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Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas

Escola Básica e Secundária de Miragaia

Curso Profissional Técnico de Receção

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

TURISMO PEDESTRE

19 de julho, 2021
Formando: André Filipe Macedo Silva
Ano:12.º Turma: F

Orientador da PAP: Professor Gabriel Silva; Professor Tiago Mendes


Introdução
No âmbito da minha Prova de Aptidão Profissional (PAP), prentendo apresentar uma
breve análise ou estudo sobre os principais percursos pedestres, trilhos e rotas do nosso
país.

Por montanhas e vales, à beira-rio ou junto ao mar, mais curtos ou bastante extensos, o
objetivo é descubri-los ao nosso ritmo com a certeza de que nestes caminhos o
importante, mais do que o destino, é mesmo a viagem.

O prazer de caminhar entre a Natureza encontra bom porto nestes passadiços de


Portugal. Respirar fundo e preparmo-nos para o espetáculo da Natureza. Pé ante pé,
caminhando ou pedalando sobre a madeira, desvendamos locais até recentemente
desconhecidos e seus habitantes. Escolher a paisagem, entre campo, montanha, rio e mar
e aventurar- mo- nos num destes passadiços para percorrer na boa companhia de cursos
de água, plantas, árvores e animais.

Porventura de entre todos os passadiços mais reconhecidos temos os Passadiços do Paiva


em Arouca, distrito de Aveiro.

Os Passadiços do Paiva são como uma bandeira nesta tendência ou moda que está a fazer
escola por todo o país. De norte a sul são cada vez mais as estruturas de madeira que,
preservando o meio ambiente, ajudam a admirar a beleza do território.

Na companhia da brisa do mar ou do verde intenso da floresta em trilhos de madeira ou


sobre antigas linhas de comboio estes são caminhos para desbravar a pé ou de bicicleta,
com maior ou menor dificuldade, numa terapia natural sempre de mão dada com a
natureza. Calce os ténis, equipe a mochila e prepare a máquina fotográfica. Bem-vindo ao
mundo maravilhoso dos passadiços de Portugal!
1. Conceito de Passadiços

Os Passadiços resultam de um conjunto de relações que se estabelecem entre a natureza


e a engenharia. Na maioria dos casos são construções em madeira que surgem em locais
considerados outrora com pouca acessibilidade e que vieram permitir aos passeantes
descobrir vários aspetos ligados à natureza e ao meio ambiente. Permitem também fazer
a ponte e a ligação entre locais que até há bem pouco tempo eram desconhecidos.

São muitos os passadiços existentes em Portugal, de norte a sul, para todos os gostos.
Uns são curtos, outros são mais longos; uns serpenteiam a orla costeira, outros
atravessam formações rochosas ímpares e paisagens de cortar a respiração. Se é certo
que todos os passadiços em Portugal são únicos, também é verdade que em todos eles se
pode conhecer, com relativa facilidade, locais outrora inesquecíveis à maioria de nós e
sermos brindados com verdadeiras pérolas da mãe natureza no processo. É precisamente
isso que os torna perfeitos para inesquecíveis passeios individuais, em grupo ou em
família.

1.1. Vantagens e desvantagens dos passadiços

1.1.1. Vantagens dos passadiços em Portugal:

 Os passadiços podem ter um papel importantíssimo na preservação dos solos,


evitando o acelerar da erosão provocada pelas pessoas nos trilhos. Esta situação é
especialmente importante em regiões dunares e lacustres, permitindo o acesso a
praias, sapais e lagoas costeiras e continentais sem danificar a vegetação ou ter
impacto assinalável nas espécies de fauna existentes.

Provavelmente será melhor um passadiço do que um trilho em que, periodicamente,


o seu trajeto não seja alterado. Nos grandes parques nacionais, os trilhos são
alterados com periodicidades de cerca de 5 anos.
1.1.2. Desvantagens dos passadiços em Portugal:

 A construção dos passadiços destina-se a atrair mais visitantes às regiões,


contudo, na maior parte das vezes a sua construção não é acompanhada de uma
melhoria das infraestruturas de apoio, tais como casas de banho, bares, caixotes
do lixo, recolha de lixos, parques de merendas, parques de estacionamento, etc.

Toda esta situação cria uma sensação de sobrelotação e mal-estar a quem visita e a
quem reside no local.

 Excesso de gente é excesso de lixo. A questão dos resíduos é muito importante


quando se criam passadiços pois o aumento do fluxo de pessoas irá,
necessariamente, criar um aumento de resíduos. É importante salvaguardar esta
situação de forma a quem visite o espaço não sinta que uma atração turística se
transformou numa “lixeira”. Por isso é necessário haver caixotes do lixo
suficientes.

2. Simbologia dos Percursos Pedestres Homologados

A sinalética utilizada no território português para balizar percursos pedestres de Grande


rota (GR) ou Pequena Rota (PR), são as indicadas abaixo, sendo que não são marcas
internacionais mas sim internacionalmente reconhecidas e aceites. O que existe são
semelhanças entre as marcas utilizadas pelos países da Europa do sul, como é o caso da
Espanha, França entre outros.

