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A Possibilidade de Habeas Corpus para Gestantes no Ambiente

Penitenciário

Resumo

Este trabalho acadêmico trata da questão da aplicabilidade do habeas corpus às


gestantes em regime prisional. Dada a complexidade dos direitos humanos e as
peculiaridades da gravidez, a pesquisa explora a interseção do direito penal, dos
direitos à saúde e dos direitos reprodutivos. O estudo explora os desafios enfrentados
por mulheres grávidas encarceradas, incluindo condições de prisão, acesso a
cuidados médicos e possíveis impactos na saúde física e mental da mãe e do feto.
Tem por objetivo analisar os fundamentos jurídicos e jurisprudenciais que
fundamentam a concessão do habeas corpus à gestante, tendo em vista a
jurisprudência nacional e internacional. Além disso, o artigo examina alternativas à
prisão para mulheres grávidas, como a prisão domiciliar, e discute medidas éticas e
sociais. Através de uma abordagem interdisciplinar, esta pesquisa visa contribuir para
o debate acadêmico e jurídico sobre a proteção dos direitos da gestante na prisão e
a promoção do equilíbrio entre justiça, saúde e direitos fundamentais.

Palavras-chave: Habeas corpus, gestantes, ambiente penitenciário, direitos


humanos, saúde, direitos reprodutivos, jurisprudência, prisão domiciliar, ética.

1 Introdução
A interseção entre o direito penal e os direitos fundamentais da gestante no
ambiente penitenciário revela um terreno complexo e multifacetado que desafia as
bases tradicionais do sistema jurídico. No âmbito dessa confluência, emerge a
questão crucial da aplicabilidade do habeas corpus como um mecanismo de proteção
desses direitos em situações específicas onde a privação de liberdade se entrelaça
com a condição de gravidez. O presente estudo se debruça sobre esse desafio de
equilibrar a justiça punitiva com a salvaguarda dos direitos reprodutivos, da saúde e
da dignidade da gestante encarcerada, explorando as dimensões legais, éticas e
sociais que circundam esse problema.
No contexto atual, onde a abordagem nos direitos humanos e nas garantias
individuais tem se intensificado, a análise do habeas corpus como uma ferramenta de
tutela dos direitos da gestante no ambiente penitenciário se reveste de uma
importância ampliada. À luz das convenções e tratados internacionais que ratificam a
inalienabilidade da dignidade humana e da integridade física, como a Convenção
sobre os Direitos Humanos e a Convenção contra a Tortura, é premente considerado
como o habeas corpus se alinha com tais compromissos e qual papel desempenha
na defesa da gestante em detenção.

O problema central reside na delicada balança entre a necessidade do Estado


de manter a ordem e a segurança pública através da proteção penal e o dever de
garantir a proteção integral dos direitos fundamentais, mesmo no contexto prisional.
A situação da gestante encarcerada agrava ainda mais essa problemática, uma vez
que envolve não apenas a sua própria dignidade, mas também o futuro da vida que
carrega. Nesse sentido, o objetivo geral deste estudo é investigar a possibilidade de
concessão de habeas corpus no caso de gestantes no ambiente penitenciário, a partir
de uma análise crítica das bases legais, das implicações e das implicações éticas e
sociais envolvidas.

Este estudo pretende contribuir para o aprofundamento da discussão acadêmica


e jurídica sobre a proteção dos direitos das gestantes em detenção, fornecendo
insights substanciais para advogados, juízes, pesquisadores e profissionais do direito
penal. Ao traçar um panorama abrangente das questões legais e éticas subjacentes,
almeja-se promover um entendimento mais informado sobre as possibilidades e
limitações do habeas corpus como meio de salvaguardar a dignidade e os interesses
das gestantes privadas de liberdade. Em última análise, busca-se construir pontes
entre a justiça punitiva e os princípios de direitos humanos, envolvendo um sistema
de justiça criminal que reconheça e respeite as particularidades da condição de
gestação, reforçando, assim, os pilares de equidade, justiça e proteção integral no
contexto penitenciário contemporâneo.

2 Direitos Humanos e Gestantes Encarceradas


Em nossa Constituição Federal para garantir a existência da dignidade da pessoa,
prevê o princípio da dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais. No
entanto quando se observa o ambiente presidiário tais direitos não se encontram
como valor supremo. Segundo Beccaria a pena não pode atingir o corpo do indivíduo,
observa-se que a um limite na execução das sanções penais, sendo esse o princípio
da dignidade da pessoa humana. Por certo, na nossa sociedade as penas cruéis e
degradantes da Idade Média marcadas pela punição aos corpos dos sancionados,
mostram-se asquerosos à noção contemporânea de direitos humanos (BECCARIA,
p. 46).

