2° ANO

- CADERNO DO PROFESSOR -

4º BIMESTRE E N SI N O F U N DAM E N TAL I

1ª EDIÇÃO, 2021

LÍNGUA PORTUGUESA:
ATIVIDADES DE SISTEMATIZAÇÃO

Parceiros da Associação Nova Escola Apoio

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Governador: Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora: Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretária da Educação: Eliana Nunes Estrela
Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios:
Márcio Pereira de Brito
Secretário Executivo de Ensino Médio e da Educação Profissional:
Rogers Vasconcelos Mendes
Secretária Executiva de Gestão Pedagógica: Jussara
Luna Batista
Secretário Executivo de Planejamento e Gestão Interna:
Carlos Augusto da Costa Monteiro
COEPS - Coordenadoria de Educação e Promoção Social
Coordenadora de Educação e Promoção Social: Maria Oderlânia
Torquato Leite
Articulador da Coordenadora de Educação e Promoção Social:
Antônia Araújo de Sousa
Orientadora da Célula de Integração Família, Escola, Comunidades
e Rede de Proteção: Maria Benildes Uchôa de Araújo
Orientadora da Célula de Apoio e Desenvolvimento da Educação
Infantil: Bruna Alves Leão
Equipe da Célula de Apoio e Desenvolvimento da Educação Infantil:
Aline Matos de Amorim, Cíntia Rodrigues Araújo Coelho, Elvira Carvalho
Mota, Genivaldo Macário de Castro, Iêda Maria Maia Pires, Mirtes Moreira
da Costa, Rosiane Ferreira da Costa, Rebouças, Santana Vilma Rodrigues
e Wandelcy Peres Pinto.
COPEM - Coordenadoria de Cooperação com os Municípios
Coordenadora de Cooperação com os Municípios para
Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa: Maria Eliane
Maciel Albuquerque
Articulador da Coordenadora de Cooperação com os Municípios para
Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa: Denylson da Silva
Prado Ribeiro
Orientador da Célula de Fortalecimento da Gestão Municipal e
Planejamento de Rede:Idelson Paiva Junior
Orientador da Célula de Cooperação Financeira de Programas e
Projetos: Francisco Bruno Freire
Orientador da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino
Fundamental: Felipe Kokay Farias
Equipe da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino
Fundamental: Aécio de Oliveira Maia, Antônio Elder Monteiro de Sales,
Caio Freire Zirlis, Caniggia Carneiro Pereira (Gerente Anos Iniciais - 4º e
5º), Cintya Kelly Barroso Oliveira, Ednalva Menezes da Rocha
Galça Freire Costa de Vasconcelos Carneiro, Izabelle de Vasconcelos
Costa (Gerente Anos Finais), Maria Fabiana Skeff de Paula Miranda, Maria
Valdenice de Sousa, Rafaella Fernandes de Araújo, Raimundo Elson
Mesquita Viana, Rakell Leiry Cunha Brito (Gerente Anos Iniciais - 1º ao 3º),
Tábita Viana Cavalcante e Vivian Silva Rodrigues Vidal.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Material educacional nova escola [livro eletrônico] :
2º ano : caderno do professor : ensino fundamental I :
língua portuguesa : atividades de sistematização :
Ceará / [organização Associação Nova Escola]. --
1. ed. -- São Paulo : Associação Nova Escola :
Governo do Estado do Ceará, 2021.
PDF
ISBN : 978-65-5965-042-2
1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)
I. Associação Nova Escola.
21-63812 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
1. Língua portuguesa : Ensino fundamental 372.6
Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964
Revisão técnica: Aécio de Oliveira Maia, Antônio Elder Monteiro de
Sales, Caniggia Carneiro Pereira, Caio Freire Zirlis, Cintya Kelly Barroso
Oliveira, Edineilson Figueiredo Santos, Ednalva Menezes da Rocha,
Felipe Kokay Farias, Francisca Rosa Paiva Gomes, Galça Freire Costa
de Vasconcelos Carneiro, Izabelle de Vasconcelos Costa, Kildery
Amorim Maciel, Maria Valdenice de Sousa, Rafaella Fernandes de
Araújo, Raimundo Elson Mesquita Viana, Raimundo Elson Mesquita
Viana, Rakell Leiry Cunha Brito, Tábita Viana Cavalcante e Vivian Silva
Rodrigues Vidal.
UNDIME
Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação:
Luiz Miguel Martins Garcia
Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação
do Estado do Ceará: Luiza Aurélia Costa dos Santos Teixeira
APRECE
Presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará:
Francisco Nilson Alves Diniz
ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA
Diretora Executiva: Raquel Gehling
Gerentes Pedagógicas: Ana Ligia Scachetti e Tatiana Martin
Coordenação de produção: Camila Camilo e Pedro Annunciato
Analistas pedagógicas: Dayse Oliveira e Joice Barbaresco
Professoras-autoras do Ceará: Aurinete Alves Nogueira, Gerviz Fernandes
de Lima Damasceno, Maria do Socorro de Sousa Oliveira, Maria Jocyara
Albuquerque Alves Carvalho.
Especialistas pedagógicas: Maria Cilvia Queiroz, Heloisa Jordão e Meire
Virgínia Cabral Gondim.
Leitor crítico: Heloisa Jordão.
Coordenação editorial: Ferdinando Casagrande.
Editor executivo: Paola Gentile.
Edição de texto: Brunna Pinheiro, Flavio Mendes, Lígia Marques, Mariana
Almeida, Paola Gentile e Roberta Stracieri.
Revisão: Juliana Caldas e Beatriz Camacho.
Coordenação de design: Leandro Faustino.
Projeto gráfico: Estúdio Insólito, Débora Alberti e Leandro Faustino.
Editoração: Fernando Makita, Helcio Hirao, Hettore Santiago, Marcio
Penna e Regina Marcondes.
Ilustrações de miolo: Danilo Souza, David Lima, Marcos Machado,
Nathália Garcia, Raquel Silva e Wandson Rocha.
Pesquisa iconográfica e Direitos Autorais: Barra Editorial e Gabriela
D'Ávilla.
O conteúdo deste caderno é, em sua maioria, uma adaptação dos Planos
de Aula publicados no site da Nova Escola em 2019 e produzidos por
mais de 600 educadores do Brasil inteiro que fizeram parte dos nossos
times de autores. Os nomes deles estão no site da Associação Nova
Escola e não foram incluídos na íntegra aqui por uma questão de espaço.
Este material foi viabilizado pela parceria entre Associação Nova Escola,
Secretaria da Educação do Estado do Ceará e União dos Dirigentes Municipais de
Educação do Estado do Ceará. Sua produção foi financiada pelos parceiros Itaú
Social e Fundação Lemann.
Apesar dos melhores esforços, é inevitável que surjam erros. Assim, são
bem-vindas as comunicações sobre correções ou sugestões que auxiliem o
aprimoramento de edições futuras. Os comentários podem ser encaminhados para
novaescola@novaescola.org.br.
Este material foi elaborado para difusão ao público em formato aberto, conforme licença
Creative Commons CCO1.0. As exceções são os recursos das seguintes páginas:
17, 18, 28, 29, 32, 34, 48, 39, 42, A21, A23, A25, A27 e A29.
 APRESENTAÇÃO
Estimados professores,
A Secretaria da Educação do Estado do Ceará –
SEDUC, por meio da Secretaria Executiva de Cooperação
com os Municípios, através da Coordenadoria de Coo-
peração com os Municípios para o Desenvolvimento da
Aprendizagem na Idade Certa (COPEM), tem a satisfação
de continuamente elaborar ações e políticas que contri-
buam com o aprimoramento do ensino-aprendizagem e
com a elevação da qualidade da educação ofertada no
Ensino Fundamental.
Sendo assim, na busca de somar esforços, a Secreta-
ria Executiva de Cooperação com os Municípios estabe-
leceu parceria com a Associação Nova Escola em prol
da produção de materiais cada vez mais adequados ao
princípio do apoio ao professor para o melhor desen-
volvimento de nossos estudantes. Dessa forma SEDUC,
Associação Nova Escola, consultores, técnicos e profes-
sores, com muita responsabilidade, esforço, empenho
e dedicação trabalham nesse intuito para oferecer um
material que promova o direito de aprendizagem das
crianças na idade certa.
Diante dessa missão que norteia sempre o trabalho
e no intuito de contribuir com o processo de ensino e
aprendizagem dos alunos da rede pública cearense, a
COPEM traz o presente material, idealizado à luz do Do-
cumento Curricular Referencial do Ceará (DCRC). Cons-
truído por professores cearenses, com ênfase na valo-
rização da cultura do Ceará, esperamos que docentes e
discentes estabeleçam um vínculo com o referido mate-
rial, colaborando para que o ato de ensinar e aprender
seja mais satisfatório.
Por fim, todos os elementos aqui agregados têm como
objetivo precípuo subsidiar o trabalho docente e coope-
rar efetivamente no desenvolvimento de nossos estu-
dantes, com vistas a uma educação que oportunize a to-
dos a mesma qualidade de ensino, com um aprendizado
mais significativo e equânime.
Márcio Pereira de Brito
Secretário Executivo de Cooperação
com os Municípios
Cara professora e caro professor cearense,
Este material nas suas mãos é especial. Ele concretiza
nosso desejo de apoiar sua prática e é a maneira que en-
contramos de estar ao seu lado em diferentes momentos.
Antes mesmo de estar em frente à classe, quando
você prepara a rotina da semana, considerando o que os
alunos já sabem e quanto cada um precisa avançar. En-
quanto as atividades acontecem e sua atenção está vol-
tada para os aprendizados necessários nos anos iniciais,
como leitura, escrita, primeiras noções sobre o tempo e
o espaço e diferentes estratégias de contagem. Depois
que todos vão embora e é preciso pensar como manter
a família próxima. E quando os portões da escola se fe-
cham, começa tudo de novo e o planejamento precisa
ser revisto. Em todos esses momentos, você não está só.
Estão com você os mais de 600 professores e especialis-
tas que contribuíram para a criação e escrita das propostas
desde o projeto Planos de Aula Nova Escola. Também te
acompanham 19 educadores dos municípios cearenses de
Fortaleza, Choró, Coreaú, Quixadá, Quixeramobim, Maran-
guape, Assaré, Campos Sales, Umari, Aquiraz, Barreira, Ita-
pipoca, Horizonte, Tianguá, Meruoca e Camocim, que trou-
xeram suas experiências e histórias para adaptar as aulas
à identidade cultural do estado e ao Documento Curricular
Referencial do Ceará (DCRC).
O conteúdo foi feito de professor para professor por-
que, para nós, da Nova Escola, são esses os profissio-
nais que entendem como criar, diariamente, as situa-
ções e atividades ideais de ensino e aprendizagem. E
nós temos o mesmo objetivo: queremos fortalecer os
educadores para que todos os alunos cearenses, sem
exceção, aprendam, se desenvolvam e tenham a mais
bonita trajetória pela frente.
Que este livro seja o seu companheiro em todos os
dias de trabalho.
Estamos de mãos dadas nesse desafio diário e encan-
tador. Vamos juntos?
Equipe Associação Nova Escola
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................... 5

BLOCO 1 – O OU U?............................................................................................................ 6
AULA 1 FALAR E ESCREVER: É TUDO SEMPRE IGUAL?............................................................................... 6
AULA 2 BINGO: O E U EM FINAL DE PALAVRAS............................................................................................ 11
AULA 3 REVISANDO: O E U EM FINAL DE PALAVRAS.................................................................................. 14

BLOCO 2 – SEMELHANTES E CONTRÁRIOS.................................................................. 17

AULA 1 IDENTIFICANDO SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS................................................................................. 17
AULA 2 JOGOS COM ANTÔNIMOS E SINÔNIMOS........................................................................................ 22
AULA 3 CRIANDO PERSONAGENS SEMELHANTES E CONTRÁRIAS........................................................ 25

BLOCO 3 – ADIVINHAS E ANEDOTAS............................................................................. 28

AULA 1 LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS............................................................................................. 28
AULA 2 REESCRITA DE ADIVINHAS E ANEDOTAS........................................................................................ 32
AULA 3 TRANSCREVENDO ADIVINHAS E ANEDOTAS................................................................................. 34

BLOCO 4 – ENCOLHENDO E AUMENTANDO PALAVRAS............................................ 38

AULA 1 AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS........................................................................................................ 38
AULA 2 BINGO COM AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS............................................................................... 41
AULA 3 JOGO COM AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS................................................................................ 44

ANEXO
LÍNGUA
PORTUGUESA
 O OU U?
1 1

HABILIDADES DO DCRC
O OU U?

EF02LP03 Ler e escrever palavras com AULA1

correspondências regulares FALAR E ESCREVER: É TUDO SEMPRE IGUAL?
diretas entre letras e fonemas (F,
V, T, D, P, B) e correspondências CONVERSE COM OS COLEGAS:

regulares contextuais (C e Q; ⊲ VOCÊ ACHA QUE FALAMOS DO MESMO MODO QUE ESCREVEMOS
OU ESCREVEMOS DO MESMO MODO COMO FALAMOS?
E e O em posição átona em final ⊲ FALAR E ESCREVER PODEM SER DUAS COISAS DIFERENTES?

de palavra). DITADO DAS DICAS

OUÇA ATENTAMENTE AS TRÊS PALAVRAS QUE O PROFESSOR VAI DITAR E

AS ESCREVA NOS ESPAÇOS A SEGUIR.

Sobre esta proposta

Este bloco é composto de três aulas, que têm como foco a
DE QUE TEXTO AS PALAVRAS FORAM RETIRADAS?
prática de análise linguística e semiótica. As atividades visam
trabalhar as regularidades para o uso das letras O e U no
OBSERVE AS PALAVRAS QUE VOCÊ ESCREVEU. COMO ELAS TERMINAM?
final das palavras, com ênfase no O átono. Como se trata de SERÁ QUE AS ESCREVEMOS DA MESMA FORMA QUE FALAMOS?

atividades de sistematização, a recomendação é que sejam

trabalhadas na sequência proposta.
Para saber mais 6 LÍNGUA PORT UGUESA

MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. Belo Hori-

zonte: Autêntica, 1999.
SILVA, A. Ortografia na sala de aula. SILVA, A.; MORAIS, ⊲ Ou falar e escrever podem ser duas coisas diferen-
A. G.; MELO, K. L. R. (Orgs.). Belo Horizonte: Autêntica, 2005. tes? Escute os alunos, mas não dê respostas agora.
Explique que, até o final da aula, eles as encontrarão.
AULA 1 - PÁGINA 6 Organize a turma em grupos com quatro estudantes,
que sejam produtivos e em hipóteses de escrita diferen-
tes, para oportunizar a troca de experiências. Proponha
FALAR E ESCREVER: É TUDO um desafio: peça que anotem três palavras que você dirá
SEMPRE IGUAL? e que, com base nelas, adivinhem de qual texto você as
retirou. As palavras são: DOMINGO, TOURO e ACABOU.
Objetivos de aprendizagem Depois que tiverem escrito, pergunte se lembram em qual
⊲ Perceber o uso da letra O ou U em final de palavras, texto são encontradas essas palavras.
por meio da leitura da parlenda “Hoje é domingo”. É esperado que pelo menos um estudante saiba que são
Objeto de conhecimento palavras da parlenda “Hoje é domingo”. Se isso não acon-
tecer, dê mais uma dica, dizendo que é uma parlenda. Se
⊲ Construção do sistema alfabético.
ainda não obtiver êxito, fale mais uma ou duas palavras
Prática de linguagem que compõem a parlenda. Caso ainda não associem, faça
⊲ Análise linguística e semiótica. mistério e diga que só descobrirão, então, quando lerem o
Materiais texto. Caso tenham feito a associação, diga que hoje essa
⊲ Lápis de cor.
parlenda será analisada por eles para que descubram
algo que se relaciona à escrita de algumas palavras.
Dificuldades antecipadas Peça que olhem as palavras que escreveram. Diga que
Alguns alunos podem apresentar dificuldade em empre- as descobertas que farão na aula estão relacionadas a
gar a letra O em posição átona em final de palavra, por elas. Mais especificamente, ao final delas. Abra uma dis-
terem a oralidade como base para a escrita. cussão sobre os sons e a escrita desses vocábulos. Expli-
que que, às vezes, a forma como se fala uma palavra pode
Orientações
confundir a pessoa que quer escrevê-la. Um exemplo disso
Leia o tema da atividade e pergunte: são as palavras DOMINGO e TOURO, que terminam em sí-
⊲ Vocês acham que sempre falamos do modo como es- labas que não são fortes e a letra O é pronunciada com
crevemos ou vice-versa? som de U. Já na palavra ACABOU, a tendência é omitir o U
no final da palavra. Pergunte à turma:

–6–
 ⊲ Lembram-se do tema da aula? Será que todos vocês
escreveram aquelas palavras da mesma forma? Espe-
ra-se que percebam, conforme as questões seguintes
forem levantadas, que algumas crianças escreveram
as palavras com base no som, podendo ter trocado
algumas letras; e outras podem ter escrito ortografi-
camente, por resgatarem, na memória, a grafia des-
sas palavras.
⊲ Será que sempre escrevemos da mesma forma que
falamos? Ou falamos da mesma forma que escreve-
mos?
Como eles ainda estão em processo de alfabetização,
convide os alunos a analisarem que, como a escrita nota
os sons das palavras, é muito comum nos apoiarmos na
fala para realizarmos nossas escritas. No entanto, não
escrevemos exatamente como falamos, pois na língua
oral as palavras são pronunciadas de formas variadas.
Para que todos possam ler textos com mais facilidade, é
importante termos uma padronização da escrita norteada
por determinadas regras, próprias da língua escrita, o que
chamamos de ortografia.
Mostre que muitas pessoas escrevem do modo como
falam. Mas a fala é diferente da escrita, porque é marca-
da pelos sons, nascidos do contexto de quem fala. Cada
região pode ter uma pronúncia própria para as palavras e
até para as letras. Alguns falam mais rápido; outros, mais
devagar. Alguns têm um sotaque forte; outros, nem tanto.
Além disso, muitas regrinhas na escrita podem ter a ver
com o modo como as palavras são faladas e, por isso, de-
vemos estudar essas regras, analisando tanto a fala como
a escrita.
⊲ DOMINGO, por exemplo, termina com O ou com U?
⊲ Qual é o som final quando se pronuncia essa palavra?
E TOURO? Como sai o som final dessa palavra?
⊲ E DA PALAVRA ACABOU?
Depois de ouvir a explicação de que nem sempre se es-
creve como se fala, a turma atentará com mais frequência
às próprias produções e, se os alunos haviam tido ainda
alguma dúvida quanto à grafia correta quando escreve-
ram, agora irão analisar as escolhas com mais atenção,
tentando formular hipóteses que confrontarão diretamen-
te o que já sabem, levando-os a desejar descobrir e conhe-
cer as regras que regem a escrita. Reflita coletivamente:
⊲ Quem acha que DOMINGO termina com O levanta e
a mão!
⊲ E quem acha que é com U? Esta é uma palavra já co-
nhecida, mas, ao escrevê-la, muitos podem ficar em
dúvida. Além disso, crianças que estão em hipótese
silábica, apoiando-se somente nas consoantes, per-
ceberão que falta a letra O ou U no final dessa pa-
lavra.
⊲ E ACABOU? Termina com O?
–7–
PRATICANDO
VAMOS LER A PARLENDA COMPLETA?
HOJE É DOMINGO
HOJE É DOMINGO
PEDE CACHIMBO
O CACHIMBO É DE BARRO
BATE NO JARRO
O JARRO É DE OURO
BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE
BATE NA GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
O BURACO É FUNDO
ACABOU-SE O MUNDO.
DOMÍNIO PÚBLICO. DISPONÍVEL EM: WWW.DOMINIOPUBLICO.GOV.BR.
ACESSO EM 27 AGO. 2020.
VOCÊ JÁ APRENDEU QUE ALGUMAS PALAVRAS SÃO ESCRITAS DE FORMA
DIFERENTE DE COMO SÃO PRONUNCIADAS.
A PALAVRA DOMINGO, APESAR DE TER O SOM DE U NO FINAL, É ESCRITA
COM A LETRA O.
1. NO TEXTO DA PARLENDA, CIRCULE AS PALAVRAS TERMINADAS EM O,
MAS COM SOM DE U, E GRIFE AS PALAVRAS TERMINADAS EM U.
POR QUE VOCÊ ACHA QUE TODAS ESSAS PALAVRAS TERMINAM COM A
LETRA O, MAS SÃO PRONUNCIADAS COM SOM DE U?
7 LÍNGUA PORT UGUESA
⊲ Quem acha que é com U? Com base somente na fala,
que muitas vezes omite o U no final, o grupo pode
pensar que a palavra é terminada em O.
Certifique-se de falar com naturalidade, do modo como
as crianças estão habituadas a ouvir no dia a dia, sem dar
pistas, nem ditar didaticamente. Se tiverem descoberto
qual texto está sendo trabalhado, recite a parlenda cole-
tivamente, do modo como estão acostumados a recitá-la,
e depois faça as questões propostas abaixo. Caso não
tenham conseguido descobrir, pule a recitação e inicie a
discussão/reflexão:
⊲ Vocês prestaram (ou prestam) atenção no som das
palavras quando as falaram (ou falam)? Como essa
parlenda narra uma sucessão de acontecimentos de
uma forma poética, geralmente as crianças a recitam
rápido, mais preocupadas em manter o ritmo ade-
quado da fala, e não em analisar as palavras. Essa é
uma questão para que, quando estiverem com o texto
em mãos, saibam que é esperado que direcionem a
atenção à análise da pronúncia e às relações com
a escrita.
Convide os alunos a analisar a parlenda para descobrir
com que letra essas palavras terminam, e o mais impor-
tante: o porquê.
 PRATICANDO
2. ESCOLHA ALGUMAS PALAVRAS CIRCULADAS OU GRIFADAS E
Orientações SEPARE-AS EM SÍLABAS.

A sugestão é que se divida o desenvolvimento em dois

momentos. Mostre a parlenda e dê um tempo para que
todos a leiam. Projete-a, se for possível; se não estiver
trabalhando com projetor, escreva-a no quadro ou leve-a
escrita em uma cartolina ou papel duplex. Depois, peça
que olhem para o texto e para a atividade anterior. Leia,
coletivamente, a primeira linha: “Hoje é domingo”. Per-
gunte:
⊲ Vocês escreveram DOMINGO com base apenas na
hipótese/sonoridade, não é mesmo? E agora, lendo a
palavra, como foi? A hipótese de vocês estava certa ou
não? É esperado que alguns tenham escrito com O e
outros, com U, pois uma indagação similar já foi feita
na introdução, mas é repetida aqui para reforçar que
todos têm a liberdade de construir as produções e os
conhecimentos com base em hipóteses iniciais, con-
frontando-as depois. Isso será estabelecido a seguir.
⊲ A letra final é O, mas vocês notaram algo diferente no
3. PINTE A SÍLABA MAIS FORTE DE CADA PALAVRA.
som? Como já foi discutida a relação entre som e gra-
fia, espera-se que compreendam que, mesmo sendo
escrita com O, tem som final de /u/.
⊲ Se olharmos agora a parlenda impressa na atividade,
8 LÍNGUA PORT UGUESA

será que encontraremos mais palavras em que isso

acontece? Vou deixar vocês analisarem em grupo. Se
necessário, recitem a parlenda baixinho.
⊲ Circulem as palavras em que vocês acham que isso
acontece. Não é preciso ter receio, porque estamos
na fase da descoberta e, nessa fase, trabalhamos
com hipóteses que podem estar certas ou não. É as-
sim que se aprende. Nesse momento, é essencial que
os alunos analisem os próprios textos e dialoguem
com o grupo, tentando encontrar palavras em que o O
tem som de /u/.
Dê, aproximadamente, de cinco a oito minutos para
que executem a atividade. Vá passando entre os grupos
e certificando-se de que todos os alunos estão partici-
pando com sugestões. Se necessário, faça intervenções.
Peça que recitem a parlenda e, quando ouvirem o som de
U, procurem a palavra no texto, para ver se realmente é
com U ou com O, e a circulem. Explique que, se encontra-
rem uma palavra terminada em U, devem grifá-la, para
diferenciá-la.
Peça que comparem com os colegas do grupo e caso
alguma palavra circulada não seja a mesma, eles deve-
rão conversar e tentar chegar a um consenso. Por isso,
devem aprender a ouvir e argumentar com os colegas.
Quando todos terminarem, solicite a cada grupo que
assinale para a sala uma palavra das que foram circu-
ladas. Mostre essas palavras na parlenda que está no
quadro. Pergunte sempre se alguém discorda da escolha
(de que tal palavra tenha o som final de U). Se sim, per-
gunte o porquê da discordância e, se o argumento fizer
sentido, for pertinente e somar à análise, registre-o em
algum espaço do quadro.
Como são 11 palavras, talvez seja necessário conti-
nuar pedindo que falem aquelas que ainda não estão
no quadro. Aproveite para solicitar ajuda dos alunos
menos participativos ou que apresentam mais dificul-
dade. Como decidiram em grupo, esses estudantes po-
dem ficar mais confiantes para participar e; se preciso,
estimule-os a confirmar as hipóteses com os colegas
do grupo.
Recite a parlenda novamente, pedindo que prestem
atenção no som das palavras que foram circuladas.
⊲ Por que vocês acham que todas essas palavras ter-
minam com a letra O, mas têm som de U? É provável
que, para a maioria, a única razão esteja relacionada
com nosso modo de falar, uma das hipóteses levanta-
das no início da aula. Na etapa seguinte, descobrirão
que a pronúncia se dá de tal forma por questões de
tonicidade das sílabas.
As palavras que devem ser circuladas são: DOMINGO,
CACHIMBO, BARRO, JARRO, OURO, TOURO, FRACO, BU-
RACO E MUNDO. Devem grifar a palavra ACABOU.
Peça aos alunos que olhem para a atividade 2. Eles
devem escolher, entre as palavras circuladas, quatro
com duas sílabas e quatro com três sílabas. Relembre o
conceito de sílaba. Caso alguém apresente dificuldade,
explique que uma sílaba sempre tem pelo menos uma
vogal e é pronunciada de uma vez só. Mostre que há pa-
lavras com uma sílaba só, como COR; palavras com duas
sílabas, como CO-RA; com três, como CO-RA-ÇÃO; e com

–8–
muitas sílabas, como CO-RA-ÇÃO-ZI-NHO (marque a divi-
são da pronúncia, mostrando com os lábios os movimen-
tos e apontando com os dedos a quantidade de sílabas. RETOMANDO
Se preciso, escreva no quadro as palavras do exemplo).
REGISTRANDO O QUE APRENDEMOS HOJE!
Ressalte que a atividade já traz os espaços para a divi-
são das sílabas. Para algumas crianças, segmentar pala- REGISTRANDO AS DESCOBERTAS

vras ainda pode ser difícil, por isso é sugerido que inicie
a dinâmica com exemplos e organize a turma em grupos.
Circule para verificar se precisam de ajuda e intervenha
se necessário. Quando todos terminarem, peça nova-
mente a cada grupo que verbalize uma palavra, mas em
sílabas. Resolução:
BAR RO
FRA CO
JAR RO
OU RO
TOU RO
FUN DO
DO MIN GO
CA CHIM BO
BU RA CO
A CA BOU
Em algumas palavras, você deverá chamar a atenção
para as regras como é o caso os RR, que se separam nas
sílabas (é muito provável que os alunos não façam essa
separação). A explicação a seguir não é obrigatória, pois 9 LÍNGUA PORT UGUESA

foge à proposta principal da aula, se foca o uso do O e

U em final de palavra. Porém, para que eles compreen-
dam o comportamento do O átono no final de palavra,
precisam ligar isso ao fato de que ele não está na sílaba
tônica. Sendo assim, é necessário exercitar a separação
de sílabas para saber encontrar a tônica e deixar a regra
evidente.
Por isso, caso você queira, pode explicar a regra de se-
paração de RR brevemente. Não há um consenso sobre
o porquê de se separarem, mas é algo que acontece em
muitas línguas quando há essa repetição de consoan-
tes idênticas, e você pode tentar explicar da seguinte
maneira:
⊲ Sempre que tivermos duas consoantes iguais, elas de-
vem ser separadas em sílabas diferentes. Então, um R
fica na sílaba anterior e um R na sílaba com som de /R/.
Quando a aula terminar, você pode retomar este pro-
blema. As informações contidas neste item são apenas
uma previsão de possíveis dificuldades ao longo da ati-
vidade.
Continue pedindo que ditem as sílabas, primeiro falan-
do-as e depois soletrando-as. Dependendo do número,
poderão ser duas palavras por grupo.
Quando terminar, explique que toda palavra tem uma
sílaba mais forte, que se sobressai. Às vezes, é fácil iden-
tificá-la, mas, muitas vezes, não. Diga que dará uma dica
para que consigam descobrir a sílaba mais forte em qual-
quer palavra:
⊲ Pessoal, quando queremos descobrir a sílaba mais
forte, nós devemos pronunciá-la em voz alta e prestar
atenção em cada uma das sílabas.
⊲ Vamos tentar com uma das palavras que já estão se-
paradas em sílabas? Eu vou falar a palavra em voz
alta e vocês devem tentar descobrir qual é a sílaba
mais forte. DOMIIIIINGO, ô DOMIIIINGO! E aí, conse-
guiram identificar? Qual sílaba foi falada com mais in-
tensidade? Caso as crianças não tenham conseguido
identificar, faça mais uma vez, agora apontando com
o dedo para cima na sílaba em que mais se demorar.
⊲ Conseguiram? Isso mesmo, é MIN. Vamos circulá-la,
então.
⊲ Agora, conversem em grupo e tentem descobrir a sí-
laba mais forte de todas as outras palavras. Podem
grifá-la ou circulá-la para destacá-la.
Continue andando pela sala e ajudando aqueles que
apresentarem mais dificuldade.
Disponibilize cinco minutos para essa atividade. Termi-
nada, peça que olhem as sílabas destacadas e solicite a
cada grupo que diga a sílaba forte de uma ou mais pala-
vras. Caso haja algum erro, verbalize a palavra, tentando
salientar como a sílaba se destaca na pronúncia quando
a pronunciamos em voz alta.
Após todos terem feito as possíveis correções e todas
as sílabas estarem destacadas, peça que reflitam sobre
as sílabas fortes e a relação que têm com a letra O com
som de U no final da palavra:
⊲ Pessoal, o O com som de U está em alguma sílaba
circulada? Eles vão observar novamente as palavras
extraídas para análise e perceber que o O com som
fraco não está em nenhuma sílaba forte.

