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SUMÁRIO
Páginas em negrito:

Volume 1:

3 Introdução;
5 Lucrando com Análise Técnica;
16 Impulso e Correção;
24 As Três Tendências;

Volume 2:

30 Gatilho de Entrada e Stop (Parte I);


39 Gatilho de Entrada e Stop (Parte II);
49 Indicadores Essenciais (Parte I) Médias
Móveis;
63 Indicadores Essenciais (Parte II) Volume;
71 Fibonacci Aplicado em Tendências.

Autor: Caio Murilo Caúla

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INTRODUÇÃO
Quem realmente ganha dinheiro nos mercados é
quem opera tendência. Isso vale para ações,
criptomoedas, forex, CFDs, opções, futuros e
afins.

Durante esta leitura tire do seu horizonte "scalp"


e "reversão". Se você não quer quebrar no
mercado coloque todo o seu foco em operar
tendência. Os maiores traders e investidores da
história concordam comigo, e se você não
acredita basta ler o livro "Magos do Mercado" de
Jack D. Schwagger.

A intenção deste livro é entregar tudo o que


você precisa saber sobre tendência na análise
técnica, de modo que você possa aplicar e
extrair lucros de qualquer mercado. Revelarei
estratégias operacionais que muitos vendem por
milhares de reais. Seria muito ousado da minha
parte dizer que tudo contido neste livro serve
para qualquer mercado, mesmo criptomoedas?
Não há nada de ousado, pois os princípios
técnicos se aplicam a qualquer mercado e a
qualquer tempo gráfico.

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INTRODUÇÃO
Para aqueles que não me conhecem...

Eu bebi da fonte de grandes obras como


"Análise Técnica Explicada" (Martin Pring),
"Operando Price Action Tendências" (Al
Brooks), "É Só Isso" (Marcio Noronha). Essas
grandes referências , dentre outras, me deram
a base teórica acerca do tema das tendências
do preço, sob a ótica da análise técnica.

Mas a teoria por si só não dá conta. Se faz


necessário o tempo de tela, acompanhando o
desenrolar de gráficos, para absorvemos de
fato todas as nuances do comportamento dos
preços - que se comportam em tendências.

Esse livro é resultado de conhecimento prático


acumulado em mais de 5 anos no mercado,
somado ao conhecimento téorico de todos os
livros que li sobre o tema. Não posso deixar de
mencionar minha experiência como professor
de análise técnica, hoje com mais de 200 mil
seguidores e milhares de alunos.

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA

A oscilação dos preços no mercado financeiro


aparenta ser caótica. Afinal, estamos falando
de milhões de pessoas comprando e vendendo,
cada uma por suas próprias razões.

Partindo desta premissa, não faria sentido


tentar entender o comportamento dos preços.
Comprar e vender seria como apostar dinheiro
num cassino em Las Vegas. Mas por que esta
premissa, de que o comportamento dos preços
é algo caótico, está errada?

Ao observarmos mais atentamente os gráficos


de preços de qualquer ativo negociado
livremente num mercado, fica evidente que
padrões são recorrentes. Os princípios técnicos
que serão ensinados neste livro podem ser
encontrados num gráfico do final do século 19,
por exemplo índice Dow Jones, e também no
gráfico do Bitcoin em 2022. Isso se dá pois as
oscilações dos preços são reflexo da natureza
humana, e esta permanece mais ou menos
constante, como perceberam grandes nomes
da Análise Técnica como Charles Dow e Ralph
Nelson Elliott.

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA
Não há como escrever um livro sobre tendência sem
mencionar aquele que ficou conhecido como a "Bíblia
da Análise Técnica", cujo título oficial é "Análise
Tecnica Explicada" do autor Martin J. Pring.

A definição de Pring para a análise técnica foi de que


esta seria "a arte de identificar mudanças de tendência
numa fase inicial". Desta forma, o trader/investidor
poderia manter sua posição até o que o peso da
evidência apontasse que a tendência reverteu. Veja
como o tema "tendências" não é apenas uma vírgula no
campo da análise técnica: é toda a base do
entendimento.

Mas afinal, o que é tendência na análise técnica? Em


termos puramente técnicos é a "progressão de topos e
fundos", que será explicada a seguir. Mas o que há por
trás disso é a oferta e demanda.

O mercado é uma grande briga entre compradores e


vendedores. Quando o entusiamo na parte compradora
supera o pessimismo da parte vendedora, veremos uma
alta no preço e vice-versa. Quando há um equilíbro
entre oferta e demanda o preço não vai subir nem cair
muito, ficará numa "tendência lateral".

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA

O pai da análise técnica, Charles Dow, observou que os


preços se movimentam em tendências. As tendências
podem ser de alta, de baixa, ou lateral. Na Figura 1.1
temos tendência de baixa (circulo vermelho), de alta
(verde) e lateral (amarelo).

Figura 1.1 - US500, gráfico mensal, 2007 - 2022

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA
O mercado não sobe nem desce em linha reta, como
podemos ver na Figura 1.1. Podemos enxergar
movimentos de baixa durante a tendência de alta, e
movimentos de alta durante a tendência de baixa, a
isso chamamos correções. O preço não se desloca em
linha reta contínua, ele vai fazendo um zigue-zague,
veja a figura 1.2. (Todos os exemplos gráficos são da
plataforma Xstation5 que a Corretora XTB forneceu
gentilmente para que eu usasse no meu livro).

Código promocional XTB: 5108899

Figura 1.2 - US500, gráfico mensal, crise 2008


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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA
Essa movimentação em zigue zague vai formando os
chamados topos e fundos, como podemos ver na figura
1.3. Em vermelho os topos, em verde os fundos.

Figura 1.3 - US500, gráfico mensal, crise 2008

Se o mercado está deixando topos e fundos cada vez


mais baixos ele está em uma tendência de baixa. Se
tivermos topos e fundos mais altos temos uma
tendência de alta.
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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA
Um dos conceitos mais importantes da análise técnica
é o "topo anterior" e o "fundo anterior". Repare ainda
na figura 1.3 que logo antes da crise de 2008 o
mercado deixava topos e fundos ascendentes. Até
então estávamos em uma tendência de alta.

Até que o preço foi abaixo do fundo anterior, em


seguida deixou um topo mais baixo que o anterior,
dando início a crise de 2008 (que em termos gráficos é
simplesmente uma progressão de topos e fundos
descendentes). A simples leitura de topos e fundos no
gráfico semanal nos avisou que a tendência de alta
havia revertido para uma tendência de baixa.

E o que sinalizou o fim da crise de 2008? O sinal foi


quando o preço estabeleceu um fundo mais alto que o
anterior seguido por um topo mais alto que o anterior.
A partir daí, o preço foi deixando topos e fundos mais
altos, o que configura uma "tendência de alta" na
análise técnica. Vimos anteriormente a definição de
Martin Pring de que "a análise técnica é a arte de
identificar tendências numa fase inicial". Apenas
observando os topos e fundos da figura 1.3, mesmo
sem o auxílio de indicadores como médias móveis e

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA

volume financeiro, conseguimos identificar que a


crise de 2008 havia chegado ao fim e uma nova
tendência de alta iria se iniciar (visto que
estabelecemos um topo e um fundo mais alto que os
anteriores, descaracterizando a tendência de baixa).

Ou seja, simplesmente olhando para um gráfico limpo,


mesmo sem indicadores, percebemos que a crise havia
chegado ao fim. Mas o que fazemos com esta
informação? Caso você estivesse com uma posição
vendida, ou seja, lucrando com a queda do mercado
durante a crise de 2008 , você poderia encerrar sua
posição ao perceber que a tendência de baixa havia
sido revertida para uma tendência de alta.

Outra postura que poderia ser tomada seria a de entrar


comprado no mercado, já que o preço sinalizava o
início de uma tendência de alta (por ter deixado um
fundo e um topo mais altos que os anteriores). Fica
claro o potencial de extrair lucros consideráveis dos
mercados utilizando a análise técnica. Quando
adicionamos indicadores conseguimos melhorar ainda
mais nossa leitura e o timing de entrada.

