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Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Rua Londrina, 408 – Jd Nova Aurora – Nova Aurora – Paraná – CEP 85410-000
Telefones: (45) 3243-1417/ 1951 – e-mail: naamachadodeassis@seed.pr.gov.br

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

NOVA AURORA - PARANÁ


2023

0
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Rua Londrina, 408 – Jd Nova Aurora – Nova Aurora – Paraná – CEP 85410-000
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual


Machado de Assis – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, Nova Aurora – PR, apresentando ao Núcleo
Regional de Educação – Assis Chateaubriand – PR.

NOVA AURORA – PARANÁ


2023
SUMÁRIO

1
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Rua Londrina, 408 – Jd Nova Aurora – Nova Aurora – Paraná – CEP 85410-000
Telefones: (45) 3243-1417/ 1951 – e-mail: naamachadodeassis@seed.pr.gov.br

1...................................................................IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO


................................................................................................................................................11
2.................................................................................................ELEMENTOS SITUACIONAIS
................................................................................................................................................12
2.1.............................................................................................HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
................................................................................................................................................12
2.2....................................................................ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
................................................................................................................................................14
2.3...............................................................................................ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
................................................................................................................................................16
2.4......................................................INFRAESTRUTURA: AMBIENTES E EQUIPAMENTOS
................................................................................................................................................20
2.5.................................................................................................INSTÂNCIAS COLEGIADAS
................................................................................................................................................22
2.6.................................................................................PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR
................................................................................................................................................23
2.7..........................................................................................INDICADORES EDUCACIONAIS
................................................................................................................................................25
2.8...........................................................................................ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
................................................................................................................................................29
3..................................................................................................ELEMENTOS CONCEITUAIS
................................................................................................................................................37
3.1............................................................................OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO E METAS
................................................................................................................................................37
3.2.............................................................................................NOVO ENSINO MÉDIO – NEM
................................................................................................................................................39
3.3........................................................................................SOCIEDADE E CONHECIMENTO
................................................................................................................................................40
3.4...............................................................................TRABALHO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
................................................................................................................................................41
3.5..................................................................CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
................................................................................................................................................42
3.6..........................................................................EDUCAÇÃO; ENSINO E APRENDIZAGEM
................................................................................................................................................43
3.7.....................................................................................ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
................................................................................................................................................45
3.8..........................................................................................................................CURRICULO
................................................................................................................................................45
3.9.......................................................................................................EDUCAÇÃO INCLUSIVA
................................................................................................................................................47
3.10.........................TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, MÍDIAS DIGITAIS E PLATAFORMAS
EDUCACIONAIS.....................................................................................................................47
3.11....................AVALIAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
................................................................................................................................................48
3.12............................................................................................................GESTÃO ESCOLAR
................................................................................................................................................50
3.13.................................................................FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR
................................................................................................................................................51
4.............................................................................................................OBJETIVOS E METAS
................................................................................................................................................52
5...............................................................................................ELEMENTOS OPERACIONAIS
................................................................................................................................................54
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5.1................................................................................................ELEMENTOS ESPECÍFICOS
................................................................................................................................................54
5.2........................................................................................................ELEMENTOS COMUNS
................................................................................................................................................54
5.3...............OUTRAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS QUE A ESCOLA DESENVOLVE
................................................................................................................................................56
5.3.1.....................PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO
................................................................................................................................................56
5.3.2........................................................................................RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
................................................................................................................................................57
5.3.3.......................................................................................................................PROMOÇÃO
................................................................................................................................................58
5.3.4..............................................PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
................................................................................................................................................59
5.3.5..................................................................................................ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
................................................................................................................................................59
5.3.6.....................................................................ATIVIDADES, PROGRAMAS E PROJETOS
................................................................................................................................................60
5.3.7..........................................................................................................PROGRAMA AETES
................................................................................................................................................62
5.4........................................................................................................ELEMENTOS COMUNS
................................................................................................................................................62
5.4.1...........................................................PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR
................................................................................................................................................64
5.4.2................................PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO/EVASÃO ESCOLAR
................................................................................................................................................65
5.4.3............................................................................................EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
................................................................................................................................................66
5.4.4......................................................................................................ESTATUTO DO IDOSO
................................................................................................................................................67
5.5.................................................................................................INSTÂNCIAS COLEGIADAS
................................................................................................................................................67
5.5.1...................................................................................................CONSELHO DE CLASSE
................................................................................................................................................67
5.5.2..................................................................................................................................APMF
................................................................................................................................................68
5.5.3......................................................................................................CONSELHO ESCOLAR
................................................................................................................................................68
5.5.4......................................................................................................GRÊMIO ESTUDANTIL
................................................................................................................................................68
5.6.....................................................................................AÇOES NO CONTEXTO ESCOLAR
................................................................................................................................................69
5.6.1...................................................................................................TUTORIA PEDAGÓGICA
................................................................................................................................................69
5.6.2........................................ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO COM PROFESSORES
................................................................................................................................................69
5.6.3.........................OBSERVAÇÃO DE SALA DE AULA COMO FORMAÇÃO EM SERVIÇO
................................................................................................................................................69
5.6.4..................................................................................................FEEDBACK FORMATIVO
................................................................................................................................................70
5.6.5.................................................REUNIÕES DE ALINHAMENTO DA EQUIPE GESTORA
................................................................................................................................................70
5.7...................................................................FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR
3
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................................................................................................................................................70
5.8..................................................................................................................CLIMA ESCOLAR
................................................................................................................................................71
5.9.............................................................................................NOVO ENSINO MÉDIO – NEM
................................................................................................................................................71
5.10............ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
................................................................................................................................................72
5.11.........................................................................................CALENDÁRIO ESCOLAR -2023
................................................................................................................................................73
5.12.......................................................................................................MATRIZ CURRICULAR
................................................................................................................................................75
6. .PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR EJA E ENSINO MÉDIO REGULAR E NEM –
NOVO ENSINO MÉDIO..........................................................................................................79
6.1...............................................................PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR ARTE
................................................................................................................................................80
6.1.1....................................................................................................................INTRODUÇAO
................................................................................................................................................80
6.1.2.......................................................................................DIREITOS DE APRENDIZAGEM
................................................................................................................................................85
6.1.3.........................................................................................ORGANIZADOR CURRICULAR
................................................................................................................................................86
6.1.4......................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
................................................................................................................................................94
6.1.5...........................................................................................TEMAS CONTEMPORÂNEOS
................................................................................................................................................98
6.1.6.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
................................................................................................................................................99
6.1.7.......................................................................................................................TRANSIÇÃO
................................................................................................................................................99
6.1.8........................................................................................................................AVALIAÇÃO
................................................................................................................................................99
6.2.......................................................PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR CIENCIAS
..............................................................................................................................................101
6.2.1....................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................101
6.2.2.........................................DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS DA ÁREA
..............................................................................................................................................103
6.2.3.................................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................106
6.2.4......................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................117
6.2.5.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................121
6.2.6...........................................................................................TEMAS CONTEMPORÂNEOS
..............................................................................................................................................121
6.2.7........................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................122
6.2.8.......................................................................................................................TRANSIÇÃO
..............................................................................................................................................123
6.3.......................................PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR EDUCAÇAO FISICA
..............................................................................................................................................123
6.3.1....................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................123
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6.3.2.....................................COMPETÊNCIAS DA ÁREA/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


..............................................................................................................................................125
6.3.3.................................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................126
6.3.4......................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................133
6.3.5.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................134
6.3.6...........................................................................................TEMAS CONTEMPORÂNEOS
..............................................................................................................................................134
6.3.7........................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................135
6.3.8.......................................................................................................................TRANSIÇÃO
..............................................................................................................................................136
6.4...................................................PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR GEOGRAFIA
..............................................................................................................................................136
6.4.1....................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................136
6.4.2.....................................COMPETÊNCIAS DA AREA/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
..............................................................................................................................................137
6.4.3.........................................................................................ORGANIZADOR CURRICULAR
..............................................................................................................................................139
6.4.4......................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................144
6.4.5...........................................................................................TEMAS CONTEMPORANEOS
..............................................................................................................................................145
6.4.6.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................145
6.4.7........................................................................................................................AVALIAÇAO
..............................................................................................................................................145
6.4.8.......................................................................................................................TRANSIÇÃO
..............................................................................................................................................146
6.5.......................................................PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR HISTÓRIA
..............................................................................................................................................146
6.5.1....................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................146
6.5.2.......................................................................................DIREITOS DE APRENDIZAGEM
..............................................................................................................................................146
6.5.3.........................................................................................ORGANIZADOR CURRICULAR
..............................................................................................................................................147
6.5.4......................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................154
6.5.5...........................................................................................TEMAS CONTEMPORANEOS
..............................................................................................................................................155
6.5.6.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................155
6.5.7........................................................................................................................AVALIAÇAO
..............................................................................................................................................155
6.5.8.......................................................................................................................TRANSIÇÃO
..............................................................................................................................................156
6.6..................................................................PROPOSTA PEDAGOGICA DE LEM – INGLES
..............................................................................................................................................157
6.6.1....................................................................................................................INTRODUÇÃO
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..............................................................................................................................................157
6.6.2.....................................COMPETENCIAS DA AREA/OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
..............................................................................................................................................157
6.6.3.........................................................................................ORGANIZADOR CURRICULAR
..............................................................................................................................................158
6.6.4...........................................................................ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
..............................................................................................................................................159
6.6.5...........................................................................................TEMAS CONTEMPORANEOS
..............................................................................................................................................160
6.6.6.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................161
6.6.7........................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................161
6.6.8.......................................................................................................................TRANSIÇÃO
..............................................................................................................................................163
6.7.................................................PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR MATEMÁTICA
..............................................................................................................................................163
6.7.1.....................................OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS DA AREA
..............................................................................................................................................163
6.7.2.........................................................................................ORGANIZADOR CURRICULAR
..............................................................................................................................................166
6.7.3......................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................175
6.7.4.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................178
6.7.5...........................................................................................TEMAS CONTEMPORANEOS
..............................................................................................................................................179
6.7.6........................................................................................................................AVALIAÇAO
..............................................................................................................................................179
6.7.7.......................................................................................................................TRANSIÇÃO
..............................................................................................................................................181
6.8..................................................PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR SOCIOLOGIA
..............................................................................................................................................181
6.8.1........................................OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊCIAS DA ÁREA
..............................................................................................................................................185
6.8.2.........................................................................................ORGANIZADOR CURRICULAR
..............................................................................................................................................185
6.8.3......................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................187
6.8.4.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................188
6.8.5...........................................................................................TEMAS CONTEMPORANEOS
..............................................................................................................................................189
6.8.6........................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................189
6.9...................................................................................NEM – FORMAÇÃO GERAL BÁSICA
..............................................................................................................................................190
6.9.1....................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................190
6.9.2...........................................DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS GERAIS
..............................................................................................................................................191
6.9.3..........................................................................................CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
..............................................................................................................................................193
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6.9.4.................................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................196
6.9.5......................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................233
6.9.6.........................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................239
6.9.7...........................................................................................TEMAS CONTEMPORÂNEOS
..............................................................................................................................................240
6.9.8........................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................242
6.9.9..............................................................TRANSIÇÃO: 9º ANO - EF PARA 1ª SÉRIE - EM
..............................................................................................................................................249
6.10............................................................................................................................NEM: FGB
..............................................................................................................................................250
6.10.1..................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................250
6.10.2.....................................................................................DIREITOS DE APRENDIZAGEM
..............................................................................................................................................251
6.10.3........................................................................................CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
..............................................................................................................................................252
6.10.4...............................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................255
6.10.5....................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................270
6.10.6.........................................................................................TEMAS CONTEMPORÂNEOS
..............................................................................................................................................274
6.10.7......................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................275
6.10.8.....................................PROCESSO DE TRANSIÇÃO: 9º ANO EF PARA 1ª SÉRIE EM
..............................................................................................................................................278
6.10.9.......................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................279
6.11............................................................................................................................NEM: FGB
..............................................................................................................................................279
6.11.1..................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................280
6.11.2.........................................DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS GERAIS
..............................................................................................................................................281
6.11.3........................................................................................CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
..............................................................................................................................................282
6.11.4...............................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................284
6.11.5....................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................288
6.11.6.......................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................289
6.11.7.........................................................................................TEMAS CONTEMPORÂNEOS
..............................................................................................................................................289
6.11.8......................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................290
6.11.9............................................................TRANSIÇÃO: 9º ANO - EF PARA 1ª SÉRIE - EM
..............................................................................................................................................292
6.12............................................................................................................................NEM: FGB
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..............................................................................................................................................292
6.12.1..................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................293
6.12.2.........................................DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS GERAIS
..............................................................................................................................................293
6.12.3........................................................................................CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
..............................................................................................................................................294
6.12.4............................................................................................COMPETÊNCIAS DA ÁREA
..............................................................................................................................................297
6.12.5...............................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................298
6.12.6....................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
..............................................................................................................................................312
6.12.7.......................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................315
6.12.8.........................................................................................TEMAS CONTEMPORANEOS
..............................................................................................................................................316
6.12.9......................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................321
6.12.10........................................................TRANSIÇÃO: 9º ANO – EF PARA 1ª SÉRIE - EM
..............................................................................................................................................323
6.13...........................................................................................................................NEM - PFO
..............................................................................................................................................323
6.13.1...............................................................................................EDUCAÇÃO FINANCEIRA
..............................................................................................................................................323
6.13.2..................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................324
6.13.3......................................................................................................................OBJETIVOS
..............................................................................................................................................325
6.13.4................................................................................................................JUSTIFICATIVA
..............................................................................................................................................325
6.13.5...............................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................326
6.13.6....................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................332
6.13.7......................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................333
6.13.8.................................................................................TEMÁTICAS CONTEMPORÂNEAS
..............................................................................................................................................333
6.13.9................................................................TRANSIÇÃO: 9º ANO EF PARA 1ª SÉRIE EM
..............................................................................................................................................335
6.14...........................................................................................................................NEM - PFO
..............................................................................................................................................335
6.14.1..................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................335
6.14.2......................................................................................................................OBJETIVOS
..............................................................................................................................................336
6.14.3...............................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................336
6.14.4....................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................340
6.14.5.......................................................ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
..............................................................................................................................................341
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6.14.6.........................................................................................TEMAS CONTEMPORÂNEOS
..............................................................................................................................................341
6.14.7......................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................341
6.14.8.............................................................TRANSIÇÃO: 9º ANO – EF PARA 1ª SÉRIE EM
..............................................................................................................................................342
6.15...........................................................................................................................NEM - PFO
..............................................................................................................................................342
6.15.1..................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................343
6.15.2.........................................DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS GERAIS
..............................................................................................................................................343
6.15.3......................................................................................................................OBJETIVOS
..............................................................................................................................................345
6.15.4................................................................................................................JUSTIFICATIVA
..............................................................................................................................................345
6.15.5...............................................................................................QUADRO ORGANIZADOR
..............................................................................................................................................346
6.15.6....................................................................ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
..............................................................................................................................................352
6.15.7......................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................354
6.16............................................................................................................NEM – IF- LGG/CHS
..............................................................................................................................................356
6.16.1...............................................................................................................................ARTE I
..............................................................................................................................................356
6.16.2..................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................356
6.16.3................................................................ESTRATÉGIAS/METODOLOGIA DE ENSINO
..............................................................................................................................................357
6.16.4......................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................358
6.16.5.......................................................................................................EDUCAÇÃO FÍSICA I
..............................................................................................................................................359
6.16.6..................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................359
6.16.7..............................................................ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE ENSINO
..............................................................................................................................................360
6.16.8......................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................365
6.16.9.....................................................................................................................FILOSOFIA I
..............................................................................................................................................365
6.16.10...............................................................................................LÍNGUA PORTUGUESA I
..............................................................................................................................................366
6.16.11................................................................................................................INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................................366
6.16.12..............................................................ESTRATÉGIAS/METODOLOGIA DE ENSINO
..............................................................................................................................................367
6.16.13....................................................................................................................AVALIAÇÃO
..............................................................................................................................................369
6.17..........................................................................................................NEM – IF – MAT/CNT
..............................................................................................................................................370
6.17.1.......................................................................................................................BIOLOGIA I
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..............................................................................................................................................370
6.17.2.............................................................................................................................FISICA I
..............................................................................................................................................374
6.17.3.................................................................................................................MATEMÁTICA I
..............................................................................................................................................380
6.17.4................................................................................................................MATEMÁTICA II
..............................................................................................................................................384
7........................................................................................................................REFERÊNCIAS
..............................................................................................................................................393
REFERÊNCIAS PROJETO POLÍTICO.................................................................................403

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APRESENTAÇÃO

O presente documento foi construído e reconstruído através do coletivo da


comunidade escolar envolvidos no trabalho educacional do Colégio Estadual
Machado de Assis – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, alunos, pais e
demais interessados na educação.
Neste momento o Projeto Político Pedagógico – PPP, passou por várias
transformações onde os resultados das reflexões e avalições realizadas durante os
vários anos de implementação o tornou solido e que busca a qualidade do processo
de ensino e aprendizagem.
Sob este aspecto ele traduz as formas de organização para as práticas
pedagógicas, a direção a ser dada ao processo educativo, as expectativas, os
objetivos, prioridades e metas que pretende ser melhoradas e atingidas diante do
contexto da educação.
Diante do trabalho desenvolvido tem-se no PPP, o eixo de toda e qualquer
ação a ser desenvolvida na escola de Educação Básica, sendo uma proposta de
trabalho coletivo, que busca encontrar respostas para questões importantes da
escola; como é o seu papel; as dificuldades e alternativas possíveis. É o momento
que a escola busca se reorganizar tendo em vista as condições necessárias para
que a sua função social seja cumprida.
Ao tratar da construção do PPP é falar de planejamento no contexto de um
processo participativa, onde o passo inicial é a elaboração do marco situacional,
sendo este a luz que devera iluminar o fazer das demais etapas, que devem ser
cumpridas com o marco conceitual e marco operacional.
Esta ideia é complementada ao colocar que ocorra o PPP, sendo necessário
que o planejamento das ações seja elaboradas de forma coletiva e democrática,
dando a todos que estão direta ou indiretamente ligados a escola, oportunidade de
participarem da elaboração de um projeto de vida, de um projeto que irá afetar de
forma positiva ou não os destinos de todos que por ele serão influenciados, pois
“cabe ao planejamento a oportunidade de repensar todo o fazer escolar, como um
caminho de formação para professores e alunos, bem como de humanização, de
desalienação e de libertação” (VASCONCELLOS, 1995, p.92).
Todo trabalho pedagógico está fundamentado na pedagogia do materialismo
histórico dialético, onde Saviani coloca em sua teoria a tarefa de superar tanto o
poder ilusório, caracterizando pelas teorias não críticas e a impotência, ocorrida em
decorrência das teorias crítico reprodutivistas, onde “coloca na mão dos professores
a arma de luta capaz de permitir o exercício de um poder real, ainda que limitado”
(SAVIANI, 1995, p.41).
Neste contexto a pedagogia histórico crítica, passa a ser uma concepção de
educação, correspondente a ideologia da classe trabalhadora, tendo como objetivo
superar as desigualdades sociais e contrapondo a visão liberal da burguesia.
O objetivo de maior relevância e transmitir aos trabalhadores os
conhecimentos clássicos, eruditos, para que eles tenham condições de elevar-se
culturalmente e assim, lutar pela libertação, da exploração e dominação da classe
dominante. Sendo a educação entendida como “ato de produzir, direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida pelo
conjunto de homens” (SAVIANI, 2005, p.41).
O método pedagógico da pedagogia histórico crítica, parte da prática social,
comum ao aluno e o professor, porém com compreensões distintas desta. A prática
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social e o ponto de partida do processo de ensino aprendizagem, que gera a


necessidade de problematização, quando se questiona os problemas da prática
social, para posteriormente disponibilizar ao aluno a possibilidade da apropriação do
conhecimento científico por meio da instrumentalização. A incorporação desses
conhecimentos busca efetivar uma nova ação do aluno frente a realidade. Desta
forma, na pedagogia histórico crítica;
A educação escolar é valorizada, tendo o papel de garantir os conteúdos
que permitam aos alunos compreender e participar da sociedade de forma
crítica, tendo o diálogo entre professores e alunos, o respeito ao
desenvolvimento psicológico dos estudantes e superando a visão de senso
acumulado historicamente pela humanidade (SAVIANI, 2008 apud
MARSIGLIA, 2011, p.103).

Na pedagogia histórica crítica a educação além de interferir no


desenvolvimento do indivíduo, tem um papel importante de possibilitar que o aluno
provoque mudanças na sociedade em que vive. Logo, seu principal objetivo é
transmitir os conhecimentos científicos, produzidos pela humanidade no decorrer da
história e conduzir o aluno do senso comum a consciência filosófica.
A educação escola não pode resumir-se em trabalhar com conteúdos
cotidianos, deixando de lado o cientifico. Pois ao esvaziar a escola de conteúdos
clássicos, tira-se sua principal função, que é a de possibilitar aos sujeitos, a partir do
conhecimento político, filosófico e científico, transformar sua consciência e
consequentemente seus atos.
Apesar da grande importância dada aos conteúdos não se pode classificar
tais teorias como conteudísticas, um pejorativo criado por detratores, haja vista sua
preocupação com a forma, ou seja, com a metodologia utilizada ao transmitir os
conhecimentos. Na perspectiva histórico crítica o professor deve apropriar-se dos
conteúdos científicos, e em seguida transforma-los em saber escolar, dosando a
quantidade e intensidade de conteúdos conforme a idade e a maturidade dos alunos
(MARSIGLIA, 2011).
Junto ao Projeto Político Pedagógico consta a Proposta Pedagógica
Curricular (PPC) referente ao Ensino Médio Regular, a Educação de Jovens e
Adultos do Ensino Fundamental e Médio e a 1ª série do NEM – Novo Ensino Médio
sendo contemplado as seguintes legislações e documentos curriculares
orientadores, no âmbito nacional e estadual, para as etapas de ensino: a Base
Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018), as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio (atualizada pela Resolução nº 3, de 21 de Novembro de 2018),
as Diretrizes Curriculares Complementares para o Ensino Médio do Paraná
(PARANÁ, 2021), o Referencial Curricular do Ensino Médio do Paraná (PARANÁ,
2021) e o Currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná (PARANÁ,
2021).

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1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

DADOS GERAIS
Denominação Colégio Estadual Machado de Assis – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional
Município Nova Aurora - Paraná
Endereço Rua Londrina, nº 408 - Jardim Nova Aurora
CEP 85410-000
site www.naamachadodeassis.seed.pr.gov.br
EMAIL naamachadodeassis@seed.pr.gov.br
NRE Assis Chateaubriand
Código do inep 41074653
Código do Município 1680
Código do NRE 04
Dependência Administrativa Estadual – Governo do Estado do Paraná
Telefone (45) 32431417
Mantenedora Governo do Estado do Paraná
Autorização de Funcionamento Decreto Nº.6141/67 de 24/07/67
Reconhecimento do Estabelecimento Res. Nº.7317/84 de 25/10/84
Renovação do Reconhecimento Res. N°402/13
Aprovação do Regimento Escolar Ato N°646/13
Distância do Estabelecimento até o NRE 36 km
Regime de Tempo Escolar Trimestral
Organização Curricular Disciplinas
Oferta de Ensino Ensino Médio, Ensino Fundamental – Fase II e
Médio na Modalidade EJA, Educação Profissional
Turnos de Funcionamento Matutino – Vespertino - Noturno
Localização Urbana
Tipo Regular

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2 ELEMENTOS SITUACIONAIS

2.1 Histórico da Instituição

O nome Joaquim Maria Machado de Assis, nasceu em 21/06/1839, no Rio


de Janeiro. Era um garoto pobre, mestiço, filho de operário, teve sua vida marcada
na literatura brasileira. Perdeu a mãe cedo, na infância e adolescência foi obrigado a
utilizar o seu tempo entre trabalhar como vendedor de doces e estudar, porém tinha
condições favoráveis para aprender, falar línguas estrangeiras e aos 16 anos de
idade publicou a primeira obra literária na revista Marmota Fluminense, sendo o
poema “Ela”. Outras oportunidades de emprego apareceram, novos textos foram
escritos, conheceu outros escritores, tornando-se colaborador e revisor de textos
consolidando sua carreira.
A trajetória de Machado de Assis sempre foi apreciada pelas pessoas da
literatura e pesquisadores, apresentando um estilo variado e percebendo a
importância na literatura nacional e internacional. Dada a essa importância e
relevância, por uma consulta na comunidade escolar e com a necessidade de mudar
a nomenclatura da instituição de ensino, pensou-se em pessoas que contribuíram
para o enaltecimento da educação no Brasil, surgindo o nome de Machado de Assis.
O Colégio Estadual Machado de Assis - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, localiza-se na área urbana do município de Nova Aurora, região Oeste
do Estado do Paraná, a Rua Brasil, nº.318, próximo ao terminal rodoviário e à Escola
de Educação Especial Novo Amanhecer - APAE. É mantido pelo Governo do Estado
do Paraná e pertence ao Núcleo Regional de Educação de Assis Chateaubriand,
tendo por finalidade ministrar o Ensino Fundamental na modalidade EJA Fase II e
Ensino Médio, Ensino Médio Regular e Educação Profissional em fase de Cessação.
O Colégio Estadual Machado de Assis - Ensino Fundamental, foi criado em
1968 como Grupo Escolar Machado de Assis, até o ano de 1977. No ano de 1978 a
1979 passou a denominar-se Escola Machado de Assis – Ensino de 1º Grau.
A partir de 1980, conforme Parecer nº026/80-DESG, passou a oferecer o
ensino de 2º Grau Regular, passando a denominar-se Colégio Machado de Assis -
Ensino de 1º e 2º Graus, ofertando os cursos de Habilitação Básica em Saúde e
Habilitação Básica em Agropecuária, conforme Autorização de Funcionamento/
Resolução nº2430/82 e Reconhecimento/Resolução nº412/83. A partir de 1986, foi
implantado o curso Propedêutico, através da Autorização de
Funcionamento/Resolução nº255/86 e Reconhecimento/Resolução nº2089/88, tendo
o curso o nome de Educação Geral.
Através da Resolução nº4381/92, o Colégio foi desmembrado em duas
escolas distintas, como resultado da municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries do
1º Grau, passando a ter a denominação de Colégio Estadual Machado de Assis -
Ensino de 2º Grau.
O Colégio passou a oferecer os cursos de: Habilitação Magistério através da
Autorização de Funcionamento/ Resolução nº288/93 e Reconhecimento/ Resolução
nº4030/97, sendo cessado pela Resolução nº2403/05 e Habilitação Auxiliar de
Contabilidade conforme Autorização/ Resolução nº3692/95 e Reconhecimento/
Resolução 3078/97, cessado pelo Parecer nº0267/97 e nº119/97 está motivada pela
cessação do Colégio Cenecista Prof. Bento Munhoz da Rocha Neto.
Finalmente em 26 de novembro de 1996, foi firmado o Termo de Adesão ao
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PROEM - Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio, com o


comprometimento de implantar a partir de 1997, o curso de Educação Geral em
substituição às habilitações profissionalizantes do mesmo grau. Assim, em 1997, o
Colégio tendo aderido ao PROEM, conforme Resolução nº3120/98 passou a
denominar-se Colégio Estadual Machado de Assis - Ensino Médio.
A partir de setembro do ano de 2009, o Colégio Estadual Machado de Assis
- Ensino Fundamental, Médio e Profissional, passou a ofertar a Educação de Jovens
e Adultos, atendendo ao Ensino Fundamental Fase II e ao Ensino Médio, conforme
Resolução nº848 de 05/03/2010 e seu Reconhecimento ocorreu conforme parecer
n°665/12 do CEE e Resolução n°6020 de 03/10/2012.
No ano de 2010 houve a implantação da Educação Profissional onde
atendeu no período noturno o Curso de Informática subsequente, conforme
Resolução nº2378 de 26/05/2010, e no período matutino o curso Integrado em
Vendas, conforme Resolução n°4885 de 05/11/2010. O Curso Técnico em
Informática, Subsequente foi Reconhecido através do Parecer n°316/12 – CEB/CEB
e Resolução nº3259 de 28/05/2012. O curso Técnico em Vendas – Integrado foi
autorizado pela Resolução nº4885 de 05/11/2010. O reconhecimento ocorreu
através do Parecer nº745/14 e Resolução nº6107 de 20/11/2014. A convalidação do
curso foi pela Resolução nº6107 de 20/11/2014 a
No ano de 2014, houve a Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio
sob a Resolução nº4996 de 12/09/2014.
Para o ano de 2018, está ocorrendo à implantação do Curso Subsequente
em Administração, que irá ser iniciado no ano letivo de 2019.
No ano de 2019 houve a Renovação do Reconhecimento sob a Resolução
nº4834 de 16/12/2019 para o Ensino Médio.
Para o ano de 2020, houve a renovação do reconhecimento da EJA Ensino
Fundamental e Médio Regular Res nº1736 de 15/05/2020, Autorização de
Funcionamento do curso Técnico em Administração – Subsequente Res nº
16/07/2020. Houve a cessação definitiva voluntaria das atividades escolares
relativas ao curso de Informática Res nº3085 de 12/08/2020.
Ainda no ano de 2021 através do Oficio nº28 de 17/09/2021, realizando a
Alteração de Endereço da Rua Brasil, 318, centro, para a Rua Londrina, 408, Jardim
Aurora, mesmo município.

2.2 Organização da Instituição Escolar

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CARACTERIZAÇAO DO ATENDIMENTO
TURNO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
MATUTINO 7:15h às 12:30h (para a 6ª aula)
VESPERTINO 12:50h às 17:10h
NOTURNO 18:50h às 23:05h
DURAÇÃO DAS AULAS 50 MINUTOS
QUANTIDADE DE AULAS DIÁRIAS 5 aulas EM e 6 aulas NEM

TURNO E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


TURNO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
MATUTINO 7:15h às 12:30h
VESPERTINO 12:50h às 17:10h
NOTURNO 18:50h às 23:10h

HORARIO DAS AULAS


HORÁRIO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
1ª aula 7:15 às 8:05 12:50 às 13:40 18:50 às 19:40
2ª aula 8:05 às 8:55 13:40 às 14:30 19:40 às 20:30
3ª aula 8:55 às 9:45 14:30 às 15:20 20:30 às 21:20
Recreio 9:45 as 9:55 15:20 as 15:30 21:20 as 21:30
4ª aula 9:55 às 10:45 15:30 às 16:20 21:30 às 22:20
5ª aula 10:45 às 11:35 16:20 às 17:10 22:20 às 23:10
6ª aula 11:35 às 12:25 - -

ENSINO FUNDAMENTAL: EJA FASE II

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Noite 3º Semestre 01 8

Noite 4º Semestre 01 9

NOVO ENSINO MÉDIO

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Manhã 1ª Série 03 91

Manhã 2ª Série 03 88

Tarde 1ª Série 01 35

Tarde 2ª Série 01 28

NOVO ENSINO MÉDIO: IF LGG/CHS MAT/CNT

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Manhã 2ª Série 01 31

NOVO ENSINO MÉDIO: IF MAT/CNT

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Rua Londrina, 408 – Jd Nova Aurora – Nova Aurora – Paraná – CEP 85410-000
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Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Manhã 2ª Série 02 57

Tarde 2ª Série 01 28

ENSINO MÉDIO:

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Manhã 3ª Série 02 55

Tarde 3ª Série 01 17

Noite 3ª Série 01 28

NOVO ENSINO MÉDIO EJA: MÓDULO 3

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Noite Módulo 3 01 24

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

A instituição de ensino não oferece esta forma de atendimento.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: PROGRAMA MAIS APRENDIZAGEM

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Tarde 2º Nível 2 36

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: ROBÓTICA PARANÁ

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Tarde 1ª Série 2 16

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: AULAS ESP. TREIN. ESPORTIVO

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

NOITE SEM SERIAÇÃO 2 34

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: PROGRAMA ALUNO MONITOR

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

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NOITE SEM SERIAÇÃO 1 1

QUADRO ORGANIZAÇÃO/ SISTEMA DE AVALIAÇÃO – ENSINO MÉDIO


Organização da avaliação Trimestral
Média final 6,0
Frequência mínima 75%
Sistema de avaliação MF= 1º trim.+ 2ºtrim. + 3ºtrim = 6,0
100
Organização curricular Disciplina
Recuperação de conteúdos Paralela
Quantidade de instrumentos de Mínimo 02, sendo sugerido 60 pontos de Provas e 40 pontos
avaliação de trabalhos

QUADRO ORGANIZAÇÃO/ SISTEMA DE AVALIAÇÃO – EJA


Organização da avaliação Semestral – bimestral
Média final 6,0
Frequência mínima 75%
Sistema de avaliação MF= 1ºbim.+ 2ºbim. = 6,0
100
Organização curricular Componentes Curriculares
Recuperação de conteúdos Paralela
Quantidade de instrumentos de Mínimo 02, sendo sugerido 60 pontos de Provas e 40 pontos
avaliação de trabalhos

QUADRO ORGANIZAÇÃO/ SISTEMA DE AVALIAÇÃO – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


Organização da avaliação Semestral – bimestral
Média final 6,0
Frequência mínima 75%
Sistema de avaliação MF= 1ºbim. + 2ºbim. = 6,0
100
Organização curricular Disciplina
Recuperação de conteúdos Paralela
Quantidade de instrumentos de Mínimo 02, sendo sugerido 60 pontos de Provas e 40 pontos
avaliação de trabalhos

2.3 Organização Funcional

NOME FUNÇÃO HABILITAÇÃO VÍNCULO TURNO CARGA


FUNCIONAL HORÁRIA

Carlos Carrillo Gaspar Direção Geografia QPM Manhã 40


Pedagogia tarde

Ivone Heinzen Vicentin Direção Letras QPM noite 20


Auxiliar

Antonia Aparecida Pedagogo Pedagogia QPM manhã 40


Gonçalves Botelho Durski tarde

Alesandra Cristina Pedagogo Pedagogia QPM manhã 20


Dervanoski Berta

Sonia Aparecida Batista da Pedagogo Pedagogia QPM noite 20


Silva

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Ademir Ap. Fabiano da Mota Professor Letras REPR tarde 6

Alessandro Steinlein da Cruz Professor Filosofia REPR manhã 6

Alexandre Augusto Piton Professor Sistema de REPR Manhã 15


Nassar Informação/ tarde
Matemática

Aline Ferreira da Silva Professor Ciências Sociais REPR Manhã 12


Sanches Galani Tarde
noite

Ana Paula Esser Lopes Professor Artes QPM Manhã 14


Tarde
noite

Andre Bonfante Borio Professor Física REPR Manhã 26


Tarde
noite

Andreia Karine Rodrigues do Professor Geografia REPR Manhã 8


Prado Silva noite

Angelica Aparecida da Silva Professor Química REPR Manhã 6


Souza tarde

Barbara Evelin Machado Professor Pedagogia/ REPR noite 6


História

Daniela Carolina Mezzon Professor Matemática/ REPR Manhã 15


Calegari Engenharia Civil Tarde
noite

Dayane da Rocha Professor Matemática REPR Manhã 20


tarde

Debora Camila Oenning Professor Matemática/ REPR Manhã 23


Manarin Pedagogia tarde

Douglas Gomes Ferreira Professor História REPR Manhã 9


Tarde
noite

Eliene Lima Lycurgo Raisi Professor História REPR Manhã 31


tarde

Evelaine Sabrina da Silva Professor Educação Física REPR Tarde 12


Carvalho Moreira noite

Giovana Fiori de Oliveira Professor Química/ QPM Manhã 31


Ciências/ Tarde
Pedagogia noite

Ivone Heinzen Vicentin Professor Letras SC02 manhã 15

Joice Taborda Ferreira Professor Ciências REPR noite 6


Biológica

Juliane Maria Chessin Professor Matemática/ REPR manhã 6

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Sistema de
Informação

Kassiana da Silva Miguel Professor Biologia REPR Manhã 8


tarde

Leandro Pinto de Oliveira Professor Ciências REPR noite 2

Lucas Kauan Borsa de Professor História REPR noite 2


Araujo

Lucirlete Machado Professor Biologia REPR noite 2

Marilene Alves de Lima Professor Geografia/ REPR manhã 8


Souza Pedagogia

Marlene Canhasco da Silva Professor Arte/ REPR manhã 20


Matemática

Natali Tatiana Pinto Professor Pedagogia REPR Tarde 4


noite

Roberto Carlos De Castro Professor Filosofia/ REPR Manhã 30


Dechechi Pedagogia/ tarde
História

Rosa Maria Marques da Professor Biologia QPM/SC02 Manhã 24


Silva Tarde
noite

Rosimeri Skoteki Professor Pedagogia REPR manhã 25

Rosinha Macieski Professor Letras SC02 noite 13

Sandoval Gomes da Silva Professor Educação Física QPM Manhã 20


noite

Sergio Zanferrari Professor História REPR noite 6

Sidineia Lazzeri de Souza Professor Letras REPR Manhã 15


noite

Valeria Aparecida Lopes Professor Pedagogia REPR tarde 2

Silvia Carla Martinasso da Professor Letras QPM Manhã 30


Silva tarde

Vilma de Oliveira Cardoso Professor Ciências REPR noite 11


Cesar

Zorsia Camila da Silva Professor Matemática REPR manhã 9

Maria Eising Secretária Pedagogia QFEB Manhã 40


noite

Ivonete Heinzen Nascimento Agente Pedagogia QFEB Manhã 40


Educacional noite
II

20
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Tereza Eising Agente Pedagogia QFEB Tarde 40


Educacional noite
II

Vanderleia de Souza da Agente História Terceirizado Manhã 40


Silva Chidichima Educacional tarde
II

Ednaldo Navarro Agente Administração QFEB Manhã 40


Educacional noite
I

Maria Capelim Silva dos Agente Pedagogia QFEB Manhã 40


Santos Educacional noite
I

Maria Jose Candido Ferreira Agente Pedagogia QFEB Manhã 40


Educacional noite
I

Vera Lucia da Silva Agente Pedagogia QFEB Manhã 40


Educacional tarde
I

Margaret Maria Silva Agente Ensino Médio Terceirizado Manhã 40


Educacional tarde
I

Cleide de Araujo Agente Pedagogia Terceirizado manhã 20


Educacional
I

Iziane Teodoro de Oliveira Agente Ensino Médio Terceirizado Manhã 40


Educacional Incompleto tarde
I

Neyva Fernanda Olivo Inspetor de Acadêmica Terceirizado tarde 20


aluno Pedagogia

Marlete Pedroso Rodrigues Inspetor de Geografia Terceirizado manhã 20


Prado aluno

Conforme o Parecer nº 327/2019 do CEE a 1ª série do Novo Ensino Médio,


está organizado por Áreas do Conhecimento, da seguinte forma:
A Base Nacional Comum Curricular definiu direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
I - Linguagens e suas tecnologias;
II - Matemática e suas tecnologias;
III - Ciências da natureza e suas tecnologias;
IV - Ciências humanas e sociais aplicadas (BRASIL, 2017).
Para tanto, estando sendo oferecidos as disciplinas da Formação Básica
Geral – FGB e os Itinerários Formativos de Pensamento Computacional, Projeto de
Vida e Educação Financeira, para a Educação de Jovens e Adultos – EJA,
apresenta-se o itinerário formativo de Língua Portuguesa e Cultura Digital.

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2.4 Infraestrutura: Ambientes e Equipamentos

AMBIENTES PEDAGÓGICOS QUANTIDADE CONDIÇÕES


PARA USO

SALAS DE AULA 13 ÓTIMA

SALA DE DIREÇÃO 1 ÓTIMA

SALA DE PROFESSORES 1 ÓTIMA

SALA DE SECRETARIA 1 ÓTIMA

SALA DE EQUIPE PEDAGÓGICA 1 ÓTIMA

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 1 ÓTIMA

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS 1 ÓTIMA

COZINHA 1 ÓTIMA

BIBLIOTECA 1 ÓTIMA

BANHEIRO ADEQUADO A ALUNOS COM 1 ÓTIMA


DEFICIÊNCIA/MOBILIDADE REDUZIDA

QUADRA DE ESPORTES COBERTA 1 ÓTIMA

DESPENSA 1 ÓTIMA

PÁTIO COBERTO 1 ÓTIMA

BANHEIRO ÓTIMA

BANHEIRO PARA FUNCIONÁRIOS 1 ÓTIMA

O Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP, tem espaço amplo em área


construída e área verde, porém as instalações tem vários anos e apresenta a
necessidade de adequação e reformas, conta com sala da direção; cozinha;
despensa; banheiro masculino e feminino para uso de professores e funcionários;
banheiro adequado a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida; dependências
e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida.
A quadra esportiva é ampla, coberta e está em boas condições, tendo uma
passarela que guia os alunos até este local. Atualmente foi organizado um espaço
para realização de reuniões, assembleias e palestras, seja com pais ou alunos e
esses eventos também são realizados no pátio coberto. Não há refeitório para os
alunos, os mesmos se utilizam do espaço do pátio coberto, usando as mesas para
esse fim, o número de mesas existentes é suficiente para atender a demanda dos
alunos matriculados.
Na área livre há arvores e bancos, podendo os alunos se utilizar deste
espaço. Ao lado da quadra coberta há uma quadra de areia, esperando por
reformas.
O estabelecimento dispõe de um prédio onde funcionam a Biblioteca e o
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Laboratório de Física, Química e Biologia. O Laboratório de Informática é amplo e


atende as necessidades dos alunos.
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda Comunidade Escolar. A Biblioteca tem regulamento próprio onde
está explicitado a organização, funcionamento e atribuições do responsável. A
biblioteca tem a responsabilidade de um agente educacional II, realizando a função
de bibliotecário. Este espaço possui regulamento para a viabilização do empréstimo
de livros, tanto para a comunidade como os próprios alunos.
O Laboratório de Informática coopera tecnicamente no apoio às atividades
de ensino e pesquisa, da administração e prestação de serviços à comunidade. O
Setor vem se desenvolvendo de modo a permitir que o Colégio esteja inserido no
campo da informática e dos avanços tecnológicos, garantindo aos docentes, alunos
e funcionários, a atualização, modernização e agilização de seus trabalhos, tem
como função básica servir de apoio às atividades de ensino e pesquisa ligadas à
informática dentro da instituição.
A escola não tem demanda de um técnico em informática, por isso fica a
responsabilidade de um ADM, que trabalha na secretaria, procurando preparar o
ambiente do Laboratório para o uso dos professores e alunos e dando assistência
em alguns momentos.
Em relação as situações de aprendizagem para atender ao tempo e espaço,
tem sido programada para que o Planejamento, sendo executadas e refletidas para
que o estudante possa fazer uma elaboração mental e consiga estabelecer relações,
processar a informação, reformular a ação feita. Portanto, refletir sobre a questão do
tempo e do espaço no Planejamento, as atividades escolares, se traduz em um eixo
muito importante para o desenvolvimento de ações que auxiliem tanto professores
quanto estudantes.

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE CONDIÇÕES PARA USO

COMPUTADORES 32 ÓTIMO

NOTEBOCK 32 ÓTIMO

LOUSA DIGITAL 1 ÓTIMO

PROJETOR MULTIMIDIA/ DATA SHOW 5 ÓTIMO

EDUCATRON 9 ÓTIMO

COPIADORA ÓTIMO

IMPRESSORA 7 ÓTIMO

2.5 Instâncias Colegiadas

CONSELHO ESCOLAR

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NOME TITULAR SEGMENTO NOME SUPLENTE

Carlos Carrillo Gaspar Presidente Vice Presidente Ana Paula Esser Lopes

Maria Capelim Silva dos Santos Agente Ednaldo Navarro


Educacional I

Tereza Eising Agente Maria Eising


Educacional II

Antonia Aparecida Gonçalves Equipe Alesandra Cristina Dervanoski Berta


Botelho Durski Pedagógica

Rosa Maria Marques da Silva Equipe Docente Ana Paula Esser Lopes

Mara Gracielly Gonella Alunos Elisangela de Lima Junkes

Vinícius Triches Abade Grêmio Estudantil Emilly Izabely dos Anjos

Aparecida Pedro Franco Pais Terezinha Aparecida Prato Furlan


Pazzinato

02 - Representantes da Comunidade Local

Rosana Midory Endo Colle Movimentos Fernanda Esser Narciso


(Farmacêutica) Sociais (Enfermeira)

Evano Locks (Pastoral Litúrgica - Movimentos Luciana Maria Barbosa Narciso Giordani
Paróquia São Roque Sociais (Grupo Louvor - Igreja Presbiteriana)

APMF

NOME CARGO

Carlos Carrillo Gaspar Presidente

Ivone Heinzen Vicentin Vice Presidente

Ivonete Heinzen 1ª Secretária

Alesandra Cristina Dervanoski Berta 2ª Secretária

Maria Angélica da Silva Coelho 1ª Tesoureira

Liamara Mendes Pavaneli 2ª Tesoureira

CONSELHO DELIBERATIVO FISCAL

Antonia Aparecida Gonçalves Botelho Durski Professora Pedagoga

Ednaldo Navarro Funcionário

Luciene Aparecida Veloso de Oliveira Mãe

Valdirene C. Andreazi Braunn Mãe

Helen C. B. N. Linzmeier Mãe

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Neuzeli Pascoato de Oliveira Mãe

GRÊMIO ESTUDANTIL

NOME CARGO

Vinícius Triches Abade Presidente

Emilly Isabely dos Anjos Vice Presidente

Leticia Filogenio Oenning Primeiro Secretário

João Vitor de Morais Segundo Secretário

Geovana Eloiza Furlan Primeiro Tesoureiro

Amanda Luciana Chiquera Segundo Tesoureiro

Letícia Duarte Diretor(a) Social

Enéas Vieira Diretor de Assuntos de Comunicação e Imprensa

Harume da Costa Silva Diretor(a) de Assuntos de Cultura e Diversidade

Marlonisson José Barbosa França Diretor de Assuntos de Esporte e Lazer

Stephany Polastro Bessani Diretor de Saúde e Meio Ambiente

Maria Cecília Sales Manarin Diretor(a) de Relações Acadêmicas

2.6 Perfil da Comunidade Escolar

A Comunidade Escolar é heterogênea, advindos de famílias de níveis sociais


e econômicos diversos. O Colégio recebe alunos provenientes de todas as escolas
do Ensino Fundamental – Anos Finais (da sede e distritos), alunos da modalidade de
Educação de Jovens e Adultos – EJA Fase I e Ensino Médio e Curso Técnico em
Administração na forma subsequente, iniciado no ano de 2020 em pleno momento
de pandemia – covid 19, tendo dificuldades para manter a frequência dos alunos no
curso. A instituição de ensino tem buscando atender os anseios da comunidade.
O Colégio é constituído pelas modalidades Ensino Regular Médio, Educação
de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental e Médio e Educação Profissional, de
acordo com os números informados na tabela acima, atendendo alunos da zona
rural e zona urbana, distribuídos nos períodos matutino, vespertino e noturno.
Interessante salientar que os alunos da zona rural estudam no período matutino e
vespertino e há alunos beneficiários da Bolsa Família.
Na Educação Básica conhecer a função social da escola, e desenvolver a
prática social por meio das relações estabelecidas entre os grupos, seja na escola
ou em outras esferas na vida social, caracterizando o campo social numa
perspectiva de “articular as concepções, a organização dos processos e dos
conteúdos educativos na escola, nas diferentes esferas da vida social” (FRIGOTTO,
1999, p.25). Diante da colocação, a educação é constituída da atividade humana e
histórica, que se define na totalidade das relações sociais.
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A população de estudantes da instituição de ensino tem características


salariais relacionados à classe assalariada, principalmente filhos de funcionários da
Copacol Cafelândia e Nova Aurora, funcionários públicos e agricultores que ainda
moram na zona rural. Outro aspecto informado está relacionado a migração ocorrido
dentro do município, pois as famílias estão em busca de emprego.
Um dos desafios que se encontra na articulação da família e a comunidade,
levando a família a participar na vida escolar dos estudantes, contribuindo para a
melhoria da aprendizagem. Assim, a escola precisa fazer intervenções no seu
contexto e buscar meios que a família possa efetivamente participar, inserindo ações
voltadas para o envolvimento das famílias nas atividades escolares, promovendo
reuniões com pais, alunos e equipe escolar. Luck (2010) diz que;
A participação dos pais na vida da escola tem sido observada em
pesquisas, como um dos indicadores mais significativos na determinação da
qualidade do ensino, isto é, aprendem mais os alunos cujos pais participam
mais da vida da escola (LÜCK, 2010, p.86).

Vale ressaltar que a participação da família na vida escolar dos estudantes,


poderá colaborar para a percepção dos resultados e entender o que está
acontecendo com os filhos, estreitando a distância e lembrando que todas as formas
de contato são válidas.
O Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP, desenvolve ações
tradicionalmente utilizadas, como reuniões trimestrais para entrega de boletins com
os pais ou responsáveis para tratar de assuntos relacionados com o andamento do
processo ensino e aprendizagem e atividades desenvolvidas pela escola. Para
entrar em contato com os familiares, atualmente utilizar o contato via telefone e
grupos de Whatsapp, sendo utilizado o telefone celular, que facilita e agiliza o
contato da escola com as famílias, quando da necessidade de um comunicado mais
urgente.
Uma das estratégias que se procura implementar, não é apenas convocar
pais ou responsáveis para comparecer à escola quando da ocorrência de problemas
com os alunos, mas, também quando ocorrem momentos agradáveis, como
apresentações artísticas e culturais, palestras, feira do conhecimento, jogos
esportivos entre outras atividades e que contam com uma participação muito boa
dos familiares e da comunidade em geral.
Ao repensar sobre o diagnóstico da instituição de ensino, caracteriza-se o
perfil da comunidade escolar como heterogênea, atendendo vários estudantes
vindos de famílias de diferentes níveis sociais e econômicos, sendo observados os
diferentes níveis de ensino e períodos de funcionamento, como os alunos do Ensino
Fundamental – Anos Finais (da sede e distritos), alunos da modalidade de Educação
de Jovens e Adultos – EJA Fase I e Ensino Médio e Ensino Médio Regular, e
Educação Profissional.
Nos dias atuais, a instituição tem se defrontado com estudantes que não se
percebe como um agente da sociedade, podendo por meio do conhecimento
transformá-la. Partindo deste pressuposto, a instituição de ensino tem trabalhado
para que haja o desenvolvimento do ser humano de forma integral, mostrando a
necessidade dos estudos para sua formação, porém depara-se com evasão,
abandono e repetência.
O trabalho escolar na pessoa do gestor, desenvolve atividades pautada na
gestão democrática, discutindo no coletivo da escola e usando os dados do referido
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documento deve refletir a realidade da escola, seus objetivos e anseios, e que o


mesmo não deve ser visto como algo imposto de cima para baixo. Para Lück (2007,
p.10), “quando se pensa em algum setor da escola, deve-se pensar em suas
relações com os demais setores, bem como com a comunidade”.
Neste sentido, a gestão escolar, parte do princípio da gestão democrática,
buscando efetivar na prática as decisões coletivas, dando a oportunidade de
participação aos membros da comunidade escolar, por meio do processo
permanente de reflexão e discussão dos problemas da instituição de ensino, com
pais, funcionários e instâncias colegiadas. Trabalha com o princípio da
transparência, percebendo que há aspectos que avançam, enquanto outros parecem
estar estacionados, como o comprometimento dos pais e alguns funcionários da
escola.
Neste mesmo contexto, os funcionários e demais pessoas integradas a
comunidade escolar são conduzidas a pensar, avaliar, agir coletivamente,
assumindo o papel de corresponsáveis pelo processo educativo da comunidade
escolar, mesmo que as vezes os resultados não são totalmente positivos. Neste
cenário tem-se percebido dificuldades pela escassa participação da comunidade, o
engessamento dos recursos públicos, a desmotivação na participação de algo que
parece irreparável.

2.7 Indicadores Educacionais

O Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP tem como meta, reduzir até
2023, a taxa de reprovação em 15% e de abandono em 10%.

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A instituição de ensino acompanha os professores por meio de


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acompanhamento e discussão para propor ações por meio dos resultados das
avaliações internas e externas. Na Prova Paraná no ano de 2022, houve um
aumento significativo no número de acertos principalmente entre a 1ª edição e a 3ª
edição. Demonstra também no ensino médio a fragilidade que ocorre neste nível de
ensino, ou seja, a frequência. Em relação a avaliação externa percebeu-se que
mesmo com a Pandemia, houve um aumento, nos resultados. Para o ano de 2023,
os professores tem se preparado para realizar os trabalhos no RCO com os
conteúdos que estão preparados para ser utilizados nas avaliações e em relação ao
SAEB, percebe que está havendo um trabalho significativo com a recomposição
curricular, onde há apostila e simulados mensais, trazendo para os alunos a
realidade da proposta dos itens da realização das provas.

2.8 Organização Pedagógica

A organização pedagógica da instituição de ensino é realizada pela Equipe


Diretiva, onde a Equipe Pedagógica da real atenção aos aspectos pedagógicos,
sempre com a aprovação da direção, voltando-se para os aspectos que impactam o
processo de ensino e aprendizagem.
No início do ano letivo, após a realização das matrículas, ocorre a separação
dos estudantes por turma, havendo o cuidado na formação para que haja a
permanência na turma de origem, garantindo a autonomia e independência no que
se refere a liberdade de escolha, desde que não ocorra prejuízo para nenhum
estudante. No caso dos alunos novos e/ou recebidos por transferência são
acrescentados de forma equitativa, equitativa.
Quando envolve a necessidade de mudança de turma, primeiro há um
acompanhamento do pedido feito pela Equipe Gestora e a família, após informado
no período de rematrícula de acordo com os critérios pedagógicos.
A distribuição de aulas ocorre de acordo com Resolução específica, onde os
professores são distribuídos nas séries e turmas, aquelas componentes curriculares
que permitem a indicação de professor com perfil, sendo realizado o convite pela
direção. Os demais professores são distribuídos de acordo com a formação,
percebe-se grande dificuldade na distribuição dos componentes curriculares dos
Itinerários Formativos. Vale ressaltar que os professores necessitam ter uma prática
pedagógica interdisciplinar e articulada a leitura, interpretação, produção textual,
cálculos, leitura de gráficos e a resolução de problemas de acordo com a Proposta
Pedagógica Curricular. A equipe pedagógica se organiza dividindo o
acompanhamento das turmas e planejando semanalmente os atendimentos a
professores, estudantes e pais por meio da agenda, quando possível.
A entrada para as salas de aula, ocorrem na companhia dos professores,
pois cada um possui uma chave na qual dão acesso aos alunos. Durante os
intervalos das aulas os estudantes são orientados a não saírem da sala e
aguardarem o professor chegar. Os corredores são observados pelo inspetor
(funcionário responsável pela interação com os estudantes). As saídas de sala,
durante o período de aula são autorizadas pelo professor, sendo orientado a liberar
um estudante por vez, para que o fluxo ser menor nos corredores, pátio e banheiros.
Nos períodos matutino e vespertino não há tolerância para o atraso dos
alunos, porém caso ocorra, deve ir até a Equipe Pedagógica, na qual fará o registro
na ficha individual do aluno, dando a autorização por escrito ou acompanhando o
mesmo até a sala de aula quando há justificativa, em outros casos, os alunos são
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encaminhados a biblioteca na qual podem colocar as atividades em dia, realizar


leitura e/ou se ocupar das atividades acadêmicas, os casos remanescentes serão
avisados aos pais.
No noturno, há tolerância até as 19:15h, para que os alunos trabalhadores
possam estar presente na 1ª aula, após o horário por motivo de segurança o portão
se fecha, abrindo novamente para a 2ª aula.
O monitoramento dos atrasos e do uso do uniforme é feito pelo inspetor de
alunos, com encaminhamento de comunicados aos pais nos grupos de WhatsApp,
após o recebimento do Caderno de Registro devolvidos pelos líderes de turma.
Os alunos do matutino e vespertino usam camiseta uniforme, shorts ou calça
padrão de uniforme ou jeans azul, decisão tomada em Assembleia Geral com os
pais. Caso o aluno não esteja de uniforme o colégio junto a APMF e Conselho
Escolar adquiriu camisetas que são emprestadas aos alunos, para não adentrarem a
sala de aula diferente dos demais alunos. No período noturno a sugestão do uso da
camiseta como uniforme.
O uso do celular deve ser feito de acordo com a Lei nº18.118 de
24/06/2014, sobre a proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em
sala de aula para fins não pedagógicos no Estado do Paraná, que ficará afixada em
lugar visível na sala de aula. A primeira orientação é realizada pela Equipe Diretiva e
na sequencia os professores devem organizar-se de acordo com a necessidade
pedagógica diante dos objetivos de aprendizagem a serem alcançados. As
atividades para casa são realizadas através da plataforma Desafio Paraná e
trabalhos são registrados pelos professores no quadro de giz, e também alguns
professores ainda se utilizam do classroom. Na sala dos professores há um mural de
recados, armários e quatro computadores para utilização do professor durante a
hora-atividade.
Atualmente a Equipe Pedagógica tem organizado grupos de pais por turma,
via WhatsApp, para recados e acesso a família, inicia-se com uma fala inicial em
sala de aula sobre normas, regras e limites, reunião de pais e ao final de cada
trimestre é feita uma reunião para a entrega de boletins, onde todos os professores
se fazem presentes e com a presença do Pedagogo(a) e Direção e professor em
hora atividade.
A escola trabalha no coletivo para que a mesma funcione de maneira
adequada, por isso, no início de ano são levadas até os alunos as normas da escola,
direitos, deveres para todos, conforme o Regimento Escolar.
Quando os professores não conseguem resolver os problemas na sala, ou
seja, casos mais graves o aluno é levado a sala da equipe, onde é orientado:
 Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe e
direção.
 Registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura.
 Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou
responsáveis, quando criança ou adolescente;
 Convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente,
com registro e assinatura e/ou termo de compromisso;
 Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino,
inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar para a
tomada de providências cabíveis.
O acompanhamento da frequência escolar é feito pelo B.I. Presente na

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Escola, visualizado pelo Diretor todas as manhãs, comparado com as anotações


diárias realizadas pelos líderes de turmas no caderno de anotações, onde o inspetor
de aluno entra em contato com a família do estudante ou com o próprio (quando
maior de 18 anos), averiguando o motivo da ausência. Os estudantes com faltas
alternadas, são orientados pela Equipe Pedagógica em conversas individuais e/ou
coletivas, conforme o contexto e registrado na Ficha Individual. Nos casos de
abandono escolar, após 5 dias seguidos ou sete alternados, após a primeira busca
ativa já ter sido realizada, a segunda busca ativa é organizada pela Equipe
Pedagógica, após a reunião de alinhamento semanal.
O contato com as instituições (equipamentos) que participam da Rede de
Proteção às Crianças e ao Adolescente, é realizado pelo pedagogo, que representa
a escola nas reuniões mensais e o registro no SERP. Após a reunião com os
responsáveis na escola, quando é possível, caso o estudante não tenha retornado
às aulas, o pedagogo encaminha o registro das buscas pelo sistema ao
equipamento da Rede de Proteção que fará novo contato com os pais ou para o
Conselho Tutelar, dependo da situação, o Diretor continua monitorando o caso até o
retorno do estudante. Quando o estudante é resgatado, o pedagogo o orienta quanto
a proposta de estudo dirigido encaminhada pelos professores. Vale ressaltar que
todos os passos são registrados em ata e/ou ficha individual.
O atendimento às turmas, no caso de falta de professor, ocorre o
atendimento de acordo com a disponibilidade da Equipe Pedagógica e
supervisionada pelo inspetor de aluno. São utilizadas atividades de caráter valorativo
e atitudinais que colaboram para novos aprendizados, bem como o desenvolvimento
de atividades com temas percebidos durante conversas com alunos como bullyng,
racismo, discriminação, realimentação das normas e regras da instituição de ensino.
No caso dos professores que se ausentam para consultas médicas, deixam
previamente organizadas as atividades no RCO.
O horário de hora-atividade é organizado por meio de cronograma, dando a
possibilidade de o pedagogo produzir um cronograma de atendimento ao professor,
esse horário fica exposto na sala dos professores, na sala do Diretor, na Secretaria
da escola, para visualização de todos, bem como disponibilizado no grupo de
WhatsApp dos pais. Durante o acompanhamento da hora-atividade é feito o
planejamento da implementação do plano de aula disponibilizado na aba
planejamento do RCO, a formação continuada em serviço dos professores por meio
da apresentação de metodologias e recursos que venham a contribuir com a
mediação do conhecimento escolar para o desenvolvimento das habilidades
previstas.
A organização do horário de hora-atividade é orientada a priorizar o
atendimento por área de conhecimento, objetivando o atendimento do maior número
de professores que tenha a possibilidade de efetivar o planejamento com seus
pares, buscando uma perspectiva de trabalho interdisciplinar. Após a formação, o
pedagogo combina a observação de sala de aula com o professor, apoiando-o no
desenvolvimento de práticas pedagógicas engajadoras.
A observação de sala de aula, compreendida como uma metodologia de
formação continuada em serviço é de responsabilidade do Diretor e do Diretor
Auxiliar, o qual combina previamente com o professor os critérios que serão
observados, faz o registro da observação na aba Observação de Sala de Aula no
RCO, recebe o relatório com a indicação das possíveis técnicas a serem
desenvolvidas pelo professor, planeja e constrói o feedback formativo com o
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professor, a partir das evidências, de forma dialógica, por meio de escuta ativa e
questionamentos propositivos.
O acompanhamento das ferramentas de gestão: BI Presente na Escola e
Super BI 2023 é feito pelo Diretor, o qual planeja ações junto com a equipe
pedagógica e o tutor, definindo minimetas, instigando os avanços, articulando os
vários segmentos para obter os resultados necessários à aprendizagem dos
estudantes.
A formação continuada interna ocorre para todos os profissionais da
educação nos dias de Estudo e Planejamento, dos professores durante a hora-
atividade, nas reuniões pedagógicas e nos feedbacks formativos. A equipe gestora
participa das jornadas do Grupo de Estudos: Formadores em Ação e incentiva a
todos os professores a participarem também. A docência compartilhada tem sido
uma experiência importante na escola. Por vezes os professores utilizam sua hora-
atividade para assistir as webconferências disponibilizadas no Canal do Professor,
de acordo com seu planejamento curricular. A equipe gestora possui uma agenda
semanal compartilhada e quinzenalmente ocorre o acompanhamento pedagógico do
tutor do NRE e nesse horário a maior parte dos pedagogos da escola procura
participar. A partir desses combinados são organizadas as ações pedagógicas
prioritárias a serem desenvolvidas nos próximos 15 dias; mensalmente há uma
reunião de alinhamento pedagógico entre os pedagogos de todos os turnos, o diretor
auxiliar e o diretor, definindo as ações didático-pedagógicas a serem praticadas nos
próximos trinta dias, definindo prazos e responsáveis.
A participação dos pais é instigada de diferentes formas: são informados
diariamente quando necessário as intercorrências dos filhos como (frequência,
disciplina e aproveitamento), sendo convocados quando necessário. Durante o
trimestre são realizadas reuniões pontuais (início do ano letivo – descrição de
normas e regras). A entrega de boletins é feito de forma individualizada pela Equipe
Pedagógica e professores em hora atividade. A integração família e escola é
realizada através de atividades culturais no segundo semestre.
Descrevendo a entrega de boletins na instituição de ensino, realizadas
trimestralmente, onde os pais são convocados por turno e turma e atendidos pela
Equipe Pedagógica, professores que estão em sala de aula, o aluno e um familiar
responsável, sendo realizado análise do rendimento e da frequência do aluno (a) em
parceria, apontando os pontos a serem melhorados e recebendo os devidos elogios.
Junto ao boletim do SERE e realizado um boletim complementar para a análise das
atividades realizadas em plataforma (Desafio Paraná, Redação Paraná, Leia
Paraná, Prova Paraná, Khan Academy, Inglês Paraná, Alura e a Frequência). O
atendimento aos pais quando não agendados são realizados pela Equipe
Pedagógica e Equipe Gestora. Para os alunos que estão necessitando de
intervenção, os pais são convocados e atendidos conforme horário marcado via
telefone e/ou WhatsApp do colégio. Como indicado temos pais que participam das
instâncias colegiadas.
Os professores buscam o engajamento dos estudantes no processo de
ensino e aprendizagem por meio de aulas contextualizadas numa perspectiva
integrada, com atividades práticas, desenvolvidas entre pares ou em grupo,
buscando atingir os objetivos de aprendizagem por meio de pesquisa, metodologias
e estudo ativo, bem como socializar os trabalhos realizados com as demais turmas
sempre que possível; a pesquisa é direcionada em sala de aula, por meio de
trabalho em grupo com foco no conhecimento e no desenvolvimento das habilidades
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e competências gerais; no início de cada trimestre são apresentados os contrato


didáticos onde estabelece os objetivos de aprendizagem, de acordo com o quadro
organizador curricular, são definidas coletivamente as produções a serem
realizadas, a aula de campo, as apresentações e os critérios avaliativos.
O período de avaliação trimestral é organizado durante o planejamento junto
ao pedagogo, por meio da seleção dos instrumentos, o planejamento das datas e da
forma de comunicação sistematizada com os pais. Cada professor define o número
de instrumentos avaliativos de acordo com as sequências didáticas e as
necessidades evidenciadas durante o processo de ensino; as produções dos
estudantes nas plataformas educacionais compõem parte do processo avaliativo; os
resultados da Prova Paraná também são considerados dentro do processo
avaliativo; as produções dos estudantes são transformadas em notas, considerando
o mínimo de duas e o máximo de dez aferições por trimestre. Os resultados são
informados aos estudantes dentro de um prazo que permita a recuperação de
estudos dentro do trimestre. A recuperação de estudos ocorre mediante a retomada
dos objetivos de aprendizagem e a reavaliação, permitindo a recomposição da
aprendizagem. Os estudantes com dificuldades de aprendizagem são encaminhados
ao Programa Mais Aprendizagem, bem como à parceria com o Aluno Monitor. As
notas são entregues no SERE, para a Secretaria da escola após o Pré-Conselho
entre professor e pedagogo e os resultados são divulgados aos pais por meio do
boletim escolar, na reunião de pais, com a participação dos estudantes. Os Pré-
Conselhos são realizados pelo pedagogo da turma com os alunos, apontando a
necessidade de melhora e com os professores durante a hora-atividade, de forma
individual. O Conselho de Classe é organizado pela equipe pedagógica, dirigido pelo
Diretor, os dados coletados no Pré-Conselho (informações coletadas pela Equipe
Pedagógica durante o trimestre, sobre o aproveitamento, a frequência e o
comportamento) são levados ao colegiado, que durante a reunião são definidas as
ações prioritárias a serem desenvolvidas, as formas de intervenção pedagógica, o
nivelamento e encaminhamentos necessários. O acompanhamento do rendimento
escolar é monitorado pelo professor e pedagogo da turma; os estudantes com
dificuldades de aprendizagem recebem explicações individuais do professor, sentam
juntos a um colega que se destaque no componente curricular e os pais ou
responsáveis são atendidos individualmente pelo pedagogo da turma, junto com o
estudante para orientação e planejamento das ações a serem desenvolvidas.
Os casos de classificação, reclassificação, adaptação, aproveitamento de
estudos, revalidação e equivalência, transferência em regime de progressão parcial,
são discutidos pelo Secretário e pelo Pedagogo da turma, seguindo as normas do
Regimento Escolar e as orientações pertinentes, com a formação de uma banca de
professores representantes, a organização de um plano de estudos dirigido, a
elaboração, aplicação e correção de provas pelos professores, a análise dos
resultados pela banca e o registro das notas nos documentos escolares pela
secretaria da escola, com divulgação aos pais e estudantes. O atendimento aos
estudantes com necessidades educativas especiais é organizado dentro das
especificidades apresentadas, seguindo a Deliberação 02/03 – CEE, priorizando a
adaptação curricular e do material pedagógico, quando necessário; o colégio possui
espaços de acessibilidade, sempre que situações pedagógicas diferenciadas são
evidenciadas.
A escola oferta as seguintes atividades de ampliação de jornada: o PMA -
Programa Mais Aprendizagem, o Programa Aluno Monitor e o Edutech, seguindo as
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orientações específicas de cada Programa, os quais são explanados no elemento


operacional.
Todas as legislações educacionais relacionadas à História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena - Lei nº10.639/03 e Lei nº11.645/08 e Deliberação
nº04/06 (como a Equipe Multidisciplinar desenvolve suas atividades e participa da
resolução de conflitos advindos do desrespeito aos Direitos Humanos e das
questões da diversidade); História do Paraná - Lei nº13.381/01; Educação Ambiental
- Lei Federal nº9.795/99; Política Estadual de Educação Ambiental - Lei Estadual
nº17.505/2013; Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas - Lei nº11.343/06;
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - Lei Estadual
nº17.650/2013; Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº11.733/97 e nº
11.734/97; Estatuto do Idoso – Lei nº10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei
nº9.503/97; Enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes – Lei
nº11.525/2007; Estatuto da Juventude - Lei federal nº12.852/2013; Educação
Tributária – Decreto nº1.143/99 e Portaria nº413/2002; Educação em Direitos
Humanos-Resolução CNE/CP nº01/2012; Musicalização – Lei nº11.769/08; Brigada
Escolar (Decreto Federal nº7.257/2010, Decreto Estadual nº4.837/2012 e Instrução
nº024/2012 – SEED/SUED), sexualidade humana, são trabalhadas por meio do
currículo, contempladas nos planos de aula.
O Diretor organiza a gestão da escola de acordo com o Decreto nº
7.943/2021, sendo que a gestão democrática é articulada junto ao Conselho Escolar,
à APMF e ao Grêmio Estudantil, buscando constituir espaços coletivos de
participação. O Conselho Escolar reúne-se mensalmente para análise e
encaminhamentos administrativos, financeiros e pedagógicos, a APMF reúne-se
bimestralmente ou sempre que necessário e a cada três meses, reúnem-se os
representantes do Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil para discutirem
situações que estão dificultando a aprendizagem de todos os estudantes, buscando
definir coletivamente ações de intervenção. O Grêmio Estudantil é composto por
representantes de todos os turnos e tem a responsabilidade de promover atividades
que oportunizem o protagonismo juvenil por meio de projetos, os quais são apoiados
pelos professores representantes. A gestão administrativo-financeira é conduzida
pelo Diretor, Diretora Auxiliar e a auxiliar administrativa que cuida da vida legal da
escola, patrimônio, da prestação de contas do Fundo Rotativo, Relatório Mensal de
frequência (RMF), do cumprimento do Calendário Escolar. As ações são definidas
junto ao Diretor e ao Conselho Escolar, articuladas e acompanhadas pelo Diretor
Auxiliar. A gestão pedagógica é liderada pelo Diretor em parceria com a equipe
pedagógica, com foco na observação de sala de aula, sendo que o Diretor observa a
prática pedagógica dos professores pelo menos 4 vezes na semana, dentro do
processo de combinados, observação e feedback formativo. Posteriormente
comunica ao pedagogo as evidências e necessidades pedagógicas. A partir disso,
organiza a formação do professor, faz a observação da aula e o feedback formativo,
são observações do Diretor e do Pedagogo possuem intencionalidades diferentes. O
monitoramento das ferramentas de gestão como o BI Escola, o Super BI 2023 fica a
cargo do Diretor, que a partir das evidências, define ações pontuais e mobilizadoras
para o aumento da frequência, como a meta de 90% de presença diariamente. O
uso das plataformas educacionais é planejado na hora-atividade, junto ao pedagogo
e um cronograma de agendamento é monitorado pela Auxiliar administrativo
responsável pela organização dos espaços, inclusive do Educatron, um recurso
tecnológico que oportuniza diferentes abordagens pedagógicas.
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A transição entre as etapas, ou seja, dos Anos Finais do Ensino


Fundamental para o Ensino Médio é uma ação pensada e desenvolvida pela Equipe
Pedagógica e professores em diferentes momentos. O pedagogo acessa o SERE
Pedagógico para conhecer as dificuldades de aprendizagem dos estudantes,
investiga se os estudantes possuem laudo médico que exija atendimento individual
especializado e orienta os professores, atualiza o sistema com as informações mais
recentes (no caso desta instituição de ensino, recebe informações da Equipe
Pedagógica, tendo boa relação). A transição entre o Ensino Fundamental e Ensino
Médio, sendo necessário a articulação entre os professores do 9º ano e 1º ano
quando possível) para troca de informações e planejamento e execução do processo
no trimestre. Observa-se que a maior dificuldade desta instituição de ensino está no
1º trimestre, onde ocorre a adaptação do estudante.
Os espaços da escola são organizados a partir das necessidades
pedagógicas, com protocolos/regras para a utilização da biblioteca e dos
laboratórios de Informática e de Ciências da Natureza, os quais são apresentados
aos estudantes no início do ano letivo. O agendamento dos laboratórios de
informática para a utilização das plataformas educacionais é acompanhado pela
professora da disciplina por meio de cronograma próprio afixado na sala dos
professores, atendendo as propostas de atividades planejadas pelos professores.
Vale ressaltar que há os professores fixos e os demais alternam o uso do
laboratório, por meio do consenso entre ambos. A organização dos tempos
escolares: horários de entrada, recreio, saída, intervalos e atividades de contraturno
são expostos em lugares de boa visualização para as famílias e comunidade local,
no pátio e na sala dos professores. Os sinais de entrada, saída e intervalo são
organizados pelo computador da secretaria, podendo ser ouvido por todos.
Critérios de Organização das Turmas e de Distribuição de Turmas por Turno
e por Professor. O Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP – oferta Ensino
Médio regular e o NEM – Novo Ensino Médio.
O Ensino Médio funciona nos períodos matutino, vespertino e noturno.
O horário de entrada é 7:15 h e saída às 12:25 horas com seis aulas diárias,
de 50 minutos, tendo intervalo de 10 (dez) minutos entre o 3º e 4º horário para o
Ensino Médio, no período da manhã. No ano de 2023 com o NEM – Novo Ensino
Médio, passou-se a oferece para as 1ª e 2ª séries a 6ª aula.
No período vespertino funciona o Ensino Médio e atendimentos como
Robótica e PMA – Programa Mais Aprendizagem.
O horário de entrada é 12:50 h e de saída às 17:05 horas, com cinco aulas
diárias, de 50 minutos, tendo intervalo de 10 (dez) minutos entre o 3º e 4º horário
para o Ensino Médio e a 6ª aula ocorre em contra turno, conforme analisado nos
casos omissos, na 2ª feira para a 1ª série e 3ª feira para 2ª série.
No período noturno funcionam Ensino Médio Regular, EJA – Ensino
Fundamental – Fase II e Ensino Médio, Educação Profissional e o Programa de
Atividades Complementes – Esportes na modalidade coletiva de Futsal Masculino e
Voleibol Feminino. As aulas têm início às 18:50 e saída às 23:05h, com intervalo de
10 (dez) minutos entre a 3ª e 4ª aula. O horário de aulas nos três períodos é
organizado pela direção, buscando atender aos interesses da escola, dos
estudantes e professores.

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3 ELEMENTOS CONCEITUAIS

3.1 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO E METAS

O Projeto Político Pedagógico – PPP tem como objetivo organizar a


instituição escolar, buscando a formação dos estudantes dentro de posicionamentos
políticos e pedagógicos de quem o construiu. A visão de sujeito, sociedade,
educação, ensino remoto, ensino hibrido, estágio obrigatório, currículo, habilidades e
competências, processo de ensino e aprendizagem, metodologia e recursos
didáticos, direcionam para uma concepção crítica ou não da educação para a
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formação integral do homem.


Diante destes aspectos a comunidade escolar após discutir os elementos
citados, expõe as suas concepções, optando pelo entendimento de educação
proposta pela tendência pedagógica histórico crítica, dentro de uma concepção
psicológica sócio histórica e tendo a Dialética como concepção filosófica.
Os fundamentos legais do PPP do Colégio Estadual Machado de Assis -
EFMP, vem contribuir para uma prática que concebe e ao mesmo tempo desafia o
sujeito a uma prática intencional e comprometida com a formação humanística,
levando esse sujeito a situar-se na sociedade como um ser histórico e que sofre
influência dos aspectos econômicos, culturais e políticos na sua formação.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (BRASIL,
1996), o estabelecimento de ensino atende a Educação Básica na modalidade do
Ensino Fundamental – Fase II, Ensino Médio e Educação Profissional, colaborando
para que a teoria e a prática desenvolvam o conhecimento descrito na Proposta
Pedagógica Curricular.
Neste enfoque, os objetivos para os níveis e modalidade de ensino são:
Para o Ensino Fundamental, deve-se viabilizar o processo sistemático de
construção do conhecimento, envolvendo as diversas áreas do saber, reconhecendo
a individualidade de cada um e também valorizar o coletivo, através da socialização
na busca da capacidade, habilidade e aprendizagens necessárias a vida em
sociedade estabelecendo entre formação tecnológica do indivíduo, a sua formação
humana e o patrimônio cultural da humanidade.
Para o Ensino Médio, a LDB (BRASIL, 1996) descreve esta modalidade
como etapa final da Educação Básica, com duração de três anos, com a finalidade
de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,
preparando para o mercado de trabalho, para a cidadania e o estudante enquanto
pessoa humana que pode compreender os fundamentos científicos e tecnológicos
presentes na sociedade.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aos jovens e adultos que
não puderam efetuar os estudos na idade própria. Preveem oportunidades
educacionais adequadas às suas características, interesses, condições de vida e de
trabalho mediante cursos e exames no nível de conclusão do Ensino Fundamental e
do Ensino Médio.
Voltada para a garantia de formação integral, da alfabetização às diferentes
etapas da escolarização ao longo da vida, inclusive àqueles em situação de privação
de liberdade, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é pautada pela inclusão e pela
qualidade social. Dessa forma, requer tanto um modelo pedagógico próprio que
permita a apropriação e a contextualização das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais, quanto a implantação de um sistema de monitoramento e avaliação e
uma política de formação permanente de seus professores.
Em relação a Educação Profissional é a modalidade de Ensino encontrada
na Educação Básica, sua oferta ocorre por meio de Cursos Técnicos, no caso do
Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP, será oferta na forma subsequente.
A Educação Especial dá acesso e garante aos estudantes a superação da
transposição das barreiras que os impedem de cursar com a autonomia todos os
níveis de ensino em suas etapas e modalidades, resguardando o direito a diferença,
a igualdade de direitos e o atendimento especializado que considera a criança em
suas características e especificidades.
Diante da concepção exposta, busca atingir as metas traçadas no plano de
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ação, melhorando nos resultados do processo de ensino e aprendizagem.


Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) há o estabelecimento de 10
competências gerais que deverão ser trabalhadas da educação infantil ao ensino médio. A
BNCC é um documento que define as principais diretrizes da educação básica brasileira. Ela
define que a educação deve promover o desenvolvimento global dos alunos para serem
capazes de contribuir com a formação de uma sociedade igualitária, ética e sustentável.
Dessa forma, o objetivo é que as escolas deixem de ser apenas transmissoras de
conteúdos, mas auxiliem o estudante a lidar com questões do âmbito emocional, cultural,
tecnológica, socioambiental, responsabilidade, criatividade, entre outros.
Cada uma das competências estabelecidas possui áreas que contribuem para o seu
aprendizado e aspectos específicos que o estudante deve desenvolver. O esforço para
aplicação das competências gerais da BNCC não deve partir somente das instituições de
ensino, mas envolve a união de diferentes atores, como os gestores escolares, professores,
alunos, famílias, secretarias de educação e a sociedade em geral.
O objetivo é proporcionar uma transformação na educação para que as escolas
possam se adequar as novas demandas e problemas da sociedade. São elas: a)Conhecimento;
b)Pensamento científico, crítico e criativo; c)Repertório cultural, d)Comunicação, e)Cultura
digital, f)Trabalho e projeto de vida, g)Argumentação, h)Autoconhecimento e autocuidado,
i)Empatia e cooperação, j)Responsabilidade e cidadania.
A Proposta Pedagógica Curricular (PPC) refere-se à 1ª série do Ensino
Médio e contempla as seguintes legislações e documentos curriculares orientadores,
no âmbito nacional e estadual, para essa etapa de ensino: a Base Nacional Comum
Curricular (BRASIL, 2018), as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
(atualizada pela Resolução nº 3, de 21 de Novembro de 2018), as Diretrizes
Curriculares Complementares para o Ensino Médio do Paraná (PARANÁ, 2021), o
Referencial Curricular do Ensino Médio do Paraná (PARANÁ, 2021) e o Currículo
para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná (PARANÁ, 2021).
A PPC organiza os conhecimentos do currículo escolar e integra o Projeto
Político Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino; é por meio dela que se efetiva
o projeto da escola no que diz respeito ao processo de ensino e de aprendizagem.
Em razão da reformulação do Ensino Médio, disposta pela Lei nº13.415/2017, e da
elaboração da Base Nacional Comum Curricular (documento de caráter normativo),
determinou-se a necessidade de revisão e atualização do supracitado documento,
conforme as legislações vigentes, de modo que a Proposta Pedagógica Curricular foi
elaborada considerando-se as Áreas do Conhecimento, de acordo com o Artigo 3 da
referida Lei, que altera o Artigo 35-A da Lei nº9.394/96, de 20 de dezembro de 1996:
A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
I - Linguagens e suas tecnologias;
II - Matemática e suas tecnologias;
III - Ciências da natureza e suas tecnologias;
IV - Ciências humanas e sociais aplicadas (BRASIL, 2017).
Com base na BNCC (BRASIL, 2018, p. 465), o Ensino Médio precisa
atender às necessidades de formação geral e possibilitar processos de
aprendizagens sintonizados com os interesses e projeto de vida dos estudantes,
considerando também os desafios da sociedade contemporânea. Deve, ainda,
favorecer a preparação básica para o trabalho e para a cidadania, por meio do
desenvolvimento de competências que possibilitem aos estudantes inserir-se de
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forma ativa, crítica, criativa e responsável em um mundo do trabalho cada vez mais
complexo e imprevisível. Assim, a Proposta Pedagógica Curricular da 1ª série está
organizada por Área do Conhecimento, integrando os respectivos componentes
curriculares, descritos a seguir:
1. Área de Linguagens e suas tecnologias: Arte, Educação Física, Língua
Inglesa e Língua Portuguesa;
2. Área de Matemática e suas tecnologias: Matemática;
3. Área de Ciências Humanas e sociais aplicadas: História, Geografia,
Filosofia e Sociologia;
4. Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Biologia, Física e
Química.
Para Ensino Fundamental – Fase II, os conteúdos estarão baseados no CREP –
Currículo da Rede Estadual Paranaense.
Os conteúdos do Itinerário Formativo e Projeto de Vida do NEM – Novo Ensino
Médio, estão contemplados após os componentes curriculares da Formação Geral Básica.

3.2 NOVO ENSINO MÉDIO – NEM

O novo ensino médio foi aprovado pelo Governo em fevereiro de 2017


através da Medida Provisória nº 748/2016, que regulamenta o novo ensino médio no
Brasil. A reforma apresenta mudanças significativas na modalidade de ensino. A
proposta impacta não somente os estudantes, mas a população em geral, visto que
a educação é um bem e interesse comum aos cidadãos. E, mesmo não sendo mais
estudante, você pode ter um familiar ou amigo que passe a estudar de acordo com
as novas diretrizes. Além disso, por ser uma reforma que impacta diversas
estruturas de funcionamento da modalidade de ensino, é comum ter dúvidas
sobre como será o novo ensino médio, quando ele começa e o que muda com a sua
implementação.
De acordo com o Ministério da Educação (BRASIL, 2018), o objetivo é
aproximar os alunos das transformações do mercado de trabalho, possibilitando uma
formação mais atualizada. A principal proposta da reforma do ensino médio é
estabelecer uma estrutura curricular comum a todas as escolas, que será definida
através da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e outra mais flexível,
organizada pelo estudante. Ainda segundo o MEC, isso possibilitará maior
autonomia para os alunos definirem os rumos da sua educação, de acordo com os
seus interesses e afinidades pessoais.
Ele deverá funcionar a partir da Base Nacional Comum Curricular, sendo
norteado um currículo do novo ensino médio. A BNCC veio para definir os elementos
obrigatórios e comuns a todas as escolas, desde a educação infantil até o ensino
médio. O documento define que a carga horária do novo ensino médio terá o total de
três mil horas. Dessas, 1.800 serão destinadas ao currículo comum e 1.200 aos
itinerários formativos. Assim, essas serão as matérias do novo ensino médio:
Linguagens e Suas Tecnologias, Matemática e Suas Tecnologias, Ciências a
Natureza e Suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Formação
Técnica e Profissional
Apenas as disciplinas de português, matemática e língua inglesa serão
obrigatórias nos três anos de curso. Para estudantes indígenas, fica garantido o
ensino nas línguas maternas. Caberá a cada estado e município organizar os seus
currículos escolares, tendo a BNCC como base.
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3.3 SOCIEDADE E CONHECIMENTO

Vive-se numa sociedade em que os princípios norteadores estão baseados


na diversidade social, econômica e cultural, pertencentes à sociedade capitalista,
competitiva que necessita de ações e resultados. Na escola por meio de um
currículo democrático, percebe-se a necessidade de constituir relações com as
culturas, constituindo um ser histórico e social.
Saviani (2000) diz que a educação é determinada pela sociedade, mas essa
determinação é relativa e tem uma ação recíproca, o que significa que a educação
também interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para sua própria
transformação.
Na sociedade em que o estudante está inserido, deve haver a superação do
individualismo, dos preconceitos e diferentes formas de discriminação. Por isso,
almeja-se uma sociedade justa e que tenha os valores como ponto principal.
Partindo deste pressuposto destaca-se que os elementos essenciais
caracterizando a sociedade contemporânea como aquele que precisa da
organização escolar, reunindo desta forma esforços para a formação dos estudantes
que devem vivenciar a realidade diária da escola. Neste sentido a escola passa a
ser e instituição de referência na para produzir conhecimento e contribuir para a
formação dos cidadãos de maneira qualificada, por meio da prática social.
Pozo (2004) coloca que ao conceber sociedade e conhecimento, necessita
de olhar para as possibilidades de identificar ao longo da história as diferentes
formas de relação do ser humano com o conhecimento. Assim, com os tempos
modernos, deve-se observar os avanços científicos, na qual saiu da racionalidade
em detrimento da subjetividade, sobrepondo sobre os aspectos da imaginação,
sentimentos, liberdade, devendo estar associada ao acumulo de conhecimento
diante dos diversos campos disciplinares.
Entende-se que a sociedade, nesta perspectiva, distingue cultura, economia,
política, personalidade e valores, por exemplo. A defesa apresentada em estudos
relacionados ao tema é de que a sociedade reproduz este sistema, o que incide na
manutenção de um olhar fragmentado, ou seja, direcionado para partes da
realidade, com prejuízo em termos de conhecimento e significação do todo. Esta
maneira de conceber a realidade trouxe consequências para a área educacional,
instigando discussões relevantes, as quais serão abordadas no tratamento da
questão curricular.
Existe uma relação natural entre o conhecimento e a sociedade. Em pleno
século XXI o conhecimento é difundido através da tecnologia e da ciência de forma
avançadíssima, uma vez que a comunicação permite que usem termos como
estamos na “sociedade do conhecimento”; “sociedade da aprendizagem”;
“sociedade da informação”. Porém, é preciso considerar que uma sociedade do
conhecimento em seu sentido literal e pleno não é possível quando se considera que
os meios de acesso ao desenvolvimento de habilidades que possibilitam a
transformação da informação em conhecimento e aos recursos necessários para tal,
não estão disponíveis para todos os cidadãos.
Neste contexto aparece a escola que necessita adequar-se por ser um
espaço de democratização do conhecimento, por meio de saberes, conceitos,
práticas e atitudes realizadas na instituição escola planejadas e sistematizadas. No
que se refere a relação com o conhecimento a evolução da sociedade é um espaço
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transitório da informação, não como a verdade absoluta, mas com informações de


qualidade e a produção de conhecimento a luz da aprendizagem nos diferentes
contextos que atinge os estudantes.

3.4 TRABALHO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Os termos Trabalho, Ciência e Tecnologia, são categorias indissociáveis a


prática humana. O trabalho deve ser concebido como princípio educativo e
organizador da prática pedagógica, assumindo desta forma a ciência e a tecnologia
como a base fundamental no processo de formação profissional dos sujeitos que
estão presente na sociedade atual e olhando para o avanço da criança e da
tecnologia a partir das relações entre trabalho e educação (LIMA; RIOS, 2019).
Vale ressaltar que as transformações ocorridas através das práticas sociais
no mundo do trabalho. A escola não pode ficar alheia as mudanças, preparando
para o mundo do trabalho e para o exercício da cidadania, sendo este espaço
privilegiado para ter o acesso aos saberes socialmente produzidos pela humanidade
e que possam desenvolver saberes socialmente produzidos pela humanidade. Neste
sentido, o papel da escola tem o seguinte papel:

formar os alunos para atuarem no mundo, como profissionais conscientes e


críticos de sua realidade, propiciando o desenvolvimento de suas
capacidades, desenvolvidas dentro de um processo de aprendizagem que
se define, na sociedade moderna, por uma educação generalizada e uma
formação permanente (GOMES; MARINS, 2013, p.25)

Lima; Rios (2019) diz que essa interdependência entre tecnologia, ciência e
trabalho estão diretamente associados, considerando as relações estabelecidas em
sociedade. O conhecimento científico, um dos frutos do trabalho humano, impulsiona
o desenvolvimento da tecnologia e amplia as capacidades do ser humano.
Nesse contexto, as tecnologias digitais de informação e comunicação
exercem impacto em diferentes setores, do quais destacam-se neste momento o da
educação e do trabalho. Para a educação são veiculadas oportunidades de
formação, direcionadas também à novas funções. Múltiplas possibilidades para
veiculação da informação e produção do conhecimento.
No âmbito do trabalho novas exigências se impõem ao trabalhador, a oferta
de emprego muda rapidamente e devido a múltiplos fatores, entre eles, a
desigualdade social, o acesso à nova vagas em funções atuais, não é atingido por
parte da população, o que gera aumento do desemprego e exclusão. Por outro lado,
a tecnologias digitais ampliam as possibilidades de atuação, como as relacionadas a
tempo e espaço, como o trabalho remoto, a agilização de processos de trabalho em
diferentes segmentos.

3.5 CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

A compreensão da concepção de desenvolvimento humano é a que se


integra à aprendizagem, mudança e transformação ao longo da vida, neste sentido,
encontram-se em Vygotsky pressupostos essenciais, afastando-se da ideia do
determinismo biológico.
Resumindo a estruturação dada pelo campo teórico apresentando cinco

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planos genéticos interligados. A Filogênese, se assenta na história da espécie,


associando um conjunto de condições similares que fazem dos indivíduos
pertencentes à condição de ser humano. A Sociogênese que se traduz no mundo
cultural no qual o indivíduo está inserido, o qual indica determinadas formas de
vivenciar a passagem de uma fase para a outra, da infância para a vida adulta, por
exemplo. A Ontogênese está relacionada à trajetória percorrida pelos ciclos da vida,
numa determinada fase o ser humano tem similaridades com outros que se
encontram no mesmo período. A Microgênese indica o olhar para o desenvolvimento
individual, ou seja, a experiência, o percurso histórico, o repertório de cada indivíduo
o tornam único.
Diante do exposto, o homem passa da infância a vida adulta, e este produz
formas de interagir e desenvolver-se por meio da compreensão dos fatos. Assim,
para cada faixa etária existe uma fase e esta deve ser considerada como a idade
cronológica e mental. Estudos indicam que o desenvolvimento humano tem se
modificado, antecipando ou não fases de grande relevância como a adolescência e
encurtando a infância.
Neste cenário aparece as mídias digitais onde a vida e a relação entre as
pessoas na sociedade e este aspecto precisa colocar em pauta as diferentes fases
do desenvolvimento humano na perspectiva socio-histórico-cultural. O contato com
recursos midiáticos por crianças e jovens, no início mais restrito ao contexto escolar,
ampliaram-se e ocuparam os espaços de lazer, de comunicação e de criação, em
diferentes contextos.
Na fase escolar que caracteriza a entrada da criança na escola, ela já traz
consigo um repertório cultural e espera-se que a atividade de estudo possa ocupar o
lugar central no seu cotidiano, em detrimento de outras atividades mais lúdicas e
simbólicas como o jogo, por exemplo. Ao adentrar à adolescência novos interesses
e formas de comunicação ganham espaço, com destaque para o social, para a
elaboração de posicionamentos diante da realidade e de projeções para o futuro.
Considerando-se o rápido fluxo de informações e mudanças nos modos de
comunicação e interações presentes na sociedade atual, é importante caracterizar a
vivência das juventudes com a tecnologias digitais. Veicula-se que os jovens têm
maior facilidade com a aplicação de diferentes recursos, associando a eles a
expressão “nativos digitais”. Há estudos que não convergem com esta afirmação
porque defendem que dominar as tecnologias vai além do uso utilitarista de algumas
ferramentas.
A grande capacidade de aprendizagem dos estudantes pode se revelar na
escola, mesmo que o maior vínculo que estabelecem com a instituição se dê em
primeira ordem com base nas relações sociais que estabelecem. Os profissionais da
educação são instigados neste encontro de gerações a aprimorar sua ação por meio
do reconhecimento e acolhimento das diferentes experiências que estes estudantes
reúnem com as variadas possibilidades de acesso ao conhecimento presentes nos
contextos dos quais participam.
A escolarização se estende à vida adulta e este processo demonstra que é
possível continuar aprendendo ao longo da vida. O adulto tem a atividade de
trabalho como principal, mas os ambientes formais e mesmo informais de educação
fazem parte do seu cotidiano. Considerando-se a realidade brasileira, a mobilização
para a aprendizagem nesta fase, se dá por inúmeros fatores, desde a alfabetização,
a conclusão da Educação Básica, a busca por qualificação profissional, o interesse
pessoal sobre um tema, entre outros. O acesso a possibilidades de formação
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promove a abertura de horizontes, a ampliação e aprofundamento do conhecimento.


Devido ao papel crucial que representa para o desenvolvimento humano e
exercício da cidadania, a escola é desafiada a dialogar com as diferentes realidades
vividas por seus interlocutores, os quais encontram-se em constante transformação
ao longo da vida.

3.6 EDUCAÇÃO; ENSINO E APRENDIZAGEM

Vianna (2006, p. 03) coloca que a educação tem uma dimensão maior que
ensinar e instruir, o que significa dizer que o processo educacional não se esgota
com as etapas previstas na legislação. No sentido amplo a “educação representa
tudo aquilo que pode ser feito para desenvolver o ser humano, no sentido restrito,
representa a instrução e o desenvolvimento de competências e habilidades”. Diante
dessa definição, não se vê educação sem escola. A educação é um processo amplo,
realizado na escola e que recebe contribuição de todas as instancias em que o
homem está inserido.
Saviani (2007) diz que a educação é um ato de produzir direta e
intencionalmente a cada indivíduo, a humanidade que é produzida histórica e
coletivamente em conjunto pelos homens. A prática social a ser desenvolvida na
escola é o ponto de partida e o ponto de chegada para a prática educativa. Neste
sentido, o método deve partir da pratica social em que o professor e o estudante se
encontram ocupados em condições de compreensão e encaminhamentos dado pela
prática social.
Sobre a educação básica, a LDB (BRASIL, 1996) indica no artigo 22 que, “a
finalidade é desenvolver o estudante, assegurando-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores”.
Neste sentido, a educação necessita perceber o sujeito em sua
multiplicidade, objetivando a troca de conhecimento, o processo de socialização,
numa abordagem que atenda as condições físicas, sensoriais, intelectuais e
emocionais, classes sociais, crenças, etnias, gêneros, origens, contexto
socioculturais, e da cidade, do campo e de aldeias. Por isso, é preciso fazer da
escola a instituição acolhedora inclusiva, pois essa é uma opção “transgressora”,
porque rompe com a ilusão da homogeneidade e provoca, quase sempre, uma
espécie de crise e identidade institucional (BRASIL, 2013).
O processo de ensino e aprendizagem está diretamente relacionado ao
estudante, sendo necessário a interação entre professor, aluno e ambiente escolar.
Todos estão relacionados ao processo, onde Freire (1996) diz que; “saber ensinar
não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção
ou a sua construção, ensinar não é transferir a inteligência do objeto ao estudante,
mas instigado no sentido de que, como sujeito, cognoscente, se torne capaz de
inteligir e comunicar o inteligido (FREIRE, 1996, p. 25).
A metodologia é uma derivação da palavra método, sendo definido como um
caminho ou via para realização de algo, neste sentido a metodologia seja o campo
que estuda os melhores métodos praticados (MENDES, 2020).
A habilidade é a qualidade daquele que é hábil, capacidade e inteligência.
Portanto, habilidade é a capacidade que uma pessoa tem de realizar algo. É a
facilidade, ou o dom, de proceder diante de uma tarefa qualquer. Assim, quanto mais
fácil você consegue lidar com uma exigência, mais habilidoso você é.
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Para a BNCC (BRASIL, 2018) os objetivos e as habilidades são as aptidões


desenvolvidas ao longo de cada etapa de ensino e que contribuem para o
desenvolvimento das competências gerais e específicas da base.
Assim, a educação deve estar voltada para a formação integral do estudante,
o que pressupõe o desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais e
socioemocionais, incluindo fortemente a emancipação que pressupõe o
desenvolvimento da autonomia nas relações de ensino e aprendizagem a fim de
propiciar o enfrentamento e busca de soluções para desafios e problemas reais em
diferentes contextos.
As práticas pedagógicas escolares vão além da transmissão e reprodução do
conhecimento porque os estudantes devem ser capazes de articular os saberes,
desenvolver o pensamento crítico, elaborar conclusões, projetar o futuro, posicionar-
se, reunindo argumentos com base no conhecimento científico e agindo de forma
pertinente às necessidades de seu contexto.
Nesta perspectiva, a atuação docente é essencialmente mediadora visando
favorecer a contextualização com base em uma organização pedagógica integrada.
Busca-se uma aprendizagem que seja significativa, uma aprendizagem duradoura,
em contraposição a uma aprendizagem mecânica. David Ausubel é a referência
quando se aborda o tema. Para que tenha significado, o estudante deve se esforçar
para conectar o “novo” conhecimento à sua estrutura cognitiva. O conhecimento
prévio do estudante é a base para que os saberes possam se ancorar de forma
significativa, ou seja, com sentido para o estudante.
Os elementos expostos convergem para uma organização didático-
pedagógica que traga centralidade ao estudante no desenvolvimento da
aprendizagem. No âmbito das metodologias participativas, a cooperação pode ser
um passo inicial para que se atinja a colaboração. Os princípios da aprendizagem
colaborativa por meio da partilha entre pares, sem hierarquia determinada,
favorecem o desenvolvimento da autonomia e da capacidade de autorregulação por
parte dos estudantes. O professor deixa de exercer um papel de controle,
impulsionando os integrantes da turma a tomarem decisões e atuarem com
corresponsabilidade. Um exemplo desta prática se revela quando estudantes de um
mesmo grupo se reúnem e juntos, de forma interdependente, buscam a solução
para um problema, com o apoio ou não de recursos tecnológicos.
As chamadas metodologias ativas são incorporadas às aulas porque vão ao
encontro de uma relação entre professor e estudante que tem como foco a
aprendizagem e não o ensino e que por isso, dá centralidade ao estudante e não ao
professor. Percebe-se que muitas delas estão sendo incorporadas às práticas
pedagógicas, tais como: Sala de aula invertida, Instrução entre pares, Rotação por
estações, Aprendizagem baseada em problemas, Gamificação.

3.7 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A alfabetização e seus desdobramentos é tema de discussões no âmbito


educacional de nosso país, dada à associação feita com os índices de analfabetismo
e de expressivas dificuldades em leitura e escrita identificadas na Educação Básica.
Sabe-se que atuar em sociedade de maneira cidadã pressupõe a garantia do
domínio da linguagem materna.
O desafio é alfabetizar letrando e envolvendo as dimensões individuais e
sociais, onde Soares (2002) coloca que ser alfabetizado – saber ler e escrever - traz
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consequências sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas, psíquicas e


linguísticas, ou seja, para ser alfabetizado não basta apenas saber ler e escrever, é
preciso também fazer uso do ler e escrever, sabendo responder às exigências.
A superação do ato de ler simplesmente, de decodificar é uma ação na qual
os profissionais da educação devem estar imbuídos e nem somente aqui incluídos
os professores alfabetizadores. A apreensão da leitura e escrita mobiliza a
capacidade de compreensão, interpretação e produção do conhecimento.
Ao se tratar do tema alfabetização, portanto, o termo letramento deve
acompanhá-lo porque tendo a linguagem uma função social, o indivíduo letrado é
capaz de fazer uso da língua em diferentes contextos e situações, compreendendo a
alfabetização e letramento como um processo que acompanha todo o processo de
desenvolvimento.
A adoção desta perspectiva por parte de gestores e professores possibilita
mudanças qualitativas no encaminhamento do processo de alfabetização e
letramento dos estudantes, visando superar possíveis lacunas ao longo da
escolarização. No Ensino Médio este alfabetizar vai além de ler e registrar de forma
autônoma palavras, frases e escritas que tenham um caráter transformador, levando
a apropriar-se da leitura e da escrita do mundo letrado, modificando sua realidade o
seu contexto em que vive, desenvolvendo de forma integral (MARQUES;
BANDEIRA, 2018).

3.8 CURRICULO

No Estado do Paraná, a oferta do ensino fundamental, nas redes públicas, é


organizada em regime de colaboração entre estado e municípios, na qual os anos
iniciais estão municipalizados em 99,49% e 98% dos anos finais estão sob a
responsabilidade do estado (BRASIL/INEP, 2017).
Há o cuidado de promover a transição entre as etapas do fundamental, anos
iniciais para o fundamental, anos finais e deste último com a 1ª série do ensino
médio de forma acolhedora e formativa, no sentido de que o estudante perceba que
há uma continuidade nos estudos e que suas aprendizagens anteriores são
relevantes para a continuidade em um novo segmento.
Diante da oferta da rede estadual, os referenciais curriculares que atendem
aos segmentos da Educação Básica e que são a base para a construção das
Propostas Pedagógicas Curriculares das escolas são: O Crep, Currículo da Rede
Estadual Paranaense (anos finais) que complementa o já aprovado Referencial
Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. O Referencial Curricular para
o Ensino Médio do Paraná, O Currículo da Formação Geral Básica do Ensino Médio
e os Cadernos dos Itinerários Formativos organizados para as diferentes
organizações escolares e todas as modalidades atendidas.
Há o chamado Currículo Priorizado, elaborado para priorizar elementos
curriculares, entre eles, determinados conteúdos, diante do contexto da pandemia.
Os documentos encontram-se disponíveis em:
https://professor.escoladigital.pr.gov.br/estudo_planejamento/curriculos_priorizados.
A escola com base nos registros de aprendizagem dos estudantes realiza ações que
remetem à flexibilização curricular, buscando em um processo de nivelamento,
promover a aprendizagem qualificada de todos os estudantes;
A Base Nacional Comum Curricular - BNCC para o ensino fundamental e
médio apresenta os saberes essenciais que representam direitos de aprendizagem
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dos estudantes. Com a sua publicação, a normativa para e elaboração curricular


define o desenvolvimento de competências e habilidades, apresentadas por áreas
de conhecimento, numa perspectiva de formação integral.
O termo competência é definido pela BNCC como a “mobilização de
conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2018).
A BNCC inaugura um período em que se pretende uma ruptura com o
currículo disciplinar até então vigente nas escolas do Paraná. A integração curricular
foi trazida como estratégia de organização do currículo em áreas do conhecimento,
a fim de dialogar com todos os elementos previstos na proposta pedagógica na
perspectiva não linear da formação integral do estudante, contemplando seu projeto
de vida e sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais.
Nesta perspectiva, no estado do Paraná a elaboração do planejamento tem
como ponto de partida os objetivos de aprendizagem, que regulam a prática docente
na escolha das melhores estratégias para atingir o desenvolvimento das habilidades
e consequentemente das competências gerais e específicas.
É fato que discursos atuais e pesquisas demonstram perspectivas
diferenciadas na produção do conhecimento, apontando para práticas colaborativas,
conhecimento em rede, integração disciplinar, inter e transdisciplinaridade,
veiculando-se a ideia de conexão, interdependência entre os seres vivos, do respeito
à Terra, à vida. Percebe-se que esta discussão chegou aos documentos curriculares
com forte apelo à integração dos saberes, à contextualização, ratificando a
interrelação entre os componentes curriculares.
No contexto do Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP, os jovens
adolescentes, passam por um processo de desenvolvimento e devem ser visto como
sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa ter as suas necessidades
físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas, caracterizando um
atendimento integral. Ela deve ter todas as suas dimensões respeitadas.

3.9 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Segundo Perovano, Melo (2020) colocam que o direito do acesso ao ensino


comum para os alunos com deficiência foi conquistado recentemente, por meio da
implantação de políticas de inclusão escolar. Nos últimos anos, temos visto uma
amplitude de leis e diretrizes que determinam e orientam a inclusão de alunos com
deficiência nas escolas comuns.
Diante deste cenário, a educação inclusiva, passa a trazer consciência da
igualdade no direito à educação, levando a assumir que nenhum estudante pode
estar à margem, excluído do processo de aprendizagem. O princípio da equidade
pode ser buscado no sentido de que aqueles com necessidades especiais tenham o
que precisam para se desenvolverem como os demais. Isso pressupõe a existência
dos recursos necessários, de formação continuada aos professores, de uma
organização escolar que atenda a diferentes especificidades.
Salienta-se que a inclusão escolar, além de atender a uma determinação
legal, trata do reconhecimento das diferenças entre as pessoas, as quais aprendem,
interagem e se comunicam de maneiras diferentes. Apesar deste reconhecimento a
inclusão não deixa de ser até os dias de hoje um desafio para as escolas e suas
equipes. A literatura nos apresenta bases conceituais para compreendermos o
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universo das necessidades educativas especiais e como podemos promover


efetivamente a inclusão no espaço escolar.
No Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial é o órgão
responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com
necessidades educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais e
filosóficos estabelecidos na esfera federal e em consonância com os princípios
norteadores da Secretaria de Estado da Educação – SEED. Acredita-se que as
instituições escolares e os profissionais da educação podem contribuir amplamente
divulgando as práticas que se mostraram efetivas no processo de adaptação
curricular.

3.10 TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, MÍDIAS DIGITAIS E PLATAFORMAS


EDUCACIONAIS

A cultura digital está muito impregnada na sociedade o que traz impactos


positivos à área educacional, tais como a formação de comunidades de
aprendizagem que reúnem grupos que se conectam, partilham informações e
produzem conhecimento reunidos por interesses afins (colaboração, cocriação).
Neste âmbito, é preciso considerar que nas interações em rede são veiculadas
também informações falsas (fake news), o que demonstra o importante papel
desempenhado pela educação formal e informal quanto ao desenvolvimento de um
comportamento ético dos usuários da rede diante do grande fluxo de trocas que
ocorrem por meio das redes sociais, de aplicativos e plataformas digitais, a fim de
que usem o discernimento nas ações de compartilhamento e produção do
conhecimento.
Diante das novas formas de comunicação como a síncrona (interlocutores
utilizam um canal de comunicação ao mesmo tempo) e assíncrona (a troca de
informações não ocorre de forma simultânea) que se distinguem no ciberespaço, já
são vividas nas instituições escolares novas possibilidades de desenvolvimento das
práticas pedagógicas.
Sabe-se que os estudantes e professores utilizam a comunicação em rede
para atingir objetivos de aprendizagem pretendidos. Ressalta-se que, para
usufruírem plenamente desta possibilidade faz-se necessário a organização prévia,
a intencionalidade das ações, dirigidas ao uso efetivo dos recursos digitais
disponíveis a favor da aprendizagem. Neste sentido, lembra-se que o acesso a uma
gama de informações ou mesmo o uso da tecnologia digital não se traduz
automaticamente em produção de conhecimento de qualidade e inovação da prática
docente.
O Projeto Político Pedagógico que visa à formação crítica e desenvolvimento
da autonomia, pressupõe a viabilização de uma organização escolar que integre as
tecnologias digitais aos processos formativos planejados e implementados. Os
espaços de aprendizagem, antes utilizados majoritariamente para a transmissão de
saberes, modificaram-se, são dinâmicos, presenciais e digitais, com evidenciada
atuação mediadora dos docentes.
Dos profissionais da educação espera-se atualização constante visando
sintonia com as possibilidades de inovação, incorporando diferentes ferramentas
pedagógicas a favor da aprendizagem, mobilizando situações interativas e
colaborativas, com a participação ativa dos estudantes.
O uso de recursos tecnológicos para fins pedagógicos oportuniza o
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desenvolvimento de práticas inovadoras que potencializam o processo de ensino e


aprendizagem. As mídias digitais são conteúdos divulgados por meio digital, ou seja,
pela internet, pen-drive, as quais permitem a mediação e elaboração do
conhecimento tanto por parte dos professores como dos estudantes. As plataformas
educacionais constituem-se num conjunto de sistemas tecnológicos que oferecem a
possibilidade de ampliação das experiências escolares, permitindo o
desenvolvimento de habilidades e competências transversais, bem como o
acompanhamento personalizado da produção do estudante, o qual pode avançar no
processo de aprendizagem, definindo seu percurso, apoiado pelo professor.

