Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NCD - Logistica - 12 - Jan - 15 - A Logística Nas Operações
NCD - Logistica - 12 - Jan - 15 - A Logística Nas Operações
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
1.3.2.2 Batalhões Logísticos (B Log) – são OM responsáveis pela execução das tarefas
logísticas relacionadas às áreas funcionais de apoio de material, apoio ao pessoal e de
apoio de saúde às U e SU subordinadas às brigadas (Bda). Essas OM Log apresentam
organização modular e adaptada ao ambiente operacional de provável emprego da GU
enquadrante, devendo ser aptas a constituir os módulos logísticos a serem desdobrados
em operações.
1.3.2.7 Base Logística Terrestre (BLT) – é a área na qual os Gpt Log desdobram seus
meios orgânicos e outros recursos específicos na ZC, necessários ao apoio logístico à
FTC. Poderá – caso determinado e desde que receba meios - prover o suporte a outras F
Cte, a agências civis ou à população localizada na área de responsabilidade dessa força.
Os fatores da decisão e as considerações levantadas na Análise de Logística
determinarão a necessidade ou não de desdobrá-la. Não ocorrendo o desdobramento, a
FTC recebe o apoio logístico diretamente da Ba Log Cj e/ou de GT Log. A localização,
quantidade e composição da BLT também decorrem da Análise de Logística,
Fl 2 da NCD Nr 001/2015 - DECEx, de 12 JAN 15, A LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES.
considerando, particularmente, as distâncias de apoio e a natureza e o valor da força a
sustentar. Possui organização variável, sendo estruturada pelos Gpt Log de acordo com
as capacidades logísticas necessárias para o cumprimento da missão da FTC.
Normalmente, é composta por elementos de comando e controle, uma célula de controle
das operações logísticas e um número variável de módulos das OM Log funcionais.
1.3.2.8 Base Logística de Brigada (BLB) – é a área onde são desdobrados os meios
orgânicos dos B Log e outros recursos específicos necessários ao apoio a uma GU. Sua
organização é modular e fundamentada em meios dotados de mobilidade tática, de modo
a possibilitar o apoio logístico às operações e assegurar certo grau de autonomia à força
apoiada.
2.2.1 O comando da FTC, por intermédio de suas células de pessoal e logística, emitem
diretrizes de planejamento para o apoio logístico das operações planejadas. A FTC
determina, ainda, as prioridades para apoio baseado nas prioridades para emprego tático
da FTC.
2.2.2 O CLFTC é estruturado com base nas Regiões Militares, Gpt E e Gpt Log existentes
desde o tempo de paz, sendo organizados de acordo com a situação, os recursos
logísticos disponíveis e a missão atribuída à FTC. Outros aspectos poderão condicionar,
mas não restringir, a organização do CLFTC. Entre eles, estão os relacionados aos
efetivos a apoiar, à complexidade da manutenção dos materiais e sistemas de armas, à
quantidade de artigos de suprimento a ser distribuída e armazenada, às necessidades de
transporte e controle de movimento, ao apoio à população e a outros vetores nacionais
e/ou multinacionais e à possibilidade de utilização da infraestrutura local existente.
2.2.3 O CLFTC não possui uma estrutura fixa e sua organização; conta com um Estado-
Maior (EM) funcional, assessorias especializadas e o Centro de Coordenação de
Operações Logísticas (CCOL). O seu braço operativo é constituído por um número
variável de módulos das OM Log funcionais que serão desdobrados nas BLT e/ou Dst
Log, dimensionadas conforme as necessidades de apoio dos elementos da FTC
CLFTC
EM
2.3.1 A Base Logística Terrestre (BLT) é formada por meios e recursos humanos
provenientes dos Gpt Log, Gpt E e RM, estruturas existentes desde o tempo de paz, que
desdobram seus meios orgânicos, além de recursos específicos para apoio de material na
função logística engenharia e outros relacionados às áreas de pessoal e de saúde
necessários ao apoio logístico da FTC/F Op. Poderá, caso determinado, prover o suporte
total ou parcial a outras F Cte, a órgãos civis ou à população localizada na área de
responsabilidade dessa força, recebendo meios em reforço para cumprimento dessa
tarefa.
Fl 5 da NCD Nr 001/2015 - DECEx, de 12 JAN 15, A LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES.
2.3.2 O desdobramento da BLT não é impositivo, sendo condicionado aos fatores da
decisão e outras considerações logísticas levantadas no exame de situação logística.
Caso a BLT não seja desdobrada, a FTC/F Op receberá o apoio logístico diretamente das
Ba Log Cj.
2.3.4 As BLT possuem organização variável, sendo estruturadas pelos Gpt Log de acordo
com as tarefas da F Op e as respectivas capacidades logísticas necessárias para o
cumprimento da missão. Normalmente, contam com elementos de comando e controle,
de coordenação das operações de apoio logístico e de um braço operativo constituído por
um número variável de módulos das OM Log funcionais, dimensionadas conforme as
necessidades da força a ser apoiada.
2.3.5 Dependendo da situação, poderá ser desdobrada mais de uma BLT, ficando à cargo
do CLFTC, após o exame de situação logística, determinar a adoção do desdobramento
das referidas bases. Isto normalmente pode ocorrer quando a FTC for constituída por
mais de um G Cmdo Op. Não é necessário que as instalações da BLT estejam em uma
mesma área física. O comando, controle e segurança necessários deverão ser
proporcionados pela FTC, em ligação com as células de proteção e CIC³.
BLT
EM
CCOL Mdl Mdl Mnt Mdl Sau Mdl Trnp Mdl Outros
(1) Sup RH
2.4.1 Da mesma forma que o CLTO, CLFTC e Ba Log Cj, a BLT será constituída por
módulos logísticos provenientes das OM do Gpt Log, Gpt E e RM, além de outros
necessários para a execução de tarefas específicas.
