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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DM 08/2015
DM 08/2015
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar ao meu Senhor Jesus Cristo por ter me dado
entendimento e sabedoria na persistência e concretização deste trabalho.
A minha esposa Bárbara Morita, a minha filha Beatriz Yumi e ao meu filho Elias Yuki
por terem me apoiado e compreendido nos momentos mais difíceis.
A minha querida mãe Graciete Tanaka Soares, meu pai Carlos Alberto Correa
Soares – in memory, ao meu sogro Eurico Shozo e a minha sogra Maria Derly.
Este trabalho foi desenvolvido com o apoio do Governo do Estado do Amazonas por
meio Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, com a concessão
de bolsa de estudo.
VIII
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS X
LISTA DE TABELAS XII
LISTA DE SIGLAS XIII
RESUMO XV
ABSTRACT XVI
CAPÍTULO 1 01
Introdução 01
1.1 Considerações Iniciais 01
1.2 Objetivos 03
1.2.1 Objetivo Geral 03
1.2.2 Objetivos específicos 03
1.3 Contribuição e Relevância do Estudo 04
1.4 Delimitação da Pesquisa 05
1.5 Escopo do Trabalho 06
CAPÍTULO 2 07
Eficiência Energética 07
2.1 Conceitos e Definições 07
2.2 O Cenário da Eficiência Energética no Mundo 09
2.3 Eficiência Energética no Brasil 13
2.4 Eficiência Energética no Amazonas 16
CAPÍTULO 3 23
Sistema de Gestão Energética 23
3.1 Gerenciador de Energia 23
3.2 ISO 50001 26
3.3 Medição e Verificação 28
3.4 Protocolo Internacional de Medição e Verificação de
Performance 33
IX
CAPÍTULO 4 44
Gerenciador de Eficiência Energética 44
4.1 Conceitos e definições do Gerenciador de Eficiência Energética 44
4.2 Gerenciador de Energia elétrica 46
4.3 Gerenciador de Controlador de Ar condicionado 49
4.4 Gerenciador e controlador de Ar comprimido 49
4.5 Gerenciador e controlador de Chillers e utilidades 50
4.6 Gerenciador e controlador de Iluminação 50
4.7 Gerenciador e controlador de Equipamentos 51
CAPÍTULO 5 52
Estudo de Casos – Sistemas de Ar condicionado 52
5.1 Estudo Caso 1 – Eficiência Energética aos Domingos 59
5.2 Estudo Caso 2 – Eficiência Energética através de substituição
de controladores analógicos por controladores digitais 70
CAPÍTULO 6 82
Conclusões 82
6.1 Recomendações Trabalhos Futuros 83
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 85
ANEXOS 88
APÊNDICES 94
ARTIGOS PUBLICADOS 114
X
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
RESUMO
ABSTRACT
This work shows the power management as a management tool for Energy
Efficiency in Industry by the side of the energy use in the production process of an
industry. An important action in the process is to build the interactivity between users
and the electricity. It is proposed the implementation of metering devices, control and
diagnosis in order to get a better the use of electricity, and with the acquisition of data
from these devices allow management to reduce energy consumption and to make
the management aiming at energy efficiency. Presents the results of the system
proposed in areas with central refrigerating of a plastic products industry to serve the
food industry. The present study, has also applied a methodology used as
measurement and verification (M & V) to assess the actual percentage of savings
achieved after the implementation of energy efficiency measures.
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
prática, em algum lugar do globo. Para cada métrica, pelo menos um país (e muitas
vezes vários) receberam todos os pontos. No entanto, cada país também tem
deficiências graves, e a pontuação média foi de apenas 50 pontos, em geral, os
países com as maiores pontuações marcaram pontos em todas as quatro seções.
Os Estados Unidos tem feito alguns progressos em direção a uma maior
eficiência energética nos últimos anos, particularmente em áreas como as de
construção, normas para eletrodomésticos, parcerias voluntárias entre governo e
indústria, e, recentemente, os padrões de economia de combustível para os veículos
e caminhões pesados. No entanto, a história geral é decepcionante. Os Estados
Unidos, por muito tempo foi considerado um líder mundial inovador e competitivo,
porém tem progredido lentamente e realizado progressos limitados desde a última
“Internacional Scorecard” em 2012 (ACEEE, 2014). Por outro lado, países como
Alemanha, Japão e China estão surgindo à frente. Os países que utilizam a energia
de forma mais eficiente usam menos recursos para alcançar os mesmos objetivos,
reduzindo custos, preservando os recursos naturais valiosos, e ganham uma
vantagem competitiva em relação a outros países. Nos Estados Unidos, uma grande
quantidade de recursos são desperdiçados, e os custos foram autorizados a
permanecer desnecessariamente alto.
Abaixo a figura 2.1 mostra de forma macro a classificação conforme pesquisa.
O consumo médio mensal por consumidor registrado em 2013 foi 280 kWh,
enquanto o consumo médio residencial foi 168 kWh (AME, 2013).
O mercado de Energia Elétrica no Estado do Amazonas é bastante promissor,
com taxa de crescimento estimada em 6% ano para os próximos 10 anos.
Na figura 2.4 pode-se observar o comportamento do consumo das principais
classes no período de 2008 a 2012.
Tabela 2.1 - Valores médios de tarifas por classe de consumo verificada no ano de
2013 [24].
