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Escola Secundária Dr.

José Afonso

Ano Letivo 2023-2024


Nome: __________________________________________ Nº: ______ _____de outubro 2023

Ficha de trabalho
Designação do– “Elogio do subúrbio”,de
Instrumento de Avaliação
António Lobo Antunes Português 9ºA
Duração: 50 minutos

LEITURA
1. Lendo as duas primeiras linhas da crónica em análise, somos de imediato remetidos para um determinado
tempo.
1.1. Identifica-o.
1.2. Indica o advérbio que transmite ou reforça essa noção.
2. “Vííííííítor” (l.3)
2.1. Como explicas a grafia deste nome?
2.2. Regista as hipérboles utilizadas nas linhas 4 a 6, com intenção idêntica à que detetaste para a
alteração da grafia do nome.
3. “Cresci nos subúrbios de Lisboa, em Benfica (...)” (l.1)
3.1. Especifica aspetos do espaço físico de Benfica que não são característicos do centro
citadino.
4. Para a criança que cresceu em Benfica, este espaço era um país.
4.1. Quais os países vizinhos?
4.2. Quais as fronteiras do seu país?
5. Dos vários indivíduos que o protagonista recorda, identifica, fundamentando, aquele por quem, na tua
opinião, ele revela:
5.1. especial ternura;
5.2. paixão adolescente;
5.3. gozo, pela excentricidade.
6. “(...) aos treze anos [estreei-me] no hóquei em patins do Futebol Benfica, (...)” (ll. 28 a 30).
Explica, justificando, as influências contraditórias que o pai teve neste início de atividade desportiva.
7. “(...), uma das minhas extremidades tocava Jesus Correia e a outra Camões (...)” (ll. 45 e 46).
Explica o sentido desta metáfora.
8. “ (...), e era indecentemente feliz” (l. 46).
Como interpretas a utilização deste advérbio neste contexto?
9. “Hoje, se vou a Benfica não encontro Benfica.” (l. 47)
9.1. Indica duas palavras que poderias usar nesta frase como sinónimo de “hoje”.
9.2. Que palavra ou expressão se subentende na frase?
10.“(...), mas a acácia resiste. Resiste.” (l. 62)
10.1. Como se revela no texto (linhas 58 a 62) a importância deste pormenor?
10.2. Por que razão é importante que a acácia resista?
11.Lendo com particular atenção o final da crónica, notas que, para além da acácia, algo mais resiste ao
longo do tempo. Explica o quê.

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Identifica o(s) recurso(s) presente(s) em cada enunciado (todos os excertos
pertencem à obraContos do Nascer da Terra deMia Couto):

1. “O olho dele era faz-conta um peixe morto no aquário do seu rosto.” (“A viagem da
cozinheira lagrimosa”)
2. “Metida a sombra, fumo, vapores.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)
3. “A gorda Felizminha remexe a sopa, relambe a colher, acerta o sal na lágrima.” (“A
viagem da cozinheira lagrimosa”)
4. “Eu de onde vim tenho lembrança é de coqueiros, aquele marejar das folhas faz
conta a gente está sempre rente ao mar.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)
5. “…essas que o patrão convidava existiam, verídicas e autênticas?” (“A viagem da
cozinheira lagrimosa”)
6. “Vens e vês o mundo.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)
7. “…os dedos escondendo-se como sapinhos envergonhados.” (“A viagem da
cozinheira lagrimosa”)
8. “…me traga chuva, uma porção de chuva boa, grossa e gorda.” (“A última chuva
do prisioneiro”)
9. “Aqui somos roubados por polícia, roubados por ladrões.” (“A última chuva do
prisioneiro”)
10. “Já nem podemos estar livres na cadeia.” (“A última chuva do prisioneiro”)
11. “A feiura deste mundo já não tem dentro nem fora.” (“A última chuva do
prisioneiro”)
12. “Ela enchia o nariz de rapé, aspirava aquilo como se a narina fosse a boca
da sua alma.” (“A última chuva do prisioneiro”)
13. “Depois, espirrava, soltando distraídos demónios.” (“A última chuva do
prisioneiro”)
14. “Minha mãe me acorria, me sacudia, me suspendia.” (“A última chuva do
prisioneiro”)
15. Dentro e fora, já eu era conhecido de todos, presos e guardas.” (“A última
chuva do prisioneiro”)
16. “Tudo em volta eram securas, poeiras e remoinhos.” (“A última chuva do
prisioneiro”)
17. “…enchendo de mofo e fofo estofo.” (“A gorda indiana”)
18. “De tanto viver em sombra ela chegava de criar musgos nas entrecarnes.”
(“A gorda indiana”)
19. “Modari, de dia, noturna.” (“A gorda indiana”)
20. Lhe pegava, virava e desfraldava com o esforço do pescador de baleia.” (“A
gorda indiana”)
21. “Por fim, lhe ajudava a vestir uma combinação leve, transparente.” (“A
gorda indiana”)
22. “O migrante lhe trouxe panos, cores e perfumes da Índia.” (“A gorda
indiana”)
12.“Era preciso tudo controlar: batimentos, calores, suspiros.” ((“A menina, as aves e o
sangue”)

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