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Extrativismo vegetal
As atividades extrativas vegetais iniciaram-
se com a exploração do pau-brasil pelos colo-
Istockphoto.
nizadores portugueses, o que contribuiu para a
devastação de nossas florestas. Nos dias de
hoje, o extrativismo vegetal é também pratica-
do sob formas mais modernas de extração, e
emprega aproximadamente 2% da população
economicamente ativa. Extração do látex na seringueira é uma das atividades
mais tradicionais da região amazônica.
87
Ressalte-se aí a relativa expressão que
essa atividade acarreta em regiões como a
Amazônia, onde a atividade está intimamente
coordenada por empresas agroindustriais ou co- Extração do pinheiro
merciais, por exemplo, para a extração do látex
e nas demais regiões do país, como a extração O local de maior incidência dessa atividade
de madeira em áreas de reflorestamento de é o planalto meridional.
Pinus (árvore muito utilizada pela de indústria
Cientificamente conhecida como Araucaria
de papel e celulose).
angustifolia ou A. brasiliensis e popularmente
Falamos em relativa expressão porque aí conhecida como pinheiro-do-paraná, esta árvore
se questiona a exploração não planejada e não típica da região Sul brasileira, até a década de
criteriosa que acarreta problemas ambientais 1950, foi a madeira mais explorada economi-
que geram maiores prejuízos do que aquele lucro camente no nosso país, com grande aplicação
obtido em termos econômicos. em marcenaria, carpintaria, construção civil e
na fabricação do papel.
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Área de ocorrência dos bosques nativos:
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
com extensões ao Mato Grosso do Sul.
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brasil – recursos vegetais jazidas desse mineral localizadas em terrenos
proterozoicos (algonquianos), que geralmente
aparece combinado com o oxigênio, o carbono, o
enxofre e outros elementos. As maiores reservas
encontram-se no Quadrilátero Ferrífero, em Minas
Gerais, e na Serra dos Carajás, no Pará.
A exploração em Minas Gerais é feita por
duas vias: pelo Vale do Rio Doce, que exporta pelo
porto de Tubarão, no Espírito Santo, e pelo Vale
do Paraopeba, para o Rio de Janeiro, por onde é
exportado.
No Pará, na Serra dos Carajás, os recur-
Escala gráfica
Km Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão,
Projeção Policônica
e a hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins,
Borracha para viabilizar a extração não só do ferro, como
Babaçu
também a do manganês e alumínio.
Castanha-do- Carnaúba
-pará
Açaí
Piaçaba
Oiticica
Madeira
Domínio público.
Erva-mate
Araucária
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Extrativismo mineral
Mina de ferro em Carajás vista por satélite em julho de
O extrativismo mineral no Brasil é uma 2009.
atividade de bastante destaque, pois no seu
território são encontradas diversas reservas O Maciço de Urucum, no Mato Grosso do
de minerais metálicos (ferro, alumínio, cobre, Sul, encontra sérios desafios para a sua explo-
entre outros) e não metálicos (calcário, argila, ração, devido à grande distância dos centros
sal marinho, entre outros). consumidores e à falta de infraestrutura para
o escoamento da produção. A maior parte da
produção de ferro do Brasil é exportada para o
Extração do minério de ferro Japão e os países da União Europeia e o restante
é utilizado nas indústrias siderúrgicas locais.
A principal atividade extrativa do país é a
do minério de ferro. O Brasil possui gigantescas
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O Brasil praticamente é abastecido interna-
Extração do minério de mente pelas jazidas de Minas Gerais.
manganês
Estanho
O estanho tem grande aplicação industrial,
contribuindo para a composição de ligas metáli-
cas e na fabricação de folha-de-flandres (lata).
Shutterstock.
O principal minério do estanho é a cassi-
terita.
No Brasil, sua exploração ocorre principal-
mente em Rondônia, que contribui com 70% do
Manganês.
total nacional.
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Desde então, a prioridade passou a ser a autos-
suficiência interna, com aumento da prospecção e
produção própria, bem como a adoção de medidas
de contenção do consumo de derivados.
O declínio da produção verificado a partir de
1985-1986 é explicado pela queda dos preços
internacionais e pela crise financeira vivida pela
Comstock Complete.
Petrobras naquele período. Atualmente, a Petro-
bras destaca-se no cenário internacional pela sua
tecnologia de extração de petróleo no fundo oceâ-
nico e pela descoberta de novas grandes bacias,
como na camada de pré-sal que, possivelmente,
além de trazer autossuficiência, tornará o Brasil
exportador deste recurso energético.