–9–
 ⊲ Vocês acreditam que o som fraco tem alguma relação
com esse fato? Conduza-os a perceber que o O fica
com o som de U, na pronúncia, justamente porque
não está na sílaba forte, e, sim, em uma fraca, e que
eles podem usar esse recurso de falar a palavra em
voz alta, identificando qual é a sílaba mais forte, para
descobrir se ela se escreve com O ou U.
⊲ Se a sílaba mais forte não for a última, essa palavra
será terminada em O.
⊲ Tem algo em comum sobre a sílaba mais forte nessas
palavras? Espera-se que percebam que ela é sempre
penúltima, e não a última, para confirmar todas as
descobertas anteriores.
A última palavra com três sílabas provavelmente será
ACABOU, que termina em U. Na correção, será mostrado
que a última sílaba é a mais forte da palavra. Chame a
atenção para esse fato:
⊲ As sílabas terminadas em O com som de U não eram
as mais fortes. Mas a que termina com U é a mais for-
te? Interessante, não é?
Dê outros exemplos com o U final, como URUBU e
CAJU, para que percebam a regularidade.
⊲ Será que agora fica mais fácil saber quando uma pa-
lavra termina com O ou com U, se tivermos de escre-
ver com base apenas no que ouvimos?
RETOMANDO
Orientações
Peça aos alunos que olhem para as palavras da lista e
selecione algumas questões reflexivas sobre o conteúdo
da aula que achar mais pertinente:
⊲ Vocês acreditavam que algumas dessas palavras
eram escritas com U e hoje descobriram que é com
O? É esperado que confirmem que, pelo som, acredi-
tavam que a grafia era de outro modo.
⊲ Vocês conseguiram compreender o porquê de algu-
mas delas serem escritas com O e outras com U? Es-
pera-se que verbalizem que são escritas com O ou U
de acordo com as sílabas fortes e fracas das palavras,
como descobriram no decorrer da aula.
⊲ Foi fácil separar as palavras em sílabas? Vocês acham
que é difícil ou fácil identificar qual sílaba é a mais
forte da palavra? Oralmente, é mais fácil fazer essa
segmentação, mas na escrita pode ser um pouco mais
difícil para aqueles em processo de alfabetização. No
site, você encontrará outras aulas relacionadas à seg-
mentação de palavras que poderá utilizar com a tur-
ma, caso essa seja uma dificuldade recorrente.
⊲ Por que vocês acreditam que seja difícil? (Caso afir-
mem que é difícil.)
Leve em consideração as respostas para pensar em
intervenções nas próximas aulas. Em seguida, peça que
façam o registro da descoberta no caderno do aluno,
escrevendo sobre o som fraco do O e sobre uma palavra
– 10 –
AULA2
BINGO: O E U EM FINAL DE PALAVRAS
BINGO DAS SÍLABAS: TERMINA COM O OU U?
NA ATIVIDADE ANTERIOR VOCÊ PERCEBEU QUE NEM SEMPRE SE ESCREVEM
ALGUNS SONS DA MESMA FORMA QUE ELES SÃO PRONUNCIADOS.
⊲ QUANDO DEVEMOS USAR AS LETRAS O E U NO FINAL DAS
PALAVRAS?
⊲ ESCREVA DOIS EXEMPLOS DE PALAVRAS:
A. TERMINADAS EM O E PRONUNCIADAS COM SOM DE U:
B. TERMINADAS EM U:
PRATICANDO
VAMOS JOGAR?
⊲ OUÇA COM MUITA ATENÇÃO A PALAVRA SORTEADA E A PROCURE NA
CARTELA QUE SEU PROFESSOR VAI DISTRIBUIR.
⊲ EM SEGUIDA, BUSQUE, ENTRE AS SÍLABAS DO QUADRO, A QUE VOCÊ
DEVE USAR PARA COMPLETAR A PALAVRA EM SUA CARTELA.
⊲ TERMINA COM O OU COM U?
⊲ VOCÊ E SEU COLEGA DE DUPLA PODERÃO CONVERSAR PARA
ARGUMENTAR SOBRE AS ESCOLHAS.
10 LÍNGUA PORT UGUESA
sempre ter uma sílaba forte, que, nesse caso, não é a do
O com som de U. Você pode fazer o registro no quadro
coletivamente.
Sugestão e exemplos de registro:
⊲ A letra O pode ficar com o som fraco no final da pa-
lavra quando não está na sílaba mais forte, como em
BARRO e CACHIMBO. (Sublinhe BA e CHIM e peça que
façam o mesmo no registro.)
⊲ Quando isso acontece, a letra O fica com som de U e
pode confundir na hora da escrita.
⊲ Para descobrir se a escrita é com O ou U, é só falar a
palavra em voz alta, descobrindo, assim, a sílaba forte.
⊲ Se a última sílaba não for a mais forte, usa-se o O no
final; se a última sílaba for a mais forte, usa-se o U,
como na palavra CAJU.
Pode-se avaliar a atividade para analisar como se saí-
ram, se acompanharam com facilidade a separação de
sílabas, se há muitas rasuras, se isso acontece com as
mesmas palavras para a maioria dos alunos, procuran-
do dificuldades recorrentes. Aproveite e faça um regis-
tro com suas considerações sobre o desenvolvimento da
atividade, levando em conta as dúvidas demonstradas
pelas crianças, pensando em estratégias que poderão
ser agregadas para a próxima aula.
O item a seguir é uma sugestão que demandaria tem-
po extra, pois não se encaixaria nos 50 minutos planeja-
dos para esta aula:
 Após o registro feito, caso queira, para terminar a aula
de forma ainda mais prazerosa, você pode propor que
cantem novamente a parlenda, mas, dessa vez, fazendo AGORA, GRIFE A SÍLABA MAIS FORTE EM CADA UMA DAS PALAVRAS QUE

a batida na sílaba forte. Peça que batam palmas. Faça VOCÊ COMPLETOU.
COMO VOCÊ PODERIA DIVIDI-LAS NA TABELA ABAIXO?
também.
⊲ O que acham de brincarmos uma última vez com a
parlenda, para ajudar a fixar a ideia da sílaba forte?
⊲ Olhando para as sílabas fortes, vamos tentar bater
RETOMANDO
palmas ao pronunciá-las.
Aproveite o momento de descontração e ludicidade. FOI DIFÍCIL DECIDIR QUANDO USAR A LETRA O OU A LETRA U? COMO
VOCÊ CONSEGUIU DECIDIR?

AULA 2 - PÁGINA 10
E EM RELAÇÃO A IDENTIFICAR A SÍLABA MAIS FORTE?

BINGO: O E U EM FINAL DE
PALAVRAS COMPARTILHE COM OS COLEGAS AS DIFICULDADES QUE VOCÊ TEVE E
AS ESTRATÉGIAS QUE VOCÊ USOU.

Objetivos de aprendizagem DIFICULDADES ESTRATÉGIAS

⊲ Refletir sobre as correspondências regulares contex-

tuais envolvendo o emprego da letra O em posição
átona em final de palavra.
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização)
Materiais
⊲ Lápis de cor.
11 LÍNGUA PORT UGUESA

⊲ Cartelas de bingo (disponíveis nas páginas A3 a A15

deste material).
⊲ Palavras para o sorteio do bingo (disponíveis na pági-
na A17 deste material).
⊲ Caixa ou saquinho para as palavras do sorteio.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldade em empre-
gar a letra O em posição átona em final de palavra, por
terem na oralidade a base para a escrita.
Orientações
Leia o tema da atividade e explique que eles exercitarão
o que aprenderam sobre o uso das letras O e U em final
de palavra em um bingo bem divertido. É importante que
duplas sejam formadas, por isso deve-se planejá-las com
antecedência.
Relembre o que descobriram sobre o uso do O e do U em
final de palavra: na aula anterior analisaram a parlenda
“Hoje é Domingo”, selecionaram algumas palavras termi-
nadas em O e U, dividiram-nas em sílabas e compreende-
ram a relação da sílaba tônica com a posição átona do O
em final de palavra, razão do seu som sair fraco e pareci-
do com o da letra U. Também descobriram que a letra U
em final de palavra será sempre tônica.
É importante resgatar todos esses conceitos, pois, nes-
sa atividade, serão eles que decidirão quando usar O
ou U, e devem tentar fazer isso com base no que apren-
deram. Peça alguns exemplos e escreva-os no quadro,
solicitando ajuda para fazer todas as identificações: se-
paração de sílaba, identificação da sílaba tônica e uso
do O ou do U.
PRATICANDO
Orientações
Informe-os de que, nesta aula, a turma brincará de bin-
go, mas esse será um bingo diferente e todos terão de
completar as palavras da cartela, conforme o professor
for sorteando. Forme duplas e peça que prestem bas-
tante atenção nos sons, procurem a palavra, que poderá
estar ou não na cartela, e busquem qual é a que comple-
ta a palavra, para então preenchê-la. Diga à turma que
as duplas podem conversar para argumentar sobre as
escolhas e que você dará algumas dicas para que todos
encontrem as palavras.
Imprima as cartelas disponíveis nas páginas A3 a A15
deste material. Entregue-as e peça a todos que tentem ler
as palavras. Os alunos podem já preenchê-las, tentando
prever como ficarão quando forem completadas. Peça às
duplas que comparem as cartelas e notem que os vocá-
bulos foram colocados de forma aleatória, além de que
algumas cartelas podem ter palavras que outras não têm.
Disponibilize cinco minutos para que explorem as cartelas
e interajam. Coloque no quadro algumas sílabas que pos-
sam completar as palavras. Em seguida, explique que vai
começar o sorteio e que, agora, devem prestar muita aten-
ção e pensar bem antes de fazer escolhas entre as sílabas
expostas, lembrando as regras da sílaba forte.
Com as palavras já recortadas e colocadas em uma
caixa ou saquinho para o sorteio, retire a primeira pa-
lavra e cante-a para turma, lembrando de pronunciá-la

– 11 –
normalmente, do modo como se fala (com a letra O fra-
ca, se for uma das palavras terminadas em O), e não de
modo muito didatizado. Repita a palavra duas vezes.
Você pode ajudar com algumas dicas:
⊲ Quem achou essa palavra na cartela? Ela começa
com que letra mesmo?
⊲ Quantas palavras temos que começam com essa le-
tra?
⊲ Qual foi a primeira sílaba da palavra que sorteei?
Todo mundo achou?
⊲ Agora vocês devem preencher com alguma dessas
sílabas que estão no quadro. Vou falar a palavra no-
vamente. Pegaram o som? Será que é essa aqui com
O ou com U? Você pode apontar para as duas sílabas
que poderiam preencher o espaço e deixar que eles
decidam.
⊲ Bem, agora vocês podem conversar com o colega e
fazer as escolhas.
Se sentir que a turma precisa de ajuda para encontrar
as palavras, por muitos ainda não serem leitores, inter-
venha. Desafie-os a tentar encontrá-las baseando-se em
suas dicas e, a cada palavra cantada, continue dando
dicas sobre a composição dela.
Peça que tentem identificar o som da letra com a qual a
palavra se inicia e que encontrem as palavras com essa
letra na cartela. Trabalhe o som das letras na palavra e
peça àqueles com dificuldade que tentem identificar.
Exemplo 1: CHUCHU. Explique que só algumas letras são
capazes de dar esse som de SH (fonema /š/): as letras CH
e X, como em Chitãozinho e Xororó (você pode escrever
essas palavras no quadro e mostrar que o som é parecido,
grifando as letras iniciais correspondentes ao mesmo fo-
nema). Peça que encontrem alguma palavra que tenha CH
ou X na cartela e pergunte com qual vogal essas letras es-
tão. Quando a criança identificar a palavra, fale CHUCHU
novamente e pergunte tem o som de SH e de U. Pergunte
se há mais alguma que tenha esse som, facilitando fazer
associações.
Exemplo 2: VASO. Assim como CHUCHU e outras pala-
vras, terá apenas uma sílaba escrita na cartela. Ao can-
tar a palavra, você já pode dar essa pista.
⊲ Pessoal, vamos contar as sílabas nos dedos? VA-SO
tem duas sílabas.
⊲ Mas se a gente vai ter de encontrar a última sílaba
aqui no quadro (abaixe um dos dedos), então na car-
tela a primeira sílaba vai estar sozinha.
⊲ Com que letra começa? Tem alguma palavra com uma
sílaba só que começa com essa letra? Alguns vão di-
zer que não, pois as combinações nas cartelas serão
diferentes. Mas outros dirão que sim.
⊲ Faça isso também com CAJU, pois há mais palavras
iniciadas em CA.
É importante que você vá escrevendo as palavras em
uma lista no quadro, coletivamente, depois de perceber
que todos estão analisando a composição das palavras.
– 12 –
AULA 3
REVISANDO: O E U EM FINAL DE PALAVRAS
ESCREVA AS PALAVRAS QUE O PROFESSOR IRÁ DITAR.
⊲ ESSAS PALAVRAS SÃO ESCRITAS COM O OU U NO FINAL?
QUANDO USAR AS LETRAS
O E U NO FINAL DAS PALAVRAS?
BURACO - URUBU
⊲ COMO VOCÊ EXPLICARIA ESSAS REGRAS PARA UM COLEGA QUE
AINDA ESTÁ COM DÚVIDAS?
PRATICANDO
TEXTO ENIGMÁTICO: DECIFRA-ME SE FOR CAPAZ!
COMPARTILHE COM A TURMA:
⊲ VOCÊ SABE O QUE É UM TEXTO ENIGMÁTICO?
⊲ COMO ESSE TEXTO É ESCRITO?
12 LÍNGUA PORT UGUESA
Mas escreva do mesmo modo que está nas cartelas, sem
a última sílaba, e depois faça a correção, utilizando essa
lista.
Vence o bingo aquele que completar as palavras da
cartela corretamente. Se houver alguma palavra errada,
dê uma chance para que tentem identificar o erro. Se
mesmo assim não conseguirem identificar, a brincadeira
deve continuar até que alguém consiga.
Terminado o bingo, certifique-se de ditar e escrever as
palavras no quadro para que ninguém fique sem tentar
preencher toda a cartela. Conforme forem finalizando o
preenchimento, podem ir gritando Bingo.
Diga que você vai ditar todas as palavras, mas agora
chamando-as pelo nome, para que tentem identificar e
grifar com o lápis a sílaba forte. Vá fazendo no quadro,
pedindo à turma que colabore nas respostas, pois assim
poderá reforçar esse conceito e ver se estão conseguin-
do trabalhar com essa identificação. Quando fizerem a
sugestão de qual é a sílaba forte, pergunte para o res-
tante da sala se todos concordam, para aferir se a maio-
ria consegue identificar a tonicidade na pronúncia.
Depois de todas as sílabas fortes terem sido encontra-
das, use esse artifício para corrigir as palavras:
⊲ Se a sílaba mais forte é a penúltima, e não a última,
então a última sílaba só pode ser com...? Isso mesmo,
a letra O com som fraco.
⊲ Se a sílaba mais forte for a última, que estará com o
espaço em branco, então a última sílaba só pode ser
com...? U. Muito bem!
 Peça que classifiquem essas palavras em uma lista,
perguntando de que modo poderiam fazer isso. Entre as
sugestões, pode ser que surja a ideia de separar pelas
sílabas finais, que é o que estão estudando. Assim, na
lista, haverá duas colunas de palavras, uma terminada
em O e outra terminada em U. Reforçando a questão da
sílaba forte nas palavras da lista, a relação delas com
o som do O fraco e o uso do U forte ficará ainda mais
evidente. Se não tiver esse tempo em sala de aula, uma
sugestão é deixar essa atividade como tarefa para casa.
RETOMANDO
Orientações
Termine a aula refletindo sobre alguns pontos da ati-
vidade.
⊲ Quantas dessas palavras vocês não conheciam? Com
elas foi mais difícil pensar nas sílabas finais? A maio-
ria das palavras da cartela já faz parte do cotidiano
das crianças, com exceção de JABURU. Se as crian-
ças ficarem curiosas, explique que é uma ave grande,
encontrada na margem dos rios e que, inclusive, há
um palácio em Brasília chamado Palácio do Jaburu,
residência oficial do vice-presidente da República.
Em algumas palavras, como ESQUILO e LAGARTO, os
alunos poderão ficar em dúvida quanto à sílaba final,
pois, talvez, não as vejam escritas com frequência.
Porém, se estavam fazendo o exercício da sílaba forte
aplicando a regra, e não só resgatando a escrita de
memória, é esperado que tenham acertado quase to-
das as palavras da cartela.
⊲ Como foi a atividade de hoje? Vamos repassar o que
exercitamos sobre o uso do O ou do U? Relembre que
a sílaba com som forte ou fraco está diretamente liga-
da ao uso do O (com som de /u/) e U.
⊲ Nesta aula, tivemos vários exemplos de palavras es-
critas com o U no final. Foi difícil decidir quando usar
o O e quando usar o U? Essa pergunta se relaciona
diretamente com a que está a seguir, para aferir se
vão conseguir associar um fato ao outro. Se disserem
que foi fácil usar o O e o U, mas não foi fácil achar
a sílaba forte, significa que não usaram esse recurso
como uma regra ortográfica para aplicar no exercício,
mas podem ter escrito de memória. Se em ambas as
questões expressarem o mesmo grau de dificuldade,
significa que estão com dificuldade de assimilar a re-
gra e, talvez, seja necessário fazer mais atividades
focando a tonicidade, como sugerido a seguir.
⊲ Em relação a encontrar a sílaba mais forte, alguém
ainda tem dificuldade em identificá-la, mesmo ten-
tando chamá-la pelo nome? Se, durante a correção,
você notou que em algumas palavras a maioria fez a
escolha equivocada das sílabas fortes, ou se, ao le-
vantar essa questão e a anterior, ficar evidente que
não fizeram associação de uma coisa à outra, o ideal
– 13 –
1. COM AS FIGURAS DISPONÍVEIS NA PÁGINA A3 DO ANEXO DESTE
CADERNO, ELABORE UM TEXTO ENIGMÁTICO UTILIZANDO AS
IMAGENS PARA SUBSTITUIR ALGUMAS PALAVRAS. DEPOIS,
ENTREGUE PARA SEU PAR E PEÇA A ELE QUE O DECIFRE.
2. REESCREVA O TEXTO ENIGMÁTICO DE SEU COLEGA DE DUPLA,
SUBSTITUINDO AS IMAGENS POR PALAVRAS.
13 LÍNGUA PORT UGUESA
é voltar a exercitar o conceito de sílaba tônica, tra-
balhando num primeiro momento a oralidade, que é
mais fácil, pois há o recurso de acentuá-la com a pro-
núncia, e depois transferir o que descobriram para um
registro escrito.
⊲ Uma alternativa é preparar um repertório de palavras
terminadas em O e U em uma cartela e fazer um novo
jogo: as crianças devem colocar a cartela virada para
baixo, você dita uma palavra da cartela, chamando-a
de modo a destacar a sílaba forte e, quando conse-
guirem encontrar a sílaba forte na oralidade, peça
que virem a cartela e encontrem a palavra, circulan-
do-a. Depois, quando todas estiverem circuladas,
peça que pintem de uma cor as palavras em que a
penúltima sílaba foi circulada de uma cor e as pa-
lavras que tiveram a últimas sílaba circulada. Nesse
jogo, o destaque não é o uso do O ou do U, mas a
tonicidade das sílabas. Somente depois de pintarem
de cores diferentes e separá-las em uma tabela, você
pode direcionar a atenção para o fato de que, quan-
do a penúltima sílaba é a forte, as palavras terminam
em O, e as palavras em que a sílaba forte é a última,
termina em U.
⊲ Alguém gostaria de compartilhar conosco as maiores
dificuldades e as estratégias usadas durante a aula
para tentar vencê-las? Alguns têm mais facilidade
para assimilar regras e conseguem explicá-las de
um modo que facilita o entendimento para os pares.
 Em alguns casos, conforme forem explicando as es-
tratégias, faça intervenções que sistematizem melhor
essas noções ou peça que tentem explicar utilizando
o quadro.
Deixe-os falar e, se alguma dificuldade for recorrente,
anote-a, buscando soluções.
AULA 3 - PÁGINA 12
REVISANDO: O E U EM FINAL DE
PALAVRAS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Aplicar os conceitos aprendidos sobre as regularida-
des contextuais do uso do O e do U em final de pala-
vras, por meio da reescrita de um texto enigmático.
Objeto de conhecimento
⊲ Construção do sistema alfabético.
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Imagens para texto enigmático (disponíveis na página
A3do anexo do caderno do aluno).
⊲ Tesoura sem pontas.
⊲ Cola.
Dificuldades antecipadas
Alguns alunos podem apresentar dificuldade em empre-
gar a letra O em posição átona em final de palavra, por
terem na oralidade a base para a escrita.
Orientações
Leia o tema da aula e explique que todos irão escrever
um texto enigmático para que o colega decifre. Forme du-
plas produtivas e inicie com uma revisão rápida sobre o
que aprenderam em relação ao uso do O e do U em final
de palavras. Dite as palavras: BAMBU, CANTO, CAVALO e
TATU e peça que as escrevam. Levante hipóteses sobre as
letras que são utilizadas nas sílabas finais. Depois solici-
te que pronunciem as palavras em voz alta, analisando
se conseguem identificar a sílaba forte e a letra final que
deve ser usada.
Pergunte, também, como explicariam essas regras para
alguém que não as conhecesse. Assim, eles podem verba-
lizar, compartilhar as informações, complementar o que os
colegas disserem e registrar essas informações no quadro.
Retome as regras e os conceitos, utilizando o esquema
do caderno do aluno:
⊲ Nós já vimos que algumas palavras têm som final de
U, mas são escritas com O. Por que isso acontece?
Porque a letra O no final da palavra não está na sí-
laba forte. Já naquelas que terminam em U, sempre
está na sílaba forte.
– 14 –
3. SEPARE AS PALAVRAS NAS COLUNAS.
PALAVRAS TERMINADAS EM O PALAVRAS TERMINADAS EM U
RETOMANDO
⊲ O QUE VOCÊ ACHOU DA ATIVIDADE?
⊲ O QUE FOI MAIS DIFÍCIL: ELABORAR O TEXTO ENIGMÁTICO OU
DECIFRÁ-LO?
⊲ VAMOS COMPARTILHAR OS TEXTOS ENIGMÁTICOS COM TODA A
TURMA?
VAMOS PRATICAR MAIS UM POUCO?
1. DESCUBRA QUAL É A SÍLABA MAIS FORTE DA PALAVRA DITADA E
CIRCULE-A.
TRI-BO PI-A-NO A-RA-CA-JU
CRO-CO-DI-LO XAM-PU SOL-DA-DO
MA-RA-CA-TU GRA-VE-TO TA-TU
14 LÍNGUA PORT UGUESA
Dê os exemplos: BURACO e URUBU. Pronuncie as pa-
lavras em voz alta e confirme que a sílaba mais forte de
BURACO é RA e a de URUBU é BU.
⊲ Quando não estamos vendo essas palavras, somente
ouvindo-as, e precisamos escrevê-las, como podemos
saber se terminam com O ou U? Se a última sílaba for a
mais forte, escrevemos com O ou U? Isso mesmo, com U.
⊲ Se eu pronunciar a palavra em voz alta e a sílaba
mais forte não for a última, vou escrever com O ou U?
Com O, porque o O tem som fraco.
Depois de se certificar de que a questão da tonicidade
está bem estabelecida ou revisada, introduza o assunto
da aula:
⊲ Hoje vocês vão criar um texto com enigmas para seu
par.
PRATICANDO
Orientações
Inicie a atividade, formando duplas e perguntando se
alguém conhece ou sabe o que é um texto enigmático e
deixe que expressem suas hipóteses. Explique ou confirme
que se trata de um texto em que se combinam palavras e
imagens. Quem decifra o texto enigmático precisa transcre-
ver as imagens em palavras. E, assim, os alunos poderão
reafirmar o que aprenderam sobre o uso do O e U em final
de palavra.
 ⊲ Estão animados? Vocês criarão um texto curtinho para
que seu par decifre!
⊲ Querem saber como vai ser?
Elabore, em uma cartolina, utilizando imagens grandes
– recortadas de revistas ou impressões –, um texto enig-
mático que pode servir de exemplo. De preferência uma
frase curta por exemplo: O MENINO (imagem de um me-
nino) QUERIA MUITO COMER BOLO (imagem de um bolo)
DE CHOCOLATE.
Apresente e leia, coletivamente, o seu texto enigmáti-
co, reescrevendo-o no quadro com a ajuda dos alunos,
que devem substituir as imagens pelas palavras corres-
pondentes. Peça que observem a atividade. Explique que
eles podem escolher, dentre algumas imagens, duas ou
três para colocar no texto, que deve ser curto, com uma
frase ou duas, para caber dentro da atividade, como no
exemplo dado.
Peça que pensem na frase, posicionem as imagens, es-
crevam o texto com as imagens posicionadas e só depois
as colem nos lugares certos. Nesse momento, não de-
vem mostrar para seu colega de dupla o que estão crian-
do. Os estudantes devem escolher dentre as imagens
que estão na página A3 do anexo do caderno do aluno.
Cada um escolherá individualmente as imagens para
recortar e montar seu texto enigmático. Nesse momento,
todos ficarão separados. Relembre que as imagens cor-
respondem a palavras terminadas em O ou U e que, se
tiverem alguma dúvida sobre a palavra exata que aquela
imagem representa, podem perguntar. Aqueles que esti-
verem trabalhando com as mesmas imagens podem for-
mar grupinhos para conversar sobre a atividade e trocar
ideias sobre seu texto.
Disponibilize de 10 a 15 minutos para que realizem a
tarefa. Pode ser um bilhete, uma narrativa ou outro tipo
de texto. Aproveite para circular e se certificar de que
estão utilizando o tempo para pensar no texto, ajudan-
do-os, se necessário.
Você pode ir fazendo sugestões:
⊲ Com quem o cavalo/gato/dinossauro estava? Ou o que
ele comeu?
⊲ O olho é de quem? E o que ele viu?
⊲ O que tinha no castelo?
⊲ Quem poderia ter pegado/comido ou até botado o
ovo?
⊲ De quem era o copo?
⊲ Quem viu um esqueleto e onde ele estava? O que es-
tava acontecendo?
Conforme forem terminando, peça que voltem aos seus
lugares, coloquem a atividade sobre a mesa, voltada
para baixo, e aguardem sua dupla voltar. Quando todos
estiverem em seus lugares, explique:
⊲ Agora é o momento de trocar as folhas com seu par.
Você deverá decifrar o texto enquanto o outro fará o
mesmo com o seu. Não dê dicas e nem as peça.
– 15 –
⊲ Caso tenha dúvidas, tente relembrar das regrinhas da
sílaba mais forte.
⊲ Utilize as linhas abaixo, na atividade 2.
Terminado o tempo, peça às duplas que comparti-
lhem entre si os textos decifrados e conversem sobre
suas escolhas, observando se o par decifrou o texto
e escreveu o nome da imagem corretamente. Se sim,
peça que analisem se a letra final (O ou U) foi usada
corretamente e, caso um discorde da decisão do outro
sobre o uso do O e do U no final das palavras, conver-
sem sobre isso, lembrando da sílaba mais forte em seus
argumentos.
Peça que aproveitem e conversem sobre o que mais
gostaram nos textos enigmáticos, analisando as ideias
um do outro, elogiando a criatividade que seus colegas
tiveram.
Selecione alguns voluntários para compartilhar suas
produções com a sala. Caso vá separar um tempinho no
final da aula para que apresentem suas produções, peça
a todos que se preparem, pois o texto será verbalizado
em uma roda.
Explique que você fará a correção no quadro, com a
ajuda de todos. Já deixe as palavras escritas no qua-
dro, mas sem a sílaba final. Aponte para uma delas e
peça a todos que tiveram de decifrar aquela palavra
que levantem a mão. Pergunte se termina com O ou
U e, caso haja discordância, solicite a defesa das
hipóteses.
Chame a palavra como um nome, destaque a sílaba
forte e, assim, vá reafirmando o que já aprenderam:
⊲ Se é a penúltima sílaba a mais forte, então a última
é escrita com...? Isso mesmo, com O. Corrija a sílaba
final.
⊲ Se a sílaba mais forte é a última, então é escrita
com...? Isso mesmo, com U.
Faça isso com todas as palavras e oriente a produção
de uma lista, separando-as em duas colunas, a do O e a
do U, destacando a sílaba forte.
RETOMANDO
Orientações
Depois da correção, converse sobre a atividade. Per-
gunte:
⊲ Vocês gostaram da proposta da aula?
⊲ Foi mais difícil elaborar o texto enigmático ou deci-
frá-lo?
⊲ Por que vocês acharam isso mais difícil?
⊲ Conseguiram aplicar a regrinha da sílaba forte ou fo-
ram mais “no chute”?
⊲ Vocês acham que se lembrarão da regrinha sempre
que ficarem com dúvida?
⊲ Alguém teve alguma dificuldade que gostaria de com-
partilhar com a sala?
 ⊲ Quero muito saber se ainda existe alguma dúvida so-
bre o uso do O e do U no final das palavras.
Forme uma grande roda e peça que mostrem as produ-
ções. Em seguida, caso os amigos não tenham decifrado,
cada um poderá ler seu texto enigmático. Depois, expo-
nha as produções na sala. Leve em consideração todas
as questões levantadas pelos alunos e, se necessário,
planeje intervenções, individuais ou com toda a turma.
Peça que resolvam a atividade e verifique se com-
preenderam o que foi trabalhado. A sugestão é que seja
realizada individualmente e utilizada como uma avalia-
ção para verificar se os objetivos foram atingidos.
Resolução da atividade:
1)
TRI-BO PI-A-NO A-RA-CA-JU
CRO-CO-DI-LO XAM-PU SOL-DA-DO
MA-RA-CA-TU GRA-VE-TO TA-TU