3.11 AVALIAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A avaliação está a serviço do trabalho pedagógico e deve ser estruturada de


forma a contribuir com a aprendizagem dos estudantes, os quais devem ser
incluídos neste processo. Neste sentido, defende-se a avaliação formativa que se
caracteriza por sua integração aos processos de ensino e aprendizagem. Inclui o
feedback, a autoavaliação e considera o processo de autorregulação da
aprendizagem, orientada para a melhoria das aprendizagens, acima de finalidades
que podem estar subjacentes ao processo como a classificação, certificação e a
apresentação de resultados obtidos.
A avaliação está inserida no processo pedagógico, levando a entender que o
planejamento, a prática docente, as ações dos estudantes e a avaliação estão
interconectadas, sendo muito pertinente que as atividades propostas para ensinar e
consequentemente aprender, fossem consideradas como instrumento avaliativo.
Como ponto de partida, o olhar do docente deve se voltar para os objetivos de
aprendizagem que descrevem quais evidências de aprendizagem serão
perseguidas. Para uma próxima etapa, o caminho mais indicado é a escolha de
instrumentos diversificados de avaliação coerentes com todo o processo
desenvolvido ao longo das relações de ensino e aprendizagem construídas e com o
que se busca avaliar.
Na instituição escolar os registros do acompanhamento da aprendizagem
devem ocorrer concomitantemente ao desenvolvimento das práticas e produções
pedagógicas, com paradas estratégicas a cada período avaliativo de acordo com a
organização do sistema escolar (bimestral, trimestral ou semestral). Atingir as
aprendizagens pretendidas é resultado de um processo dinâmico, no qual são
estabelecidas diferentes formas de interação dos estudantes com os saberes e
assim, variados níveis são atingidos, considerando-se as habilidades a serem
desenvolvidas em cada segmento (ensino fundamental - anos finais e ensino
médio).
A avaliação formativa assume uma “função remediadora” devido a ação
contínua voltada às intervenções que se mostrem essenciais para a melhoria da
aprendizagem dos estudantes, considerando-se que aprendem em ritmos diferentes.
Neste ponto, destaca-se a recuperação processual como direito do estudante e
compromisso que deve ser assumido por todos os envolvidos: a equipe diretiva
propiciando ampla comunicação e apoiando ações que favoreçam a organização
escolar, a equipe pedagógica orientando estudantes e responsáveis sobre a rotina
de estudos, os direitos de aprendizagem e o devido acompanhamento escolar;
ainda, apoiando e orientando o planejamento e a prática pedagógica junto à equipe
docente. A “diferenciação e individualização” da aprendizagem é desafiante, mas
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torna-se um pressuposto que instiga os professores a buscarem diferentes


estratégias para regular o processo de aprendizagem, visualizando e buscando
atender a diferentes necessidades dos estudantes.
As avaliações externas podem ser aplicadas por um profissional
participante da comunidade escolar ou não, e têm grande alcance (em larga escala).
Sua importância deve-se ao fato de contribuir com o fomento, formulação e
monitoramento de políticas públicas. No contexto do ensino público, embasam
diagnósticos e ações voltadas ao sistema educacional brasileiro.
Destaca-se o SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) realizado
pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e
elaborado a partir de matrizes de referência, com o objetivo de traçar um diagnóstico
da educação básica brasileira, sendo aplicado a cada dois anos.
O IDEB é um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica que é
composto pelos resultados do fluxo escolar e as médias de desempenho dos
estudantes. O desempenho apurado no SAEB é associado às taxas de aprovação
registradas no Censo Escolar.
A Prova Paraná Mais é uma avaliação em larga escala, que avalia, de forma
censitária, o desempenho dos estudantes do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e
3ª e 4ª série do Ensino Médio da rede estadual do Paraná, bem como, os estudantes
do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental da rede municipal daqueles municípios que
aderirem à avaliação. Tem como objetivo verificar a qualidade da educação pública
em todo o estado do PARANÁ, produzindo resultados por estudante, turma, escola,
município, Núcleo Regional de Educação (NRE) e estado. Destaca-se como
orientação balizadora os resultados da Prova Paraná Mais 2022, elemento
importante no processo de (re)planejamento escolar considerando o contexto do
retorno às aulas presenciais, após a sua suspensão, em março de 2020, devido à
pandemia da Covid-19, e a necessidade de recomposição das aprendizagens para o
ano de 2022 no estado e de replanejamento para o ano de 2023.
A Prova Paraná é um instrumento de avaliação elaborado com o objetivo de
identificar as dificuldades apresentadas, bem como, as habilidades já apropriadas
pelos estudantes durante o processo de ensino e aprendizagem nos componentes
curriculares de Língua Portuguesa, Matemática, Língua Inglesa, Ciências da
Natureza, Geografia e História e no Ensino Médio em Língua Portuguesa,
Matemática, Língua Inglesa, Química, Física, Biologia, História, Geografia,
Sociologia e Filosofia. É uma ferramenta para o professor e equipe gestora da
escola, elaborarem a partir de evidências, ações para melhoria da aprendizagem.

3.12 GESTÃO ESCOLAR

A atuação do diretor escolar é crucial para o aprimoramento da gestão em


direção a resultados positivos quanto ao rendimento dos estudantes. Membros da
comunidade participam dessa administração por meio das instâncias colegiadas,
assim como, funcionários administrativos e equipe pedagógica. Profissionais da
educação, com base em seus méritos, muitas vezes ligados à docência assumem
esta responsabilidade por escolha de seus pares e da comunidade em geral ou por
critérios de seleção e para tal buscam desenvolver competências para o exercício da
função.
Heloísa Lück é uma autora de referência nesta temática e indica que existem
determinados conhecimentos, habilidades e atitudes que são esperadas de um
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profissional no desempenho de determinada função.


A gestão de uma instituição escolar precisa acompanhar as perspectivas de
inovação disponíveis. A tecnologia com suas diversas possibilidades como recurso
pedagógico deve estar presente, a interatividade e a mudança na organização de
tempos e espaços de aprendizagem é uma realidade. Qual é a escola que
queremos? Quais aprendizagens? Como será a escola do futuro?
Cabe à direção conhecer os desafios que a sociedade contemporânea
impõe à estrutura escolar diante de sua função social. Ter clareza dos segmentos
que atende, a quem se destina a formação ali realizada, quem são os estudantes?
De onde eles vêm? Quais seus interesses e expectativas?
Para gerir as atividades de ensino e aprendizagem é necessário ter uma
atuação que ultrapassa o caráter administrativo e assume uma perspectiva
pedagógica. Como é constituída a equipe docente? São profissionais de carreira?
Qual o nível de formação e experiência? Como se dá a formação em serviço no
espaço escolar?
São várias as dimensões que envolvem a gestão de uma escola. A
comunidade escolar precisa participar, ser convidada a estar presente e sentir-se
reconhecida, acolhida, mediante o contexto no qual a instituição está inserida. O
exercício de uma efetiva liderança pode contribuir para a construção de uma cultura
escolar baseada no compromisso e engajamento dos que a constituem, formando
laços de equipe com ações planejadas que vão ao encontro de objetivos
educacionais.

3.13 FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR

A formação docente é um elemento indissociável quando se pretende


colocar um plano de trabalho em ação, ou seja, a formação ressignifica a prática
pedagógica, orientada ao atendimento de um determinado contexto de
aprendizagem. Estudos sobre o tema demonstram que somente a formação inicial
não é suficiente para o enfrentamento dos desafios inerentes à atuação profissional.
Defende-se a formação para e no exercício da função. Isto quer dizer que há
pesquisas e experiências que defendem a participação do professor em seu
processo formativo. Os docentes têm condições de refletir sobre a própria prática e
para tal necessitam de espaços de discussão no seu ambiente mais próximo de
atuação: a escola. A interação entre pares pode ter um efeito mobilizador da
aplicação de novas possibilidades pedagógicas às estratégias de ensino, com novos
e/ou melhores resultados para a aprendizagem dos estudantes.
Ratifica-se que a associação entre teoria e prática no contínuo processo
formativo dos professores é fundamental para que a atividade de ensino tenha
sentido e mobilize as mudanças necessárias. Exemplos de formação continuada em
serviço no estado do Paraná podem ser citados, como a Observação em Sala de
Aula e o Grupo de Estudos: Formadores em Ação.
A observação de sala de aula é uma metodologia de formação em serviço
que possibilita ao professor e a Equipe Gestora refletirem sobre o processo de
ensino a partir de questões propositivas. É uma prática construída por meio de
combinados entre a equipe e o docente e, principalmente, é uma ação formativa que
envolve três momentos: antes, durante e depois. O antes constitui-se na preparação
para a realização da observação de sala de aula, ou seja, é preciso começar pelo
acolhimento e pelo objetivo, delimitando o que espera do professor e aonde
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pretende chegar. O durante é caracterizado pela efetivação dos instrumentos e


critérios previamente estabelecidos no acompanhamento da hora-atividade. Para
esta ação é importante que o observador escolha um local estratégico em sala de
aula, utilize os instrumentos e critérios previamente combinados, bem como evite
interferir na dinâmica de trabalho do professor. O depois deve acontecer com a
finalidade de construir o feedback formativo da observação realizada, de forma
dialógica. Para esta ação é importante que o observador planeje a devolutiva, o que
envolve o agendamento de dia e horário, formas de registro, questões propositivas e
sugestões de trabalho pautadas nas técnicas de Lemov.
O Formadores em Ação constitui-se num grupo de estudos voltado à
formação continuada em serviço dos profissionais da educação, que prioriza e
oportuniza a troca de experiências entre pares, trazendo o próprio professor e
pedagogo da rede para mediar e compartilhar discussões e aprendizagens. A
proposta é que por meio da troca de experiências e do trabalho colaborativo,
possam ressignificar a sua prática pedagógica, adotando metodologias ativas e
recursos tecnológicos para aperfeiçoá-la, tornando a aprendizagem dos estudantes
mais significativa. Atualmente o GE conta com 58 temáticas, buscando atender e
contribuir com as diversas realidades da rede estadual do Paraná.

4 OBJETIVOS E METAS

O Plano de Ação está composto de elementos específicos que indicam o


enfrentamento das fragilidades, metas e objetivos do Colégio Machado de Assis,
bem aos elementos comuns (procedimentos) que atendem as normatizações
internas e a legislação vigente.
O Plano de Ação da escola consiste em um documento construído
coletivamente que tem como objetivo principal o planejamento de ações e metas a
serem alcançadas, com o foco em três frentes de atuação. São elas:
• A melhoria da aprendizagem;
• A redução da taxa de abandono;
• A redução da taxa de reprovação.
O Plano de Ação geralmente é discutido durante os dias de estudo e
planejamento, logo no início do ano letivo e também no retorno do recesso do meio
do primeiro semestre. Nestes momentos são analisados os dados referentes aos
resultados obtidos no período letivo anterior, para isto são utilizados documentos
oficiais emitidos pela mantenedora. Por meio da reflexão sobre das ações que
permitiram tais resultados são discutidas quais delas contribuíram positivamente e
quais devem ser repensadas.
Em seguida a equipe pedagógica fica responsável por sistematizar as
discussões e elaborar o documento contendo as ações propostas por todos.
O documento sistematizado com o Plano de Ação de 2023 está disponível
no link a seguir:
Link do plano de ação
Os objetivos e metas e os elementos operacionais devem estar coerentes
com as ações desenvolvidas e estão coerentes com as ações desenvolvidas na
escola, bem como se atendem às necessidades recentes do processo de ensino
e aprendizagem.
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4. Objetivos e Metas

Na gestão escolar os grandes objetivos vêm acompanhados de metas claras


e exequíveis a fim de que o Plano de Ação da instituição seja praticado de forma
articulada. Alguns objetivos e metas são essenciais e atingem toda a rede estadual
do Paraná.
Neste sentido, destacam-se:
Objetivo: Manter altos índices de frequência dos estudantes nas escolas
estaduais do Paraná.
Metas:
● Atingir e manter o percentual de 90% de frequência em todos os Núcleos
Regionais de Educação (o ideal a atingir é de 100%, mas é preciso lembrar
que a meta deve ser exequível com base na realidade escolar);
● Monitorar diariamente a frequência escolar por meio do BI Presente na
Escola;
● Comunicar à comunidade escolar a importância da frequência para a
aprendizagem;
● Promover campanhas na escola mobilizando os estudantes em prol da
manutenção da assiduidade.

Objetivo: Aprimorar progressivamente a qualidade da aprendizagem dos


estudantes nas escolas estaduais do Paraná.
Metas:
● Planejar ações pedagógicas coerentes a fim de recompor as aprendizagens
(Currículo Priorizado);
● Acompanhar periodicamente os níveis de aprendizagem atingidos pelos
estudantes, intensificando as ações que impactam na melhoria dos
resultados de aprovação;
● Envolver a comunidade escolar nos processos de avaliação externa;
● Instigar o protagonismo dos estudantes na conscientização de seus pares
sobre a contribuição e participação efetiva nas avaliações externas (Prova
Paraná e Prova Paraná Mais);
● Avaliar as habilidades e competências desenvolvidas pelos estudantes e
intervir a tempo para superar possíveis dificuldades;
● Incluir estudantes no PMA - Programa Mais Aprendizagem, atendendo à
prerrogativas do programa;
● Utilizar os recursos pedagógicos disponíveis, tais como, as plataformas
digitais, o RCO+ aulas e livros didáticos.
Objetivo: Garantir a permanência dos estudantes na escola, reduzindo
progressivamente a evasão escolar até atingir a completa interrupção dessa
problemática.
Metas:
● Levantar informações sobre a evasão escolar na instituição de ensino;

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● Comparar os indicadores de frequência ao longo do tempo (ano a ano, a


cada período avaliativo) a fim de que a gestão avalie e encaminhe ações
assertivas que atendam à necessidade de seu contexto escolar;
● Promover ações que garantam que a comunidade escolar tenha
conhecimento sobre os preceitos legais que visam a proteção do direito à
aprendizagem das crianças e adolescentes, assim como, possíveis
sanções caso não sejam respeitados;
● Realizar ações de busca ativa visando o retorno do estudante à escola;
● Registrar no Sistema Educacional da Rede de Proteção - SERP as duas
buscas ativas realizadas pela escola, após esgotados os esforços;
● Apresentar o caso aos equipamentos da Rede de Proteção à Criança e ao
Adolescente, encaminhar para manutenção das medidas protetivas à
criança e adolescente no combate ao abandono escolar.

5 ELEMENTOS OPERACIONAIS

O Plano de Ação compõe-se de elementos específicos que visam ao


enfrentamento das fragilidades e às metas/objetivos da instituição de ensino, bem
aos elementos comuns (procedimentos) que atendem as normatizações internas e a
legislação vigente.
O Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP, é alicerçado em ideias
progressistas as quais tem como ponto de partida uma análise crítica da realidade
social, que sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação
(LIBÂNEO, 1990).
O fazer pedagógico nesta instituição de ensino deve garantir aos estudantes
do Ensino Médio Regular, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional
atualmente em cessação), a apropriação do conhecimento, em suas várias áreas,
por meio da dialética e que promova a aprendizagem de forma a torna-los
conscientes de seu papel e o professor tenha em sua ação a mediação dos
conteúdos com o objeto de aprendizagem. Percebe-se que é necessário mudar,
inovar e buscar novas metodologias para que os estudantes se sintam inseridos no
contexto da educação e fazendo com que o trabalho pedagógico seja atingido de
forma satisfatória.
O Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP, possui o Plano de Ação
dada a enorme importância e ao determinante compromisso proposto a ser
assumido, sobretudo estando cientes de que “a educação é, de todas as
manifestações humanas, não só uma das mais importantes, como também uma das
mais complexas” (PIMENTA, 1996, p.47), as propostas deste Plano de Ação têm na
educação de qualidade, transformadora e efetiva construtora da cidadania sua
principal meta.

5.1 ELEMENTOS ESPECÍFICOS

a) Ações para o acompanhamento da frequência escolar - assegurar a

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permanência dos estudantes, com a utilização do BI Presente na Escola.


b) Ações para diminuição do abandono - realizar ações de busca ativa I e II;
discutir os casos nas reuniões de fluxo do abandono escolar da Rede de Proteção;
Registrar no Sistema Educacional de Rede de Proteção - SERP as ações de busca
ativa realizadas pela escola e após esgotadas todas as possibilidades, encaminhar o
caso para o equipamento da Rede de Proteção que melhor responder por ele e
acompanhar o caso até o retorno do estudante.
c) Ações para a melhoria da aprendizagem - garantir os direitos e objetivos de
aprendizagem de cada estudante, atendendo às necessidades do contexto escolar.
d) Ações que visem ao enfrentamento das fragilidades e ao alcance das
metas/objetivos estabelecidos pela instituição de ensino.
e) Ações específicas adequadas aos contextos das escolas em tempo integral, e
cívico-militares, bem como das modalidades de Educação Escolar Indígena,
Quilombola, das Ilhas, Itinerantes, do Campo e da Educação Profissional.

5.2 ELEMENTOS COMUNS

a) Acompanhamento da hora-atividade - enquanto espaço de interação,


discussão e mediação, entre equipe pedagógica e professores, com foco na
implementação dos planos de aula disponibilizados no Registro de Classe
Online (inclusive a aplicação das atividades mão na massa), no uso das
plataformas educacionais (Redação Paraná, Desafio Paraná, Inglês Paraná,
Matemática Paraná, Leia Paraná), na utilização de metodologias ativas, na análise
dos instrumentos avaliativos, visando à melhoria da aprendizagem dos estudantes,
considerando a realidade de cada modalidade e segmento de ensino.
b) Organização da observação de sala de aula, enquanto metodologia de formação
continuada, para apoio e desenvolvimento de uma prática pedagógica coerente com
os principais desafios pedagógicos e curriculares evidenciados, descrevendo as
ações desenvolvidas nas três etapas: antes, durante e depois. Incluir agenda e
instrumentos de registro que a escola possa ter elaborado e utilize.
c) Ações para articulação/comunicação e engajamento das famílias e diferentes
esferas da comunidade para a integração da instituição de ensino com a sua região
de entorno.
d) Organização para manutenção de um clima escolar favorável à
aprendizagem, prevenção e atendimento aos casos de bullying, violência
intraescolar, preconceito, em consonância com as premissas dos direitos humanos e
as competências socioemocionais.
Obs.: Recomenda-se registrar a criação do Comitê de Segurança Escolar conforme Resolução N.º
2.212/2023 – GS/SEED.
e) Organização do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os
estudantes com deficiências, altas habilidades e transtornos globais do
desenvolvimento.
f) Ações referentes à inclusão e à flexibilização curricular, considerando os
estudantes com dificuldades de aprendizagem, os estudantes atendidos pelo
SAREH (Serviço de Apoio à Rede Escolarização Hospitalar, os estudantes com
direito ao plano de estudos dirigido, amparados pelo Decreto-Lei 1044/69 e pela Lei
6202/75, bem como o atendimento aos estudantes em cumprimento de medida
socioeducativa.
f) Organização do Conselho de Classe (Pré-conselho, Conselho e Pós-Conselho).
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e) Organização do processo de avaliação e recuperação de estudos com o


objetivo de acompanhar o desempenho dos estudantes e subsidiar as defasagens
da aprendizagem, considerando, também, o uso das plataformas educacionais, em
articulação com a Proposta Pedagógica Curricular.
f) Ações desenvolvidas para o preparo e aplicação das avaliações externas (Prova
SAEB, Prova Paraná Mais e Prova Paraná), bem como a análise e divulgação dos
resultados.
g) Ações de organização frente à formação continuada em serviço, como: Estudo
e Planejamento, acompanhamento pedagógico realizado pela Tutoria Pedagógica,
participação no Grupo de Estudos: Formadores em Ação e nas webinars no Canal
do Professor, entre outros.

Obs.: Recomenda-se a inserção do link contendo o Plano de Ação atualizado.

Atenção: Caso algum dos elementos específicos e comuns não tenham sido
contemplados no Plano de Ação, descreva como esses elementos são
desenvolvidos na escola.

5.3 OUTRAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS QUE A ESCOLA


DESENVOLVE

5.3.1 Processo de Classificação, Reclassificação e Adaptação

O Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP, tem se pautado na


concepção de avaliação baseada nas Diretrizes Curriculares, na LDB (BRASIL,
1996), e nas Deliberações emanadas pela SEED e pelo Conselho Estadual de
Educação, afim de que haja unidade no entendimento do processo de Avaliação da
Aprendizagem Escolar.
De acordo com a Deliberação nº007/99 do CEE – PR, no seu artigo 1º indica
que;
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual
o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e
atribuir-lhes valor.
§ 1º - A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor
tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
§ 2º - A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao
estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com
adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
§ 3º - A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento
do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.

Diante do exposto e de acordo com a Deliberação nº007/99, reforça que a


prática da avaliação escolar deve ser permanente, contínua, descritiva, diagnóstica e
cumulativa. Diante do exposto a avaliação da aprendizagem deve realizar
diagnósticos e posteriormente intervenções que se fazem necessárias. Segundo
Luckesi (2005);

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o papel da avaliação é diagnosticar a situação da aprendizagem, tendo em


vista subsidiar a tomada de decisão para a melhoria da qualidade do
desempenho do estudante. A avaliação é processual e dinâmica. Na medida
em que busca meios pelos quais todos possam aprender o que é
necessário para o próprio desenvolvimento (LUCKESI, 2005, p. 63).

Os documentos que indicam o trabalho a ser desenvolvido, as Diretrizes


Curriculares Nacionais da Educação Básica mostram que a avaliação no ambiente
educacional compreende três dimensões básicas: a avaliação da aprendizagem,
avaliação institucional interna e externa e avaliação de redes de educação básica.
Para as Diretrizes Estaduais do Estado do Paraná no processo educativo, a
avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo
ensino e aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática
pedagógica.
Assim, a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim
desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que
haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Vale ressaltar que as avaliações tenham caráter processual e contínuo e não
se apresente como formas de analisar apenas o que os estudantes conseguem ou
não realizar, levando a um repensar da prática pedagógica. Assim, a avaliação da
aprendizagem deve ser definida por instrumentos e critérios previamente elaborados
pelo professor e a partir dos conteúdos propostos no plano de trabalho docente
(BRASIL, 2013).
No Colégio Estadual Machado de Assis - EFMP, a avaliação de
aproveitamento escolar no Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e
Educação Profissional, o estudante tem por objetivo a verificação das aprendizagens
qualitativa e quantitativa, com a predominância do aspecto qualitativo sobre o
quantitativo, assim como estabelece o artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases
(BRASIL, 1996).
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais
(BRASIL, 1996, p. 10).

No caso da avaliação institucional é dividida em duas categorias, a avaliação


interna que tem como motivação principal o acompanhamento dos projetos de
escola, no quadro de uma dinâmica de desenvolvimento organizacional, e a
avaliação externa a qual normalmente é decidida por razões de ordem institucional
que se prendem com necessidade de controle organizacional ao nível do sistema de
ensino.
É importante que os dispositivos de avaliação respondam eficazmente a
quatro funções, operatória, permanente, participativa e formativa.

5.3.2 Recuperação de Estudos

A avaliação é concebida como parte integrante e indissociável de todos os


momentos do processo de ensino e aprendizagem e dentre as suas funções está a
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de diagnosticar e orientar a intervenção pedagógica (PARANÁ, 2008).


Desta forma, o estudante cujo aproveitamento escolar foi insuficiente poderá
obter a aprovação mediante a recuperação de estudos, sendo a recuperação um
dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pelo qual o
estudante, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe
possibilitem a apreensão de conteúdos básicos, de modo que, a recuperação de
estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de
adequar-se as dificuldades dos alunos (DELIBERAÇÃO N° 007/99 - CEE).
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso, o esforço de retomar o conteúdo, de
modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdo (PARANÁ, 2008).
O Colégio Estadual Machado de Assis - EFMP, busca assegurar condições
e práticas que favoreçam a implementação de atividades de recuperação, por meio
de metodologias diversificadas que atenda a pluralidade de demandas existentes na
escola, objetivando garantir a superação de dificuldades e/ou defasagens
especificas encontradas pelos estudantes durante o percurso escolar, devendo
essas serem permanentes e concomitantes ao processo de ensino-aprendizagem.
Após a divulgação do resultado final, o estudante ou seu responsável terá o
prazo de 72 horas para recorrer em relação ao resultado.

5.3.3 Promoção

A promoção do estudante deve está expresso nos documentos oficiais do


Colégio Estadual Machado de Assis - EFMP, a partir da Deliberação nº 007/99, no
capítulo III, que indica, “a promoção deverá ser o resultado da avaliação do
aproveitamento escolar do estudante expresso conforme critérios e formas
determinadas pelo estabelecimento de ensino”.
A promoção deverá combinar o resultado da avaliação do aproveitamento
escolar do estudante, expresso na escala de notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero), e apuração da assiduidade.
O estabelecimento de ensino indica o rendimento mínimo exigido para
aprovação a média 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina ou área de conhecimento.
Os resultados das avaliações de aprendizagem do período letivo serão
registrados em documentação própria, a fim de ser assegurada a regularidade da
vida escolar do estudante.
A média dos períodos letivos será resultante da somatória dos valores
atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias
aferições, na sequência e ordenação de conteúdo.
Dispondo dessas informações, é possível adotar procedimentos para
correções e melhorias no processo, planejando e redimensionado o trabalho
pedagógico.
Será considerado aprovado o estudante que apresentar:
- Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média
anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação
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Paralela de Estudos, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá


pela sua aprovação ou não.

Média anual – Ensino Médio


1º trim. + 2º trim. + 3º trim = 6,0
3

A avaliação final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno,


todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a recuperação paralela de
estudos. Encerrado o processo da avaliação, o Estabelecimento registrará na
documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
Síntese do sistema de avaliação, frequência e avaliação
Frequência Aproveitamento Resultado
75% ou + 6,0 ou + Ap.
- de 75% Qualquer Rep.
Qualquer - de 6,0 Rep.
5.3.4 Processo de Classificação e Reclassificação

O processo de classificação pode ocorrer da seguinte forma: a) por


promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento,
ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco ou fase anterior, na própria instituição
de ensino; b) por transferência, para os estudantes procedentes de outras
instituições de ensino, do país ou do exterior, considerando a classificação na
instituição de ensino de origem; c) independentemente da escolarização anterior,
mediante avaliação para posicionar o estudante na
ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência.
Deve-se observar que este processo tem caráter pedagógico centrado na
aprendizagem e exige as seguintes ações, para resguardar os direitos dos
estudantes, das instituições de ensino e dos profissionais e que devem ser
observados as normas descritas no Regimento Escolar.
Para a reclassificação também visto como um processo pedagógico que se
concretiza por meio da avaliação do estudante matriculado e com frequência no ano
sob a responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o estudante à etapa de estudos/carga horária da(s)
disciplina(s) compatíveis com a experiência e desempenho escolar demonstrados,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
A reclassificação poderá ser realizada como verificação da possibilidade de
avanço em qualquer ano/carga horária da(s) disciplina(s) da Educação Básica,
quando devidamente demonstrado o desempenho escolar do estudante.
Neste aspecto a equipe pedagógica e docente da instituição de ensino,
quando constatar a possibilidade de avanço de aprendizagem apresentado pelo
estudante, deverá comunicar ao NRE para que este proceda orientação e
acompanhamento do processo de reclassificação, quanto aos preceitos legais,
éticos e das normas que o fundamental e que estão descritas no Regimento Escolar
da instituição de ensino.
Para a efetivação do processo de classificação, reclassificação e adaptação
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são organizados de acordo com a: Instrução n.º 08/2023 - DPGE/DEDUC/SEED -


Novo Ensino Médio
(https://www.documentador.pr.gov.br/documentador/pub.do?action=d&uuid=@gtf-
escriba-seed@3a4db1c0-db1f-4537-b0d8-7178e42397a3&emPg=true)
e Instrução n. 02/2022 - CDE/DNE/DPGE/SEED - Ensino Fundamental
(https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/
2022-08/instrucao_normativa_022022_cdednedpgeseed.pdf).

5.3.5 Estágio Obrigatório

O Estágio Não Obrigatório ocorreu em virtude da Lei nº 11.788/08, que


dispõe sobre o estágio dos estudantes do Ensino Médio, o Colégio Estadual
Machado de Assis - EFMP pretende, através do plano de estágio não obrigatório,
explicita as normas para a organização de estagio dos alunos que frequentam o
Ensino Médio nesta instituição.
Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a
prevalecer sobre o aspecto produtivo.
O estágio é uma atividade curricular de competência da instituição de ensino
e será planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos
propostos para a formação dos alunos. Tem por objetivo contribuir para a formação
do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que
oportunizem concebê-lo como ato educativo.
O estudante deverá ter no mínimo 16 anos completos na data do termo de
convênio/compromisso e ficará responsável pelo estágio o professor pedagogo. O
aluno-estagiário poderá realizar no estágio não-obrigatório, atividades que
possibilitem a integração social, o uso das novas tecnologias, produção de textos,
aperfeiçoamento do domínio do cálculo, aperfeiçoamento da oralidade,
compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
A oferta de estágio obrigatório e não obrigatório, deve ser conforme Lei n.º
11.788/08, Decreto n.º 8.654/2010 e Instrução Normativa n.º 01/2021 -
SEED/DPGE/DLE (anexo III e anexo IV):
https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/
2022-02/instrucao_normativa_012021_seeddpgedle.pdf link do plano de estágio

5.3.6 Atividades, Programas e Projetos

Este item consta as atividades, programas e projetos desenvolvidos pela


escola. Sendo os seguintes:
O Programa Mais Aprendizagem, nível II, é ofertado no contraturno, no
período vespertino para os estudantes das 1ª, 2ª e 3ª séries com as defasagens de
aprendizagem correlatas, de acordo com a Instrução n.º 04/2023 - SEED/DEDUC
(https://www.documentador.pr.gov.br/documentador/pub.do?action=d&uuid=@gtf-
escriba-seed@3f310041-b77b-4cef-aa43-78c5b9ebe86f&emPg=true).
O PMA desenvolve um trabalho que envolve todos os componentes
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curriculares nos estágios de recuperação, reforço, recomposição da aprendizagem e


aprimoramento, para avançar na alfabetização e no letramento e,
consequentemente, contribuir para o aumento da taxa de aprovação e diminuição da
taxa de evasão escolar
Funciona por meio de cronograma, com carga horária semana de 4
hora/aulas, sendo 2 aulas na segunda-feira com o componente de Língua
Portuguesa e 2 duas aulas na terça-feira com o componente de Matemática, tendo
duas professoras da área, escolhidas no processo de distribuição de aulas.
O Programa Aluno Monitor é desenvolvido no Ensino Médio, organizado de
acordo com a Instrução n.º 02/2023 - SEED/DEDUC
(https://www.documentador.pr.gov.br/documentador/pub.do?action=d&uuid=@gtf-
escriba-seed@88823470-0df8-4b0d-8150-1bab8f38a648&emPg=true)
O Programa Aluno Monitor ocorre por meio de aprendizagem cooperativa,
configura-se como uma importante estratégia de estímulo no processo de ensino e
aprendizagem, na diminuição da defasagem de conhecimento, na redução de taxas
de reprovação e abandono escolar, além de fortalecer o protagonismo discente e o
desenvolvimento de lideranças positivas no ambiente escolar.
O objetivo geral possibilita aos estudantes da rede pública estadual de
ensino, com domínio dos conteúdos específicos dos diferentes componentes
curriculares, a possibilidade de tornarem-se agentes colaboradores no processo de
aprendizagem dos colegas.
Indica-se os objetivos específicos em: a) contribuir com a elevação do nível
de aprendizagem e consequente redução das taxas de evasão e insucesso escolar;
b) possibilitar ao professor melhor aproveitamento do tempo de aula, colocando a
heterogeneidade da turma a favor da aprendizagem; c) proporcionar aos estudantes,
monitores e tutorados, a melhoria da aprendizagem, bem como o desenvolvimento
de competências de relacionamento pessoal, empatia e cooperação,
autoconhecimento e autocuidado, comunicação e conhecimento; d) desenvolver
lideranças positivas no ambiente escolar; estimular o protagonismo juvenil.
Para exercer a função de Aluno-Monitor, o estudante deve atender os
seguintes critérios: ter iniciativa, compartilhar conhecimento, ter bom desempenho
nas disciplinas, competência comunicativa, repertório cultural, empatia e
disponibilidade para comparecer às reuniões de orientação, organizadas pela equipe
gestora.
A monitoria pode ser realizada durante a aula, mediante interesse,
orientação e acompanhamento do professor regente, no turno em que o Aluno-
Monitor está matriculado, bem como no contraturno, na orientação de grupos de
estudo ou de outras ações que atendam as expectativas dos estudantes, sob a
supervisão dos professores.
Para o planejamento do programa, a equipe gestora necessita verificar as
condições e os recursos disponíveis para a implementação do Programa Aluno-
Monitor. Para a efetivação da oferta na instituição de ensino, a equipe gestora
deverá apresentá-lo ao Conselho Escolar, que irá deliberar a respeito, bem como,
providenciar sua inclusão no Programa Político-Pedagógico (PPP) e no Regimento
Escolar, detalhando a atuação dos estudantes e dos professores, a fim de garantir
sua aplicação e continuidade.
Adesão ao Programa é voluntária. A indicação dos estudantes à função de
Aluno-Monitor deve ser feita pelos professores, assim como, a quantidade dos
mesmos e a participação no Programa deverá ser autorizada pelos pais ou
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responsáveis legais e para os casos dos estudantes maiores de 18 anos, é


necessário o preenchimento da “Declaração de Serviço Voluntário”.
Aos Professores, cabe a indicação dos estudantes à função de Aluno-
Monitor, definir os temas que serão estudados, elaborar o planejamento das
atividades, a forma de avaliação e a articulação constante com os monitores, as
orientações são fundamentais para o sucesso das ações planejadas.
A avaliação do Programa poderá ser realizada em encontros organizados de
maneira colaborativa entre professores e Alunos-Monitores, a fim de verificar se
objetivos anteriormente planejados estão sendo alcançados. Além disso, poderão
ser agendados encontros com pais ou responsáveis legais dos estudantes que estão
recebendo a colaboração do Aluno-Monitor para averiguação de possíveis
mudanças na aprendizagem dos seus filhos. Nesse sentido, alguns parâmetros
serão necessários para comparar a evolução dos resultados, a partir da implantação
do Programa, como a utilização dos índices de aprovação ou reprovação, entre
outros, que deverão ser definidos pela equipe gestora e professores, preservando a
isonomia e urbanidade dos estudantes.
Um detalhe relevante para avaliação e mobilização da comunidade escolar
na continuidade do Programa é o registro e apresentação das ações desenvolvidas,
em local de grande visibilidade na instituição de ensino, evidenciando, em murais e
painéis, as experiências e os resultados da implementação do Programa.
Como incentivo poderá ser registrado no Histórico Escolar do estudante uma
carga horária de até 40 horas anuais, referentes a monitoria realizada no contraturno
escolar para outros estudantes da mesma etapa de ensino, no campo das
Atividades Complementares como “Programa Aluno-Monitor”, com anuência do
Conselho Estadual de Educação, conforme Instrução nº 02/2023 - SEED/DEDUC.
No ano de 2023, temos uma aluna monitora, que está atuando na turma do
PMA – Nível II.

5.3.7 Programa AETEs

As Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo é um programa da


Secretaria da Educação e do Esporte que visa oportunizar a prática esportiva,
integração entre comunidade e escola, proporcionar treinamento específico visando
à participação da rede pública estadual nos Jogos Escolares e a melhoria na
qualidade de vida dos estudantes.
As aulas são ofertadas através da modalidade futsal - masculino e voleibol -
feminino.
A carga horária diária é de duas horas aula, sendo ofertadas nas segundas e
quartas-feiras, no contra turno. Participam destes treinamentos alunos matriculados
no ensino médio, na faixa etária entre 14 a 17 anos de idade.
De acordo com o documento orientador Instrução Normativa nº 003/2021–
DEDUC/SEED, as turmas são formadas de acordo com a modalidade ofertada:
Modalidades coletivas: desenvolvidas com o mínimo de 18 (dezoito) e o
máximo de 30 (trinta) estudantes da mesma instituição de ensino. As turmas
deverão ser constituídas por estudantes do mesmo sexo.

5.4 ELEMENTOS COMUNS

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As ações didáticas pedagógicas descrevem os programas, projetos e


atividades complementares, atendimento educacional especializado e outras
atividades desenvolvidas na escola e que tornam o ensino e o processo de ensino e
aprendizagem diversificado e motivador.
No programa de Enfrentamento as Violências as Escola/Prevenção ao uso
Indevido de Drogas. O fenômeno da Violência não pode ser visto no ambiente
escolar como um fenômeno isolado, deve ser vista dentro de uma perspectiva
histórica, social e política.
Compreende-se a violência na escola como um processo que se constitui
historicamente no espaço e no tempo escolar. Neste contexto o enfrentamento à
Violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da educação,
reflexões e discussões em grupos de estudos, seminários e oficinas sobre as causas
da violência e suas manifestações.
Associado a violência nas escolas temos a prática do bullyng, como forma
de combate foi instituída a Lei Estadual nº 17.335/12 que dispõe sobre o Programa
de Combate ao Bullyng, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas
Escolas Públicas e Privadas do Estado do Paraná e a Lei Federal nº 13.185/2015,
como Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullyng).
Como forma de combate a violência contra a mulher, foi instituída a Lei
Estadual nº 18.447/2015, que institui a Semana Maria da Penha nas escolas
estaduais, com base nessa lei, todos os anos, no mês de março, os colégios
estaduais realizarão atividades para instruir os jovens sobre a Lei Maria da Penha,
que criminaliza e pune atos de violência contra a mulher. Essas leis servirão de base
para o desenvolvimento de ações de combate a violência escolar.
Políticas Públicas sobre Drogas é inserido por meio da lei nº 11.343/2006
institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad; prescreve
medidas para a prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários
e dependentes de drogas, estabelece normas para a repressão à produção não
autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes e dá outras providências.
As ações de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho
desafiador e devem ser desenvolvidas por todas as Instituições de Ensino. O
desenvolvimento dessas ações requer tratamento adequado e cuidadoso,
fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças
pessoais.
Neste contexto, professores e estudantes são instigados a conhecer a
legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional
contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como:
drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,
narcótico, violência, influência da mídia, entre outros.
As atividades de Educação Ambiental devem ser realizadas na escola, que
se constitui em espaço privilegiado na vida dos estudantes, pois influi na construção
de suas identidades e projetos de vida, caracteriza-se como ambiente propício,
porém não único, para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar
na realidade socioambiental de modo comprometido com a vida, com o bem-estar
de cada um e da sociedade, local e global.
Desse contexto, emerge a necessidade de incorporar às práticas
pedagógicas aquilo que preveem as leis:
Le inº 9.795/1999 – Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
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Decreto nº4167-20/01/2009 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da separação


seletiva dos resíduos sólidos recicláveis gerados pelos órgãos e entidades da
administração pública estadual direta e indireta.
Deliberação nº04/13 – Normas estaduais para a Educação Ambiental no
Sistema Estadual de Ensino do Paraná, com fundamento na Lei Federal nº
9.795/1999, Lei Estadual nº 17.505/2013 e Resolução CNE/CP nº 02/2012, nº 8.662
– 01/02/2016. Dispõe sobre a adoção de medidas rotineiras de prevenção e
eliminação de focos do mosquito Aedes Aegypti, no âmbito dos órgãos e entidades
do Poder Executivo Federal, e cria o Comitê de Articulação e Monitoramento das
ações de mobilização para a prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes
Aegypti.
As atividades Complementares Curriculares de Contra turno, são atividades
educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e
oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes
objetivos:
 Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de
tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território
em que está situada, em Contra turno, a fim de atender as necessidades sócio
educacionais dos alunos.
 Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,
democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
 Dar condições para que os profissionais da educação, os estudantes
da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes
atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados,
além do turno escolar.
 Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em
atividades pedagógicas de seu interesse.
 Ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contra turno
vinculadas ao Projeto Político Pedagógico da Escola, respondendo as demandas
educacionais e aos anseios da comunidade.
As ações que envolvem outras instituições, faz com que o colégio possa
realizar parcerias com: FAG (Faculdade Assis Gursgaz), UNIVEL, UNIPAR,
CTESOP e ÚNICA, com o objetivo de desenvolver e despertar nos alunos as
aptidões para futuras profissões e com a UNIOESTE (Universidade Estadual de
Cascavel), vivenciando o cotidiano pedagógico escolar e a prática pedagógica
docente neles efetivadas com o intuito de realizar intervenções pedagógicas
significativas à realidade escolar.
Diante de todo trabalho complementar desenvolvido na instituição de ensino,
ainda deve-se realizar:
a) Acompanhamento pedagógico na hora atividade de professores;
b) Articulação/comunicação e o engajamento das famílias;
c) Organização da avaliação e recuperação de estudos;
d) Processo de classificação e reclassificação;
e) Previsão do Estágio obrigatório e não obrigatório

5.4.1 Plano de Abandono da Brigada Escolar

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O Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola, tem como objetivo de


levar a comunidade escolar a construírem uma cultura de prevenção a partir do
ambiente escolar.
O programa é voltado aos profissionais das mais diversas áreas da atuação
escolar, e sua meta é a capacitação da população escolar para atuarem como
gestores do Programa e multiplicadores das ações relativas a composição e
implementação de planos de abandono, além da conscientização sobre a
importância das atividades e ações da defesa civil, diagnosticar e adequar, quanto a
prevenção de riscos e sistemas preventivos contra incêndios e pânico e finalmente
classificar e conceder selos de qualidade.
 Serão capacitados profissionais do colégio os quais atuaram no
fomento e multiplicação dos conteúdos do programa.
 Promover a conscientização da comunidade escolar para ações de
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.
 Promover palestras com temas: prevenção e combate a incêndios,
primeiros socorros, condutas em desastres e outros.
 Realizar o Plano de Abandono conforme calendário escolar.

O Plano de Abandono da Brigada Escolar constando: objetivo geral,


objetivos específicos, estratégias e atividades permanentes.
Obs.: Recomenda-se a inserção do link referente ao Plano de Abandono
da Brigada Escolar.

5.4.2 Programa de Combate ao Abandono/Evasão Escolar

O Programa de Combate ao Abandono/Evasão Escolar tem como objetivo


combater o abandono escolar nas instituições de ensino da Rede Estadual de
Educação, resgatando estudantes com 5 (cinco) faltas/dias consecutivas ou 7(sete)
faltas/dias alternados por meio de ações integradas entre a escola e a Rede de
Proteção à criança e ao adolescente, para evitar que essas faltas se efetivem como
evasão escolar.
Para que a evasão não aconteça, a instituição escolar deve ficar atenta, a
fim de perceber em que momento as causas que levam à infrequência extrapolam a
sua competência, para então acionar as demais instituições que compõem a Rede
de Proteção da criança e do adolescente para promover a reintegração escolar do
estudante infrequente
Cabe ao professor pedagogo e a direção manter organizada o
acompanhamento pedagógico pelo Programa SERP, através da busca ativa e
informação dos responsáveis dos alunos infrequentes.
Dentre as ações desenvolvidas pela instituição como medidas de combate à
evasão e ao abandono escolar, destaca-se:
- Registro diário da frequência dos estudantes no Livro Registro de Classe
Online;
- Atualização de telefones e endereços dos estudantes;
- Orientações aos estudantes;
- Promoção da cultura de paz;
- Combate a todas as formas de violência no ambiente escolar;
- Encaminhamento de estudantes em situação de vulnerabilidade social para
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os diversos serviços assistenciais do município;


- Desenvolvimento de projetos de aproximação entre estudantes e corpo
docente;
- Incentivo a realização de aulas dinâmicas e lúdicas;
- Acompanhamento dos estudantes com elevado índice de faltas;
- Flexibilização curricular aos estudantes com dificuldades de aprendizagem;
- Plano de recuperação de estudos para os estudantes que retornarem a
frequentar as aulas no decorrer do período avaliativo.
Outras ações são planejadas a cada semestre e constam no Plano de Ação
da instituição, pois uma das frentes de ação deste plano é a Redução do Abandono.
A equipe gestora juntamente com o corpo docente está constantemente debatendo
as ações e buscando meios para promover esta redução do abandono.

5.4.3 Equipe Multidisciplinar

A Equipe Multidisciplinar deve orientar e acompanhar o funcionamento e


organização das Equipes Multidisciplinares dos estabelecimentos da Rede Estadual
de Ensino, para a efetivação de ações/experiências em ERER, subsidiando os
profissionais da educação em consonância com as políticas públicas estabelecidas
pela Secretaria de Estado da Educação.
 Promover ações voltadas à formação continuada e de pesquisa dos
técnicos do NRE, sobre ERER (Educação para as Relações Étnico Raciais) e o
Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.
 Orientar a inclusão da ERER e o Ensino da História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena no Projeto Político Pedagógico e no Regimento
dos estabelecimentos de ensino da Rede Estadual de Educação.
 Promover a socialização de ações/experiências realizadas pelos
estabelecimentos de ensino em encontros, reuniões e eventos de formação
continuada.
 Elaborar um Plano de Ação anual com a participação de todos/as os/as
técnicos/as que compõem o NRE.
 Realizar ações de enfrentamento ao preconceito racial, discriminação e
racismo e orientar as Equipe Multidisciplinares dos estabelecimentos de ensino, nos
casos de denúncia, para a realização de mediações pedagógicas e procedimentos
segundo a legislação vigente.
 Propiciar visibilidade e reflexão sobre a presença e as condições
sociais da população negra e indígena local, por meio do diálogo com organizações
do movimento social negro e indígena, de comunidades negras tradicionais e
quilombolas e com religiões de matriz africana.
 Efetuar registro das ações realizadas pela Equipe Multidisciplinar do
NRE e encaminhar à SEED semestralmente, relatório das ações de
acompanhamento realizadas nos estabelecimentos de ensino.
 Convocar reunião para designação do representante dos Movimentos
Sociais afeitos as temáticas que envolvem a população negra e indígena para
compor a Equipe Multidisciplinar.
 O trabalho das Equipes Multidisciplinares nas escolas será organizado
nas modalidades de Encontros e Seminários.

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 Os Encontros da Equipe Multidisciplinar têm caráter organizativo e


formativo e carga horária cumpridas na escola com cronograma de execução
sugerido pela própria equipe e aprovado pelas Equipes Multidisciplinares dos NREs
ao início do ano letivo.
 Os Seminários têm caráter formativo envolvendo docentes com
conhecimento e/ou experiência nas temáticas de ERER e no Ensino de História e
Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.
 Os Seminários deverão ser realizados na Semana da Consciência
Negra como culminância das atividades planejadas e desenvolvidas nos Encontros
das Equipes Multidisciplinares e ao longo do calendário letivo, contemplando data(s)
significativa(s) da comunidade local.

5.4.4 Estatuto do Idoso

A Lei 10.741/2003, que criou o Estatuto do Idoso, garante os direitos das


pessoas idosas, ou seja, com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Segundo
este estatuto é dever da família, da sociedade e do Poder Público promover ações e
políticas públicas que efetivem o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao
respeito e à convivência familiar e comunitária.
A inclusão de conteúdos voltados ao Estatuto do Idoso no currículo escolar
visa o reconhecimento do processo de envelhecimento, pois este faz parte da vida
humana e deve ser respeitado e valorizado. O papel da escola é o de promover a
eliminação do preconceito contra as pessoas idosas.
Desta forma é fundamental que o trabalho pedagógico acerca desta
temática, leve a compreensão do processo de envelhecimento e do papel social da
velhice nas diferentes sociedades analisando os aspectos que permeiam as
relações entre as gerações.
É salutar que os estudantes compreendam o processo de envelhecimento
como um fato natural da existência humana, pois desta forma eles podem se
visualizar dentro deste processo.
A escola tem o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de valores de
respeito, empatia, solidariedade para com as pessoas idosas contribuindo para que
a sociedade seja mais justa para todas as pessoas.
A professora de Biologia em parceria com Projeto de Vida, Sociologia,
realizam visita no Lar São Roque com a promoção de um Café da Tarde.

5.5 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

A gestão democrática está relacionada aos princípios da gestão


democrática, na qual utilizada das ações das instâncias colegiadas da APMF,
Conselho Escolar, Conselho de Classe e Grêmio Estudantil.

5.5.1 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão de gestão colegiada de natureza


consultiva e deliberativa nas questões didático pedagógicos, fundamentado no PPP

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e regulamentado pelo Regimento Escolar, tem como princípio analisar a prática


educativa, numa discussão pedagógica indicando alternativas que garantam a
efetivação do processo de ensino-aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados no Pré-Conselho, é a intervenção em tempo
hábil no processo ensino-aprendizagem, oportunizando aos estudantes formas
diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares.
Cabe ao Conselho de Classe, verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico- educativa, estão coerentes com o PPP da instituição de ensino, por
meio da reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de
forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações pedagógicas educativas que
possam vir a superar necessidades/dificuldades apresentadas no processo de
ensino-aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo diretor, diretor auxiliar, Equipe
Pedagógica, coordenações, docentes, secretário, estudantes representantes da
turma, docentes atuantes no AEE, Salas de Apoio, atividades em Jornada Ampliada,
e demais especificidades que compõem o ambiente escolar.
O Colégio Estadual Machado de Assis, desenvolve o Conselho de Classe
em três momentos: Pré-conselho, fazendo um diagnóstico do processo de ensino e
aprendizagem através do google forms, com a participação de todos os professores.
O Conselho de Classe realizada em reunião com todos os envolvidos no processo
de ensino-aprendizagem para, de forma colegiada, se posicionarem frente ao
diagnóstico levantado no Pré-Conselho, discutindo os dados, avanços, problemas e
proposições para a tomada de decisões, com vistas à superação de dificuldades, por
meio de encaminhamentos relacionados às metodologias, ações e estratégias que
visem à aprendizagem e efetivação do currículo e o Pós-conselho realizado por meio
de reunião junto aos familiares para orientação dos estudantes e seus familiares.

5.5.2 APMF

A participação de pais, professores, alunos e funcionários ocorre por meio


da APMF, na qual procura acompanhar a autonomia da escola, favorecendo a
participação de todos na tomada de decisões no que concerne às atividades
curriculares e culturais, à elaboração do calendário escolar, horário de aulas etc.;
enfim, a definição da política global da escola, ou seja, a construção do Projeto
Político Pedagógico.
A APMF está tendo papel de representação dentro do contexto escolar, por
estar trabalhando juntamente como o Conselho Escolar, tomando como base as
questões pedagógicas e administrativas e colaborando com a gestão.

5.5.3 Conselho Escolar


No Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP, o Conselho Escolar
participa das decisões, seus representantes são eleitos a cada 2 (dois) anos,
admitindo-se uma única reeleição consecutiva, ressalta-se que qualquer membro
que o compõe poderá ser eleito como vice-presidente desde que maior de 18
(dezoito) anos.

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5.5.4 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil neste estabelecimento de ensino vem sendo


reelaborado, para que os estudantes ganhem representatividade, participação e
perceba a importância de que todos podem fazer mudanças no cenário na qual está
inserido e desenvolva o protagonismo juvenil.

5.6 AÇOES NO CONTEXTO ESCOLAR

5.6.1 Tutoria Pedagógica

A Tutoria Pedagógica é um projeto implementado pela SEED, com o objetivo


de melhorar o processo de ensino e aprendizagem, o combate ao abandono escolar
e a diminuição dos índices de reprovação na Rede Estadual de Educação.
A tutoria acontece por meio de encontros periódicos, realizados nas
instituições de ensino, entre equipes pedagógicas e diretiva das escolas e técnicos
dos NREs, onde os técnicos procuram contribuir para a gestão escolar e o
desenvolvimento das ações pedagógicas por meio de diretores e pedagogos, dando
subsídios aos professores para elaboração de uma boa aula com foco no
aprendizado dos estudantes.

5.6.2 Acompanhamento Pedagógico com Professores

O acompanhamento pedagógico tem como principal objetivo orientar o


processo de ensino e aprendizagem de acordo com as necessidades dos
estudantes e professores.
Este acompanhamento tem como objetivo principal orientar o processo de
aprendizagem de acordo com as necessidades de cada estudante, a partir do
trabalho do professor.
Este processo deve ser encaminhado por meio de novas metodologias,
ferramentas e métodos de ensino, como uma forma de gestão de aprendizagens de
forma que funcione de forma eficaz.
Diante deste cenário, as possibilidades de trabalho relacionam com as
metodologias ativas, colocando o estudante no centro do processo de aprendizagem
e as tecnologias educacionais, oferecendo a equipe gestora.
Os técnicos do NRE, apresentam ferramentas, onde a equipe pedagógica e
equipe gestora pode aprimorar estratégias de apoio individual e coletivo ao trabalho
pedagógico, onde podem melhorar de forma geral o desempenho dos alunos em
provas, simulados, bem como habilidades socioemocionais.
Esses conhecimentos devem estar presente no Plano de Ação da instituição
de ensino, traçando metas para o ano letivo, planejando e buscando medir os
resultados.

5.6.3 Observação de Sala de Aula como Formação em Serviço

A observação de sala de aula é uma excelente estratégia na formação dos


professores na escola, já que ela pode contribuir para possibilitar ao professor uma
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reflexão da sua prática e buscar novas possibilidades de intervenções para a


melhoria do ensino, da gestão da sala de aula, de estratégias de ensino e de
avaliação da aprendizagem.
A sala de aula é um lócus estratégico de observação para que dela surjam
as reais necessidades de formação continuada dos professores. Para cada
observação de sala de aula, deverão ser definidos focos específicos (negociados
entre a equipe gestora e os professores), de forma que conduzam às analises claras
e precisas, que permitam identificar aspectos merecedores de observação,
discussões mais aprofundadas e intervenções necessárias para que a escola
alcance os resultados de aprendizagem, bem como consiga desenvolver habilidades
e competências previstas no Currículo.
É importante que a observação seja realizada sem interferências e
registrada por instrumentos que permitam destacar os aspectos específicos
observados e que evidenciam a prática docente.

5.6.4 Feedback Formativo

O feedback visto como um momento formativo, deve deixar a características


de chamar a atenção, pela oportunidade de melhorar pontos que necessitam ser
retomados e melhorados com os profissionais da educação. Este é o momento em
que há devolutiva do acolhimento e acompanhamento da equipe de trabalho,
mostrando que o professor não necessita trabalhar sozinho e passar por dificuldades
de forma solitária, mas sim haver um alinhamento pedagógico de forma pedagógica.

5.6.5 Reuniões de Alinhamento da Equipe Gestora

As reuniões de alinhamento escolar são fundamentais no ambiente escolar,


pois a comunicação é a principal ferramenta das pessoas envolvidas no processo de
ensino e aprendizagem. O encontro é o momento propício para repartir experiências,
compartilhar conhecimentos e analisar o contexto das práticas realizadas na escola.
Ainda as reuniões de alinhamento da equipe gestora, ocorre de forma
organizada, com local, horário e data marcada, para a execução da agenda de
trabalho.

5.7 FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR

Conceber a Formação Continuada é difícil, uma vez que atender as


necessidades dos profissionais da educação, está na superação das dificuldades do
dia a dia, ou seja, a indisciplina, a desmotivação e principalmente os
encaminhamentos metodológicos que deverá envolver os estudantes e fazê-los
aprender, sendo um dos desafios do processo educativo e compromisso da
instituição de ensino. Deve estar de acordo com a necessidade dos profissionais da
educação, oferecendo caminhos para superar os desafios.
A formação continuada é organizada e desenvolvida pela Secretaria de
Estado da Educação – SEED, através do Núcleo Regional de Educação – NRE, e
pelo próprio colégio. Os profissionais deste estabelecimento de ensino participam de
cursos oferecidos pela SEED, como: grupos de estudo, formação em ação
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disciplinar e semana pedagógica e o curso do Formadores em Ação.


O curso Formadores em Ação, objetiva ressignificar as práticas pedagógicas
curriculares, aprimorando a formação de docentes.
O Canal do Professor é um programa de formação de professores que
pretende trazer reflexões teóricas e encaminhamentos práticos para o
desenvolvimento das atividades das disciplinas do currículo.
5.8 CLIMA ESCOLAR

A BNCC (BRASIL, 2018) indica que o clima escolar deve ser positivo para o
desempenho dos estudantes, promovendo maior participação profissional dos
professores e gestores, para haver a manutenção de um ambiente favorável,
promovendo o bem estar de todos os que convivem na escola.
Nesse sentido, o clima escolar pode representar uma variável importante
para uma educação de qualidade. Isto é, uma escola que é percebida com um bom
clima apresenta boas relações entre as pessoas; um ambiente de cuidado e
confiança; qualidade no processo de ensino e de aprendizagem; espaços de
participação e de resolução dos conflitos de forma dialógica; proximidade dos pais e
da comunidade; uma boa comunicação; a sensação de que as regras são justas,
além de um ambiente estimulante e apoiador, em que os alunos se sintam seguros,
apoiados, engajados, pertencentes à escola e respeitosamente desafiados. Assim
deve-se promover:
 Educação como direito inalienável de todos os cidadãos, sendo
premissa para o exercício pleno dos direitos humanos.
 Prática fundamentada na realidade dos sujeitos da escola,
compreendendo a sociedade, atual e seus processos de relação, além da
valorização da experiência extraescolar.
 Igualdade e Equidade, no intuito de assegurar os direitos de acesso,
inclusão, permanência com qualidade no processo de ensino aprendizagem, bem
como superar as desigualdades existentes no âmbito escolar;
 Compromisso com a formação integral, entendendo esta como
fundamental para o desenvolvimento humano;
 Valorização da diversidade compreendendo o estudante em sua
singularidade e pluralidade;
 Educação inclusiva identificando as necessidades dos estudantes,
organizando recursos de acessibilidade e realizando atividades pedagógicas
específicas que promovam o acesso do estudante ao currículo.
 Transição entre as etapas e fases da Educação Básica, respeitando as
fases do desenvolvimento dos estudantes;
 A ressignificação dos tempos e espaços da escola, no intuito de
reorganizar o trabalho educativo;
 E a avaliação dentro da perspectiva formativa.

5.9 NOVO ENSINO MÉDIO – NEM

O novo ensino médio foi aprovado pelo Governo em fevereiro de 2017


através da Medida Provisória nº 748/2016, que regulamenta o novo ensino médio no
Brasil. A reforma apresenta mudanças significativas na modalidade de ensino. A
proposta impacta não somente os estudantes, mas a população em geral, visto que
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a educação é um bem e interesse comum aos cidadãos. E, mesmo não sendo mais
estudante, você pode ter um familiar ou amigo que passe a estudar de acordo com
as novas diretrizes. Além disso, por ser uma reforma que impacta diversas
estruturas de funcionamento da modalidade de ensino, é comum ter dúvidas
sobre como será o novo ensino médio, quando ele começa e o que muda com a sua
implementação.
De acordo com o Ministério da Educação (BRASIL, 2018), o objetivo é
aproximar os alunos das transformações do mercado de trabalho, possibilitando uma
formação mais atualizada. A principal proposta da reforma do ensino médio é
estabelecer uma estrutura curricular comum a todas as escolas, que será definida
através da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e outra mais flexível,
organizada pelo estudante. Ainda segundo o MEC, isso possibilitará maior
autonomia para os alunos definirem os rumos da sua educação, de acordo com os
seus interesses e afinidades pessoais.
Ele deverá funcionar a partir da Base Nacional Comum Curricular, sendo
norteado um currículo do novo ensino médio. A BNCC veio para definir os elementos
obrigatórios e comuns a todas as escolas, desde a educação infantil até o ensino
médio. O documento define que a carga horária do novo ensino médio terá o total de
três mil horas. Dessas, 1.800 serão destinadas ao currículo comum e 1.200 aos
itinerários formativos. Assim, essas serão as matérias do novo ensino médio:
Linguagens e Suas Tecnologias, Matemática e Suas Tecnologias, Ciências a
Natureza e Suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Formação
Técnica e Profissional
Apenas as disciplinas de português, matemática e língua inglesa serão
obrigatórias nos três anos de curso. Para estudantes indígenas, fica garantido o
ensino nas línguas maternas. Caberá a cada estado e município organizar os seus
currículos escolares, tendo a BNCC como base.

5.10 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO


PEDAGÓGICO

A avaliação do presente projeto seguirá uma perspectiva transformadora de


uma escola democrática capaz de favorecer não só o acesso às camadas
populares, mas sim, sua permanência na escola; visa a formação do aluno como
cidadão crítico, participativo e autônomo, cuja apropriação significativa e crítica do
conhecimento, constitui o objetivo do processo ensino-aprendizagem. Reconhece
aluno e o professor como sujeitos socioculturais dotados de identidade própria, com
gênero, raça, classe social, visões de mundo e padrões socioculturais próprios a
serem levados em consideração através das práticas docentes e avaliativas tendo
em vista uma apropriação efetiva e significativa do conhecimento.
O presente Projeto será avaliado em seu dia-a-dia na escola observando-se
os pressupostos que o embasam e os elementos facilitadores, bem como as
dificuldades a serem superadas em nossa comunidade, seu potencial, os pontos
fortes e fracos. Através deste, visamos a integração entre escola e comunidade
fazendo uma análise realista da missão da escola, do perfil do cidadão, da
aprendizagem, dos conteúdos da metodologia, dos recursos didáticos, da
organização curricular e da avaliação, considerando-se sempre a igualdade, a
sensibilidade e a identidade.
Pretende-se junto as Instâncias Colegiadas envolvidas no trabalho da escola
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questionar constantemente: “O que fazemos que está dando certo e não queremos
mudar”? “Precisamos melhorar e adequar o que foi planejado? O que fazemos que
não está dando certo e não queremos repetir”?
Portanto, o Projeto Político Pedagógico desenvolvido pelos integrantes desta
instituição não é algo pronto e acabado, mas será sempre avaliado, repensado,
redimensionado e realimentado no que for necessário, assim, seu objetivo se
concretizará com sucesso.

5.11 CALENDÁRIO ESCOLAR -2023

Link do calendário escolar vigente 2023 – Ensino Médio Regular

Link do calendário escolar vigente 2023 – Educação de Jovens e Adultos

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5.12 MATRIZ CURRICULAR

Parecer CEE/Bicameral nº 231/2019 para o Ensino Fundamental – Fase II


NRE: Assis Chateaubriand Município: Nova Aurora
Instituição de Ensino: Colégio Estadual Machado de Assis - EFMP
Endereço: Rua Londrina, 408
Fone: 32431417
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: Educação de Jovens e Adultos
TURNO: Noturno C.H. TOTAL DO DIAS LETIVOS SEMESTRAIS
CURSO: 1610
horas

ANO DE IMPLANTAÇÃO FORMA: SEMESTRAL

Componentes Curriculares Sem. 1 Sem. 2 Sem. 3 Sem. 4


(disciplinares)
Arte 50 50 - -
Ciências 100 100 - -
Educação Física - - 50 50
Ensino Religioso * - - - 10*
Geografia 100 100 - -
História - - 100 100
Língua Portuguesa 150 150 - -
Língua Inglesa - - 100 100
Matemática - - 150 150
Total de aulas semanais 400 400 400 400/*410
Total de carga horária do curso: 1610 horas/relógio
*Oferta obrigatória e matricula facultativa para o aluno.

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Parecer CEE/Bicameral nº 231/2019 – Ensino Médio


NRE: Assis Chateaubriand Município: Nova Aurora
Instituição de Ensino: Colégio Estadual Machado de Assis - EFMP
Endereço: Rua Londrina, 408
Fone: 32431417
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: Educação de Jovens e Adultos
TURNO: Noturno C.H. TOTAL DO DIAS LETIVOS SEMESTRAIS
CURSO
ANO DE IMPLANTAÇÃO FORMA: SEMESTRAL

Componentes Curriculares Sem. 1 Sem. 2 Sem. 3 Sem. 4


(disciplinares)
Arte 50 - - -
Biologia - 100 - -
Educação Física - - 50 -
Física - 100 - -
Filosofia - - 67 -
Geografia - - - 100
História - - - 100
LEM – Inglês - - 100 -
Língua Portuguesa 83 100 - -
Matemática - - 83 100
Química 100 - - -
Sociologia 67 - - -
Total de aulas semanais 300 300 300 300
Total de carga horária do curso: 1610 horas/relógio

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Parecer CEE/CEMEP nº 99/2021 – Ensino Médio


NRE: Assis Chateaubriand Município: Nova Aurora
Instituição de Ensino: Colégio Estadual Machado de Assis - EFMP
Endereço: Rua Londrina, 408
Fone: 32431417
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: Educação de Jovens e Adultos
TURNO: Noturno C.H. TOTAL DO DIAS LETIVOS
CURSO: 1200 horas SEMESTRAIS

ANO DE IMPLANTAÇÃO FORMA: SEMESTRAL

Componentes Curriculares Sem. 1 Sem. 2 Sem. 3


(disciplinares)
Arte 50 - -
Biologia - - 100
Educação Física - - 50
Física - - 100
Filosofia - - 50
Geografia - 100 -
História - 100 -
LEM – Inglês - - 100
Língua Portuguesa 200 - -
Matemática - 200 -
Química 100 - -
Sociologia 50 - -
Total de aulas semanais 400 400 400
Total de carga horária do curso: 1610 horas/relógio

MATRIZ CURRICULAR – NOVO ENSINO MEDIO


EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
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NRE: Assis Chateaubriand Município: Nova Aurora


Instituição de Ensino: Colégio Estadual Machado de Assis - EFMP
Endereço: Rua Londrina, 408
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Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: Novo Ensino Médio - EJA
Turno: noturno C.H. Total: 1217
Dias Letivos Ano de Implantação Forma:
Anuais
Áreas do Componentes Modulo Módulo Módulo
Conhecimento Curriculares 1 2 3
Linguagens e suas Arte 50
Formação Tecnologias Educação Física 50
Geral Língua Inglesa 83
Código Básica
FGB Língua Portuguesa 134
Ciências Humanas e Filosofia 33
Sociais Aplicadas Geografia 67
História 67
Sociologia 33
Matemática e suas Matemática 150
Tecnologias
Ciências da Natureza Física 100
e suas Tecnologias Química 100
Biologia 100
Total de horas/relógio semestral – FGB 350 317 300
Itinerário Formativo Língua Portuguesa e 50
de Linguagens Cultura Digital
Itinerário Formativo Educação Financeira 66
de Matemática e
suas Tecnologias
Código Itinerários Itinerário Formativo Matemática e 33
Formativos Integrado de Ciências da
- IF Matemática e Natureza: Educação
Ciências da Natureza Ambiental e
Sustentabilidade
Itinerário Formativo Língua Portuguesa e 50
Integrado de Ciências Humanas e
Linguagens e Sociais Aplicadas –
Ciências Humanas Aprendendo a
Empreender
Projeto de Vida 17 17 17
Total de Horas/Relógio Semestral - IF 67 83 100
Total dos Módulos Horas/Relógio 417 400 400
Semestral FGB + IF

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6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR EJA E ENSINO MÉDIO REGULAR


E NEM – NOVO ENSINO MÉDIO

INTRODUÇÃO

A presente Proposta Pedagógica Curricular (PPC) refere-se à 1ª série do


Ensino Médio e contempla as seguintes legislações e documentos curriculares
orientadores, no âmbito nacional e estadual, para essa etapa de ensino: a Base
Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018), as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio (atualizada pela Resolução nº 3, de 21 de Novembro de 2018),
as Diretrizes Curriculares Complementares para o Ensino Médio do Paraná
(PARANÁ, 2021), o Referencial Curricular do Ensino Médio do Paraná (PARANÁ,
2021) e o Currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná (PARANÁ,
2021).
A Proposta Pedagógica Curricular será utilizada para o Ensino Médio
Regular e a Educação de Jovens e Adultos deste estabelecimento de ensino.
Considerando tais aspectos do processo de ensino aprendizagem no Ensino
Fundamental, a BNCC, apresenta os direitos de aprendizagem comuns a todos os
estudantes, como forma de buscar garantir a equidade no processo de
escolarização e permitindo melhores condições para o desenvolvimento de
capacidades estéticas, sensíveis, criativas, artísticas, culturais e outras, para o ser
humano compreender e agir no mundo.
Dessa forma, apresenta-se a organização progressiva dos conhecimentos
dos componentes curriculares e os objetivos de aprendizagem por ano do Ensino
Fundamental a fim de auxiliar professores e equipes pedagógicas em suas práticas
educativas.
A BNCC apresenta as Competências Gerais, entendidas, conforme Parecer
nº 15/2017 da CNE/CP, como Direitos de Aprendizagem:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
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informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e


autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

6.1 PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR ARTE

6.1.1 INTRODUÇAO

O ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos


conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado, aproximando do universo
cultural da humanidade. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se
numa organização que expressa sentimentos, envolvendo o contexto histórico. A
arte permite conhecer a produção humana, além de criar e manifestar sua forma de
ver o mundo por meio de um processo criativo, da qual, propicia ao sujeito ampliar e
enriquecer a realidade já humanizada pelo trabalho.
De acordo com a Legislação Educacional Brasileira, LDB 9394/96, a
disciplina de Arte vigora como área de conhecimento, tendo sido incluída como
componente curricular obrigatório da Educação Básica.
A seleção dos conteúdos poderá partir estabelecendo relações com os
conteúdos presentes nas produções, manifestações locais, regionais, globais, das
diversas linguagens artísticas. Em suas aulas, o professor poderá explicitar através
das manifestações/produções artísticas. Esta materialização do pensamento
artístico de diferentes culturas coloca-se com um referencial (signos) que poderá ser
interpretado pelos alunos por meio do conhecimento dos códigos presentes nas
linguagens artísticas.
O componente curricular contribui, ainda, para a interação crítica dos alunos
com a complexidade do mundo, além de favorecer o respeito às diferenças e o
diálogo intercultural, pluriétnico e plurilíngue, importantes para o exercício da
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cidadania. A Arte propicia a troca entre culturas e favorece o reconhecimento de


semelhanças e diferenças entre elas. Nesse sentido, as manifestações artísticas não
podem ser reduzidas às produções legitimadas pelas instituições culturais e
veiculadas pela mídia, tampouco a prática artística pode ser vista como mera
aquisição de códigos e técnicas. A aprendizagem de Arte precisa alcançar a
experiência e a vivências artísticas como prática social, permitindo que os alunos
sejam protagonistas e criadores.
A prática artística possibilita o compartilhamento de saberes e de produções
entre os alunos por meio de exposições, saraus, espetáculos, performances,
concertos, recitais, intervenções e outras apresentações e eventos artísticos e
culturais, na escola ou em outros locais. Os processos de criação precisam ser
compreendidos como tão relevantes quanto os eventuais produtos. Além disso, o
compartilhamento das ações artísticas produzidas pelos alunos, em diálogo com
seus professores, pode acontecer não apenas em eventos específicos, mas ao
longo do ano, sendo parte de um trabalho em processo.
A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas
áreas, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e
unitário. O aluno pode, assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a
criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos
objetivos que estabeleceu a metodologia que adotará e, finalmente, a produção e a
destinação que dará ao objeto criado, contudo, com a orientação do professor.
No Ensino Fundamental, o componente curricular Arte está centrado nas
seguintes linguagens: as Artes visuais, a Dança, a Música e o Teatro. Essas
linguagens articulam saberes referente a produtos e fenômenos artísticos e
envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre
formas artísticas. A sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as
subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de
aprendizagem em Arte.
O componente curricular contribui, ainda, para a interação crítica dos alunos
com a complexidade do mundo, além de favorecer o respeito às diferenças e o
diálogo intercultural, pluriétnico e plurilíngue, importantes para o exercício da
cidadania. A Arte propicia a troca entre culturas e favorece o reconhecimento de
semelhanças e diferenças entre elas.
Nesse sentido, as manifestações artísticas não podem ser reduzidas às
produções legitimadas pelas instituições culturais e veiculadas pela mídia, tampouco
a prática artística pode ser vista como mera aquisição de códigos e técnicas. A
aprendizagem de Arte precisa alcançar a experiência e a vivência artísticas como
prática social, permitindo que os alunos sejam protagonistas e criadores.
A prática artística possibilita o compartilhamento de saberes e de produções
entre os alunos por meio de exposições, saraus, espetáculos, performances,
concertos, recitais, intervenções e outras apresentações e eventos artísticos e
culturais, na escola ou em outros locais. Os processos de criação precisam ser
compreendidos como tão relevantes quanto os eventuais produtos. Além disso, o
compartilhamento das ações artísticas produzidas pelos alunos, em diálogo com
seus professores, pode acontecer não apenas em eventos específicos, mas ao
longo do ano, sendo parte de um trabalho em processo.
A prática investigativa constitui o modo de produção e organização dos
conhecimentos em Arte. É no percurso do fazer artístico que os alunos criam,
experimentam, desenvolvem e percebem uma poética pessoal. Os conhecimentos,
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processos e técnicas produzidos e acumulados ao longo do tempo em Artes visuais,


Dança, Música e Teatro contribuem para a contextualização dos saberes e das
práticas artísticas. Eles possibilitam compreender as relações entre tempos e
contextos sociais dos sujeitos na sua interação com a arte e a cultura.
A BNCC propõe que a abordagem das linguagens articule seis dimensões
do conhecimento que, de forma indissociável e simultânea, caracterizam a
singularidade da experiência artística. Tais dimensões perpassam os conhecimentos
das Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as aprendizagens dos alunos
em cada contexto social e cultural. Não se trata de eixos temáticos ou categorias,
mas de linhas maleáveis que se interpenetram, constituindo a especificidade da
construção do conhecimento em Arte na escola. Não há nenhuma hierarquia entre
essas dimensões, tampouco uma ordem para se trabalhar com cada uma no campo
pedagógico. As dimensões são:
Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e
constroem. Trata-se de uma atitude intencional e investigativa que confere
materialidade estética a sentimentos, ideias, desejos e representações em
processos, acontecimentos e produções artísticas individuais ou coletivas. Essa
dimensão trata do apreender o que está em jogo durante o fazer artístico, processo
permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos, negociações e
inquietações.
Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a
novas compreensões do espaço em que vivem, com base no estabelecimento de
relações por meio do estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e
manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas. Essa dimensão articula
ação e pensamento propositivos, envolvendo aspectos estéticos, políticos,
históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais.
Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço,
ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao próprio corpo e aos diferentes materiais.
Essa dimensão articula a sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de
conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. Nela, o corpo em sua totalidade (emoção,
percepção, intuição, sensibilidade e intelecto) é o protagonista da experiência.
Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as
criações subjetivas por meio de procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual
quanto coletivo. Essa dimensão emerge da experiência artística com os elementos
constitutivos de cada linguagem, dos seus vocabulários específicos e das suas
materialidades.
Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para
se sensibilizar durante a participação em práticas artísticas e culturais. Essa
dimensão implica disponibilidade dos sujeitos para a relação continuada com
produções artísticas e culturais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos
sociais.
Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações
sobre as fruições, as experiências e os processos criativos, artísticos e culturais. É a
atitude de perceber, analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais,
seja como criador, seja como leitor.
A referência a essas dimensões busca facilitar o processo de ensino e
aprendizagem em Arte, integrando os conhecimentos do componente curricular.
Uma vez que os conhecimentos e as experiências artísticas são constituídos por
materialidades verbais e não verbais, sensíveis, corporais, visuais, plásticas e
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sonoras, é importante levar em conta sua natureza vivencial, experiencial e


subjetiva. As Artes visuais são os processos e produtos artísticos e culturais, nos
diversos tempos históricos e contextos sociais, que têm a expressão visual como
elemento de comunicação. Essas manifestações resultam de explorações plurais e
transformações de materiais, de recursos tecnológicos e de apropriações da cultura
cotidiana. As Artes visuais possibilitam aos alunos explorar múltiplas culturas
visuais, dialogar com as diferenças e conhecer outros espaços e possibilidades
inventivas e expressivas de modo a ampliar os limites escolares e criar novas formas
de interação artística e de produção cultural, sejam elas concretas, sejam elas
simbólicas.
A Dança se constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do
corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências sensíveis
implicados no movimento dançado. Os processos de investigação e produção
artística da dança centram-se naquilo que ocorre no e pelo corpo, discutindo e
significando relações entre corporeidade e produção estética.
Ao articular os aspectos sensíveis, epistemológicos e formais do movimento
dançado ao seu próprio contexto, os alunos problematizam e transformam
percepções acerca do corpo e da dança, por meio de arranjos que permitem novas
visões de si e do mundo. Eles têm, assim, a oportunidade de repensar dualidades e
binômios (corpo versus mente, popular versus erudito, teoria versus prática), em
favor de um conjunto híbrido e dinâmico de práticas.
A Música é a expressão artística que se materializa por meio dos sons, que
ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto da sensibilidade subjetiva
quanto das interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos
estabelecidos no domínio de cada cultura.
A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela
percepção, experimentação, reprodução, manipulação e criação de materiais
sonoros diversos, dos mais próximos aos mais distantes da cultura musical dos
alunos. Esse processo lhes possibilita vivenciar a música inter-relacionada à
diversidade e desenvolver saberes musicais fundamentais para sua inserção e
participação crítica e ativa na sociedade.
O Teatro instaura a experiência artística multissensorial de encontro com o
outro em performance. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação ficcional de
tempos, espaços e sujeitos distintos de si próprios, por meio do verbal, não verbal e
da ação física. Os processos de criação teatral passam por situações de criação
coletiva e colaborativa, por intermédio de jogos, improvisações, atuações e
encenações, caracterizados pela interação entre atuantes e espectadores.
O fazer teatral possibilita a intensa troca de experiências entre os alunos e
aprimora a percepção estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a
memória, a reflexão e a emoção.
Desta forma a necessidade artística está fundamentada no princípio do
imaginário, da comunidade, das emoções e da relação do indivíduo com a
sociedade. Proporcionar o conhecimento histórico para uma compreensão crítica
está entre os principais objetivos da disciplina, dos quais, podem ampliar para,
 Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da
arte, em suas múltiplas funções, utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos
interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e
compreender em sua dimensão sócio histórica;

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 Apreciar as várias formas de expressões artísticas, desenvolvendo


tanto a fruição e a análise estética: Construir, expressar e comunicar-se através da
dança, das artes cênicas, linguagem corporal e linguagem musical articulando a
percepção, desenvolver a percepção analítica do olhar para a produção visual, a
imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão;
 Proporcionar aos alunos um contato direto com materiais diversificados
das quatro linguagens artísticas (música, dança, teatro e artes visuais);
 Possibilitar ao aluno a construção de formas plásticas, visuais,
musicais, cênicas e corporais em espaços diversos (bidimensional e tridimensional);
 Desenvolver o conhecimento dos elementos básicos e os recursos
expressivos das quatro linguagens artísticas;
 Apreciação, fruição, interpretação estética com obras e suas
reproduções;
 Construir o conhecimento em Arte, através da linguagem, que passa a
ser compreendida como elo entre o conteúdo do sujeito e a cultura em suas diversas
produções e manifestações artísticas;
 Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens
culturais que lhe permitam utilizar-se destes na compreensão da realidade
ampliando o seu modo de vê-las;
 Fazer com que os alunos conheçam a arte na sociedade local, regional
e mundial, ressaltando os artistas, pensadores e profissionais.
Ainda que, na BNCC, as linguagens artísticas das Artes visuais, da Dança,
da Música e do Teatro sejam consideradas em suas especificidades, as
experiências e vivências dos sujeitos em sua relação com a Arte não acontecem de
forma compartimentada ou estanque. Assim, é importante que o componente
curricular Arte leve em conta o diálogo entre essas linguagens, o diálogo com a
literatura, além de possibilitar o contato e a reflexão acerca das formas estéticas
híbridas, tais como as artes circenses, o cinema e a performance.
Atividades que facilitem um trânsito criativo, fluido e desfragmentado entre
as linguagens artísticas podem construir uma rede de interlocução, inclusive, com a
literatura e com outros componentes curriculares. Temas, assuntos ou habilidades
afins de diferentes componentes podem compor projetos nos quais saberes se
integrem, gerando experiências de aprendizagem amplas e complexas.
Em síntese, o componente Arte no Ensino Fundamental articula
manifestações culturais de tempos e espaços diversos, incluindo o entorno artístico
dos alunos e as produções artísticas e culturais que lhes são contemporâneas. Do
ponto de vista histórico, social e político, propicia a eles o entendimento dos
costumes e dos valores constituintes das culturas, manifestados em seus processos
e produtos artísticos, o que contribui para sua formação integral.
Ao longo do Ensino Fundamental, os alunos devem expandir seu repertório
e ampliar sua autonomia nas práticas artísticas, por meio da reflexão sensível,
imaginativa e crítica sobre os conteúdos artísticos e seus elementos constitutivos e
também sobre as experiências de pesquisa, invenção e criação.
Para tanto, é preciso reconhecer a diversidade de saberes, experiências e
práticas artísticas como modos legítimos de pensar, de experienciar e de fruir a Arte,
o que coloca em evidência o caráter social e político dessas práticas.
Na BNCC de Arte, cada uma das quatro linguagens do componente
curricular – Artes visuais, Dança, Música e Teatro – constitui uma unidade temática
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que reúne objetos de conhecimento e habilidades articulados às seis dimensões


apresentadas anteriormente. Além dessas, uma última unidade temática, Artes
integradas, explora as relações e articulações entre as diferentes linguagens e suas
práticas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de
informação e comunicação.
Nessas unidades, as habilidades são organizadas em dois blocos (1º ao 5º
ano e 6º ao 9º ano), com o intuito de permitir que os sistemas e as redes de ensino,
as escolas e os professores organizem seus currículos e suas propostas
pedagógicas com a devida adequação aos seus contextos. A progressão das
aprendizagens não está proposta de forma linear, rígida ou cumulativa com relação
a cada linguagem objeto de conhecimento, mas propõe um movimento no qual cada
nova experiência se relaciona com as anteriores e as posteriores na aprendizagem
de Arte.
No que tange aos anos finais do Ensino Fundamental, o mesmo se organiza
em continuidade aos anos iniciais. Nesta fase de escolarização, os estudantes se
deparam com desafios de maior complexidade, os quais envolvem conhecimentos
sistematizados, próprios de cada componente curricular. Nos anos finais se faz
necessário o fortalecimento da autonomia dos
estudantes por meio do acesso e interação crítica com os diferentes
conhecimentos e informações.
No Ensino Fundamental – anos iniciais e finais, conforme a LDBEN n.º
9.394/96, os estudantes deverão desenvolver a capacidade de aprender por meio do
pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo, da compreensão do ambiente natural
e social, do sistema político, das tecnologias, das artes, dos valores em que se
fundamenta a sociedade e resolver problemas, tornando-se, assim, autônomos e
protagonistas de sua aprendizagem.

6.1.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM

O contato com a arte promove conhecimento, reflexão e fruição de


manifestações artísticas culturais diversas, levando os estudantes a entenderem a
realidade e a realizarem novas interpretações desta, por meio de suas expressões.
Desse modo, a escola pode contribuir para que eles construam identidades plurais,
menos fechadas em círculos restritos de referência e para a formação de sujeitos
atuantes diante da sociedade. Por meio da articulação entre as unidades temáticas e
os respectivos objetos de conhecimento e objetivos de aprendizagem, a Arte deverá
garantir aos estudantes direitos de aprendizagem específicos durante todo o Ensino
Fundamental.
 Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções
artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades
tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços,
para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a
diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
 Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas
integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso
 das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e
pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada
linguagem e nas suas articulações.
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Telefones: (45) 3243-1417/ 1951 – e-mail: naamachadodeassis@seed.pr.gov.br

 Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais


especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a
identidade brasileira, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-
as nas criações em Arte.
 Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a
imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte
 Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e
criação artística.
 Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo,
compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de
circulação da arte na sociedade.
 Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas,
tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e
apresentações artísticas.

 Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e


colaborativo nas artes.
 Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional,
material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
Assim, o Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações,
trazem os objetivos elencados na BNCC e acréscimos ou complementações na
perspectiva de aproximar o ensino da Arte no Paraná ao propósito de contribuir para
a percepção do mundo e construção de uma sociedade igualitária, democrática e
inclusiva.

6.1.3 ORGANIZADOR CURRICULAR

Com o propósito de contribuir para a elaboração e reelaboração dos


Currículos e das Propostas Pedagógicas Curriculares da Educação Básica das
redes de ensino do Estado do Paraná, apresentam-se a articulação entre as
unidades temáticas, objetos de conhecimento e objetivos de aprendizagem da Arte,
considerando o aprendizado necessário para cada ano do Ensino Fundamental.

6º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO
ARTES CONTEXTOS E (EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais
VISUAIS PRÁTICAS tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a
experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Pesquisar, compreender, identificar e produzir trabalhos em artes visuais a partir de obras de
artistas locais (cultura afro-brasileira e indígena).
(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.
Identificar e apreciar diferentes estilos visuais considerando a realidade local dos povos do campo,
indígenas, africanos, entre outros, bem como seus saberes e sua cultura.
(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às
linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros,
ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
Pesquisar e apreciar a linguagem audiovisual (animações, capas de livro, stop motion).

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ELEMENTOS DE (EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
LINGUAGEM direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes
produções artísticas.
Identificar nas imagens, os elementos formadores das diferentes produções artísticas em Artes
Visuais.
MATERIALIDADES (EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, performance etc.).
Conhecer e apropriar-se, de maneira teórica e prática, de técnicas e materiais diversos, em
diferentes suportes e ferramentas, contextualizando o seu uso na história da arte.
PROCESSOS DE (EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho,
CRIAÇÃO pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, performance etc.).
Conhecer e apropriar-se, de maneira teórica e prática, de técnicas e materiais diversos, em
diferentes suportes e ferramentas, contextualizando o seu uso na história da arte.
SISTEMAS DA (EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
LINGUAGEM designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema das
artes visuais.
Compreender e identificar categorias como arte e artesanato, artista e artesão.
Questionar a relevância da Arte Popular em relação à Arte Erudita, não desmerecendo uma em
razão da outra.
DANÇA CONTEXTOS E (EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
PRÁTICAS encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e
grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
Conhecer diferentes formas de expressão do movimento dançado, ampliando seu repertório em
dança.
Experimentar diferentes possibilidades em dança nos diferentes contextos abordados relacionando-
os com a contemporaneidade.
ELEMENTOS DE (EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento
LINGUAGEM dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da dança em sua
história tradicional e contemporânea.
DANÇA PROCESSOS DE (EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
CRIAÇÃO movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios, por
meio de fundamentação teórica e prática.
Participar de dinâmicas de improvisação nas atividades de dança, individual e/ou
coletivamente.
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança
de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
Realizar brincadeiras antigas e atuais de diferentes matrizes estéticas como ponto de
partida para a composição em dança.
(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário,
trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição
cênica e apresentação coreográfica.
Experimentar a dança teatro, contemplando os elementos da linguagem da dança e do
teatro, entendendo que desta forma, as quatro linguagens artísticas estarão presentes.
(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na
escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
Relatar e analisar as experiências em dança, ampliando a
MÚSICA CONTEXTOS E (EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da
PRÁTICAS música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais
às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e
ética.
Analisar e identificar a paisagem sonora na vida cotidiana. Apreciar e identificar
características da música popular brasileira.
(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais
de circulação da música e do conhecimento musical.
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e
estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais.
Relacionar músicos estrangeiros e regionais, o período ao qual pertencem, ressaltando e
explorando os ritmos e identificando os instrumentos musicais.
(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no
tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
musical.
Analisar a estrutura e organização musical em diferentes períodos históricos.
ELEMENTOS DE (EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura, intensidade,
LINGUAGEM timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games e plataformas
digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e
apreciação musicais.
Explorar ludicamente fontes e materiais sonoros em práticas de composição/criação,
execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e características de recursos

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musicais diversos.
Analisar e identificar os elementos da linguagem musical das civilizações indígenas,
africanas e afro-brasileiras por meio de jogos e canções.
MATERIALIDADE (EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de
composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.
Executar composições rítmicas e melódicas com instrumentos não convencionais,
estimulando a exploração dos sons corporais.
Produzir e executar manifestações rítmicas através de práticas corporais de percussão
nas expressões de músicas populares, folclóricas e paranaenses.
MÚSICA NOTAÇÃO E (EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical (notação musical
REGISTRO MUSICAL tradicional, partituras criativas e procedimentos da música contemporânea), bem como
procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.
Analisar músicas de diferentes períodos em diferentes suportes e timbres.
PROCESSOS DE (EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas
CRIAÇÃO sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou
eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais de
maneira individual, coletiva e colaborativa.
Praticar exercícios vocais, corporais e instrumentais. Identificar e pesquisar os elementos
do som e da música.
TEATRO CONTEXTOS E (EF69AR24) Reconhecer, e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros
PRÁTICAS de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização da atuação profissional em teatro.
Identificar os elementos do teatro, a organização e estruturação teatral, compreender a
composição da formação teatral (ator, texto e público),
(EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos e contextualizando-os no
tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
Entender espaço físico (palco), texto e gêneros (dramaturgia, personagens) das artes
cênicas.
Identificar e analisar os gêneros diferentes tipos de personagens, suas características e o
processo de construção, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação estética
teatral.
TEATRO ELEMENTOS DE (EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos
LINGUAGEM acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
reconhecer seus vocabulários.
TEATRO PROCESSOS DE (EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o
CRIAÇÃO acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e
desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
Experimentar e analisar a composição da formação teatral como enredo, roteiro, espaço
cênico etc.
(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de
maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico, com base em temas de
modo individual, coletivo e colaborativo.
(EF69AR30). Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando
a relação com o espectador.
7º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO
ARTES CONTEXTOS E (EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais
VISUAIS PRÁTICAS e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e
em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com
diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Pesquisar, compreender e identificar as formas distintas das artes visuais, em obras de
artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes movimentos e períodos. Perceber os
modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura paranaense
(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.
Pesquisar e relacionar os estilos visuais com a realidade local.
(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às
linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros,
ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
Pesquisar e identificar a linguagem visual utilizada em stop motion, ilustrações de textos
e filmes.
ELEMENTOS DA (EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
LINGUAGEM direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes
produções artísticas.

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MATERIALIDADE (EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho,


pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, performance etc.).
Conhecer e apropriar-se de maneira teórica e prática de técnicas e materiais diversos
(dobradura, escultura e modelagem), em diferentes suportes e ferramentas,
contextualizando o seu uso na história da arte.
PROCESSOS DE (EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou
CRIAÇÃO interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
Produzir trabalhos visuais individualmente desenvolvendo seu próprio processo de
criação na representação de períodos artísticos.
(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
Produzir trabalhos visuais utilizando recursos convencionais.
SISTEMAS DA (EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
LINGUAGEM designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema das
artes visuais.
Compreender e identificar as categorias de produtor cultural e curador.
DANÇA CONTEXTOS E (EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
PRÁTICAS encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e
grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
Conhecer diferentes estilos de dança, realizados em diferentes épocas, relacionando-os
e ampliando as possibilidades de interação.
DANÇA ELEMENTOS DA (EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento
LINGUAGEM dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da dança em sua
história tradicional e contemporânea.
Analisar as diferentes formas de se pensar a dança (em diferentes períodos históricos),
estimulando a pesquisa com o objetivo de explorar possibilidades e novas formas de
expressão através do movimento corporal.
(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e
espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento
dançado.
Investigar e explorar elementos que formam as danças folclóricas paranaenses.
DANÇA PROCESSOS DE (EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
CRIAÇÃO movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Participar de dinâmicas de improvisação nas atividades de dança, individuais e/ou
coletivas.
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança
de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
Pesquisar brincadeiras e jogos antigos com seus familiares e realizar, a partir deles, uma
nova composição que poderá ser coletiva.
(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário,
trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição
cênica e apresentação coreográfica.
Experimentar a dança teatro a partir dos elementos: Movimento corporal, Tempo e
Espaço, referenciando os Períodos da Dança.
(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na
escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
Socializar experiências vivenciadas em dança, comparando suas semelhanças e
diferenças, para que culmine em uma nova composição, realizada coletivamente
MÚSICA CONTEXTOS E (EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da
PRÁTICAS música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais
às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e
ética.
Apreciar composições a partir de sons do cotidiano – paisagem sonora. Identificar os
elementos da linguagem musical.
Utilizar as técnicas: vocal, instrumental e mista.
Identificar e estabelecer relações com a música de diferentes povos, como por exemplo:
indígenas, africanos.
(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais
de circulação da música e do conhecimento musical.
Identificar produções musicais nas mídias – (TV) Analisar e identificar a música na
indústria cultural.
Reconhecer e estabelecer conexões com músicas nos diferentes espaços de divulgação
de práticas artísticas: museu, biblioteca, internet, patrimônio cultural, entre outros.
Reconhecer os elementos do som e da música.
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e
estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais.
Reconhecer os diferentes modos de produzir música. Identificar os gêneros musicais.
Pesquisar e trabalhar com os artistas locais.
(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no
tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
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musical.
Identificar músicas que utilizem recursos alternativos (não convencionais).
Analisar e identificar características dos elementos da música – ritmo, melodia, harmonia.
MÚSICA ELEMENTOS DE (EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura, intensidade,
LINGUAGEM timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games e plataformas
digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e
apreciação musicais.
Identificar, em uma composição, os elementos da linguagem musical e os elementos da
música.
Produzir e executar composições com instrumentos de percussão construídos a partir de
materiais alternativos.
MATRIALIDADE (EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de
composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.
Identificar técnicas musicais: vocal, instrumental e mista nas diferentes formas musicais.
Reconhecer as famílias dos instrumentos musicais.
NOTAÇÃO E (EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical (notação musical
REGISTRO MUSICAL tradicional, partituras criativas e procedimentos da música contemporânea), bem como
procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.
Analisar e identificar, escalas musicais e improvisação.
PROCESSOS DE (EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas
CRIAÇÃO sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou
eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais de
maneira individual, coletiva e colaborativa.
Perceber os modos de produzir música dos diferentes povos: gêneros, técnicas. Compor
individual e coletivamente músicas utilizando recursos alternativos.
TEATRO CONTEXTOS E (EF69AR24) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros
PRÁTICAS de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização da atuação profissional em teatro.
Reconhecer e apreciar trabalhos como teatro de rua, direto e indireto, diferentes espaços
para a produção teatral, compreender o funcionamento do teatro e sua relação com as
formas artísticas populares e o cotidiano do estudante.
(EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no
tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
Conhecer movimentos teatrais e períodos marcantes na história do Teatro brasileiro.
TEATRO ELEMENTOS DA (EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos
LINGUAGEM acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
reconhecer seus vocabulários.
Aperfeiçoar, por meio da prática teatral, o conhecimento dos personagens, ação e
espaço.
PROCESSOS DE (EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o
CRIAÇÃO acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e
desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
Conhecer o processo de composição teatral e suas técnicas.
(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de
maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.
(EF69AR30). Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o espectador.
Conhecer e praticar técnicas do teatro de rua e de arena.
8º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO
ARTES CONTEXTOS E (EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais
VISUAIS PRÁTICAS e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e
em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com
diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.
Compreender trabalhos artísticos produzidos por artistas paranaenses.
(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às
linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros,
ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
Relacionar aspectos da linguagem visual nas diferentes mídias (TV e cinema).
ARTES ELEMENTOS DE (EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
VISUAIS LINGUAGEM direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes
produções artísticas.
Analisar e compreender a utilização dos elementos constitutivos das artes visuais
(pintura, escultura) em diferentes períodos artísticos.
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Ensino Fundamental, Médio e Profissional
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MATERIALIDADE (EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho,


pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, performance etc.).
Conhecer e apropriar-se de maneira teórica e prática de técnicas e materiais
diversos(fotografia e vídeo), em diferentes suportes e ferramentas, contextualizando o
seu uso na história da arte.
PROCESSOS DE (EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou
CRIAÇÃO interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
Produzir trabalhos visuais coletivamente, utilizando recursos alternativos a partir de
artistas brasileiros.
(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
Produzir trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias por meio da análise crítica e
rodas de conversa.
SISTEMAS DE (EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
LINGUAGEM designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema das
artes visuais.
Compreender e identificar as categorias de designer e artista gráfico.
DANÇA CONTEXTOS E (EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
PRÁTICAS encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e
grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
Perceber os modos de fazer dança, por meio de diferentes mídias. Conhecer teorias da
dança de palco e em diferentes mídias.
Conhecer teorias da dança de palco e em diferentes mídias.
DANÇA ELEMENTOS DA (EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento
LINGUAGEM dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da dança em sua
história tradicional e contemporânea.
Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.
(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e
espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento
dançado.
Experimentar uma maior consciência corporal investigando as possibilidades de cada
corpo, afim de valorizar as individualidades.
DANÇA PROCESSOS DE (EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
CRIAÇÃO movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Manipular sequências coreográficas pré-elaboradas através de alterações nos planos,
níveis, velocidades e repetições.
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança
de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário,
trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição
cênica e apresentação coreográfica.
Experimentar a dança teatro utilizando os elementos: movimento corporal, tempo e
espaço, referenciando os períodos da dança.
(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na
escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
Realizar e diagnosticar na comunidade, experiências em dança.
MÚSICA CONTEXTOS E (EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da
PRÁTICAS música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais
às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e
ética.
Identificar, por meio de apreciação musical, os elementos do som e da música. Praticar
técnica vocal, instrumental e mista.
Ouvir, conhecer e apreciar sons produzidos pelo corpo e/ou com instrumentos não
convencionais.
Identificar a música de diferentes povos (indígenas, africanos, etc.); estabelecer relações
entre elas entendendo o papel da música em cada período histórico e artístico.
Compreensão da música como fator de transformação social.
(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais
de circulação da música e do conhecimento musical.
Identificar produções musicais nas mídias – (rádio).
Analisar e identificar a música na indústria cultural e a influência da mídia nos hábitos,
valores e atitudes.
Conhecer a música nos diferentes espaços de divulgação de práticas artísticas: museu,
biblioteca, internet, patrimônio cultural, entre outros.
TEATRO ELEMENTOS DA (EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos
LINGUAGEM acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
reconhecer seus vocabulários.
Aprofundar o conhecimento de cada um dos elementos do Teatro.
PROCESSOS DE (EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o
CRIAÇÃO acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
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Perceber os diferentes modos de fazer teatro e sua função social na sociedade


contemporânea.
(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e
desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de
maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.
(EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o espectador. Teatro
9º ANO
ARTES CONTEXTOS E (EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais
VISUAIS PRÁTICAS e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e
em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com
diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Identificar e analisar diferentes modos de produção artística em diferentes épocas.
(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.
Relacionar diferentes estilos visuais produzidos por artistas brasileiros contemporâneos.
(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às
linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros,
ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
Perceber e analisar a relação entre as linguagens artísticas (visuais, dança, música,
teatro).
ELEMENTOS DA (EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
ARTES LINGUAGEM direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes
VISUAIS produções artísticas.
Identificar os elementos da linguagem visual utilizados em produções artísticas
contemporâneas.
MATERIALIDADES (EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, performance etc.).
Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.
PROCESSOS DE (EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou
CRIAÇÃO interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e -digitais.
Produzir trabalhos visuais colaborativos utilizando recursos digitais.
(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
Produzir trabalhos visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
SISTEMAS DE (EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
LINGUAGEM designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema das
artes visuais.
Compreender e identificar a categoria de artista digital.
DANÇA CONTEXTOS E (EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
PRÁTICAS encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e
grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
Compreender a dança com um fator de transformação social.
Explorar elementos constitutivos do movimento de dança, abordando, criticamente, o
desenvolvimento das formas de pensar a dança em sua história tradicional e
contemporânea.
ELEMENTOS DA (EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento
LINGUAGEM dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da dança em sua
história tradicional e contemporânea.
(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e
espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento
dançado.
Ampliar a percepção e conscientização corporal por meio da pesquisa e experimentação
em dança.
PROCESSOS DE (EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
CRIAÇÃO movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Manipular sequências coreográficas pré-elaboradas através de alterações nos planos,
níveis, velocidades e repetições.
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança
de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
Reconhecer e utilizar os elementos da linguagem da dança em suas composições,
utilizando como referência os conteúdos estudados, em seu processo de criação em
dança.
(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário,
trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição

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cênica e apresentação coreográfica.


Realizar composições coreográficas com base em danças Brasileiras a partir dos
elementos da linguagem artística da dança.
Processos de criação (EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em
dança vivenciadas na escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e
preconceitos.
Compor sequência coreográfica, individual e coletivamente, oportunizando a participação
dos diferentes corpos.
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da
MÚSICA CONTEXTOS E música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais
PRÁTICAS às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e
ética.
Perceber a função social e ideológica da música dos diferentes povos. Apreciar gêneros
musicais urbanos... RAP (cultura hip-hop).
Explorar e apreciar a música engajada, música popular brasileira e a música
contemporânea, entendendo o processo de produção e execução, considerando a época
e as influências políticas e culturais.
(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais
de circulação da música e do conhecimento musical.
Identificar produções musicais nas mídias – (cinema e internet).
Explorar e apreciar a música engajada, música popular brasileira, entendendo o processo
de produção e execução, considerando a época e as influências políticas e culturais.
Entender e vivenciar a função da música nos diferentes espaços de divulgação de
práticas artísticas: museu, biblioteca, internet, patrimônio cultural, entre outros,
destacando suas vivências regionais.
Conhecer a história do Rádio, da TV, da MPB com seus movimentos e gêneros musicais.
Conhecer os elementos musicais: melodia, harmonia e ritmo.
Reconhecer a MPB – samba, choro, entre outros.
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e
CONTEXTOS E estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais.
PRÁTICAS Analisar e identificar características de gêneros e estilos musicais.
Comparar os gêneros folclórico, indígena e popular (músicos brasileiros e paranaenses)
apreciar e registrar os gêneros musicais.
(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no
tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
musical.
Apreciar composições musicais contemporâneas reconhecendo os elementos da
linguagem musical (melodia, harmonia e ritmo) e os estilos musicais.
ELEMENTOS DA (EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura, intensidade,
LINGUAGEM timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games e plataformas
digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e
apreciação musicais.
Identificar, na música, os elementos da linguagem musical e a forma como se organizam
numa composição contemporânea, tecno e/ou eletrônica.
(EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de
MATERIALIDADES composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.
Compor trabalhos utilizando elementos musicais, recursos tecnológicos, e alternativos.
Produzir e executar composições rítmicas, melódicas e harmônicas com instrumentos
convencionais e não convencionais.
(EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical (notação musical
NOTAÇÃO E tradicional, partituras criativas e procedimentos da música contemporânea), bem como
REGISTRO MUSICAL procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.
Apreciar e compor registros de partituras convencionais e não convencionais.
Explorar a música eletrônica, música contemporânea em seus diferentes suportes e
timbres.
PROCESSOS DE (EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas
CRIAÇÃO sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou
eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais de
maneira individual, coletiva e colaborativa.
Reconhecer e analisar os modos de produzir música dos diferentes povos: gêneros,
técnicas, elementos constitutivos, função social e de consumo.
Compor (explorar) individual e coletivamente músicas para diferentes mídias. Apreciar
obras e compor com a técnica da improvisação.
TEATRO CONTEXTOS E (EF69AR24) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros
PRÁTICAS de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização da atuação profissional em teatro.
Compreender a influência do Teatro na sociedade contemporânea, sua práxis ideológica
e política, sua função formadora e seu espaço na construção de nossa cultura.
Reconhecer e apreciar a arte teatral de grupos locais e Paranaenses.
(EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no
tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação
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nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.


ELEMENTOS DA (EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos
LINGUAGEM acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
reconhecer seus vocabulários.
Aprofundar o conhecimento dos personagens, ação e espaço.
Proporcionar apreciações de peças teatrais, bem como de espaços físicos destinados à
apresentações teatrais com o objetivo de instigar a apreciação da estética teatral.
PROCESSOS DE (EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o
CRIAÇÃO acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
Proporcionar a criação, improvisação de práticas criativas no que tange os diferentes
tipos de espaço.
(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e
desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
Experimentar as diferentes técnicas teatrais como monólogo, jogos teatrais, direção,
leitura dramática e ensaio.
(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais, e vocais de
maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico
Experimentar diferentes modos de fazer Teatro, suas construções corporais e vocais para
representação em espaços tecnológicos e em mídias diversas.
(EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.) caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o expectador.

6.1.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Artes Visuais
A abordagem dos conteúdos se faz necessária e deverá acontecer a partir
de uma estratégia de ensino, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística
estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as
séries da Educação Básica.
O Teorizar fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos. Privilegia a cognição em que a racionalidade opera para apreender o
conhecimento historicamente produzido sobre arte este conhecimento é alcançado
através do trabalho com os conteúdos estruturantes elementos formais, composição,
movimentos e períodos, abordados nas Artes Visuais, Dança, Música e
Teatro.
Esse conhecimento se efetiva quando os três momentos da metodologia são
trabalhados e não existe ordem para o início, podem inclusive ser trabalhados
simultaneamente.
O Sentir e perceber são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte. Trata-se de envolver a apreciação e apropriação dos objetos da
natureza e da cultura em uma dimensão estética.
A percepção e apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelos
sentidos. A fruição e a percepção serão superficiais ou mais aprofundadas conforme
as experiências e conhecimentos em arte que o aluno tiver em sua vida. O trabalho
do professor deve possibilitar o acesso e mediar à percepção e apropriação dos
conhecimentos sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras, transcender
aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão
singular e social.
Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo de
composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual se
identifica o seu momento histórico e outras determinações sociais. Além de o artista
ser um sujeito histórico e social, é também singular, e na sua obra apresenta uma
nova realidade social.
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A abordagem metodológica que descrevemos é essencial no processo


pedagógico em Arte. Os três aspectos metodológicos abordados estão
contemplados na diretriz de Arte: teorizar, sentir e perceber e trabalho artístico que
são muito importantes porque sendo interdependentes, permitem que as aulas
sejam planejadas com recursos e encaminhamentos específicos. Entre os recursos
didáticos citamos a utilização dos recursos tecnológicos que a escola pública
oferece como: Paraná Digital e TV Multimídia. Quanto ao encaminhamento do
trabalho pode e deve ser escolhido pelo professor, entretanto, interessa que o aluno
realize trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao teorizar e ao trabalho artístico.
Sob os temas estabelecidos na área de Artes Visuais o desenvolvimento dos
conteúdos deverá contemplar além da produção pictórica de conhecimento universal
e artistas consagrados, também formas e imagens de diferentes aspectos, presentes
nas sociedades contemporâneas.
O cinema, televisão, vídeo clipe e outros são formas artísticas, constituídas
pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental,
compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu
entorno. Considerando artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem
como outras produções de caráter universal, dando ênfase ao cotidiano das
crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública.
Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista
percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura, sua época, criando uma nova
realidade, dentre outros aspectos. Esse conjunto de conhecimentos deve ser o
ponto de partida para que a releitura da obra componha a prática pedagógica, que
inclui a experiência do aluno e a aprendizagem pelos elementos percebidos por ele
na obra de arte.
Estabelecer relações das artes visuais com as outras áreas artísticas, essa
prática pedagógica promove uma forma de percepção mais ao se trabalhar com as
manifestações populares e midiáticas, que são compostas por áreas artísticas.
Dança
Sob os temas estabelecidos na área da Dança é fundamental buscar no
encaminhamento das aulas, a relação dos conteúdos próprios da dança com os
elementos culturais que a compõem. É necessário rever as abordagens presentes e
modificar a ideia que a Dança aparece somente como meio ou recurso “para
relaxar', 'para soltar as emoções', 'para expressar-se espontaneamente', 'para
trabalhar a coordenação motora' ou até 'para acalmar os alunos” (MARQUES, 2005,
p.23).
A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos
cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor
compreensão estética da Arte.
O elemento central da Dança é o movimento corporal, por isso o trabalho
pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,
improvisação, em composições coreográficas e processos de criação (trabalho
artístico), tornando o conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe sentido
a aprendizagem, por articularem os conteúdos da dança. Entender a dança como
expressão, compreender as realidades próximas e distantes, perceber o movimento
corporal nos aspectos sociais, culturais e históricos (teorizar), são elementos
fundamentais para alcançar os objetivos do ensino da dança na escola.
Ao selecionar os conteúdos de Dança que pretende desenvolver com seus
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alunos, o professor precisa considerar o contexto social e cultural, ou seja, o


repertório de dança dos alunos, seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e
estilos.
Música
Sob os temas estabelecidos na área da Música é necessário desenvolver o
hábito de ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus
elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são
distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai propiciar
o reconhecimento de como a música se organiza.
Desde o nascimento até a idade escolar, a criança é submetida a uma
grande oferta musical que tanto compõe suas preferências relacionadas à herança
cultural quanto interfere na formação de comportamento e gostos instigados pela
cultura de massa. Por isso, ao trabalhar uma determinada música, é importante
contextualizá-la, apresentar suas características específicas e mostrar que as
influências de regiões e povos, misturam-se em diversas composições musicais.
No panorama musical, existe uma diversidade de estilos e de gêneros
musicais, cada qual com suas funções correspondentes ao contexto local e
temporal. Cada povo ou grupo cultural produz músicas diferentes ao longo de sua
história; surgem assim, diferentes gêneros musicais, cada qual com suas funções
correspondentes ao contexto local e temporal. Cada povo ou grupo cultural produz
músicas diferentes ao longo de sua história; surgem, assim, diferentes gêneros
musicais. Eles não são isolados; sofrem transformações com o tempo, por influência
de outros estilos e movimentos musicais que se incorporam e adaptam-se aos
costumes, à cultura, à tecnologia, aos músicos e aos instrumentos de cada povo e
de cada época.
Na linguagem musical, a simples percepção, e memorização dos sons
presentes no cotidiano não se caracterizam como conhecimento musical.
Teatro
Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro na
educação, destacam-se a: criatividade, socialização, memorização e a coordenação,
sendo o encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para
que o aluno os exercite. Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se colocar
no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr risco.
Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o ensino
de teatro, no entanto se faz necessário proporcionar momentos para teorizar, sentir
e perceber e para o trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer.
Uma possibilidade seria iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento,
aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal,
gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição
de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos
alunos e outros exercícios cênicos (trabalho artístico).
Na metodologia de ensino poderá ser trabalhado com o aluno o conceito de
teatro como uma forma artística que aprofunda e transforma sua visão de mundo,
sob a perspectiva de que o ato de dramatizar é uma construção social do homem
em seu processo de desenvolvimento (teorizar). O teatro na escola promove o
relacionamento do homem com o mundo. E numa sociedade que não compreende o
sujeito em sua totalidade, fragmentando-o, surge a necessidade de integrar as
partes que compõem esse sujeito, desenvolver a intuição e a razão por meio das
percepções, sensações, emoções, elaborações e racionalizações, com o objetivo de
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propiciar ao aluno uma melhor maneira de relacionar-se consigo e com o outro.


O Teatro oportunizará aos alunos a análise, a investigação e a composição
de personagens, de enredos e de espaços de cena, permitindo a interação crítica
dos conhecimentos trabalhados com outras realidades socioculturais. Esse
encaminhamento pode ser iniciado pelo enredo, em cujo conteúdo estão
apresentados por meio de metáforas, as relações humanas, dramatizadas por atores
ou bonecos, em falas e gestos ou mímicas. O professor poderá partir de uma obra
da literatura dramática universal, da literatura brasileira ou da oralidade (contos,
lendas, cantigas populares), uma letra de música, um recorte de jornal, uma
fotografia ou pintura, os quais contêm temas sobre situações relevantes do ser
humano em sua relação consigo e com o outro. Devem ser consideradas a faixa
etária e a realidade dos alunos, para que possam questionar e reelaborar essas
temáticas em peças cênicas. Outra opção é iniciar pelo processo de construção da
personagem. Na elaboração do seu perfil físico e simbólico (figurino, adereço, suas
ações, espaço, gestual, entonação), devem estar presentes a pesquisa, a
exploração, a descoberta individual e coletiva de temáticas e conceitos propostos
pelo professor, para que se estimulem discussões acerca da condição humana em
seus aspectos sociais, culturais e históricos.
A interdisciplinaridade também está relacionada ao conceito de
contextualização sócio histórica como princípio integrador do currículo. Isto porque
ambas propõem uma articulação que vá além dos limites cognitivos próprios das
disciplinas escolares, sem, no entanto, recair no relativismo epistemológico. Ao
contrário, elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem em aproximações
conceituais coerentes e nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições
de existência e constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares.

