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“Arqueologia e Poder”
ISSN 2237-8294
Resumo:
Entendendo a Arqueologia Pública como um campo político, que permite a construção de diálogos entre as
especificidades produzidas no interior da Arqueologia e as mais diversas comunidades, o Laboratório de
Arqueologia Pública Paulo Duarte (LAP/NEPAM), localizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
tem como um de seus objetivos a criação e desenvolvimento de ações que trabalhem com a produção do saber
arqueológico junto às comunidades externas a universidade. É neste contexto que está inserido LAP com as Escolas,
projeto desenvolvido desde o segundo semestre de 2012 e que tem por intuito a aproximação dos alunos de escolas
públicas e privadas ao mundo da Arqueologia por meio de conversas, palestras e exposições acerca do tema. Tendo
por objetivo apresentar o projeto, bem como os resultados obtidos até então, o presente artigo trará algumas
discussões acerca da Arqueologia Pública, e como esta especificidade da Arqueologia é entendida e desenvolvida no
Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte.
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Esta comunicação é baseada no capítulo de livro Arqueologia Pública: propostas e ações do
Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte (NEPAM-UNICAMP), de autoria de Aline V.
Carvalho, Rafael Rufino e Victor H. S. Menezes, previsto para ser publicado na obra “Divulgação
científica e cultural da Arqueologia”. O livro comporá um dos produtos finais do Projeto “Arqueologia e
Divulgação Científica: Diálogos e Saberes”, financiado pela Petrobrás através do Edital SAB 2011,
“Programa de Apoio à Difusão do Conhecimento Arqueológico”.
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Pesquisadora do NEPAM/UNICAMP, coordenadora associada do Núcleo de Estudos e Pesquisas
Ambientais (NEPAM), e, coordenadora do Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte
(LAP/NEPAM/UNICAMP). Contato: alinev81@gmail.com
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Graduando em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Estagiário do Laboratório
de Arqueologia Pública Paulo Duarte (LAP/NEPAM/UNICAMP). Contato:
henrique.menezes92@gmail.com
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Anais I Semana de Arqueologia. “Arqueologia e Poder”. Campinas: LAP/NEPAM, 2013.
Edição Especial – ANAIS I Semana de Arqueologia
“Arqueologia e Poder”
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Introdução
Nos dias de hoje podemos afirmar, com tranquilidade, que as discussões sobre as relações
entre a Arqueologia e as comunidades não são novidades no ambiente arqueológico; seja esse
ambiente referente à academia ou às pesquisas de campo. Mesmo antes da década de 1970,
momento em que o termo Arqueologia Pública foi cunhado e popularizado (McGimsey, 1972),
nós temos exemplos de alguns arqueólogos que desbravavam o caminho da divulgação com o
objetivo de levar o conhecimento científico para os chamados leigos. Podemos citar como
representantes destes pioneiros o Cavaleiro do Império Britânico Mortimer Wheeler, que se
dedicava a um programa de rádio e televisão sobre Arqueologia nos anos de 1950, ou mesmo, no
campo nacional, Paulo Duarte, que ministrava palestras e cursos de introdução à arqueologia
para o amplo público (Backx, 2013). É bastante claro, todavia, que a percepção que esses autores
tinham sobre a própria ciência e sobre a necessidade de divulgá-la estava vinculada a uma
perspectiva que o arqueólogo e professor da Universidade de Lund, na Suécia, Cornelius Holtorf,
poderia definir como um misto entre educacional e relações públicas (2007); afinal, a verdadeira
arqueologia estaria sendo transmitida para que o público fosse instruído sobre essa ciência. E,
para ambos os exemplos citados, Wheeler e Duarte, a ciência arqueológica tinha um papel
fundamental para a consolidação da civilidade. Dentro desta proposta, era necessário divulgar e
instruir os leigos.
Com a WAC, e outras percepções sobre o poder (Foucault, 1987), tem-se, a partir da década
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Anais I Semana de Arqueologia. “Arqueologia e Poder”. Campinas: LAP/NEPAM, 2013.
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de 1980, novos caminhos para a construção das relações entre a arqueologia e a sociedade como
um todo. Essas relações podem ser orientadas por questões éticas e epistemológicas ou mesmo,
em uma outra ponta, por questões meramente legalistas; afinal, desde a portaria nº 230/2002, a
execução da Educação Patrimonial4 tornou-se obrigatória nos trabalhos de salvamento
arqueológico. Devemos destacar, todavia, que Arqueologia Pública, Divulgação Arqueológica e
Educação Patrimonial são termos bastante distintos e que, dependendo do contexto usado,
carregam premissas muito específicas sobre as relações arqueologia e sociedade.
