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* O texto deste e-book é formado pelo Capítulo 14 do Livro A Guide to Fervent Prayer, por A. W. Pink. Editado.
As Elevadas Posições e Privilégios Concedidos
aos Cristãos em Virtude Da sua União com Cristo
Por Arthur Walkington Pink

“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os


mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos
lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele
glória e poder para todo o sempre. Amém.” (Apocalipse 1:5-6)

Duas evidências do amor de Cristo por Seu povo são mencionadas nesta oração: Sua pu-
rificação de seus pecados por Seu próprio sangue, e o Seu valoriza-los pelas dignidades
Ele lhes concede. Mas há também uma terceira expressão e manifestação do Seu amor
que, embora não claramente expressa, é necessariamente implícita aqui, ou seja, Sua
provisão para eles. Como o resultado da obra que o Seu amor O levou a realizar em lugar
deles, Ele meritoriamente garantiu o Espírito Santo para o Seu povo (Atos 2:33). Cristo,
portanto, envia o Espírito Santo para regenerá-los, para tomar as coisas de Cristo e reve-
lá-las a eles (João 16:14-15), para comunicar um conhecimento experiencial e salvífico do
Senhor Jesus, e produzir fé em seus corações para que eles creiam nEle para a vida
eterna. Eu digo que tudo isso está necessariamente implícito, pois somente por estas
realidades eles são capacitados a real e sensivelmente exclamar “o qual me amou”, sim,
de modo que cada um deles veja que este Cristo, o Filho de Deus “me amou, e se
entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20). Esta é a quintessência da verdadeira bem-
aventurança, a saber, ser assegurado pelo Espírito da Palavra que eu sou um objeto de
amor infinito e imutável de Cristo. O conhecimento disso torna-O “totalmente desejável”
em minha estima (Cantares de Salomão 5:16), regozija a minha alma, e santifica minhas
afeições.

Por meio da Fé Salvadora, Alguém Olha para Fora de Si Mesmo, para Cristo

Veja aqui a apropriada natureza da fé salvadora. Ela se apega a Cristo e Seu sacrifício
pelos pecadores como feito conhecido pela Palavra da verdade. Ela diz: Aqui está uma
carta de amor do céu sobre o glorioso evangelho do Filho de Deus, que relata o amor de
Cristo e as mais fortes e maiores provas possíveis do mesmo. Eu vejo que esta carta é
para mim, pois ela é dirigida aos pecadores, sim, até ao principal dos pecadores. Ela tanto
convida quanto ordena-me a receber este Amável Ser Divino e acreditar sinceramente na
suficiência de Seu sangue expiatório pelos meus pecados. Por isso, O tomo como Ele é
oferecido gratuitamente pelo Evangelho, e confio em Sua própria palavra: “Todo o que o

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Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (João
6:37). Esta fé não vem por sentimentos de meu amor a Cristo, mas pelo anúncio de Seu
amor pelos pecadores (Romanos 5:8; 10:17). É verdade, o Espírito Santo, no dia do Seu
poder, faz impressões sobre o coração pela Palavra. No entanto, o fundamento da fé não
são essas impressões, mas o Evangelho em si mesmo. O objeto da fé não é Cristo ope-
rando no coração e suavizando-o, mas sim Cristo como Ele é apresentado para nossa
aceitação na Palavra. O que nós somos chamados a ouvir não é Cristo falando secreta-
mente dentro de nós, mas é Cristo que fala abertamente, objetivamente, sem nós.

