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Língua Portuguesa
Prof. Arnaldo Filho
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Conteúdo
4 – Tipologia Textual..................................................................................................................................................... 20
5 – Coesão.................................................................................................................................................................... 29
6 – Estrutura da Palavra............................................................................................................................................... 32
7 – Formação de Palavras............................................................................................................................................ 34
11 – Acentuação Gráfica.............................................................................................................................................. 49
12 – Sílaba Tônica........................................................................................................................................................ 50
13 – Separação Silábica............................................................................................................................................... 55
16 – Tipos de Sujeito................................................................................................................................................... 70
17 – Tipos de Predicado.............................................................................................................................................. 72
18 – Período Composto............................................................................................................................................... 80
23 – Crase................................................................................................................................................................... 141
24 – Pontuação........................................................................................................................................................... 145
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• Leitura sf.
• Compreender v.t.d.
• Interpretar v.t.d.
Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é uma
ideia ou um conjunto de ideias expressas através de frases, orações, períodos e parágrafos; com um estilo e
estrutura próprios escritas por um sujeito.
“A leitura não se dá por acesso direto à realidade, mas por intermediação de outros elementos da
realidade”. (Leffa.1996.p10)
A leitura faz com que o leitor tenha acesso a novas experiências e novas informações que ajudam a ampliar
seus conhecimentos intelectuais e sociais.
O texto pode apresentar duas estruturas em sua natureza. A estrutura literária e a não-literária.
• O texto literário expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras de
linguagem (texto figurado, conotativo), impregnado de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, subjetividade e
pessoalidade.
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Deve-se fazer leitura buscando causar impacto real sobre o ouvinte ou sobre nós mesmos.
O termo COMPREENDER vem de duas palavras latinas “cum” (junto) e “prehendere” (pegar). Compreender
é pegar junto. Atualizando essa definição, temos Compreender = Entender, Perceber, Alcançar com inteligência.
É obter resultado da união da decodificação (domínio dos mecanismos de base; o Bê-A-BÁ) com a
interpretação; é a última etapa do processo de leitura; é a consequência da leitura; é levar em conta os vários
aspectos que ele possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, social, econômico, conforme a intenção
do autor; para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um vocabulário próprio para a sua intenção.
Quem lê é chamado de leitor. Leitor é o operador do texto, quem dá vida ao texto, que dá veracidade ao
que está escrito. Um leitor precisa, para fazer leitura: apresentar elementos cultural, linguístico e conhecimento
de mundo.
1. TRADUÇÃO DO CÓDIGO – Decodificação – traduzir a linguagem usada no texto (verbal, não verbal e
mista).
3. REPERTÓRIO CULTURAL – conhecer o assunto do texto, o conteúdo ideológico, o recipiente que o carrega
(gênero textual; tipologia textual; suporte – impresso ou digital)
4. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – o gerenciamento da leitura (leitura lenta; em voz alta; releitura; ignorar
momentaneamente palavras desconhecidas, construir paráfrases daquilo que leu).
Para se compreender um texto, é preciso perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e acessórias). As
básicas são percebidas no tópico frasal que vem esplanadas em cadeia; as acessórias aparecem no
desdobramento da ideia básica nos parágrafos subsequentes a fim de discutir e aprofundar o assunto.
Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao texto; mas entender os motivos do autor, perceber sua
ideologia diante daquilo que ele escreve, é encontrar um significado para aquilo que o autor escreve. É ai que
ocorre a interação entre autor e leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de sentidos e intenção
comunicativa; o segundo, lendo, relendo fazendo inferências, comparando e buscando o objetivo do autor.
O termo INTERPRETAR vem do latim “interpes” (pessoa que examinava as entranhas de um animal para ver
o futuro). É extrair um sentido do interior do texto. É o que fazem cartomantes, pitonisas, quiromantes, jogador
de búzios, etc. Quem interpreta, normalmente, atua como se estivesse a desvendar os sentidos do texto.
Quem interpreta é chamado de intérprete. É aquele que se coloca entre duas outras pessoas, de línguas
diferentes para que conhecendo ambas, possa traduzir mensagens.
◼ DICAS DE COMPREENSÃO
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Antes de tudo, é importante entender que a compreensão de um texto, qualquer que seja ele, precisa ser
considerada a partir de seus próprios elementos internos, o que significa dizer que não existe o que normalmente
se costuma chamar de “uma verdadeira viagem”, e o leitor precisa dar à leitura a maior fidelidade possível aos
interesses do autor do texto.
A dificuldade está centrada, portanto, em um ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso comum
o que o texto está sugerindo.
Para isso, é importante que qualquer leitor, pessoa disposta a compreender o texto literário ou o não-
literário tenha, sobretudo, boa vontade e paciência.
1 – A leitura do texto pode, mas não precisa ser silenciosa. Várias vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas
vezes precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não dispomos de muito tempo.
Diante do fator tempo; então leia com o máximo de atenção, procurando identificar a Temática Central.
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito comum o candidato errar a resposta de uma questão por
não perceber com exatidão, o que o enunciado deseja saber, se a questão é de Compreensão ou de
Interpretação.
- Um ponto muito importante: observe se o enunciado da questão está abordando o texto como um todo ou
se faz referência a apenas uma parte do texto.
NOTA: É muito comum os candidatos se queixarem de que chegam a duas opções e quase sempre acabam
marcando a opção errada.
Se você conseguiu eliminar três das opções, chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas estava certa,
você estava no caminho certo. O que faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou talvez quem sabe, um
pouco mais de habilidade para conseguir perceber as minúcias das duas opções, verificar pelo enunciado se a
questão era de cunho interpretativo ou compreensivo.
Uma vez escolhida a opção tente verificar se nenhuma outra poderia ser aceita.
- Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é suficiente para modificar completamente a significação de uma
frase.
Sempre tenha em mente que o texto literário é, por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer que,
sua significação extrapola uma simples leitura técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito anteriormente,
decodificar as figuras de linguagem.
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Procure perceber se o vocábulo foi usado em seu sentido denotativo (isto é, real, literal) a partir daí, veja se,
naquele contexto, o vocábulo está assumindo uma outra significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu
sentido conotativo (figurado ou literário). Relacione esse vocábulo aos demais que estão a sua volta, na frase, até
que como na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças possam se encaixar devidamente. Não é um
processo fácil, mas com prática constante se consegue atingir ótimos resultados.
A compreensão de um texto pode variar muito de leitor para leitor, já que depende do nível de
conhecimento que os leitores possuem armazenado na memória.
◼ PARÁFRASE
Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por meio de uma linguagem
mais longa ou mais curta. Na paráfrase sempre se conservam basicamente as ideias do texto original. O que se
inclui são comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. Na escola, quando o professor, ao comentar
um texto, inclui outras ideias, alongando-se em função do propósito de ser mais didático, faz uma paráfrase.
Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá
fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto
apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem
fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e
imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e
precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para
efeito estético na literatura moderna.
Observe:
Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que
substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase.
◼ PERÍFRASE
Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio por uma expressão que a caracterize. Nada mais é do
que um circunlóquio, isto é, um rodeio de palavras.
◼ SÍNTESE
A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o
autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo
o que for secundário.
◼ TÓPICO FRASAL
É a menor expressão de palavras que resume de forma abrangente possível a ideia do parágrafo.
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1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. Acrescentar elementos desnecessários à compreensão do texto.
2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto.
◼ PRESSUPOSTOS
São ideias que não foram expressas de maneira explícita, mas que podem ser percebidas através de
expressões e palavras contidas no texto.
◼ INTERTEXTUALIDADE
É a relação que se estabelece entre dois textos, isto é, quando um faz referência a palavras já existentes
no outro.
Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de identificar o tema e o assunto de um texto; distinguir
informações explícitas de pressupostos e subentendidos; distinguir um fato da opinião do autor sobre este
fato; relacionar as informações fornecidas pelo autor com outras informações de momentos distintos do texto;
construir e interpretar o texto através de seus aspectos gráficos verbais e não verbais.
◼ LEMBRETE
01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão generalizada do assunto.
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria das vezes o contexto
lhe dá o significado da palavra.
07. Cuidados com os vocábulos: não correto, correto, incorreto, certo, errada, falso, verdadeiro, exceto e outras
palavras novas, modernas que surgem nas perguntas e que criam dificuldades ao leitor sobre o que se quer.
08. Quando duas alternativas lhe parecerem corretas, procure a mais exata ou a mais completa.
09. Não procure, na resposta, a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre
no contexto do texto lido.
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10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não construa uma imagem de algo chato, feio ou indecifrável.
Nossa forma de ver o texto contribui para os resultados de nossa leitura.
11. Leia o título. Ele está repleto de informações sucintas sobre o conteúdo textual. É frequente encontrarmos,
também, texto cujo título só faz sentido após uma leitura cuidadosa e atenta. Portanto, ele não deve ser
desprezado em nenhuma circunstância. 12. O texto deverá ser lido na
íntegra, para que se identifique o seu tipo e o tema. 13. Leia o texto uma segunda vez,
sublinhando o tópico-frasal, a ideia núcleo de cada parágrafo, e fazendo observações à margem.
14. Perceba a relação entre os parágrafos (causa / efeito, adversidade, explicação, etc.). 15.
Para não haver dúvida, leia duas vezes o enunciado da questão. 16.
Normalmente 1/3 das opções traz ideias absurdas, portanto, leia duas vezes cada uma e elimine as
alternativas estapafúrdias. 17. A ideia central (tema) normalmente será encontrada na
introdução ou na conclusão. Logo, não perca tempo. 18. As ideias
argumentativas estão no desenvolvimento, por isso, se a questão pedir os argumentos do autor, vá direto ao
corpo do texto.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
✓ FUNÇÃO EMOTIVA , SUBJETIVA OU EXPRESSIVA– está centrada no EMISSOR (também chamado emissor /
transmissor / codificador / falante). Há exteriorização de suas emoções e sentimentos. CARACTERÍSTICAS:
presente em frases exclamativas, nas interjeições, na 1ª pessoa dos verbos e dos pronomes.
✓ FUNÇÃO CONATIVA – está centrada no destinatário (receptor, decodificador, ouvinte). Há forte apelo
social, daí ser chamada, também, de Função APELATIVA. CARACTERÍSTICAS: aparece nas frases
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interrogativas, nas imperativas, nos vocativos, na segunda pessoa dos verbos e dos pronomes. é bastante
usada nas propagandas. O verbo no Imperativo é sua principal marca linguística.
✓ FUNÇÃO POÉTICA – está centrada na FORMA como a mensagem é transmitida. CARACTERÍSTICA: seleção
do vocabulário, conotação, figuras de linguagem; rimas (na poesia), ritmo (na prosa) etc.
✓ FUNÇÃO METALINGUÍSTICA – está centrada no código, na própria linguagem, ou seja, ela se explica e
comenta. CARACTERÍSTICA: palavras que explicam palavras, cinema que fala de cinema, teatro de teatro,
poesia de poesia etc. Observação: quando há dúvida sobre o código e quando se indagar a respeito dele,
também ocorrerá Função Metalinguística. A metalinguagem existirá no momento da explicação.
◼ TEXTOS COMPLEMENTARES
TEXTO A
A sociedade é, em sua maioria, feita de homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na educação,
imaginação e, fundamentalmente, na ação; tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias, soluções e emoções
distorcidas; equívocos que tornam a própria evolução do pensar um gesto estático. O que pode um “inocente”
contra o maquiavelismo social? Sim, pois a carência do saber torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se
“disparam” pensamentos predeterminados, conclusões ultrapassadas e ideias equivocadas. Essa afirmação pode
parecer obscura para a maioria das pessoas, pois a concepção de liberdade está ligada à visão de cárcere ou de
escravidão no sentido concreto, e não, à consciência individual do pensar. Muito se tem discutido sobre a
importância da evolução do raciocínio humano, mas o único raciocínio plausível para o combate de tal realidade é
a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem-se feito para tornar a Leitura um habito em ação. O
resultado da carência dessa atitude está na maioria das mazelas sociais que o homem discute e lamenta,
posicionando-se como prisioneiro delas. Não se trata de reproduzir um pensamento intelectual sem bases
práticas, mas uma afirmação fundamentada nos resultados de eleições, nas práticas profissionais, no
desempenho econômico nacional e principalmente nos resultados pessoais de cada cidadão. Ler é aprender a
decidir, não só tomar uma decisão, mas aprender a conhecer literalmente as consequências dessa decisão; ler é
ganhar experiência, ganhar liberdade de ter suas próprias ideias, de gerar, produzir e evoluir seu próprio ser. É
antecipar-se ao tempo e gerir experiência, transformar futuros e saciar a vaidade. Ler é adquirir sabedoria antes
da velhice. Sim, pois o conhecimento antecipado lapida o homem para um melhor viver, sentir e decidir. A leitura
pode fazer do leitor o médico, o professor, o bom gestor público, o bom cidadão. A leitura transforma a estampa
do mundo, pois transforma a maneira de olhá-lo, torna o ser um artesão, um mestre do construir, do criar, do
transformar. É compreender parafrasticamente o desejo de Deus, já que ensina o homem a perceber melhor a
paixão e a oportunidade que o milagre da vida representa.
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TEXTO B
“Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para
compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa função
essencial”
Miguel Alberto. Uma história de leitura
TEXTO C
A Importância da Leitura
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a
"compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos
cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos,
no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes,
não nos demos conta.
A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato,
interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o
sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão
semântica dos mesmos.
A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima
de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e
conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa
manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o
leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas,
seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura.
Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma
Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha:
[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa
textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua
teia.
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Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem
constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera
e prazerosa. Por meio dela, além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior
capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -,
experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós
mesmos, já que ela nos leva à reflexão.
E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por
curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar
no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido.
Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a
sobrevivência do homem.
Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como
afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se
resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos
do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler.
Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um
vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele,
por sua vez, não deseja desprender-se.
Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do Ensino Médio e Normal.
TEXTO D
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Exercitando
TEXTO I
José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil. Internet: <www.bndespar.com.br> (com adaptações).
01. O rompimento do monopólio do Sistema TELEBRAS ocorreu com vistas à adequação desse sistema às
necessidades do mercado globalizado.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
02. Antes da privatização do Sistema TELEBRAS, a prestação de serviços básicos de telecomunicações era feita de
forma global e universal, abrangendo todos os rincões do país.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
03. Com a reestruturação do setor de telecomunicações brasileiro, o Estado, por meio da ANATEL, passou a
exercer controle total desse setor de serviços, definindo, entre outros aspectos, o modo como as empresas
prestadoras de serviços de telecomunicação devem se comportar no mercado, quanto investirão e de que
modo o farão.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
04. Relativamente à adequação do setor de telecomunicações ao novo contexto de evolução tecnológica setorial
e de diversificação e modernização das redes e dos serviços, o pressuposto era o de que a administração
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privada, mas regulada, dos serviços de telecomunicação poderia proporcionar eficiência, qualidade, presteza
e resultados positivos a esses serviços.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
05. A substituição de “autônoma” (L.19) por com autonomia prejudicaria a correção gramatical do texto.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
GABARITO
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E E E C E
TEXTO II
(Tecnologia da Informação-2006-CESGRANRIO-Superior)
Memória
Potencial para o futuro
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CLEMENTE, Ana Tereza; VEIGA, Aida. Receitas para a inteligência. Revista Época. 31 out.2005. p.77-78
02. O texto estabelece entre memória/músculo do corpo e memória comum/memória inteligente relações que
se caracterizam, respectivamente, pela:
03. No segundo parágrafo, a opinião do psiquiatra Orestes Forlenza em relação ao tópico frasal (afirmação
inicial):
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04. O último parágrafo é fundamentado na opinião de outro autor cuja argumentação estrutura-se basicamente
por:
A) comparação e contraste.
B) exemplificação e pesquisas.
C) definição e dados estatísticos.
D) comprovação e causa e efeito.
E) dados estatísticos e comprovação.
05. Reescrevendo a passagem “A memória sofre influência do humor e da atenção, despertada quando existe
interesse em determinado assunto ou trabalho - ” (l. 11-14), o sentido mantém-se em uma das opções.
Assinale-a.
GABARITO
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B E E A C
TEXTO III
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Em Chapecó, Santa Catarina, há duas semanas o Hospital Regional do Oeste descobriu que dois pacientes
graves da UTI, que vieram de outros hospitais da região, estavam contaminados com uma superbactéria.
Rapidamente, testou os outros que estavam ou estiveram na UTI.
“Foram realizados mais de 200 exames microbiológicos para que a gente possa separar aqueles que
estão colonizados pelo germe”, conta Noal.
Nessa varredura, mais seis pacientes contaminados foram isolados. Quatro tiveram alta nos últimos dias.
O perigo aqui é a Acinetobacter baumanii. Em pessoas saudáveis, ela não causa infecção. Mas em doentes que
estão com o sistema imunológico enfraquecido, internados em UTI, que respiram por aparelhos, podem causar
infecção generalizada.
Já foram encontradas aqui todas as bactérias que constam de um alerta da Organização Mundial da
Saúde: elas provocam de pneumonia e diarreia até a gonorreia, uma doença sexualmente transmissível. A OMS
afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso.
Fantástico: A gente pode voltar no tempo e ficar sem antibiótico para combater infecção, com criança
morrendo por pneumonia?
Alberto Chebabo, presidente da Sociedade de Infectologia do RJ: A gente hoje tem infecções em que não
consegue tratar com antibiótico, a gente voltou à era pré-antibiótico em 1950. E existe uma grande chance de,
nos próximos 10, 15 anos, se nada for feito, a gente perder esses antibióticos para tratamento de várias
infecções, de várias bactérias resistentes.
Denise teve uma infecção no seio, chamada de mastite, logo depois que o primeiro filho nasceu. “Eram
dores horríveis, direto. Fiquei mais de um mês tomando antibiótico e não fazia efeito nenhum”, conta ela.
Não fazia efeito porque a bactéria era resistente a antibióticos. Identificada a bactéria, ela teve que fazer
uma cirurgia e remover todo o pedaço infectado na mama. Denise ficou completamente curada. E pôde
amamentar o segundo filho.
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Quando a gente toma antibiótico, todas as bactérias, boas e ruins, diminuem. As mais frágeis morrem
primeiro. Se o tratamento é interrompido antes do prazo, as bactérias mais fortes continuam lá - e ficam mais
perigosas, porque nelas, o antibiótico não fará mais efeito.
“Então a bactéria pode ter resistência a um antibiótico, a dois antibióticos, ou a vários antibióticos e se
tornar uma bactéria difícil de tratar”, explica Chebabo. Trecho de reportagem do Programa Fantástico. Disponível
em: Acesso em: 26 de maio de 2014.
02. De acordo com o texto, algumas bactérias criam resistência a antibióticos quando:
A) não adotamos alguns hábitos de higiene, como lavar as mãos, por exemplo.
B) estamos muito estressados e com o sistema imunológico bastante enfraquecido.
C) os médicos prescrevem o mesmo tipo de antibiótico para vários tipos de infecção.
D) morrem aquelas bactérias boas que vivem no intestino humano e ajudam na digestão.
E) é interrompido o tratamento com antibiótico antes da morte das bactérias mais fortes.
03. É uma característica típica do gênero reportagem que pode ser reconhecida no texto:
A) a expressão de opiniões e sentimentos do autor sobre um determinado tema.
B) a exposição de informações obtidas em estudo e pesquisa sobre o tema tratado.
C) o relato breve e conciso dos fatos que marcaram o dia de uma dada comunidade.
D) a apresentação de normas e instruções que regulam o comportamento em sociedade.
E) a argumentação persuasiva usada pelo autor para convencer o leitor de uma opinião.
D) o uso de uma linguagem erudita e formal, tal como se exige em texto escrito.
E) a utilização de discurso direto com uma referência às pessoas entrevistadas.
05. Em: “A OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso. ” (Sublinhado no
texto), um retrocesso faz alusão:
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GABARITO
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D E B E C
TEXTO IV
A alegação de que nunca houve tantos governantes empossados através de algum método de sufrágio,
embora historicamente plausível, apenas ressalta os limites práticos dessa aparente conquista: cálculos
aproximados sugerem que 3,5 bilhões de pessoas (60 por cento da população mundial) ainda vivem sob variadas
5 formas de totalitarismo.
A estimativa parece tolerável porque associada a algumas nações extremamente populosas, com governos
abertamente ditatoriais, ou a redutos de miséria absoluta, institucionalmente rudimentares. Entre a China e o
Burundi, entretanto, existem dezenas de países geopoliticamente relevantes, inclusive potências regionais, cujos
epítetos regimentais escondem realidades pouco alvissareiras para os preceitos democráticos consagrados.
A Índia, república parlamentarista, mantém a estratificação em castas que perpetua desigualdades, não
apenas sociais, mas legais e eleitorais. O vizinho Paquistão é governado pelo general Pervez Musharraf, que se
“elegeu” graças a manobras jurídicas e ao exílio de Benazir Bhutto, sua principal antagonista. O ditador egípcio,
Hosni Mubarak, há mais de duas décadas no poder, controla rigidamente a Suprema Corte e a Comissão Eleitoral.