O presente trabalho entende a Arqueologia Pública como uma vasta área do campo
arqueológico voltada para a reflexão e atuação sobre os aspectos políticos da disciplina com as
mais diversas comunidades. E, dentro desta percepção, os princípios de dialogar e compartilhar a
ciência arqueológica tornam-se bases orientadoras de nossas ações. Por isso, a Arqueologia
Pública trabalha de forma transversal com o campo da Divulgação Cientifica; um dos
responsáveis pela construção de poderosos imaginários culturais sobre a arqueologia, e, cujos
debates definidores encontram-se principalmente no campo do jornalismo e da comunicação. A
transversalidade também encontra frutos nas parcerias entre as discussões próprias da
Arqueologia Pública e os debates produzidos no seio da Educação Patrimonial; com suas
múltiplas vertentes, interpretações e empoderamentos vinculados às noções patrimoniais.
Partindo desse pressuposto, a presente comunicação tem por objetivo apresentar o projeto
LAP com as Escolas, que constitui uma das práticas em Arqueologia Pública desenvolvidas
atualmente pelo Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte (LAP/NEPAM/UNICAMP).
Nosso intuito não é trazer receitas sobre como fazer o que entendemos por arqueologia
democrática, mas, ao contrário, abrir espaços para discuti-la. Almejamos, assim, apresentar
algumas de nossas facetas esperando, sempre, o diálogo e as possibilidades do aprimoramento
delas. Começaremos apresentando o laboratório e por fim o referido projeto.
É importante destacar, primeiramente, que o LAP – sigla pelo qual é comumente conhecido
–, constitui um Laboratório de Arqueologia que tem como fonte de inspiração o intelectual e
humanista Paulo Duarte, figura de destaque na luta pelos Direitos Humanos, e, responsável pela
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Texto disponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=337. Data de acesso: 27 de
Fevereiro de 2013.
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O LAP é composto por uma equipe ampla de pesquisadores, que abrange professores da área
de Arqueologia, Patrimônio e História Cultural, graduandos, mestrandos, doutorandos,
estagiários, bolsistas, colaboradores e pesquisadores juniores. As pesquisas desenvolvidas por
estes trabalham com questões que vão desde a Antiguidade até o Mundo Contemporâneo, sendo
destacados três eixos temáticos fundamentais: Arqueologia Pública; Arqueologia e Identidades; e
Arqueologia, Patrimônios e Memórias. Por acreditar em um conhecimento construído em
conjunto com as comunidades externas a universidade, possibilitando a formação de uma
Arqueologia Democrática, o LAP tem, como um de seus objetivos, apresentar e realizar
atividades que permitam uma interação maior dos mais diferenciados públicos com o mundo
acadêmico.
Assim, o Laboratório trabalha com a ideia de Arqueologia Pública como um campo político
que permite a construção de diálogos entre as especificidades produzidas no interior da
Arqueologia e as mais variadas comunidades (CARVALHO, 2011: s/p). Longe de sugerir a
existência de dicotomia entre a Arqueologia e a sociedade, o LAP procura propor uma interação
fluída e dinâmica entre a ciência arqueológica e os universos nos quais ela está inserida,
construindo assim, diálogos que não se restringem apenas às reflexões sobre práticas
arqueológicas. Temas como Ambiente, Memória, Patrimônio, Usos e Construções do passado,
Direitos Humanos, entre outros, em suas conversações com Arqueologias (múltiplas e
subjetivas) são de interesse do laboratório (CARVALHO, 2011: s/p).
