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Realização
CADERNO DO PROFESSOR
4° ANO ENSINO FUNDAMENTAL 1 0 BIMESTRE
Estimados professores,
A Secretaria da Educação do Estado do Ceará – SEDUC, por meio da Secretaria
Executiva de Cooperação com os Municípios, através da Coordenadoria de Coope-
ração com os Municípios para o Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa
(COPEM), tem a satisfação de continuamente elaborar ações e políticas que contribu-
am com o aprimoramento do ensino-aprendizagem e com a elevação da qualidade da
educação ofertada no Ensino Fundamental.
Na busca de somar esforços, a Secretaria Executiva de Cooperação com os Mu-
nicípios estabeleceu parceria com a Associação Nova Escola em prol da produção de
materiais cada vez mais adequados ao princípio do apoio ao professor para o melhor
desenvolvimento de nossos estudantes.
Dessa forma, SEDUC, Associação Nova Escola, UNDIME-CE, consultores, técni-
cos e professores cearenses, com muita responsabilidade, empenho e dedicação tra-
balham para oferecer um material que promova o direito de aprendizagem das crian-
ças na idade certa, idealizado à luz do Documento Curricular Referencial do Ceará
(DCRC) e com ênfase na valorização da cultura do Ceará.
Por fim, todos os elementos aqui agregados têm como objetivo precípuo subsi-
diar o trabalho docente e cooperar efetivamente no desenvolvimento de nossos es-
tudantes, com vistas a uma educação que oportunize a todos a mesma qualidade de
ensino, com um aprendizado mais significativo e equânime.
Márcio Pereira de Brito
Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios
Rotina didática
O estabelecimento de uma rotina contribui para a previsibilidade e para a constância de ações didáticas voltadas
à promoção da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos, em consonância com as competências e habilidades
previstas no planejamento de ensino – “processo de decisão sobre atuação concreta dos professores no cotidiano de
seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e aluno e entre os
próprios alunos” (DCRC, 2019, p.80).
A construção de uma rotina didática, concebida como prática do desenvolvimento do planejamento, favorece a
autonomia dos alunos. Ao antever os desafios, os estudantes, inseridos como protagonistas, terão a sua ansiedade
minimizada, fato que possibilita o envolvimento e a participação ativa e reflexiva (sugerindo a ampliação de atividades,
uso de materiais, dentre outros) no cumprimento satisfatório das atividades.
É importante que o professor reconheça a importância que a rotina assume, compreendendo o porquê de sua orga-
nização e o que é levado em conta ao se propor uma rotina no cotidiano escolar.
Dessa forma, a rotina didática constitui-se de uma estrutura organizacional que articula vários elementos, no intuito
de potencializar as ações pedagógicas voltadas para o processo de ensino e aprendizagem.
Dentre os elementos que estruturam e apoiam a operacionalização das rotinas, podemos citar:
• Conteúdos e propostas de atividades: os conteúdos são definidos a partir dos objetivos de aprendizagem, ou seja,
o que o professor deseja que os alunos aprendam com foco nas habilidades que se espera consolidar, visando ao
desenvolvimento das competências. Em virtude disso, o professor planeja as atividades, centradas nas modalida-
des organizativas e nas estratégias que serão utilizadas para cumprir os objetivos pedagógicos.
• Seleção e oferta de materiais didáticos: os materiais didáticos são importantes instrumentos de ensino. Quando
falamos de materiais didáticos, estamos considerando livros didáticos para os alunos, material de formação do
professor e outros recursos, como cartazes, jogos, suportes eletrônicos, internet, jornais etc. A escolha desses
recursos deve levar em consideração: os interesses das crianças, a pertinência das estratégias selecionadas e a
importância da mediação, dentre outros.
• Organização do espaço: a organização do espaço deve se adequar em razão da intencionalidade da atividade,
favorecendo o trabalho cooperativo e as interações, bem como os agrupamentos produtivos.
• Uso do tempo: o tempo previsto para iniciar, desenvolver e concluir cada um dos capítulos é de uma a duas aulas.
Contudo, o professor, com base no conhecimento do ritmo e da realidade de sua turma, faz as alterações que
considerar pertinentes.
Língua Portuguesa
A rotina didática de Língua Portuguesa sugerida para as turmas das escolas públicas do estado do Ceará está
estruturada a partir de modalidades organizativas denominadas: Atividades permanentes, Sequência de Ativida-
des e Atividades de Sistematização.
Modalidades organizativas:
As modalidades organizativas, sugeridas como estratégias metodológicas, atendem às demandas do DCRC,
tanto em relação às competências e habilidades como às práticas de linguagem (práticas de oralidade, práticas
de leitura, práticas de análise linguística e semiótica e práticas de escrita).
• Atividades permanentes: propostas de atividades realizadas com regularidades: diariamente, semanalmen-
te ou quinzenalmente. As atividades permanentes estão disponíveis na versão digital do material.
• Sequências de atividades: sequências didáticas de 16 capítulos, constituídas por blocos de três capítulos
sequenciados para uma das práticas de linguagem.
• Atividades de sistematização: constituídas por unidades de três capítulos, visando consolidar um determi-
nado conjunto de habilidades ou uma única habilidade.
SEÇÕES
Indicam a etapa do capítulo.
ÍCONES
Indicam como as atividades PRATICANDO
devem ser realizadas. É hora de aprender fazendo!
Vamos praticar por meio de
Atividade oral atividades individuais ou
MÃO NA MASSA em grupo?
Atividade em dupla
Atividade em grupo
DISCUTINDO Vamos conversar com a turma
Atividade com anexo somente para Matemática sobre o que praticamos?
Atividade de recorte
Língua Portuguesa 7
Unidade 1 – Narrativas indígenas...................................................................................................8
1 Enigmas e histórias ........................................................................................................................................................ 10
2 Narrativas indígenas: o que eu conheço? .................................................................................................................14
3 De onde veio a noite?................................................................................................................................................... 18
4 Entre grafismos e histórias ......................................................................................................................................... 22
5 Histórias indígenas: qual é o foco narrativo? ......................................................................................................... 26
6 Concordâncias e discordâncias... .............................................................................................................................30
7 Narrativas indígenas: uma reescrita divertida ........................................................................................................34
8 Contos da floresta: uma história de assombração ................................................................................................38
9 Que confusão! Vamos organizar os sinais? .............................................................................................................42
10 Aprendendo com a sabedoria dos avós ..................................................................................................................46
11 Conto, reconto e encontros ........................................................................................................................................ 50
12 Som, contação e diversão ............................................................................................................................................54
13 O espetáculo vai começar .......................................................................................................................................... 58
14 Vamos criar uma fanpage? ..........................................................................................................................................62
15 Colocando no papel: escrita de uma narrativa ...................................................................................................... 66
16 Revisar, corrigir, aprimorar… É hora de publicar! ....................................................................................................70
Matemática 88
Unidade 1 – Explorando números de até cinco ordens............................................................ 89
1 Contando e escrevendo grandes quantidades ..................................................................................................... 90
2 Quem é o maior? ............................................................................................................................................................94
3 Códigos e numeração decimal................................................................................................................................... 98
Anexo 158
7 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
NARRATIVAS INDÍGENAS
1; 3; 6.
HABILIDADES DO DCRC
Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente
EF15LP01 (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma
e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
EF15LP02 recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
EF15LP05 (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto
e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à
produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e
EF15LP06
aprimorálo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando
EF15LP07
for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
EF15LP13
opiniões, informar, relatar experiências etc.).
EF15LP19 Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
EF35LP05 Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos)
EF35LP06 ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a
continuidade do texto.
Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de
EF35LP07 concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas
em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes
EF35LP08
anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo
EF35LP09
com as características do gênero textual.
8 4 o ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• R
econstrução das condições de produção e recepção • Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita;
de textos; • Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de
• Formação do leitor literário; relações anafóricas na referenciação e construção da
• Pontuação; Relato oral/Registro formal e informal; coesão;
• Produção de textos; • Revisão de textos; Edição de textos.
Narrativas indígenas pertencem à tradição oral e costumam tratar de questões vinculadas à existência e a senti-
mentos inerentes a todos os seres humanos, como o medo, a coragem, a dúvida, o amor etc. Mais do que isso, tais
narrativas servem — como todo mito — para explicar os fenômenos naturais e a cosmogonia de um povo. Em geral,
discorrem sobre enfrentamentos da existência humana, nem sempre fáceis de serem elaborados. No Brasil, essas
narrativas inicialmente foram registradas por não indígenas. Entretanto, esses primeiros escritos, de caráter folcló-
rico, muitas vezes trouxeram ideias genéricas sobre os indígenas. Desde os anos 1990, a literatura indígena, aquela
escrita pelos próprios indígenas, passou a ter maior relevância, e é por meio dela que buscaremos proporcionar aos
alunos o conhecimento da pluralidade cultural do país, além do distanciamento de prejulgamentos baseados em
visões estereotipadas e pejorativas.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
• ARAÚJO, D. D. Lendas na sala de aula: resgatando a cultura popular. In: Diversidade textual: propostas para a sala
de aula. Recife: MEC/CEEL, 2008. p. 79-90. Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/
arquivos/35.pdf. Acesso em: 30 maio 2021
• JECUPÉ, K. W. História indígena do Brasil contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998.
• SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa
– Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo. São Paulo: SME/DOT, 2011. Disponível em: http://
portal.sme. prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16464.pdf. Acesso em: 2 jun. 2021.
• THIÉL, J. C. A literatura dos povos indígenas e a formação do leitor multicultural. Educação & Realidade, Porto
Alegre, v. 38, n. 4, p. 1175-1189, out./dez. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/edreal/v38n4/09.pdf. Acesso
em: 30 maio 2021
• YAMÃ, Y. Sehaypóri: O livro sagrado do povo Saterê-Mawé. São Paulo: Peirópolis, 2007.
9 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
UNIDADE 1
PRATICANDO
NARRATIVAS INDÍGENAS 1. Leia os enigmas. Será que você consegue identificar quem são os personagens?
⊲ Escreva os nomes dos personagens nos espaços a seguir, resolvendo os enig-
mas apresentados.
1. Enigmas e histórias
1. Observe as imagens a seguir e converse com os colegas e com o professor.
Moça linda que vive nas Serpente de fogo que protege Onde tem floresta, ele
águas. Gosta de brincar com as matas e os animais. Com está presente. Aparece e
os peixinhos, tem longos seu olhar penetrante, pode desaparece de repente. Gosta
cabelos, canta e encanta cegar e deixar uma pessoa de proteger as matas e os
os moços que a veem. As louca. Surge nas noites de lua animais. Quem tenta seguir
indígenas de mais idade cheia e vive entre os rios e esse personagem acaba indo
pedem aos filhos que não se florestas. para o lado oposto, porque
aproximem dela, pois a moça seus pés são virados para trás.
gosta de afogar os jovens.
Renato Soares/Pulsar
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Vamos ler uma lenda sobre um desses personagens? ⊲ Você sabia que existe um famoso escritor cearense que tratou de temáticas indianis-
tas em suas obras? Conheça mais sobre ele.
O Curupira
Onde tem floresta, o Curupira está presente.
José de Alencar
Podem-se ouvir suas batidas: toc… toc! É ele, verificando cada árvore da mata, para saber se elas vão su-
José Martiniano de Alencar foi um escritor cearense, nascido em Fortaleza,
Por Jose de Alencar. Alberto Henschel(1827–1882)
portar a tempestade que já vai cair. Também procura assim os arcos, flechas e [...], que os índios escondem
nos ocos dos troncos para agradá-lo. e um dos primeiros escritores a ganhar reconhecimento nacional. Suas
obras variam entre romances e peças teatrais. Sua
Série Prazer de Ler
Domínio público
Os caçadores morrem de medo do Curupira. É ele que avisa os animais da chegada de seus matadores.
Série Prazer de Ler
Corre pelo arvoredo, assobiando, fazendo uma algazarra tão grande que até o mais valente dos valentões temática predominante é a indianista, que utiliza
estremece. elementos da cultura indígena para a composição
Pequeno, feio, de olhos grandes e arregalados, unhas azuladas afiadíssimas, seus pés são invertidos: cal-
de romances com estrutura mais tradicionalista.
canhar para frente, dedos para trás! Assim, quem tenta segui-lo nunca sabe direito para onde ele está indo.
Seus livros mais conhecidos são Iracema: lenda do
Ele aparece e desaparece de repente, deixando seus perseguidores perdidos.
O Curupira nunca anda só. Tem sempre uma turma de porcos-do-mato acompanhando-o. Se os homens Ceará e O Guarani.
que derrubam as árvores ou matam os animais são pegos por ele, levam uma surra tão feia, que não acham
mais o caminho de casa. Ficam perdidos na mata. Castigo de Curupira!
Mas quando os amantes da natureza, os protetores das matas e dos rios, dos índios e das crianças preci- RETOMANDO
sam do Curupira, ele os ajuda com a maior boa vontade.
Se estão perdidos na mata, com fome e sede, o Curupira os socorre. Facilita a caça, indica os rios de água
cristalina. [...]
Agora, chegou sua hora de escrever! Você conhece outro personagem de lendas indí-
Então, [...] assobia satisfeito e se despede, pedindo que ninguém conte que o viu e o que ele fez. É segredo!
genas brasileiras? Reconte a lenda de sua preferência e, posteriormente, faça a autoa-
E ai de quem contar!
valiação preenchendo a ficha a seguir.
DUMONT, Sávia. Os meninos que viraram estrelas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002. p. 09-11.
3. Como você imagina o Curupira? Faça uma ilustração desse personagem. Perguntas Sim Parcialmente Não
Quanto às características das lendas indígenas
O título dado é típico de uma narrativa indígena?
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o
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Materiais
• Lápis de cor.
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PRATICANDO
2. Narrativas indígenas: o que eu conheço?
1. Ouça atentamente à lenda que o professor irá ler.
1. Observe as imagens a seguir e discuta sobre elas com os colegas e com o professor.
Como nasceu a primeira mandioca
Era uma vez uma índia chamada Atiolô. Quando o chão começou a ficar coberto de frutinhas de murici,
ela se casou com Zatiamarê.
As frutinhas desapareceram, as águas do rio subiram apodrecendo o chão. Depois, o sol queimou a terra,
um ventinho molhado começou a chegar do alto da serra.
Quando os muricis começaram outra vez a cair, numa chuvinha amarela, Atiolô começou a rir sozinha.
Estava esperando uma menininha.
Zatiamarê, porém, vivia resmungando:
— Quero um menino. Para crescer feito o pai. Flechar capivara feito o pai. Pintar o rosto assim de urucum
feito o pai.
O que nasceu mesmo foi uma menina. Zatiamarê ficou tão aborrecido que nem lhe deu um nome. E ficou
muitas luas sem olhar a sua cara. A mãe, por sua própria conta, começou a chamar a menininha de Mani.
O único presente que Zatiamarê deu a Mani foi um teiú de rabo amarelo. Mas não conversava com ela. Se
Mani perguntava alguma coisa, ele respondia com um assobio.
— Por que você não fala com sua filha? — Perguntava Atiolô, muito triste.
— Porque essa filha eu não pedi — respondia ele. — Pra mim é como se fosse de vento.
Até que Atiolô ficou esperando criança de novo.
— Se dessa vez não for um homem, feito o pai — jurava Zatiamarê —, vou botar em cima de uma árvore.
E nem por assobio vou falar com ela.
Foi, porém, um menininho que chegou: Tarumã.
Com ele, o pai conversava, carregava nas costas pra atravessar o rio, empoleirava no joelho pra con-
tar história.
Mani pediu à mãe que a enterrasse viva. Assim, o pai ficaria mais feliz. E talvez ela servisse para alguma coisa.
Atiolô chorou muitos dias com o desejo da filha. Mas, tanto Mani, pediu que ela fez.
Fez um buraco no alto do morro e enterrou Mani.
— Se eu precisar de alguma coisa — explicou ela —, você saberá.
Atiolô voltou para casa. De noite, sonhou que a filha sentia muito calor. De manhãzinha foi até lá e a
desenterrou.
— Onde você quer ficar enterrada? — perguntou.
— Onde tiver mais água — pediu Mani. — Me leva pra beira do rio. Se eu não estiver satisfeita, você saberá.
Na primeira noite, Atiolô não sonhou nadinha. Achou que a filha estava alegrinha no novo lugar. De tar-
⊲ Você já tinha visto imagens parecidas? dinha, porém, quando tomava banho no rio, não é que recebeu um recado?
⊲ Você sabe os nomes desses personagens? Boiando na água, era a voz de Mani:
⊲ — Me tira da beira do rio. O frio não me deixa dormir.
Você conhece alguma lenda indígena? Qual?
Atiolô obedeceu. Levou a filha pra bem longe, na mata.
— Quando você pensar em mim — disse a menina — e não se lembrar mais do meu rosto, está na hora de
De acordo com as considerações da turma, faça o registro das características de cada
me visitar. Aí, você vem.
um dos personagens.
Passou muito tempo. Bastante que bastante. Um dia, Atiolô sentiu saudade da filha, mas cadê que lem-
brou da cara que ela tinha?! Foi à mata.
Em vez de Mani, encontrou uma planta muito alta e muito verde.
— Uma planta tão comprida não pode ser a minha filha! — resmungou.
Na mesma hora a planta se dividiu. Uma parte foi ficando rasteirinha, rasteirinha e virou raiz. Sua mãe
achou que podia levar aquela raiz pra casa.
Era a mandioca.
ABREU, Ana Rosa et al. (org.). Alfabetização: livro do aluno. Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 28 out. 2021.
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Agora, chegou sua vez de produzir o reconto de uma lenda indígena! Escolha um trecho
Enredo: é o fato narrado, também chamado de trama, ação ou da lenda sobre a origem da mandioca e dê continuidade a ela. Use a criatividade e lem-
história. É composto por começo, desenvolvimento e clímax, fim bre-se das características de uma lenda indígena que você já aprendeu. Mãos à obra!
ou desfecho.
Começo
Desenvolvimento
e clímax
Desfecho
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14 4 o ANO
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16 4 o ANO
Expectativas de respostas
Respostas pessoais.
ANOTAÇÕES
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No anexo, há uma história que está fora de ordem. Sua tarefa é organizá-la. Recorte
cada uma das partes do texto e cole-as no espaço adequado.
a. O que o autor diz sobre os livros que tratam dos povos indígenas? Você concor-
da com ele?
b. Como são os povos indígenas, de acordo com o autor?
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2. Responda às questões a seguir sobre o que você compreendeu da história. 4. E o dia? Você acha que ele voltou a ocupar sua posição no fim da história? Como
essa história poderia continuar?
a. Sobre o que ela fala?
Escreva um parágrafo criando sua continuação para a história e faça uma ilustração
para seu texto.
RETOMANDO
d. O que Sanerakisu sentiu ao perceber que não existia mais dia e que havia ape-
nas noite?
Vamos registrar o que aprendemos hoje sobre a cultura indígena e sobre as narrativas
indígenas?
e. Qual transformação ocorreu com o pajé mais novo quando deixou de existir o
dia e havia apenas noite?
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branca e vermelha — cores extraídas do barro-branco taguatinga e das plantas urucum e jenipapo, respec-
tivamente, cujas tonalidades realçam a importância de cada conto. Glossário
É um escrito tão importante quanto a Bíblia para os cristãos ou a Torá para os judeus, pois orienta cada
Mukura: gambá amazônico.
um daqueles que buscam ajuda e conselhos. Assim, os Mawé o definem como “Urutóhary, Urutó ywot”
(“Nosso avô, nosso pai”), o livro da sabedoria, para ler e para crer; para entender o significado da vida huma- Saúba: sinônimo de saúva; nome de uma mesma família de formigas.
na e o significado mais profundo: o de ser Mawé. [...]
Casola: esconderijo; lugar coberto com trepadeiras e capins.
YAMÃ, Yaguarê. Sehaypóri: o livro sagrado do povo Saterê-Mawé. São Paulo: Peirópolis, 2007. p. 11.
Karapãnã'ubá: também conhecida como árvore-de-mosquito, possui grande porte.
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c. Por que esses sinais de pontuação foram utilizados? • Como o povo Saterê-Mawé contava e registrava suas histórias?
Trecho 2
[...] Quem trabalhava mais eram os cachorros, mas quem comia descansado era o dono. E os cachorros,
coitados, depois de correrem muito pelo mato atrás dos bichos, apesar de cansados, só recebiam ossos e um • Qual é o título da narrativa do livro Sehaypóri que foi estudada?
caldo ralo de seu dono.
Certo dia, o dono dos Cachorros quis sair para caçar [...]
II – Porque, quando pegávamos muita caça, nosso dono não nos dava nada para comer. Ainda não compreendi e Compreendi em partes Compreendi tudo, mas não Compreendi tudo o que
preciso de ajuda. e ainda preciso rever me sinto capaz de explicar fiz e sou capaz de explicar
alguns assuntos. a outras pessoas. a outras pessoas.
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22 4 o ANO
Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da
forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de
EF15LP02 produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações
e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou
EF35LP05
do texto.
Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos)
EF35LP06 ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para
a continuidade do texto.
Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas
EF35LP07 de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes
EF35LP08
anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com
nível suficiente de informatividade.
Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas
características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica,
EF35LP10
entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos
esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).
Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for
EF35LP22
o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.
Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens,
EF35LP26 observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção
do discurso indireto e discurso direto.
Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com
EF35LP29
base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e
EF35LP30
explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
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É índio ou não é índio? 1. Leia com atenção uma das histórias do livro As fabulosas fábulas de Iauaretê.
Certa feita tomei um metrô rumo à praça da Sé. Eram meus primeiros dias em São Paulo e eu gostava de
Juruá e Anhangá
andar de metrô ou ônibus. [...] Queria poder ter a certeza de que as pessoas me identificavam como índio a
fim de formar minha autoimagem. Kamakuã era a mulher mais bela da aldeia. Mas também era a mais respei-
Editora Peirópolis
Nessa ocasião a que me refiro, ouvi o seguinte diálogo entre duas senhoras que me olhavam de cima a tada – afinal de contas, ela tinha um marido que, além de guerreiro, era onça.
baixo quando entrei no metrô. Kamakuã teve dois filhos: Juruá e Iauaretê-mirim. [...]
— Você viu aquele moço que entrou no metrô? Parece que é índio — disse a primeira senhora.. Juruá tornou-se excelente caçador.
— É, parece. Mas eu não tenho tanta certeza assim. Não viu que ele usa calça jeans? Não é possível que ele Vinha com caça farta e presenteava seu irmão, seu pai, sua mãe e todos
seja índio usando roupa de branco. Acho que ele não é índio de verdade — retrucou a segunda senhora. [...] da aldeia.
— Mas ele tem o olho puxado — disse a primeira senhora. Juruá, infelizmente, tornou-se também exibicionista. Caçava além das
— E também usa sapatos e camisa — ironizou a segunda senhora. [...] necessidades e muitas vezes deixou animais apodrecerem na floresta pelo
— Você viu o colar que ele está usando? Parece que é de dentes. Será que é de dentes de gente? prazer de matar.
— De repente até é. Ouvi dizer que ainda existem índios que comem gente — medrou a segunda senhora. Um dia, Anhangá, o espírito protetor das florestas, se apresentou a ele
— O que você acha de falarmos com ele? na forma de uma branca borboleta:
— E se ele não gostar? — Juruá, que tal buscar o alimento somente para suprir a fome?!
— Paciência... Ao menos nós teremos informações mais precisas, você não acha? Juruá não deu ouvidos à borboleta. [...]
— É, eu acho, mas confesso que não tenho muita coragem de iniciar um diálogo com ele. [...] Então, Anhangá apareceu novamente diante de Juruá na forma de um beija-flor:
— Eu pergunto. — Juruá! Pare rápido! Tupã não está gostando disso e me deu autoridade para fazê-lo parar de uma vez!
Eu estava ouvindo a conversa de costas para as duas e de vez em quan- [...]
do ria com vontade. De repente senti um leve toque de dedos em meu Uma lua se passou.
ombro. Virei-me. Infelizmente, elas demoraram a chamar-me. Uma noite, Anhangá apareceu como coruja diante de Juruá e disse:
Meu ponto de desembarque estava chegando: — Escute, Juruá, se você não parar com tanta desordem, uma tragédia pode acontecer.
Olhei para elas, sorri e disse: — Isso é uma ameaça?
— Sim! — Não. Isso é uma visão.
Outra lua se passou.
Era o tempo em que as flores saem das árvores e das plantas.
Juruá caminhava pela floresta quando viu um belo animal na sua frente. Era o mais arisco e o mais difícil de
caçar. Era um lindo cervo. Era de um branco raro e seus pés eram como as mais rápidas flechas em disparada.
Juruá também era ágil e rápido. Armou o arco e atirou. Acertou em cheio. O cervo caiu. Juruá se aproxi-
mou. O cervo foi se transformando, se transformando e foi virando gente. Foi virando uma mulher.
Era sua mãe.
A lua cheia brilhou avermelhada naquele dia.
A coruja assobiou. Juruá chorou. Anhangá havia transformado Kamakuã em cervo para dar uma lição ao
MUNDURUKU, Daniel. Histórias de índio. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001. p. 34. jovem guerreiro.
JECUPÉ, Kaká Werá. As fabulosas fábulas de Iauaretê. São Paulo: Peirópolis, 2007. p. 38-43.
Agora, converse com os colegas sobre as questões a seguir.
⊲ Quando e onde essa história se passa? Kaká Werá Jecupé é índio de origem tapuia, escritor, ambientalista,
⊲ Quem são os personagens principais da narrativa? conferencista; fundador do Instituto Arapoty, organização voltada
Acervo Kaká Werá Jecupé/Editora Peirópolis
⊲ Qual trecho do texto podemos identificar como o conflito inicial, que permitiu o para a difusão dos valores sagrados e éticos da cultura indígena.
[...] Tem como missão ajudar na construção e no desenvolvimento de
desenrolar da narrativa?
uma cultura de paz pela promoção do respeito à diversidade cultural
⊲ Quem contou essa história? Que elementos no texto confirmam sua hipótese? e ecológica. [...]
⊲ Você concorda com a visão dessas senhoras sobre os indígenas? Como você acha
JECUPÉ, Kaká Werá. As fabulosas fábulas de Iauaretê.
que os indígenas se vestem atualmente? São Paulo: Peirópolis, 2007. p. 86.
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1. Leia os trechos a seguir e reflita sobre o que se pede com seus colegas e com o
Quando e onde a professor.
história se passa?
Juruá tornou-se excelente caçador. Vinha com caça farta e presenteava seu
irmão, seu pai, sua mãe e todos da aldeia.
Quais são os
personagens Juruá, infelizmente, tornou-se também exibicionista. Caçava além das
principais? necessidades e muitas vezes deixou animais apodrecerem na floresta pelo
prazer de matar.
Qual é o conflito
gerador?
Tornei-me um excelente caçador e, para que todos me reconhecessem
como tal, sempre presenteava meu irmão, meus pais e o povo de minha
aldeia com as minhas caçadas. O problema é que às vezes eu exagerava
Qual o desfecho da
narrativa? e mesmo que ninguém mais precisasse comer, com gosto, seguia caçando.
Deixei muitas vezes os animais mortos para trás.
Quem conta a história? a. Quem contou a história no primeiro trecho? Que efeitos de sentido são alcança-
dos com essa escolha?
⊲ Que semelhanças e diferenças percebem-se entre o texto original "Juruá e Anhanguá" Como a história termina.
e o texto adaptado?
Quem pode contar as histórias.
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Orientações
Mostre a eles a capa da obra e diga que ela apresenta
RETOMANDO
várias histórias interligadas. Além disso, a ilustradora
é a própria filha do autor e se chama Sawara.
Faça a leitura do texto com a entonação adequada. Orientações
Depois, leia a biografia de Kaká Werá Jecupé e informe Os alunos devem fazer, dessa vez, uma leitura in-
aos alunos que Daniel Munduruku e Kaká Werá Jecupé. dividual da adaptação do texto. Pergunte o que eles
encontraram de diferente nas duas narrativas.
Expectativas de respostas Abra a discussão sobre cada uma das questões,
1. pedindo aos alunos que socializem suas respostas.
• Quando e onde essa história se passa: No tempo Observe o gabarito e faça as intervenções sugeridas.
passado, em uma floresta. Destaque a figura do narrador em cada um dos textos.
• Personagens principais: Juruá, um excelente ca-
çador, e Anhangá, o espírito da floresta. Expectativas de respostas
• Conflito gerador: A oposição entre Juruá, caçador 1.
imprudente, e Anhangá, o espírito protetor das a) O narrador contou a história. A narrativa é menos
florestas. pessoal, mais imparcial, e os julgamentos podem
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ANOTAÇÕES
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⊲ Esse texto apresenta diferenças em relação ao que você leu no capítulo anterior?
Se sim, quais?
⊲ Quem está narrando essa história?
⊲ Que outros verbos poderíamos utilizar para tornar o texto mais harmônico?
⊲ O narrador é o mesmo nos dois textos?
⊲ Quais diferenças você identifica com relação ao verbos usados em cada um deles?
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Sobre o texto “Juruá vira peixe”, converse com um colega e preencha o quadro a seguir.
3. Quem é o personagem que narra os trechos em primeira pessoa da atividade an-
terior? Escreva o nome do personagem e faça uma ilustração para representá-lo.
Título do texto
Gênero textual
Enredo da história
Tempo e espaço
Personagens principais
Conflito gerador
Desfecho
RETOMANDO
Narrador
2. A seguir, leia alguns trechos retirados da história. Você vai perceber que eles fo- 1. Vamos completar o texto a seguir, com a ajuda do banco de palavras?
ram modificados. Descubra, pelo contexto, se os verbos deverão ser conjugados
em primeira pessoa ou em terceira pessoa. Preencha as lacunas e assinale a alter-
nativa correta em cada item. narrador observador – relato pessoal – narrador-personagem – espaço –
conflito inicial – tempo – conflito gerador – desfecho – personagens
a. (ouvir) que Juruá andava falando mal de mim. Então,
(contar) que fez o que fez para salvar a vida de Juruá e de seus futuros filhos e netos. ⊲ A história termina com o do conflito inicial.
( ) Primeira pessoa. ( ) Terceira pessoa.
⊲ Quem conta a história em primeira pessoa é o .
c. Juruá (dar) um tapa na muriçoca para matá-la, mas
Em terceira pessoa é o .
(acertar) o próprio rosto. (imaginar)
que era Anhangá e o (mandar) embora. ⊲ Neste capítulo, outro gênero textual: o , feito
( ) Primeira pessoa. ( ) Terceira pessoa. em primeira pessoa, sobre um fato ocorrido com o narrador no passado.
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1. A narrativa estava de acordo com o que você havia imaginado, observando a ilus-
tração? Responda às questões a seguir e, depois, compartilhe suas impressões.
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Em seguida, transcreva os trechos, modificando o foco narrativo: se estiver com foco 1. Se você fosse produzir uma narrativa indígena, que foco narrativo escolheria:
em primeira pessoa, mudar para terceira pessoa; se estiver em terceira pessoa, mudar para escreveria em primeira pessoa, ou em terceira pessoa? Por quê?
primeira pessoa.
a. Iauaretê foi à beira do rio beber água e começou a observar nas águas a sua
imagem. Ficou olhando, olhando, olhando.
( ) Primeira pessoa. ( ) Terceira pessoa.
b. Às vezes, sinto vontade de onça, às vezes, penso como onça. Às vezes, também
Primeira pessoa Terceira pessoa
fico matraqueando como um papagaio. Acho que é porque engoli um.
( ) Primeira pessoa. ( ) Terceira pessoa.
4. De quem é o ponto de vista? Faça a leitura dos textos a seguir e indique quem está
narrando cada um deles.
a. Como era uma dessas manhãs de ouro e prata com que a Mãe do dia presen-
teia de vez em quando nossos olhos e estava quente, eu fui à beira do rio beber
água e comecei a observar nas águas minha imagem. Mas estava tudo muito
estranho, de criança aparecia um menino, de menino aparecia um homem, de
homem para velho. Fiquei intrigado e perguntei à Mãe Cobra Grande o que ela
queria me dizer...
b. Do alto daquele jatobá, Iauaretê-mirim olhou e viu o rio de cima. Era verdadeira- Trecho 1 Trecho 2
mente parecido com uma cobra enorme. Do alto daquele jatobá, ele Do alto daquele jatobá, eu
olhou e viu o rio de cima. Era olhei e vi o rio de cima. Era ver-
verdadeiramente parecido com dadeiramente parecido com
uma cobra enorme. uma cobra enorme.
c. Aquele índio queria encontrar Wahutedewá, o espírito do tempo, mas falei para
ele que talvez não fosse bom encontrá-lo. A melhor coisa é não se preocupar a. Qual dos trechos é narrado em primeira pessoa?
com ele e brincar a vida. b. Qual é narrado em terceira pessoa?
c. Eles apresentam o mesmo ponto de vista?
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8. Contos da floresta: uma história de No início, estava imóvel, mas, depois, deslocou-se na direção do porto. O velho sentou em sua rede e
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tos, converse sobre ela com os colegas e reflita sobre a — Velha, tem alguém focando ali.
Mais que depressa, ela se sentou e, sem entender o que o velho dizia, perguntou:
questão a seguir.
— O que está acontecendo?
⊲ Como ele não a ouviu, falou novamente:
Analisando a imagem de capa dessa obra, onde você
— VELHA, TEM ALGUÉM FOCANDO ALI.
acha que as histórias desse livro se passam? Ela continuou a perguntar:
— O QUE DISSE?
O velho voltou a falar:
— TEM ALGUÉM FOCANDO ALI.
Finalmente, a velha entendeu. E, quando olhou, o fogo já estava perto. Então, sem poder fugir, trancaram
PRATICANDO a porta do quarto, abraçaram-se e ficaram esperando para ver o que aconteceria.
Eram duas visajes, que começaram a bater na porta.
— Abram esta porta, senão vamos arrombá-la e comer vocês!
Os velhos, como não escutavam, continuaram em total silêncio.
Acompanhe a leitura da narrativa de assombração “Dois velhos surdos”, do povo Maraguá, A visaje continuou batendo: pá, pá, pá…
do livro Contos da floresta, de Yaguarê Yamã. — Estamos famintos, se não abrirem a porta, vamos comer vocês.
(...) nada de os velhos ouvirem.
Dois velhos surdos As visajes já estavam em dúvida: “Será que tem alguém aqui?”
— Vamos tentar pela última vez. Se ninguém atender, vamos embora.
Numa aldeia distante, onde havia moradores, as pessoas conheciam histórias de visaje, mas nem tanto. Os velhos não abriram e as visajes partiram.
Ninguém naquele lugar tinha visto nenhuma manifestação sobrenatural. O pajé dizia que a aldeia era aben- Bem devagar, o marido olhou para o porto, pela brecha da janela do quarto, e viu o fogo indo longe.
çoada e, por isso, impossível nela aparecerem visajes. A maioria sabia de casos acontecidos noutros lugares, — VELHA, VENHA VER, OS BICHOS ESTÃO INDO.
que as pessoas contavam ao pôr do sol, como é o costume do povo indígena maraguá. Mas era só. A mulher, sem ouvir nada, perguntou:
Até que, de certo dia em diante, o que parecia impossível aconteceu. — O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
Visajes de todos os tipos e espécies passaram a rondar a aldeia e a assombrar os moradores. [...] Todo dia, Para que ela entendesse rápido, o marido a pegou pelas mãos e a levou para ver com ele. Feliz da vida, a
circulavam casos de fantasmas, bichos que apareciam no porto, na roça, dentro de casa à meia-noite. E cada mulher se empolgou e, com voz bem alta, falou:
vez que alguém ficava sabendo de uma visaje, mudava-se dali para outro lugar, uma outra aldeia. Família — OLHA, MARIDO, FORAM EMBORA.
por família, todas foram indo embora. Aos poucos, a aldeia ficou vazia. — FOI O QUE EU DISSE, MINHA VELHA. OS BICHOS FORAM EMBORA!
Nessa aldeia, morava um casal de velhinhos muito bondosos. Tratavam bem as pessoas, faziam remé- Nisso, as visajes, que já iam longe, ouviram as vozes dos dois.
dios e curas de pajelança. Porém, quase surdos, conversavam em voz alta e tinham dificuldade de ouvir as — Vamos voltar, tem gente naquela casa.
notícias que corriam. [...] E, como não ouviam as histórias de visajes como os demais, no que perceberam, Os velhos continuavam olhando, quando notaram que os fogos se aproximavam novamente. O velho,
estavam sozinhos. [...] assustado, avisou à mulher:
Então, o velho falou para a velha: — VELHA, ESTÃO VOLTANDO. SERÁ QUE OUVIRAM NOSSAS VOZES?
— NÃO SEI POR QUE TODOS FORAM EMBORA, MAS NÃO VAMOS SAIR DAQUI. ESSE É NOSSO LUGAR E — (...) ESTAMOS FALANDO TÃO BAIXO...
ONDE MORREREMOS, QUANDO CHEGAR NOSSA HORA. E, com voz bem alta, o velho mandou:
— SIM, MEU VELHO, VOCÊ TEM RAZÃO. NADA NOS FARÁ SAIR DAQUI. — VAMOS NOS ESCONDER.
E continuaram a morar na aldeia. Os bichos, impacientes, chegaram e empurraram a porta com força. Os velhinhos ainda tentaram se es-
Um dia, o velho convidou: conder no canto do quarto, mas foram pegos e mortos pelas visajes.
— VAMOS À BEIRA DO RIO TOMAR UM BANHO? Dias depois, pescadores chegaram à aldeia para visitar os velhinhos.
Banharam-se no porto da aldeia e voltaram para casa, alegres como sempre. O velho, sentindo fome, Entraram na casa e viram tudo desarrumado. Chamaram por eles, mas os encontraram torrados pela
perguntou: quentura das visajes.
— O QUE TEMOS PARA COMER? Foram embora assustados e nunca mais ninguém voltou a morar naquela comunidade, que passou a ser
— NÃO TEMOS NADA! — respondeu ela. chamada de “a comunidade assombrada dos velhinhos”.
— ENTÃO, VOU PEGAR ALGUNS PEIXES PARA O JANTAR. FIQUE FAZENDO O FOGO, POIS VOLTAREI LOGO!
YAMÃ, Yaguarê. Contos da floresta. São Paulo: Peirópolis, 2012. p. 47-53.
[...]
Jantaram, lavaram as mãos e sentaram em suas redes. [...]
⊲ Converse com os colegas:
De repente, surgiu um brilho um pouco distante.
Por que essa é considerada uma narrativa de assombração?
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2. Leia com atenção outro trecho do texto “Dois velhos surdos” e faça o que se pede. RETOMANDO
Banharam-se no porto da aldeia e voltaram para casa, alegres como sempre. O velho, sentindo fome,
perguntou: 1. Agora, vamos registrar o que descobrimos?
— O QUE TEMOS PARA COMER?
— NÃO TEMOS NADA! — respondeu ela. a. Como identificar o discurso direto em um texto? E o discurso indireto?
— ENTÃO VOU PEGAR ALGUNS PEIXES PARA O JANTAR. FIQUE FAZENDO O FOGO, POIS VOLTAREI LOGO!
Pegou sua canoa e foi. Chegou ao lago, flechou dois tucunarés, ficou contente e voltou para casa. Colocou
os peixes em um jirau próximo e falou com voz bem alta:
— VELHA, AQUI ESTÃO OS PEIXES!
b. Que efeitos de sentido são alcançados com a marcação de discurso utilizada
a. Circule todos os sinais de pontuação que foram utilizados no texto. Em seguida, pelo autor do texto?
reflita sobre eles e complete o quadro a seguir.
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NOSSAS VOZES
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3. Junto com um colega, descubra quais verbos do quadro a seguir preenchem ade-
quadamente cada lacuna das frases. RETOMANDO
a. Um dia, o velho :
— VAMOS À BEIRA DO RIO TOMAR UM BANHO?
a. [...] Banharam-se no porto da aldeia e voltaram para casa, alegres como sempre.
⊲ Ponto de interrogação.
O velho, sentindo fome, respondeu:
( ) Discurso direto. ( ) Discurso indireto.
⊲ Ponto de exclamação.
b. – VELHA, AQUI ESTÃO OS PEIXES!
( ) Discurso direto. ( ) Discurso indireto.
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Meus tempos de criança Ouça com atenção a história “O saber das avós”, de Daniel Munduruku.
Recordo-me sempre dos meus tempos de menino, quando meu bisavô me colocava em seu colo para O saber das avós
contar as histórias do meu povo. Embora entendesse pouco da narrativa, ficava deslumbrado com a inten-
sidade de sua rouca voz amaciada pelo tempo. É que parecia que meu velho bisavô se transfigurava ao dizer Às mulheres velhas chamamos avós. Todas são nossas avós e temos muito respeito por elas. São pes-
o indizível retratado nos contos que narrava com tamanha convicção. Era como se visse o invisível… Contava soas especiais, experientes, bondosas. Sabem acolher como ninguém e nada passa despercebido a elas.
as histórias que deram origem ao nosso povo; os mitos primordiais que estruturaram a visão do universo Funcionam como “antenas” da comunidade, pois sabem ouvir e dar conselhos a todas as pessoas.
habitado pela “minha gente”. Elas têm um carinho especial pelas crianças. Gostam de ensinar, contar histórias enquanto tecem os
[...] Sentávamos no terreiro em frente às nossas casas e, muitas vezes, só levantávamos quando o sol se cestos ou confeccionam artefatos de barro.
apresentava para nos saudar. [...] Quantas vezes vaguei em meio às estrelas, embalado ao som da música Lembro de um dia em que cheguei junto de minha avó enquanto ela confeccionava um cesto novo. Seus
que ouvia na narração do velho bisavô. Quantas vezes fui arrebatado para os confins longínquos do universo dedos ágeis teciam as talas de bambu com tanta velocidade que era difícil acompanhá-la. Quando notou
por imaginar-me o herói civilizador do meu povo! Nessa época, tinha pouco mais de cinco anos! minha presença, convidou-me para sentar.
Hoje, tantos anos depois daquela experiência e já curtido pelo contato com outras culturas, posso refletir — Como vai o meu neto hoje?
sobre o que vi e vivi durante aqueles anos e dizer o que me fez e faz calar quando recordo, com saudades, das — Estou bem, minha avó.
narrativas que meu bisavô contava. — Não diga que está bem quando você não está. O que aconteceu?
Parece-me que hoje posso dizer que as histórias que aquele velho contava eram seus próprios sonhos — Briguei com meu melhor amigo. Não foi por querer, mas ele me chateou muito.
ou, ao menos, eram como sonhos que não diziam nada acerca deste mundo externo em que nos movemos, — O que aconteceu para você ficar tão magoado?
mas, por outro lado, dizem muito de um mundo que mexe em nossas entranhas. Aprendi, depois, que as — Ele disse que eu não era corajoso como ele.
histórias são falsas, porém muitas vezes, deparei-me com pessoas que choravam por causa delas e, estra- Ao ouvir minhas palavras, minha avó levantou-se da esteira onde estava e veio ao meu encontro. Sentou-se
nhamente, que esse choro as tornava verdadeiras! O mistério estava resolvido, porque notei que as histórias no banquinho de toco de árvore e pediu-me para sentar no seu colo, pois queria ver se eu tinha piolhos.
delimitam os contornos de uma grande ausência que mora em nós. [...] Obedeci.
Tudo isso é poesia pura! E é por meio dela que eu consigo compreender o que é ter uma identidade que — O que você acha que levou seu amigo a dizer isso a seu respeito?
se formalize na tradição oral. Não dá para ser diferente. Se alguém quiser compreender minha cultura, co- — Não sei. Acho que pode ter sido por causa da menina Kaamá.
mece a ler nossas histórias, comece a sintonizar com os nossos heróis, comece a vivenciar nossa poesia! — Ele disse isso para você na frente de Kaamá?
— Disse, sim. Eu fiquei envergonhado e muito bravo com ele.
MUNDURUKU, Daniel. Histórias de índio. Il. Maté. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2016. p. 30-40.
— Compreendo. Apenas acho que ele não fez por mal, ou porque não gosta de você. Ele apenas viveu um
momento infeliz. Você precisa procurar seu amigo e conversar com ele.
1. Converse com o professor e com seus colegas. — Não estou com vontade de conversar com ele nunca mais.
⊲ Assim como Munduruku, você já ouviu alguma história contada por seu avô ou — Você está crescendo, meu neto. Já é quase um homem e precisa encarar os desafios de frente, sem
correr ou se esconder deles. Precisa entender que as pessoas erram. Algumas vezes, erram sem ter noção
por algum idoso da família?
de que estão fazendo algo ruim. Os amigos, às vezes, cometem erros também.
⊲ Que tipo de histórias ele costuma contar?
— Mas, vó, ele sabe que eu gosto de Kaamá. Por que ele foi dizer isso logo perto dela? Assim, ela vai achar
⊲ Assim como na cultura dos indígenas, existem momentos em sua família para que não sirvo para ser seu namorado.
compartilhar ensinamentos? Com quem você mais gosta de conversar? Minha avó deve ter sorrido por sobre minha cabeça. Senti seu peito sacudir meu corpo. Era um sorriso de
compreensão. Ela já devia ter ouvido tantas vezes essas conversas que pensava como a história das pessoas
2. Forme dupla com um colega e tente imaginar um diálogo entre Munduruku e o se repete. Afagou meu cabelo comprido com muito carinho.
bisavô dele. — Nada há que lhe diga que possa diminuir sua desconfiança. Só você poderá resolver isso junto com seu
⊲ Qual seria o assunto do diálogo? amigo e com Kaamá. Se fizer isso, nada ficará entre vocês, e aí verão que a melhor coisa é resolver o conflito
que se instalou. Se não quiser fazer isso, tudo bem, mas lembre-se de que é dessa forma que demonstramos
⊲ Que sinais de pontuação você usaria?
coragem. É porque coragem não é só enfrentar onças e surucucus, bichos ferozes ou espíritos da floresta.
⊲ O que eles poderiam falar um para o outro?
Coragem é a gente olhar para dentro de si mesmo e ser capaz de tomar as atitudes mais adequadas para
viver bem. Compreendeu, meu neto?
Fiz que sim com a cabeça e percebi que era hora de ir embora. No caminho, topei com meu amigo. Ele
me olhou, desconfiado. Talvez achasse que eu ia brigar com ele. Não fiz isso. Eu o abracei e fomos brincar
no igarapé.
MUNDURUKU, Daniel. Catando piolhos, contando histórias. Il. Maté. São Paulo: Escarlate, 2014. p. 36-39.
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1. Agora, releia com sua dupla o trecho a seguir. 2. Preparado para um desafio? Imagine que você se desentendeu com um colega de
[...] quem gosta muito e que foi contar o caso para sua avó. Elabore um pequeno diá-
— Como vai o meu neto hoje? logo entre você e ela, registrando os conselhos que imagina que ela daria a você.
— Estou bem, minha avó. Não se esqueça de usar a pontuação adequada e os verbos dicendi.
— Não diga que está bem quando você não está. O que aconteceu?
— Briguei com meu melhor amigo. Não foi por querer, mas ele me chateou muito.
— O que aconteceu para você ficar tão magoado?
— Ele disse que eu não era corajoso como ele. [...]
MUNDURUKU, Daniel. Catando piolhos, contando histórias. Il. Maté. São Paulo: Escarlate, 2014. p. 36.
3. Quando terminar sua escrita, troque seu texto com um colega. Você vai analisar o
texto dele e ele vai analisar o seu. Complete o quadro do livro do colega com suas
observações, segundo as afirmações a seguir.
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Também precisamos:
⊲ manter o tom de voz adequado, a postura e a concentração;
⊲ evitar a repetição de palavras e de ideias, para que a narrativa não fique
cansativa; 2. Qual história você mais gosta de ouvir?
⊲ fazer acréscimos ao que foi contado por Juruá, para dar andamento à
sequência de acontecimentos.
Pode
Afirmações. Muito bom Bom
melhorar
3. Que elementos não podem faltar no reconto de uma narrativa indígena?
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CONTEXTUALIZANDO
PRATICANDO
Orientações
Pergunte aos alunos se eles se lembram da lenda Orientações
indígena “Juruá e Anhangá”. Leia o texto em voz alta. Escolha um lugar aconchegante – pode ser na
Dirija os questionamentos aos alunos e registre própria sala de aula, em uma biblioteca que tenha
as respostas no quadro, orientando-os a registrá-las, espaço adequado ou em algum ambiente externo da
também, no Livro do aluno. escola. Solicite aos alunos que se sentem dispostos
Pergunte aos alunos se, na comunidade em que vivem, em uma roda.
existem pessoas que gostam de contar histórias. Se sim, Leia a proposta. Reforce com eles a importância
quais. É possível que eles digam que as pessoas mais de recontar uma história com foco na sequência dos
velhas da comunidade costumam contar histórias de as- fatos narrados, na entonação e na postura. Também é
sombrações relacionadas aos contos populares. Durante muito importante que, ao recontar uma história, evitem
a conversa, ressalte que, ao ler ou recontar uma narrativa a repetição desnecessária de palavras e de ideias,
indígena, características que fazem parte de seu estilo e de para que não se torne cansativa. Além disso, devem
sua forma composicional deverão ser consideradas, como evitar o uso excessivo de marcadores conversacionais
a presença de narrador, o espaço e o tempo em que se típicos dos textos orais não planejados, como “tipo”,
passa a história, os personagens principais e secundários, “né” e “daí”.
o conflito e o desfecho (ou resolução). É importante que os alunos reconheçam que há um
planejamento ao realizar o reconto – o que não ocorre
Expectativas de respostas em uma conversa espontânea, por exemplo –, pois ele
1.
é parte de um texto conhecido, estudado e com uma
• Essas histórias foram contadas oralmente pelos
estrutura típica, que poderá auxiliá-los na organização
indígenas e para os indígenas. Atualmente mui-
das ideias para a realização da performance oral.
tas histórias estão escritas e chegam aos mais
Reforce que eles serão os narradores e que também
diversos públicos.
participarão do enredo.
• Um narrador que não participa da história, um
É importante que os alunos saibam que podem fazer
narrador-observador.
adaptações na história, acrescentando elementos. Diga
• No passado, em uma floresta.
a eles que poderão ser bem criativos, mas que não
• O indígena Juruá e Anhangá, o espírito da floresta.
podem se esquecer de que Juruá vai relatar o conflito
• A oposição entre Juruá, caçador imprudente, e
entre ele e Anhangá.
Anhangá, o espírito protetor das florestas.
Peça a um aluno que dê início à história e oriente
• Anhangá, buscando dar uma lição em Juruá, trans-
os demais a dar continuidade, seguindo a ordem.
forma sua mãe em cervo, levando o caçador a
É importante definir se a história será contada em
abatê-lo e descobrir, em seguida, que se tratava
primeira pessoa do singular (eu encontrei) ou em primeira
da própria mãe.
pessoa do plural (nós encontramos) e definir o tempo
2. Respostas pessoais.
verbal (sugerimos o pretérito). Observe que deve haver
flexão verbal de acordo com a escolha do narrador,
assim como deve haver manutenção do tempo verbal
selecionado, até o fim da história.
52 4 o ANO
Expectativas de respostas
Respostas pessoais.
ANOTAÇÕES
53 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Quem a contou?
Materiais
utilizados.
Personagens.
Conflito.
54 4 o ANO 55 L Í N G UA P O RT U G U ESA
PÁGINA 56 PÁGINA 57
Qual é o início da
história?
2. Vamos convidar outras turmas para escutar nossa contação de narrativas
indígenas?
Qual é o conflito
gerador?
CONVITE
Qual é o fim da
história (resolução do Nome do evento:
conflito ou desfecho)?
Quais são os
personagens?
Convidados:
Local:
Onde a narrativa
indígena será
recontada?
4. Vamos ensaiar?
⊲ Escolha os materiais necessários para a contação da história sorteada.
⊲ Faça a divisão do reconto, de modo que cada aluno fique responsável por uma Horário:
parte da narrativa.
⊲ É importante que cada um memorize sua parte, para que façam a contação na-
turalmente, sem necessidade de leitura do texto.
⊲ Fique à vontade para fazer adaptações, mas não se esqueça de recontar a his-
tória seguindo a ordem dos fatos mais importantes da narrativa original.
56 4 o ANO 57 L Í N G UA P O RT U G U ESA
54 4 o ANO
55 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
56 4 o ANO
ANOTAÇÕES
57 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
FatCamera/E+/Getty Images
Assinale cada item já preparado.
Ensaios
Materiais
Efeitos sonoros
Preparação geral
58 4 o ANO
59 L Í N G UA P O RT U G U ESA
PÁGINA 60 PÁGINA 61
4. Escolha a apresentação que mais lhe chamou a atenção e faça uma ilustração
RETOMANDO referente a ela no quadro a seguir. Em seguida, justifique por escrito sua escolha.
Pode
Elementos desenvolvidos Muito bom Bom
melhorar
3. Você sentiu alguma dificuldade para recontar a narrativa? Qual? Do que você mais
gostou nessa experiência?
61 L Í N G UA P O RT U G U ESA
60 4 o ANO
58 4 o ANO
CONTEXTUALIZANDO PRATICANDO
Orientações Orientações
Com os alunos divididos em grupos, peça a eles que Verifique se todos os grupos estão preparados. Leia
façam uma lista do que não pode faltar na contação de a atividade 1 para os alunos e sorteie a ordem dos
histórias. Cada um dos grupos deve fazer a confirmação grupos para a apresentação. Peça a eles que se orga-
em seu material, assinalando cada um dos itens. nizem e arrumem o espaço de acordo com os itens da
Depois, confirme com eles se está tudo preparado. lista dessa atividade, garantindo que as preparações
Caso os alunos apresentem dúvidas sobre o preparo permitam um bom início de reconto. Caso note alguma
do material ou tenham mais ideias do que pode ser dificuldade relativa à insegurança e à inquietação dos
usado para o momento de contar histórias, acolha essas alunos que farão a primeira apresentação, envolva-se na
questões e sugestões e os ajude na organização do brincadeira e tente participar da organização com eles.
que se provar difícil. O professor pode ser o apresentador, que vai avisar aos
convidados que as apresentações vão começar.
Expectativas de respostas
Se for possível, grave as apresentações em vídeo,
Resposta pessoal.
para que possam analisá-las, posteriormente, em grupo.
59 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
60 4 o ANO
61 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Qual é a finalidade
dessa produção?
Pensando no contexto das redes sociais, reflita:
62 4 o ANO 63 L Í N G UA P O RT U G U ESA
PÁGINA 64 PÁGINA 65
3. Em duplas, imaginem uma nova continuação para a lenda indígena “Como surgiu
a mandioca”. RETOMANDO
martinedoucet/E+/Getty Images
grávida de uma menina.
Por qual motivo?
Em sua versão,
Zatiamarê vai agir da
mesma forma?
Em sua versão, ao 1. O que devemos considerar para fazer a escrita desse texto no próximo capítulo?
descobrir a segunda
gravidez de Atiolô, a. Características do gênero lenda indígena.
Zatiamarê terá a mesma
reação da lenda original? ( ) Sim ( ) Não
64 4 o ANO 65 L Í N G UA P O RT U G U ESA
62 4 o ANO
63 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
64 4 o ANO
ANOTAÇÕES
65 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
kali9/E+/Getty Images
a. estrutura da narrativa?
b. organização da escrita?
66 4 o ANO
PÁGINA 68 PÁGINA 69 67 L Í N G UA P O RT U G U ESA
Título:
Quando os muricis começaram outra vez a cair, numa chuvinha amarela, Atiolô começou a rir sozinha.
RETOMANDO
Estava esperando uma menininha.
Zatiamarê, porém, vivia resmungando:
fstop123/Getty Images
— Quero um menino. Para crescer feito o pai. Flechar capivara feito o pai. Pintar o rosto assim de urucum
feito o pai.
O que nasceu mesmo foi uma menina. Zatiamarê ficou tão aborrecido que nem lhe deu um nome. E ficou
muitas luas sem olhar a sua cara. A mãe, por sua própria conta, começou a chamar a menininha de Mani.
ABREU, Ana Rosa et al. (Org.). Alfabetização: livro do aluno. Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000. p. 116.. Domínio público.
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf> Acesso em: 22 set. 2021.
68 4 o ANO 69 L Í N G UA P O RT U G U ESA
66 4 o ANO
Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
EF15LP05 (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto
e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias
à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e
EF15LP06
aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
EF15LP13
opiniões, informar, relatar experiências etc.).
EF15LP19 Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas
EF35LP07 de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes
EF35LP08
anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com
nível suficiente de informatividade.
Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de
EF35LP09
acordo com as características do gênero textual.
Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for
EF35LP22
o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.
Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos
EF35LP25 e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de
personagens.
Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com
EF35LP29
base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e
EF35LP30
explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação,
EF04LP05 dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em separação de vocativo
e de aposto.
67 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
PRATICANDO Orientações
Informe que, no próximo capítulo, haverá tempo
Explique aos alunos que, neste capítulo, será produ- para revisão e edição dos textos. Diga que levantem
zida a continuação da narrativa indígena “Como nasceu ideias para preencher um roteiro de revisão.
68 4 o ANO
ANOTAÇÕES
69 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
2. Ouça atentamente a leitura do trecho do texto “Juruá vira peixe”. Depois, com um
colega, crie um desfecho e um novo título para a narrativa.
Título:
70 4 o ANO 71 L Í N G UA P O RT U G U ESA
PÁGINA 72 PÁGINA 73
3. Revise o texto que você escreveu com seu colega, utilizando o quadro a seguir.
RETOMANDO
Indicadores Sim Não Às vezes
72 4 o ANO 73 L Í N G UA P O RT U G U ESA
70 4 o ANO
71 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Expectativas de respostas
Leia a narrativa para os alunos e, em seguida, ex-
Resposta pessoal.
plique que deverão formar duplas para dar uma nova
continuação à historia, ou seja, produzir uma continuação Logo após preencherem o quadro, solicite aos alu-
diferente para a narrativa indígena “Juruá vira peixe”, nos que façam a reescrita de sua produção, realizando
seguindo o esquema de planejamento. Explique-lhes,
as devidas correções, de acordo com as respostas do
ainda, que, para fazer a revisão e a correção, eles de-
quadro.
verão levar em consideração os indicadores elencados
anteriormente.
Relembre-os com a turma:
• O mesmo tipo de narrador foi mantido ao longo de RETOMANDO
toda narrativa?
Reforce com os alunos que precisam verificar se o Orientações
texto foi iniciado em primeira ou em terceira pessoa e Explique à turma que este é o momento de planeja-
se isso permanece até o fim. rem as próximas ações para a finalização do capítulo.
• Há concordância verbal e nominal. Agende uma data para edição de uma data para
• A repetição de palavras foi evitada. o evento com outras pessoas da comunidade escolar.
• Há diálogo entre os personagens. Essa aula deverá ser reservada exclusivamente para o
Saliente que não poderá faltar diálogo entre os lançamento da fanpage da turma e para comemorar o
personagens. encerramento da unidade sobre lendas indígenas.
• Fez-se uso de parágrafos e de pontuação adequada Pergunte:
para organizar o texto. • O que faremos durante o evento?
Para compreendermos o diálogo entre os perso- É provável que os alunos digam que vão lançar a
nagens é essencial o uso da pontuação adequada, fanpage da turma para os familiares e fazer a leitura
bem como a separação das falas dos personagens dos textos que foram publicados.
em parágrafos. Peça a eles que apresentem outras sugestões e aju-
• Foram utilizados verbos de enunciação (dicendi). de-os nessa organização. O evento pode ser aprimorado
Dê exemplos de verbos de enunciação que podem
72 4 o ANO
73 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
4.
HABILIDADES DO DCRC
EF04LP01 Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares diretas e contextuais.
Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras
EF35LP12
com relações irregulares fonema-grafema.
OBJETO DE CONHECIMENTO
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
• N
ÓBREGA, Maria José. O Sistema Ortográfico. In: Ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 2013. Disponível em: http://
homo.plataformadoletramento.org.br/hotsite/especial-ortografia-reflexiva/#cap1. Acesso em: 14 jul. 2021.
•
MONROE, Camila. Como ensinar as irregularidades ortográficas. In: Nova Escola, 2011. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/2566/como-ensinar-as-irregularidades-ortograficas. Acesso em: 14 jul. 2021.
75 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
PÁGINA 74 PÁGINA 75
UNIDADE 2
Images
MASSINHA
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Fui à Lua e levei…
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ACEROLAS
t/Getty Images
osas imagens!/Momen
com suas maravilh
PISCINA
O Ceará e o Brasil,
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Marcos Amend/Pulsar
AÇUDE
EXTINTOR
SUCO
75 L Í N G UA P O RT U G U ESA
74 4 o ANO
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⊲
PRATICANDO RETOMANDO
2. Com o uso do dicionário, verifique como o outro grupo escreveu essas palavras.
A palavra pêssego é originária do latim persicum pommum, que significava “fruto
3. É hora de organizar as palavras em um quadro! persa”. Veja como essa palavra foi sendo transformada ao longo do tempo.
4. Pesquise palavras com S, SS, C, Ç, SC e X que representem o som cê e cole-as no PERSICUM POMMUM > PERSICUM > PERSIGO > PÊSSIGO > PÊSSEGO
quadro abaixo. ÁLVARES, Teresa. Pêssego ou “pêcego”? Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, 1997.
Disponível em: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/pessego-ou-pecego/163.
Acesso em: 13 jul. 2021.
76 4 o ANO 77 L Í N G UA P O RT U G U ESA
76 4 o ANO
EF04LP01 Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares diretas e contextuais.
Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras
EF35LP12
com relações irregulares fonema-grafema.
CONTEXTUALIZANDO PRATICANDO
Orientações Organize a turma em grupos produtivos, mesclando
Proponha aos alunos a brincadeira “Fui à Lua”. Diga alunos com diferentes habilidades.
que após pronunciarem “Fui à Lua e levei…”, eles deverão Diga aos alunos que, em grupo, eles continuarão
propor diferentes palavras. Peça para que analisem as pa- brincando de “Fui à Lua…”. Entretanto, a ideia, agora, é
lavras e indiquem o que há em comum entre elas. Ouça as
que eles escrevam as palavras com som /s/ em fichas.
hipóteses levantadas pelos alunos e evite apresentar res-
Entregue fichas produzidas com papel A4 para a turma,
postas no momento introdutório do capítulo. Caso os alunos
não respondam ao que se espera, direcione-os: “Qual som lembrando que a brincadeira é focada em palavras que
aparece em todas as palavras?”. Espera-se que percebam apresentam o som /s/ representado de diferentes formas.
o fonema /s/, representado em cada palavra por diferentes Diga que devem escrever o máximo de palavras que
grafemas. Disponibilize um tempo para que participem da conseguir em determinado intervalo de tempo. Durante
dinâmica, sugerindo outras palavras com o som /s/. Valide a realização da atividade, circule entre os alunos para
as respostas, perguntando: “Essa palavra apresenta o som auxiliá-los, evitando fornecer respostas e trazendo per-
/s/? Como ela é escrita? Todos concordam?”. guntas que os levem a confrontar suas hipóteses.
Solicite novamente a análise das palavras do quadro
e pergunte: “A qual conclusão sobre o som /s/ podemos Expectativas de respostas
chegar?”. 1. Espera-se que as respostas apresentem palavras
com o fonema /s/.
Expectativas de respostas
1. Espera-se que os alunos percebam que, na escrita, Orientações
esse som pode ser representado por S, SS, C, Ç, Ao final da atividade, recolha as palavras de um
SC e X. grupo e entregue-as a outro. Distribua um dicionário
77 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
78 4 o ANO
ANOTAÇÕES
79 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
ÍVEL
PRÓXIMO ACESS
ADOLESCENTE
EXATAMENTE SEMPRE
Te elão te e o te ido
MÁXIMO
DIF
ÃO
em ete edas de ião.
Ç
ATEN
Tem ido a eda te ida
ICIL
na orte do te elão.
ME
NECESSIDADE
Trava-língua popular.
CARACO PISCINA
NTE
L
SO
SA BORO
ASSOCIAÇÃO
CASA
78 4 o ANO
79 L Í N G UA P O RT U G U ESA
PÁGINA 80 PÁGINA 81
1. Vamos brincar de uma Adedonha diferente? Escreva o máximo de palavras com as 3. Com o auxílio do dicionário, realize as correções indicadas por seu colega.
letras S, SS, C, Ç, SC ou X, representando o som cê.
Palavras bônus
Comidas Objetos Animais Lugares
(livre)
RETOMANDO
2. Você explorou palavras escritas com S, SS, C, Ç, SC ou X que têm o som de /cê/.
Agora, siga o passo a passo e desafie um colega.
⊲ Escolha uma palavra que seja escrita com S, SS, C, Ç, SC ou X e que tenha som
de /cê/.
⊲ Faça um desenho dela.
⊲ Troque de livros com um colega. Ele deverá tentar adivinhar o seu desenho e
você, o dele.
⊲ Escreva a sua resposta abaixo do desenho do colega.
TOTAL: TOTAL: TOTAL: TOTAL: TOTAL: ⊲ No fim, peça ao seu colega que corrija a sua resposta, confirmando se você
acertou a palavra e se você a escreveu corretamente.