Sistema Manaus Sistema Interior
Classe de Consumo
(R$/MWh) (R$/MWh)
Residencial 365,06 264,56
Industrial 228,89 242,10
Comercial 323,93 272,35
Rural 223,82 181,17
Pode Público 164,46 273,93
FONTE: AME, 2013.
corrente;
tensão;
consumo de energia ativa;
consumo de energia reativa;
demanda;
fator de carga (FC = demanda média / demanda máxima);
fator de utilização (FU = demanda média / demanda contratada);
fator de potência;
demanda máxima;
produção (unidades produzidas pela atividade-fim da empresa);
consumo específico (consumo de energia/unidades produzidas);
afundamentos de tensão;
elevações momentâneas de tensão;
transientes;
distorção harmônica de V e I;
interrupções de energia da concessionária;
interrupções de energia em alimentadores internos;
Informações referente a data/hora em que cargas retiradas por
atuação do controle de demanda e/ou fator de potência.
Etc.
sendo compatível com os selos ISO 9001 (qualidade de gestão) e ISO 14001
(gestão ambiental).
Centrais de Ar Condicionado
Controladores de temperatura
Secadores de Ar
Desumidificadores de AR
Bombas de processo
Bombas de Circulação
Chillers
Torres de resfriamento
Válvulas moduladoras
Demanda 2013
3500
3000
2500
2000
kW
1500
1000
500
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Ponta 2570 1974 1999 2612 2495 2276 2268 2260 2461 2495 2528 2570
Fora Ponta 2932 2680 2940 2974 2856 2705 2579 2587 2806 2755 2780 2881
Figura 5.4 – Divisão dos pontos de medição de energia elétrica por prédio
SE 69kV
o Conversor DS-1 - Medidor Concessionária
Prédio 0
o Medidor 01 – Trafo 440V / 1500 kVA
o Medidor 02 – Trafo 440V / 2500 kVA
Prédio 1
o Medidor 03 - Trafo 380V / 500kVA
o Medidor 04 – Trafo 440V / 1000kVA
o Medidor 05 – Trafo 440V / 1500 kVA
o Medidor 06 – Trafo 220V / 500 kVA
o Medidor 07 – Filmes
o Medidor 08 – Gráfica
o Medidor 09 – Máquinas Gráfica
o Medidor 10 – Ar Gráfica
Prédio 2
o Medidor 11 – Trafo 220V / 1000 kVA
Prédio 3
o Medidor 12 – Trafo 380V / 2000 kVA
o Medidor 13 – Trafo 440V / 2000 kVA
Prédio 4
o Medidor 14 – Trafo 220V / 225 kVA
o Medidor 15 – Trafo 220V / 112,5kVA
Prédio 5
o Medidor 16 – Trafo 220V / 500 kVA
57
regressão linear foi criado o modelo que relaciona o consumo de energia versus a
temperatura do setor Injeção Plástica conforme figura 5.13.
650,00
600,00
550,00
500,00 y = -17,631x + 1032,1
450,00 R² = 0,7278
400,00
17,00 18,00 19,00 20,00
Temperatura (°C)
Fonte: Autor, 2014.
600,00
550,00
500,00 y = -17,163x + 1048,2
450,00 R² = 0,9677
400,00
15,00 17,00 19,00 21,00 23,00 25,00
Temperatura (°C)
Fonte: Autor, 2014.
67
Com base neste modelo, obteve-se o gráfico mostrado na Figura 5.16, que
ilustra e energia medida antes das ações de eficiência energética, energia depois
das ações de eficiência energética e a economia obtida.
valores entre 17,24 °C e 27,52 °C, sendo que a temperatura estipulada para o
processo de Injeção Plástica no setor é definida em 21°C com desvio de +/- 2°C
durante a produção.
Na sequência é realizada implantação do Sistema de Controle de
Temperatura Digital e novamente é realizado o registro do perfil de temperatura
conforme ilustrado a Figura 5.20 (depois).
140
120
100
kW
ANTES
80 DEPOIS
60
40
20
0
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
23
ANTES
Cº
21
DEPOIS
19
17
15
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
140,00
120,00
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
17,00 19,00 21,00 23,00 25,00
Temperatura (°C)
FONTE: Autor, 2014.
0,05. Além disso, este modelo apresentou um R2 de 0,90 que mostra que o modelo
se ajustou à amostra de dados de forma satisfatória (Magalhães, 2002) além de
mostrar evidencias de que a temperatura do Setor Injeção Plástica está diretamente
relacionadas com o consumo, pois possui valor-p menor que 0,05;
Com base neste modelo, obteve-se o gráfico mostrado na Figura 5.26, que
ilustra e energia medida antes das ações de eficiência energética, energia depois
das ações de eficiência energética e a economia obtida.
CAPÍTULO 6. CONCLUSÃO
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEEL. Evolução Tarifária de energia elétrica do Grupo “A” e “B”. Resolução 1.454
de 24/01/13, Vigência 24/01/2013.
RASKIN, P. et al. Great Transition: The Promise and Lure of The Times Ahead.
Boston, MA (Estados Unidos): Stockholm Environment Institute, 2002. Disponível no
site: http://www.world-governance.org/article90.html?lang=en, consulta em dezembro
2013.
SCHIPPER, L. et al. Indicators of Energy Use and Carbon Emissions: Explaining the
Energy Economic Link. Annual Review of Energy and the Environment n. 26, p. 49-
81, 2001.
ANEXOS
APÊNDICE A
Dados de Entrada
Dados de saída
111
Dados de Entrada
CONSUMO TEMP
SEG 73,63 23,52
TER 103,97 19,34
QUA 151,60 18,00
QUI 158,40 17,70
SEX 75,88 23,23
SAB 96,52 22,47
DOM 49,16 24,10
112
Dados de saída
113
114
APÊNDICE B