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EB50-MT-06.

001

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

MANUAL TÉCNICO

PONTE DE APOIO LOGÍSTICO LSB

PARTE I

1ª Edição
2019
EB50-MT-06.001

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

MANUAL TÉCNICO

PONTE DE APOIO LOGÍSTICO LSB

PARTE I

1ª Edição
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

PORTARIA
RTARIA Nº 082-DEC, DE 17 DE JUNHO DE 2019
20
EB: 64444.005719/2019-19

Aprova o Manual Técnico EB50-MT-06.001 -


Ponte de Apoio Logístico LSB - Parte I e Parte II,
Edição 2019.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, CONSTRUÇÃO no uso das


atribuições constantes do inciso VI, do art. 3º doo Regulamento do Departamento de Engenharia e
Construção (R-155),
155), aprovado pela Portaria nº 891,, do Comandante do Exército, de 28 de
novembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do art. 5º, o inciso VI do art. 12 e o
caput do art. 44, das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB 10-IG-
10
01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770,
770, de 7 de dezembro de 2011,
resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual Técnico EB50-MT-06.001 - Ponte de Apoio Logístico LSB -


Parte I e II, Edição 2019.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex CLAUDIO COSCIA MOURA


Chefe do Departamento
epartamento de Engenharia e Construção
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO ATO DE PÁGINAS


DATA
DE ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
PREFÁCIO
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação......................................................................................................... 1-1
1.2 Aplicações das Equipagens de Pontes Mabey Bridge ......................................... 1-1
1.3 Conjuntos de Ponte de Apoio Logístico LSB ..................................................... 1-2
1.4 Módulos de Ponte de Apoio Logístico LSB ........................................................ 1-5
1.5 Equipagens do Exército Brasileiro ......................................................................... 1-7
1.6 Aspectos Dimensionais .......................................................................................... 1-7

CAPÍTULO II - DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DAS PEÇAS DA PONTE


2.1 Componentes do Sistema de Treliça e Piso .......................................................... 2-1
2.2 Componentes do Sistema de Contraventamento da Estrutura ............................. 2-7
2.3 Componentes de Extremidade da Estrutura.......................................................... 2-9
2.4 Componentes de Lançamento de Ponte ............................................................... 2-12
2.5 Componentes da Rampa Ajustável e dos Suportes de Solo ................................. 2-16
2.6 Ferramentas e Acessórios ..................................................................................... 2-23

CAPÍTULO III - TIPOS DE PONTE


3.1 Configurações da Ponte ........................................................................................ 3-1
3.2 Quantitativos de Peças por Seção de Ponte ......................................................... 3-7
3.3 Capacidades de Suporte da Ponte ........................................................................ 3-10
3.4 Reações nas Extremidades Devido às Cargas Suportadas .................................. 3-11
3.5 Pesos por Seção de Ponte .................................................................................... 3-13
3.6 Momento Fletor e Cargas de Cisalhamento .......................................................... 3-13

CAPÍTULO IV - MANUSEIO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE


4.1 Manuseio ............................................................................................................... 4-1
4.1.1 Operações de Manuseio com aplicação de força humana................................. 4-2
4.1.2 Operações de Manuseio Mecânico .................................................................... 4-9
4.1.3 Montagem de Pontes com aplicação de força humana....................................... 4-19
4.1.4 Montagem de Pontes com Equipamento Mecânico ........................................... 4-32
4.2 Armazenamento ..................................................................................................... 4-37
4.2.1 Organização do Material ..................................................................................... 4-40
4.3 Transporte .............................................................................................................. 4-47
4.3.1 Transporte Rodoviário ........................................................................................ 4-48
CAPÍTULO V - LANÇAMENTO DA PONTE
5.1 Princípios Básicos .................................................................................................. 5-1
5.2 Seleção do Local de Lançamento ......................................................................... 5-1
5.3 Condições dos Apoios e Determinação do Comprimento da Ponte ...................... 5-4
5.4 Fundações da Ponte .............................................................................................. 5-6
5.5 Posicionamento dos Roletes ................................................................................. 5-9
5.6 Montagem do Canteiro de Trabalho ...................................................................... 5-14
5.7 Montagem da Ponte .............................................................................................. 5-16
5.7.1 Montagem do Nariz de Lançamento ................................................................... 5-16
5.7.2 Montagem das Seções de Ponte ........................................................................ 5-26
5.7.3 Montagem do Tabuleiro ...................................................................................... 5-54
5.8 Lançamento ........................................................................................................... 5-57
5.8.1 Lançamento por Tração ...................................................................................... 5-59
5.8.2 Lançamento por Impulsão (Empurrar) ................................................................ 5-62
5.8.3 Métodos Alternativos de Lançamento ................................................................ 5-64
5.9 Assentamento da Ponte ......................................................................................... 5-66

CAPÍTULO VI - RAMPAS AJUSTÁVEIS


6.1 Generalidades ........................................................................................................ 6-1
6.2 Apoios da Ponte ..................................................................................................... 6-2
6.3 Montagem das Rampas ......................................................................................... 6-4
6.4 Parâmetros para a Montagem da Rampa Ajustável .............................................. 6-11
6.5 Ajuste da Rampa ................................................................................................... 6-14

CAPÍTULO VII - SINALIZAÇÃO DA PONTE


7.1 Generalidades ........................................................................................................ 7-1
7.2 Sinalização da Ponte em Operações Militares ...................................................... 7-1
7.3 Sinalização da Ponte em Apoio à Defesa Civil ...................................................... 7-4
7.3.1 Dispositivos de Sinalização ................................................................................ 7-5
7.3.2 Fases da Sinalização da Ponte em Apoio à Defesa Civil ................................... 7-15

CAPÍTULO VIII - OPERAÇÃO E INSPEÇÃO DA PONTE

8.1 Generalidades ........................................................................................................ 8-1


8.2 Equipe de Operação e Manutenção da Ponte ...................................................... 8-1
8.3 Controle do Tráfego na Ponte ................................................................................ 8-2
8.3.1 Controle de Tráfego em Operações Militares ..................................................... 8-3
8.3.2 Controle de Tráfego em Apoio à Defesa Civil ..................................................... 8-3
8.4 Proteção da Ponte ................................................................................................. 8-10
8.5 Inspeção da Ponte ................................................................................................. 8-10
8.6 Deflexão da Ponte (Flecha) ................................................................................... 8-19
8.6.1 Deflexão Teórica ................................................................................................. 8-20
8.6.2 Deflexão Real ..................................................................................................... 8-22
8.7 Relatório de Inspeção da Ponte ............................................................................ 8-22
8.7.1 Análise da Inspeção e Avaliação da Capacidade da Ponte ............................... 8-23
8.8 Substituição de Componentes Danificados .......................................................... 8-25

CAPÍTULO IX - DESMONTAGEM
9.1 Generalidades ........................................................................................................ 9-1
9.2 Desmontagem da Rampa ...................................................................................... 9-1
9.3 Recolhimento da Ponte .......................................................................................... 9-4
9.4 Desmontagem das Seções de Ponte .................................................................... 9-13

ANEXO A
Modelo de Ficha de Registro Diário de Fluxo de Veículos sobre a Ponte
(PBT/PBTC<60%) ....................................................................................................... A-1
Modelo de Ficha de Registro Diário de Fluxo de Veículos sobre a Ponte
(60%<PBT/PBTC<100%) ............................................................................................ A-2

ANEXO B
Extrato da Portaria nº 63/2009 – DENATRAN ............................................................. B-1

ANEXO C
Modelo de Relatório de Inspeção da Ponte ................................................................. C-1
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO

1.1. APRESENTAÇÃO

O presente manual foi elaborado com o propósito de apresentar as características


técnicas da equipagem da Ponte de Apoio Logístico LSB (Logistic Support Bridge - Super
Compact 200), de fabricação inglesa, produzida pela empresa Mabey Bridge
(www.mabey.co.uk). Nesta publicação, o usuário encontrará a descrição dos
componentes, suas características, os tipos de pontes, processo de montagem e
desmontagem, sinalização, operação, manutenção e armazenamento da equipagem.
As informações técnicas constantes deste manual foram primordialmente baseadas
nas apresentadas pelo fabricante.

1.2. APLICAÇÕES DAS EQUIPAGENS DE PONTES MABEY BRIDGE

As equipagens fabricadas pela empresa Mabey Bridge são bastante resistentes e


permitem serem montadas de forma manual ou com uso de equipamentos de Engenharia.
O tempo de lançamento é relativamente rápido se comparado com pontes de alvenaria ou
madeira.
Em Operações Militares, essa equipagem é utilizada no apoio ao suporte logístico
militar. Em apoio à Defesa Civil esse tipo de ponte pode ser empregada como pontes
semipermanentes, rurais, de pedestres ou até mesmo flutuantes.

Figura 1: Ponte em apoio à Defesa Civil Figura 2: Ponte rural

Figura 3: Ponte biapoiada Figura 4: Ponte para pedestres


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Figura 3: Ponte biapoiada Figura 4: Ponte para pedestres

Figura 5: Ponte sobre Suportes Fixos Figura 6: Ponte sobre Suportes Flutuantes

1.3. CONJUNTOS DE PONTE DE APOIO LOGÍSTICO LSB

Com a finalidade de obter máxima eficácia de seu emprego, o fabricante dispõe de


alternativas decorrentes da combinação de conjuntos, a seguir discriminados:

1.3.1. CONJUNTO PADRÃO DE PONTE

Possui os componentes necessários para a construção de qualquer tamanho de


ponte com até 40 metros (nominal) de comprimento e capacidade de até 80 ton (MLC80)
para viaturas sobre lagartas ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas sobre rodas.
Quando dois destes conjuntos são empregados juntos é possível a construção de
qualquer tamanho de ponte com até 50 metros (nominal) de comprimento e capacidade
de até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagartas ou de até 110 ton (MLC110) para
viaturas sobre rodas.

1.3.2. CONJUNTO LONGO DE PONTE

Possui os componentes necessários para a construção de qualquer tamanho de


ponte com até 60 metros (nominal) de comprimento e capacidade de até 80 ton (MLC80)
para travessia, com cautela, de viaturas sobre lagartas ou de até 70 ton (MLC 70) para
viaturas sobre rodas.

1.3.3. CONJUNTO DE RAMPA AJUSTÁVEL

Possui os componentes necessários para a construção de uma rampa para cada


extremidade da ponte. Cada rampa possui 4 (quatro) seções cujas inclinações podem ser
ajustadas conforme necessário. Inclui, neste conjunto, as estruturas de suporte de solo

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para o apoio da ponte em terreno natural. Cada conjunto de rampa subdivide-se em três
partes:
- rampas;
- conjuntos de vigas de solo; e
- ancoragens.

1.3.4. CONJUNTO PARA LANÇAMENTO E MONTAGEM

Possui os componentes necessários para o lançamento em balanço de pontes de


40 metros (nominal) de comprimento e capacidade de até 80 ton (MLC80) para viaturas
sobre lagartas ou de até 110 ton (MLC 110) para viaturas sobre rodas.
Dois destes conjuntos, quando empregados juntos, proporcionam os componentes
necessários para o lançamento em balanço de pontes de até 50 metros (nominal) de
comprimento e capacidade de até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagartas, ou de até
110 ton (MLC 110) para viaturas sobre rodas. Permitem, também, o lançamento em
balanço de pontes de até 60 metros (nominal) de comprimento e capacidade de até 80
ton (MLC80) para travessia com cautela de viaturas sobre lagartas, ou de até 70 ton (MLC
70) para viaturas sobre rodas.
Subdivide-se em cinco partes:
- conjunto do nariz de lançamento;
- conjunto de roletes de lançamento;
- conjunto de elevação;
- ferramental; e
- conjunto para lançamento e montagem manuais.
1.3.5. CONJUNTO DE JUNÇÃO

Possui os componentes necessários para a ligação de dois conjuntos de ponte


padrão sobre um pilar intermediário, no qual cada conjunto de ponte padrão pode atingir
até 40 metros (nominal) de comprimento e com capacidade para sustentar cargas de 80
ton (MLC80) para viaturas sobre lagartas ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas sobre
rodas.
Dois destes conjuntos, quando empregados unidos possuem os componentes
necessários para o lançamento de dois conjuntos longos de pontes sobre um pilar
intermediário com as seguintes características:

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- dois conjuntos longos de ponte com até 50 metros (nominal) de comprimento e


capacidade de até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagarta ou de até 110 ton
(MLC110) para viaturas sobre rodas.
- dois conjuntos longos de ponte com até 60 metros (nominal) de comprimento e
capacidade para suportar viaturas de até 80 ton (MLC80) sobre lagarta, para travessia
com cautela, ou de até 70 ton (MLC70) para viaturas sobre rodas.
Subdivide-se em duas partes:
- conjunto de junção para construção da ponte; e
- conjunto de junção para lançamento.

1.3.6. CONJUNTO DE PILAR FIXO

Possui os componentes necessários para a construção de um pilar com até 10


metros de altura (nominal) que, quando assentado em fundações adequadas, tem
capacidade de sustentar dois conjuntos padrão ou longos, ligados pelo conjunto de
junção, nas seguintes condições:
- quando utilizado para sustentar dois conjuntos padrão de ponte, cada um destes
pode ter até 40 metros (nominal) com capacidade de suporte de até 80 ton (MLC80) para
viaturas sobre lagartas ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas sobre rodas.
- quando são utilizados dois conjuntos de junção com quatro conjuntos padrão de
ponte, ou dois conjuntos longos de ponte, cada um dos conjuntos de ponte pode ter até
50 metros (nominal) com capacidade de sustentar até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre
lagartas ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas sobre rodas. Permite, ainda, o
emprego de dois conjuntos de ponte de até 60 metros (nominal), com capacidade de
sustentar cargas de 80 ton (MLC80) em travessia com cautela para viaturas sobre
lagartas ou de até 70 ton (MLC70) para viaturas sobre rodas.

Figura 6: Conjuntos de equipamentos


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1.4. MÓDULOS DE PONTE DE APOIO LOGÍSTICO LSB

Para garantir que sejam proporcionadas as capacidades de construção da Ponte


de Apoio Logístico LSB, estas deverão estar armazenadas em módulos, cada um dos
quais com a seguinte combinação:
- 2 (dois) conjuntos padrão de ponte;
- 1 (um) conjunto longo de ponte;
- 2 (dois) conjuntos de rampa;
- 2 (dois) conjuntos para lançamento e montagem;
- 1 (um) conjunto de junção; e
- 1 (um) conjunto de pilar fixo.

1.4.1. CAPACIDADES DE UM MÓDULO DA PONTE DE APOIO LOGÍSTICO

Um módulo de Ponte de Apoio Logístico LSB terá capacidade para garantir a


construção de qualquer uma das seguintes configurações:
- Duas pontes separadas, cada uma com comprimento de até 40 metros e com
capacidade de até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagartas ou de até 110 ton
(MLC110) para viaturas sobre rodas. Cada ponte pode ser montada e lançada
simultaneamente e equipada com rampas, se necessário.
- Uma ponte com comprimento de até 50 metros e com capacidade de até 80 ton
(MLC80) para viaturas sobre lagartas ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas sobre
rodas. A ponte pode, após ser montada e lançada, ser equipada com rampas, caso
necessário.
- Uma ponte com um tamanho entre 50 e 60 metros, com capacidade suporte de
até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagartas, em travessia com cautela, ou de até 70
ton (MLC70) para viaturas sobre rodas. A ponte pode, após ser montada e lançada, ser
equipada com rampas, caso necessário.
- Uma ponte com tamanho de até 80 metros, com dois conjuntos de ponte (cada
um com no máximo 40 metros) unidos por conjunto de junção sobre um conjunto de pilar
fixo (com no máximo 10 metros de altura) e capacidade de até 80 ton (MLC80) para
viaturas sobre lagarta ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas sobre rodas. A ponte
pode, após ser montada e lançada, ser equipada com rampas, caso necessário.

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1.4.2. CAPACIDADES DE DOIS MÓDULOS DA PONTE DE APOIO LOGÍSTICO

A combinação de dois módulos da Ponte de Apoio Logístico LSB garantirá a


capacidade da construção de qualquer uma das seguintes configurações:
- quatro pontes separadas, com 40 metros cada, e capacidade de suporte para
viaturas de até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagartas ou de até 110 ton (MLC110)
para viaturas sobre rodas. Cada ponte pode ser montada e lançada sucessivamente e
equipada com rampas, se necessário.
- duas pontes separadas, com 50 metros, cada, e com capacidade de suporte até
80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagartas ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas
sobre rodas. Cada ponte pode ser montada e lançada sucessivamente e equipada com
rampas, se necessário.
- duas pontes separadas, com 50 a 60 metros, cada, e com capacidade de suporte
de até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagartas, em travessia com cautela, ou de até
70 ton (MLC70) para viaturas sobre rodas, em travessia normal. Cada ponte pode ser
montada e lançada sucessivamente e equipada com rampas, se necessário.
- duas pontes separadas, com até 80 metros, cada, e com dois conjuntos de ponte
(com no máximo até 40 metros, cada) unidos por um conjunto de junção sobre um
conjunto de pilar fixo (com no máximo 10 metros de altura) e capacidade para sustentar
cargas de até 80 ton (MLC80) para viaturas sobre lagarta ou de até 110 ton de classe
(MLC110) para viaturas sobre rodas. As duas pontes podem ser montadas e lançadas
sucessivamente e equipadas com rampas, se necessário.
- uma ponte até 120 metros, com três conjuntos de ponte (com no máximo 40
metros, cada) unidos por dois conjuntos de junção sobre dois conjuntos de pilar fixo (com
no máximo 10 metros de altura, cada) e com capacidade para sustentar cargas de até 80
ton (MLC80) para viaturas sobre lagarta ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas sobre
rodas. A ponte pode ser equipada com rampas, se necessário.
- uma ponte até 100 metros, com dois conjuntos de ponte (com no máximo até 50
metros, cada) unidos por um conjunto de junção sobre um conjunto de pilar fixo (com no
máximo 10 metros de altura) e com capacidade para sustentar cargas de até 80 ton
(MLC80) para viaturas sobre lagarta ou de até 110 ton (MLC110) para viaturas sobre
rodas. A ponte pode ser equipada com rampas, se necessário.
- uma ponte até 120 metros, com dois conjuntos de ponte (com 50 a 60 metros,
cada) unidos por um conjunto de junção sobre um conjunto de pilar fixo (com no máximo

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10 metros de altura) e com capacidade para sustentar cargas de até 80 ton (MLC80) para
viaturas sobre lagarta, em travessia com cautela, ou de até 70 ton (MLC70) sobre rodas,
em travessia normal. A ponte pode ser equipada com rampas, se necessário.

1.5. EQUIPAGENS DO EXÉRCITO BRASILEIRO

Figura 7: Ponte LSB biapoiada - 1ª equipagem montada no Brasil (Brasília, DF, setembro de 2010)

A Ponte de Apoio Logístico LSB, adquirida pelo Exército Brasileiro com recursos
oriundos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), é de
emprego militar e pode atender tanto às Operações Militares como também prestar apoio
à Defesa Civil. A instalação desta equipagem é rápida e permite a montagem de pontes
biapoiadas, de via única, com uma até três linhas de treliça em cada lado. Sua
capacidade de suporte varia de 40 a 110 ton, conforme configuração adotada, e seu
comprimento máximo é de 60,96m.
É ideal para o restabelecimento do tráfego de veículos em rodovias, desde que
respeitadas suas características técnicas, permitindo o fluxo de veículos e viaturas mais
pesadas do que as equipagens de pontes Bailey e M4T6 biapoiadas existentes em
Organizações Militares de Engenharia do Exército Brasileiro.

1.6. ASPECTOS DIMENSIONAIS

Nas figuras a seguir são apresentadas as principais cotas nominais (sujeitas às


tolerâncias do projeto de fabricação) transversais e longitudinais da equipagem, em
milímetros.
As cotas verticais são medidas entre as partes inferior e superior dos painéis ou
entre as partes inferior e superior das mesas de reforço quando instaladas. Essas
dimensões são válidas para pontes simples e duplas. No caso de pontes triplas, deve ser

1-7
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acrescido 35 mm às cotas verticais, uma vez que nesta configuração os quadros de


contraventamento verticais são posicionados do lado externo.

Figura 8: Seção frontal de ponte e suas principais dimensões (mm)

COMPRIMENTO = nº seções x 3,048 metros

ALTURA
DO PISO

Figura 9: Seção lateral e suas principais dimensões

1-8
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CAPÍTULO II
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DA PONTE

2.1. COMPONENTES DO SISTEMA DE TRELIÇA E PISO

2.1.1. PAINEL (MC411)

É o principal componente estrutural da ponte, formado por duas vigas conectadas


entre si por suportes diagonais e verticais. As vigas possuem em suas extremidades
ressaltos machos e fêmeas que determinam os respectivos lados de conexão dos painéis.
Sua função é receber os esforços realizados no piso da ponte e dividi-los até as
extremidades da estrutura. Pesa, aproximadamente, 340 kg.

FIGURA 2.1 - PAINEL

2.1.2. PAINEL REFORÇADO (MC412)

É utilizado para reforçar as seções de extremidade da ponte. É idêntico ao painel


simples, à exceção de chapas retangulares de reforço soldadas nos encontros dos
suportes diagonais. Pesa, aproximadamente, 390 kg.

FIGURA 2.2 – PAINEL REFORÇADO


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2.1.3. MESA DE REFORÇO (MC304)

É utilizada para reforçar a estrutura de treliça e aumentar a capacidade da ponte,


sendo parafusada nas extremidades superior e inferior dos painéis com parafusos longos.
Pesa, aproximadamente, 106 kg.

FIGURA 2.3 – MESA DE REFORÇO

2.1.4. PINO DE PAINEL (MC307)

Utilizado para realizar a conexão entre as extremidades macho e fêmea dos


painéis e das mesas de reforço. É formado por uma liga especial de aço e tratado de
maneira a ser resistente à corrosão. Pesa 2,63 kg, cada.

FIGURA 2.4 – PINO DE PAINEL

2.1.5. CONTRAPINO DO PINO DE PAINEL (MC307A)

Serve para manter os pinos no interior dos olhais dos painéis, garantindo que estes
não saiam devido às trepidações ocasionadas quando as cargas móveis são exercidas
sobre a estrutura. Pesa 10 g.

5 cm

FIGURA 2.5 – DO CONTRAPINO DO PINO DE PAINEL


2-2
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2.1.6. TRAVESSA (NLC18039)

É a viga transversal da ponte que recebe


recebe as cargas exercidas no piso,
piso dividindo-as
para as linhas de treliça. Vai assentada nos botões encontrados na parte inferior do lado
fêmea dos painéis e parafusada no suporte vertical do painel por meio de parafusos
médios.
Por receber o piso da ponte, possui, na sua parte superior, furos para o encaixe
dos
os parafusos dos decks e, imediatamente abaixo
abaixo desses furos, chapas,
chapas nas quais são
colocadass as porcas dos parafusos dos decks. Pesa,
Pesa aproximadamente,
aproximadamente 430 kg.

FIGURA 2.6 – TRAVESSA

2.1.7. DECK (MC360)

É o piso da ponte que vai parafusado entre duas travessas


travessa (no sentindo
longitudinal), recebendo as cargas móveis e transmitindo-as
transmitindo as à estrutura. Cada seção de
ponte possui quatro decks. Pesa 331,6 kg.

FIGURA 2.7 – DECK


2-3
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2.1.8. ENCHIMENTO (MC364)

É uma viga de aço oca de formato retangular que vai parafusada nas extremidades
da ponte para completar o espaço deixado após a fixação do piso. É preso por oito
parafusos de deck. Também é utilizado quando a estrutura de rampas é atrelada à ponte,
sendo presa na travessa de cabeça de rampa. Pesa 60,6 kg.

FIGURA 2.8 – ENCHIMENTO


2.1.9. RODAPÉ (MC300)

É uma placa de aço que vai presa na lateral dos decks mais externos da seção de
ponte, por meio de 4 parafusos curtos. Serve para limitar e balizar o piso de rodagem da
ponte. Pesa 34,5 kg.

FIGURA 2.9 – RODAPÉ

2-4
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2.1.10. PARAFUSO LONGO (MC433)

É um parafuso de aço com cabeça sextavada que serve para prender as mesas de
reforço aos painéis. Pesa 680 g.

17,7 cm

FIGURA 2.10 –PARAFUSO LONGO

2.1.11. PARAFUSO MÉDIO (MC431)

É um parafuso de aço com cabeça sextavada que serve para prender as travessas
aos painéis e os quadros de contraventamento verticais aos painéis e os
contraventamentos horizontais às travessas. Pesa 410 g.

10,7 cm

FIGURA 2.11 – PARAFUSO MÉDIO

2.1.12. PARAFUSO CURTO (MC430)

É um parafuso de aço com cabeça sextavada que serve para prender os rodapés
aos decks; os contraventamentos verticais às travessas e o encontro central dos
contraventamentos horizontais e verticais. Pesa 290 g.

6,5 cm

FIGURA 2.12 –PARAFUSO CURTO


2-5
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2.1.13. PORCA (MC436)

É uma porca de aço sextavada com rebordo que serve para prender os parafusos
da estrutura. Pesa 150 g.

FIGURA 2.13 –PORCA

2.1.14. PARAFUSO DE DECK (MC378)

É um parafuso de aço com cabeça hexagonal que serve para prender os decks à
travessa. Pesa 240 g.

9,4 cm

FIGURA 2.14 – PARAFUSO DE DECK

2.1.15. PORCA DO PARAFUSO DE DECK (MC379)

Porca de aço que serve para prender os parafusos de deck. Pesa 170 g.

FIGURA 2.15 – PORCA DO PARAFUSO DE DECK

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2.2. COMPONENTES DO SISTEMA DE CONTRAVENTAMENTO DA ESTRUTURA

2.2.1. ESCORA (MC458)

É utilizada nas configurações simples de ponte e nariz de ponte para unir a parte
superior fêmea do painel à extremidade da travessa por meio de parafusos médios (dois
por escora). Pesa 32,7 kg.

FIGURA 2.16 – ESCORA

2.2.2. QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO VERTICAL (MC312)

É utilizado nas configurações duplas e triplas de ponte e nariz de lançamento da


ponte, presos à parte anterior fêmea dos painéis por meio de parafusos médios (quatro
( a
seis por quadro), para manter
mante a distância horizontal entre as linhas de treliça. Além disso,
os quadros possuem uma marca de solda em um dos lados,
lados que indica sua posição em
relação aos
os painéis, devendo
deve ser posicionada voltada sempre para o interior da ponte.
Pesa 54,2 kg.

Marca de Solda

FIGURA 2.17 – QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO VERTICAL


2-7
EB50-MT-06.001

2.2.3. QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL (MC358)

É utilizado nas configurações duplas e triplas de ponte e nariz de lançamento da


ponte para manter a distância horizontal entre as linhas de treliça. São presos na parte
superior dos painéis ou, se for o caso, às mesas de reforço, nas construções triplas;
também abaixo da parte do superior dos painéis nas construções duplas reforçadas.
Parafusos longos (quatro a seis por quadro) são utilizados para prendê-lo.
Os quadros também possuem a marca de solda que indica a posição em que
deverão ser posicionados, a qual deve estar voltada para o interior da ponte. Pesa 80Kg.

Marca de Solda

FIGURA 2.18 – QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL

2.2.4. CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL (MC134)

Conecta diagonalmente as partes inferiores das travessas nas seções de ponte,


formando um “X”. Cada seção de ponte possui dois contraventamentos presos às
travessas por parafusos médios nas extremidades. São conectados entre si por um
parafuso curto no centro. Pesa 40,8 kg.

FIGURA 2.19 – CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL

2-8
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2.2.5. CONTRAVENTAMENTO VERTICAL (MC222)

Esta peça conecta a parte inferior de uma travessa à parte superior da outra seção
diagonalmente, em elevação, formando um “X”. Cada seção de ponte possui dois
contraventamentos verticais, presos por parafusos curtos nas extremidades e no centro.
Pesa 15,9 kg.

3,06 m

FIGURA 2.20 – CONTRAVENTAMENTO VERTICAL

2.3. COMPONENTES DE EXTREMIDADE DA ESTRUTURA

2.3.1. POSTE TERMINAL MACHO (MC317)

É conectado ao painel na extremidade fêmea de cada linha de treliça. Sua função é


receber e distribuir para os berços as cargas realizadas na estrutura. Possui um engate
na parte inferior que se conecta aos berços. Pesa 74,8 kg.

FIGURA 2.21 –POSTE TERMINAL MACHO


2-9
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2.3.2. POSTE TERMINAL FÊMEA (MC318)

É conectado ao painel na extremidade macho de cada linha de treliça. Sua função


é receber e distribuir para os berços as cargas realizadas na estrutura. Possui, na parte
inferior, um suporte para receber uma travessa que completa a última seção de ponte.
Pesa 86,8 kg.

FIGURA 2.22 –POSTE TERMINAL FÊMEA

2.3.3. VIGA TENSORA (MC329)

É uma viga em “U” de aço que tem por função manter a distância horizontal entre
as linhas de treliça. Vai presa às partes superiores frontais dos postes terminais, nas
configurações de ponte duplas e triplas por intermédio de parafusos curtos. Pesa 3,62 kg.

53,7 cm 7,6 cm

FIGURA 2.23 – VIGA TENSORA

2-10
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2.3.4. PLACA-BASE
BASE (NLC19541)

É uma placa de aço que recebe os esforços exercidos sobre os berços,


transmitindo-os
os ao solo ou ao conjunto de vigas de solo, conforme o caso. Pesa 72,4 kg.

FIGURA 2.24 – PLACA-BASE

2.3.5. BERÇO DESLIZANTE (NLC19031) e BERÇO FIXO (NLC19030)

São estruturas que sustentam


sustenta os postes terminais, recebendo as cargas e
transmitindo-as à placa-base.
base. Os fixos pesam 18,5 Kg e não permitem movimento sobre a
placa. Os móveis pesam 17,8 Kg e permitem o movimento sobre a placa-base
placa com a
finalidade de facilitar o ajuste quando do assentamento da ponte. É desejável que os
berços deslizantes sejam colocados na extremidade que será assentada na segunda
margem.

FIGURA 2.25 – BERÇO DESLIZANTE FIGURA 2.26 – BERÇO FIXO

2-11
EB50-MT-06.001

2.4. COMPONENTES DE LANÇAMENTO DE PONTE

2.4.1. ROLETE SIMPLES (MBB58)

É utilizado durante a construção e o lançamento de ponte. Normalmente é


empregado como rolete auxiliar entre linhas de roletes oscilantes. Cada rolo pode receber
uma carga máxima de até seis toneladas. Pesa 51,3 kg.

FIGURA 2.27 – ROLETE SIMPLES

2.4.2. ROLETE OSCILANTE (MBB59)

É utilizado durante a construção e lançamento de ponte. Consiste em três rolos


presos entre si em uma estrutura de aço que possui livre balanço para frente e para trás.
Serve para guiar as linhas de treliça quando a ponte é empurrada ou puxada para a
segunda margem. A carga máxima que o rolete oscilante pode receber é de 18 toneladas.
Pesa 91,8 kg.

FIGURA 2.28 – ROLETE OSCILANTE


2-12
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2.4.3. BALANCIM (NLC12112)

É utilizado como parte integrante do conjunto de suporte dos balancins, recebendo,


na sua parte superior, os roletes oscilantes,
oscilantes no lançamento de pontes mais pesadas. Pesa
98,2 kg.

FIGURA 2.29 – BALANCIM

2.4.4. PLACA DE JUNÇÃO DOS BALANCINS (NLC12113)

É uma placa de aço utilizada para unir os balancins entre si. Em cada conjunto são
utilizadas duas placas. Pesa 18,3 kg.

FIGURA 2.30
2.3 – PLACA DE JUNÇÃO DOS BALANCINS

2-13
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2.4.5. PARAFUSO DAS PLACAS DE JUNÇÃO DOS BALANCINS (BB11)

São os parafusos utilizados para prender as placas de junção aos balancins. Cada
conjunto utiliza doze. Pesa 460 g.

10 cm

FIGURA 2.31 – PARAFUSO DAS PLACAS DE JUNÇÃO DOS BALANCINS

2.4.6. PARAFUSO DO NARIZ (MC268)

É um parafuso com duas placas retangulares de aço, utilizado durante a


construção do nariz de lançamento, na transição da estrutura não reforçada para a
reforçada. Pesa 7 kg.

31,5 cm

FIGURA 2.32 – PARAFUSO DO NARIZ

2-14
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2.4.7. EXTENSÃO DO CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL (MC349)

É uma placa de aço utilizada para estender o tamanho dos contraventamentos


horizontais da seção do nariz de lançamento imediatamente após a seção que possua
engate de elevação. Em cada extremidade, vão duas extensões, presas por meio de
parafusos médios. Pesa 1,13kg.

19,5 cm
6 cm

FIGURA 2.33 – EXTENSÃO DO CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL

2.4.8. ENGATE DE ELEVAÇÃO DO NARIZ DE LANÇAMENTO (MC66)

É utilizado no nariz de lançamento, na parte inferior da seção, quando houver a


necessidade de elevar a parte frontal o suficiente para haver o balanço da ponte no
momento em que esta é movimentada sobre o vão. Cada conjunto de engate eleva a
seção em 5º. Pesa 13,6 kg.

34,3 cm

FIGURA 2.34 – ENGATE DE ELEVAÇÃO DO NARIZ DE LANÇAMENTO

2-15
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2.4.9. SUPORTE DE NIVELAMENTO DO ROLETE OSCILANTE (NLC20048)

É uma viga de aço utilizada para compensar o desnível entre os roletes quando do
lançamento de pontes na configuração DSR1. Pesa 19 kg.

55 cm

FIGURA 2.35 – SUPORTE DE NIVELAMENTO DO ROLETE OSCILANTE

2.5. COMPONENTES DA RAMPA AJUSTÁVEL E DOS SUPORTES DE SOLO

2.5.1. TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA (NLC19534)

É a travessa que recebe parte dos


os esforços exercidos sobre a rampa. Vai
posicionada na parte mais alta, sendo seus pés presos ao suporte da placa-base
placa
juntamente
mente com as placas do ajuste de dilatação. Pesa 514,7 kg.

4,7 m

FIGURA 2.36 – TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA

2-16
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2.5.2. TRAVESSA DE RAMPA (NLC19542)

É a travessa que sustenta os decks das seções articuladas da rampa. Vai


parafusada nos postes
es de rampa e sustentada pelas placas
lacas de ajuste de inclinação de
rampa por meio de quatro parafusos médios. Em cada equipagem,
equipagem são utilizadas duas
travessas por rampa montada.
montad Pesa 467,4 kg.

FIGURA 2.37 – TRAVESSA DE RAMPA

2.5.3. TRAVESSA DE PÉ DE RAMPA (NLC19548)

É a travessa que sustenta a penúltima seção de rampa. Vai assentada diretamente


d
no solo. Pesa 529,4 kg.

FIGURA 2.38 – TRAVESSA DE PÉ DE RAMPA

2-17
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2.5.4. PLACA FINAL DE RAMPA (NLC19545)


NLC19545)

É utilizada para receber a última seção da rampa e os finais de rampa. Vai


assentada diretamente no
o solo. Pesa 175,7 kg.

FIGURA 2.39
2. – PLACA FINAL DE RAMPA

2.5.5. FINAL DE RAMPA (NLC19546)

É a estrutura que recebe os esforços exercidos no final da rampa e os distribui ao


solo e à placa final de rampa,
ampa, a qual vai presa por intermédio de dois parafusos do deck.
Pesa 175,7 kg.

1,38 m 1,05 m

FIGURA 2.40
2.4 – FINAL DE RAMPA

2.5.6. PLACA-BASE
BASE DO POSTE DE RAMPA (NLC19544)

É a placa que recebe os esforços exercidos sobre o piso da rampa e transmitidos


aos postes.
ostes. É assentada diretamente no solo e presa aos postes por meio de quatro
parafusos médios. Pesa 243,4 kg.

FIGURA 2.41 – PLACA-BASE DO POSTE DE RAMPA


2-18
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2.5.7. POSTE DE RAMPA (NLC19543)

É a estrutura que sustenta as travessas das seções intermediárias de rampa.


Possui em sua estrutura furos que, combinados com os furos das placas de ajuste de
inclinação de rampa, determinam a inclinação da respectiva seção. Pesa 190 kg.

FIGURA 2.42 – POSTE DE RAMPA

2.5.8. PLACA DE AJUSTE DE INCLINAÇÃO DE RAMPA (NLC19564)

É a placa que suporta as travessas de rampa em seus respectivos postes. Além


disso, determina a inclinação da seção de rampa conforme a combinação de seus furos
com os furos dos postes de rampa. Pesa 22,2 kg.

12,5 cm

83 cm

FIGURA 2.43
2.4 – PLACA DE AJUSTE DE INCLINAÇÃO DE
E RAMPA

2-19
EB50-MT-06.001

2.5.9. SUPORTE DA PLACA-BASE


BASE (NLC19535)

É a estrutura que recebe os esforços exercidos sobre a ponte por meio da placa-
base e transmitindo-os
os ao solo ou ao conjunto
c de vigas de solo.
olo. Pesa 286,8 kg.
9 cm

96 cm 1,37 m

1,06 m
FIGURA 2.44
2.4 – SUPORTE DA PLACA-BASE

2.5.10. SAPATA DE MACACO (NLC19540)

É utilizada para dar suporte ao macaco quando se utiliza o conjunto


onjunto de vigas de
solo. Pesa 34,9 kg.

38 cm 1,08 m

77 cm 21 cm

FIGURA 2.45
2.4 – SAPATA DE MACACO

2.5.11. PLACA DO AJUSTE DE DILATAÇÃO (NLC19539)

É utilizada para unir a travessa de cabeça de rampa ao suporte da placa-base,


placa por
meio de três parafusos longos (dois
dois nas extremidades e um no ponto que houver encontro
entre os furos das duas placas e dos pés da travessa
travessa de cabeça de rampa). Pesa 24,9 kg.

87 cm

2 cm

FIGURA 2.46 – PLACA DO AJUSTE DE DILATAÇÃO

2-20
EB50-MT-06.001

2.5.12. PARAFUSO DE DECK DE RAMPA (NLC18357)

É um parafuso de aço com cabeça hexagonal utilizado para prender os decks às


travessas de rampa e à travessa
t de cabeça de rampa.
ampa. Pesa 680g.

26,5 cm

FIGURA 2.47 – PARAFUSO DE DECK DE RAMPA

2.5.13. CONTRAVENTAMENTO VERTICAL DE RAMPA (NLC19570)

Serve para prender


prende a travessa de cabeça de rampa
ampa e as travessas de rampa na
vertical e na diagonal e auxiliar na distribuição das
as cargas. Pesa 41,6 kg.

3,02 m

9 cm

FIGURA 2.48
2.4 – CONTRAVENTAMENTO VERTICAL DE RAMPA

2.5.14. VIGA DE SOLO LONGA (NLC19536)

É uma
a viga retangular de aço, oca, componente do conjunto
onjunto de vigas de solo que
recebe
ebe os esforços do suporte da placa-base,
p transmitindo-os
os ao solo. Cada conjunto
possui seis vigas. Pesa 395,9 kg.

FIGURA 2.49 – VIGA DE SOLO LONGA


2-21
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2.5.15. VIGA DE SOLO CURTA (NLC19537)

É uma viga quadrada de aço oca que possui a mesma função das vigas de solo
longas. Em
m cada conjunto são utilizadas duas vigas na parte frontal. Pesa 112 kg.

FIGURA 2.50
2.5 – VIGA DE SOLO CURTA

2.5.16. HASTE DAS VIGAS DE SOLO (NLC19538)

É um parafuso de aço que transpassa as vigas de solo com a finalidade de segurá-


segurá
las e formar o conjunto de vigas de solo.
solo Porcas são presas nas suas extremidades.
extremidades Pesa
6 kg.

1,65 m

FIGURA 2.51
2.5 – HASTE DAS VIGAS DE SOLO

2-22
EB50-MT-06.001

2.5.17. ENGATE DO CONJUNTO DE VIGAS DE SOLO (NLC19576)

É uma chapa
hapa de aço que vai presa nas hastes das vigas de solo quando é
necessário o içamento do conjunto.
conjunto Em cada conjunto,, são utilizados quatro engates.
Pesa 4,81 kg.

32 cm

9 cm
FIGURA 2.52
2.5 – ENGATE DO CONJUNTO DE VIGAS DE SOLO

2.5.18. SAPATA DO ENGATE DO CONJUNTO DE VIGAS DE SOLO (MC267)

É uma chapa de aço que vai entre o conjunto de vigas


igas de solo e o engate, com a
finalidade de firmar o engate entre a porca e o conjunto.
onjunto. Pesa 250 g.

6,5 cm

8 mm 6,5 cm

FIGURA 2.53
3 – SAPATA DO ENGATE DO CONJUNTO DE VIGAS DE SOLO

2.6. FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS

2.6.1. TARUGO DE PINO


INO DE PAINEL (MC357)

É uma peça de aço, semelhante


semelhante a um pino de painel, porém com as suas duas
extremidades alongadas. Sua função é fazer o alinhamento dos painéis quando da
montagem da ponte. Pesa 420g.

15 cm

FIGURA 2.54 – TARUGO DE PINO DE PAINEL

2-23
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2.6.2. FERRAMENTA DE ENCAIXE DO CONTRAPINO (MC352)

É utilizada para prender o contrapino em seu respectivo pino de painel. Pesa 750g.
28 cm

FIGURA 2.55 – FERRAMENTA DE ENCAIXE DO CONTRAPINO

2.6.3. FERRAMENTA DE REMOÇÃO DO CONTRAPINO (MC353)

É utilizada para remover os contrapinos por ocasião da desmontagem da ponte.


Pesa 230g.

28 cm
FIGURA 2.56 – FERRAMENTA DE REMOÇÃO DO CONTRAPINO

2.6.4. BARRA DE TRANSPORTE DE DECK (NLC20070)

É utilizada para o transporte manual dos decks. Pesa 5,2 kg.


90 cm

FIGURA 2.57 – BARRA DE TRANSPORTE DE DECK

2.6.5. BARRA DE TRANSPORTE DA TRAVESSA (NLC19560)

É utilizada para o transporte manual da travessa. Pesa 7 kg.


1,27 m

FIGURA 2.58 – BARRA DE TRANSPORTE DA TRAVESSA

2.6.6. BARRA DE TRANSPORTE DE PAINEL (MM569)

É utilizada para o transporte manual dos painéis. Pesa 12,6 kg.

2,20 m

FIGURA 2.59 – BARRA DE TRANSPORTE DE PAINEL


2-24
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2.6.7. GANCHO DE DECK (MM534)

É utilizado para o transporte dos decks com guindaste ou outro meio de içamento.
Também pode ser utilizado para o encaixe manual do deck às travessas. Suporta até 500
kg, cada. Pesa 1 kg.

22 cm

FIGURA 2.60 – GANCHO DE DECK

2.6.8. CHAVE EM T 16 mm (NLC12185)

É utilizada para apertar e soltar os parafusos de deck e os parafusos de deck de


rampa. Pesa 1,9kg.

72,5
FIGURA 2.61 – CHAVE EM T 16 mm

2.6.9. MARRETA 3 kg (NLC8006)

É utilizada para uso geral quando da montagem e desmontagem da ponte,


especialmente no encaixe ou retirada dos pinos de painel. Pesa 3,2 kg.
75 cm

FIGURA 2.62 – MARRETA 3 Kg

2.6.10. MARRETA 1 kg (NLC9007)

É utilizada para uso geral quando da montagem e desmontagem da ponte,


especialmente no encaixe ou retirada dos pinos de painel. Pesa 1,3 kg.
23,5 cm

FIGURA 2.63 – MARRETA 1 Kg


2-25
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2.6.11. BARRA DE TORÇÃO – 1,5 m (NLC9009)

É utilizada para uso geral na montagem e desmontagem da ponte, especialmente


no encaixe e nivelamento das peças da ponte. Pesa 9,2 kg.

1,52 m
FIGURA 2.64 – BARRA DE TORÇÃO

2.6.12. PÉ DE CABRA – 0,6 m (NLC9010)

É utilizada para uso geral na montagem e desmontagem da ponte, especialmente


no encaixe e nivelamento das peças da ponte. Pesa 1,7 kg.

60 cm

FIGURA 2.65 – PÉ DE CABRA

2.6.13. CHAVE DE CATRACA PARA SOQUETE ¾” (NLC8003)

É utilizada juntamente com o soquete de ¾ para apertar e soltar parafusos. Pesa


1,5 kg.
60 cm

FIGURA 2.66 – CHAVE DE CATRACA PARA SOQUETE ¾”

2.6.14. SOQUETE DE ¾” PARA PORCA 36 mm (NLC8005)

É utilizada juntamente com chave de catraca para apertar e soltar parafusos. Pesa
430 g.
6,4 cm

FIGURA 2.67 –SOQUETE ¾” PARA PORCA 36 mm

2-26
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2.6.15. CHAVE DE GRIFO 36 mm (MC9004)

É utilizada para apertar e soltar os parafusos da ponte. Também pode ser utilizada
para acertar o posicionamento dos decks nas travessas quando estes são içados. Pesa
1,71 kg.

