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A Escritura diz: “O sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor” (Pv 15.8a).

Nossos cultos,
nossas obras, São uma abominação para o Senhor, se não forem feitos de todo o coração, pois
assim são sacrifícios em pecado. Também 0 sacrifício do Golgota não tem efeito em tua vida,
se trazes ofertas em pecado, isto é, se não estas disposto a deixar os pecados. Não tentes
impressionar 0 Senhor com tuas muitas atividades! Ele diz a cada um de nos: “De que me serve
a mim a multidão de vossos sacrifícios Estou farto de holocaustos de carneir0s...” (Is 1.11).
“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos: cessai de
fazer 0 mal" (v. 16).

De Davi aprendemos o que é um sacrifício agradável a Deus. Ele diz no Salmo 40.6a, depois de
ter sido tirado de um poço de perdição: “Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus
ouvidos”. Ele reconheceu que, por mais que se sacrifique ao Senhor, isso de nada adianta
quando se é surdo para o que Ele fala, quando não se aceita aquilo que Ele nos mostra.
Portanto, é possível oferecer ao Senhor o sacrifício da sua vida, do seu tempo, das suas folgas
e do seu dinheiro, continuando surdo para a voz do Senhor no coração. Samuel disse a Saul:
“Tem por ventara o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se
obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do
que a gordura de carneiros" (1 Sm 15.22). Tu crês em Jesus Cristo, frequentas fielmente os
cultos, talvez sejas ativo no reino de Deus — mas Ele já pode abrir teus ouvidos? O Golgota
perde o sentido para ti, se não fores obediente. De que, pois, o Senhor se agrada? Oséias 6.6
nos da a resposta: “Pois misericórdia quero, e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais
do que holocaustos."

SACRIFÍCIO DIÁRIO

TEMA: Entrega

PROPÓSITO: Consagração Da Igreja.

TEXTO: Rm 12:1-2.

TESE: A entrega total da nossa vida, deve ser nossa primeira tarefa à cada dia.

INTRODUÇÃO:

segundo os psicólogos, cada dia fazemos milhares de decisões, que vão desde a roupa
que vestiremos até o cardápio de nossas refeições. Contudo para o cristão há uma
decisão que tem que tomar a cada dia, logo nas primeiras horas – entregar sua vida ao
controle de Cristo.

Devemos entregar nossas vidas como um sacrifício perante Deus.


I. SACRIFÍCIO VIVO (CORPO).

A. O Santo e Agradável a Deus devem ser a medida para medir nossas ações
através do nosso corpo.
1. Assegurar que nossos corpos serão usados para nos aproximar de Deus.
2. Nos perguntar diariamente o que estou fazendo com meu corpo. Os olhos - o que
eles estão vendo? Boca - o que ela está falando? Ouvidos - o que entram por eles?
O que ouço me aproxima ou me afasta de Deus? Pés - onde eles estão me levando?
Mãos - o que elas estão pegando? Mente - o que estão pensando? Coração - no
que ele se deleita?
B. Como assegurar que nossos corpos serão usados para causa de Deus?
1. Dando o controle deles a Deus, deixando que Ele através de sua palavra determine
o que devo fazer com ele.
2. Renunciando os desejos da carne, através de uma entrega diária à influencia do
Espírito Santo.
Esta nossa entrega deve ser algo feito como resultado de uma reflexão, usando nossa
razão para nos decidir ao lado de Cristo.

II. CULTO RACIONAL (MEDITADO, PENSADO)

A. O ato da nossa dedicação a Deus é algo muito importante para ser feito sem uma
devida reflexão.
1. Separar tempo diariamente para você e Deus. Jesus nas horas de maior luta, eram
os momentos que ele passava mais tempo em conexão com o Pai.
2. Agir baseado na nossa fé com a convicção da vontade de Deus.
B. O simbolismo do sacrifício de animais do Antigo Testamento demonstra como
deve ser o nosso culto.
1. Colocar as mãos sobre a cabeça do animal – confessar nossos pecados
diariamente, até aqueles que somente eu e Deus que sabemos.
2. O dia da expiação (“naquele dia, nenhuma obra fareis” – Lv 16:29) – devemos tirar
tempo nossas atividades para Ter uma reflexão com Deus. Considerar nossa vida
passada – o que fiz com ela? Considerar nossa vida presente – o que estou fazendo
que agrada ou desagrada a Deus?
Através desta reflexão, devemos decidir viver em conformidade com a vontade de
Deus, e, contra a vontade da carne

III. CONFORMIDADE COM A VONTADE DE DEUS.

Conformidade com o mundo é andar consoante aquilo que o mundo me oferece.