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA

Um conceito muito importante é o do pivô de reversão.


Se o preço vinha numa tendência de alta até que deixa
um topo mais baixo e viola o fundo, temos um pivô de
baixa (circulo vermelho). Se a tendência era de baixa e
estabelecemos um fundo mais alto e rompemos o topo
temos o pivô de alta (círculo verde). Pivô nesse caso é
o ponto de reversão do mercado.

Figura 1.3 - US500, gráfico mensal, crise 2008

Pivô de baixa

Pivô de alta

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA

Os pivôs sinalizam o início de uma nova tendência. A


partir disso temos definido um ponto de entrada, um
ponto de posicionamento do stop, e como se não
bastasse também nos fornecem alvos de Fibonacci
(que veremos no último capítulo). Em breve explicarei
esses pontos de entrada e stops.

A importância do pivô é tanta que eu mesmo construí


toda uma metodologia operacional em torno das
projeções de Fibonacci dos pivôs de reversão. Mais de
mil alunos já participaram do meu Treinamento Trader,
que recebeu uma avaliação 4.9 estrelas de 5 na
Hotmart. Ao terminar esta leitura te convido a acessar
meu site: www.ocaradomercado.com.br.

Repare que estamos falando mais de tendências de


alta e de baixa, quase não falamos da lateral. Teremos
um capítulo só sobre a tendência lateral, e como
conseguir operar pequenas tendências de alta e de
baixa que ocorrem dentro de uma tendência lateral de
um tempo gráfico maior. Por ser um assunto mais
complexo falaremos antes de outros conceitos.

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA
Figura 1.4 - US500, gráfico mensal, 2007 - 2022

Quando tiramos o zoom do gráfico, percebemos que no


longo prazo a bolsa americana está sempre subindo,
mesmo que em zigue-zague. Alguém poderia chegar à
conclusão que lucrar no mercado é extremamente
fácil, basta comprar e segurar por anos. Mas observe
na figura 1.4 a seta branca.

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CAPÍTULO 1
LUCRANDO COM A ANÁLISE TÉCNICA
Se você tivesse comprado na seta branca e segurado
até o atual momento do gráfico, teria visto seu capital
desvalorizar 35%, depois valorizar 42%, e agora estaria
com 11% de lucro. Será que investir ou operar
mercados precisa mesmo ser essa montanha-russa?

Imagine agora se você tivesse comprado na seta azul e


segurado até os dias de hoje. Repare que eu não
posicionei a seta azul bem no fundo, eu posicionei
num ponto onde a análise técnica deu sinal de compra,
já que num tempo gráfico menor já havia um pivô de
alta. Ao comprar na segunda seta você veria seu
capital valorizar quase 100%, sem ter passado por uma
queda de 35%, e teria encerrado a operação com cerca
de 70% de lucro, já que apareceu um sinal avisando
que a tendência de alta havia revertido, assinalado
pela seta verde (um pivô de baixa).

O ponto é que utilizando a análise técnica e operando


tendência - ao invés de simplesmente comprar num
momento aleatório - conseguimos aumentar o
potencial de lucro e reduzimos possíveis prejuízos. Vou
revelar uma estratégia de alinhamento de tempos
gráficos e médias móveis que certamente vai
compensar seu investimento neste livro.

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CAPÍTULO 2
IMPULSO E CORREÇÃO

Ficou evidente no capítulo anterior que existe um


grande valor em saber ler um gráfico. Conseguimos
identificar momentos mais oportunos para comprarmos
e para realizarmos o lucro das operações.

Toda a informação que precisamos para a tomada de


decisão de comprar ou vender está contida no gráfico.
Ler um gráfico de preços sob a ótica da análise técnica
é muito mais eficiente do que ler incontáveis
relatórios de empresas e dados macroeconômicos. Está
tudo embutido no preço. Tudo exceto os chamados
"atos de Deus" (como uma tsunami) já diria Charles
Dow.

As decisões de milhões de indivíduos de comprar ou


vender vão construindo o gráfico. Independente do
ativo ou da época (1880 ou 2022), as emoções
humanas são as mesmas. O medo durante mercados de
baixa, o entusiasmo durante mercados de alta. É assim
em qualquer mercado, e ao longo do livro darei
exemplos gráficos nos mais variados ativos para
demonstrar este ponto. Esta leitura serve para o trader
de Forex, Futuros, Ações, CFDs, Criptmoedas, Opções,
etc.

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CAPÍTULO 2
IMPULSO E CORREÇÃO

Também já ficou claro que o mercado não se move em


linha reta, mas em zigue zague. O famoso "sobe caindo e
cai subindo". O que nos traz aos conceitos de impulso e
correção. Na Figura 2.1 o preço inicia um movimento de
tendência de alta na seta verde (impulso), seguido por
uma movimentação de baixa (correção) iniciado na seta
vermelha.

Figura 2.1 - EURUSD, gráfico semanal


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CAPÍTULO 2
IMPULSO E CORREÇÃO

Seria impossível o preço subir em linha reta sem passar


por correções. É uma questão de oferta e demanda. Vamos
lembrar que o mercado é uma grande luta entre os
compradores e vendedores. Para cada ordem de compra
executada teve alguém na outra ponta vendendo, caso
contrário não sairia negócio.

Após uma alta do preço, os compradores que pagaram um


bom preço mais abaixo vão querer realizar o lucro. E
alguns participantes do mercado vão considerar que os
preços altos são uma oportunidade para entrarem
vendidos. A balança da oferta e demanda vira para o lado
dos vendedores, e assim vemos uma "correção" da alta
mais recente do preço, assinalada na seta vermelha da
figura 2.1. O trader seguidor de tendência quer identificar,
num primeiro momento, qual é o movimento de impulso e
qual é o movimento de correção. O movimento de impulso
é a favor da tendência predominante, e o movimento de
correção é contrário à atual tendência. Impulsos e
correções constroem os topos e fundos.

Em seguida o trader se pergunta se a atual tendência está


perto do fim, no meio ou no início. A partir disso, com
evidências em mãos, tomará a decisão de comprar, vender
ou não fazer nada. Na maior parte do tempo o trader não
fará nada.
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CAPÍTULO 2
IMPULSO E CORREÇÃO
A base do trader seguidor de tendência é a questão da
progressão de topos e fundos. Se alguém te falou que
era algum indicador mágico, esqueça. O que configura
uma tendência é a progressão de topos e fundos. Antes
de olhar para qualquer indicador como médias móveis
e IFR, o trader de tendência observa topos e fundos.
Observe na figura 2.2 as setas vermelhas assinalando
"topos" e as setas verdes assinalando os "fundos".

Figura 2.2 - EURUSD, gráfico semanal


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CAPÍTULO 2
IMPULSO E CORREÇÃO

A figura 2.2 é o mesmo gráfico mas com zoom no


momento em que a tendência de alta reverte e se
transforma numa tendência de baixa. Observe a
progressão de topos e fundos descendentes, ao
contrário de antes, quando tínhamos uma clara
progressão de topos e fundos ascendentes.

Figura 2.3 - EURUSD, gráfico semanal


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21
CAPÍTULO 2
IMPULSO E CORREÇÃO

Queremos entrar a favor dos movimentos de impulso,


mas isso não significa que desprezamos as correções.
Muito pelo contrário, são as correções que nos
possibilitam entrar na tendência com uma boa relação
risco-retorno, ou adicionar a uma posição já existente.
As correções também nos fornecem ponto técnico de
posicionamento de ordem stop.

Figura 2.3 - DE30, gráfico M30


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22
CAPÍTULO 2
IMPULSO E CORREÇÃO

Na figura 2.3 o preço está rompendo o topo anterior,


indicando que a tendência de alta deve continuar.
Posicionei uma ordem limitada de compra (seta
branca) no 12636.6 esperando um pequeno "reteste"
para que eu consiga entrar na tendência num bom
preço.

Reteste nesse caso eu me refiro a quando o preço -


que acabou de romper um topo anterior faz uma
pequena correção para testar o nível rompido, já que
na análise técnica os topos e fundos anteriores são
considerados regiões de resistência e suporte, e
resistências ao serem rompidas se tornam suportes (e
suportes rompidos se tornam resistências).