A valorização da dignidade humana nasce no contexto pós 2ª Guerra Mundial, a


qual proporcionou horrores como o holocausto, cujo judeus de todas as partes da
Alemanha foram massacrados torturados, enfim, tratados como se não fossem
animais. Em 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas promulgava
a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual em seu artigo primeiro tratou
de evidenciar que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos
(CAVALCAN e LANGE JR, 2020).

A maternidade dentro das grades proporciona - como leciona Lopes --


discriminação duplamente, pois tais mulheres contrariam a duas ideias associadas ao
gênero feminino em nossa sociedade hodierna. A primeira que as mulheres são
menos perigosas e agressivas que os homens, a outra que as mães boas são as que
cuidam de seus filhos durante sua vida e não os abandonam.

Nesse sentido, cabe destacar que o ambiente prisional deve se ter condições
especiais de tratamento para as mulheres em estado gestacional, em período
puerpério e de amamentação, as quais se encontram em momento singular conforme
normas internacionais e internas. Contudo, as violações aos direitos humanos
presentes em nosso sistema prisional brasileiro são grandes, em especial no caso de
mulheres gestantes e logo puérperas, com o recém-nascido que em seus primeiros
meses de vida são expostos a um espaço que não possui salubridade, sem
ventilação, com um odor insuportável e tomado por animais, como redores e insetos
(CAVALCAN e LANGE JR, 2020).

No âmbito internacional cabe destacar em um primeiro momento as Regras de


Bangkok que teve como eixo o princípio de igualdade e não descriminalização para
sua elaboração. Buscando atender às questões da gestação e os cuidados com os
filhos tal documento elaborou 70 regras que devem ser aplicadas ao encarcerarem
mulheres, considerando a estrutura dos presídios, assistência à saúde, educação,
bem-estar, higiene, etc., dando destaque às questões da gestação e cuidados com
os filhos. O Brasil embora tenha participado na elaboração das Regras de Bangkok,
não criou políticas públicas a fim de efetivar a aplicação das mesmas.

A Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de


Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (PNAMPE) prevê um rol direitos
específicos para mulheres gestantes e lactantes que adentram o sistema
penitenciário:

As mulheres gestantes e lactantes devem ser inseridas em locais


adequados, onde lhe sejam oferecidos atendimento de saúde e nutricional,
práticas psicossociais e desportivas, alimentação, materiais, vestuário e
outros serviços específicos, que atendam às suas peculiaridades. As mães
que se encontram em situação de prisão devem ter seu direito sexual e
reprodutivo garantido e deverão ser estimuladas a amamentar seus filhos e
filhas, salvo se houver razões de saúde específicas (BRASIL, 2014).

Ainda, leciona que a mulher no período pré-parto execute apenas atividades


laborais condizentes com a condição de gestante, e após o nascimento a licença do
trabalho deve ser garantida durante 120 dias, de maneira que a detenta continue
recebendo seu salário. Prevê ademais, que após esse período a mãe que continua
cuidando do filho dentro da cadeia precisa fazer jus à remuneração e remição de
pena, por meio do trabalho de “cuidadora”, já que em tal período a mulher deve zelar
pelo recém-nascido. Tal disposição foi alocada pelo legislador afim de incentivar os
laços familiares entre mãe e filho (MISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2014).

Além disso, a PNAMPE prevê que o tratamento da mulher deve ser o mais
humanizado possível durante todo o período gestacional, parto, puerpério e
aleitamento, de modo que algemas ou qualquer outro meio de contenção são
dispensados (BRASIL, 2014).

Ademais, é possível observar que em nosso ordenamento existe a possibilidade


de cumprimento de pena em estabelecimentos específicos, ou então, em prisão
domiciliar, conforme disposto no art. 318 do Código de Processo Penal, nos casos
em que o agente for imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de seis
anos de idade ou com deficiência, assim como para gestantes. Nesse sentido, cabe
citar também o HC 143.641/SP que deu às detidas grávidas, puérperas ou mães de
crianças de até aos 12 anos de idade o direito à prisão domiciliar domiciliária, que
será abordado de maneira mais profunda em outro momento (BRITO, 2020).
Em tempo, convém destacar as diretrizes da Lei de execução Penal nº 7210/84
que reconhece o direito da mulher dentro do sistema prisional de amamentar seus
filhos e cuidá-los por no mínimo, até seis meses de idade, acrescenta ainda a
possibilidade do regime aberto em residência particular para a presa, com filho menor
ou com deficiência física ou mental.

