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Tópico I: Sistema Cardiovascular

Título: Sistemas vasculares venosos e linfáticos


FOD: Conferência de Orientação.

A circulação maior ou geral é composta por um conjunto numeroso de


vasos sanguíneos arteriais e venosos de diversos calibres, por meio dos
quais o coração esquerdo envia sangue rico em oxigênio e nutrientes para
as redes capilares de órgãos e tecidos, e destes retorna para a coração,
coração direito. Será apresentada uma imagem onde se observa a
circulação do sangue oxigenado em vermelho e o sangue venoso em
azul.
O estudo das características morfofuncionais desses vasos é realizado
levando-se em consideração um sistema arterial estendido entre o
ventrículo esquerdo e os tecidos do corpo, e três sistemas venosos
estendidos entre os tecidos e o átrio direito.
Todo o sangue distribuído pelo organismo pelo sistema arterial da grande
circulação, exceto as artérias coronárias, retorna ao coração seguindo o
canal venoso do sistema das veias cavas superior e inferior ou da veia
porta hepática, cujas características morfofuncionais macroscópicas serão
estudadas depois. continuação. Será explicado aos alunos que as veias
vão em sentido contrário às artérias, ou seja, dos tecidos até o átrio
direito do coração, o que às vezes fazem contra a gravidade, o que é
ocasionado pela presença do fluxo venoso. válvulas, estruturas que
auxiliam o retorno venoso.
Continuaremos falando sobre sistemas venosos:

SISTEMA DE VENA CAVA SUPERIOR


O sistema da veia cava superior é constituído pelo conjunto de veias por
onde o sangue é drenado da cabeça, pescoço, membros superiores e parte
das paredes do tronco em direção ao átrio direito. Seu principal tronco
venoso é a veia cava superior com comprimento médio de 5 a 6
centímetros, formada pela confluência dos troncos venosos
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braquiocefálicos esquerdo e direito atrás da primeira articulação
esternocostal direita; localizando-se à direita e um pouco atrás da aorta
ascendente.

Troncos venosos braquiocefálicos


Os troncos venosos braquiocefálicos são formados pela união das veias
subclávia e jugular interna de cada lado atrás da articulação
esternoclavicular correspondente. Isso será explicado com o auxílio de
um slide.
É necessário explicar aos alunos que, ao contrário do sistema arterial já
estudado anteriormente, as veias recebem afluentes que coletam sangue
das diferentes partes do corpo, por isso após formar a veia cava superior,
a atividade deve continuar pelas diferentes e ilustre quais são as veias em
cada sistema que são responsáveis pela coleta de sangue em cada local.

Cabeça e pescoço

Veia jugular interna

A veia jugular interna é o principal vaso de drenagem do sangue das


estruturas intracranianas. Estende-se profundamente na parte lateral do
pescoço do forame jugular na base do crânio até sua junção com a veia
subclávia correspondente. Ao longo desse trajeto, é acompanhado
primeiro pela artéria carótida interna e depois pela artéria carótida
comum, além do nervo vago. Recebe outros afluentes à medida que
desce pela parte lateral do pescoço, como pode ser visto na imagem.

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Veias jugulares externas e anteriores
O sangue das estruturas mais superficiais do pescoço drena pelas veias
jugulares anterior e externa, que geralmente desembocam nas veias
subclávias.

Membro Superior

veias subclávia e axilar


A veia subclávia é uma continuação direta da veia axilar e drena o
sangue dos territórios irrigados por ramos diretos das artérias de mesmo
nome; bem como a parte livre do membro superior. Ambas as veias estão
localizadas anterior e medialmente em relação às artérias homônimas, em
estreita relação com o plexo braquial.
A veia axilar é formada pela união das veias braquiais de cada lado. O
sangue chega da parte livre do membro superior por meio de veias
profundas que acompanham cada artéria em número dois e levam os
mesmos nomes (na região da mão, antebraço e braço); e de uma rede de
veias superficiais que se inicia na parte distal do membro.

