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FACULDADE DE ECONOMIA - UMN

MICROECONOMIA I

ANO LECTIVO 2021-2022

Ariana da Silva e Josimar Manuel


FACULDADE DE ECONOMIA - UMN

DOCENTES

Dra. Ariana da Silva


• E-mail: arianaclaudiasilva@gmail.com

Josimar Manuel
• E-mail: josimarcaf12@gmail.com
• Telef.: +244 923 724 894

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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Programa
CAP. I – INTRODUÇÃO
Aspectos preliminares
Os 10 Princípios da Economia
Porque estudar a Microeconomia
Mercado
Procura
Oferta
Equilíbrio de Mercado
Excedente do consumidor
Excedente do Produtor
Eficiência e Bem-Estar
Intervenção do Estado
Preços Máximos
Preços mínimos
Tributação indirecta
Impostos específicos
Impostos Ad valorem
Alterações no bem-estar provocados por impostos indirectos

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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Programa
Elasticidade
Elasticidade preço da procura
Receita total, média e marginal
Elasticidade rendimento da procura
Elasticidade cruzada da Oferta
Elasticidade preço da oferta

CAP. II – TEORIA DO CONSUMIDOR


Utilidade e preferência
As preferências do consumidor
As curvas de indiferença e suas características
A taxa marginal de substituição
Restrição Orçamental
A escolha do consumidor
A maximização da utilidade e o óptimo do consumidor

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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Programa
Elasticidade
Elasticidade preço da procura
Receita total, média e marginal
Elasticidade rendimento da procura
Elasticidade cruzada da Procura
Elasticidade preço da Oferta

CAP. II – TEORIA DO CONSUMIDOR


Utilidade e preferência
As preferências do consumidor
As curvas de indiferença e suas características
A taxa marginal de substituição
Restrição Orçamental
A escolha do consumidor
A maximização da utilidade e o ótimo do consumidor

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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Programa

CAP. III – TEORIA DA PRODUÇÃO


Definição de produção
Insumos fixos e variáveis
A lei dos rendimentos marginais decrescentes
A geometria do produto físico total, médio e marginal e os estágios de produção
As funções de produção
A curva de isoquanta
A substituição entre os insumos e a taxa marginal de substituição técnica
As linhas de isocusto
O efeito substituição e o efeito produto
Tecnologias de produção
Rendimentos de escala: rendimentos crescentes de escala, rendimentos constantes de escala e rendimentos
decrescentes de escala Teoria dos Custos de Produção
Os custos de curto e longo prazo
A geometria das curvas de custo no curto prazo
As curvas de custo no longo prazo
Os custos totais no longo prazo e o caminho de expansão

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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AULA Nº.1
Sumário
Apresentação da disciplina e dos professores
CAP. I – INTRODUÇÃO
1.1 - Aspectos preliminares
1.1.1- Os 10 Princípios da Economia
1.1.2 - Porque estudar a Microeconomia

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# 10 Princípios da Economia

 As Pessoas Enfrentam Trade-offs;


 O Custo de Algo é o que você desiste para obtê-lo;
 Pessoas racionais pensam na margem;
 Pessoas reagem a incentivos;
 O comércio pode ser bom para todos;
 Os mercados geralmente são uma boa maneira de organizar a actividade econômica;
 Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados;
 O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir Bens e Serviços;
 Os preços sobem quando o governo emite moeda demais;
 A sociedade enfrenta um Tradeoff de curto prazo entre Inflação e Desemprego.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Divisões da Economia

1- Macroeconomia:
a) Estuda a evolução dos mercados de forma global;
b) Analise e determinação dos grandes agregados económicos
c) Ex: Inflação; Procura agregada; Oferta Agregada; Desempego; Taxa de juros.
2- Microeconomia :
a) Estuda as unidades de produção (empresas) e as unidades de consumo (famílias)
individualmente ou em grupo
b) Ex: Famílias; Empresas;

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Porque Estudar a Microeconomia


 A microeconomia trata do comportamento das unidades económicas individuais. Tais como:
consumidores, trabalhadores, investidores, proprietários de terra, empresas. Na realidade, quaisquer
indivíduos ou entidades que tenham participação no funcionamento da economia;
 Explica como e por que essas unidades tomam decisões económicas. Por exemplo, ela esclarece como
os consumidores tomam decisões de compra e de que forma suas escolhas são influenciadas pelas
variações de preços e rendas;
 Outra indagação importante da Microeconomia está centrada na preocupação de saber como as
unidades económicas (as empresas) interagem para formar unidades maiores – mercados

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# As duas funções dos Economistas


1- Cientista – visa a explicação dos factos por meio do método cientifico “mundo real”
2- Conselheiro – tenta explicar os factos por forma a melhorar a funcionalidade do mundo.

Economia positiva
a) o investigador não emite opinião moral sobre o fenómeno (se a Natureza está bem ou mal);
b) o conhecimento é um modelo (matemático) da realidade (e não a realidade);
c) resultam dos modelos predições que podem ser testadas empiricamente e;
d) apenas as hipóteses explicativas que estão em acordo com a realidade é que podem ser aceites
como válidas (não basta não poder provar que são falsas).
Economia normativa
A acção obriga a classificar as situações como boas ou más e saber o sentido de evolução que melhora as
situações. Se eu dizer que a pobreza tem que ser combatida pressupõe que é uma coisa má. Então, estou a
adoptar uma perspectiva normativa: o que fazer para transformar a realidade no sentido que eu penso ser
bom.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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Actividade
A) Se a EU liberalizar a politica de vistos para os indivíduos de elevada escolaridade, os países africanos
ficam sem médicos; “Economia Positiva”
B) Quando a temperatura desce, o preço das verduras aumenta; “Economia Positiva”
C) Os subsídios agrícolas da EU são prejudiciais às economias dos países africanos; “Economia
Normativa”
D) O investimento das autarquias deve ser canalizado para os espaços públicos (e.g., jardins e vias de
comunicação) em desfavor dos espaços privados (e.g., habitação e estacionamento). “Economia
Normativa”

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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Paradigma
Um das característica marcante da Microeconomia
é a sua relação com a matemática e os gráficos.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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No inicio, tudo parecerá difícil, mas, no inicio,


tudo é difícil “Sun Tzu – A arte da guerra”

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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AULA Nº.2
Sumário
CAP. I – INTRODUÇÃO (Cont.)
1.2- Mercado
1.2.1 - Procura
1.2.2 - Oferta

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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MERCADO
O Mercado é um sistema através do qual
compradores e vendedores interagem para
DEBATE
determinar o preço e a quantidade de uma
mercadoria.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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PROCURA
Suponha que você vá ao Restaurante Arte-Doce para almoçar com
seus parentes ou amigos e o garçom lhe entrega o cardápio.
Como irá determinar a sua escolha?
DEBATE

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Procura
Demanda ou procura de um bem, quantidade deste bem que os
consumidores/compradores desejam adquirir a determinado preço, em determinado
período de tempo; Obrigação1: Representar graficamente

A relação existente entre o preço de


um bem e a quantidade comprada
desse bem é designada função da
procura ou curva da procura

Descrição Preço Qd
a 300 24
b 600 20
c 900 16 Quando o preço de um bem aumenta, mantendo-se todo o resto
constante, os compradores tendem a consumir menos desse
d 1200 12 bem. De forma similar, quando o preço de um bem diminui,
e 1500 8 mantendo-se tudo o resto constante, a quantidade procurada
desse bem aumenta.
f 1800 4 (Lei da Demanda)
Exceção a lei da demanda – bens de Giffen
Ariana da Silva e Josimar Manuel
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# Determinantes da Procura
1- Rendimento, ↑ Rendimento médio; ↑ Consumo. Obs.: mesmo que os preços não se alteram;
2- Dimensão do mercado, ↑ indivíduos conduzem a ↑ consumo;
3- Preços de bens relacionados, A procura de um dado bem tende a ↓ (↑) quando ↓(↑) o preço de bens substitutos; (Carne
Branca vs. carne Vermelha; Manteiga vs. Margarina)
4- Preferências, As preferências (gostos) dos consumidores representam uma variedade de influências culturais e
históricas e afectam a curva da procura;
5-Influências específicas, A procura de determinados bens é influenciada por factores específicos como seja a venda de
chapéus de chuva em dias chuvosos;
6-Preço do Próprio bem, ↓ preço do bem; ↑ quantidades. Do mesmo modo que um ↑ preço, traduz-se numa ↓ quantidades
demandadas.
Dedução Algébrica da curva da procura
Qdx = f(Px, Pc, G, Y, M, . . .)

