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JUIZ DE FORA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
1.1 Objetivos......................................................................................................................... 4
2 MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................................... 4
4 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 13
Fonte: Autor
Na Figura 1, pode ser visto o circuito mais conhecido quando se trata de sistema de
segunda ordem, o circuito RLC serie. Nele e possível examinar sua resposta no tempo através
de fontes de impulso, com resposta ao impulso, e fonte de degrau, com resposta ao degrau (este
e o que será analisado). Como o objetivo deste relat6rio e analisar esse sistema apenas em
regime transiente, basta analisar apenas a Equação Diferencial Ordinária Homogênea, que será
melhor especificada no tópico do Desenvolvimento Teórico.
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1.1 Objetivos
Este relatório tem como objetivo apresentar e comparar os valores encontrados a partir
da resposta de um circuito de Segunda Ordem, utilizando resoluções por meios teóricos, de
simulações em softwares de simulação e práticas realizadas em laboratório
2 Materiais e Métodos
a. Fios de contato/ligação;
b. Multímetro;
c. Gerador de Sinais;
d. Osciloscópio;
e. Base de contato;
Nestes dois métodos foi necessário seguir alguns passos para os cálculos, sendo eles:
• Para o circuito RLC serie, e necessário encontrar a Equação Diferencial, que neste caso,
apenas a Homogênea basta. Para isto, foram utilizados os conceitos de Circuitos
Elétricos 2 e aplicada as tensões em cima de cada componente, em função da corrente.
Para chegar a Equação 1, deve-se aplicar os métodos de derivação, organizar a equação
e, por fim, deixar o índice de maior grau sozinho, deixando tudo igual a zero. Após isto,
se aplicou o conceito da equação característica, adaptando-a para um polinômio de
segundo grau igualado a zero.
• Para o cálculo das resistências, a partir da equação característica, se obtém uma equação
de amortecimento geral e, para o maior valor de R , chega-se a curva de amortecimento
supercrítico. Já para o menor R, chega-se à curva de subamortecido, como pode ser visto
nas equações situadas na equação 3.
● De início, foi implementado no PSIM o circuito RLC série com a fonte de tensão sendo a de
um degrau. Com base nos valores calculados na parte teórica, foi utilizado, inicialmente, o valor
da resistência de 36kΩ, resultando no amortecimento crítico.
● Feito o circuito e havendo os valores das resistências, basta substituir pelas que têm valores
maiores (amortecimento supercrítico) e menores (subamortecimento) que 36kΩ, para assim,
verificar as curvas de amortecimento.
Fonte: Autor
• Para dar início a prática utilizamos um gerador de funções, onde o mesmo apresenta
uma onda quadrada de 2 V pico-a-pico e frequência igual a 1 kHz.
• Para começar a montagem do circuito RLC série de segunda ordem proposto pelo
professor, foi necessário colocar um osciloscópio ligado a protoboard e ao multímetro.
• Em seguida, foi necessário fazer a troca de cada resistência na protoboard, para que
pudéssemos observar e classificar os gráficos no osciloscópio.
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Fonte: Autor.
Note que com a variação dos resistores se obteve uma resposta diferente. Para a figura
6, se pode observar o comportamento do sistema crítico, onde se utilizou resistor de 36kΩ. Já
para o circuito montado com o resistor de 150kΩ, se observou o sistema superamortecido, note
que este circuito leva mais tempo para que a saída seja de mesmo módulo da entrada, observe
a distância entre os dois gráficos gerados. E já para R = 10kΩ se tem o sistema supercrítico,
onde o sinal de saída oscila na vertical e horizontal até que com o passar do tempo ele retorna
para a função do sinal de entrada.
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3 Resultados e Discussões
A partir dos dados medidos, calculados e obtidos na prática, foi observado que os valores
dos cálculos teóricos e dos cálculos do simulador foram similares. Já as pequenas discrepâncias
obtidas no laboratório, ocorreram apenas nas resistências reais, havendo variações em
arredondamentos decimais. Isso ocorre pelo fato de os componentes utilizados na prática serem
valores inexatos, diferentemente da teoria.
classificações.
A Tabela 1 apresenta um comparativo dos resultados obtidos nos cálculos teóricos, nas
simulações realizadas no PSIM, os valores obtidos nas práticas realizadas em laboratório e as
classificações do circuito de acordo com cada valor de resistência.
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4 Conclusão
Após a realização de todos os cálculos para os Circuitos RLC série de segunda ordem,
é possível notar pequenas variações dos valores obtidos na prática, devido aos reais valores das
resistências. Contudo, nada que impeça o funcionamento habitual do circuito para as
demonstrações primordiais e as validações dos métodos utilizados com um passo a passo
detalhado e demonstrado no relatório todas as etapas necessárias para os cálculos do circuito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JOHNSON, D. E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Prentice
Hall do Brasil, 2008.
L. BOYLESTAD, R. Introdução à análise de circuitos. 12ª. ed. São Paulo: Pearson Education,
2012.
RESENDE, M. D. O. et al. Apostila de laboratório de circuitos elétricos. Juiz de fora: [s.n.],
2020.