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REPETIÇÃO DE PADRÃO

NOS RELACIONAMENTOS
AFETIVOS

Caderno Positivo #06 Leitura: 10 minutos 31/05 a 03/06 Mentalidade Positiva

Estela alves - estelapaixaoalves@gmail.com - CPF: 337.465.668-43


Os cadernos positivos
chegaram para te tirar
da inércia. Chega de assis-
tir videoaulas e continuar
na mesma - agora a bola
está com você. Faça! Nessa
semana, imprima o caderno
preto e branco, que fizemos
justamente para você imprimir e
fazer as anotações necessárias, e
utilize essa versão colorida para
levar com você esse material ilus-
trado em todos os lugares.

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Quando eu repito padrão, eu estou fazendo de novo
aquilo que eu já fiz e que normalmente deu certo. Eu
aprendi
a resolver uma certa situação de um jeito X. O problema
apareceu de novo e o que é que eu vou fazer? Eu vou
fazer o que eu já aprendi. Eu vou repetir o padrão para a
solução do problema. Como esse padrão foi o que a
gente
normalmente aprendeu como o que dá certo, se
encontra nessa explicação todos os desafios da sua
vida.
Muitos falam:
“Marcos, toda vez eu fico com esse tipo de homem"
“Toda vez eu arrumo aquele estilo de mulher"
“Não aguento mais esse modelo de relacionamento"
“Eu tenho dedo podre?"

Não, você não tem dedo podre. Nas suas relações


primárias e parentais com cuidadores, sejam eles os
pais, professores etc, você aprendeu a se comportar de
uma forma específica. Você cresceu e continua
repetindo padrão. E qual o problema disso, afinal? O
problema é
quando eu quero resultado diferente repetindo um
padrão comportamental.

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INSANIDADE
É CONTINUAR
FAZENDO
SEMPRE A MESMA
COISA E ESPERAR
RESULTADOS
DIFERENTES

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Pois é. Você deseja um homem que te valorize e que
te veja como uma mulher forte e empoderada, mas
qual é o seu comportamento para atrair esse tipo de
pessoa pra sua vida?
Gosto de lembrar do pressuposto "você atrai quem
você é, não quem você quer". Não podemos esque-
cer que quem somos é o nosso "eu real" e quem que-
remos ser é o nosso "eu ideal". Entre o "real" e o
"ideal", muitas vezes há um abismo gigante, mas
mesmo assim eu quero atrair pessoas baseando-se
no meu "eu ideal". Como me imagino...

Não como sou. Como a relação deveria ser... Não


como é. Sabe, é muito comum quando se acaba um
relacionamento de muito tempo, ficar fantasiando
sobre o que você deveria ter feito, mas não fez. Isso
te mantém preso naquela relação sem dar espaço
para que o novo possa surgir na sua vida. Enquanto
você estiver se lamentando, você está apegado ao
antigo relacionamento e enquanto você está apega-
do, um novo relacionamento não surgirá. Você fica
bloqueado, além de ser muito comum você repetir o
sistema.

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O exemplo é quando você consegue partir para um
novo relacionamento e começam as perguntas do
tipo: "Marcos, o relacionamento acabou se repetindo.
E agora?" ou até mesmo "Marcos, eu tenho medo de
me apaixonar de novo". Se apaixonar? Não, você não
tem medo disso. O medo é de repetir o padrão de rela-
cionamento fracassado que você possui e que só
aprendeu a ser desse jeito.
Anota aí:

"VOCÊ VAI ERRAR


PARA ACERTAR."
Então eu erro, com a intenção de acertar. O problema
nisso tudo está quando se erra, erra mais uma vez e
na próxima chance erra de novo. Você fica preso no
ciclo do retorno eterno. Sempre voltando pro mesmo
ponto.

A VIDA ELA É INCRÍVEL, POIS ELA TE DÁ AS


COISAS COM BASE EM QUEM VOCÊ É.
SE VOCÊ ATRAÍSSE SÓ O QUE QUER, DEUS
SERIA MEIO INJUSTO, NÃO?

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Então, se eu sou, e quando eu digo "eu sou", eu sou um
reflexo de toda crença que gera um pensamento que
gera um sentimento que gera um comportamento.
Esse comportamento que é visto pelas outras pessoas é
o que atraí ou repele certos tipos de relacionamentos.
Pensa uma coisa comigo: após um término de namoro,
em 3 meses de intervalo, se você não investiu em
autoconhecimento pra saber o que foi que deu errado
nessa relação da parte que te cabe, sem entrar na
vítima ou no vilão, pois relacionamento é fifty-fifty
(50% é seu e 50% é do outro), pega a tua parte da
relação que não deu certo ou que deu certo. Para o
outro, entrega a parte dele que deu certo e não deu
certo.

