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LÍNGUA

PORTUGUESA
Caderno de Questões FGV – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LÍNGUA PORTUGUESA
Caderno de Questões FGV – Parte I
Bruno Pilastre

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Caderno de Questões FGV – Parte I. . .....................................................................................................................4
Questões de Concurso...................................................................................................................................................4
Gabarito............................................................................................................................................................................... 24
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................25

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Caderno de Questões FGV – Parte I
Bruno Pilastre

Apresentação
Olá! Tudo bem? Espero que sim.
Nessa primeira lista de questões da banca FGV (ainda teremos outra, a Lista 2), devere-
mos direcionar seus conhecimentos teóricos de Língua Portuguesa (Texto e Gramática) para
a resolução de questões da banca. Como você percebeu ao longo das aulas teóricas, a banca
FGV possui qualidade em suas provas de Língua Portuguesa. Isso porque os enunciados dos
itens são bem elaborados e as alternativas são claras em relação ao que afirmam. Além disso,
a resolução dos itens demanda conhecimento e raciocínio (do tipo lógico-inferencial).
Espero que os comentários ao gabarito sejam úteis em sua preparação. Desejo enorme
sucesso em sua caminhada!
Um abraço,
Professor Bruno Pilastre.

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Caderno de Questões FGV – Parte I
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CADERNO DE QUESTÕES FGV – PARTE I


Questões de Concurso
001. (FGV/AL-RO/ANALISTA/2018) Assinale a opção que apresenta a frase em que a forma
verbal sublinhada está corretamente acentuada.
a) “Nas grandes coisas, os homens se mostram como lhes convém se mostrar; nas pequenas
mostram-se como são”.
b) “Dêem-nos as coisas supérfluas da vida e dispensaremos o necessário”.
c) “O envelhecimento ocorre apenas dos 25 aos 30 anos. O que se obtêm até esse momento é
o que se conservará para sempre”.
d) “Quase todos os jovens mantém a própria opinião em situações polêmicas”.
e) “O velho detêm a sabedoria de gerações”.

002. (FGV/AL-BA/TÉCNICO/2014) Têm é uma palavra que leva acento a fim de indicar, ao
leitor, que se trata da forma de terceira pessoa do plural e não do singular.
Assinale a opção que indica o vocábulo que recebe acento obrigatoriamente, já que só existe
com a forma acentuada.
a) Público
b) Saúva
c) Hieróglifo
d) História
e) Xérox

003. (FGV/AL-BA/TÉCNICO/2014) Em um texto está presente a forma sabê‐lo‐á, correspon-


dente à forma de futuro do presente do verbo saber acompanhada de um pronome mesoclítico.
Diante dessa forma gráfica, o revisor de texto deve:
a) retirar o acento da primeira forma, pois nenhum vocábulo em língua portuguesa pode apre-
sentar dois acentos gráficos.
b) retirar o acento agudo da forma “a”, pois nenhum vocábulo em língua portuguesa pode apre-
sentar dois acentos gráficos.
c) conservar os dois acentos, pois se trata, na verdade, historicamente, de dois vocábulos: o
verbo saber e o verbo haver.
d) conservar os dois acentos, pois a intromissão da forma mesoclítica provocou o “esqueci-
mento” de que se trata de um só vocábulo.
e) reescrever a frase onde se encontra essa forma, pois a mesóclise indica a presença de lin-
guagem erudita e provocadora de estranhamento.

004. (FGV/TJ-AL/TÉCNICO/2018) Duas palavras que obedecem à mesma regra de acentua-


ção gráfica são:

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a) indébita / também;
b) história / veículo;
c) crônicas / atribuídos;
d) coíba / já;
e) calúnia / plágio.

005. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) Com relação aos ditongos ÉI/ÓI, o Novo Acordo Or-
tográfico retirou o acento gráfico do seguinte par de palavras:
a) destróier/caracóis;
b) jibóia/odisséia;
c) méier/alcalóide;
d) constrói/colméia;
e) pastéis/ovóide.

006. (FGV/MPE-BA/ASSISTENTE/2017) As duas palavras que são acentuadas graficamente


em função da mesma regra são:
a) científicas / reúne;
b) saúde / hábito;
c) saudável / índice;
d) cardíacos / será;
e) família / cardápios.

007. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/AUXILIAR/2017) A palavra sucuri não leva acen-


to em sua sílaba tônica.
Assinale a opção que apresenta outra palavra que não recebe acento pela mesma regra.
a) Lua
b) Marejado
c) Caju
d) Ideia
e) Rochedo

008. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/AUXILIAR/2017) Assinale a opção que indica a


separação silábica errada.
a) Meados = me-a-dos.
b) Passado = pas-sa-do.
c) Esmagamento = es-ma-ga-men-to.
d) Desesperadamente = des-es-pe-ra-da-men-te.
e) Fantasma = fan-tas-ma.

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009. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/AUXILIAR/2017) A palavra década tem acento


gráfico pela mesma razão que o vocábulo:
a) após.
b) trágica.
c) além.
d) ninguém.
e) matá-lo.

010. (FGV/PREFEITURA DE OSASCO-SP/AUXILIAR/2014) O vocábulo abaixo que contém


um dígrafo é:
a) zeloso;
b) cocheira;
c) animal;
d) estar;
e) pobre.

011. (FGV/AL-RO/ASSISTENTE/2018) Na palavra falatório, o sufixo -ório tem o mesmo valor


semântico no seguinte vocábulo:
a) auditório.
b) promontório.
c) laboratório.
d) relatório
e) palavrório.

012. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2018) “Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos
interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal,
se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional
e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.
Nesse segmento do texto acima, a palavra formada por processo de formação originalmente
diferente dos demais é:
a) sabedoria;
b) realmente;
c) desenvolver;
d) excepcional;
e) personalidade.

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013. (FGV/BENESTES/ASSISTENTE/2018) Um ex-governador do estado do Amazonas disse


o seguinte: “Defenda a ecologia, mas não encha o saco”. (Gilberto Mestrinho)
O vocábulo sublinhado, composto do radical -logia (“estudo”), se refere aos estudos de defesa
do meio ambiente; o vocábulo abaixo, com esse mesmo radical, que tem seu significado cor-
retamente indicado é:
a) Antropologia: estudo do homem como representante do sexo masculino;
b) Etimologia: estudo das raças humanas;
c) Meteorologia: estudo dos impactos de meteoros sobre a Terra;
d) Ginecologia: estudo das doenças privativas das mulheres;
e) Fisiologia: estudo das forças atuantes na natureza.

014. (FGV/TJ-AL/TÉCNICO/2018) O item abaixo em que os dois vocábulos citados NÃO fa-
zem parte da mesma família de palavras é:
a) falir / falência;
b) provir / provisão;
c) deter / detenção;
d) dispensar / dispensa;
e) fugir / fuga.

015. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) Muitos vocábulos com o sufixo -ão apresentam


mais de uma forma de plural; entre os pares abaixo, aquele que apresenta uma forma ERRADA é:
a) escrivãos/escrivães;
b) aldeões/aldeães;
c) anciões/anciãos;
d) anões/anãos;
e) corrimãos/corrimões.

016. (FGV/AL-RO/ASSISTENTE/2018)

Do Casamento

O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem


causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tem-
pos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas pre-
liminares do casamento – corte, namoro, noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma
fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do
tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas de presente e
das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão curto. O homem precisava apro-
ximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então,

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quando ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna.
(fragmento)
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.

Assinale a opção em que a frase do texto mostra um exemplo de voz passiva verbal.
a) “O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar
falatório na vizinhança.”
b) “As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura
para cultura.”
c) “O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a
sua caverna.”
d) “Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte,
namoro, noivado etc. – era abreviado.”
e) “...quando ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para
a caverna.”

017. (FGV/AL-RO/ADVOGADO/2018)

Dado Preocupante

No primeiro semestre deste ano, 80 mil alunos deixaram de ingressar em faculdades parti-
culares de todo o país, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2017.
Desde 2015, a fuga de ingressantes é de 20%. Juntos, Rio, Minas e Espírito Santo tiveram redução
de 25,7% no número de calouros. O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de
Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições. Desemprego, queda de renda, crise econômica,
redução dos programas de financiamento estudantil são as razões apontadas pelo Semesp para
a diminuição de matrículas. No Rio, a violência agrava o problema, porque desestimula quem estu-
da à noite.
O Globo, 24/07/2018 (adaptado)

“O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com
99 instituições.”
Essa frase do texto exemplifica a voz passiva; assinale a forma verbal correspondente à que
está sublinhada, na voz ativa.
a) fez-se.
b) fazia.
c) fazia-se.
d) fizera.
e) fez.

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018. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2018)
 Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana,
usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os
resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a
obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são
guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais oti-
mista à vida.
 Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição
simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo
assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos
movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante
a capacidade de tomar decisões acertadas?
 É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes
nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influen-
ciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação
à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.
 Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, pode-
remos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além
de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma persona-
lidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria
está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.
Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto que NÃO exemplifica a voz passiva é:


a) Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;
b) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”;
c) “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”;
d) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”;
e) “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma defini-
ção simples”.

019. (FGV/MPE-AL/ANALISTA/2018)

Oportunismo à Direita e à Esquerda

 Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve,


entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades,
há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos,
conforme estabelecido na legislação.

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 É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as inves-


tigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar
do barateamento do combustível.
 Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. In-
clusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também,
os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de
poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado
democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o
Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.
 A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o
sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não
pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contin-
gência.
O Globo, 31/05/2018.

A frase a seguir que apresenta uma forma de voz passiva é:


a) “Numa democracia, é livre a expressão”.
b) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento...”.
c) “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos”.
d) “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.
e) “...que mantêm o sistema produtivo funcionando”.

020. (FGV/CÂMARADE SALVADOR-BA/ANALISTA/2018)

Prioridade à cultura

 A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso.


Mesmo num contexto em que o governo trabalhe pela extinção de uma série de políticas e
pilares que sustentam a cultura brasileira, os atos em defesa desta são vistos com desdém.
É muito comum que, em situações diversas, generalize-se a opinião de que políticas públicas
para a cultura não devem ser prioritárias. Combater essa generalização equivocada é urgente.
 O Brasil precisa ampliar as discussões sobre a cultura, em vez de abandoná-las. A de-
sidratação frequente que a gestão pública do setor vem sofrendo inibe a consolidação de me-
canismos de mapeamento contínuo da economia da cultura, capazes de garantir o acesso da
população aos bens culturais.
Chico D’Ângelo, O Globo, 22/11/2017 (adaptado)

A frase do texto que se apresenta na voz passiva é:


a) “A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso”;
b) “...a gestão pública do setor vem sofrendo...”;

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c) “...generalize-se a opinião...”;
d) “...política públicas para a cultura não devem ser prioritárias”;
e) “Combater essa generalização equivocada é urgente”.

021. (FGV/AL-RO/ANALISTA/2018) Em todas as frases a seguir foram sublinhados o adjetivo


e o termo substantivo a que ele se refere e com que concorda; assinale a frase em que essa
referência está indicada corretamente.
a) “Ser marido é um trabalho de tempo integral.”
b) “A cachaça de Minas é das mais saborosas do país.”
c) “Os maridos das mulheres de que gostamos são sempre uns imbecis.”
d) “É preciso realmente que um homem morra para que outros possam apurar o seu justo valor.”
e) “Há quem esteja disposto a morrer para fazer com que morram os seus inimigos.”

022. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/AUXILIAR/2017)


 Diz a lenda que, na Bahia, em meados da década de 60 do século passado, havia um me-
nino que, além de muito levado, era também muito mentiroso, e que, certo dia, após aprontar
muito na sala de aula, foi colocado de castigo no porão da escola por sua professora.
 Depois de certo tempo, o menino começou a gritar desesperadamente que havia uma cobra com
ele, mas, como ele era muito mentiroso, ninguém levou a sério. Dizem que seria uma enorme sucuri,
que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento; há versões que dizem até que, quando a
professora entrou no porão, ainda pôde ver o pé do menino desaparecendo na boca da cobra.