2.1 Registo Nacional de Percursos Pedestres (RNPP)

Compete ao Registo Nacional de Percursos Pedestres (RNPP):

 Registar os percursos pedestres de todas as entidades (legalmente constituídas)


que a ele recorram;
 Atribuir a respetiva numeração;
 Fazer a sua homologação de acordo com os pré-requisitos estabelecidos
(Regulamento de Homologação de Percursos Pedestres [RHPP]);
 Divulgar a nível Nacional e Internacional os percursos pedestres homologados.

Exemplo da simbologia utilizada.

2.2. Grande Rota (GR) ®

Grandes Rotas - mais de 30 quilómetros


O registo e a atribuição da numeração das grandes rotas são feitos a nível nacional,
constituindo estas o Plano Nacional de Percursos Pedestres.
Quando estes percursos são transeuropeus (que se iniciam ou terminam em Portugal
decorrendo por mais de três países) a numeração é complementada com a letra E
(Europa) e com a respectiva numeração europeia.

2.3 Pequena Rota (PR) ®

Pequenas Rotas - até 30 quilómetros


São registadas por concelhos, sendo-lhes atribuída uma numeração que se inicia no
número 1, constituindo redes concelhias.
Se um percurso decorre no espaço de divisão territorial de dois concelhos, é-lhe atribuído
a numeração referente ao concelho com mais território abrangido.
A numeração deve ser complementada com as letras designativas do concelho. Assim PR3
- ARC é o percurso pedestre de pequena rota, número três do concelho de Arouca.
Portanto, não se admire de ver muitos “PR3”, “PR2” e “PR1”, pois podem existir tantos
quantos os concelhos de Portugal.

2.4 Grandes Rotas – Transeuropeias

2.4.1 GR 11 – E9 “Caminho do Atlântico”

Inicia-se em S. Petersburgo na Rússia, contorna a Europa pela sua costa norte, entra em
Portugal por Valença e terminará no Cabo de S. Vicente, percorrendo sempre que
possível a faixa costeira.
2.4.2.GR12 – E7 “Caminho do Tejo”

Liga Constanza, no Mar Negro, a Lisboa atravessando toda a Europa, e entra em Portugal
pelas Termas de Monfortinho (concelho de Idanha-a-Nova).

3. Regras básicas de segurança

3.1 Antes de caminhar, consulte junto das entidades oficiais e/ou das plataformas
informativas, se estão reunidas as condições de boa navegabilidade do percurso em
questão. As condições climatéricas ou a ocorrência de fenómenos naturais de erosão são
alguns dos exemplos a ter em conta antes de efetuar uma caminhada.

3.2 Certifique-se que o percurso que pretende efetuar está adequado à sua condição
física e/ou se dispõe dos equipamentos necessários às exigências do trajeto.

3.3 Tanto quanto possível não caminhe de forma isolada. Se pretende efetuar um
percurso faça-o de preferência acompanhado. Os trajetos mais exigentes deverão fazer-
se acompanhar por um guia ou por uma pessoa com experiência.

3.4 Esteja atento ao tempo necessário para a realização dos percursos. Não deixe que
escureça, pois, as condições de navegabilidades poderão ser diminutas.

3.5 Se a opção for efetuar um dos Percursos não recomendados pela Direção Regional de
Florestas (PR), tenha em atenção que se faz acompanhar de mapas e/ou de informação
fidedigna assim como dos devidos equipamentos que certifique que está no sentido
correto. NUNCA coloque a sua segurança em risco e circule com cuidado. Para a sua
máxima segurança, consulte o site oficial do município, o trajeto GPS de todos os
percursos. Não se aventure e não saia da rota prevista.

3.6 Principalmente para os percursos de longa duração, tenha em atenção se leva consigo
alimentos/líquidos necessários e suficientes para satisfazer as exigências físicas do
percurso.
3.7 Não desafie o perigo iminente pois os seus atos dependem acima de tudo de si. Seja
extremamente cuidadoso com as caminhadas que efetua.

3.8 Faça de forma que esteja sempre contactável. Tanto quanto possível informe alguém
local ou familiar acerca do percurso que irá fazer. Consulte a lista de contactos de
emergência.

3.9 Pelas especificidades orográficas da Aldeia de Sistelo, é frequente encontrar quedas


de pedra durante os percursos. Não se sinta tentado em correr quando passa por baixo
de uma queda de água, pois os pisos são escorregadios. Coloque o seu impermeável e
atravesse com a prudência necessária. Circule sempre pelo lado que lhe garanta menos
risco de queda abrupta.

3.10 Certifique-se de que dispõe de todos os equipamentos necessários ao tipo de


percurso que pretende fazer.

3.11 O calçado e os “andarilhos” são muito importantes, principalmente se pretende


efetuar uma caminhada exigente.

3.12 Alimente-se bem e prepare uma merenda que o permita recuperar adequadamente
a energia despendida.

3.13 Se a sua caminhada for numa cota elevada, leve sempre roupa quente mesmo que o
tempo esteja favorável. Os microclimas são mais frequentes à medida que vai subindo.

4. Quem devo contactar em situações de emergência


 Bombeiros Voluntários
 Centro de Saúde
 Cruz Vermelha – Serviços de emergência
 Linha de apoio ao turista
 Número Nacional de Socorro (SOS) – 112
 Polícia
 Serviços de informações
 Serviço de proteção civil
 Hospitais
 Táxis

5. Roteiro de Passadiços e Trilhos Pedestres da Região Norte

5.1. Passadiços do Paiva

São os mais conhecidos e grandiosos do país, várias vezes distinguidos pelos World Travel
Awards. Inseridos no Geopark de Arouca, situam-se na margem esquerda do Rio Paiva,
convidando a um belíssimo percurso ao longo de 8 km, muitas surpresas e uma sublime
envolvente verde, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas,
cristais de quartzo e espécies da fauna e da flora em vias de extinção.