QdX = f(Px) QdX = a - bPx Dedução Algébrica da curva da procura


De Mercado

Obrigação1: Dedução Tabular da curva da procura


Ariana da Silva e Josimar Manuel
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# Determinantes da Procura (Cont.)
Uma variação no preço de um bem induz dois tipos de efeitos que, explicam a correspondente
variação na quantidade procurada:

 Efeito Rendimento – em resultado do decréscimo do preço do bem aumenta o poder de compra


do consumidor (rendimento real R/Pe) cresce, o que lhe permitira adquirir maiores quantidades
dos bens, designadamente do próprio bem cujo preço baixou.

 Efeito substituição - aquando da descida do preço do bem, verifica-se um encarecimento


relactivo de todos os outros bens, o que levará o consumidor a afectar uma maior parcela do seu
rendimento à aquisição do bem em causa em detrimento das compras que efectuar dos outros
bens, o preço de outros bens sobe em consequência da descida do preço do bem em referencia.
“Coeteris Paribus”

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Comportamento da Curva da Procura b) Rendimento: A classificação poderá diferir de


a) Preços: ↑ Preço; ↓ na Procura. pessoa para pessoa

Vice-versa. Conclusão: ∆ Preço


ocasiona deslocamento ao longo da
Realidade concreta
curva da procura.

Bens Normais Bens Inferiores

Conclusão2: Se o bem for normal aumento da renda provocará um aumento na


Nota1: o aumento do preço de (P1 para P2) provocou
uma redução na quantidade procurada (Q1 para Q2).
Procura por esse bem. Se o bem for inferior aumento na renda provocará uma
Para que isso ocorresse, a curva de procura não precisou redução na procura por esse bem.
sair do lugar, pois nos deslocamos na curva, sobre a curva Coeteris
ou ainda ao longo da curva de procura Paribus

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Comportamento da Curva da Procura


c) Preço de outros bens:
Bens Substitutos Bens Complementares
Quando o consumo de um bem, priva ou exclui o uso de outro bem. Quando o consumo de um bem, é associado ao consumo de outro bem.
Ex.: O que acontecerá com a procura de carne suína (X) se o preço da Ex.: O que acontecerá com a procura de feijão (X) se do arroz (Y) reduzir? E
carne bovina (Y) elevar-se? e se reduzir? se aumentar?

↑Py → ↓ Qy → ↑ Qx →Qx desl.dire ↑Py → ↓ Qy → ↓ Qx →Qx desl. Esquerda


↓ Py → ↑ Qy → ↓ Qx →Qx desl.Esq ↓ Py → ↑ Qy → ↑ Qx →Qx desl. Direita

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Actividade Interna (Explorar a imaginação)


1- Imagina a curva de procura de refrigerante. O que aconteceria com essa curva caso fosse anunciada uma descoberta
cientifica de que o refrigerante previne câncer, e ataques do coração? Wauu. Que incrível!!!!

# Resolução
A procura por refrigerante aumentaria e toda a curva de procura se deslocaria para direita, no sentido aumento do
consumo.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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OFERTA
Suponha que você é Proprietário da Empresa Mercla, Lda.. Como irá
orientar a sua decisão de produzir?

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Oferta
Oferta de um bem, quantidade deste bem que os produtores desejam oferecer ou vender
a determinado preço, em determinado período de tempo;
A relação existente entre o preço de
um bem e a quantidade vendida desse
bem é designada função oferta ou
curva da oferta
(Curva da Oferta)
Descrição Preço Qd
a 300 24
b 600 20
c 900 16 Quando o preço de um bem aumenta, mantendo-se
d 1200 12 todo o resto constante, os produtores tendem a
ofertar mais desse bem. De forma similar, quando o
e 1500 8 preço de um bem diminui, mantendo-se todo o resto
f 1800 4 constante, a quantidade ofertada desse bem diminui.
(Lei da Oferta)
Ariana da Silva e Josimar Manuel
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# Determinantes da Oferta
1- Custos de Produção, ↑ Custo de produção; ↓ Menor Produção. Vice-versa Obs.: mesmo que os preços
não se alteram;
2- Tecnologia, ↑ Tecnologia ↑ Oferta; Isto porque desenvolvimento tecnológico impulsiona a ↓ dos
custos e ↑ produtividade.
3- Preços de outros bens, se o preço de outros bens (que usam o mesmo método de produção) subirem
enquanto o preço do bem X não se altera, obviamente, os produtores procurarão ofertar aquele bem que
possui maior preço e lhe trará maiores lucros.
4- Outros Factores, Política do governo; Preços de bens relacionados; Expectativa de aumento da
demanda;
Dedução algébrica da curva da oferta
QsX = f(Px, Pi, Pf, T, …)
5- Preço do bem, ↑ Preço do bem (ceteris paribus), ↑ quantidade que os produtores gostariam oferecer
no mercado. QsX = c + dPx Dedução algébrica da curva da oferta de Mercado
QsX = f(Px)
QsX = -c+ dPx Obrigação2: Dedução Tabular da curva da oferta

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Actividade Interna
Visto que o método de raciocino é idêntico ao apresentado na curva da procura, ilustra graficamente o
efeito do corte dos impostos por parte do governo na curva da oferta.

Resolução
Ex.: Corte dos impostos por parte do Governo

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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AULA Nº.3
Sumário
CAP. I – INTRODUÇÃO (Cont.)
1.2- Mercado
1.2.3 - Equilíbrio de Mercado

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Equilíbrio de Mercado
## Conceito de Equilíbrio
O equilíbrio de mercado ocorre no preço a que a quantidade procurada é igual à quantidade
ofertada.
Ponto de situação:
 Num mercado competitivo “Microeconomia II – Estruturas de Mercado”, este equilíbrio resulta da
intersecção das curvas da oferta e da procura e nele não há tendência para o preço descer ou
subir.
 O preço de equilíbrio é também designado por preço de fecho do mercado. Isto significa que
todas as ordens de compra foram satisfeitas e a produção toda vendida, ou seja, fecharam-se as
posições de compra e de venda.
Na situação de equilíbrio:
Qd = Qs
Ariana da Silva e Josimar Manuel
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# Equilíbrio de Mercado
## Representação Gráfica do equilíbrio de mercado
Preço Qd Qs Obs.1 Obs.2
A 5 9 18 Excedente Desce
B 4 10 16 Excedente Desce
C 3 12 12 Equilibrio Neutro
D 2 15 7 Escassez Sobe
E 1 20 0 Escassez Sobe
Nota: Obs.1 – Situação no mercado
Obs.2 – Pressão sobre o preço

No quadro acima, para encontrar o preço e a quantidade de


equilíbrio de mercado, procuramos um preço ao qual as
quantidades que se desejam vender são exatamente iguais as que
se pretende comprar. E esta situação ocorre ao preço de 3 Kz. A
este nível de preço, os produtores e os compradores desejam
oferecer e adquirir 12 unidades do bem.
Em termos gráficos, o equilíbrio de mercado é dado pela
intersecção das curvas de demanda e de oferta

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Actividade Interna
TERMOS: Usando a tabela do slide nº 23, realiza as seguintes acções

1- Deduza as curvas de procura e oferta


2- Determina o ponto de equilíbrio analiticamente

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Equilíbrio de Mercado Não aconselhamos a decorar nada do que será dito, mas aprender ou desenvolver o
método de raciocínio em microeconomia para analise gráfica. Ver Samuelson.