Após mostrar-lhes em lâminas as veias subclávia e axilar (aquelas que


acompanham as artérias homônimas no número um), deve-se fazer um
quadro no quadro negro sobre as veias superficiais e profundas do
membro superior.
Veias superficiais
As veias superficiais do membro superior começam no dorso da mão em
um grupo de vasos mais ou menos curtos que fluem juntos e se
organizam cranialmente em duas grandes veias localizadas nas bordas
medial ou ulnar e lateral ou radial do antebraço. no braço nos sulcos
bicipitais lateral e medial: as veias cefálica e basílica, respectivamente.
A veia cefálica, localizada no sulco bicipital lateral do braço, desemboca
na veia axilar; enquanto a veia basílica está localizada no sulco bicipital
medial do braço e desemboca nas veias braquial ou braquial que
acompanham a artéria de mesmo nome.
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É importante especificar que ambas as veias superficiais se comunicam
na frente da articulação do cotovelo, através de um tronco venoso
chamado veia cubital mediana, no qual outras veias mais finas fluem da
superfície anterior do antebraço e da mão. Esta veia tem grande
significado prático do ponto de vista médico como via para coleta de
sangue e administração de medicamentos.

Porta-malas
Veias ázigos e hemiázigos
As veias ázigos e hemiázigos iniciam-se nas veias lombares ascendentes
direita e esquerda, respectivamente, na parede abdominal posterior; Eles
passam pelo diafragma e acompanham a coluna vertebral em ambos os
lados em direção cranial.
A veia ázigos recebe sangue das veias lombares e intercostais posteriores
direitas e das estruturas mediastinais; e desemboca na veia cava superior
cruzando acima do brônquio principal direito ao nível da quarta ou
quinta vértebra torácica.
A veia hemiázigos recebe sangue das veias lombares inferiores e
intercostais posteriores do lado esquerdo; bem como estruturas do
mediastino. Ele sobe pelo lado esquerdo da coluna vertebral e na altura
da sétima ou oitava vértebra torácica vira para a direita e acaba
desembocando na veia ázigos. As veias intercostais posteriores mais
superiores do lado esquerdo drenam para o hemiázigos através da veia
hemiázigos acessória.
Ao final deste conteúdo, será feito um resumo parcial do Sistema de Veia
Cava Superior, serão feitas perguntas de verificação com vistas ao
alcance do objetivo traçado para esta atividade e será deixada uma tarefa
para estudo independente.
arefa de ensino 1.
Descreva como a Veia Cava Superior é formada e onde ela se esvazia.
Tarefa de ensino 2.
Depois de estudar as veias que drenam para o Sistema Cava Superior,
faça um quadro que inclua os seguintes aspectos:
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Partes do corpo Nome da veia que coleta o sangue Afluentes Terminação
Cabeça e pescoço
Membro Superior
Peito

Eles podem ser ajudados a realizar a tarefa pelo Texto de


Morfofisiologia. Volume III. Páginas de 152 a 156.

SISTEMA DE VENA CAVA INFERIOR.

O sistema da veia cava inferior é constituído por um conjunto de veias de


diferentes calibres que permitem a drenagem dos membros inferiores,
das paredes e órgãos da pelve, de parte das paredes do abdome e dos
órgãos pares da cavidade abdominal. o fígado. Seu principal tronco
venoso é a veia cava inferior, a veia de maior calibre do corpo, formada
pela união das veias ilíacas comuns; localizada à direita da aorta
abdominal e estendendo-se desde o nível da quarta vértebra lombar até o
orifício da veia cava inferior do diafragma.
Partes del Nombre de la Afluentes Terminación
cuerpo vena que recoge
la sangre
Cabeza y Cuello
Miembro
superior
Tórax

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SISTEMA DE LA VENA CAVA INFERIOR.

Órgãos, Paredes da Pelve e Parte Livre do Membro Inferior


As veias ilíacas comuns são formadas pela união das veias ilíacas
internas e externas, pelas quais recebem sangue dos órgãos e paredes da
pelve e da parte livre do membro inferior.
Uma imagem será mostrada mostrando a disposição dos vasos venosos
na parede retal e suas relações com a veia ilíaca interna. As veias do
canal anal são de particular importância como sede de dilatações
varicosas chamadas hemorróidas.
Serão apresentadas fotografias de varizes esofágicas e hemorroidas.

Membro inferior.
Procederemos da mesma forma que fizemos quando explicamos a
drenagem venosa do Membro Superior. Será feita uma tabela na lousa
onde estão incluídas as veias superficiais e profundas dessa região do
corpo.
A drenagem venosa da parte livre do membro inferior é feita por veias
profundas e superficiais.