Os Benditos Frutos da Fé Salvadora

Uma maldição mui terrível é pronunciada sobre todos os que “não amam ao Senhor Jesus
Cristo” (1 Coríntios 16:22). Solene, em verdade, é perceber que essa maldição recai so-
bre a grande maioria dos nossos companheiros, mesmo nos países que têm a reputação
de serem Cristãos. Mas por que algum pecador ama a Cristo? Alguém só pode fazê-lo,
porque ele crê no amor de Cristo pelos pecadores. Ele percebe a maravilha e a precio-
sidade do mesmo; pois “a fé opera pelo amor” (Gálatas 5:6), mesmo pelo amor de Cristo,
que se manifesta em nossa direção. Ela recebe ou toma o Seu amor para o coração. Em
seguida, opera a paz na consciência, concede acesso consciente a Deus (Efésios 3:12),
desperta alegria nEle, e promove a comunhão com e conformidade a Ele. Essa fé,
implantada pelo Espírito Santo, que opera pelo amor – o reflexo de nossa apreensão e
apropriação do amor de Cristo – mata nossa inimizade contra Deus e leva a nos
deleitarmos com a Sua Lei (Romanos 7:22). Tal fé conhece, sob a autoridade da Palavra
de Deus, que os nossos pecados – que eram a causa da nossa separação e alienação
dEle – foram lavados pelo sangue expiatório de Cristo. Quão inefavelmente bendito é
saber que na plenitude dos tempos, Cristo apareceu “para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9:26), e que Deus diz sobre todos os crentes “e jamais
me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades” (Hebreus 10:17).

Sobre nossa confiança nos testemunhos Divinos do Evangelho dependem, em grande


medida, tanto a nossa santidade prática quanto o nosso consolo. Nosso amor a Cristo e
adoração a Ele crescerá ou diminuirá em proporção à nossa fé na Pessoa e obra de
Cristo. Onde existe uma garantia pessoal do Seu amor, não pode deixar de haver uma
união com os santos no céu em louvor a Cristo por lavar-nos de nossos pecados
(Apocalipse 5:9-10). Mas muitos se oporão: “Eu ainda tenho tanto pecado em mim; e
tantas vezes obtêm o domínio sobre mim, de modo que eu não me atrevo a acalentar a
segurança de que Cristo me lavou dos meus pecados”. Se isso este é o seu caso, eu
pergunto: Você se lamenta a respeito de suas corrupções, e sinceramente deseja ser

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para sempre livrar delas? Se assim for, isso é prova de que você tem o direito de se
alegrar no sangue expiatório de Cristo. Deus vê quão apropriado é deixar o pecado em
você, para que nesta vida você seja mantido humilde diante dEle e maravilhe-se mais em
Sua longanimidade. É Sua designação que o Cordeiro seja agora comido “com ervas
amargas” (Êxodo 12:8). Este mundo não é o lugar do seu descanso. Deus permite que
você seja assediado por suas concupiscências, para que você olhe adiante mais ansiosa-
mente pela libertação e descanso que esperam por você. Embora Romanos 7:14-25 des-
creva com precisão a sua experiência presente, Romanos 8:1 também declara: “Portanto,
agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus!” (Romanos 8:1).

As Elevadas Posições e Privilégios Concedidos aos Cristãos em Virtude da União


com Cristo

“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai”. Aqui está o terceiro motivo inspirador
para a atribuição que se segue. Tendo reconhecido o endividamento dos santos pelo
amor e sacrifício do Salvador, o apóstolo João agora celebra, na linguagem dos “espíritos
dos justos aperfeiçoados” (Apocalipse 1:6; Hebreus 12:23), as elevadas dignidades que
Ele lhes conferiu. Nós, que somos filhos do Altíssimo, na devida medida, somos feitos
participantes das honras dAquele que é o Rei dos reis e nosso grande Sumo Sacerdote; e
a apreensão deste fato evoca uma canção de louvor a Deus. Quando percebemos que o
Senhor Jesus compartilha Suas próprias honras com Seus remidos, conferindo-lhes tanto
dignidade real quanto sacerdotal proximidade de Deus, não podemos deixar de exclamar,
com exultação: “a ele glória e poder para todo o sempre. Somos virtualmente feitos reis e
sacerdotes quando Ele contraiu o cumprimento dos termos da aliança eterna, por este
engajamento, fomos assim constituídos. Por compra fomos feitos reis e sacerdotes quan-
do Ele pagou o preço de nossa redenção, pois foi por Seus méritos que Ele comprou es-
ses privilégios para nós. Federalmente fomos feitos assim, quando Ele subiu às alturas
(Efésios 4:8; 2:6) e entrou no interior do véu como nosso Precursor (Hebreus 6:19-20). De
fato, nós somos feitos assim em nossa regeneração, quando nos tornamos participantes
de Sua unção.