## Alternância no Equilíbrio de mercado Exemplo: Qual o efeito sobre o preço e a quantidade de equilíbrio de
um bem (X), transacionado em um mercado competitivo, após o
As curvas de demanda e de oferta podem aumento do preço do bem substituto (y)?
se deslocar positivamente e negativamente,
em decorrência, com a exceção do preço do
bem, de possíveis modificações que possam
ocorrer nos seus factores determinantes.
Nesse sentido, estando o mercado em
equilíbrio, qualquer que seja o
deslocamento da curva de procura ou de
oferta, isoladamente ou simultaneamente,
modificará o ponto de equilíbrio do Leitura: Após o aumento de preço de (Y), pela lei da Procura, a quantidade procurada de (y)
diminui. Como (X) e (Y) são substitutos, os consumidores aumentam, provocando o
mercado. deslocamento de toda a curva da procura de (X) para a direita (D1 para D2). Como
consequência desse deslocamento temos um novo ponto de equilíbrio, um novo preço de
equilíbrio e nova quantidade de equilíbrio.
Conclusão: o aumento de preço de um bem substituto (Y) provoca aumento de preços e
quantidades transacionadas do bem (X)
Ariana da Silva e Josimar Manuel
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EXERCÍCIOS

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Actividade Externa
## Representa graficamente os seguintes casos.

1- Qual o efeito sobre o preço e quantidade de equilíbrio de um bem (X), após o aumento do preço de
um bem (Y), complementar de (X)?
2- Qual o efeito sobre o preço e a quantidade de equilíbrio do bem (X), após o desenvolvimento de uma
nova tecnologia de produção?
Dica:
 Admita que estamos em presença de mercados competitivos;
 Verifique se os acontecimentos são simples alterações de preços, se for estamos em presença de deslocamentos ao longo da
curva;
 Verifique se os acontecimentos afectam a procura ou a oferta;
 Verifique para onde vai determinada curva;
 Após deslocar as curvas verifique as consequências sobre o novo preço e quantidade de equilíbrio
Ariana da Silva e Josimar Manuel
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# Actividade Externa
##
Admitindo que as funções de procura e oferta sejam respectivamente especificadas por:
a) Qd = 14 − 2p
b) Qs = − 1+8p
Então se pode afirmar que um aumento de 10% da quantidade procurada, acompanhado de um
aumento de 20% da quantidade ofertada, reduzirá o preço de equilíbrio em 6,2%.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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AULA Nº.4
Sumário
CAP. I – INTRODUÇÃO (Cont.)
1.2- Mercado
1.2.4 - Excedente do consumidor
1.2.5 - Excedente do Produtor
1.2.6 - Eficiência e Bem-Estar

Ariana da Silva
Ariana SilvaeeJosimar
JosimarManuel
Manuel
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EXCEDENTE DO CONSUMIDOR E EXCEDENTE


DO PRODUTOR

Os excedentes do consumidor e produtor são dois importantes conceitos da teoria


econômica que captam os ganhos dos consumidores e produtores, respectivamente,
devido à própria existência do mercado. Ao estabelecer o preço de equilíbrio, o mercado
propicia ganhos tanto para os consumidores quanto para os produtores. Os ganhos do
consumidor se originam porque o valor que eles estariam dispostos a pagar (ou seja, a
altura da curva de demanda) por esse produto é maior do que o valor efetivamente
cobrado pelo mercado (isto é, o preço do produto). A seguir, define-se o excedente do
consumidor e do produtor
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# Excedente
## Excedente do Consumidor

O excedente do consumidor é a
diferença entre o valor que os
consumidores estariam dispostos a
pagar (altura da curva de demanda) Curva de Procura do Mercado

e o valor que eles efetivamente


pagam (preço de equilíbrio de
mercado).

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Excedente
## Excedente do Produtor

O excedente do produtor é a
diferença entre o valor que os
produtores efetivamente recebem
(preço de equilíbrio de mercado) e
o valor que eles estariam dispostos
a receber (altura da curva de
oferta).

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# Eficiência e Bem-Estar
O equilíbrio num mercado perfeitamente competitivo garante a maximização do bem-estar dos
agentes económicos, na medida em que é maximizada a somo do excedente do consumidor e do
excedente do produtor

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# Resumo do Excedente do consumidor e do produtor

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Variações no bem-Estar

• Como vimos, o excedente do produtor mede o benefício total dos produtores, assim como
o excedente do consumidor mede o benefício total dos consumidores. Dessa forma
podemos medir os ganhos ou perdas de ambos decorrentes das intervenções
governamentais, observando as variações dos excedentes. Dito de outra forma, o conceito
de excedente pode ser interpretado como uma medida de bem- estar, e podemos utilizá-la
para avaliarmos os impactos das intervenções governamentais sobre os produtores,
consumidores e sobre a sociedade, à medida que podemos dividí-la entre consumidores e
produtores.
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# Variações no bem-Estar “Ganho Social”

Se a medida de política económica for onerosa para o governo, ou seja, se o


governo incorreu em gastos, devemos computá-los como perda, já que o
governo gasta o dinheiro da sociedade, arrecadado via cobrança de impostos.
Se a medida de política económica gerar arrecadação para o governo, devemos
adicioná-la ao “ganho social”, pois é de se esperar que tais recursos se
transformem e benefícios para a sociedade. Dessa forma, temos:

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# Variações no bem-Estar “Ganho Social”

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AULA Nº.5
Sumário
CAP. I – INTRODUÇÃO (Cont.)
Intervenção do Estado
Preços Máximos
Preços mínimos
Tributação indirecta
Impostos específicos
Impostos Ad valorem
Alterações no bem-estar provocados por impostos indirectos

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CONTROLO DE PREÇOS

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# Controlo de preços
São aplicados, em geral, quando os formuladores de políticas
acreditam que o preço de mercado de um bem ou serviço é injusto
para o comprador ou para o vendedor. Resultam em preços fixados
pelo governo:
Preço Máximo
• Teto legal máximo para o preço de venda de um bem.
Preço Mínimo
• Preço legal mínimo para o preço de venda de um bem.

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# Imposição de um preço máximo

• Por vezes, os governos intervêm no mercado impondo um


preço máximo.

Ex.: o mercado aponta para que o preço do pão suba de


12kz/un. Para 20kz/un. Mas o governo, pensando defender
os consumidores, impõe que o preço não possa ultrapassar
os 17kz/un.

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# Imposição de um preço máximo (Cont.)

• A imposição de um preço máximo apenas provoca efeitos no mercado da


imposição de um preço máximo se o preço imposto for inferior ao preço de
equilíbrio de mercado.

• A imposição de um preço máximo inferior ao preço de equilíbrio induz uma:


Diminuição da quantidade transaccionada;
Diminuição do preço de mercado;

Conclusão: É semelhante a um enfraquecimento da procura

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Imposição de um preço máximo (Cont.)

•O preço máximo não é compulsório se for fixado acima do


preço de equilíbrio.

• O preço máximo é compulsório se for fixado abaixo do


preço de equilíbrio, provocando uma escassez.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Imposição de um preço máximo (Cont.)


Preço Máximo Não Compulsório Preço Máximo Compulsório

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# Imposição de um preço mínimo

• Os governos também podem intervir no mercado pela


imposição de um preço mínimo.

Ex.: o mercado aponta para que o preço da carne de vaca


diminua de 50kz/kg para 35 Kz/kg mas o governo,
pensando defender os vendedores, decreta que o preço não
pode ser inferior a 40 Kz/kg.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Imposição de um preço mínimo (Cont.)

• Apenas existirão efeitos desta política se o preço mínimo for


superior ao preço de equilíbrio.

• Se, no exemplo, o governo impusesse que o preço da carne


não podia ser menor que 10 Kz/kg não haveria qualquer
alteração no mercado.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Imposição de um preço mínimo (Cont.)


Quando o governo impõe um preço mínimo,
aparecem duas possíveis consequências.
i. O preço mínimo não é Compulsório se fixado abaixo do preço
de equilíbrio.
ii. O preço mínimo é Compulsório se fixado acima do preço de
equilíbrio, provocando um excedente.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Imposição de um preço mínimo (Cont.)


Preço Mínimo Não Compulsório Preço Mínimo Compulsório

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Imposição de um preço mínimo (Cont.)