Os gigantes petrolíferos do Golfo Pérsico nem sequer dissimulam suas autocracias [...]. A África é prodigiosa em
líderes dados à perseguição de opositores [...]. Nos Bálcãs pós-genocídio, o ultranacionalista Partido Radical sérvio
retomou o poder e Kosovo tem como primeiro-ministro um suspeito de crimes de guerra (Ramush Harandinaj).
Há ainda regiões cuja instabilidade desautoriza qualquer simulacro de escolha popular. Iraque, Afeganistão, Haiti
e Sudão, por exemplo, vivem sob guerras civis reais ou iminentes. Nas repúblicas da antiga União Soviética, os
levantes se sucedem, derrubando governos frágeis [...] para substituí-los por outros similares.
A democracia é mais periclitante em nações advindas de longos períodos autoritários que tiveram respaldo
das potências mundiais. O final da guerra Fria provocou uma passagem meramente formal de regimes despóticos
a economias inseridas no mercado globalizado. Para apaziguar tanto o público interno quanto a comunidade
internacional, o sufrágio virou componente legitimador de estruturas sociopolíticas viciosas. A diplomacia
unilateralista dos EUA endossa e agrava tal paradoxo, disseminando uma cantilena pseudolibertária que utiliza os
poderios militar e financeiro ao sabor de conveniências estratégicas. Carente de ameaças que a corroborem, a
ingerência civilizadora insufla uma reação popular que, sob motivações étnicas e religiosas outrora sufocadas,
transforma-se em repúdio e valores identificados como norte-americanos. Eis como o neoconservadorismo,
doutrina da hegemonia estadunidense, locupleta-se do próprio ciclo de intolerância e violência que simula
combater.
(SCALZILLI, Guilherme. As ilusões democráticas. Caros Amigos. São Paulo; Casa Amarela, ano X, n.109, p38, abr. 2006. Edição de
aniversário)
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I. Analisa a realidade de países que, não obstante serem democráticos, possuem um irrelevante poder
popular.
II. Associa a figura de chefes de governos democráticos à invariável existência de manobras para chegar
e/ou se manter no poder.
III. Desmistifica a ideia de democracia como o sistema de governo predominante na atualidade e o único
capaz de promover o desenvolvimento de uma nação.
IV. Destaca as nações que possuem governos autoritários como aqueles que, do ponto de vista geopolítico
e socioeconômico, transformaram-se em verdadeiras potências regionais.
V. Evidencia o papel diplomático dos Estados unidos na ação civilizadora do mundo, razão pela qual tem
despertado reações populares de variada natureza.
A) I e II
B) II e IV
C) IV e V
D) I, III e IV
E) II, III e V
A) Desconhece o conceito de democracia tal como é apresentado, já que existe muita miséria ao lado da
riqueza em países onde o regime de governo é dito “do povo e pelo povo”.
B) Envereda por outro viés do assunto enfocado, procurando reforçar o ponto de vista que está sendo
defendido.
C) Analisa a realidade específica de alguns países, retificando, quando preciso, informações dadas antes.
D) Vê a possibilidade de difusão crescente dos regimes ditatoriais no mundo contemporâneo.
E) Retoma argumentação dada anteriormente, reforçando-a com novos argumentos.
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A) I e II
B) II e V
C) III e V
D) I, IV e V
E) II, III e IV
A) “mais”, em “a mais perigosamente infundada” e “mais”, em “há mais de duas décadas no poder”.
B) “como”, em “como regime de governo contemporâneo por excelência” e “como”, em “Eis como o
neoconservadorismo”.
C) “ainda”, em “cerca de 3,5 bilhões de pessoas [...] ainda vivem” e, “ainda” em “Há ainda regiões”.
D) “para”, em “pouco alvissareiras para os preceitos democráticos consagrados” e, “para”, em “ para
substituí-los por outros similares”.
E) “que”, em “disseminando uma cantilena pseudoliterária que utiliza os poderios militar e financeiro” e
“que”, em “carente de ameaças que corroborem”.
GABARITO
01 02 03 04 05 06
A D E A B E
4 – Tipologia Textual
◼ MODALIDADES DE REDAÇÃO
As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias de texto têm por base fundamentalmente as propostas de
Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as quais, a partir da heterogeneidade composicional dos discursos reais, são
definidos padrões de textualização
1 – Narração
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Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo
certas personagens. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos
contam histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela Adormecida, até as picantes piadas do
cotidiano. O Texto é alterado de forma constante. É encontrado em reportagens, novelas, contos etc.
Na conhecida parábola do filho pródigo, Jesus narra a história de um pai e seus dois filhos. O mais moço
resolveu pedir ao pai a parte da herança que lhe cabia, partindo depois para uma terra distante, onde dissipou
todos os seus bens a viver dissolutamente. Sobrevindo àquele país uma grande fome, ele começou a passar
necessidade e foi trabalhar guardando porcos no campo. Ali, desejava fartar-se do que os porcos comiam; mas
ninguém lhe dava nada. (Lc. 15)
2 – Descrição
É a modalidade em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto.
Tem no adjetivo a ferramenta mais importante, pela sua função caracterizadora. Pode-se descrever sensações ou
sentimentos. É a construção, com palavras, da imagem do objeto ou personagem descrito. Dificilmente essa
tipologia será predominante em um texto. É comum é trechos descritivos introduzidos em textos narrativos e
dissertativos.
“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não,
porque na casa, não tinha chão, ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede, ninguém
podia fazer pipi, porque penico, não tinha ali”.
3 – Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto
dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o
relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a
persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Quando o texto,
além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-
argumentativo.
4 – Injunção
É a modalidade que prescreve como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos
e comportamentos, com linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo
imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex.:
receitas culinárias, manuais, leis, convenções, regras, etc.
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5 – Predição
É a modalidade que busca predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está
por ocorrer. É predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões
escatológicas/apocalípticas.
Capricórnio
02/09 QUA - Um dia com energia favorável e realizadora aos capricornianos. Momento de forte tom afetivo e
criativo. É hora de desenvolver os seus projetos com mais confiança.
Leia mais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capricornio#ixzz3kYU58Qzj
6 – Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista,
conversa telefônica, chat, etc.
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www.facebook.com
TEXTO V
Elaborado pela Telebrasil em parceria com o Teleco. Rio de Janeiro, agosto de 2015, p. 7-9. Internet:
<www.telebrasil.org.br > (com adaptações).
01. Desde que fossem feitas as necessárias adaptações redacionais, o conteúdo veiculado no texto em apreço
poderia compor o corpo de um relatório referente ao crescimento socioeconômico do setor de
telecomunicações no Brasil, desde a privatização do setor.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
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01. No título da tirinha II, a expressão “tivesse bombando” é característica da linguagem informal, típica do
gênero textual tirinha.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
TEXTO V – C
TEXTO VI - C
TEXTO VII
O engano
Um estudante, passando pela frente de uma loja, olhou a vitrine e resolveu comprar um par de luvas para
a namorada. Pediu à balconista para embrulhá-la para presente e foi ao caixa para pagar. A moça, por distração,
entregou as luvas a uma freguesa que havia comprado calcinhas e a compra dela, deu-a ao estudante. O rapaz
pegou o pacote e enviou-o a namorada com uma carta onde escreveu:
“Meu bem, lembrei-me de que hoje é seu aniversário e, na oportunidade, mando-lhe este presente,
embora saiba que você não costuma usar. Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar da cor. A moça da loja
experimentou-as na minha frente e eu gostei muito. Ficaram um pouco largas na frente, mas ela disse que é para
as mãos entrarem melhor e para facilitar o movimento dos dedos. Ela disse também que, quando as tirar, é
melhor colocar um pouco de talco para evitar o mau cheiro.
Meu bem, quero que você as use, pois vão cobrir aquilo que pedirei um dia. Um grande beijo no lugar
onde você vai usá-las.
Compreensão do texto
A) Apesar de querer mandar uma luva para a namorada acabou intencionalmente mandando calcinhas.
B) Mandou calcinhas por engano, mas com intenção da vendedora da loja.
C) Por descuido da vendedora da loja mandou um par de luvas no lugar de calcinhas, o que acabou criando
uma situação inusitada.
D) Tratou a namorada com todo respeito, através da mensagem, embora não soubesse que o presente
tivesse sido trocado por engano.
E) Procurou ser o mais gentil possível, mesmo sabendo que a namorada jamais desse a ele o que ele mais
queria: a mão em casamento.
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03. Qual das passagens referentes à carta cria uma situação de embaraço ao receptor da mensagem?
GABARITO
01 02 03
C B E
TEXTO VII
01. Acerca do texto VIII, e levando em conta o ano da reportagem, todas as afirmativas abaixo não estão
corretas, exceto?
A) Em dez anos de entrevistas realizadas pelo CEBRID houve um aumento no consumo de drogas entre
jovens em 0,4%;
B) Nos últimos dez anos de entrevistas realizadas pelo CEBRID, houve uma redução de consumo de drogas
entre os jovens em 1,7%;
C) Na pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido da ONG Associação Parceria contra as Drogas constatou-se
que, em cinco capitais brasileiras, há mais consumo de drogas entre os jovens do que nos demais
estados brasileiros;
D) Os jovens considerados “mais próximos”, ou seja, aqueles que, além da maconha, usam outro tipo de
droga ilícita; em um ano, passaram a consumir mais CRACK do que maconha;
E) Pode-se inferir da leitura que a facilidade na obtenção da erva maconha, segundo a entrevista cresceu
em números percentuais 7% entre os casos de 93 a 98;
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04. Atente para a seguinte passagem do texto: “... Agora são 1,7% , quatro vezes mais.”.
Qual a informação contida na passagem destacada:
05. O texto “Drogas cada vez mais perto” apresenta apenas um parágrafo, em cinco períodos. Observe a
sequência de argumentos a seguir:
GABARITO 01 02 03 04
E A D B
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TEXTO IX
O problema ecológico
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste
planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são
palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu
os valores fundamentais da existência. O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma
agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos
rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa
de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma autêntica
guerra contra a natureza.
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
03. Da maneira como o assunto é tratado no Texto IX, é correto afirmar que o meio ambiente está degradado
porque:
A) a destruição é inevitável.
B) a civilização o está destruindo.
C) a humanidade preserva sua existência.
D) as guerras são o principal agente da destruição.
E) os recursos para mantê-lo não são suficientes.
04. A afirmação: “Essas são palavras de um renomado cientista americano. ”, quer dizer que o cientista é:
A) inimigo.
B) velho.
C) estranho.
D) famoso.
E) desconhecido.
GABARITO
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01 02 03 04
A C B D
TEXTO X
A) O título do texto sugere que, após chegar a eletricidade ao campo, a natureza estará tão clara, à noite,
que parecerá um pasto verdinho durante o dia.
B) Destinado exclusivamente às comunidades pobres do Nordeste, o Programa tem alcance eficaz, porém
muito limitado, geograficamente.
C) O Programa Luz no Campo é apresentado no texto como uma iniciativa positiva do governo, porque
estimula a eletrificação rural do país.
D) O desenvolvimento chegará apenas às propriedades urbanas, porque elas já possuem os benefícios e o
conforto proporcionados pela energia elétrica.
E) O Programa Luz no Campo vai realizar o sonho de muitas mulheres trabalhadoras, a exemplo de dona
Alzira, cujo desejo é possuir uma geladeira.
TEXTO XI
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A) Houve um tempo em que falar de boca cheia era considerado falta de educação.
B) O básico, em educação, é que ela seja estendida a todos os cantos do país.
C) A alimentação, a saúde dentária e a educação são fatores essenciais para as crianças do mundo inteiro.
D) A única preocupação do Programa Ação Criança é o futuro, já que ao passado não se retorna.
E) Todo o cidadão cuja mãe teve acompanhamento pré-natal tem o futuro garantido.
5 – Coesão
É o processo pelo qual frases ou parte delas se relacionam para assegurar contexto, nexo entre as partes do texto.
É a articulação que estabelece a ligação de uma ideia à outra, ou especifica o tipo de relação no discurso. É
formada por elementos linguísticos: nomes, conjunções, pronomes relativos, preposições, advérbios, locuções
adverbiais, formas verbais. É o elemento responsável pela textualidade, diz respeito a todos os processos de
referenciarão ou segmentação que remetem elementos mencionados no texto.
TEXTO XII
“A polícia abriu inquérito para investigar a morte de mais um bebê na Santa Casa de Misericórdia de Belém, no
Pará. O óbito ocorreu no mesmo dia em que gêmeos nasceram dentro de uma viatura de bombeiros em frente ao
hospital, após a mãe não receber atendimento. ” .com R7 - publicado em 29/08/2011
às 14h21:
A) literário;
B) político
C) informativo;
D) narrativo;
E) dissertativo;
GABARITO
01
C
TEXTO XIII
Na década de 70, prognósticos sombrios alertavam para o risco de extinção dos povos indígenas no Brasil. Após
30 anos, o censo de 2009 do IBGE afastou esse temor, ao constatar que em 1991 a 2000 a população indígena
cresceu mais do que todos ou outros grupos étnicos. Eles eram 294 mil em 1991 e passaram a ser 734 mil em
2000, uma variação de 149,6%, enquanto o restante da população cresceu 8,2%.
Uma análise mais aparada nos dados mostra, no entanto, que não houve um “boom populacional” causado por
altíssimas taxas de fecundidade ou migração de povos de países vizinhos. O crescimento foi causado por gente
que já vivia em áreas urbanas em 1991, mas que, no censo daquele ano, não se declarou como indígena
passando a fazer isso apenas nove anos mais tarde.
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Em 1991, dos 294 mil índios, 71 mil (24,1%) viviam na área urbana. Nove anos depois, esse contingente urbano
deu um salto de 440% e passou a representar 52,2% do total, ou 383 mil pessoas.
“Não se trata de aumento demográfico. O que sobressai na análise desse crescimento é o componente de auto
declaração”, afirma Luiz Antônio Oliveira, coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE.
Folha de São Paulo, quarta-feira, 14 de dezembro de 2005
A) afastamento dos prognósticos sombrios da década de 70 sobre a extinção dos povos indígenas do Brasil
a partir de dados do Censo 2000 do IBGE.
B) crescimento no número de indígenas como resultado do fato de esses povos terem decidido se
declararem como indígenas no Censo 2000.
C) aumento, entre 1991 e 2000, da população indígena brasileira de forma superior ao que ocorreu com os
outros grupos étnicos.
D) “boom populacional” indígena causado por altíssimas taxas de fecundidade ou pela migração de povos
de países vizinhos.
03. Na matéria, há determinadas expressões que denotam variação de modalidade no uso da língua portuguesa,
como “boom populacional” e “deu um salto”, que podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido no texto,
por, respectivamente:
GABARITO
01 02 03
A C
TEXTO XIV
DOM CASMURRO
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Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero
daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando
a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio
dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe
saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que
estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também.
Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras
desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar também o nadador da manhã.
01. O trecho acima nos revela que a despedida de Sancha do marido foi
02. Qual dos trechos apresenta uma impressão do narrador ao relatar os fatos?
GABARITO
01 02
B D
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6 – Estrutura da Palavra
É o estudo dos elementos mórficos (morfemas ou monemas) que formam uma unidade lexical.
• Raiz
• Radical
• Vogal temática
• Tema
• Desinência
• Afixos
• Letras de ligação
Raiz ou radical primitivo é o elemento originário, que concentra a significação (semântica) da palavra. As raízes
vêm de outras línguas (no português, geralmente do grego ou latim) e são, sobretudo, monossilábicas. Podem
sofrer alteração. São irredutíveis.
O Radical, Semantema, Lexema ou Elemento de Composição é o elemento básico das palavras. O radical é a
parte invariável da palavra, presente em todas as palavras derivadas. É encontrado através do despojo dos
elementos secundários (quando houver) da palavra.
Vogais temáticas são vogais que são acrescentadas ao radical, preparando-o para receber as desinências. As
vogais temáticas podem ser anuladas. São elas:
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Desinências ou morfemas flexionais são elementos colocados após os radicais. Podem ser nominais (indicam
gênero e número) ou verbais (indicam modo, tempo, númeroe pessoa).
Afixos são morfemas que podem ser ligados ao radical da palavra, formando assim uma nova palavra.
Dependendo do local onde se encontram, os morfemas podem ser chamados de PREFIXOS, SUFIXOS ou INFIXOS.
Na língua portuguesa os afixos podem ser classificados em prefixos e sufixos, conforme a posição que são
colocados na palavra em relação ao radical. Na língua portuguesa não há infixos
Prefixo
É o afixo que se acrescenta antes do radical (ex.: bibliografia, internet), no acréscimo muda o sentido básico do
radical.
Sufixo
É o afixo que se acrescenta depois do radical (ex.: plantação, globalização), no acréscimo muda o sentido básico e
até a própria classe gramatical da palavra
OBS. Um infixo (ou interfixo) é um afixo que se localiza dentro da raiz, dividindo-a em duas partes descontínuas.
Exemplo: o morfema nasal do latim que era marca de presente do indicativo: rumpo 'rompo', vinco 'venço' etc. O
infixo pode ser ainda um fonema que se intercala, para fins de eufonia, entre a raiz e o sufixo de uma palavra
(como por exemplo o/z/ em cafezal); vogal ou consoante de ligação.
SUFIXO SUFIXO
EXEMPLO EXEMPLO
LATINO GREGO
-ada Paulada -ia Geologia
-eria Selvageria -ismo Catolicismo
-ável Amável -ose Micose
LETRAS DE LIGAÇÃO são morfemas que só servem para facilitar a pronúncia, ligando outros morfemas. São
infixas. Essas letras são chamadas de termos eufônicos:
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7 – Formação de Palavras
Inicialmente, alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:
AFIXOS: São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras.
Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e composição.
▪ DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem
(primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:
Prefixal;
Sufixal;
Parassintética;
Regressiva;
Imprópria.
Exemplo:
Pedrada.
Inviável.
Infelizmente
PARASSINTÉTICA
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OBSERVAÇÃO: Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para
que ocorra a parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para
verificar tal derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela
foi formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo
ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.
IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma
se altere.
▪ COMPOSIÇÃO
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de
duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.
JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma
como eram antes da composição.
Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque), passatempo (passa+tempo), vaivém, mestre-
sala, guarda-roupa.
AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.
Exemplo: planalto (plano + alto), petróleo (petra + óleo), fidalgo (filho+de+algo), planalto (plano + alto).
Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo,
abreviação e onomatopéia.
ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO
É a forma reduzida apresentada por algumas palavras:
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta), Zé de José, pólio de poliomelite, cine de
cinema, extra de extraordinário.
▪ HIBRIDISMO
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes.
Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego), sociologia (sócio
-latim + logia -grego).
▪ ONOMATOPEIA
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▪ NEOLOGISMO
Termo utilizado para classificar uma palavra nova que surge numa língua devido à necessidade de designar
novas realidades - novos conhecimentos técnicos, objetos gerados pelo progresso científico (neologismos
técnicos e científicos) e até por questões estilísticas e literárias, tornando a língua mais expressiva e rica
(neologismos literários).
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Do grego orthographia (escrita correta), trata do uso correto das letras e dos sinais gráficos na língua
escrita. Faz-se uso, na comunicação escrita, de letras, sinais diacríticos e sinais de pontuação.
O sistema ortográfico vigente em nosso país foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de
1995 e elaborado pela Academia Brasileira de Letras
Foi assinado em Lisboa, Portugal, no dia 16 de dezembro de 1990, não só por representantes de Brasil e
Portugal, mas também de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
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Nosso alfabeto, que é o conjunto de símbolos gráficos (grafemas) que utilizamos para transcrever a
maioria dos sons da linguagem articulada, compõe-se, atualmente, de 26 letras. São elas: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k,
l, m, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y e z..
A letra h não tem valor fonético, pois não representa som nenhum, sendo, portanto, denominada letra
muda.
Cerca de 80% das palavras de nossa língua vieram do latim, aproximadamente 15%, do grego e o restante,
de outros idiomas (alemão, inglês, italiano, espanhol, francês, árabe, japonês, chinês, sânscrito, hindi, línguas
africanas, indígenas, etc.). Teoricamente, para que uma pessoa domine com absoluta segurança a ortografia de
nossa língua, é preciso que ela conheça profundamente todos ou a maioria desses idiomas.
Calma! Não é preciso chegar a tanto. Há outros meios mais fáceis. A maneira mais simples, prática e objetiva
de adquirir um bom conhecimento de ortografia é ler e escrever bastante, ver as palavras, familiarizar-se com
elas. E sempre que tiver dúvida quanto à grafia desta ou daquela palavra, não seja orgulhoso nem preguiçoso:
consulte um bom dicionário. Não “chute” na hora de escrever a palavra, nem “fuja” dela; tenha o bom senso e __
por que não dizer? __ a humildade de consultar um dicionário, um bom dicionário.
Apenas a título de ilustração, há a seguir algumas regras de fácil memorização, que lhe serão muito úteis:
■ TREMA
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos
grupos gue, gui, que, qui.
Obs. o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
■ ACENTUAÇÃO
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento
tônico na penúltima sílaba).