“E nos fez reis e sacerdotes para Deus”. Aqui nós temos o Redentor exaltando e enobre-
cendo Seus remidos. Isto pressupõe e decorre do nosso perdão, e é o resultado positivo
da obediência meritória de Cristo à Lei de Deus (sem a qual Ele não poderia ter morrido
no lugar dos pecadores). Aquele que nos amou não somente removeu nossas impurezas,
mas também nos tem restaurado ao favor e comunhão Divinos. Além disso, Ele garantiu
para nós uma recompensa gloriosa; Ele tomou o nosso lugar para que pudéssemos
compartilhar o Seu. A fim de que possamos ser protegidos de certos erros insidiosos, que
trouxeram não poucos dos filhos de Deus em cativeiro, é importante perceber que essas

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designações não pertencem apenas a uma classe muito seleta e elevada de Cristãos,
mas também a todos os crentes. Também é necessário, para que não sejamos roubados
pelo Dispensacionalismo, que compreendamos que essas dignidades pertencem a nós
agora. Elas não estão adiadas até a nossa chegada no céu, e muito menos até ao ama-
nhecer do milênio. Cada santo tem estas duas honrarias conferidas a ele de uma vez: ele
é um sacerdote real, e um rei sacerdotal. Aqui vemos a dignidade e nobreza do povo do
Senhor. O mundo olha para nós como miseráveis e desprezíveis, mas Ele fala sobre nós
como “ilustres em quem está todo o meu prazer” (Salmos 16:3).

Quando Paulo diz em 2 Coríntios 1:21 que Deus “nos confirma convosco em Cristo, e o
que nos ungiu, é Deus”, ele está indicando que Deus nos fez reis e sacerdotes; pois a
palavra ungido é expressivo de dignidade. Reis e sacerdotes eram ungidos quando
inauguravam em seus ofícios. Portanto, quando se diz que Deus ungiu todos os que estão
em Cristo Jesus, ele dá a entender que Ele os qualificou e autorizou ao cumprimento
desses cargos elevados. Ao elaborar um nítido contraste entre os crentes verdadeiros e
falsos irmãos e falsos mestres, o apóstolo João diz: “E vós tendes a unção do Santo... E a
unção que vós recebestes dele, fica em vós” (1 João 2: 20, 27). Temos uma participação
na unção de Cristo (Atos 10:38), recebendo o mesmo Espírito com que Ele foi ungido (um
belo tipo da unção de Cristo é apresentado em Salmos 133:2). A bem-aventurança dos
eleitos aparece na medida em que são feitos reis e sacerdotes, em virtude do Nome em
que eles são apresentados diante de Deus. Aqueles que “recebem a abundância da
graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo” (Romano 5:17).
Embora em todas as coisas Cristo tenha a primazia, sendo “o Rei dos reis”, pois Ele foi
“ungido com óleo de alegria mais do que a teus [Seus] companheiros” (Salmos 45:7),
ainda assim, os Seus companheiros são investidos com a realeza; e “qual ele é, somos
nós também neste mundo” (1 João 4:17). Oh, deve a fé o apropriar-se desse fato, e pela
graça conduzir-nos em conformidade com ele!

Aparentemente, há um contraste projetado entre as duas expressões, “os reis da terra” e


“nos fez reis e sacerdotes para Deus”. Eles são reis, naturalmente, nós espiritualmente;
eles quanto aos homens, nós quanto a Deus. Eles são apenas reis, mas nós somos
ambos, reis e sacerdotes. O domínio dos monarcas terrestres é apenas passageiro; sua
glória real desaparece rapidamente. Mesmo a glória de Salomão, que superou a de todos
os reis da terra foi apenas de curta duração. Mas nós seremos co-regentes com um Rei,
cuja fundação do trono (Apocalipse 3:21) é indestrutível, cujo cetro é eterno, e cujo
domínio é universal (Mateus 28:18; Apocalipse 21:7). Devemos nos vestir com a
imortalidade e ser investidos de uma glória que nunca se esmaecerá. Os crentes são reis,
não no sentido de que eles tomam parte no governo do céu sobre a terra, mas como
partícipes da vitória de seu Senhor sobre Satanás, o pecado e o mundo. Nisso os Cris-

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tãos também são distinguidos dos anjos, pois eles não são reis, nem jamais reinarão, pois
eles não são ungidos. Eles não têm união com o Filho de Deus encarnado, e, portanto,
eles não são “coerdeiros com Cristo”, como são os redimidos (Romanos 8:17). Assim,
longe disso, todos eles são “espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles
que hão de herdar a salvação” (Hebreus 1:14). Dele é um lugar subordinado e uma tarefa
subserviente!

