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SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL

Processo NºE-07/0002.106375/2018
Data: 22/11/2018 Fl.:
ID Funcional: 5098858-1
Rubrica: rafaelfc

AO SEAAC
Ref.: METALIMPEX DO BRASIL LTDA
Assunto: Avaliação dos Estudos de Avaliação Geoambiental Preliminar e Confirmatória

1a AVALIAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS


1.0 INTRODUÇÃO

Trata-se de avaliação do relatório de Avaliação Preliminar e Investigação Confirmatória


realizados pela empresa Viva Ambiental em atendimento a notificação
SUPMEPNOT/01114733 emitida em 06/02/2020.

Cabe mencionar que os estudos foram solicitados após o deferimento da Licença de


Operação LO Nº IN047996 concedida à empresa METALIMPEX do BRASIL LTDA, situada a
Avenida Nissan nº 400 Q fundos, Resende, Rio de Janeiro. A figura a seguir apresenta a
área da empresa.

Figura 1: Área da Metalimpex, Resende, Rio de Janeiro (fonte: Google).

2.0 HISTÓRICO

Em novembro de 2018 foi requerida a Licença de Operação (LO) através do processo E-


07/002.106.375/2018 para a Metalimpex do Brasil realizar a atividade recebimento e
estocagem de resíduos classe 1 (perigoso) e classe 2 (não perigoso).

Segundo consta nos autos do processo, Parecer técnico nº SUPMEP 176.12.18(flh 76-80),
favorável a emissão da LO a empresa, desde que sejam atendidas as condicionantes
existente no documento.
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Sendo assim, em 17 de janeiro de 2019 foi emitida a Licença de Operação LO Nº IN047996,


com validade até 17/01/2024, para realizar as atividades de recebimento, estocagem e
comércio atacadista de resíduos (Classe I –perigosos e Classe II – não perigosos). Cabe
mencionar que não foram localizadas condicionantes relacionadas ao gerenciamento de
áreas contaminadas na presente licença.

Em fevereiro de 2020 a empresa foi notificada (SUPMEPNOT/01114733) a apresentar no


prazo de 60 (sessenta) dias, relatório de avaliação preliminar e investigação confirmatória,
conforme NBR 15515-1 e 15515-2.

Em novembro de 2020 foi apresentado ofício nº 56/2020, encaminhando o relatório de


avaliação preliminar e investigação confirmatória realizados pela empresa consultora VIVA
AMBIENTAL, em atendimento a notificação em referência, sob avaliação.

3.0 AVALIAÇÃO DO ESTUDO APRESENTADO


 Dezembro de 2021– Avaliação Geoambiental Preliminar e Confirmatória.
Secretaria – VIVA AMBIENTAL (novembro 2020)

Este estudo foi realizado pela consultoria VIVA AMBIENTAL que realizou a Avaliação
Ambiental Preliminar e Confirmatória. Onde segundo o representante da área e dono do
terreno, o imóvel foi adquirido em 2011 com as edificações originais (escritório, galpão e
pátio) e em 2013, o imóvel passou por reformas, com a realização de aterro com solo, e
após o nivelamento, o terreno foi objeto de deposição de escória (flh 115), para facilitar a
movimentação de veículos.

A avaliação Preliminar foi realizada com a apresentação de fotografias aéreas para ilustrar
o desenvolvimento histórico da Metalimpex durante um período de 15 anos. Não foi
observada movimentações referentes as atividades industriais e comerciais e tão pouco a
disposição de resíduos no pátio, tendo apenas o estacionamento de veículos da Montadora
Nissan que fica próximo à área da Metalimpex ter recebido em um período anterior.

O entorno da área licenciada conta com corpo hídrico mais próximo o Rio Paraíba do Sul,
que dista a 770 metros, não possui poços de captação de água subterrânea no terreno. No
entanto, seu entorno consta um poço distando 200 metros pertencente a uma empresa
fornecedora de materiais para siderurgias.