Obs.: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras
oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s).
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Ex.: bocaiuva
Obs.: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
■ USO DO HÍFEN
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1. Sempre que um prefixo terminar com vogal e a palavra seguinte iniciar com R OU S, não se usa mais hífen.
Essas duas letras duplicam.
■ EMPREGO DE X E CH
Ex.: enxada, enxame, enxertar, enxerto, enxurrada, enxofre, enxoval, enxotar, etc.
Atenção: se, contudo, houver o prefixo en- + palavra iniciada por ch, claro está que se deve grafar com ch.
Ex.: encharcar (de charco), enchente (de cheio), enchiqueirar (de chiqueiro), etc.
A palavra enchova, posto que seja grafada com ch, foge a essa regra.
1) Grafa-se -e, -esa quando for substantivo concreto, que indica origem, nacionalidade, posição social, títulos
honoríficos, etc.
Ex.: burguês (de burgo), camponês (de campo), japonês (de Japão), marquesa, princesa, etc..
Ex.: burguês (de burgo), cortês (de corte), milanês ou milanesa (de Milão, na Itália), montanhês (de
montanha), etc.
3) Os substantivos abstratos, derivados de adjetivos, geralmente são grafados com -ez ou -eza.
Ex.
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a) Quando o substantivo correspondente ao verbo traz is + vogal, deve ser grafado com -isar.
b) Quando o verbo cujo substantivo correspondente não traz is + vogal, deve ser grafado com -izar.
■ CASOS DIVERSOS
Ex.:
horror/horroroso,
fama/famoso(a),
gosto/gostoso(a) etc.
2) Os verbos usar, pôr e querer não possuem formas com z, portanto: uso, usei, usou; quis, quisesse, quiseram;
pus, pusesse, pusemos, pusera etc.
3) Os verbos terminados em -uir têm suas formas das 2.a e 3.a pessoas do presente do indicativo grafadas com i.
Exemplos:
Possuir tu possuis
ele possui
construir tu constróis
ele constrói
influir tu influis
ele influi
ele influi
moer tu móis
ele mói
4) Os verbos terminados em -ir têm suas formas da 2.a e da 3.a pessoa do presente do indicativo terminadas em
e. Exemplos:
abolir tu aboles
ele abole
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aderir tu aderes
ele adere
aferir tu aferes
ele afere
admitir tu admites
ele admite
5) Os verbos terminados em -uar e -oar têm suas formas de 1.a, 2.a e 3.a pessoas do presente do subjuntivo
grafadas em e. Exemplos:
1) Os verbos terminados em -ear recebem um i nas formas rizotônicas, ou seja, aquelas cujo acento prosódico
se localiza no radical. Exemplos:
As formas arrizotônicas desses verbos, cujo acento prosódico está fora do radical, não trazem i, como podemos
verificar nos exemplos abaixo:
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▪ MAS/MAIS:
▪ ONDE/AONDE:
▪ QUE/QUÊ
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▪ MAL/MAU
Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial:
Ex.: Ele se comportou muito mal. (Advérbio)
▪ AFIM/A FIM
▪ A PAR/ AO PAR
A par: sentido de “bem informado”
Ex.: Eu estou a par de todas as fofocas.
▪ DEMAIS/DE MAIS
Demais: advérbio de intensidade, sentido de “muito”.
Ex.: Você é chato demais.
▪ SENÃO/SE NÃO
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▪ EM NÍVEL / A NÍVEL DE
a) A nível de: não existe. Foi um modismo criado nos últimos anos. Devemos evitá-lo:
Ex.: "A nível de relatório, o trabalho está muito bom."
▪ A POUCO / HÁ POUCO
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▪ BIMENSAL /BIMESTRAL
▪ ENTORNO / EM TORNO
Exercitando
A) mandado – caçado,
B) mandado – cassado
C) mandato – cassado
D) mandato – caçado
E) mandato – cascado
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04. (IM-SP) Assinale a alternativa que preencha os espaços corretamente. Com o intuito de ............... o
trabalho, o aluno recebeu algumas incumbências: ................ datas, ................... o conteúdo e ................
um estilo mais moderno.
A) inédito/ original
B) incauto/ precavido
C) intrépido/ resoluto
D) inexorável/ rigoroso
E) incisivo/ categórico
07. Assinale a alternativa que substitui, sem alteração de sentido, a expressão sublinhada no seguinte trecho:
“Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração.”
A) inteira corrupção
B) relativa perversão
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C) irrestrita purificação
D) ilimitada depravação
E) Condiciona apuração
A) admissão
B) intercessão
C) acessível
D) impressão
E) inverssão
A) abstenção
B) assunção
C) contorção
D) correção
E) obseção
A) tensão
B) metamorfose
C) extensão
D) absorsão
E) valoroso
12. (Cesgranrio – Banco do Brasil – 2015) No seguinte período, a palavra em destaque está grafada de acordo
com a ortografia oficial:
13. (Cesgranrio – Petrobras – 2014) No texto abaixo, apenas uma palavra, dentre as destacadas, está grafada
corretamente e de acordo com a norma-padrão.
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Um fotógrafo sulafricano apresentou uma bela expozição com doze imagens de pássaro em voo entorno de
uma antena disfarçada. Quem não pôde ver o trabalho do fotógrafo vai têr outra oportunidade em breve.
A) sulafricano
B) expozição
C) entorno
D) pôde
E) têr
14. (Cesgranrio – Liquigás – 2014) O grupo em que todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-
padrão da Língua Portuguesa é
15. (Cesgranrio – Liquigás – 2014) A oração que está destacada exprime uma circunstância de tempo em:
16. (FCC – TJ-AP – 2014) Acentuam-se devido à mesma regra os seguintes vocábulos do texto:
17. (FCC – TRF – 1º REGIÃO – 2014) Seguindo-se a regra determinada pelo novo acordo ortográfico, tal como
referida no primeiro quadrinho, também deixaria de receber o acento agudo a palavra:
A) Tatuí.
B) graúdo.
C) baiúca.
D) cafeína.
E) Piauí.
18. (FCC – TRT – 3º REGIÃO – MG – 2015) Está redigida corretamente, quanto à ortografia e à acentuação
gráfica, a frase:
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A) A louza tradicional foi substituída por uma exposição em PowerPoint na aula que teve como
expectadores uma equipe de insígnes cientistas chineses.
B) O intuito da aula de Xiaomei consistiu em exibir as habilidades da robô, que, além de dispor de um
notável repertório de informações, traz funções de interação.
C) O evento ocorrido na Universidade Jiujiang deve sucitar não apenas a curiosidade dos sinólogos,
estudiosos da cultura chinesa, mas do publico de um modo geral.
D) Xiaomei concluiu sua aula de maneira exitosa e os cientistas julgaram que a robô não teve um mal
desempenho, embora ainda existam alguns ítens a ser aprimorados.
E) O juri de cientistas que examinaram a atuação de Xiaomei era restrito, mas, graças às redes sociais, a
notícia da robô se extendeu rapidamente pelo mundo todo.
19. (FCC – TJ-AP – 2014) Todos os termos estão empregados e grafados corretamente em:
A) Os povos indígenas mencionados no texto detêm uma extensão de terras que vai do Amapá ao norte do
Pará.
B) Na opinião das autoras, o discurso dos livros didáticos trás uma visão, por vezes, distorcida da história
dos índios brasileiros.
C) Os povos indígenas do Amapá e do norte do Pará manteram uma história em comum ao longo do
tempo.
D) Alguns preconceitos serão desfeitos quando se fazer um estudo mais amplo a cerca dos povos indígenas
do Brasil.
E) As autoras se proporam a enfocar a história dos povos indígenas do Amapá e do norte do Pará por um
novo viéz.
20. (FCC – TJ-AP – 2014) Estão inteiramente corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:
A) Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação.
B) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.
C) Em vez de demonstrar mal humor, por que fora tomado por outra pessoa, o cronista salvou a situação.
D) O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista.
E) O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo.
21. (CESPE – TELEBRÁS- 2015) julgue o próximo item, a respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto Os
territórios inteligentes.
A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego do acento
no vocábulo “três”.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
22. (CESPE – TCU – 2015) As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de
acentuação gráfica.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
23. (CESPE – DEPEN – 2015) As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em
justificativas gramaticais diferentes.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
24. (CESPE – FUB – 2015) Os acentos gráficos das palavras “bioestatística" e “específicos" têm a mesma
justificativa gramatical.
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( ☺ ) Certo ( ) Errado
25. (CESPE – MPU – 2015) A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina
o emprego de acento em amável e útil.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C A A B B B C E E D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E B D D A B C B A B
21 22 23 24 25
E C E C C
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11 – Acentuação Gráfica
■ TIPOS DE ACENTO
• ACENTO AGUDO – indica a tonicidade das vogais abertas a, e, o e das vogais fechadas i e u: vatapá, café,
máscara, núpcias, cipó;
• ACENTO CIRCUNFLEXO – indica o timbre semifechado das vogais tônicas a, e e o: mês, cônjuge;
• ACENTO GRAVE – indica a ocorrência de crase, ou seja, a contração da preposição a com o artigo feminino a(s)
e com os pronomes demonstrativos a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo; A Lei se refere à violência doméstica.
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12 – Sílaba Tônica
As palavras (quase todas) apresentam uma sílaba tônica – a que é pronunciada com maior intensidade. Essa sílaba
tônica, entretanto, nem sempre deve ser marcada, na escrita, por um acento gráfico. Observe em cadeira, por
exemplo, que a sílaba tônica dei não leva acento gráfico.
Ex.: ca - fé / Pa - ra - ti
Ex.: ri- dí - cu - lo / ár - vo – re
• Ditongo - Ocorre quando, ao separarmos uma palavra em sílabas, duas vogais permanecem na mesma sílaba.
• Hiato - Ocorre quando, ao separarmos uma palavra em sílabas, uma das vogais vai para a outra sílaba.
Ex.: ca - í - do / ca - ra - í - ba / ca - su - ís – mo
• Oxítonas
Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em: a (s), e (s), o (s), em, ens
• Paroxítonas
• Proparoxítonas
• Hiatos
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Acentuam-se o "i" e o "u" tônicos que não formam sílaba com a vogal anterior.
Exemplos: sa - í - da / vi - ú - va / sa - ú – de
Continua nas palavras oxítonas terminadas em “i” ou “u” seguidas ou não de “s”. Ex,: Piauí, Itaú
Não se acentuam mais as primeiras vogais tônicas dos hiatos de vogais iguais. Exemplos: voo, perdoo,
deem
• Ditongos
Acentuam-se os ditongos abertos decrescentes - éu, éi, ói - seguidos ou não de (s) quando na sílaba
oxítona. Perdem o acento os ditongos abertos éi e ói nas sílabas paroxítonas
Exemplos: chapéu, bacharéis, herói, céu, assembleia, heroico
• Acentos diferenciais
Exercitando
A) Um pensamento que nos ilumine a existência, eis o melhor presente que os céus podem dar
B) No esquema cósmico, tudo têm um propósito a preencher.
C) “Acaso é, talvez, o pseudônimo que Deus usa, quando não quer assinar suas obras
D) A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.
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06. Assinale a alternativa em que os vocábulos estão errados, quanto à acentuação gráfica:
10. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos:
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11. O vocábulo do texto cuja acentuação gráfica se justifica pela mesma regra de “saúde” é
A) favorável.
B) bebê.
C) científicos.
D) proteína.
E) evidência.
12. A palavra que NÃO obedece à mesma regra de acentuação de domésticas, sendo acentuada por motivo
distinto do vocábulo em destaque, é
A) plástico.
B) difícil.
C) obstáculo.
D) acúmulo.
E) protótipo
13. (IBGE) Entre as opções abaixo, somente uma completa corretamente as lacunas apresentadas a seguir.
Assinale-a: Na cidade carente, os .......... resolveram .......... seus direitos, fazendo um .......... assustador.
A) mendingos; reivindicar; rebuliço
B) mindigos; reinvidicar, rebuliço
C) mindigos; reivindicar, reboliço
D) mendigos; reivindicar, rebuliço
E) mendigos; reivindicar, reboliço
14. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se completam adequadamente com a letra entre
parênteses:
GABARITO
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01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B C C A B B A C C A
11 12 13 14 15
D B D B A
Exercitando
01. (UM-SP) Marque a alternativa em que todas as palavras estão acentuadas corretamente:
02. (FMU-SP) Assinale a alternativa que apresenta apenas palavras acentuadas pela mesma regra de “pólos”:
A) crêem – lêem
B) crem – lem
C) crêm – lêm
D) crêem – lêem
E) crêem – lêm
04. (FUVEST-SP) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas:
GABARITO
01 02 03 04
D C D B
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13 – Separação Silábica
A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das letras que formam
cada sílaba, cada uma de uma vez.
Não se separam os ditongos e tritongos: Como ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal na
mesma sílaba, e tritongo, o encontro de uma vogal com duas semivogais também na mesma sílaba, é evidente
que eles não se separam silabicamente.
Ex.
Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, obviamente as
vogais se separam silabicamente. Cuidado, porém, com a sinérese ee e uu.
Ex.
Pi-a-da / ia = hiato,
Ca-ir / ai = hiato,
Ci-ú-me / iú = hiato,
Ex.
Ex.
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Separam-se os encontros consonantais impuros: Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, são consoantes
em sílabas diferentes.
Separam-se as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç: Lembre-se de que há autores que classificam ee
e uu como sinérese, ou seja, aceitam como hiato ou como ditongo essas vogais idênticas.
Ligados a palavras iniciadas por consoante: Cada consoante fica em uma sílaba, pois haverá a formação de
encontro consonantal impuro.
Ligados a palavras iniciadas por vogal: A consoante do prefixo ligar-se-á à vogal da palavra.
■ TRANSLINEAÇÃO
Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha para outra, ficando parte da palavra no final da linha
superior e parte no início da linha inferior.
a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a uma palavra no início ou no final de linha.
Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "pesso-a", "a-í", samambai-a", "a-meixa",
"e-tíope", "ortografi-a".
b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetuada, deixar formar-se palavra estranha
ao contexto. Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "presi-dente", "samam-baia",
"quero-sene", "fa-lavam", "para-guaia".
c) Na translineação de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos elementos, não se deve
repetir o hífen na linha seguinte. Por exemplo: pombo-correio e não pombo--correio.
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A semântica (do grego σημαντικός, derivado de sema, sinal) refere-se ao estudo do significado, em todos
os sentidos do termo.
Semântica é a parte da gramática que estuda o significado e a aplicação das palavras isoladas ou em um
contexto.
Assim sendo, a palavra manga pode ter alguns significados dependendo o contexto, por exemplo, nas
orações “Me lambuzo todo chupando manga” e “Não posso sair com essa manga rasgada”.
Será que há o mesmo significado para a palavra manga nas duas orações? Com certeza, não!
Na primeira oração, a palavra significa o fruto da mangueira; já no segundo, ela é uma parte do vestuário.
A esta característica das palavras apresentarem a mesma escrita, mas significados diferentes, quando
aplicadas em um contexto, chama-se POLISSEMIA.
Entre os sons das palavras e também entre as letras que os representam podem ocorrer, muitas vezes,
coincidências que normalmente acarretam dificuldades tanto na pronúncia como na grafia de diversos vocábulos.
Nesse sentido, é bom saber da existência dos seguintes tipos de palavras:
1. Palavras homônimas - apresentam a mesma grafia e a mesma pronúncia. Exemplos: luta (substantivo) e luta
(forma do verbo lutar); vela (substantivo) e vela (forma do verbo velar).
2. Palavras homógrafas - possuem a mesma grafia, mas pronúncia diferente. Exemplo: almoço (com o "ô", da
sílaba mo, fechado=substantivo, nome de uma refeição) e almoço (com o "ó" aberto=forma de o verbo
almoçar).
3. Palavras homófonas - possuem a mesma pronúncia, mas grafia diferente. Exemplo: cesta (substantivo) e
sexta (numeral ordinal)
4. Palavras parônimas - parecidas quanto à forma ou à pronúncia, mas diferentes quanto à significação.
Vejam a seguir uma relação dos principais homófonos e parônimos da Língua Portuguesa:
• AFERIR: conferir, comparar ("Os fiscais vão aferir os preços de cinco supermercados.");
AUFERIR: colher, obter ("O rapaz não auferiu bons resultados no concurso para médico").
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• ATUADO: particípio do verbo atuar; exercer atividade, agir ("A seleção de futebol não tem atuado como o
técnico quer.");
AUTUADO: particípio do verbo AUTUAR = lavrar um auto contra alguém; reunir em forma de processo;
Processar. Ser autuado significa fazer parte dos autos - conjunto das peças de um processo ("O líder do
movimento dos sem-terra foi preso e autuado em flagrante por desacato à autoridade.").
• CAICHOLA: cabeça;
CAIXOLA: caixa pequena.
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• CENSO: recenseamento;
SENSO: juízo claro.
• CERRAR: fechar;
SERRAR: cortar.
• CERVO: veado;
SERVO: servente, escravo.
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• COCHA: gamela;
COLCHA: cobertura em tecido para cama;
COXA: parte da perna.
• CICLO: período;
SICLO: moeda judaica.
• COMPRIDO: longo;
CUMPRIDO: particípio passado do verbo CUMPRIR.
• CONCERTO: apresentação ou obra musical, entrar em acordo (do verbo CONCERTAR (1);
CONSERTO: ato ou efeito de CONSERTAR, reparar algo que está danificado.
• COSER: costurar;
COZER: cozinhar.
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• DESMITIFICAR: fazer cessar a mitificação (A CONVERSÃO EM mito) existente a respeito de pessoa ou coisa;
DESMISTIFICAR: livrar ou tirar da mistificação (engano, burla, abuso da credulidade).
• DESTRATAR: insultar;
DISTRATAR: romper um trato, desfazer um contrato. (Obs. Quando um contrato é rompido, o documento que
se assina chama-se DISTRATO.)
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• ENTENDER: compreender;
INTENDER: exercer vigilância, administrar.
• ESOTÉRICO: diz-se do ensinamento que, em escolas filosóficas da antiguidade grega, era reservado aos
discípulos completamente instruídos; todo ensinamento ministrado a círculo restrito e fechado de ouvintes;
compreensível apenas por poucos, obscuro, hermético."
EXOTÉRICO: diz-se de ensinamento que, em escolas da antiguidade grega, era transmitido ao público sem
restrição, dado o interesse generalizado que suscitava e a forma acessível em que podia ser exposto por se
tratar de ensinamento dialético, provável, verossímil.
• ESTÂNCIA: lugar onde se está ou permanece, morada, paragem, estabelecimento rural, estação de águas
minerais;
INSTÂNCIA: qualidade do que é instante, pedido urgente e repetido, jurisdição, série de atos de um processo,
ordem ou grau da hierarquia judiciária.
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• ESTRATO: tipo de nuvem, camada (estrato social; sociedade estratificada = dividida em camadas; estratosfera,
etc.)
EXTRATO: o que foi extraído de algo (v. EXTRAIR), fragmento, resumo, sumo (extrato bancário, extrato de
tomate), essência (= perfume).
• GRAÇA: favor dispensado ou recebido, benefício, dádiva, benevolência, elegância de estilo, dito ou ato
espirituoso ou engraçado, nome de batismo, favor ou mercê concedida por Deus a uma pessoa, etc.;
GRASSA: do verbo grassar - desenvolver-se, alastrar-se, propagar-se progressivamente, difundir-se.
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• LAÇO: laçada;
LASSO: frouxo, cansado, "dissoluto".
• LENIMENTO: suavizante;
LINIMENTO: medicamento para fricções.
• LUCHAR: sujar;
LUXAR: deslocar, desconjuntar.
• MAL: como um advérbio, isto é, modificando uma ação verbal, este termo deve ser grafado com L.. Exemplo:
Aquele cantor canta mal. (contrário de BEM). Também grafamos com L Quando esta palavra se apresenta
como substantivo ou como conjunção subordinativa temporal. Exemplos: "O mal da humanidade é o seu
grande egoísmo." (sinônimo de doença, problema) "Mal ele entrou em casa, a luz apagou." (igual a "assim
que, no momento em que")
MAU: sendo grafado com U, este termo é um adjetivo. Exemplo: Aquele menino era muito mau. (contrário de
bom; feminino: má)
• MAS (conjunção): sinônimo de porém, todavia, contudo; Exemplo: Ele é inteligente, mas desajeitado.
MAIS: pronome indefinido ou advérbio de intensidade (contrário de menos). Exemplos: Ana precisa ter mais
confiança em si mesma. (sinônimo imperfeito de "muita confiança"; pronome modificando o substantivo)
Pedro é mais inteligente que Paulo. (contrário de menos; advérbio modificando o adjetivo)
• MAÇA: clava;
MASSA: pasta, composição, substância, multidão.
• NORMALIZAR: tornar normal, regularizar, padronizar, fazer voltar à normalidade, submeter à norma;
NORMATIZAR: estabelecer normas para, submeter a normas (neologismo já devidamente registrado).