A partir dessa trágica data, o fantasma do menino passou a assombrar os porões de diversas
escolas.
Se colocarmos a frase “havia um menino” no plural, a forma correta será:
a) “haviam uns meninos”.
b) “haviam meninos”.
c) “haviam os meninos”.
d) “havia os meninos”.
e) “havia uns meninos”.

023. (FGV/IBGE/AGENTE/2017)

Texto 1

 “A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A agenda pública é


determinada pela imprensa tradicional. Não há um único assunto relevante que não tenha nas-
cido numa pauta do jornalismo de qualidade. Alguns formadores de opinião utilizam as redes
sociais para reverberar, multiplicar e cumprem assim relevante papel mobilizador. Mas o pon-
tapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes”.
(O Estado de São Paulo, 10/04/2017)

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Observe os seguintes casos de concordância nominal retirados do texto 1:


1. A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente.
2. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional.
3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes.
A afirmação correta sobre essas concordâncias é:
a) os dois adjetivos da frase (1) referem-se, respectivamente a ‘democracia’ e ‘jornalismo’;
b) os adjetivos da frase (1) deveriam estar no plural por referirem-se a dois substantivos;
c) na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’ se refere a ‘imprensa’;
d) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está corretamente no plural por referir-se a ‘empresas’;
e) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ deveria estar no singular por referir-se ao substantivo
‘conteúdo’.

024. (FGV/AL-RO/TAQUIGRAFIA/2018)
Todos os elementos discursivos – entidades, processos e atributos – aparecem ligados a ou-
tros termos através de elementos de relação (conjunções e preposições).
A frase abaixo em que o elemento de relação sublinhado é de caráter obrigatório em função da
regência de um termo anterior é:
a) Viajavam sempre durante as férias.
b) Apesar de tudo, as férias foram boas.
c) Precisamos de mais férias durante o ano.
d) Saímos quando chegaram as férias.
e) Fomos para a Europa durante as férias.

025. (FGV/AL-RO/ANALISTA/2018) Assinale a frase que apresenta um erro de regência.


a) “Todos amam os bons, mas os exploram. Todos detestam os maus, mas os temem e lhes
obedecem.”
b) “Toda arte aspira continuamente à condição da música.”
c) “Não quero que as pessoas sejam muito gentis: isso me poupa do trabalho de gostar
muito delas.”
d) “Culpamos as pessoas que não gostamos pelas gentilezas que nos demonstram.”
e) “A embriaguez excita e traz à luz todos os vícios.”

026. (FGV/FIOCRUZ/TECNOLOGISTA/2010) Assinale a alternativa em que o emprego do


acento grave indicativo da crase está incorreto.
a) “da mais inconsequente opção pessoal às mais sérias decisões do governo”.
b) “...e se cruzam a cada instante e às vezes se chocam”.
c) “...para que alguém possa chegar, sempre, às melhores decisões”;
d) “...não se sujeitando à interferências ou pressões externas”.
e) “É o caminho que levará à formação de cidadãos conscientes”.

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027. (FGV/PREFEITURA DE OSASCO-SP/AGENTE/2014)


“Análise nas Despesas, mensalmente analise todas as despesas dando ênfase àquelas com
maior oscilação no período”.
Nesse segmento, a utilização do acento grave no demonstrativo “aquelas” representa:
a) um erro de regência, pois não há necessidade do acento;
b) um erro de acentuação gráfica, já que não há regra que o justifique;
c) uma junção do artigo definido A com a primeira vogal de “aquelas”;
d) uma junção da preposição A com a primeira vogal de “aquelas”;
e) uma junção do demonstrativo A com a primeira vogal de “aquelas”.

028. (FGV/CÂMARA DE RECIFE-PE/ASSISTENTE/2014) “Isso se dá graças à tecnologia da in-


formação”; nesse caso, o acento grave indicativo da crase representa:
a) a união de dois artigos definidos;
b) a junção de duas preposições;
c) a combinação de um artigo e um pronome demonstrativo;
d) a união de uma preposição com um artigo definido;
e) a combinação de uma preposição com um pronome demonstrativo.

029. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143686) Ernest Hemingway, o grande escritor norte-a-


mericano, escreveu certa vez que “A cesta de papéis é o primeiro móvel na casa de um escritor”.
Com essa frase, o escritor se refere a uma característica da arte de escrever que está expressa
também na seguinte frase de outro escritor:
a) “Aprende a escrever bem ou a não escrever de jeito nenhum”;
b) “A arte de escrever é a arte de sentar-se numa cadeira”;
c) “O que se lê sem esforço foi escrito com muitas dificuldades”;
d) “Para escrever bem deve haver uma facilidade natural”;
e) “Ainda que seja um intelectual das letras, não deveis supor que eu não tenha tentado ganhar
a vida honestamente”.

030. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143762) Observe o raciocínio a seguir.


“O médico recomendou-me este xarope. Vou ficar bom logo.”
Sempre que passamos de uma premissa diretamente a uma conclusão, assumimos como
verdadeira uma ideia intermediária.
A ideia intermediária desse raciocínio é:
a) o médico é bastante competente;
b) o xarope é um medicamento tradicional;
c) o xarope vai ser tomado na dosagem certa;
d) o exame foi demorado e meticuloso;
e) o remédio é de criação recente.

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031. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143753) Observe o seguinte texto descritivo a seguir.


“A casa estava situada em centro de terreno; era bastante grande, com duas salas, quatro
quartos, dois banheiros e um pequeno quintal. O piso de todos os cômodos era de cerâmica
cinzenta e cada um deles possuía uma iluminação diferente”.
Nesse caso, a estratégia discursiva parte:
a) de longe para perto;
b) de cima para baixo;
c) das partes para o todo;
d) de baixo para cima;
e) do todo para as partes.

032. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143746) Alguns termos de um texto são explicitados


por termos posteriores (catáforas) e não por termos anteriores, como nas anáforas.
A frase abaixo que tem um exemplo de catáfora é:
a) Ele é um grande craque, esse tal de João;
b) Encontrei o deputado numa festa, mas nunca mais o vi;
c) Comprei o novo computador no Mercado Livre;
d) As frutas e os legumes eu trouxe, mas o restante, não;
e) Os meus vizinhos sempre me auxiliam nas tarefas.

033. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143740) Na frase “Ele sempre preocupou-se em com-


prar o mais barato, mas seus irmãos nem sempre fizeram isso”, o verbo “fazer” substitui toda
uma oração. A frase abaixo em que ocorre o mesmo é:
a) O árbitro marcou corretamente todas as faltas, mas o bandeirinha fez o contrário;
b) Enquanto o professor copiava o exercício no quadro, os alunos faziam os exercícios no caderno;
c) Nem todos os policiais fazem as mesmas coisas todos os dias;
d) Quando os carros deram a partida, os mecânicos faziam outras tarefas;
e) Enquanto a lua iluminava o terreno, a empregada fazia as velas iluminarem a sala.

034. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143703) “Ler muito não leva necessária e mecanica-


mente a escrever bem (....). A atitude de ler é a metonímia da vontade de entender o mundo.
A atitude de escrever é a metonímia da pretensão legítima e transcendente de transformar o
mundo”. (Gustavo Bernardo)
Nesse caso, o mundo da leitura e da escrita se diferenciam, respectivamente, pelas seguin-
tes posições:
a) compreensão / mudança;
b) contemplação / transformação;
c) entendimento / pretensão;
d) observação / modificação;
e) conhecimento / politização.

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035. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143698)
Numa das crônicas de Luis Fernando Verissimo, o cronista aborda um problema de comunica-
ção por meio da língua:

Visita a Praga
“Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem expli-
cado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto
a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos”.
Ao dizer que “o inglês é uma língua universal só até certo ponto”, o cronista quer dizer que o inglês:
a) é o idioma de maior alcance universal;
b) não é igualmente conhecido em todos os países;
c) limita sua área de atuação às américas;
d) sofre limitações nos países não democráticos;
e) restringe suas palavras às realidades ocidentais.

036. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q1005775) Na organização de um texto, há elementos


anafóricos e catafóricos; o enunciado abaixo em que o termo destacado tem função catafórica é:
a) A situação atual é de crise, mas é preciso enfrentá-la com coragem.
b) Cheguei à conclusão de que isto é o mais importante: não perder o emprego.
c) Trabalhar sempre: esse é o segredo do sucesso.
d) Novos assaltos ocorreram, pois a polícia não consegue controlar essas ocorrências.
e) Encontrei amigos durante a viagem, mas eles não ficaram junto conosco.

037. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q1002314) Assinale a frase em que o pronome destaca-


do substitui uma frase e não um termo.
a) “Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque seu desejo é fraco o suficiente para
ser reprimido.”
b) “Os homens dizem que a vida é breve, mas seus infortúnios fazem-na parecer longa.”
c) “A vida tem um grande valor quando a desprezamos.”
d) “Não há bom raciocínio que pareça tal quando é muito longo.”
e) “Sobre aquilo que não se pode falar, deve-se calar.”

038. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q1002261)
“Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se
eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com
mais facilidade.”
Assinale o termo desse fragmento do texto que não estabelece qualquer ligação coesiva com
um termo antecedente.
a) Essa segunda descrição.

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b) tal pessoa.
c) dessa descrição detalhada.
d) -la.
e) mais facilidade.

039. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q1005788)
Brioches Maria Antonieta: por eles muitos já perderam a cabeça.
Experimente!
Esse anúncio apareceu numa padaria de uma pequena comunidade do interior do Brasil. A
inadequação dessa mensagem provém do(da):
a) expressão linguística de difícil entendimento.
b) uso agressivo do imperativo.
c) referências culturais de difícil identificação.
d) destaque de aspectos negativos do produto.
e) ausência da indicação de preço do produto.

040. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q/1005791) O texto abaixo em que o argumentador, na


tentativa de convencer o leitor, apela para a intimidação por constrangimento é:
a) Não deixe para amanhã o que pode fazer depois de amanhã.
b) Não passe vergonha em público: use Corega em sua dentadura.
c) Compre dois vidros de remédio e receba um de graça!
d) Não urine na rua, pois isso pode levá-lo à prisão.
e) Fique mais atraente usando perfumes Dior.

041. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “RIO - A Fiocruz constatou que o número de casos e de mortes por Covid-19 no Brasil
sofreu a maior queda desde o início de 2021. O recuo foi de 3,8% ao dia na última Semana Epi-
demiológica, entre 5 e 11 de setembro. O País registra agora doze semanas consecutivas de
redução nos óbitos.” (Estadão, 17/09/2021)
Considerando a estruturação informativa desse texto, vê-se que seu autor atribui mais peso à
seguinte informação:
a) a maior queda no número de casos e de mortes;
b) o ponto de partida da queda a partir do início de 2021;
c) o recuo do número de casos e mortes foi de 3,8%;
d) a datação da medição entre 5 e 11 de setembro;
e) a extensão de doze semanas consecutivas de queda.

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042. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Umhomemde44anosfoipresonanoitedestaquinta-feira(16),apóstentarfurtarumaresidên-
cia, localizada na rua Duque de Caxias entre Rafael Vaz e Silva e Guanabara, em Porto Velho.
 A Polícia Militar foi informada que o criminoso, usando um alicate grande, teria cortado
o cadeado do portão da residência, porém, o cachorro da casa começou a latir e o homem fu-
giu.
 Populares seguiram o criminoso, acionaram a Polícia Militar, ele recebeu voz de prisão
e foi encaminhado para a Central de Flagrantes.” (Rondoniagora, 17/09/2021)
Na frase “o cachorro da casa começou a latir e o homem fugiu”, a conjunção E mostra o mes-
mo valor em:
a) O ladrão chegou perto da casa e observou o cenário;
b) O bandido usou o alicate e cortou o cadeado;
c) A Polícia Militar chegou e o bandido ficou com medo;
d) O meliante foi preso e encaminhado para a delegacia;
e) Os assaltos e furtos são comuns nas grandes cidades.

043. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “A Polícia Militar foi informada que o criminoso, usando um alicate grande, teria cortado
o cadeado do portão da residência, porém, o cachorro da casa começou a latir e o homem fu-
giu.
 Populares seguiram o criminoso, acionaram a Polícia Militar, ele recebeu voz de prisão
e foi encaminhado para a Central de Flagrantes.” (Rondoniagora, 17/09/2021)
Esse segmento de texto é predominantemente narrativo; as duas formas verbais que mostram
sequência cronológica são:
a) foi informada / usando;
b) usando / teria cortado;
c) teria cortado / começou a latir;
d) seguiram / acionaram;
e) recebeu / foi encaminhado.

044. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “(Virgem) Alguém está prejudicando você no trabalho? Seu momento de vida indica que
você está livre de qualquer tentativa de prejudicá-lo. Todos vão continuar a tratá-lo com respei-
to.” (Horóscopo, 10/08/2021)
Sobre os componentes estruturais desse texto, é correto afirmar que:
a) o autor do texto fala com um leitor imaginário, do signo de Virgem;
b) a primeira pergunta pretende receber uma informação indispensável para a continuida-
de do texto;
c) o “momento de vida” indica o responsável pela liberdade de que desfruta o leitor;

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d) as duas ocorrências da forma “lo” mostram que os leitores pertencem todos ao sexo masculino;
e) as afirmações do horóscopo mostram negativismo, como a maioria das previsões astrológicas.

045. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 ”Em um passeio numa praia do Havaí (EUA), a menina Abbie Graham, 9 anos, encontrou
uma garrafa lançada ao mar há 37 anos por alunos de uma escola do Japão, como parte de um
projeto de estudo das correntes marítimas.” (Tudo Bem, 17/09/2021)
Nessa pequena notícia, o segmento “como parte de um projeto de estudo das correntes marí-
timas” tem a função de:
a) explicar o porquê de a garrafa ter sido atirada ao mar;
b) dar seriedade a uma ação que pode ser vista como diversão;
c) mostrar o avanço do Japão em educação;
d) indicar o momento em que a ação foi praticada;
e) demonstrar interesse pelo resultado do estudo.

046. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “As fotografias estão ótimas; acho que perdi bons momentos; vou ver se qualquer dia
desses envio uma foto minha para você, você sabe que eu não gosto de tirar fotos.”
O emprego da expressão “vou ver” nesse e-mail indica:
a) retribuição formal a uma ação do outro;
b) desprezo pela ação a ser praticada;
c) pouco compromisso na promessa feita;
d) preocupação com um compromisso firmado;
e) sugestão de uma ação dependente do outro.

047. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Em um passeio numa praia do Havaí (EUA), a menina Abbie Graham, 9 anos, encontrou
uma garrafa lançada ao mar há 37 anos por alunos de uma escola do Japão, como parte de um
projeto de estudo das correntes marítimas.” (Tudo Bem, 17/09/2021)
Nesse texto, a preposição EM inicial mostra o mesmo valor em:
a) As moedas estão em uma pequena bolsa;
b) A pintura foi feita em um pedaço do teto;
c) Minha família está em situação difícil;
d) Seu discurso se apoia em falsos argumentos;
e) A notícia foi dada em uma sessão da Câmara.

048. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Para pessoas como Jorge Mateus – um homem de 56 anos que decidiu experimentar o
protocolo de aumento de energia do r. Rafael depois de tentar completar um projeto de reparo
residencial o efeito foi quase imediato.

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 Comeceiesteregime,ejápercebiquetenhomuitaenergiaparaexecutaromeutrabalho.Trabalho
e viajo muito, minha rotina é dura até para um jovem de 30 anos, quem dirá pra minha idade. Eu
estou animado porque me sinto muito melhor, com mais foco e mais disposição, escreveu ele.”
O método utilizado para fazer a publicidade do regime é:
a) dar um testemunho de autoridade no setor;
b) citar um exemplo de adoção do regime;
c) trazer uma estatística sobre o emprego do regime;
d) indicar a quantidade de usuários do regime;
e) informar uma opinião do próprio autor do regime.

049. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Nos últimos dias, intensificaram-se os sinais de atividade sísmica nas Canárias, comu-
nidade autônoma espanhola, que levou à retirada de animais e de 40 pessoas com problemas
de mobilidade. O vulcão entrou em erupção no início da tarde, pelas 15h e 15 minutos locais
(14h15 GMT). A ilha está sob alerta amarelo.” (Metro, 19/09/2021)
Sobre um componente desse segmento, é correto afirmar que:
a) o emprego de “intensificaram-se” mostra que as atividades sísmicas já ocorriam antes;
b) “atividade sísmica” é um exemplo de atuação do mar em direção à terra;
c) “comunidade autônoma espanhola” pretende mostrar ao leitor mudanças na política espa-
nhola em relação a colônias;
d) “problemas de mobilidade” se refere àqueles que não possuíam meios econômicos para
deslocar-se;
e) “sob alerta amarelo” se refere às leis de circulação do tráfego na região afetada.

050. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Após sucessivos anos de poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas brasileiras
nas regiões Sudeste e Sul chegaram ao mês de setembro em seu pior nível histórico, abaixo
mesmo do patamar de 2001, quando o país enfrentou um severo racionamento de energia.
 Para especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, esse cenário torna elevado o risco de
apagões (interrupções temporárias localizadas de fornecimento), ainda mais em momentos
de picos de consumo, que ficam mais frequentes com a volta do calor.” (BBC News Brasil,
19/09/2021)
A frase abaixo em que o vocábulo “quando” mostra o mesmo valor daquele apresentado no
texto acima é:
a) Não se pode prever quando isso vai ocorrer de novo;
b) Desconhecemos quando esses fatos vão acontecer;
c) Os vulcões entraram em erupção quando o tempo mudou;
d) Esse é o momento quando todos devem tomar precauções;
e) As notícias chegaram quando menos se esperava.

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051. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Um estudante matou oito pessoas a tiros no campus da Universidade de Perm, uma
cidade nos Urais, no leste da Rússia, antes de ser ferido e preso nesta segunda-feira (20), de
acordo com o Comitê de Investigação russo. Várias pessoas atingidas pelos disparos ficaram
feridas, informa o comunicado divulgado pelo órgão, que ainda não estabeleceu um balanço
definitivo do número de vítimas.” (RFI, 20/09/2021)
No primeiro período desse pequeno texto há um problema de estruturação que pode levar à
seguinte informação errada:
a) as pessoas foram mortas a tiros;
b) o estudante foi ferido antes de ser preso;
c) o estudante foi preso no dia 20, mas a ocorrência foi em dia anterior;
d) as pessoas atingidas estavam no campus da Universidade de Perm;
e) o Comitê de Investigação russo deu informações sobre a ocorrência.

052. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021) Sobre expressões como “Uma mãe é uma


mãe”, “Uma mulher é uma mulher”, “A Amazônia é a Amazônia”, é correto afirmar que:
a) o primeiro termo está no sentido figurado e o segundo, no sentido próprio;
b) o primeiro termo é substantivo comum e o segundo, substantivo próprio;
c) o primeiro termo aponta as qualidades enquanto o segundo indica a pessoa;
d) os dois termos apresentam rigorosamente o mesmo significado;
e) o segundo termo é considerado adjetivamente.

053. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Também conhecida como esteatose hepática, ela é uma inflamação do fígado que se
caracteriza pela presença de esteatose (acúmulo anormal de gordura em um órgão) associada
a evidências de agressão hepática, que é quando as veias do fígado ficam obstruídas, dificul-
tando o fluxo sanguíneo.
 Uma das causas da gordura no fígado está relacionada a hábitos pouco saudáveis, como uma
alimentação rica em gordura e açúcar e sedentarismo. Então, pessoas com obesidade, colesterol
ou triglicerídeos altos, hepatite B ou C crônica, que fazem uso de medicamentos que contribuem
para o acúmulo de gordura no fígado, ficam mais vulneráveis, diz um nutricionista.” (Boa Forma,
18/09/2021)
O primeiro parágrafo desse texto dá uma série de informações sobre a gordura no fígado.
A informação que está presente nessa série é:
a) outros nomes dados à mesma inflamação;
b) associação da inflamação a outro fato;
c) as causas da inflamação;
d) as consequências permanentes da inflamação;
e) o processo indicado para combater esse mal.

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054. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Neste mês, os incêndios florestais aumentaram de forma significativa em praticamen-
te toda Minas Gerais, com o forte calor e a vegetação seca dificultando o combate e favore-
cendo a expansão das chamas. Mas, nesse período, um antigo problema decorrente da longa
estiagem também se agravou: a falta de água para o abastecimento humano.
 Sem chuva há seis meses em Francisco Sá, no Norte de Minas, uma lagoa que tinha
mais de um hectare de lâmina d’água foi reduzida a uma poça de lama.
 O flagelo da seca se soma aos impactos da crise gerada pela pandemia da Covid-19,
com redução da renda no campo devido à interrupção das feiras livres, que serviam como
opção de venda da pequena produção da agricultura familiar.” (Estado de Minas, Luiz Ribeiro
20/09/2021)
Considerando ser essa uma notícia de jornal, há uma série de problemas citados nos parágra-
fos do texto, mas o mais relevante deles é:
a) a dificuldade de combater as chamas;
b) uma lagoa ter-se reduzido a uma poça de lama;
c) a expansão dos incêndios;
d) a falta de água para o abastecimento;
e) a redução da renda no campo.

055. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Neste mês, os incêndios florestais aumentaram de forma significativa em praticamen-
te toda Minas Gerais, com o forte calor e a vegetação seca dificultando o combate e favore-
cendo a expansão das chamas. Mas, nesse período, um antigo problema decorrente da longa
estiagem também se agravou: a falta de água para o abastecimento humano.
 Sem chuva há seis meses em Francisco Sá, no Norte de Minas, uma lagoa que tinha
mais de um hectare de lâmina d’água foi reduzida a uma poça de lama.
 O flagelo da seca se soma aos impactos da crise gerada pela pandemia da Covid-19,
com redução da renda no campo devido à interrupção das feiras livres, que serviam como
opção de venda da pequena produção da agricultura familiar.” (Estado de Minas, Luiz Ribeiro
20/09/2021)
O problema citado no texto, que é decorrente da pandemia da Covid-19, é:
a) a interrupção das feiras livres;
b) a falta de água generalizada;
c) o agravamento da longa estiagem;
d) o aumento intenso do calor;
e) a falta de vagas nos hospitais.

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056. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “De acordo com o jornal Deming Headlight, uma brasileira morreu de fome e sede ao
tentar entrar clandestinamente nos Estados Unidos. Agentes da fronteira do estado do Novo
México encontraram o corpo dela nessa semana.
 A família da vítima confirmou ao jornal O Globo que ela se chama Lenilda dos Santos
e tinha 49 anos. De acordo com o relato dos familiares, ela cruzou a fronteira dos EUA com o
México, no entanto, acabou ficando para trás, sem água nem comida em pleno deserto, porque
ficou cansada. O grupo prometeu que voltaria para dar ajuda, porém isso não aconteceu.
 Lenilda ainda conseguiu falar com a família por mensagens de celular, inclusive com
compartilhamento de localização. Ela parou de responder e, então, eles solicitaram ajuda às
autoridades do Novo México, estado no sudoeste dos EUA.” (Catraca Livre, 17/09/2021)
A frase abaixo, retirada do texto, que mostra um erro gramatical é:
a) “A família da vítima confirmou ao jornal O Globo que ela se chama Lenilda dos Santos e
tinha 49 anos”;
b) “De acordo com o relato dos familiares, ela cruzou a fronteira dos EUA com o México, no
entanto, acabou ficando para trás, sem água nem comida em pleno deserto”;
c) “Lenilda ainda conseguiu falar com a família por mensagens de celular, inclusive com com-
partilhamento de localização”;
d) “O grupo prometeu que voltaria para dar ajuda, porém isso não aconteceu”;
e) “Agentes da fronteira do estado do Novo México encontraram o corpo dela nessa semana”.

057. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021) A afirmativa abaixo que mostra uma contra-


dição interna é:
a) O casal tem dois filhos, mas a menina é mais inteligente que o menino;
b) Eu adoro passear sozinho; meu amigo João também, por isso podemos passear juntos;
c) Para passar o tempo, os guardas penitenciários jogam cartas durante o expediente;
d) O jornaleiro não estava vendendo jornais ontem porque o distribuidor não os entregou em
sua banca;
e) Os alunos reclamaram das notas de comportamento que lhes foram atribuídas, sem qual-
quer explicação.

058. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


Muitas vezes, as alegações presentes num raciocínio apresentam deficiências argumentativas.
Numa redação escolar, havia o seguinte segmento: “Napoleão só podia mesmo perder a bata-
lha em Waterloo, pois estava gripado, febril, como pude ver num filme de produção americana”.
O problema dessa alegação é que ela:
a) não estabelece uma relação lógica entre os fatos;
b) contraria as informações históricas;
c) se apoia em fato de pouca credibilidade: um filme;

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d) mostra uma afirmação sem referências;


e) se apoia exclusivamente em opiniões pessoais.

059. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


Observe o seguinte texto retirado de uma seção de piadas de uma revista: “Já que o vento da
janela incomodava tanto você, por que você não trocou de lugar com a pessoa que estava em
frente? Eu teria feito isso, mas o assento estava vazio.”
O humor dessa piada se apoia na ausência de uma característica textual, que é:
a) a coerência;
b) a intertextualidade;
c) a coesão;
d) a correção;
e) a relevância.

060. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


Uma piada da internet conta que “Na minha cidade, havia um sujeito tão magro que, para ter cer-
teza de que havia entrado no Banco, ele devia passar duas vezes pela mesma porta giratória”.
Essa piada se apoia em um caso de linguagem figurada denominado:
a) metáfora, porque mostra uma comparação;
b) hipérbole, porque contém um exagero;
c) eufemismo, porque traz a atenuação de uma ideia ruim;
d) gradação, porque se apoia numa sequência de termos;
e) ironia, porque afirma algo por meio do seu contrário.

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GABARITO
1. a 37. a
2. b 38. e
3. c 39. c
4. e 40. b
5. b 41. a
6. e 42. c
7. c 43. e
8. d 44. a
9. b 45. b
10. b 46. c
11. e 47. e
12. c 48. b
13. d 49. a
14. b 50. d
15. a 51. c
16. d 52. e
17. e 53. b
18. b 54. d
19. c 55. a
20. c 56. e
21. e 57. b
22. e 58. c
23. d 59. a
24. c 60. b
25. d
26. d
27. d
28. d
29. c
30. a
31. e
32. a
33. a
34. a
35. b
36. b

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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/AL-RO/ANALISTA/2018) Assinale a opção que apresenta a frase em que a forma
verbal sublinhada está corretamente acentuada.
a) “Nas grandes coisas, os homens se mostram como lhes convém se mostrar; nas pequenas
mostram-se como são”.
b) “Dêem-nos as coisas supérfluas da vida e dispensaremos o necessário”.
c) “O envelhecimento ocorre apenas dos 25 aos 30 anos. O que se obtêm até esse momento é
o que se conservará para sempre”.
d) “Quase todos os jovens mantém a própria opinião em situações polêmicas”.
e) “O velho detêm a sabedoria de gerações”.

Na alternativa (a), estamos diante de um sujeito oracional (se mostrar), por isso a forma verbal
está indicando concordância com a terceira pessoa do singular. Os registros corretos das de-
mais alternativas são os seguintes:
b) Errada. “Deem-nos as coisas supérfluas da vida e dispensaremos o necessário”.
c) Errada. “O envelhecimento ocorre apenas dos 25 aos 30 anos. O que se obtém até esse mo-
mento é o que se conservará para sempre”.
d) Errada. “Quase todos os jovens mantêm a própria opinião em situações polêmicas”.
e) Errada. “O velho detém a sabedoria de gerações”.
Letra a.

002. (FGV/AL-BA/TÉCNICO/2014) Têm é uma palavra que leva acento a fim de indicar, ao
leitor, que se trata da forma de terceira pessoa do plural e não do singular.
Assinale a opção que indica o vocábulo que recebe acento obrigatoriamente, já que só existe
com a forma acentuada.
a) Público
b) Saúva
c) Hieróglifo
d) História
e) Xérox

A questão faz a seguinte pergunta: existe a possibilidade de a palavra não ser grafada com o
acento? Isso pode ocorrer com as seguintes palavras:
Hieroglifo (possui dupla grafia)
Xerox (possui dupla grafia)
“publico” (eu publico um artigo por ano).

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“historia” (ele historia a obra de Euclides da Cunha).


A única palavra que não pode ocorrer sem o acento é saúva, porque inexiste a forma sauva.
Letra b.

003. (FGV/AL-BA/TÉCNICO/2014) Em um texto está presente a forma sabê‐lo‐á, correspon-


dente à forma de futuro do presente do verbo saber acompanhada de um pronome mesoclítico.
Diante dessa forma gráfica, o revisor de texto deve:
a) retirar o acento da primeira forma, pois nenhum vocábulo em língua portuguesa pode apre-
sentar dois acentos gráficos.
b) retirar o acento agudo da forma “a”, pois nenhum vocábulo em língua portuguesa pode apre-
sentar dois acentos gráficos.
c) conservar os dois acentos, pois se trata, na verdade, historicamente, de dois vocábulos: o
verbo saber e o verbo haver.
d) conservar os dois acentos, pois a intromissão da forma mesoclítica provocou o “esqueci-
mento” de que se trata de um só vocábulo.
e) reescrever a frase onde se encontra essa forma, pois a mesóclise indica a presença de lin-
guagem erudita e provocadora de estranhamento.

A forma sabê-lo-á está corretamente grafada. Trata-se, como informa a alternativa (c), de uma
forma mesoclítica, em que a forma verbal recebe acento por ser oxítona e a forma -á recebe
acento por herdar tonicidade do verbo haver (ele há de sabê-lo).
Letra c.

004. (FGV/TJ-AL/TÉCNICO/2018) Duas palavras que obedecem à mesma regra de acentua-


ção gráfica são:
a) indébita / também;
b) história / veículo;
c) crônicas / atribuídos;
d) coíba / já;
e) calúnia / plágio.

Vamos observar cada regra de acentuação:


a) Errada. Proparoxítona, oxítona
b) Errada. Paroxítona, proparoxítona (ou hiato)
c) Errada. Proparoxítona, hiato
d) Errada. Hiato, monossílabo
e) Certa. Paroxítona, paroxítona

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Assim, a alternativa (e) é a que possui palavras acentuadas pela mesma razão (são paroxíto-
nas terminadas em ditongo crescente).
Letra e.

005. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) Com relação aos ditongos ÉI/ÓI, o Novo Acordo Or-
tográfico retirou o acento gráfico do seguinte par de palavras:
a) destróier/caracóis;
b) jibóia/odisséia;
c) méier/alcalóide;
d) constrói/colméia;
e) pastéis/ovóide.

Segundo o Novo Acordo, não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi


da sílaba tônica das palavras paroxítonas. Assim, não se acentuam as palavras jiboia e odisseia.
Letra b.

006. (FGV/MPE-BA/ASSISTENTE/2017) As duas palavras que são acentuadas graficamente


em função da mesma regra são:
a) científicas / reúne;
b) saúde / hábito;
c) saudável / índice;
d) cardíacos / será;
e) família / cardápios.

Vamos observar cada regra de acentuação:


a) Errada. Proparoxítona, hiato
b) Errada. Hiato, proparoxítona
c) Errada. Paroxítona, proparoxítona
d) Errada. Hiato, oxítona
e) Certa. Paroxítona, paroxítona
Assim, a alternativa (e) é a que possui palavras acentuadas pela mesma razão (são paroxíto-
nas terminadas em ditongo crescente).
Letra e.

007. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/AUXILIAR/2017) A palavra sucuri não leva acen-


to em sua sílaba tônica.
Assinale a opção que apresenta outra palavra que não recebe acento pela mesma regra.
a) Lua

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b) Marejado
c) Caju
d) Ideia
e) Rochedo

Não são acentuadas as oxítonas terminadas em -i ou -u.


Letra c.

008. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/AUXILIAR/2017) Assinale a opção que indica a


separação silábica errada.
a) Meados = me-a-dos.
b) Passado = pas-sa-do.
c) Esmagamento = es-ma-ga-men-to.
d) Desesperadamente = des-es-pe-ra-da-men-te.
e) Fantasma = fan-tas-ma.

A separação da palavra desesperadamente deve ser feita da seguinte forma: “de-ses-pe-ra-


-da-men-te”
Letra d.

009. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/AUXILIAR/2017) A palavra década tem acento


gráfico pela mesma razão que o vocábulo:
a) após.
b) trágica.
c) além.
d) ninguém.
e) matá-lo.

A palavra década é acentuada por ser uma proparoxítona. Encaixa-se nesse padrão apenas a
palavra trágica.
Letra b.

010. (FGV/PREFEITURA DE OSASCO-SP/AUXILIAR/2014) O vocábulo abaixo que contém


um dígrafo é:
a) zeloso;
b) cocheira;
c) animal;

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d) estar;
e) pobre.

Um dígrafo é caracterizado pela representação de um fonema por duas letras. No caso da palavra ca-
choeira, as letras ch representam apenas um som. Estamos diante, então de um dígrafo: cachoeira.
Letra b.

011. (FGV/AL-RO/ASSISTENTE/2018) Na palavra falatório, o sufixo -ório tem o mesmo valor


semântico no seguinte vocábulo:
a) auditório.
b) promontório.
c) laboratório.
d) relatório
e) palavrório.

A palavra falatório apresenta sentido coletivo (diversas falas (enunciadas por uma ou mais
pessoas)), sendo recorrente o valor pejorativo. É este o caso da alternativa (e), em que aparece
a palavra palavrório.
Letra e.

012. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2018) “Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos
interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal,
se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional
e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.
Nesse segmento do texto acima, a palavra formada por processo de formação originalmente
diferente dos demais é:
a) sabedoria;
b) realmente;
c) desenvolver;
d) excepcional;
e) personalidade.

As palavras em (a), (b), (d) e (e) são formadas por sufixação. A palavra em (c), diferentemente,
é formada por prefixação: des-envolver.
Letra c.

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013. (FGV/BENESTES/ASSISTENTE/2018) Um ex-governador do estado do Amazonas disse


o seguinte: “Defenda a ecologia, mas não encha o saco”. (Gilberto Mestrinho)
O vocábulo sublinhado, composto do radical -logia (“estudo”), se refere aos estudos de defesa
do meio ambiente; o vocábulo abaixo, com esse mesmo radical, que tem seu significado cor-
retamente indicado é:
a) Antropologia: estudo do homem como representante do sexo masculino;
b) Etimologia: estudo das raças humanas;
c) Meteorologia: estudo dos impactos de meteoros sobre a Terra;
d) Ginecologia: estudo das doenças privativas das mulheres;
e) Fisiologia: estudo das forças atuantes na natureza.

Para resolver corretamente a questão, precisamos ficar atentos à “tradução” do significado propos-
ta pela banca. Apenas em (d) há a tradução correta: a ginecologia é, de fato, a “especialidade mé-
dica que se dedica ao estudo da fisiologia e da patologia do corpo da mulher e de seu aparelho ge-
nital”. As demais definições estão incorretas, como se pode ver nas definições (corretas) a seguir:
Antropologia: ciência do homem no sentido mais lato, que engloba origens, evolução, desen-
volvimentos físico, material e cultural, fisiologia, psicologia, características raciais, costumes
sociais, crenças etc.
Etimologia: estudo da origem e da evolução das palavras.
Meteorologia: estudo científico dos fenômenos atmosféricos, cuja análise permite a previ-
são do tempo.
Fisiologia: estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, esp. dos processos
físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
Letra d.

014. (FGV/TJ-AL/TÉCNICO/2018) O item abaixo em que os dois vocábulos citados NÃO fa-
zem parte da mesma família de palavras é:
a) falir / falência;
b) provir / provisão;
c) deter / detenção;
d) dispensar / dispensa;
e) fugir / fuga.