Um preço mínimo compulsório provoca um excedente porque


QS>QD. Somente uma parte da produção é vendida ao preço mínimo,
ou então somente alguns vendedores conseguem vender sua produção ao
preço mínimo.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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IMPOSTOS

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Cobrança de um imposto

• Os governos também podem intervir no mercado cobrando um


imposto sobre o preço, tipo IPC.

• Os objectivos do governo são, além de controlar o mercado, obter


rendimentos para cobrir os custos do seu funcionamento e poder
atribuir subsídios noutros mercado.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Cobrança de um imposto (Cont.)

• O imposto faz com que o preço que os compradores pagam seja superior ao

preço que os vendedores recebem.

• O imposto aumenta o preço que os consumidores pagam e diminui o preço que

os vendedores recebem de forma que diminui a quantidade transaccionada.

Ariana da Silva e Josimar Manuel


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# Tipos de Impostos
## Impostos directos e indirectos

Rendimento
Bens

Impostos directos
Impostos Indiretos
Riqueza (Património)
Serviços

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# Tipos de Impostos (Cont.)


## Impostos indirectos
Os impostos indirectos incidem sobre os actos de despesa, afectando o nível dos
preços (Ex.: IVA);
Os impostos indirectos podem ser impostos específicos ou impostos Ad valorem,
podendo incidir legalmente sobre os produtores ou sobre os consumidores.
Quando há lugar ao pagamento de um imposto indirecto, deve distinguir-se preço
bruto (Pc, ) de preço líquido (Pv)
Pc=Pv+T
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# Tipos de Impostos (Cont.)


## Impostos indirectos “ Impostos Específicos”

O imposto diz-se especifico quando o seu montante T, é


um valor fixo independente do nível de preço.
Pc=Pv+T
Pv=Pc-T
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# Tipos de Impostos (Cont.)


## Impostos indirectos “ Impostos Específicos”
Sendo normal o traçado das curvas da procura e
oferta, a instituição de um imposto terá como
consequências :
1- Aumento do preço pago pelos consumidores
em ∆Pc=Pc-Pe
2- A Diminuição do valor recebido pelos
produtores ∆Pp=Pe-Pv
3- A redução da quantidade transaccionada no
mercado de QE para Q´

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# Tiposde Impostos (Cont.)


## Impostos indirectos “ Impostos Específicos”

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# Tipos de Impostos (Cont.)


## Impostos indirectos “ Impostos Específicos”

Fiscal – sobre quem recai a obrigação de entregar o imposto


ao Estado
Incidências Económica – forma como o peso do imposto é partilhado
entre os participantes do mercado, ou seja, ver quem fica de
facto penalizado pelo imposto

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TRABALHO EM GRUPO:
Incidência de um imposto Ad valorem

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# Alterações no bem-Estar

Tomando o excedente do consumidor e o


excedente do produtor como indicadores de
bem-estar, conclui-se que a instituição de um
imposto indirecto conduz a uma perda de
bem-estar

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SUBSÍDIOS

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# Subsídios

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AULA Nº.6
Sumário
CAP. I – INTRODUÇÃO (Cont.)
Elasticidade
Elasticidade preço da procura
Elasticidade rendimento da procura
Elasticidade cruzada da procura
Elasticidade preço da oferta

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Elasticidade: uma medida de resposta

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Elasticidade: relevância

• É usual a seguinte pergunta entre homens e mulheres de negócio: se eu baixar o preço em 10% qual
vai ser o aumento no número de meus fregueses?

• Em outras palavras, você quer saber a resposta dos consumidores (seus clientes) a uma queda no
preço dos seus produtos.

• Ou seja, você precisa estimar quão sensíveis são os clientes à variação no preço.

•A renda da população está crescendo a uma taxa de 5% ao ano.: Você sabe que, com uma maior renda
para gastar, as pessoas irão mais vezes, por exemplo, a restaurantes.

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## Conceito

A maneira de medir a resposta do consumidor a variações de preços ou de


renda é por meio da elasticidade.

Ela mede a sensibilidade do consumidor a algumas variáveis, tais como: o


preço do bem ou serviço, o preço do bem substituto, a renda.

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## Fórmula geral da elasticidade

• Genericamente, o termo elasticidade é uma medida de resposta, que compara a mudança


percentual em uma variável dependente (Y) devido a uma mudança percentual em uma
variável explicativa (X).

Y
Y variação percentual em Y
E 
X variação percentual em X
X

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## Fórmula geral da elasticidade

•Onde o símbolo Δ significa “mudança em”.

• Assim, sempre que houver duas variáveis inter-relacionadas, pode-se calcular a elasticidade.

• Entre as principais variáveis que determinam a quantidade (Q) de um produto que os


consumidores irão adquirir se destacam: o preço do produto em análise (P), propaganda (A),
renda dos consumidores (Y), o número de consumidores (N), os preços dos produtos
substitutos (Ps), os preços dos produtos complementares (Pc), os gostos e preferências

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## Fórmula geral da elasticidade

Qd  f ( P / Y , N , Ps , Pc , G, A)

• Onde a barra “/” significa que se mantêm constantes as variáveis que ficam à direita de
“/”, ou seja, elas não podem variar, pelo menos não no momento em que está fazendo a
análise.

• Para medir a variação na quantidade devido à variação em uma dessas variáveis, utiliza-se o
conceito de elasticidade.

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No estudo da demanda, os três mais importantes tipos de elasticidade


são: (a) elasticidade-preço da procura; (b) elasticidade-cruzada da
procura; (c) elasticidade-renda

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## Elasticidade-Preço da Demanda

•A elasticidade-preço da demanda (Ed) mede a sensibilidade de resposta dos consumidores a


alterações nos preços.

• Ela é definida como a mudança percentual na quantidade procurada dividida pela mudança
percentual no preço.

A elasticidade pode ser calculada de duas maneiras: a elasticidade-


ponto e a elasticidade-arco.
• A primeira mede o valor da elasticidade num dado ponto da curva
de demanda, enquanto a segunda mede a elasticidade média entre
dois pontos sobre a curva de demanda.

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## Elasticidade-ponto
A elasticidade num determinado ponto da curva de demanda pode ser medida geométrica e
matematicamente.
Geometricamente, a inclinação da curva de procura linear é ML/MT. Portanto,
ΔQ/ΔP=MT/ML.
No ponto P, o preço é ML e a quantidade é OM. Assim, em L, a elasticidade é:

EP>1

Preço em Kz/unidade
dQ
EP=1, quando OM=MT
Q dQ P
Ep   .
dP dP Q EP<1
P

Q
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## Elasticidade-ponto
Devido ao fato de a curva de demanda ser • Suponhamos que um economista
(quase sempre) inclinada para baixo, a tenha estimado (matematicamente) a
mudança na quantidade tem sinal oposto à curva de demanda para um determinado
produto e chagado à seguinte equação:
mudança no preço , o que significa que a
EP tem sinal negativo. Qd  1.000  1,25P
Por conveniência, será ignorado o sinal
negativo, considerando-se apenas seu valor Ele deseja calcular a elasticidade-preço da
absoluto. demanda para o nível de preço de R$ 400,00
por unidade
Uma vez que a derivada dQ/dP (reveja a
fórmula anterior) é -1,25, basta substituir os
valores de P=400 e de Qd=500 na fórmula
para concluir que a elasticidade é igual a -1.
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## Elasticidade-arco
Geralmente, não se dispõe de uma função de procura (ou de oferta) devidamente estimada, mas apenas
de algumas observações de preços e respectivas quantidade adquiridas.
Suponhamos que se tenham disponíveis as duas seguintes combinações de preços e quantidades:
ao preço de Akz 2,00 por unidade, os consumidores adquirem 4 mil unidades de um determinado
produto (ponto A). Havendo queda no preço para Akz 1,25 por unidade, os consumidores passam a
comprar 5 mil unidade (ponto B).
Nesse caso, se for calculada a elasticidade entre os pontos A e B, movendo-se no sentido de A para B, o
resultado é o seguinte:
A para B B para A

Q 54 1 45 1
Q 4 4 0,25  0,20
EP      0,66 EP  5  5   0,33.
P 1,25  2,00  0,75  0,375 2  1,25 0,75 0,60
P 2,00 2 1,25 1,25