Fig. 1 - Passadiços do Paiva

Entre as localidades de Areinho e Espiunca, prepare-se para um caminho de dificuldade


alta, devido a vários desníveis acentuados. Os passadiços estendem-se por mais de 8 km
que demoram cerca de 2h30 a percorrer, passando por importantes geosítios como a
Garganta do Paiva, a Cascata das Aguieiras, a Praia Fluvial do Vau, a Gola do Salto ou a
Falha de Espiunca. Organize o fim da viagem no ponto de chegada ou prepare-se para
regressar pelo mesmo camimho , totalizando cerca de 16 km de percurso. Vale a pena o
esforço, mas antes, não se esqueça de reservar a data e comprar bilhete (€2) para poder
aceder ao passadiço, uma vez que existe um número máximo de visitantes por dia.

Pode fazer atraves da internet:

https://search.yahoo.com/search;_ylt=A0geJaZ4gVNg0qwAHQBXNyoA;_ylc=X1MDMjc2Nj
Y3OQRfcgMyBGZyA21jYWZlZV91bmludGVybmF0aW9uYWwEZnIyA

5.2 Passadiços de Vila do Conde

Ao longo da orla costeira de Vila do Conde há um percurso pedonal e reciclável de cerca


de 8 km para desfrutar dos encantos do rio Ave e do mar.

Mas não só. Há diversidade da paisagem acrescenta-se os Reserva Ornitológica de


Mindelo onde habitam 150 espécies de aves, anfíbios, répteis e pequenos mamíferos;
gravuras rupestres e outros percursos de história, como os tanques romanos da salga do
peixe, já em Angeiras. O percurso, que passa por Azurara, Árvore e Mindelo, une-se a
Matosinhos no ‘Cabo do Mundo’. A passo normal, se não se perder pelo areal, pela
natureza quase selvagem ou pelo património, a viagem faz-se em cerca de hora e meia.

Fig. 2 - Passadiços de vila do conde


5.3 Passadiços do Sistelo

Inserido na Ecovia do Vez, o percurso entre Sistelo e Vilela abraça cerca de 10 km de rara
beleza e tranquilidade. Conhecida como “Tibete Português”, por culpa dos socalcos
escavados na terra de modo a aumentar o solo cultivável nesta zona árida, a aldeia de
Sistelo serve de ponto de partida ou chegada (o inverso a partir da Ponte de Vilela) do
caminho que demora pelo menos três horas a trilhar, mais um pouco se for desfrutando
das muitas maravilhas que o percurso tem para oferecer. Miradouros com vistas sobre a
paisagem verdejante, montanhas, aldeias e várias cascatas irresistíveis para se refrescar
num mergulho, são apenas algumas sugestões de pausa. Um trajeto de dificuldade média,
com algumas subidas e descidas acentuadas, que se pode fazer a pé ou de bicicleta.

Fig. 3 Passadiço do Sistelo

6. Roteiro de Passadiços e Trilhos Pedestres da Região Centro

6.1. Passadiços do Penedo Furado

Têm pouco mais de meio quilómetro mas o curto percurso é mais do que suficiente para
se deixar deslumbrar pela beleza natural marcada por abundantes cursos de água, praias
fluviais e bem preservadas aldeias de xisto, além de imponentes rochas que marcam a
paisagem e desvendam quedas de água escondidas.
Fig. 4 - Passadiços do Penedo Furado

A partir daqui, os mais aventureiros podem seguir por um dos quatro percursos que se
cruzam com estes passadiços: o Trilho das Bafureiras, a Rota das Conheiras, a Grande
Rota do Zêzere e a Grande Rota da Prata e do Ouro, um trajeto de cerca de 19 km que
une o Sardoal, no distrito de Santarém, a Vila de Rei, com passagem pela Albufeira de
Castelo do Bode, pela praia fluvial do Penedo Furado, e pelas antigas minas de prata e
outro que davam sustento a grande parte dos habitantes da região. Para breve prevê-se
que o caminho se estenda até aos miradouros locais, como é o caso das Fragas do
Rabadão, criando um percurso circular em torno do Penedo Furado.

6.2 Fragas de São Simão

É em plena Serra da Lousã, ao longo de quase 2 quilómetros de plena Natureza e bela


paisagem que este recente passadiço desvenda os encantos da aldeia de xisto de Casal de
São Simão. A estrutura de madeira, inaugurada este verão, a 3 de julho de 2020, depressa
se tornou um dos locais mais procurados para passear e está nomeado para o Prémio
Europeu de Atração Turística e Aventura (Europe’s Leading Adventure Tourist Attraction
2020) pelo World Travel Awards. Dispõe ainda de um agradável miradouro sobre a
paisagem e desemboca numa refrescante praia fluvial, a Ribeira de Alge, aninhada entre
duas fragas. O próximo passo é a extensão do passadiço por mais um quilómetro, até à
Ermida de São Simão.