Por família de palavras, devemos entender o seguinte: quais são as palavras que compartilham
a mesma raiz (e essa raiz possui um significado comum).
Em (b), temos uma distinção importante: a palavra provisão vem de prover, forma que é distin-
ta de provir.

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Prover significa “abastecer(-se) do que for necessário”


Provir significa “ser proveniente de; ter origem em”.
Portanto, provir e provisão não fazem parte da mesma família de palavras
Letra b.

015. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) Muitos vocábulos com o sufixo -ão apresentam


mais de uma forma de plural; entre os pares abaixo, aquele que apresenta uma forma ERRADA é:
a) escrivãos/escrivães;
b) aldeões/aldeães;
c) anciões/anciãos;
d) anões/anãos;
e) corrimãos/corrimões.

O plural da forma escrivão é escrivães, apenas.


Letra a.

016. (FGV/AL-RO/ASSISTENTE/2018)

Do Casamento

O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem


causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tem-
pos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas pre-
liminares do casamento – corte, namoro, noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma
fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do
tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas de presente e
das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão curto. O homem precisava apro-
ximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então,
quando ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna.
(fragmento)
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.

Assinale a opção em que a frase do texto mostra um exemplo de voz passiva verbal.
a) “O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar
falatório na vizinhança.”
b) “As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura
para cultura.”
c) “O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a
sua caverna.”

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d) “Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte,
namoro, noivado etc. – era abreviado.”
e) “...quando ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para
a caverna.”

Há duas exigências para uma oração estar em voz passiva:


haver uma contraparte ativa;
haver a sequência “ser + particípio”.
Outro fator importante é o seguinte: o sujeito da oração passiva deve ser o objeto (pacien-
te) da ativa.
Bom, esses critérios são atendidos apenas em (d):
Algo abreviava o tempo gasto nas preliminares do casamento [ativa]
“era + abreviado” [ser + particípio]
Letra d.

017. (FGV/AL-RO/ADVOGADO/2018)

Dado Preocupante

No primeiro semestre deste ano, 80 mil alunos deixaram de ingressar em faculdades parti-
culares de todo o país, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2017.
Desde 2015, a fuga de ingressantes é de 20%. Juntos, Rio, Minas e Espírito Santo tiveram redução
de 25,7% no número de calouros. O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de
Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições. Desemprego, queda de renda, crise econômica,
redução dos programas de financiamento estudantil são as razões apontadas pelo Semesp para
a diminuição de matrículas. No Rio, a violência agrava o problema, porque desestimula quem estu-
da à noite.
O Globo, 24/07/2018 (adaptado)

“O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com
99 instituições.”
Essa frase do texto exemplifica a voz passiva; assinale a forma verbal correspondente à que
está sublinhada, na voz ativa.
a) fez-se.
b) fazia.
c) fazia-se.
d) fizera.
e) fez.

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A contraparte ativa deve manter o tempo e o modo verbal da passiva: pretérito perfeito do indi-
cativo. Essa forma verbal está presente em (e): fez.
Letra e.

018. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2018)
 Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana,
usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os
resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a
obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são
guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais oti-
mista à vida.
 Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição
simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo
assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos
movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante
a capacidade de tomar decisões acertadas?
 É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes
nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influen-
ciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação
à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.
 Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, pode-
remos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além
de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma persona-
lidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria
está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.
Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto que NÃO exemplifica a voz passiva é:


a) Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;
b) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”;
c) “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”;
d) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”;
e) “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.

Há duas exigências para uma oração estar em voz passiva:


haver uma contraparte ativa;

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haver a sequência “ser + particípio”.


Outro fator importante é o seguinte: o sujeito da oração passiva deve ser o objeto (paciente) da ativa.
Bom, esses critérios NÃO são atendidos em (b): primeiramente, não há uma contraparte ativa;
em segundo lugar, não há a sequência “ser + particípio”.
Letra b.

019. (FGV/MPE-AL/ANALISTA/2018)

Oportunismo à Direita e à Esquerda

 Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve,


entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades,
há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos,
conforme estabelecido na legislação.
 É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as inves-
tigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar
do barateamento do combustível.
 Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. In-
clusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também,
os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de
poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado
democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o
Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.
 A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o
sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não
pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contin-
gência.
O Globo, 31/05/2018.

A frase a seguir que apresenta uma forma de voz passiva é:


a) “Numa democracia, é livre a expressão”.
b) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento...”.
c) “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos”.
d) “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.
e) “...que mantêm o sistema produtivo funcionando”.

Há duas exigências para uma oração estar em voz passiva sintética:


haver uma contraparte ativa;
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Outro fator importante é o seguinte: o sujeito da oração passiva deve ser o objeto (pacien-
te) da ativa.
Bom, esses critérios são atendidos apenas em (c):
“alguém conterá excessos” [ativa]
“serem contidos” [“ser + particípio”]
Letra c.

020. (FGV/CÂMARADE SALVADOR-BA/ANALISTA/2018)

Prioridade à cultura

 A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso.


Mesmo num contexto em que o governo trabalhe pela extinção de uma série de políticas e
pilares que sustentam a cultura brasileira, os atos em defesa desta são vistos com desdém.
É muito comum que, em situações diversas, generalize-se a opinião de que políticas públicas
para a cultura não devem ser prioritárias. Combater essa generalização equivocada é urgente.
 O Brasil precisa ampliar as discussões sobre a cultura, em vez de abandoná-las. A de-
sidratação frequente que a gestão pública do setor vem sofrendo inibe a consolidação de me-
canismos de mapeamento contínuo da economia da cultura, capazes de garantir o acesso da
população aos bens culturais.
Chico D’Ângelo, O Globo, 22/11/2017 (adaptado)

A frase do texto que se apresenta na voz passiva é:


a) “A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso”;
b) “...a gestão pública do setor vem sofrendo...”;
c) “...generalize-se a opinião...”;
d) “...política públicas para a cultura não devem ser prioritárias”;
e) “Combater essa generalização equivocada é urgente”.

Há duas exigências para uma oração estar em voz passiva:


haver uma contraparte ativa;
haver a sequência “se + verbo na terceira pessoa (manifestando concordância)”.
Outro fator importante é o seguinte: o sujeito da oração passiva deve ser o objeto (pacien-
te) da ativa.
Bom, esses critérios são atendidos apenas em (c):
“alguém generaliza a opinião” [ativa]
“a opinião generaliza-se” [concordância na terceira pessoa do singular, para concordar com o
sujeito a opinião]
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021. (FGV/AL-RO/ANALISTA/2018) Em todas as frases a seguir foram sublinhados o adjetivo


e o termo substantivo a que ele se refere e com que concorda; assinale a frase em que essa
referência está indicada corretamente.
a) “Ser marido é um trabalho de tempo integral.”
b) “A cachaça de Minas é das mais saborosas do país.”
c) “Os maridos das mulheres de que gostamos são sempre uns imbecis.”
d) “É preciso realmente que um homem morra para que outros possam apurar o seu justo valor.”
e) “Há quem esteja disposto a morrer para fazer com que morram os seus inimigos.”

Vamos aos erros de análise das alternativas (a), (b), (c) e (d):
a) Errada. O adjetivo integral modifica o nome tempo.
b) Errada. O adjetivo saborosas concorda com o termo eliptico das [cachaças] mais.
c) Errada. O adjetivo imbecis concorda com o substantivo maridos.
d) Errada. O adjetivo justo modifica o substantivo valor.
Letra e.

022. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/AUXILIAR/2017)


 Diz a lenda que, na Bahia, em meados da década de 60 do século passado, havia um me-
nino que, além de muito levado, era também muito mentiroso, e que, certo dia, após aprontar
muito na sala de aula, foi colocado de castigo no porão da escola por sua professora.
 Depoisdecertotempo,omeninocomeçouagritardesesperadamentequehaviaumacobracom
ele, mas, como ele era muito mentiroso, ninguém levou a sério. Dizem que seria uma enorme su-
curi, que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento; há versões que dizem até que,
quando a professora entrou no porão, ainda pôde ver o pé do menino desaparecendo na boca da
cobra.
 A partir dessa trágica data, o fantasma do menino passou a assombrar os porões de
diversas escolas.
Se colocarmos a frase “havia um menino” no plural, a forma correta será:
a) “haviam uns meninos”.
b) “haviam meninos”.
c) “haviam os meninos”.
d) “havia os meninos”.
e) “havia uns meninos”.

O verbo haver, no trecho em análise, é existencial. Por isso, sempre estará flexionado na tercei-
ra pessoa do singular.
Com isso, a forma adequada está em (e), pois a forma original está registrada com artigo mas-
culino indefinido singular.
Letra e.
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023. (FGV/IBGE/AGENTE/2017)

Texto 1

 “A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A agenda pública é


determinada pela imprensa tradicional. Não há um único assunto relevante que não tenha nas-
cido numa pauta do jornalismo de qualidade. Alguns formadores de opinião utilizam as redes
sociais para reverberar, multiplicar e cumprem assim relevante papel mobilizador. Mas o pon-
tapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes”.
(O Estado de São Paulo, 10/04/2017)

Observe os seguintes casos de concordância nominal retirados do texto 1:


1. A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente.
2. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional.
3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes.
A afirmação correta sobre essas concordâncias é:
a) os dois adjetivos da frase (1) referem-se, respectivamente a ‘democracia’ e ‘jornalismo’;
b) os adjetivos da frase (1) deveriam estar no plural por referirem-se a dois substantivos;
c) na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’ se refere a ‘imprensa’;
d) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está corretamente no plural por referir-se a ‘empresas’;
e) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ deveria estar no singular por referir-se ao substantivo
‘conteúdo’.


Vejamos o porquê de as alternativas (a), (b), (c) e (e) estarem erradas.
a) Errada. Os dois adjetivos se referem apenas ao substantivo jornalismo.
b) Errada. Como os dois adjetivos se referem apenas a um substantivo (no singular), a concor-
dância deve permanecer no singular.
c ) Errada. A forma participial faz parte de uma construção passiva cujo sujeito é a agenda pública.
e) Errada. O adjetivo não deveria estar no singular, mas poderia estar. A concordância com
empresas é sintática e semanticamente possível.
Letra d.

024. (FGV/AL-RO/TAQUIGRAFIA/2018)
Todos os elementos discursivos – entidades, processos e atributos – aparecem ligados a ou-
tros termos através de elementos de relação (conjunções e preposições).
A frase abaixo em que o elemento de relação sublinhado é de caráter obrigatório em função da
regência de um termo anterior é:
a) Viajavam sempre durante as férias.
b) Apesar de tudo, as férias foram boas.
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c) Precisamos de mais férias durante o ano.


d) Saímos quando chegaram as férias.
e) Fomos para a Europa durante as férias.

Em (c), o verbo precisar é transitivo indireto. Por isso, exige complemento preposicionado (de
mais férias).
Letra c.

025. (FGV/AL-RO/ANALISTA/2018) Assinale a frase que apresenta um erro de regência.


a) “Todos amam os bons, mas os exploram. Todos detestam os maus, mas os temem e lhes
obedecem.”
b) “Toda arte aspira continuamente à condição da música.”
c) “Não quero que as pessoas sejam muito gentis: isso me poupa do trabalho de gostar
muito delas.”
d) “Culpamos as pessoas que não gostamos pelas gentilezas que nos demonstram.”
e) “A embriaguez excita e traz à luz todos os vícios.”

O erro de regência está em (d), já que o pronome relativo que é complemento do verbo gostar.
A construção adequada, então, é a seguinte: “Culpamos as pessoas de que não gostamos [...]”.
Letra d.

026. (FGV/FIOCRUZ/TECNOLOGISTA/2010) Assinale a alternativa em que o emprego do


acento grave indicativo da crase está incorreto.
a) “da mais inconsequente opção pessoal às mais sérias decisões do governo”.
b) “...e se cruzam a cada instante e às vezes se chocam”.
c) “...para que alguém possa chegar, sempre, às melhores decisões”;
d) “...não se sujeitando à interferências ou pressões externas”.
e) “É o caminho que levará à formação de cidadãos conscientes”.

