Você está na página 1de 10

13

Coriza infecciosa das galinhas: revisão de


literatura

Udson Rangel Ribeiro Claudilene Eleutério Rosa


Centro Universitário Una Itabira - UNA-ITABIRA Centro Universitário Una Itabira - UNA-ITABIRA

Dalila Kelen Belisário da Silva Carlos Fernando Rufino Siqueira


Centro Universitário Una Itabira - UNA-ITABIRA Centro Universitário Una Itabira - UNA-ITABIRA

Débora Ester de Oliveira Vagner Ricardo Maimone


Centro Universitário Una Itabira - UNA-ITABIRA Centro Universitário Una Itabira - UNA-ITABIRA

Diego Saez Alvarenga Oliveira Priscila Natália Pinto


Centro Universitário Una Itabira - UNA-ITABIRA UFMG

Cassiana das Graças Duarte Mariana Paiva Rodrigues


Centro Universitário Una Itabira - UNA-ITABIRA UFMG

'10.37885/220910130
RESUMO

A Coriza infecciosa (CI) ou Gogô, é uma doença de grande importância econômica a cadeia
produtiva avícola do Brasil e do mundo. Sua concentração é maior em países de clima tem-
perado e tropicais. Tal enfermidade, preocupa produtores de carne de frango e ovos, pois
se presente no plantel, reduz drasticamente os índices produtivos. Há um decréscimo de
10 – 40% na produtividade de galinhas poedeiras e grande diminuição da massa corpórea
em galinhas de abate. A CI é causada pelo agente etiológico Avibacterium paragallinarum
anteriormente conhecido como Haemophilus paragallinarum, e afeta principalmente o trato
respiratório superior das galinhas. Os principais sinais clínicos da doença incluem corrimen-
to nasal fétido, edema facial, dispneia e lacrimejamento, além de redução no consumo de
alimentos e retardo no crescimento. O diagnóstico definitivo da enfermidade é feito a partir
do isolamento e identificação da bactéria causadora. No entanto, tal patógeno é de cultivo
demorado e requer uma grande quantidade de testes bioquímicos para sua identificação.
Diante disso, técnicas moleculares avançadas, como reação em cadeia da polimerase (PCR)
tem contribuído de forma rápida e assertiva a correta identificação e diagnóstico.

Palavras-chave: Produção Animal, Avicultura, Doenças Avícolas, Avibacterium Paragallinarum.


INTRODUÇÃO

A Coriza Infecciosa (CI), popularmente conhecida como Gogô é uma doença respirató-
ria aguda, sub-aguda ou crônica, altamente contagiosa que acomete o sistema respiratório
superior de várias espécies de aves (BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020). Trata-se
de uma doença de distribuição mundial, ocorrendo preferencialmente em regiões de climas
temperados e tropicais, com alta prevalência no outono e no inverno (WAHYUNI et al., 2018;
BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020). O agente etiológico Avibacterium paragallinarum
é uma bactéria Gram-negativa, pertencente à família Pasteurellaceae, isolado pela primeira
vez em 1932 por De Blieck em 1932 (BLACKALL, 1999; ZHANG et al., 2003; RAJURKAR
et al., 2009; ZHAO et al., 2010; DESHMUKH et al., 2015; GUO et al., 2022).

DESENVOLVIMENTO

As galinhas são naturalmente a espécie mais suscetível ao A. paragallinarum, embora


a enfermidade seja mais severa em aves adultas. A CI ocorre eventualmente em poedeiras
e frangos da avicultura industrial e comumente em poedeiras da avicultura familiar (EL-
NAENAEEY et al., 2021; GUO et al., 2022). O período de incubação é curto (24-48 horas) e
o curso da doença é maior em poedeiras ou aves adultas (duas a três semanas) (BLACKALL
& SORIANO‐VARGAS, 2020). A doença é normalmente aguda e se espalha rapidamente
com alta morbidade (60-80%) em bandos de frangos. A mortalidade pode variar de 1 a 15%
e tende a aumentar quando complicada por outros patógenos (EL-NAENAEEY et al., 2021).
Desse modo, quando associado a baixa imunidade, parasitismo, nutrição e manejo inade-
quado, além de outras doenças concomitantes, como, bronquite infecciosa das galinhas,
laringotraqueíte, micoplasmose e pasteurelose, a gravidade e a duração da doença podem
aumentar (BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020).
Apesar de não oferecer risco a saúde pública, a CI apresenta grande importância eco-
nômica por acarretar baixa conversão alimentar, aumento da taxa de descarte em frangos
de corte e queda acentuada na produção de ovos (10% a 40%) de poedeiras e reproduto-
ras (BLACKALL, 1999; ZHANG et al., 2003; RAJURKAR et al., 2009; ZHAO et al., 2010;
DESHMUKH et al., 2015; WAHYUNI et al., 2018; BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020;
GUO et al., 2022).