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## Elasticidade-arco
Devido à diferença nos resultados da elasticidade, adota-se uma fórmula mais precisa, que é a
da elasticidade-arco.
Essa fórmula estima uma elasticidade no ponto médio entre as duas observações e envolve o
uso de uma média das quantidades e dos preços.
Algebricamente, a fórmula da elasticidade-arco é a seguinte:

Q2  Q1
Portanto, a elasticidade média entre os pontos A e B é de -
Q2  Q1 0,48, significado que um decréscimo de 1 % no preço deve
EP  2 provocar um aumento na quantidade demandada de
P2  P1 (apenas) 0,48%.
P2  P1
2

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## Interpretação

Valor da Ed A demanda é:
> 1(ou <-1) Elástica
= 1(ou =1) Unitária
< 1 (ou >-1) Inelástica

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## Casos Extremos de Elasticidade

PROCURA PERFEITAMENTE INELÁSTICA ǀ є ǀ = 0 PROCURA PERFEITAMENTE ELÁSTICA ǀ є ǀ = ∞

P D P

Q Neste tipo de procura, os compradores


Quando, ao variar o preço, a demanda não não estão dispostos a pagar mais que
mostra nenhuma resposta na quantidade determinado preço, qualquer que seja a
demandada quantidade do bem
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### Exemplos
Por exemplo, se a EP para a carne bovina é estimada em 1,2 (o que, na realidade, é -1,2), isso
significa que a porcentagem de mudança na quantidade demandada é maior do que a
porcentagem de mudança em seu preço ou, mais especificamente, um aumento de 1 % no
preço da carne deve resultar na redução de 1,2% na quantidade adquirida de carne.
Se a EP para a carne fosse 1,0 (-1,0), então uma redução no preço provocaria um aumento de
mesma magnitude na quantidade.
Novamente, utilizando o exemplo da EP para carne, se o valor for 0,7 (-0,7), uma elevação no
preço de 1% resultará na diminuição de apenas 0,7% na quantidade demandada

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## Comentarios
É fundamental para produtores, consumidores e governo o conhecimento sobre o valor da
elasticidade da curva de procura:
De um modo geral, tem-se o seguinte:
a) Os produtos agrícolas têm demanda inelástica a preços, ou seja, os preços podem variar
muito, mas a quantidades demandada variam muito pouco.:
Em geral, o valor da elasticidade-preço da demanda de alimentos in natura varia entre -0,10 e -
0,50.
b) Os produtos industrializados (eletrodomésticos, automóveis e alimentos processados) são,
quase sempre, muito sensíveis a variações de preços (elásticos a preços).
Isto é, uma “liquidação” (por exemplo, uma redução de 40% nos preços) pode provocar uma
“explosão” nas vendas.
É importante destacar que, mesmo que a curva de demanda seja
linear, a elasticidade-preço da demanda não é a mesma em todos
os pontos da curva de demanda
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## Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda


Entre os fatores que determinam que um produto tenha alta elasticidade e que outro
apresente baixa elasticidade (inelástico), podem-se citar os seguintes:
a) O grau de essencialidade do produto: quanto mais essencial ou necessário for um
produto para os consumidores – como a água, por exemplo - , tanto mais a demanda será
inelástica a preços, ou seja, os consumidores serão “forçados” a ser menos sensíveis às
variações de preço.
b) A Disponibilidade de produtos substitutos para o bem considerado: um produto com
bons substitutos terá uma maior elasticidade-preço do que um outro que eles não
disponha, pois, quando os preços de um produto se elevam e os preços dos seus
substitutos se mantêm constantes, o consumidor tende a demandar os substitutos, a fim
de maximizar a satisfação com sua renda

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## Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda


c) O número de utilizações que se pode dar ao produto: suponhamos que a soja pudesse ser
utilizada apenas na fabricação de óleo.
• Nesse caso, não haveria muitas possibilidades de mudança na quantidade de soja em grãos
ao variar o preço da soja.
• Se isso ocorresse, provavelmente a curva de demanda de soja seria inelástica
d) A proporção da renda gasta com produtos: a demanda de produtos que absorvem grande
parcela da renda dos consumidores deve ser mais elástica do que a de bens cujos dispêndios
apresentam baixa porcentagem da renda.
•Entre os produtos com essa característica estão, por exemplo, o sal, os condimentos e o
fósforo, pois as pessoas não diminuem a compra desses itens quando seus preços aumentam.
•Em outras palavras, quanto maior for a proporção da renda do consumidor gasta com um
bem, mais elástica será a curva de demanda desse produto

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## A Importância da Elasticidade para a empresa


O conhecimento do valor da elasticidade-preço da demanda para um determinado produto se
reveste da mais alta importância para as empresas que o produzem, devido à sua relação com
a receita total (R) oriunda da venda desse produto no mercado.
A receita das empresas pode ser considerada como despesas ou gastos dos consumidores e
resulta da multiplicação da quantidade vendida (Q) pelo preço da venda (P).
Portanto:
R=P*Q
Uma vez que a receita é uma função do preço e da quantidade, e que a elasticidade-preço da
procura mede a relação entre a variação relativa na quantidade e no preço, há,
conseqüentemente, uma nítida relação entre elasticidade e receita

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## A Importância da Elasticidade para a empresa


Por exemplo, se a curva de demanda for inelástica, um decréscimo relativamente grande no preço
estará associado a apenas um pequeno aumento na quantidade procurada. Em conseqüência, a
receita total (preço vezes quantidade) se reduz com um decréscimo no preço.
Do mesmo, se a procura for elástica, para uma pequena diminuição de preço, a porcentagem de
aumento na quantidade vendida será maior do que a porcentagem de redução no preço e,
portanto, a receita aumentará.
Em outras palavras, no caso de redução de preço de um produto, a receita da firma aumenta
enquanto a curva de demanda for elástica, atinge um valor máximo (quando a elasticidade for
igual a um) e diminui quando a curva de demanda for inelástica.

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## Elasticidade Cruzada
No ambiente de crescente concorrência, em que o mínimo de bons substitutos é maior, é
importante para o empresário conhecer o impacto da variação no preço do produto concorrente
sobre a curva de demanda do seu produto.
A elasticidade cruzada da demanda é uma medida da sensibilidade de resposta na quantidade
demandada do produto X, devido à mudança no preço do produto Y (concorrente).
O coeficiente da elasticidade-cruzada mede a extensão da relação de demanda entre dois
diferentes produtos.

Considerando-se dois X e Y, a elasticidade cruzada (Exy) é uma medida da variação percentual


na quantidade procurada de um produto X, devido a uma mudança relativa no preço de Y (com
a renda e todos os outros preços mantidos constantes).

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## Elasticidade Cruzada

Q Q
1
x
0
x Q1x  quantidade de X após a mudança de preço em Y.
Q 0x  quantidade de X antes da mudança de preço em Y.
Qx Q1  Q 0 Py1  preço de Y após a mudança.
x x
Qx Py0  preço de Y antes da mudança.
Exy   12 0
Py Py  Py De outra maneira, pode - se escrever assim :

Py P1  P 0 E xy 
Percentage m de mudança na quantidade de demanda de X
y y Percentage m de mudança no preço de Y

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## Elasticidade Cruzada

Mudança na Efeito do aumento


quantidade versus no preço sobre a Efeito da queda no
Tipo de Valor da Ed
mudança de preço receita total preço sobre a
Demanda
receita total

Elástica Maior do que 1 >% de mudança na Qd Receita diminui Receita Aumenta

Inelástica Menor do que 1 < % de mudança na Qd Receita Aumenta Receita diminui

Ed unitária Igual a 1 = % na Qd e no P Receita mantém-se igualReceita


mantém-se igual

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## Elasticidade Cruzada

Se o coeficiente da elasticidade-cruzada for positivo e relativamente grande, os produtos serão


substitutos e competirão pela (limitada) renda do consumidor a ser gasta com alimentos.

•Por exemplo, um aumento no preço da maçã pode aumentar a demanda por pêssego, pois os
consumidores substituem maçã (que ficou mais cara) por pêssego (que mesmo sem reduzir o
preço, ficou relativamente mais barato).