Um Domínio Moral Exercido pelo Cristão

Cristo não apenas realizou uma grande obra para o Seu povo, mas Ele efetua uma
grande obra neles. Ele não apenas os lava de seus pecados, os quais Ele odeia, mas Ele
também transforma pelo Seu poder as pessoas deles, as quais Ele ama. Ele não os deixa
como Ele os encontra inicialmente sob o domínio de Satanás, o pecado e o mundo. Não,
mas Ele torna os reis. Um rei é aquele que é chamado para governar, que é investido de
autoridade, e que exerce o domínio; e assim o fazem os crentes sobre os seus inimigos. É
verdade que alguns dos sujeitos a que somos chamados para governar são fortes e
turbulentos, ainda assim, somos “mais do que vencedores, por meio daquele que nos
amou” (Romanos 8:37). O Cristão é “rei a quem não se pode resistir” (Provérbios 30:31).
Embora ele seja muitas vezes superado em sua pessoa, contudo ele nunca deve ser
superado em sua causa. Ainda há uma lei em seus membros guerreando contra a lei de
seu espírito (Romanos 8:23), mas o pecado não terá domínio sobre ele (Romanos 6:14).
Uma vez o mundo o mantinha em cativeiro, presumindo ditar a sua conduta, de modo que
ele temia desafiar seus costumes e envergonhava-se de ignorar suas regras de conduta,
mas agora “todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo, a nossa fé” (1 João 5:4). Por meio do dom da graça Divina da fé, somos capazes
de buscar a nossa porção e deleite nas coisas de cima. Observe bem as palavras de
Thomas Manton sobre este assunto:

Rei é um nome de honra, poder e ampla possessão. Aqui nós reinamos espiritualmente,
enquanto vencemos o diabo, o mundo e a carne, em alguma medida. É algo principesco
estar acima dessas coisas inferiores e pisar tudo sob os nossos pés em uma santa e
celeste dignidade. Um pagão poderia dizer: “Ele é um rei que não teme nada e não deseja
nada”. Aquele que está acima das esperanças e temores do mundo, aquele que tem o
coração no céu e está acima das ninharias temporais, dos altos e baixos do mundo, o
mundo sob suas afeições; este homem é de um espírito real. O reino de Cristo não é
deste mundo, nem o é o de um crente. “E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacer-
dotes; e reinaremos sobre a terra” (Apocalipse 5:10), ou seja, de uma forma espiritual. É
algo bestial atender às nossas concupiscências, por outro lado é algo majestoso ter a

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nossa conversação no céu e vencer o mundo para viver de acordo com a nossa fé e amor
com um espírito nobre. Depois, reinaremos visível e gloriosamente quando nos assentar-
mos no trono com Cristo.

Os santos ainda julgarão o mundo, sim, e também os anjos (1 Coríntios 6:2-3).

A Superioridade do Auto-Governo sobre a Regra Secular

O trabalho que é atribuído ao Cristão como um rei é governar a si mesmo. “Melhor é o


que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que
toma uma cidade” (Provérbios 16:32). Como um rei o Cristão é chamado a mortificar a
sua própria carne, resistir ao diabo, disciplinar seu temperamento, subjugar suas paixões
e trazer cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2 Coríntios 10:5). Essa é uma
tarefa que dura por toda a vida. O Cristão não consegue realizá-la em sua própria força. É
o seu dever buscar capacitação do alto, e recorrer à plenitude da graça que está
disponível para ele em Cristo. O coração é o seu reino (Provérbios 4:23); e é sua respon-
sabilidade fazerem a razão e a consciência, ambos formados pela Palavra de Deus,
governarem os seus desejos de modo que a sua vontade seja sujeita a Deus. É exigido
dEle ser o mestre de seus apetites e regulador de suas afeições, negar concupiscências
ímpias e mundanas, e viver sóbria, justa e piedosamente neste mundo. Ele deve “de tudo
se abster” (1 Coríntios 9:25). Ele deve subjugar sua impetuosidade e impaciência, recusar
a vingar-se quando os outros o prejudicam, refrear suas paixões, “vencer o mal com o
bem” (Romanos 12:21), e ter tal controle de si mesmo que ele se alegre com tremor
(Salmos 2:11). Ele deve aprender o contentamento em cada estado ou condição de vida
que Deus, em Sua sábia e boa providência tenha o prazer de colocá-lo (Filipenses 4:11).

