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TURISMO PEDESTRE
19 de julho, 2021
Formando: André Filipe Macedo Silva
Ano:12.º Turma: F
Por montanhas e vales, à beira-rio ou junto ao mar, mais curtos ou bastante extensos, o
objetivo é descubri-los ao nosso ritmo com a certeza de que nestes caminhos o
importante, mais do que o destino, é mesmo a viagem.
Os Passadiços do Paiva são como uma bandeira nesta tendência ou moda que está a fazer
escola por todo o país. De norte a sul são cada vez mais as estruturas de madeira que,
preservando o meio ambiente, ajudam a admirar a beleza do território.
São muitos os passadiços existentes em Portugal, de norte a sul, para todos os gostos.
Uns são curtos, outros são mais longos; uns serpenteiam a orla costeira, outros
atravessam formações rochosas ímpares e paisagens de cortar a respiração. Se é certo
que todos os passadiços em Portugal são únicos, também é verdade que em todos eles se
pode conhecer, com relativa facilidade, locais outrora inesquecíveis à maioria de nós e
sermos brindados com verdadeiras pérolas da mãe natureza no processo. É precisamente
isso que os torna perfeitos para inesquecíveis passeios individuais, em grupo ou em
família.
Toda esta situação cria uma sensação de sobrelotação e mal-estar a quem visita e a
quem reside no local.
Inicia-se em S. Petersburgo na Rússia, contorna a Europa pela sua costa norte, entra em
Portugal por Valença e terminará no Cabo de S. Vicente, percorrendo sempre que
possível a faixa costeira.
2.4.2.GR12 – E7 “Caminho do Tejo”
Liga Constanza, no Mar Negro, a Lisboa atravessando toda a Europa, e entra em Portugal
pelas Termas de Monfortinho (concelho de Idanha-a-Nova).
3.1 Antes de caminhar, consulte junto das entidades oficiais e/ou das plataformas
informativas, se estão reunidas as condições de boa navegabilidade do percurso em
questão. As condições climatéricas ou a ocorrência de fenómenos naturais de erosão são
alguns dos exemplos a ter em conta antes de efetuar uma caminhada.
3.2 Certifique-se que o percurso que pretende efetuar está adequado à sua condição
física e/ou se dispõe dos equipamentos necessários às exigências do trajeto.
3.3 Tanto quanto possível não caminhe de forma isolada. Se pretende efetuar um
percurso faça-o de preferência acompanhado. Os trajetos mais exigentes deverão fazer-
se acompanhar por um guia ou por uma pessoa com experiência.
3.4 Esteja atento ao tempo necessário para a realização dos percursos. Não deixe que
escureça, pois, as condições de navegabilidades poderão ser diminutas.
3.5 Se a opção for efetuar um dos Percursos não recomendados pela Direção Regional de
Florestas (PR), tenha em atenção que se faz acompanhar de mapas e/ou de informação
fidedigna assim como dos devidos equipamentos que certifique que está no sentido
correto. NUNCA coloque a sua segurança em risco e circule com cuidado. Para a sua
máxima segurança, consulte o site oficial do município, o trajeto GPS de todos os
percursos. Não se aventure e não saia da rota prevista.
3.6 Principalmente para os percursos de longa duração, tenha em atenção se leva consigo
alimentos/líquidos necessários e suficientes para satisfazer as exigências físicas do
percurso.
3.7 Não desafie o perigo iminente pois os seus atos dependem acima de tudo de si. Seja
extremamente cuidadoso com as caminhadas que efetua.
3.8 Faça de forma que esteja sempre contactável. Tanto quanto possível informe alguém
local ou familiar acerca do percurso que irá fazer. Consulte a lista de contactos de
emergência.
3.12 Alimente-se bem e prepare uma merenda que o permita recuperar adequadamente
a energia despendida.
3.13 Se a sua caminhada for numa cota elevada, leve sempre roupa quente mesmo que o
tempo esteja favorável. Os microclimas são mais frequentes à medida que vai subindo.
São os mais conhecidos e grandiosos do país, várias vezes distinguidos pelos World Travel
Awards. Inseridos no Geopark de Arouca, situam-se na margem esquerda do Rio Paiva,
convidando a um belíssimo percurso ao longo de 8 km, muitas surpresas e uma sublime
envolvente verde, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas,
cristais de quartzo e espécies da fauna e da flora em vias de extinção.