A ordem stop foi posicionada exatamente abaixo do


fundo anterior (preço de 12543.0). Este é o
posicionamento técnico correto do stop para seguir a
tendência de alta, pois se o fundo anterior for violado
não teremos mais a progressão de fundos mais altos, o
que descaracterizaria a tendência de alta. Essa é a
razão do stop técnico do trader seguidor de tendencia
ficar no fundo ou topo anterior. O alvo de realização
da operação deixaremos para outros capítulos.
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23
CAPÍTULO 2
IMPULSO E CORREÇÃO

Nos próximos capítulos veremos diversas técnicas para


identificar tendências, baseado no peso da evidência.
As "evidências" que nos auxiliam a ler uma tendência
são as informações contidas no gráfico. A mais
importante delas nos é fornecida pelo Price Action, em
especial a questão da progressão de topos e fundos, e
o shape (formato) das velas (candlesticks).

Outras evidências são os próprios indicadores como


volume financeiro, médias móveis, índice de força
relativa, etc. Abordaremos o Volume e a Média Móvel
mais pra frente, e no último capítulo veremos
Fibonacci, a ferramenta que mudou minha vida e eu
acredito que vai mudar a de muitos que estão lendo
isso.

No capítulo 4 veremos na prática:

- gatilhos de entrada na operação.


- posicionamento de ordem stop.
- alvo com relação risco-retorno.
- alinhamento de tempos gráficos e médias.

Mas antes precisamos entender o conceito das três


tendências.
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24
CAPÍTULO 3
AS TRÊS TENDÊNCIAS

Se você me perguntar "Caio, o Bitcoin está em


tendência de alta ou de baixa?" Eu vou responder: "a
qual horizonte temporal você se refere?"

Uma tendência é um período de tempo em que o preço


se move em zigue-zague mas com uma direção
predominante. O título deste capítulo talvez tenha
feito você pensar que as "três tendências" são de alta,
de baixa, ou lateral. Mas não é a isso que me refiro.

Aqui entramos no conceito de tendência primária,


intermediária e de curto prazo. No livro Análise
Técnica Explicada (Martin Pring) a tendência primária é
classificada como reflexo dos próprios fundamentos da
economia, do ciclo de negócios, tendo duração entre 9
meses e 2 anos.

Vimos que o preço não se move em linha reta. A


tendência primária é interrompida por correções, estas
constituem a tendência intermediária. Duram de 6
semanas a 9 meses, podendo durar mais tempo. As
tendências de curto prazo são interrupções na
tendência intermediária, duram de 3 a 6 semanas.
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25
CAPÍTULO 3
AS TRÊS TENDÊNCIAS

Mas a mágica aqui é que podemos utilizar estes


conceitos em prazos menores, por exemplo: o gráfico
diário pode ser "minha primária", o gráfico de 1h
"minha intermediária" e o gráfico de 5 minutos "minha
tendência de curto prazo".

E por que isso importa? Primeiro, se você se posicionar


a favor da tendência em tempos gráficos acima
daquele que você estiver operando terá a força a seu
favor. Segundo, relação risco-retorno, o método que
ensinarei fornece stops técnicos em tempo menor e
alvos em tempo maior. Lembre que o trader seguidor
de tendência quer se posicionar a favor do impulso do
mercado. Além disso, ao se posicionar a favor da
tendencia maior você terá a possibilidade de alvos
maiores. Para exemplificar esta questão observe lado a
lado os gráficos 1D (Diário) e H1 (1 hora) do algodão,
na figura 3.1.

Quero frisar que todos os exemplos utilizaram


gráficos da Xstation5 logada na corretora XTB e
agradeço por me permitirem utilizá-los.

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26
CAPÍTULO 3
AS TRÊS TENDÊNCIAS

Figura 3.1 - COTTON, gráficos 1D e H1

1D H1
A tendência de baixa no gráfico diário é interrompida
por correções. Essas correções são tendências de alta
no gráfico de 1 hora. Este conceito é chave para um
trader seguidor de tendência.
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27
CAPÍTULO 3
AS TRÊS TENDÊNCIAS

Da mesma forma, as correções da tendência de alta do


gráfico H1 constituem tendências de baixa no gráfico
de 5 minutos, como visto na figura 3.2 abaixo.

Figura 3.2 - COTTON, gráficos H1 e 5min

H1 5min
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28
CAPÍTULO 3
AS TRÊS TENDÊNCIAS

A boa notícia é que é possível e é "profissional" operar


observando apenas dois tempos gráficos: tempo maior
e tempo menor. Vou detalhar isso com inúmeros
exemplos. Muitas vezes o excesso de informação na
análise técnica vai mais atrapalhar do que ajudar. Mas
se você sente que dá conta de três tempos gráficos eu
recomendo que pesquise sobre Alexander Elder e a
técnica Triple Screen ao terminar de ler este e-book
inteiro.

A técnica de alinhamento de tempos gráficos é uma


das "viradas de chave" essenciais para obtermos um
bom trade system (um trade system é um conjunto de
leis operacionais que guiam nossa tomada de decisão).

Vou entregar um trade system seguidor de tendência


neste livro. Vou demonstrar a eficácia de seguir
tendência com dois tempos gráficos alinhados, e darei
exemplos em gráficos dos mais diferentes ativos e
tempos gráficos. Assim você vai perceber que seguir
tendência da forma que eu ensino funciona em
qualquer horizonte temporal e em qualquer mercado:
Bitcoin, ações, Forex, índices, matérias-primas, etc. Sei
que já falei isso mas fiz questão de frisar para passar
confiança a todos que estão lendo isso.
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29
CAPÍTULO 3
AS TRÊS TENDÊNCIAS

O foco deste livro são as tendências. Mas os conceitos


de suporte e resistência são essenciais para o
entendimento do operacional de tendência. Isso se dá
pois o "topo anterior" é um potencial nível de
resistência, e o fundo anterior é um potencial nível de
suporte. Mas na prática o que são suportes e
resistências?

Suporte é uma região com alta concentração de ordens


de compra, onde a demanda é maior que a oferta, o
que contém a baixa do preço (ao menos
temporariamente). Resistência é uma região com alta
concentração de ordens de venda, onde a oferta é
maior, o que contém a alta do preço (ao menos
temporariamente).

Para seguirmos a tendência precisamos sempre nos


atentar à questão da progressão de topos e fundos, e
utilizaremos esses pontos para posicionarmos ordens
de compra e de venda. No próximo capítulo vou
explicar na prática os pontos do gráfico que fornecem
"gatilho de entrada" na tendência, como posicionar
ordens stop corretamente para "surfar a tendência", e a
questão do alinhamento de tempos gráficos e médias.
Por fim, revelarei um método profissional para operar
tendência.
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30
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

Chegamos ao capítulo menos teórico e mais prático


deste livro. Parabéns por ter chegado até aqui, visto
que este capítulo não faz parte do volume 1 gratuito.
Lamento por aqueles que não quiseram fazer um
pequeno investimento em conhecimento e não
concluirão a leitura deste livro.

No exemplo seguinte vamos abrir mão do conceito de


dois tempos gráficos para facilitar o entendimento, e
mais adiante eu retomo a questão para que este livro
vá desde o básico até o mais avançado de forma bem
gradativa.

Observe na figura 4.1 que o topo anterior foi rompido


no momento em que o candle verde foi acima da linha
pontilhada, indicando que a tendência de alta deveria
continuar. A seta vermelha assinala o fundo anterior,
ponto técnico de posicionamento de stop para quem
estiver comprado neste mercado. A seta verde mostra o
ponto de compra, bem quando o candle verde rompeu o
topo anterior. Não precisa aguardar o fechamento
deste candle-gatilho. Rompendo o topo já pode ativar a
compra.
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31
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

Figura 4.1 - US2000, gráfico 5min

5min

O stop inicial já sabemos que fica no fundo anterior


(seta vermelha) mas reposicionaremos esse stop
quando o mercado formar outro fundo.
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32
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

O stop técnico é de extrema importância para


conseguirmos "surfar a tendência". Como vimos
anteriormente, um fundo anterior é um suporte. Os
compradores tomaram controle do mercado naquele
preço.