53,5 cm

FIGURA 2.68 – CHAVE DE GRIFO 36 mm

2.6.16. BARRA EM T DESLIZANTE PARA SOQUETE DE ¾” (NLC8004)

É utilizada juntamente com o soquete de ¾ para apertar e soltar parafusos. Pesa


1,3 kg.

43 cm

FIGURA 2.69 – BARRA EM T DESLIZANTE PARA SOQUETE ¾”

2.6.17. EXTENSÃO DE SOQUETE ¾” (MM544)

É utilizado em conjunto com o soquete para apertar os parafusos que conectam a


travessa de rampa aos respectivos postes. Pesa 440 g.

10 cm

FIGURA 2.70 – EXTENSÃO DE SOQUETE ¾”

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2.6.18. CHAVE DE BOCA 36 mm (NLC9003)

É utilizada para apertar e soltar os parafusos da ponte. Também pode ter sua
extremidade pontiaguda para acertar o posicionamento dos decks nas travessas quando
estes são içados. Pesa 2 kg.

54 cm

FIGURA 2.71 – CHAVE DE BOCA 36 mm

2.6.19. CHAVE INGLESA AJUSTÁVEL 28 mm (NLC9015)

É utilizada para apertar e soltar os parafusos da ponte. A abertura máxima admitida


por ela é de 28 mm. Pesa 400 g.

24,5 cm

FIGURA 2.72 – CHAVE INGLESA AJUSTÁVEL

2.6.20. TALHA DE CORRENTE DE 1,5 Ton (NLC9016)

É utilizada para levantar, abaixar e puxar componentes da ponte. Sua capacidade é


de até 1,5 toneladas. Pesa 20 kg.

FIGURA 2.73 – TALHA DE CORRENTE DE 1,5 Ton


2-28
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2.6.21. MACACO HIDRÁULICO 6,5 Ton (NLU10103)

É utilizado para elevação da ponte. Sua capacidade máxima é de 6,5 Ton, podendo
levantar até uma altura de 7,5 cm. Pesa 3,7 Kg.

12,9 cm

FIGURA 2.74 – MACACO HIDRÁULICO 6,5 Ton

2.6.22. KIT MANUTENÇÃO DO MACACO 6,5 Ton (NLT17375)

Possui itens para a manutenção e recuperação do macaco hidráulico 6,5 Ton.

FIGURA 2.75 – KIT MANUTENÇÃO DO MACACO HIDRÁULICO 6,5 Ton

2.6.23. MACACO HIDRÁULICO 35 Ton (NLC21143)

É utilizado para elevação da ponte. Sua capacidade máxima é de 35 Ton, podendo


levantar até uma altura de 30 cm. Pesa 33,2 kg.

FIGURA 2.76 – MACACO HIDRÁULICO 35 Ton


2-29
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2.6.24. KIT DE VEDAÇÃO DO MACACO 35 Ton (NLC9018)

Possui itens para a manutenção e recuperação do macaco hidráulico


idráulico 35 Ton.

FIGURA 2.77 – KIT DE VEDAÇÃO DO MACACO 35 Ton

2.6.25. PLACA
LACA DO MACACO HIDRÁULICO (NLC9169)

É utilizada em conjunto com o macaco


m de 35 Ton,
on, posicionada entre o topo do
macaco e a superfície a ser elevada com a finalidade de melhorar o contato entre os
mesmos. Pesa 8,7 kg.

35 cm

FIGURA 2.78 – PLACA DO MACACO HIDRÁULICO

2.6.26. SUPORTE DE ELEVAÇÃO (MC263)

É utilizado nas operações de elevação, especialmente no assentamento da ponte.


p
Vai preso aos postes terminais
erminais e usado
usad juntamente com os macacos
acacos de 35 Ton.
Ton Pesa
39,1 kg.

FIGURA 2.79 – SUPORTE DE ELEVAÇÃO


2-30
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2.6.27. CONTRAVENTAMENTO DOS SUPORTES DE ELEVAÇÃO (MC221)

É usado nas operações de elevação da ponte.. Serve para dar estabilidade e


distribuir, por igual, as cargas que serão transmitidas aos macacos. Pesa 14,3 kg.

FIGURA 2.80 – CONTRAVENTAMENTO DOS SUPORTES DE ELEVAÇÃO

2.6.28. BARRA DE TRANSPORTE LONGA (NLC19565)

É utilizada para transportar os componentes


omponentes da rampa. Pesa 25,5 kg.
k

4,2 m

FIGURA 2.81 – BARRA


ARRA DE TRANSPORTE LONGA

2-31
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2.6.29. BARRA DE TRANSPORTE CURTA (NLC19566)

É utilizada para transportar os componentes da rampa. Pesa 12,8 kg.

2,1 m

FIGURA 2.82 – BARRA DE TRANSPORTE CURTA

2.6.30. GUIA DA TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA (NLC20071)

É utilizada para guiar e locar corretamente a travessa de cabeça de rampa durante


o seu posicionamento na ponte. Pesa 16 kg.

1,11 m

FIGURA 2.83 – FERRAMENTA DA TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA

2-32
EB50-MT-06.001

CAPÍTULO III
TIPOS DE PONTE

3.1. CONFIGURAÇÕES DA PONTE


A Ponte de Apoio Logístico LSB é uma equipagem de painéis composta por duas
linhas de treliças as quais recebem os esforços realizados devido à passagem de
veículos. Os painéis possuem o comprimento de 10´ (3,048 m), cada, pinados entre si de
uma extremidade a outra.
Conforme a necessidade de se aumentar a capacidade da ponte, linhas de painéis
podem ser acrescentadas bem como a instalação de mesas de reforço às extremidades
inferior e superior dos painéis da ponte.

3.1.1. CONFIGURAÇÕES DAS SEÇÕES DE PONTE

As configurações de montagem da ponte são abreviadas conforme o número de


linhas de painéis, tipos de painéis utilizados (se reforçados ou não) e a colocação de
mesas de reforço.
A seguir, são apresentadas as principais configurações de ponte:

3.1.1.1. Simples Simples (SSH)


Cada lateral da ponte possui apenas uma linha de treliça.

FIGURA 3.1 – SEÇÃO SSH

3-1
EB50-MT-06.001

3.1.1.2. Simples Simples Reforço Abaixo (SSHNH)


As linhas de treliça possuem mesas de reforço presas na parte inferior dos
painéis*.

FIGURA 3.2 – SEÇÃO SSHNH

3.1.1.3. Simples Simples Reforçada (SSHRH)


As linhas de treliça possuem mesas de reforço presas nas partes superior e inferior
dos painéis*.

FIGURA 3.3 – SEÇÃO SSHRH

3.1.1.4. Dupla Simples (DSH)


Cada lateral da ponte possui duas linhas de treliça.

FIGURA 3.4 – SEÇÃO DSH

3.1.1.5. Dupla Simples Um Reforço Abaixo (DSHN1H)


As linhas de treliça internas possuem mesas de reforço presas na parte inferior dos
painéis*.

FIGURA 3.5 – SEÇÃO DSHN1H

3-2
EB50-MT-06.001

3.1.1.6. Dupla Simples Dois Reforços Abaixo (DSHN2H)


As linhas de treliça possuem mesas de reforço presas na parte inferior dos
painéis*.

FIGURA 3.6 – SEÇÃO DSHN2H

3.1.1.7. Dupla Simples Um Reforço (DSHR1H)


As linhas de treliça internas possuem mesas de reforço presas nas partes superior
e inferior dos painéis*.

FIGURA 3.7 – SEÇÃO DSHR1H

3.1.1.8. Dupla Simples Dois Reforços (DSHR2H)


As linhas de treliça possuem mesas de reforço presas nas partes superior e inferior
dos painéis*.

FIGURA 3.8 – SEÇÃO DSHR2H

3.1.1.9. Tripla Simples (TSH)


Cada lateral da ponte possui três linhas de treliça.

FIGURA 3.9 – SEÇÃO TSH

3-3
EB50-MT-06.001

3.1.1.10. Tripla Simples Dois Reforços Abaixo (TSHN2H)


As linhas interna e externa de treliça possuem mesas de reforço presas na parte
inferior dos painéis*.

FIGURA 3.10 – SEÇÃO TSHN2H

3.1.1.11. Tripla Simples Dois Reforços (TSHR2H)


As linhas interna e externa de treliça possuem mesas de reforço presas nas partes
superior e inferior dos painéis*.

FIGURA 3.11 – SEÇÃO TSHR2H

3.1.1.12. Tripla Simples Três Reforços (TSHR3H)


As linhas de treliça possuem mesas de reforço presas nas partes superior e inferior
dos painéis*.

FIGURA 3.12 – SEÇÃO TSHR3H

As pontes montadas com Painéis Reforçados (MC 412) recebem o símbolo “+” em
sua nomenclatura para indicar a quantidade de seções de extremidade que empregam
painéis dessa natureza. Por exemplo, uma ponte DSHR2H++ indica que as duas
primeiras e as duas últimas seções da ponte possuem painéis reforçados.

* Em todas as configurações de Ponte, sejam elas reforçadas ou não, a primeira e a última seção não possuem mesas de reforço em
seus painéis.

3-4
EB50-MT-06.001

PONTE +

PONTE ++

PONTE +++

FIGURA 3.13 – CONFIGURAÇÕES DE PONTE CONFORME O USO DE PAINÉIS REFORÇADOS

3.1.2. CONFIGURAÇÕES DAS SEÇÕES DE NARIZ

O método mais comum para o lançamento da Ponte de Apoio Logístico LSB é


utilizando Nariz de Lançamento, composto pelas mesmas peças da equipagem em
sistema de treliça.
As configurações das seções do Nariz são semelhantes às da Ponte, com a
diferença de não haverem contraventamentos verticais em suas seções, de não existirem
nariz com linha de treliça tripla e das mesas de reforço serem colocadas apenas na parte
superior ou inferior dos painéis.
A seguir, são apresentadas as principais configurações das seções de nariz:

3.1.2.1. Simples Simples (SSH)

Possui a mesma configuração da Ponte SSH, porém sem o piso. Quando é a


primeira seção do nariz, não há contraventamentos horizontais e ao utilizar os engates de
elevação, recebe um L em sua nomenclatura (SSHL).

3-5
EB50-MT-06.001

FIGURA 3.14 – SEÇÃO SSH

3.1.2.2. Simples Simples Reforçada Abaixo (SSHNH)

Mesma configuração SSH com mesas de reforço na parte inferior dos painéis.

FIGURA 3.15 – SEÇÃO SSHNH

3.1.2.3. Simples Simples Reforçada Acima (SSHDH)

Mesma configuração SSH com mesas de reforço na parte superior dos painéis.

FIGURA 3.16 – SEÇÃO SSHDH


3.1.2.4. Dupla Simples (DSH)

Possui a mesma configuração da Ponte DSH sem o piso.

FIGURA 3.17 – SEÇÃO DSH

3-6
EB50-MT-06.001

3.1.2.5. Dupla Simples Um Reforço (DSHN1H)

Mesma configuração DSH com mesas de reforço na parte inferior dos painéis das
linhas de treliça mais interiores.

FIGURA 3.18 – SEÇÃO DSHN1H

3.1.2.6. Dupla Simples Dois Reforços (DSHN2H)

Mesma configuração DSH com mesas de reforço na parte inferior dos painéis.

FIGURA 3.19 – SEÇÃO DSHN2H

3.2. QUANTITATIVO DE PEÇAS POR SEÇÃO DE PONTE

Para facilitar o planejamento, são apresentados a seguir tabelas com as


quantidades necessárias para montar seções de ponte conforme a configuração
escolhida.

3-7
EB50-MT-06.001

SEÇÃO DE SEÇÃO DE
SEÇÃO
EXTREMIDADE EXTREMIDADE
INTERNA
(MACHO) (FÊMEA)
COD. DESCRIÇÃO

DS

DS

DS
SS

SS

SS
TS

TS

TS
MC411 PAINEL 2 4 6 2 4 6 2 4 6
MC307 PINO DE PAINEL 8 16 24 4 8 12 4 8 12
MC307A CONTRAPINO 16 32 48 8 16 24 8 16 24
MC458 ESCORA 2 - - 2 - - - - -
QUADRO DE
MC312 CONTRAVENTAMENTO - 2 2 - 2 2 - - -
VERTICAL
QUADRO DE
MC358 CONTRAVENTAMENTO - - - - 2 2 - - -
HORIZONTAL
NLC
18039
TRAVESSA 2 2 2 1 1 1 1 1 1
CONTRAVENTAMENTO
MC134 2 2 2 2 2 2 2 2 2
HORIZONTAL
CONTRAVENTAMENTO
MC222 2 2 2 2 2 2 2 2 2
VERTICAL
MC360 DECK 4 4 4 4 4 4 4 4 4
MC300 RODAPÉ 2 2 2 2 2 2 2 2 2
MC364 ENCHIMENTO 1 1 1 - - - 1 1 1
POSTE TERMINAL -
MC317 - - - - - - 2 4 6
MACHO
POSTE TERMINAL -
MC318 2 4 6 - - - - - -
FÊMEA
MC329 VIGA TENSORA - 2 2 - - - - 2 2
NLC
19541
PLACA-BASE 2 2 2 - - - 2 2 2
NLC
19030
BERÇO FIXO - - - - - - 2 4 6
NLC
19031
BERÇO DESLIZANTE 2 4 6 - - - - - -
MC430 PARAFUSO CURTO 14 18 20 14 30 34 14 18 20
MC431 PARAFUSO MÉDIO 12 16 18 10 12 14 6 8 8
MC436 PORCA 26 34 38 24 42 48 20 26 28
MC378 PARAFUSO DE DECK 24 24 24 16 16 16 24 24 24
PORCA DO PARAFUSO
MC379 24 24 24 16 16 16 24 24 24
DE DECK

TABELA 3.1 – QUANTITATIVO DE PEÇAS POR SEÇÃO DE PONTES NÃO REFORÇADAS

Para as pontes reforçadas, com mesas de reforço nos painéis, devem ser utilizadas
as tabelas 3.2, 3.3 e 3.4 para adicionar e subtrair peças das seções internas.

3-8
EB50-MT-06.001

SSHRH DSHR2H
COD DESCRIÇÃO TSHR3H
DSHR1H TSHR2H
MC304 MESA DE REFORÇO 4 8 12
MC433 PARAFUSO LONGO 16 32 48
MC436 PORCA 16 32 48
MC307 PINO DE PAINEL 4 8 12
MC307A CONTRAPINO 8 16 24
TABELA 3.2 – QUANTITATIVO DE PEÇAS ADICIONADAS POR SEÇÃO INTERNA DE PONTES
REFORÇADAS

COD DESCRIÇÃO SSHRH DSHR1H DSHR2H TSHR2H TSHR3H


MC430 PARAFUSO CURTO - 8 16 4 -
MC436 PORCA - 8 16 4 -
TABELA 3.3 – QUANTITATIVO DE PEÇAS SUBTRAÍDAS POR SEÇÃO INTERNA DE PONTES
REFORÇADAS

COD DESCRIÇÃO SSHRH DSHR1H DSHR2H TSHR2H TSHR3H


MC307 PINO DE PAINEL 4 4 8 8 12
MC307A CONTRAPINO 8 8 16 16 24
TABELA 3.4 – QUANTITATIVO DE PEÇAS SUBTRAÍDAS DO TOTAL CALCULADO DAS PONTES
REFORÇADAS

Para as pontes reforçadas, devem ser retirados os painéis comuns das extremidades
e adicionados os painéis reforçados, conforme a tabela 3.5.
DSH TSH
SSH
DSHR1H TSHR2H
COD DESCRIÇÃO SSHRH
DSHR2H TSHR3H
+ ++ +++ + ++ +++ + ++ +++
MC411 PAINEL -4 -8 -12 -8 -16 -24 -12 -24 *
MC412 PAINEL REFORÇADO +4 +8 +12 +8 +16 +24 +12 +24 *
TABELA 3.5 – QUANTITATIVO DE PAINÉIS SUBTRAÍDOS E ADICIONADOS DE PONTES COM
PAINÉIS REFORÇADOS

Nota:A configuração máxima prevista de montagem com painéis reforçados é TSHR3H++, conforme a
quantidade padrão do material de uma equipagem.

Por exemplo, para uma ponte DSHR1H+ de comprimento 80 pés, o cálculo da quantidade
de painéis necessários será:
a) Conforme a tabela 3.1, temos 4 painéis para a extremidade macho, mais 4 para a
extremidade fêmea e mais 4 para as seções internas, nesse caso 6. No total 4 + (6 x 4) +
4 = 32 painéis.
b) Por ser uma ponte com painéis reforçados na primeira seção (+),a tabela 3.4 é
utilizada, havendo a necessidade de se subtrair 8 painéis simples do total: 32 – 8 = 24.
Portanto, para essa configuração de ponte, serão necessários 24 painéis.
3-9
EB50-MT-06.001

3.3. CAPACIDADES DE SUPORTE DA PONTE

A Ponte de Apoio Logístico LSB foi projetada para suportar as cargas fixas e
móveis em seu piso de rodagem e distribui-las em seus berços pelas linhas de treliça
formadas pelos painéis. De acordo com o vão a ser vencido e a configuração adotada, a
ponte pode suportar cargas de até 40, 60, 80 ou 110 toneladas.
A tabela, a seguir, apresenta as configurações de ponte a serem adotadas em
relação ao vão a ser vencido e a carga a ser suportada.

VÃO
40 Ton 60 Ton 80 Ton 110Ton
SEÇÕES METROS
5 15,24 SSH SSH + DSH
6 18,29 SSH + SSHRH + DSH
7 21,34 SSHRH + SSHRH ++ DSH
8 24,38 SSHRH ++ DSHR1H ++
9 27,43 SSHRH ++ DSH DSHR1H ++
10 30,48 SSHRH +++ DSHR1H + DSHR1H ++ DSHR2H ++
11 33,53 DSH DSHR1H ++ DSHR1H +++ DSHR2H ++
12 36,58 DSHR1H ++ DSHR2H + DSHR2H +++
13 39,62 DSHR1H ++ DSHR1H +++ DSHR2H ++ DSHR2H +++
14 42,67 DSHR1H ++ DSHR2H + DSHR2H ++ TSHR2H ++
15 45,72 DSHR2H + DSHR2H ++ TSHR3H +
16 48,77 DSHR2H + DSHR2H ++ TSHR2H ++ TSHR3H ++
17 51,82 DSHR2H ++ TSHR2H TSHR2H ++ (TSHR3H ++ @ C)
18 54,86 TSHR2H + TSHR3H + -
19 57,91 TSHR3H TSHR3H ++ -
20 60,96 TSHR3H TSHR3H + (TSHR3H ++ @ C) -
TABELA 3.6 – CONFIGURAÇÕES DE PONTE CONFORME VÃO X CAPACIDADE

As pontes configuradas para suportar 40 toneladas tiveram suas capacidades


calculadas com um fator de segurança de 1,7, para a travessia de veículos civis. Para as
demais, o fator de segurança considerado é de 1,5 para a travessia de viaturas militares.
Apesar disso, veículos civis com peso acima de 40 toneladas podem cruzar sem
problemas as pontes projetadas para as viaturas militares.
As configurações de ponte apresentadas suportam, de forma eficiente, até 100.000
ciclos da carga nominal. Além disso, para todas as cargas apresentadas, deve-se
considerar a travessia de comboios nos quais haja um intervalo de 30 metros de distância
entres as viaturas (ou veículos) à velocidade de até 25 km/h (travessia normal). Para as
configurações apresentadas entre parênteses e com o símbolo “@ C” deve ser feita a

3-10
EB50-MT-06.001

travessia em segurança na qual passará apenas uma viatura (ou veículo) por vez à
velocidade de até 16 km/h.
3.4. REAÇÕES NAS EXTREMIDADES DEVIDO ÀS CARGAS SUPORTADAS

As reações nas extremidades da ponte e as pressões exercidas sobre o Suporte da


Placa-base (NLC 19535) e o Conjunto de Vigas de Solo são apresentadas nas tabelas a
seguir.

40 Ton 60 Ton
PRESSÃO PRESSÃO
REAÇÕES NAS SOBRE O REAÇÕES NAS SOBRE O
EXTREMIDADES SOLO EXTREMIDADES SOLO

Estática Dinâmica Total SPB CVS Estática Dinâmica Total SPB CVS

ton ton ton ton/m² ton/m² ton ton ton ton/m² ton/m²
12,7 48,8 61,5 29,6 8,1 12,8 65,8 78,6 38,1 10,2
14,7 51,5 66,2 31,9 8,7 15,6 67,6 83,2 40,5 10,8
17,7 53,9 71,6 34,7 9,3 17,8 70,2 88 42,8 11,4
19,8 55,7 75,5 36,6 9,8 19,8 72,8 92,6 45,2 12
21,9 57,1 79 38,3 10,3 24 73,7 97,7 47,7 12,7
24,1 58,2 82,3 40 10,7 28,2 75,7 103,9 50,8 13,6
28,5 57,9 86,4 42 11,2 30,9 77 107,9 52,8 14,1
33,4 59 92,4 45,1 12 33,4 78 111,4 54,6 14,5
35,9 59,7 95,6 46,7 12,4 36,1 79 115,1 56,4 15
38,4 61,3 99,7 48,7 13 40,9 82 122,9 60,4 16
43,6 63,9 107,5 52,6 14 43,6 86,6 130,2 64 16,9
46,3 66,7 113 55,4 14,7 46,5 90,7 137,2 67,5 17,8
49,2 70,2 119,4 58,6 15,6 54,9 94,2 149,1 73,4 19,4
58,3 73,7 132 64,9 17,2 58,3 97,4 155,7 76,8 20,3
64,8 76,8 141,6 69,7 18,5 64,8 100,2 165 81,5 21,5
68,1 79,6 147,7 72,8 19,3 68,4 104 172,4 85,1 22,4

TABELA 3.7 – REAÇÕES NAS EXTREMIDADES DA PONTE (40 e 60 Ton)

3-11
EB50-MT-06.001

80 Ton 110 Ton


PRESSÃO PRESSÃO
REAÇÕES DAS SOBRE O REAÇÕES DAS SOBRE O
EXTREMIDADES SOLO EXTREMIDADES SOLO

Estática Dinâmica Total SPB CVS Estática Dinâmica Total SPB CVS
ton ton ton ton/m² ton/m² ton ton ton ton/m² ton/m ²
14,9 80,5 95,4 46.6 12.4 14,9 94,9 109,8 53.7 14.3
17,2 83 100,2 48.9 13.1 17,2 100,6 117,8 57.8 15.3
19,5 84,8 104,3 51.0 13.6 19,5 104,6 124,1 61.0 16.2
23,5 86,4 109,9 53.8 14.3 23,5 109,4 132,9 65.4 17.3
26 87,5 113,5 55.7 14.8 26 113,8 139,8 68.8 18.3
28,4 88,4 116,8 57.3 15.2 30,2 117 147,2 72.5 19.2
31,1 89,1 120,2 58.9 15.7 32,9 119,9 152,8 75.4 19.9
35,4 89,8 125,2 61.5 16.3 35,8 122,2 158 77.9 20.6
38,4 94,4 132,8 65.3 17.3 38,6 124,2 162,8 80.4 21.2
41,1 101,2 142,3 70.1 18.6 46,3 125,9 172,2 85.0 22.4
43,8 107,2 151 74.4 19.7 52 129 181 89.4 23.6
52,4 112,5 164,9 81.4 21.5 55,3 133,4 188,7 93.3 24.6
55,5 117,1 172,6 85.2 22.4 58,9 137,7 196,6 97.3 25.6
61,9 121,3 183,2 90.6 23.9 - - - - -
65,4 125 190,4 94.1 24.8 - - - - -
68,7 128,3 197 97.5 25.7 - - - - -

TABELA 3.8 – REAÇÕES NAS EXTREMIDADES DA PONTE (80 e 110 Ton)

Notas:
a. Todas as reações foram calculadas em toneladas para cada extremidade de ponte.
2
b. As pressões sobre o solo foram calculadas em ton/m .
c. SPB = pressão exercida abaixo de cada Suporte da Placa-base, individualmente, quando não é
utilizado o Conjunto de Vigas de Solo. A área efetiva do suporte da Placa-base é de 1,04 m x 0,96 m.
d. CVS = pressão exercida abaixo do Conjunto de Vigas de Solo em cada extremidade da ponte. A
área efetiva de suporte do conjunto é de 6,4 m x 1,2 m.

3-12
EB50-MT-06.001

e. Devido ao próprio peso da estrutura e às cargas dinâmicas especificadas, foi acrescida uma
2
pressão de 7,64 ton/m nos valores de pressão, em toda a faixa de rodagem, considerando-se eventual
depósito de lama sobre o piso da ponte.
3.5. PESOS POR SEÇÃO DE PONTE

Os pesos das seções de ponte e de nariz de lançamento são apresentados nas


tabelas a seguir. Observe que, devido à galvanização, foram adicionados 2,5% a mais ao
peso nominal das peças: as seções inicial e final da ponte não possuem mesas de reforço
e nas colunas “Sem Decks” foi desconsiderado o peso dos rodapés.
SEÇÕES DE PONTE SEÇÕES DE NARIZ
Configuração Com Decks Sem Decks Configuração Sem Decks
SSH 2,719 1,314 SSH 1,279
SSHRH 3,166 1,760 SSHL 1,315
DSH 3,554 2,147 SSHDH 1,511
DSHR1H 3,997 2,591 SSHNH 1,503
DSHR2H 4,441 3,035 DSH 2,114
TSH 4,242 2,835 DSHN1H 2,338
TSHR2H 5,134 3,728 DSHN2H 2,562
TSHR3H 5,583 4,177
TABELA 3.9 – PESOS POR SEÇÃO DE PONTE (Ton)

PESO ADICIONAL POR PESO ADICIONAL POR


TIPO DE TRELIÇA EXTREMIDADE DE SEÇÃO DE PAINÉIS
PONTE REFORÇADOS
SIMPLES 0,322 0,046
DUPLA 0,649 0,046
TRIPLA 0,649 0,091
TABELA 3.10 – PESOS ADICIONAIS (Ton)

3.6. MOMENTO FLETOR E CARGAS DE CISALHAMENTO

As tabelas a seguir apresentam os valores do momento fletor e das tensões de


cisalhamento totais da ponte.

TENSÕES DE CISALHAMENTO (Ton)


MOMENTO FLETOR
CONFIGURAÇÃO
(Ton x m) PAINÉIS
PAINÉIS
REFORÇADOS
SSH 365 52 80
SSHRH 736 52 80
DSH 736 103 161
DSHR1H 1138 78 121
DSHR2H 1541 103 161
TSH 1098 155 241

3-13
EB50-MT-06.001

TSHR2H 1830 130 202


TSHR3H 2207 155 241
TABELA 3.11 – Momento Fletor e Tensões de Cisalhamento (Fator de Segurança 1,5)

TENSÕES DE CISALHAMENTO (Ton)


MOMENTO FLETOR
CONFIGURAÇÃO
(Ton x m) PAINÉIS
PAINÉIS
REFORÇADOS
SSH 322 46 71
SSHRH 649 46 71
DSH 649 91 142
DSHR1H 1004 69 107
DSHR2H 1360 91 142
TSH 969 137 213
TSHR2H 1615 115 178
TSHR3H 1947 137 213
TABELA 3.12 – Momento Fletor e Tensões de Cisalhamento (Fator de Segurança 1,7)

3-14
EB50-MT-06.001

Nota:

a. Os valores acima consideram a distribuição desigual das cargas nas pontes do tipo DSHR1H e
TSHR2H.

3-15
EB50-MT-06.001

CAPÍTULO IV
MANUSEIO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

4.1. MANUSEIO

A Ponte de Apoio Logístico LSB requer procedimentos específicos quanto à


movimentação de suas peças, em qualquer fase, desde a retirada do material dos
galpões, embarque e desembarque, montagem, desmontagem, até o armazenamento.
Tais procedimentos podem ser executados de forma manual (aplicação da força humana
direta nos componentes da ponte) ou mecânica (utilização de equipamentos de
engenharia como guindastes, carregadeiras, etc.).
Para garantir a segurança do pessoal envolvido e a integridade do material, é
necessário atender algumas condições, das quais:

a) Todo o pessoal envolvido em qualquer operação de manuseio (aplicação de força


humana ou utilização de equipamentos) deve utilizar Equipamento de Proteção
Individual – EPI adequado, tais como capacete, luva de proteção, calçado
adequado, etc.;
b) Em operações de manuseio que sejam utilizados Equipamentos de Engenharia, os
operadores devem estar atentos a todos os procedimentos de segurança, em
especial quando do levantamento de cargas, condições das lingas, visibilidade,
comunicação com chefe da equipe/comandante da montagem;
c) O comandante da montagem/chefes das equipes de trabalho devem estar atentos
a todos os procedimentos e realizar rigoroso controle das atividades
desenvolvidas para evitar acidentes;
d) Deve-se verificar as condições do local onde os trabalhos serão realizados, tais
como iluminação, espaço para manobra de equipamentos, barulho e potenciais
riscos à segurança (ar contaminado, presença de piso/solo escorregadio, ações
de Forças Adversas, etc.);
e) Os chefes devem estar atentos para as condições físicas e psicológicas dos
elementos de suas equipes, em especial quanto ao desgaste físico, bem como
certificar que o manuseio do material está sendo realizado de maneira correta,
com os pesos distribuídos uniformemente e garantir que haja revezamento entre
os militares;

4–1
EB50-MT-06.001

f) Deve-se planejar a presença de elementos de saúde para o caso de acidentes que


venham a causar danos à saúde do pessoal e plano de evacuação para casos
mais graves. Não sendo possível, deve haver, no mínimo, a presença de pessoal
habilitado para realizar os Primeiros Socorros até a chegada de atendimento
especializado ou a evacuação do elemento ferido.

4.1.1. OPERAÇÕES DE MANUSEIO COM APLICAÇÃO DE FORÇA HUMANA

Para facilitar o planejamento das operações de manuseio com aplicação de força


humana são apresentadas as tabelas a seguir com sugestões da quantidade de pessoal
necessária para realização do transporte das peças.

PESO POR
PESO
PEÇA EFETIVO PESSOA FERRAMENTAL
(Kg)
(Kg)
Painel 342,0 08/12 48/34 03 BARRAS DE TRANSPORTE
DE PAINEL
Painel Reforçado 387,2 08/12 53/38 (MM 569)
Mesa de Reforço 105,9 03 36 -
10 BARRAS DE TRANSPORTE
Travessa 440,5 10 51 DA TRAVESSA
(NLC19560)
08 BARRAS DE TRANSPORTE
Deck 336,6 08 50 DE DECK
(NLC20070)
Enchimento 60,6 02 30 -
Rodapé 34,5 02 18 -
TABELA 4.1 – DADOS PARA MANUSEIO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE TRELIÇA E
PISO COM EMPREGO DE FORÇA HUMANA

PESO POR
PESO
PEÇA EFETIVO PESSOA FERRAMENTAL
(Kg)
(Kg)
Quadro de
Contraventamento 54,2 02 27 -
Vertical
Quadro de
Contraventamento 51,1 02 26 -
Horizontal
Contraventamento
40,8 02 21 -
Horizontal
Contraventamento
15,9 02 8 -
Vertical
TABELA 4.2 – DADOS PARA MANUSEIO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE
CONTRAVENTAMENTO COM EMPREGO DE FORÇA HUMANA

4–2
EB50-MT-06.001

PESO POR
PESO
PEÇA EFETIVO PESSOA FERRAMENTAL
(Kg)
(Kg)
Poste Terminal
74,8 02 38 -
Macho
Poste Terminal
86,8 02 44 -
Fêmea
01 BARRA DE TRANSPORTE
Placa-base 72,4 02 42 CURTA
(NLC 19566)
TABELA 4.3 – DADOS PARA MANUSEIO DOS COMPONENTES DE EXTREMIDADE COM
EMPREGO DE FORÇA HUMANA

PESO POR
PESO
PEÇA EFETIVO PESSOA FERRAMENTAL
(Kg)
(Kg)
12 BARRAS DE TRANSPORTE
Travessa de
514,7 12 50 DA TRAVESSA
Cabeça de Rampa (NLC19560)
10 BARRAS DE TRANSPORTE
Travessa de
467,4 10 54 DA TRAVESSA
Rampa (NLC19560)
04 BARRAS DE TRANSPORTE
DA TRAVESSA
(NLC19560)
02 BARRAS DE TRANSPORTE
Travessa de Pé de
529,4 14 44 LONGAS
Rampa (NLC 19565)
01 BARRA DE TRANSPORTE
CURTA
(NLC 19566)
Placa Final de
175,7 08 28
Rampa
Final de Rampa 175,7 08 28
02 BARRAS DE TRANSPORTE
Placa-base do
243,4 08 37 LONGAS
Poste de Rampa (NLC 19565)
Poste de Rampa 212,2 08 33
Suporte da
286,8 08 42
Placa-base
10 BARRAS DE TRANSPORTE
Viga de Solo
395,9 10 45 DE DECK
Longa (NLC20070)
04 BARRAS DE TRANSPORTE
Viga de Solo Curta 112 04 34 DE DECK
(NLC20070)
TABELA 4.4 – DADOS PARA MANUSEIO DOS COMPONENTES DA RAMPA E SUPORTES COM
EMPREGO DE FORÇA HUMANA

Notas:
a. Nas tabelas apresentadas foram omitidas as peças que são transportadas por apenas um homem,
bem como as ferramentas e material miúdo (porcas e parafusos);
b. A Barra de Transporte da Travessa (NLC 19560) possui cada lado diferente em relação ao tamanho
do engate, designados D1 e D2. Este detalhe é importante quando do encaixe nas peças durante o
manuseio. Nos exemplos apresentados neste capítulo são indicados qual o lado a ser utilizado.
4–3
EB50-MT-06.001

D1 D1>D2
D2
FIGURA 4.1 – DETALHE DA BARRA DE TRANSPORTE DA TRAVESSA

4.1.1.1. Manuseio dos Painéis

Os Painéis são levantados e carregados por no mínimo oito homens (desejável 12)
utilizando-se três Barras de Transporte de Painel posicionadas abaixo das chapas de
reforço nos encontros das treliças diamantes, conforme figura a seguir:

FIGURA 4.2 – MANUSEIO DOS PAINÉIS COM EMPREGO DE FORÇA HUMANA

4.1.1.2. Manuseio da Travessa

A Travessa é levantada e carregada por dez homens cada um utilizando uma Barra
de Transporte da Travessa, posicionando-as conforme mostrado na figura a seguir:

Posição D1
FIGURA 4.3 – MANUSEIO DA TRAVESSA COM EMPREGO DE FORÇA HUMANA

4–4
EB50-MT-06.001

4.1.1.3. Manuseio do Deck

O Deck é levantado e carregado por oito homens cada um com uma Barra de
Transporte de Deck encaixada conforme a figura a seguir:

FIGURA 4.4 – MANUSEIO DO DECK COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4.1.1.4. Manuseio da Placa-base

A placa-base é carregada por dois homens por meio de uma Barra de Transporte
curta conforme apresentado na figura a seguir:

FIGURA 4.5 – MANUSEIO DA PLACA-BASE COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4.1.1.5. Manuseio da Travessa de Cabeça de Rampa

A travessa de cabeça de rampa é carregada por 12 homens cada um com uma


Barra de Transporte da Travessa conforme apresentado na figura a seguir:

Posição D2

FIGURA 4.6 – MANUSEIO DA TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA COM EMPREGO DA FORÇA

4–5
EB50-MT-06.001

4.1.1.6. Manuseio da Travessa de Rampa

A travessa rampa é carregada por dez homens cada um com uma Barra de
Transporte da Travessa conforme apresentado na figura a seguir:

Posição D2

Posição D2

FIGURA 4.7 – MANUSEIO DA TRAVESSA DE RAMPA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4.1.1.7. Manuseio da Travessa de Pé de Rampa

A travessa de pé de rampa é carregada por 14 homens, sendo quatro com duas


Barras de Transporte Longas, dois com uma Barra de Transporte Curta e quatro com uma
Barra de Transporte de Deck, cada, posicionados conforme apresentado na figura a
seguir:

Posição D1 Posição D1
FIGURA 4.8 – MANUSEIO DA TRAVESSA DE PÉ DE RAMPA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4–6
EB50-MT-06.001

4.1.1.8. Manuseio da Placa Final de Rampa

A placa final de rampa é carregada por oito homens com duas Barras de
Transporte Longas, dois de cada lado, com o encaixe das barras feito conforme a figura a
seguir:

FIGURA 4.9 – MANUSEIO DA PLACA FINAL DE RAMPA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4.1.1.9. Manuseio do Final de Rampa

O final de rampa é carregado por oito homens com duas Barras de Transporte
Longas, dois de cada lado, com o encaixe das barras feito conforme a figura a seguir:

FIGURA 4.10 – MANUSEIO DO FINAL DE RAMPA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4.1.1.10. Manuseio da Placa-base do Poste de Rampa

A placa-base do poste de rampa é carregada por oito homens com duas Barras de
Transporte Longas, dois de cada lado, com o encaixe das barras feito conforme a figura a
seguir:

FIGURA 4.11 – MANUSEIO DA PLACA-BASE DO POSTE DE RAMPA COM EMPREGO DA FORÇA

4.1.1.11. Manuseio do Poste de Rampa

O poste de rampa é carregado por oito homens com duas Barras de Transporte
Longas, dois de cada lado, com o encaixe das barras feito conforme a figura a seguir:

FIGURA 4.12 – MANUSEIO DO POSTE DE RAMPA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA


4–7
EB50-MT-06.001

4.1.1.12. Manuseio do Suporte da Placa-base

O suporte da placa-base é carregado por oito homens com duas Barras de


Transporte Longas, dois de cada lado, com o encaixe das barras feito conforme a figura a
seguir:

FIGURA 4.13 – MANUSEIO DO SUPORTE DA PLACA-BASE COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4.1.1.13. Manuseio da Viga de Solo Longa

A viga de solo longa é carregada por dez homens cada um com uma Barra de
Transporte de Deck, com o encaixe feito conforme a figura a seguir:

FIGURA 4.14 – MANUSEIO DA VIGA DE SOLO LONGA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4.1.1.14. Manuseio da Viga de Solo Curta

A viga de solo curta é carregada por quatro homens cada um com uma Barra de
Transporte de Deck, com o encaixe feito conforme a figura a seguir:

FIGURA 4.15 – MANUSEIO DA VIGA DE SOLO CURTA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA

4–8
EB50-MT-06.001

4.1.2. OPERAÇÕES DE MANUSEIO MECÂNICO

Apesar do projeto da Ponte de Apoio Logístico LSB permitir o manuseio de seus


componentes com emprego da força humana, é recomendada a utilização de
equipamentos de engenharia devido ao peso elevado de suas peças. Para a execução
dos trabalhos podem ser utilizados os mais variados equipamentos desde que a
capacidade de trabalho destes seja respeitada, a fim de evitar acidentes com o pessoal
ou avarias no material.

4.1.2.1. Manuseio Mecânico com Guindaste/Guindauto

No emprego de guindastes/guindautos, a ligação da lança com o componente a ser


manuseado normalmente é feita por meio de lingas de correntes, fitas de içamento ou
levantadores magnéticos. A escolha de um destes depende de vários fatores, em
especial, da capacidade de resistência em relação ao peso do item a ser manuseado.
Para evitar danos ao material recomenda-se a utilização das fitas (apesar de sua vida útil
ser bastante reduzida se em comparação às lingas).
Para lingas de corrente é recomendado que estas sejam compostas por duas
pernas de quatro metros cada e capacidade de pelo menos uma tonelada (cada perna)
com ganchos equipados com travas de segurança. Nas fitas de içamento a
recomendação é de pelo menos cinco metros com capacidade mínima de uma tonelada.

FIGURA 4.16 – EXEMPLO DE LINGA DE CORRENTE E FITA DE IÇAMENTO

Podem ser utilizados, ainda, em conjunto com as lingas, cabos de aço de menor
tamanho desde que suas pontas sejam alceadas ou que tenham ganchos com a
finalidade de diminuir as avarias no material. Para facilitar o planejamento das operações
de manuseio mecânico utilizando guindaste/guindauto são apresentadas, a seguir,
tabelas com os pesos dos componentes da ponte e a recomendação de qual tipo de
ligação a ser feita.
4–9
EB50-MT-06.001

PEÇA PESO (kg) LIGAÇÃO RECOMENDADA


01 linga de corrente ou
Painel 337,4
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Painel Reforçado 387,2
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Mesa de Reforço 105,9
01 fita de içamento
Quadro de Contraventamento 01 linga de corrente ou
54,2
Vertical 01 fita de içamento
Quadro de Contraventamento 01 linga de corrente ou
48,9
Horizontal 01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Travessa 440,5
01 fita de içamento
02 lingas de corrente + 04 Ganchos de
Deck 331,6
Deck
01 linga de corrente ou
Enchimento 60,6
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Poste Terminal Macho 74,8
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Poste Terminal Fêmea 86,8
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Placa-Base 72,4
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Berço Fixo 18,5
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Berço Deslizante 17,8
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Viga de Solo Longa 395,86
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Viga de Solo Curta 111,97
01 fita de içamento
Suporte da Placa-base 286,76 02 lingas de corrente
Placa-base do Poste de Rampa 243,36 02 lingas de corrente
01 linga de corrente ou
Poste de Rampa 42,44
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Travessa de Cabeça de Rampa 514,74
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Travessa de Rampa 467,42
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Travessa de Pé de Rampa 529,35
01 fita de içamento
01 linga de corrente ou
Placa Final de Rampa 175,65
01 fita de içamento
02 lingas de corrente + 04 Ganchos de
Final de Rampa 227,66
Deck
TABELA 4.5 – LIGAÇÕES RECOMENDADAS PARA MANUSEIO MECÂNICO DOS COMPONENTES
UTILIZANDO GUINDASTE/GUINDAUTO

4 – 10
EB50-MT-06.001

4.1.2.1.1. Manuseio Mecânico com Guindaste/Guindauto de Painéis

Os painéis podem ser levantados na posição vertical ou horizontal conforme


mostrado nas figuras a seguir.
Na vertical o manuseio é feito com lingas de corrente, com uma ou duas pernas.
Recomenda-se prender um cabo solteiro no painel para manter o alinhamento durante o
içamento e movimentação.

Cabo
Solteiro

Utilização de duas pernas da linga

Utilização de uma perna da linga


FIGURA 4.17 – MANUSEIO DE PAINEL NA VERTICAL COM GUINDASTE
4 – 11
EB50-MT-06.001

Ao serem manuseados na posição horizontal é recomendado a utilização de duas


lingas, com duas pernas, bem como o uso de cabo solteiro para manter o alinhamento
durante o içamento e movimentação.

DETALHE A
C

DETALHE B

VISTA C

DETALHE A
DETALHE B

FIGURA 4.18 – MANUSEIO DE PAINEL NA HORIZONTAL COM GUINDASTE

4 – 12
EB50-MT-06.001

4.1.2.1.2. Manuseio Mecânico de Travessas com Guindaste/Guindauto

As travessas podem ser movimentadas conforme mostrado na figura a seguir, por


meio de lingas de corrente com duas pernas. A fixação da travessa pode ser feito com o
auxílio de cabo de aço, se for o caso.
Recomenda-se prender um cabo solteiro na travessa para manter o alinhamento
durante o içamento e movimentação.

Cabo Solteiro

Ligação direta

C
Tarugo de Madeira para proteção

Ligação comcabo de aço

FIGURA 4.19 – MANUSEIO DE TRAVESSA COM GUINDASTE

4 – 13
EB50-MT-06.001

4.1.2.1.3. Manuseio Mecânico de Decks com Guindaste/Guindauto

Os decks podem ser movimentados conforme mostrado na figura a seguir, por


meio de duas lingas de corrente com duas pernas e quatro ganchos de deck.