Veias superficiais
As veias superficiais estão dispostas abaixo da pele formando dois
troncos venosos principais: a safena magna e a parva.
A veia safena magna começa em direção à parte medial do dorso do pé e
sobe ao longo da face medial da perna e da coxa até desembocar na veia
femoral ao nível do hiato safeno.
A veia safena parva começa na parte lateral do dorso do pé e sobe pela
parte posterior da perna até desembocar na veia poplítea.
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Existem numerosas anastomoses entre ambas as veias e são um local
frequente de formação de varizes.
veias profundas
As veias profundas acompanham cada artéria do pé e perna em número
de dois e na proporção de um para um para as artérias poplítea e femoral
(será ilustrada com uma imagem).
Ao final desta parte, será feito um resumo parcial deste conteúdo e serão
feitas perguntas de verificação e ficará uma tarefa para o trabalho
independente dos alunos.
Tarefa de ensino 3.
Descreva como a Veia Cava Inferior é formada e onde ela se esvazia
Tarefa de ensino 4.
Depois de estudar as veias que drenam o Sistema Cava Inferior, faça um
quadro que inclua os seguintes aspectos:
Partes del Nombre de la Afluentes Terminación
cuerpo vena que recoge
la sangre
Abdomen
Pelvis
Miembro
Inferior

Eles podem ser ajudados a realizar a tarefa pelo Texto de


Morfofisiologia. Volume III. Páginas de 156 a 159.
É explicado aos alunos que até agora o sangue foi drenado da maioria das
partes do corpo, o que nos restaria? As respostas dos alunos são ouvidas
e conclui-se que temos os órgãos não pareados da cavidade abdominal
com exceção do Fígado, que é quando começaremos a falar do
Subsistema da Veia Portal.

SUBSISTEMA DE VEIAS PORTAL.


O sistema da veia porta hepática drena o sangue dos órgãos não pareados
da cavidade abdominal, exceto o fígado, que drena diretamente para a

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veia cava inferior. Seu principal tronco venoso é a veia porta (única veia
que começa e termina nos capilares), formada pela confluência das veias
mesentéricas superior e inferior com a veia lienal, atrás da cabeça do
pâncreas. Projeta-se para cima e para a direita entre as duas folhas do
omento menor, acompanhada pela artéria hepática e pelo ducto colédoco,
até cruzar o hilo hepático.
Serão ilustrados slides onde se observa a formação da Veia Portal, a
circulação portal e seus afluentes.
Posteriormente, serão mencionadas as anastomoses venosas
Anastomoses venosas.
Numerosas anastomoses são estabelecidas entre os diferentes sistemas
venosos estudados, que são agrupados para estudo em:
Cava / anastomose cava.
Porto/anastomose de veia cava superior.
Veia cava inferior/anastomose portal.
É importante salientar que estas funcionam como vias complementares e,
por vezes, decisivas para o retorno venoso de determinadas regiões do
corpo, quando há compressão de troncos venosos importantes, como
ocorre no curso da cirrose hepática.

Sistema Vascular Linfático


O sistema vascular linfático é um conjunto numeroso de vasos de
diferentes calibres, amplamente interceptados em seu trajeto por grupos
de linfonodos, por onde circula a linfa dos tecidos para o canal venoso e