Fig. 5 Fragas de São Simão

6.3 Passadiço do Osso da Baleia

É pouco provável que ao longo do caminho aviste uma baleia, ou que ao chegar ao areal
encontre o volumoso esqueleto de uma, tal como aqui sucedido no início do Séc. XX, num
evento que acabou por dar nome ao local. Dunas, vegetação e claro, o mar imenso,
marcam a panorâmica que acompanha este passadiço, inicialmente criado para que se
pudesse chegar à praia, de bandeira azul, sem perturbar dunas e vegetação envolventes.
Caminhe ou corra e termine o percurso com um refrescante mergulho.
Fig.6.Passadoço do Osso da Baleia

6.4 Passadiço da Foz do Arelho

Mesmo em frente ao mar, destaca-se pelo desenho incomum, sob o traço da arquiteta
paisagista Nádia Schilling que deixou uma marca na paisagem. O objetivo deste pequeno
passeio sobre a madeira foi evitar que outras marcas deixassem rasto no caminho para a
praia da Foz do Arelho, danificando a vegetação natural das dunas que antecedem o
areal. Escadas e recortes, sete miradouros, com bancos giratórios para poder apreciar a
paisagem a 360 graus - em dias limpos a vista alcança as Berlengas, Peniche e São
Martinho do Porto - marcam os 800 metros do percurso a que a estrutura oferece
renovado interesse, tanto que foi até integrado no Atlas of World Landscape
Architecture.

Fig.7. Passadiço da Foz do Arelho


6.5 Passadiços da Barrinha de Esmoriz

Quem percorre os passadiços de madeira está longe de imaginar que outrora este local,
pleno de natureza e habitat de espécies diversas, esteve votado ao abandono, sendo
usado como depósito de resíduos industriais. A Barrinha de Esmoriz ganhou literalmente
nova vida com a recuperação do local e instalação dos passadiços. Reserva Natural,
oferece 8 km de trilhos entre lagoas, canaviais e diversificada fauna, especialmente do ar
e da água. Vale a pena parar um pouco antes da peculiar ponte de madeira, imagem de
marca do local, para se deter na área reservada à observação de aves. É provável que
aviste uma garça-real, um pisco-de-peito-ruivo ou um rouxinol bravo. Outro local de
pausa obrigatória é o miradouro, onde um banco convida a parar e observar a paisagem
virada para a barrinha, dunas e mar.

Fig. 8 Passadiços da Barrinha de Esmoriz

6.6. Passadiços do Alamal

O Castelo de Belver, sobranceiro à paisagem, “vigia” todo o percurso que ao longo de


quase dois quilómetros oferece um espetáculo da natureza, entre abundante flora e
fauna. Entre a Praia Fluvial do Alamal e a Ponte de Belver, em Gavião, o percurso,
acessível a pessoas com mobilidade condicionada, acompanha o curso do Tejo e dos seus
habitantes nesta zona. Patos e cegonhas aproveitam também a sombra refrescante de
amieiros, sobreiros e videiras. Outras marcas do passado são os muros de sirga que
ajudavam, outrora, à navegação fluvial até ao porto situado em Vila Velha de Ródão.
Fig.9 Passadiços do Alamal

6.7 Passadiço de Aveiro

Fig.10 Passadiço de Aveiro

O Passadiço de Aveiro tem cerca de 7,5 quilómetros de extensão que ligam o Canal de
São Roque a Vilarinho. No caminho passa pelo Cais da Ribeira de Esgueira e ao longo da
Ria de Mataduços e Póvoa do Paço. Se quiser completar a ida e volta, conte com 15
quilómetros para percorrer a pé ou de bicicleta. O caminho acompanha a Ria e mostra
cenários que mudam consoante o tempo, a vontade das águas e a luminosidade. Como
uma extensão da própria ria, há ainda floresta, pinhais, árvores, sapais para apreciar,
além de bancos de madeira para esticar as pernas e respirar ar puro. Por onde começar?
Por onde apetecer. No antigo cais de São Roque, não muito distante da estação de
comboios de Aveiro, no cais da Ribeira de Esgueira, ou em Vilarinho, freguesia de Cacia.

7. Roteiro de Passadiços e Trilhos Pedestres da Região Sul

(Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo)


Nas escarpadas margens do Tejo, onde o Alentejo se encontra com a Beira Baixa,
esconde-se um dos mais recentes trilhos de Portugal. Estamos a falar-lhe do Trilho da
Barca d’Amieira, onde brilham os novíssimos Passadiços de Nisa, a grande figura de cartaz
de um percurso pedestre que promete fazer furor em Portugal. Para além dos cénicos
passadiços há ainda um histórico muro de sirga para percorrer, uma vertiginosa ponte
pedonal suspensa para atravessar, um fabuloso miradouro transparente sobre o rio Tejo
(skywalk), um estupendo módulo de birdwatching e muito, muito mais.

Fig. 11 - Ponte Pedonal Suspensa – um dos grandes atrativos do Trilho da Barca d’Amieira – Passadiços de
Nisa
O Trilho da Barca d’Amieira é um percurso linear com cerca de 3,6 km de extensão e liga a
Barca d’Amieira, em Amieira do Tejo, ao miradouro transparente sobre o Tejo, junto à
Barragem do Fratel.