Em (d), a crase deve ocorrer com o artigo “as” (determinante do substantivo interferências, que
está no plural). A forma correta, portanto, é “às”.
Letra d.

027. (FGV/PREFEITURA DE OSASCO-SP/AGENTE/2014)


“Análise nas Despesas, mensalmente analise todas as despesas dando ênfase àquelas com
maior oscilação no período”.
Nesse segmento, a utilização do acento grave no demonstrativo “aquelas” representa:

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a) um erro de regência, pois não há necessidade do acento;


b) um erro de acentuação gráfica, já que não há regra que o justifique;
c) uma junção do artigo definido A com a primeira vogal de “aquelas”;
d) uma junção da preposição A com a primeira vogal de “aquelas”;
e) uma junção do demonstrativo A com a primeira vogal de “aquelas”.

O sinal indicativo de crase pode ocorrer com a contração de preposição + pronome demons-
trativo aquele(a)(s). A contração ocorre porque os sons são semelhantes e porque o pronome
aquele possui função substantiva.
Letra d.

028. (FGV/CÂMARA DE RECIFE-PE/ASSISTENTE/2014) “Isso se dá graças à tecnologia da in-


formação”; nesse caso, o acento grave indicativo da crase representa:
a) a união de dois artigos definidos;
b) a junção de duas preposições;
c) a combinação de um artigo e um pronome demonstrativo;
d) a união de uma preposição com um artigo definido;
e) a combinação de uma preposição com um pronome demonstrativo.

A contração ocorre entre uma preposição (presente na expressão graças a) e o artigo definido
que precede o substantivo tecnologia.
Letra d.

029. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143686) Ernest Hemingway, o grande escritor norte-


-americano, escreveu certa vez que “A cesta de papéis é o primeiro móvel na casa de um
escritor”.
Com essa frase, o escritor se refere a uma característica da arte de escrever que está expressa
também na seguinte frase de outro escritor:
a) “Aprende a escrever bem ou a não escrever de jeito nenhum”;
b) “A arte de escrever é a arte de sentar-se numa cadeira”;
c) “O que se lê sem esforço foi escrito com muitas dificuldades”;
d) “Para escrever bem deve haver uma facilidade natural”;
e) “Ainda que seja um intelectual das letras, não deveis supor que eu não tenha tentado ganhar
a vida honestamente”.

Nesse tipo de questão, a banca FGV solicita que você faça o seguinte cálculo de interpretação:
a afirmativa X significa Y; a afirmativa Z também deve significar Y. É uma espécie de comparação,
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em que dois enunciados distintos expressam a mesma ideia. Bom, na questão em análise, dois
enunciados distintos expressam a ideia de que o ato de escrever demanda esforço, empenho,
dedicação, afinco. A “cesta de papéis” traduz a ideia de que o escritor descarta muitas páginas
antes de escolher uma que se considera adequada (e aí está a ideia de esforço, dedicação
etc.). Em (c), fala-se exatamente sobre esse empenho, essa dificuldade na produção de uma
página que se lê sem esforço. As demais alternativas caminham por outras ideias, como “tudo
ou nada”, “paciência”, “dom” e “honestidade”.
Letra c.

030. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143762) Observe o raciocínio a seguir.


“O médico recomendou-me este xarope. Vou ficar bom logo.”
Sempre que passamos de uma premissa diretamente a uma conclusão, assumimos como
verdadeira uma ideia intermediária.
A ideia intermediária desse raciocínio é:
a) o médico é bastante competente;
b) o xarope é um medicamento tradicional;
c) o xarope vai ser tomado na dosagem certa;
d) o exame foi demorado e meticuloso;
e) o remédio é de criação recente.

Na sequência “O médico recomendou-me este xarope. Vou ficar bom logo.”, a ideia intermediá-
ria pode ser expressa pela fórmula “como [ideia intermediária], logo...”. Assim, temos:
“O médico recomendou-me este xarope. Como o médico é bastante competente, logo vou ficar
bom logo”. Essa ideia intermediária é derivada da relação entre as duas partes:
i) o médico recomendou-me este xarope
ii) vou ficar bom logo
Se assumo (ii) como verdade, a recomendação do médico é eficiente. Se a recomendação é
eficiente, pode-se depreender que quem recomenda é competente.
As demais alternativas abordam uma ideia intermediária que pouco tem a ver com a verdade
em (ii): o remédio ser tradicional; a dosagem da medicação; a condução do exame; o período
de criação do remédio.
Letra a.

031. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143753) Observe o seguinte texto descritivo a seguir.


“A casa estava situada em centro de terreno; era bastante grande, com duas salas, quatro
quartos, dois banheiros e um pequeno quintal. O piso de todos os cômodos era de cerâmica
cinzenta e cada um deles possuía uma iluminação diferente”.
Nesse caso, a estratégia discursiva parte:

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a) de longe para perto;


b) de cima para baixo;
c) das partes para o todo;
d) de baixo para cima;
e) do todo para as partes.

A estratégia discursiva parte do todo (casa em um terreno), segue para os cômodos e finaliza
na descrição de elementos do cômodo, como cerâmica e iluminação. Então temos a estratégia
indicada na alternativa (e): a descrição parte do todo para as partes.
Nesse tipo de questão, a banca demanda do candidato a capacidade de sintetizar uma noção
presente em um trecho de texto. Essa síntese, no caso da questão em análise, é do tipo essên-
cia da estratégia discursiva no âmbito da descrição.
Letra e.

032. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143746) Alguns termos de um texto são explicitados


por termos posteriores (catáforas) e não por termos anteriores, como nas anáforas.
A frase abaixo que tem um exemplo de catáfora é:
a) Ele é um grande craque, esse tal de João;
b) Encontrei o deputado numa festa, mas nunca mais o vi;
c) Comprei o novo computador no Mercado Livre;
d) As frutas e os legumes eu trouxe, mas o restante, não;
e) Os meus vizinhos sempre me auxiliam nas tarefas.

A catáfora é capaz de antecipar uma informação que ainda será apresentada. Em (a), observa-
mos que o pronome “Ele”, no início do período, antecipa “João” (“esse tal de João”).
Há anáfora (isto é, retomada de informação já apresentada) em (b) e (e).
Em (c) e (d), não há processo de coesão referencial.
Letra a.

033. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143740) Na frase “Ele sempre preocupou-se em com-


prar o mais barato, mas seus irmãos nem sempre fizeram isso”, o verbo “fazer” substitui toda
uma oração. A frase abaixo em que ocorre o mesmo é:
a) O árbitro marcou corretamente todas as faltas, mas o bandeirinha fez o contrário;
b) Enquanto o professor copiava o exercício no quadro, os alunos faziam os exercícios no caderno;
c) Nem todos os policiais fazem as mesmas coisas todos os dias;
d) Quando os carros deram a partida, os mecânicos faziam outras tarefas;
e) Enquanto a lua iluminava o terreno, a empregada fazia as velas iluminarem a sala.

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O verbo “fazer”, em “Ele sempre preocupou-se em comprar o mais barato, mas seus irmãos
nem sempre fizeram isso”, é uma forma vicária (isto é, uma forma capaz de substituir algo (no
caso, uma oração)). No trecho em análise, fica evidente que “fizeram isso” substitui “preocu-
par-se em comprar o mais barato”. Essa mesma função é exercida por “fez o contrário”, em (a):
O árbitro marcou corretamente todas as faltas, mas o bandeirinha fez o contrário” [fez = marcar
corretamente todas as faltas]
Nas demais alternativas, as flexões do verbo “fazer” não são vicárias, porque não substituem
orações. Na verdade, em (b), (c), (d) e (e) as flexões do verbo “fazer” são predicadores nuclea-
res de suas respectivas orações.
Letra a.

034. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143703) “Ler muito não leva necessária e mecanica-


mente a escrever bem (....). A atitude de ler é a metonímia da vontade de entender o mundo.
A atitude de escrever é a metonímia da pretensão legítima e transcendente de transformar o
mundo”. (Gustavo Bernardo)
Nesse caso, o mundo da leitura e da escrita se diferenciam, respectivamente, pelas seguin-
tes posições:
a) compreensão / mudança;
b) contemplação / transformação;
c) entendimento / pretensão;
d) observação / modificação;
e) conhecimento / politização.

Para responder essa questão, é importante saber o conceito de metonímia: uma relação semân-
tica que consiste no uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, por ter uma
significação que tenha relação de contiguidade com o referente original. Portanto, o trecho pode
ser lido dessa forma: “ler é a metonímia da entender” e “escrever é a metonímia de transformar”.
As palavras-chaves são, portanto, “compreender” e “transformar”. Em (a), podemos considerar
“compreensão” como sinônimo de “entendimento” e “mudança” como um sinônimo de “transfor-
mação” – e é por isso que essa alternativa é a correta. Nas demais, ao menos um dos termos não
é sinônimo de “compreensão” ou de “transformação”.
Letra a.

035. (FGV/ANALISTA/MP-RJ/2019/Q1143698)
Numa das crônicas de Luis Fernando Verissimo, o cronista aborda um problema de comunica-
ção por meio da língua:

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Visita a Praga
“Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem expli-
cado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto
a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos”.
Ao dizer que “o inglês é uma língua universal só até certo ponto”, o cronista quer dizer que o inglês:
a) é o idioma de maior alcance universal;
b) não é igualmente conhecido em todos os países;
c) limita sua área de atuação às américas;
d) sofre limitações nos países não democráticos;
e) restringe suas palavras às realidades ocidentais.

O importante do trecho analisado é a expressão “até certo ponto”, que denota limite (limita-
ção). Assim, é natural depreender que a língua inglesa não é igualmente conhecido em todos
os países (porque há uma ideia de limitação na sua adoção/compreensão). As demais alter-
nativas estão distantes dessa ideia central, em que se coloca uma limitação em relação à ado-
ção/compreensão da língua inglesa.
Letra b.

036. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q1005775) Na organização de um texto, há elementos ana-


fóricos e catafóricos; o enunciado abaixo em que o termo destacado tem função catafórica é:
a) A situação atual é de crise, mas é preciso enfrentá-la com coragem.
b) Cheguei à conclusão de que isto é o mais importante: não perder o emprego.
c) Trabalhar sempre: esse é o segredo do sucesso.
d) Novos assaltos ocorreram, pois a polícia não consegue controlar essas ocorrências.
e) Encontrei amigos durante a viagem, mas eles não ficaram junto conosco.

O elemento catafórico ANTECIPA um referente que ainda será expresso. É esse o caso de (b),
em que o pronome “isto” antecipa o referente “não perder o emprego”.
Letra b.

037. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q1002314) Assinale a frase em que o pronome destaca-


do substitui uma frase e não um termo.
a) “Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque seu desejo é fraco o suficiente para
ser reprimido.”
b) “Os homens dizem que a vida é breve, mas seus infortúnios fazem-na parecer longa.”
c) “A vida tem um grande valor quando a desprezamos.”
d) “Não há bom raciocínio que pareça tal quando é muito longo.”
e) “Sobre aquilo que não se pode falar, deve-se calar.”

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Para a banca FGV, neste item, “frase” equivale a “oração”. Assim, é preciso identificar se o
referente de um dos pronomes é uma oração. Em (b), (c), (d) e (e), os referentes são formas
substantivas: vida; vida; raciocínio; referente indefinido.
Em (a), o referente do pronome “o” tem como núcleo uma estrutura oracional: “reprimem o desejo”.
Letra a.

038. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q1002261)
“Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se
eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com
mais facilidade.”
Assinale o termo desse fragmento do texto que não estabelece qualquer ligação coesiva com
um termo antecedente.
a) Essa segunda descrição.
b) tal pessoa.
c) dessa descrição detalhada.
d) -la.
e) mais facilidade.

Na alternativa (e), a expressão “mais facilidade” não retoma qualquer outro termo na frase. Nas
demais expressões, é possível identificar um referente.
Letra e.

039. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q1005788)
Brioches Maria Antonieta: por eles muitos já perderam a cabeça.
Experimente!
Esse anúncio apareceu numa padaria de uma pequena comunidade do interior do Brasil. A
inadequação dessa mensagem provém do(da):
a) expressão linguística de difícil entendimento.
b) uso agressivo do imperativo.
c) referências culturais de difícil identificação.
d) destaque de aspectos negativos do produto.
e) ausência da indicação de preço do produto.

A referência cultural “de difícil identificação” é o fato de Maria Antonieta ter sido condenada à
morte pela guilhotina. Assim, o nome do brioche (um tipo de pão), Maria Antonieta, se correlaciona

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à expressão “perder a cabeça” (agir irrefletidamente). Como o pão é muito saboroso (conforme
diz a propaganda), correlaciona-se a noção de “perder a cabeça” a “não se segurar para com-
prar/comer mais brioches” (isto é, agir irrefletidamente).
Letra c.

040. (FGV/ANALISTA/AL-RO/2018/Q/1005791) O texto abaixo em que o argumentador, na


tentativa de convencer o leitor, apela para a intimidação por constrangimento é:
a) Não deixe para amanhã o que pode fazer depois de amanhã.
b) Não passe vergonha em público: use Corega em sua dentadura.
c) Compre dois vidros de remédio e receba um de graça!
d) Não urine na rua, pois isso pode levá-lo à prisão.
e) Fique mais atraente usando perfumes Dior.

A intimidação por constrangimento está presente na alternativa (b). Isso porque há a “ameaça”
a uma possível situação de vergonha (constrangimento): a queda da dentadura.
Letra b.

041. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “RIO - A Fiocruz constatou que o número de casos e de mortes por Covid-19 no Brasil
sofreu a maior queda desde o início de 2021. O recuo foi de 3,8% ao dia na última Semana Epi-
demiológica, entre 5 e 11 de setembro. O País registra agora doze semanas consecutivas de
redução nos óbitos.” (Estadão, 17/09/2021)
Considerando a estruturação informativa desse texto, vê-se que seu autor atribui mais peso à
seguinte informação:
a) a maior queda no número de casos e de mortes;
b) o ponto de partida da queda a partir do início de 2021;
c) o recuo do número de casos e mortes foi de 3,8%;
d) a datação da medição entre 5 e 11 de setembro;
e) a extensão de doze semanas consecutivas de queda.

A evidência é dada à informação estatística: o recuo ter sido de 3,8%. É a partir dessa informa-
ção que todo o parágrafo é construído. Por essa razão, devemos desconsiderar as alternativas
(B), (C), (D) e (E), selecionando a (A).
Letra a.

042. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Umhomemde44anosfoipresonanoitedestaquinta-feira(16),apóstentarfurtarumaresidên-
cia, localizada na rua Duque de Caxias entre Rafael Vaz e Silva e Guanabara, em Porto Velho.

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 A Polícia Militar foi informada que o criminoso, usando um alicate grande, teria cortado
o cadeado do portão da residência, porém, o cachorro da casa começou a latir e o homem fu-
giu.
 Populares seguiram o criminoso, acionaram a Polícia Militar, ele recebeu voz de prisão
e foi encaminhado para a Central de Flagrantes.” (Rondoniagora, 17/09/2021)
Na frase “o cachorro da casa começou a latir e o homem fugiu”, a conjunção E mostra o mes-
mo valor em:
a) O ladrão chegou perto da casa e observou o cenário;
b) O bandido usou o alicate e cortou o cadeado;
c) A Polícia Militar chegou e o bandido ficou com medo;
d) O meliante foi preso e encaminhado para a delegacia;
e) Os assaltos e furtos são comuns nas grandes cidades.

No trecho em análise, a conjunção “e” tem valor explicativo (equivale a “e por isso”). Esse mesmo
valor está presente em (C): a razão de o bandido ter ficado com medo foi a chegada da PM. Em
outras palavras: A PM chegou e [por isso] o bandido ficou com medo. Nas demais alternativas
((A), (B), (D) e (E)), o conectivo “e” possui outros valores, como adição e sequência de eventos.
Letra c.

043. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “A Polícia Militar foi informada que o criminoso, usando um alicate grande, teria cortado
o cadeado do portão da residência, porém, o cachorro da casa começou a latir e o homem fu-
giu.
 Populares seguiram o criminoso, acionaram a Polícia Militar, ele recebeu voz de prisão
e foi encaminhado para a Central de Flagrantes.” (Rondoniagora, 17/09/2021)
Esse segmento de texto é predominantemente narrativo; as duas formas verbais que mostram
sequência cronológica são:
a) foi informada / usando;
b) usando / teria cortado;
c) teria cortado / começou a latir;
d) seguiram / acionaram;
e) recebeu / foi encaminhado.

A questão solicita as duas formas verbais que mostram sequência cronológica (um evento
ocorrer após o outro na linha do tempo). Isso ocorre em “recebeu” e “foi encaminhado” (alter-
nativa (E)): EVENTO 1 = receber voz de prisão – EVENTO 2 = ser encaminhado. Essa sequência
ocorre uma após a outra na linha do tempo. Em (D), os eventos “seguiram” e “acionaram” poderiam

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ocorrer simultaneamente (uma parte dos populares “seguiram” o criminoso enquanto (ao mes-
mo tempo em que) outra parte dos populares “acionaram” a PM.
Letra e.

044. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “(Virgem) Alguém está prejudicando você no trabalho? Seu momento de vida indica que
você está livre de qualquer tentativa de prejudicá-lo. Todos vão continuar a tratá-lo com respei-
to.” (Horóscopo, 10/08/2021)
Sobre os componentes estruturais desse texto, é correto afirmar que:
a) o autor do texto fala com um leitor imaginário, do signo de Virgem;
b) a primeira pergunta pretende receber uma informação indispensável para a continuida-
de do texto;
c) o “momento de vida” indica o responsável pela liberdade de que desfruta o leitor;
d) as duas ocorrências da forma “lo” mostram que os leitores pertencem todos ao sexo
masculino;
e) as afirmações do horóscopo mostram negativismo, como a maioria das previsões as-
trológicas.

O texto faz parte de um Horóscopo. Nele, o autor fala a um leitor imaginário, o qual pretensamente é
do signo de Virgem (porque, por inferência, os indivíduos desse signo lerão apenas as informações
relativas a esse signo). As demais alternativas estão incorretas por estas razões: (B) a primeira per-
gunta não busca receber uma informação; (C) a relação estabelecida não é esta; (D) este “-lo” é neutro
em termos de gênero (aqui, o masculino é o “menos marcado”); (E) não há negativismo.
Letra a.

045. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 ”Em um passeio numa praia do Havaí (EUA), a menina Abbie Graham, 9 anos, encontrou
uma garrafa lançada ao mar há 37 anos por alunos de uma escola do Japão, como parte de um
projeto de estudo das correntes marítimas.” (Tudo Bem, 17/09/2021)
Nessa pequena notícia, o segmento “como parte de um projeto de estudo das correntes marí-
timas” tem a função de:
a) explicar o porquê de a garrafa ter sido atirada ao mar;
b) dar seriedade a uma ação que pode ser vista como diversão;
c) mostrar o avanço do Japão em educação;
d) indicar o momento em que a ação foi praticada;
e) demonstrar interesse pelo resultado do estudo.

Pelo critério de especificidade, a alternativa (B) é a correta. Nela, observamos que a função
precípua do segmento é explicar, de modo detalhado (no sentido de “dar seriedade a uma ação
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que pode ser vista como diversão”), o contexto em que a garrafa foi lançada ao mar há 37 anos
por alunos de uma escola do Japão.
Letra b.

046. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “As fotografias estão ótimas; acho que perdi bons momentos; vou ver se qualquer dia
desses envio uma foto minha para você, você sabe que eu não gosto de tirar fotos.”
O emprego da expressão “vou ver” nesse e-mail indica:
a) retribuição formal a uma ação do outro;
b) desprezo pela ação a ser praticada;
c) pouco compromisso na promessa feita;
d) preocupação com um compromisso firmado;
e) sugestão de uma ação dependente do outro.

A expressão “vou ver” é comumente utilizada em contextos em que o enunciador transparece


pouco compromisso na promessa feita (como em “vou ver se consigo marcar a reunião”). No
contexto, essa falta de compromisso se mantém. Para reforçar essa análise, temos a afirmação
“você sabe que eu não gosto de tirar fotos”: nela, o enunciador demonstra não querer cumprir
a promessa.
Letra c.

047. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Em um passeio numa praia do Havaí (EUA), a menina Abbie Graham, 9 anos, encontrou
uma garrafa lançada ao mar há 37 anos por alunos de uma escola do Japão, como parte de um
projeto de estudo das correntes marítimas.” (Tudo Bem, 17/09/2021)
Nesse texto, a preposição EM inicial mostra o mesmo valor em:
a) As moedas estão em uma pequena bolsa;
b) A pintura foi feita em um pedaço do teto;
c) Minha família está em situação difícil;
d) Seu discurso se apoia em falsos argumentos;
e) A notícia foi dada em uma sessão da Câmara.

No trecho em análise, a primeira ocorrência da preposição “em” denota tempo, equivalendo a


“durante”: “Durante um passeio numa praia [...]”. Esse mesmo valor está presente em “A notícia
foi dada em uma sessão da Câmara”: “A notícia foi dada durante uma sessão da Câmara”
Letra e.

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048. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Para pessoas como Jorge Mateus – um homem de 56 anos que decidiu experimentar o
protocolo de aumento de energia do r. Rafael depois de tentar completar um projeto de reparo
residencial o efeito foi quase imediato.
 Comeceiesteregime,ejápercebiquetenhomuitaenergiaparaexecutaromeutrabalho.Trabalho
e viajo muito, minha rotina é dura até para um jovem de 30 anos, quem dirá pra minha idade. Eu
estou animado porque me sinto muito melhor, com mais foco e mais disposição, escreveu ele.”
O método utilizado para fazer a publicidade do regime é:
a) dar um testemunho de autoridade no setor;
b) citar um exemplo de adoção do regime;
c) trazer uma estatística sobre o emprego do regime;
d) indicar a quantidade de usuários do regime;
e) informar uma opinião do próprio autor do regime.

A publicidade é realizada por meio da citação de um exemplo de adoção do regime (por Jorge
Mateus). Como esse indivíduo não possui credenciais para validá-lo como uma autoridade (por
exemplo, ser nutrólogo, nutricionista, endocrinologista etc.), descartamos a alternativa (A).
Letra b.

049. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Nos últimos dias, intensificaram-se os sinais de atividade sísmica nas Canárias, comu-
nidade autônoma espanhola, que levou à retirada de animais e de 40 pessoas com problemas
de mobilidade. O vulcão entrou em erupção no início da tarde, pelas 15h e 15 minutos locais
(14h15 GMT). A ilha está sob alerta amarelo.” (Metro, 19/09/2021)
Sobre um componente desse segmento, é correto afirmar que:
a) o emprego de “intensificaram-se” mostra que as atividades sísmicas já ocorriam antes;
b) “atividade sísmica” é um exemplo de atuação do mar em direção à terra;
c) “comunidade autônoma espanhola” pretende mostrar ao leitor mudanças na política espa-
nhola em relação a colônias;
d) “problemas de mobilidade” se refere àqueles que não possuíam meios econômicos para
deslocar-se;
e) “sob alerta amarelo” se refere às leis de circulação do tráfego na região afetada.

A inferência proposta em (A) está correta. Se algo se intensificou, é porque esse algo já ocorria
antes. Por exemplo: na frase “os sintomas do paciente se intensificiaram”, pode-se pressupor
que, anteriormente (a essa intensificação), o paciente já possuía os sintomas.
Letra a.

