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CHECK LIST - ESCOPO CACHAÇA

A auditoria tem por objetivo


CLIENTE AUDITORIA propriedade em relação às
RAZÃO SOCIAL 276/2009, IN13/2005 e IN 2
CACHAÇA(S) INICI MANUT não visa somente agregaçã
também a melhoria continu

Identificação
MUNICÍPIO AL ENÇÃO do sistema produtivo, do m
trabalhistas etc. A auditoria
EQUIPE AUDITORA DATA verificações visuais, verific
AUDITOR LÍDER MASP/REG.PROF. Nº documentos. Cada item cu
conforme e o não cumprido
1º AUDITOR MASP/REG.PROF. Nº recomendação à certificaçã
ESPECIALISTA MASP/REG.PROF. Nº em conformidade. Os itens
precisarão ser corrigidos e
Normas adotadas Portaria Inmetro 276/2009, IN13/2005 e IN 27/2008 do MAPA. realização da auditoria, no
REUNIÃO DE ABERTURA 30 dias no caso de auditori
auditores assinam formulár
imparcialidade.

Abertura da auditoria
OBJETIVO DA AUDITORIA

Verificar se o produto encon


normas de certificação: Por
e IN 27/2008 do MAPA
DINÂMICA DA AUDITORIA

OBS.: Nas auditorias, anotar neste formulário, um (1) para itens cumpridos (Conforme), zero (0) para itens não cumpridos ou cumpridos parcialmente (não confome) e OM para Oportunidade de Melhoria. Para os itens com anotação zero registrar, no
Relatório de Auditoria, a situação atual. Exigibilidade de cumprimento: 100%. Inicialmente avalia-se a part
1. MATÉRIA PRIMA demais áreas de cultivo, áre
d’água, infra-estrutura de tra
Item Norma Critério de Cumprimento Avaliação Evidência Objetiva maquinário, implementos, e
processamento e transforma

Matéria prima
adotadas durante todo o pro
A ocupação do solo deve estar identificada através de parte da analise documenta
1.1 mapas ou croquis. Existência de mapa ou croqui da propriedade. anotações, ensaios e regula
relatório com o parecer da e

Devem ser realizadas práticas de conservação de solo e Constatação da ocorrência de medidas de conservação de solo e
1.2 água. água.

2. TRATOS CULTURAIS

Devem ser realizadas técnicas adequadas no manejo Entrevista. Obs: Caso seja realizada apenas roçagem o item deve
2.1 do mato. ser considerado conforme.

Os agrotóxicos utilizados na lavoura de cana devem ser Verificação de Nota Fiscal e da lista de agrotóxicos registrados
2.2 adquiridos mediante receituário agronômico e devem para a cultura da cana no MAPA.
ser registrados para a cultura da cana.

Os fertilizantes utilizados na lavoura de cana devem ser Verificação de Nota Fiscal ou embalagem do produto
2.3 aprovados pela legislação vigente do país. (Comprimento do Decreto 4954/2004, artigo 8º).

A utilização de EPI é obrigatória na aplicação de


2.4 agrotóxicos. Constatação da existência de EPI. Entrevista com o aplicador.

Aplicações de agrotóxicos devem ser registradas por


2.5 área, quantidade, data e aplicador. Verificação dos registros.

Tratos culturais
Local coberto, para uso exclusivo, com dimensões mínimas
2.6 Os agrotóxicos devem ser armazenados com segurança. necessárias, piso impermeável, identificado, arejado, trancado,
afastado de residências e fontes de água.

Comprovação da tríplice lavagem, inutilização da embalagem e


As embalagens vazias de agrotóxicos devem ser armazenamento em local seguro.
2.7 guardadas de forma segura. Admite-se que seja o mesmo local dos agrotóxicos,
devidamente separado e identificado.

As embalagens vazias de agrotóxicos devem ser Comprovação de devolução através de Nota Fiscal carimbada
2.8 devolvidas. pelo recebedor das embalagens ou recibos de devolução.

Calagem e/ou adubação devem ser feitas segundo Verificação de Recomendação emitida por Técnico em
recomendação técnica, devendo ser registradas por Agropecuária ou Engenheiro Agrônomo ou Laudo laboratórial
2.9 com recomendação ou parecer técnico. Constatação dos
área, quantidade e data de aplicação.
registros.

Em alambiques que possuam fornecedores de cana de Verificação na totalidade dos fornecedores de cana de açúcar
2.10 açúcar, os itens de 2.1 a 3.3 devem ser verificados nos dos itens 2.1 a 3.3.
mesmos.

3. COLHEITA

3.1 A colheita deve ser realizada sem queima. Verificação física ou entrevista.
Colheita

A cana deve ser colhida com teor de açúcar acima de


3.2 16º Brix. Verificação de registros e entrevista.

Os trabalhadores devem utilizar EPI durante a colheita Entrevista e verificação da presença de bota, perneiras, camisa
3.3 da cana. de manga comprida, luvas, óculos, boné ou chapéu.

4. MOAGEM

Os colmos devem ser limpos (palha e ponta) antes da


4.1 moagem. Verificação física ou entrevista.

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A cana deve ser estocada em área limpa, sem


4.2 superfície contaminante. Verificação física ou entrevista.

O local destinado à moagem deve ser coberto e com


4.3 piso de superfície lisa, antiderrapante, de modo a Verificação física.
proporcionar condições seguras de trabalho.

Não é permitida a utlização de moendas com tração


4.4 animal. Verificação física.

4.5 A cana deve ser moída no máximo 24 h após a colheita. Registros ou entrevista.

Moagem
Deve ser realizada a limpeza das moendas, filtros, Entrevista, registros ou procedimento operacional e verificação
4.6 decantadores e tubulações. física.

As moendas devem receber manutenção adequada, de


modo que, durante a moagem da cana, não ocorra
4.7 contaminação do caldo com óleo, ou graxa de Registro de manutenção e verificação física.
lubrificação, ou ferrugem.

O solicitante deve fornecer, gratuitamente, EPI adequados ao


risco e em perfeito estado de
4.8 Os trabalhadores devem utilizar EPI durante a moagem. conservação e funcionamento, obrigar o uso e adotar
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC),
quando aplicável.

Após a moagem o caldo deve ser filtrado e decantado


4.9 para a separação de impurezas (terra, bagacilho, Verificação da presença de filtro e decantador.
torrões...).

4.10 O decantador deve ser de aço inox ou aço carbono. Verificação física.

5. FERMENTAÇÃO

A área de fermentação deve ter ventilação e


5.1 iluminação adequados, com piso impermeável e Verificação física.
aberturas teladas (ou dornas protegidas por telas).

A área de fermentação deve ser limpa com água ou As dornas devem ser espaçadas e mantidas limpas, para
com vapor d´água e estar livre de materiais, garantir adequada manutenção e higienização. Devem ser
5.2 equipamentos e produtos estranhos ao processo. O mantidos registros ou procedimentos de higienização.
processo de limpeza deve ser registrado.

Se aplicável, a adição de fubá de milho, farelo de arroz


5.3 ou de soja ao mosto deve ser controlada e registrada. Entrevista e verificação de registros.

Os produtos adicionados devem ter grau alimentício,


ser limpos e livres de resíduos, inseticidas, ou outros Entrevista e verificação de notas fiscais ou declaração de
5.4 produção própria.
agentes tóxicos.

Se aplicável, a adição de sulfato de amônia, fosfatos,


ácido sulfúrico, antibiótico e
5.5 antiespumantes/dispersante de grau alimentício ao Entrevista, verificação de registros e notas fiscais.
mosto deve ser controlada e registrada.

É vedada a utilização de uréia para a correção do


5.6 mosto. Entrevista.

Devem ser realizadas análises de potabilidade da água Ausência de coliformes fecais e totais em 100 mL (Portaria nº
utilizada na diluição do caldo, sendo anualmente a 518/2004 do Ministério da Saúde) Verificação do laudo de
5.7 potabilidade da água, as Análises Microbiológicas laudo anual e
microbilógica e a cada 3 anos físico-química.
Físico-Químicas a cada 3 anos.
Fermentação

Verificação física. Observações: As dornas de aço carbono


podem ser revestidas em resina epoxídica. Dornas de
polipropileno podem ser usadas, desde que seja apresentado
laudo técnico que ateste que o material está de acordo com os
itens de migração total para os alimentos enquadrados no tipo
As dornas de fermentação devem ser de aço V, vide Resolução nº 105/1999 da ANVISA. Para o uso de
5.8 inoxidável, aço carbono ou polipropileno. polipropileno pigmentado deve ser apresentado também laudo
técnico demonstrando que o material está de acordo com o
item de migração específica de metais para alimentos
enquadrados no tipo V, conforme Resolução nº 105/1999 da
ANVISA.

As dornas devem ser mantidas e limpas, para garantir


adequada manutenção e higienização. Devem ser Verificação física, entrevista e verificação de registros ou
5.9 procedimento operacional.
mantidos os procedimento de higienização.

O formato das dornas deve permitir adequada


5.10 manutenção e higienização. Verificação física.

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Deve ser mantido controle documentado do processo


fermentativo com relação ao tempo gasto, sólidos
5.11 solúveis (brix) e à temperatura (temperatura entre 28 a Registros da evolução do processo de fermentação.
33°C).

A fermentação deve ser realizada em um período de


5.12 12 a 24 horas. Registros ou entrevista.

O vinho deve ser transportado por tubulações, livre de Constatação da existência de tubulações para o transporte do
5.13 depressões. vinho e da ausência de depressões entre a sala de fermentação
e a área de destilação.

6. DESTILAÇÃO

Os equipamentos de destilação devem ser de cobre


6.1 e/ou de aço inoxidável e específicos para a produção Verificação física.
de cachaça.

Deve ser feita a separação da cabeça e da cauda.


6.2 Recomenda-se a separação de 10% em ambos os Verificação física ou entrevista.
casos.

A pressão, temperatura e graduação alcoólica, quando Verificação física. A não aplicabilidade de qualquer um destes
6.3 aplicável, devem ser controladas por meio de parâmetros deve ser tecnicamente justificada e documentada.
instrumentos de medição adequados.

É proibido o descarte da cabeça e da cauda em curso d Entrevista ou verificação física (presença de destilador contínuo,
6.4

Destilação
´água, rios, açudes e lagoas. por exemplo).

O vinhoto deve ser armazenado em reservatório Verificar a existência de reservatório impermeabilizado (lona
impermeabilizado, não podendo ser descartado em plástica, manta asfáltica, argila compactada ou concreto). O
6.5 cursos d´água, rios, açudes, lagoas ou outros locais que vinhoto pode ser utilizado na fertirrigação, na alimentação
possam contaminar o meio ambiente. animal, ou como composto orgânico. Podendo destinar o mosto
a tanque tipo pipa para posterior distribuição/destinação”.

Não pode ser adicionada nenhuma substância que


6.6 modifique as características naturais do destilado. Entrevista ou registros.

Deve ser mantido registro do teor alcoólico e da acidez


6.7 ao final de cada destilação, ou diariamente, em caso Verificação de registros.
de destilação contínua.

7. ARMAZENAMENTO

A área de armazenamento deve possuir espaço


7.1 suficiente, paredes de alvenaria, piso impermeável, ser Verificação física.
coberta e arejada.

Verificação física. Para recipientes de polipropileno deve ser


apresentado laudo técnico que ateste que o material está de
O produto acabado deve ser estocado em recipientes acordo com os itens de migração total para os alimentos
apropriados de madeira, aço inoxidável, polipropileno enquadrados no tipo V, da Resolução nº 105/1999 da ANVISA.
ou aço carbono revestido com resina epoxídica. É Para recipientes de polipropileno pigmentado deve se
7.2 proibido o uso de bombonas ou outros recipientes

Armazenamento
apresentado também laudo técnico atestando que o material
plásticos para estocagem da cachaça, com exceção do está de acordo com o item de migração específica de metais
polipropileno. para os alimentos enquadrados no tipo V, da Resolução nº
105/1999 da ANVISA.

A cachaça que não atender os padrões de análise


química definidos no item 9.6 deve ser identificada e
7.3 estocada em área separada para análise do Verificação da análise laboratorial.
Responsável Técnico.

Caso o responsável técnico opte pelo descarte da


cachaça do item 7.3, este deve ser realizado de forma
7.4 segura, não colocando em risco a saúde humana ou Entrevista ou verificação física.
contaminando o Meio Ambiente.

8. ENVELHECIMENTO

A cachaça deve ser envelhecida em tonéis de madeira,


8.1 com capacidade de até 700 L, lacrados pelo MAPA, por Verificação física.
um período mínimo de 12 meses.
Envelhecimento

É vedada a realização de qualquer tratamento durante


8.2 o envelhecimento. Entrevista ou registros.

A correção da graduação alcoólica só poderá ser


realizada através da adição de destilado alcoólico
simples de cana-de-açúcar ou de Aguardente de Cana,
8.3 ou de Cachaça envelhecidos pelo mesmo período da Entrevista ou registros.
categoria (cachaça envelhecida, premium ou extra
premium) ou de água potável.

9. ENVASE

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A seção de envase e lavagem deve ser constituída de


parede de alvenaria, azulejada no mínimo até 2 m,
pintada com tinta branca lavável, teto de material
9.1 impermeável, liso e branco, e piso impermeável com Verificação física.
inclinação para o escoamento de água, ventilado e
iluminado.

Nas áreas de manipulação do produto, todas as


estruturas e acessórios elevados deverão estar
instalados de maneira que evitem a contaminação
9.2 direta ou indireta da bebida e do material de envase, Verificação física.
por intermédio da condensação ou do gotejamento, e
que não dificultem as operações de limpeza.

A cachaça deve ser envasada em recipientes de louça,


vidro, PET ou cerâmica, com cápsula de vedação e em
condições que excluam a contaminação da cachaça. Entrevista ou registros. Embalagens PET são permitidas
9.3 conforme disposto na Resolução nº 105/1999 da ANVISA.
Devendo ser armazenados em condições higienicas-
sanitárias, em locais adequados.

No intervalo de utilização do recipiente destinado ao


armazenamento ou envelhecimento de cachaça ou Entrevista, verificação de laudo de potabilidade da água e
9.4 aguardente de cana, água potável poderá ser utilizada verificação física.
para a sua conservação.

As embalagens ou recipientes não devem ter sido


anteriormente utilizados para nenhuma finalidade que

Envase
possa causar a contaminação do produto, salvo se
estas embalagens tiverem sido empregadas
anteriormente para o armazenamento de outras
9.5 bebidas. Sempre que seja possível, as embalagens ou Entrevista e verificação física.
recipientes deverão ser inspecionados imediatamente
antes do uso, com o objetivo de que se assegure o seu
bom estado, e, se necessário, limpos e desinfetados;
quando lavados devem ser secos antes do envase.

Laudo de análises de grau alcoólico, cobre máximo, acidez


volátil (expresso em ácido acético), ésteres totais (expresso em
Devem ser realizadas as seguintes análises: grau acetato de etila), aldeídos (expresso em aldeído acético),
alcoólico, acidez volátil, ésteres totais, aldeídos totais, furfural, alcoóis superiores, soma dos componentes
soma de furfural e hidroximetilfurfural, soma dos secundários, metanol (álcool metílico), carbamato de etila,
9.6 alcoóis isobutílico, isoamílicos e n-propílico, álcool chumbo, arsênio, acroleína (2-propenal), álcool sec-butílico (2-
metílico, carbamato de etila, acroleína, álcool sec- butanol), álcool n-butílico (1-butanol), açúcares (expressos em
butílico, álcool n-butílico, cobre, chumbo e Arsênio. sacarose), açúcares (expressos em sacarose) para cachaça
adoçada. O laudo deve, também, conter identificação do lote
que originou a amostra.

As condições de envase devem ser tais que impeçam a


9.7 contaminação da cachaça. Verificação física.

9.8 O teor alcóolico deve estar entre 38 e 48%. Verificação do boletim de análise laboratorial.

Profissional formalmente vinculado ao solicitante, com


conhecimento em segurança alimentar e
processo produtivo de cachaça, comprovado documentalmente,
com experiência mínima de um ano
9.9 Deve haver responsável técnico. na área, estando legalmente habilitado e devidamente
registrado no respectivo órgão de classe
profissional, com formação e experiências compatíveis.Verificar
o Certificado de registro no conselho específico.

10. RASTREABILIDADE

Devem ser mantidos registros atualizados de


10.1 armazenamento. Verificação de registro de armazenamento.

Devem ser mantidos registros atualizados de


10.2 envelhecimento. Verificação de registro de envelhecimento.
Rastreabilidade

10.3 Devem ser mantidos registros atualizados de envase. Verificação de registro de envase.

Devem ser mantidos registros de ensaios por lote dos Verificação de registro de ensaios, por lote, em conformidade
10.4 produtos certificados permitindo a sua correlação. com o item 9.6.

Devem ser mantidos registros atualizados de


10.5 comercialização, lançar o número dos lotes na nota Verificação de registros de comercialização e notas fiscais.
fiscal.

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11. USO DE MARCAS, SÍMBOLOS DE ACREDITAÇÃO E DOS SELOS DE IDENTIFICAÇÃO DO INMETRO

Uso de marcas, símbolos de acreditação e dos selos de identificação do


As marcas do Inmetro e os selos de identificação não
devem ser usados em produtos, suas embalagens e em
serviços, certificados ou não, fazendo menção a
11.1 certificação do sistema de gestão da qualidade, bem Verificação visual.
como em qualquer lugar que possa da vazão de uma
interpretação incorreta, induzindo o consumidor ao
erro.