3 Desafios e Impactos no Ambiente Penitenciário


Conforme os dados divulgados pelos Depen, em 2021, o número de mulheres
no sistema prisional foi de 30 mil pessoas, superior ao verificado no ano de 2020 (29
mil) e abaixo do constatado em 2019 (37 mil). No período da divulgação havia 900
crianças no sistema prisional em todo país e 159 gestantes. Em outra perspectiva
observa-se na estatística mais recente, de 2017, constatou que 14% das unidades
prisionais que recebem mulheres têm espaço reservado para gestantes e lactantes,
3,2% tem berçário ou centro de referência materno-infantil e 0,66% têm creches (CNJ,
2022).
No Estado do Espírito Santo conforme informações do SEJUS, divulgadas em
2018, o sistema prisional deste estado abriga 1.102 mulheres. Deste número, 15
estando gestantes e 11 lactantes. Conforme prevê a lei Lei nº 11.942/09, estas
mulheres ficam em alojamentos materno-infantis, sendo um no Centro Prisional
Feminino de Cariacica e outro no Centro Prisional Feminino de Colatina (SEJUS,
2018).
Conforme o SEJUS:
“A lei nº 11.942, sancionada em 2009, garante a permanência dessas
crianças em presídios até os sete anos de idade, mas cabe ao poder
judiciário decidir até quando essas crianças devem permanecer em
companhia das mães. Na prática não chegam à essa idade. Em nossa
realidade, os bebês permanecem com as mães no presídio apenas durante
os primeiros meses de vida, não chegando a completar um ano” (SEJUS,
2018).

Em outra perspectiva a que se comentar que o parto destas mulheres em sua


maioria não conta com a família ou com o companheiro, apesar de legislações
especiais (Lei nº 8.080/1990, Lei 11.108/2005) assegurarem o direito a presença de
acompanhante junto à parturiente presa durante todo período de trabalho de parto e
pós-parto. Pós-parto observa-se a interdição ou restrição ao acompanhamento dos
filhos por ocasião de hospitalização (INFOPEN, 2018 p.40).
O ordenamento brasileiro assegura ademais que os filhos permaneçam junto às
suas mães durante toda primeira infância. Um estudo realizado pelas pesquisadoras
Reyes Ormeño e Ana Carina Stelko-Pereira (2013) mostrou que a presença de
crianças nas unidades penitenciárias proporcionou menor índice de reincidência,
diminuição do uso de drogas, atenuação dos efeitos negativos do encarceramento.
As detentas entrevistadas informaram que o tempo na penitenciária passa mais
rápido, por se manterem ocupadas cuidando dos recém-nascidos, mais acesso a
equipe de saúde e mais liberdade para circular no espaço prisional.
Uma das grandes preocupações das mães dentro do cárcere é quanto a
amamentação dos seus filhos, pois é um momento não só de fortalecimento do
vínculo entre os dois, mas um gesto de amor da mãe, que por meio da amamentação,
nutre e protege seu filho. Para a criança o consumo de leite materno melhora a
digestão, a proteção imunológica e constitui a melhor forma de nutrir o bebê e
proporciona um melhor desenvolvimento (VASCONCELOS, 2019).
Em 2020 com a decretação da pandemia, novas camadas de violações foram
sobrepostas. Em pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, divulgou que, no
“sistema carcerário, o vírus tem altíssimo poder de contágio, e como gestantes e
lactantes fazem parte do grupo de risco, estão mais vulneráveis” (FIOCRUZ, 2020),
visto que em nosso sistema penitenciário apresenta celas superlotadas e insalubres,
ocasionando um aumento da vulnerabilidade à Covid-19.
Com o avançar da pandemia os estabelecimentos prisionais afim de evitar a
proliferação do vírus adotaram como medida a suspenção das visitas sociais,
atendimentos de advogados e as escoltas dos presos custodiados no sistema
penitenciário federal, instituída pela portaria DISPF Nº 4/2020. (MINISTÉRIO DA
JUSTIÇA, 2020, p.2)

Analogia com a licença maternidade


O primeiro dispositivo legal que previu a licença maternidade como direito
trabalhista da mulher foi a Lei n.º 5.452, que em seu art. 392 que dispunha empregada
gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo
do emprego e do salário” (BRASIL, 1943).