Se o preço fosse abaixo deste fundo, o suporte teria


sido perdido, e não teríamos mais uma progressão de
fundos ascendentes. O trader de tendência só pode
estar comprado em mercados que estão deixando
topos e fundos ascendentes, portanto se um fundo for
violado, o trader deve encerrar sua posição comprada
(utilizando uma ordem stop de venda).

O chamado "stop técnico" é uma ordem posicionada em


pontos técnicos do gráfico, próxima a regiões de
suporte ou resistência, para encerrar sua posição. Toda
a lógica vale para o sentido contrário. Se o topo
anterior for rompido, os vendedores terão que encerrar
sua posições. Então quando o preço ultrapassa essa
grande concentração de ordens de venda ele
encontrará ordens de compra, que são os stops dos
vendidos e também ordens de compra daqueles que
querem entrar nessa tendência.
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33
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

Observe na figura 4.2 o desenrolar do mesmo gráfico.


O preço construiu um segundo fundo, assinalado pela
seta amarela, e subiu para tentar romper o topo
anterior (seta verde). O stop dos comprados que
inicialmente estava na seta vermelha, é reposicionado
atrás do fundo mais recente (seta amarela), assim que
o candle verde ultrapassa a máxima do anterior.

Figura 4.2 - US2000, gráfico 5min

5min
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34
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

Esse reposcionamento de stop a cada fundo que for


formado chamamos de trailing stop manual. Utilize
sempre manualmente. Enquanto o mercado deixar
topos e fundos ascendentes você vai estar comprado,
assumindo que a tendência vai continuar.

O trailing stop não é opcional como alguns acreditam.


Se você opera tendência você necessariamente deve
encerrar sua compra caso o fundo anterior seja
violado. Se você estiver vendido, protegendo topos
anteriores, então necessariamente terá de encerrar sua
posição vendida caso o topo anterior seja rompido.

O trader de tendência não luta contra a tendência. Se


você está comprado e o mercado estabelece um novo
fundo mais alto, o stop tem de ser reposicionado para
esse fundo. Se você não fizer isso, e mantiver o stop
num fundo que já ficou pra trás, em algum momento o
fundo mais recente vai ser perdido e você vai estar
comprado num mercado que está deixando fundos
mais baixos. É proibido para um trader de tendência
estar comprado num mercado deixando fundos mais
baixos. Sempre posicione o stop no fundo mais recente
para que você não se veja comprado num mercado com
fundos mais baixos.
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35
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

Repare agora na figura 3.5 como foi inteligente ter


encerrado a posição comprada quando o fundo anterior
foi perdido (linha branca). O mercado de fato reverteu.
Caso o trader tivesse mantido o stop inicial no fundo
da seta vermelha ao invés de reposicionar para o
fundo mais recente, teria devolvido todo o lucro da
operação.

Figura 4.3 - US2000, gráfico 5min

5min
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36
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

Quero frisar que não houve truque de edição, eu


realmente estou escrevendo este livro pegando
gráficos em movimento para explicar todo o meu
racional do operacional de tendência. Eu não sabia que
o fundo seria violado, a tendência de alta poderia ter
prosseguido. O que eu vi foi um novo fundo formado,
então sabia que deveria reposicionar meu stop neste
fundo. Sábia decisão, pois o mercado violou o fundo e
de fato derreteu.

Muitas perguntas podem estar surgindo em sua mente


agora. "Mas e a questão do tempo maior e tempo
menor"?"; ou talvez se "poderíamos além de fechar a
compra termos entrado vendidos quando o fundo foi
perdido?" e muitas outras perguntas.

Espero esclarecer essas e outras questões ao longo do


livro. Mas antes abro um parêntese: existe uma forma
mais conservadora de se operar tendência e uma forma
mais agressiva. A idéia de "virar a mão" deve ser
deixada de lado se você tiver pouca experiência
operando tendências. Virar a mão significa abrir uma
posição no sentido contrário que você estava
posicionado ao invés de simplesmente sair do mercado
fechando a posição.
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37
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

Um exemplo dessa virada de mão: você comprou 1


bitcoin mas observou que um topo mais baixo foi
deixado e o fundo anterior foi perdido (o que configura
uma tendência de baixa), então você vende 2 bitcoins,
encerrando sua posição comprada em 1 bitcoin mas
iniciando simultaneamente uma posição vendida em 1
bitcoin. Evite ao máximo virar a mão. Day Trade em si
já é uma modalidade considerada agressiva, ao menos
seja um "trader conservador".

Outra pergunta que alguns podem ter feito é se


poderíamos comprar mais caso o segundo topo tivesse
sido rompido (seta verde). Isso se chama "Adicionar
lotes" (novamente peço para esquecermos por ora a
questão do alinhamento de tempos gráficos para
facilitar o entendimento).

Eu volto a pergunta para você: Se você comprou na


linha pontilhada, poderia comprar mais caso o topo da
seta verde fosse rompido? Respondendo a pergunta:
sim, pois o risco inicial da operação havia sido anulado
ao mover o stop para o fundo mais recente (seta
amarela).
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38
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE I)

Em tese, sempre que um topo é rompido isso indica


que a tendência vai continuar, portanto você poderia
comprar mais caso o preço rompesse o topo da seta
verde (Figura 4.4). Mas para isso o gerenciamento de
risco deveria permitir. Como assim? Veremos agora na
Parte 2do capítulo 4.

Figura 4.4 - US2000, gráfico 5min

5min
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39
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

Digamos que você topa arriscar no máximo 3% do


capital em uma operação. Já que o stop técnico era na
seta vermelha você calculou a partir disso o tamanho
de mão que entraria de modo a arriscar no máximo 3%
do saldo da sua conta. O mercado foi a seu favor, e
você subiu o stop para o segundo fundo ascendente
(seta amarela.)

O stop agora está acima do preço que você comprou,


portanto não há mais risco na operação. O stop loss
virou um stop gain, ou seja, se for acionado não
resultará mais em prejuízo e sim em lucro. Se não
existia mais o risco de 3% na operação você poderia
sim fazer outra entrada na compra no rompimento do
topo mais recente pois o gerenciamento permitia. Caso
tivesse entrado inicialmente com 1,5% poderia ter
adicionado mesmo que ainda houvesse um stop loss na
jogada. Isso é chamado "adicionar a uma posição já
existente".

Mas é agora que vem o pulo do gato. Só estávamos


observando um tempo gráfico. Caso nos atentássemos
a dois tempos gráficos, maior e menor, sendo o menor
o 5 minutos e o maior o 1 hora, saberíamos que o
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40
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

mercado estava numa perna corretiva do tempo maior,


e não numa perna impulsiva. Olhando mais pro pas-
sado do gráfico vemos que houve uma forte queda, e
agora estava em processo de correção, como visto na
figura 4.5. Esta informação é de extrema relevância.
Veja na página seguinte o mesmo mercado mas agora
no gráfico de 1 hora.

Figura 4.5 - US2000, gráfico 5min

5min
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41
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

Repare como é evidente que no H1 o impulso é pra


baixo, e a alta do preço era apenas uma perna
corretiva da queda. A operação anterior estava contra
o tempo maior. Deu certo, mas repare que não foi
muito longe, logo reverteu a tendência. Quando
estamos contra o tempo maior a operação não vai
andar tão longe.

Figura 4.6 - US2000, gráfico H1

H1
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42
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

Se o fundo sinalizado pela seta vermelha for perdido


teremos uma indicação de que a tendência de baixa
do gráfico de 1 hora deve prosseguir. Para alinharmos
tempo menor (5 minutos) com tempo maior (1 hora)
teríamos que ter entrado vendidos pelo gráfico de 5
minutos quando este desse um sinal de venda, assim já
estaríamos posicionados na venda quando o fundo do
tempo maior fosse perdido.

Se olharmos apenas um tempo gráfico ficamos cegos.