A área contaminada mais próxima da Metalimpex dista a 686 metros a sudoeste


pertencente a outra empresa e consta no Cadastro de Áreas Contaminadas e Reabilitadas
do INEA (2ª edição). No quesito hidrogeologia, a área de recarga do aquífero acontece nas
áreas mais elevadas do empreendimento, além da infiltração direta ao solo, com a área de
descarga natural o Rio Paraíba do Sul.
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Após esse levantamento, a consultoria elaborou um plano de amostragem em 4 pontos


considerando o layout da empresa e o histórico do imóvel que nunca houve outras
atividades industriais e comerciais. Em relação a sucata, a consultoria relata que a mesma
é descarregada, processada e estocada no interior do galpão, que possui piso
impermeabilizado em concreto e com cobertura.

COMENTÁRIO INEA: O Modelo Conceitual que deveria atender a Fase de Investigação


Preliminar não foi realizado, com a demonstração de vias de ingresso, áreas potenciais de
contaminação, mecanismos de liberação e transporte, para nortear a próxima fase de
Investigação.

Ainda segundo a consultoria, a área da empresa não se encontra inserida em áreas de


preservação permanente, mas dista a 235 metros de uma Unidade de Conservação da
Área de Refúgio da Vida Silvestre Lagoa da Turfeira.

Após essa etapa, a Consultoria configurou um plano de amostragem, que contemplou a


instalação de 4 (quatro) poços de monitoramento, como ilustra a figura 2.

Figura 2: Plano de Amostragem para a Avaliação Confirmatória.

COMENTÁRIO INEA: O Plano de Amostragem que a consultoria sugeriu foi realizado


somente dentro do número mínimo de poços 04 (quatro). No entanto, deveria ser levado
em consideração outras áreas do terreno (Figura 3), como por exemplo o interior do galpão
e partes do pátio, pois mesmo não sendo parte da operação, o risco de um eventual
acidente pode gerar contato de sucatas sujas de óleo ao solo podendo acarretar riscos de
contaminação. Deve-se ressaltar que o plano de amostragem não conta com malha de
amostragem usando base de prévio conhecimento por método investigativo de qualidade
do solo (Método de Screening).
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Figura 3: Área não contemplada por poços em amarelo.

Em vista do que foi apresentado a Avaliação confirmatória seguiu com a instalação dos
poços de monitoramento, com a perfuração com trado manual de diâmetro de 4” (quatro)
polegadas e com objetivo de caracterizar o solo e amostrar para leitura e quantificação de
VOC’s e posterior análise química.

Após sondagem, foi realizada a leitura de VOC´s com aparelho medidor Phocheck Tiger a
cada 0,5 metros até a profundidade de 3 metros onde não foi detectada concentrações de
VOC’s. O total de 4 (quatro) poços de monitoramento instalados foram amostrados e
analisados para análise de solo e água subterrânea para os compostos BTEX, PAH e TPH.

COMENTÁRIO INEA: O mapeamento horizontal de compostos voláteis por meio medições


em campo (screnning horizontal – técnica de resposta rápida), deverá ser realizado
previamente à etapa de realização das sondagens para a coleta de amostras de solo para
análises químicas laboratoriais. O objetivo das sondagens é identificar as unidades
litoestratigráficas para fundamentar o posicionamento das unidades hidroestratigráficas
em determinada localidade, pois nelas podem estar contidas possíveis contaminantes.

O resultado deste levantamento deverá complementar o Modelo Conceitual e também ser


utilizado na elaboração do Plano de Amostragem.

Devem ser realizadas técnicas de reconhecimento que minimizem perdas de voláteis, onde
não deve ser aplicada técnica convencional, do tipo Soil Gas Survey.

Depois de realizada a caracterização do meio com aplicação de métodos de varredura,


devem ser realizadas novas sondagens com objetivo de coleta de amostras e posterior a
avaliação das concentrações das SQIs (Substâncias Químicas de Interesse) para solo.