Olhe para aquilo que cabe a você e compete a você,


entendendo que, quando eu fico preso ao padrão de:
“Meu Deus, aquele relacionamento poderia ter ido por
um caminho e foi pra outro", isso é você achando que
você poderia ter feito melhor. Mas se pudesse ter feito
melhor, você não teria feito? Tinha. Então, é correto
afirmar que naquela época você deu o seu melhor. Por
que agora, tempos depois, você consegue olhar pra trás
e dizer: "poderia sido diferente"? Como você consegue
chegar a essa conclusão? Isso já é um vislumbre dos
próprios aprendizados. Só que você só tá aí agora,
nesse lugar, olhando pra trás e dizendo que poderia ter
sido diferente, graças ao que aconteceu de "errado" na
sua perspectiva.
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Se o desejo é não repetir o padrão, eu não posso querer
resolver o próximo problema e desafio repetindo o
padrão que não deu certo no comportamento anterior.
Se erramos pra acertar, qual o erro bem quisto? É o erro
que a gente erra 1 vez, que foi o erro suficiente pra
aprender. Mas aí a gente erra 2, 3 vezes... Cai de novo
ali... O que eu preciso entender?

O erro faz parte do processo de aprendizado, pois


estamos aprendendo constantemente. Cada live
que eu faço, cada livro que eu leio, cada
mentoria, cada encontro, cada grupo de apoio,
cada sessão de psicoterapia... eu me ajudo pra
ajudar os outros e ajudando os outros, eu me
ajudo.

1. Quais padrões você continua repetindo


nos seus relacionamentos afetivos?

2. Quais desculpas você resolve dar pra si


mesmo?

Quando eu me capacito para me melhorar e aprender,


essa é a melhor forma de ajudar o outro. E enquanto eu
estou ajudando o outro, eu estou me conhecendo. Esse
ciclo positivo é interrompido quando a gente para de se
conhecer e quer mudar o outro.

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Não há diálogo para saber se o outro lado deseja mudar,
mas igualmente imponho o papel que eu gostaria que o
outro representasse. Quando esse papel não é
interpretado da forma que eu gostaria, acontecem as
colisões. Esse atrito pode ser transformado em
aprendizado para nós, mas isso não
significa que esse aprendizado só será útil para um
futuro relacionamento.

É aqui onde entram os casais que decidem se tornar


companheiros. Os dois sabem que não são perfeitos,
mas determinaram andar lado a lado em busca de um
aprimoramento da própria relação.

O RELACIONAMENTO IDEAL NÃO VAI


CAIR DO CÉU.

O relacionamento ideal se conquista. Um dos erros


mais comuns, por exemplo, está na nossa forma de
querer ganhar dinheiro, ganhar relação ideal, ganhar
um monte de coisa, mas esquecemos que quem ganha
são as crianças e moradores de rua. Não adianta ter fé
que a pessoa dos seus sonhos vai chegar a qualquer
momento. Quer uma dica?

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PARE DE
PROCURAR A
PESSOA IDEAL
E INVISTA EM
SER A PESSOA
IDEAL.

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Você não vai atrair pra sua a vida o que você quer, mas
sim quem você é. Sabe os relacionamentos dos sonhos
que você tanto idealiza? Qual é a parte que te cabe?
Sabe, precisamos observar que um relacionamento
afetivo saudável e ideal, você e seu parceiro (a), é nada
mais nada menos do que fifty-fifty. Nas relações
unilaterais com os nossos pais, onde eles nos dão e nos
nutrem, estamos no papel simplesmente de receber. Os
únicos papéis em que só podemos receber é o dos
nossos pais e com Deus.

Quando queremos dar para os nossos pais e por


qualquer tipo de vulnerabilidade, carência afetiva ou
baixa bagagem emocional recebem o que nós damos, se
torna muito comum ouvir: “Eu sou mais mãe da minha
mãe do que ela é minha’’ ou ‘’Meu pai e eu somos
brothers. Super amigos!”, mas tá errado. Os seus pais
possuem autoridade sobre você e não são os seus
amigos, são muitos maiores que você. Amigos não têm
autoridade sobre nós, já que uma troca entre você e o
amigo, é uma via de mão dupla.

O que acontece quando você entra numa relação, por


exemplo, marido e mulher, e você é mãe do seu parceiro,
olha a disparidade desses níveis, pois você está acima.
A mãe está acima do filho.