Posteriormente a Constituição Federal de 1988, tratou do tema em seu art. 7,


no inciso XVIII, o qual diz “direito a licença sem prejuízo do emprego e do salário, com
a duração de 120 dias”. Nesse viés a que se destacar que este foi um grande marco
na trajetória das licenças maternidade no Brasil (BRASIL, 1988).
Em 2008, ocorreu o último marco legal referente a licença maternidade a Lei
n.11770/2008, esta que instituiu o Programa Empresa Cidadã e buscou prorrogar a
licença maternidade de 120 para 180 dias e a licença paternidade para 20 dias, com
remuneração integral. A norma tornou obrigatória essa extensão de para o setor
público federal e facultativo para as empresas do setor privado (BRASIL, 2008).
Nesse sentido

Da Prisão

4 Habeas Corpus: Fundamentos e Precedentes

5 Alternativas ao Encarceramento
O conceito jurídico da palavra encarceramento é: Ação ou efeito de prender
alguém (de maneira legal) em local destinado para esse efeito; Ação ou resultado de
prender (alguém) em cárcere privado (DICIO, 2023).
Sabemos que existe uma crise no que diz respeito ao sistema prisional
brasileiro, como a capacidade excedida de pessoas nas celas, o tratamento que os
presos recebem, o que não é diferente com as mulheres em cárcere (JUSBRASIL,
2020).
As leis garantem uma boa qualidade de vida para as gestantes e as crianças,
mesmo no sistema prisional. Segundo a Lei de Execução penal, as penitenciárias
femininas devem ter seção para gestantes e creches que abriguem criança, dos 6
meses aos 7 anos (BRASIL,1994). É também vedado o uso de algemas em mulheres
grávidas durante as consultas médicas, durante o parto e no período puerpério
imediato” (BRASIL, 2017).
Já de acordo com o Estatuto da criança e do adolescente, o poder público, as
instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento
materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade
(BRASIL,1990).
O poder público também deve também garantir, à gestante e à mulher com filho
na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de
liberdade, um ambiente que atenda às normas sanitárias e assistenciais do SUS
(Sistema Único de Saúde) para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema
de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança” (BRASIL,
2016).
Mas a verdade é que as leis não são aplicadas corretamente na prática, e a
realidade é bem diferente, com partos desumanos, gestantes algemadas,
alimentação desequilibrada, falta de produtos de higiene para a mulher e para as
crianças, a ausência de celas especiais para a genitora permanecer junto a seu filho
(JUSBRASIL, 2020).
A legislação brasileira ampara a criança e a detenta gestante e lactante, porém
não há uma fiscalização adequada do Sistema Penitenciário, negligenciando assim a
vida e dignidade das mulheres e crianças que vivem no cárcere (BRASIL, 2020). Esse
e outros motivos citados até aqui, nos mostra a importância de a mulher obter a prisão
domiciliar na gestação e nos primeiros anos dos seus filhos (a).

6 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E SOCIAIS

De acordo com a Constituição Federal, um dos deveres do estado, da família e


da sociedade é garantir a criança a convivência com a família e a comunidade
(BRASIL, 1998).
Segundo o Ministro Ricardo Lewandowski, existe uma “cultura do
encarceramento” vigente no poder judiciário, que mostra prisões exageradas de
mulheres pobres e vulneráveis. O que acaba ferindo a dignidade humana da mulher
gestantes e mães submetidas a uma situação carcerária degradante, com evidentes
prejuízos para as crianças (DIZERODIREITO, 2018).
É na fase de desenvolvimento das crianças, que devemos nos preocupar em
garantir seus direitos e se faz extremamente necessário quando abordamos as
questões biológicas e psicológicas do indivíduo. São nos primeiros anos de vida que
se formam as conexões cerebrais, tornando o alicerce do incremento humano.
Contudo, todos os fenômenos mentais, sociais e interpessoais estão estabelecidos
no circuito cerebral até o final dos seis anos (JUSBRASIL, 2022).
Desde 1994 a lei de Lei de Execução penal, nos mostra que um dos quesitos
para admitir o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular
é quando a mulher é condenada gestante (BRASIL, 1994).
Em 2018, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu ordens coletivas de
proteção física em nome de todas as prisioneiras grávidas e mães de crianças
menores de 12 anos de idade (BRASIL, 2020).
Para uma melhor condição de vida da criança se faz necessário o convívio em
um ambiente menos insalubre, com a presença física materna, promovendo o
estreitamento dos laços afetivos, algo que não é possível em um estado de
encarceramento (JUSBRASIL, 2022).

7 Conclusão:

8 Referencias:
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