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Inserido na Ecovia do Vez, o percurso entre Sistelo e Vilela abraça cerca de 10 km de rara
beleza e tranquilidade. Conhecida como “Tibete Português”, por culpa dos socalcos
escavados na terra de modo a aumentar o solo cultivável nesta zona árida, a aldeia de
Sistelo serve de ponto de partida ou chegada (o inverso a partir da Ponte de Vilela) do
caminho que demora pelo menos três horas a trilhar, mais um pouco se for desfrutando
das muitas maravilhas que o percurso tem para oferecer. Miradouros com vistas sobre a
paisagem verdejante, montanhas, aldeias e várias cascatas irresistíveis para se refrescar
num mergulho, são apenas algumas sugestões de pausa. Um trajeto de dificuldade média,
com algumas subidas e descidas acentuadas, que se pode fazer a pé ou de bicicleta.
Têm pouco mais de meio quilómetro mas o curto percurso é mais do que suficiente para
se deixar deslumbrar pela beleza natural marcada por abundantes cursos de água, praias
fluviais e bem preservadas aldeias de xisto, além de imponentes rochas que marcam a
paisagem e desvendam quedas de água escondidas.
Fig. 4 - Passadiços do Penedo Furado
A partir daqui, os mais aventureiros podem seguir por um dos quatro percursos que se
cruzam com estes passadiços: o Trilho das Bafureiras, a Rota das Conheiras, a Grande
Rota do Zêzere e a Grande Rota da Prata e do Ouro, um trajeto de cerca de 19 km que
une o Sardoal, no distrito de Santarém, a Vila de Rei, com passagem pela Albufeira de
Castelo do Bode, pela praia fluvial do Penedo Furado, e pelas antigas minas de prata e
outro que davam sustento a grande parte dos habitantes da região. Para breve prevê-se
que o caminho se estenda até aos miradouros locais, como é o caso das Fragas do
Rabadão, criando um percurso circular em torno do Penedo Furado.
É pouco provável que ao longo do caminho aviste uma baleia, ou que ao chegar ao areal
encontre o volumoso esqueleto de uma, tal como aqui sucedido no início do Séc. XX, num
evento que acabou por dar nome ao local. Dunas, vegetação e claro, o mar imenso,
marcam a panorâmica que acompanha este passadiço, inicialmente criado para que se
pudesse chegar à praia, de bandeira azul, sem perturbar dunas e vegetação envolventes.
Caminhe ou corra e termine o percurso com um refrescante mergulho.
Fig.6.Passadoço do Osso da Baleia
Mesmo em frente ao mar, destaca-se pelo desenho incomum, sob o traço da arquiteta
paisagista Nádia Schilling que deixou uma marca na paisagem. O objetivo deste pequeno
passeio sobre a madeira foi evitar que outras marcas deixassem rasto no caminho para a
praia da Foz do Arelho, danificando a vegetação natural das dunas que antecedem o
areal. Escadas e recortes, sete miradouros, com bancos giratórios para poder apreciar a
paisagem a 360 graus - em dias limpos a vista alcança as Berlengas, Peniche e São
Martinho do Porto - marcam os 800 metros do percurso a que a estrutura oferece
renovado interesse, tanto que foi até integrado no Atlas of World Landscape
Architecture.
Quem percorre os passadiços de madeira está longe de imaginar que outrora este local,
pleno de natureza e habitat de espécies diversas, esteve votado ao abandono, sendo
usado como depósito de resíduos industriais. A Barrinha de Esmoriz ganhou literalmente
nova vida com a recuperação do local e instalação dos passadiços. Reserva Natural,
oferece 8 km de trilhos entre lagoas, canaviais e diversificada fauna, especialmente do ar
e da água. Vale a pena parar um pouco antes da peculiar ponte de madeira, imagem de
marca do local, para se deter na área reservada à observação de aves. É provável que
aviste uma garça-real, um pisco-de-peito-ruivo ou um rouxinol bravo. Outro local de
pausa obrigatória é o miradouro, onde um banco convida a parar e observar a paisagem
virada para a barrinha, dunas e mar.