Fig. 12 - Miradouro Skywalk – Trilho da Barca d’Amieira | Passadiços de Nisa

7.1 Os Passadiços de Nisa

Estes passadiços só foram construídos entre as imediações da Ribeira de Figueiró, sobre a


qual se encontra a alucinante ponte pedonal suspensa, e o miradouro skywalk. Desta
forma, tornou-se viável a passagem por uma zona do trilho que seria forçosamente mais
exigente. Os passadiços de Nisa permitem, assim, o acesso aos idílicos locais naturais por
onde o percurso passa a um número mais alargado de pessoas.

Independentemente dos gostos, os elementos pictóricos não beliscam o enorme encanto


do Trilho da Barca d’Amieira. Até porque, quando botar o olho nesta face selvagem do rio
Tejo, que por estas bandas corre por entre encostas de rocha escarpada e pequenos
farelhões de rochedo brotando do leito do rio, o mais certo é cair logo de amores por este
cantinho mágico de Portugal, onde as Beiras saúdam o Alentejo.

7.2 Passadiços do Tejo

Os Passadiços do Tejo são um dos segredos mais bem guardados da Grande Lisboa e um
dos passadiços mais bonitos de Portugal. Estão integrados no Parque Linear Ribeirinho do
Estuário do Tejo, na zona sul do Concelho de Vila Franca de Xira, e brindam quem os
percorre com as singulares paisagens naturais do Estuário do Tejo, onde pontificam
extensas áreas de sapais, salinas abandonadas e uma enorme diversidade de flora e aves.

É certo que os passadiços em madeira têm somente 750 metros de extensão, mas como a
área do parque conta com cerca de 6 km de trilhos pedonais e ciclovias, pode estender a
caminhada sem qualquer dificuldade.

Até porque, para além dos Passadiços do Tejo, vai encontrar mais uma mão cheia de
atrativos no Parque Linear Ribeirinho do Estuário do Tejo. Entre elas destaca-se o Centro
de Interpretação Ambiental e da Paisagem, situado na Praia dos Pescadores, o Caís
Palafítico da Povoa de Santa Iria e a réplica da Casa Avieira.

Fig. 14 - Praia dos Pescadores | Passadiços do Tejo


7.3 Informação Prática dos Passadiços do Tejo

Distância: 1,5 km (ida e volta) se percorrer apenas os passadiços de madeira, ou cerca de


5 km se optar por conhecer a frente ribeirinha do parque (altamente recomendável

7.4 Roteiro de Passadiços e Trilhos Pedestres da Região Alentejana

A rede de percursos pedestres da Rota Vicentina tem evoluído gradualmente,


espalhando-se hoje por toda esta magnífica região da Costa Alentejana e Vicentina. Se os
trilhos costeiros são realmente deslumbrantes, muitos caminhos estendem-se por áreas
de campo e de serra mais a interior, áreas ignoradas pelo turismo durante muito tempo,
mas que hoje merecem ser apreciadas ao ritmo da caminhada.

As duas grandes rotas (Caminho Histórico e Trilho dos Pescadores), com os Percursos
Circulares, oferecem uma malha cada vez mais completa de percursos, com maior
variedade e flexibilidade, para ser ajustada às necessidades e expectativas de qualquer
um.

O caminhante experiente que vai de norte a sul sem hesitação, a família que se ajusta ao
passo das crianças, os curiosos e até os descrentes encontram hoje múltiplas
possibilidades de combinação destes trilhos para uns dias de caminhada tão variados
quanto possível.

7.5 Caminho histórico

Percorre as principais vilas e aldeias num itinerário rural com vários séculos de história.

Constituído maioritariamente por caminhos rurais, trata-se de uma clássica Grande Rota
(GR), com troços de montado, serra, vales, rios e ribeiras, numa viagem pelo tempo, pela
cultura local e pelos trilhos da natureza.
Em fevereiro de 2016, o Caminho Histórico da Rota Vicentina foi distinguido com a
Certificação Europeia “Leading Quality Trails – Best of Europe”, da responsabilidade de
ERA (European Ramblers Association), integrando o lote exclusivo dos melhores destinos
de caminhada na Europa. A ligação Sabóia» Odemira não está incluída nesta certificação.

Fig. 15 - Caminho histórico

7.6 Trilho dos pescadores

Sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos locais com acesso às praias e
pesqueiros.

Trata-se de um single track, percorrível apenas a pé, ao longo das falésias, com muita
areia e por isso mais exigente do ponto de vista físico.
Um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira
e à presença de uma natureza selvagem e persistente. Inclui um total de 13 etapas, num
total de 226,5 km.

Fig. 16 - Trilho dos Pescadores


7.7 Percurso circular

São percursos curtos com início e final no mesmo local, para que seja ainda mais fácil
descobrir o prazer de caminhar no Sul de Portugal, sem transferes, sem complicações e
com a duração de apenas meio-dia ou menos.

À sua escolha existem agora 24 percursos, entre Santiago do Cacém e Lagos, que
complementam e enriquecem os clássicos do costume: Caminho Histórico e Trilho dos
Pescadores.

Fig 17 – percurso circular


8. Roteiro de Passadiços e Trilhos Pedestres da Região Algarvia
Se for adepto de passadiços e está de visita ao Algarve, então não pode deixar de ir
conhecer (e percorrer) os fantásticos Passadiços de Alvor, os maiores passadiços
do Algarve e uma das maiores pérolas do concelho de Portimão.