2.4.3 Os módulos logísticos que constituirão a BLT serão provenientes em sua maioria do
Grupamento Logístico, que possui a seguinte constituição:
Gpt Log
2.4.4 Serão disponibilizados ainda módulos logísticos provenientes das RM, Grupamentos
de Engenharia (Engenharia e Salvamento) e outros para finalidades específicas.
2.4.5.1.1 Estrutura
B RH
EM
2.4.5.2.1 Estrutura
B Sup
EM
2.4.5.2.2 Mobilidade: 100% motorizado, para transportar seu efetivo e material orgânico.
Para as missões de suprimento necessita de reforço de meios de transporte não
orgânicos.
2.4.5.2.3 Possibilidades:
a) Apoiar a FTC, através do desdobramento de módulos na BLT ou na BLB (Ref).
b) Estocar quantidades de suprimento, de acordo com a organização de suas Cia Sup
(número de Pel).
c) Realizar a vigilância de suas instalações.
d) Enquadrar 01 (uma) Cia Sup R e um número variável de Cia Sup Avçd.
2.4.5.3.1 Estrutura
B Mnt
EM
2.4.5.3.2 Missões
a) Prover o apoio de manutenção de 3º Esc na área da FTC
b) Prover o apoio de manutenção do 2º Esc na área da FTC complementando em 20% a
manutenção realizada pelas BLB.
c) Prever inspeções técnicas e normas de manutenção, quando for o caso.
2.4.5.3.4 Possibilidades
a) Proporcionar, através de módulos de manutenção, de acordo com sua organização em
número de subunidades, apoio de manutenção de 3º escalão (exceto o material de
Fl 9 da NCD Nr 001/2015 - DECEx, de 12 JAN 15, A LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES.
engenharia orgânico da engenharia da FTC e do material de comunicações e eletrônica
orgânico do grupamento de comunicações e eletrônica da FTC).
b) Assessorar, em assuntos de manutenção, o Cmt CLFTC, os elementos de manutenção
de outros escalões e as unidades de combate e de apoio ao combate, para a eficiência da
manutenção.
c) Apoiar, excepcionalmente, com equipes ou seções especializadas, o escalão de
manutenção imediatamente inferior.
d) Realizar inspeções técnicas de manutenção.
e) Enquadrar um número variável de Cia L Mnt e 1 (uma) Cia P Mnt.
f) Instalar postos de coleta de salvados e de material capturado.
g) Prestar informações técnicas, particularmente no que diz respeito à demanda de Sup
Pç Cj Rep.
h) Enquadrar meios civis mobilizados, quando for o caso.
2.4.5.4.1 Estrutura
B Trnp
EM
2.4.5.4.4 Possibilidades
a) Proporcionar, de acordo com o número e a organização de suas Cia Trnp, apoio de
transporte para pessoal, carga geral, combustíveis e lubrificantes na FTC.
b) Prestar apoio de transporte, descentralizando e/ou combinando seus meios de
transporte, quando necessário.
c) Receber reforços de outros meios de transporte, inclusive civis.
d) Enquadrar número variável de Cia Trnp.
e) Entre os reforços que o B Trnp pode receber e enquadrar estão:
1) pelotões de transporte pesados. (Trnp maquinário, Sup Cl IV etc.);
2) pelotões com viaturas especializadas para transporte de carga frigorificada e
refrigerada;
3) pelotões com viaturas especializadas ou não, para transporte de carga geral, obtidas
pela mobilização.
2.4.5.5.1 Estrutura
2.4.5.5.4 Possibilidades
a) Proporcionar o apoio de saúde à FTC de acordo com a organização da mesma
b) Enquadrar um número variável de companhias, pelotões, equipes especializadas de
diversos tipos;
c) Enquadrar meios de saúde civis mobilizados.
d) Destacar as Cia Sau Avç ou elementos de saúde em apoio às Bda.
e) Desdobrar e operar P Distr Cl VIII em apoio às Bda.
f) Prestar o apoio de manutenção de material de saúde;
g) Desdobrar e operar Postos de Retenção e Evacuação (P Rtn Ev) nos terminais aéreos
e rodoferroviários;
h) Realizar a evacuação das baixas do PAA para a(s) instalação (ões) de saúde
capacitada(s) ao atendimento médico de maior complexidade;
i) Executar as tarefas de Medicina Veterinária (assistência veterinária, inspeção de
alimentos e controle de zoonoses) e Preventiva (saneamento, higiene, controle de
doenças, imunização e educação sanitária).
2.4.5.5.5 Em tempo de paz o B Sau contará com um núcleo de H Cmp, que evoluirá para
OMS em operações, diretamente subordinado ao CLFTC.
3.1.2 A definição sobre o desdobramento logístico ideal para a linha de ação escolhida
pelo comandante da FTC será resultante da análise de logística, que levará em
consideração diversos fatores, como por exemplo os meios logísticos já existentes na
Força, as necessidades da logística operacional, os recursos humanos disponíveis, as
possibilidades de contratação e a duração da operação.
3.2.1 Não há constituição fixa para a composição das tropas diretamente subordinadas ao
C FTC e Divisões de Exército (DE) subordinadas, sendo assim a dosagem de meios
logísticos destinados ao apoio de cada componente da FTC será proporcional à sua
natureza.
3.2.3 Como já foi descrito no capítulo anterior, a BLT é composta por diversos módulos
logísticos, cuja natureza estará condicionada às necessidades dos elementos apoiados.
Em princípio, a dosagem de BLT na FTC enquadrada no 1º Caso será, se for possível, de
uma por DE. Caso não existam meios suficientes para proporcionar essa distribuição, o
CLFTC priorizará a(s) DE a ser(em) atendida (s) pela(s) BLT.