INMETRO
As marcas do Inmetro e os selos de identificação não
devem ser usados quando perder a condição de
11.2 produto certificado, incluindo casos de suspensão ou Verificação visual.
cancelamentos.

As marcas do Inmetro e os selos de identificação não


devem ser usados em muros, outdoors, letreiros,
11.3 fachadas, placas, veículos, uniformes, cartões de visita Verificação visual.
e carimbos do estabelecimento.

12. INSTALAÇÕES E HIGIENE

12.1 Não deve haver animais na área de produção. Entrevista ou verificação física.

Tanques e reservatórios devem ser mantidos cobertos


12.2 e limpos assim como linhas, mangueiras e outros. Verificação física.

Verificação da existência, na área industrial, de instalações para

Instalações e higiene
Deve haver, na área industrial, instalações para alimentação dos funcionários. A área deve ser coberta e
12.3 alimentação dos funcionários. mantida limpa, contendo pelo menos mesa, cadeira, local para
aquecer o alimento, pia e lixeira.

Verificação da existência de instalações sanitárias em número


adequado ao número de funcionários, mantidas limpas e
Deve haver instalação sanitária para uso dos contendo, pelo menos: sabonete líquido, toalhas de papel com
12.4 trabalhadores. porta-toalhas e lixeira. Verificar, por meio de entrevista, se os
funcionários foram informados da obrigatoriedade de lavar as
mãos após o uso do sanitário e se foram treinados na forma
correta de fazê-lo.

13. RESPONSABILIDADE SOCIAL

Comprovação do Registro em carteira de trabalho ou


Os empregados devem estar em situação trabalhista cumprimento da Lei 11718/2008 (contrato temporário) e/ou
13.1 regularizada. contratos formais (arrendamento, parcerias, comodatos,
anuência, etc.).

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e


Proteção Coletiva (EPC) se aplicável, devem ser
13.2 fornecidos gratuitamente, estar em perfeito estado de Verificação do estado de conservação dos EPI e, se aplicável,
conservação e o trabalhador deve ser obrigado a dos EPC. Entrevista com os trabalhadores.
utilizá-los.

Máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e Verificação da conformidade dos dispositivos de proteção dos
similares devem possuir dispositivos de proteção que equipamentos com o - subitem 31.12.11 da NR 31, aprovada
13.3 impossibilitem contato do operador ou demais pessoas pela Portaria nº 86 de 2005 do MTE.
com suas partes móveis.
Responsabilidade social

É vedada a utilização de mão-de-obra infantil ou


adolescente em qualquer fase do processo da cadeia Constatação da inexistência de trabalho infantil ou adolescente,
13.4 produtiva da cachaça, desde o plantio da cana-de- através de entrevista e visualmente.
açúcar até a embalagem final do produto acabado.

Não é permitida a exploração de trabalhador em


condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a
13.5 trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer Verificação física e entrevista.
sujeitando-o a condições degradantes de trabalho.

Comprovação da existência de certificado de conclusão, ou lista


13.6 Operadores de caldeira devem ser treinados. de presença do treinamento ou declaração de conclusão.

13.7 Deve ser feita manutenção periódica na caldeira. Entrevista ou registros.

Verificação de certificado de conclusão, ou lista de presença do


13.8 Os aplicadores de agrotóxicos devem ser treinados. treinamento ou declaração de conclusão.

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Não é permitido o uso de fumo de qualquer natureza Verificação física da ausência de fumantes e da presença de
13.9 nas dependências da cachaçaria e em demais locais sinalização coibindo fumar nas dependências da cachaçaria.
que possam causar risco.

14. TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES

Politica de tratamento das reclamações que evidencie


que o alambique adote os seguintes preceitos: valorize
e trate as reclamações apresentadas por seus clientes;
conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se as
penalidades em lei; estimular e analisar os resultados,
14.1 bem como tomar as providências devidas, em função Verificação Documental e Entrevista.
das reclamações recebidas; definir responsabilidades
quanto ao tratamento de reclamações; compromete-
se a responder ao Inmetro qualquer reclamação que o
mesmo tenha recebido e no prazo por ele
estabelecido.

Tratamento de reclamações
Tenha uma pessoa ou equipe formalmente designadas
com liberdade para o devido tratamento das
reclamações, tendo conhecimento sobre: regulamento
14.2 e normas aplicáveis ao produto; noções sobre as leis Verificação Documental e Entrevista.
de proteção do consumidor; noções de
relacionamento interpessoal; politicas e
procedimentos para tratamentos de reclamações.

Quando aplicável, disponibilizar instalações individuais


e de fácil acesso pelos clientes que desejam formular
14.3 reclamações, bem como placas indicativas e cartazes Verifação física.
afixados estimulando as reclamações e informando
sobre como e onde reclamar.

Procedimento para tratamento das reclamações, que


deve conter um formulário simples de registro de
14.4 reclamação pelo cliente, bem como rastreamento, Verificação documental, física e entrevista.
investigação, resposta, solução e fechamento da
reclamação.

Estatística e mapa que permita visualizar com


facilidade as situações (exemplo: em análise,
14.5 progresso, situação atual, etc..,) quantidade de Verificação documental, física e entrevista.
reclamações e tempo médio de resolução das
reclamações oriundas dos últimos 18 meses.

15. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

15.1 É obrigatória a outorga de água ou protocolo. Existência de outorga ou protocolo dentro do prazo de validade.

Verificação de documentação atualizada: Licença Ambiental


(produtores com capacidade instalada superior a 2000 L/dia) ou
15.2 A cachaçaria deve atender à Legislação Ambiental. licença prévia (capacidade instalada de 800 a 2000L/dia.) ou
autorização de funcionamento: 300 a 800 litros/dia. Abaixo de
300 litros/dia - Não passível de licenciamento ou autorização.
Responsabilidade ambiental

Não é permitido o uso de madeira nativa nas fornalhas Verificação física. As exceções devem ser comprovadas pela
15.3 ou caldeiras, exceto quando autorizado pelo IBAMA ou apresentação de nota fiscal e devida autorização pelo IBAMA ou
outro órgão ambiental competente. outro órgão ambiental competente.

O descarte de produto, sub-produto(bagaço, vinhoto,


vinho, águas residuais, outros ou embalagens) deve ser
15.4 controlado e não deve provocar risco de contaminação Verificação física, ou registros ou entrevista.
do meio ambiente.

O bagaço da cana deve ser utilizado como adubo,


15.5 cobertura morta, ou fonte de energia. Verificação física ou entrevista.

OUTRAS OBSERVAÇÕES

NÃO CONFORMIDADES E OPORTUNIDADES DE MELHORIA


NÃO CONFORMIDADE OU OPORTUNIDADE DE
ITEM MELHORIA EVIDÊNCIA OBJETIVA

CONCLUSÃO DOS AUDITORES/PRAZOS ACORDADOS

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A equipe auditora/inspetora não tem poder decisório sobre a certificação, ela apenas a recomenda ou não. A decisão final é da Gerência de Certificação após avaliar os documentos da auditoria

O responsável pela unidade produtiva confirma estar ciente da avaliação e concorda em implantar as ações corretivas ou as melhorias no prazo estipulado em comum acordo com os auditores
ENCERRAMENTO

Lembrar de observar q
recomendação da certi
das mesmas. Também
(certificação ou não) é
após avaliação das evi
ASSINATURAS das não conformidades
análises laboratoriais (s
conformidade precisarã
NOME ASSINATURA a realização da auditor
30 dias no caso de aud
Auditor Líder

1° Auditor

Especialista

Responsável pelas
informações

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A auditoria tem por objetivo verificar a conformidade da


propriedade em relação às normas Portaria Inmetro
276/2009, IN13/2005 e IN 27/2008 do MAPA. A certificação
não visa somente agregação de valor ao produto, mas
também a melhoria continua de todo processo, bem como
do sistema produtivo, do meio ambiente, das relações
trabalhistas etc. A auditoria será realizada através de
verificações visuais, verificações de registros e
documentos. Cada item cumprido será considerado como
conforme e o não cumprido como não conforme. Para
recomendação à certificação todos os itens precisam estar
em conformidade. Os itens em não conformidade
precisarão ser corrigidos em até 180 dias após a
realização da auditoria, no caso de auditorias iniciais, e em
30 dias no caso de auditorias de manutenção. Todos os
auditores assinam formulários de confidencialidade e
imparcialidade.

Verificar se o produto encontra-se em conformidade com as


normas de certificação: Portaria Inmetro 276/2009, IN13/2005
e IN 27/2008 do MAPA

Inicialmente avalia-se a parte de campo, lavouras e talhões,


demais áreas de cultivo, área de reserva, nascentes ou cursos
d’água, infra-estrutura de trabalho, depósitos, terreiro,
maquinário, implementos, equipamentos agrícolas locais de
processamento e transformação, assim como as boas práticas
adotadas durante todo o processo. Posteriormente realiza-se a
parte da analise documental, com a verificação dos registros,
anotações, ensaios e regularização ambiental. Emitindo-se o
relatório com o parecer da equipe de auditoria.

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Lembrar de observar que se houverem não conformidades a


recomendação da certificação fica condicionada à correção
das mesmas. Também escrever que o resultado final
(certificação ou não) é dado pela Gerência de Certificação,
após avaliação das evidências da auditoria, das correções
das não conformidades (se houver) e do resultado da
análises laboratoriais (se aplicável). Os itens em não
conformidade precisarão ser corrigidos em até 180 dias após
a realização da auditoria, no caso de auditorias iniciais, e em
30 dias no caso de auditorias de manutenção

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Serviço Público Federal
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

Portaria n.º 276 de 24 de setembro de 2009


O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E
QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n
11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no i
artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007;

Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da


Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro
competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade;

Considerando a necessidade de atualização do Programa de Avaliação da Conformidade para Cachaça, re


as seguintes disposições:
Art. 1º Aprovar a revisão dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Cachaça, disponibilizado no sitio www.inmetro.

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro Divisão de Programas


Avaliação da Conformidade – Dipac
Rua Santa Alexandrina n.º 416 - 8º andar – Rio Comprido 20261-232 Rio de Janeiro/RJ

Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou os requisitos ora aprovados foi divulgada pela Portaria In
161, de 04 de junho de 2009, publicada no Diário Oficial da União – DOU de 08 de junho de 2009, seção 01, pá

Art. 3º Cientificar que fica mantida, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade
certificação voluntária para cachaça, a qual deverá ser realizada por Organismo de Certificação de Produto
acreditado pelo Inmetro, consoante o estabelecido nos requisitos ora aprovados.

Art. 4º Revogar a Portaria Inmetro n.º 126, de 24 de junho de 2005, publicada no Diário Oficial da União – DOU
junho de 2005, seção 01, página 54.
Art. 5º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

REQUISTOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA CACHAÇA

1 Objetivo
Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Cachaça, com foco na con
através do mecanismo de certificação voluntária, atendendo aos requisitos da Instrução Normativa (IN) nº
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de 29 de junho de 2005, e deste RAC, quando es
rigoroso que a referida IN, visando ao aumento das exportações do produto.

2 Documentos Complementares
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005.

ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.

ABNT NBR ISO 9001:2008.

Decreto no 4062, de 21 de dezembro de 2001.

Decreto no 6871, de 4 de junho de 2009.

Formulário FOR - DQUAL - 144.

Lei no 8918, de 14 de julho de 1994.

Lei no 5.764, de 16 de dezembro de 1971.

Instrução Normativa no 13, de 29 de junho de 2005, do


MAPA.

Instrução Normativa no 24, de 08 de setembro de 2005,


do MAPA.

Instrução Normativa no 20, de 25 de outubro de 2005, do


MAPA.

Instrução Normativa no 5, de 31 de março de 2000, do


MAPA.
Instrução Normativa no 19, de 15 de dezembro, de 2003, do
MAPA.

Instrução Normativa no 27, de 15 de maio de 2008.

Instrução Normativa no 58, de 19 de dezembro de 2007.

Instrução Normativa no 20, de 25 de outubro de 2005.

NIE - DQUAL - 142.

NIT - DICOR - 024, de setembro de 2004.

Portaria no 179, de 16 de junho de 2009.

Portaria no 86, do MTE, de 03 de março de 2005.

Portaria no 518, do MS, de 25 de março de 2004.

Resolução no 105, de 19 de maio de 1999, da ANVISA.


Resolução n.º 4, de 02 de dezembro de 2002.

(Excluídos pela Portaria INMETRO - número 230- de 18/05/2021)


3 Siglas
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
Conmetro Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial
Dicor Divisão de Acreditação de Organismos
Dqual Diretoria da Qualidade
EPI Equipamento de Proteção Individual
GRU Guia de Recolhimento da União
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
IN Instrução Normativa
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial
MAPA Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
MS Ministério da Saúde
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
OAC Organismo de Avaliação da Conformidade
OCP Organismo de Certificação de Produto
RAC Requisitos de Avaliação da Conformidade
SBAC Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade

4 Definições
Para fins deste RAC são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições contidas nos do
capítulo 2.
4.1 Cachaça
Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoó
oito por cento em volume) a 48% vol (quarenta e oito por cento em volume), a 20ºC (vinte graus Celsius), obtida
fermentado do caldo de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de
gramas por litro), expressos em sacarose.

4.2 Cachaça Adoçada


É a bebida definida no item 4.1 e que contém açúcares em quantidade superior a 6g/l (seis gramas por litro) e inf
por litro), expressos em sacarose.
4.3 Cachaça Envelhecida
É a bebida definida no item 4.1 e que contém, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) de Cachaça env
madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 (setecentos) litros, por um período não inferior a 1 (um) an
4.4 Cachaça Premium
É a bebida definida no item 4.1 que contém 100% (cem por cento) de Cachaça envelhecida em recipiente de mad
capacidade máxima de 700 (setecentos) litros, por um período não inferior a 1(um) ano.

4.5 Cachaça Extra PremiumÉ a bebida definida no item 4.4 envelhecida por um período não inferior a 3 (três) anos.4.6 SolicitantePess

5 Mecanismo de Avaliação da Conformidade


O mecanismo de avaliação da conformidade para o produto objeto deste RAC é o da certificação volun
Organismo de Certificação de Produto (OCP), devidamente acreditado pelo Inmetro, no escopo deste RAC.
6 Etapas do processo de Avaliação da Conformidade
6.1 Avaliação Inicial
6.1.1 Solicitação de início do processo
6.1.1.1 Para iniciar o processo de avaliação da conformidade, o solicitante deve:
a) estar com situação regularizada em relação à legislação nacional;
b) ter realizado Avaliação Inicial dos Fornecedores (caso possua fornecedor(es) de cana-de-açúcar e/ou cachaç
requisitos definidos nos subitens A.1.2 e/ou A.1.12 deste RAC, bem como ter emitido o Relatório de Avaliaç
Fornecedores, contendo, no mínimo, os seguintes registros:
. identificação do fornecedor e da base física produtiva;
. data (s) da avaliação;

. responsável do solicitante pela avaliação no fornecedor;


. registro de verificação dos requisitos dos subitens A.1.2 e/ou A.1.12 deste RAC;
. registro de não-conformidades, quando existirem;
. as conclusões da avaliação;
. assinaturas do fornecedor e do responsável do solicitante.
c) dispor de um responsável técnico conforme subitem 4.9 deste RAC;
d) entregar o Relatório de Avaliação Inicial do(s) Fornecedor(es) ao OCP.
6.1.1.2 No formulário de solicitação, fornecido pelo OCP, devem constar, no mínimo, as seguintes infor
responsabilidade é exclusiva do solicitante:
a) razão social e o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
b) endereço completo da base física produtiva;
c) indicação do responsável técnico;
d) pessoa para contato e, quando aplicável, telefone e endereço eletrônico;
e) localização da propriedade através de planta ou croqui ilustrando a área construída para produção de cachaça
de-açúcar, quando existente;
f) indicação dos fornecedores de cana-de-açúcar e/ou de cachaça e entrega do Relatório de Avaliação I
quando aplicável, com endereço completo, localização da propriedade através de planta ou croqui ilustrando as á
açúcar, quando existente, e área construída para produção de cachaça;
g) capacidade nominal de processamento anual da produção e do engarrafamento da cachaça, em litros por mês
h) capacidade máxima de processamento anual para produção e engarrafamento da cachaça, em litros por mês;
i) identificação do(s) produto(s) a ser(em) certificado(s);
j) nome, data e assinatura do responsável técnico do solicitante;
k) cópia dos certificados de registro de produto e do estabelecimento no MAPA.
Nota 1: No caso do solicitante possuir fornecedor(es) de cana-de-açúcar e/ou cachaça ou ser cooperativa de prod
ao OCP a localização das propriedades de seus fornecedores ou cooperados e o Relatório de Avaliação Inicial, c
Nota 2: Entende-se como área construída para produção de cachaça, a ser ilustrada através de planta ou croqui,
fermentação, destilação, envelhecimento (quando existente), estocagem e engarrafamento. A área de enga
contemplar: tanques de recebimento e estocagem, equipamentos de embalagem, linhas de transferência, e
acabado e localização dos componentes da infra-estrutura de apoio (estocagem das embalagens, expedição, esc
6.1.2 Análise da solicitação e da documentação
O OCP deve realizar uma análise quanto à pertinência da solicitação, além de uma avaliação da docum
quanto a sua completeza e teor das informações, no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos.
6.1.3 Ensaios Iniciais
6.1.3.1 Definição dos ensaios a serem realizados
fermentação, destilação, envelhecimento (quando existente), estocagem e engarrafamento. A área de enga
contemplar: tanques de recebimento e estocagem, equipamentos de embalagem, linhas de transferência, e
acabado e localização dos componentes da infra-estrutura de apoio (estocagem das embalagens, expedição, esc
6.1.2 Análise da solicitação e da documentação
O OCP deve realizar uma análise quanto à pertinência da solicitação, além de uma avaliação da docum
quanto a sua completeza e teor das informações, no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos.
6.1.3 Ensaios Iniciais
6.1.3.1 Definição dos ensaios a serem realizados

