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U m dos principais ministérios da terceira viagem missionária de Paulo foi recolher uma
"oferta especial" aos cristãos necessitados da Judéia. Paulo já os havia ajudado dessa maneira
anteriormente (At 11:27-30), e se alegrou em poder fazê-lo novamente. É bastante
sugestivo que tenha sido Paulo a se lembrar da "bem-aventurança esquecida" de Jesus
Cristo: "Mais bem-aventurado é dar que receber" (At 20:35).
Além da assistência material aos pobres, Paulo tinha outras bênçãos em mente. Desejava
que essa oferta fortalecesse a unidade da Igreja pela partilha de recursos dos gentios
com as congregações de judeus do outro lado do mar. Para o apóstolo, os gentios eram
"devedores" dos judeus (Rm 15:2528), e a coleta especial era uma forma de pagar essa
dívida.
Essa oferta também deveria servir de evidência aos cristãos judeus (alguns dos quais ainda se
mantinham extremamente zelosos com respeito à Lei) de que Paulo não era inimigo dos
judeus nem de Moisés (At 20:17ss). Logo no início de seu ministério, Paulo havia
prometido lembrar-se dos pobres (Gl 2:610), e havia se esforçado para cumprir essa
promessa; mas, ao mesmo tempo, esperava que a generosidade dos gentios acabasse
com a desconfiança dos judeus.Infelizmente, os coríntios não faziam a parte deles. Como
tantas pessoas, fizeram promessas, mas não as cumpriam. Na verdade, um ano inteiro fora
desperdiçado (2 Co 8:10). O motivo dessa procrastinação era a falta de espiritualidade da
igreja. Quando uma igreja não é espiritual, também não
Paulo indica uma série de evidências de que nossa contribuição é motivada pela graça.
As igrejas da Macedônia que Paulo usa como exemplo haviam passado por grandes
dificuldades, no entanto haviam contribuído generosamente. Não apenas sofreram
"aflições", mas também experimentaram "muita prova de tribulação" (2 Co 8:2).
Encontravam-se em profunda pobreza, expressão que significa "miséria absoluta". O termo
grego descreve um mendigo que não tem coisa alguma, nem mesmo esperança de
receber algo. É possível que sua situação difícil fosse decorrente, em parte, de sua fé
cristã, pois talvez tenham perdido empregos ou sido excluídos das associações comerciais
por se recusaram a ter qualquer envolvimento com a idolatria.
5. Dar é uma obra espiritual que leva o crente a louvar a Deus (9:12-15)
Para Paulo, a coleta para os santos pobres de Jerusalém evidentemente era matéria de
grande importância, se levarmos em conta o espaço dedicado à questão, nas páginas do N.T.
(A nota de sumário sobre o assunto, e que alista todos os versículos que encerram o tema, se
encontra em Rom. 15:25). Várias são as razões peleis quais essa coleta era importante para
Paulo, e as notas expositivas mencionadas abordam as mesmas. Paulo empregou sete
vocábulos diferentes para referir-se a essa coleta. (Quanto'a uma lista dessas palavras, no
original grego, e onde elas foram utilizadas, ver I Cor. 16:1. Quanto a outros temas, sugeridos
por essa questão, ver as seguintes notas expositivas: Sobre a questão do «dizimo», ver I Cor.
16:2; sobre as questões de «dinheiro na igreja», ver I Cor. 16:3. Quanto a um estudo
completo sobre a questão dessa coleta, ver os quatro trechos, no N.T. onde a questão é
esclarecida, cada um dos quais acrescenta algum detalhe ao nosso conhecimento total sobre a
matéria: Rom. 15:26,27;. Atos 24:17; I Cor. 16:1-3 e os capítulos oitavo e nono da presente
epístola). Os capítulos oitavo e nono desta epístola abordam o problema inteiro das «esmolas
cristãs», e assim, têm uma importância toda sua. Assim sendo, há o exemplo do dar a outros,
em II Cor. 8:1-6; há o exemplo da generosidade de Cristo, em II Cor. 8:7-15. Há a questão do
ministério de Tito, nesse particular, em II Cor. 8:16-24. Há o fato que Deus galardoa
liberalmente àqueles que contribuem com liberalidade, em II Cor. 9:1-11. Ê há o ensino que
o dar é uma obra espiritual que leva os beneficiados a louvar a Deus, em II Cor. 9:12-15. Esses
dois capítulos, pois, formam nosso melhor estudo neotestamentário sobre o assunto, pelo
menos se estamos considerando textos isolados.
