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Eu na verdade sempre que posso eu fujo dos assuntos atinentes a filosofia já que a minha área
são as ciências exatas com uma escorregada pela história, porém o que seria do azul se todos
só gostassem do amarelo, então hoje me atreverei falar desta estrela tão em voga na
maçonaria, porém de fundo filosófico e tão somente.
Antes de falar na dita estrela eu vou lembra-los do que é filosofia a fim de facilitar o
entendimento.
A filosofia é uma ciência que nos faz sair da escuridão psíquica e do comodismo,
para então irmos encontrar a luz da sabedoria das soluções. Ela também nos faz
entender o que é tido como inútil e perceber com clareza o que é útil, portanto a dita
filosofia serve para que entendamos com clareza os conceitos usados no dia a dia, na
ciência, nas artes e também na religião e como diz o meu irmão Viola, é a arte que
explica tudo.
Esta palavra filosofia tem origem no grego e que significa amor a sabedoria, ou seja,
querer saber mais, portanto pode ser curtamente explicada através da análise da
própria palavra, cujo prefixo, filos significa busca e o sufixo, sofia, significa
conhecimento, ou seja, a busca do conhecimento.
Lembrado o que é filosofia, vamos agora falar da estrela em causa e que através dos
séculos houve sempre a preferência por esta estrela de cinco pontas como figura
dos astros de aparência menor.
Com a magia, dizia Cornélio, permite-nos a comunicação com o ser superior, para
que com isso, possamos dominar o plano inferior, entretanto para conquista-lo,
precisamos morrer para o mundo profano, através da iniciação, e é portanto, este
símbolo pitagórico ou estrela de cinco pontas, também conhecida como Estrela
Homonial e esta palavra homonial significa dizer, o verdadeiro sentido da estrela
flamejante, qual seja, brilhar, ou se tornar mágica.
É também denominada com uma impropriedade etimológica, entretanto Pentáculo
ou cinco cavidades, Penta Grama ou cinco letras ou sinais gráficos, cinco princípios
ou Pentalfa, entretanto o que nos importa é saber que os pitagóricos a usam para
representar a sabedoria, portanto a sofia e o conhecimento ou gnose e
provavelmente empregavam no interior do pentáculo a letra gama, de gnosis, mas
que normalmente a chamamos de geometra. A partir deste ponto se continuasse,
entraria noutro grau o que não é o caso.
Esta Estrela Flamejante era símbolo desconhecido pelos pedreiros livres medievais.
Seu aparecimento na Maçonaria aconteceu a partir de 1737, mas não encontrou
guarida em todos os Ritos, pois o certo é que os construtores medievais conheciam
a figura estelar apenas como desenho geométrico e não com interpretações
ocultas e filosóficas que se introduziram na Maçonaria especulativa.
O assunto é inesgotável, mas eu fico por aqui como me propus. Obrigado por me
ouvirem, Zildo da Abolição 100.