2)
TRI-BO A-RA-CA-JU
PI-A-NO MA-RA-CA-TU
CRO-CO-DI-LO XAM-PU
SOL-DA-DO TA-TU
GRA-VE-TO

– 16 –
 SEMELHANTES
2 E CONTRÁRIOS 2
SEMELHANTES E
HABILIDADES DO DCRC CONTRÁRIOS
EF02LP10 Identificar sinônimos de palavras AULA
1
de texto lido, determinando a IDENTIFICANDO SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
diferença de sentido entre eles,
e formar antônimos de palavras DESCOBRINDO PALAVRAS…

encontradas em texto lido pelo

acréscimo do prefixo de negação
in-/im-.

Sobre esta proposta

Este bloco de atividades irá explorar as relações de an-
tonímia e sinonímia. Essa é somente uma primeira aborda- OBSERVE A CAPA DO LIVRO E DESCREVA PARA UM COLEGA O QUE VOCÊ
ESTÁ VENDO.
gem sobre o tema, para que os alunos comecem a levantar ⊲ VOCÊ PERCEBEU QUE NO TÍTULO HÁ DUAS PALAVRAS QUE SÃO

hipóteses sobre o que irão estudar neste bloco.

CONTRÁRIAS?
⊲ QUE PALAVRAS SÃO ESSAS?
Para trabalhar o conteúdo, tenha em mente que a habi-
lidade contemplada aqui propõe a análise das diferenças
entre os sinônimos em contextos situados, para desconstruir
a ideia de que são sempre idênticos, e a formação de antôni- 15 LÍNGUA PORT UGUESA

mos pelo acréscimo dos prefixos de negação in-/im-. Ambos

os conceitos devem ser trabalhados durante as práticas de
leitura de textos, levando em consideração a autonomia dos
estudantes, que deve ser progressivamente alcançada. Dificuldades antecipadas
Os alunos podem apresentar dificuldade em compreen-
Para saber mais der o significado das palavras em determinados contex-
Dicionário Moderno de Sinônimos e Antônimos. Porto: Porto
tos, bem como que algumas palavras guardam entre si
Editora, 2013.
Sinônimos e antônimos. Norma Culta. Disponível em: www. uma relação de aproximação de sentidos, enquanto ou-
normaculta.com.br. Acesso em: 31 ago. 2020. tras apresentam uma relação de oposição.
TUCCI, W. A rebelião dos Sinônimos e Antônimos. São Pau- Orientações
lo: Scipione, 2004. Leia o tema da atividade e pergunte se alguém pode ima-
ginar o que ocorrerá na aula. Diga que, durante a atividade,
AULA 1 - PÁGINA 15
todos terão contato com algumas palavras e aprenderão
a formar outras, semelhantes em alguns aspectos e dife-
IDENTIFICANDO SINÔNIMOS E rentes em outros. Explore a capa do livro, pedindo que a
ANTÔNIMOS descrevam para um colega e, depois, para toda a turma.
Pergunte se, no título, perceberam palavras que são contrá-
Objetivos de aprendizagem rias. Espera-se que respondam: FRIO e QUENTE. Peça que
⊲ Perceber, na leitura e na análise de um texto, palavras as escrevam no espaço apropriado no caderno do aluno.
em relação de sinonímia e antonímia, classificando- Insira no quadro o trecho do texto O frio pode ser quen-
-as conforme o sentido expresso. te?, de Jandira Mansur. Organize grupos com quatro com-
Objeto de conhecimento ponentes, optando por mesclar estudantes com diferentes
⊲ Sinonímia e antonímia/morfologia. habilidades/dificuldades (aqueles que apresentam mais de-
senvoltura para expressar oralmente as ideias com outros
Prática de linguagem
mais tímidos, ou aqueles com um bom nível de leitura com
⊲ Análise linguística/semiótica.
outros que ainda estão desenvolvendo essa habilidade).
Materiais Peça, então, que observem o texto e diga que nele há
⊲ Cartolinas brancas. palavras que estão grifadas: FRIO, QUENTE, PEQUENA, FI-
⊲ Pincel permanente. NINHA, REDONDA, GORDINHA, GRANDE, PEQUENININHA,
⊲ Lápis de cor. GRANDE, CHEIA, PEQUENA, CURTO, COMPRIDO, BOM,
RUIM, VAZIO, CHEIO, BONITO e FEIO. Explique que elas
receberão atenção especial durante esta etapa da aula.

– 17 –
 Solicite a leitura do texto, que deverá ser conjunta e em
voz alta. Logo após, faça questionamentos:
⊲ Vocês gostaram do texto?
⊲ Sobre o que ele fala?
⊲ O que vocês acharam interessante?
⊲ Vocês perceberam que há algumas palavras subli-
nhadas?
⊲ Quem poderia ler essas palavras?
Peça que leiam juntos somente as palavras destacadas
e pergunte:
⊲ Por que será que o professor destacou essas pala-
vras? Alguém tem alguma ideia?
Ouça e anote as hipóteses. Espera-se que consigam per-
ceber algumas relações de antonímia entre as palavras.
Posteriormente, na etapa de desenvolvimento, além de
aprofundarem as reflexões sobre os antônimos, começa-
rão a refletir também sobre as palavras sinônimas.
PRATICANDO
Orientações
O desenvolvimento da aula será dividido em duas ati-
vidades. A primeira será composta de dois itens, um fo-
cado nas palavras do texto apresentado e outro focado
nos antônimos formados pelo acréscimo dos prefixos in-/
im-. A segunda atividade terá como foco a substituição
de palavras do texto por um sinônimo, com base em op-
ções previamente disponíveis. As correções serão feitas
após a realização de cada atividade.
Inicie a etapa de desenvolvimento em grupos, fazen-
do questionamentos baseados no texto lido na etapa de
introdução:
⊲ Como organizar as palavras destacadas em uma ta-
bela?
⊲ Pensando no critério adotado pela autora do texto,
por que será que ela colocou em uma mesma frase,
por exemplo, BOM e RUIM, VAZIO e CHEIO, e não BOM
e VAZIO, RUIM e CHEIO?
⊲ Esse poderia ser um critério para a elaboração da
nossa tabela?
Espera-se que identifiquem as relações existentes entre
as palavras opostas e exponham a necessidade de sepa-
rá-las na tabela. Caso isso não ocorra, explicite que, como
item 1 da primeira parte da atividade realizada em grupo
(com a duração de 15 minutos), todos deverão inserir nessa
tabela as palavras destacadas no texto, levando em consi-
deração a relação que há entre elas. Isto é, se analisarem,
perceberão que BOM e RUIM, por exemplo, possuem uma
relação. Pergunte que relação seria essa e dê mais exem-
plos. Se não conseguirem responder, comente que é uma
relação de oposição, isto é, são palavras contrárias. Assim,
devem analisar a relação que há entre as palavras, inserin-
do-as em locais diferentes, mostrando sua oposição.
Antes de pedir que iniciem a atividade, questione
sobre outros pares de palavras contrárias que eles
conhecem. Nesse momento, após a descoberta da
existência de palavras em relação de oposição, comente
– 18 –
⊲ VAMOS LER UM TRECHO DESSE LIVRO?
O FRIO PODE SER QUENTE?
AS COISAS TÊM MUITOS JEITOS DE SER.
DEPENDE DO JEITO DA GENTE VER... [...]
POR QUE SERÁ QUE NUMA NOITE A LUA É TÃO PEQUENA E
FININHA?
E OUTRA NOITE ELA FICA TÃO REDONDA E GORDINHA
PRA DEPOIS FICAR DE NOVO DAQUELE JEITO ESTREITINHA?
DEPENDE DO QUÊ?
DEPENDE DO DIA QUE A GENTE VÊ. [...]
UMA ÁRVORE É TÃO GRANDE
SE A GENTE OLHA LÁ PARA CIMA.
MAS DO ALTO DE UMA MONTANHA,
ELA PARECE TÃO PEQUENININHA.
GRANDE OU PEQUENA DEPENDE DO QUÊ?
DEPENDE DE ONDE A GENTE VÊ. [...]
COMO SERÁ QUE PODE UMA COLHER CHEIA DE DOCE
PARECER TÃO POUQUINHO QUE NÃO DÁ NEM PRA SENTIR?
E CHEIA DE REMÉDIO FICAR TANTO QUE NÃO DÁ NEM PRA
ENGOLIR? [...]
CURTO OU COMPRIDO
BOM OU RUIM
VAZIO E CHEIO
BONITO E FEIO
SÃO JEITOS DAS COISAS SER.
DEPENDE DO JEITO DA GENTE VER. [...]
MANSUR, J. O FRIO PODE SER QUENTE. SÃO PAULO: ÁTICA, 2009.
⊲ VOCÊ PERCEBEU QUE HÁ PALAVRAS SUBLINHADAS NO TEXTO?
⊲ QUE PALAVRAS SÃO ESSAS?
⊲ VAMOS LER JUNTOS?
⊲ POR QUE VOCÊ ACHA QUE ELAS FORAM DESTACADAS?
16 LÍNGUA PORT UGUESA
que, na língua portuguesa, há um nome específico para
essa relação de contrários. Pergunte se sabem o nome
(provavelmente dirão que não) e, em seguida, nomeie
essa relação, dizendo que são palavras antônimas.
Deixe claro que, embora possam trocar opiniões, cada
um deverá preencher a atividade no próprio caderno.
Para a realização da correção da primeira tarefa, re-
produza no quadro a tabela preenchida com base nas
respostas dos estudantes. Questione um grupo por vez:
⊲ Quais palavras vocês colocaram na coluna 1?
⊲ Vocês podem ditá-las?
⊲ E na coluna 2, que palavras escreveram?
⊲ Todo mundo fez essa relação? Por exemplo, relacio-
nou a palavra GRANDE com PEQUENO?
⊲ Alguém fez diferente?
Diga que essa coluna será lida da seguinte forma:
GRANDE é antônimo de PEQUENO ou PEQUENO é antô-
nimo de GRANDE.
Respostas:
1)
TABELA 1 TABELA 2
FRIO QUENTE
FININHA GORDINHA
PEQUENA REDONDA
GRANDE PEQUENININHA
GRANDE PEQUENA
CURTO COMPRIDO
BOM RUIM
VAZIO CHEIO
BONITO FEIO
 Solicite que façam, logo após a correção do item 1,
o item 2. Eles deverão buscar, em um quadro, os antônimos
de algumas palavras, formadas ou não pelo acréscimo de PRATICANDO
in-/im-, pintando com cores diferentes aqueles referentes a
NESTA AULA, VOCÊ VAI APRENDER A IDENTIFICAR ANTÔNIMOS E
uma mesma palavra. Assim, quando se depararem com a SINÔNIMOS!

palavra VISÍVEL, deverão circular seus antônimos no quadro VAMOS TRABALHAR COM AS PALAVRAS DESTACADAS NO TEXTO?

(INVISÍVEL e TRANSPARENTE) com o lápis da cor indicada. IDENTIFICANDO ANTÔNIMOS

Faça um modelo, se julgar relevante para a compreensão.
Dê um tempo para que façam o item 2 e, depois, inicie
a correção, perguntando:
⊲ Para a palavra VISÍVEL quais foram os antônimos en-
contrados?
⊲ Alguém pintou somente uma palavra? Por quê?
Caso tenham marcado apenas um antônimo para cada
palavra, busque identificar os motivos de tal escolha para
1. ORGANIZE AS PALAVRAS SUBLINHADAS DO TEXTO NAS TABELAS
A SEGUIR, DE ACORDO COM OS SEUS ANTÔNIMOS, OU SEJA,
CONTRÁRIOS.
TABELA 1 TABELA 2
2. AGORA QUE VOCÊ DESCOBRIU O QUE SÃO ANTÔNIMOS (PALAVRAS
QUE TÊM SENTIDOS OPOSTOS, CONTRÁRIOS), ENCONTRE OS
ANTÔNIMOS DAS PALAVRAS A SEGUIR, PINTANDO-OS COM A COR
DA LEGENDA:
 - ANTÔNIMOS DE FELIZ

sanar as dúvidas que surgirem. Caso identifique que as

 - ANTÔNIMOS DE VISÍVEL  - ANTÔNIMOS DE PACIENTE
 - ANTÔNIMOS DE POSSÍVEL  - ANTÔNIMOS DE GRATO

dificuldades estão relacionadas à falta de compreensão  - ANTÔNIMOS DE PIEDOSO

 - ANTÔNIMOS DE COMUM
 - ANTÔNIMOS DE QUIETA
 - ANTÔNIMOS DE
do significado das palavras, pergunte se alguém saberia  - ANTÔNIMOS DE
DELICADO
PROVÁVEL

explicar o que quer dizer tal termo. Se ninguém souber,

explique você a definição (isso pode ser feito por meio de
IMPOSSÍVEL INFELIZ IMPIEDOSO INCOMUM

um exemplo em uma frase). INVISÍVEL ESCONDIDO TRISTE PERVERSO

Logo depois, repita as perguntas para que, sabendo INQUIETA DIFÍCIL INDELICADO NERVOSO

os significados das palavras, as crianças estejam aptas INGRATO IMPACIENTE GROSSEIRO

MAL-
AGRADECIDO

a analisar as relações entre os antônimos. Continue com INCERTO DIFERENTE IMPROVÁVEL INDISCIPLINADA

as perguntas:
⊲ Qual é o antônimo da palavra DELICADA?
17 LÍNGUA PORT UGUESA

⊲ E da palavra PACIENTE?
⊲ E da palavra POPULAR?
Pergunte se essa é a única forma de obter o antônimo
das palavras. Ouça as respostas e vá escrevendo no qua-
dro os antônimos correspondentes. Exemplo: escreva no
quadro a palavra FELIZ, questionando o antônimo. Após
ouvir as hipóteses, evidencie que tanto a palavra TRISTE
quanto a palavra INFELIZ são antônimos do exemplo apre-
sentado.
Ao final da correção, pergunte:
⊲ O que vocês conseguiram perceber com a realização
dessa atividade?
⊲ Existe uma única forma de ter os antônimos das pala-
vras? Isto é, para ser antônimas, as palavras precisam
sempre ser diferentes, ou há outra forma?
⊲ Qual seria o antônimo da palavra SATISFEITO, que nós
vimos?
Provavelmente alguém dirá INSATISFEITO. Peça que
analisem como esse antônimo foi formado – tendo como
base a mesma palavra, foi acrescentado o prefixo in- (se
quiser, comente que esse acréscimo se chama prefixo
de negação, mas eles não precisam guardar o termo).
Existem outros prefixos de negação e você pode até comen-
te, mas nesta aula somente serão analisados os prefixos in-/
im-.
Nesse momento, para antecipar as dificuldades de es-
colha entre in-/im- na formação de um antônimo, reme-
more que, na língua portuguesa, utiliza-se M antes de P e
B. Use palavras já trabalhadas na aula para exemplificar
essa questão, fazendo perguntas como:
⊲ Por que, na formação da palavra INVISÍVEL, utiliza-
mos o in- e na formação da palavra IMPOPULAR uti-
lizamos o im-? Recolha as folhas das crianças para
uma correção mais minuciosa.
Respostas:
2)
IMPOSSÍVEL PERVERSO GROSSEIRO
INFELIZ INQUIETA MAL-AGRADECI-
IMPIEDOSO DIFÍCIL DO
INCOMUM INDELICADO INCERTO
INVISÍVEL NERVOSO DIFERENTE
ESCONDIDO INGRATO IMPROVÁVEL
TRISTE IMPACIENTE INDISCIPLINADA
Antes de iniciar a segunda atividade, que será focada
na aprendizagem dos sinônimos, fomente reflexões sobre
o conteúdo, com perguntas como:
⊲ O que as palavras TRISTE e INFELIZ têm em comum?
Espera-se que compreendam que ambas podem ser
usadas como antônimos de FELIZ e tentem explicar
isso de alguma forma.
Talvez as crianças usem a expressão “possuem o mes-
mo significado” ou “dizem a mesma coisa”. Caso ninguém
chegue a essa conclusão, realize alguns questionamen-
tos:
⊲ Além de serem palavras antônimas de FELIZ, o que as
palavras TRISTE e INFELIZ têm em comum? Por exem-
plo, se eu disser: “Pedro está triste porque perdeu seu
brinquedo favorito” ou “Pedro está infeliz porque per-
deu seu brinquedo favorito”, qual o sentido das pala-
vras TRISTE e INFELIZ nessas frases?
Espera-se que digam que tiveram sentidos similares (tal-
vez digam “iguais”, e vamos trabalhar isso ao longo des-
sa aula). Dê outros exemplos dos antônimos das palavras