Alguns monarcas terrenos têm não poucos súditos infiéis e indisciplinados que os invejam
e os odeiam, que se irritam com seu cetro, e que querem depô-los. No entanto, eles ainda
mantêm seus tronos. Da mesma maneira, o rei Cristão tem muitas e rebeldes concupis-
cências e traidoras disposições que se opõem e resistem continuamente ao seu governo,
no entanto, ele deve buscar graça para contê-las. Em vez de esperar a derrota, é o seu
privilégio ter a certeza: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses
4:13). O apóstolo Paulo estava exercendo seu ofício real, quando ele declarou: “Todas as
coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1 Coríntios 6:12). É
nisso ele nos deixou um exemplo (1 Coríntios 11:1). Ele também estava conduzindo-se
como um rei quando ele disse: “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão” (1
Coríntios 9:27). No entanto, como tudo nesta vida, o exercício do nosso ofício real é muito
imperfeito. Ainda não temos entrado totalmente em nossas honras reais ou agido em

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nossa dignidade real. Ainda não recebemos a coroa, ou nos sentamos com Cristo em Seu
trono, cujas cerimônias de coroação são essenciais para a manifestação completa de
nosso reinado. No entanto, a coroa está guardada para nós, uma mansão (infinitamente
superior ao Palácio de Buckingham) está sendo preparado para nós, e essa promessa é
nossa: “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés” (Roma-
nos 16:20).

Os Privilégios Sacerdotais e Deveres do Crente

Seguindo meu costume habitual, tenho me esforçado para fornecer o máximo de auxílio
onde comentaristas e outros expositores forneceram o mínimo. Tendo procurado explicar
em algum pormenor o ofício real do crente, menos necessita ser dito sobre o ofício
sacerdotal. Um sacerdote é aquele a quem é dado um lugar de proximidade de Deus,
quem tem acesso a Ele, que tem santo relacionamento com Ele. É o seu privilégio ser
admitido à presença do Pai e ser dado sinais especiais de Seu favor. Ele tem um serviço
Divino a executar. Seu ofício é um de grande honra e dignidade (Hebreus 5:4-5). No
entanto, isso não se refere a nenhuma hierarquia eclesiástica, mas é comum a todos os
crentes. “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real”. Os Cristãos são “o sacerdócio
real” ordenado a “oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (1
Pedro 2:5, 9). Eles são adoradores da majestade Divina, e trazem com eles um sacrifício
de louvor (Hebreus 13:15). “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimen-
to, e da sua boca devem os homens buscar a lei” (Malaquias 2:7). Como sacerdotes, eles
devem ser intercessores por todos os homens, especialmente pelos reis e por todos os
que estão em posição de autoridade (1 Timóteo 2:1-2). Mas o exercício pleno e perfeito
de nosso sacerdócio está no futuro, quando, livres do pecado e dos temores carnais,
veremos a Deus face a face e O adoraremos de forma ininterrupta.

Uma Doxologia Apropriada com Base em Quem Cristo é e no Que Ele fez

“A ele glória e poder para todo o sempre. Amém” [Apocalipse 1:6]. Este é um ato de ado-
ração, uma atribuição de louvor, um suspiro de adoração ao Redentor a partir do coração
dos redimidos. Cristãos variam muito em suas capacidades e realizações, e eles diferem
em muitos pontos de vista e práticas menores. Mas todos eles se unem com o apóstolo
nisso. Todos os Cristãos têm substancialmente as mesmas visões de Cristo e o mesmo
amor por Ele. Onde quer que o Evangelho tenha sido salvificamente apreendido, ele não
pode deixar de produzir este efeito. Primeiro, há um reconhecimento devoto do que o Se-
nhor Jesus fez por nós, e, em seguida, uma doxologia prestada a Ele. Enquanto contem-
plarmos quem foi que nos amou – não um companheiro mortal, mas Deus – nós não

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podemos senão nos prostrar diante dEle em adoração. Ao considerarmos o que Ele fez
por nós: derramou Seu sangue precioso, os nossos corações são inclinados em amor a
Ele. Na medida em que percebemos como Ele concedeu tais dignidades maravilhosas so-
bre nós, fazendo-nos reis e sacerdotes, não podemos deixar de lançar nossas coroas aos
Seus pés (Apocalipse 4:10). Quando esses sentimentos verdadeiramente dominam a
alma, a Cristo será concedido o trono de nossos corações. Nosso desejo mais profundo
será o de agradar a Deus e viver para Sua glória.