8.1 Passadiços de Alvor

Estes passadiços têm cerca de 6 km de extensão, e ligam a Praia dos Três


Irmãos à maravilhosa Ria de Alvor, um dos nossos cantinhos favoritos do
barlavento algarvio.

Fig18 - percursos circulares

Entre a Praia dos Três Irmãos e o pontão da Praia do Alvor os passadiços seguem sempre
junto ao mar, ao longo do cordão dunar, e brindam o caminhante com lindas vistas sobre
o mar e as ondulantes dunas.
A distância total dos Passadiços de Alvor é de 6 km, mas caso opte por fazer ida e volta, e
decida percorrer todos os passadiços que cruzam a zona das dunas e sapal da Ria de
Alvor, terá de percorrer aproximadamente 12 km.

Começa-se e finaliza-se a caminhada na Praia dos Três Irmãos (também pode começar na
Ria de Alvor) e vai-se até ao farol da Praia do Alvor e daí seguimos em direção à ria onde
percorremos os passadiços mais emblemáticos sobre as dunas e sapais. No total
somamos cerca de 9 km e fizemos todo o percurso em três horas, nas calmas, parando
amiúde para tirar fotografias e desfrutar da paisagem.

Fig. 19 - Passadiços de Alvor


8.2 Percurso Pedestre dos Sete Vales Suspensos em Lagoa

O percurso pedestre dos Sete Vales Suspensos, no concelho de Lagoa, é um


dos trilhos mais bonitos do Algarve, e foi eleito recentemente como o melhor destino de
caminhadas da Europa. Se gostam de uma boa caminhada e de vistas de cortar a
respiração esta é uma atividade imperdível numa visita ao Algarve.
O percurso de sensivelmente 6 quilómetros (12 Km ida e volta) é feito ao longo da arriba
costeira, entre a Praia da Marinha e a Praia Vale de Centeanes, e brinda o caminhante
com fantásticas paisagens do litoral algarvio.
Pelo caminho atravessamos, literalmente, sete vales suspensos, que outrora estiveram
associados à foz de uma linha de água que se despenhava diretamente no mar.
Ao longo do percurso podemos observar inúmeras arribas, formações rochosas das mais
variadas formas, curiosas grutas e impressionantes algares (poços naturais que ligam a
superfície das regiões calcárias às galerias subterrâneas). A natureza não teve pressa em
esculpir esta sua obra-prima. E o resultado está à vista! As vistas são soberbas e o difícil
mesmo vai ser parar de tirar fotografias.

Fig. 20 - Percurso Pedestre dos Sete Vales Suspensos em Lagoa


8.3 Cascata do Pego do Inferno

A Cascata do Pego do Inferno, nos arredores de Tavira, é uma das cascatas mais bonitas
do Algarve. É a maior de um conjunto de três cascatas da ribeira da Asseca, as outras duas
sendo a Cascata do Pomarinho e a Cascata da Torre.

Até 2012 havia na Cascata do Pego do Inferno um espaço balnear, mas um fogo que
lavrou a zona destruiu o passeio pedonal, a ponte que dava acesso à lagoa e as demais
infraestruturas. A destruição causada pelo fogo levou o município a encerrar o espaço ao
público.

Como nada foi reconstruído, o espaço nunca mais foi oficialmente aberto ao público. O
que não impede que dezenas de pessoas rumem até lá para desfrutar da beleza natural
da Cascata do Pego do Inferno e das águas refrescantes da sua lagoa.
Fig. 21 - Cascata do Pego do Inferno: como ir a uma das cascatas mais bonitas do Algarve

8.4. Percurso Pedestre da Fonte Benémola em Querença – Loulé

O percurso pedestre da Fonte Benémola é um pequeno trilho circular situado em pleno


barrocal algarvio, no concelho de Loulé, mais especificamente na União de Freguesias de
Querença, Tôr e Benafim.

Mas se o percurso é pequeno em tamanho o mesmo não se pode dizer em relação à sua
beleza. A Fonte Benémola consegue a proeza de ter água o ano inteiro, o que a
transforma num autêntico oásis no habitualmente verão seco do Algarve.

Essa abundância de água deve-se ao facto do local ser atravessado pela Ribeira da Fonte
Manalva e da existência de várias nascentes de onde se destaca o “olho de água” e a
Fonte Benémola.
Posto isto não é de estranhar que o trilho da Fonte Benémola figure entre os percursos
pedestres mais idílicos do Algarve. E como é relativamente curto é simplesmente perfeito
para toda a família, mesmo para quem tem crianças pequenas.

Por isso, se gosta de uma boa caminhada na natureza dê uma folga à toalha de praia e rume
até ao barrocal algarvio para descobrir um dos tesouros mais bem guardados do Algarve.

