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b ± U(b)


c ± U(c)

A=b.c
U(A) = ?
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 2/52)
 O valor do mensurando é determinado a
partir de operações matemáticas envolvendo
resultados de duas ou mais grandezas de
entrada medidas separadamente.
 Exemplos:
 A área de um terreno calculada através do
produto entre sua largura pelo seu comprimento.
 Determinação da corrente elétrica dividindo a
queda de tensão sobre um resistor pelo valor da
sua resistência.
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 4/52)
 É necessário um modelo matemático
que relacione as grandezas de entrada
com o valor do mensurando.
 Exemplos:
 A=l.h
 V=d/t
2 2 2
d  ( x2  x1 )  ( y2  y1 )  ( z2  z1 )

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 5/52)



• A TEMPERATURA DA ÁGUA DO MAR NA PRAIA DE
CANOA QUEBRADA E A COTAÇÃO DO DÓLAR.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 6/52)


Dependência estatística
 Duas variáveis aleatórias são consideradas
estatisticamente dependentes ou
correlacionadas se as variações aleatórias da
primeira ocorrem de forma sincronizada com
as variações aleatórias da segunda.
 Exemplos:
 Os valores em Real da cotação do Euro e do Dólar
(na verdade quem mais muda é o Real).
 A temperatura da água do mar em duas praias
próximas.
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 7/52)
Dependência estatística
 A grande maioria dos casos de interesse
prático da engenharia é suficientemente bem
modelada considerando medições como
variáveis aleatórias independentes ou não
correlacionadas.
 Apenas os casos que envolvem medições
independentes ou não correlacionadas serão
abordados no tópico seguinte:

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 8/52)


Adição e subtração de MNC
 O quadrado da incerteza combinada da
adição ou subtração de MNC é
calculado pela soma dos quadrados das
incertezas padrão de cada termo:

[u(X 1  X 2    X n )]2  [u(X 1 )]2  [u(X 2 )]2  ...  [u(X n )]2

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 10/52)


Adição e subtração de MNC
 Se o número de graus de liberdade com
que cada incerteza padrão é
determinada é o mesmo, a equação
também pode ser escrita em termos da
incerteza expandida como:

[U(X 1  X 2    X n )]2  [U(X 1 )]2  [U(X 2 )]2  ...  [U(X n )]2

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 11/52)


mT = m1 + m2
MNC
1 2 [U(mT)]2 = [U(m1)]2 + [U(m2)]2

[U(mT)]2 = [6]2 + [8]2 = 100


m1 = (1000 ± 6) g U(mT) = 10 g
m2 = (2000 ± 8) g

mT = (3000 ± 10) g
U(m1) = 6 g
U(m2) = 8 g
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 12/52)
mC = m2 – m1
MNC
1 2 [U(mc)]2 = [U(m1)]2 + [U(m2)]2

[u(mT)]2 = [6]2 + [8]2 = 100


m1 = (1000 ± 6) g U(mT) = 10 g
m2 = (2000 ± 8) g

mC + m1 = m2 mC = (1000 ± 10) g

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 13/52)


Multiplicação de MNC
 Na multiplicação de MNC o quadrado da
incerteza combinada relativa é calculado
pela soma dos quadrados das incertezas
padrão relativas de cada fator:
2 2 2
 u(X 1.X 2 )   u(X 1 )   u(X 2 ) 
     
X .X
 1 2   1   2 X X

u 2R (X1.X 2 )  u 2R (X1 )  u 2R (X 2 )
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 14/52)
Divisão de MNC
 Na divisão de MNC o quadrado da incerteza
combinada relativa é calculado pela soma
dos quadrados das incertezas padrão
relativas do divisor e do dividendo:
2 2 2
 u(X 1/X 2 )   u(X 1 )   u(X 2 ) 
     
 X1/X 2   X1   X 2 

u 2R (X1/X 2 )  u 2R (X1 )  u 2R (X 2 )
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 15/52)
Generalizando: Multiplicação
e Divisão de MNC
 Na multiplicação e/ou divisão de qualquer
número de MNC o quadrado da incerteza
combinada relativa é calculado pela soma
dos quadrados das incertezas padrão
relativas de cada termo por:
2 1 1 1 2 2 2
u (X 1 .X 2  X )  u (X1 )  u (X 2 )    u (X n )
R n R R R