O Passadiço de Aveiro tem cerca de 7,5 quilómetros de extensão que ligam o Canal de
São Roque a Vilarinho. No caminho passa pelo Cais da Ribeira de Esgueira e ao longo da
Ria de Mataduços e Póvoa do Paço. Se quiser completar a ida e volta, conte com 15
quilómetros para percorrer a pé ou de bicicleta. O caminho acompanha a Ria e mostra
cenários que mudam consoante o tempo, a vontade das águas e a luminosidade. Como
uma extensão da própria ria, há ainda floresta, pinhais, árvores, sapais para apreciar,
além de bancos de madeira para esticar as pernas e respirar ar puro. Por onde começar?
Por onde apetecer. No antigo cais de São Roque, não muito distante da estação de
comboios de Aveiro, no cais da Ribeira de Esgueira, ou em Vilarinho, freguesia de Cacia.
Fig. 11 - Ponte Pedonal Suspensa – um dos grandes atrativos do Trilho da Barca d’Amieira – Passadiços de
Nisa
O Trilho da Barca d’Amieira é um percurso linear com cerca de 3,6 km de extensão e liga a
Barca d’Amieira, em Amieira do Tejo, ao miradouro transparente sobre o Tejo, junto à
Barragem do Fratel.
Os Passadiços do Tejo são um dos segredos mais bem guardados da Grande Lisboa e um
dos passadiços mais bonitos de Portugal. Estão integrados no Parque Linear Ribeirinho do
Estuário do Tejo, na zona sul do Concelho de Vila Franca de Xira, e brindam quem os
percorre com as singulares paisagens naturais do Estuário do Tejo, onde pontificam
extensas áreas de sapais, salinas abandonadas e uma enorme diversidade de flora e aves.
É certo que os passadiços em madeira têm somente 750 metros de extensão, mas como a
área do parque conta com cerca de 6 km de trilhos pedonais e ciclovias, pode estender a
caminhada sem qualquer dificuldade.
Até porque, para além dos Passadiços do Tejo, vai encontrar mais uma mão cheia de
atrativos no Parque Linear Ribeirinho do Estuário do Tejo. Entre elas destaca-se o Centro
de Interpretação Ambiental e da Paisagem, situado na Praia dos Pescadores, o Caís
Palafítico da Povoa de Santa Iria e a réplica da Casa Avieira.
As duas grandes rotas (Caminho Histórico e Trilho dos Pescadores), com os Percursos
Circulares, oferecem uma malha cada vez mais completa de percursos, com maior
variedade e flexibilidade, para ser ajustada às necessidades e expectativas de qualquer
um.
O caminhante experiente que vai de norte a sul sem hesitação, a família que se ajusta ao
passo das crianças, os curiosos e até os descrentes encontram hoje múltiplas
possibilidades de combinação destes trilhos para uns dias de caminhada tão variados
quanto possível.
Percorre as principais vilas e aldeias num itinerário rural com vários séculos de história.
Constituído maioritariamente por caminhos rurais, trata-se de uma clássica Grande Rota
(GR), com troços de montado, serra, vales, rios e ribeiras, numa viagem pelo tempo, pela
cultura local e pelos trilhos da natureza.
Em fevereiro de 2016, o Caminho Histórico da Rota Vicentina foi distinguido com a
Certificação Europeia “Leading Quality Trails – Best of Europe”, da responsabilidade de
ERA (European Ramblers Association), integrando o lote exclusivo dos melhores destinos
de caminhada na Europa. A ligação Sabóia» Odemira não está incluída nesta certificação.
Sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos locais com acesso às praias e
pesqueiros.
Trata-se de um single track, percorrível apenas a pé, ao longo das falésias, com muita
areia e por isso mais exigente do ponto de vista físico.
Um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira
e à presença de uma natureza selvagem e persistente. Inclui um total de 13 etapas, num
total de 226,5 km.
São percursos curtos com início e final no mesmo local, para que seja ainda mais fácil
descobrir o prazer de caminhar no Sul de Portugal, sem transferes, sem complicações e
com a duração de apenas meio-dia ou menos.
À sua escolha existem agora 24 percursos, entre Santiago do Cacém e Lagos, que
complementam e enriquecem os clássicos do costume: Caminho Histórico e Trilho dos
Pescadores.
Entre a Praia dos Três Irmãos e o pontão da Praia do Alvor os passadiços seguem sempre
junto ao mar, ao longo do cordão dunar, e brindam o caminhante com lindas vistas sobre
o mar e as ondulantes dunas.
A distância total dos Passadiços de Alvor é de 6 km, mas caso opte por fazer ida e volta, e
decida percorrer todos os passadiços que cruzam a zona das dunas e sapal da Ria de
Alvor, terá de percorrer aproximadamente 12 km.