Detalhe do encaixe do Gancho de Deck

Deck movimentado com duas lingas de


duas pernas e quatro ganchos de deck

FIGURA 4.20 – MANUSEIO DE DECK COM GUINDASTE

4 – 14
EB50-MT-06.001

4.1.2.1.4. Manuseio Mecânico do Conjunto de Vigas de Solo com Guindaste/Guindauto

Os conjuntos de viga de solo podem ser manuseados montados, conforme


apresentado na figura a seguir. Para isso, recomenda-se a utilização de duas lingas de
corrente com duas pernas cada em conjunto com quatro engates (NLC19576) e quatro
sapatas (MC267) do conjunto de vigas de solo. (Ver CAPÍTULO VI – RAMPAS)

DETALHE A

VISTA EXPLODIDA DO ENCAIXE DA SAPATA E DO SUPORTE

DETALHE A

FIGURA 4.21 – MANUSEIO DO CONJUNTO DE VIGAS DE SOLO

4.1.2.2. Manuseio Mecânico com Empilhadeira

A Ponte de Apoio Logístico LSB foi projetada de maneira a permitir que seus
componentes sejam manuseados com o auxílio de caminhões empilhadeiras
convencionais. O uso deste equipamento é muito prático, pois permite movimentação de
quantidades maiores de peças se comparado com a utilização de guindaste/guindauto.
É importante ressaltar que as capacidades dos garfos devem ser respeitadas bem
como o posicionamento das peças no mesmo para evitar acidentes e danos ao
4 – 15
EB50-MT-06.001

material.Outro fator a ser levado em consideração é o cuidado com a segurança do


pessoal que esteja presente na área em que a empilhadeira estiver trabalhando, pois,
devido a sua agilidade em carregar e movimentar as peças, acidentes como tombamento
de material ou atropelamento são mais suscetíveis de acontecer.

4.1.2.2.1. Manuseio Mecânico dos Painéis com Empilhadeira

Quando painéis são levantados e movidos com empilhadeira, os garfos devem ser
inseridos na mesa do primeiro painel de forma que as treliças diamantes mais internas
fiquem apoiadas nos mesmos, conforme figura a seguir.Dependendo da capacidade da
carregadeira, sugere-se que sejam transportados no máximo pilhas de seis painéis de
cada vez.

Garfos inseridos no interior da mesa do


VO L VO B M
Painel

VO L VO B M

FIGURA 4.22 – MANUSEIO DE PAINÉIS COM EMPILHADEIRA


4 – 16
EB50-MT-06.001

4.1.2.2.2. Manuseio Mecânico das Travessas com Empilhadeira

Quando as travessas são levantadas e movidas com uma empilhadeira, é


importante que o operador as tenha posicionado sobre os garfos de maneira que o peso
esteja distribuído por igual além de, durante o movimento, manter a carga mais próximo
possível do solo a fim de evitar tombamento das peças ou do próprio equipamento.
Devido ao comprimento, recomenda-se o transporte de, no máximo, três travessas por
vez, presas entre si.

VO L VO B M

FIGURA 4.23 – MANUSEIO DE TRAVESSAS COM EMPILHADEIRA


4 – 17
EB50-MT-06.001

4.1.2.2.3. Manuseio Mecânico dos Decks com Empilhadeira

Quando os Decks são levantados e movidos com uma empilhadeira, é importante


que o operador os tenha posicionado sobre os garfosde maneira que o peso esteja
distribuído por igual além de, durante o movimento, manter a carga o mais próximo
possível do solo a fim de evitar tombamento das peças ou do próprio equipamento. É
recomendado que não sejam empilhadas mais de quatro decks por vez.

VO L VO B M

FIGURA 4.24 – MANUSEIO DOS DECKS COM EMPILHADEIRA

4.1.2.2.4. Manuseio Mecânico dos Demais Componentes com Empilhadeira

Para o manuseio dos demais componentes com uma empilhadeira, basta


posicioná-los sobre ou entre os garfos de maneira que o peso esteja distribuído por igual
e que, durante o movimento, a carga esteja o mais próximo possível do solo a fim de

4 – 18
EB50-MT-06.001

evitar tombamento das peças ou do próprio equipamento. A figura a seguir mostra alguns
exemplos e quantidades recomendadas a serem levantas e movimentadas por uma
empilhadeira ou equipamento similar.

VOL VO B M VOL VO B M

MESA DE REFORÇO (20) RODAPÉ (30)

VOL VO B M VO L VO B M

QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO ESCORAS (40)


HORIZONTAL (10)

VOL VO B M VOL VO B M

QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO POSTES TERMINAIS (20)


VERTICAL (10)

VOL VO B M VOL VO B M

CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL CONTRAVENTAMENTOS


(25) VERTICAIS (100)
FIGURA 4.25 – MANUSEIO DE COMPONENTES COM EMPILHADEIRA

4.1.3. MONTAGEM DE PONTES COM APLICAÇÃO DE FORÇA HUMANA

A montagem de Pontes com aplicação de força humana é feita quando não há


disponibilidade de Equipamentos de Engenharia ou quando o terreno e a situação tática

4 – 19
EB50-MT-06.001

não permitem a utilização dos mesmos. Neste caso, o efetivo previsto é de uma Cia de
Engenharia de Combate, a três pelotões.
Recomenda-se que este tipo de procedimento seja realizado apenas para
montagem de pontes com configurações até SSHRH (inclusive), desde que o efetivo a ser
empregado seja compatível com os parâmetros de segurança e com o preconizado neste
capítulo para as operações braçais de manuseio.
O efetivo empregado deve ser distribuído em Turmas de Trabalho com os
respectivos comandantes designados e de forma que, durante todas as atividades, seja
realizado revezamento e descanso da tropa.

4.1.3.1. Turmas de Trabalho

Para a distribuição do efetivo, é recomendado que a integridade tática das frações


seja mantida de forma que cada turma seja composta, no mínimo, por um Grupo de
Engenharia com seu comandante na função de chefe.
A seguir, é apresentada uma sugestão de distribuição das turmas de trabalho,
dentro do efetivo proposto para uma SU:

MONTAGEM DO NARIZ E PONTE


GpCmdo Turma do Encarregado de Material
1º GE Turma de Nivelamento dos Roletes
1º Pel E Cmb
2º GE Turma de Aperto e Pinos
3º GE Turma de Contraventamentos
GpCmdo Turma de Travessa
1º GE Turma de Painel
2º Pel E Cmb
2º GE Turma de Painel
3º GE Turma de Travessa
GpCmdo Turma de Travessa
1º GE Turma de Painel
3º Pel E Cmb
2º GE Turma de Painel
3º GE Turma de Travessa

TABELA 4.6 – DISTRIBUIÇÃO DO EFETIVO NAS TURMAS DE TRABALHO DE MONTAGEM DO


NARIZ E PONTE

4 – 20
EB50-MT-06.001

MONTAGEM DO PISO DA PONTE E RAMPAS


GpCmdo Turma de Aperto e Contraventamentos
1º GE Turma de Travessas
1º Pel E Cmb
2º GE Turma de Travessas
3º GE Turma de Deck de Rampa
GpCmdo Turma de Aperto e Contraventamentos
1º GE Turma de Travessas
2º Pel E Cmb
2º GE Turma de Travessas
3º GE Turma de Deck de Rampa
GpCmdo Turma de Aperto e Rodapé
1º GE Turma de Encaixe de Deck
3º Pel E Cmb
2º GE Turma de Transporte de Deck
3º GE Turma de Transporte de Deck
TABELA 4.7 – DISTRIBUIÇÃO DO EFETIVO NAS TURMAS DE TRABALHO DE MONTAGEM DAS
RAMPAS E DO PISO

Quando a ponte estiver em condições de ser movimentada, todos os trabalhos


devem cessar para que todo o efetivo seja empregado para este fim. Se a ponte for
demasiadamente pesada para ser empurrada uma viatura pode ser utilizada para auxiliar
no processo desde que sejam atendidos todos os requisitos de segurança.
Normalmente, as turmas iniciam os trabalhos logo que o local esteja preparado
(canteiro de trabalho montado). Em alguns casos, é possível que as atividades iniciem
sem que tenha havido toda a descarga do material.
Além disso, pessoal adicional pode ser empregado no controle do tráfego e em
patrulhas de segurança, se tais missões tiverem que ser desempenhadas
simultaneamente durante o lançamento.
As turmas de trabalho tem, de maneira geral, as seguintes atribuições:

a) TURMA DO ENCARREGADO DE MATERIAL. É o pessoal responsável por


controlar o material e fornecer as peças menores (porcas, parafusos, pinos e
ferramentas) às demais turmas e realizar as operações de macaqueamento e
assentamento da ponte;
b) TURMA DE NIVELAMENTO DOS ROLETES. É o grupo responsável por realizar
as operações de posicionamento/nivelamento dos roletes na primeira e segunda
margem. Quando há a necessidade de lançar os conjuntos de Vigas de Solo, esta
equipe pode ser reforçada com elementos da turma do Encarregado de material.
Também é responsável por colocar os decks nas seções previstas durante o
lançamento, bem como o contrapeso (Ver PARTE II deste Manual – ESQUEMAS
DE LANÇAMENTO);
4 – 21
EB50-MT-06.001

c) TURMA DE APERTO E PINOS. É o grupo compreendido pelos militares


responsáveis por realizar a colocação dos pinos e contrapinos (dois por linha de
treliça) e os apertos das seções já montadas conforme apresentado no CAPÍTULO
V – LANÇAMENTO DA PONTE;
d) TURMA DE CONTRAVENTAMENTOS. É o pessoal responsável por transportar e
encaixar os contraventamentos horizontais e verticais da ponte, bem como as
escoras;
e) TURMA DE PAINEL. É o grupo responsável por transportar e encaixar os painéis
nas linhas de treliça da Ponte. Cada linha de treliça deve ter duas turmas;
f) TURMA DE TRAVESSA. É o pessoal responsável por transportar e encaixar as
travessas nas seções de Ponte.

Após o lançamento e a conclusão das operações de assentamento da estrutura,


para a colocação do piso, as turmas realizam os trabalhos com as seguintes atribuições:

a) TURMA DE APERTO E RODAPÉ. É o pessoal responsável por colocar os


parafusos de decks quando de seu posicionamento nas travessas e realizar os
apertos necessários. Além disso, é a turma responsável por instalar os rodapés nas
seções com o piso já instalado;
b) TURMA DE ENCAIXE DE DECK. É o grupo responsável por posicionar os decks
sobre as travessas. Auxilia a turma de transporte na aproximação dos decks;
c) TURMA DE TRANSPORTE DE DECK. É o pessoal responsável por transportar os
decks até próxima à posição onde serão encaixados.

No caso de lançamento das rampas articuladas, as turmas desempenham,


simultaneamente à colocação do piso, os seguintes trabalhos:

a) TURMA DE APERTO E CONTRAVENTAMENTOS. É o pessoal responsável por


transportar e encaixar os contraventamentos da rampa, bem como realizar os
apertos necessários nas porcas e parafusos;
b) TURMA DE TRAVESSAS. É o grupo responsável por montar os postes nas
configurações previstas para a inclinação da rampa e posicioná-los sobre as

4 – 22
EB50-MT-06.001

respectivas placas-base (ver CAPÍTULO VI – RAMPAS) bem como transportar e


encaixar todas as travessas da rampa;
c) TURMA DE DECK DE RAMPA. É o pessoal responsável por transportar, encaixar
e prender os decks das seções da rampa e os finais de rampa. Além disso, é
responsável por posicionar e parafusar os rodapés nas seções.

Nota: No caso do lançamento de Pontes em que não seja necessário montar as rampas articuladas, os
demais pelotões são divididos nas turmas de colocação do piso para acelerar o processo.

4.1.3.2. Procedimentos de Montagem com aplicação de força humana

A seguir, são apresentados métodos para o encaixe de peças durante a


montagem. As peças devem ser manuseadas conforme apresentado anteriormente neste
Capítulo.

4.1.3.2.1. Encaixe de Painéis

Após serem transportados, os painéis devem ser colocados, obedecendo-se o


seguinte:

a) Apoiar o painel (extremidade macho) sobre uma madeira de fundação próximo ao


painel em que será conectado;

FIGURA 4.26 – ENCAIXE DO PAINEL COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 1)


b) Encaixar o painel e, apoiando-o sobre uma fogueira na altura da ponte, piná-los;

FIGURA 4.27 – ENCAIXE DO PAINEL COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 2)


4 – 23
EB50-MT-06.001

c) Dois militares mais à frente recuam para erguer o engate fêmea de forma que a
parte superior dos painéis encaixem. Pinar os painéis.

FIGURA 4.28 – ENCAIXE DO PAINEL COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 3)

4.1.3.2.2. Encaixe de Painéis em Pontes Reforçadas

Na montagem de pontes reforçadas, os painéis devem ser colocados, obedecendo-


se o seguinte:
a) Encaixar e pinar a mesa de reforço na mesa da seção anterior;

FIGURA 4.29 – ENCAIXE DO PAINEL EM PONTES REFORÇADAS COM EMPREGO DA


FORÇA HUMANA (Fase 1)

b) Erguer o painel, utilizando a mesa de reforço como apoio;

FIGURA 4.30 – ENCAIXE DO PAINEL EM PONTES REFORÇADAS COM EMPREGO DA FORÇA


HUMANA (Fase 2)

4 – 24
EB50-MT-06.001

c) Encaixar os engates dos painéis, arrastando-o sobre a mesa de reforço. Pinar;

FIGURA 4.31 – ENCAIXE DO PAINEL EM PONTES REFORÇADAS


COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 3)

d) Dois militares mais à frente recuam para erguer o engate fêmea de forma que a
parte superior dos painéis encaixem. Pinar os painéis;

FIGURA 4.32 – ENCAIXE DO PAINEL EM PONTES REFORÇADAS


COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 3)

e) Erguer e prender a mesa de reforço no painel já pinado;

FIGURA 4.31 – ENCAIXE DO PAINEL EM PONTES REFORÇADAS


COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 4)

f) Levantar e encaixar a outra mesa de reforço na parte de cima do painel já pinado.

FIGURA 4.33 – ENCAIXE DO PAINEL EM PONTES REFORÇADAS


COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 4)

4 – 25
EB50-MT-06.001

4.1.3.2.3. Encaixe de Travessas

Após serem transportadas, as travessas devem ser colocadas, obedecendo-se o


seguinte:

a) A travessa deve ter um dos lados direcionado para o interior do painel a ser
encaixado. Em seguida, passar sua extremidade para além do local onde será
posicionada;

FIGURA 4.34 – ENCAIXE DA TRAVESSA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 1)

b) Trazer a outra extremidade da travessa para o interior da seção;

FIGURA 4.35 – ENCAIXE DA TRAVESSA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 2)

c) Recuar a travessa para o outro painel;

FIGURA 4.36 – ENCAIXE DA TRAVESSA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 3)

4 – 26
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d) Encaixar e prender a travessa no local designado e encaixar as escoras.

FIGURA 4.37 – ENCAIXE DA TRAVESSA COM EMPREGO DA FORÇA HUMANA (Fase 4)

4.1.3.2.4. Encaixe dos Decks (Sobre Margens)

Quando a seção de ponte a ter os decks colocados estiver sobre a primeira


margem, deve-se proceder da seguinte forma:

a) Colocar o primeiro deck o mais próximo do centro da travessa (em qualquer lado);
b) Colocar o segundo deck o mais próximo do centro da travessa, o mais próximo do
primeiro;
c) Unir e centralizar os dois decks;
d) Colocar o terceiro deck sobre o primeiro e, em seguida, conduzi-lo até a sua
posição final. Repetir o mesmo procedimento para o último deck;
e) Colocar os parafusos e apertá-los. Por fim, colocar os rodapés nas laterais dos
decks mais externos.

FIGURA 4.38 – FASES DO ENCAIXE DOS DECKS SOBRE MARGENS


4 – 27
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Para facilitar o encaixe dos decks em seções que não sejam imediatamente à
seções com o piso, recomenda-se utilizar as chaves de boca colocadas nas travessas
para limitar e facilitar o processo, conforme apresentado na figura a seguir.

FIGURA 4.39 – DETALHE DA UTILIZAÇÃO DAS CHAVES DE BOCA PARA COLOCAÇÃO DOS
DECKS

4.1.3.2.5. Encaixe dos Decks (Sobre Vão)

Em situações na qual a ponte é lançada sobre um vão profundo ou sobre um rio, é


necessário tomar medidas que garantam a segurança do pessoal envolvido e da
estrutura. Para tanto, é interessante que haja alguma estrutura de apoio com resistência
suficiente para sustentar o peso de pelo menos dois homens e com comprimento
suficiente para cobrir um espaço de duas seções da ponte.
Tal estrutura serve para auxiliar o encaixe dos decks e garantir que não hajam
quedas do material ou pessoal no vão. A seguir, é apresentado um exemplo de colocação
dos decks sobre vão.

a) Partindo da seção com o piso instalado para a mais próxima do vão (seção N),
posicionar e prender dois decks (posições B e D) e as duas estruturas de apoio
entre eles (posições A e C);

4 – 28
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FIGURA 4.40 – ENCAIXE DOS DECKS SOBRE VÃO (Fase 1)

b) Puxar as estruturas de apoio em direção ao vão (seções N+1 e N+2) e encaixar e


prender os decks da seção anterior (seção N) nos espaços deixados pela
estrutura de apoio (posições A e D). Encaixar e prender mais dois decks nas duas
seções (N+1 e N+2) entre as estruturas de apoio (posição B);

FIGURA 4.41 – ENCAIXE DOS DECKS SOBRE VÃO (Fase 2)

c) Colocar mais dois decks sobre o piso já instalado entre as estruturas de apoio
(seções N+1 e N+2). Avançar uma estrutura de apoio (posição A) uma seção à
frente e deslizar um deck, prendendo-o à estrutura no espaço que sobrou (seção
N+1, posição A);

FIGURA 4.42 – ENCAIXE DOS DECKS SOBRE VÃO (Fase 3)

4 – 29
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d) Avançar mais uma seção a outra estrutura de apoio e encaixar mais um deck entre
as estruturas (seção N+3, posição B). Deslizar o outro deck (seção N+1, posição
B), encaixá-lo e prendê-lo (posição C);

FIGURA 4.43 – ENCAIXE DOS DECKS SOBRE VÃO (Fase 4)

e) Completar a seção com o último deck (N+1);

FIGURA 4.44 – ENCAIXE DOS DECKS SOBRE VÃO (Fase 5)

f) Repetir as fases 2 a 5 até que todo o piso esteja instalado sobre o vão.

4.1.3.2.6. Encaixe da Travessa de Cabeça de Rampa

Devido à proximidade da Travessa de Cabeça de Rampa com a primeira (ou


última) Travessa da ponte, a turma de transporte não consegue, em um só movimento,
transportar e realizar o encaixe da peça. Para tanto, faz-se necessário utilizar suportes
auxiliares, próximos aos acessos da ponte, onde a Travessa de Cabeça de Rampa será
encaixada, obedecendo-se o seguinte:

a) Transportar a Travessa de Cabeça de Rampa o mais próximo possível da ponte,


sobre suas Guias (NLC20071), apoiadas em madeiras de fundação e no Conjunto
de Vigas de Solo;

4 – 30
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FIGURA 4.45 – ENCAIXE DA TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA (Fase 1)

b) Empurrar, em direção à ponte, a Travessa de Cabeça de Rampa sobre sua Guia;

FIGURA 4.46 – ENCAIXE DA TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA (Fase 2)

c) Encaixar, com o auxílio de pés de cabra (ou similar), a Travessa na sua posição
final.

FIGURA 4.47 – ENCAIXE DA TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA (Fase 3)

Nota: Para o encaixe da Travessa, é recomendado, durante a fase 3, a colocação de calços de madeira
entre a ponte e a Travessa de Cabeça de Rampa para evitar possível esmagamento das mãos do pessoal
responsável por fazer o ajuste fino da peça, bem como o choque entre as travessas. (Ver CAPÍTULO VI –
RAMPAS, para maiores detalhes do espaçamento entre travessas).
4 – 31
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FIGURA 4.48 – DETALHE DA COLOCAÇÃO DOS CALÇOS ENTRE TRAVESSAS

4.1.4. MONTAGEM DE PONTES COM EQUIPAMENTO MECÂNICO

Quando há disponibilidade de Equipamentos de Engenharia e o terreno e a


situação tática permitem, a montagem da ponte é feita com a utilização dos mesmos.
Neste caso, o efetivo previsto é de, pelo menos, dois Pelotões de Engenharia de
Combate.
O efetivo empregado deve ser distribuído em Turmas de Trabalho com os
respectivos comandantes designados e de forma que, durante todas as atividades seja
realizado revezamento e descanso da tropa, compatível com os parâmetros de segurança
e o preconizado neste Capítulo para as operações braçais de manuseio e encaixe das
peças.
Os operadores das máquinas e equipamentos devem possuir adestramento
adequado e conhecer todas as medidas de segurança necessárias para que não hajam
acidentes durante os trabalhos.

4.1.4.1. Turmas de Trabalho

Para a distribuição do efetivo, é recomendado que a integridade tática das frações


seja mantida de forma que cada turma seja composta, no mínimo, por um Grupo de
Engenharia com seu comandante na função de chefe.
A seguir, é apresentada uma sugestão de distribuição das turmas de trabalho,
dentro do efetivo proposto para dois pelotões:

4 – 32
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MONTAGEM DO NARIZ E PONTE


GpCmdo Turma do Encarregado de Material
1º GE Turma de Nivelamento dos Roletes
1º Pel E Cmb
2º GE Turma de Aperto e Pinos
3º GE Turma de Contraventamentos
GpCmdo Turma de Travessa
1º GE Turma de Painel
2º Pel E Cmb
2º GE Turma de Painel
3º GE Turma de Travessa
TABELA 4.8 – DISTRIBUIÇÃO DO EFETIVO NAS TURMAS DE TRABALHO DE MONTAGEM DO
NARIZ E PONTE

MONTAGEM DO PISO DA PONTE E RAMPAS


GpCmdo Turma de Aperto e Contraventamentos
1º GE Turma de Travessas
1º Pel E Cmb
2º GE Turma de Travessas
3º GE Turma de Deck de Rampa
GpCmdo Turma de Aperto e Rodapé
1º GE Turma de Encaixe de Deck
2º Pel E Cmb
2º GE Turma de Transporte de Deck
3º GE Turma de Transporte de Deck
TABELA 4.9 – DISTRIBUIÇÃO DO EFETIVO NAS TURMAS DE TRABALHO DE MONTAGEM DAS
RAMPAS E DO PISO

Quando a ponte estiver em condições de ser movimentada, todos os trabalhos


devem cessar e o equipamento utilizado para a movimentação é empregado. (VER
CAPÍTULO V – LANÇAMENTO DA PONTE)
Normalmente, as turmas iniciam os trabalhos logo que o local esteja preparado
(canteiro de trabalho montado). Em alguns casos, é possível que as atividades iniciem
sem que tenha havido toda a descarga do material.
Além disso, pessoal adicional pode ser empregado no controle do tráfego e em
patrulhas de segurança, se tais missões tiverem que ser desempenhadas
simultaneamente durante o lançamento.
As atribuições das turmas de trabalho são iguais às apresentadas no subitem
4.1.3.1 deste Capítulo.

4 – 33
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4.1.4.2. Procedimentos de Montagem com Equipamentos Mecânicos

Os procedimentos para a montagem utilizando equipamentos mecânicos são


semelhantes aos apresentados neste manual quanto ao manuseio (sub-item 4.1.2): as
peças devem ser transportadas até a posição em que vão ser encaixadas. Nos casos em
que não seja possível, as mesmas devem ser colocadas o mais próximo possível e
transportadas/encaixadas pelas turmas, obedecendo-se o previsto nos itens 4.1.1 e 4.1.3.

4.1.4.3. Sinais e Gestos para Utilização de Equipamentos Mecânicos

O comandante da Montagem deve designar um responsável para indicar,


especialmente por ocasião dos encaixes, os movimentos a serem realizados pelos
operadores. Este procedimento é fundamental para o bom andamento dos trabalhos e
para evitar que acidentes ocorram.
Devido ao barulho no ambiente e a limitação da visibilidade do operador a
orientação pode ser feita por meio de equipamentos eletrônicos (rádios, por exemplo)
e/ou por gestos previamente convencionados.
Na segunda hipótese, o militar deve sempre estar em uma posição que possa ser
facilmente visto pelo operador além de poder observar a posição do encaixe a ser
realizado. Todos os sinais executados devem ser claros e distintos uns dos outros para
que não hajam mal entendidos. A seguir, são apresentadas algumas sugestões de sinais
e gestos para determinados movimentos a serem executados pelos equipamentos.

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GESTO SIGNIFICADO

Braço direito com o polegar


Mover mais Rápido para
levantado movimentando para
Cima/Baixo!
a direção desejada. Mão
(Direção Indicada)
esquerda na cabeça.

Braço esticado ao lado do


Mova para
corpo com a palma da mão
Direita/Esquerda!
voltada para baixo. Outro braço
(Direção Indicada)
ao lado do corpo.

Uma mão na cabeça a outra,


com a palma voltada para cima
e à frente do corpo, realizando Estenda/Recolha a Lança!
movimentos para cima (Guindaste)
(estender) ou para baixo
(recolher).

As duas mãos com as palmas


voltadas para baixo e à frente
do corpo, realizando Aproxime/Afaste!
movimentos para si ou para
adiante.

Mãos aproximando-se e
Cessar Movimentação!
afastando-se à frente do corpo.

FIGURA 4.49 – EXEMPLO DE GESTOS PARA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

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GESTO SIGNIFICADO

Braço direito levantado


verticalmente, com a palma da
Começar a Operação –
mão para a frente. Mão
Siga minhas Instruções
esquerda à frente do corpo com
a palma para baixo.

Braço direito levantado


verticalmente, com a palma da
Pare!
mão voltada para frente. Braço
esquerdo estendido.

Dois braços estendidos


Pare Imediatamente!
verticalmente com as palmas
(Emergência)
das mãos voltadas para frente.

Braço direito levantado, a mão


abrindo e fechado, realizando
Mova Lentamente a Carga!
movimentos circulares. Braço
esquerdo estendido

Braços estendidos ao lado do


corpo, mãos abertas, realizando
Movimente Muito Devagar.
movimentos circulares para
frente.

Braço direito estendido ao lado


do corpo, mão aberta,
realizando movimentos Devagar!
circulares para frente. Braço
esquerdo ao lado do corpo.

Braço levantado
horizontalmente ao lado do
corpo com a palma da mão
Vire para Direita/Esquerda!
voltada para baixo
(Lado Indicado)

FIGURA 4.49 – EXEMPLO DE GESTOS PARA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MECÂNICOS


4 – 36
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4.2. ARMAZENAMENTO

Para o manuseio do Material dentro do Galpão de Armazenamento das


Equipagens, além de seguir o preconizado no item anterior deste capítulo, deve-se
atentar para o seguinte:

a) Verificar a existência de espaço suficiente para o acesso do pessoal entre as pilhas


de material, em especial quando da atrelagem de lingas ou similares, de forma
que, caso haja algum imprevisto, o mesmo possa afastar-se de maneira rápida e
segura;
b) Todo o pessoal presente no interior do galpão deve estar atento à movimentação
de equipamentos de engenharia que porventura estejam realizando trabalhos no
interior do mesmo;
c) Deve-se ter especial atenção quanto ao possível deslizamento de peças de cima
das pilhas;
d) No caso de haver necessidade de acessar pilhas elevadas de material é ideal que
o militar esteja utilizando o respectivo EPI e, de preferência, equipamento de
ancoragem;
e) Todo momento em que peças estejam sendo transportadas, em especial por
içamento, todo o pessoal deve estar ciente da direção em que serão realizados os
movimentos, não devendo, assim, permanecer no caminho. Em hipótese alguma
materiais devem ser levantados e movimentados por cima do pessoal.
f) Durante a movimentação do material no interior dos galpões, todo o pessoal deve
posicionar-se a uma distância segura das pilhas de materiais;
g) Durante o empilhamento das peças, o pessoal deve tomar todo o cuidado para não
prender os dedos ou as mãos entre os componentes. É fundamental que os
militares que realizem o transporte estejam utilizando luvas ou material similar;
h) Ao remover, manualmente, componentes de uma pilha, todo o pessoal deve tomar
cuidado em manter o máximo de estabilidade dos componentes restantes para
evitar possíveis acidentes quando da queda de peças.

Para o armazenamento do material deve ser observado, de maneira geral, o


seguinte:

4 – 37
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a) Todos os componentes menores, tais como roletes, ferramentas, pinos de painéis e


parafusos estejam acondicionados em caixas de madeira e protegidos de
intempéries. Para tanto, é necessário haver uma área construída de depósito ou
container fechado para a armazenagem;
b) Os componentes maiores devem ser armazenados em blocos (pallets) e presos
entre si com o auxílio de fitas de aço ou parafusos. Tal medida diminui o tempo de
embarque do material, além de garantir um melhor aproveitamento do espaço no
interior do galpão. Existem, no mercado, ferramentas para cintar fitas de aço que
auxiliam o processo;

FIGURA 4.50 – EXEMPLO DE MATERIAL UTILIZADO PARA CINTAR FITAS DE AÇO

c) Por serem fabricados em aço galvanizado, os componentes maiores não


necessitam ser armazenados ao abrigo de intempéries, porém, devido ao uso da
equipagem, a camada de proteção galvanizada sofre desgaste o que pode, a
longo prazo, provocar corrosões que venha a se depositar na estruturadevido à
umidade. Portanto, quando não utilizada, é aconselhável que a estrutura esteja
armazenada em galpão coberto e as peças limpas;

Nota: Não se deve aplicar óleo de qualquer natureza sobre as peças, pois o mesmo, em determinadas
condições de temperatura e umidade, compromete a proteção galvanizada do aço.

d) Deve-se evitar o contato direto de peças e blocos de peças com o solo. Para tanto,
é interessante utilizar pallets comerciais de madeira que, além de manter o
material elevado em relação ao piso, também facilitam o transporte com o uso de
carregadeiras. Caso não se disponha deste material, podem ser utilizadas
madeiras de fundação para o apoiodas peças;

4 – 38
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FIGURA 4.51 – EXEMPLO DE PALLET COMERCIAL DE MADEIRA

e) É importante que o material seja armazenado em superfície o mais plana possível,


não apenas para garantir a segurança quando do empilhamento das peças, mas
também para evitar distribuição desigual do peso;

Com a chegada das Equipagens de Ponte LSB as Unidades de Engenharia do


Exército Brasileiro construíram galpões adequados ao armazenamento, no qual é possível
acessar o interior com empilhadeiras e similares por meio de uma rampa, além de permitir
o estacionamento de viaturas em suas laterais para o embarque do material com o auxílio
de viaturas tipo MUNCK.

FIGURA 4.52 – GALPÃO DE ARMAZENAMENTO DA PONTE LSB – 1º BE Cmb (Es)

4 – 39
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A seguir, são apresentadas as principais dimensões de um Galpão Padrão de


Armazenamento da Ponte LSB.

RAMPA

DEPÓSITO

FIGURA 4.53 – PRINCIPAIS DIMENSÕES DO GALPÃO (VISTA SUPERIOR)

FIGURA 4.54 – DETALHE RAMPA DE ACESSO

4.2.1. ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL

Para a disposição do Material da Equipagem nos Galpões é importante levar em


consideração alguns fatores, dos quais:
• espaçamento adequado entre os materiais e pilhas de material que permita a
passagem do pessoal sem haver comprometimento da segurança;
• delimitação de área para acesso de empilhadeira ou equipamento similar de
forma a garantir a perfeita movimentação sem comprometer a segurança do
local;
• sinalização e iluminação adequada para garantir a agilidade na identificação do
material;

4 – 40
EB50-MT-06.001

• distribuição do material considerando-se a ordem mais adequada para o


embarque na viaturas de transporte sob o modelo de “carga-tipo” (Ver subitem
4.3 deste Capítulo);

Nesta publicação, é apresentada uma sugestão de organização do depósito,


porém, caso haja a necessidade de alguma adaptação devido à especificidade do local,
imposição do modo de utilizações da equipagem e etc., a Companhia de Engenharia de
Pontes – CEP, detentora da carga, tem a liberdade de fazê-lo, desde que sejam atendidos
os princípios já listados no que tange à garantia do bom estado do material e da
segurança dos militares envolvidos no manuseio e embarque.

4.2.1.1. Área de Movimentação para Empilhadeiras

No interior do Galpão é comum a utilização de empilhadeiras ou equipamentos


similares para o manuseio das peças da equipagem. É importante, assim, que seja
delimitada uma área em que o mesmo possa ter acesso, bem como manobrar com
segurança. Também é interessante que haja um caminho livre para as extremidades do
galpão de forma que alguns materiais possam ser embarcados nas viaturas com o
emprego destes equipamentos.

RAMPA

DEPÓSITO

FIGURA 4.55 – ÁREAS PARA TRÂNSITO E MANOBRA DE EMPILHADEIRAS

4 – 41
EB50-MT-06.001

4.2.1.2. Distribuição do Material no interior do Galpão

É interessante que, ao ser armazenado no interior do Galpão, o material seja


disposto em uma ordem lógica que permita o embarque no interior das viaturas de forma
rápida, segura e que contemple a ordem das atividades de lançamento da equipagem,
independente de seu comprimento. A seguir, é apresentada uma sugestão de
organização do material em que são obedecidos esses parâmetros.

RAMPA

DEPÓSITO

FIGURA 4.56 – DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL POR ÁREAS


a) Material do Nariz de Lançamento;

1
2
3

FIGURA 4.57 – DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DO NARIZ DE LANÇAMENTO

4 – 42
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COD DESCRIÇÃO QNT


1
MC411 PAINEL 12
NLC18039 TRAVESSA 6
MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 12
MC458 ESCORA 16
2
MC411 PAINEL (com Mesa de Reforço na parte inferior) 2
MC411 PAINEL (com Mesa de Reforço na parte superior) 2
NLC18039 TRAVESSA 2
MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 4
3
MC411 PAINEL (com Mesa de Reforço na parte inferior) 10
NLC18039 TRAVESSA 05
MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 10
MC358 QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 10
MC312 QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO VERTICAL 10

TABELA 4.10 – DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DE NARIZ DE LANÇAMENTO


b) Material das Rampas;

3 4 6 10 12
7 9
5 11
8
1 2

FIGURA 4.58 – DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DAS RAMPAS

NR COD DESCRIÇÃO QNT


1 NLC19546 FINAL DE RAMPA 8
2 NLC19543 POSTE DE RAMPA 3
3 NLC19548 TRAVESSA DE PÉ DE RAMPA 2
4 NLC19544 PLACA-BASE DO POSTE DE RAMPA 8
5 MC364 ENCHIMENTO 2
6 NLC19545 PLACA FINAL DE RAMPA 2
7 MC360 DECK (oito pilhas com 04 unidades cada) 32
8 NLC19534 TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA 2
9 NLC19542 TRAVESSA DE RAMPA 4
10 MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 12
11 NLC19543 POSTE DE RAMPA 5
12 NLC19570 CONTRAVENTAMENTO VERTICAL DE RAMPA 32

TABELA 4.11 – DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DAS RAMPAS

4 – 43
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c) Conjuntos de Vigas de Solo e Material de Lançamento;

8 5

7 4* 2
1
3

6*
FIGURA 4.59 – DISTRIBUIÇÃO DOS CVS E MATERIAL DE LANÇAMENTO
NR COD DESCRIÇÃO QNT
1 - CONJUNTO DE VIGAS DE SOLO (montado) 02
2 NLC19535 SUPORTE DE PLACA-BASE 04
3 - BERÇO (FIXOS E MÓVEIS) 18
4* MBB58 ROLETE SIMPLES 4
5 NLC12113 PLACA DE JUNÇÃO DOS BALANCINS 8
6* MBB59 ROLETE OSCILANTE 22
7 NLC20048 SUPORTE DE NIVELAMENTO DO ROLETE OSCILANTE 4
8 NLC12112 BALANCIM 8
TABELA 4.12 – DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DO CVS E MATERIAL DE LANÇAMENTO
*Para melhor conservação, sugere-se manter o material no interior das caixas.
d) Travessas e Painéis;

2
3

1
FIGURA 4.60 – DISTRIBUIÇÃO DAS TRAVESSAS E PAINÉIS
NR COD DESCRIÇÃO QNT
1 NLC18039 TRAVESSA (quatro pilhas: duas com 06 e duas com 05) 22
2 MC412 PAINEL REFORÇADO (quatro pilhas com 06 cada) 24
3 MC411 PAINEL (18 pilhas com 06 cada) 108

TABELA 4.13 – DISTRIBUIÇÃO DAS TRAVESSAS E DOS PAINÉIS

4 – 44
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Nota: É aconselhável que as pilhas de painéis tenham no máximo seis unidades para garantir a segurança
quando do uso de empilhadeiras. Tal recomendação pode ser desconsiderada caso haja equipamento com
capacidade suficiente para pilhas maiores ou a situação permitir.

FIGURA 4.61 – EMPILHAMENTO DE PAINÉIS E TRAVESSAS

e) Piso, Contraventamento e Acessórios;

2 3 9 10
5 7 8
1 4 6

11
FIGURA 4.62 – DISTRIBUIÇÃO DO PISO, CONTRAVENTAMENTO E ACESSÓRIOS
NR COD DESCRIÇÃO QNT
1 MC360 DECK (20 pilhas com 04 unidades cada) 80
2 MC300 RODAPÉ 40
3 MC317 POSTE TERMINAL MACHO 06
4 MC318 POSTE TERMINAL FÊMEA 06
5 MC304 MESA DE REFORÇO 216
6 MC358 QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 40
7 MC312 QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO VERTICAL 40
8 MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 40
9 MC222 CONTRAVENTAMENTO VERTICAL 40
10 MC458 ESCORA 16
11 MC364 ENCHIMENTO 2
TABELA 4.14 – DISTRIBUIÇÃO DO PISO, CONTRAVENTAMENTO E ACESSÓRIOS

FIGURA 4.63 – EMPILHAMENTO DE DECKS

Para o material miúdo (parafusos, etc.) e o ferramental, aconselha-se acomodá-los


em caixas de madeira e mantê-los guardados no interior do depósito.
4 – 45
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DEPÓSIT

RAMPA
FIGURA 4.64 – VISÃO GERAL DA ORGANIZAÇÃO DO GALPÃO

Nota: As áreas na cor laranja são espaços a serem deixados livres para o trânsito de pessoas e para facilitar os trabalhos de movimentação do material.
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4.3. TRANSPORTE

Entende-se por transporte da Equipagem, o deslocamento do material da sede da


OM (ou da Zona de Reunião Inicial de Material de Engenharia – ZRIME) para o local em
que será empregada (região de montagem de canteiro de trabalho para lançamento; Zona
de Reunião Final de Material de Engenharia – ZRFME, etc.). Tal atividade pode ser
realizada em qualquer modal (rodoviário, aéreo ou marítimo) desde que seja
acondicionado de forma a garantir a integridade do Material, atendendo os requisitos de
segurança necessários para a movimentação rápida e eficiente do mesmo.
No caso do transporte ser marítimo ou aéreo, sugere-se a utilização de contêineres
ISO de 6 e 12 metros. Para o transporte rodoviário, as OMs de Engenharia dispõem de
Viaturas que compõem o Conjunto da Equipagem. Em qualquer dos casos, deve-se
atentar para o seguinte:

a) Todos os componentes devem ser acomodados em pilhas, devendo todas


as peças estarem presas de forma a evitar deslocamentos no interior do
contêiner/viatura;
b) Devem ser obedecidas as especificações dimensionais e de capacidade do
contêiner/veículo que fará o transporte, a fim de se evitarem acidentes ou
sobrecargas;
c) Para o embarque nas viaturas ou contêineres, devem ser atendidos os
requisitos de segurança para o Manuseio dos componentes, conforme apresentado
no sub-item 4.1 deste capítulo;
d) No caso do transporte rodoviário, em especial nas Operações de Apoio à
Defesa Civil, os motoristas devem respeitar a Legislação Pertinente às vias que
transitarem, em especial no quanto à capacidade de suporte da estrada, velocidade
Máxima, horários de liberação para passagem de Veículos Pesados, etc.;
e) O material deve ser embarcado de forma a obedecer uma ordem lógica
(Carga-tipo) e contemplar o desembarque com vistas a agilizar a montagem. Para
tanto, sugere-se que o Material seja embarcado na ordem inversa da utilização dos
componentes para a montagem do Canteiro de Trabalho (observar os modelos de
organização apresentados no sub-item 4.2 deste capítulo).

4 – 47
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4.3.1. TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Foram adquiridos juntamente com as Equipagens de Ponte, viaturas de transporte


do Tipo Bitrem. Cada vagão tem capacidade máxima de transporte de 19 toneladas e um
volume livre de aproximadamente 34 metros cúbicos.

FIGURA 4.65 – VISÃO GERAL DE UM VAGÃO

De posse dessas informações, é possível planejar o posicionamento do material no


interior dos vagões, obedecendo os princípios da segurança e eficiência do material a ser
transportado. Os detentores da Carga da Ponte da CEP tem a liberdade de prever a
acomodação do material no interior desses vagões, conforme sua experiência com o
Material bem como as imposições das diversas missões de emprego da Equipagem
exigirem. Como exemplo, é apresentado, neste Manual, sugestões de organizações do
material no interior dos Vagões, denominadas, carga-tipo.

4.3.1.1. Carga-tipo Conjunto de Vigas de Solo e Material de Lançamento


PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 1
1º - CONJUNTO DE VIGAS DE SOLO 2 6928
2º - CONJUNTO SUPORTE E PLACA-BASE 4 1440
3º NLC12112 BALACIM 8 792
4º MBB59 ROLETE OSCILANTE 22 2024
5º NLC12113 PLACA DE JUNÇÃO DOS BALACINS 8 152
6º MBB58 ROLETE SIMPLES 52 208
7º NLC19030 BERÇO FIXO 14 266
8º NLC19031 BERÇO DESLIZANTE 4 72
SUPORTE DE NIVELAMENTO DO ROLETE
9º NLC20048 19 76
OSCILANTE
PESO TOTAL 11958
TABELA 4.15 – CARGA-TIPO DOS CONJUNTOS DE VIGAS DE SOLO E MATERIAL DE
LANÇAMENTO

4 – 48
EB50-MT-06.001

FIGURA 4.66 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DOS CONJUNTOS DE VIGAS DE SOLO E


MATERIAL DE LANÇAMENTO

Para esta carga-tipo, sobram, ainda, espaço e capacidade para transportar o


material miúdo e ferramental. Os roletes podem ser transportados dentro de suas caixas .

4 – 49
EB50-MT-06.001

4.3.1.2. Cargas-tipo do Nariz de Lançamento


PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 1 – ATÉ 06 SEÇÕES SSH
1º MC411 PAINEL 12 4080
2º NLC18039 TRAVESSA 6 2580
3º MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 12 504
4º MC458 ESCORAS 12 396
PESO TOTAL 7560
TABELA 4.16 – CARGA-TIPO ATÉ 06 SEÇÕES SSH DE NARIZ

FIGURA 4.67 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DE ATÉ 06 SEÇÕES SSH DE NARIZ

4 – 50
EB50-MT-06.001

PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 1 – ATÉ 06 SEÇÕES SSH + 01 SEÇÃO SSHNH + 01 SEÇÃO SSHDH
1º MC411 PAINEL 12 4080
2º MC411 PAINEL(Mesa de Reforço na parte superior) 2 812
3º MC411 PAINEL (Mesa de Reforço na parte inferior) 2 812
4º NLC18039 TRAVESSA 8 3440
5º MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 16 672
6º MC458 ESCORAS 16 528
PESO TOTAL 10344
TABELA 4.17 – CARGA-TIPO ATÉ 06 SEÇÕES SSH MAIS SEÇÕES SSHNH E SSHDH DE NARIZ

FIGURA 4.68 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DE ATÉ 06 SEÇÕES SSH MAIS SSHNH E


SSHDH DE NARIZ

4 – 51
EB50-MT-06.001

PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 1 – ATÉ 05 SEÇÕES DSHN2H + 06 SSH + 01 SSHNH + SEÇÃO SSHDH
1º MC411 PAINEL 12 4080
2º MC411 PAINEL (Mesa de Reforço na parte Superior) 2 812
3º MC411 PAINEL (Mesa de Reforço na parte Inferior) 2 812
4º NLC18039 TRAVESSA 8 3440
5º MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 16 672
6º MC458 ESCORAS 16 528
PESO TOTAL 10344
PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 2 – ATÉ 05 SEÇÕES DSHN2H + 06 SSH + 01 SSHNH + SEÇÃO SSHDH
1º MC411 PAINEL (Mesa de Reforço na Parte Inferior) 20 8120
2º NLC18039 TRAVESSA 5 2150
3º MC134 CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL 10 420
QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO
4º MC358 10 800
HORIZONTAL
QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO
5º MC312 10 550
VERTICAL
PESO TOTAL 12040
TABELA 4.18 – CARGA-TIPO ATÉ 05 SEÇÕES DSHN2H MAIS 06 SEÇÕES SSH, 01 SEÇÃO
SSHNH E 01 SEÇÃO SSHDH DE NARIZ

FIGURA 4.69 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DE ATÉ 05 SEÇÕES DSHN2H MAIS 06 SEÇÕES


SSH, 01 SEÇÃO SSHNH E 01 SEÇÃO SSHDH DE NARIZ – VAGÃO 1
4 – 52
EB50-MT-06.001

FIGURA 4.70 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DE ATÉ 05 SEÇÕES DSHN2H MAIS 06 SEÇÕES


SSH, 01 SEÇÃO SSHNH E 01 SEÇÃO SSHDH DE NARIZ – VAGÃO 2

Observar que estas cargas-tipo baseiam-se nas possibilidades de configurações de


Nariz de Lançamento apresentadas na Parte II deste Manual. Sobram, ainda, espaço e
capacidade para transportar o material miúdo e ferramental no interior dos vagões.