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 16/52)


Generalizando: Multiplicação
e Divisão de MNC
 Se o número de graus de liberdade com
que cada incerteza padrão é determinada é
o mesmo, a equação também pode ser
escrita em termos da incerteza expandida
relativa como:
2 1 1 1 2 2 2
U (X 1 .X 2  X )  U (X1 )  U (X 2 )    U (X n )
R n R R R

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 17/52)


Exemplo 3: Multiplicação

Determine o volume de
uma pirâmide com base
retangular, cujas
dimensões estão
especificadas na figura, e
altura
a b
h = (200,0 ± 1,0) mm.

a = (100,0 ± 0,8) mm
a.b.h
b = (90,0 ± 0,6) mm V
3
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 18/52)
Exemplo 3: Multiplicação
Cálculo do volume:
a.b.h 100  90  200
V V  600000 mm3
3 3
Incerteza do volume:
2 2 2 2
U (V )  U (a )  U (b)  U (h) 
 V    a    b    h 
2 2 2 2
 U (V )   0,8   0,6   1,0 
 600000   100    90    200  U(V) = 6931 mm³
2
 U (V )  -6
V = (600,0 ± 6,9) 10³ mm³
 600000   (64  44  25)  10
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 19/52)
Exemplo 4: Divisão de MNC
V Determine a corrente
elétrica que passa por um
resistor de (500,0 ± 1,0) 
sobre o qual foi medida
R I
uma queda de tensão de
(150,0 ± 3,0) V.
V
I U(R) = 1,0 Ω
R
U(V) = 3,0 V

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 20/52)


Exemplo 4: Divisão de MNC
V 2 2 2
 U(I)   U(V)   U(R) 
 I    V    R 
2 2 2
R I  U(I)   3,0   1,0 
 0,300   150    500 
     
V = (150,0 ± 3,0) V 2
 U(I) 
R = (500,0 ± 1,0)   0,300   0,0004  0,000004
 
V 150 U(I) = 0,0060 A
I   0,300 A
R 500
I = (300 ±6) mA
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 21/52)
Caso Geral de MNC
G  f ( X 1 , X 2 ,, X n )

2 2 2
2  f   f   f 
u (G ) =  u ( X 1 )    u ( X 2 )      u ( X n ) 
 X 1   X 2   X n 

f
= coeficiente de sensibilidade
X i
Podem ser calculados analitica ou numericamente
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 22/52)
Caso Geral de MNC
 Se o número de graus de liberdade com
que cada incerteza padrão é determinada é
o mesmo, a equação pode ser escrita em
termos da incerteza expandida como:

2 2 2
2  f   f   f 
U (G ) =  U ( X 1 )    U ( X 2 )      U ( X n ) 
 X 1   X 2   X n 
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 23/52)

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 24/52)


Para a massa:
m = (1580 ± 20) g

Para o diâmetro:
h D = (25,423 ± 0,006) mm

Para a altura:
h = (77,35 ± 0,10) mm
D

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 25/52)


 = f ( m, D , h )
h
m
=
Vol
4m
D = 2
D h

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 26/52)


2 2 2
2  f   f   f 
U (  ) =  U (m)    U ( D )    U ( h) 
 m   D   h 
2 2 2
2  4    8m    4m 
U (  ) =  2 U ( m)    3 U ( D )    2 2 U ( h) 
 D h   D h   D h 
2 2 2 2
 U (  )   U ( m)   U ( D )   U ( h ) 
  =    2   
    m   D   h 

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 27/52)


2 2 2 2
 U (  )   U ( m)   U ( D )   U ( h) 
  =    2   
    m   D   h 
2 2 2 2
 U (  )   20   0,0060   0,10 
  =   2   
    1580   25,423   77,35 
2
 U ( ) 
2
U (  )  
R  = 16023,2  22,28  167,2 .10 8  16212,8.10 8
  

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 28/52)


4 .m 4 .1580 3
=   0,040239 g/ mm
 . D 2 .h 3,14159 .(25,423 )2 .77,35

U (  )   .U R (  )  0,040239 . 16212,8.10 8  0.0005124 g/mm 3

 = (0,04024  0,00051) g/mm3

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 7 - (slide 29/52)

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