Observações: Muitas empresas utilizam o verbo "normalizar" no sentido de "tornar normal" e de "estabelecer
normas". A maioria, entretanto, prefere estabelecer a diferença acima. Lembre-se de que existe o adjetivo
"normativo", palavra de origem francesa, cujo significado é "que tem a qualidade ou força de norma".
• PAÇO: palácio;
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PASSO: passada.
• PEÃO: trabalhador rural, peça do jogo de xadrez, amansador de cavalos, tocador de boiada (a palavra vem do
latim e significa "pedestre", ou seja, aquele que anda a pé. Em Portugal, a palavra aparece em placas que
advertem os motoristas, para que tomem cuidado com peões, ou seja, com os pedestres.;)
PIÃO: espécie de brinquedo.
• POÇA (com a pronúncia fechada "pôça", substantivo): cova pouco profunda contendo água ou outro líquido
qualquer;
POSSA (com a pronúncia aberta "póssa"): primeira e segunda pessoas do singular do Presente do Subjuntivo
do verbo PODER.
• POÇO (com a pronúncia fechada "pôço", substantivo): cavidade no solo que contém água, cisterna;
POSSO (com a pronúncia aberta "pósso"): primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo
PODER.
• PLEITO: disputa;
PREITO: homenagem.
• PREFERIR: querer ou gostar mais, ter preferência por; (Particípio Passado = PREFERIDO)
PRETERIR: não dar importância a, omitir. (Particípio Passado = PRETERIDO)
PROFERIR: dizer, enunciar, pronunciar, decretar.
• PRESCREVER: receitar ou perder a validade ("O médico prescreveu este remédio"; "O prazo já prescreveu");
PROSCREVER: banir, expulsar ("Ele foi proscrito da cidade.").
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(OBs. Taxativo = que taxa, que limita, restritivo, definitivo. No entanto, não há registro em nossos dicionários
da palavra "tachativo".) Exemplo: O presidente foi taxativo ao afirmar que não aprovaria aquele projeto de lei.
• VADEAR: passar a vau, isto é, passar por lugar pouco fundo de um rio ou do mar, a pé ou a cavalo;
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NOTAS:
(1) Em relação ao verbete "consertar", com "s", no dicionário Aurélio, entre vários sentidos, encontramos os
seguintes: "Pôr em boa ordem; dar melhor disposição a; arrumar, arranjar"; com o exemplo: "Antes de entrar
na sala, consertou a gravata e penteou o cabelo".
Já "concertar", com "c", significa "harmonizar, conciliar". Entretanto, no mesmo dicionário Aurélio,
este verbete, entre vários sentidos, igualmente apresenta os seguintes: "Pôr em boa ordem; dar melhor
disposição a; compor, ajustar, endireitar." Em seguida, um exemplo, retirado de "Histórias românticas", de
Machado de Assis: "Examinou as luvas, concertou a gravata."
(2) Outra confusão pode ocorrer com "tachar", com "ch", e "taxar", com "x". Quando se diz que alguém foi
considerado covarde, diz-se que esse alguém foi "tachado" de covarde, pois "Tachar", com "ch", é "pôr
mancha, defeito, nódoa". O problema é que, se você procurar as duas palavras (tachar e taxar) nos
dicionários - e, neste caso, não só no Aurélio, mas nos outros também - vai descobrir que ambas podem
significar "qualificar", ou seja, "classificar, julgar".
Desta vez, Aurélio se encarrega de desfazer uma possível confusão. Como "tachar" significa "pôr
mancha, defeito", só se pode empregá-lo para idéias pejorativas: "Tacharam de ridícula a proposta dele." Já
o verbo "taxar", que significa "estipular o preço, o valor de algo", acaba, por analogia, significando também
"avaliar, julgar". Pode, por isso, ser usado tanto para os atributos bons como para os ruins:
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"Taxaram de exemplar seu comportamento"; "Taxaram de vulgar seu procedimento". Não faria
sentido, portanto, dizer que "tacharam de exemplar seu procedimento".
5. Palavras Sinônimas – É a qualidade de palavras que apresentam sentidos iguais ou significados semelhantes.
7. Hiponímia – É a relação de uma palavra com o seu conjunto, apresenta significação específica, representa
cada item de um todo.
8. hiperonímia - É a relação de uma palavra com o seu todo, apresenta significação geral, representa o
conjunto que comporta ramificações.
Ex.: talher
Exercitando
01. (2011 – FCC – TRE-PE) O par grifado que constitui exemplo de parônimos está em:
GABARITO
1.c
■ CONCEITOS BÁSICOS
O texto é um todo coerente constituído de partes menores ligadas coesamente (coesivos de referência e coesivos
de sequenciação). São elas:
Parágrafo é a unidade de sentido completo, podendo ser constituído por uma ou mais frases .
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Frase é todo enunciado que transmite uma ideia de sentido completo. Pode ser constituído de uma palavra ou
expressão. Ela pode ser estruturada ou não em torno de verbo. Deve ter significado, sentido e pontuação.
Oração é a frase ou parte de uma frase que se estrutura em torno de um verbo ou de uma locução verbal.
Locução verbal é toda expressão formada por mais de um verbo, na qual a informação está centralizada no
verbo principal (verbo que aparece em uma das formas nominais do verbo: gerúndio, particípio e infinitivo.), que
tem seu sentido complementado por um verbo auxiliar (antecedente do verbo principal e indica o tempo e o
modo, o número e a pessoa referente ao fato que a locução exprime.)
Verbo
Ex: Neto saiu tarde.
Período é a frase que se estrutura em torno de uma ou mais orações. Ele pode ser simples ou composto.
1. Simples: constituído de uma só oração. A oração que constitui o período simples é chamada de oração
absoluta.
Ex: Queremos que o Thiago venha amanhã e traga o DVD do casamento que prometeu.
Analisar sintaticamente os períodos simples - constituídos de apenas uma oração - significa, antes de tudo,
identificar os termos responsáveis pela estruturação interna das orações. Os termos das orações costumam ser
classificados em essenciais, integrantes e acessórios.
■ TERMOS ESSENCIAIS
Os termos essenciais são o sujeito e o predicado, considerados elementos básicos para a formação de uma
oração. A maioria das orações apresenta um sujeito e um predicado. Excepcionalmente, podem ocorrer orações
sem sujeito. Não pode haver, entretanto, orações sem predicado. Veja:
Sujeito (3 definições)
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2. É aquele que sofre a ação, quando não há praticante da ação na oração, ou quando o praticante da ação
existe, mas não pode exercer a função de sujeito.
3. É o elemento do qual se declara algo. É O termo sobre o qual se dá uma informação e com o qual o verbo
concorda, em número e pessoa.
Ex: “O sol ficou muito claro. O rio cantou com mais música. O ar estava mais verde e cheiroso.”.
(Érico Veríssimo)
16 – Tipos de Sujeito
Podemos classificar o sujeito de uma oração de acordo com sua determinação ou indeterminação dentro
da oração. Existem ainda as orações sem sujeito, também chamadas de orações com sujeito inexistente.
Classificação do sujeito
Sujeito determinado é aquele que pode ser identificado na frase, pode ser literalmente apontado na
frase ou fora dela.
O sujeito determinado pode ser simples, composto ou implícito (elíptico, subentendido, desinencial ou
elisão).
1º Em orações formadas por qualquer verbo na 3ª pessoa do plural sem que o sujeito esteja escrito na oração.
3º Em orações formadas por verbos intransitivos, verbos de ligação ou verbos transitivos indiretos, na 3ª pessoa
do singular acompanhados da partícula se (índice, partícula ou pronome de indeterminação do sujeito).
Obs. Devemos tomar cuidado com verbos ligados a partícula se para não confundirmos dois casos semelhantes:
sujeito indeterminado e voz passiva sintética.
Voz Passiva Sintética ocorre com verbos transitivos diretos ou com verbos transitivos diretos e indiretos (verbos
bitransitivos) ligados à partícula se (Partícula, índice ou pronome apassivador do sujeito). Neste caso, o que não
podemos esquecer é que haverá sujeito na frase, mas ele estará fantasiado de objeto direto.
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1º) Em orações formadas por verbos ou expressões que indiquem fenômenos da natureza (chover, ventar,
trovejar, relampejar, fazer frio, fazer calor, é cedo, é tarde, amanhecer, entardecer, anoitecer, nevar, gear,
etc.).
3º) Em orações formadas pelos verbos haver e fazer indicando tempo decorrido.
4º) Em orações formadas pelo verbo ser indicando data, hora ou distância.
Verbos representam a alma de uma oração; sem verbos não haveria oração.
Verbo de ligação – (verbo não-significativo, verbo copulativo ou Relacional) Não indica ação e só serve para ligar
o Sujeito ao Predicativo.
Verbo Transitivo – (verbo significativo) Indica ação, não pode encerrar uma oração, deixa sempre dúvida, pede
sempre complemento que só poderá ser objeto (direto e/ ou indireto).
Verbo Intransitivo – (verbo significativo) Indica ação ou fenômeno, pode deixar dúvida. Se deixar dúvida, a
resposta será um advérbio.
■ PREDICADO
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17 – Tipos de Predicado
Predicado Verbal – é aquele que apresenta verbo que indique ação ou fenômeno.
Predicado verbo-nominal – é aquele que possui verbo que indica ação e predicativo.
Adjunto Adnominal é o termo que acompanha os núcleos do sujeito e/ou do objeto direto e refere-se a ele(s).
Pode ser representado por ARTIGO, NUMERAL, PRONOME, ADJETIVO OU LOCUÇÃO ADJETIVA.
Complemento Nominal - -E o termo preposicionado que completa o sentido de um nome, que pode ser adjetivo,
advérbio ou substantivo.
Agente da Passiva – É o termo preposicionado responsável pela ação que o sujeito sofre na voz passiva analítica;
ocorre sempre acompanhado de locução verbal.
Aposto – É o termo que explica, especifica, identifica ou resume o seu antecedente; pode ocorrer acompanhado
de vírgula (s).
Vocativo – É o termo que identifica a pessoa ou a coisa com quem se fala na oração. Por não fazer parte da
oração, ocorrerá sempre destacado dela por vírgula (s).
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1. O, A, OS, AS (somados a verbos terminados em s, r ou z, assumirão as formas -LO, -LA, -LOS, -LAS; somados a
verbos terminados em ão, ões ou m, assumirão as formas -NO, -NA, -NOS, -NAS) – serão sempre objetos diretos
quando equivalerem a ELE, ELA, ELES, ELAS.
2.1. Complemento Nominal – quando ocorrerem ao lado de um verbo de ligação, ou equivalerem a a alguém.
3. ME, TE, SE, NOS, VOS – podem exercer até 4 funções sintáticas.
3.3 – Objeto Indireto – quando equivalerem a a mim, a ti, a si, a nós, a vós.
3.4 – Objeto Direto – quando equivalerem ao pronome pessoal do caso reto equivalente.
Eu
Tu
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Exercitando
01. As madames caminham sobre ovos. 1- (AA, NS) SUJ.DET. SIMPLES, (VI, A.ADV.) PRED. VERBAL.
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02. As estrelas pareciam sorrir.2 – (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES, (LOC. VERBAL – VERBO PRINCIPAL -
INTRANSITIVO) PRED. VERBAL
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03. O homem estuda filosofia. 3 – (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES, (VTD, OD) PRED. VERBAL
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04. Não havia estudado nada o aluno. 4 – A. ADV., V. AUX+VPTD, OD) PRED. VERBAL, (AA, NS) SUJ. DET.
SIMPLES
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05. Aquele rapaz quebrou o braço.4 – (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; (VTD, OD (AA, NOD)) PRED. VERBAL
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06. Sonhei com majestosos rios. 6 – SUJ.DET. IMPLÍCITO; (VTI, OI) PRED. VERBAL
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07. Carlos e Antunes ainda trabalham juntos. 7 – (NS, CONECTIVO, NS) SUJ. DET. COMPOSTO; (A.ADV, VI, PS)
PRED. VERBO-NOMINAL
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08. O soldado estava triste.8 – (AA, NS) SUJ. DET.SIMPLES; (VL, PS) PRED. NOMINAL
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10. A sua despensa está sempre cheia.10 - (AA, AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; (VL, A.ADV, PS) PRED. NOMINAL
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11. Meu avô gosta de tomar à noite um chá. 11- (AA. NS) SUJ. DET. SIMPLES; (VAUX+VPTD, A.ADV, (AA,
NOD) OD) PRED. VERBAL
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12. Amanhã, o projeto inicia cedo.12 – A.ADV; (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES, (VI, A.ADV) PRED. VERBAL
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13. No auditório da casa da linguagem, será exibida uma cena. 13 – (A.ADV, VAUX+VPI) PRED. VERBAL; (AA,
NS) SUJ.DET, SIMPLES
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14. No dia 30 de julho do ano passado, em uma pequena casa na ilha de Faro, Suécia, partia o grande
diretor Ernest Bergman. 14 – (A.ADV, A.ADV, APOSTO,VI) PRED. VERBAL; (AA. AA, NS, APOSTO)
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15. Já solta o bogari mais doce aroma. 15 – (A.ADV, VTD, (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; A.ADV, AA, NOD)
PRED. VERBAL
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16. Do tamarindo a flor jaz entreaberta. 16 – (AA, AA, NS) SUJ. DET, SIMPLES; (VI, PS) PRED. VERBO-
NOMINAL
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17. Sua voz parece um trovão. 17 – (AA, NS) SUJ. DET.SIMPLES; (VL, PS) PRED. NOMINAL
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18. Recordar é viver. 18- (NS) SUJ. DET.SIMPLES; (VL, PS) PRED. NOMINAL
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19. Retornaram sérios do passeio. 19 – SUJ. INDET.; (VI,PS, A.ADV) PRED. VERBO-NOMINAL
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20. Meu café está sem açúcar. 20 – (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; (VI, A.ADV) PRED. VERBAL
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02. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em:
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03. (FMU) Em "Eu era enfim, senhores, uma graça de alienado.", os termos da oração grifados são
respectivamente, do ponto de vista sintático:
05. (UF-GO) "O corpo, a alma do carpinteiro não podem ser mais brutos do que a madeira." A função sintática
dos termos sublinhados é, pela ordem:
A) objeto direto - predicativo do sujeito
B) sujeito - sujeito
C) predicativo do sujeito - sujeito
D) objeto direto - predicativo do sujeito
E) predicativo do sujeito - predicativo do sujeito
06. (UF-UBERLÂNDIA) "Ele observou-a e achou aquele gesto feio, grosseiro, masculinizado." Os termos
sublinhados são:
A) predicativos do objeto
B) predicativos do sujeito
C) adjuntos adnominais
D) objetos diretos
E) adjuntos adverbiais de modo
07. (FUNRIO – IF-PI – 2014) O cidadão se dirigiu à autoridade e perguntou: – Por que não se fez nada antes?
Nessa pergunta foi empregado o pronome SE com o mesmo valor morfossintático que ocorre na seguinte
frase:
08. (FUNRIO – INSS – 2014) O professor deu dez na redação do aluno e escreveu o seguinte comentário: “Como
está tudo bem escrito e concatenado, não há nenhuma modificação a fazer.” Nessa frase, o verbo “haver”
está na terceira pessoa do singular porque:
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09. (FUNRIO – INSS – 2014) Um observador do comércio de rua colheu na cidade cinco frases que continham o
pronome SE. Apenas uma delas se enquadra na estrutura chamada de passiva sintética ou pronominal. Qual?
A) Precisa-se de costureiras.
B) Paga-se bem por seu carro usado.
C) Prepare-se para um novo tempo.
D) Empresta-se dinheiro vivo.
E) Compra-se de tudo.
10. (FUNRIO – PRF – 2009) No tema indígena e em outros, devem-se proteger os interesses de todos e a paz
social, imprescindível para o funcionamento do país, mas também devem-se proteger os direitos das partes.
As florestas têm seus direitos, independentemente de algumas discussões que possam vir a acontecer sobre
a propriedade de determinados territórios, porque as comunidades têm os seus. Deve-se fazer um esforço
para dialogar que permita avanço no processo.
(El Diario Austral, 30 set.2001).
A) "Devem-se proteger os interesses de todos" contém pronome com função indeterminadora do sujeito.
B) O advérbio "independentemente" introduz uma locução concessiva de causa.
C) A locução verbal "possam vir a acontecer" indica a precisão das discussões.
D) O pronome possessivo "seus" está empregado com o valor de "alguns".
E) O termo "para o funcionamento do país" é complemento nominal de "imprescindível".
O segmento sublinhado que exerce, no contexto, a mesma função sintática que a do sublinhado acima está
em:
A mesma relação sintática entre verbo e complemento, sublinhados acima, está em:
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Para eliminar as repetições viciosas, as expressões destacadas devem ser substituídas, de acordo com a
norma- padrão da língua portuguesa, respectivamente, por:
14. (FCC – TCE-CE – 2015) Ocorre a transposição correta da voz ativa para a passiva, preservando-se a
concordância adequada, no segmento:
I. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos = em vez de ser contemplado a distância
por grupos e segmentos
II. para conhecer a história de cada um = para se conhecer a história de cada um
III. fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos = a câmera é fixada, os olhos e os ouvidos são abertos
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) II e III.
15. (FCC – SABESP – 2014) Nenhum fator isolado nessa coleção poderia tê-los derrubado tão severamente...
A transposição da frase acima para a voz passiva terá como resultado a forma verbal:
16. (FCC – METRÔ/SP -2014) Considerado o contexto e transpondo-se para a voz passiva o segmento sem jamais
pendurá-los no pau de arara, a forma resultante será
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17. (FCC – CNMP – 2015) Muita gente nos engana valendo-se das páginas da internet.
A transposição da frase acima para a voz passiva implicará
18. (CESPE – STJ – 2015) julgue o item que se segue, relativos às estruturas linguísticas do texto Estado social e
princípio da solidariedade.
Nas linhas 17 e 18, a expressão “a sua inegável dimensão ética” constitui o sujeito da forma verbal “Percebe-
se”.
SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO:
“Percebe-se, aqui, igualmente, a sua inegável dimensão ética, em virtude do necessário reconhecimento...”
( ☺ ) Certo ( ) Errado
19. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2014) O referente do sujeito da oração “articulando-se internamente e com a
sociedade” (L. 16 e 17), que está elíptico no texto, é “o governo” (L.15).
SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO:
“...devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulando-se
internamente e com a sociedade, deforma a aperfeiçoar e otimizar...”
( ☺ ) Certo ( ) Errado
20. (CESPE – TJ-SE – 2014) No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto, julgue os itens a seguir.
No último período do primeiro parágrafo do texto, construído de acordo com o princípio do paralelismo
sintático, o sujeito das orações classifica-se como indeterminado.
SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO:
“Pela internet são compradas passagens aéreas, entradas de cinema e pizzas; acompanham-se as notícias do
dia, a ações do governo, os gols e os capítulos das novelas; e são postadas as fotos da última viagem, além de
serem comentados os últimos acontecimentos do grupo de amigos. ”
( ☺ ) Certo ( ) Errado
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
* D C C C A E B D E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E D C E D A C C E
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18 – Período Composto
No período composto por coordenação, as orações se ligam pelo sentido, mas não existe dependência
sintática entre elas.
• Sindéticas - São introduzidas por conjunção. Esse tipo de oração se subdivide em:
1- Aditiva: ideia de adição, acréscimo, soma. Principais conjunções usadas: e, nem, e nem, e não, mas ...
também, como, não só...como.
Ex.: O professor não somente elaborou exercícios como também uma extensa prova.
2- Adversativa: ideia de contraste, oposição, contradição. Principais conjunções usadas: mas, contudo,
entretanto, porém, todavia, no entanto, senão.
Ex.: O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa.
3- Alternativa: ideia de alternativa, exclusão. Principais conjunções usadas: quer...quer, ora...ora, ou...ou,
seja...seja, já...já, ou
4- Conclusiva: ideia de dedução, conclusão. Principais conjunções usadas: portanto, pois, logo, por isso.
Ex.: O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada.
5- Explicativa: ideia de explicação, motivo. Principais conjunções usadas: pois, porque, porquanto, pois.
A conjunção “pois” pode introduzir orações conclusivas ou explicativas. Quando tiver dúvidas, procure
substituí-la por outras conjunções.
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No período subordinado, existem pelo menos uma oração principal e uma subordinada.
A oração principal é sempre incompleta, ou seja, alguma função sintática está faltando.
As orações subordinadas desempenham a função sintática que falta na principal: objeto direto, indireto,
sujeito, predicativo, complemento nominal...
Ex.:
As orações desenvolvidas são aquelas nas quais o verbo está conjugado em algum tempo: presente,
pretérito e futuro.
As orações reduzidas são aquelas nas quais o verbo está em uma das formas nominais: infinitivo, gerúndio
ou particípio.
■ ORAÇÕES SUBORDINADAS
Subordinadas Adverbiais
1. causal: porque, já que, visto que, como, na medida em que, uma vez que.
3. concessiva: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que, não obstante, malgrado
6. comparação: como, mais que, menos que, tal qual, tal que, tal como
Subordinadas Adjetivas
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São as orações iniciadas por pronome relativo ( que , quem , quanto(a)(s), como, onde, cujo(a)(s), o qual,
a qual, os quais, as quais.)