Fig. 22 - Percurso Pedestre da Fonte Benémola em Querença – Loulé

9. Roteiro de passadiços e trilhos pedestres da ilha da Madeira

9.1. Vereda do Pico Ruivo

Um percurso de 2,8 Km, com duração de hora e meia, que permite aceder ao cume mais
alto da Madeira, o Pico Ruivo. O trilho sobe ao longo do “lombo”, que separa as encostas
do Faial das de Santana.
Este trilho sobe até ao pico mais alto da ilha da Madeira, o Pico Ruivo (1861m). Com início
e fim na Achada do Teixeira tem uma extensão de 2,8 Km (+ 2,8 Km de regresso) com
uma duração de 1h 30 (ida e regresso). Junto à casa de abrigo do Pico Ruivo terá acesso a
outros 3 trilhos que levam a diferentes pontos da ilha: Vereda do Pico Areeiro, Vereda da
Encumeada e Vereda da Ilha. Na Achada do Teixeira pode ainda visitar o “Homem em
pé”, formação rochosa basáltica que se encontra depois de passar pela frente da casa de
abrigo da Achada do Teixeira.

Ao longo da subida são encontrados vários abrigos, pois aqui a variação climática é
brusca, sendo frequente a área, ficar mergulhada num mar de nuvens ou acima delas.

Fig23 - Vereda do Pico Ruivo

O trilho sobe ao longo do “lombo”, que separa as encostas do Faial das de Santana, pelo
que proporciona do lado esquerdo magníficas paisagens sobre o vale da Ribeira Seca,
encimada pelo Pico das Torres, e ao fundo o Pico do Areeiro.

Do lado direito temos as “empenas” da serra de Santana, onde se pode observar ao longe
o Parque Florestal das Queimadas e um pouco mais à frente a Achada do Marques
(pequeno aglomerado populacional caracterizado pelos seus palheiros e campos
agrícolas) que surge no meio do vale da Ribeira dos Arcos. Para o interior existe o vale da
Ribeira Grande que se inicia nas “bocas” do Caldeirão Verde e do Caldeirão do Inferno.

Em dias de boa visibilidade para Este pode-se avistar a formação rochosa da Penha
D´Águia, a Serra das Funduras e a Ponta de S. Lourenço (extremo Este da Ilha da
Madeira).

9.2. Levada das 25 fontes (Rabaçal)

Acede-se aos dois trilhos pela estrada regional E.R. 110 e descendo depois até à casa de
abrigo do Rabaçal. Os trilhos seguem por duas levadas paralelas, localizadas a diferentes
cotas.

O trilho PR 6.1, acompanha a Levada do Risco, a 1000 m de altitude, levando o


caminhante a uma impressionante queda de água, que cai na vertical formando um risco
na rocha.
Se descer ao PR 6, poderá visitar a lagoa das 25 Fontes, formada pelas águas que descem
do Paul da Serra onde poderá contar mais de 25 fontes.

A esta cota predomina o urzal de altitude (Erica arbórea e Erica scoparia ssp maderensis)
e a Uveira da serra (Vaccinium padifolium). Também se destaca a presença do raro
mocano da serra (Pittosporum coriaceum). Estas espécies integram a floresta Laurissilva
da Madeira, classificada como Património Mundial Natural pela UNESCO.

As duas levadas recolhem as águas dos afluentes da Ribeira Grande e vão alimentar a
central hidroelétrica da Calheta, seguindo depois para rega de campos agrícolas.
Fig. 24 - Levada das 25 Fontes

10. Roteiro de Passadiços e Trilhos Pedestres da Ilha dos Açores

Com uma beleza natural imensurável, os Açores são um verdadeiro paraíso para os
amantes de caminhadas. Estes são alguns dos trilhos pedestres que não pode mesmo
perder.

Costumo dizer que ir aos Açores sem fazer uma caminhada é como ir a Roma e não ver o
Papa. Um trilho pedestre é uma das melhores coisas para se fazer nos Açores. Claro que
cada ilha tem os seus pontos de interesse principais, mas é quando nos aventuramos um
pouco mais e entramos natureza adentro que a verdadeira magia Açoreana sobressai.
10.1. Trilhos pedestres a não perder nos açores

Caldeirão (Corvo) - Começamos em grande, e na ilha mais pequena delas todas. Este
trilho circunda a antiga cratera vulcânica do Caldeirão, o ex-libris do Corvo. Apesar do
tempo não ter colaborado, este é sem dúvida um dos sítios mais incríveis que já visitei.

Fig 25 - Caldeirão (CORVO)

10.2 Montanha do Pico

Apesar de este trilho não constar da lista de trilhos oficiais, subir a montanha do Pico é,
sem dúvida, um dos mais emblemáticos e memoráveis que se pode fazer. É uma subida
difícil (desnível de 1150m!) e a descida pode ser igualmente complicada para os joelhos,
mas se o tempo estiver claro, as vistas são absolutamente incríveis. Contratar um guia é
altamente recomendável.
Fig.26 - Montanha do Pico

10.3 Serra do Topo - Fajã dos Cubres (São Jorge)

Se as fajãs são uma paisagem típica da ilha de São Jorge, a Fajã de Santo Cristo é,
possivelmente, a mais arrebatadora de todas. Este trilho passa exatamente por lá, com
uma lagoa natural perfeita para nadar, relaxar e contemplar a vista.

fig 27 - serra do topo –fajã dos cubres


11 – Recomendações - turismo Responsável
11.1 – Não faça fogueiras.

Os perigos sistémicos inerentes às fogueiras efetuadas na floresta são demasiados


danosos e podem facilmente proporcionar incêndios de grandes proporções.

11.2 – Não deixe Lixo nos locais por onde passa

Deixe a Mãe Natureza tal como a conheceu.