6.1.3.1.1 Os ensaios iniciais devem atender aos requisitos definidos no subitem A.2.1.3 deste RAC e devem obe
no 24 de 08/09/05 do MAPA, quando existente.
6.1.3.1.2 Os produtos coletados para ensaios devem ter as seguintes identificações:
a) data da coleta;
b) identificação do produto;
c) local da coleta;
d) lote de produção, de forma que seja possível rastrear a origem do produto;
e) técnico responsável pela produção;
f) técnico responsável pela coleta.
6.1.3.2 Definição do Laboratório
Devem ser observados os requisitos contidos no capítulo 12 deste RAC.
6.1.3.3 Definição de Amostragem
6.1.3.3.1 Durante a auditoria, o OCP deve providenciar a coleta de amostra do produto acabado, de um me
prova, contraprova e testemunha, com volume mínimo de um litro em cada uma delas.
6.1.3.3.2 Para aprovação, a amostra de prova deve atender os parâmetros definidos no subitem A.2.1.3
6.1.3.3.3 No caso de reprovação da amostra de prova, o ensaio deve ser repetido na amostra de contraprova. Cas
aprovada, a testemunha deve ser analisada e, se esta for reprovada, não poderá ser concedida à autorização do us
da Conformidade ao lote avaliado.
6.1.4 Auditoria inicial
6.1.4.1 Após análise e aprovação da documentação, o OCP, mediante acordo com o solicitante, deve pr
auditoria inicial, tendo como referência o Anexo A deste RAC.
6.1.4.2 Após o término da auditoria inicial, o OCP deve emitir o Relatório de Auditoria Inicial, contendo, no mín
requisitos:
a) identificação do solicitante e da sua base física produtiva;
b) data da auditoria, número de horas da auditoria, escopo e produto;
c) relação de auditores;
d) registro de verificação dos requisitos do Anexo A e o Anexo B quando o solicitante for uma cooperativa de p
e) registro de não-conformidades, quando existirem;
f) conclusões da auditoria;
g) assinaturas do auditor-líder e do solicitante.
6.1.4.3 No caso do solicitante ser uma cooperativa de produtores de cachaça, o OCP deve seguir e verificar o ate
Anexo B.
6.1.4.4 No caso do solicitante possuir fornecedor(es) de cana-de-açúcar e/ou cachaça, o OCP deve analisar e ap
Avaliação Inicial de 25% dos Fornecedores, que deve ter sido elaborado pelo solicitante conforme o subit
6.1.5 Emissão do Atestado de Conformidade
Diante da inexistência de não-conformidades no Processo de Avaliação Inicial, o OCP deve atestar a co
meio da emissão do certificado.
6.2 Avaliação de Manutenção
6.2.1 Planejamento da Avaliação de Manutenção
O OCP deve realizar auditoria de manutenção e os ensaios de manutenção no solicitante, anualmente, ou sempre
recomendem a realização antes deste período, de acordo com os requisitos definidos neste RAC.
6.2.2 Ensaios de Manutenção
Os ensaios de manutenção devem seguir o definido no subitem 6.1.3.1 deste RAC.
6.2.2.1 Definição dos ensaios a serem realizados
Os ensaios de manutenção devem seguir o definido no subitem A.2.1.3 deste RAC.
6.2.2.2 Definição do laboratório
Devem ser observados os requisitos contidos no capítulo 12 deste RAC.
6.2.2.3 Definição da amostragem de manutenção
A amostragem de manutenção deve seguir o definido no subitem 6.1.3.3 deste RAC, sendo que as amostras deve
6.2.3 Auditoria de Manutenção
6.2.3.1 O OCP deve realizar a auditoria de manutenção, mediante acordo com o solicitante, para verificação do a
deste RAC, anualmente.
6.2.3.2 Após o término da auditoria de manutenção, o OCP deve emitir o Relatório de Auditoria de M
requisitos mínimos descritos no subitem 6.1.4.2 deste RAC.
6.2.3.3 No caso do solicitante ser uma cooperativa de produtores de cachaça, o OCP deve seguir e verificar o ate
Anexo B.
6.2.3.4 No caso do solicitante possuir fornecedores de cana-de-açúcar e/ou cachaça, este deve realizar a
anualmente, em todos os seus fornecedores para avaliar o cumprimento dos requisitos do Anexo A, atravé
6.2.3.4.1 Após o término da Avaliação de Manutenção nos Fornecedores, o solicitante deve emitir o Re
Manutenção dos Fornecedores contendo, no mínimo, os registros definidos no subitem 6.1.1.1.b deste RAC.

6.2.3.4.2 O solicitante deve entregar ao OCP o Relatório de Avaliação de Manutenção dos Fornecedores que dev
pelo Organismo em 50% dos fornecedores no segundo ano e em 100% dos fornecedores no terceiro ano, de
relatórios dos fornecedores sejam avaliados ao final dos três anos de certificação.
6.2.4 Emissão do Atestado de Conformidade de Manutenção da Conformidade
6.2.4.1 No caso de constatação de não-conformidade durante a auditoria de manutenção ou nos ensaios de manu
solicitante devem discutir as possíveis linhas de ação a serem adotadas para a eliminação das mesmas, se
os requisitos especificados no subitem 6.3.2 deste RAC, para somente então, ser concedido o Atestado de Manu
6.2.4.2 Diante da inexistência de não-conformidades no Processo de Avaliação de Manutenção, o OCP d
da cachaça por meio da emissão do certificado.
6.3 Tratamento dos desvios no processo de avaliação da conformidade
6.3.1 Tratamento de não-conformidades no processo de avaliação inicial
6.3.1.1 Caso seja identificada alguma não-conformidade no subitem 6.1.1 deste RAC, o solicitante será
terá um prazo de até 30 (trinta) dias corridos para a realização das ações corretivas.
6.3.1.2 Caso seja identificada alguma não-conformidade na auditoria inicial, esta deve ser registrada no
Inicial e o solicitante terá prazo acordado com o OCP para o cumprimento das ações corretivas, desde que não e
e oitenta) dias corridos.
6.3.1.3 No caso de dúvida em algum Relatório de Avaliação Inicial de 25% dos fornecedores, o OCP, junto com
uma auditoria para verificação neste(s) fornecedor(es), com custo para o
solicitante. Caso seja identificada alguma não-conformidade nesta auditoria, o OCP deve notificar o solic
plano de ação corretiva da não-conformidade identificada e verificar o cumprimento da correção de manei
e oitenta) dias corridos.
Nota: O OCP só deverá dar continuidade ao processo de certificação quando evidenciar que a(s) não- c
extinguida(s) dentro do prazo estabelecido anteriormente.
6.3.1.4 Caso seja identificada alguma não-conformidade nos ensaios iniciais, o OCP deve notificar o sol
informando que não será possível conceder a certificação. O solicitante só poderá retomar o processo de certifica
não-conformidades encontradas.
6.3.1.5 Caso o solicitante seja uma cooperativa de produtores de cachaça e seja identificada alguma não- conform
os requisitos do subitem B.5.1 deste RAC.
6.3.2 Tratamento de não-conformidades no processo de avaliação de manutenção
6.3.2.1 Caso seja identificada alguma não-conformidade durante a Auditoria de Manutenção, esta deve ser regist
Auditoria de Manutenção e o solicitante terá prazo acordado com o OCP para o cumprimento das ações corretiv
limite de 30 (trinta) dias corridos.
6.3.2.2 Caso o solicitante tenha fornecedor(es) de cana-de-açúcar e/ou cachaça e identifique não- confo
Manutenção dos Fornecedores (50% dos fornecedores no segundo ano e 100% no terceiro ano), deve comuni
conjunto, exigir o cumprimento da ação corretiva.
6.3.2.3 No caso de dúvida em algum Relatório de Avaliação de Manutenção dos Fornecedores (50% dos fornece
100% no terceiro ano), o OCP, junto com o solicitante, deve realizar uma auditoria para verificação neste forn
solicitante. Caso seja identificada alguma não-conformidade nesta auditoria, o OCP deve notificar o solicita
plano de ação corretiva da não-conformidade identificada e verificar o cumprimento da correção, desde que não
(trinta) dias corridos.
6.3.2.4 Caso seja identificada alguma não-conformidade nos ensaios de manutenção, o OCP deve notificar o so
informando que só poderá retomar o processo de certificação quando as não- conformidades encontradas
6.3.2.5 Caso o solicitante seja uma cooperativa de produtores de cachaça e seja identificada alguma não- conform
os requisitos do subitem B.5.2 deste RAC.
6.3.3 Tratamento de produtos não-conformes na Base Física Produtiva
6.3.3.1 Os produtos não-conformes devem ser documentados, identificados e estocados em áreas separadas, para
de mistura com o produto conforme. As causas das não-conformidades e sua disposição devem ser analisadas cr
técnico.
6.3.3.2 A disposição dos produtos não-conformes não deve comprometer a qualidade dos produtos confo
6.3.3.3 O descarte dos produtos não-conformes não poderá colocar em risco a saúde humana e contaminar o mei
6.3.3 Tratamento de produtos não-conformes na Base Física Produtiva
6.3.3.1 Os produtos não-conformes devem ser documentados, identificados e estocados em áreas separadas, para
de mistura com o produto conforme. As causas das não-conformidades e sua disposição devem ser analisadas cr
técnico.
6.3.3.2 A disposição dos produtos não-conformes não deve comprometer a qualidade dos produtos confo
6.3.3.3 O descarte dos produtos não-conformes não poderá colocar em risco a saúde humana e contaminar o mei

6.3.4 Tratamento de produtos não-conformes no mercado


6.3.4.1 Caso seja identificada alguma não-conformidade referente ao subitem A.2.1.3 deste RAC, o solic
produto não-conforme com o Selo de Identificação da Conformidade do

mercado no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, a contar da data de formalização pelo OCP, da
conformidade.
Nota : Caso as não-conformidades identificadas estejam de acordo com os índices definidos na Instrução
1 Normativa n° 13, de 29/06/05, do MAPA, o solici
Selo de Identificação da Conformidade do lote do produto não-conforme, sem a necessidade de retirar esses prod
Nota : Para os produtos com o Selo de Identificação da Conformidade impresso no rótulo, o solicitante
2 poderá ocultar o selo.
6.3.4.3 O solicitante deverá comunicar ao OCP, por escrito, o término do processo de retirada do lote do produto
informando: o produto, a quantidade, o endereço dos locais de retirada e o destino dado ao mesmo. O OCP, a se
auditorias específicas para evidenciar as providências tomadas pelo solicitante.
6.3.4.4 O solicitante deve ter registros das providências adotadas, bem como de que as não-conformidades foram
7 Rastreabilidade
7.1 O produtor deve ter rastreabilidade da cachaça ofertada ao consumo até a venda, ou seja, até o primeiro desti
emitida pelo fabricante, de forma a viabilizar, quando necessário, a retirada do lote produto não-conforme do me
7.2 A rastreabilidade deve ser demonstrada pelo solicitante e verificada pelo OCP por meio dos registros de toda
cachaça até o primeiro destinatário da nota fiscal emitida pelo fabricante.

8 Tratamento de Reclamações
O solicitante deve dispor de uma sistemática para o tratamento de reclamações de seus clientes, contem
descritos abaixo:
8.1 Uma política para Tratamento das Reclamações, assinada pelo seu executivo maior, que evidencie que a emp
a) valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações, apresentadas por seus clientes;
b) conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se as penalidades em lei;
c) estimula e analisa os resultados, bem como toma as providências devidas, em função das reclamações recebi
d) define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações;
e) compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamação que o mesmo tenha recebido e no prazo por ele
8.2 Uma pessoa ou equipe formalmente designadas, devidamente capacitadas e com liberdade para o de
reclamações.
8.3 Desenvolvimento de programa de treinamento para a pessoa ou equipe responsáveis pelo tratamento das recl
demais envolvidas, contemplando, pelo menos, os seguintes tópicos:
a) regulamentos e normas aplicáveis ao produto;
b) noções sobre as Leis nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá o
9.933, de 20 de dezembro de 1999, que dispõe sobre as competências do Conmetro e do Inmetro, institui a taxa
dá outras providências;
c) noções de relacionamento interpessoal;
d) política para Tratamento das Reclamações;
e) procedimento para Tratamento das Reclamações.
8.4 Quando pertinente, disponha de instalações individuais e de fácil acesso pelos clientes que desejarem formul
placas indicativas e cartazes afixados estimulando as reclamações e informando sobre como e onde reclam
8.5 Procedimento para Tratamento das Reclamações, que deve contemplar um formulário simples de reg
cliente, bem como rastreamento, investigação, resposta, resolução e fechamento da reclamação.
8.6 Devidos registros de cada uma das reclamações apresentadas e tratadas.
8.7 Mapa que permita visualizar com facilidade a situação (exemplo: em análise, progresso, situação atual, resol
reclamações apresentadas pelos clientes nos últimos 18 meses.
8.8 Estatísticas que evidenciem o número de reclamações formuladas nos últimos 18 meses e o tempo
8.9 Realização de análise crítica semestral das estatísticas das reclamações recebidas e evidências da imp
correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias.

9 Selo de Identificação da Conformidade


9.1 A Identificação da Conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (
cachaça está em conformidade com os critérios definidos no Programa de Avaliação da Conformidade para Cach
9.2 A concessão da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade para o solicitante é de respons
9.3 Aplicação
9.3.1 Os modelos de Selo de Identificação da Conformidade devem ser apostos na garrafa ou impressos no rótul
podendo o solicitante optar por um dos tamanhos de selo especificados no Anexo C deste RAC.

9.3.2 Para efeito de solicitação e aquisição, aplicação e especificação do Selo de Identificação da Conformidade, serão consid
9.4 Especificação
9.4.1 As especificações dos modelos de Selo de Identificação da Conformidade estão definidas no Anexo C dest

9.4.2 Para efeito de aplicação e especificação do Selo de Identificação da Conformidade, devem ser con
do Manual de Aplicação dos Selos de Identificação da Conformidade, disponível no sitio do Inmetro.

9.4.3 O Anexo C deste RAC disponibiliza dois tamanhos de Selos de Identificação da Conformidade, 3
ão ou impressão no rótulo conforme opção do solicitante. Estes selos podem ser utilizados em garrafas tamanho
bolso.
9.4.3 O Anexo C deste RAC disponibiliza três tamanhos de Selos de Identificação da Conformidade, 50 mm, 20
aposição ou impressão no rótulo conforme opção do solicitante. Estes selos podem ser utilizados em garrafas ta
miniatura ou de bolso.” (NR)
(Alterado pela Portaria INMETRO - número 230- de 18/05/2021)
9.5 Aquisição
9.5.1 A aquisição dos Selos de Identificação da Conformidade para aposição na garrafa ou impressão no rótulo
olicitante, cabendo a ele informar ao OCP o tamanho do selo a ser
utilizado (20mm ou 35mm) e se o selo será para aposição na garrafa ou impressão no rótulo.
9.5.1.1 Para impressão no rótulo, o solicitante deve apresentar ao OCP os registros previstos nos subitens 9.6.3 e 9.6.4 a cada nova sol

9.6 Rastreabilidade do Selo de Identificação da Conformidade


9.6.1 A rastreabilidade do Selo de Identificação da Conformidade deve ser feita de acordo com o estab
DQUAL-142, até o ponto de venda da cachaça, ou seja, até o primeiro destinatário da nota fiscal emitida

9.6.2 O solicitante que utilizar o Selo de Identificação da Conformidade para aposição na garrafa deve
manter registro, em livro próprio ou meio informatizado, do controle seqüencial da numeração dos selos em esto
das possíveis perdas.
9.6.3 O solicitante que utilizar o Selo de Identificação da Conformidade impresso no rótulo pode
estabelecer uma correlação entre os números seqüenciais informados pelo Inmetro e os números de controle
utilizados pelo solicitante, desde que mantenha registros sobre a correlação.
9.6.3.1 O solicitante deve manter registro, em livro próprio ou meio informatizado, da correlação entre a numera
o Inmetro e a utilizada pelo solicitante, bem como da numeração dos
selos em estoque, impressos nos rótulos e das possíveis perdas.

9.6.3.2 O solicitante pode imprimir o número seqüencial do Inmetro ou da correlação, conforme o caso, em qual
ndo que quando o número não estiver impresso acompanhado do Selo de
Identificação da Conformidade, este deverá ser precedido do nome Inmetro.