Não saberíamos se o mercado está numa perna
corretiva ou impulsiva num grau maior. Quando digo
grau me refiro ao horizonte temporal, ao tempo
gráfico, termo muito utilizado no livro "O Princípio da
Onda de Elliott", disponível na timing.com.br

O recomendável é "operar a favor da primária", mas


vale frisar que não é uma regra. Quando estavámos
observando as entradas na compra e pontos de stop
só pelo gráfico de 5 minutos conseguimos uma boa
operação (apesar de ter sido contra a tendência do
tempo maior). Sim, você pode operar pernas corretivas
de tempos maiores, mas deve privilegiar entrar em
pernas de impulso alinhando dois tempos gráficos de
modo a ter possibilidades de alvos maiores.
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43
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

Observe na figura 4.7 o que aconteceu com o mercado


que observavámos esse tempo todo, o US2000. E para
quem se pergunta que ativo é esse, trata-se de um CFD
das 2000 principais small caps dos EUA. Eu escolhi
utilizar exemplos gráficos pela corretora XTB pois por
ela temos acesso aos mais variados mercados como
Forex, Índices, Matérias-primas, Criptomoedas, etc.

Figura 4.7 - US2000, gráfico 5 min

ENTRADA

5min
NA VENDA
P O R P IV Ô
D E B A IX A
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44
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

As duas setas vermelhas da figura 4.7 mostram que o


mercado que vinha numa tendência de alta estabe-
leceu um topo mais baixo que o anterior. Em seguida o
fundo anterior foi perdido acionando gatilho de
entrada na venda (círculo/ seta amarela) e desta vez
entramos alinhados com o tempo maior.

E onde os vendidos escondem ordens stop? No topo


anterior (segunda seta vermelha). Repare que o
mercado derreteu, a operação vendida "andou mais" do
que a operação na compra que tinha sido contra a
tendência maior. Tenho certeza que alguns de vocês
estão "virando a chave" nesse momento.

Isso que eu quis dizer com "ter a força a seu favor" ao


operar alinhado com a primária. Mas surge uma
questão. Repare que se você conduzisse o stop da sua
operação na venda protegendo cada topo que fosse
formado no gráfico de 5 minutos, teria sido tirado da
tendência ao invés de ter carregado até a região
sinalizada pelo círculo verde (nesta região tem alvo
de Fibonacci que veremos no último capítulo).
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45
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

Você jamais vai conseguir surfar a tendência do gráfico


de 1 hora se proteger topos/fundos do gráfico de 5
minutos. Qualquer respiro do mercado vai te tirar da
tendência. A técnica que eu desenvolvi resolveu essa
questão. Como funciona? Primeiro entramos alinhando
gráficos de 5 minutos com 1 hora. O stop técnico
inicialmente vai no gráfico de 5 minutos.

Ao vermos que o gráfico de 1 hora vai continuar a


tendência, passamos a conduzir o stop por este tempo
maior contanto e somente apenas se já tivermos feito
uma realização parcial da posição, ou então trazido o
stop para o break even (zero a zero, preço de entrada).
Tudo isso vale para combinações dos outros tempos
gráficos. O 1 minuto pode ser seu tempo menor, o 15
minutos o tempo maior. Posso combinar gráfico diário
com semanal, e por aí vai.

Vamos entender melhor essa questão utilizando agora


gráficos da Amazon, pois como prometido no início do
livro darei exemplos em diferentes classes de ativos
para atender a todos os gostos.
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46
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

Na figura 4.8 temos lado a lado os gráficos 1D (diário)


e H1 (1 hora) de Amazon (CFDs). A última pernada de
alta do gráfico diário está em processo de correção, o
que significa que o H1 está numa pequena tendência
de baixa (topos e fundos descendentes). Se o H1 armar
um pivô de alta nos próximos candles então temos
uma indicação de que o diário já terminou o processo
de correção, e pode "ir para romper topo" (expressão
comum no mercado).

Figura 4.8 - AMZN.US, gráficos Diário e H1

D1 H1
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47
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

Para facilitar a visualização, assinalei o movimento a


que me refiro com linhas brancas tracejadas. Observe
na figura 4.9 que se o H1 armasse pivô de alta, estaria
sugerindo que o diário terminou a correção e poderia
retomar a alta. Se isso acontecesse, teríamos
estabelecido um fundo mais alto que o anterior e
poderíamos tentar romper o topo anterior. Releia este
parágrafo antes de avançar na leitura.

Figura 4.9 - AMZN.US, gráficos Diário e H1

H1
D1
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48
CAPÍTULO 4
GATILHO DE ENTRADA E STOP (PARTE II)

O trader de tendência está a todo momento se


perguntando: "estamos numa perna corretiva do tempo
maior, ou numa perna de impulso?"

Mas o pivô de alta do H1 (Figura 4.9) ainda não


aconteceu, esta é apenas uma tese que fazemos em
nossa cabeça que só se concretizará caso o H1 forme
um pivô. E esse pivô do tempo menor precisa ser em
retrações de Fibonacci do tempo maior, como será
explicado no último capítulo sobre Fibonacci.

Os gatilhos de entrada numa tendência de alta se dão


diante de rompimentos de topos anteriores, e as
entradas na venda ocorrem quando fundos são
violados durante uma tendência de baixa. Linhas de
tendência de alta e baixa também podem ser usadas
como gatilho de entrada numa nova tendência, mas
não há necessidade de utilizar LTA/LTB no método
que estou ensinando aqui. Quanto mais limpo o
gráfico melhor, essa é minha filosofia.

Alguns rompimentos de topo/fundo resultarão em


stop. Conseguimos evitar alguns desses stops
utilizando o apoio de indicadores como volume e
médias móveis, que veremos no próximo capítulo.
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49
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

A média móvel é a melhor amiga do trader seguidor de


tendência. Ela suaviza a tendência, filtrando ruídos.
Uma das utilidades da média móvel num operacional
de tendência é ajudar o trader a enxergar a tendência
predominante apesar do zigue-zague do mercado.

Outra função, é que as médias móveis são níveis


dinâmicos de suporte e resistência. E o preço tende a
retornar à media. Por conta disso o trader de tendência
evita entrar no mercado quando o preço está muito
distante da média móvel. A isso chamamos de
"esticado da média", um mercado que está muito
distante da média e portanto pode fazer uma regressão
à média a qualquer momento (Figura 5.2 mais adiante).

A média móvel simples ou aritmética é a mais


utilizada, configurada por "fechamento". Ela é um
cálculo matemático da variação de preço dentro de um
determinado período, nos fornecendo um ponto médio
dos negócios fechados. Se colocamos uma MM20
(média móvel de 20 períodos) no gráfico diário,
estaremos pegando a média do preço nos últimos 20
dias. Se a utilizamos no gráfico de 1 hora estamos
pegando os 20 candles anteriores do gráfico de 1 hora,
o que nos dá a média do preço nas últimas 20 horas.
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50
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

Observe na figura 5.1 como a média móvel simples de


20 períodos nos auxilia a enxergar a tendência do
Bitcoin (CRT de Bitcoin, instrumento financeiro similar
ao CFD). O Bitcoin vinha numa tendência de alta com o
preço se mantendo acima da média móvel de 20, que é
a linha azul no gráfico abaixo. Até que a tendência
reverte, e o preço passa a se manter abaixo da média
móvel, que adquire uma curvatura para baixo.

Figura 5.1 - BITCOIN, gráfico H1

H1
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51
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

Eu falei que o preço tende a regredir à média, mas o


que acontece depois que ele chega próximo ou toca
nela? Veja na Figura 5.2 as setas vermelhas
assinalando momentos em que o preço estava
"esticado da média", e as setas verdes assinalando que
após o preço regredir à média, ela exerce resistência
ao preço. Após chegar próximo ou tocá-la, o preço
retoma a tendência. E se entrarmos no tempo menor,
teremos um pivô de baixa nessa região para
trabalharmos.