Podem ser:
Subordinadas Substantivas
Podem ser:
• Apositiva – valor de aposto (é a única que admite pontuação separando a oração principal da oração
subordinada substantiva).
Exercitando
A) Casimiro Lopes pergunta se me falta alguma coisa / oração subordinada adverbial condicional
B) Agora eu lhe mostro com quantos paus se faz uma canoa / oração subordinada substantiva objetiva
direta
C) Tudo quanto possuímos vem desses cem mil réis / oração subordinada adjetiva restritiva
D) Via-se muito que D. Glória era alcoviteira / oração subordinada substantiva subjetiva
E) A ideia é tão santa que não está mal no santuário / oração subordinada adverbial consecutiva
02. (UF-MG) Na frase: "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a oração destacada é:
03. (FM-SANTOS) A segunda oração do período? "Não sei no que pensas", é classificada como:
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04. (MACK) "Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada. Há reconstituição de uma cena como ela devia
ter sido na realidade." A oração sublinhada é:
A) adverbial conformativa
B) adjetiva
C) adverbial consecutiva
D) adverbial proporcional
E) adverbial causal
06. (CESGRANRIO – BNDES – 2013) Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis,
embora acredite em determinados valores e princípios que me parecem consistentes. ” (L. 8-11) podem ser
identificados diferentes tipos de orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais), que nela
exercem distintas funções.
Uma oração com função de expressar uma noção adjetiva é também encontrada em:
A) “Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas
afirmações” (L. 1-3)
B) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e
tranquilidade. ” (L. 5-7)
C) “No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas, ” (L.
13-14)
D) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não. ” (L. 50)
E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo,
inviável. ” (L. 57-59)
07. (CESGRANRIO – TERMOAÇU – 2008) “Eu não acabava de crer que o riozinho manso onde eu me banhava
sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de águas sujas.”
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A) coordenada assindética.
B) coordenada sindética.
C) subordinada substantiva.
D) subordinada adjetiva.
E) subordinada adverbial.
08. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) O conector que se classifica diferentemente do que se destaca
em “coisas que você deve fazer” (l 1-2) em:
09. (CESGRANRIO – BNDES – 2011 - adaptada) A oração cuja classificação está INCORRETA é:
10. (FCC - TRT - 2ª REGIÃO SP – 2008) Não há dúvida de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas
preferências ao fazer uso dos meios de comunicação: querem se divertir ou se distrair, querem se informar
ou tomar parte em debates públicos. (Início do texto).
Considerando o trecho acima, é INCORRETO afirmar:
A) A fórmula da receita do sucesso perdeu-se e ele não se repetiu, onde isso é verdade.
B) É verdade que não se repetiu o sucesso cuja a fórmula da receita se perdeu.
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12. (FCC – HEMOBRAS – 2013) As orações subordinadas adjetivas classificam-se como explicativas ou como
restritivas. As primeiras isolam-se por vírgula; as segundas, não. A distinção entre umas e outras se faz, em
grande parte, pelo significado que essas orações atribuem ao antecedente.
Um exemplo de uso de vírgula em que se aplica a regra de pontuação exposta pode ser identificado no
seguinte segmento do texto:
A) Por tudo isso, embora as pesquisas indiquem que já não existem tantas cáries como antigamente, ...
B) Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para exercer de fato a cidadania.
C) Na Paraíba e em Minas Gerais, prepara-se um chá com o botão floral dessecado do cravo-da-índia para
fazer bochechos e acalmar a dor de dente.
D) O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos
antigos, ainda tem seus adeptos...
E) Para branquear os dentes, recomenda-se esfregar um quarto de limão uma vez por semana nos dentes
e na gengiva.
13. (FCC – DPE-RS – 2011) Assinale a alternativa em que a oração NÃO é subordinada adjetiva explicativa.
Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. O eterno
parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. Para
incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel
título. O resto é animação, em 3D. Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o
diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme
não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.
(Fonte: globo.com de 23/04/2010)
I. Há sete períodos.
II. Três períodos são simples.
III. O quarto período tem um verbo implícito.
IV. A primeira oração do texto é adverbial.
V. A última oração do texto é coordenada.
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Estão corretas
15. (FUNRIO – SEBRAE-PA – 2010) No período “Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a
voz humana não encontra quem a detenha. ”, sem esgotar todas as ocorrências oracionais, encontram-se
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A B C A B E C E E B
11 12 13 14 15
D D E B A
São dez as classes de palavras na Língua Portuguesa divididas em dois grupos: variáveis (substantivo,
adjetivo, pronome, verbo, artigo, Numeral) e invariáveis (advérbio, conjunção, preposição e interjeição).
1. SUBSTANTIVO
1. próprio 6. abstrato
2. comum 7. primitivo
3. simples 8. derivado
4. composto 9. coletivo
5. concreto
2. ARTIGO
1. definido 2. indefinido
3. NUMERAL
1. cardinal 3. multiplicativo
2. ordinal 4. Fracionário
4. PRONOME
1. pessoal 4. indefinido
2. possessivo 5. interrogativo
3. demonstrativo 6. relativo
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5. ADJETIVO
1. explicativo 2. Restritivo
6. VERBO
1. regular A. na voz ativa
2. irregular B. na voz passiva
3. defectivo C. na voz reflexiva
7. ADVÉRBIO
1. de lugar 5. de afirmação
2. de tempo 6. de negação
3. de modo 7. de dúvida
4. de intensidade
8. PREPOSIÇÃO
1. essencial 2. Acidental
9. CONJUNÇÃO
A. COORDENATIVA B. SUBORDINATIVA
1. aditiva 1. integrante
2. adversativa 2. adverbial
3. alternativa a. final
4. conclusiva b. conformativa
5. explicativa c. comparativa
d. proporcional
e. temporal
f. condicional
g. concessiva
h. causal
i. consecutiva
10 INTERJEIÇÃO
1 – SUBSTANTIVO
É a palavra variável em gênero, número e grau, que dá nome aos seres em geral.
1. COMUM: refere-se a todos os seres da mesma espécie: rio, cidade, país, menino, pedra etc.
2. PRÓPRIO: refere-se a um só indivíduo da espécie e é sempre grafado com inicial maiúscula: Tocantins, Porto
Alegre, Brasil, João, Nair.
3. SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, tempo, sol.
5. PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua portuguesa: flor, pedra, ferro, casa.
6. DERIVADO: quando provém de outra palavra da língua portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro, casebre,
jornaleiro.
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7. CONCRETO: quando designa os seres – de existência real ou não – que não dependam de
Outros para poderem existir: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci etc.
8. ABSTRATO: quando designa as coisas que não existem por si só, isto é, o substantivo mantém
dependência com outros seres para poder existir: trabalho, corrida, estudo, altura, amor, ódio, paz,
guerra etc.
Há uma maneira melhor para traçarmos uma definição entre o que é concreto e abstrato.
9. COLETIVO: é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo de seres da mesma espécie. Veja
alguns coletivos que merecem destaque:
• alcatéia - de lobos
• arquipélago - de ilhas
• banca - de examinadores
• cabido - de cônegos
• cáfila - de camelos
• malvados
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• caravana - de viajantes
• cardume - de peixes
• clero - de sacerdotes
• colméia - de abelhas
• concílio - de bispos
• conselho - de ministros
• constelação - de estrelas
• corja - de vadios
• elenco - de artistas
• enxame - de abelhas
• enxoval - de roupas
• esquadrilha - de aviões
• farândola - de maltrapilhos
• fato - de cabras
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• júri - de jurados
• malta - de desordeiros
• ninhada - de pintos
• panapaná - de borboletas
• pelotão - de soldados
• pinacoteca - de pinturas
• ramalhete - de flores
• resma - de papel
• revoada - de pássaros
• vara - de porcos
• vocabulário - de palavras
2 – ADJETIVO
É a palavra que modifica o substantivo, indicando qualidades, defeitos, características dos seres. O
adjetivo pode ser:
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• Pátrio – qualifica o ser segundo a sua origem: Belém (PA) – belenense, Rio de Janeiro (Estado) – fluminense,
Rio de Janeiro (cidade) - carioca
• Locução adjetiva – são expressões de duas ou mais palavras com valor de adjetivo, sendo a primeira sempre
uma preposição (geralmente DE): de abelha = apícola, de intestino = celíaco ou entérico.
■ FLEXÃO DE NÚMERO
Substantivos Simples
Ex.: a - as; elegante - elegantes; siri - siris; trabalho - trabalhos; tatu - tatus etc.
Ex.: jantar - jantares; faquir - faquires; vez - vezes; luz - luzes etc.
Ex.: casal - casais; anel -anéis; lençol - lençóis; azul - azuis etc.
b) o IL por EIS nas paroxítonas. Ex.: fácil - fáceis; fértil - férteis etc.
a) Acrescenta-se S.
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1. Ligados sem hífen - formam o plural como os substantivos simples: girassóis, aguardentes, fidalgos.
a) substantivo + substantivo
b) substantivo + adjetivo
c) adjetivo + substantivo
d) numeral + substantivo
e) substantivo + pronome
f) verbo + verbo
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g) verbo + advérbio
h) verbo + substantivo
i) advérbio + adjetivo
j) interjeição + substantivo
3. Formados por dois substantivos, sendo que o segundo limita ou determina o primeiro, indicando tipo ou
finalidade, somente o primeiro elemento varia: bananas-maçã, tubarões-martelo, etc.
d) Padre-nosso => padres-nossos. Se você considerar o nome da reza como pai-nosso: há duas
possibilidades: pais-nossos (seguindo a regra) ou pai-nossos, considerando que o Pai é apenas um, mas
é de todos nós.
e) Compostos formados por verbos repetidos, ambos os elementos variam: correscorres, pegas-pegas.
f) Compostos formados por verbos opostos, nenhum elemento varia: os vai-volta, os ganha-perde.
Outros casos:
l) Formados de verbo seguido de substantivo no plural: ambos os elementos ficam invariáveis: o saca-
rolhas => os saca-rolhas; o troca-letras => os troca-letras.
m) Formados por grão, grã, bel, vice, co, mor, afro, luso seguidos de substantivos: varia o segundo
elemento apenas: co-diretores; vice-prefeitos.
o) Arco-íris é invariável.
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3 – ADJETIVOS
OBS.: os substantivos empregados como adjetivos ficam INVARIÁVEIS: bolsas café, homens monstro.
b) Os adjetivos compostos variam somente o último elemento, tanto em gênero quanto em número: hospitais
médico-cirúrgicos, crises político-econômicas.
OBS.: Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: bolsas marrom- café,
camisetas amarelo-mostarda.
■ FLEXÃO DE GÊNERO
Substantivos
Para passar as palavras que aparecem no masculino para o feminino, é preciso observar o seguinte:
Há palavras que não se enquadram nesses casos. Algumas têm feminino bem diferente:
• abade: a abadessa
• aldeão: a aldeã
• alfaiate: a alfaiata
• apóstolo: a apóstola
• aprendiz: a aprendiza
• arcebispo: a arquiepiscopisa
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• asno: a asna
• ateu: a atéia
• avejão: a ave
• bacharel: a bacharela
• barão: a baronesa
• bispo: a episcopisa
• búfalo: a búfala
• bugre: a bugra
• burro: a besta
• cáiser: a caiserina
• capiau: a capioa
• capitão: a capitã
• cavalheiro: a dama
• cidadão: a cidadã
• comandante: a comandanta
• comediante: a comedianta
• conde: a condessa
• cônego: a canonisa
• confrade: a confreira
• a cônsul (funcionária)
• coronel: a coronela
• cupim: a arará
• czar: a czarina
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• deputado: a deputada
• diácono: a diaconisa
• duque: a duquesa
• elefante: a elefanta
• etíope: a etiopisa
• faquir: a faquiresa
• fariseu: a fariséia
• felá: a felaína
• filhote: a filhota
• filisteu: a filistéia
• frade: a freira
• garçom: a garçonete
• general: a generala
■ CASOS IMPORTANTES:
· SUBSTANTIVOS EPICENOS: são os que se referem apenas a animais e não sofrem alteração. A distinção se
faz pelo acréscimo de macho ou de fêmea. Ex.: jacaré macho - jacaré fêmea; cobra macho - cobra fêmea.
· SUBSTANTIVOS COMUNS DE DOIS GÊNEROS: são os que têm uma só forma para o masculino e para o
feminino. A distinção se faz pelas palavras que acompanham o substantivo (artigo, adjetivo). Ex.: o pianista -
a pianista; cliente antigo - cliente antiga etc.
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· SUBSTANTIVOS SOBRECOMUNS: são os que não se flexionam, não flexionando também as palavras que os
acompanham. Ex.: A criança bonita chama-se Ana. // A criança bonita chama-se Júnior.
4 – ADJETIVOS
Podem ser:
a) uniforme quando apresenta uma única forma para os dois gêneros: homem inteligente / mulher
inteligente.
b) biforme quando apresenta duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino: homem
bonito / mulher bonita.
■ FLEXÃO DE GRAU
Substantivos
Neste último caso, para que uma palavra flexione para o grau diminutivo, geralmente
acrescentamos-lhe -INHO; para o grau aumentativo, acrescentamos-lhe geralmente -ÃO. Às vezes, porém,
aparece Z antes de -inho e -ão.
Você não terá dúvidas em usar esse Z se ler isto com atenção:
a) terminada em ão, ã, m, n.
É, claro, que em outros casos não se usa Z: carrinho - carrão; sapatinho - sapatão etc.
Algumas palavras formam o aumentativo e o diminutivo de modos diferentes: amigo – amigalhão, animal
– animalaço, bala – balaço ou balázio, barca – barcaça
2 – ARTIGO
É uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o
gênero e o número.
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Dividem-se em:
· definidos: o, a, os, as
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular: Viajei com o médico. (Um médico referido,
conhecido, determinado).
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral: Viajei com um médico. (Um médico
não referido, desconhecido, indeterminado).
3 – NUMERAL
Exemplos:
Emprego do Numeral
Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc. empregam-se, de 1 a 10, os ordinais.
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Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao emprego do ordinal.
4 – PRONOME
Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos
tratar-se de pronome adjetivo.
• Pronomes Pessoais
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singular
plural
1. Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) devem ser empregados na função
sintática de sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento.
3. Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando antecipados de preposição, passam a funcionar como oblíquos.
Neste caso, considera-se correto seu emprego como complemento.
4. As formas eu e tu só podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como
complemento.
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de preposição e sem verbo à frente, não
se usam as formas retas eu e tu, mas as formas oblíquas mim e ti.
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas eu e tu mesmo precedidas por
preposição: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo.
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas eu e tu é obrigatório, na medida em que tais
pronomes exercem a função sintática de sujeito.
5. Os pronomes oblíquos se, si, consigo devem ser empregados somente como reflexivos.
Considera-se errada qualquer construção em que os referidos pronomes não sejam reflexivos.
6. Os pronomes oblíquos conosco e convosco são utilizados normalmente em sua forma sintética.
7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As combinações possíveis são as
seguintes:
me + o = mo me + os = mos
te + o = to te + os = tos
me + a = ma me + as = mas
te + a = ta te + as = tas
8. As formas oblíquas O, AS, OS, AS são sempre empregadas como complemento de verbos transitivos
diretos, ao passo que as formas LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos
indiretos.
Cuidado com novelas em que haja personagens regionalistas e usos populares, pois se consideram erradas
construções em que o pronome O (e flexões) aparece como complemento de verbos transitivos
indiretos, assim como as construções em que o pronome LHE (LHES) aparece como complemento de
verbos transitivos diretos.
Eu o vi ontem. (certo)
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso ocorre com os verbos
deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir, ver seguidos de infinitivo; o pronome oblíquo será sujeito desse
infinitivo.
Deixei-o sair.
Vi-o chegar.
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonasmo vicioso, e sim ênfase.
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivos, exercendo função sintática de
adjunto adnominal.
• Pronomes de Tratamento
cardeais
Vossa Eminência V.Emª
altas autoridades
Vossa Excelência V.Exª
em geral
Vossa reitores de
V.Magª
Magnificência universidades
Vossa sacerdotes em
V.Revmª
Reverendíssima geral
funcionários
Vossa Senhoria V.Sª
graduados
• Pronomes Possessivos
Quando digo, por exemplo, meu livro, a palavra meu informa que o livro pertence à 1ª pessoa (eu).
• Pronomes Demonstrativos
São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da coisa designada em relação à pessoa
gramatical.
Quando digo este livro, estou afirmando que o livro se encontra perto de mim, a pessoa que fala.
Por outro lado, esse livro indica que o livro está longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; aquele
livro indica que o livro está longe de ambas as pessoas.
1. ESTE (e variações) e ISTO são usados para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que fala):
Este documento que tenho nas mãos não é meu.
2. ESSE (e variações) e ISSO são usados para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com
quem se fala): Esse documento que tens na mão é teu?
3. AQUELE (e variações) e AQUILO são usados para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-
se à 3ª: Aquele documento que lá está é teu?
4. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção de este, isto, esse, isso, aquele, aquilo: Tal era a
situação do País.
• Pronomes Relativos
São palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí
denominarem-se relativos.
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Masculino Feminino
o qual; os quais; a qual ; as quais; quem; cujo; cujos; cuja; cujas; que; quanto; quantos; quanta; quantas;
onde.
Observações:
1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre antecedido de preposição e
equivale a O QUAL.
2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem sempre um substantivo sem artigo:
3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos de um dos pronomes indefinidos
tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas:
• Pronomes Indefinidos
1. São pronomes indefinidos substantivos: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem,
quem, tudo: Algo aconteceu aqui.
• Pronomes Interrogativos
Que há?
Quem foi?
Qual será?
Quantos vêm?
■ COLOCAÇÃO PRONOMINAL.
Quando usamos os pronomes pessoais do caso oblíquo, eles ganha um lugar especial junto ao verbo.
Lembre-se de que:
1. o pronome que usaremos, os oblíquos átonos me, te, o(s), a(s), se, lhe(s), nos e vos sempre estão recebendo
a ação do verbo e não fazendo.
2. a apresentação das orações a seguir estarão corretas por mais que soem esquisitas, feias. Não estranhe, pois
você está trabalhando com o lado culto da Língua Portuguesa, justamente o que não se usa no seu cotidiano,
mas o que é solicitado em uma prova!
Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois mesóclise e em
último caso ênclise.
PRÓCLISE OBRIGATÓRIA
MESÓCLISE OBRIGATÓRIA
ÊNCLISE OBRIGATÓRIA
• No início de frase; não se inicia oração com pronome pessoal oblíquo átono.
■ OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Emprego de o, a, os, as
1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral os pronomes o, a, os, as não se alteram. Ex.: Chame-o agora.
Deixei-a mais tranquila.
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no,
na, nos, nas. Ex.: Chamem-no agora. Põe-na sobre a mesa.
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso, podem ocorrer
em próclise, ênclise ou mesóclise. Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro)
5) Os verbos terminados em –mos perderão o s final quando seguidos pelos pronomes nos ou vos:
Encontramo-nos sempre perdidos neste assunto.
5 – ADJETIVOS
Grau Comparativo
6 – VERBO
É a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando-os no tempo.
O verbo é a classe de palavras que mais há variações na Língua Portuguesa. Essas variações são
chamadas de conjugações.
VOZES VERBAIS
Dá-se o nome de rizotônica à forma verbal cuja sílaba tônica está no radical.
Fal o – Estud o – Am o
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está fora do radical.
Dica: todos os verbos terminados em IAR são garantidamente regulares: arriar, abreviar, acariciar, adiar,
Apenas CINCO verbos terminados por IAR são conjugados como os finalizados por EAR (florEAR =
florEIO), isto é, ganham um I eufônico nas formas rizotônicas. Lembram a palavra Mário: mediar (medeio),
ansiar, remediar, incendiar, odiar. São, portanto, verbos irregulares.
b) Irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências.
faço - fiz - farei – fizesse. Para saber se um verbo é regular ou irregular, basta conjugá-lo no presente do
indicativo, no pretérito perfeito e no futuro, observando se ocorrem ou não variações no radical. Não é
irregularidade a alteração do radical de certos verbos para a conservação da regularidade fônica: embarcar –
embarque.
d) Defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa. São eles:
- Os verbos que indicam fenômenos naturais, como chover, trovejar, ventar, amanhecer, etc.
- Os verbos haver (no sentido de existir e tempo) e fazer (no sentido de tempo).
- Os verbos que exprimem ação ou estado de determinado animal: relinchar, latir, miar, etc.
- Os verbos que não apresentam a 1ª pessoa do presente do indicativo: abolir, aturdir, banir, bramir,
brandir, brunir, carpir, colorir, demolir, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, imergir, jungir, retorquir,
ungir.
- Outros defectivos: Adequar – só se conjuga nas formas arrizotônicas, mas sempre é usado no infinitivo e
no particípio;
Computar – não possui as três primeiras pessoas do presente do indicativo e os tempos derivados dele.
Reaver (haver novamente, ter de novo) – só é conjugado quando o verbo HAVER conservar a letra V
em suas formas.