“A ele glória”. Esta é uma palavra que significa (1) brilho visível ou esplendor, ou (2) uma
excelência de caráter que coloca uma pessoa (ou coisa) em uma posição de boa reputa-
ção, honra e louvor. A “glória de Deus” denota principalmente a excelência do Seu Ser
Divino e as perfeições de Seu caráter. A “glória de Cristo” compreende Sua Divindade
essencial, as perfeições morais de Sua humanidade, e o alto valor de todos os Seus ofíci-
os. Secundariamente, as manifestações físicas da glória de Jeová (Êxodo 3:2-6; 13:21-
22) e do Seu ungido (Mateus 17:1-9) são derivadas da grande santidade do Deus Triuno
(Êxodo 20:18-19; 33:17-23; Juízes 13:22; 1 Timóteo 6:16). Cristo tem uma glória intrínse-
ca como o Filho de Deus (João 17:5). Ele tem uma glória oficial como o Mediador Deus-
Homem (Hebreus 2:9). Ele tem uma glória meritória como a recompensa de Seu trabalho,
e isso Ele compartilha com Seus remidos (João 17:5). Em nosso texto, glória é atribuída a
Ele, por cada uma das seguintes razões. Cristo é aqui magnificado tanto pela excelência
não-derivada de sua Pessoa que O exalta infinitamente acima de todas as criaturas e pela
Sua glória adquirida que ainda será exibida diante de um universo reunido [...]. Há uma
glória que pertence a Ele como Deus encarnado, e isso foi proclamado pelos anjos sobre
as planícies de Belém (Lucas 2:14). Há uma glória que pertence a Ele, em consequência
de Seu ofício e obra de Mediador, e que pode ser devidamente celebrada apenas pelos
remidos.

“E poder”. Isto, também, pertence a Ele em primeiro lugar por direito como o Deus eterno.
Como tal o domínio de Cristo é não-derivado e supremo. Como tal, Ele tem soberania
absoluta sobre todas as criaturas, estando o próprio diabo sob Seu domínio. Além disso, o
domínio universal também é Seu por mérito. Deus fez “a esse Jesus”, a quem os homens
crucificaram, “Senhor e Cristo” (Atos 2:36). Toda autoridade é dada a Ele, tanto no céu
como na terra (Mateus 28:18). Isso foi prometido a Ele na aliança eterna como recom-
pensa de Seu grande empreendimento. O reino mediatório de Cristo está fundamentado
sobre a Sua morte sacrificial e ressurreição triunfante. Estas dignidades são Suas “para
todo o sempre”, pois “Do aumento deste principado e da paz não haverá fim” (Isaías 9:7,
cf. Daniel 7:13-14). Por meio de um fiel “Amém”, estabeleçamos o nosso selo à veraci-
dade da declaração de Deus.

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Bem-aventurado é isso, que antes de qualquer anúncio seja feito sobre os terríveis juízos
descritos no Apocalipse, antes de uma trombeta da desgraça seja tocada, antes de um
cálice da ira de Deus ser derramado sobre a terra, os santos (pela bênção inspirada de
João) são primeiramente ouvidos louvando no cântico do Cordeiro:

“Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, E nos fez reis e
sacerdotes [não para nós mesmos, mas] para Deus e seu Pai [para a Sua honra]; a ele
glória e poder para todo o sempre. Amém”!

Glorioso Deus! Oramos para que, pelo Teu Espírito Santo aplique o que de Ti há neste sermão aos
nossos corações e nos corações daqueles que lerem estas linhas, por Cristo para a glória de Cristo.

ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos ao
conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!