– 19 –
da atividade 2 para que percebam que, além de serem
antônima, aquelas palavras (INVISÍVEL e TRANSPARENTE,
TRISTE e INFELIZ etc.) são, entre si, sinônimas.
Apenas depois da descoberta inicial sobre sinônimos
evidencie que, na atividade seguinte, eles refletirão sobre
palavras com sentidos semelhantes. Prossiga com essa
etapa, fomentando reflexões como:
⊲ Se eu pedisse a vocês que me dissessem uma palavra
que pudesse substituir a palavra GRANDE no trecho
“uma árvore é tão grande se a gente olha lá para
cima”, sem mudar muito o sentido, que palavra po-
deríamos colocar? Espera-se que sugiram a troca de
GRANDE por ALTA, por exemplo. Nesse caso, peça que
pronunciem a nova frase, “uma árvore é tão alta se a
gente olha lá para cima”.
Pergunte se podem sugerir outras palavras e, caso isso
não ocorra, evidencie que GRANDE, em alguns contextos,
também pode ser substituída por palavras como ROBUS-
TA, e dê um exemplo: “uma árvore é tão robusta se a gente
olha lá para cima”.
Essas reflexões servirão para que cogitem que, embora
tragam sentidos semelhantes, a maioria da palavras con-
sideradas sinônimas preserva diversos aspectos em co-
mum, mas, ainda assim, difere em outros: esses aspectos
só podem ser analisados em contextos de uso. Pergunte
se alguém sabe dizer o nome usado em língua portuguesa
para essas palavras semelhantes, que podem ser substi-
tuídas por outras em determinados contextos. Caso não
haja nenhuma resposta, apresente o conceito de sinôni-
mo, solicitando que repitam: GRANDE é sinônimo de ALTA,
GRANDE é sinônimo de ROBUSTA, entre outras frases que
foram trabalhadas durante a reflexão inicial.
Ressalte que as substituições devem ser realizadas por
palavras que não prejudiquem o sentido original do tex-
to, mas que nenhuma substituição é perfeita para traduzir
exatamente a ideia expressa por uma palavra. Nesse sen-
tido, os sinônimos trazem ideias semelhantes, mas nunca
iguais. Você pode levar os alunos a essa conclusão por
meio de questões como:
⊲ Se eu falar, por exemplo: “Nossa, diretora, hoje você
está bonita!” ou “Nossa, diretora, hoje você está lin-
da!”. BONITA e LINDA são sinônimos, mas têm o mes-
mo significado? Espera-se que percebam que ao usar
a palavra LINDA, atribuem-se características de maior
intensidade do que ao usar a palavra BONITA, embora
ambas signifiquem algo que é agradável de se ver.
Após as explicações, peça que observem a atividade,
sugerindo que discutam com os grupos e preencham as
respostas individualmente no caderno do aluno. Nessa
etapa, eles deverão substituir as palavras destacadas
no texto (FRIO, QUENTE, PEQUENA, FININHA, REDONDA,
GORDINHA, GRANDE, PEQUENININHA, GRANDE, CHEIA,
PEQUENA, CURTO, COMPRIDO, BOM, RUIM, VAZIO, CHEIO,
BONITO e FEIO) por um sinônimo.
– 20 –
IDENTIFICANDO SINÔNIMOS
1. PREENCHA AS LACUNAS, ESCOLHENDO PALAVRAS NO QUADRO
QUE FUNCIONEM COMO SINÔNIMOS DAQUELAS UTILIZADAS
ORIGINALMENTE NO TEXTO, DE ACORDO COM O EXEMPLO.
EXEMPLO:
O FRIO PODE SER QUENTE?
1. O GELADO/GÉLIDO PODE SER 2. ARDENTE/CALOROSO?
1. GELADO - ALTO - GÉLIDO - PEQUENO
2. ESCURO - ARDENTE - CALOROSO - CLARO
A. POR QUE SERÁ QUE NUMA NOITE A LUA É TÃO PEQUENA E FININHA?
⊲ POR QUE SERÁ QUE NUMA NOITE A LUA É TÃO
1. ____________________ E 2. ____________________?
1. MINÚSCULA - MIÚDA - LONGA - ANIMADA
2. ESTREITINHA - INCERTA - ENCURTADINHA - ILUMINADA
B. E OUTRA NOITE ELA FICA TÃO REDONDA E GORDINHA PRA DEPOIS
FICAR DE NOVO DAQUELE JEITO ESTREITINHA?
⊲ E OUTRA NOITE ELA FICA TÃO 1. ____________________ E 2.
____________________ PRA DEPOIS FICAR DE NOVO DAQUELE
JEITO ESTREITINHA?
1. ESFÉRICA - FINA - RECHONCHUDA - BONITA
2. GORDUCHINHA - CHEINHA - PEQUENA - BAIXA
C. UMA ÁRVORE É TÃO GRANDE SE A GENTE OLHA LÁ PARA CIMA.
⊲ UMA ÁRVORE É TÃO 1. ____________________ SE A GENTE OLHA
LÁ PARA CIMA.
1. ALTA - PEQUENA - CRESCIDA - VAZIA
18 LÍNGUA PORT UGUESA
Você deverá preparar a atividade 2 de modo que, para
cada palavra, haja mais de uma opção correta. Assim, no
momento da correção, a turma sintetizará que há diversas
possibilidades de sinônimos para uma mesma palavra.
Para a palavra FRIO, proponha substituições como GE-
LADO e GÉLIDO. Faça o mesmo para a lista abaixo:
⊲ QUENTE: ARDENTE e CALOROSO;
⊲ PEQUENA: MINÚSCULA e MIÚDA;
⊲ FININHA: ESTREITINHA e ENCURTADINHA;
⊲ REDONDA: ESFÉRICA e RECHONCHUDA;
⊲ GORDINHA: GORDUCHINHA e CHEINHA;
⊲ GRANDE: ALTA e CRESCIDA;
⊲ PEQUENININHA: MIUDINHA e REDUZIDINHA;
⊲ GRANDE: ENORME e GIGANTE
⊲ PEQUENA: MINÚSCULA e BAIXA;
⊲ CHEIA: LOTADA e REPLETA;
⊲ CURTO: REDUZIDO e ENCURTADO;
⊲ COMPRIDO: EXTENSO e ALONGADO;
⊲ BOM: BONDOSO e GENEROSO;
⊲ RUIM: DANOSO e CRUEL;
⊲ VAZIO: DESOCUPADO e LIVRE;
⊲ CHEIO: OCUPADO e LOTADO;
⊲ BONITO: LINDO e JEITOSO;
⊲ FEIO: HORRÍVEL e MALFEITO.
Não esqueça, ao montar a atividade 2, que as palavras
sugeridas aqui deverão ser mescladas com outras para a
composição das opções de substituição que estarão dis-
poníveis para as crianças.
 Corrija oralmente cada frase, utilizando, para isso, as
respostas de cada um dos grupos. Como haverá mais de
uma possibilidade correta, sempre que um expuser as
conclusões, pergunte se algum outro utilizou palavras di-
ferentes. Assim, a frase “O frio pode ser quente?”, poderá
ser substituída por “O gelado pode ser caloroso?”, ou “O
gélido pode ser ardente?” etc.
Escreva o nome do conceito no quadro, para que cada
grupo possa, depois de um modelo dado por você, como
FRIO é sinônimo de GELADO, falar em voz alta as respos-
tas ditas anteriormente.
Para abordar o fato de um sinônimo não refletir integral-
mente o sentido original do texto, utilize como exemplo
trechos que foram substituídos e evidencie a multiplicida-
de de sentidos. Mostre, por exemplo, que o trecho “BOM
e RUIM” pode ser reescrito como “BONDOSO e DANOSO”,
ou “GENEROSO e CRUEL”, e pergunte se os sentidos são os
mesmos em cada uma das frases.
Caso não identifiquem as diferenças, recontextualize as
palavras em outras sentenças, de modo que compreen-
dam que há contextos em que os vocábulos não podem
ser substituídos, fazendo perguntas, como:
⊲ Na frase “O jogo foi bom”, é possível a substituição de
BOM por BONDOSO ou GENEROSO? Assim, espera-se
que compreendam as nuances que ocorrem nessas
substituições.
Caso ache necessário, oriente-os, também, como ativi-
dade de casa, a criar uma tabela com os sinônimos tra-
balhados nesta aula, assim como o fizeram na atividade
sobre antônimos.
Respostas:
A) POR QUE SERÁ QUE NUMA NOITE A LUA É TÃO PEQUE-
NA E FININHA?
POR QUE SERÁ QUE NUMA NOITE A LUA É TÃO 1. MINÚS-
CULA/MIÚDA E 2. ESTREITINHA/ENCURTADINHA?
1. MINÚSCULA - MIÚDA - LONGA - ANIMADA
2. ESTREITINHA - INCERTA - ENCURTADINHA -
ILUMINADA
B) E OUTRA NOITE ELA FICA TÃO REDONDA E GORDINHA
PRA DEPOIS FICAR DE NOVO DAQUELE JEITO ESTRELI-
NHA?
E OUTRA NOITE ELA FICA TÃO 1. ESFÉRICA/RECHON-
CHUDA E 2. GORDUCHINHA/CHEINHA PRA DEPOIS FI-
CAR DE NOVO DAQUELE JEITO ESTRELINHA?
1. ESFÉRICA - FINA - RECHONCHUDA - BONITA
2. GORDUCHINHA - CHEINHA - PEQUENA - BAIXA
C) UMA ÁRVORE É TÃO GRANDE SE A GENTE OLHA LÁ PARA
CIMA.
UMA ÁRVORE É TÃO 1. ALTA/CRESCIDA SE A GENTE
OLHA LÁ PARA CIMA.
1. ALTA - PEQUENA - CRESCIDA - VAZIA
– 21 –
D. MAS DO ALTO DE UMA MONTANHA, ELA PARECE TÃO PEQUENINHA.
⊲ MAS DO ALTO DE UMA MONTANHA, ELA PARECE TÃO
1.____________________.
1. MIUDINHA - REDUZIDINHA - GIGANTE - EXTENSA
E. GRANDE OU PEQUENA DEPENDE DO QUÊ?
⊲ 1. ____________________ OU 2. ____________________ DEPENDE
DO QUÊ?
1. ENORME - CURTA - GIGANTE - ARDENTE
2. MINÚSCULA - CALOROSA - BAIXA - GRANDE
F. COMO SERÁ QUE PODE UMA COLHER CHEIA DE DOCE PARECER TÃO
POUQUINHO QUE NÃO DÁ NEM PRA SENTIR?
⊲ COMO SERÁ QUE PODE UMA COLHER 1.____________________ DE
DOCE PARECER TÃO POUQUINHO QUE NÃO DÁ NEM PRA SENTIR?
1. LOTADA - VAZIA - REPLETA - GELADA
G. CURTO E COMPRIDO.
⊲ 1. ____________________ E 2. ____________________.
1. REDUZIDO - FELIZ - ENCURTADO - BOM
2. EXTENSO - ALONGADO - CHEIO - TRISTE
H. BOM E RUIM.
⊲ 1. ____________________ E 2. ____________________.
1. BONDOSO - CRUEL - GENEROSO - ALEGRE
2. DANOSO - CRUEL - CHEIO - ALTO
19 LÍNGUA PORT UGUESA
D) MAS DO ALTO DE UMA MONTANHA, ELA PARECE TÃO
PEQUENINHA.
MAS DO ALTO DE UMA MONTANHA, ELA PARECE TÃO 1.
MIUDINHA/REDUZIDINHA.
1. MIUDINHA - REDUZIDINHA - GIGANTE - EXTENSA
E) GRANDE OU PEQUENA DEPENDE DO QUÊ?
1. ENORME/GIGANTE OU 2. MINÚSCULA/BAIXA DEPEN-
DE DO QUÊ?
1. ENORME - CURTA - GIGANTE - ARDENTE
2. MINÚSCULA - CALOROSA - BAIXA - GRANDE
F) COMO SERÁ QUE PODE UMA COLHER CHEIA DE DOCE
PARECER TÃO POUQUINHO QUE NÃO DÁ NEM PRA SEN-
TIR?
COMO SERÁ QUE PODE UMA COLHER 1.LOTADA/REPLE-
TA DE DOCE PARECER TÃO POUQUINHO QUE NÃO DÁ
NEM PRA SENTIR?
1. LOTADA - VAZIA - REPLETA - GELADA
G) CURTO E COMPRIDO.
1. REDUZIDO/ENCURTADO E 2. EXTENSO/ALONGADO.
1. REDUZIDO - FELIZ - ENCURTADO - BOM
2. EXTENSO - ALONGADO - CHEIO - TRISTE
H) BOM E RUIM.
1. BONDOSO/GENEROSO E 2. DANOSO/CRUEL .
1. BONDOSO - CRUEL - GENEROSO - ALEGRE
2. DANOSO - CRUEL - CHEIO - ALTO
I) VAZIO E CHEIO.
1. DESOCUPADO/LIVRE E 2. OCUPADO/LOTADO.
1. REPLETO - DESOCUPADO - LIVRE - LOTADO
2. OCUPADO - LOTADO - INFELIZ - RUIM
J) BONITO E FEIO.
1. LINDO/JEITOSO E 2. HORRÍVEL/MAL FEITO
1. LINDO - CHEIO - JEITOSO - VAZIO
2. CURTO - HORRÍVEL - MAL FEITO - FINO
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento da aula, retome os conteúdos abor-
dados, perguntando:
⊲ O que vocês aprenderam hoje?
⊲ Alguém pode citar alguns exemplos?
⊲ Como os antônimos podem ser formados?
⊲ Quando utilizamos in-/im-?
Diante das respostas, identifique as principais dúvidas,
para saná-las de forma eficiente. Reforce que os sinô-
nimos não são perfeitos e que os antônimos também
podem ser formados pelo acréscimo de palavras com
sentido de negação (como in-/im-), mas deixe claro que,
além dos prefixos trabalhados aqui, há outros na língua
portuguesa que expressam essa ideia.
Solicite que verbalizem e registrem os conhecimentos
apreendidos na aula no caderno do aluno. Por exemplo:
⊲ Hoje nós aprendemos que palavras com sentidos se-
melhantes são chamadas de sinônimos.
⊲ Hoje aprendemos que palavras com sentidos opostos
são chamadas de antônimos.
⊲ Hoje aprendemos que uma palavra pode ter vários
sinônimos e antônimos.
À medida que as crianças forem expondo os conteúdos
aprendidos, registre por escrito as falas em uma cartoli-
na que deverá ser afixada em um lugar visível da sala,
de modo que, sempre que necessário, possam revisar o
conteúdo.
– 22 –
I. VAZIO E CHEIO.
⊲ 1. ____________________ E 2. ____________________.
1. REPLETO - DESOCUPADO - LIVRE - LOTADO
2. OCUPADO - LOTADO - INFELIZ - RUIM
J. BONITO E FEIO.
⊲ 1. ______________________ E 2. ______________________.
1. LINDO - CHEIO - JEITOSO - VAZIO
2. CURTO - HORRÍVEL - MAL FEITO - FINO
RETOMANDO
⊲ O QUE APRENDEMOS NA AULA DE HOJE?
20 LÍNGUA PORT UGUESA
AULA 2 - PÁGINA 21
JOGOS COM ANTÔNIMOS E
SINÔNIMOS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Relacionar palavras com os possíveis antônimos e
sinônimos, preferencialmente os formados com o
acréscimo do prefixo de negação in-/im-, por meio do
jogo da memória com imagem e texto.
Objeto de conhecimento
⊲ Sinonímia e antonímia/morfologia.
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Materiais
⊲ Palavras para recortar para a brincadeira Stop (dispo-
níveis na página A19 do anexo deste material).
⊲ Cartelas para o jogo da memória (disponíveis nas pá-
ginas A21 a A29 do anexo deste material).
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em agrupar as palavras tomando como cri-
tério as relações de sinonímia e antonímia.
Orientações
Inicie a aula organizando cinco grupos. Opte por mes-
clar estudantes com diferentes habilidades/dificuldades
(os que apresentam mais desenvoltura para expressar
ideias oralmente com os mais tímidos, ou aqueles com
um bom nível de leitura com outros que ainda estão de-
senvolvendo essa habilidade, por exemplo).
Para retomar o conhecimento já adquirido, trabalhe
palavras antônimas e sinônimas com um jogo parecido
com o Stop. Pergunte se os alunos se lembram das duas
palavras que aprenderam na atividade anterior. Leia a
definição de antônimo e sinônimo e peça que comple-
tem os espaços. Explique que cada espaço corresponde
a uma letra. A) ANTÔNIMO B) SINÔNIMO.
Pergunte se sabem como o jogo funciona e se com-
preendem o significado da palavra STOP. Caso seja
necessário, explique que é uma palavra em inglês que
significa PARE, e que essa compreensão será importante
para que compreendam as regras do jogo. Disponibilize
na sua mesa um pote com os papéis recortados da pági-
na A19 do anexo deste material.
Mediante um sorteio realizado por um aluno de um dos
grupos, eles deverão, oralmente, compartilhar os antô-
nimos das palavras sorteadas e, ao final, considerando
os registros que você inseriu no quadro de acordo com
as respostas, faça a mediação das reflexões sobre os si-
nônimos. Explique o comando da atividade, ressaltando
que eles não precisarão escrever os antônimos das pa-
lavras sorteadas, mas apenas verbalizá-los em voz alta
para que você, à medida que eles forem falando, faça o
registro no quadro.
Para que compreendam melhor o que será realiza-
do, diga que a atividade será como o jogo Stop e dê um
exemplo:
⊲ Se a palavra sorteada pelo colega for GRANDE, vocês
deverão falar os antônimos dessa palavra. Quais se-
riam? Espera-se que respondam PEQUENO ou BAIXO,
por exemplo. Nesse momento, registre no quadro as
palavras mencionadas (que serão trabalhadas poste-
riormente como sinônimos).
Diga que deverão seguir falando o máximo de palavras
que pensarem, mas que, quando você falar “STOP”, to-
dos devem parar imediatamente. Para organizar as falas
de maneira que todos os grupos possam compartilhar os
conhecimentos, diga que todos terão alguns segundos
para expressar as ideias.
Cronometre o tempo de cada um e, somente após to-
dos os grupos terem dado sugestões, dê o comando de
interrupção. Caso note que alguém confundiu os concei-
tos de antônimo e sinônimo, retome o que cada conceito
significa, com perguntas como:
⊲ Alguém poderia dizer o que é antônimo?
⊲ Alguém poderia dizer o que é sinônimo?
⊲ Quem poderia citar exemplos de palavras antônimas?
⊲ E de palavras sinônimas?
– 23 –
AULA2
JOGOS COM ANTÔNIMOS E SINÔNIMOS
NA ATIVIDADE ANTERIOR, VOCÊ DESCOBRIU O SIGNIFICADO DE DUAS
PALAVRAS DIFERENTES.
⊲ SERÁ QUE VOCÊ LEMBRA QUAIS SÃO?
LEIA A DEFINIÇÃO E COMPLETE:
A. PALAVRA QUE TEM O SENTIDO OPOSTO AO DE OUTRA.
B. PALAVRA OU EXPRESSÃO QUE POSSUI O MESMO SIGNIFICADO DE
OUTRA, OU PRÓXIMA A ESTE.
E AGORA, VAMOS JOGAR STOP?
REGRAS DO JOGO:
1. UM ALUNO DO GRUPO IRÁ SORTEAR UMA PALAVRA.
2. O PROFESSOR IRÁ ESCREVER A PALAVRA NO QUADRO.
3. OS ALUNOS DO GRUPO QUE SOUBEREM ANTÔNIMOS DESSA
PALAVRA DEVEM LEVANTAR A MÃO E DIZÊ-LOS EM VOZ ALTA.
4. OS ALUNOS PODEM CITAR PALAVRAS ATÉ A PROFESSORA DIZER
"STOP".
5. SE NENHUM ALUNO SOUBER CITAR ANTÔNIMOS PARA A PALAVRA
SORTEADA, A VEZ PASSARÁ PARA OUTRO GRUPO.
21 LÍNGUA PORT UGUESA
Caso um grupo não consiga dizer o antônimo da pala-
vra sorteada, poderá passar a vez para o próximo.
Foque as palavras mencionadas e inseridas no quadro
e questione:
⊲ Vocês apontaram que PEQUENO e BAIXO podem ser
antônimos de GRANDE. E agora, olhando somente
para as palavras PEQUENO e BAIXO, qual a relação
existente entre elas? Espera-se que percebam que
PEQUENO e BAIXO são sinônimos. Repita a etapa com
todas as palavras listadas anteriormente.
Sugere-se que, no pote de palavras, sejam disponibili-
zados termos que serão trabalhados no jogo da memó-
ria, a seguir. Portanto, opte por palavras como: SATISFEI-
TO(A), SUJO(A), GRANDE, CHEIO(A), DISPOSTO(A), LONGE,
FECHADO(A), PEQUENO(A), PIEDOSO(A), DORMIR, COCHI-
CHAR GRITAR, JOVEM, PURO(A), DOENTE, QUENTE, QUIE-
TO(A), SOZINHO(A), GELADO(A), VELOZ etc.
Repita a atividade até que um integrante de cada grupo
tenha feito o sorteio, ou seja, pelo menos cinco palavras
antônimas sejam trabalhadas nesse momento inicial.
Já a quantidade de sinônimos dependerá das respostas
apresentadas. Para cada palavra, dê mais ou menos um
minuto para que os antônimos sejam citados, utilizando
o tempo que sobrar para trabalhar as respostas. Dessa
forma, a atividade terá o ritmo um pouco acelerado, pa-
recido com o do jogo Stop.
 PRATICANDO
Orientações
Esta etapa de desenvolvimento será dividida em duas
partes. Com os mesmos grupos formados na introdução
do bloco, desta vez a turma vai brincar de jogo da memó-
PRATICANDO
AGORA É HORA DO JOGO DA MEMÓRIA!
REÚNA-SE COM O SEU GRUPO E PROCURE OS PARES DE PALAVRAS.
OBSERVE:
⊲ PALAVRAS EM AZUL: PROCURAR OS SINÔNIMOS.
⊲ PALAVRAS EM VERMELHO: PROCURAR OS ANTÔNIMOS.

ria (com imagens e textos), no qual deverão formar pares 1. ORGANIZE AS PALAVRAS ENCONTRADAS NO JOGO DA MEMÓRIA
NAS TABELAS A SEGUIR .

de antônimos e sinônimos (dois de cada). Cada grupo A. ANTÔNIMOS

receberá cartelas diferentes, de modo que, na etapa de
fechamento, a turma esteja exposta ao máximo de pa-
lavras diversificadas (páginas A21 a A29 do anexo deste
material). B. SINÔNIMOS

Diga que eles deverão formar pares com sinônimos

e antônimos e, para isso, além das palavras, também
terão o auxílio das imagens. Caso seja necessário, dis-
ponibilize um dicionário por equipe para que o consul-
tem caso tenham dúvidas sobre o significado de alguma
palavra (essa estratégia será válida para turmas que
tenham certa quantidade de alunos alfabetizados e se
RETOMANDO
VAMOS COMPARTILHAR CONHECIMENTOS?
FORME DUAS FRASES USANDO ALGUMAS DAS PALAVRAS ENCONTRADAS
NO JOGO. PARA ISSO, VOCÊ DEVE UTILIZAR ALGUMAS DAS PALAVRAS DO
QUADRO QUE PREENCHEU NA ATIVIDADE ANTERIOR.

você já tiver trabalhado, em momentos anteriores, o uso A.

do dicionário). B.
Explique a atividade e reforce que, quando o aluno
COMPARTILHE AS FRASES COM OS COLEGAS.
virar uma cartela contendo uma palavra em vermelho,
significa que o par a ser procurado é um antônimo; por
outro lado, quando a palavra estiver disposta em azul, a 22 LÍNGUA PORT UGUESA

procura será por um sinônimo. Para facilitar na hora do

jogo, escreva as orientações no quadro, para os alunos
que possam retomá-las em caso de dúvida (PALAVRAS
EM AZUL: PROCURAR OS SINÔNIMOS. PALAVRAS EM VER- GRUPO 3
MELHO: PROCURAR OS ANTÔNIMOS.). A) ANTÔNIMOS
Explicite que, ao contrário do jogo da memória tradi- PIEDOSO(A) IMPIEDOSO(A)
cional, no qual quem acerta segue na procura pelos pa- DORMIR ACORDAR
res, cada um terá apenas uma jogada por vez, ou seja,
mesmo que acerte o par, deverá passar a vez para outro B) SINÔNIMOS
colega da mesma equipe. COCHICHAR SUSSURRAR
Na segunda etapa, após os grupos encontrarem os pa- GRITAR BERRAR
res de sinônimos e antônimos, todos deverão preencher
as tabelas da atividade. GRUPO 4
A) ANTÔNIMO
Respostas: JOVEM IDOSA(O)
GRUPO 1 PURO(A) IMPURO(A)
A) ANTÔNIMOS
SATISFEITO(A) INSATISFEITO(A) B) SINÔNIMOS
SUJO(A) LIMPO(A) ALEGRES ANIMADOS
QUENTE ARDENTE
B) SINÔNIMOS
GRANDE COMPRIDO(A)
CHEIO(A) LOTADO(A) GRUPO 5
A) ANTÔNIMOS
GRUPO 2 QUIETO(A) INQUIETA(O)
A) ANTÔNIMOS SOZINHO(A) ACOMPANHADO(A)
DISPOSTO(A) INDISPOSTO(A)
LONGE PERTO B) SINÔNIMOS
GELADO(A) FRIO(A)
B) SINÔNIMOS VELOZ RÁPIDO(A)
FECHADO(A) TRANCADO(A)
PEQUENO(A) MINÚSCULO(A)

– 24 –
 RETOMANDO AULA 3
Orientações CRIANDO PERSONAGENS SEMELHANTES E
Pergunte as impressões que eles tiveram da atividade CONTRÁRIAS
realizada: VOCÊ CONHECE ESTAS PERSONAGENS DE DESENHOS ANIMADOS E
⊲ Vocês gostaram da atividade de hoje? QUADRINHOS?

⊲ O que acharam? Difícil? Fácil? WOODY SHREK

MAGALI
(TURMA DA
ELSA
GRU
(MEU MALVADO
(TOY STORY) (SHREK) (FROZEN)
⊲ Tiveram dificuldade em saber o significado de alguma MÔNICA) FAVORITO)

palavra? QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE CADA UMA? PINTE DA MESMA COR

O NOME DA PERSONAGEM E AS CARACTERÍSTICAS QUE ELA TEM.
⊲ Como lidaram com isso?
Peça a cada grupo que leia em voz alta a tabela COMILONA SEGURO BAIXA

preenchida com as palavras encontradas. Se os sinôni- CORAJOSO FORTE IMPACIENTE

mos foram ALTO e GRANDE, a leitura deverá ser: ALTO é

sinônimo de GRANDE. Da mesma forma, se os antônimos ALTO MAGRA INDEPENDENTE

foram GRANDE e PEQUENO, a leitura deverá ser: ALTO é INSEGURO GORDO GROSSEIRO

antônimo de PEQUENO.
Peça que escrevam frases com algumas palavras do ARROGANTE VALENTE GULOSA

jogo. Deixe claro que, apesar de estarem agrupados, as

frases criadas devem ser individuais. Eles podem com- PRATICANDO
partilhá-las com um colega. Solicite a um voluntário de AGORA É SUA VEZ DE CRIAR DUAS PERSONAGENS OPOSTAS OU BEM
cada equipe que leia as frases formadas. Aproveite esse SEMELHANTES.

momento para retomar alguns antônimos e sinônimos. 1. VOCÊ TRABALHARÁ COM ANTÔNIMOS OU COM SINÔNIMOS?

Assim, se o primeiro voluntário tiver criado a frase “Paulo ANTÔNIMOS SINÔNIMOS

ficou satisfeito com o almoço”, pergunte como ficaria a

frase usando o antônimo de SATISFEITO. 23 LÍNGUA PORT UGUESA

Espera-se que usem, por exemplo, palavras como IN-

SATISFEITO, DESGOSTOSO ou mesmo TRISTE. Se achar
necessário, escreva no quadro as palavras mencionadas
para que reflitam sobre o uso dos sinônimos no contexto
trabalhado, fazendo perguntas como:
⊲ As palavras INSATISFEITO, DESGOSTOSO e TRISTE têm
sempre significados semelhantes? Retome a ideia de
que os sinônimos não são absolutos. Sobre os antôni-
mos, relembre que também podem ser formados por
outros prefixos que indicam sentido contrário, além
do in-/im-.
AULA 3 - PÁGINA 23
CRIANDO PERSONAGENS
SEMELHANTES E CONTRÁRIAS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Criar duas personagens (opostas ou bem similares) e
compará-las, descrevendo-as e utilizando, para tal,
antônimos (formados pelo acréscimo do prefixo de
negação in-/im-) ou sinônimos.
Objeto de conhecimento
⊲ Sinonímia e antonímia/ morfologia.
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização).
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em agrupar as palavras tomando como
critério as relações de sinonímia e antonímia.
Orientações
Organize a turma em um semicírculo para facilitar a
visualização do quadro e a interação, pois, apesar de
a atividade proposta ser majoritariamente individual, os
alunos poderão dialogar com o colega ao lado, trabalhan-
do em duplas. Mostre o nome das personagens e faça
questionamentos:
⊲ Vocês conhecem essas personagens?
⊲ Gostam delas?
⊲ Quais são as características de cada uma?
Caso queira, leve imagens das personagens trabalha-
das e incentive a reflexão/análise das ilustrações:
⊲ Será que todas as características de uma personagem
são percebidas quando olhamos sua imagem? O que
vocês acham? Espera-se que compreendam que nem
sempre as características de uma personagens serão
facilmente vistas na imagem.
Mostre o quadro com características das personagens.
Peça que pintem o nome da personagem e suas caracte-
rísticas com a mesma cor. Destaque as palavras SEGURO
e INSEGURO, apontando o prefixo in- como sentido con-
trário. Peça que leiam as características e reflitam sobre
personagens opostas às apresentadas. Pergunte:
⊲ Se fôssemos criar personagens com características
totalmente contrárias a essas que vimos, quais carac-
terísticas teríamos de mudar?
Faça, coletivamente, a criação de uma personagem vilã
mudando as palavras em destaque, substituindo-as pelos
antônimos. À medida que for substituindo, pergunte como
se chamam as palavras contrárias (espera-se que digam
ANTÔNIMOS). Se apresentarem mais de um exemplo,
aproveite para registrá-los no quadro e retomar, em segui-
da, o conceito de sinônimo.
Vamos supor que criem uma personagem contrária de
Woody, cuja característica é ser valente e corajoso (que,

– 25 –
por si só, já podem ser consideradas palavras sinônimas,
com gradação semântica, o que pode ser questionado, ao
trabalhar isso). A turma pode sugerir palavras que tenham
relação de sinonímia: COVARDE, MEDROSO, RECEOSO, AS-
SUSTADO, AMEDRONTADO etc. Registre as sugestões no
quadro e pergunte o que essas palavras têm em comum,
além de serem antônimas de VALENTE e CORAJOSO: o fato
de serem sinônimas.
Em seguida, apresente a proposta da aula:
⊲ Depois de vermos um exemplo de personagem con-
trária, que tal criarmos algumas personagens também?
PRATICANDO
Orientações
Após haver trabalhado as características das persona-
gens e realizado o exercício de criar personagens contrá-
rias, desafie os alunos:
⊲ Agora será a vez de criar personagens. Vocês pode-
rão criar duas personagens muito parecidas ou duas
totalmente contrárias. Se forem criar personagens pa-
recidas, que tipo de palavras deverão usar? Palavras
sinônimas ou antônimas? Espera-se que digam que
usarão palavras sinônimas.
⊲ E se forem personagens contrárias? Espera-se que di-
gam que usarão antônimos.
Para evidenciar a criação de personagens utilizando si-
nônimos, você pode repetir o seguinte comando:
⊲ Vamos supor que eu queira criar duas personagens que
sejam grandes, fortes, corajosas, inteligentes e bon-
dosas. Uma pode ter essas características, e a outra?
Já que não posso repetir as palavras e tenho de usar
sinônimos, pois quero criar duas personagens muito
parecidas, que palavra posso colocar para substituir
GRANDE?
Nesse momento, espera-se que citem sinônimos de
GRANDE, enquanto você deve registrar essas palavras
no quadro. Exemplifique:
⊲ Prestem atenção na personagem que eu vou criar, o
pássaro amarelo. O pássaro amarelo é BONITO, ALE-
GRE, ESPERTO e VALENTE. Agora, com a ajuda de vo-
cês, eu criarei o pássaro verde. Se o amarelo é BONITO,
ALEGRE, ESPERTO e VALENTE e eu quero que o verde
seja semelhante, quais as características devo utilizar?
Espera-se que digam, por exemplo, que o pássaro verde
deve ser LINDO, CONTENTE, INTELIGENTE e CORAJOSO.
De modo semelhante, para evidenciar o comando da ati-
vidade com antônimos, você pode perguntar:
⊲ E se a personagem que eu for criar, em vez de ser
parecida, seja oposta? Que palavra poderia substituir
GRANDE?
Novamente, enquanto mencionam os antônimos de
GRANDE, registre-os no quadro. Exemplifique:
⊲ Prestem atenção na personagem que criarei agora: a
fada azul. A fada azul é PACIENTE, FELIZ, ENGRAÇADA
e SIMPÁTICA. Agora, vocês me ajudarão a criar a fada
branca. Se a fada azul é PACIENTE, FELIZ, ENGRAÇA-
DA e SIMPÁTICA, e eu quero que a fada branca seja
seu oposto, quais características devo usar?
– 26 –
NOME DA PERSONAGEM 1: NOME DA PERSONAGEM 2:
DESENHE A PERSONAGEM 1 AQUI: DESENHE A PERSONAGEM 2 AQUI:
ESCREVA, NO MÍNIMO, QUATRO
CARACTERÍSTICAS MARCANTES DA
ESCREVA, NO MÍNIMO, QUATRO
CARACTERÍSTICAS MARCANTES DA
PERSONAGEM 1: PERSONAGEM 2:
24 LÍNGUA PORT UGUESA
Espera-se que digam, por exemplo, que a fada bran-
ca deverá ser IMPACIENTE, INFELIZ, SÉRIA e ANTIPÁTICA.
Diga, ainda, que, para a criação de personagens contrá-
rias, eles deverão utilizar ao menos duas palavras com
o prefixo de negação in-/im-, assim como sugeriram na
criação das fadas opostas, uma sendo FELIZ e PACIEN-
TE e a outra sendo INFELIZ e IMPACIENTE. Esses vários
exemplos registrados no quadro servirão de repertório.
Cada aluno poderá escolher a melhor forma de tra-
balhar, criando personagens com antônimos ou sinôni-
mos, mas deverá utilizar pelo menos quatro palavras na
descrição de cada personagem, de modo que, durante
o compartilhamento da atividade, aprenda/relembre um
bom repertório de palavras. Se, por acaso, houver mais
sinônimos do que antônimos, no momento da socializa-
ção você deverá questionar os antônimos.
No caderno do aluno, os estudantes deverão respon-
der se trabalharão com antônimos ou sinônimos (ou seja,
se criarão personagens opostas ou similares), escrever
um nome para cada uma, desenhá-las no espaço apro-
priado e colocar a descrição. Ressalte que os desenhos
devem tentar, dentro do possível, corresponder às ca-
racterísticas mencionadas. Assim, se a personagem for
grande e forte, deve ser desenhada dessa forma.
Para ajudar, crie, coletivamente, um banco de pala-
vras. Pergunte algumas palavras que podem ser usadas,
registrando-as no quadro. Faça questionamentos, como:
⊲ Quais características as personagens criadas podem ter?
⊲ Como elas podem ser?
 Depois das sugestões, a turma terá um banco seme-
lhante a este:
⊲ GRANDES ⊲ BONITOS/AS
RETOMANDO
⊲ PEQUENOS/AS ⊲ FORTES
⊲ BAIXOS/AS ⊲ FRACOS/AS AGORA É HORA DE CONHECER AS PERSONAGENS CRIADAS PELOS
COLEGAS!
⊲ MAGROS/AS ⊲ CABELUDOS/AS ⊲ DE QUAL PERSONAGEM CRIADA PELOS COLEGAS VOCÊ MAIS
GOSTOU? POR QUÊ?
⊲ FEIOS/AS

RETOMANDO
⊲ COMO OS SINÔNIMOS AJUDARAM NAS CARACTERÍSTICAS DAS

Orientações PERSONAGENS CRIADAS? E OS ANTÔNIMOS?