4 – 53
EB50-MT-06.001

4.3.1.3. Carga-tipo das Seções de Ponte

As seções de ponte tem os quantitativos de peças determinados por suas


configurações. Sugere-se, para o transporte do material das Seções de Ponte que os
Painéis (reforçados ou não) sejam transportados em vagões separados como mostrado a
seguir:
PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 1 – PAINÉIS
1º MC411 PAINEL 24 8160
PESO TOTAL 8160
TABELA 4.19 – CARGA-TIPO DE UM VAGÃO COM MÁXIMO DE PAINÉIS POSSÍVEIS
PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 1 – PAINÉIS REFORÇADOS
1º MC412 PAINEL REFORÇADO 24 9360
PESO TOTAL 9360
TABELA 4.20 – CARGA-TIPO DE UM VAGÃO COM MÁXIMO DE PAINÉIS REFORÇADOS
POSSÍVEIS

FIGURA 4.71 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DE MÁXIMO DE PAINÉIS (REFORÇADOS OU


NÃO) TRANSPORTADOS EM UM VAGÃO

Para o transporte de travessas, mesas de reforço, contraventamentos e quadros de


contraventamento, sugere-se organizar o material da seguinte forma: travessas na parte

4 – 54
EB50-MT-06.001

inferior, mesas imediatamente acima dessas e os demais materiais sobre estas, até que
se alcance a altura máxima do vagão ou sua capacidade máxima.
4.3.1.4. Carga-tipo do Piso

A quantidade de Decks a ser utilizada na Ponte depende do número de seções da


mesma. Sugere-se que o transporte do Piso seja feito separadamente, organizados em
pilhas, como mostrado a seguir:
PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 1 – PISO
1º MC360 DECK 40 13280
PESO TOTAL 13280
TABELA 4.21 – CARGA-TIPO DE UM VAGÃO COM MÁXIMO DE DECKS POSSÍVEIS

FIGURA 4.72 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DE MÁXIMO DE DECKS TRANSPORTADOS


EM UM VAGÃO
4.3.1.5. Carga-tipo da Rampa
PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 1
1º NLC19543 POSTE DE RAMPA 3 570
2º MC360 DECK 16 5312
3º NLC19546 FINAL DE RAMPA 8 1408
4º NLC19544 PLACA-BASE DO POSTE DE RAMPA 8 1960
PLACA DE AJUSTE DE INCLINAÇÃO DA
5º NLC19564 8 200
RAMPA
6º MC364 ENCHIMENTOS 2 122
7º NLC19545 PLACA FINAL DE RAMPA 2 352
8º NLC19548 TRAVESSA DE PÉ DE RAMPA 2 1060
PESO TOTAL 9924
TABELA 4.22 – CARGA-TIPO DA RAMPA – VAGÃO 01

4 – 55
EB50-MT-06.001

FIGURA 4.73 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DA RAMPA – VAGÃO 1

4 – 56
EB50-MT-06.001

PESO
ORDEM COD DESCRIÇÃO QNT
(Kg)
VAGÃO 2
1º NLC19543 POSTE DE RAMPA 3 570
2º MC360 DECK 16 5312
3º NLC19543 POSTE DE RAMPA 8 1408
4º NLC19534 TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA 8 1960
CONTRAVENTAMENTOS VERTICAL DE
5º NLC19570 8 200
RAMPA
6º NLC19542 TRAVESSA DE RAMPA 2 122
7º MC134 CONTRAVENTAMENTOS HORIZONTAIS 2 352
PESO TOTAL 9924
TABELA 4.23 – CARGA-TIPO DA RAMPA – VAGÃO 02

4 – 57
EB50-MT-06.001

FIGURA 4.74 – CARREGAMENTO DA CARGA-TIPO DA RAMPA – VAGÃO 2

4 – 58
EB50-MT-06.001

CAPÍTULO V
LANÇAMENTO DA PONTE

5.1. PRINCÍPIOS BÁSICOS

O lançamento da Ponte de Apoio Logístico LSB, à semelhança das diversas


equipagens derivadas da Ponte Bailey, tem como princípio básico a construção sobre
roletes em uma das margens, de tal forma que possa ser "empurrada" ou “puxada” na
direção da margem oposta e, assim, atravessar o vão sem desabar sobre o mesmo, sem
a necessidade de suportes intermediários. Este procedimento é conhecido como
construção em cantiléver.
Tal técnica de construção é possível por meio do emprego de uma estrutura
temporária à frente das seções da ponte chamada Nariz de Lançamento que é montado
com os mesmos componentes das demais seções e com algumas peças especiais. O
nariz de lançamento tem um comprimento específico de tal forma que atinge os roletes da
margem oposta antes que o centro de gravidade da estrutura ultrapasse os roletes da
primeira linha (mais próximos da 1ª margem) evitando que a ponte venha desabar no vão.
A Ponte foi projetada para ser montada e, se o vão for pequeno, empurrada “a
braço”. Porém, o emprego de Equipamentos de Engenharia, tais como carregadeiras,
empilhadeiras, guindastes, guindautos e tratores de esteira facilitam os trabalhos e
diminuem o tempo necessário para o lançamento.
Terminado o lançamento, o nariz é desmontado, os roletes são removidos e a
ponte é apoiada em seus suportes finais com o uso de macacos hidráulicos. O tabuleiro é
completado e as rampas são instaladas, permitindo assim, o tráfego sobre a estrutura. É
possível, ainda, que o nariz comece a ser desmontado tão logo a estrutura atinja a 2ª
margem.
O detalhamento da sequência de lançamento é apresentado a seguir.

5.2. SELEÇÃO DO LOCAL DE LANÇAMENTO

Os locais onde as pontes são lançadas normalmente não apresentam as condições


mais favoráveis, fato agravado pela necessidade de estabelecer/reestabelecer o tráfego
em um ponto determinado. Assim, é importante verificar nas diversas posições de curso
d´água ou na brecha a posição em que o lançamento terá uma maior economia de meios

5–1
EB50-MT-06.001

(material e pessoal) de forma a atender as necessidades de maneira mais eficiente


possível.
Assim, é necessário realizar um reconhecimento criterioso do local conforme os
aspectos apresentados a seguir.

5.2.1. ENCONTROS

Um dos fatores mais relevantes a ser considerado na seleção do local é o


posicionamento dos encontros da ponte: apoiá-la em um terreno que não consiga
suportar os esforços decorrentes do seu próprio peso e do volume do tráfego é ato
atentatório à segurança, pois graves acidentes podem ocorrer. Observar a condição dos
apoios da ponte, verificando se estes são preparados (fundações de concreto, encontros
ou suportes intermediários da ponte destruída, etc.) ou não (aterro ou solo natural, leito de
rodovia, mesmo que seja pavimentada, etc.) é a primeira ação a ser tomada.
Se o encontro preparado estiver em condições de ser empregado (não danificado,
não reutilizado para reconstrução da ponte original, etc.), deve ser dada preferência ao
uso do mesmo. Caso contrário, verificar se o talude é firme e estável e se não há erosão
no local ou nas proximidades. Nesta situação, é interessante contar, durante o
reconhecimento, com uma equipe de laboratório de solos, para que sejam feitos ensaios
de umidade, compactação e capacidade de compressão da camada de solo natural onde
a ponte será apoiada. Estes ensaios embasarão a decisão de utilizar estes apoios.
Outro aspecto importante é o desnível entre uma margem e outra. Este desnível se
for muito grande (maior que 1 metro) influenciará no nivelamento dos roletes e dificultará
a montagem das seções da ponte.
É possível, ainda, construir um encontro em concreto ou alvenaria, conforme
especificações da Figura 5.1.
Caso necessário, trabalhos de melhoramento das margens (aterramento,
entroncamento rochoso, reconstituição do talude, etc.) devem ser realizados em conjunto.

5–2
EB50-MT-06.001

FIGURA 5.1 – ENCONTRO PREPARADO DE CONCRETO

5.2.2. ACESSOS

Para que o tráfego atinja a ponte é necessário que existam vias de acesso
(estradas ou rodovias) em ambas as margens. Tais acessos devem possuir, de
preferência, duas vias para possibilitar o trânsito nos dois sentidos, sem curvas
acentuadas numa distância de, pelo menos, 50 m em relação à ponte e uma capacidade
de suporte maior que a exigida pelo tráfego. Ainda, não deve haver na chegada/saída da
ponte inclinações maiores que 2%, para que viaturas e veículos de maior porte não
tenham dificuldade em acessar a ponte.
Algumas vezes, faz-se necessário construir um desvio da rodovia/estrada principal
para a ponte lançada com a finalidade de liberar a ponte original para ser reconstruída em

5–3
EB50-MT-06.001

seu local. Neste caso, deve-se estimar os trabalhos de terraplenagem e asfaltamento (se
for o caso) para construção deste desvio.

5.2.3. ÁREA DO CANTEIRO DE TRABALHO

Outro fator a ser levado em consideração no reconhecimento é a área disponível


para o posicionamento dos roletes, montagem do canteiro de trabalho e manobra das
viaturas e equipamentos a serem empregados. Nas situações de apoio à Defesa Civil
este espaço tende a ser bastante reduzido, pois se encontra em áreas sujeitas à
desastres naturais.
Assim, o comprimento mínimo da área à retaguarda é igual ao comprimento total
da estrutura de lançamento (ponte+nariz) e a largura mínima é de oito metros em simetria
ao eixo da ponte. Para possibilitar a utilização de dois guindastes/guindautos na
montagem (uma para cada linha de treliça), a largura mínima ideal passa a ser de 25
metros, em simetria ao eixo da ponte.
8 m (Mínimo)
25 m (Ideal)

Eixo da Ponte

Comprimento Ponte + Nariz

FIGURA 5.2 – ÁREA DO CANTEIRO DE TRABALHO

5.3. CONDIÇÕES DOS APOIOS E DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DA PONTE

Após ser determinado o eixo central da ponte a ser lançada, é necessário traçar,
com a máxima precisão possível, em uma folha quadriculada, o perfil longitudinal do vão
(Figura 5.3). Para isso, deve-se utilizar aparelhos de medição disponíveis (trena, GPS,
croque, telêmetro laser, nível topográfico, etc.). O desenho visa facilitar o cálculo para
determinação do local dos apoios e do comprimento da ponte, e, consequentemente o
material a ser empregado na montagem.

5–4
EB50-MT-06.001

FIGURA 5.3 – PERFIL LONGITUDINAL DO VÃO

Ao empregar apoios preparados (em especial se este apoio for de uma ponte
destruída) é imprescindível recorrer ao apoio técnico de um Engenheiro de Fortificação e
Construção ou, na falta deste, de um profissional de Engenharia Civil, para ratificar se
aquele encontro pode ou não suportar os esforços decorrentes do peso da ponte e do
volume do tráfego, sem prejuízos à segurança. Caso seja viável o uso dos encontros, o
centro de cada um será referência para o cálculo do comprimento do vão (Figura 5.4).

FIGURA 5.4 – COMPRIMENTO DO VÃO COM ENCONTROS PREPARADOS


Ao empregar apoios não-preparados (aterro ou solo natural, leito de rodovia,
mesmo que pavimentada, etc.), deve ser encontrada a linha natural de equilíbrio do talude
para que este não venha a desmoronar no momento em que a ponte for apoiada ou
conforme for realizado tráfego sobre a ponte.
Para tanto, recomenda-se que seja observado no perfil longitudinal do vão o ponto
em que o talude alcança a inclinação de 33º, verificar a diferença de desnível deste ponto
para o ponto mais alto do talude e multiplicar este valor por 1,5, de forma que esta

5–5
EB50-MT-06.001

distância mantenha a linha de equilíbrio do talude (3 na horizontal/2 na vertical). Este


ponto é a referência para determinar o comprimento do vão (Figura 5.5).

FIGURA 5.5 – COMPRIMENTO DO VÃO COM ENCONTROS NÃO PREPARADOS

Em ambos os casos, o comprimento real da ponte será determinado múltiplo de


10 pés (3,048 m) imediatamente superior ao comprimento do vão, conforme a tabela
5.1 a seguir.

MEDIDAS MEDIDAS
SEÇÕES SEÇÕES
PÉS METROS PÉS METROS
5 50’ 15.240 m 13 130’ 39.624 m
6 60’ 18.288 m 14 140’ 42.672 m
7 70’ 21.336 m 15 150’ 45.720 m
8 80’ 24.384 m 16 160’ 48.768 m
9 90’ 27.432 m 17 170’ 51.816 m
10 100’ 30.480 m 18 180’ 54.864 m
11 110’ 33.528 m 19 190’ 57.912 m
12 120’ 36.576 m 20 200’ 60.960 m
TABELA 5.1 – CORRESPONDÊNCIA ENTRE PÉS E METROS

5.4. FUNDAÇÕES DA PONTE

Após o cálculo do comprimento, determina-se o eixo, com sua marcação no terreno


com o auxílio de uma linha (barbante, fio de nylon, etc.) presa em duas estacas metálicas
(ou equivalente). Esta linha será utilizada como referência para os demais trabalhos. A
partir daí, o próximo passo é determinar a forma que os esforços da ponte serão
transmitidos para o solo.
Além do encontro construído de concreto ou de alvenaria, e da utilização de outros
tipos de apoios preparados, deve-se empregar duas peças da equipagem para realizar
suporte e transmitir os esforços do peso e do volume do tráfego para o solo: o Suporte da
Placa-Base (NLC19535) e o Conjunto de Vigas de Solo.

5–6
EB50-MT-06.001

A utilização dessas estruturas é feita de acordo com a resistência à compressão do


solo onde a ponte será apoiada. Este pode ser obtido pela equipe de laboratório de solos,
quando disponível, ou pela verificação da tabela 5.2, a seguir.

RESISTÊNCIA MÉDIA
TIPO DE ISC
CONDIÇÕES À COMPRESSÃO
SOLO (CBR)
ton/m2
Boa qualidade 100 60-80
Rocha
Solo pedregulhoso 50 25-60
Bem compactado 80 20-80
Cascalho Pouco compactado 30 20-40
Solto 20 10-25
Bem compactada 50 20-40
Areia Pouco compactada 25 10-20
Solta 15 10-20
Resistente(com pouca quantidade de lama) 40 15-30
Argila ou
Firme(com boa quantidade de lama) 20 5-15
Silte
Mole(com grande quantidade de lama) 5 3-5
TABELA 5.2 – RESISTÊNCIA MÉDIA À COMPRESSÃO DOS TIPOS DE SOLO

Nota: Normalmente, os ensaios de laboratório de solo emitem a capacidade de resistência do solo em ISC
(ou CBR). Para efeito de cálculo, o solo com CBR de 1% suporta 1,43 ton/m².

De posse da taxa de resistência à compressão do solo considerado deve-se


compará-la com a pressão exercida por cada apoio da ponte nas tabelas 3.7 e 3.8, do
Capítulo III – TIPOS DE PONTE (Páginas 3–11 e 3–12).
Se a pressão exercida por cada Suporte da Placa-Base (NLC19535)
individualmente for maior que taxa de resistência à compressão do solo, pode-se
dispensar o uso do Conjunto de Vigas de Solo. Caso contrário, o emprego do Conjunto
passa a ser obrigatório.
Se, ainda, a taxa de resistência à compressão do solo for menor que a pressão
exercida por cada Conjunto de Vigas de Solo, faz-se necessário trabalhos de
terraplenagem, para tornar a taxa maior que a pressão exercida por cada Conjunto de
Vigas de Solo, pelo menos.
Assim,
• Se SPB>TxCompr Solo – Utilizar Suporte da Placa-Base;
• Se SPB<TxCompr Solo<CVS – Utilizar Conjunto de Vigas de Solo;
• Se TxCompr Solo > CVS – Realizar trabalhos de terraplenagem;
Após escolher os apoios estes devem ser dispostos no local da montagem.

5–7
EB50-MT-06.001

Para cada margem, são empregados dois Suportes da Placa-Base (NLC19535),


isoladamente ou sobre um Conjunto de Vigas de Solo, conforme o caso. Em cada suporte
deve ser fixado uma placa-base (NLC19541) com dois parafusos médios (MC431) no furo
mais central.
Os suportes estarão distantes entre si, transversalmente, 4,95 m, tomando como
referência a linha mais interna de botões para encaixe do berço (Figura 5.6), equidistantes
do eixo da ponte (2,48 m da linha). Longitudinalmente, cada suporte deve estar distante
do seu correspondente na outra margem exatamente o comprimento real da ponte
(múltiplo de 10 pés - 3,048 m - imediatamente superior ao comprimento do vão), tendo
como referência o centro da peça. Além disso, os quatro suportes estarão,
preferencialmente no mesmo nível, para que a ponte não fique com aclives ou declives.
Caso não seja possível, o nivelamento deve ser feito da margem mais alta para margem
mais baixa, de forma que não seja necessário escavar o terreno para posicionar as linhas
de roletes posteriormente.

Eixo da Ponte

FIGURA 5.6 – POSICIONAMENTO DOS SUPORTES DA PLACA-BASE

Ao empregar Conjuntos de Vigas de Solo, encaixam-se os dois Suportes da Placa-


Base (NLC19535) nos locais correspondentes. A partir daí, procede-se ao ajuste das
distâncias e do nível conforme o exposto na figura 5.7.

5–8
EB50-MT-06.001

Eixo da Ponte

FIGURA 5.7 – POSICIONAMENTO DOS CONJUNTOS DE VIGAS DE SOLO

5.5. POSICIONAMENTO DOS ROLETES

O procedimento de instalação dos roletes (posicionamento e nivelamento) é uma


fase essencial no processo de lançamento da ponte, pois dela depende a perfeita
execução da montagem, no canteiro de trabalho. Caso as linhas estejam desniveladas
entre si ou com as distâncias incorretas, dificuldades ocorrerão no encaixe das peças das
seções da ponte. A correção destes erros é um trabalho difícil e demorado. Dessa forma,
é importante que o nivelamento seja feito com a maior precisão possível, observando
atentamente os detalhes com rigorosa margem de tolerância. Um nivelamento bem feito,
ainda que seja um trabalho demorado, garante uma montagem com menos problemas e,
consequentemente, mais rápida e segura.
No lançamento da Ponte, são utilizados dois tipos de roletes: o Simples (MBB58) e
o Oscilante (MBB59). O simples é utilizado apenas na 2ª linha de roletes na 1ª margem.
Nas demais, são utilizados apenas oscilantes, que ficam apoiados sobre Berços Fixos
(NLC19030).
Para apoiar os roletes, devem ser utilizadas pilhas de madeira de fundação
(fogueiras), montadas com o uso de peças padronizadas de madeira de fundação,
usualmente encontrada em três tamanhos: P (80 x 15 x 3 cm), M (150 x 15 x 7,5 cm) e G
(150 x 15 x 15 cm).O peso dos roletes deve estar distribuído simetricamente sobre as

5–9
EB50-MT-06.001

fogueiras para que não tombem durante a montagem da ponte,, especialmente nas
operações de movimentação da estrutura.
estrutura Deve-se procurar espaçar as madeiras de
fundação e posicionar o rolete exatamente sobre o centro da fogueira e, após a aferição
das distâncias e do nível, prender a fogueira com estacas metálicas, para evitar que o
rolete não seja arrastado para frente, nem realizar movimentos laterais durante o
lançamento.

FIGURA 5.8 – EXEMPLO DE FOGUEIRA PARA ROLETE


Além dos roletes e das fogueiras,
fogueiras são utilizados, também, os Conjuntos
C dos
Balancins (Figura 5.9) no lançamento de pontes do tipo DSHR1H e TSH com qualquer
tipo de reforçamento e comprimento de até 140’ (42,67 m),, e em todas as pontes com
comprimento maior que este. O conjunto é composto por dois Balancins (NLC12112),
unidos entre si por meio de duas Placas de Junção dos Balancins
ancins (NLC12113)
parafusados com seis Parafusos da Placa de Junção dos Balancins (BB11). Cada
conjunto é capaz de apoiar quatro roletes oscilantes. Durante a montagem da ponte, é
necessário escorar os Conjuntos
onjuntos para que os mesmos não tombem, até o momento em
que os painéis forem
em ser apoiados sobre os mesmos.
mesmos

FIGURA 5.9
5. – CONJUNTO DE BALACINS

5 – 10
EB50-MT-06.001

A 1ª linha de roletes na 1ª margem e os roletes da 2ª margem são posicionadas


sobre os Suportes da Placa-Base (NLC19535). As demais linhas de roletes na 1ª margem
estarão 7,62 m distantes entre si, longitudinalmente. Transversalmente, os roletes na
mesma direção estarão distantes 4,95 m, equidistantes do eixo da ponte (2,48 m para
cada lado). Quando é necessário colocar mais uma fileira de roletes em cada lado do eixo
na 1ª linha, estes distarão entre si de 45,7 cm (Figura 5.10). No caso de serem utilizados
os Conjuntos de Balancins, a distância da primeira linha para a segunda diminui para 6,95
e as demais permanecendo com 7,62 m. Na Parte II deste manual (ESQUEMAS DE
LANÇAMENTO) é apresentado o posicionamento dos roletes conforme o tipo de Ponte a
ser lançada.
A referência tomada das distâncias é o centro do rolamento central no rolete
oscilante, o espaço entre os dois rolamentos do rolete simples ou a chapa central do
balancim do rolete oscilante. Tais distâncias são marcadas no terreno por meio de linhas
estaqueadas, à semelhança da marcação do eixo da ponte. Nelas são colocadas
marcações de distância, que podem ser feitas com nós ou com pedaços de fita adesiva
(fita crepe, fita isolante, etc.), para servir como referência para o posicionamento das
fogueiras e dos roletes.
Além de ajustar as distâncias longitudinais e transversais entre os roletes, é
importante checar se os mesmos se encontram “em esquadro”. Tal verificação pode ser
feita por meio de medição das distâncias diagonais, que deverão ser de,
aproximadamente, 9,10 m.
Ao término do posicionamento dos roletes, deve-se checar e ajustar o seu
alinhamento. Para isso, basta passar um barbante ou uma fita no centro dos rolamentos
ao longo de cada fileira.

5 – 11
EB50-MT-06.001

DISTANCIAMENTO LONGITUDINAL

DISTANCIAMENTOS TRANSVERSAIS
FIGURA 5.10 – DISTÂNCIAS ENTRE OS ROLETES

Após a marcação das distâncias, procede-se o nivelamento da altura dos roletes


(referenciado a partir da margem mais alta). Todos devem estar no mesmo nível,
regulando-se a altura das fogueiras (Figura5.11).

Eixo da Ponte

FIGURA 5.11 – VISÃO GERAL DO POSICONAMENTO DE ROLETES

5 – 12
EB50-MT-06.001

No lançamento das Pontes DSHR1H, a linha dos roletes mais interna deve ficar 10,2
cm abaixo do nível dos roletes das linhas mais externas. Para isso, o Suporte de
Nivelamento do Rolete Oscilante (NLC20048) deve ser utilizado (figura 5.12). O
nivelamento pode ser feito com o emprego de uma mangueira de nível ou com um nível
de mira (teodolito).

FIGURA 5.12 – DETALHE DO NIVELAMENTO DOS ROLETES DA 1ª LINHA EM PONTES DSHR1H

Na montagem de pontes TS, faz-se necessário remover as guias rodantes do lado


interno dos roletes oscilantes para evitar o engate dos mesmos nas mesas dos painéis
durante o lançamento (Figura 5.13).

FIGURA 5.13 – DETALHE DA REMOÇÃO DAS GUIAS RODANTES DOS ROLETES

A quantidade de linhas, com seus respectivos componentes (tipo e quantidade de


roletes, balancim, etc.), são apresentados, conforme configuração e comprimento da
Ponte a ser lançada, na Parte II deste Manual (ESQUEMAS DE LANÇAMENTO).

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5.6. MONTAGEM DO CANTEIRO DE TRABALHO

Outro aspecto relevante para o lançamento da ponte é a disposição das peças no


canteiro de trabalho. Um canteiro bem organizado e funcional facilita o trabalho das
turmas e aumenta o rendimento da montagem da ponte evitando, assim, atrasar as
etapas do lançamento e comprometer a segurança. São apresentados, a seguir, alguns
fatores que influenciam a maneira como o canteiro deve ser organizado.

5.6.1. ÁREA DISPONÍVEL

Conforme a situação, a área disponível para o canteiro poderá ser suficiente ou


não. Assim, para efeito de planejamento, consideram-se três hipóteses: área com largura
insuficiente para lançar a ponte e dispor as peças (Figura 5.14); área com largura
suficiente para lançar a ponte e dispor as peças em apenas um lado (Figura 5.15); e área
com largura suficiente para lançar a ponte e dispor as peças dos 2 lados (Figura 5.16).
Nos casos em que não for possível dispor os componentes da ponte em canteiro,
por ser reduzida a largura disponível, ou haver premissa de tempo, é aconselhável manter
as peças dentro das viaturas de transporte de material (bitrens) e utilizar guindautos que,
alternadamente, são carregados com os componentes necessários para a montagem de
uma ou duas seções, transportam esse material até o local da montagem, encaixam as
peças na ponte e retornam ao local dos bitrens para serem carregados novamente.
(Canteiro Móvel de Trabalho).

FIGURA 5.14 – CANTEIRO EM ÁREA COM LARGURA INSUFICIENTE PARA DISPOR AS PEÇAS

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FIGURA 5.15 – CANTEIRO EM ÁREA COM LARGURA SUFICIENTE PARA UM LADO (CANTEIRO MÓVEL)

FIGURA 5.16 – CANTEIRO EM ÁREA COM LARGURA SUFICIENTE PARA DOIS LADOS
5 – 15
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5.6.2. EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA

É importante observar, antes da montagem do canteiro de trabalho, a área


disponível e a posição em que os guindastes/guindautos irão trabalhar, para que haja o
maior espaço possível para a manobra destes. Se empregado apenas um
guindaste/guindauto, este deve trabalhar ente as linhas de roletes; no caso de serem
empregados dois, estes deverão trabalhar nos lados externos das linhas de roletes
(Figuras 5.15 e 5.16).

5.6.3. REFORÇAMENTO

No caso das pontes reforçadas, é necessário haver uma área para a colocação das
Mesas de Reforço (MC304) antes dos painéis serem dispostos para a montagem. Esse
procedimento agiliza o processo de lançamento.

5.6.4. RAMPAS

Para o lançamento das rampas ajustáveis, o material deve ser colocado o mais
próximo da 1ª linha de roletes possível sem, contudo, atrapalhar os demais trabalhos.

5.6.5. OUTRAS CONSIDERAÇÕES

O material deve ser disposto de forma lógica, dentro da sequência do lançamento e


o mais próximo possível do local onde será encaixado na ponte. A posição das peças
(individualmente) também deve ser observada para que não seja necessário manobrá-las
durante o processo. Entre as pilhas de material deve haver espaço suficiente para que
tanto as turmas de trabalho quanto os Equipamentos de Engenharia possam ter fácil
acesso.
O material miúdo (pinos, parafusos, grampos, etc.) deve seguir a mesma lógica.
Para facilitar o trabalho das turmas, este material pode estar estocado sobre a carroceria
do guindautos quando estes são utilizados.

5.7. MONTAGEM DA PONTE

5.7.1. MONTAGEM DO NARIZ DE LANÇAMENTO

Após o posicionamento das fundações, dos roletes e do material no canteiro de


trabalho, inicia-se a montagem propriamente dita da ponte.

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A quantidade de seções de nariz e de Engates de Elevação do Nariz de


Lançamento (MC66) a serem empregados e seu posicionamento encontram-se descritos
na Parte II deste Manual (ESQUEMAS DE LANÇAMENTO).
Para montar o nariz de lançamento, deve-se:

a) Posicionar, a 2,4 m à retaguarda da 1ª linha de roletes oscilantes e fora do


alinhamento dos mesmos, duas fogueiras, com nível 11 cm acima do topo dos
roletes, e colocar, sobre elas, uma Travessa (NLC18039), de forma que o furo mais
interno esteja alinhado com o centro do rolete mais interno e que o ressalto deste
furo fique para a retaguarda (figura 5.17);

b) Içar um Painel (MC411), com o auxílio do guindaste/guindauto, utilizando uma linga


de corrente ou de fita de carga. Esta linga deverá ser posicionada de forma que
não deixe o painel desequilibrado durante o içamento e, caso seja utilizada com fita
de carga, esta não fique dobrada ou raspando em nenhum canto vivo do painel. A
linga deve ser presa na mesa superior do painel;

FIGURA 5.17 – POSICIONAMENTO DA TRAVESSA DA 1ª SEÇÃO DO NARIZ

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c) Encaixar o painel na lateral da travessa, de forma que o engate macho fique


voltado para a 2ª margem, sobre o centro do rolete mais interno, com o botão da
mesa inferior (próximo ao engate fêmea) encaixado no alojamento mais interno da
mesa inferior da travessa e com o furo do montante de extremidade do painel
alinhado com o ressalto de encaixe do parafuso da travessa. Encaixar um Parafuso
Médio (MC431) no sentido painel-travessa com uma Porca (MC436);

FIGURA 5.18 – DETALHE DO ENCAIXE PAINEL-TRAVESSA

d) Encaixar uma Escora (MC458), com o lado do espaço central mais largo para
baixo, parafusando-a com dois parafusos médios, no mesmo sentido do parafuso
da travessa, ao furo superior do montante de extremidade do painel e ao ressalto
de encaixe mais externo da travessa. As porcas destes parafusos não deverão ser
apertadas ainda, de forma que o parafuso fique preso às peças. As escoras
servem para manter o painel alinhado perpendicularmente à travessa. Caso esta
não encaixe corretamente, basta acertar o posicionamento do painel na vertical em
relação à travessa;

FIGURA 5.19 – DETALHE DO ENCAIXE ESCORA-PAINEL E ESCORA-TRAVESSA

5 – 18
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e) Realizar o mesmo procedimento das alíneas b), c) e d) no outro lado da travessa,


de forma que esta esteja parafusada nos dois painéis (no furo mais interno) e
posicionados sobre o centro do rolete mais interno com o engate macho voltado
para a 2ª margem;

f) Simultaneamente aos procedimentos anteriores, devem ser separados, os


contrapinos (MC307A) da ponta dos Pinos de Painel (MC307) e engraxá-los para
facilitar o encaixe e, posteriormente, sua remoção;

g) Içar um painel, posicionando-o à retaguarda de um dos painéis que já se


encontram parafusados à travessa, de forma que os engates machos de um
estejam encaixados nos engates fêmeas do outro, unidos por meio de dois pinos,
que deverão ser colocados com a ponta voltada para o exterior da ponte. Para
facilitar o encaixe, recomenda-se colocar o pino do engate superior primeiro. Antes
de soltar o painel do guindaste/guindauto, deve-se apoiá-lo no solo com o auxílio
de uma fogueira. Após isso, repetir o procedimento com o painel da outra linha de
treliça;

h) Encaixar, utilizando a Ferramenta de Encaixe do Contrapino (MC352), os


contrapinos das pontas dos pinos já conectados aos painéis;

FIGURA 5.20 – DETALHE DO ENCAIXE PINO-PAINEL

i) Encaixar e parafusar a travessa da 2ª seção do nariz;

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j) Posicionar e parafusar as duas escoras da 2ª seção do nariz, e, após isso, apertar


as porcas dos parafusos das escoras da 1ª seção;

k) Encaixar dois Contraventamentos Horizontais (MC134), da 2ª seção, devendo


estes estar cruzados em forma de “X” na horizontal, com a suas partes chapadas
uma com a outra e presos às mesas inferiores das travessas da 1ª e da 2ª seções
por meio de dois parafusos médios e, centro a centro, por meio de um Parafuso
Curto (MC430). Os parafusos devem ser colocados de cima para baixo, de forma
que a porca fique no lado de baixo. À semelhança da escora, os parafusos do
contraventamento não devem ser apertados, ainda;

FIGURA 5.21 – DETALHE DO ENCAIXE DOS CONTRAVENTAMENTOS HORIZONTAIS

l) Unir, com os pinos, os painéis da 3ª seção do nariz. Após isso, levantar, com o
auxílio de macacos, os painéis da ponte, de forma que seja possível retirar as
fogueiras e apoiar todo o nariz sobre as 2 primeiras linhas de roletes. Nesse
momento, a estrutura deverá ser temporariamente “travada” nos roletes com
estacas entre a mesa inferior do 1º painel e o rolete oscilante;

m) Encaixar os contrapinos de cada pino;

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n) Encaixar e parafusar a travessa da 3ª seção do nariz;

o) Posicionar e parafusar as duas escoras da 3ª seção do nariz e apertar as porcas


dos parafusos das escoras da 2ª seção;

p) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 3ª seção do nariz


e apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª seção;

q) Encaixar e pinar os painéis da próxima seção do nariz;

r) Repetir os procedimentos das alíneas m), n), o), p) e q) para as demais seções do
nariz;

s) Quando houver a necessidade de montar seções DS no nariz de lançamento,


seguir os passos da seção 5.7.2.1.2, no caso de pontes não reforçadas, ou da
seção 5.7.2.2.3, no caso de pontes reforçadas.

5.7.1.1. Encaixe dos Engates de Elevação do Nariz de Lançamento (MC66)

Quando a ponte é lançada, sua extremidade frontal fica naturalmente em balanço e


tende a fletir para baixo. Tal deflexão, se não for corrigida, pode fazer com que a
extremidade do nariz de lançamento chegue à 2ª margem num nível inferior ao dos
roletes de lançamento, vindo a topar com os mesmos ao invés de rolar sobre eles.
Assim, para compensar este abaixamento, são utilizados pares de Engates de
Elevação do Nariz de Lançamento (MC66) entre as mesas inferiores dos painéis das
cinco primeiras seções do nariz, presos por meio de dois Pinos de Painel (MC307) com
seus respectivos Contrapinos (MC307A).
A quantidade de engates a serem empregados, e o seu posicionamento dependem
da configuração a ser utilizada e são apresentadas na Parte II deste Manual (ESQUEMAS
DE LANÇAMENTO).
É importante notar que não se deve colocar engates à retaguarda da 5ª seção de
nariz em diante. Caso a elevação proporcionada pelo encaixe do engate entra a 4ª e a 5ª
seções não seja suficiente para compensar a deflexão do nariz, utiliza-se um outro par de
engates nas seções anteriores, conforme necessário. A tabela 5.3 apresenta a elevação
resultante do posicionamento dos engates em cada caso.

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POSIÇÃO DO ENGATE ELEVAÇÃO RESULTANTE

Após a 1ª Seção 0,363 m

Após a 2ª Seção 0,710 m

Após a 3ª Seção 1,056 m

Após a 4ª Seção 1,403 m

Após a 1ª e a 4ª Seção 1,790 m

Após a 2ª e a 4ª Seção 2,132 m

TABELA 5.3 – ELEVAÇÃO RESULTANTE DO POSICIONAMENTO DOS ENGATES DE ELEVAÇÃO

FIGURA 5.22 – DETALHE DO ENCAIXE DO ENGATE DE ELEVAÇÃO DO NARIZ DE LANÇAMENTO

Quando os engates são utilizados,


utilizados, a distância entre a travessa da seção com
engate e a da seção seguinte irá aumentar. Desta forma, é necessário parafusar,
parafusar em cada
Contraventamento Horizontal (MC134),
(MC134) uma Extensão do Contraventamento Horizontal
(MC349), com dois Parafusos Médios (MC431) e Porca (MC436), para ligar a travessa ao
contraventamento.

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FIGURA 5.23 – DETALHE DO ENCAIXE DA EXTENSÃO DO CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL

Existem três métodos para colocação dos engates de elevação:

a) Montar as seções de nariz normalmente e, ao término, remover os pinos dos


engates das mesas inferiores dos painéis onde os engates de elevação serão
encaixados e os contraventamentos horizontais desta seção. Em seguida, içar as
seções a serem elevadas com um guindaste/guindauto. Após isso, encaixar os
engates de elevação e as extensões de contraventamento em suas posições, e
uni-las aos painéis e travessas por meio dos pinos e parafusos necessários. Este é
o procedimento utilizado nas montagens apresentadas na Parte II deste Manual
(ESQUEMAS DE LANÇAMENTO).

b) Montar as seções de nariz a sofrerem a elevação no plano de lançamento (nível


dos roletes). Em seguida, encaixar o engate de elevação à retaguarda do último
painel a ser elevado. Após isso, montar as demais seções do nariz, utilizando
fogueiras para apoiar provisoriamente estas seções até que tenham sido
montadas. Com o auxílio do guindaste/guindauto, remover as fogueiras e apoiar o

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nariz nos roletes. Feito isso, avançar o nariz até que, devido ao seu próprio peso, a
sua estrutura fique no plano de lançamento;

FIGURA 5.24 – COLOCAÇÃO DO ENGATE DE ELEVAÇÃO DEVIDO AO PESO DA ESTRUTURA

c) Ou, sabendo a quantidade de seções do nariz a serem elevadas, montar as seções


que ficarão à retaguarda do engate de elevação. Em seguida, encaixar os engates
à frente do primeiro painel. Feito isso, montar as demais seções à frente do engate
com o auxílio do guindaste/guindauto.

Para garantir a segurança no momento do encaixe dos engates (especialmente


quando adotar os dois primeiros métodos) deve-se “travar” a ponte nos roletes com
estacas presas entre a mesa inferior dos painéis e os roletes oscilantes.

5.7.1.2. Montagem do nariz de lançamento em pontes reforçadas

Se a ponte a ser lançada for reforçada (SSHRH, DSHR1H, DSHR2H, TSHR2H ou


TSHR3H) com o emprego das Mesas de Reforço (MC304), é necessário realizar
adaptações na montagem do nariz para possibilitar o lançamento da ponte com
segurança.

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Para não haver diferença de nível entre as seções da ponte (com mesa de reforço
nas partes inferior e superior) e do nariz (sem mesa de reforço) em relação aos roletes,
deve-se montar um ponto de transição entre a penúltima e a última seções do nariz de
lançamento.
Assim, a penúltima seção do nariz possui a configuração SSHDH. Cada painel
deve ter parafusada uma mesa de reforço parte superior com quatro Parafusos Longos
(MC433), no sentido mesa-painel (porca voltada para o lado do painel). Este
procedimento é realizado antes do içamento e encaixe na ponte.
A última seção do nariz deve possuir configuração SSHNH, com uma mesa de
reforço na parte inferior de cada painel e encaixados à retaguarda da penúltima seção do
nariz de tal forma que seu engate macho superior é encaixado ao engate fêmea da mesa
de reforço à frente, e o engate macho da sua mesa de reforço encaixado ao engate fêmea
do painel da seção anterior. As demais peças da seção são encaixadas normalmente.
Além do ponto de transição, é necessário encaixar no alojamento mais próximo do
engate fêmea de cada mesa de reforço da penúltima seção um Parafuso do Nariz
(MC268), de forma que suas chapas fiquem presas acima da mesa de reforço e abaixo da
mesa superior do painel, com a porca voltada para cima. Este componente serve para
aumentar a resistência nesta seção.

FIGURA 5.25 – DETALHE DO ENCAIXE DA MESA DE REFORÇO E DO PARAFUSO DO NARIZ NO


PONTO DE TRANSIÇÃO
Nota:Em algumas configurações de Nariz, existirão seção DSHN2H após estas seções de transição. Tal
fato não altera o lançamento das mesmas.

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5.7.2. MONTAGEM DAS SEÇÕES DA PONTE

5.7.2.1. Montagem de Pontes Não-reforçadas

5.7.2.1.1.Ponte SSH

a) Unir os dois Painéis (MC411) da 1ª seção da ponte aos da última seção de nariz.
Em seguida, os dois contrapinos (MC307A) com a Ferramenta de Encaixe do
contrapino (MC352);

b) Encaixar, nos painéis, a Travessa (NLC18039) da 1ª seção da ponte, parafusando-


a com dois Parafusos Médios (MC431);

c) Posicionar as duas Escoras (MC458) da 1ª seção da ponte, parafusando-as na


travessa e nos painéis com dois parafusos médios, e, após isso, apertar as porcas
dos parafusos das escoras da última seção do nariz;

d) Posicionar e parafusar os dois Contraventamentos Horizontais (MC134) da 1ª


seção da ponte, prendendo-os às mesas inferiores das travessas da 1ª seção da
ponte e da última seção do nariz com dois parafusos médios e, centro a centro,
com um parafuso curto. Após isso, apertar as porcas dos parafusos dos
contraventamentos horizontais da última seção do nariz;

e) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 1ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) chapados um em contato com o outro e
presas aos ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no
centro com um parafuso curto;

FIGURA 5.26 – DETALHE DO ENCAIXE DOS CONTRAVENTAMENTOS VERTICAIS


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f) Encaixar e colocar os pinos dos dois painéis da 2ª seção da ponte, colocando em


seguida, os dois contrapinos de cada pino;

g) Encaixar e parafusar a travessa da 2ª seção da ponte;

h) Posicionar e parafusar as duas escoras da 2ª seção da ponte e apertar as porcas


dos parafusos das escoras da última seção do nariz;

i) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 2ª seção da ponte


e, após isso, apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais
da 1ª seção da ponte;

j) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presas aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto e, após isso, apertar as porcas dos parafusos dos
contraventamentos verticais da 1ª seção da ponte;

k) Encaixar e colocar os pinos dos painéis da 3ª seção da ponte com os respectivos


contrapinos;

l) Encaixar e parafusar a travessa da 3ª seção da ponte;

m) Posicionar e parafusar as duas escoras da 3ª seção da ponte e apertar as porcas


dos parafusos das escoras da 2ª seção;

n) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 3ª seção da ponte


e apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª seção
da ponte;

o) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos verticais da 3ª seção da ponte e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos verticais da 2ª seção;

p) Repetir os procedimentos das alíneas k) a o) para as demais seções da ponte;

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q) Montar uma seção de retaguarda após a última seção da ponte, na configuração


prevista no esquema de lançamento (Parte II deste Manual);

r) Observar, durante a montagem, a posição do centro de gravidade da estrutura de


forma que este nunca ultrapasse a primeira linha de roletes da 1ª margem antes da
seção de retaguarda estar montada.

5.7.2.1.2. Ponte DSH

a) Unir os dois Painéis (MC411) interiores da 1ª seção aos da última seção do nariz e
encaixar os dois Contrapinos (MC307A) de cada pino;

b) Encaixar nos painéis a Travessa (NLC18039) da 1ª seção da ponte, sem parafusá-


la;

c) Posicionar, do lado externo do painel, próximo ao engate macho, uma fogueira no


mesmo nível da parte inferior do painel. Esta fogueira deve ter uma sobra para
parte externa do painel de pelo menos 50 cm;

d) Posicionar, com o guindaste/guindauto, um painel na lateral da travessa, para que


este fique com o engate macho sobre a fogueira e o botão da mesa inferior
encaixado no alojamento mais externo da travessa. Manter o painel nesta posição,
sem desconectá-lo do guindaste/guindauto;

FIGURA 5.27 – FOGUEIRA AUXILIAR NA MONTAGEM DA 1ª SEÇÃO DE PONTE DSH

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e) Posicionar um Quadro de Contraventamento Vertical (MC312) à retaguarda dos


painéis, de forma que os seus furos das extremidades fiquem alinhados com os
furos superiores e inferiores dos montantes de retaguarda dos dois painéis, e que a
marca de solda indicativa (situado na parte central de um dos montantes do
quadro) fique voltada para o lado interno da ponte. Feito isso, inserir dois
Parafusos Médios (MC431) na chapa inferior dos quadros, unindo quadros, painéis
e travessa, nesta ordem, e dois na chapa superior, unindo quadros e painéis. As
Porcas (MC436), que ficarão do lado do painel, na parte superior, e do lado da
travessa, na parte inferior, não devem ser apertadas ainda. É recomendado colocar
uma estaca unindo os engates fêmea dos dois painéis para facilitar o encaixe dos
parafusos no quadro;

FIGURA 5.28 – DETALHE DO ENCAIXE DO QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO VERTICAL

f) Posicionar um Quadro de Contraventamento Horizontal (MC358) entre os dois


painéis, com a sua parte inferior encostada na parte inferior das mesas superiores

5 – 29
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dos painéis. A marca de solda indicativa (situada na parte central de um dos


montantes do quadro) fica voltada para o lado interno da ponte. Inserir oito
Parafusos Curtos (MC430), quatro em cada painel, nas laterais do quadro, no
sentido painel-quadro. As porcas não deverão ser apertadas ainda;

g) Repetir os procedimentos das alíneas c) a f) na outra linha de painéis;

h) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 1ª seção da ponte


e, após isso, apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais
da última seção de nariz;

i) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 1ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presos aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os parafusos não
devem ser apertados;

FIGURA 5.29 – DETALHE DO ENCAIXE DO QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL

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j) Encaixar e colocar os pinos dos quatro painéis da 2ª seção da ponte com seus
respectivos contrapinos;

k) Encaixar a travessa da 2ª seção da ponte;

l) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 2ª seção


da ponte;

m) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento horizontais da 2ª


seção da ponte e, após isso, apertar as porcas dos quadros de contraventamento
horizontais e verticais da 1ª seção da ponte;

n) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 2ª seção da ponte


e, após isso, apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais
da 1ª seção;

o) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presos aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os parafusos não
devem ser apertados ainda;

p) Encaixar e colocar os pinos dos quatro painéis da 3ª seção da ponte com seus
respectivos contrapinos;

q) Encaixar a travessa da 3ª seção da ponte;

r) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 3ª seção


da ponte;

s) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento horizontais da 3ª


seção e apertar as porcas dos quadros de contraventamento horizontais e verticais
da 2ª seção;

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t) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 3ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª seção;

u) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos verticais da 3ª seção e apertar


as porcas dos parafusos dos contraventamentos verticais da 2ª seção da ponte;

v) Repetir os procedimentos das alíneas p) a u) para as demais seções;

w) Montar a seção de retaguarda na configuração prevista no esquema de


lançamento (Parte II deste Manual);

x) Observar, durante a montagem, a posição do centro de gravidade da estrutura de


forma que este nunca ultrapasse a primeira linha de roletes da 1ª margem antes da
seção de retaguarda estar montada.