Precaver – conjuga-se nas forma arrizotônicas. As formas inexistentes deste verbo são substituídas por
sinônimos: precatar, acautelar, prevenir. Prazer – só se usa nas 3as. Pessoas (singular e plural).
e) Abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor no particípio.
Usa-se a forma regular (sempre terminada com -ADO ou –IDO) com os verbos auxiliares TER e HAVER.
Usa-se a forma irregular (não há um exemplo fixo a seguir) com os verbos auxiliares SER e ESTAR.
Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pôr, ver e vir só possuem o particípio irregular: aberto,
coberto, dito, escrito, feito, posto, visto e vindo.
a) Presente
- fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar maior realce à narrativa: Em 1748,
Montesquieu publica a obra “O espírito das leis”... É o chamado presente histórico ou narrativo.
b) Pretérito imperfeito
- um fato passado contínuo, habitual, permanente: Ele andava à toa. Nós vendíamos sempre fiado.
- um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre, por exemplo, no início das fábulas,
lendas, histórias infantis: Era uma vez ...
- um fato presente em relação a outro fato passado: Eu lia quando ele chegou.
c) Pretérito perfeito
Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ocorrido, concluído: Estudei a noite inteira.
Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o momento presente: Tenho estudado todas
as noites.
d) Pretérito mais-que-perfeito
Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em relação a outro fato passado (ou seja, é o
passado do passado): A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou.
e) Futuro do presente
Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato futuro em relação ao momento em que se
fala: Irei à escola.
f) Futuro do pretérito
- um fato futuro, em relação a outro fato passado: Eu jogaria se não tivesse chovido.
- um fato futuro, mas duvidoso, incerto: Seria realmente agradável ter de sair?
a) Presente
- um fato presente, mas duvidoso, incerto: Talvez eles estudem... não sei.
b) Pretérito imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma hipótese, uma condição: Se eu estudasse, a
história seria outra.
c) Futuro
Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já concluído em relação a outro fato futuro:
Quando eu voltar, arrumarei o quarto.
Modo Imperativo - usa-se para expressar ordem, convite, conselho, súplica ou pedido, dependendo da entonação
que o falante atribui à frase.
b) Particípio – pode funcionar como adjetivo ou advérbio e caracteriza-se pela desinência –DO.
c) Gerúndio – pode funcionar como adjetivo ou advérbio e caracteriza-se pela desinência –NDO.
7 – ADVÉRBIO
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio, exprimindo uma circunstância.
1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, ai, aquém, além, algures, alhures, nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe,
adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, etc.
2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal,
outrora, então, amiúde, breve, brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc.
3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, melhor, suavemente, tenazmente,
comumente etc.
4) INTENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, demasiado, meio, completamente,
profundamente, quanto, quão, tanto, bem, mal, quase, apenas, etc.
6) NEGAÇÃO: não.
1) DE LUGAR: à esquerda, ã direita, à tona, à distância, à frente, à entrada, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo,
de fora, de lado, etc.
2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, às ave-marias, ao entardecer,
de manhã, de noite, por ora, por fim, de repente, de vez em quando, de longe em longe, etc.
3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom grado, de cor, de mansinho, de
chofre, a rigor, de preferência, em geral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos
vistos, de propósito, de súbito, por um triz, etc.
4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máquina, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a
picareta, etc.
Palavras Denotativas
Certas palavras, apesar de se assemelharem a advérbios, não se enquadram entre eles ou qualquer outra classe
gramatical, terão classificação à parte. Estão envolvidas nas estratégias argumentativas, nas situações efetivas de
interlocução. São palavras que denotam exclusão, inclusão, situação, designação, retificação, realce, adição,
afastamento, afetividade, aproximação, explicação, limitação etc.
1) DE EXCLUSÃO: só, salvo, apenas, senão, unicamente, exceto, exclusive, sequer, somente, apesar, menos,
fora, tirante etc.
2) DE INCLUSÃO: também, até, mesmo, até mesmo, inclusive, ainda, além disso, de mais a mais etc.
4) DE DESIGNAÇÃO: eis
6) DE REALCE: cá, lá, só, é que, ainda, mas, é porque, não, sobretudo, mesmo, embora etc.
8) DE AFASTAMENTO: embora.
10) DE APROXIMAÇÃO: aproximadamente, quase, bem, lá por, quase, uns, cerca de, por volta de, perto de etc.
8 – CONJUNÇÃO
Conjunções Coordenativas
3) ALTERNATIVAS: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, etc.
Conjunções Subordinativas
1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc.
3) COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais... que, etc.
5) CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, etc.
8) CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de forma que, de modo que, etc.
9 – PREPOSIÇÃO
É a palavra invariável que liga dois termos entre si, estabelecendo uma relação de dependência.
Descordo de você.
Casa de Paulo.
As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem,
sob, sobre e atrás.
Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a outras classes, sendo chamadas,
por isso, de preposições acidentais: afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não
obstante, salvo, segundo, senão, tirante, visto, etc.
10 – INTERJEIÇÃO
LOCUÇÃO INTERJETIVA é o conjunto de palavras que têm o mesmo valor de uma interjeição:
Puxa vida!
Deus me livre!
Raios te partam!
Meu Deus!
Que maravilha!
Ora bolas!
Ai de mim!
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20 – Concordância Verbal
É o estudo da relação do verbo com o sujeito. Tal relação se dá em número (singular/plural) e pessoa ( eu,
tu, ele(a), nós, vós, ele(a)s).
■ CASOS ESPECIAIS
1.2. O verbo irá para o plural concordando com a pessoa predominante do sujeito (CONCORDÂNCIA
GRAMATICAL):
2.3. Ficará apenas no singular se o sujeito composto puder ser resumido pelas palavras (tudo, nada,
ninguém, alguém).
Ex. O pai, a mãe, os irmãos, os tios, o namorado, ninguém fez o candidato mudar de ideia.
0.3. SUJEITO COMPOSTO LIGADO POR “OU”. - Haverá três possibilidades de concordância:
3.1. singular - quando o ou criar a ideia de exclusão: Ex. Giovanna ou Lidiane será nomeada a melhor
professora pela turma.
3.2. plural – quando o ou puder ser trocado por “e” ou um dos núcleos do sujeito estiver no plural:
04. SUJEITO CONSTITUÍDO POR EXPRESSÕES PARTITIVAS (A MAIORIA DOS...; GRANDE PARTE DE...; METADE
DE...; UM QUARTO DOS...; BOA PARTE DE...; A MAIOR PARTE DE...; UMA PORÇÃO DE; ETC.) UNIDAS A
SUBSTANTIVOS NO PLURAL: - A concordância será facultativa.
Ex. Grande parte dos alunos da turma do Curso Prime entenderam/entendeu o que é responsabilidade.
05. SUJEITO COMPOSTO CONSTITUÍDO POR PESSOAS GRAMATICAIS DEFERENTES. – Verbos em 1 pessoa do
plural se o pronome “eu” estiver incluído; verbos em 2 ou 3 pessoas do plural, se o pronome “eu” estiver
excluído do sujeito.
Ex. Eu, Danielle e Neto iremos ao teatro amanhã. Os alunos da INSS, Os alunos da CTBEL e teus amigos
irão/ireis ao cinema.
06. CONCORDÂNCIA COM PRONOMES DE TRATAMENTO. - O Verbo irá para a terceira pessoal do “SINGULAR”
ou “PLURAL”.
07. CONCORDÂNCIA COM PALAVRAS QUE SÓ SE ESCREVEM NO PLURAL. - O verbo concordará com o artigo que
acompanha a palavra.
8.2. Com o relativo quem: Haverá duas possibilidades. – Concorda com o seu antecedente ou ficará na 3º
pessoa do singular.
9.1 Se o coletivo não vier seguido de palavra no plural, o verbo ficará no singular.
11.2. “um e outro, nem um nem outro, nem... nem” – o verbo vai, de preferência, para o plural.
11.3. “Um dos que, uma das que” – O verbo vai, de preferência, para o plural.
Ex. Fernanda era uma das que mais brincavam na sala de aula.
Ex. Marcos foi um dos que mudaram seu comportamento após a palestra.
11.4. “Mais de, menos de” – o verbo concorda com o numeral que segue a expressão.
Ex. Mais de um aluno pediu-me trabalho como avaliação. , Ex. Menos de dez por cento da turma
conseguiram recuperar-se no meio do ano.
OBS.: Se a expressão “MAIS DE UM” ocorrer junto a verbos que indiquem reciprocidade, o verbo
obrigatoriamente irá para o plural.
11.5. “Quais de vós, quantos de nós, alguns de nós”. – O verbo poderá ficar na 3º pessoa do plural
concordando com o pronome interrogativo ou indefinido; ou ainda concordar com o pronome pessoal.
11.6. “Cerca de/ Perto de”. Seguido de numeral e substantivo – indicando quantidade aproximada, o verbo
concordará com o numeral.
Ex: Cerca de dois alunos faltaram à aula do final de semana; Perto de sessenta e cinco pessoas
compareceram à aula.
13. CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER. – O verbo ser ora concorda com o sujeito ora concorda com o
predicativo.
13.1. Se o sujeito e o predicativo forem representados por nomes de coisas e um deles estiver no plural, o
verbo concordará com o que estiver no plural.
13.2. Se um dos elementos (sujeito ou predicativo) referir-se a pessoa, o verbo concordará com ela.
13.3. Se um dos elementos (sujeito ou predicativo) for pronome pessoal, o verbo concordará com ele.
Ex. Os alunos e candidatos não somos nós. Ex. Na minha área, eu sou o melhor.
13.4. Se o sujeito for representado por pronomes neutros – sem flexão de gênero ou de número (tudo,
aquilo, isto, o, isso) - e o predicativo estiver no plural, o verbo concordará, de preferência, com o
predicativo.
Ex. Para o 1º ano, tudo eram brincadeiras. Ex. Na vida nem tudo são alegrias.
13.5. Quando indicar data, hora ou distância, o verbo concordará sempre com o numeral.
13.6. Se o sujeito indicar peso, medida, quantidade e for seguido de palavras ou expressões como pouco,
muito, menos de, mais de, etc. o verbo ser fica no singular.
13.7. Se o sujeito for representado por palavra ou expressão de sentido coletivo ou partitivo e o predicativo
estiver no plural, o verbo ser concordará com o predicativo.
Ex. O restante eram verduras murchas. Ex. No Brasil, a maioria dos eleitores são mulheres.
13.8. Se o predicativo for pronome demonstrativo o, mesmo, o sujeito estando no plural, o verbo ser ficará
no plural.
Exercitando
01. (CESGRANRIO – PETROBRAS - 2012) No Texto II, o trecho “O declínio, a decadência alcança maior nitidez na
Europa” (L. 20-21) apresenta um exemplo de um dos casos de concordância verbal vigentes na norma-
padrão do Português.
A) A conciliação, a contenda entre os participantes do bloco do euro tem provocado grande insegurança
entre os países do mundo inteiro.
B) A predisposição, a incapacidade de recuperar a decadência econômica tem provocado crises dos países
da zona do euro.
C) A redistribuição, a concentração de poder entre as grandes potências tem mantido o mundo refém de
decisões arbitrárias.
D) O privilégio, a necessidade de compartilhar decisões com outros países gerou um projeto de integração
bem-sucedido
E) O recrudescimento, a exacerbação da crise econômica provocou uma reação de protecionismo entre as
potências tradicionais.
02. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010) Em qual das frases abaixo a concordância verbal, segundo o registro
culto e formal da língua, está INCORRETA?
03. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2011) A concordância verbal está corretamente estabelecida em:
04. (CESGRANRIO – BNDES – 2008) Na passagem "A maioria dos profissionais já viveu uma sensação de impasse
na carreira." (l. 1-2), a concordância verbal está de acordo com a norma culta. Assinale a opção cuja
concordância verbal está, segundo essa mesma norma, correta.
06. (CESGRANRIO – MPE-RO – 2005) Aponte a opção em que a concordância verbal está realizada corretamente.
07. (CESGRANRIO – PETROBRAS -2005) Assinale a opção em que a concordância segue a norma culta da língua.
08. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2014) O exemplo do texto em que o verbo concorda com sujeito na voz
passiva é:
09. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2014) O exemplo do texto em que o verbo NÃO concorda com o termo
destacado é:
10. (CESGRANRIO – PTEROBRAS – 2014) No trecho “cruzam-se grandes distâncias em poucas horas” (#2; 5-6), o
verbo cruzar foi utilizado no plural para atender às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa.
Esse mesmo procedimento deve ser adotado se a expressão destacada for empregada no plural em:
11. (FCC - TRT - 3ª Região (MG) – 2015) Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é
correta a seguinte frase:
A) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com assuntos supérfluos, contanto
que não interrompe a faculdade.
B) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os pareceres dos técnicos
consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra.
C) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais de importância
reconhecida é considerada crime de lesa-pátria.
D) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena confusão provocada por um
choque de corpos ou por discussão banal.
E) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o impasse e retirar o depósito que a justiça
reteve em prol dos menores de idade.
12. (FCC - TRT - 3ª Região (MG) – 2015) A frase em que a concordância se faz em conformidade com a norma-
padrão é:
A) Ontem foram constituídos três grupos de estudo, um do qual bastante reduzido, mas, como já havia
passado dois meses desde a liberação da verba de incentivo, não puderam mais aguardar interessados.
B) O coordenador das áreas julgava irrelevante, nessa altura das discussões, os depoimentos recém-
anexados ao processo disciplinar, vistos anteriormente como bastante úteis.
C) Entrevistou-se, rigorosa e meticulosamente, os últimos quinze profissionais que concorriam à vaga,
cuidados que poderão, sem dúvida, acarretarem bom desempenho em diversas áreas.
D) As receitas dos médicos foram encaminhadas ao setor responsável, que as organizou em pastas e
arquivou-as, passos que se deve ao protocolo da área específica de registros.
E) Para não merecerem repreensão dos pais, os rapazes pediram ao tio que não os repreendesse caso não
lhe pudessem telefonar para avisá-lo do início do jogo.
13. (FCC - TRT - 3ª Região (MG) – 2015) As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na
seguinte frase:
A) Já quase não se coleciona em álbum, em função das técnicas digitais, as fotografias familiares que tanto
contavam de nossa história.
B) Para muita gente já não são mais necessários conservar os velhos álbuns de fotografias, substituídos que
foram pelos arquivos digitais.
C) Aquelas velhas fotos não convêm ninguém desprezar, estão sendo cada vez mais raras, e algum dia
acabará por converter-se num precioso documento.
D) Uma sucessão de fotos pode ilustrar um segmento importante de uma história familiar, à qual
pertenceram aqueles velhos rostos e expressões.
E) A todas as pessoas deveriam caber, em respeito aos que as antecederam, conservar as imagens de
outro tempo, de outros hábitos.
14. (FCC - TCE-CE – 2015) As normas de concordância verbal estão plenamente observadas em:
A) Os preconceitos, ao se firmar, acabam por promover injustiças que nunca mais se repara.
B) Não deveriam caber aos preconceituosos insistirem em difundir seus juízos falsos e precipitados.
C) Consta, entre as convicções do autor, a certeza de que não nos seriam lícito eliminar todos os
preconceitos.
D) Uma das prerrogativas da justiça está em reconhecer e penalizar as ações em que se promove o
preconceito.
E) Qualificam-se como crime, na legislação atual, toda e qualquer manifestação de racismo.
15. (FCC – TCE – CE – 2015) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o elemento
sublinhado na frase:
A) As leituras que, ao longo da História, se (fazer) das obras clássicas, constituem uma corrente de
interpretações reveladoras.
B) A cada geração em que se (interpretar) as obras clássicas, comprova-se a riqueza da significação delas.
C) De todas as interpretações a que se (sujeitar) um autor clássico, valorizemos sobretudo as dos
especialistas.
D) Nunca é tarde para se ler um clássico, pois em sua linguagem se (revelar) valores vivos dentro dos
antigos.
E) Há autores modernos cuja obra já (promover) à condição de um clássico seus leitores mais aplicados.
16. (FCC – TCE-CE – 2015) O verbo indicado entre parênteses deve flexionar-se de modo a concordar com o
elemento sublinhado na seguinte frase:
A) A rejeição que demonstra Coutinho a preconceitos sociais (distinguir) sua obra da de outros
documentaristas.
B) Grupos ou classes sociais, numa visão a distância, não (merecer) desse cineasta qualquer atenção
especial.
C) Não (dever) satisfazer-se um bom documentarista com os paradigmas já cristalizados.
17. (FCC- SABESP- 2014) Considerada a substituição do segmento grifado pelo que está entre parênteses ao final
da transcrição, o verbo que deverá permanecer no singular está em:
18. (FCC – METRÔ/SP – 2014) As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
A) Os textos memoráveis que, com a arte desse jornalista, apresentava sempre uma perspectiva especial,
encantavam a todos os seus fiéis leitores.
B) Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações
dessa desafiadora profissão.
C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar-se
com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias.
D) Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar os rígidos paradigmas que lhes impinge
a direção de um jornal?
E) Ainda haveriam, numa época de tanta pressa e tanta precipitação, jornalistas capazes de surpreender o
leitor com uma linguagem de fato criativa?
19. (FCC – CNMP – 2015) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o termo
sublinhado na frase:
A) O autor do texto acha que (ser) de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da
internet.
B) Seria preciso que se (aplicar) a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos.
C) Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está
perdendo.
D) Não (dever) caber aos usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura
falsa.
E) Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.
21. (FCC – SEFAZ/PI – 2015) As normas de concordância verbal encontram-se plenamente observadas na frase:
A) Muita gente gostaria de se aventurarem pelas estradas europeias, ainda que num carrinho periclitante e
sem conhecimento das línguas que se fala nos diferentes países.
B) Entre os muitos idiomas de que o autor se confessou ignorante estava o italiano, mas acabaram por lhe
parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro.
C) É comum que, ao longo de uma viagem, a condição adversa das estradas descuidadas venham a
desgastar os pneus de um carro já periclitante.
D) Não ocorreram aos jovens viajantes que aquele emaranhado de estradas fronteiriças poderiam ser
esclarecidas com um detalhado mapa daquela região.
E) Não é incomum que se atribuam a palavras ditas inocentemente um sentido filosófico inteiramente fora
do alcance e da previsão de quem as proferiram.
22. (FCC – SEFAZ/PI -2015) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o
elemento sublinhado na frase:
A) É possível que a muitos deles ...... (interessar) repetir aquela experiência, que não deixará de ser uma
grande revelação.
B) Foi gratificante notar que, ao final da sessão, o gosto pelos clássicos ...... (começar) a se incutir em todos
eles.
C) Nenhum dos alunos que estavam ouvindo as músicas que eu selecionara se ...... (dispor) a interromper a
sessão.
D) A variação dos compositores apresentados ...... (indicar) minha preocupação didática: fazê-los ouvir um
pouco de tudo.
E) Percebi que os andamentos mais melancólicos, sobretudo os do Romantismo, ...... (deixar) em cada um
deles uma expressão nostálgica.
23. (FCC – TRT/3º REGIÃO – 2015) A frase em que a concordância se faz em conformidade com a norma-padrão
é:
A) Ontem foram constituídos três grupos de estudo, um do qual bastante reduzido, mas, como já havia
passado dois meses desde a liberação da verba de incentivo, não puderam mais aguardar interessados.
B) O coordenador das áreas julgava irrelevante, nessa altura das discussões, os depoimentos recém-
anexados ao processo disciplinar, vistos anteriormente como bastante úteis.
C) Entrevistou-se, rigorosa e meticulosamente, os últimos quinze profissionais que concorriam à vaga,
cuidados que poderão, sem dúvida, acarretarem bom desempenho em diversas áreas.
D) As receitas dos médicos foram encaminhadas ao setor responsável, que as organizou em pastas e
arquivou-as, passos que se deve ao protocolo da área específica de registros.
E) Para não merecerem repreensão dos pais, os rapazes pediram ao tio que não os repreendesse caso não
lhe pudessem telefonar para avisá-lo do início do jogo.
24. (FCC – TRT/15º - 2015) O verbo em negrito deve sua flexão ao elemento sublinhado em:
25. (FCC – MANAUSPREV – 2015) Mantendo-se a correção, o verbo que pode ser flexionado em uma forma do
singular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, encontra-se sublinhado em:
A) ... por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. (último parágrafo)
B) ... processam-se átomos e moléculas... (1o parágrafo)
C) Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes... (1o parágrafo)
D) Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades... (4º parágrafo)
E) A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios... (último
parágrafo).
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E B D D A D A B E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B E D D A A C D E V
21 22 23 24 25
B E E B E
21 – Concordância Nominal
É o estudo da relação existente entre os nomes variáveis da Língua Portuguesa (substantivo, artigo, numeral,
pronome, adjetivo). Para que haja concordância nominal em uma frase, é necessário que os nomes variáveis
presentes nela e que estejam se relacionando apresentem, quando possível, o mesmo gênero (masculino ou
feminino) e o mesmo número (singular ou plural).
Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai:
Exemplos:
Paixão e amizade humana.
Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo,
(CONCORDÂNCIA ATRATIVA)
Exemplos:
Mau lugar e hora.