6.1.5 TEMAS CONTEMPORÂNEOS

Considerando a finalização do Referencial, os sistemas de ensino orientarão


as escolas para a elaboração ou reelaboração das propostas curriculares e Projetos
Político- Pedagógicos, em 2019, sendo contempladas todas as etapas e
modalidades da Educação Básica. Nesse período, as redes que compõem o
Sistema Estadual de Ensino do Paraná promoverão momentos de orientação às
escolas e formação continuada aos professores para efetivação dos currículos em
2020.
Conforme o documento Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017),
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em
suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos
currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses
temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº
8.069/1990), educação para o trânsito (Lei nº
9.503/1997), educação ambiental (Lei nº 9.795/1999,
parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/2012), educação
alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009), processo de envelhecimento,
respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/2003), educação em direitos
humanos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 8/2012 e Resolução
CNE/CP nº 1/2012), educação das relações étnico-raciais e ensino de
história e cultura afro- brasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003
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e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e Resolução CNE/CP nº


1/2004), bem como saúde, vida familiar e social, educação para o consumo,
educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade
cultural (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº 7/2010).
Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades dos
componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, de
acordo com suas especificidades, tratá-las de forma contextualizada.
(BRASIL, 2017, p. 19-20).

Além de trabalhar os conceitos inerentes a disciplina e tendo em vista


atender aos Desafios Sócio educacionais, estes serão contemplados/trabalhados na
disciplina, articulados aos conteúdos de Arte, de acordo com as Leis: História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11. 645/08); Prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana; Educação Fiscal; Enfrentamento a
violência contra criança e o adolescente; Direitos das crianças e adolescente L.F. nº
11.525/07, Educação tributária Dec. nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação
ambiental L.F. nº 9795/99; Dec. nº 4201/02 (Instrução nº 009/2011 SUED/SEED).
A música está presente em todos os lugares, principalmente no cotidiano do
aluno, por isso a abordagem dos elementos formais e de composição da música,
bem como, os movimentos e períodos se faz importante na disciplina de Arte,
conforme é assegurado da Lei Federal nº 11769/08 - Obrigatoriedade do ensino de
música na Educação Básica. Elementos estes, necessários na identificação de
obras musicais, sonoridade, análise de períodos e suas caraterísticas.
Arte e sustentabilidade são uma temática a ser abordada no ambiente
escolar. A Lei Federal nº 9795/99, Dec. 4201/02 - Educação Ambiental e a Lei
Estadual nº 17505/13
– Educação Ambiental, compreendem os elementos formais, de
composição, movimentos e períodos a serem abordados na arte contemporânea
como produção artística de arte e sustentabilidade, como atitudes para um futuro
que garanta qualidade de vida e expressão consciente, seja por meio das artes
visuais ou representações teatrais, estabelecendo relações com a importância da
preservação do meio ambiente.
O cotidiano escolar está envolto a relações entre seres distintos. Para tanto
temática como Bullying e enfrentamento à Violência Contra a Criança e
Adolescentes, apresenta-se necessária na atual conjuntura da realidade escolar. A
Lei Federal nº 11525/07 - Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o
Adolescente, a Lei Estadual nº 17335/12 – Programa de Combate ao Bullying,
compreendem os temas citados anteriormente com o intuito de conhecimento,
posicionamento crítico e, sobretudo, de cuidado com nossas crianças e
adolescentes. Estas temáticas possibilitam trabalhar, a partir de vídeos, encartes,
cartazes, folders, entre outros, na produção de representação teatral como
possibilidade de experimentação do mundo, oportunizando a discussão sobre o
enfrentamento à violência.

6.1.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Diante do explicitado e com a intenção de possibilitar um ensino de Arte


consistente, onde o aluno é o sujeito, parte integrante e indissociável do meio, há
que se atender as exceções e a eles ofertar a flexibilização curricular para os alunos

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com necessidades especiais, cujo princípio é o de possibilitar o acesso à educação


em casos específicos de alunos: de educação especial atendidos pelo Serviço de
Apoio à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH, afastados pelo Decreto Lei nº
10044/69 e pela Lei nº 6202/75, em cumprimento de medidas socioeducativas.

6.1.7 TRANSIÇÃO

Diante dos direitos de aprendizagens dispostos no texto da Base Nacional


Comum Curricular, fica explícito que todos os estudantes devem ter as mesmas
oportunidades de aprendizagem, principalmente para aqueles alunos que foram
excluídos durante o processo de ensino e aprendizagem em sua idade normal.
Vale ressaltar que cabe aos professores criar momentos de acolhida,
nivelamento para entender as defasagens e o ponto de partida dos conteúdos
apresentados, além de buscar entender quais serão os conteúdos necessários ao
processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento integral do aluno.
Assim, faz necessária uma atenção especial na reflexão e viabilização de
práticas pedagógicas que integrem os envolvidos no processo, tendo como
elemento indutor uma política educacional articuladora entre as etapas e fases na
qual os alunos da Educação de Jovens e Alunos – EJA, deixaram de frequentar.

6.1.8 AVALIAÇÃO

Nesta proposta, a avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem


de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não
como um elemento externo a este processo.
De acordo com as especificidades da disciplina de Arte, a avaliação deve
estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da Escola, com critérios
estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino e
aprendizagem, sendo contínua, identificando, dessa forma, os progressos do aluno
durante o ano letivo, levando-se em consideração o que preconiza a LDB 9394/96
pela chamada avaliação formativa, com vistas à diminuição das desigualdades
sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana.
Faz-se necessário pensar a avaliação como o processo de reflexão sobre a
aprendizagem dos educandos e a ampliação da educação dos sentidos, da
apropriação cultural, da leitura de mundo, em busca de autonomias relativas.
Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I,
art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve
“levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua
participação nas atividades realizadas”.
Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem
os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira
sistematizada o trabalho pedagógico. Assim, a avaliação em Arte supera o papel de
mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar
aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus registros
de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, com
oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos
colegas.
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É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um


capital cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola, como
a família, grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso
escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes
Visuais, ao Teatro e à Dança.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos
já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,
dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades
dos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas e
reconhecidas pelo professor.
A avaliação, no processo de ensino de Arte, precisa ser realizada com base
em conteúdos, objetivos e orientação do projeto educativo na área e tem três
momentos para sua concretização:
A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético
dos alunos, nesse caso, costuma ser prévia a uma atividade.
A avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem,
quando o professor identifica como os alunos interagem com os conteúdos e
transformam seus conhecimentos.
A avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que
compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os
colegas e, ao mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor propor
abordagens diferenciadas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação tais como:
Apresentações por meio das Artes Visuais, da Música, do Teatro e da
Dança;
Produções de áudios;
Relatos, descrições, análises, composições;
Explanações e debates em forma de seminários e simpósios;
Leituras e análise de obras de arte;
Trabalhos individuais e ou em grupo;
Provas escritas e práticas;
Pesquisas bibliográficas e de campo, entrevistas, visitas monitoradas;
Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,
visando às seguintes expectativas de aprendizagem:
A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
No decorrer do processo de avaliação, serão utilizados critérios de avaliação
que servem como base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e,
consequentemente, do ensino do professor.
Avaliação do trabalho dos alunos terá como base os conteúdos e objetivos
propostos, priorizando:
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A reelaboração dos conhecimentos adquiridos;


A organização dos conteúdos;
A ampliação dos sentidos e da percepção na resolução de uma proposta de
leitura, representação artística ou criação.
A recuperação de estudos dar-se-á a partir da retomada dos conteúdos
trabalhados, considerando a compreensão equivocada ou não apropriada,
solicitando ao aluno quando necessário, refazer a atividade, atendendo os critérios
estabelecidos.

6.2 PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR CIENCIAS

6.2.1 INTRODUÇÃO

Desde a antiguidade o ser humano contempla a natureza com a intenção de


explicar os fenômenos que ocorrem a sua volta, fato esse constatado pelas várias
pinturas deixadas no interior das cavernas. Esta observação estende-se até a
contemporaneidade, onde se busca, através do conhecimento científico, interpretar
racionalmente os fenômenos observados na natureza, resultantes das relações
entre os elementos fundamentais: tempo, espaço, matéria, movimento, força,
campo, energia e vida. Isto posto, temos que os componentes curriculares da
Educação Básica para o Ensino de Ciências, corroboram ao afirmar:
Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a
sistematização do conhecimento científico evoluiu pela observação de
regularidades percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação por
meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal conhecimento
proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões sociais,
econômicas, éticas e políticas (PARANÀ, 2008, p. 41).

Nesta perspectiva, é perceptível que o fazer humano deve centrar-se num


ato complexo, histórico e coletivamente construído, sofrendo influências sociais,
tecnológicas, culturais, éticas e políticas. Pois, a ciência é um fazer arraigado de
intenções e ideologias, portanto não neutra e, fazer ciência exige escolhas e
responsabilidade humana, onde o conhecimento científico está em permanente
transformação e construção.
Assim, o ensinar Ciências nas escolas da Rede Pública do Estado do
Paraná, propõem novos rumos, considerando as disciplinas de referência, Biologia,
Física, Química, Geologia e Astronomia (...) que a compõe (MACEDO e LOPES,
2002 apud PARANÁ, 2008, p. 40), tendo como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza.
Além do mais, no Componente Curricular de Ciências o ensino precisa
considerar as circunstâncias filosóficas, políticas, econômicas e socioculturais típicas
de cada contexto onde a escola está inserida. Partir do contexto do aluno,
pressupõe um saber significativo, onde a partir do seu cotidiano amplia-se para um
ensino científico, que possibilitará a emancipação do sujeito por meio do
conhecimento.
Temos que, se a natureza do conhecimento científico não for refletida,
questionada e debatida, o que se ensina é, uma ideologia de Ciência que
sacramenta e impõem métodos e técnicas, dando a Ciência um perfil inadequado.

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Esta visão errônea imbrica em dificultar o acesso às informações necessárias para o


embasamento de decisões conscientes e autônomas, até porquê a Ciência é uma
construção humana coletiva da qual participam a imaginação a interação e a
emoção. Pesquisas nos levam a refletir sobre a importância do ensino de Ciências
na atualidade. Para tanto, faz se necessário refletir a respeito do contexto
sociocultural atual. Desta forma, a sociedade, suas formas de expressão, crenças,
valores, expectativas e culturas apresentam-se como fatores importantes no
contexto em que se insere o ensino de Ciências. Vários autores defendem que, na
atualidade, a cultura científica se apresenta como um dos alicerces do conhecimento
humano e sua apropriação, importante ferramenta para a transformação do mundo
contemporâneo (MOURA e VALE, 2003).
Segundo os mesmos autores, se pretendemos combater a visão de que o
objetivo de se ensinar Ciências é a formação de futuros cientistas ou de mão de
obra técnica para fins utilitaristas, devemos ofertar aos estudantes um ensino de
Ciências como instrumento transformador do mundo e como uma das formas mais
sofisticadas do pensamento humano. O ensino de Ciências, nessa perspectiva, deve
promover o entendimento aos estudantes a respeito dos principais fenômenos
naturais; a respeito de como tais fenômenos se relacionam com a sociedade; de
como a ciência produz os modelos de explicação desses fenômenos e, de como a
sociedade reage e muda comportamentos na presença de tais explicações.
Ainda, a aquisição de conhecimentos, desenvolvimento e aprendizagem são
processos que se articulam intimamente na constituição do ser humano, assim,
Componente Curricular de Ciências tem como objetivo possibilitar o conhecimento
científico para a obtenção de resultados investigatório da natureza e suas relações
com os seres vivos e não vivos, proporcionando condições favoráveis de
sobrevivência, bem como através do processo ensino e aprendizagem estabelecer
novas formas de pensar, de agir e de dominar a natureza, compreendendo-a como
ecossistema global que deve ser protegida, preservada e utilizada de forma
sustentável, considerando a matéria e energia, vida e evolução, Terra e Universo
como estruturas indissociáveis.

6.2.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS DA ÁREA

A BNCC apresenta as Competências Gerais, entendidas, conforme Parecer


nº 15/2017 da CNE/CP, como Direitos de Aprendizagem:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
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e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das


linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

6.2.2.1 Caracterização da Área

Para os docentes do Ensino Fundamental cabe, no seu fazer pedagógico,


criar momentos para estabelecer diálogos entre saberes e relações entre a história
da ciência e o componente curricular de Ciências, integrando os conhecimentos
científicos escolares com o desenvolvimento científico-tecnológico ao longo
da história. Além destas relações, também é necessário considerar que o estudante
já possui conhecimentos acumulados de sua vivência, e que a todo momento está
interagindo com o meio e atuando em diferentes situações.
Nesse sentido, o ensino de Ciências por meio de sua organização e
concretização, possibilita ao estudante o acesso ao conhecimento científico
didatizado ao investigar sobre os fenômenos da Natureza e compromete-se com o
desenvolvimento do letramento científico (BRASIL, 2017), que envolve a capacidade
de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), e assim,
permite ao estudante dispor de conhecimentos científicos e tecnológicos,
necessários para se desenvolver na vida diária, para conhecer as complexas
relações entre ciência, tecnologia e sociedade e assim ser capaz de fazer escolhas
conscientes que envolvam tanto o nível individual, quanto o coletivo e o
socioambiental.
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Santos e Mortimer (2000) elucidam sobre os princípios diferenciadores para


desenvolver propostas que possibilitem compreender as relações que se
estabelecem entre ciência, tecnologia e sociedade, como por exemplo: a
preocupação com a formação de atitudes e valores em contraposição ao ensino
memorístico; a abordagem temática em contraposição aos extensos programas de
ciências fora do contexto dos estudantes; o ensino que conduza o estudante a ser
ativo e participativo em contraposição ao ensino passivo sem espaço para o
estudante expor suas ideias e aspirações. E, além disso, a ciência e a tecnologia
têm interferido no ambiente e suas aplicações têm sido objeto de muitos debates
éticos, o que torna inconcebível a ideia de uma ciência pela ciência, sem
consideração de seus efeitos e aplicações (SANTOS e MORTIMER, 2000, p.111).
Para SANTOS (2007), o letramento dos cidadãos vai desde o letramento no sentido
do entendimento de princípios básicos de fenômenos do cotidiano até a capacidade de tomada
de decisão em questões relativas a ciência e tecnologia em que estejam diretamente
envolvidos, sejam decisões pessoais ou de interesse público. Assim, uma pessoa
funcionalmente letrada em ciência e tecnologia saberia, por exemplo, preparar adequadamente
diluições de produtos domissanitários; compreender satisfatoriamente as especificações de
uma bula de medicamento; adotar profilaxia para evitar doenças básicas; exigir que as
mercadorias atendam às exigências legais de comercialização, como especificação de data de
validade, cuidados técnicos de manuseio, indicação dos componentes ativos; operar produtos
eletroeletrônicos e etc. Além disso, o letramento como prática social implica a participação
ativa do indivíduo na sociedade, em uma perspectiva de igualdade social.
Nessa perspectiva, oportuniza-se ao estudante se envolver com questões
socioambientais e tecnológicas, a ponto de conhecer e atuar frente a estes assuntos
em âmbito local e global, ter interesse pela ciência e percebê-la como construção
humana, reconhecendo sua importância para ele e para a sociedade e compreender
sua relação histórica e social.
Neste material, organizam-se Objetos de Conhecimento e Objetivos de
Aprendizagem, conforme orientações do texto introdutório deste documento, de
cada ano do Ensino Fundamental, em três unidades temáticas. Entendem-se por
unidades temáticas aquelas que definem a organização dos Objetos de
Conhecimento que se relacionam aos Objetivos de Aprendizagem ao longo dos
nove anos do Ensino Fundamental, de modo a articular o conhecimento escolar e
permitir amplas formas de ver e compreender o meio, de maneira crítica, a partir do
entendimento das relações existentes na realidade.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2017),
a unidade temática Matéria e energia contempla o estudo de materiais e suas
transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na perspectiva
de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos da
energia. A unidade temática Vida e evolução, propõe o estudo de questões
relacionadas aos seres vivos, suas características e necessidades, e a vida como
fenômeno natural e social, os elementos essenciais à sua manutenção e à
compreensão dos processos evolutivos que geram a diversidade de formas de vida
no planeta. Na unidade temática Terra e Universo, busca-se a compreensão de
características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes, suas
dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre eles.
Propõe-se para cada ano, um conjunto de conhecimentos essenciais
apresentados neste documento, a fim de buscar a superação de qualquer
fragmentação ou ruptura dos Objetivos de Aprendizagem no processo de transição
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do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais e, desse modo, ao término da etapa


de ensino, o estudante terá um percurso contínuo de aprendizagem.
Por meio do planejamento e da ação pedagógica docente é possível superar
a fragmentação dos conteúdos escolares com a integração das unidades temáticas,
estabelecendo uma articulação entre os Objetos de Conhecimento e os Objetivos de
Aprendizagem. Entende-se que, em cada unidade temática, os objetivos de
aprendizagem podem ser desdobrados e abordados pelos professores em função
dos contextos regionais, culturais, econômicos e socioambientais.
Alguns Objetos de Conhecimento e Objetivos de Aprendizagem foram
complementados para subsidiar a compreensibilidade dos mesmos e outros, foram
construídos visando ampliar a ação pedagógica docente em sala de aula.
A articulação entre estes elementos deve garantir aos estudantes o
desenvolvimento dos Direitos de Aprendizagem, conforme orientações do texto
introdutório deste documento, específicos da área de Ciências da Natureza para o
Ensino Fundamental (BRASIL, 2017), os quais, estão enumerados a seguir:
1.Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento
humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico;
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das
Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da
investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões
científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva;
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos
relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também
as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer
perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das Ciências da Natureza;
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da
ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo
contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações
confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a
consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e
valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de
qualquer natureza;
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e
comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética;
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar,
compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o
outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas
tecnologias;
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências
da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e
socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
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A fim de contribuir para a organização e reelaboração das Propostas


Pedagógicas Curriculares da Educação Básica das redes de ensino do estado do
Paraná apresentam-se os Objetos de Conhecimento e os Objetivos de
Aprendizagem que se articulam com as unidades temáticas de Ciências, por meio
do organizador curricular, considerando o aprendizado necessário para cada ano do
Ensino Fundamental, conforme segue.

6.2.3 QUADRO ORGANIZADOR

No componente curricular de Ciências, as unidades temáticas são


construídas a partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a
fragmentação do currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo
acelerado de especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999 apud
PARANÁ, 2008.p. 63). As unidades temáticas são vistas como conhecimentos de
grande

6º ANO
UNIDADE OBJETOS DE ORIENTAÇÕES DE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM TRI
TEMÁTICA CONHECIMENTO CONTEÚDOS (HABILIDADE)
Terra eForma, estrutura e movimentosBiosfera PR.EF06CI11.s.6.01 Identificar as diferentes
Universo da Terra. Cosmovisões sobre a camadas que estruturam o planeta Terra (da
origem e estrutura daestrutura interna à atmosfera) e suas principais
Terra (diferentes modeloscaracterísticas. 1º
cosmológicos, mitos de
origem, etc.)
Vida eCélula como unidade da vida. Características da TerraPR.EF06CI.n.6.02 Reconhecer que as
evolução Interação entre os sistemas primitiva características da Terra primitiva e a
locomotor, nervoso e sensorial. constituição de sua atmosfera possibilitaram a1º
Visão e audição. formação dos componentes essenciais para o
surgimento da vida.
Terra eForma, estrutura e movimentosLitosfera PR.EF06CI12.s.6.03 Identificar diferentes tipos
Universo da Terra. de rocha, relacionando a formação de fósseis
a rochas sedimentares em diferentes períodos 1º
geológicos e reconhecer sua presença e
importância na sociedade.
Vida eCélula como unidade da vida; Atmosfera PR.EF06CI.n.6.04 Reconhecer que as
evolução Interação entre os sistemas características da Terra primitiva e a
locomotor, nervoso e sensorial. constituição de sua atmosfera possibilitaram a1º
Visão e audição formação dos componentes essenciais para o
surgimento da vida.
Vida eCélula como unidade da vida. Formação da Terra PR.EF06CI.n.6.05 Reconhecer que as
evolução Interação entre os sistemas Cosmovisões sobre a características da Terra primitiva e a
locomotor, nervoso e sensorial. origem da vida (mitos deconstituição de sua atmosfera possibilitaram a1º
Visão e audição. origem dos povosformação dos componentes essenciais para o
indígenas brasileirossurgimento da vida.
dentre outros)
Universo Forma, estrutura e movimentosFormato da Terra PR.EF06CI13.s.6.06 Selecionar argumentos e
da Terra evidências que demonstrem a esfericidade da 1º
Terra em comparação com outros planetas do
Sistema Solar.
Terra eForma, estrutura e movimentos Hidrosfera PR.EF06CI11.s.6.07 Identificar as diferentes
Universo da Terra camadas que estruturam o planeta Terra (da 1º
estrutura interna à atmosfera) e suas principais
características.
Matéria eSubstâncias e misturas. Elementos químicos ePR.EF06CI.n.6.08 Conhecer algumas
energia Misturas homogêneas e substâncias químicas substâncias químicas do cotidiano (H2, CO2,
heterogêneas. Técnicas de H2O, O2, CH4, NH3), compreendendo que as1º

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separação de materiais. substâncias são formadas por elementos


Materiais sintéticos. químicos.
Transformações químicas.
Matéria eSubstâncias e misturas. Substância pura ePR.EF06CI.n.6.09 Compreender a diferença
energia Misturas homogêneas e mistura básica entre substâncias pura e mistura a
heterogêneas. Técnicas de partir de suas características macroscópicas. 1º
separação de materiais.
Materiais sintéticos.
Transformações químicas.
Matéria eSubstâncias e misturas. Misturas PR.EF06CI01.s.6.10 Classificar como
energia Misturas homogêneas e homogênea ou heterogênea a mistura de dois
heterogêneas. Técnicas de ou mais materiais (água e sal, água e óleo, 1º
separação de materiais. água e areia etc.).
Materiais sintéticos.
Transformações químicas.
Matéria eSubstâncias e misturas. Separação de misturas PR.EF06CI03.s.6.11 Selecionar técnicas, as
energia Misturas homogêneas e mais adequadas, para a separação de
heterogêneas. Técnicas de diferentes sistemas heterogêneos a partir da 1º
separação de materiais. identificação de processos de separação de
Materiais sintéticos. materiais.
Transformações químicas.
Terra eForma, estrutura e movimentos Minerais e tipos dePR.EF06CI12.s.6.12 Identificar diferentes tipos
Universo da Terra rochas de rocha, relacionando a formação de fósseis 2º
a rochas sedimentares em diferentes períodos
geológicos; reconhecer presença e importância
dessas rochas na/à sociedade.
Terra eForma, estrutura e movimentos Composição, formação e PR.EF06CI.n.6.13 Compreender a ação do
Universo da Terra tipos de solo intemperismo para o processo de formação e 2º
transformação do solo.
Terra eForma, estrutura e movimentos Usos do solo. PR.EF06CI.n.6.14 Compreender a ação do
Universo da Terra Técnicas de manejo e intemperismo para o processo de formação e
preservação do solo dos transformação do solo. 2º
povos indígenas
brasileiros.
Terra eForma, estrutura e movimentos Degradação ePR.EF06CI.n.6.15 Compreender a ação do
Universo da Terra conservação do solo. intemperismo para o processo de formação e 2º
transformação do solo.
Terra eForma, estrutura e movimentos Instrumentos dePR.EF06CI14.s.6.16 Inferir que as mudanças
Universo da Terra observação do céu. na sombra de um bastão (gnômon) ao longo
do dia, e em diferentes períodos do ano, são
uma evidência dos movimentos relativos entre 2º
a Terra e o Sol, que podem ser explicados por
meio dos movimentos de rotação e translação
da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação
em relação ao plano de sua órbita em torno do
Sol.
Terra eForma, estrutura e movimentos Esfera celeste. PR.EF06CI14.s.6.17 Inferir que as mudanças
Universo da Terra O céu dos povos na sombra de um bastão (gnômon) ao longo
indígenas brasileiros do dia, e em diferentes períodos do ano, são
uma evidência dos movimentos relativos entre 2º
a Terra e o Sol, que podem ser explicados por
meio dos movimentos de rotação e translação
da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação
em relação ao plano de sua órbita em torno do
Sol.
Terra eForma, estrutura e movimentos Sombras PR.EF06CI14.s.6.18 Inferir que as mudanças
Universo da Terra na sombra de um bastão (gnômon) ao longo
do dia, e em diferentes períodos do ano, são 2º
uma evidência dos movimentos relativos entre
a Terra e o Sol, que podem ser explicados por
meio dos movimentos de rotação e translação
da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação
em relação ao plano de sua órbita em torno do
Sol.
Terra eForma, estrutura e movimentos Movimentos da Terra PR.EF06CI14.s.6.19 Inferir que as mudanças
Universo da Terra na sombra de um bastão (gnômon) ao longo
do dia, e em diferentes períodos do ano, são 2º
uma evidência dos movimentos relativos entre
a Terra e o Sol, que podem ser explicados por
meio dos movimentos de rotação e translação
da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação
em relação ao plano de sua órbita em torno do

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Sol.
Terra eForma, estrutura e movimentos Modelo geocêntrico ePR.EF06CI14.s.6.20 Inferir que as mudanças
Universo da Terra heliocêntrico na sombra de um bastão (gnômon) ao longo
do dia em diferentes períodos do ano são uma 2º
evidência dos movimentos relativos entre a
Terra e o Sol, que podem ser explicados por
meio dos movimentos de rotação e translação
da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação
em relação ao plano de sua órbita em torno do
Sol.
Matéria eSubstâncias e misturas. Transformações dosPR.EF06CI02.s.6.21 Identificar evidências de
energia Misturas homogêneas e materiais transformações químicas a partir do resultado
heterogêneas. Técnicas de de misturas de materiais que originam 2º
separação de materiais; produtos diferentes dos que foram misturados
Materiais sintéticos; (mistura de ingredientes para fazer um bolo,
Transformações químicas. mistura de vinagre com bicarbonato de sódio
etc.).
Matéria eSubstâncias e misturas. Origem dos materiais PR.EF06CI.n.6.22 Compreender o conceito de
energia Misturas homogêneas e materiais sintéticos, reconhecendo a sua 2º
heterogêneas. Técnicas de importância e presença no cotidiano.
separação de
materiais. Materiais sintéticos.
Transformações químicas.
Matéria eSubstâncias e misturas. Produção dePR.EF06CI04.s.6.23 Associar a produção de
energia Misturas homogêneas e medicamentos medicamentos e outros materiais sintéticos ao 2º
heterogêneas. Técnicas de desenvolvimento científico e tecnológico,
separação de reconhecendo benefícios, riscos à saúde, e
materiais. Materiais sintéticos. avaliando impactos socioambientais.
Transformações químicas.
Vida eCélula como unidade da vida. Células PR.EF06CI05.s.6.24 Explicar a organização
evolução Interação entre os sistemas básica das células e seu papel como unidade 3º
locomotor, nervoso e sensorial. estrutural e funcional dos seres vivos.
Visão e audição.
Vida eCélula como unidade da vida. Níveis de organização PR.EF06CI06.s.6.25 Concluir, com base na
evolução Interação entre os sistemas dos seres vivos análise de ilustrações e/ou modelos (físicos ou 3º
locomotor, nervoso e sensorial. digitais), que os organismos são um complexo
Visão e audição. arranjo de sistemas com diferentes níveis de
organização.
Vida eCélula como unidade da vida. Sistema nervoso PR.EF06CI07.s.6.26 Justificar o papel do
evolução Interação entre os sistemas sistema nervoso na coordenação das ações 3º
locomotor, nervoso e sensorial. motoras e sensoriais do corpo, com base na
Visão e Audição. análise de suas estruturas básicas e
respectivas funções.
Vida eCélula como unidade da vida. Coordenação nervosa PR.EF06CI07.s.6.27 Justificar o papel do
evolução Interação entre os sistemas sistema nervoso na coordenação das ações 3º
locomotor, nervoso e sensorial. motoras e sensoriais do corpo, com base na
Visão e audição. análise de suas estruturas básicas e
respectivas funções.
Vida eCélula como unidade da vida. Drogas PR.EF06CI.n.6.28 Entender a relação entre as
evolução Interação entre os sistemas substâncias psicoativas e seus efeitos sobre a
locomotor, nervoso e sensorial. saúde e a sociedade.
Visão e audição. 3º
PR.EF06CI10.s.6.29 Explicar como o
funcionamento do sistema nervoso e sensorial
pode ser afetado por substâncias psicoativas.

Vida eCélula como unidade da vida. PR.EF06CI07.s.6.30 Justificar o papel do


evolução Interação entre os sistemas Tato, gustação e olfato sistema nervoso na coordenação das ações 3º
locomotor, nervoso e sensorial. motoras e sensoriais do corpo, com base na
Visão e audição. análise de suas estruturas básicas e
respectivas funções.
Vida eCélula como unidade da vida. Visão PR.EF06CI08.s.6.31 Explicar a importância da
evolução Interação entre os sistemas visão (captação e interpretação das imagens)
locomotor, nervoso e sensorial. na interação do organismo com o meio e, com 3º
Visão e audição. base no funcionamento do olho humano.
Vida eCélula como unidade da vida. Audição PR.EF06CI.n.6.32 Compreender a importância
evolução Interação entre os sistemas da audição na interação do organismo com o 3º
locomotor, nervoso e sensorial. meio, bem como seu auxílio na mobilidade.
Visão e audição.
Vida eCélula como unidade da vida. Tato, gustação, olfato, PR.EF06CI.n.6.33 Reconhecer a importância
evolução Interação entre os sistemas visão e audição das tecnologias relacionadas à visão e à
locomotor, nervoso e sensorial. Acessibilidade e inclusão audição para facilitar a vida cotidiana, tais 3º
Visão e audição. como: guia, piso tátil, alfabeto Braille, lente
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corretiva, aparelho auditivo, implante coclear,


software educacional.
Vida eCélula como unidade da vida. Sistema muscular PR.EF06CI09.s.6.35 Deduzir que a estrutura, a
evolução Interação entre os sistemas sustentação e a movimentação dos animais 3º
locomotor, nervoso e sensorial. resultam da interação entre os sistemas
Visão e audição. muscular, ósseo e nervoso.
Vida eCélula como unidade da vida. Sistema nervoso SistemaPR.EF06CI.n.6.36 Estabelecer a relação entre
evolução Interação entre os sistemas esquelético Sistemaas estruturas de sustentação, sensorial e 3º
locomotor, nervoso e sensorial. muscular movimentação nos diferentes grupos animais
Visão e audição. invertebrados e vertebrados.
7º ANO
UNIDADE OBJETOS DE ORIENTAÇÕES DE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM TRI
TEMÁTICA CONHECIMENTO CONTEÚDOS (HABILIDADE)
Vida eBiodiversidade. Célula,Características dos seres PR.EF07CI.n.7.01 Conhecer as características
evolução estrutura e Funcionamento. vivos dos animais, tais como: morfologia, fisiologia e
Diversidade de ecossistemas. ecologia, bem como os processos de 1º
Fenômenos naturais reprodução e hereditariedade.
e impactos ambientais.
Programas e indicadores de
saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Célula animal PR.EF07CI.n.7.02 Diferenciar célula animal de
evolução estrutura e Funcionamento. célula vegetal a partir de suas organelas.
Diversidade de ecossistemas. 1º
Fenômenos naturais e impactos
ambientais. Programas
e indicadores de saúde pública.
Terra eComposição do ar. Efeito Placas litosféricas PR.EF07CI16.s.7.03 Justificar o formato das
Universo Estufa. Camada de ozônio. costas brasileira e africana com base na teoria
Fenômenos naturais (vulcões, da deriva dos continentes. 1º
terremotos e
tsunamis). Placas tectônicas e
deriva continental.
Terra eComposição do ar. Efeito Terremotos, tsunamis e PR.EF07CI15.s.7.04 Interpretar fenômenos
Universo Estufa. Camada de ozônio. vulcões naturais (como vulcões, terremotos e
Fenômenos naturais (vulcões, tsunamis), justificar a rara ocorrência desses 1º
terremotos e fenômenos no Brasil, com base no modelo das
tsunamis). Placas tectônicas e placas tectônicas e compreender a influência
deriva continental. destes fenômenos na evolução da vida.
Vida eBiodiversidade. Célula,Classificação dos seres PR.EF07CI.n.7.05 Conhecer o sistema de
evolução estrutura e funcionamento. vivos classificação dos seres vivos para o
Diversidade de ecossistemas. entendimento dos grupamentos taxonômicos.
Fenômenos naturais e impactos 1º
ambientais. Programas e
indicadores de saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Vírus PR.EF07CI.n.7.06 Identificar e diferenciar
evolução estrutura e funcionamento. vírus, bactérias, protozoários e fungos a partir
Diversidade de ecossistemas. de suas características, bem como conhecer 1º
Fenômenos naturais e as relações ecológicas estabelecidas por eles
impactos ambientais. e as doenças a elas relacionadas.
Programas e indicadores de
saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Reino monera PR.EF07CI.n.7.07 Identificar e diferenciar
evolução estrutura e funcionamento. vírus, bactérias, protozoários e fungos, a partir
Diversidade de ecossistemas. de suas características, bem como conhecer 1º
Fenômenos naturais e as relações ecológicas estabelecidas por eles
impactos ambientais. e as doenças a elas relacionadas.
Programas e indicadores de
saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Reino protoctista
evolução estrutura e funcionamento. PR.EF07CI.n.7.08 Identificar e diferenciar
Diversidade de ecossistemas. vírus, bactérias, protozoários e fungos, a partir 1º
Fenômenos naturais e de suas características, bem como conhecer
impactos ambientais. as relações ecológicas estabelecidas por eles
Programas e indicadores de e as doenças a elas relacionadas.
saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Reino fungi PR.EF07CI.n.7.09 Identificar e diferenciar
evolução estrutura e funcionamento. Aplicações tecnológicasvírus, bactérias, protozoários e fungos, a partir
Diversidade de ecossistemas. de bactérias e fungos em de suas características, bem como conhecer 1º
Fenômenos naturais e diferentes épocas e as relações ecológicas estabelecidas por eles
impactos ambientais.culturas e as doenças a elas relacionadas.
Programas e indicadores de
saúde pública.
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Vida eBiodiversidade. Célula,Fatores de transmissãoPR.EF07CI09.a.7.10 Interpretar as condições


evolução estrutura e funcionamento. de doenças Indicadores de saúde da comunidade, cidade ou estado,
Diversidade de ecossistemas. de saúde pública com base na análise e comparação de
Fenômenos naturais e impactos indicadores de saúde (como taxa de 1º
ambientais. Programas e mortalidade infantil, cobertura de saneamento
indicadores de saúde pública. básico e incidência de doenças de veiculação
hídrica, atmosférica entre outras, atentando
para os métodos profiláticos individuais à
essas doenças) e dos resultados de políticas
públicas destinadas à saúde.
Vida eBiodiversidade. Célula,Vacinação PR.EF07CI10.a.7.11 Argumentar sobre a
evolução estrutura e funcionamento. Etnoconhecimentos naimportância da vacinação para a saúde pública
Diversidade de ecossistemas. prevenção e com base em informações sobre a maneira
Fenômenos naturais e impactos tratamento de doenças como a vacina atua no organismo e o papel
ambientais. Programas e histórico da vacinação para a manutenção da 1º
indicadores de saúde pública. saúde individual e coletiva e para a
erradicação de doenças.
PR.EF07CI11.a.7.12 Analisar historicamente o
uso da tecnologia, incluindo-se a digital, nas
diferentes dimensões da vida humana,
considerando indicadores ambientais e de
qualidade de vida
Vida eBiodiversidade. Célula,Célula vegetal PR.EF07CI.n.7.13 Diferenciar célula animal de
evolução estrutura e Funcionamento. célula vegetal a partir de suas organelas.
Diversidade de ecossistemas. 2º
Fenômenos naturais e impactos
ambientais. Programas e
indicadores de saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Reino plantae PR.EF07CI.n.7.14 Conhecer e identificar as
evolução estrutura e Funcionamento. características (morfológicas e fisiológicas) das
Diversidade de ecossistemas. plantas e das algas, classificando-as, e 2º
Fenômenos naturais e impactos compreendendo o processo de fotossíntese.
ambientais. Programas e
indicadores de saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Reino animalia PR.EF07CI.n.7.15 Conhecer as características
evolução estrutura e Funcionamento. dos animais, tais como: morfologia, fisiologia e
Diversidade de ecossistemas. ecologia, bem como os processos de 2º
Fenômenos naturais e impactos reprodução e hereditariedade.
ambientais. Programas e
indicadores de saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Cadeia e teia alimentar PR.EF07CI.n.7.16 Analisar e construir cadeias
evolução estrutura e Funcionamento. alimentares, reconhecendo a posição ocupada
Diversidade de ecossistemas. pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do
Fenômenos naturais e impactos Sol como fonte primária de energia na 2º
ambientais. Programas e produção de alimentos.
indicadores de saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Relações ecológicasPR.EF07CI.n.7.17 Compreender as interações
evolução estrutura e Funcionamento. Manejo de recursosentre os animais e os ecossistemas e as
Diversidade de ecossistemas. naturais relações com a saúde do ambiente e da
Fenômenos naturais e impactos (fauna e flora) pelos sociedade. 2º
ambientais. Programas epovos indígenas
indicadores de saúde pública.
Vida eBiodiversidade. Célula,Domínios morfoclimáticosPR.EF07CI07.s.7.18 Caracterizar os principais
evolução estrutura e brasileiros Pantanalecossistemas brasileiros e paranaenses
Funcionamento. Diversidade deMato-Grossense quanto à paisagem, à quantidade de água, ao
ecossistemas. FenômenosA relação dos povos tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à
naturais indígenas Guarani, temperatura etc., correlacionando essas
e impactos ambientais. Kaingang e Xetá com os características à flora e fauna específicas.
Programas e indicadores de ecossistemas do território PR.EF07CI08.s.7.19 Avaliar como os impactos 2º
saúde pública. paranaense. provocados por catástrofes naturais ou
mudanças nos componentes físicos, biológicos
ou sociais de um ecossistema afetam suas
populações, podendo ameaçar ou provocar a
extinção de espécies, alteração de hábitos,
migração etc.
Vida eBiodiversidade. Célula,Ecossistemas aquáticos PR.EF07CI07.s.7.20 Caracterizar os principais
evolução estrutura e ecossistemas brasileiros e paranaenses
Funcionamento. Diversidade de quanto à paisagem, à quantidade de água, ao
ecossistemas. Fenômenos tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à
naturais temperatura etc., correlacionando essas
e impactos ambientais. características à flora e fauna específicas.
Programas e indicadores de PR.EF07CI08.s.7.21 Avaliar como os impactos
saúde pública. provocados por catástrofes naturais ou2º

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mudanças nos componentes físicos, biológicos


ou sociais de um ecossistema afetam suas
populações, podendo ameaçar ou provocar a
extinção de espécies, alteração de hábitos,
migração etc
Terra eComposição do ar. Efeito Atmosfera PR.EF07CI12.s.7.22 Demonstrar que o ar é
Universo Estufa. Camada de ozônio. uma mistura de gases, identificando sua
Fenômenos naturais (vulcões, composição, discutir fenômenos naturais ou
terremotos e tsunamis). Placas antrópicos que podem alterar essa 3º
tectônicas e deriva continental. composição.
Terra eComposição do ar. Efeito Modificações naPR.EF07CI13.s.7.23 Descrever o mecanismo
Universo Estufa. Camada de ozônio. atmosfera natural do efeito estufa e seu papel
Fenômenos naturais (vulcões, fundamental para o desenvolvimento da vida
terremotos e tsunamis). Placas na Terra, discutir as ações humanas
tectônicas e deriva continental. responsáveis pelo seu aumento artificial
(queima dos combustíveis fósseis, 3º
desmatamento, queimadas etc.) e propor
soluções para a reversão ou controle desse
quadro.
PR.EF07CI14.s.7.24 Justificar a importância
da camada de ozônio para a vida na Terra,
identificando os fatores que aumentam ou
diminuem sua presença na atmosfera, e
discutir propostas individuais e coletivas para
sua preservação.
Matéria eMáquinas simples, Formas de Temperatura, calor ePR.EF07CI02.s.7.25 Diferenciar temperatura,
energia propagação do calor, Equilíbrioequilíbrio térmico calor e sensação térmica nas diferentes
termodinâmico e vida na Terra. situações de equilíbrio termodinâmico3º
História dos combustíveis e das cotidianas.
máquinas térmicas.
Matéria eMáquinas simples. Formas de Propagação de calor ePR.EF07CI03.s.7.26 Utilizar o conhecimento
energia propagação do calor. Equilíbriotecnologias relacionadas das formas de propagação do calor para
termodinâmico e vida na Terra. justificar a utilização de determinados materiais 3º
História dos combustíveis e das (condutores e isolantes) na vida cotidiana,
máquinas térmicas. explicar o princípio de funcionamento de
alguns equipamentos (garrafa térmica, coletor
solar etc.) e/ou construir soluções tecnológicas
a partir desse conhecimento.
Matéria eMáquinas simples. Formas de Fenômenos naturaisPR.EF07CI04.s.7.27 Avaliar o papel do
energia propagação do calor. Equilíbriorelacionados àequilíbrio termodinâmico para a manutenção
termodinâmico e vida na Terra. transferência de calor da vida na Terra, bem como este é afetado 3º
História dos combustíveis e das pelo funcionamento de máquinas térmicas e de
máquinas térmicas. outras situações cotidianas.
Matéria eMáquinas simples. Formas de Máquinas simples PR.EF07CI01.s.7.28 Discutir a aplicação, ao
energia propagação do calor. Equilíbrio longo da história, das máquinas simples e
termodinâmico e vida na Terra. propor soluções para a realização de tarefas
mecânicas cotidianas.
Matéria eMáquinas simples. Formas de Máquinas térmicas PR.EF07CI05.s.7.29 Discutir o uso de
energia propagação do calor. Equilíbrio diferentes tipos de combustível e máquinas
termodinâmico e vida na Terra. térmicas ao longo do tempo, para avaliar
História dos combustíveis e das avanços, questões econômicas e problemas 3º
máquinas térmicas. socioambientais causados pela produção e
uso desses materiais e máquinas.
Matéria eMáquinas simples. Formas de Impactos sociais ePR.EF07CI06.s.7.30 Discutir e avaliar
energia propagação do calor. Equilíbrioambientais ligados aomudanças econômicas, culturais e sociais,
termodinâmico e vida na Terra. desenvolvimento tanto na vida cotidiana quanto no mundo do
História dos combustíveis e das econômico trabalho, decorrentes do desenvolvimento de
máquinas térmicas. novos materiais e tecnologias.
História dos combustíveis e das 3º
máquinas térmicas.
8º ANO
UNIDADE OBJETOS DE ORIENTAÇÕES DE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM TRI
TEMÁTICA CONHECIMENTO CONTEÚDOS (HABILIDADE)
Vida eSistemas biológicos.O corpo humano: PR.EF08CI.n.8.01 Reconhecer o corpo
evolução Mecanismos reprodutivos.organização e interaçõeshumano como um todo integrado,
Sexualidade. Saúde e qualidade de estabelecendo a estrutura, o funcionamento e 1º
vida as relações entre os sistemas biológicos
(digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor e endócrino), compreendendo a
saúde como bem-estar físico, social, cultural e
psíquico do indivíduo.
Vida eSistemas biológicos.Nutrição PR.EF08CI.n.8.02 Reconhecer o corpo
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evolução Mecanismos reprodutivos. humano como um todo integrado,


Sexualidade. estabelecendo a estrutura, o funcionamento e 1º
as relações entre os sistemas biológicos
(digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor e endócrino), compreendendo a
saúde como bem-estar físico, social, cultural e
psíquico do indivíduo.
Vida eSistemas biológicos.Sistema digestório PR.EF08CI.n.8.03 Reconhecer o corpo
evolução Mecanismos reprodutivos. humano como um todo integrado,
Sexualidade. estabelecendo a estrutura, o funcionamento e 1º
as relações entre os sistemas biológicos
(digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor e endócrino), compreendendo a
saúde como bem-estar físico, social, cultural e
psíquico do indivíduo.
Vida eSistemas biológicos.Sistema cardiovascular PR.EF08CI.n.8.04 Reconhecer o corpo
evolução Mecanismos reprodutivos. humano como um todo integrado,
Sexualidade. estabelecendo a estrutura, o funcionamento e 1º
as relações entre os sistemas biológicos
(digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor e endócrino), compreendendo a
saúde como bem-estar físico, social, cultural e
psíquico do indivíduo.
Vida eSistemas biológicos.Sistema linfático PR.EF08CI.n.8.05 Reconhecer o corpo
evolução Mecanismos reprodutivos. humano como um todo integrado,
Sexualidade. estabelecendo a estrutura, o funcionamento e 1º
as relações entre os sistemas biológicos
(digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor e endócrino),
compreendendo a saúde como bem-estar
físico, social, cultural e psíquico do indivíduo.
Vida eSistemas biológicos.Sistema respiratório PR.EF08CI.n.8.07 Reconhecer o corpo
evolução Mecanismos reprodutivos. humano como um todo integrado,
Sexualidade. estabelecendo a estrutura, o funcionamento e 1º
as relações entre os sistemas biológicos
(digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor e endócrino), compreendendo a
saúde como bem-estar físico, sociocultural e
psíquico do indivíduo.
Vida eSistemas biológicos.Sistema urinário PR.EF08CI.n.8.08 Reconhecer o corpo
evolução Mecanismos reprodutivos. humano como um todo integrado,
Sexualidade. estabelecendo a estrutura, o funcionamento e 1º
as relações entre os sistemas biológicos
(digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor e endócrino), compreendendo a
saúde como bem-estar físico, sociocultural e
psíquico do indivíduo.
Vida eSistemas biológicos.Sistema endócrino PR.EF08CI.n.8.09 Reconhecer o corpo
evolução Mecanismos reprodutivos. humano como um todo integrado,
Sexualidade. estabelecendo a estrutura, o funcionamento e 1º
as relações entre os sistemas biológicos
(digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor e endócrino), compreendendo a
saúde como bem-estar físico, sociocultural e
psíquico do indivíduo.
Sistemas biológicos. PR.EF08CI07.s.8.10 Comparar diferentes
Vida eMecanismos reprodutivos.Processos reprodutivos processos reprodutivos em plantas e animais 2º
evolução Sexualidade. em relação aos mecanismos adaptativos e
evolutivos.
Sistemas biológicos. PR.EF08CI08.s.8.11 Analisar e explicar as
Vida eMecanismos reprodutivos.Adolescência transformações que ocorrem na puberdade 2º
evolução Sexualidade. considerando a atuação dos hormônios
sexuais e do sistema nervoso.
Sistemas biológicos.Processos reprodutivosPR.EF08CI08.s.8.12 Analisar e explicar as
Vida eMecanismos reprodutivos.humanos: anatomia e transformações que ocorrem na puberdade 2º
evolução Sexualidade. fisiologia considerando a atuação dos hormônios
sexuais e do sistema nervoso.
Sistemas biológicos.Processos reprodutivosPR.EF08CI08.s.8.13 Analisar e explicar as
Vida eMecanismos reprodutivos.humanos: anatomia e transformações que ocorrem na puberdade 2º
evolução Sexualidade. fisiologia considerando a atuação dos hormônios
sexuais e do sistema nervoso.
Vida eSistemas biológicos.Métodos PR.EF08CI09.s.8.14 Comparar o modo de
evolução Mecanismos reprodutivos.anticoncepcionais ação e a eficácia dos diversos métodos
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Sexualidade. contraceptivos e justificar a necessidade de 2º


compartilhar a responsabilidade na escolha e
na utilização do método mais adequado à
prevenção da gravidez precoce e indesejada e
de Infecções Sexualmente Transmissíveis
(IST).
Vida eSistemas biológicos.Infecções sexualmentePR.EF08CI10.s.8.15 Identificar os principais
evolução Mecanismos reprodutivos.transmissíveis (ISTs) sintomas, modos de transmissão e tratamento
Sexualidade. de algumas IST (com ênfase na AIDS), e 2º
discutir estratégias e métodos de prevenção.
Vida eSistemas biológicos.Processos reprodutivosPR.EF08CI08.s.8.16 Analisar e explicar as
evolução Mecanismos reprodutivos.humanos: anatomia e transformações que ocorrem na puberdade
Sexualidade. fisiologia considerando a atuação dos hormônios 2º
sexuais e do sistema nervoso.
Vida eSistemas biológicos.Gestação PR.EF08CI08.s.8.17 Analisar e explicar as
evolução Mecanismos reprodutivos. transformações que ocorrem na puberdade
Sexualidade. considerando a atuação dos hormônios 2º
sexuais e do sistema nervoso.
Vida eSistemas biológicos.Dimensões daPR.EF08CI11.a.8.18 Selecionar argumentos
evolução Mecanismos reprodutivos.sexualidade humana que evidenciem as múltiplas dimensões da
Sexualidade. sexualidade humana (biológica, sociocultural, 2º
afetiva e ética).
Matéria eFontes e tipos de energia. Formas e fontes dePR.EF08CI01.s.8.19 Identificar e classificar
energia Transformação de energia. energia diferentes fontes (renováveis e não
Cálculo de consumo de energia renováveis) e tipos de energia utilizados em
elétrica. Circuitos elétricos. Uso residências, comunidades ou cidades. 3º
consciente de energia elétrica.
Matéria eFontes e tipos de energia. Transformações dePR.EF08CI03.s.8.20 Classificar equipamentos
energia Transformação de energia. energia elétricos residenciais (chuveiro, ferro,
Cálculo de consumo de energia lâmpadas, TV, rádio, geladeira etc.) de acordo
elétrica. Circuitos elétricos. Uso com o tipo de transformação de energia (da 3º
consciente de energia elétrica. energia elétrica para a térmica, luminosa,
sonora e mecânica, por exemplo).
Matéria eFontes e tipos de energia. Processos de geração de PR.EF08CI06.s.8.21 Discutir e avaliar usinas
energia Transformação de energia. energia elétrica de geração de energia elétrica (termelétricas,
Cálculo de consumo de energia hidrelétricas, eólicas etc.), suas semelhanças e
elétrica. Circuitos elétricos. Uso diferenças, seus impactos socioambientais, e 3º
consciente de energia elétrica. como essa energia chega e é usada em sua
cidade, comunidade, casa ou escola.
Matéria eFontes e tipos de energia. Trabalho e potência PR. EF08CI04.s.8.22 Calcular o consumo de
energia Transformação de energia. eletrodomésticos a partir dos dados de
Cálculo de consumo de energia potência (descritos no próprio equipamento) e
elétrica. Circuitos elétricos. Uso tempo médio de uso para avaliar o impacto de
consciente de energia elétrica. cada equipamento no consumo doméstico 3º
mensal.
PR.EF08CI05.a.8.23 Propor ações coletivas
para otimizar o uso de energia elétrica em sua
escola e/ou comunidade, com base na seleção
de equipamentos segundo critérios de
sustentabilidade (consumo de energia e
eficiência energética) e hábitos de consumo
responsável
Fontes e tipos de energia. PR.EF08CI02.s.8.24 Construir circuitos
Matéria eTransformação de energia. elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpadas ou
energia Cálculo de consumo de energia Circuito elétrico outros dispositivos e compará-los a circuitos 3º
elétrica. Circuitos elétricos. Uso elétricos residenciais.
consciente de energia elétrica.
Matéria eFontes e tipos de energia. Consumo de energiaPR.EF08CI04.s.8.25 Calcular o consumo de
energia Transformação de energia. elétrica eletrodomésticos a partir dos dados de
Cálculo de consumo de energia potência (descritos no próprio equipamento) e
elétrica. Circuitos elétricos. Uso tempo médio de uso para avaliar o impacto de
consciente de energia elétrica. cada equipamento no consumo doméstico 3º
mensal.
PR.EF08CI05. a.8.26 Propor ações coletivas
para otimizar o uso de energia elétrica em sua
escola e/ou comunidade, com base na seleção
de equipamentos segundo critérios de
sustentabilidade (consumo de energia e
eficiência energética) e hábitos de consumo
responsável.
Terra eSistema Sol, Terra e Lua. Água. Movimentos da Terra PR.EF08CI13.s.8.27 Representar os
Universo Dinâmicas climáticas. Os movimentos da Terra movimentos de rotação e translação da Terra;
e as estações do ano naanalisar o papel da inclinação do eixo de3º
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perspectiva dos povosrotação da Terra em relação à sua órbita na


indígenas brasileiros ocorrência das estações do ano com a
utilização de modelos tridimensionais.
Terra eSistema Sol, Terra e Lua. Água. Lua PR.EF08CI12.s.8.28 Justificar, por meio da
Universo Dinâmicas climáticas. Cosmovisões sobre a construção de modelos e da observação da
Lua e seus efeitos sobre Lua no céu, a ocorrência das fases da Lua e
a Terra dos eclipses, com base nas posições relativas
entre Sol, Terra e Lua. 3º
PR.EF08CI.n.8.29 Interpretar os fenômenos
das marés como consequência da gravitação
universal e sua influência nas atividades
humanas.
Terra eSistema Sol, Terra e Lua. Água. Clima e tempo PR.EF08CI14.s.8.30 Relacionar climas
Universo Dinâmicas climáticas. regionais aos padrões de circulação
atmosférica e oceânica e ao aquecimento
desigual causado pela forma e pelos 3º
movimentos da Terra.
PR.EF08CI15.s.8.31 Identificar as principais
variáveis envolvidas na previsão do tempo.
Terra eSistema Sol, Terra e Lua. Água. Fenômenos climáticos PR.EF08CI16.s.8.32 Discutir iniciativas que
Universo Dinâmicas climáticas. contribuam para restabelecer o equilíbrio
ambiental a partir da identificação de
alterações climáticas regionais e globais
provocadas pela intervenção humana.
PR.EF08CI.n.8.33 Compreender a relação
entre as alterações climáticas e a qualidade de 3º
vida dos seres vivos.
PR.EF08CI.n.8.34 Reconhecer e valorizar a
água como um bem indispensável aos seres
vivos e compreender as consequências da
poluição da água na manutenção e
conservação da vida.
9º ANO
UNIDADE OBJETOS DE ORIENTAÇÕES DE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM TRI
TEMÁTICA CONHECIMENTO CONTEÚDOS (HABILIDADE)
Matéria eAspectos quantitativos das Estados físicos da PR.EF09CI01.s.9.01 Investigar as mudanças
energia transformações químicas;matéria de estado físico da matéria e explicar essas
Estrutura da matéria; Ligações transformações com base no modelo de
químicas; Funções químicas; constituição submicroscópica. 1º
Radiações e suas aplicações
na saúde
Matéria eAspectos quantitativos das Mudanças de estadoPR.EF09CI01.s.9.02 Investigar as mudanças
energia transformações químicas;físico de estado físico da matéria e explicar essas
Estrutura da matéria; Ligações transformações com base no modelo de
químicas; Funções químicas; constituição submicroscópica. 1º
Radiações e suas aplicações
na saúde
Matéria eAspectos quantitativos das Modelos atômicosPR.EF09CI03.s.9.03 Identificar modelos que
energia transformações químicas;Constituição da matéria:descrevem a estrutura da matéria (constituição
Estrutura da matéria; Ligações conhecimento em do átomo, elemento químico e composição de 1º
químicas; Funções químicas; diferentes tempos e moléculas simples) e reconhecer sua evolução
Radiações e suas aplicações culturas histórica.
na saúde
Matéria eAspectos quantitativos das Estrutura atômica PR.EF09CI03.s.9.04 Identificar modelos que
energia transformações químicas; descrevem a estrutura da matéria (constituição
Estrutura da matéria; Ligações do átomo, elemento químico e composição de 1º
químicas; Funções químicas; moléculas simples) e reconhecer sua evolução
Radiações e suas aplicações histórica.
na saúde
Matéria eAspectos quantitativos das Elementos químicos PR.EF09CI03.s.9.05 Identificar modelos que
energia transformações químicas; descrevem a estrutura da matéria (constituição
Estrutura da matéria; Ligações do átomo, elemento químico e composição de 1º
químicas; Funções químicas; moléculas simples) e reconhecer sua evolução
Radiações e suas aplicações histórica.
na saúde
Matéria eAspectos quantitativos das Tabela periódica PR.EF09CI.n.9.06 Compreender que os
energia transformações químicas. elementos químicos estão organizados na
Estrutura da matéria. Ligações tabela periódica de acordo com suas 1º
químicas. Funções químicas. características e propriedades, relacionando-
Radiações e suas aplicações os à manutenção da vida, e ao mundo natural
na saúde. e tecnológico.
Matéria eAspectos quantitativos dasLigações químicas PR.EF09CI.n.9.07 Comparar as ligações
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energia transformações químicas. químicas (iônica, covalente e metálica) que


Estrutura da matéria. Ligações explicam a união entre os átomos; reconhecer 1º
químicas. Funções químicas. a presença e a importância das substâncias
Radiações e suas aplicações iônicas, covalentes e metálicas na natureza e
na saúde. no cotidiano.
Matéria eAspectos quantitativos das Reações químicas PR.EF09CI02.s.9.09 Comparar quantidades de
energia transformações químicas. reagentes e produtos envolvidos em
Estrutura da matéria. Ligações transformações químicas, estabelecendo a 1º
químicas. Funções químicas. proporção entre as suas massas.
Radiações e suas aplicações PR.EF09CI.n.9.10 Conhecer os tipos de
na saúde. reações químicas, relacionando-as com as
transformações que ocorrem na natureza e
nos organismos.
Matéria eAspectos quantitativos das Leis ponderais PR.EF09CI02.s.9.11 Comparar quantidades de
energia transformações químicas. reagentes e produtos envolvidos em
Estrutura da matéria. Ligações transformações químicas, estabelecendo a 2º
químicas. Funções químicas. proporção entre as suas massas.
Radiações e suas aplicações
na saúde.
Matéria eAspectos quantitativos das Equações químicas PR.EF09CI02.s.9.12 Comparar quantidades de
energia transformações químicas. reagentes e produtos envolvidos em
Estrutura da matéria. Ligações transformações químicas, estabelecendo a 2º
químicas. Funções químicas. proporção entre suas respectivas massas.
Radiações e suas aplicações
na saúde.
Matéria eAspectos quantitativos das Funções químicas PR.EF09CI.n.9.13 Conhecer os compostos
energia transformações químicas. inorgânicos (ácidos, bases, sais e óxidos) e
Estrutura da matéria. Ligações identificar suas relações com a natureza e
químicas. Funções químicas. aplicações no cotidiano. 2º
Radiações e suas aplicações
na saúde.
Vida eHereditariedade, IdeiasEvidências da evolução PR.EF09CI11.s.9.14 Discutir a evolução e a
evolução evolucionistas. Preservação daSeleção Natural ediversidade das espécies com base na
biodiversidade. Especiação atuação da seleção natural sobre as variantes 2º
de uma mesma espécie, resultantes de
processo reprodutivo.
Vida eHereditariedade, IdeiasTeorias evolucionistas PR.EF09CI10.s.9.15 Comparar as ideias
evolução evolucionistas. Preservação da evolucionistas de Lamarck e Darwin
biodiversidade. apresentadas em textos científicos e históricos, 2º
identificando semelhanças e diferenças entre
essas ideias, bem como, com a Teoria
Sintética da Evolução e sua importância para
explicar a diversidade biológica.
Hereditariedade, Ideias PR.EF09CI11.s.9.16 Discutir a evolução e a
Vida eevolucionistas. Preservação daAdaptações de animais e diversidade das espécies com base na 2º
evolução biodiversidade. plantas atuação da seleção natural sobre as variantes
de uma mesma espécie, resultantes de
processo reprodutivo.
Hereditariedade, Ideias PR.EF09CI11.s.9.17 Discutir a evolução e a
Vida eevolucionistas. Preservação daEspeciação ediversidade das espécies com base na 2º
evolução biodiversidade. ancestralidade atuação da seleção natural sobre as variantes
de uma mesma espécie, resultantes de
processo reprodutivo.
Vida eHereditariedade, IdeiasUnidades dePR.EF09CI12.s.9.18 Justificar a importância
evolução evolucionistas. Preservação daconservação (UCs) das unidades de conservação para a
biodiversidade. preservação da biodiversidade e do patrimônio
nacional, considerando os diferentes tipos de
unidades (parques, reservas e florestas 2º
nacionais), as populações humanas e as
atividades a eles relacionados.
PR.EF09CI13.a.9.19 Propor iniciativas
individuais e coletivas para a solução de
problemas ambientais da cidade ou da
comunidade, com base na análise de ações de
consumo consciente e de sustentabilidade
bem-sucedidas.
Vida eHereditariedade, IdeiasNúcleo celular MaterialPR.EF09CI08.s.9.20 Associar os gametas à
evolução evolucionistas. Preservação dagenético Cromossomostransmissão das características hereditárias,
biodiversidade. Divisão celular estabelecendo relações entre ancestrais e 2º
descendentes.
Vida eHereditariedade, IdeiasLeis de Mendel PR.EF09CI09.s.9.21 Discutir as leis de Mendel
evolução evolucionistas. Preservação da sobre hereditariedade (fatores hereditários,
biodiversidade. segregação, gametas, fecundação),3º
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considerando-as para resolver problemas


envolvendo a transmissão de características
hereditárias em diferentes organismos.
Vida eHereditariedade, IdeiasEngenharia Genética PR.EF09CI.n.9.22 Identificar algumas técnicas
evolução evolucionistas. Preservação da de manipulação do material genético e discutir 3º
biodiversidade. suas implicações em razão de aspectos éticos
e interesses econômicos e políticos.
Matéria eAspectos quantitativos das Som
energia transformações químicas. PR.EF09CI05.s.9.23 Investigar os principais
Estrutura da matéria. Ligações mecanismos envolvidos na transmissão e 3º
químicas. Funções químicas. recepção de imagem e som que
Radiações e suas aplicações revolucionaram os sistemas de comunicação
na saúde. humana.
Matéria eAspectos quantitativos das Ondas eletromagnéticas PR.EF09CI06.s.9.24 Classificar as radiações
energia transformações químicas. eletromagnéticas por suas frequências, fontes
Estrutura da matéria. Ligações e aplicações, discutindo e avaliando as
químicas. Funções químicas. implicações de seu uso em controle remoto,
Radiações e suas aplicações telefone celular, raio X, forno de micro-ondas,
na saúde. fotocélulas etc.
PR.EF09CI.n.9.25 Compreender a 3º
respeito dos efeitos da radiação
eletromagnética sobre os organismos vivos.
PR.EF09CI07.s.9.26 Discutir o papel do
avanço tecnológico na aplicação das radiações
na medicina diagnóstica (raio X, ultrassom,
ressonância nuclear magnética) e no
tratamento de doenças (radioterapia, cirurgia
ótica a laser, infravermelho, ultravioleta etc.).
Matéria eAspectos quantitativos das Luz PR.EF09CI04.s.9.27 Planejar e executar
energia transformações químicas. experimentos que evidenciem que todas as
Estrutura da matéria. Ligações cores de luz podem ser formadas pela
químicas. Funções químicas. composição das três cores primárias da luz e 3º
Radiações e suas aplicações que a cor de um objeto está relacionada
na saúde. também à cor da luz que o ilumina.
Terra eComposição, estrutura e Etnoastronomia PR.EF09CI15.s.9.28 Relacionar diferentes
Universo localização do Sistema Solar noCalendários dos povosleituras do céu e explicações sobre a origem
Universo. Astronomia e cultura. indígenas da Terra, do Sol ou do Sistema Solar às
Vida humana fora da Terra. do Paraná necessidades de distintas culturas (agricultura, 3º
Ordem de grandeza caça, mito, orientação espacial e temporal,
astronômica. Evolução estelar. etc.).
Terra eComposição, estrutura e Universo e Sistema Solar PR.EF09CI14.s.9.29 Descrever a composição
Universo localização do Sistema Solar no e a estrutura do Sistema Solar (Sol, planetas
Universo. Astronomia e cultura. rochosos, planetas gigantes gasosos e corpos 3º
Vida humana fora da Terra. menores), assim como a localização do
Ordem de grandeza Sistema Solar na nossa Galáxia (a Via Láctea)
astronômica. Evolução estelar. e dela no Universo (apenas uma galáxia dentre
bilhões).
Terra eComposição, estrutura e Evolução estelarPR.EF09CI17.s.9.30 Analisar o ciclo evolutivo
Universo localização do Sistema Solar noConstelações indígenas do Sol (nascimento, vida e morte) baseado no
Universo. Astronomia e cultura. conhecimento das etapas de evolução de 3º
Vida humana fora da Terra. estrelas de diferentes dimensões e os efeitos
Ordem de grandeza desse processo para o nosso planeta.
astronômica. Evolução estelar.
Terra eComposição, estrutura e Vida fora da Terra PR.EF09CI16.s.9.31 Selecionar argumentos
Universo localização do Sistema Solar no sobre a viabilidade da sobrevivência humana
Universo. Astronomia e cultura. fora da Terra, com base nas condições
Vida humana fora da Terra. necessárias à vida, nas características dos 3º
Ordem de grandeza planetas e nas distâncias e nos tempos
astronômica. Evolução estelar. envolvidos em viagens interplanetárias e
interestelares.

6.2.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Pensar em formas alternativas de como encaminhar as práticas pedagógicas


já existentes nas escolas é uma forma de rever e prever novas possibilidades
educacionais, os projetos como: alimentação saudável, remédios caseiros, etc.
Esses projetos são importantes, todavia precisam inserir-se no contexto maior da

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escola e assumidos pela comunidade escolar. O diálogo e o encontro com o outro


na escola, na comunidade são centrais na elaboração de uma prática
interdisciplinar.
A pesquisa é elemento essencial para que o professor aprofunde os seus
conhecimentos, ou para que entre em contato com os aspectos da realidade vivida
pelos povos do campo. Ela requer observação, experimentação, reflexão, análise,
sistematização e estudos para aprofundamento teórico. As crianças são pequenos
cientistas, indagam a respeito de tudo. A pesquisa é essencial para que se desvelem
as relações sociais de produção, os saberes que estão presentes no cotidiano do
trabalho, da organização política, da negociação econômica dos produtos. Ao
descobrir os saberes da vida cotidiana, o professor terá mais elementos para
construir planejamentos de ensino, selecionar textos para estudo, organizar a aula, o
processo pedagógico
O período inicial de ingresso da criança na escola exige que o grupo de
profissionais tenha um planejamento com atividades bem estruturadas e atitudes
coerentes e compartilhadas com as famílias, não só os primeiros dias de aula, mas
também no decorrer do ano letivo, contemplando: regras comuns, possibilidades de
participação, atenção, receptividade e aconchego, que são fundamentais para
garantir segurança tanto às crianças, quanto aos familiares.
Assim, para o processo ensino e aprendizagem há que se ter como eixos
epistemológicos e leitura e a resolução de problemas, pois é a partir da
problematização que se amplia para uma aprendizagem significativa,
contextualizada e interdisciplinar, de modo a superar a fragmentação do saber e a
memorização. Ausubel, Novac e Hanesian (1980 apud PARANÁ, 2008, p. 62)
afirmam:
O estudante constrói significados cada vez que estabelece relações
“substantivas e não-arbitrárias entre o que conhece de aprendizagens
anteriores (nível de desenvolvimento real – conhecimentos alternativos) e o
que aprende de novo.
Para que a aprendizagem significativa ocorra é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos em sua complexidade de
relações, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológicos,
mas visando uma abordagem integradora (PARANÁ, 2008, p. 68). Assim, no ensino
de Ciências, serão utilizadas algumas abordagens que efetivamente contribuirão
para o processo de aquisição de conhecimentos:
A abordagem problematizadora efetua-se quando o professor considera o
conhecimento de situações significativas apresentadas pelo sujeito,
problematizando-as, para que posteriormente o aluno perceba a necessidade do
conhecimento científico escolar para resolver os problemas apresentados.
Quando se faz a aproximação dos conteúdos científicos escolares das
estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras, o
professor pauta-se na relação conceitual. Onde a aproximação, no âmbito
pedagógico, se estabelece por meio de abordagens que fazem uso de conceitos
teóricos precisos e claros, voltados para as experiências sociais dos sujeitos
históricos produtores do conhecimento. Por isso a interdisciplinaridade se faz,
quando se busca, no conteúdo específico de outras disciplinas, as contribuições
para o entendimento do objeto de estudo de Ciências, usando a pesquisa e a
estratégia metodológica, com objetivos definidos, que visa à construção do
conhecimento.

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A leitura cientifica propicia um maior aprofundamento de conceitos,


aproximando os estudantes e o professor, por meio do saber acadêmico. Cabe ao
professor analisar o material a ser trabalhado, levando-se em conta o grau de
dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem utilizada
(PARANÁ, 2008, p. 75).
Trabalhar em grupo oportuniza o aluno a troca de experiências,
apresentando suas proposições, confrontando ideias e desenvolvendo o espírito de
equipe e atitude colaborativa. Permite a aproximação do estudo de Ciências aos
problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa de
conhecimento pelo estudante.
A observação possibilita ao aluno a capacidade de observação de
fenômenos em detalhes, estabelecendo amplas relações sobre os mesmos. Permite,
ainda ao professor, a percepção das dificuldades individuais de interpretar os
detalhes devido à falta de atenção e às lacunas teórico-conceituais.
Ao inserir as atividades experimentais e as atividades práticas, nas aulas de
Ciências, deve ser evidenciada a integração teoria x prática. Considerando que as
mesmas devem acontecer mesmo que não haja espaço de laboratório disponível e
com o uso de materiais alternativos.
Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de
relações, diagramas, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem
ser usados com vistas a ampliar e dar significado a aprendizagem dos alunos, uma
vez que são organizados por elementos extraídos da observação, das atividades
experimentais, das relações contextuais e interdisciplinares, entre outros.
Atividades lúdicas potencializam o processo ensino e aprendizagem, pois
promovem a socialização, a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse,
por meio de jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente
pelo professor, entre outros.
Por fim, evidencia-se que o processo ensino-aprendizagem articula-se com o
uso de recursos pedagógico - tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais
como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos,
música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo,
modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre
outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, TV pendrive, computador, dispositivos
móveis( tablet e celular), entre outros.
Não menos importante, é a oferta de um ensino flexibilizador com a intenção
de possibilitar um ensino de ciências consistente, que prepare o aluno para a
interação ou a reintegração na vida da comunidade, onde este seja o sujeito, parte
integrante e indissociável do meio, faz-se necessário propor estratégias
metodológicas, atividades e recursos que respondam melhor às necessidades
individuais
A implementação da BNCC em cada estado, foi estruturada pelo Ministério
de Educação a partir de um regime de colaboração entre Consed e Undime, com a
participação de representantes das duas instituições, constituindo um grupo de
trabalho em cada unidade federativa. Compõem o grupo de trabalho: coordenadores
estaduais, articulador do regime de colaboração, coordenador de Educação Infantil,
coordenadores de Ensino Fundamental, analista de gestão, articuladores dos
conselhos, além de três redatores de Educação Infantil e dezenove redatores dos
componentes curriculares do Ensino Fundamental, estes, com a função de escrever
as versões preliminares da parte específica da Educação Infantil e dos componentes
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curriculares do Ensino Fundamental.


A elaboração do Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e
orientações tiveram início com a constituição do Comitê Executivo Estadual e
Assessoria Técnica, por meio da Portaria nº 66/2018 - GS/SEED, alterada pela
Portaria nº278/2018 - GS/SEED. O referido Comitê executivo, composto pelas
instituições: Secretaria de Estado da Educação - SEED/PR Conselho Estadual de
Educação - CEE/PR, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação -
Undime e União Nacional dos Conselhos Municipais da Educação – Uncme, tem
como atribuições encaminhar e tomar decisões sobre o regime de colaboração no
nível das secretarias estadual e municipais de educação.
Com a finalidade de elaborar uma versão preliminar do documento
referencial e organizar o processo de implementação, foram organizados encontros
presenciais e a escrita colaborativa por meio de compartilhamento digital do
material. Esse processo contou com a participação dos Núcleos Regionais de
Educação da Rede Estadual de Ensino como interlocutores nos municípios e/ou
regiões e das Secretarias Municipais de Educação, contribuindo na leitura crítica do
documento, realizada também por docentes externos convidados para essa
finalidade.
Com a finalização da versão preliminar do Referencial Curricular do Paraná:
princípios, direitos e orientações, em junho de 2018, o documento foi disponibilizado
para consulta pública, durante o período de 30 dias. Destaca-se, nesse processo, a
realização da Semana Pedagógica, no segundo semestre de 2018, em um trabalho
articulado e simultâneo de estudos, análise e contribuições ao documento por
professores e gestores escolares, contando com a adesão das Redes de Ensino
Estadual, Municipal e Privada.
Após as contribuições recebidas da consulta pública e das discussões
realizadas nas escolas serem sistematizadas e integradas ao documento, esta
passa pela análise do Conselho Estadual de Educação do Paraná, para emissão de
parecer normativo.
Considerando a finalização do Referencial, os sistemas de ensino orientarão
as escolas para a elaboração ou reelaboração das propostas curriculares e Projetos
Político- Pedagógicos, em 2019, sendo contempladas todas as etapas e
modalidades da Educação Básica. Nesse período, as redes que compõem o
Sistema Estadual de Ensino do Paraná promoverão momentos de orientação às
escolas e formação continuada aos professores para efetivação dos currículos em
2020.
Conforme o documento da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL,
2017),
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em
suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos
currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses
temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei
nº8.069/1990), educação para o trânsito (Lei nº9.503/1997), educação
ambiental (Lei nº9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução
CNE/CP nº 2/2012), educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009),
processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº
10.741/2003), educação em direitos humanos (Decreto nº7.037/2009,
Parecer CNE/CP nº 8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/2012), educação das
relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana
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e indígena (Leis nº10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº3/2004 e


Resolução CNE/CP nº 1/2004), bem como saúde, vida familiar e social,
educação para o consumo, educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e
tecnologia e diversidade cultural (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução
CNE/CEB nº7/2010). Na BNCC, essas temáticas são contempladas em
habilidades dos componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino
e escolas, de acordo com suas especificidades, tratá-las de forma
contextualizada. (BRASIL, 2017, p. 19- 20).
Entende-se, portanto, que todas essas especificidades, bem como as
orientações e adaptações curriculares cabíveis às diferentes modalidades de ensino
da Educação Básica, tais como a Educação do Campo, da Educação Escolar
Indígena, Educação Profissional, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial
e Educação Escolar Quilombola, deverão fazer parte dos documentos orientadores
das redes a fim de que, durante o processo de revisão e reorganização dos
currículos, os estudantes tenham seus direitos e necessidades específicas atendidos
de forma, a escola estará vinculando seu cotidiano, seu currículo, sua prática escolar
com aquilo que é próprio de cada modalidade, respeitando as bases culturais e o
modo de vida dos sujeitos.

6.2.5 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Diante do explicitado e com a intenção de possibilitar um ensino de Arte


consistente, onde o aluno é o sujeito, parte integrante e indissociável do meio, há
que se atender as exceções e a eles ofertar a flexibilização curricular para os alunos
com necessidades especiais, cujo princípio é o de possibilitar o acesso à educação
em casos específicos de alunos: de educação especial atendidos pelo Serviço de
Apoio à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH, afastados pelo Decreto Lei nº
10044/69 e pela Lei nº 6202/75, em cumprimento de medidas socioeducativas.

6.2.6 TEMAS CONTEMPORÂNEOS

A partir dos objetivos de conhecimento e considerando as expectativas de


aprendizagem dos alunos por ano, há que se fazer a seleção dos objetivos de
aprendizagem e decorrente deles ampliar para discussões que envolvem os
desafios sociais contemporâneos e as legislações obrigatórias, à luz dos referenciais
teóricos- conceituais da disciplina e articulado com o objeto de estudo da Ciências.
Assim serão trabalhados: Lei nº 9394, decreto nº 7352, (Educação do Campo), Lei
Federal nº 10.639/03 (História e Cultura Afro-brasileira) e Lei nº 11.645/08 (História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena) enfocando a contribuição dos povos africados e
seus descendentes para os avanços da Ciência e da Tecnologia e origem e
miscigenação do povo brasileiro. Lei nº 11.343/06 (Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas) e Lei Federal nº 11.525/07 (Enfrentamento à Violência Contra a Criança e
ao Adolescente) ampliando para discussões referentes às consequências do uso
indevido de drogas lícitas ou ilícitas e sobre as escolhas conscientes que contribuem
para a saúde e a segurança. Lei Estadual no 16.454/10 e Resolução no 012/16
(Gênero e Diversidade Sexual) e Lei Estadual nº 17.335/2012 (Institui o Programa de
combate ao Bulling) onde serão abordadas questões referentes aos desafios sociais
contemporâneos: drogadição, homofobia e sexualidade. Lei Estadual nº 17505/2013
(Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de Educação
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Ambiental), Lei Federal nº 9.795/99, Dec. 4201/02 (Educação Ambiental) ampliando


para discussões de questões ambientais em nível local e global numa perspectiva
crítica, sócio histórica, política, econômica e pedagógica, adotando uma posição
consciente e participativa na utilização e conservação dos recursos naturais. Lei
Estadual nº 17858 (Estabelece a política de proteção ao idoso) e Lei Federal nº
10.741/2003 (Dispõe sobre o Estatuto do Idoso), relacionando ao estudo do
processo fisiológico ao longo do curso de vida na velhice e como processo
associado ao envelhecimento celular. Lei Estadual nº 18.118/2014 (Dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos, durante o horário de aulas,
para fins não pedagógicos no Estado do Paraná) debates sobre a influência do uso
contínuo do celular na vida das pessoas, o descarte das baterias e ou aparelhos
inservíveis gerando lixo tecnológico.

6.2.7 AVALIAÇÃO

O erro deve ser visto como uma revelação da lógica de quem aprende.
Avaliar é buscar compreender essa lógica, explicitá-la para quem está aprendendo,
possibilitando seu avanço. Assim, a avaliação deve ser concebida como um
instrumento que informa ao professor o que foi aprendido pelo estudante, a eficácia
de sua prática educativa e os ajustes necessários nas intervenções pedagógicas.
Informam, também, ao estudante quais foram os seus avanços e dificuldades. Por
isso, a avaliação deve ser feita em diversas situações e com critérios explícitos e
claros. Deve utilizar diferentes instrumentos, como observações sistemáticas
durante
as aulas, pesquisas, desenhos, comunicações de experimentos, relatórios
de leituras, provas dissertativas ou de múltipla escolha, auto avaliação, seminários,
entre outros.
Em avaliações subsequentes, os estudantes deverão ser capazes de focar
esses aspectos nas suas descrições. Assim, “avaliar implica um processo cuja
finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da pratica
pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem”
(PARANÁ, 2006, p. 43).
(...) a avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do
estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a
partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e
instrucionais diversos. É fundamental que se valorize também, o que se
chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão (equivocada) do
estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de avaliação”.
(1980 apud PARANÁ, 2008, p.77)
A avaliação é um recurso diagnóstico da aprendizagem do educando, que
orienta as intervenções para a melhoria dos resultados desejados. Esse diagnóstico
permite saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo
educando para a retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados,
diversificando recursos e estratégias.
Os principais critérios de avaliação deverão ter como princípios básicos a
formação dos conceitos propostos no Componente Curricular de Ciências e o
entendimento das relações ambientais para a compreensão e intervenção na
realidade. A avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto
nortear o trabalho do professor, deve ser formativa, processual e contínua, além dos

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aspectos qualitativos sobrepor os quantitativos conforme rege o Projeto Político


Pedagógico (PPP) do estabelecimento a qual esta Proposta Pedagógica Curricular
(PPC) se integra.
Diante do exposto, alguns instrumentos de avaliação comumente utilizados
nesta disciplina podem ser citados, sendo: os exercícios realizados no dia a dia, os
desenhos legendados, as exposições de trabalhos, atividade avaliativa escrita
(objetiva e descritiva) e oral, questões propostas em provas, produção de textos
baseados em experiências realizadas fora ou dentro da sala de aula, conceitos por
participação nas aulas e em mostras culturais, auto avaliação, relatório de aula
prática participação oral, problematização, pesquisa científica, objetividade no uso
de recursos midiáticos, comprometimento, pesquisa orientada e direcionada
trabalhos em grupo ou individual.

6.2.8 TRANSIÇÃO

Diante dos direitos de aprendizagens dispostos no texto da Base Nacional


Comum Curricular, fica explícito que todos os estudantes devem ter as mesmas
oportunidades de aprendizagem, principalmente para aqueles alunos que foram
excluídos durante o processo de ensino e aprendizagem em sua idade normal.
Vale ressaltar que cabe aos professores criar momentos de acolhida,
nivelamento para entender as defasagens e o ponto de partida dos conteúdos
apresentados, além de buscar entender quais serão os conteúdos necessários ao
processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento integral do aluno.
Assim, faz se necessária uma atenção especial na reflexão e viabilização de
práticas pedagógicas que integrem os envolvidos no processo, tendo como
elemento indutor uma política educacional articuladora entre as etapas e fases na
qual os alunos da Educação de Jovens e Alunos – EJA, deixaram de frequentar.

6.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR EDUCAÇAO FISICA

6.3.1 INTRODUÇÃO

Esta proposta curricular foi elaborada tendo como principais referências o


currículo priorizado, as Diretrizes Curriculares de Educação Física e o Projeto
Político Pedagógico da escola, cientes de que uma proposta isolada não pode dar
conta dos problemas do cotidiano escolar, dada sua complexidade e pelas
contradições e incoerências entre o discurso e a prática de Edu cação Física.
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal,
deve estar articulada ao Projeto Político Pedagógico, pois tem seu objeto de estudo
e ensino próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola.
A Cultura Corporal é o objeto de estudo e ensino da Educação Física,
evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio
do trabalho e as práticas corporais decorrentes. Considerando o exposto, defende-
se que as aulas de Educação Física não são apêndices das demais disciplinas e
atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as
“durezas” das aulas em sala.
A Educação Física é um componente curricular que, quando orientado
intencionalmente para sua inserção filosófica pedagógica em um projeto de
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sociedade orientado para a superação do modelo de sociedade capitalista, requer,


dentre outros aspectos, a estruturação de processos de planejamento dinâmico
dialógicos, comprometidos efetivamente com essa tarefa.
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre
as necessidades atuais de ensino perante os estudantes, na superação de
contradições e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância
considerar os contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores,
estudantes e da comunidade. E deve dar oportunidade a todos para que
desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva, visando
seu aprimoramento como “seres humanos”.
Se a atuação do professor efetiva-se na quadra, em outros lugares do
ambiente escolar e em diferentes tempos pedagógicos, seu compromisso, tal como
o de todos os professores, é com o projeto de escolarização ali instituído, sempre
em favor da formação humana.
Esses pressupostos se expressam no trato com os conteúdos específicos,
tendo como objetivo formar a atitude crítica perante a Cultura Corporal, exigindo
domínio do conhecimento e a possibilidade de sua construção a partir da escola.
Busca-se, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na
escola pública, visto que a superação é entendida como i r além, não como negação
do que precedeu, mas considerada objeto de análise, de crítica, de e orientação
e/ou transformação daquelas formas. Nesse sentido, procura-se possibilitar aos
estudantes o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando às
práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social.
Isso representa uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico-
metodológico dado às aulas de Educação Física. Significa, ainda, repensar a noção
de corpo e de movimento historicamente dicotomizados pelas ciências positivistas,
isto é, ir além da ideia de que o movimento é predominantemente um
comportamento motor, visto que também é histórico e social.
Considerando o homem um ser social, sabemos que ele atua e interfere na
sociedade e se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias,
produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação
ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade.
Nessa perspectiva, dar um novo significado às aulas é um exercício
necessário, que requer uma amplitude das possibilidades de intervenção, superando
a dimensão meramente motriz por uma dimensão histórica, cultural, social,
rompendo com a ideia de que o corpo se restringe somente ao biológico, ao
mensurável.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o
acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido
através da expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e
esportes.
Os Conteúdos Estruturantes da Educação Física foram definidos como
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e
organizam os campos de estudos da disciplina, considerados fundamentais para
compreender seu objeto de estudo/ensino. Constituem-se historicamente e são
legitimados nas relações sociais.
Os conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na Educação
Básica são: Dança; Esporte, Ginástica; Jogos e Brincadeiras; e Lutas.
A dança possibilita o entendimento dos valores culturais, sociais e pessoais
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situados historicamente. Neste sentido, através da dança a escola pode tornar-se


um espaço de resistência, de transformação e de superação de manifestações
discriminatórias.
O esporte é um fenômeno popular, de massa, portanto não deve ser tratado
de forma simplista, como comumente se faz nas aulas de Educação Física, negando
assim, a grandeza do acervo cultural que ele compõe. Assim sendo, o esporte como
conteúdo das aulas de Educação Física deverá ser viabilizado a mesma condição
para todos os estudantes.
A ginástica permitirá diversas possibilidades de movimentos corporais
descobrindo e reconhecendo as possibilidades e limites do próprio corpo permitindo
a interação, o conhecimento e a partilha de experiências que viabilizem a reflexão, a
inserção crítica no mundo.
Os jogos devem ser abordados considerando a realidade regional e cultural
do estudante, sendo importante o auxílio dos estudantes na construção das regras,
podendo ser questionadas e reelaboradas conforme as necessidades e desafios.
As lutas desenvolvidas nos diversos continentes estão constantemente
permeadas pelas questões culturais. Tanto as lutas ocidentais como as lutas
orientais, surgem a partir de determinadas necessidades sociais enfrentadas pelos
seres humanos, em função de um dado contexto histórico específico, influenciados
por fatores econômicos, políticos e culturais.
Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido
tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas
corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos
Elementos Articuladores. Tais elementos não podem ser entendidos como
conteúdos paralelos, nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e/ou de
maneira isolada.
Como articuladores dos conteúdos, propõem-se os seguintes elementos
articuladores:
Cultura Corporal e Corpo;
Cultura Corporal e Ludicidade;
Cultura Corporal e Saúde;
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
Cultura Corporal e Desportivização;
Cultura Corporal – Técnica e Tática;
Cultura Corporal e Lazer;
Cultura Corporal e Diversidade;
Cultura Corporal e Mídia.
Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,
indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que
surgem no cotidiano escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de
ensino/aprendizagem, pois devem transitar pelos Conteúdos Estruturantes e
específicos de modo a articulá-los o tempo todo.

6.3.2 COMPETÊNCIAS DA ÁREA/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

De acordo com os conteúdos estruturantes e básicos, os objetivos propostos


para a Educação Física se expressam no trato com os conteúdos específicos, tendo
como finalidade formar a atitude crítica perante a Cultura Corporal, exigindo domínio
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do conhecimento e a possibilidade de sua construção a partir da escola, além de


possibilitar aos estudantes o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade,
relacionando-o às práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e
social.
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas,
respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem
discriminar por características pessoais, físicas e sociais.
Promover a socialização e a integração entre os educandos e a comunidade
através de intercâmbios, visitas a espaços públicos, passeios turísticos, torneios,
campeonatos, jogos, jogos lúdicos e atividades recreativas;
Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando o e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos de vida e agindo com responsabilidade
em relação a sua saúde a saúde coletiva.
Desenvolver atividades teóricas, práticas corporais que auxilie na formação
de uma consciência corporal, capaz de interferir criticamente na construção de uma
sociedade mais justa e mais humana e para uma melhor qualidade de vida.
Criar ludicamente um ambiente de aprendizagem crítica e participativa, que
busca alcançar, enquanto objetivos primordiais do ensino, e através das atividades
com o movimento humano, para que o processo ensino-aprendizagem seja
acelerado e os estudantes tenham um significativo aumento na assimilação dos
conteúdos. Estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do
mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em
jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas.

6.3.3 QUADRO ORGANIZADOR

6º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO (HABILIDADE)
Brincadeiras eJogos de tabuleiro Conhecer a história e o contexto mundial, nacional, regional e local dos jogos de
Jogos tabuleiro propostos como conteúdo específico.
Experimentar e fruir jogos de tabuleiro diversos, valorizando e respeitando os
sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários,
levando em consideração as culturas afro-brasileiras e indígenas.
Identificar as transformações nas características dos jogos de tabuleiro
propostos como conteúdo específico, em função dos avanços tecnológicos,
reconhecendo o contexto histórico, social e cultural em que foram criados os
diferentes jogos, considerando sua origem e inserção o na cultura local.
(Re)criar e (re)significar, de forma colaborativa, regras e novas formas de
experienciar os jogos de tabuleiro propostos como conteúdo específico,
enfatizando a manifestação do lúdico.
Brincadeiras e Jogos
Esportes Esportes de marca Conhecer aspectos históricos, sociais e culturais, em contexto mundial, nacional,
Esportes de precisão regional e local dos esportes propostos como conteúdo específico.
(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca e esportes de precisão,
valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo, permitindo múltiplas
experiências e o desenvolvimento de uma atitude crítica, reconhecendo e
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes de marca e esportes de precisão
oferecidos pela escola, vivenciando aspectos básicos relacionados aos
fundamentos (regras, técnicas e táticas básicas).
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e
táticos nos esportes de marca e nos esportes de precisão, por meio das nas
modalidades esportivas escolhidas como conteúdo específico,
adaptando/criando coletivamente novas regras adequadas às necessidades dos
estudantes e à realidade na qual a escola está inserida.
(EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos
esportes em suas diferentes manifestações (social, cultural, profissional e
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comunitário/lazer), conhecendo e refletindo, de forma crítica, as diferenças entre


esporte de rendimento, esporte de lazer e esporte como meio para promoção da
saúde coletiva e individual.
(EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação e vivência dos
esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade, identificando os
espaços e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para experienciar
essas práticas corporais no tempo/espaço de lazer.
Ginásticas Ginástica circense Conhecer aspectos históricos, sociais e culturais da ginástica circense e suas
diferentes manifestações, incluindo a cultura do Circo.
Experimentar movimentos de transferência de peso, deslocamento, sa lto,
torção, equilíbrio, desequilíbrio, inclinação, expansão, contração, espalhar,
recolher, gesto e pausa, por meio da ginástica gera l.
Experimentar movimentos característicos da ginástica circense, visando à
ampliação do repertório de movimentos, enfatizando a manifestação do lúdico.
Danças Danças criativas (EF67EF11) Experimentar, fruir, (re)criar e (re)significar movimentos por meio
das danças criativas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço,
gestos, movimentos etc.), ampliando seu repertório de movimentos e
enfatizando a manifestação do lúdico.
Reconhecer, investigar, (re)significar e (re)cria r movimentos com base nas
danças criativas, levando em conta os fatores tempo, espaço, fluência e peso.
(EF67EF12) Planejar, utilizar e experimentar estratégias para aprender
elementos constitutivos das danças criativas, possibilitando a expressão livre
dos movimentos e a (re)criação coreográfica.
(EF67EF13) Diferenciar as danças criativas das demais manifestações da
dança, reconhecendo, valorizando e respeitando os sentidos e significados
atribuídos a elas por diferentes grupos sociais, respeitando a pluralidade de
ideias e a diversidade cultural humana.
Lutas Lutas do Brasil (EF67EF14) Experimentar, fruir (re)criar e (re)significar diferentes lutas do Brasil,
vivenciando movimentos característicos dessas lutas, enfatizando a
manifestação do lúdico.
(EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil,
vivenciando exercícios e jogos adaptados no intuito de aprender alguns
movimentos característicos das lutas.
(EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-
táticos, indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil,
conhecendo os aspectos históricos, culturais e sociais das lutas, levando em
consideração as culturas afro-brasileiras e indígenas.
(EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo
das lutas, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na
justiça, na equidade e no respeito, reconhecendo e respeitando a pluralidade de
ideias e a diversidade cultural humana.
Práticas Práticas corporais de Conhecer e (re)significa r movimentos básicos das práticas corporais de
Corporais deaventura urbanas aventura urbanas propostas como conteúdo específico, ampliando seu repertório
Aventura. de movimentos.
(EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura
urbanas, suas técnicas e estratégias básicas, valorizando a própria segurança e
integridade física, bem como as dos demais, reconhecendo e respeitando a
pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
(EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de
aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação, reconhecendo os
protocolos básicos de segurança das práticas corporais propostas como
conteúdo específico.
(EF67EF20) Executar e vivenciar práticas corporais de aventura urbanas,
respeitando o patrimônio público, o privado e o meio ambiente, identificando os
espaços e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para experienciar
essas práticas corporais de forma segura e consciente no tempo/espaço de
lazer.
(EF67EF21) Identificar a origem das práticas corporais de aventura e as
possibilidades de (re)criá-las, reconhecendo as características (instrumentos,
equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos de
práticas.
7º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO (HABILIDADE)
Brincadeiras eJogos eletrônicos/JogosApropriar-se do(s) conceito(s) de jogos eletrônicos/jogos eletrônicos de
Jogos eletrônicos de movimento movimento e de aspectos históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos
de origem e permanência dos jogos eletrônicos/jogos eletrônicos de movimento
propostos como conteúdo específico.
(EF67EF01) Experimentar e fruir jogos eletrônicos/jogos eletrônicos de
movimento diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados
atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários, (re)criando diferentes
formas de jogar e enfatizando a manifestação do lúdico.

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(EF67EF02) Identificar as transformações nas características dos jogos


eletrônicos/jogos eletrônicos de movimento em função dos avanços tecnológicos
e nas respectivas exigências corporais colocadas por esses diferentes tipos de
jogos, analisando seus benefícios e malefícios para a saúde.
Esportes Esportes técnico-Apropriar-se do(s) conceito(s) de esporte, além de aspectos históricos, sociais e
combinatórios culturais, em contexto mundial, nacional, regional e local dos esportes propostos
Esportes de invasão como conteúdo específico.
(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes técnico-combinatórios e esportes de
invasão, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo, permitindo múltiplas
experiências e o desenvolvimento de uma atitude crítica, reconhecendo e
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes técnico-combinatórios e esportes de
invasão oferecidos pela escola, vivenciando aspectos básicos relacionados aos
fundamentos (regras, técnicas e táticas básicas).
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e
táticos nos esportes técnico-combinatórios e nos esportes de invasão, por meio
das nas modalidades esportivas escolhidas como conteúdo específico,
adaptando/criando coletivamente novas regras adequadas às necessidades dos
estudantes e à realidade na qual a escola está inserida.
(EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos
esportes em suas diferentes manifestações (social, cultural, profissional e
comunitário/lazer), conhecendo e refletindo, de forma crítica, as diferenças entre
esporte de rendimento, esporte de lazer e esporte como meio para promoção da
saúde coletiva e individual.
(EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação e vivência dos
esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade, identificando os
espaços e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para experienciar
essas práticas corporais no tempo/espaço de lazer.
Ginásticas Ginástica deApropriar-se do(s) conceito(s) de ginástica de condicionamento físico e de
condicionamento físico aspectos históricos, sociais e culturais da ginástica de condicionamento físico e
suas diferentes manifestações.
(EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos e movimentos que solicitem
diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade,
resistência, flexibilidade) e as sensações corporais provocadas pela sua prática,
visando à ampliação da sua consciência corporal e propiciando interações,
conhecimentos e partilha de experiências.
(EF67EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que
viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o objetivo
de compreender questões ligadas à saúde individual e coletiva, reconhecendo e
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
(EF67EF10) Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas
para a sua vivência dentro e fora do ambiente escolar, identificando e analisando
os espaços e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para experienciar
essas práticas corporais no tempo/espaço de lazer.
Danças Danças urbanas Apropriar-se do(s) conceito(s) de danças urbanas e de aspectos históricos,
sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das danças
propostas como conteúdo específico.
(EF67EF11) Experimentar, fruir, (re)cria r e (re)significa r movimentos básicos
das danças urbanas propostas como conteúdo específico, identificando seus
elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, movimentos etc.) e amplia ndo
seu repertório de movimentos, enfatizando a manifestação do lúdico.
(EF67EF12) Planejar, utilizar e experimentar estra tégia s pa ra aprender
elementos constitutivos das
danças urbanas propostas como conteúdo específico, enfatizando a (re)criação
coreográfica e expressão livre dos movimentos.
(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da
dança, reconhecendo,
valorizando e respeitando os sentidos e significa dos atribuídos a elas por
diferentes grupos sociais, respeitando a plura lida de de ideias e a diversidade
cultural humana.
Lutas Lutas do Mundo Apropriar-se do(s) conceito(s) de lutas e de aspectos históricos, sociais e
culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das lutas propostas
como conteúdo específico.
(EF67EF14) Experimentar, fruir, (re)cria r e (re)significa r diferentes lutas do
Mundo, vivenciando movimentos característicos destas lutas, enfatizando a
manifestação do lúdico.
(EF67EF15) Planejar e utiliza r estratégias básicas das lutas do Mundo,
vivenciando exercícios e jogos adaptados, no intuito de aprender alguns
movimentos característicos das lutas.
(EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-
táticos, indumentária, materiais, insta lações, instituições) das lutas do Mundo,
levando em consideração as culturas s afro- brasileira s e indígenas.
(EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relaciona dos ao

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universo das lutas, propondo alternativas para superá-los, com base na


solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito, reconhecendo e
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
Práticas Práticas corporais de Apropriar-se do(s) conceito(s) de práticas corporais de aventura, além dos
Corporais deaventura urbanas aspectos históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e
Aventura. permanência das práticas corporais propostas como conteúdo específico.
Conhecer e (re)significa r movimentos básicos das práticas corporais de
aventura urbanas propostas como conteúdo específico, ampliando seu repertório
de movimentos e enfatizando a manifestação do lúdico.
(EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura
urbanas, suas técnicas e estratégias básicas, valorizando a própria segurança e
integridade física, bem como as dos demais, reconhecendo e respeitando a
pluralidade de ideia s e a diversidade cultural humana.
(EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de
aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação, reconhecendo os
protocolos básicos de segurança das práticas corporais propostas como
conteúdo específico.
Práticas Práticas corporais de(EF67EF20) Executar e vivenciar práticas corporais de aventura urbanas,
Corporais deaventura urbanas respeitando o patrimônio público, o privado e o meio ambiente.
Aventura. (EF67EF21) Identificar a origem das práticas corporais de aventura e as
possibilidades de recriá-las, reconhecendo as características (instrumentos,
equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos de
práticas.
Identificar, analisa r e compreender as possibilidades de vivenciar na
comunidade práticas corporais de aventura urbanas tematizadas na escola,
identificando e analisando os espaços e equipamentos públicos disponíveis e
acessíveis para a vivência, de forma segura e consciente, dessas práticas
corporais nos tempos/espaços de lazer.
8º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO (HABILIDADE)
Brincadeiras eJogos dramáticos Apropriar-se do(s) conceito(s) de jogo, além dos aspectos históricos, sociais e
Jogos culturais atrelados aos contextos de origem e permanência dos jogos propostos
como conteúdo específico.
Reconhecer e compreender o Jogo enquanto fenômeno cultural intrinsecamente
ligado à história da humanidade e também como conteúdo curricular da
Educação Física.
Contextualizar os jogos dramáticos compreendendo suas características básicas
(jogo de estratégias, interpretação e imaginação) em que os estudantes
interpretam diferentes personagens, superando desafios.
Reconhecer e compreender o contexto histórico, social e cultural em que
surgiram os jogos dramáticos, apropriando-se efetivamente da flexibilização
quanto às regras estabelecidas nesses jogos, vivenciando, experimentando e
criando diferentes formas de jogar, enfatizando a manifestação do lúdico.
Vivenciar e (re)significa r jogos dramáticos, (re)criando novas formas de jogá-los,
considerando as características do contexto local e/ou atual, reconhecendo e
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
Esportes Esportes de rede/parede Apropriar-se do(s) conceito(s) de esporte, além de aspectos históricos, sociais e
Esportes de invasão culturais, em contexto mundial, nacional, regional e local dos esportes propostos
como conteúdo específico.
(EF89EF01) Experimentar e fruir diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico)
nos esportes de rede/parede e esportes de invasão, valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo, permitindo
múltiplas experiências e o desenvolvimento de uma atitude crítica, reconhecendo
e respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
(EF89EF02) Pra ticar um ou mais esportes de rede/parede e esportes de
invasão oferecidos pela escola, vivenciando aspectos básicos relaciona dos aos
fundamentos (regra s, técnicas e táticas básicas).
(EF89EF03) Formula r e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos
e táticos nos esportes de rede/parede e nos esportes de invasão por meio das
nas modalidades esportivas escolhidas como conteúdo específico,
adaptando/criando coletivamente novas regras adequadas às necessidades dos
estudantes e à realidade na qual a escola está inserida.
(EF89EF04) Identificar e compreender os elementos técnicos ou técnico-táticos
individuais, combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades
esportivas pra ticadas, bem como
diferenciar as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica interna
das categorias de esporte: rede/parede e invasão.
Esportes Esportes de rede/parede (EF89EF05) Identificar, analisa r e compreender as transformações históricas do
Esportes de invasão fenômeno esportivo no contexto mundial, nacional, regional e local, analisando
e discutindo criticamente as diferentes manifestações esportivas e alguns de
seus problemas (influência do capital, influência das mídias, indústria cultural,
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doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os apresentam.


(EF89EF06) Identificar, analisar e compreender as possibilidades de vivenciar na
comunidade a prática de esportes e das demais práticas corporais tematizadas
na escola, identificando e analisando os espaços e equipa mentos públicos
disponíveis e acessíveis para a vivência dessas manifestações, compreendendo
as diferenças entre o esporte dentro e fora da escola, assim como a relação
entre esporte, saúde coletiva, lazer e mundo do trabalho.
Discutir e refletir a respeito das noções de ética nas competições esportivas
escolares e em contextos fora da escola.
Ginásticas Ginástica deApropriar-se do(s) conceito(s) de ginástica de conscientização corporal, além
conscientização corporal dos aspectos históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e
permanência das práticas corporais alternativas propostas como conteúdo
específico.
(EF89EF10) Experimentar e fruir uma ou mais modalidades de ginástica de
conscientização corporal (práticas corporais alternativas), identificando as
exigências corporais e reconhecendo a importância da adequação das prá ticas
corporais adequadas às características e necessidades de cada sujeito.
Relacionar a interdependência entre os termos atividade física, aptidão física,
exercício físico e saúde.
Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a
participação de todos/as na vivência de práticas corporais alternativas, com o
objetivo de compreender questões liga das à saúde individual e coletiva,
reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural
humana.
Propor alternativas para a vivência de práticas corporais alternativas dentro e
fora do ambiente escolar, identificando e analisando os espaços e equipamentos
públicos disponíveis e acessíveis para experienciar essas práticas corporais no
tempo/espaço de lazer.
Ginásticas Ginástica de(EF89EF08) Discutir, analisar e refletir criticamente sobre as transformações
conscientização corporal históricas dos padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando a forma
como são apresentados nos diferentes meios (científico, midiático etc.),
identificando e reconhecendo a influência da mídia nos padrões de
comportamento do/no corpo.
(EF89EF09) Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de
medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das
transformações corporais, analisando os efeitos do exercício físico para saúde e
sua ausência, relacionada ao sedentarismo e ao aparecimento de doenças.
(EF89EF11) Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica
de conscientização corporal e as de condicionamento físico e discutir como a
prática de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das
condições de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo e com os
demais, levando em consideração a análise dos modismos relaciona dos à
ginástica.
Danças Danças circula res Apropriar-se do(s) conceito(s) de dança circular, dos aspectos históricos, sociais,
culturais e filosóficos atrelados aos contextos de origem e permanência dessas
danças.
Experimentar, fruir, (re)cria r e (re)significa r as danças circula res, valorizando a
diversidade cultural e respeitando a tradição dessas culturas, suas expressões
artísticas, estéticas, criativas e técnicas,
ampliando seu repertório de movimentos e enfatizando a manifestação do lúdico.
Ana lisa r as características (ritmos, gestos, coreografia s e músicas) das danças
circula res propostas como conteúdo específico.
Diferenciar as danças circula res das demais manifestações da dança,
reconhecendo, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a
elas por diferentes grupos sociais, enfatizando o respeito à pluralidade de ideias
e a diversidade cultural humana por meio do estímulo do sentido coletivo, da
solidariedade social e do espírito da cooperação.
Lutas Lutas do Mundo Apropriar-se do(s) conceito(s) de lutas e de aspectos históricos, sociais, culturais
e filosóficos atrelados aos contextos de origem e permanência das lutas
propostas como conteúdo específico.
(EF89EF16) Experimentar, fruir, (re)cria r e (re)significa r diferentes lutas do
Mundo, vivenciando movimentos característicos destas lutas, enfatizando a
manifestação do lúdico.
Diferenciar as variadas formas apresenta das pelas lutas do Mundo,
considerando suas características filosófica s e os contextos históricos, culturais
e sociais, compreendendo a apropriação das lutas pela Indústria Cultural.
(EF89EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Mundo,
vivenciando exercícios e jogos adaptados no intuito de aprender alguns
movimentos característicos das lutas propostas como conteúdo específico.
Lutas Lutas do Mundo Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos,
indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Mundo,
reconhecendo os aspectos históricos, culturais, sociais e filosóficos das lutas
propostas como conteúdo específico.

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Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das lutas,


propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na
equidade e no respeito, reconhecendo e
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
(EF89EF18) Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização
e a midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de
origem, (re)significando as lutas a partir das transformações sociais
identificadas.
9º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO (HABILIDADE)
Brincadeiras eJogos cooperativos Apropriar-se do(s) conceito(s) de jogos cooperativos e de aspectos históricos,
Jogos sociais, culturais e filosóficos atrelados aos contextos de origem e permanência
das lutas propostas como conteúdo específico.
Reconhecer e compreender as relações existentes entre os Jogos, as
Brincadeiras, os Brinquedos e os Esportes.
Reconhecer e compreender o Jogo e suas manifestações lúdicas enquanto
fenômeno cultural intrinsecamente ligado à história da humanidade e também
como conteúdo curricular da Educação Física.
Experimentar e (re)significa r jogos cooperativos, (re)criando novas formas de
jogá-los, considerando as características do contexto locale/ou atual,
considerando as culturas Indígenas e Afro-brasileiras,
enfatizando a manifestação do lúdico.
Reconhecer e diferenciar os jogos cooperativos dos jogos competitivos, a partir
dos seguintes elementos: Visão do jogo; Objetivo; O outro; Relação; Resultado;
Consequência; e Motivação.
Reconhecer e compreender o contexto histórico, socia l e cultural em que
surgiram os jogos
cooperativos, apropriando-se efetivamente da flexibilização quanto às regras
estabelecidas nesses jogos, vivenciando, experimentando e (re)cria ndo
diferentes formas de jogar, reconhecendo e respeitando a plura lida de de ideias
e a diversidade cultural humana.
Esportes Esportes de campo e tacoApropriar-se do(s) conceito(s) de esporte, além de aspectos históricos, sociais
Esportes de combate e culturais, em contexto mundial, nacional, regionale localdos esportes
propostos como conteúdo específico.
(EF89EF01) Experimentar e fruir diferentes papéis (jogador, á rbitro e
técnico) nos esportes de campo e taco e nos esportes de combate, valorizando
o tra balho coletivo e o protagonismo, reconhecendo e respeitando a plura
lidade de ideias e a diversidade cultural humana.
(EF89EF02) Pra ticar um ou mais esportes de campo e taco e esportes de
combate oferecidos pela escola, vivenciando aspectos básicos relaciona dos
aos fundamentos (regra s, técnicas e táticas básicas).
(EF89EF03) Formula r e utilizar estra tégia s pa ra solucionar os desafios
técnicos e táticos nos esportes de campo e taco e nos esportes de combate
escolhidos como conteúdo específico, adaptando/criando coletivamente novas
regras adequadas às necessidades dos estudantes e à realida de na quala
escola está inserida.
(EF89EF04) Identificar e compreender os elementos técnicos ou técnico-táticos
individuais, combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades
esportivas pra ticadas, bem como
diferencia r as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica interna
das categorias de esporte:
campo e taco e combate.
Esportes Esportes de campo e taco(EF89EF05) Identificar, analisa r e compreender as tra nsformações históricas
Esportes de combate do fenômeno esportivo no contexto mundial, nacional, regiona l e loca l,
pesquisa ndo, analisa ndo e discutindo criticamente as diferentes manifestações
esportivas e alguns de seus problemas (influência do capital, influência das
mídias, indústria cultura l, doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as
mídias os apresentam.
(EF89EF06) Identificar, analisa r e compreender as possibilidades de vivenciar,
na comunidade, a prática de esportes e das demais prá ticas corpora is
tematizadas na escola, identificando e ana lisa ndo os espaços e equipa
mentos públicos disponíveis e acessíveis pa ra a vivência dessas
manifestações, compreendendo as diferenças entre o esporte dentro e fora da
escola, assim como a rela ção entre esporte, sa úde coletiva, lazer e mundo do
tra balho.
Discutir e refletir a respeito das noções de ética nas competições esportivas
escolares e em contextos fora da escola.
Ginásticas Ginástica deApropriar-se do(s) conceito(s) de ginástica de conscientização corporal, além
conscientização corporal dos aspectos históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e
permanência das práticas corporais alternativas propostas como conteúdo
específico.
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(EF89EF07) Experimentar e fruir práticas corporais alternativas e as sensações


corporais provocadas pela sua prática, visando à ampliação da sua consciência
corpora l.
Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a
participação de todos na vivência de práticas corporais alternativas, com o
objetivo de compreender questões liga das à saúde coletiva, reconhecendo e
respeitando a pluralidade ideias e a diversidade cultural humana.
Propor alternativas para a vivência de práticas corporais alternativas dentro e
fora do ambiente escolar, identificando e analisando os espaços e equipamentos
públicos disponíveis e acessíveis para a vivência dessas práticas corporais nos
tempos/espaços de lazer.
Compreender a origem da Ginástica e sua trajetória até o surgimento da
Educação Física.
Ginásticas Ginástica de(EF89EF10) Experimentar e fruir uma ou mais modalidades de ginástica de
conscientização corporal conscientização corporal (práticas corporais alternativas), identificando as
exigências corporais dessas diferentes modalidades e reconhecendo a
importância de práticas corporais adequadas às características e necessidades
de cada sujeito.
Relacionar a interdependência entre os termos atividade física, aptidão física,
exercício físico e saúde.
(EF89EF08) Discutir, analisa r e refletir criticamente as transformações históricas
dos padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando a forma como são
apresentados nos diferentes meios (científico, midiático etc.), identificando e
reconhecendo a influência da mídia nos padrões de comportamento do/no corpo.
(EF89EF09) Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de
medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das
transformações corporais, bem como os efeitos do exercício físico para saúde e
sua ausência, relacionada ao sedentarismo e ao aparecimento de doenças.
(EF89EF11) Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de
conscientização corporal e as de condicionamento físico e discutir como a
prática de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das
condições de vida, saúde coletiva, bem-estar e cuidado consigo mesmo e com
os demais, levando em consideração a análise dos modismos relaciona dos à
ginástica.
Danças Danças de salão Apropriar-se do(s) conceito(s) de dança de salão, além dos aspectos históricos,
sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das danças
de salão propostas como conteúdo específico.
(EF89EF12) Experimentar, fruir, (re)cria r e (re)significa r as danças de salão,
valorizando a diversidade cultural e respeitando a tradição dessas culturas, suas
expressões artísticas, estéticas, criativas e técnicas, ampliando seu repertório de
movimentos e enfatizando a manifestação do lúdico.
(EF89EF13) Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos, passos, posturas, conduções, formas de
desloca mento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças de
salão).
(EF89EF14) Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão,
possibilitando alternativas individuais e coletivas para reflexão com vistas à sua
superação.
(EF89EF15) Analisa r as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas)
das danças de salão propostas como conteúdo específico, reconhecendo,
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a essas
manifestações por diferentes grupos sociais, por meio do reconhecimento e
respeito à pluralidade de ideias e à diversidade cultural humana.
Diferenciar as danças de salão das demais manifestações da dança,
reconhecendo, valorizando e respeitando os sentidos e significa dos atribuídos a
essas danças por diferentes grupos sociais, reconhecendo e respeitando a
pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
Práticas Práticas corporais de Apropriar-se do(s) conceito(s) de práticas corporais de aventura na natureza,
Corporais deaventura na natureza além dos aspectos históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de
Aventura. origem e permanência das práticas corporais de aventura propostas como
conteúdo específico.
Reconhecer as diferenças entre os conceitos de “Práticas corporais de aventura
na natureza” e “Esportes Radicais”, visando ao conhecimento das diferenças e
semelhanças entre essas práticas corporais.
(EF89EF19) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura na
natureza, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos
demais, reconhecendo e respeitando o patrimônio natural, buscando alternativas
sustentáveis de utilização, minimizando os impactos de degradação ambiental.
Práticas Práticas corporais de (EF89EF20) Identificar riscos, formular estratégias e observar normas de
Corporais deaventura na natureza segurança para superar os desafios na realização de práticas corporais de
Aventura. aventura na natureza, reconhecendo os protocolos básicos de segurança das
práticas corporais propostas como conteúdo específico.
(EF89EF21) Identificar as características (equipa mentos de segurança,

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instrumentos, indumentária, organização) das práticas corporais de aventura na


natureza.
Conhecer, vivenciar e (re)significa r movimentos básicos das práticas corporais
de aventura na natureza propostas como conteúdo específico, ampliando seu
repertório de movimentos.
Compreender as relações entre as diferentes práticas corporais de aventura na
natureza e temas como apropriação pela Indústria Cultural, preservação
ambiental, transformação nos hábitos de vida, entre outros, considerando seus
contextos históricos, sociais e culturais.
Identificar, analisar e compreender as possibilidades de vivenciar na
comunidade, práticas corporais de aventura na natureza tematizadas na escola,
identificando e analisando os espaços e equipamentos públicos disponíveis e
acessíveis para a vivência, de forma segura e consciente, dessas práticas
corporais nos tempos/espaços de lazer.