Seja como for, parece que os crentes coríntios não davam com liberalidade. (Ver os trechos
de II Cor. 11:9; 12:13; I Cor. 9:11,12 e 16:4).
16:1: Ora, quanto ò coleta para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas
da Galácia.
É interessante observar que Paulo se utiliza de sete palavras diferentes, ao referir-se a essa
coleta, a saber: «coleta» (logeia), em I Cor. 16:1; «dádiva»,no sentido de liberalidade
(charis), em I Cor. 16:3 e II Cor. 8:4; «assistência» (Koinonia), em II Cor. 8:4; 9:13 e
Rom. 15:26; «serviço» (diakonia), em II Cor. 8:4 e 9:1,12,13; «abundancia» (adrotes), em II
Cor. 8.20,^ «bênção» ou «benefício» (eulogia), em II Cor. 9:5; «serviço», «rito», «serviço
sacrificial» (leitourgia), em II Cor. 9:12. E em Atos 24:17 ha ainda uma outra palavra, dentro
do discurso de Paulo, onde ele se refere a questão, isto e, «eleemosunai», «esmola», «ato
de misericórdia».
O recolhimento dessa oferta parece ter ocupado as atenções de Paulo desde 53 ate 56
d.C., a julgar pelas supostas datas de suas epístolas que mencionam essa coleta. O trecho
de Gal. 2:10 é talvez a primeira menção registrada acerca desse empreendimento; e existem
boas evidencias que a epístola aos Gaiatas foi o primeiro livro que Paulo escreveu. (Ver a,
introdução a epístola aos Gaiatas, sob «Data»).
«...santos... » é um termo comum aplicado aos crentes, e não meramente aos membros da
igreja-mãe de Jerusalém. (Ver notas expositivas completas sobre essa questão, em Rom. 1:7).
Pode-se ver a diplomacia de Paulo neste ponto. No dizer de Bengel (inloc.): «Ele apresenta
os gálatas como exemplo aos coríntios, os coríntios como exemplo aos macedônios, e os
coríntios e macedônios como exemplo aos romanos. (Ver II Cor. 9:2 e Rom. 15:26). Grande
é o poder do exemplo».
16:2: No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder,
conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar.
Segundo essa expressão idiomática, «sábado» era palavra usada para indicar «semana».
Assim sendo, o primeiro dia do sábado equivale ao primeiro dia da semana, isto é, o
domingo. Muitos intérpretes têm pensado que essas palavras indicam que as reuniões
regulares dos cristãos haviam sido transferidas para o primeiro dia da semana (domingo);
e mui provavelmente esses intérpretes estão com a razão. (Quanto ao «Dia do Senhor»,
que também significa «domingo», como um dia apropriado para a adoração dos cristãos, ver
as notas expositivas sobre Apo. 1:10 e Atos 20:7).
Sabemos que pelo menos desde os tempos de Justino Mártir (ver Apologia 1.67.6), eram
recebidas contribuições nas reuniões dos cristãos, que eram efetuadas no primeiro dia da
semana; e é provável que a referência que temos perante nós indique a mesma coisa,
ainda que não seja especificamente dito aqui que esse era o dia da adoração. Não obstante,
o primeiro dia da semana é destacado como um dia especial; e é bem possível que seu caráter
sem-par se devesse mais do que por ser um dia conveniente para que os crentes pusessem de
lado suas contribuições e ofertas, para os necessitados. A verdade é que os cristãos
primitivos se reuniam a cada primeiro dia da semana para adorarem; e visto que todos
estavam reunidos em um só lugar, era aquele um momento conveniente para contribuírem
para a coleta com as suas ofertas voluntárias. Não há qualquer indicação, nem aqui e nem no
resto dos escritos de Paulo, que estivessem em foco os dízimos; pois parece que o dízimo não
era instituição entre as igrejas gentílicas. O crente sincero, porém, certamente contribuirá ao
menos com essa décima parte, mesmo que não se trate de um princípio claramente
ensinado no N.T.