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Fonte: Pbministries.org | Título Original: A Guide to Fervent Prayer

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACF (Almeida Corrigida Revisada Fiel)

Tradução por Camila Almeida │ Revisão e Capa por William Teixeira

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Uma Biografia de Arthur Walkington Pink

Arthur Walkington Pink (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)

Arthur Walkington Pink (01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e
teólogo inglês, conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e puritanos.
Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão
e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou para o ramo de
negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado fazer, mas, para a
tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um
discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista
e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar em casa após uma
reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia:

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”
(Provérbios 14:12)

Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em

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seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o seu
erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink encontrou o que tanto desejava:
Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede, assim como
prometera à mulher samaritana (João 4:14).

Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma
semana, Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de
sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da
Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder. A
reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que
serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!

Assim, Arthur Pink não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja?
Havia tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde
ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no
Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para
Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali era ensinado. Nos
anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916,
casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell. Em 1917 pastoreou
uma Igreja Batista na Carolina do Sul.

Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os
puritanos e descobriu verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande
doutrina bíblica da Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre
isto, descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na
Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar à
Igreja esta visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e bíblicas, mas, não
eram populares, seus ouvintes não gostavam do que ele pregava.

Em 1922, começou uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas
Escrituras). Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou
1000 revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Ainda neste ano, fizeram-lhe
um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de
pregar o Evangelho e terminou por estabelecer-se na cidade de Sidney, à convite das
Igrejas Batistas locais. Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador.

Depois de 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde


aconteceu uma surpreendente obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um
lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém

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estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante
este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas
Escrituras”, embora somente uns poucos a liam.

Em 1936, ele entendeu que Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação
para ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas.
Esta era a sua chamada.

Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que
sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se
para o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952,
A.W. Pink faleceu vítima de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além de sua
esposa, apenas oito pessoas apareceram em seu enterro.

Com certeza, A. W. Pink (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que,
no final do século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem
é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de Deus e
se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons livros. Vivendo
quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista
publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi descoberto pelo mundo apenas após
sua morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma de livros.
Ian Murray afirma que, mediante a ampla circulação de seus escritos após a sua morte,
ele se tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século
20. Foi D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não desperdice o seu tempo lendo Barth e
Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!”.

Richard Belcher tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o
seguinte:

“Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode
nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente ‘nasceu para escrever’, e todas
as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu, levaram-no ao
cumprimento desse propósito ordenado por Deus”.

John Thornbury, autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David
Brainerd, disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército
poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e pregando
à congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da Palavra de Deus.

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Eu o honro por sua coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo
por seu amor apaixonado pelo Deus trino”.

As últimas palavras de Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: “As Escrituras
explicam a si mesmas”. Que declaração final apropriada para um homem que dedicou sua
vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!

______________

Esta biografia é baseada nas seguintes fontes:

♦ DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida de A. W.


Pink. Disponível em: <https://www.ministeriocaminhar.com.br/?ver=74>. Acesso em: 01
de dezembro de 2013.

♦ SABINO, Felipe A. N. Os dez Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora Monergismo:


2009. Prefácio.

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Quem Somos
O Estandarte de Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra de Deus e o Santo
Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções
inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e
divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores
àqueles como John Gill, Robert Murray M’Cheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur
Walkington Pink. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes
últimos quatro autores.

O Estandarte é formado por pecadores salvos unicamente pela Graça do Santo e Soberano,
Único e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das
Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas de suas vidas,
holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitar-
mos nEle desde agora e para sempre.

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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não
2
desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando
com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à
3
consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
4
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
5
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque
não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos
6
vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas
resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do
7
conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro
8
em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo
9
somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Persegui-
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dos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda
a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso  corpo, para que a vida de Jesus se
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11
manifeste também nos nossos corpos; E assim Facebook.com/ESJesusCristo
nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida Facebook.com/EvangelhoDaSalvacao
de Jesus se manifeste também na
12  Facebook.com/NaoConformistasPuritanos 13
nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E
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temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos
14  Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
também, por isso também falamos. Sabendo que  oFacebook.com/JonathanEdwards.org
que ressuscitou o Senhor Jesus nos
15
ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por
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amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de
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16
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graças para glória de Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem
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17
exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e
18
momentânea tribulação produz para nós um pesoPágina eterno de glória mui excelente;
Parceira: Não
atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se
veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
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