Para finalizar, dê um tempo para que a turma circule

pela sala e veja as personagens criadas. Logo em se-
guidas, peça a dois voluntários que exponham as perso-
VAMOS REGISTRAR O QUE APRENDEMOS?
nagens oralmente e trabalhe os antônimos e sinônimos
utilizados como características. Assim, após a explana-
ção, pergunte: ANTÔNIMOS DEFINIÇÃO EXEMPLOS

⊲ Alguém poderia citar sinônimos para as palavras utili-

zadas pelos colegas?
Da mesma forma, após a explanação de alguém que SINÔNIMOS DEFINIÇÃO EXEMPLOS
trabalhou com sinônimos, pergunte:
⊲ Alguém poderia citar antônimos para as palavras uti-
lizadas pelos colegas?
Pergunte:
⊲ O que acharam da aula de hoje?
⊲ Foi difícil utilizar sinônimos e antônimos para descre-
ver e criar personagens? 25 LÍNGUA PORT UGUESA

⊲ Como os sinônimos ajudaram nas características das

personagens criadas? E os antônimos?
⊲ Como vocês conseguiram perceber se as persona-
gens criadas eram semelhantes ou opostas?
⊲ Alguém teve muita dificuldade durante a realização
da atividade? Por qual motivo? De qual personagem
vocês mais gostaram? Por quê?
Registre as dificuldades e, se necessário, trabalhe-as
de forma mais minuciosa em outro momento.
No final da aula, peça à turma que complete o mapa
mental, colocando a definição e dando exemplos para
antônimos e sinônimos, registrando, assim, o que apren-
deu neste bloco de atividades. A tarefa deve ser realiza-
da de forma individual. Os alunos podem escrever que
antônimos são palavras que apresentam significados
opostos e sinônimos são palavras que apresentam sen-
tidos semelhantes. Eles podem escolher como exemplos
duas palavras correspondentes à relação em questão
que já foram exploradas ao longo das aulas.

– 27 –
 ADIVINHAS E
3 ANEDOTAS
HABILIDADES DO DCRC
EF02LP01 Utilizar, ao produzir o texto, grafia
correta de palavras conhecidas
ou com estruturas silábicas já
dominadas, letras maiúsculas em
início de frases e em substantivos
próprios, segmentação entre
as palavras, ponto final, ponto
de interrogação e ponto de
exclamação.
Sobre esta proposta
A habilidade contemplada neste bloco pressupõe o tra-
balho prévio com as crianças sobre estruturas silábicas e
convenções da língua portuguesa, tais como a segmenta-
ção convencional de palavras, o uso de letras maiúsculas
e minúsculas e pontuação. Portanto, a habilidade envolve
diferentes conhecimentos gramaticais e foca o uso dessas
estruturas nas produções textuais cotidianas dos estudantes.
Para a sistematização dos conhecimentos sobre a ortogra-
fia, deve haver uma progressão iniciada apenas após a com-
preensão da base alfabética. Já a compreensão do sistema
de pontuação deve acontecer pela análise da ocorrência em
textos e pela reflexão sobre os sentidos provocados em pro-
duções de diferentes situações de escrita.
Note que, para o uso de letras maiúsculas e minúsculas, os
alunos já devem ter acessado diferentes tipos de letras, pois,
enquanto utilizam apenas a caixa alta, distinção como essa
não faz sentido.
Para saber mais
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Secretaria de Educa-
ção. O professor PDE e os desafios da escola pública para-
naense: produção didático-pedagógica. Volume II. 2012. Dis-
ponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 16
Set. 2020.
PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Secretaria Munici-
pal de Educação. Aprender os padrões da linguagem escrita
de modo reflexivo – Recuperação Língua Portuguesa. Uni-
dade III - Palavra Dialogada. São Paulo: 2011. Disponível em:
portal.sme.prefeitura.sp.gov.br. Acesso em: 16 Set. 2020.
AULA 1 - PÁGINA 26
LETRAS MAIÚSCULAS E
MINÚSCULAS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Refletir sobre as convenções da língua escrita por
meio da leitura e análise de textos (uso de letras
maiúsculas e minúsculas, segmentação entre pala-
vras e pontuação).
– 28 –
3
ADIVINHAS E
ANEDOTAS
AULA1
LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
O QUE É, O QUE É?
⊲ VOCÊS JÁ VIRAM ALGUM OUTRO TEXTO QUE COMEÇA ASSIM?
O que é, o que é? Feito para andar, mas não anda?
O que é, o que é? Dá muitas voltas e não sai do lugar?
Para que serve um óculos verde?
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
- PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. P. 22. VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: WWW.DIAADIAEDUCACAO.PR.GOV.BR.
ACESSO EM: 02 DEZ. 2018
26 LÍNGUA PORT UGUESA
Objeto de conhecimento
⊲ Construção do sistema alfabético.
⊲ Convenções da escrita.
Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Lápis de cor.
Dificuldades antecipadas
Os alunos podem apresentar dificuldade em analisar
convenções da língua escrita, mesmo que já tenham sido
abordadas anteriormente (segmentação convencional de
palavras, pontuação, uso de letras maiúsculas e minúscu-
las) e especificidades dos gêneros trabalhados.
Orientações
Leia o tema da aula para a turma. Em seguida, pergunte:
⊲ O que é, o que é? Feito para andar, mas não anda?
⊲ O que é, o que é? Dá muitas voltas e não sai do lugar?
⊲ Para que serve um óculos verde?
Após as perguntas, diga que eles vão refletir sobre as
respostas corretas a essas perguntas, mas antes você gos-
taria de saber se já viram algum outro texto assim.
⊲ O que esse tipo de texto propõe? Espera-se que digam
que ele traz uma pergunta-desafio, para que se tente
encontrar uma resposta com base em conhecimentos
e dicas dadas.
Evidencie que vocês trabalharão textos com essa mes-
ma proposta na aula e que eles são conhecidos por adi-
vinhas. Diga que, além desse gênero, trabalharão anedo-
tas, que é um texto humorístico como a adivinha, mas que
traz algumas particularidades. Depois, organize a sala em
um semicírculo para facilitar a interação.
A proposta para a etapa de introdução é abordar bre-
vemente os gêneros adivinha e anedota, apresentando
as características gerais que servirão de suporte para a
descoberta de algumas inadequações relacionadas aos
aspectos trabalhados nessa aula: segmentação conven-
cional de palavras; alguns sinais de pontuação, como pon-
to final, ponto de interrogação e ponto de exclamação; e
letras maiúsculas e minúsculas.
Escreva no quadro as três adivinhas apresentadas (as
que se iniciam com a pergunta “O que é, o que é?” e outra
que já parte da charada proposta). Dessa forma, os alunos
conhecerão dois modelos diferentes de adivinhas. Inicial-
mente, esses textos serão apresentados sem resposta,
para que, no grande grupo, todos possam vivenciá-los,
isto é, encontrar sua solução por meio da ativação de co-
nhecimentos sociais, culturais e linguísticos. Solicite a três
voluntários que leiam os textos no quadro, lembrando-os
da importância de colocar, em suas leituras, as intenções
trazidas pelos sinais de pontuação.
Dê um minuto para a decifração das adivinhas. A respos-
ta da primeira deve ser “a rua”; da segunda, “o relógio”;
e da terceira, “para ver de perto”. Note que, para a com-
preensão plena da terceira, é necessário que percebam
a oralidade de “ver de perto” trazida na resposta e que a
oralização dessa estrutura é semelhante à da cor “verde”,
que está na charada. Para isso, enfatize bem essa respos-
ta. Corrija ou confirme as respostas dadas.
Logo em seguida, pergunte:
⊲ O que vocês acharam das adivinhas? Espera-se que
tenham gostado dos textos.
⊲ Vocês conhecem outras adivinhas?
⊲ Alguém poderia dar um exemplo?
Enfatize que a adivinha é um texto que propõe uma adi-
vinhação por dois pontos uma pergunta para a qual se es-
pera uma resposta, sempre com tom de humor. Algumas
começam com “O que é, o que é?”; outras não. Agora ve-
remos outro texto que também tem como intenção divertir.
Na segunda parte da atividade, o trabalho será com
uma anedota. Diferentemente da adivinha, ela conta uma
pequena história, em que não há uma pergunta ao inter-
locutor.
Peça que observem a anedota que está no cader-
no do aluno. Dê um tempo para que, individualmente,
leiam em silêncio e, posteriormente, solicite o auxílio de
um voluntário para verbalizá-la ao grande grupo. Desse
modo, a turma perceberá a sonoridade da palavra “atum”.
Pergunte:
⊲ O que acharam desse texto?
⊲ O que vocês compreenderam?
⊲ Acharam engraçado? Espera-se que, além de terem
achado engraçado, compreendam que narra uma si-
tuação vivenciada por duas pessoas: a que tenta fa-
zer uma brincadeira com a atendente da peixaria e a
atendente, que já conhece aquele truque e frustra os
planos da primeira.
– 29 –
A ADIVINHA É UM TEXTO QUE PROPÕE UMA ADIVINHAÇÃO. ELA TRAZ
UMA PERGUNTA E ESPERA-SE UMA RESPOSTA. A ADIVINHA CONTÉM,
TAMBÉM, UM CERTO TOM DE HUMOR.
AGORA, LEIA ESTE TEXTO:
Joaquim vai à peixaria e tenta curtir com a cara da atendente:
– Sabe qual é o peixe que despencou do alto de um prédio?
A mulher responde rapidamente:
– O aaaaaaaaaaaatum!
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA
PÚBLICA PARANAENSE - PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. P. 22. VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: WWW.
DIAADIAEDUCACAO.PR.GOV.BR. ACESSO EM: 02 DEZ. 2018.
⊲ O QUE VOCÊ COMPREENDEU DESSE TEXTO?
⊲ VOCÊ O ACHOU ENGRAÇADO? POR QUÊ?
ESSE TEXTO É UMA ANEDOTA. ELE TAMBÉM APRESENTA HUMOR.
⊲ QUE DIFERENÇAS VOCÊ PERCEBEU ENTRE A ADIVINHA E A
ANEDOTA?
PRATICANDO
ANALISE A SITUAÇÃO:
CERTA VEZ, UMA PROFESSORA REALIZOU O DITADO DE UMA ADIVINHA
E DE UMA ANEDOTA PARA OS ALUNOS. NESSA OCASIÃO, DUAS CRIANÇAS
ESCREVERAM DE FORMAS BEM DIFERENTES OS TEXTOS DITADOS.
CRIANÇA 1 CRIANÇA 2
QUALRemédioo PROFESSOR USA Qual remédio o professor usa para acabar
PARAACABARCOMA dordecabeça! com a dor de cabeça?
RESPOSTA: PAGA A DOR Resposta: apaga a dor.
27 LÍNGUA PORT UGUESA
Reforçando o que já foi trabalhado, diga que o texto é
uma anedota, que tem a intenção de divertir, mas, diferen-
temente das adivinhas, conta uma pequena história.
PRATICANDO
Orientações
Com uma narrativa contada pelo professor, os estudantes
analisarão uma adivinha escrita de forma correta e outra
incorreta (com palavras aglutinadas, com sinais de pontua-
ção inseridos de forma inadequada ou não inseridos e com
erros no uso de letras maiúsculas e minúsculas), além de
uma anedota com ambas as versões versões, assim como
a adivinha.
Com essa análise, descobrirão a importância de con-
siderar os aspectos convencionais da língua portugue-
sa em textos, trabalhando a habilidade prevista para
esta aula. Apresente a história da professora para as
crianças. Peça que observem os dois primeiros quadros.
Oriente-as a, juntas, ler o texto escrito pela criança 1 e,
logo depois, o texto escrito pela criança 2. Questione:
⊲ Quais as semelhanças e diferenças entre os dois tex-
tos? Espera-se que consigam relembrar/identificar
que são da mesma adivinha e logo em seguida digam
que estão dispostos de formas diferentes.
⊲ Qual versão do texto foi mais fácil de ler?
⊲ Por que vocês acham isso? Espera-se que digam que
o texto da criança 2 foi mais fácil de ler e que citem
ao menos um dos aspectos que serão trabalhados (a
segmentação convencional de palavras, a pontuação
e o uso de letras maiúsculas e minúsculas).
 Para focar os aspectos relacionados à segmentação
convencional de palavras, pergunte:
⊲ Olhando para o texto da criança 2, por qual motivo há
espaços em branco? (Aponte esses espaços para que
compreendam melhor a pergunta.) Espera-se que,
retomando os conhecimentos já trabalhados respon-
dam que os espaços em branco servem para separar
as palavras quando encontram-se na modalidade es-
crita.
⊲ Devemos colocar espaços em branco separando as
palavras em um texto escrito?
⊲ O texto da criança 2 está correto? Espera-se que res-
pondam positivamente às duas perguntas.
Depois, focando o texto disposto de maneira incorreta,
pergunte:
⊲ Já que vocês falaram que devemos colocar os espa-
ços em branco em um texto escrito para separar as
palavras, respondam: o texto 1 traz isso? Espera-se
que respondam negativamente. O texto 1 traz alguns
espaços, mas dispostos de maneira incorreta.
Peça que separem o texto 1, utilizando um lápis de cor.
Depois, chame um voluntário para ir até o quadro fazer
a separação. Ofereça um giz/pincel de cor diferente da-
quela em que está o texto, para que os traços ganhem
mais destaque. Peça aos outros estudantes que comen-
tem a separação no quadro. Corrija ou confirme as hipó-
teses de segmentação sugeridas e inseridas no quadro.
Depois, para trabalhar a pontuação, pergunte:
⊲ Agora que as palavras já estão separadas no texto
da criança 1, vamos novamente comparar os dois. Há
algum outro erro? Qual? Espera-se que identifiquem
que há erros na pontuação e no uso de letras maiús-
culas e minúsculas (optamos por orientar primeiro o
trabalho com a pontuação, mas não há problemas
caso opte por mudar a ordem).
Depois da identificação das demais inadequações,
peça que, coletivamente, releiam a primeira frase do tex-
to da criança 1, reforçando que devem colocar na leitura
a intenção do ponto presente no texto da mesma forma,
peça que realizem a leitura da primeira frase escrita pela
criança 2.
⊲ O sentido da frase mudou quando, no texto 1, foi usa-
do o ponto de exclamação e, no texto 2, foi utilizado o
ponto de interrogação?
⊲ Por qual motivo isso aconteceu? Espera-se que, reto-
mando os conhecimentos prévios sobre o uso dos si-
nais de pontuação, que já viram em aulas anteriores,
digam que o sentido das frases é modificado depen-
dendo do ponto utilizado.
Retomando os sentidos propiciados pelo uso dos sinais
de pontuação, pergunte:
⊲ Qual é o sentido que colocamos em um texto escrito
quando utilizamos o ponto de interrogação? Espera-se
que digam que o ponto de interrogação traz ao texto
escrito a intencionalidade de se fazer uma pergunta.
⊲ Quais são os sentidos que podemos colocar em um
texto escrito quando utilizamos o ponto de exclama-
ção? Espera-se que digam que o ponto de exclamação
– 30 –
CONVERSE COM OS COLEGAS:
⊲ QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS
TEXTOS?
⊲ QUAL VERSÃO DO TEXTO FOI MAIS FÁCIL DE LER? POR QUÊ?
⊲ OLHANDO PARA O TEXTO DA CRIANÇA 2, POR QUAL MOTIVO HÁ
ESPAÇOS EM BRANCO?
⊲ DEVEM-SE COLOCAR ESPAÇOS EM BRANCO SEPARANDO AS
PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO?
⊲ O TEXTO DA CRIANÇA 2 ESTÁ CORRETO? E O DA CRIANÇA 1?
SEPARE AS PALAVRAS DO TEXTO DA CRIANÇA 1, UTILIZANDO UMA BARRA
(/) AMARELA.
⊲ HÁ MAIS ALGUM PROBLEMA COM O TEXTO? QUAL?
CORRIJA OS PROBLEMAS NO TEXTO, UTILIZANDO A COR AZUL. 
AGORA VAMOS LER A ANEDOTA QUE FOI DITADA?
CRIANÇA 1 CRIANÇA 2
donarosapede para seu Filho:
— Pedrinho, váverseo açougueiro tem pé de
Dona Rosa pede para seu filho:
— Pedrinho, vá ver se o açougueiro tem pé
porco?
pedrinhosaie voltameiahora depois:
de porco.
Pedrinho sai e volta meia hora depois:
— Não conseguiver,
mãe!elenãoestavadescalço?
— Não consegui ver, mãe. Ele não estava
descalço.
CONVERSE COM OS COLEGAS:
⊲ QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS
TEXTOS?
⊲ QUAL VERSÃO DO TEXTO FOI MAIS FÁCIL DE LER? POR QUÊ?
⊲ OLHANDO PARA O TEXTO DA CRIANÇA 2, POR QUAL MOTIVO HÁ
ESPAÇOS EM BRANCO?
⊲ DEVEM-SE COLOCAR ESPAÇOS EM BRANCO SEPARANDO AS
PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO?
⊲ O TEXTO DA CRIANÇA 2 ESTÁ CORRETO? E O DA CRIANÇA 1?
28 LÍNGUA PORT UGUESA
pode marcar as intencionalidades de ordem, surpre-
sa, súplica, entre outras, em um texto escrito.
Para relembrar o uso do ponto final, pergunte:
⊲ E o ponto final? Quando utilizamos? Espera-se que
digam que o ponto final marca o fim de uma frase de-
clarativa ou afirmativa (ainda que não utilizem essa
nomenclatura).
Posteriormente, amplie as reflexões, dizendo que, em
alguns casos, dependendo do sentido que se quer colo-
car em um texto escrito, é possível modificar uma frase
apenas trocando a pontuação.
⊲ Por exemplo, se eu quiser escrever no quadro a per-
gunta “Hoje é sexta-feira?”, o que devo utilizar? Es-
pera-se que respondam que, no contexto, deve-se
utilizar o ponto de interrogação.
⊲ Agora, se estou feliz porque a semana está acabando
e quero expressar toda a minha alegria escrevendo
no quadro “Hoje é sexta-feira!”, o que devo utilizar?
Espera-se que digam que, nesse caso, é necessário
utilizar o ponto de exclamação.
⊲ Agora, se eu quero apenas responder à pergunta feita
no início, “Hoje é sexta-feira?”, declarando e escre-
vendo no quadro “Hoje é sexta-feira.” ou “Hoje não
é sexta-feira.”, o que devo utilizar? Espera-se que
digam que, para essas respostas, deve-se utilizar o
ponto final.
⊲ Há algum outro local do texto da criança 1 com pon-
tuação inadequada ou com falta de pontuação? Espe-
ra-se que digam que falta um ponto final para fechar
a segunda frase do texto.
 Solicite a ajuda de outro voluntário para marcar com
um X o ponto de exclamação inserido incorretamente no
final da primeira frase e inserir o ponto de interrogação SEPARE AS PALAVRAS DO TEXTO DA CRIANÇA 1, UTILIZANDO UMA BARRA
(novamente, ofereça um giz/pincel de cor diferente, para (/) AMARELA.

que, assim, os demais possam comparar melhor os tex- ⊲ HÁ MAIS ALGUM PROBLEMA COM O TEXTO? QUAL?

tos). Posteriormente, peça ao voluntário que insira o pon- CORRIJA OS PROBLEMAS NO TEXTO, UTILIZANDO A COR AZUL.
to final na segunda frase.
Ao final do trabalho com pontuação, evidencie:
RETOMANDO
⊲ Até aqui, nós trabalhamos apenas o ponto de inter-
rogação, o ponto de exclamação e o ponto final, mas VAMOS RECORDAR?

há outros tipos de pontuação, como dois-pontos, que A. CARACTERÍSTICAS DA ADIVINHA:

ocorre logo após a palavra “resposta”. Trabalhare-

mos com este e outros sinais em outras aulas.
Por fim, para focar a análise do uso de letras maiúscu- B. CARACTERÍSTICAS DA ANEDOTA:

las e minúsculas, pergunte:

⊲ Agora que já separamos as palavras do texto da
criança 1 e que também já corrigimos a pontuação,
vamos olhar novamente para os dois textos e obser- O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE A FORMA COMO DEVEMOS ESCREVER
UM TEXTO?
var se ainda têm algo para ser corrigido. Comparando
os textos 1 e 2, o que vocês acham? O texto 1 está
totalmente corrigido? O que falta? Espera-se que
identifiquem que ainda é necessário corrigir o uso das
letras maiúsculas e minúsculas.
⊲ Quando utilizamos as letras maiúsculas? Espera-se
que verbalizem que isso ocorre no início da primeira
palavra de uma frase e em nomes próprios. 29 LÍNGUA PORT UGUESA

⊲ Há algum nome próprio na adivinha que estamos tra-

balhando? Espera-se que digam que não.
⊲ Alguém poderia dar exemplos de nomes próprios?
Corrija ou confirme as respostas das crianças (essa
questão será trabalhada de forma mais detalhada
durante a análise e correção de uma anedota que
trará em seu texto um nome próprio, em etapa
posterior).
Logo após, oriente:
⊲ Já que vocês comentaram que só utilizamos letras
maiúsculas em nomes próprios e início de frases e
não há nenhum nome próprio na adivinha, onde de-
vemos inserir as letras maiúsculas no texto da criança
1? Espera-se que digam que isso deve ocorrer apenas
nas palavras “Qual” e “Resposta”, por estarem no iní-
cio de frases da adivinha.
Peça a um voluntário que vá até o quadro, e com uma
cor diferente de giz ou pincel, realize as modificações
propostas pela turma. Todos devem anotar no caderno
do aluno. Logo após, questione:
⊲ Há outras palavras no texto que estão escritas com le-
tras maiúsculas? Quais são elas? Espera-se que reco-
nheçam as letras maiúsculas inseridas em outras pala-
vras do texto (“Remédio”, “O”, “Dor”, “De” e “Cabeça”).
⊲ O que devemos fazer com essas letras? Espera-se que
analisem que devemos trocar as letras maiúsculas in-
seridas de forma incorreta por letras minúsculas.
Solicite a um voluntário que realize essas modificações
(utilizando uma cor diferente de giz/pincel), seguindo as
sugestões do grande grupo. Confirme ou corrija as hipó-
teses levantadas.
Após o término da análise da adivinha, siga os mesmos
passos para a análise da anedota disponibilizada do ca-
derno do aluno. Sane as dúvidas que surgirem. Corrija
ou confirme as respostas.
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento da aula, você deverá, primeiramen-
te, recolher as impressões sobre as atividades realizadas
e, logo após, retomar as características dos gêneros tra-
balhados. Posteriormente, fomente reflexões que, além
de retomar os conteúdos trabalhados durante a aula,
propiciem a reflexão sobre as diferenças entre a língua
oral e escrita.
Inicie o fechamento com as perguntas:
⊲ O que acharam da aula de hoje?
⊲ Vocês gostaram de trabalhar com adivinhas e anedotas?
⊲ Do que gostaram mais?
⊲ Qual é a principal diferença entre uma adivinha e uma
anedota?
⊲ E a principal semelhança? Espera-se que tenham
gostado e digam que, enquanto uma adivinha pede
uma resposta, a anedota conta uma pequena história
e que ambas são divertidas. Anote no quadro e peça
que escrevam no caderno do aluno.
⊲ E sobre a forma como devemos escrever um texto? O
que aprenderam? Espera-se que ressaltem a impor-
tância de segmentar corretamente as palavras para
uma melhor leitura, de pontuar adequadamente um