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depois para o coração. As imagens que eles observam ilustram redes
vasculares linfáticas na mão, membro inferior e mama, através das quais
a linfa circula dessas regiões para o coração.
Nesse sistema, os vasos mais finos se fundem no nível do tecido e
formam redes de onde partem outros vasos mais espessos que convergem
e formam troncos coletores, aos quais a linfa chega de grandes regiões do
corpo; até que finalmente aparecem dois ductos linfáticos que
desembocam no sistema da veia cava superior: o ducto torácico e o ducto
linfático direito.
Ajudando-nos com os slides, descreveremos os dois dutos.
DUTO TORÁCICO
O ducto torácico mede 30 a 41 cm e inicia-se na união dos troncos
lombares direito e esquerdo, em um nível que pode variar entre T12 e L2
na parede posterior da cavidade abdominal através de uma dilatação
denominada cisterna do quilo ou de Pequet. Dali sobe, atravessa o
diafragma pelo orifício aórtico e sobe pelo tórax passando à frente da
coluna vertebral, à direita da aorta e atrás do esôfago, até atingir o ângulo
subclávio jugular esquerdo onde se esvazia.
O ducto torácico recebe sua linfa dos coletores:
• Tronco jugular esquerdo.
• Tronco subclávio esquerdo.
• Tronco broncomediastinal esquerdo.
• Tronco intestinal.
• Troncos lombares direito e esquerdo.
É necessário especificar através de estudo independente os territórios
corporais que drenam cada tronco coletor.
DUTO LINFÁTICO DIREITO.
O ducto linfático direito tem menos de 2 centímetros de comprimento e é
formado pela união dos troncos coletores da jugular direita, subclávia e
broncomediastinal; que conduzem a linfa das estruturas da metade direita
da cabeça, pescoço e tórax. Este ducto desemboca no ângulo subclávio
jugular direito.
Tarefa de Ensino 1
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Após o estudo independente dos ductos linfáticos torácicos, faça um
quadro resumo levando em consideração os seguintes aspectos:
Treinamento
Passeio
Afluentes
Território de onde coleta a linfa
Rescisão
grupos de linfonodos.
São centenas de linfonodos que se intercalam no trajeto dos vasos
linfáticos para filtrar a linfa e realizar sua função de defesa. Seu estudo
deve ser realizado por grupos de linfonodos de acordo com as seguintes
regiões: cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve, membro superior e
membro inferior.

GÂNGLIOS DA CABEÇA E PESCOÇO.


Será projetada uma imagem mostrando a distribuição dos linfonodos da
cabeça na região occipital, ao redor da orelha e abaixo da mandíbula.
Alguns linfonodos cervicais também são observados.
Em outra imagem projetada, será observada a localização profunda dos
linfonodos cervicais atrás da faringe e ao longo dos vasos do pescoço.
Explicando que a inflamação dos linfonodos retrofaríngeos pode causar
abscessos como complicações graves de infecções locais.

linfonodos da mama
Em outra imagem será mostrada a localização dos linfonodos
relacionados à linfa proveniente da mama. Esses nódulos têm valor
especial no exame físico para o diagnóstico de tumores malignos desse
órgão.

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Linfonodos abdominais viscerais
Eles observarão imagens com a disposição dos linfonodos relacionados
ao baço, pâncreas, estômago e fígado. Além dos linfonodos entre as
folhas dos mesos peritoneais intestinais, associados aos vasos
sanguíneos.
Linfonodos abdominais perivasculares
Outros linfonodos abdominais estão localizados na parede posterior,
intimamente relacionados com a aorta abdominal e a veia cava inferior.
Serão mostradas fichas onde o aluno poderá observar linfonodos do
membro superior, linfonodos inguinais superficiais e profundos e
linfonodos poplíteos
FUNÇÕES DOS CAPILARES LINFÁTICOS
Reincorporar à circulação o líquido remanescente da dinâmica de troca
capilar por filtração - reabsorção.
controlar o volume do líquido intersticial.
regular a pressão negativa do líquido intersticial.
As proteínas que escapam dos capilares para o interstício são
reincorporadas à circulação, regulando assim a pressão coloidosmótica
do líquido intersticial.

Conclusões
Nesta parte da atividade, será feito um resumo dos conteúdos discutidos,
fazendo perguntas de controle para diagnosticar o alcance dos objetivos
estabelecidos. Também é importante realizar uma avaliação abrangente
da atividade, que inclua o comportamento dos alunos neste momento, seu
interesse em adquirir conhecimento e qualquer outro aspecto que seja de
interesse destaca
Bibliografía: Para Sistema Venoso
Básica:

Anatomía Humana, M. Prives Tomo II, Páginas de la 92 a la 104.


Rosell W, Dovale C, Álvarez I. Morfología. ECIMED, 2001.Páginas de la
324 a la 330

Bibliografía: Para Sistema Vascular Linfático


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Básica:

Texto de Morfofisiología. Tomo III. Páginas de la 177 a la 180.


Complementaria:
Rosell W, Dovale C, Álvarez I. Morfología. ECIMED, 2001.Páginas
330 y 331

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