Levanta-se aqui a questão dos dízimos: «...conforme a sua prosperidade...» Essas palavras
indicam a lei das doações, dentro do novo pacto, embora seja vinculada a uma
circunstância especial, neste versículo. Não seria coerente para Paulo apelar para a lei
judaica do «dízimo», porquanto Cristo é o fim da lei para aqueles que crêem. E também não é
provável que Paulo se deixasse impressionar pelo argumento que o «dízimo» era mais
antigo que a legislação mosaica. Pois, embora isso expresse uma verdade, também fazia parte
importante da lei. O fato que o apóstolo dos gentios, em suas muitas determinações e
menções de questões monetárias, nunca mencionou o dízimo, e nem se utilizou desse
princípio como sustento para os ministros do evangelho (conforme sucede nos tempos
modernos), mostra-nos que ele não considerava o dízimo como algo obrigatório para os
crentes do novo pacto. (Ver o nono capítulo da primeira epístola aos Coríntios sobre esse
assunto, sobretudo os versículos sétimo a décimo primeiro do mesmo, onde, embora a
«lei» seja mencionada, nada é especificamente baseado sobre a mesma, como uma
«percentagem» que deva ser entregue à igreja local). As doações para a causa de Cristo
deveriam ser feitas, assim sendo, dentro do espírito da liberdade cristã, segundo os
propósitos, a iluminação espiritual e a prosperidade de cada um. Entretanto, para
qualquer crente, contribuir com menos de dez por cento é uma contradição com a
dedicação que nos convém. De fato, a liberdade e a consciência cristãs deveriam impelir o
crente de contribuir com mais do que dez por cento de suas rendas. Contudo, se algum
crente ou alguma igreja local pensarem que dez por cento é uma quantia razoável, e assim
pregarem, não estarão agindo erroneamente. Ao assim fazerem, poderão até mesmo frisar
a prática historiada no A.T., o que mostra que era umá prática razoável e boa. Nada há
de errado por seguirmos esse exemplo; mas o dízimo jamais deveria ser pregado como
uma espécie de «regra cristã». Porque fazê-lo é favorecer o legalismo.
Não obstante, as contribuições dos crentes para o sustento da igreja não se deveriam basear
sobre alguma forma de sentimento benévolo impulsivo. Portanto, deveria haver plano e
propósito para a obra da igreja, porquanto o cristianismo não pode existir sem essas
contribuições; e as «necessidades» das igrejas cristãs são regulares e constantes, e não
esporádicas. «A beneficência cristã deve ser resultado de um ‘princípio fixo’, e não de um
‘impulso ocasional’». (Vincent, in loc.).
A questão da separação de uma quantia, que seria dada em contribuição, mui provavelmente
era uma questão privada. Pouco a pouco as quantias deveriam ser recolhidas; e então todas
deveriam ser reunidas. Mas, apesar disso ser uma verdade, as coletas nas igrejas mui
provavelmente ocorriam no primeiro dia da semana. E a referência que aqui
encontramos mostra-nos algo de especial naquele dia, para os cristãos primitivos, sem
dúvida alguma porque foi nesse dia—o primeiro da semana—que o Senhor Jesus ressuscitou
dentre os mortos. Mas alguns intérpretes pensam que as palavras «...ponha de parte...»
indicam a deposição de ofertas em receptáculos na igreja, ainda que esse recolhimento
fosse feito pouco a pouco. .«...para que se não façam coletas quando eu for...» E isso porque
Paulo antecipava que necessitaria de uma quantia substancial para ser levada aos santos
pobres de Jerusalém, o que não poderia ser obtido sob a pressão de um tempo limitado. E o
próprio apóstolo não teria tempo para encetar essa forma de campanha, ao chegar em
Corinto. A responsabilidade pela coleta, com essa instrução de Paulo, recaía sobre os
líderes locais da igreja de Corinto. Paulo queria ocupar-se de outro tipo de trabalho em
Corinto; os líderes locais poderiam ocupar-se daquela tarefa.
16:3: E, quando tiver chegado, mandarei οs que por carta aprovardes para levar a vossa
dádiva a Jerusalém;
Não é de forma alguma impossível que alguns dos inimigos de Paulo, em Jerusalém ou em
Corinto, estivessem ansiosos por acusá-lo de alguma espécie de tentativa de enriquecer-
se pessoalmente às custas dos contribuintes, ficando com parte da coleta. Os portadores
e as cartas de apresentação haveriam de protegê-lo de tais acusações.«...aqueles que
aprovardes...» Os indivíduos enviados deveriam ser membros de confiança na igreja de
Corinto, aprovados pela congregação. E isso seria uma medida de segurança, que assegurava
a entrega do dinheiro de modo a não levantar qualquer suspeita. Mui provavelmente, os
crentes mencionados na passagem de Atos 20:4 se encontravam entre aqueles que finalmente
acompanharam Paulo até Jerusalém, levando essa oferta. É deveras curioso o fato que
nenhum membro da igreja de Corinto tenha sido mencionado. A lista de Lucas, porém, é
apenas parcial, ou uma delegação diferente pode ter levado a contribuição dos coríntios,
sem conhecimento de Lucas, razão pela qual não foram mencionados. Mas o quarto
versículo deste capítulo mostra-nos que Paulo ainda não havia podido resolver se
acompanharia ou não os portadores das ofertas de várias igrejas gentílicas. O fato que ele
evidentemente assim fez é uma evidência de quão importante toda essa questão era para ele.