9.6.3.3 O solicitante deve manter registros mensais das perdas disponíveis para apresentação ao OCP, q
9.7 Repasse para o Inmetro

9.7.1 A cobrança para o uso do Selo de Identificação da Conformidade de Cachaça deve ser feita através de Gui
(GRU) conforme o descrito abaixo:
Para solicitação na faixa de até 100 mil selos = R$0,01 por unidade de selo
Para solicitação na faixa entre 100 mil e um até 10 milhões selos = R$0,001 por unidade de selo Para solicitação
s selos = R$0,00005 por unidade de selo

9.7.2 A solicitação deve ser declarada pelo solicitante e verificada de acordo com a capacidade de produção do s

Nota: O cálculo dos valores de repasse ao INMETRO será feito de forma acumulativa e gradativa
respeitando-se sempre os valores máximos da faixa anterior.
(Excluídos pela Portaria INMETRO - número 230- de 18/05/2021)
10 Autorização para uso do Selo de Identificação da Conformidade
10.1 A autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade só deve ser concedida mediante assinat
OCP e o solicitante, e após a consolidação e aprovação das auditorias e ensaios definidos neste RAC.
10.2 A autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade, bem como sua utilização sobre o prod
nenhum caso, a responsabilidade do licenciado para o MAPA, Inmetro ou OCP.
10.3 Concessão da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade
10.3.1 A concessão da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade é de responsabilidade do O
10.3.2 A concessão da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade, além das exigências estabe
acreditação, deve conter os seguintes dados:
a) razão social e CNPJ e nome fantasia, quando aplicável;
b) endereço completo;
c) número da autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade, data de emissão e val
d) identificação do produto certificado e da base física produtiva em conformidade com o sistema espe
e) nome, número do registro e assinatura do OCP; e
f) identificação do lote e respectivo volume.
10.4 Manutenção da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade
10.4.1 A manutenção da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade está condicionada à inexi
conformidades durante a avaliação de manutenção.
10.4.2 O OCP exercerá o controle exclusivo da manutenção da autorização do uso do Selo de Identificação da C
as Auditorias de Manutenção e os ensaios para constatar se as condições técnico-organizacionais que orig
da autorização estão sendo mantidas.
10.5 Suspensão ou cancelamento da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade
10.5.1 A suspensão ou cancelamento da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade d
forem atendidos quaisquer dos requisitos da avaliação da manutenção.
10.5.2 No caso de suspensão ou cancelamento do certificado por descumprimento de quaisquer dos requ
RAC, fica a autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade sob a mesma condição.
11 Responsabilidades e obrigações
11.1 Para o solicitante:
a) manter as condições técnico-organizacionais que serviram de base para a obtenção da autorização para uso d
Conformidade;
b) cumprir com todas as condições estabelecidas nas normas legais pertinentes, neste RAC e nas dispos
à certificação;
c) arcar com as responsabilidade técnica, civil e penal em relação ao produto e processo por ele operado, bem c
documentos apresentados nas auditorias, não se admitindo transferência desta responsabilidade;
d) facilitar ao OCP os trabalhos de auditoria, coleta de amostras bem como outras ações prevista neste R
e) comunicar formalmente ao OCP, no mínimo com 30 (trinta) dias antes de sua implementação, qualquer alter
certificado venha a sofrer em sua documentação, matéria-prima, embalagem, rotulagem, produção ou processo;
f) comunicar imediatamente ao OCP a interrupção da fabricação ou comercialização do produto;
g) ter documentado e registrado todas as etapas de produção, inclusive comercialização do produto, por um pe
(dois) anos. No caso do solicitante utilizar cana-de-açúcar e/ou cachaça adquiridas, este deve manter os
fornecedores para verificação pelo OCP por igual período;
h) no caso de suspensão, redução de escopo ou cancelamento da autorização do uso do Selo de Identif
o solicitante deverá cessar imediatamente o uso do selo e toda e qualquer publicidade que tenha relação c
i) acatar as decisões do OCP pertinentes à certificação, recorrendo, em última instância, ao Inmetro, nos casos
j) dispor de um responsável técnico;
k) caso utilize cachaça e/ou cana-de-açúcar adquiridas ou se enquadrar no subitem 4.5 deste RAC, o so
Relatório de Avaliação de Fornecedores a cada 12 meses ou sempre que existirem fatos que recomendem
período. O solicitante também deve avaliar o
cumprimento dos subitens A.1.2 e/ou A.1.12 deste RAC, de forma a assegurar a conformidade destes fornecedo
certificação.
11.2 Para o OCP:
a) implementar o Programa de Avaliação da Conformidade para Cachaça, conforme os requisitos estabe
dirimindo, obrigatoriamente, as dúvidas com o Inmetro, sendo este o responsável pela acreditação do
acompanhamento do Programa de Avaliação da Conformidade;
b) utilizar o sistema de banco de dados fornecido pelo Inmetro para manter atualizadas as informações
certificado, atualizando-o no máximo 48h após qualquer alteração;
c) notificar imediatamente o Inmetro, no caso de suspensão, extensão, redução ou cancelamento da cert
comunicado escrito, bem como alimentar, de forma imediata o sistema de banco de dados fornecido pelo I
d) acatar eventuais penalidades impostas pelo Inmetro;
e) repassar para o solicitante as exigências estabelecidas pelo Inmetro que os impactem;
f) ter procedimentos referentes à manutenção, extensão, redução, suspensão ou cancelamento da ce
g) ter uma equipe auditora composta por, no mínimo, um auditor-líder com as seguintes características:
g.1) conhecimento em segurança alimentar e em processo produtivo de cachaça comprovado docu
mínima de 1 (um) ano na área;
g.2) curso completo de Lead Assessor ABNT NBR ISO 9001:2008 (treinamento de auditores Líderes da Qualid
40 horas.
Nota: caso o auditor-líder não apresente todas as características descritas nesse subitem também será necessária
especialista conforme as especificações do subitem 11.2.g.1 deste RAC.
h) não cumprimento de quaisquer dessas obrigações implicará, inclusive, em suspensão das atividades e a exclu
Avaliação da Conformidade no âmbito de atuação do Programa Nacional de Certificação de Cachaça.
12 Uso de laboratório de ensaio
12.1 Laboratório Acreditado
12.1.1 Os ensaios previstos no subitem A.2.1.3 deste RAC devem ser realizados em laboratórios acredit
12.1.2 O escopo da acreditação do laboratório deve estar de acordo com a metodologia analítica aprovada pelo M
Normativa nº 24 de 08/09/05, do MAPA, quando existente.
12.1.3 Os relatórios de ensaios emitidos pelo laboratório deverão conter identificação clara e inequívoca de sua c
acreditado.
12.2 Inexistência de Laboratório Acreditado
12.2.1 No caso de não haver laboratório acreditado pelo Inmetro para os ensaios previstos neste RAC,
OCP deverá utilizar laboratórios acreditados pelo Inmetro em algum escopo dos ensaios do Programa de Certific
12.2.2 No caso de não haver laboratório acreditado pelo Inmetro em algum dos ensaios do Programa de Certifica
poderá utilizar os relatórios de laboratório de 3ª (terceira) parte para fins de certificação, desde que o avalie segu
NBR ISO/IEC 17025:2005.
Nota: os laboratórios terão um prazo de 06 (seis) meses para solicitar a acreditação e 12 (doze) meses para obter

12.2.3 A avaliação realizada pelo OAC no laboratório não acreditado de 3ª (terceira) parte deve ser feita por pro
as seguintes características:
a) registro de treinamento mínimo de 16 horas na Norma ABNT ISO /IEC 17025:2005;
b) comprovação formal de experiência de, pelo menos, 1 (um) ano em conhecimento técnico específico no prod
c) comprovação formal de experiência de, pelo menos, 1 (um) ano em avaliação de laboratório segundo a Norm
17025:2005;

13 Recertificação
A recertificação deve ser feita a cada 3 (três) anos e conduzida contemplando todo o processo, ou seja
avaliações de manutenção.
ANEXO A
A.1 REQUISITOS MÍNIMOS PARA O PROCESSO DE PRODUÇÃO
A.1.1 Requisitos para a cana-de-açúcar
A.1.1.1 Defensivos agrícolas e fertilizantes
A.1.1.1.1 Os defensivos agrícolas e fertilizantes usados na plantação da cana-de-açúcar devem estar aprovados p
país.
A.1.1.1.2 O produtor deve ter o controle, devidamente documentado (quantidade, periodicidade e áreas a
agrícolas e fertilizantes usados. Todo fertilizante e defensivo agrícola utilizado na plantação da cana-de-açúcar n
meio ambiente.
A.1.1.2 Controle de maturação da cana-de-açúcar
A cana-de-açúcar utilizada deve estar madura e seu controle deve ser evidenciado através de registros.
A.1.1.3 Tempo máximo entre colheita e moagem
O solicitante deve assegurar que o tempo de corte e moagem da cana-de-açúcar deve ser o menor possível, garan
produto final.
A.1.2 Requisitos para cana-de-açúcar adquirida
O solicitante poderá utilizar cana-de-açúcar adquirida de fornecedores, desde que:
a) avalie todos os seus fornecedores conforme os requisitos especificados no subitem A.1.1, A.1.3.8, A.
RAC;
b) elabore o Relatório de Avaliação dos Fornecedores conforme o subitem 6.1.1.1.b deste RAC.
A.1.3 Requisitos para a etapa de moagem da cana-de-açúcar
A.1.3.1 Áreas de estocagem da cana-de-açúcar
As áreas de estocagem da cana-de-açúcar devem ser mantidas limpas e a cana-de-açúcar não pode ser e
contaminante.
A.1.3.2 Local para moagem
O local destinado à moagem deve ser coberto e o piso de superfície lisa antiderrapante, proporcionando condi
A.1.3.3 Presença de animais
Não é permitida a presença de animais na área de produção.
A.1.3.4 Tração usada nos moinhos
As moendas para cana-de-açúcar não podem utilizar tração animal.
A.1.3.5 Tratamento do caldo
O caldo que sai da moenda deve ser tratado para separação de impurezas (terra, bagacilho, bagacinho e o
entrar nas dornas de fermentação.
A.1.3.6 Limpeza das moendas e linhas
As moendas, linhas, sistema de filtração e decantação devem ter procedimentos de limpeza documentados que c
de fabricação.

A.1.3.7 Manutenção das moendas


As moendas devem receber manutenção adequada, a fim de que, na moagem da cana, o caldo não seja
graxa de lubrificação ou ainda ferrugem.
A.1.3.8 Saúde e Segurança do trabalhador

A.1.3.8.1 O solicitante deve fornecer, gratuitamente, EPI adequados ao risco e em perfeito estado de co
funcionamento, obrigar o uso e adotar Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), quando aplicável.
A.1.3.8.2 Só devem ser utilizadas máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e similares que pos
proteção que impossibilitem contato do operador ou demais pessoas com suas partes móveis, conforme subitem
aprovado através da Portaria n° 86 de 03/03/05 do MTE.
A.1.3.8.3 É proibido fumar no ambiente de produção e em demais locais que possam causar riscos. O(s) ambien
permitido(s) deve(m) estar devidamente identificado(s).
A.1.3.9 Correção do mosto
A.1.3.9.1 Quando aplicável, a adição de fubá de milho, farelo de arroz ou de soja ao mosto deve ser c
produtor. Os produtos adicionados devem ter grau alimentício e devem estar limpos e livres de resíduos, insetici
tóxicos.
A.1.3.9.2 Quando aplicável, a adição de sulfato de amônia, fosfatos, ácido sulfúrico, antibiótico e anties
grau alimentício ao mosto deve ser controlada e registrada pelo produtor.
A.1.3.9.3 É vedada a utilização de uréia.
A.1.4 Requisitos para a sala de fermentação
A.1.4.1 Área de fermentação
As áreas destinadas à fermentação devem ser limpas e ventiladas e as dornas devem conter algum tipo de proteç
A.1.4.2 Piso da área de fermentação
O piso da área de fermentação não deve propiciar a contaminação microbiológica, para não afetar o pro
A.1.4.3 Iluminação e ventilação
A área de fermentação deve estar adequadamente iluminada e ventilada, para facilitar o trabalho, limpeza e evita
A.1.4.4 Limpeza da área de fermentação
A área de fermentação deve ser mantida limpa e livre de materiais, equipamentos e produtos estranhos ao proces
limpeza deve estar documentado e comprovado que é feito adequadamente.
A.1.5 Requisitos para as dornas de fermentação
A.1.5.1 Materiais das dornas
A.1.5.1.1 As dornas devem ser construídas de aço carbono ou aço inoxidável.
A.1.5.1.2 Não podem ser utilizadas dornas construídas em resina, fibras, madeira ou alvenaria.
Nota: 1. As dornas construídas em aço carbono podem ser revestidas em resina epoxídica.
2. É possível o uso de dornas de polipropileno, desde que seja apresentado laudo técnico que ateste que o mate
os itens de migração total para os alimentos enquadrados no tipo V, alimentos alcoólicos com conteúdo em
da Resolução no 105, de 19 de maio de 1999, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
3. Para uso de polipropileno pigmentado deve ser apresentado, inclusive, laudo técnico que ateste que o materi
item de migração específica de metais para alimentos enquadrados no tipo V, alimentos alcoólicos com cont
5% (v/v), da Resolução no 105, de 19 de maio de 1999, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
A.1.5.2 Espaço entre as dornas
As dornas devem estar separadas, para permitir manutenção e adequada higienização.
A.1.5.3 Forma das dornas
As dornas devem apresentar forma que permita adequada manutenção e higienização.
A.1.6 Requisitos para controle do processo de fermentação
A.1.6.1 Higienização das dornas
As dornas devem ser mantidas higienizadas para evitar contaminações. O procedimento de higienização
comprovado que é feito adequadamente.
A.1.6.2. Monitoramento do Processo
O produtor deve manter controles documentados do processo com relação à evolução da fermentação, at
solúveis, tempo de fermentação e temperatura.
A.1.6.3 Transferência e bombeamento do vinho/mosto
O vinho/mosto deve ser transportado por tubulações, livre de depressões, para evitar acúmulo de produtos parad
A.1.7 Requisitos para a etapa de destilação
A.1.7.1 Ambiente da destilação
A destilação deve ser feita em equipamentos de destilação específicos para produção de cachaça.
A.1.7.2 Aparelho de Destilação
Os equipamentos de destilação devem ser confeccionados em cobre e/ou aço inoxidável.
A.1.7.3 Combustível usado em fornalhas e caldeiras
Não é permitido o uso de lenha de madeira nativa para queima nas fornalhas e caldeiras, exceto quando autoriza
ambiental competente.
A.1.7.3.1 É permitido o uso de madeira de replantio ou bagaço da cana como combustível em fornalhas e caldeir
A.1.7.3.2 Exceções às regras acima serão aceitas desde que sejam apresentadas a nota fiscal e a devida
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ou órgão ambienta
ambiental competente.
A.1.7.3.1 É permitido o uso de madeira de replantio ou bagaço da cana como combustível em fornalhas e caldeir
A.1.7.3.2 Exceções às regras acima serão aceitas desde que sejam apresentadas a nota fiscal e a devida
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ou órgão ambienta

A.1.7.4 Destinação do vinhoto


Não é permitido o descarte do vinhoto em cursos de água, rios, açudes, lagoas ou outros locais que possam conta
Nota: o vinhoto pode ser usado como composto orgânico para adubo, fertilizante ou alimentação animal.
A.1.7.5 Controles de variáveis do processo de destilação
Devem ser controladas, por meio de instrumentos de medição adequados, a pressão, temperatura e gradu
aplicável. A não aplicabilidade de alguns destes parâmetros deve ser tecnicamente justificada e documenta
A.1.7.6 Água potável
Toda água utilizada na preparação do mosto e diluições deve atender aos padrões nacionais de potabilidade, con
capítulo IV do anexo da Portaria nº 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde com suas posteriore
deve estabelecer uma periodicidade adequada da análise da água e os locais de coleta desta água.
A.1.7.6.1 Os tanques e reservatórios devem ser mantidos cobertos e limpos.
A.1.7.6.2 As linhas, mangueiras e outros devem ser mantidos permanentemente limpos.
A.1.7.7 Controle do teor alcoólico e acidez
Ao final de cada destilação ou diariamente, no caso da destilação contínua, o produtor deve manter um
registrado, do teor alcoólico e da acidez.
A.1.8 Requisitos para o armazenamento do produto acabado
A.1.8.1 Recipientes
A.1.8.1.1 O produto acabado deve ser estocado em recipientes apropriados de madeira, aço inoxidável, p
revestido com resina epoxídica.
A.1.8.1.2 É proibido o uso de bombonas ou outros recipientes plásticos para estocagem da cachaça, com exceção
Nota:

1. É possível o uso de recipientes de polipropileno, desde que seja apresentado laudo técnico que
de acordo com os itens de migração total para os alimentos enquadrados no tipo V, alimentos alc
álcool superior a 5% (v/v), da Resolução no 105, de 19 de maio de 1999, publicada pela Agência
Sanitária.
2. Para uso de polipropileno pigmentado deve ser apresentado, inclusive, laudo técnico que atest
acordo com o item de migração específica de metais para os alimentos enquadrados no tipo V, a
conteúdo em álcool superior a 5% (v/v), da Resolução n o 105, de 19 de maio de 1999, publicada
Vigilância Sanitária.