Figura 5.2 - BITCOIN, gráfico H1

H1
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52
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

Durante a tendência de baixa que vimos


anteriormente, a média móvel de 20 períodos foi bem
útil. Mas repare no mesmo gráfico, só que agora na
Figura 5.3, que a média de 20 não "representou bem a
tendência de alta", assinalada com um círculo branco.
A melhor média móvel é aquela que melhor representa
a tendência. Perceba que a média de 20 ficou muito
distante, muito atrasada.

Figura 5.3 - BITCOIN, gráfico H1

H1
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53
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

Isso ocorreu pois o apetite dos compradores foi tanto


que a tendência de alta adiqiriu uma grande inclina-
ção. Se esperássemos o preço corrigir à média para
entrarmos na tendência teríamos ficado a ver navios.
O trader deve estar atento a mudanças do mercado, e
se adaptar ao atual cenário. Acrescentando uma média
mais rápida conseguimos uma média que melhor
representava aquela forte tendência de alta. A linha
laranja na Figura 5.4 é a média simples de 8 períodos.

Figura 5.4 - BITCOIN, gráfico H1

H1
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54
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

O exemplo perfeito para explicar os prós e contras de


uma média rápida e uma média devagar está na Figura
5.4. A atual tendência é de baixa neste mercado,
ignore agora as setas verdes e observe como o preço
se comporta em relação à média de 20 e à de 8
durante essa queda do preço.

Durante a tendência de baixa, a média de 8 deu mais


sinais falsos (se você fechasse a venda porque o preço
foi acima da média teria sido tirado à toa da
tendência, isso é um sinal falso a que me refiro). Mas a
média de 20 representou bem aquela tendência. Ou
seja, quanto menor o período da média, mais sinais
falsos, e quanto maior o período da média, mais
atrasada.

Como assim atrasada? Observe na página seguinte na


Figura 5.5, a média móvel de 200 períodos (linha
amarela). Esta média não representa bem a tendência
deste tempo gráfico, o preço está sempre distante
dele, de que nos seria útil? A média de 200 na maioria
dos operacionais de tendência traz informações quanto
ao tempo gráfico maior. Não se esqueça que apenas
trader amador opera olhando um único tempo gráfico.
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55
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

Temos de um lado o gráfico de 1 hora, do outro o


gráfico de 5 minutos do par de moeda AUDUSD. Repare
que o gráfico de 5 minutos está bem comprimido, mal
dá para enxergar os candles verdes e vermelhos.
Coloquei assim para você entender que a média
simples de 200 no tempo menor nos revela onde está a
média de 20 do tempo maior, assim conseguimos nos
situar quanto a dois tempos gráficos sem ter de trocar
o gráfico ou dividir a tela ao meio em dois gráficos.

Figura 5.5 - AUDUSD, gráficos H1 e 5min

H1 5min
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56
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

O gráfico H1 que vimos na Figura 5.5 está ameaçando


armar um pivô de alta. O indicador Volume Financeiro
que veremos mais adiante nos auxilia a validar e
acreditar no movimento. Mas para fechar antes o
assunto das médias móveis, observe o mesmo gráfico
de 5 minutos que vimos anteriormente só que agora
com mais zoom (Figura 5.6). A média de 200 mostra
que o tempo maior está armando um pivô acima da
média de 20, sem precisarmos olhar o gráfico H1.

Figura 5.6 - AUDUSD, gráfico 5min

Azul média de 20
Amarelo média de 200

5min
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57
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

O círculo branco na Figura 5.6 revela a região ideal


para vermos a formação de um pivô de alta do 5
minutos, próximo a média de 200. Se o 5 minutos está
próximo da 200 então o 1 hora está próximo da MM20.
E já sabemos que o preço não está "esticado da
média", o que autorizaria uma entrada na compra por
alinhamento de fractais (fractais são os tempos
gráficos). Não se prenda à matemática da coisa, só
queremos ter uma noção do contexto do tempo maior.

Para você entender a importância e o valor do que eu


estou explicando lembre-se como posicionamos o stop:
no fundo anterior. Ou seja, o stop do gráfico de 1 hora
é muito "mais caro" do que um stop no fundo anterior
do gráfico de 5 minutos. Botei em aspas pois calibran-
do o tamanho de mão os dois stops poderiam ter o
mesmo tamanho em termos financeiros.

Mas o ponto aqui é que se você conseguir uma entrada


pelo tempo gráfico menor com o stop devidamente
posicionado no fundo anterior deste próprio tempo
gráfico, e estiver alinhado com o tempo maior, você
conseguirá uma excelente relação risco-retorno caso o
tempo maior engate tendência de fato.
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58
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

Veja na Figura 5.7 os gráficos H1 e 5 minutos do ouro


(GOLD). A linha pontilhada marca onde está o fundo
anterior do 5min. E já sabemos que a MM200 do
gráfico de 5 minutos (amarela) nos dá uma ideia do
contexto do tempo maior, da posição da MM20 do H1.
Se o 5 minutos está abaixo das duas médias estamos
autorizados a vender pois estamos alinhados com o
tempo maior. Dei este exemplo no gráfico do ouro
porque estou "entregando o ouro" aqui.

Figura 5.7 - GOLD, gráficos H1 e 5min

H1 5min
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59
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

O círculo amarelo na Figura 5.8 mostra o momento de


entrada na venda, quando o preço no 5 minutos já
havia deixado topo e fundo mais baixos e agora cruza
para baixo da MM200 (portanto abaixo da MM20 do
H1), indicando que a tendência de baixa deveria
continuar. Stop inicial no topo anterior do tempo
menor (seta vermelha).

Figura 5.8 - GOLD, gráficos H1 e 5min

H1 5min
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60
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

O gatilho de entrada na venda neste caso não precisa


aguardar fechamento do candle. No momento que o
preço perdeu o fundo anterior (5min) podemos vender,
ou aguardar ir abaixo da MM200 para uma entrada
mais certeira em termos de alinhamento fractal, já
que estaria abaixo da MM20 do tempo maior. Assim
que cruza a MM200 podemos abrir uma posição
vendida que estará 100% alinhada (tempo menor/
tempo maior).

Figura 5.9 - GOLD, gráficos H1 5min

H1 5min
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61
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

Se estivéssemos apenas observando o H1, o stop teria


ficado num preço bem mais acima (setas amarelas da
Figura 5.9 e 5.10) e o gatilho de entrada na venda
teria sido mais abaixo, na linha branca não-pontilhada,
que é a região do fundo anterior do H1. As chaves "}"
amarelas mostram o tamanho do stop do H1, e as
chaves vermelhas o tamanho do stop do 5 minutos.

Figura 5.10 - GOLD, gráficos H1 e 5min

H1 5min
}
}
}
}
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62
CAPÍTULO 5
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE I: MÉDIA MÓVEL

O risco da operação no gráfico H1 correspondia a uma


variação percentual de 0,60% (lembrando que esta
plataforma tem alavancagem), enquanto que no 5
minutos o risco era de 0,20%. Agora imagine fazer 100
operações aplicando este conceito, qual seria o
impacto na sua rentabilidade?

O alinhamento de tempos gráficos e a combinação das


médias de 20 e 200 talvez seja o tópico de mais difícil
assimilação, acima até de Fibonacci. Por conta disso
desenvolvi um Treinamento Trader que hoje tem mais
quase 10 horas de video-aulas exclusivas onde
explico o passo a passo da minha metodologia
operacional seguidora de tendência e tiro dúvidas de
alunos individualmente. Os princípios desta
metodologia estão neste livro, mas de fato é mais fácil
explicar por vídeo, então deixo aqui o convite para
você fazer parte do meu Treinamento Trader.

Para mais informações acesse:


www.ocaradomercado.com.br
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63
CAPÍTULO 6
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE II: VOLUME

Um candle que abre no R$ 9,00 e fecha no R$ 10,00


mostra pra gente que houve um deslocamento de
preço para cima, do 9 para o 10. Mas quanto foi
negociado? Qual foi o volume financeiro movimentado
durante este deslocamento de preço?