6.3.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O encaminhamento metodológico para as aulas de educação física na


educação básica, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, mais
especificamente a diretriz da disciplina de Educação Física, e o currículo priorizado
sugere o seguinte:
Preparação e mobilização do estudante para a construção do conhecimento,
aquilo que o estudante traz como referência acerca do conteúdo proposto;
Problematização: O professor propõe um desafio e cria um ambiente de
dúvida sobre os conhecimentos prévios;
Apresentação aos estudantes do conteúdo sistematizado, para que os
estudantes tenham condições de assimilação e recriação do mesmo e ainda o
professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias;
Efetivação de um diálogo que permite ao professor e ao estudante avaliar o
processo de ensino-aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente
em relação ao conteúdo.
Este encaminhamento será efetivado através de:
Aulas teóricas e práticas;
Trabalhos de pesquisas realizados de forma individual e coletiva;
Uso de vídeos, jornais, revistas, apostilas, livros e outros;
Uso das mídias disponíveis;
Elaboração e uso de quadro mural para divulgação dos trabalhos de
pesquisa e sugestões de atividades;
Participação e elaboração de festivais, gincanas;
Trabalho de forma interdisciplinar.
Além da metodologia e recursos utilizados no ensino da Educação Física, é
importante considerar também a interdisciplinaridade e contextualização da
disciplina, que deve ir além da mera justaposição de disciplinas, e deve evitar ao
mesmo tempo a diluição delas em generalidades. Parte-se do princípio de que todo
conhecimento mantém um diálogo permanente com os outros: a relação entre as
disciplinas pode ir da SIMPLES comunicação de ideias até a integração mútua de
conceitos, da epistemologia, da terminologia, da metodologia e dos procedimentos
de coleta e análise de dados (DARIDO; SOUZA JR, 2015), afirmações que
corroboram com os direcionamentos das DCEs da Educação Física, em que
esclarecem que a interdisciplinaridade é uma questão epistemológica e está na
abordagem teórica e conceitual dada ao conteúdo em estudo, Concretizando-se na
articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a
compreensão desse conteúdo (PARANÁ, 2008).
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A interdisciplinaridade também está relacionada ao conceito de


contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo. Isto
porque ambas propõem uma articulação que vá além dos limites cognitivos próprios
das disciplinas escolares, sem, no entanto, recair no relativismo epistemológico. Ao
contrário, elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem em aproximações
conceituais coerentes e nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições
de existência e constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares.

6.3.5 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Diante do explicitado e com a intenção de possibilitar um ensino da


Educação Física consistente, onde o estudante é o sujeito, parte integrante e
indissociável do meio, há que se atender as exceções e a eles ofertar a flexibilização
curricular, cujo princípio é o de possibilitar o acesso a educação em casos
específicos de estudante: de educação especial, atendidos pelo Serviço de Apoio à
Rede Escolarização Hospitalar - SAREH, afastados pelo Decreto Lei nº 1044/69
(Dispõe sobre o tratamento excepcional para os estudantes portadores das afecções
que indica), pela Lei nº 6202/75 (Atribui à estudante em estado de gestação o
regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 1969, e dá
outras providências), em cumprimento de medidas socioeducativas, e outras
situações.

6.3.6 TEMAS CONTEMPORÂNEOS

A partir dos objetivos de conhecimento e considerando as expectativas de


aprendizagem dos alunos por ano, há que se fazer a seleção dos objetivos de
aprendizagem e decorrente deles ampliar para discussões que envolvem os
desafios sociais contemporâneos e as legislações obrigatórias, à luz dos referenciais
teóricos- conceituais da disciplina e articulado com o objeto de estudo da Ciências.
Assim serão trabalhados: Lei nº 9394, decreto nº 7352, (Educação do Campo), Lei
Federal nº 10.639/03 (História e Cultura Afro-brasileira) e Lei nº 11.645/08 (História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena) enfocando a contribuição dos povos africados e
seus descendentes para os avanços da Ciência e da Tecnologia e origem e
miscigenação do povo brasileiro. Lei nº 11.343/06 (Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas) e Lei Federal nº 11.525/07 (Enfrentamento à Violência Contra a Criança e
ao Adolescente) ampliando para discussões referentes às consequências do uso
indevido de drogas lícitas ou ilícitas e sobre as escolhas conscientes que contribuem
para a saúde e a segurança. Lei Estadual no 16.454/10 e Resolução no 012/16
(Gênero e Diversidade Sexual) e Lei Estadual nº 17.335/2012 (Institui o Programa de
combate ao Bulling) onde serão abordadas questões referentes aos desafios sociais
contemporâneos: drogadição, homofobia e sexualidade. Lei Estadual nº 17505/2013
(Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de Educação
Ambiental), Lei Federal nº 9.795/99, Dec. 4201/02 (Educação Ambiental) ampliando
para discussões de questões ambientais em nível local e global numa perspectiva
crítica, sócio histórica, política, econômica e pedagógica, adotando uma posição
consciente e participativa na utilização e conservação dos recursos naturais. Lei
Estadual nº 17858 (Estabelece a política de proteção ao idoso) e Lei Federal nº
10.741/2003 (Dispõe sobre o Estatuto do Idoso), relacionando ao estudo do
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processo fisiológico ao longo do curso de vida na velhice e como processo


associado ao envelhecimento celular. Lei Estadual nº 18.118/2014 (Dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos, durante o horário de aulas,
para fins não pedagógicos no Estado do Paraná) debates sobre a influência do uso
contínuo do celular na vida das pessoas, o descarte das baterias e ou aparelhos
inservíveis gerando lixo tecnológico

6.3.7 AVALIAÇÃO

Nesta proposta, a avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem


de todos os estudantes, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e
não como um elemento externo a este processo.
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a
avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da Escola, com
critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade e o processo de
ensino e aprendizagem, sendo contínua, identificando, dessa forma, os progressos
do estudante durante o ano letivo, levando-se em consideração o que preconiza a
LDB 9394/96 pela chamada avaliação formativa, com vistas à diminuição das
desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana.
E de acordo com a Deliberação Nº007/99 - Conselho
Estadual de Educação, Art. 8°, a avaliação do ensino da Educação Física, deverá
adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do
estudante. Sendo destacado no Parágrafo único que a aprendizagem de que trata
este artigo deverá levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do
estudante e sua participação nas atividades realizadas.
A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os estudantes
poderão revisitar a metodologia desenvolvida até então para identificar lacunas no
processo de ensino e de aprendizagem, bem como planejar e propor outros
encaminhamentos que visem à superação das dificuldades constatadas. Será um
processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará e
reorganizará o seu trabalho visando às diversas manifestações corporais,
evidenciadas através da ginástica, do esporte, da dança, dos jogos e brincadeiras e
das lutas, possibilitando assim que os estudantes reflitam e se posicionem
criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo.
Os critérios de avaliação são os referenciais comuns no agrupamento a ter
em conta na avaliação dos conhecimentos e das capacidades dos estudantes, e
devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos
estudantes no processo pedagógico, tais como: se os estudantes entregam as
atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos,
por meio da recriação de jogos e regras; se o estudante consegue resolver, de
maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro,
respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências;
se o estudante se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas
atividades práticas ou realizando relatórios.
De acordo com a instrução 015/2017 – SUED/SEED, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o(a) docente estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades
de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos(as) estudantes, bem
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como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor/conceito


Serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: Atividades práticas,
campeonatos, debates, depoimentos, entrevista, estudo dirigido, festivais, grupos de
estudos, pesquisas, provas escritas, prova orais, seminários, torneios, recriação de
jogos e regras, e o inventário do desenvolvimento do estudante.

6.3.8 TRANSIÇÃO

Diante do explicitado e com a intenção de possibilitar um ensino da


Educação Física consistente, onde o estudante é o sujeito, parte integrante e
indissociável do meio, há que se atender as exceções e a eles ofertar a flexibilização
curricular, cujo princípio é o de possibilitar o acesso a educação em casos
específicos de estudante: de educação especial, atendidos pelo Serviço de Apoio à
Rede Escolarização Hospitalar - SAREH, afastados pelo Decreto Lei nº 1044/69
(Dispõe sobre o tratamento excepcional para os estudantes portadores das afecções
que indica), pela Lei nº 6202/75 (Atribui à estudante em estado de gestação o
regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 1969, e dá
outras providências), em cumprimento de medidas socioeducativas, e outras
situações

6.4 PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR GEOGRAFIA

6.4.1 INTRODUÇÃO

O ensino de Geografia faz parte da matriz da Educação Básica


enquanto disciplina curricular que se ocupa das
diferentes relações que acontecem entre o ser humano e a natureza
refletidas no espaço geográfico. Ao se refletir sobre o papel dos sujeitos no mundo
contemporâneo e globalizado, invocam-se diferentes conteúdos que possibilitam a
compreensão do espaço geográfico.
Partindo do pressuposto que o objeto de estudo da geografia é o espaço
geográfico, entendido como um conjunto indissociável, solidário e também
contraditório e objetos (redes técnicas, prédios, ruas) é sistemas de ações
(organização do trabalho, produção, circulação, consumo de mercadorias, relações
familiares e cotidianas), não considerados isoladamente, mas como quadro único no
qual a história se dá (SANTOS, 1994), onde os diferentes grupos realizam seus
sonhos, vivem, lutam, produzem. A Proposta Pedagógica Curricular – PPC para o
ensino da geografia tem como objetivo traçar diretrizes e ações que envolvam o
processo educativo para o Ensino de Geografia, bem como necessidades,
propósitos e expectativas da comunidade escolar.
Afim de possibilitar ao estudante a percepção e interação nos diferentes
espaços sociais, políticos e ambientais, o ensino de geografia contribui para
desenvolver o raciocínio sobre a localização, a interpretação dos acontecimentos e
as inter-relações sociais e espaciais dos diferentes fatos ambientais, políticos,
econômicos (PARANÁ, 2008). Tal análise é essencial para situar e explicar as
relações do mundo do trabalho, as relações comerciais e culturais, os preconceitos e
disputas étnico-raciais, o território e as diferentes lutas por poder na atualidade.
Sendo assim, o ensino da Geografia, englobando o espaço e seus diversos
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determinantes, faz-se imprescindível para o desenvolvimento do educando,


respeitando ainda as peculiaridades desse sujeito histórico em seu contexto social e
humano, trazendo, pois, para a discussão, as lutas de classes e a importância da
apreensão do conhecimento como ferramenta de emancipação social (SAVIANI,
2008).
Possibilitar aos educandos perceberem e questionarem essas relações em
suas vidas exige mais do que um sistema educativo bancário e/ou decorativo. O
ensino da Geografia que se almeja para a presente proposta deve elucidar como
essas relações acontecem no espaço de vivência do aluno, visíveis nas atividades
comerciais, no fazer social dos povos, nas relações dessas sociedades com o meio
natural e em suas lutas históricas. Assim, o conteúdo analisado advém de um fazer
humano e responde a uma problemática social e histórica (GASPARIN, 2003). Não
se trata apenas de descrever as diferentes transformações históricas do espaço,
mas, questionar, discutir e refletir sobre a responsabilidade individual e coletiva do
ser humano nesse processo, respeitando a natureza, a cultura e a primazia pelo
bem estar global.
Para preparar o cidadão desses novos tempos, é preciso valorizar a
importância social do conhecimento, pensá-lo em sua aplicabilidade e totalidade
social: o desenvolvimento cognitivo das pessoas, a formação para a cidadania, o
necessário diálogo com o mundo do trabalho e o desenvolvimento de diferentes
competências (FRIGOTTO, 2002; PARANÁ, 2013).

6.4.2 COMPETÊNCIAS DA AREA/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

A BNCC apresenta as Competências Gerais, entendidas, conforme Parecer


nº 15/2017 da CNE/CP, como Direitos de Aprendizagem:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre
o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
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6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de


conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
8. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
9. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

6.4.2.1 Competências da Área

O Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações –


Geografia foi elaborado a partir da análise das propostas curriculares existentes nas
redes de educação do Estado, intentando-se que, assim, as mais variadas vozes
fossem contempladas.
O texto apresenta, inicialmente, uma breve síntese das correntes teóricas da
ciência geográfica. Posteriormente, discorre sobre seu objeto de estudo, o
pensamento espacial e o raciocínio geográfico, que dialoga com os Direitos e
Objetivos de Aprendizagem da Geografia.
Para a compreensão das discussões relacionadas ao ensino de Geografia
no Brasil, Rocha (1994) elenca três momentos na história dessa ciência:
O primeiro período da Geografia brasileira corresponde aos primórdios da
educação jesuítica no país até a introdução da Geografia científica, portanto, do
Período Colonial até o início do século XX; o segundo período foi marcado pela
introdução da chamada Geografia Moderna, trazida por Carlos Miguel Delgado de
Carvalho, divulgador de propostas inovadoras para as práticas escolares; um
terceiro período corresponde aos resultados relacionados às Geografias Críticas e
da relação dessas produções às propostas vinculadas ao construtivismo.
Assim, ao longo do desenvolvimento da ciência geográfica no Brasil, se
solidificou o espaço geográfico como seu objeto de estudo, relacionado com as
questões econômicas, políticas, culturais e socioambientais existentes na realidade
socioespacial.
É relevante salientar que, nos Anos Finais do Ensino Fundamental, o estudo
da Geografia contribui para o delineamento do projeto de vida dos jovens
estudantes, de modo que possam compreender a produção do espaço e a
transformação desse espaço em território usado, vislumbrando a necessidade de
compreender a articulação escalar (cartográficas e geográficas) em uma leitura
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integral do espaço geográfico.

6.4.3 ORGANIZADOR CURRICULAR


UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO

O sujeito e o seu lugar Identidade sociocultural (EF06GE01) Comparar modificações das paisagens nos lugares de vivência
no mundo e os usos desses lugares em diferentes tempos.
(EF06GE02) Analisar modificações de paisagens por diferentes tipos de
sociedade, com destaque para os povos originários e demais comunidades
tradicionais existentes no território paranaense.
Identificar as espacialidades dos diferentes grupos culturais.
Conexões e escalas Relações entre os (EF06GE03) Descrever os movimentos do planeta e sua relação com a
componentes físico-circulação geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.
naturais. (EF06GE04) Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento
superficial no ambiente urbano e rural, reconhecendo os principais
componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e a sua
localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.
(EF06GE05) Relacionar padrões climáticos, tipos de solo, relevo e
formações vegetais existentes no município, no Paraná e no mundo.
Mundo do trabalho Transformação das(EF06GE06) Identificar as características das paisagens transformadas pelo
paisagens naturais e trabalho humano a partir do desenvolvimento da agropecuária e do
antrópicas. processo de industrialização.
Reconhecer as atividades primárias, secundárias e terciárias enquanto
atividades transformadoras do espaço natural, econômico e social.
(EF06GE07) Explicar as mudanças na interação humana com a natureza, a
partir do surgimento das cidades e do uso das tecnologias.
Formas deFenômenos naturais eCompreender que os fenômenos naturais e sociais ocorrem em diferentes
representação esociais representados de escalas e podem ser representados graficamente.
pensamento espacial diferentes maneiras. Compreender o espaço geográfico através da orientação e localização
espacial.
(EF06GE08) Medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e
numéricas dos mapas.
(EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais, blocos-diagramas e perfis
topográficos e de vegetação, visando à representação de elementos e
estruturas da superfície
terrestre, com ênfase aos arranjos espaciais em âmbito local-regional.
Formas deDimensões econômica,Compreender os conceitos geográficos: lugar, paisagem, região, território,
representação epolítica, socioambiental e sociedade, rede e escala geográfica de acordo com os conteúdos a serem
pensamento espacial cultural/demográfica do abordados ao longo do ano letivo.
espaço no
desenvolvimento do
raciocínio geográfico.
Natureza, ambientes eBiodiversidade, (EF06GE10) Explicar as diferentes formas de uso do solo (rotação de
qualidade de vida Geodiversidade e cicloterras, terraceamento, aterros etc.) e de apropriação dos recursos hídricos
hidrológico. (sistema de irrigação, tratamento e redes de distribuição, produção de
energia), bem como suas vantagens e desvantagens em diferentes épocas
e lugares.
(EF06GE11) Analisar distintas interações das sociedades com a natureza,
com base na distribuição dos componentes físico-naturais, incluindo as
transformações da biodiversidade e da geodiversidade local e do mundo.
(EF06GE12) Identificar o consumo dos recursos hídricos e o uso das
principais bacias hidrográficas no município de residência, no Paraná, Brasil
e no mundo, enfatizando as transformações nos ambientes urbanos e
rurais.
Natureza, ambientes eAtividades humanasCompreender a dinâmica climática como um fenômeno natural que se
qualidade de vida e dinâmicamanifesta de maneira diferente nas diversas escalas.
climática (EF06GE13) Analisar consequências, vantagens e desvantagens das
práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor, inversão térmica,
aquecimento global entre outros).
O sujeito e o seu lugar Ideias e concepções (EF07GE01) Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de
no mundo sobre a formaçãocomunicação, ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação
territorial do Brasil e do territorial do Brasil e do Paraná.
Paraná.
A transformaçãoEntender a transformação demográfica e a distribuição espacial da
O sujeito e o seu lugar demográfica, apopulação, como resultado de diferentes fatores (econômicos, históricos,
no mundo distribuição espacial e os naturais e políticos).
indicadores estatísticos
da população.

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O sujeito e o seu lugar O espaço rural Conhecer as diferentes práticas desenvolvidas na agricultura, dando ênfase
no mundo e a àquelas ligadas à sustentabilidade.
modernização daReconhecer o uso das tecnologias de informação e comunicação utilizadas
agricultura. no espaço rural.
O sujeito e o seu lugar A formação, oEntender o processo de formação e a localização dos microterritórios
no mundo crescimento das cidades,urbanos.
a dinâmica dos espaçosCompreender o processo de urbanização e suas relações socioambientais
urbanos e a urbanização. no Paraná e no Brasil.
Conexões e escalas Formação territorial do Reconhecer a formação territorial brasileira e suas transformações nas
Brasil. diferentes escalas geográficas: local, regional e nacional.
(EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na
formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos
e as tensões históricas e contemporâneas.
(EF07GE03) Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades
dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de
quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras,
entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais
dessas comunidades.
Conexões e escalas Diversas regionalizaçõesReconhecer as diversas formas de regionalização do espaço brasileiro e
do espaço geográficoparanaense nas diferentes escalas geográficas.
brasileiro.
Conexões e escalas Características da(EF07GE04) Analisar a distribuição territorial da população, considerando a
população brasileira. diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática), assim
com aspectos de renda, sexo, gênero e idade nas regiões brasileiras.
Mundo do trabalho Produção, circulação eCompreender que a produção, circulação e consumo de mercadorias são
consumo de mercadorias. elementos humanos modificadores do espaço geográfico.
(EF07GE05) Analisar fatos e situações representativas das alterações
ocorridas entre o período mercantilista e o advento do capitalismo.
(EF07GE06) Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo
de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na
distribuição de riquezas, em diferentes lugares.
Reconhecer o papel das redes de transporte e comunicação para a
produção, circulação e consumo de mercadorias no Paraná e no Brasil.
Estabelecer relações entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades
econômicas e as consequentes mudanças socioespaciais e ambientais.
Mundo do trabalho Desigualdade social e o(EF07GE07) Analisar a influência e o papel das redes de transporte e
trabalho. comunicação na configuração do território brasileiro e paranaense.
Compreender as desigualdades sociais como resultado de um processo
histórico excludente de produção de riquezas.
(EF07GE08) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e
inovação tecnológica com as transformações socioeconômicas do território
brasileiro e paranaense, nas cidades e no campo.
Formas deMapas temáticos doCompreender a representação gráfica – mapas temáticos – como recurso
representação eBrasil. para analisar a espacialização dos fenômenos e processos geográficos.
pensamento espacial (EF07GE09) Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive
utilizando tecnologias digitais, com informações demográficas e econômicas
do Brasil e paranaense (cartogramas), identificando padrões espaciais,
regionalizações e analogias espaciais.
(EF07GE10) Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e
histogramas, com base em dados socioeconômicos das regiões brasileira,
especialmente do Paraná.
Mundo do trabalho Produção, circulação eCompreender que a produção, circulação e consumo de mercadorias são
consumo de mercadorias. elementos humanos modificadores do espaço geográfico.
(EF07GE05) Analisar fatos e situações representativas das alterações
ocorridas entre o período mercantilista e o advento do capitalismo.
(EF07GE06) Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo
de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na
distribuição de riquezas, em diferentes lugares.
Reconhecer o papel das redes de transporte e comunicação para a
produção, circulação e consumo de mercadorias no Paraná e no Brasil.
Estabelecer relações entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades
econômicas e as consequentes mudanças socioespaciais e ambientais.
Mundo do trabalho Desigualdade social (EF07GE07) Analisar a influência e o papel das redes de transporte e
E o trabalho. comunicação na configuração do território brasileiro e paranaense.
Compreender as desigualdades sociais como resultado de um processo
histórico excludente de produção de riquezas.
(EF07GE08) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e
inovação tecnológica com as transformações socioeconômicas do território
brasileiro e paranaense, nas cidades e no campo.
Formas deDimensões econômica,Compreender os conceitos geográficos: lugar, paisagem, região, território,
representação epolítica, socioambiental e sociedade, rede e escala geográfica de acordo com os conteúdos a serem
pensamento espacial cultural/demográfica do abordados ao longo do ano letivo.
espaço no
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desenvolvimento do
raciocínio geográfico.
Natureza, ambientes eBiodiversidade brasileira Estabelecer relação entre as dimensões territoriais a localização geográfica
qualidade de vida e as diferentes paisagens naturais brasileiras.
(EF07GE11) Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais
(rochas, relevo, solo, clima, hidrografia, vegetação) no território nacional,
bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas Tropicais, Cerrados,
Caatingas, Campos Sulinos e Mata de Araucária).
(EF07GE12) Comparar unidades de conservação existentes no Município
de residência e em outras localidades brasileiras, com base na organização
do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
Reconhecer as unidades hidrográficas do Brasil e Paraná, seu
aproveitamento econômico, bem como o uso do solo.
Entender a influência dos aspectos ambientais na produção agropecuária
brasileira.
Entender a importância do saneamento ambiental na qualidade de vida e na
preservação do meio ambiente.
Compreender a formação, exploração e conservação dos recursos naturais
brasileiros.
O sujeito e o seu lugar Distribuição da população(EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão da população pelo planeta e
no mundo mundial e deslocamentos os principais fluxos migratórios em diferentes períodos da história,
populacionais. discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais associados
à distribuição da população humana pelos continentes e seus reflexos no
território brasileiro, paranaense e no município.
Analisar criticamente a questão dos refugiados originários de países em
guerra civil e crise financeira em âmbito mundial.
Reconhecer as relações de poder na configuração das fronteiras, territórios
e sua importância no contexto mundial.
O sujeito e o seu lugar Diversidade e dinâmica(EF08GE02) Relacionar fatos e situações representativas da história das
no mundo da população mundial efamílias do Município em que se localiza a escola, considerando a
local. diversidade e os fluxos migratórios da população mundial.
(EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica,
considerando características da população (perfil etário, crescimento
vegetativo e mobilidade espacial).
(EF08GE04) Compreender e espacializar os fluxos de migração na América
Latina e Anglo-Saxônica (movimentos voluntários e forçados, assim como
fatores e áreas de expulsão e atração) e as principais políticas migratórias
da região.
Conexões e escalas Corporações e(EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e
organismos internacionaispaís para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade,
e do Brasil na ordem com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas
econômica mundial. múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra.
(EF08GE06) Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos
de integração cultural e econômica nos contextos americano e africano,
reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos.
(EF08GE07) Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e
geopolíticos da ascensão dos Estados Unidos da América no cenário
internacional, em sua posição de liderança global e na relação com a China
e o Brasil e suas consequências no Paraná.
(EF08GE08) Analisar a situação do Brasil e de outros países da América
Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem
mundial do pós-guerra.
Conexões e escalas Corporações e(EF08GE09) Analisar os padrões econômicos mundiais de produção,
organismos internacionaisdistribuição e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo
e do Brasil na ordem como referência os Estados Unidos da América e os países denominados
econômica mundial. de Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), destacando o contexto
da produção paranaense.
(EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais
brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos
sociais existentes nos países latino-americanos.
(EF08GE11) Analisar áreas de conflito e tensões nas regiões de fronteira do
continente latino-americano e africano e o papel de organismos
internacionais e regionais de cooperação nesses cenários.
(EF08GE12) Compreender os objetivos e analisar a importância dos
organismos de integração do território americano (Mercosul, OEA, OEI,
Nafta, Unasul, Alba, Comunidade Andina, Aladi, entre outros).
Compreender a importância dos organismos de integração no continente
africano ( SADC, COMESA entre outros).
Mundo do trabalho Os diferentes contextos e (EF08GE13) Analisar a influência do desenvolvimento científico e
os meios técnico e tecnológico na caracterização dos tipos de trabalho e na economia dos
tecnológico na produção. espaços urbanos e rurais da América e da África.
(EF08GE14) Analisar os processos de desconcentração, descentralização e
recentralização das atividades econômicas a partir do capital estadunidense

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e chinês em diferentes regiões no mundo, com destaque para o Brasil e o


Paraná.
Reconhecer as relações de trabalho estabelecidas de maneira desigual nos
diferentes espaços.
Mundo do trabalho Transformações do(EF08GE15) Analisar a importância dos principais recursos hídricos da
espaço na sociedade América Latina (Aquífero Guarani, Bacias do rio da Prata, do Amazonas e
urbano-industrial nado Orinoco, sistemas de nuvens na Amazônia e nos Andes, entre outros) e
América Latina. discutir os desafios relacionados à gestão e comercialização da água.
(EF08GE16) Analisar as principais problemáticas comuns às grandes
cidades latino-americanas, particularmente aquelas relacionadas à
distribuição, estrutura e dinâmica da população e às condições de vida e
trabalho.
(EF08GE17) Analisar a segregação socioespacial em ambientes urbanos da
América Latina, com atenção especial ao estudo de favelas, alagados e
zona de riscos, identificando possíveis medidas mitigadoras.
Formas deCartografia: anamorfose,Compreender a representação gráfica como recurso para analisar a
representação ecroquis e mapasespacialização dos fenômenos e processos geográficos.
pensamento espacial temáticos da América e(EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de representação
da África. cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais,
ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e
ocupação de solos da África e América.
(EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e
anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e
América.
Formas deDimensões econômica,Compreender e analisar criticamente os conceitos geográficos: lugar,
representação epolítica, socioambiental e paisagem, região, território, sociedade, rede e escala geográfica de acordo
pensamento espacial cultural/demográfica do com os conteúdos a serem abordados ao longo do ano letivo.
espaço no
desenvolvimento do
raciocínio geográfico.
Natureza, ambientes eIdentidades e (EF08GE20) Analisar características de países e grupos de países da
qualidade de vida interculturalidades América e da África, no que se refere aos aspectos populacionais, urbanos,
regionais: Estados Unidos políticos e econômicos, e discutir as desigualdades sociais e econômicas e
da América, Américaas pressões sobre a natureza e suas riquezas (sua apropriação e valoração
espanhola e portuguesa e na produção e circulação), o que resulta na espoliação desses povos.
África. (EF08GE21) Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto
geopolítico, sua relevância para os países da América do Sul e seu valor
como área destinada à pesquisa e à compreensão do ambiente global.
Natureza, ambientes eDiversidade ambiental e (EF08GE22) Identificar os principais recursos naturais dos países da
qualidade de vida as transformações nas América Latina, analisando seu uso para a produção de matéria-prima e
paisagens na América energia e sua relevância para a cooperação entre os países do Mercosul.
Latina e África. (EF08GE23) Identificar paisagens da América Latina, África e associá-las,
por meio da cartografia, aos diferentes povos da região, com base em
aspectos da geomorfologia, da biogeografia, da geodiversidade e da
climatologia.
(EF08GE24) Analisar as principais características produtivas dos países
latino- americanos (como exploração mineral na Venezuela; agricultura de
alta especialização e exploração mineira no Chile; circuito da carne nos
pampas argentinos e no Brasil; circuito da cana-de-açúcar em Cuba;
polígono industrial do sudeste brasileiro e plantações de soja no centro-
oeste; maquiladoras mexicanas, entre outros).
Identificar e compreender características produtivas dos países africanos
como a produção de petróleo e gás (África do Norte e África Oriental), a
produção mineral (África Austral) e a exploração florestal (África Central).
Reconhecer as relações sociedade-natureza existentes nos diferentes
espaços da América e África.
Analisar o uso de tecnologias nas diferentes atividades produtivas, bem
como as mudanças socioespaciais e ambientais.
O sujeito e o seu lugar A hegemonia europeia na (EF09GE01) Analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi
no mundo economia, na política e na exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de
cultura. conflito, intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos
e lugares.
O sujeito e o seu lugar Corporações e (EF09GE02) Analisar a atuação das corporações internacionais e das
no mundo organismos organizações econômicas mundiais na vida da população em relação ao
internacionais. consumo, à cultura e à mobilidade.
O sujeito e o seu lugar As manifestações(EF09GE03) Identificar diferentes manifestações culturais de minorias
no mundo culturais na formaçãoétnicas como forma de compreender a multiplicidade cultural na escala
populacional. mundial, defendendo o princípio do respeito às diferenças.
(EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de
diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e
interculturalidades regionais.
Conexões e escalas Integração mundial e suas (EF09GE05) Analisar fatos e situações para compreender redes de
interpretações: integração mundial (econômica, política e cultural), comparando as

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globalização ediferentes interpretações: globalização e mundialização.


mundialização.
Conexões e escalas A divisão do Reconhecer as diferentes formas de regionalização existente no espaço
mundo em Ocidente e mundial.
Oriente. (EF09GE06) Associar o critério de divisão do mundo em Ocidente e Oriente
com o Sistema Colonial implantado pelas potências europeias.
Conexões e escalas Intercâmbios históricos e(EF09GE07) Analisar os componentes físico-naturais da Eurásia, e os
culturais entre Europa,determinantes histórico-geográficos de sua divisão em Europa e Ásia.
Ásia e Oceania. (EF09GE08) Analisar transformações territoriais, considerando o movimento
de fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas regionalidades na Europa, na
Ásia e na Oceania.
Analisar transformações territoriais, considerando o movimento de
fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas regionalidades na Europa, Ásia,
Oceania e Regiões polares.
(EF09GE09) Analisar características de países e grupos de países
europeus, asiáticos e da Oceania, Ártico em seus aspectos populacionais,
urbanos, políticos e econômicos, e discutir suas desigualdades sociais e
econômicas e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.
Mundo do trabalho Transformações do(EF09GE10) Analisar os impactos do processo de industrialização na
espaço na sociedade produção e circulação de produtos e culturas na Europa, na Ásia e na
urbano-industrial. Oceania.
Relacionar as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do
emprego de tecnologia de exploração e produção.
Perceber as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do
emprego de tecnologia de exploração e produção.
(EF09GE11) Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes do
processo de industrialização com as transformações no trabalho em
diferentes regiões do mundo e suas consequências no Brasil e no Paraná.
Compreender as influências da Revolução técnico-científica-informacional
nos espaços de produção, circulação de mercadorias nas formas de
consumo e na transformação do espaço geográfico.
Analisar os impactos do processo de industrialização e urbanização nos
espaços rural e urbano na Europa, Ásia e Oceania.
Mundo do trabalho Cadeias industriais e(EF09GE12) Relacionar o processo de urbanização às transformações da
inovação no uso dosprodução agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel
recursos naturais e crescente do capital financeiro em diferentes países, com destaque para o
matérias-primas. Brasil.
(EF09GE13) Analisar a importância da produção agropecuária na sociedade
urbano- industrial ante o problema da desigualdade mundial de acesso aos
recursos alimentares e à matéria-prima.
Formas deLeitura e elaboração de Compreender a representação gráfica como recurso para analisar a
representação emapas temáticos, croquis espacialização dos fenômenos e processos geográficos.
pensamento espacial e outras formas de (EF09GE14) Elaborar e interpretar gráficos de barras e de setores, mapas
representação paratemáticos e esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas para
analisar informações analisar, sintetizar e apresentar dados e informações sobre diversidade,
geográficas. diferenças e desigualdades territoriais e sociopolíticas mundiais.
(EF09GE15) Comparar e classificar diferentes regiões do mundo com base
em informações populacionais, econômicas e socioambientais,
representadas em mapas temáticos e com diferentes projeções
cartográficas.
Formas deDimensões econômica,Compreender e analisar criticamente os conceitos geográficos: lugar,
representação epolítica, socioambiental e paisagem, região, território, sociedade, rede e escala geográfica de acordo
pensamento espacial cultural/demográfica do com os conteúdos a serem abordados ao longo do ano letivo.
espaço no
desenvolvimento do
raciocínio geográfico.

6.4.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As estratégias de ensino devem permitir que os alunos se apropriem dos


conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e
transformação do espaço geográfico. Os conteúdos devem ser trabalhados numa
perspectiva crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos
alunos (PARANÁ, 2008).
Dessa forma, as estratégias de ensino para o ensino da Geografia devem
partir de situações problemas, instigantes e provocativas. Essa problematização

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inicial, que, assim como todo o processo de ensino/aprendizagem deve ser


conduzido de forma dialogada, com objetivo de mobilizar o aluno para o
conhecimento. Seja a partir de questões problematizadoras ou situações de
aprendizagem desafiadoras que mobilizem e estimulem o raciocínio, a reflexão e a
crítica, o importante é garantir que o aluno se torne sujeito do seu processo de
aprendizagem (PARANÁ, 2008).
Outro pressuposto metodológico, também proposto pelo Referencia
Curricular do Paraná é a contextualização do conteúdo, que pressupõe situar o
conteúdo abordado historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas,
culturais, em suas manifestações espaciais concretas, próximas e distantes de
aluno, ou seja, nas diversas escalas geográficas.
Ciente desses pressupostos metodológicos, e, sempre que possível
estabelecendo relações interdisciplinares dos conteúdos, sem perder a
especificidade geográfica, o professor irá organizar o processo de ensino com: aulas
de campo, estratégias de ensino que oportuniza conhecer os fenômenos estudados
em seu espaço de ocorrência, e assim estabelecer relação com os conteúdos
teóricos discutidos em sala de aula; recursos áudios-visuais: trechos de filmes
programas de reportagens e imagens em geral (fotografias, slides, charge,
ilustrações), podem ser utilizados para a problematização dos conteúdos; pesquisas
bibliográficas e experimentação cientifica, na pesquisa experimentação o educando
se torna protagonista de sua aprendizagem; Alfabetização cartográfica: a linguagem
cartográfica resulta de uma construção teórica–prática que vem desde as séries
iniciais até o final da Educação Básica. O domínio e compreensão dessa linguagem
possibilita ao aluno estar apto a reconhecer representações de realidades mais
complexas e abstratas do Espaço Geográfico, representação expressa através de
mapas, que exigem uma leitura própria.
Dessa forma, na abordagem dos conteúdos de todas as séries, cabe ao
professor de Geografia questionar o que ele ensina, para quê e para quem,
respeitando a idade dos educandos, a cultura desses, a sequência dos
acontecimentos, a coerência entre as abordagens elencadas, bem como o ritmo
individual de cada aluno. Para tanto, ao ensinar Geografia se fará valer das
possibilidades do trabalho interdisciplinar com as demais disciplinas.
Nesta perspectiva, cabe ao professor organizar o processo de ensino de
modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico e
formem os conceitos dessa disciplina de maneira cada vez mais clara e
compreendam, a partir de seu ambiente de vivência, a complexidade das relações
sociedade/natureza onde quer que elas aconteçam.

6.4.5 TEMAS CONTEMPORANEOS

Aliados ao ensino dos conteúdos de Geografia devem ser abordados os


desafios contemporâneos, sobretudo no tocante a superação dos preconceitos, da
intolerância religiosa, racial, de gênero e idade, das questões ambientais e
Educação Ambiental, presentes nas legislações: L.F.9795/99, (Dec.4201/02,
L.E.nº17505/13) - Educação Ambiental; o Estatuto do Idoso 10741/03,
L.E.nº17858/13 - Política de proteção ao Idoso; a problemática das Drogas
(Prevenção ao uso indevido de Drogas 11.343/06); História e Cultura Afro-brasileira
e Indígena (10.639/03 e 11.645/08); Educação Fiscal e Tributária (Dec.1143/99
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Port.413/02); os Direitos Humanos (Dec. nº7037/09: PNDH 3); a Violência contra a


Criança e o Adolescente (L.F.11525/07); a Violência Feminina (18447/15); e o
Bullying (L.E.nº17335/12).

6.4.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

A Educação de Jovens e Adultos apresenta um currículo e organização para


o atendimento da diversidade e as dificuldades de aprendizagem.

6.4.7 AVALIAÇAO

De acordo com LDB 9394/96, a avaliação do processo ensino/aprendizagem


deve ser diagnóstica, contínua, processual e formativa. Considerada a
aprendizagem como processo qualitativo, para o qual, o professor utilizará no
processo avaliativo diferentes práticas pedagógicas e instrumentos variados para
mensurar os avanços do educando. Estas práticas e instrumentos devem ser
selecionados de acordo com cada conteúdo, seriação escolar e/ou objetivo, devem
ainda estar articulados aos conteúdos estruturantes, básicos e específicos, aos
conceitos geográficos, as categorias espaço/tempo, contemplando a escala local e
global. Assim, a avaliação tanto deve acompanhar a aprendizagem dos alunos
quanto nortear o trabalho do professor.
Considerando que a avaliação auxilia no acompanhamento do
desenvolvimento do aluno, na averiguação do desempenho e na qualidade das
abordagens ofertadas pelo professor, para tais intervenções podem ser usados
diferentes práticas pedagógicas como leituras, interpretação e produção de textos
geográficos, leitura e interpretação de fotos e imagens e, principalmente, diferentes
tipos de mapas; produção escrita, pesquisas bibliográficas, apresentação de
seminários, leitura e interpretação de diferentes tabelas e gráficos, relatórios de
experiências práticas, de aulas de campo ou laboratórios; construção de maquetes e
produção de mapas mentais, entre outros.
Nesta perspectiva, a avaliação é a reflexão transformada em ação, que
impulsiona a novas reflexões e ações. O que possibilita ao educador uma reflexão
permanente sobre a sua realidade, ou sobre o seu fazer pedagógico, uma
possibilidade de acompanhamento contínuo do educando, na trajetória da
construção do conhecimento.

6.4.8 TRANSIÇÃO

Diante dos direitos de aprendizagens dispostos no texto da Base Nacional


Comum Curricular, fica explícito que todos os estudantes devem ter as mesmas
oportunidades de aprendizagem, principalmente para aqueles alunos que foram
excluídos durante o processo de ensino e aprendizagem em sua idade normal.
Vale ressaltar que cabe aos professores criar momentos de acolhida,
nivelamento para entender as defasagens e o ponto de partida dos conteúdos
apresentados, além de buscar entender quais serão os conteúdos necessários ao
processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento integral do aluno.
Assim, faz se necessária uma atenção especial na reflexão e viabilização de
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práticas pedagógicas que integrem os envolvidos no processo, tendo como


elemento indutor uma política educacional articuladora entre as etapas e fases na
qual os alunos da Educação de Jovens e Alunos – EJA, deixaram de frequentar.

6.5 PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR HISTÓRIA

6.5.1 INTRODUÇÃO

Na concepção de História apresentada no Referencial Curricular do Paraná:


Princípios, Direitos e Orientações, não há verdades prontas e definitivas, porque o
trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes das produções
historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em História oral e
escrita. Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre a as
vertentes teóricas não expressam mera opiniões, mas implicam fundamentos do
conhecimento históricos que se tornam referenciais nesta Diretriz.
Assim, é importante destacar que os conhecimentos históricos permitem ao
estudante compreender as ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes
podem transformar constantemente as estruturas sócias históricas. Mesmo
condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de
futuro. A investigação histórica voltada para descoberta das relações humanas
busca compreenderem e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas
ações.
Nesta perspectiva, esta Proposta Curricular de História- PPC tem como
objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações
humanas do homem no tempo. As relações humanas produzidas por essas ações
podem ser definidas como estruturas sócias históricas, ou seja, são formas de agir,
pensar, sentir, representar, imaginar instituir e de se relacionar social, cultural e
politicamente.

6.5.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM

E quanto aos direitos específicos de História pode-se destacar:


1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder, processos e
mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando
acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais,
políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das
lógicas de organização cronológica.
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em
relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo
a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos, a cooperação e o respeito.
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos,
culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico e posicionar-se
criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e
solidários.
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5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no


tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a
solidariedade com as diferentes populações.
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores
da produção historiográfica.
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e
comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus
significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

6.5.3 ORGANIZADOR CURRICULAR

No Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações para o


Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais, constam unidades temáticas para cada
um dos anos e etapas próprias, as quais abrem espaço para os objetos do
conhecimento que constituem conhecimentos básicos com vistas ao direito de
aprendizagem dos estudantes ao final de cada ano. Desses objetos, desdobraram-
se os objetivos de aprendizagem, os quais consideraram processos cognitivos
específicos do componente curricular de História.

6º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO
História: tempo, espaço A questão do tempo,(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de
e formas de registros. sincronias, anacronias etempo e de periodização dos processos históricos (continuidades, rupturas,
diacronias: reflexõessimultaneidades e permanências) entre as diversas sociedades antigas
sobre o sentido das (povos do Oriente e do Ocidente) e entender o tempo cronológico como
cronologias. construção humana.
A experiência humana no Comparar e compreender as mudanças e permanências das paisagens e
tempo. suas influências nos hábitos das populações do campo em diferentes
épocas
istória: tempo, espaço eFormas de registro da (EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o
formas de registros. história e da produção dosignificado das fontes que originaram determinadas formas de registro em
conhecimento histórico. sociedades e épocas distintas, compreendendo fontes e documentos como
patrimônio histórico material e imaterial como fonte de pesquisa e de
conhecimento científico.
Compreender a concepção de memória, relacionando aos lugares de
memória e analisando a memória individual e coletiva no âmbito local,
regional e nacional.
História: tempo, espaço As origens da (EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da
e formas de registros. humanidade, seusespécie humana e sua historicidade e analisar os significados dos mitos de
deslocamentos e osfundação, a partir de diferentes vozes do Oriente e Ocidente.
processos de(EF06HI04) Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano.
sedentarização. Analisar e problematizar a origem dos sambaquis nos litorais de onde se
localiza o atual estado do Paraná e também das demais localidades que
possuem vestígios desses materiais.
(EF06HI05) Descrever e problematizar as modificações da natureza e da
paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para
os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a
lógica das transformações ocorridas e impostas por outras culturas ao longo
do tempo, nas perspectivas da cosmovisão do Oriente e Ocidente.
(EF06HI06) Identificar histórica e geograficamente as rotas de povoamento
no território americano.

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A invenção do mundo Povos da Antiguidade na (EF06HI07) Identificar e compreender aspectos políticos, econômicos,
clássico e oÁfrica (egípcios), nosociais e culturais nas diferentes formas de registro das sociedades antigas
contraponto com outras Oriente Médioda África, do Oriente Médio, da Ásia e das Américas, distinguindo alguns
sociedades. (mesopotâmicos) e nassignificados e o legado presentes na cultura material e na tradição oral
Américas (pré-dessas sociedades.
colombianos). (EF06HI08) Identificar e analisar os espaços territoriais ocupados e os
Os povos indígenasaportes culturais, científicos, sociais e econômicos dos astecas, maias e
originários do atualincas e dos povos indígenas (povos originários pré-colombianos) que
território brasileiro e seus habitaram e habitam o território do Paraná atual e do Brasil.
hábitos culturais e sociais.
A invenção do mundo O Ocidente clássico: (EF06HI09) Discutir o conceito de Antiguidade Clássica – Oriente e
clássico e oaspectos da cultura, Ocidente, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim como os
contraponto com outras política e economia na impactos políticos, sociais e econômicos sobre outras sociedades e
sociedades. Grécia e em Roma. culturas.
Lógicas de organização As noções de cidadania e (EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação
política. política na Grécia e em da pólis e nas transformações políticas, econômicas, sociais e culturais,
Roma. relacionadas às influências nas sociedades atuais.
Domínios e expansão das (EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas
culturas grega e romana. configurações sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano,
Significados do conceito decompreendendo as transformações políticas, sociais, econômicas e
“império” e as lógicas de culturais, compreendendo as influências nas sociedades atuais.
conquista, conflito e(EF06HI12) Associar e contextualizar o conceito de cidadania a dinâmicas
negociação dessa forma dede inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas, bem como a
organização política. compreensão da influência na construção da cidadania brasileira.
As diferentes formas deProblematizar as relações de poder e trabalho na Grécia e Roma antigas
organização política na nas políticas de expansão territorial com a escravização dos povos
África: reinos, impérios, dominados.
cidades-estados e(EF06HI13) Entender o conceito “império” no mundo antigo,
sociedades linhageiras ouproblematizando as influências helênicas advindas das colonizações e
aldeias. dominações de povos, com vistas à análise das diferentes formas de
equilíbrio e desequilíbrio entre as partes envolvidas.
Lógicas de organizaçãoA passagem do mundo (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato,
política. antigo para o mundoresistências, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes
medieval. tempos e espaços, compreendendo as rupturas do poder político e
A fragmentação doeconômico entre o mundo antigo para o mundo medieval, incluindo
poder político nacontraposições, conexões e trocas que se estabeleceram entre Ocidente e
Idade Média. Oriente ao longo desses séculos.
Lógicas de organizaçãoO Mediterrâneo como (EF06HI15) Descrever e compreender as dinâmicas de circulação de
política. espaço de interação entre pessoas, produtos e culturas no Mediterrâneo, seu significado, bem como
as sociedades da Europa, as influências e trocas no campo científico do Oriente com Ocidente.
da África e do Oriente Reconhecer e analisar as manifestações de conhecimento científico nos
Médio. contextos da antiguidade Clássica e Medieval.
A cultura local e a cultura
comum.
Trabalho e formas de Senhores e servos no (EF06HI16) Caracterizar e comparar as dinâmicas de abastecimento e as
organização social e mundo antigo e no formas de organização do trabalho e da vida social em diferentes
cultural. medieval. sociedades e períodos, com destaque para as relações entre senhores e
Escravidão e trabalho livre servos.
em diferentes(EF06HI17) Diferenciar e problematizar as relações de trabalho escravo,
temporalidades e espaços servil e trabalho livre no mundo antigo e medieval, bem como as formas de
(Roma Antiga, Europa resistências, estabelecendo relações temporais entre passado-presente.
medieval e África).
Lógicas comerciais na
Antiguidade romana e no
mundo medieval.
Trabalho e formas de O papel da religião cristã, (EF06HI18) Analisar o papel da religião cristã na cultura Ocidental e
organização social e dos mosteiros e da cultura Oriental e nos modos de organização social e político no período
cultural. na Idade Média, além de medieval.
outras manifestaçõesIdentificar e compreender as diferentes manifestações religiosas no mundo
religiosas. medieval do Oriente e Ocidente.
Trabalho e formas de O papel da mulher na (EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais e
organização social e Grécia e em Roma, e no econômicos das mulheres no mundo antigo e nas sociedades medievais,
cultural. período medieval. bem como compreender os interesses na exclusão das mulheres em
diferentes esferas políticas e de trabalho e as consequências dessas
relações na contemporaneidade.

7º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO

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O mundo moderno e a A construção da ideia de (EF07HI01) Explicar o significado de “modernidade” e estabelecer a


conexão entremodernidade e seusanálise crítica quanto as suas lógicas de inclusão e exclusão, com base
sociedades africanas,impactos na concepção de em uma concepção europeia, considerando aspectos técnicos e
americanas eHistória. tecnológicos.
europeias. A ideia de “Novo Mundo” (EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo
ante o Mundo Antigo: Mundo, da Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e
permanências e rupturas de indicar a complexidade e as interações que ocorrem nos Oceanos
saberes e práticas naAtlântico, Índico e Pacífico e suas consequências e influências.
emergência do mundo Analisar e compreender os primeiros impactos do processo de interação
moderno. entre os diferentes povos e as alterações geográficas da compreensão de
mundo e dos conhecimentos náuticos.
O mundo moderno e a Saberes dos povos(EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades
conexão entreafricanos e pré-africanas e americanas (povos originários das Américas) antes da chegada
sociedades africanas,colombianos expressos na dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o
americanas ecultura material e imaterial. desenvolvimento de saberes e técnicas.
europeias. Analisar as diferentes formas de trabalho e cultura entre os povos pré-
colombianos.
Humanismos, Humanismos: uma nova(EF07HI04) Identificar as principais características do(s) Humanismo(s) e
renascimentos e o visão de ser humano e de dos Renascimentos na Europa Ocidental e analisar seus significados,
novo mundo. mundo. influências e processos históricos, contextualizado as mudanças sociais,
Renascimentos artísticos e políticas, econômicas e culturais.
culturais. Compreender as transformações e crises dos períodos da Alta e Baixa
Idade Média e suas implicações na Europa Ocidental.
Humanismos, Reformasreligiosas: a(EF07HI05) Identificar e relacionar as vinculações entre as reformas
renascimentos e o cristandade fragmentada. religiosas e os processos culturais, sociais, políticos do período moderno
novo mundo. na Europa, na América, na África e Ásia.
Humanismos, As descobertas científicas e (EF07HI06) Comparar e problematizar as navegações no Atlântico e no
renascimentos e o a expansão marítima. Pacífico entre os séculos XIV e XVI entendendo como estas transformaram
novo mundo. as concepções de mundo e espaço.
A organização do poder A formação e o(EF07HI07) Descrever e compreender os processos de formação e
e as dinâmicas do funcionamento dasconsolidação das monarquias e suas principais características com vistas à
mundo colonialmonarquias europeias: acompreensão das razões da centralização política e as suas
americano. lógica da centralizaçãoconsequências para as sociedades da época e atuais.
política e os conflitos na
Europa.
A organização do poder A conquista e dominação(EF07HI08) Descrever e problematizar as formas de organização das
e as dinâmicas do da América e as formas de sociedades americanas (povos originários) no tempo da conquista com
mundo colonialorganização política dosvistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e
americano. indígenas e europeus:resistências.
conflitos, dominação, (EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da conquista e dominação
conciliação e resistências. europeia da América para as populações ameríndias (povos originários das
Américas) e identificar as formas de resistência.
A organização do poder A estruturação dos vice- (EF07HI10) Analisar de maneira crítica, com base em documentos
e as dinâmicas do reinos nas Américas. históricos, diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades
mundo colonialResistências indígenas,americanas no período colonial.
americano. invasões e expansão na Entender a organização política, social e econômica dos vice-reinos na
América portuguesa. América espanhola.
(EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do território da
América portuguesa por meio de mapas históricos, bem como as
modificações ocorridas devido aos ciclos econômicos no período colonial.
Perceber e entender o processo conflituoso de colonização nas Américas
portuguesa e espanhola, compreendendo a resistência dos povos
originários.
(EF07HI12) Identificar e problematizar a distribuição territorial da população
brasileira em diferentes épocas, considerando a diversidade étnico-racial e
étnico-cultural (indígena - povos originários, africana, europeia e asiática).
Analisar o processo civilizatório do Paraná e do país, por meio do
movimento tropeiro.

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Lógicas comerciais eAs lógicas mercantis e o (EF07HI13) Caracterizar e problematizar a ação dos europeus e suas
mercantis dadomínio europeu sobre os lógicas mercantis visando ao domínio no mundo atlântico para o
Modernidade. mares e o contraponto desenvolvimento dos princípios capitalista e da economia de mercado.
Oriental. (EF07HI14) Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades
As lógicas internas das americanas e africanas e analisar suas interações com outras sociedades
sociedades africanas. do Ocidente e do Oriente.
As formas de organização (EF07HI15) Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções
das sociedadesem relação ao escravismo antigo e à servidão medieval e problematizar as
ameríndias. formas de trabalho análogo à escravidão na atualidade.
A escravidão moderna e o (EF07HI16) Analisar e problematizar os mecanismos e as dinâmicas de
tráfico de escravizados. comércio de escravizados em suas diferentes fases, identificando os
As diferentes organizaçõesagentes responsáveis pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de
social e cultural e formas procedência das pessoas em situação de escravizadas.
de trabalho. Identificar e problematizar a exploração da mão de obra escrava dos povos
originários, africanos e afro-brasileiros, bem como as formas de resistência
na economia colonial portuguesa da América.
Lógicas comerciais eA emergência do (EF07HI17) Discutir e problematizar as razões da passagem do
mercantis dacapitalismo. mercantilismo para o capitalismo e suas influências e consequências.
Modernidade. Problematizar as características de mudanças políticas, sociais e
econômicas, considerando o capitalismo e suas ideias de trabalho,
relacionando as influências para a contemporaneidade.
8º ANO
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO
O mundoA questão do iluminismo e(EF08HI01) Identificar e problematizar os principais aspectos conceituais
contemporâneo: oda ilustração. do iluminismo e do liberalismo e discutir a relação entre eles e a
antigo regime em crise. organização do mundo contemporâneo, bem como compreender seu
legado no processo de instituição de direitos, deveres políticos e civis.
Compreender no movimento iluminista sua influência nas revoluções que
marcaram e influenciaram os séculos.
O mundoAs revoluções inglesas e(EF08HI02) Identificar e problematizar as características político-sociais da
contemporâneo: oos princípios do liberalismo. Inglaterra do século XVII e analisar os desdobramentos posteriores à
antigo regime em crise. Revolução Gloriosa.
O mundoRevolução Industrial e seus (EF08HI03) Analisar e compreender os impactos da Revolução Industrial
contemporâneo: oimpactos na produção e na produção e circulação de povos, produtos, culturas, na noção de tempo,
antigo regime em crise. circulação de povos, hábitos, exploração da mão de obra infantil e feminina, luta e resistência
produtos e culturas. dos trabalhadores, impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e
ambientais.
Analisar a permanência e a continuidade, a ruptura e a transformação no
processo histórico da produção ervateira no Paraná.
O mundoRevolução Francesa e (EF08HI04) Identificar, analisar e relacionar os processos da Revolução
contemporâneo: oseus desdobramentos. Francesa e seus desdobramentos na Europa e no mundo.
antigo regime em crise. Relacionar e compreender as influências e mudanças no Brasil pós
revolução e período napoleônico.
O mundoRebeliões na América (EF08HI05) Explicar e problematizar os movimentos e as rebeliões da
contemporâneo: oportuguesa: as conjuraçõesAmérica portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com
antigo regime em crise. mineiras e baiana. processos ocorridos na Europa e nas Américas.
Os processos deIndependência dos Estados (EF08HI06) Aplicar, problematizar e interpretar os conceitos de Estado,
independência nasUnidos da América. nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e
Américas. Independências na América tensões.
espanhola. (EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos
A revolução dos processos revolucionários para a independência nas Américas, seus
escravizados em Sãoaspectos populacionais e suas conformações territoriais.
Domingo e seus múltiplos (EF08HI08) Conhecer o ideário dos movimentos independentistas e seu
significados epapel nas revoluções que levaram à independência das colônias hispano-
desdobramentos: o caso do americanas.
Haiti. (EF08HI09) Conhecer as características e os principais pensadores do
Os caminhos até a Pan-americanismo.
independência do Brasil. (EF08HI10) Identificar a Revolução de São Domingo como evento singular
e desdobramento da Revolução Francesa e avaliar suas implicações.
(EF08HI11) Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de
diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de independência no Brasil,
na América espanhola e no Haiti.
(EF08HI12) Compreender e caracterizar a organização política e social no
Brasil desde a chegada da Corte portuguesa, em 1808, até 1822 e seus
desdobramentos para a história política brasileira, articulando as influências
e consequências ao tempo presente.
EF08HI13) Analisar e problematizar o processo de independência em
diferentes países latino-americanos e comparar as formas de governo
neles adotadas.
Os processos deA tutela da população(EF08HI14) Discutir e analisar criticamente a noção da tutela dos grupos

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independência nasindígena, a escravidão dos indígenas e a participação dos negros na sociedade brasileira do final do
Américas. negros e a tutela dos período colonial, identificando permanências na forma de preconceitos,
egressos da escravidão. estereótipos e violências sobre as populações indígenas e negras no Brasil
e nas Américas.
Conhecer as constantes lutas pela terra, a cultura e as imposições
civilizatórios e culturais dos povos originários e negros locais, regionais
nacionais.
O Brasil no século XIX. Brasil: Primeiro Reinado. Compreender o contexto histórico social, econômico e político do período
O Período Regencial e as monárquico brasileiro, entendo as relações de trabalho, cultura e poder.
contestações ao poder (EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos
central. envolvidos nas disputas políticas, bem como os sujeitos excluídos durante
O Brasil do Segundo o Primeiro e o Segundo Reinado.
Reinado: política e(EF08HI16) Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social,
economia. econômico e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao
A Lei de Terras e seus poder centralizado.
desdobramentos na política(EF08HI17) Relacionar as transformações territoriais, em razão de
do Segundo Reinado. questões de fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império,
Territórios e compreender o contexto e o processo político de emancipação do Paraná.
fronteiras: a (EF08HI18) Identificar as questões internas e externas sobre a atuação do
Guerra do Paraguai. Brasil na Guerra do Paraguai e discutir diferentes versões sobre o conflito e
entender a construção da identidade de nação pós guerra.

O Brasil no século XIX. O escravismo no Brasil do(EF08HI19) Identificar e questionar o legado da escravidão nas Américas,
século XIX: plantations e com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas,
revoltas de escravizados,problematizando as contradições entre as ideias liberais e a manutenção
abolicionismo e políticasdas pessoas em estado de escravização no Paraná e no Brasil do século
migratórias no Brasil XIX.
Imperial.
O Brasil no século XIX. O escravismo no Brasil do(EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da
século XIX: plantations e atualidade com os legados da escravização no Brasil e discutir a
revoltas de escravizados,importância de ações afirmativas, relacionando e problematizando o
abolicionismo e políticasmovimento paranista.
migratórias no Brasil Identificar a utilização do trabalho escravo de povos originários, africanos e
Imperial. afro-brasileiras na história do Paraná, compreendendo as relações
econômicas, de poder e de trabalho, analisando na história brasileira os
processos de reconhecimento dos direitos dos povos originários,
quilombolas e demais comunidades tradicionais do Paraná e do Brasil.
Contextualizar e compreender as diferentes correntes migratórias que
influenciaram na formação do Paraná e do Brasil.
O Brasil no século XIX. Políticas de extermínio(EF08HI21) Identificar e analisar as políticas oficiais com relação ao
do indígenaindígena durante o Império, entendendo as consequências dessas políticas
durante o Império. no Paraná e Brasil.
O nascimento daExperiências republicanas(EF09HI01) Analisar as causas da queda do império e interpretar
República no Brasil e e práticas autoritárias: as criticamente as mudanças e permanências quanto aos aspectos sociais,
os processos históricos tensões e disputas doculturais, econômicos e políticos da implantação da República no Brasil.
até a metade do século mundo contemporâneo. (EF09HI02) Caracterizar e compreender os diferentes momentos da
XX. A proclamação da história republicana, identificando suas políticas, movimentos
República e seusprimeirosrevolucionários, o poder oligárquico e as particularidades da história local e
desdobramentos. regional até 1954.
Compreender os movimentos messiânicos do Paraná e do país como uma
reação às relações de poder.
O nascimento daA questão da falta de
República no Brasil e inserção dos negros no (EF09HI03) Identificar e problematizar os mecanismos de inserção dos
os processos históricos período republicano do negros na sociedade brasileira pós-abolição e avaliar os seus resultados e
até a metade do século pós-abolição. consequências do abandono e exclusão social, política e econômica
XX. Os movimentos sociais e a dessas populações.
imprensa negra; a cultura (EF09HI04) Discutir e compreender a importância da participação nas lutas
afro-brasileira comoe conquistas da população negra na formação econômica, política, cultural
elemento de resistência ee social do Brasil.
superação das
discriminações.
O nascimento daPrimeira República e suas (EF09HI05) Identificar e compreender os processos de urbanização e
República no Brasil e características. modernização da sociedade brasileira e avaliar suas contradições e
os processos históricos Contestações e dinâmicas impactos locais, regionais e nacionais.
até a metade do século da vida cultural no Brasil
XX. entre 1900 e 1930.
O nascimento daO período varguista e suas Compreender as principais características do período varguista e suas
República no Brasil e contradições. contradições.
os processos históricos Populismo X Trabalhismo. (EF09HI06) Identificar e discutir o conceito de trabalhismo e seu papel
até a metade do século A emergência da vidacomo força política, social e cultural no Brasil, em diferentes escalas
XX. urbana e a segregação (nacional, regional, local).
espacial.

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O trabalhismo e seu
protagonismo político.
O nascimento daA questão dos povos (EF09HI07) Identificar e explicar, em meio a lógicas de inclusão e exclusão
República no Brasil e indígenas originários esociais, econômicos (terras) e políticos quanto as pautas dos povos
os processos históricos populações indígenas originários, no contexto republicano (até 1964), e das
até a metade do século afrodescendentes durante populações afrodescendentes, relacionados às realidades locais, regionais
XX. a República (até 1964). e nacionais.
O nascimento daAnarquismo e(EF09HI08) Identificar e problematizar as transformações e continuidades
República no Brasil e protagonismo feminino. ocorridas no debate sobre as questões da diversidade no Brasil durante o
os processos históricos século XX e compreender o significado dessas mudanças e das
até a metade do século permanências em relação ao tema.
XX. (EF09HI09) Relacionar e compreender as lutas e as conquistas de direitos
políticos, econômicos, sociais e civis à atuação de movimentos sociais de
grupos organizados, bem como analisar o anarquismo como movimento de
contestação, no âmbito local, regional e nacional.
Totalitarismos eO mundo em (EF09HI10) Identificar e relacionar as dinâmicas do capitalismo e suas
conflitos mundiais. conflito: a crises, o impacto dos grandes conflitos mundiais, os conflitos vivenciados
Primeira Guerra Mundial. na Europa e as consequências para a contemporaneidade, em especial
A Revolução Russa. para o Brasil e Paraná.
A crise capitalista de 1929. (EF09HI11) Identificar as especificidades e os desdobramentos mundiais
da Revolução Russa e seu significado histórico para as sociedades
contemporâneas, problematizando os conceitos de comunismo e
socialismo.
(EF09HI12) Analisar a crise capitalista de 1929 e seus desdobramentos em
relação à economia global, compreendendo a relação capital x trabalho na
contemporaneidade.
Totalitarismos eA emergência do fascismo (EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do
conflitos mundiais. e do nazismo. fascismo e do nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as
A Segunda Guerra Mundial. práticas de extermínio (como o holocausto), compreendendo os
Judeus e outras vítimas do movimentos de luta e resistência a esses regimes, bem como os impactos
holocausto. políticos, sociais e econômicos causados pela Segunda Guerra Mundial
A questão da Palestina. para o Brasil e o mundo.
Totalitarismos eO neocolonialismo na (EF09HI14) Caracterizar e discutir as dinâmicas da neocolonialismo no
conflitos mundiais. África e Ásia. continente africano e asiático e as lógicas de resistência das populações
As guerras mundiais, a locais diante das questões internacionais.
crise do neocolonialismo e
o advento dos
nacionalismos africanos e
asiáticos.
Totalitarismos eA Organização das Nações (EF09HI15) Discutir e compreender as motivações que levaram à criação
conflitos mundiais. Unidas (ONU) e a questão da Organização das Nações Unidas (ONU) no contexto do pós-guerra e os
dos Direitos Humanos. propósitos dessa organização.
(EF09HI16) Relacionar e problematizar a Carta dos Direitos Humanos ao
processo de afirmação dos direitos fundamentais e de defesa da dignidade
humana, valorizando as instituições voltadas para a defesa desses direitos
e para a identificação dos agentes responsáveis por sua violação,
considerando os espaços locais, regionais e nacionais.
Modernização, ditaduraO Brasil da era JK e o ideal (EF09HI17) Identificar e analisar processos sociais, econômicos, culturais e
civil-militar ede uma nação moderna: a políticos do Paraná e do Brasil a partir de 1946.
redemocratização: ourbanização e seus(EF09HI18) Descrever e analisar as relações entre as transformações
Brasil após 1946. desdobramentos em umurbanas e seus impactos na cultura brasileira entre 1946 e 1964 e na
país em transformação. produção das desigualdades regionais e sociais.
Modernização, ditaduraOs anos 1960: (EF09HI19) Identificar e compreender o processo que resultou na ditadura
civil-militar e revolução civil-militar no Paraná e no Brasil e discutir as questões relacionadas à
redemocratização: ocultural? memória e à justiça sobre os casos de violação dos direitos humanos.
Brasil após 1946. A ditadura civil-militar e os (EF09HI20) Discutir e problematizar os processos de resistências e as
processos de resistência. propostas de reorganização da sociedade, da política e da economia
As questões indígena e brasileira durante a ditadura civil-militar, compreender os movimentos de
negra e a ditadura. contracultura, o movimento negro e o feminista, entre outros, como forma
de propor mudanças nas relações de poder e entender os reflexos na
atualidade.
(EF09HI21) Identificar e relacionar as demandas indígenas e quilombolas
como forma de contestação ao modelo repressor da ditadura e as
consequências voltadas a essas populações.

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Modernização, ditaduraO processo de (EF09HI22) Discutir e problematizar o papel da mobilização da sociedade


civil-militar eredemocratização. brasileira do final do período ditatorial, considerando a transição para a
redemocratização: oA Constituição de 1988 e a redemocratização, até a Constituição de 1988.
Brasil após 1946. emancipação das(EF09HI23) Identificar direitos civis, políticos e sociais expressos na
cidadanias (analfabetos,Constituição de 1988 e relacioná-los à noção de cidadania e ao pacto da
indígenas, negros, jovenssociedade brasileira de combate a diversas formas de preconceito, como o
etc.). racismo.
A história recente do Brasil: (EF09HI24) Analisar as transformações políticas, econômicas, sociais e
transformações políticas,culturais de 1989 aos dias atuais, identificando e problematizando as
econômicas, sociais emudanças e permanências sobre questões prioritárias para a promoção da
culturais de 1989 aos dias cidadania e dos valores democráticos no viés local, regional e nacional.
atuais. (EF09HI25) Relacionar e compreender os movimentos sociais como
Os protagonismos da protagonistas da luta pelos direitos democráticos e as transformações da
sociedade civil e as sociedade brasileira aos protagonismos da sociedade civil após 1989.
alterações da sociedade (EF09HI26) Discutir e analisar as causas da violência contra populações
brasileira. marginalizadas (negros, indígenas, mulheres, homossexuais, camponeses,
A questão da violência pobres etc.), com vistas à tomada de consciência e à construção de uma
contra populaçõescultura de paz, empatia e respeito às pessoas, no Paraná, no Brasil e no
marginalizadas. mundo.
O Brasil e suas relações (EF09HI27) Relacionar e problematizar aspectos das permanências e
internacionais na era da mudanças econômicas, culturais e sociais ocorridas no Brasil a partir da
globalização. década de 1990 ao papel do país no cenário internacional na era da
globalização.
A História recente. A Guerra Fria: confrontos (EF09HI28) Identificar e analisar aspectos nas relações de poder da
de dois modelos políticos. Guerra Fria, seus principais conflitos e as tensões geopolíticas no interior
A Revolução Chinesa e as dos blocos liderados por soviéticos e estadunidenses, bem como suas
tensões entre China e influências e consequências para o Paraná, Brasil e o mundo.
Rússia.
A Revolução Cubana e as
tensões entre Estados
Unidos da América e Cuba.
A História recente. As experiências ditatoriais (EF09HI29) Problematizar e analisar as experiências ditatoriais na América
na América Latina. Latina, seus procedimentos e vínculos com o poder, em nível nacional e
internacional, além das lutas dos movimentos de contestação e resistência
às ditaduras.
(EF09HI30) Comparar e problematizar as características dos regimes
ditatoriais latino-americanos, com especial atenção para a censura política
e cultural, a opressão e o uso da força, bem como para as reformas
econômicas e sociais e seus impactos.
A História recente. Os processos de(EF09HI31) Problematizar e compreender os processos de descolonização
escolonização na África ena África e na Ásia e suas consequências e impactos sofridos por essas
na Ásia. sociedades.
A História recente. O fim da Guerra Fria e o (EF09HI32) Analisar e entender as mudanças e permanências associadas
processo de globalização. ao processo de globalização, quanto aos aspectos sociais, políticos e
Políticas econômicas naeconômicos, considerando os argumentos dos movimentos críticos às
América Latina. políticas globais.
(EF09HI33) Analisar e problematizar as transformações e permanências
nas relações políticas locais e globais geradas pelo desenvolvimento das
tecnologias digitais de informação e comunicação.
(EF09HI34) Discutir e problematizar as intenções e motivações da adoção
de diferentes políticas econômicas na América Latina, assim como seus
impactos sociais nos países da região.
A História recente. Os conflitos sociais,(EF09HI35) Analisar, contextualizar e compreender os aspectos de origem
políticos, econômicosrelacionados ao fenômeno do terrorismo na contemporaneidade.
e culturais doCompreender os movimentos migratórios, relacionados ao passado e à
século XXI e a questão do atualidade, problematizando e analisando questões políticas, econômicas e
terrorismo. sociais entre diferentes grupos e culturas.
Pluralidades e diversidades (EF09HI36) Identificar e debater sobre as diversidades identitárias e seus
identitárias na atualidade. significados históricos no início do século XXI, combatendo qualquer forma
As pautas dos povos de preconceito e violência.
indígenas no século XXI e
suas formas de inserção no
debate local, regional,
nacional e internacional.

6.5.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Inicialmente, justifica-se a importância de se tratar ao longo dos anos finais


do Ensino Fundamental o processo de construção do conhecimento histórico. No
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processo de construção da consciência histórica é imprescindível que o professor


retome constantemente com os alunos como se dá a produção do conhecimento;
ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como
objeto de estudo as ações e as relações humanas praticadas no tempo, assim
como, os sentidos que os sujeitos lhes deram, de modo consciente ou não. Para
estudá-las, o historiador adota um método de pesquisa de forma que possa
problematizar o passado, e buscar, por meio de documentos e perguntas, respostas
às suas indagações. O professor deve estar esclarecido de que a produção do
conhecimento histórico e sua apropriação, pelos alunos, é processual, e, deste
modo, é necessário que o conceito em questão seja constantemente retomado.
O processo de construção da história, por sua vez, é compreendido em suas
práticas, relações e pelas multiplicidades de leituras e interpretações históricas.
Usando como recursos didáticos e metodológicos como exemplos: a TV pendrive,
multimídia, mapas (localização geográfica, de onde aconteceu tal fato, “espaço
histórico), além do livro didático e de outros textos impressos, logo a pensar em criar
situações de diálogos e debates para fazer com que os alunos já pensem em
questões de transformações pela qual o sujeito histórico passa, e o que isto reflete
em nossa vida, assim tornando-os pessoas críticas
O elemento a ser considerado na metodologia do ensino de História é o uso
de documentos e fontes históricas em sala de aula. Segundo Bittencourt (2004),
recorrer ao uso de documentos e fontes históricas nas aulas de História pode ser
importante por favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de
trabalho do historiador. A intenção com o trabalho de documentos em sala de aula é
de desenvolver a autonomia intelectual adequada que permita realizar análises
críticas da sociedade por meio de uma consciência temporal. Ao trabalhar com
documentos em sala de aula faz-se necessário ir além dos documentos escritos,
trabalhando com os iconográficos, as fontes orais, os testemunhos de história local,
além de linguagens contemporâneas, como fotografia, cinema, quadrinhos e
informática.
Outro fator a ser observado é a identificação das especificidades do uso
desses documentos, bem como entender a sua utilização para além de meras
ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do documento a sugestão
é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação e pontos importantes
do mesmo. Para fazer análise e comentários dos documentos, Circe Bittencourt
(2004) estabeleceu a seguinte metodologia: descrever o documento, ou seja,
destacar e indicar as informações que ele contém; mobilizar os saberes e
conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam explicá-los, associá-los às
informações dadas; situar o documento no contexto e em relação ao autor;
identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a
identificar os seus limites e interesses. Contudo, é necessário clareza de que as
práticas pedagógicas podem mudar em decorrência da especificidade da linguagem
do documento

6.5.5 TEMAS CONTEMPORANEOS

Aliados ao ensino dos conteúdos de Geografia devem ser abordados os


desafios contemporâneos, sobretudo no tocante a superação dos preconceitos, da
intolerância religiosa, racial, de gênero e idade, das questões ambientais e
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Educação Ambiental, presentes nas legislações: L.F.9795/99, (Dec.4201/02,


L.E.nº17505/13) - Educação Ambiental; o Estatuto do Idoso 10741/03,
L.E.nº17858/13 - Política de proteção ao Idoso; a problemática das Drogas
(Prevenção ao uso indevido de Drogas 11.343/06); História e Cultura Afro-brasileira
e Indígena (10.639/03 e 11.645/08); Educação Fiscal e Tributária (Dec.1143/99
Port.413/02); os Direitos Humanos (Dec. nº7037/09: PNDH 3); a Violência contra a
Criança e o Adolescente (L.F.11525/07); a Violência Feminina (18447/15); e o
Bullying (L.E.nº17335/12).

6.5.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

A Educação de Jovens e Adultos apresenta um currículo e organização para


o atendimento da diversidade e as dificuldades de aprendizagem.

6.5.7 AVALIAÇAO

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual,


continuada e diagnóstica. Onde o professor encontre respostas ao processo de
produção de conhecimento por parte do aluno. Respostas estas que virão a partir do
acompanhamento do processo, percebendo o desenvolvimento de cada educando
durante a apropriação/construção do conhecimento histórico.
Ao avaliar é necessário considerar três aspectos importantes: a apropriação
de conceitos históricos; o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos
específicos. Sendo que estes três aspectos são entendidos como complementares e
indissociáveis.
Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo
com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios
estabelecidos.
A avaliação será realizada em função da aprendizagem, da apropriação dos
conteúdos e para que isto ocorra serão utilizados métodos e instrumentos
diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no
Projeto Politico Pedagógico e Regimento Escolar do colégio, buscando diagnosticar
o conhecimento e as dificuldades mediando e integrando de forma democrática, o
conhecimento como ação, reflexão e nova ação.
Os critérios de avaliação devem ser definidos pelo professor na elaboração
de seu Plano Anual e Plano de Trabalho Docente orientado pelos documentos legais
do colégio: Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, explicitando os
propósitos e a dimensão do que se quer avaliar. Assim, os critérios são um
elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as
etapas da ação pedagógica.
Os instrumentos de avaliação: devem ser de acordo com as possibilidades
teórico metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos como
Pesquisa orientada e direcionada individual e em grupo, produção de texto,
avaliações orais e escritas, leituras diversificadas, produção de cartazes, desenhos,
painéis, seminários e exposição de trabalhos e experimentos, avaliações praticas,
debates e autoavaliação.
A Recuperação Paralela: através da retomada de conteúdos sempre que o
educando não se apropriar do conhecimento. A recuperação de nota será realizada
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de forma paralela no decorrer do trimestre/bimestre sendo ofertada a todos e


obrigatória aos que não obtiverem a média. O objetivo da Recuperação Paralela e
dar novas condições ao educando de aprender conceitos, fatos e procedimentos
ensinados e possibilitar melhorias em seus resultados. Serão propiciadas através de
prova oral e escrita, pesquisa e apresentações, interpretações e produções de texto.
As atividades, acima citadas, têm como objetivo ajudar o professor a
identificar a intensidade do aprendizado de seus alunos, e se há lacunas a serem
preenchidas, ou seja, se há necessidade de retomar conteúdos já trabalhados em
sala de aula.
O processo avaliativo deve respeitar a diferenças sociais, culturais e
pessoais (física, psicológica) dos alunos, lembrando que cada indivíduo possui uma
forma de expressar o seu aprendizado e estas diferenças devem ser valorizadas,
para que o aluno possa desenvolver sua autoestima e consequentemente o seu
aprendizado.

6.5.8 TRANSIÇÃO

Diante dos direitos de aprendizagens dispostos no texto da Base Nacional


Comum Curricular, fica explícito que todos os estudantes devem ter as mesmas
oportunidades de aprendizagem, principalmente para aqueles alunos que foram
excluídos durante o processo de ensino e aprendizagem em sua idade normal.
Vale ressaltar que cabe aos professores criar momentos de acolhida,
nivelamento para entender as defasagens e o ponto de partida dos conteúdos
apresentados, além de buscar entender quais serão os conteúdos necessários ao
processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento integral do aluno.
Assim, faz se necessária uma atenção especial na reflexão e viabilização de
práticas pedagógicas que integrem os envolvidos no processo, tendo como
elemento indutor uma política educacional articuladora entre as etapas e fases na
qual os alunos da Educação de Jovens e Alunos – EJA, deixaram de frequentar.

6.6 PROPOSTA PEDAGOGICA DE LEM – INGLES

6.6.1 INTRODUÇÃO

A Língua Estrangeira Moderna - Inglês é uma construção histórica e cultural


em constante transformação e, por isso, não se limita a uma visão sistêmica e
estrutural do código linguístico.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna Inglês constitua um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera- se que o
aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social. (PARANÁ, 2008, p. 53)
No ensino de Língua Estrangeira, o objeto de estudo é a língua que
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Nessa perspectiva,
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segundo Paraná (2008, p. 55), ensinar e aprender línguas é também ensinar e


aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes
propósitos comunicativos, desenvolvendo uma consciência crítica a respeito do
papel das línguas na sociedade.
A Língua Estrangeira Moderna - Inglês no Ensino Fundamental, com base
na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, pretende desenvolver no
educando o senso crítico, principalmente, por partir do trabalho com textos
significativos, orais ou escritos, oriundos de diferentes esferas sociais, bem como
pertencentes a diferentes gêneros discursivos. Tais textos estarão presentes em
situações de interação do aluno com a língua-alvo, propiciando conhecimento
linguístico, discursivo, cultural e sociopragmático.

6.6.2 COMPETENCIAS DA AREA/OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

Nesse sentido, salientamos a importância de se ensinar a Língua


Estrangeira, no caso, a Língua Estrangeira Moderna - Inglês, com a finalidade de
oferecer ao nosso estudante subsídios “para o enfrentamento com vistas à
transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo” (PARANÁ,
2008, p.20).
E, ainda, justifica- se o ensino de Língua Estrangeira Moderna – Inglês como
oportunidade para atribuir significados a fim de uma melhor compreensão da
realidade a partir do confronto com a cultura do outro.
Dessa forma, destacam- se como objetivos da disciplina de LEM, espera-se
que o aluno:
 use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
 vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
 compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
 tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
 reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Destaca- se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar
as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um
norte comum na seleção de conteúdos específicos.
Entende- se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as
relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social,
objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e
o reconhecimento da diversidade cultural

6.6.3 ORGANIZADOR CURRICULAR

Como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna – Inglês o


Discurso como Prática Social.
E, como conteúdos básicos, em LEM, temos os gêneros discursivos que
sempre partirão de textos significativos e que atendam às especificidades de cada

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ano, por meio das práticas discursivas: oralidade, escrita e leitura, bem como da
análise linguística que perpassa as três práticas anteriores.

6º ANO
LEITURA ORALIDADE
Identificação do tema; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Intertextualidade; Adequação do discurso ao gênero;
Intencionalidade; Turnos de fala;
Coesão e coerência; Variações linguísticas;
Léxico; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
Funções das classes gramaticais no texto; Pronúncia.
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas:
Particularidades da língua,
Pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
7º ANO
LEITURA ORALIDADAE
Identificação do tema; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,
Intertextualidade; gestos...;
Intencionalidade; Adequação do discurso ao gênero;
Coesão e coerência; Turnos de fala;
Léxico; Variações linguísticas;
Funções das classes gramaticais no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
Elementos semânticos; •Pronúncia.
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas:
Particularidades da língua,
Pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
8º ANO
LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Identificação do tema; Elementos extralinguísticos: entonação, Tema do texto;


Intertextualidade; pausas, gestos, etc.; Interlocutor;
Intencionalidade; Adequação do discurso ao gênero; Finalidade do texto;
Vozes sociais presentes no texto; Turnos de fala; Intencionalidade do texto;
Léxico; Vozes sociais presentes no texto; Intertextualidade;
Coesão e coerência; Variações linguísticas; Condições de produção;
Funções das classes gramaticais no Marcas linguísticas: coesão, coerência, Informatividade (informações necessárias
texto; gírias, repetição; para a coerência do texto);
Elementos semânticos; Diferenças e semelhanças entre o discurso Vozes sociais presentes no texto;
Recursos estilísticos (figuras de oral e o escrito; Léxico;
linguagem); Adequação da fala ao contexto; Coesão e coerência;
Marcas linguísticas: particularidades da •Pronúncia. Funções das classes gramaticais no texto;
língua, pontuação; recursos gráficos Elementos semânticos;
(como aspas, travessão, negrito); Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Variedade linguística; Marcas linguísticas: particularidades da
Ortografia. língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
9º ANO
LEITURA ORALIDADE ESCRITA
Identificação do tema; Elementos extralinguísticos: entonação, Tema do texto;
Intertextualidade; pausas, gestos, etc.; Interlocutor;
Intencionalidade; Adequação do discurso ao gênero; Finalidade do texto;
Vozes sociais presentes no texto; Turnos de fala; Intencionalidade do texto;
Léxico; Vozes sociais presentes no texto; Intertextualidade;
Coesão e coerência; Variações linguísticas; Condições de produção;
Funções das classes gramaticais no Marcas linguísticas: coesão, coerência, Informatividade (informações necessárias
texto; gírias, repetição; para a coerência do texto);
Elementos semânticos; Diferenças e semelhanças entre o discurso Vozes sociais presentes no texto;
Recursos estilísticos (figuras de oral e o escrito; Léxico;
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linguagem); Adequação da fala ao contexto; Coesão e coerência;


Marcas linguísticas: particularidades da • Pronúncia. Funções das classes gramaticais no texto;
língua, pontuação; recursos gráficos Elementos semânticos;
(como aspas, travessão, negrito); Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Variedade linguística; Marcas linguísticas: particularidades da
• Ortografia. língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.

6.6.4 ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna - Inglês, o


professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo
assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto sem, no
entanto, abandoná-la.
Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É
necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar
o contexto de uso e os seus interlocutores.
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades
significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
Espera- se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam a
heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode- se dizer que um texto apresenta
várias possibilidades de leitura, que não traz em si um sentido pré-estabelecido pelo
seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis, restringida pelas
suas condições de produção e, por isso, constrói- se a cada leitura: quem faz a
leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua interpretação.
Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas
linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado,
mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social
de uso da língua ocorre.
Para que o aluno compreenda a palavra do outro, é preciso que se
reconstrua o contexto sócio-histórico e os valores estilísticos e ideológicos que
geraram o texto. O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo que
permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura
em Língua Estrangeira se transforme realmente em uma situação de interação, é
fundamental que o aluno seja subsidiado com conhecimentos linguísticos,
sociopragmáticos, culturais e discursivos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a
textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem
discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a
expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. Com relação à
escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma atividade
socioinstitucional, ou seja, significativa. É importante que o docente direcione as
atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da
produção e para quem se escreve, em situações reais de uso.
Em função da previsibilidade, homogeneidade, facilidade para planejar
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aulas, acesso a textos, figuras, entre outros e pelo fato dos alunos poderem dispo

material para estudos, consultas, exercícios, enfim, acompanhar melhor as


atividades o trabalho se dará por meio do livro didático.
Porém, o professor utilizará de outros recursos didáticos e tecnológicos para
a realização das atividades da prática da leitura, da oralidade, da escrita: livros
paradidáticos, revistas, dicionários, DVDs, CDs, TV multimídia, internet, cartazes,
desenhos, recortes, letras de músicas, cópias de atividades diversas, entre outros.

6.6.5 TEMAS CONTEMPORANEOS

Aliados ao ensino dos conteúdos de Geografia devem ser abordados os


desafios contemporâneos, sobretudo no tocante a superação dos preconceitos, da
intolerância religiosa, racial, de gênero e idade, das questões ambientais e
Educação Ambiental, presentes nas legislações: L.F.9795/99, (Dec.4201/02,
L.E.nº17505/13) - Educação Ambiental; o Estatuto do Idoso 10741/03,
L.E.nº17858/13 - Política de proteção ao Idoso; a problemática das Drogas
(Prevenção ao uso indevido de Drogas 11.343/06); História e Cultura Afro-brasileira
e Indígena (10.639/03 e 11.645/08); Educação Fiscal e Tributária (Dec.1143/99
Port.413/02); os Direitos Humanos (Dec. nº7037/09: PNDH 3); a Violência contra a
Criança e o Adolescente (L.F.11525/07); a Violência Feminina (18447/15); e o
Bullying (L.E.nº17335/12).

6.6.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

A Educação de Jovens e Adultos apresenta um currículo e organização para


o atendimento da diversidade e as dificuldades de aprendizagem.

6.6.7 AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna - Inglês está


articulada aos fundamentos teóricos explicitados nas Diretrizes Curriculares da
disciplina e na LDB n. 9394/96. Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas,
objetiva- se favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o
trabalho do professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do
ponto em que se encontra no percurso pedagógico.
Conforme analisa Luckesi (1995, p. 166), a avaliação da aprendizagem
necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar
a construção da aprendizagem bem-sucedida. A avaliação da aprendizagem deve
ser compreendida como um conjunto de ações organizadas com a finalidade de
obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e quais as
condições.
Nesse sentido, as avaliações serão: formal – acontece a cada instante da
relação com os estudantes por meio de diferentes instrumentos avaliativos;
diagnóstica – verifica- se como está o processo de construção do conhecimento, se
a metodologia está dando resultado efetivos e a partir destas constatações toma-se
decisões e promove mudanças em relação à continuidade do trabalho; contínua –
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permite avaliar o grau de aprendizagem do estudante ao longo do período, neste


caso, bimestralmente, de modo contínuo e cumulativo do desempenho, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; formativa – após avaliar
o processo como um todo, realimenta- se o processo para sanar falhas e atingir
objetivos propostos, sempre priorizando o repensar sobre as ações e não o
resultado; somativa – dá uma visão geral, de maneira concentrada, dos resultados
obtidos no processo de ensino e aprendizagem.
Sua aplicação informa quanto ao nível de aprendizagem alcançada; visa à
atribuição de notas; fornece feedback ao aluno, de forma que os aspectos
qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Ao se adotar a perspectiva do
trabalho com o texto significativo, seja ele verbal ou não verbal, o processo avaliativo
será norteado, principalmente, pela avaliação formativa, a qual se fundamenta nos
processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais;
partindo de aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos
contextos e se atualizam o quanto for preciso para que o estudante possa se
apropriar do conhecimento.
Sob esse enfoque, adota- se como princípio fundamental que se devem
avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no processo de ensino-
aprendizagem, ou seja, parte- se da avaliação inicial, retomando sempre que
necessário o processo de aprendizagem, até que se chegue à avaliação final. Ao
longo do processo, as avaliações serão constantes e deverão abranger a escrita, a
oralidade, a leitura e as atividades extraclasses que serão solicitadas como
complementação dos estudos de sala de aula e de acordo com o Plano de Trabalho
Docente.
A avaliação deverá estar articulada com a concepção teórico-metodológica
da disciplina e com os diferentes instrumentos avaliativos que podem ser pequenas
produções textuais (frases, diálogos, cartazes, panfletos, respostas
argumentativas...), interpretação de textos, testes escritos, pesquisas com consulta
no dicionário, entre outros.
Os critérios de avaliação são:
LEITURA
Espera- se do aluno:
Realização de leitura compreensiva do texto;
Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
Posicionamento argumentativo;
Ampliação do horizonte de expectativas;
Ampliação do léxico;
Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
Identificação da ideia principal do texto
Análise das intenções do autor;
Identificação do tema;
Dedução dos sentidos de palavras e /ou expressões a partir do texto;
Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ ou
expressões no sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
Espera- se do aluno:
Expressão de ideias com clareza;
Elaboração de textos atendendo:
às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
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à continuidade temática;
Diferenciação do texto de uso da linguagem formal e informal;
Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc.;
Utilização adequada de recursos linguísticas como: pontuação, uso de
função do artigo, pronome, substantivo, etc.
Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo,
bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o
gênero proposto.
ORALIDADE
Espera- se do aluno:
Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/
informal);
Apresentação de ideias com clareza;
Compreensão de argumentos no discurso do outro;
Exposição objetiva de argumentos;
Organização da sequência da fala;
Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações
e/ou nos gêneros orais trabalhados;
Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em
língua materna;
Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas
infanto- juvenis, filmes.

6.6.8 TRANSIÇÃO

Diante dos direitos de aprendizagens dispostos no texto da Base Nacional


Comum Curricular, fica explícito que todos os estudantes devem ter as mesmas
oportunidades de aprendizagem, principalmente para aqueles alunos que foram
excluídos durante o processo de ensino e aprendizagem em sua idade normal.
Vale ressaltar que cabe aos professores criar momentos de acolhida,
nivelamento para entender as defasagens e o ponto de partida dos conteúdos
apresentados, além de buscar entender quais serão os conteúdos necessários ao
processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento integral do aluno.
Assim, faz se necessária uma atenção especial na reflexão e viabilização de
práticas pedagógicas que integrem os envolvidos no processo, tendo como
elemento indutor uma política educacional articuladora entre as etapas e fases na
qual os alunos da Educação de Jovens e Alunos – EJA, deixaram de frequentar.

6.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR MATEMÁTICA

A Proposta Pedagógica Curricular – PPC para o ensino de matemática DO


Colégio Estadual Machado de Assis, do Núcleo Regional de Educação de Assis
Chateaubriand, foi elaborada pelo grupo de professores de matemática que atendem
a EJA – Educação de Jovens e Adultos desta instituição de ensino.
A Matemática é uma das cinco áreas do conhecimento que compõem a
Base Nacional Comum Curricular – BNCC e, como as demais, expressa sua
intenção na formação integral dos estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais
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e finais. Os diferentes campos que compõem a Matemática reúnem um conjunto de


ideias fundamentais e importantes para o desenvolvimento do pensamento
matemático dos estudantes, devendo, nas salas de aula, se converter em objetos de
conhecimento.
O conhecimento matemático é necessário para todos os estudantes da
Educação Básica, seja pela grande aplicação na sociedade contemporânea, seja
pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas
responsabilidades sociais (BRASIL, 2017). Neste aspecto, é importante que, ao
adquirir conhecimentos matemáticos, o estudante possa modificar-se e contribuir na
transformação da realidade social, cultural, econômica e política de seu tempo, de
forma ética e consciente. Assim, a Matemática assume, também, uma função social.
Em Matemática, procurou-se minimizar a fragmentação dos conhecimentos
e a ruptura na transição do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais, sendo
proposto para cada ano, um conjunto progressivo de conhecimentos matemáticos
historicamente construídos, de forma a que o estudante tenha um percurso contínuo
de aprendizagem e possa, ao final do Ensino Fundamental, ter seu direito de
aprendizagem garantido.

6.7.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS DA AREA

No processo de ampliação e desdobramento das habilidades propostas na


BNCC, que denominamos de Objetivos de Aprendizagem no Referencial Curricular
do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações – Matemática, levaram-se em
consideração alguns aspectos:
se os objetivos de aprendizagem originam-se dos objetos de conhecimento;
se os conhecimentos matemáticos historicamente construídos estão
contemplados nos objetivos de aprendizagem;
se os objetivos de aprendizagem expressam de forma clara os
conhecimentos matemáticos que o estudante tem direito em aprender ao final de
cada etapa de ensino.
Ao ater-se nesses aspectos, preocupou-se em não torna-lo um documento
fechado, permitindo-se, dessa forma, que as especificidades e as características
local e regional de cada escola e do Estado do Paraná sejam contempladas, assim
como as diferentes modalidades de ensino (Educação Regular, Educação Especial,
Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena,
Educação Escolar Quilombola, Educação à Distância), atendendo, assim, às
orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (BRASIL,
2013). O Referencial Curricular do Paraná é um documento orientador para a (re)
elaboração democrática, envolvendo toda comunidade escolar, das propostas
pedagógicas curriculares das escolas, assim, as características e especificidades de
cada escola deverão ser contempladas.
Importante mencionar que, no desenvolvimento dos
conhecimentos matemáticos historicamente construídos, as legislações obrigatórias
nacionais e estaduais que tratam de temas contemporâneos devem ser
contempladas, tendo como princípio o respeito e valorização das diferenças. Tais
questões podem ser abordados no ensino da Matemática de forma contextual e
articulada.
Nessa perspectiva, os diferentes contextos, as múltiplas relações
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interdisciplinares, manifestadas, muitas vezes,em problematizações,


permitem trazer aspectos, considerações, reflexões que tratam de uma
determinada legislação e sua relevância na formação integral do estudante,
reforçando, também, o papel social da Matemática. Outro aspecto importante
considerado foi a articulação com as competências gerais e as competências
específicas de Matemática para o Ensino Fundamental da BNCC, entendidas nesse
documento como Direitos Gerais de Aprendizagem e Direitos Específicos de
Matemática para o Ensino Fundamental, respectivamente.
Os estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais, em geral, para
desenvolver, sistematizar e consolidar os conhecimentos matemáticos precisam
fazer uso de recursos didáticos pedagógicos; negociar significados; sistematizar
conceitos por meio dos diálogos que estabelecem no espaço de comunicação. O
processo de sistematização percorre algumas etapas que considera a manipulação,
a experimentação, o registro espontâneo, seja ele pictórico e/ou simbólico e por fim,
a linguagem matemática estabelecida convencionalmente.
Os processos mentais básicos como classificar, seriar, sequenciar, incluir,
conservar, corresponder e comparar são essenciais para o desenvolvimento do
letramento matemático e por isso, são contemplados nos objetivos de aprendizagem
para Educação Infantil com continuidade e aprofundamento no Ensino Fundamental
- anos iniciais e finais. O letramento matemático refere-se à “capacidade de
raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a
favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de
problemas, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas”
(BRASIL, 2017, p. 264).
É também o letramento matemático que assegura aos estudantes, em toda
etapa de escolarização, reconhecer que os conhecimentos matemáticos são
fundamentais para a compreensão e atuação no mundo e perceber o caráter de jogo
intelectual da Matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do
raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação, a criatividade, as descobertas, a
imaginação e a intuição, tornando-se, assim, um processo prazeroso (BRASIL, 17).
Tais processos podem ser potencializados com o uso de materiais didáticos,
atividades lúdicas (literatura, brincadeiras, jogos didáticos, outros) e recursos
tecnológicos, incluindo os digitais.
No Ensino Fundamental – anos finais, a expectativa é a de que o estudante
amplie e aprofunde os conhecimentos matemáticos tratados nos anos anteriores. A
partir das experiências e dos conhecimentos matemáticos vivenciados, o estudante,
nessa etapa de ensino, deve, por exemplo: apreender os significados dos objetos
matemáticos; comunicar em linguagem matemática com o uso da linguagem
simbólica; sistematizar e formalizar conhecimentos matemáticos; desenvolver a
capacidade de abstrair o contexto, apreendendo relações e significados, para aplicá-
los em outros contextos; elaborar ideias mais complexas e argumentações
matemáticas mais sofisticadas; compreender, analisar e avaliar as ideias e
reelaborar problemas quando necessário.
Como fundamentação teórico-metodológica, assume-se, nesse documento,
a Educação Matemática como uma área de pesquisa que possibilita ao professor
balizar suas práticas educativas em uma ação que leva em consideração, além dos
conhecimentos matemáticos, os aspectos cognitivos, as questões sociais, culturais,
econômicas, políticas, entre outras. As tendências metodológicas dessa área – por
exemplo, a resolução de problemas, a modelagem matemática, a etnomatemática, a
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história da matemática, a investigação matemática, as mídias tecnológicas, entre


outras –, são estratégias que permitem desenvolver os conhecimentos matemáticos.
Tais estratégias permitem um trabalho interdisciplinar, contextual e articulado entre
os diversos conhecimentos da própria Matemática, assim como a comunicação entre
os conhecimentos e saberes das diferentes disciplinas. A Matemática e a Educação
Matemática, vistas como práticas sociais, pressupõe que o ponto de partida para
abordar os conteúdos matemáticos devem ser os conhecimentos e experiências que
cada estudante possui, devendo esses, serem aprofundados, sistematizados,
ampliados e generalizados em salas de aula, cabendo ao professor o importante
papel de mediar tais processos, adaptando-os, sem excluí-los, para atender as
diversas especificidades de cada estudante e escola.
Para desenvolver o conhecimento matemático, é essencial que o professor
faça o uso de variadas estratégias de ensino e de recursos didáticos, incluindo
àqueles que mais atendem aos objetivos propostos para cada ano escolar. Tal
diversidade possibilita ao estudante diferentes formas de elaboração de conceitos
oportunizando o desenvolvimento da autonomia, adotando, assim, uma postura
interessada e comprometida com a sua aprendizagem e com o conhecimento
matemático.
As variadas estratégias para o ensino da Matemática devem possibilitar ao
estudante: a capacidade de investigação, leitura, interpretação, comunicação,
comparação, análise, síntese e generalização; o desenvolvimento de hipóteses e de
estratégias de solução, de verificação, de argumentação e de representações
(manipuláveis, textuais, gráficas, geométricas, pictóricas entre outros). A partir de
problematização proposta, o estudante deve, no seu processo de resolução,
compreender o conhecimento matemático envolvido e não apenas aprender a
aplicar um algoritmo ou uma regra e, assim, permitir a transferência e a intervenção
na realidade.
Tão importante quanto a fundamentação teórica, a utilização de diferentes
estratégias metodológicas e recursos didáticos é o modo como se concebe e se
pratica a avaliação. Durante o processo de desenvolvimento dos conhecimentos, o
professor deve acompanhar, monitorar, intervir e avaliar os estudantes considerando
os equívocos cometidos por eles como parte essencial da sistematização e
apreensão dos conhecimentos matemáticos. O que se denomina “equívocos” ou
“erros” também podem servir como uma estratégia didática, por fornecer indicativos
para (re) planejar de ações pedagógicas. No entanto, se distanciar dos
conhecimentos e dos objetivos ao que o estudante tem o direito de aprender ao final
de cada etapa de ensino. O “erro” quando devidamente problematizado contribui
para superação de dificuldades e amplia possibilidades de aprendizagem efetiva.

6.7.2 ORGANIZADOR CURRICULAR

A organização dos conteúdos específicos a serem trabalhados deve atender


a realidade da escola, ou seja, na elaboração do Plano de Trabalho Docente – PTD,
duas orientações são fundamentais: os princípios orientadores desta PPC e a
seleção de conteúdos escolares que sejam relevantes para a formação e a cultura
dos povos, destacando que independentemente do local em que esteja inserido o
estudante, este tem direito de acesso a todos os conhecimentos historicamente
produzidos e organizados no currículo como conteúdos escolares, diferenciando-os
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no seu tratamento em sala de aula, tendo como ponto de partida a realidade, os


contextos e os encaminhamentos metodológicos.

6° ANO - CONTEÚDO
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Sistemas de (EF06MA01) Reconhecer, comparar, ordenar, ler, escrever e
numeração representar números naturais e números racionais não
Números naturais negativos cuja representação decimal é finita, fazendo uso,
Números (não negativos) ou não, da reta numérica.
Compreender o contexto histórico dos números naturais e
racionais racionais, reconhecendo os números racionais como uma
extensão do sistema de numeração decimal.
Números e Álgebra Sistemas de(não negativos) (EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal,
numeração como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar
Números naturais semelhanças e diferenças com outros sistemas, de modo a
Números sistematizar suas principais características (base, valor
posicional e função do zero), utilizando, inclusive, a
racionais composição e decomposição de números naturais e números
racionais não negativos em sua representação decimal.
Reconhecer diferentes sistemas de numeração, bem como
sua utilização em diversos contextos.
Compreender e operar respeitando as características do
Sistema de Numeração Decimal.
Números e Álgebra Sistemas de(não negativos) (EF06MA01) Reconhecer, comparar, ordenar, ler, escrever e
numeração representar números naturais e números racionais não
Números naturais negativos cuja representação decimal é finita, fazendo uso,
Números ou não, da reta numérica.
Compreender o contexto histórico dos números naturais e
racionais racionais, reconhecendo os números racionais como uma
extensão do sistema de numeração decimal.
úmeros e Álgebra Sistemas de numeração Números (EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal,
naturais como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar
Números racionais (não negativos) semelhanças e diferenças com outros sistemas, de modo a
sistematizar suas principais características (base, valor
posicional e função do zero), utilizando, inclusive, a
composição e decomposição de números naturais e números
racionais não negativos em sua representação decimal.
Reconhecer diferentes sistemas de numeração, bem como
sua utilização em diversos contextos.
Compreender e operar respeitando as características do
Sistema de Numeração Decimal.
Números e Álgebra Números naturais (adição, (EF06MA03) Resolver e elaborar problemas, extraídos de
subtração, multiplicação, divisão, diferentes contextos, que envolvam cálculos (mentais ou
potenciação e radiciação) escritos, exatos ou aproximados) com números naturais, e/ou
expressões numéricas, por meio de estratégias variadas,
com compreensão dos processos neles envolvidos com ou
sem uso de calculadora.
Compreender a potenciação de números naturais como uma
multiplicação de fatores iguais e a radiciação como sua
operação inversa.
Realizar estimativas, arredondamentos e cálculo mental para
verificar a razoabilidade de uma resposta ou de um resultado
em uma operação e/ou da resolução de um problema
envolvendo números naturais.
Transpor para a linguagem matemática as informações
contidas em um texto.
Números e Álgebra Fluxograma para determinar a (EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e
paridade de um número natural representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um
Múltiplos e divisores de um número problema simples (por exemplo, se um número natural
natural Números primos equalquer é par).
compostos Conhecer e identificar fluxogramas para compreender e
Números naturais representar informações. Construir algoritmos em linguagem
natural.
Números e Álgebra Números naturais Múltiplos e(EF06MA05) Classificar números naturais em primos e
divisores compostos, estabelecer relações entre números, expressas
pelos termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e
estabelecer, por meio de investigações, critérios de
divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,
10, 100 e 1000.

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Compreender a ideia de múltiplos e divisores de números


naturais. Classificar números naturais em pares e ímpares,
primos e compostos. Determinar o MMC e MDC de números
naturais.
Números e Álgebra Números naturais Múltiplos e(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as
divisores ideias de múltiplo e de divisores de números naturais.
Resolver e elaborar problemas envolvendo MMC e MDC de
números naturais.
Números e Álgebra Números racionais (não negativos) (EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações
associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de
divisão, identificando frações equivalentes.
Reconhecer a fração como parte de um todo e a significação
de numerador e denominador. Reconhecer e obter frações
equivalentes.
Reconhecer frações irredutíveis e simplificar frações.
Resolver e elaborar problemas envolvendo o conceito de
equivalência de frações.
Números e Álgebra Números racionais (não negativos) (EF06MA08) Compreender, reconhecer que os números
racionais não negativos podem ser expressos nas
formas fracionária e decimal e estabelecer relações entre
essas representações, passando de uma representação
para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.
Números e Álgebra Números naturais (EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que
Números racionais (não negativos) envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo
resultado e representação sejam um número natural,
utilizando, ou não, a calculadora e outros recursos.
Números e Álgebra Números racionais (não negativos) (EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que
envolvam adição e/ou subtração com números racionais
não negativos na representação fracionária com
denominadores iguais e diferentes.
Números e Álgebra Números racionais (não negativos)(EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números
(adição, subtração, multiplicação, racionais não negativos na representação fracionária e
divisão, potenciação e radiciação) decimal, envolvendo as operações fundamentais por
meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e
arredondamentos para verificar a razoabilidade de
respostas, com e sem uso de calculadora.
Desenvolver estratégias de arredondamento, estimativas e
utilizar procedimentos de cálculo mental, para verificar a
razoabilidade de respostas em um problema.
Números e Álgebra Números racionais (não negativos) (EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e
aproximar números para múltiplos da potência de 10
mais próxima.
Realizar estimativas e arredondamentos de números racionais
não negativos para representá- los por meio de múltiplos das
potências de 10 mais próxima.
Números e Álgebra Números racionais (não negativos)(EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que
Porcentagem envolvam porcentagens, com base na ideia de
proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”,
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e
calculadora, em diferentes contextos, inclusive de
educação financeira, entre outros.
Compreender o conceito de porcentagem.
Estabelecer relação entre número decimal, fração decimal e
porcentagem.
Números e Álgebra Propriedades da igualdade (EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade
matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar
ou dividir os seus dois membros por um mesmo número e
utilizar as propriedades para determinar valores
desconhecidos na resolução de problemas.
Números e Álgebra Propriedades da desigualdade (EF06MA15) Resolver e elaborar problemas, de diversos
contextos, que envolvam a partilha de uma quantidade
em duas partes desiguais, envolvendo relações aditivas
e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e
entre uma das partes e o todo.
Geometrias Plano cartesiano (EF06MA16) Associar pares ordenados de números a
pontos do plano cartesiano do 1.º
quadrante, em situações como a localização dos vértices
de um polígono.
Compreender os conceitos de ponto, reta e plano.
Identificar e localizar a posição de pontos no 1.º quadrante do
plano cartesiano.
Identificar e construir polígonos por meio de localização de

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pontos no 1.º quadrante do plano cartesiano.


Geometrias Geometria plana Geometria espacial (EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o
número de vértices, faces e arestas de prismas e
pirâmides, em função do seu polígono da base, para
resolver problemas e desenvolver a percepção espacial,
fazendo uso de diversos materiais.
Compreender o conceito de espaço geométrico (bi e
tridimensional). Reconhecer polígonos e sólidos geométricos
(poliedros e corpos redondos).
Identificar, associar e construir sólidos geométricos (poliedros
e corpos redondos) a partir de suas respectivas
planificações.
Geometrias Geometria plana Geometria espacial(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos,
Geometrias não euclidianas considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em
regulares e não regulares, tanto em suas representações
no plano como em faces de poliedros.
Compreender os conceitos de paralelismo e
perpendicularismo dos lados de
polígonos. Compreender as noções topológicas através
dos conceitos de interior, exterior, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e
fechados.
Geometrias Geometria plana (EF06MA19) Identificar e compreender as características dos
triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e
dos ângulos.
Geometrias Geometria plana (EF06MA20) Identificar e compreender as características dos
quadriláteros, classifica-los em relação a lados e a ângulos e
reconhecer a inclusão e a intersecção de classes entre eles.
Geometrias Geometria plana (EF06MA21) Identificar, compreender e construir figuras
planas semelhantes em situações de ampliação e de
redução, com ou sem o uso de malhas quadriculadas, plano
cartesiano ou tecnologias digitais.
Geometrias Geometria plana (EF06MA22) Utilizar instrumentos de desenho ou softwares
para representar retas paralelas e perpendiculares e construir
quadriláteros, entre outros.

Geometrias Geometria plana (EF06MA23) Reconhecer e construir algoritmo que


representam a resolução (passo a passo) de situações
problemas envolvendo a geometria plana (como na
construção de dobraduras ou na indicação de deslocamento
de um objeto no plano segundo pontos de referência e
distâncias fornecidas etc.).
Grandezas e Medidas Medidas de comprimento Medidas (EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as
de massa grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área
Medidas de área Medidas de volume (triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos
Medidas de tempo formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas,
inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de
situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do
conhecimento.
Compreender o conceito de grandeza.
Reconhecer e interpretar unidades de medida, seus múltiplos
e submúltiplos. Realizar transformações entre unidades de
medida.
Operar com medidas de comprimento, massa, área, volume e
tempo.
Grandezas e Medidas Medidas de ângulos (EF06MA25) Reconhecer a abertura do ângulo como
grandeza associada às figuras geométricas.
Compreender o conceito de ângulo. Reconhecer, comparar e
classificar ângulos. Identificar ângulos nos polígonos.
Grandezas e Medidas Medidas de ângulos (EF06MA26) Resolver e elaborar problemas que envolvam a
noção de ângulo em diferentes contextos e em situações
reais, como ângulo de visão.
Grandezas e Medidas Medidas de ângulos (EF06MA27) Representar e determinar medidas da
abertura de ângulos, por meio de instrumentos de
desenho e/ou tecnologias digitais.
Grandezas e Medidas Medidas de comprimento Medidas (EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas
de área baixas simples de residências e vistas aéreas, utilizando-
se ou não, de instrumentos de desenho ou softwares.