3.2.4 As BLT terão como missão principal o apoio às BLB, preferencialmente em todos os
grupos funcionais da Logística. Proporciona também o apoio à Base Divisionária (Ba Div)
da DE, visto que esta não possui uma base logística. Esse apoio pode ser realizado das
seguintes maneiras:
a) desdobramento um Dst Log, com meios provenientes da BLT;
Fl 13 da NCD Nr 001/2015 - DECEx, de 12 JAN 15, A LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES.
b) reforço com meios logísticos às BLB, que apoiariam as OM da Ba Div por área;
c) apoio sendo realizado à Ba Div diretamente pela BLT;
d) processo Misto (Algumas OM Ba Div apoiadas pela BLT e outras pelas BLB/Dst Log).
3.3.2 O estudo de situação definirá qual a melhor solução para o apoio logístico à uma
DE atuando como F Cob, Em determinadas ocasiões pode-se se chegar a conclusão de
que o desdobramento de uma BLT para a realização do apoio à DE supracitada é inviável,
por questões relacionadas a tempo, atuação do inimigo, etc. Nesse caso, outras formas
de apoio serão utilizadas, como a adoção de processos especiais de suprimento e
desdobramento de GT Log/Dst Log.
3.3.3 Caso seja viável, o desdobramento da BLT deverá ser dimensionado de acordo
com as necessidades mais prementes da F Cob, devendo também ser cuidadosamente
planejado o momento que definirá o deslocamento da BLT para a retaguarda da posição
defensiva (P Def), a fim de que não haja interferência do mesmo no desenvolvimento da
manobra.
3.4.2 O apoio logístico a uma DE com a missão acima descrita constitui-se em uma
operação com elevado grau de complexidade, principalmente quando as distâncias entre
a BLT responsável pelo apoio a esta DE e os objetivos finais extrapolam a distância
máxima de apoio (DMA), isto é, as distâncias possíveis de serem cobertas pelos
comboios logísticos.
3.4.4 Caso isso não seja possível, deverá ser previsto o desdobramento de Dst Log ou a
adoção de processos especiais de suprimento em apoio àquela tropa.
3.5.1 Com o advento das operações no amplo espectro, poderá uma DE componente da
FTC ser incumbida de realizar operações dessa natureza.
3.5.2 Nesse caso, além das demandas logísticas relativas à DE, deverá ser levado em
conta nos planejamentos e estimativas logísticas as necessidades específicas para outros
efetivos envolvidos, como órgãos do governo, forças policiais, não combatentes
evacuados etc.
4.2.3 Mediante coordenação ente a FTC e o CLTO, a Ba Log Cj e/ou GT Log poderá
apoiar a(o):
a) base logística de brigada;
b) destacamento logístico de brigada; e
c) diretamente, OM da brigada.
a. Comando
1) O comandante da Cia C Ap tem as mesmas atribuições de qualquer
comandante de subunidade incorporada, com as peculiaridades decorrentes da
missão e organização de sua companhia.
2) Para planejar, coordenar e executar seus encargos, deverá manter
estreito contato com o EM da unidade. Por exemplo, com o S1 e o S4, coordenará
as missões de apoio logístico no âmbito do B Log e, com o S2 e o S3, a condução
do sistema de comando e controle do batalhão.
3) Devido à própria natureza dos encargos que lhe são atribuídos,
permanece a maior parte do tempo junto ao PC do B Log.
4) O Cmt da Cia é o responsável pela localização de todos os elementos
desdobrados na AT da unidade e pelo controle nos deslocamentos, conforme
orientação do S4 do B Log.
b. Seção de comando
1) A seção de comando da Cia C Ap tem a missão de prover os meios para o
funcionamento do PC da companhia e proporcionar-lhe o apoio logístico. Organiza-
se em: chefia, grupo de material e grupo de pessoal.
2) Os grupos de material e pessoal executam o apoio logístico à Cia,
desdobrando a AT/SU.
c. Pelotão de comando
1) O pelotão de comando tem a missão de prover pessoal e material para a
instalação e funcionamento do PC do batalhão.
2) Pode se estruturar em: Comando e Grupo de Comando (Cmdo e Gp
Cmdo), Grupo S1 (Pes), Grupo S2 (Intlg), Grupo S3 (Op), Grupo S4 (Log) e Grupo
COAL.
3) O emprego funcional das praças é responsabilidade dos respectivos
chefes de seção do estado-maior do batalhão.
4) O grupo de comando é composto pelos elementos que servem
diretamente ao Cmt B Log.
5) O grupo S1 (Pes) é constituído pelo pessoal que compõe a 1ª seção do
EMG do B Log.
6) O grupo S2 (Intlg) é constituído pelo pessoal que compõe a 2ª seção do
EMG do B Log.
7) O grupo S3 (Op) é constituído pelo pessoal que compõe a 3ª Seção do
EMG do B Log.
8) O grupo S4 (Log) é constituído pelo pessoal que compõe a 4ª Seção do
EMG do B Log.
9) O grupo COAL instala e opera o Centro de Operações de Apoio Logístico
(COAL).
d. Pelotão de apoio
h. Pelotão de comunicações
1) O pelotão de comunicações tem a missão de instalar, explorar e manter o
sistema de comando e controle do batalhão.
2) Pode se estruturar em: Comando (Cmdo), Grupo de Comando (Gp
Cmdo), Centro de Controle de Sistemas (CCS), Seção de Telefonia (Seç Tel) e
Seção Rádio (Seç Rad).