A amostragem deverá seguir a metodologia da Norma NBR 16.434/2015 para os


compostos voláteis. A definição do ponto de coleta deverá ser considerada a litologia da
área, com a prevista coleta e análise e de minimamente 01 (uma) amostra de solo em
cada unidade hidroestratigráfica, para cada sondagem perfurada, devendo considerar a
zona saturada e não saturada.
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Os furos de sondagem para caracterização do meio e para coleta de solo deverão ser
revestidos, de modo, a permitir a representatividade da amostra. A amostragem de solo
deve ser perfil completo (ASPC) por meio de liner, onde após a correta coleta deverá ser
realizada uma varredura vertical de VOC, no que preconiza a norma da ABNT NBR
16.434/2015, com objetivo de auxiliar a seleção de amostras mais representativas para
análises químicas em cada unidade hidroestratigráfica.

A varredura deverá ser realizada com equipamentos adequados para identificar


qualitivamente ou semiquantitativamente a SQI (VOC).

As instalações dos poços de monitoramento seguiram a metodologia das Normas da ABNT


NBR 15.495-1- poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares
parte-1: Projeto e Construção e a NBR 15.495-2 - poços de monitoramento de águas
subterrâneas em aquíferos granulares parte- 2: Desenvolvimento.

Nos poços instalados foi realizada em conjunto avaliação de fase livre com
equipamento de interface água-óleo, além de inspeção visual que não identificou qualquer
indício de oleosidade. Nota-se no perfil de construção dos poços que as ranhuras para
captura de água estão a seção plena (flh 146 a flh 149).

COMENTÁRIO INEA: Os poços de monitoramento a serem instalados deverão conter


preferencialmente a partir do conhecimento retirado dos métodos investigativos e a
instalação dos poços de monitoramento devem atingir o intervalo de interesse, não sendo
adequada mais a avaliação de seção plena filtrante. Por esta razão, seções filtrantes curtas,
devem ser instaladas em unidade hidroestratigráfica (UE) específica responsáveis pelo
armazenamento e pela movimentação preferencial dos contaminantes, não podendo ser
instaladas interceptando várias unidades hidroestratigráficas.

Os resultados analíticos para os quatro pontos de amostragem para solos não indicaram
indícios de contaminação para as SQIs BTEX, PAH e TPH com concentrações acima do
limite de intervenção para a Resolução CONAMA 420/09 e NOP-05 INEA como ilustra a
Tabela 1 abaixo.
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Tabela-1 Resultados analíticos da Campanha de amostragem de solo.

Os resultados analíticos para os quatro pontos de amostragem para água não indicaram
indícios de contaminação para as SQIs BTEX, PAH e TPH com concentrações acima do
limite de intervenção para a Resolução CONAMA 420/09 e NOP-05 INEA como ilustra a
Tabela 2 abaixo.
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Tabela-2 Resultados analíticos da Campanha de amostragem de água.

COMENTÁRIO INEA: Os resultados analíticos de solo e água atenderam a Resolução


CONAMA 420/09, no entanto a NOP-05 INEA é somente para a licenciamento e
encerramento de postos de serviços e os valores de referência para TPH deveriam adotar
outras resoluções, como por exemplo, Lista Holandesa, EPA e outras.

Os ensaios de permeabilidade (Slug Test) e de nível estático dos poços de monitoramento


foi realizado que permitiu inferir a condutividade média (2,35 x10-4 cm/s) e com isso aferir
a velocidade das águas subterrâneas a 0,33 (m/ano). Com esses dados foi realizado o
mapa potenciométrico. No entanto, em relatório o mesmo não informa a direção do fluxo.

A princípio pela imagem da figura 4 abaixo, a consultoria inferiu que o fluxo de água se dá
no sentido leste para oeste.
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Figura 4: Mapa potenciométrico.

Em função dos resultados analíticos apresentados, a consultoria criou seu modelo conceitual
que com os resultados apresentados não identificaram fontes primárias e secundárias de
contaminação, com a não presença de fontes de contaminação off-site. As sondagens
segundo a consultoria demonstram a eficiência da técnica para a detecção de eventuais
plumas de contaminação.