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Grandezas e Medidas Medidas de comprimento Medidas (EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem
de área no perímetro e na área de um quadrado ao se ampliarem ou
reduzirem, igualmente, as medidas de seus lados, para
compreender que o perímetro é proporcional à medida do
lado, o que não ocorre com a área.
Analisar e descrever mudanças a partir da conservação ou
modificação de medidas dos lados, do perímetro e da área
em ampliação e/ou redução da representação de um
quadrado.
Tratamento da Informação Noções de probabilidade (EF06MA30) Representar e calcular a probabilidade de
um evento aleatório, expressando-a por número racional
não negativo (forma fracionária, decimal e percentual) e
comparar esse número com a probabilidade obtida por
meio de experimentos sucessivos.
Tratamento da Informação Dados Tabelas Gráficos (EF06MA31) Ler, interpretar e identificar em tabelas e em
diferentes tipos de gráficos, as variáveis e suas frequências e
os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e
datas).
Tratamento da Informação Dados Tabelas Gráficos (EF06MA32) Interpretar, analisar, resolver e elaborar
problemas que envolvam dados de pesquisas de diferentes
contextos (ambientais, sustentabilidade, trânsito, consumo
responsável, entre outros) apresentadas pela mídia por meio
de tabelas e diferentes tipos de gráficos
e redigir textos escritos com o objetivo de sintetizar as
conclusões, tornando os dados mais claros e objetivos.
Tratamento da Informação Dados Tabelas Gráficos (EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a
práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de
planilhas eletrônicas para registro e representação das
informações em textos, tabelas e diferentes tipos de gráficos.
Interpretar e analisar as informações presentes em tabelas,
em diferentes tipos de gráficos e em textos, a partir de
pesquisas realizadas em diferentes contextos.
Tratamento da Informação Dados Tabelas Gráficos(EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples,
Fluxogramas identificando as relações entre os objetos representados (por
exemplo, posição de cidades considerando as estradas que
as unem, hierarquia dos funcionários de uma empresa etc.).

7° ANO – CONTEÚDO
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Múltiplos e divisores de um número (EF07MA01) Resolver e elaborar problemas, de diversos
natural contextos, com números naturais, envolvendo as noções de
divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor comum
ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas,
sem a aplicação de algoritmos.
Números e Álgebra Porcentagem Juros simples (EF07MA02) Resolver e elaborar problemas, de diferentes
contextos, incluindo os da educação financeira, que
envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos
e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais,
cálculo mental, calculadora, entre outras.
Resolver e elaborar problemas envolvendo juros simples em
diferentes contextos.
Números e Álgebra Números inteiros (adição, (EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em
subtração, multiplicação, divisão, diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a
potenciação e radiciação) pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que
envolvam adição e subtração.
Reta numérica Compreender o contexto histórico dos números inteiros.
Reconhecer, comparar e ordenar números inteiros.
Localizar, representar e associar números inteiros na reta
numérica.
Números e Álgebra Números inteiros Reta numérica (EF07MA04) Resolver e elaborar problemas, de diversos
contextos, que envolvam as operações fundamentais com
números inteiros.
Efetuar cálculos envolvendo as operações fundamentais com
números inteiros.

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Números e Álgebra Números racionais (EF07MA05) Resolver e elaborar um mesmo problema


utilizando diferentes algoritmos.
Resolver e elaborar problemas envolvendo as operações
fundamentais com números racionais utilizando diferentes
estratégias e algoritmos.
Números e Álgebra Números racionais (EF07MA06) Reconhecer e compreender que as resoluções
de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura
podem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos.
Números e Álgebra Números racionais (EF07MA07) Representar por meio de um fluxograma as
etapas, os passos utilizados para resolver um grupo de
problemas.

Números e Álgebra Números racionais (EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às


ideias de partes de inteiros, resultado da divisão, razão e
operador, fazendo uso ou não de diferentes recursos e
estratégias.
Números e Álgebra Números racionais (EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a
associação entre razão e fração, como a fração 2/3 para
expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três
partes da mesma ou três partes de outra grandeza.
Resolver e elaborar problemas utilizando a associação entre
razão e fração para expressar a razão de uma mesma
grandeza ou de outra grandeza.
Números e Álgebra Números racionais (EF07MA10) Reconhecer, comparar e ordenar números
racionais em diferentes contextos, associando-os e
localizando-os a pontos da reta numérica.
Números e Álgebra Números racionais (EF07MA11) Compreender, utilizar e estabelecer relação
entre a multiplicação e a divisão de números racionais e suas
propriedades operatórias.
Números e Álgebra Números racionais (EF07MA12) Resolver e elaborar problemas, de diversos
contextos, que envolvam as operações fundamentais com
números racionais, utilizando- se de diversos procedimentos,
com ou sem o uso de calculadora.

Números e Álgebra Equação do 1.º grau Razão e (EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada
proporção por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas
grandezas, diferenciando-a da ideia de incógnita.
Compreender e diferenciar a ideia de incógnita e variável.
Compreender os conceitos de razão e proporção entre
grandezas associadas à ideia de variável.
Representar a relação entre duas grandezas por meio de
uma variável (letras ou símbolos).
Números e Álgebra Equação do 1.º grau (EF07MA14) Compreender e classificar sequências em
Sequência e expressõesrecursivas e não recursivas, reconhecendo que o conceito de
algébricas Linguagem algébrica recursão está presente não apenas na matemática, mas
também nas artes e na literatura.
Números e Álgebra Equação do 1.º grau (EF07MA15) Utilizar e compreender a simbologia/linguagem
Sequência e expressõesalgébrica para expressar regularidades encontradas em
algébricas Linguagem algébrica sequências numéricas.
Números e Álgebra Equação do 1.º grau (EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas
Sequência e expressõesobtidas para descrever a regularidade de uma mesma
algébricas Linguagem algébrica sequência numérica são ou não equivalentes.
Números e Álgebra Razão e proporção Regra de três (EF07MA17) Resolver e elaborar problemas, de diversos
simples contextos, que envolvam variação de proporcionalidade
direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas,
utilizando linguagem algébrica para expressar a relação
entre elas.
Compreender os conceitos de razão e proporção entre
grandezas. Reconhecer grandezas direta e inversamente
proporcionais.
Resolver e elaborar problemas envolvendo regra de três
simples presentes em diversos contextos.
Compreender e aplicar a regra de três simples em problemas
de grandezas direta e inversamente proporcionais.
Números e Álgebra Equação do 1.º grau (EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser
representados por equações do 1.º grau, redutíveis à forma
ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.
Identificare resolver equações do 1.º grau.
Construir procedimentos para determinar o valor
desconhecido em uma equação do 1.º grau.
Geometrias Plano cartesiano Geometria plana (EF07MA19) Realizar transformações de polígonos
representados no plano cartesiano, decorrentes da

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multiplicação das coordenadas de seus vértices por um


número inteiro.
Geometrias Plano cartesiano Geometria plana (EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano,
o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.
Identificar o eixo de simetria de figuras planas.
Identificar e classificar figuras planas como simétricas e não
simétricas. Obter figuras simétricas de acordo com o eixo de
simetria.
Geometrias Geometria plana (EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por
simetrias de translação, rotação e reflexão, usando
instrumentos de desenho, softwares de geometria dinâmica
ou outros recursos, vinculando esse estudo a representações
planas em diferentes contextos, inclusive, de obras de arte,
elementos arquitetônicos, entre outros.
Geometrias Geometria plana (EF07MA22) Construir circunferências, utilizando
instrumentos de desenho, reconhecê-las como lugar
geométrico e utilizá-las para fazer composições em
diferentes contextos, inclusive em composições artísticas e
resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
Diferenciar círculo e circunferência, identificando seus
elementos (corda, raio e diâmetro).
Geometrias Geometria plana (EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados
por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem
uso de softwares de geometria dinâmica.
Identificar e determinar medida de pares de ângulos
formados por retas paralelas e uma transversal, com e sem
uso de softwares de geometria dinâmica.
Tratamento da Informação População e amostra (EF08MA24) Classificar e distribuir as frequências de uma
variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que
resumam os dados de maneira adequada para a tomada de
decisões.
Compreender o conceito de frequência.
Reconhecer variáveis estatísticas e compreender a
distribuição de frequência.
Tratamento da Informação Média aritmética, moda (EF08MA25) Compreender e obter os valores de medidas de
e mediana Gráfico e informação tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda
e mediana) com a compreensão de seus significados e
relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela
amplitude.
Compreender o conceito de tendência central e medidas
Tratamento da Informação População e amostra Estatística (EF08MA26) Selecionar razões e temas, de diferentes
contextos e naturezas (física, ética ou econômica), inclusive
os selecionados pelos alunos, que justificam a realização de
pesquisas amostrais e censitárias, e reconhecer que a
seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras
(amostra casual simples, sistemática e estratificada).
Tratamento da Informação Gráfico e Informação População e (EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral,
amostra selecionando uma técnica de amostragem adequada, e
Estatística escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para
representar os conjuntos de dados, destacando aspectos
como as medidas de tendência central, a amplitude e as
conclusões.
9° ANO – CONTEÚDO
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Números reais (EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade
de comprimento, existem segmentos de reta cujo
comprimento não é expresso por número racional (como as
medidas de diagonais de um polígono e alturas de um
triângulo, quando se toma a medida de cada lado como
unidade).
Compreender a necessidade de ampliar os números
racionais e suas aplicações em diferentes contextos sociais e
matemáticos.
Reconhecer que o conjunto dos números reais é a união do
conjunto dos números racionais e dos números irracionais.
Identificar números reais em suas diferentes
representações. Comparar, ordenar e representar números
reais na reta numérica.
Números e Álgebra Números reais (EF09MA02) Compreender e reconhecer um número
irracional como um número real cuja representação decimal

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é infinita e não periódica, e estimar a localização de alguns


deles na reta numérica.
Números e Álgebra Números reais (EF09MA03) Efetuar cálculos com números reais, inclusive
potências com expoentes fracionários.
Identificar uma potência com expoente fracionário como um
radical.
Efetuar cálculos com números reais, incluindo potências e
raízes, fazendo uso de suas propriedades.
Números e Álgebra Números reais (EF09MA04) Resolver e elaborar problemas, de diferentes
contextos, envolvendo números reais, inclusive em notação
científica, e diferentes operações.
Números e Álgebra Porcentagem (EF09MA05) Resolver e elaborar problemas, de diferentes
contextos, inclusive no contexto da educação financeira, que
envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de
percentuais sucessivos e a determinação das taxas
percentuais, utilizando, ou não, tecnologias digitais.
Compreender a ideia de aplicação de percentuais
sucessivos. Determinar taxas percentuais presentes em
diferentes contextos.

Números e Álgebra Função do 1.º grau Função do 2.º (EF09MA06) Compreender as funções como relações de
grau dependência unívoca entre duas variáveis e suas
representações numérica, algébrica e gráfica e utilizar esse
conceito para analisar situações que envolvam relações
funcionais entre duas variáveis.
Observar regularidades, identificar e estabelecer leis
matemáticas que expressem a relação de dependência entre
variáveis.
Compreender o conceito de função, identificando suas
variáveis e lei de formação. Construir tabelas
correspondentes a uma função.
Reconhecer o domínio e a lei de associação de uma função.
Reconhecer e conceituar a função constante e as do 1.º e 2.º
grau.
Construir gráficos de funções constantes, do 1.º e de 2.º grau
com ou sem o auxílio de softwares de geometria dinâmica.
Representar uma função por seu gráfico no plano cartesiano.
Reconhecer o vértice e a concavidade de uma parábola.
Obter as coordenadas do vértice de uma função do 2.º grau
de caso simples.
Obter as coordenadas dos pontos de intersecção das
parábolas com os eixos coordenados. Identificar o vértice
como ponto de máximo ou de mínimo de uma função do 2.º
grau.
Números e Álgebra Razão e proporção (EF09MA07) Resolver problemas, de diferentes contextos,
que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies
diferentes, como velocidade e densidade demográfica.
Números e Álgebra Razão e proporção Regra de três (EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que envolvam
composta relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou
mais grandezas, inclusive escalas, divisão em partes
proporcionais e taxa de variação em diversos contextos,
como os contextos socioculturais, ambientais e de outras
áreas.
Compreender e aplicar a regra de três composta em
problemas de grandezas direta e inversamente
proporcionais.
Resolver e elaborar problemas envolvendo regra de três
composta.
Números e Álgebra Equação do 2.º grau (EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de
expressões algébricas, com base em suas relações com os
produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas, de
diversos contextos, que possam ser representados por
equações do 2.º grau.
Fatorar as expressões algébricas, utilizando-se dos termos
em evidência, trinômio quadrado perfeito, agrupamento,
diferença de dois quadrados e trinômio do 2º grau
Reconhecer, diferenciar e resolver equações do 2.º grau
completa e incompleta.
Resolver e elaborar problemas que possam ser
representados por equações do 2.º grau completa e
incompleta.

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Geometrias Geometria plana Teorema de Tales (EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os ângulos
formados por retas paralelas cortadas por uma transversal.
Compreender o Teorema de Tales.
Resolver e elaborar problemas, de diversos contextos,
envolvendo o Teorema de Tales.
Geometrias Geometria plana (EF09MA11) Resolver e elaborar problemas por meio do
estabelecimento de relações entre arcos, ângulos centrais e
ângulos inscritos na circunferência, fazendo uso, inclusive,
de softwares de geometria dinâmica.
Compreender o conceito de arco, ângulo central e ângulos
inscritos na circunferência.
Geometrias Geometria plana (EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e
suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.
Compreender o conceito de semelhança e congruência de
triângulos reconhecendo as propriedades dessas relações.

Geometrias Teorema de Pitágoras (EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo


Relações métricas no triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando,
retângulo inclusive, a semelhança de triângulos.
Razões trigonométricas no Compreender e utilizar as relações métricas no triângulo
triângulo retângulo retângulo. Demonstrar o teorema de Pitágoras.
Reconhecer e aplicar o teorema de Pitágoras.
Conhecer e aplicar as relações trigonométricas no triângulo
retângulo.
Resolver e elaborar problemas, de diferentes contextos,
envolvendo as relações métricas e trigonométricas no
triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras e a
semelhança de triângulos.
Geometrias Teorema de Pitágoras Teorema de (EF09MA14) Resolver e elaborar problemas, de diversos
Tales contextos, com a aplicação do teorema de Pitágoras, do
teorema de Tales ou de relações de proporcionalidade
envolvendo retas paralelas cortadas por secantes.
Geometrias Geometria plana (EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um
fluxograma (passo a passo), um algoritmo para a construção
de um polígono regular cuja medida do lado é conhecida,
utilizando régua e compasso, como também softwares.
Geometrias Geometria plana Geometria analítica (EF09MA16) Resolver e elaborar problemas, de diferentes
contextos, que envolvam o cálculo de um ponto médio de um
segmento de reta e a distância entre dois pontos quaisquer,
dadas as coordenadas desses pontos no plano cartesiano,
sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para
calcular, por exemplo, medidas de perímetros e áreas de
figuras planas construídas no plano.
Determinar o ponto médio de um segmento de reta no plano
cartesiano sem o uso
de fórmulas. Determinar a distância entre dois pontos
quaisquer, dadas as coordenadas desses pontos no plano
cartesiano, sem o uso de fórmulas.
Geometrias Geometria plana Geometria espacial (EF09MA17) Reconhecer e compreender vistas ortogonais
Geometrias não euclidianas de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para
desenhar objetos em perspectiva.
Compreender os conceitos básicos de geometria projetiva.
Identificar formas fractais e as características de
autossimilaridade e complexidade infinita.
Grandezas e Medidas Medidas de informática Notação (EF09MA18) Reconhecer, empregar e compreender
Científica unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou
muito pequenas, tais como distância entre planetas e
sistemas solares, tamanho de vírus ou de células,
capacidade de armazenamento de computadores e
celulares, entre outros.
Reconhecer as unidades de medidas de informática e
compreender a capacidade de armazenamento de
computadores e celulares.
Estabelecer relações entre múltiplos e submúltiplos das
medidas de informática.
Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar
medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como
distância entre planetas e sistemas solares, tamanho de
vírus ou de células.
Grandezas e Medidas Medidas de volume (EF09MA19) Resolver e elaborar problemas, de diferentes

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contextos, que envolvam medidas de volumes de prismas e


de cilindros retos, inclusive com uso de expressões de
cálculo.
Tratamento da Informação Noções de probabilidade (EF09MA20) Reconhecer e compreender, em experimentos
aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular
a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos.
Tratamento da Informação Gráfico Informação (EF09MA21) Ler, interpretar, analisar e identificar, em
gráficos divulgados pela mídia, os elementos e informações
que podem induzir, às vezes propositadamente, erros de
leitura, como escalas inapropriadas, legendas não
explicitadas corretamente, omissão de informações
importantes (fontes e datas), entre outros.
Tratamento da Informação Gráfico Informação Estatística (EF09MA22) Escolher e construir gráfico (colunas, linhas,
setores etc.), que seja mais adequado, com ou sem uso de
planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado
conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas
de tendência central.
Tratamento da Informação Estatística (EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral
envolvendo diversos temas, inclusive temas da realidade
social, especialmente os selecionados pelos alunos, e
comunicar os resultados por meio de relatório contendo
avaliação de medidas de tendência central e da amplitude,
tabelas e diferentes tipos de gráficos, construídos com o
apoio de planilhas eletrônicas e/ou softwares.

6.7.3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A organização da Proposta Pedagógica Curricular - PPC de matemática


deve refletir o modo de conceber, de fazer e de ensinar os conteúdos matemáticos
escolares. Portanto, a metodologia de ensino é entendida como as formas de
abordagem dos conteúdos a partir de como é concebida a proposta curricular.
Essa proposta curricular de matemática está sistematizada em conteúdos
estruturantes, conteúdos básicos e conteúdo específicos. Esses são as bases que
orientam o processo de ensino e aprendizagem da matemática. O desdobramento
dos conteúdos estruturantes e básicos em conteúdo específicos se põe pela
necessidade didática de fazer o ensino da matemática, porém mantém a articulação
entre ambos pelas relações e interdependências conceituais dos mesmos,
decorrentes do processo de construção do conhecimento enquanto ciência e como
processo de ensino e aprendizagem.
As relações de interdependência não se limitam à disciplina de matemática.
Trata-se do reconhecimento de que os conhecimentos não se explicam e justificam-
se isoladamente, mas se inserem numa realidade maior e complexa. Assim, não se
trata apenas de perceber a abrangência e as relações intrínsecas com outros
conhecimentos, mas de reconhecer a necessidade de superação de práticas que se
caracterizam pela fragmentação. Portanto, a interdisciplinaridade e a
contextualização são consideradas também princípios pedagógicos que orientam o
trabalho em sala de aula.
Outros aspectos importantes para o processo de ensino e aprendizagem da
matemática e que devem ser considerados em qualquer que seja a opção
metodológica são: a problematização, a pesquisa e a leitura. A problematização
como atitude e forma de o professor mobilizar o estudante a pensar, passar a ter
necessidade de conhecer, sentir-se incomodado por problemas que não tinha ainda
pensado. A leitura como condição inseparável da necessidade de o sujeito
interpretar as situações da vida e do contexto em que está inserido, não sendo
possível interpretar o mundo sem leitura de toda a natureza. A partir dessas
considerações, elegem-se algumas das tendências metodológicas em educação
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matemática que orientam a prática docente para o ensino de matemática:


Resolução de Problemas enquanto proposta metodológica aponta que
resolver problemas possibilita ao estudante aplicar conhecimentos adquiridos em
novas situações, pensar em estratégias diferenciadas para a sua resolução, tecer
argumentos, fazer análise das ideias matemáticas envolvidas.
Essa proposta metodológica supera a resolução de exercícios como prática
que utiliza mecanismo de repetição. A resolução de problemas pode ser viabilizada
por meio de situações-problema a partir da prática social dos estudantes; problemas
desafio do próprio contexto da matemática que envolve ideias e conceitos
matemáticos.
Destaca-se que a resolução de problema, para essa proposta pedagógica
curricular, é considerada como a principal forma de introdução de um conteúdo ou
de um bloco de conteúdos matemáticos, tendo como ponto de partida situações-
problema que envolva a prática social e seus desafios, sua problemática, sua
perspectiva interdisciplinar, condições necessárias para tornar esse conteúdo mais
significativo e relevante para a formação dos estudantes. Ou seja, o
desenvolvimento do conteúdo tratado nessa perspectiva pode garantir aos
estudantes o acesso aos conhecimentos matemáticos historicamente produzidos, ao
mesmo tempo em que pode dinamizar o processo ensino e aprendizagem da
matemática.
Modelagem Matemática enquanto proposta metodológica propõe a
problematização de situações do cotidiano e, a partir destas, organiza-se as
informações, levanta-se hipótese para resolução, sistematizando um modelo
matemático que dê conta de responder e propiciar a análise da questão envolvida e
uma possível proposta de solução para a situação.
A modelagem matemática possibilita a prática do ensino da matemática mais
significativa a partir do momento que considera as necessidades e expectativas dos
estudantes, ao mesmo tempo em que oportuniza o acesso ao conhecimento
matemático sistematizado.
A etnomatemática tem o papel de reconhecer e registrar questões de
relevância social que produzem conhecimento matemático. Esta tendência leva em
consideração que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum
menos importante que o outro. As manifestações matemáticas são percebidas por
meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas, que emergem dos
ambientes culturais.
A etnomatemática busca uma organização da sociedade que permite o
exercício da crítica e a análise da realidade. Sendo assim, é preciso que se priorize
um ensino que valoriza a história dos estudantes através do reconhecimento e
respeito de suas raízes culturais. D’Ambrósio (2005, p. 42) afirma que “reconhecer e
respeitar as raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro,
mas num processo de síntese reforçar suas próprias raízes”.
O seu enfoque deverá relacionar-se a uma questão maior, como o ambiente
do indivíduo e as relações de produção e trabalho, assim como se vincular a
manifestações culturais, tais como: arte e religião, considerando a especificidade
dos sujeitos das escolas do campo, bem como sua cultura que é relevante para a
etnomatemática na orientação do trabalho em sala de aula em escolas do campo.
História da matemática possibilita o ensino da matemática a partir do
reconhecimento de que o conhecimento é construído historicamente e da sua
relevância para a humanidade, vinculado às descobertas aos fatos sociais e
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políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinam o


pensamento que influencia no avanço científico de cada época, possibilitando o
levantamento e a discussão das razões para a aceitação de certos fatos, raciocínios
e procedimentos. Para Miguel e Miorim (2004, apud PARANÁ, 2008, p. 66), “[...] a
história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da
Matemática, bem como, para a promoção de ensino e da aprendizagem da
Matemática escolar baseado na compreensão e na significação”.
Assim, a história da matemática pode ser considerada o próprio contexto da
matemática para se ensinar matemática, como ponto de partida para desencadear
atividades interessantes em sala de aula e para levar o estudante a perceber que a
matemática não surge como um passe de mágica, mas se desenvolve por meio de
necessidades humanas.
Mídias e Tecnologias enquanto proposta metodológica, considera, o uso de
mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à
experimentação matemática, às possibilidades do surgimento de novos conceitos e
de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999 apud PARANÁ, 2008).
Atividades realizadas com o uso do lápis e do papel, ou mesmo o quadro e o
giz como a construção de gráficos, por exemplo, com o uso dos computadores,
ampliam-se as possibilidades de observação e investigação, visto que algumas
etapas formais de construção são sintetizadas (D'AMBRÓSIO e BARROS, 1988
apud PARANÁ, 2008).
Os recursos tecnológicos sejam eles o software, a televisão, as
calculadoras, os aplicativos da Internet, entre outros têm favorecido as
experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas.
Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e professores a
visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático de uma maneira
passível de manipulação, pois permitem construção, interação, trabalho
colaborativo, processos de descoberta de forma dinâmica e o confronto entre a
teoria e a prática.
De acordo com o Referencial Curricular do Paraná, outro potencial
pedagógico das ferramentas tecnológicas é abordar atividades matemáticas com os
recursos tecnológicos que enfatizam um aspecto fundamental na proposta
pedagógica da disciplina: a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os
estudantes conseguem desenvolver argumentos e conjecturas relacionadas às
atividades com as quais se envolvem, sendo as conjecturas resultado dessa
experimentação (BORBA e PENTEADO, 2001 apud PARANÁ, 2008).
As tecnologias devem ser concebidas também como meio que alavanca o
desenvolvimento científico. Portanto, o ensino e a aprendizagem da matemática
podem ser beneficiados por possibilitar o desenvolvimento de diferentes
pensamentos, de agilizar os processos no entendimento de conceitos e conteúdos
matemáticos.
Jogos utilizados no ensino da matemática, especialmente nos anos finais do
ensino fundamental, porque ainda os estudantes se encontram na condição de
aprender por meio de brincadeiras, podem ser realizados contemplando a
brincadeira como forma prazerosa de aprender matemática. O jogo resguarda essa
característica, além de proporcionar ao estudante a proposição de estratégias,
levantamento de hipóteses e conjecturas como aspectos fundamentais para o
desenvolvimento do pensamento científico e matemático.
Dos diversos tipos de jogos, os jogos de regras, por seu caráter coletivo,
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proporcionam o trabalho pedagógico em que os estudantes enfrentem desafios, que


planejem ações, aprendam a pensar e agir com estratégia, lógica e critério levando-
os à tomada de decisão, testem seus limites, solucionem problemas, respeitem
regras. Além disso, levam os estudantes a aprenderem a conviver com o coletivo,
respeitando o outro, desenvolvendo o senso de responsabilidade e de respeito com
a perspectiva do outro e de atitude de iniciativa e autoconfiança, aprendem a
questionar e corrigir, analisarem e compararem pontos de vistas desenvolvem a
imaginação, a memória, a atenção, a curiosidade, a concentração, o raciocínio e o
interesse.
Na perspectiva do ensino da matemática, os jogos devem ser planejados
segundo um objetivo de aprendizagem, uma intencionalidade, levando à construção
de um dado conceito matemático e ao desenvolvimento de atitudes e
comportamentos propícios à aprendizagem. É necessário garantir que o jogo não se
esvazie na brincadeira, mas seja usado como ferramenta do ensino que supere o
aprender mecânico, repetitivo, mas um aprender significativo.
Tais propostas metodológicas, assim como os conteúdos estruturantes e
específicos, articulam-se entre si de modo que, por exemplo, uma situação-problema
pode ter uma conotação etnomatemática quando considera e respeita diferentes
formas e modelos para resolver uma questão que envolve conhecimento
matemático, pode considerar a modelagem como orientação para trabalhar essa
situação- problema que partiu do interesse e necessidade dos estudantes, mas
requer trabalhar com um conteúdo não planejado previamente; pode considerar a
história da matemática para discutir como o conceito envolvido foi desenvolvido e o
porquê; as mídias e tecnologias podem potencializar pesquisas sobre o assunto
tratado, bem como dispor de software que auxilie a resolver o problema, ampliando
as possibilidades para discussões, análises, deduções e conclusões.
Assim sendo, o encaminhamento metodológico do trabalho docente com
cada conteúdo ou bloco de conteúdos depende da concepção do professor do que
seja matemática, ensino e aprendizagem, de que estudante se quer formar, do
conhecimento das diferentes propostas metodológicas e da articulação entre elas
como principais dimensões do processo ensino e aprendizagem da matemática.
Em relação às atividades extraescolares, a denominada “tarefa para casa”,
para esta PPC de matemática, se reconhece que essas atividades têm um histórico,
para os estudantes, como uma forma de punição por não terem aprendido os
conteúdos em sala de aula ou, como proposta didática, de atividade de reforço e
memorização. Porém, para os professores de matemática, entende-se que essas
atividades são concebidas como atividade mental de reflexão e revisão de conceitos
e procedimentos aprendidos em sala de aula, como uma atividade que propicia a
autonomia de estudo, a atitude de pesquisa, de persistência e autodeterminação.
Pedagogicamente, as atividades extraescolares, para a disciplina de matemática,
devem ser propostas de modo que não sejam difíceis suficientes que impossibilitem
ou desestimulem o estudante a desenvolvê-las, mas não podem ser facilitadas de
modo que automatizem e representem apenas atividades de reforço ou
memorização. Essas precisam ter a característica de desafio e de pesquisa,
coerente com seus objetivos: desenvolver no estudante a autonomia de estudos e a
atitude de reflexão, revisão de conceitos e conteúdos. Também necessitam ser
equilibradas em termos de quantidade suficiente para que seja possível ao professor
corrigi-las nas aulas subsequentes aos das atividades. Além dessas justificativas, ao
retomar o conteúdo a cada aula por meio das atividades extracurriculares é uma
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forma de resgate dos conhecimentos prévios dos estudantes de aulas anteriores ou


anos anteriores.

6.7.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O princípio que estabelece a educação como inclusiva está pautado no


direito à educação para todos, ou seja, numa educação que se traduz pelo combate
à desigualdade, à exclusão, que se consolida no acesso, permanência e
aprendizagem com participação de todos os estudantes.
A educação inclusiva se consolida quando há o compromisso em
liminar todas as formas de exclusão e marginalização, as disparidades e
desigualdades biopsicossociais, constituindo-se os ambientes e tempos
pedagogicamente organizados para atender as especificidades dos estudantes. A
disponibilização de profissionais e professores especializados e qualificados,
associada aos recursos didático-metodológicos voltados para a aquisição de
conhecimentos e para o desenvolvimento da criatividade, são fatores essenciais
para educação inclusiva.
Diante do exposto, a escola precisa promover estratégias para o acesso ao
currículo, métodos diversificados e ações pedagógicas efetivas, considerando as
diferenças entre os sujeitos e as especificidades que essas diferenças impõem,
enfatizando a premissa de que todos os estudantes têm direito à educação de
qualidade, inclusiva e equitativa, em todos os níveis e modalidades educacionais

6.7.5 TEMAS CONTEMPORANEOS

Aliados ao ensino dos conteúdos de Geografia devem ser abordados os


desafios contemporâneos, sobretudo no tocante a superação dos preconceitos, da
intolerância religiosa, racial, de gênero e idade, das questões ambientais e
Educação Ambiental, presentes nas legislações: L.F.9795/99, (Dec.4201/02,
L.E.nº17505/13) - Educação Ambiental; o Estatuto do Idoso 10741/03,
L.E.nº17858/13 - Política de proteção ao Idoso; a problemática das Drogas
(Prevenção ao uso indevido de Drogas 11.343/06); História e Cultura Afro-brasileira
e Indígena (10.639/03 e 11.645/08); Educação Fiscal e Tributária (Dec.1143/99
Port.413/02); os Direitos Humanos (Dec. nº7037/09: PNDH 3); a Violência contra a
Criança e o Adolescente (L.F.11525/07); a Violência Feminina (18447/15); e o
Bullying (L.E.nº17335/12).

6.7.6 AVALIAÇAO

A avaliação deve ser vista como parte integrante e deve acontecer ao longo
de todo o processo de ensino e aprendizagem. Deve estar ancorado em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e
discussão, que considerem a relação do estudante com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
A avaliação deve ocorrer numa variedade de situações em sala de aula,
permitindo ao professor acompanhar a construção do conhecimento matemático

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pelo estudante, deve fornecer informações sobre o desenvolvimento e o avanço na


aquisição dos conhecimentos matemáticos, verificar se o estudante consegue, de
forma adequada, representar esses conceitos reconhecendo seus significados e
relação com outros conteúdos.
Assim, se a avaliação perpassa por todo o processo de ensino e
aprendizagem, então é concebida como contínua, diagnóstica e cumulativa e, nesse
processo avaliativo, deverão ser observadas a produção escrita e a expressão oral
na apresentação de argumentos demonstrativos, na formulação do pensamento
matemático, na relação que estabelece com outros conteúdos e na compreensão
dos conceitos, mostrando sua significância.
Considera-se ainda que no processo ensino e aprendizagem, o erro deve
ser visto pelo professor como indicativo do nível de compreensão do estudante, e
que este seja considerado como um momento de retomada do conceito envolvido,
em estratégias didáticas e metodológicas que propiciem ao estudante avançar na
compreensão. Portanto, o erro faz parte do processo de construção do
conhecimento matemático pelo estudante e representa a oportunidade para o
professor estar realizando a avaliação diagnóstica.
O alcance dessas funções da avaliação perpassa pelo estabelecimento claro
e objetivo de critérios de avaliação, ou seja, os critérios devem estar vinculados
claramente aos objetivos e encaminhamentos como parâmetros para saber o que de
mais importante o estudante aprendeu, que nível de compreensão tem dos
conteúdos e conceitos ensinados. Por isso, a avaliação tem que ser um processo
contínuo que dê ao professor pistas do nível de entendimento do estudante,
possibilitando a retomada de conteúdos, conceitos e, novamente, investigando o
avanço na aprendizagem. Assim, a função da avaliação é oportunizar ao estudante
aprender e ao professor refletir sobre o alcance dos objetivos do seu trabalho.
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso de diversos
instrumentos avaliativos como a observação sistemática para diagnosticar as
dificuldades dos estudantes e criar oportunidades diversificadas para que possam
expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestação escrita,
oral e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais
como: materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o estudante:
comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
elabora um plano que possibilite a solução do problema;
encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o estudante deve ser estimulado a:
partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades.
sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem
adequada;
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argumentar a favor ou contra os resultados. (PARANÁ, 2008, p. 70).


O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da
sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas
aulas de matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente
superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da
aprendizagem.
Em relação à recuperação de estudos “[...] é um dos aspectos da
aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com
aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem à apreensão
de conteúdos básicos”. (PARANÁ, 1999, p. 3).
Na recuperação de estudos, a partir das dificuldades diagnosticadas no
processo avaliativo, o professor deve orientar o estudante para que ele compreenda
seu processo de aprender, reconheça o que não sabe e identifique os meios que lhe
possibilitem sanar suas dificuldades. Ao professor cabe também redimensionar o
conteúdo da avaliação, verificando o que é significativo e o que o estudante deixou
de aprender para intervir após todo e qualquer momento da avaliação por meio de
diferentes critérios e instrumentos avaliativos.

6.7.7 TRANSIÇÃO

Diante dos direitos de aprendizagens dispostos no texto da Base Nacional


Comum Curricular, fica explícito que todos os estudantes devem ter as mesmas
oportunidades de aprendizagem, principalmente para aqueles alunos que foram
excluídos durante o processo de ensino e aprendizagem em sua idade normal.
Vale ressaltar que cabe aos professores criar momentos de acolhida,
nivelamento para entender as defasagens e o ponto de partida dos conteúdos
apresentados, além de buscar entender quais serão os conteúdos necessários ao
processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento integral do aluno.
Assim, faz se necessária uma atenção especial na reflexão e viabilização de
práticas pedagógicas que integrem os envolvidos no processo, tendo como
elemento indutor uma política educacional articuladora entre as etapas e fases na
qual os alunos da Educação de Jovens e Alunos – EJA, deixaram de frequentar.

6.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR SOCIOLOGIA

O século XVIII constitui um marco importante para a história do surgimento


da sociologia. As transformações econômicas, políticas e culturais que se aceleram
a partir dessa época colocaram para a sociedade, problemas inéditos fazendo o
homem analisar a sociedade como um novo "objeto" de estudo. Essas
transformações foram resultado das revoluções industrial e francesa, que mudaram
completamente o curso que a sociedade estava tomando na época. A Revolução
Industrial, por exemplo, representou a consolidação do capitalismo, uma nova forma
de viver, a destruição de costumes e instituições, a automação, o aumento de
suicídios, prostituição e violência, a formação do proletariado, etc. Essas novas
existências vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai se
tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas, filosóficas e de
senso comum. Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos dispostos à
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transformar a sociedade, os iluministas, que também objetivavam demonstrar a


irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a liberdade e a
igualdade dos indivíduos que, na verdade, descobriu-se mais tarde que esses eram
falsos dogmas. Esse cenário leva à constituição de um estudo científico da
sociedade.
Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade,
estabelecendo ordem, conhecendo as leis que regem os fatos sociais. Era o
positivismo surgindo e, com ele, a instituição da ciência da sociedade. Tal
movimento revalorizou certas instituições que a revolução francesa tentou destruir e
criou uma "física social", criada por Comte, "pai da sociologia". Outro pensador
positivista, Durkheim, tornou-se um grande teórico desta nova ciência, se esforçando
para emancipá-la como disciplina científica.
Falar em sociologia é falar dos reflexos das relações sociais, sejam através
dos seus valores, necessidades, normas e/ou regras. O que precisa ficar claro é que
o educador precisa despertar no aluno que a sociologia não se resume numa
coletânea de teorias, mas num esforço coletivo de reflexão que busca promover o
bem-estar individual e social.
A sociologia busca contribuir para ampliação do conhecimento dos
indivíduos sobre sua própria condição de vida, análise das sociedades, na intenção
de consolidar e alargar um saber especializado, pautado em teorias e pesquisas que
esclareçam muitos problemas da vida social. Seu objeto é o conhecimento e a
explicação da sociedade pela compreensão das diferentes formas que os indivíduos
vivem em grupos, nas relações que estabelecem no interior e entre esses grupos,
como também na compreensão das consequências dessas relações para indivíduos
e coletividades.
Giddens (1999) responde que a Sociologia é um assunto com implicações
práticas importantes para nossa vida visto que ela pode contribuir para uma crítica
social, uma reforma da prática social, de diversas formas:
 Ela melhora os conhecimentos relativos às circunstâncias sociais em que
estamos envolvidos e possibilita maiores chances de controlarmos os problemas
vinculados a essas circunstâncias.
 Ela possibilita o aumento da sensibilidade cultural, permitindo a
construção de políticas baseadas em valores culturais divergentes.
 A partir da Sociologia nós podemos investigar as consequências
intencionais ou não de adoção de certos programas políticos particulares.
A pesquisa sociológica fornece uma ajuda prática no assessoramento de iniciativas
políticas.
 O mais importante, a Sociologia propicia um clareamento dela mesma que
permite a grupos e indivíduos compreenderem e alterarem suas próprias condições
de vida. No mais, sabendo sobre o porquê nós agimos e como nós fazemos certas
coisas em sociedade, provavelmente nós seremos capazes de influenciar nosso
próprio futuro. Na atualidade a sociologia tem a função de ir além da leitura e da
interpretação teórica da sociedade. Espera-se da disciplina de sociologia que ela
contribua para que os sujeitos tenham recursos para desconstruir e desnaturalizar
seus conceitos adquiridos ao longo da história, buscando aumentar e/ou melhorar
seu senso crítico, assim como transformar a realidade e tornar-se mais participativo
e ativo na sociedade.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA


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Partindo para uma visão mais ampla da educação, indo além dos conteúdos
disciplinares podemos dizer que o papel da escola na educação do ser humano é
essencial, embora ela não detenha o monopólio do saber, a educação acontece em
muitos lugares, por meio de várias agências, como a família, os meios de
comunicação, as empresas e outras instituições. A escola é o lugar onde circula o
conhecimento. E, quando falamos em conhecimento, estamos designando o ato de
conhecer como uma relação que se estabelece entre a consciência que conhece e o
objeto a ser conhecido, mas podemos também estar nos referindo ao produto, ao
resultado desse ato, ou seja, ao saber adquirido e acumulado pelo ser humano.
A concepção de educação defendida por nosso estabelecimento de ensino
está comprometida a criação, inovação e transformação da realidade social dos
indivíduos envolvidos neste processo ensino aprendizagem, visando o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho, respeitando suas fases de ingresso na instituição
escolar (infância e adolescência). Para tanto, faz-se necessário discutir sobre quem
são essas crianças e como essas fases da vida tem sido compreendida dentro e fora
do ambiente escolar.
Áries (1979) ressalta que "na sociedade medieval a criança a partir do
momento em que passava a agir sem solicitude de sua mãe, ingressava na
sociedade dos adultos e não se distinguia mais destes". (p.156). Ou seja, a criança
passava a ser um "adulto em miniatura", e a viver como tal.
Mas a concepção de infância vai sendo mudada conforme a sociedade
passa a vê-la com um olhar mais centrado de que esta é um indivíduo que pertence
à sociedade, que está inserido em sua cultura e dela aprende, tem "voz", ou seja,
tem sua forma de vivê-la, e por esta é influenciada e a esta também influência. Isto
porque se acredita que a concepção de infância está ligada à cultura que vivemos e
a sociedade que nós adultos criamos para as crianças, e como um ser moldado pela
cultura e pela sociedade estas vivem as influências de sua época.
Áries (1979) diz que "a 'aparição' da infância se dá a partir do século XVI e
XVII na Europa, quando o mercantilismo, altera o sentimento e as relações frente à
infância, modificado conforme a própria estrutura social". Isto porque com novas
viabilizações da economia e frente a novos desafios econômicos se pensava em
como inserir a criança nesta mudança social.
A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasília, 1998), que vem afirmar que
“as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que
sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio”. Sendo assim, durante o
processo de construção do conhecimento, “as crianças se utilizam das mais
diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e
hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar”. Este conhecimento
constituído pelas crianças “é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e
ressignificação”. Ainda convém salientar que:
compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e
estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus
profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia,
antropologia, sociologia, medicina, etc. possam ser de grande valia para
desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns da
ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e
diferenças (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998,
p.22).
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Saindo das concepções de infância e partindo para a etapa seguinte, a


adolescência, analisemos.
Adolescência, uma etapa maravilhosa da vida, que muitos insistem em
chamar de “aborrescência”. O começo de um despertar para um mundo novo, onde
posso ser ator/atriz principal de minha vida, e por consequência adquirir a
capacidade de poder mudar meu país.
A palavra adolescência tem uma dupla origem etimológica e
caracteriza muito bem as peculiaridades desta etapa da vida. Ela vem do
latim ad (a, para) e olescer (crescer), significando a condição ou processo
de crescimento, em resumo o indivíduo apto a crescer. Adolescência
também deriva de adolescer, origem da palavra adoecer. Adolescente do
latim adolescere, significa adoecer, enfermar. Temos assim, nessa dupla
origem etimológica, um elemento para pensar esta etapa da vida: aptidão
para crescer (não apenas no sentido físico, mas também psíquico) e para
adoecer (em termos de sofrimento emocional, com as transformações
biológicas e mentais que operam nesta faixa da vida) (CÉSAR,1998)
Levando em conta o cenário em que vivemos o jovem de nossa sociedade,
sendo sensível aos acontecimentos, percebe e sente como ninguém, a(s) crise(s) da
qual (nós adultos, também) vivemos; seja ela de valores, educacional, ética, moral,
econômica, política, etc. Igualmente, dentre outras coisas, percebe e vivencia a
violência cotidiana, muitas vezes banalizada, o individualismo e consumismo
exacerbado, a problemática das drogas, o stress de cada dia e o desemprego.
Sendo assim, podemos analisar a adolescência como uma atitude cultural, ou seja,
uma atitude ou postura do ser humano durante uma fase de seu desenvolvimento,
que deve refletir as expectativas da sociedade sobre as características deste
grupo. A adolescência, portanto, é um papel social. E esse papel social de
adolescente, parece sempre ter sido simultâneo à puberdade.
A adolescência não é marcada apenas por dificuldades, crises, mal-estares,
angústias. Ao se abandonar a atitude infantil e ingressar no mundo adulto, há uma
série de acréscimos no rendimento psíquico. O intelecto, por exemplo, apresenta
maior eficácia, rapidez e elaborações mais complexas, a atenção pode se
apresentar com aumento da concentração e melhor seleção de informações, a
memória adquire melhor capacidade de retenção e evocação, a linguagem torna-se
mais completa e complexa com aumento do vocabulário e da expressão.
As figuras de autoridade serão os alvos preferidos da contestação do
adolescente. Nessa fase se questiona o juiz, o padre, pastor, professor. Além disso,
espera-se que os conflitos de valores e de poder possam se generalizar para uma
questão ideológica. Esse questionamento por parte do jovem é saudável. Demonstra
que seu psiquismo está se desenvolvendo.
A noção de autoridade para o adolescente se atualiza continuamente,
começando com a figura social do pai, do amigo, do professor, passando para o
ídolo. Portanto, o adolescente não é tão avesso a autoridade como se propaga, ele a
reconhece em seus ídolos, ou seja, pessoas de destaque nas áreas de seu
interesse. A maior dificuldade do adolescente, entretanto, está em aceitar uma
autoridade imposta. A autoridade pode adquirir um espaço importante no conjunto
de valores do adolescente quando se constrói através da conquista e do respeito e
não submetendo o jovem a pressões.
Entendendo que a adolescência é um momento de transformação da pessoa
e, portanto, é essencial que bons valores sejam apresentados, o ensino médio é
uma oportunidade ímpar para que o jovem se depare com o conhecimento que vai

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torná-lo ativo e produtivo.


Uma das abordagens para se trabalhar na disciplina de sociologia tal
assunto é propiciar ao estudante adolescente, aos jovens de ensino médio aprender
a relacionar consigo mesmo; aprender resolver seus conflitos internos; criando
perspectivas de vida saudável; incentivá-los correrem atrás de seus
projetos motivando-o.
Cabe a nós, enquanto educadores, orientar, abrir espaços dando meios para
que os adolescentes e os jovens procurem lapidarem-se e assim terem condições
de atingirem seus objetivos dentro de seus limites.
É tarefa fundamental da escola e da sociologia a formação de novos valores,
de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de construção
de novas relações sociais. Através de uma perspectiva sociológica visa proporcionar
ao educando um conhecimento referente sua formação enquanto ser social, com
condições teóricas para a superação da consciência do senso comum e do
desenvolvimento crítico, pelo qual a experiência vivida é transformada em
experiência compreendida, permitindo refletir sobre o cotidiano dos indivíduos, a fim
de compreender a realidade social, possibilitando ao educando uma reflexão sobre a
sociedade, com base em teorias reconhecidas por toda a comunidade científica,
despertando no sujeito a necessidade de se tornar um cidadão efetivamente
preparado para as exigências científicas e tecnológicas da sociedade
contemporânea e do mundo do trabalho.
O conhecimento do método científico na formação sociológica contribui com
as demais áreas do conhecimento proporcionando a interdisciplinaridade, como
também a interpretação das diferentes realidades existentes em nossa sociedade,
permitindo uma maior reflexão sobre o cotidiano dos indivíduos.
Cabe também à Sociologia levar o educando ao conhecimento da história da
disciplina e os principais pensadores, bem como os respectivos pensamentos,
confrontando-o com as tendências atuais no que diz respeito às ciências humanas e
tecnológicas. Consequentemente isso possibilitará ao aluno um novo olhar ao
mundo a sua volta, contribuindo para a construção de uma postura mais reflexiva e
crítica diante da complexidade do mundo moderno.

6.8.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊCIAS DA ÁREA

 Proporcionar ao educando acesso a conhecimentos acerca da


realidade social em que vive, para que este tenha possibilidade de reformular sua
prática social, uma vez que passa a refletir sobre a sociedade não mais, apenas, a
partir do senso comum, mas sim com base em que seja despertado à necessidade
de se tornar um cidadão preparado para as exigências científicas e tecnológicas da
sociedade contemporânea e do mundo do trabalho
 Possibilitar aos alunos, através da instrumentalização teórica, a
compreensão reflexiva da sociedade na sua atuação e dinâmica;
 Desenvolver o hábito da discussão como o elemento essencial à
aquisição da postura crítica em relação aos problemas sociais.

6.8.2 ORGANIZADOR CURRICULAR

CONTEÚDO ESTRUTURANTE DO 1º ANO ENSINO MÉDIO


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- O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas.


- O processo de socialização e as Instituições sociais.
1º TRIMESTRE
- A origem da sociologia
- O conhecimento sociológico
- O contexto histórico em que surge a ciência Sociologia
- Principais teorias sociológicas: pensadores clássicos: Auguste Comte,
Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx
- A socialização do indivíduo
- O processo de socialização
2º TRIMESTRE
- Instituições sociais
- Instituição familiar: a família e a socialização dos indivíduos
- Instituição escolar: a escola e a socialização do indivíduo
3º TRIMESTRE
- Instituição religiosa: as instituições religiosas e a socialização do indivíduo
- Instituições de reinserção: a ressocialização do indivíduo

CONTEÚDO ESTRUTURANTE DO 2º ANO ENSINO MÉDIO


- Cultura e indústria cultural
- Trabalho produção e classes sociais
1º TRIMESTRE
- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição
na análise de diferentes sociedades
- Identidade
- Diversidade cultural
- A cultura local: características e particularidades locais
- Diversidade cultural brasileira
- Etnocentrismo
- Relativismo cultural
- Cultura afro-brasileira, africana e indígena e suas contribuições para a
formação da nação brasileira
2º TRIMESTRE
- Indústria cultural
- Indústria cultural no Brasil
- Cultura de massa
- Sociedade de consumo: padronização e massificação
- Consumo e meio ambiente
3º TRIMESTRE
- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades
- A sociologia e o mundo do trabalho
- Relações de trabalho: as relações sociais de produção escravidão,
servidão e exploração
- A organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições
- A sociedade capitalista e as classes sociais
- Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais
- A pobreza na sociedade capitalista
- Estrutura, estratificação e mobilidade social nas sociedades estamental, de
classes e de classes
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- Trabalho no Brasil
- Emprego e desemprego no Brasil
- Escravidão do Brasil atual
- Globalização
- Sistema neoliberal
- Tecnologia, trabalho e exclusão-inclusão social
CONTEÚDO ESTRUTURANTE DO 3º ANO ENSINO MÉDIO.
- Poder, política e ideologia.
- Direito, cidadania e movimentos sociais.
CONTEÚDO ESPECÍFICO POR TRIMESTRE
1º TRIMESTRE
-Formação e desenvolvimento do Estado Moderno
-Conceito de Estado
-Conceito de Poder.
-Conceito de Ideologia
-Conceito de dominação e legitimidade
-Teóricos do Estado Moderno (N. Maquiavel, Thomas Hobbes, John Locke,
Jean Jacques Rousseau)
2º TRIMESTRE
-Formas de governo: Democracia, Autoritarismo e Totalitarismo.
-As expressões de violência nas sociedades contemporâneas
-Neonazismo
-Nacionalismo
-Xenofobia
-Bulling.
3º TRIMESTRE
-Direitos civis, políticos e sociais
-Conceito de cidadania.
-Declaração dos direitos do homem e do cidadão.
-Declaração dos direitos do povo trabalhador explorado da Rússia.
-Declaração universal dos direitos do homem, ONU 1948.
-Direitos Humanos. (Sufrágio Universal, Direitos da Mulher e Leis
Trabalhistas.)
- Constituição Federal Brasileira
-Habbeas corpus (Revolução dos direitos)
-Movimentos sociais
-Movimentos sociais e agrários no Brasil
-A questão ambiental e os movimentos ambientalistas
-Movimento estudantil
-Movimentos de gênero
-ONG´s.
OBS: Os conteúdos acima relacionados poderão ser trabalhados
independente da ordem em que aqui aparecem.

6.8.3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Compreender a especificidade do pensamento sociológico no ensino


médio é indispensável para revitalizar o papel da Sociologia na educação básica,
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assim como para construir um espaço legítimo e diferenciado para o ensino desta
disciplina escolar. Tal tarefa perpassa o desenvolvimento de uma sensibilidade
particular para compreensão do mundo social que não é explorada por outras
disciplinas, mas revela-se necessária para o fortalecimento de uma sociedade
consciente, democrática e participativa. Este trabalho diz respeito a própria
fundamentação teórica e metodológica do ensino de Sociologia na medida em que
está orientado para a formação de modos de perceber, compreender e raciocinar
que são disciplinados pela teoria social; ou como diria Flávio Sarandy (2004), que
“possuem uma intencionalidade (...) e, portanto, são seletivos”.
A abordagem dos conteúdos deverá ser explicitada de maneira clara e
desmistificadora, uma espécie de “desconstrução” que o professor deverá fazer de
todas as manifestações superficiais de senso comum acerca da sociedade que,
muitas vezes, imperam na mente do aluno, substituindo-as pelo conhecimento
elaborado cientificamente. Para tanto, faz-se necessário que o professor, em
diálogo com seus educandos, obtenha uma prévia do que eles já sabem sobre o
tema ou conteúdo a ser trabalhado para, então, começar o trabalho de
desconstrução/construção, originando automaticamente a problematização dos
conteúdos, os quais passarão a ser assunto de investigação que levarão a criação
de conceitos por parte dos educandos.
A metodologia deverá ressaltar a reflexão, pesquisas bibliográficas,
debates, pesquisas de campo, aulas expositivas, recursos audiovisuais, painéis,
análises individuais ou em grupos, produção de textos, relatórios, livro didático
público, bibliografia clássica e contemporânea, contextualizando, sempre, o
cotidiano dos alunos, para que se reconheçam como sujeitos da história,
relacionando a teoria com sua vivência, a fim de reverem seus conhecimentos já
adquiridos e a reconstruir coletivamente novos valores, instigando a curiosidade,
aumentando o poder do senso crítico, através do
raciocínio lógico, aumentando a capacidade de argumentação com
ideologias voltadas para um senso de veracidade que leve a concretização de
diversas situações problematizadas pelo próprio aluno o qual deverá ter adquirido,
levando-o a exposição de suas próprias ideias.
A disciplina de Sociologia busca, então, propiciar aos educandos a
oportunidade de reflexão, compreensão e atuação sobre a realidade social. Assim,
partir de suas realidades mais próximas pode ser bastante proveitoso no
processo de desenvolvimento da “imaginação sociológica”. Nesse sentido, o
professor pode levar o educando a fazer perguntas e a buscar respostas no seu
entorno, na realidade social que se apresenta no bairro, na escola, na família, nos
programas de televisão, nos noticiários, nos livros de História, etc. Assim, é possível
despertar no aluno o sentimento de integração com a realidade que lhe cerca,
desenvolvendo certa sensibilidade para com os problemas brasileiros de forma
analítica e cogitando possíveis soluções para problemas diagnosticados.

6.8.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O princípio que estabelece a educação como inclusiva está pautado no


direito à educação para todos, ou seja, numa educação que se traduz pelo combate
à desigualdade, à exclusão, que se consolida no acesso, permanência e
aprendizagem com participação de todos os estudantes.
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A educação inclusiva se consolida quando há o compromisso em


liminar todas as formas de exclusão e marginalização, as disparidades e
desigualdades biopsicossociais, constituindo-se os ambientes e tempos
pedagogicamente organizados para atender as especificidades dos estudantes. A
disponibilização de profissionais e professores especializados e qualificados,
associada aos recursos didático-metodológicos voltados para a aquisição de
conhecimentos e para o desenvolvimento da criatividade, são fatores essenciais
para educação inclusiva.
Diante do exposto, a escola precisa promover estratégias para o acesso ao
currículo, métodos diversificados e ações pedagógicas efetivas, considerando as
diferenças entre os sujeitos e as especificidades que essas diferenças impõem,
enfatizando a premissa de que todos os estudantes têm direito à educação de
qualidade, inclusiva e equitativa, em todos os níveis e modalidades educacionais

6.8.5 TEMAS CONTEMPORANEOS

Diante do exposto e com a premissa de possibilitar um ensino de Sociologia


dinâmico e crítico, em que o aluno seja sujeito, dotado de direitos e deveres, parte
integrante e indissociável da sociedade da qual faz parte, é necessário atender as
exceções e a eles ofertar a flexibilização curricular, cujo princípio é o de possibilitar o
acesso a educação em casos específicos de alunos: de educação especial,
atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede Escolarização Hospitalar - SAREH,
afastados pelo Decreto Lei nº 1044/69 (Dispõe sobre o tratamento excepcional para
os alunos portadores das afecções que indica...), pela Lei nº 6202/75 (Atribui à
estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares instituído pelo
Decreto-lei nº 1.044, de 1969, e dá outras providências), e em cumprimento de
medidas socioeducativas e outras situações. Assim, teremos como elemento
norteador do processo ensino aprendizagem a prerrogativa que todas as crianças,
adolescentes e jovens tenham educação com equidade.
Destaca-se ainda que, aliados aos conteúdos de Sociologia, também estão
contemplados nesta proposta os desafios contemporâneos, sobretudo no tocante a
superação dos preconceitos, da intolerância religiosa, racial, de gênero e idade, das
questões ambientais e Educação Ambiental, presentes nas legislações: L.F.9795/99,
(Dec.4201/02, L.E.nº17505/13) - Educação Ambiental; o Estatuto do Idoso 10741/03,
L.E.nº17858/13 - Política de proteção ao Idoso; a problemática das Drogas
(Prevenção ao uso indevido de Drogas 11.343/06); História e Cultura Afro-brasileira
e Indígena (10.639/03 e 11.645/08); Educação Fiscal e Tributária (Dec.1143/99
Port.413/02); os Direitos Humanos (Dec. nº7037/09: PNDH 3); a Violência contra a
Criança e o Adolescente (L.F.11525/07); a Violência Feminina (18447/15); e o
Bullying (L.E.nº17335/12)

6.8.6 AVALIAÇÃO

A avaliação em Sociologia deve ser encarada, tanto por professores, como


por alunos, numa perspectiva diagnóstica, ou seja, como uma ferramenta que
permita a verificação da aprendizagem não de forma pontual, mas sim de forma
progressiva, levando em conta todos os processos ocorridos durante os trabalhos
realizados, seja em sala de aula ou fora dela, como por exemplo, registros de
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reflexões críticas em debates, que acompanham textos ou filmes, participação nas


pesquisas de campo; produção de textos que demonstrem capacidade de
articulação entre teoria e prática, proporcionando visões críticas quanto à forma de
olhar os problemas sociais, visando uma maior autonomia para trabalhar as atitudes
diferenciadas e criativas por parte dos educandos, colaborando para que os
mesmos não se acomodem com o senso comum.
É necessário que o aluno se sinta provocado a relacionar a teoria com a sua
realidade, a fim de rever seus conhecimentos e a reconstruir novos saberes. A
avaliação deverá também ser uma forma de auto-avaliação do professor, se este
está conseguindo atingir os objetivos propostos para com seus alunos, no sentido
de apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos expostos.

6.9 NEM – FORMAÇÃO GERAL BÁSICA

AREA DE CONHECIMENTO LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS


Etapa de Ensino
Componentes Curriculares Língua Inglesa 1ª e 2ª série
Língua Portuguesa 1ª e 2ª série
Arte 1ª série
Educação Física 1ª série
Carga Horária Dos Língua Inglesa: 02 Horas/Aula Semanais.
Componentes Curriculares Língua Portuguesa: 03 Horas/Aula Semanais.
Arte: 02 Horas/Aula Semanais.
Educação Física: 02 Horas/Aula Semanais.

6.9.1 INTRODUÇÃO

Esta Proposta Pedagógica Curricular (PPC) refere-se à 1ª e 2ª série do


Ensino Médio e contempla as seguintes legislações e documentos curriculares
orientadores, no âmbito nacional e estadual, para essa etapa de ensino: a Base
Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018), as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio (atualizada pela Resolução nº 3, de 21 de Novembro de 2018),
as Diretrizes Curriculares Complementares para o Ensino Médio do Paraná
(PARANÁ, 2021), o Referencial Curricular do Ensino Médio do Paraná (PARANÁ,
2021) e o Currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná (PARANÁ,
2021). A PPC organiza os conhecimentos do currículo escolar e integra o Projeto
Político Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino; é por meio dela que se efetiva
o projeto da escola no que diz respeito ao processo de ensino e de aprendizagem.
Em razão da reformulação do Ensino Médio, disposta pela Lei n. 13.415/2017, e da
elaboração da Base Nacional Comum Curricular (documento de caráter normativo),
determinou-se a necessidade de revisão e atualização do supracitado documento,
conforme as legislações vigentes, de modo que esta Proposta Pedagógica Curricular
foi elaborada considerando-se as Áreas do Conhecimento, de acordo com o Artigo 3
da referida Lei, que altera o Artigo 35-A da Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de
1996:
A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
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I - Linguagens e suas tecnologias;


II - Matemática e suas tecnologias;
III - Ciências da natureza e suas tecnologias;
IV - Ciências humanas e sociais aplicadas (BRASIL, 2017).
Com base na BNCC (BRASIL, 2018, p. 465), o Ensino Médio precisa
atender às necessidades de formação geral e possibilitar processos de
aprendizagens sintonizados com os interesses e projeto de vida dos estudantes,
considerando também os desafios da sociedade contemporânea. Deve, ainda,
favorecer a preparação básica para o trabalho e para a cidadania, por meio do
desenvolvimento de competências que possibilitem aos estudantes inserir-se de
forma ativa, crítica, criativa e responsável em um mundo do trabalho cada vez mais
complexo e imprevisível. Assim, a Proposta Pedagógica Curricular da 1ª série está
organizada por Área do Conhecimento, integrando os respectivos componentes
curriculares, descritos a seguir:
1. Área de Linguagens e suas tecnologias: Arte, Educação Física, Língua
Inglesa e Língua Portuguesa;
2. Área de Matemática e suas tecnologias: Matemática;
3. Área de Ciências Humanas e sociais aplicadas: História, Geografia,
Filosofia e Sociologia;
4. Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Biologia, Física e
Química.
Destaca-se que os componentes curriculares não perdem seus objetos de
conhecimento, mas, de forma integrada e contextualizada, procuram desenvolver as
competências e habilidades específicas de cada área.
Além de contemplar a legislação e os documentos orientadores em vigência,
a Proposta Pedagógica Curricular desta Instituição de ensino considera a
comunidade escolar, suas necessidades e o contexto social no qual está inserida.
A comunidade escolar do Colégio Estadual Machado de Assis – EFMP é
composto por alunos da zona rural e urbana, tem alunos das várias classes sociais e
atendendo a todos os alunos que moram na zona urbana. A característica principal
está em ser um colégio que atende somente o Ensino Médio e a Educação de
Jovens e Adultos no período noturno, sendo uma parcela de alunos bastante
diversificada e com características próprias.

6.9.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS GERAIS

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define o


conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os
estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação
Básica; tais aprendizagens devem assegurar aos estudantes o desenvolvimento de
dez competências gerais da educação. Na BNCC (BRASIL, 2018, p.8):
“competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da
cidadania e do mundo do trabalho”. Em consonância com a BNCC, as Diretrizes
Curriculares Complementares para o Ensino Médio (instituída pela Deliberação nº
04/2021 – CEE/PR,) orienta, no Art. 54, que: “os direitos e os objetivos gerais de
aprendizagem e as competências específicas estabelecidos para a Base Nacional
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Comum Curricular do Ensino Médio são elementos obrigatórios das propostas


curriculares e currículos das instituições e redes de ensino”, e complementa no § 2º:
“A expressão competências e habilidades deve ser considerada como equivalente à
expressão direitos e objetivos de aprendizagem” (PARANÄ, 2021). A partir de tais
considerações, o trabalho pedagógico a ser desenvolvido nesta Instituição de
Ensino, tem como finalidade:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

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6.9.3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

O Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021) apresenta


as especificidades desta etapa de ensino e os princípios que norteiam o novo
modelo de oferta para o Ensino Médio, baseado na articulação entre a Formação
Geral Básica - composta pelas áreas do conhecimento, competências e habilidades
definidas pela Base Nacional Comum Curricular - e os Itinerários Formativos de
Aprofundamento e orienta as Instituições de Ensino no processo de elaboração das
Propostas Pedagógicas.
A área de Linguagens e suas tecnologias integra a Formação Geral Básica
(FGB); esta, contempla o seu papel formativo no contexto do Novo Ensino Médio.
Os componentes curriculares Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua
Portuguesa, que compõem a área, são articulados de forma interdisciplinar, de modo
que o trabalho pedagógico visa ao desenvolvimento das competências e habilidades
específicas.
Para a formação humana, a área possui um papel relevante, visto que os
seus componentes, já descritos acima, reúnem os elementos imprescindíveis à
comunicação, seja verbal, artística ou corporal, e à ação do sujeito em práticas
sociais, quer sejam enunciativas, artísticas ou corporais. Na vida social, os sentidos
são construídos a partir do encadeamento de vários recursos expressivos utilizados
no ato comunicativo, sejam eles com objetivos estéticos, no que tange ao sensível e
cognitivo, fenômenos da sensibilidade humana, ou discursivos, correspondentes a
momentos históricos e formações sociais.
Sabe-se que cotidianamente o ser humano está envolvido com experiências
de linguagem, a exemplo da: leitura de um romance, escrita de um poema, audição
de uma música, visualização de um filme ou balé, visita a um museu, apreciação da
pintura em uma tela, dança, vivência da diversidade de manifestações da cultura
corporal, dentre tantas outras, em razão delas. Nesse sentido, conforme o
Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (PARANÁ, 2021), cabe à área
de Linguagens e suas Tecnologias assegurar o direito à formação de leitores críticos
e produtores de textos/discursos. Assim, o processo de ensino e de aprendizagem
na área deve:
[...] assegurar aos estudantes conhecimentos para que transitem com
confiança pelas diferentes linguagens, sendo capazes de compreender,
produzirem processos formativos, informativos, comunicativos e interativos
circulantes nas variadas esferas comunicativas. [...] fornecer subsídios para
que os estudantes possam se expressar e participar do mundo letrado de
forma mais coerente, consistente e consciente, partindo do nível micro – na
promoção de experiências no tempo/espaço de lazer e cultura em sua
comunidade, buscando soluções para problemas do seu entorno, dentre
outras variadas possibilidades – para uma visão macro, principalmente por
meio do uso das tecnologias e suas mídias (PARANÁ, 2021, p. 32).
Tendo como base esse pressuposto, a área de Linguagens e suas
tecnologias pode contribuir com os estudantes para que efetivem a autoria nas
práticas de linguagem, desenvolvam o seu protagonismo, tanto social quanto
escolar, e definam o seu projeto de vida. Mais precisamente, o componente
curricular Língua Portuguesa, que será ofertado nas três séries do Ensino Médio,
conforme a Lei nº 13.415/2017, ao considerar as perspectivas teóricas sobre língua
e linguagem, deve pautar-se nas práticas sociais para efetivar o processo de ensino
e de aprendizagem, ancorado nos textos, que pertencem aos mais variados gêneros
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do discurso e que, de acordo com o Referencial Curricular para o Ensino Médio do


Paraná (PARANÁ, 2021, p. 234 – vol. 2), “se efetivam nos campos de atuação
social”, e nas práticas discursivas, a fim possibilitar que o estudante, neste caso, o
do Ensino Médio, alcance a chamada competência comunicativa, conforme postula
Travaglia (2009), para que possa se expor, analisar e participar ativamente das mais
variadas, e diversas, situações de interação social e tornar-se sujeito de direito,
crítico e reflexivo, pois, conforme consta no Referencial Curricular para o Ensino
Médio do Paraná,
[...] a proposta de trabalho, neste documento, é articulada a partir dos
gêneros discursivos e sua relativa estabilidade. O ponto de partida e de
chegada será sempre o texto, o gênero, em suas múltiplas formas
assumidas no social. Quando a língua assume suas práticas por meio dos
discursos dos sujeitos, esses estão imbuídos do símbolo e reproduzem suas
ideologias; portanto, nenhuma delas escapa aos processos históricos e
culturais, a língua estará sempre sujeita ao equívoco, à falha e à sua não
transparência. (PARANÁ, 2021, p. 233 – vol. 2).
A partir dessa concepção e atentos às contribuições das várias teorias
linguísticas, assume-se que a língua não é estática, que passa pelos processos de
variação linguística e que transparece os falares, costumes, sentidos, as ideologias,
intencionalidades, origens e mudanças ocorridas ao longo do tempo.
Seguindo o mesmo direcionamento e com a intenção de “ampliar os
horizontes de expectativas”, corroborando Bordini e Aguiar (1993), e a “ampliação do
repertório de leituras do estudante”, conforme Paraná (2021, p. 239 – vol. 2), o
trabalho com a Literatura, cujos textos alimentam o campo artístico-literário, deve
prever a promoção das experiências e sensibilidades estéticas, o prazer pela leitura
e a fruição do texto, uma vez que
[...] a tradição literária tem importância não só por sua condição de
patrimônio, mas também por possibilitar a apreensão do imaginário e das
formas de sensibilidade de uma determinada época, de suas formas
poéticas e das formas de organização social e cultural do Brasil, sendo
ainda hoje capazes de tocar os leitores nas emoções e nos valores.
(PARANÁ, 2021, p. 239 – vol. 2).
Cabe ressaltar que tais encaminhamentos são considerados não somente à
literatura nacional, são basilares também à literatura universal disponível que, do
mesmo modo, permite o resgate social e cultural dos países, das pessoas,
personagens, dos contextos e enredos, pois, ainda de acordo com Paraná (2021, p.
286), “A Literatura é arte que desconcerta, incomoda e desorienta, mas é capaz de
transmitir valores fundamentais que justificam a sua presença e os lugares que ela
venha a ocupar na educação”.
Por fim, reforçando o que fora explicitado, a área de Linguagem e suas
tecnologias têm papel relevante na formação integral do sujeito e prevê a sua ação
comunicativa em práticas sociais, sejam elas enunciativas, artísticas ou corporais,
pois os sentidos se constroem para atender objetivos estéticos ou discursivos, no
processo histórico e social.

6.9.3.1 Competências da Área

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018) e o


Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (PARANÁ, 2021), a área de
Linguagens e suas Tecnológicas visa ao desenvolvimento de 7 competências
específicas, que possibilitam o trabalho com temas e objetos do conhecimento
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diversos, a fim de promover a educação integral dos estudantes paranaenses. São


elas:
1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas
culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na
recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas
diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as
possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar
aprendendo.
2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a
pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e
valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos,
exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer,
com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de
forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o
outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável, em âmbito local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural,
social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas
variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e
coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer
natureza.
5. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas
práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de
valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade
6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus
conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir
produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira
crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as
dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de
produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a
aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e
coletiva.

6.9.4 QUADRO ORGANIZADOR

Os quadros organizadores que compõem esta Proposta Pedagógica


Curricular (PPC) estão de acordo com o Currículo para o Ensino Médio da Rede
Estadual do Paraná (2021) e foram elaborados por área do conhecimento. Neles,
são expressas as competências, as habilidades, os objetivos de aprendizagem, os
objetos de conhecimento e as possibilidades de conteúdo de cada componente
curricular que integra esta Área. Na organização dos quadros, os elementos
mencionados estão dispostos por trimestre, de acordo com a matriz curricular, para
orientar a apreensão dos conceitos científicos essenciais e o desenvolvimento das
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habilidades e competências. Além disso, conforme o Currículo (2021), houve a


intencionalidade de acolher as diferentes formas de expressão das juventudes e das
variadas modalidades de ensino, considerando a diversidade de contextos do estado
do Paraná, o que possibilita que cada professor, no seu planejamento, acrescente
conteúdos relacionados a sua realidade.

QUADRO ORGANIZADOR – NEM FGB


1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

---------- 1º TRIMESTRE ---------

Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento Possibilidades de


Aprendizagem e práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG101) ARTE Contextos e Práticas. Altura, duração, timbre,
funcionamento das Compreender e Entender arte como Elementos das Linguagens intensidade, densidade,
diferentes analisar processos campo discursivo de Artísticas. ritmo, melodia, harmonia.
linguagens e de produção e produção, Sistemas das Linguagens Ponto, linha, forma,
práticas culturais circulação de experimentação, Artísticas. textura, cor e figura.
(artísticas, discursos, nas reflexão e vivências Movimento corporal,
corporais e diferentes individuais e coletivas, espaço e tempo.
verbais) e linguagens, para compreendendo os Cenografia, iluminação,
mobilizar esses fazer escolhas contextos e explorando figurino, maquiagem e
conhecimentos na fundamentadas em os elementos sonoplastia.
recepção e função de constitutivos das
produção de interesses pessoais linguagens artísticas.
discursos nos e coletivos.
diferentes campos
de atuação social
e nas diversas
mídias, para
ampliar as formas
de participação
social, o
entendimento e as
possibilidades de
explicação e
interpretação
crítica da realidade
e para continuar
aprendendo.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento Possibilidades de
Aprendizagem e práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG101) EDUCAÇÃO FÍSICA Condições de produção, Transformação histórica,
funcionamento das Compreender e Compreender os circulação e recepção de cultural e tecnológica dos
diferentes analisar processos contextos históricos, discursos e atos de esportes, ginásticas e
linguagens e de produção e culturais, originários e o linguagem. lutas/artes marciais
práticas culturais circulação de papel social dos Contextos históricos e tematizados.
(artísticas, discursos, nas esportes, ginásticas e culturais dos esportes, Mudanças nas regras,
corporais e diferentes lutas/artes marciais ginásticas e lutas/artes vestimentas, materiais,
verbais) e linguagens, para tematizados. marciais tematizados. equipamentos e formas de
mobilizar esses fazer escolhas Analisar as Esportes, ginásticas, praticar os esportes,
conhecimentos na fundamentadas em transformações lutas/artes ginásticas e lutas/artes
recepção e função de históricas e tecnológicas marciais, mídias e culturas marciais tematizados.
produção de interesses dos esportes, ginásticas digitais. Influência da ciência e
discursos nos pessoais e e lutas/artes marciais tecnologia nos esportes,
diferentes campos coletivos. tematizados e suas ginásticas e lutas/artes
de atuação social relações com o contexto marciais tematizados.
e nas diversas cultural, social, Utilização de dispositivos
mídias, para ambiental, político e tecnológicos como
ampliar as formas econômico atual. assistentes de arbitragem
de participação Analisar discursos e outros aplicativos dos
social, o veiculados em mídias esportes, ginásticas e
entendimento e as diversas (jornais, lutas/artes marciais
possibilidades de recursos audiovisuais, tematizados.
explicação e redes sociais) Importância dos esportes,

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interpretação relacionados à cultura ginásticas e lutas/artes


crítica da realidade corporal. marciais tematizados no
e para continuar contexto cultural, social,
aprendendo. ambiental, político e
econômico.
As dimensões do esporte:
esporte educacional,
participação e rendimento.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do Possibilidades de
Aprendizagem conhecimento e práticas conteúdos
de linguagem
1. Compreender o (EM13LGG101) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de Gêneros discursivos
funcionamento das Compreender e Compreender o texto leitura em ILF: multissemióticos em ILF,
diferentes analisar processos como um evento Condições de produção, do Campo da Vida
linguagens e de produção e discursivo sócio- circulação e recepção de Pública ou
práticas culturais circulação de histórico e discursos e atos de Jornalístico/Midiático,
(artísticas, discursos, nas ideologicamente linguagem multimidiáticos e que abordem temáticas
corporais e diferentes situado. multissemióticos. contemporâneas de
verbais) e inguagens, para Práticas discursivas de cidadania global:
mobilizar esses fazer escolhas Analisar usos de compreensão e produção Contexto de produção,
conhecimentos na fundamentadas em recursos expressivos oral em ILF: recepção e circulação
recepção e função de (linguísticos e/ou (relação autor/leitor/texto –
produção de interesses multissemióticos) e seus Efeitos de sentido lugar social de enunciador
discursos nos pessoais e efeitos de sentidos nos provocados pelos usos de e enunciatário).
diferentes campos coletivos. discursos em ILF. recursos linguísticos e Condições sócio-históricas
de atuação social Posicionar-se sobre multissemióticos e de local e época de
e nas diversas aspectos de compreensão do discurso publicação e de
mídias, para naturezacultural, social oral. Réplica circulação.
ampliar as formas e política presentes na (posicionamento Intencionalidade.
de participação formação discursiva do responsável em relação a Aceitabilidade.
social, o texto em ILF. temas, visões de mundo e Situacionalidade.
entendimento e as ideologias veiculados por Informatividade.
possibilidades de textos e atos de linguagem). Unidade temática: tema,
explicação e Práticas discursivas de ideias principais e
interpretação compreensão e produção secundárias.
crítica da escrita em ILF: Vozes sociais presentes
realidade e para Efeitos de sentido no texto.
continuar provocados pelos usos de Vozes ideológicas,
aprendendo. recursos linguísticos e pressupostas ou
multissemióticos e subentendidas.
compreensão do discurso Função comunicativa
escrito. Réplica predominante.
posicionamento responsável Aspectos poeticos/
em relação a temas, visões fonológicos: ortoépia
de mundo e ideologias (pronúncia) e prosódia
veiculados por textos e atos (ritmo, acento, entonação)
de linguagem). do inglês em contextos de
uso.
Efeitos de sentido dados
pela conjunção das
múltiplas linguagens na
construção do texto-
multimodalidade.
Fato e opinião.
Tese e argumento.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do Possibilidades de
Aprendizagem conhecimento e práticas conteúdos
de linguagem
1. Compreender o (EM13LGG101) LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivos do
funcionamento das Compreender e PORTUGUESA Condições de produção, Campo de Atuação da
diferentes analisar processos Compreender e analisar circulação e recepção de Vida Pública,
linguagens e de aspectos éticos, discursos e atos de Jornalístico Midiático e
práticas culturais produção e políticos, estéticos e linguagem. Artístico Literário:
(artísticas, circulação de culturais de Prática de oralidade: Contexto de produção.
corporais e discursos, nas informações/divulgaçõe Condições de produção dos Interlocutores.
verbais) e diferentes s em diferentes textos orais que regem a Estratégias de elaboração
mobilizar esses linguagens, para discursos e em circulação de diferentes de textos.
conhecimentos na fazer escolhas diferentes mídias. gêneros nas diferentes Situação de interação
recepção e fundamentadas em Formar opinião e mídias e campos de social do texto.
produção de função de produzir atividade humana. Coesão e Coerência.

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discursos nos interesses argumentos/hipóteses Prática de produção de


diferentes campos pessoais e mediante problemáticas texto:
de atuação social coletivos. do cotidiano. Construção da textualidade.
e nas diversas Produção textual pós-
mídias, para Resumir e transcrever escrita.
ampliar as discursos orais Análise
formas de veiculados em Linguística/semiótica:
participação diferentes mídias. Morfossintaxe.
social, o
entendimento e as (EM13LGG102) EDUCAÇÃO FÍSICA Esportes, ginásticas, Preconceito e racismo nas
possibilidades de Analisar visões de Reconhecer e analisar lutas/artes diferentes práticas
explicação e mundo, conflitos de estereótipos e marciais, lazer e sociedade. corporais.
interpretação interesse, preconceitos Valores nas práticas da Estereótipos e relações de
crítica da preconceitos e associados aos cultura poder presentes nos
realidade e para ideologias esportes, ginásticas e corporal. esportes, ginásticas e
continuar presentes nos lutas/artes marciais lutas/artes marciais
aprendendo. discursos tematizados e a grupos tematizados.
veiculados nas minoritários. Políticas públicas de
diferentes mídias Refletir sobre as esporte e de lazer.
ampliando suas implicações das
possibilidades de escolhas e usos de
explicação, recursos das linguagens
interpretação e verbais ou não verbais,
intervenção crítica a manifestação de
da/na realidade. crenças, saberes,
valores, ideologias e
interesses que
perpassam os esportes,
ginásticas e lutas/artes
marciais tematizados.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento Possibilidades de
Aprendizagem e práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG102) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de Gêneros discursivos
funcionamento das Analisar visões de Identificar estereótipos e leitura em ILF: multissemióticos em ILF,
diferentes mundo, conflitos de preconceitos de Relação entre textos, atos do Campo da Vida Pública
linguagens e interesse, qualquer natureza. de linguagem e discursos. ou Jornalístico/ Midiático,
práticas culturais preconceitos e Analisar Apreciação (avaliação de que abordem temáticas
(artísticas, ideologias intencionalidades dos aspectos éticos, estéticos e contemporâneas de
corporais e presentes nos produtores de discursos políticos em textos e cidadania global:
verbais) e discursos e atos de linguagem. produções artísticas e Formação discursiva:
mobilizar esses veiculados nas Construir hipóteses culturais etc.). temas e progressão
conhecimentos na diferentes mídias explicativas para o Práticas discursivas de temática.
recepção e ampliando suas posicionamento compreensão e produção Intencionalidade.
produção de possibilidades de assumido no texto por oral em ILF: Réplica Informatividade.
discursos nos explicação, meio do tratamento (posicionamento Vozes sociais.
diferentes campos interpretação e dado ao tema e responsável em relação a Vozes ideológicas
de atuação social intervenção crítica encadeamento das temas, visões de mundo e pressupostas ou
e nas diversas da/na realidade. ideias secundárias. ideologias presentes no subentendidas.
mídias, para discurso oral). Denotação e conotação.
ampliar as Práticas discursivas de Relação interdiscursiva:
formas de compreensão e produção dialogismo e interdiscurso.
participação escrita em ILF: Réplica Relação intertextual:
social, o (posicionamento esponsável polifonia e
entendimento e as em relação a temas, visões intertextualidade.
possibilidades de de mundo e ideologias Relação entre ideias e
explicação e veiculados nos discursos construção de sentido:
interpretação escritos). coerência textual.
crítica da Operadores rgumentativos
realidade e para
continuar LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivos do
aprendendo. PORTUGUESA Relação entre textos, atos Campo de Atuação da
Analisar e produzir de linguagem e discursos. Vida Pública,
discursos Prática de oralidade: Jornalístico Midiático e
argumentativos, Réplica (posicionamento Artístico Literário:
de refutação, posição e responsável em relação a Intertextualidade.
réplica oral e escrita. temas, visões de mundo e Intencionalidade do texto.
Editar, revisar e ideologias veiculados por Informatividade.
reescrever textos de textos e atos de linguagem). Retomada dos estágios do
diferentes Prática de produção de processo de escrita
gêneros. texto: Condições de (leituras e contexto de
Inferir em questões de produção dos textos. produção).
preconceito, ideologias Elementos notacionais da Coesão e coerência.

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e outras polêmicas escrita.


veiculados em Análise
diferentes discursos e Linguística/semiótica:
mídias. Morfossintaxe e Sintaxe.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento Possibilidades de
Aprendizagem e práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG103) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de Gêneros discursivos
funcionamento das Analisar o leitura em ILF: multissemióticos em ILF,
diferentes funcionamento das Analisar o papel Regularidades de do campo da vida pública
linguagens e linguagens, para desempenhado pela composição e estilo. Efeitos ou jornalístico midiático,
práticas culturais interpretar e hibridização das de sentido produzidos pelo que abordem temáticas
(artísticas, produzir linguagens para a emprego híbrido de recursos contemporâneas de
corporais e criticamente construção de sentido e linguístico-estruturais, cidadania global:
verbais) e discursos em textos inteligibilidade no texto característicos da linguagem Multimodalidade e efeitos
mobilizar esses de diversas multissemiótico. verbal, associados a outras de sentido: linguagem
conhecimentos na semioses (visuais, Legitimar usos do inglês semioses (gestual, sonora, verbal oral e/ou escrita,
recepção e verbais, sonoras, por falantes de espacial, visual, etc) na espacial; visual; gestual;
produção de gestuais). diferentes línguas construção de discursos. sonora, etc.
discursos nos maternas que Práticas discursivas de Aspectos fonéticos/
diferentes campos transgridem padrões compreensão e produção fonológicos: ortoépia
de atuação social fonéticos/fonológicos, oral em ILF: Inteligibilidade, (pronúncia) e prosódia
e nas diversas morfossintáticos e/ou não apenas nos aspectos (ritmo, acento, entonação)
mídias, para semânticos fonéticos e fonológicos do inglês em contextos de
ampliar as estabelecidos pela relativos à pronúncia, mas uso.
formas de norma padrão. na totalidade de elementos Relação entre ideias e
participação de textualidade empregados construção de sentido:
social, o Compreender na (re)construção de sentido coerência sintática e
entendimento e as regularidades de do texto oral. estilística.
possibilidades de composição e estilo no Práticas discursivas de Relação entre ideias e
explicação e processo de construção compreensão e produção construção de sentido:
interpretação de sentido do texto. escrita em ILF: coesão textual.
crítica da Inteligibilidade e elementos Regularidades de
realidade e para de textualidade empregados composição e
continuar na (re) construção de estilo.
aprendendo. sentido do texto escrito.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do Possibilidades de
Aprendizagem conhecimento e práticas conteúdos
de linguagem
1. Compreender o (EM13LGG103) LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivos do
funcionamento das Analisar o PORTUGUESA Efeitos de sentido Campo de Atuação da
diferentes funcionamento das Analisar e Interpretar provocados Vida Pública,
linguagens e linguagens, para textos de diferentes pelos usos de recursos Jornalístico Midiático e
práticas culturais interpretar e gêneros. linguísticos e Artístico Literário:
(artísticas, produzir Relacionar/comparar multissemióticos Contextualização:
corporais e criticamente estruturas textuais e em textos. encontrar
verbais) e discursos em textos discursos em diferentes Prática de produção de significado nas partes do
mobilizar esses de diversas gêneros. texto: texto.
conhecimentos na semioses (visuais, Produzir, adaptar, Condições de produção dos Sequências discursivas.
recepção e verbais, sonoras, revisar e reescrever textos que regem a Progressão.
produção de gestuais). textos de diferentes circulação Coesão e coerência.
discursos nos gêneros. de diferentes gêneros nas Compartilhamento e
diferentes campos diferentes mídias e campos análise de
de atuação social da atividade humana. produções escritas para
e nas diversas Análise adequação.
mídias, para Linguística/semiótica:
ampliar as formas Sintaxe e Semântica.
de participação
social, o
entendimento e as
possibilidades de
explicação e
interpretação
crítica da realidade
e para continuar
aprendendo.
2. Compreender os (EM13LGG201) ARTE Contextos e Práticas. Indústria Cultural.
processos Utilizar as diversas Relacionar as práticas Processos de Criação. Arte e inclusão.
identitários, linguagens artísticas às diferentes Materialidades. Arte engajada.
conflitos e relações (artísticas, dimensões da vida Teatralidades.

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de poder que corporais e social, cultural, política, Teatro épico.


permeiam as verbais) em histórica, econômica, Jogos teatrais.
práticas sociais de diferentes estética, ética e Poéticas da Cena.
linguagem, contextos, inclusiva. Desenho, Pintura,
respeitando as valorizando-as Experimentar e Escultura,
diversidades como fenômeno produzir arte a partir do Modelagem, Instalação,
e a pluralidade de social, diálogo com questões Stencil.
ideias e posições, cultural, histórico, sociais, políticas e
e atuar variável, éticas, e compor
socialmente com heterogêneo e argumentos sensíveis,
base em princípios sensível aos críticos e
e valores contextos de uso. relevantes na atuação
assentados na consciente do sujeito
democracia, na na sociedade.
igualdade e nos
Direitos Humanos,
exercitando o
autoconhecimento,
a empatia, o
diálogo, a
resolução de
conflitos e a
cooperação, e
combatendo
preconceitos de
qualquer natureza.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do Possibilidades de
Aprendizagem conhecimento e práticas conteúdos
de linguagem
2. Compreender os (EM13LGG201) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de Gêneros discursivos em
processos Utilizar as diversas Reconhecer a leitura ILF, do Campo Artístico/
identitários, linguagens articulação entre os em ILF: Literário,
conflitos e relações (artísticas, recursos Condições de produção, representativos de
de poder que corporais e verbais) multissemióticos e as circulação e recepção de diferentes
permeiam as em diferentes especificidades das discursos e atos de culturas:
práticas sociais de contextos, condições de produção linguagem. Interlocução: lugar social
linguagem, valorizando-as e circulação na (re) Práticas discursivas de de enunciador e
respeitando as como fenômeno construção do sentido compreensão e produção enunciatário.
diversidades e a social, cultural, do texto. escrita em ILF: Condições do contexto:
pluralidade de histórico, variável, Explicar padrões de Apreciação, experimentação histórico, social, político,
ideias e heterogêneo e uso da língua inglesa e réplica. cultural, econômico, etc.
posições, e atuar sensível aos característicos e Processos de produção e Formação discursiva:
socialmente com contextos de uso. representativos do criação de discursos e atos temas e progressão
base em princípios contexto de linguagem temática.
e valores de circulação do multissemióticos de combate Vozes sociais presentes
assentados na gênero e constituintes a preconceitos e de no texto.
democracia, na da identidade de seus estereótipos histórico- Relação entre ideias e
igualdade e nos usuários. culturais. construção de sentido:
Direitos Humanos, Utilizar recursos coerência pragmática,
exercitando o semióticos diversos na estilística e genérica.
autoconhecimento, construção de (contra) Relação entre ideias e
a discursos de combate a construção de sentido:
empatia, o diálogo, preconceitos e/ou de coesão textual.
a valorização cultural. Multimodalidade e efeitos
resolução de de sentido: linguagem
conflitos e a verbal oral e/ou escrita,
cooperação, e espacial; visual; gestual;
combatendo sonora.
preconceitos de Formação ideológica:
qualquer natureza. representações, visões de
mundo, crenças,
concepções pressupostas
e/ou subentendidas que
denotam ideologias e/ou
discursos hegemônicos.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do Possibilidades de
Aprendizagem conhecimento e práticas conteúdos
de linguagem
2. Compreender os (EM13LGG203) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de Gêneros do discurso do
processos Analisar os diálogos Problematizar leitura em ILF: campo da vida pessoal

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identitários, e os processos de interesses e relações Variedades de usos da ou jornalístico midiático


conflitos e relações disputa por de poder implícitos ou língua inglesa de acordo em ILF, que abordem
de poder que legitimidade nas explícitos em discursos com as condições de temáticas
permeiam as práticas de ou atos de linguagem produção, recepção e contemporâneas de
práticas sociais de linguagem e em que determinam grau circulação de discursos e cidadania global:
linguagem, suas produções de prestígio em atos de linguagem, inclusive Interlocução: Lugar social
respeitando as (artísticas, determinadas práticas as menos valorizadas. de enunciador e
diversidades e a corporais e culturais; Práticas discursivas de enunciatário.
pluralidade de verbais). Analisar e legitimar o compreensão e produção Condições do contexto:
ideias e posições, funcionamento de atos oral em ILF: histórico, social, político,
e atuar de linguagem em ILF Apreciação, experimentação cultural, econômico, etc.
socialmente com em usos que os e réplica. Relação entre Formação discursiva:
base em princípios desviem de padrões discursos, textos, atos de temas e progressão
e valores normatizados, linguagem e processos de temática.
assentados na realizados entre legitimação de práticas da Formação ideológica:
democracia, na sujeitos não nativos de linguagem oral. Representações, visões
igualdade e nos língua inglesa, de Práticas discursivas de de mundo, crenças,
Direitos Humanos, grupos culturais compreensão e produção concepções pressupostas
exercitando o minoritários e/ou escrita em ILF: e/ou subentendidas que
autoconhecimento, tradicionalmente Apreciação, experimentação denotam ideologias e/ou
a empatia, o excluídos de e réplica. Relação entre discursos hegemônicos
diálogo, a reconhecimento social; discursos, textos, atos de em ideias principais e
resolução de Construir argumentos linguagem e processos de secundárias.
conflitos e a favoráveis à legitimação de práticas da Operadores rgumentativos
cooperação, e ressignificação e linguagem escrita. Relação interdiscursiva:
combatendo legitimação de usos da dialogismo e interdiscurso.
preconceitos de língua inglesa em Relação intertextual:
qualquer natureza práticas sociais da Polifonia e
cultura juvenil por intertextualidade.
grupos minoritários Relação entre ideias e
menos prestigiados construção de sentido:
e/ou tradicionalmente coerência textual sintática,
excluídos de semântica e estilística.
reconhecimento social. Efeitos de sentido dados
por escolhas lexicais.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
2. Compreender os (EM13LGG204) EDUCAÇÃO FÍSICA Contextos históricos e Políticas públicas de
processos Dialogar e produzir Conhecer o direito ao culturais dos esportes, acesso às práticas
identitários, entendimento lazer, espaços públicos ginásticas e lutas/artes corporais e ao lazer.
conflitos e relações mútuo, nas de práticas corporais e marciais tematizados. Capacitismo e inclusão.
de poder que diversas linguagens as políticas públicas de Esportes, ginásticas, Práticas corporais
permeiam as (artísticas, inclusão relacionadas lutas/artes marciais, lazer e adaptadas.
práticas sociais de corporais e às práticas corporais sociedade. Relação entre Esportes adaptados e
linguagem, verbais), com vistas tematizadas. discursos, atos de linguagem megaeventos.
respeitando as ao interesse Experimentar, vivenciar e valores. Esportes paraolímpicos
diversidades e a comum pautado em e fruir movimentos e (goalball, vôlei sentado,
pluralidade de princípios e valores modos inclusivos futebol de cinco, futebol de
ideias e posições, de equidade significando práticas sete, bocha, tênis de
e atuar assentados na dos esportes, mesa, basquete em
socialmente com democracia e nos ginásticas e lutas/artes cadeira de rodas).
base em princípios Direitos Humanos. marciais tematizados
e valores no (re)conhecimento de
assentados na si e do outro,
democracia, na valorizando a
igualdade e nos diversidade em seus
Direitos Humanos, processos identitários.
exercitando o Produzir discursos e
autoconhecimento, atos de linguagem que
a empatia, o respeitem a diversidade
diálogo, a e rompam com padrões
resolução de de preconceitos,
conflitos e a materializados
cooperação, e historicamente nas
combatendo práticas da cultura
preconceitos de corporal.
qualquer natureza.
3. Utilizar (EM13LGG304) LÍNGUA Prática de produção de Gêneros discursivos do
diferentes Formular propostas, PORTUGUESA texto: Estratégia de Campo de Atuação da
linguagens intervir e tomar Construir repertório Produção textual escrita. Vida Pública, Jornalístico

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(artísticas, decisões que levem temático a partir de Planejamento, produção e Midiático e Artístico
corporais e em conta o bem informações obtidas em edição de textos escritos e Literário:
verbais) para comum e os diferentes mídias. multissemióticos. Processos de produção
exercer, com Direitos Humanos, Formular perguntas Análise linguística/semiótica: textual, com uso reflexivo
autonomia e a consciência para entrevistas e Morfossintaxe e Sintaxe de recursos linguísticos e
colaboração, socioambiental e o debates sobre as multissemióticos. Planejar,
protagonismo e consumo temáticas produzir, revisar, editar,
autoria na vida responsável em contemporâneas locais, reescrever e avaliar textos
pessoal e coletiva, âmbito local, regionais e globais. escritos e
de forma crítica, regional e global. Implementar e vivenciar multissemióticos,
criativa, ética e eventos de promoção considerando sua
solidária, dos Direitos Humanos. adequação às condições
defendendo pontos de produção.
de vista que
respeitem o outro
e promovam os
Direitos Humanos,
a consciência
socioambiental e o
consumo
responsável, em
âmbito local,
regional e global.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
5. Compreender os (EM13LGG501) EDUCAÇÃO FÍSICA Aspectos biopsicológicos Conhecimentos artísticos,
processos de Selecionar e utilizar Conhecer, selecionar e dos esportes, ginásticas e culturais, fisiológicos,
produção e movimentos utilizar os gestos, lutas/artes marciais anatômicos, biomecânicos
negociação de corporais de forma movimentos e tematizados. e sistemas energéticos
sentidos nas consciente e fundamentos básicos que envolvem a produção
práticas corporais, intencional para (técnicos e táticos) dos dos movimentos.
reconhecendo-as e interagir esportes, ginásticas e Gestos, movimentos e
vivenciando-as socialmente em lutas/artes marciais fundamentos básicos
como formas de práticas corporais, tematizados de forma (técnicos e táticos) dos
expressão de de modo a consciente e esportes, ginásticas e
valores e estabelecer intencional. lutas/artes marciais
identidades, em relações Experimentar, fruir e tematizados.
uma perspectiva construtivas, vivenciar gestos e Vivência, adaptação e
democrática e de empáticas, éticas e movimentos dos transformação dos
respeito à de respeito às esportes, ginásticas e esportes, ginásticas e
diversidade. diferenças. lutas/artes marciais lutas/artes marciais
tematizados tematizados em função do
entendendo as tempo, do espaço, das
limitações corporais intencionalidades e
próprias e do outro e interações com diferentes
respeitando as pessoas e contextos.
diferenças. Identificação da lógica
interna de práticas
motrizes nos esportes,
ginásticas e lutas/artes
marciais tematizados.
LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivos do
PORTUGUESA Reflexão crítica sobre as Campo de Atuação da
Analisar e comparar a temáticas tratadas e validade Vida Pública, Jornalístico
função das diferentes das informações. Midiático e Artístico
linguagens (emotiva, Prática de oralidade: Literário:
referencial, conativa, Variações dos gestos em Análise de situações e
fática, poética, função do tempo, do espaço, contextos em práticas de
metalinguística) seus das intencionalidades e linguagem sobre o uso de
significados e interações com diferentes gestos e expressões
simbologia. Participar pessoas e contextos. corporais em interações
de situações de Análise linguística e das diversas linguagens.
interação social em que semiótica: Semântica e Apreciação de imagens
se estabeleça práticas Variação linguística. corporais e gestuais, em
com diferentes movimento ou estáticas,
linguagens. Expressar- como fotografia, artes
se em situações de visuais, vídeo, cinema,
comunicação utilizando dança e teatro.
a linguagem gestual/ Ambiguidade e polissemia.
corporal e a variação Adequação discursiva.

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linguística. Discurso de humor no


texto.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento Possibilidades de
Aprendizagem e práticas de linguagem conteúdos
5. Compreender os (EM13LGG502) EDUCAÇÃO FÍSICA Contextos históricos e Aspectos históricos,
processos de Analisar Conhecer culturais das lutas/artes culturais e filosóficos das
produção e criticamente manifestações de lutas/ marciais tematizadas. lutas/artes marciais
negociação de preconceitos, artes marciais de Lutas/Artes marciais, vida tematizadas.
sentidos nas estereótipos e diferentes matrizes de qualidade e saúde. Apropriação das
práticas corporais, relações de poder culturais e reconhecer Lutas/Artes marciais, mídias lutas/artes marciais pela
reconhecendo-as e presentes nas as diferenças e e clturas digitais. Indústria Cultural.
vivenciando-as práticas corporais, aproximações entre Lutas do Brasil (capoeira,
como formas de adotando manifestações de luta e huka huka, luta marajoara,
expressão de posicionamento de artes marciais. jiu-jitsu brasileiro, etc).
valores e contrário a qualquer Analisar criticamente a
identidades, em manifestação de apropriação das
uma perspectiva injustiça e lutas/artes marciais pela
democrática e de desrespeito a Indústria Cultural e os
respeito à Direitos Humanos e eventos esportivos
diversidade. valores envolvendo essas
democráticos. práticas.
6. Apreciar (EM13LGG601) ARTE Contextos e Práticas. Movimentos e períodos da
esteticamente as Apropriar-se do Reconhecer a arte Patrimônio Cultural. arte.
mais diversas patrimônio artístico como campo de Espaços de arte. Arte urbana.
produções de diferentes produção de Elementos das Linguagens Arte circense.
artísticas e tempos e lugares, conhecimento, de Artísticas. Patrimônio Cultural
culturais, compreendendo a sensibilidade, de ética, Sistemas das Linguagens material e imaterial, local,
considerando suas sua diversidade, estética, política, de Artísticas. regional, nacional e/ou
características bem como os construção discursiva e Curadoria. global.
locais, regionais e processos de de vivências sociais, em Museus, galerias,
globais, e mobilizar legitimação das questões, fatos, instituições, teatros,
seus manifestações referências e conceitos exposições,
conhecimentos artísticas na do Patrimônio Cultural conservatórios,
sobre as sociedade, local, regional, nacional performances, instalações,
linguagens desenvolvendo e/ou global e Espaços eventos, ações,
artísticas para dar visão crítica e de arte Formal, Não- promoções, curadores,
significado e histórica. Formal e Informal. artistas, etc.
(re)construir Pesquisar e analisar
produções autorais diferentes linguagens
individuais e artísticas,
coletivas, contextualizando-as no
exercendo tempo e no espaço.
protagonismo de
maneira crítica e
criativa, com
respeito à
diversidade de
saberes,
identidades e
culturas.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do Possibilidades de
Aprendizagem conhecimento e práticas conteúdos
de linguagem
6. Apreciar (EM13LGG601) LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivos do
esteticamente as Apropriar-se do PORTUGUESA Reflexão crítica sobre as Campo de Atuação da
mais diversas patrimônio artístico Reconhecer a arte temáticas tratadas e Vida Pública,
produções de diferentes como campo de validade das informações. Jornalístico Midiático e
artísticas e tempos e lugares, produção de Prática de oralidade: Artístico Literário:
culturais, compreendendo a conhecimento, de Adequação discursiva na
considerando suas sua diversidade, sensibilidade, de ética, Variações dos gestos em transcrição da fala para a
características bem como os estética, política, de função do tempo, do escrita.
locais, regionais e processos de construção discursiva e espaço, das Diferenças e semelhanças
globais, e mobilizar legitimação das de vivências sociais, em intencionalidades e entre o discurso oral e o
seus manifestações questões, fatos, interações com diferentes escrito.
conhecimentos artísticas na referências e conceitos pessoas e contextos. Variação linguística
sobre as sociedade, do Patrimônio Cultural Análise linguística e (lexical, semântica e
linguagens desenvolvendo local, regional, nacional semiótica: Semântica e prosódica).
artísticas para dar visão crítica e e/ou global e Espaços Variação linguística. Texto literário e não
significado e histórica de arte Formal, Não- Literatura: literário.

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(re)construir Formal e Informal. Pensamento/imaginação,


produções autorais fruição e elucidação de
individuais e conceitos.
coletivas,
exercendo (EM13LGG602) ARTE Contextos e práticas. Movimentos e períodos da
protagonismo de Fruir e apreciar Identificar e apreciar Elementos das Linguagens arte.
maneira crítica e esteticamente formas distintas das Artísticas. Arte urbana.
criativa, com diversas linguagens artísticas Sistemas das Linguagens Arte circense.
respeito à manifestações cultivando a percepção, Artísticas. Museus, galerias,
diversidade de artísticas e o imaginário, a instituições, teatros,
saberes, culturais, das locais capacidade de exposições,
identidades e às mundiais, assim simbolizar e o repertório conservatórios,
culturas. como delas imagético, corporal e performances, instalações,
participar, de modo sonoro eventos, ações,
a aguçar promoções, curadores,
continuamente a artistas, etc.
sensibilidade, a
imaginação e a LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivos do
criatividade PORTUGUESA Apreciação (avaliação de Campo de Atuação da
Identificar e apreciar aspectos éticos, estéticos e Vida Pública,
formas distintas das políticos em textos e Jornalístico Midiático e
linguagens em gêneros produções artísticas e Artístico Literário:
literários, cultivando a culturais. Relação entre Linguagem literária e não
percepção, o discursos, atos de literária.
imaginário, a linguagem e valores. Funções da linguagem.
capacidade de Literatura: Variação linguística
simbolizar, o repertório Pensamento/imaginação, (lexical, semântica e
imagético e elucidação fruição e elucidação de prosódica).
de conceitos. conceitos. Movimentos e períodos da
arte
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do Possibilidades de
Aprendizagem conhecimento e práticas conteúdos
de linguagem
6. Apreciar (EM13LGG603) ARTE Processos de Criação. Música e suas relações
esteticamente as Expressar-se e Apreender arte como Materialidades. com a tecnologia.
mais diversas atuar em processos esfera de autoria, Notação, Registro Musical e Culturas digitais.
produções de criação autorais protagonismo e Sonoridades. Cinema.
artísticas e individuais e manifestação cultural e Arte e Tecnologia. Mídias sociais na arte.
culturais, coletivos nas relacionar Tecnologias digitais na
considerando suas diferentes possibilidades de arte.
características linguagens autoria em arte à
locais, regionais e artísticas (artes realidade da cena
globais, e mobilizar visuais, audiovisual, cotidiana.
seus dança, música e
conhecimentos teatro) e nas
sobre as intersecções entre
linguagens elas, recorrendo a
artísticas para dar referências
significado e estéticas e
(re)construir culturais,
produções autorais conhecimentos de
individuais e naturezas diversas
coletivas, (artísticos,
exercendo históricos, sociais e
protagonismo de políticos) e
maneira crítica e experiências
criativa, com individuais e
respeito à coletivas.
diversidade de
saberes,
identidades e
culturas.
7. Mobilizar (EM13LGG702) EDUCAÇÃO FÍSICA Condições de produção, O corpo como construção
práticas de Avaliar o impacto Estabelecer relação circulação e recepção de cultural e sede de signos
linguagem no das tecnologias entre a influência da textos e atos de linguagem sociais.
universo digital, digitais da mídia/culturas digitais no universo digital. Apropriação das práticas
considerando as informação e nas práticas corporais Esportes, ginásticas, corporais pela Indústria
dimensões comunicação ou na falta dela lutas/artes marciais, lazer e Cultural e pela sociedade
técnicas, críticas, (TDIC) na formação (sedentarismo). Avaliar sociedade. de consumo.
criativas, éticas e do sujeito e em o impacto que as Aspectos biopsicológicos Indústria Cultural e
estéticas, para suas práticas diferentes mídias têm dos esportes, ginásticas e mercantilização nas

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expandir as formas sociais, para fazer nas escolhas (corporais lutas/artes marciais práticas esportivas.
de produzir uso crítico dessa e sociais) e nos tematizados. Padrões de desempenho,
sentidos, de mídia em práticas processos de formação Esportes, ginásticas, beleza e estética. Culto ao
engajar-se em de seleção, dos sujeitos lutas/artes marciais, vida de corpo, modismos,
práticas autorais e compreensão e contemporâneos. qualidade e saúde. concepção de corpo ideal,
coletivas, e de produção de Discutir princípios éticos Esportes, ginásticas, diversidade de corpos.
aprender a discursos em nas práticas corporais lutas/artes marciais, mídia e Relação entre as mídias
aprender nos ambiente digital. mediadas pelas TDIC, culturas digitais. sociais, imagem corporal,
campos da ciência fazendo uso crítico e distorção da imagem
e cultura. consciente das TDIC corporal e transtornos
nas diferentes práticas alimentares.
corporais para o bem- Biotipos e estereótipos
estar geral. corporais.
Transformações corporais.
Qualidade de vida.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do Possibilidades de
Aprendizagem conhecimento e práticas conteúdos
de linguagem
7. Mobilizar (EM13LGG703) LÍNGUA Prática de oralidade: Gêneros discursivos do
práticas de Utilizar diferentes PORTUGUESA Planejamento, produção e Campo de Atuação da
linguagem no linguagens, mídias Produzir de forma edição de textos orais, Vida Pública,
universo digital, e ferramentas colaborativa, textos de escritos e Jornalístico Midiático e
considerando as digitais em diferentes gêneros. multimodais/multissemióticos Artístico Literário:
dimensões processos de Utilizar ferramentas . Condições de produção.
técnicas, críticas, produção coletiva, digitais para editar, Prática de produção de Elementos
criativas, éticas e colaborativa e revisar e reescrever texto: Uso autônomo, crítico composicionais.
estéticas, para projetos autorais textos de diferentes e criativo de softwares e Repertório lexical.
expandir as formas em ambientes gêneros. Compreender ferramentas e ambientes Coesão e Coerência.
de produzir digitais. e interpretar textos de colaborativos. Autoria
sentidos, de diferentes gêneros. coletiva.
engajar-se em Análise Linguística/
práticas autorais e semiótica: Morfossintaxe e
coletivas, e de Sintaxe.
aprender a
aprender nos
campos da ciência
e cultura.

---------- 2º TRIMESTRE ---------

Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de


Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG101) EDUCAÇÃO FÍSICA Condições de produção, Transformação histórica,
funcionamento Compreender e Compreender os circulação e recepção de cultural e tecnológica dos
das diferentes analisar processos contextos histórico- discursos e atos de linguagem. esportes, práticas
linguagens e de produção e culturais originários Contextos históricos e culturais corporais de aventura e
práticas culturais circulação de e o papel social dos dos esportes, práticas ginásticas tematizadas.
(artísticas, discursos, nas esportes, práticas corporais de aventura e Mudanças nas regras,
corporais e diferentes corporais de ginásticas tematizados. vestimentas, materiais,
verbais) e linguagens, para aventura e equipamentos e formas de
mobilizar esses fazer escolhas ginásticas praticar os esportes,
conhecimentos na fundamentadas em tematizados. práticas corporais de
recepção e função de interesses Analisar as aventura e ginásticas
produção de pessoais e coletivos. transformações tematizados.
discursos nos históricas e Fundamentos técnicos
diferentes campos tecnológicas dos básicos, adaptação e
de atuação social esportes, práticas transformação das práticas
e nas diversas corporais de corporais de aventura
mídias, para aventura e tematizadas, considerando
ampliar as formas ginásticas os protocolos básicos de
de participação tematizados e suas segurança e o
social, o relações com o gerenciamento de risco.
entendimento e as contexto cultural, Influência da ciência e
possibilidades de social, ambiental, tecnologia nos esportes,
explicação e político e econômico práticas corporais de
interpretação atual. Analisar aventura e ginásticas
crítica da discursos tematizados.
realidade e para veiculados em Utilização de dispositivos

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continuar mídias diversas tecnológicos como


aprendendo. (jornais, recursos assistentes de arbitragem
audiovisuais, redes e outros aplicativos nas
sociais) práticas corporais.
relacionados à Importância dos esportes,
cultura corporal. práticas corporais de
aventura e ginásticas.
As dimensões do esporte:
esporte educacional,
participação e rendimento.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG101) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de leitura Gêneros discursivos
funcionamento Compreender e em ILF: multissemióticos em ILF,
das diferentes analisar processos Compreender o Condições de produção, do Campo da Vida Pública
linguagens e de produção e texto como um circulação e recepção de ou Jornalístico/Midiático,
práticas culturais circulação de evento discursivo discursos e atos de linguagem que abordem temáticas
(artísticas, discursos, nas sócio-histórico e multimidiáticos e contemporâneas de
corporais e diferentes ideologicamente multissemióticos. cidadania global: Contexto
verbais) e linguagens, para situado. Analisar Práticas discursivas de de produção, recepção e
mobilizar esses fazer escolhas usos de recursos compreensão e produção oral circulação (relação
conhecimentos na fundamentadas em expressivos em ILF: autor/leitor/texto – lugar
recepção e função de interesses (linguísticos e/ou Efeitos de sentido provocados social de enunciador e
produção de pessoais e coletivos. multissemióticos) e pelos usos de recursos enunciatário).
discursos nos seus efeitos de linguísticos e multissemióticos Condições sócio-históricas
diferentes campos sentidos nos e compreensão do discurso de local e época de
de atuação social discursos em ILF. oral. Réplica (posicionamento publicação e de circulação.
e nas diversas Posicionar-se sobre responsável em relação a Intencionalidade.
mídias, para aspectos de temas, visões de mundo e Aceitabilidade.
ampliar as formas natureza cultural, ideologias veiculados por Situacionalidade.
de participação social e política textos e atos de linguagem). Informatividade.
social, o presentes na Práticas discursivas de Unidade temática: tema,
entendimento e as formação discursiva compreensão e produção ideias principais e
possibilidades de do texto em ILF. escrita em ILF: secundárias.
explicação e Efeitos de sentido provocados Vozes sociais presentes
interpretação pelos usos de recursos no texto.
crítica da linguísticos e multissemióticos Vozes ideológicas,
realidade e para e compreensão do discurso pressupostas ou
continuar escrito. Réplica subentendidas.
aprendendo. (posicionamento responsável Função comunicativa
em relação a temas, visões de predominante.
mundo e ideologias veiculados Aspectos
por textos e atos de fonéticos/fonológicos:
linguagem). ortoépia (pronúncia) e
prosódia (ritmo, acento,
entonação) do inglês em
contextos de uso.
Efeitos de sentido dados
pela conjunção das
múltiplas linguagens na
construção do texto-
multimodalidade.
Fato e opinião.
Tese e argumento.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG102) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de leitura Gêneros discursivos em
funcionamento Analisar visões de Identificar em ILF: Relação entre textos, ILF, próprios da cultura
das diferentes mundo, conflitos de estereótipos e atos de linguagem e discursos. juvenil ou de
linguagens e interesse, preconceitos de Apreciação (avaliação de convergência, do Campo
práticas culturais preconceitos e qualquer natureza. aspectos éticos, estéticos e de Atuação Artístico
(artísticas, ideologias presentes Analisar políticos em textos e produções Literário, que abordem
corporais e nos discursos intencionalidades artísticas e culturais etc.). temáticas contemporâneas
verbais) e veiculados nas dos produtores dos Práticas discursivas de de cidadania global:
mobilizar esses diferentes mídias, discursos e atos de compreensão e produção oral Formação discursiva:
conhecimentos na ampliando suas linguagem. em ILF: Réplica. temas e progressão
recepção e possibilidades de Construir hipóteses Posicionamento responsável temática.
produção de explicação, explicativas para o em relação a temas, visões de Intencionalidade.
discursos nos interpretação e posicionamento mundo e ideologias presentes Informatividade.
diferentes campos intervenção crítica assumido no texto no discurso oral. Vozes sociais.