⊲ pontos da coluna “Comidas”
⊲ pontos da coluna “Objetos”
⊲ pontos da coluna “Animais”
⊲ pontos da coluna “Lugares”
⊲ pontos da coluna “Palavras bônus”
⊲ Pontuação final:
80 4 o ANO 81 L Í N G UA P O RT U G U ESA
80 4 o ANO
81 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
ADOLESCENTE
EXATAMENTE SEMPRE
Expectativas de respostas
1. Tecelão tece o tecido MÁXIMO
DIF
Ç ÃO
ATEN
em sete sedas de Sião
ICIL
Tem sido a seda tecida
ME
NECESSIDADE
CARACO PISCINA
na sorte do tecelão
NTE
L
ROSO
Trava-língua popular
SABO
ASSOCIAÇÃO
CASA
Orientações
Na atividade 3, proponha aos alunos que leiam as
palavras e tentem identificá-las. Na letra A, eles devem
PRATICANDO
pintar de verde as que conhecem e de vermelho as que
não conhecem. Permita a eles algum tempo para realizar
Orientações
a atividade. Após a conclusão, na letra B, os alunos
Organize os alunos em pequenos grupos e explique
devem formar duplas para discutir as questões propos-
as regras do jogo “Adedonha”, adaptado ao objeto de
tas. Você pode propor que eles utilizem os dicionários
estudo do capítulo. Nessa adaptação, os alunos só
para confirmar suas hipóteses a respeito das palavras poderão escrever palavras que apresentem, em sua
que não conheciam. Em seguida, peça aos alunos que grafia, os grafemas S, C, SC, X, Ç ou SS representando o
compartilhem suas ideias com a turma toda. Na última fonema /s/ (som cê). Cada palavra deverá ser inserida na
pergunta da discussão (“Que fatores podem influenciar coluna correspondente e o tempo para preenchimento
a escrita de uma palavra? Por quê?”), é importante que das colunas será cronometrado. Evidencie que, nesse
os alunos percebam que a língua apresenta regularida- momento, o dicionário não poderá ser consultado, pois
des e irregularidades e entendam que algumas regras a atividade visa à utilização dos conhecimentos já cons-
podem ajudar a aprender a maneira correta de escrever truídos por eles. Assim, os alunos poderão exercitar o
uma palavra, mas elas nem sempre serão suficientes, que já sabem a respeito das diferentes grafias possíveis
pois há irregularidades. Faça perguntas disparadoras, para a representação do mesmo fonema.
a partir das considerações levantadas pela turma. É Para melhor compreensão, apresente exemplos de
importante fortalecer as reflexões a respeito de ques- palavras para cada coluna. Diga que, na coluna “comi-
tões ortográficas e da importância do dicionário para da”, podem colocar palavras como “cebola”, pois, nela,
o trabalho com palavras que geram dúvidas na gra- encontramos a letra C representando o fonema /s/. Repita
fia. Por fim, para a letra D, indique uma das palavras o procedimento para os temas das outras colunas. Para
do esquema e diga: Que parte está destacada nesta a coluna “objetos”, você pode sugerir “piscina”; para
palavra? Que som ela tem? É esperado que os alunos a coluna “animais”, “cisne” e, para “lugares”, “Ceará”.
identifiquem que o destaque apresenta o som de /cê/. Aproveite para mencionar que, na coluna de palavras
Então, peça que escrevam, em duplas, as palavras que bônus, eles poderão inserir qualquer termo, desde que
82 4 o ANO
83 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
3. Analise seu trabalho nas atividades anteriores e observe as palavras que você cor-
3. Revisando palavras escritas com S, SS, C, Ç, SC, X rigiu. Em seguida, complete as lacunas das frases a seguir para descobrir algumas
regras ortográficas.
1. Revise os trava-línguas a seguir e reescreva-os de maneira
palavra ucesso.
b. As letras não são usadas em início de palavra. Por isso, a escrita adequa-
b. A vida é uma sucesiva suxessão de sucesções que se suce-
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da não é ábio, mas ábio.
dem sucesivamente, sem susseder o çucesso.
Trava-língua popular.
som de S. Por isso, a escrita não é suce iva, mas suce iva. Como são
2. Escreva as palavras que você corrigiu. da mesma família, as palavras suce ivamente e suce ões seguem a
mesma regra.
skynesher/E+/Getty Images
82 4 o ANO
83 L Í N G UA P O RT U G U ESA
PÁGINA 84 PÁGINA 85
RETOMANDO
Pensando a respeito do que aprendeu sobre a escrita das palavras com S, SS, C, Ç, SC,
X para representar o som cê (/s/), você diria que:
84 4 o ANO 85 L Í N G UA P O RT U G U ESA
84 4 o ANO
EF04LP01 Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares diretas e contextuais.
Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras
EF35LP12
com relações irregulares fonema-grafema.
85 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
RETOMANDO
Orientações
PRATICANDO
Durante esse momento, você guiará a sistematização
oral dos conhecimentos adquiridos pelos alunos, para que,
Orientações
posteriormente, registrem no Livro do Aluno. Pergunte
Peça aos alunos que, primeiro, verifiquem a escrita
aos alunos o que aprenderam sobre o uso de S, SS, C,
de palavras utilizando dicionários para, posteriormen-
Ç, SC e X. As expectativas de respostas contemplam
te, relacioná-las às regras apresentadas no quadro.
Novamente, a ideia não é que os alunos decorem ou os objetos de conhecimento trabalhados na unidade.
aprendam todas as regras, mas que percebam que, Expectativas de respostas
em alguns casos, a ortografia é regida por convenções
Em alguns contextos, os grafemas S, SS, C, Ç, SC
de escrita. Acompanhe a realização da atividade, cir-
e X representam um mesmo fonema /s/ (som cê); o
culando entre os alunos e fazendo perguntas que os
dicionário pode ajudar a identificar se uma palavra
levem a observar as palavras e analisá-las. Pode-se
é escrita com S, SS, C, Ç, SC ou X; apesar de regras
estimular comparações entre duas palavras inseridas
ajudarem na escrita, há palavras que apresentam
na mesma regra, por exemplo, questionando os alunos
sobre semelhanças e diferenças entre elas. grafias que não se justificam por nenhuma regra;
Ao finalizar a tarefa, guie a correção coletiva. Comece a grafia de algumas palavras é justificada por sua
perguntando aos alunos quais foram as palavras in- origem (motivação etimológica); a escrita de palavras
seridas no primeiro quadro. Espera-se que respondam pode ser modificada no decorrer do tempo; a “famí-
“açude”, “miçanga”, “coçar” e “açaí”. Peça que sole- lia” a que pertence uma palavra pode influenciar a
trem cada uma dessas palavras e, se quiser, solicite escrita; a letra Ç não é usada em início de palavra;
a ajuda de voluntários para grafá-las no quadro da muitas palavras de origens árabe, africana e tupi
sala de aula. Como já utilizaram dicionários durante são escritas com Ç; as letras SS não são usadas
86 4 o ANO
Orientações
Oriente os alunos a realizar a autoavaliação que
encerra a unidade. Posteriormente, colete os resultados
das autoavaliações para verificar como os alunos iden-
tificam seus aprendizados ao longo do percurso escolar.
Expectativas de respostas
Respostas pessoais.
ANOTAÇÕES
87 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
1, 2 e 5.
HABILIDADE DO DCRC
EF04MA01 Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de até cinco ordens.
UNIDADE TEMÁTICA
Números.
• D
E WALLE, John A. Van. O desenvolvimento do valor posicional com números naturais. In: Matemática no Ensino
Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. São Paulo: Artmed, 2009. p. 214-241.
• DIVERSOS jeitos de ensinar números. Nova Escola, 1o set. 2009. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/174/
diversos-jeitos-de-ensinar-os-numeros. Acesso em: 11 ago. 2021.
89 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 1
Você sabia que, no Brasil, são faladas várias línguas, além da
Edson Sato/Pûlsar
língua oficial, o português?
De acordo com o Censo 2010, há, no Brasil, 274 línguas indíge-
MÃO NA MASSA
1. Contando e escrevendo grandes quantidades
Junte-se a um colega e analise o infográfico a seguir. Ele apresenta dados referentes às
Você já deve ter aprendido muitas coisas em Matemática, não é? populações indígenas no Brasil. Observe-o com atenção e responda às perguntas a seguir.
E vai aprender muito mais!
O que você sabe sobre números com muitos algarismos?
Responda aos itens a seguir.
3. Escreva o maior número que você conheça e que saiba ler e escrever usando al-
garismos e por extenso.
89 M AT EM ÁT I CA
88 4 o ANO
PÁGINA 90 PÁGINA 91
RETOMANDO
2. Informe, em algarismo e por extenso, as populações indígenas das cidades a
seguir:
Você sabe o que são classes? E ordens?
a. São Gabriel da Cachoeira Considere a estimativa possível de população indígena para o estado do Maranhão
(38 476) e para o estado do Acre (6 038) e preencha o quadro.
DISCUTINDO RAIO X
Você tem dificuldades para escrever números com muitos algarismos? Veja o diálogo entre Observe os algarismos nas fichas ao lado. 2 5 0 3 8
dois amigos.
– Eu sempre me confundo ao ler os números, Marina. Veja! Esse número é mil duzentos 1. Escreva números (com os cinco algarismos e por extenso) que atendam às
e oito? características a seguir:
– Isso é fácil, Felipe. Você lê o número que vem antes do espaço (ou do pontinho) e de-
pois lê o resto do número. O espaço (ou pontinho) indica a divisão de classes. Nesse a. Seja o maior número possível.
caso, é: doze mil e oito. Ou seja, falamos mil (a classe) onde tem o espaço. Entendeu?
91 M AT EM ÁT I CA
90 4 o ANO
90 4 o ANO
EF04MA01 Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.
CONTEXTUALIZAÇÃO 2.
a) 2 344
Orientações b) 60 123
Inicialmente, realize a avaliação diagnóstica para ma- c) 9 909
pear as compreensões dos alunos sobre leitura e escrita d) 10 001
de números com até cinco ordens. Atente para o fato de 3. Resposta pessoal.
que as ordens com zero são mais difíceis para as crianças. 4. Resposta pessoal.
Esclareça aos estudantes o que é o Censo e o signifi- 5. Resposta pessoal.
cado da palavra etnia. Faça uma roda de conversa para 6. Resposta pessoal.
discutir a opinião dos estudantes e traga informações
adicionais para contextualizar o tema.
Dados disponíveis em: https://educa.ibge.gov.br/ MÃO NA MASSA
jovens/conheca-o-brasil/populacao/20506-indigenas.
html. Acesso em: 11 jul. 2021.
Orientações
Expectativas de respostas Se possível, projete o infográfico para realizar as
1. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno registre discussões. Deixe os alunos refletirem sobre as informa-
um número qualquer dentro do intervalo de 15 000 ções por um tempo. Crie um ambiente para que todos
a 20 000. os alunos se sintam confortáveis para compartilhar
91 M AT E M ÁT I CA
DISCUTINDO
RAIO X
Orientações
Discuta com os alunos a importância de se observar Orientações
as classes para ler adequadamente os números. Uma Leia a questão com os alunos e reserve um tempo
sugestão seria construir uma escala com as ordens (em para que eles elaborem as possíveis respostas.
que devem estar escritas e identificadas), e os alunos Verifique se eles conseguem perceber que para es-
devem ler alguns algarismos. crever o maior número, é preciso inciar com o maior
Exemplo: 25 431. Faça perguntas que ajudem os número das fichas mostras. Da mesma maneira, para
alunos a compreender a ordem dos números, como: escrever o menor número, deve-se iniciar com o menor
• Que número ocupa a 5a ordem? número das fichas mostradas.
• Qual número ocupa a 1a ordem? Após esse tempo, socialize as respostas dos alu-
Leia números distintos e, caso seja necessário, mostre nos e deixe-os confortáveis para compartilharem suas
como são escritos por extenso. respostas com os demais colegas.
92 4 o ANO
ANOTAÇÕES
93 M AT E M ÁT I CA
Podemos comparar inúmeras situações no dia a dia: 1. Observe o quadro a seguir, que apresenta as cinco maiores médias de torcedores nos
jogos do Campeonato Brasileiro de 2016. Depois, responda às questões.
⊲ Um irmão mais velho do que outro.
⊲ Um amigo mais alto ou mais baixo do que outro.
⊲ Um filme que tem duração maior ou menor que a de outro.
⊲ Um componente curricular de que gostamos mais do que outro.
Reprodução/SEP
Reprodução/SPFC
Reprodução/SCI
Reprodução/CRF
Reprodução/SCCP
Time
1. Que comparações você costuma fazer no seu dia a dia? Faça o desenho de uma delas.
Corinthians São Paulo Palmeiras Flamengo Internacional
Média de
público
nos 28 764 22 512 32 470 24 542 25 421
joogos
Guilherme Maniaudet, Leandro Silva; Wilson Hebert. Veja o ranking de média de público dos 128 clubes das Séries A, B, C e D.
Globo Esporte, 14 dez. 2016. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/numerologos/noticia/2016/12/veja-o-ranking-de-media-
de-publico-dos-128-clubes-das-series-b-c-e-d.html. Acesso em: 11 ago. 2021.
Corinthians e Palmeiras
28 764 < 32 470
Corinthians teve menos torcedores nos jogos do que o Palmeiras.
Palmeiras e Internacional
32 470 > 25 421
Palmeiras
.
92 4 o ANO
93 M AT EM ÁT I CA
PÁGINA 94 PÁGINA 95
a. Você comparou a quantidade de torcedores nos jogos por meio de frases. Existe
outra forma de comparar números? Qual?
RAIO X
b. Observe os sinais < e > utilizados na seção Mão na massa. Por que eles foram utili- A professora entregou algumas fichas com os algarismos abaixo e solicitou que os alu-
zados dessa forma? nos formassem números com elas seguindo as orientações que ela daria. Para cada aluno,
ela deu uma orientação diferente.
c. Quando podemos usar o sinal < ?
RETOMANDO
7 9
1. Agora que você já discutiu com a turma como pode usar os sinais < e >, preencha
o quadro com as suas conclusões.
> <
Como chamar?
Veja as dicas e complete o quadro.
Quando usar?
a. Se os números tiverem quantidades de ordens diferentes, o maior será sempre Maior número ímpar possível com os algarismos,
Amanda
o que tiver maior quantidade de algarismos. sem repetição.
94 4 o ANO 95 M AT EM ÁT I CA
94 4 o ANO
EF04MA01 Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.
Orientações
Neste momento, procure identificar potencialidades e Orientações
fragilidades nas aprendizagens, reconhecendo tanto os Organize a turma em duplas para que, juntos, discutam
conhecimentos prévios, bem como as lacunas de apren- e busquem estratégias coletivamente para responder às
dizagem que os alunos apresentam em relação às ideias questões propostas. Essa resolução se baseia em fazer
dos sinais de maior e menor. com que os alunos analisem os dados, identifiquem os
Converse com a turma sobre as diversas comparações valores e possam compará-los.
que fazemos o tempo todo em nosso dia a dia. Permita que exponham seus pensamentos, suas re-
soluções e estratégias, promova o debate entre eles.
Expectativas de respostas Você pode perguntar:
1. Respostas pessoais. Espera-se que os alunos façam O que a tabela mostra?
um desenho para representar uma comparação O que significam os valores em cada coluna?
que costumam fazer em seu dia a dia (como a E o que significam os nomes escritos?
quantidade de canetas que têm). O propósito dessa atividade é que o aluno possa
2. Respostas pessoais. Espera-se que os alunos di- comparar as quantidades e reconhecer como essas
gam que é possível comparar a quantidade dos
comparações podem ser feitas.
números, identificando quando um é maior ou
O desenvolvimento da atividade se dará a partir da
menor que o outro. É possível que alguns alunos
observação, investigação e comparação dos valores
reconheçam e outros não os sinais indicados.
numéricos.
95 M AT E M ÁT I CA
96 4 o ANO
ANOTAÇÕES
97 M AT E M ÁT I CA
3. Códigos e numeração decimal Ela segue um padrão de numeração que aumenta duas dezenas a cada imóvel.
1. Complete as numerações que estão faltando nas casas da rua. Em seguida, escre-
va-as abaixo.
Você sabe como são organizadas as numerações das casas?
Massimo Borchi/Atlantide Phototravel/Corbis
Documentary/Getty Images
2. Divida as numerações das casas que você completou em lado esquerdo e lado
direito.
3. Você acha que essa rua pertence a uma cidade grande ou pequena?
Normalmente, os números das casas e prédios em uma rua seguem uma sequência
crescente, considerando o Marco Zero da cidade. Do lado direito, ficam os imóveis com nú- 4. Escreva, por extenso, o número do posto médico.
meros pares, e, do lado esquerdo, ficam os de numeração ímpar. Nem sempre as sequências
possuem um padrão observável, porque dependem do tamanho do terreno e da quantidade
de imóveis que vai sendo construída ao longo do tempo. 5. Considere o esquema a seguir e complete a sequência escrevendo os números nos
⊲ retângulos.
Qual é o número da sua casa? Explique como é a sua rua.
34 568
MÃO NA MASSA
Aumenta 1 centena Diminui 1 dezena
Aumenta 1 dezena
de milhar
c. Qual seria a sequência se, a partir do número 34 568, fossem diminuídas 5 uni-
dades de milhar em cada número formado?
96 4 o ANO
97 M AT EM ÁT I CA
PÁGINA 98 PÁGINA 99
DISCUTINDO RAIO X
Você deve ter percebido que sequências numéricas com muitos ou poucos algarismos po-
dem ter um padrão, como no caso do exemplo inicial da numeração das casas, mas podem não
We Are/DigitalVision/Getty images
RETOMANDO
1. Observe o exemplo da sequência a seguir e descubra o segredo das demais
Vamos resumir o que aprendemos com exemplos?
sequências.
Com um colega, faça um texto resumindo os principais conceitos aprendidos neste ca-
pítulo. Se desejar, coloque exemplos para ilustrar as compreensões. Na sequência 12 004 – 12 000 – 11 966 – 11 962 – 11 958, o segredo é
que, a cada novo número, 4 unidades vão sendo diminuídas.
98 4 o ANO
99 M AT EM ÁT I CA
98 4 o ANO
DISCUTINDO
MÃO NA MASSA
Orientações
Orientações
Retome os conceitos de padrão e regularidades.
Explore o mapa com os alunos. Peça a eles que leiam
É importante que os alunos compreendam e possam
e questionem o que não entendem. Faça perguntas criar sequências com padrões, mas que reconheçam,
que os ajudem a refletir sobre os conceitos presentes também, as que não os tenham.
na imagem. Sempre que possível, questione os alunos sobre
como a sequência foi encontrada e peça a eles que
Expectativas de respostas expliquem da forma que acharem melhor. E ajude-os a
1. 3060 – 3100 – 3120 – 3140 – 3160 – 3180 – 3200. expandir suas formas de pensamento sobre o conteúdo
2. Do lado direito, pois os números são pares. ensinado nesta unidade.
99 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
100 4 o ANO
1; 2; 4; 5; 7
HABILIDADE DO DCRC
Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser escrito por meio de adições
(EF04MA02) e multiplicações por potências de dez, para compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver
estratégias de cálculo.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
Composição e decomposição de um número natural de até cinco ordens, por meio de adições e multiplicações de
potências de 10.
UNIDADES TEMÁTICAS
Números.
• V
AN DE WALLE, J. A. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula.
6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
101 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 2
MÃO NA MASSA
OCUPANDO POSIÇÕES
DIFERENTES
Você sabia que um dos mais importantes poetas populares do Ceará é Antônio
Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré? Ele é natural de Assaré,
cidade do interior do estado, com cerca de vinte e três mil, quatrocentos e setenta e oito
habitantes. Ícone da literatura de cordel, o poeta e cantor cearense escreveu “Inspiração
Nordestina”, no ano de mil novecentos e cinquenta e seis, e “Cante Lá que Eu Canto
Cá”, em mil novecentos e setenta e oito. Seus versos falam sobre a marginalização do
1. Em que posição? migrante nordestino, a violência e a relação com a terra.
Há inúmeras situações do cotidiano que envolvem números de diferentes ordens, não é Agora é com você!
mesmo? Acompanhe os exemplos a seguir.
1. Escreva os números que aparecem no quadro de ordens. Como você faria
⊲ O filme cearense Cine Holliúdy teve, em 2013, a 10a maior bilheteira do Brasil. Em para compor esses números a partir da adição dos valores posicionais dos
um único final de semana, a obra, que mistura comédia e artes marciais, foi vista por algarismos?
quase 23 mil pessoas.
⊲ A cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, é a terceira cidade mais populosa do es-
tado, com duzentos e setenta e seis mil, duzentos e sessenta e quatro habitantes,
Dezena de milhar
segundo o IBGE.
Unidade
Centena
Dezena
Milhar
1. Escreva os números com cinco ordens ou mais citados nos exemplos com todos os
algarismos.
+ + + + =
+ + + + =
2. Qual é a diferença entre a ordem dos dois números apresentados acima?
+ + + + =
3. Os números que estão escritos nos cartões coloridos são compostos pelos valores pre- DISCUTINDO
sentes no quadro, porém eles estão todos misturados. Encontre os valores posicio-
nais dos algarismos que formam cada número e pinte-os com a cor correspondente.
Observe a decomposição dos grupos a seguir:
100 5 o ANO
101 M AT EM ÁT I CA
b. 30 001
2. Como o grupo 4 realizou a decomposição dos números? Como você ajudaria o
grupo a corrigir suas respostas?
RAIO X
RETOMANDO
1. Utilize os algarismos escritos por extenso e represente-os no quadro de ordens
Uma das características do Sistema de Numeração Decimal é que ele é posicional, ou a seguir.
⊲ Oitenta e dois mil e doze.
seja, o valor que o algarismo representa depende da posição que ele ocupa. Podemos com-
⊲ Trinta e cinco mil e quinze.
por e decompor os números naturais a partir dos valores posicionais de seus algarismos.
⊲ Cinquenta mil e dez.
Podemos decompor, por exemplo, o número 57 002 da seguinte forma:
70 305
É importante observar o valor posicional que cada algarismo representa na posição que
ele ocupa, e que ordens vazias devem ser completadas com zero.
102 4 o ANO
103 M AT E M ÁT I CA
Orientações
DISCUTINDO A proposta é que eles identifiquem primeiro o valor
posicional dos números descritos para que possam
Orientações realizar o registro numérico, atentando-se para o fato
A interação e a troca nesse momento é de fundamental de que algumas ordens possuem valor posicional igual
importância. É esperado que os alunos percebam que o a zero.
grupo 1 realizou a decomposição corretamente, porém, Avalie se todos os alunos compreenderam e avança-
sem atribuir os valores posicionais ao algarismo zero, ram no conteúdo proposto. Permita que eles realizem
já que ele é elemento neutro da adição. Essa ação não a atividade individualmente.
invalida a resposta. Faça perguntas sobre o valor posicional dos números
O grupo 2 respondeu a atividade sem atribuir valor sugeridos e procure identificar e anotar comentários
posicional do algarismo da dezena de milhar em todos dos alunos. Reserve um tempo para propor um debate
os números e agrupando a dezena e a unidade no nú- coletivo e faça o registro das soluções no quadro.
mero 40 075.
O grupo 3, assim como o grupo 1, realizou correta- Expectativas de respostas
mente a decomposição, porém, nesse caso, atribuindo 82 012; 35 015; 50 010
valor posicional do algarismo zero, que é zero.
Por fim, o grupo 4 simplesmente somou todos os DEZENA UNIDADE
algarismos dos números, não atribuindo valor posicional DE DE CENTENA DEZENA UNIDADE
a eles, portanto, sem realizar a decomposição. MILHAR MILHAR
Nesse momento, é importante que você verifique se
todos os alunos compreenderam corretamente a ope- 8 2 0 1 2
ração feita pelo grupo 4. Dê espaço para os alunos que 3 5 0 1 5
concordarem com essa operação a fim de que possam 5 0 0 1 0
104 4 o ANO
No ábaco, cada pino equivale a uma posição do Sistema de Numeração Decimal, sendo
que o 1o, da direita para a esquerda, representa a unidade, e os imediatamente posteriores
representam, respectivamente, a dezena, a centena, a unidade de milhar, e assim por diante.
Troca dez
unidades por
uma dezena.
A B C
42 051 ( ) 25 436 ( ) 60 315 ( ) Passo 3: retire 10 argolas da ordem da dezena e acrescente na ordem da centena.
105 M AT EM ÁT I CA
104 4 o ANO
DISCUTINDO
Troca dez
dezenas por
uma centena. Como podemos representar um número utilizando o ábaco?
Troca dez
Ao final da atividade, conseguimos compreender como ocorre a composição de um número
unidades de no Sistema de Numeração Decimal, além de identificar a necessidade dos agrupamentos e tro-
milhar por cas, fazendo uso dessa estratégia para a leitura adequada do número representado no ábaco.
uma dezena
de milhar.
RAIO X
105 M AT E M ÁT I CA
106 4 o ANO
107 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
108 4 o ANO
3. Representando números
MÃO NA MASSA
1. Discuta, com seus colegas, as informações representadas nas retas e na tabela a
seguir. 1. Uma empresa de pesquisas fez um levantamento do número de habitantes de
algumas cidades do Ceará, em junho de 2020, e lançou-os em uma tabela.
Para nomear uma nova ponte, Noé, o prefeito de Pássaro Laranja, decidiu organizar
uma competição entre as granjas da cidade. Assim, a estrutura receberia o nome da granja Determine os pontos que cada cidade ocuparia em uma reta numérica.
que fosse capaz de produzir mais ovos durante o mês de julho. Observe a tabela a seguir.
Número de habitantes de algumas cidades do Ceará
Granjas participantes da competição e quantidade de ovos produzidos Cidade População
Granja Quantidade de ovos produzidos no mês Quixeramobim 82 455
Galinha rosa 27 745 Aquiraz 81 581
Penas brancas 45 521 Cascavel 72 706
Ovo bom 62 258 Icó 68 303
Cacarejo 76 023 Brejo Santo 50 195
Ovos mil 78 604 São Gonçalo do Amarante 49 306
Dados fictícios. Dados: IBGE.
Noé ficou em dúvida sobre a granja vencedora e pediu ajuda às suas filhas, Andressa
e Vanessa, alunas do 4o ano. As garotas tiveram a ideia de organizar o resultado da com-
petição em uma reta numérica. Cada uma das meninas fez sua própria reta, apresentadas
20
50
60
80
25
30
40
55
65
35
45
anteriormente.
70
75
00
00
00
00
0
00
00
00
00
00
00
00
00
00
0
0
0
0
0
0
0
0
s
sa ca
ro an jo mil
ha br m
as bo re 2. Veja o número digitado por Isadora no visor da calculadora.
Andressa lin n vo ca vos
Ga Pe O Ca O
Agora, responda:
20
50
60
80
65
40
55
25
30
35
45
70
75
00
0
0
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
0
0
0
0
50
60
80
55
65
25
30
40
35
45
70
75
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
0
0
0
0
0
0
0
0
Que reta representa as informações da maneira mais adequada? Por quê? Você sabe
dizer qual foi a granja vencedora? Se sim, qual?
108 4 o ANO
109 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO RAIO X
1. Observe como Aldair representou o número de habilitantes da cidade de Brejo 1. Você sabe quais são os municípios com a maior extensão territorial do estado do Ceará?
Santo na reta numérica.
No quadro a seguir estão medidas, em quilômetros, da área dos municípios cearenses
com as maiores extensões territoriais.
45 000 50 000 55 000 60 000 65 000
Extensão territorial de alguns municípios do Ceará
⊲ Com base na tabela da seção Mão na Massa, o registro de Aldair está correto?
⊲ Todas as retas da turma foram representadas com o mesmo intervalo numérico? Extensão territorial
Município
(quilômetros quadrados)
⊲ O fato de não serem iguais deixa a resolução errada?
⊲ Santa Quitéria 42 260
Qual é o maior intervalo feito pelos colegas? E o menor?
⊲ Alguma reta apresentou um registro semelhante ao de Aldair? Tatuá 4 018
Quixeramobim 3 275
Independência 3 218
RETOMANDO Crateús 2 985
Fonte: IBGE. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ce.html.
Acesso em: 19 out. 2021.
1. Imagine que um de seus colegas faltou à aula sobre retas numéricas. Escreva um
bilhete no espaço abaixo explicando o conteúdo que ele perdeu. Agora, organize as informações em uma reta numérica.
4206
Sem apagar o número digitado, uma pessoa quer fazer aparecer os algarismos
4 e 8 no lugar dos algarismos 2 e 6, respectivamente.
109 M AT E M ÁT I CA
Orientações Orientações
Inicie o capítulo apresentando o problema à tur- Peça aos alunos que se organizem em duplas e resol-
ma. Permita que os alunos reflitam alguns minutos, vam o problema proposto. Permita que eles discutam e
individualmente, na resolução. Depois, discuta e faça
registrem os pontos e os intervalos. Dê um tempo para
resoluções de forma coletiva. Registre as hipóteses
que isso aconteça. Caminhe na sala, observe como
no quadro.
analisam os dados do problema e faça intervenções
Expectativas de respostas para que avancem nas suas propostas. Certifique-se
1. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno iden- de que os estudantes colocarão os pontos de forma
tifique os dados da tabela nas duas retas nu- proporcional em suas localizações.
méricas, com a diferença entre os intervalos, Faça questões a toda a turma enquanto resolvem
utilizados na construção de ambas, assim como
o problema, a fim de promover a reflexão sobre
as posições incorretas de alguns pontos na
a atividade:
reta de Vanessa.
A reta de Andressa é mais adequada, enquanto a • A reta apresentada traz quais informações?
de Vanessa apresenta alguns erros na posição • O que é preciso fazer?
dos pontos e uma divisão do espaço incoerente. • Como podemos determinar o intervalo dos
A granja vencedora foi “Ovos mil”. pontos?
110 4 o ANO
Cascavel 72 706
RETOMANDO
Icó 68 303
50
60
70
80
00
00
00
0
0
70 0
50 0
55 0
60 0
40 0
45 0
Orientações
00
00
0
00
00
00
00
0
111 M AT E M ÁT I CA
Expectativas de respostas
1. Resposta pessoal. Existem algumas possibilidades
de resposta. É importante observar se o aluno
mantém atenção quanto aos valores dos pontos
na reta, seguindo um mesmo intervalo.
cia
im
ia
endên
Quitér
ramob
s
Crateú
Indep
Santa
Quixe
Tauá
2 00
3 00
4 00
5 00
0
0
0
2.
a. Basta acionar a tecla + e depois os números 220.
b. Centena e dezena.
ANOTAÇÕES
112 4 o ANO
1, 2 e 4.
HABILIDADE DO DCRC
Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e
EF04MA16
comparar seus atributos.
OBJETO DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
Geometria
• C ECÍLIO, C. BNCC: como trabalhar Geometria no Fundamental 1. Revista Nova Escola, 29 set. 2020. Disponível em: https://
novaescola.org.br/conteudo/19776/bncc-como-trabalhar-geometria-no-fundamental-1. Acesso em: 2 ago. 2021.
• CHAVES, J. O. Geometria espacial no Ensino Fundamental: uma reflexão sobre as propostas metodológicas. Viçosa:
Universidade Federal de Viçosa. Dissertação. Disponível em: https://www.locus.ufv.br/bitstream/123456789/5879/1/
texto%20completo.pdf. Acesso em: 2 ago. 2021.
• VAN DE WALLE, J. A. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula.
6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
113 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 3 Você sabia que os sólidos geométricos estão presentes em nosso dia a dia?
CARACTERÍSTICAS DE
assalve/Getty Images
kyoshino/Getty Images
clubfoto/Getty Images
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
MÃO NA MASSA
1. Converse com os colegas sobre o que vocês se lembram a respeito das caracterís-
paralelepípedo ticas de um prisma e de uma pirâmide.
3. Com base no que você estudou anteriormente, assinale com um A os sólidos que
representam prismas e com B os sólidos que representam pirâmides.
( ) ( )
cubo pirâmide
( )
113 M AT EM ÁT I CA
112 4 o ANO
DISCUTINDO RETOMANDO
Preencha o quadro a seguir com o nome de cada sólido geométrico. Em seguida, indi- Os prismas são sólidos geométricos quando apresentam:
que se a figura é um prisma ou uma pirâmide e, depois, justifique sua resposta.
⊲ bases paralelas (ou opostas) formadas por polígonos iguais;
Nome:
É prisma ou pirâmide?
Nome:
RAIO X
Justificativa
Q U A D R A D O I P F A S D F B
Ç S L K J E S P A C I A L H G A
Nome: Z O P A R A L E L O G R A M O S
X L L V B N M Q W E U R T Y U T
S I A L A D O S F G R H J K I S
É prisma ou pirâmide? Z D N C V B N M Q W A E R L O P
U O I P A S P O L I G O N O S A
114 5 o ANO
115 M AT E M ÁT I CA
Orientações Orientações
Esta atividade é importante, pois possibilita identificar Desenhe em um cartaz o quadro proposto na atividade,
o que os alunos sabem sobre prisma, e se já ouviram que pode ficar exposto na sala posteriormente. Convide
essa palavra. Por meio desta atividade, será possível alguns alunos para preenchê-lo com as conclusões da
compreender o que os alunos entendem quando ou- turma durante o debate.
vem a palavra prisma e se lembram algum objeto em Ao longo da atividade, procure favorecer a partici-
específico. Em grupos, peça aos alunos que resolvam pação de todos. Leve-os a perceber que o importante é
o item 1. Faça-lhes perguntas como: validar suas ideias iniciais de acordo com o conhecimento
• Alguém já ouviu essa palavra? formal sobre o conteúdo. Caso algum aluno caracteri-
• Quem já ouviu, escreva o que sabe. Quem nunca ze o cubo como um paralelepípedo, vale observar que
ouviu ou não se lembra, escreva o que acha que a
essa caracterização está correta, uma vez que o cubo
palavra significa.
é um paralelepípedo cujas arestas têm medidas iguais.
Em seguida, escreva na lousa a palavra prisma e
Proponha um debate entre os alunos para que justifiquem
monte um quadro de duas colunas. Na coluna da es-
suas respostas.
querda, coloque o título “Nossas ideias” e, na coluna
da direita, “Nossa pesquisa”.
Peça a alguns alunos que se dirijam à lousa e preen-
RETOMANDO
cham nesse quadro as ideias discutidas em grupo na
coluna da esquerda.
Orientações
Após o preenchimento da primeira coluna, os alunos
Nesta seção, alguns conceitos explorados ao longo
devem fazer uma pesquisa sobre a palavra prisma em
livros, dicionários ou na internet. É importante que o do capítulo são sistematizados.
acesso à internet seja verificado com antecedência. Verifique, neste momento, se os alunos conseguem
Caso não seja possível acessar a internet, separe pre- diferenciar os prismas das pirâmides. Verifique também
viamente alguns livros na biblioteca e dicionários para se eles diferenciam face, base e se conseguem com-
que os alunos possam fazer a consulta. preender e identificar as faces paralelas de um polígono.
Estipule um tempo para que a pesquisa seja reali-
zada. Após a conclusão, faça observações como:
• Descobrimos que a palavra prisma tem mais de RAIO X
um significado. Qual deles podemos usar em nossa
aula de Matemática? Por quê? Orientações
Se houver tempo, faça uma correção coletiva. Peça Incentive os alunos a elaborar o conceito por meio
a um representante de cada grupo que leia o que es- de, ao menos, quatro palavras identificadas no diagra-
creveu nas duas colunas. Anote na lousa o resultado ma, resgatando as ideias estudadas neste capítulo.
das pesquisas dos alunos e aproveite esse momento
para corrigir equívocos e perguntar a eles quais foram Expectativas de resposta
as descobertas que fizeram durante a pesquisa. 1. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno utilize as
Por fim, peça aos alunos que respondam ao item 3 palavras-chave indicadas no diagrama a seguir.
e identifiquem quais sólidos representam prismas. Exemplos de palavras que podem ser agrupadas
Faça interferências e também esclareça o nome e utilizadas na elaboração do conceito:
das outras figuras, pontuando as diferenças entre elas. sólido, polígonos, bases, paralelogramos;
figura, espacial, bases, polígonos, paralelogramos;
Expectativas de resposta sólido, bases, lados, quadrados.
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
3. Bloco retangular e cubo.
116 5 o ANO
ANOTAÇÕES
117 M AT E M ÁT I CA
Pinte de:
2. Vamos desmontar? ⊲ vermelho as figuras que formam o poliedro de Carlos;
⊲ azul as figuras que formam o poliedro de Maria;
⊲ verde as figuras que formam o poliedro de Karina.
Anteriormente, estudamos que os prismas e as pirâmides têm algumas características
semelhantes, e uma delas é o fato de que ambas pertencem a um grupo de sólidos geomé-
tricos chamados poliedros.
1. Como você pode diferenciar quais das planificações representadas acima são de
pirâmides e quais são de prismas?
MÃO NA MASSA
DISCUTINDO RAIO X
Observe as planificações dos poliedros e compartilhe com a turma as diferenças e as 1. Relacione o nome do poliedro indicado na coluna da esquerda do quadro com sua
semelhanças que você observa entre elas. planificação representada na coluna da direita.
( )
RETOMANDO
( )
( )
( )
118 4 o ANO
119 M AT EM ÁT I CA
118 4 o ANO
CONTEXTUALIZANDO • Como você sabe que essa figura tem duas bases?
• Você concorda com a explicação do seu colega?
Orientações • Alguém tem uma explicação diferente da relatada
Peça aos alunos que observem as planificações
pelo colega?
apresentadas na figura e agrupem-nas de acordo
com as características de prismas e de pirâmides.
Questione-os sobre os elementos utilizados para fazer MÃO NA MASSA
esses agrupamentos, observando se eles utilizam as
propriedades existentes nas planificações. Aproveite o
momento para incentivá-los a expor suas estratégias. Orientações
Faça-lhes perguntas como: As descrições de Carlos, Maria e Karina correspon-
• Por que essa planificação não pertence ao outro dem a poliedros não planificados. Dessa maneira, os
grupo de figuras? alunos precisam descobrir, por meio da descrição, a
119 M AT E M ÁT I CA
120 4 o ANO
Expectativas de resposta
Os números com a associação correta são os seguintes:
• Prisma hexagonal quarta figura.
• Pirâmide hexagonal terceira figura.
• Pirâmide pentagonal primeira figura.
• Prisma pentagonal segunda figura.
ANOTAÇÕES
121 M AT E M ÁT I CA
MÃO NA MASSA
Meu poliedro
tem duas bases
quadradas e faces Meu poliedro tem
um vértice oposto a
uma base quadrada
e faces triangulares.
DISCUTINDO RAIO X
Observe as planificações a seguir.
Janaína foi desafiada por sua colega Gabriela a fazer uma representação da planifica-
ção de um poliedro descrito por ela.
Discuta com seus colegas as estratégias que você utilizou para desenhar as planifica-
ções e compare seu desenho com as planificações apresentadas na atividade anterior.
A malha pontilhada pode ser utilizada como ferramenta para a construção de polígo-
nos. Neste capítulo, observamos como utilizá-la para representar as planificações de alguns
poliedros. Os pontos podem servir para marcar os vértices e, com o auxílio de uma régua, é
possível construir os lados.
( ) ( ) ( )
122 4 o ANO
Contexto prévio
Observar com outra perspectiva a planificação
de um prisma e de uma pirâmide.
Orientações Orientações
Peça aos alunos que observem as planificações re- Mantenha os alunos nos grupos formados na
presentadas na atividade e discutam com os colegas, em seção Contextualizando e peça a eles que realizem
pequenos grupos, se essas imagens podem representar a atividade proposta. Como as descrições realiza-
a planificação de algum poliedro. Se necessário, retome das pelas personagens correspondem a poliedros
a definição de poliedro e dê exemplos que envolvam os não planificados, os alunos precisam representar
prismas e as pirâmides. Observe se eles notam que as as planificações com base na construção das faces
planificações apresentadas na atividade estão incom- poligonais na malha pontilhada utilizando uma régua.
pletas, ou seja, os “poliedros não fecham”. Para que Permita que eles socializem suas construções com
essas planificações formem um poliedro, elas devem a turma e comparem a quantidade e a forma das
apresentar pelo menos um quadrilátero na primeira bases, das faces e dos vértices. Para enriquecer
imagem e um triângulo na segunda. Permita que os a discussão, utilize os questionamentos sugeridos
alunos expliquem as estratégias utilizadas e discutam a seguir.
as maneiras possíveis para completar as imagens, de • Quantas faces tem a planificação de cada poliedro?
modo que possam representar a planificação de um • Você consegue imaginar esse poliedro montado?
poliedro. • Qual é o nome de cada um dos poliedros descritos?
123 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
124 4 o ANO
1, 4 e 7.
HABILIDADES DO DCRC
Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias
EF04MA03
diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias
EF04MA04
de cálculo.
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cálculo com números naturais
UNIDADE TEMÁTICA
Números
• C HIBLI, F.; ARAÚJO, Paulo; GENTILE, Paola. A base das operações matemáticas. Revista Nova Escola, 1o set. 2009.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2654/a-base-das-operacoes-matematicas. Acesso em: 31 out. 2021.
O artigo trata das características do Sistema de Numeração Decimal.
• SANTOMAURO, B. Um novo jeito de ensinar a tabuada. Revista Nova Escola, 1o dez. 2011. Disponível em: https://
novaescola.org.br/conteudo/162/novo-jeito-ensinar-tabuada. Acesso em: 31 out. 2021.
O artigo aborda a relação entre o produto e as propriedades da multiplicação no ensino das tabuadas.
Professor, caso tenha disponível em sua escola tablets educacionais ou computadores, você pode propor a utilização
dos Recursos:
• Ilha das Operações: em busca das pedras Somartius e Subtrartius, disponível em: https://plataformaintegrada.mec.
gov.br/recurso/357852
• Ilha das operações: quantum comparare, disponível em: https://plataformaintegrada.mec.gov.br/recurso/358884
125 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 4
Valquíria decidiu aproveitar os descontos da loja Eletro Top para presentear sua filha no
aniversário dela. Entretanto, ao analisar as opções de produtos eletrônicos disponíveis, ela
OPERANDO DE
ficou em dúvida quanto ao que comprar. Então, resolveu fazer alguns cálculos que poderiam
ajudá-la a tomar essa decisão.
DIFERENTES MANEIRAS a.
b.
Com R$ 2 000,00 é possível que Valquíria compre três desses itens? Se sim, quais?
Caso decida comprar somente a televisão e o celular, quantos reais ela vai gastar?
c. Quantos reais a bicicleta é mais barata que o laptop?
d. Valquíria conseguiu a quantia de dinheiro para comprar os patins, mas resolveu
comprar o celular smartphone. Quanto dinheiro ela precisará juntar para realizar
1. Operações inversas a compra do celular smartphone?
1. Smart TV de 40 polegadas R$ 880,00 Reúna-se com um colega e conversem sobre os tópicos a seguir. Depois, registre no
caderno as conclusões a que vocês chegaram.
2. Celular smartphone de 32 GB R$ 530,00
⊲ Como vocês fariam para descobrir o resultado?
3. Notebook (laptop) de 1 TB R$ 1 250,00
⊲ É possível resolver utilizando algum tipo de cálculo? Se sim, qual? Por quê?
4. Bicicleta R$ 1 000,00 Como podemos ter certeza disso?
⊲ De que maneira podemos pensar na solução?
5. Patins R$ 370,00
Dados obtidos pelo gerente da loja Eletro Top.
MÃO NA MASSA
Fernando e Caio colecionam bilas. Para aumentar a coleção deles, eles sempre partici-
pam de campeonatos. Como em toda competição, algumas vezes perdem e outras ganham.
Por isso, a quantidade de bilas sempre muda, seja aumentando ou diminuindo a quantidade.
⊲ Como você responderia a cada uma dessas questões? Agora que sabemos a quantidade de bilas que havia na caixa (12), basta adicionar
o resultado obtido ao número total de bilas que Fernando e Caio têm. Fazendo 30 + 12,
Registre no caderno a resolução de cada uma das situações anteriores, explicando o descobrimos que, se eles se comportarem de maneira exemplar novamente, terão 42 bilas
passo a passo de cada etapa. na coleção.
Terceira situação: quando André perdeu as bilas.
Se desenharmos a quantidade de bilas de André depois da competição (27) e adicionar-
DISCUTINDO mos a quantidade de bilas que ele perdeu durante o jogo (5), teremos a quantidade de bilas
que André tinha antes da competição. Observe a ilustração a seguir.
Veja como podemos representar por meio de esquemas ou de desenhos as situações
expressas na seção anterior.
Primeira situação: quando Fernando e Caio ganharam um kit com 6 bilas.
Podemos representar por meio de desenho a quantidade de bilas que os meninos ti-
nham, no total, após participar da competição e circular apenas as 6 bilas obtidas no jogo.
Assim, contando quantas bilas estão fora do círculo, é possível saber a quantidade de bilas
que eles tinham antes. Observe.
Bilas perdidas na
competição
Por que você acha que, para cada operação que desejamos realizar, há uma operação
inversa? Como pensamos para resolver os problemas acima? Converse com os colegas so-
bre isso.
Quantidade de bilas
obtidas após participarem
do campeonato
Se, após ganharem 6 bilas no campeonato, Fernando e Caio passaram a ter 18 bilas, RETOMANDO
uma forma de descobrir quantas bilas eles tinham antes é subtrair do número final (18) a
quantidade de bilas que foram adicionadas depois da vitória no campeonato (6).
Segunda situação: quando Fernando e Caio receberam uma caixa de bilas de presen- Na situação sobre Fernando e Caio retratada, utilizamos as relações inversas entre
te do avô e a quantidade de bilas que eles teriam, caso ganhassem novamente a mesma as adições e as subtrações para resolver os problemas. Dizemos que essas operações são
quantidade. inversas porque uma desfaz o que a outra fez. Para saber qual é a situação anterior a uma
Se desenharmos as 30 bilas que os meninos tinham após receberem o presente do avô adição, devemos subtrair e, se quisermos saber qual é a situação anterior a uma subtração,
e circularmos só as 18 bilas que eles tinham antes, basta contar as bilas fora do círculo para devemos adicionar, pois as operações são inversas.
descobrir a quantidade de bilas que havia na caixa de presente.
RAIO X
1. Júlio está começando a colecionar piões. Ele tinha 11 piões e, quando participou de
um jogo, ganhou mais alguns. Agora, ele tem 24 piões. É possível saber quantos
piões ele ganhou no jogo? Se sim, como? Explique.
126 4 o ANO
127 M AT E M ÁT I CA
128 4 o ANO
Expectativas de resposta
Sim, é possível saber quantos piões André ganhou
no jogo. Uma forma de resolver isso consiste em
retirar da quantidade que ele tem agora a quanti-
dade que ele tinha inicialmente. Assim, saberemos
quanto ele ganhou no jogo. Então, vamos utilizar
a operação inversa da adição, a subtração, para
encontrar a resposta correta.
24 (após o jogo) – 11 (antes do jogo) = 13 piões ga-
nhados na competição.
ANOTAÇÕES
129 M AT E M ÁT I CA
345 + 244 345 + 244 b. Quantos quadrilheiros a mais havia no primeiro dia em relação ao terceiro dia?
300 + 40 + 5 + 200 + 40 + 4
345 + 200 + 40 +4
c. O que precisamos fazer para descobrir as respostas às perguntas anteriores?
500 + 80 + 5 + 4
545 + 40 + 4
500 + 80 + 9
585 + 4
580 + 9 d. Qual(is) operação(ões) devemos fazer para resolver os itens a e b?
589 589.
Agora, analisando as duas maneiras de calcular, discuta com a turma: João e Taíza re-
solveram a adição corretamente? e. Qual é o total de quadrilheiros nos dois últimos dias?
Por fim, registre no caderno as respostas para as seguintes questões:
2. Agora é com você! Sabendo que uma caixa contém 298 bilas e a outra contém 126.
a. Quantas bilas essas caixas têm juntas? 2. Toda sexta-feira, Joana e a amiga dela saem para almoçar juntas no Delícias do
b. Qual é a diferença entre a quantidade de bilas dessas caixas? Sertão, restaurante especializado em comidas nordestinas. Joana sempre pede o
Combo Mágico ou o Cubo Combo e também um suco de laranja para acompanhar
a refeição. Naquele dia, entretanto, ela ficou em dúvida se deveria optar ou não por
um novo combo do restaurante — o Combo Supremo, que custa 46 reais e é cons-
tituído de uma tapioca com carne de sol, um pé de moleque, quatro docinhos de
caju e um caldo de cana. O Combo Mágico, por sua vez, custa 27 reais e é composto
de uma tapioca com carne de sol e um pé de moleque; e o Cubo Combo, que custa
29 reais, vem com uma tapioca com carne de sol, um pé de moleque e quatro do-
cinhos de caju. Sabendo que o caldo de cana custa 15 reais e que a porção de dois
docinhos de caju custa 1,50 real, verifique qual é a maneira mais barata de Joana
adquirir todas as suas comidas prediletas: tapioca, pé de moleque, quatro docinhos
de caju e um caldo de cana. Anote os cálculos no caderno.
128 4 o ANO
129 M AT EM ÁT I CA
2. Agora é com você! Efetue a adição 6 854 + 2 123 utilizando a estratégia que você
DISCUTINDO achar melhor.
1. Enquanto fazia sua lição de casa, Luna descobriu três formas diferentes de efetuar
a adição 6 206 + 2 725 + 210. Observe:
9 145 – 4 = 9 141
RAIO X
Registre abaixo dois procedimentos para efetuar as operações propostas.
130 4 o ANO
131 M AT E M ÁT I CA
132 4 o ANO
ANOTAÇÕES
133 M AT E M ÁT I CA
1. Dona Cotinha comprou 3 bandejas de ovos na Granja Ovos Mil. Se em cada ban- 1. Seu Paulo é produtor de laranjas. Na semana passada, ele colheu laranjas de sua
deja vem 6 ovos, quantos ovos ela comprou no total? plantação para vender na feira e as organizou em 152 sacolas de papelão.
wundervisuals/E+/Getty Images
a. Se em cada sacola seu Paulo colocou 6 laranjas, quantas laranjas ele colheu
no total?
DISCUTINDO RETOMANDO
Veja como Gabriela e Kauê, alunos da professora Conceição, resolveram o problema Neste capítulo, aprendemos que há várias maneiras de multiplicar algo. Veja o que po-
da página anterior. demos fazer:
– Eu pensei assim: Se são 152 sacolas com 6 laranjas em cada uma, tenho de fazer uma ⊲ somar várias vezes a mesma quantidade;
multiplicação: 152 × 6. Para facilitar o cálculo, fiz assim: (100 + 50 + 2) × 6 = 600 + 300 + ⊲ decompor pela adição;
+ 12 = 912 ⊲ usar o algoritmo convencional;
– Para calcular 152 sacolas com 6 laranjas em cada uma delas, posso fazer assim: Sei
que se fossem 10 laranjas seria 152 × 10 = 1 520. Como são 6 sacolas, basta retirar a Além disso, percebemos que, se invertemos a ordem dos números (multiplicando e o
quantidade de 4 sacolas – (100 + 50 + 2) × 4 = 608 – do total de 10 sacolas. Assim: multiplicador) quando fizermos os cálculos, o resultado (produto) não mudará.
1 522 – 610 = 912
Agora é com você!
Agora, converse com os colegas a respeito das perguntas a seguir. Depois, utilize as
Escolha uma das formas citadas acima e resolva a multiplicação 42 × 14.
linhas abaixo para registrar as conclusões a que chegaram.
⊲ Qual das estratégias apresentadas você achou fácil de entender? Por quê?
⊲ Há alguma maneira mais rápida que a outra? Por quê?
⊲ É importante saber as tabuadas para realizar cálculos como esse?
RAIO X
1. Observe, na seção Retomando, as diversas maneiras de multiplicar um número.
Depois, escolha um método entre os diferentes citados e calcule, no caderno, as
seguintes multiplicações, sem repetir os métodos.
a. 9 × 6
b. 18 × 8
c. 36 × 17
134 4 o ANO
135 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
136 4 o ANO
2; 4; 7.
HABILIDADE DO DCRC
Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora quando necessário, as relações inversas entre as
EF04MA13
operações de adição e de subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
Álgebra.
• F ERNANDES, Elisângela. Diferentes caminhos para entender e calcular problemas. Revista Nova Escola, 1o jul. 2011.
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2019/diferentes-caminhos-para-entender-e-calcular-problemas>.
Acesso em: 26 jun. 2021.
• PANIZZA, Mabel. Ensinar Matemática na Educação Infantil e séries iniciais: análise e propostas. Porto Alegre:
Artmed, 2006. p. 43-73.
• VAN DE WALLE, John A. O desenvolvimento do valor posicional com números naturais. Matemática no Ensino
Fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 214-241.
137 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 5
MÃO NA MASSA
INVESTIGANDO PADRÕES 1. Fernando tem uma coleção de carrinhos. Ele e seus amigos costumam emprestar
carrinhos entre si. Às vezes, Fernando empresta seus carrinhos e, em outras, pega
DAS OPERAÇÕES emprestado alguns.
a. Nesta semana, Fernando começou a brincar com alguns carrinhos. Após pegar
emprestado 6 carrinhos, ele ficou com 18 carrinhos. Descubra a quantidade de
carrinhos que Fernando tinha quando começou a brincar.
1. Leia os dois enigmas matemáticos que Rodrigo encontrou. Depois, converse com seus
colegas sobre as seguintes questões.
Ryan McVay/Photodisc/Getty images
Enigma 2: Adicionando 32 a um
número, encontramos 87 como
resultado. Que número é esse?
DISCUTINDO
⊲ Você sabe o que é um enigma numérico? Já resolveu algum desse? Se sim,
como ele era?
1. Vamos analisar duas maneiras diferentes de descobrir quantos carrinhos Fernando
⊲ Existe mais de uma maneira de resolver um enigma matemático?
pegou emprestado na primeira situação.
⊲ Como você faria para descobrir os números descritos nos enigmas que Rodrigo
⊲ encontrou? “Nesta semana, Fernando começou a brincar com alguns carrinhos. Após pegar em-
⊲ Quais operações matemáticas você usaria para resolver os enigmas que Rodrigo prestado 6 carrinhos, ele ficou com 18 carrinhos. Descubra a quantidade de carrinhos que
encontrou? Por quê? Fernando tinha quando começou a brincar.”
⊲ O que há em comum nesses enigmas matemáticos?
Resolução 1:
2. Agora, resolva cada enigma matemático encontrado por Rodrigo.
137 M AT EM ÁT I CA
136 4 o ANO
Resolução 2:
Se 25 + 43 é igual a 68, então 68 – 43 é igual a 25.
Quantidade de Também podemos dizer que 68 – 25 é igual a 43.
Quantidade de
carrinhos que tinha
18 carrinhos que ficou Repare como também podemos utilizar operações inversas para descobrir com quantos
quando começou a Se depois de pegar emprestado
6 carrinhos Fernando ficou após o empréstimo. carrinhos André ficou:
brincar. –
+ com 18 carrinhos, uma forma
Quantidade de de saber com quantos Quantidade de “André, amigo de Fernando, também coleciona carrinhos e emprestou 5 carrinhos de
6 carrinhos que carrinhos ele começou a 6 carrinhos que
pegou emprestado. pegou emprestado.
sua coleção a Fernando. Depois de emprestar, André ficou com 27 carrinhos. Se não tivesse
brincar é diminuir a quantidade
de carrinhos que pegou emprestado, quantos carrinhos ele teria?”
Quantidade de
Quantidade de emprestado da quantidade de
carrinhos que tinha
18 carrinhos que ficou carrinhos que ele tem agora. 12 Quantidade de
Quantidade de
quando começou a
após o empréstimo. carrinhos de
brincar. carrinhos de André 27
André depois de
antes de emprestar.
– + emprestar.
Após pegar emprestado 6 carrinhos, Fernando passou a ter 18 carrinhos. Quando sub- Quantidade de Utilizando a operação Quantidade de
trairmos dos 18 carrinhos os 6 carrinhos que foram adicionados, vamos obter a quantidade de 5 carrinhos que inversa da subtração: 5 carrinhos que
carrinhos que ele tinha inicialmente. emprestou. emprestou.
Quantidade de
Quantidade de
a. Você descobriu a quantidade de carrinhos que Fernando tinha quando começou a carrinhos de
27 32 carrinhos de André
brincar de uma das maneiras apresentadas? Explique como você fez. André depois de
antes de emprestar.
emprestar.
RAIO X
b. Qual das duas resoluções apresentadas anteriormente você entendeu melhor? Por quê?
1. Carla está juntando tampinhas de suco para fazer artesanato. Sabendo que a
quantidade que ela tinha na semana passada mais as 25 tampinhas que juntou
nessa semana é igual a uma centena, quantas tampinhas Carla tinha na semana
passada?
RETOMANDO
25 + 43 = 68
68 – 43 = 25
138 4 o ANO
139 M AT EM ÁT I CA
138 4 o ANO
139 M AT E M ÁT I CA
140 4 o ANO
Na semana passada
+
25 Essa semana
100 Quantidade atual
ANOTAÇÕES
141 M AT E M ÁT I CA
2. Carolina só pode comprar duas caixas. Se ela tem 18 pares de meias, quantos pa-
res deve colocar em cada caixa?
2. Agora, vamos descobrir o número encoberto nos item a seguir.
a. 8 × ? = 32
4. Carolina dividiu seus brincos colocando 3 pares em cada uma das quatro partes
c. ? ÷ 3 = 7 de seu porta-joias. Quantos brincos Carolina tem? Qual das duas amigas tem mais
brincos?
RETOMANDO
DISCUTINDO
Após trabalhar com as situações apresentadas anteriormente, verificou-se que, assim
Para resolver o problema sobre os pares de meia de Karina, podemos pensar de dife- como ocorre com a adição e a subtração, a multiplicação e a divisão exata também são
rentes maneiras. Observe o problema a seguir e as estratégias usadas para resolvê-lo. operações inversas, porque uma desfaz o que a outra fez.
Para descobrir a quantidade de caixas necessárias para distribuir 15 pares de meias
1. Karina quer colocar 5 pares de meias em cada caixa. Se ela tem 15 pares, quantas
colocando 5 pares de meia em cada caixa, dividimos a quantidade total de pares de meias
caixas precisa comprar?
pela quantidade de pares de meias por caixas.
Observe duas estratégias para responder a essa pergunta.
? × 5 = 15 5 pares de meia
15 pares de meia ÷ = 3 caixas
por caixa
143 M AT EM ÁT I CA
142 4 o ANO
142 4 o ANO
143 M AT E M ÁT I CA
Orientações RAIO X
Antes de iniciar esta etapa, questione as duplas
sobre as estratégias que utilizaram para resolver a Orientações
atividade da seção Mão na massa. Depois, apresente Peça aos alunos que, individualmente, leiam as
as sugestões de resolução referentes ao primeiro pro- atividades e as realizem. Para isso, eles devem refle-
blema. Analise as respostas dadas pelos alunos sobre tir sobre o que foi estudado a respeito das relações
as questões apresentadas. inversas entre multiplicação e divisão exatas.
Questione a turma sobre o uso das estratégias: • Como vocês estão pensando em resolver o problema?
• Podemos usar as mesmas estratégias para descobrir • Como podemos identificar que operação devemos
quantos pares de meia Carolina poderá colocar em usar?
cada caixa? Proponha aos alunos que relembrem o que fizeram
Incentive os alunos a usar as mesmas estratégias ao longo do capítulo. Valide as estratégias diversas e
para resolver esse problema e valide as resoluções faça registros sobre os erros cometidos pelos alunos.
feitas anteriormente. Pela a eles que registrem no ca- A seção Raio X é uma oportunidade para avaliar os
derno as resoluções diferentes das utilizadas por eles. conhecimentos adquiridos por eles ao longo do capítulo.
Destaque que para cada questão é possível pensar
de várias formas e elaborar diferentes estratégias para Expectativas de respostas
encontrar a resposta, por meio de uma multiplicação 1. Primeiro, precisamos pensar que Carolina divi-
ou de uma divisão. Isso é possível devido às relações diu as balas que comprou entre 19 colegas e a
entre multiplicação e divisão exata. Relacione sempre professora. Portanto, as balas foram divididas
a resolução feita por meio de esquema ou de desenhos
entre 20 pessoas.
com a que utilizou na operação, para que os alunos
compreendam o motivo da escolha de cada operação,
Quantidade Balas para
qual é o significado da operação envolvida no problema Pessoas cada pessoa
de balas
e a relação com a pergunta feita. Caso haja alguma
resolução incorreta, utilize esse momento para discutir
com a turma em que parte ocorreu o erro. ? ÷ 20 = 3
• Há mais de uma forma de resolver a atividade?
• É possível resolver utilizando operações diferentes? Aplicando as relações inversas entre multiplicação
Expectativas de respostas e divisão exata, podemos pensar que, inversamente,
1. Respostas pessoais. Carolina fez 20 grupos, ou 20 pacotinhos, sendo
um para cada pessoa, com 3 balas cada um. Então:
144 4 o ANO
• 15 caixas → 15 × 10 = 150
2. Uma forma de resolver o problema é pensar que a Além disso, é possível fazer a distribuição dos ca-
secretária terá determinada quantidade de caixas. dernos, de 10 em 10:
Em cada caixa haverá 10 cadernos e o total de
cadernos é 150. Então, temos a seguinte situação: Total de Cadernos Total de
cadernos por caixa cadernos
Quantidade Cadernos Total de
de caixas por caixa cadernos
150 ÷ 10 = ?
? × 10 = 150
Assim, serão formados 15 grupos de 10 cadernos, o
que pode ser identificado com a operação de divisão.
ANOTAÇÕES
145 M AT E M ÁT I CA
1. A irmã mais velha de Rodrigo pediu a ele que resolvesse três cálculos. Observe a Agora, vamos realizar uma atividade com base nas regras apresentadas a seguir. Leia
dica que ele recebeu em forma de versos: com atenção e siga o passo a passo.
“Números decompostos 1o ) Organize-se em um grupo de três detetives para uma investigação matemática.
Quando organizados 2o) Seu grupo vai receber duas caixas com números misteriosos. Vocês devem sortear
Facilitam o cálculo um número de cada caixa para montar uma operação de multiplicação. Depois de
Nos deixando bem dispostos!” sorteado, o número não deve ser devolvido à caixa.
3 ) Anotem no quadro a seguir os números sorteados da seguinte maneira: se o número
o
⊲ O que esses versos querem dizer? tiver 1 algarismo, ele deve ser anotado na linha do multiplicador. Se o número tiver
2 ou mais algarismos, ele deve ser anotado na linha do multiplicando. Com o par de
números sorteados, deve-se montar a operação de multiplicação fazendo multipli-
⊲ Em quais operações essa dica se encaixa? cador x multiplicando. Não pode haver operações repetidas no quadro. Caso isso
aconteça, sorteiem outros números.
4 ) Preencha o quadro com as informações que faltam. Nesse momento, você pode
o
⊲ Você já resolveu problemas usando decomposições? utilizar a calculadora para ajudar a resolver essa investigação seguindo o exemplo.
Vamos investigar!
2. Lis, outra irmã de Rodrigo, escreveu em uma folha de caderno as três operações
para que ele as resolvesse. Observe cada operação e discuta com os colegas Multiplicador 3
como podemos ajudar Rodrigo a resolvê-las.
a. 24 × 0 =
b. 4 × 10 = Multiplicando 20
c. 5 × 20 =
Produto 60
Multiplicação que
gerou a parte não nula 3×2
do resultado
Quantidade de
algarismos zero no 1
multiplicando
Quantidade de
algarismos zero no 1
produto
DISCUTINDO RAIO X
Depois de fazer a investigação e preencher o quadro, discuta com seus colegas e 1. Descubra os valores que não aparecem nas operações a seguir. Faça os cálculos
responda às questões em seu caderno. mentalmente e, depois, registre como você pensou em seu caderno.
⊲ Existe alguma relação entre a linha “produto” e a linha “quantidade de algaris- a. 55 × = 5 500 d. × 790 = 0
mos zero no multiplicando”? Se sim, qual?
⊲ Compare o quadro do seu grupo com o dos outros grupos. Há alguma semelhan- b. × 20 = 280 e. 7 × 300 =
ça em relação à quantidade de algarismos zero do multiplicando e do produto?
c. × 4 = 4 000
⊲ Você sabe dizer se isso sempre acontece? Explique por que motivo isso acontece.
2. Encontre os números indicados em cada enigma.
a. Quando sou multiplicado pelo número 8 000, o produto é 24 000. Que número
RETOMANDO sou eu?
Ao multiplicar um número por zero, o resultado será zero. Isso ocorre porque estamos
adicionando o zero tantas vezes quanto o multiplicador indicar.
Por exemplo:
⊲ 3×0=0+0+0=0
⊲ 8×0=0+0+0+0+0+0+0+0=0
Ao multiplicar um número por 10, mantemos o número e adicionamos um zero à sua di- b. Sou o produto entre os números 15 e 500. Que número sou eu?
reita; assim como ao multiplicar um número por 100, mantemos o número e adicionamos dois
zeros à sua direita; e assim por diante.
Por exemplo:
⊲ 22 × 10 = 220
⊲ 9 × 100 = 900
⊲ 86 × 1 000 = 86 000
3. Sem efetuar cálculos, explique quantos algarismos iguais a zero há na multiplica-
Verifique as propriedades apresentadas, realizando outras multiplicações por 0, 10, 100,
ção de 40 por 300.
1 000 ou 10 000 no espaço a seguir.
146 4 o ANO
147 M AT E M ÁT I CA
Orientações Orientações
Sobre as caixas a serem entregues para os grupos, Discuta as propriedades associativa e comutativa da
uma delas (a do multiplicador) deve conter apenas nú- multiplicação e as regras de multiplicação por múltiplos
meros de 1 a 9. A outra caixa (a do multiplicando) deve de 10. com os alunos. Retome a atividade de investi-
conter números que sejam dezenas completas, centenas gação realizada anteriormente para verificar alguns
completas, unidades de milhar completas e o zero. Nesse exemplos. Este é um momento de riqueza na consoli-
momento, cada grupo deve ter uma calculadora. A ideia dação da aprendizagem, pois os alunos devem criar
é exercitar o cálculo mental, mas também permitir que exemplos de multiplicações que utilizem as propriedades
os alunos verifiquem suas respostas. Portanto, oriente-os analisadas. Escolha algumas multiplicações propostas
para que a calculadora seja usada apenas na conferência pelos alunos para resolver no quadro, discutindo os
das multiplicações efetuadas. possíveis resultados com a turma.