Brasil: dependência externa de petróleo – 1970-2006
Ministério das Minas e Energia.
90%
80%
70%
60%
Exploração de petróleo por poços terrestres.
50%
40%
•• Bacia do Nordeste
30%
As maiores reservas encontram-se nos es-
20%
10%
tados de Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará,
0% onde o petróleo é extraído principalmente da
plataforma continental.
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80
85
90
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00
04
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Reserva de petróleo da Brasil – refinarias de petróleo
camada de pré-sal (2006)
Refinarias da Petrobras
Refinarias particulares
O petróleo localiza-se em águas profundas,
logo abaixo da camada de sal, pois a sua forma- 2,7 Quantidade refinada (milhões de barris,
ção geológica é mais antiga do que a deposição jan. a jul. de 2006)
de sal no fundo marinho. Esta reserva é a maior Fonte: Adaptado.: AGÊNCIA nacional do petróleo. Disponível em: <www.anp.
de petróleo pré-sal já identificada, podendo produ- gov.br>. Extraído de <http://www.scipione.com.br/ap/ggb/atualizacoes/
unidade5_c3_p402.htm>.
zir dezenas de bilhões de barris de petróleo. Sua
92 exploração foi iniciada pela Petrobras em 2008,
no Campo de Jubarte (na Bacia de Campos), em Carvão mineral
pequenas quantidades. Atualmente, ainda discu-
te-se a melhor forma de exploração deste recurso
O carvão mineral é uma rocha sedimentar
natural, a tecnologia empregada e a destinação
de origem orgânica, ou seja, originário de trans-
da renda obtida por meio desta extração.
formações de vegetais que se desenvolveram em
grande quantidade em certas regiões da Terra,
A distribuição espacial principalmente na Era Paleozoica.
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Principais jazidas de carvão cevada etc. Desde épocas remotas, ele é usado
no Brasil em bebidas alcoólicas, como anestésico e como
desinfetante. Mas, de alguns anos para cá, dian-
te da duração limitada das reservas de petróleo
e de carvão, já que estes combustíveis não são
renováveis pela natureza, surgiu a preocupação
em aproveitar o álcool como fonte de energia.
Neste sentido, destaca-se a Rússia que,
para tanto, desenvolve grandes plantações de
eucalipto, e o Brasil, que produz álcool combus-
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Brasil: produção de álcool combustível
16
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Bilhões de litros
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6
4
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/7
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/0
/0
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Ano de colheita
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Xisto
Ocorrência: Vale do Rio Paraíba do Sul e nos terrenos permianos do sul do Brasil, desde o Rio
Grande do Sul até São Paulo, na bacia sedimentar do Paraná.
No século passado, o xisto era explorado em países como Estados Unidos e França. O uso do
petróleo pelo mercado mundial popularizou e barateou mais este produto, que passou a ser um amplo
substitutivo, tornando a produção do xisto antieconômica.
O Brasil está entre os países de maior reserva mundial de xisto explorado principalmente nos
terrenos localizados na formação Irati (PR) (área de terrenos sedimentares do período Permiano), em
São Mateus do Sul (PR)), sendo utilizado como uma importante matéria-prima para as indústrias.
O xisto, ou o folhelho pirobetuminoso, tem seu alto valor em virtude de ser uma rocha sedimentar
com alto teor de hidrocarbonetos podendo, portanto, uma vez industrializado, derivar óleo mineral, gás
natural e também enxofre (matéria-prima para a indústria de fertilizantes). A produção brasileira atual
ainda não é economicamente viável para o consumo em grande escala, em função do alto custo.
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Creative Commons/Roberto Soldon.
Embora o Brasil possua uma das maiores reservas de Urânio (mineral usado nas usinas nuclea-
res), o seu enriquecimento é feito externamente, uma vez que não há tecnologia nacional disponível
para esta finalidade.