3) Normalmente, o comandante do pelotão é o oficial de comunicações e
eletrônica da unidade. Suas principais atribuições são:
a) assessorar o comandante do batalhão e seu estado-maior sobre
assuntos relacionados ao sistema de comando e controle e à localização do PC;
b) apresentar sugestões relativas à obtenção e ao recompletamento do
pessoal de comunicações;
c) auxiliar na preparação de diretrizes de instrução relativas às
comunicações e na fiscalização da instrução técnica de todo o pessoal de
comunicações do batalhão;
d) planejar e supervisionar a instalação e exploração do material de
comunicações distribuído ao seu pelotão;
e) coordenar o deslocamento das instalações de comunicações;
f) providenciar para que a documentação de comunicações seja mantida
em dia e em ordem;
g) providenciar para que suas instruções, como oficial de comunicações,
sejam cumpridas no âmbito da unidade; e
h) fiscalizar a manutenção de 1º escalão do material orgânico do B Log.
5.5.2.2.1Possibilidades
1) Transportar Sup Cl I, Cl III, Cl V (Mun) e outras classes.
2) Transportar pessoal
Fig 5-2 Uma para proposta para organização da Cia Log Trnp
5.5.3.2A Cia Log Sup tem constituição modular, adequada às capacidades requerida
s ao BLog e poderá estruturar-se em um Comando (Cmdo), uma Seção de Coman-
do (Seç Cmdo), uma Seção de Controle de Suprimento (Seç Ct Sup), um
Pelotão de Suprimento Cl I (Pel Sup Cl I), um Pelotão de Suprimento Classe III (Pel
Sup Cl III), um Pelotão de Suprimento Cl V (Pel Sup Cl V) e um Pelotão de Su-
primento OutrasClasses (Pel Sup O Cl). Todos os Pelotões da Companhia possuem
meios de transporte prórpios para a Reserva Orgânica da Bda.
5.5.3.3 Possibilidades
1) Instalar e operar os P Distr Cl I, Cl III, Cl V (Mun) e outras classes.
2)Transportar a reserva orgânica da Bda/DE dos Sup Cl I, III e outras classes.
3)Fornecer elementos para prestar apoio logístico quando do empre
go de processos especiais e de Dst Log.
4) Exercer o controle de todo suprimento destinado à Bda.
5) Armazenar o suprimento de todas as classes de material, exceto aviação,
utilizando os meios de transporte disponíveis.
5.5.3.4 Emprego Geral – a Cia Log Sup desdobra- se na BLB e/ou Dst Log, com as
instalações necessárias ao apoio das operações.
5.5.4.2 Organização
A Companhia Logística de Manutenção pode se estruturar em: Comando,
Seção de Comando (Seç Cmdo), Pelotão de Apoio (Pel Ap), Pelotão Pesado de
Manutenção (Pel P Mnt) e Pelotão Leve de Manutenção (Pel L Mnt).
5.5.4.3 Possibilidades
1)Prestar apoio de manutenção de 2º escalão, exceto nos materiais org
ânicos de: comunica-
ções e eletrônica das OM de Com; de engenharia das OM de Eng; de saúde das
OM de saúde; de guerra eletrônica; de informática; e de aviação;
2) Prestar, com limitações, em razão do ferramental que possui, apoi-
o de manutenção de 2º escalão nos materiais de saúde;
3) Quando determinado, prestar apoio de manutenção de 3º escalão, exceto
nos materiais orgânicos de: comunicações e eletrônica das OM de Com; de enge-
nharia das OM de Eng; de saúde das OM de saúde; de guerra eletrônica; de infor-
mática; e de aviação, podendo receber meios para essa finalidade;
4) Complementar a manutenção de 1° escalão das unidades.
5) Realizar o resgate, a remoção e o reboque de recursos materiais
salvados e capturados no âmbito da Bda.
6) Realizar a remoção, o reboque e o resgate de recursos materiais das
OM apoiadas quando necessário.
7) Estocar e distribuir limitada quantidade de suprimento de peças e
conjuntos de reparação de material das classes II, V (A), VI, VII, IX e X.
8) Instalar e operar Posto Técnico de Material Bélico (P Tec MB), Posto de
Distribuição de suprimento de peças de reparação de Material Bélico (P Distr MB) e
Posto de Coleta de Salvados (P Col Slv), conforme o planejamento logístico.
9) Transportar a reserva orgânica de suprimento de material bélico da
Bda/DE (peças e conjuntos de reparação).
7) Realizar inspeções técnicas e prestar informações técnicas sobre
material bélico.
5.5.5.2 Organização
A Companhia Logística de Recursos Humanos (Cia Log RH) poderá se
estruturar em: Seção Comando, Seção de Ajudância Geral, Pelotão de Assistência
ao Pessoal, Pelotão de Recompletamento, Pelotão de Assuntos Mortuários e
Pelotão de Mão de obra.
5.5.5.3 Possibilidades
1) Instalar e operar P Col M.
2) Realizar o controle de efetivos.
3) Instalar e operar a agência postal ou postos de acesso à internet.
4) Coordenar o apoio de suprimento reembolsável.
5) Instalar e operar área de repouso e área de recuperação.
Fl 24 da NCD Nr 001/2015 - DECEx, de 12 JAN 15, A LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES.
6) Proporcionar pessoal militar para mão de obra não especializada, quando
forem exigidos segurança e controle militar, e enquadrar mão de obra civil
mobilizada.
7) Instalar e operar Posto de Banho (P Ban) e Posto de Lavanderia (P Lav).
5.5.6.2 Organização
Pode se estruturar em: seção de comando e pelotões de segurança.
5.5.6.3 Possibilidades
1) Estabelecer postos para a defesa aproximada da BLB.
2) Realizar o patrulhamento e a vigilância das vias de transporte, das
localidades e das áreas de interesse para a segurança do B Log.
3) Compor a força de reação, para as ações dinâmicas de defesa da BLB.
5.6.2 LIMITES
São as linhas definidoras das responsabilidades territoriais de um determina-
do escalão.