5.7.2.1.3. Ponte TSH

a) Unir os dois Painéis (MC411) interiores da 1ª seção aos da última seção do nariz e
encaixar os dois Contrapinos (MC307A);

b) Encaixar nos painéis a Travessa (NLC18039) da 1ª seção da ponte, sem parafusá-


la;

c) Posicionar, do lado externo do painel, próximo ao engate macho, uma fogueira no


mesmo nível da parte inferior do painel. Esta fogueira deve ter uma sobra para
parte externa do painel de pelo menos 50 cm;

d) Posicionar, com o guindaste/guindauto, um painel na lateral da travessa para que


este fique com o engate macho posicionado sobre a fogueira e seu botão da mesa
inferior encaixado no alojamento central da mesa inferior da travessa. Manter o
painel nesta posição (passar uma estaca nos engates fêmea dos dois painéis)e
apoiar sua mesa inferior sobre uma outra fogueira mais próxima do engate
fêmea.Desconecte-o do guindaste/guindauto;

5 – 32
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e) Posicionar, com o guindaste/guindauto, outro painel na lateral da travessa com o


engate macho posicionado sobre a fogueira e o botão da mesa inferior encaixado
no alojamento mais externo da mesa inferior da travessa. Manter o painel nesta
posição, sem desconectá-lo do guindaste/guindauto;

f) Posicionar um Quadro de Contraventamento Vertical (MC312) à retaguarda dos


painéis com os furos das extremidades alinhados com os furos superiores e
inferiores dos montantes de retaguarda dos três painéis. A marca indicativa de
solda (situada na parte central de um dos montantes do quadro) fica voltada para o
lado interno da ponte de forma que o painel interno esteja mais distante do painel
central que do painel externo (distância entre os furos: 24,1 cm e 21,6 cm). Feito
isso, inserir dois Parafusos Médios (MC431) na chapa inferior do quadro, unindo
quadro, painéis e travessa, nesta ordem, e três na chapa superior, unindo quadro e
painéis (o furo central da extremidade inferior fica sem parafuso). As Porcas
(MC436) ficam voltadas para o painel na parte superior e para a travessa na parte
inferior e não devem ser apertadas. É recomendado colocar uma estaca unindo os
engates fêmea dos três painéis para facilitar o encaixe dos parafusos no quadro;

g) Posicionar um Quadro de Contraventamento Horizontal (MC358) acima dos três


painéis com suas chapas em contato com aparte de cima da mesa superior dos
painéis e os furos das extremidades alinhados com os furos das mesas. A marca
de solda indicativa (situada na parte central de um dos montantes do quadro) fica
voltada para o lado interno da ponte. Após isso, inserir 10 Parafusos Curtos
(MC430), quatro para os painéis interno e externo e dois para o painel central no
sentido painel-quadro. As porcas ficam do lado do quadro e não devem ser
apertadas ainda;

h) Repetir os procedimentos das alíneas c) a g) para a outra linha de painéis;

i) Caso a última seção do nariz de lançamento seja na configuração DSH, encaixar


inicialmente os quatro painéis da 1ª seção, como na montagem de uma seção DS.
Em seguida, parafusar o quadro de contraventamento horizontal em dois painéis,
colocando os parafusos nos furos centrais do quadro e, atentando para a posição
correta do mesmo (a marca de solda indicativa voltada para o lado interno da

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ponte). Encaixar os painéis na estrutura de lançamento, estando estes na linha


central de treliças. Por fim, parafusar os quadros de contraventamento nos painéis
das linhas interna e externa de treliça, colocar a travessa e parafusar os quadros
de contraventamento verticais;

j) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 1ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da última
seção do nariz;

k) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 1ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presas aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. Apertar as porcas dos contraventamentos da última seção do nariz;

FIGURA 5.30 – DETALHE DO ENCAIXE DO QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO VERTICAL


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FIGURA 5.31 – DETALHE DO ENCAIXE DO QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL

l) Encaixar e colocar os pinos dos seis painéis da 2ª seção da ponte com seus
respectivos contrapinos. O primeiro painel a ser encaixado à seção anterior é o do
centro;

m) Encaixar a travessa da 2ª seção da ponte;

n) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 2ª seção


da ponte;

o) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento horizontais da 2ª


seção e apertar as porcas dos quadros de contraventamento horizontais e verticais
da 1ª seção;

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p) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 2ª seção e


apertar as porcas dos contraventamentos da 1ª seção;

q) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presas aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os parafusos não
devem ser apertados ainda;

r) Encaixar e colocar os pinos dos seis painéis da 3ª seção com os respectivos


contrapinos. O primeiro painel a ser encaixado à seção anterior é o do centro;

s) Encaixar a travessa da 3ª seção da ponte;

t) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 3ª seção;

u) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento horizontais da 3ª


seção e apertar as porcas dos quadros de contraventamento horizontais e verticais
da 2ª seção;

v) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 3ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª seção;

w) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos verticais da 3ª seção e apertar


as porcas dos parafusos dos contraventamentos verticais da 2ª seção;

x) Repetir os procedimentos das alíneas r) a w) para as demais seções da ponte;

y) Montar a seção de retaguarda após a última seção na configuração prevista no


esquema de lançamento (Parte II deste Manual);

z) Observar, durante a montagem, a posição do centro de gravidade da estrutura de


forma que este nunca ultrapasse a primeira linha de roletes da 1ª margem antes da
seção de retaguarda estar montada.

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5.7.2.2. Montagem de Pontes Reforçadas

As Pontes de Apoio Logístico SUPER COMPACT 200 podem ter suas linhas de
treliça reforçadas conforme é apresentado no Capítulo III – TIPOS DE PONTE. A seguir,
são apresentados os procedimentos para montagem das mesmas.

5.7.2.2.1. Ponte SSHRH

a) Parafusar, em dois Painéis (MC411), uma Mesa de Reforço (MC304) em suas


mesas inferiores com quatro Parafusos Longos (MC433), encaixados no sentido
mesa-painel (porca voltada para o lado do painel);

FIGURA 5.32 – DETALHE DO ENCAIXE DA MESA DE REFORÇO

b) Unir os dois painéis da 1ª seção aos da última seção do nariz, com seus
respectivos contrapinos. É recomendado não colocar pinos nas mesas de reforço
desta seção, pois estas serão retiradas após o lançamento;

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c) Encaixar nos painéis a Travessa (NLC18039) da 1ª seção com dois Parafusos


Médios (MC431);

d) Posicionar as duas Escoras (MC436) da 1ª seção, parafusando-as na travessa e


nos painéis com dois parafusos médios. Após isso, apertar as porcas dos
parafusos das escoras da última seção do nariz;

e) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 1ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da última
seção de nariz;

f) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 1ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presas aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os parafusos não
devem ser apertados ainda;

g) Parafusar duas mesas de reforço a dois painéis (um na parte superior, outro na
parte inferior);

h) Encaixar e colocar os pinos dos dois painéis da 2ª seção com seus respectivos
contrapinos. É recomendado não colocar pinos entre as mesas de reforço
inferiores desta seção e as da seção anterior;

i) Encaixar e parafusar a travessa da 2ª seção da ponte;

j) Posicionar e parafusar as duas escoras da 2ª seção e apertar as porcas dos


parafusos das escoras da 1ª seção;

k) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 2ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 1ª seção;

l) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) chapados um em contato com o outro e

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presas aos ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no
centro com um parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os
parafusos não devem ser apertados;

m) Encaixar e colocar os pinos dos dois painéis e das duas mesas de reforço da 3ª
seção com seus respectivos contrapinos;

n) Encaixar e parafusar a travessa da 3ª seção;

o) Posicionar e parafusar as duas escoras da 3ª seção e apertar as porcas dos


parafusos das escoras da 2ª seção;

p) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 3ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª seção;

q) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos verticais da 3ª seção e apertar


as porcas dos parafusos dos contraventamentos verticais da 2ª seção da ponte;

r) Repetir os procedimentos das alíneas m) a q) para as demais seções da ponte;

s) Montar a seção de retaguarda após a última seção da ponte na configuração


prevista no esquema de lançamento (Parte II deste Manual);

t) Observar durante a montagem a posição do centro de gravidade da estrutura de


forma que este nunca ultrapasse a primeira linha de roletes da 1ª margem antes da
seção de retaguarda estar montada.

5.7.2.2.2. Ponte DSHR1H

a) Parafusar, em dois Painéis (MC411), uma Mesa de Reforço (MC304) com quatro
Parafusos Longos (MC433) no sentido mesa-painel (porca voltada para o lado do
painel);

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b) Unir os dois painéis interiores da 1ª seção da ponte aos da última seção do nariz. É
recomendado não colocar pinos nas mesas de reforço desta seção, pois estas
serão retiradas após o lançamento;

c) Encaixar nos painéis na Travessa (NLC18039) da 1ª seção da ponte, sem


parafusá-la;

d) Levantar, do lado externo do painel, próximo ao engate macho, uma fogueira 10


cm acima do nível da chapa de baixo da mesa de reforço inferior do painel. Esta
fogueira deve ter uma sobra para o lado externo do painel de pelo menos 50 cm;

e) Posicionar, com o guindaste/guindauto, um painel sem mesa de reforço na lateral


da travessa com o engate macho sobre a fogueira e com o seu botão da mesa
inferior encaixado no alojamento mais externo da mesa inferior da travessa. Manter
o painel nesta posição, sem desconectá-lo do guindaste/guindauto;

f) Posicionar um Quadro de Contraventamento Vertical (MC312) à retaguarda dos


painéis com os seus furos das extremidades alinhados com os furos superiores e
inferiores dos montantes de retaguarda dos dois painéis e a marca de solda
indicativa (situada na parte central de um dos montantes do quadro) voltada para o
lado interno da ponte. Feito isso, inserir dois Parafusos Médios (MC431) na chapa
inferior do quadro, unindo quadro, painéis e travessa, nesta ordem, e dois na chapa
superior, unindo quadro e painéis, ficando o furo central de ambas as extremidades
sem parafuso. As Porcas (MC436), que ficam do lado do painel, na parte superior,
e do lado da travessa, na parte inferior, não devem ser apertadas ainda. É
recomendado colocar uma estaca unindo os engates fêmea dos dois painéis para
facilitar o encaixe dos parafusos no quadro;

g) Posicionar um Quadro de Contraventamento Horizontal (MC358) entre os dois


painéis, de forma que sua chapa esteja unida à chapa inferior da mesa superior
dos painéis, que os seus furos das extremidades fiquem alinhados com os furos
das mesas, e que a marca de solda indicativa (situada na parte central de um dos
montantes do quadro) fique voltada para o lado interno da ponte. Feito isso, inserir
oito Parafusos Curtos (MC430), quatro para cada painel, nas laterais do quadro, no

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sentido painel-quadro, ficando os dois furos centrais sem parafuso. As porcas, que
ficam do lado do quadro, não devem ser apertadas ainda;

h) Repetir os procedimentos das alíneas d) a g) para a outra linha de painéis;

i) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 1ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da última
seção de nariz;

j) Encaixar e parafusar os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 1ª seção da


ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presas aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os parafusos não
devem ser apertados ainda;

k) Parafusar, em dois painéis, duas mesas de reforço em cada um deles (um na mesa
superior, outro na mesa inferior);

l) Encaixar e colocar os pinos dos quatro painéis da 2ª seção, com os respectivos


contrapinos, de forma que os painéis das linhas internas estejam com mesa de
reforço e os das linhas externas não. É recomendado não colocar pinos entre as
mesas de reforço inferiores desta seção e as da seção anterior;

m) Encaixar a travessa da 2ª seção da ponte;

n) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 2ª seção;

o) Remover as porcas dos parafusos longos da mesa de reforço superior dos painéis
das linhas internas de treliça e encaixar os dois quadros de contraventamento
horizontais da 2ª seção neles e uni-los aos painéis das linhas externas com
parafusos curtos (Figura 5.32). Após isso, apertar as porcas dos quadros de
contraventamento horizontais e verticais da 1ª seção;

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FIGURA 5.33 – DETALHE DO QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL E DA MESA DE


REFORÇO EM UMA SEÇÃO DSHR1H

p) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 2ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 1ª seção;

q) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção,


devendo estes estar cruzados em forma de “X” na vertical, um em contato com o
outro e presos com três Parafusos Curtos (MC430): dois nos ressaltos interiores
das travessas e um no centro. À semelhança do contraventamento horizontal, os
parafusos não devem ser apertados ainda;

r) Parafusar, em dois painéis, duas mesas de reforço em cada um deles (um na mesa
superior, outro na mesa inferior);

s) Encaixar e colocar os pinos dos quatro painéis e mesas de reforço da 3ª seção


com os respectivos contrapinos;

t) Encaixar a travessa da 3ª seção da ponte;

u) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 3ª seção;

v) Remover as porcas dos parafusos longos da mesa de reforço superior dos painéis
das linhas internas de treliça e encaixar os dois quadros de contraventamento

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horizontais da 3ª seção neles e uni-los aos painéis das linhas externas com
parafusos curtos (Figura 5.32). Após isso, apertar as porcas dos quadros de
contraventamento horizontais e verticais da 2ª seção;

w) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 3ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª seção;

x) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos verticais da 3ª seção e apertar


as porcas dos parafusos dos contraventamentos verticais da 2ª seção;

y) Repetir os procedimentos das alíneas r) a x) para as demais seções da ponte;

z) Montar a seção de retaguarda após a última seção da ponte na configuração


prevista no esquema de lançamento (Parte II deste Manual). Observar durante a
montagem a posição do centro de gravidade da estrutura de forma que este nunca
ultrapasse a primeira linha de roletes da 1ª margem antes da seção de retaguarda
estar montada.

5.7.2.2.3.Ponte DSHR2H

a) Parafusar, em quatro Painéis (MC411), uma Mesa de Reforço (MC304) em suas


mesas inferiores com quatro Parafusos Longos (MC433) no sentido mesa-painel
(porca voltada para o lado do painel);

b) Unir os dois painéis interiores da 1ª seção aos da última seção do nariz, com os
respectivos contrapinos. É recomendado não colocar pinos nas mesas de reforço
desta seção, pois estas serão retiradas após o lançamento;

c) Encaixar nos painéis a Travessa (NLC18039) da 1ª seção, sem parafusá-la;

d) Levantar, do lado externo do painel, próximo ao engate macho, uma fogueira no


mesmo nível da chapa de baixo da mesa de reforço inferior do painel. Esta fogueira
deve ter uma sobra para o lado externo do painel de pelo menos 50 cm;

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e) Posicionar, com o guindaste/guindauto, um painel com mesa de reforço na lateral


da travessa com o engate macho posicionado sobre a fogueira e o botão da mesa
inferior encaixado no alojamento mais externo da mesa inferior da travessa. Manter
o painel nesta posição, sem desconectá-lo do guindaste/guindauto;

f) Posicionar um Quadro de Contraventamento Vertical (MC312) à retaguarda dos


painéis, de forma que os furos das extremidades fiquem alinhados com os furos
superiores e inferiores dos montantes de retaguarda dos dois painéis, e que a
marca de solda indicativa (situada na parte central do quadro) fique voltada para o
lado interno da ponte. Feito isso, inserir dois Parafusos Médios (MC431) na chapa
inferior do quadro, unindo quadro, painéis e travessa, nesta ordem, e dois na chapa
superior, unindo quadro e painéis (o furo central de ambas as extremidades fica
sem parafuso). As Porcas (MC436), que ficam do lado do painel, na parte superior,
e do lado da travessa, na parte inferior, não devem ser apertadas, ainda. É
recomendado colocar uma estaca unindo os engates fêmea dos dois painéis para
facilitar o encaixe dos parafusos no quadro;

g) Posicionar um Quadro de Contraventamento Horizontal (MC358) entre os dois


painéis, de forma suas chapas estejam unidas à chapa inferior da mesa superior
dos painéis e seus furos das extremidades alinhados com os furos das mesas. A
marca de solda indicativa (situada na parte central de um dos montantes do
quadro) fica voltada para o lado interno da ponte. Após isso, inserir oito Parafusos
Curtos (MC430), quatro para cada painel, nas laterais do quadro, no sentido painel-
quadro (os dois furos centrais ficam sem parafuso). As porcas, que ficam do lado
do quadro, não devem ser apertadas ainda;

h) Repetir os procedimentos das alíneas d) a g) na outra linha de painéis;

i) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 1ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da última
seção de nariz;

j) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 1ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presas aos

5 – 44
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ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os parafusos não
devem ser apertados;

k) Parafusar, em quatro painéis, duas mesas de reforço em cada um deles (um na


mesa superior, outro na mesa inferior);

l) Encaixar e colocar os pinos dos quatro painéis da 2ª seção, com os respectivos


contrapinos. É recomendado não colocar pinos entre as mesas de reforço
inferiores desta seção e as da seção anterior;

m) Encaixar a travessa da 2ª seção da ponte;

n) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 2ª seção;

o) Remover as porcas dos parafusos longos da mesa de reforço superior dos painéis
e encaixar os dois quadros de contraventamento horizontais da 2ª seção nestes
parafusos (Figura 5.33). Após isso, apertar as porcas dos quadros de
contraventamento horizontais e verticais da 1ª seção;

FIGURA 5.34 – DETALHE DO ENCAIXE DO QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL E


DAS MESAS DE REFORÇOS EM UMA SEÇÃO DSHR2H

p) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 2ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 1ª seção;

5 – 45
EB50-MT-06.001

q) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção,


devendo estas estar cruzadas em forma de “X” na vertical, com as suas partes
chapadas uma em contato com a outra e presas com três Parafusos Curtos
(MC430): dois nos ressaltos interiores das travessas e um no centro. À semelhança
do contraventamento horizontal, os parafusos não devem ser apertados ainda;

r) Parafusar, em quatro painéis, duas mesas de reforço em cada um deles (um na


mesa superior, outro na mesa inferior);

s) Encaixar e colocar os pinos dos quatro painéis e mesas de reforço da 3ª seção


com os respectivos contrapinos;

t) Encaixar a travessa da 3ª seção da ponte;

u) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 3ª seção;

v) Remover as porcas dos parafusos longos da mesa de reforço superior dos painéis
e, em seguida, encaixar os dois quadros de contraventamento horizontais da 3ª
seção nestes parafusos. Após isso, apertar as porcas dos quadros de
contraventamento horizontais e verticais da 2ª seção;

w) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 3ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª seção;

x) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos verticais da 3ª seção e apertar


as porcas dos parafusos dos contraventamentos verticais da 2ª seção;

y) Repetir os procedimentos das alíneas r) a x) para as demais seções da ponte;

z) Montar a seção de retaguarda após a última seção da ponte na configuração


prevista no esquema de lançamento (Parte II deste Manual). Observar, durante a
montagem a posição do centro de gravidade da estrutura de forma que este não
ultrapasse a primeira linha de roletes da 1ª margem antes da seção de retaguarda
estar montada.

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5.7.2.2.4.Ponte TSHR2H

a) Parafusar, em quatro Painéis (MC411), uma Mesa de Reforço (MC304) em suas


mesas inferiores com quatro Parafusos Longos (MC433) no sentido mesa-painel
(porca voltada para o lado do painel);

b) Unir os dois painéis interiores da 1ª seção aos da última seção do nariz com os
respectivos contrapinos. É recomendado não colocar pinos nas mesas de reforço
desta seção, pois estas serão retiradas após o lançamento;

c) Encaixar nos painéis a Travessa (NLC18039) da 1ª seção, sem parafusá-la;

d) Levantar, do lado externo do painel, próximo ao engate macho, uma fogueira no


mesmo nível da chapa de baixo da mesa de reforço inferior do painel. Esta fogueira
deve ter uma sobra para o lado externo do painel de pelo menos 50 cm;

e) Posicionar, com o guindaste/guindauto, um painel sem mesa de reforço na lateral


da travessa com o engate macho posicionado sobre a fogueira e o botão da mesa
inferior encaixado no alojamento central da mesa inferior da travessa. Manter o
painel nesta posição, fazendo passar uma estaca nos engates fêmea dos dois
painéis, bem como apoiando sua mesa inferior sobre a fogueira mais próxima do
engate fêmea, desconectando-o do guindaste/guindauto;

f) Posicionar, com o guindaste/guindauto, outro painel, desta vez com mesa de


reforço, na lateral da travessa, de forma que este fique com o engate macho
posicionado sobre a fogueira e o botão da mesa inferior encaixado no alojamento
mais externo da mesa inferior da travessa. Manter o painel nesta posição, sem
desconectá-lo do guindaste/guindauto;

g) Posicionar um Quadro de Contraventamento Vertical (MC312) à retaguarda dos


painéis, de forma que os seus furos das extremidades fiquem alinhados com os
furos superiores e inferiores dos montantes de retaguarda dos três painéis e a
marca de solda indicativa (situada na parte central de um dos montantes do
quadro) fique voltada para o lado interno da ponte, deixando, desta forma, o painel

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interno da ponte mais distante do painel central que do painel externo (distância
entre os furos: 24,1 cm e 21,6 cm). Feito isso, inserir dois Parafusos Médios
(MC431) na chapa inferior do quadro, unindo quadro, painéis e travessa, nesta
ordem, e três na chapa superior, unindo quadro e painéis, ficando o furo central da
extremidade inferior sem parafuso. As Porcas (MC436), que ficam do lado do
painel, na parte superior, e do lado da travessa, na parte inferior, não devem ser
apertadas ainda. Recomenda-se colocar uma estaca unindo os engates fêmea dos
três painéis para facilitar o encaixe dos parafusos do quadro;

h) Posicionar um Quadro de Contraventamento Horizontal (MC358) acima dos três


painéis, de forma suas chapas estejam em contato com a chapa de cima das
mesas superiores dos painéis e os furos das extremidades alinhados com os furos
das mesas. A marca de solda indicativa (situada na parte central do quadro) fica
voltada para o lado interno da ponte. Feito isso, inserir 10 Parafusos Curtos
(MC430), quatro para os painéis interno e externo, nas laterais do quadro, e dois
para o painel central, no centro do quadro, no sentido painel-quadro. As porcas,
que ficam do lado do quadro não devem ser apertadas ainda;

i) Repetir os procedimentos das alíneas d) a h) para a outra linha de painéis;

j) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 1ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da última
seção de nariz;

k) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 1ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presas aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os parafusos não
devem ser apertados ainda;

l) Parafusar, em quatro painéis, duas mesas de reforço em cada um deles (um na


mesa superior, outro na inferior);

5 – 48
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m) Encaixar e colocar os pinos dos seis painéis da 2ª seção com os respectivos


contrapinos. O primeiro painel a ser encaixado aos da seção anterior é o do centro,
sem mesas de reforço. Após isso, colocar os painéis das linhas interior e exterior,
já com as mesas de reforço. É recomendado não colocar pinos entre as mesas de
reforço inferiores desta seção e as da seção anterior;

n) Encaixar a travessa da 2ª seção da ponte;

o) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 2ª seção;

p) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento horizontais da 2ª


seção. Desta vez, os quadros são parafusados às duas mesas de reforço
superiores (dos painéis interno e externo) com oito parafusos curtos (Figura 5.34).
Apertar as porcas dos quadros de contraventamento horizontais e verticais da 1ª
seção;

FIGURA 5.35 – DETALHE DO ENCAIXE DO QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL E


DAS MESAS DE REFORÇOS EM UMA SEÇÃO TSHR2H

q) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 2ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 1ª seção;

r) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção,


devendo estas estar cruzadas em forma de “X” na vertical, uma em contato com a
outra e presas com três Parafusos Curtos (MC430): dois nos ressaltos interiores

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das travessas e um no centro. À semelhança do contraventamento horizontal, os


parafusos não deverão ser apertados;

s) Parafusar, em quatro painéis, duas mesas de reforço em cada um deles (um na


mesa superior, outro na inferior);

t) Encaixar e colocar os pinos dos seis painéis e mesas de reforço da 3ª seção com
os respectivos contrapinos;

u) Encaixar a travessa da 3ª seção da ponte;

v) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 3ª seção;

w) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento horizontais da 3ª


seção e apertar as porcas dos quadros de contraventamento horizontais e verticais
da 2ª seção;

x) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais e verticais da 3ª


seção e apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª
seção;

y) Repetir os procedimentos das alíneas s) a y) para as demais seções da ponte;

z) Montar a seção de retaguarda após a última seção da ponte na configuração


prevista no esquema de lançamento (Parte II deste Manual). Observar, durante a
montagem, a posição do centro de gravidade da estrutura de forma que este não
ultrapasse a primeira linha de roletes da 1ª margem antes da seção de retaguarda
estar montada.

5.7.2.2.5. Ponte TSHR3H

a) Parafusar, em seis Painéis (MC 411), uma Mesa de Reforço (MC304) em suas
mesas inferiores com quatro Parafusos Longos (MC433) no sentido mesa-painel
(porca voltada para o lado do painel);

5 – 50
EB50-MT-06.001

b) Unir os dois painéis interiores da 1ª seção aos da última seção do nariz com os
respectivos contrapinos. É recomendado não colocar pinos nas mesas de reforço
desta seção, pois estas serão retiradas após o lançamento;

c) Encaixar nos painéis na Travessa (NLC18039) da 1ª seção, sem parafusá-la;

d) Levantar, do lado externo do painel, próximo ao engate macho, uma fogueira no


mesmo nível da chapa de baixo da mesa de reforço inferior do painel. Esta fogueira
deve ter uma sobra para o lado externo do painel de pelo menos 50 cm;

e) Posicionar, com o guindaste/guindauto, um painel na lateral da travessa com o


engate macho posicionado sobre a fogueira e o botão da mesa inferior encaixado
no alojamento central da mesa inferior da travessa. Manter o painel nesta posição,
fazendo passar uma estaca nos engates fêmea dos dois painéis, bem como
apoiando sua mesa de reforço inferior sobre a fogueira mais próxima do engate
fêmea e desconectá-lo do guindaste/guindauto;

f) Posicionar, com o guindaste/guindauto, outro painel na lateral da travessa com o


engate macho posicionado sobre a fogueira e o botão da mesa inferior encaixado
no alojamento mais externo da mesa inferior da travessa. Manter o painel nesta
posição, sem desconectá-lo do guindaste/guindauto;

g) Posicionar um Quadro de Contraventamento Vertical (MC312) à retaguarda dos


painéis com os furos das extremidades alinhados com os furos superiores e
inferiores dos montantes de retaguarda dos três painéis, e a marca de solda
indicativa (situada na parte central do quadro) fique voltada para o lado interno da
ponte, deixando, desta forma, o painel interno da ponte mais distante do painel
central que o painel externo (distância entre os furos: 24,1 cm e 21,6 cm). Feito
isso, inserir dois Parafusos Médios (MC431) na parte inferior do quadro, unindo
quadro, painéis e travessa, nesta ordem, e três na parte superior, unindo quadro e
painéis, ficando o furo central da extremidade inferior sem parafuso. As Porcas
(MC436), que ficam do lado do painel, na parte superior, e do lado da travessa, na
parte inferior, não devem ser apertadas ainda. É recomendado colocar uma estaca

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unindo os engates fêmea dos três painéis para facilitar o encaixe dos parafusos no
quadro;

h) Posicionar um Quadro de Contraventamento Horizontal (MC358) acima dos três


painéis, de forma suas chapas estejam unidas à chapa de cima das mesas
superiores dos painéis e os furos das extremidades alinhados com os furos das
mesas. A marca de solda indicativa (situada na parte central do quadro) fica
voltada para o lado interno da ponte. Feito isso, inserir 10 Parafusos Curtos
(MC430), quatro para os painéis interno e externo, nas laterais do quadro, e dois
para o painel central, no centro do quadro, no sentido painel-quadro. As porcas,
que ficam do lado do quadro, não devem ser apertadas ainda;

FIGURA 5.36 – DETALHE DO ENCAIXE DO QUADRO DE CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL E


DAS MESAS DE REFORÇOS EM UMA SEÇÃO TSHR3H

i) Repetir os procedimentos das alíneas d) a h) para a outra linha de painéis;

j) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 1ª seção e


apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da última
seção de nariz;

k) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção


da ponte (em forma de “X” na vertical) um em contato com o outro e presas aos
ressaltos interiores das travessas com dois parafusos curtos e, no centro com um
parafuso curto. À semelhança do contraventamento horizontal, os parafusos não
devem ser apertados ainda;

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l) Parafusar, em seis painéis, duas mesas de reforço (um na mesa superior, outro na
inferior);

m) Encaixar e colocar os pinos dos seis painéis da 2ª seção com os respectivos


contrapinos. O primeiro painel a ser encaixado aos da seção anterior é o do centro.
É recomendado não colocar pinos entre as mesas de reforço inferiores desta seção
e as da seção anterior;

n) Encaixar a travessa da 2ª seção da ponte;

o) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 2ª seção;

p) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento horizontais da 2ª


seção. Desta vez, os quadros são parafusados às três mesas de reforço superiores
dos painéis. Apertar as porcas dos quadros de contraventamento horizontais e
verticais da 1ª seção (Figura 5.35);

q) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais da 2ª seção da ponte


e, após isso, apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais
da 1ª seção;

r) Encaixar e parafusar, os dois Contraventamentos Verticais (MC222) da 2ª seção,


devendo estas estar cruzadas em forma de “X” na vertical, uma em contato com a
outra e presas com três Parafusos Curtos (MC430): dois nos ressaltos interiores
das travessas e um no centro. À semelhança do contraventamento horizontal, os
parafusos não deverão ser apertados ainda;

s) Parafusar, em seis painéis, duas mesas de reforço (um na mesa superior, outro na
inferior);

t) Encaixar e colocar os pinos dos seis painéis e mesas de reforço da 3ª seção com
os respectivos contrapinos;

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u) Encaixar a travessa da 3ª seção da ponte;

v) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento verticais da 3ª seção;

w) Posicionar e parafusar os dois quadros de contraventamento horizontais da 3ª


seção e apertar as porcas dos quadros de contraventamento horizontais e verticais
da 2ª seção;

x) Posicionar e parafusar os dois contraventamentos horizontais e verticais da 3ª


seção e apertar as porcas dos parafusos dos contraventamentos horizontais da 2ª
seção;

y) Repetir os procedimentos das alíneas s) a x) para as demais seções da ponte;

z) Montar a seção de retaguarda após a última seção da ponte na configuração


prevista no esquema de lançamento (Parte II deste Manual). Observar, durante a
montagem, a posição do centro de gravidade da estrutura de forma que este não
ultrapasse a primeira linha de roletes da 1ª margem antes da seção de retaguarda
estar montada.

5.7.2.3. Pontes com Painéis Reforçados (MC412)

Para reforçar a ponte basta utilizá-los nas extremidades conforme a configuração


(+, ++ ou +++) a ser utilizada. Os procedimentos para a montagem são idênticos aos da
montagem com Painéis Comuns (MC411).

Nota: Em todas as configurações, o fabricante indica que a primeira seção de ponte não receba os
contraventamentos verticais e horizontais com o intuito de facilitar a colocação da última travessa sobre os
postes terminais. Nesta publicação, porém, recomenda-se coloca-los para garantir uma melhor estabilidade
e distribuição de esforços quando dos momentos em que a estrutura estiver sendo puxada ou empurrada.

5.7.3. MONTAGEM DO TABULEIRO

A instalação do piso da ponte pode ser feita durante ou logo após a montagem da
estrutura, desde que os parafusos dos contraventamentos estejam apertados. Cabe
ressaltar que a montagem simultânea do piso e o lançamento exigem mais pessoal e
aumenta o tempo necessário para a construção da ponte.

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O tabuleiro possui dois componentes principais: o Deck (MC360), que constitui o


piso de rolamento da ponte e o Rodapé (MC300), que, ao ser instalado nas extremidades
do tabuleiro, limita a largura útil da ponte e baliza o caminho para o motorista.
O piso é preenchido, normalmente, da última para a primeira seção, de forma que
as turmas possam transportar os decks por cima do tabuleiro já montado. Quando
necessário, o tabuleiro pode ser instalado com a ponte já lançada sobre o vão, utilizando
um sistema com cabos ou fitas para puxar os decks na direção da 2ª margem. (Ver
Capítulo IV deste Manual).
Para montar o tabuleiro devem-se observar os seguintes procedimentos:

a) Verificar no esquema de lançamento (Parte II deste Manual) quais seções terá o


piso instalado durante a montagem das seções de ponte;

b) Colocar 16 Porcas do Parafuso de Deck (MC379) em seus alojamentos nas


travessas;

c) Posicionar quatro decks em cada seção, de forma que os furos estejam alinhados
com os furos superiores das duas travessas;

d) Prender os decks às travessas com quatro Parafusos de Deck (MC378), com a


utilização da chave tubular em “T” (NLC12185), no sentido deck-travessa;

FIGURA 5.37 – DETALHE DO ENCAIXE DO DECK E DE SEU PARAFUSO


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e) Parafusar, na lateral dos decks das extremidades de cada seção, um rodapé com
quatro Parafusos Curtos (MC430), no sentido deck-rodapé, com o furo central sem
parafuso;

FIGURA 5.38 – DETALHE DO ENCAIXE DO RODAPÉ


Para completar o espaço restante na primeira e última seções da Ponte, após o
posicionamento dos decks, é instalado um Enchimento (MC364) de cada lado, à
semelhança dos decks, com oito Parafusos de Deck (MC378).
A seção de retaguarda não recebe tabuleiro.

FIGURA 5.39 – DETALHE DO ENCHIMENTO

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5.8. LANÇAMENTO

À medida que estrutura da ponte é montada, faz-se necessário movimentá-la sobre


o vão a ser vencido. Se o vão for pequeno (até 40’) é possível realizar este trabalho a
braço de forma que as turmas de trabalho empurram a estrutura sobre os roletes. No caso
de vãos maiores, é necessário empregar equipamentos de engenharia para efetuar este
procedimento devido ao peso da estrutura ser elevado.
De maneira geral, quando há disponibilidade de equipamentos de engenharia no
canteiro de trabalho, estes devem ser prioritariamente empregados de forma a evitar o
desgaste desnecessário da tropa.
O principal aspecto a ser observado no lançamento da ponte é a posição do centro
de gravidade, conforme descrito anteriormente. O comandante da fração deve assinalara
posição do centro de gravidade da estrutura indicado no esquema de lançamento (Parte II
deste Manual), jamais o negligenciando. Deve-se atentar, também, para a quantidade de
decks a serem colocados sobre as duas últimas seções da ponte como contrapeso.
Todo cuidado deve ser tomado para que o centro de gravidade não ultrapasse a 1ª
linha de roletes de lançamento até que a Seção de Retaguarda esteja montada e o
contrapeso colocado sobre a última (e penúltima, se for o caso) seção de Ponte. Além
disso, a segurança da operação antes do lançamento deve ser criteriosa, pois a
montagem se dá sobre um plano formado pelo topo dos roletes. No caso de haver alguma
inclinação neste plano, devido a erros durante o nivelamento ou mesmo devido ao próprio
terreno, deve-se prevenir movimentos não controlados da ponte. Normalmente, o
procedimento mais eficiente a se realizar é “travar” a ponte nos roletes, utilizando estacas
para prender a mesa inferior dos painéis aos roletes oscilantes. Em casos mais
complexos, onde o risco de deslizamento da estrutura sobre os roletes é maior, devem
ser utilizados dois guinchos Tirfor (NLC13170) ancorados ao solo.

FIGURA 5.40 – TRAVAMENTO DO ROLETE OSCILANTE


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Em ambos os casos, antes de empurrar ou puxar a ponte sobre o vão devemos


“destravar” a ponte, removendo as estacas dos roletes ou soltando o gancho do tirfor,
quando for o caso. Este procedimento, porém, somente será realizado quando o
equipamento que vai empurrar ou puxar a ponte já estiver conectado à mesma e em
condições de iniciar o lançamento (empurrar ou puxar, conforme o caso).
Antes de selecionar o equipamento de engenharia a ser utilizado no lançamento,
consultar a Tabela a seguir para identificar a força necessária para tracionar ou empurrar
a estrutura.

PESO MÁXIMO FORÇA PARA


NR
CONFIGURAÇÃO LANÇAMENTO LANÇAMENTO
SEÇÕES
(ton) (ton)
5 DSH 22.9 2.3
6 DSH 23.0 2.3
7 DSH 31.6 3.2
8 DSHR1++ 41.6 4.2
9 DSHR1++ 45.3 4.6
DSHR1++ 48.8 4.9
10
DSHR2++ 51.2 5.2
DSHR1+++ 55.2 5.6
11
DSHR2++ 59.2 5.3
DSHR2+ 62.9 6.3
12
DSHR2+++ 63.7 6.4
DSHR2++ 69.0 6.9
13
DSHR2+++ 69.5 7.0
DSHR2++ 74.4 7.5
14
TSHR2++ 82.8 8.3
DSHR2++ 81.8 8.2
15
TSHR3+ 96.7 9.7
TSHR2++ 97.6 9.8
16
TSHR3+ 103.3 10.4
TSHR2++ 93.0 9.3
17
TSHR3++@C 112.0 11.2
18 TSHR3+ 119.0 11.9
19 TSHR3++ 126.0 12.6
20 TSHR3++@C 132.5 13.3
TABELA 5.4 – FORÇA NECESSÁRIA PARA O LANÇAMENTO DA PONTE

Nota: Para configurações de Ponte não apresentadas nesta tabela, calcular o peso total da estrutura (ver
CAPÍTULOS III e Parte II deste Manual – ESQUEMAS DE LANÇAMENTO) e considerar 10% como sendo o
valor da força necessária para o Lançamento da Ponte.

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5.8.1. LANÇAMENTO POR TRAÇÃO (PUXAR)

O método mais adequado para o lançamento da ponte é por meio de


tracionamento de sua estrutura. Este método é utilizado, obrigatoriamente, quando o
comprimento da ponte for maior que 140’ (14 seções). A vantagem deste tipo de
lançamento é que a força é aplicada exatamente no eixo longitudinal da estrutura,
evitando o desalinhamento dos roletes durante a operação.
Quando o tracionamento é realizado, deve-se, antes do nariz atingir a 2ª margem,
corrigir o posicionamento dos roletes à medida que os primeiros painéis se aproximam da
margem, alinhando-os (se for o caso) de forma a assegurar que não saiam de suas
posições.

5.8.1.1. Tracionamento (1ª margem)

a) Verificar a partir de quais seções a ponte deve ser tracionada no esquema de


lançamento (Parte II deste Manual);

b) Posicionar o dispositivo para realizar o tracionamento (guincho, tirfor, talhas, etc.)


lateralmente à ponte, de forma que a força seja exercida perpendicularmente ao
eixo da ponte.

c) Ancorar uma patesca exatamente sob o eixo da ponte e alinhá-la ao equipamento


de tração, de forma que o cabo de aço mude sua direção para a do eixo da ponte;

FIGURA 5.41 – DETALHE DO POSICIONAMENTO DA PATESCA NO TRACIONAMENTO DA PONTE

d) Passar o cabo do guincho pela patesca e levá-lo por baixo da estrutura até a última
seção da ponte, ancorando-o em uma linga;

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e) Prender a linga nas duas linhas de treliça da seção de retaguarda de forma que
cada perna passe no painel e na extremidade da travessa simultaneamente
(envolver o local com uma manta ou outro material para evitar danos à
galvanização das peças), sem passar por baixo do painel, para não prender nos
roletes, simetricamente ao eixo da ponte;

FIGURA 5.42 – DETALHE DA CONEXÃO DA LINGA NA SEÇÃO DE RETAGUARDA PARA O


TRACIONAMENTO DA PONTE

f) Afastar todo o pessoal não envolvido diretamente no lançamento das proximidades


da ponte, para evitar acidentes;

g) Remover as estacas (ou outros dispositivos utilizados no travamento) da ponte e


iniciar a operação do equipamento de engenharia. O lançamento deve ser lento e
uniforme. Deve-se manter um militar ao lado de cada rolete para observar se
ocorre deslocamento de algum destes. Caso haja, o comandante da ponte deve
ser informado, interromper o lançamento imediatamente e providenciar as
correções;
h) Travar a ponte ao término da operação.

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FIGURA 5.43 – LANÇAMENTO POR TRACIONAMENTO (1ª MARGEM)

5.8.1.2. Tracionamento(2ª Margem)

a) Verificar a partir de quais seções a ponte deve ser tracionada no esquema de


lançamento (Parte II deste Manual);

b) Posicionar o dispositivo para realizar o tracionamento (guincho, tirfor, talhas, etc.)


na 2ª margem, na direção do eixo da ponte;

c) Prender o cabo do tracionamento a uma linga, cujas pernas serão clipadas nas
duas linhas de treliça da primeira seção do nariz, de forma que cada perna passe
no painel e na extremidade da travessa simultaneamente (envolver o local com
uma manta ou outro material que evite danos à galvanização das peças), sem
passar por baixo do painel, para não prender nos roletes, simetricamente ao eixo
da ponte (Figura 5.41);

d) Afastar todo o pessoal não envolvido diretamente no lançamento das proximidades


da ponte, para evitar acidentes;

e) Remover as estacas (ou outros dispositivos utilizados no travamento) da ponte e


iniciar a operação do equipamento de engenharia. O lançamento deve ser lento e
uniforme. Deve-se manter um militar ao lado de cada rolete para observar se
ocorre deslocamento de algum dos roletes. Caso haja, o comandante da ponte

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deve ser informado, interromper o lançamento imediatamente e providenciar as


correções;

f) Travar a ponte ao término da operação.

FIGURA 5.44 – LANÇAMENTO POR TRACIONAMENTO (2ª MARGEM)

5.8.2. LANÇAMENTO POR IMPULSÃO (EMPURRAR)

Outro método utilizado para o lançamento da ponte é empurrando-a sobre os


roletes, na direção do vão, a braço ou com o emprego de equipamentos de engenharia
(trator de esteiras, carregadeira, ou mesmo Viatura Blindada de Combate de Engenharia).
No caso do comprimento da ponte ser igual ou maior que 140´ (14 seções), este
método não deve ser empregado: realizar o tracionamento. Na Parte II deste Manual,
esta restrição é indicada tanto no texto das operações a serem realizadas quanto nas
tabelas resumo das seções de ponte.
Se o lançamento for realizado por impulsão deve-se, antes que a extremidade do
nariz atinja os roletes da 2ª margem, verificar o posicionamento dos mesmos à medida
que os primeiros painéis se aproximem da margem, alinhando-os (se for o caso) e
assegurando-se de que estes não saiam de suas posições.
Para este método de lançamento, deve-se obedecer ao seguinte:

a) Remover quaisquer obstáculos que possam interferir na movimentação do


equipamento (pedras, troncos, tocos de árvores, etc.);

b) Verificar quais seções podem ser empurradas no esquema de lançamento (Parte II


deste Manual);

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c) Posicionar o equipamento de engenharia (TE, CR, VBC Eng, etc.) à retaguarda da


ponte. A lâmina ou concha do equipamento deve ser disposta de forma
centralizada em relação à travessa da última seção para que a força seja
direcionada no eixo da ponte. A fim de evitar danos à travessa, colocar peças de
madeira de fundação entre a lâmina e a travessa de formas que estas estejam
apoiadas nas mesas e equidistantes do centro;

d) Prender firmemente a lâmina do equipamento à travessa por meio de lingas, fitas


de carga ou cabos de aço, para que o movimento da ponte possa ser frenado caso
seja necessário;

FIGURA 5.45 – EXEMPLO DE LANÇAMENTO POR IMPULSÃO

e) Afastar das proximidades da ponte todo o pessoal que não estiver envolvido
diretamente no lançamento, para evitar acidentes;

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f) Assegurar-se que a visão do operador do equipamento está livre, e posicionar um


militar (preferencialmente o comandante) sobre a ponte, para que este oriente e
controle as ações do operador;

g) Remover o “travamento” da ponte e iniciar a operação do equipamento. O


lançamento deve ser lento e uniforme;

h) Cabe ressaltar que o equipamento que empurra a estrutura de lançamento deve se


mover na direção do eixo da ponte, com o intuito de não desalinhar a ponte com os
roletes. Caso isso ocorra, mudar o ângulo da lâmina de forma que o equipamento
force apenas um dos lados da estrutura e corrija o desalinhamento;

i) Manter um militar ao lado de cada rolete para observar se haverá algum


deslocamento e informar ao comandante caso ocorra.

j) Em todos os momentos em que cesse o movimento de impulsão, a ponte sempre


deve ser travada.

