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Nota Informativa Relação de Medicamentos Padronizadas

Com Nossos cordiais cumprimentos, vimos prestar informações acerca das listas de
medicamentos municipais, estaduais e nacionais. Primeiramente, é preciso esclarecer que a Relação
Municipal de Medicamentos é a base da politica de medicamentos padronizada pela União.
A Política Nacional de Medicamentos, é parte fundamental da Política Nacional de Saúde, e
se constitui um dos elementos fundamentais para a efetiva implementação de ações capazes de
promover a melhoria das condições da assistência à saúde da população. Esta Política estabeleceu
as diretrizes, prioridades e responsabilidades da Assistência Farmacêutica, para os gestores de esfera
federal, estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde – SUS. A reorientação da Assistência
Farmacêutica, uma das diretrizes desta Política Nacional, tem como objetivo o desenvolvimento de
atividades relacionadas à promoção do acesso da população aos medicamentos essenciais.

Estamos na perspectiva da Política de Assistência Farmacêutica do SUS, cumprindo a


diretriz de estabelecer e respeitar as listas oficiais de medicamentos, que representam um processo
de avaliação e incorporação de tecnologias no SUS e uma seleção de medicamentos baseada em
critérios clínicos e epidemiológicos. Destaca-se que a Avaliação de Tecnologias no SUS é de
competência da Comissão Nacional de Incorporação de Medicamentos no SUS (CONITEC)
vinculada ao Ministério da Saúde, de acordo com o previsto na Lei N° 12.401, de 28 de abril de
2011, a qual: “Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência
terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde -
SUS.”
As listas de medicamentos no SUS, se dividem em três: Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais (RENAME), Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (REEME) e Relação
Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME). As referidas listas contemplam um rol de
cerca de 1100 medicamentos, os quais devem ser listados por princípio ativo, em respeito a Lei N°
9787 de 10 de fevereiro de 1999, que em seu Artigo 3° define:
“...as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do
Sistema Único de Saúde – SUS, adotarão obrigatoriamente a Denominação
Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum
Internacional (DCI).”
No intuito de cumprir as exigências da Política de Assistência Farmacêutica no SUS, bem
como a Recomendação do Ministério Público Estadual/1 a Promotoria de Justiça de Pedro
Leopoldo/MG, a Secretaria Municipal de Saúde de Pedro Leopoldo (SMS/PL) publicou em 7 de
maio de 2019, a Portaria N° 001/2019, a qual “Dispõe sobre as prescrições de medicamentos por
profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) de Pedro Leopoldo e dos serviços contratados e/ou
conveniados com o município.” A legislação está disponível no sítio eletrônico da Prefeitura
Municipal de Pedro Leopoldo, assim como as listas oficiais de medicamentos do SUS, no endereço:
http://pedroleopoldo.mg.gov.br/?page_id=2127. Também enviamos anexo uma cópia da Portaria,
junto com a Recomendação do Ministério Público, para conhecimento do SINMED-MG.
Acrescento ainda que, conforme o artigo 28 do Decreto Federal N° 7508/2011, o qual:
Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do
Sistema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação
interfederativa, e dá outras providências:
“O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe,
cumulativamente:
I - estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS;
II - ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício
regular de suas funções no SUS;
III - estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos; e
IV - ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS.
§ 1º Os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência
farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.
§ 2º O Ministério da Saúde poderá estabelecer regras diferenciadas de
acesso a medicamentos de caráter especializado.

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