A.1.8.2 Áreas de estocagem


As áreas de estocagem devem atender a legislação vigente específica.
A.1.9 Requisitos para a etapa de envelhecimento
Quando aplicável, o envelhecimento deve atender aos subitens 2.2.7, 2.2.9, 2.2.11 e 2.3 da Instrução No
obedecer ao subitem 4.3 da Instrução Normativa n° 58 de 2007. Ambas Instruções Normativas são de aut
A.1.10 Requisitos para cachaça adquirida
O solicitante poderá utilizar cachaça adquirida de fornecedores, desde que:
a) avalie todos os fornecedores conforme os requisitos do Anexo A deste RAC;
b) elabore o Relatório de Avaliação dos Fornecedores, conforme o subitem 6.1.1.1.b deste RAC.
A.1.11 Requisitos para o envase
Os locais de envase de cachaça devem atender aos subitens 4.1.3.8, 5.6, 7.5.2 e 7.5.3 da Instrução Nor
MAPA.
A.1.12 Embalagem
A.1.12.1 As embalagens para acondicionamento da cachaça devem garantir a integridade do produto e a
Instrução Normativa no 5 de 31/03/00 e ao subitem 4.4 da Instrução Normativa n° 58 de 19/12/07, ambas Instruç
autoria do MAPA.
A.1.12.2 É proibido o uso de embalagens plásticas, com exceção de Polietileno tereftalato (PET), conforme disp
de 19 de maio de 1999, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A.1.12.3 Para fins da certificação voluntária prevista neste RAC, somente serão aceitos produtos eng
Identificação da Conformidade deverá ser aposto na garrafa ou impresso no rótulo da cachaça certificada, exclui
cachaça comercializada a granel.
Nota: O Programa de Avaliação da Conformidade para Cachaça estuda a viabilidade de estender o Selo de Ident
cachaças engarrafadas no exterior.

A.2 REQUISITOS DO PRODUTO


A.2.1 Controle de produção
A.2.1.1 O solicitante deve manter controles, através de ensaios, do(s) produto(s) certificado(s).
A.2.1.2 A definição do número de ensaios ficará a cargo do solicitante, porém estes devem garantir o a
do subitem A.2.1.3 deste RAC, bem como, permitir a rastreabilidade do processo produtivo, através de ca
A.2.1.3 Ensaios a serem realizados:
Item analisado Tolerâncias
Grau alcoólico: 38% a 48 % volume a 20 o C

Cobre Máximo: 5mg/l de produto


Acidez volátil (expresso em ácido acético): máximo 100mg/100ml (álcool anidro)
Ésteres totais (expresso em acetato de etila): máximo 200mg/100ml (álcool anidro)
Aldeídos (expresso em aldeído acético): máximo 30mg/100ml (álcool anidro)
Furfural: máximo 5mg/100ml (álcool anidro)
Álcoois superiores: máximo 360mg/100ml (álcool anidro)
Soma dos componentes secundários: máximo 200 a 650mg/100 ml (álcool anidro)
Metanol (Álcool metílico): máximo 20mg/100 ml (álcool anidro)
Carbamato de Etila: máximo 150μg/l
Chumbo (Pb): máximo 200µg/l
Arsênio (As): máximo 100µg/l
Acroleína (2-propenal): máximo 5mg/100ml (álcool anidro)
Álcool sec-butilico (2-butanol): máximo 10mg/100ml (álcool anidro)
Álcool n-butilico (1-butanol): máximo 3mg/100ml (álcool anidro)
Açúcares (expressos em sacarose): máximo 6 g/l
Açúcares (expressos em sacarose) para cachaça adoçada: maior que 6g/l e inferior a 30g/l
A.2.1.4 Os ensaios de controle de produção poderão ser realizados em laboratórios do solicitante.
A.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL
A.3.1. Toda mão-de-obra utilizada pelo solicitante deve estar regularizada com relação à legislação do país.
A.3.2 Não é permitida a utilização de mão-de-obra infantil ou adolescente em qualquer fase do processo da cade
desde o plantio da cana-de-açúcar até a embalagem final do produto acabado.
A.3.3 Não é permitida a exploração de trabalhador em condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trab
exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho.
A.3.4 A empresa deverá ter, na área industrial, instalações sanitárias em número adequado ao número de funcion
contendo pelo menos: sabonete líquido, toalhas de papel com porta-toalhas e lixeira. Os funcionários devem s
obrigatoriedade de lavar as mãos após o uso do sanitário e treinados na forma correta de fazê-lo.

A.3.5 O solicitante deverá ter, na área industrial, instalações para alimentação dos seus funcionários, que sejam c
contendo pelo menos: mesa, cadeira, local para aquecer o alimento, pia e lixeira.

A.4 MEIO AMBIENTE


A.4.1 O descarte de qualquer produto, sub-produto (bagaço, vinhoto, vinho, águas residuais, outros) ou
controlado e não deve provocar risco de contaminação do meio ambiente.
A.4.2 O solicitante envolvido no processo produtivo da cachaça deve ter e manter atualizada sua licença
ambiental, quando aplicável.
ANEXO B
COOPERATIVA DE PRODUTORES

B.1 Será permitida a adesão de produtores organizados em cooperativas, desde que reconhecidas
jurídica, legalmente constituída. As características das cooperativas, classificação, constituição, au
funcionamento e demais obrigatoriedades devem atender ao disposto na Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de
Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá out

B.2 As cooperativas que possuírem fornecedores de cana-de-açúcar e/ou cachaça devem ter seus f
conforme subitens A.1.2 e/ou A.1.10 respectivamente.
B.3 Para iniciar o processo de avaliação da conformidade a Cooperativa deve:
a) estar com situação regularizada em relação à legislação nacional;
b) ter realizado Avaliação Inicial dos Cooperativados, de acordo com os critérios definidos no Anexo A deste R
c) ter emitido o Relatório de Avaliação Inicial dos Cooperativados, contendo, no mínimo, os seguintes registros
. identificação do cooperado e da base física produtiva;
. data (s) da avaliação;
. responsável do solicitante pela avaliação no cooperado;
. registro de verificação dos requisitos do Anexo A deste RAC;
. registro de não-conformidades, quando existirem;
. as conclusões da avaliação;
. assinaturas do cooperado e do responsável do solicitante.
e) dispor de um responsável técnico conforme subitem 4.9 deste RAC;
d) entregar o Relatório de Avaliação Inicial Cooperado(s) ao OCP, para verificação do atendimento aos req
RAC.

B.4 As cooperativas devem ser avaliadas conforme os subitens B.4.1 a B.4.4 a seguir.
B.4.1 O OCP deve analisar e aprovar o Relatório de Avaliação Inicial de 25% dos Cooperativados, que deve
Cooperativa, conforme subitem B.3.c deste RAC.
B.4.2 A Cooperativa deve realizar a Avaliação de Manutenção em todos os seus cooperativados, anualm
critérios definidos no Anexo A deste RAC para comprovar o cumprimento dos requisitos através de registros.

B.4.3 Após o término da Avaliação de Manutenção, a Cooperativa deve emitir o Relatório de Avaliação de Man
contendo, no mínimo, os registros definidos no subitem B.3.c deste RAC.
B.4.4 A cooperativa deve entregar ao OCP o Relatório de Avaliação de Manutenção dos Cooperativados que de
pelo Organismo em 50% dos cooperativados no segundo ano e em 100% no terceiro ano, de forma que todos os
ao final dos três anos de certificação.
B.4.5 O OCP deve realizar auditoria inicial e de manutenção no processo de produção ou padronização, quando
obrigatoriamente, no processo de envasamento da marca da Cooperativa que será certificada, conforme os
deste RAC.
B.4.6 A autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade somente deverá ser concedida para ca
Cooperativa de Produtores. Esta autorização está condicionada às informações descritas no capítulo 10 deste

B.5 Tratamento de não-conformidades


B.5.1 No caso de dúvida em algum Relatório de Avaliação Inicial dos 25% dos cooperativados, o OCP, junto co
realizar uma auditoria para verificação nos cooperativados cujos relatórios não estavam claros, com custo para
identificada alguma não-conformidade nesta auditoria, o OCP deve notificar a Cooperativa por escrito, exi
corretiva da não- conformidade identificada e verificar o cumprimento da correção.
B.5.2 No caso de dúvida em algum Relatório de Avaliação de Manutenção dos Cooperativados (50% dos coope
100% no terceiro ano), o OCP, junto com o solicitante, deve realizar uma auditoria para verificação neste coo
a Cooperativa. Caso seja identificada alguma não-conformidade nesta auditoria, o OCP deve notificar a Coop
plano de ação corretiva da não-conformidade identificada e verificar o cumprimento da correção.

ANEXO C
SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE NO ÂMBITO DO SBAC
ESPECIFICAÇÃO DE SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE

1 - Produto ou Serviço com Conformidade Avaliada:

2 – Desenho
Conteúdo Típico do Desenho (Layout)
Mecanismo de AC Objetivo da AC
Campo (voluntário / compulsório)
3 - Condições de Aplicação e Uso do Selo
 Superfície que será aplicado:
Plana Curva Lisa Rugosa
 Natureza da superfície:
Vidro Papel Plástico ou material sintético Metálica Madeira
Borracha
Outros (especificar): PET
 Condições Ambientais:
 Na aplicação: URA Temperatura
 Ao Longo da vida útil do produto: URA Temperatura
*URA – Umidade relativa do ar
 Tempo esperado de vida útil do selo em anos: 3 anos
 Solicitações demandadas durante o manuseio do produto com o Selo de Identificação da Confo
Superficie seco e limpo
 Aplicação:
Manual Mecanizada
4 – Propriedades esperadas para o selo
 Cor: Pantone 609 100% e gradiente do Pantone 609 para o Branco
 Força de Adesão / Arrancamento: N
 Estabilidade de cor: 26.280 h
 Resistência ao Intemperismo:
 Atmosfera Úmida: h
 Ultra Violeta: 1000 h
 Solventes: h (especificar)
 Produtos Químicos: h (especificar)
 Resistência ao Cisalhamento: kg/cm²
5 – Marca Holográfica
De Segurança (desenho exclusivo de segurança) De Fantasia (finalidade
decorativa)
6 – Outros Características do Selo
Faqueamento (Dispositivo de destruição na tentativa de remoção do selo, inviabilizando a reutilização)
Fundo Numismático com Anti-scanner (Dispositivo para evitar cópia por scanner e por impressão)
Fundo Degrade (Cores variadas)
Numeração Seqüencial (Numeração do selo para rastreabilidade)
Micro-texto com Falha Técnica (Micro-letras com tamanho não superior a 0.4mm, com falhas
propositais mantidas em sigilo)
Aplicação de Dados Variáveis (Dados da empresa, organismos e seqüencial)
“ANEXO C – IDENTIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SBAC
A etiqueta estabelecida pelo Inmetro, contendo a identificação da certificação no âmbito do SBAC, deve ser co
figura a seguir:

“ (NR)
(Alterado pela Portaria INMETRO - número 230- de 18/05/2021)
O, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

de 24 de setembro de 2009
DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E
de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de
3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do
ovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007;

mo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da


n.º 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a
rios para a atividade de avaliação da conformidade;

ograma de Avaliação da Conformidade para Cachaça, resolve baixar

Conformidade para Cachaça, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br ou no endereço abaixo:

ação e Qualidade Industrial – Inmetro Divisão de Programas de

Rio Comprido 20261-232 Rio de Janeiro/RJ

ou os requisitos ora aprovados foi divulgada pela Portaria Inmetro n.º


icial da União – DOU de 08 de junho de 2009, seção 01, página 88.

to do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC, a


erá ser realizada por Organismo de Certificação de Produto – OCP,
os requisitos ora aprovados.

junho de 2005, publicada no Diário Oficial da União – DOU de 28 de

de sua publicação no Diário Oficial da União.


IRO HERZ DA JORNADA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 276 / 2009

ÃO DA CONFORMIDADE PARA CACHAÇA

liação da Conformidade para Cachaça, com foco na conformidade,


atendendo aos requisitos da Instrução Normativa (IN) nº 13 do
(MAPA), de 29 de junho de 2005, e deste RAC, quando este for mais
exportações do produto.
Avaliação da Conformidade – Vocabulário e princípios
gerais.
Requisitos gerais para a competência de laboratórios
de ensaio e calibração.

Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos.

Define as expressões "cachaça", "Brasil" e "cachaça


do Brasil" como indicações geográficas e dá outras
providências.

Regulamenta a Lei no 8918, de 14 de julho de 1994,


que dispõe sobre a padronização, a classificação, o
registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas.

Especificação de Selo de Identificação da Conformidad


e.

Dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a


inspeção, a produção e a fiscalização de cachaças, autoriza a
criação da Comissão Intersetorial de Cachaças e
dá outras providências.

Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o


regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras
providências.

Aprova o Regulamento Técnico para Fixação dos Padrões


de Identidade e Qualidade para Aguardente de Cana e para
Cachaça.

Aprova o Manual Operacional de Bebidas e Vinagres.

Aprova, na forma do Anexo à presente Instrução Normativa,


as Normas Relativas aos Requisitos e Procedimentos
para Registro de Estabelecimentos Produtores de
Aguardente de Cana e de Cachaça, organizados em
Sociedade Cooperativa e os Respectivos Produtos
Elaborados.

Aprova o Regulamento Técnico para a fabricação de


cachaças e vinagres, inclusive vinhos e derivados da uva e
do vinho, dirigido aos estabelecimentos que especifica.
Aprova as Normas sobre Requisitos, Critérios e
Procedimentos para o Registro de
Estabelecimentos, Bebidas e Fermentado Acético e
Expedição dos Respectivos Certificados.

Altera o item 9.4 da Instrução Normativa no 13, de 29 de junho


de 2005.

Os itens 4 e 9, do Anexo, da Instrução Normativa n o


13, de 29 de junho de 2005, passam a vigorar com as
seguintes alterações.

Trata das normas relativas aos requisitos e


procedimentos para registro de estabelecimentos produtores
de cachaça, organizados em sociedade cooperativa e os
respectivos produtos elaborados.

Procedimento para aquisição de Selos de Identificação


da Conformidade de produtos e serviços com conformidade
avaliada.

Critérios para acreditação de organismo de certificação


de produtos e de verificação de desempenho de produto.

Regulamento para o uso das marcas, dos símbolos de


acreditação, de reconhecimento da conformidade aos
princípios das Boas Práticas de Laboratório – BPL e,
dos Selos de Identificação do Inmetro.

Aprova a Norma Regulamentadora de Segurança e


Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura,
Exploração Florestal e Aqüicultura (NR-31).

Estabelece os procedimentos e
responsabilidades relativos ao controle e vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade, e dá outras providências.

Aprova os Regulamentos Técnicos: Disposições Gerais para


Embalagens e Equipamentos Plásticos em contato com
Alimentos.
Dispõe sobre a aprovação do Termo de Referência
do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC e
do Regimento Interno do Comitê Brasileiro de Avaliação da
Conformidade - CBAC

021)

a seguir, complementadas pelas definições contidas nos documentos citados no

guardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38% vol (trinta e
o por cento em volume), a 20ºC (vinte graus Celsius), obtida pela destilação do mosto
ísticas sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até 6g/l (seis

es em quantidade superior a 6g/l (seis gramas por litro) e inferior a 30g/l (trinta gramas
no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) de Cachaça envelhecida em recipiente de
(setecentos) litros, por um período não inferior a 1 (um) ano.

em por cento) de Cachaça envelhecida em recipiente de madeira apropriado, com


m período não inferior a 1(um) ano.

velhecida por um período não inferior a 3 (três) anos.4.6 SolicitantePessoa jurídica, legalmente constituída, que solicita voluntariamente a certificação de s

a o produto objeto deste RAC é o da certificação voluntária, a ser conduzido por


amente acreditado pelo Inmetro, no escopo deste RAC.
ade

rmidade, o solicitante deve:


islação nacional;
(caso possua fornecedor(es) de cana-de-açúcar e/ou cachaça), de acordo com os
deste RAC, bem como ter emitido o Relatório de Avaliação Inicial dos
registros:
va;

edor;
A.1.2 e/ou A.1.12 deste RAC;

itante.
tem 4.9 deste RAC;
ornecedor(es) ao OCP.
elo OCP, devem constar, no mínimo, as seguintes informações, cuja

ídica (CNPJ);

e endereço eletrônico;
croqui ilustrando a área construída para produção de cachaça e a área de plantio da cana-

e/ou de cachaça e entrega do Relatório de Avaliação Inicial dos Fornecedores,


ão da propriedade através de planta ou croqui ilustrando as áreas de plantio da cana-de-
dução de cachaça;
produção e do engarrafamento da cachaça, em litros por mês;
a produção e engarrafamento da cachaça, em litros por mês;
do(s);
o solicitante;
o estabelecimento no MAPA.
s) de cana-de-açúcar e/ou cachaça ou ser cooperativa de produtores, este deve fornecer
cedores ou cooperados e o Relatório de Avaliação Inicial, conforme subitem 6.1.1.1.b.
ução de cachaça, a ser ilustrada através de planta ou croqui, as áreas de: moagem,
existente), estocagem e engarrafamento. A área de engarrafamento deve
equipamentos de embalagem, linhas de transferência, estocagem do produto
trutura de apoio (estocagem das embalagens, expedição, escritórios e lavatórios).

nência da solicitação, além de uma avaliação da documentação encaminhada


no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos.
existente), estocagem e engarrafamento. A área de engarrafamento deve
equipamentos de embalagem, linhas de transferência, estocagem do produto
trutura de apoio (estocagem das embalagens, expedição, escritórios e lavatórios).

nência da solicitação, além de uma avaliação da documentação encaminhada


no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos.

isitos definidos no subitem A.2.1.3 deste RAC e devem obedecer as metodologias da IN

ter as seguintes identificações:

rear a origem do produto;


ítulo 12 deste RAC.

denciar a coleta de amostra do produto acabado, de um mesmo lote, constituída de


mo de um litro em cada uma delas.
ve atender os parâmetros definidos no subitem A.2.1.3 deste RAC.
a, o ensaio deve ser repetido na amostra de contraprova. Caso a contraprova seja
for reprovada, não poderá ser concedida à autorização do uso do Selo de Identificação

ão, o OCP, mediante acordo com o solicitante, deve programar a realização da


este RAC.
eve emitir o Relatório de Auditoria Inicial, contendo, no mínimo, os seguintes

odutiva;
scopo e produto;

e o Anexo B quando o solicitante for uma cooperativa de produtores;

e produtores de cachaça, o OCP deve seguir e verificar o atendimento aos requisitos do

de cana-de-açúcar e/ou cachaça, o OCP deve analisar e aprovar o Relatório de


deve ter sido elaborado pelo solicitante conforme o subitem 6.1.1.1 b deste RAC.