Esta informação nos será revelada pelas barras de


volume que aparecem abaixo do gráfico. Este é o
indicador conhecido como volume financeiro. O
volume é a segunda informação mais importante
depois do preço. Ele confirma a relevância de
determinado preço onde tiveram negócios fechados, e
ele confirma a tendência. O volume nos avisa quando
acreditar e quando não acreditar em determinados
movimentos do mercado. Esse indicador vai te salvar
de muitos stops desnecessários.

É possível operar sem volume? Sim. Tanto é que


chegamos até esta página do livro sem ter utilizado o
volume nos exemplos. Fiz isso para evitar excesso de
informação, mas agora vamos acrescentar o volume
nos exemplos gráficos e entender o potencial deste
indicador técnico.
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64
CAPÍTULO 6
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE II: VOLUME

O volume é uma medida de oferta e procura. Nos traz


informações quanto à briga entre compradores e
vendedores. Há muito ou pouco entusiasmo dos
compradores/vendedores? Ao contrário da média
móvel, que é um lagging indicator (indicador atrasado),
o volume é um leading indicator, ele precede o preço.
Volume é a causa, o deslocamento do preço é o efeito.

Quando observamos as barras de volume associadas


aos candlesticks, estamos procurando concordância ou
discordância. Lembra que o trader determina se a
tendência continua ou reverte baseado no peso da
evidência? O preço é a mais importante, em especial a
progressão de topos e fundos. Mas o volume é outra
evidência, já que volume normalmente acompanha a
tendência. Repare que usei o termo "normalmente"
pois nem mesmo volume acerta 100% do tempo. Até
por isso o trader usa stop, pois ele admite que às vezes
estará errado. O stop é um exercício de humilde.
Na Figura 6.1 vemos como o volume acompanha a
tendência de alta, e avisa quando essa tendência
chegou ao fim. É comum vermos uma grande barra de
volume sinalizando o início e o fim da tendência.
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65
CAPÍTULO 6
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE II: VOLUME

Figura 6.1 - HKComp, gráfico D1 (diário)

Se o mercado está em tendência de alta queremos ver


o volume subindo também. Correções devem vir acom-
panhadas de volume menor. Volume confirma a ten-
dência. Caso haja divergência entre preço e volume
devemos desconfiar do movimento.
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66
CAPÍTULO 6
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE II: VOLUME

A linha tracejada da Figura 6.2 mostra a entrada


clássica na compra por rompimento do topo anterior.
Repare que antes de romper, o volume já estava
subindo, portanto avisando que valia a pena acreditar
na tendência. Valia a pena entrar neste rompimento.
Agora você entende aquela frase "volume precede
preço". A seta amarela mostra o volume enquanto
evidência de que a tendência de alta seguiria.

Figura 6.2 - HKComp, gráfico D1 (diário)

r a
d e comp
Pont o
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67
CAPÍTULO 6
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE II: VOLUME

O trader novato veria a barra de volume sinalizada


pela seta azul da Figura 6.3 e pensaria que está
sinalizando alta do preço. Mas perceba o candle
associado a esta barra de volume. A sombra superior
grande indica pressão vendedora naquela região. As
barras de volume devem sempre ser interpretadas em
associação aos candles, nunca isoladamente. Não é
porque a barra de volume está verde que significa
compra.

Figura 6.3 - HKComp, gráfico D1 (diário)


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68
CAPÍTULO 6
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE II: VOLUME

Durante uma tendência de alta sabemos que preço vai


passar por pequenos movimentos de baixa, as corre-
ções. Mas como sabemos se uma correção é de fato
uma correção ou se a tendência pode reverter? Com o
auxílio do volume e das retrações de Fibonacci. No
caso do volume, queremos que as correções sejam
acompanhadas por volume abaixo da média.

O conceito de "Volume abaixo da média" não necessa-


riamente envolve uma média móvel embora dê para
usar uma MM no indicador de volume. O importante é
entender que o volume é sempre comparado com o
volume recente, ou seja, com as barras de volume
anteriores à barra atual. A partir desta comparação de
barras de volume conseguimos extrair informações
quanto ao entusiasmo dos compradores/vendedores.

O volume é basicamente a única forma do trader


pessoa física enxergar a atuação de players
institucionais sem ter que recorrer ao livro de ofertas.
Vale frisar que o trader da análise técnica não precisa
olhar livro de ofertas, pois todas as informações que o
trader precisa estão contidas no gráfico.
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69
CAPÍTULO 6
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE II: VOLUME

Todos os mercados são manipulados em algum nível e


isso não é ruim. Graças à atuação dos institucionais
existe uma boa liquidez para o trader pessoa física
operar. Não é teoria da conspiração, de fato os market
makers tem capacidade de "fazer preço". Os institucio-
nais rompem suportes e rompem resistências. O nosso
papel de trader seguidor de tendência é surfar a onda
causada pelos market makers (se preferir chamá-los de
Big Players ou Tubarões fique à vontade).

O volume expressivo no início de uma tendência nos


ajuda a enxergar o rastro dos Big Players. Eles causam
a primeira onda do mercado, nós aguardamos a
correção e entramos para aproveitar a continuação do
movimento, para "surfar a onda 3". O livro ficaria com
500 páginas se eu tivesse que abordar Ondas de
Elliott. O ponto que eu quero passar aqui é que o
volume vai mostrar a direção que os tubarões estão
nadando. Nós devemos nadar com eles para não
virarmos sardinhas. O volume confirma padrões. Sejam
padrões de candlestick ou figuras clássicas da análise
técnica como ombro cabeça ombro, topo duplo, etc.
Você não precisa dessas figuras para o método que
estou passando neste livro, se atenha a "topo anterior"
e "fundo anterior".
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70
CAPÍTULO 6
INDICADORES ESSENCIAIS PARTE II: VOLUME

Se eu vejo um martelo no gráfico (padrão de


candlestick) eu imediatamente vou voltar a atenção
para a barra de volume que acompanha este padrão.
Quanto mais volume associado a este padrão, mais
peso terá esse martelo na minha tomada de decisão.

Se a correção tiver muito volume, pulamos fora da


operação? Não. Mas seria informação suficiente para
não adicionarmos lotes, mesmo que a tendência
prosseguisse. Mas para estopar a operação na compra o
fundo anterior precisa ser perdido. E para estopar uma
operação na venda o topo precisa ser rompido. Mesmo
que a correção tenha muito volume, isso não me fará
fechar a operação.

O que nos faz entrar ou sair da operação é sempre o


preço. O volume é mais uma evidência. Se arma um
pivô de alta com as características de volume perfeitas
eu entro com a mão grande. Se arma um pivô com
volume em discordância, eu deixo de entrar na opera-
ção ou então entro com meia-mão. Jamais se esqueça
que quem manda é o preço, os indicadores auxiliam na
leitura, e na calibragem de mão.
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CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

As oscilações dos preços não são aleatórias, foi assim


que começamos o Capítulo 1. Charles Dow no final do
século XIX já havia percebido isso, mas faltava uma
peça-chave. Foi nos anos 30 que Ralph Nelson Elliott
conectou os saberes de Charles Dow com a descoberta
de Leonardo Fibonacci na idade média.

Ralph Elliott percebeu que o mercado possui uma


estrutura específica, e Fibonacci é intrínseco a esta
estrutura. A humanidade já havia observado razões de
Fibonacci na biologia, arquitetura e até mesmo na
espiral que as galáxias formam. Mas Elliott percebeu
que até mesmo no mercado financeiro, a atuação de
compradores e vendedores se dá em razões de
Fibonacci.

Se nada fez sentido pra você nos dois parágrafos


acima, fique tranquilo(a). Veremos como utilizar na
prática as Retrações e Projeções de Fibonacci para
operarmos tendência de preço em qualquer mercado e
em qualquer tempo gráfico. Fibonacci, além de
fornecer alvos de realização de nossa posição
(projeção), nos ajuda a identificarmos pontos de
correção (retração).
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72
CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Como disse anteriormente, não entraremos na questão


das 5 ondas de Elliott dada a complexidade e até
mesmo um certo grau de subjetividade na aplicação.
Mas beberemos da fonte de Elliott para aplicarmos
Fibonacci no nosso operacional de tendência.

