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º 2
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o
grupo, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
GRUPO I
1. Um criador de coelhos realizou o cruzamento entre um coelho albino e uma coelha aguti (ambos
linhas puras para a cor da pelagem), tendo obtido 100% de descendentes fenotipicamante
iguais à mãe. Selecionaram-se, de seguida, dois descendentes do primeiro cruzamento e dei-
xou-se que estes se reproduzissem. Deste cruzamento resultaram 38 coelhos albinos e
126 coelhos aguti.
1.1. Nos cruzamentos considerados, o alelo dominante codifica o pelo e os indivíduos
da geração F1 são .
(A) aguti … homozigóticos
(B) albino … homozigóticos
(C) aguti … heterozigóticos
(D) albino … heterozigóticos
1.2. O gene C é totalmente dominante sobre os genes Cch e Ch. O gene Cch exerce dominância
completa sobre o gene Ch. Assim, os descendentes do cruzamento entre um coelho hima-
laia e uma coelha chinchila (CchCh) serão
(A) metade homozigóticos dominantes e metade heterozigóticos.
(B) todos iguais ao genótipo da coelha.
(C) 25% com fenótipo himalaia e 75% com fenótipo chinchila.
(D) metade homozigóticos recessivos e metade heterozigóticos.
2. Estabeleça a correspondência entre as expressões da coluna I e os termos da coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Constituição genética de um indivíduo relativamente a uma dada característica. (1) Genótipo
(b) Permite determinar o genótipo de um indivíduo com fenótipo dominante. (2) Fenótipo
(c) Local físico do cromossoma ocupado pelo alelo. (3) Retrocruzamento
(4) Cruzamento parental
(5) Locus
GRUPO II
Texto 1
A surdez congénita pode estar presente em mais de 400 síndromes genéticas. A síndrome de
Waardenburg (SW) constitui cerca de 2% a 5% dos casos de surdez congénita e estima-se que
afete uma em cada 42 000 pessoas, e é caracterizada principalmente pela associação de perda
auditiva e alterações pigmentares, nomeadamente no cabelo, na pele e na íris, e também pelas
anomalias do desenvolvimento das pálpebras, sobrancelhas e do nariz. Com base nas característi-
cas fenotípicas apresentadas pelos doentes, esta síndrome foi classificada em quatro grupos prin-
cipais: SW tipo I, SW tipo II, SW tipo III ou síndrome de Klein-Waardenburg e SW tipo IV ou síndrome
de Waardenburg-Shah.
A síndrome de Waardenburg é geneticamente heterogénea, sendo identificadas diversas muta-
ções genéticas que podem dar origem a esta síndrome, nomeadamente nos genes PAX3, MITF,
EDN3 e EDNRB, SOX10, SNAI2. O gene PAX3 está associado ao SW tipo I e ao SW tipo III, e é o
gene mais comummente causador do SW, sendo responsável por 48% dos casos de SW. Pensa-se
que mutações heterozigóticas de perda de função do gene PAX3, ou seja, em que apenas um dos
alelos sofre mutação, sejam responsáveis pela maioria dos casos de SW tipo I.
Não existe tratamento específico e efetivo para a síndrome de Waardenburg. O diagnóstico pre-
coce é importantíssimo para o desenvolvimento psicológico e social da criança com síndrome de
Waardenburg, sendo que, com a correção dos défices auditivos, estes doentes devem ser capazes
de ter uma vida normal.
Baseado em Pina, R. (2019). Síndrome de Waardenburg (dissertação de mestrado). Faculdade de Medicina da
Universidade de Lisboa. Disponível em repositório.ul.pt/bitstream/10451/47350/1/RitaLPina.pdf [consult. fev. 2023]
Texto 2
Maria Albertina, com audição normal, é filha de mãe afetada por SW tipo I e pai normal (Antónia
e José), casou com Alfredo, afetado pela doença. Tiveram dois filhos gémeos verdadeiros, Alberto
e Galileu. Galileu, afetado pela doença, e a sua esposa (Sofia), não afetada pela doença, tiveram
um filho, Carlos, com despigmentação e surdez e uma filha normal, Carolina. Esta casou com o
António que, tal como o seu irmão, manifesta a doença.
GRUPO III
Tabela 1 Concentração mínima inibitória de diferentes antimicrobianos em diferentes estirpes de Escherichia coli e
Enterobacter cloacae.
Antimicrobiano (µg/mL)
Estirpes
S APR NA CFR CEC CL FR F SP TE C SXT
E. coli 1 30 50
E. coli 2 20 20 50 70 500 200 30 2000
E. coli 4 250 800 20 80 30 1500
E. coli 5 450 20 20
E. coli 6 60 1400 20 40 2,5 1800
E. cloacae 3 30 900
E. cloacae 7 30 30 700
E. cloacae 8 30 10 10 20 400 2,5
E. cloacae 9 30 1000
E. cloacae 10 20 10 5
S: espectinomicina; APR: apramicina; NA: ácido nalidíxico; CFR: cefadroxil; CEC: cefaclor; CL: cefalexina;
FR: furazolidona; F: nitrofurantoína; SP: espiramicina; TE: tetraciclina; C: cloranfenicol; SXT: sulfametoxazol/
trimetoprima
Moreira M.A., Rodrigues P.P., Tomaz R.S., de Moraes C.A. (2019). Multidrug efflux systems in Escherichia coli and
Enterobacter cloacae obtained from wholesome broiler carcasses. Braz J. Microbiol. 40(2):241-7. DOI: 10.1590/S1517-
83822009000200007.
FIM