A consultoria ainda ressalta que as vias de possíveis contaminações não ocorrem no galpão
devido a impermeabilização do mesmo, exceto pelo pátio que apresenta “escória” em
algumas partes, que não possui pavimentação, o que constitui caminho preferencial para
escoamento de águas em contato direto com solo. Em caso de eventual contaminação, a
consultoria cita as vias de ingresso devem ser consideradas e como não foi detectada fase
livre, não há necessidade de ações de intervenção emergenciais.

COMENTÁRIO INEA: A não necessidade de intervenções emergenciais não descarta que


outros pontos do terreno da Metalimpex devam ser descartados e sim receber atenção para
com os estudos de avaliação ambiental.

COMENTÁRIO INEA: O relatório cita que a amostragem dos poços de monitoramento não
respeitou o mínimo tempo, fato onde a amostragem se deu em tempo muito rápido (24
horas) não permitindo o melhor desenvolvimento dos poços.

COMENTÁRIO INEA: O relatório de consultoria relata que toda sucata recebida pela
empresa descarregada, processada e estocada, tem materiais não contaminados
armazenados no piso em área própria e que os supostos materiais contaminados com óleo
ficam armazenados em caçambas e que todo o galpão, o chão é concretado e
impermeabilizado. Deve se ressaltar que essas informações não possuem qualquer registro
fotográfico.
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Diante do exposto acima, reforçamos que a metodologia apresentada pela


empresa, não foi ACEITA, devendo ser melhor apresentado os objetivos da
Avaliação Preliminar, o modelo conceitual preliminar, sondagens de investigação,
plano de amostragem e a instalação de poços de monitoramento, com amostragem
preconizada pelas normas técnicas.

4.0 AVALIAÇÃO E CONCLUSÃO


Considerando que a METALIMPEX está em operação por um período relativamente curto
de tempo com início das atividades a partir do final do ano de 2018, no endereço citado
no processo;

Considerando que na Licença de Operação LO Nº IN047996, com validade até


17/01/2024, não há condicionantes relacionadas ao gerenciamento de áreas
contaminadas;

Considerando que em fevereiro de 2020 a empresa foi notificada


(SUPMEPNOT/01114733) a apresentar no prazo de 60 (sessenta) dias, relatório de
avaliação preliminar e investigação confirmatória, conforme NBR 15515-1 e 15515-2;

Considerando que em novembro de 2020 foi apresentado ofício nº 56/2020,


encaminhando o relatório de avaliação preliminar e investigação confirmatória realizados
pela empresa consultora VIVA AMBIENTAL, em atendimento a notificação mencionada
acima;

Considerando que segundo Relatório de Avaliação Geoambiental Preliminar e


Confirmatória, não há relatos de acidentes e vazamentos;

Considerando que entre os anos de 2013 a 2015 ocorreram reformas de ampliação do


galpão e do uso de escória para nivelamento do terreno para facilitar a movimentação de
Veículos;

Considerando que durante as amostragens de água subterrânea não foi identificada


produto em fase livre, mesmo com todos os poços sendo instalados com seção plena;

Considerando que o Modelo Conceitual foi apenas desenvolvido a partir da Avaliação


Confirmatória, onde os resultados apresentados não identificaram fontes primárias e
secundárias de contaminação, com a não presença de fontes de contaminação off-site;

Considerando que o período de desenvolvimento dos poços de monitoramento não


respeitou o período mínimo para realizar o método de amostragem por baixa vazão e para
a confecção de mapa potenciométrico;

Considerando que a medição do nível de água dos poços, o mapa potenciométrico


anexado ao relatório não indicou a direção do fluxo de água subterrânea, sendo o mesmo
inferido;

Considerando que os resultados para as SQIs analisadas não detectaram concentrações


acima do Limite de Intervenção da Resolução CONAMA 420/09, para os meios de água
subterrânea e solo,
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Considerando que o relatório de Avaliação Confirmatória fez várias referências sobre as


instalações de operação, como o galpão que o tem piso concretado e coberto, mas não há
no relatório registro fotográfico do citado galpão;