Expectativas de respostas
A resposta é pessoal, observe alguns exemplos: RAIO X
Multiplicador 3 200 3 000 50 Orientações
Multiplicando 20 4 7 5 As atividades apresentadas trabalham as proprie-
Operação 3 × 20 4 × 200 7 × 3 000 5 × 50 dades estudadas no capítulo. Na atividade 3, os alunos
Produto 60 800 21 000 250
poderão associar a decomposição de números com a
Multiplicação
quantidade de zeros que haverá no produto. Escolha
que gerou a alguns alunos para ler em voz alta suas justificativas
3×2 4×2 7×3 5×5
parte não nula e, depois, conclua com a aplicação dos dois concei-
do resultado tos envolvidos. Ao final das atividades, proponha aos
Quantidade
de algaris-
alunos que verifiquem se as soluções dos problemas
1 2 3 1 elaborados na atividade 4 estão corretas.
mos zero no
multiplicando
Quantidade de Expectativas de respostas
algarismos zero 1 2 3 1 1.
no produto a) 55 × 100 = 5 500
b) 14 × 20 = 280
c) 1 000 × 4 = 4 000
DISCUTINDO d) 0 × 790 = 0
e) 7 × 300 = 7 × 3 × 100 = 21 × 100 = 2 100
Orientações 2.
Após preencherem o quadro da seção Mão na massa, a) 3 × 8 000 = 24 000. O número procurado é o 3.
espera-se que os alunos percebam que a quantidade de b) 15 × 500 = 7 500. O número procurado é o 7 500.
zeros do produto pode ser igual ou maior à quantidade 3. Como há um zero em 40 e dois zeros em 300,
de zeros do multiplicando. Assim, as duas últimas linhas espera-se que os alunos percebam que o produto
são iguais em quase todos os casos. terá três zeros, pois podemos reescrever 40 × 300
Mesmo com números e operações diferentes, po- como 4 × 3000 ou 4000 × 3.
demos encontrar semelhanças entre a quantidade de 4. Resposta pessoal.
148 4 o ANO
MEDIDAS DE TEMPO
COMPETÊNCIA GERAL DA BNCC
HABILIDADE DO DCRC
Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos em situações relacionadas ao seu
EF04MA22
cotidiano, como informar os horários de início e término de realização de uma tarefa e sua duração.
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Leitura de horas em relógios digitais e analógicos, duração de eventos e relações entre unidades de medida de tempo.
UNIDADE TEMÁTICA
• Grandezas e medidas
• D ORNELLAS, V. C. Medida de tempo: que horas são? Portal do Professor, 21 set. 2013. Disponível em: http://portal
doprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=52298. Acesso em: 10 nov. 2021.
• VAN DE WALLE, J. A. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicações em sala de aula.
Desenvolvendo conceito de medida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 404-436.
149 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 6
MÃO NA MASSA
Uma viagem de Fortaleza para Ubajara dura 7 horas. Sabendo que o motorista faz
5 paradas e que cada parada é de 15 minutos, faça o que se pede.
Há inúmeras situações do dia a dia que envolvem unidades de medida de tempo, não é
mesmo? Por exemplo: a duração de um filme, de um jogo, de um passeio. Com base nisso, res-
ponda às questões a seguir.
d. Você sabe quantas horas tem um dia? E quantos minutos há em uma hora?
c. Qual é o tempo total da viagem em minutos? E em segundos?
148 4 o ANO
149 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO RETOMANDO
Vamos apresentar agora algumas maneiras de registrar a distribuição das 5 para-
Explique com suas palavras as relações entre a hora e os minutos e, também, entre os
das durante a viagem citada na atividade da seção Mão na massa.
minutos e os segundos. Depois, dê alguns exemplos de cálculos.
⊲ Por desenho:
percurso parada percurso parada percurso parada percurso parada percurso parada percurso
1a 2a 3a 4a 5a
⊲ Por explicação:
O motorista inicia seu percurso e, depois de algum tempo, realiza a primeira parada. Ao
passar 15 minutos, ele volta ao percurso, desloca-se certa distância e realiza a segunda para-
da. Mais uma vez, ao passar 15 minutos, volta ao percurso, desloca-se certa distância e realiza
a terceira parada. Depois de 15 minutos, volta ao percurso, desloca-se certa distância e realiza
a quarta parada. Após 15 minutos, volta ao percurso, desloca-se certa distância e realiza a
quinta e última parada. Por fim, volta ao percurso e finaliza a viagem.
RAIO X
⊲ Por estratégia própria:
início do percurso / 1a parada / 2o percurso / 2a parada / 3o percurso / 3a parada / Leo treina kitesurf na Lagoa da Torta, no estado do Ceará, das 8 às 10 horas da
4 percurso / 4a parada / 5o percurso / 5a parada / final do percurso
o manhã, de segunda-feira a sexta-feira. Quantos minutos ele treina por semana,
considerando que há dois intervalos de 10 minutos por dia?
Agora, responda:
Palê Zuppani/Pulsar
b. Considere que o tempo total da viagem foi de 7 horas e cada parada foi de Kitesurf na Lagoa da Torta – Camocim, Ceará, Brasil.
15 minutos. Supondo que todos os trechos do percurso são iguais, faça uma
estimativa do tempo gasto no primeiro percurso.
150 4 o ANO
151 M AT EM ÁT I CA
150 4 o ANO
151 M AT E M ÁT I CA
152 4 o ANO
ANOTAÇÕES
153 M AT E M ÁT I CA
MÃO NA MASSA
2. Horas, minutos e segundos
A figura geométrica representada abaixo é chamada de hexágono regular por ter 6 Na escola em que Ana estuda, os alunos têm aulas de segunda a sexta-feira durante 4
lados com a mesma medida. Usando uma régua, você poderá dividi-lo em 6 partes iguais. horas por dia. Parte do tempo é destinada a atividades diversificadas:
Considerando o total de horas que os alunos ficam diariamente na escola, que fração
do tempo é destinada aos estudos de sala de aula?
DISCUTINDO
esportivas
Refeição
Práticas
Estudos de sala de aula Estudos de sala de aula Estudos de sala de aula
Leitura
b. Imagine que o hexágono que você dividiu em partes iguais representa uma hora.
Cada uma das 6 partes do hexágono corresponde a quantos minutos?
3 horas 1 hora
Atividades diversificadas
20 min + 20 min + 20 min = 1 hora
c. Pegue uma folha de papel. Imagine que essa folha representa uma hora de nos-
so tempo. Ao dobrá-la ao meio, qual é a fração que representa cada parte da
folha? E cada parte representa quanto tempo? 1 hora 1 hora 1 hora 1 hora
⊲ Por explicação:
O total de horas por dia na escola é 4 horas. RETOMANDO
O total de horas referente às atividades diversificadas é:
20 minutos + 20 minutos + 20 minutos = 60 minutos = 1 hora
Vamos refletir sobre o que aprendemos neste capítulo.
Subtraindo a quantidade total de horas atividades diversificadas do total de horas na Escreva a relação entre hora e minutos e entre minuto e segundos. Depois, faça a divisão
1
escola, obtemos: de 2 dia, o que corresponde a 12 horas em partes iguais; pinte as partes que correspondem ao
número de horas que você permanece na escola e escreva a fração correspondente.
4 horas – 1 hora = 3 horas
No caso das frações, precisamos dividir o total de horas que os alunos permanecem na
escola em partes iguais. Neste caso, podemos dividir as 4 horas em 4 partes iguais, nas quais
3 partes (3 horas) correspondem estudos em sala de aula. Portanto, a fração correspondente
é 3.
4
Agora, responda: Você teria outra estratégia de resolução para essa atividade? Registre
seu raciocínio a seguir.
RAIO X
154 4 o ANO
155 M AT E M ÁT I CA
Refeição
Práticas
Expectativa de resposta
de aula de aula de aula
Resposta pessoal.
156 4 o ANO
ANOTAÇÕES
157 M AT E M ÁT I CA
158 4 o ANO
Havia dois pajés: um, o mais velho, era mais sábio e se chamava Waninjalosu; o outro, o mais novo,
chamado Sanerakisu, era um pouco atrapalhado. O mais sábio era o dono e cuidava das duas cabaças,
walxusu, onde ficavam guardados a noite e o dia. Ele controlava a abertura das cabaças, mas a cabaça da
noite ele controlava mais, para que o dia surgisse mais longo do que a noite.
Ainda hoje ele fica de bico para cima esperando o sol nascer. Só anda e canta à noite, na época da chu-
va. É o pássaro chorão chamado uhsu, que significa “bico para cima”. Ele se parece com casca de árvore,
por isso é muito difícil vê-lo.
Sanerakisu se confundiu e trocou as walxusu de lugar. Na hora de abrir uma delas, pensou: “E agora?
O que eu faço? Preciso continuar a fazer o dia e a noite aparecerem, senão, quando Waninjalosu voltar,
vai ficar bravo comigo”.
Sanerakisu ficou triste e não sabia o que fazer. Então, subiu numa árvore e ficou gritando para ver
se alguém ouvia: – Hu, u, u, u... Foi mudando um pouquinho a voz, virando passarinho, esticando a voz.
Então, destampou totalmente uma das walxusu e… o mundo escureceu! Na mesma hora ele tampou
a cabaça outra vez, mas de nada adiantou: estava tudo escuro, não existia mais dia, era só noite, kanâtisu.
KITHÃULU, Renê. IRAKISU: o menino criador. São Paulo: Peirópolis, 2002. p. 13.
A159 159LÍNGUA
M ATPORTUGUESA
E M ÁT I CA
CADERNO DO PROFESSOR
4° ANO ENSINO FUNDAMENTAL 1 0 BIMESTRE
CADERNO DO PROFESSOR
4° ANOENSINO FUNDAMENTAL 2 0 BIMESTRE
Estimados professores,
A Secretaria da Educação do Estado do Ceará – SEDUC, por meio da Secretaria
Executiva de Cooperação com os Municípios, através da Coordenadoria de Coope-
ração com os Municípios para o Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa
(COPEM), tem a satisfação de continuamente elaborar ações e políticas que contribu-
am com o aprimoramento do ensino-aprendizagem e com a elevação da qualidade da
educação ofertada no Ensino Fundamental.
Na busca de somar esforços, a Secretaria Executiva de Cooperação com os Mu-
nicípios estabeleceu parceria com a Associação Nova Escola em prol da produção de
materiais cada vez mais adequados ao princípio do apoio ao professor para o melhor
desenvolvimento de nossos estudantes.
Dessa forma, SEDUC, Associação Nova Escola, UNDIME-CE, consultores, técni-
cos e professores cearenses, com muita responsabilidade, empenho e dedicação tra-
balham para oferecer um material que promova o direito de aprendizagem das crian-
ças na idade certa, idealizado à luz do Documento Curricular Referencial do Ceará
(DCRC) e com ênfase na valorização da cultura do Ceará.
Por fim, todos os elementos aqui agregados têm como objetivo precípuo subsi-
diar o trabalho docente e cooperar efetivamente no desenvolvimento de nossos es-
tudantes, com vistas a uma educação que oportunize a todos a mesma qualidade de
ensino, com um aprendizado mais significativo e equânime.
Márcio Pereira de Brito
Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios
Rotina didática
O estabelecimento de uma rotina contribui para a previsibilidade e para a constância de ações didáticas voltadas
à promoção da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos, em consonância com as competências e habilidades
previstas no planejamento de ensino – “processo de decisão sobre atuação concreta dos professores no cotidiano de
seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e aluno e entre os
próprios alunos” (DCRC, 2019, p.80).
A construção de uma rotina didática, concebida como prática do desenvolvimento do planejamento, favorece a
autonomia dos alunos. Ao antever os desafios, os estudantes, inseridos como protagonistas, terão a sua ansiedade
minimizada, fato que possibilita o envolvimento e a participação ativa e reflexiva (sugerindo a ampliação de atividades,
uso de materiais, dentre outros) no cumprimento satisfatório das atividades.
É importante que o professor reconheça a importância que a rotina assume, compreendendo o porquê de sua orga-
nização e o que é levado em conta ao se propor uma rotina no cotidiano escolar.
Dessa forma, a rotina didática constitui-se de uma estrutura organizacional que articula vários elementos, no intuito
de potencializar as ações pedagógicas voltadas para o processo de ensino e aprendizagem.
Dentre os elementos que estruturam e apoiam a operacionalização das rotinas, podemos citar:
• Conteúdos e propostas de atividades: os conteúdos são definidos a partir dos objetivos de aprendizagem, ou seja,
o que o professor deseja que os alunos aprendam com foco nas habilidades que se espera consolidar, visando ao
desenvolvimento das competências. Em virtude disso, o professor planeja as atividades, centradas nas modalida-
des organizativas e nas estratégias que serão utilizadas para cumprir os objetivos pedagógicos.
• Seleção e oferta de materiais didáticos: os materiais didáticos são importantes instrumentos de ensino. Quando
falamos de materiais didáticos, estamos considerando livros didáticos para os alunos, material de formação do
professor e outros recursos, como cartazes, jogos, suportes eletrônicos, internet, jornais etc. A escolha desses
recursos deve levar em consideração: os interesses das crianças, a pertinência das estratégias selecionadas e a
importância da mediação, dentre outros.
• Organização do espaço: a organização do espaço deve se adequar em razão da intencionalidade da atividade,
favorecendo o trabalho cooperativo e as interações, bem como os agrupamentos produtivos.
• Uso do tempo: o tempo previsto para iniciar, desenvolver e concluir cada um dos capítulos é de uma a duas aulas.
Contudo, o professor, com base no conhecimento do ritmo e da realidade de sua turma, faz as alterações que
considerar pertinentes.
Língua Portuguesa
A rotina didática de Língua Portuguesa sugerida para as turmas das escolas públicas do estado do Ceará está
estruturada a partir de modalidades organizativas denominadas: Atividades permanentes, Sequência de Ativida-
des e Atividades de Sistematização.
Modalidades organizativas:
As modalidades organizativas, sugeridas como estratégias metodológicas, atendem às demandas do DCRC,
tanto em relação às competências e habilidades como às práticas de linguagem (práticas de oralidade, práticas
de leitura, práticas de análise linguística e semiótica e práticas de escrita).
• Atividades permanentes: propostas de atividades realizadas com regularidades: diariamente, semanalmen-
te ou quinzenalmente. As atividades permanentes estão disponíveis na versão digital do material.
• Sequências de atividades: sequências didáticas de 16 capítulos, constituídas por blocos de três capítulos
sequenciados para uma das práticas de linguagem.
• Atividades de sistematização: constituídas por unidades de três capítulos, visando consolidar um determi-
nado conjunto de habilidades ou uma única habilidade.
SEÇÕES
Indicam a etapa do capítulo.
ÍCONES
Indicam como as atividades PRATICANDO
devem ser realizadas. É hora de aprender fazendo!
Vamos praticar por meio de
Atividade oral atividades individuais ou
MÃO NA MASSA em grupo?
Atividade em dupla
Atividade em grupo
DISCUTINDO Vamos conversar com a turma
Atividade com anexo somente para Matemática sobre o que praticamos?
Atividade de recorte
Língua Portuguesa 7
Unidade 1 – Notícia.............................................................................................................. 8
1 Reconhecendo textos jornalísticos: a notícia........................................................................................................... 10
2 O que eu conheço sobre notícia?................................................................................................................................14
3 Lendo notícias...................................................................................................................................................................18
4 O que são fake news?....................................................................................................................................................22
5 Analisando notícias: descobrindo as diferentes linguagens.............................................................................. 26
6 Analisando notícias: explorando os recursos de linguagem...............................................................................30
7 Entrevistas que viram notícias .....................................................................................................................................34
8 Analisando meios de comunicação que veiculam notícias e reportagens .....................................................38
9 A construção de um radiojornal..................................................................................................................................42
10 O que são radiojornais?.................................................................................................................................................46
11 Que tal criar um telejornal?.......................................................................................................................................... 50
12 Planejando uma notícia audiovisual...........................................................................................................................54
13 Produzindo notícia audiovisual................................................................................................................................... 58
14 Planejando a escrita de uma notícia..........................................................................................................................62
15 Colocando no papel: escrita de notícia.................................................................................................................... 66
16 Revisando, editando e publicando notícias...............................................................................................................71
Matemática 89
Unidade 1 – Problemas de multiplicação e divisão....................................................... 90
1 Reunir quantidades iguais..............................................................................................................................................91
2 Repartir em partes iguais ............................................................................................................................................. 95
3 Resolvendo problemas................................................................................................................................................. 99
Unidade 2 – Cálculo mental sobre adição e subtração.............................................. 102
1 Somando e subtraindo................................................................................................................................................. 103
2 Relacionando adição e subtração.............................................................................................................................106
3 Resolvendo problemas ................................................................................................................................................110
Unidade 3 – Cálculo mental sobre multiplicação e divisão......................................... 113
1 Multiplicando e dividindo............................................................................................................................................. 114
2 Relacionando multiplicação e divisão....................................................................................................................... 117
3 Resolvendo problemas................................................................................................................................................. 121
Unidade 4 – Sistema Monetário Brasileiro....................................................................124
1 Conhecendo o Sistema Monetário Brasileiro........................................................................................................ 125
2 Caro ou barato?.............................................................................................................................................................. 129
3 Resolvendo problemas................................................................................................................................................ 133
Unidade 5 – Tabelas de dupla entrada e gráficos em barras múltiplas....................136
1 Lendo e interpretando dados..................................................................................................................................... 137
2 Resolvendo problemas................................................................................................................................................. 141
Unidade 6 – Localização e movimentação................................................................... 145
1 Meus caminhos.............................................................................................................................................................. 146
2 Como chego lá?.............................................................................................................................................................150
3 Paralelas ou perpendiculares?................................................................................................................................... 154
7 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
NOTÍCIA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
2, 4, 5 e 7.
HABILIDADES DO DCRC
Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente
EF15LP01 (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
EF15LP05 (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto
e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à
produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo,
EF15LP06
fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando
EF15LP07
for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando
EF15LP08
os recursos multissemióticos disponíveis.
Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de
EF35LP16 reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.
EF04LP14 Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando
EF04LP16 os fatos e seus atores e comentando decorrências, de acordo com as convenções do gênero notícia e considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Produzir jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se por
EF04LP17
roteiro ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros jornal falado/televisivo e entrevista.
Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e corporal de âncoras de jornais radiofônicos ou televisivos
EF04LP18
e de entrevistadores/entrevistados.
8 4 o ANO
O gênero notícia pode ser entendido como um texto no qual se divulga um fato ou acontecimento, veicu-
lado principalmente por jornais, revistas e rádios, impressos, eletrônicos ou televisivos. Por ser um gênero
massivo de comunicação, atinge todas as camadas da população, trazendo informações e contribuindo
para a formação de opinião. Esses textos são dinâmicos, atuais e periódicos e, como não é qualquer fato
que vira notícia, devem ser marcados pelo ineditismo, despertar o interesse do leitor. Considerando os
diversos públicos que leem os jornais, cada linha editorial se adequa ao que entende que chamará mais a
atenção de seu público-alvo, determinando assim seu vocabulário, extensão do texto, temáticas e o nível
de parcialidade no tratamento das informações. A notícia é composta de três partes: título, lide e corpo. O
título e o subtítulo (quando houver) devem despertar o interesse no leitor, títulos com maior destaque em
uma publicação são conhecidos também como manchetes; o lide (1o parágrafo do texto) deve apresentar
as informações essenciais do fato: o que, quem, quando, onde, como, por quê; tais informações serão mais
detalhadas no corpo do texto. As fotos e as legendas também são marcas desse gênero e servem como
um resumo da notícia. Os alunos devem saber que, para se escolher a notícia que se vai ler, dentre tantas
em um jornal, é comum se ater ao título e à imagem, por isso essas escolhas são feitas com muito critério
pelos jornais.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
• A
RAUJO, Djario Dias. Extra! Extra! Notícias na sala de aula! In: MENDONÇA, Márcia (org.). Diversidade textual: pro-
postas para a sala de aula. Formação continuada de professores. Recife: MEC/CEEL, 2008. p. 197-206. Disponível
em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf. Acesso em: 7 set. 2021.
• BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Outras mídias e linguagens na escola. In: FREIRE, Maria Angélica de Carvalho; MENDONÇA,
Rosa Helena (org.). Práticas de leitura e escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006. p. 174-180. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/grades/salto_ple.pdf. Acesso em: 7 set. 2021.
• DOLZ, J.; GAGNON, R. DECÂNDIO, F. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas, SP: Mercado de
Letras, 2010.
• MACIE, Débora Amorim. Coisas de entrevista: falo eu, fala você. In: MENDONÇA, Márcia (org.). Diversidade textual:
propostas para a sala de aula. Formação continuada de professores. Recife: MEC/CEEL, 2008. p. 179-196. Disponível
em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf. Acesso em: 7 set. 2021.
• PREFEITURA DE SÃO PAULO. Recuperação Língua Portuguesa – Aprender os padrões da linguagem escrita de modo
reflexivo: unidade IV – Você sabia? – Livro do professor. São Paulo: SME/ DOT, 2011. 56p. Disponível em: http://
portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16469.pdf. Acesso em: 7 set. 2021.
9 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
UNIDADE 1
PRATICANDO
NOTÍCIA 1. Leia a seguir um trecho de notícia que trata do espetáculo infantil "Hora do re-
creio". Depois, responda às questões.
©Jeferson Medrado
1. Reconhecendo textos jornalísticos: a notícia
Você já deve ter ouvido falar que as notícias circulam em diferentes meios de comu-
nicação, como, por exemplo, nos jornais, nas rádios, na TV, em revistas, nas redes sociais.
Elas costumam apresentar informações sobre o que acontece em nossa volta, onde mora-
mos, em nossa cidade, em nosso estado, em nosso país e no mundo.
LueratSatichob/DigitalVision Vectors/Getty Images
Imagine ter que passar todos os intervalos dentro da sala de aula, sem poder ir para o pátio com os ami-
gos —sim, muitas escolas nem estão abrindo atualmente por causa da pandemia, mas tente pensar como
era aquela época antes de tudo mudar. Seria chato? Como será que é ficar sozinho e sem brincadeiras?
Pois a vida de Guilherme, um menino de dez anos, é exatamente assim. Porque sua escola não tem ram-
pas de acesso por onde sua cadeira de rodas possa circular livremente, Guilherme não pode descer quando
bate o sinal.
Guilherme é o personagem principal de “Hora do Recreio”, uma peça online gratuita que tem apresenta-
1. Responda às questões a seguir, com base em seus conhecimentos prévios sobre o ções neste sábado (29) e domingo (30). [...]
gênero notícia. FRANCO, Marcella. Menino cria um mundo sem limites em sua cadeira de rodas. Folha de S. Paulo, 28 maio 2021. Disponível em:
⊲ Como as notícias podem ser compartilhadas? https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2021/05/menino-cria-um-mundo-sem-limites-em-sua-cadeira-de-rodas.shtml. Acesso em: 11 ago. 2021.
⊲ Na sua opinião, o fato relatado é importante para os leitores do jornal? Por quê?
⊲ Identifique a data de publicação do texto. Qual é a importância dessa informação?
⊲ Como você acha que as notícias são produzidas? Justifique sua resposta. 2. Leia a seguir uma outra notícia. Depois, responda às questões.
Por serem tão pequenos, os canudinhos de plástico podem parecer inofensivos. No en-
tanto, justamente pelo tamanho, eles costumam não ser aceitos nos centros de reciclagem,
⊲ De que maneira elas podem influenciar nosso modo de pensar e de tomar sendo retidos durante o processo de triagem.
decisões?
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Feito a partir dos plásticos polipropileno e poliestireno, os canudos representam 4% de todo o lixo plásti-
co do mundo. O material não é biodegradável, e demora cerca de 450 anos para se decompor e desaparecer
no ambiente. Pense em todos os canudinhos que você já usou na sua vida – todos eles ainda estão na na- RETOMANDO
tureza! Se nós empilhássemos os canudos utilizados pelos brasileiros em um ano, formando um muro de
2,10 metros de altura, seria possível dar uma volta completa na Terra.
1. Com base na imagem a seguir, crie um texto para uma notícia. Escreva um título,
Oceanos em perigo um subtítulo e o lide (parágrafo com os principais tópicos da notícia: Com quem?
O quê? Onde? Quando? Como? Por quê?). Imagine que a garota que aparece na
Descartado indevidamente nas praias, os canudos de plástico acabam formando o microplástico, varia-
ção muito prejudicial do plástico. Ela está presente nos alimentos, no sal e na água que consumimos, e pode
imagem venceu um campeonato de xadrez na escola onde você estuda. Escolha
causar doenças e infecções. Mesmo quando é descartado corretamente, os canudos podem ser levados pela as informações que você considera importantes para o público da escola.
ação dos ventos e acabar em mares e rios, impactando a fauna aquática.
Os animais marinhos não conseguem distinguir o objeto de alimentos, e acabam ingerindo o canudo. O
Crédito da imagem
material pode causar hemorragia, comprometer o funcionamento dos órgãos e causar a morte dos animais.
Segundo os especialistas, 90% das espécies marinhas já ingeriram produtos plásticos em algum momento.
Além disso, a produção do canudo é feita a partir do petróleo, uma fonte de energia esgotável e não reno-
vável. A queima de canudos, alternativa utilizada para deteriorar o material, também produz gases nocivos
à saúde e ao meio ambiente.
Busque opções!
Atualmente, diversas redes de restaurantes e lanchonetes já oferecem canudos feitos de outros mate-
riais e não contam mais com a versão de plástico. O canudo de papel, por exemplo, também é descartável,
mas se decompõem mais facilmente do que o de plástico.
Também é possível adquirir sua versão reutilizável e levá-la sempre com você. Há opções de canudos fei-
tos de metal, vidro e bambu, por exemplo. Eles são laváveis e duram bastante tempo, substituindo centenas
de canudos de plástico!
YASBEK, Letícia. Por que usar canudos de plástico faz mal ao meio ambiente? Recreio Uol. 23 out. 2020. Disponível em:
https://recreio.uol.com.br/natureza/por-que-o-uso-de-canudos-de-plastico-prejudica-o-ambiente.phtml.
Acesso em: 2 out. 2021.
c. Você concorda com as soluções que vêm sendo adotadas por algumas instituições
para evitar o descarte indevido de canudos plásticos? Justifique sua resposta.
e. Copie trechos da notícia que apresentam dados numéricos. Depois, explique a im-
portância desses dados para a confiabilidade da notícia.
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2. O que eu conheço sobre notícia?
1. Leia o trecho de uma notícia publicada no site do G1.
Leia, a seguir, algumas características a respeito do que faz um repórter. Depois, siga as
instruções para realizar as atividades. Menino de 13 anos passa em primeiro lugar no vestibular de administração em
universidade do Ceará
1. Discuta as questões com um colega. Caio Temponi também passou em primeiro lugar no exame da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) e
⊲ O que faz um repórter? foi medalhista de ouro na Olimpíada de Mayo em matemática.
⊲ O que são notícias? Por G1 CE
⊲ Em sua opinião, o repórter encara muitos desafios ao escrever uma notícia? Por quê? 28/08/2021 06h00
Aos 13 anos, Caio Temponi conseguiu ser aprovado em primeiro lugar em administração no vestibular
2. Leia as frases abaixo. Pinte de verde aquelas que poderiam ser usadas como título
2021.1 da Universidade Estadual do Ceará (Uece). É mais um feito na “carreira” do estudante, medalhista de
de uma notícia, considerando as características do gênero textual. ouro em olimpíada de matemática e dono de um canal no YouTube em que ajuda outros alunos nos estudos.
O garoto não se matriculou na Uece, pois quer cursar direito e ser juiz.
De acordo com a mãe, Laurismara Temponi, em 2020, o filho, que cursa o 1º ano, também passou em pri-
Ceará vence Cearense Feminino 2021 [...] meiro lugar no exame da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena (MG), acertando todas
Ceará vence Cearense Feminino 2021; assista aos gols. Globoplay. 6 dez. 2021. Disponível em: as questões. Caio foi o mais novo a passar no concurso da Epcar.
<https://globoplay.globo.com/v/10103468/>. Acesso em: 8 dez. 2021. O segredo, segundo a mãe, é a combinação de disciplina e estudos. “Disciplina e estudos. Ele vai ao colé-
gio à tarde e retorna à noite. Pela manhã ele vê aulas de olímpiadas de física e matemática. Essas aulas das
Menino de 13 anos passa em primeiro lugar no vestibular [...] olimpíadas não acontecem todos os dias. Fora isso ainda estuda inglês on-line. Tudo com disciplina e dedi-
MENINO DE 13 anos passa em primeiro lugar no vestibular de administração em universidade do Ceará. cação. E ainda dá tempo de brincar”, explica.
G1 CE, 28 ago. 2021. Neste ano, Caio também conquistou a medalha de ouro na Olimpíada de Mayo Nível 1 (até 13 anos),
Disponível em: <https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/08/28/menino-de-13-anos-passa-em- competição anual de matemática entre alunos do ensino fundamental e ensino médio. O estudante foi
primeirolugar-no-vestibularde-administracao-em-universidade-do-ceara.ghtml>. Acesso em: 27 nov. 2021. o único brasileiro a levar a medalha dourada desta edição, que contou com a participação de 12 países
da América Latina. "Caio não foi apenas o único brasileiro com a medalha de ouro como também tirou a
Contos de Perrault - Ruth Rocha maior nota do exame. Foram 44 pontos, enquanto os segundos colocados chegaram a 34 pontos", destaca
Contos de Perrault. Ruth Rocha. Disponível em: <http://www.ruthrocha.com.br/livro/contos-de- a mãe, com orgulho.
perrault>. Acesso em: 8 dez. 2021. Duas dicas de estudos do Caio:
• Qualidade não é quantidade. Estude de modo que você consiga produzir direito; que você consiga
Motorista perde controle da direção e caminhão carregado de madeira estudar o suficiente, fazer as horas trabalharem a seu favor;
atinge casa em Baturité • Deixe o celular, de preferência, em outro cômodo para não se desconcentrar e focar mais.
Motorista perde controle da direção e caminhão carregado de madeira atinge casa em Baturité. Diário Para participar do vestibular da Uece para administração, Laurismara Temponi, explica que o filho pulou
do Nordeste. 8 dez. 2021. Disponível em: <https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/regiao/motorista- três séries. “Para ele participar, ele pulou três séries. Passou por uma entrevista com uma psicóloga. Depois
perde-controle-e-caminhao-transportando-madeira-atinge-casa-em-baturite-1.3168788>. Acesso em: um teste de QI (Quociente de Inteligência) e uma prova de nível de série”.
8 dez. 2021.
‘Quero ser juiz federal’
Apesar de ter passado para administração, o garoto pretende fazer o curso de direito.
Policial doa comida a homem em situação de rua em Juazeiro do Norte,
“Eu quero ser juiz federal. Eu não decidi ainda o estado em que vou fazer a prova. Talvez na Universidade
no Ceará [...] de São Paulo (USP) ou por aqui mesmo em Fortaleza. Mas, o que eu quero mesmo é fazer direito”, diz.
Policial doa comida a homem em situação de rua em Juazeiro do Norte, no Ceará: 'O que me motivou foi o Caio tem ainda um canal nas redes sociais. Nele, ele ajuda outras crianças e adolescentes em matérias
olhar dele'; vídeo. G1. 8. dez. 2021. Disponível em: <https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/12/08/policial- nas áreas de exatas, com resoluções de questões e dúvidas.
doa-comida-a-homem-em-situacao-de-rua-em-juazeiro-do-norte-no-ceara-o-que-me-motivou-foi-o- “Eu tenho um canal no YouTube. Eu faço resoluções de questões para ajudar as pessoas. Aquelas que
olhar-dele-video.ghtml>. Acesso em: 8 dez. 2021. não possuem material educativo como apostilas e livros. Aquelas que participam de olimpíadas e ques-
tões do dia a dia de escola mesmo. Fico muito feliz em ajudar as pessoas. Me sinto muito realizado”.
Obras - Tarsila do Amaral. [...]
Obras. Tarsila do Amaral. Disponível em: <https://tarsiladoamaral.com.br/obras/>. Acesso em: 8 dez. 2021.
MENINO DE 13 anos passa em primeiro lugar no vestibular de administração em universidade do Ceará. G1 CE, 28 ago. 2021.
Disponível em: <https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/08/28/menino-de-13-anos-passa-em-primeiro-lugar-no-vestibular-
de-administracao-em-universidade-do-ceara.ghtml>. Acesso em: 27 nov. 2021.
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Releia, a seguir, trechos do texto lido e diferencie fato de opinião, marcando a coluna
adequada. RETOMANDO
a. Qual é o assunto abordado na notícia?
b. O que o garoto fez para obter sucesso no vestibular?
c. Em quais meios podemos encontrar esse tipo de texto? 1. Agora é a sua vez de elaborar uma notícia. Para começar, com sua dupla, descreva
os últimos acontecimentos da sua escola.
2. Releia trechos do texto a seguir e diferencie fato de opinião.
Após a produção do texto, troque de livro com um colega. Avalie o texto escrito por ele
e indique os pontos que necessitam de uma reescrita, justificando suas observações.
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3. Lendo notícias
⊲ Leia a notícia. Depois, responda às questões.
Você já ouviu falar em ponto de vista? Essa expressão também pode ser interpretada
como o modo particular de entender, julgar ou perceber alguma coisa. Lobo-guará é espécie inofensiva e desmistifica história do “lobo-mau”
Espécie tem comportamento dócil e é o único lobo que existe no Brasil.
⊲ Quando você está em uma roda de conversa, costuma ouvir com atenção a opinião
do colega?
⊲
Artur Keunecke/Pulsar
Já passou pela experiência de não concordar com o ponto de vista de um colega
sobre algum tema em discussão? Como foi essa experiência?
1. Para produzir uma notícia, são necessários recursos e estratégias utilizadas para
informar e transmitir um ponto de vista sobre os fatos relatados. Já discordou do
ponto de vista de um autor em uma notícia veiculada na TV ou nas redes sociais?
Por quê?
2. Você considera importante poder expressar seu ponto de vista sobre algum assun-
to em discussão? Explique.
©momcilog/E+/Getty images
Quando pensamos em lobo, nos vem à cabeça a imagem de um cão selvagem, que vive em matilhas em
um frio intenso e tem por hábito uivar ao luar. Isto se dá principalmente pelo fato de espécies como o
lobo-cinzento, que ocorre apenas no hemisfério norte, terem sido protagonistas de várias histórias, contos,
filmes e documentários da vida selvagem.
Mas ao pensar em lobo, os brasileiros deveriam primeiramente se lembrar da única espécie que ocorre
no nosso país, o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus).
Este animal, que chama atenção pela pelagem avermelhada, é parente distante do lobo-cinzento do qual
se distingue em inúmeros fatores, a começar pela aparência. O lobo-guará tem uma fisionomia delgada,
com pernas finas e compridas. Não à toa é considerado o maior e mais distinto canídeo da América do Sul.
O corpo do lobo-guará mede em torno de 1,30 metros e a cauda pode atingir os 40 centímetros. Outras
características marcantes do lobo-guará são as orelhas grandes e as patas negras. Além disso, possui algu-
mas partes do corpo esbranquiçadas, como a garganta, e a ponta da cauda.
Apesar do lobo ser visto por muitas pessoas como um animal “malvado”, o nosso lobo-guará é um lobo
do bem, além de ser um bicho de comportamento dócil, inofensivo ao homem.
Devido à perda de hábitat e também a casos relacionados à caça ou atropelamento, o lobo-guará está
ameaçado de extinção. Porém, há muitos pesquisadores que lutam pela conservação da espécie. A equipe
do Terra da Gente já acompanhou de perto alguns trabalhos, como um realizado num refúgio natural do
bicho na Serra da Canastra.
O lobo-guará é um animal onívoro, se alimenta de pequenos roedores, répteis, aves e também de frutos.
Entre tantas variedades, os frutos da lobeira se destacam como fonte primária da dieta do lobo-guará.
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Tem o hábito solitário. Macho e fêmea vivem juntos apenas no período de reprodução, de abril a junho. A Ceará lança lista inédita de animais encontrados no estado
gestação pode durar até 65 dias e a fêmea pode dar a luz a até cinco filhotes. A partir dos três meses de vida,
Estudo mostra como é diversa a fauna cearense
os filhotes aprendem a caçar com os pais. Os machos auxiliam no cuidado com a prole.
No Brasil o lobo-guará distribui-se pelo Cerrado até regiões de transição com a Caatinga. Pode ser en- Tatus, onças-pardas e baleias são alguns dos animais encontrados no Ceará e que integram um dos pri-
contrado também na região leste do Pantanal e em campos do sul do País. Ocorre ainda no sudoeste do Peru, meiros inventários de fauna realizados em âmbito estadual no Brasil.
norte e leste da Bolívia e no Chaco paraguaio. A iniciativa é a primeira etapa para um projeto maior, o Livro Vermelho, com a lista das espécies amea-
“Lobo-guará é espécie inofensiva e desmistifica história do “lobo-mau”. G1, 26 mar. 2018.
çadas de extinção no estado. Já em elaboração, esse documento deve ser lançado até 2022.
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/lobo-guara-e-especie- Nesta sexta-feira (26), o Inventário da Fauna Cearense foi oficialmente lançado e está disponível para
inofensiva-e-desmistifica-historia-do-lobo-mau.ghtml. Acesso em: 27 nov. 2021. consulta on-line. Ao todo, foram catalogados por pesquisadores 115 mamíferos continentais, 25 mamíferos
marinhos, 443 aves, 133 répteis, 57 anfíbios, 400 peixes marinhos e 102 peixes continentais, que totalizam
1. Para essa atividade, organizem-se em dupla e complete o mapa mental a seguir. uma lista de cerca de 1,3 mil espécies de vertebrados.
Para o coordenador do projeto, o professor da Universidade Estadual do Ceará (UECE) Hugo Fernandes, o
Qual é o foco da notícia? levantamento mostra como é diversa a fauna cearense e o quanto ela precisa ser preservada. Ele conta que
o estado abriga espécies que, fora dali, só são encontradas na Amazônia, como o tucaninho da serra.
“O Ceará está no Nordeste brasileiro e isso, infelizmente, faz com que o imaginário nacional julgue que aqui
é um local muito hostil à vida silvestre. Pensa-se em solo rachado, mas, na verdade, isso é um componente mui-
to pontual. Um componente natural é um ambiente extremamente heterogêneo, a caatinga é um ambiente
heterogêneo, você tem florestas na caatinga, tem campos abertos, tem matas úmidas. Tem Mata Atlântica no
Descreva algumas das suas características do lobo-guará, segundo o texto. Nordeste brasileiro. Aqui temos Mata Atlântica e uma influência amazônica nas nossas serras”, disse.
[...]
TOKARNIA, Mariana. Ceará lança lista inédita de animais encontrados no estado. Disponível em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-02/ceara-lanca-lista-inedita-de-animais-encontrados-no-estado.
Acesso em: 3 dez. 2021.
1. Qual é o tema abordado pela notícia?
Onde essa espécie é comum? Por que ele é confundido com o lobo mau?
2. A notícia que você leu traz um ponto de vista sobre aspectos do Ceará. Pinte de
amarelo o trecho que informa esse ponto de vista.
3. Circule, no texto, o nome da pessoa que aborda esse ponto de vista e responda:
c. Se você pudesse editar o texto e expressar seu ponto de vista, o que escreveria
RETOMANDO para substituir o ponto de vista abordado?
⊲ Leia a seguir o trecho de uma notícia que fala sobre animais em extinção na fauna
cearense.
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CONTEXTUALIZANDO https://www.youtube.com/watch?v=MSVZsW8jTBM.
Acesso em: 29 jul. 2021.
Orientações Depois de assistirem ao vídeo ou ouvirem a história,
Inicie uma roda de conversa questionando os alunos questione os alunos:
sobre o que é um ponto de vista. • Quais as diferenças entre essa história e o conto
Espera-se que os alunos se expressem sobre o que Os três porquinhos que conhecemos?
eles consideram ser um ponto de vista. Caso eles não Respostas possíveis: nessa história, o lobo não é
saibam responder ou respondam apenas “é o que acha- mau. Ou, nessa história, o objetivo do lobo era diferente
mos”, complemente a resposta explicando que ponto do objetivo do lobo na história que conhecemos.
de vista se refere a uma opinião, pensamento que as • O que acharam do ponto de vista do Lobo?
pessoas podem ter sobre um determinado assunto ou Respostas possíveis: ele foi vítima de um porco mau,
acontecimento e que os pontos de vista podem ser de armação (ou de um mal-entendido) e de um repórter
diferentes. interessado em dar mais popularidade à sua notícia.
Como exemplo, pergunte aos alunos se eles conhe- Parece que o lobo está mentindo para se safar, pois
cem o conto Os três porquinhos. Leia em voz alta esse afinal comeu dois porquinhos e tentava invadir a casa
conto para eles. Depois, pergunte se eles conhecem do terceiro.
outra versão dessa história e se acham que esse pode • Por que os jornalistas acharam que a história de um
ser apenas “um ponto de vista” sobre a história. lobo resfriado pedindo açúcar não era emocionante?
Escute as versões que os alunos contarem e pergunte Respostas possíveis: porque esse não é nenhum
se o ponto de vista muda? grande acontecimento para virar notícia. Porque isso
Convide os alunos a assistir a um vídeo com essa é apenas uma situação corriqueira que pode acontecer
mesma história sendo contada por um outro persona- com qualquer um.
gem, de um outro “ponto de vista”. • Agora, se o lobo tivesse escrito a manchete da notícia,
Assistam ao vídeo ou escutem o áudio do livro: A como poderia ser?
verdadeira história dos três porquinhos, disponível em: Leve os alunos a refletirem que algumas notícias e
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1. Todos os dias somos bombardeados por notícias por meio de vários meios de co-
municação e redes sociais. Será que todas as notícias que recebemos são verdade?
O que fazem? Como trabalham?
VioletaStoimenova/E+/Getty Images
2. Nós não somos jornalistas, mas será que conseguimos refletir sobre as informa-
ções que recebemos? Leia as duas notícias e responda às questões.
Notícia 1
Ataque cibernético e grande reset mundial vão acontecer em 2021
[...]
De acordo com um grande texto que circula em redes sociais, o mundo sofrerá um ataque cibernético
por meio de “redes sociais populares” que fará a internet ser desligada e dispositivos tecnológicos perderem
todo o histórico. Ele seria o “grande reset” que está sendo planejado “por eles”. [...]
2. Qualquer pessoa pode escrever notícias em jornais? O que você sabe sobre as O Facebook excluiu a hipótese de que o "apagão" mundial dos seus serviços na segunda-feira (4), durante
pessoas que escrevem notícias em jornais? seis horas, tenha sido causado por um ataque informático e o atribuiu a um erro técnico interno.
Em um blog da empresa o vice-presidente de Infraestruturas da rede social, Santosh Janardhan,
afirmou que os serviços não ficaram inativos por atividade maliciosa. Foi por "um erro causado por nós
próprios", disse.
O "apagão" do Facebook e das suas plataformas Instagram, WhatsApp e Messenger começou minutos
PRATICANDO antes das 14h (hora local) e deixou sem serviço milhões de pessoas em todo o planeta.
[...]
PARK, Menlo. "Apagão" no Facebook foi erro interno e não ataque informático. Agência Brasil.
1. Em duplas, façam uma pesquisa sobre o trabalho de um jornalista e preencham a 06/10/2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-10/apagao-no-
tabela a seguir. facebook-foi-erro-interno-e-nao-ataque-informatico. Acesso em: 6 out. 2021.
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1. Leia o texto.
b. Como você chegou a essa conclusão?
Ceará lança agência de checagem de notícias para combater as fake news em meio à
pandemia da Covid-19
Os dados foram atualizados pela plataforma IntegraSUS às 17h18 desta quarta-feira (29).
Por G1 CE
29/04/2020 21h29 Atualizado há um ano
c. Que dificuldades as pessoas encontram para distinguir notícias falsas das ver- O governo do Ceará lançou nesta quarta-feira (29) a Antifake CE, uma agência oficial para checagem de
dadeiras? dados em relação a temas ligados à administração pública estadual. A plataforma foi criada para combater a
propagação de notícias falsas, imprecisas ou exageradas que possam levar o cearense à desinformação em
meio à pandemia do novo coronavírus, segundo o governo estadual.
[...]
Ceará lança agência de checagem de notícias para combater as fake news em meio à pandemia da Covid-19. G1 CE.
Disponível em: <https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2020/04/29/ceara-lanca-agencia-de-checagem-de-
noticias-para-combater-as-fake-news-em-meio-a-pandemia-da-covid-19.ghtml>. Acesso em: 17 set. 2021.
⊲ Agora, responda.
d. Por que você acha que as pessoas divulgam notícias falsas?
a. De acordo com o texto, qual é a função da agência criada no Ceará?
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mais bem preservado já encontrado
Sparta, uma filhote de leão-das-cavernas da Sibéria, foi encontrada até com os bigodes
preservados.
Por G1
06/08/2021 11h41 Atualizado há uma semana
©Love Dalén
anos.
Os dois foram encontrados em 2017 e 2018 por
pessoas que buscavam marfim de mamute no
meio do gelo nas margens do rio Semyuelyakh. [...]
Nesta semana foi publicado um estudo sobre
os leões.
O grande número de filhotes indica que essa
região da Sibéria era um local favorável à pro-
criação para leões de caverna e que esse lugar
específico tinha algumas características que
faziam com que o congelamento fosse rápido, o
que preservava os animais.
A cor do pelo das múmias indica que os animais
a. Qual das notícias chamou mais a atenção de vocês? Por quê? estavam em processo de troca de pelo que geral-
mente acontece da infância para a idade adulta — Reprodução de imagem publicada na revista
b. Por que há diferentes tipos de letras nas notícias? isso acontece entre um mês e dois meses de idade. científica Q Quaternary com imagens de leão-das-
c. Qual é a função das fotografias nas notícias? Os leões da região provavelmente tinham pelo -cavernas que foi encontrado congelado.
d. Na página há uma tabela, o que ela mostra? Com qual notícia ela está cinzento, que é mais adaptado à região da Sibéria.
MÚMIA de leão-das-cavernas de 28 mil anos é o animal da Idade do Gelo mais bem preservado já encontrado. G1, 6 ago.
relacionada? 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2021/08/06/mumia-de-leao-das-cavernas-de-28-mil-anos-
da-siberia-e-o-animal-da-idade-do-gelo-mais-bem-preservado-ja-encontrado.ghtml. Acesso em: 6 ago. 2021.
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Responda às questões a seguir. b. Escolha uma das imagens. Que informação aparece na legenda dessa imagem?
Com base no texto, crie uma nova legenda para essa imagem.
1. Que trecho da notícia mais chamou a sua atenção? Por quê?
3. Que elementos presentes no texto fazem com que ele seja classificado como uma
notícia?
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3.
6. Analisando notícias: explorando os recursos
de linguagem
PRATICANDO 4.
A pequena Nicole Oliveira, 8 anos, parece se inspirar na máxima “o céu
é o limite”. Já nos primeiros anos de vida trocava bonecas por estrelas de
Os textos e as imagens a seguir são partes de duas notícias. pelúcia e demonstrava fascinação pelo espaço. A menina integra uma ins-
tituição de astronomia, é bicampeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia
Reúna-se com um colega e leia os trechos e imagens extraídos dessas notícias. Depois, e Astronáutica — ouro em 2020 e 2021 — e já detectou sete asteroides em
desafios de um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
respondam à questão.
(MCTI) em parceria com a agência especial norte-americana, a Nasa.
1. [...]
Estudar engenharia espacial é um dos sonhos da menina. “O meu maior
A cerejeiras começaram a florir no Parque do Carmo, na zona leste da ca- sonho é que todas as crianças do mundo tenham acesso à ciência, tecnolo-
pital paulista. A cerejeira é uma árvore símbolo do Japão, onde é conhecida gia, astronomia e tudo que elas sonharem. E eu quero muito me formar em
como sakura, e sua floração é muito curta: dura poucas semanas, entre os engenharia aérea espacial para construir foguete e levar as pessoas para o
meses de julho e agosto. espaço”, sonha a astrônoma mirim.
Caso seja confirmada, Nicole pode entrar para o Guinness Book, o livro
dos recordes, como a pessoa mais jovem a descobrir um asteroide.
SP: começa a temporada da floração das cerejeiras no Parque do Carmo. Agência Brasil, 7 ago. 2021. MENINA de oito anos se torna caçadora de asteroides no CE:
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-08/sp-comeca-temporada-da-floracao- "Troco todas as festas por um telescópio". Samuel Pinusa. G1 Ce. Disponível em:
das-cerejeiras-no-parque-do-carmo. Acesso em: 6 out. 2021. https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/08/07/menina-de-oito-anos-se-torna-cacadora-de-asteroides-
no-ce-troco-todas-as-festas-por-um-telescopio.ghtml. Acesso em: 1o dez. 2021.
5.
2.
A astrônoma mirim, que mora em Fortaleza, participa de um proje-
to onde já detectou sete asteroides. SP: começa a temporada da floração das cerejeiras no Parque do Carmo
MENINA de oito anos se torna caçadora de asteroides no CE: `Troco todas as festas por um telescópio'. Samuel
Pinusa. G1 Ce. Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/08/07/menina-de-oito-anos-se- A cerejeira é uma árvore símbolo do Japão
torna-cacadora-de-asteroides-no-ce-troco-todas-as-festas-por-um-telescopio.ghtml. Acesso em: 1o dez. 2021. SP: começa a temporada da floração das cerejeiras no Parque do Carmo. Agência Brasil, 7 ago. 2021.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-08/sp-comeca-temporada-da-
floracao-das-cerejeiras-no-parque-do-carmo. Acesso em: 6 out. 2021.
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6. a. b.
©Jonathan Knowles/DigitalVision/Getty images
MENINA de oito anos se torna caçadora de asteroides no CE: "Troco todas as festas por um RETOMANDO
telescópio". Samuel Pinusa. G1 Ce. Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/
2021/08/07/menina-de-oito-anos-se-torna-cacadora-de-asteroides-no-ce-troco-todas-as-
festas-por-um-telescopio.ghtml. Acesso em: 1o dez. 2021.
1. Com base nos textos lidos anteriormente, completem o quadro a seguir com as
informações principais das notícias.
7.
Menina de oito anos se torna caçadora de asteroides no CE: "Troco Texto A Texto B
todas as festas por um telescópio"
O que
MENINA de oito anos se torna caçadora de asteroides no CE: `Troco todas as festas por um telescópio'. Samuel aconteceu?
Pinusa. G1 Ce. Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/08/07/menina-de-oito-anos-se-torna-
cacadora-de-asteroides-no-ce-troco-todas-as-festas-por-um-telescopio.ghtml. Acesso em: 1o dez. 2021.
Com quem?
8.
Para celebrar a floração, desde 1978 era realizado no parque a Festa da Cerejeira, Onde ocorreu?
que costumava atrair milhares de turistas com barracas de comidas e apresenta-
ções culturais japonesas. Mas a festa foi interrompida pela pandemia de covid-19.
Quando ocorreu?
Neste ano, o parque estará aberto para visitação e as pessoas poderão conhecer as
cerejeiras, mas as apresentações culturais não serão realizadas.
Segundo a Federação de Sakura e Ipê do Brasil, que era responsável pela organi- Como aconteceu?
zação da festa, haverá apenas estandes de comidas típicas para os visitantes entre
os dias 6 e 15 de agosto, aos finais de semana. Por que
A visitação ao parque é gratuita e o horário de funcionamento é das 5h30 às 20h, aconteceu?
diariamente.
SP: começa a temporada da floração das cerejeiras no Parque do Carmo. Agência Brasil, 7 ago. 2021.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-08/sp-comeca-temporada- 2. Agora, analisem as questões a seguir.
da-floracao-das-cerejeiras-no-parque-do-carmo. Acesso em: 6 out. 2021.
Agora, organizem essas partes de modo que possam compor cada uma dessas duas
notícias. Para essa atividade, vocês vão precisar organizar as notícias no esquema a seguir,
indicando, no esquema da letra A, as partes que compõem a primeira notícia; na letra B, as
partes que compõem a segunda notícia. b. Que estratégias vocês usaram para solucioná-las?
Vocês devem estar atentos à seguinte ordem de composição de uma notícia:
1. Título e subtítulo 3. Corpo da notícia
2. Lide 4. Imagem
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30 4 o ANO
Material
• Jornais físicos variados e adequados à faixa
etária dos alunos.
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um assunto.
As imagens do jornal trazem fotografias ou ilus- Corpo da notícia: 8 Imagem: 3 Corpo da notícia: 4 Imagem: 8
32 4 o ANO
33 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Luis Salvatore/Pulsar
livro preferido? ⊲ Leiam a seguir uma entrevista com a escritora Ana Maria Machado, uma das
maiores autoras de livros infantojuvenis do Brasil.
⊲ Se você fosse entrevistar um colega
sobre seus hábitos de leitura, que
perguntas faria? Entrevista com Ana Maria Machado
⊲ Onde você estuda é possível fazer Uma das maiores autoras infantojuvenis do Brasil fala da importância da escola na formação
uma pesquisa para conhecer os gos- das futuras gerações de leitores
tos de leitura, livros e autores prefe- [...]
ridos dos colegas? Qual o papel da literatura na formação da criança?
⊲ Como essa pesquisa seria feita? Ana Maria: Ela permite sonhar, enfrentar medos, vencer angústias, desenvolver a imaginação, viver
⊲ Como os dados coletados seriam transmitidos? outras vidas, conhecer outras civilizações. Além disso, nos dá acesso a uma parte da herança cul-
tural da humanidade, afinal, temos direito a conhecer Dom Quixote, algumas histórias da Bíblia, o
Cavalo de Troia...
Faça um grupo com seus colegas para realizar uma pesquisa sobre os gostos de leitura Mas existem bibliotecas suficientes no Brasil?
da turma. Ana Maria: Uma pesquisa recente mostrou que 80% dos municípios brasileiros têm biblioteca. Elas
podem não estar muito atualizadas, é verdade, mas o maior problema é que as pessoas não têm o
hábito de visitá-las. E só frequentando podemos pressionar para que melhorem. Conheço uma, aqui
1. Para essa atividade, você vai precisar planejar, com o grupo, um roteiro de pergun- no Rio, que funcionava de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, um horário terrível para quem
tas direcionado à turma sobre gostos de leitura, livros e autores preferidos. trabalha. A comunidade, que era muito ativa, reivindicou e o poder público se viu obrigado a mudar
o horário e abrir a biblioteca também nos finais de semana.
2. Registrem, na primeira coluna da tabela 5, perguntas que consideram relevantes Como despertar o gosto pela leitura?
para o tema da pesquisa. Ana Maria: Ler é gostoso demais. Por isso, é natural que as pessoas gostem. Basta dar uma chance para
3. Após o registro das perguntas, convide os colegas para dar as respostas. que isso aconteça. Ninguém é obrigado a gostar de cara. Tem de ler dois, três títulos, até encontrar
um que nos desperte. No caso da criança, dois fatores contribuem para esse interesse: curiosidade e
4. Anote os nomes dos entrevistados e suas respostas nas outras colunas da tabela. exemplo. Assim, é fundamental o adulto mostrar interesse. Na casa onde cresci, um dos quartos havia
sido transformado em biblioteca. Meu pai era jornalista e minha mãe, uma leitora voraz. O livro era um
concorrente dos filhos na atenção deles, e portanto, só podia ser uma coisa muito boa... O problema do
Brasil é que poucas crianças vivem essa realidade.
Perguntas Então cabe à escola estimulá-la.
Ana Maria: Sem dúvida. O peso da escola é muito maior aqui do que nos países mais desenvolvidos,
onde as pessoas leem mais. Como ainda não somos uma sociedade leitora, não podemos esperar
que o exemplo venha de casa. Ou acabaremos condenando as futuras gerações a também não ler. A
1 escola tem de entrar para quebrar esse ciclo vicioso, criando em seu espaço um ambiente leitor. O
mestre tem de dar o exemplo e despertar a curiosidade dos jovens. [...]
RAMALHO, Priscila. Entrevista com Ana Maria Machado. Nova Escola, 1o set. 2001. Disponível em: https://novaescola.org.br/
conteudo/955/entrevista-com-ana-maria-machado. Acesso em: 7 ago. 2021.
2
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EFAI_REG_CE_LP_4ANO_2BI_LA.indb 35 17/12/2021 04:14
3. Ao ser questionada sobre como despertar o gosto pela leitura, Ana Maria Machado
responde que “ler é gostoso demais. Por isso, é natural que as pessoas gostem.
Basta dar uma chance para que isso aconteça”. Você concorda com essa opinião?
Por quê?
4. Você e seu grupo vão produzir uma notícia a partir das informações que coletarem 2. O que você gostaria de aprender mais?
no texto da entrevista com a escritora Ana Maria Machado.
Concordo Não
Descritores Concordo
totalmente concordo
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34 4 o ANO
Práticas de linguagem
Análise linguística/semiótica (ortografização). Contexto prévio
Os alunos devem apresentar conhecimentos pré-
Sobre o capítulo vios sobre entrevistas e a estrutura de uma notícia.
• Contextualizando: realizar uma pesquisa sobre
os hábitos de leitura da turma. Dificuldades antecipadas
• Praticando: transformar uma entrevista em É possível que os alunos apresentem dificuldades
uma notícia. com os gêneros de pesquisa e de entrevista que
• Retomando: autoavaliar a produção feita com foram vistos em anos anteriores. Por essa razão,
seu grupo. eles devem construir esse conhecimento por meio
dos capítulos referentes a esse tema. Alguns alunos
Objetivo de aprendizagem podem precisar de ajuda para a organização do
Redigir trechos de notícias por meio de uma trabalho em equipe, bem como tomada de decisões,
entrevista jornalística, levando em consideração necessitando de mais orientações no passo a passo
a forma de composição do gênero textual. das atividades e da mediação do professor para
solucionar os conflitos.
Materiais
Uma folha de papel kraft; aparelho para foto-
grafar notícia.
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ANOTAÇÕES
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TV 63% 89%
Revista 0% 1%
Agora, responda.
Postura dos apresentadores.
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( ) As notícias.
d. Ainda na abertura, os ( ) A função é marcar começo, fim ou mudança ( ) O repórter e as entrevistas.
âncoras se alteram de quadro nos programas. Pode ser também
anunciando o quê? uma marca de identidade do programa. ( ) A interação com a audiência.
Hoje, é possível
produzir, pela
internet, programas
de notícias similares
aos das rádios
tradicionais.
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1. Vamos fazer uma enquete? 1. Leia a seguir o trecho de uma notícia publicada no site do G1.
Crédito da imagem
Getty Images/Gerard Launet
rádio para estudantes sem internet
no interior do Ceará
Localizada a cerca de 82 km de Fortaleza, em
Mulungu, a escola estadual de Ensino Médio
Professor Milton Façanha Abreu passou a pro-
porcionar aulas através da rádio comunitária
Paz FM. A ação ocorreu após a paralisação das
aulas físicas na escola, no final de março, em
decorrência da chegada da pandemia do novo
coronavírus ao Ceará.
Diretor e professor da instituição, Luiz de França Leitão Arruda, 61, comenta a ideia para as aulas radiofô-
nicas surgiram logo após a paralisação presencial, em março, quando foram iniciadas as aulas via internet,
“mas logo foi constatada a dificuldade de mais de 100 alunos para acessar o conteúdo”.
⊲ Em sua casa, alguém costuma ouvir notícias? [...]
⊲ Por qual meio de comunicação sua família acompanha as notícias?
SOUZA, Sabrina. Escola proporciona aulas através de rádio para estudantes sem internet no interior do Ceará. G1 CE.
⊲ Na sua opinião, qual é o melhor meio de comunicação para transmitir notícias? Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2020/06/24/escola-proporciona-aulas-atraves-de-
Por quê? radio-para-estudantes-sem-internet-no-interior-do-ceara.ghtml. Acesso em: 23 set. 2021.
Agora, em dupla, responda às questões.
Anote os resultados da enquete da turma.
a. Como essa notícia seria transmitida por uma rádio?
( ) Sim ( ) Não
Qual jornal elas costumam ouvir? b. Converse com seus colegas sobre as vantagens e as desvantagens de ouvir a
notícia por meio de uma rádio.
Principais jornais citados
c. Onde está localizada a escola que passou a proporcionar aulas através de uma
rádio? Qual é o nome dessa rádio?
e. Na sua opinião, que outra solução poderia ter sido oferecida aos alunos dessa escola?
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⊲ Como essa notícia poderia ser transmitida via rádio? Observe a seguir: 2. Agora, compartilhe com seus colegas suas respostas. Depois, registre no espaço
abaixo o que aprendeu.
Primeira vinheta: Toca a música inicial de abertura do jornal.
Local e hora: Um dos apresentadores informa para os ouvintes o local e a hora.
Continuação da vinheta: Nesse momento, toca mais um trecho da música.
Introdução dos apresentadores: Os locutores da rádio se apresentam.
Manchetes do dia: Os apresentadores destacam as principais notícias do dia.
Introdução da notícia: Apresenta-se o título da notícia de destaque do dia.
Detalhamento da notícia: São apresentadas as informações que compõem o corpo da
notícia.
RETOMANDO
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CONTEXTUALIZANDO
• Em sua casa, alguém costuma ouvir notícias?
Orientações Espera-se que os alunos comentem que sim, uma
Inicie a aula conversando com os alunos sobre o vez que há variadas formas de acompanhar o no-
avanço da tecnologia e os efeitos nos meios de comuni- ticiário e o rádio é uma das mais acessíveis delas.
cação. Questione os alunos sobre as novas tecnologias: • Por qual meio de comunicação sua família
• Os meios de comunicação mudaram com o tempo? acompanha notícias?
• Como essa mudança refletiu na casa de vocês? É provável que os alunos respondam que a família
O que os seus familiares preferem, escutar notícias acompanha as notícias pela TV ou internet.
de rádio ou assistir à televisão? • Na sua opinião, qual é o melhor meio de
Deixe os alunos livres para que possam responder. comunicação para transmitir notícias? Por quê?
Solicite que os alunos façam uma enquete sobre os meios É possível que os alunos apontem a TV ou a internet,
de comunicação mais usados por suas famílias. meios mais difundidos atualmente do que o rádio.
Questione os alunos seguindo a enquete da ativida-
de. Leve uma folha de papel kraft com a tabela sobre a
PRATICANDO
enquete. Conforme os alunos vão respondendo, anote
na tabela as respostas. Depois, peça a eles que anotem
em seu material. Orientações
Explique aos alunos que, durante a aula, veremos Solicite que os alunos leiam, em duplas, o texto da
mais diferenças e semelhanças. seção. Questione, de maneira a introduzir as atividades
que serão trabalhadas em seguida: O que vocês acha-
Expectativas de respostas ram do texto? Já tinham ouvido falar de alguma situa-
1. Respostas pessoais. ção parecida? Deixe que os alunos compartilhem suas
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44 4 o ANO
ANOTAÇÕES
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D N O D H K V R Á D I O Introdução do apresentador:
E T E X T O Y R T E N R Apresentador: “Boa tarde! Eu sou e estou com você até às .
(nome do apresentador) (horário do término)
M A N C H E T E M E F E Começa a partir de agora o .”
(nome do jornal)
T P T E L E V I S Ã O P
K F R V Í D E O V F T O Manchetes do dia:
• Cientistas encontram o novo planeta-anão no Sistema Solar.
A P R E S E N T A D O R
• Na segunda-feira, estreia o filme Venom nos cinemas.
D E L U S O C T R A E T
• Menina de 11 anos viraliza com reportagens de brincadeira para denunciar problemas da periferia.
A F I N H R T I C L G E
•
W R V I N H E T A R N R (crie uma manchete)
jornal e reivindicar melhorias para a comunidade onde moram. É o que conta a reportagem
de .”
(nome do repórter)
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Entrevista:
Repórter: “Mônica e seus irmãos tiveram uma iniciativa incrível para divulgar as dificuldades que os RETOMANDO
moradores de seu bairro vêm enfrentando e para propor melhorias. Estou aqui com Mônica que
me conta como surgiu essa ideia. Mônica, nos conte um pouco sobre como tudo começou.” 1. Com um colega, descreva duas características das notícias radiofônicas e a impor-
tância de cada uma delas.
Entrevistada: “Eu e meus irmãos fizemos um jornal do bairro. Começou pequeno, agora cresceu,
muitos colegas quiseram participar. Acho importante expor os problemas do nosso
bairro e cobrar do poder público ações que possam melhorar a vida das pessoas.”
Repórter: “Mônica, nos conte: vocês tiveram respostas das autoridades e responsáveis pelas
melhorias? Já houve alguma mudança no bairro?”
Entrevistada:
Repórter: Mônica também nos contou que aprendeu a imitar o trabalho dos jornalistas assistindo todo
jornal radiofônico e
dia ao telejornal de manhã e que as ideias para os “jornais” surgem do que ela acha que sua função
“precisa arrumar”. Mônica, nos conte: qual será o próximo assunto do seu próximo jornal?
2a notícia:
corpo da notícia
Continue nos acompanhando para se manter bem-informado. Em instantes, voltamos com mais
notícias! ⊲ Agora, troque seu material com um colega e analisem juntos as respostas. Caso
vocês tenham se esquecido de algum detalhe, complementem com as observa-
Vinheta: Efeitos sonoros de encerramento do 1o bloco de notícias. ções um do outro.
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Expectativas de respostas
1. Respostas pessoais.
2. Respostas pessoais.
ANOTAÇÕES
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11. Que tal criar um telejornal? 2. Observe o organograma, leia as pistas e complete as lacunas usando os termos
do quadro abaixo.