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Para saber mais
Sustentabilidade na Era do Pré-sal
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Com as reservas do pré-sal, as preocupações sobre o futuro do país também estão na
pauta de vários setores da sociedade e principalmente das entidades que atuam na defesa
socioambiental desse território e do planeta terra. Como justificar uma atividade econômica,
em tempos de aquecimento global e mudanças climáticas cujos impactos já se manifestam
nas várias regiões do país, que tenha alto potencial de contribuir ainda mais com o aumento da
temperatura da Terra? Enfrentar esta realidade será o grande desafio que teremos pela frente
com relação às atividades do pré-sal. Inúmeros são os exemplos de como estamos aquém do
almejado para lidar com as consequências que já estamos sofrendo com relação às mudanças
climáticas no planeta, decorrentes não apenas pelo uso de combustíveis fósseis, mas princi-
palmente pela emissão de gases do efeito estufa oriundos do desmatamento e mudanças no
uso do solo no bioma amazônico e demais biomas do país.
Uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz as necessidades do ser humano sem
diminuir as perspectivas das gerações futuras. Esse ideal é o oposto do ideal de crescimento
material ilimitado, baseado em combustíveis fósseis. A sustentabilidade enfatiza a durabilidade
e a permanência, um futuro garantido para um número razoável de seres humanos, em vez de
um consumo e uma população sempre crescente. Nenhum de nossos sistemas correntes de
produção básica de alimentos e mercadorias satisfaz esses critérios de sustentabilidade.
Para garantir a sustentabilidade de qualquer atividade econômica, do planejamento inicial até
o consumo, a variável socioambiental tem que estar no centro das decisões. Mas, infelizmen-
te, o Estado brasileiro ainda não está preparado estruturalmente para enfrentar este desafio!
Mesmo com uma legislação ambiental avançada, a realidade dos órgãos públicos de fiscali-
zação ambiental, quando existentes nos estados e municípios, são de extrema precariedade.
Não temos políticas de Estado para garantir o pleno atendimento das exigências legais para
o exercício das atividades produtivas. Pior, estamos assistindo a um desmonte da legislação
ambiental brasileira e uma ausência de um debate sério na sociedade para reorientar os atuais
padrões de produção e consumo. As atuais políticas e programas governamentais ignoram até
mesmo os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças
96 Climáticas. Assim, o Plano Decenal de Energia (2008-2017), lançado pelo Ministério de Minas
e Energia sem respeitar, aliás, um processo de consulta público verdadeiro, prevê a construção
de grande número de termelétricas com um considerável aumento de CO2 na atmosfera.
É fundamental que se implementem propostas ambiciosas, principalmente provenientes da
sociedade civil, com relação à promoção de energias renováveis e sustentáveis e o aumento da
eficiência energética. Mas estas medidas por si só não serão capazes de promover as transfor-
mações econômicas e sociais necessárias na sociedade se não forem vinculadas a um debate
sério, amplo, profundo e inclusive sobre o modelo econômico e o modelo de desenvolvimento
que queremos para o nosso país e o planeta.
Estamos, de fato, diante do enorme desafio de garantir prosperidade para toda a população
brasileira, que passa pela tarefa de sanar as mazelas sociais e ambientais geradas e herdadas
durante cinco séculos de história. A visão próspera no campo teórico é bastante positiva para
o país, mas a visão sobre o passado e o presente nos obrigam a não cometermos os mes-
mos erros e equívocos da ação predatória e excludente com relação aos recursos naturais e
à distribuição das riquezas geradas neste país e entregues, até então, sempre a uma minoria
que ficou com o lucro! Um olhar sistêmico é a melhor direção desta discussão para garantir a
sustentabilidade do desenvolvimento econômico e social na era do pré-sal.
(NEVES, Ivan Marcelo. Sustentabilidade na Era do Pré-sal. Disponível em: <http://revistaecoturismo.com.br/turismo-sustentabili-
dade/sustentabilidade-na-era-do-pre-sal/>. Acesso em: jan. 2011.)
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Exercício resolvido Exercícios de aplicação
1. (Unicamp) Observe na figura a seguir o perfil 1. As principais jazidas brasileiras de manga-
esquemático da costa brasileira e responda nês estão situadas:
às questões: a) no Amapá, em Minas Gerais e no Mato
Grosso do Sul.
Plataforma Continental
Nível do mar
b) no Rio Grande do Norte, em Minas Ge-
rais e no Pará.
c) na Bahia, no Paraná e em Minas Gerais.
d) no Rio Grande do Sul, em Santa Catari-
na e na Bahia.
e) em Alagoas, São Paulo e Minas Gerais.