Começa-se e finaliza-se a caminhada na Praia dos Três Irmãos (também pode começar na
Ria de Alvor) e vai-se até ao farol da Praia do Alvor e daí seguimos em direção à ria onde
percorremos os passadiços mais emblemáticos sobre as dunas e sapais. No total
somamos cerca de 9 km e fizemos todo o percurso em três horas, nas calmas, parando
amiúde para tirar fotografias e desfrutar da paisagem.
A Cascata do Pego do Inferno, nos arredores de Tavira, é uma das cascatas mais bonitas
do Algarve. É a maior de um conjunto de três cascatas da ribeira da Asseca, as outras duas
sendo a Cascata do Pomarinho e a Cascata da Torre.
Até 2012 havia na Cascata do Pego do Inferno um espaço balnear, mas um fogo que
lavrou a zona destruiu o passeio pedonal, a ponte que dava acesso à lagoa e as demais
infraestruturas. A destruição causada pelo fogo levou o município a encerrar o espaço ao
público.
Como nada foi reconstruído, o espaço nunca mais foi oficialmente aberto ao público. O
que não impede que dezenas de pessoas rumem até lá para desfrutar da beleza natural
da Cascata do Pego do Inferno e das águas refrescantes da sua lagoa.
Fig. 21 - Cascata do Pego do Inferno: como ir a uma das cascatas mais bonitas do Algarve
Mas se o percurso é pequeno em tamanho o mesmo não se pode dizer em relação à sua
beleza. A Fonte Benémola consegue a proeza de ter água o ano inteiro, o que a
transforma num autêntico oásis no habitualmente verão seco do Algarve.
Essa abundância de água deve-se ao facto do local ser atravessado pela Ribeira da Fonte
Manalva e da existência de várias nascentes de onde se destaca o “olho de água” e a
Fonte Benémola.
Posto isto não é de estranhar que o trilho da Fonte Benémola figure entre os percursos
pedestres mais idílicos do Algarve. E como é relativamente curto é simplesmente perfeito
para toda a família, mesmo para quem tem crianças pequenas.
Por isso, se gosta de uma boa caminhada na natureza dê uma folga à toalha de praia e rume
até ao barrocal algarvio para descobrir um dos tesouros mais bem guardados do Algarve.
Um percurso de 2,8 Km, com duração de hora e meia, que permite aceder ao cume mais
alto da Madeira, o Pico Ruivo. O trilho sobe ao longo do “lombo”, que separa as encostas
do Faial das de Santana.
Este trilho sobe até ao pico mais alto da ilha da Madeira, o Pico Ruivo (1861m). Com início
e fim na Achada do Teixeira tem uma extensão de 2,8 Km (+ 2,8 Km de regresso) com
uma duração de 1h 30 (ida e regresso). Junto à casa de abrigo do Pico Ruivo terá acesso a
outros 3 trilhos que levam a diferentes pontos da ilha: Vereda do Pico Areeiro, Vereda da
Encumeada e Vereda da Ilha. Na Achada do Teixeira pode ainda visitar o “Homem em
pé”, formação rochosa basáltica que se encontra depois de passar pela frente da casa de
abrigo da Achada do Teixeira.
Ao longo da subida são encontrados vários abrigos, pois aqui a variação climática é
brusca, sendo frequente a área, ficar mergulhada num mar de nuvens ou acima delas.
O trilho sobe ao longo do “lombo”, que separa as encostas do Faial das de Santana, pelo
que proporciona do lado esquerdo magníficas paisagens sobre o vale da Ribeira Seca,
encimada pelo Pico das Torres, e ao fundo o Pico do Areeiro.
Do lado direito temos as “empenas” da serra de Santana, onde se pode observar ao longe
o Parque Florestal das Queimadas e um pouco mais à frente a Achada do Marques
(pequeno aglomerado populacional caracterizado pelos seus palheiros e campos
agrícolas) que surge no meio do vale da Ribeira dos Arcos. Para o interior existe o vale da
Ribeira Grande que se inicia nas “bocas” do Caldeirão Verde e do Caldeirão do Inferno.
Em dias de boa visibilidade para Este pode-se avistar a formação rochosa da Penha
D´Águia, a Serra das Funduras e a Ponta de S. Lourenço (extremo Este da Ilha da
Madeira).
