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MINI ONU – CAZAQUISTÃO

INTRODUÇÃO

Bom dia senhores delegados, somos delegadas da República do Cazaquistão, um país que está
localizado na Ásia, que tem como capital a cidade de Nursultan. Possuímos uma população de
19 milhões de habitantes e somos os principais produtores e exportadores de urânio, petróleo
e minerais. Nosso país é totalmente a favor da eliminação e prevenção de todas as formas de
violência contra mulheres e meninas.

Curiosidades Cazaquistão

o país traz estabilidade e segurança para a região da Eurásia e prega a cultura da paz.

Nós enviamos ajuda humanitária e oferecemos bolsas de estudo e programas de treinamento


profissional. O país também prega o fim do terrorismo e do desarmamento. Somo a favor de
ajudar os países do Afeganistão, a população, mas não concordamos com a liderança.

O país recebe a cada três anos dirigentes das mais diversas crenças para o Congresso de
Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais, no Palácio da Paz e da Reconciliação, na capital
Astana.

PAUTAS

1 - Violência contra mulher por grupos religiosos e extremistas na África e Ásia.

Somos completamente contra a violência extrema realizada por tais grupos, como: Talibã, Al
Qaeda, Boko Haram e estado islâmico. Defendemos que todos os países e grupos tem suas
próprias religiões e devem ser respeitadas, mas até o ponto que tais atos não ferem os direitos
humanos. Direitos humanos esses que tais grupos citados acima desconhecem. Nosso país tem
como o islamismo sua maior religião com praticantes, mas possuímos diretrizes da liberdade
religiosa e de fraternidade entre as religiões. Respeitando as mulheres.

O país em que a violência contra a mulher é justificada pela religião: No Afeganistão, o marido,
os irmãos e a sogra têm permissão para bater na mulher casada. E estima-se que 90% das
mulheres sofram violência constante

Em 19 de Março de 2015, Farkhunda Malikzada, uma afegã de 27 anos, foi espancada até a
morte, em Cabul, por uma multidão sob uma falsa acusação de queimar um Alcorão. O seu
cadáver foi por fim queimado.
Em 2013, as Nações Unidas publicaram estatísticas mostrando um aumento de 20% na
violência contra as mulheres, muitas vezes devido à violência doméstica, que é justificada pela
religião, e cultura conservadora de uma sociedade patriarcal.

AL QAEDA E TALIBÃ

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62548259

Talibã e a Al Qaeda permanecem estreitamente alinhados e não dão demonstrações de


romper laços".

Durante a guerra civil de quatro anos violentos, muitas mulheres foram sequestradas e
violentadas sexualmente. Até o momento em que o Talibã tomou o poder.

(1996 a 2001), Talibã declarou que as mulheres eram proibidas de trabalhar fora de suas casas
e elas não estavam autorizadas a sair sem estarem acompanhadas por um membro de sua
família do sexo masculino, e deveriam estar vestidas com burca. Sob estas restrições, as
mulheres foram privadas de educação formal. As mulheres eram geralmente forçadas a ficar
em capa e pintar as janelas para que ninguém pudesse ver de dentro para fora. As mulheres
no Afeganistão foram essencialmente postas em prisão domiciliar.

Vários comandantes do Talibã e da Al-Qaeda executaram uma rede de tráfico de seres


humanos, raptando mulheres e vendendo-as para a prostituição forçada e escravidão no
Afeganistão e no Paquistão

"Nossas irmãs e mães como é dito na sharia (lei islâmica), que é o nosso valor as mulheres, são
parte importante da sociedade. Não haverá violência contra as mulheres, nenhuma
discriminação contra mulheres dentro da estrutura da lei islâmica. (...) Nos comprometemos a
deixar as mulheres trabalharem de acordo com o respeito aos princípios do Islã", assegurou
Zabibullah Mujahid, porta-voz do Talibã

Nos doze meses desde que assumiu o poder no Afeganistão, o Talibã acabou com quase todas
as liberdades conquistadas pelas mulheres afegãs desde a passagem dos islamistas radicais
pelo poder, há duas décadas. Uma série de decretos e notas de orientação oficial colocaram
restrições rigorosas formalmente em vigor, embora a maneira como elas foram aplicadas e
cumpridas tenha sido irregular, com algumas variações regionais.
O grupo de cerca de 40 mulheres realizava sua primeira manifestação em meses na capital
afegã, entoando frases com demandas como "comida, trabalho e liberdade".