Processo de Avaliação Inicial, o OCP deve atestar a conformidade da cachaça por

nsaios de manutenção no solicitante, anualmente, ou sempre que existirem fatos que


ordo com os requisitos definidos neste RAC.

no subitem 6.1.3.1 deste RAC.


no subitem A.2.1.3 deste RAC.

ítulo 12 deste RAC.

o no subitem 6.1.3.3 deste RAC, sendo que as amostras devem ser retiradas no mercado.

ção, mediante acordo com o solicitante, para verificação do atendimento aos requisitos

ção, o OCP deve emitir o Relatório de Auditoria de Manutenção, contendo os


e RAC.
e produtores de cachaça, o OCP deve seguir e verificar o atendimento aos requisitos do

es de cana-de-açúcar e/ou cachaça, este deve realizar a Avaliação de Manutenção,


avaliar o cumprimento dos requisitos do Anexo A, através de registros.
tenção nos Fornecedores, o solicitante deve emitir o Relatório de Avaliação de
, os registros definidos no subitem 6.1.1.1.b deste RAC.

ório de Avaliação de Manutenção dos Fornecedores que deve ser avaliado e aprovado
do ano e em 100% dos fornecedores no terceiro ano, de forma que todos os
nal dos três anos de certificação.
Manutenção da Conformidade
e durante a auditoria de manutenção ou nos ensaios de manutenção, o OCP e o
ação a serem adotadas para a eliminação das mesmas, sendo que o OCP deve seguir
AC, para somente então, ser concedido o Atestado de Manutenção da Conformidade.
des no Processo de Avaliação de Manutenção, o OCP deve atestar a conformidade

ção da conformidade
sso de avaliação inicial
midade no subitem 6.1.1 deste RAC, o solicitante será comunicado formalmente e
ara a realização das ações corretivas.
midade na auditoria inicial, esta deve ser registrada no Relatório de Auditoria
P para o cumprimento das ações corretivas, desde que não exceda o prazo de 180 (cento

valiação Inicial de 25% dos fornecedores, o OCP, junto com o solicitante, deve realizar
s), com custo para o
nformidade nesta auditoria, o OCP deve notificar o solicitante por escrito, exigir o
entificada e verificar o cumprimento da correção de maneira a não exceder 180 (cento

ocesso de certificação quando evidenciar que a(s) não- conformidade(s) foi(foram)


ente.
midade nos ensaios iniciais, o OCP deve notificar o solicitante por escrito,
ação. O solicitante só poderá retomar o processo de certificação quando solucionar as

odutores de cachaça e seja identificada alguma não- conformidade, o OCP deve seguir

sso de avaliação de manutenção


dade durante a Auditoria de Manutenção, esta deve ser registrada no Relatório de
cordado com o OCP para o cumprimento das ações corretivas, desde que não exceda o

de cana-de-açúcar e/ou cachaça e identifique não- conformidade(s) na Avaliação de


es no segundo ano e 100% no terceiro ano), deve comunicar o fato ao OCP e, em
.
valiação de Manutenção dos Fornecedores (50% dos fornecedores no segundo ano e
te, deve realizar uma auditoria para verificação neste fornecedor, com custo para o
formidade nesta auditoria, o OCP deve notificar o solicitante por escrito, exigir o
icada e verificar o cumprimento da correção, desde que não exceda o limite de 30

dade nos ensaios de manutenção, o OCP deve notificar o solicitante por escrito,
e certificação quando as não- conformidades encontradas forem solucionadas.
odutores de cachaça e seja identificada alguma não- conformidade, o OCP deve seguir

Base Física Produtiva


mentados, identificados e estocados em áreas separadas, para que não haja possibilidade
não-conformidades e sua disposição devem ser analisadas criticamente pelo responsável

não deve comprometer a qualidade dos produtos conformes.


poderá colocar em risco a saúde humana e contaminar o meio ambiente.
Base Física Produtiva
mentados, identificados e estocados em áreas separadas, para que não haja possibilidade
não-conformidades e sua disposição devem ser analisadas criticamente pelo responsável

não deve comprometer a qualidade dos produtos conformes.


poderá colocar em risco a saúde humana e contaminar o meio ambiente.

mercado
midade referente ao subitem A.2.1.3 deste RAC, o solicitante deverá retirar o lote do
da Conformidade do

orridos, a contar da data de formalização pelo OCP, da identificação da não-


os na Instrução
Normativa n° 13, de 29/06/05, do MAPA, o solicitante terá a opção de retirar o
oduto não-conforme, sem a necessidade de retirar esses produtos do mercado.
, o solicitante
poderá ocultar o selo.
escrito, o término do processo de retirada do lote do produto não-conforme do mercado,
s locais de retirada e o destino dado ao mesmo. O OCP, a seu critério, poderá realizar
s tomadas pelo solicitante.
ias adotadas, bem como de que as não-conformidades foram sanadas.
fertada ao consumo até a venda, ou seja, até o primeiro destinatário da nota fiscal
o necessário, a retirada do lote produto não-conforme do mercado.
citante e verificada pelo OCP por meio dos registros de todas as etapas de produção da
itida pelo fabricante.

a o tratamento de reclamações de seus clientes, contemplando os requisitos

assinada pelo seu executivo maior, que evidencie que a empresa:


apresentadas por seus clientes;
e as penalidades em lei;
as providências devidas, em função das reclamações recebidas;
as reclamações;
reclamação que o mesmo tenha recebido e no prazo por ele estabelecido.
das, devidamente capacitadas e com liberdade para o devido tratamento das

ara a pessoa ou equipe responsáveis pelo tratamento das reclamações, bem como para as
eguintes tópicos:

o de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências; e a Lei


as competências do Conmetro e do Inmetro, institui a taxa de serviços metrológicos, e

.
viduais e de fácil acesso pelos clientes que desejarem formular reclamações, bem como
o as reclamações e informando sobre como e onde reclamar.
ões, que deve contemplar um formulário simples de registro da reclamação pelo
resposta, resolução e fechamento da reclamação.
apresentadas e tratadas.
uação (exemplo: em análise, progresso, situação atual, resolvida, etc) de cada um das
18 meses.
lamações formuladas nos últimos 18 meses e o tempo médio de resolução.
statísticas das reclamações recebidas e evidências da implementação das
ortunidades de melhorias.

do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), indica que a


nidos no Programa de Avaliação da Conformidade para Cachaça.
entificação da Conformidade para o solicitante é de responsabilidade do OCP.

rmidade devem ser apostos na garrafa ou impressos no rótulo da cachaça certificada,


selo especificados no Anexo C deste RAC.

pecificação do Selo de Identificação da Conformidade, serão consideradas as orientações da Portaria Inmetro n° 179, de 16 de junho de 2009, que apro
ntificação da Conformidade estão definidas no Anexo C deste RAC.

Selo de Identificação da Conformidade, devem ser consideradas as orientações


ção da Conformidade, disponível no sitio do Inmetro.

tamanhos de Selos de Identificação da Conformidade, 35mm ou 20 mm, para aposiç


ante. Estes selos podem ser utilizados em garrafas tamanho normal, tipo miniatura ou de

nhos de Selos de Identificação da Conformidade, 50 mm, 20 mm ou 11mm, para


solicitante. Estes selos podem ser utilizados em garrafas tamanho normal, tipo

21)

formidade para aposição na garrafa ou impressão no rótulo é de responsabilidade do s


manho do selo a ser
sição na garrafa ou impressão no rótulo.
ao OCP os registros previstos nos subitens 9.6.3 e 9.6.4 a cada nova solicitação de selo ou nas auditorias de manutenção, o que ocorrer primeiro. “9.5.1.1

onformidade
da Conformidade deve ser feita de acordo com o estabelecido na Norma NIE-
ou seja, até o primeiro destinatário da nota fiscal emitida pelo fabricante.

icação da Conformidade para aposição na garrafa deve


ado, do controle seqüencial da numeração dos selos em estoque, apostos nos produtos e

icação da Conformidade impresso no rótulo pode


ciais informados pelo Inmetro e os números de controle
tros sobre a correlação.
próprio ou meio informatizado, da correlação entre a numeração seqüencial fornecida pel
a numeração dos
eis perdas.

ncial do Inmetro ou da correlação, conforme o caso, em qualquer parte da embalagem, se


mpanhado do Selo de
edido do nome Inmetro.

ais das perdas disponíveis para apresentação ao OCP, quando solicitado.

o da Conformidade de Cachaça deve ser feita através de Guia de Recolhimento da União

01 por unidade de selo


milhões selos = R$0,001 por unidade de selo Para solicitação na faixa acima de 10 milhõe

e e verificada de acordo com a capacidade de produção do solicitante pelo OCP.

ETRO será feito de forma acumulativa e gradativa


anterior.
021)
da Conformidade
ão da Conformidade só deve ser concedida mediante assinatura do contrato entre o
rovação das auditorias e ensaios definidos neste RAC.
ão da Conformidade, bem como sua utilização sobre o produto, não transfere, em
o MAPA, Inmetro ou OCP.
Identificação da Conformidade
e Identificação da Conformidade é de responsabilidade do OCP.
e Identificação da Conformidade, além das exigências estabelecidas no critério de

icável;
e Identificação da Conformidade, data de emissão e validade da autorização;
e física produtiva em conformidade com o sistema especificado neste RAC;
e

e Identificação da Conformidade
de Identificação da Conformidade está condicionada à inexistência de não-

utenção da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade, planejando


constatar se as condições técnico-organizacionais que originaram a concessão inicial

do uso do Selo de Identificação da Conformidade


ção do uso do Selo de Identificação da Conformidade devem ocorrer quando não
o da manutenção.
o certificado por descumprimento de quaisquer dos requisitos estabelecidos neste
ção da Conformidade sob a mesma condição.
serviram de base para a obtenção da autorização para uso do Selo de Identificação da

s nas normas legais pertinentes, neste RAC e nas disposições contratuais referentes

nal em relação ao produto e processo por ele operado, bem como sobre todos os
itindo transferência desta responsabilidade;
leta de amostras bem como outras ações prevista neste RAC;
m 30 (trinta) dias antes de sua implementação, qualquer alteração que o produto
téria-prima, embalagem, rotulagem, produção ou processo;
da fabricação ou comercialização do produto;
produção, inclusive comercialização do produto, por um período não inferior a 2
de-açúcar e/ou cachaça adquiridas, este deve manter os registros dos seus
período;
cancelamento da autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade,
do selo e toda e qualquer publicidade que tenha relação com a mesma;
ção, recorrendo, em última instância, ao Inmetro, nos casos de reclamações e apelações;

uiridas ou se enquadrar no subitem 4.5 deste RAC, o solicitante deve emitir um


12 meses ou sempre que existirem fatos que recomendem a realização antes deste
RAC, de forma a assegurar a conformidade destes fornecedores no processo de

nformidade para Cachaça, conforme os requisitos estabelecidos neste RAC,


nmetro, sendo este o responsável pela acreditação do OCP e pelo
da Conformidade;
do pelo Inmetro para manter atualizadas as informações acerca do produto
quer alteração;
e suspensão, extensão, redução ou cancelamento da certificação, por meio de
ma imediata o sistema de banco de dados fornecido pelo Inmetro;
tro;
cidas pelo Inmetro que os impactem;
extensão, redução, suspensão ou cancelamento da certificação do solicitante.
o, um auditor-líder com as seguintes características:
em processo produtivo de cachaça comprovado documentalmente e experiência

SO 9001:2008 (treinamento de auditores Líderes da Qualidade) com duração mínima de

acterísticas descritas nesse subitem também será necessária a participação de um


m 11.2.g.1 deste RAC.
s implicará, inclusive, em suspensão das atividades e a exclusão do processo de
o Programa Nacional de Certificação de Cachaça.
deste RAC devem ser realizados em laboratórios acreditados pela Cgcre/Inmetro.
estar de acordo com a metodologia analítica aprovada pelo MAPA, segundo a Instrução
istente.
ório deverão conter identificação clara e inequívoca de sua condição de laboratório

ado pelo Inmetro para os ensaios previstos neste RAC, conforme subitem A.2.1.3, o
metro em algum escopo dos ensaios do Programa de Certificação da Cachaça.
pelo Inmetro em algum dos ensaios do Programa de Certificação da Cachaça, o OCP
eira) parte para fins de certificação, desde que o avalie segundo os requisitos da ABNT

eses para solicitar a acreditação e 12 (doze) meses para obter a mesma.

o não acreditado de 3ª (terceira) parte deve ser feita por profissional do OAC que possua

Norma ABNT ISO /IEC 17025:2005;


nos, 1 (um) ano em conhecimento técnico específico no produto e ensaio a ser realizado;
nos, 1 (um) ano em avaliação de laboratório segundo a Norma ABNT ISO /IEC

nos e conduzida contemplando todo o processo, ou seja, avaliação inicial e as

ANEXO A
SSO DE PRODUÇÃO

dos na plantação da cana-de-açúcar devem estar aprovados pela legislação vigente no

mente documentado (quantidade, periodicidade e áreas aplicadas), dos defensivos


efensivo agrícola utilizado na plantação da cana-de-açúcar não poderá contaminar o

r
controle deve ser evidenciado através de registros.
moagem da cana-de-açúcar deve ser o menor possível, garantindo a qualidade do

a de fornecedores, desde que:


os requisitos especificados no subitem A.1.1, A.1.3.8, A.3.1, A.3.2 e A.3.3 deste

res conforme o subitem 6.1.1.1.b deste RAC.


a-de-açúcar

ser mantidas limpas e a cana-de-açúcar não pode ser estocada em superfície

piso de superfície lisa antiderrapante, proporcionando condições seguras de trabalho.

odução.

tração animal.

a separação de impurezas (terra, bagacilho, bagacinho e outros fragmentos) antes de

o devem ter procedimentos de limpeza documentados que comprovem as boas práticas

a, a fim de que, na moagem da cana, o caldo não seja contaminado com óleo ou

nte, EPI adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e


nto de Proteção Coletiva (EPC), quando aplicável.
cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e similares que possuírem dispositivos de
demais pessoas com suas partes móveis, conforme subitem 31.12.11 da NR 31,
MTE.
o e em demais locais que possam causar riscos. O(s) ambiente(s) permitido(s) e/ou não
(s).

milho, farelo de arroz ou de soja ao mosto deve ser controlada e registrada pelo
imentício e devem estar limpos e livres de resíduos, inseticidas, ou outros agentes

de amônia, fosfatos, ácido sulfúrico, antibiótico e antiespumantes/dispersante de


strada pelo produtor.

e ventiladas e as dornas devem conter algum tipo de proteção contra contaminação.

ar a contaminação microbiológica, para não afetar o processo fermentativo.

minada e ventilada, para facilitar o trabalho, limpeza e evitar acidentes.

e de materiais, equipamentos e produtos estranhos ao processo. O procedimento de


é feito adequadamente.

arbono ou aço inoxidável.


as em resina, fibras, madeira ou alvenaria.
ono podem ser revestidas em resina epoxídica.
e que seja apresentado laudo técnico que ateste que o material está de acordo com
uadrados no tipo V, alimentos alcoólicos com conteúdo em álcool superior a 5% (v/v),
ada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
resentado, inclusive, laudo técnico que ateste que o material está de acordo com o
entos enquadrados no tipo V, alimentos alcoólicos com conteúdo em álcool superior a
99, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

utenção e adequada higienização.

uada manutenção e higienização.


mentação

evitar contaminações. O procedimento de higienização deve estar documentado e

do processo com relação à evolução da fermentação, atenuação dos sólidos

mosto
, livre de depressões, para evitar acúmulo de produtos parados.

ilação específicos para produção de cachaça.

nados em cobre e/ou aço inoxidável.


as
ra queima nas fornalhas e caldeiras, exceto quando autorizado pelo IBAMA ou órgão

ou bagaço da cana como combustível em fornalhas e caldeiras.


desde que sejam apresentadas a nota fiscal e a devida autorização do seu uso
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ou órgão ambiental competente.
ou bagaço da cana como combustível em fornalhas e caldeiras.
desde que sejam apresentadas a nota fiscal e a devida autorização do seu uso
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ou órgão ambiental competente.