Não há que duvidar que Paulo escreveu muitas cartas de várias modalidades, incluindo
epístolas de instrução, que se perderam para nós. Entretanto, não devemos imaginar que
qualquer ensinamento paulino importante foi omitido naquelas epístolas que dele
possuímos, embora alguma doutrina possa ter sido tratada mais extensamente, em
alguma dessas possíveis cartas perdidas.
8:1: Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus que foi dada às igrejas
da Macedônia;
expositivas sobre essa cidade, ver Atos 16:12). Na Macedonia também havia
«... conhecer a graça de Deus...» Está em foco aqui aquele favor divino
que fora exibido por meio do evangelho, nos diversos distritos da
Macedonia, favor esse comprovado pelo fato que muitos daquela região
tinham sido por ela privilegiados. O que Paulo apresenta aqui é uma forma
palavra «graça», ver Efé. 2:8, onde essa palavra e o conceito que ela
que significa «dar», o que, no contexto evangélico, deve significar que foi «divina» e
«gratuitamente» outorgada, a fim de corresponder ao conceito da
graça. Naturalmente que todos os dons divinos devem ser acolhidos com a
tinha por intuito finalmente mostrar-lhes que essa. graça requer a reação
acolhedora, e que, por sua vez, ela gera o espírito de generosidade. Isso
8:2: como, em muita prova de tribulação, a abundância de seu gozo e a sua profunda
do ouro e da prata que havia nas minas, impondo pesados impostos sobre os
que os macedônios diziam de sua própria nação que se tornara como «um
pureza dos metais, a «genyinidade» das coisas. Porém, essa palavra também
é usada com um sentido geral para indicar todos os tipos de testes e provas.
pessoa não possa sentir-se feliz com suas riquezas, pelo menos poderá estar
Consiste da certeza, que a alma remida tem, de que «Deus está nos céus e
circunstâncias terrenas.
usado no texto grego. Chegou a ser uma pobreza «extrema», tendo atingido
o «fundo» de seus recursos. Os crentes macedônios, pois, tornaram-se tão
graça. Naturalmente que todos os dons divinos devem ser acolhidos com a
tinha por intuito finalmente mostrar-lhes que essa. graça requer a reação
acolhedora, e que, por sua vez, ela gera o espírito de generosidade. Isso
mostram tacanhos com o que possuem, ao passo que os que pouco possuem,
são generosos. Talvez exista algo com a posse de dinheiro, que sirva para
não se mede pela abundância dos dons, e, sim, pela quantidade dada
Cor. 9:7).
de forma que seu serviço cristão se torne quáse impossível. E quão comum é
realidade digna, pela qual o coração aspira, por causa das demandas das
coisas materiais sobre a vida, que nos levam a aceitar um emprego inferior
8:3: Porque, dou-lhes testemunho de que, segundo as suas posses, e ainda acima das
dos seus recursos. Era uma contradição com suas condições e recursos o
Além disso, podemos supor que alguma operação especial da graça tivera
isso que o apóstolo Paulo diz no primeiro versículo deste capítulo. Não
sempre quis viver em favor dos outros. (Ver as notas expositivas sobre o
exigido pela própria palavra. Não foram aqueles crentes «pressionados» pelo
Este versículo parece indicar que Paulo não tivera por intuito levantar
De todo o coração e com nossas vozes, O qual tem realizado coisas admiráveis, E em quem o
mundo se regozija; O qual, quando ainda com nossas mães, Nos abençoou em todo o nosso
caminho Com incontáveis dádivas de seu amor, E continua nossa até o dia de hoje.
(Martin Rinkart).
