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Processos Grupais – Roteiro da Dinâmica em Grupo

Acadêmicos:
Andressa Pereira de Lima
Cilene Pereira Lobo
Daisy dos Anjos Alfaia Sousa
Elke Bezerra Cunha
Emanuelle Cardoso Ferreira
Jessica Costa dos Santos
Rafael Victor Lobo Ribeiro

Dinâmica em grupo
Público alvo: Mulheres
Objetivo principal: Apresentar o ciclo da violência contra mulher

Informação importante: G1

Crimes de violência contra mulher, crianças e adolescentes tiveram alta em


2022, em comparação com 2021, de acordo com dados divulgados nesta
quinta-feira (20/07/2023) pelo Anuário do Fórum Brasileiro da Segurança
Pública.
Além do aumento de casos de estupro, onde 88,7% das vítimas se
identificavam pelo sexo feminino, o feminicídio também foi um dos crimes
que tiveram aumento de registros em 2022.
No ano passado, foram 1.437 casos registrados no Brasil, em comparação com
2021 - quando foram 1.347 casos, um aumento de 6,1%. Os homicídios de
mulheres aumentaram 1,2% de um ano para o outro.
Os casos de homicídios e feminicídios contra mulheres cresceram na
contramão de mortes violentas intencionais, que tiveram queda em todo o país.

“Estamos falando de um aumento na incidência. Cresceram os


assassinatos de mulheres por inúmeras questões -- dentro do homicídio,
vai ter de tudo -- e cresceram aqueles feminicídios, especialmente o
feminicídio íntimo, que são aqueles que decorrem de violência doméstica.
Quando olhamos em contexto, no estupro, a maior parte das vítimas são
mulheres. Olhamos os números de violência doméstica, temos os
acionamentos para 190 da PM. Com tudo isso, a gente percebe que o
Brasil ficou mais inseguro para a mulher em 2022", afirma Samira Bueno,
diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.”

Cronograma de violência contra mulher

 1 estrupo a cada 11 minutos;


 1 assassinato a cada hora;
 503 mulheres vítima de agressão a cada hora;
 5 espancamentos a cada 2 minutos;

O Brasil convive com elevadas estatísticas de violências cotidianas praticadas


contra as mulheres – o que resulta em um destaque perverso no cenário
mundial: é o 5º país com maior taxa de homicídio de mulheres.

1. Dinâmica de abertura: Falar da infância.

O facilitador vai convidar 10 mulheres da sala para participar da dinâmica, vai


solicitar que as participantes formem duplas, após pede-se que as praticantes
contém uma história engraçada da infância uma para outro,

Exemplo: quando eu era pequena minha mãe mandou eu comprar pão e eu ...

Depois, solicitar uma das participantes conte a história da outra para o grupo.

Ao finalizar, perguntar as participantes como elas sentiram e se foram


bem representadas pelas as colegas.
2.Dinâmica principal: Eu sofro violência quando.

Materiais: Papel A4 coloridas e canetas coloridas

Desenvolvimento: Pedir para as mulheres escreverem no papel A4, situações


cotidianas que elas se sentem vítima de violência. Após a escrita, pedir as
mulheres que apresentem suas frases e expliquem porque consideram
violência. Após a fala de todas as mulheres, a facilitadora classifica os tipos de
violência apresentados em colaboração com as participantes os tipos de
violência sofrida e abre para um pequeno debate.

Perguntas Norteadoras para Debate:

- Quais tipos de violência foram mostrados?

- Alguma de vocês já presenciou algum tipo de violência?

Fechamento: Após o debate, a facilitadora, faz uma síntese das falas e


esclarece os diferentes tipos de violência contra as mulheres. (violência
psicológica, violência física, violência sexual, violência patrimonial , violência
moral ).

Dinâmica de fechamento: Um papel amassado (colocar a música final)

Pedir que as participantes peguem o papel que escreveu a frase ou palavra,


solicitar que amassem bem, após terem amassado, pedir para cada uma tentar
desamassar o máximo possível.

Como elas não vão conseguir deixar o papel como antes, o facilitador faz uma
analogia com a vida real, assim é a vida de uma mulher violentada, sempre
vai carregar uma dor ou marca no coração.

Depois da reflexão, transformar o papel amassado em uma flor, finalizando


com a frase, apesar de todos os espinhos que roseira carrega sempre nascer
um linda ROSA que é você MULHER!
COMO PROCURAR AJUDA

DISQUE 180

O Disque 180 é uma Central de Atendimento à Mulher em Situação de


Violência, um serviço público, gratuito e confidencial, disponível 24 horas por
dia, todos os dias, aceitando denúncias anônimas. A Ouvidoria Nacional de
Direitos Humanos (ONDH) também proporciona atendimento em Língua
Brasileira de Sinais (Libras) para ampliar o acesso aos canais de denúncia.
Essa opção está disponível no Disque 100 e ligue 180, acessível pelo portal da
ONDH e no aplicativo Direitos Humanos Brasil.

DISQUE 100

O Disque 100 - Disque Direitos Humanos é um serviço público do Ministério


dos Direitos Humanos e da Cidadania, para receber denúncias de violações de
Direitos Humanos, especialmente em relação a grupos vulneráveis. Ele
também compartilha informações e orientações sobre ações, programas,
direitos e serviços de proteção, atendimento e responsabilização disponíveis
em níveis federal, estadual, municipal e do Distrito Federal.

DELEGACIA DA MULHER

Embora todas as delegacias estejam à disposição para atender a todos os


públicos, existem delegacias especializadas no apoio a mulheres vítimas de
violência. No Brasil, há um total de 492 delegacias especializadas no
atendimento à mulher. Se não houver uma delegacia especializada em seu
município, é possível buscar auxílio na delegacia de referência da cidade.

POLÍCIA MILITAR

Quando você se sentir ameaçada e em perigo, ou presenciar alguma mulher


sofrendo uma agressão, ligue para a Polícia Militar - 190.

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