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050. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Após sucessivos anos de poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas brasileiras
nas regiões Sudeste e Sul chegaram ao mês de setembro em seu pior nível histórico, abaixo
mesmo do patamar de 2001, quando o país enfrentou um severo racionamento de energia.
 Para especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, esse cenário torna elevado o risco de
apagões (interrupções temporárias localizadas de fornecimento), ainda mais em momentos
de picos de consumo, que ficam mais frequentes com a volta do calor.” (BBC News Brasil,
19/09/2021)
A frase abaixo em que o vocábulo “quando” mostra o mesmo valor daquele apresentado no
texto acima é:
a) Não se pode prever quando isso vai ocorrer de novo;
b) Desconhecemos quando esses fatos vão acontecer;
c) Os vulcões entraram em erupção quando o tempo mudou;
d) Esse é o momento quando todos devem tomar precauções;
e) As notícias chegaram quando menos se esperava.

No trecho em análise, o vocábulo “quando” é um advérbio relativo (retoma “patamar de 2001”).


Essa mesma função é exercida pela forma “quando” em “Esse é o momento quando todos de-
vem tomar precauções”, em que “quando” retoma “o momento”.
Letra d.

051. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Um estudante matou oito pessoas a tiros no campus da Universidade de Perm, uma
cidade nos Urais, no leste da Rússia, antes de ser ferido e preso nesta segunda-feira (20), de
acordo com o Comitê de Investigação russo. Várias pessoas atingidas pelos disparos ficaram
feridas, informa o comunicado divulgado pelo órgão, que ainda não estabeleceu um balanço
definitivo do número de vítimas.” (RFI, 20/09/2021)
No primeiro período desse pequeno texto há um problema de estruturação que pode levar à
seguinte informação errada:
a) as pessoas foram mortas a tiros;
b) o estudante foi ferido antes de ser preso;
c) o estudante foi preso no dia 20, mas a ocorrência foi em dia anterior;
d) as pessoas atingidas estavam no campus da Universidade de Perm;
e) o Comitê de Investigação russo deu informações sobre a ocorrência.

Há dois eventos: (i) estudante matar 8 pessoas; (ii) estudante ser ferido e preso. A ambiguida-
de é relativa ao quando de cada ocorrência. Note que os termos “antes de” e “nesta segunda-feira”

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são os geradores da ambiguidade. É por isso que a alternativa (C) está correta, pois nela há a
tradução adequada da ambiguidade.
Letra c.

052. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021) Sobre expressões como “Uma mãe é uma


mãe”, “Uma mulher é uma mulher”, “A Amazônia é a Amazônia”, é correto afirmar que:
a) o primeiro termo está no sentido figurado e o segundo, no sentido próprio;
b) o primeiro termo é substantivo comum e o segundo, substantivo próprio;
c) o primeiro termo aponta as qualidades enquanto o segundo indica a pessoa;
d) os dois termos apresentam rigorosamente o mesmo significado;
e) o segundo termo é considerado adjetivamente.

Neste tipo de estrutura, o elemento à direita será tipicamente lido como predicador (a ordem é
do tipo SUJEITO – PREDICADO). É por isso que a alternativa (E) está correta.
Letra e.

053. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Também conhecida como esteatose hepática, ela é uma inflamação do fígado que se
caracteriza pela presença de esteatose (acúmulo anormal de gordura em um órgão) associada
a evidências de agressão hepática, que é quando as veias do fígado ficam obstruídas, dificul-
tando o fluxo sanguíneo.
 Uma das causas da gordura no fígado está relacionada a hábitos pouco saudáveis, como uma
alimentação rica em gordura e açúcar e sedentarismo. Então, pessoas com obesidade, colesterol
ou triglicerídeos altos, hepatite B ou C crônica, que fazem uso de medicamentos que contribuem
para o acúmulo de gordura no fígado, ficam mais vulneráveis, diz um nutricionista.” (Boa Forma,
18/09/2021)
O primeiro parágrafo desse texto dá uma série de informações sobre a gordura no fígado.
A informação que está presente nessa série é:
a) outros nomes dados à mesma inflamação;
b) associação da inflamação a outro fato;
c) as causas da inflamação;
d) as consequências permanentes da inflamação;
e) o processo indicado para combater esse mal.

Essa questão, devemos observar com mais atenção o primeiro parágrafo. Nele, fala-se sobre a
esteatose hepática, à qual se caracteriza pela presença de esteatose ASSOCIADA a outro fato:
evidências de agressão hepática. Por essa razão, a alternativa (B) é a adequada.
Letra b.

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054. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Neste mês, os incêndios florestais aumentaram de forma significativa em praticamen-
te toda Minas Gerais, com o forte calor e a vegetação seca dificultando o combate e favore-
cendo a expansão das chamas. Mas, nesse período, um antigo problema decorrente da longa
estiagem também se agravou: a falta de água para o abastecimento humano.
 Sem chuva há seis meses em Francisco Sá, no Norte de Minas, uma lagoa que tinha
mais de um hectare de lâmina d’água foi reduzida a uma poça de lama.
 O flagelo da seca se soma aos impactos da crise gerada pela pandemia da Covid-19,
com redução da renda no campo devido à interrupção das feiras livres, que serviam como
opção de venda da pequena produção da agricultura familiar.” (Estado de Minas, Luiz Ribeiro
20/09/2021)
Considerando ser essa uma notícia de jornal, há uma série de problemas citados nos parágra-
fos do texto, mas o mais relevante deles é:
a) a dificuldade de combater as chamas;
b) uma lagoa ter-se reduzido a uma poça de lama;
c) a expansão dos incêndios;
d) a falta de água para o abastecimento;
e) a redução da renda no campo.

O problema mais relevante é a falta de água para o abastecimento (alternativa (D)). Podemos com-
provar essa análise pela leitura deste trecho: “um antigo problema decorrente da longa estiagem
também se agravou: a falta de água para o abastecimento humano”. Na sequência, o tema “falta
de água” se repete: “Sem chuva há seis meses” (2º parágrafo) e “O flagelo da seca” (3º parágrafo).
Letra d.

055. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “Neste mês, os incêndios florestais aumentaram de forma significativa em praticamen-
te toda Minas Gerais, com o forte calor e a vegetação seca dificultando o combate e favore-
cendo a expansão das chamas. Mas, nesse período, um antigo problema decorrente da longa
estiagem também se agravou: a falta de água para o abastecimento humano.
 Sem chuva há seis meses em Francisco Sá, no Norte de Minas, uma lagoa que tinha
mais de um hectare de lâmina d’água foi reduzida a uma poça de lama.
 O flagelo da seca se soma aos impactos da crise gerada pela pandemia da Covid-19,
com redução da renda no campo devido à interrupção das feiras livres, que serviam como
opção de venda da pequena produção da agricultura familiar.” (Estado de Minas, Luiz Ribeiro
20/09/2021)
O problema citado no texto, que é decorrente da pandemia da Covid-19, é:
a) a interrupção das feiras livres;

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b) a falta de água generalizada;


c) o agravamento da longa estiagem;
d) o aumento intenso do calor;
e) a falta de vagas nos hospitais.

Para resolver esta questão, basta reler o terceiro parágrafo. Nele, lemos: “se soma aos impac-
tos da crise gerada pela pandemia da Covid-19, com a redução da renda do campo devido à
interrupção das feiras livres”. Pronto, podemos apontar a alternativa (A) como correta.
Letra a.

056. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


 “De acordo com o jornal Deming Headlight, uma brasileira morreu de fome e sede ao
tentar entrar clandestinamente nos Estados Unidos. Agentes da fronteira do estado do Novo
México encontraram o corpo dela nessa semana.
 A família da vítima confirmou ao jornal O Globo que ela se chama Lenilda dos Santos
e tinha 49 anos. De acordo com o relato dos familiares, ela cruzou a fronteira dos EUA com o
México, no entanto, acabou ficando para trás, sem água nem comida em pleno deserto, porque
ficou cansada. O grupo prometeu que voltaria para dar ajuda, porém isso não aconteceu.
 Lenilda ainda conseguiu falar com a família por mensagens de celular, inclusive com
compartilhamento de localização. Ela parou de responder e, então, eles solicitaram ajuda às
autoridades do Novo México, estado no sudoeste dos EUA.” (Catraca Livre, 17/09/2021)
A frase abaixo, retirada do texto, que mostra um erro gramatical é:
a) “A família da vítima confirmou ao jornal O Globo que ela se chama Lenilda dos Santos e
tinha 49 anos”;
b) “De acordo com o relato dos familiares, ela cruzou a fronteira dos EUA com o México, no
entanto, acabou ficando para trás, sem água nem comida em pleno deserto”;
c) “Lenilda ainda conseguiu falar com a família por mensagens de celular, inclusive com com-
partilhamento de localização”;
d) “O grupo prometeu que voltaria para dar ajuda, porém isso não aconteceu”;
e) “Agentes da fronteira do estado do Novo México encontraram o corpo dela nessa semana”.

O erro gramatical em (E) é a utilização do pronome “nessa” para situar o tempo discursivo em
que o enunciador está. Como se trata de um tempo presente (a semana em que o enunciador
faz a afirmação é o mesmo em que o corpo foi encontrado), o adequado é utilizar a forma pro-
nominal “nesta”: “nesta semana”.
Letra e.

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057. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021) A afirmativa abaixo que mostra uma contra-


dição interna é:
a) O casal tem dois filhos, mas a menina é mais inteligente que o menino;
b) Eu adoro passear sozinho; meu amigo João também, por isso podemos passear juntos;
c) Para passar o tempo, os guardas penitenciários jogam cartas durante o expediente;
d) O jornaleiro não estava vendendo jornais ontem porque o distribuidor não os entregou em
sua banca;
e) Os alunos reclamaram das notas de comportamento que lhes foram atribuídas, sem qual-
quer explicação.

A contradição interna em (B) é a seguinte: eles não “podem” passear juntos, tendo em vista
adorarem passear sozinhos.
Letra b.

058. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


Muitas vezes, as alegações presentes num raciocínio apresentam deficiências argumentativas.
Numa redação escolar, havia o seguinte segmento: “Napoleão só podia mesmo perder a bata-
lha em Waterloo, pois estava gripado, febril, como pude ver num filme de produção americana”.
O problema dessa alegação é que ela:
a) não estabelece uma relação lógica entre os fatos;
b) contraria as informações históricas;
c) se apoia em fato de pouca credibilidade: um filme;
d) mostra uma afirmação sem referências;
e) se apoia exclusivamente em opiniões pessoais.

A alegação é frágil porque se baseia/apoia/fundamenta em um fato de pouca credibilidade:


um filme (uma obra muitas vezes de natureza ficcional, a qual está comprometida com fins
estéticos, não necessariamente documentais).
Letra c.

059. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


Observe o seguinte texto retirado de uma seção de piadas de uma revista: “Já que o vento da
janela incomodava tanto você, por que você não trocou de lugar com a pessoa que estava em
frente? Eu teria feito isso, mas o assento estava vazio.”
O humor dessa piada se apoia na ausência de uma característica textual, que é:
a) a coerência;
b) a intertextualidade;

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c) a coesão;
d) a correção;
e) a relevância.

Na piada em análise, falta a coerência. Note que a resposta esperada (coerente) seria: não
havia alguém à minha frente; não troquei de lugar por outra razão.
Letra a.

060. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-RO/2021)


Uma piada da internet conta que “Na minha cidade, havia um sujeito tão magro que, para ter cer-
teza de que havia entrado no Banco, ele devia passar duas vezes pela mesma porta giratória”.
Essa piada se apoia em um caso de linguagem figurada denominado:
a) metáfora, porque mostra uma comparação;
b) hipérbole, porque contém um exagero;
c) eufemismo, porque traz a atenuação de uma ideia ruim;
d) gradação, porque se apoia numa sequência de termos;
e) ironia, porque afirma algo por meio do seu contrário.

Estamos diante de uma linguagem figurada denominada hipérbole: há um exagero em relação


a quão magro é o sujeito.
Letra b.

Bruno Pilastre
Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília. É autor de obras didáticas de Língua Portuguesa
(Gramática, Texto, Redação Oficial e Redação Discursiva). Pela Editora Gran Cursos, publicou o “Guia
Prático de Língua Portuguesa” e o “Guia de Redação Discursiva para Concursos”. No Gran Cursos Online,
atua na área de desenvolvimento de materiais didáticos (educação e popularização de C&T/CNPq: http://
lattes.cnpq.br/1396654209681297).

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