Rv2
Rv1
Rv3
X
X
A B
A B C
5.7.5.2 Planejamento
5.7.5.2.1 O número de bases a serem desdobradas deve ser o necessário para
permitir o apoio cerrado às forças, mas o suficiente para não quebrar a continuida-
de do apoio.
5.7.5.2.2 O planejamento inicial deve ser feito na carta, com base nas informações
existentes sobre a região, complementando-o com meios de tecnologia da informa-
ção e comunicação (TIC) e reconhecimentos, sempre que possível.
5.7.5.2.3 As instalações logísticas de apoio podem ser desdobradas total ou parci-
almente, bem como permanecer sobre rodas , em razão, principalmente, do tempo
de permanência no local.
5.7.5.2.4 Em cada local, deve ser previsto o desdobramento total das instalações,
mesmo que se visualize a possibilidade de ocupação da base por curto espaço de
tempo ou mesmo a sua não ocupação. Isto visa ter-se um planejamento pronto para
o caso de uma ação inimiga interromper o movimento planejado para as forças.
5.8.1.2 Obtenção
5.8.1.2.1 A obtenção é a atividade na qual são identificadas as possíveis fontes
para aquisição dos materiais e realizadas as medidas para disponibilização dos itens
necessários à força apoiada no local, na quantidade, nas especificações e no mo-
mento oportuno. Geralmente na BLB, não haverá atividade de obtenção. Contudo se
Fl 35 da NCD Nr 001/2015 - DECEx, de 12 JAN 15, A LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES.
houver deverá ser observado o previsto no Manual de Logística em vigor.
5.8.1.3 Recebimento
5.8.1.3.1 O recebimento inclui o estabelecimento do destino inicial e a priorização
para armazenamento e distribuição, disponibilizando materiais necessários nas me-
lhores condições de uso, no local e momento oportunos. Possui estreita relação com
a atividade de gerência de suprimento no tocante aos controles de inventário.
5.8.1.3.2 Esta atividade emprega sistemas para acompanhamento e controle, em
tempo real, dos recursos ao longo de toda a cadeia de suprimento. Esses sistemas
compreendem a gestão informatizada do fluxo físico do material, a utilização de dis-
positivos automatizados de identificação de artigos e de catalogação de material. A
rastreabilidade dos itens de suprimento permite otimizar a seleção de pontos de re-
cebimento na área de responsabilidade da força operativa desdobrada.
5.8.1.4 Armazenamento
5.8.1.4.1 O armazenamento engloba o acondicionamento organizado de materi-
ais em instalações adequadas, durante um período de tempo específico. Além dis-
so, envolve a determinação das áreas para estocagem e os procedimentos e téc-
nicas visando ao controle e à preservação do material.
5.8.1.4.2 Na BLB, os artigos de suprimento são armazenados em instalações logísti-
cas de suprimento (militares e civis) estabelecidas no TO. O desdobramento dessas
instalações é condicionado à missão a ser cumprida pela F Ter, à capacidade de
transporte e à disponibilidade de recursos (pessoal, material, infraestrutura física e
outros).
5.8.1.4.3 O escalonamento da armazenagem observa os fatores da decisão e as
normas técnicas aplicáveis às diferentes classes e itens de suprimento. Busca-se
manter, sempre que possível, os estoques reguladores de maior porte armazenados
mais à retaguarda e maximizar o aproveitamento da infraestrutura existente, o uso
de sistemas informatizados de armazenamento de material e o emprego de meios
de movimentação de cargas automatizados.
5.8.1.5 Distribuição
5.8.1.5.1 A distribuição envolve pessoas, equipamentos, instalações, técnicas e pro-
cedimentos, destinados ao transporte, à entrega, ao recebimento, à armazenagem
ou aplicação final dos itens. Engloba as tarefas de planejamento e coordenação do
fluxo de material desde o ponto de recebimento de cada escalão até o local de
consumo das forças apoiadas.
5.8.1.5.2 A distribuição contribui significativamente para a capacidade de durar na
ação, sincronizando todos os elementos da cadeia de suprimento, de modo a fazer
chegar às organizações ou força operativa os recursos certos, na quantidade, mo-
mento e local em que sejam necessários, utilizando os meios de transporte adequa-
dos.
5.8.1.5.3 A capacidade de distribuição é determinante para a efetividade da ca-
deia de suprimento. A ênfase é atribuída ao gerenciamento do fluxo dos recursos
em relação ao estabelecimento de grandes estoques, o que reforça a necessidade
de um sistema de informações logísticas, desde a situação de normalidade, inte-
grando todos os usuários (consumidores, organizações logísticas e fontes de obten-
ção) e um sistema de transporte adaptado a cada situação.
5.8.1.5.4 A visibilidade ao longo da cadeia logística - material, pessoal, unidades,
Fl 36 da NCD Nr 001/2015 - DECEx, de 12 JAN 15, A LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES.
pontos de transição e meios de transporte - permite avaliar se os processos de dis-
tribuição estão respondendo adequadamente às necessidades da força. Isto inclui o
rastreamento e o monitoramento georreferenciado de comboios, meios de transpor-
te e cargas (contêineres e paletes) e outros recursos empregados na atividade de
distribuição.
5.8.1.5.5 O processo a ser empregado na distribuição o suprimento decorre, particu-
larmente, da avaliação de fatores relacionados:
a) ao risco logístico admitido;
b) ao nível de serviço necessário;
c) à natureza, profundidade e duração provável da operação;
d) à disponibilidade de meios e condições das vias de transporte; e
e) ao atendimento de restrições operativas e/ou técnicas.