Camada de Sal
Sedimentos Clássicos (areia, silite e argila)
2. (Fuvest) Em se tratando de commodities,
Rochas Vulcânicas
Rochas do Embasamento Cristalino o Brasil tem papel relevante no mercado
mundial, graças à exportação de minérios.
a) Em termos de composição rochosa, como Destacam-se os minérios de ferro e de man-
se diferencia uma ilha situada na platafor- ganês, bases para a produção de aço, e a
ma continental de uma ilha oceânica? bauxita, da qual deriva o alumínio. A relação
`` Solução:
entre minério e sua localização no território
brasileiro está corretamente expressa em:
As ilhas localizadas na plataforma continental,
também chamadas ilhas costeiras são constitu-
ídas principalmente de rochas sedimentares. As Minério Localização geográfica
ilhas oceânicas são picos de grandes dorsais,
Quadrilátero Ferrífero
cadeias montanhosas submersas formadas prin- a) ferro
(Planalto da Borborema)
cipalmente de basalto de origem vulcânica. 97
Serra dos Carajás
b) Recentemente, significativas reservas de b) ferro
(Planalto das Guianas)
petróleo foram encontradas na platafor-
ma continental brasileira, na denomina- Vale do Trombetas
c) bauxita
da Bacia de Santos. Esse petróleo foi for- (Serra do Espinhaço)
mado, em parte, em ambiente de águas Maciço do Urucum
doces e existem reservatórios muito si- d) manganês
(Pantanal Mato-Grossense)
milares na África. Explique esses fatos.
Vale do Aço
e) manganês
`` Solução: (Chapada dos Parecis)
A Bacia de Santos foi formada, em sua maior
parte, em ambiente de águas doces antes da 3. (UFOP) Pará e Minas Gerais são líderes do
formação do Oceano Atlântico, acumulando
setor mínero-metalúrgico no país e respon-
matéria orgânica que levaria à formação do pe-
tróleo a partir de depósitos orgânicos em áreas dem por 66% da produção. Os dois estados
lacustres. A similaridade de formação na África ocupam posição de destaque no cenário da
indica que os dois continentes ainda estavam produção mineral brasileira. Enquanto Minas
juntos. Os posteriores deslocamentos de placas Gerais é líder em produção de minério de
tectônicas acabaram resultando nos depósitos ferro, o Pará é o maior em bauxita. Para
de petróleo na atual plataforma continental. Minas Gerais, têm-se os seguintes dados
sobre as exportações:
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Produtos US$ Total Variação
Minérios de ferro não aglomerados 4 625,9 25,5% 28,7%
Café não torrado, não descafeinado, em grão 2 531,4 13,8% 20,7%
Ferronióbio 959,7 5,2% 101,3%
Ferro fundido bruto não ligado 668,6 3,6% 6,1%
Pasta Química madeira (celulose) 554,4 3,0% 28,5%
Ouro em barras 516,3 2,8% 24,3%
Automóveis c/motor explosão 1 000<cm3<=3 000 385,0 2,1% 2,0%
Automóveis c/motor explosão 1 000<cm3<=1 500 351,9 1,9% 15,9%
Bilets de ferro/aço 302,6 1,6% 2,3%
Outros 292,5 1,6% 29,1
Total – dez principais produtos 11 188,5 61,0% 26,5%
Total – todos os produtos 18 355,2 100,0% 17,2%
Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, 2008.
4. (PUCRS - adap.) Responder à questão com base na área assinalada no mapa, e nas afirma-
98 tivas.
IESDE Brasil S.A.
0 640 1.280
Km
Escala gráfica
Projeção Policônica
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Sobre a área assinalada no mapa, é correto
afirmar:
I. Representa Carajás, uma das maiores
concentrações de minério de ferro no
planeta, cuja exportação se destina, en-
tre outros países, ao Japão.
II. Trata-se da Serra do Navio, constituída
por rochas cristalinas e grande produtora
de bauxita.
III. Os minérios explorados nessa área
(como ocorre em outras regiões do Bra-
a) I e II. Destino
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d) do Meio-Norte.
As crescentes críticas são um desafio
à diplomacia brasileira e ao auge das ex- e) do Recôncavo Baiano.
portações agrícolas, que transformaram o
Brasil no maior exportador mundial de etanol 3. (U.F. Diamantina-MG) Em Rondônia, Serra
derivado da cana de açúcar. dos Carajás e Serra Pelada há, respectiva-
Competidores e críticos tentaram rela- mente, importantes jazidas minerais de:
cionar várias das exportações agrícolas do a) carvão, manganês e ouro.
país, da carne à soja, com a destruição do
b) cassiterita, ferro e ouro.
meio ambiente e com más condições de
trabalho. c) manganês, bauxita e ouro.
