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PREÂMBULO
DESEJOSOS de promover a eficiência das autoridades responsáveis pelo cumprimento das leis de
ambos os países, na prevenção, investigação, acção penal ou instrução de processos de natureza
criminal por meio de cooperação e auxílio judiciário mútuo em matéria criminal;
ACORDAM o seguinte:
ARTIGO 1º
(Objecto)
O presente Acordo tem como objecto a prestação, pelas Partes, de Auxílio Judiciário Mútuo
em Matéria Penal.
ARTIGO 2º
(Alcance da assistência)
3. A assistência será prestada ainda que o facto sujeito a investigação, inquérito ou acção
penal seja punível apenas pela lei de um dos Estados.
4. O presente Acordo não será aplicado nos casos de:
a) Busca, detenção ou prisão de uma pessoa com o intuito de obter a sua Extradição;
b) Execução de sentenças penais.
ARTIGO 3º
(Autoridades Centrais)
ARTIGO 4º
(Motivos para recusa ou adiamento da execução do pedido)
b) O Estado Requerido julgar que a execução do pedido pode atentar contra a sua soberania,
segurança, ordem pública ou outros interesses essenciais do Estado, conforme estipulado
pelas suas autoridades competentes;
c) A pessoa visada já tiver sido absolvida ou condenada, no Estado Requerido ou num terceiro
Estado, pelos mesmos factos que fundamentam o pedido de auxílio;
d) O pedido se referir às infracções consideradas pelo Estado Requerido como crimes
políticos ou conexos a crimes políticos;
e) Existirem motivos substanciais para acreditar que o pedido tenha sido apresentado com a
intenção de investigar, submeter a processo, punir ou proceder de qualquer outra forma
contra uma pessoa por razões ligadas a sua raça, religião, origem étnica, sexo ou opiniões
políticas, ou quando o seguimento do pedido possa prejudicar a pessoa por qualquer um
dos motivos mencionados;
f) Existirem motivos substanciais para acreditar que o procedimento penal, contra a pessoa
submetida a processo, não respeita as garantias estipuladas nos instrumentos internacionais
de protecção aos direitos humanos.
g) A solicitação não for feita em conformidade com o presente Acordo.
2. O Estado Requerido pode adiar o cumprimento do pedido se a sua execução prejudicar a
investigação, inquérito, acção penal ou procedimento em curso no seu território.
3. A Autoridade Central do Estado Requerido deve informar por escrito a outra parte sobre as
razões que o levaram a negar ou adiar o pedido de auxílio.
ARTIGO 5º
(Forma e conteúdo das solicitações)
ARTIGO 6º
CONTRAPROPOSTA PARTE ANGOLANA/2020
ARTIGO 7º
(Da legalização, autenticação e outras formalidades)
ARTIGO 8º
(Custos)
ARTIGO 9º
(Restrições ao uso)
1. O Estado Requerente não pode, sem prévio consentimento da Autoridade Central do Estado
Requerido, usar as informações ou provas obtidas ao abrigo do presente Acordo, em
investigação, acção penal ou outros procedimentos que não aqueles descritos na solicitação.
2. O Estado Requerido pode requerer que as informações ou provas produzidas ao abrigo do
presente Acordo sejam mantidas confidenciais ou usadas apenas sob os termos e condições
por ele especificadas.
ARTIGO 10º
(Depoimento ou produção de prova no Estado Requerido)
ARTIGO 11º
(Registos públicos)
ARTIGO 12º
(Depoimento no Estado Requerente)
1. Quando o Estado Requerente solicitar a presença de uma pessoa no seu território, deve o
Estado Requerido convidar essa pessoa a comparecer e informar de imediato a esse Estado
a resposta da pessoa em causa.
2. O Estado Requerente obriga-se a cobrir as despesas correspondentes.
3. A Autoridade Central do Estado Requerido pode, a seu critério, determinar que a pessoa
convidada a comparecer perante o Estado Requerente de acordo com o estabelecido neste
CONTRAPROPOSTA PARTE ANGOLANA/2020
artigo, não está sujeita a intimação, detenção, ou qualquer restrição de liberdade pessoal,
resultante de quaisquer actos ou condenações anteriores a sua partida do Estado Requerido.
