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SEMPRE
Do mesmo modo deve ser tratada a regra que impedia alguém encostar-se
à mulher durante o ciclo menstrual, ou até mesmo em sua cama (Lv
15:23). Esta norma foi estabelecida para fins higiênicos, evitando-se a
contaminação por doenças transmissíveis pelo sangue, já que era
deficiente o sistema higiênico (ex: não havia absorvente íntimo nem água
em abundância), lembrando-se que o povo recebeu a Torá quando estava
no deserto. Atualmente, ainda que a mulher esteja no período menstrual,
seu marido pode se deitar na mesma cama, sem o perigo de
contaminação, uma vez que os métodos higiênicos de hoje são mais
avançados. Por conseguinte, havendo o desparecimento da circunstância
que impedia o homem de simplesmente tocar na cama (precárias
condições de salubridade), torna-se inaplicável a regra de Lv 15:23.
Alguém poderia perguntar: “Se Yeshua disse que não veio para revogar a
Torá (Mt 5:17), por que foi anulado o mandamento dos sacrifícios de
animais para expiação de pecados?” A explicação é extremamente fácil: o
mandamento sobre o sacrifício de animais para remissão de pecados é
uma lei temporária/circunstancial, cujos efeitos estavam vinculados a
determinado cenário, sendo certo que o ETERNO a instituiu já sabendo de
antemão que um dia chegaria ao fim. Com a morte e a ressurreição de
Yeshua, houve a alteração das circunstâncias, e a lei do sacrifício de
animais perdeu sua aplicabilidade. Logo, não foi revogada a lei dos
sacrifícios expiatórios, mas apenas ocorreu a perda de aplicabilidade pela
superveniência de um fato novo – o sacrifício único e perfeito de Yeshua
HaMashiach. Porém, o princípio continua o mesmo, como escreveu o autor
de Ivrim/Hebreus:
“Pois, segundo a Torá, quase todas as coisas são purificadas com sangue;
de fato, sem derramamento de sangue não há perdão de pecados.”
(Hb 9:22; vide Lv 17:11).
Portanto, antes e depois de Yeshua o princípio permanece, qual seja, o
derramamento de sangue é meio para o perdão dos pecados, porém,
agora temos o sangue de Yeshua!!!
(…)
Não mais podem ser exigidas as doações que eram dirigidas ao Templo:
Lv 27:2-8; Lv 27:11-12; Lv 27:14, 16; Lv 5:16; Ex 23:19; Dt 18:4; Dt 14:22;
Nm 18:26; Dt 26:13; Dt 26:5; Nm 15:20 etc.
Logo, o fato de não se poder aplicar a pena de morte nos dias de hoje não
é sinal de que o ETERNO aprove condutas nefastas, tais como idolatria,
feitiçaria, consulta aos mortos, adultério e homossexualismo. Tais práticas
continuam sendo definidas como pecado, porque a Torá é eterna, mas
somente não se impõe a pena capital pela alteração de circunstâncias
fáticas e jurídicas (o Estado religioso se tonou laico). Com o retorno de
Yeshua como Rei dos reis e Senhor dos senhores, será implantado o
Reino de Elohim na terra durante o milênio de paz, e novamente o Estado
será religioso. Amen!!!
(…)