É importante levar consigo alimentos de forma a poder recompor as energias gastas com
a caminhada. Todos os excedentes devem ser devidamente acondicionados e guardados
na mochila e NUNCA deverão ser abandonados no percurso efetuado.

A Natureza é a casa de todos nós, por isso, contribua e ajude-nos a mantê-la limpa.

11.3 – Não vandalize os habitats naturais nem o património geológico

O património natural e geológico são duas heranças valiosas que temos conseguido
preservar ao longo da história.

Este legado só é possível deixar às gerações dos seus filhos e netos, se dermos
continuidade à sua preservação.

Colabore e NUNCA deixe marcas pessoais nas arvores ou no património geológico.

11.4 – Não destrua a Biodiversidade

A riqueza da nossa flora é de enorme interesse científico e turístico. NUNCA recolha flores
e plantas seja qual for a finalidade.

O desenvolvimento florístico acontecesse tendo em conta as caraterísticas específicas de


fotossíntese do habitat natural. Estará a destruir a biodiversidade se proceder de forma
incorreta.

Dê o exemplo e contribua para a manutenção da Biodiversidade.


11.5 – Não incomode os animais

Os animais que vivem nos seus habitats naturais estão habituados à tranquilidade diária.
Tanto quanto possível mantenha essa paz e sossego. Alguns movimentos mais agressivos
poderão inclusive fazer com que sejam abandonados alguns locais de nidificação por
parte dos progenitores.

Se encontrar gado não efetue movimentos bruscos acione sinais sonoros por exemplo do
automóvel, principalmente se houver primogénitos por perto. Poderá haver uma reação de
proteção por parte do gado adulto.

11.6 – Feche sempre a torneira dos fontanários

Sacie a sua sede convenientemente e/ou utilize a água em função da necessidade básica,
mas tenha em atenção para não desperdiçar a Água.

12. Exemplo de uma Análise de um trilho na Aldeia de Sistelo

A Aldeia de Sistelo, também conhecida pelo cognome de Pequeno Tibete Português, é


um pequeno paraíso para os amantes do trekking. Presentemente já conta com mais de
meia dúzia de trilhos devidamente sinalizados dos quais destacamos o PR14 Trilho das
Brandas de Sistelo, visto que é o percurso pedestre do Sistelo mais diversificado
(montanha, aldeias, caminhos rurais e bosques) e com melhores vistas sobre os soberbos
socalcos do Sistelo.

PR14 Trilho das Brandas de Sistelo

Distância: 9 km

Circular: sim

Dificuldade Técnica: Moderada


Guia completo para pesquisar antes de visitar os Passadiços do Sistelo e Ecovia do Vez

o 1.1 Onde começar os Passadiços do Sistelo?


o 1.2 O que levar?
o 1.3 Trilho dos Passadiços do Sistelo (PR25 – Arcos de Valdevez): informações práticas
do percurso pedestre, mapa e track GPS para download (GPX e KLM)
 1.3.1 Informações Práticas
 1.3.2 Mapa do Trilho dos Passadiços do Sistelo e rota GPS
 1.3.3 Altimetria do Trilho dos Passadiços do Sistelo PR25|Arcos de Valdevez
o 1.4 Passadiços do Sistelo combinados com a Ecovia do Vez: informações práticas do
percurso pedestre, mapa e track GPS para download (GPX e KLM)
 1.4.1 Informações Práticas
 1.4.2 Mapa dos Passadiços do Sistelo combinados com a Ecovia do Vez e rota GPS
 1.4.3 Altimetria dos Passadiços do Sistelo combinados com a Ecovia do Vez
 2 Onde ficar na sua visita aos Passadiços do Sistelo? Sugestões de alojamento
 3 Outros Trilhos do Sistelo | Arcos de Valdevez

https://www.vagamundos.pt/passadicos-do-sistelo-ecovia-vez/

Trilhos do Sistelo – Arcos de Valdevez


Conclusão

No âmbito da prova d Aptidão Profissional foi-me proposto realizar um


trabalho de pesquisa. Ao longo destes três anos desenvolvi o interesse pelos
percursos ligados à natureza. Na realização deste projeto aprofundei os
meus conhecimentos nesta área, fiquei a conhecer a localização geográfica
dos trilhos, a sua sinalética, os cuidados que devemos ter nos percursos,
trilhos e a nossa segurança. Verifiquei também que para realizar estas
atividades é preciso estarmos motivados, ter alguma preparação física e
conhecimentos. O mais importante de tudo é darmos um passo em frente
para não ficarmos no mesmo lugar!
Webgrafia

https://www.vagamundos.pt/passadicos-do-sistelo-ecovia-vez

www.passadicosdopaiva.pt

https://www.vagamundos.pt/trilhos-e-percursos-pedestres

https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/melhores-percursos-trilhos-
portugal

https://rotavicentina.com/walking

https://trails.visitazores.com/pt-pt/trilhos-dos-acores/flores

https://www.cm-melgaco.pt/visitar/conheca-melhor/turismo-de-
natureza/trilhos

https://search.yahoo.com/search;_ylt=A0geJaZ4gVNg0qwAHQBXNyoA;_ylc=
X1MDMjc2NjY3OQRfcgMyBGZyA21jYWZlZV91bmludGVybmF0aW9uYWwEZn
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