Elas faziam referência à grave crise de fome que afeta o Afeganistão desde que o Talibã
retomou o controle do país, em agosto do ano passado, bem como às restrições de acesso ao
trabalho, educação e livre circulação reimpostas às mulheres.

"Justiça, justiça. Estamos fartos de ignorância", cantavam as manifestantes, muitas delas


desobedecendo a ordem talibã de cobrir o rosto com véus.

Fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram forças talibãs disparando tiros de
advertência e agredindo fisicamente as mulheres a fim de dispersar o protesto, realizado no
coração da cidade, perto do prédio do Ministério da Educação.

Um dos vídeos mostrou ainda um pequeno grupo de mulheres sendo encurraladas pelas
tropas em um local fechado. Algumas foram agredidas pelos talibãs com a coronha de seus
fuzis.

Dessa vez, os islamistas prometeram uma versão mais branda do regime islâmico linha-dura
que caracterizou seu primeiro comando do Afeganistão, de 1996 a 2001.

Mas a promessa não foi cumprida, principalmente no que diz respeito aos direitos das
mulheres. Muitas restrições de liberdade às afegãs foram reimpostas pelo grupo.

Dezenas de milhares de garotas foram proibidas de frequentar a escola, enquanto as mulheres


foram impedidas de retornar a muitos empregos no serviço público.

As afegãs também foram proibidas de fazer viagens longas sozinhas e só podem visitar jardins
e parques públicos da capital afegã em dias separados dos homens.

Em maio, as mulheres foram obrigadas a se cobrir totalmente em público, incluindo o rosto –


idealmente com uma burca de corpo inteiro.
BOKO HARAM

Ao longo da história, a mulher esteve em uma posição de inferioridade que a coloca muitas
vezes em uma situação de vulnerabilidade, sendo a principal vítima de violência sexual ao
redor do mundo. Na tentativa de reverter esse cenário, a Organização das Nações Unidas
(ONU) construiu, ao longo dos anos, documentos normativos que promovem os direitos das
mulheres, proporcionando-as um amparo teórico de proteção e garantias à sua emancipação e
autonomia. Entretanto, mesmo com o trabalho da ONU, os dados mostram que a violência
sexual contra as mulheres ainda é usada como demonstração de força e também se mostra
como uma das manifestações do terrorismo, um dos exemplos é o grupo terrorista Boko
Haram, atuante na Nigéria. Mulheres nigerianas são estupradas, torturadas, colocadas à venda
e mortas e pouco se fala sobre o assunto no âmbito internacional e poucas medidas são
implementadas para contribuir na solução do caso, observando-se uma extrema diferença
entre a prática e a teoria do que a ONU pleiteia.

O Boko Haram é uma organização fundamentalista e terrorista que procura a imposição da lei
islâmica (sharia) no norte da Nigéria através da força e da violência.

Formado em 2002, o Boko Haram combatia uma guerra contra o poder central na Nigéria com
a intenção de estabelecer um controle islâmico sobre o Estado de Borno, no nordeste do país.

Desde que surgiu, em 2009, o Boko Haram tem usado de violência para obrigar as pessoas a se
tornarem muçulmanas. Um relatório da Portas Abertas concluiu que os ataques do Boko
Haram a comunidades cristãs não são aleatórios, mas parte uma campanha calculada para
intimidar a população a se converter ao islamismo.

O nome Boko Haram significa “a educação não islâmica é pecado” ou “a educação ocidental é
pecado” na língua Hausa, um idioma bastante falado no norte do território nigeriano.

Os rebeldes levaram Ester e um grupo de meninas para um esconderijo na floresta de


Sambisa e usaram todos os métodos para fazê-las renunciar à fé cristã e se converter
ao islamismo. Primeiro, eles lhes ofereciam privilégios, mas quando não funcionava,
eles partiam para ameaças e intimidações. Muitos deles queriam se casar com Ester,
mas ela não cedeu.