Atributos de virulência

Segundo El-Naenaeey et al. (2021), a virulência refere-se ao grau de patogenicidade


da bactéria e está associada à sua capacidade de invadir, colonizar e multiplicar-se no

Open Science Research VI - ISBN 978-65-5360-212-0 - Volume 6 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
209
hospedeiro utilizando diversas ferramentas, como cápsula e substâncias tóxicas. Para A. pa-
ragallinarum, a proteína hemaglutinina (HA) possui um papel chave vital muito crucial na
imunogenicidade e patogenicidade. Estudos anteriores confirmaram que as bactérias en-
capsuladas são mais virulentas do que as não encapsuladas (EL-NAENAEEY et al., 2021).
Para Sawata et al. (1985), a cápsula de A. paragallinarum provou estar associada à coloni-
zação, mas seu papel na produção de lesões ainda é controverso. Além disso, esta cápsula
pode compartilhar genes de resistência contra a atividade bactericida entre os patógenos
(EL-NAENAEEY et al., 2021).

Patogênese de A. paragallinarum em galinhas

Segundo El-Naenaeey et al. (2021) após a inoculação intranasal, por intermédio da


cápsula e dos antígenos da hemaglutinina, o agente etiológico A. paragallinarum invade, se
adere à mucosa ciliada do trato respiratório superior e começa sua colonização produzindo
toxinas que causam lesões as regiões envolvidas. As lesões incluem rinite, vasos sanguíneos
congestionados, hiperplasia do epitélio das glândulas nasais, mucosas, lesões pneumônicas
acantose do progressivas, hepatite focal e alteração gordurosa no coração com granuloma
lipídico (ALI et al., 2013).

Prevalência e transmissão

A CI é observada especialmente em: criações intensivas sem biosseguridade, galpões


com aves de múltiplas idades com padrões de higiene e manejo inadequados, em planteis
onde não há preocupação com o esvaziamento total das instalações e vazio sanitário após
a saída de um lote (BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020). As aves infectadas de forma
crônica e aves portadoras assintomáticas são importantes fontes de infecção. O agente
etiológico pode ser transmitido de forma horizontal, através de aerossóis, moscas, contato
direto entre as aves dentro das gaiolas, por contato com fômites, e principalmente através da
água contaminada nos bebedores (LOPES, 2011; BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020).

Apresentação clínica

A doença é caracterizada principalmente por secreção nasal, edema facial uni ou bila-
teral e conjuntivite (Figura 1 e 2) (WAHYUNI et al., 2018; BLACKALL & SORIANO‐VARGAS,
2020; GUO et al., 2022). Em infecções recentes, a secreção nasal será normalmente clara,
ficando mais densa e acinzentada com a persistência da infecção. Em infecções crônicas,
ocorre formação de massas caseosas firmes e amareladas, caracterizadas por um odor fé-
tido, com obstrução das vias aéreas e consequentemente dificuldade respiratória, forçando

Open Science Research VI - ISBN 978-65-5360-212-0 - Volume 6 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
210
a ave a respirar pela boca (Figura 3). As aves podem ter diarreia e o consumo de ração
e água geralmente é reduzido (BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020; EL-NAENAEEY
et al., 2021). De acordo com Blackall & Soriano‐Vargas (2020) e Guo et al. (2022) pneu-
monia e aerossaculite raramente estão presentes. Entretanto, relatos de surtos em frangos
de corte indicam níveis significativos de condenações nas carcaças (até 69,8%) causadas
por aerossaculite, mesmo na ausência de quaisquer outros patógenos virais ou bacteria-
nos reconhecidos. Em casos de doenças concomitantes, a CI pode ter uma apresentação
amplamente diversificada (BLACKALL, 1999; RAJURKAR et al., 2009; ZHAO et al., 2010;
BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020).