Para coeficientes negativos, os produtos são complementares e, portanto, tendem a ser


“consumidores” juntos: Por exemplo, um aumento no preço do sorvete aumenta o custo da
torta de maçã com sorvete, causando uma redução na demanda por maçã

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## Elasticidade Cruzada

•Se a elasticidade for igual a zero, diz-se que os produtos são


independentes.

Os produtos, em sua maioria, tendem a ser substituídos.

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### Elasticidade Renda da demanda

A Elasticidade-Renda da demanda de um bem, mede o quanto a quantidade demandada de um bem muda


com uma alteração na renda dos indivíduos.
Diferentemente do que ocorre com a elasticidade-preço da demanda, o sinal da elasticidade-renda da
demanda não é sempre o mesmo. Três situações podem ocorrer:
1. ER < 0. Isto significa que, com um aumento da renda, a quantidade demandada da mercadoria diminuiria,
isto é, que a mercadoria é um bem inferior.
2. 0 < ER ≤ 1. Neste caso, um aumento da renda leva a um aumento na quantidade consumida em uma
proporção menor ou igual à do aumento na renda. Dizemos que a mercadoria é um bem normal
3. ER > 1. Neste caso, a quantidade demandada da mercadoria sobe proporcionalmente mais do que a renda.
Chamamos essa mercadoria de bem superior

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### Actividade Externa


1- Elasticidade Preço da Oferta

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CAP. II – TEORIA DO CONSUMIDOR

Introdução
A teoria do consumidor é a parte da ciência económica que estuda o
comportamento do consumidor durante as suas decisões de
consumo. Para isso, os economistas partem do pressuposto de que os
consumidores escolhem as melhores coisas dentro daquilo que eles
podem adquirir.

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RESTRIÇÃO ORÇAMENTAL

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## Restrição Orçamental
Os consumidores não podem consumir tudo o que querem de todos os bens e isso acontece porque eles são
limitados pelo seu rendimento. Assim, qualquer consumidor só consegue comprar as quantidades de bens que
o seu rendimento ou orçamento permite.

É a limitação imposta ao consumidor ou seja ela diz


RESTRIÇÃO basicamente que o consumidor não pode gastar
ORÇAMENTAL mais do que ele possui

Px.x + Py.y≤R

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## Restrição Orçamental
### Recta Orçamental

Conjunto de cestas que custam


exatamente R ou seja conjunto
Intercepto Vertical
de cestas que esgotam a renda
do consumidor
Px.x + Py.y=R

Nota: as variáveis Px, x, Py, y e R, podem assumir Intercepto horizontal


outras configurações como: P1.q1 + P2.q2=m

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## Restrição Orçamental
### Recta Orçamental
O custo de oportunidade da obtenção de uma unidade adicional de X é a quantidade de Y
que o consumidor tem de abdicar para obter essa unidade adicional de consumo de X. O
custo de oportunidade da obtenção de uma unidade adicional de x é dado pelo valor
absoluto da inclinação da recta do orçamento.

Inclinação da Recta Orçamental


-Px/Py

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## Restrição Orçamental
### Recta Orçamental
#### Aplicação
R = 150 Kz 1- As cestas localizadas abaixo da
Py = 10 Kz
Com 150 Kz por mês, o Pedro pode
Px= 30 Kz recta de orçamento , incluindo os
adquirir 15 unidades do bem Y e
nenhuma do bem X pontos sobre a recta
representarão o conjunto
orçamentário do consumidor;
2- O custo de oportunidade de
adquirir uma unidade adicional
de x é igual a 3.

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## Restrição Orçamental
### Recta Orçamental
#### Mudanças na recta orçamental
##### Variações no rendimento
Um aumento no rendimento faz deslocar
R=150 kz
a recta do orçamento para a direita, sem
PY= 10 Kz
Px= 30 Kz alteração da inclinação (os preços
relativos não se alteram).

R=300 kz Uma diminuição no rendimento faz


PY= 10 Kz deslocar a recta do orçamento para a
Px= 30 Kz
esquerda sem alteração da inclinação (os
preços relativos não se alteram

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## Restrição Orçamental
### Recta Orçamental
#### Mudanças na recta orçamental
##### Variação no preço de um dos bens

R= 150 Kz
Py= 10 Kz
Px= 30 Kz
R= 150 Kz R= 150 Kz
Py= 10 Kz Py= 10 Kz
Px= 30 Kz Px= 10 Kz

R=150 Kz
Py= 5 Kz A alteração no preço
Px= 30 Kz de um dos bens dá
origem a uma rotação
da recta do
orçamento.
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UTILIDADE

Imagine que você passou a semana toda trabalhando 15 horas por dia e, quando chega o fim de
semana, tudo que você quer é tomar um sumo gelado para relaxar.
Ao tomar o primeiro copo de sumo, certamente este copo trará uma grande satisfação/utilidade. No
segundo copo de sumo, ainda haverá bastante utilidade adicional.
Se formos aumentando a quantidade de sumo, chegaremos ao ponto em que um copo adicional
representará um beneficio adicional tão pequeno que, será quase indiferente adquirir ou não está
unidade adicional de consumo.
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## Utilidade
### Utilidade Total A utilidade total cresce com o aumento do
consumo. Por exemplo quanto mais sumos
tomados, maior é a utilidade total. Todavia,
o valor acrescentado à utilidade total pela
última unidade de consumo (é tão menor
quanto maior for o total consumido).
Em outras palavras, quanto mais se consome
de um bem , maior é a utilidade total.

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## Utilidade Utilidade Marginal, é o acréscimo de utilidade em virtude do acréscimo de


### Utilidade Marginal uma unidade de consumo de um bem qualquer
Umg = ΔU/ Δ/q
Como a utilidade marginal é
U À medida que aumentamos o consumo de um bem qualquer, a sua utilidade
derivada da utilidade em
relação à quantidade, podemos marginal, isto é, a utilidade ou beneficio adicional de seu consumo vai
concluir que a utilidade diminuindo. Dai, concluímos que a utilidade marginal é decrescente. Em
máxima será atingida quando a outras palavras, quanto mais temos de um bem, menos útil ele se torna. Isso
utilidade marginal for igual a acontece porque a sua utilidade marginal é decrescente.
zero
Isto que acabamos de falar é chamado de Lei da Utilidade Marginal
Umax – quando Umg=0
Decrescente: à medida que aumentamos o consumo de determinada
mercadoria, a utilidade marginal dessa mercadoria diminui.
Então, concluímos que:
1- Quanto maior o consumo de um bem, maior será a utilidade (total)
2- Quanto maior o consumo de um bem, menor a utilidade marginal
X
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PREFERÊNCIAS

No estudo das preferências, a todo momento, comparamos diversas cestas de consumo, de modo
que o consumidor tenha a possibilidade de classifica-las de acordo com o grau de satisfação que
cada uma delas traz.
Nesse sentido, será bastante comum ouvirmos, por exemplo, que a cesta X é preferível a cesta Y, ou
ainda que o consumidor é indiferente entre o consumo da cesta X e o consumo da cesta Y.
No primeiro caso X traz maior prazer ou utilidade do que Y.
No segundo caso X ou Y traz o mesmo grau de satisfação ou utilidade

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##Preferências
### Premissas básicas

1- Integridade ou Exaustividade: as preferências são completas. Isso quer dizer que os consumidores podem
comparar e ordenar todas as cestas de mercado. Assim, para quaisquer cestas que existam, o consumidor é
capaz de ordená-las em uma ordem de preferência e dizer se ele prefere uma ou outra.
2- Transitividade: as preferências são transitivas, a transitividade quer dizer que se, um consumidor prefere a
cesta de mercado A a cesta B e prefere B a C, então ele também prefere A a C. Por exemplo, se ele prefere
Sumo a Leite e prefere Leite a Cerveja, também necessariamente prefere Sumo a Cerveja.
3- Quanto mais melhor: a maior quantidade de um bem é sempre preferível a menor quantidade do mesmo
bem. Este principio também é chamado de principio da não saciedade. Essa suposição também é as vezes
chamada de monotonicidade de preferências, o que significa dizer que as preferências são monotônicas (mais
é melhor).
4- Reflexividade: as preferências são reflexivas. Em outras palavras, uma cesta de mercadoria é tão quanto ela
mesma. Isto quer dizer que uma cesta X proporciona o mesmo prazer que outra cesta que seja exatamente
igual à cesta X.