Devemos entretanto, mostrar uma certa “rebeldia” com o mundo.

Transformados.
1. A transformação é uma obra do Espírito Santa operada em nós.
2. transformação só pode ser uma realidade na vida daqueles que se entregarem
completamente a Deus.
Renovação da Mente.
Como até a nossa consciência podem está corrompida (Tt 1:15), é necessário uma
renovação da mente.

1. A renovação de nossas vontades e desejos. Elas devem ser moldadas de acordo


com a vontade e desejos do nosso pai celestial.
2. A renovação nossos planos e projetos. Nossos empreendimentos são vistos por
nosso Deus, com interesse, pois tudo que aqui fazemos está dentro do conflito
entre o bem e o mal.

CONCLUSÃO. Precisamos lembrar à cada dia de renovar nosso pacto de servir ao nosso
Deus. Através de um sacrifício vivo e agradável ao nosso Deus, uma decisão racional ao
lado Deus e um viver em conformidade com Deus e contrário aos interesses
mundanos. Entregue hoje mesmo o domínio de sua vida a influencia e poder do
Espírito Santo e tenha a certeza de que sua vida será uma vida de vitórias.

Altar

Vem da palavra latina altus, e chamava-se assim por ser coisa construída em elevação,
empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra
hebraica e grega é lugar de matança. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43.15), e uma em
grego (At 17.23), traduzem-se pelo termo altar, mas pouca luz derramam sobre a significação da
palavra. Depois da primeira referência (Gn 8.20), estão relacionados os altares com os patriarcas
e com Moisés (Gn 12.7, 22.9, 35.1,1 - Êx 17.15, 24.4). As primeiras instruções com respeito ao
levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20.24,25. Devia ser de terra,
ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio
exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e
ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado,
sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados - estava
coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do
povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se
dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos
sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos
neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa
lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27.1 a
8 - 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante
do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois
côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada
canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo
Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer
que era pertence deste lugar (Hb 9.3,4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde,
como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30.1 a 10 - 40.5 - 1 Ra 6.22 - Sl 141.2). No
templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um
novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em
que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida - foi proibido a israel
ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra santuário, pois
empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou santuário central tinha os
seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram
permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20.24 a 26), mas somente um
santuário (Êx 25.8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não
deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16.21). Pluralidade
de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20.24 a 26). A única ocasião em que
houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo
então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs
3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e
Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão
ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir
de asilo em caso de perigo (1 Rs 1.50) - mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral
do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro.
Em Mt 5.23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 e 10.18, o altar pagão
e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