Os níveis de Fibonacci que usaremos no nosso método


seguidor de tendência são: 0, 38, 50, 61, 100. Na teoria
o 50% não é Fibonacci, mas está comprovado que os
mercados tendem a corrigir 50%, então passou-se a
considerar 50 como um nível Fibo.

Você já sabe que os mercados não se movem em linha


reta, ele vai corrigindo. Essa correções se dão em
retrações de Fibonacci (entre 23% e 78% da pernada
de tendência anterior), e os movimentos a favor da
tendência são as nossas projeções de Fibonacci (61%,
100% e 161%). A boa notícia é que utilizaremos uma
única ferramenta tanto para projeção quanto para
retração, pois essa é a maneira clássica de se projetar.
Observe na Figura 7.1 onde conseguimos a ferramenta
de Fibonacci na plataforma Xstation5 (corretora XTB).
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73
CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Figura 7.1 - Gás Natural, gráfico H1

Em quase todas as plataformas tem Fibonacci mas em


muitas vem desregulado, por isso recomendo utilizar a
Xstation5. Já vem por default calibrado, não precisa
alterar configurações. No máximo altere as cores, o
estilo, de acordo com a sua preferência, e remova
níveis de 23 e 78 como eu fiz (clique com botão direito
em cima da ferramenta e expanda configurações).
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CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Quando entramos num movimento de tendência,


queremos saber até onde pode ir, até onde essa
tendência pode se estender. Para isso projetamos com
Fibonacci o pivô de reversão. Nos movimentos
corretivos utilizaremos a retração. Portanto, as
projeções são a favor da tendência e as retrações são
contra a tendência. Vamos focar primeiro na retração.

Figura 7.2 - Gás Natural, gráfico H1

T O P Opivô)
ça do
(Cabe

FUNDO
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75
CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Na Figura 7.2 a gente percebe que o mercado que


vinha numa tendência de baixa, se mantendo abaixo
da média móvel simples de 20 períodos, faz um
impulso e vai acima da média. Se você chegou até
aqui, já sabe que trata-se de um belo pivô de alta.
Repare que coloquei a retração de Fibonacci nesse
impulso. Ou seja, o impulso que o mercado fez (que
reverteu a tendência de baixa) corrigiu quase 50%, e
depois rompeu o topo (a "cabeça do pivô" como
chamamos popularmente).

E de que esta informação nos é útil? Primeiro, se


tivesse corrigido além do nível Fibo de 61,8% não
seria uma correção saudável, seria menos convidativo
comprar o rompimento do topo (seta azul). O preço
tende a corrigir entre 23% e 78%, mas como eu disse,
eliminei esses níveis do operacional de tendência e
utilizo só as retrações de 38, 50 e 61. E é este método
que quero entregar aqui de presente para todos que
confiaram em meu trabalho e adquiriram meu livro. A
segunda utilidade desta retração da Figura 7.2 é na
questão do alinhamento de tempos gráficos. Bem
naquele momento em que o preço está se segurando
na Fibo de 38%, podemos entrar num tempo menor.
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CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Na Figura 7.3 vemos lado a lado o gráfico H1 e o 5


minutos. No 5 minutos temos um pivô de alta, que está
armado bem na retração de Fibonacci de 38% do
tempo maior (H1). Se você não está soltando fogos de
felicidade agora é porque não entendeu o ouro que
estou entregando aqui. Existem operadores
institucionais que utilizam exatamente este método
que estou passando. Se você aplicar o que estou
mostrando aqui você talvez faça 100 vezes o valor que
investiu neste livro logo nas primeiras operações.

Figura 7.2 - Gás Natural, gráficos H1 e 5m


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CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Dei um zoom no gráfico de 5 minutos para conseguir-


mos enxergar melhor. Na Figura 7.3 a linha amarela
mostra o ponto de entrada na compra por rompimento
da cabeça do pivô do 5 minutos. A linha rosa mostra o
fundo onde posicionamos nosso stop. A linha azul
mostra onde está a cabeça do pivô do tempo maior H1.

Figura 7.3 - Gás Natural, gráfico 5 minutos


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CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Deixa eu ser claro quanto ao método: entramos sempre


alinhando dois tempos gráficos. A entrada se dá pelo
tempo menor quando o tempo maior estiver em
alguma retração de Fibonacci. Uma vez rompido o topo
anterior do tempo maior, podemos buscar alvos deste
tempo maior. Isso nos dá uma relação risco-retorno
absurdamente favorável.

Repare o tamanho do stop do 5 minutos, e repare como


o tempo maior engatou tendência. Você poderia ter
arriscado 30 dólares neste stop, e feito 200, 300
dólares de lucro. Ou seja, você pode errar mais
operações do que acerta, mas as operações que derem
lucro irão pagar vários stops das operações que deram
prejuízo. Isto é chave num operacional de tendência.

Olhando apenas um tempo gráfico ficaremos num


eterno jogo de ganha-perde, quase não sairemos do
lugar. Mas alinhando tempos, utilizando médias
móveis, volume e Fibonacci, teremos uma grande
vantagem em relação a diversos players do mercado.
Com esta informação em mãos você vai querer mesmo
operar scalp ou reversão? Acho difícil, a não ser que
você não tenha entendido nada do que falei até aqui.
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79
CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

E a projeção de Fibonacci? Essa revelará o alvo da


nossa operação, o ponto onde realizaremos o lucro
total ou parcial. Você vai colocar o que era a retração
de 50% bem na cabeça do pivô, como na Figura 7.4.
Esse é o nosso alvo de 100%, ou seja, o mesmo
deslocamento de preço da seta amarela para azul, mas
agora da azul para a vermelha.

Figura 7.4 - Gás Natural, gráfico H1


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80
CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Na seta vermelha, portanto, fechamos a operação. Se


não tivessemos olhado o gráfico de 5 minutos,
teríamos tido lucro na operação também, mas com uma
relação risco-retorno não tão boa. E o que importa não
é uma operação isolada, mas um balanço de 100
operações. Se você fizer 100 operações da forma que
ensinei aqui, mesmo que 70 operações resultem em
stop, perceba que com 30 operações indo no alvo do
tempo maior você vai estar no positivo. Você pode
errar mais operações do que acerta e ainda assim
ganhará dinheiro. O número de operações vencedoras
é menos importante do que a relação risco-retorno.

Um operacional de tendência profissional não tem um


índice de acerto muito alto. O que ele fornece é uma
expectativa matemática positiva. Isso significa que o
lucro das operações vencedoras superará o prejuízo
das operações perdedoras. Mas para isso acontecer,
você terá que alinhar os tempos gráficos da forma que
mostrei aqui. Nunca me ensinaram isto da forma que
eu ensinei aqui. Nenhum livro, nenhum vídeo. Não
digo isto para me gabar, digo isto para que você
entenda que o quê eu ensinei aqui vale milhares de
reais. Mas dinheiro não é tudo na vida, eu quero ter
um impacto positivo no mundo, por isso estou
entregando o ouro cobrando um valor tão baixo.
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CAPÍTULO 7
FIBONACCI APLICADO EM TENDÊNCIAS

Talvez você tenha várias perguntas na cabeça neste


momento. Mas não quero que este livro fique longo
pois isso afastaria várias pessoas, afinal, hoje em dia
mal temos tempo para assistir um filme, que dirá ler
um livro de 300 páginas.

Se você quer ir além e aprender muito mais do que eu


ensinei aqui, por exemplo a questão dos outros alvos
de Fibonacci, das realizações parciais, do uso de
indicadores com IFR, eu te faço um convite. Venha
fazer parte do meu Treinamento Trader, onde você
aprenderá em vídeos muito mais do que eu ensinei
aqui. E é muito mais fácil explicar em vídeo do quê por
escrito.

Você vai conseguir falar diretamente comigo para


esclarecer dúvidas em relação ao meu método
operacional seguidor de tendência. Caso você não
queira fazer parte do Treinamento eu te agradeço de
qualquer forma por ter adquirido meu livro. Te desejo
muito sucesso nessa caminhada, e que o força-fibo
esteja sempre com você!

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