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## Curva de indiferença

Curva de indiferença é o lugar geométrico de todas as combinações possíveis de 2 bens que proporcionam
o mesmo nível de satisfação (utilidade total constante).

•B (assim como todas as situações de aprovisionamento


nesse subquadrante) é preferível a A;
•A é preferível a C (e a todas as situações de
aprovisionamento nesse sub-quadrante).

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## Curva de indiferença
### Propriedades

A curva de indiferença é decrescente (inclinação negativa):

Para manter o mesmo nível


de satisfação o consumidor
prescinde cada vez menos de
unidades do bem y para
obter unidades adicionais do
bem x

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## Curva de indiferença
### Propriedades

A curva é convexa em relação à origem.

As curvas de indiferença não se


intersectam.
Existem exceções: substitutos
perfeitos, bens complementares.

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## Curva de indiferença
### Propriedades
Cada situação de aprovisionamento diz respeito a uma e só uma curva

As curvas de indiferença mais


afastadas da origem representam
níveis de satisfação (utilidade total)
mais elevados.

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## Curva de indiferença
### Taxa marginal de substituição
Taxa marginal de substituição de Y por X, para um dado nível de utilidade, é a quantidade de Y que o
consumidor se dispõe a sacrificar por uma unidade adicional de consumo de X. Em cada ponto da
curva de indiferença a taxa marginal de substituição de y por x é dada pelo valor absoluto da medida
da inclinação da recta tangente à curva de indiferença no ponto referido.

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## Lei da taxa marginal de substituição decrescente

O valor da TMS diminui à medida que nos


deslocamos para baixo e para direita ao longo
da curva de indiferença. Desta forma, a TMS,
além de ser negativa, possui o seu valor
declinante ou decrescente quando se
substitui, progressivamente unidades de um
bem em relação a outro.
Conclusão: a TMS é decrescente

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## Escolha óptima do consumidor

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## A curva consumo-rendimento

A Curva Consumo-Rendimento é o lugar geométrico dos pontos que maximizam a utilidade, dada uma
estrutura de preferências, admitindo que os preços relativos permanecem invariáveis e que o
rendimento varia continuamente.

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## Andamento da curva consumo rendimento

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## Curva consumo-rendimento para bens normais ou superiores

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## A curva consumo-preço

A Curva Consumo-Preço é o lugar geométrico dos pontos que maximizam a utilidade, dada uma estrutura
de preferências, admitindo que o rendimento nominal permanece invariável e o preço de um dos bens
varia

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## A curva da procura e os efeitos substituição e rendimento

EFEITO RENDIMENTO : Uma diminui Uma diminuição do preço de um bem significa que o consumidor

fica a dispor de mais poder de compra para gastar em todos os produtos (o seu para gastar em todos os

produtos (o seu rendimento real e a sua utilidade aumentam).

EFEITO SUBSTITUIÇÃO: A diminui A diminuição do preço (relativo) incentiva uma maior compra do
produto, uma vez que este fica relativamente mais barato.

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## A curva da procura e os efeitos substituição e rendimento

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TEORIA DA PRODUÇÃO

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CAP. III– TEORIA DA FIRMA

Teoria da Produção  refere-se às relações tecnológicas,


físicas, entre a quantidade produzida e as quantidades de
insumos utilizados na produção.
TEORIA DA FIRMA

Teoria dos Custos de Produção  refere-se aos preços dos


insumos.

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## Conceito de Empresa

 Agente económico que transforma factores produtivos e bens intermédios em bens.


 Os bens são resultado da actividade de produção, da combinação e transformação de factores e bens
intermédios.
 Os bens intermédios são também resultado de um processo de produção “ou seja eles resultam da
combinação de factores.
 O objectivo último da empresa é a maximização do lucro, a diferença entre:
Receitas: que que resultam da venda dos seus produtos; e
Custos: resultado do consumo dos factores produtivos e bens intermédios utilizados na produção.

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TEORIA DA PRODUÇÃO

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## Conceito de Empresa

Factores de Produção Fixos Factores de Produção Variáveis


X

São aqueles que permanecem São aqueles que se alteram,


inalterados, quando a com a variação da
produção varia. quantidade produzida

Curto Prazo X Longo Prazo

Pelo menos um factor fixo Todos os factores variam

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## A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
Traduz a relação entre a quantidade máxima de produção que pode ser obtida e a quantidade de factores
de produção necessários para realizar essa produção;
A função de produção traduz uma relação física e não valorativa – quantidade de inputs com a quantidade
de outputs:
As funções de produção descrevem a forma como uma economia empresa pode produzir o conjunto dos
seus produtos e definem-se para um determinado nível de conhecimento tecnológico e estado técnico
O conjunto de possibilidades de combinação dos facotes produtivos, designa-se por tecnologia

Mão-de-obra (N)
Capital Físico (K)
INPUTS

Processo de
Área, Terra (T) Produção Produto (q)
Matérias-primas (MP)

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### Factores Produtivos

BENS E SERVIÇOS INTERMÉDIOS

TRABALHO
FACTORES PRODUTIVOS

CAPITAL

RECURSOS NATURAIS

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### Produto Total, Médio e Marginal

Análise de curto prazo  q  f (N, K )


Análise de longo prazo 
q  f (N , K )
Produto Total (PT)  é a quantidade produzida em determinado período de tempo.

PT  q
Produtividade Média (PMe)  é a relação entre o nível de produto e a quantidade do factor de produção, em
determinado período de tempo.

PMeN  PT PMeK  PT
N K

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### Produto Total, Médio e Marginal

Produtividade Marginal (PMg)  é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na
quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.

PT q dq PT q dq
PMg N   ou PMg K   ou
N N dN K K dK

Sendo dq/dN e dq/dK as derivadas do produto em relação aos insumos, mão-de-obra e capital aplicável
quando a função de produção é contínua e diferenciável.

Exemplo: q  f (N, K )

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### Produto Total, Médio e Marginal

Fator Fixo Fator PT PMe PMg


variável

10 1 6 6,0 6
10 2 14 7,0 8
10 3 24 8,0 10
10 4 32 8,0 8
10 5 38 7,6 6
10 6 42 7,0 4
10 7 44 6,2 2
10 8 44 5,4 0
10 9 42 4,6 -2

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### Produto Total, Médio e Marginal

3 Produtos Total,
Médio e Marginal
2
PT
1 e 4 – Inflexão PT e Máximo PMg
2 e 5 – Máximo PMe
1 3 e 6 – Máximo PT e PMg = 0
4

6 PMe

Qi = UNIDADES DO INSUMO VARIÁVEL PMg

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### Produto Total, Médio e Marginal

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### Estágios de produção

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### Estágios de produção

ESTÁGIO I ESTÁGIO II ESTÁGIO III

PT
Estágio I: economicamente ineficiente, muito insumo fixo
para pouco insumo variável, PMg>PMe.
Estágio II: onde deve ocorrer eficiência econômica em
concorrência perfeita, maximização de lucro
Estágio III: economicamente ineficiente, PMg negativo
PMe=PMg

PMe

PMg
UNIDADES DO INSUMO VARIAVEL

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### Relações notáveis entre a pmg, pt pme

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### A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes


Explica a ocorrência de um PMg declinante, mas não necessariamente de um PMg negativo
Supõe-se uma tecnologia constante

Imaginemos uma empresa cuja função de produção vem definida pela seguinte expressão :

A função de produto médio será:

A função de produto marginal será:

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### A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes


Assumindo 5 unidades de trabalho temos:

O Produto marginal é de:


O Produto médio é de:

Isto significa que se a empresa utiliza 5 unidades de trabalho, produzirá 208,3 unidades de produto. Em
média cada unidade de factor trabalho produz 41,6 unidades de produto e o quinto trabalhador contratado
produz exactamento 75 unidades.