(COLITT, Raymond. Disponível em: <www.estadao.com.br>. d) ouro, manganês e petróleo.
Acesso em: 16 abr. 2008. Adaptado.) e) petróleo, ouro e bauxita.
Domínio público.
de lutas, o Brasil emerge como um potencial
ator de primeira grandeza, posicionando-se
no centro dessa polêmica. Um alegado risco
ambiental decorrente da maior produção de
biocombustíveis no Brasil e uma vantagem
territorial que fundamenta a defesa desta
política de Estado, respectivamente, são:
100 a) desertificação – abundância de recursos
hídricos. A vegetação predominante do Brasil Meridio-
nal era a Mata de Araucárias ou Mata dos
b) degradação dos solos – predomínio de so- Pinhais, um tipo de conífera que outrora for-
los férteis. neceu produtos muito utilizados na Região
c) desmatamento – disponibilidade de terras Sul e em outras áreas do país. Com base
não cultivadas. nessa afirmação,
d) disseminação de pragas – ocorrência de a) indique uma característica da vegetação
climas temperados. de araucárias e uma característica do
clima subtropical.
2. (Fuvest) Na última década, a ampliação das b) cite dois produtos do extrativismo vege-
reservas e da extração de petróleo no Brasil tal dessa região.
foi possibilitada pela descoberta de novos
campos localizados, principalmente, nas 5. (Unesp)
bacias sedimentares:
O pau-brasil foi a primeira matéria tinto-
a) do Amazonas. rial vinda da América a ser comercializada
b) da Plataforma Continental. na Europa [...]. A exploração do pau-brasil
é reconhecida como o primeiro ciclo eco-
c) do Planalto Atlântico.
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nômico da história do Brasil. [...] Foi explorado pelas maiores potências comerciais de então
(portugueses, franceses, holandeses e ingleses, entre outros). [...] Em 1501, Dom Manuel
declarou o pau-brasil monopólio da Coroa portuguesa. [...] Embora tenha sido oficialmente
designado como espécie em perigo de extinção, o pau-brasil continua sendo alvo de comér-
cio ilegal e também avança incessantemente o desmatamento de seu habitat natural. [...]
A redução da área original é o fator que mais coloca em risco a sobrevivência do pau-brasil,
implacavelmente devastada ao longo dos últimos 500 anos.
(BUENO, Eduardo. Pau-Brasil, 2002. Adaptado.)
6. (PUC-RIO)
“Projeto etanol”
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102
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Gabarito
•• ocorrência em altitudes superiores a
Exercícios de aplicação 1 000m;
•• ambientes com alta umidade (chuvas
1. A e/ou vales onde formam florestas ga-
lerias);
2. D •• formato de guarda-chuva invertido (re-
tenção de umidade e sustentação de
3. D precipitação niveal);
•• principais ocorrências em solos férteis
4. B (terra roxa);
•• aciculifoliada (folhas duras e pontiagudas
5. em formato de agulhas/espinhos);
a) A extração de madeira em toras da
•• árvores separadas por sexo (machos e
Amazônia é destinada basicamente ao
fêmeas);
mercado interno, notadamente para o
Sul e Sudeste, onde se concentram o •• pinhões que alimentam os animais de
mercado consumidor com maior poder pequeno porte.
aquisitivo e as principais indústrias mo-
Características do clima subtropical:
veleiras, em São Paulo e no Paraná.
b) O manejo florestal a partir do corte se- •• estações do ano bem marcadas;
letivo de espécies de valor comercial •• grandes amplitudes térmicas anuais;
revela-se uma prática mais sustentável,
•• chuvas distribuídas durante todo o ano;
garantindo o ciclo de reprodução natural
das espécies. •• índices pluviométricos acima de 1 250 103
mm anuais;
4. 5. C
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ticas alternativas ao petróleo, forçam
políticas de incentivo à produção e des-
tinação da biomassa advinda de ativida-
des agrícolas diversas para a indústria
de energia, sendo a produção do etanol
uma delas.
b) O problema estrutural identificado é o
da manutenção da submissão do setor
agrícola dos “Países do Sul” aos inte-
resses dos mercados internacionais,
notadamente os dos “Países do Norte”.
Ainda nos dias atuais, muitos “Países
do Sul” submetem a sua organização
produtiva a um padrão de economia
agroexportadora.
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