Considerando que as sondagens de investigação não seguiram os devidos protocolos e


objetivos de identificação das unidades litoestratigráficas para que dessem suporte a
definição dos intervalos hidroestratigráficos de interesse;
Considerando que o Empreendimento não pode se eximir das responsabilidades cabíveis
e que adequações ambientais são bem-vindas, para a continuidade do processo de
licenciamento;

Conclui-se que a empresa deverá ser notificada a apresentar novos estudos de


Avaliação Preliminar e Confirmatória.

5.0 NOTIFICAÇÃO
Na forma do disposto na Legislação de Controle Ambiental do Estado do Rio de Janeiro fica
V.Sa. notificada de que o Relatório de Avaliação Geoambiental Preliminar e
Confirmatória (VIVA AMBIENTAL, novembro 2020) não foi aceito, a empresa
deverá apresentar, no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de recebimento desta
notificação, as exigências relacionadas abaixo, visando dar prosseguimento ao processo
de licenciamento.

1. Novo Relatório de Avaliação Ambiental Preliminar de acordo com as diretrizes


estabelecidas na Norma ABNT/NBR 15.515-1.

2. Plano de Investigação Ambiental Confirmatória, de acordo com as diretrizes


estabelecidas na Norma ABNT/NBR 15.515-2.

3. Relatório fotográfico íntegro de todas as instalações da METALIMPEX, expondo as


áreas do galpão, pátio e prédio administrativo relatadas no Relatório de Avaliação
Geoambiental Preliminar e Confirmatória.
OBS:

- Observar todas as normas brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABTN/NBR elaboradas pela
Comissão de Estudo de Especial Temporária de Avaliação da Qualidade do Solo e da Água para Levantamento de
Passivo Ambiental, como as ABNT/NBR 15.492, 15.495, 15.847, 15.935 e 16.210 e demais publicações e
atualizações.

- A amostragem de água subterrânea deverá ser realizada pelo método de baixa vazão.

- Qualquer indício visual de contaminação deverá ser relatado e especificado.

- Na ausência de Valores Orientadores para substâncias não incluídas no Anexo II da Resolução CONAMA nº
420/09, deve-se aplicar padrões de referência estabelecidos em outras normas nacionais ou internacionais
(Portaria de Consolidação nº 05, do Ministério da Saúde; Resolução nº 396/2008, do CONAMA; Valores
Orientadores - CETESB 2016; Regional Screening Levels - USEPA 2020; Dutch Reference Framework - DRF 2009).

- Os relatórios deverão conter: assinatura original e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável
técnico pelo estudo, laudos das análises de solo e de água subterrânea, emitidos por laboratório credenciado pelo
INEA (Incluir cópia do certificado de credenciamento do laboratório destacando os parâmetros analisados) e as
respectivas cadeias de custódia das amostragens.

- Todos os mapas deverão ser sobrepostos a planta detalhada, georreferenciada e com escala apropriada.
SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL
Processo NºE-07/0002.106375/2018
Data: 22/11/2018 Fl.:
ID Funcional: 5098858-1
Rubrica: rafaelfc

O não cumprimento dos termos desta notificação sujeita o infrator às penalidades previstas na
Lei nº 3.467 de 14/09/00, sem prejuízo das demais sanções legais, especialmente a Resolução
Inea nº 129, de 03.12.2015.

Informações sobre procedimentos e documentação podem ser obtidas na internet


em http://www.inea.rj.gov.br/

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2022.

Dados: 2022.06.15
Assinado de forma digital por 13:01:02 -03'00'
Rafael Freitas da Cunha
Adjunto II Versão do Adobe
Id. Funcional:5098858-1 Acrobat Reader:
2022.001.20117
_______________________________________
Rafael Freitas da Cunha
Adjunto II
ID funcional 5098858 – 1

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