Figura 1. Edema facial com presença de material caseoso ocasionado por Avibacterium paragallinarum em galinha da
avicultura familiar.

Fonte: Artigo pessoal, 2022.

Figura 1. Edema facial em galinha, oriundo da infecção por Avibacterium paragallinarum.

Fonte: Artigo pessoal, 2022.

Open Science Research VI - ISBN 978-65-5360-212-0 - Volume 6 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
211
Figura 1. Galinha apresentando quadro de dispnéia.

Fonte: Artigo pessoal, 2022.

Diagnóstico laboratorial

Os sinais clínicos isoladamente não são confiáveis para fechar o diagnóstico preciso, de-
vido a outras doenças apresentarem quadros clínicos semelhantes (BLACKALL & SORIANO‐
VARGAS, 2020). Portanto, somente o diagnóstico laboratorial confirmará a suspeita clíni-
ca. O tradicional método para o diagnóstico da CI requer isolamento da A. paragallinarum
e extensa caracterização bioquímica para confirmar a identidade do isolado (DESHMUKH
et al., 2015; EL-NAENAEEY et al., 2021). Porém, de acordo com Kuchipudi et al. (2021),
o processo de isolamento da bactéria é dificultado por fatores como, infecções mistas com
colonização concomitante de outras bactérias, pelo microrganismo possuir padrão de cres-
cimento fastidioso e lento, além de ser isolado apenas durante a fase aguda da infecção.
Para cultivo o patógeno requer meios enriquecidos como caldo Brain Heart Infusion (BHI)
suplementado com Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo (NAD, 0,25%) com fator de cresci-
mento de suporte e soro de galinha a 1% para aumentar o crescimento bacteriano (NOURI
et al., 2021). Além disso, a maioria das cepas de A. paragallinarum crescem em condições
microaeróbicas ou anaeróbicas com 5-10% de CO2 a 37 ºC (BYARUGABA et al., 2007).
Atualmente, métodos moleculares como, reação em cadeia da polimerase (PCR)
tem sido frequentemente utilizada para identificação e tipagem do agente causador,
além de oferecer um resultado rápido e preciso (DESHMUKH et al., 2015; BLACKALL &
SORIANO‐VARGAS, 2020).

Open Science Research VI - ISBN 978-65-5360-212-0 - Volume 6 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
212
Exame microscópico

A. paragallinarum é uma bactéria Gram-negativa, de coloração polar, não móvel e não


esporulada. Em culturas de 24 horas, aparece como bastonetes curtos ou cocobacilos de
1-3 mm de comprimento e 0,4-0,8 mm de largura, com tendência à formação pleomórfica,
o microrganismo sofre degeneração em 48-60 horas, apresentando fragmentos e formas
indefinidas (PRIYA et al., 2012; AKTER et al., 2014).

Características bioquímicas

Para A. paragallinarum, os caracteres bioquímicos incluem a incapacidade de reduzir


nitratos e ausência de atividade de catalase. Além disso, pode fermentar glicose, sacarose,
frutose, maltose, sorbitol e manitol, mas não galactose nem trealose. Apresenta resultados
negativos para sulfeto de hidrogênio, produção de indol e liquefação de gelatina, enquanto
tornassol e o leite com azul de metileno não é alterado (BLACKALL, 1989; BLACKALL &
SORIANO‐VARGAS, 2020; EL-NAENAEEY et al., 2021).

Tratamento

Rimler (1979), a partir de testes de sensibilidade antimicrobiana testados no agente


bacteriano A. paragallinarum, definiu que todos os isolados no presente estudo e naquele
momento foram sensíveis ao cloranfenicol, eritromicina, furoxona, gentamicina, ácido nali-
díxico, neomicina, novobiocina, espectinomicina e tetraciclina (RIMLER, 1979). Entretanto,
segundo El-Naenaeey et al. (2021) é necessário um perfil de sensibilidade antimicrobiana
atualizado para selecionar o antibiótico mais eficaz no controle da infecção, devido princi-
palmente a infecções persistentes e ao alarmante problema de resistência bacteriana (EL-
NAENAEEY et al., 2021).
Apesar dos meios de práticas de vacinação com aplicação de medidas higiênicas rigoro-
sas e sistema all-in all-out terem um tremendo sucesso na superação da doença, algumas das
vacinas CI recentes não são totalmente capazes de fornecer proteção contra a doença. Diante
disso, a suscetibilidade ao agente bacteriano torna-se a melhor segunda abordagem para
superar as perdas oriundas das falhas de imunização vacinal (EL-NAENAEEY et al., 2021).