– 31 –
 texto para marcar na escrita as intencionalidades da
fala e de realizar o uso adequado de letras maiúscu-
las e minúsculas.
Anote no quadro todas as respostas e peça que as co-
piem no caderno do aluno, para consultas futuras.
AULA 2 - PÁGINA 30
REESCRITA DE ADIVINHAS E
ANEDOTAS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Reescrever trechos de adivinhas e anedotas (inicial-
mente apresentados com as palavras aglutinadas e
com inadequações de pontuação e uso de maiúsculas
e minúsculas), corrigindo-as.
Objeto de conhecimento
⊲ Construção do sistema alfabético.
⊲ Convenções da escrita.
Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em aplicar convenções da língua escrita
já conhecidas, como segmentação convencional de pa-
lavras, pontuação (ponto de exclamação, ponto de in-
terrogação e ponto final) e uso de letras maiúsculas e
minúsculas.
Orientações
Leia o tema da aula e evidencie que os estudantes
trabalharão com a correção de adivinhas e anedotas,
utilizando conhecimentos prévios sobre a segmentação
convencional de palavras, pontuação e uso de letras
maiúsculas e minúsculas.
Organize trios com estudantes que ainda apresentam di-
ficuldade para realizar a segmentação convencional de pa-
lavras e outros que, apesar de já terem esse conhecimento
sistematizado, ainda demonstram dificuldade para pontuar
um texto e, ainda, outros que confundem, diversas vezes, o
uso de letras maiúsculas e minúsculas, mas que já estejam
familiarizados com os outros conteúdos.
Para a etapa de introdução, peça que leiam uma adivi-
nha com algumas inadequações. Faça essa atividade de
forma coletiva, escrevendo-a no quadro e realizando as
modificações sugeridas pelos estudantes. Somente depois
eles devem copiar o texto corrigido no caderno do aluno.
Solicite a ajuda de voluntários para ler a adivinha. Per-
gunte:
⊲ A leitura do texto foi fácil?
⊲ O que poderiam sugerir para organizar melhor a adi-
vinha e facilitar sua leitura?
Como para esta aula são necessários alguns conheci-
mentos prévios, espera-se que ressaltem, em um primeiro
momento, que deve-se segmentar as partes “queaLua”,
“jáétão” e “saiànoite”. Faça, no quadro, as alterações
sugeridas, transformando os trechos em “que|a|Lua”,
“já|é|tão” e “saia|à|noite”, respectivamente.
– 32 –
AULA 2
REESCRITA DE ADIVINHAS E ANEDOTAS
NA ATIVIDADE ANTERIOR, VOCÊ VERIFICOU COMO AS PALAVRAS
PRECISAM SER SEPARADAS EM UMA FRASE. VERIFICOU, TAMBÉM, O USO DA
PONTUAÇÃO E DE LETRA MAIÚSCULA.
LEIA A ADIVINHA A SEGUIR.
©
MANU LUNA ON UNSPLASH
O QUEALUA DISSE AO SOL
RESPOSTA: VOCÊ JÁÉTÃO VELHINHO E AINDA NÃO
SAIÀNOITE!
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS
DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE - PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. P. 16.
VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: WWW.DIAADIAEDUCACAO.PR.GOV.BR. ACESSO EM: 16 SET.
2020 (TEXTO ADAPTADO).
⊲ A LEITURA DO TEXTO FOI FÁCIL?
⊲ O QUE VOCÊ PODERIA SUGERIR PARA ORGANIZAR MELHOR A
ADIVINHA E FACILITAR SUA LEITURA?
⊲ REESCREVA O TEXTO, REALIZANDO ESSAS MODIFICAÇÕES.
30 LÍNGUA PORT UGUESA
Após esse momento, trabalhe com a falta de pontua-
ção na frase, retomando as falas que alguns podem ter
citado, logo na primeira pergunta. Se esse não for o caso
e nenhum estudante tiver analisado essas inadequa-
ções, pergunte:
⊲ Falta mais alguma coisa nessa frase?
⊲ Onde ela começa e onde termina?
⊲ O que nos ajuda a identificar o término de uma frase
quando ela está escrita? Espera-se que, com ques-
tionamentos direcionados, sejam capazes de notar a
falta de pontuação.
Assim que isso ocorrer, proponha:
⊲ Olhem bem para a segunda frase: ela começa com a
palavra “resposta”. Quando apresentamos uma res-
posta? Espera-se que respondam que devemos ela-
borá-la quando nos deparamos com perguntas.
⊲ Quando queremos marcar, em um texto escrito, que a
frase é uma pergunta, qual sinal de pontuação utiliza-
mos? Espera-se que respondam que devemos utilizar
o ponto de interrogação.
Corrija ou confirme as hipóteses levantadas e insira o
ponto de interrogação no final da primeira frase. Poste-
riormente, evidencie:
⊲ Aqui, trabalhamos apenas o ponto de interrogação,
o ponto de exclamação e o ponto final, mas há ou-
tros tipos de pontuação também, como dois-pontos,
que ocorre logo após a palavra “resposta”. Traba-
lharemos com esse e outros sinais de pontuação em
outras aulas.
 PRATICANDO
Orientações
Para a etapa de desenvolvimento, todos terão, no ca-
derno do aluno, textos para corrigir. Cada texto traba-
lhará um aspecto para a correção:
a) segmentação convencional de palavras;
b) pontuação;
c) uso de letras maiúsculas e minúsculas.
Para a realização da atividade, peça a cada membro
do trio que realize a correção de um dos textos. A ideia
é que, embora cada um se concentre em um aspecto im-
portante da escrita, seja possível recorrer ao professor
ou aos membros do grupo para tirar dúvidas. Depois de
realizadas as correções, cada estudante deverá ler para
o trio o texto corrigido. Oriente-os:
⊲ Agora que vocês relembraram algumas regras da lín-
gua escrita, farão, em trios, uma atividade de corre-
ção de textos. Cada integrante do grupo focará em
corrigir algum aspecto que trabalhamos na adivinha
exposta no material. Após a leitura, vocês analisarão
qual aspecto devem corrigir. Cada texto está escrito
com algumas inadequações.
O aluno vai encontrar também as frases separadas
para que possa analisar uma por uma. Caso a frase este-
ja incorreta, deverá marcar com um  o(s) erro(s) e rees-
crevê-la na linha abaixo. Caso esteja correta, fará um si-
nal de correto (). Quando necessário, poderá consultar
os membros do grupo e, depois que todos terminarem as
correções, deverá ler a adivinha ou anedota, discutindo,
assim, o que foi corrigido.
Durante a realização da atividade, passe pelos grupos
mas evite interferir nos trabalhos, pois, primeiramente,
eles deverão compartilhar conhecimentos entre si.
Reproduza no quadro as anedotas e adivinhas da ati-
vidade. O ideal é separar o quadro em três colunas para
que, durante a correção, na etapa de fechamento, cada
uma seja ocupada por uma criança e, assim, possam
marcar as inadequações que descobriram.
Depois da atividade, oriente:
⊲ Agora que todos já corrigiram, as equipes deverão ler
o texto entre si. Prestem bem atenção no momento da
leitura para que os colegas compreendam o sentido
trazido pelos textos humorísticos corrigidos por vocês,
verificando, ainda, se há necessidade de alguma ou-
tra correção.
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento da aula, corrija, coletivamente, os
textos trabalhados. Primeiramente, pergunte quais foram
os maiores desafios encontrados e as estratégias usadas
para resolver a atividade. Solicite a três voluntários que
marquem nos textos expostos no quadro as correções
que fizeram.
– 33 –
PRATICANDO
1. LEIA OS TEXTOS ABAIXO E PROCURE IDENTIFICAR POSSÍVEIS ERROS,
SEGUINDO AS ORIENTAÇÕES.
⊲ CASO A FRASE TENHA ALGUM ERRO, DESENHE UM  NO ESPAÇO
ADEQUADO. EM SEGUIDA, REESCREVA A FRASE, FAZENDO AS
CORREÇÕES NECESSÁRIAS.
⊲ CASO A FRASE JÁ ESTEJA CORRETA, DESENHE UM  NO ESPAÇO
ADEQUADO. NESSE CASO, NÃO É NECESSÁRIO REESCREVÊ-LA.
A. ZEZINHO PERGUNTA:
— COMOÉQUESEFAZPARACALAROMUNDO?
NINGUÉMNACLASSESABIAEELEDIZ:
— TIRANDO A LETRA N. AÍ FICA MUDO.
ZEZINHO PERGUNTA:
— COMOÉQUESEFAZPARACALAROMUNDO?
NINGUÉMNACLASSESABIAEELEDIZ:
— TIRANDO A LETRA N. AÍ FICA MUDO.
B. POR QUE O PEIXE ESTÁ CHATEADO!
RESPOSTA: PORQUE. VIVE NUMA MARÉ DE AZAR?
POR QUE O PEIXE ESTÁ CHATEADO!
RESPOSTA: PORQUE. VIVE NUMA MARÉ DE AZAR?
31 LÍNGUA PORT UGUESA
Para o estudante que trabalhou com o texto que neces-
sita segmentar palavras, exponha:
⊲ Você não precisará reescrever o texto, apenas marcar
com um traço (|) como ocorreu a separação das pala-
vras em sua atividade.
Para aquele que trabalhou com pontuação, diga:
⊲ Você não precisará reescrever o texto, apenas apa-
gue os pontos inseridos de forma inadequada e escre-
va os pontos corretos.
Para aquele que trabalhou com o uso de letras maiús-
culas e minúsculas, evidencie:
⊲ Você não precisará reescrever o texto, apenas apagar
as letras inseridas de forma incorreta e colocar as for-
mas corretas.
Em relação ao texto A, pergunte:
⊲ Quais estudantes corrigiram o texto que precisava se-
parar as palavras?
⊲ Vocês chegaram às mesmas conclusões que o colega
que escreveu as respostas no quadro? Espera-se que
a correção exposta no quadro tenha desvendado os
trechos: “Como|é|que|se|faz|para|calar|o|mundo” e
“Ninguém|na|classe|sabia|e|ele|diz”.
Também é esperado que as demais crianças que traba-
lharam com esses trechos tenham chegado às mesmas
conclusões. Caso haja divergências, questione:
⊲ Por que você colocou essa resposta?
Corrija os erros, levando em consideração as dúvidas
específicas que surgirem.
 Ao grande grupo, pergunte:
⊲ Quando deixamos espaços em branco em um texto?
⊲ Para que fazemos isso? Espera-se que evidenciem
que esses espaços aparecem quando separamos as
palavras e que eles facilitam a leitura.
Depois, focando o texto B, pergunte:
⊲ Aqueles que precisaram adequar os sinais de pontua-
ção concordam com o que o colega fez? Por qual mo-
tivo? Nesse caso, é possível ter duas respostas: “Por
que o peixe está chateado? Resposta: Porque vive
numa maré de azar” e “Por que o peixe está chatea-
do? Resposta: Porque vive numa maré de azar!” Peça
que justifiquem o uso do ponto final e do ponto de
exclamação.
Logo em seguida, pergunte:
⊲ Como utilizamos o ponto de interrogação, o ponto de
exclamação e o ponto final em um texto escrito?
No contexto em análise, é possível utilizar tanto o pon-
to final quanto o de exclamação, mas isso modifica os
sentidos expressos. Novamente, para ressaltar a existên-
cia de outros sinais de pontuação, reflita com a turma:
⊲ Observando os textos que estão no quadro, além do
ponto final, do ponto de interrogação e do ponto de
exclamação, há mais dois sinais de pontuação que
ainda não aprendemos. Vocês conseguem identificar
quais são?
É possível que identifiquem os dois-pontos, por esse
sinal já ter sido mencionado durante a análise da adivi-
nha, e consigam identificar o travessão, ainda que não
nomeiem esse sinal. Se isso ocorrer, diga que o sinal
gráfico que abre as falas dos personagens nos textos é
chamado de travessão e que esse sinal também será tra-
balhado em outras aulas.
Para corrigir o texto C, que trabalha o uso de letras
maiúsculas e minúsculas, pergunte:
⊲ Aqueles que também corrigiram esse texto, concor-
dam ou não com as respostas no quadro? Espera-se
que a correção tenha originado o texto: Joãozinho,
fanático por futebol, estava jogando bola com os co-
leguinhas, quando sua mãe chega correndo: — João,
corre rápido lá em casa que o teu pai caiu na área. E
o Joãozinho: — Espera aí, mãe! Na área, é pênalti.
Espera-se, também, que essa seja a mesma resposta
das outras crianças que trabalharam essa questão. Caso
haja divergência, peça que justifiquem as respostas e
corrija-as de acordo com a situação. Logo após, pergun-
te:
⊲ Quando utilizamos letras maiúsculas? Espera-se
que respondam que devemos utilizar letra maiúscu-
la em início de frase e em nomes próprios. Quando
isso ocorrer, peça que, olhando para o texto corrigido
no quadro, procurem exemplos dessas duas regras.
Espera-se que digam que o nome “João/Joãozinho”,
inicia-se com letra maiúscula porque é um nome pró-
prio e “E” e “Espera”, no texto em análise, aparecem
dessa maneira por estar no início de frase.
– 34 –
C. Joãozinho, fanático por futebol, estava Jogando bola com os
Coleguinhas quando Sua Mãe chega Correndo:
— joão, corre rápido lá Em casa Que o teu pai Caiu na área.
E o Joãozinho:
— Espera aí, Mãe! Na Área, é pênalti.
Joãozinho, fanático Por futebol, estava jogando Bola com os
coleguinhas, Quando Sua Mãe chega Correndo:
joão, Corre rápido lá Em casa Que o teu pai Caiu na área.
E o joãozinho:
Espera Aí, mãe! Na área, É Pênalti.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
- PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. VOLUME II. 2012. DISPONÍVEL EM: WWW.DIAADIAEDUCACAO.PR.GOV.BR.
ACESSO EM: 16 SET. 2020.
RETOMANDO
VAMOS CORRIGIR?
⊲ QUAIS FORAM SEUS MAIORES DESAFIOS AO REALIZAR A ATIVIDADE?
⊲ QUE ESTRATÉGIAS VOCÊ UTILIZOU?
OBSERVE A CORREÇÃO E COLABORE COM SEUS COLEGAS.
32 LÍNGUA PORT UGUESA
Após as correções das convenções da língua escrita
trabalhadas aqui, aborde questões sobre os gêneros,
perguntando:
⊲ Algum desses textos é uma adivinha?
⊲ Por que vocês acham isso? Espera-se que identifiquem
que o texto 2 é uma adivinha, pois nele é feita uma
pergunta para desafiar outra pessoa e ele exige uma
resposta. Corrija ou confirme as hipóteses levantadas.
Repita o procedimento para as anedotas, perguntan-
do:
⊲ Já que vocês responderam que apenas o texto B é
uma adivinha, os textos A e C são anedotas? Por que
vocês acham isso? Espera-se que respondam que,
nesses dois textos, são contadas brevemente duas
histórias e que, embora apresentem perguntas, esses
questionamentos são direcionados às personagens, e
não ao leitor.
Corrija ou confirme as hipóteses levantadas. Em seguida,
recolha as atividades para uma correção mais minuciosa.
AULA 3 - PÁGINA 33
TRANSCREVENDO ADIVINHAS E
ANEDOTAS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Aplicar e revisar a importância de convenções da lín-
gua portuguesa (segmentação entre palavras, pon-
tuação e uso de letra maiúscula e minúscula) para a
transcrição de adivinhas e anedotas conhecidas.
Objeto de conhecimento
⊲ Construção do sistema alfabético.
⊲ convenções da escrita.
Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Folhas coloridas.
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em aplicar adequadamente convenções
ortográficas (uso de letra maiúscula, segmentação entre
palavras e pontuação) ou falta de familiaridade com os
gêneros adivinha e anedota, podendo ocasionar também
dificuldade nas práticas de leitura e escrita.
Orientações
Organize a sala e leia a proposta de atividade. Depois
forme duplas. Tendo em vista que, em aulas anteriores,
os estudantes trabalharam com as correções e análises
de textos escritos, abordando os aspectos segmentação
convencional de palavras, pontuação (ponto final, ponto
de exclamação e ponto de interrogação) e uso de letras
maiúsculas e minúsculas, a proposta da introdução tra-
balhará com a revisão desses conteúdos para que sirvam
de subsídio no momento da transcrição dos textos que
comporão o caderno de anedotas e adivinhas da turma.
Caso julgue relevante, peça, como tarefa antecipató-
ria, que tragam (pode ser de memória ou anotadas em
algum papel) uma anedota e uma adivinha para reali-
zarem a atividade a ser trabalhada no desenvolvimento.
Evidencie a proposta, dizendo que, na aula de hoje, a
turma irá relembrar o que aprendeu em momentos ante-
riores. Fomente questionamentos retomando os gêneros
adivinha e anedota:
⊲ Vocês poderiam me dizer uma semelhança entre os
gêneros adivinha e anedota?
⊲ E uma diferença, alguém lembra? Espera-se que re-
tomem que os dois gêneros trabalham com o humor,
possuem a intenção de divertir e que, enquanto a
adivinha trabalha com uma charada, a anedota conta
uma pequena história. Eles devem anotar na tabela
do caderno do aluno.
Ampliando os questionamentos relacionados aos as-
pectos que serão trabalhados nesta aula, peça que rea-
lizem a atividade, marcando X na alternativa correta.
Instigue a turma com questionamentos:
⊲ Quando iniciamos a escrita de uma adivinha, anedota
ou algum outro texto, como deve ser a letra inicial da
primeira palavra? Espera-se que digam que deve-se
utilizar letra maiúscula para iniciar os textos.
⊲ Quando transcrevemos as adivinhas, a primeira fra-
se, que é uma pergunta, deve ser escrita usando qual
ponto? Espera-se que digam que, nesse caso, deve-se
utilizar o ponto de interrogação.
⊲ A graça de algumas adivinhas e anedotas está na pro-
núncia de algumas palavras. Portanto, quando elas
estão escritas, o que devemos fazer para que o leitor
consiga identificar melhor quando começa e quando
– 35 –
CONCLUINDO…
⊲ POR QUE DEIXAMOS ESPAÇOS EM BRANCO EM UM TEXTO?
⊲ COMO UTILIZAMOS O PONTO DE INTERROGAÇÃO, O PONTO DE
EXCLAMAÇÃO E O PONTO FINAL EM UM TEXTO ESCRITO?
⊲ QUANDO UTILIZAMOS LETRAS MAIÚSCULAS?
⊲ QUE TEXTOS SÃO ANEDOTAS? ⊲ QUE TEXTOS SÃO ADIVINHAS?
A B C A B C
AULA 3
TRANSCREVENDO ADIVINHAS E ANEDOTAS
REVISANDO O QUE VOCÊ JÁ APRENDEU!
EM DUPLA, COMPLETE A TABELA ABAIXO.
ADIVINHAS E ANEDOTAS
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
AGORA RESPONDA, MARCANDO COM UM X A ALTERNATIVA CORRETA.
A. AO INICIAR FRASES OU EM NOMES PRÓPRIOS É USADA LETRA
MAIÚSCULA. MINÚSCULA.
33 LÍNGUA PORT UGUESA
termina uma palavra? Espera-se que digam que de-
vem-se deixar espaços em branco entre as palavras
em um texto escrito.
⊲ Quando nomes próprios, como “Joãozinho”, “Rosa” e
“Pedrinho” estão em adivinhas e anedotas escritas,
a primeira letra de cada um deverá ter qual formato?
Espera-se que digam que os nomes próprios devem
levar letras maiúsculas.
⊲ No texto de uma adivinha escrita, a resposta pode
apenas atender ao desafio feito ou demonstrar mui-
to entusiasmo com a descoberta. Quais sinais de
pontuação devemos utilizar para cada um desses
casos? Espera-se que identifiquem que, no primeiro
caso, será usado de um ponto final e, no segundo,
um ponto de exclamação. Corrija ou confirme as res-
postas dadas e, se necessário, fomente mais ques-
tionamentos ao grande grupo.
PRATICANDO
Orientações
A proposta para o desenvolvimento é que, apesar de
estarem organizados em duplas, os estudantes trans-
crevam, individualmente, as frases que compõem uma
adivinha ou uma anedota, trazida como atividade an-
tecipatória. Os alunos devem copiar a sua adivinha ou
anedota no espaço solicitado. O estudante A contará
para o estudante B a adivinha ou anedota que trouxe
de casa. Logo após, o estudante B deverá transcrever
em forma de texto o que o colega contou. O estudante A
verbalizará novamente o texto, enquanto o outro deverá
transcrevê-lo no espaço dado. Depois disso, deverão tro-
car de posição.
A atividade com um texto conhecido é importante para
que os alunos não foquem em descobrir as charadas tra-
zidas pelas adivinhas ou fiquem preocupados em exercer
uma interpretação mais profunda das anedotas. Essas
ações podem desviar o foco principal da análise e trans-
crição desses textos. Eventualmente, caso alguém não
tenha realizado a tarefa antecipatória, prepare textos
que já foram trabalhados em aulas anteriores.
Com essa atividade, eles poderão traçar uma relação
mais próxima entre a modalidade oral e escrita da língua
e, assim, analisar melhor as funcionalidades das conven-
ções da língua portuguesa, além de visualizar, na língua
escrita, gêneros que são inicialmente oralizados. Dessa
forma, espera-se que, ao produzir um texto escrito, siste-
matizem os conhecimentos adquiridos em aulas anterio-
res. Explique:
⊲ Vocês trouxeram como atividade de casa uma adi-
vinha ou uma anedota escrita em seu material, certo?
Em duplas, deverão contar para o colega a adivinha ou
anedota. Aquele que o acompanhará na equipe deverá
transcrever o texto no local especificado. Depois disso,
a pessoa que escreveu contará para a outra a adivinha
ou a anedota que trouxe e, essa, por sua vez, também
deverá transcrevê-la no seu caderno.
Escreva um exemplo no quadro e evidencie:
⊲ Observem o exemplo do quadro. Na adivinha trazida
de casa, uma criança apresentou o seguinte texto:
“Por que Manuel colocou um saco de gelo em cima
do DVD? Resposta: Para congelar a imagem”. O texto
está correto? Incorreto? Por quê? Espera-se que reco-
nheçam que o texto está correto e justifiquem as res-
postas, ressaltando que aspectos como segmentação
convencional entre as palavras, pontuação e uso de
letras maiúsculas e minúsculas estão adequados.
⊲ Nós já trabalhamos com as correções de adivinhas e
anedotas. Vocês lembram dos cuidados que é preci-
so ter na hora de escrever um texto? Espera-se que
retomem questões como segmentação convencional
de palavras, uso adequado dos sinais de pontuação,
bem como de letras maiúsculas e minúsculas.
Passe entre as carteiras para observar e registrar as
principais dificuldades e, se necessário, trabalhá-las de
forma mais aprofundada, posteriormente. Oriente os alu-
nos a ditar a adivinha ou anedota ao amigo e, caso tenham
dificuldade, transcrevê-la apenas com a leitura feita.
Após uma correção minuciosa, caso queira, poderá
entregar folhas coloridas para que montem um livro de
adivinhas e anedotas da turma. Eles também poderão
ilustrar cada uma das páginas.
RETOMANDO
Orientações
O fechamento da aula será destinado a ouvir as con-
siderações da turma sobre a aula e retomar os conheci-
mentos revisados. Inicie com os questionamentos:
– 36 –
B. ESPAÇOS EM BRANCO SÃO UTILIZADOS NAS FRASES PARA SEPARAR
A PONTUAÇÃO. AS PALAVRAS.
C. PARA REALIZAR UMA PERGUNTA, UTILIZA-SE PONTO
FINAL. DE EXCLAMAÇÃO. DE INTERROGAÇÃO.
PRATICANDO
EM CASA, PESQUISE UMA ADIVINHA OU UMA ANEDOTA E ESCREVA-A
AQUI.
EM SALA, ESCUTE A ADIVINHA OU ANEDOTA QUE SUA DUPLA VAI LHE
CONTAR E FAÇA A TRANSCRIÇÃO A SEGUIR.
RETOMANDO
⊲ O QUE VOCÊ ACHOU DA ATIVIDADE?
⊲ FOI FÁCIL TRANSCREVER O TEXTO TRAZIDO POR SUA DUPLA?
⊲ FOI DIFÍCIL? POR QUAIS MOTIVOS?
POR QUE É IMPORTANTE COLOCAR TODOS OS CONHECIMENTOS QUE
VOCÊ JÁ ADQUIRIU EM UM TEXTO ESCRITO?
VAMOS APRESENTAR AS ANEDOTAS E ADIVINHAS PARA A TURMA?
34 LÍNGUA PORT UGUESA
⊲ O que acharam da atividade?
⊲ Foi fácil transcrever o texto trazido pela sua dupla?
⊲ Foi difícil? Por quais motivos?
Pergunte:
⊲ Nas adivinhas e anedotas que transcreveram, onde
vocês colocaram as letras maiúsculas?
⊲ Para que servem os pontos que aprendemos até aqui:
ponto final, ponto de interrogação e ponto de excla-
mação?
⊲ Vocês utilizaram esses sinais em seus textos? Como?
Espera-se que digam que utilizaram o ponto final para
marcar o fim de uma frase declarativa, como a última
frase da adivinha ou anedota. Espera-se, também,
que digam que usaram o ponto de interrogação para
marcar as perguntas trazidas pelas adivinhas ou, nas
anedotas, nos diálogos entre personagem que traziam
questionamentos. Também é esperado que digam que
utilizaram o ponto de exclamação para marcar a ale-
gria de terem descoberto as respostas das adivinhas
ou para expressar surpresa, ordem, súplica ou pedido.
⊲ Como vocês fizeram para separar as palavras nas adi-
vinhas ou anedotas que transcreveram? Espera-se que
digam que deixaram espaços em branco entre elas.
⊲ Por que é importante colocar todos esses conhecimen-
tos adquiridos em um texto escrito? Espera-se que di-
gam que as letras maiúsculas e minúsculas, além de
ajudarem o leitor a perceber onde começa uma frase,
ajudam a identificar se as palavras são substantivos
comuns ou próprios (ainda que não expliquem dessa
forma). Espera-se que, sobre a pontuação, digam que,
 quando inserida de maneira adequada, ajuda o leitor
a compreender as intencionalidades das frases. Já
sobre os os espaços em branco, espera-se que reco-
nheçam que, além de facilitar a leitura, marcam onde
começa e onde termina a palavra.
Confirme ou corrija as hipóteses levantadas e, se ne-
cessário, dê exemplos, retomando casos já vistos em au-
las anteriores. Recolha as atividades para uma correção
mais minuciosa.
Para trabalhar ainda mais a oralidade com base nas
adivinhas e anedotas, quando for apresentar o livro de
adivinhas e anedotas da turma sugira uma apresentação
dos textos. Proponha que, no dia, cada estudante esteja
caracterizado com óculos divertidos, chapéus ou outros
adereços, para participar do “Show de calouros”.

– 37 –
 ENCOLHENDO E
4 AUMENTANDO 4
ENCOLHENDO E
PALAVRAS AUMENTANDO
PALAVRAS
HABILIDADES DO DCRC 1
AULA

AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS
EF02LP11 Formar o aumentativo e o
diminutivo de palavras com os OBSERVE A IMAGEM E LEIA O TEXTO.

sufixos -ão e -inho/-zinho.

PEIXINHO
O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA
ERA TANTA A SUA MÁGOA
QUE JÁ NÃO SABIA
Sobre esta proposta SE NADAVA EM LÁGRIMAS
DOS SAPINHOS DA LAGOA,
DOS IRMÃOZINHOS, DOS
PRIMINHOS,
DAQUELA VIDINHA DE PEIXINHO
TÃO BOA.