Você já assistiu a algum telejornal?
⊲ Quais são os telejornais que você e sua família costumam acompanhar as notícias?
Telejornal
⊲ Que tipo de notícias costumam aparecer em telejornais?
Selecionam algumas
notícias para ir até o local do
acontecimento e gravar mais
informações. Isso se chama...
A produção de um telejornal
envolve muitos profissionais.
50 4 o ANO 51 L Í N G UA P O RT U G U ESA
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b. Converse com seus colegas e desenhe o que prevê o noticiário para o tempo
nesta semana.
Jornalistas/âncoras
Informações
Produtores/pauteiros
Cinegrafista Repórter
Estúdio Reportagens
Operador de câmera/camera man Entrevistas
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50 4 o ANO
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52 4 o ANO
Expectativas de respostas
2. Respostas do organograma:
Telejornal
operador de fatos/
câmera/ acontecimentos informações.
camera man de diversos entrevista.
temas.
reportagem.
3. Jornalistas/âncoras: apresentação de notícias/ feito nessa atividade e o trabalho de quem faz as no-
Repórter: entrevistas/ Cinegrafista: reportagens/ tícias. É possível comparar a tarefa à checagem de
Produtor/pauteiro: pesquisa/ Editor: organização/ informações em fontes confiáveis antes da publicação
Operador de câmera: filmagem de notícias, en- de uma notícia.
trevistas e reportagens.
Expectativas de respostas
1. a. V
RETOMANDO b. V
c. F
Orientações d. F
Peça aos alunos que façam a leitura atenta dos e. F
itens da questão. Se tiverem dúvidas, eles podem reler f. F
o capítulo e buscar a confirmação das informações. 2. Respostas pessoais.
Ao final da atividade, promova uma correção entre
os pares, incentivando-os a comparar as respostas
e debater quando houver alguma discordância para
chegarem a um acordo. Faça a correção depois com
toda a turma e pergunte aos alunos como chegaram
à resposta correta.
Ao fazer a correção da questão, peça a alguns alu-
nos que leiam as suas respostas. Pergunte a eles se
enxergam semelhanças ou diferenças entre o trabalho
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c. Qual situação proposta você menos se sentiu confortável para realizar? Por quê?
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3. Criando um telejornal!
PRATICANDO
Sigam as etapas abaixo.
1. Planejando o telejornal!
⊲ Escolham um nome para o telejornal. ⊲ Planejem como será a reportagem, quais recursos vão utilizar, quem entrevistarão.
⊲ Definam temas para expor no telejornal. Façam os registros a seguir.
⊲ Organizem-se em grupos e distribuam as tarefas.
⊲ Designem cada membro do grupo como responsável por uma tarefa.
2. Faça um desenho para ilustrar o telejornal que vocês vão criar. Depois, comparti-
lhe o desenho com os colegas.
⊲ Mãos à obra!
RETOMANDO
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54 4 o ANO
Práticas de linguagem
Análise linguística/semiótica (ortografização). Dificuldades antecipadas
A fala e a escrita são modalidades usuais da
Sobre o capítulo língua portuguesa. Entretanto, a oralidade não
• Contextualizando: conversar com os colegas costuma ser reconhecida como objeto de estudo
sobre como começar a planejar um telejornal. na escola. Por isso, é possível que os processos de
• Praticando: planejar a produção do telejornal. recepção, análise e construção dessa prática não
• Retomando: fazer um checklist para a gravação sejam familiares aos alunos. A ideia, por exemplo,
do telejornal. da existência de um texto oral que deve ser plane-
jado e escrito para depois ser oralizado ou servir
Objetivos de aprendizagem de base para a oralidade pode ser estranha aos
Produzir os roteiros de notícias para um telejor- alunos. Entretanto, o trabalho com gêneros textuais
nal, refletindo sobre as características específicas reforça a ideia da existência de uma forma de com-
desse gênero textual e discursivo. posição e de temáticas específicas que devem ser
consideradas tanto na modalidade escrita quanto
Material na modalidade oral do gênero notícia. Assim, fi-
• Equipamento de vídeo; vídeo Como funciona um que atento, pois alguns alunos podem apresentar
telejornal. 8min20seg. Disponível em: https:// dificuldades para colocar em prática as estraté-
www.youtube.com/watch?v=Rkc9nvdItDY. Acesso gias próprias da oralidade como a textualização
em: 1 out. 2021. (a organização e o registro das ideias em forma de
textos escritos) e a retextualização (passagem do
Contexto prévio
escrito para o oral).
Os alunos devem apresentar conhecimentos
prévios sobre telejornais.
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56 4 o ANO
ANOTAÇÕES
57 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
PRATICANDO
©selimaksan/E+/Getty Images
Você sabe como funcionam os bastidores de um telejornal?
©bjones27/E+/Getty IMages
EDITANDO
O segundo passo é a edição de um telejornal, seja pelo celular ou pelo notebook. Com
as ferramentas corretas e os meios necessários, uma edição pode ser feita com sucesso.
Hoje em dia temos vários aplicativos que podem nos auxiliar nessa tarefa.
Normalmente, muitas câmeras estão em um ângulo propício para que sejam captadas
©Dobrila Vignjevic/E+/Getty Images
as melhores imagens. Ao mesmo tempo, toda a direção do telejornal sempre está preparada
com os roteiros em mãos para orientarem os apresentadores para que nada fuja do controle.
Todos os apresentadores devem ser posicionados de acordo com os ângulos de cada câme-
ra. Quando todos estão posicionados, há uma sinalização indicando o início da transmissão.
PENSANDO
Como podemos organizar a gravação do telejornal da escola com o material já produ-
zido por vocês?
1. Durante a gravação, observe pontos que você julga pertinentes para a discussão
APRESENTANDO na etapa de edição.
Por último, acontecem as apresentações de tudo o que foi produzido. Será realizado um ⊲ Registre a seguir suas observações.
momento em que os vídeos deverão ser compartilhados entre os colegas.
©FatCamera/E+/Getty Images
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PÁGINA 60 PÁGINA 61
Vamos editar!
RETOMANDO
Após a etapa da gravação, retome as observações e discutam em grupo os pontos
levantados.
Reflita com os seus colegas sobre o
2. Façam a edição do vídeo, considerando os pontos discutidos.
andresr/E+/Getty Images
⊲ Registre a seguir o processo de edição da turma, justificando trechos recortados, processo da gravação, levando em conta as
anotações e discussões ocorridas, avaliando
deslocamento de tomadas, trilha inserida etc.
o desempenho da turma, e preencha o qua-
dro a seguir.
AUTOAVALIAÇÃO
Pensando a respeito do que aprendeu sobre o tema central desta unidade (p. ex.
Números decimais), você diria que:
Conseguimos elaborar Conseguimos elaborar roteiros Conseguimos preparar o Conseguimos expor as notícias
a notícia/reportagem que contribuíram para o ambiente para a gravação das de forma clara?
respondendo às questões: O trabalho? notícias?
quê? Onde? Quando? Como?
Por quê?
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58 4 o ANO
CONTEXTUALIZANDO
Normalmente existe uma radioescuta, que capta notícias
Orientações e envia aos editores-chefes e pauteiros, que organizam
Comece a aula perguntando aos alunos se eles as reportagens e definem o que cada equipe realizará,
sabem o que é um telejornal. Faça indagações e peça seguindo os objetivos e os enfoques predeterminados.
aos alunos que respondam. Explique aos alunos que Existe também uma equipe de reportagem que coleta
o telejornalismo é a prática profissional de jornalismo o material, como imagens e entrevistas. As pessoas
aplicada à televisão. O telejornalismo se diferencia de dessa equipe também gravam o texto em off, isto é, o
outros meios por ser o único a conciliar o imediatismo, a texto gravado pelos repórteres que será inserido sobre
agilidade e a instantaneidade à imagem. Diariamente, as imagens capturadas.
em um telejornal, as notícias podem ser relatadas sob Por último, as gravações são enviadas para a edição
vários formatos, como nota simples (matéria que não para que os erros sejam corrigidos e as melhores ima-
foi alvo de reportagem externa), nota coberta (com gens e respostas dos entrevistados sejam selecionadas.
imagens acompanhadas de voz) e reportagens, a forma O editor de texto é responsável pela parte verbal e o
mais completa de apresentar a notícia. Nos casos de editor de imagem, pela seleção e qualidade das imagens.
faltar imagens para uma notícia, recorre-se aos recursos Assim, conclui-se todo o processo de um telejornal. Nesse
gráficos, como mapas, fotos e infográficos. momento, pode ser que os alunos acreditem que eles
É provável que, durante a explicação, os alunos precisarão realizar a atividade do mesmo modo de um
fiquem curiosos sobre como funciona um telejornal. telejornal. Explique-lhes que eles não terão de, neces-
Nesse momento, entregue folhas de papel kraft e peça sariamente, fazer do mesmo modo, mas que precisaram
a eles que escrevam como imaginam ser um telejornal. seguir uma linha de organização semelhante.
Recolha os papéis e leia os textos escritos em voz alta; Para este primeiro momento, organize os alunos
depois, apresente aos alunos o passo a passo de como em quatro grupos. Não será necessário que sejam os
acontece a produção de um telejornal. Não se esqueça mesmos grupos formados anteriormente. Explique aos
de ressaltar que, para a produção das matérias de alunos que eles deverão conversar sobre como funcio-
um telejornal, são necessários diversos profissionais. nam as etapas do processo de criação de um telejornal.
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60 4 o ANO
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A
Menino de 7 anos cria 'Geladeira Cultural'
para incentivar crianças e adultos a lerem no Ceará
d. Para quem ela foi escrita?
B 'Consegui com a ajuda dos meus pais, minha tia e de toda a população que doou os livros', diz garoto.
Por Lorena Tavares, G1 CE
18/05/2021 08h59 Atualizado há 4 meses
C
Uma criança de 7 anos foi o autor da ideia de criar uma biblioteca em frente à casa dele, no Bairro Analise agora a estrutura da notícia.
Encosta do Seminário, no Crato, Região do Cariri do Ceará. A "Geladeira Cultural" tem objetivo de
espalhar conhecimento e incentivar as crianças e adultos da região onde mora a desenvolverem o 2. Observe as partes do texto e marque as letras correspondentes nos parênteses.
gosto pela leitura.
( ) Corpo da notícia
D Fernando Filho teve a ideia por gostar de ler e depois de ver uma geladeira cultural parecida na ( ) Manchete
Chapada do Araripe, também na Região do Cariri. "Eu tive essa ideia por causa da leitura. Eu fui à ( ) Subtítulo
CDL uma vez e vi esses livros e tive a ideia", disse.
( ) Lide
Trocar celular por livros
3. Depois, com a turma, escrevam um parágrafo explicando as funções de cada parte
Para Fernando Filho, a leitura pode criar um mundo melhor e se as crianças e os adultos trocarem o destacada.
aparelho celular pelo livro a humanidade vai criar um novo mundo.
"Quanto mais gente ler, criamos um novo futuro. Se a gente pegar um livro e largar o
celular, a gente finalmente vai poder conhecer uma nova história, um novo mundo",
afirmou.
A geladeira, segundo Fernando Filho, foi obtida com a ajuda dos pais. Ela era velha, e os pais providen-
ciaram uma pintura personalizada . Na parte da frente da Geladeira Cultural há duas frases: "Leve um
livro, solte a mente, deixe outro e me alimente"; "Retire, leia e devolva se quiser. Pode doar ou trocar".
"Consegui com a ajuda dos meus pais, minha tia e de toda a população que doou os livros".
Objetivo de Fernando Filho é mais tarde criar outra geladeira. A Geladeira Escolar com livros escolares.
4. Se você e seus colegas divulgassem a notícia anterior no jornal da escola, ela
ajudaria no incentivo da leitura de algum modo? Qual outro projeto poderia ser
realizado por você e seus colegas para que a leitura seja incentivada no espaço
TAVARES, Lorena. Menino de 7 anos cria 'Geladeira Cultural' para incentivar crianças e adultos a lerem no Ceará. G1 CE. educacional?
Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/05/18/menino-de-7-anos-cria-geladeira-cultural-para-
incentivar-criancas-e-adultos-a-lerem-no-ceara.ghtml. Acesso em: 30 out. 2021. 5. Reflita com os seus colegas e com o seu professor sobre esses questionamentos e
registre em forma de anotações as conclusões principais dessa reflexão:
Agora, responda às questões a seguir.
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PRATICANDO b. Preencha o quadro com informações sobre a notícia que o seu grupo vai escrever.
Manchete e subtítulo
2. Nesse jornal, cada grupo vai escrever uma notícia referente à comunidade escolar.
Lembrem-se de que um jornal pode ter várias seções:
RETOMANDO
⊲ Notícia sobre a biblioteca;
⊲ Notícia sobre a cantina;
⊲ Notícia sobre eventos culturais; 1. Responda às questões a seguir para discutir nas etapas seguintes.
⊲ Notícia sobre atividades/trabalhos realizados pela turma;
⊲ Notícia sobre atividades/trabalhos realizados por alunos de outras salas. ⊲ Sugestões para o nome do jornal:
⊲ Seu grupo vai sortear a seção para qual vai escrever a notícia e realizar o seu
planejamento.
Vamos começar?
⊲ O que acrescentar na notícia que foi escrita?
a. Seção sorteada:
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ANOTAÇÕES
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PRATICANDO
15. Colocando no papel: escrita de notícia
©Reprodução/TV Anhanguera
comemora o dia internacional do livro
infantil. Mãe incentivou filho a escrever.
'Você faz uma história e eu dou o que
você está me pedindo'.
Uma festa diferente marcou a vida
de João Lucas Painkon, um escritor de
10 anos. O garoto faz aniversário no mes-
mo dia em que se comemora o dia inter-
nacional do livro infantil, 2 de abril, mas
quem ganhou presente foram os convi-
dados. Eles receberam obras literárias
escritas pelo garoto. Pinturas e a principal obra, o livro “Crônicas de menino”, foram escolhidas por ele e
marcaram a comemoração. Atualmente, programas de edição podem ser codificados para organizar visualmente a estrutura de um texto.
TV ANHANGUERA. Menino de 10 anos escreve livro e presenteia convidados em aniversário. G1. Disponível em:
https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/menino-de-10-anos-escreve-livro-e-presenteia-convidados-em-aniversario.ghtml. Retome o quadro construído em grupo no capítulo anterior, com as informações sobre a
Acesso em: 3 out. 2021.
estrutura do gênero notícia, indicada a seguir.
Não tem como se tornar um bom escritor sem praticar a escrita! É preciso se sentir moti-
vado para escrever um bom texto; o que o garoto fez acabou se tornando uma notícia. Estrutura no texto Parte da notícia
1. Pense e reflita com os colegas e o professor para responder às seguintes perguntas. Topo do texto Manchete e subtítulo
a. De que forma você poderia escrever uma notícia usando os recursos de um bom Lide –
• O que aconteceu?
escritor? • Como?
b. Se você fosse escrever uma notícia, qual seria o tema abordado? (1o parágrafo) • Com quem?
c. Qual seria o título dessa notícia? • Por quê?
• Quando?
d. Onde seria apresentada a sua notícia? • Onde?
2. Converse com o grupo e complete o checklist.
(2o parágrafo) Corpo da notícia – introdução:
Equipe preparada para escrever a notícia. Ao longo do texto Composição gráfica e recursos visuais
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Manchete (Título)
1. Troque a notícia produzida pelo seu grupo com a notícia de outro grupo.
1 parágrafo: Lide (O que aconteceu? Quando?
o
©Jim Craigmyle/Stone/Getty Images
3o parágrafo:
Outras informações
4o parágrafo:
Fechamento do
texto
Autoria e
data
Então, responda:
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ANOTAÇÕES
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PRATICANDO
16. Revisando, editando e publicando notícias
Agora que você já conheceu a história do jornal que ajudou uma cidade a ser tombada, 1. A partir das sugestões que os colegas deram no capítulo anterior e utilizando o
é hora de escolher o nome do jornal da turma por meio de uma votação. quadro a seguir, faça uma avaliação de sua notícia com seu grupo.
O jornal é um recurso muito importante; nele ficam registrados diversos acontecimentos
históricos. Logo abaixo, neste capítulo, um jornal será produzido, mas é importante ressaltar
Roteiro para revisão da Notícia
a importância de um jornal entre os outros meios de comunicação e o quanto este veículo
ainda é usado para o registro de datas importantes, como a história que vamos conhecer!
( ) Sim.
A notícia apresenta uma manchete
( ) Sim, mas pode ser melhorada.
1. Leia o trecho desta notícia: (título + subtítulo)?
( ) Não. Precisa ser elaborada.
( ) Sim.
A notícia apresenta comentários e opiniões de
⊲ Qual é a influência da circulação dos jornais nos meios de comunicação? ( ) Sim, mas podem ser melhoradas.
pessoas envolvidas com o acontecimento?
( ) Não. É preciso acrescentar.
( ) Sim.
A notícia apresenta imagens, fotos, tabelas ou
( ) Sim, mas podem ser melhoradas.
gráficos?
⊲ ( ) Não. Precisam ser feitas.
Como você e seus colegas podem elaborar um jornal que, de algum modo, tenha
impacto positivo na sua escola?
A notícia ficou da maneira que o grupo ( ) Sim.
imaginou quando criou as primeiras ( ) Sim, mas podem ser melhoradas.
informações na tabela (roteiro)? ( ) Não. Precisa ser refeita.
Outros comentários:
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2. A definição do espaço que cada elemento da notícia vai ocupar na página, assim
como a organização desses conteúdos, ocorre na etapa de diagramação. RETOMANDO
©: Cavan Images/Cavan/Getty Images
Leia as dicas de diagramação e, em seguida, diagrame a sua notícia em uma folha de 1. Analise o texto de seu grupo usando o quadro a seguir.
papel sulfite.
Dicas para a diagramação: Concordo Não
Descritores Concordo
⊲ O foco maior é para a manchete. plenamente concordo
⊲ A manchete vem escrita com letras maiores. O título está relacionado com o que vai ser
⊲ noticiado?
O primeiro parágrafo é maior do que os outros, pois traz mais informações.
⊲ A imagem da manchete é o foco inicial de atenção dos leitores. Apresentou as informações necessárias
⊲ para a compreensão da notícia?
As informações no jornal devem estar organizadas para evitar confusão durante a
leitura. Possui imagem e legenda complementando
⊲ A cor das letras deve ser usada como um recurso informativo, e não como decora- o texto?
ção. É preferível usar cores apenas em fotos e gráficos.
Utilizou vocabulário apropriado?
⊲ Faça uma diagramação divertida.
⊲ Lembre-se de que o objetivo da diagramação é atrair o leitor para a leitura de todo Escreveu somente os fatos sem alterá-los
jornal. por uma opinião própria?
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PRONOMES PESSOAIS
COMPETÊNCIA GERAL DA BNCC
4.
HABILIDADE DO DCRC
Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso
EF35LP14
coesivo anafórico.
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Morfologia.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
• S ÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Têxtil/Texto Analisando as estratégias
de coesão. Recuperação. In: SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Língua Portuguesa: Aprender os
padrões da linguagem escrita de modo reflexivo. São Paulo: SME/ DOT, 2011. p. 4-13. Disponível em: http://portal.
sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16469.pdf. Acesso em: 28 jul. 2021.
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UNIDADE 2
PRATICANDO
PRONOMES PESSOAIS
1. Com sua dupla, relembre as estratégias de escrita que você já viu para tornar um
texto menos repetitivo. Em seu caderno, escreva as palavras que você usaria para
solucionar o problema da repetição no texto "O leão e o ratinho".
2. Leia outra versão do texto “O leão e o ratinho” e compare-a com a primeira versão
que você leu.
O leão e o ratinho
1. Estudo da língua escrita: Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore.
descobrindo diferentes usos de pronomes Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata.
1. Leia a fábula a seguir e responda à questão. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores.
O leão e o ratinho Não conseguia se soltar, e fazia a floresta
inteira tremer com seus urros de raiva.
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra
Nisso, apareceu o ratinho.
de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima do leão
Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
e o leão acordou.
Uma boa ação ganha outra.
Todos os ratinhos conseguiram fugir, menos um ratinho, que o
Fábula popular. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Alfabetização: livro do aluno.
leão prendeu embaixo da pata do leão. Tanto o ratinho pediu e implo-
Brasília: FUNDESCOLA/SEFMEC, 2000. 3 v.: 128 p. 101.
rou que o leão desistiu de esmagar o ratinho e deixou que o ratinho fosse Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf.
embora. Acesso em: 18 jul. 2021.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçado-
res. O leão não conseguia se soltar, e fazia a floresta in-
teira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afia-
dos, o ratinho roeu as cordas e soltou o leão.
Pronome é uma classe gramatical que substitui ou retoma um substantivo.
Uma boa ação ganha outra ação.
Pode variar em gênero, número e grau. Por exemplo:
Adaptado de: ABREU, Ana Rosa et al. (org.).
Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola/SEFMEC, 2000. 3 v. p. 101.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 28 jul. 2021. O homem descobriu um grande segredo. Ele tinha poder sobre as pessoas:
seu poder de convencimento era incrível.
⊲ Você identificou algum problema durante a leitura? Se sim, qual(is)?
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Moral da história:
Também Horácio explicou esta Fábula, comparando-se a si mesmo com a Raposa, dizendo que não que-
ria seguir os vícios dos Romanos, porque viu como nenhum escapava do castigo. Serve-nos logo de aviso,
já que vemos por experiência os males sem remédio em que dão os homens estragados, que perseveram f. Explique com suas palavras a moral da história do segundo texto: “Então fujamos,
em seus erros. Então fujamos, como fazia esta Raposa, de seguir suas pegadas, para que não nos aconteça como fazia esta Raposa, de seguir suas pegadas, para que não nos aconteça o
o mesmo. mesmo.”
Adaptado de: ESOPO. Fábulas. Tradução: Manuel Mendes da Vidigueira. Disponível em: http://www.santoandre.sp.gov.br/biblio-
teca/pesquisa/ebooks/366742.PDF. Acesso em: 13 nov. 2021.
RETOMANDO
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PRATICANDO
2. Estudo da língua escrita: explorando o uso
de pronomes 1. Complete a fábula “O Lobo e as Ovelhas”, de Esopo, com as palavras do quadro
de pronomes abaixo.
1. Quais estratégias podemos utilizar para evitar a repetição de palavras em um
texto?
sua — lhes — eles — seus
2. Descubra a charada completando a lacuna com um pronome pessoal.
Quem foi ?
O Lobo e as Ovelhas
Mari Heffner
Havia uma guerra entre os Lobos e as Ovelhas; estas, embora fossem mais fracas, como tinham a ajuda
dos cães levavam sempre a melhor. Os Lobos então pediram paz, com a condição de que dariam de penhor os
entregassem os cães.
As ovelhas aceitaram estas condições e foi feita a paz. Contudo, os filhos dos Lobos, quando se viram na
Esopo
casa das ovelhas, começaram a uivar muito alto. Acudiram logo os pais, a pensar que isso significava que a
Segundo uma biografia egípcia do século 1, Esopo nasceu na Grécia antiga no século 6 antes de Cristo. Ele
teria sido vendido como pessoa escravizada e depois se tornado conselheiro de Creso, rei da Lídia. Para esse paz havia sido quebrada, e recomeçaram a guerra.
monarca, ele costumava contar histórias de animais, e sempre tirava alguma lição de moral delas. Como
eram simples, elas se tornaram muito populares na Grécia. Bem quiseram defender-se as Ovelhas; mas como a
Considerado o primeiro fabulista, Esopo teria inaugurado o estilo das histórias para convencer as pesso-
as a agir com o bom senso. Sua morte permanece um mistério: acredita-se que ele foi lançado de um preci- principal força consistia nos cães, que havia entregado aos Lobos, foram facilmente vencidas por
pício acusado de sacrilégio, isto é, de pecado contra algo religioso. Suas fábulas são curtas e bem-humora-
das. As mais conhecidas são “A galinha dos ovos de ouro”, “A lebre e a tartaruga” e “A raposa e as uvas verdes”. .
Esopo. Ciência Hoje das Crianças, 25 mar. 2003.
ESOPO. Fábulas de Esopo ilustradas. Tradução e adaptação de Carlos Pinheiro. 2012. p. 12-13.
Disponível em: http://chc.org.br/esopo/. Acesso em: 28 jul. 2021.
Disponível em: https://www.baixelivros.com.br/infantil/fabulas-de-esopo-pdf. Acesso em: 28 jul. 2021.
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a. Havia uma guerra entre os Lobos e as Ovelhas. As ovelhas embora fossem mais
fracas, como tinham a ajuda dos cães, as ovelhas levavam sempre a melhor. 3. Escreva uma frase que apresente uma lição de moral para a fábula “O Lobo e
as Ovelhas”, ou seja, um ensinamento que pode ser construído com base na lei-
tura do texto. É necessário que você utilize em seu texto pronomes pessoais ou
possessivos.
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ANOTAÇÕES
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Oblíquos
tônicos
2. Complete o mito indígena a seguir utilizando pronomes pessoais ou possessivos.
O roubo do fogo
sabiam apenas que existia o fogo, mas comiam alimentos crus, pois o fogo estava em poder dos urubus.
O fogo estava com essas aves porque foram que primeiro descobriram
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um jeito de se apossar das brasas da grande fogueira do sol. Numa ocasião, quando o sol estava bem fraquinho 2. O que você já sabe sobre pronomes pessoais? Dê exemplos.
e o dia não estava muito claro, os urubus foram até lá e retiraram algumas
brasas, as quais tomavam conta com muito cuidado e zelo. Era por isso
privilégio.
se aproximasse. Os homens e os
3. Revise o texto de um colega. Você deverá avaliar se ele utilizou pronomes pesso-
ais ou possessivos para completar o texto. Circule os pronomes que considerar O colega confunde bastante o O colega confunde um O colega quase não O colega não confunde
uso de pronomes pessoais. pouco o uso de confunde o uso de o uso de
incorretos para o contexto do mito. Anote a seguir como os corrigiria. pronomes pessoais. pronomes pessoais. pronomes pessoais.
O colega confunde bastante o O colega confunde um O colega quase não O colega não confunde
uso de pronomes pouco o uso de pronomes confunde o uso de pronomes o uso de pronomes
4. Se necessário, faça as alterações propostas pelo colega em seu texto. possessivos. possessivos. possessivos. possessivos.
RETOMANDO
5. Formule algumas dicas sobre os usos de pronomes pessoais e possessivos ao co-
lega para que ele possa melhorar os conhecimentos dele. Escreva-as nas linhas a
1. Como os pronomes podem nos ajudar durante a produção de um texto? seguir.
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ANOTAÇÕES
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1; 2; 4; 7.
HABILIDADES DO DCRC
Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação (adição de parcelas iguais,
EF04MA06 organização retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os significados
EF04MA07 de repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, mental e
algoritmos.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• P roblemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração
retangular, proporcionalidade, repartição equitativa e medida.
UNIDADE TEMÁTICA
• Números
• CASTRO, J, B.; SOUZA, M. F. C.; MEDEIROS, M. D.; MONTEIRO, L. L.; SOUSA, J. S.; FREITAS, F. Y. M. Ilha das operações.
Disponível em: https://plataformaintegrada.mec.gov.br/recurso/338674. Acesso em:
• PANIZZA, M. Ensinar matemática na educação infantil e séries iniciais: análise e propostas. Porto Alegre: Artmed,
2006. p. 43-73.
• Paola Tarasow e Mercedes Etchemendy falam sobre o ensino da divisão. Nova Escola, 2012. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/924/paola-tarasow-e-mercedes-etchemendy-falam-sobre-o-ensino-da-divisao.
Acesso em: 26 jun. 2021.
• SANTANA, E. R. S.; CASTRO-FILHO, J. A; LAUTERT, S. L. Ensinando multiplicação e divisão no 4º e 5º ano. Itabuna:
Via Litterarum, 2017. 116p. Disponível em: www.ufpe.br%2Fdocuments%2F956358%2F956387%2FEnsinando%2B-
multiplica%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Be%2Bdivis%25C3%25A3o%2B-%2B4%25C2%25BA%2Be%2B5%-
25C2%25BA%2Banos.pdf%2Fce06949d-5ab6-4462-8bed-5e4c6af28b99&clen=7633767. Acesso em:
• VAN DE WALLE, J. A. O desenvolvimento do valor posicional com números naturais. Matemática no Ensino Fundamental.
São Paulo: Artmed, 2009.
90 4 o ANO
UNIDADE 1
MÃO NA MASSA
TÍTULO DA UNIDADE
PROBLEMAS DE
COM ATÉ 1. Carina foi ao mercado comprar suco para a festa de aniversário. Cada garrafa de
1. Rita quer fazer uma torta de limão para o piquenique com suas 11 amigas, mas a
receita que ela encontrou serve apenas 4 pessoas.
Agora, reúna-se em dupla e responda às questões a seguir. c. Complete o quadro a seguir, relacionando a quantidade de garrafas de suco
comprados por Carina e o valor gasto em reais.
a. Quantas receitas ela vai precisar fazer?
Quantidade de garrafas de suco Valor total em reais
b. Quanto de cada ingrediente ela vai ter de comprar?
4 24
12
c. Como você resolveu os itens a e b?
24
88 4 o ANO 89 M AT EM ÁT I CA
PÁGINA 90 PÁGINA 91
DISCUTINDO RAIO X
1. Lucas, primo de Carina, tentou ajudá-la a fazer os cálculos, dando uma dica:
A praia de Almofala fica a 190 km de
a. O que Lucas quis dizer com essa dica? 1. Cada tartaruga-verde pode botar, no mínimo, 16 ovos por ano. Então, quantos ovos,
no mínimo, podem botar:
a. 3 tartarugas-verde?
b. Como podemos usar a dica de Lucas para descobrir quanto custarão 4 garrafas
de suco? E 8 garrafas de suco?
b. 12 tartarugas-verde?
2. Você observou as estratégias de resolução dos demais colegas sobre como calcu-
lar o preço de algumas garrafas de suco para a festa de Carina.
a. Explique de que maneira você calculou o preço de 10 garrafas de suco. 2. Para fazer 40 brigadeiros, Amparo usou 1 lata de leite condensado, 2 colheres de
sopa de margarina e 3 colheres de sopa de achocolatado em pó.
b. Agora, calcule o preço de 10 garrafas usando outra estratégia. b. Como você determinou a quantidade de cada ingrediente para fazer 80
brigadeiros?
RETOMANDO
Neste capítulo, você resolveu alguns problemas em que, variando um fator, os valores
relacionados a ele variam também, proporcionalmente.
Você concorda com isso? Justifique sua resposta e dê exemplos.
90 4 o ANO
91 M AT EM ÁT I CA
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17/12/2021 04:14
92 4 o ANO
93 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
94 4 o ANO
Reúna-se com um colega para discutir e responder oralmente às atividades desta 1. Uma fábrica de bombons decidiu distribuir igualmente toda a produção do mês
seção. para 8 lojas. Foram produzidos 16 648 bombons este mês. Junte-se a um colega
e defina uma estratégia para identificar quantos bombons cada loja receberá da
1. Uma campanha de Páscoa arrecadou fábrica neste mês.
MarcelTB/MomentOpen/Getty Images
24 000 ovinhos de chocolate para serem
distribuídos igualmente às crianças de uma
comunidade. Discuta com um colega e res-
ponda como fazer essa distribuição de duas
maneiras diferentes:
DISCUTINDO
92 4 o ANO 93 M AT EM ÁT I CA
PÁGINA 94 PÁGINA 95
b. Como você pode resolver o problema usando a decomposição proposta por Liz? RAIO X
1. A livraria de Zilda abriu uma nova loja no shopping, e foi preciso organizar os
24 372 livros em 6 conjuntos de prateleiras disponíveis. Sabendo que os conjuntos
de prateleiras devem ter a mesma quantidade de livros, quantos livros cabem em
cada conjunto?
Maica/E+/Getty Images
c. Existe uma estratégia mais simples do que a indicada por Liz? Por quê?
RETOMANDO
Neste capítulo, você aprendeu que é possível saber um valor quando se sabe o total e
a quantidade que compõe cada grupo.
94 4 o ANO 95 M AT EM ÁT I CA
95 M AT E M ÁT I CA
EFAI_REG_CE_LP_4ANO_2BI_LA.indb 95 17/12/2021 04:14
96 4 o ANO
97 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
98 4 o ANO
1. Quais são as relações entre a multiplicação e a divisão? Podemos usar essas duas
operações para resolver um mesmo problema? Quais operações você pode utilizar
para resolver o problema acima?
Resolução:
2. Junto com um colega, identifique a operação que você utilizaria para resolver cada
um dos problemas a seguir.
96 4 o ANO 97 M AT EM ÁT I CA
PÁGINA 98 PÁGINA 99
DISCUTINDO RAIO X
a. As resoluções foram todas iguais? Por quê? a. No restaurante em que Tatiane trabalha, são produzidas 16 marmitas a cada
20 minutos. Mantendo o mesmo ritmo de produção, quantas marmitas são pro-
duzidas no restaurante de Tatiane em uma hora? E em 3 horas?
b. A estratégia escolhida por sua dupla estava correta? Existe outra maneira de
resolver o problema elaborado pelos colegas?
RETOMANDO c. Para planejar sua viagem de férias para a Praia do Preá, Raí precisa calcular
quanto irá gastar de combustível. Ele sabe que seu carro consome um litro de
1. Junto com os colegas, indique a seguir o que é importante verificar quando elabo- gasolina a cada 12 quilômetros percorridos, e que a distância total da viagem,
ramos um problema. considerando os trajetos de ida e de volta, é de 900 quilômetros. Quanto Raí
gastará de combustível nessa viagem, pagando 5 reais por litro de gasolina?
98 4 o ANO 99 M AT EM ÁT I CA
99 M AT E M ÁT I CA
100 4 o ANO
Orientações Orientações
Proponha que, em duplas, os alunos elaborem uma Peça aos alunos que não registrem nada nas linhas
situação-problema envolvendo a multiplicação ou a de resposta antes da discussão coletiva sobre o assunto.
divisão, tendo como referência os mesmos tipos de Faça uma tempestade de ideias com a turma sobre
problema da seção Contextualizando. Dê-lhes tempo o que eles julgam necessário para que eles possam
para que pensem e escrevam. Faça comentários sobre destacar o que realmente é mais importante.
o que estão produzindo e auxilie-os na elaboração
dos problemas com perguntas que permitam avançar Expectativas de respostas
em suas aprendizagens: 1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos re-
• Em qual situação pensaram para o problema? gistrem a necessidade de verificar as operações
• Que cálculo será necessário para resolver esse envolvidas na resolução do problema, verificar
problema? se o problema tem solução, se o contexto do pro-
• Existe apenas uma maneira de resolvê-lo? blema permite que os colegas leiam e entendam
Lembre que é preciso saber resolver o problema do que se trata, entre outros.
proposto, principalmente para verificar se há senti-
do no que elaboraram. Lembre-lhes também de que
eles precisam colocar o texto do problema no espaço RAIO X
apropriado do livro, deixando o espaço indicado como
“Resolução” para a próxima dupla resolver. Depois,
proponha a troca dos livros: uma dupla irá resolver o Orientações
problema da outra. Dê mais um tempo para que façam Proponha que os alunos resolvam individualmente
a resolução e proponha a troca dos livros novamente. os problemas apresentados. Depois, faça as correções
Cada dupla deve ser responsável por fazer a correção individualmente, registrando as estratégias utilizadas e
do problema que elaborou. Depois das resoluções avaliando as habilidades desenvolvidas, principalmente
e correções feitas, peça às duplas que trocaram os com relação às estratégias utilizadas na resolução de
livros que se juntem em quartetos para entender se cada atividade.
acertaram, o que acertaram, como poderiam ter feito
o problema de outra maneira. Expectativas de respostas
1.
Expectativas de respostas a. 20 x 3 = 60. Então, em 1 hora (60 minutos),
1. Respostas pessoais. temos: 3 x 16 = 48.
Em 1 hora são produzidas 48 marmitas.
Em 3 horas, temos: 3 x 48 = 144; 144 marmitas.
b. 312 ÷ 13 = 24.
DISCUTINDO Cada lar de idosos vai receber 24 cobertores.
c. 900 ÷ 12 = 75
Orientações 75 x 5 = 375
Converse com a turma com base nas questões apre- Raí gastará 375 reais com combustível na
sentadas. Se necessário, retome as resoluções que viagem.
foram socializadas para que eles percebam as diferentes
ideias e contextos apresentados nos problemas.
Expectativas de respostas
Respostas pessoais.
101 M AT E M ÁT I CA
1; 2; 4; 7.
Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias
EF04MA03
diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias
EF04MA04
de cálculo.
• Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cálculo com números naturais.
• Números.
• Diversos jeitos de ensinar os números. Nova Escola, 1 set. 2009. Disponível em: https://novaescola.org.br/
conteudo/174/diversos-jeitos-de-ensinar-os-numeros. Acesso em: 11 ago. 2021.
• SILVA, B. A. C. Plano de aula: Estratégias não convencionais de cálculos. Nova Escola. Disponível em: https://planosdeaula.
novaescola.org.br/fundamental/3ano/matematica/estrategias-nao-convencionais-de-calculos/97. Acesso em: 14 set.
2021.
• ZATTI, F.; AGRANIONIH, N. T.; ENRICONE, J. R. B. Aprendizagem matemática: desvendando dificuldades de cálculo
dos alunos. Revista Perspectiva, Erechim. v. 34, n. 128, p. 115-132, 2010.
• CASTRO, J. B.; MEDEIROS, M. D.; FREITAS, F. Y. M.; SOUSA, J. S.; MONTEIRO, L. L.; CASTRO-FILHO, J. A. Ilha das
operações: em busca das pedras somartius e subtrartius. Recurso Educacional Digital. Disponível em: https://pla-
taformaintegrada.mec.gov.br/recurso/357852. Acesso em:
102 4 o ANO
UNIDADE 2
1
MÃO NA MASSA
CÁLCULO MENTAL SOBRE 1. Marcos estava fazendo uma dieta e se pesou em dois dias diferentes na balança
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO que tem em casa. No primeiro dia da dieta, Marcos pesava 86 000 g. Três meses
depois, ele pesava 74 500 g. Com base nessas informações, responda às questões.
1. Somando e subtraindo
1. Observe como Juliana resolveu o cálculo que sua professora expôs no quadro.
34 + 23 = 30 + 4 + 20 + 3 = 50 + 7 = 57
b. Um mês depois, ele verificou que havia perdido 2 345 g. Quantos gramas ele
a. A resposta de Juliana está certa? Por quê? tinha após um mês?
d. Você consegue resolver esse cálculo mentalmente? Explique como você o faria.
100 4 o ANO
101 M AT EM ÁT I CA
RAIO X
DISCUTINDO
1. Calcule 4 327 + 1 650 usando a decomposição.
Já estudamos que, para resolver adições e subtrações, podemos utilizar diversas estra-
tégias. Por exemplo, podemos agrupar ou decompor números menores e maiores, somando-
-os ou subtraindo-os para obter uma resposta certa. Acompanhe a conversa entre Mirela e
Ruan.
– Ruan, você sabia que podemos utilizar a decomposição para calcular números men- =
talmente?
– Eu não sabia. Como pode ser feito, Mirela?
– Imagine uma operação, vamos usar uma de adição, 25 + 14. Aí podemos decompor
esse número de acordo com seus valores relativos, ficando 20 + 5 + 10 + 4. Depois podemos
agrupar por valores da mesma grandeza, 20 + 10 + 5 + 4. Teremos 20 + 10 , que é igual a 30, 2. No espaço a seguir, efetue o cálculo da atividade anterior de outra forma.
e 5 + 4 que é igual a nove. E se somarmos tudo, 30 + 9, chegamos à 39.
– Eu entendi! Mas também posso resolver somando de acordo com sua ordem no qua-
dro de valores. Quando eu somo 5 unidades + 4 unidades, obtenho 9 unidades. E se são 2 de-
zenas + 1 dezena tenho 3 dezenas. E, por fim, 3 dezenas + 9 unidades é igual a 39 unidades.
– Muito bem Ruan!
Mirela: Ruan:
3. Jonas está guardando dinheiro desde novembro do ano passado para comprar um
aparelho smartphone. No mês de janeiro deste ano, ele conseguiu 246 reais. Ele
juntou essa quantia aos valores que guardou nos meses de novembro e dezembro
do ano passado, totalizando 1 750 reais.
RETOMANDO
Calcule 3 450 + 1 748, nos espaços a seguir, de duas formas diferentes: uma por decom-
b. Sabendo que, em dezembro, ele conseguiu 546 reais, qual foi a quantia que
posição, e outra pelo algoritmo.
guardou em novembro?
Por decomposição:
c. Qual operação você utilizou para calcular o valor que ele guardou em novembro?
Pelo algoritmo:
103 M AT E M ÁT I CA
104 4 o ANO
Orientações Orientações
Neste momento, faça a leitura das questões com os Retome o conceito de cálculo não convencional e
alunos. Se possível, oriente-os a trabalhar em duplas e convencional. Peça a alguns alunos que expressem
acompanhe o processo de formulação das hipóteses. suas reflexões e resoluções da situação proposta. Caso
Permita que eles reflitam sobre o cálculo não conven- seja necessário, oriente-os a armar a conta, processo
cional, se tiverem dificuldades em compreender que tipo com o qual podem estar mais familiarizados, decompo-
de estratégia utilizam. Questione-os oralmente quais nham o número somando cada ordem e, em seguida,
as formas de cálculo utilizadas pela turma, valide as componham o número obtido para obter o resultado
estratégias corretas e, caso haja estratégias não valida- expresso em um único número.
das, discuta os motivos pelos quais não estão corretas. Expectativas de respostas
Por decomposição: 3 000 + 400 + 50 + 0
Expectativas de respostas 1 000 + 700 + 40 + 8
a) 86 kg. 5 000 + 100 + 90 + 8 = 5 198
b) 86 000 – 2 345 = De forma convencional:
80 000 + 6 000 – 2 000 – 300 – 40 – 5 = 3 450
80 000 + 4 000 – 300 – 40 – 5 = + 1 748
80 000 + 3 000 + 700 – 40 – 5 = 56 198
80 000 + 3 000 + 600 + 60 – 5 =
80 000 + 3 000 + 600 + 50 + 5 = 83 655
Portanto, 83 655 g. RAIO X
c) 86 000 – 74 500 =
80 000 + 6 000 – 70 000 – 4 000 – 500 =
Orientações
10 000 + 1 000 + 500 =
Verifique se os alunos compreenderam a ideia de
11 500 g. Portanto, ele emagreceu 11,5 kg.
realização de cálculos das diversas formas apresen-
d) Subtração.
tadas nos problemas da seção.
105 M AT E M ÁT I CA
2. Agora, identifique qual das respostas às operações a seguir está errada utilizando
2. Relacionando adição e subtração a operação inversa a elas.
Na escola de Renata, estudam 326 meninos e 521 meninas. Ela quer saber quantos A B C
alunos estudam nessa escola e a quantidade de meninas que há a mais do que de meninos. 2 345 3 457 2 308
Você sabe responder a essas perguntas? Para isso, pense nas seguintes questões. + 1 456 – 1 467 + 2312
3 80 1 4 020 4 620
a. Qual operação podemos utilizar para responder quantos alunos há nessa escola?
b. Qual foi o valor da resposta ao item anterior?
c. Qual operação podemos utilizar para descobrir quantas meninas há a mais do que
meninos?
d. Qual foi o valor da resposta ao item anterior?
MÃO NA MASSA
1. Quando Wander tem algumas operações para resolver, ele costuma realizar um
DISCUTINDO
cálculo mental. Observe as três últimas operações que ele fez. Uma delas está
errada. Quando estudou adição e subtração, você percebeu que uma é a operação inver-
sa da outra, ou seja, são contrárias? Enquanto uma subtrai valores, a outra soma.
A 45 – 34 = 11 Por meio delas, podemos fazer a verificação de um resultado.
B 54 + 12 = 66
Wander acertou ao realizar a subtração 45 – 34 = 11, pois, usando a operação
C 56 – 32 = 88
contrária: 11 + 34 = 45.
a. Das três operações acima, quais foram as que Wander acertou? Também acertou ao realizar a adição 54 + 12 = 66, pois, usando a operação
contrária: 66 – 12 = 54.
Agora, usando a operação inversa, explique o erro da subtração 56 – 32 = 88.
b. No espaço a seguir, corrija a operação que Wander errou. Justifique sua resposta.
RETOMANDO
1. Marta resolveu ajudar seu avô a organizar sua coleção de figurinhas das Copas do
Mundo de Futebol. Da Copa de 1974, ele tinha 123 figurinhas; da Copa de 1978, ele
tinha 65; da Copa de 1982, ele tinha 180 figurinhas. E, da Copa de 1986, seu avô fi-
cou responsável por arranjar algumas figurinhas. No total, ele tinha 442 figurinhas.
Resposta: .
2. Lidiane tem uma empresa de calçados. Nos três primeiros meses do ano, ela vendeu
2 456 pares de sapatos. No primeiro mês, foram vendidos 456 pares de sapatos, e,
no segundo, 950 pares de sapatos. Quantos pares de sapatos ela vendeu no terceiro
mês? b. Para chegar ao resultado, que tipo de operação matemática você utilizou?
Justifique sua resposta.
d. Qual operação você utilizou para descobrir a resposta do item c? Qual é a ope-
ração inversa à que você utilizou?
Resposta: .
3. Cleomar decidiu construir uma casa para sua cachorrinha Pupi e pediu um orça-
mento para saber quanto gastaria. O marceneiro disse que a casa custaria 437
reais. Cleomar tinha 692 reais em sua conta corrente. Quanto restará a Cleomar
após pagar o marceneiro?
5 2 0
+ 3 6
7 7 7 6
Resposta: .
106 4 o ANO
107 M AT E M ÁT I CA
108 4 o ANO
ANOTAÇÕES
109 M AT E M ÁT I CA
MÃO NA MASSA
1. Janaína está arrumando as 125 fotos de um passeio que realizou ao Theatro José
de Alencar, em Fortaleza – CE. Ela tem dois álbuns de fotografia e pretende colo-
car as fotos nesses álbuns. No primeiro álbum, cabem 120 fotos; no segundo, 96
fotos. Com base nessa situação, pense nas seguintes questões. Resposta:
Observe o quadro a seguir e vamos relembrar o que foi estudado sobre adição e sub-
tração.
2. Mônica pretende comprar uma prancha de surf que custa R$ 1 345,00. Ela tem
R$ 673,00 e sabe que ganhará R$ 750,00 do pai para realizar a compra.
RAIO X
1. Camila foi a mercearia com uma nota de 50 reais para comprar os seguintes pro- b. Restará algum dinheiro para Mônica após a compra da prancha? Qual é esse
dutos: 1 kg de arroz, 1 kg de feijão, 2 pacotes de macarrão e 1 kg de frango. Observe valor?
o quadro a seguir e responda às questões.
Produtos Preços
Arroz (1 kg) 6 reais
Feijão (1 kg) 9 reais
Macarrão (pacote) 4 reais
Frango (1 kg) 13 reais
Sal (1 kg) 3 reais
110 4 o ANO
111 M AT E M ÁT I CA
Expectativas de respostas
• 120 + 96 = 216 RAIO X
• Portanto, há, nos dois álbuns, 216 espaços para
fotos.
• Janaína tirou 125 fotos. Permita que os alunos realizem essa atividade em
• Não cabem em um único álbum, pois 125 é maior duplas e que possam discutir entre si as possibilidades
do que 120 e maior do que 96. Poderá distribuir de resolução e quais as melhores formas de resolver a
nos dois álbuns com qualquer quantidade menor situação-problema. Peça a eles que leiam as questões
do que 120 ou 96. Outra possibilidade é encher com atenção e interpretem cada item.
um dos álbuns totalmente e, o que sobrar, colocar Os alunos devem perceber que as situações-problema
no outro. Se utilizar todos os espaços do álbum estão ao nosso redor, fazendo parte do cotidiano. Além
de 120 fotos, no outro álbum colocará apenas disso, em alguns casos, podemos utilizar mais de uma
5. Se utilizar todos os espaços do álbum de 96 operação ou utilizar diferentes formas de resolução.
fotos, no outro colocará 29 fotos. Proponha aos alunos que tragam suas vivências, que
• 216 – 125 = 91 se relacionam com as questões por meio de perguntas
• Ficarão vazios 91 espaços. como:
• De qual forma realizam suas compras?
• Onde vocês realizam suas compras?
DISCUTINDO • Os preços são bons?
• Vocês costumam economizar dinheiro?
Orientações • Quais as formas que guardam dinheiro ou juntam?
O aluno deve distinguir qual operação deve utilizar
para resolver a situação-problema. Utilize este momento Expectativas de respostas
para refletir como chegaram aos resultados e se teriam 1.
outras formas de resolver. Quais seriam as possíveis a) Arroz, feijão, macarrão e frango.
resoluções para encontrar os valores indicados? Será b) 6 + 9 + 4 + 4 + 13 = 36
que podemos utilizar apenas uma operação para resol- c) Sim, ela receberá de troco 14 reais.
ver? Por que não? Realize este tipo de questionamento 2.
e espere que os alunos reflitam como podem resolver a) Mônica terá 1 423 reais.
a situação-problema. b) 1 423 – 1 345 = 78
Portanto, restará 78 reais.
112 4 o ANO
1, 2, 4 e 7.
HABILIDADES DO DCRC
Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias
EF04MA03
diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias
EF04MA04
de cálculo.
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cálculo com números naturais.
UNIDADE TEMÁTICA
• Números.
• S MOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; CÂNDIDO, P. Jogos matemáticos – de 1o a 5o ano. Cadernos do Mathema. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
• VAN DE WALLE, J. A. Ajudando as crianças a dominar os fatos fundamentais. Matemática no Ensino Fundamental:
formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
113 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 3
a. Você já foi a uma feira livre? O que você costuma comprar na feira? Como são
vendidos esses produtos?
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
d. Como se compram bananas na feira?
MÃO NA MASSA
1 Milheiro
(100 unidades) 1. Agora, responda:
a. João vende as laranjas em sacolas com 6 laranjas em cada uma. Quantas sacolas
ele vai utilizar para organizar as laranjas? Ficarão laranjas soltas? Se sim, quantas?
10 Caixas com
60 unidades
©Josef Mohyla/E+/
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10 Caixas com
20 unidades b. Em determinado dia, João vendeu 200 melões. Quanto ele recebeu pela venda
total de melões?
©Jt_kimura/E+/Getty images
5 Caixas com
100 unidades
c. Nesse dia, João vendeu também 400 tangerinas. Quanto ele recebeu por essa
©Antoniu Rosu / 500px /
Getty images
d. Das bananas que João comprou, quantas dúzias ele poderá formar? Ficarão
bananas soltas? Se sim, quantas? Se você conhece os fatos fundamentais da multiplicação, então
também sabe os da divisão, pois, se 5 x 7 = 35, então 35 ÷ 7 = 5 e
35 ÷ 5 = 7.
2. Se João recebeu 270 reais pela venda dos abacaxis, quantas unidades foram vendidas?
RAIO X
1. Em uma semana, João vendeu 6 000 tangerinas. Quanto ele recebeu pela venda das
DISCUTINDO tangerinas nessa semana? Lembre-se de que o preço da tangerina é R$ 1,50 a unidade.
Você teve dificuldade para encontrar a quantidade total de sacolas utilizadas por João na or-
ganização das laranjas e no cálculo das dúzias? Você deve ter percebido que, para descobrir a quan-
tidade total de sacolas utilizadas, basta dividir 600 por 6, ou seja, quantas vezes o 6 "cabe" em 600.
Do mesmo modo, é preciso saber quantas vezes o 12 cabe em 1 000. Para isso, você deve
dividir 1 000 por 12.
Você deve ter percebido que algumas bananas ficaram soltas, que é chamado de resto na
divisão não exata.
Para calcular quanto foi recebido pela compra das tangerinas, basta multiplicar 400 x 1,50, 2. Sabendo que João recebeu no final do sábado 720 laranjas, de quantas sacolas
ou seja, multiplica-se 4 x 1,50 e, depois, se acrescentam dois zeros à direita do valor encontrado. ele precisou para vender as laranjas no dia seguinte. Lembre-se de que em cada
Em seguida, se coloca a vírgula e duas casas à esquerda do resultado. Portanto, R$ 600,00. sacola cabem 6 laranjas.
RETOMANDO
b. 36 ÷ =9
× 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 c. 72 ÷ =8
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
d. 9 ´ = 45
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 e. ´ 8 = 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
f. ´ 7 = 49
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 g. 81 ÷ =9
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
h. 35 ÷ =7
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
114 4 o ANO
CONTEXTUALIZANDO
MÃO NA MASSA
Orientações
Faça uma roda de conversa para iniciar as atividades do Orientações
capítulo. Permita que os alunos comentem as histórias que Em uma primeira etapa, solicite aos alunos que façam
conhecem sobre o que se encontra em feiras livres, como são apenas o cálculo mental. Posteriormente, permita aos
vendidos os produtos, como são organizados para venda. que não conseguiram ou que precisam de confirmação
Para isso, faça perguntas relacionadas à Matemática como: dos dados que façam registros no caderno ou em uma
“Vocês sabem o que é um quilograma? Quantas unidades folha avulsa.
há em uma dúzia? E em um milheiro?”. Provoque os alunos Promova uma discussão sobre as formas e os per-
a refletir sobre questões de proporcionalidade como: “Se cursos mentais realizados pelos alunos, especialmente
na feira tiver um anúncio de 3 maçãs por 2 reais, quanto os que não sabem ainda os fatos fundamentais da mul-
você pagará se comprar 6 maçãs?”. Isso fará com que os tiplicação e da divisão. Realize uma roda de conversa
alunos ampliem a compreensão dos conceitos matemáticos. com a turma para resgatar estratégias utilizadas por
eles. Alguns alunos com dificuldades na realização do
Expectativas de respostas cálculo mental começam a vislumbrar novos jeitos de
1. encontrar soluções para problemas matemáticos, quando
a) Resposta pessoal. há discussões em torno das estratégias apresentadas.
b) Nenhuma das frutas é vendida por quilograma.
C) 5000 bananas.
115 M AT E M ÁT I CA
116 4 o ANO
b.
2. Relacionando multiplicação e divisão 35 ÷ 7 42 ÷ 7 28 ÷ 7
2. Para resolver a divisão, o que devemos dividir primeiro? Qual é o maior quociente? Indique sua divisão.
1. Num jogo, são colocados 3 cartões com divisões. Ganha ponto quem acertar o
maior resultado, ou seja, o maior quociente. c. E quantas canetas?
3. Sabendo que Wagner gastou R$ 750,00 na compra dos cadernos, qual é o preço
Qual é o maior quociente? Indique sua divisão. de cada caderno?
DISCUTINDO RETOMANDO
Para realizarmos uma divisão, é preciso que compreendamos a multiplicação. Para re- A operação de divisão carrega a intenção de dividir em partes iguais. Em algumas situa-
solvermos uma divisão, devemos iniciar a operação, das maiores ordens para as menores. ções, ocorre a distribuição, que é em partes desiguais.
Além disso, devemos saber quais são os múltiplos do divisor. Na divisão, o resultado é denominado quociente, o valor que se divide chama-se di-
Para resolver as divisões e as multiplicações de uma forma mais ágil, podemos utilizar videndo e o número que determina a quantidade de partes do dividendo chama-se divisor.
a tabuada pitagórica. Além disso, quando há divisões com dividendos iguais, o maior quociente será o que
possui menor divisor. Quando os divisores são iguais, o maior resultado é aquele cujo divi-
dendo for o maior.
× 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
RAIO X
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 1. Duplas de jogadores, A e B, estão jogando cartas. Ganha quem tirar o maior resulta-
do possível da divisão. Acompanhe, nas imagens a seguir, o desenrolar das partidas.
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 A A A
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
40 : 5 21 : 3 12 : 6
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
B 25 : 5 24 : 4 B B 20 : 5 27 : 3 B B 12 : 4 24 : 8 B
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 48 : 8 27 : 9 36 : 9
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
A A A
2a partida:
3a partida:
117 M AT E M ÁT I CA
118 4 o ANO
119 M AT E M ÁT I CA
40 : 5 21 : 3 12 : 6
B 25 : 5 24 : 4 B B 20 : 5 27 : 3 B B 12 : 4 24 : 8 B
48 : 8 27 : 9 36 : 9
A A A
ANOTAÇÕES
120 4 o ANO
Jonas e Tiago adoram participar de campeonatos de bilas aos finais de semana. Vamos jogar?
O jogo de bilas é realizado em duplas e tem a seguinte forma:
Para essa atividade serão necessários dois dados em forma de hexaedro. Os dados te-
⊲ Faz-se uma circunferência no chão e cada dupla coloca 5 bilas dentro dela; rão numeração alterada. Assim, é necessário cobrir as faces 1, 2 e 3, substituindo pelos núme-
⊲ A uma distância de 3 metros da circunferência, cada dupla pode fazer 5 arremessos; ros 7, 8 e 9. Além disso, são necessários 20 cartões retangulares com os seguintes números:
⊲ Em cada arremesso realizado, o jogador deve acertar pelo menos uma das bilas 16, 20, 24, 25, 28, 30, 32, 35, 36, 40, 42, 45, 48, 49, 54, 56, 63, 64, 72 e 81.
que estão dentro da circunferência;
⊲ Se acertar as bilas, ganhará um ponto e, se errar, perderá 2 pontos;
Antes de jogar, observe este exemplo: Uma equipe retirou as cartas 54 e 25 e obteve 6 e
9 nas faces superiores do dado. Então, os participantes optaram por realizar a multiplicação DISCUTINDO
(6 x 9 = 54) e a divisão (54 ÷ 9 = 6). Assim, essa equipe marcou 15 pontos nessa rodada.
Agora, forme sua equipe e bom jogo! Preencha os resultados no quadro abaixo e verifi- Qual é a multiplicação (tabuada) de que você tem mais dificuldade?
que, no fim do jogo, a equipe vencedora. Que estratégias você usa para "lembrar" os fatos da multiplicação que você acha difícil?
Você acha que memorizar a tabuada pode ajudá-lo a resolver questões matemáticas?
Pontuações das equipes Por quê?
EQUIPE 1 EQUIPE 2
Jogada
Operação Resultado Pontuação Operação Resultado Pontuação RETOMANDO
1a rodada
A compreensão e a memorização dos fatos fundamentais das operações matemáticas,
presentes na tabuada, auxiliam a resolver problemas que envolvem a multiplicação e a divisão.
2a rodada
3a rodada
RAIO X
4a rodada
6a rodada
a. 30 ÷ 5 30 ÷ 6 30 ÷ 3
7a rodada
8a rodada b. 20 ÷ 5 20 ÷ 2 20 ÷ 4
9a rodada
c. 32 ÷ 4 40 ÷ 8 45 ÷ 5
10a rodada
Vencedor:
121 M AT E M ÁT I CA
CONTEXTUALIZANDO
Expectativas de respostas
Orientações 1. 6 × 10 + 4 × 5 = 80; 80 pontos.
Para a realização dessa atividade, é necessário 2. 12 bilas.
que haja a discussão coletiva das questões e que to- 3. 64 ÷ 2 = 32; 32 bilas.
dos possam ser ouvidos nesse momento. Além disso,
é importante que haja o acompanhamento de perto
da execução atividade. Para isso, instigue os alunos a MÃO NA MASSA
refletirem sobre suas respostas, sempre questionando
e levantando hipóteses. Durante a atividade, faça sem- Orientações
pre o registro das respostas dos alunos e a mediação Para essa atividade, é necessário o uso de dois dados
para que eles compreendam os conteúdos. Sugerimos, por dupla. Sugerimos o uso de dados comuns (hexae-
portanto, que dinamize o momento proporcionando a dros) com a “colagem” de outros números nas faces
interação dos grupos para enriquecer o momento da para trabalhar os fatos fundamentais mais complexos,
construção do conhecimento. Verifique se eles possuem bem como nos cartões. Outra possibilidade é montar
fluência nos fatos fundamentais das operações traba- um dado manualmente com a numeração desejada.
lhadas (multiplicação e divisão) ou se ainda necessitam Caminhe pela sala para acompanhar as jogadas dos
calcular ou contar as quantidades. Faça demonstrações alunos. Verifique se eles possuem fluência nos fatos
por diferentes meios, se possível com o uso do mate- fundamentais das operações trabalhadas (multiplicação
rial dourado ou com outros instrumentos que possam e divisão) ou se ainda necessitam calcular ou contar as
representar concretamente a ação. quantidades. Faça a socialização dos vencedores e suas
122 4 o ANO
RETOMANDO 2. 6 × 8 = 48
9 × 7 = 63
Orientações 5 × 8 = 40
Reforce com os alunos que a compreensão e a me- 48 + 63 + 40 = 151; 151 rosas
morização dos fatos fundamentais da multiplicação, 3. 64 ÷ 8 = 8; 8 tulipas em cada buquê.
123 M AT E M ÁT I CA
1; 2; 6; 7.
HABILIDADES DO DCRC
Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e formas de pagamento, utilizando
EF04MA25
termos como troco e desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
Grandezas e medidas
• C
apacidade e sistema monetário. Revista Nova Escola. Disponível em: https://planosdeaula.novaescola.org.br/
fundamental/4ano/matematica/capacidade-e-sistema-monetario/1358. Acesso em: 27 out. 2021.
• SANTOS, C. Z. V. dos. Sistema Monetário, Matemática e jogos: uma proposta de interação para o Ensino Fundamental.
Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE. Produções didático-pedagógicas.
Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2013. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/
cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uel_mat_pdp_cassia_zeneide_vaz.pdf. Acesso em: 14 nov. 2021.
• Você sabe ensinar seus alunos a gerir dinheiro? Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
conteudo/14005/voce-sabe-ensinar-seus-alunos-a-gerir-dinheiro. Acesso em: 6 dez. 2021.
124 4 o ANO
UNIDADE 4
1
MÃO NA MASSA
SISTEMA MONETÁRIO A professora Arlene pediu aos alunos que observassem o panfleto publicitário novamente. Fixou-o
BRASILEIRO na lousa e distribuiu a cada aluno um quadro para ser preenchido com as seguintes informações:
REPRESENTAÇÃO
PRODUTO PREÇO VALOR POR EXTENSO
POSSÍVEL
© BCB
1. Conhecendo o Sistema Monetário Brasileiro TV de 32
R$ 890,00 Oitocentos e noventa reais.
polegadas
1. A professora Arlene levou um panfleto de um supermercado para a sala de aula e pediu aos
alunos que realizassem a atividade com base nele:
©Palex_skp/iStock
/Getty Images Plus
© BCB
TV DE 32 PANELA FORNO DE
POLEGADAS ELÉTRICA MICRO-ONDAS Panela elétrica
R$ 890,00 R$ 350,00 R$ 670,80
©Lebazele/iStock/
Getty Images Plus
SANDUICHEIRA LIQUIDIFICADOR
© BCB
ELÉTRICA R$ 240,00
R$ 260,00
Sanduicheira
© BCB
b. Se você comprar um liquidificador e pagar com duas notas de 100 reais e uma de Liquidificador
50 reais, quanto vai receber de troco?
2. É possível comprar a panela elétrica utilizando apenas cédulas de 50 reais? Se sim, como?
DISCUTINDO RAIO X
1. Melyssa abriu seu cofrinho e contou o que tinha nele: 40 moedas de 10 centavos, 20 moe-
1. Para ter boa saúde, é necessário ter uma alimentação balanceada com frutas e verduras.
das de 25 centavos, 12 moedas de 50 centavos, 5 cédulas de 2 reais, 6 cédulas de 5 reais
Dona Hilda, semanalmente, vai à feira e compra os itens necessários para preparar sucos
e 2 cédulas de 10 reais.
e saladas. Essa semana ela comprou vários itens que estavam em promoção. Observe.
a. Quantos reais Melyssa conseguiu juntar no seu cofrinho?
©Odu Mazza/iStock / Getty Images Plus
©Maurício Simonetti/Pulsar
©J L Bulcão/Pulsar
MURICI
BANANA
R$ CAJÁS
CAJU
3,99 R$
R$
b. Represente de duas maneiras diferentes o valor que Melyssa possui no seu cofrinho, R$ kg
4,99 1,79
utilizando somente cédulas de 10 e de 20 reais e moedas de 1 real. 2,59 kg
kg
kg
©Cabezonication/iStock / Getty Images Plus
©Reprodução/Novafruta
©Creativeye99/E+/Getty Images
XUXU
CARÁ
ABÓBORA R$
R$
1,65 1,59
R$
kg
RETOMANDO 2,29 kg
kg
125 M AT E M ÁT I CA
126 4 o ANO
127 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
128 4 o ANO
Todos os meses, Erasmo vai ao supermercado e faz compras para suprir as necessidades dele.
1. A professora de Mateus iniciou a aula apresentando uma nota promissória fixada com fita
No mês passado, ele pagou as compras com um cheque. Veja no cupom fiscal o preço total das com-
adesiva na lousa e, depois, fez algumas perguntas aos alunos.
pras feitas por ele.
Devedor:
BANCO VIDA
b. Qual é o valor dessa nota promissória e qual é a data limite para pagamento?
Valor:
Data:
Cliente desde:
c. Se a nota for paga antes da data, Pedro terá um desconto de 10%, que corresponde a
60 reais. Quanto ele pagará caso antecipe o pagamento?
DISCUTINDO
1. Para efetuar pagamentos a prazo, podemos utilizar diferentes meios, como a nota promis-
sória e o cheque. Observe o anúncio publicitário a seguir e, depois, responda às questões.
De R$ 930,00 RAIO X
R$ 649,00 à vista
1. Observe o preço dos produtos a seguir e, depois, responda às questões.
ou 10× R$ 79,90 no cartão.
