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Assunto: Pavilhão novo da Escola EB1/JI da Portela

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Loures Ricardo Jorge Colaço Leão

Exmo. Senhor Diretor Municipal António Marcelino

Exmo. Senhor Diretor do Departamento da Educação Nuno Galhardo

Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela Ricardo Jorge Monteiro Lima

Exmo. Sr. Diretor do Agrupamento de Escolas de Portela e Moscavide Professor Nuno Reis

Exma. Senhora Coordenadora da EB1/JI da Portela Professora Cláudia Salomé Alves

Exma. Senhora Presidente da Associação de Pais da EB1/JI da Portela Andrea Sousa e Brito

Em concordância com informação retirada da CMLoures, pela mão do senhor Presidente Ricardo
Leão, onde se lê:

“No âmbito de tais competências municipais e visando a criação de melhores condições de


ensino, o Departamento da Educação intervêm na rede educativa concelhia em matérias
diversificadas, de que se destacam: a gestão do parque escolar edificado; o planeamento da rede
educativa; a gestão do pessoal não docente e a execução da ação social escolar e das atividades
de enriquecimento curricular.

Com base no Decreto-Lei 144/2008, de 28 de julho, o Município assumiu novas


responsabilidades ao nível da educação, de acordo com o contrato de execução assinado em 16
de setembro de 2008 com o Ministério da Educação, no qual foram transferidas competências
quanto à gestão do parque escolar dos 2.º e 3.º ciclos, pessoal não docente e atividades de
enriquecimento curricular….”

Venho por este meio requisitar informações e futuras ações no que diz respeito às intenções da
câmara Municipal de Loures fazerem a respetiva manutenção da obra de 1.5 milhões de euros
na escola EB1/JI da Portela, Loures. Importa realçar o tempo de garantia de uma obra desta
dimensão, e o prejuízo de todos quando a manutenção e acompanhamento não acontece.

Como é de vosso conhecimento a obra ficou mal feita. Não há circulação de ar, devido a um
problema nas condutas, há infiltrações, há bolor… É de lei haver manutenção, garantias e
reparações em obras efetuadas, em especial, quando desde o início, ficaram mal feitas. Mais
ainda, estas falhas e limitações são uma preocupação constante, provocando o mal-estar dos
professores, alunos e todo o staff que ali trabalham e estudam todos os dias.

Pese embora a obra de requalificação/ampliação e melhoria de um edifício, continuamos a sentir


verdadeiras intempéries em sala, acabando por as salas de aula atingirem temperaturas de 34º
no verão, temperaturas quase negativas no inverno e, aquando das chuvas, exista infiltrações
dentro das salas, tanto por paredes como por janelas, impossibilitando o objetivo das salas de
aulas: o ensino e aprendizagem, comprometendo o bem-estar e colocando a saúde em risco de
todos.

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O edifício novo tem instalado um sistema de ventilação, sendo importante a ativação do mesmo,
de modo a colmatar as falhas climáticas do pavilhão, ao mesmo tempo, que se procede ao
melhoramento das infiltrações, limpezas de bolor, e arranjo das infiltrações.

Mais ainda, há material elétrico em risco (nas salas do primeiro piso), investimento do parque
escolar na eminência de se estragar com a humidade e infiltrações ou causar acidentes graves a
crianças e adultos. Nas salas térreas, localizam-se salas de pré-escolar e primeiro ciclo, e
observamos um chão entranhado com humidade e bolor, bolor este, constituído por fungos,
altamente nocivos para a saúde – gravíssimo. Há infiltrações no chão; chão em que as crianças
sentam, deitam, rebolam… As partículas dos fungos andam no ar e provocam doenças muito
graves e irreversíveis.

(Para mais informações: https://www.thermomatic.com.br/fique-por-dentro/doencas-


causadas-por-mofo.htm; https://sicnoticias.pt/saude-e-bem-estar/2023-01-29-A-humidade-e-
o-bolor-podem-ser-causas-silenciosas-de-doencas- 4ade1cf2).

Por outro lado, no pavilhão novo encontramos a cozinha e o refeitório, e mais uma vez, chove
dentro deste espaço, bem como na cozinha da unidade, igualmente por janelas e paredes,
comprometendo as refeições, e os espaços que deveriam ser protegidos para todos.

Torna-se inconcebível e incompreensível como uma obra tão cara, um pavilhão que tinha como
objetivo colmatar falhas e aumentar a possibilidade de chegar a mais crianças e famílias, se
torne, ao fim de tão pouco tempo, uma das preocupações principais da comunidade educativa
e das famílias, tanto pela sua falta de condições, como pelo risco de saúde pública!

Segundo o senhor Presidente Ricardo Leão “…TRANSFORMAR, a educação tem de constituir-se


como um instrumento fundamental na transformação do vasto património do nosso território
investindo nas escolas, nas instituições que muito colaboram na educação das nossas crianças e
jovens que exigem e justificam a valorização de uma cidadania ativa, participada e
empreendedora.

Acreditamos e promovemos modelos educativos inovadores e a complementaridade entre as


práticas de ensino, formais e não formais. Neste sentido é vital, que a «escola» enquanto espaço
educativo e formativo se revele cada vez mais num espaço amigo das crianças, facilitador de
aprendizagens e de bem-estar, pelo que continuaremos a apostar na requalificação do Parque
Escolar, mais dignificante.

Queremos continuar a dar o nosso melhor, queremos que sintam todos os dias que contam
comigo, com a minha equipa.

Em nome de todo o Executivo Municipal, e em meu nome pessoal, desejo a toda a Comunidade
Educativa um ano escolar repleto de desejos, de ambição, de sucessos!...”

Assim sendo, e acreditando nas palavras de quem tem poder de AGIR, aguardamos resposta a
estas questões e preocupações levantadas e partilhadas por TODOS os encarregados de
educação da escola EB1 da Portela, solicitando celeridade na implementação de soluções que
colmatem estas falhas de funcionamento e infraestruturação, de preferência, em tempo útil!

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Gratos pela atenção e com os melhores cumprimentos,

Portela, 24 de outubro de 2023

Os pais dos alunos da Escola EB1 da Portela

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