5.8.1.5.6 Na BLB será comum o uso de dois processos de distribuição: na unida-
de e por processos especiais. O processo de distribuição na instalação de supri-
mento será utilizado excepcionalmente, de modo a não onerar a organização apoia-
da com encargos logísticos de transporte até posições à retaguarda de sua zona de
ação.
5.8.1.5.7 Os processos especiais de suprimento serão largamente utilizados em
Operações de movimento, quando se deve ter especial atenção com a possibilidade
de interrupção do fluxo de suprimento.
5.8.1.6 Classes de Suprimento
5.8.1.6.1 No âmbito da F Ter são adotadas dez classes de suprimento, conforme
descrito na tabela a seguir:
CLASSE DESCRIÇÃO
VI Engenharia e cartografia
5.8.1.7.1 Ração
a) Ração é a quantidade de alimento e água necessários para manter um homem
ou animal por determinado período de tempo, normalmente um dia.
b) A ração operacional é uma composição de itens desidratados (refrescos, bebi-
das quentes), liofilizados (macarrão instantâneo, risotos), termoprocessados (comida
esterilizada, cozida, pronta para consumo), acessórios e outros complementos in-
dustrializados, como doces e biscoitos.
c) Ração de forragem é a expressão usada para designar a quantidade de forra-
gem necessária para alimentar um animal durante um dia.
d) As Forças Armadas têm optado, na atualidade, por rações operacionais de per-
fil tecnológico termoprocessado, alimento pronto para o consumo, cozido, esteriliza-
do em embalagens flexíveis, chamadas em inglês de pouchs.
5.8.1.7.2 Ciclo de Ração - é o período de vinte e quatro horas durante o qual a ra-
ção vai ser consumida. Em campanha, o ciclo começa pelo jantar, compreendendo
três refeições (jantar, desjejum e almoço), pois apresenta a vantagem de permitir
mais tempo para o loteamento das rações recebidas e para a entrega e preparo das
refeições. Admite-se a utilização de tipos de ração diferentes dentro do mesmo ciclo
de ração. A expressão "ciclo de ração" só diz respeito a víveres.
5.8.1.7.7 Distribuição
a) Se o intervalo de ração em vigor for 4, o B Log deverá receber, lotear e distribuir
esse suprimento às unidades, no mesmo dia. Esta distribuição é feita nas áreas de
trens de estacionamento ou nas áreas de trens de unidade. Se o intervalo de ração
for 5, o B Log terá mais tempo para lotear o suprimento recebido, pois só deverá dis-
tribuí-lo no dia seguinte.
b) O transporte do suprimento até as unidades é realizado, normalmente, pelo B
Log, qualquer que seja o intervalo de ração adotado, conforme figura a seguir.
5.8.1.8.1 Generalidades
5.8.1.8.1.1 Suprimento classe III necessário - O suprimento classe III necessário
resulta das estimativas para determinados períodos, com base em fatores experi-
mentais, as quais são enviadas ao Esc Sp.
5.8.1.8.1.2 Crédito de suprimento classe III - A brigada e a divisão de exército re-
cebem do escalão superior um crédito de combustível para determinado período.
Esse crédito é repartido pelas OM considerando as suas estimativas anteriores e
pode ser fixado em litros por período. Exceto em casos de emergência, é necessária
a permissão do comando superior para que qualquer OM consuma além do crédito
estabelecido.
5.8.1.8.1.3 Dentro das normas resultantes do entendimento entre as 3ª e 4ª se-
ções do estado-maior geral, cabe ao E4 da divisão de exército ou da brigada centra-
lizar as estimativas de consumo das unidades e propor ao comando os créditos a
serem concedidos.
5.8.1.8.1.4 Reserva orgânica - A brigada deve manter uma reserva orgânica de
Sup Cl III para atender às necessidades de emprego operacional, de acordo com as
possibilidades de transporte.
5.8.1.8.3 Distribuição
5.8.1.8.3.1 O batalhão logístico recebe o suprimento no posto de distribuição de su-
primento classe III na BLB. O escalão apoiador fornece esse material por meio de
troca de viaturas cisterna ou pelo enchimento das viaturas cisterna vazias.
5.8.1.8.3.2 As viaturas e os reboques cisterna do B Log são empregados para trans-
portar a reserva orgânica de suprimento classe III da brigada e utilizados para o es-
tabelecimento do posto de distribuição de suprimento classe III.
5.8.1.8.3.3 O suprimento das OM apoiadas poderá ser feito com o combustível da
reserva orgânica, tendo em vista permitir a renovação do combustível, sendo, então,
as viaturas recompletadas ou trocadas pelas viaturas do escalão apoiador.
5.8.1.8.3.4 As unidades da brigada e os elementos da divisão são supridos em suas
ATE/AT. Esse suprimento se faz pela troca de viaturas cisterna ou pelo enchimento
das mesmas.
5.8.1.8.3.5 Nas unidades e nas subunidades é adotado o processo de troca de cam-
burões (de 20 litros) e/ou de tambores (de 200 litros) nos respectivos postos de dis-
tribuição.
5.8.1.8.3.6 Como síntese, a distribuição dessa classe de suprimento se faz na OM,
cabendo ao B Log ou ao escalão apoiador a distribuição do suprimento necessário.
5.8.1.8.3.7 Quando os trens estiverem localizados dentro da BLB, ocorrerá um en-
cargo maior de transporte para a OM apoiada, uma vez que após o suprimento lhe
ter sido entregue, cabe a ela, utilizando viaturas próprias, a responsabilidade dos
transportes subsequentes, conforme figura a seguir. Nesse caso, é normal que essa
OM apanhe o suprimento (distribuição na instalação de suprimento) no P Distr Cl III,
evitando baldeação desnecessária no interior da BLB.
5.8.1.9.1 Conceitos
5.8.1.9.1.1 Dotação orgânica - é a quantidade de cada item de suprimento classe V
(munições), expressa em tiros por arma ou em outra unidade de medida adotada,
que determinada organização militar deve manter em seu poder para atender às ne-
cessidades de emprego operacional.