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de atuação social da/na realidade. por meio do Práticas discursivas de Vozes ideológicas
e nas diversas tratamento dado ao compreensão e produção pressupostas ou
mídias, para tema e escrita em ILF: Réplica. subentendidas.
ampliar as formas encadeamento das Posicionamento responsável Denotação e conotação.
de participação ideias secundárias. em relação a temas, visões de Relação interdiscursiva:
social, o mundo e ideologias veiculados dialogismo e interdiscurso.
entendimento e as nos discursos e atos de Relação intertextual:
possibilidades de linguagem escritos. Polifonia e
explicação e intertextualidade.
interpretação Relação entre ideias e
crítica da construção de sentido:
realidade e para coerência textual.
continuar Operadores
aprendendo. argumentativos.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG105) ARTE Arte e Tecnologia. Happening.
funcionamento Analisar e Entender arte como Processos de Criação. Performance.
das diferentes experimentar campo de Materialidades. Música Eletrônica.
linguagens e diversos processos experimentação, Contextos e Práticas. Improvisação e
práticas culturais de remidiação de criação, Notação, Registro Musical e experimentação musical.
(artísticas, produções estruturação de Sonoridades. Instrumentos musicais
corporais e multissemióticas, práticas de digitais e analógicos.
verbais) e multimídia e intervenção e Part Mixagem.
mobilizar esses transmídia, possibilidades Design.
conhecimentos na desenvolvendo intertextuais, Obras digitais.
recepção e diferentes modos de interdiscursivas, Vídeo Art.
produção de participação e midiáticas e Vídeo Dança.
discursos nos intervenção social. tecnológicas. Vídeo Performance.
diferentes campos Site specific.
de atuação social Instalação.
e nas diversas Poéticas da cena.
mídias, para Teatralidades.
ampliar as formas Fotografia, desenho,
de participação pintura, etc.
social, o Redes sociais, sites, blogs,
entendimento e as aplicativos, etc.
possibilidades de
explicação e
interpretação
crítica da
realidade e para
continuar
aprendendo.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
1. Compreender o (EM13LGG105) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de Gêneros discursivos em
funcionamento Analisar e Compreender leitura em ILF: Interações ILF, próprios da cultura
das diferentes experimentar processos discursivas contemporâneas, juvenil ou de
linguagens e diversos processos contemporâneos de com estratégias de convergência, do Campo
práticas culturais de remidiação de produção e remediação, multimídia e/ou de Atuação Artístico
(artísticas, produções recepção de transmídia, como atos Literário, que abordem
corporais e multissemióticas, discursos em ILF, linguísticos, cognitivos, temáticas
verbais) e multimídia e com estratégias de socioculturais e políticos. contemporâneas de
mobilizar esses transmídia, remediação, Relações interdiscursivas e/ou cidadania global:
conhecimentos na desenvolvendo multimídia e intertextuais. Etapas e estratégias de
recepção e diferentes modos de transmídia. Práticas discursivas de produção de textos de
produção de participação e Capacitar-se para compreensão e produção gêneros do discurso orais
discursos nos intervenção social. as práticas de oral em ILF: Processos de ou escritos e curadoria de
diferentes campos compreensão, autoria coletiva de produções conteúdos digitais.
de atuação social curadoria e textuais orais contemporâneas, Situação de interação
e nas diversas produção de textos com estratégias de remidiação, social do gênero do
mídias, para colaborativos em multimídia e transmídia. discurso oral ou escrito.
ampliar as formas ILF, multi e/ou Práticas discursivas de Condições de produção e
de participação transmidiáticos, compreensão e produção objetivos comunicativos
social, o multissemióticos, escrita em ILF: processos de (forma composicional,
entendimento e as favorecendo os autoria coletiva de produções estilo, gênero, progressão
possibilidades de multiletramentos. textuais escritas temática e adequação às
explicação e Propor formas de contemporâneas, com linguagens, suporte, trans
interpretação intervenção através estratégias de remidiação, e multimidiação).

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crítica da das práticas sociais multimídia e transmídia. Adequação do gênero ao


realidade e para mediadas por ILF, suporte e aos recursos de
continuar usando processos transmídia e/ou multimídia.
aprendendo. contemporâneos de Progressão temática.
produção e Adequação linguístico-
circulação de discursiva à situação do
discursos evento, ao tema, à
(remediação, finalidade, aos
multimídia e interlocutores etc.
transmídia). Regularidades da língua,
escolhas linguísticas e
intencionalidade de
sentidos.
Aspectos fonéticos/
fonológicos: ortoépia
(pronúncia) e prosódia
(ritmo, acento, entonação)
do inglês em contextos de
uso.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
2. Compreender (EM13LGG204) ARTE Contextos e Práticas. Arte engajada.
os processos Dialogar e produzir Considerar arte Processos de Criação. Expressionismo.
identitários, entendimento mútuo, como esfera de Arte e Tecnologia. Teatro do Oprimido.
conflitos e nas diversas legitimação para Vanguardas. Arte
relações de poder linguagens inclusão, Contemporânea.
que permeiam as (artísticas, corporais democracia,
práticas sociais de e verbais), com equidade,
linguagem, vistas ao interesse diversidade e
respeitando as comum pautado em Direitos Humanos a
diversidades e a princípios e valores partir da apreciação
pluralidade de de equidade e experimentação
ideias e posições, assentados na de formas distintas
e atuar democracia e nos de manifestações
socialmente com Direitos Humanos. artísticas, presentes
base em em diferentes
princípios e contextos,
valores cultivando a
assentados na percepção, o
democracia, na imaginário, a
igualdade e nos capacidade de
Direitos Humanos, simbolizar e o
exercitando o repertório corporal,
autoconhecimento visual e sonoro.
, a empatia, o
diálogo, a LÍNGUA Prática de leitura: Apreciação Gêneros discursivo do
resolução de PORTUGUESA (avaliação de aspectos éticos, Campo da Vida Pessoal,
conflitos e a Participar de estéticos e políticos em textos na Vida Pública, Estudo
cooperação, e processos de e produções artísticas e e Pesquisa e Artístico
combatendo autoria coletiva e culturais. Relação entre Literário:
preconceitos de adequação de discursos, atos de linguagem e Intertextualidade.
qualquer natureza. textos de diferentes valores. Prática de oralidade: Intencionalidade.
gêneros presentes Planejamento, produção e Elementos da linguagem
no Campo de edição de textos orais, escritos mobilizados pelo autor
Atuação e multimodais. Análise para conseguir a adesão
Artístico/Literário. Linguística/semiótica: do ouvinte: adequação da
Produzir e veicular Semântica. Variação linguagem ao público,
críticas referentes linguística. Literatura: variação linguística (gírias,
às manifestações Pensamento/imaginação/fruiçã jargões profissionais,
artísticas, culturais e o clichês, citações etc.),
literárias. estratégias discursivas de
Analisar e persuasão (uso de
considerar os linguagem figurada,
aspectos éticos, argumentação, etc.).
políticos, estéticos, Processo de referenciação
artísticos, culturais e – hipônimos, hiperônimos,
literários em textos pressuposição, sinonímia,
de diferentes paráfrase, antonímia,
gêneros. contradição.
Figuras de linguagem:
analogias – comparações

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e metáforas em textos
científicos –, aliteração,
anacoluto, anáfora,
antítese.
Análise literária.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
3. Utilizar (EM13LGG301) ARTE Elementos das Linguagens Performance. Intervenção
diferentes Participar de Participar e Artísticas. Urbana.
linguagens processos de apropriar-se de Contextos e Práticas. Indústria Cultural.
(artísticas, produção individual e processos de Processos de Criação. Poéticas da cena.
corporais e colaborativa em produção de arte Notação, Registro Musical e Teatralidades.
verbais) para diferentes para reflexão, Sonoridades. Sonoridades.
exercer, com linguagens argumentação,
autonomia e (artísticas, corporais intervenção e
colaboração, e verbais), levando promoção dos
protagonismo e em conta suas Direitos Humanos,
autoria na vida formas e seus consciência
pessoal e coletiva, funcionamentos, socioambiental e
de forma crítica, para produzir consumo
criativa, ética e sentidos em responsável.
solidária, diferentes contextos.
defendendo
pontos de vista
que respeitem o
outro e promovam
os Direitos
Humanos, a
consciência
socioambiental e o
consumo
responsável, em
âmbito local,
regional e global.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
3. Utilizar (EM13LGG303) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de Gêneros discursivos em
diferentes Debater questões leitura em ILF: Condições de ILF, do Campo
linguagens polêmicas de Explorar a formação produção, circulação e Jornalístico/ Midiático,
(artísticas, relevância social, discursiva em atos recepção de discursos e atos que abordem temáticas
corporais e analisando de linguagem em de linguagem; Apreciação de Direitos Humanos:
verbais) para diferentes ILF, materializados (avaliação de aspectos éticos, Contexto de produção,
exercer, com argumentos e em textos que estéticos e políticos em textos recepção e circulação:
autonomia e opiniões, para abordam questões de produções artísticas, relação autor/leitor/texto –
colaboração, formular, negociar e polêmicas, culturais, etc.). lugar social de enunciador
protagonismo e sustentar posições, controversas e de Práticas discursivas de e enunciatário.
autoria na vida frente à análise de relevância social. compreensão e produção Intencionalidade.
pessoal e coletiva, perspectivas Refletir sobre os oral em ILF: Réplica. Condições sócio-históricas
de forma crítica, distintas. diferentes pontos de Produção de debate de opinião de local e época de
criativa, ética e vista e argumentos de fundo controverso. publicação e de circulação.
solidária, apresentados pelos Argumentação e modalização. Aceitabilidade.
defendendo enunciadores dos Práticas discursivas de Situacionalidade.
pontos de vista textos. Formular compreensão e produção Informatividade.
que respeitem o opinião, com uso de escrita em ILF: Réplica. Unidade temática: tema,
outro e promovam estratégias de Produção de debate de opinião ideias principais e
os Direitos argumentação para de fundo controverso. secundárias.
Humanos, a sustentar, refutar e Argumentação e modalização. Formação ideológica:
consciência negociar posições, Representações, visões de
socioambiental e o com respeito à mundo, crenças,
consumo diversidade de concepções pressupostas
responsável, em opiniões e abertura e/ou subentendidas que
âmbito local, para a reformulação denotam estereótipos,
regional e global. de posicionamentos. ideologias e/ou discursos
hegemônicos em ideias
principais e secundárias.
Elementos persuasivos,
argumentativos, contra
argumentativos.
Relação entre ideias e
construção de sentido:

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coerência textual estilística


e genérica.
Relação entre ideias e
construção de sentido:
coesão textual.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
3. Utilizar (EM13LGG304) LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivo do
diferentes Formular propostas, PORTUGUESA Estratégias e procedimentos de Campo da Vida Pessoal,
linguagens intervir e tomar Analisar situações leitura. na Vida Pública, Estudo
(artísticas, decisões que levem locais que envolvam Prática de oralidade: e Pesquisa e Artístico
corporais e em conta o bem a temática dos Planejamento, produção e Literário:
verbais) para comum e os Direitos Direitos Humanos, edição de textos orais, escritos Contexto de produção.
exercer, com Humanos, a relações Étnico- e multissemióticos. Elementos
autonomia e consciência Raciais, e/ou Meio Prática de produção de texto: composicionais.
colaboração, socioambiental e o Ambiente. Estratégia de Produção textual Processos de remidiação,
protagonismo e consumo Resumir/relatar escrita. multimídia e transmídia.
autoria na vida responsável em discursos que Análise Intencionalidades.
pessoal e coletiva, âmbito local, regional circulam em Linguística/semiótica: Pressupostos e
de forma crítica, e global. diferentes mídias. Sintaxe. Variação linguística subentendidos.
criativa, ética e Debater/discutir Ideia central.
solidária, sobre temáticas Fato e opinião.
defendendo contemporâneas e
pontos de vista complexas da Coesão e Coerência.
que respeitem o realidade do
outro e promovam estudante.
os Direitos
Humanos, a
consciência
socioambiental e o
consumo
responsável, em
âmbito local,
regional e global.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
3. Utilizar (EM13LGG305) EDUCAÇÃO Práticas corporais de aventura, Conceito de lazer e sua
diferentes Mapear e criar, por FÍSICA lazer e sociedade. relação com as práticas
linguagens meio de práticas de Identificar e mapear Práticas corporais de aventura, corporais.
(artísticas, linguagem, espaços e estilo de vida e Implicações do direito ao
corporais e possibilidades de equipamentos desenvolvimento sustentável. lazer para as vivências de
verbais) para atuação social, públicos e privados Investigação de temáticas, práticas corporais.
exercer, com política, artística e de lazer no entorno questões e desafios Espaços públicos e
autonomia e cultural para da escola ou do contemporâneos. particulares de lazer.
colaboração, enfrentar desafios local onde mora, Equipamentos públicos e
protagonismo e contemporâneos, discutindo barreiras particulares para o lazer
autoria na vida discutindo princípios de acesso ao lazer. ativo na região em que
pessoal e coletiva, e objetivos dessa (Re)conhecer habita.
de forma crítica, atuação de maneira políticas públicas de Barreiras de acesso ao
criativa, ética e crítica, criativa, lazer e esporte nos lazer (simbólicas,
solidária, solidária e ética. contextos locais e econômicas, geográficas e
defendendo intervir pela garantia físicas).
pontos de vista do direito ao lazer Políticas públicas de
que respeitem o ativo e à prática de incentivo ao esporte, ao
outro e promovam cultura corporal. lazer e a conservação
os Direitos Experimentar, fruir e ambiental.
Humanos, a vivenciar diferentes Relação entre esporte,
consciência práticas corporais lazer e trabalho.
socioambiental e o de aventura. Práticas corporais de
consumo aventura (skate, BMX,
responsável, em parkour, slackline, surfe,
âmbito local, mountain bike, orientação,
regional e global. arvorismo, escalada,
trekking, montanhismo).
Projetos de intervenção
pela garantia do direito ao
lazer ativo envolvendo as
práticas corporais de
aventura e a conservação
ambiental.

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Estratégias sustentáveis
para vivenciar as práticas
corporais de aventura e a
conservação do patrimônio
público e ambiental, por
meio da educação
ambiental e da relação
homem-natureza.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
3. Utilizar (EM13LGG305) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas de Gêneros discursivos do
diferentes Mapear e criar, por leitura em ILF: Análise de Campo Jornalístico/
linguagens meio de práticas de Investigar temáticas, discursos e atos de linguagem. Midiático temáticas
(artísticas, linguagem, questões e desafios Mobilização para o contemporâneas de
corporais e possibilidades de contemporâneos pensamento crítico acerca da cidadania global. Etapas
verbais) para atuação social, presentes em agenda contemporânea, com e Estratégias de produção
exercer, com política, artística e discursos de ILF. consideração de diferentes de textos de gêneros do
autonomia e cultural para Analisar vozes perspectivas, pontos de vista e discurso orais ou escritos,
colaboração, enfrentar desafios ideológicas informações. a partir de práticas
protagonismo e contemporâneos, presentes em Práticas discursivas de inovativas de novos
autoria na vida discutindo princípios discursos de ILF compreensão e produção letramentos e
pessoal e coletiva, e objetivos dessa que tratam de oral em ILF: Produção de multiletramentos.
de forma crítica, atuação de maneira desafios discursos e atos de linguagem Situação de interação
criativa, ética e crítica, criativa, contemporâneos; orais/multissemióticos; social do gênero do
solidária, solidária e ética. Produzir textos Mobilização para o discurso oral ou escrito.
defendendo colaborativos pensamento crítico acerca da Condições de produção e
pontos de vista multi/transmidiáticos agenda contemporânea; objetivos comunicativos
que respeitem o , de agenciamento Discurso oral em ILF como (Forma composicional,
outro e promovam crítico, para atuação forma de atuação e inovação estilo, gênero, progressão
os Direitos e inovação nos em desafios contemporâneos. temática e adequação às
Humanos, a desafios Práticas discursivas de linguagens, suporte, trans
consciência contemporâneos. compreensão e produção e multimidiação).
socioambiental e o escrita em ILF: Produção de Adequação do gênero ao
consumo discursos e atos de linguagem suporte e aos recursos de
responsável, em escritos/multissemióticos; transmídia e/ou multimídia.
âmbito local, Mobilização para o Progressão temática.
regional e global. pensamento crítico acerca da Adequação linguístico-
agenda contemporânea; discursiva à situação do
Discurso escrito em ILF como evento, ao tema, à
forma de atuação e inovação finalidade, aos
em desafios contemporâneos. interlocutores etc.
Regularidades da língua,
escolhas linguísticas e
intencionalidade de
sentidos.
Aspectos fonéticos/
fonológicos: ortoépia
(pronúncia) e prosódia
(ritmo, acento, entonação)
do inglês em contextos de
uso.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
3. Utilizar (EM13LGG305) LÍNGUA Prática de leitura: Esferas e Gêneros discursivo do
diferentes Mapear e criar, por PORTUGUESA práticas de linguagem. Análise Campo da Vida Pessoal,
linguagens meio de práticas de de discursos e atos de na Vida Pública, Estudo
(artísticas, linguagem, Analisar e produzir linguagem. e Pesquisa e Artístico
corporais e possibilidades de críticas referentes a Prática de produção de texto: Literário:
verbais) para atuação social, dados estatísticos Processos de produção e Elementos
exercer, com política, artística e apresentados em inovação com as linguagens. composicionais.
autonomia e cultural para diferentes mídias. Análise Condições de produção.
colaboração, enfrentar desafios Desenvolver Linguística/semiótica: Investigação de temas,
protagonismo e contemporâneos, conteúdo textual em Semântica e Sintaxe questões e desafios
autoria na vida discutindo princípios produções contemporâneos.
pessoal e coletiva, e objetivos dessa multissemióticas, Contextos de produção.
de forma crítica, atuação de maneira multimídia, Coesão e Coerência
criativa, ética e crítica, criativa, transmídia e
solidária, solidária e ética. remídia. Discutir
defendendo documentos legais
pontos de vista relacionados à

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que respeitem o realidade escolar e


outro e promovam do estudante.
os Direitos
Humanos, a
consciência
socioambiental e o
consumo
responsável, em
âmbito local,
regional e global.
4. Compreender (EM13LGG401) LÍNGUA Prática de leitura: Apreciação Gêneros discursivo do
as línguas como Analisar criticamente PORTUGUESA (avaliação de aspectos éticos, Campo da Vida Pessoal,
fenômeno textos de modo a Analisar os estéticos e políticos em textos na Vida Pública, Estudo
(geopolítico, compreender e elementos e produções artísticas e e Pesquisa e Artístico
histórico, cultural, caracterizar as composicionais em culturais etc.). Prática de Literário:
social, variável, línguas como textos de diferentes oralidade: Planejamento, Situação de interação
heterogêneo e fenômeno gêneros e compará- produção e edição de textos social do texto oral.
sensível aos geopolítico, histórico, los. Produzir escritos e multissemióticos. Adequação ao gênero
contextos de uso, social, cultural, conteúdo em Prática de produção de textos: (estrutura composicional).
reconhecendo variável, diferentes mídias Estratégia de produção textual Progressão temática.
suas variedades e heterogêneo e sobre temáticas escrita. Análise Contexto de produção.
vivenciando-as sensível aos contemporâneas. Linguística/semiótica: Interlocutores.
como formas de contextos de uso. Criar roteiros de Semântica e Variação Intenção e linguagem:
expressões soluções para linguística. língua formal,
identitárias, problemas do informal/coloquial e
pessoais e cotidiano escolar. literária.
coletivas, bem Linguagem da Internet
como agindo no
enfrentamento de
preconceitos de
qualquer natureza.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
5. Compreender (EM13LGG501) EDUCAÇÃO Aspectos biopsicológicos dos Conhecimentos artísticos,
os processos de Selecionar e utilizar FÍSICA esportes, práticas corporais de culturais, fisiológicos,
produção e movimentos Conhecer, aventura e ginásticas anatômicos, biomecânicos
negociação de corporais de forma selecionar e utilizar tematizados. e sistemas energéticos
sentidos nas consciente e os gestos, que envolvem a produção
práticas corporais, intencional para movimentos e dos movimentos dos
reconhecendo-as interagir socialmente fundamentos esportes, práticas
e vivenciando-as em práticas básicos (técnicos e corporais de aventura e
como formas de corporais, de modo a táticos) dos ginásticas tematizados.
expressão de estabelecer relações esportes, práticas Gestos, movimentos e
valores e construtivas, corporais de fundamentos básicos
identidades, em empáticas, éticas e aventura e (técnicos e táticos) dos
uma perspectiva de respeito às ginásticas esportes, práticas
democrática e de diferenças. tematizados de corporais de aventura e
respeito à forma consciente e ginásticas tematizados.
diversidade. intencional. Vivência, adaptação e
Experimentar, fruir e transformação dos
vivenciar gestos e esportes, práticas
movimentos dos corporais de aventura e
esportes, práticas ginásticas tematizados em
corporais de função do tempo, do
aventura e espaço, das
ginásticas intencionalidades e
tematizados interações com diferentes
entendendo as pessoas e contextos.
limitações corporais Identificação da lógica
próprias e do outro interna de práticas
e respeitando as motrizes nos esportes,
diferenças. práticas corporais de
aventura e ginásticas
tematizados.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
5. Compreender (EM13LGG503) EDUCAÇÃO FÍSICA Aspectos biopsicológicos das A ginástica enquanto
os processos de Vivenciar práticas Experimentar ginásticas. manifestação da cultura de
produção e corporais e significá- diferentes ginásticas Ginásticas, vida de qualidade e movimento. Ginástica de

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negociação de las em seu projeto de condicionamento saúde. condicionamento físico


sentidos nas de vida, como forma físico e identificar (alongamentos, ginástica
práticas corporais, de práticas a serem aeróbica e localizada,
reconhecendo-as autoconhecimento, cultivadas no step, pular corda, pilates,
e vivenciando-as autocuidado com o Projeto de Vida. treino funcional) em
como formas de corpo e com a diferentes contextos (lazer,
expressão de saúde, socialização Desenvolver o saúde, educação e
valores e e entretenimento. autoconhecimento e trabalho). Relações entre
identidades, em autocuidado com o atividade física/ exercício
uma perspectiva corpo e com a físico e sedentarismo,
democrática e de saúde pessoal e obesidade, gasto calórico,
respeito à coletiva, a síndrome metabólica.
diversidade. socialização e o Aptidão física relacionada
entretenimento à saúde. Métodos de
relacionando avaliação física.
ginásticas de Possibilidades de
condicionamento adaptação das práticas
físico à saúde e ao das ginásticas de
seu Projeto de Vida. condicionamento físico a
diferentes contextos e aos
Criar soluções de projetos de vida dos
tempo, espaço, estudantes.
materiais, regras e
agrupamentos para
ajustar as ginásticas
de condicionamento
físico a contextos de
vida e da
comunidade.
6. Apreciar (EM13LGG601) LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivo do
esteticamente as Apropriar-se do PORTUGUESA Apreciação (avaliação de Campo da Vida Pessoal,
mais diversas patrimônio artístico Registrar processos aspectos éticos, estéticos e na Vida Pública, Estudo
produções de diferentes tempos artísticos locais em políticos em textos e produções e Pesquisa e Artístico
artísticas e e lugares, textos de diferentes artísticas e culturais. Literário:
culturais, compreendendo a gêneros. Prática de produção de texto: Seleção de léxico.
considerando sua diversidade, Planejar e escrever Estratégia de produção textual Adequação discursiva.
suas bem como os roteiros para escrita. Tema.
características processos de eventos. Análise Interlocutores.
locais, regionais e legitimação das Participar de Linguística/semiótica: Tipos de argumentos e
globais, e manifestações eventos artísticos e Semântica e Sintaxe. contra-argumentação.
mobilizar seus artísticas na culturais realizados Literatura: Organizadores textuais.
conhecimentos sociedade, no ambiente escolar Fruição e elucidação de Coesão e coerência.
sobre as desenvolvendo visão ou fora dele. conceitos em confronto com o Análise literária.
linguagens crítica e histórica. senso comum.
artísticas para dar
significado e
(re)construir
produções
autorais
individuais e
coletivas,
exercendo
protagonismo de
maneira crítica e
criativa, com
respeito à
diversidade de
saberes,
identidades e
culturas.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
6. Apreciar (EM13LGG602) ARTE Contextos e práticas. Dança contemporânea.
esteticamente as Fruir e apreciar Patrimônio Cultural. Dança-teatro.
mais diversas esteticamente Reconhecer arte Espaços de arte. Poéticas da cena.
produções diversas como esfera de Elementos das Linguagens Teatralidades.
artísticas e manifestações diversidade cultural, Artísticas. Movimento, espaço e
culturais, artísticas e culturais, social, de Sistemas das Linguagens tempo.
considerando das locais às identidades e Artísticas. Patrimônio Cultural
suas mundiais, assim saberes. Pesquisar, Curadoria. material e imaterial, local,

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características como delas apreciar e analisar regional, nacional e/ou


locais, regionais e participar, de modo a manifestações global.
globais, e aguçar artísticas e culturais Museus, galerias,
mobilizar seus continuamente a como recurso para a instituições, teatros,
conhecimentos sensibilidade, a construção de exposições,
sobre as imaginação e a reflexões, ações conservatórios,
linguagens criatividade. críticas e criativas e instalações, eventos,
artísticas para dar de incentivo à ações, promoções,
significado e prática do curadores, artistas, etc.
(re)construir protagonismo e
produções autonomia.
autorais
individuais e
coletivas,
exercendo
protagonismo de
maneira crítica e
criativa, com
respeito à
diversidade de
saberes,
identidades e
culturas.
7. Mobilizar (EM13LGG703) ARTE Arte e Tecnologia. Quadros digitais
práticas de Utilizar diferentes Identificar e Materialidades. interativos.
linguagem no linguagens, mídias e manipular diferentes Processos de Criação. Hologramas.
universo digital, ferramentas digitais tecnologias e Curadoria. Tecnologias digitais no
considerando as em processos de recursos digitais compartilhamento de
dimensões produção coletiva, para acessar, produções das Linguagens
técnicas, críticas, colaborativa e apreciar, produzir, Artísticas.
criativas, éticas e projetos autorais em registrar e Música Eletrônica.
estéticas, para ambientes digitais. compartilhar Instrumentos musicais
expandir as práticas e digitais e analógicos.
formas de produzir repertórios Cinema. Fotografia.
sentidos, de artísticos, de modo Mixagem.
engajar-se em reflexivo, ético e Design.
práticas autorais e responsável. Culturas digitais.
coletivas, e de Observar e produzir Projeção.
aprender a intersecções entre Obras digitais.
aprender nos arte e mídias, Vídeo Art.
campos da ferramentas e Vídeo Dança.
ciência, cultura, tecnologias digitais Vídeo Performance.
trabalho, da informação e Site specific.
informação e vida comunicação Redes sociais, sites, blogs,
pessoal e coletiva. (TDIC). aplicativos, etc.
Competência Habilidades Objetivos de Objetivos do conhecimento e Possibilidades de
Aprendizagem práticas de linguagem conteúdos
7. Mobilizar (EM13LGG704) LÍNGUA Prática de leitura: Gêneros discursivo do
práticas de Apropriar-se PORTUGUESA Reflexão crítica sobre as Campo da Vida Pessoal,
linguagem no criticamente de Utilizar recursos temáticas tratadas e a validadena Vida Pública, Estudo
universo digital, processos de digitais para das informações. e Pesquisa e Artístico
considerando as pesquisa e busca de produção e edição Prática de produção de texto: Literário:
dimensões informação, por meio de diferentes Contexto de produção,Elementos
técnicas, críticas, de ferramentas e dos gêneros do circulação e recepção de textoscomposicionais.
criativas, éticas e novos formatos de discurso. e atos de linguagem, no Curadoria: filtrador;
estéticas, para produção e Relacionar/compara contexto da cultura de rede. agenciador.
expandir as distribuição do r estruturas textuais Interdiscursividade e
formas de produzir conhecimento na em diferentes Análise linguística e intertextualidade.
sentidos, de cultura de rede. gêneros e mídias. semiótica: Morfossintaxe e Intertextualidade.
engajar-se em Elaborar críticas Sintaxe.
práticas autorais e após análise em
coletivas, e de textos de diferentes
aprender a discursos.
aprender nos
campos da
ciência, cultura,
trabalho,
informação e vida
pessoal e coletiva.

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---------- 3º TRIMESTRE ---------

Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de conteúdos


conhecimento e práticas
de linguagem
1. Compreender (EM13LGG101) EDUCAÇÃO FÍSICA Condições de produção, Transformação histórica,
o funcionamento Compreender e Compreender os contextos circulação e recepção cultural e tecnológica dos
das diferentes analisar históricos, culturais, originários de discursos e atos de jogos e brincadeiras, esportes
linguagens e processos de e o papel social dos jogos e linguagem. e danças tematizados.
práticas culturais produção e brincadeiras, esportes e Contextos históricos e Mudanças nas regras,
(artísticas, circulação de danças tematizados. culturais dos jogos e vestimentas, materiais,
corporais e discursos, nas Analisar as transformações brincadeiras, esportes e equipamentos e formas de
verbais) e diferentes históricas e tecnológicas dos danças tematizados. praticar os jogos e
mobilizar esses linguagens, jogos e brincadeiras, esportes Jogos e brincadeiras, brincadeiras, esportes e
conhecimentos para fazer e danças tematizados e suas esportes, danças, mídia danças tematizados.
na recepção e escolhas relações com o contexto e culturas digitais. Relação entre jogos e
produção de fundamentadas cultural, social, ambiental, brincadeiras, esportes,
discursos nos em função de político e econômico atual. danças e os veículos
diferentes interesses Analisar discursos veiculados midiáticos.
campos de pessoais e em mídias diversas (jornais, Influência da ciência e
atuação social e coletivos. recursos audiovisuais, redes tecnologia nos jogos e
nas diversas sociais) relacionados à cultura brincadeiras, esportes e
mídias, para corporal. danças tematizados.
ampliar as Utilização de dispositivos
formas de tecnológicos como assistentes
participação de arbitragem e outros
social, o aplicativos nos jogos e
entendimento e brincadeiras, esportes e
as possibilidades danças tematizados.
de explicação e Importância dos jogos e
interpretação brincadeiras, esportes e
crítica da danças tematizados no
realidade e para contexto cultural, social,
continuar ambiental, político e
aprendendo. econômico.
As dimensões do esporte:
esporte educacional,
participação e rendimento.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
1. Compreender (EM13LGG101) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas Gêneros discursivos
o funcionamento Compreender e Compreender o texto como de leitura em ILF: multissemióticos em ILF, do
das diferentes analisar um evento discursivo sócio- Condições de produção, Campo da Vida pública ou
linguagens e processos de histórico e ideologicamente circulação e recepção Jornalístico/ Midiático, que
práticas culturais produção e situado. de discursos e atos de abordem temáticas
(artísticas, circulação de Analisar usos de recursos linguagem contemporâneas de
corporais e discursos, nas expressivos (linguísticos e/ou multimidiáticos e cidadania global:
verbais) e diferentes multissemióticos) e seus multissemióticos. Contexto de produção,
mobilizar esses linguagens, efeitos de sentidos nos Práticas discursivas recepção e circulação
conhecimentos para fazer discursos em ILF. de compreensão e (relação autor/leitor/texto –
na recepção e escolhas Posicionar-se sobre aspectos produção oral em ILF: lugar social de enunciador e
produção de fundamentadas de natureza cultural, social e Efeitos de sentido enunciatário).
discursos nos em função de política presentes na formação provocados pelos usos Condições sócio-históricas de
diferentes interesses discursiva do texto em ILF. de recursos linguísticos local e época de publicação e
campos de pessoais e e multissemióticos e de circulação.
atuação social e coletivos. compreensão do Intencionalidade.
nas diversas discurso oral. Réplica Aceitabilidade.
mídias, para (posicionamento Situacionalidade.
ampliar as responsável em relação Informatividade.
formas de a temas, visões de Unidade temática: tema,
participação mundo e ideologias ideias principais e
social, o veiculados por textos e secundárias.
entendimento e atos de linguagem). Vozes sociais presentes no
as possibilidades Práticas discursivas texto.
de explicação e de compreensão e Vozes ideológicas,
interpretação produção escrita em pressupostas ou
crítica da ILF: subentendidas.
realidade e para Efeitos de sentido Função comunicativa

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continuar provocados pelos usos predominante.


aprendendo. de recursos linguísticos Aspectos
e multissemióticos e fonéticos/fonológicos: ortoépia
compreensão do (pronúncia) e prosódia (ritmo,
discurso escrito. Réplica acento, entonação) do inglês
(posicionamento em contextos de uso.
responsável em relação Efeitos de sentido dados pela
a temas, visões de conjunção das múltiplas
mundo e ideologias linguagens na construção do
veiculados por textos e texto-multimodalidade.
atos de linguagem). Fato e opinião.
Tese e argumento.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
1. Compreender (EM13LGG102) ARTE Contextos e práticas. Movimentos e Períodos da
o funcionamento Analisar visões Pesquisar, apreciar e analisar Patrimônio Cultural. arte.
das diferentes de mundo, formas distintas das Curadoria. Arte dos povos originários da
linguagens e conflitos de linguagens artísticas Arte e Tecnologia. América. Arte africana e afro-
práticas culturais interesse, tradicionais e Materialidades. brasileira.
(artísticas, preconceitos e contemporâneas, em obras de Notação, Registro Arte brasileira.
corporais e ideologias artistas brasileiros e Musical e Sonoridades. Danças étnicas.
verbais) e presentes nos estrangeiros de diferentes Danças Brasileiras.
mobilizar esses discursos épocas e em diferentes Música étnica.
conhecimentos veiculados nas matrizes estéticas e culturais, Música Popular Brasileira.
na recepção e diferentes de modo a ampliar a Teatro brasileiro.
produção de mídias, experiência com diferentes Teatralidades.
discursos nos ampliando suas contextos e práticas artísticas Patrimônio Cultural material e
diferentes possibilidades e cultivar a percepção, o imaterial, local, regional,
campos de de explicação, imaginário, a capacidade de nacional e/ou global.
atuação social e interpretação e simbolizar e o repertório Museus, galerias, instituições,
nas diversas intervenção imagético, corporal e sonoro. teatros, exposições,
mídias, para crítica da/na conservatórios, instalações,
ampliar as realidade. Considerar arte como campo eventos, ações, promoções,
formas de de observação, reflexão, curadores, artistas, etc.
participação análise e reconfiguração dos
social, o padrões da realidade social,
entendimento e aspectos contemporâneos e
as possibilidades ideológicos.
de explicação e
interpretação
crítica da
realidade e para
continuar
aprendendo.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
1. Compreender (EM13LGG102) EDUCAÇÃO FÍSICA Jogos e brincadeiras, Preconceito e racismo nas
o funcionamento Analisar visões Reconhecer e analisar esportes, danças, lazer diferentes práticas corporais.
das diferentes de mundo, estereótipos e preconceitos e sociedade. Estereótipos e relações de
linguagens e conflitos de associados aos jogos e Jogos e brincadeiras, poder presentes nos jogos e
práticas culturais interesse, brincadeiras, esportes e esportes, danças, brincadeiras, esportes e
(artísticas, preconceitos e danças tematizados e a mídias e culturas danças tematizados.
corporais e ideologias grupos minoritários. Refletir digitais. Interesses, relações de poder
verbais) e presentes nos sobre as implicações das Valores nas práticas da e perspectivas de mundo
mobilizar esses discursos escolhas e usos de recursos cultura corporal. presentes nos discursos
conhecimentos veiculados nas das linguagens verbais ou não referentes aos jogos e
na recepção e diferentes verbais, a manifestação de brincadeiras, esportes e
produção de mídias, crenças, saberes, valores, danças tematizados.
discursos nos ampliando suas ideologias e interesses que Apagamentos culturais (como
diferentes possibilidades perpassam os jogos e a cultura dos povos
campos de de explicação, brincadeiras, esportes e originários, dos africanos e
atuação social e interpretação e danças tematizados. afro-brasileiros) nos jogos e
nas diversas intervenção brincadeiras, esportes e
mídias, para crítica da/na danças tematizados.
ampliar as realidade.
formas de
participação
social, o

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entendimento e
as possibilidades
de explicação e
interpretação
crítica da
realidade e para
continuar
aprendendo.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
1. Compreender (EM13LGG102) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas Gêneros discursivos
o funcionamento Analisar visões Reconhecer a intencionalidade de leitura em ILF: multissemióticos em ILF, do
das diferentes de mundo, dos produtores de discursos e Relação entre textos, campo da vida pública ou
linguagens e conflitos de atos de linguagem. Identificar atos de linguagem e jornalístico midiático, que
práticas culturais interesse, estereótipos e preconceitos de discursos. Apreciação abordem temáticas
(artísticas, preconceitos e qualquer natureza. Construir (avaliação de aspectos contemporâneas de
corporais e ideologias hipóteses explicativas para o éticos, estéticos e cidadania global:
verbais) e presentes nos posicionamento assumido no políticos em textos e Formação discursiva: temas e
mobilizar esses discursos texto por meio do tratamento produções artísticas e progressão temática.
conhecimentos veiculados nas dado ao tema e culturais, etc.). Intencionalidade.
na recepção e diferentes encadeamento das ideias Práticas discursivas Informatividade.
produção de mídias, secundárias. de compreensão e Vozes sociais.
discursos nos ampliando suas produção oral em ILF: Vozes ideológicas
diferentes possibilidades Réplica pressupostas ou
campos de de explicação, (posicionamento subentendidas.
atuação social e interpretação e responsável em relação Denotação e conotação.
nas diversas intervenção a temas, visões de Relação interdiscursiva:
mídias, para crítica da/na mundo e ideologias dialogismo e interdiscurso.
ampliar as realidade. presentes no discurso Relação intertextual: polifonia
formas de oral). e intertextualidade.
participação Práticas discursivas Relação entre ideias e
social, o de compreensão e construção de sentido:
entendimento e produção escrita em coerência textual.
as possibilidades ILF: Operadores argumentativos.
de explicação e Réplica
interpretação (posicionamento
crítica da responsável em relação
realidade e para a temas, visões de
continuar mundo e ideologias
aprendendo. veiculados nos
discursos e atos de
linguagem escritos).
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
1. Compreender (EM13LGG104) LÍNGUA PORTUGUESA Prática de leitura: Gêneros discursivo do
o funcionamento Utilizar as Analisar, interpretar e discutir Confirmação/validação Campo da Vida Pessoal, na
das diferentes diferentes textos em diferentes da compreensão. Vida Pública, Estudo e
linguagens e linguagens, linguagens. Adaptar textos e Prática de oralidade: Pesquisa, Jornalístico
práticas culturais levando em possibilitar navegação em Planejamento, produção Midiático e Artístico
(artísticas, conta seus diferentes mídias. Produzir e edição de textos orais, Literário: Intencionalidade do
corporais e funcionamentos discursos em diferentes escritos e texto.
verbais) e , para a gêneros sobre temáticas multimodais/multissemió Adequação da linguagem ao
mobilizar esses compreensão e contemporâneas. ticos. público.
conhecimentos produção de Relação entre fala e Efeitos de sentido promovidos
na recepção e textos e escrita. pelos elementos da linguagem
produção de discursos em Análise oral no momento da escuta:
discursos nos diversos Linguística/semiótica: entonação; respeito aos
diferentes campos de Semântica e Sintaxe. turnos de fala; expressões
campos de atuação social. corporais, faciais, gestuais,
atuação social e pausas, entre outros.
nas diversas Vozes sociais.
mídias, para Discurso ideológico.
ampliar as Coesão e coerência.
formas de Organizadores textuais.
participação
social, o
entendimento e
as possibilidades

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de explicação e
interpretação
crítica da
realidade e para
continuar
aprendendo.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
1. Compreender (EM13LGG105) EDUCAÇÃO FÍSICA Contextos históricos e Transformações históricas e
o funcionamento Analisar e culturais dos jogos e tecnológicas dos jogos e
das diferentes experimentar Reconhecer os diferentes brincadeiras. brincadeiras.
linguagens e diversos contextos de produção, Veiculação histórica dos jogos
práticas culturais processos de circulação e recepção de Jogos e brincadeiras, e brincadeiras nas diferentes
(artísticas, remediação de produções multissemióticas, lazer e sociedade. mídias.
corporais e produções multimídia e transmídia. Mercantilização e
verbais) e multissemiótica Jogos e brincadeiras, espetacularização dos jogos e
mobilizar esses s, multimídia e Analisar e experimentar mídia e culturas digitais. brincadeiras.
conhecimentos transmídia, diferentes atos de linguagem Jogos eletrônicos x jogos
na recepção e desenvolvendo que se utilizam de recursos populares.
produção de diferentes variados das linguagens Jogos virtuais e online.
discursos nos modos de verbal, artística e corporal Corpo, lazer e espaços
diferentes participação e (multissemioses), em jogos e públicos das cidades.
campos de intervenção brincadeiras. Benefícios e malefícios dos
atuação social e social. jogos online.
nas diversas Desenvolver a autonomia na Possibilidades de adaptação e
mídias, para utilização de diferentes mídias fruição das práticas da cultura
ampliar as integradas, propondo corporal em diferentes
formas de produções que refletem o espaços públicos e aos
participação protagonismo juvenil projetos de vida, no que diz
social, o relacionado aos jogos e respeito ao tempo de lazer
entendimento e brincadeiras. dos estudantes.
as possibilidades
de explicação e
interpretação
crítica da
realidade e para
continuar
aprendendo.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
2. Compreender (EM13LGG201) LÍNGUA PORTUGUESA Prática de leitura: Gêneros discursivo do
os processos Utilizar as Apreciar e analisar os Condições de produção, Campo da Vida Pessoal, na
identitários, diversas processos contemporâneos circulação e recepção Vida Pública, Estudo e
conflitos e linguagens nas manifestações artísticas de discursos e atos de Pesquisa, Jornalístico
relações de (artísticas, culturais e na literatura. linguagem. Midiático e Artístico
poder que corporais e Produzir e veicular críticas Prática de oralidade. Literário:
permeiam as verbais) em referentes às manifestações Planejamento, produção Elementos da linguagem
práticas sociais diferentes artísticas, culturais e literárias. e edição de textos orais, mobilizados pelo autor para
de linguagem, contextos, Analisar e compreender escritos e multimodais. conseguir a adesão do
respeitando as valorizando-as aspectos éticos, políticos, Prática de produção ouvinte: adequação da
diversidades e a como estéticos, artísticos, culturais e de texto: Condições de linguagem ao público,
pluralidade de fenômeno literários em diferentes produção e circulação variação linguística (gírias,
ideias e social, cultural, gêneros. dos textos. jargões profissionais, clichês,
posições, e atuar histórico, Análise citações etc.), estratégias
socialmente com variável, Linguística/semiótica: discursivas de persuasão (uso
base em heterogêneo e Morfossintaxe e Sintaxe. de linguagem figurada,
princípios e sensível aos Literatura: argumentação etc.).
valores contextos de Pensamento/imaginaçã Vozes sociais no texto.
assentados na uso. o, fruição e elucidação Intencionalidades.
democracia, na de conceitos em Marcadores discursivos e
igualdade e nos confronto com o senso metadiscursivos.
Direitos comum. Análise literária.
Humanos,
exercitando o
autoconheciment
o, a empatia, o
diálogo, a
resolução de

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conflitos e a
cooperação, e
combatendo
preconceitos de
qualquer
natureza.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
2. Compreender (EM13LGG203) ARTE Elementos das Arte dos povos originários da
os processos Analisar os Reconhecer arte como esfera Linguagens Artísticas. América.
identitários, diálogos e os dialógica de sensibilização, Sistemas das Arte africana.
conflitos e processos de investigação, atuação e Linguagens Artísticas. Poéticas da cena cotidiana.
relações de disputa por produção de sentidos sobre a Notação, Registro Performance.
poder que legitimidade realidade social. Musical e Sonoridades. Teatralidades.
permeiam as nas práticas de Espaços de Arte. Danças étnicas.
práticas sociais linguagem e em Patrimônio Cultural. Street dance.
de linguagem, suas produções Música étnica.
respeitando as (artísticas, Cantores populares.
diversidades e a corporais e Luthier.
pluralidade de verbais). Teatralidades.
ideias e Teatro engajado.
posições, e atuar Teatro de rua.
socialmente com Patrimônio Cultural material e
base em imaterial, local, regional,
princípios e nacional e/ou global.
valores Museus, galerias, instituições,
assentados na teatros, exposições,
democracia, na conservatórios, instalações,
igualdade e nos eventos, ações, promoções,
Direitos curadores, artistas, etc.
Humanos,
exercitando o
autoconheciment
o a empatia, o
diálogo, a
resolução de
conflitos e a
cooperação, e
combatendo
preconceitos de
qualquer
natureza.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
2. Compreender (EM13LGG203) LÍNGUA PORTUGUESA Prática de leitura: Gêneros discursivo do
os processos Analisar os Utilizar as diferentes Relação entre Campo da Vida Pessoal, na
identitários, diálogos e os estratégias de remidiação, discursos, textos, atos Vida Pública, Estudo e
conflitos e processos de multimídia e transmídia em de linguagem e Pesquisa, Jornalístico
relações de disputa por eventos, festivais, etc. processos de Midiático e Artístico
poder que legitimidade Relacionar discursos legitimação de práticas Literário: Conhecimentos
permeiam as nas práticas de veiculados em diferentes das diferentes linguísticos: funções da
práticas sociais linguagem e em mídias. Intervir, cooperando linguagens. linguagem e construção
de linguagem, suas produções em situações de resolução de Prática de produção lexical.
respeitando as (artísticas, conflitos e combate aos de texto: Estratégia de Repertório lexical.
diversidades e a corporais e preconceitos de qualquer Produção textual Conhecimentos linguísticos
pluralidade de verbais). natureza. escrita. Produção morfossintáticos, semânticos
ideias e textual pós escrita. e de funções da linguagem
posições, e atuar Análise oral.
socialmente com Linguística/semiótica: Pressupostos e
base em Semântica e Sintaxe. subentendidos.
princípios e Coesão e Coerência.
valores
assentados na
democracia, na
igualdade e nos
Direitos
Humanos,
exercitando o

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autoconheciment
o, a empatia, o
diálogo, a
resolução de
conflitos e a
cooperação, e
combatendo
preconceitos de
qualquer
natureza.
3. Utilizar (EM13LGG301) EDUCAÇÃO FÍSICA Contextos históricos e O movimento como meio de
diferentes Participar de Compreender e analisar os culturais das danças expressão em sociedade.
linguagens processos de contextos de produção, tematizadas. Experimentação do corpo
(artísticas, produção circulação e recepção das Danças, lazer e dançante, dos passos e
corporais e individual e danças tematizadas e sua sociedade. músicas de danças
verbais) para colaborativa em relação com os Direitos Danças, vida de características e tradicionais
exercer, com diferentes Humanos. qualidade e saúde. de diversos povos e culturas.
autonomia e linguagens Experimentar, vivenciar e fruir Experimentação de Danças folclóricas e étnicas
colaboração, (artísticas, movimentos e danças de práticas da cultura de diferentes matrizes
protagonismo e corporais e diferentes matrizes corporal. culturais.
autoria na vida verbais), respeitando as diferenças Danças dos povos originários
pessoal e levando em culturais e étnicas. (indígenas, africanos e
coletiva, de conta suas afrobrasileiros).
forma crítica, formas e seus Benefícios biopsicossociais
criativa, ética e funcionamentos das danças de diferentes
solidária, , para produzir matrizes culturais.
defendendo sentidos em Reelaboração dessas danças
pontos de vista diferentes a partir de uma experiência
que respeitem o contextos. criativa, estética e
outro e colaborativa.
promovam os Diálogos entre dança e
Direitos lutas/artes marciais.
Humanos, a
consciência
socioambiental e
o consumo
responsável, em
âmbito local,
regional e global.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
3. Utilizar (EM13LGG301) LÍNGUA PORTUGUESA Prática de oralidade: Gêneros discursivo do
diferentes Participar de Inferir efeitos de sentidos Confirmação/validação Campo da Vida Pessoal, na
linguagens processos de sobre discursos que veiculam da compreensão. Vida Pública, Estudo e
(artísticas, produção questões éticas, políticas, Planejamento, produção Pesquisa, Jornalístico
corporais e individual e estéticas. Planejar, e edição de textos orais, Midiático e Artístico
verbais) para colaborativa em implementar e vivenciar escritos e Literário: Sumário de
exercer, com diferentes eventos de intervenção multissemióticos. informações e conteúdo
autonomia e linguagens direcionados às temáticas Prática de produção produzido pelo contexto da
colaboração, (artísticas, sociais e culturais locais e de texto: Condições de produção textual oral (dos
protagonismo e corporais e regionais. Relacionar e produção dos textos interlocutores, da unidade
autoria na vida verbais), produzir argumentos sobre que regem a circulação temática, propósitos, entre
pessoal e levando em conteúdos veiculados em de diferentes gêneros outros).
coletiva, de conta suas diferentes mídias. nas diferentes mídias e Contexto de produção.
forma crítica, formas e seus campos da atividade Argumentatividade.
criativa, ética e funcionamentos humana. Tipos de argumentos e
solidária, , para produzir Análise contra-argumentação.
defendendo sentidos em Linguística/semiótica:
pontos de vista diferentes Morfossintaxe e
que respeitem o contextos. Semântica.
outro e
promovam os
Direitos
Humanos, a
consciência
socioambiental e
o consumo
responsável, em
âmbito local,

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regional e global.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
3. Utilizar (EM13LGG302) LÍNGUA PORTUGUESA Prática de leitura: Gêneros discursivo do
diferentes Posicionarse Discutir, debater e argumentar Análise do contexto de Campo da Vida Pessoal, na
linguagens criticamente sob aspectos éticos, políticos, produção, circulação e Vida Pública, Estudo e
(artísticas, diante de ideológicos, estéticos, recepção de textos e Pesquisa, Jornalístico
corporais e diversas visões artísticos e culturais. atos de linguagem. Midiático e Artístico
verbais) para de mundo Selecionar, adequar e Prática de oralidade: Literário:
exercer, com presentes nos desenvolver conteúdo para Planejamento, produção Gêneros discursivos e seus
autonomia e discursos em produções multissemióticas, e edição de textos orais, elementos composicionais,
colaboração, diferentes multimídia, transmídia e escritos e multimodais. desenvolvidos a partir das
protagonismo e linguagens, remídia. Fazer curadoria de Recursos das diferentes práticas da oralidade, leitura e
autoria na vida levando em informação na produção da linguagens e produção escrita.
pessoal e conta seus crítica. de sentidos. Réplica. Conteúdo temático.
coletiva, de contextos de Análise Planejar, produzir, revisar e
forma crítica, produção e de Linguística/semiótica: analisar textos orais de
criativa, ética e circulação. Sintaxe e Semântica. acordo com as condições de
solidária, produção e objetivos
defendendo comunicativos (forma
pontos de vista composicional, estilo, gênero,
que respeitem o progressão temática e
outro e adequação dos elementos da
promovam os fala).
Direitos Informatividade.
Humanos, a Coesão e Coerência.
consciência Discurso ideológico.
socioambiental e Curadoria.
o consumo
responsável, em
âmbito local,
regional e global. (EM13LGG305) ARTE Processos de Criação. Experimentação artística
Mapear e criar, Analisar processos de criação Contextos e Práticas. individual e coletiva.
por meio de artística para discutir, Arte e Tecnologia. Recursos e tecnologias
práticas de argumentar e produzir Materialidades. sociais e digitais.
linguagem, inovações de relevância Desenho, Pintura, Colagem,
possibilidades social. Quadrinhos, Dobradura,
de atuação Desenvolver processos de Escultura, Modelagem.
social, política, criação artística com base em
artística e temas ou interesses artísticos,
cultural para de modo individual, coletivo e
enfrentar colaborativo, fazendo uso de
desafios materiais, instrumentos e
contemporâneo recursos convencionais,
s, discutindo alternativos e digitais.
princípios e
objetivos dessa
atuação de
maneira crítica,
criativa,
solidária e
ética.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
4.Compreender (EM13LGG401) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas Gêneros discursivos em
as línguas como Analisar Reconhecer a língua inglesa de leitura em ILF: ILF, do Campo da Vida
fenômeno criticamente como sensível a seus Contextos sócio- Pessoal e /ou Artístico
(geopolítico, textos de modo contextos de uso em históricos, socioculturais Literário, que abordem
histórico, cultural, a compreender interações entre falantes de e sociopolíticos do temáticas relacionadas à
social, variável, e caracterizar diferentes línguas maternas, inglês como língua língua e identidade cultural:
heterogêneo e as línguas que a transformam e por ela franca da comunicação Efeitos de sentido dados por
sensível aos como são transformados. global. escolhas lexicais, funções
contextos de fenômeno Compreender estratégias Variedades de usos por morfossintáticas, semânticas,
uso, (geo)político, interacionais empregadas por falantes de diferentes fonéticas e fonológicas,
reconhecendo histórico, social, falantes de diferentes línguas línguas maternas em pragmáticas e demais
suas variedades cultural, maternas para alcançar seus interações interculturais. elementos constitutivos do
e vivenciando-as variável, propósitos comunicativos Estratégias pragmático- discurso.
como formas de heterogêneo e usando ILF. Legitimar usos discursivas. Modalizadores discursivos.

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expressões sensível aos por grupos subalternizados, Inteligibilidade. Coerência pragmática e


identitárias, contextos de que transgridem o padrão estilística: variedades de usos
pessoais e uso. posto por nacionalidades de ILF, inteligibilidade,
coletivas, bem hegemônicas. adequação, inadequação e
como agindo no pertinência de registros.
enfrentamento
de preconceitos
de qualquer
natureza.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
5. Compreender (EM13LGG501) EDUCAÇÃO FÍSICA Aspectos Conhecimentos artísticos,
os processos de Selecionar e Conhecer, selecionar e utilizar biopsicológicos dos culturais, fisiológicos,
produção e utilizar os gestos, movimentos e jogos e brincadeiras, anatômicos, biomecânicos e
negociação de movimentos fundamentos básicos (técnicos esportes e danças sistemas energéticos que
sentidos nas corporais de e táticos) dos jogos e tematizados. envolvem a produção dos
práticas forma brincadeiras, esportes e Jogos e brincadeiras, movimentos dos jogos e
corporais, consciente e danças tematizados de forma esportes, danças, lazer brincadeiras, esportes e
reconhecendo-as intencional para consciente e intencional. e sociedade. danças tematizados.
e vivenciando-as interagir Gestos, movimentos e
como formas de socialmente em Experimentar, fruir e vivenciar fundamentos básicos
expressão de práticas gestos e movimentos dos (técnicos e táticos) dos jogos
valores e corporais, de jogos e brincadeiras, esportes e brincadeiras, esportes e
identidades, em modo a e danças tematizados, danças tematizados.
uma perspectiva estabelecer entendendo as limitações Vivência, adaptação e
democrática e de relações corporais próprias e do outro e transformação dos jogos e
respeito à construtivas, respeitando as diferenças. brincadeiras, esportes e
diversidade. empáticas, danças tematizados em
éticas e de função do tempo, do espaço,
respeito às das intencionalidades e
diferenças. interações com diferentes
pessoas e contextos.
Identificar a lógica interna de
práticas motrizes nos jogos e
brincadeiras, esportes e
danças tematizados.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
5. Compreender (EM13LGG502) LÍNGUA PORTUGUESA Prática de oralidade: Gêneros discursivo do
os processos de Analisar Produzir roteiros e propostas Apreciação e réplica, Campo da Vida Pessoal, na
produção e criticamente de intervenção social que com combate a Vida Pública, Estudo e
negociação de preconceitos, incluam a prática do esporte, preconceitos e Pesquisa, Jornalístico
sentidos nas estereótipos e do lazer e cultura corporal. estereótipos em práticas Midiático e Artístico
práticas relações de Participar de eventos que corporais. Literário:
corporais, poder mobilizem a interação social Prática de produção Discursos e atos de
reconhecendo-as presentes nas envolvendo diferentes de texto: Construção linguagem que circulam em
e vivenciando-as práticas temáticas. Engajar-se em da textualidade. diferentes campos de atuação
como formas de corporais, ações de promoção dos Análise e que incorrem em
expressão de adotando valores democráticos e linguística/semiótica: manifestação de preconceito
valores e posicionamento respeito às diferenças. Semântica e Variação e alimentação de estereótipos
identidades, em contrário a linguística. nas práticas da cultura
uma perspectiva qualquer corporal.
democrática e de manifestação Análise e experimentação de
respeito à de injustiça e aspectos sinestésicos (gestos
diversidade. desrespeito a e expressões corporais)
direitos constitutivos de práticas da
humanos e oralidade.
valores Vozes sociais.
democráticos. Coesão e Coerência.
6. Apreciar (EM13LGG603) ARTE Processos de Criação. Experimentação artística
esteticamente as Expressar-se e Observar e interpretar Contextos e Práticas. individual e coletiva
mais diversas atuar em processos de autoria individual Materialidades. Improvisação artística
produções processos de e coletiva produção, circulação individual e coletiva.
artísticas e criação autorais e recepção de obras artísticas. Coreografias.
culturais, individuais e Investigar e experimentar Sonoridades.
considerando coletivos nas procedimentos de Teatralidades.
suas diferentes improvisação e criação como Performance.

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características linguagens fonte para a construção de Desenho, pintura, colagem,


locais, regionais artísticas (artes vocabulários e repertórios quadrinhos, dobradura,
e globais, e visuais, próprios. escultura, modelagem,
mobilizar seus audiovisual, instalação, vídeo, fotografia
conhecimentos dança, música etc.
sobre as e teatro) e nas
linguagens intersecções
artísticas para entre elas,
dar significado e recorrendo a
(re)construir referências
produções estéticas e
autorais culturais,
individuais e conhecimentos
coletivas, de naturezas
exercendo diversas
protagonismo de (artísticos,
maneira crítica e históricos,
criativa, com sociais e
respeito à políticos) e
diversidade de experiências
saberes, individuais e
identidades e coletivas.
culturas.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
6. Apreciar (EM13LGG603) LÍNGUA PORTUGUESA Prática de leitura: Gêneros discursivo do
esteticamente as Expressar-se e Planejar, produzir e atuar em Contextos de produção, Campo da Vida Pessoal, na
mais diversas atuar em processos criativos de autoria circulação e recepção Vida Pública,
produções processos de individual ou coletiva. de criações artísticas. Estudo e Pesquisa,
artísticas e criação autorais Posicionar-se criticamente em Experimentação de Jornalístico Midiático e
culturais, individuais e relação à diversidade dos linguagens e Artístico Literário:
considerando coletivos nas saberes, identidades e materialidades Conteúdo temático.
suas diferentes culturas. artísticas. Vozes sociais.
características linguagens Prática de produção Modalização.
locais, regionais artísticas (artes oral: Práticas e Recursos multissemióticos e
e globais, e visuais, linguagens artísticas. digitais na escrita.
mobilizar seus audiovisual, Processos de criação. Coesão e coerência.
conhecimentos dança, música Autoria coletiva de Análise literária.
sobre as e teatro) e nas criações artísticas.
linguagens intersecções Análise
artísticas para entre elas, Linguística/semiótica:
dar significado e recorrendo a Semântica e Sintaxe.
(re)construir referências Literatura:
produções estéticas e Pensamento/imaginaçã
autorais culturais, o
individuais e conhecimentos
coletivas, de naturezas
exercendo diversas
protagonismo de (artísticos,
maneira crítica e históricos,
criativa, com sociais e
respeito à políticos) e
diversidade de experiências
saberes, individuais e
identidades e coletivas.
culturas.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
7. Mobilizar (EM13LGG701) ARTE Arte e Tecnologia. Quadros digitais interativos.
práticas de Explorar Experimentar e conceituar Materialidades. Hologramas.
linguagem no tecnologias interseções entre arte, mídias Processos de Criação. Tecnologias digitais no
universo digital, digitais da sociais e tecnologias digitais Curadoria. compartilhamento de
considerando as informação e da informação e comunicação produções das Linguagens
dimensões comunicação (TDIC). Artísticas.
técnicas, críticas, (TDIC), Música Eletrônica.
criativas, éticas e compreendend Instrumentos musicais digitais
estéticas, para o seus e analógicos.
expandir as princípios e Cinema.

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formas de funcionalidades Fotografia.


produzir , e utilizá-las de Mixagem.
sentidos, de modo ético, Design;
engajar-se em criativo, Culturas digitais.
práticas autorais responsável e Projeção.
e coletivas, e de adequado a Obras digitais.
aprender a práticas de Vídeo Art.
aprender nos linguagem em Vídeo Dança.
campos da diferentes Video Performance.
ciência, cultura, contextos. Site specific.
trabalho, Redes sociais, sites, blogs,
informação e aplicativos, etc
vida pessoal e
coletiva.
Competência Habilidades Objetivos de Aprendizagem Objetivos do Possibilidades de
conhecimento e conteúdos
práticas de linguagem
7. Mobilizar (EM13LGG702) LÍNGUA INGLESA Práticas discursivas Gêneros discursivos de
práticas de Avaliar o Avaliar o impacto das de leitura em ILF: qualquer Campo de
linguagem no impacto das tecnologias digitais da Contextos de usos da Atuação, próprios da
universo digital, tecnologias informação e comunicação língua inglesa no cultura juvenil ou cultura de
considerando as digitais da (TDIC) nas diferentes práticas universo digital. convergência, que abordem
dimensões informação e discursivas em ILF e nos Curadoria de temáticas contemporâneas
técnicas, críticas, comunicação processos de formação dos informação, opinião. de cidadania global:
criativas, éticas e (TDIC) na sujeitos contemporâneos. Relações entre textos, Condições de produção,
estéticas, para formação do atos de linguagem e circulação e recepção de
expandir as sujeito e em Discutir princípios éticos nas discursos circulantes textos e atos de linguagem no
formas de suas práticas práticas discursivas em ILF em meio digital. universo digital.
produzir sociais, para mediadas pelas TDIC. Princípios éticos nas Curadoria de informação,
sentidos, de fazer uso crítico Fazer uso crítico das TDIC nas práticas mediadas pelas opinião.
engajar-se em dessa mídia em diferentes práticas discursivas TDIC. Relações entre textos, atos de
práticas autorais práticas de em ILF. Práticas discursivas linguagem e discursos
e coletivas, e de seleção, de compreensão e circulantes em meio digital.
aprender a compreensão e produção oral em ILF: Princípios éticos nas práticas
aprender nos produção de Contextos de usos orais mediadas pelas TDIC.
campos da discursos em da língua inglesa no Mídia e culturas digitais.
ciência, cultura, ambiente universo digital. Efeitos de sentido dados por
trabalho, digital. Curadoria de escolhas lexicais, funções
informação e informação, opinião. morfossintáticas, semânticas,
vida pessoal e Relações entre textos, fonéticas e fonológicas,
coletiva. atos de linguagem e pragmáticas e demais
discursos circulantes elementos constitutivos do
em meio digital. discurso no meio digital.
Princípios éticos nas
práticas mediadas pelas
TDIC.
Práticas discursivas
de compreensão e
produção escrita em
ILF:
Contextos de usos
escritos da língua
inglesa no universo
digital. Curadoria de
informação, opinião.
Relações entre textos,
atos de linguagem e
discursos circulantes
em meio digital.
Princípios éticos nas
práticas mediadas pelas
TDIC.

Para o ano de 2023, foram adicionados os conteúdos da 2ª série do


Componente Curricular Língua Inglesa e Língua Portuguesa

NEM - LINGUA INGLESA – 2ª SÉRIE

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CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONHECIMENTOS OBJETIVOS


ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS PRÉVIOS
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Compreender e utilizar o Compreender, a partir de
prática social Conteúdo temático; discursivo presente do indicativo para textos de diferentes
Léxico; Elementos selecionado; identificar pessoas e gêneros, as classes
semânticos; Marcas Conteúdo descrever rotinas diárias, gramaticais, como
linguísticas: temático e compreendendo as ações no artigos, pronomes,
particularidades da elementos tempo presente. Reconhecer substantivos, adjetivos,
língua, recursos linguísticos para e utilizar o presente contínuo verbos e seus tempos,
gráficos (como aspas, a compreensão e para descrever e expressar etc., e suas funções
travessão etc.); expressão oral e ações em progresso. dentro do texto; e
Variedade linguística; escrita (Verb Reconhecer a pronúncia de aproprie-se do
Ortografia. tenses; verbos regulares no passado conhecimento linguístico
ORALIDADE: profissões). simples (-ed), dentre outros necessário para a
Elementos elementos linguísticos compreensão e produção
extralinguísticos: presentes no texto, a fim de do gênero textual
entonação, pausas, compreender as marcas estudado; Usar
gestos etc.; Variações temporais expressas adequadamente a grafia
linguísticas; linguisticamente. Construir e pronúncia (acentuação
Pronúncia. repertório lexical relativo a tônica); Reconhecer e
verbos regulares e usar os elementos que
irregulares (formas no tornam o texto coeso e
passado), preposições de coerente, como
tempo (in, on, at) e referências de tempo e
conectores (and, but, lugar, referência lexical,
because, then, so, before, referência pronominal,
after, entre outros), para conectivos e sua função
compreender ações do de marcar relações de
passado e o encadeamento contraste, causa,
de fatos e acontecimentos consequência, etc.
da construção textual, sob Respeitar os turnos da
orientação do professor. fala;
Utilizar formas verbais do Pronunciar
futuro, “going to” e “will” para adequadamente as
descrever planos e palavras em
expectativas e fazer apresentações orais ou
previsões. Produzir textos em leituras de textos.
com o uso de estratégias de Reconhecer e utilize as
escrita (planejamento, variedades linguísticas.
produção de rascunho, Compreender os
revisão e edição final), elementos
apontando sonhos e projetos extralinguísticos
para o futuro (pessoal, da (entonação, pausa,
família, da comunidade ou expressão corporal);
do planeta), entre outros perceber a
assuntos, considerando o intencionalidade presente
conhecimento prévio dos no texto (quem escreveu
estudantes o texto, por quê, para
quê, de que forma, etc.);
Identificar os aspectos da
organização textual
Produzir textos orais e
escritos, para interações
sociais em sala de aula e
aperfeiçoamento da
expressão oral e escrita
em LI.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Fazer uso da Língua Inglesa Compreender os
prática social. Conteúdo temático; discursivo para expor pontos de vista, elementos
Léxico; Elementos selecionado; argumentos e composicionais dos
semânticos; Marcas Conteúdo contraargumentos, textos verbais e não
linguísticas: temático e considerando o contexto e verbais, em gêneros
particularidades da elementos os recursos linguísticos textuais/discursivos,
língua, recursos linguísticos para voltados para o êxito da considerando seu
gráficos (como aspas, a compreensão e comunicação. Utilizar contexto de produção e
travessão etc.); expressão oral e recursos verbais e não esferas de circulação.
Variedade linguística; escrita (Used to). verbais para construção da Identificar e analisar
Ortografia. persuasão em textos da informações explícitas e
ORALIDADE: esfera publicitária (e outras), implícitas no texto.
Elementos de forma adequada ao
extralinguísticos: contexto de circulação
pausas, entonação, (produção e compreensão).
gestos etc.; Variações

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linguísticas;
Pronúncia.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Empregar, de forma Reconhecer e usar os
prática social. Conteúdo temático; discursivo inteligível, o verbo modal elementos que tornam o
Léxico; Elementos selecionado; “can” para descrever texto coeso e coerente,
semânticos; Marcas Conteúdo habilidades (no presente e como referências de
linguísticas: temático e no passado). Empregar, de tempo e lugar, referência
particularidades da elementos modo inteligível, os verbos lexical, referência
língua, recursos linguísticos para should, must, have to, may e pronominal, conectivos e
gráficos (como aspas, a compreensão e might para indicar sua função de marcar
travessão etc.); expressão oral e recomendação, necessidade relações de contraste,
Variedade linguística; escrita (Modal ou obrigação e causa, consequência,
Ortografia. verbs: Should, probabilidade. Analisar etc. Compreender, a
ORALIDADE: Must, Have to, criticamente, individualmente partir de textos de
Pronúncia e May, Can; / e/em grupos o conteúdo de diferentes gêneros, as
Elementos Making textos, comparando classes gramaticais,
extralinguísticos: comparisons; / diferentes perspectivas como artigos, pronomes,
pausas, entonação, Adjectives) apresentadas sobre um substantivos, adjetivos,
gestos etc.; Variações mesmo assunto, para a verbos e seus tempos,
linguísticas; construção e assimilação de etc., e suas funções
Pronúncia. novos conhecimentos, de dentro do texto; e
acordo com a maturidade aproprie-se do
dos estudantes, sob a conhecimento linguístico
orientação do professor. necessário para a
Aprender e utilizar, de modo compreensão e produção
inteligível, as formas do gênero textual
comparativas e superlativas estudado. Perceber que a
de adjetivos para comparar Língua Estrangeira
qualidades e quantidades. Moderna oferece meios
de compreensão de
diferentes culturas e de
apropriação e valorização
de sua própria cultura.
Respeitar os turnos da
fala. Apropriar-se da
pronúncia das palavras,
considerando as
variações linguísticas.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Empregar, de modo Reconhecer e usar os
prática social. Conteúdo temático; discursivo adequado, as formas verbais elementos que tornam o
Léxico; Elementos selecionado; em orações condicionais dos texto coeso e coerente,
semânticos; Marcas Conteúdo tipos 1 e 2 (If-clauses), para como referências de
linguísticas: temático e expressar ações de causa e tempo e lugar, referência
particularidades da elementos consequência. lexical, referência
língua, recursos linguísticos para pronominal, conectivos e
gráficos (como aspas, a compreensão e Fazer uso da Língua Inglesa sua função de marcar
travessão etc.); expressão oral e para expor pontos de vista, relações de contraste,
Variedade linguística; escrita (First argumentos e causa, consequência,
Ortografia. Conditional). contraargumentos, etc.
ORALIDADE: Gênero textual/ considerando o contexto e Compreender, a partir de
Pronúncia e discursivo os recursos linguísticos textos de diferentes
elementos selecionado; voltados para o êxito da gêneros, as classes
extralinguísticos: Conteúdo comunicação. Propor gramaticais, como
entonação, pausas, temático e argumentos críticos e artigos, pronomes,
gestos etc.; Variações elementos reflexivos para expor e substantivos, adjetivos,
linguísticas; linguísticos para defender ponto de vista em verbos e seus tempos,
Pronúncia. a compreensão e texto escrito sobre o tema etc., e suas funções
LEITURA e ESCRITA expressão oral e proposto e pesquisando dentro do texto; e
Conteúdo temático; escrita (Present dados, evidências e aproprie-se do
Léxico; Elementos Perfect) exemplos para sustentar os conhecimento linguístico
semânticos; Marcas Gênero textual/ argumentos, organizando-os necessário para a
linguísticas: discursivo em sequência lógica. compreensão e produção
particularidades da selecionado; Distinguir fatos de opiniões do gênero textual
língua, recursos Conteúdo em textos argumentativos da estudado. Perceber que a
gráficos (como aspas, temático e esfera jornalística e nas Língua Estrangeira
travessão etc.); elementos demais esferas sociais de Moderna oferece meios
Variedade linguística; linguísticos para circulação, a fim de perceber de compreensão de
Ortografia. a compreensão e a importância da veracidade diferentes culturas e de
ORALIDADE: expressão oral e e os diversos apropriação e valorização
Elementos escrita (Present posicionamentos implícitos de sua própria cultura.
extralinguísticos: Perfect: Since nos textos. Apropriar-se da
entonação, pausas, and For). pronúncia das palavras,
gestos etc.; Variações Fazer uso da Língua Inglesa considerando as

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linguísticas; para expor pontos de vista, variações linguísticas.


Pronúncia. argumentos e Compreender, a partir de
LEITURA e ESCRITA contraargumentos, textos de diferentes
Conteúdo temático; considerando o contexto e gêneros, as classes
Léxico; Elementos os recursos linguísticos gramaticais, como
semânticos; voltados para o êxito da artigos, pronomes,
Marcas linguísticas: comunicação. Propor substantivos, adjetivos,
particularidades da argumentos críticos e verbos e seus tempos,
língua, recursos reflexivos para expor e etc., e suas funções
gráficos (como aspas, defender ponto de vista em dentro do texto; e
travessão etc.); texto escrito sobre o tema aproprie-se do
Variedade linguística; proposto e pesquisando conhecimento linguístico
Ortografia. dados, evidências e necessário para a
ORALIDADE: exemplos para sustentar os compreensão e produção
Elementos argumentos, organizando-os do gênero textual
extralinguísticos: em sequência lógica. estudado
pausas entonação, , Distinguir fatos de opiniões Usar adequadamente a
gestos etc.; Variações em textos argumentativos da grafia e a acentuação
linguísticas; esfera jornalística e nas (Word stress). Use
Pronúncia. demais esferas sociais de adequadamente a grafia
circulação, a fim de perceber e a acentuação.
a importância da veracidade Reconhecer e usar os
e os diversos elementos que tornam o
posicionamentos implícitos texto coeso e coerente,
nos textos. como referências de
tempo e lugar, referência
lexical, referência
pronominal, conectivos e
sua função de marcar
relações de contraste,
causa, consequência,
etc.
Pronunciar
adequadamente as
palavras em
apresentações orais ou
em leituras de textos.
Reconhecer e utilizar as
variedades linguísticas.
Compreender os
elementos
extralinguísticos
(entonação, pausa,
expressão corporal).
Perceber a
intencionalidade presente
no texto (quem escreveu
o texto, por quê, para
quê, de que forma, etc.).
Identificar os aspectos da
organização textual.
Compreender, a partir de
textos de diferentes
gêneros, as classes
gramaticais, como
artigos, pronomes,
substantivos, adjetivos,
verbos e seus tempos,
etc., e suas funções
dentro do texto; e
aproprie-se do
conhecimento linguístico
necessário para a
compreensão e produção
do gênero textual
estudado. Usar
adequadamente a grafia
e a acentuação (Word
stress). Reconhecer e
usar os elementos que
tornam o texto coeso e
coerente, como
referências de tempo e

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lugar, referência lexical,


referência pronominal,
conectivos e sua função
de marcar relações de
contraste, causa,
consequência, etc.
Pronunciar
adequadamente as
palavras em
apresentações orais ou
em leituras de textos.
Reconhecer e utilizar as
variedades linguísticas.
Compreender os
elementos
extralinguísticos
(entonação, pausa,
expressão corporal).
Perceber a
intencionalidade presente
no texto (quem escreveu
o texto, por quê, para
quê, de que forma, etc.).
Identificar os aspectos da
organização textual.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Fazer uso da Língua Inglesa Compreender, a partir de
prática social. Conteúdo temático; discursivo para expor pontos de vista, textos de diferentes
Léxico; Elementos selecionado; argumentos e gêneros, as classes
semânticos; Marcas Conteúdo contraargumentos, gramaticais - como
linguísticas: temático e considerando o contexto e artigos, pronomes,
particularidades da elementos os recursos linguísticos substantivos, adjetivos,
língua, recursos linguísticos para voltados para o êxito da verbos e seus tempos,
gráficos (como aspas, a compreensão e comunicação. Propor etc. -, e suas funções
travessão etc.); expressão oral e argumentos críticos e dentro do texto; e
Variedade linguística; escrita (Present reflexivos para expor e aproprie-se do
Ortografia. Perfect or Past defender ponto de vista em conhecimento linguístico
ORALIDADE: Simple?). texto escrito sobre o tema necessário para a
Elementos proposto; pesquisar dados, compreensão e produção
extralinguísticos: evidências e exemplos para do gênero textual
pausas entonação, sustentar os argumentos, estudado. Usar
gestos etc.; Variações organizando-os em adequadamente a grafia
linguísticas; sequência lógica. Distinguir e a acentuação (Word
Pronúncia. fatos de opiniões em textos stress). Reconhecer e
argumentativos da esfera usar os elementos que
jornalística e entre outras; tornam o texto coeso e
perceber a importância da coerente, como
veracidade e os diversos referências de tempo e
posicionamentos implícitos lugar, referência lexical,
nos textos. Reconhecer a referência pronominal,
pronúncia de verbos conectivos e sua função
regulares no passado de marcar relações de
simples (-ed), dentre outros contraste, causa,
elementos linguísticos consequência, etc.
presentes no texto, a fim de Pronunciar
compreender as marcas adequadamente as
temporais expressas palavras em
linguisticamente. apresentações orais ou
em leituras de textos.
Reconhecer e utilizar as
variedades linguísticas.
Compreender os
elementos
extralinguísticos
(entonação, pausa,
expressão corporal).
Perceber a
intencionalidade presente
no texto (quem escreveu
o texto, por quê, para
quê, de que forma, etc.).
Identificar os aspectos da
organização textual.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Fazer uso da Língua Inglesa Compreender, a partir de

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prática social Conteúdo temático; discursivo para expor pontos de vista, textos de diferentes
Léxico; Elementos selecionado; argumentos e gêneros, as classes
semânticos; Marcas Conteúdo contraargumentos, gramaticais - como
linguísticas: temático e considerando o contexto e artigos, pronomes,
particularidades da elementos os recursos linguísticos substantivos, adjetivos,
língua, recursos linguísticos para voltados para o êxito da verbos e seus tempos,
gráficos (como aspas, a compreensão e comunicação. Propor etc. -, e suas funções
travessão etc.); expressão oral e argumentos críticos e dentro do texto; e
Variedade linguística; escrita (Present reflexivos para expor e aproprie-se do
Ortografia. Perfect: Just, defender ponto de vista em conhecimento linguístico
ORALIDADE: Already and Yet). texto escrito sobre o tema necessário para a
Elementos proposto e pesquisando compreensão e produção
extralinguísticos: dados, evidências e do gênero textual
pausas entonação, exemplos para sustentar os estudado. Reconhecer e
gestos etc.; Variações argumentos, organizando-os usar os elementos que
linguísticas; em sequência lógica. tornam o texto coeso e
Pronúncia. Distinguir fatos de opiniões coerente, como
em textos argumentativos da referências de tempo e
esfera jornalística e nas lugar, referência lexical,
demais esferas sociais de referência pronominal,
circulação, a fim de perceber conectivos e sua função
a importância da veracidade de marcar relações de
e os diversos contraste, causa,
posicionamentos implícitos consequência, etc.
nos textos Pronunciar
adequadamente as
palavras em
apresentações orais ou
em leituras de textos.
Reconhecer e utilizar as
variedades linguísticas.
Compreender os
elementos
extralinguísticos
(entonação, pausa,
expressão corporal).
Perceber a
intencionalidade presente
no texto (quem escreveu
o texto, por quê, para
quê, de que forma, etc.).
Identificar os aspectos da
organização textual.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Empregar, de modo Compreender, a partir de
prática social. Conteúdo temático; discursivo adequado, as formas verbais textos de diferentes
Léxico; Elementos selecionado; em orações condicionais dos gêneros, as classes
semânticos; Marcas Conteúdo tipos 1 e 2 (If-clauses), para gramaticais, como
linguísticas: temático e expressar ações de causa e artigos, pronomes,
particularidades da elementos consequência. Produzir substantivos, adjetivos,
língua, recursos linguísticos para textos (infográficos, verbos e seus tempos,
gráficos (como aspas, a compreensão e fotorreportagens, etc., e suas funções
travessão etc.); expressão oral e campanhas publicitárias, dentro do texto; e
Variedade linguística; escrita (Second memes, entre outros) sobre aproprie-se do
Ortografia. Conditional). temas de interesse coletivo conhecimento linguístico
ORALIDADE: Gênero textual/ local ou global, com necessário para a
Elementos discursivo posicionamento crítico. compreensão e produção
extralinguísticos: selecionado; Utilizar recursos verbais e do gênero textual
pausas entonação, Conteúdo não verbais para construção estudado. Usar
gestos etc.; Variações temático e da persuasão em textos da adequadamente a grafia
linguísticas; elementos esfera publicitária, de forma e a acentuação (Word
Pronúncia. linguísticos para adequada ao contexto de stress). Reconhecer e
Elementos a compreensão e circulação (produção e usar os elementos que
semânticos; Marcas expressão oral e compreensão). tornam o texto coeso e
linguísticas: escrita (Reflexive Compreender e utilizar coerente, como
particularidades da Pronouns). recursos e repertório referências de tempo e
língua, recursos linguísticos apropriados para lugar, referência lexical,
gráficos (como aspas, Gênero textual/ informar/comunicar/falar do referência pronominal,
travessão etc.); discursivo futuro: planos, previsões, conectivos e sua função
Variedade linguística; selecionado; possibilidades e de marcar relações de
Ortografia. Conteúdo probabilidades, a fim de contraste, causa,
ORALIDADE: temático e construir o sentido dos consequência, etc.
Elementos elementos textos, de acordo com a Perceber a
extralinguísticos: linguísticos para maturidade dos estudantes, intencionalidade presente

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pausas entonação, a compreensão e a critério e/ou com a no texto (quem escreveu


gestos etc.; Variações expressão oral e mediação do professor. o texto, por quê, para
linguísticas; escrita (Future Produzir textos com o uso de quê, de que forma, etc.).
Pronúncia. with Going to) estratégias de escrita Pronunciar
(planejamento, produção de adequadamente as
rascunho, revisão e edição palavras em
final), apontando sonhos e apresentações orais ou
projetos para o futuro em leituras de textos.
(pessoal, da família, da Reconhecer e utilizar as
comunidade ou do planeta), variedades linguísticas
entre outros assuntos, compreender, a partir de
considerando o textos de diferentes
conhecimento prévio dos gêneros, as classes
estudantes gramaticais, como
artigos, pronomes,
substantivos, adjetivos,
verbos e seus tempos,
etc., e suas funções
dentro do texto; e
aproprie-se do
conhecimento linguístico
necessário para a
compreensão e produção
do gênero textual
estudado. Reconhecer e
usar os elementos que
tornam o texto coeso e
coerente, como
referências de tempo e
lugar, referência lexical,
referência pronominal,
conectivos e sua função
de marcar relações de
contraste, causa,
consequência, etc.
Pronunciar
adequadamente as
palavras em
apresentações orais ou
em leituras de textos.
Reconhecer e utilizar as
variedades linguísticas.
Perceber a
intencionalidade presente
no texto (quem escreveu
o texto, por quê, para
quê, de que forma, etc.).
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Utilizar recursos verbais e Compreender, a partir de
prática social. Conteúdo temático; discursivo não verbais para construção textos de diferentes
Léxico; Elementos selecionado; da persuasão em textos da gêneros, as classes
semânticos; Marcas Conteúdo esfera publicitária (e outras), gramaticais, como
linguísticas: temático e de forma adequada ao artigos, pronomes,
particularidades da elementos contexto de circulação substantivos, adjetivos,
língua, recursos linguísticos para (produção e compreensão). verbos e seus tempos,
gráficos (como aspas, a compreensão Reconhecer, nos novos etc., e suas funções
travessão etc.); (Phrasal verbs) gêneros digitais (blogues, dentro do texto; e
Variedade linguística; mensagens instantâneas, aproprie-se do
Ortografia. tweets, entre outros), novas conhecimento linguístico
ORALIDADE: formas de escrita necessário para a
Elementos (abreviação de palavras, compreensão e produção
extralinguísticos: palavras com combinação do gênero textual
entonação, pausas, de letras e números, estudado. Reconhecer e
gestos etc.; Variações pictogramas, símbolos usar os elementos que
linguísticas; Pronúncia gráficos, entre outros) na tornam o texto coeso e
constituição das mensagens. coerente, como
referências de tempo e
lugar, referência lexical,
referência pronominal,
conectivos e sua função
de marcar relações de
contraste, causa,
consequência, etc.
Pronunciar

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adequadamente as
palavras em
apresentações orais ou
em leituras de textos.
Usar adequadamente a
grafia e a acentuação
(Word stress).
Reconheça e utilize as
variedades linguísticas.
Compreender os
elementos
extralinguísticos
(entonação, pausa,
expressão corporal).
Perceber a
intencionalidade presente
no texto (quem escreveu
o texto, por quê, para
quê, de que forma, etc.).
Identificar os aspectos da
organização textual.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Localizar informações Identificar os aspectos da
prática social. Conteúdo temático; discursivo explícitas e específicas em organização textual.
Léxico; Elementos selecionado; textos adequados ao nível Reconhecer e usar os
semânticos; Marcas Conteúdo de aprendizagem dos elementos que tornam o
linguísticas: temático e estudantes, para texto coeso e coerente,
particularidades da elementos desenvolver a percepção como referências de
língua, recursos linguísticos para sobre informações tempo e lugar, referência
gráficos (como aspas, a compreensão relevantes lexical, referência
travessão etc.); (Synonyms) pronominal, conectivos e
Variedade linguística; sua função de marcar
Ortografia. relações de contraste,
ORALIDADE: causa, consequência,
Elementos etc.. Compreender, a
extralinguísticos: partir de textos de
entonação, pausas, diferentes gêneros, as
gestos etc.; Variações classes gramaticais,
linguísticas; como artigos, pronomes,
Pronúncia. substantivos, adjetivos,
verbos e seus tempos,
etc., e suas funções
dentro do texto; e
apropriar-se do
conhecimento linguístico
necessário para a
compreensão e produção
do gênero textual
estudado. Respeitar os
turnos da fala.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Reconhecer sufixos e Compreender o
prática social. Conteúdo temático; discursivo prefixos comuns utilizados vocabulário que auxilia o
Léxico; Elementos selecionado; na formação de palavras em entendimento a partir do
semânticos; Marcas Conteúdo Língua Inglesa, a fim de contexto (palavras
linguísticas: temático e facilitar a aquisição de novos transparentes; processos
particularidades da elementos conhecimentos e perceber de formação de palavras:
língua, recursos linguísticos para as mudanças na classe prefixação, sufixação e
gráficos (como aspas, a compreensão gramatical geradas pela composição, marcas de
travessão etc.); (Word introdução desses gênero e número;
Variedade linguística; formation). elementos linguísticos. significado de palavras
Ortografia. desconhecidas, com
ORALIDADE: base no contexto;
Elementos reconhecimento de
extralinguísticos: tempos/aspectos/modos
entonação, pausas, verbais com relação ao
gestos etc.; Variações seu propósito).
linguísticas;
Pronúncia.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Localizar informações Compreender, a partir de
prática social. Conteúdo temático; discursivo explícitas e específicas em textos de diferentes
Léxico; Elementos selecionado; textos adequados ao nível gêneros, as classes
semânticos; Marcas Conteúdo de aprendizagem dos gramaticais - como
linguísticas: temático e estudantes, para artigos, pronomes,
particularidades da elementos desenvolver a percepção substantivos, adjetivos,

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língua, recursos linguísticos para sobre informações verbos e seus tempos,


gráficos (como aspas, a compreensão relevantes. etc. -, e suas funções
travessão etc.); (Prepositions). dentro do texto; e
Variedade linguística; aproprie-se do
Ortografia. conhecimento linguístico
ORALIDADE: necessário para a
Elementos compreensão e produção
extralinguísticos: do gênero textual
entonação, pausas, estudado. Reconhecer e
gestos etc.; Variações usar os elementos que
linguísticas; tornam o texto coeso e
Pronúncia. coerente, como
referências de tempo e
lugar, referência lexical,
referência pronominal,
conectivos e sua função
de marcar relações de
contraste, causa,
consequência, etc
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Reconhecer a Reconhecer e usar os
prática social. Conteúdo temático; discursivo tonicidade/posição da sílaba elementos que tornam o
Léxico; Elementos selecionado; tônica (intensidade, altura, texto coeso e coerente,
semânticos; Marcas Conteúdo duração), ritmo, entonação, como referências de
linguísticas: temático e ligações (Connected tempo e lugar, referência
particularidades da elementos sounds), características da lexical, referência
língua, recursos linguísticos para linguagem oral em inglês; pronominal, conectivos e
gráficos (como aspas, a compreensão compreender e utilizar sua função de marcar
travessão etc.); (Discourse conectores indicadores de relações de contraste,
markers) adição, condição, oposição, causa, consequência,
contraste, conclusão e etc.
síntese como auxiliares na
construção da argumentação
e intencionalidade
discursiva.
Discurso como LEITURA e ESCRITA Gênero textual/ Localizar informações Reconhecer e usar os
prática social. Conteúdo temático; discursivo explícitas e específicas em elementos que tornam o
Léxico; Elementos selecionado; textos adequados ao nível texto coeso e coerente,
semânticos; Marcas Conteúdo de aprendizagem dos como referências de
linguísticas: temático e estudantes, para tempo e lugar, referência
particularidades da elementos desenvolver a percepção lexical, referência
língua, recursos linguísticos para sobre informações pronominal, conectivos e
gráficos (como aspas, a compreensão relevantes. Antecipar o sua função de marcar
travessão etc.); (False cognates). sentido global de textos em relações de contraste,
Variedade linguística; Língua Inglesa por causa, consequência,
Ortografia. inferências, com base em etc. Compreender o
ORALIDADE: leitura rápida, observando vocabulário que auxilia o
Elementos títulos, primeiras e últimas entendimento a partir do
extralinguísticos: frases de parágrafos, contexto (palavras
entonação, pausas, palavras-chave repetidas e transparentes; processos
gestos etc.; Variações palavras cognatas (e falsos de formação de palavras:
linguísticas; cognatos), a fim de prefixação, sufixação e
Pronúncia. desenvolver a capacidade composição, marcas de
de inferenciação e seleção gênero e número;
de informações relevantes, significado de palavras
com a orientação do desconhecidas, com
professor. base no contexto;
reconhecimento de
tempos/aspectos/modos
verbais com relação ao
seu propósito).

6.9.5 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O encaminhamento metodológico do NEM - Novo Ensino Médio, tem como


princípio pedagógico da contextualização, fundamentado numa política de
igualdade, estética da sensibilidade e ética da identidade, na qual deve ter como
fundamento pedagógico a autonomia, a diversidade e a identidade, garantindo desta

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forma a interdisciplinaridade e contextualização.


Vale salientar que a escolha das tecnologias deve mediar entre as várias
áreas do conhecimento, objeto da nova organização curricular do ensino médio e
seus princípios filosóficos, pedagógicos e estruturados do currículo.
De acordo com a ORIENTAÇÃO CONJUNTA nº 012/2021 –
DEDUC/DPGE/SEED, no que se refere aos componentes de Língua Inglesa e
Língua Portuguesa, os objetos de conhecimento, conteúdos e as práticas de
linguagem devem considerar:
● Língua Inglesa: gêneros discursivos multissemióticos dos campos de
atuação, práticas discursivas de leitura, de compreensão e produção oral e escrita;
● Língua Portuguesa: gêneros discursivos dos campos de atuação,
práticas de linguagem (de leitura, oralidade e produção textual), análise
linguística/semiótica. Desse modo, é necessário apresentar as possibilidades de
trabalho com os gêneros mencionados.

6.9.5.1 Componente Curricular Arte

Os encaminhamentos para o trabalho pedagógico no componente curricular


Arte atendem aos Documentos orientadores: Base Nacional Comum Curricular
(BRASIL, 2018), Referencial Curricular do Novo Ensino Médio Paranaense
(PARANÁ, 2021) e ao Currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná
(PARANÁ, 2021).
O Ensino da Arte no Ensino Médio prevê o aprofundamento na pesquisa e
no desenvolvimento de processos de criação autorais nas linguagens das artes
visuais, do audiovisual, da dança, do teatro, das artes circenses e da música. Os
conteúdos escolares deste componente deverão ser tratados de forma
contextualizada, por meio:
- Do trabalho interdisciplinar que dialogue com outros componentes
curriculares, para chegar à compreensão dos sentidos dado pelas múltiplas
linguagens;
- Do uso de procedimentos comuns de análise e exploração dos objetivos de
aprendizagem e das habilidades;
- Do uso da cultura digital;
- Da exploração das temáticas contemporâneas complexas;
- De adoção de metodologia inventivas e de metodologias ativas, tais como,
aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem por metodologias de projetos,
gamificação, sala de aula invertida, design thinking, etc.
- Do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e das
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação.
Os encaminhamentos metodológicos neste componente precisam
contemplar: processos de experimentação, produção/prática, vivência; fruição
artística e contextualização da Arte, deste modo, as abordagens para o componente
Arte precisam estar centradas na/as:
- Práticas, vivências artísticas e culturais voltadas à promoção da autonomia
e do protagonismo e que proporcionam aos estudantes instrumentos de reflexão e
caminhos para intervenção consciente na sociedade,
- Contextualização e exemplificação da História da Arte, Patrimônio Cultural
material e imaterial (local, regional, nacional e/ou global e Espaços de Arte (Formal,
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Não-Formal e Informal);
- Leitura de textos visuais de diferentes gêneros,
- Mídias diversas;
- Na evidência da arte e artistas de diferentes épocas, técnicas, processos
criativos e intencionalidades, mediando o acesso à cultura,
- Apreciação artística.
- Experiências de curadoria com objeto das linguagens artísticas;
- Desenvolvimento de projetos individuais e coletivos, tornando-se motivos
para formação integral dos estudantes.
- Jogos teatrais, dramáticos, lúdicos e/ou on-line;
- Experiências com gestos, sons, movimentos.

6.9.5.2 Componente Curricular Educação Física

A Educação Física, faz interlocução em conjunto com as áreas de Arte,


Língua Portuguesa e Língua Inglesa, respeitando as especificidades sem
desconsiderar a visão de totalidade. Por meio da Área de Linguagens e suas
Tecnologias, no trato dos respectivos objetos de estudo específicos de cada
componente curricular, deverão ser articuladas temáticas humanísticas, culturais,
sociais, históricas, geográficas, científicas, tecnológicas, matemáticas, entre outras,
com objetivo de propiciar aos estudantes o acesso a conhecimentos e vivências de
diversas práticas de linguagem, consideradas dinâmicas e em constante
transformação, ampliando suas capacidades de expressão corporal, artística e
linguística.
Compreender a Educação Física na escola, a partir de um contexto mais
amplo, significa entendê-la na sua totalidade; significa compreender que ela exerce
influência e também é influenciada pelas interações historicamente situadas que se
estabelecem por meio das relações sociais, culturais, políticas, econômicas,
religiosas, étnicoraciais, de orientação sexual, de gênero, de geração, de condição
física e mental, entre outras, enfatizando o respeito e o debate em relação à
pluralidade de ideias e à diversidade humana (PARANÁ, 2018).
Serão apresentadas as seis unidades temáticas (Esportes, Jogos e
brincadeiras, Ginásticas, Danças, Lutas/Artes marciais e Práticas corporais de
aventura) sendo tematizadas no ensino da Educação Física no Ensino Médio, com
os respectivos objetos de conhecimento articulados aos conteúdos e às habilidades
a serem desenvolvidas pela área de Linguagens e suas Tecnologias.
Esta forma de organização não exclui a possibilidade de articulação e o
estabelecimento de relações entre objetos de conhecimento de diferentes unidades
temáticas – tomados como ponto de partida para a organização da proposta
pedagógica curricular das escolas, cabendo ao professor e aos estudantes definirem
as manifestações da cultura corporal que serão tematizadas pedagogicamente,
levando em consideração a realidade concreta. Entende-se que o acesso aos
saberes referentes à diversidade de manifestações da cultura corporal é direito dos
estudantes do Ensino Médio, e o trabalho pedagógico em relação ao ensino desses
conteúdos e desenvolvimento das habilidades específicas é responsabilidade do
professor de Educação Física, visando à produção de conhecimentos e saberes
(PARANÁ, 2008).
Para os encaminhamentos metodológicos é necessário que os estudantes
sejam estimulados e orientados a ter acesso, identificação, vivência,
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problematização, análise, e (re)significação da transformação da diversidade de


manifestações da cultura corporal, visando à compreensão mútua de sentidos e
significados impregnados em tais manifestações, por meio da valorização dos
diversos saberes experienciados nas diversas realidades vividas.
Para auxiliar significativamente nesse processo torna-se imprescindível o
uso de forma pedagógica, crítica, responsável, criativa, ética, estética e técnica das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e das Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação (TDIC), no sentido de ampliar as formas de acesso e o
conhecimento da diversidade cultural humana, auxiliando sobremaneira no processo
de ensino-aprendizagem.
Ressalta-se a importância da atenção em relação à apropriação e
(re)significação dada às TIC/TDIC pelos estudantes, possibilitando a aproximação
da diversidade de experiências juvenis no ciberespaço, percebendo a tecnologia
como elemento constitutivo das culturas juvenis na contemporaneidade e, de forma
mais aprofundada, como esses aparatos atuam ativamente na composição dos
diversos modos de vida juvenis (REIS; JESUS, 2014).
Para tanto devem ser utilizados aulas práticas, pesquisas, gêneros discursos
e literários, trabalhos em grupo, trabalhos com apresentação prática dos
fundamentos e regras das modalidades esportivas, plataformas digitais, visitas
técnicas em locais esportivos, desenvolvimento de seminários.
Os recursos didáticos e desportivos que o colégio possui são: quadra
coberta e de areia, materiais como bolas, redes, computadores no laboratório de
informática.

6.9.5.3 Componente Curricular Língua Inglesa

A Língua Inglesa dialoga diretamente com os demais componentes


curriculares da área de linguagem, justamente porque parte do trabalho com os
letramentos e os multiletramentos, são alicerçados pelos diversos gêneros
discursivos. Dessa forma, os conteúdos desenvolvidos nesse componente
contribuem diretamente para a ampliação da leitura de mundo, seja por meio de
textos verbais, não verbais ou multissemióticos, além de favorecer a formação
cultural do sujeito, possibilitando novas interações sociais.
Ao utilizar os Gêneros Discursivos enquanto instrumentos e objetos de
ensino, é essencial considerar o contexto local, evidenciando que a Língua Inglesa é
“desterritorializada, heterogênea, híbrida, multimodal” (PARANA, 2021, p.13).
Na organização dos conteúdos de Língua Inglesa (LI), para a etapa do
Ensino Médio, destaca-se a contextualização dos campos de atuação, por meio de
textos (gêneros textuais/discursivos) que subsidiam o ensino-aprendizagem da
Língua Inglesa. Os campos de atuação compreendem: o campo da vida pessoal, o
campo da vida pública, o campo das práticas de estudo e pesquisa, o campo
jornalístico/midiático e o campo artístico/literário.
Para os encaminhamentos metodológicos deve ser usado:
- Gêneros discursivos que fazem parte deste campo são: autobiografia;
biodata; blog; currículo web; curriculum vitae; carta de emprego; e-mail; folhetos
turísticos; gifs biográficos; perfis variados; projetos; regulamento; relatos de
experiências vividas; site; vídeo currículo; vlog, entre outros.
- Gêneros textuais/discursivos aqui sugeridos também incluem: abaixo-
assinado; anúncio; apresentação/discussão oral; artigo de opinião; ata; carta (aberta,
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de reclamação e de solicitação); cartaz; comunicado; artigos da constituição; debate


regrado; declaração; discurso político “de palanque”; edital; enquetes e pesquisas de
opinião; falas em assembleias/reuniões; fórum; lei; manifesto; memorando; notícia;
palestra; panfleto; parecer; petição on-line; procuração; programa político; projetos
(de intervenção social, de lei e culturais); propostas; recurso administrativo; relatório;
reportagem; requerimento; spot etc.
- Entre as possibilidades de abordagem de gêneros textuais nesse campo
estão: a apresentação oral; artigos (divulgação científica); artigo de opinião;
cartazes; cartografia animada; conferência; debate; diálogo/discussão argumentativa
(científica, literária, etc.); documentário; ensaio; esquema; exposição oral;
fotorreportagem; fotodenúncia; infográfico; mapas; mesaredonda; monografia;
dissertação de mestrado; tese de doutorado (características composicionais gerais
do gênero); palestras; podcasts; projetos de pesquisa; relato histórico/multimidiáticos
de campo; relatórios (de experiências, divulgação científica e multimidiáticos de
campo); resenha; resumo; seminário; síntese; texto argumentativo; texto de opinião;
texto didático; verbetes de enciclopédia; vídeos publicitários etc.
- Gêneros discursivos nesse campo são: agenda cultural; anúncio de
emprego/publicitário (de jornal, revista, internet e impresso); artigo de opinião;
banner; blog e vlog; caricatura; carta ao leitor; cartaz; charge/charge digital;
comentários; crônica jornalística; discussões e debates; documentário; editorial;
ensaio; entrevista; folheto; fotoblog; fotorreportagem; fotodenúncia; gameplay; gifs;
infográfico; jingle; memes; notícias (breaking news; fake news); notícias para rádios;
panfleto; podcasts noticiosos e de opinião; political remix (posters, magazines,
minidocumentários, websites, games); propaganda/publicidade de rádio e TV
(advertisement, advergame, anúncios em vídeos); reportagem (multimidiática);
resenha crítica; roteiro de perguntas; telejornal; videoconferência; vídeos
informativos, videoclipe, videominuto; vlogs noticiosos, culturais e de opinião, entre
outros.
- A ação social, fazem parte gêneros textuais/discursivos, como: contos
contemporâneos, minicontos (de amor, de humor, de suspense, de terror); crônicas
líricas, humorísticas, críticas; romances (canônicos e romances juvenis); narrativas
(enigma, aventura, ficção científica, suspense), biografias romanceadas; novelas;
causos; contos (de esperteza, de animais, de amor, de encantamento); fábulas
contemporâneas; crônicas visuais; audiobooks (literários); podcasts (leituras
dramáticas/efeitos especiais); poesia/poemas diversos (livre, forma fixa, quadras,
sonetos, liras, haicais, poema concreto, etc.), ciberpoema; microrroteiros; cartoons;
filmes: scripts (diálogo de filme), synopsis; reviews, theatrical posters, trailers,
soundtrack; música: classical music, musical theater, pop music, rock; soul, country
music, folk, blues, jazz, hip hop, funk, new wave, música popular brasileira; samba;
samba-canção; baião; rap; gospel; ópera contemporânea, outros; pintura; escultura
(patrimonial, social); dança (clássica; tango; salão; street dance, funk, etc.);
arquitetura (estilos, designs; urbana/rural); arquitetura e cross-cultural design.
Atualmente o recurso dentro do estabelecimento de ensino é a Plataforma
Inglês Paraná.

6.9.5.4 Componente Curricular Língua Portuguesa

De acordo com a Orientação conjunta nº 012/2021 – DEDUC/DPGE/SEED,


no que se refere ao componente de Língua Portuguesa, os objetos de
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conhecimento, conteúdos e as práticas de linguagem devem considerar os gêneros


discursivos dos campos de atuação, as práticas de leitura, oralidade, produção
textual e análise linguística/semiótica.
Com base na explicitação contida no Referencial, Paraná (2021, p. 288), “a
metodologia é sempre desenvolvida pelo professor a partir de suas experiências e
estudos, dentro da área dos conhecimentos linguísticos. Tendo em vista essa
prerrogativa, [...] sugere encaminhamentos metodológicos básicos no trabalho com
as práticas discursivas de linguagens [...] e análise linguística/semiótica”.
As praticas discursivas podem ser desenvolvidas da seguinte forma:
Na prática discursiva da leitura, as análises também compreendem o verbal
e o não verbal, produzindo sentido nas relações entre leitor, autor e texto, de modo
que as condições de produção, recepção e circulação serão objetos de reflexões,
principalmente a forma assumida pelo texto e os suportes em que estes estão
inseridos.
A leitura, nessa concepção, se configura em um ato dialógico, no qual o
leitor e o autor se constroem com o texto e pelo texto, na produção de sentidos, pois
a interpretação é um gesto no nível do simbólico, ela é o lugar da relação do sujeito
com a língua/linguagem ou do sujeito com o objeto/signo, portanto é marcada pela
subjetivação.
Na prática discursiva da oralidade/escuta compreende o trabalho com textos
orais sistematizados, que exigem, do estudante, planejamento de fala e adequação
discursiva ao gênero proposto (seminário, debate, apresentação, declamação, vlog,
entrevista, documentário etc.).
O contexto é que vai definir se a linguagem precisa ser mais planejada ou
menos planejada, mais formal ou menos formal, mais técnica ou menos técnica,
orientada, articulada de acordo com tópicos e subtópicos; depende ainda do
contexto a necessidade de argumentar, de dar instruções, narrar fatos, entre outros,
conforme a finalidade, os interlocutores e o contexto de produção. Além disso, pode
ser explorada a variação linguística, de acordo com a diversidade de práticas orais
de uso da linguagem. Nessa prática, são trabalhadas a escuta de diferentes
interlocutores, entonação, modulação de voz, turnos de fala, expressões corporais,
faciais, gestuais, pausas e contato visual com a câmera ou com a plateia.
As práticas com os textos devem considerar suas finalidades comunicativas,
os contextos de produção, interlocutores, suporte, vozes sociais, entre outros, para
que as reflexões não se fixem apenas em nomenclaturas gramaticais e regras, mas
nos fatos essenciais sobre o funcionamento da língua.
Logo, a linguagem formal, informal, coloquial, técnica e poética serão objetos
de trabalho no Ensino Médio. Além dessas linguagens, os objetos
simbólicos/semióticos, sombreamento, cores, formas, ângulos, profundidade, sons
etc., que compõem os textos na atualidade, também funcionam discursivamente,
produzindo sentido nas relações sociais, na vida dos jovens, devendo, igualmente,
ser objeto de análise.
A proposta assumida neste currículo não se fecha em práticas que
contemplam somente o sistema da língua, mas considera a ampliação do letramento
e dos multiletramentos, trabalhando também com textos híbridos, multissemióticos
(nos impressos: jornal, revista, charges, tiras, HQs, publicidades etc.; hipermídia
baseada na escrita: mini, nano, hipercontos, poemas visuais ou digitais, blogs, wiki,
fanfics, ferramentas de escrita colaborativa etc.; hipermídia baseada em áudio:
podcasts, rádio (blog)s, (fan) clips, remix etc.; hipermídia baseada em design:
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animações, games, arte digital etc.; hipermídia baseada em fotos: photoshop,


fotologs, animações, fotonovelas digitais etc.; hipermídia baseada em vídeo: vlog,
vídeo logs, remixes, (fan)clips, vídeo currículo etc.; redes sociais; ambientes
educacionais: Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), portais, webs etc.; e tantas
outras semioses, além das aqui elencadas).
A prática discursiva de produção textual, nas aulas de Língua Portuguesa,
deve se apoiar no trabalho de planejar, escrever, revisar, reescrever, editar.2 Nesse
sentido, os textos produzidos serão sempre fruto de muita reflexão, porque se pensa
em um estudante que selecionou algo, alguma coisa para ser dita a outrem, com
quem pretendeu interagir em virtude de um objetivo específico: informar, advertir,
argumentar, propor, dialogar, divertir, compartilhar ideias, estéticas, uma constante
troca de informações, ou seja, textos que apresentam “o que dizer”, “por que dizer”,
“para quem dizer” e “como dizer”.
A produção de texto poderá tomar diferentes formas, se estender para
diferentes gêneros discursivos, conforme os objetivos que esses textos queiram
cumprir. Palavras, gestos, sons, imagens serão sempre o material com que se fará o
ato comunicativo, escolhidos de acordo com as condições de produção e
interlocução, isso porque produzir um texto não é somente uma questão de
gramática, está relacionado também às particularidades das atuações sociais.
Nesse processo está a constituição de elementos linguísticos (léxico e gramatical),
de elementos de textualização (informatividade, intertextualidade, coesão, coerência,
estratégias de construção etc.), e de elementos da situação em que o texto ocorre
(interlocutor previsto, intenções pretendidas, gênero discursivo, domínio discursivo,
conhecimentos prévios, condições materiais – suporte e ancoragem do texto).
O trabalho com a Literatura em sala de aula deve contemplar obras de
autorias do cânone ocidental: Literatura Brasileira e Portuguesa; Literatura Indígena;
Literatura Africana; Literatura Latino-americana e Literatura Contemporânea,
desenvolvendo práticas que contemplem análises sobre o estilo autoral; escolhas
lexicais; imagens; relações da obra com suas condições de produção e contexto
atual; recepção dos leitores; dentre outras.
Atualmente a ferramenta de maior relevância é a Plataforma Redação
Paraná, Leia Paraná e o Desafio Paraná.

6.9.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Conforme a ORIENTAÇÃO CONJUNTA Nº 012/2021 –


DEDUC/DPGE/SEED: “A oferta do atendimento educacional especializado para
estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e transtornos funcionais específicos, deve considerar as
especificidades dos estudantes e estar em conformidade com as normativas
estaduais”.
O componente curricular de Arte poderá flexibilizar e adaptar os conteúdos
para os estudantes que apresentam dificuldades de aprendizagem, onde os alunos
com deficiência física, visual e ou cognitiva devem participar das atividades
oferecidas pela escola, junto com os outros alunos, desempenhando
tarefas ou papéis de acordo com suas possibilidades.
Cabe ao professor estimular atividades que predomine o
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espírito de equipe, onde cada um possa colaborar no que for


possível para que os objetivos comuns sejam atingidos.
Os profissionais da escola necessitam estimular a todos os
alunos a tomarem suas próprias decisões, de forma que eles possam
ter cada vez mais autonomia, facilitando assim, um processo de
inclusão escolar, que não se restringe apenas a alunos com
deficiência, mas a todos os alunos.
As adaptações curriculares para Educação Física devem proporcionar a
equiparação de oportunidades de acesso dos estudantes com deficiência ao
currículo escolar, de modo a favorecer um melhor aproveitamento em seu processo
educacional.
Cabe ao professor conhecer o aluno de forma individualizada, tablets,
brinquedos e jogos, cabendo desta forma realizar um planejamento de forma
individual e de acordo com as necessidades da deficiência apresentada.
Outro aspecto de relevância é a adaptação das diferentes modalidades
esportivas para que possa participar, alterando as regras e confeccionando materiais
junto aos demais alunos.
Para o componente curricular de Língua Inglesa, a flexibilização e adaptação
deve ocorrer com os alunos, analisando os conteúdos programáticos para ensinar,
observando os objetivos, conteúdos e sequencia temporal dos conteúdos, bem
como perceber como vai ocorrer a avaliação.
O componente curricular de Língua Portuguesa deve perceber a
possibilidade de adaptação curriculares dando a oportunidade de apropriação dos
conteúdos atendendo as particularidades das necessidades especiais, devendo
ocorrer a planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios
que definem: o que o aluno deve aprender; como e quando aprender; que formas de
organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem; como
e quando avaliar o aluno” (BRASIL, 2003).
No caso dos conteúdos de Língua Portuguesa deve pensar nas habilidades
de leitura, escrita e produção oral.