Neste caso a 5ª unidade utilizada pela empresa é mais produtiva que as demais , já que produz mais uniaddes
que as que fabricam em média as restantes uniaddes de factor

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### Produção no Longo Prazo

A análise da produção a longo prazo considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital,
instalações, matérias-primas) variam.

A longo prazo, não existem fatores fixos de produção.

Isoquantas de Produção

Isoquanta = Linha de Igual Produção = Linha de Isoproduto

Isoquanta  linha na qual todos os pontos representam combinações dos factores que indicam a
mesma quantidade produzida.

Ela expressa os vários métodos ou processos alternativos de produção, que proporcionam a mesma
quantidade produzida.

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### Isoquantas de Produção

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### Isoquantas de Produção

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### Isoquantas de Produção

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### Isoquantas de Produção

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### Isoquantas de Produção

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### Isoquantas de Produção

Mapa de Produção -Conjunto de Isoquantas


Isoquanta de Produção
K K

q  3000
q  1000 q  2000
q  1000
L L

A escolha de uma particular isoquanta, que corresponde à escolha da quantidade que o


empresário deseja produzir, dependerá dos custos de produção e da procura pelo produto da
firma.

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### Taxa Marginal de Substituição Técnica TMgST

Capital(K)
TMgST= PMgL A
q1
PMgK
q0
B

Trabalho (L)
TMgST = DL/DK
Relação entre a redução no emprego de um fator de produção e o
aumento do outro fator de produção necessário para manter a
mesma isoquanta.

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### Rendimentos de escala

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### Rendimentos de escala
Escala de Produção  é o ritmo da variação da produção, respeitada certa proporção de combinação entre
os fatores. Descreve uma relação tecnológica.

f(aK,aN) = ag f(K,L)

 Rendimentos Crescentes de Escala (g>1)


Ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da
quantidade utilizada dos fatores de produção.

 Rendimentos Constantes de Escala (g=1)


Ocorrem quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores
de produção.

 Rendimentos Decrescentes de Escala(g<1)


Ocorrem quando a variação do produto é menos do que proporcional à variação na utilização dos fatores.s

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### Rendimentos de escala

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TEORIA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

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Custos de produção

Do ponto de vista econômico pode-se considerar custo, todos os esforços


feitos para produzir um determinado produto.

Os custos correspondem às compensações que devem ser oferecidas aos


proprietários dos fatores produtivos, a fim de que coloquem a
disposição da empresa os serviços desses factores.

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Custos de produção

No curto prazo, os custos totais de produção (CT) são geralmente divididos em duas parcelas: Custos
fixos (CF) e Custos variáveis (CV). Portanto CT=CF+CV.

Os custos variáveis são aqueles que variam em correspondência com as quantidades produzidas.
Representam as despesas realizadas com os fatores variáveis de produção.
Os custos fixos são aqueles que se mantêm constantes, independentemente das variações das
quantidades produzidas, isto é, qualquer que seja o nível de utilização da capacidade produtiva da
empresa.
Como exemplo, podem ser citados os gastos com juros sobre empréstimos de longo prazo, contrato
de aluguel, seguros, salários de mão-de-obra indireta (contador, administrativos, zelador, equipe de
manutenção, etc.).

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Custos de produção

Entre esses custos contemplam-se também os chamados custos de oportunidades que consideram, por
exemplo, os melhores ganhos que se poderiam obter empregando-se o capital próprio em outras actividades.
Sempre que falamos em custos, estamos a falar não de custos contabilísticos, mas de oportunidade: o valor de um
recurso na sua melhor utilização alternativa (rever Micro I)
Exemplo: Custo de Produção na Metalosul
A empresa gastou 1 milhão de kz em aço factor a ser utilizado na produção de 1000 armaduras. No período existente
entre a aquisição do aço e a sua utilização, o seu preço subiu 20%, graças à crescente procura desse factor pela China.
Se a melhor utilização alternativa for a revenda do aço, os custos de produção dessas 1000 armaduras, inerentes à

utilização do aço, serão não de 1 milhão de kz (meros custos contabilísticos), mas de 1 milhão e 200 mil kz.

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Custos de produção

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Custos de produção

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Custos de produção
### Custo contabilistico vs Custo de Oportunidade

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Custos de produção
### Custos no Curto Prazo

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Custos de produção
### Custos no Curto Prazo

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Custos de produção
### Custos no Curto Prazo

CFT
Custo Fixo Médio (CFMe): CFMe 
q

CVT
Custo Variável Médio (CVMe): CVMe 
q

CT
Custo Médio (CMe ou CTMe): CTMe 
q

CTMe = CVMe + CFMe

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Custos de produção
### Custos no Curto Prazo

Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. Médio C.V. Médio C. Médio
(q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe)
(1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6)

0 15 0 15,00
1 15 2,00 17,00 15,00 2,00 17,00
2 15 3,50 18,50 7,50 1,75 9,25
3 15 4,50 19,50 5,00 1,50 6,50
4 15 5,75 20,75 3,75 1,44 5,19
5 15 7,25 22,25 3,00 1,45 4,45
6 15 9,25 24,25 2,50 1,54 4,04
7 15 12,51 27,51 2,14 1,79 3,93
8 15 17,50 32,50 1,88 2,19 4,06
9 15 25,50 40,50 1,67 2,83 4,50
10 15 37,50 52,50 1,50 3,75 5,25

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Custos de produção
### Custos no Curto Prazo

Custos Totais ($) CT  CVT  CFT

CVT

CFT

OBS:
Lei dos Rendimentos Decrescentes = Lei dos Custos Crescentes

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Custos de produção
### Custos no Curto Prazo

A interseção da curva CT com o eixo vertical


corresponde ao custo com o qual tem-se que
Gráfico 3. Curvas de CT, CV e CF arcar mesmo que não haja produção alguma, ou
160
CT seja, o custo fixo.
140
120
Se subtrairmos da curva de custo total a curva de
Custos

100
80
CV
60 custo fixo obtemos a curva de custo variável.
40 CF
20 Pelo fato de o custo fixo ser constante, a distância
0 Q
vertical entre as curvas de custo total e de custo
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
variável é sempre $40.

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Custos de produção
### Custos no Curto Prazo

Custos Médios ($)


O formato de U das curvas CTMe e
CTMe
CVMe
CVMe “a curto prazo” também se
deve à lei dos rendimentos
decrescentes, ou lei dos custos
crescentes.

CFMe

Em certo ponto, satura-se a utilização


Custos médios Vantajoso absorver mão-de- do capital (que é fixo) e a admissão de
declinantes: obra e aumentar a produção, mais mão-de-obra não trará aumentos
Pouca mão-de-obra pois o custo médio cai. proporcionais de produção (custos
p/ grande capital. médios ou unitários começam a
elevar-se).

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Custos de produção
### Curvas de Custos

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Custos de produção
### Curvas de Custos

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Custos de produção
### Curvas de Custos

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Custos de produção
### Curvas de Custos

Etapa I Etapa II Etapa III


PMe Crescente Decrescente Decrescente
CVMe Decrescente Crescente Crescente
Crescente (Y)
Decrescimento Positivo Decrescimento Negativo de
PMg PMe=PMg
(Y) (Y)
"Decrescente"
Decrescimento (Y)
CMg MMg=CVMe Crescente -----------
"Crescente"

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Custos de produção
### Curvas de Custos
### Custo Médio

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Custos de produção
### Curvas de Custos
### Custo Margial
Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo,
quando se altera a produção, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade extra de produto.

CT dCT
CMg  ou CMg 
q dq OBS:
Os custos marginais
Custos Mg ($) CMg não são
influenciados pelos
custos fixos
(invariáveis a curto
prazo).

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Custos de produção
### Curvas de Custos
### Custo Marginal

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Custos de produção
### Curvas de Custos
### Custo Marginal

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Custos de produção
### Curvas de Custos
### Custo Marginal

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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Custos de produção
### Custos no Longo Prazo

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### Custos no Longo Prazo

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### Custos no Longo Prazo

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### Custos no Longo Prazo

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### Custos no Longo Prazo

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