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Ou no caso inverso, você é a filha da relação e tá
namorando com o “papai”. Mais uma vez o seu “pai”
está no topo, e nem ele e nem a mãe conseguirão
receber algo do seu parceiro (a), pois estão bloqueados já
que se sentem superiores. Esse é o problema. Se você
está muito acima ou abaixo, não consegue realizar
troca, o que é indispensável para um relacionamento
saudável. Com troca, nenhum dos lados vê o outro como
maior ou melhor. Simplesmente são responsáveis pela
parte que lhe cabe.

A troca se transforma em um ciclo virtuoso com um


retorno completamente positivo. As vezes a gente es-
quece que, muitos relacionamentos acabam porque a
pessoa vê o outro lado superior ao dela, mas isso não
tem a ver com o outro ser melhor e sim com a sua pró-
pria capacidade de não reconhecer seu próprio valor.
Isso está interligado com sua autoimagem, sua auto-
confiança e autoestima do contexto geral. Não é outro,
é como você se comporta com esse outro.

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QUAIS PENSAMENTOS E ATITUDES VOCÊ
PRECISA ABANDONAR PRA SE TORNAR A
PESSOA IDEAL PRA SI PRÓPRIO E PRA
POSSUIR UM RELACIONAMENTO AFETIVO
SAUDÁVEL?

CITE PELO MENOS TRÊS ABAIXO.

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PERDÃO NAS RELAÇÕES
AFETIVAS.
Nós precisamos ter muito cuidado com essa his-
tória de “eu quero seu perdão’’ ou “eu vou te perdo-
ar’’.
Quem perdoa na relação é quem está acima ou se
sente no direito de cobrar esse perdão, pois pra
perdoar alguém, há o sentimento de que esse
outro te magoou e te deve alguma coisa. Quando
você vem dessa perspectiva, você se põe como
superior.

“Fulano errou comigo e eu tô esperando ele pedir


perdão pra eu devolver o perdão pra ele”.

Você se sente no direito de autorizar e valorizar,


mas quem está nesse lugar não está no lugar de
troca e sim de entrega. “Eu te dou o perdão” e o
outro lado está abaixo. Quem só dá, não recebe,
pois está sendo incapaz de reconhecer que inde-
pendente do que aconteceu naquela situação, sua
própria parte também foi responsável, já que um
relacionamento é 50%-50%.

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Quando eu me sinto no direito de te perdoar, eu estou
dizendo que os meus 50% também estão contigo e eu
sou completamente isento da culpa. Para haver a
troca, eu preciso me ver do tamanho do outro.

É muito importante saber que ambos lados fizeram o


melhor que puderam e tá tudo bem. Não é uma questão
de perdão, mas sim de acolhimento. A postura de ser
mãe ou pai é muito importante e precisa ser
relembrada. Quando a mulher age como mãe, alguém
superior e não conseguindo receber do parceiro que é
visto como filho, ela com menos ou mais tempo sentirá
falta do homem. Cadê o homem?

E começará a procurar fora. Igualmente com os


homens que entram na relação realizando o papel de
pai, consequentemente sentirá falta da mulher e
buscará fora. Essas atitudes criam descompensações,
pois olhamos pra um masculino e feminino que não
correspondem e nem representam. Quando essas
questões acontecem, podemos encontrar mulheres
não-seguras, afinal, é esse macho/homem que traz a
segurança para relação. Porém, se eu me relaciono
com o meu ‘’filho’’, que tipo de segurança um menino
pode dar, quando é ele que precisa de segurança?

Essa mulher se sente insegura e repensa: “Será que eu


posso ficar dentro desse espaço e compartilhar essa
relação?’’ A mesma coisa ocorre com o homem.
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ETERNO BEBÊ?

Dizem que pra pai e mãe, a gente nunca deixa de ser


criança. Outra coisa que a gente fala sem saber que tá
falando. Não é por aí. Educa-se os filhos para viveram a
vida dele. Quando cresce, fechou-se o clico. Você
cumpriu sua missão, mas agora ele vai criar a
vida/família dele.

Tem uma hora natural que você se despede, honra seus


pais e eles se despedem. O filho vira pro mundo e tá
pronto pra dar e receber de outros relacionamentos.
Precisamos prosseguir assim e não nos apegarmos
com o que aprendemos e só recebemos na infância.

1. Você sente que realiza o papel de mãe ou pai na


sua relação afetiva?

2. Como funciona a sua relação com seus pais/seu


pai/sua mãe? É uma troca de mão dupla ou
unilateral? E como isso te prejudica ou
acrescenta?

Reflita sobre os aprendizados desse Caderno


Positivo e leve em prática para uma caminhada
madura individual e no seu relacionamento
afetivo atual ou futuro.

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