Os diálogos que se pretende construir cotidianamente têm por maior enfoque os alunos de
Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas e privadas do Brasil. Assim, muito além de ser
o responsável pela guarda e manejo do material arqueológico proveniente de diferentes regiões
do país, o LAP desenvolve projetos práticos em Arqueologia Pública, que envolvem as escolas
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Além das atividades descritas acima, o LAP organiza mensalmente palestras, minicursos,
oficinas e encontros voltados aos alunos de graduação e pós-graduação. Esses eventos buscam
também enriquecer os diálogos entre as pesquisas e projetos desenvolvidos pelo LAP e a
comunidade acadêmica, estreitando as relações com os alunos de graduação e pós-graduação das
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Disponível para downloads em: http://www.nepam.unicamp.br/lap/docs/de-dinossauros-ao-patrimonio-
descobrindo-a-arqueologia.pdf
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Como argumenta o educador brasileiro Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção” (2011: 143). Partindo
desse princípio, e na busca de uma arqueologia democrática, no qual o maior pressuposto é a
valorização igualitária do conhecimento (Holtorf, 2007: 119-126), foi criado no ano de 2012 o
LAP com as Escolas, projeto que almeja estimular os diálogos entre a equipe do laboratório e os
alunos e professores do Ensino Fundamental e Médio. Com a premissa de que todas as pessoas
são detentoras de conhecimentos válidos, e que esses saberes podem variar de acordo com a
trajetória de vida de cada um dos indivíduos, possuindo igual importância (Carvalho & Funari,
2009: s/p), o projeto procura aproximar os estudantes ao mundo da Arqueologia por meio de
conversas, palestras e exposições acerca do tema. Criando também, aproximações entre as
escolas brasileiras e a universidade, bem como ao mundo em que ela se insere.
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Até o presente momento não existe curso de graduação e/ou pós-graduação em Arqueologia na
Universidade Estadual de Campinas. Porém, por meio do LAP, torna-se possível que os graduandos e
pós-graduandos de distintas áreas de conhecimento tenham contato e atuem no campo da Arqueologia.
No Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) é
possível desenvolver uma pesquisa no mestrado ou doutoramente com temas relacionados direta ou
indiretamente com a Arqueologia, sob a orientação dos professores doutores Pedro Paulo A. Funari e
Aline Vieira de Carvalho, em que os alunos poderão sair com o título de mestre ou doutor em História
Cultural.
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A I Semana de Arqueologia da Unicamp, cujo tema foi “Arqueologia e Poder”, ocorreu entre os dias
19, 20 e 21 de março de 2013, na Universidade Estadual de Campinas.
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O referido projeto foi também apresentado, em formato de pôster, no 7º WAC (World Achaeological
Congress) que ocorreu em janeiro de 2013 na Jordânia. O pôster, de autoria de Gabriella Rodrigues,
Pedro Paulo A. Funari, Aline Vieira de Carvalho e Victor Henrique S. Menezes, foi apresentado por
Rodrigues, que atualmente é doutoranda na Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg, Alemanha.
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Com essa dinâmica, que é utilizada também em relação a objetos do nosso presente – como
celulares, computadores, pendrives, CDs, entre outros, que geralmente são utilizados no dia-a-
dia pelos estudantes –, além de servir como exemplo prático de uma das etapas de trabalho do
arqueólogo, constrói uma interpretação conjunta da cultura material, representada ali por objetos
do passado que são expostos pela equipe do LAP, mas também por objetos de uso pessoal que
estão nos bolsos dos alunos, em suas carteiras de sala de aula, em suas casas, etc. Trabalha-se
assim, com a concepção de que a Arqueologia não é uma ciência que estuda apenas o passado,
mas que estuda também as sociedades presentes, podendo ter como objeto de estudo, por
exemplo, uma sala de aula, um prédio, um campo de futebol, ou mesmo um shopping center.
Durante a realização das atividades no Colégio Liceu, e nas escolas Julieta e Sobrinho, os
alunos tiveram uma conversa com a equipe do LAP sobre "O que é Arqueologia?", em que
foram discutidas as maneiras de estudá-la, mas também apresentado os principais aspectos da
Arqueologia Brasileira, Arqueologia Subaquática e Arqueologia História, as possibilidades de se
tornar arqueólogo no Brasil e as etapas de trabalho do arqueólogo. Foi montada também uma
exposição com os instrumentos de trabalho do arqueólogo e uma parte dos artefatos que
compõem o acervo arqueológico do LAP, que foram levados à escola. Entre os materiais
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Outro aspecto que se procurou trabalhar com os alunos durante a conversa sobre a
Arqueologia, é o caráter interdisciplinar de uma escavação arqueológica, atentando para o fato de
que dela não participam apenas arqueólogos, mas que também podem participar historiadores,
geólogos, biólogos, químicos, entre outros. Assim, tem-se a preocupação em informar aos alunos
que mesmo aqueles que não querem fazer uma graduação em Arqueologia, mas têm interesse em
trabalhar com alguma dessas outras áreas, podem vir a participar de escavações arqueológicas.