5.8.3. MÉTODOS ALTERNATIVOS DE LANÇAMENTO

5.8.3.1. Cauda de Lançamento

FIGURA 5.46 – CAUDA DE LANÇAMENTO

Nos casos em que haja alguma restrição de espaço na 2ª margem e não for
possível utilizar o nariz de lançamento pode-se utilizara Cauda de Lançamento, cujo
princípio básico é semelhante ao método tradicional, porém, ao invés da ponte ser o
contrapeso do lançamento, a cauda faz esta função.

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Neste método as seções da ponte não recebem as peças do tabuleiro: estas ficam
dispostas sobre a cauda. Não há, ainda, a necessidade de roletes na 2ª margem, uma
vez que a 1ª seção da ponte poderá ser assentada diretamente sobre a fundação.

5.8.3.2. Lançamento Direto

Quando o vão a ser vencido é pequeno e há disponibilidade de um guindaste com


capacidade de içamento maior do que o peso da estrutura, pode-se montar a ponte inteira
sobre fogueiras, fora do vão e erguê-la, lançando-a diretamente sobre a brecha.
Neste método, é importante o planejamento correto para que o peso da estrutura
não exceda a capacidade de içamento do guindaste, bem como a adequada e segura
ancoragem do mesmo.

FIGURA 5.47 – LANÇAMENTO DIRETO

Nota: As lingas, cabos ou outros elementos utilizados para conectar a ponte ao guindaste devem estar
posicionadas de forma simétrica para a distribuição igual do peso. ATENÇÃO: sempre prender os cabos
entre painéis e travessas, nunca por apenas um deles.

5.8.3.3. Lançamento por Tracionamento com Guindaste

Este método consiste em utilizar um guindaste na 2ª margem cujo comprimento de


lança e capacidade de carga sejam suficientes para sustentar a extremidade macho da
ponte durante o lançamento, não sendo necessário montar o nariz, nem posicionar roletes
na 2ª margem. Este procedimento requer um planejamento detalhado quanto ao
posicionamento do guindaste e às cargas a serem sustentadas. É recomendado a
consulta ao fabricante antes de realizar este tipo de lançamento.

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FIGURA 5.48 – LANÇAMENTO POR TRACIONAMENTO COM GUINDASTE

5.8.3.4. Montagem in situ

Este método é empregado quando há uma brecha seca e rasa o suficiente para
permitir que a ponte seja montada sobre fogueiras, quando houver uma ponte (concreto
ou semi permanente) pré-existente a ser reforçada, ou, ainda, quando a montagem tiver a
finalidade de instrução ou demonstração do material.
Assim, a ponte será montada in situ, diretamente entre seus apoios. As seções,
durante a montagem, são apoiadas em fogueiras de madeiras de fundação.

FIGURA 5.49 – MONTAGEM IN SITU

Nota: Observar que, após montada e, dependendo do comprimento, a estrutura apresentará deflexão no
seu centro de forma que este fique mais próximo do solo. Atentar para que as seções intermediárias não
toquem o solo.

5.9. ASSENTAMENTO DA PONTE

Após o lançamento, a ponte deve estar com os engates macho dos painéis da 1ª
seção alinhados com o rolamento central dos roletes da 2ª margem e com os engates
fêmea dos painéis da última seção alinhados com o rolamento central dos roletes da 1ª
linha da 1ª margem. As seções do nariz de lançamento se encontram além dos roletes da
2ª margem e a seção de retaguarda antes da primeira linha de roletes da 1ª margem. É

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neste ponto que se iniciam os procedimentos de assentamento da ponte em seus


apoios,em ambas as margens.

5.9.1. DESMONTAGEM DO NARIZ DE LANÇAMENTO

Para as pontes cujo Nariz de Lançamento tenha sido montado, realizar o seguinte:
a) Desparafusar e retirar os contraventamentos dos painéis (escoras, nas seções SS,
e os quadros de contraventamento verticais e horizontais, nas seções DS) da
seção;

b) Desparafusar e retirar os contraventamentos verticais e horizontais das travessas


da seção;

c) Desparafusar e retirar a travessa da seção;

d) Em seções que possuam parafusos de nariz, desparafusá-los e retirá-los;

e) Engatar o painel no guindaste/guindauto com uma linga e retirar os pinos, içando-o


e removendo-o da ponte. Se o painel possuir mesas de reforços, estas devem ser
desparafusadas e retiradas do painel, posteriormente, no solo. Repetir este
procedimento com cada painel da seção;

f) Caso a seção possua engates de elevação, remover os pinos e retirá-los após a


retirada dos painéis;

g) Repetir os procedimentos das alíneas a) até e) para as demais seções do nariz,


exceto a última, que deve permanecer conectada à ponte para auxiliar as
operações de macaqueamento.

Nota:Também é possível realizar a desmontagem do Nariz simultaneamente ao Lançamento da Ponte.


Observar o previsto na Parte II deste Manual (ESQUEMAS DE LANÇAMENTO).

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5.9.2. CUIDADOS A SEREM TOMADOS DURANTE O ASSENTAMENTO DA PONTE

a) Apenas os militares envolvidos diretamente nos trabalhos devem permanecer nas


proximidades da ponte, em especial, durante a utilização dos macacos hidráulicos,
para minimizar o número de vítimas em caso de acidente;

b) Os militares que operam os macacos hidráulicos devem possuir instruções prévias


e qualificação para a função;

c) Em nenhuma hipótese deve-se permitir a passagem por baixo da ponte até que
esta esteja definitivamente assentada sobre os berços;

d) A ponte deve estar travada nos roletes da 2ª margem até que o assentamento nos
apoios da 1ª margem esteja finalizado;

e) As fogueiras empregadas para apoiar a ponte devem estar corretamente presas ao


solo de forma estável;

f) Os macacos hidráulicos devem ser apoiados em superfície plana e resistente;

g) Nunca operar macacos hidráulicos simultaneamente em ambas extremidades e ao


empregar macacos em uma das extremidades, sempre utilizá-los nas duas linhas
de treliça;

h) À medida que a ponte é elevada, fogueiras de segurança devem ser posicionadas


sob os painéis, a fim de evitar que a ponte tombe diretamente sobre o solo em
caso de pane no equipamento;

i) Evitar realizar esforço do macaco hidráulico em outra peça que não seja o Suporte
de Elevação (MC263) ou a mesa inferior do painel/mesa de reforço;

j) Verificar, durante a operação dos macacos hidráulicos, se existe algum vazamento


de óleo nos mesmos. Caso haja, o operador deve interromper imediatamente o uso
do material, informar ao comandante da ponte e providenciar a substituição do
aparelho danificado;

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k) Antes de iniciar a operação com o macaco hidráulico, assegurar-se de que seu


curso (30,5 cm) é suficiente para atingir a elevação ou abaixamento desejado.
Caso contrário, realizar o procedimento por etapas, apoiando a ponte em fogueiras
e diminuindo ou aumentando a fogueira de apoio dos macacos, conforme o caso.

5.9.3. ASSENTAMENTO DA PONTE NA 1ª MARGEM

a) Remover o contrapeso da última seção;

b) Posicionar sob a mesa inferior de cada painel da seção de retaguarda,um Macaco


Hidráulico 35t (NLC21143) com 1 Placa do Macaco (NLC9169), apoiado sobre uma
fogueira estável;

FIGURA 5.50 – 1ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 1ª MARGEM

c) Operar os macacos das duas linhas de treliça simultaneamente, de forma que os


dois lados sejam elevados ao mesmo tempo, até atingir uma altura de 7,5 cm;

d) Posicionar uma fogueira sob os painéis da seção de retaguarda, de forma que o


topo da mesma esteja nivelada com a mesa inferior dos painéis. Após isso, abaixar
os macacos e apoiar a ponte nas fogueiras;

5 – 69
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e) Remover os roletes oscilantes de sob a ponte e substitui-los por fogueiras de


madeira de fundação. Caso a ponte possua mesas de reforço em seus painéis,
removê-las da última seção;

FIGURA 5.51 – 2ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 1ª MARGEM

f) Elevar novamente os macacos o suficiente para retirar a fogueira da seção de


retaguarda, apoiando a estrutura nas fogueiras sob a última seção da ponte;
ponte

g) Desmontar a seção de retaguarda;


retaguarda

FIGURA 5.52 – 3ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 1ª MARGEM

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h) Remover os parafusos médios da travessa da última seção da ponte e, em


seguida, instalar um Poste Terminal – Macho (MC317) no engate fêmea de cada
painel desta seção, utilizando dois Pinos de Painel (MC307) com os respectivos
contrapinos. Inserir novamente os parafusos da travessa, prendendo o poste
terminal, o painel e a travessa, com a porca voltada para a travessa;

FIGURA 5.53 – DETALHE DO ENCAIXE DO POSTE TERMINAL - MACHO

i) Em cada um dos postes terminais, conectar um Suporte de Elevação (MC263),


colocando o engate da mesa fixa no furo central do poste e o engate da mesa
articulada no furo inferior, encaixando, em seguida, os pinos e contrapinos
necessários. Caso a ponte seja DS ou TS com mais de 14 seções, onde o peso a
ser sustentado em cada extremidade excede 40 t, colocar o suporte nos quatro

5 – 71
EB50-MT-06.001

postes terminais dos painéis das linhas mais internas e externas em cada lado.
Caso contrário, apenas os dois painéis da linha mais interna de cada lado
receberão o suporte;

j) Caso hajam dois suportes de elevação em cada lado, instalar em cada lado da
ponte, entre os suportes de elevação, um Contraventamento dos Suportes de
Elevação (MC221), posicionando as suas chapas com os furos coincidindo com os
correspondentes nos suportes e parafusando quatro Parafusos Curtos (MC430);

FIGURA 5.54 – DETALHE DO POSICIONAMENTO DOS SUPORTES DE ELEVAÇÃO E SEU


CONTRAVENTAMENTO

5 – 72
EB50-MT-06.001

k) Posicionar um macaco sob a placa de apoio de cada suporte de elevação;

FIGURA 5.55
5. – 4ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 1ª MARGEM

l) Caso a ponte seja DS ou TS, conectar


conect uma Viga Tensora (MC329) em cada lado
da ponte, parafusando-a
parafusando nos
os furos superiores dos postes terminais com dois (ou
três,, caso a ponte seja TS) parafusos curtos, no sentido poste-viga;
poste

FIGURA 5.56
5. – DETALHE DO ENCAIXE DA VIGA TENSORA

5 – 73
EB50-MT-06.001

m) Elevar os macacos o suficiente para remover as fogueiras e abaixar o curso dos


mesmos até que o engate inferior dos postes terminais esteja apoiado no encaixe
dos Berços Fixos (NLC19030). Caso o curso dos macacos não seja suficiente para
realizar o procedimento de uma só vez, realizar a operação por etapas, apoiando
provisoriamente a estrutura em fogueiras para ajustar a altura dos macacos;

FIGURA 5.57 – DETALHE DO POSICIONAMENTO DOS BERÇOS E PLACA-BASE DURANTE O


ASSENTAMENTO NA 1ª MARGEM

5 – 74
EB50-MT-06.001

n) Caso a ponte seja DS ou TS, desparafusar


desparafus e retirar
retir os quadros de
contraventamento horizontais da última seção da ponte;

FIGURA 5.58
5. – 5ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 1ª MARGEM

5.8.4. ASSENTAMENTO DA PONTE NA 2ª MARGEM

a) Posicionar sob a mesa inferior de cada painel da última seção do nariz de


lançamento (seção
(seçã que não foi desmontada) um Macaco Hidráulico 35t
(NLC21143) com uma Placa de Apoio do Macaco (NLC9169), apoiado sobre uma
fogueira estável;

5 – 75
EB50-MT-06.001

FIGURA 5.59 – 1ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 2ª MARGEM

b) Operar simultaneamente os macacos,


macacos de forma que os dois lados da ponte sejam
elevados ao mesmo tempo, até atingir uma altura de 7,5
7 cm;

c) Posicionar uma fogueira sob os painéis da última seção do nariz de lançamento,


lançamento de
forma que o topo da mesma esteja nivelada com a mesa inferior dos painéis. Após
isso, abaixar os macacos, de forma que a ponte fique apoiada nas fogueiras;

d) Remover os roletes oscilantes que estiverem sob a ponte, substituindo-os


substituindo por
fogueiras de madeira de fundação;

FIGURA 5.60 – 2ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 2ª MARGEM

5 – 76
EB50-MT-06.001

e) Elevar novamente os macacos o suficiente para apoiar


apoia a estrutura em fogueiras
sob a primeira seção da ponte;

f) Caso
aso a ponte possua mesas de reforço em seus painéis, removê-las
remov da última
seção do nariz de lançamento, refazer
refa a fogueira do macaco, elevá-los
elev novamente,
apoiar a estrutura em fogueiras sob os painéis da última seção do nariz de
lançamento, remover
remov as mesas de reforço da primeira seção da ponte, refazer
refa as
fogueiras sob esta seção e, com o auxílio dos macacos, apoiar
apoi a ponte nestas
fogueiras;

FIGURA 5.61
5. – 3ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 2ª MARGEM

5 – 77
EB50-MT-06.001

FIGURA 5.62 – 4ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 2ª MARGEM

FIGURA 5.63 – 5ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 2ª MARGEM

5 – 78
EB50-MT-06.001

g) Desparafusar os contraventamentos horizontais da primeira seção da ponte e


desmontar a última seção do nariz de lançamento;

h) Instalar um Poste Terminal – Fêmea (MC318) no engate macho de cada painel da


primeira seção da ponte, com dois Pinos de Painel (MC307) e com seus
respectivos contrapinos;

i) Posicionar sobre os ressaltos com botão dos postes terminais-fêmea uma travessa,
parafusando-a aos postes com Parafusos Médios (MC431), no sentido poste-
travessa;

j) Posicionar e parafusar os contraventamentos verticais e horizontais da primeira


seção da ponte;

FIGURA 5.64 – DETALHE DO ENCAIXE DO POSTE TERMINAL - FÊMEA


5 – 79
EB50-MT-06.001

k) Caso a ponte seja DS ou TS, conectar


conect uma Viga Tensora (MC329) em cada lado
da ponte, parafusando-a
a aos furos superiores dos postes terminais com dois (ou
três, se a ponte for TS) parafusos curtos, no sentido poste-viga;
poste

l) Em cada um dos postes terminais, conectar


conect um Suporte de Elevação (MC263),
colocando
olocando o engate da mesa fixa no furo central do poste e o engate da mesa
articulada no furo inferior, encaixando, em seguida, os pinos e contrapinos
necessários. Caso a ponte seja DS ou TS com mais de 14 seções, onde o peso a
ser sustentado em cada extremidade
extre excede
de 40 t, colocar o suporte nos quatro
postes terminais dos painéis das linhas mais internas e externas em cada lado.
Caso contrário, apenas os dois painéis da linha mais interna de cada lado recebem
recebe
o suporte;

m) Se houver dois suportes de elevação em cada lado, instalar


instal em cada lado da
ponte, entre os suportes de elevação, um Contraventamento dos Suportes de
Elevação (MC221), posicionando suas chapas com os furos coincidindo com os
correspondentes nos suportes e parafusando com quatro Parafusos Curtos
(MC430);

n) Posicionar um macaco sob a placa de apoio de cada suporte de elevação;

FIGURA 5.65 – 6ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 2ª MARGEM

5 – 80
EB50-MT-06.001

o) Elevar os macacos o suficiente para remover as fogueiras e abaixar o curso dos


mesmos até que o engate inferior dos postes terminais se apoie no encaixe dos
Berços Deslizantes (NLC19031). Caso o curso dos macacos não seja suficiente
para realizar o procedimento de uma só vez, realizar a operação por etapas,
apoiando provisoriamente a estrutura em fogueiras para ajustar a altura dos
macacos;

FIGURA 5.66 – DETALHE DO POSICIONAMENTO DAS PEÇAS DURANTE O ASSENTAMENTO DA


PONTE NA 2ª MARGEM

5 – 81
EB50-MT-06.001

p) Caso
aso a ponte seja DS ou TS, desparafusar e retirar os quadros de
contraventamento horizontais e verticais da primeira seção da ponte;

FIGURA 5.67 – 7ª ETAPA DO ASSENTAMENTO NA 2ª MARGEM

q) Por fim, completar o tabuleiro das seções restantes.

5 – 82
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CAPÍTULO VI
RAMPAS AJUSTÁVEIS

6.1. GENERALIDADES

A Ponte de Apoio Logístico LSB foi projetada para ser acessada diretamente da
pista de rodagem ou por meio de rampas ajustáveis, montadas em cada extremidade.
No primeiro caso, a ponte é lançada para ficar um longo período no eixo de
estrada, normalmente em situações fora de combate. Em que, encontros preparados de
concreto ou alvenaria são necessários e o piso de rolamento e da estrada ficam no
mesmo nível.
Para as Operações Militares e Apoio à Defesa Civil, devido à premissa de tempo
para o lançamento e a versatilidade de se empregar a mesma equipagem em pontos
distintos, foram projetadas rampas cujas inclinações de suas seções podem ser ajustadas
conforme o terreno e a natureza das viaturas e veículos que transitem por ela, sem a
necessidade de trabalhos elaborados de preparação de encontros e das margens.

FIGURA 6.1 – PONTE LANÇADA COM PISO NO MESMO NÍVEL DA ESTRADA

FIGURA 6.2 – PONTE LANÇADA COM AS RAMPAS ARTICULADAS

6–1
EB50-MT-06.001

6.2. APOIOS DA PONTE

Para utilizar as Rampas Ajustáveis na Ponte é necessário que os apoios sejam


feitos sobre as placas-base em seus suportes nos Conjuntos de Vigas de Solo, que tem
como função receber as cargas vindas da estrutura e distribuí-las ao solo.
Em cada extremidade vai um conjunto composto por seis vigas de solo longas
(NLC19536) e duas vigas de solo curtas (NLC19537), presas por nove hastes das vigas
de solo (NLC19538). Para a montagem deve-se fazer o seguinte:

a) Posicionar as vigas de solo longas, uma ao lado das outras e passar por elas as
noves hastes das vigas de solo, nos respectivos furos;

b) Posicionar as vigas de solo curtas, no lado voltado para o exterior das margens,
nas extremidades da última viga de solo longa;

c) Colocar as porcas em ambos os lados das hastes.

FIGURA 6.3 – MONTAGEM DO CONJUNTO DE VIGAS DE SOLO

O posicionamento dos Conjuntos nos locais de assentamento da Ponte pode ser


feito no momento da montagem ou, com o auxílio de Equipamento de Engenharia
(guindaste, empilhadeira, etc.) se montado em local diferente. Para facilitar o alinhamento
no eixo da ponte, toma-se como referência a haste das vigas de solo mais central.
Para a conclusão dos apoios deve-se fazer o seguinte:

a) Posicionar os suportes das placas-base (NLC19535) sobre os conjuntos de vigas


de solo, encaixando-os nos botões das vigas de solo;
b) Encaixar as placas-base (NLC19541) nos trilhos de seus respectivos suportes,
prendendo-as com pelo menos dois parafusos curtos (MC430) nos furos que
coincidirem.
6–2
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FIGURA 6.4 – POSICIONAMENTO DA PLACA-BASE E SEU SUPORTE

A utilização das placas-base sobre seus suportes em conjunto com as Vigas de


solo permite que ajustes sejam realizados posteriormente na segunda margem, por
ocasião do assentamento da ponte, porém, para facilitar os procedimentos de lançamento
e montagem é desejável que elas estejam o mais próximo da posição final, conforme a
figura a seguir.

FIGURA 6.5 – POSICIONAMENTO DOS CONJUNTOS DE VIGAS DE SOLO

6–3
EB50-MT-06.001

6.3. MONTAGEM DAS RAMPAS

6.3.1. MEDIDAS PRELIMINARES

Antes de iniciar o lançamento das rampas, é importante fazer a preparação do


local. Se possível, realizar trabalhos de terraplenagem para nivelar e compactar o terreno,
empregando equipamentos de engenharia, de modo a facilitar os trabalhos de lançamento
da rampa. A área necessária para montagem completa da rampa (quatro seções) é de
aproximadamente 120 m2 (15 x 8 m).

FIGURA 6.6 – ÁREA DE MONTAGEM DA RAMPA

6–4
EB50-MT-06.001

6.3.2. MONTAGEM

a) Colocar oito Porcas do Parafuso de Deck (MC379) em seus alojamentos na


Travessa de Cabeça de Rampa (NLC19534) do lado adjacente à ponte (local onde
a mesa superior da travessa possui uma chapa mais espessa);

b) Instalar um Enchimento (MC364) com oito Parafusos de Deck (MC378) no sentido


enchimento-travessa;

FIGURA 6.7 – DETALHE DO ENCAIXE DO ENCHIMENTO NA TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA

c) Encaixar os pés da travessa nos trilhos internos dos Suportes da Placa-base


(NLC19535), com o enchimento voltado para o interior da ponte, de tal forma que o
espaço entre os dois enchimentos (o da ponte e o da travessa) seja de um
centímetro, na primeira margem e três e meio centímetros, na segunda;

6–5
EB50-MT-06.001

d) Em cada pé da travessa, entre o pé propriamente dito e cada chapa lateral do trilho


do suporte, encaixar duas Placas do Ajuste de Dilatação (NLC19539), alinhando-as
com os furos do trilho e os do pé da travessa;

e) Unir o suporte à travessa com três Parafusos Longos (MC433), sendo estes
encaixados nos furos central e das extremidades dos trilhos do suporte com as
Porcas (MC436) voltadas para o interior da ponte;

Nota: O fabricante estabelece que os três parafusos devam ser encaixados no furo mais central e nos mais
externos. Porém, em algumas situações, esse encaixe não é possível tendo em vista a prioridade ser o
espaço entre os enchimentos. Assim, o procedimento a ser adotado nessa situação é o de alinhar as peças
conforme o espaçamento a ser obedecido e, a partir daí, encaixar os parafusos nos furos que estejam
coincidentes, independente de suas posições.

FIGURA 6.8 – DETALHE DO ENCAIXE DA TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA NO SUPORTE DA


PLACA-BASE

f) Posicionar no solo duas Placas-Base do Poste de Rampa (NLC19544), distantes


centro-a-centro em 5,11 m, equidistantes ao eixo da ponte e a 3,04 m do centro da
travessa de cabeça de rampa;

g) Encaixar sobre cada placa-base um Poste de Rampa (NLC19543), de forma que


os furos em sua base coincidam com os das chapas da placa-base e que a chapa
em “U” do topo do poste fique com a abertura voltada para o interior. Feito isso,
unir o poste à placa-base com quatro Parafusos Médios (MC431) nos furos das
extremidades do poste com a porca voltada para o interior do poste;

6–6
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FIGURA 6.9 – DETALHE DO ENCAIXE DO POSTE DE RAMPA EM SUA PLACA-BASE


PLACA

h) No trilho do poste de rampa, encaixar


encaix uma Placa de Ajuste de Inclinação de
Rampa (NLC19564),
(NLC19564 fazendo coincidir os furos desejados da placa com os do
poste de acordo com o ajuste de altura necessário (verificar item 6.5). Feito isso,
colocar dois parafusos médios para unir as duas peças, de forma que as porcas
fiquem voltadas para o interior;

FIGURA 6.10 – PLACA DE AJUSTE DE INCLINAÇÃO DE RAMPA ENCAIXADA NO POSTE

i) Apoiar sobre as duas placas de ajuste uma Travessa de Rampa (NLC 19542), de
tal forma que seus
seu ressaltos laterais se encaixem no espaço interno dos postes de
rampa e repousem sobre as placas de ajuste. Feito isso, colocar
colo quatro parafusos
médios de cada lado da travessa de rampa, unindo a mesma ao poste, no sentido
poste-travessa,
travessa, com as porcas voltadas para o lado da travessa;
6–7
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FIGURA 6.11 – DETALHE DO ENCAIXE DA TRAVESSA DE RAMPA NO POSTE

Nota: Também é possível que o conjunto travessa, poste de rampa e placas-base base sejam montados em
lugar separado e transportados para a posição, no local da rampa, com o auxílio de uma empilhadeira.

j) Posicionar e parafusar os dois Contraventamentos Horizontais (MC134) da 1ª


seção da rampa, prendendo-os
prendendo os às mesas inferiores das travessas de cabeça de
rampa e da primeira travessa de rampa com dois parafusos médios e, centro a
centro com um parafuso curto, com as
a porcas voltadas para baixo;

FIGURA 6.12 – DETALHE DO ENCAIXE DOS CONTRAVENTAMENTOS HORIZONTAIS NAS


TRAVESSAS DE RAMPA

6–8
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k) Posicionar e parafusar os dois Contraventamentos Verticais de Rampa


(NLC19570) da primeira seção da rampa, prendendo-os aos ressaltos das mesas
superiores das travessas de cabeça de rampa e da 1ª travessa de rampa com dois
parafusos médios, com as porcas voltadas para o interior da rampa;

FIGURA 6.13 – DETALHE DO ENCAIXE DOS CONTRAVENTAMENTOS VERTICAIS NA TRAVESSA


DE RAMPA

l) Entre a travessa de cabeça de rampa e a 1ª travessa de rampa, colocar mais dois


contraventamentos verticais, unindo o ressalto da extremidade da travessa de
cabeça de rampa (sobre a conexão do contraventamento horizontal) ao ressalto
mais próximo ao do outro contraventamento vertical na travessa de rampa;

m) Repetir os procedimentos das alíneas f) a k) para a segunda seção da rampa;

FIGURA 6.14 – DETALHE DO ENCAIXE DOS CONTRAVENTAMENTOS VERTICAIS ENTRE A


TRAVESSA DE CABEÇA DE RAMPA E A TRAVESSA DE RAMPA

6–9
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n) Após a montagem da segunda seção da rampa, posicionar no solo uma Travessa


do Pé de Rampa (NLC19548), distante aproximadamente 3,04 m do centro dos
postes de rampa da 2ª seção, e com as extremidades equidistantes ao eixo da
ponte;

o) Repetir os procedimentos das alíneas j) a k) para a terceira seção da rampa. Não


colocar, ainda, o parafuso curto entre os contraventamentos horizontais desta
seção;

p) Após a montagem da 3ª seção da rampa, posicionar no solo uma Placa Final de


Rampa (NLC19545), distante aproximadamente 3,04 m do centro travessa do pé
de rampa, e com as extremidades equidistantes ao eixo da ponte;

q) Colocar 16 Porcas do Parafuso de Deck (MC379) em seus alojamentos em todas


as travessas da rampa. Na placa final de rampa, colocar oito porcas;

r) Posicionar quatro decks em cada seção da rampa, de forma que os furos do deck
fiquem alinhados com os furos das mesas superiores das duas travessas;

s) Prender, no sentido deck-travessa, cada deck às mesas superiores das travessas,


com quatro Parafusos de Deck de Rampa (NLC18357). Os decks da última seção,
que repousam sobre a placa final de rampa não são parafusados à peça;

t) Na lateral dos decks das extremidades de cada seção de rampa, parafusar um


rodapé, utilizando quatro Parafusos Curtos (MC430) no sentido deck-rodapé,
deixando o furo central das duas peças sem parafuso;

u) Sobre a placa final de rampa, posicionar quatro Finais de Rampa (NLC19546) com
dois Parafusos de Deck (MC378).

FIGURA 6.15 – DETALHE DO ENCAIXE DOS FINAIS DE RAMPA NA PLACA FINAL DE RAMPA

6 – 10
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FIGURA 6.16 – VISTA GERAL DA RAMPA AJUSTÁVEL MONTADA

6.4. PARÂMETROS PARA A MONTAGEM DA RAMPA AJUSTÁVEL

A Ponte de Apoio Logístico LSB e suas Rampas Ajustáveis foram projetadas de


forma a admitir inclinações com a finalidade de facilitar o lançamento e,
consequentemente, diminuir o tempo gasto com trabalhos de preparação do solo.
Antes do lançamento da Ponte é necessário verificar, na fase de planejamento o
seguinte:
• inclinação entre as margens;
• inclinação entre o piso de rodagem da ponte e o final da rampa; e
• inclinações entre as seções de rampa.
A determinação das inclinações, em %, pode ser obtida de várias formas. A seguir,
é apresentado um método expedito que não requer material mais específico nem pessoal
especializado. Caso haja pessoal especialista em topografia, o comandante da ponte
deverá lançar mão de seus trabalhos para garantir o máximo de precisão nas medidas.
De posse de duas estacas metálicas de mesmo tamanho (ou material equivalente),
trena, cordel (ou barbante) e um gabarito com ângulo reto (ou esquadro grande), para
calcular a inclinação entre margens, realizar o seguinte:

6 – 11
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a) Prender, em cada margem, a estaca, tendo o cuidado de deixar exatamente para


fora da terra o mesmo tamanho. As estacas devem estar alinhadas com o eixo da
ponte e distantes exatamente o comprimento da ponte a ser lançada. No
exemplo, a distância é de uma ponte de 60´;

FIGURA 6.17 – POSICIONAMENTO DAS ESTACAS NAS MARGENS

b) Puxar o cordel (ou barbante) do topo da estaca presa na segunda margem até
encontrar a estaca da primeira margem. Para garantir que o cordel esticado
mantenha o nível do topo da estaca, utiliza-se o gabarito (ou esquadro). O ponto
de encontro na estaca da primeira margem deve ser marcado e medida a
distância até o topo (para cima se o cordel encontrar o corpo da estaca ou para
baixo se terminar acima do topo da estaca);

FIGURA 6.18 – AFERIÇÃO DA DIFERENÇA DE NÍVEL ENTRE ESTACAS

6 – 12
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c) De posse dessa medida, calcular a inclinação entre as margens. Para isso, basta
dividir o valor da diferença pela distância entre as estacas e multiplicar por 100.
No exemplo citado, a inclinação será de aproximadamente 0,88%.

FIGURA 6.19 – TRIÂNGULO AUXILIAR PARA CÁLCULO DA INCLINAÇÃO

Para o cálculo da inclinação da rampa, procede-se de maneira semelhante:

a) Prender a estaca do final da rampa, tendo o cuidado de deixar exatamente para


fora da terra o mesmo tamanho da mais próxima à margem. Estas devem estar
alinhadas com o eixo da ponte e distantes 12,5 m;

FIGURA 6.20 – POSICIONAMENTO DAS ESTACAS

b) Puxar o cordel (ou barbante) do topo da estaca do final da rampa até encontrar a
estaca mais próxima da primeira margem. Para garantir que o cordel esticado
mantenha o nível do topo da estaca, utiliza-se o gabarito (ou esquadro). O ponto
de encontro na estaca mais próxima da margem deve ser marcado e medida a
distância até o topo (para cima se o cordel encontrar o corpo da estaca ou para
baixo se terminar acima);

FIGURA 6.21 – AFERIÇÃO DA DIFERENÇA DE NÍVEL ENTRE AS ESTACAS

d) De posse dessa medida, calcular a inclinação. Para isso, basta dividir o valor da
diferença pela distância entre as estacas e multiplicar por 100. No exemplo citado,
a inclinação será de aproximadamente4%.
6 – 13
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FIGURA 6.22 – TRIÂNGULO AUXILIAR PARA CÁLCULO DA INCLINAÇÃO

Para fins de planejamento, os seguintes parâmetros devem ser observados:

a) A inclinação máxima admitida entre as extremidades da ponte é de 3,3% (a maior


diferença aceitável entre barrancos é calculada multiplicando-se o valor do
comprimento da ponte por 0,033);

b) A inclinação entre o nível do tabuleiro da ponte e o nível do sopé da rampa não


pode exceder 20% (a maior diferença de nível aceitável é de 2,5 m – 12,5 m de
comprimento de rampa x 0,20);

c) Entre as seções da rampa, a inclinação não pode exceder 18% (a maior diferença
entre os topos das travessas de rampa é de 54 cm – 3,0 m da seção de rampa x
0,18);

d) Da última seção da rampa até o nível do solo, a inclinação não pode exceder 7%;

De posse desses parâmetros e da inclinação dos terrenos onde vão ser lançadas
as rampas é possível planejar, de forma eficaz, a inclinação das seções de rampa antes
de montá-la, a fim de obter o melhor aproveitamento da equipagem e diminuir os riscos de
acidentes sobre a mesma.

6.5. AJUSTE DA RAMPA

Cada rampa possui três suportes com nível fixo (travessa de cabeça e pé de rampa
e placa final de rampa) e dois suportes com nível ajustável (travessas de rampa). Tal
recurso permite fazer com que os parâmetros a serem observados durante a montagem
da rampa sejam cumpridos, além de permitir pequenos ajustes na inclinação, de maneira
a obter o gradiente adequado para a passagem das viaturas e veículos civis.
O ajuste é feito com o posicionamento da Placa do Ajuste de Inclinação de Rampa
(NLC19564) nos trilhos dos Postes de Rampa (NLC19543). Os furos da placa foram
nomeados de “A” a “F”, de baixo para cima, e os furos do poste foram numerados de 1 a
15, de cima para baixo. De acordo com a combinação de furos utilizados é definida uma
altura do topo da travessa de rampa em relação ao nível do solo onde a placa-base do
poste de rampa está apoiada.

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Esta altura pode ser de 1063 mm no máximo (posição F3) e de 503 mm no mínimo
(posição B13). Os demais valores são apresentados na tabela a seguir:

POSTE DE PLACA DE SUPORTE DA TRAVESSA


RAMPA A B C D E F
3 x X x X X 1063
4 1053 1043 1033 1023 1013 1003
5 993 983 973 963 953 943
6 933 923 913 903 893 883
7 873 863 853 843 833 823
8 813 803 793 783 773 763
9 753 743 733 723 713 703
10 693 683 673 663 653 643
11 633 623 613 603 593 583
12 573 563 553 543 533 523
13 513 503 x X X X

TABELA 6.1 – ALTURA DA TRAVESSA DE RAMPA, EM MM, EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO DA PLACA


DO AJUSTE DE INCLINAÇÃO DE RAMPA NO POSTE

FIGURA 6.23 – POSIÇÃO DOS FUROS NA PLACA DE AJUSTE DE INCLINAÇÃO DA RAMPA

FIGURA 6.24 – POSIÇÃO DOS FUROS NO POSTE DE RAMPA

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Em uma situação na qual a Ponte está sobre duas margens perfeitamente


niveladas e que não haja desnível sob a rampa, as inclinações ideais são as seguintes:

a) Entre a ponte e a primeira seção da rampa de 11% a 12%, aproximadamente;

b) Entre a primeira e segunda seções de rampa 11%, aproximadamente;

c) Entre a segunda e terceira seções de rampa 12%, aproximadamente; e

d) Entre a terceira seção de rampa e o solo 7%.

1
~ 11% - 12% 2
~ 11% 3
~12% 4
7%

Alturas solo - topo da travessa:


B6 1 – 1281 mm
2 – 923 mm
F 11 3 – 583 mm
4 – 210 mm

FIGURA 6.25 – MONTAGEM DE RAMPA COM INCLINAÇÕES PADRÃO EM SOLO SEM DESNÍVEL

A seguir, é apresentado um exemplo de planejamento das inclinações das seções


de rampa:

FIGURA 6.26 – VISTA LATERAL DO LOCAL DE RAMPA

6 – 16
EB50-MT-06.001

No exemplo, verifica-se que a inclinação do local onde a rampa é de 1,9 % [(0,24 /


12,5) x 100].

FIGURA 6.27 – VERIFICAÇÃO DA INCLINAÇÃO DO LOCAL DE RAMPA

Para a primeira seção de rampa, o desnível em relação ao topo da travessa de


cabeça de rampa é de 57 mm (3000 x 0,019). Dessa forma, para manter a inclinação da
seção de rampa em torno de 11,5%, a configuração do poste de rampa deverá ser 5A
(altura 993 conforme tabela).

1281 + 57 1281 + 57 − ℎ
= 0,115
h1 3000

ℎ = 993, çã 5

FIGURA 6.28 – CÁLCULO PARA INCLINAÇÃO DA PRIMEIRA SEÇÃO DE RAMPA

Para dar prosseguimento aos ajustes das inclinações deve-se calcular a altura dos
postes da segunda travessa de rampa tomando como base a travessa de cabeça de
rampa, uma vez que essa vai diretamente no solo. O desnível entre a posição dos postes
da segunda travessa de rampa e da posição da travessa de pé de rampa é de 57 mm
[(9000 x 0,019) – (6000 x 0,019)]. Assim, para manter uma inclinação de 12% na terceira
seção de rampa, a configuração adotada é de A13 (altura 513 conforme tabela).

ℎ + 57 − 210
= 0,12
3000

ℎ = 513, çã 13
h2 + 57
210

FIGURA 6.29 – CÁLCULO PARA INCLINAÇÃO DA TERCEIRA SEÇÃO DE RAMPA

Antes de confirmar os valores de configurações dos Postes, é necessário conferir


se a inclinação da segunda seção de rampa atenderá os parâmetros estabelecidos para a
inclinação da mesma. Com os valores encontrados, a segunda seção tem uma inclinação
de 16%. Esta inclinação atende o parâmetro de inclinação máxima de 18% estabelecido
pelo fabricante.

6 – 17
EB50-MT-06.001

513 (A5) 993 − 513 480


993 (A13) = = 0,16 → 16%
3000 3000

FIGURA 6.30 – VERIFICAÇÃO DA INCLINAÇÃO DA SEGUNDA SEÇÃO DE RAMPA

Para a quarta seção de rampa, o ajuste é feito, levantando-se a placa final de


rampa exatamente o desnível existente entre ela e a travessa de pé de rampa. No
exemplo citado, a diferença é de 66,5 mm (12500 x 0,019 – 9000 x 0,019). Pode-se
utilizar para o nivelamento madeiras de fundação, material compactado, etc.

Solo compactado (57 mm)


FIGURA 6.31 – NIVELAMENTO DA QUARTA SEÇÃO DE RAMPA
Por fim, a rampa apresenta as seguintes inclinações:

11,5%
16%

12% 7%

FIGURA 6.32 – INLCINAÇÕES DAS SEÇÕES DE RAMPA MONTADA


É possível, ainda, manter as inclinações das seções mais uniformes, caso seja
desejado. Para tanto, basta determinar a inclinação das seções e utilizar os cálculos aqui
apresentados e encontrar os novos valores paras as configurações dos postes das
travessas de rampa.
No exemplo apresentado pode-se definir que as três primeiras seções de rampa
tenham inclinações em torno de 13%. Dessa forma, as novas configurações para os
postes são F5 e D12, respectivamente.

• Para a 1ª seção aumentar para 13,1% tem-se:


1281 + 57 − ℎ
= 0,131 ∴ ℎ = 943 $ çã %5.
3000
• Para a 3ª seção aumentar para 13% tem-se:
ℎ + 57 − 210
= 0,13 ∴ ℎ = 543 $ çã '12.
3000
• Inclinação da 2ª seção nessas condições:
943 − 543
= 0,133 → 13,3%
3000

6 – 18
EB50-MT-06.001

CAPÍTULO VII
SINALIZAÇÃO DA PONTE

7.1. GENERALIDADES

A Ponte de Apoio Logístico LSB atende às Operações Militares e às atividade de


apoio à Defesa Civil. Em cada um destes tipos de emprego existem necessidades
específicas quanto à sinalização cujo objetivo é garantir as condições adequadas de
circulação, ordenar o tráfego, advertir e orientar, de forma oportuna, os usuários quanto
às características específicas da circulação sobre a Ponte. Cabe ressaltar que as
capacidades de suporte são apresentadas em toneladas e não em classes, conforme
previsto na classificação das viaturas militares, devendo aparecer em sinais de trânsito, a
sua capacidade máxima em toneladas.

7.2. SINALIZAÇÃO DA PONTE EM OPERAÇÕES MILITARES

Nas Operações Militares, a sinalização básica é elaborada conforme apresentado


no Capítulo 5 do Manual C 5-34 VADE-MÉCUM DE ENGENHARIA. Caso seja necessária
alguma complementação, devem ser observadas as diretrizes do Escalão Superior,
constantes nas Ordens de Operação e seus Anexos, de forma a atender as demandas
impostas pela situação tática.

7.2.1. PLACAS DE SINALIZAÇÃO EM OPERAÇÕES MILITARES

A seguir são apresentados os tipos de placas utilizadas na sinalização de pontes


em Operações Militares:

a) Placa Circular – indica o peso máximo que a ponte suporta, em travessia normal,
tanto para viaturas sobre rodas quanto para viaturas sobre lagartas. A capacidade
indicada na placa deve estar de acordo com o tipo de ponte que tenha sido
lançada no terreno. Deve ter diâmetro mínimo de 50cm, com fundo na cor
amarela e inscrições na cor preta.

7–1
EB50-MT-06.001

FIGURA 7.1 – PLACA INDICATIVA DA CAPACIDADE DE PONTE PARA VIATURAS SOBRE


LAGARTAS E SOBRE RODAS

b) Placa Retangular - indica a largura do piso de rolamento da ponte, no caso, de 4,2


m (distância entre os rodapés). Também pode ser usada para indicar local de
desvio, tipo de meio de travessia ou outras informações julgadas necessárias.
Deve possuir fundo amarelo e inscrições na cor preta.

FIGURA 7.2 – PLACA RETANGULAR INDICATIVA DE LARGURA DA PONTE

FIGURA 7.3 – PLACA RETANGULAR INDICATIVA DE DESVIO

FIGURA 7.4 – EXEMPLO DE PLACAS DISPOSTAS A CAVALEIRO DA VIA


7–2
EB50-MT-06.001

7.2.2. OUTROS DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

Outros dispositivos podem


pode ser empregados para melhorar as condições de tráfego
na
a via. Os mais comuns são:

a) Marcadores de Alinhamento – são utilizados quando a Ponte


P for lançada em
estrada/via não pavimentada, para balizar o estreitamento da mesma,
canalizando o tráfego para a ponte. Normalmente, a seta indicadora do sentido
deve ser na cor amarela e de preferência pintada com tinta refletora e o fundo na
cor preta;

FIGURA 7.5 – MARCADOR DE ALINHAMENTO

b) Cones – são utilizados quando a Ponte


P for lançada em estrada/via pavimentada,
para balizar o estreitamento da mesma;

FIGURA 7.6 - CONE


c) Balaústres– são colocados nas travessas de rampa para balizar
baliza o acesso à Ponte
aos motoristas das viaturas blindadas.

FIGURA 7.7 – BALAÚSTRES DA RAMPA 7–3


EB50-MT-06.001

7.2.3. LOCALIZAÇÃO DOS


OS DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

Os dispositivos de sinalização devem ser dispostos no terreno de forma que


transmitam as informações de maneira adequada e oportuna aos motorista se devem ser
lançados junto à ponte e ao último desvio existente antes da
d chegada
da ao local de
travessia, permitindo que ass viaturas que possuem peso ou largura superior
perior à prevista
possam realizar o desvio.

FIGURA 7.8 – EXEMPLO DA LOCALIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO DE PONTE


LANÇADA SOBRE EIXO DE RODOVIA

7.3. SINALIZAÇÃO DA PONTE EM APOIO À DEFESA CIVIL

A sinalização para emprego da ponte em apoio à Defesa Civil


ivil deve seguir o Código
de Trânsito Brasileiro (CTB) e a Legislação Complementar (documentos expedidos pelo
7–4
EB50-MT-06.001

CONTRAN, DENATRAN e DNIT). A seguir, é apresentado um extrato de informações


constantes na legislação brasileira de trânsito que serão necessárias para o emprego da
Ponte.

7.3.1. DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

7.3.1.1. Sinalização Vertical

É a sinalização cujo meio de comunicação está na posição vertical, normalmente


em placa e fixado ao lado ou suspenso sobre a pista. Apresenta classificação de acordo
com sua função, compreendendo os seguintes tipos:
• Sinalização de Regulamentação;
• Sinalização de Advertência; e
• Sinalização de Indicação.