Profilaxia

A biossegurança e a vacinação rigorosa são as medidas mais importantes para prevenir


e controlar a enfermidade. Segundo Zhao et al. (2010), as vacinas foram usadas pela primeira
vez na década de 1970, sendo eficaz no controle naquele período. No entanto, houve vários

Open Science Research VI - ISBN 978-65-5360-212-0 - Volume 6 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
213
relatos nas últimas décadas indicando que as vacinas não foram capazes de fornecer prote-
ção adequada em diferentes países, provavelmente devido à falta de proteção cruzada entre
sorovares e/ou surgimento de cepas variantes, além do provável aumento da virulência dos
isolados (DESHMUKH et al., 2015). De acordo com Blackall & Soriano‐Vargas (2020) aves
portadoras recuperadas são a principal fonte infecção dentro das granjas. Portanto, práticas
como a compra de aves de fontes desconhecidas devem ser desencorajadas. Desse modo,
para conseguir eliminar o agente de uma granja, é necessário despovoar o lote infectado ou
recuperado. Desinfetantes adequados, administrados por meio de água potável e pulveri-
zação são fundamentais para a potencialização da limpeza durante a troca de lotes. Como
adjuvante, após a correta higienização, limpeza e desinfecção dos equipamentos do galpão,
a instalação deve passar por um período de vazio sanitário antes de introduzir novas aves.
(BLACKALL & SORIANO‐VARGAS, 2020).
Além da vacinação, é importante escolher agentes antimicrobianos apropriados para
tratar e controlar a coriza infecciosa. As aves respondem ao tratamento com antimicrobianos,
especialmente com uma redução na severidade dos sinais clínicos. Porém, o tratamento
apenas reduz a gravidade da doença, mas não elimina completamente o agente etiológico
nas aves, tornando-as portadoras. Diante disso, uma vez que os animais são submetidos
a fatores adversos e estressantes que trazem prejuízo à sua saúde e ao seu bem-estar, o
quadro clínico facilmente se repete. Embora sejam usados para tratamento, muitos antibió-
ticos são proibidos durante o período de postura ou requerem descarte dos ovos durante o
período de tratamento como, a amoxicilina, a nicarbazina, a oxitetraciclina, a sulfaquinoxalina,
a narasina e a avilamicina (MACHINSKI et al., 2005; WAHYUNI et al., 2018; BLACKALL &
SORIANO‐VARGAS, 2020; GUO et al., 2022).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A. paragallinarum é um importante patógeno de frangos que causa grave infecção do


trato respiratório superior afetando negativamente a indústria avícola com graves perdas
econômicas. O principal impacto da CI é principalmente devido à redução da produção de
ovos, do aumento da massa muscular e mortalidade. A limitação dos métodos tradicionais
de identificação, devido ao difícil isolamento, tem contribuído para o desenvolvimento de
métodos moleculares para identificação e caracterização. Para o tratamento, é necessário
um perfil de sensibilidade antimicrobiana atualizado para selecionar o antibiótico mais eficaz
no controle da infecção. As vacinas ainda são as melhores ferramentas profilática para esta
doença, no entanto, em determinados momentos, podem ocorrer falhas vacinal devido a
alterações mutacionais no antígeno protetor do agente patológico.

Open Science Research VI - ISBN 978-65-5360-212-0 - Volume 6 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
214
Finalmente, podemos concluir que as medidas de profilaxia e biossegurança, são
fundamentais para impedir que a coriza infecciosa e outros microrganismos secundários
atinja aviários e criatórios, pois tal enfermidade traz prejuízos em demasia para a indústria
de carne e ovos devido ao impacto direto na produção dos animais.

REFERÊNCIAS
1. AKTER, S. et al. Isolation and identification of Avibacterium paragallinarum from layer
chickens in Gazipur, Bangladesh. Microbes and Health, v. 3, n. 1, p. 9-11, 2014.

2. ALI, M. et al. Pathogenesis of infectious coryza in chickens (Gallus gallus) by Avibacte-


rium paragallinarumn isolate of Bangladesh. The Agriculturists, v. 11, n. 1, p. 39-46,
2013.

