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AGENTE, ESCRIVÃO E PERITO DA POLÍCIA FEDERAL


Disciplina: Noções de Economia
Prof.: Edmo Menini

MATERIAL DO PROFESSOR
Aula 2

Edital
O Estado e as funções econômicas governamentais.
As necessidades públicas e as formas de atuação dos governos.

6. LIBERALISMO ECONÔMICO
• Adam Smith (1723-1790)1
• A Riqueza das Nações (1776)
- “mão invisível”
- Crítica aos fisiocratas
- Crítica ao mercantilismo

7. RETROSPECTO DO CENÁRIO ECONÔMICO


ANTERIOR A CRISE DE 1929
• Laissez-faire era a melhor solução para o desemprego;
• O mecanismo de preço atuava de forma racional;
• O desenvolvimento ocorria naturalmente;
• O Estado não deveria intervir na Economia porque o mercado conduziria ao “melhor dos mundos”.
(Matias Pereira, 2003)

(2006/CESPE/UnB/TCE/AC/Analista de Controle Externo).


5 ( ) Mercados perfeitamente competitivos caracterizam-se pela existência de inúmeros vendedores e
compradores, pela mobilidade dos recursos e pelo fato de, nesses mercados, somente se transacionarem
produtos diferenciados.

8. EQUILÍBRIO DE MERCADO
EQUILÍBRIO PARCIAL
Estudo concentrado em um mercado de cada vez; o preço de um bem é determinado quando sua
demanda se iguala à sua oferta;

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Imagem acessada em http://www.google.com.br/ e http://www.academicamerican.com/

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Paradoxo da Água e do
Diamante

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10. TEORIA DO CONSUMIDOR


ABORDAGEM CARDINAL
Marshall, Alfred
HIPÓTESE
Bens têm utilidade mensurável quantitativamente.
Utilidade é atribuída subjetivamente pelo consumidor.

ABORDAGEM ORDINAL
Pareto, Vilfred
HIPÓTESE
Bens são comparáveis.
Utilidade não é mensurável.
Escolha: comparação das utilidades
• Ordenação de preferências

11. EQUILÍBRIO PARETIANO DE MERCADO


Pressupostos de existência do ótimo de Pareto que conduzem à eficiência na alocação de
recursos
1) Não existência de progresso tecnológico;
2) Ambiente de concorrência perfeita;
3) As informações estão disponíveis para os agentes econômicos.

Equilíbrio geral
ü Interdependência entre os mercados é explícita;
ü Preços e quantidades de todos os mercados são determinados simultaneamente.
ü Eficiência no consumo (Economia de Trocas):
1) Dois consumidores, dois bens;
2) Ambos os consumidores conhecem as preferências do outro;
3) Não há custos de transação;
4) Diagrama de Edgeworth: O conjunto de trocas possíveis e de alocações eficientes.

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Eficiência no Consumo
Diagrama de Edgeworth

Fonte: Riani, Flávio. Economia do Setor Público. São Paulo. Atlas, 2009

Eficiência no consumo
Teoria do Consumidor: diagrama de Edgeworth – mapas de preferência versus curva de contrato.
Equilíbrio de Pareto no consumo mostra que:
TMSxyA = TMSxyB
“Ninguém pode melhorar sua situação, sem causar algum prejuízo a outros agentes.”

Eficiência na Produção
Diagrama de Edgeworth

Fonte: Riani, Flávio. Economia do Setor Público. São Paulo. Atlas, 2009

Equilíbrio Geral
Eficiência Econômica
Consumo + Produção
• Equilíbrio entre as preferências no consumo e na produção – análise conjunta
• Condições de existência para o ótimo de Pareto
1) Máxima produção dos bens;
2) TMSxy se iguala entre os indivíduos;

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3) TMSTkl se iguala entre os bens, sendo constantes os fatores de produção (K e L);


4) TMSxy = TMSTxy

• Equilíbrio entre as preferências no consumo e na produção – análise conjunta


TMSxy = TMSTxy - A taxa marginal de substituição entre X e Y tem de ser igual à taxa marginal de
transformação (ou de substituição técnica) entre X e Y. Logo, a taxa pela qual os consumidores estariam
dispostos a substituir X por Y deve ser igual à taxa na qual Y pode ser transformado em X. Sem esta
condição o ótimo de Pareto não poderia ser atingido

Condições de existência para o ótimo de Pareto


“O ponto é um ótimo de Pareto se, e somente se, nenhum indivíduo pode estar em uma posição melhor
sem fazer com que outro indivíduo assuma uma posição pior.”

(UnB/CESPE/SEFAZ/ES/Consultor do Executivo/Economia/2012)

Suponha que, em uma economia de trocas, haja apenas dois indivíduos (James e Karen) e dois bens
(vestuários e alimentos). Com base no caixa de Edgeworth ilustrado no gráfico acima, julgue os próximos
itens.

6 ( ) Os pontos C e D fazem parte da curva de contrato.


7 ( ) Qualquer ponto dentro da área sombreada representa uma situação melhor do que o ponto A para
ambos os indivíduos.
8 ( ) Tanto Karen quanto James são indiferentes entre os pontos A e D.

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MERCADO
“O setor privado é mais eficiente do que o governo”
Teoria do bem estar-social e ótimo de Pareto
• mercados competitivos alocam recursos de forma que o aumento do grau de satisfação de um
indivíduo não se faz sem piorar a situação de algum outro;
• Eficiência de recursos será atingida sem a figura de um “ planejador central”, porque a livre
concorrência conduz ao ideal de máxima eficiência com as firmas maximizando seus lucros em
ambiente de concorrência perfeita.

Teoremas do Bem-Estar
• Primeiro Teorema do Bem-Estar: equilíbrios de mercado competitivo são eficientes de Pareto
– Consequência dos pressupostos (definições);
– Requer: ausência de externalidades de consumo; comportamento competitivo; existência de equilíbrio

• Segundo Teorema do Bem-Estar: alocações eficientes de Pareto podem ser alcançadas via equilíbrios
de mercado.
– Requer preferências convexas (bem comportadas)

(UnB/CESPE/2009/Agente PF)
9 ( ) A estrutura de concorrência perfeita, na visão neoclássica, é referência teórica para a eficiência
econômica, pois, a um tempo, é capaz de compatibilizar os interesses público e privado, e os de
consumidores e produtores. Em princípio, tal modelo propiciaria a melhor alocação de recursos e se
coadunaria com a atomização do mercado.

(UnB/CESPE/2010/CACD)
10 ( ) Nos mercados competitivos, a escolha ótima a ser feita por determinado consumidor corresponde
à escolha em que a taxa marginal de substituição entre dois bens quaisquer é igual para todos os
consumidores.

(UnB/CESPE/2004/Agente PF)
11 ( ) Alocações eficientes, no sentido de Pareto, além de não serem socialmente justas, situam-se
aquém da fronteira de possibilidades de utilidades da economia.

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