água, rios, açudes, lagoas ou outros locais que possam contaminar o meio ambiente.
ânico para adubo, fertilizante ou alimentação animal.
tilação
s de medição adequados, a pressão, temperatura e graduação alcoólica, quando
parâmetros deve ser tecnicamente justificada e documentada.

ões deve atender aos padrões nacionais de potabilidade, conforme estabelecido no


arço de 2004, do Ministério da Saúde com suas posteriores revisões. A empresa
análise da água e os locais de coleta desta água.
idos cobertos e limpos.
mantidos permanentemente limpos.

caso da destilação contínua, o produtor deve manter um controle, devidamente

uto acabado

em recipientes apropriados de madeira, aço inoxidável, polipropileno ou aço carbono

ecipientes plásticos para estocagem da cachaça, com exceção do polipropileno.

polipropileno, desde que seja apresentado laudo técnico que ateste que o material está
total para os alimentos enquadrados no tipo V, alimentos alcoólicos com conteúdo em
ução no 105, de 19 de maio de 1999, publicada pela Agência Nacional de Vigilância

ado deve ser apresentado, inclusive, laudo técnico que ateste que o material está de
cífica de metais para os alimentos enquadrados no tipo V, alimentos alcoólicos com
/v), da Resolução n o 105, de 19 de maio de 1999, publicada pela Agência Nacional de

igente específica.

r aos subitens 2.2.7, 2.2.9, 2.2.11 e 2.3 da Instrução Normativa nº 13 de 2005 e


n° 58 de 2007. Ambas Instruções Normativas são de autoria do MAPA.
rnecedores, desde que:
tos do Anexo A deste RAC;
res, conforme o subitem 6.1.1.1.b deste RAC.

aos subitens 4.1.3.8, 5.6, 7.5.2 e 7.5.3 da Instrução Normativa nº 5 de 31/03/00, do

da cachaça devem garantir a integridade do produto e atender ao subitem 7.5 da


.4 da Instrução Normativa n° 58 de 19/12/07, ambas Instruções Normativas são de

com exceção de Polietileno tereftalato (PET), conforme disposto na Resolução n o 105,


Nacional de Vigilância Sanitária.
revista neste RAC, somente serão aceitos produtos engarrafados e o Selo de
garrafa ou impresso no rótulo da cachaça certificada, excluindo-se da certificação a

ara Cachaça estuda a viabilidade de estender o Selo de Identificação da Conformidade às

de ensaios, do(s) produto(s) certificado(s).


á a cargo do solicitante, porém estes devem garantir o atendimento aos requisitos
mitir a rastreabilidade do processo produtivo, através de cada lote produzido.

Tolerâncias
38% a 48 % volume a 20 o C

5mg/l de produto
máximo 100mg/100ml (álcool anidro)
máximo 200mg/100ml (álcool anidro)
máximo 30mg/100ml (álcool anidro)
máximo 5mg/100ml (álcool anidro)
máximo 360mg/100ml (álcool anidro)
máximo 200 a 650mg/100 ml (álcool anidro)
máximo 20mg/100 ml (álcool anidro)
máximo 150μg/l
máximo 200µg/l
máximo 100µg/l
máximo 5mg/100ml (álcool anidro)
máximo 10mg/100ml (álcool anidro)
máximo 3mg/100ml (álcool anidro)
máximo 6 g/l
çada: maior que 6g/l e inferior a 30g/l
ser realizados em laboratórios do solicitante.

eve estar regularizada com relação à legislação do país.


nfantil ou adolescente em qualquer fase do processo da cadeia produtiva da cachaça,
inal do produto acabado.
m condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada
s de trabalho.
ações sanitárias em número adequado ao número de funcionários, mantidas limpas e
apel com porta-toalhas e lixeira. Os funcionários devem ser informados da
sanitário e treinados na forma correta de fazê-lo.

alações para alimentação dos seus funcionários, que sejam cobertas e mantidas limpas e
cer o alimento, pia e lixeira.

to (bagaço, vinhoto, vinho, águas residuais, outros) ou embalagem(ns), deve ser


ão do meio ambiente.
da cachaça deve ter e manter atualizada sua licença

ANEXO B
OPERATIVA DE PRODUTORES

organizados em cooperativas, desde que reconhecidas através de pessoa


cas das cooperativas, classificação, constituição, autorização de
m atender ao disposto na Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que define a
o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências.

res de cana-de-açúcar e/ou cachaça devem ter seus fornecedores avaliados


e.
dade a Cooperativa deve:
islação nacional;
os, de acordo com os critérios definidos no Anexo A deste RAC;
Cooperativados, contendo, no mínimo, os seguintes registros:
va;

ado;
este RAC;

itante.
tem 4.9 deste RAC;
operado(s) ao OCP, para verificação do atendimento aos requisitos do Anexo A deste

os subitens B.4.1 a B.4.4 a seguir.


de Avaliação Inicial de 25% dos Cooperativados, que deve ter sido elaborado pela

de Manutenção em todos os seus cooperativados, anualmente, de acordo com os


provar o cumprimento dos requisitos através de registros.

a Cooperativa deve emitir o Relatório de Avaliação de Manutenção dos Cooperativados


em B.3.c deste RAC.
io de Avaliação de Manutenção dos Cooperativados que deve ser avaliado e aprovado
undo ano e em 100% no terceiro ano, de forma que todos os relatórios sejam avaliados

nutenção no processo de produção ou padronização, quando existir, e,


a marca da Cooperativa que será certificada, conforme os requisitos do Anexo A

ção da Conformidade somente deverá ser concedida para cada marca solicitada pela
condicionada às informações descritas no capítulo 10 deste RAC.

aliação Inicial dos 25% dos cooperativados, o OCP, junto com o solicitante, deve
tivados cujos relatórios não estavam claros, com custo para a Cooperativa. Caso seja
ia, o OCP deve notificar a Cooperativa por escrito, exigir o plano de ação
icar o cumprimento da correção.
aliação de Manutenção dos Cooperativados (50% dos cooperativados no segundo ano e
te, deve realizar uma auditoria para verificação neste cooperativado, com custo para
-conformidade nesta auditoria, o OCP deve notificar a Cooperativa por escrito, exigir o
icada e verificar o cumprimento da correção.

ANEXO C
ÇÃO DA CONFORMIDADE NO ÂMBITO DO SBAC
CAÇÃO DA CONFORMIDADE

ada:
Rugosa

Metálica Madeira

Temperatura

: 3 anos
o do produto com o Selo de Identificação da Conformidade:
e 609 para o Branco

De Fantasia (finalidade

emoção do selo, inviabilizando a reutilização)


evitar cópia por scanner e por impressão)

lidade)
ho não superior a 0.4mm, com falhas

smos e seqüencial)
ÂMBITO DO SBAC
dentificação da certificação no âmbito do SBAC, deve ser conforme uma das opções da

21)
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13, DE 29 DE JUNHO DE 2005
Aprova o Regulamento Técnico para Fixação dos Padrões de Identidade e Qualidade para Aguardente de Can
Cachaça.
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da
atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no art. 159, incisos I, II
do Decreto nº 2.314, de 4 de setembro de 1997, e o que consta do Processo nº 21000.006604/2004-71, resolve:

Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para Fixação dos Padrões de Identidade e Qualidade para Aguardente de Cana e para Cachaça,
observância ao Anexo à presente Instrução Normativa.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.


ROBERTO RODRIGUES
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUAR
DE CANA E PARA CACHAÇA
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
Fixar a identidade e as características de qualidade a que devem obedecer a Aguardente de Cana e a Cachaça.
1.2. Âmbito de aplicação
O presente Regulamento Técnico aplica-se à Aguardente de Cana e à Cachaça que se comercializam em todo o território n
as destinadas à exportação.
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definição
2.1.1. Aguardente de Cana é a bebida com graduação alcoólica de 38% vol (trinta e oito por cento em volume) a 54% vol(cinqüenta e quat
cento em volume) a 20ºC (vinte graus Celsius), obtida do destilado alcoólico simples de cana-de-açúcar ou pela destilação do mosto ferme
caldo de cana-de-açúcar, podendo ser adicionada de açúcares até 6g/l (seis gramas por litro), expressos em sacarose.
2.1.2. Cachaça é a denominação típica e exclusiva da Aguardente de Cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38 % vol (trint
por cento em volume) a 48% vol (quarenta e oito por cento em volume) a 20ºC (vinte graus Celsius), obtida pela destilação do mosto ferm
caldo de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até 6g/l (seis gramas por litro)
em sacarose.
2.1.3. Destilado Alcoólico Simples de Cana-de-Açúcar, destinado à produção da Aguardente de Cana, é o produto obtido pelo p
destilação simples ou por destilo-retificação parcial seletiva do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, com graduação alcoólica
54% vol (cinqüenta e quatro por cento em volume) e inferior a 70% vol (setenta por cento em volume) a 20ºC (vinte graus Celsius).
2.2. Denominação
2.2.1. Aguardente de Cana:
É a bebida definida no item 2.1.1.
2.2.2. Cachaça:
É a bebida definida no item 2.1.2.
2.2.3 Aguardente de Cana Adoçada:
É a bebida definida no item 2.1.1. e que contém açúcares em quantidade superior a 6g/l (seis gramas por litro) e inferior a 30g/l (trinta gram
litro), expressos em sacarose.
2.2.4. Cachaça Adoçada:
É a bebida definida no item 2.1.2. e que contém açúcares em quantidade superior a 6g/l (seis gramas por litro) e inferior a 30g/l (trinta gram
litro), expressos em sacarose.
2.2.5. Destilado Alcoólico Simples de Cana-de-Açúcar Envelhecido:
É o produto definido no item 2.1.3. armazenado em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 (setecentos
por um período não inferior a 1 (um) ano.
2.2.6. Aguardente de Cana Envelhecida:
É a bebida definida no item 2.1.1 e que contém, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) da Aguardente de Cana ou do Destilado Alcoóli
Simples de Cana-de-Açúcar envelhecidos em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 (setecentos) litros, por
período não inferior a 1 (um) ano.
2.2.7. Cachaça Envelhecida:
É a bebida definida no item 2.1.2 e que contém, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) de Cachaça ou Aguardente de Cana envelhecidas e
recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 (setecentos) litros, por um período não inferior a 1 (um)ano.
2.2.8. Aguardente de Cana Premium:
É a bebida definida no item 2.1.1 que contém 100% (cem por cento) de Aguardente de Cana ou Destilado Alcoólico Simples de
Açúcar envelhecidos em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 (setecentos) litros, por um período não inferior
ano.
2.2.9. Cachaça Premium:
É a bebida definida no item 2.1.2 que contém 100% (cem por cento) de Cachaça ou Aguardente de Cana envelhecidas em recipiente d
madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 (setecentos) litros, por um período não inferior a 1 (um) ano.
2.2.10. Aguardente de Cana Extra Premium:
É a bebida definida no item 2.2.8 envelhecida por um período não inferior a 3 (três) anos.
2.2.11. Cachaça Extra Premium:
É a bebida definida no item 2.2.9. envelhecida por um período não inferior a 3 (três) anos.
2.3. Do Controle
2.3.1. A correção, tendo em vista a padronização da graduação alcoólica das bebidas envelhecidas previstas nos itens 2.2.8, 2.2.9, 2.2.1
2.2.11, constantes do presente Regulamento Técnico, só poderá ser realizada mediante adição de Destilado Alcoólico Simples de
Açúcar ou de Aguardente de Cana ou de Cachaça envelhecidos pelo mesmo período da categoria ou de água potável.
3. COMPOSIÇÃO QUÍMICA E REQUISITOS DE QUALIDADE
3.1. O Coeficiente de Congêneres.
3.1.1. O Coeficiente de Congêneres (componentes voláteis "não álcool", ou substâncias voláteis "não álcool", ou componentes secundários
álcool", ou impurezas voláteis "não álcool") é a soma de:
- acidez volátil (expressa em ácido acético);
- aldeídos (expressos em acetaldeído);
- ésteres totais (expressos em acetato de etila);
- álcoois superiores (expressos pela soma do álcool n-propílico, álcool isobutílico e álcoois isoamílicos);
- furfural + hidroximetilfurfural.
3.1.2. O Coeficiente de Congêneres para os produtos previstos no subitem 2.2 do presente Regulamento Técnico não poderá ser in
200mg (duzentos miligramas) por 100ml e não poderá ser superior a 650mg (seiscentos e cinqüenta miligramas) por 100ml de álcool anidr
3.1.3. Os componentes do Coeficiente de Congêneres para os produtos previstos no subitem 2.2 do presente Regulamento Técnico devem
seguintes limites:

Acidez volátil, expressa em ácido acético em mg/100 ml de álcool anidro


Ésteres totais, expressos em acetato de etila, em mg/100 ml de álcool anidro
Aldeídos totais, em acetaldeído, em mg/100 ml de álcool anidro
Soma de Furfural e Hidroximetilfurfural, em mg/100 ml de álcool anidro
Soma dos álcoois isobutílico (2-metil-propanol), isoamílicos (2-metil -1-360- butanol +3 metil-1-butanol) e n-
propílico (1- propanol), em mg /100 ml de álcool anidro
3.1.4. Deverão ser detectadas as presenças de compostos fenólicos totais nas Aguardentes de Cana e nas Cachaças envelhecidas.

3.2. Ingredientes Básicos


3.2.1. Para a Aguardente de Cana-de-Açúcar:
Mosto fermentado obtido do caldo de cana-de-açúcar; Destilado Alcoólico Simples de Cana-de-Açúcar.
3.2.2. Para a cachaça:
Mosto fermentado obtido do caldo de cana-de-açúcar.
3.2.3. Para o Destilado Alcoólico Simples de Cana-de-Açúcar:
Mosto fermentado obtido do caldo de cana-de-açúcar.
3.2.4. Açúcar na Aguardente de Cana Adoçada e na Cachaça Adoçada.
3.3. Ingredientes Opcionais:
3.3.1. Água
Deve obedecer às normas e padrões aprovados em legislação específica para água potável, e utilizada exclusivamente para padroni
graduação alcoólica do produto final.
3.3.2. Açúcar/Sacarose, que pode ser substituída total ou parcialmente por açúcar invertido, glicose ou seus derivados reduzidos ou oxi
o máximo de 6g/l (seis gramas por litro) para a Aguardente de Cana e para a Cachaça e inferior a 30g/l (trinta gramas por litro) na A
de Cana Adoçada e na Cachaça Adoçada, expressos em Sacarose.

4. ADITIVOS, COADJUVANTES DE FABRICAÇÃO, OUTRAS SUBSTÂNCIAS E RECIPIENTES


(NR).
4.1. Aditivos:
4.1.1. De acordo com a legislação específica.
4.1.2. Caramelo somente para correção e/ou padronização da cor da Aguardente de Cana e da Cachaça envelhecidas, previstas nos
itens: 2.2.6, 2.2.7, 2.2.8, 2.2.9, 2.2.10 e 2.2.11.
4.2. Coadjuvantes de Fabricação.
4.2.1. De acordo com a legislação específica. “4.3. Outras substâncias
4.3.1. É vedado o uso de corantes de qualquer tipo, extrato, lascas de madeira ou maravalhas ou outras substâncias para correção ou
modificação da coloração original do produto armazenado ou envelhecido ou do submetido a estes processos, excetuado o dispos
subitem 4.1.2, deste Regulamento Técnico.
4.3.2. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, exc
casos previstos no presente Regulamento Técnico.
4.4. Recipientes
4.4.1. Poderá ser utilizado recipiente que tenha sido anteriormente destinado ao armazenamento ou envelhecimento de outras bebidas, se
vedado o uso de recipientes que tenham sido utilizados para outros fins.
4.4.2. No intervalo de utilização do recipiente destinado ao armazenamento ou envelhecimento de cachaça ou aguardente de cana, á
potável poderá ser utilizada para a sua conservação.” (NR) (Alterada pela Instrução Normativa nº 58, de 19/12/2007)
5. CONTAMINANTES
5.1. Contaminantes Orgânicos:
5.1.1. Álcool metílico em quantidade não superior a 20,0 mg/100 ml (vinte mg por 100ml) de álcool anidro.
5.1.2. Carbamato de etila em quantidade não superior a 210 μg/l (duzentos e dez microgramas por litro). (NR) (Alterada pela Instrução No
28, de 08/08/2014)
5.1.3. Acroleína (2-propenal) em quantidade não superior a 5mg/100ml (cinco miligramas por 100 ml) de álcool anidro.
5.1.4. Álcool sec-butílico (2-butanol) em quantidade não superior a 10mg/100ml (dez miligramas por 100 ml) de álcool anidro.
5.1.5. Álcool n-butílico (1-butanol) em quantidade não superior a 3mg/100ml (três miligramas por 100 ml) de álcool anidro.
5.2. Contaminantes Inorgânicos:
5.2.1. Cobre (Cu) em quantidade não superior a 5mg/l (cinco miligramas por litro)
5.2.2. Chumbo (Pb) em quantidade não superior a 200μg/l (duzentos microgramas por litro).
5.2.3. Arsênio (As) em quantidade não superior a 100μg/l (cem microgramas por litro).