3. BLACKALL, P. J. & SORIANO‐VARGAS, E. (2019) Infectious Coryza and Related


Bacterial Infections. Diseases of Poultry, 890–906, 2020.

4. BLACKALL, P. J. Infectious Coryza: Overview of the Disease and New Diagnostic Op-
tions Clinical Microbiology Reviews. American Society for Microbiology Journals,
v. 12, n. 4, p. 627–632, 1999.

5. BLACKALL, P. J. The avian haemophili. Clinical Microbiology Reviews, v. 2, n. 3,


p. 270-277, 1989.

6. BYARUGABA, D. K. et al. Investigations of the Occurrence of Avibacterium paragalli-


narum Infections in Uganda. Avian diseases, v. 51, n. 2, p. 534-539, 2007.
7. DESHMUKH, S. et al. An Update on Avian Infectious Coryza: It’s Re-Emerging Trends
on Epidemiology, Etiologic Characterization, Diagnostics, Therapeutic and Prophylactic
Advancements - Journal of Dairy, Veterinary & Animal Research, v. 2, n. 3, p. 1-7,
2015.

8. EL-NAENAEEY, El-Sayed et al. A review on infectious coryza in chickens: emergence,


diagnostic tools, prophylaxis and therapy. Zagazig Veterinary Journal, v. 49, n. 3, p.
317-332, 2021.

9. GUO, M. et al. Isolation, Serovar Identification, and Antimicrobial Susceptibility of Avi-


bacterium paragallinarum from Chickens in China from 2019 to 2020. Veterinary Scien-
ces, v. 9, n. 1, p. 27, 2022.

10. KUCHIPUDI, S. V. et al. A Highly Sensitive and Specific Probe-Based Real-Time PCR
for the Detection of Avibacterium paragallinarum in Clinical Samples From Poultry. Fron-
tiers in Veterinary Science, v. 8, p. 609126, 2021.

11. LOPES, J. C. Caderno técnico em Agricultura – Avicultura, p. 1-96, Floriano, PI:


EDUFPI; UFRN, 2011, PRONATEC; ISBN 978-85-7463-422-7. Disponível em: https://
pronatec.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2013/06/Avicultura.pdf, acessado em: 05 de
set de 2022.

Open Science Research VI - ISBN 978-65-5360-212-0 - Volume 6 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
215
12. MACHINSKI, J. M. et al. Medicamentos Veterinários Utilizados na Avicultura de Postu-
ra no Estado do Paraná. PAMvet-PR, 24p., 2005. Disponível em: https://www.saude.
pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/relatorio_avicultra.
pdf acessado em: 17 de set de 2022.

13. NOURI, A. et al. Isolation, identification and antimicrobial susceptibility of Avibacte-


rium paragallinarum from backyard chicken in retail markets of karaj and tehran cities,
iran. Archives of Razi Institute, v. 76, n. 4, p. 1047, 2021.

14. PRIYA, P. M. et al. Isolation and characterization of Avibacterium paragallinarum from


ornamental birds in Thrissur, Kerala. International Journal of Life Sciences, v. 1, n.
3, p. 87-88, 2012.

15. RAJURKAR, G. et al. An overview on Epidemiologic investigations of Infectious coryza


Veterinary World v..2, n. 10, 2009.

16. RIMLER, R. B. Studies of the pathogenic avian haemophili. Avian diseases, p. 1006-
1018, 1979.

17. SAWATA, A. et al. Intranasal inoculation of chickens with encapsulated or nonencap-


sulated variants of Haemophilus paragallinarum: electron microscopic evaluation of the
nasal mucosa. American journal of veterinary research, v. 46, n. 11, p. 2346-2353,
1985.

18. WAHYUNI, A. E. T. H. et al. Isolation, identification, and serotyping of Avibacterium


paragallinarum from quails in Indonesia with typical infectious coryza disease symp-
toms. Veterinary World, v. 11, n. 4, p. 519, 2018.

19. ZHANG, P. J. et al. Infectious coryza due to Haemophilus paragallinarum serovar B in


China. Australian veterinary journal, v. 81, n. 1 e 2, p. 96-97, 2003.

20. ZHAO, Q. et al. Evaluation of two experimental infection models for Avibacterium pa-
ragallinarum Veterinary Microbiology, v. 141, n. 1-2, p. 68-72, 2010.

Open Science Research VI - ISBN 978-65-5360-212-0 - Volume 6 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
216

Você também pode gostar