Você está na página 1de 2

Universidade Estadual do Ceará – UECE

Centro de Educação – CED


Coordenação do Curso de Pedagogia – COPED
Disciplina: Corporeidade e Psicomot. na Educação
Docente: Iara Lacerda Vidal Vital
Discente: Felipe Augusto Alves Correia Lima
Semestre 2023.2

RESUMO: CAPÍTULO 5 – CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FÍSICO

Referência: BEE, H.; MITCHELL, S. Crescimento e desenvolvimento físico. In: BEE, H.;
MITCHELL, S. A pessoa em desenvolvimento. São Paulo, Harbra, 1984. (Cap. 5).

O capítulo 05 intitulado Crescimento e desenvolvimento físico do livro A pessoa em


desenvolvimento de autoria de Helen L. Bee e Sandra K. Mitchell e publicado no ano de 1984,
aborda as etapas do desenvolvimento do ser humano, desde tenra idade até o momento que suas
capacidades já estão formadas. Ademais, de acordo com as autoras, o desenvolvimento físico
gera mudanças que influencia os ambientes e a construção que as crianças e os adultos tem do
mundo. Contudo, vale salientar, que há limites que uma criança ou um adulto podem alcançar
fisicamente na etapa do desenvolvimento físico seja no que tange a maturação das várias
estruturas ou no declínio da eficiência dos sistemas do corpo na velhice. Outro ponto a se
destacar é que as características físicas reais podem ser menos importantes do que as percepções
ou sentimentos que uma criança ou adulto tem sobre si. Dependendo do estágio físico de
maturação do corpo as interações com adultos e com outras crianças será diferente. De acordo
com Bee e Mitchel (1984), as mudanças de altura e peso na vida de um indivíduo é marcada
por várias mudanças no corpo. Quando bebê a cabeça é desproporcional em relação ao corpo e
ao chegar entre os 10 e 15 anos de idade há um ‘estirão’, podendo crescer de 7 a 10 centímetros.
O desenvolvimento dos músculos e dos ossos são cruciais para o desenvolvimento físico dos
bebês e das crianças, principalmente no que diz respeito ao manuseio de objetos. Já o
desenvolvimento motor é marcado pelo aumento da capacidade dos bebês em controlar seus
músculos e coordenar seus movimentos. As autoras destacam duas tendências: da cabeça para
baixo (cefalocaudal) e do tronco para o exterior (proximodistal). Nas idades de 6 meses, 9
meses e 2 anos há diversas diferenças na exploração e manipulação de objetos. As autoras,
pontuam, que é somente aos 2 anos que as crianças podem virar maçanetas, desenroscar tampas
ou efetuar outras manipulações equivalentes. No que tange a maturação, as autoras destacam,
que o processo de maturação é afetado pela ausência de prática. Por fim, sobre o crescimento
nervoso o texto nos instrui sobre as três partes principais do cérebro: o tronco cerebral e o
mesencéfalo estão mais plenamente desenvolvidos no nascimento do que o córtex, por sua vez,
o córtex cerebral se desenvolve apenas nos primeiros anos de vida.
2

OPINIÃO
Durante a leitura do texto a parte do desenvolvimento motor, em especial a
parte em que nos é apresentado a manipulação de objeto, me chamou a atenção. Isso se
deve ao fato dos estudo marxistas que faço na ontologia do ser social. Partindo da
premissa que o trabalho é o fundante do ser social e que sua mediação entre o homem e a
natureza há a criação de outros complexos sociais como a educação, a cooperação, a
linguagem, entre outros.
Engels, em seu texto Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco
em homem, aborda diversas temáticas sobre a evolução humana, dentre elas, a habilidade
de segurar em pinça com os dedos, pois é a partir dessa habilidade que o ser humano pode
realizar atividades delicadas. No texto as autoras destacam que é após os dois anos de
idade, que a criança irá conseguir realizar essas atividades manipulativas mais complexas.
Portanto, tal ponto e meus estudos prévios me levaram a fazer o paralelo com a
corporeidade.

Você também pode gostar