©JazzIRT/E+/Getty Images
©JazzIRT/E+/Getty Images
c. Qual é a diferença entre o preço à vista e o preço total da compra parcelada no cartão? a. Quanto você gastaria se comprasse o fogão e o armário de cozinha? Escreva esse valor
por extenso.
b. Comprando o fogão e o armário de cozinha juntos sai mais caro ou mais barato que
RETOMANDO comprar a geladeira?
129 M AT E M ÁT I CA
130 4 o ANO
DISCUTINDO RAIO X
Orientações Orientações
Ouça as respostas dos alunos atentamente e re- Demonstre para os alunos todos os procedimentos
gistre-as na lousa. Durante a realização da atividade, de resolução. Uma possibilidade é fixar um quadro de
instigue-os a refletir sobre a importância do consumo ordens na lousa para efetuar a adição dos preços do
consciente Ao discutir sobre pagamento à vista ou par- fogão e do armário de cozinha. O uso de materiais
celado, considere os valores adicionais e as taxas de concretos auxilia na compreensão da resolução das
juros. Crie espaços para a troca de informações entre os operações com números decimais. Possibilite discussões
alunos, pois isso enriquecerá o momento de construção interpretativas e instigue os alunos a participar efetiva-
do conhecimento. Intervenha sempre que necessário, mente, perguntando a eles, por exemplo: Do preço da
apontando caminhos e sugerindo alternativas diversas. geladeira, quanto falta para completar R$ 3.000,00?
Ao utilizar o quadro de ordens, fomente todas as
Expectativas de respostas colocações para dinamizar o momento e torná-lo pro-
a) Pagamento à vista. veitoso na construção do saber. Registre-as na lousa,
b) R$ 799,00 norteando os alunos para respostas precisas. Além
c) R$ 799,00 – R$ 649,00 = R$ 150,00 disso, demonstre outras maneiras de encontrar as
respostas pelo algoritmo da adição ou da subtração.
Apresente aos alunos alternativas de como comple-
RETOMANDO tar uma quantidade no Sistema Monetário Brasileiro
usando cédulas e moedas (sem valor). Aproveite para
Orientações perguntar, por exemplo:
Estimule os alunos a fazer uma análise entre os • Quantas cédulas de 20 reais tenho de usar para
valores monetários apresentados no anúncio e a ob- efetuar uma compra de 100 reais? E quantas cédulas
servar a parte inteira e a parte decimal. Apresente os de 50 reais?
131 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
132 4 o ANO
Dona Maria foi ao supermercado e anotou os preços dos seguintes itens da cesta básica:
1. Diariamente realizamos ações que envolvem compra e venda de mercadorias.
PRODUTOS PREÇOS
Desconto progressivo!
10% 20% 30%
1 conjunto 2 conjuntos 3 conjuntos ou mais
Leite (un) R$ 2,99
a. A loja de roupas infantis Colore está oferecendo aos seus clientes descontos progres-
sivos. Você sabe explicar como esse tipo de desconto funciona?
b. Qual é o valor em real do desconto que um cliente teria se comprasse dois conjuntos
de R$ 59,00 e um conjunto de R$ 49,00?
c. Imagine que você esteja comprando presentes para seus amigos e planeje uma com- b. Como dona Maria tinha R$ 200,00 para fazer as compras, quanto ela recebeu de troco?
pra na loja Colore. Quanto você gastaria em sua compra?
d. Faça uma lista de compras com cinco conjuntos da loja Colore e troque-a com um co-
lega. Depois de calcular o valor a ser pago pela lista do seu colega, compare-o ao valor
da sua lista e verifique quem gastou menos.
DISCUTINDO RAIO X
1. Ao efetuar pagamentos, podemos receber troco, ou seja, a quantia que sobra do valor que 1. Dona Iêda viu o seguinte anúncio em uma loja de eletrodomésticos:
você entregou para pagar determinada compra. O pai de Mirella comprou uma bicicleta
para presenteá-la no aniversário dela.
A PARTIR DE R$ 1.480,00
R$ 399,00
R$ 148,00
10 X SEM JUROS no cartão de crédito
(1 + 9) NO CARNÊ
a. Qual é o preço da bicicleta? O preço parcelado no cartão tem acréscimo? SEM JUROS
• 4 BOCAS
b. De acordo com o preço da bicicleta, quanto falta para completar R$ 400,00?
• INOX
• MESA DE VIDRO
c. Sabendo que o pai de Mirella tinha R$ 500,00 para comprar o presente da filha, quanto
dinheiro sobrou?
a. Se dona Iêda comprar esse fogão e pagar em 10 prestações, ela vai pagar juros?
Por quê?
RETOMANDO
Neste capítulo, percebemos que o pagamento à vista pode ser uma oportunidade de econo-
mia para o consumidor, uma vez que alguns lojistas concedem descontos para essa modalidade de
pagamento. b. Se resolver comprar a prazo, ela terá de pagar uma entrada? Se sim, de quanto?
133 M AT E M ÁT I CA
134 4 o ANO
135 M AT E M ÁT I CA
2; 4; 5; 7
HABILIDADES DO DCRC
Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos,
EF04MA27
com base em informações das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise.
Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como unidade de medida a ela associada e utilizá-lo
EF04MA23 em comparações de temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que
envolvam problemas relacionados ao aquecimento global.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• L eitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agru-
padas, gráficos de barras e colunas.
UNIDADES TEMÁTICAS
Probabilidade e estatística.
• B
RASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Educação Estatística.
Brasília: MEC, SEB, 2014. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/277717069_Pacto_Nacional_de_
Alfabetizacao_na_Idade_Certa_-_Educacao_Estatistica. Acesso em: 16 ago. 2021.
• CAZORLA, I.; MAGINA, S.; GITIRANA, V.; GUIMARÃES, G. Estatística para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Brasília:
Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2017. Disponível em: http://www.sbem.com.br/files/ebook_sbem.
pdf. Acesso em:
• GENTILE, Paola. Alfabetização estatística. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2674/alfabetizacao-
estatistica. Acesso em: 16 ago. 2021.
• IBGE. IBGE Educa. Principais tipos de gráficos para a educação básica. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/
professores/educa-recursos/20773-tipos-de-graficos-no-ensino.html. Acesso em: 21 out. 2021.
136 4 o ANO
UNIDADE 5
1
MÃO NA MASSA
TABELAS DE DUPLA 1. Observe os dados apresentados no gráfico a seguir e responda às questões.
ENTRADA E GRÁFICOS EM Número de
Problemas apontados pela população
BARRAS MÚLTIPLAS
entrevistados
Homens
Mulheres
200
200
160
1. Lendo e interpretando dados 150
120 120
100
90
1. A Estatística é uma área da Matemática que se dedica à coleta, análise e inter- 100 90
DISCUTINDO RAIO X
1. Em determinada turma de 4o ano, os alunos decidiram descobrir a preferência de- 1. Camila é gerente de um mercadinho. Ela realizou a compra de alguns produtos
les por cada disciplina. Cada aluno escolheu apenas uma opção. Observe o resul- para a reposição do estoque e anotou em uma tabela. Porém, acabou molhando o
tado na tabela a seguir. papel em que fez as anotações, e algumas informações ficaram ilegíveis. As infor-
mações ilegíveis estão em branco na tabela a seguir.
Disciplina preferida do 4o ano
Número Olhando com mais calma, após secar o papel, Camila percebeu que seria possível des-
Disciplina cobrir os valores ilegíveis. Ajude Camila a descobrir os valores desconhecidos da tabela e
de alunos
Matemática 7 preencha-a com as informações faltantes. Depois, responda às questões.
Feijão 30 kg R$ 150,00
a. Quantos alunos há nessa turma?
As tabelas são muito importantes na Estatística, pois apresentam as informações de Fonte: Dados obtidos por Camila.
forma organizada. Porém, para sabermos, por exemplo, qual é o maior (ou menor) valor da
a. Quantos quilogramas de produtos Camila comprou?
tabela, devemos observar atentamente linha por linha.
Outra maneira de apresentar informações de uma pesquisa é por meio de um gráfico,
que permite uma rápida leitura das informações, destacando características importantes.
O gráfico utilizado para representar os problemas apontados pela população é chama-
do de gráfico de colunas duplas, e a tabela de número de produtores rurais é chamada de
tabela de dupla entrada, pois apresenta, para uma mesma informação, duas categorias de
classificação. b. Qual foi o valor total da compra feita por Camila?
Para o gráfico, a altura de cada coluna está associada a um valor (número) que indica
uma variável pesquisada. Por meio da comparação entre as alturas das colunas, é possível
chegar a conclusões.
137 M AT E M ÁT I CA
138 4 o ANO
139 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
140 4 o ANO
Cidade de João
2. Resolvendo problemas Temperatura
(ºC)
10
©Maurício Simonetti/Pulsar
©aydinmutlu/E+/Getty Images
30
25
20
15
10
5
Dias da semana
0
segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
Fonte: Dados coletados por Pedro na primeira semana de maio/2021.
a. Com os dados dos gráficos, preencham a tabela com as temperaturas nas duas
cidades em cada dia da semana.
a. Qual é o nome desses instrumentos? Temperaturas aferidas na primeira semana de maio por João e Pedro
b. Você já viu esses equipamentos em algum lugar? Onde? Dia da semana Cidade de João Cidade de Pedro
c. Utilizando os termômetros, como sabemos se algo está frio ou se está quente?
segunda-feira
d. Ao medirmos a temperatura do corpo humano, como sabemos se estamos com
terça-feira
febre ou não?
quarta-feira
quinta-feira
sexta-feira
MÃO NA MASSA Fonte: Dados obtidos por João e Pedro na primeira semana de maio/2021.
140 4 o ANO
141 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO RAIO X
1. Um jornal local anunciou uma frente fria que passaria pela região das cidades de 1. Lorena fez uma pesquisa entre os colegas para saber qual é o animal de estima-
João e Pedro, que causou a diminuição da temperatura em relação ao dia anterior. ção preferido deles. A tabela a seguir mostra as anotações feitas por Lorena em
Analise os gráficos anteriores e converse com um colega sobre qual dia há maior sua pesquisa.
probabilidade de ter passado essa frente fria pela região. Registre no espaço abai-
Animais de estimação preferidos pelos amigos de Lorena
xo o seu raciocínio.
Amigos Gato Cachorro Coelho Outro
Vitor X
João X
Pedro X
Raquel X
Ana X
Ester X
Camila X
RETOMANDO
Felipe X
A representação gráfica dos resultados de uma pesquisa é muito eficiente, pois permite José X
uma rápida interpretação de um conjunto de informações. Porém, cada situação requer um
Luíz X
tipo de gráfico. O gráfico de linhas é utilizado para indicar uma variação numérica de um
determinado dado ao longo de um período. Lívia X
Fonte: Dados obtidos por Lorena.
Série histórica de temperatura mensal
De acordo com a tabela anterior, responda às seguintes questões.
34
a. Que pergunta você acha que Lorena fez aos colegas?
Temperatura média mensal (ºC)
32
30
28
26
24
22 b. Quantos colegas participaram da pesquisa de Lorena?
20
18
16
Meses do ano
0 c. Que animal foi mais votado?
jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez.
Fonte: Dados obtidos por João ao longo de 2021.
141 M AT E M ÁT I CA
Sobre o capítulo
• Contextualizando: discussão oral e escrita sobre Dificuldades antecipadas
instrumentos de medição de temperatura, a partir Na seção Mão na massa, oriente os alunos
de leitura de imagens. destacar as informações principais, percebendo
• Mão na massa: interpretação de um gráfico de que os dados representados graficamente são
linhas com variações de temperatura. os mesmos registrados na tabela e indicam as
• Discutindo: discussão e resolução de uma situação temperaturas registradas ao longo de uma se-
problema com base no gráfico apresentado. mana. Faça perguntas como: O que cada ponto
• Retomando: sistematização de alguns conceitos indica nesse gráfico?, Que informações estão re-
que foram explorados ao longo do capítulo e lacionadas no gráfico?, Por que você acha que
apresentação dos seus respectivos nomes. a linha muda de direção ao longo do gráfico?, O
• Raio X: atividade individual para interpretação que significa a subida da linha nesse gráfico? E a
dos dados de uma pesquisa realizada. descida? E quando ela não sobe nem desce? etc.
Outra dificuldade muito comum está no conceito
Objetivos de aprendizagem de variação, uma vez que a percepção dos valores
• Produzir textos a partir de informações no gráfico é feita de maneira quase imediata,
apresentadas em tabelas ou gráficos. mas a variação exige que uma subtração seja
• Resolver problemas a partir de dados apresentados feita. Faça perguntas como:
em tabelas de dupla entrada ou em gráficos de • Se ontem a temperatura estava em 22 ºC , e
linhas. hoje está em 25 ºC, quantos graus ela variou?
• Se hoje a temperatura está em 25 ºC e variar
Contexto prévio 3 ºC, para quanto ela irá?
Os alunos devem possuir conhecimento sobre
escrita e interpretação de dados em tabelas.
142 4 o ANO
RAIO X
DISCUTINDO
Orientações
Com os alunos em duplas, proponha a eles que dis-
Essa tarefa deve ser realizada individualmente e é
cutam sobre a solução do tema anterior. Alguns alunos
importante que os alunos a façam tendo por base o
podem achar que a frente fria pode ter passado na
aprendizado construído ao longo do capítulo. Circule
segunda-feira, pois é quando há a menor temperatura
pela sala para verificar se eles entenderam como fazer
na cidade de João (15 ºC), mas o texto diz que deveria
as associações. Caso algum aluno tenha dificuldade na
haver uma diminuição de temperatura em relação ao
organização dos dados, peça-lhes que façam anotações
dia anterior e não há informação sobre domingo.
que os ajudem a tirar as conclusões, como separar os
Alguns alunos podem responder apenas “quarta-
nomes de meninos e meninas e montar uma nova tabela
-feira” ou “terça-feira”. Nesses casos, pergunte como
de dupla entrada ao lado que resuma as informações.
podemos detalhar melhor essa resposta. Circule pela
Faça perguntas como:
sala e tente identificar algumas soluções diferentes por
• Quais informações podem ser obtidas diretamente
parte dos alunos e, depois, peça para algumas duplas
da tabela?
comentarem o que pensaram a respeito da atividade.
• O que podemos fazer para separar as preferências
143 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
144 4 o ANO
LOCALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
COMPETÊNCIAS GERAIS DO DCRC
1; 2; 4
HABILIDADES DO DCRC
Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas quadriculadas
EF04MA16 e representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis, empregando termos como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares..
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES TEMÁTICAS
• Geometria
• V
AN DE WALLE, J. A. O pensamento sobre os conceitos geométricos. In: Matemática no Ensino Fundamental.
Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 438-481.
145 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 6
MÃO NA MASSA
LOCALIZAÇÃO E Utilize as setas indicadas na imagem a seguir para fornecer instruções para realização
1. Meus caminhos
O professor pediu ao aluno Marcelo que pegasse um dicionário. Descreva uma orienta-
ção que favoreça a localização para Marcelo.
Após chegar ao ponto B, trace uma nova trajetória partindo do ponto B até o ponto A
utilizando as setas.
DISCUTINDO RAIO X
Para criar um percurso, você pode utilizar uma malha quadriculada para traçá-lo e de- 1. Observe a imagem a seguir.
pois verificar as setas em cada direção e associar uma quantidade de casas a cada seta.
Utilize a malha a seguir e posicione os pontos A e B em lugares diferentes dos da página
anterior. Discuta com os colegas a utilização de setas para realizar alguns percursos ligando E
esses pontos.
D
B
A
1 2 3 4 5
c. Qual é o caminho mais curto para deslocar do ponto até a casa 5E?
2. Pinte, com lápis colorido, duas ruas paralelas e contorne duas ruas perpendi-
culares.
RETOMANDO
RUA 4
146 4 o ANO
147 M AT E M ÁT I CA
148 4 o ANO
ANOTAÇÕES
149 M AT E M ÁT I CA
C
B
148 4 o ANO
149 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO RETOMANDO
Para realizar a atividade da seção anterior, foi importante se colocar no lugar do robô. As pessoas se orientam a partir de conceitos de direção e sentido. Ao considerar ele-
Assim, você pôde definir quando virar ou seguir à esquerda ou à direita. Em grupos, elabore mentos à direita ou à esquerda, sempre é necessário que haja um ponto de referência. O que
um esquema parecido e solicite a outro grupo que descreva o percurso determinado. Vocês está à direita de uma pessoa pode estar à esquerda de outra, em razão da posição que essas
podem utilizar o espaço abaixo para o desenho. pessoas ocupam no espaço.
RAIO X
150 xo ANO
151 M AT E M ÁT I CA
152 xo ANO
ANOTAÇÕES
153 M AT E M ÁT I CA
Gua Mai
1. Maria disse que estava em uma rua paralela àquela em que se encontrava Ana.
Explique o que é uma rua paralela?
2. Se imagine olhando a sua escola de frente: o que se encontra à sua direita? O que
se encontra à sua esquerda? Quais pontos de referência você pode associar à sua
escola?
152 4 o ANO
153 M AT EM ÁT I CA
RETOMANDO
Retas paralelas são aquelas que não se encontram, ou seja, elas não possuem ponto em
comum (Rua do Cruzeiro e Rua São Francisco). Retas perpendiculares se encontram formando
um ângulo reto de 90o (Rua da Conceição e Rua São Jorge). Retas transversais se encontram
em um ponto, mas não formam, obrigatoriamente, um ângulo reto (Rua São Luiz e Rua da
Conceição).
RAIO X
155 M AT EM ÁT I CA
154 4 o ANO
154 4 o ANO
EFAI_REG_CE_LP_4ANO_2BI_LA.indb 155 17/12/2021 04:15
Materiais
Materiais manipuláveis, como palitos, lápis,
canetas, fita adesiva colorida (opcional).
155 M AT E M ÁT I CA
156 4 o ANO
ANOTAÇÕES
157 M AT E M ÁT I CA
ANEXO 1 ANEXO 1
16 20 24 25
28 30 32 35
36 40 42 45
48 49 54 56
63 64 72 81
A157 MATEMÁTICA
A159 MATEMÁTICA
A159 ANEXOS
CADERNO DO PROFESSOR
4° ANOENSINO FUNDAMENTAL 2 0 BIMESTRE
CADERNO DO PROFESSOR
4° ANOENSINO FUNDAMENTAL 3 O BIMESTRE
Estimado professor,
A Secretaria da Educação do Estado do Ceará – SEDUC, por meio da Secretaria
Executiva de Cooperação com os Municípios, através da Coordenadoria de Coope-
ração com os Municípios para o Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa
(COPEM), tem a satisfação de continuamente elaborar ações e políticas que contribu-
am com o aprimoramento do ensino-aprendizagem e com a elevação da qualidade da
educação ofertada no Ensino Fundamental.
Na busca de somar esforços, a Secretaria Executiva de Cooperação com os Mu-
nicípios estabeleceu parceria com a Associação Nova Escola em prol da produção de
materiais cada vez mais adequados ao princípio do apoio ao professor para o melhor
desenvolvimento de nossos estudantes.
Dessa forma, SEDUC, Associação Nova Escola, UNDIME-CE, consultores, técni-
cos e professores cearenses, com muita responsabilidade, empenho e dedicação tra-
balham para oferecer um material que promova o direito de aprendizagem das crian-
ças na idade certa, idealizado à luz do Documento Curricular Referencial do Ceará
(DCRC) e com ênfase na valorização da cultura do Ceará.
Por fim, todos os elementos aqui agregados têm como objetivo precípuo subsi-
diar o trabalho docente e cooperar efetivamente no desenvolvimento de nossos es-
tudantes, com vistas a uma educação que oportunize a todos a mesma qualidade de
ensino, com um aprendizado mais significativo e equânime.
Márcio Pereira de Brito
Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios
Rotina didática
O estabelecimento de uma rotina contribui para a previsibilidade e para a constância de ações didáticas voltadas
à promoção da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos, em consonância com as competências e habilidades
previstas no planejamento de ensino – “processo de decisão sobre atuação concreta dos professores no cotidiano de
seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e aluno e entre os
próprios alunos” (DCRC, 2019, p.80).
A construção de uma rotina didática, concebida como prática do desenvolvimento do planejamento, favorece a
autonomia dos alunos. Ao antever os desafios, os estudantes, inseridos como protagonistas, terão a sua ansiedade
minimizada, fato que possibilita o envolvimento e a participação ativa e reflexiva (sugerindo a ampliação de atividades,
uso de materiais, dentre outros) no cumprimento satisfatório das atividades.
É importante que o professor reconheça a importância que a rotina assume, compreendendo o porquê de sua orga-
nização e o que é levado em conta ao se propor uma rotina no cotidiano escolar.
Dessa forma, a rotina didática constitui-se de uma estrutura organizacional que articula vários elementos, no intuito
de potencializar as ações pedagógicas voltadas para o processo de ensino e aprendizagem.
Dentre os elementos que estruturam e apoiam a operacionalização das rotinas, podemos citar:
• Conteúdos e propostas de atividades: os conteúdos são definidos a partir dos objetivos de aprendizagem, ou seja,
o que o professor deseja que os alunos aprendam com foco nas habilidades que se espera consolidar, visando ao
desenvolvimento das competências. Em virtude disso, o professor planeja as atividades, centradas nas modalida-
des organizativas e nas estratégias que serão utilizadas para cumprir os objetivos pedagógicos.
• Seleção e oferta de materiais didáticos: os materiais didáticos são importantes instrumentos de ensino. Quando
falamos de materiais didáticos, estamos considerando livros didáticos para os alunos, material de formação do
professor e outros recursos, como cartazes, jogos, suportes eletrônicos, internet, jornais etc. A escolha desses
recursos deve levar em consideração: os interesses das crianças, a pertinência das estratégias selecionadas e a
importância da mediação, dentre outros.
• Organização do espaço: a organização do espaço deve se adequar em razão da intencionalidade da atividade,
favorecendo o trabalho cooperativo e as interações, bem como os agrupamentos produtivos.
• Uso do tempo: o tempo previsto para iniciar, desenvolver e concluir cada um dos capítulos é de uma a duas aulas.
Contudo, o professor, com base no conhecimento do ritmo e da realidade de sua turma, faz as alterações que
considerar pertinentes.
Língua Portuguesa
A rotina didática de Língua Portuguesa sugerida para as turmas das escolas públicas do estado do Ceará está
estruturada a partir de modalidades organizativas denominadas: Atividades permanentes, Sequência de Ativida-
des e Atividades de Sistematização.
Modalidades organizativas:
As modalidades organizativas, sugeridas como estratégias metodológicas, atendem às demandas do DCRC,
tanto em relação às competências e habilidades como às práticas de linguagem (práticas de oralidade, práticas
de leitura, práticas de análise linguística e semiótica e práticas de escrita).
• Atividades permanentes: propostas de atividades realizadas com regularidades: diariamente, semanalmen-
te ou quinzenalmente. As atividades permanentes estão disponíveis na versão digital do material.
• Sequências de atividades: sequências didáticas de 16 capítulos, constituídas por blocos de três capítulos
sequenciados para uma das práticas de linguagem.
• Atividades de sistematização: constituídas por unidades de três capítulos, visando consolidar um determi-
nado conjunto de habilidades ou uma única habilidade.
SEÇÕES
Indicam a etapa do capítulo.
ÍCONES
Indicam como as atividades PRATICANDO
devem ser realizadas. É hora de aprender fazendo!
Vamos praticar por meio de
Atividade oral atividades individuais ou
MÃO NA MASSA em grupo?
Atividade em dupla
Atividade em grupo
DISCUTINDO Vamos conversar com a turma
Atividade com anexo somente para Matemática sobre o que praticamos?
Atividade de recorte
Língua Portuguesa 7
Unidade 1 – Como estudar e como compartilhar..........................................................................8
1 Transformar um texto em outro: resumo .................................................................................................................. 10
2 O que eu sei sobre resumo ..........................................................................................................................................14
3 Lendo resumos e sínteses........................................................................................................................................... 18
4 Lendo mais resumos e sínteses ............................................................................................................................... 22
5 Analisando resumos: descobrindo tabelas e diagramas .................................................................................... 26
6 Analisando resumos: explorando mais possibilidades em tabelas e diagramas .........................................30
7 Analisando resumos: organizando informações em tabelas e diagramas .....................................................33
8 Analisando resumos: descobrindo a linguagem ....................................................................................................37
9 Analisando resumos: explorando a linguagem .......................................................................................................41
10 Analisando resumos: revisando .................................................................................................................................45
11 Assistindo a seminários escolares .............................................................................................................................49
12 Planejando um seminário .............................................................................................................................................53
13 Apresentando um seminário .......................................................................................................................................57
14 Planejar a escrita de um resumo .................................................................................................................................61
15 Produzir um resumo ...................................................................................................................................................... 65
16 Revisar e editar .............................................................................................................................................................. 69
Matemática 86
Unidade 1 – Frações unitárias e suas aplicações.......................................................................87
1 Encontrando frações unitárias ....................................................................................................................................88
2 Representando frações unitárias .............................................................................................................................. 92
3 Nomeando as frações e suas partes ........................................................................................................................ 96
4 Comparando e ordenando frações .........................................................................................................................100
2; 3; 4; 5; 7; 9.
HABILIDADES DO DCRC
Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente
EF15LP01 (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam
Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma
e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
EF15LP02 recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP04 Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
EF15LP05 (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto
e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à
produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorálo,
EF15LP06
fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa em fontes de informação
EF05LP14 impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal
EF05LP26 e verbal, convenções de escrita de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e
regras ortográficas.
Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações
EF05LP27
de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.
Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de
EF35LP07 concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas
em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao
EF35LP18
tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
8 4 o ANO
Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens,
EF35LP20 diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem
à situação comunicativa.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Os textos de divulgação científica fazem parte do gênero discursivo que tem por finalidade divulgar informações
relacionadas a descobertas científicas, de maneira acessível ao público em geral (não especializado no assunto).
Geralmente, expõem-se dados de uma determinada pesquisa, como: o que foi pesquisado, como e onde o estudo
foi realizado, quais os resultados da pesquisa e quais são as pessoas e entidades envolvidas. É comum que sejam
apresentados depoimentos de pessoas envolvidas na pesquisa ou de outros especialistas no assunto para atribuir
credibilidade ao texto. Eles, por sua vez, são publicados em revistas ou jornais de divulgação científica direcionados
a públicos variados.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
• C AVALCANTE, M. C. B. MELO, C.T.V. Gêneros orais na escola. In: Diversidade textual: os gêneros na sala de aula / organizado
por Carmi Ferraz Santos, Márcia Mendonça, Marianne C.B. Cavalcanti — Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p. 89 – 102.
Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/11.pdf. Acesso em: 20 set. 2021.
• DOLZ, J. GAGNON, R. DECÂNDIO, F. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas, SP: Mercado de Letras 2010.
• MENDONÇA. Márcia. Imagem e texto explicando o mundo: Infográfico. In: Diversidade textual: propostas para a sala de
aula. Formação continuada de professores / coordenado por Márcia Mendonça. Recife, MEC/CEEL, 2008. p.221-238.
Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf. Acesso em: 20 set. 2021.
• MIRANDA, Neusa Salim. Reflexão metalingüística do ensino fundamental: caderno do professor/ Neusa Salim. - Belo
Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2006. 114 p. (Coleção Alfabetização e Letramento). Disponível em: http://www.ceale.fae.
ufmg.br/app/webroot/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2016%20
Reflexao_Metalinguistica.pdf. Acesso em: 20 set. 2021.
• ROJO, Roxane. O letramento escolar e os textos da divulgação científica – a apropriação dos gêneros de discurso na escola.
Linguagem em (Dis)curso – LemD, v. 8, n. 3, p. 581-612, set./dez. 2008. Disponível em: http://www.portaldeperiodicos.
unisul.br/index.php/Linguagem_Discurso/article/view/402/422. Acesso em: 20 set. 2021.
• SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa –
Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo: unidade IV – Você sabia? – Livro do professor / Secretaria
Municipal de Educação. – São Paulo: SME/ DOT, 2011. 56p. Disponível em: http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/
Files/16469.pdf. Acesso em: 20 set. 2021.
9 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
UNIDADE 1
PRATICANDO
COMO ESTUDAR E COMO 1. Leia a seguir o trecho de uma reportagem sobre os benefícios de contar histórias
b. Qual é a finalidade desse texto para o leitor? Quais são as informações mais
importantes sobre o filme? Agora, responda às questões a seguir.
a. Você já tinha ouvido falar que contar histórias para as crianças traz benefícios
para elas? Você concorda com essa ideia? Por quê?
10 4 o ANO 11 L Í N G UA P O RT U G U ESA
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b. Identifique no texto da reportagem três informações importantes. 2. Converse com um colega sobre as ideias principais do texto.
RETOMANDO
Após faturar o bronze na prova dos 50 metros estilo livre da classe S10 na Paralimpíada de Tóquio (Japão),
o nadador Phelipe Rodrigues embarca em um novo desafio no próximo domingo (26). Porém, agora será du-
rante as suas férias e por um motivo muito nobre. O medalhista pernambucano velejará de kitesurf por sete
dias do Ceará ao Maranhão em prol de uma ação solidária. O trajeto começa em Jericoacoara (CE) e termina
nos Lençóis Maranhenses com uma distância aproximada de 370 quilômetros.
Phelipe é voluntário no Projeto britânico Dreamflight há sete anos. A iniciativa organiza uma viagem
anual para 192 crianças em situação de vulnerabilidade social, com deficiência ou com alguma doença gra-
ve. O passeio de dez dias na Disney (EUA) é totalmente gratuito para os participantes.
“Aqui o resultado que importa não são os milésimos de segundos, mas conseguir bater a meta dos custos
da viagem dos sonhos de, ao menos, duas crianças”, declarou Phelipe, dono de oito medalhas paralímpicas
e amante de esportes na água como surfe, kitesurf e windsurf, através de sua assessoria de imprensa. O ob-
jetivo é arrecadar aproximadamente R$ 10 mil.
Além do campeão paralímpico, o desafio contará com a participação de outras dez pessoas. A viagem
deve durar entre seis e sete dias. Nesse período, as doações podem ser feitas direto no site do projeto.
JUSTO, Juliano. Medalhista Paralímpico enfrenta desafio em ação solidária. Agência Brasil, 24 set. 2021.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2021-09/
medalhista-paralimpico-enfrenta-desafio-em-acao-solidaria. Acesso em: 25 out. 2021.
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10 4 o ANO
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12 4 o ANO
ANOTAÇÕES
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o texto-base é destinado.
comparar – temas
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o
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CONTEXTUALIZANDO PRATICANDO
Orientações Orientações
Converse com os alunos sobre as especificidades do Dê um tempo para que os alunos realizem a leitura
gênero resumo. Reforce com eles a ideia de que o resu- do trecho da notícia. Após a leitura integral, oriente-os
mo deve apresentar ideias principais de um texto-base. a reler cada um dos parágrafos enquanto selecionam
Promova, em seguida, uma roda de conversa para que as informações mais importantes e respondem aos
socializem suas observações e vá anotando no quadro, itens. Depois, organize-os em duplas e incentive-os
ou em um suporte amplo, as respostas apresentadas. a comparar e conversar sobre as respostas dos itens,
Isso será importante para que eles, aos poucos, se de modo que se preparem para a produção escrita da
apropriem da estrutura de tópicos, ótimo recurso para próxima atividade. Durante essa troca entre duplas, os
a produção de resumos. Nessa conversa, um cartaz alunos podem rever as respostas aos itens da atividade
contendo um texto-base e seu resumo pode ser apre- 1 e selecionar palavras-chave que devem aparecer em
sentado à turma para que, assim, a apropriação do seus resumos. Eles podem, também, hierarquizar as
conhecimento flua de forma mais eficaz, por intermédio informações que selecionaram do texto-base por grau
do recurso visual. Após esse momento, oriente-os a de importância.
realizar a atividade. Enquanto respondem, circule entre
os alunos, observando suas respostas e auxiliando com Expectativas de respostas
explicações pontuais no preenchimento das lacunas. 1.
a. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem
Expectativas de respostas a publicação do livro “Jararaca, sim, com muito
1. orgulho”, de Otavio Augusto Vuolo Marques.
a. menor – palavras – autor b. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem
b. texto – público que se trata de um livro infantil com informações
c. temas – comparar científicas sobre jararacas.
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Texto 1
Texto 2
10k
9 178
8 426
8k
a. Ao observar a imagem, o que você imagina que está acontecendo com os animais?
6 032
4k 3 551
2 195
2k
b. Como você descreveria essa imagem para alguém que não pudesse vê-la?
0
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1. Leia o texto abaixo. Depois, faça o que se pede a fim de identificar as ideias princi-
pais do texto para um resumo.
2. Em grupo, converse com seus colegas sobre o que está acontecendo com as flores-
tas na região da Amazônia de acordo com os Textos 1 e 2. Depois, identifique três
problemas apontados no Texto 1 e descreva-os em três frases no espaço a seguir.
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20 4 o ANO
ANOTAÇÕES
21 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Após 12 anos de uma obra que passou por quatro presidentes, diversas construtoras e muitas polêmicas,
as águas da Transposição do Rio São Francisco chegaram ao Ceará no início da tarde desta sexta-feira (26),
pelo município de Penaforte, localizado no sul do Estado, a aproximadamente 550 Km de Fortaleza.
[...]
A ideia da transposição de águas do Velho Chico como forma de solucionar a escassez hídrica causada
pelas secas existe desde o Segundo Império, ainda no Século XIX. Mas a obra em si foi iniciada em 2007.
Inicialmente, eram cinco anos previstos para a construção de 477 Km em dois grandes canais – Eixo Leste e
Eixo Norte – para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca), não ape-
nas no Ceará, mas em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
[...]
CRISPIM, Maristela. Águas do Rio São Francisco chegam ao Ceará após 12 anos de obras. Agência Econordeste, 26 jun. 2020.
Disponível em: https://agenciaeconordeste.com.br/aguas-do-rio-sao-francisco-chegam-ao-ceara-apos-12-anos-de-obras/.
Acesso em: 24 nov. 2021.
Qual o tema
1. Reúna-se com um colega e responda às questões a seguir. abordado pelo
texto?
a. Na produção de um resumo, o texto-base é reduzido e transformado em um
novo texto. Como essa transformação é possível? Explique.
Para quais públicos
o texto foi escrito?
Onde o texto
foi publicado?
2. Leia a seguir o trecho de uma reportagem. Depois, reúna-se com um colega e res-
ponda às questões a seguir.
22 4 o ANO
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Texto 2 ⊲ 3º parágrafo:
Livro conta história de pesquisadoras para inspirar futuras cientistas
“No Nordeste brasileiro, vive até hoje uma cientista muito valente.” É assim que começa a história que nar-
ra a vida e as contribuições à ciência da pesquisadora Alzira Maria Paiva de Almeida. O livro Histórias para
inspirar futuras cientistas (Edições Livres/Fundação Oswaldo Cruz), lançado este mês, conta a trajetória da
pernambucana no controle da peste bubônica em Exu (PE). Além de Alzira, outras 12 pesquisadoras são apre-
sentadas na publicação.
De autoria de Juliana Krapp e Mel Bonfim, a obra está disponível de graça na plataforma Porto Livre e no
⊲ 4º parágrafo:
repositório Arca. “Escrevemos este livro para contribuir com uma iniciativa maior chamada de Mais meninas
e Mulheres na Ciência, já que as mulheres são a maioria da população mundial, mas apenas um terço dos
cientistas no mundo”, disse Mel Bonfim no evento virtual de lançamento. A produção foi apresentada durante
a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Como o próprio nome do livro explica, a ideia é inspirar crianças e adolescentes. “Tivemos oportunidade de
conhecer melhor histórias de mulheres que construíram pesquisas e projetos de vida fabulosos. São pesquisa-
doras diferentes entre si, mas que têm pelo menos uma coisa em comum: dedicaram sua vida à ciência, a fazer
descobertas, a descobrir vacinas, a desenvolver campos novos, mas também têm batalhado para tornar o Brasil
um país menos desigual, um lugar melhor de se viver para todos e todas”, apontou Juliana no lançamento virtual.
Além de Alzira, o livro traz a paulistana Bertha Lutz que descreveu mais de 80 espécies de anfíbios. Do Rio de
Janeiro, vem a pesquisadora Christina Morais, que desenvolveu testes melhores e mais baratos para detectar a
RETOMANDO
presença de pesticidas em alimentos. Foi Miriam Tendler, liderando um grupo no campus Fiocruz, que desen-
volveu a primeira vacina brasileira para a esquistossomose. Esses são só alguns exemplos dos nomes homena- 1. Agora é a sua vez! Escreva um resumo tendo como texto-base a reportagem sobre
geados. A obra narra as carreiras das cientistas, traz curiosidades e conta com ilustrações de Flávia Borges. o livro Histórias para inspirar futuras cientistas.
[...]
Para esta tarefa, imagine que seu resumo será publicado em um site de notícias de
MACIEL, Camila. Livro conta história de pesquisadoras para inspirar futuras cientistas. Agência Brasil, 10 out. 2021.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-10/livro-conta-historia-de-pesquisadoras-para-
sua escola. O texto deverá ter no máximo dez linhas.
inspirar-futuras-cientistas. Acesso em: 7 nov. 2021.
⊲ 1º parágrafo:
⊲ 2º parágrafo:
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Texto 2
Educação a Distância no Ensino Médio na pandemia de Covid-19
Estratégias das redes estaduais até o momento
Plataforma on-line
Aulas via TV
0 2 4 6 8 10 12
Fonte: DUTRA, Rodrigo. Educação a Distância no Ensino Médio na pandemia de Covid-19. Tutormundi, 7 maio 2021.
Disponível em: https://tutormundi.com/blog/educacao-a-distancia-no-ensino-medio/. Acesso em: 25 nov. 2021.
26 4 o ANO
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3. Em dupla, leia o texto A frágil saúde dos adolescentes e com as informações apresen-
tadas crie um mapa mental, organizando as principais ideias. RETOMANDO
A frágil saúde dos adolescentes 1. Agora, responda às questões.
Os adolescentes passam por tantas transformações que mesmo eventuais problemas de saúde podem ser
vistos como passageiros. Algumas alterações são normais nessa fase, mas nem tudo pode se resolver mais tar- a. Qual é o objetivo de um mapa mental?
de sem maiores dramas. Dois amplos inquéritos nacionais – um com 75 mil e outro com 100 mil adolescentes
avaliados em todo o país – desenharam um quadro preocupante da saúde da rapaziada. Um em cada quatro
adolescentes apresentou excesso de peso (sobrepeso ou obesidade) e um em cada dez, hipertensão arterial.
De acordo com os exames de sangue feitos em um dos estudos, um em cada cinco apresentou taxas aci-
ma do recomendável de colesterol total. Essas alterações metabólicas ampliam o risco de morte por infarto
e favorecem o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes. A obesidade, a inatividade física e
o tabagismo, também encontrado entre os jovens em níveis que os especialistas consideram preocupantes,
podem contribuir para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer. O excesso de gordura em circulação no
organismo pode prejudicar até mesmo o funcionamento do hipotálamo, a região do sistema nervoso central
que, entre outras funções, controla o apetite.
[...]
FIORAVANTI, Carlos. A frágil saúde dos adolescentes. Revista Pesquisa Fapesp, out. 2016. Disponível em:
https://revistapesquisa.fapesp.br/a-fragil-saude-dos-adolescentes/. Acesso em: 25 nov. 2022.
b. Como a organização de ideias em um mapa mental pode ajudar na pesquisa
sobre um tema?
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12 ⊲ Minuendo 12 ⊲ Parcela
– 5 ⊲ Subtraendo + 5 ⊲ Parcela
7 ⊲ Resto ou diferença 17 ⊲ Soma ou total
Subtração Adição
É representado É representado
por – (menos) por + (mais)
b. Com base nas informações do diagrama, crie uma tabela que exemplifique as
quatro operações aritméticas.
Multiplicação Divisão
É representado É representado por
por × (vezes) ÷ ou ⁄ (dividido)
Dividendo
60 5 Divisor
12 ⊲ Multiplicando – 5 12 Quociente
× 5 ⊲ Multiplicador 10
60 ⊲ Produto – 10
00 Resto
Agora, responda.
30 4 o ANO 31 L Í N G UA P O RT U G U ESA
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b. Você já reparou como esses recursos estão presentes nas atividades escolares?
Descreva uma situação em que você precisou usar um desses recursos para estudar.
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Coluna A Coluna B
são muitas vezes subestimados e vão além dos efeitos diretos sobre a capacida-
de de audição. [...]
Governo do Estado do Ceará
Microrganismos JARDIM, Carlos. O som e a fúria – efeitos da poluição sonora não causam só a perda da audição.
Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/blogs/segunda-opiniao/
SEM SEM noticia/2014/08/o-som-e-furia-efeitos-da-poluicao-sonora-nao-causam-so-perda-
CÁRIE CÁRIE
da-audicao.html. Acesso em: 22 ago. 2021.
Hospedeiro CÁRIE
e dentes Substrato
SEM SEM
CÁRIE CÁRIE
Tempo
b. d.
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b. Resuma os efeitos da poluição sonora, de acordo com o texto, em formato de 2. Pesquise quais cidades do Ceará apresentam maior índice de poluição sonora e
quadro ou diagrama. crie uma tabela para organizar essa informação.
AUTOAVALIAÇÃO
Pensando a respeito do que aprendeu sobre o tema central deste capítulo, você diria que:
Ainda não compreendi Compreendi em partes Compreendi tudo, mas Compreendi tudo o
e preciso de ajuda. e ainda preciso rever não me sinto capaz de que fiz e sou capaz de
alguns assuntos. explicar a outras pessoas. explicar a outras pessoas.
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Objetivo de aprendizagem
• Organizar informações de uma reportagem
em um quadro ou diagrama.
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ANOTAÇÕES
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1. De que maneira as informações apresentadas no diagrama a seguir estão 1. Agora, com um colega, leia o fragmento de uma resenha de filme.
relacionadas?
Flexão de gênero Concordância SOTO, Cesar. ‘Soul’ dá belo golpe na alma do público com final aberto raro entre filmes da Pixar; G1 já viu. G1.
Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2020/12/25/soul-da-belo-golpe-na-alma-do-publico-
Flexão de número nominal com-final-aberto-raro-entre-filmes-da-pixar-g1-ja-viu.ghtml. Acesso em: 22 ago. 2021.
Para evitar a repetição de termos em um texto, pode-se substituir uma palavra por
um pronome ou por um sinônimo – termo que apresenta sentido equivalente.
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O menino é estudioso.
• O filme Soul é a animação mais interessante que já assisti. artigo substantivo verbo adjetivo.
• Os filmes Soul, Divertida Mente e Viva, a vida é uma festa
são as animações mais interessantes que assisti.
⊲ Com base nessa informação, identifique nos textos da seção Praticando:
⊲ Explique o uso dos adjetivos interessante e interessantes e as relações que esta- a. Cinco adjetivos
belecem com outras palavras nas frases.
b. Cinco substantivos
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1. Complete o mapa mental e retome o que você já sabe sobre concordância nominal. 1. Leia o texto a seguir e circule o verbo que permite ao leitor compreender que as
informações apresentadas foram baseadas em outra obra.
Destaques
UNICEF
O livro conta a história de um casal de cientistas que, ao descobrir
que aguarda dar à luz uma criança, embarca em uma aventura para
explorar os diversos mundos da primeira infância. Com a ajuda de um
companheiro robô, os pais vão conhecer os planetas que ensinarão
sobre a gestação, a amamentação, as brincadeiras, os carinhos e cui-
Exemplo de substantivo Exemplo de adjetivo Exemplo de artigo dados, alimentação saudável, entre outros temas fundamentais para
garantir a proteção da primeira infância.
Autor
Fundo Conjunto para os ODS, ONU Brasil, Ministério da
Cidadania
Data da publicação
julho 2021
Idioma
Português
UNICEF BRASIL. ABC para a Primeira Infância. Disponível em:
https://www.unicef.org/brazil/relatorios/abc-para-a-primeira-infancia. Acesso
Flexão de Flexão de Flexão de em: 22 ago. 2021.
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FIGUEIREDO, Guilherme. Alfabetização: livro do aluno. Brasília: FUNDESCOLA/SEFMEC, 2000. 3 v. 128 p. n. 2, p. 98. 1. Retome as atividades deste capítulo e responda às questões:
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 22 ago. 2021
. a. O que você aprendeu nesse capítulo?
⊲ Agora, leia a ficha de autoria.
Ficha de autoria
Reprodução/Editora Escola Ativa
Publicação
2000 b. Qual é a importância do uso de sinônimos em um texto?
Idioma
Português
Leia as dicas a seguir. Depois, complete o parágrafo, fazendo um resumo da fábula lida.
em , está disponível
em domínio público e .
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ANOTAÇÕES
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1. Leia a seguir o trecho de um texto. 1. Preencha os textos a seguir com as palavras dos respectivos quadros. Atenção:
algumas dessas palavras precisam ser ajustadas para que haja concordância
‘Soul’ dá belo golpe na alma do público com final aberto raro entre filmes da Pixar; nominal ao serem usadas no texto.
G1 já viu
Animação que estreia nesta sexta-feira (25) no Disney+ é um dos mais engraçados do estúdio, mas um
quem somos e de onde viemos – além de nos mostrar a força de termos laços de carinho e afeto. Afinal, como
Sobre o livro O Pequeno Príncipe Preto, de Rodrigo França. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2020. Disponível em:
https://www.ediouro.com.br/livro/pequeno-principe-preto-para-pequenos.. Acesso em: 22 ago. 2021.
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Reprodução/Editora Carochinha
RETOMANDO
ria tomar chuva sem hora pra acabar, queria acalmar avó. Queria tudo e ao ⊲ 13 acertos: Mestre da concordância nominal.
⊲ 9 a 12 acertos: É sempre hora de aprender um pouco mais.
mesmo tempo. Como toda . Um dia, Gusmão teve um sonho. Sonhou que era ⊲ 5 a 8 acertos: Vamos estudar um pouco mais?
⊲ 0 a 4 acertos: Como posso ajudar você?
um e que estava em um circo. Mas Gusmão, todo querente, não queria ser
Avaliado por:
coelho, queria mesmo era ser mágico. No meio dessa aventura circense, o
2. Quais palavras usadas na atividade acima foram alteradas para manter o sentido Dois coelho correram para o mato.
original do texto e sua concordância? E por que foi preciso ajustá-las ao texto?
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ANOTAÇÕES
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1. Observe as imagens a seguir com atenção. 1. Assista aos vídeos que serão reproduzidos pelo professor e responda às perguntas a
seguir.
Vídeo 1
kali9//E+/Getty images
⊲ Qual é a finalidade da apresentação?
a. Como é possível se preparar para fazer uma apresentação oral para a turma?
⊲ Como é o tom de voz de quem faz a apresentação?
Anotações
2. Observe as imagens acima e marque os itens importantes para uma apresentação
escolar.
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Vídeo 2
RETOMANDO
⊲ Qual é o título do seminário?
1. Quais sugestões você daria a um colega que vai preparar a apresentação oral de
um tema para a turma?
⊲ Qual é o tema da apresentação?
Anotações
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Prática de linguagem • D
ois vídeos de seminários escolares. Sugestões:
Oralidade. • Seminário sobre Usinas Energéticas
produzido pelo 5o ano – Gávea. Disponível em:
Sobre o capítulo https://www.youtube.com/watch?v=8u1CBnoS2Mk.
• Contextualizando: sugerir estratégias que Acesso em: 27 dez. 2021.
podem servir de suporte para a apresentação • Feira do Ceará 4o ano. Escola Vila –
oral de um tema. Pedagogia Ecossistêmica. Disponível em: https://
• Praticando: apreciar vídeos de seminários realizados www.youtube.com/watch?v=F1obzuvgzpc. Acesso
em ambiente escolar para identificar características em: 27 dez. 2021.
típicas do gênero oral seminário escolar.
• Retomando: criar cartaz coletivo listando dicas Contexto prévio
para quem deseja preparar uma boa apresentação Os alunos já devem ter tido contato com dife-
oral em seminário escolar. rentes ferramentas multissemióticas de apoio aos
estudos, como imagens, tópicos, quadros, tabelas,
Objetivos de aprendizagem diagramas, mapas mentais, gráficos e resumos.
• Apreciar vídeos de seminários realizados em
ambiente escolar. Dificuldades antecipadas
• Identificar características típicas do gênero oral É possível que os alunos apresentem dificuldade
seminário escolar. em identificar as características do seminário escolar
por terem pouca familiaridade com esse gênero oral.
Materiais Além disso, eles podem apresentar dificuldade em
• Equipamento para reprodução de vídeo (opcional). associar os recursos multissemióticos vistos até o
momento com o gênero oral.
CONTEXTUALIZANDO
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ANOTAÇÕES
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Origem
12. Planejando um seminário A literatura de cordel como conhecemos hoje teve sua origem ainda em Portugal com os trovadores
medievais (poetas que cantavam poemas no século 12 e 13), os quais espalhavam histórias para a população,
que, na época, era em grande parte analfabeta. Na Renascença, com os avanços tecnológicos que permi-
1. Converse com os colegas e registre suas conclusões.
tiram a impressão em papéis, possibilitou-se a grande distribuição de textos, que, até então, eram apenas
cantados.
a. Como preparar um bom seminário escolar? [...]
Principais características
• O texto é escrito com métrica fixa e rimas que fazem a musicalidade dos versos;
• É de grande importância para o folclore, já que os cordéis tratam dos costumes locais, fortalecendo
as identidades regionais;
• A literatura de cordel é muito conhecida por suas xilogravuras (gravuras em madeira), que ilustram as
páginas dos poemas.
[...]
b. Quais recursos visuais podem ajudar durante a apresentação de um seminário?
Resumo
A literatura de cordel veio para o Brasil com os portugueses, criando no Nordeste brasileiro essa cultura do
cordel, que ainda hoje é tradicional. Por ser uma literatura local, sua existência fortalece o folclore e o imaginá-
rio regional, além de incentivar a leitura. Hoje, a literatura de cordel é reconhecida como patrimônio cultural
imaterial, tendo até mesmo uma Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Graças à impressão em grande
quantidade, o cordel popularizou-se por imprimir em papel as histórias rimadas dos repentistas que improvi-
savam rimas nas ruas e, depois, continuou sendo muito popular por contar histórias de maneira simplificada
c. Quais recursos podem ajudar a estudar um tema para apresentar durante um para seus leitores.
seminário escolar? MARINHO, Fernando. Literatura de cordel. Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura-cordel.htm Acesso em: 25 out. de 2021.
Literatura de cordel
c. Quais informações você precisa pesquisar para aprender mais sobre esse tema?
A literatura de cordel chegou ao Brasil com os portugueses e é uma forma de literatura muito popular no
Norte e Nordeste do Brasil.
A literatura de cordel foi popularizada no Brasil por volta do século 18 e também ficou conheci-
da como poesia popular, porque contava histórias com os folclores regionais de maneira simples, pos-
sibilitando que a população mais simples entendesse. Seus autores ficaram conhecidos como po-
etas de bancada ou de gabinete. Aqui no Brasil, a literatura de cordel popularizou-se por meio dos
repentistas (ou violeiros), que se assemelham muito aos trovadores medievais por contarem uma história
musicada e rimada nas ruas das cidades, popularizando os poemas que depois viriam a ser os cordéis.
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Tema:
RETOMANDO
Tempo da apresentação
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Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens,
EF35LP20 diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem
à situação comunicativa.
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ANOTAÇÕES
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1. Agora que você revisou seu planejamento, é hora de criar a apresentação. Para
1. Observe as imagens a seguir para responder às perguntas.
isso, siga as orientações a seguir.
Maskot/Getty images
b. Crie um roteiro para a apresentação, considerando as seguintes ações:
2. Retome o planejamento com seu grupo e certifique-se de que estão com todos
os materiais necessários para a produção dos recursos de apoio do seminário.
Verifique se será preciso modificar algo no planejamento. c. Ensaie a apresentação, seguindo o roteiro criado.
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AUTOAVALIAÇÃO
Pensando a respeito do que aprendeu sobre seminário escolar, você diria que:
Ainda não compreendi Compreendi em partes Compreendi tudo, mas não Compreendi tudo o que fiz
e preciso de ajuda. e ainda preciso rever me sinto capaz de explicar e sou capaz de explicar
alguns assuntos. a outras pessoas. a outras pessoas.
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ANOTAÇÕES
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1. Observe as imagens de alguns animais que pertencem à fauna do Ceará. Você 1. Com um colega, leia os textos a seguir.
conhece algum deles? Se sim, quais?
Texto 1
Fauna
pchoui/E+/Getty images
Texto 2
Fauna brasileira
No Brasil, a entidade responsável pelo mapeamento da fauna, ou seja, dos animais existentes no país, é o
ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ligado ao Ministério do Meio Ambiente.
Segundo dados do Instituto, nosso país possui a maior biodiversidade do mundo. São mais de 120 mil
espécies de invertebrados, além de aproximadamente 8.930 espécies de vertebrados, divididos conforme
o gráfico a seguir.
2. Você sabe o nome dos animais das imagens acima? Em quais localidades cearen-
ICMBIO/IBGE
ses é possível encontrá-los?
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Também é feito pelo ICMBio o estudo dos animais ameaçados de extinção, e na última lista, de 2014,
temos 1.173 espécies como ameaçadas de extinção. O estudo avaliou 12.256 espécies (incluindo peixes e in- RETOMANDO
vertebrados aquáticos), ao longo de cinco anos.
nos textos 1 e 2.
⊲ Utilize suas palavras.
⊲ Utilize verbos para indicar que as informações trazidas por você foram apresen-
tadas por outros textos. Exemplos: apresentam, abordam, tratam etc.
Informações sobre os motivos que fizeram algumas espécies saírem da lista de extinção.
Em relação às listas anteriores, destacam-se 170 espécies da fauna que saíram da lista de animais ame- Informações sobre órgãos/organizações que trabalham com questões ambientais.
açados de extinção, a exemplo da baleia-jubarte e da arara-azul-grande, que tiveram suas populações
recuperadas.
De acordo com as pesquisas, alguns fatores contribuíram para esse quadro: espécies extintas reencon- 2. Qual recurso gráfico você poderia criar para apoiar o resumo em parágrafos? Use
tradas, ampliação do conhecimento sobre as espécies e aumento populacional ou de proteção do hábitat. o quadro a seguir e tome nota no caderno.
Os pesquisadores ainda incluíram 720 novas espécies na lista. Nas últimas avaliações, realizadas em
2003 e 2004, tinham sido calculadas 627 espécies ameaçadas, porém apenas 1.137 espécies haviam sido
Planejamento de recurso visual para apoiar a leitura
analisadas.
de resumo sobre a fauna brasileira
Anteriormente eram estudadas somente as espécies já consideradas potencialmente em risco de ex-
tinção. Nesta última avaliação, as 12.256 espécies avaliadas compõem um rico banco de dados, com infor- Informações que serão apresentadas ao leitor.
mações sobre distribuição geográfica, ecologia e hábitat, dados populacionais e presença em Unidades de
Conservação. Recurso escolhido.
IBGE EDUCA JOVENS. Fauna brasileira. Disponível em:
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18309-a-fauna-brasileira.html. Acesso em: 10 nov. 2021. Materiais necessários.
2. Com seu colega de dupla, sublinhe os fragmentos de acordo com a legenda a seguir.
as informações sobre a fauna. b. Qual é a importância do roteiro para a realização de uma boa apresentação
as informações sobre extinção de animais. oral?
as informações sobre problemas que causam a extinção de espécies.
as informações sobre espécies que saíram da lista de extinção.
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1. É hora de revisar a atividade do capítulo anterior. Releia o Quadro de síntese de 1. Agora é hora de produzir o resumo. Utilize o Quadro de síntese de informações so-
informações sobre a fauna brasileira e marque se preferir manter as informa- bre a fauna brasileira para apoiar a escrita do seu texto em parágrafos e o Quadro
ções escritas anteriormente e caso deseje fazer alguma modificação. de planejamento de recurso visual para apoiar a leitura de resumo sobre a fauna
brasileira para auxiliar na produção dos recursos visuais que acompanharão o
resumo. Não se esqueça de, ao final da produção, escrever as fontes de pesquisa
Revisão do Quadro de síntese de informações sobre a fauna brasileira
que você utilizou.
⊲ Caso tenha marcado o campo para algum item, faça a reescrita no quadro do
capítulo anterior.
Recurso escolhido.
Materiais necessários.
⊲ Caso tenha marcado o campo para algum item, faça a reescrita no quadro do
capítulo anterior.
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RETOMANDO
1. Troque o texto que você produziu com sua dupla. Enquanto você lê o texto de seu
colega, ele lê o seu. Em seguida, conversem sobre as questões a seguir.
c. Qual foi a parte mais difícil nessa produção textual? Por quê?
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Expectativas de respostas
1.
a. e b. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos
percebam que, apesar de baseados nos mesmos
textos, cada resumo apresenta suas particulari-
dades, pois cada aluno tem sua maneira de se
expressar e de escrever.
ANOTAÇÕES
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1. Reflita sobre as questões a seguir e escreva suas conclusões. 1. Repasse cada item do Quadro de síntese de informações sobre a fauna brasileira
e veja se cumpriu com o que foi previsto durante a escrita dos parágrafos de seu
⊲ Quais são as características de um bom resumo? resumo. Releia seu texto e busque possíveis falhas e necessidade de melhorias.
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Itens
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Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e
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aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
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ANOTAÇÕES
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
2; 4.
HABILIDADE DO DCRC
Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância
EF04LP07
no grupo nominal).
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Morfologia.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
• M
IRANDA, Neusa Salim. A metalinguagem nas séries iniciais do Ensino Fundamental. A hipótese da via de mão-dupla.
Reflexão metalinguística do ensino fundamental: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2006. 114 p.
(Coleção Alfabetização e Letramento). Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/files/uploads/Col.%20
Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2016%20Reflexao_Metalinguistica.pdf. Acesso em:
16 jul. 2021.
73 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
UNIDADE 2
PRATICANDO
CONCORDÂNCIA NOMINAL
1. Para seguir sua análise de texto, leia os fragmentos a seguir, retirados da reporta-
gem cujo título você conheceu anteriormente.
Coluna A Coluna B
Produzir materiais didático que ajudem Produzir materiais didáticos que aju-
1. Estudo da língua escrita: descobrindo nos aprendizados, de forma lúdico, diverti- dem no aprendizado, de forma lúdica, di-
74 4 o ANO 75 L Í N G UA P O RT U G U ESA
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MANCHETE 1:
1. Leia o trecho a seguir retirado da Manchete 2, vista anteriormente.
Inscrições para o programa CNH popular estão previstas para Para a primeira dose, foram chamadas as pessoas da população geral por idade; a maioria dos convoca-
começar em outubro, no Ceará. dos é adolescente, mas há pessoas reagendadas. Também haverá aplicação de primeira dose para a popu-
lação acima de 40 anos e de segunda dose por agendamento.
Por G1 CE. Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/09/22/fortaleza-divulga-listas-de-agendados-
para-receber-vacina-contra-a-covid-19-nesta-quinta-e-sexta.ghtml. Acesso em: 22 set. 2021.
G1 CE. Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/09/22/inscricoes-para-o-programa-cnh-popular-estao-previstas- a. A que classes gramaticais as palavras em destaque pertencem?
para-comecar-em-outubro-no-ceara.ghtml. Acesso em: 22 set. 2021.
76 4 o ANO 77 L Í N G UA P O RT U G U ESA
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4 o ANO
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75 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
76 4 o ANO
ANOTAÇÕES
77 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
É um sítio de amarguras
Nem mais nas noites escuras 2. Vocês observaram alguma inadequação na concordância das palavras no texto?
Lampeja um só pirilampo. Quais?
BARROS, Leandro Gomes de. A Seca do Ceará. Dominio Público. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jp000013.pdf. Acesso em: 22 set. 2021.
3. Preencha, com um colega, o quadro abaixo com o que já sabe sobre os grupos no-
minais: artigo, adjetivo e substantivo.
artigo
substantivo
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4. Em dupla, faça a revisão do texto que acabou de ler. Logo após, indique se em sua
revisão modificou o gênero (feminino/masculino) das palavras ou seu número (sin- RETOMANDO
gular/plural). Siga o exemplo.
Tipo de adequação
1. Registrem suas respostas no caderno e compartilhem com os colegas.
Como era Como ficou
Feminino / Masculino Singular / Plural
2. Converse com seu professor e colegas sobre as conclusões obtidas na aula de
no isolamentos no isolamento X hoje.
3. Converse com sua dupla e complete as lacunas das frases a seguir com os termos
que vocês conheceram na aula de hoje.
5. Com base nas informações do quadro que você preencheu, reescreva o texto esteja adequada. Por isso, precisamos revisar se as palavras que estão no feminino
“Chega de preguiça, é hora de se mexer!” fazendo as alterações necessárias para
a concordância nominal correta do texto.
estão acompanhadas de outras palavras também no feminino e se palavras no
harmonia entre os termos que estão no singular e entre os termos que estão
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80 4 o ANO
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f. Aquele animal.
Aqueles .
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FRANCO, Marcella. Jogo de cartas 7famílias quebra padrões com lares diversificados. Folha de S.Paulo.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2021/04/jogo-de-cartas-7familias-quebra-padroes-com-lares-diversificados.shtml.
Acesso em: 7 jun. 2021.
a. Você consegue identificar no texto, sem a ajuda do professor e dos colegas, pa-
lavras que variam em gênero e número?
( ) Sim ( ) Não
AUTOAVALIAÇÃO
b. Compartilhe com a turma as mudanças realizadas observando as alterações de
sentindo. Escreva-as nas linhas a seguir. Pensando a respeito do que aprendeu sobre o tema central desta unidade, você diria que:
Ainda não compreendi Compreendi em partes Compreendi tudo, mas Compreendi tudo o
e preciso de ajuda. e ainda preciso rever não me sinto capaz de que fiz e sou capaz de
alguns assuntos. explicar a outras pessoas. explicar a outras pessoas.
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84 4 o ANO
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86 4 o ANO
1; 2; 7.
HABILIDADE DO DCRC
Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades de medida menores
EF04MA09
do que uma unidade, utilizando a reta numérica como recurso.
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Números racionais: frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100).
UNIDADE TEMÁTICA
Números.
• B
OLOGNANI, A. C. A. Ensino e aprendizagem de frações mediados pela tecnologia: uma análise à luz da teoria
dos campos conceituais de Vergnaud. Itajubá, 2015. Disponível em: https://repositorio.unifei.edu.br/xmlui/bitstream/
handle/123456789/112/dissertacao_bolognani_2015.pdf?sequence= 1 & isAllowed=y. Acesso em: 13 dez. 2021.
• BONA, B. O. Análise de softwares educativos para o ensino da Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. v4,
n. 1, p. 35-55. Rio Grande do Sul, 2009. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/eenci/artigos/Artigo_ID71/v4_n1_a2009.
pdf. Acesso em: 13 dez. 2021.
• MONTEIRO, A. B; GROENWALD, C. L. O. Dificuldades na aprendizagem de frações: reflexões a partir de uma expe-
riência utilizando testes adaptativos. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia. v. 7, n. 2, 2014. p.
103-135. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/38217. Acesso em: 13 dez. 2021.
87 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 1
MÃO NA MASSA
FRAÇÕES UNITÁRIAS 1. Arthur e Carina estavam brincando com suas bilas azuis e verdes. Cada um deles
E SUAS APLICAÇÕES possui 20 bilas. Arthur organizou as suas em 4 filas iguais, e uma das filas tinha
apenas bilas azuis. Já Carina organizou suas bilas em 5 filas iguais, e uma delas,
formada apenas por bilas verdes.
1. Ao iniciar a aula, a professora de Lívia distribuiu para cada aluno uma folha de
papel sulfite e deu algumas orientações para a turma. Pegue uma folha de papel
e siga as orientações dadas pela professora.
88 4 o ANO 89 M AT EM ÁT I CA
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RAIO X DOM
DOM
DOM SEG
DOM SEG
SEG
JANEIRO
JANEIRO
JANEIRO
TER
SEG TER
TER QUA
TER QUA
QUA QUI
QUA QUI
QUI SEX
QUI SEX
SEX SÁB
SEX SÁB
SÁB
SÁB DOM
DOM
DOM SEG
DOM SEG
SEG
FEVEREIRO
FEVEREIRO
FEVEREIRO
TER
SEG TER
TER QUA
TER QUA
QUA QUI
QUA QUI
QUI SEX
QUI SEX
SEX SÁB
SEX SÁB
SÁB
SÁB DOM
DOM
DOM
DOM
DOM
SEG
DOM SEG
SEG
SEG
SEG
TER
SEG TER
TER
TER
TER
QUA
TER QUA
QUA
QUA
QUA
QUI
QUA QUI
QUI
QUI
QUI
MARÇO
SEX
QUI SEX
MARÇO
MARÇO
JANEIRO
JANEIRO
SEX
SEX
SEX
SÁB
SEX SÁB
SÁB
SÁB
SÁB
SÁB
DOM
DOM
DOM
DOM
DOM
SEG
DOM SEG
SEG
SEG
SEG
ABRIL
ABRIL
ABRIL
FEVEREIRO
FEVEREIRO
TER
SEG TER
TER
TER
TER
QUA
TER QUA
QUA
QUA
QUA
QUI
QUA QUI
QUI
QUI
QUI
SEX
QUI SEX SÁB
SEX SÁB
SEX
SEX
SEX
SÁB
SÁB
SÁB
SÁB DOM SEG
DOM
MARÇO
MARÇO
SEG TER
TER QUA
QUA QUI
QUI SEX
SEX SÁB
SÁB DOM SEG
DOM
ABRIL
ABRIL
SEG TER
TER QUA
QUA QUI
QUI SEX
SEX SÁB
SÁB
1. A professora Lígia fez um quadro com os meses do ano para que os alunos regis-
trassem as atividades de cada mês.