7.3.1.1.1. Sinalização de Regulamentação

Tem por finalidade informar os usuários as condições, proibições, obrigações ou


restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a elas
constitui infração.
Apresentam, como forma padrão, a forma circular nas cores vermelha, preta e
branca.
FORMA COR
Fundo Branca
Símbolo Preta
Tarja Vermelha
OBRIGAÇÃO/
Orla Vermelha
PROIBIÇÃO
Letras Preta
RESTRIÇÃO TABELA 7.1 – FORMA PADRÃO DOS SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO

SINAL
COR
Forma Código
Fundo Vermelha
Orla Interna Branca
R–1
Orla Externa Vermelha
Letras Branca
Fundo Branca
R–2
Orla Vermelha
TABELA 7.2 – EXCEÇÕES À FORMA PADRÃO DOS SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO

7–5
EB50-MT-06.001

Para o uso deste tipo de sinalização, as dimensões devem ser observadas,


conforme o ambiente em que são implantados, considerando que o aumento no tamanho
dos sinais implica em aumento nas dimensões de orlas, tarjas e símbolos.
As dimensões mínimas previstas são:
DIÂMETRO MÍNIMO TARJA MÍNIMA ORLA MÍNIMA
VIA
(m) (m) (m)
Urbana 0,40 0,040 0,040
Rural (estrada) 0,50 0,050 0,050
Rural (rodovia) 0,75 0,075 0,075
Áreas Protegidas por
0,30 0,030 0,030
legislação especial*
TABELA 7.3 – DIMENSÕES MÍNIMAS DOS SINAIS DE FORMA CIRCULAR

DIÂMETRO MÍNIMO TARJA MÍNIMA ORLA MÍNIMA


VIA
(m) (m) (m)
Urbana 0,25 0,020 0,010
Rural (estrada) 0,35 0,028 0,014
Rural (rodovia) 0,40 0,032 0,016
Áreas Protegidas por
0,18 0,015 0,008
legislação especial*
TABELA 7.4 – DIMENSÕES MÍNIMAS DOS SINAIS DE FORMA OCTOGONAL (R – 1)

LADO MÍNIMO ORLA MÍNIMA


VIA
(m) (m)
Urbana 0,75 0,10
Rural (estrada) 0,75 0,10
Rural (rodovia) 0,90 0,15
Áreas Protegidas por legislação especial* 0,40 0,06
TABELA 7.5 – DIMENSÕES MÍNIMAS DOS SINAIS DE FORMA TRIANGULAR (R – 2)
* patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural.

As dimensões recomendadas são:

DIÂMETRO TARJA ORLA


VIA
(m) (m) (m)
Urbana (de trânsito rápido) 0,75 0,075 0,075
Urbana (demais vias) 0,50 0,050 0,050
Rural (estrada) 0,75 0,075 0,075
Rural (rodovia) 1,00 0,100 0,100
TABELA 7.6 – DIMENSÕES RECOMENDADAS DOS SINAIS DE FORMA CIRCULAR

LADO ORLA INTERNA BRANCA ORLA EXTERNA VERMELHA


VIA
(m) (m) (m)
Urbana 0,35 0,028 0,014
Rural (estrada) 0,35 0,028 0,014
Rural (rodovia) 0,50 0,040 0,020
TABELA 7.7 – DIMENSÕES RECOMENDADAS DOS SINAIS DE FORMA OCTOGONAL (R – 1)

7–6
EB50-MT-06.001

LADO TARJA
VIA
(m) (m)
Urbana 0,90 0,15
Rural (estrada) 0,90 0,15
Rural (rodovia) 1,00 0,20
TABELA 7.8 – DIMENSÕES RECOMENDADAS DOS SINAIS DE FORMA TRIANGULAR (R – 2)

FIGURA 7.9 – SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO

Caso seja necessário acrescentar informações para complementar os sinais de


regulamentação,, placa adicional ou incorporada a placa principal deve ser utilizada,
formando um só conjunto, na forma retangular, respeitando as cores do sinal de
regulamentação.

FIGURA 7.10 – EXEMPLOS DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AOS SINAIS DE


REGULAMENTAÇÃO

7.3.1.1.2. Sinalização de Advertência

Tem por finalidade


nalidade alertar os usuários da via para condições potencialmente
perigosas, indicando sua natureza. Apresentam como padrão a forma quadrada com uma
das diagonais na posição vertical, associadas àss cores amarela e preta.

7–7
EB50-MT-06.001

FORMA COR
Fundo Amarela
Símbolo Preta
Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Legenda Preta
TABELA 7.9 – FORMA DOS SINAIS DE ADVERTÊNCIA

Constituem exceções:

a) quanto à cor:
• sinal A – 24 – Obras, possui fundo e orla externa na cor laranja;
• sinal A – 14 – Semáforo à Frente, possui símbolo nas cores preta, vermelha,
amarela e verde;
• todos os sinais utilizados na sinalização de obras possuem fundo na cor
laranja.

b) quanto à forma: os sinais A – 26a – Sentido Único, A – 26b – Sentido Duplo e A –


41 – Cruz de Santo André.

SINAL
COR
Forma Código
Fundo Amarela
A – 26a Orla Interna Preta
A – 26b Orla Externa Amarela
Seta Preta
Fundo Amarela
A – 41 Orla Interna Preta
Orla Externa Amarela
TABELA 7.10 – FORMA DOS DEMAIS SINAIS DE ADVERTÊNCIA

Para o uso dessa sinalização devem ser observadas as dimensões mínimas dos
sinais, conforme a via em que são implantados, considerando que o aumento no tamanho
dos sinais implica no aumento nas dimensões de orlas e símbolos.

7–8
EB50-MT-06.001

ORLA EXTERNA ORLA INTERNA


LADO MÍNIMO
VIA MÍNIMA MÍNIMA
(m)
(m) (m)
Urbana 0,45 0,010 0,020
Rural (estrada) 0,50 0,010 0,020
Rural (rodovia) 0,60 0,010 0,020
Áreas Protegidas por
0,30 0,006 0,012
legislação especial*
TABELA 7.11 – DIMENSÕES MÍNIMAS DOS SINAIS DE ADVERTÊNCIA DE FORMA QUADRADA

ORLA ORLA
LADO MAIOR LADO MENOR
VIA EXTERNA EXTERNA
MÍNIMO (m) MÍNIMO (m)
MÍNIMA (m) MÍNIMA (m)
Urbana 0,50 0,25 0,010 0,020
Rural (estrada) 0,80 0,40 0,010 0,020
Rural (rodovia) 1,00 0,50 0,010 0,020
Áreas Protegidas por
0,40 0,20 0,006 0,012
legislação especial*
TABELA 7.12 – DIMENSÕES MÍNIMAS DOS SINAIS DE ADVERTÊNCIA DE FORMA RETANGULAR

FIGURA 7.11 – EXEMPLOS DE SINAIS DE ADVERTÊNCIA


Existe, ainda, a sinalização especial de advertência para emprego em rodovias,
estradas e vias de trânsito rápido, em formato retangular, de tamanho variável em função
das informações nelas contidas, nas cores amarela e preta.
* patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural.

7–9
EB50-MT-06.001

COR
Fundo Amarela
Símbolo Preta
Orla Interna Preta
Orla Externa Amarela
Legenda Preta
Tarja Preta
TABELA 7.13 – CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS ESPECIAIS DE ADVERTÊNCIA

FIGURA 7.12 – EXEMPLO DE SINAIS ESPECIAIS DE ADVERTÊNCIA

Quando houver necessidade, informações complementares aos sinais de


advertência podem ser adicionadas.
adicionadas Estas deverão ser inscritas em placa adicional ou
incorporada à placa principal formando um só conjunto, na forma retangular.
retangular As cores da
placa adicional devem ser as mesmas dos sinais de advertência.

FIGURA 7.13 – EXEMPLO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AOS SINAIS ESPECIAIS DE


ADVERTÊNCIA

7 – 10
EB50-MT-06.001

7.3.1.1.3. Sinalização de Indicação

Tem por finalidade indicar as vias, os destinos e os locais de interesse presentes


no itinerário.
COR
Fundo Azul
Orla Interna Branca
Orla Externa Azul
Tarjas, Setas
Branca
e Legendas
TABELA 7.14 – CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS DE INDICAÇÃO

FIGURA 7.14 – EXEMPLO DE SINAL DE INDICAÇÃO

Este tipo de sinalização, quando do lançamento de Ponte de Apoio Logístico LSB,


é utilizado para dar informações aos usuários que passam pela equipagem, como, por
exemplo, dados da Operação, modelo de ponte, OM responsável pela montagem, etc.

FIGURA 7.15 – SINAL DE INDICAÇÃO DE PONTE MILITAR LANÇADA EM ALTINHO – PE

7 – 11
EB50-MT-06.001

7.3.1.2. Dispositivos Auxiliares

São dispositivos aplicados no


o pavimento da via, junto a ela ou nos obstáculos
próximos, com a finalidade de tornar mais eficiente
efi e segura a circulação.. A seguir, são
apresentados alguns exemplos que podem ser utilizados no
o lançamento da ponte.

a) Balizadores – unidades
nidades refletivas mono ou bidirecionais, afixadas em suporte. Pode
ser utilizado quando a Ponte for lançada em estrada/via não pavimentada,
pavimentada para
alertar o condutor do veículo sobre a alteração
alteração do alinhamento horizontal
(estreitamento da pista).. A cor do elemento
e refletivo será branca para ordenar
fluxos de mesmo sentido;amarela
amarela para fluxos de sentidos opostos e vermelha em
vias rurais (de pista simples ou dupla) junto ao bordo da pista ou acostamento
ostamento;

FIGURA 7.16 – BALIZADOR

b) Marcadores de Alinhamento – unidades refletivas fixadas


xadas em suporte, destinadas
a alertar o condutor do veiculo quando houver alteração do alinhamento horizontal
da via (estreitamento da pista). Pode ser utilizado quando a ponte for lançada em
estrada/via não
ão pavimentada;

FIGURA 7.17 – MARCADOR DE ALINHAMENTO

c) Cones – unidades refletivas móveis, de uso temporário, que podem ser utilizadas
para alertar o condutor do veículo quando houver alteração do alinhamento
horizontal da via (estreitamento da pista), quando a ponte for lançada
lanç em
estrada/via pavimentada;

7 – 12
EB50-MT-06.001

FIGURA 7.18 – CONE

d) Balizadores móveis – unidades refletivas, de uso temporário, que podem ser


utilizadas para alertar o condutor do veículo quando houver alteração do
alinhamento horizontal da via (estreitamento da pista), quando a Ponte for
lançada em estrada/via pavimentada;

FIGURA 7.19 – BALIZADOR MÓVEL

e) Balizadores de ponte– unidades refletivas afixadas nas extremidades da ponte. A


cor do elemento refletivo será:
• branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;
• amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos; e
• vermelha – em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de circulação.

FIGURA 7.20 – BALIZADORES DE PONTE

7 – 13
EB50-MT-06.001

f) Outros tipos.

FIGURA 7.21 – TAMBORES

FIGURA 7.22 – CAVALETES ARTICULADOS

FIGURA 8.23 – BARREIRA PLÁSTICA

7.3.1.3. Sinalização Semafórica

A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária composto por


indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente por meio de sistema
elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os deslocamentos. Pode ser adquirida para
auxiliar o controle de fluxo de veículos sobre a ponte. A cor vermelha indica a
obrigatoriedade de parar e a cor verde a permissão para prosseguir.

7 – 14
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FIGURA 7.24 – SEMÁFOROS

7.3.2. FASES DA SINALIZAÇÃO DA PONTE EM APOIO À DEFESA CIVIL

A implantação da sinalização deve obedecer o seguinte:

7.3.2.1. Projeto

Deve-se elaborar projeto de sinalização específico com a definição dos dispositivos


a serem utilizados dentro dos padrões de forma, cor, dimensão e localização, ao longo da
via e junto à ponte.

7 – 15
EB50-MT-06.001

LEGENDA
Bandeira
Dispositivo de Canalização
Interferência/Impedimento
Circulação Normal
Circulação Temporária
Placa em suporte duplo
Placa em suporte simples

FIGURA 7.25 – EXEMPLO DE PROJETO DE SINALIZAÇÃO


7 – 16
EB50-MT-06.001

7.3.2.2. Implantação

A implantação da sinalização deve levar em consideração os padrões de


posicionamento estabelecidos para os dispositivos, admitindo-se ajustes decorrentes de
condicionantes específicas de cada local, que não puderam ser levantadas na fase de
elaboração do projeto.
De forma geral, o posicionamento das placas e painéis deve ser lateral à via, com
uma pequena deflexão horizontal (entre 3º e 5º) em relação à direção ortogonal ao trajeto
dos veículos que se aproximam, para evitar reflexos provocados pela incidência de faróis
de veículos ou de raios solares sobre a placa. Analogamente, os sinais suspensos, devem
ter os painéis posicionados de maneira a formar um ângulo com a vertical entre 3º e 5º.

FIGURA 7.26 – DEFLEXÃO HORIZONTAL

FIGURA 7.27 – DEFLEXÃO VERTICAL

Quanto ao posicionamento transversal, os sinais de regulamentação e de


advertência são colocados normalmente à margem direita da via, voltados para o fluxo de
tráfego, dentro do cone de visão do motorista.

7 – 17
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FIGURA 7.28 – POSICIONAMENTO DOS SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO EM PISTA SEM


ACOSTAMENTO

FIGURA 7.29 – POSICIONAMENTO DOS SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO EM PISTA COM


ACOSTAMENTO

FIGURA 7.30– POSICIONAMENTO DOS SINAIS DE ADVERTÊNCIA EM PISTA SEM


ACOSTAMENTO

FIGURA 7.31 – POSICIONAMENTO DOS SINAIS DE ADVERTÊNCIA EM PISTA COM


ACOSTAMENTO
7 – 18
EB50-MT-06.001

O posicionamento longitudinal (ao longo da via) estará condicionado pela distância


de visibilidade necessária para sua visualização e pelo tipo de situação que se está
regulamentando.

FIGURA 7.32 – DISTÂNCIA MÍNIMA DE VISIBILIDADE DE OPERAÇÃO DA PISTA

Velocidade de Operação Distância Mínima de Visibilidade


(Km/h) (m)
40 70
60 85
80 105
100 120
110 130
TABELA 7.15 – DISTÂNCIA MÍNIMA DE VISIBILIDADE DE OPERAÇÃO DA PISTA

7.3.2.3. Operação

A sinalização deve ser constantemente observada e avaliada quanto à sua


efetividade para a operação da via, devendo ser ajustada quanto à remoção, inclusão ou
modificação de dispositivos para atender melhor a sua finalidade. Além dos dispositivos
de sinalização, pode surgir a necessidade do emprego de controladores de trânsito. A
comunicação destes com os usuários da ponte se dá por meio de gestos e sinais sonoros.

SINAIS DE APITO SIGNIFICADO EMPREGO


Liberar o trânsito em
Um silvo breve Siga!
direção/sentido indicado
Dois silvos breves Pare! Indicar parada obrigatória
Um silvo longo Diminuir a marcha Diminuir a marcha de veículos
TABELA 7.16 – SINAIS SONOROS PREVISTOS

7 – 19
EB50-MT-06.001

GESTO SIGNIFICADO

Ordem de parada obrigatória para


todos os veículos. Quando executada
em intersecções, os veículos que já se
encontrem nela não são obrigados a
parar.

Braço levantado verticalmente, com a palma


da mão para a frente.

Ordem de parada obrigatória para


todos os veículos que venham de
direções que cortem ortogonalmente a
direção indicada pelos braços
estendidos, qualquer que seja o
sentido de seu deslocamento.

Braços estendidos horizontalmente, com a


palma da mão para frente.

Ordem de parada obrigatória para


todos os veículos que venham de
direções que cortem ortogonalmente a
direção indicada pelo braço estendido,
qualquer que seja o sentido de seu
deslocamento.

Braço estendido horizontalmente com a


palma da mão para frente, do lado do trânsito
a que se destina.

FIGURA 7.33 – PRINCIPAIS GESTOS PREVISTOS PARA CONTROLE DE TRÂNSITO

7 – 20
EB50-MT-06.001

GESTO SIGNIFICADO

Ordem de diminuição da velocidade.

Braço estendido horizontalmente, com a


palma da mão para baixo, fazendo
movimentos verticais.

Ordem de parada aos veículos aos


quais a luz é dirigida.

Braço estendido horizontalmente, agitando


uma luz vermelha para um determinado
veículo.

Ordem de seguir.

Braço levantado, com movimento de


antebraço da frente para a retaguarda e a
palma da mão voltada para trás.
FIGURA 7.33 – PRINCIPAIS GESTOS PREVISTOS PARA CONTROLE DE TRÂNSITO
7 – 21
EB50-MT-06.001

7.3.2.4. Manutenção

Para manter as condições de segurança do usuário, deve ser feita uma


manutenção constante dos itens de sinalização, repondo os danificados e substituindo
aqueles que se tornaram impróprios.

7.3.2.5. Remoção

Após a desmontagem da ponte, a sinalização lançada deve ser removida e


armazenada em local adequado para que possa ser reutilizada em operações futuras.

7 – 22
EB50-MT-06.001

CAPÍTULO VIII
OPERAÇÃO E INSPEÇÃO DA PONTE

8.1. GENERALIDADES

A Ponte de Apoio Logístico LSB exige medidas e procedimentos de operação que


variam de acordo com a situação tática ou as características do local de seu lançamento.
Tais medidas e procedimentos devem atender rigorosamente a capacidade de suporte, o
número de veículos a passar sobre a ponte, entre outras apresentadas neste Manual
Técnico.
Do ponto de vista tático, as pontes lançadas no terreno devem ser protegidas a fim
de se evitar a ação direta ou indireta do inimigo. Quando em apoio à defesa civil, deve-se
evitar a ação de desordeiros e garantir a segurança das pessoas que transitem a
estrutura.
Por ser semi permanente, a inspeção é fundamental em qualquer das situações em
que a ponte seja empregada. Durante sua operação, podem ocorrer situações que, se
não observadas e corrigidas em tempo oportuno, comprometem gravemente a estrutura
e, consequentemente, a segurança da operação.
Em cada equipagem deve haver uma equipe com os seguintes encargos:
• controlar o tráfego;
• inspecionar a estrutura;
• realizar conservação e reparação da ponte (quando necessário); e
• proteger a ponte/local da ponte.

8.2. EQUIPE DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA PONTE

A composição da equipe responsável pela operação e manutenção da ponte é


variável e deve atender, prioritariamente, as ações que garantam o perfeito
funcionamento da Ponte, com o máximo de segurança. Alguns fatores como efetivo
disponível, situação tática, conhecimento técnico do pessoal envolvido, emprego da
equipagem, imposições do comando ou segurança da tropa devem ser levados em
consideração no momento de planejar a composição da equipe.

8–1
EB50-MT-06.001

A seguir, é apresentada uma proposta de efetivo mínimo, com sugestões de


funções necessárias para compor a Equipe de Operação e Manutenção da Ponte,
baseada nas experiências anteriores de Missões já executadas em solo nacional.

FUNÇÃO POSTO/GRADUAÇÃO QNT OBS


Chefe da Equipe Of/Sgt 01
Subchefe Sgt/Cb 01
Motorista Vtr 5 Ton Cb/Sd 01 (1)
Motorista Vtr ¾ Ton Cb/Sd 01
Motorista de Ambulância Cb/Sd 01
Rádio Operador/Auxiliar Informática Cb/Sd 01
Padioleiro/Atendente Sgt/Cb/Sd 01 (2)
Controlador de Cargas Sgt/Cb 02
Anotador Sd 01
Controlador de Trânsito Sd 02
Cozinheiro Cb/Sd 02
Auxiliar da Subtenência Sd 02 (3)
Segurança Sd 03 (4)
TOTAL 19 (5)
(1) Desejável possuir CNH categoria “D”, pelo menos;
(2) Deve conduzir Kit de 1° SOS;
(3) Eletricista ou Bombeiro Hidráulico;
(4) As Regras de Engajamento e o Armamento da Equipe de Segurança devem ser definidos em
Plano de Segurança específico para a Missão; e
(5) O efetivo pode variar desde que haja o rodízio de equipes durante o dia e noite.

TABELA 8.1 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL DA EQUIPE DE OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO DA PONTE

8.3. CONTROLE DO TRÁFEGO NA PONTE

O controle do tráfego se faz necessário para atender as características técnicas da


equipagem. Dentre estas, podemos destacar a existência de uma única via, os limites de
Peso Bruto Total (PBT) ou Peso Bruto Total Combinado (PBTC) sobre a ponte, a
velocidade dos veículos ou viaturas militares e a distância entre eles, durante a travessia.
Para a execução do controle de tráfego na Ponte, sugere-se a designação de uma
equipe previamente adestrada que conheça as características e limitações da equipagem
e que seja proativa na adoção de medidas necessárias para garantir a integridade do
material e dos usuários da ponte.
Uma vez iniciada a Operação da Ponte, a equipe deve estar atenta aos efeitos do
tráfego sobre a equipagem. Caso seja observada qualquer alteração, o tráfego deve ser
imediatamente interrompido e uma inspeção detalhada em toda a estrutura deve ser feita,
registrando falhas encontradas e realizando as correções necessárias.

8–2
EB50-MT-06.001

Em caso de acidente, a equipe deve interromper o tráfego imediatamente, prestar


socorro às vítimas, acionar bombeiros, ambulâncias, polícia rodoviária (se for o caso) e
informar o Escalão Superior.
Esta equipe deve fazer o registro do fluxo de veículos sobre a ponte, verificar o
peso bruto total e orientar os motoristas dos veículos de grande porte (acima de 70% da
capacidade da ponte).
Esta equipe deve observar que, para travessia normal, as viaturas/veículos devem
se deslocar em comboios com intervalos de 30 metros entre si, e para travessia com
cautela só é permitido apenas um veículo por vez sobre a ponte, com a velocidade
reduzida, com a finalidade de reduzir os efeitos do impacto dinâmico e de cisalhamento
sobre a ponte.

8.3.1. CONTROLE DE TRÁFEGO EM OPERAÇÕES MILITARES

Nas estradas de acesso à ponte, devem ser estabelecidos locais de


estacionamento de viaturas, cobertos e bem dissimulados, para que as colunas aguardem
a sua vez de atravessar a ponte. Tais locais devem estar situados em cruzamentos ou
próximos deles para facilitar o desvio de viaturas que, por excesso de peso ou largura,
não possam utilizar a ponte. Medidas especiais devem ser adotadas para evitar que as
estradas fiquem bloqueadas pelas viaturas que aguardam passagem pela ponte.
O Escalão Superior pode estabelecer uma lista de prioridades de tráfego na ponte,
conforme a região em que esteja localizada ou o interesse das Operações. As questões
não reguladas pela lista de prioridade ou por instruções do comando responsável serão
resolvidas pelo comandante direto da ponte.
O tráfego em dois sentidos sobre a ponte deve ser regulado pela utilização
alternada da ponte num e noutro sentido. Em cada margem, nas entradas da ponte, são
colocados sinais indicativos de PBT/PBTC.

8.3.2. CONTROLE DE TRÁFEGO EM APOIO À DEFESA CIVIL

Embora a equipagem apresente uma capacidade de suportar a carga da grande


maioria dos veículos que circulam nas estradas brasileiras, para a operação e
manutenção da ponte, quando empregada em apoio a Defesa Civil, é necessária a
presença de uma equipe mínima, que esteja em condições de controlar o tráfego. Durante

8–3
EB50-MT-06.001

a operação da Ponte devem ser estabelecidos Postos de Controle de Engenharia (PCE),


com algumas características específicas ao emprego em prol da população civil.
Para esse controle, faz-se necessário o emprego de uma equipe composta, pelo
menos, de Chefe, anotadores, controladores de peso dos veículos e equipes de
segurança e apoio. O efetivo deve ser dimensionado de forma que possa ser feito um
rodízio de pessoal nas diversas funções e ser compatível com a disponibilidade de
pessoal e com o volume de tráfego presumido para aquela região.
Por fim, deve ser elaborado um Plano de Operação e Manutenção da Ponte, anexo
à Ordem de Operações, regulando as atividades e procedimentos a serem adotados pela
equipe de Operação e Manutenção da Ponte.

8.3.2.1. Registro do Fluxo de Veículos Sobre a Ponte

A equipagem de Ponte foi projetada para suportar, de maneira eficiente, 100.000


ciclos de sua carga nominal. Assim, é importante que seja feito o correto controle bem
como o arquivamento de todos os documentos produzidos (Ver Capítulo III – TIPOS DE
PONTE).
Para a execução deste registro, deve ser designado um militar anotador para
mobiliar o Posto de Anotação. Sua função é anotar a quantidade de veículos que passem
na ponte durante todo o período em que a mesma estiver lançada, por categoria de
Veículos. É importante que este militar esteja posicionado próximo a ponte, com visada
direta, num local que proporcione conforto suficiente para permitir a permanência
constante de até duas horas (período sugerido para rodízio). No ANEXO A é apresentado
um modelo de tabela para este registro.

8.3.2.2. Controle de Cargas Sobre a Ponte

Devido às limitações de carga impostas pelas diversas configurações de ponte, é


necessária a conferência dos veículos que venham transpor a mesma. Entende-se por
Veículo de Grande Porte é aquele destinado ao transporte de carga com peso bruto total
máximo superior a 10.000 Kg e de passageiros superior a vinte pessoas.

8–4
EB50-MT-06.001

FIGURA 8.1 – EXEMPLOS DE VEÍCULOS DE GRANDE PORTE

A Portaria nº 93, de 1º de outubro de 2008, do Departamento Nacional de Trânsito -


DENATRAN, homologa os veículos e as combinações de veículos de transporte de carga
e de passageiros com seus respectivos limites de comprimento, peso bruto total (PBT -
peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma da tara, veículo
vazio, mais a carga que ele transporta) e peso bruto total combinado (PBTC - peso
máximo transmitido ao pavimento pela combinação de um caminhão-trator mais seu
semirreboque ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques - ver Tabela 8.2).
Para a realização do controle de cargas deve ser estabelecido um Posto de
Controle de Cargas num local que permita a parada e a manobra de retorno dos veículos.
Se houver a disponibilidade de balanças portáteis, cada veículo de grande porte deve ser
pesado. Se não, o controle é feito pela consulta da nota fiscal do condutor do veículo.
Neste caso, para suprir a incerteza na medição do equipamento utilizado para a
determinação do PBT/PBTC que estiver lançado na Nota Fiscal, deve ser subtraído 5%
do PBT/PBTC constante na Nota, devendo o valor obtido ser igual ou inferior à
capacidade máxima prevista para a ponte lançada (a tolerância admitida acima do valor
de PBT/PBTC é de 5%, conforme a Lei nº 7.408/85). Caso o PBT/PBTC exceda a
capacidade da Ponte, o condutor do veículo deve retornar e procurar um itinerário
alternativo.
É expressamente proibido aos militares do posto de controle a liberação para a
passagem sobre a ponte de qualquer veículo com PBT/PBTC superior ao previsto neste
8–5
EB50-MT-06.001

manual técnico para a configuração da ponte lançada. Esta ação, além de comprometer a
estrutura da equipagem, põe em risco a segurança e a vida dos usuários. Em caso de
liberação do trânsito em dois sentidos sobre a ponte, um segundo posto de controle de
cargas deve ser estabelecido.
A seleção dos veículos que devem ser pesados ou que apresentem suas Notas
Fiscais para serem checadas quanto ao PBT/PBTC, deve tomar por base o Anexo I da
Portaria nº 93 do DENATRAN ou o Quadro de Fabricantes de Veículos (QFV –2012), do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT. É apresentado, no
Anexo B, extratos dessas publicações que podem ser encontradas na íntegra no sítio
eletrônico do DENATRAN. Com base nestes documentos é possível fazer a identificação
dos veículos que possuem PBT/PBTC próximo à capacidade de carga máxima prevista
para a configuração da ponte lançada.

Nota: É importante salientar que, com o passar do tempo, essas resoluções e normas passam por revisões
e reformulações, portanto, ao fazer o planejamento é importante verificar se já não existe publicações mais
atualizadas apresentadas neste Manual.

CÓDIGO
CLASSE
GRUPO/ PBT
SILHUETA Nº DE ou CARACTERIZAÇÃO
EIXOS PBTC

CAMINHÃO TRATOR +
SEMIREBOQUE
E1 = eixo simples; carga
máxima 6,0 ton.
E2 = eixo duplo; carga máxima
41,5 /
3/5 10 ton. 2S3 74
43,57
E3E4E5 = conjunto de eixos em
tandem
triplo; carga máxima 25,5 ton.
d12, d23 > 2,40 m
1,20 m<d34,d45<2,40 m
ÔNIBUS
E1 = eixo simples; carga
máxima 6,0 ton.
2/2 16/16,8 2CB 153
E2 = eixo duplo; carga máxima
10 ton.
d12> 3,50 m
TABELA 8.2 – EXEMPLO DE SILHUETA APRESENTADA NO QUADRO DE FABRICANTES DE
VEÍCULOS DO DNIT

8–6
EB50-MT-06.001

MERCEDES-BENZ
MODELO/ CMT
PBT (Kg) OBSERVAÇÕES
TRAÇÃO (Kg)
A D E F G H I N
1114 11000 15000 Caminhão
Caminhão com 3º eixo de
1114 11000 15000 rodagem simples e suspensão
especial original de fábrica
Caminhão com 3º eixo de
1114 11000 15000 rodagem simples e suspensão
especial original de fábrica
1214 11500 20000 Caminhão
1214 19000 20000 Caminhão
TABELA 8.3 – EXEMPLO DE PESOS CONFORME FABRICANTE APRESENTADO NO QUADRO DE
FABRICANTES DE VEÍCULOS DO DNIT

Uma vez identificados os veículos (pesados ou com a documentação conferida), a


turma do Posto de Controle de Cargas deve permitir travessia para aqueles que
apresentem PBT/PBTC menor ou igual a capacidade da ponte. Os veículos que estiverem
com carga entre 60% e 100% da capacidade total devem ser anotados em uma ficha
específica. Neste caso, a travessia deve ser obrigatoriamente de um veículo por vez e os
motoristas devem ser orientados a manter velocidade reduzida e não realizar qualquer
parada sobre a ponte. Os veículos com carga inferior a 60% não necessitam de maior
detalhamento no registro, em travessia normal, respeitando a distância mínima de 30m
entre si.

FIGURA 8.2 – EXEMPLOS DE BALANÇAS PORTÁTEIS PARA MEDIÇÃO DO PBT/PBTC

8.3.2.3. Controle de Trânsito Sobre a Ponte

Para o controle de trânsito com tráfego em um sentido, deve ser estabelecido um


Posto de Controle de Trânsito próximo à rampa da ponte. Os militares deste posto devem
verificar a distância de 30m entre os veículos, durante a travessia, bem como observar o

8–7
EB50-MT-06.001

efeito do tráfego sobre a ponte, em condições de interditá-la se observar qualquer dano à


estrutura durante o tráfego normal ou em caso de acidentes.
Para o controle do tráfego em dois sentidos, devem ser estabelecidos dois Postos
de Controle de Trânsito, um em cada extremidade da ponte. Nesta situação, além das
atividades previstas para um posto, há a necessidade de liberação alternada do trânsito
em cada sentido. O controle pode ser feito por meio de sinalização manual e placas ou
com a utilização de semáforos. Em cada Posto de Controle de Trânsito deve haver um
militar com uma placa PARE/SIGA.
Este militar somente pode liberar o trânsito na sua extremidade quando tiver
absoluta certeza de que o trânsito na extremidade oposta está parado e não há veículos
sobre a ponte.
Deve-se evitar, sempre que possível, o acúmulo de veículos próximos à ponte e a
formação de filas. A sincronização entre os dois postos é fundamental para a segurança
da equipagem e dos usuários, podendo ser feita com a utilização de equipamentos rádio,
apito, etc.

FIGURA 8.3 – SEMÁFORO

FIGURA 8.3 – SINALIZAÇÃO MANUAL COM PLACAS


8–8
EB50-MT-06.001

8.3.2.4. Dispositivo para Operação da Ponte

A operação da ponte, durante o período em que estiver liberada para trânsito, é


executada por uma equipe de militares adestrados e conhecedores das características e
limitações técnicas da equipagem. Para adequada execução dos trabalhos é necessário a
adoção de um dispositivo que proporcione as melhores condições de execução das
tarefas previstas para cada um dos postos.
O POSTO DE CONTROLE DE CARGAS (A) deve ser lançado em um local que
não atrapalhe a circulação dos veículos mais leves, uma vez que estes não necessitam
ser pesados ou ter sua documentação conferida antes de realizar a travessia.
Recomenda-se que este posto seja lançado antes da ponte, num local com área de
estacionamento e manobra.
O POSTO DE CONTROLE DE TRÂNSITO (B) deve ser lançado próximo à rampa
da ponte, num local que permita visada direta, de forma que o militar somente libere o
trânsito da sua via quando o trânsito da via oposta já estiver fechado e não haja qualquer
veículo da via oposta sobre a ponte.
O POSTO DE ANOTAÇÃO (C) pode ser lançado próximo ao posto de controle de
trânsito, desde que seja num local que permita a visualização de todos os veículos que
utilizem a ponte.

ÁREA DE MANOBRA
DE VEÍCULOS

B A
A B
ÁREA DE MANOBRA
DE VEÍCULOS
D C

LEGENDA:
A – POSTO DE CONTROLE DE CARGAS
B – POSTO DE CONTROLE DE TRÂNSITO
C – POSTO DE ANOTAÇÃO
D – ÁREA DE APOIO DA EQUIPE DE Op Mnt Pnt
FIGURA 8.4 – EXEMPLO DE DISPOSITIVO DE OPERAÇÃO DA PONTE

A ÁREA DE APOIO DA EQUIPE DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA PONTE


deve ser num local que permita o estacionamento das viaturas, a construção de

8–9
EB50-MT-06.001

alojamentos, cozinha, banheiros, refeitório e local de lazer. Para tanto, é necessário que
exista acesso aos serviços de água potável, energia elétrica e telefonia (móvel ou fixa).
Caso exista local determinado para o apoio (escola, ginásio, etc.) há a necessidade
somente de área para estacionamento de viaturas, latrinas de campanha e algumas
barracas para descanso e alimentação da tropa.

8.4. PROTEÇÃO DA PONTE

Em qualquer situação, a Ponte lançada deve estar protegida de ações hostis que
possam comprometer a estrutura ou o fluxo da via. Para tanto, equipes de segurança e
vigilância devem ser posicionadas nas proximidades conforme a situação exigir, sob
determinação do comandante da equipagem.
Nas situações de apoio à defesa Civil, contato com os órgãos locais de segurança
pública devem ser feitos com a finalidade de garantir o bom andamento dos trabalhos e
evitar que civis possam tomar atitudes hostis contra a tropa.
O valor mínimo para a proteção da ponte é de um Pelotão de Engenharia de
Combate. Caso seja possível, tanto em Operações Militares quanto em apoio à Defesa
Civil, a segurança pode ser feita por um Pelotão de Infantaria.

8.5. INSPEÇÃO DA PONTE

A manutenção do bom estado da Ponte pode ser conseguido por meio da


implementação de inspeções visuais gerais e detalhadas das componentes quando
lançada ou desmontada.
É recomendado que se execute uma inspeção inicial um mês depois do trânsito ter
começado a atravessar a estrutura, na qual deve ser dada especial atenção à verificação
do aperto de todas as ligações parafusadas. Posteriormente, inspeções de rotina ao local
e serviços de manutenção devem ocorrer em intervalos regulares cuja frequência
depende da intensidade de utilização da estrutura: um grande volume de trânsito e
veículos pesados de mercadorias requer intervalos de três a seis meses; com trânsito
leve (estradas menores) o intervalo entre as inspeções pode ser bem maior. O fabricante
recomenda que todas as pontes lançadas sejam inspecionadas pelo menos uma vez por
ano.

8 – 10
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8.5.1. INSPEÇÃO VISUAL GERAL

Para a inspeção visual geral deve-se proceder o seguinte:


a) Certificar-se de que todos os pinos e os respectivos contrapinos estão
corretamente encaixados;

FIGURA 8.5 – INSPEÇÃO DE PINO E CONTRAPINO

b) Verificar os parafusos à procura de folgas ou faltas de ajuste;

c) Certificar-se de que os Contraventamentos Horizontais e Verticais estão


encaixados em cada seção da ponte;

FIGURA 8.6 – INSPEÇÃO DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DOS CONTRAVENAMENTOS

d) Quando as seções da ponte forem reforçadas, certificar-se de que as mesas estão


parafusadas corretamente nas partes superior e inferior dos painéis;

8 – 11
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FIGURA 8.7 – INSPEÇÃO DA FIXAÇÃO DA MESA DE REFORÇO

e) Nas seções de ponte “SS”, verificar se as escoras estão parafusadas corretamente


correta
em cada lado;

FIGURA 8.8 – INSPEÇÃO DA FIXAÇÃO DAS ESCORAS

f) Quando as seções forem de configuração “DS” ou “TS”, verificar se os quadros de


contraventamentos estão encaixados corretamente, sem folgas;

8 – 12
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FIGURA 8.9 – INSPEÇÃO DA FIXAÇÃO DOS QUADROS DE CONTRAVENTAMENTO

g) Verificar se os berços têm liberdade para operar como previsto;

h) Verificar os encontros atentando para fixações desiguais, fraturas e, em pontes


lançadas diretamente no solo, erosões na região;
i) Verificar as condições dos acessos, certificando-se que exista uma transição suave
destes para a ponte.

8.5.2. INSPEÇÃO DETALHADA DOS COMPONENTES

Alguns dos procedimentos de inspeção detalhada dos componentes da ponte


podem ser executados somente após a desmontagem. No entanto, deve-se atentar para
o máximo de detalhes possível quando a mesma estiver montada.

8.5.2.1. Inspeção dos Painéis

a) As mesas superiores e inferiores dos painéis, bem como todos os componentes


das treliças dos painéis devem ser inspecionados quanto à deformação, torção ou
qualquer outra forma de dano mecânico passível de ser provocado pela colisão de
veículos. A viga vertical da extremidade fêmea do Painel deve ser inspecionada
quanto ao desgaste ou danos nos pontos em que a travessa a toca;

8 – 13
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FIGURA 8.10 – RACHADURA EM PAINEL

FIGURA 8.11 – VIGA DIAGONAL DO PAINEL QUE SOFREU ESMAGAMENTO

b) Os olhais do painel devem ser inspecionados quanto a alongamento ou


estiramento. Tais deformações são provocadas normalmente devido à sobrecarga
e tem particular relevância sempre que uma ponte tenha sido sujeita a travessias
de risco por veículos mais pesados que a carga especificada. Caso os Painéis
estejam no galpão de armazenamento da ponte, os diâmetros dos orifícios podem
ser verificados utilizando o calibre de diâmetro fornecido pela Mabey Bridge LTDA
ou outro instrumento de medição, como por exemplo, um paquímetro. O diâmetro
nominal dos olhais é de 47,6 mm, com faixa de tolerância de – 0,27 a + 0,13 mm. A

8 – 14
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inspeção dos olhais numa ponte lançada é feita à partir da comparação do cálculo
das deflexões da ponte (ver subitem 8.6);
c) Os olhais e demais orifícios devem ser verificados quanto à formação de rebarbas
ou obstruções similares, que podem ser facilmente removidos escareando-se com
uma lima ou outra ferramenta;

d) As soldas devem ser verificadas quanto a existência de fendas visíveis;

e) Procurar eventuais danos na galvanização ou corrosões significativas.

FIGURA 8.12 – ALGUNSPONTOS IMPORTANTES PARA INSPEÇÃO VISUAL DOS PAINÉIS

8.5.2.2. Inspeção das Mesas de Reforço

a) As mesas de reforço devem ser inspecionadas quanto à deformação, torção ou


qualquer outra forma de dano mecânico passível de ser provocado pela colisão de
veículos;

b) Os olhais devem ser inspecionados quanto a alongamento ou estiramento, tal


como descrito para os Painéis. Essa verificação é de particular relevância sempre
que uma ponte tenha sido sujeita a travessias de “risco” por veículos/viaturas mais
pesados que a carga máxima especificada;

c) Os orifícios dos parafusos devem ser verificados quanto a formação de rebarbas


ou obstruções similares que podem facilmente removidos escareando-se com uma
lima ou outra ferramenta;

8 – 15
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d) As soldas devem ser verificadas quanto a existência de fendas visíveis;

e) Procurar eventuais danos na galvanização ou corrosões significativas.

FIGURA 8.13 – DEFORMAÇÃO EM MESA DE REFORÇO

8.5.2.3. Inspeção das Travessas

a) A parte superior da travessa deve ser verificada quanto ao desgaste provocado


pelas unidades de Deck;

b) A alma da travessa deve ser verificada quanto a danos à volta dos orifícios dos
parafusos em que a travessa se liga ao painel. Este tipo de dano pode ser
provocado por frenagens bruscas de veículos, especialmente se a estrutura tiver
sido sobrecarregada. A inspeção deste item tem especial importância sempre que
uma ponte é sujeita a travessias de “risco” por veículos/viaturas mais pesados que
a carga especificada;

c) Os orifícios dos parafusos devem ser verificados quanto à formação de rebarbas


ou obstruções similares, que podem ser facilmente removidos escareando-se com
uma lima ou outra ferramenta;

d) As soldas devem ser verificadas quanto a existência de fendas visíveis;

8 – 16
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e) Procurar eventuais danos na galvanização ou corrosões significativas.

8.5.2.4. Inspeção de Decks e Rodapés

a) A superfície antiderrapante do Deck deve ser verificada quanto a eventuais danos


provocados pela passagem de viaturas sobre lagartas;

b) As soldas que ligam as vigas ao piso do Deck devem ser verificadas quanto à
existência de fendas visíveis. Este tipo de dano pode ser provocado pela
sobrecarga na ponte e é de particular relevância sempre que uma ponte tenha sido
sujeita a travessias de “risco” por veículos mais pesados que a carga especificada;

c) Os rodapés devem ser verificados quanto a danos de colisão e os orifícios laterais


dos decks, aos quais estão ligados, quanto à curvatura ou danos associados;

d) Procurar eventuais danos na galvanização ou corrosões significativas.

8.5.2.5. Inspeção dos Contraventamentos Horizontais e Verticais

a) Os contraventamentos horizontais devem ser inspecionados quanto ao


alinhamento, em especial os ressaltos de ligação com a travessa;

b) Os Contraventamentos Verticais devem ser inspecionados quanto ao alinhamento


bem como a parte que se liga à travessa;

c) Os orifícios devem ser verificados quanto à formação de rebarbas ou obstruções


similares, que podem ser facilmente removidos escareando-se com uma lima ou
outra ferramenta;

d) As soldas devem ser verificadas quanto a existência de fendas visíveis;

e) Procurar eventuais danos na galvanização ou corrosões significativas.

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FIGURA 8.14 – CONTRAVENTAMENTOS DEFORMADOS

8.5.2.6. Inspeção de Escoras, Quadros de Contraventamento Verticais e Horizontais

a) Todos estes elementos devem ser inspecionados quanto à deformação, torção ou


qualquer outra forma de dano mecânico passível de ser provocado pela colisão de
veículos/viaturas;

b) Os orifícios dos parafusos devem ser verificados quanto à formação de rebarbas


ou obstruções similares, que podem ser facilmente removidos escareando-se com
uma lima ou outra ferramenta;

c) As soldas devem ser verificadas quanto a existência de fendas visíveis;

d) Procurar eventuais danos na galvanização ou corrosões significativas.

8.5.2.7. Inspeção dos Postes Terminais

a) Os postes terminais devem ser inspecionados quanto ao alinhamento da peça e


eventuais danos provocados pela colisão de veículos/viaturas;

b) Os orifícios dos pinos e parafusos devem ser verificados quanto à formação de


rebarbas ou obstruções similares, que podem ser facilmente removidos
escareando-se com uma lima ou outra ferramenta;

c) As soldas devem ser verificadas quanto à existência de fendas visíveis;

8 – 18
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d) Procurar eventuais danos na galvanização ou corrosões significativas.

8.5.2.8. Inspeção dos Pinos de Painel

a) Os pinos devem ser inspecionados quanto a desgaste e corrosão;

b) As ranhuras dos contrapinos devem ser verificadas quanto à formação de


rebarbas.

8.5.2.9. Inspeção dos Parafusos e Porcas

a) Quando a ponte está montada, todos os parafusos e as porcas devem ser


verificados quanto ao aperto;

b) Os parafusos e as porcas devem ser inspecionados quanto a danos nas roscas;

c) Os parafusos, especialmente os maiores, devem ser inspecionados quanto ao


alinhamento e a eventuais sinais de desgaste ou danos em todo o seu
comprimento;

d) Procurar eventuais danos na galvanização ou corrosões significativas.

8.5.2.10. Inspeção dos Roletes de Lançamento

a) Certificar-se que tanto os roletes simples como os oscilantes estão girando


livremente, aplicando graxa lubrificante se necessário para reduzir o atrito. Verificar
ainda, se os roletes não estão danificados ou excessivamente gastos.

b) Verificar as placas da guia quanto à rebarbas ou amassados.