6.9.7 TEMAS CONTEMPORÂNEOS

Os Temas Contemporâneos (Desafios Sociais Contemporâneos)


contemplados na BNCC (BRASIL, 2017) estão dispostos em 06 (seis) macroáreas:
Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Multiculturalismo, Cidadania e Civismo, Saúde
e Economia. Eles desdobram-se em acontecimentos específicos de cada macroárea
temática.
Desse modo, versar sobre os Temas Contemporâneos no Ensino Médio tem
como propósito maior a inserção de questões sociais como objeto de aprendizagem
e reflexão, para contribuir com a constituição de uma sociedade mais justa,
igualitária e ética. Assim, instrumentalizar o (a) estudante para que conclua a sua
educação formal, reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes
para sua atuação na sociedade, é fundamental e deve passar pelos componentes
curriculares.
Os Temas Contemporâneos encontram respaldo legal em documentos
nacionais e internacionais. Na Constituição Federal do Brasil, de 1988, tem o
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seguinte destaque:
Artigo 3º: Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (BRASIL,
1988, s/p).

Já nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, observa-se


que:

Artigo 16: Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem


articular em seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus
referenciais, a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos 1
que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na
esfera individual (BRASIL, 2013, p. 115).

Na Base Nacional Comum Curricular, na competência/conhecimento


geral número 9, consta que:
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza. (PARANÁ, 2021, p. 71, 72 – Vol. 1)

Tendo como base tais explicitações, é importante destacar que educar


e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano.
Assim, é necessário que os diferentes componentes, de forma integrada e
interdisciplinar, contemplem em sua prática pedagógica a articulação com situações
vivenciadas pelos(as) estudantes em suas realidades. Essas situações e vivências
necessitam de avaliação, análise, reflexão, discussão e ressignificação dos
chamados Temas Contemporâneos (Desafios sociais contemporâneos) e
Legislações Obrigatórias, pois há fenômenos socioculturais e ambientais que
precisam ser (re)visitados e (re)historicizados, com o propósito de rever o projeto de
nação excludente, a desqualificação geracional e o processo predatório do modo de
produção capitalista.
Cabe destacar que os Temas Contemporâneos buscam uma
contextualização do que é ensinado, de modo a trazer temas que sejam de interesse
dos(as) estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão(ã).
O componente curricular Arte, deverá abordar as temáticas contemporâneas
previstas nas legislações, portanto cabe ao professor elaborar estratégias de ensino
para contemplar:
RELAÇÕES ÉTNICO - RACIAIS, O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA - Tendo em vista a Lei 10.639/003
que promove a inclusão da história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
de todas as escolas da educação básica e mais tarde sua revisão pela lei
11.645/008 no qual se insere a categoria indígena, é possível identificar práticas
pedagógicas que valorizem essas culturas, bem como identificar, junto ao aluno, a
importância da formação e desenvolvimento do país com base no conhecimento
desses povos. A Lei nº 11.645/2008 inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a

1
Grifos nossos.
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obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e “Indígena”, sendo


que se referem aos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação
da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil,
a cultura negra e indígena brasileira, bem como o negro e o indígena na formação
da sociedade nacional, ressignificando as suas contribuições nas áreas
sociocultural, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Os conteúdos
referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em parceria com a disciplina de
artes e história, fazendo-se relação com os conteúdos matemáticos propostos neste
documento. Lei 10.639/003 e Lei nº 11.645/2008.
GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL: A sociedade atual já vem sofrendo
diversos tipos de preconceito. É histórica a discriminação das questões de gênero e
sexualidade vivenciadas em nosso país. Vale destacar que o gênero não é uma
questão biológica, e sim uma questão mais subjetiva, cultural, que deve ser
respeitada independentemente do espaço no qual o indivíduo se encontra. A escola
é um local de transmissão de conhecimento científico social e cultural, portanto deve
abordar o tema com respeito, frisando a importância de se tratar com dignidade
igualdade as pessoas da comunidade LGBTQIA+, uma vez que, independentemente
de gênero, orientação sexual, todos são seres humanos e cidadãos. É importante
ressaltar que o Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero foi aprovado em 26 de
março de 2017 pela Comissão dos Direitos Humanos, e segue como projeto de lei
no senado sob o nº 134 de 2018.
COMBATE AS VIOLÊNCIAS: Sabe-se que no ambiente escolar podem se
manifestar diversos tipos de violência. Cabe a cada instituição estabelecer
estratégias pedagógicas de combate a mesma. É importante citar que nesse
ambiente (escola) se desenvolve a Intimidação Sistemática – Bullying (Lei nº 13.185,
de 06 de novembro de 2015), assunto que deve ser abordado com os estudantes de
forma a orientá-los para não praticar o mesmo, visto que o indivíduo que sofre esse
tipo de violência pode apresentar diversos transtornos durante sua adolescência e
vida adulta. A LEI Nº 13.663, de 14 de MAIO de 2018, altera o Art. 12 da Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir a promoção de medidas de
conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência e a
promoção da cultura de paz entre as incumbências dos estabelecimentos de ensino.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Este conteúdo deve ser essencial e permanente
na educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Em
conformidade com a Lei 9.795/99, propõe-se promover a educação ambiental de
forma contínua, permanente e integrada nos componentes curriculares. Poderão ser
realizados estudos, pesquisas e experimentações, desenvolvendo instrumentos e
metodologias, visando à incorporação da dimensão ambiental, de forma
interdisciplinar, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, difundindo-se
conhecimentos, tecnologias e informações sobre a questão ambiental, possibilitando
o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando a participação dos
interessados na formulação e execução de pesquisas relacionados a problemática
ambiental.
O componente curricular Educação Física pode desenvolver atividades que
venha de encontro a formação de hábitos e atitudes saudáveis.
- Jogos e brincadeiras da cultura afro-brasileira e dos povos originários do
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Brasil (povos indígenas).


- Ginásticas e questões sociais, como: Direitos Humanos, desigualdade
social, gênero, etnia, grupos minoritários, deficiência, políticas públicas, espaços
públicos e privados para a vivência das ginásticas, meio ambiente, entre outras.
- Estratégias sustentáveis para vivenciar as práticas corporais de aventura e
a conservação/preservação do patrimônio público e ambiental, por meio da
educação ambiental e da relação homem-natureza.
- Drogas lícitas e ilícitas;
- Educação Ambiental;
- Enfrentamento à violência nas escolas;
- Educação alimentar e nutricional.
Em Língua Inglesa, tem-se condições de abordar todas as temáticas
contemporâneas, fazendo encaminhamentos oportuno por meio de textos, vídeos,
plataformas.
Em Língua Portuguesa, tem-se condições de perpassar por todos
componentes curriculares e trabalhar com todas as áreas de conhecimento, haja
vista o texto ser o nosso suporte.
Os textos, palestras e trabalhos em Língua Portuguesa, pode objetivar
os conteúdos, relacionando com os temas proposto a cada trimestre, possibilitando
a interdisciplinaridade.

6.9.8 AVALIAÇÃO

Tanto a Deliberação 07/1999 quanto a Instrução 015/2017 orientam a


avaliação no Estado do Paraná. Conforme a Instrução nº 15/2017 - SUED/SEED,
Paraná (2017), a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino
pelo qual o(a) docente estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos(as) estudantes, bem como diagnosticar seus resultados e
atribuir-lhes valor/conceito.
No mesmo sentido, o Referencial Curricular para o Ensino Médio, em seu
parágrafo inicial, traz o seguinte destaque:

A avaliação da aprendizagem, ação didática constante e inerente ao ato


pedagógico, deve ser entendida como uma via de mão dupla entre o
professor e os estudantes, permitindo o diálogo e a consideração das
características dos sujeitos da escola, por meio do acompanhamento do
processo de ensino-aprendizagem, tanto por parte dos estudantes como do
professor, avaliando e repensando constantemente todo o processo de
planejamento, levando em consideração as diferentes formas de linguagem,
linguagens corporais, artísticas e verbais [...] para que sejam desenvolvidas
as multimodalidades que envolvem as linguagens, os multiletramentos.
(PARANÁ, 2021, p. 294 – Vol. 1).

E complementa, “ensino e avaliação são processos interdependentes”,


Paraná (2021, p. 326). Nesse contexto, fica evidenciado que avaliar é imprescindível
e que a avaliação deve ser base para observar tanto o rendimento do estudante
quanto o trabalho realizado pelo professor, pois é uma prática inerente ao processo
de ensino e de aprendizagem. Ainda, destaca que ela deve ser diagnóstica,
formativa, processual e somativa. Os critérios para o desenvolvimento do processo
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avaliativo precisam estar diretamente ligados aos objetivos de aprendizagem,


definidos no currículo, assim como à escolha dos instrumentos avaliativos que
contemplem as diferentes linguagens.

6.9.8.1 Componente Curricular Arte

A avaliação, elemento fundamental aos processos de ensino e de


aprendizagem, deve ser diagnóstica, contínua, formativa e processual. Desta forma,
no componente curricular Arte, o professor deverá apresentar diversos critérios,
recursos e instrumentos que possibilitem uma avaliação conforme os documentos
orientadores (Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021) e
Currículo para o Ensino Médio do Paraná (2021)).
Para que o professor possa adequar e optar pelos que estabelecerem um
diálogo mais significativo com as suas realidades.
● Portfólio e diário: em que o estudante narra sua trajetória individual e/ou do
seu grupo. Este tipo de material pode ser construído por meio de imagens, textos,
recortes etc. e pode ser utilizado em processos futuros de autoavaliação.
● Exposições, mostras, apresentações: que podem ser desenvolvidos de
maneira individual e/ou coletiva. Neste momento, tanto o professor quanto o
estudante (em um processo de autoavaliação) pode analisar o agenciamento das
habilidades no processo de construção dos objetos artísticos e o produto final.
● Debates: são importantes no processo de análise e apreciação dos objetos
artísticos, tanto de artistas apresentados quanto dos trabalhos desenvolvidos pelos
próprios estudantes, mobilizando, principalmente, as seis dimensões do
conhecimento, vistas anteriormente.
● Seminários: em que os estudantes apresentarão as capacidades que
permeiam a argumentação, comunicação, reflexão, apropriação dos conhecimentos
e pesquisa.
● Autoavaliações: são muito pertinentes para que os estudantes
compreendam sua trajetória e consigam revisitar seus processos e
intencionalidades, oportunizando o aperfeiçoamento e ampliando sua criatividade.
Desta maneira, a avaliação em Arte deve considerar as práticas dos estudantes de
modo individual e/ou coletivo, o diagnóstico de conhecimento prévio, abrindo espaço
para que possam expor e refletir sobre suas experiências anteriores, contribuindo na
compreensão das diferentes relações entre os saberes artísticos e a área de
linguagens.
Cabe ao professor em seu Planejamento descrever:
01) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO das unidades temáticas: artes visuais,
teatro, dança e música.
02) INSTRUMENTOS UTILIZADOS para as unidades temáticas: artes
visuais, teatro, dança e música.
03) RECURSOS PEDAGÓGICOS/TECNOLÓGICOS;
De acordo com os documentos orientadores, detalhar também no item
avaliação, como ocorrerá a recuperação de conteúdo, bem como a avaliação de
recuperação.

6.9.8.2 Componente Curricular Educação Física

A avaliação, elemento fundamental aos processos de ensino e de


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aprendizagem, deve ser diagnóstica, contínua, formativa e processual. Desta forma,


no componente curricular Educação Física, o professor deverá utilizar diversos
critérios, recursos e instrumentos que possibilitem uma avaliação conforme os
documentos orientadores.
A avaliação das aprendizagens dos estudantes no ensino da Educação
Física no Ensino Médio, deve considerar no planejamento estratégias e instrumentos
que possibilitem compreender e avaliar qualitativamente os percursos dos
estudantes em relação às seguintes proposições:
● Identificação e compreensão de processos relacionados às
transformações históricas e tecnológicas das manifestações da cultura corporal,
situando-as no contexto cultural, social e econômico atual (são exemplos os
processos de esportivização e mercantilização das práticas corporais).
● Vivência da diversidade de manifestações da cultura corporal, explorando
suas formas de organização e fundamentos básicos, participando ativamente de
processos de adaptação e (re)criação que promovam a participação e integração
efetivas de todos.
● Identificação e compreensão da inserção das manifestações da cultura
corporal em diferentes contextos, como o tempo/espaço de Lazer/Lazer sério, o
mundo do trabalho, saúde/saúde pública, entre outros, e suas influências em relação
ao planejamento dos projetos de vida.
● Identificação e análise crítica dos preconceitos (étnico-raciais, religião,
gênero, identidade de gênero e orientação sexual, pessoas com deficiência, entre
outros), estereótipos e relações de poder presentes nas manifestações da cultura
corporal, objetivando a adoção de posicionamentos contrários a qualquer
manifestação de injustiça e desrespeito aos Direitos Humanos e valores
democráticos.
● Identificação e análise de diferentes visões de mundo, conflitos de
interesse, preconceitos e ideologias presentes nas manifestações da cultura corporal
veiculadas nas diferentes mídias hegemônicas e contra hegemônicas (imprensa,
jornal, televisiva, radiofônica e digital), ampliando suas possibilidades de explicação,
interpretação e intervenção crítica na realidade, respeitando a diversidade humana e
a pluralidade de ideias.
● Identificação e compreensão das bases metabólicas e as capacidades
físicas e motoras inerentes às práticas corporais, reconhecendo as alterações
ocorridas no corpo a partir da vivência das diferentes modalidades esportivas,
favorecendo o autoconhecimento, o autocuidado e a promoção da saúde de forma
autônoma.
● Identificação e análise crítica de questões relacionadas ao culto ao corpo,
à busca de rendimento e às transformações corporais (aspectos biológicos,
fisiológicos e funcionais) e suas consequências para a saúde individual e coletiva. ●
Compreensão das relações entre as manifestações da cultura corporal e a
preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e as transformações no estilo
de vida.
● Identificação, compreensão, análise e criação de textos (orais, escritos,
audiovisuais) que estabeleçam relações entre as manifestações da cultura corporal
e questões sociais, como: desigualdade social, gênero, etnia, políticas públicas de
incentivo e desenvolvimento do Lazer, competições esportivas, megaeventos
esportivos, entre outras.
● Participação ativa em processos de produção individual e coletiva, de
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maneira colaborativa, solidária, crítica, criativa e ética, na construção e organização


de festivais, campeonatos, torneios, mostras, palestras e demais eventos
relacionados às manifestações da cultura corporal. Desta forma, os critérios
avaliativos da aprendizagem no ensino da Educação Física no Ensino Médio devem
ser discutidos e propostos de maneira conjunta pelos envolvidos no processo,
contribuindo para o entendimento do que está sendo tematizado em determinado
período letivo, ampliando a compreensão e a responsabilidade por parte dos
estudantes em relação ao que o professor pretende alcançar. São exemplos de
critérios de avaliação:
● Identificação, vivências, análise crítica, ressignificação, aprofundamento,
ampliação e produção de conhecimentos e saberes.
● Resolução de situações-problema sem desconsiderar as demais opiniões.
● Respeito ao posicionamento do grupo e proposição de soluções para as
divergências.
● Organização, cooperação, solidariedade e coletividade.
● Comprometimento e envolvimento dos estudantes no processo
pedagógico.
● Empenho, interesse, criatividade e perseverança durante a realização das
atividades.
Neste processo, os professores poderão utilizar diversos instrumentos
avaliativos das aprendizagens dos estudantes, dentre eles, citam-se: rodas de
conversa, questionamentos orais, dinâmicas de grupo, avaliação escrita, discussão
e/ou apontamentos de elementos apreendidos, trabalhos individuais e em grupos,
fichas individuais, fotografias, filmagens, páginas na internet, podcasts, peças
teatrais, debates, júri simulado, (re)criação e adaptação de manifestações da cultura
corporal, festivais, campeonatos, exposições, pesquisas orientadas individualmente
e/ou em grupo, seminários, portfólio, autoavaliação, entre tantos outros.

6.9.8.3 Componente Curricular Língua Inglesa

A avaliação, elemento fundamental aos processos de ensino e de


aprendizagem, deve ser diagnóstica, contínua, formativa e processual. Desta forma,
no componente curricular Língua Inglesa, o professor deverá apresentar diversos
critérios, recursos e instrumentos que possibilitem uma avaliação conforme os
documentos orientadores (Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná
(2021) e Currículo para o Ensino Médio do Paraná (2021)).
Na avaliação em Língua Inglesa, destaca-se:
a) que a aprendizagem e apropriação de conhecimentos pelos estudantes
não é uniforme (não se pode assumir que todos aprendem, desenvolvem e adquirem
competências e habilidades, todos ao mesmo tempo – nessa aula, nesse trimestre –
e da mesma forma – nas mesmas atividades –, com sucesso de todos ao mesmo
tempo;
b) feedbacks imediatos versus adiados ou desconsiderados (ao não avaliar e
dar feedback formativo contínuo ao desenvolvimento dos estudantes pode-se estar
adiando intervenções e redirecionamentos do seu processo de ensino-
aprendizagem, em outras palavras, estar adiando oportunidades para que os
estudantes se apropriem da construção de conhecimentos, privando-os de seus
direitos de aprendizagem);
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c) progresso e crescimento ao longo do tempo versus notas de testes ou


classificações;
d) professores(as) e estudantes discutindo e formulando objetivos de
aprendizagem para a autoavaliação (self-assessment) versus depositar toda a
confiança e consideração em instrumentos de avaliação somativa (BEACH; THEIN;
WEBB, 2016);
e) organização conjunta (professor-estudantes; equipe pedagógica e
gestores), informação e “esclarecimentos sobre os critérios, conteúdos e os
processos” de ensino-aprendizagem discutindo-se sobre as competências e
habilidades trabalhadas, e que serão avaliadas ao longo do período de ensino
(SACRISTAN, 1998).
O feedback formativo avalia o desenvolvimento de competências e
habilidades continuamente através da realização de atividades e tarefas, e requer do
professor observações, anotações e descrições sobre como os estudantes se
desenvolvem durante os processos de ensino aprendizagem.
Portfólios de avaliação do processo de ensino-aprendizagem criados pelo
professor favorecem a organização das ações avaliativas através da coleta de logs
formativos – templates e checklists de dados, organizados com o nome dos
estudantes do grupo (ano/etapa de ensino); os critérios de avaliação e
anotações/descrições, com informações geradas pelas observações.
As novas perspectivas em avaliação nas produções orais e escritas em LI
incluem os recursos de metodologias ativas, por meio de salas de aula híbridas, que
envolvem os estudantes em tarefas conjuntas (pares e pequenos grupos em sala de
aula e em projetos conjuntos), com a combinação de atividades face a face e
atividades no laboratório da escola, na biblioteca, em casa e na comunidade, o que
favorecem os contextos de avaliação.
O professor pode avaliar: a) como os estudantes efetivamente se engajam
nas atividades/tarefas e projetos; b) como colaboram, uns com os outros, para
alcançar determinados objetivos; c) se os estudantes compreenderam o objetivo da
tarefa de aprendizagem; d) se estão utilizando o tempo de maneira qualitativa
durante a realização; e) se demonstram e se há evidências de crescimento e
progresso dos estudantes nas aprendizagens e produções orais e escritas. Um dos
grandes benefícios e ganhos está na construção de conhecimentos e na ajuda
mútua, nas quais um ou mais membro(s) do grupo.
Os parâmetros gerais sugeridos nesse referencial destacam os seguintes
critérios, procedimentos e mecanismos/instrumentos, para a avaliação formativa:
● Avaliação inicial (Needs Analysis), para identificação e conhecimento do
perfil dos estudantes e contexto de ensino (necessidades, limitações e expectativas),
e para o planejamento pedagógico.
● Adoção consistente do feedback formativo, contínuo e imediato.
● Ações pedagógicas de informação, organização e planejamento das ações
avaliativas conjuntas (professor e estudantes).
● Adoção de um portfólio formativo de avaliação para subsidiar o professor
nas observações, anotações, descrições e autoavaliação.
● Portfólio formativo do estudante para: a) coletar suas produções; b) sua
autoavaliação, com registros de seus progressos e avanços, dificuldades e
necessidades, ao longo dos períodos de ensino; e c) a adoção de journals de
reflexão sobre suas aprendizagens.
● A autoavaliação do estudante: certificar-se de que os estudantes
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conhecem os critérios para suas autoavaliações, destacando que esses critérios


beneficiam os estudantes se forem elaborados e discutidos em conjunto (professor e
estudantes), para que as oportunidades de revisão e/ou nova oportunidade de
aprendizagem aconteça nessa ação – o aprender a aprender.
Para explicitar, o estudante deve saber o que deve avaliar em suas
habilidades na compreensão leitora, suas produções orais e escritas, considerando
quão bem está utilizando as estratégias de leitura e os procedimentos para alcançar
a compreensão esperada. Na oralidade, saber quão claro é seu propósito de fala,
para quem se dirige (sua audiência), o contexto retórico da fala na situação
determinada, como se dirige e qual é sua expectativa de resposta àquele ato de
linguagem. Na escrita, saber avaliar se seu planejamento está sendo ou foi
adequado às características do gênero textual/discursivo de sua escrita (se texto
argumentativo, explicativo e informativo, ou mais específico como uma
autobiografia), avaliando seu próprio desempenho.
● Avaliação formativa oral (audição e fala) e avaliação formativa escrita
(portfólios); quizzes e testes;
● Avaliação somativa, para providenciar informações sobre o
desenvolvimento de competências e habilidades do estudante, de maneira
sintetizada, no final do período de ensino.

6.9.8.4 Componente Curricular Língua Portuguesa

A avaliação, no componente curricular Língua Portuguesa, deve levar em


consideração as práticas discursivas, a fim de possibilitar que os estudantes
aprimorem os seus conhecimentos e alcancem o aprimoramento linguístico para
lançar mão em suas práticas sociais efetivas.
A prática de avaliação da leitura deve se construir a partir do que o
estudante já sabe, seus conhecimentos prévios, tendo em vista que a leitura é um
processo de construção a partir da recepção de cada indivíduo, suas experiências e
vivências, sendo o leitor a instância responsável por atribuir sentido ao que lê. A
partir da observação desses aspectos, é possível ao professor apresentar exercícios
que aprofundem a habilidade leitora, a fim de aprimorá-la ou desenvolvê-la. Dessa
forma, toma-se o estudante como protagonista do processo de avaliação, tendo em
vista o aspecto formativo deste processo, que privilegia não só a habilidade em si,
mas de que forma as experiências de cada leitor influenciam no desenvolvimento
dessa habilidade.
Na perspectiva de uma avaliação contínua, é importante que sejam
trabalhadas pelo professor as relações entre os recursos expressivos e seus efeitos
de sentidos, de acordo com as condições de produção e suportes envolvidos,
conduzindo o estudante a identificar os efeitos de ironia ou humor em textos
variados, reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras
notações, reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada
palavra ou expressão, assim como o efeito de sentido decorrente da exploração de
recursos ortográficos e/ou morfossintáticos, identificar elementos que conferem
literariedade a um determinado texto e identificar as marcas linguísticas que
evidenciam o locutor e o interlocutor.
O trabalho e a avaliação dessas demandas exigem do professor a
mobilização das diferentes linguagens e práticas, que devem ser trabalhadas e
avaliadas no sentido de ampliar a compreensão leitora, proporcionando
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independência ao estudante para compreender e interpretar de forma crítica,


sentindo-se mobilizado para ampliar seu universo de expectativas.
Tendo como ponto de partida que a língua se manifesta em todos os seus
aspectos discursivos, textuais e gramaticais, é no texto oral e escrito que este
fenômeno se evidencia. Para tanto, desenvolver a habilidade de produção e análise
das diferentes modalidades em que o texto se apresenta proporciona autonomia ao
estudante e subsídios ao professor para avaliar. Apresentação dos gêneros textuais
e suas formas de divulgação e circulação nos diferentes meios. Todas essas
mudanças encurtaram distâncias e a multissemiose disposta pelos diferentes tipos
de mídias possibilitaram a veloz relação entre a palavra, a imagem, o som, dentre
outros recursos.
No desenvolvimento das habilidades em análise linguística/multissemiótica,
para fins de avaliação da aprendizagem, espera-se que o aluno realize reflexões que
envolvam o exercício de análise dos elementos discursivos, composicionais e
formais de enunciados nas diferentes semioses, por meio da análise de imagens
estáticas e em movimento; exploração de músicas, ruídos, sonoridades; reflexão de
elementos verbais diversos, como elementos orais e escritos; visual-motores, como
a Libras; escrita; exercícios de análise de elementos gestuais, cênicos e dança;
dentre outras multimodalidades.
Considerando a presença constante da cultura digital nas vivências dos
estudantes do Ensino Médio, é de suma importância que a avaliação, neste aspecto,
privilegie a análise crítica das leituras dispostas na rede, privilegiando o senso crítico
e ético.
Produção textual: Desenvolver a competência comunicativa é uma das
importantes funções da escola. Preparar o estudante para o uso da língua oral e
escrita em práticas sociais proporciona a possibilidade do exercício pleno da
cidadania. Ao professor, somente é possibilitada a averiguação do trabalho de
desenvolvimento dessa competência por meio da avaliação contínua. Nesse sentido,
Nesse sentido, a avaliação de um texto se inicia para o estudante desde os
primeiros momentos, como a escolha do repertório, seleção dos conhecimentos
prévios a serem discorridos a fim de sustentar a sua argumentação, a busca de
palavras e a melhor organização do que se deseja exteriorizar. Desse modo, este
processo deve ser considerado e valorizado.
Em suma, ao avaliar, o professor deve levar em consideração os
conhecimentos aplicados quanto aos elementos linguísticos e de textualização
utilizados e os estatutos pragmáticos envolvidos na produção, como a observação
de atendimento à tipologia, gênero, interlocutor, domínio discursivo, entre outros.
Nesse percurso de construção e reconstrução da escrita, a avaliação deve
extrapolar o simples ato unilateral da correção do professor e recepção do conceito
pelo estudante, contribuindo para a multidimensionalidade proporcionada pela
produção escrita, na qual são aplicados os conhecimentos de todas as
aprendizagens intra/extraescolares.
Oralidade (fala/escuta): Quando pensamos em ensinar algo, no momento do
planejamento, refletimos: “Por que estou ensinando isso? Qual o impacto na vida do
meu aluno ao aprender este ou aquele conteúdo?” ou ainda “Por que trabalhar a
oralidade em Língua Portuguesa e como avaliá-la?”. Considerando a oralidade uma
das práticas de linguagem a ser trabalhada no Ensino Médio, a necessidade de se
pensar em uma avaliação que inclua os objetivos do trabalho com a língua oral é de
suma importância para refletir sobre o processo de avaliação e sobre o que será
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relevante durante tal percurso.

6.9.9 TRANSIÇÃO: 9º ANO - EF PARA 1ª SÉRIE - EM

A transição do 9º ano do Ensino Fundamental para a 1ª série do Ensino


Médio, torna-se relevante pensar e planejar a acolhida e a adaptação dos
estudantes, com foco nas necessidades educacionais desta nova etapa,
descrevendo encaminhamentos diferenciados para aquisição das aprendizagens
necessárias, com vistas à permanência e continuidade do estudante na trajetória
escolar, bem como para o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem
previstos, que são fundamentais para a construção de novas aprendizagens. Vale
ressaltar que atualmente apresenta-se o Plano de Nivelamento, hoje descrito no
LRCO e que baliza muito dos conteúdos para novas aprendizagens.
Os componentes curriculares da Formação Geral Básica (FGB), que
compõem cada área de conhecimento, precisam considerar também os interesses,
as afinidades e o projeto de vida dos estudantes, onde deverá atender aos
Itinerários Formativos.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular,
[…] a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos
estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios
desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a continuidade
dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada
jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse
futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento
pessoal e social. (BRASIL, 2018, p.62).

6.10 NEM: FGB

AREA DE CONHECIMENTO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS


Componentes Curriculares Filosofia - 1ª Série
Geografia – 1ª Série
História – 1ª e 2ª Série
Etapa de Ensino 1ª e 2ª Série do Ensino Médio
Carga Horária dos Filosofia: 02 horas-aula semanais.
componentes curriculares Geografia: 02 horas-aula semanais.
História: 02 horas-aula semanais.

6.10.1 INTRODUÇÃO

Esta Proposta Pedagógica Curricular (PPC) refere-se à 1ª série do Ensino


Médio e contempla as seguintes legislações e documentos curriculares orientadores,
no âmbito nacional e estadual, para essa etapa de ensino: a Base Nacional Comum
Curricular (BRASIL, 2018), as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
(BRASIL, 2013), as Diretrizes Curriculares Complementares para o Ensino Médio do
Paraná (PARANÁ, 2021), o Referencial Curricular do Ensino Médio do Paraná
(PARANÁ, 2021) e o Currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná

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(PARANÁ, 2021). A PPC organiza os conhecimentos do currículo escolar e integra o


Projeto Político Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino; é por meio dela que
se efetiva o projeto da escola no que diz respeito ao processo de ensino e de
aprendizagem. Em razão da reformulação do Ensino Médio, disposta pela Lei n.
13.415/2017, e da elaboração da Base Nacional Comum Curricular (documento de
caráter normativo), determinou-se a necessidade de revisão e atualização do
supracitado documento, conforme as legislações vigentes, de modo que esta
Proposta Pedagógica Curricular foi elaborada considerando-se as Áreas do
Conhecimento, de acordo com o Artigo 3 da referida Lei, que altera o Artigo 35-A da
Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996:
A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
I - Linguagens e suas tecnologias;
II - Matemática e suas tecnologias;
III - Ciências da natureza e suas tecnologias;
IV - Ciências humanas e sociais aplicadas. (BRASIL, 2017)
Com base na BNCC (BRASIL, 2018, p. 465), o Ensino Médio precisa
atender às necessidades de formação geral e possibilitar processos de
aprendizagens sintonizados com os interesses e projeto de vida dos estudantes,
considerando também os desafios da sociedade contemporânea. Deve, ainda,
favorecer a preparação básica para o trabalho e para a cidadania, por meio do
desenvolvimento de competências que possibilitem aos estudantes inserir-se de
forma ativa, crítica, criativa e responsável em um mundo do trabalho cada vez mais
complexo e imprevisível. Assim, a Proposta Pedagógica Curricular da 1ª série está
organizada por Área do Conhecimento, integrando os respectivos componentes
curriculares, descritos a seguir:
- Área de Linguagens e suas tecnologias: Arte, Educação Física, Língua
Inglesa e Língua Portuguesa;
- Área de Matemática e suas tecnologias: Matemática;
- Área de Ciências Humanas e sociais aplicadas: História, Geografia,
Filosofia e Sociologia;
- Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Biologia, Física e
Química.
Destaca-se que os componentes curriculares não perdem seus objetos de
conhecimento, mas, de forma integrada e contextualizada, procuram desenvolver as
competências e habilidades específicas de cada área.
Além de contemplar a legislação e os documentos orientadores em vigência,
a Proposta Pedagógica Curricular desta Instituição de ensino considera a
comunidade escolar, suas necessidades e o contexto social no qual está inserida.

6.10.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM

Ao longo da Educação Básica, o conhecimento científico acervado pela


humanidade e elencados pelos currículos constituem aprendizagens essenciais para
o desenvolvimento integral do ser humano. Assim as 10(dez)
competências/conhecimentos gerais definidas na BNCC (2017/2018) e
operacionalizadas na prática pedagógica se traduzem em direitos de aprendizagem.
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Apoiado na BNCC competência é definida como;


a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades
(práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e
do mundo do trabalho. (BRASIL, 2017, p. 08).

O Referencial Curricular do Paraná (2021) apoiado na BNCC (2017)


apresenta as Competências/Conhecimentos Gerais, entendidas como Direitos de
Aprendizagem:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artísticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.

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10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,


flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (PARANÁ, 2021, p. 71 e
72 – Vol. 1)
Portando, as (10) dez competências / conhecimentos gerais podem ser
entendidos como as diferentes dimensões presentes em um conteúdo / objeto de
estudo.
Para que as (10) dez competências / conhecimentos gerais se efetivem elas
devem mobilizar habilidades (capacidades). As habilidades (capacidades)
expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos(as)
alunos(as) nos diferentes contextos escolares.
As habilidades se traduzem em “(práticas, cognitivas e psíquicas), atitudes e
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, no pleno exercício da
cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2018, p. 8).
O Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná está organizado a
partir dessa lógica, na qual as competências (conhecimentos) e as habilidades
(capacidades) são entendidas como ponto de partida para a organização e
mediação dos saberes.

6.10.3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

A Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas concebe a Educação


como um processo que nos acompanha a vida toda. O fenômeno educativo é
polissêmico. Uma das concepções de Educação pode ser entendida como a
constituição da segunda natureza humana. Assim por meio da Educação formal
desenvolvida nas diferentes instituições escolas são socializados conhecimentos
acervados pela humanidade e por meio dos mesmos se constitui a humanização.
As Ciência Humanas e Sociais Aplicadas entendem que a “juventude não é
um mero rido de passagem” (Brasil, 2017, p. 462). A juventude é uma constituição
histórica, social e cultural. Compreender a concepção de juventude envolve múltiplas
relações e contextos sociais. A juventude é interseccionada por gênero, raça, classe
social, moradia e pertencimento religioso, entre outros. As juventudes que procuram
o Ensino Médio público no Paraná, filhos(as) de pais trabalhores(as) são urbanas e
rurais muitos(as) trabalhadores(as) ou não, assalariados rurais temporários,
posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados, reassentados atingidos
por barragens, pequenos proprietários, moradores de vilas rurais, povos das
florestas, comunidades negras rurais, quilombos, pescadores, ribeirinhos, ilhéus e
outros mais.
Assim a Educação e a Escola devem pensar uma prática pedagógica que
acolha as diferentes juventudes (pluralidade) e assim instrumentalizá-los com o
“saber” e o “saber fazer”, para uma prática democrática, cidadão, ética, inclusiva, de
justiça, de alteridade, de empatia e crítica.
Portanto, o Ensino Médio é o momento mais significativo em que ocorre a
preparação para a vida adulta e para o mundo do trabalho.
Esta Área do Conhecimento foi constituída a partir da Lei n.° 13.415/2017 da
Presidência da República, promovendo a alteração a Lei n º 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 - LDB, que prevê a elaboração da Base Nacional Comum
Curricular – BNCC. A Base Nacional Comum Curricular por meio da Resolução n.º 4,
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de 17 de dezembro de 2018 - CNE/CP, instituiu a Base Nacional Comum Curricular


na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica.
Assim o Estado do Paraná por meio da elaboração da Resolução n.° 6.119/2021 -
GS/SEED, implementa o Novo Ensino Médio no Estado. O Conselho Estadual da
Educação pública a Indicação do CEE/PE n.° 04/2021 estabelecendo as Diretrizes
Curriculares Complementares do Ensino Médio que resulta na publicação do
Referencial Curricular para o Ensino Médio no Paraná. O orienta e subsidia as redes
e instituições escolares na elaboração de sua Proposta Pedagógicas Curriculares.
A área do conhecimento faz parte da estrutura do Ensino Médio conhecida
como Formação Geral Básica - FGB. Respaldo no Referencial Curricular para o
Ensino Médio do Paraná a Formação Geral Básica é
o conjunto de competências e habilidades das áreas de conhecimento [...]
que aprofundam e consolidam as aprendizagens essenciais do ensino
fundamental, a compreensão de problemas complexos e a reflexão sobre
soluções para eles”. (PARANÁ, 2021, p. 20, Vol II)

A Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas é integrada pelos


seguintes componentes curriculares: Filosofia, Geografia, História e Sociologia.
Cada um dos componentes, apesar dos objetivos de aprendizagem do currículo
estabelecerem objetos próprios de pesquisa, os componentes supracitados
preservam seus objetos de pesquisa de forma macro em suas epistemes, a saber:
Filosofia – “Criação de Conceitos”, Geografia – “Espaço Geográfico”, História “As
ações e as relações do homem no tempo” e Sociologia – “O fato social”.
Cada componente curricular da área possui suas Unidades Temáticas
(Conteúdos Básicos), que são compostas tanto pelos assuntos mais estáveis e
permanentes dos componentes curriculares quanto pelos que se apresentam em
função do movimento histórico e das atuais relações políticas, econômicas e
socioculturais.
Por meio dos componentes da Área de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas e suas epistemes e especificidades são desenvolvidas as 06 (seis)
competências / conhecimentos das Ciências Humanas, pois os conhecimentos e
categorias perpassam a todos de maneira interdisciplinar. As competências
específicas da Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas, são:
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais
nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da
pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a
compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando
diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de
natureza científica.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e
espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as
territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.
3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e
sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos
econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que
respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes
territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção,
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consolidação e transformação das sociedades


5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e
violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e
respeitando os Direitos Humanos.
6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes
posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto
de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade (PARANÁ,
20121, p. 557 a 565).
A constituição de áreas do conhecimento realizada pela BNCC (2017/2018)
e reiterada no Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021) rompe
com a centralidade na disciplina, sem descuidar da episteme própria de cada
componente curricular.
O objetivo e compromisso da Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas
é desenvolver os(as) adolescentes e jovens para um pensamento democrático,
cidadão, ético, inclusivo, de justiça, de alteridade, de empatia, crítico e reflexivo que
os instrumentalize sobre o valor do conhecimento científico e a transitoriedade do
mesmo e a compreender o trabalho e a transformação por ele realizada como
produção humana, assim como ter a responsabilidade com uma concepção global e
socioambiental e a produção tecnológica.
A Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas coloca o homem no centro
da análise científica. Dessa forma os conceitos discutidos nas Ciências Humanas
são fundamentais, à medida que os elementos que sustentam as noções de
cidadania, crítica e ética são instrumentalizados pela Filosofia, Sociologia, História e
também pela Geografia. Dessa forma, permitirão aos jovens se apropriarem de tais
conceitos de maneira densa e, especialmente, rejeitarem teses sustentadas pelo
senso comum ou por juízos de valor que não correspondam a uma premissa ética e
responsável.
Ainda destacando a importância da Área de Ciências humanas e Sociais
Aplicadas, se destaca a contribuição no autoconhecimento colaborando no
desenvolvimento do projeto de vida dos adolescentes e jovens. Pois, os
componentes curriculares possibilitam discussão, rediscussão de saberes e
ressignificação, de modo que viabilizam sentido para a vida prática e social dos(as)
estudantes.
Com a composição da Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas é
possível superar a fragmentação do conhecimento escolar. Porém, não se trata de
unificação dos componentes, mas sim uma integração para tornar os conhecimentos
significativos aos estudantes. Isso é facilitado pela interdisciplinaridade que
possibilita um permanente diálogo com outros conhecimentos e outras áreas do
conhecimento, propiciando uma concepção de totalidade para garantir a
compreensão dos(as) estudantes sobre as transformações políticas, econômicas e
socioculturais da sociedade.
Considerando o objetivo e compromisso da Área de Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas é importante destacar que educar e aprender são fenômenos que
envolvem todas as dimensões do ser humano. Assim, é necessário que os
diferentes componentes de forma integrada e interdisciplinar contemplem em sua
prática pedagógica articulação com situações vivenciadas pelos(as) estudantes em
suas realidades. Estas situações vivenciadas pelos(as) estudantes necessitam
avaliação, análise, reflexão, discussão ressignificação dos chamados Temas
Contemporâneos (Desafios Sociais contemporâneos) e Legislações Obrigatórias,
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pois há fenômenos socioculturais e ambientais que precisam ser (re)visitados e


(re)historicizados, com o propósito de rever o projeto de nação excludente, a
desqualificação geracional e o processo predatório do modo de produção capitalista.
A Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas concebe os(as)
adolescentes e jovens como agentes principais do processo de ensino e
aprendizagem. Bem como, entende que a Educação não é uma prática monolítica e
apresenta múltiplas abordagens, assim se faz necessário contextualizar e
problematizar os conhecimentos, conhecer e respeitar as diferentes culturas, vozes
e narrativas considerando-as como legítimas.
A prática pedagógica da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
entende como primordial a indissociabilidade entre educação e prática social nos
desenvolvimentos dos conteúdos, bem como entre a teoria e a prática (práxis) no
processo de ensino e aprendizagem. Esta prática, indubitavelmente, proporcionará
aos (as) estudantes desenvolvimento integral.

6.10.4 QUADRO ORGANIZADOR

A Orientação n.º 001/ 2022/SEED versa sobre o currículo para o Ensino


Médio da Rede Estadual do Paraná.
É importante destacar que o currículo para o Ensino Médio da Rede estadual
do Paraná é experimental e será revisado até o final de 2022.
Para que o currículo se efetive é necessário considerar seus aspectos
principais na prática pedagógica, tais como: a)contextualização, b)problematização,
c)diversificação, d)interdisciplinaridade/integração de saberes, e)conhecimentos
significativos, f)tecnologias e g)as chamadas metodologias ativas.
O currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná não se refere
apenas aos componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular, o
mesmo está articulado ao Itinerário Formativo com a finalidade de aprofundar
conhecimentos.
No quadro organizador dos conteúdos as Competências, Habilidades ou
Direitos e Objetivos de Aprendizagem corresponde à Área do Conhecimento.
Enquanto Objetivos de Aprendizagem, Objetos do Conhecimento e Possibilidades
de Conteúdos correspondem ao Componente Curricular.

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO


---------- 1º TRIMESTRE ---------

Objetos do Possibilidades de
Competência Habilidades Objetivos de conhecimento conteúdo
aprendizagem

1. Analisar (EM13CHS101) Analisar FILOSOFIA Mito e Filosofia Características e


processos políticos, e comparar diferentes Identificar as funções do mito.
econômicos, sociais, fontes e narrativas características gerais O pensamento mítico ao
ambientais e expressas em diversas e funções do mito, longo da história, em
culturais nos linguagens, com vistas à refletindo sobre as diferentes culturas e
âmbitos local, compreensão e à crítica relações de povos.
regional, nacional e de ideias filosóficas e aproximação e A relação entre o Mito e
mundial em processos e eventos conflito entre as a Filosofia.
diferentes tempos, a históricos, geográficos, concepções míticas e Contexto histórico do
partir de políticos, econômicos, as concepções desenvolvimento do
procedimentos sociais, ambientais e filosóficas pensamento filosófico na
epistemológicos e culturais. Grécia.
científicos, de modo Características do
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a compreender e pensamento filosófico.


posicionar-se GEOGRAFIA Raciocínio Origem, expansão do
criticamente com Compreender como geográfico. universo e o tempo
relação a esses os saberes da Métodos e geológico.
processos e às Geografia contribuem técnicas da Representações
possíveis relações para as relações Geografia. cartográficas do espaço
entre eles. entre espaço, tempo, geográfico.
sociedade, natureza Movimentos da Terra.
e trabalho.
Compreender os
processos que
levaram à origem e
formação da Terra,
relacionando a
influência dos seus
movimentos para a
vida.
1. Analisar (EM13CHS101) Analisar HISTÓRIA Os modos de Cosmovisões sobre a
processos políticos, e comparar diferentes Identificar e comparar viver e pensar origem do mundo e da
econômicos, sociais, fontes e narrativas diferentes entre povos com vida.
ambientais e expressas em diversas cosmovisões sobre a escrita e tradições Conceitos
culturais nos linguagens, com vistas à origem da vida e do orais, em antropológicos e as
âmbitos local, compreensão e à crítica mundo, para a diferentes tempos práticas culturais das
regional, nacional e de ideias filosóficas e percepção dos e lugares. sociedades.
mundial em processos e eventos conceitos
diferentes tempos, a históricos, geográficos, antropológicos e as
partir de políticos, econômicos, práticas culturais nas
procedimentos sociais, ambientais e sociedades.
epistemológicos e culturais. FILOSOFIA Teoria do O conhecimento
científicos, de modo Compreender o que Conhecimento. (Epistemologia) na
a compreender e é teoria do filosofia Clássica.
posicionar-se conhecimento. Conceitos de Doxa e
criticamente com Distinguir as diversas Episteme.
relação a esses concepções Método Socrático,
processos e às filosóficas da Ideias, Sensação
possíveis relações antiguidade. (aisthesis).
entre eles. Conhecer elementos Lógicas Formal.
da lógica clássica
aristotélica como:
proposições,
silogismos, juízos e
falácias.

(EM13CHS102) GEOGRAFIA As relações entre A formação da


Identificar, analisar e Comparar os espaço, tempo, sociedade brasileira
discutir as circunstâncias processos de sociedade, As transformações da
históricas, geográficas, ocupação do espaço natureza e paisagem e do território
políticas, econômicas, geográfico e trabalho. a partir da ocupação do
sociais, ambientais e territorialização no Diversidade espaço brasileiro.
culturais da emergência contexto brasileiro. étnica, cultural e
de matrizes Refletir e analisar social.
conceituais sobre as
hegemônicas consequências e
(etnocentrismo, evolução, impactos da
modernidade etc.), transformação da
comparando-as a paisagem e do
narrativas que território.
contemplem outros
agentes e discursos.
1. Analisar (EM13CHS103) FILOSOFIA Teoria do Dialético Platônico
processos políticos, Elaborar hipóteses, Distinguir Conhecimento. Realismo Aristotélico
conômicos, sociais, selecionar evidências e Disputatio Tomista.
ambientais e compor argumentos concepções
culturais nos relativos a processos filosóficas da
âmbitos local, políticos, econômicos, antiguidade e da
regional, nacional e sociais, ambientais, Idade Média.
mundial em culturais e Aplicar os
diferentes tempos, a epistemológicos, com conceitos
partir de base na sistematização fundamentais da
procedimentos de dados e informações epistemologia.
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epistemológicos e de natureza qualitativa e


científicos, de modo quantitativa (expressões
a compreender e artísticas, textos
posicionar-se filosóficos e sociológicos,
criticamente com documentos históricos,
relação a esses gráficos, mapas, tabelas
processos e às etc.).
possíveis relações
entre eles.
1. Analisar (EM13CHS105) GEOGRAFIA O espaço rural, O espaço rural e as
processos Identificar, contextualizar Identificar os conflitos atividades
políticos,econômicos e críticas as tipologias sistemas agrários fundiários e agropecuárias no
, sociais, ambientais evolutivas (como como modelos de movimentos mundo, no Brasil e no
e culturais nos populações nômades e produção resultantes sociais no campo. Paraná.
âmbitos local, sedentárias, entre outras) das necessidades O espaço urbano, Sistemas agrários.
regional, nacional e e as oposições humanas e refletir urbanização e Movimentos sociais
mundial em dicotômicas (cidade\ sobre os conflitos movimentos ligados ao campo.
diferentes tempos, a campo, cultura/natureza, existentes no espaço sociais urbanos. Reforma agrária.
partir de civilizados/bárbaros, rural e o papel das Cidades: conceito,
procedimentos razão/sensibilidade, intuições sociais. origem e função.
epistemológicos e material/virtual etc.), Compreender o A urbanização nos
científicos, de modo explicitando as surgimento dos países desenvolvidos e
a compreender e ambiguidades e a modos de produção, subdesenvolvidos.
posicionar-se complexidade dos seu impacto na vida A urbanização no Brasil
criticamente com conceitos e dos sujeitos humana, na e no Paraná.
relação a esses envolvidos em organização das Rede urbana e
processos e às diferentes circunstâncias sociedades e na hierarquia urbana.
possíveis relações e processos. transformação da Principais problemas
entre eles. natureza. urbanos.
Analisar o processo Movimentos sociais
de urbanização, a urbanos.
partir dos contextos
dos países
desenvolvidos e
subdesenvolvidos.

HISTÓRIA Homo sapiens e a Surgimento do ser


Identificar os Arqueologia. humano a partir das
conceitos de pré- Modo de viver e diversas teorias
história e de pensar entre científicas.
evolucionismo linear, povos agrários. Povos e culturas
em seus nômades e
questionamentos seminômades.
práticos e teóricos.
Refletir sobre os
processos de
ocupação e
deslocamentos
humanos, e de
desenvolvimento da
atividade
agropastoril.
1. Analisar (EM13CHS106) Utilizar GEOGRAFIA Sistemas de Linguagens
processos políticos, as linguagens Compreender a informações cartográficas e novas
cartográfica, gráfica e geomática como o geográficas, tecnologias.
econômicos, sociais, iconográfica e de conjunto de geoprocessament Sistemas de
ambientais e diferentes gêneros tecnologias de o e geomática. informações
culturais nos textuais e as tecnologias geoprocessamento geográficas,
âmbitos local, digitais de informação e das informações que geoprocessamento e
regional, nacional e comunicação de forma atuam no cartografia digital
mundial em crítica, significativa, monitoramento do aplicados ao
diferentes tempos, a reflexiva e ética nas espaço geográfico planejamento e
partir de diversas práticas sociais em diferentes monitoramento do
procedimentos (incluindo as escolares) escalas e tempos. espaço urbano e rural.
epistemológicos e para se comunicar, Utilizar a geomática
científicos, de modo acessar e disseminar para propor
a compreender e informações, produzir intervenções na
posicionar-se conhecimentos, resolver realidade social e/ou
criticamente com problemas e ambiental.
relação a esses exercer protagonismo e
processos e às autoria na vida pessoal e
possíveis relações coletiva.
entre eles. (EM13CHS104) Analisar GEOGRAFIA As sociedades As grandes sociedades

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objetos da cultura Compreender as contemporâneas, do mundo


material e imaterial como sociedades do suas heranças e contemporâneo e suas
suporte de mundo patrimônios. relações culturais.
conhecimentos, valores, contemporâneo, Patrimônio natural e a
crenças e práticas que refletindo sobre a preservação da cultura.
singularizam diferentes diversidade étnico- Patrimônios materiais e
sociedades inseridas no cultural. imateriais.
tempo e no espaço. Compreender a
importância da
instauração e
preservação dos
patrimônios naturais
e culturais para a
preservação da
cultura material e
imaterial dos diversos
povos.
2. Analisar a (EM13CHS206) HISTÓRIA Povos e culturas Sociedades do Oriente
formação de Compreender e aplicar os Entender e comparar em diferentes Próximo.
territórios e princípios de localização, a ocupação humana tempos e Sociedades africanas.
fronteiras em distribuição, ordem, em regiões de vales espaços.
diferentes tempos e extensão, conexão, entre férteis.
espaços, mediante a outros, relacionados com
compreensão dos o raciocínio geográfico,
processos sociais, na análise da ocupação
políticos, humana e da produção
econômicos e do espaço em diferentes
culturais geradores tempos.
de conflito e
negociação,
desigualdade e
igualdade, exclusão
e inclusão e de
situações que
envolvam o
exercício arbitrário
do poder.
6. Participar, pessoal (EM13CHS603) GEOGRAFIA Formas de poder Sistema e regimes de
e coletivamente, do Compreender e aplicar Identificar e comparar no mundo governo no mundo
debate público de conceitos políticos os sistemas e contemporâneo. contemporâneo:
forma consciente e básicos (Estado, poder, regimes de governo monarquia, república e
qualificada, formas, sistemas e no mundo regimes democráticos.
respeitando regimes de governo, contemporâneo.
diferentes posições, soberania etc.) na análise
com vistas a da formação de
possibilitar escolhas diferentes países, povos
alinhadas ao e nações e de suas
exercício da experiências políticas.
cidadania e ao seu
projeto de vida, com
liberdade,
autonomia,
consciência crítica e
responsabilidade. HISTÓRIA Formas de poder Relações de poder no
Compreender e na Antiguidade e mundo greco-romano
contextualizar as no Medievo O medievo e o
formas e sistemas de Formações nascimento da
governo em socioculturais em burguesia.
diferentes diferentes tempos O renascimento
sociedades. e espaços. comercial e urbano.
Compreender e
comparar a noção de
medievalidade e o
renascimento
comercial urbano no
baixo medievo, bem
como suas
implicações à
modernidade
burguesa.

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO


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---------- 2º TRIMESTRE ---------

Competência Habilidades Objetivos de Objetos do Possibilidades


aprendizagem conhecimento de conteúdos
1. Analisar processos (EM13CHS101) Analisar e HISTÓRIA O pensamento Teorias Científicas
políticos,econômicos, comparar diferentes fontes e Identificar e científico e dos séculos XVI e
sociais, ambientais e narrativas expressas em compreender as filosófico XVII.
culturais nos âmbitos diversas linguagens, com premissas do europeu na Conceito de
local, regional, nacional e vistas à compreensão e à pensamento filosófico modernidade. colonialismo.
mundial em diferentes crítica de ideias filosóficas e e científico europeu, e
tempos, a partir de processos e eventos sua relação com o
procedimentos históricos, geográficos, racionalismo, bem
epistemológicos e políticos, econômicos, sociais, como sua presença
científicos, de modo a ambientais e culturais. no pensamento
compreender e científico atual.
posicionar-se (EM13CHS102) Identificar, HISTÓRIA Povos e culturas A ocupação
criticamente com relação analisar e discutir as Compreender e em diferentes humana do
a esses processos e às circunstâncias históricas, comparar os modos tempos e continente
possíveis relações entre geográficas, políticas, de vida das culturas espaços. americano.
eles econômicas, sociais, originárias Os processos Sociedades
ambientais e culturais da americanas. colonialistas e a originárias
emergência de matrizes Compreender e diversidade Encontros e
conceituais hegemônicas problematizar o cultural nas (des)encontros
(etnocentrismo, evolução, etnocentrismo Américas e na culturais entre
modernidade etc.), europeu, frente às África. europeus,
comparando-as a narrativas culturas ameríndias e ameríndios e
que contemplem outros africanas. africanos.
agentes e discursos. Compreender e O etnocentrismo
analisar o Darwinismo europeu
Social enquanto Contato entre os
ideologia dos países povos europeus e
hegemônicos, ameríndios
comparando com as Contato entre os
atuais ideologias de povos europeus e
dominação. africanos
1. Analisar processos (EM13CHS101) Analisar e HISTÓRIA O pensamento Teorias Científicas
políticos, econômicos, comparar diferentes fontes e Identificar e científico e dos séculos XVI e
sociais, ambientais e narrativas expressas em compreender as filosófico XVII.
culturais nos âmbitos diversas linguagens, com premissas do europeu na Conceito de
local, regional, nacional e vistas à compreensão e à pensamento filosófico modernidade. colonialismo.
mundial em diferentes crítica de ideias filosóficas e e científico europeu, e
tempos, a partir de processos e eventos sua relação com o
procedimentos históricos, geográficos, racionalismo, bem
epistemológicos e políticos, econômicos, sociais, como sua presença
científicos, de modo a ambientais e culturais. no pensamento
compreender e científico atual.
posicionar-se
criticamente com relação
a esses processos e às
possíveis relações entre
eles.

(EM13CHS102) Identificar, HISTÓRIA Povos e culturas A ocupação


analisar e discutir as Compreender e em diferentes humana do
circunstâncias históricas, comparar os modos tempos e continente
geográficas, políticas, de vida das culturas espaços. americano.
econômicas, sociais, originárias Os processos Sociedades
ambientais e culturais da americanas. colonialistas e a originárias
emergência de matrizes Compreender e diversidade Encontros e
conceituais hegemônicas problematizar o cultural nas (des)encontros
(etnocentrismo, etnocentrismo Américas e na culturais entre
evolução,modernidade etc.), europeu, frente às África. europeus,
comparando-as a narrativas culturas ameríndias e ameríndios e
que contemplem outros africanas. africanos.
agentes e discursos. Compreender e O etnocentrismo
analisar o Darwinismo europeu
Social enquanto Contato entre os
ideologia dos países povos europeus e
hegemônicos, ameríndios
comparando com as Contato entre os
atuais ideologias de povos europeus e
dominação. africanos
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2. Analisar a formação de (EM13CHS201) Analisar e GEOGRAFIA Demografia, Crescimento


territórios e fronteiras em caracterizar as dinâmicas das Identificar e população e demográfico ou
diferentes tempos e populações, das mercadorias compreender os movimentos populacional.
espaços, mediante a e do capital nos diversos conceitos de migratórios. Estrutura da
compreensão dos continentes, com destaque Demografia para população
processos sociais, para a mobilidade e a fixação analisar as teorias e mundial.
políticos, econômicos e de pessoas, grupos humanos suas influências Distribuição da
culturais geradores de e povos, em função de sobre a mobilidade população
conflito e negociação, eventos naturais, políticos, populacional. mundial.
desigualdade e econômicos, sociais e Compreender e Dinâmica
igualdade, exclusão e culturais. analisar as pirâmides demográfica e a
inclusão e de situações etárias como uma qualidade de vida
que envolvam o exercício representação gráfica da população
arbitrário do poder. das características da brasileira
estrutura Políticas e
populacional. processos
Compreender os migratórios em
processos históricos, diferentes regiões
econômicos e do mundo.
demográficos que
influenciam nos
movimentos
migratórios.
(EM13CHS202) Analisar e GEOGRAFIA A dinâmica dos A sociedade
avaliar os impactos das Compreender espaços da contemporânea no
tecnologias na estruturação e astransformações globalização. mundo
nas dinâmicas das sociedades socioeconômicas a globalizado.
contemporâneas (fluxos partir do mundo Redes
populacionais, financeiros, de globalizado. Geográficas e
mercadorias, de informações, Associar a Fluxos de
de valores éticos e culturais globalização como informações.
etc.), bem como suas resultado dos
interferências nas decisões avanços tecnológicos
políticas, sociais, ambientais, nos meios de
econômicas e culturais. transporte e
comunicação,
refletindo sobre seu
contexto econômico,
político, social e
cultural.
Considerar os fluxos
globais como
decorrentes da
internacionalização
do capital.

2. Analisar a formação de (EM13CHS203) Contrapor os GEOGRAFIA Estado-Nação. Nação, Estado,


territórios e fronteiras em diversos significados de Reconhecer os Territorialidade. País e Estado-
diferentes tempos e território, fronteiras e território conceitos de Estado- Nação.
espaços, mediante a (espacial, temporal e cultural) Nação, território, Fronteiras,
compreensão dos em diferentes sociedades, territorialidade, território e
processos sociais, contextualizando e soberania e fronteiras territorialidade:
políticos, econômicos e relativizando visões dualistas políticas, para conceito político e
culturais geradores de como civilização/barbárie, compreender as a noção social de
conflito e negociação, nomadismo/sedentarismo e divisões políticas, ocupação do
desigualdade e cidade/campo, entre outras. sociais e culturais e espaço.
igualdade, exclusão e as relações entre os Segregação
inclusão e de situações países. espacial e cultural.
que envolvam o exercício Conhecer e
arbitrário do poder. compreender as
formas de
segregação e suas
consequências para a
sociedade
contemporânea.
(EM13CHS204) FILOSOFIA O Estado. O Estado e suas
Comparar e avaliar os Conhecer as teorias origens.
processos de ocupação do políticas sobre o Contratualismo.
espaço e a formação de Estado, diferenciando Funções do
territórios, territorialidades e sociedade civil de Estado: os três
fronteiras, identificando o Estado. poderes.
papel de diferentes agentes Analisar as Interesses
(como grupos sociais e consequências das públicos e
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culturais, impérios, Estados Políticas Públicas e Interesses


Nacionais e organismos seus impactos nos privados.
internacionais) e considerando meios social e
os conflitos populacionais natural.
(internos e externos), a
diversidade étnico-cultural e
as características
socioeconômicas, políticas e
tecnológicas.

2. Analisar a formação de (EM13CHS205) Analisar a GEOGRAFIA As corporações As empresas


territórios e fronteiras em produção de diferentes Identificar a origem e transnacionais e transnacionais e
diferentes tempos e territorialidades em suas a expansão das organizações mudanças no
espaços, mediante a dimensões culturais, empresas não mercado de
compreensão dos econômicas, ambientais, transnacionais, para governamentais. trabalho no mundo
processos sociais, políticas e sociais, no Brasil e compreender sua globalizado.
políticos, econômicos e no mundo contemporâneo, influência econômica, A atuação das
culturais geradores de com destaque para as ambiental, política e ONGs nas ações
conflito e negociação, culturas juvenis. cultural nas escalas de interesses
desigualdade e local, regional, sociais
igualdade, exclusão e nacional e global. As parcerias
inclusão e de situações Compreender a público-privadas e
que envolvam o exercício importância da seu impacto na
arbitrário do poder. atuação das ONGs sociedade.
enquanto criadoras
de ações para a
defesa de interesses
sociais, e interpretar
as parcerias público-
privadas como
modelo de concessão
utilizado nas escalas
local, regional,
nacional e global.
(EM13CHS206) Compreender GEOGRAFIA Organização do Localização e
e aplicar os princípios de Identificar a espaço posição geográfica
localização, distribuição, localização e a geográfico do Brasil e do
ordem, extensão, conexão, posição do Paraná e brasileiro e Paraná.
entre outros, relacionados do Brasil, a partir das paranaense. Formação e
com o raciocínio geográfico, principais linhas ocupação do
na análise da ocupação imaginárias, pontos território brasileiro
humana e da produção do extremos, fronteiras, e paranaense.
espaço em diferentes tempos. hemisférios e zonas Territorialidade e
térmicas. fronteiras do Brasil
Compreender e e do Paraná.
analisar o processo Divisão
de delineamento de administrativa e
fronteiras do Brasil e territorial do Brasil.
do Paraná como Produção e
resultado de ocupação do
processos históricos, espaço geográfico
econômicos e brasileiro por meio
políticos de da análise de
ocupação. mapas temáticos.
5. Reconhecer e (EM13CHS504) Analisar e HISTÓRIA Os processos Impactos dos
combater as diversas avaliar os impasses ético- Comparar e colonialistas na colonialismos nas
formas de desigualdade e políticos decorrentes das contextualizar o América e na sociedades
violência, adotando transformações científicas e colonialismo na África. africanas e
princípios éticos, tecnológicas no mundo América e na África, Formação e americanas na
democráticos, inclusivos contemporâneo e seus do ponto de vista consolidação da Idade Moderna.
e solidários, e desdobramentos nas atitudes histórico. nova ordem A Revolução
respeitando os Direitos e nos valores de indivíduos, Compreender a burguesa. Industrial e seus
Humanos. grupos sociais, sociedades e estrutura impactos sociais.
culturas. socioeconômica
durante o processo
de desenvolvimento
industrial, e suas
consequências
sociais.

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. Participar, pessoal e (EM13CHS601) Relacionar as FILOSOFIA Formas de Cultura e valores


coletivamente, do debate demandas políticas, sociais e Identificar os poder. Direitos dos povos
público de forma culturais de indígenas e processos históricos Humanos. indígenas e
consciente e qualificada, afrodescendentes no Brasil de exclusão e O pensamento afrodescendentes
respeitando diferentes contemporâneo aos desigualdades e de colonial. no Brasil.
posições, com vistas a processos históricos das refletir sobre direitos A Filosofia e o
possibilitar escolhas Américas e ao contexto de humanos e cidadania. pensamento de
alinhadas ao exercício da exclusão e inclusão precária Conhecer a filosofia colonial.
cidadania e ao seu desses grupos na ordem desenvolvida pelos
projeto de vida, com social e econômica atual povos originários das
liberdade, autonomia, Américas, países
consciência crítica e africanos e latino-
responsabilidade. americanos.
Refletir sobre o
pensamento de
colonial.
(EM13CHS603) Compreender FILOSOFIA Formas de poder Pólis grega e a
e aplicar conceitos políticos Compreender o democracia.
básicos (Estado, poder, conceito de Democracia direta
formas, sistemas e regimes de democracia a partir e democracia
governo, soberania etc.) na de sua origem, representativa.
análise da formação de correlacionando-o A democracia
diferentes países, povos e com as formas atuais contemporânea
nações e de suas de democracia.
experiências políticas.

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO


---------- 3º TRIMESTRE ---------

Competência Habilidades Objetivos de Objetos do Possibilidades


aprendizagem conhecimento de conteúdos
5. Reconhecer e (EM13CHS504) Analisar e HISTÓRIA Os processos Impactos dos
combater as diversas avaliar os impasses ético- Comparar e colonialistas na colonialismos nas
formas de desigualdade políticos decorrentes das contextualizar o América e na sociedades
e violência, adotando transformações científicas e colonialismo na África. africanas e
princípios éticos, tecnológicas no mundo América e na África, Formação e americanas na
democráticos, inclusivos contemporâneo e seus do ponto de vista consolidação da Idade Moderna.
e solidários, e desdobramentos nas atitudes histórico. nova ordem A Revolução
respeitando os Direitos e nos valores de indivíduos, Compreender a burguesa. Industrial e seus
Humanos. grupos sociais, sociedades e estrutura impactos sociais.
culturas. socioeconômica
durante o processo
de desenvolvimento
industrial, e suas
consequências
sociais.
6. Participar, pessoal e (EM13CHS601) Relacionar FILOSOFIA Formas de poder. Cultura e valores
coletivamente, do as demandas políticas, Identificar os Direitos Humanos. dos povos
debate público de forma sociais e culturais de processos históricos O pensamento indígenas e
consciente e qualificada, indígenas e de exclusão e decolonial. afrodescendentes
respeitando diferentes afrodescendentes no Brasil desigualdades e no Brasil.
posições, com vistas a contemporâneo aos refletir sobre direitos A Filosofia e o
possibilitar escolhas processos históricos das humanos e pensamento
alinhadas ao exercício Américas e ao contexto de cidadania. decolonial.
da cidadania e ao seu exclusão e inclusão precária Conhecer a filosofia
projeto de vida, com desses grupos na ordem desenvolvida pelos
liberdade, autonomia, social e econômica atual povos originários
consciência crítica e das Américas,
responsabilidade. países africanos e
latino-americanos.
Refletir sobre o
pensamento
decolonial.
(EM13CHS603) FILOSOFIA Formas de poder Pólis grega e a
Compreender e aplicar Compreender o democracia.
conceitos políticos básicos conceito de Democracia direta e
(Estado, poder, formas, democracia a partir democracia
sistemas e regimes de de sua origem, representativa.
governo, soberania etc.) na correlacionando-o A democracia

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análise da formação de com as formas contemporânea


diferentes países, povos e atuais de
nações e de suas democracia.
experiências políticas.
1. Analisar processos (EM13CHS102) Identificar, HISTÓRIA A formação Os agentes da
políticos, econômicos, analisar e discutir as Identificar e territorial, política e expansão territorial.
sociais, ambientais e circunstâncias compreender o sociocultural do Formação do
culturais nos âmbitos históricas, processo de Brasil. Estado Nacional
local, regional, nacional geográficas, formação e Brasileiro.
e mundial em diferentes políticas, configuração As ideologias raciais
tempos, a partir de econômicas, sociais, territorial ao longo colonialistas.
procedimentos ambientais e culturais da da história do Brasil
epistemológicos e emergência de matrizes Compreender e
científicos, de modo a conceituais discutir as
compreender e hegemônicas (etnocentrismo, ideologias raciais no
posicionar-se evolução, modernidade etc.), século XIX e seus
criticamente com relação comparando-as a narrativas efeitos culturais,
a esses processos e às que contemplem outros sociais e políticos,
possíveis relações entre agentes e discursos. relacionando-as
eles. com as práticas
discriminatórias na
atualidade.
(EM13CHS103) FILOSOFIA O método O método nas
Elaborar hipóteses, Compreender o científico. teorias filosóficas
selecionar evidências e método nas teorias modernas:
compor argumentos relativos filosóficas modernas Racionalismo e
a processos políticos, e contemporâneas. Empirismo.
econômicos, sociais, Aplicar os O método nas
ambientais, culturais e conceitos teorias filosóficas
epistemológicos, com base fundamentais contemporâneas.
na sistematização de dados da Criticismo.
e informações de natureza epistemologia. Teoria da
qualitativa e quantitativa Verificabilidade.
(expressões artísticas, textos Teoria da
filosóficos e sociológicos, Falseabilidade.
documentos Teoria dos
históricos, gráficos, Paradigmas.
mapas, tabelas etc.).
5. Reconhecer e (EM13CHS504) Analisar e FILOSOFIA Ciência e Características
combater as diversas avaliar os impasses ético- Examinar as sociedade. fundamentais do
formas de desigualdade políticos decorrentes das relações entre conhecimento
e violência, adotando transformações científicas e inovações científico- científico.
princípios éticos, tecnológicas no mundo tecnológicas e os O mito da
democráticos, inclusivos contemporâneo e seus interesses neutralidade da
e solidários, e desdobramentos nas atitudes econômicos e Ciência.
respeitando os Direitos e nos valores de indivíduos, políticos. A Ciência e seus
Humanos. grupos sociais, sociedades e Refletir sobre a impactos na
culturas. existência de sociedade e na
relação entre natureza.
desenvolvimento
tecnológico e
desenvolvimento
humano.
2. Analisar a formação (EM13CHS203) Contrapor os HISTÓRIA A formação A formação do
de territórios e fronteiras diversos significados de Localizar e explicar territorial, étnica e território
em diferentes tempos e território, fronteiras e vazio o processo de social do Paraná paranaense.
espaços, mediante a (espacial, temporal e cultural) formação territorial do século XIX. As atividades
compreensão dos em diferentes sociedades, paranaense a partir econômicas no
processos sociais, contextualizando e dos fluxos Paraná.
políticos, econômicos e relativizando visões dualistas populacionais no Política imigratória
culturais geradores de como civilização/barbárie, Paraná do século no Paraná.
conflito e negociação, nomadismo/sedentarismo e XIX.
desigualdade e cidade/campo, entre outras.
igualdade, exclusão e
inclusão e de situações
que envolvam o
exercício arbitrário do
poder.

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(EM13CHS204) HISTÓRIA Formas de trabalho Formas diversas de


Comparar e avaliar os Compreender, no Brasil. trabalho livre e
processos de ocupação e reconhecer e escravo.
formação de territórios e comparar as Transição do
territorialidades e fronteiras, diferentes formas e trabalho escravo
identificando o papel de relações de trabalho para o livre.
diferentes agentes (como escravizado e livre
grupos sociais e culturais, no Brasil.
impérios, Estados Nacionais
e organismos internacionais)
e considerando os conflitos
populacionais (internos e
externos), a diversidade
étnico-cultural e as
características
socioeconômicas, políticas
e tecnológicas.
2. Analisar a formação (EM13CHS206) GEOGRAFIA Organização do Os ciclos
de territórios e fronteiras Compreender e aplicar os Analisar o processo espaço geográfico econômicos no
em diferentes tempos e princípios de localização, de formação e brasileiro e Brasil- Colônia e no
espaços, mediante a distribuição, ordem, ocupação do paranaense. Paraná.
compreensão dos extensão, conexão, entre território Regiões
processos sociais, outros, relacionados com o considerando os geoeconômicas
políticos, econômicos e raciocínio geográfico, na ciclos econômicos. brasileiras.
culturais geradores de análise da ocupação humana Comparar o Economia
conflito e negociação, e da produção do espaço em processo de paranaense.
desigualdade e diferentes tempos. ocupação do
igualdade, exclusão e território brasileiro
inclusão e de situações com a atual
que envolvam o produção do
exercício espaço.
arbitrário do poder.
1. Analisar processos (EM13CHS104) Analisar FILOSOFIA Natureza da arte. A importância e a
políticos, econômicos, objetos da cultura material e Refletir sobre a Estética e função da arte.
sociais, ambientais e imaterial como suporte de natureza e a função sociedade. Arte como
culturais nos âmbitos conhecimentos, valores, da Arte. expressão criativa
local, regional, nacional crenças e práticas que Relacionar os da sensibilidade.
e mundial em diferentes singularizam diferentes padrões estéticos Categorias
tempos, a partir de sociedades inseridas no às ideologias estéticas. Padrão de
procedimentos tempo e no espaço. dominantes. gosto.
epistemológicos e
científicos, de modo a
compreender e
posicionar-se
criticamente com relação
a esses processos e às
possíveis relações entre
eles.
3. Contextualizar, (EM13CHS303) Debater e FILOSOFIA Estética e Cultura de massa.
analisar e avaliar avaliar o papel da indústria Conhecer os sociedade. Indústria Cultural.
criticamente as relações cultural e das culturas de conceitos de
das sociedades com a massa no estímulo ao massificação de
natureza e seus consumismo, seus impactos produtos e de
impactos econômicos e econômicos e indústria cultural,
socioambientais, com socioambientais, com vistas compreendendo as
vistas à proposição de a uma percepção crítica das relações entre
soluções que respeitem necessidades criadas pelo propaganda,
e promovam a consumo. consumo e impactos
consciência e a ética ambientais.
socioambiental e o Refletir sobre
consumo responsável ideologia, alienação
em âmbito local, e padrão de beleza
regional, nacional e a partir da influência
global. dos meios de
comunicação da
atualidade.

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3. Contextualizar, (EM13CHS303) Debater e GEOGRAFIA Meio ambiente, Os principais


analisar e avaliar avaliar o papel da indústria Identificar e problemas. problemas
criticamente as relações cultural e das culturas de compreender as ambientais da
das sociedades com a massa no estímulo ao causas e efeitos dos atualidade a partir
natureza e seus consumismo, seus impactos principais problemas dos processos de
impactos econômicos e econômicos e ambientais, ocupação e
socioambientais, com socioambientais, com vistas analisando suas produção no
vistas à proposição de a uma percepção crítica das consequências nas espaço.
soluções que respeitem necessidades criadas pelo escalas local,
e promovam a consumo. regional, nacional e
consciência e a ética global.
socioambiental e o
consumo responsável
(EM13CHS301) GEOGRAFIA Problemas
em âmbito local,
Problematizar hábitos e Identificar os ambientais A sociedade de
regional, nacional e
práticas individuais e problemas Impactos consumo e a
global.
coletivas de produção e ambientais ambientais e produção de lixo em
descarte (reuso e provenientes da desenvolvimento diferentes escalas.
reciclagem) de resíduos na produção e descarte sustentável A sociedade de
contemporaneidade e de resíduos. consumo e os
elaborar e/ou selecionar Problematizar e impactos
propostas de ação que propor ações que ambientais.
promovam a sustentabilidade promovam a Desenvolvimento
socioambiental e o consumo sustentabilidade sustentável.
responsável. socioambiental e o
consumo
responsável.

(EM13CHS304) Analisar os GEOGRAFIA As convenções e As conferências


impactos socioambientais Conhecer e tratados ambientais.
decorrentes de práticas de identificar as ambientais. A Convenção das
instituições governamentais, principais A importância da Mudanças
de empresas e de indivíduos, convenções e atuação das Climáticas e o
discutindo as origens dessas tratados que organizações não Protocolo de Kyoto.
práticas, e selecionar buscam o governamentais e Convenções sobre
aquelas que respeitem e desenvolvimento da sociedade civil. biodiversidade e
promovam a consciência e a sustentável, desertificação.
ética socioambiental e o reconhecendo sua A atuação das
consumo responsável. importância para a organizações não
discussão, governamentais e
elaboração e da sociedade civil
incentivo de práticas na defesa do meio
de proteção ambiente.
ambiental.
3. Contextualizar, (EM13CHS305) Analisar e GEOGRAFIA Política e proteção A política e a
analisar e avaliar discutir o papel dos Compreender as ambiental no legislação ambiental
criticamente as relações organismos nacionais de políticas e leis de Brasil. no Brasil.
das sociedades com a regulação, controle e proteção ambiental O Ibama e sua
natureza e seus fiscalização ambiental e dos brasileiras, refletindo atuação.
impactos econômicos acordos internacionais para a sobre sua
e promoção e a garantia de efetividade na
socioambientais, com práticas ambientais preservação do
vistas à proposição de sustentáveis. meio ambiente.
soluções que respeitem (EM13CHS306) GEOGRAFIA As paisagens Natureza e a
e promovam a Contextualizar, comparar e Identificar as naturais do Brasil. diversidade das
consciência e a ética avaliar os impactos de características Modelos de paisagens
socioambiental e o diferentes modelos físicas e ambientais proteção ambiental brasileiras.
consumo responsável econômicos no uso dos brasileiras no Brasil. As Unidades de
em âmbito local, recursos naturais e na contextualizando os Conservação.
regional, nacional e promoção da impactos Turismo
global. sustentabilidade econômica ambientais. sustentável.
e socioambiental do planeta. Analisar a
importância e os
tipos de unidades de
conservação
existentes no Brasil,
propondo novos
modelos de
implementação que
visem o
desenvolvimento
sustentável.
4. Analisar as relações (EM13CHS401) Identificar e HISTÓRIA Relações de Escravidão e os

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de produção, capital e analisar as relações entre Localizar e trabalho e movimentos de


trabalho em diferentes sujeitos, grupos e classes contextualizar os movimentos de resistência.
territórios, contextos e sociais diante das movimentos de resistência no Quilombos e povos
culturas, discutindo o transformações técnicas, resistência à Brasil do século indígenas no
papel dessas relações tecnológicas e informacionais escravização XIX. Paraná.
na construção, e das novas formas de africana e indígena.
consolidação e trabalho ao longo do tempo, Identificar as formas
transformação das em diferentes espaços e de trabalho nas
sociedades. contextos. comunidades
quilombolas e
indígenas no Paraná
atual e suas
demandas sociais.
6. Participar, pessoal e (EM13CHS603) HISTÓRIA Formação dos Processos de
coletivamente, do Compreender e aplicar Compreender a Estados Nacionais independências na
debate público de forma conceitos políticos básicos formação do Estado latino-americanos. América Latina:
consciente e qualificada, (Estado, poder, formas, Brasileiro no século semelhanças e
respeitando diferentes sistemas e regimes de XIX, comparando-o diferenças.
posições, com vistas a governo, soberania etc.) na à formação dos Atores políticos e
possibilitar escolhas análise da formação de demais Estados sociais do contexto.
alinhadas ao exercício diferentes países, povos e republicanos latino-
da cidadania e ao seu nações e de suas americanos.
projeto de vida, com experiências políticas. Identificar e
liberdade, autonomia, compreender os
consciência crítica e atores políticos e
responsabilidade. sociais, do processo
de expansão e
unificação territorial
brasileira.

Quadro Organizador – 2ª Série – História

CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONHECIMENTOS OBJETIVOS


ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS PRÉVIOS
Relações de Os sujeitos, as Brasil Colônia Compreenda como se deu Compreenda como era
trabalho; revoltas e as o processo de expansão organizada a sociedade
guerras marítima por parte dos açucareira durante o Brasil
Relações de poder; Cultura e países Europeus e quais Colônia. Analise o
Relações culturais. religiosidade consequências este escravismo no Brasil,
Trabalho Escravo, processo implicou para as considerando as condições
Servil, Assalariado regiões conquistadas e de trabalho e as formas de
e o Trabalho Livre para o contexto geopolítico resistência dos
europeu. Identifique as escravizados.
consequências deste Entenda as motivações e o
processo ao longo do funcionamento de
tempo. quilombos no Paraná e no
Brasil.
Identifique as
especificidades do processo
de colonização de Minas
Gerais devido à mineração,
bem como as
consequências econômicas,
políticas e sociais.
Relações de O estado e as América Identificar e compreender Reconheça as
trabalho; Relações relações de poder Indígena aspectos políticos, características político-
de poder; Relações Os sujeitos, as Colonizações: econômicos, sociais e sociais das civilizações
culturais. revoltas e as espanhóis e culturais nas diferentes Inca, Maia, Asteca e Tupi.
guerras Cultura e ingleses na formas de registro das Compreenda como era
religiosidade América sociedades antigas da organizada as sociedades
África, do Oriente Médio, coloniais espanholas e
da Ásia e das Américas, inglesas
distinguindo alguns Analise as forças de
significados e o legado escravismo na América,
presentes na cultura considerando as condições
material e na tradição oral de trabalho e as formas de
dessas sociedades. resistência dos
Compreenda como se deu escravizados.
o processo de expansão Identifique as
marítima por parte dos especificidades do processo
países Europeus e quais de colonização, bem como
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consequências este as consequências


processo implicou para as econômicas, políticas e
regiões conquistadas e sociais para as sociedades
para o contexto geopolítico americanas
europeu.
Identifique as
consequências deste
processo ao longo do
tempo.
Relações de O estado e as Iluminismo Compreenda como se deu Identifique e analise as
trabalho; Relações relações de poder a aliança entre burguesia e premissas do movimento
de poder; Relações Os sujeitos, as poder real que propiciou o iluminista e seus
culturais. revoltas e as surgimento do absolutismo pensadores, bem como do
guerras e do mercantilismo. Liberalismo.
Relações de O estado e as Revoluções Compreenda como se deu Identifique e compreenda o
trabalho; Relações relações de poder Inglesas a aliança entre burguesia e contexto que levou à
de poder; Relações poder real que propiciou o Revolução Puritana e à
culturais. Os sujeitos, as surgimento do absolutismo Revolução Gloriosa.
revoltas e as e do mercantilismo.
guerra Identifique e reconheça as
principais características
do absolutismo e do
mercantilismo.
Identifique como se deu o
fortalecimento do poder
real e a formação de
monarquias nacionais em
diferentes países
europeus. Perceba
elementos socioculturais
(como, por exemplo, o
individualismo e a
racionalidade) presentes
na mentalidade do período
que tornou possível a
contestação dos
parâmetros da Igreja
Católica.
Relações de O estado e as Revolução Identifique e analise as Identificar e compreender
trabalho; Relações relações de poder Francesa e o premissas do movimento como se deu o processo
de poder; Relações Os sujeitos, as Império iluminista e seus revolucionário na França,
culturais revoltas e as napoleônico pensadores, bem como do quais as diferentes etapas
guerras Cultura e liberalismo. do mesmo e com este é
religiosidade relacionado ao movimento
iluminista.
Relações de O estado e as Revolução Compreenda o processo Identifique a relação de
trabalho; Relações relações de poder industrial inglesa de organização do espaço poder entre os camponeses
de poder; Relações Os sujeitos, as das cidades nos vários e as autoridades
culturais. revoltas e as períodos históricos, estabelecidas, por
guerras percebendo-os como intermédio do estudo de
manifestações sociais, fontes históricas do período.
econômicas e culturais. Compreenda os impactos
do sistema fabril nas
Identifique e analise as relações de trabalho e na
premissas do movimento sociedade, identificando os
iluminista e seus sujeitos históricos
pensadores, bem como do envolvidos nesse processo.
liberalismo. Compreenda a reordenação
Independência do espaço urbano em
dos EUA decorrência da ordem fabril
no contexto da
modernidade.
Identifique as
particularidades do
processo de independência
dos EUA, bem como seja
capaz de associar e
comparar este evento com
outros processos de
independência.
Relações de Trabalho escravo, Processos de Identifique e analise as Compreenda o contexto em
trabalho; Relações servil, assalariado Independência premissas do movimento que se desenvolveram os
de poder; Relações e o trabalho livre na América iluminista e seus processos de
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culturais. Urbanização e Latina pensadores, bem como do independência da América


industrialização liberalismo Latina e identifique as
O estado e as particularidades locais.
relações de poder
Os sujeitos, as
revoltas e as
guerras
Relações de O estado e as Família Real no Analise as revoltas do final
trabalho; Relações relações de poder Brasil e o do século XVIII. E XIX como
de poder; Relações Os sujeitos, as Processo de formas de resistência ao
culturais revoltas e as Independência poder da metrópole
Relações de guerra portuguesa. Identifique as
trabalho; Relações disputas que deram origem
de poder; Relações aos conflitos e movimentos
culturais. separatistas.
Identifique as mudanças
políticas, econômicas,
sociais e urbanas
desencadeadas pela
chegada da família real.
Compreenda o contexto
político e social em que se
deu o processo de
independência do Brasil.
Relações de O estado e as Brasil Império Identifique as mudanças Compreenda a formação
trabalho; Relações relações de poder políticas, econômicas, dos Estados
de poder; Relações sociais e urbanas latinoamericanos (república)
culturais Os sujeitos, as desencadeadas pela comparando com a
revoltas e as chegada da família real. experiência brasileira
guerras Compreenda o contexto (monarquia).
político e social em que se Entenda o contexto de
Cultura e deu o processo de emancipação do Paraná.
religiosidade independência do Brasil. Entenda as motivações e o
funcionamento dos
Trabalho Escravo, quilombos no Paraná e no
Servil, Assalariado Brasil.
e o Trabalho Livre Compreenda as revoltas
ocorridas no período
imperial, no Paraná e no
Brasil do século XIX, como
uma forma da população se
fazer ser ouvida diante da
construção de um Estado
excludente.

6.10.5 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A palavra metodologia tem diferentes significados. Etimologicamente,


considerando a sua origem grega, a palavra metodologia advém de;
methodos, que significa META (objetivo, finalidade) e HODOS (caminho,
intermediação), isto é caminho para se atingir um objetivo. Por sua vez,
LOGIA quer dizer conhecimento, estudo. Assim, metodologia significaria o
estudo dos métodos, dos caminhos a percorrer, tendo em vista o alcance de
uma meta, objetivo ou finalidade. (MANFREDI, 1993, p. 01).

O conceito de metodologia do ensino, tal como qualquer outro


conhecimento, é fruto do contexto e do momento histórico em que é produzido.
Portanto, não existe apenas um conceito geral e universalmente válido, mas sim
vários, que têm por referência as diferentes concepções e práticas educativas. Neste
documento é utilizada a metodologia educativa crítica onde;

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o conhecimento constrói-se, fundamentalmente, a partir da base material


(prática social dos homens e processos de transformação da natureza por
eles forjados); porém as organizações culturais, artísticas, políticas,
econômicas, religiosas, jurídicas etc. também são expressões sociais que
inferem na construção do conhecimento. Portanto, é a existência social dos
homens que gera o conhecimento, pois este resulta do trabalho humano, no
processo histórico de transformação do mundo e da sociedade, através da
reflexão sobre esse processo. O conhecimento, como fato histórico e social
supõe sempre continuidades, rupturas, reelaborações, reincorporações,
permanências e avanços (GASPARIN, 2005, s\p).

O conjunto de componentes curriculares da Área de Ciências Humanas e


Sociais Aplicadas composto por Filosofia, Geografia, História e Sociologia utilizarão
esta perspectiva crítica no desenvolvimento dos conteúdos próprios de cada
componentes, bem como em articulações interdisciplinares da área de Ciências
Humanas e também com os componentes de outras áreas do conhecimento que
organizam o Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná.
A forma metodológica utilizada na Área de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas no desenvolvimento dos conteúdos de todos os componentes da área
deve constituir estratégias que possibilitem atribuir significado aos conhecimentos,
uso de tecnologias, as chamadas metodologias ativas, contextualização,
problematização e interdisciplinaridade/integração.
Ainda em relação a metodologia da Área de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas é importante relembrar que no Ensino Fundamental os(as) estudantes
desenvolveram a consciência do “Eu”, do “Outro” e do “Nós”, por certo no Ensino
Médios estas categorias devem ser complexificadas, incluindo outras concepções
relativas a poder, política, ética, cidadania, democracia, justiça social, entre outros,
pois assim é possível alcançar o proposto nas 10 competências (conhecimentos)
gerais, como também as competências e habilidades (capacidades) da área e dos
componentes curriculares. Tendo em vista a ampliação do repertório conceitual
dos(as) estudantes.

6.10.5.1 Componente Curricular Filosofia

O componente curricular Filosofia no Ensino Médio com nova estruturação


curricular por área do conhecimento exige um procedimento metodológico que
envolve, contextualização, problematização, diversificação, integração/
interdisciplinaridade, tecnologias e as chamadas metodologias ativas.
A articulação destes aspectos metodológicos tem como premissa tornar o
conhecimento filosófico significativo, bem como o desenvolvimento integral
(cognitivo, afetivo e psicomotor) dos(as) estudantes, bem como instrumentalizá-los
em seus projetos de vida e pensamento prospectivo.
Para alcançar esse intento a escola e os(as) Professores(as) necessitam
alterar a maneira como os saberes são desenvolvidos e considerar o(a) estudante
como um ser pleno, com potencialidades e pluralidades.
Para que possamos desenvolver um(a) estudante pleno(a) de
potencialidades é necessária uma educação que viabilize o desenvolvimento dos(as)
mesmos(as) em todas as dimensões, para que seja capaz de experienciar, refletir,
compreender e conceituar os diversos contextos em que se insere.
Considerando os elementos elencados anteriormente, o componente

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curricular Filosofia no Ensino Médio, enquanto ciência, pode por meio da abordagem
da história da Filosofia, temas filosóficos e as divisões cronológica linear (antiga),
geográfica (Ocidental e Oriental e Africana) e conteúdos (Teoria do Conhecimento)
contribuir para concretização dessas premissas.
O trabalho pedagógico do componente curricular Filosofia, por meio dos
conhecimentos e pluralidade filosóficos, busca desenvolver múltiplas leituras, pois
assim
A filosofia é explicitação e discurso. A ela se explicita em movimentos
sucessivos, no curso dos quais produz, abandona e ultrapassa teses ligadas
umas às outras numa ordem por razões. A progressão (método) desses
movimentos dá à obra escrita sua estrutura e efetua-se num tempo lógico. A
interpretação consistirá em reaprender, conforme a intenção do autor, essa
ordem por razões e em jamais separar as teses dos movimentos que as
produziram (GOLDSHIMIDT, 1963, p. 14, apud PARANÁ 2021, p. 597 - Vol.
II).

Outro aspecto que envolve a metodologia do ensino da Filosofia e qua faz


parte do Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná são as Unidades
Temática (Conteúdos Básicos) 01 - Mito e Filosofia, 02 - Teoria do conhecimento, 03
– Ética, 04 - Filosofia política, 05 - Filosofia da ciência e 06 - Estética. O(A)
professor(a) deve entendê-las como os assuntos mais estáveis e permanentes do
componente curricular quanto pelos que se apresentam em função do movimento
histórico e das atuais relações políticas, econômicas e socioculturais.
Buscando a compreensão do conhecimento filosófico, observar-se-á as
contribuições específicas das diferentes correntes filosóficas, ou seja, o Materialismo
Histórico Dialético e a prática da abordagem metodológica da Pedagogia/Didática
Histórico Crítica.

6.10.5.2 Componente Curricular Geografia

O componente curricular Geografia no Ensino Médio com nova estruturação


curricular por área do conhecimento exige um procedimento metodológico que
envolve, contextualização, problematização, diversificação, integração/
interdisciplinaridade, uso de tecnologias e as chamadas metodologias ativas.
A articulação destes aspectos metodológicos tem como premissa tornar o
conhecimento geográfico significativo, bem como o desenvolvimento integral
(cognitivo, afetivo e psicomotor) dos(as) estudantes, bem como instrumentalizá-los
em seus projetos de vida e pensamento prospectivo.
Para alcançar esse intento a escola e os(as) Professores(as) necessitam
alterar a maneira como os saberes são desenvolvidos e considerar o(a) estudante
como um ser pleno, com potencialidades e pluralidades.
Para que possamos desenvolver um(a) estudante pleno(a) de
potencialidades é necessário uma educação que viabilize o desenvolvimento dos(as)
mesmos(as) em todas as dimensões, para que seja capaz de experienciar, refletir,
compreender e conceituar os diversos contextos em que se insere.
Considerando os elementos elencados anteriormente, o componente
curricular Geografia no Ensino Médio, enquanto ciência, pode por meio dos saberes
geográficos, da Didática da Geografia e compreensão dos espaços contribuir para
concretização dessas premissas.
O trabalho pedagógico do componente curricular Geografia, por meio do
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conhecimento geográfico contempla a dinâmica em que


Tudo na Geografia começa então com os princípios lógicos. Primeiro é
preciso localizar o fenômeno na paisagem. O conjunto das localizações dá o
quadro da distribuição. Vem, então, a distância entre as localizações dentro
da distribuição. E com a rede e a conexão das distâncias vem a extensão,
que já é o princípio da unidade do espaço (ou do espaço como princípio da
unidade). A seguir, vem a delimitação dos recortes dentro da extensão,
surgindo o território. E, por fim, do entrecruzamento desses recortes surge a
escala e temos o espaço construído com toda sua complexidade.
(MOREIRA, 2007, p. 117, apud PARANÁ, 2021, p. 604 - Vol. II).

O procedimento metodológico geográfico visa dar condições de que os


estudantes realizem a leitura, análise e interpretação da complexidade, que é própria
do mundo atual. Pois, “analisar espacialmente um fenômeno implica antes descrevê-
lo na paisagem e a seguir analisa-lo em termos de território a fim de compreender-se
o mundo como espaço”. (MOREIRA, 2007, p. 116, apud PARANÁ, 2021, p. 604)
Outros aspectos que envolve a metodologia do ensino da Geografia e que
faz parte do Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná são as Unidades
Temática (Conteúdos Básicos) são eles: 01 - Organização do Espaço Geográfico, 02
- População, Cultura e Territorialidades, 03- Natureza, Questões Socioambientais e
Sustentabilidade, 04 – Técnica, Mundo do Trabalho e Dinâmica Econômica. O(A)
professor(a) deve entendê-las como os assuntos mais estáveis e permanentes do
componente curricular quanto pelos que se apresentam em função do movimento
histórico e das atuais relações políticas, econômicas e socioculturais.
Buscando a compreensão do conhecimento geográfico, observar-se-á as
contribuições específicas das diferentes correntes geográficas, ou seja, o
Materialismo Histórico Dialético e a prática da abordagem metodológica da
Pedagogia/Didática Histórico Crítica.

6.10.5.3 Componente Curricular História

O componente curricular História no Ensino Médio com nova estruturação


curricular por área do conhecimento exige um procedimento metodológico que
envolve, contextualização, problematização, diversificação, integração/
interdisciplinaridade, uso de tecnologias e as chamadas metodologias ativas.
A articulação destes aspectos metodológicos tem como premissa tornar o
conhecimento histórico significativo, bem como o desenvolvimento integral
(cognitivo, afetivo e psicomotor) dos(as) estudantes, bem como instrumentalizá-los
em seus projetos de vida e pensamento prospectivo.
Para alcançar esse intento a escola e os(as) Professores(as) necessitam
alterar a maneira como os saberes são desenvolvidos e considerar o(a) estudante
como um ser pleno, com potencialidades e pluralidades.
Para que possamos desenvolver um(a) estudante pleno(a) de
potencialidades é necessária uma educação que viabilize o desenvolvimento dos(as)
mesmos(as) em todas as dimensões, para que seja capaz de experienciar, refletir,
compreender e conceituar os diversos contextos em que se insere.
Considerando os elementos elencados anteriormente, o componente
curricular História no Ensino Médio, enquanto ciência, pode por meio de fontes
históricas diversificadas, evidência histórica, a Educação Histórica e a Didática da

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História desenvolver a constituição do pensamento histórico, da consciência


histórica, da literacia histórica e da produção da narrativa histórica contribuir para
concretização dessas premissas.
O trabalho pedagógico do componente curricular História, por meio do
conhecimento histórico, busca desenvolver
[...] a autonomia intelectual e o pensamento crítico; a capacidade de
aprender e continuar aprendendo, de saber se adequar de forma consciente
às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento, de constituir
significados sobre a realidade social e política, de compreender o processo
de transformação da sociedade e da cultura; o domínio dos princípios e dos
fundamentos científico-tecnológicos para a produção de bens, serviços e
conhecimentos (BRASIL, 2006, p. 68, apud PARANÁ 2021, p. 632 - Vol. II).

O procedimento metodológico contextualização envolve as categorias


essenciais da História como o tempo e o espaço, pois a articulação entre ambos é
denominada contexto. “A contextualização busca a correlação entre diversas
dimensões (local, regional e global), a fim de apresentar as causalidades e
semelhanças, intencionando que o(a) estudante se perceba como como agente
histórico” (PARANÁ, 2021, p. 632- Vol. II).
Outro aspectos que envolve a metodologia do ensino da História e qua faz
parte do Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná são as Unidades
Temática (Conteúdos Básicos) 01- História como campo do conhecimento, 02-
Tecnologia, relações de alteridade e diversidade, 03- Estrutura política e a formação
das nações e dos nacionalismos, 04- Relações de produção, capital e trabalho em
diferentes territórios, contextos e culturas 05- Cidadania e direitos humanos: o
combate à injustiça, ao preconceito e à violência, 06- Indivíduo e sociedade:
participação política no debate público. O(A) professor(a) deve entendê-las como os
assuntos mais estáveis e permanentes do componente curricular quanto pelos que
se apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações políticas,
econômicas e socioculturais.
Buscando a compreensão do conhecimento histórico, observar-se-á as
contribuições específicas das diferentes correntes historiográficas, ou seja, o
Materialismo Histórico Dialético e a prática da abordagem metodológica da
Pedagogia/Didática Histórico Crítica.

6.10.6 TEMAS CONTEMPORÂNEOS

Os Temas Contemporâneos (Desafios Sociais Contemporâneos)


contemplados na BNCC (2017) estão dispostos em 06 (seis) macroáreas: Meio
Ambiente, Ciência e Tecnologia, Multiculturalismo, Cidadania e Civismo, Saúde e
Economia. Eles, desdobram-se em acontecimentos específicos de cada macroárea
temática.
Desse modo, versar sobre os Temas Contemporâneos no Ensino Médio tem
como propósito maior a inserção de questões sociais como objeto de aprendizagem
e reflexão, para contribuir com a constituição de uma sociedade mais justa,
igualitária e ética. Assim, instrumentalizar o (a) estudante para que conclua a sua
educação formal, reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes
para sua atuação na sociedade, é fundamental e deve passar pelos componentes
curriculares.

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Os Temas Contemporâneos encontram respaldo legal em documentos


nacionais e internacionais. Na Constituição Federal do Brasil, de 1988, tem o
seguinte destaque:
Artigo 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (BRASIL,
1988, s/p).

Já nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, observa-se


que:

Artigo 16 Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem


articular em seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus
referenciais, a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos2 que
afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na
esfera individual (BRASIL, 2013, 115).

Na Base Nacional Comum Curricular, na competência/conhecimento geral


número 9, consta que:

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,


fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza. (PARANÁ, 2021, p. 71, 72 – Vol. 1)

Tendo como base tais explicitações, é importante destacar que educar


e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano.
Assim, é necessário que os diferentes componentes, de forma integrada e
interdisciplinar, contemplem em sua prática pedagógica a articulação com situações
vivenciadas pelos(as) estudantes em suas realidades. Essas situações e vivências
necessitam de avaliação, análise, reflexão, discussão e ressignificação dos
chamados Temas Contemporâneos (Desafios sociais contemporâneos) e
Legislações Obrigatórias, pois há fenômenos socioculturais e ambientais que
precisam ser (re)visitados e (re)historicizados, com o propósito de rever o projeto de
nação excludente, a desqualificação geracional e o processo predatório do modo de
produção capitalista.
Cabe destacar que os Temas Contemporâneos buscam uma
contextualização do que é ensinado, de modo a trazer temas que sejam de interesse
dos(as) estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão(ã).
Todos os temas aqui relacionados na Proposta Pedagógica Curricular
podem ser organizados e trabalhados pela Área de Ciências Humanas e Sociais.

6.10.7 AVALIAÇÃO

A avaliação constitui parte integrante do processo educativo e sua função


além de formativa/diagnóstica é ser instrumento de investigação da prática
pedagógica. Uma avaliação que conhecendo as diferenças individuais definidoras de

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Grifos nossos.
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conhecimentos/capacidades individuais, utiliza abordagens também diversificadas,


por meio de instrumentos variados, compreendida como uma prática que alimenta e
orienta a intervenção pedagógica.
Avaliar é o ato de formar/diagnosticar uma experiência, tendo em vista
reorientá-la para produzir o melhor resultado possível, por isso não é classificatória
nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. Luckesi (2002) afirma que “o
ato de avaliar tem seu foco na construção dos melhores resultados possíveis,
enquanto o ato de examinar está centrado no julgamento de aprovação ou
reprovação. Por suas características e modos de ser, são atos praticamente
opostos” (LUCKESI, 2002, p.05).
O Artigo 47 das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica versa
da seguinte forma sobre avaliação:
Art. 47. A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação
que norteia a relação professor - estudante - conhecimento - vida em
movimento, devendo ser um ato reflexo de reconstrução da prática
pedagógica avaliativa, premissa básica e fundamental para se questionar o
educar, transformando a mudança em ato, acima de tudo, político. (BRASIL.
2013, p. 78).

Apoiado no Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021) o


processo avaliativo observará os seguintes critérios:
I - avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
II - obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pela instituição de ensino em seu Regimento Escolar;
III - possibilidade de avanço no curso e nas séries mediante verificação do
aprendizado, de acordo com o previsto na Proposta Pedagógica curricular
da instituição de ensino e registrada em seu Regimento Escolar;
IV - aproveitamento de estudos concluído com êxito em outras instituições,
nacionais ou estrangeiras, como parte da carga horária do Ensino Médio,
tanto da formação geral básica quanto dos itinerários formativos;
V - aproveitamento de experiências adquiridas fora do ambiente escolar, em
atividades realizadas pelos estudantes, como aulas, cursos, estágios,
oficinas, trabalho supervisionado, atividades de extensão, pesquisa de
campo, iniciação científica, aprendizagem profissional, participação em
trabalhos voluntários e outros que poderão ser contabilizados como
certificações complementares, devendo constar do histórico escolar do
estudante (PARANÁ, 2021. P. 83\ 84 – Vol. I)

O processo avaliativo do Novo Ensino Médio observará as modalidades de


avaliação diagnóstica, formativa, processual e cumulativa, bem como utilizará
instrumentos avaliativos diversificados.
A avaliação para o Novo Ensino Médio será orientada pela perspectiva de
competências (conhecimentos) e habilidades (capacidades). Está lógica possibilita
aos(as) estudantes adquirir condições para mobilizar o que conheceram no espaço
da sala de aula para leituras mais aperfeiçoadas do mundo, bem como assimilar a
resolução de problemas e a aplicabilidade do conhecimento em situações reais,
ressignificando o que foi aprendido.
A Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas observa o disposto na

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Instrução nº15/2017–SUED/SEED e proporcionará diferentes instrumentos


avaliativos, bem como fará recuperação/superação continua dos conteúdos
desenvolvidos por cada componente curricular.

6.10.7.1 Componente Curricular Filosofia

Para o Componente Curricular de Filosofia, fundamenta-se no Referencial


Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021 – Vol II) propondo reflexões sobre a
avaliação no ensino do componente, objetiva-se favorecer a busca da coerência
entre a concepção de Filosofia defendida e as práticas avaliativas que integram o
processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem de todos os(as) estudantes, permeando o conjunto das ações
pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,
autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos
conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto
político-pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa
um modelo excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a escola
pública tem o compromisso de superação.
Considerar-se-á os fundamentos avaliativos propostos pelas modalidades de
Avaliação Diagnóstica, Formativa, Cumulativa e/ou Progressão e Contínua no
processo de aplicação de diferentes instrumentos de avaliação.
No cotidiano pedagógico, ao se aplicar diferentes instrumentos de avaliação,
o(a) Professor(a) estará observando nas atividades e trabalhos filosóficos
produzidas pelos(as) estudantes os seguintes critérios: lista, cita, caracteriza,
explica, produz, elabora, representa, interpreta, reflete, analisa, conceitua, compara,
compreende, identifica, sintetiza, sequencia, diferencia, entre outros.

6.10.7.2 Componente Curricular Geografia

O Componente Curricular de Geografia fundamentado no Referencial


Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021 – Vol II) propõe reflexões sobre a
avaliação no ensino do componente, assim
a avaliação da aprendizagem em Geografia não pode ficar presa à
verbalização dos conceitos, sem que estes estejam relacionados com
outros, pois a aprendizagem efetiva só se torna possível a partir da
compreensão dos fenômenos que fazem parte da realidade objetiva. Dessa
forma, o aluno estará apto a resolver problemas não somente no âmbito
escolar, mas também fora dele (RABELO, 2010, apud PARANÁ, 2021, p.
702, Vol. II).

Assim, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os


estudantes, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento
externo a este processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,
autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos
conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto
político-pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa
um modelo excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a escola
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pública tem o compromisso de superação.


Considerar-se-á os fundamentos avaliativos propostos pelas modalidades de
Avaliação Diagnóstica, Formativa, Cumulativa e/ou Progressão e Contínua no
processo de aplicação de diferentes instrumentos de avaliação.
No cotidiano pedagógico, ao se aplicar diferentes instrumentos de avaliação,
o(a) Professor(a) estará observando nas produções dos estudantes os seguintes
critérios: lista, cita, caracteriza, explica, produz, elabora, representa, interpreta,
reflete, analisa, conceitua, compara, compreende, identifica, sintetiza, sequencia,
diferencia, entre outros.
6.10.7.3 Componente Curricular História

O Componente Curricular de História fundamentado no Referencial


Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021 – Vol II) fundamenta-se nos
princípios da Didática da História, com vistas à formação da consciência histórica, por
meio das competências do pensamento histórico. Assim, as reflexões sobre a
avaliação no ensino de História têm objetivo mais audacioso as premissas

Didática da História e da Educação Histórica que defendem, como critérios


de avaliação, a observação de como os estudantes se relacionam com os
sentidos históricos, compreendidos em suas temporalidades, identificando
as questões do presente, relacionadas ao passado e com uma
perspectivação de futuro, baseadas em análises do que vivenciamos e
conjunturas políticas, sociais, culturais, econômicas e ambientais; pautas
que fazem parte da vida prática dos sujeitos, uma vez que estes são
sujeitos históricos e sociais. E para verificar esses critérios que
sistematizamos como os sentidos históricos, o instrumento preferencial são
as narrativas históricas. Por meio das narrativas, o professor pode verificar a
organização temporal do estudante e como ele relaciona a história em sua
vida prática. (PARANÁ, 2021, p 705).

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os(as)


estudantes, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento
externo a este processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,
autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos
conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto
político-pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa
um modelo excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a escola
pública tem o compromisso de superação.
Considerar-se-á os fundamentos avaliativos propostos pelas modalidades de
Avaliação Diagnóstica, Formativa, Cumulativa e/ou Progressão e Contínua no
processo de aplicação de diferentes instrumentos de avaliação.
No cotidiano pedagógico, ao se aplicar diferentes instrumentos de avaliação,
o(a) Professor(a) estará observando nas narrativas históricas produzidas pelos(as)
estudantes os seguintes critérios: lista, cita, caracteriza, explica, produz, elabora,
representa, interpreta, reflete, analisa, conceitua, compara, compreende, identifica,
sintetiza, sequencia, diferencia, entre outros.

6.10.8 PROCESSO DE TRANSIÇÃO: 9º ANO EF PARA 1ª SÉRIE EM

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Há vários fatores que precisam ser considerados para a efetiva integração


do Ensino Fundamental – Fase Final com o Ensino Médio, constituindo um recente
espaço de organização pedagógica e, portanto outra comunidade escolar de ensino
e aprendizagem onde novas relações interpessoais serão estabelecidas com,
alunos(as), agentes educacionais e professores(as).
Embora estabelecido, na Lei n.º 5.692/71, que o ensino de 1.º Grau deveria
ocorrer de maneira contínua durante os oito anos e constituir uma única instituição
escolar, esse objetivo nunca foi alcançado, desse modo, não ocorreu uma
integração curricular entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, constituindo
assim, realidades distintas, observando-se uma dualidade pedagógica, visto que
os(as) estudantes egressos dos Anos do Ensino Fundamental estão familiarizados
com uma organização escolar diferente do Ensino Médio, tais como: o tempo de
duração das aulas, as metodologias, novos componentes curriculares espaços
físicos e a diversidade de Professores(as).
De acordo com Andrade, a descontinuidade na transição dos anos iniciais
para os anos finais do Ensino Fundamental e Médio:
Compromete o processo de aprendizagem dos alunos e resulta nos altos
índices de reprovação ou evasão escolar. As diferenças entre as duas séries
são percebidas nos objetivos, procedimentos, organização didática e
também interação professor/aluno, entre outras. (ANDRADE 2011, p.16)

Faz-se ainda necessário ressaltar que o(a) estudante, na transição dos Anos
Finais do Ensino Fundamental, se encontra também em um momento de transição
no seu desenvolvimento entre a adolescência e a juventude, ocorrendo mudanças
biológicas, psicológicas, cognitivas e emocionais.
Desse modo, almejar uma Educação de qualidade exige refletir sobre os
diversos fatores que influenciam o processo de ensino-aprendizagem, assim
entende-se fundamental uma ação coordenada e comprometida de todos os
envolvidos nesse processo educacional. Portanto, toda comunidade escolar precisa
estar envolvida no processo educacional, especialmente a família e/ou
responsáveis.
Há a necessidade de adaptar/adequar nossa metodologia, nossas técnicas
de comunicação a cada grupo. Tem alunos(as) prontos para aprender o que temos
para socializar. Outros(as) alunos(as) podem estar distantes, mas por meio de
mecanismos motivadores, é possível sensibilizá-los para o que os mesmos
percebam a necessidade do conhecimento no processo de humanização. Todos os
seres humanos tem atenção, porém é uma atenção involuntária, é necessário, por
meio de estratégias próprias, transformar a atenção involuntária para voluntária, isso
ocorre quando se atribui significado ao conteúdo a ser socializado.
Para a transição do 9º para A 1ª Série do ensino médio, faz-se necessário
uma apresentação das novas disciplinas, dos novos professores, bem como uma
conversa com os pais e responsáveis e os alunos sobre como será pautadas as
normas de tal estabelecimento de ensino e das novas disciplinas, regras como
provas, trabalhos, uniformes etc. Se forem novos alunos um conhecimento do
ambiente escolar, uma apresentação do ambiente (cada parte do ambiente escolar).
Uma ideia é propor uma gincana ou brincadeiras de interação para logo, interagir
novos alunos com os que já estudam em tal escola e horário, juntamente com os
novos professores.

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Pontos chaves: Reunião com os pais, apresentação do ambiente escolar e


dos professores e disciplinas.

6.10.9 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Para falar sobre as flexibilizações/adaptações/adequações/diferenciação


curriculares necessárias e possíveis, nos apoiamos nos escritos de Beyer:

O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma


pedagogia que consiga ser comum e válida para todos os alunos da
classe escolar, porém capaz de atender os alunos cujas situações
pessoais e características de aprendizagem requeiram uma
pedagogia diferenciada. Tudo isto sem demarcações, preconceitos
ou atitudes nutridoras dos indesejados estigmas (BEYER, 2006,
p.76).

Na prática pedagógica torna-se necessário flexibilizar as atividades do


cotidiano, pois os(as) alunos(as) necessitam de um atendimento educacional
diversificado/diferenciado, respeitando às necessidades educativas do grupo e de
forma individualizada.
Para as atividades da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
composto por Filosofia, Geografia, História e Sociologia deve ser dinâmico, pois
pode levar os alunos a participar oralmente.

