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CMTVDE
TÉCNICAS DE CONDUÇÃO
Manual do Formando
Nos termos do Código do Direito de Autor, é expressamente proibida a reprodução, no todo ou em parte, da presente
obra sem autorização da TRANSFORM - CONSULTADORIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL LDA.
INDICE
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TECNICAS DE CONDUÇÃO
O ser humano, como único elemento pensante, exerce sobre todo o sistema
uma influência muito grande, pelo que deve conhecer o conjunto de regras que
regulam as relações entre os vários elementos da via pública. No entanto,
conhecer não basta, é preciso querer cumprir. Conhecer e cumprir as regras,
manter os veículos em bom estado, conhecer a dinâmica do veículo e da via,
praticar uma condução defensiva são fatores essenciais para aumentar o nível
de segurança no nosso país.
O TRÁFEGO RODOVIÁRIO
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COMPONENTES DO TRÂNSITO
COMPONENTES DO TRÂNSITO
UTENTE VEÍ
VEÍCULO
Interacç
Interacção
AMBIENTE
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O ambiente rodoviário é constituído pela via,
pelo clima, pela hidrografia e orografia, pelo
tipo de povoamento, pelo tipo de composição
de trânsito e pelos sistemas de lei existentes,
assim como pela forma como são impostas.
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e) De igual modo a fiscalização deve ser vista como um elemento
dissuasor, actuando de forma sistemática e coerente de modo a que
os utentes da estrada se sintam protegidos.
Peões
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Têm dificuldade em descobrir a origem do som,
necessitando de ver o objeto ou local de onde o som
provem.
O seu modo de ver o mundo é regido pelo seu mundo
mental e emocional pelo que realidade e imaginação
tendem a confundir-se. A sua avaliação das distâncias,
bem como das velocidades é muito deficitária.
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• Nos locais em que é frequente o trânsito de peões, devidamente
assinalado. Se junto desta a circulação de veículos estiver regulada
por sinalização luminosa, o condutor deve, ainda, que a sinalização
lhe permita avançar, deixar passar os peões que já tenham iniciado
a travessia da faixa de rodagem.
Veículos de 2 rodas
Imprevisibilidade da trajetória
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Os velocípedes e os ciclomotores são frequentemente utilizados por crianças e
adolescentes que não têm conhecimentos de regras, de sinalização, da forma
correta de se colocarem na faixa de rodagem, ou de comunicarem com os
outros utentes da via, pelo que é comum cometerem infrações que se podem
tornar perigosas.
Veículos pesados
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➢ Moderar a velocidade e utilizar o limpa pára-brisas quando o pavimento
estiver molhado para evitar, ao cruzarem com eles, a perda de
visibilidade resultante da grande quantidade de água e lama que largam
as suas rodas.
➢ Prever as suas intenções com antecedência por forma a evitar situações
de perigo, como a que se pode dar quando, em vias estreitas, se
afastam previamente para o lado esquerdo da faixa de rodagem para
virarem à direita.
➢ Não se impacientar enquanto eles estão a manobrar, pois necessitam de
mais tempo para o fazer.
➢ Não esquecer que os ângulos mortos de visibilidade (zonas que não são
vistas através dos espelhos) são maiores nestes veículos.
Condução Urbana
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CONDUÇÃO EM ESTRADA
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CONDUÇÃO EM AUTO-ESTRADA
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A chuva, a neve e o nevoeiro, acarretam
principalmente a diminuição da visibilidade e da
aderência dos pneus do veículo ao pavimento.
A água dilui-se com a sujidade existente na via e com restos de óleo deixados
pelas inúmeras viaturas, propiciando a ocorrência de derrapagens. É, portanto,
importante saber que precauções tomar nestas circunstâncias.
➢ Chuva
Caso a chuva seja tão intensa que impeça o condutor de ver as marcas
rodoviárias, este não deve hesitar em parar em lugar seguro até que a
intempérie passe e possa retomar a sua marcha.
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Outro inconveniente que pode ocorrer nestes casos tem a ver com um
fenómeno conhecido por
aquaplanagem ou hidroplanagem
e que consiste na ocorrência
duma cunha de água entre o
pneu e o piso de tal modo que o
contacto entre ambos é
impedido. Tal facto está
relacionado com a impossibilidade do pneu em escoar a quantidade de água
existente na via.
Seguir as marcas deixadas por outros veículos pode ser uma forma prática de
evitar este fenómeno da aquaplanagem.
➢ Nevoeiro
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Por vezes, ele é de tal maneira intenso que a visibilidade se torna bastante
reduzida, correndo, o condutor, o risco de não ver a tempo obstáculos que se
apresentem na via, por exemplo, veículos avariados, ou acidentados. Por outro
lado, ele próprio, corre o risco de não ser visto a tempo.
Assim, para melhor ver e ser visto, é indispensável que o condutor utilize as
luzes de cruzamento (médios) e, em caso de nevoeiro intenso, as luzes de
nevoeiro à retaguarda (no caso de se tratar de veículo que com elas deva estar
equipado). À frente, o condutor pode utilizar as luzes de nevoeiro, para
complementar as luzes de cruzamento.
➢ Neve e gelo
Aderência
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Nestas circunstâncias o condutor deve:
D9 H5
➢ Vento
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Em algumas auto-estradas existem avisos de zonas mais propensas a este tipo
de condições atmosféricas, como por exemplo, pontes, viadutos e zonas altas.
A indicação da orientação do vento é dada por uma manga de cor vermelha e
branca. O condutor deve então conduzir de modo a compensar os desvios
causados.