8.6. DEFLEXÃO DA PONTE (FLECHA)

Deflexão ou flecha é a deformação no eixo longitudinal da estrutura devido ao peso


da estrutura (acomodação) e às cargas exercidas sobre a mesma. Mensurar tal
deformação é importante para verificar se a estrutura mantém os parâmetros de projeto,
em especial quanto à capacidade de suporte. Existem dois tipos: a teórica, definida por

8 – 19
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meio de cálculos conforme a configuração a ser utilizada, e a real, quando a ponte está
lançada.

8.6.1. DEFLEXÃO TEÓRICA

Sabendo qual ponte a ser lançada (configuração e comprimento), para calcular a


deflexão (flecha) teórica da ponte devem-se reunir os seguintes dados:

W = peso por seção (ton) XSU= coeficiente de cisalhamento devido ao


P = capacidade nominal (ton) peso próprio
N = nº de seções XSP= coeficiente de cisalhamento devido à
L = comprimento (m) carga concentrada
I = coeficiente de inércia da ponte (cm4) XPH= coeficiente de deformação dos olhais

Calcular a Deflexão Elástica (∆ ) pela soma das deflexões devido ao peso da ponte
e a carga concentrada, por intermédio das seguintes fórmulas:

∆ =∆ + ∆ onde,

∆ = 62,31 x W x N x e∆ = 99,70 x P x

Calcular a Deflexão de Cisalhamento (∆ ) pela soma das deflexões devido ao peso


da ponte e a carga concentrada, por intermédio das seguintes fórmulas:

∆ =∆ + ∆ onde,

∆ = %∆ e∆ = %∆

Calcular a Deformação dos Olhais (∆ ) por intermédio das seguintes fórmulas:

∆ =X x , para número par de seções ou


"

( $%)
∆ =X x , para número ímpar de seções.
"

Por fim, a Deflexão Teórica da ponte (∆) é dada pela soma das deflexões e da
deformação dos olhais:
∆=∆ +∆ +∆
Nota: Todas as fórmulas apresentadas têm seus resultados em milímetros.

8 – 20
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INÉRCIA COEFICIENTES
CONFIGURAÇÕES
(cm4) XSU XSP XPH
SSH 1 531 074 1111 1389 2,4424
SSHRH 3 368 494 2444 3055 2,2300
DSH 2 422 384 1111 1389 2,4424
DSHR1H 4 899 568 2027 2534 2,3362
DSHR2H 6 736 988 2444 3055 2,2300
TSH 3 633 576 1111 1389 2,4424
TSHR2H 8 268 062 2197 2747 2,3008
TSHR3H 10 105 482 2444 3055 2,2300
TABELA 8.4 - CONFIGURAÇÃO DE PONTE X INÉRCIA E COEFICIENTES

Por exemplo, para calcular a Deflexão Teórica de uma Ponte DSH de 110´ tem-se:

W = 3,554 ton (ver tabela 3.9, pág. 3-13) I = 2422384 cm4


P = 40 ton (ver tabela 3.6, pág. 3-10) XSU = 1111
N = 11 XSP = 1389 (tabela 8.4)
L = 33,53 m (ver tabela 3.6, pág. 3-10) XPH = 2,4424

Deflexão Elástica:
(33,528 )* (33,528)*
∆ = 62,31 x 3,554 x 11 x ∆ = 99,70 x 40 x
2422384 2422384
∆ = 37900795,37 ∴ ∆ = 37,9 mm∆ = 62049052,72 ∴ ∆ = 62,04 mm

∆ = 37,9 + 62,04 = 99,94 mm


Deflexão de Cisalhamento:

1111 1111 1389 1389


∆ = = = 9,18∆ = = = 11,47
(11)- 121 (11)- 121

∆ = 9,18%∆ ∴ ∆ = 3,48 mm∆ = 11,47%∆ ∴ ∆ = 7,11 mm

∆. = 3,48 + 7,11 = 10,59 mm


Deformação dos Olhais:

%-/
∆ = 2,4424 x ∆ = 36,64 mm
"

Deflexão Teórica da Ponte DSH 110´:

∆ = 99,94 + 10,59 + 36,64


∆ = 147,17 mm

8 – 21
EB50-MT-06.001

8.6.2. DEFLEXÃO REAL

Para mensurar a Deflexão de uma ponte lançada, basta medir o deslocamento da


ponte no seu centro, no sentido vertical. Este deslocamento pode ser aferido com o
auxílio de um teodolito ou instrumento equivalente. Pode-se, ainda, utilizar outros
métodos, porém, é fundamental que estes sejam os mais criteriosos possíveis para evitar
que os resultados sejam errados.
Uma sugestão para medir a flecha da ponte, é prender um barbante (ou similar) no
início das mesas superiores dos primeiros painéis da ponte, tendo o cuidado de mantê-lo
esticado. A partir daí, com o auxílio de uma trena (ou similar), medir, exatamente no
centro, a distância entre a linha da mesa superior do painel e o barbante. Realizar o
procedimento nas duas linhas de treliça, considerar a maior medida.
Barbante (ou similar)

FIGURA 8.15 – DEFLEXÃO (FLECHA) DE UMA PONTE

8.7. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DA PONTE

Após a inspeção é recomendado que seja confeccionado um “Relatório de


Inspeção” com a finalidade de anotar eventuais defeitos observados na estrutura, seção
por seção, seguindo as orientações de inspeção apresentadas neste Capítulo. Devem ser
anexadas, conforme necessário, folhas adicionais para descrever de forma mais
detalhada as observações encontradas. Devem constar, ainda, as deflexões da ponte
bem como as informações relativas ao volume e o tipo de trânsito exercido na estrutura
(Ver modelo no Anexo C).

8 – 22
EB50-MT-06.001

Este relatório tem por finalidade reunir as informações necessárias para análise e,
posteriormente, a avaliação da capacidade de suporte da estrutura.

8.7.1. ANÁLISE DA INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DA PONTE

Após ser gerado o Relatório de Inspeção da ponte faz-se necessário avaliar se a


capacidade Nominal permanece a mesma. Tal avaliação baseia-se no estado em que os
itens da estrutura se encontram. Em alguns casos, determinadas situações ou avarias
indicam que a capacidade de suporte da estrutura deve ser reduzida para evitar danos ao
material ou até mesmo o colapso da ponte.
Os critérios para avaliação apresentados a seguir servem como orientações gerais
ao pessoal responsável por fazer a Operação da Ponte, cabendo à responsabilidade de
alterar a capacidade da estrutura apenas pessoal habilitado (engenheiro) que deve se
basear em fatores de segurança aceitáveis para falhas estruturais bem como da
especificidade de determinadas viaturas (ou veículos) que atravessarão a estrutura.
A extensão de qualquer dano nos componentes da estrutura (provocados por
corrosão, colisões de veículos, etc.) deve ser avaliada de forma que a redução da
capacidade da ponte contemple a segurança. Tal redução levará em consideração o
seguinte:
- grau de dano no componente;
- a posição do componente na estrutura; e
- a importância estrutural do componente.

8.7.1.1. Corrosão de Componentes

Nos casos em que seja verificada a corrosão de componentes da estrutura, deve-


se estimar a área da seção transversal da região corroída e a partir daí, verificar o quanto
da capacidade será reduzida. A mesma análise pode ser feita para danos mecânicos que
venham a danificar permanentemente as peças. A tabela a seguir apresenta a proporção
na redução da capacidade dos componentes em função da área corroída/danificada:
REDUÇÃO NA ÁREA DE SEÇÃO REDUÇÃO DA CAPACIDADE DO
TRANSVERSAL COMPONENTE
0a5% 10 %
5 a 10 % 20 %
11 a 15 % 30 %
16 a 20 % 40 %
>20 % 100 %
TABELA 8.5 – CAPACIDADE DO COMPONENTE X REDUÇÃO NA ÁREA DE SEÇÃO TRANSVERSAL
8 – 23
EB50-MT-06.001

8.7.1.2. Deflexão Lateral das Linhas de Treliça

Caso seja verificada deflexão lateral das linhas de treliça, deve-se calcular (de
modo semelhante à flecha da ponte) o valor em milímetros e verificar a sua proporção em
relação ao local onde houve a deflexão. A tabela a seguir apresenta a proporção na
redução da capacidade daquela seção em relação à proporção do desvio:

REDUÇÃO DA CAPACIDADE DA
PROPORÇÃO DO DESVIO LATERAL
SEÇÃO
<1:500 0%
1:500 a 1:350 10 %
1:350 a 1:200 40 %
>1:200 100 %
TABELA 8.6 - DESVIO LATERAL X CAPACIDADE DA SEÇÃO

Por exemplo, uma Ponte lançada DSH de 110´ tem capacidade de 40 toneladas.
Após inspeção, constatou-se uma deflexão de 26 mm entre os painéis da 4ª e 5ª seções,
conforme figura a seguir:

FIGURA 8.16 – DEFLEXÃO LATERAL

Para encontrar a proporção do desvio basta dividir o valor encontrado da flexão


pela extensão do desvio. No exemplo dado, divide-se 26 mm por 6096 mm. É encontrado
1:235. De acordo com a tabela 9.6, o valor encontrado está entre 1:350 e 1:200. A
redução da capacidade, dessas seções, diminui em 40%. Dessa forma, a capacidade da
ponte passa a ser de 24 toneladas.

8.7.1.3. Deflexão da Ponte (Flecha)

A deflexão da ponte é fator determinante para constatar se a capacidade da


estrutura permanece a estipulada em projeto ou se foi diminuída.

8 – 24
EB50-MT-06.001

Para analisar a capacidade da estrutura sob o aspecto da deflexão, deve-se


calcular a deflexão teórica da configuração (ver subitem 8.6.1) e comparar com a deflexão
real da estrutura, medida na ponte lançada (ver subitem 8.6.2). Para facilitar a análise,
deve-se preencher o quadro da tabela a seguir, presente no Relatório de Inspeção da
Ponte.
Deflexão Deflexão de Deformação Total
Deflexão
Elástica Cisalhamento dos Olhais
Teórica (∆)
(∆ ) (∆ ) (∆ )
(Flecha)
Deflexão Real
Diferença entre a Deflexão Teórica e Real “D”
TABELA 8.7 – TABELA DE COMPARAÇÃO DAS DEFLEXÕES DA PONTE

A Deflexão real apresentada na tabela é medida imediatamente após o lançamento


da ponte e não deve ter havido tráfego sobre a mesma. Caso a diferença calculada “D”
seja até 15% da deformação teórica dos olhais (∆ ), a ponte mantém a capacidade
nominal. Acima desses valores, a capacidade da ponte pode ter sido reduzida. Neste
caso, deve-se contatar o Departamento de Engenharia da Mabey Bridge para que seja
realizado estudo mais detalhado da situação.
Após lançada e aberta para o tráfego, a ponte sofre um processo de “acomodação”
que faz com que a deflexão real seja aumentada. Neste caso, a diferença entre as
deflexões, se até 50% da deformação teórica dos olhais (∆ ), a ponte mantém a
capacidade nominal com o tráfego. Caso a diferença seja maior, deve-se, diminuir a
capacidade em pelo menos 50% ou interromper o tráfego e entrar em contato com o
Departamento de Engenharia da Mabey Bridge para que seja realizado um estudo mais
detalhado da situação. Para o exemplo apresentado no subitem 8.6.1, logo após ser
lançada, a diferença das deflexões “D” aceitável é de até 5,49 mm (15% de 36,64 mm),
uma deflexão real de no máximo 153,12 mm. No mesmo exemplo, após ser liberado o
trânsito, a diferença máxima entre as deflexões aceitável é de 18,32 mm (50% de 36,64
mm), ou seja, uma deflexão real de no máximo 165,49 mm.

8.8. SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES DANIFICADOS

Os componentes danificados devem ser substituídos o mais depressa possível.


Desta forma, para qualquer missão de lançamento de ponte é necessário que, durante o
planejamento, sejam consideradas quantidades adicionais de peças, em especial do

8 – 25
EB50-MT-06.001

material miúdo. Havendo dano em escoras ou quadros de contraventamento, a Ponte


deve ser imediatamente interditada até que seja feita a substituição desses itens.
No caso dos painéis, se houver danos ou rachaduras, não há a necessidade
imediata de interdição da Ponte. Para
Par tanto, basta realizar trabalhos de solda que
garantam que as rachaduras não aumentem.
aumentem
Quando não for possível realizar esse tipo de reparo diretamente nos painéis
danificados, faz-se
se necessário realizar a substituição dos mesmos.. A seguir, é
apresentado um exemplo deste procedimento para uma ponte lançada que teve um painel
da 3ª seção danificado e substituído.

FIGURA 8.17 – PROCEDIMENTO PARA TROCA DE PAINÉIS NA PONTE MONTADA

8 – 26
EB50-MT-06.001

CAPÍTULO IX
DESMONTAGEM

9.1. GENERALIDADES

À semelhança do lançamento, a desmontagem da Ponte de Apoio Logístico LSB


exige razoável planejamento.Normalmente, a desmontagem segue a sequência inversa
do lançamento. Porém, em algumas situações, alguns fatores podem interferir na
execução dos trabalhos, especialmente as condições das margens e o estado dos
componentes da ponte após sua operação por longos períodos de tempo alterando a
sequência de desmontagem.
Antes de iniciar os trabalhos, todo e qualquer depósito de material que possa
causar problemas durante a operação (lama, terra, etc.) que houver sobre, abaixo ou
entre os componentes da ponte deve ser removido. Além disso, deve ser procedida uma
inspeção minuciosa em todas as peças com a finalidade de identificar aquelas que
estiverem danificadas e que possam vir a interferir na remoção da ponte de seu local (Ver
CAPÍTULO VIII – OPERAÇÃO E INSPEÇÃO DA PONTE).
Outro cuidado a ser tomado é a designação de uma equipe específica, responsável
pelo controle do material, para recolher as peças que forem sendo retiradas da ponte,
especialmente as de menor dimensão (parafusos, porcas, pinos, etc.), para não haver
extravio.
A seguir, é apresentado o detalhamento dos trabalhos de desmontagem da ponte.

9.2. DESMONTAGEM DA RAMPA

FIGURA 9.1 – VISTA GERAL DA PONTE MONTADA COM E SEM AS RAMPAS AJUSTÁVEIS
9–1
EB50-MT-06.001

A primeira providência a ser tomada para a desmontagem da ponte é a remoção


das rampas ajustáveis, caso estas tenham sido montadas. Para desmontá-la, deve-se
obedecer o seguinte:

a) Retirar todos os rodapés, removendo os


parafusos curtos que os prendem aos
decks da rampa;

b) Retirar todos os finais de rampa,


removendo os parafusos de deck
que os prendem à placa final de
rampa;

c) Retirar, de seção em seção, todos os


decks da rampa, removendo os parafusos
de deck de rampa que os prendem às
travessas;

d) Retirar o enchimento, removendo os parafusos de deck que o prende à travessa de


cabeça de rampa;

9–2
EB50-MT-06.001

e) Retirar os contraventamentos
verticais, removendo os parafusos
médios que os prendem às
travessas;

f) Retirar os contraventamentos
horizontais, removendo os parafusos
médios que os prendem às travessas e
os parafusos curtos que os unem entre
si;

g) Recolher o final de rampa e a


travessa de pé de rampa;

h) Retirar as travessas de rampa,


removendo os parafusos médios que as
prendem aos postes de rampa;

i) Retirar as placas do ajuste de inclinação de rampa, removendo os parafusos


médios que as prendem aos postes de rampa;

9–3
EB50-MT-06.001

j) Recolher os postes de rampa e


suas placas base;

k) Retirar a travessa de cabeça de rampa, removendo os parafusos longos que a


prende ao suporte da placa-base;

Nota: Os conjuntos de travessa, poste de rampa e placas-base podem ser retirados montados com o auxílio
de uma empilhadeira e desmontados em outro lugar. Esse procedimento acelera o processo de
desmontagem, deixando a área defronte à Ponte livre para o início do recolhimento.

9.3. RECOLHIMENTO DA PONTE

Após a desmontagem da rampa, deve-se fazer o recolhimento da ponte do vão para


que seja realizada a desmontagem de seus componentes estruturais.
Esta operação, da mesma maneira que o lançamento, requer bastante atenção e
cuidado, uma vez que, se realizada de forma incorreta e sem os devidos cuidados com a
segurança, pode fazer com que a estrutura desabe sobre a brecha, vindo a causar injúrias
à integridade do pessoal e do material envolvidos na atividade. Conforme observado em
experiências anteriores, os índices de acidentes com pessoal são altos nesta fase devido
à ansiedade das equipes em terminar os trabalhos. Assim, para evitar esse tipo de
problema, é fundamental a constante ação de comando dos chefes das turmas de
trabalho.
A seguir são apresentados os principais métodos utilizados para recolher a estrutura.

9.3.1. RECOLHIMENTO DIRETO

Em pontes sobre vãos pequenos, onde o peso total é reduzido e há disponibilidade


de guindaste com capacidade de içamento maior do que este peso, pode-se erguer a
estrutura inteira, recolhendo-a para a 1ª margem e posicionando-a sobre fogueiras, fora
do vão. Feito isso,é realizada sua desmontagem.
Neste caso, deve-se atentar para a ancoragem do guindaste no solo e para todas
as medidas que garantam a segurança e a eficácia do método (conexão ponte-lança do

9–4
EB50-MT-06.001

guindaste, cabos amarrados nas extremidades da ponte, etc.).Deve-se retirar todo o


tabuleiro da ponte para diminuir a carga que o guindaste tem de levantar.

FIGURA 9.2 – RECOLHIMENTO DIRETO

9.3.2. RECOLHIMENTO COM AUXÍLIO DE GUINDASTE

Este método consiste em utilizar um guindaste na 2ª margem, com comprimento de


lança e capacidade de carga suficientes para sustentar a extremidade macho da ponte
durante seu recolhimento.
Neste método, o equipamento estende sua lança aos poucos, fazendo com que a
estrutura seja recolhida para a 1ª margem, possibilitando a desmontagem fora do vão.
Não é necessário montar nariz de lançamento, nem posicionar roletes na 2ª margem.
Este procedimento requer um planejamento detalhado quanto ao posicionamento
do guindaste e às cargas a serem sustentadas em cada fase do recolhimento. Para
facilitar este planejamento, consultar os pesos das tabelas da Parte II deste Manual,
conforme a estrutura lançada.

FIGURA 9.3 – RECOLHIMENTO COM AUXÍLIO DE GUINDASTE

9–5
EB50-MT-06.001

9.3.3. DESMONTAGEM IN-SITU

FIGURA 9.4 – DESMONTAGEM IN SITU

Este método é empregado quando há uma brecha seca e rasa o suficiente para
permitir que a ponte seja apoiada sobre fogueiras, e, desta forma, desmontada em seu
local, sem a necessidade de recolhimento.
Tal situação ocorre quando a ponte reforça uma outra de concreto ou semi
permanente, ou quando for montada para fins de instrução ou demonstração do material.
Neste caso, a ponte é desmontada in situ, diretamente entre seus apoios na 1ª e na 2ª
margem. As seções, durante a montagem, são apoiadas em fogueiras de madeiras de
fundação.

9.3.4. RECOLHIMENTO EM CANTILÉVER

FIGURA 9.5 – RECOLHIMENTO EM CANTILÉVER

Normalmente, as Pontes de Apoio Logístico LSB são recolhidas do vão onde foram
lançadas pelo método cantiléver. Conforme detalhado no CAPÍTULO V – LANÇAMENTO
DA PONTE, este procedimento tem como princípio básico a colocação da estrutura sobre
roletes em ambas as margens de tal forma que esta possa ser empurrada ou puxada na
direção da 1ª margem, atravessando o vão sem desabar sobre o mesmo e sem o
emprego de suportes intermediários.
Assim como no lançamento, devem ser empregadas linhas de roletes nivelados,
contrapeso com o material do tabuleiro nas últimas seções da ponte e Nariz de

9–6
EB50-MT-06.001

Lançamento. O que diferencia um do outro é a direção para onde a estrutura será


impulsionada (empurrada ou puxada) bem como o encadeamento das ações, uma vez
que o recolhimento é feito na sequência inversa do lançamento. O detalhamento do
recolhimento em cantiléver é descrito nos itens a seguir.

9.3.4.1. Desmontagem Parcial do Tabuleiro

a) Inicialmente, verificar no esquema de lançamento (Parte II deste manual) quais


seções devem ter seu tabuleiro removido, observando quais estariam sem o
mesmo durante o lançamento;

b) Retirar os enchimentos, removendo os parafusos de deck que os prendem às


travessas da primeira e última seções da ponte;

c) Retirar todos os rodapés da ponte, removendo os parafusos curtos que os prendem


aos decks;

d) Retirar, de seção em seção, todos os decks das seções que ficam sem tabuleiro,
removendo os parafusos de deck que os prendem às travessas;

e) Ao final da remoção dos decks das seções sem tabuleiro, todos devem ser
empilhados sobre a última seção de forma que sirvam como contrapeso durante o
recolhimento (observar o previsto no respectivo Esquema de Lançamento – Parte II
deste Manual).

9.3.4.2. Erguimento na 1ª Margem

a) Retirar as vigas tensoras, removendo os parafusos curtos que as prendem aos


postes terminais;

b) Recolocar os quadros de contraventamento horizontais da última seção da ponte;

c) Engatar os Suportes de Elevação (MC263) nos postes terminais macho, verificando


a quantidade necessária no CAPÍTULO V – LANÇAMENTO DA PONTE;

d) Caso seja necessário, parafusar os Contraventamentos (MC 221) nos suportes de


elevação;

e) Posicionar as sapatas dos macacos, os macacos hidráulicos e as placas dos


macacos sob a chapa de apoio dos suportes de elevação;

9–7
EB50-MT-06.001

f) Elevar todos os macacos simultaneamente a uma altura suficiente para desengatar


os postes terminais dos berços fixos, montando fogueiras entre os painéis e o
suporte da placa-base para apoiar a estrutura;

g) Abaixar os macacos para apoiar a estrutura na fogueira;

h) Remover os macacos e os suportes de elevação, bem como seus


Contraventamentos, se for o caso;

i) Retirar os postes terminais, removendo os parafusos médios que os prendem às


travessas e os pinos que os unem aos painéis;

j) Recolocar os parafusos médios que unem os painéis às travessas;

k) Verificar no Esquema de Lançamento (Parte II deste manual) a configuração da


seção de retaguarda, montando-a após última seção da ponte;

l) Engatar os postes terminais nos painéis da seção de retaguarda;

m) Engatar os suportes de elevação nos postes terminais, parafusando, se for o caso,


os seus contraventamentos, e posicionar os macacos hidráulicos e as placas do
macaco sob a chapa de apoio dos suportes;

n) Elevar todos os macacos a uma altura suficiente para colocar os roletes oscilantes
sobre os berços fixos (aproximadamente 40 cm), montando fogueiras sob a seção
de retaguarda para apoiar a estrutura nesta altura;

o) Abaixar os macacos para apoiar a estrutura nas fogueiras, desmontado a que


estava sobre os suportes da placa-base;

p) Colocar os roletes oscilantes sobre os berços fixos;

q) Se a ponte for reforçada, recolocar as mesas de reforço nos painéis da última


seção;

r) Elevar novamente os macacos a uma altura suficiente para desmontar as


fogueiras;

s) Desmontar as fogueiras e abaixar os macacos para apoiar a estrutura sobre os


roletes;

t) Remover os macacos, os suportes de elevação e seus contraventamentos, se for o


caso, e os postes terminais da seção de retaguarda;

9–8
EB50-MT-06.001

u) Se a ponte for reforçada, recolocar as mesas de reforço nos painéis da seção de


retaguarda;

v) Travar a ponte nos roletes.

9.3.4.3. Erguimento na 2ª Margem

a) Retirar todas as vigas tensoras, removendo os parafusos curtos que as prendem


aos postes terminais;

b) Recolocar os quadros de contraventamento horizontais da primeira seção da ponte;

c) Retirar da primeira seção da ponte os contraventamentos verticais e os parafusos


médios dos contraventamentos horizontais que os prendem à travessa que está
engatada nos postes terminais;

d) Retirara travessa, removendo os parafusos médios que a prende aos postes


terminais;

e) Engatar os Suportes de Elevação (MC263) nos postes terminais fêmea, verificando


a quantidade necessária no CAPÍTULO V – LANÇAMENTO DA PONTE;

f) Caso necessário, parafusar os Contraventamentos (MC221) nos suportes de


elevação;

g) Posicionar as sapatas dos macacos, os macacos hidráulicos e as placas dos


macacos sob as chapas de apoio dos suportes de elevação;

h) Elevar todos os macacos simultaneamente a uma altura suficiente para desengatar


os postes terminais dos berços deslizantes, montando fogueiras entre os painéis e
os suportes da placa-base para apoiar a estrutura;

i) Abaixar os macacos para apoiar a estrutura na fogueira;

j) Remover os macacos e os suportes de elevação, bem como seus


Contraventamentos, se for o caso;

k) Retirar os postes terminais, removendo os pinos que os unem aos painéis;

l) Verificar no Esquema de Lançamento (Parte II deste manual) a configuração da


última seção do nariz de lançamento, montando-a à frente da primeira seção da
ponte;

9–9
EB50-MT-06.001

m) Parafusar os contraventamentos horizontais da primeira seção da ponte na


travessa da última seção do nariz;

n) Engatar os postes terminais nos painéis da última seção do nariz;

o) Engatar os suportes de elevação nos postes terminais, parafusando, se for o caso,


os seus contraventamentos, e posicionar os macacos hidráulicos e as placas do
macaco sob a chapa de apoio dos suportes;

p) Elevar todos os macacos a uma altura suficiente para colocar os roletes oscilantes
sobre os berços fixos (aproximadamente 40 cm), montando fogueiras sob a última
seção do nariz para apoiar a estrutura;

q) Abaixar os macacos para apoiar a estrutura nas fogueiras, desmontado a que


estava sobre os suportes da placa-base;

r) Colocar os roletes oscilantes sobre os berços deslizantes;

s) Se a ponte for reforçada, recolocar as mesas de reforço nos painéis da primeira


seção;

t) Elevar novamente os macacos a uma altura suficiente para desmontar as


fogueiras;

u) Desmontar as fogueiras e abaixar os macacos para apoiar a estrutura sobre os


roletes;

v) Remover os macacos, os suportes de elevação e seus Contraventamentos, se for o


caso, e os postes terminais da última seção do nariz;

w) Se a ponte for reforçada, recolocar as mesas de reforço nos painéis da última


seção do nariz;

x) Travar a ponte nos roletes.

FIGURA 9.6 – ESTRUTURA APÓS ERGUIMENTO


9 – 10
EB50-MT-06.001

9.3.4.4. Montagem do Nariz de Lançamento

a) Verificar, no esquema de lançamento (Parte II deste manual), quantas seções de


nariz devem ser montadas e suas respectivas configurações;

b) Encaixar, na última seção do nariz, os painéis da penúltima seção;

c) Encaixar e parafusar a travessa nos painéis;

d) Encaixar e parafusar as escoras na travessa e nos painéis;

e) Encaixar e parafusar os contraventamentos horizontais da seção anterior nas duas


travessas;

f) Repetir os procedimentos das alíneas b) a e) para as demais seções do nariz;

g) Entre as seções indicadas no esquema de lançamento (Parte II deste manual),


encaixar os engates de elevação e as extensões do contraventamento horizontal;

h) Caso a ponte seja reforçada, entre a última e a penúltima seções SSH do nariz
deve ser montado o ponto de transição (com a colocação do parafuso do nariz),
conforme descrito no CAPÍTULO V – LANÇAMENTO DA PONTE.

Nota: Nas configurações de Nariz com seções DSH, proceder a montagem conforme as seções de ponte
previstas no CAPÍTULO V – LANÇAMENTO DA PONTE, sem colocar o piso.

9.3.4.5. Operação de Recolhimento da Ponte

a) Verificar no esquema de lançamento (Parte II deste manual) a quantidade e o


posicionamento dos roletes simples e oscilantes, dispondo-os no terreno conforme
descrito no CAPÍTULO V – LANÇAMENTO DA PONTE. Os roletes oscilantes que
se situam sobre os suportes da placa-base em ambas as margens já estão
posicionados e servem de referência para o nivelamento dos demais roletes;

b) Se a ponte for recolhida por tracionamento, engatar o cabo em uma linga na seção
do nariz adjacente à do engate de elevação, passando-o por baixo da estrutura,
paralelo ao eixo da ponte. Posicionar o aparelho que irá realizar o tracionamento
(guincho, tirfor, talhas, equipamento de engenharia, etc.) à retaguarda da ponte, em
uma distância maior que o comprimento da estrutura (ponte + nariz). O aparelho
tracionador pode, também, ser posicionado lateralmente à ponte e utilizar uma

9 – 11
EB50-MT-06.001

patesca sob o eixo da ponte para efetuar a mudança de direção. Em ambos os


casos, proceder conforme descrito no CAPÍTULO V – LANÇAMENTO DA PONTE;

c) Se a ponte for recolhida com o emprego de equipamento de engenharia (Trator de


Esteira, Carregadeira ou Viatura Blindada de Engenharia), deve-se prendê-lo à
seção de retaguarda, de forma que este reboque a ponte. Os detalhes de ligação e
da operação do equipamento são descritos no CAPÍTULO V – LANÇAMENTO DA
PONTE;

d) A ponte pode ser recolhida de uma só vez para a retaguarda desde que haja um
número bem maior de roletes do que o previsto no esquema de lançamento (Parte
II deste manual). Dessa forma, é recomendado que a estrutura seja recolhida e
desmontada em estágios, na sequência inversa do lançamento;

FIGURA 9.7 – RECOLHIMENTO DA PONTE EM CANTILÉVER

É possível, ainda, recolher a estrutura na direção da 2ª margem. Isto será realizado


quando as condições da 1ª margem não permitem o recolhimento na sua direção. Para
isto, basta montar o nariz na extremidade fêmea da ponte, a seção de retaguarda na
extremidade macho e posicionar os roletes na 2ª margem.

9 – 12
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9.4. DESMONTAGEM DAS SEÇÕES DE PONTE

Terminado o recolhimento da ponte (completo ou por etapas) é necessário


desmontar as seções de ponte com a retirada de seus componentes.
É importante que este procedimento seja realizado com o mesmo cuidado da
montagem, pois, se houver a retirada prematura de algumas peças a estrutura pode vir a
perder sua estabilidade e entrar em colapso. Deste modo, é imprescindível que os
comandantes das turmas, assim como o militar encarregado da prevenção de acidentes,
tenham a máxima atenção nos trabalhos realizados.
Conforme a estrutura vai sendo desmontada é necessário construir fogueiras sob
os painéis para estabilizar a ponte e manter a segurança quando as seções não estão
apoiadas em pelo menos duas linhas de roletes.
Antes de desmontar as seções da ponte e do nariz, é necessário retirar o
contrapeso e o restante do tabuleiro que ainda estiver sobre a ponte, bem como a seção
de retaguarda.

9.4.1. DESMONTAGEM DE SEÇÕES SIMPLES-SIMPLES

a) Retirar os contraventamentos verticais, removendo os parafusos curtos que os


prendem às travessas;

b) Retirar os contraventamentos horizontais, removendo os parafusos médios que os


prendem às travessas e o parafuso curto que os une entre si;

c) Retirar as escoras, removendo os parafusos médios que as prendem às travessas


e aos painéis;

d) Retirara travessa, removendo os parafusos médios que a prende aos painéis;

e) Retirar os painéis, um a um, conectando primeiramente a sua mesa superior ao


guindaste/guindauto, e depois retirando os contrapinos dos pinos e os pinos que os
prendem aos painéis da seção anterior;

f) Caso a ponte seja reforçada, retirar as mesas de reforço, removendo os parafusos


longos que as prendem aos painéis, após o painel ser colocado no solo;

9 – 13
EB50-MT-06.001

9.4.2. DESMONTAGEM DE SEÇÕES DUPLA-SIMPLES

a) Se a última seção da Ponte for dupla-simples restante na estrutura, posicionar uma


fogueira sob os painéis da seção;

b) Retirar os quadros de contraventamento horizontais, removendo os parafusos


curtos que os prendem aos painéis;

c) Retirar os contraventamentos verticais, removendo os parafusos curtos que os


prendem às travessas;

d) Retirar os contraventamentos horizontais, removendo os parafusos médios que os


prendem às travessas e o parafuso curto que os une entre si;

e) Se for a última seção dupla-simples restante na estrutura, conectar os painéis


externos ao guindaste/guindauto;

f) Retirar os quadros de contraventamento verticais, removendo os parafusos médios


que os prendem aos painéis;

g) Se for a última seção dupla-simples restante na estrutura, retirar os painéis


externos com guindaste/guindauto;

h) Retirara travessa, removendo os parafusos médios que a prende aos painéis;

i) Retirar os painéis, um a um, inicialmente os externos e depois os internos,


alternadamente de um lado e do outro, conectando primeiramente a sua mesa
superior ao guindaste/guindauto, e, em seguida, retirando os contrapinos dos pinos
e removendo os pinos que os prendem aos painéis da seção anterior;

j) Caso a ponte seja reforçada, retirar as mesas de reforço, removendo os parafusos


longos que as prendem aos painéis, após os mesmos serem colocado no solo.

9.4.3. DESMONTAGEM DAS SEÇÕES TRIPLA-SIMPLES

a) Se a última seção da Ponte for tripla-simples restante na estrutura, posicionar uma


fogueira sob os painéis da seção;

b) Retirar os quadros de contraventamento horizontais, removendo os parafusos


curtos que os prendem aos painéis;

c) Retirar os contraventamentos verticais, removendo os parafusos curtos que os


prendem às travessas;
9 – 14
EB50-MT-06.001

d) Retirar os contraventamentos horizontais, removendo os parafusos médios que os


prendem às travessas e o parafuso curto que os une entre si;

e) Se for a última seção tripla-simples restante na estrutura, conectar os painéis


externos e os centrais ao guindaste/guindauto;

f) Retirar os quadros de contraventamento verticais, removendo os parafusos médios


que os prendem aos painéis;

g) Se for a última seção tripla-simples restante na estrutura, retirar os painéis externos


e os centrais com guindaste/guindauto;

h) Retirara travessa, removendo os parafusos médios que a prende aos painéis;

i) Retirar os painéis, um a um, inicialmente os externos, depois os centrais e, por


último, os internos, alternadamente de um lado e do outro, primeiramente
conectando a sua mesa superior ao guindaste/guindauto, e, em seguida, retirando
os contrapinos e os pinos que os prendem aos painéis da seção anterior,
respectivamente;

j) Caso a ponte seja reforçada, retirar as mesas de reforço, removendo os parafusos


longos que as prendem aos painéis, após o painel ser apoiado no solo.

Terminadas as etapas de recolhimento e desmontagem da ponte, o material deve ser


embarcado na Viatura. Estes procedimentos devem obedecer ao apresentado no
CAPÍTULO IV – MANUSEIO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE.

Nota: Para agilizar os trabalhos e evitar a perda de material, é permitida a retirada de todos os contrapinos
da ponte desde que esta não seja mais movimentada, para qualquer configuração.

9 – 15
EB50-MT-06.001

ANEXO A

MODELO DE FICHA DE REGISTRO DIÁRIO DE FLUXO DE VEÍCULOS SOBRE A


PONTE (PBT/PBTC<60%)

REGISTRO DIÁRIO DO FLUXO DE VEÍCULOS SOBRE A PONTE

Tipo de Veículo Quantidade Total

Passeio
(carro, van, etc.)

Ônibus/ Caminhões até


04 eixos

Ônibus/ Caminhões
articulados

Veículos com cargas


especiais

Visto

Data: ___/___/____ Nome:_______________

__________________

A–1
EB50-MT-06.001

MODELO REGISTRO DIÁRIO DE FLUXO DE VEÍCULOS SOBRE A PONTE (60%<PBT/PBTC<100%)

FICHA PARA REGISTRO DE VEÍCULOS COM PBT/PBTC ENTRE 60% E 100% DO PREVISTO PARA A PONTE (_____ton)

Placa PBT/
Nr de CNH do Ass do AssAgtFis
do PBTC Nome do Mot Orientações
eixos Mot Mot c
veículo (t)
Estou ciente de que:
- devo passar sobre a ponte quando não houver a presença de qualquer
outro veículo sobre a mesma;
- devo manter uma velocidade reduzida ; e
- não devo realizar qualquer parada sobre a ponte.
Declaro que:
- Não levo carga com PBT/PBTC acima do constante na nota Fiscal.
Estou ciente de que:
- devo passar sobre a ponte quando não houver a presença de qualquer
outro veículo sobre a mesma;
- devo manter uma velocidade reduzida ; e
- não devo realizar qualquer parada sobre a ponte.
Declaro que:
- Não levo carga com PBT/PBTC acima do constante na nota Fiscal.
Estou ciente de que:
- devo passar sobre a ponte quando não houver a presença de qualquer
outro veículo sobre a mesma;
- devo manter uma velocidade reduzida ; e
- não devo realizar qualquer parada sobre a ponte.
Declaro que:
- Não levo carga com PBT/PBTC acima do constante na nota Fiscal.
Estou ciente de que:
- devo passar sobre a ponte quando não houver a presença de qualquer
outro veículo sobre a mesma;
- devo manter uma velocidade reduzida ; e
- não devo realizar qualquer parada sobre a ponte.
Declaro que:
- Não levo carga com PBT/PBTC acima do constante na nota Fiscal.
Obs: Caso o motorista se recuse a assinar esta ficha, não deverá ser autorizada a sua travessia sobre a ponte, devendo o mesmo retornar e escolher uma rota alternativa.

A–2
ANEXO B

EXTRATO DA PORTARIA 63/2009 – DENATRAN

B–1
EB50-MT-06.001
EB50-MT-06.001

B–2
EB50-MT-06.001

B–3
EB50-MT-06.001

B–4
EB50-MT-06.001

B–5
EB50-MT-06.001

B–6
EB50-MT-06.001

B–7
EB50-MT-06.001

B–8
EB50-MT-06.001

B–9
EB50-MT-06.001

B – 10
EB50-MT-06.001

ANEXO C

MODELO DE RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DA PONTE

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DA PONTE


Nome da Operação:
Local:
Comprimento da Ponte: Nr de Seções: Data: / /
Tipo de Ponte: Capacidade máxima (PBT/PBTC):
Acesso à extremidade fêmea:

Encontro/ aterro sob a extremidade fêmea:

Fundação da ponte e situação da rampa na extremidade fêmea:

(INICIAR DA EXTREMIDADE FÊMEA PARA A EXTRMIDADE MACHO)

Seção Nr Linha de painéis da Linha de painéis da Piso da ponte e


Travessas
esquerda direita rodapés
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Acesso à extremidade macho:

Encontro/ aterro sob a extremidade macho:

Fundação da ponte e situação da rampa na extremidade macho:

Tipo e volume do trânsito no período de / / à / /


- Nr de veículos de passeio:
- Nr de veículos de ônibus/ caminhões até 4 eixos:
- Nr de veículos de ônibus/ caminhões articulados:
- Nr de veículos de veículos com cargas especiais:
C–1
EB50-MT-06.001

DEFLEXÃO DA PONTE
Nome da Operação:
Local:
Comprimento da Ponte: Nr de Seções: Data: / /
Tipo de Ponte: Capacidade máxima de PBT/PBTC:
CÁCULO DA DEFLEXÃO APÓS MONTAGEM – NÃO LIBERADO TRÁFEGO
Deflexão de Deformação dos
Deflexão Elástica Total
Deflexão Teórica Cisalhamento Olhais
(∆ ) (∆)
(Flecha) (∆ ) (∆ )

Deflexão Real
Diferença entre a Deflexão Teórica e Real “D”
Observações:

Notas:

- Se D ≤ 15% ∆ então PBT/PBTC mantido → liberar tráfego na ponte.

- Se D >15% ∆ então PBT/PBTC reduzido → entrar em contato com fabricante e não liberar o tráfego.
CÁCULO DA DEFLEXÃO APÓS MONTAGEM – LIBERADO TRÁFEGO
Deflexão de Deformação dos
Deflexão Elástica Total
Deflexão Teórica Cisalhamento Olhais
(∆ ) (∆)
(Flecha) (∆ ) (∆ )

Deflexão Real
Diferença entre a Deflexão Teórica e Real “D”
Observações:

Notas:

- Se D ≤ 50% ∆ então PBT/PBTC mantido → manter tráfego na ponte.

- Se D >50% ∆ então PBT/PBTC reduzido → diminuir a capacidade em 50% e entrar em contato com fabricante.
Outras Observações:

Local e Data
Visto Visto

Responsável pelo Relatório (Posto/Grad) Comandante da Operação (Posto/Grad)

C–2
GLOSSÁRIO

PARTE I – ABREVIATURAS E SIGLAS

D
Abreviaturas/Siglas Significado
DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

K
Abreviaturas/Siglas Significado
kg Quilograma

L
Abreviaturas/Siglas Significado
LSB Logistic Support Bridge (Ponte de Apoio Logístico)

M
Abreviaturas/Siglas Significado
m Metros
mm Milímetro

N
Abreviaturas/Siglas Significado
nº Número

T
Abreviaturas/Siglas Significado
ton Tonelada
GLOSSÁRIO

PARTE II – TERMOS E DEFINIÇÕES

Mabey Bridge - Mabey é um grande fornecedor internacional de soluções de


pontes e infraestrutura, especializada em pontes modulares pré-projetadas de
rápida construção (www.mabey.co.uk).

Lagartas - Consiste numa esteira que se acopla às rodas de certos veículos


terrestres com a finalidade de lhes aumentar a aderência ao solo e,
consequentemente, a sua capacidade de tração em terreno difícil.
REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DA DEFESA. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército.


Glossário de Termos e Expressões para uso no Exército (EB20-MF-
03.109), 5ª Edição, 2018, pela Portaria nº 042, de 20 de março de 2018.

MINISTÉRIO DA DEFESA Brasil. Glossário das Forças Armadas – MD35-G-


01 (5ª Edição/2015), aprovado pela Portaria Normativa nº 009/GAP/MD, de 13
de janeiro de 2016.

_______. Constitui Grupo de Trabalho (GT) para produção do Manual


Técnico da Ponte de Suporte Logístico tipo “Logistic Support Bridge”
(LSB). Portaria nº 75-EME, de 25 de maio de 2012.

_______. Instruções Gerais para as publicações padronizadas do Exército


- EB10-IG-01.002 - 1ª Edição/2011, aprovadas pela Portaria nº 770, de 7
dezembro de 2011.

MINISTÉRIO DA DEFESA Brasil. Manual de Abreviaturas, Siglas, Símbolos


e Convenções Cartográficas das Forças Armadas - MD33-M-02 - 3ª
Edição/2008, aprovado pela Portaria Normativa nº 513/EMD-MD, de 26 de
março de 2008.

_______. Regulamento do Departamento de Engenharia e Construção (R-


155). Portaria nº 891, do Comandante do Exército, de 28 de novembro de
2006.

MABEY BRIDGE LIMITED. Empresa Inglesa. Manual da Ponte de Painel


Super Compact 200, com Estrada de Uma Via Extra Larga, referência
S01893 - 500 (Ponto 2).
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

EXEMPLARES
1. ÓRGÃOS INTERNOS

a. Alta Administração
COTER:
- CDout .................................................................................................... 01
DEC:
- DME ...................................................................................................... 02
- DOC ...................................................................................................... 01

b. Grandes Comandos e Grandes Unidades


Grupamento de Engenharia:
- Cmdo 1º Gpt E, Cmdo 2º Gpt E, Cmdo 3º Gpt E, Cmdo 4º Gpt E e Cmdo
5º Gpt E ......................................................................................................... 01
Organização Militar de Engenharia:
- 1º BE Cmb (Es), 2º BEC, 2º BE Cmb, 3º BE Cmb, 5º BEC, 5º BE Cmb
Bld, 7º BE Cmb, 9º BE Cmb e 23ª Cia E Cmb ............................................... 02
- 4º BE Cmb, 12º BE Cmb Bld e 2º B Fv ................................................. 02
- 1º BEC, 3º BEC, 4º BEC, 6º BEC, 6º BE Cmb, 7º BEC, 8º BEC, 9º BEC,
1º B Fv, 1ª Cia E Cmb Mec,1ª Cia E Cmb Pqdt, 2ª Cia E Cmb Mec, 3ª Cia E
Cmb Mec, 4ª Cia E Cmb Mec, 10ª Cia E Cmb, 11ª Cia E Cmb L,12ª Cia E
Cmb L (Amv), 15ª Cia E Cmb Mec e 21ª Cia E Cnst ..................................... 01

c. Estabelecimento de Ensino
AMAN (Curso de Engenharia) ....................................................................... 03
EsSA (Curso de Engenharia) ......................................................................... 03
CPOR:
- CPOR/RJ, CPOR/SP, CPOR/PA e CPOR/R (Curso de Engenharia) . 01

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