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O desafio que propomos, então, é ler esses trechos atentamente, pensando sobre as
várias possibilidades de se entender esse conceito – educação integral – cuja ‘história’
iremos problematizar, a partir desta Unidade 2.
Trecho 01
Trecho 02
“Uma escola que funcione em tempo integral não pode ser apenas uma escola de
dupla jornada, com repetição de tarefas e metodologias. Se assim o for, estaremos
decretando a sua falência. Ao defendermos o tempo integral, fazemo-lo a partir
também de uma concepção de educação que se fundamenta na formação integral
do ser humano (...); que se alicerça em atividades variadas, incluindo esportes,
cultura, trabalho, artes em geral; que experiencia metodologias diversas, e ocupa
todos os espaços existentes no ambiente escolar”. (COELHO, Lígia Martha.
Formação continuada do professor e tempo integral: uma parceria estratégica na
construção da educação integral. In: COELHO, Lígia Martha (org.) Educação
brasileira e(m) tempo integral. Petrópolis, Vozes, 2002. P.143).
Trecho 03
Trecho 04
“(...) Por conseguinte, projetar escola de tempo integral só faz sentido quando se
considera uma concepção de educação integral em que a perspectiva de expansão
do horário também represente uma ampliação de oportunidades e situações que
promovam aprendizagens significativas e emancipadoras. In: MOREIRA, Herivelto e
CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia de pesquisa para o professor pesquisador. Rio
de Janeiro, DP&A, 2006. p.111).
Trecho 05
“Com a educação geral de base, não se pretende fazer do aluno um expert, mas
dotá-lo dos rudimentos das diversas ciências e artes, para que ele possa
desenvolver-se(...) Por outro lado, a educação integral procura um desenvolvimento
harmônico da pessoa: ninguém pode ser feliz se seu desenvolvimento se dá apenas
em uma das facetas, relegando as demais ao esquecimento. (...) Nas palavras de
Robin, ‘a educação integral contém e reúne os três fatores habituais, a saber: a
educação física, a intelectual e a moral’. (...) Um conceito fundamental nesta prática
pedagógica é o da sua inteireza: o homem deve ser entendido como um todo
orgânico, formado por diversas facetas que se complementam, e a educação deve
trabalhar com plena consciência desta multiplicidade de aspectos, tratando o
homem por inteiro”. (GALLO, Silvio. Pedagogia do Risco: experiências anarquistas
em educação. São Paulo, Papirus, 2008, p.97).
Trecho 06