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
JANEIRO
JANEIRO
JANEIRO ABRIL
FEVEREIRO
FEVEREIRO
FEVEREIRO MAIO
MAIO
MARÇO
MARÇO
MARÇO
MAIO JUNHO
JUNHO
ABRIL
ABRIL
ABRIL
JUNHO JULHO
JULHO
JULHO
MAIO
MAIO AGOSTO
AGOSTO
AGOSTO
JUNHO
JUNHO JULHO
JULHO AGOSTO
AGOSTO
b. Quantos dias da semana começam com a letra D? Que fração da semana esses
SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
SETEMBRO DEZEMBRO
OUTUBRO NOVEMBRO
JANEIRO DEZEMBRO
FEVEREIRO MARÇO
SETEMBRO
SETEMBRO OUTUBRO
OUTUBRO NOVEMBRO
NOVEMBRO DEZEMBRO
DEZEMBRO
dias representam?
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM
DOM SEG
SEG
DOM SEG
DOM
DOM
TER
SEG TER
SEG Agora, responda.
TER QUA
QUA
TER QUA
TER QUI
QUI
QUA QUI
QUA SEX
SEX
QUI SEX
QUI SÁB
SÁB
SEX SÁB
SEX SÁB
SÁB DOM
DOM SEG
SEG
DOM SEG
DOM
DOM
TER
TER
SEG TER
SEG QUA
QUA
TER QUA
TER QUI
QUI
QUA QUI
QUA SEX
SEX
QUI SEX
QUI SÁB
SÁB
SEX SÁB
SEX SÁB
SÁB
DOM
DOM SEG
DOM SEG
DOM
DOM
SEG
TER
SEG TER
SEG QUA
TER QUA
TER QUI
QUA QUI
QUA QUI
TER
SEX
QUI SEX
SEX SÁB
SEX SÁB
SÁB
SÁB
QUA
DOM
DOM
DOM SEG
DOM SEG
SEG
QUI
TER
SEG TER
TER QUA
TER QUA
QUA QUI
QUA QUI
SEX
SEX
QUI SEX
QUI SÁB
SEX SÁB
SEX SÁB
SÁB
SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QU
a. Quais meses do ano iniciam com vogais? Que fração do ano eles representam?
c. Para formar as frações do problema das bilas da seção Mão na massa e a dos
dias da semana apresentados nos itens anteriores, que ideia você utilizou?
b. Quantos meses do ano começam com a letra S? Que fração do ano eles
representam?
2. Milena marcou no quadro os dias da semana em que ela vai à academia. Veja:
RETOMANDO
Jennifer Borton/Getty Images
90 4 o ANO 91 M AT EM ÁT I CA
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89 M AT E M ÁT I CA
90 4 o ANO
ANOTAÇÕES
91 M AT E M ÁT I CA
6, 1 , 1, 3
2. Agora, represente as frações no caderno utlizando desenhos. Usem
2. Representando frações unitárias 3 4 2 2
a. Qual fração representa cada triângulo nesse retângulo? b. Você e seu colega pensaram em formas diferentes? Como?
c. Na figura, a parte azul é do mesmo tamanho da parte branca? Existe outra fra-
ção para representar a parte azul nessa figura? Se sim, qual seria?
d. Quais das frações que vocês encontraram representam um número maior que
um inteiro? E quais representam um número menor que o inteiro?
MÃO NA MASSA
designsstock/iStock / Getty Images Plus
DISCUTINDO
92 4 o ANO 93 M AT EM ÁT I CA
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Mas, depois, elas pensaram que poderiam expressar essas mesmas frações de outra
forma, ou seja, procurando um inteiro diferente. Veja. RAIO X
⊲ Existem formas diferentes de representar uma fração utilizando desenhos? 1. Complete as informações que faltam no quadro a seguir.
⊲ Como vocês pensaram?
⊲ O que muda nos desenhos?
⊲ Quais são as semelhanças e diferenças entre eles? Representação gráfica Numerador Denominador Fração
⊲ O que representa o numerador e o denominador em cada um deles?
2 3
3
8
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94 4 o ANO
Expectativas de respostas
1. Uma possível solução:
Representação
Numerador Denominador Fração
gráfica
1
1 4
4
2
2 3
3
3
3 8
8
95 M AT E M ÁT I CA
1. A professora Arlene dividiu a turma em equipes e distribuiu para cada equipe Na aula de Matemática, a professora de Thiago entregou para cada aluno um papel
12 cartões com estas cores: 1 vermelho, 2 verdes, 6 amarelos e 3 azuis. Ela pediu quadriculado dividido em 100 partes iguais e pediu que cada aluno seguisse os seguintes
aos alunos que formassem frações utilizando esses cartões. comandos para colorir os quadradinhos da malha:
e. Agora coloque as frações representadas pelas cores em ordem crescente (da me-
nor para a maior).
d. Qual cor representa a metade do inteiro?
96 4 o ANO 97 M AT EM ÁT I CA
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DISCUTINDO RETOMANDO
1. As frações são representadas por dois termos: o numerador e o denominador. O de- Nesse capítulo, aprendemos que as frações possuem dois termos: o numerador e o de-
nominador representa em quantas partes iguais o inteiro foi repartido e o numerador nominador, e que um mesmo inteiro pode ser fracionado de diferentes maneiras.
representa quantas partes foram consideradas deste inteiro. Assim, podemos repre-
sentar as frações de diferentes formas, sendo uma delas na reta numérica. Veja. 1. Em cada situação a seguir, o total de círculos representa o inteiro nas figuras. Pinte um
terço do inteiro representado na Figura 1 e um quarto do representado na Figura 2.
Reta 1
0 2 1
10
Reta 2
0 1 1
5
0 1
0 1
b. O que você percebeu sobre as partes coloridas em cada uma das situações?
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4 o ANO
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97 M AT E M ÁT I CA
0 1
1
10
0 1
2
10
0 1 1
10
b. 50 quadradinhos. RETOMANDO
c. Amarelo; azul e vermelho.
d. Não, ainda sobraram 10 unidades , 10/100 ou Orientações
1/10. Acompanhante a resolução dos alunos e intervenha
10 20 50 sempre que necessário. Observe que, na Figura 1, o
e. , e ou, analisando as colunas
100 100 100 total de círculos é 9 e estão distribuídos em três partes
1 2 5 iguais e que uma dessas partes deve ser pintada de uma
(dezenas), , e .
10 10 10 mesma cor. Do mesmo modo, na Figura 2, o total de
círculos é 16, que foram distribuídos em partes iguais a
quatro e uma dessas partes deve ser pintada da mesma
DISCUTINDO
3
cor. Assim, eles podem perceber que 1 é igual a e
Orientações 3 9
1
Discuta com os alunos que um número inteiro pode que também corresponde a 4 .
4 16
ser repartido de diferentes maneiras e que, ao dividir um
número inteiro, as frações retiradas desse inteiro podem
98 4 o ANO
ANOTAÇÕES
99 M AT E M ÁT I CA
1. David comprou um peixe-beta para colocar em seu aquário. Para isso, foi adicio- A estratégia que Mariana utilizou para medir a água do aquário foi se apoiar na reta
nando água aos poucos até o limite. Veja. numérica.
As frações podem ser representadas na reta numérica.
1 1 1 1 2 3 2
Frações como , , e outras como , , ocupam posições na reta numérica entre
2 3 4 3 4 5
0 e 1, mas devem ser colocadas nas posições corretas com o valor de cada uma em relação
à unidade.
1
4 1. Vamos construir uma reta numérica?
0
a. Em quantas partes iguais o inteiro do nível da água do aquário foi dividido? a. No caderno, trace uma linha, com o auxílio de uma régua, e marque dois pontos
para representar o 0 e o 1. Você pode ocupar toda a largura da folha.
b. Qual instrumento podemos utilizar para medir o nível da água do aquário?
0 1
3
4
Picsfive/iStock / Getty Images Plus
1
3 2 c. Continue dobrando o pedaço de barbante em diferentes tamanhos. Em seguida,
4
1
marque com canetinhas de diferentes cores para representar na linha as frações
2 1 que estão na reta numérica a seguir.
4
1
4
0 1 1 1 3 1
8 4 2 4
a. Você acha que Mariana teve uma boa ideia? Por quê? 2. Agora, na reta numérica estão marcados alguns pontos coloridos e abaixo dela
estão algumas frações. Escrevam cada fração na cor do ponto que a representa
nessa reta. Caso precise, utilize algum instrumento para medir.
b. Podemos medir usando essa estratégia? Justifique sua resposta.
0 1
c. Conseguimos fazer a mesma associação no aquário? Por quê? 4 1 1 2
5 2 5 5
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c. 4 cadernos.
RETOMANDO
d. Um conjunto de 12 figurinhas.
Representamos frações na reta numerada usando como recurso o barbante para en-
contrar as posições corretas entre 0 e 1 de acordo com o valor de cada uma em relação à
unidade.
e. Um conjunto de 18 bilas.
Essa é uma das formas de comparar frações.
Que tal fazer um registro das aprendizagens? Como comparar frações usando a reta
numérica? Escreva um bilhete contando a um amigo como utilizar esse recurso.
3. Leila fez algumas anotações sobre as tiras de fração. Leia as conclusões dela e
verifique se estão corretas. Caso necessário, reescreva, corrigindo-a.
RAIO X
1 é a menor fração das tiras.
8
1. As figuras a seguir foram divididas em partes iguais. Pinte com a mesma cor uma O número 3 é maior que 1 e 3 é maior que 2 .
parte das figuras que representa a menor parte do todo. Depois, escreva a fração 8 5
Comparando as tiras, posso perceber que:
que representa cada parte.
1 = 2 = 3 = 4 = 5 = 6 = 7 = 8
2 3 4 5 6 7 8
A fração 1 é menor que 3 .
2 6
Figura 1
Figura 4
4. Considere a reta a seguir, com o ponto zero no início da reta e o ponto 1 no final da
reta. Com o auxílio de uma régua, marque as frações abaixo na reta, com as cores
Figura 2
correspondentes.
1 1 2 3
a. Vermelho: 2 c. Verde: ; ;
Figura 5 4 4 4
1
b. Azul: ; 2 1 1 1
3 3 d. Laranja: 5 ; 6 ; 10
Figura 3
0 1
102 4 o ANO
103 M AT EM ÁT I CA
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100
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4 o ANO
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Sobre o capítulo
• Contextualizando: discutir sobre a escolha de Contexto prévio
um instrumento de medição para medir a altura Para este capítulo, os alunos devem conhecer
da água de um aquário. frações e seus conceitos.
• Mão na massa: elaborar estratégias para a
construção de uma reta numérica. Dificuldades antecipadas
• Discutindo: discutir acerca das possibilidades de Caso os alunos tenham dificuldade na repre-
estratégias utilizadas para representar frações sentação numérica das frações, retome as frações
na reta numérica. utilizando números. Destaque o numerador, o que
• Retomando: sistematizar a compreensão de ele representa e o que representa o denominador.
uma fração como uma medida na reta numérica. Dê exemplos começando com a fração unitária e
• Raio X: validar o conhecimento sobre a utilização associe-a com sua representação gráfica. Com base
na reta numérica para compreender o conceito no mesmo desenho, represente com numeradores
de fração. maiores que 1, 2, 3, e assim por diante. Se os alunos
tiverem dificuldade na compreensão das frações
Objetivos de aprendizagem na reta numérica represente no quadro retas nu-
• Comparar frações. méricas com a mesma medida de unidade. Utilize
• Representar frações na reta numérica. um barbante para dividir a primeira reta numérica
• Ordenar números racionais na reta numérica. em duas partes e marcar a fração 1
; a segunda
2
1 2
Materiais em 3 partes e marcar as frações 3 e 3 ; e assim
• Régua (uma para cada aluno). por diante. Questione-os:
• Barbante (um pedaço para cada aluno). • Qual é, nesta reta numérica, uma parte do todo?
• Em quantas partes está dividida?
101 M AT E M ÁT I CA
MÃO NA MASSA
Orientações
Faça uma reta numérica grande no quadro. Depois da atividade, proponha repre-
sentar nela frações além daquelas existentes na atividade. Questione:
1 1
• Qual é maior ou ?
8 4
1
• O que é menor 1 ou ?
4
Permita que os alunos cheguem a essa comparação pela própria reta numé-
rica. O importante é que eles percebam que, quanto maior for o denominador,
maior será o número de partes em que o inteiro será dividido e, portanto, as
partes serão menores.
Peça aos alunos que recortem o barbante. Oriente-os a marcar cada dobra
com uma caneta de cor diferente para que possam identificar as posições na
reta numérica. É importante que eles estabeleçam relações entre o barbante e
a reta numérica e marquem as frações correspondentes. Eles podem fazer isso
separadamente ou na mesma reta numérica. Cuide para que eles percebam as
posições corretas.
Expectativas de respostas
1.
0 1 1 1 3 1
8 4 2 4
DISCUTINDO
Orientações
Peça aos alunos que mostrem aos colegas o que fizeram para encontrar a
solução. Socialize as respostas deles e verifique se estão corretas. Compartilhe
as soluções e formas que os alunos pensaram. Fazer associação com as dobras
do barbante para associar aos pontos da reta numérica tem como objetivo fazer
com que eles acham os pontos e as posições corretas na reta. Sugira que eles
troquem a reta numérica com a do colega para que possam comparar com a sua
e verificar as posições e, depois, no quadro socialize e tire as possíveis dúvidas.
Sugira que também utilizem as tiras de frações para verificar as posições delas
na reta.
102 4 o ANO
Orientações
Há diferentes formas de comparar frações. É importante que os alunos utilizem
recursos para perceber e comparar frações com denominadores diferentes. Dê
oportunidade a eles de vivenciar situações e compartilhar suas dúvidas e formas
de pensar. Proponha que eles discutam em duplas e socializem no quadro de forma
colaborativa.
RAIO X
Orientações
Deixe que os alunos resolvam individualmente as situações propostas. Circule
pela sala para verificar como eles estão realizando as atividades. Esse é um mo-
mento oportuno para avaliar se todos os alunos conseguiram avançar no conteúdo
proposto. Então procure identificar e anotar os comentários de cada um. No final,
reserve um tempo para um debate coletivo registrando as soluções no quadro.
Expectativas de respostas
1. 1 1 1 1 1
2 2 4 8 8
3
2. a. 3 : 2 = . Uma barra e meia ou três meios de barra para cada um.
2
b. 6 : 2 = 3. Três brigadeiros para cada um.
c. 4 : 2 = 2. Dois cadernos para cada um.
1
d. 1 : 2 = . Metade do conjunto para cada um, que equivale a 6 figurinhas
2
para cada um.
1
e. 1 : 2 = . Metade do conjunto para cada um, que equivale a 9 bolinhas de
2
gude para cada um.
103 M AT E M ÁT I CA
2; 4.
HABILIDADE DO DCRC
Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas para a representação decimal
EF04MA10
de um número racional e relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.
OBJETO DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
Números.
• M
UNIZ, C. A.; BATISTA, C. O.; SILVA, E. B. Matemática e cultura: decimais, medidas e sistema monetário. Módulo IV.
Módulo de ensino para anos iniciais. p. 109. Brasília: UnB, 2008. Disponível em: http://www.sbembrasil.org.br/files
decimais.pdf. Acesso em: 22 out. 2021
• KHAN ACADEMY. Valor posicional de um número decimal. Disponível em: https://pt.khanacademy.org/math/cc-
fourth-grade-math/cc-4thdecimals/v/introduction-to-decimals. Acesso em: 22 out. 2021.
104 4 o ANO
UNIDADE 2
MÃO NA MASSA
FRAÇÕES E REPRESENTAÇÃO 1. Observe a malha quadriculada a seguir.
DECIMAL
1. Décimos
1. Você já parou para pensar como os números aparecem em nossa vida a todo mo-
mento? Veja os números a seguir.
a. Para que usamos esses números? Como esses números são formados? Qual é a
diferença entre esses números e os que usamos para contar quantos alunos há
na sala de aula, por exemplo?
a. Registre na malha quadriculada duas figuras com 100 quadradinhos cada uma.
c. Agora vamos trabalhar com a segunda figura. Escolha uma cor e pinte 0,7 (sete
décimos). Com outra cor, pinte 0,21 (vinte e um décimos). Escreva essas repre-
sentações em forma de fração também.
DISCUTINDO RAIO X
1. Priscila é uma confeiteira muito famosa em sua cidade e seu produto mais vendido
Com base nos resultados obtidos na seção Mão na massa, discuta com o colega as
é a torta de morangos. Para fazer algumas encomendas, ela comprou 5 caixas
questões a seguir.
com 10 morangos em cada uma e utilizou 37 morangos para fazer os doces.
1. Nas frações, como vocês descobriram qual foi o denominador, ao considerar os a. Qual é a fração e o número decimal correspondentes à quantidade de caixas de
quadradinhos da malha? O que ele representa na fração? morangos utilizadas por Priscila?
2. Como vocês descobriram o numerador? O que ele representa na fração?
3. Na escrita decimal, qual é a função da vírgula? b. Qual é a fração e o número decimal correspondentes à quantidade de caixas de
4. Qual é a relação entre a fração na representação da malha e o número decimal? morangos que não foram utilizadas por Priscila?
2. Manoela foi à papelaria comprar alguns materiais escolares que estavam faltando
em seu estojo. Ela comprou 1 caneta que custou 2 reais e 62 centavos, 1 lápis que
custou 89 centavos e 1 borracha que custou 1 real e 49 centavos. Represente, no
quadro a seguir, os valores dos produtos comprados por Manoela em frações de-
cimais e em números decimais.
RETOMANDO
Caneta
2 reais e 62 centavos
Ao dividirmos uma barra de chocolate em 10 partes iguais, podemos pensar que cada
parte representa 1 décimo do chocolate.
As frações que apresentam o denominador 10, 100, 1 000… são chamadas de frações
decimais e são amplamente utilizadas em diversos contextos.
Lápis
89 centavos
1 7 23
= 0,1; = 0,7 e = 2,3
10 10 10
Borracha
Assim, na forma decimal, o número à direita da vírgula representa a quantidade menor 1 real e 49 centavos
que a unidade, enquanto o número à esquerda da vírgula representa a parte inteira do número.
Nas frações, o denominador 10 indica que o número pode ser escrito com uma casa decimal.
107 M AT EM ÁT I CA
106 4 o ANO
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 106
105 M AT E M ÁT I CA
27/12/2021 16:04
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 107 27/12/2021 16:04
106 4 o ANO
Expectativas de respostas
1.
a. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos uti-
lizem representações variadas para escolher os
100 quadradinhos. O mais comum são dois qua-
drados 10 por 10, como na imagem a seguir, mas DISCUTINDO
outras representações também devem ser aceitas.
Orientações
Deixe os alunos resolverem as questões e depois
promova um debate coletivo. Faça perguntas, como:
• Qual é a diferença entre escrever 2,3 e 0,23?
• E entre escrever 0,3 e 0,03?
• Como podemos representar em fração esses números?
• Quais denominadores utilizamos? O que eles
significam?
• Quais numeradores utilizamos? O que eles significam?
Incentive os alunos a explicar o raciocínio utilizado
b. Espera-se que os alunos cheguem à conclusão de para solucionar as questões, fazendo desenhos, se
que, para pintar três décimos ou 0,3, eles deverão necessário.
pintar 30 quadradinhos (ou 3 linhas ou colunas
de 10 quadradinhos). Representando em fração: Expectativas de respostas
1. Para descobrir o denominador, os alunos podem
3
0,3 = . fazer referência ao total de quadradinhos, ima
10
ginando 1 inteiro dividido em 100 partes iguais,
ou ao total de barrinhas como 10 partes iguais.
2. Para obter o numerador, os alunos podem associar
a quantos anos deseja-se representar, e cada
década representa 10 quadradinhos.
107 M AT E M ÁT I CA
108 4 o ANO
1. Sabemos que os números podem ser representados de várias formas e uma delas é Um professor do 4o ano propôs à sua turma que resolvesse o problema a seguir.
utilizando o material dourado. Esse material nos auxilia a realizar operações e repre- “Pensando na placa de material dourado representando uma unidade, como podemos
sentar números. De acordo com a imagem do material dourado a seguir, responda. representar estes números: 1,05; 0,25; 3,23; 2,0; 1,5 e 0,4?”
1. Represente esses números na forma de fração decimal e desenhe no quadro a
representação do material dourado.
b. 0,25 =
a. Como você utiliza esse material para fazer operações que conhece?
c. 2,0 =
b. Discuta com o colega como representar os seguintes números manuseando o
material dourado: 235, 52, 106, 20 e 8. Escreva algumas estratégias discutidas
por vocês abaixo.
d. 1,5 =
c. José pegou peças do material dourado em três etapas: primeiro, pegou 1 placa
e 3 cubinhos; depois, pegou 7 barras e 5 cubinhos; por fim, pegou 6 barras e
6 cubinhos. Com o colega, pensem qual é o número formado quando juntamos
e. 0,4 =
todas as peças que José pegou. Escreva como vocês pensaram.
1,05 RAIO X
0,25
1. Na aula de Matemática, Gustavo utilizou o material dourado para representar uma
2,0 fração decimal para o colega Miguel. Gustavo considerou a placa 1 inteiro. Veja.
1,5
0,4
RETOMANDO
a. Qual fração Gustavo representou?
Para representar uma fração decimal utilizando o material dourado como referencial,
devemos observar quantas placas, quantas barras e quantos cubinhos estamos utilizando e
depois fazer a relação entre eles.
b. Represente esse número no quadro de ordens a seguir.
,
1 placa = 1 inteiro = 10 décimos = 100 centésimos;
c. Miguel fez uma representação de um número no quadro de ordens. Escreva
como esse número pode ser representado com o material dourado, consideran-
do a placa uma unidade.
1 cubinho = 1 centésimo
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 110
109 M AT E M ÁT I CA
27/12/2021 16:04 EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 111 27/12/2021 16:04
Sobre o capítulo
• Contextualizando: utilizar o uso do material Dificuldades antecipadas
dourado para recordar a escrita de números Faça perguntas aos alunos, levando-os a refletir
naturais. sobre as diferentes maneiras de representar um
• Mão na massa: explorar a escrita de números número decimal:
decimais de frações decimais com o uso do • Qual número está à esquerda da vírgula? O que
material dourado. ele significa? Qual peça do material dourado
• Discutindo: representar números decimais usando podemos utilizar para representá-lo?
o quadro de ordens. • Qual(is) número(s) está(ão) do lado direito da
• Retomando: sistematizar e estruturar os objetivos vírgula? O que ele(s) significa(m)? Qual(is) pe-
de aprendizagem propostos. ça(s) do material dourado podemos utilizar para
• Raio X: validar a escrita de números decimais representá-lo(s)?
por meio das representações com o material • Qual peça representa uma unidade?
dourado e no quadro de ordens. Também pode haver dificuldade em organizar o
número decimal no quadro de ordens. Nesse caso,
Objetivo de aprendizagem faça perguntas como:
1 1 • Qual é a função da vírgula no quadro de ordens?
• Representar na forma decimal e .
10 100 • Qual número está à esquerda da vírgula? O que
Material ele significa?
• 1 kit de material dourado para cada dupla de • Qual(is) número(s) está(ão) do lado direito da
alunos. vírgula? O que ele(s) significa(m)?
• Observando o quadro de ordens, onde você deve
Contexto prévio encaixar a parte inteira? E a parte decimal?
Espera-se que os alunos saibam escrever nú-
meros decimais até a casa dos centésimos e fazer
a representação de números na forma fracionária.
110 4 o ANO
Orientações
Com os alunos organizados em duplas, peça que Orientações
leiam a situação-problema e tentem representar os É importante que os alunos percebam a diferença
números descritos utilizando o material dourado e, em entre colocar o número à esquerda e à direita da vírgula.
seguida, escrevam as frações solicitadas. Circule pela Faça perguntas como:
sala de aula e auxilie-os em possíveis dificuldades. • Que parte do número decimal colocamos do lado
Proponha que troquem informações entre si, verificando esquerdo da vírgula? Por quê?
se chegaram à mesma resposta ou se houve repre- • Que parte do número decimal colocamos do lado
sentações diferentes. É natural que haja confusão na direito da vírgula? Por quê?
representação em um primeiro momento, uma vez que • Qual é a diferença ao representar os números 1,5
eles estão acostumados com o cubinho representando e 1,05?
a unidade e agora a placa deve ter essa representação. Caso perceba que os alunos têm dificuldade, retome
Faça perguntas como: a manipulação com o material dourado. Nesse caso,
• Se a placa representa a unidade, quanto representa sinalize que, como a placa corresponde a 1 inteiro, para
um cubinho? E uma barra? representar 14,5, precisaremos do cubão que corres-
ponde a 10 placas.
• Como podemos representar 0,01? E 0,1?
1 1
• Como representamos a fração ?E ? Expectativas de respostas
100 10
Explore com os alunos outra forma de representar Centena Dezena Unidade , Décimo Centésimo
111 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
112 4 o ANO
1. Diariamente, utilizamos dinheiro para realizar várias atividades importantes, como Marisa e sua amiga foram a uma lanchonete e compraram os produtos indicados a seguir.
fazer compras no supermercado, comprar eletrodomésticos, ir à lanchonete, ir à
frutaria, entre várias outras coisas que necessitam do uso do dinheiro para realizar
StockFood/Getty images
Brasil2/E+/Getty images
o pagamento.
BCB
BCB
Coxinha Pastel de forno Torta de carne Açaí por
por R$ 2,70 por R$ 3,40 por R$ 3,50 R$ 5,20
BCB
b. Coloque em ordem crescente (do menor para o maior) os preços dos produtos
comprados pelas amigas.
BCB
BCB
c. Como você pode representar o preço do açaí? Desenhe cédulas e moedas que
representem esse preço.
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
a. Quais cédulas e moedas você conhece? 2. Veja os valores que a professora inseriu no quadro: R$ 4,99; R$ 8,20; R$ 5,05;
R$ 2,86; R$ 5,85.
112 4 o ANO
113 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO RAIO X
1. Como vimos anteriormente, no sistema monetário brasileiro há várias maneiras de
1. Lívia Eduarda gosta de praticar ciclismo. Para sua proteção, ela comprou um capacete
representar um valor com o uso de cédulas e moedas. Agora, vamos comparar e
para usar nas competições por R$ 154,80. Represente como ela poderá efetuar o paga-
representar na reta numérica alguns valores utilizados na seção Mão na massa.
mento desse acessório, utilizando as cédulas e as moedas a seguir.
BCB
BCB
b. Se Marisa e sua amiga tivessem comprado um picolé que custasse R$ 6,20, esse
preço seria maior ou menor que o preço do açaí?
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
0 1 2 3 4 5 6
RETOMANDO
No sistema monetário brasileiro, utilizamos cédulas e moedas. A única moeda que não
representa um número decimal é a moeda de 1 real. Todas as demais moedas são frações de 2. Observe os produtos e as cédulas e moedas a seguir. Circule os valores necessá-
um real repartido em partes iguais. rios para pagar cada produto.
Veja algumas formas de representar 1 real.
hudiemm/E+/Getty images
R$ 39,90
s-cphoto/E+/Getty images
R$ 72,50
rubberball/Getty images
R$ 32,60
Com base em seus conhecimentos, represente 5 reais com moedas de 50 e de 25 centavos.
C Squared Studios/Photodisc/Getty images
R$ 28,70
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 114
113 M AT E M ÁT I CA
27/12/2021 16:04 EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 115 27/12/2021 16:04
114 4 o ANO
b. O
s reais são representados pelas cédulas de 200,
100, 50, 20, 10, 5, 2 reais e a moeda de 1 real. Os DISCUTINDO
centavos são representados pelas moedas de 50,
25, 10, 5 e 1 centavo. Orientações
c. 100 centavos. Apresente no quadro os valores dos itens mencio-
nados e discuta com os alunos sobre os respectivos
valores, valorizando a participação deles e fazendo as
MÃO NA MASSA intervenções necessárias. Caso apresentem dificuldade
de comparar os valores, represente-os no quadro de
Orientações ordens para que percebam o que representa a parte
Nessa atividade, os alunos precisam ter a compreen- inteira e a parte decimal de um número decimal. Discuta
são dos valores das cédulas e moedas para resolver sobre as possibilidades dos algarismos nos décimos e
as questões. Eles devem observar a parte inteira dos nos centésimos e se esses algarismos forem alterados, os
valores e, em seguida, a parte decimal, referente aos valores aumentam ou diminuem. É importante valorizar
centavos, considerando os valores antes e após a vír- a participação de todos e fomentar constantemente a
gula. Espera-se que eles não apresentem dificuldades análise por parte dos alunos sobre o conteúdo estudado
para realizar o item a da atividade. No item b, eles e contextualizar com as práticas cotidianas.
podem apresentar dificuldade para fazer a ordenação
dos números decimais ao fazer a comparação. Para Expectativas de respostas
auxiliá-los, proponha que, primeiro, observem os valores 1.
inteiros; em seguida, a primeira casa depois da vírgula, a. Menor.
que corresponde aos décimos; por fim, a segunda casa b. Menor.
depois da vírgula, que corresponde aos centésimos, c. Espera-se que os alunos indiquem o valor no lugar
para colocá-los em ordem crescente. Oriente-os sobre adequado da reta numérica. Confira caso a caso.
a comparação de números decimais, apresentando no
quadro exemplos e desenvolvendo a escrita e a com-
paração de valores. Escreva-os em ordem crescente RETOMANDO
ou decrescente, o que favorece o desenvolvimento da
atividade 2. Nessa atividade, no item b, será mais usual Orientações
que eles desenhem 4 cédulas de 2 reais e 4 moedas Estimule os alunos a fazer uma reflexão sobre a cor-
de 5 centavos, mas explore outras respostas possíveis. respondência entre as moedas e o real: 20 moedas de
5 centavos correspondem a 1 real (inteiro); 10 moedas
Expectativas de respostas de 10 centavos correspondem a 1 real; 4 moedas de 25
1. centavos correspondem a 1 real; e 2 moedas de 50 cen-
a. Açaí; Coxinha. tavos também correspondem a 1 real. No momento da
b. R$ 2,70, R$ 3,40, R$ 3,50 e R$ 5,20. discussão, observe atentamente as respostas dos alunos e
c. Resposta pessoal. Exemplos de respostas: 2 faça registros e intervenções para sanar as dúvidas deles.
cédulas de 2 reais, 2 moedas de 50 centavos e
2 moedas de 10 centavos ou 1 cédula de 5 reais Expectativas de resposta
e 2 moedas de 10 centavos. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos possam
usar várias estratégias, representando, por exemplo,
8 moedas de 50 centavos e 4 moedas de 25.
115 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
116 4 o ANO
1; 2; 4; 7.
HABILIDADE DO DCRC
Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias
EF04MA04
de cálculo.
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cálculo com números naturais.
UNIDADE TEMÁTICA
Números.
• C ASTANHO, A. F. A. O jogo e seu lugar na aprendizagem da Matemática. Nova Escola. Disponível em: https://
novaescola.org.br/conteudo/ 1784/o-jogo-e-seu-lugar-na-aprendizagem-da-matematica. Acesso em: 14 nov. 2021.
• SANTOMAURO, B. Um novo jeito de ensinar tabuada. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
conteudo/162/novo-jeito-ensinar-tabuada. Acesso em: 15 nov. 2021.
• SMOLE, K.S. DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto
Alegre: Artmed, 2001.
• VICHESSI, B. Cálculo pensado. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2687/calculo-
pensado. Acesso em: 15 nov. 2021.
117 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 3
MÃO NA MASSA
CÁLCULO MENTAL COM
MÚLTIPLOS DE DEZ
Leia a situação-problema a seguir e pense em qual estratégia você pode utilizar para
resolvê-lo mentalmente. Depois, explique sua resposta e compartilhe com um colega.
1. Geraldo é pedreiro. Hoje de manhã, ele recebeu R$ 240,00 por um trabalho que
fez. Ao terminar o trabalho, passou no supermercado para fazer algumas compras,
pagou a conta com uma nota de R$ 50,00 e recebeu R$ 10,00 de troco. Quando
chegou em casa, deu R$ 20,00 de mesada a cada uma de suas duas filhas. À tar-
1. Somando e subtraindo de, recebeu R$ 120,00 de um colega que estava lhe devendo e mais R$ 80,00 pela
venda de uma bicicleta. Ao anoitecer, Geraldo resolveu contabilizar seus ganhos e
gastos. Com quanto ele ficou?
1. No espaço abaixo, escreva todas as combinações possíveis de duas dezenas intei-
ras cuja soma seja 100.
2. Observe os valores de cada item abaixo, pense na forma mais rápida de calcular a
soma mentalmente e explique como você fez isso.
a. 50 + 30 + 40 + 70 + 60
c. 50 + 60 + 50 + 30 + 40
80 + 170 = ? 210 – 50 = ?
140 – 80 = ? 140 + 90 = ?
116 4 o ANO
117 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO RETOMANDO
Vamos compartilhar nossas estratégias? Observe como Ana e Bruno resolveram o pro- Nesse capítulo, estudamos diferentes estratégias que podem ser utilizadas para resol-
blema dos ganhos e gastos do Geraldo. ver mentalmente adições e subtrações com múltiplos de 10. Por exemplo: procurar números
que, adicionados, resultem em 10 ou 100 ou somas que sejam mais confortáveis para o cál-
Resolução da Ana culo mental. Quanto mais você praticar, mais automático será o cálculo para você! Agora,
240 – 50 + 10 – 20 – 20 + 120 + 80
explique o que foi trabalhado nesse capítulo e o que você aprendeu.
240 + 10 = 250 120 + 80 = 200
250 – 50 = 200
Resolução do Bruno
240 – 50 + 10 – 20 – 20 + 120 + 80
50 + 20 + 20 = 90
90 – 90 = 0
80 + 10 = 90
b. Você pode apresentar outra maneira de resolver esse mesmo problema? Utilize o
espaço abaixo para representar sua resolução.
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 118
118
27/12/2021 16:04
4 o ANO
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 119 27/12/2021 16:04
Objetivo de aprendizagem
• Utilizar o cálculo mental para resolver adições
e subtrações com múltiplos de 10.
119 M AT E M ÁT I CA
MÃO NA MASSA
Orientações
Amplie a discussão sobre o problema de Geraldo e
Orientações apresente estratégias que ainda não apareceram na
Deixe que os alunos leiam o problema de Geraldo resolução dos alunos. É importante incentivá-los a se
individualmente e dê tempo para que eles pensem nas comunicar oralmente e também por escrito, com o registro
estratégias que utilizarão. Em seguida, organize os alunos de suas ideias matemáticas. Outras formas de raciocinar
em duplas para que compartilhem e discutam entre si podem surgir entre a turma. Discuta as formas de solução
as estratégias utilizadas. Procure formar duplas que se possíveis, inclusive as que estiverem equivocadas. Com
complementam, considerando os saberes que cada um base nas suas observações durante a atividade Mão na
possui, de modo que possam trabalhar em cooperação massa, escolha três ou quatro alunos que utilizaram
e para que haja desafios. Nesse momento, circule entre estratégias diferentes para que expliquem como resolve-
os alunos observando como eles analisam os dados ram o problema. Pode-se pedir a eles que escrevam no
do problema, interpretam e elaboram suas estratégias. quadro as etapas de seu pensamento ou que expressem
Pergunte a algumas duplas como elas estão pensando oralmente para que você possa organizar as ideias no
e se surgiu alguma dúvida. Sempre que possível, anote quadro (afinal, o pedido é que o cálculo seja mental).
observações que possam auxiliar a discussão ou abor- Anote os nomes dos alunos que compartilharam suas
dagens pontuais na mediação da aprendizagem dos resoluções próximo ao registro da estratégia. Pergunte
alunos. Incentive-os a começar destacando as princi- se alguém utilizou uma estratégia diferente e, em caso
pais informações na situação-problema. Para finalizar, positivo, peça a esse aluno que também compartilhe sua
compartilhe as respostas. Peça a eles que expliquem as estratégia. Use perguntas investigativas para promover
estratégias utilizadas e a maneira como pensaram para a análise e a relação do tema trabalhado com a situação
chegar aos resultados. Discuta com a turma: Quais são apresentada: Como sua dupla abordou o problema de
os principais dados? O que se pergunta no problema? hoje? A estratégia que a dupla encontrou funcionou? O
Qual é seu plano para resolver o problema? É possível que você aprendeu com a estratégia de vocês? Quais
estimar uma resposta? Existe outra maneira de resolver? É os prós e os contras de cada estratégia que os colegas
possível verificar se o resultado encontrado está correto? apresentaram? Em que situações cada estratégia pode
Na atividade 2, após a realização da tarefa, peça a duas ser utilizada? Qual estratégia você considera mais ágil
duplas que troquem entre si os problemas elaborados, e eficiente para o cálculo?
para que uma resolva a situação proposta pela outra.
Ao receber a atividade de volta, solicite a cada dupla Expectativas de respostas
que verifique se os colegas resolveram corretamente os 1.
problemas. Em seguida, agrupe as duplas em grupos de a. Resposta pessoal.
quatro alunos para que possam explicar uns aos outros b. Resposta pessoal.
as estratégias utilizadas na solução.
Expectativas de respostas
1. Neste problema, os alunos deverão resolver a
seguinte expressão numérica:
240 – 50 + 10 – 20 – 20 + 120 + 80.
120 4 o ANO
ANOTAÇÕES
121 M AT E M ÁT I CA
1. Você sabe como podemos multiplicar rapidamente, sem utilizar uma calculadora,
um número por 10, 20, 30, 40, 50? Explique como chegou a esse raciocínio.
2. Como podemos dividir números por 10? Você conhece alguma estratégia? Qual? MÃO NA MASSA
Dominó da Divisão
Para jogar, recorte e utilize as peças disponíveis no Anexo 1. Leia as regras do jogo.
⊲ As peças são misturadas e colocadas sobre a mesa, com os números virados para
baixo.
⊲ Para decidir quem iniciará o jogo, cada jogador sorteia uma peça. Aquele que obti-
3. Observe a seguir três maneiras de calcular o resultado de 9 vezes 40.
ver a peça com o maior número do lado esquerdo, começará.
40 + 40 + 40 + 40 + 40 + 40 + 40 + 40 + 40 ⊲ Cada jogador pega seis peças, enquanto as demais continuam viradas sobre a
ou mesa.
9 × 40
⊲ O primeiro jogador escolhe uma de suas peças e coloca no centro da mesa com os
ou
números virados para cima.
9 × 4 × 10
⊲ O próximo jogador calcula a divisão e procura o resultado entre suas peças. Se tiver
⊲ Qual dessas estratégias você considera melhor? Explique sua resposta. uma peça equivalente ao resultado, baixa a peça, colocando o resultado junto à
divisão.
⊲ Caso o jogador não encontre entre suas peças uma que possa ser encaixada no
jogo, ele deverá “comprar” outra no monte que está sobre a mesa. O jogador deverá
ir comprando até encontrar uma peça que encaixe. Se, depois de comprar três pe-
ças, ainda não conseguir a adequada, o jogador deverá passar sua vez ao próximo
jogador.
⊲ O vencedor é o primeiro que ficar sem peças ou que finalizar com o menor número
delas.
DISCUTINDO RAIO X
No espaço abaixo, escreva quais multiplicações você pode utilizar para encontrar o Nesse capítulo, estudamos uma estratégia bastante eficiente para quando precisamos
resultado das divisões do jogo de Dominó da Divisão. calcular uma divisão envolvendo múltiplos de 10. Vamos relembrá-la?
320 ÷ 40 = ?
Primeiro decompomos o divisor:
40 = 10 x 4
Agora responda: O que você considerou fácil e quais foram suas dificuldades no jogo?
Como você pode melhorar essas dificuldades?
RETOMANDO
3 × 80 = ? 9 × 40 = ?
80 + 80 + 80 9 × 4 × 10
160 + 80 36 × 10
240 360
122 4 o ANO
123 M AT EM ÁT I CA
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 122
122
27/12/2021 16:04 4 ANO
o
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 123 27/12/2021 16:04
CONTEXTUALIZANDO
Expectativas de respostas
Orientações 1. Resposta pessoal.
Peça aos alunos que respondam às questões indivi- 2. Resposta pessoal.
dualmente para, depois, corrigi-las em uma discussão 3. Resposta pessoal.
com toda a turma. Eles poderão elaborar diferentes 4. O resultado de 9 × 40 é 360. Ao dividir 360 por
estratégias para identificar os resultados. Explore todas 10, obtém-se 36.
as respostas possíveis. Dessa forma, é possível fazer
o levantamento dos conhecimentos prévios dos alu-
nos que são importantes para o desenvolvimento do MÃO NA MASSA
capítulo. Analise as respostas para perceber o modo
como cada aluno resolve as situações propostas e
Orientações
utiliza o seu conhecimento matemático para agilizar
As peças do Dominó da Divisão estão no Anexo 1.
os cálculos. Uma prática importante é analisar os
erros e classificar os níveis de aprendizagem em que Organize os alunos em grupo de quatro participantes.
os alunos se encontram; portanto, considere signifi- Eles devem jogar dupla contra dupla. Forme os grupos
cativos os registros que representam compreensão considerando os saberes que cada um possui, de modo
pouco incorporada e falta de domínios essenciais. que possam trabalhar em cooperação e para que haja
Investigue o que eles sabem: Como você pensou? desafios. Cada grupo terá um jogo completo, ou seja,
Quando essa estratégia é eficiente? Por que você usou será usado apenas um anexo entre os quatro alunos.
essa estratégia? Essa estratégia está correta? Todos Leia as regras com eles para tirar eventuais dúvidas.
concordam com a estratégia utilizada pelo colega? Após a leitura das regras, também é possível pedir a
Alguém utilizou outra estratégia? um aluno que, voluntariamente, explique para a turma
123 M AT E M ÁT I CA
Divisão RETOMANDO
Orientações
Após a criação das peças, deixe os alunos joga-
Oriente os alunos a analisar as duas estratégias
rem novamente. Ao finalizar o jogo, peça que façam a
de resolução apresentadas nos quadros e proponha
representação completa dele no caderno. Inicie uma
uma discussão com a turma: Como vocês explicam
discussão com toda a turma. Questione quais foram
as estratégias de cálculo apresentadas para 3 × 80
as estratégias utilizadas para pensar nos números en-
e para 9 × 40? Quais são os prós e os contras de
volvidos: Todas as peças criadas foram encaixadas no
cada estratégia apresentada? Em que situações cada
jogo? As estratégias que vocês utilizaram para pensar
estratégia pode ser utilizada? Qual estratégia você
nos cálculos funcionaram? O que vocês aprenderam
considera mais ágil para cálculos?
com elas? Quais foram as dificuldades que apareceram?
Proponha outras multiplicações no quadro, levando em
Como essas dificuldades foram resolvidas? O que vocês
conta algumas relações entre os números (dobro, triplo,
aprenderam com seus erros?.
quádruplo) para encontrar os resultados mentalmente.
124 4 o ANO
RAIO X
Orientações
Dê aos alunos alguns minutos para que pensem e
registrem individualmente a resposta. Encerre a ativi-
dade retomando com eles as estratégias que tornam o
cálculo mais rápido e eficiente. Ressalte a importância
ANOTAÇÕES
125 M AT E M ÁT I CA
2; 4; 7.
HABILIDADES DO DCRC
Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igualdade existente entre dois termos permanece
EF04MA14
quando se adiciona ou se subtrai um mesmo número a cada um desses termos.
Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que envolve as operações fundamentais
EF04MA15
com números naturais.
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Propriedades da igualdade.
UNIDADE TEMÁTICA
Álgebra.
• C
ASTRO-FILHO, J. A.; et. al. O reino de Aljabar: o desafio da balança, jogo online, 2021. Disponível em: https://
mide-balanca-interativa.netlify.app/#/. Acesso em: 17 dez. 2021.
• LONGATO, S. Álgebra nos anos iniciais do EF: como significar seu desenvolvimento? Mathema. Disponível em: https://
mathema.com.br/artigos/algebra-nos-anos-iniciais-do-ef-como-significar-seu-desenvolvimento-com-os-estudantes/.
Acesso em: 15 nov. 2021.
126 4 o ANO
UNIDADE 4
MÃO NA MASSA
INVESTIGANDO AS
PROPRIEDADES DA Vamos explorar igualdades!
IGUALDADE
Observe as sentenças abaixo e responda às seguintes questões:
1. O que acontece se ele tirar o lápis do prato esquerdo da balança? A balança con-
tinuará equilibrada?
2. O que você precisou observar para descobrir os valores dessa igualdade? Como
você chegou à resposta?
2. João observou que, se tirar o lápis do prato esquerdo, precisará tirar o lápis do
prato direito para manter o equilíbrio. A que conclusão podemos chegar sobre o
caderno e a calculadora?
124 4 o ANO
125 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO RETOMANDO
7 = 7
1o membro 2o membro
Verificamos que temos uma igualdade apenas quando os membros possuem termos
equivalentes.
3. Que número você utilizou para representar a pera nos membros da igualdade?
Você acha que poderíamos utilizar outro valor?
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 126
127 M AT E M ÁT I CA
27/12/2021 16:04 EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 127 27/12/2021 16:04
128 4 o ANO
DISCUTINDO
RAIO X
Orientações
Solicite aos alunos que observem as estratégias Orientações
apresentadas pelos colegas. Sonde-os para verificar Para descobrir a quantos copos de refrigerante
se compreenderam que numa igualdade os membros equivale um hambúrguer, os alunos deverão relembrar
devem ser equivalentes. Incentive os alunos a explorar que, para manter a equivalência da igualdade, deve-se
diferentes formas, métodos e estratégias de cálculo. retirar ou acrescentar objetos iguais dos dois pratos da
Peça a eles que organizem e testem suas ideias, para balança. Assim, nos dois membros da igualdade, há
que assim possam validá-las ou não, até chegar a um hambúrguer e um copo de refrigerante que devem
conclusões e respostas que possam se adequar às ser retirados. Dessa maneira, de um lado da igualdade
necessidades. teremos um hambúrguer e, do outro, dois copos de
refrigerante, resultando na resposta de que um ham-
Expectativas de respostas
búrguer equivale a dois copos de refrigerante. Se julgar
1. Espera-se que o aluno identifique e construa a
necessário, informe aos alunos que as equivalências são
igualdade utilizando dois membros equivalentes.
teóricas e que não indicam equivalências nutricionais.
(Nesse momento, é mais importante verificar a
equivalência dos membros, em detrimento da Expectativas de respostas
quantidade de elementos de cada um.) Um hambúrguer equivale a dois copos de refrigerante.
2. Espera-se que o aluno identifique e construa a
igualdade utilizando dois membros equivalentes. Para aprofundamento e fundamentação teórico-me-
(Nesse momento, é mais importante verificar a todológica a respeito dos assuntos trabalhados neste
equivalência do que os valores numéricos, uma capítulo, o vídeo a seguir pode ser indicado para os alunos:
vez que a pera admite diferentes valores). • Khan Academy Brasil. Relação de igualdade entre dois
Pera + 6 + 7 + 3 + Maçã = Maçã + 7 + Pera + Maçã + membros (adição e subtração) | Parte I. 2019. Disponível
+ Maçã + Maçã (Tomando a pera como 1) em: https://www.youtube.com/watch?v=4N16kmPRsRI.
Exemplo: 1 + 6 + 7 + 3 + 3 = 3 + 7 + 1 + 3 + 3 + 3 Acesso em: 21 nov. 2021.
(ambos os membros totalizam 20). Se excluirmos
a pera e o 7, teremos: 6 + 3 + 3 = 3 + 3 + 3 + 3
(ambos os membros totalizam 12).
3. Resposta pessoal. Espera-se que ele compreenda
que podemos usar qualquer valor para a pera,
desde que verifiquemos a equivalência dos mem-
bros da igualdade.
129 M AT E M ÁT I CA
Agora, eles precisam organizar os dados para verificar o desempenho de cada time.
2. Somar e subtrair Ajude-os a construir o quadro de pontos.
Victor e Pedro estavam conversando sobre as quantias que tinham cada um. Victor Pontuação dos times dos jogos do Campeonato Interclasse de Futebol
disse para o Pedro:
J V E D P GP GC SG
− Se eu tinha R$ 45,00 e gastei R$ 17,00, estou com mais dinheiro do que você, que
tinha R$ 39,00 e gastou R$ 11,00. Afinal, eu tinha mais dinheiro desde o começo! Goleadores
Pedro pensou um pouco e respondeu:
− Hum… mas eu gastei menos do que você! Será que você ficou com mais dinheiro Vitoriosos
mesmo?
Bola no Pé
Qual dos meninos ficou com mais dinheiro? Explique sua estratégia para chegar a
Ao Ataque
essa conclusão.
J = Total de jogos disputados; GP = Significa Gols Pró, ou seja, os gols feitos pelo time;
V = Vitórias. Cada vitória vale 3 pontos; GC = Significa Gols Contra, ou seja, os gols que o time sofreu,
E = Empate. Cada empate vale 1 ponto; os gols que foram feitos contra o time;
D = Derrota. Não vale ponto; SG = Significa Saldo de Gols, que é calculado fazendo
P = Total de pontos; quantos gols o time fez MENOS quantos gols o time sofreu.
1. Ao analisarmos o quadro, podemos saber qual foi o time campeão? Explique como
você chegou a essa conclusão.
MÃO NA MASSA
É gol!
Os alunos da Escola do Amanhã organizaram um Campeonato Interclasse de Futebol. 2. Se os times Ao Ataque e Bola no Pé tivessem feito, cada um, dois gols a menos e
Observe os resultados dos jogos do campeonato da escola: também tivessem sofrido dois gols a menos, mudaria algo em relação ao saldo de
gols desses times? Justifique sua resposta.
Resultados dos jogos do Campeonato Interclasse de Futebol
DISCUTINDO 10 – 8 = 2
Em uma subtração, o resultado
1. Se os times Ao Ataque e Bola no Pé tivessem feito, cada um, três gols a menos e 8 – 6 = 2
também tivessem sofrido três gols a menos, mudaria algo em relação ao saldo de
gols desses times? Por quê? Logo, percebemos que:
10 – 8 = 8 – 6
Maria recebeu um desafio de sua professora de Matemática: fazer o cálculo 147 – 98.
Para facilitar, fez mentalmente 139 – 90 e encontrou o resultado. Maria encontrou a melhor
estratégia? Justifique sua resposta.
3. Se os times Ao Ataque e Bola no Pé tivessem feito, cada um, cinco gols a menos e
também tivessem sofrido cinco gols a menos, mudaria algo em relação ao saldo
de gols desses times? Justifique sua resposta.
RETOMANDO
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 130
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4 o ANO
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132 4 o ANO
ANOTAÇÕES
133 M AT E M ÁT I CA
2. Bruna e Caio foram a uma lanchonete. No final do passeio, ficaram com a mesma
3. Qual é o valor? quantia. Bruna levou 40 reais e comprou um lanche, com hambúrguer e suco. Caio
gastou 4 reais a mais que Bruna. É possível saber a quantia que Caio havia levado
Em capítulos anteriores, vimos que igualdade significa equivalência, ou seja, o que está para a lanchonete?
no primeiro membro da igualdade é equivalente ao que está no segundo membro.
Pensando nisso, analise a igualdade abaixo.
+ 6 = 8 + 5
DISCUTINDO
MÃO NA MASSA
Agora, discuta com os colegas quais estratégias foram utilizadas para determinar os
valores desconhecidos na seção Mão na massa.
Vamos resolver as seguintes situações-problema!
No espaço abaixo, monte uma lista ou esquema para demonstrar como foi possível de-
terminar esses valores desconhecidos utilizando a adição e a subtração.
1. João e Pedro estão colecionando juntos um
álbum de figurinhas do campeonato brasileiro
de futebol. Carla e Renata também estão co-
lecionando juntas as figurinhas do mesmo ál-
bum. Eles resolveram comparar a quantidade
de figurinhas repetidas que cada dupla tinha
e descobriram que a dupla de meninos e a
dupla de meninas tinham exatamente a mesma quantidade. Sabemos que João
tinha 5 figurinhas a mais que Carla, e Pedro tinha 12 figurinhas. Com essas infor-
mações, como podemos saber a quantidade de figurinhas de Renata?
RETOMANDO 3. + 12 = 14 + 14
23 – 7 = – 10 16 = – 10
4. 15 – 7 = –8
Adiciono 10 em cada membro da igualdade
para determinar o número desconhecido.
16 + 10 = + 10 26 =
Logo, 23 – 7 = 26 – 10.
5. – 9 = 15 – 3
Para isso, retomamos as seguintes aprendizagens:
⊲ Verificamos que temos uma igualdade apenas quando os membros possuem ter-
mos equivalentes.
⊲ Para uma igualdade permanecer a mesma, podemos somar ou subtrair o mesmo
número em seus dois membros.
RAIO X 6. 18 – 6 = 25 –
7. 30 + = 25 + 8
1. 12 + 7 = 10 +
2. 15 + = 25 + 7 8. 17 – 6 = – 11
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 134
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4 o ANO
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Orientações
Orientações
Verifique como os alunos organizam os dados, reconhe-
Permita que os alunos exponham seus pensamentos,
cendo as igualdades, e durante o processo de resolução
suas resoluções e estratégias, promovendo o debate
deixe que digam como resolveriam o problema. Podem
entre eles. Ande pela sala e observe se os alunos de-
surgir algumas estratégias, como: a) calcular 8 + 5 = 13
senvolveram alguma estratégia; se julgar necessário,
e pensar qual número somado a 6 resulta em 13; b)
discuta com a turma: Quais informações o enunciado
calcular 8 + 5 = 13 e, depois, subtrair 6 de 13.
nos traz? Quantos álbuns estão sendo colecionados? O
enunciado diz que as duplas têm exatamente a mesma
Expectativas de respostas
quantidade de figurinhas? O que isso significa com re-
1. O valor do peixinho é 7.
lação à quantidade de figurinhas de João, Pedro, Carla
2. Resposta pessoal.
e Renata? Nós sabemos a quantidade de figurinhas de
135 M AT E M ÁT I CA
136 4 o ANO
ANOTAÇÕES
137 M AT E M ÁT I CA
1; 2; 7.
HABILIDADE DO DCRC
Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares
EF04MA18
de geometria.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
Geometria.
• V AN DE WALLE, J. A. Desenvolvendo conceitos de medidas: medindo ângulos. In: Matemática no Ensino Fundamental:
formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 422-424.
• PIRES, C. M. C.; CURI, E.; CAMPOS, T. M. M. Espaço e forma: a construção de noções geométricas pelas crianças.
São Paulo: PROEM, 2000.
138 4 o ANO
UNIDADE 5
MÃO NA MASSA
IDENTIFICANDO ÂNGULOS As imagens representam uma roleta com duas setas em diferentes posições. Observe.
1. Ângulos
⊲ Você sabe o que são ângulos? Já ouviu falar neles? Posição 1 Posição 2 Posição 3
No espaço a seguir, escreva suas compreensões sobre o assunto. Você pode fazer de- a. A roleta inicial (posição 1) foi alterada para a posição 2, depois para a posição 3.
senhos, esquemas e anotações que ilustrem suas ideias sobre ângulos. O que aconteceu com as setas? Você percebe algum tipo de movimento? Justifique.
b. Observe os ponteiros dos relógios a seguir e diga qual posição (1, 2 ou 3) melhor
representa cada um deles.
12 1 12 1 12 1
11 11 11
10 2 10 2 10 2
9 3 9 3 9 3
8 4 8 4 8 4
7 5 7 5 7 5
6 6 6
c. A abertura entre as setas é a mesma nas três posições da roleta? Quais seme-
lhanças e diferenças você identificou?
DISCUTINDO
Você deve ter observado que as setas da roleta têm sua posição alterada por meio de
giros. Com os giros, as setas formam diferentes aberturas que podem ser maiores (mais aber-
tas) ou menores (mais fechadas). Há aberturas iguais em posições diferentes.
Isso depende do ângulo que está sendo analisado. Pode-se perceber que o ângulo se RAIO X
forma tanto na parte interna da figura como na parte externa. Observe as marcações.
Na imagem a seguir, onde você identifica ângulos retos? Assinale na imagem.
Posição 1 Posição 2
Mas também pode acontecer de o mesmo ângulo ser formado, mas em posições dife-
rentes. Observe as imagens a seguir.
Nesse caso, todos têm a mesma abertura e, por isso, são iguais. É como fixar as setas e
girar a roleta: as setas mudam de posição, mas a abertura é a mesma.
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 138
139 M AT E M ÁT I CA
27/12/2021 16:04 EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 139 27/12/2021 16:04
Sobre o capítulo
• Contextualizando: verificar os conhecimentos Contexto prévio
prévios sobre ângulos. Como a ideia de ângulos é introduzida neste
• Mão na massa: utilizar ponteiros do relógio e capítulo, o contexto prévio depende apenas da ati-
da roleta para introduzir a ideia de ângulo. vidade proposta e do aporte manipulativo utilizado.
Embora sejam semelhantes, é preciso desassociar
• Discutindo: refletir sobre diferentes medidas a roleta com duas setas de um relógio que tem os
de ângulos utilizando a roleta, associando cada giros apenas no sentido horário. A roleta permite o
medida à abertura entre as setas da roleta. movimento (giros) também no sentido anti-horário.
• Retomando: sistematizar o conceito de ângulo
e apresentar o ângulo de 90°. Dificuldades antecipadas
• Raio X: relacionar o ângulo reto a uma abertura Os alunos podem encontrar dificuldade em
particular obtida nos giros das setas da roleta e perceber que alguns ângulos têm medidas iguais,
associada a elementos da arquitetura. embora estejam em posições diferentes. Essa é uma
importante discussão que precisa ser retomada em
capítulos posteriores. A associação do ângulo reto
Objetivos de aprendizagem
com elementos da arquitetura ou objetos da sala
• Associar ângulo à ideia de giros. de aula não deve ser difícil para os alunos, mas
• Identificar ângulo reto e ângulo não reto em é necessário dar atenção redobrada para os que
figuras bidimensionais. não conseguem perceber a presença marcante dos
ângulos retos e têm dificuldade em perceber os
Materiais ângulos retos nas mais diversas posições. Assim,
• Papelão ou cartolina (tamanho equivalente a utilize material concreto para demonstrar o que é
1 para cada aluno). um ângulo.
4
• Palito de picolé (dois para cada aluno).
• Tachinha (uma para cada aluno).
CONTEXTUALIZANDO
pode ser realizada com os alunos uma proposta de
Orientações sala de aula invertida relacionando ângulos a giros,
Embora a ideia do capítulo seja introduzir o conceito por exemplo. Para isso, use um relógio analógico para
de ângulo, os alunos podem trazer compreensões de fazer demonstração de diversos ângulos. Instigue os
contextos variados, como “ângulo de visão”. Incentive- alunos a identificar na sala de aula alguns ângulos
‑os a escrever sobre as ideias básicas que têm sobre formados. Pergunte: Qual é o ângulo formado no
ângulos, mesmo que eles informem que não sabem canto do quadro? Demonstre um giro em uma roleta
nada ou que não sabem explicar. Peça a eles que de- que eles possam manipular e faça com os alunos
senhem ou apresentem um esquema. Pode ser que algumas associações.
eles associem a um transferidor ou aos ponteiros de um
relógio, ou mesmo ao tradicional desenho de um ângulo. Expectativas de respostas
Pergunte: Onde vocês ouviram falar a palavra ângulo? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reco-
O que vocês acham que ela significa? nheçam que é possível identificar ângulos no dia a
O resultado apresentado pelos alunos deve ser- dia, de acordo com suas experiências.
vir de aporte para o trabalho deste e dos capítulos
posteriores desta unidade. Após a produção do texto,
140 4 o ANO
141 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
142 4 o ANO
a. O que você observa nos polígonos em relação a seus lados e a seus ângulos?
c. Qual destas figuras possui ângulo menor que o ângulo reto? Justifique sua
resposta.
b. Quantos lados e quantos ângulos possui o hexágono? Esses ângulos são retos?
DISCUTINDO
Você deve ter percebido que, das figuras apresentadas, o quadrado e o retângulo pos-
c. Quais são os dois polígonos que possuem os mesmos ângulos entre si? suem ângulos retos, enquanto este triângulo possui ângulos menores que o ângulo reto,
porque a “abertura” é mais fechada. As demais figuras possuem ângulos maiores que o reto.
Analisando a imagem a seguir, conseguimos perceber que os lados do quadrado estão
alinhados com as linhas vermelhas. Já o triângulo está dentro do limite das linhas vermelhas,
o que indica que o ângulo é menor que o ângulo reto. Já as outras duas figuras, pentágono e
MÃO NA MASSA hexágono, ultrapassam o limite das linhas vermelhas, o que indica que o ângulo é maior que
o ângulo reto. Para medirmos um ângulo, utilizamos o transferidor e a unidade de medida é
1. Observe os polígonos da atividade anterior. o grau (º).
RETOMANDO RAIO X
A quantidade de lados de um polígono tem relação direta com a quantidade de ângu- 1. Faça a dobradura a seguir e identifique no cachorrinho ângulos retos e não retos.
los que o polígono possui. Assim, um octógono que tem 8 lados tem também 8 ângulos. Um
retângulo tem 4 ângulos retos e um triângulo equilátero tem três ângulos não retos. Já um
triângulo retângulo tem um ângulo reto e dois ângulos não retos. Observe.
Triângulo retângulo
I B
H C
G D
EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 142
143 M AT E M ÁT I CA
27/12/2021 16:04 EFAI_REG_CE_4ANO_3BI_LA_GRAFICA_PF.indb 143 27/12/2021 16:04
Orientações Orientações
A proposta da atividade é de que os alunos pensem Questione os alunos sobre quais figuras possuem
sobre as características de polígonos e os respectivos ângulos internos maiores que o ângulo reto. Pergunte se
ângulos. Faça uma roda de conversa e anote no quadro há outras figuras que possuem ângulo reto (retângulo
as principais falas para a construção de um conceito e triângulo retângulo, por exemplo). Faça uma roda
coletivo que contenha os elementos mais importantes de conversa e solicite aos alunos que apresentem
com relação ao número de lados e à classificação dos suas soluções e justificativas. Explore os ângulos
ângulos como retos e não retos. em outras figuras, para que os alunos não pensem
Explore com os alunos o fato de que o quadrado que o triângulo é sempre formado somente por
têm ângulos retos. Mostre a eles, utilizando malhas ângulos agudos ou que o pentágono não possa ter
pontilhadas ou quadriculadas, os conceitos de ângulos um ângulo agudo.
retos, agudos e obtusos.
Expectativas de respostas
1. a. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos fa-
çam observações sobre o número de lados dos
polígonos, verificando que há a mesma quantidade
de ângulos. Espera-se também que identifiquem
se os ângulos são retos ou não retos.
b. Seis lados, seis ângulos. Os ângulos não são retos.
c. O quadrado e o retângulo possuem todos os ân-
gulos retos.
144 4 o ANO
quadrado 4 4 reto
retângulo 4 4 reto
DISCUTINDO RETOMANDO
Orientações Orientações
Nessa discussão, é importante retomar as definições A relação entre lado e ângulo é fortemente marcada
elaboradas implicitamente pelos alunos acerca de
nessa retomada, bem como a observância da presença
ângulos retos e não retos. Muito provavelmente, houve
de ângulos retos e não retos. Faça desenhos para
o estabelecimento de relação entre o “tamanho da
abertura” dos ângulos para comparar com os ângulos explicitar as características dos polígonos explorados e
maiores e os menores que o ângulo reto. Construa diversos de outros. Instigue os alunos a participar efetivamente
polígonos regulares e irregulares no quadro para que e tirar suas dúvidas. Para isso, valorize as respostas
os alunos percebam os ângulos e classifiquem-nos. deles e faça questionamentos sobre a temática, por
Exemplifique com ângulos formados na sala de aula, exemplo: Como você identificou o tipo de ângulo desse
como o encontro de duas paredes. Com a porta da sala de polígono? Estimule que os alunos façam registros nos
aula, é possível fazer giros, formando ângulos diversos, seus cadernos e, caso seja necessário, faça as devidas
sejam eles retos, agudos ou obtusos. É importante que, intervenções, sempre exemplificando e demonstrando
durante toda a ação, os alunos sejam instigados a refletir com o auxílio de recursos diversos.
sobre suas respostas e que participem efetivamente. Para
isso, é necessário inseri-los na discussão, pois, quando Expectativas de respostas
participam do processo, desenvolvem a aprendizagem 1. a. O eneágono possui 9 lados, 9 ângulos.
de forma mais efetiva.
b. Todos os ângulos são obtusos. Os ângulos in-
ternos são não retos (ou obtusos) porque estão
mais abertos (abertura maior que 90º).
145 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
146 4 o ANO
1; 2; 4.
HABILIDADES DO DCRC
Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares
EF04MA18
de geometria.
Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras geométricas planas e utilizá-la na construção
EF04MA19
de figuras congruentes, com o uso de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
Geometria.
• M
EIRELLES, E. Análise de simetrias com espelhos. Nova Escola, 1o fev. 2012. Disponível em: https://novaescola.org.br/
conteudo/2087/analise-de-simetrias-com-espelhos. Acesso em: 19 nov. 2021.
147 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 6
MÃO NA MASSA
FIGURAS PLANAS E SUAS Um desafio para você!
1. Polígonos
Neste capítulo, vamos explorar diversas figuras planas, identificando polígonos e não
polígonos.
Veja as figuras a seguir.
Polígonos
Não polígonos
Então, são chamadas de polígonos as figuras que têm as seguintes características: DISCUTINDO
⊲ É uma figura fechada.
⊲ Formada por segmentos de reta. Vamos analisar os polígonos da seção Mão na massa?