SACRIFÍCIOS

Os sacrifícios e as ofertas parece serem do tempo de Caim e Abel. Caim ofereceu do fruto da
terra, Abel trouxe das primícias do seu rebanho, e da gordura deste (Gn 4.3,4). Aparecem os
sacrifícios na idade patriarcal (Gn 15.9 a 11, 17 - 31.54 - 46.1) - e eram familiares aos israelitas
no Egito (Êx 3.18). A lei estabeleceu, com certas particularidades, os sacrifícios e ofertas, que
os judeus deviam efetuar. As coisas oferecidas eram tomadas tanto do reino vegetal, como do
reino animal, sendo aquelas chamadas ofertas sem sangue, de uma palavra hebraica que
significa dons - e estas eram oferendas sanguinolentas, de uma palavra que significa sacrifícios
mortos. Além das ofertas de vegetais e animais, usava-se também o sal mineral, que era
emblema de pureza. Do reino vegetal empregavam-se certos alimentos, como farinha, trigo
torrado, bolos e incenso, e as libações de vinhos nas ofertas de bebidas. Estes sacrifícios
andavam geralmente unidos, e eram considerados como uma adição aos de ação de graças, que
eram realizados com fogo (Lv 14.10 a 21 - Nm 15.5 a 11 - 28.7 a 15). os animais oferecidos
eram bois, cabras e carneiros, devendo ser sem mancha, e não tendo menos de oito dias, nem
acima de três anos. (Há uma exceção: Jz 6.26, o boi de sete anos). As pombas eram, também,
oferecidas em alguns casos (Êx 22.20, e 12.5 - Lv 5.7 e 9.3,4). Nunca se ofereciam peixes, e os
sacrifícios humanos eram expressamente proibidos (Lv 18.21 e 20.2). os sacrifícios eram
somente oferecidos no pátio, que estava à entrada do tabernáculo, e mais tarde do templo (Lv
17.1 a 9, Dt 12.5 a 7). Havia, porém, de tempos a tempos, sacrifícios em outros lugares, sem
censura (Jz 2.5 - 11.15 - 16.5 - 1 Rs 18.30). Ao mesmo tempo os israelitas mostravam uma
disposição constante para sacrificar nos lugares altos, a que recorriam antes de existir um
santuário permanente (1 Rs 3.2), e mais tarde por motivos de cisma (1 Rs 12.31 - 2 Cr 33.17).
Para a realização do sacrifício, devia, por lei, purificar-se primeiramente o próprio oferente (Êx
19.14 - 1 Sm 16.5), e levar depois a vítima para o altar - voltado, então, para o santuário, punha
a mão sobre a cabeça do animal, para assim se identificar a vitima e o pecador, e ser alcançada a
expiação pelo sacrifício (Lv 1.4 - 3.2 - 4.33): depois descarregava o golpe, podendo, contudo,
este ato ser praticado pelo sacerdote (2 Cr 29.23,24 - Ed 6.20). Morta a vítima, o sacerdote
recebia o sangue, e espargia-o perto das ofertas, mas separado delas. o animal era cortado em
pedaços pelo oferente (Lv 1.6), sendo a gordura queimada pelo sacerdote. Nalguns sacrifícios
antes ou depois da morte do animal, era a vítima levantada, sendo-lhe dado movimento de vai-
vem na direção do altar - e era este ato um símbolo da sua apresentação ao Senhor. Nos casos
em que os adoradores comiam parte do sacrifício, dava isso uma idéia da sua comunhão com
Deus. Estes sacrifícios eram em si mesmos muito imperfeitos, não podendo, de forma alguma,
purificar a alma. S. Paulo descreveu estas e outras cerimônias da Lei como rudimentos fracos e
pobres (Gl 4.9). Representavam graça e pureza, mas não as comunicavam. Convenciam o
pecador da necessidade de purificar-se e dar satisfação a Deus, mas não lhe conferiam
santidade. A este fato não era insensível o judeu piedoso. isto o Salmista nos mostra nas suas
palavras de profundo sentimento: Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado -
coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus (Sl 51.17). Deus ensinou ao povo, por
meio dos profetas, que não tendo o pecador santas disposições não podiam os seus sacrifícios
agradar-lhe (Sl 40.6 - 51.16 - is 1.11 a 14 - Jr 35.15 - os 14.2 - J12.12,13 - Am 5.21,22). Todos
os sacrifícios são símbolos do sacrifício de Cristo, sendo eles a sua instituída sombra (Hb 9.9 a
15 - 10.1). Cristo, oferecendo-Se a Si mesmo, aboliu todos os outros sacrifícios (1 Co 5.7 - Hb
10.8 a 10). A idéia do sacrifício é, muitas vezes, usada num sentido secundário e metafórico,
aplicando-se às boas obras dos crentes, aos deveres de oração, aos louvores a Deus, et

c. (Hb 13.16). Não negligencieis igualmente a prática do bem e a mútua cooperação - pois com
tais sacrifícios, Deus se compraz. Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que
apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1). Não devia
o adorador oferecer o que não lhe custava coisa alguma - parte dos seus bens ia ser transferida
dele para Deus. A oferta podia ser certo tempo, facilidade, conforto, propriedade, inteligência -
e estas coisas podiam ser consagradas ao Senhor. (*veja Altar, Sacrifícios pacíficos.)

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