As ações do grupo são a maior causa de mortes e deslocamento na Nigéria, e já fez


mais mortos que o Estado Islâmico. A ONU estima que 2,5 milhões de pessoas
(incluindo 1,5 milhão de crianças) já foram deslocadas desde maio de 2013. Em julho,
a UNICEF havia estimado que mais de 2,7 milhões de crianças atingidas pelos
conflitos precisavam de apoio psicológico. A violência contra as mulheres também
aumentou consideravelmente.
No vídeo, elas eram obrigadas a recitar trechos do Alcorão, o livro sagrado do Islã.
Grande parte delas era de cristãs, que estavam sendo convertidas à força à religião
muçulmana.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55973853#:~:text=Formado%20em
%202002%2C%20o%20Boko,Borno%2C%20no%20nordeste%20do%20pa
%C3%ADs

https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2015/07/06/as-mulheres-no-estado-islamico-a-
violencia-contra-mulheres-e-meninas-no-novo-califado/

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-estado-islamico.htm

2 - Questões culturais influenciam a ação violenta contra as mulheres em diversos países.

CULTURAL

Muitos assassinatos são cometidos pela própria família da mulher, com a participação de pai e
irmãos. A maioria por motivos absurdos, como a recusa em casar-se com um homem escolhido
pela família. No Afeganistão, o nome das mulheres não costuma aparecer nas certidões de
nascimento, de casamento ou óbito. De acordo com a tradição do país, as famílias afegãs
forçam as meninas a manter suas identidades em segredo desde crianças. Geralmente, elas
são conhecidas apenas como mãe, filha ou irmã do homem mais velho da família.

RUSSIA

Rússia, quatro anos após ser sancionada pelo presidente Vladimir Putin. A lei permite a
violência doméstica, descriminalizando as agressões contra as mulheres.

O homem pode bater na mulher e nos filhos desde que não deixe marcas severas ou quebre
ossos

Só no caso de haver algum risco para a saúde da vítima é que o agressor enfrenta acusações
criminais. Agressões repetidas os acusados enfrentam uma multa até 40 mil rublos (621 euros)

3 – Países que restringem a educação feminina e a luta por universalização da educação para
as mulheres.

Entendemos que as mulheres não devem ser privadas de diretos básicos como a educação, em
1999 apresentamos e aplicamos leis no intuito de promover a igualdade dentro do país,
buscamos o mesmo para os países presentes para que a igualdade possa ser instaurada e
desfrutado por todos.
A conferência, que reuniu diversas personalidades da política da região de Ásia Central,
apostou na educação como arma principal na luta pela inclusão das mulheres afegãs em todas
as esferas sociais, políticas e econômicas.

"Não nos esqueçamos da importância da educação como base para qualquer transição das
mulheres jovens e para curar o extremismo", afirmou Tawakkol.

O evento regional terminou com a adoção da Declaração de Astana, que insiste na importância
da participação das mulheres no processo de reconciliação nacional, assim como na
necessidade de trabalhar na inclusão total das mulheres na educação e no emprego. Além
disso, o Cazaquistão propôs através de Gulshara a criação de um corpo de mulheres ativistas
da Ásia Central e Afeganistão e assinou dois memorandos de entendimento com a Câmara de
Comércio e Indústria de Mulheres do Afeganistão e o Conselho de Mulheres Empresárias da

Para o Boko Haram, os valores ocidentais são a fonte de todos os males sofridos pelo
país. São contra, por exemplo, que mulheres frequentem a escola.

"Boko Haram ganharam projeção internacional em 2014, quando invadiu uma escola na cidade
de Chibok, na Nigéria, e sequestrou 276 jovens entre 16 e 18 anos, todas mulheres. "

"Boko Haram ganharam projeção internacional em 2014, quando invadiu uma escola na cidade
de Chibok, na Nigéria, e sequestrou 276 jovens entre 16 e 18 anos, todas mulheres. "

"Relatos afirmam que essas meninas foram utilizadas em confrontos e vendidas como escravas
a membros do próprio grupo. Algumas conseguiram escapar e, de acordo com a ONU, 96 ainda
permaneciam em cativeiro até abril de 2023. O método de atuação do Boko Haram se tornou
ainda mais violento após o assassinato de seu líder em 2009, com milhares de vítimas feitas
pelo grupo desde então."

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