Cada segmento de reta representa um lado do polígono. Observe atentamente os pares de polígonos que você identificou na atividade anterior
Levy, aluno da professora Arlene, recebeu como tarefa de casa um exercício que pedia e, depois, preencha o quadro a seguir.
a ele que desenhasse três polígonos diferentes. Na aula seguinte, Levy apresentou as se-
guintes figuras: Identificação dos polígonos da seção Mão na massa
A B C
Nome do polígono Número de lados Número de ângulos internos
Você acha que todas as figuras apresentadas por Levy são polígonos? Explique.
Concreção 6048, 1960. Luiz Sacilotto. Óleo sobre tela. 120 cm x 60 cm. Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo.
b. Quais são os nomes dos polígonos cujas áreas internas se apresentam pintadas
de roxo? Quantos lados e quantos ângulos internos possuem esses polígonos?
Pentágono: 5 lados e 5 ângulos internos.
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4 o ANO
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149 M AT E M ÁT I CA
RETOMANDO
3 lados 3 lados 4 lados 4 lados 5 lados 5 lados
Orientações
Relembre com os alunos o que aprenderam durante
a aula, enfatizando a relação entre o número de la-
DISCUTINDO dos e o de ângulos internos dos polígonos, nomeando
alguns deles. Esse conceito deve ser elaborado com
Orientações base nos conhecimentos de cada aluno, de modo que
É o momento de promover discussões referentes às permita diferentes visualizações do mesmo objeto de
estratégias e às respostas apresentadas pelos alunos. conhecimento e atenda ao resultado esperado.
Inicie a seção solicitando a eles que exponham suas
resoluções, suas estratégias e suas anotações e co-
mentem sobre a solução apresentada. RAIO X
Peça aos grupos que compartilhem com a turma
como identificaram os pares de polígonos e valorize as Orientações
estratégias escolhidas para identificá-lo, discutindo suas O propósito dessa atividade é verificar se os alunos
características, quanto ao preenchimento do quadro, compreenderam a relação entre o número de lados
para reconhecer que nos polígonos o número de lados e o número de ângulos internos dos polígonos. Eles
e o de ângulos internos são iguais. Quanto ao nome dos devem resolver essa atividade individualmente; peça
polígonos, proponha as alunos que digam o que sabem que pensem em como podem obter a resolução. Ao
150 4 o ANO
Expectativas de respostas
1.
a. Os polígonos cujas áreas internas se apresentam
pintadas de branco e de preto são triângulos e são
compostos de três lados e três ângulos internos
cada um.
b. Os polígonos cujas áreas se apresentam pintadas
de roxo são quadriláteros e pentágonos. Os qua-
driláteros possuem quatro lados e quatro ângulos
internos, enquanto os pentágonos possuem cinco
lados e cinco ângulos internos.
ANOTAÇÕES
151 M AT E M ÁT I CA
1. Tenho dois pares de lados paralelos e tenho ângulos opostos de mesma medida.
3. Tenho dois pares de lados paralelos, meus quatro lados têm a mesma medida e
tenho quatro ângulos retos.
4. Tenho dois pares de lados paralelos e meus quatro lados têm a mesma medida e
meus ângulos opostos também têm a mesma medida.
b. Quantos triângulos você consegue identificar no interior dessa figura? Pinte es-
ses triângulos com uma cor diferente da utilizada anteriormente.
RAIO X
1. Qual dos grupos acertou a representação da figura? Qual é o nome do quadriláte- Vamos aplicar os conhecimentos da aula de hoje e pintar um lindo mosaico.
ro que possui essas características?
RETOMANDO
Os quadriláteros podem ser classificados de acordo com a posição relativa entre seus lados.
Aqueles que possuem lados opostos paralelos são chamados de paralelogramos. Os quadrilá-
teros que possuem um par de lados opostos paralelos e outro não são chamados de trapézios.
Quadrilátero Características Representação ⊲ Pinte de azul o quadrilátero que possui quatro lados iguais e ângulos retos.
Trapézio Um par de lados paralelos.
⊲ Pinte de amarelo o quadrilátero que possui dois pares de lados paralelos e todos
Ângulos retos ou não. os ângulos retos.
⊲ Pinte de vermelho os losangos.
Retângulo Dois pares de lados paralelos ⊲ Pinte de verde o quadrilátero que possui dois pares de lados paralelos e ângulos
e de mesma medida entre si. opostos de mesma medida.
Quatro ângulos retos.
⊲ Pinte de roxo o quadrilátero que possui apenas um par de lados paralelos.
⊲ Pinte de laranja as figuras que não são quadriláteros.
Paralelogramo Dois pares de lados paralelos
e de mesma medida entre si.
Ângulos opostos de mesma
medida.
150 4 o ANO
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4 o ANO
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CONTEXTUALIZANDO
três já identificados, um formado pela composição de
Orientações cinco polígonos no canto inferior esquerdo da figura e
Durante a realização da atividade, verifique como um formado por todos os polígonos.
os alunos exploram os dados e lidam com a observação A resposta do item c depende da escolha do qua-
das diferentes formas. Se julgar necessário, proponha drilátero. É importante promover uma discussão cole-
a eles que identifiquem os segmentos de reta que com- tiva, construindo os segmentos solicitados no quadro
põem a figura e quais são os segmentos paralelos e e incentivando a reflexão sobre a divisão proposta.
os ângulos de cada polígono.
No item b, se em vez de considerar os triângulos Expectativas de respostas
desenhados na figura considerarmos os que podem ser 1.
visualizados na figura, teremos um total de 5 triângulos: a. Os alunos podem escolher qualquer cor para
pintar os quadriláteros.
153 M AT E M ÁT I CA
154 4 o ANO
ANOTAÇÕES
155 M AT E M ÁT I CA
Dizemos que um elemento é simétrico quando, ao dividi-lo ao meio, obtemos duas par-
tes iguais e espelhadas, isto é, partes que apresentam elementos idênticos, porém em po-
sições invertidas. O conceito de “espelhar” vem do objeto espelho, aquele que utilizamos
quando desejamos ver o reflexo de nossa própria imagem.
MÃO NA MASSA
DISCUTINDO RETOMANDO
Nesta aula, estudamos a simetria de reflexão. Dizemos que duas figuras são simétricas em
Investigar a simetria de reflexão, com o auxílio da malha quadriculada, é muito divertido!
relação a uma linha reta qualquer quando uma é a imagem espelhada da outra em relação à
Os alunos da Escola Municipal Patativa do Assaré estão adorando as atividades propostas
linha reta considerada, chamada eixo de simetria. Assim, os pontos simétricos estão em lados
pela professora Arlene. Lívia, aluna da professora, estava realizando a atividade de casa e
opostos, mas à mesma distância do eixo de simetria. Veja:
fez o seguinte desenho:
Lívia
RAIO X
1. Você é capaz de identificar a falha na produção de Lívia? Quais dicas você daria
a ela?
155 M AT EM ÁT I CA
154 4 o ANO
157 M AT E M ÁT I CA
Orientações
Organize a turma em duplas e explique aos alunos que
eles vão fazer uma atividade em que as ideias deverão
ser compartilhadas. Informe que nessa atividade eles
vão construir figuras simétricas em relação a diferentes
eixos de simetria, com o auxílio da malha quadriculada,
desenvolvendo uma atividade coletiva e colaborativa.
Permita que discutam suas ideias, pois, dessa maneira,
podem levantar hipóteses, analisar diferentes estratégias
e sistematizar seus conhecimentos.
Nas atividades 1 e 2, solicite aos alunos que realizem 2.
a reflexão da imagem em relação à linha destacada,
localizada no centro da malha, a fim de formar uma
figura simétrica. Recorde com a turma que essa linha é
chamada eixo de simetria e funciona como se fosse um
espelho. Na atividade 3, os alunos devem usar a criati-
vidade e elaborar suas criações, mas agora mudando a
posição do eixo de simetria. Desafie-os a verbalizar o que
aconteceu com as figuras simétricas quando o eixo de
simetria foi trocado da posição vertical para a horizontal.
Durante a realização da atividade, sugira aos alunos
que experimentem diferentes figuras planas e diferentes 3. Há diversas possibilidades de desenho dos alunos,
posições da linha, ou seja, mudando o eixo de simetria que deverão construir as imagens simétricas nos
de posição e observando o que acontece com a figura três espaços determinados para fazer as refle-
simétrica construída, é possível investigar as diferentes xões: na parte superior à direita, na parte inferior
posições da simetria. Espera-se que eles observem que à direita e na parte inferior à esquerda.
a forma e o tamanho da figura simétrica não sofrem
alterações em relação à figura original, mas apenas a
posição da figura simétrica modifica. A distância de todos DISCUTINDO
os pontos da figura original e da simétrica permanecem
iguais e constantes em relação ao eixo de simetria. Orientações
Se julgar necessário, discuta a ideia: Peça aos alunos que observem as estratégias esco-
• Se colocarmos um espelho plano em cima do eixo lhidas por Lívia para construir os polígonos e observar
de simetria, veremos exatamente a figura desenhada quais aspectos das simetrias de reflexão não foram
ao lado direito da original? Pode-se dobrar o papel atendidos, estimulando sua percepção visual.
sobre o eixo de simetria e as duas imagens vão se
sobrepor? Expectativas de respostas
Outra observação importante é que a distância 1. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno note
dos pontos que formam ambas as figuras ao eixo de que, na imagem refletida pelo eixo de simetria,
simetria permanece a mesma. os pontos simétricos possuem a mesma distância
Estimule os alunos a utilizar os termos matemáti- do eixo de simetria, isto é, o eixo de simetria é
cos para verbalizar suas observações. Por exemplo: os a mediatriz do segmento de reta que une esses
ângulos da figura original e da figura simétrica não se dois pontos.
modificam; ou seja, ao dobrarmos o papel sobre o eixo
de simetria, os vértices das figuras se sobrepõem.
158 4 o ANO
Expectativas de respostas
1. O aluno deverá desenhar a figura simétrica res-
peitando as regras, ou seja, mesma distância em
relação ao eixo de simetria.
Figura 1 Figura 2
2. É formada a letra E.
Este ponto não possui a mesma distância em relação
ao eixo de simetria, como mostra a figura 1.
RETOMANDO
Orientações
Relembre com os alunos o que aprenderam durante
a aula, enfatizando as características da simetria de
reflexão, investigando e explorando as características
da construção de figuras simétricas em relação a uma
reta, com o auxílio da malha quadriculada. Esse conceito
deve ser elaborado com base nos conhecimentos de
cada aluno, de modo que permita diferentes visuali-
zações do mesmo objeto de conhecimento e atenda
ao resultado esperado.
159 M AT E M ÁT I CA
ANEXO 1 ANEXO 1
Unidade 3 – Capítulo 2 – Seção Mão na massa Unidade 3 – Capítulo 2 – Seção Mão na massa
Dominó da Divisão
9 240 ÷ 60 7 630 ÷ 70
4 120 ÷ 20 9 180 ÷ 60
6 320 ÷ 40 3 360 ÷ 20
8 180 ÷ 90 18 810 ÷ 90
2 400 ÷ 50 9 440 ÷ 40
8 80 ÷ 20 11 360 ÷ 90
A157 MATEMÁTICA
A159 MATEMÁTICA
160 4 o ANO
CADERNO DO PROFESSOR
4° ANOENSINO FUNDAMENTAL 3 O BIMESTRE
CADERNO DO PROFESSOR
4° ANOENSINO FUNDAMENTAL 4 O BIMESTRE
Estimados professores,
A Secretaria da Educação do Estado do Ceará – SEDUC, por meio da Secretaria
Executiva de Cooperação com os Municípios, através da Coordenadoria de Coope-
ração com os Municípios para o Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa
(COPEM), tem a satisfação de continuamente elaborar ações e políticas que contribu-
am com o aprimoramento do ensino-aprendizagem e com a elevação da qualidade da
educação ofertada no Ensino Fundamental.
Na busca de somar esforços, a Secretaria Executiva de Cooperação com os Mu-
nicípios estabeleceu parceria com a Associação Nova Escola em prol da produção de
materiais cada vez mais adequados ao princípio do apoio ao professor para o melhor
desenvolvimento de nossos estudantes.
Dessa forma, SEDUC, Associação Nova Escola, UNDIME-CE, consultores, técni-
cos e professores cearenses, com muita responsabilidade, empenho e dedicação tra-
balham para oferecer um material que promova o direito de aprendizagem das crian-
ças na idade certa, idealizado à luz do Documento Curricular Referencial do Ceará
(DCRC) e com ênfase na valorização da cultura do Ceará.
Por fim, todos os elementos aqui agregados têm como objetivo precípuo subsi-
diar o trabalho docente e cooperar efetivamente no desenvolvimento de nossos es-
tudantes, com vistas a uma educação que oportunize a todos a mesma qualidade de
ensino, com um aprendizado mais significativo e equânime.
Márcio Pereira de Brito
Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios
Rotina didática
O estabelecimento de uma rotina contribui para a previsibilidade e para a constância de ações didáticas voltadas
à promoção da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos, em consonância com as competências e habilidades
previstas no planejamento de ensino – “processo de decisão sobre atuação concreta dos professores no cotidiano de
seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e aluno e entre os
próprios alunos” (DCRC, 2019, p.80).
A construção de uma rotina didática, concebida como prática do desenvolvimento do planejamento, favorece a
autonomia dos alunos. Ao antever os desafios, os estudantes, inseridos como protagonistas, terão a sua ansiedade
minimizada, fato que possibilita o envolvimento e a participação ativa e reflexiva (sugerindo a ampliação de atividades,
uso de materiais, dentre outros) no cumprimento satisfatório das atividades.
É importante que o professor reconheça a importância que a rotina assume, compreendendo o porquê de sua orga-
nização e o que é levado em conta ao se propor uma rotina no cotidiano escolar.
Dessa forma, a rotina didática constitui-se de uma estrutura organizacional que articula vários elementos, no intuito
de potencializar as ações pedagógicas voltadas para o processo de ensino e aprendizagem.
Dentre os elementos que estruturam e apoiam a operacionalização das rotinas, podemos citar:
• Conteúdos e propostas de atividades: os conteúdos são definidos a partir dos objetivos de aprendizagem, ou seja,
o que o professor deseja que os alunos aprendam com foco nas habilidades que se espera consolidar, visando ao
desenvolvimento das competências. Em virtude disso, o professor planeja as atividades, centradas nas modalida-
des organizativas e nas estratégias que serão utilizadas para cumprir os objetivos pedagógicos.
• Seleção e oferta de materiais didáticos: os materiais didáticos são importantes instrumentos de ensino. Quando
falamos de materiais didáticos, estamos considerando livros didáticos para os alunos, material de formação do
professor e outros recursos, como cartazes, jogos, suportes eletrônicos, internet, jornais etc. A escolha desses
recursos deve levar em consideração: os interesses das crianças, a pertinência das estratégias selecionadas e a
importância da mediação, dentre outros.
• Organização do espaço: a organização do espaço deve se adequar em razão da intencionalidade da atividade,
favorecendo o trabalho cooperativo e as interações, bem como os agrupamentos produtivos.
• Uso do tempo: o tempo previsto para iniciar, desenvolver e concluir cada um dos capítulos é de uma a duas aulas.
Contudo, o professor, com base no conhecimento do ritmo e da realidade de sua turma, faz as alterações que
considerar pertinentes.
Língua Portuguesa
A rotina didática de Língua Portuguesa sugerida para as turmas das escolas públicas do estado do Ceará está
estruturada a partir de modalidades organizativas denominadas: Atividades permanentes, Sequência de Ativida-
des e Atividades de Sistematização.
Modalidades organizativas:
As modalidades organizativas, sugeridas como estratégias metodológicas, atendem às demandas do DCRC,
tanto em relação às competências e habilidades como às práticas de linguagem (práticas de oralidade, práticas
de leitura, práticas de análise linguística e semiótica e práticas de escrita).
• Atividades permanentes: propostas de atividades realizadas com regularidades: diariamente, semanalmen-
te ou quinzenalmente. As atividades permanentes estão disponíveis na versão digital do material.
• Sequências de atividades: sequências didáticas de 16 capítulos, constituídas por blocos de três capítulos
sequenciados para uma das práticas de linguagem.
• Atividades de sistematização: constituídas por unidades de três capítulos, visando consolidar um determi-
nado conjunto de habilidades ou uma única habilidade.
SEÇÕES
Indicam a etapa do capítulo.
ÍCONES
Indicam como as atividades PRATICANDO
devem ser realizadas. É hora de aprender fazendo!
Vamos praticar por meio de
Atividade oral atividades individuais ou
MÃO NA MASSA em grupo?
Atividade em dupla
Atividade em grupo
DISCUTINDO Vamos conversar com a turma
Atividade com anexo somente para Matemática sobre o que praticamos?
Atividade de recorte
Língua Portuguesa 7
Unidade 1 – Carta de reclamação...................................................................................................8
1 Reconhecendo cartas de solicitação e de reclamação ....................................................................................... 10
2 O que eu conheço de cartas de solicitação e de reclamação? ..........................................................................14
3 Lendo cartas de solicitação e de reclamação........................................................................................................ 18
4 Interpretando cartas de solicitação e de reclamação ........................................................................................ 22
5 Analisando cartas de reclamação e de solicitação: descobrindo sua organização .................................... 26
6 Analisando cartas de reclamação e de solicitação: explorando a construção de argumentos ................30
7 Analisando cartas de reclamação e de solicitação: reconhecendo e assumindo
diferentes pontos de vista ............................................................................................................................................34
8 Analisando cartas de reclamação e de solicitação: descobrindo o uso da pontuação ..............................38
9 Explorando o uso da pontuação em cartas de reclamação e solicitação .......................................................42
10 Analisando cartas de reclamação e solicitação: aplicando os conhecimentos
sobre pontuação .............................................................................................................................................................45
11 Reivindicação e solicitação oral .................................................................................................................................48
12 Planejando a apresentação de problemas e reivindicando soluções .............................................................52
13 Apresentando reclamações e solicitações ............................................................................................................. 56
14 Planejando a escrita de uma carta de reclamação .............................................................................................. 59
15 Colocando no papel: escrita de uma carta de reclamação ................................................................................63
16 Revisando, editando e publicando uma carta de reclamação ...........................................................................67
Matemática 84
Unidade 1 – Problemas de contagem...........................................................................................87
1 Combinando elementos ...............................................................................................................................................88
2 Combinando na tabela ................................................................................................................................................. 92
3 Combinando na árvore de possibilidades .............................................................................................................. 96
4 Combinação no diagrama ..........................................................................................................................................100
5 Resolvendo problemas ............................................................................................................................................... 104
HABILIDADES DO DCRC
Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação,
EF04LP05 dois pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em separação de vocativo e
de aposto.
Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
EF04LP09 de acordo com as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e
considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida
EF04LP10 cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida
EF04LP11 cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e com a estrutura própria desses textos (problema,
opinião, argumentos), considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente
EF15LP01 (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma
e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
EF15LP02 recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e
inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
EF15LP05 (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto
e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à
produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e
EF15LP06
aprimorá -lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando
EF15LP07
for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando
EF15LP10
esclarecimentos sempre que necessário.
Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso,
EF15LP12
gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
EF15LP13
opiniões, informar, relatar experiências etc.).
Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com
EF35LP01
nível de textualidade adequado.
8 4 o ANO
Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes
EF35LP08
anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo
EF35LP09
com as características do gênero textual.
Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na
EF35LP15 comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa
o tema/assunto do texto.
Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de
EF35LP16 reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos
• Estratégia de leitura / Compreensão em leitura / Decodificação / Fluência de leitura
• Forma de composição de textos
• Pontuação
• Produção de texto oral
• Planejamento de texto
• Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita / Estabelecimentos de relações anafóricas na referenciação
e construção da coesão/ Planejamento de texto/ Escrita autônoma e compartilhada / Produção de textos
• Revisão de textos/Edição de textos
• Escuta atenta
• Aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala
• Relato oral/Registro formal e informal
• Escrita colaborativa
INFORMAÇÕES SOBRE O GÊNERO
As cartas de reclamação fazem parte da vida cotidiana e possibilitam ao autor o exercício de sua cidadania. Por
meio delas é possível apresentar queixas e reivindicações sobre questões de âmbito privado ou de âmbito público.
Ao serem publicadas em diferentes mídias como jornais, revistas, televisão e internet, essas cartas ganham força.
Nesse caso, o gênero passa a pertencer ao campo da vida pública. No contexto atual, é comum a recontextualização
de cartas no formato digital (e-mails). É importante perceber que essas formas de comunicação coexistem e que uma
não deve se sobrepor a outra, já que ambas têm importância histórica.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
• Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
• Análise Linguística / Semiótica
• Oralidade
• Produção de textos (escrita autônoma e compartilhada)
PARA SABER MAIS
• B ARBOSA, Jacqueline Peixoto. Escrevendo cartas argumentativas. In: BARBOSA, Jacqueline Peixoto (org.). Carta
de solicitação e carta de reclamação. Coleção trabalhando com os gêneros do discurso: argumentar. São Paulo:
FTD, 2005. p. 35-45.
• SILVA, Maria Emília Lins. Criando oportunidades significativas de leitura e produção de cartas. In: Brandão, Ana
Carolina Perrusi (org.). Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 113-126.
Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/27.pdf. Acesso em: 24 nov. 2021.
9 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
UNIDADE 1
d. Como as pessoas faziam para se comunicar umas com as outras, por mensagem
escrita, quando estavam em lugares diferentes há 20 anos? E há 100 anos?
CARTA DE RECLAMAÇÃO
e. Como seus pais se comunicavam a longa distância na infância? E seus avós?
de reclamação
1. Converse com os colegas e o professor sobre a situação descrita abaixo. Em segui-
da, responda às perguntas.
Você comprou um produto pela internet e, ao recebê-lo, notou um grande defeito PRATICANDO
de fabricação.
a. Como você entraria em contato com a empresa para reivindicar o direito de
trocar o produto? 1. Leia a carta a seguir:
b. Qual gênero textual usamos para a situação em questão? Crato, 29 de setembro de 2019.
2. Leia a conversa a seguir e reflita sobre as questões propostas. Prezada Senhora Micaela da Fonte Sanches Prestes
Atual diretora da Academia do Saber.
Referente: Gincana e reforma do Colégio
a. Você já recebeu ou enviou mensagens como essas? Eu, Ariadne dos Santos Antunes, moradora da rua Dr. Miguel Limaverde n. 13, cursando o 1º ano do Ensino
Médio, venho [por meio] desta, pedir uma explicação coerente sobre a gincana e a reforma do colégio.
No começo do ano letivo de 2019, os alunos foram informados [de] que não haveria gincana, pois
[ocorreria] uma reforma no colégio. Mas se passaram nove meses e nada foi feito, a reforma não acon-
teceu e a gincana foi esquecida.
b. O que significam os emojis presentes na imagem? Muitos alunos acham injusta essa decisão; portanto, acho que deveria haver uma maneira mais efi-
caz para resolver o problema, por exemplo, uma mostra cultural só para os alunos.
Não podemos deixar passar em branco, pois todos os colégios do Crato [realizaram] essa festa, menos
o nosso, que foi "esquecido".
Peço à senhora que analise bem o caso e possa dar uma explicação mais concreta.
Atenciosamente,
Ariadne dos Santos Antunes
c. Quanto tempo demora para uma pessoa escrever,
enviar e a outra receber esse tipo de mensagem? Adaptado de BARROS, Eliana Merlin Deganutti de. Gestos de ensinar e de aprender gêneros textuais: a sequência didática como
Sempre foi assim? Por quê? instrumento de mediação. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2012.
Disponível em: https://uenp.edu.br/profletras-produtos-educacionais/produtos-educacionais-turma-5-2018-2020/16709-mi-
riam-de-oliveira-helbel-malaghini-1/file. Acesso em: 24 nov. 2021.
10 4 o ANO 11 L Í N G UA P O RT U G U ESA
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EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 10 27/12/2021 11:32
b. Que elementos do texto fizeram com que você chegasse a essa conclusão?
RETOMANDO
b. Por que ela utilizou esse tipo de linguagem? b. uma carta ou um e-mail de solicitação, com um pedido para a troca de produto.
12 4 o ANO
13 L Í N G UA P O RT U G U ESA
EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 12
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4 ANO
o
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12 4 o ANO
ANOTAÇÕES
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PRATICANDO
Agradeço a colaboração
1o ano 2o ciclo.
GUERRA, Severina Érika Morais Silva. Produção coletiva de carta de reclamação: interação professoras/alunos, 2009,
183f. Mestrado - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bits-
tream/123456789/4198/1/arquivo3401_1.pdf. Acesso em: 22 dez. 2021.
b. A mensagem desse texto foi enviada de uma pessoa para outra por meio de:
a. Qual é o assunto do texto?
c. Quem é o remetente?
14 4 o ANO
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2. Use o espaço a seguir para copiar o conteúdo do cartaz de seu grupo com as ob-
servações finais discutidas com a turma.
RETOMANDO
1. Imagine que a escola em que você estuda tenha problemas semelhantes aos que
leu na carta. Escreva um texto com as seguintes situações:
16 4 o ANO
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16 4 o ANO
Expectativas de respostas
RETOMANDO
1. Respostas dependem do cartaz recebido pelo
grupo.
Orientações
2. Os alunos devem copiar um dos cartazes feitos
Essa produção será realizada individualmente e vai
por você: compor uma avaliação diagnóstica, possibilitando, assim,
• Cartaz 1: replique, por meio de desenho ou colagem, que se verifiquem os aspectos da convenção escrita
o uso de pombo-correio para anunciar os vencedores de cada aluno com foco no gênero textual trabalhado
das Olimpíadas. Escreva um texto anunciando o nessa unidade. Essa atividade não vai compor a mé-
primeiro vencedor das Olimpíadas da Grécia antiga, dia do bimestre, pois o objetivo é evidenciar o ponto
um cozinheiro que venceu a corrida de 200 metros, de partida dos alunos e, ao fim, ajudá-los a mapear
única prova disputada em 776 a.C. os avanços e os pontos que precisam ser melhorados
• Cartaz 2: replique fragmento da carta de Pero Vaz no processo de aprendizagem e de refinamento de
de Caminha enviada por navio do Brasil para o rei conhecimentos linguísticos e do processo de escrita.
de Portugal em 1o de maio de 1500. Desenhar um Essa produção não deve ser compartilhada com os
pergaminho na cartolina, simulando a carta escrita. demais alunos, tampouco seu resultado.
• Cartaz 3: simule um convite de casamento que Antes de guiar a produção escrita, solicite à turma
deverá ser entregue ao destinatário por meio do a releitura coletiva dos cartazes 4 e 5, pois oferecem
sistema estadunidense de correio expresso, Pony modelos sobre os gêneros textuais em estudo (carta
Express. Essa empresa utilizava trabalhadores de reclamação e carta de solicitação). Explique aos
com cavalos para entrega de correspondências alunos que eles poderão recorrer aos cartazes durante
em 1860. Para isso, você pode criar no cartaz a as produções individuais.
ideia de como o documento seria transportado.
• Cartaz 4: reproduza ou simule uma carta de Expectativas de respostas
reclamação a ser entregue pelos Correios, 1. Respostas pessoais. Espera-se que os elementos
reivindicando a troca de produto com defeito. do gênero e suas características apareçam nos
Tenha cuidado especial com essa produção, textos escritos pelos alunos.
17 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
2. Leia o fragmento de uma notícia e converse com seus colegas sobre as perguntas
que seguem.
c. Essa carta deve ser enviada a um leitor específico ou a muitos leitores? O envio
aconteceu conforme o previsto? Por quê?
18 4 o ANO
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2. Converse com um colega: o que você faria ao receber um boleto de água ou luz
com o valor incorreto? RETOMANDO
3. Uma possibilidade de reivindicar o ajuste de um valor incorreto em um boleto é 1. Analise o boleto novamente e liste as informações mais importantes contidas em
escrever uma carta ou um e-mail para a empresa responsável pelo serviço e pela uma conta ou boleto.
cobrança. Considere a seguinte situação para escrever o texto.
A pessoa que recebeu o boleto da atividade 1 acredita que o valor esteja incorreto
porque está muito acima do que foi cobrado nos meses anteriores e pretende solicitar a re-
visão dessa cobrança.
Acervo pessoal do autor
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20 4 o ANO
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4 o ANO
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CONTEXTUALIZANDO
Solicite aos alunos que leiam a reportagem
Orientações individualmente para praticarem a leitura autônoma.
Neste primeiro momento, proporcione aos alunos Em seguida, guie o debate considerando as perguntas
que conversem sobre as aprendizagens e compreensões disparadoras no Livro do Aluno. Deixe que eles
mobilizadas no capítulo anterior. Faça-lhes perguntas compartilhem suas opiniões sobre o texto lido e,
como: quais tipos de cartas vocês conhecem? Para que caso queira, faça-lhes perguntas para averiguar sua
elas servem? Nos dias atuais, ainda é comum o envio interpretação do texto. Atenção, o objetivo dessa atividade
de cartas? Em quais situações? Incentive os alunos a é que os alunos reconheçam, por meio de um exemplo
compartilhar suas hipóteses em um ambiente acolhedor concreto, a função de uma carta de solicitação e seu
sem classificar as respostas como certas ou erradas. campo de circulação.
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20 4 o ANO
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22 4 o ANO – FUNDAMENTAL
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e. Quando esse texto foi escrito? 1. Observe a imagem abaixo e, em seguida, converse com o professor e os colegas.
j. Há outras informações que não estão explícitas no texto, mas você pôde supor?
Quais?
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4 o ANO
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Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos)
EF35LP06 ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para
a continuidade do texto.
Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, entre outros gêneros do campo da vida
EF04LP09 cotidiana, de acordo com as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código
de barras) e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da
EF04LP10 vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
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24 4 o ANO
25 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
5. Analisando cartas de reclamação e de a. Qual é o gênero textual do texto que você acabou de ler?
solicitação: descobrindo sua organização
b. Pinte partes do texto de acordo com a legenda a seguir:
1. Leia o texto a seguir. o remetente. as reclamações.
o destinatário. as solicitações.
a saudação que abre o texto. a data e o local.
c. Circule de vermelho os trechos que funcionam como bons argumentos para a carta.
A Vossa Excelência, prefeito de São Paulo.
Rivaldo Gomes/Folhapress
questão burocrática ou comprar itens básicos, preciso
ir acompanhado de um membro da minha família, algo
que me causa transtornos.
Cordialmente,
A calçada recém-reformada pela prefeitura, na rua Serra de Bragança, Tatuapé, zona leste.
Carlos Renato dos Santos. Edson Gomes da Silva mostra local no qual uma idosa caiu.
São Paulo, 20 de setembro de 2020. Moradores reclamam de calçadas. Folha de S.Paulo. Disponível em: https://fotografia.folha.uol.com.br/
galerias/1678854676279868-moradores-reclamam-de-calcadas. Acesso em: 21 jun. 2021.
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1. Agora, você e seu grupo deverão revisar o texto, analisando se todos as característi-
cas de uma carta de reclamação e de solicitação estão presentes, fazendo os ajustes
necessários. Use o espaço a seguir para passar a limpo o texto da carta.
b. O que o problema relatado pode causar para a população?
c. Quais soluções podem ser tomadas para evitar o problema relatado ou para
solucioná-lo?
2. Converse com o seu grupo e responda: Como vocês entregariam a carta que escre-
veram aos destinatários?
3. Quais foram os ajustes realizados pelo grupo no texto? Qual é a importância des-
3. Em grupo, escreva uma carta de reclamação e de solicitação para o prefeito e/ou sas alterações?
os vereadores de sua cidade relatando um problema semelhante ao abordado na
notícia que acabaram de ler. Use o espaço a seguir para escrever o texto e não se
esqueça de incluir o destinatário, uma saudação e o remetente.
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28 4 o ANO
ANOTAÇÕES
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Escreva, abaixo, o passo a passo de como enviar uma carta pelos Correios. 2. Recorte os fragmentos que compõem a carta de reclamação e de solicitação do
Anexo 1 e organize-os de maneira a atribuir coerência ao texto. Cole-os no espaço
a seguir.
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b. Destinatário.
e. Solicitação.
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CONTEXTUALIZANDO
Expectativas de respostas
Orientações 1. a. Resposta pessoal.
Reúna os alunos em roda e proponha a eles as b. Os alunos podem responder que é possível
perguntas. Ouça as respostas e intervenha sempre
entregar cartas em mãos, isto é, diretamente
que julgar necessário. Retome a importância do envio
de cartas em épocas anteriores ao e-mail e a outros ao destinatário ou deixá-las, pessoalmente, no
dispositivos eletrônicos. Explique aos alunos que muitas endereço do destinatário.
pessoas ainda enviam cartas pessoais, seja por hábito c. Resposta pessoal.
ou por necessidade; reforce a ideia de que nem todas as 2. Os alunos podem responder que, para o envio de
pessoas têm acesso à internet e que, portanto, mandar uma carta, é necessário colocá-la em um envelope
cartas ainda é uma alternativa.
lacrado, além de inserir as informações sobre
Se julgar pertinente, construa passo a passo
coletivamente, escrevendo, no quadro, as etapas para remetente e destinatário no envelope, ampliando
o envio da carta. Deixe os alunos falarem livremente. os dados com o acréscimo de endereço, cidade e
Se necessário, organize as etapas e dê um tempo para CEP. Posteriormente, a carta deverá ser pesada
que todos as escrevam. em uma balança para, assim, receber o valor
Para saber mais sobre o assunto, leia: MACIEL, para envio, um selo e um código de rastreio. Com
Débora Amorim G. da Costa. A palavra é sua leitor!
o código, o remetente e o destinatário podem
Carta do leitor. In: Diversidade textual: propostas para
a sala de aula. Formação continuada de professores/ acompanhar a entrega da carta pelo site: https://
coordenado por Márcia Mendonça. Recife: MEC/CEEL, www2.correios.com.br/sistemas/rastreamento/
2008. p. 147-158. default.cfm.
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32 4 o ANO
ANOTAÇÕES
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De ana_m_resende@email.com.br
Agora, responda às questões a seguir. Boa tarde! Sou leitora do jornal e gostaria de pedir a publicação de minha
carta de reclamação e solicitação. A carta está digitada abaixo.
a. Qual é o tema do texto? Destinatário: companhia de energia elétrica.
Gostaria de solicitar a revisão do pagamento de minha conta de luz. Acredito
que o valor está incorreto, isso é um absurdo.
Atenciosamente,
b. Quem escreveu o texto publicado no jornal? Ana Maria Resende.
Cidade Ocidental - GO, 30 de julho de 2021.
ENVIAR
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Bons argumentos
b. Escreva seu texto abaixo.
NOVA MENSAGEM
3. Agora, realize a correção do seu texto e reescreva-o.
De Para
De
ENVIAR ENVIAR
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34 4 ANO
o
35 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Orientações
Oriente a turma a formar duplas para a realização RETOMANDO
dessa atividade. Cuide para que as duplas sejam
organizadas de maneira a mesclar alunos de diferentes
Orientações
níveis de compreensão sobre o gênero textual em estudo
Pergunte aos alunos como se sentiram durante a
para que, juntos, mobilizem os objetos de conhecimento
para a aula. Solicite-lhes a leitura do texto e o debate realização da atividade. Faça questionamentos como:
sobre as questões que o seguem e evidencie que, Vocês tiverem mais facilidade ou mais dificuldades
posteriormente, eles compartilharão com os colegas durante a realização da atividade? Como resolveram
as suas conclusões. os problemas que encontraram? Aproveite o momento
Faça uma roda de conversa e oriente as duplas a para a realização de registros pessoais, mapeando as
compartilhar as conclusões obtidas. É fundamental dificuldades relatadas pela turma.
que os alunos cheguem às conclusões do gabarito, É importante orientar a troca dos materiais entre os
pois a atividade seguinte trabalha com: a escrita de alunos da dupla para que possam avaliar se as estruturas
um e-mail da equipe do jornal solicitando à leitora as do gênero textual em estudo foram contempladas pelo
informações necessárias para a publicação do texto colega. Se julgar necessário, reserve um momento para
e para explicar, por meio de argumentos, os motivos as duplas conversarem sobre as avaliações que fizeram.
para esses acréscimos; e a reescrita do e-mail da Evidencie que, para essa atividade, a avaliação deve ser
leitora, com as informações que faltam para caracterizar realizada considerando as estruturas do gênero textual,
o conteúdo como gênero carta de reclamação e de mas, caso queiram, podem dar dicas aos colegas para
solicitação. melhorar a escrita.
36 4 o ANO
ANOTAÇÕES
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PRATICANDO
8. Analisando cartas de reclamação e de
solicitação: descobrindo o uso da pontuação 1. Leia a carta de reclamação e solicitação a seguir.
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PÁGINA 41 L Í N G UA P O RT U G U ESA
2. Agora é a sua vez! Em grupo, escreva uma carta usando todos os elementos es-
truturais, solicitando à diretoria melhorias na escola. Use a criatividade e não se
esqueça de utilizar corretamente a pontuação.
c. Você teve facilidade com a leitura desse texto? Por quê?
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ANOTAÇÕES
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1. Imagine que você um familiar seu comprou um celular pela internet e, para a sua 1. Em grupo, escreva uma carta de reclamação e solicitação para uma empresa,
surpresa, a caixa com o produto tenha chegado conforme a imagem abaixo. listando os defeitos de um produto comprado pela internet e sugerindo medidas
para que o consumidor não seja prejudicado.
PM Images/Stone/Getty images
42 4 o ANO
3. Agora que você e seu grupo já produziram uma carta de reclamação e solicitação,
reescreva-a nas linhas a seguir alterando os pontos escritos por seu grupo pelos RETOMANDO
pontos mais abordados da sua turma, revisando o uso de vírgulas e corrigindo-as,
se necessário.
1. Compartilhe com o professor e os colegas a carta de reclamação e solicitação
de seu grupo. Anote o que você achar interessante sobre o trabalho dos outros
grupos.
2. Você e/ou pessoa da sua família já teve problema com algum produto que
comprou? Uma carta de reclamação ou solicitação foi escrita? Escreva sobre essa
experiência no espaço a seguir.
44 4 o ANO
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4 ANO
o
Expectativas de respostas
CONTEXTUALIZANDO
1. Resposta pessol. Espera-se que os alunos levantem
hipóteses coerentes sobre os possíveis danos ao
Orientações
celular levando em consideração o estado da caixa.
Guie o compartilhamento de respostas entre os
alunos, ouça-os e direcione a conversa, se necessário.
É importante os alunos listarem o máximo de defeitos
possíveis para a encomenda. A ideia é que eles retomem PRATICANDO
a necessidade do uso de vírgulas na enumeração.
Para a socialização das respostas, peça a um Orientações
voluntário que exponha o que escreveu. Nesse Divida a turma em pequenos grupos. O ideal é
momento, escreva no quadro da sala de aula a resposta misturar alunos com diferentes habilidades e níveis
apresentada, mas sem utilizar as vírgulas, e, ao final, de compreensão do objeto de conhecimento em estudo,
pergunte: A resposta que escrevi no quadro está escrita formando grupos produtivos.
da mesma maneira que a sua? Por quê? Espera-se Distribua uma folha para cada grupo e explique
que o aluno diga que não e mencione a ausência de a atividade: uma carta de reclamação e solicitação,
vírgulas. Nesse caso, abra os questionamentos para o sugerindo medidas para que as embalagens não
grande grupo e pergunte: Em que lugar é necessário estraguem e os produtos danifiquem.
inserir a vírgula? Por quê? Espera-se que os alunos Antes da produção, os alunos elaborarão um modelo
mencionem a necessidade da vírgula para separar os a ser seguido, considerando as estruturas desse gênero.
itens que listaram e justifiquem a necessidade do uso, Registre no quadro esse modelo em comum, mas deixe
ainda que não mencionem o termo “enumeração”. espaços para que, nos grupos, os alunos decidam o
Repita o procedimento para mais algumas respostas destinatário, o remetente, a data e o local de escrita.
até assegurar-se de que os alunos tenham retomados Apenas a base será a mesma, pois os alunos deverão focar
essa regra vista na aula anterior. nos registros dos fragmentos que levam enumeração.
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44 4 o ANO
Então vou aí na sua casa. trilhos das janelas e trocar algumas cadeiras.
a. A comunicação nessa situação foi efetiva? Por quê? Ana Carolina Paz representante de turma
do 4º ano B.
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3. Agora chegou a sua vez de escrever! Em dupla, escreva uma carta de solicitação
para a diretora de sua escola. Em seguida, leia seu texto para os colegas.
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1. Leia o diálogo a seguir. 1. Ouça o áudio que será reproduzido pelo professor e responda às perguntas.
Mainha
Oi filho, o que
aconteceu?
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RETOMANDO
a. Boa tarde! Gostaria de fazer uma reclamação sobre o valor da minha con-
ta de internet. Com quem posso falar? (Tom de solicitação)
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4 ANO
o
Materiais
• Áudio produzido com antecedência pelo professor,
expondo reclamações e/ou solicitações.
• Dispositivo para a reprodução de áudio, tais
como celular, gravador, caixa de som etc.
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50 4 o ANO
ANOTAÇÕES
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a. Como deve ser a postura quando se pretende fazer uma reclamação e uma
solicitação oralmente?
Quais são as palavras-chave das reclamações, ou seja, quais termos devem ser
pronunciados com mais ênfase?
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1. Compartilhe com os colegas o que sua dupla planejou para a apresentação oral
de reclamações e solicitações.
Solicitações:
2. Quais foram os temas mais interessantes apresentados por seus colegas?
Quais são as palavras-chave das solicitações, ou seja, quais são os termos que devem ser
pronunciados com mais ênfase?
3. Faça um esquema visual para representar cada grupo. Escreva de três a cinco
O que o tom de voz deve expressar no momento de apresentar as solicitações? palavras-chave para a apresentação de cada grupo. Em seguida, compa-
re suas respostas com um colega e verifique se vocês pensaram nas mesmas
palavras-chave.
Qual recurso imagético (cartazes, fotografias, imagens) será usado para a apresentação das
reclamações e das solicitações?
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54 4 o ANO
ANOTAÇÕES
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PRATICANDO
13. Apresentando reclamações e solicitações
1. Vamos produzir? Observe o planejamento do grupo e escreva as etapas de produ-
ção no espaço a seguir.
1. Considerando os aprendizados construídos nos capítulos anteriores, marque
com um X o que você considera uma boa apresentação oral de reclamação e de
solicitação.
© Fernando Favoretto
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Quadro de autoavaliação
Alunos:
O grupo apresentou...
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Expectativas de respostas
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos façam
um registro das etapas de execução do planeja-
mento decidido anteriormente.
2. Respostas pessoais.
58 4 o ANO
Cama elástica em quadra do Sudoeste causa polêmica na vizinhança Quem é o destinatário mais adequado
para receber minhas reclamações?
62 4 o ANO
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1. Que argumentos você usou para sustentar sua reclamação? Escreva-os no espaço
abaixo e compartilhe-os com os colegas. Em seguida, debata a necessidade do
uso de bons argumentos em uma carta de reclamação.
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ANOTAÇÕES
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2. Converse com o professor sobre o rascunho do seu texto e, após as devidas corre-
ções, escreva a versão final. RETOMANDO
1. Troque a sua carta de reclamação com o colega e conversem sobre elas. Anote o
que considerar mais importante.
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CONTEXTUALIZANDO
Antes de apresentar a rubrica de avaliação, converse
Orientações com os alunos sobre a pergunta que abre o capítulo. Aqui,
Previamente, em uma cartolina, você deverá é importante que eles mesmos saibam listar elementos
reproduzir a rubrica de avaliação para esta atividade, para uma boa carta de reclamação. Caso os alunos
apresentada a seguir, de maneira simplificada aos alunos, sintam dificuldades para listar esses elementos, você
que corresponde à rubrica utilizada para a avaliação pode dizer que formará frases e eles precisarão dizer
diagnóstica, realizada no primeiro capítulo desta unidade. se as afirmativas são verdadeiras ou falsas, além de
Assim, ao comparar as duas produções, você será capaz justificá-las. Um exemplo: uma boa carta de reclamação
de avaliar os avanços e os pontos que merecem atenção
não apresenta destinatário no início. Nesse caso, os
e reforço. Ela deverá ser exposta somente após o debate
alunos precisam reconhecer a afirmativa como falsa
inicial, quando os próprios alunos apontarão critérios
e apontarem que o destinatário é fundamental para o
para a avaliação de uma carta de reclamação.
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1. Para finalizar o trabalho desta unidade, você e seus colegas farão um cartaz reu-
nindo tudo que aprenderam sobre cartas de reclamação. Utilize o espaço a seguir
para fazer o rascunho.
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RUBRICA DE AVALIAÇÃO
Critérios 👍 👍👎 👎
O destinatário foi escolhido de maneira adequada para o tema da carta?
O texto contém partes importantes para iniciar uma carta: saudação e destinatário?
O nível de formalidade está adequado ao destinatário?
As reclamações estão claras?
Os argumentos são fortes ou fracos?
Há a utilização adequada de vírgulas para separar diferentes reclamações?
O texto contém partes importantes para finalizar uma carta: despedida e assinatura?
O texto contém partes importantes para uma carta: data e local?
O texto está organizado em parágrafos, respeitando a ordem das informações?
O assunto da carta está adequado? Lembre-se de que isso pode aparecer em espaço próprio, após o destinatário, ou no decorrer do texto.
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Orientações
RETOMANDO
Organize os alunos em duplas produtivas, mesclando
integrantes com diferentes habilidades e níveis de Orientações
compreensão dos objetos de conhecimento em estudo. Para fechar o trabalho desta unidade, os alunos,
Opte por organizar as duplas de modo diferente dos coletivamente, produzirão um cartaz com tudo que
Capítulos 14 e 15 para que os alunos possam fazer
aprenderam sobre cartas de reclamação. Ao meio de
suas partilhas com colegas diferentes. Diga que cada
uma folha de papel pardo você deverá escrever: O que
um deverá revisar seu próprio texto, considerando os
sabemos sobre cartas de reclamação? Distribua giz
critérios avaliativos que conheceram e estão disponíveis
de cera para a turma incrementar o cartaz com seus
em cartaz fixado na sala de aula. Aponte que, caso os
conhecimentos. Se necessário, medeie um sorteio para
alunos tenham dificuldades de perceber suas próprias
que, pouco a pouco, os alunos realizem seus registros.
inadequações, os componentes de uma mesma dupla
poderão trocar seus textos para ler e conversar sobre as Ao final, sistematize oralmente as compreensões escritas
melhorias necessárias. Evidencie que o foco são os itens por eles no cartaz, corrigindo o que for necessário e
trazidos no quadro, mas que eles poderão conversar reforçando o que estiver de acordo com os objetos de
com os colegas sobre outras inadequações observadas, conhecimento vistos nesta unidade. Solicite a leitura
como, por exemplo, inadequação de pontuação e de em voz alta do cartaz coletivamente.
acentuação, inadequação de concordância nominal Posteriormente, você deverá corrigir cada produção
e verbal etc. Distribua as produções recolhidas no textual. Considere o quadro da página anterior — utilizado
Capítulo 14 e acompanhe de perto as revisões e edições na produção diagnóstica inicial desta unidade — e
realizadas pelos alunos e ajude-os a encontrar as compare os avanços e as dificuldades que os alunos
possíveis inadequações, caso essa tarefa seja difícil para tiveram durante o módulo.
eles. Disponibilize folhas A4 extras para quem necessitar.
Promova uma roda de leitura dos textos, os alunos Expectativas de respostas
deverão compartilhar nesse momento, dúvidas, 1. Respostas pessoais.
ANOTAÇÕES
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CONCORDÂNCIA VERBAL
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
4.
HABILIDADE DO DCRC
Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo
EF04LP06
(concordância verbal).
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Morfologia.
A crônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo,
jornais, revistas, etc. Além de ser um texto curto, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.
Portanto, elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas; por isso, com o passar do tempo
ela torna-se anacrônica. As características das crônicas são apresentadas com o uso de uma linguagem simples e
coloquial; presença de poucos personagens, se houver; espaço reduzido; temas relacionados a acontecimentos
cotidianos. Podemos destacar a crônica descritiva e a crônica dissertativa. Além delas, relacionamos: crônica jorna-
lística, crônica histórica marcada por relatar fatos ou acontecimentos históricos, com personagens, tempo e espaço
definidos. Aproxima-se da crônica narrativa. Crônica humorística: esse tipo de crônica apela para o humor como meio
de entreter o público, ao mesmo tempo que utiliza da ironia e do humor como ferramenta essencial para criticar
alguns aspectos seja da sociedade, política, cultura, economia, etc.
PRÁTICA DE LINGUAGEM
Análise Linguística/Semiótica/Ortografização.
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UNIDADE 2
crônica
crô·ni·ca
sf
CONCORDÂNCIA VERBAL
1 Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.
2 JORN Seção em jornal ou outro periódico assinada, na qual o autor expõe suas ideias e tendências sobre
arte, literatura, assuntos científicos, esporte, notas sociais, humor etc. [...]
Crônica. In: Michaelis: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2021.
Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=cr%C3%B4nica. Acesso em: 8 jun. 2021.
RichVintage/E+/Getty images
pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente
outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta…
O que pode facilitar a — Ah, então é uma bola.
leitura e a compreensão — Claro que é uma bola.
de um texto?
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
⊲ Você saberia descrever quais elementos estruturais ou características facili- — Você que fosse o quê? [...]
tam a leitura e a compreensão do texto pelo leitor? Faça essa descrição nas VERISSIMO, Luiz Fernando. A bola. In: VERISSIMO, Luiz Fernando. Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
linhas a seguir.
2. Alguns colegas farão a leitura de suas versões da crônica.
Vamos analisar como ficou a crônica A bola com as lacunas preenchidas por diferentes
colegas?
Ouça-os com atenção e analise suas produções considerando as perguntas a seguir.
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⊲ Os verbos estão no singular ou no plural? Por quê? O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
⊲ Os verbos estão no passado, no presente ou no futuro? Por quê? — Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
Agora que você já discutiu essas questões com o professor e com seus colegas, vamos — Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
explorar mais esse texto? — O quê?
— Controla, chuta…
3. Por que você acha que esse texto é classificado como crônica? — Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê? [...]
VERISSIMO, Luis Fernando. A bola. In: VERISSIMO, Luiz Fernando.
Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
2. Escolha dois verbos retirados da crônica "A bola", de Luís Fernando Verissimo, e
crie duas frases. Em uma delas, o verbo deverá aparecer em uma forma singular,
4. Você sabia que existem diversos tipos de crônica? A seguir, escolha a alternativa na outra, o verbo deverá aparecer em uma forma no plural.
que melhor representa o trecho lido. Exemplo:
Verbo no singular: O garoto procurou o presente.
a. lírica ou poética c. humorística ou de ironia Verbo no plural: Os garotos procuraram os presentes.
b. jornalística d. histórica
5. Onde podemos encontrar outras crônicas? Você conhece outro texto pertencente
a esse gênero? Se conhece, compartilhe-o com seus colegas e com o professor.
6. Pergunte aos seus familiares quais materiais eram utilizados no tempo de seus
3. Você acabou de ler o trecho completo na versão original. Responda às questões a
avós ou bisavós para fabricar as bolas de futebol. Talvez você fique surpreso(a)
seguir de acordo com o texto.
com os resultados. Escreva um pequeno texto relatando as informações colhidas.
a. Qual é o principal objeto da história?
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No capítulo anterior, você conheceu a crônica A bola, de Luís Fernando Verissimo, e 1. Agora você vai ler outro fragmento da crônica “A bola”, de Luís Fernando Veríssimo.
circulou os verbos presentes nela, lembra? Alguns verbos do trecho estão destacadas. Não esqueça de prestar bastante
Foram eles: atenção neles, pois serão importantes para a resolução das questões a seguir.
Se necessário, releia o texto.
Singular Plural
Verbo é uma classe gramatical que Pronome é uma classe gramatical ...os garotos dizem hoje em dia
O garoto agradeceu, desembrulhou
expressa ação, estado ou fenômeno que substitui ou retoma um substan- quando gostam do presente ou não
a bola e disse “Legal!”.
na natureza. Pode variar em modo, tivo. Pode variar em gênero, número querem magoar o velho.
tempo, número, pessoa e voz. e grau.
Exemplos: Exemplo:
a) O pai deu uma bola de presente a) O menino procurou um manual de A fim de que possa entender melhor, se o substantivo representa apenas um ser, um
ao filho. instruções. objeto ou um grupo de seres ou objetos, chamamos de singular.
b) Ela ficou feliz com a vitória do seu b) Nós gostamos de futebol. Quando o substantivo representa mais de um ser, um objeto ou um grupo de seres ou
time. c) Elas são ótimas atacantes. objetos, chamamos de plural.
c) Choveu no campinho de futebol
durante o jogo.
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2. Coloque S para as frases que estão com os verbos no singular e P para as frases
que estão com os verbos no plural. RETOMANDO
( ) O garoto deixou de lado a TV e foi jogar bola.
( ) O pai e a mãe comemoraram a felicidade do filho. O presente inusitado!
( ) O garoto fez um gol contra. Você já deve ter ganhado um pre-
AleksandarNakic/E+/Getty images
( ) Os meninos jogavam no campinho. sente que esperava com alegria. Esse dia
( ) A menina entrou para o time de vôlei da escola. deve ter sido muito especial. É sempre
( ) Claudina gosta muito de jogar com os seus colegas. bom receber presentes. Normalmente as
pessoas esperam datas especiais, como
datas comemorativas ou aniversários, e
Vamos relembrar o que é substantivo! sempre nos surpreendemos com o carinho
de quem tanto nos ama. Mas há presentes
Substantivo é uma classe gramatical que nomeia seres reais ou ima- que são especiais, como a casa dos avós,
ginários, coisas, espaços, etc. Pode variar em gênero, número e grau. o chocolate quente em um dia chuvoso,
Exemplo: As pessoas ficavam curiosas e perguntavam como aquele um abraço apertado dos pais quando
homem sabia tantos segredos. você está se sentindo sozinho ou inseguro.
Esses presentes não têm preço!
1. Escreva um texto relatando uma ocasião em que você recebeu um presente ines-
3. Observe a cartela abaixo. O professor vai ditar 16 verbos e você deverá selecionar
perado. Descreva como reagiu e qual sentimento transmitiu para a pessoa que
apenas oito e escrever na sua cartela. Fique atento, pois ele vai explicar as regras
o(a) presenteou. Não esqueça de compartilhar o seu texto com os seus colegas.
do jogo.
A B C
3 AÇÃO
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3. Preencha as colunas de acordo com a legenda a seguir. 5. Releia o texto que você escreveu e reflita se fez um bom uso da concordância
nominal e da concordância verbal. Caso perceba que cometeu alguma inadequa-
(CN) quando apresentar problemas de concordância nominal. ção, faça a correção.
(CV) quando apresentar problemas de concordância verbal.
( ) Minha gatinha está desaparecidos, procurarei por todo os bairro até encontrá-la!
( ) Davi, João e Mateus jogarão no campeonatos de futebol das escola. RETOMANDO
( ) O garoto estudarão a tarde inteira para o teste do dia seguinte.
( ) Eles gostaram muito do último episódios da séries. 1. Nesse momento, você vai trabalhar em dupla. Enquanto você revisa o texto de um
( ) Letícia cantarão na festa de aniversário de sua irmã. colega, terá o seu revisado por ele.
( ) O pai presenteou o filhas com uma bolas.
( ) Felipe ficou surpreso com o presentes que recebeu. 2. Revise o texto do colega, considerando os itens a seguir. Pinte de amarelo o qua-
dro que apresenta sua análise sobre o uso da concordância verbal pelo colega.
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a. O dono da bola pediram às crianças que jogasse com cuidado. b. Meu irmão de comer chocolate depois do almoço. (gostar/
presente).
b. Meu pai vão fazer uma sobremesa deliciosa para o Natal.
c. Ano que vem, eu meu bisavô em outro estado. (visitar/futuro).
c. Meus irmãos gostou muito da brincadeira que inventamos no parque.
d. Hoje mais cedo, eu um amigo que não via há muito tempo.
d. Eu tenho uma amiga que amam ler histórias em quadrinhos. (encontrar/passado).
e. Ontem, no cinema, minha família comeram muita pipoca. e. Eu muito que todas as crianças possam brincar e estudar. (querer/
presente).
4. Agora, reescreva as frases corrigindo as inadequações que você encontrou na ati-
vidade anterior.
a.
b.
c.
d.
e.
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ANOTAÇÕES
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PROBLEMAS DE CONTAGEM
1; 2; 4.
HABILIDADES DO DCRC
Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, problemas simples de contagem, como a determinação
EF04MA08 do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos
de outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Problemas de contagem.
UNIDADES TEMÁTICAS
Números.
• AZEVEDO, J.; BORBA, R. Apostila de apoio ao professor voltada ao ensino da combinatória. Recife, 2010. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B3nOb_rG1DUhMEFfTVdROWFIMlE/edit?resourcekey=0-NOLVHwfT8fQOxI85gkxLRg.
Acesso em: 18 dez. 2021.
• DINIZ, W.; DINIZ, E.; MONTENEGRO, J. Possibilidades em poemas. São Lourenço da Mata, PE: Ed. das Autoras, 2021.
Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1_3MiLhv5WFSK7vIpalAb6MaY489LadZk/view. Acesso em: 18 dez. 2021.
87 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 1
MÃO NA MASSA
1. PROBLEMAS DE CONTAGEM Uma professora decidiu dividir sua turma em dois grupos de alunos para realizarem
uma apresentação artística. Escolheu duas cores para representar cada grupo, um Grupo
será Azul, e o outro Grupo será Vermelho.
Observando a tabela abaixo, temos a distribuição da turma nos dois grupos.
Daniele Fábio
1. Camila resolveu verificar de quantas formas diferentes poderia combinar as suas
Fátima Guto
roupas. Ela tem 2 saias e 3 calças que podem ser combinadas com 4 blusas.
De quantas formas possíveis ela poderá vestir-se? No espaço abaixo, explique
Geovana Marcelo
como chegou a sua conclusão.
Júlia Paulo
Quantas duplas são possíveis formar para a apresentação, sendo que em cada dupla
deve haver um aluno do Grupo Azul e outro do Grupo Vermelho. Utilize o espaço abaixo para
expor sua resposta.
2. São lançadas três moedas ao mesmo tempo: uma de 1 real, uma de 50 centavos
e uma de 25 centavos. Quais os resultados possíveis, considerando uma face da
moeda a cara, e a face oposta, coroa?
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RETOMANDO
RAIO X
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CONTEXTUALIZANDO
ainda que façam as moedas em papel, desenhando
Orientações de um lado “cara” e do outro “coroa”.
Solicite aos alunos que respondam às questões para
avaliar suas compreensões iniciais sobre o tema. Promova Expectativas de respostas
a seguinte discussão com os alunos, questionando-os: 1. Camila tem 20 diferentes formas de se vestir.
Você teve dificuldades para imaginar as combinações Saia 1 e blusa 1, saia 1 e blusa 2, saia 1 e blusa 3,
entre as roupas de Camila?; Quais dificuldades? Os saia 1 e blusa 4. Saia 2 e blusa 1, saia 2 e blusa
alunos que identificaram as 20 combinações possí- 2, saia 2 e blusa 3, saia 2 e blusa 4. Calça 1 e
veis podem ser convidados a explicar aos colegas as blusa 1, calça 1 e blusa 2, calça 1 e blusa 3, calça
suas estratégias de resolução. É importante o uso de 1 e blusa 4. Calça 2 e blusa 1, calça 2 e blusa 2,
suportes como imagens e material manipulativo nas calça 2 e blusa 3, calça 2 e blusa 4. Calça 3 e
atividades combinatórias, ou seja, caso seja possível, blusa 1, calça 3 e blusa 2, calça 3 e blusa 3, calça
entregue aos alunos recortes das peças de roupa ou 3 e blusa 4.
peça-lhes que tragam as moedas para essa aula, ou 2. Há 8 possibilidades distintas.
89 M AT E M ÁT I CA
CARA
CARA
COROA
CARA
CARA
COROA
COROA
CARA
CARA
COROA
COROA
CARA
COROA
COROA
MÃO NA MASSA
dificuldades e parabenize-os pelo avanço! Se julgar
Orientações necessário, eleja 10 alunos da sala e simule as equipes
Nessa atividade, determine um tempo máximo e vermelha e azul!
permita que os alunos executem as combinações in-
dividualmente. Caminhe pela sala, avalie o desempe- Expectativas de respostas
nho de cada um. Com base nas discussões realizadas Ao todo, são 25 pares possíveis, observados no
anteriormente, verifique quais alunos tiveram menos quadro a seguir.
Cláudia Daniele
Douglas Fábio Guto Marcelo Paulo Douglas Fábio Guto Marcelo Paulo
Fátima
Geovana Júlia
Douglas Fábio Guto Marcelo Paulo Douglas Fábio Guto Marcelo Paulo
90 4 o ANO
Orientações Orientações
A combinatória se refere ao estudo das possibili- Essa é uma discussão importante: não é sobre o
dades, ou seja, do que pode acontecer, e não do que quê, de fato, vai acontecer, é sobre as diversas pos-
vai acontecer. A ideia cristalizada do que vai acontecer sibilidades de o evento acontecer. Essa compreensão
(por exemplo, só podem ser formados 5 duplas) muitas demanda tempo para ser consolidada; por isso, nas
vezes não permite que os alunos pensem em todas as discussões, é imprescindível que essa questão seja
possibilidades. Por isso, são importantes as discussões, permanentemente abordada. Pergunte: Vai acontecer
as perguntas norteadoras: E esse não pode com esse, desse jeito?; Não sabemos! Mas pode acontecer? Pode!
por quê? e o compartilhamento das diferentes estratégias
de resolução. Em cada estratégia que surgir, verifique
se os outros alunos da classe compreendem a ideia. RAIO X
Muitas vezes a organização por árvore ou por tabela
de dupla entrada pode causar dúvidas. Orientações
Permita que os alunos compreendam o enunciado
Expectativas de respostas e como podem realizar a combinação de diferentes
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos estabele- formas e como aplicariam esse conhecimento em seu
çam relações entre os componentes dos dois grupos, cotidiano. Instigue os alunos a falar como seria a combi-
sem que se repitam ou deixem de ser mencionados. nação, por exemplo, dos tipos de lasanha. Quais seriam?
Provavelmente a resposta será: frango, bolonhesa, quatro
queijos e linguiça, e assim sucessivamente. Aproveite
esse momento de avaliação do aprendizado para sanar
eventuais dúvidas que ainda existam. Utilize fichas com
as imagens ou nomes das opções para os alunos fazerem
as associações. É importante socializar e discutir mais
de um tipo de estratégia.
Expectativas de respostas
São 12 possibilidades distintas:
Bolonhesa
Macarrão
Quatro
Lasanha queijos
Linguiça
Nhoque
Frango
91 M AT E M ÁT I CA
As senhas são utilizadas há muito tempo para proteger mensagens ou informações. Para acessar a quadra de esportes da escola, há um enorme portão de ferro com dois
Atualmente, as senhas são utilizadas para autenticar usuários e permitir acesso a: contas de grandes cadeados. O professor de Educação Física propôs um desafio à turma: aqui há um
e-mails, redes sociais, celulares, contas de banco e até mesmo jogos de computador. Assim, as chaveiro com 5 chaves. Uma delas abre um dos cadeados. Vocês conseguem descobrir qual
senhas têm o objetivo de manter mensagens, dados pessoais e informações em segurança. chave vou usar e qual cadeado vai abrir?
Você já tentou destravar um celular por meio de uma senha?
Quantas e quais são as tentativas que os alunos dessa turma podem fazer para desco-
brir a chave e o cadeado? No espaço a seguir, explique quais são essas possibilidades.
INCORRETA
92 4 o ANO 93 M AT EM ÁT I CA
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EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 92 27/12/2021 11:32 EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 93 27/12/2021 11:32
DISCUTINDO RAIO X
Para cada cadeado, Felipe tem que testar cada uma das 5 chaves. Você pode fazer Muitos jogos de computador e videogame possuem diversas fases com tarefas a serem
uma lista com todas as possibilidades, nomeando cada chave e cada cadeado por cores, cumpridas. João está em uma das fases de um jogo de enigmas e senhas.
por forma ou numericamente. Por exemplo: cadeado 1 com chave 1, cadeado 1 com chave 2, Para passar de fase nesse jogo, seria necessário apertar duas teclas: a primeira de uma
cadeado 1 com chave 3… das 3 cores disponíveis e a segunda com um dos símbolos.
Como você o fez?
@ $ #
Quantas e quais opções de senha são possíveis com as cores e símbolos presentes na
ilustração anterior? Utilize o espaço a seguir para demonstrar essas opções de senha.
RETOMANDO
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4 o ANO
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Orientações Orientações
O uso de senha no celular é bem comum, apesar Organize a turma em duplas e explique que farão uma
da adoção de digitais e reconhecimento facial estar atividade em que as ideias deverão ser compartilhadas.
popularizando-se. Nesse momento, procure identificar A seguir, deixe que discutam suas ideias, investiguem
potencialidades e fragilidades nas aprendizagens, re- as opções e escolhas de jogos e assim sistematizem
conhecendo os conhecimentos prévios em relação ao seus conhecimentos, pois o objetivo é que os alunos
conceito de análise de possibilidades. exercitem a resolução de problemas sobre possibili-
Durante a atividade, verifique como investigam os dades de combinação. Observe essas conversas para
dados e converse com os alunos sobre senhas. Pergunte entender quais são suas hipóteses. Ao final, demonstre
se seria fácil descobrir uma senha numérica, por exemplo. que o uso de tabelas com os membros dos conjuntos
Pergunte se a turma costuma fazer associações entre é uma estratégia para sistematizar a determinação do
escolhas de senhas e data de aniversário, por exemplo. número de combinações/possibilidades.