Para eles, isso não foi alguma carga insuportável, algum dever severo,
que Paulo lhes faria um serviço, permitindo-lhes tal participação. Para eles
era realmente mais bem-aventurado dar do que receber, já que tais palavras
não eram para eles apenas uma declaração bonita. Antes, isso lhes era um
dessas palavras talvez seja que eles rogaram a Paulo que isso lhes fosse
concedido como «um favor». Assim pensava Vincent (in toc.).*Mas 0 sentido
explica pelo fato que sentiam a unidade de espírito que deveria prevalecer entre os
seguidores todos de Cristo.
epístola, Paulo esclarece qualquer coisa sobre «para quem» se destinava essa
oferta; porém, é óbvio, com base nas referências paralelas, que tal
dádivas, pois, pode tornar-se tanto uma bênção física como uma
serem mais parecidos com ele, em suas atitudes. Além disso, há grande
mesmo ao seu espírito voluntário de fazer 0 que lhes era solicitado, mas
bastante raro. Foi isso que ultrapassou todas as mais caras expectações do
mesmo, porquanto foi comprado por grande preço. (Ver I Cor. 6:19,20).
mordomia. Mas aquilo que controla e dirige, fá-lo para o Senhor. O crente é
responsável por aquilo que faz. Sua própria vida é um depósito entregue a
Deus, para ser usada para glória do Senhor Jesus Cristo! Por conseguinte,
todos os seus alvos, sua energia gasta, sua educação, seus planos —tudo
deve ser levado a conformar-se com a vontade de Deus. (Ver a parábola dos
(Lowell)
vantagem nossa, a menos que prim eiram ente nos demos ao Senhor».
Fil. 2:25), juntamente com Jasom (ver Atos 17:5 e ss.), Gaio (ver Atos
nesse quadro talvez possamos incluir Lucas, que era de Filipos e que se
essa vontade. Esse deve ser também o anelo de todos os homens, e será
(William P. Merrill)
9:1: Ροΐι quanto à ministração que «e faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos;
παρεσκευασται απο
πέρυσι, και το
9:2: porque
macedônios, dizendo que a Acaia estó pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem
estimulado muitos.
(Ver II Cor. 8:1-5 sobre essa questão, bem como acerca da exposição que
a contribuírem com liberalidade, e é isso que ele faz aqui outra vez. È como
se o apóstolo dos gentios dissesse: «Não permiti que minha jactância a vosso
respeito, perante outras igrejas, termine por ser falsa. Justificai a confiança
«Macedonia», ver Atos 16:9. Essa região incluía as igrejas cristãs das
quanto a «Tessalônica», ver Atos 17:1 e quanto a «Beréia», ver Atos 17:10).
Atos 18:12). A Acaia era a província romana que incluía toda a área grega
ao sul da Macedonia, e que tinha Corinto por sua capital. Havia uma outra
pensar ser menor que a igreja de Corinto, além de uma outra congregação
menor ainda em Atenas (ver Atos 17:34), e talvez houvesse algumas outras
poucas, na área geral de cada uma dessas cidades centrais. (Ver II Cor. 1:1
Paulo salientou o exemplo da «igreja da capital» a fim de emular outras igrejas da mesma
província, para que se mostrassem ativas na questão das
trecho de I Cor. 16:1, sabemos que Paulo também apelou para a ajuda das
igrejas da Galácia; e é possível e até mesmo provável que ele também tenha
quaisquer textos de que dispomos. Mas tudo isso serve para mostrar-nos a
nomes de alguns dos representantes das igrejas que enviaram suas ofertas.
tempo geral quando a coleta fora iniciada, ver as notas expositivas sobre II
Cor. 8:10).
Não obstante, isso reflete a boa psicologia empregada por Paulo. As pessoas
2Corintios 9.6-15
Generosidade: Qualidade daquele que gosta de dar dinheiro conf. Pv11.24;Rm12.8;2Co8.2;9.10-11; Tt3.6.
9.6 ,7 Sacrifício. Examine sua atitude quando faz uma doação para a Igreja. Você o faz com
generosidade e com alegria ou com relutância e sob pressão? Por que você doa? Por culpa? Na
esperança de melhorar sua avaliação junto a Deus? Para tentar impressionar seus amigos? Por
que devemos doar de maneira Sacrifical?
9.11 Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos.
Essa frase é a precursora da oração atribuída a Francisco de Assis:é dando que recebemos.
Doar está antes de receber, pois a doação nos fortalece e nos expande, capacitando-nos a
vivenciar o verdadeiro alcance do nosso poder. Aqui Paulo se refere à filantropia, mas questão
também se aplica a outras formas de doação. Aqueles que costumam receber as coisas devem
reivindicar sua dignidade , transformando-se em doadores. A chave da doação é doar o que é
necessário, não o que a pessoa tem em excesso, qualquer que seja o tipo de doação: dinheiro,
conselho ou até mesmo a presença. B. Renovare.