Condução Noturna
Alguns condutores preferem conduzir à noite, pois durante este período o fluxo
de trânsito é menor. Se este facto é verdade, não deixa também de ser
verdade que, durante este período, aumenta o número de acidentes e a sua
gravidade.
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A falsa sensação de que está só, leva o condutor a praticar velocidades mais
elevadas, o que potencia a ocorrência de acidentes graves.
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O ACIDENTE RODOVIÁRIO
O meio ambiente fornece
constantemente informações ao
O QUE É UM ACIDENTE?
condutor traduzindo-as em
dificuldades às quais o condutor É a ruptura no equilíbrio entre o nível de
exigências devido ao meio ambiente
terá que fazer face pondo em
e o nível de meios que o condutor
ação um conjunto de dispõe para actuar.
−A Falha Humana
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Estatísticas dos acidentes rodoviários
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Análise da Tarefa da Condução
O Qu e é Con d u z i r ?
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Exploração Percetiva Visual
Análise/Previsão
Decisão
- Abrandar
- Parar
- Mudar de trajetória.
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A sua decisão é influenciada:
Ação
CEREBRO
Boca PULMÕES
CORAÇ
CORAÇÃO
ESTOMAGO
RINS
FIGADO
CORRENTE SANGUINEA
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Evolução da taxa de álcool no organismo
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DISTÂNCIAS
TEMPO DE REACÇÃO
Dr = v (m/s)
Lapso de tempo que decorre desde o
momento em que o estímulo é
3600 (s)
detectado até que se inicia a execução
das tarefas destinadas a alcançar o
objectivo escolhido. ( 1 segundo )
Dt = v2
DISTÂNCIA DE REACÇÃO 2g.μ
Percurso feito pelo veículo durante o V – m/s
tempo de reacção. g (aceleração gravítica)= 9,81 m/s
μ (coeficiente de atrito :
piso seco = 0,8
DISTÂNCIA DE TRAVAGEM
piso molhado = 0,4
Percurso feito pelo veículo desde o
momento em que são accionados os
travões até que este se imobiliza.
DISTÂNCIA DE PARAGEM
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
Distância mínima que o condutor deve manter
entre o seu veículo e o que segue à sua frente.
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Método expedito para cálculo da distância de reação (dr):
Distância de Segurança=drx2
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Medidas de Segurança
Antes do Evitar
acidente
medidas
activas
acidente
Momentos
em que
actuam
Durante o
acidente
Reduzir
consequências medidas
passivas
Depois do
acidente
Estabilizar as
consequências medidas
de socorro
Utente
Destinatá
Destinatários Veí
Veículo
Ambiente
Segurança Ativa
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Medidas dirigidas ao utente: Uso de material retrorreflector por parte dos
peões para melhor serem vistos, uso correcto dos espaços a si destinados,
comportamentos e atitudes adequados às diferentes situações de trânsito de
modo a garantir a sua segurança bem como a dos demais utentes.
Segurança Reativa
Segurança Passiva
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Medidas de Socorro
Conclusão
De uma vez por todas, o acidente rodoviário tem que deixar de ser visto como
uma fatalidade inevitável, um castigo dos deuses, ou como algo a que não
podemos fugir. O acidente pode ser evitado, assim encaremos todos com
responsabilidade e respeito pelo próximo esta tarefa de conduzir que se deseja
agradável e que se vê frequentemente transformada num autêntico inferno.
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Condução Económica e Ecológica
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• Verifique regularmente a pressão dos pneus (a frio);
• Não atire objetos para fora da viatura nem permita que outros o façam;
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Atividades Práticas
Atividades Práticas
Correção da Posição de Condução
Objetivo 1: Tendo em conta as caraterísticas do veículo e seus acessórios, o
formando deverá escolher a melhor posição, sentido conforto e, se possível,
prazer.
Encosto de cabeça
SLALOM
Objetivo: O formando deverá ser capaz de contornar os obstáculos sem
recorrer a travagens bruscas e sem guinadas fortes da direção, evitando os
obstáculos, treinando a exploração visão (olhar longe).
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Distâncias de Travagem
Objetivo: O formando deverá confirmar, através de exercício prático, que a
paragem não é instantânea, pelo que deverá manter (em trânsito real) uma
boa distância do veículo da frente (distância de segurança).
TRAVAGENS DESCENTRADAS sem ABS
Objetivo: O formando deverá ser capaz de, em situação de emergência, travar
sem perder o controlo da direção.
Operacionalização: O veículo deverá passar com a roda dianteira e traseira
do mesmo lado, em superfícies de aderência diferenciada relativamente às
duas restantes do lado contrário. O formando deverá travar a fundo até parar.
- O carro vai atravessar-se ou fazer mesmo “peão”…
Repetir os exercícios, agora com ABS para constatar que tem sempre
controlo na direção mesmo travando a fundo.
Repete o exercício com ABS: o formando deverá travar a fundo até parar
desviando-se dos obstáculos.
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Travagem com Obstáculo que surge repentinamente
Objetivo: O formando, perante um objeto que surge repentinamente, deverá
ser capaz de travar e/ou desviar-se, de modo a não embater com ele ou
noutro sítio. Aqui, com ABS continuando a travar pode e deve tentar desviar
se for essa a melhor alternativa.
Com este curso, temos a esperança de contribuir para uma melhoria do saber
saber, do saber fazer e do saber ser/estar na estrada.
BOA VIAGEM!
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