Ou mesmo, aqueles que ainda estão em idade escolar e que se interessam pelo saber
arqueológico, como demonstram as recentes escavações realizadas nos moldes da Arqueologia
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A visita dos estudantes foi organizada pelas graduandas em História Ana Paula Rodrigues de Alencar e
Jéssica Helena da Silva (bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID -
História da UNIFAL-MG) em parceria com a equipe do LAP.
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Comunitária, que tem por objetivo envolver populações locais – independente da idade ou
formação –, nas pesquisas arqueológicas e nas políticas de representação do patrimônio cultural
(FERREIRA, 2011: 17).
A Arqueologia Subaquática, por sua vez, é outro tema que procurou-se discutir com os
alunos. Se a Arqueologia é na maioria das vezes tida como uma aventura e busca por
dinossauros, a Arqueologia Subaquática, no imaginário dos estudantes e mesmo da população
em geral, como escreve Gilson Rambelli (2011: 43) é sinônimo de “uma atividade amadora,
representante exótica de um dos ramos do mergulho, e não como uma especialidade da
Arqueologia”. Tendo então por objetivo debater com os alunos a questão da proteção do
patrimônio subaquático e da Arqueologia Subaquática como uma disciplina científica, busca-se
levantar críticas acerca de como o patrimônio subaquático brasileiro vem sendo entendido e
tratado nos últimos anos. Longe de tentar disciplinar os estudantes acerca do que entende-se por
certo ou errado, procura-se levantar questões e reflexões acerca do tema, e tratá-los de forma
crítica, buscando não educar os estudantes, no sentido amplo da palavra, mas sim, possibilitar
ferramentas para que eles possam olhar de forma crítica a sociedade e a cultura material que os
cercam.
O projeto, ao qual se pretende dar continuidade ao longo dos próximos anos, tornou-se um
suporte para a criação de reflexões, entre distintos públicos, a respeito do complexo mundo
material que cerca o homem, desde os tempos mais longínquos, até o tempo presente. Permitindo
diálogos e aproximações com as distintas escolas públicas e privadas do Brasil, por meio do LAP
com as Escolas – que é importante ressaltar, ainda passará por modificações estruturais ao longo
dos próximos meses13 – o LAP passou a ter mais um importante instrumento na troca de
experiências e saberes.
Considerações finais
O LAP com as Escolas, bem como os demais projetos e atividades citados ao longo do
presente artigo, são desenvolvidos pelos alunos que compõem a equipe de pesquisadores do
laboratório, e não deixam de compor uma parte política da Arqueologia. Como especificado
13
Uma das alterações nas atividades consiste, por exemplo, na elaboração de um formulário de avaliação
da visita para os professores e alunos, como forma do LAP estar sempre se aperfeiçoando através desse
contato com a comunidade externa à Unicamp.
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Agradecimentos
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ANEXO I – Imagens
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Referências
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Dissertação de Mestrado. Campinas/Unicamp: IFCH, 2013.
CARVALHO, Aline V.; FUNARI, Pedro Paulo A. As possibilidades da Arqueologia Pública. Revista
História e-História, 2009. Disponível em: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?
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DUARTE, Paulo. Memórias – A inteligência da fome (vol. II.). São Paulo: Hucitec, 1975.
FERREIRA, Lúcio M. Quieta non movere: Arqueologia Comunitária e Patrimônio Cultural. In:
FUNARI, P. P. A.; CARVALHO, A. V. Patrimônio Cultural, diversidade e comunidade – Primeira
Versão 143. Campinas: IFCH, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, SP: Paz e
Terra, 2011.
FUNARI, Pedro Paulo A. Public archaeology from a Latin American perspective. Public Archaeology,
Londres, v. 1, p. 239-243, 2001.
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OLIVEIRA, Jorge E. Por uma arqueologia socialmente engajada: arqueologia pública, universidade
pública e cidadania. In: FUNARI, P. P. A.; ORSER, C. Jr; SCHIAVETTO, S. N. O. (Org.). Identidades,
discurso e poder: estudos da arqueologia contemporânea. Editora Annablume, São Paulo, 2005; pp.
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VERÍSSIMO, Érico. Paulo Duarte. In: DUARTE, P. Memórias: As Raízes Profundas. São Paulo:
Hucitec, 1974.
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