Má hora e lugar.
Exemplos:
Falo as línguas inglesa e portuguesa.
Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais
próximo ou vai para o plural.
Exemplos:
A primeira e segunda lição.
Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural.
Exemplo:
As cláusulas terceira, quarta e quinta.
Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este
permanece no singular.
Exemplos:
Um e outro aspecto.
Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o
singular e o adjetivo para o plural.
Exemplos:
Um e outro aspecto obscuros.
8. "O (a) mais ... possível" - "Os (as) mais ... possíveis" - "O (a) pior ... possível" - "Os (as) piores ..." - "O (a)
melhor ... possível" - "Os (as) melhores ... possíveis"
O adjetivo "possível", nas expressões "o mais...", "o pior...", "o melhor..." permanece no singular.
Com as expressões "os mais ...", "os piores ...", "os melhores ...", vai para o plural.
Exemplos:
Os dois autores defendem a melhor doutrina possível.
Estas frutas são as mais saborosas possíveis.
9. Particípio + Substantivo
Exemplos:
Feitas as contas ...
Vistas as condições...
Observação:
"Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de conectivos, sendo, por isso, invariáveis:
10. Anexo / bastante / incluso / leso / mesmo / próprio + Substantivo Essas palavras concordam com o
substantivo a que se referem.
Exemplos:
Vão anexas as cópias.
Recebi bastantes flores.
Vão inclusos os documentos.
Cometeu um crime de lesa-pátria.
Cometeu um crime de leso-patriotismo.
Ele mesmo falou aquilo.
Ela mesma falou aquilo.
Elas próprias falaram aquilo.
Exemplos:
Meias medidas.
Meio litro.
Exemplos:
Ela parecia meio encabulada.
Verbo transobjetivo é o verbo que pede, além de um complemento-objeto, uma qualificação para esse
complemento (= predicativo do objeto).
+ predicativo do
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ...
objeto
Exemplos:
Casa dois.
Página dois.
Em construções desse tipo, quando o substantivo não está determinado, as expressões "é bom", "é
preciso", "é proibido" permanecem no singular.
Exemplos:
Maçã é bom para a saúde.
É preciso cautela.
É proibido entrada.
Observação:
Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente:
16. Pronome de tratamento (referindo-se a uma pessoa de sexo masculino) + verbo de ligação + adjetivo
masculino
Quando um adjetivo modifica um pronome de tratamento que se refere a pessoa do sexo masculino, vai
para o masculino.
Exemplos:
Sua Santidade está esperançoso.
Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós / vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para
singular.
Exemplos:
Vós (= tu) estais enganado.
Exercícios
01. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2011) A frase em que a concordância nominal está INCORRETA é:
02. (CESGRANRIO – TERMOMACAE – 2009) O vocábulo destacado está em DESACORDO com o registro culto e
formal da língua, quanto à flexão de gênero ou número, em
03. (CESGRANRIO – TJ-RO – 2008) Indique a opção na qual a concordância nominal está adequada.
04. (CESGRANRIO – AL-TO -2005) Marque a frase em que a concordância nominal está correta.
05. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) De acordo com a norma-padrão, a concordância entre os dois
pares de vocábulos está adequada em:
06. (CESGRANRIO – BNDES – 2013) Em qual frase a concordância se faz de acordo com a norma-padrão?
07. (CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2012) No trecho do Texto III “O diagnóstico e o tratamento das doenças são
sempre discutidos entre o médico e o pajé” (l. 19-20), a palavra destacada está no masculino plural para
concordar com “o diagnóstico e o tratamento”.
A) os problemas e a medicação
B) o tratamento e a solução
C) a medicação e os problemas
D) a cura e a medicação
E) a cura e o diagnóstico
08. (CESGRANRIO – CMB – 2012) No que se refere ao fenômeno da concordância nominal, no subtítulo do texto,
o termo textuais também admite a forma singular.
O período em que, conforme a norma-padrão, o termo destacado pode assumir tanto a forma singular
quanto a plural é:
09. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012) A seguinte frase do Texto I apresenta concordância nominal de acordo
com as regras da norma-padrão da língua portuguesa, já que o adjetivo anteposto concorda com o primeiro
dos dois substantivos que o seguem.
“Com esse resultado, renomadas consultorias e bancos começam a revisar a projeção do Produto Interno
Bruto (PIB) deste ano.” (L. 24-26)
No caso de um adjetivo vir posposto a dois substantivos, as seguintes expressões apresentam concordância
de acordo com a norma-padrão, EXCETO
10. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012) A respeito da formação do plural dos substantivos compostos, quando
os termos componentes se ligam por hífen, podem ser flexionados os dois termos ou apenas um deles.
O substantivo composto que NÃO apresenta flexão de número como matéria-prima, contido no Texto II, é
A) água-benta
B) batalha-naval
C) bate-bola
D) batata-doce
E) obra-prima
l.19 “O costume...”
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B A E C A B D C B C
11
F
___________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
22 – Regência
É a relação entre duas palavras ligadas entre si, de tal modo que uma depende gramaticalmente da outra.
É a parte da sintaxe que trata da dependência que mantém entre si os elementos de uma sentença
a) Regentes
b) Regidas.
PALAVRAS REGENTES - são as que exigem outras que as determinem ou lhes integrem o sentido
PALAVRAS REGIDAS - são as que determinam ou completam o sentido das palavras regentes
Generalizado, regência estuda as relações de determinação, existentes entre as partes ou elementos da oração,
ou melhor, é a propriedade de ter uma palavra, sob sua dependência, outra ou outras que lhe completem o
sentido.
◼ REGÊNCIA VERBAL
ESTE ASSUNTO PODE SOFRER UMA GRANDE VARIAÇÃO DEPENDENDO DA BANCA ORGANIZADORA.
Dá-se quando o termo regente é um verbo e este se liga a seu complemento por uma preposição ou não. Aqui é
fundamental o conhecimento da transitividade verbal.
A preposição, quando exigida, nem sempre aparece depois do verbo. Às vezes, ela pode ser empregada antes do
verbo, bastando para isso inverter a ordem dos elementos da frase (Na rua dos Bobos, residia um grande poeta).
Outras vezes, ela deve ser empregada antes do verbo, o que acontece nas orações iniciadas pelos pronomes
relativos (O ideal a que aspira é nobre).
ACONSELHAR (TD e I)
AGRADAR
Ex.: Agrado minhas filhas o dia inteiro / Para agradar o pai, ficou em casa naquele dia.
No sentido de ser agradável, satisfazer (pede objeto indireto - tem preposição "a").
AGRADECER
TD e I, com a prep. A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
ASPIRAR
Observação
Não admite a utilização do complemento lhe. No lugar, coloca-se a ele, a ela, a eles, a elas.
Também observa-se a obrigatoriedade do uso de crase, quando for TI seguido de substantivo
feminino (que exija o artigo)
ASSISTIR
Ex.: Minha família sempre assistiu o Lar dos Velhinhos. / Minha família sempre assistiu ao Lar dos
Velhinhos.
Observação
Não admite a utilização do complemento lhe, quando significa ver. No lugar, coloca-se a ele,
a ela, a eles, a elas. Também se observa a obrigatoriedade do uso de crase, quando for TI
seguido de substantivo feminino (que exija o artigo)
ATENDER
No sentido de tomar em consideração, prestar atenção pede objeto indireto com a preposição A.
Observação
CERTIFICAR (TD e I)
Admite duas construções: Quem certifica, certifica algo a alguém ou Quem certifica, certifica
alguém de algo.
Observação
É obrigatório o uso de crase, quando o OI for um substantivo feminino (que exija o artigo)
Certifico-o de sua posse / Certifico-lhe que seria empossado / Certificamo-nos de seu êxito no
concurso / Certificou o escrivão do desaparecimento dos autos
CHAMAR
Ex.: Chamei o menino à atenção, pois estava conversando durante a aula / Chamei-o à atenção.
Observação
A expressão "chamar a atenção de alguém" não significa repreender, e sim fazer se notado
(O cartaz chamava a atenção de todos que por ali passavam)
Pode ser TD ou TI, com a prep. A, quando significar dar qualidade. A qualidade (predicativo do
objeto) pode vir precedida da prep. DE, ou não.
CHEGAR, IR (Intrans.)
Quem vai, vai a algum lugar e quem chega, chega de. Porém a indicação de lugar é circunstância
(adjunto adverbial de lugar), e não complemento verbal.
Observação
quando indicam meio de transporte no qual se chega ou se vai, então exigem EM.
COGITAR
Ex.: Começou a cogitar uma viagem pelo litoral / Hei de cogitar no caso / O diretor cogitou de
demitir-se.
COMPARECER (Intrans.)
COMUNICAR (TD e I)
CUSTAR
No sentido de ser difícil será TI, com a prep. A. Nesse caso, terá como sujeito aquilo que é difícil,
nunca a pessoa, que será objeto indireto.
Ex.: Desfrutei os bens de meu pai / Pagam o preço do progresso aqueles que menos o desfrutam
ENSINAR - TD e I
ESQUECER, LEMBRAR
Ex.: Ela se lembrou do namorado distante. Você se esqueceu da caneta no bolso do paletó
IMPLICAR
Ex.: Os precedentes daquele juiz implicam grande honestidade / Suas palavras implicam denúncia
contra o deputado.
Observação
INFORMAR (TD e I)
Admite duas construções: Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa, informa
alguém de algo.
Ex.: Informei-o de que suas férias terminou / Informei-lhe que suas férias terminou
Ex.: Moro em Londrina / Resido no Jardim Petrópolis / Minha casa situa-se na rua Cassiano.
NAMORAR (TD)
Ex.: Ela namorava o filho da empregada / O cachorro namorava o frango que estava sobre a mesa.
Ex.: Devemos obedecer aos pais. / Por que não obedeces aos teus valores religiosos?
Observação
PAGAR, PERDOAR
São TD e I, com a prep. A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
Observação
As construções de voz passiva com esses verbos são comuns na fala, mas agramaticais.
PEDIR (TD e I)
Quem pede, pede algo a alguém. Portanto é errado dizer Pedir para que alguém faça algo.
PRECISAR
PREFERIR (TD e I)
Não se deve usar mais, muito mais, antes, mil vezes, nem que ou do que.
PROCEDER
Ex.: Os fiscais procederam à prova com atraso. / Procedemos à feitura das provas.
Ex.: O mau-humor de Pedro procede da educação que recebeu. / Esta madeira procede do
Paraná.
o QUERER
Ex.: Maria quer demais a seu namorado. / Queria-lhe mais do que à própria vida.
o RENUNCIAR
RESPONDER
Observação
REVIDAR (TI)
Com a prep. COM. Não são pronominais, portanto não existe simpatizar-se, nem antipatizar-se.
Ex.: Sempre simpatizei com Eleodora, mas antipatizo com o irmão dela.
VISAR
Ex.: Ele visava a cabeça da cobra com cuidado / Ele visava os contratos um a um.
Observação
• Sinopse:
o São estes os principais verbos que, quando TI, não aceitam LHE/LHES como complemento,
estando em seu lugar a ele (a/s) - aspirar, visar, assistir (ver), aludir, referir-se, anuir.
o Avisar, advertir, certificar, cientificar, comunicar, informar, lembrar, noticiar, notificar, prevenir
são TD e I, admitindo duas construções: Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa,
informa alguém de algo.
o Verbos que podem ser usados como TD ou TI, sem alteração de sentido: abdicar (de), acreditar
(em), almejar (por), ansiar (por), anteceder (a), atender (a), atentar (em, para), cogitar (de, em),
consentir (em), deparar (com), desdenhar (de), gozar (de), necessitar (de), preceder (a), precisar
(de), presidir (a), renunciar (a), satisfazer (a), versar (sobre) - lista de Pasquale e Ulisses.
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◼ REGÊNCIA NOMINAL
É o estudo da relação sintática (sempre intermediada por uma preposição) existente entre os nomes
(substantivo, adjetivo ou advérbio) e seus respectivos os termos regidos.
Acessível a
Acostumado a ou com
Alheio a
Alusão a
Ansioso por, de ou para
Atenção a ou para
Atento a ou em
Admiração a ou por
Aversão a, para, por
Atentado a ou contra
Acessível a
Acostumado a ou com
Agradável a
Alheio a ou de
Análogo a
Apto a ou para
Ávido de
Bacharel em
Benéfico a
Capaz de ou para
Capacidade de ou para
Compatível com
Cuidadoso com
Desacostumado a ou com
Desatento a
Desfavorável a
Desrespeito a
Estranho a
Favorável a
Fiel a
Grato a
Generoso com
Hábil em
Habituado a
Inacessível a
Indeciso em
Invasão de
Junto a ou de
Leal a
Maior de
Morador em
Natural de
Necessário a
Necessidade de
Nocivo a
Ódio a ou contra
Odioso a ou para
Posterior a
Preferência a ou por
Preferível a
Prejudicial a
Próprio de ou para
Próximo a ou de
Querido de ou por
Residente em
Respeito a ou por
Sensível a
Simpatia por
Simpático a
Útil a ou para
Versado em
Exercitando
01. (CESGRANRIO – BACEN – 2010) A imprensa internacional foi convidada para assistir os debates em
Copenhague. De acordo com a norma escrita padrão da língua, na frase acima há um DESVIO de
A) regência nominal.
B) regência verbal.
C) concordância nominal.
D) concordância verbal.
E) pontuação.
02. (FCC – TCE-CE – 2015) Está plenamente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na
seguinte frase:
A) A perspectiva ética aonde Coutinho manifesta todo o respeito pela pessoa que retrata é uma das
características nas quais seus filmes se distinguem.
B) O paternalismo e o sentimentalismo, posições das quais muitos se agarram para tratar o outro, não são
atitudes por onde Coutinho tenha mostrado qualquer inclinação.
C) As expressões coletivistas, com cujas Coutinho jamais se entusiasmou, são chavões em que se deixam
impressionar as pessoas de julgamento mais apressado.
D) As pessoas por quem Coutinho se interessasse eram retratadas de modo a ter destacados os atributos
pelos quais ele se deixara atrair.
E) Os paradigmas já mecanizados, nos quais muitos se deixam nortear, não mereciam de Coutinho nenhum
crédito, pois só lhe importava a singularidade de cuja as pessoas são portadoras.
03. (FCC –TRF/1ºREG -2001) Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase:
A) Tirar areia do rio e cortar lenha são atividades a que o cronista se entregaria com amor.
B) Ele julga ridícula a tira de pano colorido do qual se pretende ficar elegante.
C) A pessoa cujo o nome anotamos, significará de fato algo para nós?
D) O ribeirão e o boi, aos quais o cronista deseja pactuar, são exemplos de simplicidade.
E) Com que providências haveremos de tomar, para mudar nossa vida?
04. (FCC – TRT/15º - 2015) No contexto dado, possui a mesma regência do verbo presente no segmento A
escravidão que denunciava com dureza, o que se encontra sublinhado em:
GABARITO
01 02 03 04
B D A B
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23 – Crase
Do grego krásis= mistura fusão, designa, em gramática normativa uma contração (casamento).
■ CASOS PARTICULARES
2º A crase é obrigatória sempre que as palavras moda ou maneira estiverem escritas ou subentendidas.
OBS.: SE A PALAVRA TERRA SE REFERIR AO PLANETA TERRA, NÃO SERÁ NECESSÁRIO O DETERMINANTE
PARA O USO DA CRASE.
5º Só se usa crase antes da palavra distância, se esta estiver acompanhada de expressão numérica.
Exercitando
01. (Ano: 2015 – Banca: FCC - Órgão: TRT - 15ª Região Prova: Analista Judiciário – Tecnologia da Informação)
O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase em:
02. (Ano: 2015 - Banca: FCC - Órgão: MANAUSPREV Prova: Técnico Previdenciário – Informática)
O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido em:
03. (Ano: 2014 - Banca: FCC - Órgão: TJ-AP - Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa - Administração)
Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso se
substitua o elemento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses em:
A) O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social... (atividades exercidas)
B) À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que... (integra-se)
C) ...e o direito à resistência. (resistir)
D) ...e do acesso à justiça... (tribunais)
E) Para terminar, volto à deusa Têmis... (evoco)
04. (Ano: 2014 - Banca: FCC - Órgão: TRF - 1ª REGIÃO - Prova: Analista Judiciário - Área de Apoio Especial)
Acerca dos exemplos utilizados nos dois últimos parágrafos para ilustrar o papel da crase na clareza e na
organização das ideias de um texto, é correto afirmar:
A) quando se escreve cheirar a gasolina, o sentido do verbo é de “feder” ou “ter cheiro de”.
B) em a polícia recebeu a bala, afirma-se que a polícia foi vitimada pelo tiro.
C) na frase À noite chegou, “noite” assume função de sujeito do verbo chegar.
D) no trecho a moça correu as cortinas, o verbo assume o sentido de “seguir em direção a”.
E) em o homem pinta à máquina, diz-se que o objeto que está sendo pintado é a máquina.
05. (Ano: 2014 - Banca: FCC - Órgão: TRT - 13ª Região (PB) - Prova: Analista Judiciário – Contabilidade)
O estímulo ....I... criação de uma literatura dramática ....II.... raízes estivessem fincadas na realidade
brasileira, particularmente na nordestina, era um dos objetivos do grupo ... III.... Ariano Suassuna se juntou.
B) a - as quais - no que
C) a - das quais - com o qual
D) à - cujas - ao qual
E) à - nas quais - em que
06. (Ano: 2015 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Petrobras - Prova: Advogado Júnior)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o sinal indicativo da crase é obrigatório na palavra
destacada em:
A) Antigamente não existiam a comunicação via satélite, a internet e o telefone celular, dificultando a
correspondência entre as pessoas situadas em países diferentes.
B) Os processos informacionais e comunicativos dos seres estão relacionados, atualmente, a modernas
tecnologias da informação.
C) Nos dias de hoje, a rapidez na transmissão da informação está invariavelmente associada a evolução da
tecnologia, própria da sociedade pós-industrial.
D) Até o século passado, o sentido da palavra informação estava restrito a dados que eram transmitidos ao
receptor com certa defasagem temporal.
E) O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a operacionalização da comunicação e dos
processos deles decorrentes em meios virtuais.
07. (Ano: 2015 - Banca: FCC - Órgão: TRT - 15ª Reg - Prova: Analista Judiciário – Tecnologia da Informação)
O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase em:
08. (Ano: 2015 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Banco do Brasil - Prova: Escriturário)
De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” (L.29) um
complemento informando a quem ele deu a declaração, seria empregado o acento indicativo de crase no
seguinte caso:
A) a imprensa especializada
B) a todos os presentes
C) a apenas uma parte dos convidados
D) a suas duas assessoras de imprensa
E) a duas de suas secretárias
09. (Ano: 2015 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Petrobras - Prova: Técnico de Administração e Controle Jr)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego do sinal indicativo da crase só é possível
em:
A) O alto preço dos ingressos levou a redução do público em alguns estádios brasileiros.
B) A maior parte dos jogadores brasileiros está disposta a deixar o país para jogar na Europa.
C) Em época de Copa do Mundo, há um esforço crescente dos países para conquistar a taça
D) O futebol emociona tanto a população que os produtos ligados a ele têm alta vendagem.
E) A imprensa começa a criticar o excessivo endeusamento dos nossos jogadores de futebol.
10. (Ano: 2014 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Petrobras - Prova: Conhecimentos Básicos - Nível Médio)
O período no qual o acento indicativo da crase está empregado de acordo com a norma-padrão é:
11. (Ano: 2014 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Petrobras - Prova: Conhecimentos Básicos - Nível Superior)
O acento grave está empregado de acordo com a norma-padrão em:
12. (Ano: 2014 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: LIQUIGÁS - Prova: Engenheiro Júnior)
O emprego do acento grave que indica a crase é obrigatório, de acordo com a norma-padrão, no a que está
destacado em:
13. (FCC – SABESP – 2014) Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores fizeram uma escavação arqueológica
nas ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala.
O a empregado na frase acima, imediatamente depois de chegar, deverá receber o sinal indicativo de crase
caso o segmento grifado seja substituído por:
14. (CESPE – MP/ENAP -2015) De acordo com o comando a que o item esteja vinculado, marque, na Folha de
Respostas, para cada item: o campo designado com o código V, caso julgue o item VERDADEIRO; ou o campo
designado com o código F, caso julgue o item FALSO.
L.28 – “Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública.”
Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento indicativo de crase no
vocábulo “a” que compõe a locução “a cabo”.
( ☺ ) Certo ( ) Errado
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D D B B D C D A A B
11 12 13 14
B E C E
24 – Pontuação
■ EMPREGO DA VÍRGULA
Sendo o adjunto adverbial expresso por apenas um simples advérbio, pode-se dispensar a vírgula, ainda
que venha deslocado:
"João e Maria comeram feijão, arroz, farinha e beberam suco, refrigerante, caldo de feijão."
6. Nas datas:
7. Nas construções onde o complemento verbal, por vir anteposto, é repetido por um pronome enfático
(objeto direto / indireto =>pleonástico):
8. Para isolar certas palavras ou expressões explicativas, corretivas, continuativas, conclusivas, tais como
“por exemplo, além disso, isto é, aliás, então, etc”.