Este bloco de atividades tem como objetivo trabalhar pa-

OU ÁGUA.
O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA.

lavras no aumentativo e no diminutivo por meio de listas de NÃO QUERIA COMER, SOZINHO NO AQUÁRIO.
NÃO QUERIA BRINCAR JUSTO NO DIA DO SEU

palavras. SÓ QUERIA CHORAR. ANIVERSÁRIO.

Inicialmente, a habilidade apresentada na DCRC implica O PEIXINHO ESTAVA COM

compreender os conceitos de aumentativo e diminutivo e o SAUDADES

modo como são constituídos lexicalmente na forma regu- LALAU; LAURABEATRIZ. PEIXINHO. IN: BEM-TE-VI E OUTRAS POESIAS.

lar: com as terminações -ão, -inho/-zinho. Além disso, é im-

SÃO PAULO: CIA DAS LETRINHAS, 2010.

CONVERSE COM OS COLEGAS:

portante analisar o uso do diminutivo e do aumentativo de ⊲ ONDE O PEIXINHO VIVIA?
⊲ ONDE ESTÁ VIVENDO AGORA?
forma contextualizada, considerando que, em textos, essas ⊲ POR QUE O PEIXINHO CHORAVA TANTO?

palavras podem acarretar sentidos depreciativos, pejorativos 35

e afetivos.
LÍNGUA PORT UGUESA

Considere que, durante os questionamentos realizados nas

atividades do bloco, assim como no cotidiano, pode ocorrer
de um estudante realizar o acréscimo de -inho/-zinho e -ão/
zão em um mesmo contexto morfológico, como é o caso de
MENININHO/MENINOZINHO e MENINÃO/MENINOZÃO, por
exemplo. Da mesma forma, há a possibilidade de uma mes-
ma palavra aparecer recebendo duas marcas de diminutivo e
aumentativo, como é o caso de AMIGÃOZÃO. Interfira nesses
casos apenas se a palavra formada for agramatical; portan-
to, evidencie que, em alguns casos, é possível ocorrer essas
variações.
Para saber mais
ARMELIN, P. R. G. Sobre a interação entre as marcas de
diminutivo e aumentativo no português brasileiro. ReVEL,
edição especial n. 5, 2011. Disponível em: www.revel.inf.br.
Acesso em: 8 mar. 2021.
AULA 1 - PÁGINA 35
AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Identificar o modo como são construídas, lexicalmen-
te, as palavras no aumentativo e no diminutivo na for-
ma regular e criar grupos, organizando-as.
Objeto de conhecimento
⊲ Morfologia.
Prática de linguagem
⊲ Análise linguística.
⊲ Semiótica.
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em compreender os conceitos de aumen-
tativo e diminutivo e troca dos sufixos utilizados nos dois
casos (-ão por -zão e virce-versa, e -inho por -zinho e
virce-versa), bem como em compreender os sentidos de
palavras no aumentativo e no diminutivo, quando essas
estruturas estabelecem sentidos pejorativos e afetivos.
Orientações
Organize a sala em semicírculo, para facilitar a intera-
ção. Escreva no quadro ou faça a projeção do texto “Pei-
xinho”, de Lalau e Laurabeatriz, com os diminutivos desta-
cados, como está no caderno do aluno. Inicie a leitura do
texto para que todos tenham um modelo a seguir e, poste-
riormente, solicite a ajuda de alguns voluntários para con-
tinuar com a leitura. Retome, se necessário, a importância
de utilizar bem a entonação adequada.
Faça questionamentos para analisar se os alunos con-
seguiram interpretar alguns pontos do poema, tendo em
vista que o foco desta aula não é a interpretação do tema
geral do poema, mas a análise dos diminutivos e aumen-
tativos. Para isso, pergunte:
⊲ Onde o peixinho vivia antes?
⊲ Onde está vivendo agora?
⊲ Por que o peixinho chorava tanto?
⊲ De quem o peixinho sentia saudade?
Depois de verificar a interpretação das crianças, faça
perguntas relacionadas ao gênero do texto, como, por
exemplo:

– 38 –
 ⊲ Alguém poderia me dizer como chamamos um tex-
to com esse formato e citar alguma característica de
textos como esse? Espera-se que respondam que é
um poema, por conta das rimas e da disposição das
palavras no quadro/projeção. Aproveite para comentar
brevemente a sonoridade presente nas rimas.
Depois, pergunte:
⊲ Alguém consegue imaginar o porquê de algumas pa-
lavras estarem destacadas? O que elas têm em co-
mum? Espera-se que respondam que as palavras des-
tacadas terminam com o acréscimo do sufixo -inho(s);
outros podem dizer que -inho está relacionado ao
tamanho dos substantivos, ainda que não utilizem
essa nomenclatura. Caso não consigam chegar a es-
sas conclusões, escreva no quadro outras palavras no
diminutivo e repita a pergunta.
Na segunda parte da introdução, será apresentada uma
charge para o trabalho sobre o grau aumentativo. Leve
para a sala, em uma cartolina, a reprodução da charge
e solicite a ajuda de dois voluntários para ler a fala das
personagens, retomando, se necessário, a importância de
utilizar bem a entonação adequada.
Após terminar a leitura desse texto, faça alguns ques-
tionamentos para analisar se os alunos conseguiram in-
terpretá-lo. Como no texto há palavras que podem fugir
do cotidiano da turma, pergunte se há dúvidas sobre os
significados. Questione:
⊲ Vocês sabem o que é uma BOCARRA, um HOMENZAR-
RÃO e um RAPAGÃO?
⊲ O que as personagens estão fazendo?
⊲ Por que a segunda personagem disse que a primeira
está aumentando tudo?
⊲ Quais trechos do texto explicam suas respostas?
Espera-se que respondam que as personagens estão
pescando e que uma delas está exagerando, aumentan-
do os fatos narrados, e que, para justificar, citem a fala
da personagem localizada do lado direito da charge ou
digam que uma delas utiliza somente palavras no aumen-
tativo (ainda que não utilizem essa nomenclatura).
Concentrando-se no gênero, pergunte:
⊲ Vocês já viram um texto como esse?
⊲ Alguém sabe o nome dele e alguma característica?
Espera-se que respondam que já viram textos seme-
lhantes, mas por estarem mais familiarizados com
quadrinhos e tirinhas, é possível que respondam que
o texto está em um desses gêneros. Evidencie que,
apesar de serem bem próximos, o texto é uma charge,
pois há apenas um quadrinho. Explique também que
a charge reflete uma expressão popular, “conversa de
pescador”, usada quando se quer dizer que alguém
está contando um acontecimento de forma exagera-
da.
Depois, pergunte:
⊲ Há alguma palavra que também aparece no primeiro
texto, mas de uma forma diferente? Qual? Espera-se
que respondam que PEIXÃO é a palavra que apare-
ce de forma diferente. Como o foco é a formação de
– 39 –
⊲ DE QUEM O PEIXINHO SENTIA SAUDADE?
⊲ POR QUE HÁ ALGUMAS PALAVRAS DESTACADAS NO TEXTO?
⊲ O QUE ELAS APRESENTAM EM COMUM?
AGORA, VAMOS LER UMA CHARGE!
AUTORIA FABIO SGROI, 2004
©
DISPONÍVEL EM: FSGROI65.WIXSITE.COM/ILUSTRADOR. ACESSO EM: 08 MAR. 2021.
CONVERSE COM OS COLEGAS:
⊲ O QUE OS PERSONAGENS ESTÃO FAZENDO?
⊲ POR QUE O SEGUNDO PERSONAGEM DISSE QUE O PRIMEIRO ESTÁ
AUMENTANDO TUDO?
⊲ RETIRE TRECHOS DO TEXTO QUE EXPLIQUEM SUA RESPOSTA.
⊲ HÁ ALGUMA PALAVRA QUE TAMBÉM APARECE NO PRIMEIRO TEXTO,
MAS DE FORMA DIFERENTE? QUAL?
PRATICANDO
OBSERVE ESTAS PALAVRAS.
PEIXINHO – SAPO – IRMÃO – SAPINHO – PEIXE
IRMÃOZINHO – PRIMO – PEIXÃO – PRIMINHO
⊲ COMO AS PALAVRAS DO QUADRO ACIMA PODEM SER ORGANIZADAS
NOS CÍRCULOS A SEGUIR?
36 LÍNGUA PORT UGUESA
aumentativos regulares terminados em -ão, não se
concentre no momento nos irregulares BOCARRA, HO-
MENZARRÃO e RAPAGÃO. Diga que palavras semelhan-
tes a PEIXÃO também serão trabalhadas nesta aula.
PRATICANDO
Orientações
Na etapa de desenvolvimento, os alunos deverão or-
ganizar as palavras dos textos que expressam diminutivo
e aumentativo (embora no texto as palavras “sapinhos”,
“irmãozinhos” e “priminhos” apareçam no plural, aqui
trabalharemos com o singular, tendo em vista que, no
plural, essas palavras recebem terminações diferentes
do foco desta aula).
Para correlacionar os diferentes graus que uma pa-
lavra pode receber, peça que, em duplas, observem os
vocábulos que estão fora dos círculos. Eles deverão or-
ganizá-los em grupos, de acordo com o grau.
Diga aos alunos que observem que no quadro/proje-
ção há, além das palavras que apareceram no poema
e na charge, as palavras PEIXE, SAPO, IRMÃO e PRIMO.
Pergunte a eles se percebem alguma relação entre as
palavras que apareceram nos textos e as palavras sol-
tas. Espera-se que digam que são parecidas.
Antes de propor a organização dos vocábulos nos três
grandes círculos, sugira reflexões que auxiliem na ativi-
dade proposta. Para isso, pergunte:
⊲ Temos quantas palavras no quadro?
⊲ Essas palavras têm alguma coisa em comum?
 ⊲ Quais são as diferenças? Espera-se que ressaltem os
sufixos utilizados, relacionando as palavras ao tama-
nho dos substantivos, logo após a contagem das pa-
lavras.
Dê um tempo para que pensem sobre como poderão
organizar as palavras em diferentes grupos. Enquanto
isso, desenhe no quadro três círculos de cores diferen-
tes. Pergunte:
⊲ Se eu começar a atividade colocando a palavra PEI-
XINHO dentro do círculo vermelho (escreva a pala-
vra dentro do círculo) quais são as outras palavras
que eu devo inserir aqui? Espera-se que respondam
que devemos inserir as palavras “sapinho”, “irmão-
zinho” e “priminho”. Escreva no quadro as palavras
que surgirem .
⊲ Por qual motivo essas palavras devem ser colocadas
em um mesmo círculo? O que elas têm em comum?
Espera-se que digam que elas terminam em -inho/-zi-
nho e indicam substantivos pequenos (ainda que não
utilizem a nomenclatura formal). Caso alguém tenha
organizado as palavras de forma diferente, peça que
justifique as escolhas. Faça as ponderações necessá-
rias e anote as hipóteses ou dúvidas levantadas para
serem trabalhadas de forma mais minuciosa.
Repita o procedimento para as palavras que deverão
ser inseridas no círculo azul, ou seja, as palavras apre-
sentadas no grau normal, e para a palavra que deverá
ser inserida no círculo amarelo, ou seja, a única palavra
no grau aumentativo. É possível que digam que PEIXÃO é
um peixe grande. Ao terminar de inserir a palavra PEIXÃO
no quadro, pergunte:
⊲ Como vocês podem ver, há quatro palavras no círcu-
lo vermelho e quatro no círculo azul. Quantas pala-
vras falta inserir no círculo amarelo para que todos
tenham a mesma quantidade?
⊲ Alguém poderia me dizer quais palavras são essas?
Espera-se que, depois de dizer que faltam três pala-
vras no círculo amarelo para que ele fique completo,
verbalizem que devem ser inseridas as palavras “sa-
pão”, “irmãozão” e “primão”.
⊲ Alguém sabe o nome dado à forma das palavras que
estão no círculo vermelho?
⊲ E para as palavras que estão no círculo amarelo? É
provável que a maioria ainda não conheça os concei-
tos de diminutivo e aumentativo, mas caso alguém se
manifeste, corrija ou confirme as hipóteses, levanta-
das. Caso nenhuma criança dê nomes aos conceitos,
nomeie-os você mesmo.
Peça que façam o registro no caderno do aluno. Por
fim, evidencie que as palavras localizadas no círculo azul
estão no grau normal/comum.
⊲ Alguém saberia dizer como e quando as palavras no
diminutivo e no aumentativo são utilizadas? Espera-
-se que digam que elas são usadas quando queremos
dizer que algo/alguém é pequeno e que o aumentati-
vo, por outro lado, é utilizado quando queremos dizer
que algo/alguém é grande, como ocorre nos textos
trabalhados na introdução. Explicite que, embora isso
– 40 –
PRESTE MUITA ATENÇÃO EM COMO FORAM ESCRITAS E PROCURE POR
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS.
⊲ QUANTAS PALAVRAS DEVEM SER COLOCADAS NO CÍRCULO
VERMELHO?
⊲ QUANTAS PALAVRAS DEVEM SER COLOCADAS NO CÍRCULO AZUL?
⊲ QUANTAS PALAVRAS DEVEM SER COLOCADAS NO CÍRCULO
AMARELO, PARA QUE ELE TENHA A MESMA QUANTIDADE DE
PALAVRAS DOS DEMAIS CÍRCULOS?
VAMOS ORGANIZAR AS PALAVRAS NOS CÍRCULOS?
⊲ QUE NOME É DADO PARA A FORMA DAS PALAVRAS QUE ESTÃO NO
CÍRCULO VERMELHO?
⊲ E PARA AS PALAVRAS QUE ESTÃO NO CÍRCULO AMARELO?
37 LÍNGUA PORT UGUESA
ocorra em alguns casos, não é sempre assim, e que
os diminutivos e aumentativos aparecem em outros
contextos, como verão a seguir.
Peça a todos que prestem atenção às duas frases ex-
postas no material, pois irão refletir sobre os diferentes
sentidos que as palavras no diminutivo e no aumentativo
podem expressar. Faça a leitura para que possam captar
os sentidos de forma mais clara e questione:
⊲ Na primeira frase, o que significa a palavra AMIGÃO?
Espera-se que respondam que, no exemplo trazido,
“amigão” significa que Paulo é um bom amigo ou um
grande amigo.
⊲ E na segunda frase, porque é utilizada a palavra
“amiguinho”? Pode ser que respondam que é usada
para dizer que seus amigos são muito queridos.
Caso perceba que os alunos não compreenderam que
os aumentativos e os diminutivos também podem ser usa-
dos para expressar afetividade ou desgosto, veja mais al-
gumas sugestões de frases para trabalhar a seguir:
⊲ Filhinha, vem aqui, por favor!
⊲ A casinha nova da minha tia é uma gracinha.
⊲ Aquele garoto é muito mandão.
⊲ Meu pai é um paizão.
Finalize a aula deixando claro que, dependendo do
contexto, palavras no diminutivo ou aumentativo po-
dem ser utilizadas para expressar carinho ou mesmo
desgosto. Além disso, diga que, na língua portuguesa,
há diminutivos que não terminam em -inho/-zinho e tam-
bém aumentativos que não terminam em -ão, mas que
isso só será trabalhado em outras etapas. Diga que,
para a formação de alguns diminutivos e aumentativos,
as palavras originais podem sofrer grandes mudanças,
como BOCARRA, HOMENZARRÃO e RAPAGÃO, que apare-
ceram durante a leitura da charge.
RETOMANDO
Orientações
Para o fechamento da aula, retome os conteúdos tra-
balhados, perguntando:
⊲ O que aprendemos hoje? Espera-se que digam que o
foco da aula foi aprender os diminutivos e os aumen-
tativos.
⊲ As palavras no grau aumentativo que vimos hoje
terminam com…? Espera-se que reconheçam que os
aumentativos trabalhados durante a aula têm em co-
mum a marca -ão.
⊲ As palavras no grau diminutivo que vimos hoje termi-
nam em…? Espera-se que digam que os diminutivos
vistos terminam em -inho/-zinho. Peça que registrem
as informações no caderno do aluno.
⊲ Quando usamos cada um dos graus? Espera-se que
respondam que o aumentativo é usado para dizer que
algo/alguém é grande e o diminutivo, para dizer que
algo/alguém é pequeno.
Solicite a alguns voluntários que, oralmente, criem fra-
ses utilizando alguma das palavras trabalhadas durante
a aula. São elas: PEIXINHO, SAPINHO, IRMÃOZINHO, PRI-
MINHO, CAFEZINHO, PEIXÃO, SAPÃO, IRMÃOZÃO, PRIMÃO
e AMIGÃO.
AULA 2 - PÁGINA 36
BINGO COM AUMENTATIVOS E
DIMINUTIVOS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Refletir sobre os possíveis sentidos proporcionados
pelo uso de aumentativos e diminutivos e exercitar os
conhecimentos sobre esses conteúdos com uma dinâ-
mica em formato de bingo.
Objeto de conhecimento
⊲ Morfologia.
Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Cartelas de bingo do aumentativo (disponíveis nas pá-
ginas A31 e A33 deste material).
⊲ Cartelas do bingo do diminutivo (disponíveis nas pági-
nas A35 e A37 deste material).
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em compreender os conceitos de aumen-
tativo e diminutivo e troca dos sufixos utilizados nos dois
casos (-ão por -zão e virce-versa, e -inho por -zinho e
vice-versa), bem como em compreender os sentidos de
palavras no aumentativo e no diminutivo quando essas
estruturas estabelecem sentidos pejorativos e afetivos.
– 41 –
OBSERVE AS FRASES:
1. ANA ESTAVA DOENTE, MAS QUANDO VOLTOU AO COLÉGIO RECEBEU
AJUDA DE PAULO COM AS TAREFAS: ELE É UM AMIGÃO!
2. SAIREI COM MEUS AMIGUINHOS PARA O PARQUE NO DIA DO MEU
ANIVERSÁRIO.
CONVERSE COM OS COLEGAS:
⊲ NA PRIMEIRA FRASE, O QUE SIGNIFICA A PALAVRA AMIGÃO?
⊲ E NA SEGUNDA, O QUE SIGNIFICA A PALAVRA AMIGUINHO?
A QUE CONCLUSÕES VOCÊS CHEGARAM?
RETOMANDO
O QUE APRENDEMOS HOJE?
⊲ AS PALAVRAS NO GRAU AUMENTATIVO TERMINAM
COM .
⊲ AS PALAVRAS NO GRAU DIMINUTIVO TERMINAM
COM .
⊲ USAMOS O GRAU AUMENTATIVO PARA
.
⊲ USAMOS O GRAU DIMINUTIVO PARA
.
38 LÍNGUA PORT UGUESA
Orientações
Organize a turma em grupos com quatro partici-
pantes. Inicie a atividade por meio da leitura do texto
“Bisazinha”, de Pedro Bandeira, para que todos tenham
um modelo de leitura, e depois solicite a ajuda de volun-
tários para prosseguir.
Comece trabalhando a interpretação do texto. Para
isso, use as perguntas a seguir como guia:
⊲ Há alguma palavra do texto que lemos que vocês não
compreenderam? É provável que desconheçam o sig-
nificado de FRANZIDINHA. Caso já conheçam o signifi-
cado ou mesmo deduzam o seu sentido pelo contexto,
peça que verbalizem; caso ninguém saiba ou consiga
explicar seu significado, evidencie que, no contexto, a
palavra quer dizer o mesmo que ENRUGADINHA.
⊲ O texto traz um diálogo entre duas personagens.
Quem são elas? Espera-se que tenham compreendido
que o diálogo ocorre entre dois familiares com grande
diferença de idade.
⊲ Quais são as perguntas que o menino faz para sua
avó (ou bisavó)? Espera-se que os alunos sejam capa-
zes de repetir as perguntas trazidas no texto.
⊲ Pelas palavras do texto, conseguimos perceber se
os dois personagens sentem carinho um pelo outro?
Por qual motivo? É provável que, nesse momento,
respondam de forma afirmativa à pergunta, mas fo-
quem apenas a relação consanguínea entre a avó (ou
bisavó) e o neto. Caso alguém justifique a resposta
baseando-se no uso dos diminutivos, ressalte essa hi-
pótese e reforçe-a.
 ⊲ Vocês já leram um texto com esse formato? Sabem o
nome que ele recebe? Caso não consigam elaborar AULA 2
uma resposta concisa, persista no questionamento:
BINGO COM AUMENTATIVOS E
⊲ Esse texto possui rimas, tem um formato diferente… DIMINUTIVOS
Lembram como ele é chamado? Espera-se que digam
que o texto é um poema, mas, caso isso não ocorra, LEIA O POEMA DE PEDRO BANDEIRA.

diga o nome do gênero, ressaltando brevemente a

POINTIMAGES/ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

BISAZINHA E AS SUAS MÃOS, ©

disposição do texto (a divisão de frases, que faz com MINHA AVOZINHA, BISAZINHA,

que um verso não seja iniciado com letra maiúscula, TÃO FRANZIDINHA, TÃO ARQUEADAS,
QUEM TE SECOU? QUEM ENRUGOU?

por exemplo, e a sonoridade trazida pelas rimas). FOI O VENTO, MEU NETINHO, O TRABALHO, MEU NETINHO,
Centrando-se no uso dos diminutivos, peça a todos FOI O VENTO QUE VENTOU... O TRABALHO QUE OCUPOU...

que identifiquem as palavras que estão no diminutivo e E O SEU CABELINHO, E A SUA VIDINHA,
TÃO COMPRIDINHA,
as circulem no texto. Em seguida, convide-os a verbali-
ASSIM TÃO BRANQUINHO,
QUEM BRANQUEOU? QUEM FOI QUE LEVOU?

zá-las. Espera-se que digam, em voz alta, as seguintes FOI A VIDA, MEU NETINHO, FOI O TEMPO, MEU NETINHO,

palavras do texto: BISAZINHA, AVÓZINHA, FRANZIDINHA, FOI A VIDA QUE DUROU... FOI O TEMPO QUE PASSOU...

NETINHO, CABELINHO e BRANQUINHO. Pergunte: BANDEIRA, P. CAVALGANDO O ARCO-ÍRIS. SÃO PAULO: MODERNA, 2002.

⊲ O que as palavras destacadas têm em comum? Espe- A. RESPONDA, ORALMENTE, COM OS COLEGAS:

ra-se que digam que, além de estarem no grau dimi-

⊲ O TEXTO TRAZ UM DIÁLOGO ENTRE DOIS PERSONAGENS. QUEM
SÃO ELES?

nutivo, terminam de forma parecida (com -inha/-inho ⊲ QUAIS SÃO AS PERGUNTAS QUE O MENINO FAZ PARA SUA AVÓ (OU
BISAVÓ)?
e -zinha). B. VOCÊ CONSEGUIU PERCEBER PALAVRAS NO DIMINUTIVO NO
⊲ Vocês acham que o menino do texto usa a palavra POEMA? CIRCULE-AS.

AVÓZINHA para falar com sua avó porque ela é uma C. O QUE ESSAS PALAVRAS TÊM EM COMUM?

avó pequena? Por que sim/não? Espera-se que con-

cluam que a forma que o menino usa para se referir à
avó é uma forma carinhosa. 39 LÍNGUA PORT UGUESA

⊲ Vocês acham que a avó do menino usa a palavra

NETINHO porque ele é um neto pequeno? Observe
que é menos clara essa relação do uso de diminutivo
para expressar sentido afetivo, portanto pode haver
respostas diferentes. É importante que, ao reunir as
respostas, você evidencie que, no caso dessa frase,
o diminutivo pode expressar tanto a ideia de que o
menino é ainda uma criança pequena quanto a ideia
de que ele é querido por sua avó.
Ainda utilizando o texto de Pedro Bandeira, explicite
que, agora, vocês relembrarão o uso dos aumentativos.
Inicie perguntando:
⊲ Já vimos alguns aumentativos e eles são terminados
em…? Espera-se que retomem que os aumentativos
são terminados em -ão.
⊲ Quando utilizamos os aumentativos? Espera-se que
digam que eles podem ser utilizados para dizer que
algo/alguém é grande ou para expressar sentidos afe-
tivos ou pejorativos, assim como os diminutivos.
Peça que, olhando as palavras do poema, respondam
oralmente:
⊲ Qual é o aumentativo de NETINHO?
⊲ Qual é aumentativo de CABELINHO?
⊲ Qual é o aumentativo de BRANQUINHO? Espera-se
que respondam que os aumentativos dessas palavras
são, respectivamente, NETÃO, CABELÃO e BRANCÃO.
Confirme ou corrija as hipóteses levantadas.
Para trabalhar as percepções sobre os contextos se-
mânticos, reformule duas frases do texto, passando as
palavras que estão no diminutivo para o aumentativo, e
converse com os alunos:
⊲ Se mudássemos uma das frases do texto para “E o seu
cabelão, assim tão branquinho, quem branqueou?”,
teríamos alguma mudança no sentido da frase? Espe-
ra-se que identifiquem que a troca de CABELINHO por
CABELÃO realça a ideia de que a avó/bisavó possui
longos cabelos.
⊲ E se a frase do texto fosse “Foi a vida, meu netão, foi
a vida que durou”, será que a frase mostraria toda a
delicadeza e carinho da avó/bisavó ao conversar com
seu neto? Espera-se que identifiquem que a troca da
palavra do diminutivo para o aumentativo modificaria
o tratamento que a avó dá a seu neto no texto.
Posteriormente, retome que alguns diminutivos são
formados pelo acréscimo de estruturas diferentes de
-inho/-zinho, assim como há aumentativos formados pelo
acréscimo de estruturas diferentes de -ão, mas isso será
trabalhado em outro momento.
PRATICANDO
Orientações
O desenvolvimento desta aula será dividido em duas
partes bem semelhantes, uma focando o grau aumenta-
tivo e outra, o diminutivo. Será desenvolvida uma ativi-
dade formulada no formato de bingo, para que os alunos
exercitem os conteúdos aprendidos sobre aumentativos
e diminutivos e conheçam/relembrem algumas palavras
nesses graus.