Peça aos alunos que não compartilhem suas senhas, Os problemas que envolvam possibilidades de combi-
apenas que digam como pensam sua estrutura. nação fazem parte do nosso cotidiano, como os propostos
nas atividades desse capítulo, como escolha de senhas
Expectativas de respostas e padrões. Para essas situações, o aluno deve buscar
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos apresen- respostas cujas soluções envolvam a tarefa de elaborar
tem possibilidades de senha envolvendo diferentes estratégias e esquemas para identificar e visualizar
caracteres (números, letras, caracteres especiais). diferentes opções. Enfatize que, quando lidamos com
93 M AT E M ÁT I CA
Cadeado
verde Chave 1 Chave 2 Chave 3 Chave 4 Chave 5
Cadeado Cadeado Cadeado Cadeado Cadeado
verde verde verde verde verde
Cadeado
vermelho Chave 1 Chave 2 Chave 3 Chave 4 Chave 5
Cadeado Cadeado Cadeado Cadeado Cadeado
vermelho vermelho vermelho vermelho vermelho
94 4 o ANO
Expectativas de respostas
São 9 senhas possíveis:
Vermelho @, Vermelho $, Vermelho #
Amarelo @, Amarelo $, Amarelo #
Azul @, Azul $, Azul #
ANOTAÇÕES
95 M AT E M ÁT I CA
Você já ficou em dúvida sobre qual sabor de sorvete escolher? Paula e Carlos resolveram fazer um lanche em uma lanchonete chamada Aqui tem
Tudo Gostoso. Observe o quadro com os itens disponíveis no estabelecimento:
Já pensou em quantas possibilidades há para compor um sorvete com duas bolas, ten-
do apenas três sabores (chocolate, baunilha e morango) e podendo pedir duas bolas do
mesmo sabor? Demonstre a seguir as possibilidades de combinação.
96 4 o ANO 97 M AT EM ÁT I CA
PÁGINA 98 PÁGINA 99
EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 96 27/12/2021 11:32 EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 97 27/12/2021 11:32
DISCUTINDO RAIO X
Você percebeu que não deve usar todas as informações do cardápio para resolver a Elabore um problema que complete adequadamente as árvores de possibilidades a
situação da seção Mão na massa? seguir. Use os dados em destaque para criar o contexto do problema.
É importante ler com atenção o enunciado. Na resolução do problema, só é solicitado
que se utilize os tipos de alimentos: refrigerante, sanduíche e sorvete. Para cada um desses Frango Macarrão Arroz Água Bife Peixe Suco Refrigerante
tipos de alimentos, há 3 opções. Se todas as opções do problema forem combinadas, have-
rá, no total, 27 possibilidades. Você conseguiu descobrir quantas possibilidades? A seguir,
escreva as que você descobriu e as possibilidades que faltaram.
RETOMANDO
Nesse problema de contagem, você deve ter percebido que é necessário estabelecer
associações entre três conjuntos distintos que envolvem os tipos de refrigerantes, os tipos de
sanduíches e os tipos de sorvetes. Para definição total das possibilidades, nenhum elemento
pode ser esquecido, por isso é importante checar se todas as associações foram feitas com to-
dos os elementos. Uma boa forma de resolver a situação é usando a árvore de possibilidades.
98 4 o ANO 99 M AT EM ÁT I CA
Orientações Orientações
Nesse caso, a ordem não altera o número de possibili-
dades, em termos de sabores escolhidos: chocolate com Para cada tipo de refrigerante, existem 3 opções de
morango é a mesma coisa que morango com chocolate). sanduíche e mais 3 opções de sorvete. Assim, consideran-
No entanto, se considerar composições diferentes do do cada tipo de refrigerante, há 9 possibilidades. Se são
sorvete, a ordem resulta em diferentes possibilidades. 3 tipos de refrigerante há 27 opções possíveis.
Por exemplo: uma foto de um sorvete com a primeira Os alunos podem utilizar a estratégia que melhor
bola de morango e a segunda de baunilha é diferente julgarem para resolver a situação. Na discussão da solu-
da imagem de uma foto com a primeira de baunilha e ção, apresente pelo menos duas estratégias. Eles podem
a segunda de morango. começar a árvore de possibilidades pelo sanduíche, por
exemplo, ou pelo sorvete. Não há rigor quanto a isso.
Expectativas de respostas Acolha a multiplicidade de resoluções. No anexo do
São 6 possibilidades, se repetir bola com mesmo Livro do aluno, há fichas que poderão ser utilizadas,
sabor (CB - CM - BM - CC - BB - MM). Sem repetir, são caso os alunos queiram, para resolver a questão.
apenas 3 (CB - CM - BM). Se, na conversa, os alunos
disserem que para eles importa o sabor que está Expectativas de respostas
em cima e o que está embaixo, comente com eles Há 27 possibilidades para compor o lanche com um
que, neste caso, seriam 9 possibilidades). refrigerante, um sanduíche e um sorvete.
97 M AT E M ÁT I CA
Laranja
Limão
98 4 o ANO
99 M AT E M ÁT I CA
Na vida, temos que fazer muitas escolhas, não é mesmo? A roupa que vamos usar, a A família de Felipe vai passar o fim de semana na praia. Eles vão levar dois jogos para
profissão que queremos seguir, o tipo de sapato de que gostamos, os amigos que mais apre- se divertirem com os amigos. Veja as opções de jogos que eles poderão levar.
ciamos, as cores que combinamos, entre outras situações.
Escreva abaixo todas as combinações possíveis para que a família de Felipe leve
apenas dois desses jogos para a praia.
3. Você precisa ou quer fazer alguma escolha este mês? Cite algumas.
1. Quais são as possibilidades que ela tem de escolha para usar três anéis
DISCUTINDO simultaneamente?
Para fazer uma lista com as escolhas dos dois jogos, você pode iniciar pelo primeiro
jogo e combinar com o segundo (baralho e dominó), depois com o terceiro (baralho e boliche)
até chegar no sexto jogo. Se o primeiro jogo já foi combinado com todos os outros, você co-
meça a pensar no segundo jogo (dominó) e o combina com o 3o, 4o, 5o e 6o jogo. Já o terceiro
jogo (boliche), você vai combinar com o 4o, 5o e 6o jogo e assim sucessivamente. Observe que
as combinações diminuem para impedir repetições.
RETOMANDO
Para combinar dois jogos, é importante observar com atenção para não haver repetições.
Assim, baralho e dominó é a mesma possibilidade que dominó e baralho. Dependendo da es-
tratégia que você usou para resolver a situação, é necessário eliminar os casos repetidos.
RAIO X
Karina tem muitas bijuterias. Hoje, ela pretende usar três anéis dos cinco que possui.
2. De acordo com o que foi estudado neste capítulo, o que você aprendeu sobre
combinações?
ANEL 4 ANEL 5
101 M AT E M ÁT I CA
102 4 o ANO
ANOTAÇÕES
103 M AT E M ÁT I CA
Fotografar é uma das maneiras que a humanidade criou de registrar momentos. As Em um banco de praça, quatro amigos (Amanda, Breno, Carlos e Daniela) vão tirar uma
primeiras fotografias de que se tem registro datam do início do século XIX e foram feitas na foto. Quantas fotos diferentes podem ser tiradas, considerando a ordem (posição) dos amigos
França. Fotografar também é uma forma de arte bastante valorizada. no banco? Utilize o espaço abaixo para registrar as possibilidades.
FG Trade/E+/Getty images
KeithBinns/E+/Getty images
1a 2a 3a 4a
1. O que você gosta de fotografar? Você gosta de ser fotografado(a)? Quais fotogra-
fias você acha bonitas? Quais você acha tristes?
2. Ana, Pedro, Felipe e Carla estão na fila da cantina da escola. De quantos modos
diferentes esses quatro amigos podem organizar-se na fila? Registre sua resposta
e sua estratégia de resolução.
RETOMANDO
Nesse problema, você deve ter percebido que a mudança de ordem das pessoas no banco
da praça gera novas possibilidades, ou seja, resulta em uma fotografia diferente com as pessoas
em uma posição diferente. Mesmo que apenas duas pessoas troquem de lugar, a fotografia não
seria a mesma; assim, as possibilidades são distintas. Em uma foto com Amanda, Breno, Carlos
e Daniela, nessa ordem, é diferente de uma foto com Amanda, Breno, Daniela e Carlos.
RAIO X
1. Ana está na dúvida sobre a roupa que usará no passeio de sábado. Ela tem as
opções da tabela para escolher. De quantas formas diferentes ela pode vestir-se
usando uma blusa, shorts e um par de tênis? Pense nas possibilidades e registre-as
no espaço a seguir.
Sobre o capítulo
• Contextualizando: discutir as possibilidades de Materiais
combinações por meio de situações-problemas Figuras impressas de pessoas.
que envolvam a ideia de elementos de conjunto
que sejam mutuamente permutáveis. Contexto prévio
• Discutindo: usar problemas em que a ordem Reconhecer que as relações em contextos de
dos elementos produza novas possibilidades. atividades combinatórias acontecem entre elementos
• Retomando: refletir sobre o uso de estratégias de um único conjunto combinados entre si.
distintas de resolução.
• Raio X: solicionar situações-problema de con- Dificuldades antecipadas
tagem a partir do que foi visto no capítulo. Os alunos podem ter dificuldade em observar
que a ordem dos elementos, nos contextos apre-
Objetivos de aprendizagem sentados, gera novas possibilidades. A ideia de
• Resolver situações de contagem por meio de dramatizar a situação e fotografar as possibilidades é
diferentes estratégias (diagramas, listas, árvo- interessante para ampliação da compreensão pelos
res, tabelas). alunos. O uso de material manipulativo auxilia nesse
processo de compreensão, pois é visualmente mais
fácil observar as diferenças entre as possibilidades.
CONTEXTUALIZANDO
Expectativas de respostas
Orientações São 24 possibilidades de fotografia diferentes:
Faça uma discussão sobre fotografias analógicas e ABCD, ABDC, ACBD, ACDB, ADBC, ADCB
digitais, câmeras fotográficas e celulares. Essa discussão BACD, BADC, BCAD, BCDA, BDCA, BDAC
é para introduzir o problema referente à seção Mão na CABD, CADB, CBDA, CBAD, CDAB, CDBA
massa. A ideia é que a situação possa ser dramatizada DABC, DACB, DBAC, DBCA, DCAB, DCBA.
e fotografias reais possam ser tiradas e expostas à sala.
105 M AT E M ÁT I CA
Orientações
A variedade de problemas de contagem auxilia os
alunos a desenvolverem um tipo de raciocínio muito
importante em matemática: o raciocínio combinatório.
A sugestão para esta etapa é usar materiais manipu-
lativos ou o apoio de imagens e usar um número não
muito grande de possibilidades a fim de que elas pos-
sam ser listadas sem grandes dificuldades. O uso de
diferentes estratégias também é importante, como tem
sido evidenciado em todos os capítulos dessa unidade.
RAIO X
Orientações
Permita que os alunos construam suas possibilida-
des. Instigue-os a pensar novas formas de resolver a
situação-problema. Se possível, trabalhe a atividade
em dupla, permitindo que os alunos discutam como
resolveram os questionamentos.
Nesta atividade, quaisquer estratégias poderão ser
utilizadas, como as árvores de possibilidades ilustradas
nas “Expectativas de respostas”. Aproveite esse momen-
to de avaliação do aprendizado para sanar eventuais
dúvidas que ainda existam.
Expectativas de respostas
Branco Branco
Jeans Azul Jeans Azul
Preto Preto
Branco Branco
Vermelha Preto Azul Rosa Preto Azul
Preto Preto
Branco Branco
Bege Azul Bege Azul
Preto Preto
106 4 o ANO
Preto
Branco
Bege Azul
Preto
ANOTAÇÕES
107 M AT E M ÁT I CA
SEQUÊNCIA NUMÉRICA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
2; 4; 7.
HABILIDADES DO DCRC
EF04MA11 Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por múltiplos de um número natural.
Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais para os quais as divisões por um
EF04MA12
determinado número resultam em restos iguais, identificando regularidades.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES TEMÁTICAS
Álgebra
• L ONGATO, S. Álgebra nos anos iniciais do EF: como significar seu desenvolvimento?, 2021. Disponível em: https://mathema.
com.br/artigos/algebra-nos-anos-iniciais-do-ef-como-significar-seu-desenvolvimento-com-os-estudantes/
• VAN DE WALLE, John A. Matemática no ensino fundamental: formação dos professores e aplicação em sala de aula.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
108 4 o ANO
UNIDADE 2
c.
SEQUÊNCIA NUMÉRICA
1. Junte-se com um colega e desenhe, nos retângulos vazios, os elementos ausentes
que correspondem a cada uma das sequências representadas:
1. O que é múltiplo?
Observe as sequências de figuras abaixo e discuta com seus colegas e professor(a).
b. Que regra vocês podem descrever para formarmos cada uma das sequências?
⊲ Com base nos exemplos, como você explicaria para o seu colega o que é uma a.
sequência?
⊲ Quais são as características que você pode destacar de cada uma dessas
sequências?
⊲ Como podemos identificar os elementos ausentes em cada uma das sequências?
⊲ Você percebe alguma regularidade?
MÃO NA MASSA b.
a.
c.
b.
⊲ O que você observa em relação aos elementos das sequências de figuras em ⊲ Você percebeu esse tipo de relação nas outras sequências? Compartilhe com a turma.
cada caso? Quais relações podemos perceber entre os números que escreve- ⊲ A que conclusões vocês chegaram sobre a regra de formação de cada uma das
mos para representar os termos em cada uma das sequências? sequências?
As sequências que vimos neste capítulo têm uma regra de formação em comum: todas
elas são formadas a partir da multiplicação de um número natural por outro número natural.
3. Crie uma sequência de figuras. Peça a seu colega que escreva a sequência numé- Chamamos esse tipo de sequência de múltiplos de um número.
rica correspondente e descubra a regra que você usou. No caso das sequências da aula, obtivemos as sequências de múltiplos de 4, 3 e 2. Elas
foram apresentadas por meio de desenhos e, em seguida, representadas por números.
As sequências podem ser formadas por vários tipos de elementos, como objetos, letras
e números.
RAIO X
Agora vamos praticar! Complete os espaços vazios com os múltiplos dos números de
acordo com o que se pede.
1. Primeiros 20 múltiplos de 1:
Sequências nas quais podemos determinar um termo a partir
dos seus antecessores são chamadas sequências recursivas. , , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , .
DISCUTINDO
2. Múltiplos de 2 entre 40 e 60:
⊲ Antes de escrever os números referentes a cada um dos termos das sequências, 40, , , , , , , ,
vocês conseguiram descobrir as regras utilizadas para formar cada uma delas?
⊲ , , 60.
Ao trocar os desenhos por números, quais números você encontrou em cada uma
das sequências? Existe relação entre eles?
3. Múltiplos de 9 entre 1 e 100:
A colega de Isadora percebeu que, ao colocar os desenhos e, em
, , , , , , , ,
seguida, os números referentes a cada termo da sequência, poderia fa-
zer algumas comparações. , .
Na primeira sequência, ela percebeu que havia uma regularidade. 16
Ao desenhar, ela percebeu que cada termo da sequência tinha 4 qua-
4. Múltiplos de 7 entre 1 e 100:
drados a mais que o seu antecessor. Quando escreveu os números, ela percebeu que essa
regularidade se mantinha, ou seja, os termos da sequência aumentavam de 4 em 4. A partir , , , , , , , ,
da sequência numérica 4, 8, 12, 16, 20, 24 podemos escrever 1 × 4, 2 × 4, 3 × 4 e assim suces-
, , , , , .
sivamente, o que dá a ideia de múltiplo de um número; nesse caso, múltiplos de 4.
EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 110
109 M AT E M ÁT I CA
27/12/2021 11:33
EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 111 27/12/2021 11:33
110 4 o ANO
Orientações Orientações
No decorrer da atividade, faça questionamentos Sistematize objetivamente o conceito do capítulo,
aos alunos, ajudando-os a substituir os desenhos por formalizando o conceito de múltiplo presente nas se-
números e a identificar os padrões e as regularidades quências numéricas que foram obtidas na seção Mão
nas sequências propostas. Pergunte a eles: “Que tipos na massa. Se julgar necessário, faça uma tabela expli-
de sequências podem existir além de desenhos?”; “Quais cando como podemos encontrar múltiplos de qualquer
vocês já viram e onde?”; “Como eram formadas?”; “Como número.
podemos identificar o elemento que falta?”; “Como
vocês pensaram?”; “Existem diferentes maneiras de
descobrir isso?”; “Que relações entre os números pode- RAIO X
mos perceber em cada uma das sequências?”; “São as
mesmas relações que percebemos nas representações Orientações
com desenhos?”; “Como ficaram compostas essas se- Peça aos alunos que, individualmente, leiam a ativi-
quências numéricas?”; “Como ficaram as sequências dade e a realizem identificando quais são os números
numéricas que vocês encontraram com base nos dese- solicitados. Em seguida, deixe que cada aluno discuta
nhos?”; “Todos encontraram as mesmas sequências?”; com um colega suas soluções e modos que utilizam
“A que conclusões vocês chegaram sobre a regra de para identificar esses números. Reserve para um de-
formação de cada sequência?”; “Encontraram relação bate coletivo e deixe que as duplas compartilhem o
com as tabuadas de multiplicação? que discutiram.
O objetivo é que eles percebam o padrão e a re-
gularidade nas sequências, identifiquem o elemento Expectativas de respostas
ausente e o representem. Em seguida, ao preencher com 1. Efetuar a multiplicação de 1 pelos primeiros 20
os números que compõem cada uma das sequências números naturais (1 × 1, 2 × 1, 3 × 1, … 20 × 1)
obtidas, queremos que percebam que são sempre o Perceber que o resultado será sempre o próprio
produto de um número natural por um número espe- número): 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14,
cífico: 1 × 4, 2 × 4, 3 × 4, … e assim sucessivamente. 15, 16, 17, 18, 19, 20.
2. Sabendo que os múltiplos de 2 são sempre núme-
Expectativas de respostas ros pares, basta identificar quais são os números
1. Respostas pessoais. pares que estão dentro do intervalo de 40 a 60.
2. a) (4, 8, 12, 16, 20, 24) 40, 42, 44, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60.
b) (3, 6, 9, 12, 15, 18, 21) 3. Efetuar a multiplicação de 9 pelos números
c) (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16) naturais (1 × 9, 2 × 9, 3 × 9, …, 10 × 9) até que
3. Resposta pessoal. os resultados sejam menores que 100.
9, 18, 27, 36, 45, 54, 63, 72, 81, 90
4. Efetuar a multiplicação de 7 até que os resul-
DISCUTINDO tados sejam menores que 100 (1 × 7, 2 × 7, 3 ×
7, ...., 10 × 7, 11 × 7, 12 × 7, 13 × 7, 14 × 7).
Orientações 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 98)
Agora é o momento de ouvir os estudantes e com-
partilhar a maneira como os eles pensaram. Faça uma
roda de conversa para discutir com a turma. Por meio de
questionamentos, ajude os alunos a perceber a relação
com as tabuadas de multiplicação para trabalhar a ideia
de múltiplo nas sequências.
111 M AT E M ÁT I CA
Eles produzem um som que percorre ou se propaga pelo ambiente (ar ou água) por
2. Explorando os múltiplos meio do que chamamos de ondas sonoras. Quando essas ondas atingem algum objeto, o
som retorna para o animal que o produziu, por meio do eco. Quanto mais rápido o eco retor-
Sabemos que as sequências podem ser formadas por diferentes elementos, organiza- na, mais próximo está o objeto. Interessante, não é?
dos de acordo com um critério de formação que obedece a um padrão e regularidade prede-
finida. Observe as sequências abaixo: 1. Em busca de alimento, um golfinho usa a ecolocalização para encontrar sua presa.
2. A A B AACAADAAEAAFA...
5s 10s 15s
3.
MÃO NA MASSA
Você já ouviu falar em ecolocalização? Trata-se de um sistema de localização que
b. Após atingir o peixe, o som do eco deve retornar para o golfinho. Em quanto
alguns animais, como golfinhos, morcegos, algumas aves e insetos utilizam.
tempo o golfinho ouvirá de volta o eco do som que ele produziu?
Normalmente, eles usam esse sistema para saber se há algum objeto à sua frente e o
quanto esse objeto está próximo. Assim, eles conseguem desviar de obstáculos, ou mesmo
identificar presas e capturá-las.
c. Em 10 segundos, o som havia percorrido 15 km. Será que conseguimos descobrir
a que distância o golfinho está de sua presa?
112 4 o ANO
113 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO RETOMANDO
Vimos que, a partir de uma sequência de números naturais, podemos obter sequências As sequências podem estar presentes em situações cotidianas e na natureza, e elas po-
de múltiplos. Veja abaixo: dem nos ajudar a solucionar alguns problemas.
⊲ Múltiplos de 2:
⊲ A sequência formada pela ecolocalização era composta por múltiplos de 5.
⊲ 2 × 1, 2 × 2, 2 × 3, 2 × 4, 2 × 5, ….
⊲ 2, 4, 6, 8, 10, …. ⊲ Foi possível identificar um padrão e regularidade ao observar a situação proposta.
⊲ Ao utilizar os dados do problema, conseguimos resolver uma situação, calculando o
⊲ Múltiplos de 3: tempo do som do eco e qual distância o golfinho deveria nadar para atingir sua presa.
⊲ 3 × 1, 3 × 2, 3 × 3, 3 × 4, 3 × 5, ...
⊲ 3, 6, 9, 12, 15, …. Que tal fazer uma pesquisa em casa ou na escola, procurando em livros, revistas, internet
ou entrevistando pessoas mais experientes, sobre outras situações nas quais estão presentes
⊲ Múltiplos de 30:
sequências compostas por múltiplos de um número?
⊲ 30 × 1, 30 × 2, 30 × 3, 30 × 4, ...
⊲ 30, 60, 90, 120, …
Como podemos fazer para encontrar os múltiplos de um número natural? Existe um pa- RAIO X
drão nos resultados dessas sequências?
114 4 o ANO
115 M AT EM ÁT I CA
Orientações Orientações
Lembre aos alunos, por meio da discussão coletiva Deixe que, em duplas, os alunos procurem estratégias
com a turma, que sequências podem ser formadas por de resolução. Eles podem desenhar, fazer cálculos, o
diferentes elementos (figuras, letras, símbolos, formas, que quiserem para tentar resolver a situação proposta.
números, etc.). Os elementos precisam estar organizados A atividade 1 tem o propósito de orientar as discussões
de acordo com um critério de formação que obedece a sobre a situação apresentada e criar condições para
um padrão e regularidade predefinida. Peça aos alunos que sejam estruturados os conhecimentos necessários
que descrevam oralmente qual é o critério de formação para que os alunos possam responder satisfatoriamente
em cada um dos exemplos. Depois ajude-os a refletir se à atividade 2. No item a, os alunos podem continuar
já viram algum tipo de sequência em alguma situação completando os outros espaços da sequência com os
cotidiana ou em alguma brincadeira. números adequados.
113 M AT E M ÁT I CA
114 4 o ANO
ANOTAÇÕES
115 M AT E M ÁT I CA
MÃO NA MASSA
3. Números que deixam o mesmo resto
Vimos que o resto da divisão do múltiplo de um número por esse número sempre é 0.
Nos capítulos anteriores, aprendemos sobre os elementos das sequência dos múltiplos Mas o que será que acontece com os restos da divisão dos números que não sejam múltiplos
de um número natural e diferentes estratégias para identificá-los. de um número natural?
Você sabia que, se dividirmos cada um deles pelo número que originou a sequência,
obtemos o resto zero? Veja os exemplos abaixo. 1. Complete a sequência com os números naturais que estão faltando entre cada um
dos múltiplos de 4. Depois, divida cada um deles por 4 e anote no quadradinho
⊲ Múltiplos de 2: 2, 4, 6, 8, 10, 12, …. abaixo o resto de cada divisão.
Será que isso ocorre com todas as sequências de múltiplos? Nos espaços abaixo, escre-
va os 5 primeiros múltiplos de 3.
⊲ Múltiplos de 3: , , , ,
3. Qual é a diferença entre os restos das divisões por 4 dos números que são múlti-
Ao efetuar a divisão por 3 de cada um dos termos da sequência que escreveu, que resto plos de 4 e os restos das divisões por 4 dos números que não são múltiplos de 4?
você encontrou?
⊲ Múltiplos de 5: , , , ,
4. Podemos encontrar algum resto maior que 4 nas divisões por 4 dos números que
não sejam múltiplos de 4? Por quê?
Agora crie a sua sequência de múltiplos.
Escolha um número qualquer e escreva os primeiros 5 múltiplos desse número.
117 M AT EM ÁT I CA
116 4 o ANO
DISCUTINDO RAIO X
Já aprendemos que os restos das divisões de um número por outro seguem um padrão e
Com base no que aprendemos sobre padrões e regularidades em restos das divisões
uma regularidade: o resto sempre poderá variar entre 0 e o valor do divisor menos 1 unidade.
de um número natural por outro, responda:
⊲ O que acontece com o resto da divisão quando o dividendo é múltiplo do divisor?
⊲ Quais são os possíveis restos de uma divisão por 4 quando o dividendo for múltiplo 1. Quais são os possíveis restos das divisões por 2 de um número? Por quê?
de 4?
⊲ E quando o dividendo não for múltiplo de 4?
RETOMANDO
2. Os possíveis restos das divisões de um número por outro podem ser: {0, 1, 2}.
Qual é o número divisor?
Observamos alguns pontos importantes neste capítulo:
1. Nem sempre os restos das divisões que efetuamos foram iguais a 0. Isso porque
os números que dividimos (dividendos) não eram múltiplos do divisor, ou seja, não
eram múltiplos de 4 em todos os casos.
3. Quais são os possíveis restos das divisões por 12 de um número? Por quê?
2. Conforme efetuamos as divisões, é possível observar que, nos intervalos entre um
múltiplo e outro, os restos começam a se repetir:
Isso significa que seguem um padrão e uma regularidade.
118 4 o ANO
119 M AT EM ÁT I CA
EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 118
116 27/12/2021 11:33
4 ANO
o
EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 119 27/12/2021 11:33
CONTEXTUALIZANDO
MÃO NA MASSA
Orientações
Você pode escrever no quadro a sequência de múlti- Orientações
plos e as divisões referentes a cada uma. Converse com Oriente os alunos a preencher a sequência, colocando
os alunos o que eles observam. Destaque os primeiros nos espaços com traços todos os números naturais que
elementos das sequências dos múltiplos de 2 e de 4. devem estar entre os múltiplos de 4 que já estão colo-
Relembre-os de que, quando efetuamos as divisões cados na sequência. Depois, peça-lhes que efetuem as
dos números da sequência dos múltiplos de 2 por 2 e divisões por 4 dos números inseridos por eles, (destaque
dos números da sequência dos múltiplos de 4 por 4, que devem dividir por 4, pois a sequência original que
obtemos resto 0. Isso ocorre porque a divisão do múl- estamos trabalhando é a sequência dos múltiplos de
tiplo de um número por esse número sempre é exata, 4), e anotem o resto de cada divisão no espaço indicado
ou seja, tem resto 0. Destaque que, como se trata de pela seta. Escreva no quadro colaborativamente a se-
múltiplos, a divisão sempre será um número exato, e quência com os números e o resultado dos restos. Deixe
o resto será 0. que eles digam a você. Questione: “Como vocês estão
Expectativas de respostas efetuando as divisões?”; “Estão encontrando resto 0?Por
Após os cálculos, espera-se que os alunos indiquem quê?”; “Estão percebendo algo curioso em relação aos
o valor 0 (zero) como resto em todas as divisões restos encontrados?”; “Há algum padrão ou regularidade
propostas. que podemos observar nos restos dessas divisões?”.
117 M AT E M ÁT I CA
1 2 3 1 2 3 Orientações
Deixe que os alunos resolvam individualmente, e
Resto da
depois faça um compartilhamento coletivo. O objetivo é
divisão por 4
verificar se eles conseguem aplicar o que foi estudado
2. Sim. Todos os restos terminam em 1, 2 ou 3. sobre padrões e regularidades em restos da divisão de
3. Os múltiplos de 4 terminam em 0, e os números que um número natural por outro para identificar possíveis
não são múltiplos de 4 terminam em 1, 2 ou 3. restos de uma divisão. Peça aos alunos que avaliem
4. Não. O maior resto possível de uma divisão as respostas dos colegas em relação à deles e que
por 4 seria 3, caso contrário poderíamos dividir expliquem sua compreensão das respostas dos colegas.
novamente. Deixe-os refletir coletivamente sobre seu aprendizado.
Expectativas de respostas
DISCUTINDO 1. Uma maneira de pensar é: se a divisão for exata,
o resto será 0. Isso acontecerá para todos os
Orientações múltiplos de 2, ou seja, para todos os números
Este é um momento importante para contextualizar o pares. Mas, se a divisão não for exata, obtemos
conteúdo que será abordado no capítulo, mas também resto 1, pois os restos de um número poderão
para que os alunos exponham seus conhecimentos variar sempre entre 0 e o próprio número menos
prévios. A partir deles, o professor poderá direcionar 1 unidade.
ou redirecionar estratégias pedagógicas da condução 2. Se os restos possíveis são {0, 1, 2}, então o di-
dos conteúdos. visor é 3, pois os restos possíveis da divisão de
Por meio da discussão oral e coletiva, lembre aos um número natural variam entre 0 e o divisor
alunos o padrão e a regularidade que podem ser en- menos 1 unidade. Nesse caso, 2 seria o maior
contrados nos restos das divisões de um número natural resto possível; portanto, o divisor seria 2 + 1 = 3.
por outro. Recorde que o resto é 0 quando o dividendo 3. Se os restos possíveis da divisão de um número
é múltiplo do divisor. Mas, quando não for múltiplo, natural variam entre 0 e o divisor menos 1 unida-
o resto será um número entre 1 e o valor do divisor de, então, nesse caso, os restos variam entre 0
118 4 o ANO
ANOTAÇÕES
119 M AT E M ÁT I CA
ANÁLISE DE CHANCE
COMPETÊNCIAS GERAIS DO DCRC
1; 2; 4; 7.
HABILIDADES DO DCRC
Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo
EF04MA26
características de resultados mais prováveis, sem utilizar frações.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES TEMÁTICAS
Probabilidade e estatística
BATISTA, Rita. A Probabilidade na sala de aula: desafios e possibilidades. Mathema, 2021. Disponível em: https://mathema.com.
br/produto/a-probabilidade-na-sala-de-aula-desafios-e-possibilidades/. Acesso em: 7 nov. 2021.
BENNET, Déborah. Aleatoriedade. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
OLIVEIRA JÚNIOR, A. P. de; BARBOSA, N. D. O jogo pedagógico “brincando com a probabilidade” para os anos iniciais do ensino
fundamental. Zetetike, Campinas, SP, v. 28, p. 1-21 – e020019, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.
php/zetetike/article/view/8656609. Acesso em: 7 nov. 2021.
120 4 o ANO
UNIDADE 3
1. Você conhece algum evento em que é possível fazer alguma previsão? Esses even-
tos ocorrem com certeza ou podem mudar?
ANÁLISE DE CHANCE
2. Dê exemplos de eventos que não conseguimos prever.
1. Eventos aleatórios
Você sabia que na previsão do tempo, quando se diz que vai chover ou fazer sol, está
se prevendo o que pode acontecer no futuro? Assim, entende-se por experimento aleatório os
fenômenos que, quando repetidos inúmeras vezes em processos semelhantes, apresentam MÃO NA MASSA
resultados imprevisíveis. Portanto, nunca há certeza, de fato, sobre os resultados. Por isso, às
vezes a previsão é de chuva, mas faz sol o dia todo. A professora Ana fez um quadro classificando alguns eventos em aleatórios e não ale-
atórios. Observe e compare os eventos para responder às perguntas a seguir.
Ao sortear um dia da semana, podemos tirar um dia que inicia com a letra Q? Esse even-
3. Dê um exemplo de evento aleatório.
to é aleatório ou não aleatório?
4. Como você explicaria o que é evento aleatório para um amigo que ainda não es- RAIO X
tudou esse assunto?
Agora que discutimos bastante sobre eventos aleatórios e não aleatórios, vamos a mais
desafios!
1. Analise os dois eventos a seguir e informe qual deles é aleatório. Justifique sua
resposta.
Em uma discussão em sala de aula sobre eventos aleatórios e eventos não aleatórios,
a professora pediu para a turma definir o que são esses tipos de evento. Um dos alunos,
Thomas, concluiu que tanto os eventos aleatórios como os eventos não aleatórios do quadro
utilizado na seção Mão na massa eram incertos. Você concorda com Thomas? Justifique sua
malerapaso/Getty images
resposta.
RETOMANDO
Eventos aleatórios são situações em que não há certeza 2. Assinale a seguir os eventos que podem ser classificados como aleatórios.
sobre os resultados, apesar de serem eventos que se repetem Eventos aleatórios
múltiplas vezes. É possível fazer previsões ou calcular as pro- não são eventos ( ) Em um sorteio dos meses do ano, tirar um mês que inicia com a letra J.
babilidades de esses eventos acontecerem, mas não há cer- impossíveis. ( ) Sair número entre 1 e 6 no lançamento de um dado comum.
tezas se, de fato, eles vão ocorrer ou não. Ou seja, o aleatório ( ) Jogar uma pedra para o alto e ela cair.
está ligado à incerteza sobre os resultados. Já os eventos não ( ) Chover amanhã.
aleatórios são aqueles cujos resultados são previsíveis e cer-
teiros, não importando quantas vezes esses eventos se repetem. Justifique sua(s) escolha(s).
Por exemplo, ao lançarmos dados, podemos prever quais números poderão sair, ainda
que o resultado seja aleatório. O que não é possível em um jogo de dados comuns é que o
resultado seja maior que 6 ou menor que 0. Esse tipo de evento é impossível.
123 M AT EM ÁT I CA
122 4 o ANO
EFAI_REG_CE_4ANO_4BI_LA.indb 122
121 M AT E M ÁT I CA
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122 4 o ANO
Orientações
DISCUTINDO Acompanhe a resolução dos alunos, orientando-os
e instigando-os constantemente a refletir sobre suas
Orientações respostas. É preciso conversar com eles a respeito
A ideia dessa seção é auxiliar, especialmente, os do assunto exemplificando e promovendo um deba-
alunos que não conseguiram associar eventos aleatórios te para que comentem o tema estudado. Apresente-
a eventos incertos. Por meio da reflexão sobre uma lhes uma série de eventos prováveis ou não, alguns
123 M AT E M ÁT I CA
124 4 o ANO
Para que não houvesse discordância, a professora de Educação Física resolveu fazer Ainda sobre sorteios, vamos a mais um desafio. Observe na figura as bolas nas caixas.
um sorteio para dividir a turma em dois times. Para isso, ela colocou em um saco não trans-
parente bolinhas numeradas de 1 a 29, que correspondem ao número de alunos da turma
do 4o ano.
Imagine que, de olhos vendados, uma pessoa tira uma bola de cada caix1.
Cada aluno escolheu um número de 1 a 29, sem poder repetir. Depois da escolha dos
números, a professora começou a sortear as bolinhas numeradas. Um dos times será com- 2. De qual caixa há metade das chances de tirar bola vermelha? E de qual caixa há
posto pelos alunos que escolheram números pares, e o outro, pelos alunos que escolheram menos da metade das chances de tirar bola vermelha?
números ímpares.
2. Onde há mais chances de um aluno ter seu número sorteado: retirando um número
par ou um número ímpar de um saco com bolas numeradas 1 a 29? 4. Para que as chances de retirar uma bola vermelha da caixa B se torne igual às da
caixa A, o que pode ser feito?
DISCUTINDO RAIO X
O evento “sair número maior que 0 no lançamento de um dado” é considerado um even- 1. Em uma caixa há várias bolas, sendo 5 azuis, 4 vermelhas, 2 rosas e 1 preta.
to certo porque qualquer resultado que aparecer no lançamento do dado comum (1, 2,
3, 4, 5 ou 6) será válido. Nesse caso, há certeza sobre os resultados. a. Qual é a cor mais provável de ser retirada aleatoriamente? E a menos provável?
Justifique.
1. Qual é a probabilidade de sortear um número par ao lançar esse dado? Para ajudar a organizar o pensamento, faça um desenho que represente essa situação
e responda à questão a seguir.
RETOMANDO
3. A probabilidade de retirar uma bola azul da caixa B é maior ou menor que a metade?
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Orientações Orientações
Faça uma discussão com os alunos. Deixe que eles Permita que as duplas discutam para chegar às
reflitam sobre quantos números pares e ímpares há respostas. Promova o debate entre os pares e du-
no saco. Se julgar pertinente, escreva no quadro os rante o compartilhamento dos resultados. Comparar
números de 1 a 29 para que o espaço amostral fique probabilidades em espaços amostrais distintos pode
mais visível, o que possibilita também uma retomada ser desafiador para os alunos. Faça uma reflexão e
conceitual sobre espaço amostral. Questione sobre as compare com “metades”, para facilitar a compreensão.
probabilidades de sair número par e de sair número
ímpar. É possível que alguns estudantes não saibam Expectativas de respostas
distinguir números pares de ímpares: se for necessário, 1. Há 2 chances em 4 na caixa A e 3 chances em
explique. Uma explicação possível seria: em 7 na caixa B.
Consideramos um número como sendo par quando 2. Na caixa A há metade das chances e, na caixa B
o dividimos por dois e seu resto é zero. Já um número há menos da metade das chances.
é ímpar quando, na divisão por dois, o resto é diferente 3. Na caixa A há mais chance de retirar uma bola
de zero. vermelha: metade das chances.
4. Deve-se alterar o espaço amostral para que as
Expectativas de respostas bolas vermelhas sejam a metade das bolas ,
1. Resposta pessoal. retirando uma bola azul ou colocar uma bola
2. A maior probabilidade é sair um número ímpar. vermelha na caixa B.
126 4 o ANO
127 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
128 4 o ANO
A previsão do tempo é bastante comum no dia a dia e podemos verificá-la em diversos Para ajudar na arrecadação de dinheiro que a turma do 4o ano quer fazer para doar à
meios: no celular, na internet e até mesmo nos jornais na televisão. Comumente vemos o se- instituição que cuida de animais abandonados, os pais de Lorena doaram uma bicicleta para
guinte quadro: que os alunos a sorteassem em uma rifa. A sala em que Lorena estuda é composta por 20
alunos, e todos eles, com a ajuda de seus responsáveis, estão vendendo números da cartela
feita para a rifa da bicicleta. A rifa considerou 300 números, que foram divididos entre todos
Previsão Climática para o Ceará os alunos.
Lorena e sua mãe fizeram a lista abaixo para controlar suas vendas feitas até o momento.
Trimestre Dez-15/Jan-16/Fev-16
Nome Quantidade de rifas
Mãe 3
Tio João 2
Tia Célia 1
Avó 3
69%
Fonte: Funceme
23% 8% 1. Qual é o número que se refere ao espaço amostral da rifa?
128 4 o ANO
129 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO
2. Número de cartas de um naipe de baralho.
Vimos conceitos bem importantes neste capítulo e agora vamos a mais desafios!
2. João e Felipe estão jogando dados. João ganha se sair número par, e Felipe ganha
se sair número maior que 2. Quem tem mais chances de ganhar o jogo? Explique
seu raciocínio.
RETOMANDO
1. Lançar um dado.
130 4 o ANO
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130 4 o ANO
Orientações Orientações
Compartilhe as respostas da turma para verificar a É importante manter a discussão em torno do
compreensão dos alunos e para que intervenções pon- espaço amostral para a definição das chances ou
tuais sejam realizadas. Reforce o conceito de espaço probabilidades de ocorrência de um evento. Estes
amostral apresentando alguns exemplos. Depois, peça conceitos probabilísticos não se aprendem em apenas
aos estudantes que deem outros exemplos para que uma aula; é preciso que sejam retomados, e que a
fixem o conceito de espaço amostral, ou ainda, apre- linguagem adequada seja enfatizada.
sente-lhes mais exemplos de situações abordadas nos
capítulos anteriores. No caso da rifa, como a situação Expectativas de respostas
exige a venda e o manuseio de dinheiro, informe-os 1. O espaço amostral é 6: números 1, 2, 3, 4, 5 ou
que ela só deve acontecer mediante autorização e 6.
supervisão de responsáveis. 2. O espaço amostral é 13: A, 1, 2, 3, 4 ,5, 6, 7, 8, 9,
10, J, Q ou K.
Expectativas de respostas 3. São 4 possibilidades em um total de 52 cartas.
1. Trata-se do número total de bilhetes, que é 300.
2. Sim, cada estudante ficou com 15 números da
rifa, pois 300 ÷ 20 = 15 e ela vendeu todos. RAIO X
3. Maria terá mais probabilidade de ganhar: 5 em
300, mas ainda é uma probabilidade muito baixa. Orientações
4. A probabilidade é 3 em 300. Compartilhe com a turma as respostas apresentadas
5. Mesmo comprando 15 rifas, a probabilidade de o e promova uma conversa a respeito delas. Enfatize o
pai de Anita ser sorteado ainda é muito pequena: espaço amostral que se altera na atividade 1.b e pontue
15 em 300. E mesmo que fosse muito alta, não a forma de comunicação escrita das probabilidades
seria possível afirmar que ele ganharia o prêmio, fazendo demonstrações e registrando no quadro as
porque o resultado é incerto. respostas dos alunos. Além disso, conduza-os a re-
fletir constantemente sobre suas respostas, fazendo
uma análise contínua da mudança do espaço amos-
DISCUTINDO tral. Mostre-lhes, também, que a soma das partes vai
compor o espaço amostral. Para tanto, desenhe no
Orientações quadro algumas imagens do dia a dia que represen-
Reforce a ideia de espaço amostral em situações tam espaços amostrais diversos, explicando-lhes, por
já vistas como a rifa, o jogo de dados, o baralho e os exemplo, que o número de alunos da sala de aula é
jogos simples, como par ou ímpar. É importante que os um espaço amostral formado por duas partes, meninos
alunos assimilem que o espaço amostral pode mudar e meninas. Mostre aos alunos que a soma das partes
conforme o problema é colocado e não necessariamente forma o inteiro. É imprescindível gerar nos alunos sen-
conforme o objeto do problema. Por exemplo, o espa- timentos de partilha e de diálogo constantes, pois essa
ço amostral de números pares em um dado comum e interação propicia uma reflexão permanente. Assim,
números quaisquer em um dado comum. eles podem compreender melhor a temática trabalhada
e sentir-se protagonistas da própria aprendizagem.
Expectativas de respostas
1. Maria tem 5 chances em 300 de ganhar a rifa, já Expectativas de respostas
que 300 ÷ 20 = 15 e ela vendeu 5 números dos 1.
15 que possuía. a. A probabilidade de Júlia acertar a resposta é
2. O pai de Anita tem 15 chances em 300 de ganhar de 1 em 5.
a rifa. b. Como 3 possibilidades foram eliminadas, sobram
3. O pai de Anita tem mais chance de ganhar pois duas que Júlia escolha uma delas, assim, a pro-
comprou 15 números da rifa, quantidade maior babilidade de acertar agora é de 1 em 2, ou seja,
do que os 5 números vendidos por Maria. há a metade das chances de acertar a questão.
131 M AT E M ÁT I CA
ANOTAÇÕES
132 4 o ANO
1. MEDINDO COMPRIMENTO
COMPETÊNCIAS GERAIS DO DCRC
2; 3; 4
HABILIDADE DO DCRC
Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades de medida
EF04MA20
padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
Medidas de comprimento, massa e capacidade: estimativas, utilização de instrumentos de medida e de unidades de medida
convencionais mais usuais
UNIDADE TEMÁTICA
Grandezas e medidas
133 M AT E M ÁT I CA
UNIDADE 4
MÃO NA MASSA
MEDINDO
COMPRIMENTO 1. Cícero comprou um terreno com o formato de um quadrilátero irregular e pretende
cercá-lo com arame farpado. Observe o desenho que representa esse terreno:
17,50 m
1. Calculando o perímetro
1. Para uma vida saudável, é recomendável que se tenha uma alimentação balanceada
associada à prática de atividades físicas. Todas as tardes, Zélia faz caminhada na
pracinha da cidade onde mora. Observe o percurso que ela faz ao redor da praça. 23 m 19,50 m
60 m 70 m
28 m
2. Ao dar 1 volta completa nessa praça, quantos metros Zélia percorre? b. Por que se diz que o terreno tem formato irregular?
d. Se Cícero quiser cercar esse terreno com 10 fios de arame farpado, quantos me-
tros ele deverá comprar?
132 4 o ANO
133 M AT EM ÁT I CA
10 Para saber a quantidade (metragem) de arame farpado necessária para cercar o terreno,
E C
é preciso calcular o perímetro do terreno, e, para isso, basta adicionar as medidas dos lados
da figura que representa esse terreno. Foi assim que você fez? Você teve alguma dificuldade?
8 10 RETOMANDO
Perímetro é uma medida de comprimento que corresponde à soma das medidas dos
lados de figuras planas em geral, ou seja, ele equivale à medida do contorno total das figu-
ras bidimensionais. Por exemplo, se a medida dos lados de um quadrado é 5 cm, o perímetro
desse quadrado é 20 cm, que equivale à soma das medidas dos seus lados:
A D 5 cm + 5 cm + 5 cm + 5 cm = 20 cm
16
Situação-problema: Resolução:
2. Veja o campinho da escola de futebol Esporte é Vida.
45 m
90 m
Sabendo que, antes de cada partida, o professor Daniel propõe aos alunos que façam
aquecimento dando uma volta ao redor do campo, quantos metros os alunos percorrem du-
rante o aquecimento?
CONTEXTUALIZANDO
que têm os lados congruentes e os ângulos internos
Orientações também congruentes.
Solicite aos alunos que resolvam as situações. Use Os alunos podem apresentar dificuldade para operar
o resultado para mapear compreensões e possíveis com números decimais, especialmente se eles julga-
equívocos deles para melhor trabalhar essas questões
rem que seja importante armar a operação. Incentive o
ao longo do desenvolvimento da unidade. Esse olhar
cálculo mental, que pode envolver a adição das duas
é importante para selecionar novos itens que ampliem
as aprendizagens da turma. metades (0,50 m + 0,50 m), totalizando 1 m.
A discussão do item d pode ser incentivada, pos-
Expectativas de respostas sibilitando ao aluno debater a questão e refletir
1. 40 + 60 + 70 + 90 = 260; 260 metros que cada volta completa no terreno corresponde a
2. 260 + 260 + 260 = 780; 780 metros ou 3 × 260 88 metros, que é o perímetro do terreno, ou seja, um
= 780; 780 metros. fio de arame. Assim, ao realizar 10 voltas desse per-
curso, será completado um total de 880 metros, que
corresponde a 10 fios de arame.
Na atividade 2, compartilhe com a turma situações
MÃO NA MASSA elaboradas pelos alunos. Os problemas podem ser com-
Orientações pilados e distribuídos para todos. Pode ser apresentado
Na atividade 1, item b, outras justificativas podem ser aos alunos exemplos de situação-problema para que
dadas. Lembrando que polígonos regulares são aqueles eles se inspirem.
135 M AT E M ÁT I CA
136 4 o ANO
ANOTAÇÕES
137 M AT E M ÁT I CA
MÃO NA MASSA
2. Padronizando as medições
A professora Arlene entregou uma fita métrica para cada grupo e pediu aos alunos que
calculassem o perímetro da sala de aula. Orientou que, de cada grupo, um dos integrantes
A professora de Eduardo iniciou a aula entregando um pedaço de barbante para cada
deveria registrar as medidas de cada dimensão. Forme um grupo com seus colegas e, depois
aluno. Pediu a cada um deles que medisse o seu braço do ombro ao dedo médio. Em seguida,
de medir as dimensões da sua sala de aula, responda às seguintes perguntas:
ela pediu a eles que medissem com o barbante o perímetro da sua carteira. Pediu-lhes tam-
bém que, em seguida, utilizassem o palmo para medir o comprimento da sua carteira. Após
cada uma das medições, ela as registrou no quadro e fez as seguintes perguntas aos alunos:
2. Desenhe no espaço abaixo a planta da sua sala de aula com as respectivas medi-
das dos lados.
3. Que instrumento foi utilizado para medir? Que unidades de medida estão indica-
das nesse instrumento de medição?
137 M AT EM ÁT I CA
DISCUTINDO
Para realizarmos medições no dia a dia, podemos utilizar diversos instrumentos de me-
dida, sendo que alguns não são padronizados, como o palmo, o pé, o passo, a braça, um
cabo de rodo, um pedaço de barbante ou de cordão etc. Temos também as unidades de me-
dida padronizadas que têm o metro como unidade de referência. Além disso, existem unida-
des de medida maiores que o metro, ou seja, os múltiplos − o decâmetro (10 vezes maior que
o metro), o hectômetro (100 vezes maior que o metro), o quilômetro (1 000 vezes maior que
o metro) − , e as unidades menores que o metro, que são os seus submúltiplos − o decímetro
(10 vezes menor que o metro), o centímetro (100 vezes menor que o metro) e o milímetro (1 000
vezes menor que o metro). Agora, responda:
e. a espessura de um parafuso.
⊲ Na aula de Matemática, a professora pediu aos alunos que representassem, em cen-
tímetro, as medidas de cada personagem da figura. Ajude os alunos a fazer correta-
mente essa representação. f. a altura de um prédio.
139 M AT EM ÁT I CA
138 4 o ANO
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4 o ANO
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139 M AT E M ÁT I CA
Orientações Orientações
Para mediar a atividade você poderá apresentar Instigue os alunos a fazer uma análise dos valores e
aos alunos a fita métrica e a sua dimensão; caso a fita observar a parte inteira e a parte decimal. Proporcione
métrica seja de 150 centímetros, explique aos alunos um momento de reflexão, escutando atentamente as
que essa fita métrica é formada por 1 metro e meio, respostas deles e sempre mediando as discussões,
ou seja, 100 centímetros, mais 50 centímetros (meio fazendo-os refletir sobre suas respostas. Por fim, per-
metro). Além disso, pergunte a eles: Em cada centímetro gunte aos alunos: Por que 1,75 é menor que 3,00? Qual
há quantos decímetros? Nesse momento, demonstre é a diferença entre as medidas de altura de Antônio
aos alunos que, em cada centímetro, há 10 milímetros. e de Sandra? Quantos centímetros há em 3 metros? O
Assim, o uso da fita métrica ou da régua é impres- que é preciso fazer para converter essas unidades de
cindível para que os alunos possam contar quantos medida? Tudo isso contribuirá para a construção de uma
espaços iguais há em 1 centímetro. Aproveite para aprendizagem mais sólida, e os alunos certamente se
fazer questionamentos pontuais aos alunos: Quantos sentirão protagonistas da ação.
milímetros há em um metro? Por quê? É importante
instigá-los a compreender a base 10 no sistema de Expectativas de respostas
unidades de medida de comprimento. Apresente-lhes Antônio − 175 cm; Sandra − 160 cm
também a tabela de conversão de unidades para con- Eduarda − 130 c; girafa − 300 cm
solidar essa compreensão no processo de conversões
entre as unidades.
RAIO X
Expectativas de respostas
1. Resposta pessoal. Uma resposta possível é: Orientações
retângulo. Professor, demonstre para os alunos todos os pro-
2. Resposta pessoal. cedimentos de conversão de unidades de medida e
3. A fita métrica, pois nela há o metro e seus sub- também lhes apresente alguns exemplos em que as
múltiplos (decímetro, centímetro e milímetro). medidas de comprimento estão presentes. Apresente
4. Resposta pessoal. outros objetos que podem ser medidos com as diversas
unidades; por meio dessas demonstrações, será am-
pliada a compreensão da temática trabalhada durante
DISCUTINDO o capítulo. Possibilite discussões interpretativas e ins-
tigue os alunos a participar efetivamente. Pergunte a
Orientações eles: Qual é a menor unidade de medida que podemos
Registre as respostas dos alunos no quadro. Durante usar? E a maior? Incentive a participação dos alunos,
inserindo-os nas discussões; suas colocações serão
a realização da atividade, instigue os alunos a refletir
importantes para dinamizar o momento, favorecendo
sobre as suas respostas e promova essa reflexão entre
a construção do saber. Vá registrando no quadro e
eles sobre as medidas mais apropriadas para medir
norteando-os para que apresentem respostas precisas.
grandes e pequenas extensões. Possibilite que alunos
dialoguem entre si para trocar informações; isso enri-
Expectativas de respostas
quecerá o momento de construção do conhecimento.
1.
Intervenha sempre que necessário, apontando-lhes
a) Quilômetro d) Metro
caminhos e sugerindo a eles alternativas.
b) Milímetro e) Milímetro
c) Centímetro f) Metro
Expectativas de respostas
1. Quilômetro
Sugestão de vídeo para o aluno.
2. Centímetro
O vídeo produzido pela Khan Academy Brasil, pode
3. Metro
ser indicado para os alunos como estratégia para a
140 4 o ANO
ANOTAÇÕES
141 M AT E M ÁT I CA
O Ceará é um dos Estados em que a religiosidade é uma característica importantíssima Antônio chegou em Fortaleza e ficou admirado com a paisagem da cidade. Em uma
no desenvolvimento econômico e cultural. Observe a seguir os principais monumentos tarde, resolveu conhecer alguns pontos turísticos. Ele está no Centro Dragão do Mar de Arte
religiosos do Ceará e suas respectivas alturas. e Cultura e pretende seguir até o Mercado Central de Fortaleza e, depois, até o Theatro José
de Alencar.
45
30,25
metros 27 26
metros
metros
1. Observando o mapa da cidade, qual seria o melhor trajeto para que Antônio co-
nheça os três pontos turísticos?
Nossa Senhora São Francisco Padre Cícero Mirante de Nossa
de Fátima das Chagas (Juazeiro do Senhora da Penha 2. Após analisar o mapa, Antônio verificou que a distância entre o Centro Dragão do
(Crato) (Canindé) Norte) (Campos Sales) Mar e o Mercado Central é de 500 metros, e, do Mercado Central até o Theatro
José de Alencar, é de 1,6 quilômetros. Ele não conseguiu calcular quanto cami-
nhará do Centro Dragão do Mar até o Theatro José de Alencar, passando pelo
Agora, responda: Mercado Central.
1. Qual é o monumento mais alto? E o mais baixo? a. Que dica você daria para Antônio calcular a medida do trajeto total?
DISCUTINDO RAIO X
km hm dam m dm cm mm
RETOMANDO
Na prática, para converter quilômetro em metro, basta multiplicar por 1 000, pois 1 km
3. Use uma régua e meça a distância no mapa entre essas duas praias. Que resulta-
equivale a 1 000 m. Assim, 7,2 km equivalem a 7,2 × 1 000 m = 7 200 metros. Você poderá, en-
do você encontrou? Você acha que essa medida equivale a 8,2 km?
tão, deslocar a vírgula 3 ordens para a direita. Já para converter metro em quilômetro, você
deve dividir por 1 000. Para isso, basta deslocar a vírgula três ordens para a esquerda. Além
disso, faça a demonstração por meio dos algoritmos da multiplicação e da divisão utilizando
o quadro de ordens.
143 M AT E M ÁT I CA
144 4 o ANO
ANOTAÇÕES
145 M AT E M ÁT I CA
MEDINDO A SUPERFÍCIE
COMPETÊNCIAS GERAIS DO DCRC
2; 3; 4
HABILIDADES DO DCRC
Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas em malha quadriculada, pela contagem dos
EF04MA21 quadradinhos ou de metades de quadradinho, reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes podem
ter a mesma medida de área.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES TEMÁTICAS
Grandezas e Medidas
• V AN DE WALLE, John A. Matemática no ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
• SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez (org.). Materiais manipulativos para o ensino de figuras planas. Porto
Alegre: Penso, 2016.
146 4 o ANO
UNIDADE 5
MÃO NA MASSA
MEDINDO A SUPERFÍCIE 1. A diretora Verônica, da Escola Estadual Professor Plácido Cidade Nuvens, precisa
comprar um piso de grama sintética para a nova quadra de futebol society, que
mede 25 metros de largura por 45 metros de comprimento. Você e seus colegas
podem ajudá-la?
1. Calculando área
1. Observe a imagem que representa a divisão dos cômodos em uma casa e depois
conversem sobre as questões a seguir.
COZINHA
QUARTO
SALA CORREDOR
e. As medidas de área dos quartos são iguais? Qual é a área dos quartos?
DISCUTINDO
RAIO X
A diretora Verônica colou as medidas da quadra para melhor visualização.
1. O prefeito da cidade de Cosmópolis precisa cobrir com placas de grama o campo
de futebol recentemente construído para lazer da população.
Considerando a medida do campo abaixo, quanto metros quadrados de grama
serão necessários para cobrir toda essa área?
25 m (largura)
45 m
45 m (comprimento)
Ela sabia que, para encontrar a área da quadra, deveria multiplicar a base pela altura. 90 m
Neste caso, chamamos o comprimento de base e a largura, de altura.
2. Calcule a área de cada polígono a seguir.
Logo, o cálculo feito foi:
RETOMANDO
Vimos que, para calcular a área da quadra de formato retangular, devemos multiplicar
a base pela altura da figura.
Nas regiões delimitadas por triângulos, devemos multiplicar a base pela altura e dividir
por 2, pois um triângulo é a metade de um quadrilátero (figura geométrica de quatro lados).
148 4 o ANO
149 M AT E M ÁT I CA
RAIO X
Orientações
Apresente aos alunos a nova situação e peça-lhes
que resolvam a atividade individualmente. Nessa ati-
vidade, o aluno deverá refletir e colocar em prática a
estratégia necessária para encontrar a área do campo
que será coberto por grama. Oriente os alunos a efetuar
a multiplicação sempre utilizando o quadro de ordens
para facilitar a resolução. Escreva no quadro os múlti-
plos de 9 e faça a demonstração exemplificando como
multiplicar um número terminado por 0. Além disso,
apresente aos alunos algumas imagens de polígonos
diversos em malha quadriculada e discuta com eles
imagens que apresentem quadrículas pintadas pela
metade e em quartos. Pergunte a eles sobre composição
de imagens e se podem transpor algumas partes na
imagem para completar partes iguais, assim, eles po-
derão perceber que a adição das partes poderá compor
a área total de uma figura plana. É importante fazer
demonstrações diversas para que os alunos compreen-
dam melhor essa maneira de efetuar o cálculo da área.
Uma outra estratégia a ser utilizada é o recorte das
imagens contidas na malha quadriculada para calcular
as respectivas áreas. O propósito dessa atividade é
verificar se os alunos compreenderam como resolver
problemas envolvendo o conceito de área. Peça-lhes
que pensem nas maneiras que podem aplicar nessa
resolução. Ao final, solicite aos alunos que compartilhem
suas respostas com a turma e, nesse momento, faça
suas intervenções, levando em conta que mesmo os
erros são estruturas de resolução; assim, solicite-lhes
que expliquem o modo como pensaram, e como podem
corrigi-lo, se for o caso.
150 4 o ANO
b. Qual é a área ocupada por todo o retângulo que forma a malha quadriculada?
DISCUTINDO
2 3
4 5 6
b. Que estratégias podemos usar para encontrar a área dessa figura que não apre-
senta o quadradinho completo? Ao final, percebeu que ainda não tinha a área total do triângulo. Porém, a turma che-
gou à conclusão de que se calculasse a área total do retângulo, que é formada pela malha
quadriculada, e dividisse este resultado por 2, encontraria a área do triângulo, pois a área do
MÃO NA MASSA triângulo corresponde à metade da área do quadrilátero em que ele está inserido.
+ =
1. Fernanda desenhou um triângulo usando uma malha quadriculada como na figura
abaixo. Considerando cada quadradinho como unidade de medida, responda às
questões:
2 3
4 5 6
7 8 9 10
11 12 13 14 15
148 4 o ANO
149 M AT EM ÁT I CA
Percebemos, portanto, que a área em amarelo é exatamente igual à área da parte que
ficou em branco. Assim, como as duas áreas juntas correspondem à área do retângulo, então RAIO X
a área do triângulo amarelo é a metade da área da malha que forma um retângulo.
1. Considerando cada quadradinho da figura a unidade de medida, qual é a área da
2. Para responder à segunda pergunta do problema proposto, o grupo de Laura con- região pintada nesta seta de duas pontas?
tou quantos quadradinhos havia na base do retângulo e em seguida na altura,
para achar a quantidade de quadradinhos no total, resultando assim na sua área.
Altura = 6
Base = 6
RETOMANDO
Vimos que podemos encontrar a área de uma figura utilizando como unidade de medi-
da quadradinhos na malha quadriculada, bem como a metade dele.
A malha quadriculada é bastante utilizada para compor atividades sobre áreas. Algumas
malhas podem representar figuras cujos quadradinhos estejam pela metade, e eles fazem
parte da contagem e da área da figura representada.
3. Na aula de Arte, Amanda pintou em uma folha quadri-
culada a inicial de seu nome. Considerando que cada
quadradinho pintado mede 1 cm2, qual é a área “A” re-
presentada ao lado?
152 4 o ANO
153 M AT E M ÁT I CA
154 4 o ANO
Você já observou a planta baixa de uma casa? Vamos calcular a área da nossa sala de aula?
Antes de iniciar, faça uma estimativa com os colegas de turma e anote.
Siga as instruções para efetuar este cálculo.
⊲ Utilizando uma trena ou fita métrica como instrumento de medida, meça o contorno
das paredes de sua sala de aula.
1,00 2,00 1,00 1,35 ⊲ Desenhe uma planta baixa desse local. Reflita, por exemplo, se o desenho de sua
1,00
sala de aula terá formato quadrado ou retangular.
1,00 ⊲ Registre as medidas das paredes em seu desenho.
3,10
⊲ Calcule a área de sua sala de aula e confira se acertou a estimativa feita inicial-
mente com os colegas.
1,10
5,70
4m
Para calcular a área de sua sala de aula, eles sabiam que basta multiplicar a base 2. Na malha quadriculada abaixo, trace um segmento de reta unindo os vértices
pela altura. opostos. Em seguida, veja que figura geométrica você formou. Qual é a área
Logo, A = 5 m × 4 m = 20 m2 deste polígono?
⊲ E a sua sala de aula? Como você fez para medir essa área? Qual é a área da sua
sala de aula? O que foi fácil ou difícil para você?
RETOMANDO
3. Observe as figuras:
Nesse capítulo aprendemos a encontrar áreas de ambiente por meio de instrumentos
de medição e, em seguida, utilizamos o desenho como representação. Além disso, perce-
bemos que as figuras geométricas planas têm formatos diferentes, porém podem apre-
sentar a mesma medida de área. Por meio da unidade de medida estabelecida podemos
comparar e calcular esta área. 1 2
RAIO X
1. Mariana gosta de pintar usando papel quadriculado para formar diferentes mo-
saicos. Na última aula, ela fez a pintura abaixo. Considerando que cada quadrado
tenha 1 m de lado, responda: qual é a área ocupada pelos quadradinhos pintados
de preto no desenho?
4
c. Se cada quadradinho medir 10 m², qual é a área total, se juntarmos todas as figu-
ras?
Dificuldades antecipadas
Caso os alunos não saibam como iniciar a so-
lução do problema usando o material concreto,
CONTEXTUALIZANDO
unidades menores (milímetros) e que cada subdivisão
de 1 centímetro corresponde a 1 milímetro. Ao calcular
Orientações área de figuras planas, muitas vezes essas medidas
Converse com os alunos sobre o desenho da planta
estão representadas em números decimais, e é preciso
baixa acima. Solicite-lhes que a observem e reflitam
sobre as características da planta de uma casa, os que os alunos compreendam desde já esses termos.
ambientes, a disposição das medidas e o objetivo de
um projeto como este. Permita um momento para dis- Expectativas de respostas
cussão sobre o que observaram e suas descobertas. Resposta pessoal.
Anote os comentários no quadro. Amplie o repertório Espera-se que os alunos exponham suas ideias e
vocabular dos alunos apresentando o termo “escala”. digam que, para calcular a área, devem-se multipli-
Faça demonstrações de redução de imagens e apresente
car as medidas dos lados, já que os cômodos são
aos alunos as medidas padronizadas. Utilize uma fita
métrica para apresentar-lhes o metro e o centímetro, quadrados e/ou retangulares.
bem como a conversão entre estas unidades de medida. Os alunos devem afirmar que não se pode realizar
Mostre aos alunos que o centímetro é composto por uma construção sem efetuar as medições necessárias.
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157 M AT E M ÁT I CA
158 4 o ANO
ANEXO 1 ANEXO 1
Unidade 1 – Capítulo 3 – Seção Mão na massa
Reconhecemos que objetos como grampos, clipes e tintas para carimbos
são fundamentais para o funcionamento da secretaria da escola, mas entende-
mos que itens como esses devem ser adquiridos pela Secretaria de Educação do Refrigerante Refrigerante Refrigerante Refrigerante
município, tendo em vista que esta é uma escola pública. guaraná guaraná de laranja de laranja
Por isso, solicitamos que reveja a lista e esclareça os motivos pelos quais Refrigerante Refrigerante Suco de Suco de
foram solicitados esses objetos. de limão de limão laranja laranja
Prezado
Sorvete de Sorvete de Sorvete de Sorvete de
EXO
creme creme morango morango
Nós, pais, mães e responsáveis, gostaríamos de esclarecimentos sobre a
lista de materiais escolares distribuída aos alunos desta instituição.
Acreditamos que alguns desses itens não serão utilizados pelos alunos e, Sorvete de Sorvete de Sanduíche Sanduíche
por isso, não gostaríamos de arcar com essa despesa.
chocolate chocolate de frango de frango
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CADERNO DO PROFESSOR
4° ANOENSINO FUNDAMENTAL 4 O BIMESTRE