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MECANISMOS · ESQUIZOIDES 1
I.NTRODUÇÃO
sôbre êste assunto durante ' vários anos, mesmo antes de aclarar
as minhas concepções sôbre os processos depre&sivos na infân-
cia. Contudo, enquanto elaborava o meu conceito de posição
depressivà infantil, os problemas da fase precedente -se im,Puse-
ram de nôvo à minha atenção. Desejo agora formular algumas
hipóteses a q~e cheguei a respeito das mais antigas ansiedades e
mecanismos. 2
As hipóteses que· apresentarei, relacionadas com os mais re-
motos estágios do desenvolvimento, foram derivadas por inferên-
cia do mateJial obtido nas análises de adultos e crianças, e algu-
mas dessas hipóteses parecem concordar com observações fami-
liares do trabalho psiquiátrico. A substanciação das minhas afir-
mações exigiria uma acumulação de pormenorizados materiais re-
colhidos em casos práticos, para os quais ·não há lugar na estrutu-
ra dêste escrito, mas espero preencher ·essa lacuna em outras
contribuições.
culpa e mêdo de perda, assim como um certo alívio dessas ansiedades de-
pressivas. O alívio da ansiedade teve como resultado o analista voltar a
simbolizar um bom objeto em que êle podia confiar. Portanto, o desejo
de introjetar-me como um bom objeto podia agora passar a um primeiro
plano. Se pudesse construir de nôvo o .bom seio dentro dêle próprio,
fortaleceria e integraria o seu ego, teria menos mêdo de seus impulsos des-
trutivos e, de fato, poderia então proteger a si mesmo e ao analista.
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338 Os PROGREssos DA P siCANÁLISE
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