9. Para separar as orações coordenadas ligadas pela conjunção "e", quando os sujeitos forem diferentes:
10. Para separar as orações coordenadas ligadas pelas conjunções mas, senão, nem, que, pois, porque, ou
pelas alternativas: ou...ou; ora...ora; quer...quer, etc.
11. Para isolar as conjunções adversativas porém, todavia, contudo, no entanto; e as conjunções conclusivas
logo, pois, portanto.
12. Para separar as orações adverbiais (iniciadas pelas conjunções subordinativas - não integrantes),
principalmente quando antepostas à principal:
1. Para separar orações independentes que têm certa extensão, sobretudo se tais orações possuem partes
já divididas por vírgula:
"Uns trabalhavam, esforçavam-se, exauriam-se; outros folgavam, descuidavam-se, não pensavam no futuro."
2. Para separar as partes principais de uma frase cujas partes subalternas têm de ser separadas por
vírgulas:
"Recife e Olinda são cidades de Pernambuco; Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, do Rio de Janeiro.
I - Nomeação; II - Reversão;
1. No período simples:
2. No período composto :
3. Nas abreviaturas:
O militar ordenou:
Alguns homens preferem as seguintes opções de vida: lazer, dinheiro, uma boa mulher, futebol, feijão e
muita saúde para viver intensamente.
■ PONTO DE INTERROGAÇÃO
É o sinal que se coloca no fim de uma oração para indicar uma pergunta direta:
■ PONTO DE EXCLAMAÇÃO
Emprega-se depois das interjeições ou depois de orações que designam espanto, admiração:
■ RETICÊNCIAS
■ PARÊNTESES
"Estava Mário em sua casa (nenhum prazer sentia fora dela), quando ouviu baterem..."
■ TRAVESSÃO
É um traço de certa extensão, maior do que o hífen, que indica a mudança de interlocutor:
- Quem é?
- Sou eu.
- Eu quem?
■ ASPAS
Usam-se as aspas:
Um sábio disse:
Exercícios
A) portanto
B) e
C) como
D) pois
E) embora
A) Eu, posto que creia no bem não sou daqueles que negam o mal.
B) Eu, posto que creia, no bem, não sou daqueles, que negam, o mal.
C) Eu, posto que creia, no bem, não sou daqueles, que negam o mal.
D) Eu, posto que creia no bem, não sou daqueles que negam o mal.
E) Eu, posto que creia no bem, não sou daqueles, que negam o mal.
03. Assinale a opção em que, retirando-se a vírgula ou mudando-se a sua posição, não se obtém alteração de
sentido:
I) Quase todos os habitantes daquela região pantanosa e longe da civilização, morrem de malária.
II) Pedra que rola não cria limo.
III) Muitas pessoas observavam com interesse, o eclipse solar.
Deduzimos que:
A) Em I há erro de pontuação;
B) Em II e III as vírgulas podem ser retiradas sem que haja erro;
C) Na I, se se mudar a vírgula de posição, muda-se o sentido da frase;
D) Na II, faltam dois pontos depois de disse.
06. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher
as lacunas da frase abaixo:
Quando se trata de trabalho científico _ duas coisas devem ser consideradas _ uma é a contribuição teórica
que o trabalho oferece _ a outra é o valor prático que possa ter.
07. Escolha a alternativa em que o texto é apresentado com a pontuação mais adequada:
A) Depois que há algumas gerações, o arsênio deixou de ser vendido, em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou e - quanto... o número de ratos.
B) Depois que há algumas gerações o arsênio, deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou: e quanto ! o número de ratos.
C) Depois que, há algumas gerações, o arsênio deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou – e quanto ! - o número de ratos.
D) Depois que há algumas gerações o arsênio deixou de ser vendido em farmácias - não diminuíram os
casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto - o número de ratos.
E) Depois que, há algumas gerações o arsênio deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os
casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto, o número de ratos !
08. Assinale a alternativa que contém os sinais de pontuação adequados à seguinte frase:
"Carlos todo Domingo segue a mesma rotina praia futebol jantar em restaurante"
Que sinal de pontuação poderia substituir a segunda e a terceira vírgulas dessa frase?
A) Os parênteses.
B) Os dois-pontos.
C) O ponto-e-vírgula.
D) O travessão.
E) O parágrafo.
10. (FCC – TJ-AP – 2014) A passagem do texto que se mantém correta após o acréscimo da vírgula é:
A) Essas relações até hoje, não deixaram de existir nem se deixaram restringir aos limites das fronteiras
nacionais...
B) Essa amplitude das redes de relações regionais, faz da história desses povos uma história rica em ganhos
e não em perdas culturais...
C) ... como muitas vezes divulgam os livros didáticos que retratam, a história dos índios no Brasil.
D) Processos estes que se somam, às diferentes experiências de contato vividas pelos distintos grupos
indígenas com cada um dos agentes e agências que entre eles chegaram...
E) ... com um pouco mais de conhecimento sobre a história da região, podemos constatar que os povos
indígenas dessa parte da Amazônia nunca viveram isolados entre si.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D D E B C A C B D E
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25 – Redação Oficial
1. DEFINIÇÃO
REDAÇÃO OFICIAL é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Trata-
se de comunicação entre unidades administrativas dos Três Poderes e também destes com empresas e com
indivíduos. Não confundir com a redação comercial e a bancária, pois estas se dão entre empresas privadas e
destas com o Poder Público e com indivíduos. A redação oficial segue certas normas legais, enquanto a redação
comercial e a bancária seguem outras.
2. NORMAS
3. QUESITOS:
Observações Gerais
• Nos altos escalões devem ser evitadas as abreviaturas dos pronomes de tratamento.
• Doutor é título acadêmico e não forma de tratamento, sendo empregado apenas em comunicações dirigidas a
pessoas que tenham concluído cursos de doutorado.
• Com o objetivo de simplificar o fecho das correspondências oficiais deve-se utilizar somente dois tipos para
todas as modalidades de comunicação oficial:
• O tratamento, no texto da correspondência e no destinatário, deve ser coerente, vindo por extenso ou
abreviado.
• Na identificação do destinatário, sempre na primeira página do documento, usa-se Excelentíssimo (a) Senhor
(a) quando se utilizar o tratamento Vossa Excelência e Senhor (a), para o tratamento Vossa Senhoria.
4. PRONOMES DE TRATAMENTO
Ex. Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de Sua Excelência, o Prefeito,
que se encontra ausente.
5. AUTORIDADES DE ESTADO
▪ Judiciárias
▪ Executivo e Legislativo
▪ Militares
▪ Autoridades eclesiásticas
• Vossa Beatitude:
Para os patriarcas das igrejas sui juris orientais.
• Vossa Paternidade:
Para superiores de ordens religiosas.
• Dom (Dom):
Para bispos em geral (De forma peculiar, será também concedido aos Monges Beneditinos).
• Padre (Pe.):
Para padres (Em endereçamento pode ser usado Rvmo. Pe.).
• Diácono(Diác.):
Para diáconos.
• Acólito(Ac.):
Para acólitos (instituídos).
• O Honorável (Hon.):
Para condes (The Right Hon.), viscondes, barões e filhos de duques, marqueses e condes na Grã-Bretanha.
• Dom (Dom):
8. OUTROS TÍTULOS
• Senhor (Sr.):
Para homens em geral, quando não existe intimidade.
• Senhora (Sr.ª):
Para mulheres casadas ou mais velhas (no Brasil) ou mulheres em geral (em Portugal).
• Senhorita (Srt.a):
Para moças solteiras, quando não existe intimidade (no Brasil).
• Doutor (Dr.):
Não é forma de tratamento e é empregado a quem possui doutorado conferido por uma universidade ou
outro estabelecimento de ensino superior autorizado, após a conclusão de um curso de Doutorado ou
Doutoramento. Porém, é costume empregar aos bacharéis em Direito, Medicina e Fisioterapia.[1]
• Arquitecto (Arq.o(a)):
Para arquitetos (em Portugal).
• Bibliotecário (Bib.o(a)):
Para bibliotecários.
• Engenheiro (Eng.o(a)):
Para engenheiros (em Portugal).
• Comendador (Com.(a)):
Para comendadores.
• Professor (Prof.(a)):
Para professores.
• Desembargador (Des.dor):
Para desembargadores.
• Pastor (Pr.):
Para pastores de igrejas protestantes.
Referências
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
Memorando
▪ Definição
Memorando é a correspondência utilizada pelas chefias no âmbito de um mesmo órgão ou entidade para
expor assuntos referentes a situações administrativas em geral.
▪ Estrutura
3. numeração / ano, sigla do órgão emissor, local e data, na mesma direção do número;
7. assinatura;
8. nome;
9. cargo.
▪ Observação
O memorando pode ser usado no mesmo nível hierárquico ou em nível hierárquico diferente.
Carta
▪ Definição
Carta é a forma de correspondência por meio da qual os dirigentes da Administração do Distrito Federal
se dirigem a personalidades e entidades públicas e particulares para tratar de assunto oficial.
Circular
▪ Definição
Circular é a correspondência oficial de igual teor, expedida por dirigentes de órgãos e entidades e chefes
de unidades da Administração a vários destinatários.
▪ Observações
1. Se a circular tiver mais de uma folha, numerar as subsequentes com algarismos arábicos, no canto superior
direito, a partir do número dois.
Ofício
▪ Definição
Ofício é o meio de comunicação utilizado entre dirigentes de órgãos e entidades e titulares de unidades
da Administração pública (direta ou indireta) ou ainda destes para com Empresas Privadas.
▪ Estrutura
1. designação do órgão, dentro de sua respectiva ordem hierárquica;
9. assinatura;
10. nome;
11. cargo;
▪Observações
1. Se o ofício tiver mais de uma folha, numerar as subsequentes com algarismos arábicos, no canto superior
direito, a partir da número dois.
Assunto:
Senhora Superintendente,
1.Esta Secretaria tem acompanhado e avaliado sistematicamente as necessidades de capacitação dos Recursos
Humanos dos Quadros de Pessoal da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal,
constatando que é imprescindível neste momento a implementação de um programa que contribua
significativamente para a valorização do servidor, visando reestimulá-lo para o exercício de suas funções.
(...)
2. Desta forma, gostaríamos de contar com o apoio de Vossa Senhoria, no sentido de desenvolver, implantar e
implementar os programas e projetos para a Administração Pública do Distrito Federal, conforme Programa de
Valorização do Servidor, estabelecido no Plano de Governo do Distrito Federal.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
Aviso
▪ Definição
Modalidades de comunicação oficial praticamente idêntica ao OFÍCIO. A única diferença entre eles é que
o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo
que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos
oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
▪ Forma e Estrutura
Quanto a sua forma, aviso segue o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o
destinatário, seguido de vírgula.
Exemplos:
Senhora Ministra
Exposição de Motivos
▪ Definição
Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser
assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.
▪ Forma e Estrutura
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O anexo
que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo,
segue o modelo descrito adiante.
A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para
aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta
projeto de ato normativo.
No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do
Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.
Mensagem
▪ Definição
É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens
enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública;
Apresentar veto;
Enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.
Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias
caberá a redação final.
As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:
c) indicação de autoridades.
d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do País por mais
de 15 dias.
Telegrama
▪ Definição
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada,
deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico
ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de
comunicação deve pautar-se pela concisão.
▪ Forma e Estrutura
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos
Correios e em seu sítio na Internet.
Ata
▪ Definição
É o documento que registra, com o máximo de fidelidade, o que se passou em uma reunião, sessão
pública ou privada, congresso, encontro, convenção e outros eventos, para comprovação, inclusive legal, das
discussões e resoluções havidas.
▪ Observações
1. A redação obedece sempre às mesmas normas, quer se trate de instituições oficiais ou entidades particulares.
Escreve-se seguidamente, sem rasuras e sem entrelinhas, evitando-se os parágrafos ou espaços em branco.
2. A linguagem utilizada na redação é bastante sumária e quase sem oportunidade de inovações, exatamente
por sua característica de simples resumo de fatos. Também, em decorrência disso, os verbos são empregados
sempre no tempo passado e, tanto quanto possível, devem ser evitados os adjetivos.
3. A redação deve ser fiel aos fatos ocorridos, sem que o relator emita opinião sobre eles.
7. Para os erros constatados no momento da redação, consoante o tipo de ata, emprega-se a partícula
retificativa "digo".
Atestado
▪ Definição
Declaração
▪ Definição
Requerimento
▪ Definição
▪ Estrutura
2. destinatário - Senhor ou Excelentíssimo Senhor, seguido da indicação do cargo da pessoa a quem é dirigido o
requerimento;
3. preâmbulo:
3.1. qualificação do requerente: nome, nacionalidade, estado civil, profissão, residência, dentre outros;
4. texto - objeto do requerimento com indicação dos respectivos fundamentos legais ou justificativas da
solicitação;
5. solicitação final;
6. local e data;
7. assinatura;
8. nome.
▪ Observação
Nestes termos,
Pede deferimento.
Fax
▪ Definição
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma forma de comunicação que está sendo menos
usada devido ao desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão de mensagens urgentes e para o
envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do
documento por meio eletrônico. Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de
praxe.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo papel,
em certos modelos, se deteriora rapidamente.
▪ Forma e Estrutura
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes.
É conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto, pequeno formulário com
os dados de identificação da mensagem a ser enviada.
Correio Eletrônico
▪ Definição
O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de
comunicação para transmissão de documentos.
▪ Forma e Estrutura
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir
forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma
comunicação oficial.
O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a
organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.
Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A
mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo..
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve
constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
▪ Valor documental
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, é,
para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a
identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
Exercitando
01. Leia o seguinte texto e assinale a alternativa que contém o nome do gênero textual em questão:
SOLICITAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE COORDENADOR-GERAL
Eu, Fulano de Tal, titular de Ofício de Registros Públicos do Município de Curitiba/PR, solicito a substituição
do Sr(a) Beltrano, RG n.º 000000, pelo Sr(a) Sicrano, RG n.º 111111, na função de Coordenador-Geral
desta empresa.
Assinatura do Titular
(com firma reconhecida)
A) Carta precatória.
B) Edital.
C) Carta pessoal.
D) Declaração
E) Ofício
A) o possessivo sua não deve ser empregado quando se usa a forma de tratamento altamente cerimoniosa
de Excelência;
B) os tratamentos Sua Excelência e Vossa Excelência, quando aplicados ao Presidente da República, não
podem ser abreviados;
C) os possessivos Vosso, Vossa são incompatíveis com as formas de tratamento Vossa Excelência e Vossa
Senhoria;
D) o tratamento vós é dado a funcionário de categoria não inferior à de quem assina o ato administrativo;
E) o pronome Vossa Excelência deve ser dado a todo alto escalão, como prefeitos, governadores e
presidentes.
I- Em caso de emendas ou contestações feitas ao texto apresentado, a ata só poderá ser assinada depois
de aprovadas as correções.
II - Para ressalvar erro constatado durante a redação da ata, usa-se a palavra “digo”, depois da qual se
reformula a expressão considerada errada.
III – Como a ata é um documento de valor jurídico, deve ser lavrada de tal modo que não seja possível
introduzir modificações posteriores.
IV - Não se deixam margens de parágrafos ou de alíneas em atas para evitar que, nos espaços em branco,
sejam feitos acréscimos no texto original.
Estão corretas:
A) apenas I e II;
B) apenas II e III;
C) apenas I, II e IV;
04. Documentos que possuem a mesma diagramação e que se diferenciam apenas pela finalidade, são:
05. Os tipos de correspondência oficial que se diferenciam apenas pela finalidade, mas que mantêm a mesma
forma de apresentação, são:
06. (Ano: 2014 – CESGRANRIO - Órgão: Petrobras) O documento ofício, especificamente, diferencia-se do
memorando por apresentar, obrigatoriamente,
07. (Ano: 2014 - CESGRANRIO - CEFET-RJ) O fecho adequado para o memorando, em que há uma relação
diretor/subordinados, é o seguinte:
A) Atenciosamente
B) Cordialmente
C) Saudações
D) Sem mais
E) Sinceramente
08. (Ano: 2012 - CESGRANRIO - Petrobras) As características de um ofício são as relacionadas a seguir, EXCETO
A) especificar o assunto.
B) indicar o local e a data à direita.
C) trazer o número do documento à esquerda.
D) dirigir-se ao destinatário por vocativo, seguido de vírgula.
E) apresentar afastamento de 4,0 cm para início do parágrafo.
11. (2010 - FCC - Banco do Brasil) A respeito dos padrões de redação de um ofício, é INCORRETO afirmar que:
E) Deve conter, no início, com alinhamento à direita, o local de onde é expedido e a data em que foi
assinado.
A) O local e a data devem aparecer por extenso, com alinhamento à direita da página.
B) Devem constar o tipo e o número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede.
C) Deve haver identificação do signatário, constando nome e cargo abaixo da assinatura, exceto se for o
Presidente da República.
D) O fecho deve conter as expressões Respeitosamente ou Atenciosamente, de acordo com a autoridade a
que se destina o documento.
E) É facultativa a indicação do teor do documento, ou seja, o assunto, pois ele vem expresso no corpo do
ofício.
13. (2014 – FCC - AL) Uma frase comum no início de certo tipo de documento oficial está corretamente redigida
em:
A) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenario e cumpridas as formalidades regimentais, que, seja enviado
Votos de Pesares aos familiares dos cabeleleiros...
B) Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais que seja realizado uma
Audiencia Pública...
C) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais, seja realizado uma
Reunião Solene...
D) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas às formalidades regimentais, que seja formulado
um Voto de Aplauso pela beneficiência da senhora Ana Margarete da Silva...
E) Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais, que sejam transcritos
os artigos sobre a ascensão da nova classe média em Pernambuco...
14. (2012 – FCC - TRE-CE) As normas de redação dos documentos oficiais estão inteiramente respeitadas em:
A) Devemos informar a V. Exa., com a máxima exatidão o que vem acontecendo nas nossas unidades de
prestação de serviços a esta comunidade, criando então problemas de reclamações que não podemos
atender.
B) Nos dirigimos, com todo respeito, à V. Exa., para informar que estamos providenciando mudanças em
nossa sede, no sentido de atender essas pessoas em condição melhor e assim evitar as frequentes
queixas que chegam a V. Exa.
C) Para que V. Exa. fiqueis sabendo, é nosso dever informavos, nossa equipe de atendimento ao público
vem desenvolvendo esforços no sentido de bem encaminhar as solicitações que nos enviam
D) Dirigimo-nos a V. Exa. para esclarecer os fatos que deram origem às queixas enviadas a esse órgão e
informar as providências que estão sendo tomadas quanto à qualidade e à agilidade na prestação de
nossos serviços.
E) É com a devida atenção que enviamos à esse órgão superior, as informações que necessitam para V.
Exa. mandar realizar algumas alterações em nosso serviço, o qual precisa ser remodelado para atender
com maior presteza o público.
15. (2012 – FCC - TRE-PE) As qualidades exigidas na redação de um documento oficial estão presentes em:
A) Considerando que houveram contratempos na realização dos eventos que estavam programados para
este final de semana, esperamos que V. Exa. e seus auxiliares tomem as medidas importantes para
resolver esse impasse.
B) O relatório que acabou de ser encaminhado para V.Exa., demos conta do andamento das providências
que cabia tomar, sendo possível dentro dos prazos agendados, a realização de todo o programa desta
Secretaria.
C) Nós, na qualidade de representante desta comunidade que vos dirige a solicitação de providenciar a
licença necessária para a limpeza da praça deste bairro, conforme abaixo assinado pelos moradores, é o
que pedimos a V.Exa., com urgência.
D) Encaminhamos a V. Exa. o relatório das atividades programadas por esta Secretaria, previstas para o
próximo trimestre, para que sejam tomadas as medidas relativas à liberação dos recursos necessários a
esses empreendimentos.
E) Como V. Exa. já deve ter ficado sabendo, tivemos alguns contratempos durante os eventos programados
para este fim de semana e, por isso mesmo, estamos enviando a V. Exa. as informações mais exatas
possíveis a respeito desses acontecimentos, para que tomeis as providências cabíveis.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E A E D B D A E B C
11 12 13 14 15
C E E D D
Texto 1
A contracapa de um livro de suspense – Em águas sombrias – informa aos possíveis leitores:
“Uma mãe solteira aparece morta no rio que atravessa a cidade. Pouco tempo antes, uma adolescente vulnerável
teve o mesmo destino. Embora não sejam as primeiras mulheres perdidas para estas águas escuras, suas mortes
causam uma perturbação no rio e em sua história, dragando dele segredos há muito submersos.
(…) um novo e viciante suspense psicológico em que a verdade é escorregadia e pode afogar as pessoas em seus
próprios mistérios”.
c) Por não serem as primeiras mulheres perdidas para estas águas escuras.
d) Não sendo, portanto, as primeiras mulheres perdidas para estas águas escuras.
e) A fim de não serem as primeiras mulheres perdidas para estas águas escuras.
GABARITO
1. A
2. A
3. B
4. A
5. C
6. D
7. B
8. B
9. E
10. D