4. A Autoridade Central do Estado Requerente informa imediatamente à
Autoridade Central do Estado Requerido se tal garantia de salvo-conduto será concedida.
5. A garantia de salvo-conduto mencionada no número anterior cessará quando a pessoa
livremente prorrogar a sua estadia no território do Estado Requerente por mais de 15 dias
depois da sua presença deixar de ser necessária nesse Estado, conforme comunicado ao
Estado requerido.
ARTIGO 13º
(Transferência de pessoas sob custódia)
1. A pessoa sob custódia no Estado Requerido, cuja presença seja solicitada no outro Estado
para fins de auxílio, pode ser transferida de um Estado para o outro para aquele fim, desde
que a pessoa consinta e que as Autoridades Centrais de ambos Estados concordem.
2. Para fins deste artigo:
a) O Estado receptor tem competência e obrigação de manter a pessoa transferida sob
custódia, salvo autorização em contrário do Estado Remetente;
b) O Estado Receptor devolve a pessoa transferida sob custódia, ao Estado remetente, tão logo
as circunstâncias permitam, ou conforme entendimento entre as Autoridades Centrais de
ambos os Estados;
c) O Estado Receptor não pode requerer ao Estado Remetente a abertura de processo de
Extradição para o regresso da Pessoa Transferida;
d) O tempo em que a pessoa permanecer sob custódia no Estado Receptor será contado no
cumprimento da sentença originalmente imposta no Estado Remetente;
e) A pessoa transferida, qualquer que seja a sua nacionalidade, intimada a comparecer perante
às autoridades competentes no Estado Requerente, não pode ser submetida a investigação,
inquérito, acção penal, detenção ou qualquer outra restrição de sua liberdade individual por
factos ou condenações anteriores à sua partida do território do Estado Requerido e não
visados pela intimação.
ARTIGO 14º
CONTRAPROPOSTA PARTE ANGOLANA/2020
O Estado Requerido obriga-se a tudo fazer para localizar ou identificar pessoas, bens e outros
elementos de prova conforme discriminados na solicitação.
ARTIGO 15º
(Entrega de documentos)
ARTIGO 16º
(Revista, busca e apreensão)
ARTIGO 17º
(Devolução de documentos, registos, bens ou elementos de prova)
ARTIGO 18º
CONTRAPROPOSTA PARTE ANGOLANA/2020
(Produtos do crime)
ARTIGO 19º
(Restituição de bens e valores)
ARTIGO 20º
(Compatibilidade com outros Acordos)
As disposições do presente Acordo não impedem um auxílio jurídico e judiciário mais amplo
que venha a ser acordado entre as Partes noutros Acordos ou ajustes, que entendam, caso a
caso, mutuamente conceder-se.
ARTIGO 21º
(Consultas)
CONTRAPROPOSTA PARTE ANGOLANA/2020
ARTIGO 22º
(Limites de responsabilidades)
1. A lei de cada Estado Parte regula a responsabilidade por danos que advêm dos actos das
suas autoridades no cumprimento deste Acordo.
2. As partes não são responsáveis pelos danos que advenham de actos praticados pelas
autoridades da outra Parte na formulação ou cumprimento de um pedido nos termos deste
Acordo.
ARTIGO 23º
(Aplicação)
ARTIGO 24º
(Resolução de Diferendos)
ARTIGO 25º
(Entrada em vigor, Validade e Denúncia)
1. O presente Acordo entra em vigor trinta dias após a data de recebimento da última
notificação por escrito, informando sobre o cumprimento dos procedimentos legais internos
pelas Partes.
CONTRAPROPOSTA PARTE ANGOLANA/2020
2. O presente Acordo é válido por um período de cinco (5) anos e podendo ser prorrogado
tacitamente por períodos iguais e sucessivos, excepto se qualquer uma das Partes decide
rescindi-lo, notificando a outra Parte por escrito e via diplomática a sua intenção, pelo
menos 12 meses de antecedência.
3. O presente Acordo continuará a ser aplicável aos pedidos de assistência que tenha sido
feitos nos termos do presente Acordo, antes da denúncia.
ARTIGO 26º
(Validade do Acordo)