5.8.1.9.1.2 Munição necessária - nos escalões brigada e divisão de exército, é a
quantidade de munição, expressa pelo fator tiros por arma por dia ou por outra uni-
dade de medida, estimada como indispensável para o consumo, para uma determi-
nada operação ou período.
5.8.1.9.1.3 Munição disponível - nos escalões Bda e DE, é a quantidade de munição,
expressa pelo fator tiros por arma por dia ou por outra unidade de medida, que uma
organização ou força militar poderá receber como crédito para uma determinada o-
peração ou período. A fixação da munição disponível não significa que a mesma de-
va ser obrigatoriamente consumida. Ao contrário, sempre que possível, deve ser fei-
ta economia de munição.
5.8.1.9.1.4 Munição para consumo imediato - é a munição que será consumida nas
vinte e quatro horas após o recebimento pela OM. Tal munição é recebida mesmo
quando a dotação orgânica estiver completa.
5.8.3.3.1 Planejamento
5.8.3.3.1.1 É a atividade mais importante do transporte, pois define “o quê” será
transportado, “para onde”, “quando” e “como”. Deve ser realizado de forma contínua
em todos os níveis, a fim de permitir uma pronta resposta e a correta atribuição de
tarefas pelos modais disponíveis, conforme as necessidades e prioridades estabele-
cidas pelo comando.
5.8.3.3.1.2 Abrange as seguintes etapas:
a) Determinação das necessidades – etapa inicial do planejamento. Constitui
a consolidação de demandas apresentadas pelos usuários para atendimento das
ações e operações previstas.
b) Determinação das capacidades – visa a identificar os meios e as unida-
des de transporte existentes e disponíveis para a execução das tarefas previstas.
c) Seleção dos modais e meios – considera as capacidades, as prioridades,
as distâncias de apoio, os prazos, as especificidades das cargas e as possibilidades
de contratação ou mobilização de meios civis.
d) Roteirização – consiste na otimização do uso das rotas de transporte,
considerando as condições de tráfego, a segurança do fluxo, a necessidade de pon-
tos de apoio ou transbordo intermediários, assim como outros fatores levantados no
planejamento.
e) Elaboração de planos e ordens – visa a transmitir as ordens aos subordi-
nados e/ou outros elementos interessados, bem como coordenar e controlar a exe-
cução das ações planejadas.
5.8.2.2 Planejamento
5.8.2.2.1 Esta atividade define as necessidades e elenca as capacidades a serem
disponibilizadas para o adequado apoio de saúde. É realizada em todos os escalões,
a fim de permitir a necessária prontidão operativa, a adequada disposição dos recur-
sos de saúde disponíveis e o levantamento de carências a serem atendidas por meio
da contratação/mobilização. Abrange as tarefas de levantamento de necessidades,
determinação de capacidades e Determinação de Padrões Psicofísicos.
Posto de
2º Atendimento
ZC – ZA
Esc Avançado
ZC
3º Hospital de ZA
Esc Campanha ZI
4º H Mil
Esc
ZI
5.8.2.7 Triagem
5.8.2.7.1 A triagem se processa em todos os elos da cadeia de evacuação.
5.8.2.7.2 No PAA os pacientes são recebidos, submetidos à triagem, recebem socor-
ro de emergência ou são submetidos à cirurgia de controle de danos. Conforme o
caso, os feridos são preparados para posterior evacuação à outra instalação de saú-
de do escalão superior ou retornam às suas unidades.
INSTALAÇÃO
ESCALÃO EXECUTANTE CAPACIDADES
PRINCIPAL
- Capacidade limitada de reten-
ção, tratamento e evacuação.
Pelotão de Saúde - Execução de medicina preventi-
(Pel Sau) ou elemen- Posto de Socorro va (exceto apoio de veterinária pre-
1º
tos de saúde orgâni- (PS) ventiva e apoio farmacêutico).
cos das OM - Execução de atendimento primá-
rio, exceto cirurgia de controle de
danos.
- Capacidade intermediária de re-
tenção, tratamento e evacuação.
- Execução de medicina preventi-
Companhia de Saú- Posto de Atendi- va (exceto apoio de veterinária pre-
2º de Avançada (Cia mento Avançado ventiva e apoio farmacêutico).
Sau Avç) / B Sau (PAA) - Execução de atendimento primá-
rio, tratamento de doentes e feridos
(quando reforçado) e tratamento a
atingidos por agentes QBRN.
6.1.1.1 Todos os esforços devem ser envidados 6.1 APOIO LOGÍSTICO ÀS OPERAÇÕES
para que a BLB se localize o mais à frente possí- OFENSIVAS
vel. Essa preocupação é tanto mais importante 6.2 APOIO LOGÍSTICO ÀS OPERAÇÕES
quanto maior for a possibilidade de se realizar a DEFENSIVAS
mudança da sua localização no curso de opera-
6.3 APOIO LOGÍSTICO ÀS OPERAÇÕES
ções. Fatores adversos, como insuficiência de DE PACIFICAÇÃO
meios de transporte, deficiência na rede rodoviária
e na segurança da área, podem, dentre outros, 6.4 APOIO LOGÍSTICO ÀS OPERAÇÕES
DE APOIO A ÓRGÃOS GOVERNAMEN-
desaconselhar, em determinado momento, a mu- TAIS
dança da BLB para uma região mais próxima da
6.5 APOIO LOGÍSTICO ÀS AÇÕES CO-
linha de contato. MUNS ÀS OPERAÇÕES TERRESTRES
6.1.2.6 Essas operações são caracterizadas por alto consumo de suprimento Cl III e
aumento da necessidade de manutenção de veículos.