6. DESTILAÇÃO
A destilação deve ser efetuada de forma que o produto obtido preserve o aroma e o sabor dos principais componentes contidos n
prima e daqueles formados durante a fermentação.
6.1. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente após a fermentação ou introduzido no equipamento de destilação que altere a
características sensoriais naturais do produto.
7. HIGIENE
Os estabelecimentos que produzem ou elaborem as bebidas previstas no presente Regulamento Técnico devem atender as normas hi
sanitárias aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

8. PESOS E MEDIDAS
De acordo com a legislação específica.
9. ROTULAGEM
9.1. Devem ser obedecidas as normas estabelecidas pelo Regulamento da Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, aprovado pelo Decreto
de 4 de setembro de 1997, e atos administrativos complementares.
9.2. Somente poderá constar do rótulo dos produtos previstos nos itens 2.2.8,
2.2.9, 2.2.10 e 2.2.11, a idade ou o tempo de envelhecimento da Aguardente de Cana e da Cachaça que forem elaboradas com 100% de Ag
de Cana ou Cachaça envelhecidas por um período não inferior a 1 (um) ano.
9.3. No caso de misturas entre os produtos previstos nos itens 2.2.8, 2.2.9, 2.2.10 e 2.2.11 do presente Regulamento Técnico, a d
da idade no rótulo será efetuada em função do produto presente com menor tempo de envelhecimento.
No caso de misturas de produtos com mais de 3 anos de envelhecimento, produtos previstos nos itens 2.2.10 e 2.2.11, a declaraç
idade no rótulo poderá ser aplicada a partir da média ponderada das idades dos produtos da mistura, relativos aos volumes individuai
porcentagem de álcool anidro. Os resultados cujas frações forem superiores a 0,5 (cinco décimos) e os iguais ou inferiores a 0,5 (
décimos) serão arredondados para o número inteiro imediatamente superior ou inferior, respectivamente.
9.4. Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em ind
geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI.
9.4.1. A inserção prevista no item 9.4 deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dimens
correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida. (NR) (Alterada pela Instrução Normativa nº 27, de 15/0
9.5. Fica vedado o uso da expressão “Artesanal” como designação, tipificação ou qualificação dos produtos previstos no presente
Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Regulamen
que fixe os critérios e procedimentos para produção e comercialização de Aguardente de Cana e Cachaça artesanais.
9.6. Poderá ser declarada no rótulo a expressão “Reserva Especial” para a Cachaça e a Aguardente de Cana que possuírem característica
sensoriais, dentre outras, diferenciadas do padrão usual e normal dos produtos elaborados pelo estabelecimento, desde que devida
comprovada pela requerente. Os laudos técnicos deverão ser emitidos por laboratórios públicos ou privados reconhecidos pe
9.7. O controle dos produtos citados no item 9.6 será efetuado pelo órgão fiscalizador com base na certificação das características sensor
diferenciadas, dentre outras, e no volume em estoque, sendo os lotes devidamente identificados por meio de numeração seqüencial
unidade do lote.
9.8. Será obrigatório declarar no rótulo a expressão: Armazenada em ....(seguida do nome do recipiente) de....(seguida do nome da
em que o produto foi armazenado), para os produtos definidos nos subitens 2.1.1 e 2.1.2, armazenados em recipiente de madeira e q
enquadrarem nos critérios definidos para o envelhecimento previstos no presente Regulamento Técnico e outros atos administrativ
próprios.(NR) (Alterada pela Instrução Normativa nº 58, de 19/12/2007)
9.8.1. Poderá ser associada à marca a expressão prata, ou clássica ou tradicional para os produtos definidos nos itens 2.1.1 e 2.1.2 e que for
armazenados em recipientes de madeira e que não agreguem cor a bebida.
9.8.2. Poderá ser associada à marca a expressão ouro para os produtos definidos nos itens 2.1.1 e
2.1.2 que foram armazenados em recipientes de madeira e que tiveram alteração substancial da sua coloração.
“9.9. Para as bebidas previstas nos subitens: 2.2.2, 2.2.4, 2.2.7, 2.2.9 e 2.2.11, poderão ser utilizadas expressões relativas ao seu processo d
destilação, observado o seguinte:
9.9.1. Ser inserida no rótulo de forma a não caracterizar vinculação à denominação da bebida.
9.9.2. Constituir expressão separada das demais do rótulo, inclusive marca comercial e a denominação ou classificação da b
9.9.3. Apresentar padrão de caracteres gráficos com dimensão máxima correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação
produto.”(NR) (Alterada pela Instrução Normativa nº 58, de 19/12/2007)

10. MÉTODOS DE ANÁLISES


São os estabelecidos em atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
11. AMOSTRAGEM
Os procedimentos para a amostragem são os definidos no art. 117 e seus parágrafos, do Regulamento da Lei nº 8.918, de 14
de 1994, aprovado pelo Decreto nº 2.314, de 4 de setembro de 1997, e por atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuár
Abastecimento.

12. DISPOSIÇÕES GERAIS


Os casos omissos serão resolvidos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária d
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

13. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS


13.1.Fica estabelecido o prazo máximo de 01 (um) ano para adequação da rotulagem e da embalagem.
13.2.Fica estabelecido o prazo de 03 (três) anos para adequação e controle dos contaminantes citados nos itens 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5
5.2.3.
13.3. Fica estabelecido o prazo de 9 (nove) anos para adequação e controle do contaminante previsto no item 5.1.2." (NR) (Alterada pela In
Normativa nº 27 de 13/09/2012)
05
idade para Aguardente de Cana e para

a o disposto no art. 159, incisos I, II, IV e V,


resolve:

uardente de Cana e para Cachaça, em

E E QUALIDADE PARA AGUARDENTE

chaça.

comercializam em todo o território nacional e

volume) a 54% vol(cinqüenta e quatro por


r ou pela destilação do mosto fermentado do
em sacarose.
aduação alcoólica de 38 % vol (trinta e oito
btida pela destilação do mosto fermentado do
úcares até 6g/l (seis gramas por litro), expressos

Cana, é o produto obtido pelo processo de


-de-açúcar, com graduação alcoólica superior a
a 20ºC (vinte graus Celsius).

or litro) e inferior a 30g/l (trinta gramas por

or litro) e inferior a 30g/l (trinta gramas por


pacidade máxima de 700 (setecentos) litros,

de Cana ou do Destilado Alcoólico


áxima de 700 (setecentos) litros, por um

Aguardente de Cana envelhecidas em


não inferior a 1 (um)ano.

ou Destilado Alcoólico Simples de Cana-de-


s) litros, por um período não inferior a 1 (um)

na envelhecidas em recipiente de
erior a 1 (um) ano.

vistas nos itens 2.2.8, 2.2.9, 2.2.10 e


e Destilado Alcoólico Simples de Cana-de-
ria ou de água potável.

lcool", ou componentes secundários "não

ois isoamílicos);

ulamento Técnico não poderá ser inferior a


ligramas) por 100ml de álcool anidro.
sente Regulamento Técnico devem observar os

Máximo Mínimo
150 -
200 -
30 -
5 -
-
360
as Cachaças envelhecidas.

r.

ilizada exclusivamente para padronização da

seus derivados reduzidos ou oxidados, até


30g/l (trinta gramas por litro) na Aguardente

CIPIENTES

Cachaça envelhecidas, previstas nos seguintes

tras substâncias para correção ou


stes processos, excetuado o disposto no

soriais naturais do produto final, excetuado os

velhecimento de outras bebidas, sendo

de cachaça ou aguardente de cana, água


de 19/12/2007)
nidro.
). (NR) (Alterada pela Instrução Normativa nº

de álcool anidro.
100 ml) de álcool anidro.
ml) de álcool anidro.

s principais componentes contidos na matéria-

uipamento de destilação que altere as

Técnico devem atender as normas higiênicas e


o de 1994, aprovado pelo Decreto nº 2.314,

forem elaboradas com 100% de Aguardente

presente Regulamento Técnico, a declaração

s itens 2.2.10 e 2.2.11, a declaração da


ra, relativos aos volumes individuais em
s) e os iguais ou inferiores a 0,5 (cinco
te.
i elaborada, quando consistir em indicação

m caracteres gráficos com dimensão


a Instrução Normativa nº 27, de 15/05/2008)
os produtos previstos no presente
ária e Abastecimento, o Regulamento Técnico
ça artesanais.
Cana que possuírem características
estabelecimento, desde que devidamente
licos ou privados reconhecidos pelo MAPA.
ificação das características sensoriais
por meio de numeração seqüencial em cada

ecipiente) de....(seguida do nome da madeira


dos em recipiente de madeira e que não se
Técnico e outros atos administrativos
idos nos itens 2.1.1 e 2.1.2 e que forem ou não

oração.
xpressões relativas ao seu processo de

a denominação ou classificação da bebida.


mensão utilizada para a denominação do

gulamento da Lei nº 8.918, de 14 de julho


o Ministério da Agricultura, Pecuária e

Secretaria de Defesa Agropecuária do

balagem.
citados nos itens 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.2 e

o item 5.1.2." (NR) (Alterada pela Instrução


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27, DE 15 DE MAIO DE 2008

Altera o item 9.4 da Instrução Normativa nº 13, de 29 de junho de 2005.

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da


atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no Decreto nº 2.314, de 4 de setem
o que consta do Processo nº 21000.005046/2007-70, resolve:

Art. 1º O item 9.4 da Instrução Normativa nº 13, de 29 de junho de 2005, passa a vigorar com a seguinte alteração:

"9.4. Poderá ser mencionado o nome da Unidade da Federação ou da região em que a bebida foi elaborada, quando consistir em indicação
registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI.
9.4.1. A inserção prevista no item 9.4 deverá constar em posição inferior à denominação da bebida e em caracteres gráficos com dim
correspondente à metade da dimensão utilizada para a denominação da bebida."(NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

REINHOLD
O item deve ser considerado conforme caso haja pelo menos um talhão com uma das seguintes variedades plantadas:

Lembrando: Toda variedade de cana-de-açúcar é identificada por uma sigla, acompanhada de um número. A sigla refere-se ao local de orig

Observações: A questão varietal é um fator que gera maior lucratividade sem aumento de despesas no agronegócio da cachaça (Andrade,

É necessário estabelecer uma rotina de inspeção periódica das condições de desgaste e ajuste dos rolos, pentes e bagaceiras; folga e lubr

O filtro geralmente é de aço inoxidável, náilon ou plástico resistente com malha de 1 mm de abertura. Retêm partículas sólidas e resíduos d
Fig. 2 - Vista frontal de um
decantador de aço inox.
Fonte: Maia 2002.

Fig. 3 - dornas de aço carbono. Fig. 4 - dornas de aço inoxidável.

Na lagoa de decantação/estabilização, a água evaporará naturalmente e os resíduos em suspensão serão decantados no fundo, e os que e

Na prática observa-se aplicações variando de 80 a 120 m 3/ha. Doses de vinhoto acima de 500 m 3/ha/ano podem atrasar a maturação da ca
Tab. 1 - Valor fertilizante do vinhoto.
Fonte: Orlando Filho et al. (1980)

Trabalhando precocemente por um mísero salário ou complementando a produção dos pais, o menor rural carrega nas costas o peso maior

Fotos de J.R. Ripper


Logo após a destilação, a cachaça ainda não está no seu melhor padrão de qualidade. Embora nossas normas não exijam, deve-se recome

Tonel de Jequitibá

Tonel de Carvalho Tonel de Umburana


RB 825336; RB 855536; RB 806043; RB 72456; RB 835486; RB 855113; RB855156;

dade ou estação experimental); os dois primeiros números referem-se ao ano em que a variedade foi obtida e os números restantes correspondem à

stória da cana-de-açúcar há a necessidade de contínua substituição de variedades menos produtivas por outras mais ricas e produtivas (Mota et al., 1

deve ser lavada diariamente, antes e depois da moagem. É importante não deixar excesso de lubrificantes, para evitar o risco de contaminar o caldo.

agem o caldo deve passar por um decantador, onde as partículas sólidas remanescentes no caldo filtrado e mais densas que ele, deslocam-se para o
rados para posterior utilização na forma de torta para adubação.

aparente. O cálculo para o valor máximo de 450m 3/ha/ano baseia-se em estudos de taxa de infiltração no solo e nível do lençol freático.
sileira. Sua vida é a de um adulto. Acorda de madrugada, alimenta-se mal e trabalha o dia inteiro. Sem carteira assinada, transforma-se em mão-de-o
a bebida (dois a seis meses em tonel de madeira) e, pelo menos em parte, envelhecê-la (um a três anos em tonel de madeira). As transformações qu
SP 80-1842; SP 80-1816; SP 79-1011.

ntes correspondem à série que deu origem ao clone (intrínseco de cada órgão de melhoramento). Exemplo: SP 70-1143: obtida em São Paulo, em 19

odutivas (Mota et al., 1996). Finalmente, a baixa produtividade dos canaviais, decorrentes do uso de variedades de cana-de-açúcar que não são aprop

contaminar o caldo.

e, deslocam-se para o fundo do recipiente. É importante que o caldo fique no máximo 20 minutos no decantador, para evitar a ação de microrganismo
orma-se em mão-de-obra invisível aos olhos do Estatudo da Criança e do Adolescente. Sem tempo e forças para a escola, perde uma das partes mais
As transformações químicas associadas ao envelhecimento da cachaça requerem seu armazenamento em recipientes (barris, tonéis...) de madeira po
obtida em São Paulo, em 1970, clone 1143.

e-açúcar que não são apropriadas ao solo, ao período de safra e ao clima da região, tem sido um dos maiores problemas enfrentados pelos produtore

ar a ação de microrganismos que o acompanham e podem tornar-se foco de infecções.


perde uma das partes mais importantes no processo de formação do ser humano: a educação. Aprisionado ao estado de pobreza da família, o meno
rris, tonéis...) de madeira por longos períodos, geralmente de um a três anos ou mais, dependendo do resultado pretendido. Embora muitos produtore
s enfrentados pelos produtores (SEBRAE, 2001). Geralmente, uma variedade que é boa para açúcar e álcool, também é boa para produção de cacha
e pobreza da família, o menor vê a infância passar ao largo da zona rural. Desnutridos, infestados de vermes envenenados pelo agrotóxico, essas cri
ido. Embora muitos produtores utilizem o carvalho europeu, tem crescido a utilização de madeiras de espécies nativas como Amburana, Angelim, Bál
boa para produção de cachaça, mas há pesquisas em andamento para a obtenção de variedades melhoradas visando a produção de cachaça.
dos pelo agrotóxico, essas crianças têm pelas estatísticas oficiais, expectativas de vida de não mais de 46 anos de idade. O Globo, 17/04/94.
omo Amburana, Angelim, Bálsamo, Jatobá, Jequitibá, Vinhático... Cada madeira confere características peculiares de cor, brilho, aroma e paladar à ca
a produção de cachaça.
O Globo, 17/04/94.
r, brilho, aroma e paladar à cachaça, em razão das estruturas peculiares de seus taninos e lignina, porosidade ao oxigênio e aos componentes da cac
io e aos componentes da cachaça, relacionada à estrutura física e química de suas fibras, bem como aos tratamentos prévios a que tenha sido subm
évios a que tenha sido submetida.
Teor de açúcar. Por definição, 1 g de açúcar e 99 g de água formam 100 g de uma solução com
Brix varia entre zero (água pura) e 80 (valor próximo ao limite de solubilidade do açúcar na água).

Resíduo da destilação da cana de açúcar. Rico em nutrientes como N, P e K, é altamente reco


demanda bioquímica de oxigênio (DBO), entretanto, faz dele um resíduo extremamente poluen
cursos dágua, causando a morte de peixes e algas. Estima-se que para cada L de cachaça sej
Vinhoto

Teor de sacarose aparente.


Pol

Período de armazenamento suficiente para suavizar (amaciar) o aroma e o sabor da cachaça.


oxidação dos aldeídos oriundos da fermentação, principalmente o acetaldeído, cujo aroma pun
mesmo quando presente em quantidades próximas ao limite permitido em lei (30 mg/100 mL e
dos aldeídos aconteça naturalmente, resultando em melhoria perceptível da qualidade da cach
armazenada pelo menos por três a seis meses em tonel de madeira, cuja porosidade contribui
atmosfera ambiente.
Maturação
g de uma solução com 1º brix. Na prática, a escala de brix
do açúcar na água).

e K, é altamente recomendado à fertirrigação. Sua alta


extremamente poluente se lançado em rios ou pequenos
ada L de cachaça sejam produzidos 4 L de vinhoto.

o sabor da cachaça. Quimicamente o efeito decorre da


eído, cujo aroma pungente incomoda a mucosa nasal, até
m lei (30 mg/100 mL etanol). Para que a oxidação parcial
da qualidade da cachaça, é necessário que seja
porosidade contribui para a troca de oxigênio com a

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