– 42 –
 Imprima as cartelas que estão nas páginas A31 a A37
do anexo deste material em quantidade suficiente para
que cada criança receba uma para trabalhar o aumen- D. VOCÊ ACHA QUE O MENINO DO TEXTO USA A PALAVRA AVÓZINHA
tativo e outra para o diminutivo. Na primeira parte, você PARA FALAR COM SUA AVÓ PORQUE ELA É UMA PESSOA PEQUENA?
POR QUÊ?
deverá cantar palavras no grau comum ou no diminutivo
e solicitar que procurem nas cartelas aquela que corres-
ponde ao aumentativo do termo cantado. As palavras E. PASSE A PALAVRA DESTACADA NA FRASE ABAIXO PARA O

deverão ser pintadas com o lápis de cor azul. Para evitar
que os alunos confundam as cores utilizadas para cada
grau, escreva a legenda no quadro.
Depois, realize procedimento semelhante, focando a
AUMENTATIVO.
... E O SEU CABELINHO, ASSIM TÃO BRANQUINHO ...
F. O SENTIDO DA PALAVRA CONTINUA O MESMO? EXPLIQUE.

procura do grau diminutivo entre palavras cantadas nos

graus aumentativo e comum, e solicite que pintem de
amarelo esses diminutivos. Para cada grau serão dispo-
PRATICANDO
nibilizados três modelos de cartelas.
Pergunte: VAMOS JOGAR BINGO?
⊲ VOCÊ JÁ JOGOU BINGO? COMO SE JOGA?
⊲ Vocês conhecem o jogo bingo? Já participaram ou vi-
ram alguém jogar bingo? Ouça as respostas e, caso, COLE ABAIXO A CARTELA DO BINGO DO AUMENTATIVO E PINTE, DE AZUL,
OS AUMENTATIVOS DAS PALAVRAS DITADAS.
alguém tenha respondido de forma afirmativa, peça
que explique o funcionamento de um bingo, confir-
mando ou corrigindo as respostas dadas.
Use as instruções a seguir para explicar a atividade a
ser realizada:
1. Para o bingo, cada aluno receberá uma cartela com
diversas palavras no grau aumentativo. As cartelas
são diferentes.
2. Uma palavra será cantada e os alunos deverão procu- 40 LÍNGUA PORT UGUESA

rar em suas cartelas a forma aumentativa da palavra

cantada.
3. Após achar a palavra no grau aumentativo, os alunos no diminutivo, mas deverão pintá-las com o lápis de cor
deverão pintá-la de azul. Caso a palavra não esteja na amarelo. Portanto, se a palavra cantada for COPO, eles
cartela, o aluno deverá esperar a próxima rodada. deverão buscar o diminutivo da palavra e depois pintá-la.
4. As cartelas serão entregues e devem ser coladas no Caso seja necessário, forneça mais exemplos. Ressalte
caderno do aluno. as orientações dadas na etapa anterior sobre a forma de
Quando todos já estiverem com as cartelas em mãos, ex- ganhar o jogo e ouça as dúvidas que PERMANECERAM.
plique como se ganha um jogo de bingo: Veja a lista de palavras que podem ser usadas no bin-
1. Observem que cada palavra está em um espaço e, go do grau diminutivo:
para ganhar o jogo, é necessário encontrar todas pa- a) irmão;
lavras de uma mesma direção (horizontal ou vertical). b) janela;
Quando fizer isso, é preciso gritar “Bingo!”. c) dedão;
2. Quando isso ocorrer, diga que irá analisar se as d) portão;
palavras foram sorteadas. Para demonstrar, disponha e) avó;
no quadro um exemplo e ressalte que, se alguém f) caju;
completar qualquer uma das três colunas localizadas g) café;
na vertical, ganhará o jogo. Da mesma forma, deixe h) lugar;
claro que, ao completar qualquer uma das linhas i) salão;
horizontais, o jogador estará apto a gritar “Bingo!”. j) velho.
Veja a lista de palavras que podem ser usadas no bin- Analise os aumentativos e diminutivos presentes nas
go do grau aumentativo: cartelas e peça que os alunos façam a autocorreção.
a) peixe; f) carrinho;
b) sapinho; g) cachorro;
c) cabelinho; h) menininho; RETOMANDO
d) copo; i) porta;
Orientações
e) pé; j) pratinho.
Após o término da etapa sobre os aumentativos, en- Use as frase a seguir para orientar os alunos na ativi-
tregue outra cartela aos alunos e peça que colem no dade:
caderno do aluno. Explique que trabalharão de forma ⊲ Agora, olhando para os aumentativos e os diminuti-
semelhante ao que fizeram com as palavras no aumen- vos das cartelas, todos deverão pensar em uma frase
tativo, mas agora irão buscar as palavras no diminuti- utilizando um aumentativo e uma frase utilizando o
vo. Cada um buscará, em uma nova cartela, as palavras diminutivo.

– 43 –
 Ofereça um minuto para a realização da tarefa e, de-
pois, peça a alguns alunos que leiam para a turma as
frases que elaboraram.
Para cada uma das frases criadas, proponha uma aná-
lise do uso dos aumentativos e diminutivos, coletivamen-
te, incentivando a interpretação dos sentidos expressos
nos contextos específicos. Eles deverão realizar o regis-
tro no caderno do aluno.
Crie alguns exemplos para modelar a atividade, como:
⊲ Tomei um copão de suco ontem!
⊲ Agora tenho um irmãozinho mais novo.
Pergunte:
⊲ Na frase “Tomei um copão de suco ontem”, o que o
termo no aumentativo expressa?
⊲ E na frase “Agora tenho um irmãozinho mais novo”, o
que o termo no diminutivo expressa? Espera-se que
respondam que, na primeira frase, COPÃO significa
um copo grande e que, na segunda, IRMÃOZINHO
pode ser usado para expressar carinho. Corrija ou
confirme as hipóteses levantadas.
AULA 3 - PÁGINA 42
JOGO COM AUMENTATIVOS E
DIMINUTIVOS
Objetivos de aprendizagem
⊲ Produzir dicas de um jogo para os colegas, trabalhan-
do os sufixos, os aspectos semânticos e as intenciona-
lidades do uso de aumentativos e diminutivos.
Objeto de conhecimento
⊲ Morfologia.
Prática de linguagem
⊲ Escrita (compartilhada e autônoma).
Materiais
⊲ Lápis de cor.
⊲ Equipamento multimídia para passar o vídeo ou tocar
a música.
⊲ Canção “Guardiã dos animais”, cantada pela dupla
Sandy & Junior. (Letra disponível em: www.vagalu-
me.com.br. Acesso em: 08 mar. 2021. Áudio disponí-
vel em: www.youtube.com/watch?v=qCU1NozH8vM.
Acesso em: 08 mar. 2021).
Dificuldades antecipadas
Dificuldade em compreender os conceitos de aumenta-
tivo e diminutivo e troca dos sufixos utilizados nos dois ca-
sos (-ão por -zão e vice-versa, e -inho por -zinho e vice-ver-
sa), bem como em compreender os sentidos de palavras
no aumentativo e no diminutivo quando essas estruturas
estabelecem sentido pejorativo ou afetivo.
Orientações
Organize duplas para facilitar o trabalho que será
realizado na etapa de desenvolvimento. Como esta será
uma atividade em que os estudantes já tiveram conta-
to com o tema, organize as duplas mesclando crianças
– 44 –
COLE ABAIXO A CARTELA DO BINGO DO DIMINUTIVO E PINTE, DE
AMARELO, OS DIMINUTIVOS DAS PALAVRAS DITADAS.
RETOMANDO
⊲ O QUE VOCÊ ACHOU DA ATIVIDADE?
⊲ QUAL FOI A SUA MAIOR DIFICULDADE?
A. ESCOLHA UMA PALAVRA DA SUA CARTELA DO BINGO DO
AUMENTATIVO E ESCREVA UMA FRASE COM ELA.
B. QUAL FOI O SENTIDO QUE O AUMENTATIVO GANHOU NESSA FRASE?
C. ESCOLHA UMA PALAVRA DA SUA CARTELA DO BINGO DO
DIMINUTIVO E ESCREVA UMA FRASE COM ELA.
D. QUAL FOI O SENTIDO QUE O DIMINUTIVO GANHOU NESSA FRASE?
41 LÍNGUA PORT UGUESA
que já apresentam familiaridade com o conteúdo e ou-
tras que sentem dificuldade com o uso de aumentativos
e diminutivos.
Para revisar o conteúdo sobre diminutivos e aumenta-
tivos e começar a treinar para a dinâmica proposta no
desenvolvimento, utilize parte da canção “Guardiã dos
animais”, cantada pela dupla Sandy & Junior. Explique
aos alunos que eles irão observar trechos da música com
espaços em branco, ou seja, com palavras faltando. Co-
mente que deverão, juntos, descobrir as palavras que es-
tão faltando, por meio de um jogo de dicas que você fará.
Comente que esse jogo de adivinha é similar ao jogo da
forca e pergunte:
⊲ Vocês já jogaram o jogo da forca? Sabem mais ou me-
nos como funciona?
Caso alguém tenha respondido de forma afirmativa,
peça que explique as regras do jogo e complemente di-
zendo:
⊲ Ao contrário do que usualmente ocorre, irei inserir,
pouco a pouco, as partes do boneco, quando/se vocês
errarem as letras para formar a palavra a ser desco-
berta. A última parte do boneco que irei colocar é uma
carinha triste, caso a turma esgote o número limite de
jogadas erradas. Isso marcará o fim do jogo.
Evidencie que a atividade será feita coletivamente.
Escreva no quadro as lacunas da primeira palavra a ser
trabalhada (ANIMALZINHO) e inicie o jogo. Peça que ana-
lisem bem o trecho da letra da música e tentem buscar,
no contexto, dicas que possam ajudá-los a descobrir a
palavra. Reúna letras citadas pelo grupo para a descober-
ta da palavra. É interessante que, nesse momento, você
escolha letras corretas e incorretas para exemplificar o
que as crianças deverão fazer nos dois casos.
Durante a dinâmica, pense em dicas que possam auxi-
liá-las. Quando descobrirem a primeira palavra, peça que
registrem a resposta. Faça o mesmo com as outras duas
palavras. Ao terminar a atividade, reproduza o áudio da
canção e, depois, pergunte:
⊲ Qual é o tema principal da música?
⊲ Qual era o desejo da menina?
⊲ Alguém poderia mostrar em qual parte do texto se
apoiou para tirar essas conclusões? Espera-se que,
ao justificar as respostas com trechos da canção,
digam que a música trata do carinho e cuidado pe-
los animais, além da vontade da menina de atuar
nessa área.
Para que não limitem as reflexões aos aspectos lexicais
que marcam os aumentativos e diminutivos, pergunte:
⊲ No trecho “Eu então ia correndo um remedinho pre-
parar daí a pouco o bichinho não sentia qualquer
dor”, por quais motivos foram utilizadas as palavras
REMÉDIO e BICHO no diminutivo? Espera-se que evi-
denciem que REMEDINHO recebe o diminutivo para
ressaltar que isso seria algo bom para o animal que
sofria, expressando uma ideia positiva, e que BICHI-
NHO é uma forma carinhosa de tratamento.
Reforçando os aspectos semânticos do uso dos aumen-
tativos e diminutivos, pergunte:
⊲ E se trocássemos na letra da canção os aumentativos
pelos diminutivos, os sentidos seriam os mesmos? Es-
pera-se que respondam que não, pois nessa etapa já
devem ter sido trabalhados os aspectos semânticos
dos aumentativos e diminutivos.
⊲ Se a frase fosse “Eu então ia correndo um remedião
preparar daí a pouco o bichão não sentia qualquer
dor”, teria o mesmo sentido? REMEDIÃO tem o mes-
mo sentido de REMEDINHO? E BICHINHO e BICHÃO
possuem os mesmos significados? É provável que
digam que o aumentativo de “remédio” pode trazer
uma ideia negativa da substância ou que isso estaria
relacionado ao tamanho do remédio. Por outro lado, é
esperado que expressem que o aumentativo BICHÃO
dá a ideia de que o bicho é mau.
Respostas: ANIMALZINHO, REMEDINHO, BICHINHO”e
CARNEIRINHO.
PRATICANDO
Orientações
Para o desenvolvimento desta aula, será realizada a
mesma dinâmica feita na introdução, isto é, uma espécie
de jogo da forca, em duplas, para que os alunos adivi-
nhem palavras no grau aumentativo ou no grau diminutivo.
Cada dupla deverá pensar em quatro palavras para
desafiar a outra. Duas palavras deverão estar no grau
aumentativo e duas, no diminutivo. A dica que uma dupla
– 45 –
AULA 3
JOGO COM AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS
OBSERVE OS TRECHOS DA MÚSICA “GUARDIÃ DOS ANIMAIS”, DE SANDY E
JUNIOR.
⊲ VOCÊ PERCEBEU QUE HÁ PALAVRAS FALTANDO? VAMOS COMPLETÁ-
LAS?
ATENÇÃO! CADA ESPAÇO CORRESPONDE A UMA LETRA.
[...] E QUE NENHUM ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___
___ ___ SOFRERIA MAIS [...]
[...] UM ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ PREPARAR
[...]
[...] DALI A POUCO O ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ [...]
[...] VI UM ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___
TRISTE CAÍDO NO CHÃO […]
⊲ O QUE VOCÊ PERCEBEU DE COMUM ENTRE ESSAS PALAVRAS?
⊲ SE ESSAS PALAVRAS TIVESSEM SIDO COLOCADAS NO AUMENTATIVO,
O SENTIDO SERIA O MESMO? POR QUÊ?
PRATICANDO
JOGO DO BONECO COM AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS
⊲ NOMES DA DUPLA QUE CRIOU AS PALAVRAS:
⊲ NOMES DA DUPLA DESAFIADA:
42 LÍNGUA PORT UGUESA
dará à outra, no início de cada partida, deverá estar re-
lacionada ao uso de aumentativos e diminutivos em um
contexto pensado pelos próprios estudantes criadores
(se a palavra pensada pela dupla for, por exemplo, GA-
TINHO, a dica pode ser: “forma carinhosa de chamar um
animal” ou “diminutivo de um animal”); dessa forma,
exercitarão questões relacionadas aos aspectos semân-
ticos da palavra.
Em um segundo momento, uma dupla desafiará a outra
de forma revezada, ou seja, se na primeira rodada a dupla
A ficar no papel de desafiar a dupla B, na rodada seguinte
a dupla B desafiará a dupla A. No final da aula, peça que
falem frases com as palavras descobertas durante as par-
tidas. Se for necessário, dê um exemplo no quadro.
Ofereça dez minutos para que possam pensar nas qua-
tro palavras. Durante esse tempo, circule pela sala para
acompanhar as produções, conferindo, inclusive, se as
lacunas deixadas correspondem ao número de letras das
palavras que pensaram. Quando terminarem de criar as
palavras, dê início ao jogo. Não esqueça de relembrar o
revezamento dos papéis das duplas, de modo que cada
uma atue nas duas posições.
Como fechamento da aula, cada dupla deverá expor,
oralmente, uma frase criada, utilizando um aumentati-
vo ou um diminutivo trazido pela outra dupla, usando o
sentido que foi proposto na dica; ou seja, se uma dupla
trouxe para o jogo a palavra JACAREZÃO e como dica
utilizou “nome de um grande animal feroz”, a dupla adi-
vinhadora, se escolher essa palavra para criar a frase,
deverá utilizar como contexto o sentido da dica, podendo
elaborar algo como “Vi um filme com um jacarezão e
fiquei com medo”.
 RETOMANDO
Orientações CRIEM DICAS PARA QUE OS COLEGAS ADIVINHEM AS PALAVRAS EM
QUE VOCÊS PENSARAM. VOCÊS DEVERÃO CRIAR DUAS PALAVRAS NO
Após as exposições orais, averigue as impressões que AUMENTATIVO E DUAS NO DIMINUTIVO.
⊲ PALAVRA 1:
os alunos tiveram sobre a aula, perguntando: DICA:
⊲ Vocês gostaram da aula de hoje?
⊲ Do que gostaram? LETRAS INCORRETAS:

⊲ Do que não gostaram? ⊲ PALAVRA 2:

DICA:
⊲ O que acharam mais fácil, descobrir as palavras no
aumentativo ou no diminutivo? LETRAS INCORRETAS:

⊲ A dica do colega ajudou muito ou pouco? ⊲ PALAVRA 3:

Para reforçar o aprendizado dos aumentativos e dimi- DICA:

nutivos, incluindo as construções lexicais, dos sentidos e LETRAS INCORRETAS:

usos em textos, retome os aspectos essenciais da habili- ⊲ PALAVRA 4:
dade da DCRC focada aqui e pergunte: DICA:
⊲ Como, geralmente, são formados os aumentativos?
Quais elementos podemos acrescentar ao final das LETRAS INCORRETAS:

palavras? Espera-se que resgatem que, para a cria- ESCREVA UMA FRASE, UTILIZANDO ALGUMA DAS PALAVRAS QUE SUA
DUPLA DESCOBRIU DURANTE O JOGO.
ção de palavras no aumentativo, devemos acrescen-
tar -ão/-zão.
⊲ Como, geralmente, são formados os diminutivos?
Quais elementos devemos acrescentar ao final das
palavras? Espera-se que digam que, para a forma-
ção dos diminutivos, devemos acrescentar -inho/-zi-
nho. Solicite o registro das informações no caderno 43 LÍNGUA PORT UGUESA

do aluno.
Ressalte, ainda, que existem aumentativos e diminuti-
vos formados por outros sufixos, mas que isso será visto
em outras aulas. Ainda retomando os usos dessas pala-
vras, pergunte:
RETOMANDO
⊲ Por quais motivos utilizamos aumentativos e diminuti-
vos em textos? Espera-se que, além de responderem COMPLETE AS TABELAS.

que o uso de aumentativos e diminutivos em frases TABELA 1

pode ocorrer para expressar tamanho, ressaltem a AUMENTATIVO DIMINUTIVO

intencionalidade afetiva (de forma positiva ou não). COMO SÃO FORMADAS AS

PALAVRAS NO...

Assim, ficará perceptível se desenvolveram as habili- EM QUE SITUAÇÕES SÃO

USADAS PALAVRAS NO...
dades pretendidas. OUTROS USOS DE PALAVRAS

Para finalizar, peça que completem a tabela com pala-

NO...

vras no diminutivo, grau normal e aumentativo, pintando TABELA 2

as terminações. DIMINUTIVO GRAU NORMAL AUMENTATIVO

Resposta: MESA

DIMINUTIVO GRAU NORMAL AUMENTATIVO

CANETINHA
MESINHA MESA MESÃO
CANETINHA CANETA CANETÃO BLUSÃO

BLUSINHA BLUSA BLUSÃO GATO

GATINHO GATO GATÃO

⊲ PINTE A TERMINAÇÃO DOS DIMINUTIVOS EM AMARELO.
⊲ PINTE A TERMINAÇÃO DOS AUMENTATIVOS EM LARANJA.

44 LÍNGUA PORT UGUESA

– 46 –
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANEXO
 Cartelas (25 combinações diferentes) para recortar e distribuir para os alunos na atividade Bingo. Caso a turma
tenha mais de 25 alunos, faça mais de uma cópia de algumas ou crie outras combinações.

BINGO: O OU U
URU LAGAR SA ESQUI

PRA JABU CANGU CA

CAME VA BAM MORCE

BINGO: O OU U
ESPE MORCE SA MACA

CAVA SAPA TUCA CAME

BAM PRA CABE CANGU

BINGO: O OU U
SAPA PRA CAVA LAGAR

CAME JABU URU CABE

CA MACA MORCE BAR

A3 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 BINGO: O OU U
SAPA CAME CANGU CABE

MORCE TUCA VA SA

ESQUI ESPE LAGAR BAM

BINGO: O OU U
CABE CAVA VA MACA

BAM PRA URU ESQUI

SA BAR CANGU CAME

BINGO: O OU U
CA TUCA MACA SA

SAPA LAGAR ESPE CAME

CAVA CANGU VA MORCE

BINGO: O OU U
SA CAME TUCA VA

CABE MACA BAM MORCE

SAPA ESPE JABU CANGU

A5 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 BINGO: O OU U
CAVA MACA LAGAR CA

SAPA CABE SA BAM

ESQUI ESPE MORCE CHU

BINGO: O OU U
JABU ESPE PRA URU

MORCE SAPA MACA BAR

TUCA ESQUI SA VA

BINGO: O OU U
BAR VA MORCE JABU

ESQUI SA PRA CA

CAME SAPA BAM ESPE

A7 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 BINGO: O OU U
URU VA CA PRA

ESCQUI SA CANGU CHU

SAPA LAGAR TUCA ESPE

BINGO: O OU U
ESQUI URU CABE SA

ESPE BAR CAVA JABU

VA CANGU SAPA BAM

BINGO: O OU U
LAGAR TUCA MORCE CAME

ESPE BAR ESQUI JABU

SAPA URU VA SA

BINGO: O OU U
BAR ESPE CABE CA

PRA TUCA CANGU SAPA

LAGAR JABU CHU BAM

A9 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 BINGO: O OU U
MORCE JABU CANGU BAM

ESQUI CAVA SAPA LAGAR

URU MACA CAME PRA

BINGO: O OU U
SA CA BAR CANGU

MORCE CAVA ESQUI TUCA

CABE CAME LAGAR PRA

BINGO: O OU U
SA CAME ESQUI PRA

CABE MACA URU MORCE

CHU LAGAR ESPE SAPA

BINGO: O OU U
ESPE VA SAPA CAME

CABE CAVA ESQUI PRA

SA JABU MACA CHU

A11 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 BINGO: O OU U
PRA CAVA TUCA MACA

SA CANGU BAR SAPA

MORCE LAGAR ESQUI URU

BINGO: O OU U
URU JABU BAM SAPA

ESPE CHU SA CA

ESQUI CAME CABE BAR

BINGO: O OU U
CHU TUCA SA CAME

MACA LAGAR CABE MORCE

ESQUI CANGU PRA VA

BINGO: O OU U
CA ESQUI TUCA BAM

SA VA CABE SAPA

URU ESPE BAR CANGU

A13 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 BINGO: O OU U
CA CANGU SA MACA

CABE SAPA JABU BAM

VA CAME ESPE BAR

BINGO: O OU U
ESPE BAR TUCA CANGU

BAM CAME MORCE SA

CAVA URU MACA PRA

BINGO: O OU U
URU CABE ESPE LAGAR

CANGU MORCE SAPA ESQUI

TUCA MACA JABU BAM

A15 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Palavras para o recortar e sortear na atividade Bingo.

URUBU LAGARTO SACO ESQUILO

PRATO JABURU CANGURU CAJU

CAVALO BARCO TUCANO CAMELO

VASO BAMBU MORCEGO ESPELHO

CHUCHU CABELO MACACO SAPATO

Sílabas para completar as palavras.

BO - BU TO - TU

CO - CU LO - LU

RO - RU JO - JU

NO - NU SO - SU

GO - GU CHO - CHU

LHO - LHU

A17 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Palavras para recortar e inserir no pote para sortear no jogo Stop, da atividade Jogos com sinônimos e antônimos.

SATISFEITO SUJO(A) GRANDE CHEIO(A)

(A)

DISPOSTO(A) LONGE FECHADO(A) PEQUENO(A)

PIEDOSO(A) DORMIR COCHICHAR GRITAR

JOVEM PURO(A) DOENTE QUENTE

QUIETO(A) SOZINHO(A) GELADO(A) VELOZ

A19 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
Cartelas com imagens e textos para recortar e entregar para os grupos de alunos (uma cartela para cada grupo)

GRUPO 1

ALONZODESIGN/ ISTOCK / GETTY IMAGES PLUS

TANYA50 POR PIXABAY

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GRANDE COMPRIDO(A)
KKAY/GETTY IMAGES

WESTEND61 / GETTY IMAGES

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SATISFEITO(A) INSATISFEITO(A)
ARMAN ZHENIKEYEV/GETTY IMAGES

ARMAN ZHENIKEYEV/GETTY IMAGES

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SUJO(A) LIMPO(A)
XXXXXXXXXXXXXXXX

MARCELO NACINOVIC / GETTY IMAGES

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CHEIO(A) LOTADO(A)

A21 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 GRUPO 2

LONGE
FECHADO(A)

PEQUENO(A)
DISPOSTO(A)

A23
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SOL DE ZUASNABAR BREBBIA/GETTY IMAGES TONY ROWELL/GETTY IMAGES CIMMERIAN/GETTY IMAGES PETER CADE / GETTY IMAGES

LÍ N G UA PO RT U G U E SA
PERTO
TRANCADO(A)

MINÚSCULO(A)
INDISPOSTO(A)
Cartelas com imagens e textos para recortar e entregar para os grupos de alunos (uma cartela para cada grupo).

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CLAUDIA MORALES MORALES / EYEEM / GETTY IMAGES THANASIS ZOVOILIS/GETTY IMAGES BHUPI/GETTY IMAGES © PETER LOURENCO / GETTY IMAGES
 GRUPO 3

GRITAR
DORMIR
PIEDOSO(A)

COCHICHAR

A25
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KALI9 / GETTY IMAGE PLUS REBECCA NELSON / GETTY IMAGES BEAU LARK/CORBIS/VCG / GETTY IMAGES PEOPLEIMAGES / GETTY IMAGES

LÍ N G UA PO RT U G U E SA
BERRAR
ACORDAR
SUSSURRAR
IMPIEDOSO(A)
Cartelas com imagens e textos para recortar e entregar para os grupos de alunos (uma cartela para cada grupo).

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PEOPLEIMAGES / GETTY IMAGES MARC ROMANELLI / GETTY IMAGES WESTEND61 / GETTY IMAGES PHIL BOORMAN / GETTY IMAGES
 GRUPO 4

JOVEM

QUENTE
PURO(A)

ALEGRES

A27
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ERIK VON WEBER / GETTY IMAGES KLAUS VEDFELT / GETTY IMAGES MERRILL IMAGES / GETTY IMAGES MOMO PRODUCTIONS / GETTY IMAGES

LÍ N G UA PO RT U G U E SA
IDOSA(O)

ARDENTE
IMPURO(A)

ANIMADOS
Cartelas com imagens e textos para recortar e entregar para os grupos de alunos (uma cartela para cada grupo).

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CONSTANTINE JOHNNY / GETTY IMAGES FLASHPOP / GETTY IMAGES [HANS HENNING WENK] / GETTY IMAGES MORSA IMAGES / GETTY IMAGES
Cartelas com imagens e textos para recortar e entregar para os grupos de alunos (uma cartela para cada grupo).

GRUPO 5

PAULO AMORIM / GETTY IMAGES

KT IMAGES / GETTY IMAGES

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GELADO FRIO

FLASHPOP / GETTY IMAGES

© JGI/TOM GRILL / GETTY IMAGES ©

QUIETO(A) INQUIETA(O)
LP7 / GETTY IMAGES

LOSTINBIDS / GETTY IMAGES

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SOZINHO(A) ACOMPANHADO(A)
JON FEINGERSH / GETTY IMAGES

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PETER CADE / GETTY IMAGES

VELOZ RÁPIDO(A)

A29 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 Cartelas de bingo com palavras no aumentativo para copiar, recortar e entregar uma
para cada aluno na atividade Bingo com aumentativos e diminutivos.

PEIXÃO CANETÃO JANELONA

TAPETÃO PEZÃO JACAREZÃO

IRMÃOZÃO CABELÃO CASARÃO

PRATÃO AVOZÃO SAPÃO

JANELONA CACHORRÃO BONITÃO

CAIXONA ESPERTÃO CARRÃO

COPÃO CABELÃO GATÃO

DENTÃO PANELÃO PORTÃO

A31 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 PORTÃO COPÃO AMIGÃO

CACHORRÃO AMIGÃO LIVRÃO

BONITONA PRATÃO FACÃO

RATÃO MENINÃO JANELONA

A33 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
 Cartelas de bingo com palavras no aumentativo para copiar, recortar e entregar uma
para cada aluno na atividade Bingo com aumentativos e diminutivos.

BLUSINHA PORTINHA JANELINHA

CORAÇÃOZINHO PEZINHO DEDINHO

IRMÃOZINHO VELHINHO MACAQUINHO

COPINHO AVOZINHA CADEIRINHA

CAJUZINHO FRUTINHA JANELINHA

CARRINHO PEZINHO RAPAZINHO

FRUTINHA CABELÃO CORAÇÃOZINHO

AVOZINHA COPINHO CAFEZINHO

A35 LÍ N G UA PO RT U G U E SA
LUGARZINHO GATINHO CARRINHO

JANELINHA SALINHA VELHINHO

LEÃOZINHO FRUTINHA JANELINHA

MORANGUINHO COPINHO CAFEZINHO

A37 LÍ N G UA PO RT U G U E SA