6.2.2.3 Para facilitar o apoio, suprimentos podem ser deixados nas posições de re-
tardamento e utilizados processos especiais de suprimento e destacamentos logísti-
cos.
6.3.1 O apoio a esse tipo de operação envolve todos os níveis da logística, assen-
tando-se em uma ação unificada de vetores militares e civis atuando em um amplo e
variado espectro de tarefas e missões. Isso acarreta a necessidade de estreita inte-
gração com os órgãos (governamentais ou não). Geralmente pressupõe o apoio lo-
gístico a uma força expedicionária (singular ou conjunta), a forças multinacionais e a
outros atores (nacionais ou estrangeiros).
6.3.2 Pode incluir tarefas ligadas ao restabelecimento dos serviços civis essenciais
(Por exemplo: distribuição de alimentos, fornecimento de água e apoio de saúde), ao
apoio a refugiados/deslocados (Por exemplo: construção de abrigos) e às operações
de desminagem. Nesse sentido, deverão ser levados a efeito esforços para que a
nação anfitriã possa desenvolver sua própria capacidade de operar, manter e prover
tais serviços.
6.3.3 Em operações conduzidas fora do território nacional, em atendimento a com-
promissos internacionais, a contratação de recursos locais (alimentos, serviços e
mão-de-obra) desempenha importante papel no apoio logístico a esse tipo de ope-
ração. Essa medida constitui importante vetor de apoio à recuperação da economia
local, com a geração de oportunidades de emprego, a injeção de recursos financei-
ros, o fomento à recuperação por meio do desenvolvimento e o restabelecimento da
infraestrutura física, reduzindo a dependência da população local por recursos ori-
undos de países ou entidades doadoras.
6.3.4 Normalmente, as ações de pacificação ocorrem em países com uma infraestru-
tura física semidestruída e limitada, em decorrência de conflito armado ou de catás-
trofe natural que gerou a necessidade de ajuda internacional. Assim, a organização
logística a ser adotada deve ser adequada às missões atribuídas à força de pacifi-
cação, aí incluídas as demandas de apoio à população local.
6.3.5 Em que pese às operações de pacificação ter um perfil de emprego de menor
intensidade, a proteção dos recursos logísticos permanece sendo uma prioridade.
Operando fora do TN, a F Op deve priorizar o estabelecimento de estoques em rela-
ção à distribuição, o que implica medidas adicionais para proteção dessas instala-
ções.
6.4.1 Neste tipo de operação, os recursos logísticos da F Ter podem ser integrados
aos recursos de outros órgãos (governamentais e não governamentais), de modo a
obter sinergia e unidade de esforços decorrentes da complementaridade de capaci-
dades e competências logísticas.
6.4.2 A organização e a estrutura logística para execução das operações de apoio
aos órgãos governamentais têm as seguintes características:
a) aproveita a capilaridade da estrutura organizacional da F Ter no TN;
Fl 77 da NCD Nr 001/2015 - DECEx, de 12 JAN 15, A LOGÍSTICA NAS OPERAÇÕES.
b) emprega recursos logísticos militares e civis;
c) utiliza equipes móveis de apoio nos locais onde não há OM ou existe a ne-
cessidade de aumentar a capacidade logística daquelas existentes; e
d) utiliza a infraestrutura física civil.
6.4.3 O apoio à população civil nesse tipo de operação pode acarretar o aumento da
demanda, ultrapassando a capacidade das OM Log. Desta forma, pode ser neces-
sário que a F Op receba recursos especializados para execução de tarefas de maior
complexidade. Disso decorre a grande necessidade da coordenação e integração de
todos os atores envolvidos, de modo a alcançar a unidade de esforços.
6.4.4 A principal tarefa logística da F Ter durante a ocorrência de uma calamidade é
manter e prover as capacidades necessárias para a pronta resposta às demandas
de apoio dos órgãos governamentais. A F Op empregada deve ser logisticamente
autossuficiente (comida, água, combustível e outros), de modo a operar – desde as
fases iniciais – desonerando a infraestrutura já debilitada na área de operações.
6.5.1.5 A BLB poderá ser desdobrada nas regiões de destino previstas para as OM
da GU, aproveitando-se o reconhecimento do terreno já realizado.
6.5.1.7 Essas operações são caracterizadas por alto consumo de suprimento Cl III e
aumento da necessidade de manutenção de veículos.
6.5.2.2 Embora desejável, a justaposição de BLB só será viável em função das pos-
sibilidades do inimigo. Não havendo essa viabilidade, a substituição deverá ser reali-
zada por escalões, podendo haver a necessidade, em alguns casos, de realizar a
transferência de instalações e pessoal por tempo limitado.
6.5.2.4 Por ocasião dos reconhecimentos, devem ser colhido o maior número de
informações com respeito à Z Aç e à execução do Ap Log, com vistas a permitir uma
melhor coordenação na substituição e de se evitar interrupções no apoio.
6.5.2.6 Em princípio, o Elm Log substituído ficará responsável pelo apoio aos ele-
mentos apoiados substitutos até o momento previsto no planejamento do escalão
enquadrante.
6.5.3.2 Uma vez retomada a ligação terrestre, quando a força estacionária for de
valor Bda ou superior, a logística restabelece a sistemática normal de apoio de suas
atividades. Eventualmente, a força de junção poderá prestar apoio logístico em ativi-
dades específicas, de acordo com o planejamento elaborado para a junção.
6.5.3.3 Após a junção, quando a força estacionária for de valor unidade ou inferior e
não estiver sendo apoiada por via terrestre, o apoio logístico será prestado, normal-
mente, pela força de junção.
6.5.3.5 Quando a junção for sucedida por uma substituição de unidades de combate,
devem ser observadas as prescrições referentes a esta, no que couber.