Acede-se aos dois trilhos pela estrada regional E.R. 110 e descendo depois até à casa de
abrigo do Rabaçal. Os trilhos seguem por duas levadas paralelas, localizadas a diferentes
cotas.
A esta cota predomina o urzal de altitude (Erica arbórea e Erica scoparia ssp maderensis)
e a Uveira da serra (Vaccinium padifolium). Também se destaca a presença do raro
mocano da serra (Pittosporum coriaceum). Estas espécies integram a floresta Laurissilva
da Madeira, classificada como Património Mundial Natural pela UNESCO.
As duas levadas recolhem as águas dos afluentes da Ribeira Grande e vão alimentar a
central hidroelétrica da Calheta, seguindo depois para rega de campos agrícolas.
Fig. 24 - Levada das 25 Fontes
Com uma beleza natural imensurável, os Açores são um verdadeiro paraíso para os
amantes de caminhadas. Estes são alguns dos trilhos pedestres que não pode mesmo
perder.
Costumo dizer que ir aos Açores sem fazer uma caminhada é como ir a Roma e não ver o
Papa. Um trilho pedestre é uma das melhores coisas para se fazer nos Açores. Claro que
cada ilha tem os seus pontos de interesse principais, mas é quando nos aventuramos um
pouco mais e entramos natureza adentro que a verdadeira magia Açoreana sobressai.
10.1. Trilhos pedestres a não perder nos açores
Caldeirão (Corvo) - Começamos em grande, e na ilha mais pequena delas todas. Este
trilho circunda a antiga cratera vulcânica do Caldeirão, o ex-libris do Corvo. Apesar do
tempo não ter colaborado, este é sem dúvida um dos sítios mais incríveis que já visitei.
Apesar de este trilho não constar da lista de trilhos oficiais, subir a montanha do Pico é,
sem dúvida, um dos mais emblemáticos e memoráveis que se pode fazer. É uma subida
difícil (desnível de 1150m!) e a descida pode ser igualmente complicada para os joelhos,
mas se o tempo estiver claro, as vistas são absolutamente incríveis. Contratar um guia é
altamente recomendável.
Fig.26 - Montanha do Pico
Se as fajãs são uma paisagem típica da ilha de São Jorge, a Fajã de Santo Cristo é,
possivelmente, a mais arrebatadora de todas. Este trilho passa exatamente por lá, com
uma lagoa natural perfeita para nadar, relaxar e contemplar a vista.
É importante levar consigo alimentos de forma a poder recompor as energias gastas com
a caminhada. Todos os excedentes devem ser devidamente acondicionados e guardados
na mochila e NUNCA deverão ser abandonados no percurso efetuado.
A Natureza é a casa de todos nós, por isso, contribua e ajude-nos a mantê-la limpa.
O património natural e geológico são duas heranças valiosas que temos conseguido
preservar ao longo da história.
Este legado só é possível deixar às gerações dos seus filhos e netos, se dermos
continuidade à sua preservação.
A riqueza da nossa flora é de enorme interesse científico e turístico. NUNCA recolha flores
e plantas seja qual for a finalidade.
Os animais que vivem nos seus habitats naturais estão habituados à tranquilidade diária.
Tanto quanto possível mantenha essa paz e sossego. Alguns movimentos mais agressivos
poderão inclusive fazer com que sejam abandonados alguns locais de nidificação por
parte dos progenitores.
Se encontrar gado não efetue movimentos bruscos acione sinais sonoros por exemplo do
automóvel, principalmente se houver primogénitos por perto. Poderá haver uma reação de
proteção por parte do gado adulto.
Sacie a sua sede convenientemente e/ou utilize a água em função da necessidade básica,
mas tenha em atenção para não desperdiçar a Água.
Distância: 9 km
Circular: sim
https://www.vagamundos.pt/passadicos-do-sistelo-ecovia-vez/
https://www.vagamundos.pt/passadicos-do-sistelo-ecovia-vez
www.passadicosdopaiva.pt
https://www.vagamundos.pt/trilhos-e-percursos-pedestres
https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/melhores-percursos-trilhos-
portugal
https://rotavicentina.com/walking
https://trails.visitazores.com/pt-pt/trilhos-dos-acores/flores
https://www.cm-melgaco.pt/visitar/conheca-melhor/turismo-de-
natureza/trilhos
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X1MDMjc2NjY3OQRfcgMyBGZyA21jYWZlZV91bmludGVybmF0aW9uYWwEZn
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