6.11 NEM: FGB

Área de conhecimento Matemática e suas Tecnologias

Componentes Curriculares Matemática

Etapa de Ensino: 1ª e 2ª Série do Ensino Médio

Carga Horária dos componentes Matemática: 03 horas/aula semanais


curriculares

6.11.1 INTRODUÇÃO

Esta Proposta Pedagógica Curricular (PPC) refere-se à 1ª série do Ensino


Médio e contempla as seguintes legislações e documentos curriculares orientadores,
no âmbito nacional e estadual, para essa etapa de ensino: a Base Nacional Comum
Curricular (BRASIL, 2018), as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
(atualizada pela Resolução nº 3, de 21 de Novembro de 2018), as Diretrizes
Curriculares Complementares para o Ensino Médio do Paraná (PARANÁ, 2021), o
Referencial Curricular do Ensino Médio do Paraná (PARANÁ, 2021) e o Currículo
para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná (PARANÁ, 2021).
A PPC organiza os conhecimentos do currículo escolar e integra o Projeto
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Político Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino; é por meio dela que se efetiva
o projeto da escola no que diz respeito ao processo de ensino e de aprendizagem.
Em razão da reformulação do Ensino Médio, disposta pela Lei n. 13.415/2017, e da
elaboração da Base Nacional Comum Curricular (documento de caráter normativo),
determinou-se a necessidade de revisão e atualização do supracitado documento,
conforme as legislações vigentes, de modo que esta Proposta Pedagógica Curricular
foi elaborada considerando-se as Áreas do Conhecimento, de acordo com o Artigo 3
da referida Lei, que altera o Artigo 35-A da Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de
1996:
A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
I - Linguagens e suas tecnologias;
II - Matemática e suas tecnologias;
III - Ciências da natureza e suas tecnologias;
IV - Ciências humanas e sociais aplicadas (BRASIL, 2017).
Com base na BNCC (BRASIL, 2018, p. 465), o Ensino Médio precisa
atender às necessidades de formação geral e possibilitar processos de
aprendizagens sintonizados com os interesses e projeto de vida dos estudantes,
considerando também os desafios da sociedade contemporânea. Deve, ainda,
favorecer a preparação básica para o trabalho e para a cidadania, por meio do
desenvolvimento de competências que possibilitem aos estudantes inserir-se de
forma ativa, crítica, criativa e responsável em um mundo do trabalho cada vez mais
complexo e imprevisível. Assim, a Proposta Pedagógica Curricular da 1ª série está
organizada por Área do Conhecimento, integrando os respectivos componentes
curriculares, descritos a seguir:
 Área de Linguagens e suas tecnologias: Arte, Educação Física, Língua
Inglesa e Língua Portuguesa;
 Área de Matemática e suas tecnologias: Matemática;
 Área de Ciências Humanas e sociais aplicadas: História, Geografia,
Filosofia e Sociologia;
 Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Biologia, Física e
Química.
Destaca-se que os componentes curriculares não perdem seus objetos de
conhecimento, mas, de forma integrada e contextualizada, procuram desenvolver as
competências e habilidades específicas de cada área.
Além de contemplar a legislação e os documentos orientadores em vigência,
a Proposta Pedagógica Curricular desta Instituição de ensino considera a
comunidade escolar, suas necessidades e o contexto social no qual está inserida.

6.11.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS GERAIS

Os direitos e os objetivos gerais de aprendizagem e as competências


específicas estabelecidos para a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio
são elementos obrigatórios das propostas curriculares e currículos das instituições e
redes de ensino.
§ 1º Competência é entendida como a mobilização de conhecimentos
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais) e
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atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno


exercício da cidadania e do mundo do trabalho, atendendo o protagonismo e a
autonomia do estudante.
§ 2º A expressão competências e habilidades deve ser considerada como
equivalente à expressão direitos e objetivos de aprendizagem.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define o
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os
estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação
Básica; tais aprendizagens devem assegurar aos estudantes o desenvolvimento de
dez competências gerais da educação. Na BNCC (BRASIL, 2018, p.8):
competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais),
atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do
pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Em consonância com a BNCC, as Diretrizes Curriculares Complementares


para o Ensino Médio (instituída pela Deliberação nº 04/2021 – CEE/PR,) orienta, no
Art. 54, que: “Os direitos e os objetivos gerais de aprendizagem e as competências
específicas estabelecidos para a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio
são elementos obrigatórios das propostas curriculares e currículos das instituições e
redes de ensino”, e complementa no § 2º: “A expressão competências e habilidades
deve ser considerada como equivalente à expressão direitos e objetivos de
aprendizagem” (PARANÄ, 2021).
A partir de tais considerações, o trabalho pedagógico a ser desenvolvido
nesta Instituição de Ensino, tem como finalidade:
 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre
o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva
 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
 Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
 Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
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de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias


do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
 Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

6.11.3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

O Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021) apresenta


as especificidades desta etapa de ensino e os princípios que norteiam o novo
modelo de oferta para o Ensino Médio, baseado na articulação entre a Formação
Geral Básica - composta pelas áreas do conhecimento, competências e habilidades
definidas pela Base Nacional Comum Curricular - e os Itinerários Formativos de
Aprofundamento e orienta as Instituições de Ensino no processo de elaboração das
Propostas Pedagógicas.
A área de Matemática e suas tecnologias integra a Formação Geral Básica
(FGB); esta, contempla o seu papel formativo no contexto do Novo Ensino Médio. O
componente curricular Matemática que compõem a área, são articulados de forma
interdisciplinar, de modo que o trabalho pedagógico visa ao desenvolvimento das
competências e habilidades específicas.
Para a formação humana, a área possui um papel relevante, visto que os
seus componentes, já descritos acima, reúnem os elementos imprescindíveis à
comunicação, e à ação do sujeito em práticas sociais. Em diálogo com as demais
Áreas, é possível que a Matemática expanda em inter-relações permitindo a
resolução de problemas em um contexto mais próximo do real, no qual “os
estudantes devem utilizar conceitos, procedimentos e estratégias não apenas para
resolver problemas, mas também para formulá-los, descrever dados, selecionar
modelos matemáticos e desenvolver o pensamento computacional” (BRASIL, 2018,
p.470).

O trabalho por meio de competências e habilidades, busca garantir ao


estudante o desenvolvimento, a construção e a aplicação do conhecimento,
a construção de argumentos e a comunicação em Matemática, bem como
chegar à formalização e demonstração (PARANÁ, 2021, p. 512).

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Além de apropriar-se das ideias, conceitos, métodos e fórmulas próprias do


componente é necessário que o estudante atribua significado ao conteúdo estudado
por meio da contextualização dos saberes, na relação integradora com as demais
Áreas do Conhecimento, na resolução de problemas com ou sem o uso das
tecnologias e/ou do desenvolvimento do pensamento computacional
Tendo como base esse pressuposto, a área de Matemática e suas
tecnologias pode contribuir com os estudantes para que efetivem a autoria na prática
da linguagem matemática, desenvolvendo o seu protagonismo, tanto social quanto
escolar

6.11.3.1 Competências da Área

A área da Matemática e suas Tecnologias está organizada em 05 (cinco)


competências, as quais propõem um conjunto de habilidades que devem ser vistas e
desenvolvidas articuladamente. No entanto, para fins de classificação e organização
do currículo, cada habilidade, por sua finalidade, está relacionada a uma
competência específica, o que não significa que uma mesma habilidade não possa
estar relacionada a uma ou mais competências ou ainda permitir o desenvolvimento
de uma ou mais competências.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018) e o
Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (PARANÁ, 2021), a área
de Matemática e suas Tecnológicas visa ao desenvolvimento de 5 competências
especificas, que possibilitam o trabalho com temas e objetos do conhecimento
diversos, a fim de promover a educação integral dos estudantes paranaenses. São
elas:
 Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para
interpretar situações em diversos contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos
das Ciências da Natureza e Humanas, das questões socioeconômicas ou
tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir para uma
formação geral.
 Propor ou participar de ações para investigar desafios do mundo
contemporâneo e tomar decisões éticas e socialmente responsáveis, com base na
análise de problemas sociais, como os voltados a situações de saúde,
sustentabilidade, das implicações da tecnologia no mundo do trabalho, entre outros,
mobilizando e articulando conceitos, procedimentos e linguagens próprios da
Matemática.
 Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para
interpretar situações em diversos contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos
das Ciências da Natureza e Humanas, das questões socioeconômicas ou
tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir para uma
formação geral.
 Propor ou participar de ações para investigar desafios do mundo
contemporâneo e tomar decisões éticas e socialmente responsáveis, com base na
análise de problemas sociais, como os voltados a situações de saúde,
sustentabilidade, das implicações da tecnologia no mundo do trabalho, entre outros,
mobilizando e articulando conceitos, procedimentos e linguagens próprios da
Matemática.

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 Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para


interpretar situações em diversos contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos
das Ciências da Natureza e Humanas, das questões socioeconômicas ou
tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir para uma
formação geral.

6.11.4 QUADRO ORGANIZADOR

Os quadros organizadores que compõem esta Proposta Pedagógica


Curricular (PPC) estão de acordo com o Currículo para o Ensino Médio da Rede
Estadual do Paraná (2021) e foram elaborados por área do conhecimento. Neles,
são expressas as competências, as habilidades, os objetivos de aprendizagem, os
objetos de conhecimento e as possibilidades de conteúdo de cada componente
curricular que integra esta Área. Na organização dos quadros, os elementos
mencionados estão dispostos por trimestre, de acordo com a matriz curricular, para
orientar a apreensão dos conceitos científicos essenciais e o desenvolvimento das
habilidades e competências.
Além disso, conforme o Currículo (2021), houve a intencionalidade de
acolher as diferentes formas de expressão das juventudes e das variadas
modalidades de ensino, considerando a diversidade de contextos do estado do
Paraná, o que possibilita que cada professor, no seu planejamento, acrescente
conteúdos relacionados a sua

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO


---------- 1º, 2º e 3º TRIMESTRE ---------

Competência Habilidades Objetivos de Objetos do Possibilidades de


aprendizagem conhecimento conteúdos
3. Utilizar estratégias, conceitos,(EM13MAT301) Resolver eRepresentar por meio deSistemas deOperações com
definições e procedimentoselaborar problemas dosistemas linearesEquações matrizes
matemáticos para interpretar,cotidiano, da Matemática esituações do cotidiano eLineares. Classificação de um
construir modelos e resolverde outras áreas dosolucionar sistemasMatrizes. sistema linear.
problemas em diversosconhecimento, quelineares explorando Matriz associada a
contextos, analisando aenvolvam equações linearesdiferentes métodos um sistema linear.
plausibilidade dos resultados e asimultâneas, usandoalgébricos e gráficos com Escalonamento de
adequação das soluçõestécnicas algébricas eou sem uso de recursos sistemas lineares.
propostas, de modo a construirgráficas, com ou sem apoiotecnológicos. Representação
argumentação consistente. de tecnologias digitais. Utilizar o cálculo matricial gráfica da resolução
na resolução de sistemas de um sistema
lineares por linear.
escalonamento.
(EM13MAT315) Investigar eConhecer o conceito deMatemática Simbologia e
registrar, por meio de umfluxograma. computacional. linguagem
fluxograma, quandoConhecer os símbolosLinguagem computacional.
possível, um algoritmo quepróprios do fluxograma ecomputacional. Fluxograma.
resolve um problema. representar soluções para
uma rotina por meio de um
fluxograma.
1. Utilizar estratégias, conceitos e(EM13MAT103) Interpretar eUtilizar as unidades deMedidas. Grandezas e
procedimentos matemáticos paracompreender textosmedidas possíveis e respectivas
interpretar situações em diversoscientíficos ou divulgadosadequadas a cada unidades de
contextos, sejam atividadespelas mídias, que empregamsituação, efetuar as medidas (as oficiais
cotidianas, sejam fatos dasunidades de medida detransformações de adotadas pelo SI e
Ciências da Natureza ediferentes grandezas e asunidades de medida as não oficiais).
Humanas, das questõesconversões possíveis entre(múltiplos e submúltiplos) Transformação de
socioeconômicas ouelas, adotadas ou não peloe conversões entre medidas.
tecnológicas, divulgados porSistema Internacional (SI),medidas usando regra de Conversão entre

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diferentes meios, de modo acomo as de armazenamentotrês e/ou outras Medidas.


contribuir para uma formaçãoe velocidade deestratégias de cálculo. Grandezas e
geral. transferência de dados,Identificar e aplicar as respectivas
ligadas aos avançosunidades fundamentais de unidades de
tecnológicos. medida adotadas pelo medidas.
Sistema Internacional em Unidades de
contextos aplicados à área transferência e de
das Ciências da Natureza. armazenamento de
Compreender, interpretar, dados.
resolver e elaborar
problemas que envolvam
as unidades de
armazenamento de dados
e transformações
possíveis utilizadas em
diferentes contextos do
cotidiano.
3. Utilizar estratégias, conceitos,(EM13MAT313) Utilizar,Compreender aNúmeros Reais.Notação científica.
definições e procedimentosquando necessário, aimportância, efetuarGrandezas. Algarismos
matemáticos para interpretar,notação científica paracálculos e aplicar a significativos e
construir modelos e resolverexpressar uma medida,representação de uma duvidosos.
problemas em diversoscompreendendo as noçõesgrandeza por meio da
contextos, analisando ade algarismos significativosnotação científica em
plausibilidade dos resultados e ae algarismos duvidosos, econtextos diversos.
adequação das soluçõesreconhecendo que todaCompreender o conceito e
propostas, de modo a construirmedida é inevitavelmentea aplicação de algarismos
argumentação consistente. acompanhada de erro. significativos e algarismos
duvidosos no registro de
medições e na resolução
de problemas em
contextos diversos, bem
como a análise das
possibilidades de erros em
medições e suas
consequências.
2. Propor ou participar de ações (EM13MAT203) Planejar eUtilizar diversasMatemática Porcentagem.
para investigar desafios doexecutar ações envolvendoestratégias para o cálculoFinanceira. Aumentos e
mundo contemporâneo e tomara criação e a utilização dede porcentagens nas Descontos.
decisões éticas e socialmenteaplicativos, jogos (digitais ousituações do dia a dia. Lucro e Prejuízo.
responsáveis, com base nanão), planilhas para oAnalisar e avaliar
análise de problemas sociais,controle de orçamentosituações comerciais em
como os voltados a situações defamiliar, simuladores deque são empregados
saúde, sustentabilidade, dascálculos de juros compostos,descontos ou acréscimos
implicações da tecnologia nodentre outros, para aplicarpara tomada de decisões
mundo do trabalho, entre outros,conceitos matemáticos efinanceiras.
mobilizando e articulando tomar decisões. Compreender, aplicar e
conceitos, calcular juros simples e
procedimentos e linguagens juros compostos nas
próprios da Matemática. situações de cálculo em
situações de empréstimos,
financiamentos,
investimentos e multas
progressivas.
3. Utilizar estratégias, conceitos,(EM13MAT303) Interpretar eCompreender, analisar,Matemática Juro simples. Juro
definições e procedimentoscomparar situações queresolver e elaborarFinanceira. composto.
matemáticos para interpretar,envolvam juros simples comsituações problemas que Sistemas de
construir modelos e resolveras que envolvem jurosenvolvem juros simples, amortização.
problemas em diversoscompostos, por meio dejuros compostos e Sistema Price.
contextos, analisando arepresentações gráficas ousistemas de amortização. Sistema de
plausibilidade dos resultados e aanálise de planilhas,Diferenciar, interpretar e Amortização
adequação das soluçõesdestacando o crescimentoavaliar juros simples e Constante (SAC).
propostas, de modo a construirlinear ou exponencial emjuros compostos em
argumentação consistente. cada caso. planilhas e gráficos de
sistemas de capitalização.
1. Utilizar estratégias, conceitos e(EM13MAT104) InterpretarCalcular e analisar índices,Matemática Inflação.
procedimentos matemáticos parataxas e índices de naturezataxas e coeficientesFinanceira.
interpretar situações em diversossocioeconômica (índice desocioeconômicos em
contextos, sejam atividadesdesenvolvimento humano,situações diversas.
cotidianas, sejam fatos dastaxas de inflação, entreConhecer o conceito de
Ciências da Natureza eoutros), investigando osCusto efetivo Total em
Humanas, das questõesprocessos de cálculo dessesfinanciamentos e calcular
socioeconômicas ou números, para analisarmontante em aplicações
tecnológicas, divulgados porcriticamente a realidade eou empréstimos, taxas de

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diferentes meios, de modo aproduzir argumentos. juro e valor futuro de um


contribuir para uma formação capital.
geral.
3. Utilizar estratégias, conceitos,(EM13MAT315) Investigar eConhecer o conceito deMatemática Simbologia e
definições e procedimentosregistrar, por meio de umalgoritmo. computacional. linguagem
matemáticos para interpretar,fluxograma, quandoUtilizar algoritmos e suaLinguagem computacional.
construir modelos e resolverpossível, um algoritmo querepresentação porcomputacional. Fluxograma.
problemas em diversosresolve um problema. fluxogramas para Algoritmos.
contextos, analisando a descrever rotinas em
plausibilidade dos resultados e a diversos contextos.
adequação das soluções
propostas, de modo a construir
argumentação consistente.
1. Utilizar estratégias, conceitos e(EM13MAT102) Identificar e analisar emPorcentagem. População.
procedimentos matemáticos paraAnalisar tabelas, gráficos etabelas e em diferentesEstatística. Amostra.
interpretar situações em diversosamostras de pesquisastipos de gráficos as Variáveis
contextos, sejam atividadesestatísticas apresentadasvariáveis, suas estatísticas. Tabelas
cotidianas, sejam fatos dasem relatórios divulgados porfrequências e os de frequência.
Ciências da Natureza ediferentes meios deelementos constitutivos
Humanas, das questõescomunicação, identificando,(título, eixos, legendas,
socioeconômicas ou quando for o caso,fontes e datas) em
tecnológicas, divulgados porinadequações que possamcontextos diversos.
diferentes meios, de modo ainduzir a erros deConstruir e interpretar uma
contribuir para uma formaçãointerpretação, como escalastabela de frequência de
geral. e amostras não apropriadas. dados no cotidiano.
Interpretar representações
estatísticas diversas em
contextos variados.
4. Propor ou participar de ações (EM13MAT407) Interpretar eConhecer e construir osEstatística. Diagramas e
para investigar desafios docomparar conjuntos dediferentes tipos de gráficos estatísticos.
mundo contemporâneo e tomardados estatísticos por meiodiagramas e de gráficos
decisões éticas e socialmentede diferentes diagramas ede frequência,
responsáveis, com base nagráficos (histograma, dereconhecendo suas
análise de problemas sociais,caixa (box-plot), de ramos ecaracterísticas para avaliar
como os voltados a situações defolhas, entre outros),e aplicar a melhor
saúde, sustentabilidade, dasreconhecendo os maisrepresentação em uma
implicações da tecnologia noeficientes para sua análise. análise.
mundo do trabalho, entre outros, Interpretar os dados de
mobilizando e articulando diferentes situações do
conceitos, cotidiano, representados
procedimentos e linguagens em gráficos ou diagramas.
próprios da Matemática.
3. Utilizar estratégias, conceitos,(EM13MAT316) Resolver eCompreender, calcular eEstatística. Medidas de
definições e procedimentoselaborar problemas, eminterpretar as medidas de tendência central.
matemáticos para interpretar,diferentes contextos, quedispersão em um conjunto Medidas de
construir modelos e resolverenvolvem cálculo ede dados em contextos dispersão.
problemas em diversosinterpretação das medidasdiversos.
contextos, analisando ade tendência central (média,Calcular e analisar as
plausibilidade dos resultados e amoda e mediana) e dasmedidas de tendência
adequação das soluçõesmedidas de dispersãocentral em um conjunto de
propostas, de modo a construir(amplitude, variância edados numéricos em
argumentação consistente. desvio- padrão). contextos diversos e
aplicar conceitos e
procedimentos
matemáticos na resolução
e/ou elaboração de
problemas de contextos
diversos.
4. Propor ou participar de ações (EM13MAT405) Analisar, descrever eMatemática Linguagem
para investigar desafios doUtilizar conceitos iniciais deexecutar uma estratégiacomputacional. computacional.
mundo contemporâneo e tomaruma linguagem dede resolução de uma
decisões éticas e socialmenteprogramação nasituação problema do
responsáveis, com base naimplementação decotidiano ou própria da
análise de problemas sociais,algoritmos escritos emMatemática com o auxílio
como os voltados a situações delinguagem corrente e/oude um software de
saúde, sustentabilidade, dasmatemática. programação.
implicações da tecnologia no
mundo do trabalho.
2. Propor ou participar de ações (EM13MAT202) Planejar eColetar, organizar eEstatística. Pesquisa Amostral.
para investigar desafios doexecutar pesquisa amostralanalisar dados em tabelas
mundo contemporâneo e tomarsobre questões relevantes,e gráficos relacionados a
decisões éticas e socialmenteusando dados coletadostemas socioeconômicos,
responsáveis, com base nadiretamente ou emculturais ou ambientais e
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análise de problemas sociais,diferentes fontes, erelatar os resultados


como os voltados a situações decomunicar os resultados porutilizando recursos
saúde, sustentabilidade, dasmeio de relatório contendotecnológicos ou não.
implicações da tecnologia no gráficos e
mundo do trabalho, entre outros,interpretação das medidas
mobilizando e articulandode tendência central e das
conceitos, medidas de dispersão
procedimentos e linguagens(amplitude e desvio padrão),
próprios da Matemática. utilizando ou não recursos
digitais.
4. Propor ou participar de ações (EM13MAT406) Construir eReconhecer as etapasEstatística. Pesquisa
para investigar desafios dointerpretar tabelas e gráficospara a elaboração de uma Estatística.
mundo contemporâneo e tomarde frequências, com basepesquisa estatística, Pesquisa Amostral.
decisões éticas e socialmenteem dados obtidos emconhecer e aplicar o
responsáveis, com base napesquisas por amostrasconceito de variáveis
análise de problemas sociais,estatísticas, incluindo ou nãoestatísticas, população e
como os voltados a situações deo uso de softwares que inter-amostra, frequência
saúde, sustentabilidade, dasrelacionam estatística,absoluta e frequência
implicações da tecnologia nogeometria e álgebra. relativa e métodos
mundo do trabalho. probabilísticos de
amostragem para
organizar dados na tabela
de frequência.
Identificar elementos
importantes para a
validade de uma pesquisa:
escalas, técnicas de
amostragem e produção
de gráficos condizentes às
tabelas.
Construir, analisar e relatar
resultados de pesquisas
estatísticas por meio de
tabelas e gráficos de
frequências, utilizando
dados provenientes de
problemas
socioeconômicos ou
ambientais, com recursos
tecnológicos ou não.
1. Utilizar estratégias, conceitos e(EM13MAT104) InterpretarCalcular e analisar índices,Matemática Indicadores
procedimentos matemáticos parataxas e índices de naturezataxas e coeficientesFinanceira. socioeconômicos.
interpretar situações em diversossocioeconômica (índice desocioeconômicos emEstatística. Índice de
contextos, sejam atividadesdesenvolvimento humano,situações diversas. Desenvolvimento
cotidianas, sejam fatos dastaxas de inflação, entre Humano (IDH)
Ciências da Natureza eoutros), investigando os
Humanas, das questõesprocessos de cálculo desses
socioeconômicas ou números, para analisar
tecnológicas, divulgados porcriticamente a realidade e
diferentes meios, de modo aproduzir argumentos.
contribuir para uma formação
geral.

Quadro organizador – Matemática 2ª série

6.11.5 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os objetos de conhecimento do componente curricular Matemática devem


ser desenvolvidos em sala, de aula de forma articulada, dentro da própria
Matemática, em relação com os demais componentes das áreas de conhecimento e
com aplicabilidade, na própria Matemática e na vida cotidiana dos estudantes.
Assim, as estratégias metodológicas cumprem seu papel e favorecem a inserção
dos conhecimentos na vivência diária dos estudantes. Elas se complementam entre
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si no intuito de promover um ensino e uma aprendizagem mais efetiva em


Matemática.
As metodologias ativas (aprendizagem cooperativa, entre pares, baseada
em problemas, em projetos, em gamificação, em pesquisa, sala de aula invertida,
ensino híbrido, entre outras) e os encaminhamentos metodológicos para balizar a
prática docente, são excelentes aliados. Isso implica ao professor, um pesquisador
em ação, realizar uma transposição didática, estabelecendo relação entre a
Matemática enquanto campo científico e disciplina escolar. As diferentes estratégias
metodológicas, as atividades contextuais e interdisciplinares devem subsidiar o
estudante a construir seu conhecimento e a agir criticamente na sua realidade.
As estratégias metodológicas consubstanciadas no campo de pesquisa da
Educação Matemática, por exemplo, a resolução de problemas, a modelagem
matemática, a etnomatemática, a história da matemática, a investigação matemática
e as tecnologias configuram-se como possibilidades para desenvolver e pensar, de
diversas formas, os conhecimentos matemáticos.
Com relação às tecnologias, no contexto da Educação Matemática, as
tecnologias da informação e comunicação (TIC) e as tecnologias digitais da
informação e comunicação (TDIC), elas podem, com um planejamento adequado,
auxiliar no processo de ensinar e aprender Matemática.
Os recursos didáticos que compõem o ambiente educacional estimulam os
estudantes, potencializando e enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem.
Eles contribuem para simulações de situações, experimentações e demonstrações,
despertando assim o interesse dos estudantes, tornando a aprendizagem mais
efetiva. A utilização de recursos didáticos, como: materiais manipuláveis, jogos,
softwares, vídeos, imagens, entre outros, torna as aulas mais dinâmicas e
interativas, possibilitando aos estudantes participarem de forma ativa do processo de
ensinar e de aprender.
Em relação aos projetos desenvolvidos no colégio são:
OBMEP
PMA – Programa Mais Aprendizagem
Aluno Monitor.

6.11.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Conforme a ORIENTAÇÃO CONJUNTA Nº 012/2021 –


DEDUC/DPGE/SEED: “A oferta do atendimento educacional especializado para
estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e transtornos funcionais específicos, deve considerar as
especificidades dos estudantes e estar em conformidade com as normativas
estaduais”.
O atendimento dos estudantes com necessidades especiais será realizado
de acordo com suas dificuldades, primando para o processo de ensino e
aprendizagem.

6.11.7 TEMAS CONTEMPORÂNEOS

Os Temas Contemporâneos (Desafios Sociais Contemporâneos)


contemplados na BNCC (2017) estão dispostos em 06 (seis) macroáreas: Meio
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Ambiente, Ciência e Tecnologia, Multiculturalismo, Cidadania e Civismo, Saúde e


Economia. Eles, desdobram-se em acontecimentos específicos de cada macroárea
temática.
Desse modo, versar sobre os Temas Contemporâneos no Ensino Médio tem
como propósito maior a inserção de questões sociais como objeto de aprendizagem
e reflexão, para contribuir com a constituição de uma sociedade mais justa,
igualitária e ética. Assim, instrumentalizar o (a) estudante para que conclua a sua
educação formal, reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes
para sua atuação na sociedade, é fundamental e deve passar pelos componentes
curriculares.
Os desafios contemporâneos3 são amplos e representam-se como
demandas para a educação do Estado do Paraná, porém, são considerados
possíveis de serem tratados dentre os conteúdos da disciplina de matemática, nesta
PPC.
No processo de ensino da matemática, tais desafios serão abordados como
contextualização na introdução ou no decorrer do desenvolvimento para
determinados conteúdos matemáticos. Assim, as definições de como, quando e em
que conteúdos serão articulados com os temas previstos legalmente para serem
inseridos no currículo, serão definidos durante o planejamento das aulas, nos seus
precisam ser (re)visitados e (re)historicizados, com o propósito de rever o projeto de
nação excludente, a desqualificação geracional e o processo predatório do modo de
produção capitalista.
Cabe destacar que os Temas Contemporâneos buscam uma
contextualização do que é ensinado, de modo a trazer temas que sejam de interesse
dos(as) estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão(ã).

6.11.8 AVALIAÇÃO

Tanto a Deliberação 07/1999 quanto a Instrução 015/2017 orientam a


avaliação no Estado do Paraná. Conforme a Instrução nº 15/2017 - SUED/SEED,
Paraná (2017), a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino
pelo qual o(a) docente estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos(as) estudantes, bem como diagnosticar seus resultados e
atribuir-lhes valor/conceito.
No mesmo sentido, o Referencial Curricular para o Ensino Médio, em seu
parágrafo inicial, traz o seguinte destaque:
3
Os Desafios Contemporâneos tratados nesta PPC são assegurados pelas seguintes legislações:
Educação para o Trânsito - Lei Federal no 9503/97; Educação Ambiental - Lei Federal nº 9795/99 e
Dec. 4281/02, Lei Estadual no 17.505/2013, Deliberação no 04/13 – CEE/PR e Resolução no 2/12
CNE; História e Cultura Afro-Brasileira - Lei Federal nº 10.639/03; História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena - Lei Federal nº 11.645/08; Instrução Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana - Instrução n.º 017/2006 – SUED; Estatuto do Idoso - Lei
Federal nº 10741/03; Política de Proteção ao Idoso - Lei Estadual 17858/2013; Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas - Lei Federal nº 11.343/06; Programa Educacional de Resistência às Drogas e à
Violência - Lei Estadual no 17650/2013; Programa de Combate à Intimidação Sistemática (bullying) -
Lei Federal no 13.185/2015; Programa de combate ao (bullyng) - Lei Estadual no 17.335/2012;
Educação Fiscal / Educação Tributária – Decreto Estadual nº 1143/99 e Portaria nº 413/02 - MEC/MF;
Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente - Lei Federal nº 11525/07; Gênero e
Diversidade Sexual - Lei Estadual no 16.454/2010 e Resolução no 12/2015.
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A avaliação da aprendizagem, ação didática constante e inerente ao ato


pedagógico, deve ser entendida como uma via de mão dupla entre o
professor e os estudantes, permitindo o diálogo e a consideração das
características dos sujeitos da escola, por meio do acompanhamento do
processo de ensino-aprendizagem, tanto por parte dos estudantes como do
professor, avaliando e repensando constantemente todo o processo de
planejamento, levando em consideração as diferentes formas de linguagem,
linguagens corporais, artísticas e verbais [...] para que sejam desenvolvidas
as multimodalidades que envolvem as linguagens, os multiletramentos.
(PARANÁ, 2021, p. 294 – Vol. 1).

E complementa, “ensino e avaliação são processos interdependentes”,


Paraná (2021, p. 326). Nesse contexto, fica evidenciado que avaliar é imprescindível
e que a avaliação deve ser base para observar tanto o rendimento do estudante
quanto o trabalho realizado pelo professor, pois é uma prática inerente ao processo
de ensino e de aprendizagem. Ainda, destaca que ela deve ser diagnóstica,
formativa, processual e somativa. Os critérios para o desenvolvimento do processo
avaliativo precisam estar diretamente ligados aos objetivos de aprendizagem,
definidos no currículo, assim como à escolha dos instrumentos avaliativos que
contemplem as diferentes linguagens.
A avaliação deve ocorrer numa variedade de situações em sala de aula,
permitindo ao professor acompanhar a construção do conhecimento matemático
pelo estudante, deve fornecer informações sobre o desenvolvimento e o avanço na
aquisição dos conhecimentos matemáticos, verificar se o estudante consegue, de
forma adequada, representar esses conceitos reconhecendo seus significados e
relação com outros conteúdos.
Assim, se a avaliação perpassa por todo o processo de ensino e
aprendizagem, então é concebida como: contínua, diagnóstica e cumulativa, nesse
processo avaliativo, deve ser observada a produção escrita e a expressão oral na
apresentação de argumentos demonstrativos, na formulação do pensamento
matemático, na relação que estabelece com outros conteúdos e na compreensão
dos conceitos, mostrando sua significância.
Considera-se ainda que no processo ensino e aprendizagem, o erro deve
ser visto pelo professor como indicativo do nível de compreensão do estudante, e
que este seja considerado como um momento de retomada do conceito envolvido,
em estratégias didáticas e metodológicas que propiciem ao estudante avançar na
compreensão. Portanto, o erro faz parte do processo de construção do
conhecimento matemático pelo estudante e representa a oportunidade para o
professor estar realizando a avaliação diagnóstica.
O alcance dessas funções da avaliação perpassa pelo estabelecimento claro
e objetivo de critérios de avaliação, ou seja, os critérios devem estar vinculados
claramente aos objetivos e encaminhamentos como parâmetros para saber o que de
mais importante o estudante aprendeu, que nível de compreensão tem dos
conteúdos e conceitos ensinados. Por isso, a avaliação tem que ser um processo
contínuo que dê ao professor pistas do nível de entendimento do estudante,
possibilitando a retomada de conteúdos, conceitos e, novamente, investigando o
avanço na aprendizagem. Assim, a função da avaliação é oportunizar ao estudante
aprender e ao professor refletir sobre o alcance dos objetivos do seu trabalho.
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso de diversos

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instrumentos avaliativos como a observação sistemática para diagnosticar as


dificuldades dos estudantes e criar oportunidades diversificadas para que possam
expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestação escrita,
oral e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais
como: materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o estudante:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o estudante deve ser estimulado a:
• partir de situações-problema interna ou externas à matemática;
• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades.
• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem
adequada;
• argumentar a favor ou contra os resultados. (PARANÁ, 2008, p. 70).
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da
sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas
aulas de matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente
superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da
aprendizagem.
Em relação à recuperação de estudos “[...] é um dos aspectos da
aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com
aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem à apreensão
de conteúdos básicos”. (PARANÁ, 1999, p. 3).
Na recuperação de estudos, a partir das dificuldades diagnosticadas no
processo avaliativo, o professor deve orientar o estudante para que ele compreenda
seu processo de aprender, reconheça o que não sabe e identifique os meios que lhe
possibilitem sanar suas dificuldades. Ao professor cabe também redimensionar o
conteúdo da avaliação, verificando o que é significativo e o que o estudante deixou
de aprender para intervir após todo e qualquer momento da avaliação por meio de
diferentes critérios e instrumentos avaliativos.

6.11.9 TRANSIÇÃO: 9º ANO - EF PARA 1ª SÉRIE - EM

Os componentes curriculares da Formação Geral Básica (FGB), que


compõem cada área de conhecimento, precisam considerar também os interesses,
as afinidades e o projeto de vida dos estudantes, descrevendo encaminhamento e
estratégias que irão auxiliá-los na escolha de seus Itinerários Formativos, a partir da
2ª série do Ensino Médio.
De acordo com a BNCC,
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[…] a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos


estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios
desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a continuidade
dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada
jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse
futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento
pessoal e social. (BRASIL, 2018, p.62).

Atualmente tem-se contribuído para esse acolhimento e revisão dos


conteúdos o Plano de Nivelamento, já inserido no LRCO de cada professor e
disciplina.

6.12 NEM: FGB

Área de conhecimento Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Componentes Curriculares Biologia – 1ª e 2ª Série


Física – 1ª série
Química – 1ª e 2ª Série
Carga Horária dos componentes Biologia: 02 horas-aula semanais.
curriculares Física: 02 horas-aula semanais.
Química: 02 horas-aula semanais.

6.12.1 INTRODUÇÃO

Com base na BNCC (BRASIL, 2018, p.465), o Ensino Médio precisa atender
às necessidades de formação geral e possibilitar processos de aprendizagens
sintonizados com os interesses e projeto de vida dos estudantes, considerando
também os desafios da sociedade contemporânea. Deve, ainda, favorecer a
preparação básica para o trabalho e para a cidadania, por meio do desenvolvimento
de competências que possibilitem aos estudantes inserir-se de forma ativa, crítica,
criativa e responsável em um mundo do trabalho cada vez mais complexo e
imprevisível. Assim, a Proposta Pedagógica Curricular da 1ª série está organizada
por Área do Conhecimento, integrando os respectivos componentes curriculares,
descritos a seguir:
1. Área de Linguagens e suas tecnologias: Arte, Educação Física, Língua
Inglesa e Língua Portuguesa;
2. Área de Matemática e suas tecnologias: Matemática;
3. Área de Ciências Humanas e sociais aplicadas: História, Geografia,
Filosofia e Sociologia;
4. Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Biologia, Física e
Química.
Destacamos que os componentes curriculares não perdem seus objetos de
conhecimento, mas, de forma integrada e contextualizada, procuram desenvolver as
competências e habilidades específicas de cada área.
Além de contemplar a legislação e os documentos orientadores em vigência,
a Proposta Pedagógica Curricular desta Instituição de ensino considera a
comunidade escolar, suas necessidades e o contexto social no qual está inserida.

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6.12.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS GERAIS

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define o


conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os
estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação
Básica; tais aprendizagens devem assegurar aos estudantes o desenvolvimento de
dez competências gerais da educação. Na BNCC (BRASIL, 2018, p.8):
“competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da
cidadania e do mundo do trabalho”. Em consonância com a BNCC, as Diretrizes
Curriculares Complementares para o Ensino Médio (instituída pela Deliberação nº
04/2021 – CEE/PR,) orienta, no Art. 54, que: “Os direitos e os objetivos gerais de
aprendizagem e as competências específicas estabelecidos para a Base Nacional
Comum Curricular do Ensino Médio são elementos obrigatórios das propostas
curriculares e currículos das instituições e redes de ensino”, e complementa no § 2º:
“A expressão competências e habilidades deve ser considerada como equivalente à
expressão direitos e objetivos de aprendizagem” (PARANÁ, 2021). A partir de tais
considerações, o trabalho pedagógico a ser desenvolvido nesta Instituição de
Ensino, tem como finalidade:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
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formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que


respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

6.12.3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

O Referencial Curricular apresenta a área das Ciências da Natureza e suas


Tecnologias como umas das áreas da Formação Geral Básica (FGB) para o Ensino
Médio do estado do Paraná. Formada pelos componentes curriculares de Biologia,
Física e Química, os quais apresentam, em comum, a abordagem do contexto
histórico, a compreensão da construção humana do conhecimento científico, a
relação entre o conhecimento científico-tecnológico e a vida social e produtiva.
Portanto, proporcionar aos estudantes a construção e utilização de conhecimentos
científicos para argumentar, sugerir soluções e enfrentar desafios relacionados à
condição de vida e ao meio ambiente, de modo a se tornarem cidadãos críticos e
conscientes nas tomadas de decisões.
A área apresenta três competências específicas que se desdobram em um
conjunto de habilidades a serem alcançadas, as quais compreendem o
desenvolvimento de conteúdos escolares e estratégias de ensino que considerem os
encaminhamentos específicos e comuns aos componentes curriculares da área para
o Ensino Médio (Biologia, Física e Química). Cada componente traz consigo sua
totalidade e particularidade e, ao mesmo tempo, articulam-se entre si e com outras
áreas do conhecimento, estabelecendo relações interdisciplinares fundamentais
para atingir todas as habilidades presentes nas competências.
Na área de Ciências da Natureza e suas tecnologias, o objeto de estudo é a
Natureza seccionada de forma dinâmica e orgânica, de acordo com a especificidade
de cada um dos seus componentes. Nesta perspectiva, faz-se necessário uma
abordagem dos conhecimentos científicos que valoriza a investigação e proporciona
o protagonismo dos estudantes.
Com essa intencionalidade, o Ensino Médio deve integrar a vivência do
estudante à Ciência e à Tecnologia, áreas essas consideradas indissociáveis, a
partir do desenvolvimento do letramento científico com a compreensão dos
conceitos referentes ao desenvolvimento sustentável e questões éticas relacionadas
a um mundo dependente das novas tecnologias, bem como suas exigências sociais
e educacionais, buscando a inter-relação entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e
Ambiente (CTSA) nos encaminhamentos metodológicos.
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Portanto, almejando uma formação integral do estudante, os componentes


curriculares que formam a área, requerem uma contextualização no processo de
ensino e aprendizagem, proporcionando um conhecimento significativo que desperta
o interesse pela ciência e suas contribuições na vida do cidadão. Portanto, cabe
ressaltar a importância da área para a vida em sociedade onde a ciência e a
tecnologia são fundamentais e cada vez mais presentes e primordiais no dia a dia do
ser humano.

6.12.3.1 Componente Curricular Biologia

O Componente Curricular de Biologia, tem por objetivo trabalhar conceitos


básicos, analisar o processo de investigação científica e as implicações sociais da
ciência e da tecnologia, e possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico
acerca dos fenômenos naturais.
A Biologia como ciência, estuda, descreve, preserva e busca compreender e
explicar a vida como um fenômeno natural. O entendimento sobre o mundo vivo, a
vida humana e os seres vivos, tem como prerrogativa o desenvolvimento do saber
científico e tecnológico.
Com o avanço da ciência moderna, esse componente curricular torna-se
essencial no desenvolvimento das competências e habilidades específicas da área
de Ciências a Natureza e suas Tecnologias presentes na Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) que propõe que os estudantes possam “construir e utilizar
conhecimentos específicos da área para argumentar, propor soluções e enfrentar
desafios locais e/ou globais, relativos às condições de vida e ao ambiente” (BRASIL,
2018).
Em decorrência de sua complexidade e por tratar de fenômenos do
cotidiano, faz um diálogo com as experiências trazidas pelos estudantes e uma
reflexão sobre as aplicações, os benefícios, os riscos e as implicações éticas, morais
e sociais dos conhecimentos científicos e tecnológicos. Seu estudo contribui para a
formação do estudante como cidadão, pois irá instrui-lo sobre o fenômeno vida
(objeto de estudo da Biologia), habilitando-o para realizar escolhas e tomadas de
decisões conscientes acerca de questões como: produtos apropriados para
consumo; temas polêmicos como a poluição; problemas relacionados com a
produção de lixo no planeta; clonagem; desenvolvimento tecnológico ligado ao
desenvolvimento industrial; meio ambiente; mudanças climáticas; entre outros.
O componente está organizado por meio de Unidades Temáticas,
subdivididas em Habilidades da BNCC, Objetos de Conhecimentos e Sugestões de
Conteúdos. As Unidades Temáticas são meios para uma organização do
conhecimento científico e foram estabelecidas com base nas temáticas Matéria e
Energia, Vida e Evolução, e Terra e Universo, considerando o contexto histórico do
ensino de Biologia e a preocupação em descrever os seres vivos e os fenômenos
naturais, levando o ser humano a diferentes explicações para o fenômeno Vida.

6.12.3.2 Componente Curricular Física

Os fenômenos que ocorrem na natureza e as tecnologias, cada vez mais


dominadas pela sociedade, constituem o grande objeto de estudo da Física nas
escolas.
A Física, historicamente, tornou-se uma das primeiras ciências a observar a
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natureza de uma maneira específica e a construir modelos, realizar experimentos e


constatar as regularidades presentes na natureza, contribuindo para o surgimento do
método científico.
Os conhecimentos físicos estudados no Ensino Médio buscam não somente
mostrar como os fenômenos naturais funcionam, mas também motivar um
pensamento crítico e consciente de como usar tais conhecimentos com
responsabilidade, com o intuito de aplicação das tecnologias na vida em sociedade,
analisando os impactos que podem causar ao meio ambiente e suas consequências
na vida humana. Portanto, a Física escolar deve contemplar questões econômicas,
políticas, sociais, culturais, éticas e ambientais de forma ampla pensando na
formação integral do indivíduo: que seja capaz de compreender o mundo e de tomar
decisões visando a melhoria das condições de vida social e ambiental.
Nessa perspectiva, o processo de ensino e aprendizagem nesse
componente curricular deve estar relacionado com atividades de experimentação,
relacionando teoria e prática e proporcionar ao estudante a contextualização dos
conhecimentos com a sua prática cotidiana, através de metodologias ativas e da
interdisciplinaridade com os outros componentes da área, e até mesmo das outras
áreas do conhecimento, a fim de proporcionar e despertar a curiosidade investigativa
e ao mesmo tempo prazerosa dos conhecimentos científicos, conduzindo a uma
aprendizagem significativa que engajará os estudantes e fortalecerá a compreensão
do uso e funcionamento das inúmeras tecnologias contemporâneas na sua vida
cotidiana.

6.12.3.3 Componente Curricular Química

A Química tem como objeto de estudo a composição e compreensão, da


propriedade e da transformação da matéria, suas variações de energia, bem como o
conhecimento de diversas substâncias, sendo que o estudante necessita entender
que o surgimento da Química está intrinsecamente ligado à necessidade da
humanidade em compreender a natureza e resolver problemas práticos com a
finalidade de uma melhor qualidade de vida. Essas necessidades originaram o
conhecimento científico historicamente construído pela humanidade, que está em
constante evolução através de questionamento, sendo reafirmado ou modificado
pelas novas gerações do ensino de Química e outras ciências que corroboram e
compartilham as mesmas teorias e leis.
Assim como ocorre evolução nas ciências, a sociedade também está em
constante transformação, o que leva ao indivíduo imerso nesse contexto cultural,
político e social a questionar: de que maneira a Química, enquanto ciência, se inter-
relaciona com a sociedade? Como os indivíduos conseguem interagir, integrar e até
mesmo atuar nas demandas da sociedade, no que se referem às questões
científicas? Para que aprender Química? Será que o estudante/cidadão precisa do
conhecimento em Química para resolver problemas do cotidiano? (Paraná, 2021, p.
425).
O pensamento científico auxilia na interpretação do mundo, possibilita o
desenvolvimento e na modificação da realidade do sujeito, uma vez que a Química
apresenta conceitos, métodos e linguagens próprias e está relacionada à construção
histórica, aos avanços tecnológicos (produção e síntese de materiais, criação e
desenvolvimento de equipamentos entre outros) e aos muitos aspectos da vida em
sociedade.
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Enquanto componente curricular a química tem suas especificidades e


particularidades, sua forma de existência e de indagação ao Meio Ambiente,
inspecionar respostas por meio de instrumentos técnicos, além de uma linguagem
própria. Desta maneira, o estudante, sujeito da aprendizagem, precisa se apropriar
de conceitos químicos para entender que tudo ao seu redor é formado por matéria, e
que os conhecimentos adquiridos nas escolas estão relacionados com o seu
cotidiano.
Sugere-se que, para o desenvolvimento do pensamento crítico do estudante,
os conhecimentos científicos de Química não sejam trabalhados de forma isolada,
mas sim contextualizada e interdisciplinar com os demais componentes da área das
Ciências da Natureza e suas Tecnologias, considerando a leitura de mundo do
estudante em sua diversidade cultural e social. (Paraná, 2021, p. 427).

6.12.4 COMPETÊNCIAS DA ÁREA

A primeira competência propõe uma relação entre CTS (Ciência, Tecnologia


e Sociedade), trazendo à luz a relação entre matéria e energia, tema central das
discussões. Ela está presente direta ou indiretamente nos três componentes da área
e tem ligação com a Unidade Temática “Matéria e Energia”, já abordada em
Ciências do Ensino Fundamental. Uma articulação entre os componentes é
essencial para o processo de ensino-aprendizagem.
1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas
interações e relações entre matéria e energia, para propor ações individuais e
coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem impactos
socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e
global.
Na segunda competência, espera-se que o estudante desenvolva um senso
crítico e consiga elaborar argumentos sobre a dinâmica da vida, da Terra e do
Universo. Os três componentes conversam nesta competência: discussões sobre o
funcionamento dos sistemas “solares”, em Física, o estudo das reações químicas
presentes em diferentes sistemas, na Química, e a vida e sua evolução na Terra,
para a Biologia.
2. Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do
Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a
evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender decisões éticas e
responsáveis.
A terceira e última competência específica espera do estudante o
desenvolvimento de um letramento científico, formando um cidadão apto a enfrentar
situações simples do cotidiano e conseguir discernir entre as soluções de um
problema a que seja mais ética e responsável, utilizando-se sempre de todo aparato
tecnológico possível.
3. Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento
científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e
linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que
considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas
e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes
mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC).

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6.12.5 QUADRO ORGANIZADOR

Os quadros organizadores que compõem esta Proposta Pedagógica


Curricular (PPC) estão de acordo com o Currículo para o Ensino Médio da Rede
Estadual do Paraná (2021) e foram elaborados por área do conhecimento. Neles,
são expressas as competências, as habilidades, os objetivos de aprendizagem, os
objetos de conhecimento e as possibilidades de conteúdo de cada componente
curricular que integra esta Área.
Na organização dos quadros, os elementos mencionados estão dispostos
por trimestre, de acordo com a matriz curricular, para orientar a apreensão dos
conceitos científicos essenciais e o desenvolvimento das habilidades e
competências. Além disso, conforme o Currículo (2021), houve a
intencionalidade de acolher as diferentes formas de expressão das juventudes e das
variadas modalidades de ensino, considerando a diversidade de contextos do estado
do Paraná, o que possibilita que cada professor, no seu planejamento, acrescente
conteúdos relacionados à sua realidade.

1ª SERIE DO ENSINO MEDIO


1º TRIMESTRE
Competência Habilidades Objetivos de Objetos do Possibilidades de
aprendizagem conhecimento conteúdos
1.Analisar fenômenos naturais(EM13CNT101) Analisar eBIOLOGIA Metabolismo Metabolismo
e processos tecnológicos, comrepresentar, com ou sem oAnalisar as fontes deenergético. Energético:
base nas interações e relaçõesuso de dispositivos e deenergia utilizadas pelosTransformação eFotossíntese,
entre matéria e energia, paraaplicativos digitais específicos,diferentes organismosconservação deRespiração Celular,
propor ações individuais eas e conservações emvivos, compreendendoenergia. Quimiossíntese e
coletivas que aperfeiçoemsistemas que envolvamos processos energéticos Fermentação.
processos produtivos, quantidade de matéria, decelulares.
Minimizem impactosenergia e de movimento paraCompreender os
socioambientais e melhorem asrealizar previsões sobre seusfenômenos de
condições de vida em âmbitocomportamentos em situaçõestransformação e
local, regional e global. cotidianas e em processosconservação de energia
produtivos que priorizem oem diferentes
desenvolvimento sustentável,organismos vivos.
o uso consciente dos recursos
naturais e a preservação da
vida em todas as suas formas.
(EM13CNT103) Utilizar oQUÍMICA
conhecimento sobre asIdentificar e analisar
radiações e suas origens paratransformações químicas
avaliar as potencialidades enucleares que
os riscos de sua aplicação emevidenciam o surgimentoRadioatividade. Reações nucleares
equipamentos de usode elementos químicos, (fissão e fusão).
cotidiano, na saúde, nodiferenciando reações de Tempo de meia-vida.
ambiente, na indústria, natransmutação natural e Tipos de radiações.
agricultura e na geração deartificial.
energia elétrica. Comparar diferentes
tipos de radiações
reconhecendo as
propriedades e tipos de
radiações ionizantes e
não-ionizantes.
Discutir o conceito de
meia-vida a partir de
exemplos envolvendo
radiofármacos, datação
de fósseis por carbono-
14, datação de rocha e
minerais por potássio-40.
2. Analisar e utilizar(EM13CNT201) Analisar eBIOLOGIA Método Método Hipotético-
interpretações sobre a dinâmicadiscutir modelos, teorias e leisAplicar o métodoCientífico. Dedutivo: etapas de
da Vida, da Terra e do Cosmos propostos em diferenteshipotético-dedutivo emTeorias euma investigação

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para elaborar argumentos,épocas e culturas parasituações diversas doHipóteses científica.


realizar previsõescomparar distintascotidiano, possibilitandorelacionadas àTeoria Celular,
sobre o funcionamento e aexplicações sobre oa solução de problemasvida. Teorias da
evolução dos seres vivos e dosurgimento e a evolução dareais ou não, e/ou Abiogênese e
Universo, e fundamentar eVida, da Terra e do Universodebater teorias e Biogênese, Teorias
defender decisões éticas ecom as teorias científicashipóteses científicas. sobre a origem dos
responsáveis. aceitas atualmente. Compreender as etapas primeiros
do método científico organismos vivos.
como possibilidade de
construção de
conhecimento científico,
relacionando com as
teorias elabor adas ao
longo do tempo, com
ênfase nas discussões
contemporâneas.
Analisar e selecionar
argumentos sobre os
modelos, teorias e leis
propostos nos diferentes
contextos históricos
sobre o surgimento da
Vida, da Terra e do
Universo, com base no
conhecimento
contemporâneo.
FÍSICA Cosmologia. Modelos de
Conhecer os modelos deAstronomia. organização do
Universo desde aEtnoastronomia. universo desde a
antiguidade antiguidade até o
(cosmogonia, explicação modelo cosmológico
mítica sobre a origem do padrão com as
Universo) até o modelo teorias e evidências
cosmológico padrão que o sustentam.
(cosmologia, explicação
racional sobre a origem
do Universo), a fim de
compreender a evolução
das teorias científicas.
Identificar as
características principais
de cada modelo e
perceber que a evolução
dos modelos e teorias
também passa pela
evolução das tecnologias
de observação do
Universo.
2. Analisar e utilizar(EM13CNT201) Analisar eQUÍMICA Constituição daPrincipais famílias da
interpretações sobre a dinâmicadiscutir modelos, teorias e leisIdentificar, distinguir ematéria. tabela periódica.
da Vida, da Terra e do Cosmos propostos em diferentescomparar osTabela Periódica. Modelos atômicos.
para elaborar argumentos,épocas e culturas paraexperimentos propostos Estrutura atômica
realizar previsõescomparar distintasao longo da história, para (número de massa,
sobre o funcionamento e aexplicações sobre oexplicar a constituição número atômico,
evolução dos seres vivos e dosurgimento e a evolução dados átomos, bem como número de
Universo, e fundamentar eVida, da Terra e do Universoas diferentes nêutrons).
defender decisões éticas ecom as teorias científicasinterpretações e Semelhanças
responsáveis. aceitas atualmente. propostas para a atômicas (Isótopos,
organização de uma isóbaros, isótonos e
tabela dos elementos. isoeletrônicos).
Conhecer os conceitos
associados a
semelhanças atômicas,
bem como as partículas
subatômicas.
(EM13CNT202) Analisar asBIOLOGIA Composição eNíveis hierárquicos
diversas formas deDescrever o fenômenoorganização dosde organização
manifestação da vida em seusvida e distinguir osseres vivos. biológica:
diferentes níveis dediversos níveis em queMetabolismo características gerais
organização, bem como asela se manifestaCelular. dos seres vivos e
condições ambientaisconsiderando asEducação tipos celulares.
favoráveis e os fatorescaracterísticas gerais dosAlimentar eBioquímica Celular:
limitantes a elas, com ou semseres vivos: tipo celular,Nutricional. Compostos

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o uso de dispositivos eciclo de vida, respostas a inorgânicos e


aplicativos digitais (comoestímulos externos e orgânicos da célula
softwares de simulação e deinternos, metabolismo e com ênfase na
realidade virtual, entre outros). entre outros. educação alimentar
Relacionar os e nutricional.
conhecimentos sobre os Balanço Energético
compostos inorgânicos e na Educação
orgânicos da célula, com Alimentar (Taxa
a química dos alimentos, Metabólica Basal)
priorizando o Genética Molecular:
entendimento sobre Duplicação do DNA e
hábitos de vida mais Síntese Proteica.
saudáveis. Divisões celulares:
Entender o mecanismo Mitose e Meiose.
de duplicação do DNA, a
síntese proteica e a
regulação da expressão
gênica para
compreender o
metabolismo celular e
posicionar-se nos
avanços do
conhecimento biológico.
2. Analisar e utilizar(EM13CNT204) Elaborar FÍSICA Movimentos dosSistema solar.
interpretações sobre a dinâmicaexplicações, previsões eAplicar as leis de Keplercorpos celestes. Leis de Kepler e Lei
da Vida, da Terra e do Cosmos cálculos a respeito dose a Lei da GravitaçãoCinemática. da Gravitação
para elaborar argumentos,movimentos de objetos naUniversal aos Universal.
realizar previsõesTerra, no Sistema Solar e nomovimentos dos corpos Movimentos da Terra
sobre o funcionamento e aUniverso com base na análisecelestes, incluindo e interações
evolução dos seres vivos e dodas interações gravitacionais,satélites artificiais. gravitacionais com o
Universo, e fundamentar ecom ou sem o uso deRelacionar os Sol e a Lua e suas
defender decisões éticas edispositivos e aplicativosfenômenos: climas consequências para
responsáveis. digitais (como softwares deregionais, contagem do a vida na Terra.
simulação e de realidadetempo, magnetismo Cinemática dos
virtual, entre outros). terrestre, marés, aos movimentos
movimentos e às (referenciais, MU,
posições relativas entre MUV, MCU, queda
Sol, Terra e Lua e à Lei livre).
da Gravitação Universal, Movimentos orbitais
com ênfase na influência de astros e satélites
desses fenômenos na artificiais.
vida humana.
Compreender o conceito
de movimento
(translações lineares e
circulares e rotações) e
expressar as
características das
translações,
diferenciando os
movimentos progressivo
e retrógrado, acelerado e
retardado, uniforme e
variado, com ou sem o
uso de recursos digitais.
(EM13CNT209) Analisar aBIOLOGIA Astrobiologia. Microrganismos
evolução estelar associando-aReconhecer a extremófilos.
aos modelos de origem eimportância dos
distribuição dos elementosmicrorganismos
químicos no Universo,extremófilos na
compreendendo suasastrobiologia, que
relações com as condiçõesfornecem condições para
necessárias ao surgimento deevidências sobre a
sistemas solares eorigem da vida.
planetários, suas estruturas e
composições e as
possibilidades de existência
de vida, utilizando
representações e simulações,
com ou sem o uso de
dispositivos e aplicativos
digitais (como softwares de
simulação e de realidade

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virtual, entre outros).


2. Analisar e utilizar(EM13CNT209) Analisar aFÍSICA Origem eEvolução estelar.
interpretações sobre a dinâmicaevolução estelar associando-aRelacionar o cicloevolução dasOrigem dos
da Vida, da Terra e do Cosmos aos modelos de origem eevolutivo do Sol,estrelas e doselementos químicos
para elaborar argumentos,distribuição dos elementosbaseado nas etapas decorpos celestes. e a constituição e
realizar previsõesquímicos no Universo,evolução de estrelas deFormas de vidacomposição dos
sobre o funcionamento e acompreendendo suasdiferentes dimensões,em outrosastros.
evolução dos seres vivos e dorelações com as condiçõesaos efeitos dessesistemas Condições para a
Universo, e fundamentar enecessárias ao surgimento deprocesso para o nossoplanetários eexistência de vida
defender decisões éticas esistemas solares eplaneta. galáxias. como a conhecemos.
responsáveis. planetários, suas estruturas eInterpretar, no processo
composições e asde evolução estelar, os
possibilidades de existênciamodelos de origem e
de vida, utilizandodistribuição dos
representações e simulações,elementos químicos,
com ou sem o uso deinvestigando a
dispositivos e aplicativoscomposição dos astros
digitais (como softwares deno Universo,
simulação e de realidadeespecialmente dos
virtual, entre outros). planetas, e as condições
necessárias para
existência de vida em
outros planetas e a
viabilidade da
sobrevivência humana
fora da Terra.
QUÍMICA Ligações Ligações iônicas,
Conhecer como aQuímicas. covalentes e
organização das metálicas.
partículas subatômicas Propriedades de
implicam em diferentes compostos iônicos e
propriedades de moleculares.
substâncias utilizadas no Forças
cotidiano. intermoleculares e
Identificar condições que Polaridade de
favorecem os tipos de moléculas.
interações entre átomos
e as possibilidades para
a formação de
substâncias orgânicas e
inorgânicas, moleculares
e iônicas, bem como
suas propriedades,
características e relações
intermoleculares.
3. Investigar situações-(EM13CNT306) Avaliar osFÍSICA Mecânica. Radares de
problema e avaliar aplicaçõesriscos envolvidos emAnalisar os velocidade média e
do conhecimento científico eatividades cotidianas,equipamentos de instantânea.
tecnológico e suas implicações aplicando proteção individual e as Estimativa de
no mundo, utilizandoconhecimentos das Ciênciasatitudes preventivas, distâncias de
procedimentos e linguagensda Natureza, para justificar oevidenciando o frenagem.
próprios das Ciências dauso de equipamentos econhecimento científico
Natureza, para propor soluçõesrecursos, bem comoaplicado à segurança no
que considerem demandas comportamentos detrânsito e elaborar meios
locais, regionais e/ou globais, esegurança, visando àde comunicação desses
comunicar suas descobertas eintegridade física, individual econhecimentos a fim de
conclusões a públicos variados,coletiva, e socioambiental,sensibilizar a
em diversos contextos e porpodendo fazer uso decomunidade escolar dos
meio de diferentes mídias edispositivos e aplicativosriscos e dos cuidados
tecnologias digitais dedigitais que viabilizem anecessários para evitar
informação e comunicaçãoestruturação de simulações deacidentes.
(TDIC). tais riscos.
1.Analisar fenômenos (EM13CNT101) Analisar eFÍSICA: Perceber que aQuantidade deQuantidade de
naturais e processosrepresentar, com ou sem oquantidade demovimento linear. movimento linear.
tecnológicos, com base nasuso de dispositivos e demovimento linear podeTrabalho Princípios da
interações e relações entreaplicativos digitais específicos,se conservar e podemecânico, dinâmica: Vetores,
matéria e energia, para proporas transformações esofrer variaçõespotência eForça, Leis de
ações individuais e coletivasconservações em sistemascausadas por forçasrendimento. Newton e condições
que aperfeiçoem processosque envolvam quantidade deexternas aos sistemas,Energia cinéticade equilíbrio, tipos de
produtivos, matéria, de energia e deassociando-as ae potencial e aforça (peso, atrito,
minimizem impactos movimento para realizarsituações cotidianas emconservação dacentrípeta,
socioambientais e melhorem asprevisões sobre seusque se possa diferenciarenergia resistência do ar,
condições de vida em âmbitocomportamentos em situaçõestais situações dasmecânica. tração, elástica,

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local, regional e global. cotidianas e em processoscondições de equilíbrio. empuxo hidrostático,


produtivos que priorizem oAssociar o trabalho à etc.).
desenvolvimento sustentável,potência, ao rendimento Energia cinética e
o uso consciente dos recursosde máquinas e à potencial
naturais e a preservação dautilização de máquinas gravitacional e
vida em todas as suas formas. simples pela elástica.
humanidade, Conservação da
compreendendo o energia mecânica.
trabalho mecânico como Trabalho, potência e
uma forma de liberação rendimento.
de energia por uma Máquinas simples.
força.
Identificar a energia
cinética e a energia
potencial e associá-las
aos contextos em que
estão envolvidas,
analisando os sistemas e
a conservação da
energia mecânica e
reconhecendo as perdas
energéticas dos
sistemas.
QUÍMICA: Utilizar osCálculos Balanceamento de
conhecimentos relativosQuímicos. reações.
à lei de Proust e Lei de Proust. Lei de
Lavoisier em resoluções Lavoisier.
de exercícios teóricos Cálculos
e/ou práticos com estequiométricos
reações químicas que envolvendo massa
envolvam a produção de molar.
substâncias
potencialmente danosas
ao meio ambiente.
Empregar o
conhecimento de Mol
(quantidade de matéria)
para estimar valores de
substâncias produzidas a
partir de uma reação
química, compreendendo
a importância do
balanceamento, das
proporções fixas
(coeficientes
estequiométricos) e
noções de rendimento.

QUADRO ORGANIZADOR – ÁREA DE CIENCIAS DA NATUREZA E SUAS


TECNOLOGIAS
2º TRIMESTRE
Competência Habilidades Objetivos de aprendizagem Objetos do Possibilidades
conhecimento de conteúdos
1.Analisar fenômenos(EM13CNT103) Utilizar oBIOLOGIA: Analisar os riscos dasAlterações Mutações
naturais e processosconhecimento sobre asaplicações de radiações a partir dofisiológicas/genétic Gênicas:
tecnológicos, com baseradiações e suas origensuso de equipamentos do cotidiano,as. Mutação.
nas interações e relaçõespara avaliar asna saúde, no ambiente, na indústria,Implicações do usoPontual, Inserção
entre matéria e energia,potencialidades e osna agricultura e na geração dedas radiaçõese Deleção.
para propor açõesriscos de sua aplicaçãoenergia elétrica, bem comoionizantes. Fundamentos da
individuais e coletivas queem equipamentos de usocompreender as mutações geradasEpigenética. Epigenética.
aperfeiçoem processoscotidiano, na saúde, nopela exposição a essas radiações
produtivos, ambiente, na indústria, nacomo fonte de variabilidade
minimizem agricultura e na geraçãogenética e matéria-prima para a
impactos de energia elétrica. evolução.
socioambientais e Analisar as aplicações práticas das
melhorem as condições mutações que levam os organismos
de vida em âmbito local, a desenvolveram novas
regional e global. características, como por exemplo,
pessoas com anemia falciforme que

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possuem imunidade à Malária.


Compreender os meios de
transmissão das características
hereditárias, bem como as
implicações da ação ambiental
sobre a determinação do fenótipo
de um organismo.
(EM13CNT105) AnalisarQUÍMICA Funções Ácido, Base, Sal
os ciclos biogeoquímicos eConhecer e diferenciar fórmulas deinorgânicas. e Óxido. Tipos de
interpretar os efeitos desubstâncias pertencentes àsReações Químicas. reações
fenômenos naturais e dafunções inorgânicas. químicas.
interferência humanaInterpretar e classificar equações
sobre esses ciclos, paraque representam reações químicas,
promover açõesreconhecendo os estados de
individuais e/ ou coletivasagregação da matéria de reagentes
que minimizeme produtos.
consequências nocivas àRelacionar possíveis impactos
vida. ambientais em decorrência da
produção e descarte de substâncias
em escalas elevadas.
2. Analisar e utilizar(EM13CNT205) InterpretarBIOLOGIA 2. Analisar e utilizar(EM13CNT205)
interpretações sobre aresultados e realizarCompreender o conceito deinterpretações Interpretar
dinâmica da Vida, daprevisões sobre atividadeshereditariedade como fatorsobre a dinâmicaresultados e
Terra e do Cosmos paraexperimentais, fenômenosimportante para a constituição dada Vida, da Terra erealizar previsões
elaborar argumentos,naturais e processosvariabilidade genética e diversidadedo Cosmos parasobre atividades
realizar previsões sobre otecnológicos, com basedos seres vivos. elaborar experimentais,
funcionamento e anas noções deIdentificar os organismos diversosargumentos, fenômenos
evolução dos seres vivosprobabilidade e incerteza,presentes em seu contexto em que realizar naturais e
e do Universo, ereconhecendo os limitesforam empregadas técnicas deprevisões sobre oprocessos
fundamentar e defenderexplicativos das ciências. manipulação genética celular efuncionamento e atecnológicos,
decisões éticas e discutir sobre as implicações desseevolução dos serescom base nas
responsáveis. melhoramento genético navivos e donoções de
variabilidade dos organismos, sob aUniverso, eprobabilidade e
óptica da Bioética. fundamentar eincerteza,
defender decisõesreconhecendo os
Reconhecer e analisar aséticas elimites
contribuições de grandes cientistasresponsáveis. explicativos das
e pesquisadores da área da ciências.
genética dando ênfase aos feitos de
mulheres que escreveram seu
nome na ciência.
3.Investigar situações- (EM13CNT304) Analisar eBIOLOGIA Biotecnologia eTecnologia do
problema e avaliardebater situaçõesRelacionar os conhecimentosBioética. DNA
aplicações docontroversas sobre abiomoleculares e celulares com as recombinante.
conhecimento científico eaplicação detecnologias desenvolvidas que se Uso de células-
tecnológico e suasconhecimentos da área deutilizam de organismos vivos ou tronco.
implicações no mundo,Ciências da Natureza (taismatéria-prima deles para criar ou Biorremediação.
utilizando procedimentoscomo tecnologias do DNA,modificar produtos e resolver Produção de
e linguagens próprios dastratamentos com células-problemas na sociedade. vacinas.
Ciências da Natureza,tronco, neurotecnologias,Reconhecer e elaborar argumentos
para propor soluções queprodução de tecnologiascientíficos sobre os avanços da
considerem demandasde defesa, estratégias debiotecnologia no diagnóstico e
locais, regionais e/oucontrole de pragas, entretratamento de doenças, na
globais, e comunicar suasoutros), com base emprodução farmacológica, nas
descobertas e conclusõesargumentos consistentes,ciências forenses e na limpeza do
a públicos variados, emlegais, éticos emeio ambiente.
diversos contextos e porresponsáveis, distinguindoReconhecer e analisar os avanços
meio de diferentes mídiasdiferentes pontos de vista. da ciência comparando os
e tecnologias digitais de benefícios tecnológicos, sociais e
informação e econômicos com o conhecimento
comunicação (TDIC). empírico da humanidade,
percebendo desigualdades,
preconceitos e a discriminação em
diferentes pontos de vista.
(EM13CNT306) Avaliar osFÍSICA Mecânica. Colisões.
riscos envolvidos emAnalisar os equipamentos de Cinto de
atividades cotidianas,proteção individual e as atitudes segurança, air
aplicando conhecimentospreventivas, evidenciando o bags e a
das Ciências da Natureza,conhecimento científico aplicado à mecânica
para justificar o uso desegurança no trânsito e elaborar newtoniana.
equipamentos e recursos,meios de comunicação desses
bem comoconhecimentos a fim de sensibilizar
comportamentos dea comunidade escolar dos riscos e

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segurança, visando àdos cuidados necessários para


integridade física,evitar acidentes.
individual e coletiva, e
socioambiental, podendo
fazer uso de dispositivos e
aplicativos digitais que
viabilizem a estruturação
de simulações de tais
riscos.
3.Investigar situações(EM13CNT310) InvestigarFÍSICA Mecânica. Conservação da
problema e avaliare analisar os efeitos deAvaliar os sistemas de energia mecânica
aplicações doprogramas deabastecimento de água e na distribuição de
conhecimento científico einfraestrutura e demaissaneamento em geral, pensando e água.
tecnológico e suasserviços básicospropondo soluções de Trabalho
implicações no mundo,(saneamento, energiaconscientização sobre o uso desse mecânico e
utilizando procedimentoselétrica, transporte,recurso bem como para os eficiência de
e linguagens próprios dastelecomunicações, processos de captação, tratamento, máquinas de
Ciências da Natureza,cobertura vacinal,distribuição da água e esgoto. bombeamento
para propor soluções queatendimento primário à hidráulico.
considerem demandassaúde e produção de
locais, regionais e/oualimentos, entre outros) e
globais, e comunicar suasidentificar necessidades
descobertas e conclusõeslocais e/ou regionais em
a públicos variados, emrelação a esses serviços,
diversos contextos e pora fim de avaliar e/ou
meio de diferentes mídiaspromover ações que
e tecnologias digitais decontribuam para a
informação emelhoria na qualidade de
comunicação (TDIC). vida e nas condições de
saúde da população.

3º TRIMESTRE
Competência Habilidades Objetivos de aprendizagem Objetos do Possibilidades
conhecimento de conteúdos
1.Analisar fenômenos(EM13CNT101) Analisar eBIOLOGIA Fluxo de energia eFluxo de energia
naturais e processosrepresentar, com ou sem oCorrelacionar a obtenção energéticamatéria nose matéria nos
tecnológicos, com baseuso de dispositivos e dedos diferentes organismos vivos,ecossistemas. ecossistemas.
nas interações e relaçõesaplicativos digitaiscom as transferências de energia e Cadeia e Teia
entre matéria e energia,específicos, asmatéria que ocorrem nas cadeias e Alimentar.
para propor açõestransformações eteias alimentares na natureza, Pirâmides
individuais e coletivas queconservações emconsiderando a análise das Ecológicas.
aperfeiçoem processossistemas que envolvampirâmides de biomassa, de energia Modelo do Fluxo
produtivos, minimizemquantidade de matéria, dee de números. Energético.
impactos socioambientaisenergia e de movimento
e melhorem as condiçõespara realizar previsões
de vida em âmbito local,sobre seus
regional e global. comportamentos em
situações cotidianas e em
processos produtivos que
priorizem o
desenvolvimento
sustentável, o uso
consciente dos recursos
naturais e a preservação
da vida em todas as suas
formas.
(EM13CNT102) FÍSICA Termodinâmica. Termometria.
Realizar previsões, avaliarCompreender calor como energia Calorimetria.
intervenções e/outérmica, diferenciando-o do conceito Transformações
construir protótipos dede temperatura, identificando os gasosas e Leis
sistemas térmicos quefenômenos decorrentes do termodinâmicas.
visem à sustentabilidade,aquecimento/resfriamento e Máquinas
considerando suamudanças de estado físico dos térmicas.
composição e os efeitosmateriais e aplicando-os à medida e
das variáveisao controle da temperatura,
termodinâmicas sobre seu relacionando-os com aplicações
funcionamento, cotidianas, industriais, etc.
considerando também o
uso de tecnologias digitais
que auxiliem no cálculo de
estimativas e no apoio à
construção dos protótipos.
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1.Analisar fenômenos(EM13CNT104) Avaliar osQUÍMICA Grandezas Concentração de


naturais e processosbenefícios e os riscos àUtilizar operações matemáticasquímicas. soluções
tecnológicos, com basesaúde e ao ambiente,para converter unidades de (unidades).
nas interações e relaçõesconsiderando amedidas e/ou concentração, bem Fórmulas
entre matéria e energia,composição, a toxicidadecomo realizar cálculos de químicas.
para propor açõese a reatividade deproporcionalidade a partir de dados
individuais e coletivas quediferentes materiais ede concentração de soluções.
aperfeiçoem processosprodutos, como também oDiscutir os diferentes níveis de
produtivos, nível de exposição a eles,toxicidade dos metais pesados para
minimizem posicionando-se o corpo humano, reconhecendo as
impactos criticamente e propondoprincipais formas de contaminação
socioambientais esoluções individuais e/oue os cuidados necessários para
melhorem as condiçõescoletivas para seus usos eminimizar o impacto ambiental
de vida em âmbito local,descartes responsáveis. causado pela exploração mineral.
regional e global.
Reconhecer e avaliar diferentes
representações de concentrações
em rótulos de alimentos.
(EM13CNT105) AnalisarBIOLOGIA Ciclos Ciclos
os ciclos biogeoquímicos eCompreender os ciclosbiogeoquímicos. biogeoquímicos,
interpretar os efeitos debiogeoquímicos: ciclo da água, cicloFenômenos efeito estufa,
fenômenos naturais e dado carbono, ciclo do nitrogênio e Naturais. camada de
interferência humanaciclo do oxigênio com ênfase naPoluição. ozônio e chuva
sobre esses ciclos, paraação antropogênica e suas ácida.
promover açõesconsequências nocivas à saúde e Poluição do solo,
individuais e/ ou coletivasao meio ambiente. do ar e da água.
que minimizemInterpretar os fenômenos naturais
consequências nocivas àsob a perspectiva da observação e
vida. da investigação, relacionando com
os efeitos da interferência humana
na comunidade local.
Elaborar ações individuais e/ou
coletivas que minimizem as ações
antropogênicas nos ciclos
biogeoquímicos e/ou nos
fenômenos: efeito estufa,
aquecimento global e chuva ácida.
2. Analisar e utilizar(EM13CNT203) Avaliar eBIOLOGIA Ecologia. Conceitos
interpretações sobre aprever efeitos deReconhecer as relações ecológicasTipos deecológicos e
dinâmica da Vida, daintervenções nosna dinâmica de cadeias e teiasEcossistemas. níveis de
Terra e do Cosmos paraecossistemas, e seusalimentares, considerando osEtnoecologia. organização:
elaborar argumentos,impactos nos seres vivosfatores necessários à sobrevivência espécie,
realizar e no corpo humano, com(água, alimento, abrigo, luz, população,
previsões sobre obase nos mecanismos detemperatura, condições para comunidade,
funcionamento e amanutenção da vida, nosacasalamento entre outros). ecossistema e
evolução dos seres vivosciclos da matéria e nasConhecer e debater sobre a Agenda biosfera.
e do Universo, etransformações e2030 da ONU, relacionando com as Relações
fundamentar e defendertransferências de energia,dimensões sociais, políticas, ecológicas.
decisões éticas eutilizando representaçõeseconômicas e culturais, com ênfase Ecossistemas
responsáveis. e simulações sobre taisnas relações com o meio ambiente. terrestres e
fatores, com ou sem o usoConhecer e valorizar a cultura dos aquáticos.
de dispositivos ePovos Indígenas presentes no Plano de Ação
aplicativos digitais (comoEstado (Etnias Kaingang, Guarani e Global: Objetivos
softwares de simulação eXetá) e sua relação com a natureza, do Milênio
de realidade virtual, entreidentificando como as ações (ODM).
outros). antrópicas interferem na
conservação e preservação da
biodiversidade em escala local,
regional e global.
(EM13CNT206) Discutir aBIOLOGIA Conservação ePegada biológica
importância daConhecer e calcular aPreservação e biocapacidade.
preservação eBiocapacidade do planeta visando aAmbiental. Consumismo X
conservação daelucidação da habilidade da TerraEducação Recursos
biodiversidade, em continuar a produzir os recursos Ambiental. Naturais:
considerando naturais que são consumidos pelaSustentabilidade. Obsolescência
parâmetros humanidade. perceptiva e
qualitativos eAvaliar as atitudes do consumidor planejada.
quantitativos, e avaliar osjovem considerando os seus hábitos Descarte de
efeitos da ação humana ede consumo na perspectiva da resíduos.
das políticas ambientaisobsolescência de produtos e sua Reciclagem: 7 R
para a garantia darelação direta com a ´s.
sustentabilidade dosustentabilidade. Problemas
planeta. ambientais locais,

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mundiais e
globais.
Políticas
ambientais para a
sustentabilidade
1.Analisar fenômenos(EM13CNT104) Avaliar osQUÍMICA Grandezas Concentração de
naturais e processosbenefícios e os riscos àUtilizar operações matemáticasquímicas. soluções
tecnológicos, com basesaúde e ao ambiente,para converter unidades de (unidades).
nas interações e relaçõesconsiderando amedidas e/ou concentração, bem Fórmulas
entre matéria e energia,composição, a toxicidadecomo realizar cálculos de químicas.
para propor açõese a reatividade deproporcionalidade a partir de dados
individuais e coletivas quediferentes materiais ede concentração de soluções.
aperfeiçoem processosprodutos, como também oDiscutir os diferentes níveis de
produtivos, nível de exposição a eles,toxicidade dos metais pesados para
minimizem posicionando-se o corpo humano, reconhecendo as
impactos criticamente e propondoprincipais formas de contaminação
socioambientais esoluções individuais e/oue os cuidados necessários para
melhorem as condiçõescoletivas para seus usos eminimizar o impacto ambiental
de vida em âmbito local,descartes responsáveis. causado pela exploração mineral.
regional e global. Reconhecer e avaliar diferentes
representações de concentrações
em rótulos de alimentos.
EM13CNT105) BIOLOGIA Ciclos Ciclos
Analisar os ciclosCompreender os ciclosbiogeoquímicos. biogeoquímicos,
biogeoquímicos ebiogeoquímicos: ciclo da água, cicloFenômenos efeito estufa,
interpretar os efeitos dedo carbono, ciclo do nitrogênio e Naturais. camada de
fenômenos naturais e daciclo do oxigênio com ênfase naPoluição. ozônio e chuva
interferência humanaação antropogênica e suas ácida.
sobre esses ciclos, paraconsequências nocivas à saúde e Poluição do solo,
promover açõesao meio ambiente. do ar e da água.
individuais e/ ou coletivasInterpretar os fenômenos naturais
que minimizemsob a perspectiva da observação e
consequências nocivas àda investigação, relacionando com
vida. os efeitos da interferência humana
na comunidade local.
Elaborar ações individuais e/ou
coletivas que minimizem as ações
antropogênicas nos ciclos
biogeoquímicos e/ou nos
fenômenos: efeito estufa,
aquecimento global e chuva ácida.
3.Investigar situações (EM13CNT304) Analisar eFÍSICA Termodinâmica. Correntes
problema e avaliardebater situaçõesRelacionar os diferentes climasClima. marítimas e
aplicações docontroversas sobre aregionais aos padrões de circulação ventos.
conhecimento científico eaplicação deatmosférica e oceânica e ao Efeito estufa e
tecnológico e suasconhecimentos da área deaquecimento desigual causado pela aquecimento
implicações no mundo,Ciências da Natureza (taisforma e pelos movimentos da Terra. global.
utilizando procedimentoscomo tecnologias do DNA,Propor intervenções
e linguagens próprios dastratamentos com células-socioambientais legais e éticas a
Ciências da Natureza,tronco, neurotecnologias,fim de minimizar os impactos para o
para propor soluções queprodução de tecnologiasambiente e a vida humana,
considerem demandasde defesa, estratégias depromovidos por ações
locais, regionais e/oucontrole de pragas, entreantropogênicas que contribuem
globais, e comunicar suasoutros), com base empara as alterações climáticas.
descobertas e conclusõesargumentos consistentes,
a públicos variados, emlegais, éticos e
diversos contextos e porresponsáveis, distinguindo
meio de diferentes mídiasdiferentes pontos de vista.
e tecnologias digitais de
informação e
comunicação (TDIC).
(EM13CNT306) Avaliar osFÍSICA Termodinâmica Aplicações da
riscos envolvidos emAplicar às situações reais de dilatação térmica
atividades cotidianas,medidas e controle de temperaturas (termômetros,
aplicando conhecimentosentre outras, conhecimentos termostatos,
das Ciências da Natureza,relacionados ao fenômeno da outras situações).
para justificar o uso dedilatação térmica.
equipamentos e recursos,Analisar os equipamentos de Aplicações dos
bem comoproteção individual e coletiva e as isolantes e dos
comportamentos deatitudes preventivas e evidenciar o condutores
segurança, visando àconhecimento científico que térmicos.
integridade física,embasa a prevenção e combate a
individual e coletiva, eincêndios, a fim de elaborar meios Aplicações das

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socioambiental, podendode comunicação que informem a formas de


fazer uso de dispositivos ecomunidade local dos riscos e propagação do
aplicativos digitais quecuidados necessários à segurança. calor (condução,
viabilizem a estruturação convecção e
de simulações de tais radiação
riscos. térmica).

Temperatura de
autoignição
(ponto de fulgor).
3.Investigar situações (EM13CNT307) AnalisarFÍSICA Termodinâmica. Capacidade
problema e avaliaras propriedades dosInvestigar a aplicação de materiais térmica.
aplicações domateriais para avaliar ade acordo com as suas Condutividade
conhecimento científico eadequação de seu uso empropriedades térmicas em variados térmica.
tecnológico e suasdiferentes aplicaçõescontextos, como na arquitetura e Dilatação térmica
implicações no mundo,(industriais, cotidianas,construção civil, equipamentos
utilizando procedimentosarquitetônicas ouelétricos e eletrônicos, indústrias, no
e linguagens próprios dastecnológicas) e/ou proporcotidiano doméstico entre outros.
Ciências da Natureza,soluções seguras e
para propor soluções quesustentáveis considerando
considerem demandasseu contexto local e
locais, regionais e/oucotidiano.
globais, e comunicar suas
descobertas e conclusões
a públicos variados, em
diversos contextos e por
meio de diferentes mídias
e tecnologias digitais de
informação e
comunicação (TDIC).
QUÍMICA Equilíbrio Químico. Acidez e
Estimar valores de pH e pOH e basicidade de
distinguir as características de soluções.
acidez e basicidade de produtos Princípio de Le
variados a partir de informações de Chatelier.
concentrações e soluções
indicadoras.
Compreender o conceito de
equilíbrio químico aplicado às
reações em fase aquosa e fase
gasosa, reconhecendo condições e
variáveis
que favorecem reagentes ou
produtos.
(EM13CNT310) InvestigarFÍSICA Termodinâmica. Biogás e
e analisar os efeitos deAssociar o processo deCiclo da matéria.biocombustíveis.
programas dedecomposição da matéria orgânicaSustentabilidade. Reciclagem.
infraestrutura e demaisàs soluções existentes para o
serviços básicosaproveitamento dos gases e
(saneamento, energiachorume liberados, integrando
elétrica, transporte,essas soluções com o tratamento
telecomunicações, do esgoto e a possibilidade de
cobertura vacinal,geração de energia por meio dessa
atendimento primário àdecomposição.
saúde e produção deConstruir argumentos favoráveis ao
alimentos, entre outros) eprocesso completo de reciclagem e
identificar necessidadespropor intervenções tecnológicas,
locais e/ou regionais emsociais e ambientais para o seu
relação a esses serviços,aprimoramento, podendo fazê-lo em
a fim de avaliar e/ounível local (comunidade escolar)
promover ações quee/ou regional.
contribuam para a
melhoria na qualidade de
vida e nas condições de
saúde da população.
3.Investigar situações- (EM13CNT310) InvestigarQUÍMICA Soluções. Diluição e mistura
problema e avaliare analisar os efeitos deIdentificar os principais parâmetros de soluções.
aplicações doprogramas defísico-químicos utilizados para Polímeros
conhecimento científico einfraestrutura e demaisdeterminar a qualidade da água, (reciclagem).
tecnológico e suasserviços básicosreconhecendo impactos
implicações no mundo,(saneamento, energiarelacionados ao uso de substâncias
utilizando procedimentoselétrica, transporte,anfifílicas, bem como associar
e linguagens próprios dastelecomunicações, dados de solubilidade de diferentes

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Ciências da Natureza,cobertura vacinal,compostos a partir da interpretação


para propor soluções queatendimento primário àde gráficos e/ou tabelas.
considerem demandassaúde e produção deRefletir sobre o consumo consciente
locais, regionais e/oualimentos, entre outros) ede materiais poliméricos,
globais, e comunicar suasidentificar necessidadesconsiderando as propriedades dos
descobertas e conclusõeslocais e/ou regionais empolímeros para a reciclagem e o
a públicos variados, emrelação a esses serviços,impacto ambiental causado por
diversos contextos e pora fim de avaliar e/oumicroplásticos gerados a partir de
meio de diferentes mídiaspromover ações quesua decomposição.
e tecnologias digitais contribuam para a
de informação emelhoria na qualidade de
comunicação (TDIC). vida e nas condições de
saúde da população.

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1ª TRIMESTRE

Objetos do Possibilidades de
Competência Habilidades Objetivos de
Conhecimento conteúdos
aprendizagem
1. Analisar fenômenos (EM13CNT106) Avaliar, Reconhecer e relatar Cinética química. Energia de ativação,
naturais e processos com ou sem o uso de situações do cotidiano nas catalisadores, fatores que
tecnológicos, com dispositivos e quais a cinética química afetam a velocidade de
base nas interações e aplicativos digitais, pode ser visualizada com reações.
relações entre matéria tecnologias e possíveis exemplos, identificando
e energia, para propor soluções para as fatores que afetam a
ações individuais e demandas que velocidade de reações.
coletivas que envolvem a geração, o Conhecer a matriz
aperfeiçoem processos transporte, a energética brasileira e a
produtivos, distribuição e o matriz elétrica, comparando
minimizando impactos consumo de energia informações sobre energias
socioambientais e elétrica, considerando a renováveis no Brasil e no
melhorem as disponibilidade de mundo, avaliando seus
condições de vida em recursos, a eficiência impactos socioambientais.
âmbito local, regional e energética, a relação
global. custo/benefício, as
características
geográficas e
ambientais, a produção
de resíduos e os
impactos
socioambientais e
culturais.
(EM13CNT107) Realizar Listar os diferentes tipos de Eletroquímica. Tipos de pilhas e baterias.
previsões qualitativas e pilhas considerando desde Condutividade elétrica de
quantitativas sobre o sua origem até os modelos soluções.
funcionamento de atuais e compreender o Cálculo de diferença de
geradores, motores processo de conversão de potencial em pilhas.
elétricos e seus energia química em energia
componentes, bobinas, elétrica.
transformadores, pilhas, Analisar exercícios,
baterias e dispositivos simulações e/ou
eletrônicos, com base experimentos que envolvam
na análise dos transferência de elétrons
processos de utilizando valores de
transformação e potencial de
condução de energia redução/oxidação para
envolvidos – com ou calcular a diferença de
sem o uso de potencial em volts de pilhas
dispositivos e formadas por diversos
2. Investigar situações- aplicativos digitais -, metais.
problema e avaliar para propor ações que
aplicações do visem a
conhecimento sustentabilidade.

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científico e tecnológico (EM13CNT308) Representar quimicamente Eletroquímica. Reatividade de metais.


e suas implicações no Investigar e analisar o processos de oxidação e Reações de oxidação e
mundo, utilizando funcionamento de redução que envolvam a redução.
procedimentos e equipamentos elétricos movimentação de elétrons.
linguagens próprios e/ou eletrônicos e Elencar os materiais e
das Ciências da sistemas de automação componentes utilizados em
Natureza, para propor para compreender as equipamentos elétricos e/ou
soluções que tecnologias eletrônicos populares,
considerem demandas contemporâneas e diferenciando as principais
locais, regionais e/ou avaliar seus impactos características de cada um,
globais, e comunicar sociais, culturais e como por exemplo, a
suas escobertas e ambientais. reatividade de metais.
conclusões a públicos Avaliar como o aumento da
variados, em diversos demanda energética
contextos e por meio relacionada ao avanço
de diferentes mídias e tecnológico impacta na
tecnologias digitais de extração de minerais e na
informação e utilização de metais, em
comunicação (TDIC). especial os terras-raras.

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2ª TRIMESTRE

Competência Habilidades Objetivos de Objetos do Possibilidades


aprendizagem Conheciment de conteúdos
o
1. Analisar fenômenos (EM13CNT102) Realizar Interpretar gráficos que Termoquímica. Reações
naturais e processos previsões, avaliar intervenções e/ou representam reações endotérmicas e
tecnológicos, com base construir protótipos de sistemas químicas endotérmicas e exotérmicas.
nas interações e relações térmicos que visem à exotérmicas identificando
entre matéria e energia, sustentabilidade, considerando sua valores de energia de
para propor ações composição e os efeitos das ativação e catalisadores.
individuais e coletivas variáveis termodinâmicas sobre seu
que aperfeiçoem funcionamento, considerando
processos produtivos, também o uso de tecnologias
Minimizem impactos digitais que auxiliem no cálculo de
socioambientais e estimativas e no apoio à construção
melhorem as condições dos protótipos.
de vida em âmbito local, (EM13CNT203) Avaliar e prever Relacionar informações Termoquímica. Noções sobre
regional e global. efeitos de intervenções nos de energia, associada ao unidades de
ecossistemas, e seus impactos nos consumo de nutrientes, medida de calor e
seres vivos e no corpo humano,
com o gasto energético tipos de nutrientes.
com base nos mecanismos de
manutenção da vida, nos ciclos da de práticas desportivas e Ciclo da água.
matéria e nas transformações e o balanço energético Ciclo do oxigênio.
transferências de energia, utilizando nutricional. Ciclo do carbono.
representações e simulações sobre Identificar e avaliar
tais fatores, com ou sem o uso de efeitos em ecossistemas
dispositivos e aplicativos digitais a partir dos ciclos da
(como softwares de simulação e de matéria, reconhecendo
realidade virtual, entre outros). processos que envolvam
a transferência de
energia.
(EM13CNT304) Analisar e Identificar e diferenciar Funções
debater situações controversas funções orgânicas orgânicas. Funções orgânicas
sobre a aplicação de oxigenadas presentes na oxigenadas.
conhecimentos da área de Ciências
composição de
da Natureza (tais como tecnologias
do DNA, tratamentos com células- defensivos agrícolas
tronco, neurotecnologias, produção utilizados na comunidade
de tecnologias de defesa, (cidade/estado/país) para
estratégias de controle de pragas, a produção alimentar
entre outros), com base em bem como suas
argumentos consistentes, legais, propriedades e
éticos e responsáveis, distinguindo
características.
diferentes pontos de vista.
EM13CNT309) Relacionar os efeitos dos Termoquímica. Noções de
2. Investigar situações- Analisar gases produzidos a partir Hidrocarbonetos variação de
problema e avaliar questões socioambientais, políticas da combustão de entalpia para
aplicações do e econômicas relativas à
combustíveis fósseis com reações químicas,

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conhecimento científico e dependência do mundo atual em chuva ácida e em especial de


tecnológico e suas relação aos recursos não aquecimento global, combustíveis
implicações no mundo, renováveis e discutir a necessidade considerando eficiência fósseis.
utilizando procedimentos de introdução de alternativas e
energética ao analisar Nomenclatura e
e linguagens próprios novas tecnologias energéticas e de
das Ciências da materiais, comparando diferentes valores de variação de propriedades de
Natureza, para propor tipos de motores e processos de entalpia. compostos
soluções que considerem produção de novos materiais. Identificar e classificar orgânicos
demandas locais, compostos orgânicos a (hidrocarbonetos).
regionais e/ou globais, e partir de suas fórmulas Fórmulas químicas
comunicar suas estruturais e moleculares
descobertas e
reconhecendo as
conclusões a públicos
variados, em diversos implicações de sua
contextos e por meio de utilização em processos
diferentes mídias e industriais, comparando
tecnologias digitais de com diferentes formas de
informação e geração de energia
comunicação (TDIC). como: eólica, nuclear
entre outras.

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3ª TRIMESTRE

Competência Habilidades Objetivos de Objetos do Possibilidades


aprendizagem Conheciment de conteúdos
o
1. Analisar fenômenos EM13CNT207) Diferenciar Isomeria. Isomeria espacial.
naturais e processos estruturalmente Compostos Compostos
tecnológicos, com base Identificar, moléculas de orgânicos orgânicos
nas interações e relações analisar e medicamentos/drogas aromáticos aromáticos.
entre matéria e energia, discutir analisando grupos
para propor ações vulnerabilidades vinculadas às funcionais, geometria e
individuais e coletivas vivências e aos desafios possibilidades de
que aperfeiçoem contemporâneos aos quais as interações
processos produtivos, juventudes estão expostas, intermoleculares.
Minimizem impactos considerando os aspectos físico, Reconhecer
socioambientais e psicoemocional e social, a fim de semelhanças estruturais
melhorem as condições desenvolver e divulgar ações de entre hormônios
de vida em âmbito local, prevenção e de promoção da saúde sintéticos e naturais,
regional e global. e do bem-estar. analisar as implicações
de uso de anabolizantes.
(EM13CNT305) Investigar e discutir Relacionar fatos Funções Funções orgânicas
o uso indevido de conhecimentos históricos que orgânicas. nitrogenadas.
das Ciências da Natureza na contribuíram para o Isomeria. Isomeria plana.
justificativa de processos de desenvolvimento de Geometria
discriminação, segregação e armas químicas e para a molecular
privação de direitos individuais e evolução na criação de
coletivos, em diferentes contextos novas drogas utilizadas
sociais e históricos, para promover na medicina reunindo
a equidade e o respeito à erros e acertos da
diversidade. ciência, comparando ou
não com os saberes
populares sobre
remédios.
Identificar e compreender
como algumas drogas
lícitas e ilícitas podem
afetar o funcionamento
do corpo humano,
discutindo sua presença
e utilização em diferentes
contextos.
Compreender a Macromoléculas. Glicídios, lipídios e
importância do Reações proteínas.
saneamento básico, orgânicas. Transesterificação.
cuidados em tratamento Saponificação
de água, coleta seletiva
de resíduos, vacinação,
responsabilidade no

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trânsito entre outros para


elaborar um plano de
conduta ideal avaliando o
comportamento e
atividades humanas
potencialmente danosas
ao ambiente e sociedade.
Usar conhecimentos
químicos referentes às
propriedades e
características das
macromoléculas a fim de
auxiliar em decisões de
consumo que afetam a
qualidade de vida,
considerando
possibilidades para o
melhor aproveitamento
de insumos alimentares.

6.12.6 ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS

Segundo a BNCC (2018), as estratégias metodológicas precisam ressaltar o


protagonismo juvenil e o professor como mediador do conhecimento. Sendo assim,
a contextualização, a problematização, a interdisciplinaridade e os processos e
práticas de investigação são meios que podem ser utilizados pelo professor para a
construção do pensamento científico, sendo estes aliados no processo de ensino-
aprendizagem.
Como forma de contemplar as habilidades propostas nos quadros
organizadores da Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e realizar a
interdisciplinaridade, é importante considerarmos alguns princípios metodológicos ao
pensar nos encaminhamentos e estratégias a serem utilizadas:
Ensino de Ciências por Investigação (EnCI), uma abordagem que adquire
significado quando vinculada a uma problematização, visando objetivos de
aprendizagem mediante um ciclo investigativo: observação, questão, hipóteses,
exploração e experimentação, interpretação de dados e conclusão.
A problematização pode servir como base para investigação em sala de
aula, reforçando a necessidade da contextualização na metodologia do professor, de
forma a desenvolver as aulas partindo sempre da realidade do estudante,
propulsionando uma aprendizagem significativa.
A formulação de questões e hipóteses é uma ação importante, pois requer
que o estudante busque informações e conceitos aprendidos anteriormente, os
conhecimentos prévios, sendo o ponto de partida para a fase da exploração e
experimentação, que é a testagem das hipóteses por meio de diversas estratégias
didáticas, visando a produção do conhecimento científico.
Os princípios metodológicos apresentados, devem permear o planejamento
do professor, que pode dispor de metodologias que favoreçam o protagonismo do
estudante em seu processo de aprendizagem, como, por exemplo, as metodologias
ativas.
Para que as habilidades sejam desenvolvidas ao longo do Ensino Médio,
existe a necessidade de se considerar e valorizar o suporte conceitual que um outro
componente curricular possa proporcionar, por meio de um olhar articulado entre a
Biologia, a Física e a Química.

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6.12.6.1 Componente Curricular Biologia

O ensino de Biologia deve proporcionar ao aluno uma inter-relação de dois


componentes básicos, o conhecimento e contexto social, contribuindo para que o
educando tenha uma visão mais abrangente do todo e que neste ambiente tudo
pode ser transformado, tendo em vista que ao romper a visão teocêntrica e a
concepção filosófica-teológica medieval, os conceitos de homem passam para o
primeiro plano e a trajetória dos fenômenos naturais tem nova direção.
Os conteúdos de biologia necessitam apoiar-se em um processo pedagógico
que envolva:
· Prática Social;
· Problematização;
· Instrumentalização;
. Catarse;
· Retorno à prática social.
Recursos Tecnológicos
● Livro didático de Biologia
● Quadro
● Biblioteca
● Laboratório de informática
● Laboratório de Ciência
● Jornais
● Revista
● TV multimídia
● Cartazes
● Vídeos
● Retroprojetor
● Figuras de animais
● Câmara digital

6.12.6.2 Componente Curricular Física

Os conteúdos de Física devem ser trabalhados a partir de situações reais


que levem os educandos a tomarem consciência de que já tem algum
conhecimento. Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da formação
é preciso uma mediação que não aleatória, mas pelo conhecimento físico, num
processo organizado e sistematizado pelo professor. O objetivo é que o professor e
educando, em conjunto, compartilhem significados na busca de aprendizagem que
acontece quando as novas informações interagem com o conhecimento prévio do
sujeito e simultaneamente, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o
conhecimento já existente, podendo inclusive substituí-lo.
Os sujeitos – estudantes do ensino médio, da educação do campo são
oriundos de classes populares, são frutos de um tempo histórico de uma sociedade
de classe. Estão inseridos na escola pública que se torna, muitas vezes, o único
espaço que oportuniza o acesso ao conhecimento sistematizado e tem o
compromisso com a formação desses sujeitos para a libertação das condições de
vida, na grande maioria, precarizada do processo de alienação ideológico do
sistema capitalista, levando-os à compreensão crítica e transformadora da realidade
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em que estão inseridos. Entende-se que esses sujeitos têm o direito de, pela escola
pública, desenvolver, por exemplo, condições de se posicionar criticamente frente às
questões socioambientais, consumo, qualidade de vida e saúde por meio da
compreensão significativa dos conteúdos escolares.
Assumindo para o ensino de física o pressuposto fundamental que considera
a ciência como uma produção cultural, construído e produzido nas e pelas relações
sociais, como fruto de suas experiências de vida em seu contexto social e que, na
escola, se fazem presentes no momento em que se iniciam aqueles processos.
O papel da Experiência. A experimentação no ensino da Física é importante
se entendida como uma metodologia de ensino que pode contribuir para uma melhor
interação entre professor e educando, e entre grupos desses, contribuindo para o
desenvolvimento cognitivo e social dos mesmos dentro de um contexto especial que
é a escola. No entanto, não se pode fazer uso da experimentação nas aulas de
física somente para coleta de dados, observação e verificação de fenômenos Físicos
etc. Ao adotar a experimentação e propor atividades experimentais, o professor,
mais do que explicar um fenômeno físico, deve assumir uma postura questionadora
de quem lança dúvidas para o aluno e permite que ele explicite suas ideias, as
quais, por sua vez, serão problematizadas pelo professor.
O livro didático, de uma maneira geral, apresenta a Física como ciência que
permite compreender uma imensidade de fenômenos naturais, indispensáveis para
formação do educando, a compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos.
Neles recai o problema de Física que se traduzem em explicação de fórmulas
Matemáticas que contribuem para consolidar uma metodologia de ensino centrada
na resolução de problemas. O livro didático é uma importante ferramenta
pedagógica, está associada ao controle de trabalho pedagógico não sendo único
instrumento, muito menos servir como roteiro de trabalho. Assim o livro didático
deverá ser uma ferramenta de apoio pedagógico a serviço do professor.
O uso da história no Ensino de Física faz parte de um quadro amplo que é a
história da humanidade e é capaz de mostrar a evolução das ideias e conceito nas
diversas áreas de conhecimento. Essa história deve mostrar a não neutralidade da
produção científica, suas relações externas, sua interdependência com os sistemas
produtivos, enfim os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta
ciência, contextualizando assim a produção do conhecimento em estudo.
Utilização de textos e literatura cientifica: Pesquisadores em educação
consideram muito importante a utilização dos textos e leituras científicas, porém com
uma ressalva, pois é preciso tomar alguns cuidados quanto ao tipo de linguagem, e
a seleção do conteúdo, pois não se deve considerar como se todo conteúdo esteja
presente neste texto, ele deve ser um instrumento de mediação entre aluno – aluno
e professor – aluno, a fim de surjam novas discussões.
Uso das tecnologias: Em função de que hoje nós vivemos cercados de
aparelhos tecnológicos, dos mais simples aos mais sofisticados, não há como, não
fazer uso desses recursos. Portanto, cabe a nós professores fazermos o
planejamento para utilização dos mesmos em prol de auxiliar o trabalho pedagógico
(prática de sala de aula), ou seja, auxiliar o processo ensino aprendizagem.

6.12.6.3 Componente Curricular Química

O ensino de Química pretende-se levar o estudante a compreender e se


apropriar do conhecimento químico através do contato do mesmo com o objeto de
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estudo da Química: as substâncias e materiais, de forma a se apropriar dos


conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e mudar sua
atitude em relação a ele. Esses conteúdos devem considerar em sua abordagem, as
relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos trabalhados no dia-
a-dia da sala de aula.
Os modelos e o Ensino de Química: o ensino deve proporcionar ao
estudante uma interrelação de dois componentes básicos: conhecimento químico e
o contexto social, contribuindo para que o estudante tenha uma visão mais
abrangente do universo. Quando utilizamos um determinado modelo para
exemplificar um conteúdo em Química, não podemos afirmar que estes são exatos e
definidos, pois procuram explicar o comportamento macroscópico dos materiais.
Tendo em vista que o trabalho pedagógico na escola é com os estudantes,
contextualizar a produção e a validade dos conhecimentos científicos é fundamental
para o ensino significativo.
Experimentação no Ensino de Química deve ser o ponto de partida para
desenvolver a compreensão de conceitos teóricos e práticos. A experimentação
pode também ser organizada em discussão e reflexão, após a manipulação do
material e a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre
os grupos que participam da aula.
Leituras Científicas e Ensino de Química: as leituras devem ser um
instrumento de mediação na sala de aula, propiciando novas questões e discussões,
levando-se em conta, que não trabalhamos com leitores iguais, pois possuem
histórias de vida diferentes.
Desse modo, torna-se importante propor aos estudantes, leituras que
contribuam para a sua formação e identificação cultural, que possam se constituir
num elemento motivador para a aprendizagem da Química e o hábito da leitura.

6.12.7 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Conforme a ORIENTAÇÃO CONJUNTA Nº 012/2021 –


DEDUC/DPGE/SEED: “A oferta do atendimento educacional especializado para
estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e transtornos funcionais específicos, deve considerar as
especificidades dos estudantes e estar em conformidade com as normativas
estaduais”.
Mediante o propósito de viabilizar um ensino de Biologia que prepare o
estudante para a integração ou a reintegração na vida da comunidade, onde este
seja o sujeito, parte integrante e indissociável do meio, faz-se necessário propor
estratégias metodológicas, atividades e recursos que respondam melhor às
necessidades individuais dos alunos com dificuldades de aprendizagem. Portanto,
há que se atender às exceções e aos estudantes ofertar a flexibilização curricular,
cujo princípio é o de possibilitar o acesso à educação em casos específicos:
estudantes da Educação Especial, os atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede
Escolarização Hospitalar – SAREH, estudantes afastados pelo Decreto Lei nº
1044/69 (Dispõe sobre o tratamento excepcional para os alunos portadores das
afecções que indica) e pela Lei nº 6202/75 (Atribui à estudante em estado de
gestação o regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de
1969, e dá outras providências).
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6.12.8 TEMAS CONTEMPORANEOS

Os Temas Contemporâneos (Desafios Sociais Contemporâneos)


contemplados na BNCC (2017) estão dispostos em 06 (seis) macroáreas: Meio
Ambiente, Ciência e Tecnologia, Multiculturalismo, Cidadania e Cisvismo, Saúde e
Economia. Eles, desdobram-se em acontecimentos específicos de cada macroárea
temática.
Desse modo, versar sobre os Temas Contemporâneos no Ensino
Médio tem como propósito maior a inserção de questões sociais como objeto de
aprendizagem e reflexão, para contribuir com a constituição de uma sociedade mais
justa, igualitária e ética. Assim, instrumentalizar o (a) estudante para que conclua a
sua educação formal, reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são
relevantes para sua atuação na sociedade, é fundamental e deve passar pelos
componentes curriculares.
Os Temas Contemporâneos encontram respaldo legal em documentos
nacionais e internacionais. Na Constituição Federal do Brasil, de 1988, tem o
seguinte destaque:

Artigo 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do


Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (BRASIL,
1988, s/p).

Já nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, observa-


se que:

Artigo 16 Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem


articular em seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus
referenciais, a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos 4
que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na
esfera individual (BRASIL, 2013, p.115).

Na Base Nacional Comum Curricular, na competência/conhecimento


geral número 9, consta que:

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,


fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza. (PARANÁ, 2021, p. 71, 72 – Vol. 1)

Tendo como base tais explicitações, é importante destacar que educar


e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano.
Assim, é necessário que os diferentes componentes, de forma integrada e
interdisciplinar, contemplem em sua prática pedagógica a articulação com situações
vivenciadas pelos(as) estudantes em suas realidades. Essas situações e vivências
necessitam de avaliação, análise, reflexão, discussão e ressignificação dos

Grifos nossos.
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chamados Temas Contemporâneos (Desafios sociais contemporâneos) e


Legislações Obrigatórias, pois há fenômenos socioculturais e ambientais que
precisam ser (re)visitados e (re)historicizados, com o propósito de rever o projeto de
nação excludente, a desqualificação geracional e o processo predatório do modo de
produção capitalista.
Cabe destacar que os Temas Contemporâneos buscam uma
contextualização do que é ensinado, de modo a trazer temas que sejam de interesse
dos(as) estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão(ã).
DIREITO DA CRIANÇA/ADOLESCENTE/JOVEM: "É dever da família, da
sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão." Constituição Brasileira
no artigo 227. Ao se pensar não somente em direitos, mas também em
compromissos sociais, toda criança, adolescente e jovem deve frequentar a escola,
estudar e cuidar dela. Deve sempre respeitar as pessoas, agir com dignidade, ética
e usufruir com responsabilidade a conquista da liberdade. De acordo com o ECA
(Estatuto da Criança e Adolescente): Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção
integral à criança e ao adolescente. Art. 3º A criança e o adolescente gozam de
todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa, sem prejuízo da proteção integral
de que trata esta Lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental,
moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo
único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça,
etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que
vivem.
DIREITOS HUMANOS São direitos humanos todos aqueles inerentes aos
seres humanos, independentemente de raça, sexo, cor, religião, idioma, etnia,
nacionalidade ou qualquer outra condição, que asseguram a dignidade e liberdades
básicas fundamentais do indivíduo. De acordo com a DECLARAÇÃO UNIVERSAL
DOS DIREITOS DO HOMEM: A Assembleia Geral das Nações Unidas proclama a
presente "Declaração Universal dos Direitos do Homem" como o ideal comum a ser
atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo
e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce,
através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e
liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e
internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e
efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados Membros, quanto entre os povos
dos territórios sob sua jurisdição. LEI Nº 12.986, DE 2 DE JUNHO DE 2014.
RELAÇÕES ÉTNICO - RACIAIS, O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA Tendo em vista a Lei 10.639/003 que
promove a inclusão da história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos de
todas as escolas da educação básica e mais tarde sua revisão pela lei 11.645/008
no qual se insere a categoria indígena, é possível identificar práticas pedagógicas
que valorizem essas culturas, bem como identificar, junto ao aluno, a importância da
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formação e desenvolvimento do país com base no conhecimento desses povos. A


Lei nº 11.645/2008 inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e “Indígena”, sendo que se referem aos
aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da
África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura
negra e indígena brasileira, bem como o negro e o indígena na formação da
sociedade nacional, ressignificando as suas contribuições nas áreas sociocultural,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Os conteúdos referentes à
história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados
no âmbito de todo o currículo escolar, em parceria com a disciplina de artes e
história, fazendo-se relação com os conteúdos matemáticos propostos neste
documento. Lei 10.639/003 e Lei nº 11.645/2008.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL Entende-se por Educação Ambiental os
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação
do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida
e sua sustentabilidade. Este conteúdo deve ser um componente essencial e
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em
todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não
formal. Em conformidade da Lei 9.795/99, propõe-se promover a educação
ambiental de forma contínua, permanente e integrada aos programas da disciplina
de física. Serão realizados estudos, pesquisas e experimentações, desenvolvendo
instrumentos e metodologias, visando à incorporação da dimensão ambiental, de
forma interdisciplinar, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, difundindo-se
conhecimentos, tecnologias e informações sobre a questão ambiental, possibilitando
o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando a participação dos
interessados na formulação e execução de pesquisas relacionados à problemática
ambiental. Apoiar-se-á em iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a
produção de material educativo. Lei 9.795/99 Art. 1º.
ESTATUTO DO IDOSO É possível abordar o tema em questão, trabalhando
as instituições sociais bem como os asilos, onde diversas famílias optam por
cuidados com os idosos. De acordo com a LEI nº 10.741/2003 Art. 3o É obrigação
da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso,
com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Art. 4º Nenhum idoso
será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou
opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na
forma da lei.
PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS Tendo em vista
o disposto na Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, DECRETA: Art. 3º A
Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania
e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e
Segurança Pública articularam e coordenarão a implementação da Pnad, no âmbito
de suas competências. “O uso de drogas na atualidade é uma preocupação mundial.
Entre 2000 e 2015, houve um crescimento de 60% no número de mortes causadas
diretamente pelo uso de drogas, sendo este dado o recorte de apenas uma das
consequências do problema. Tal condição extrapola as questões individuais e se
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constitui como um grave problema de saúde pública, com reflexos nos diversos
segmentos da sociedade. Os serviços de segurança pública, educação, saúde,
sistema de justiça, assistência social, dentre outros, e os espaços familiares e
sociais são repetidamente afetados, direta ou indiretamente, pelos reflexos e pelas
consequências do uso das drogas.” (Lei nº 11.343). O assunto deve ser abordado
tendo o cuidado para não colocar de forma preconceituosa o problema, visto que, na
atual situação, muitos jovens vivem essa realidade do uso e abuso de drogas, sejam
elas lícitas e ilícitas. É importante frisar os malefícios metabólicos que uso dessas
substâncias causam no organismo.
EDUCAÇÃO FISCAL/EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA Com o intuito de informar e
facilitar a compreensão do estudante para a função socioeconômica dos tributos e
seu retorno para os benefícios da população e da sociedade, a educação fiscal e
tributária dentro do ambiente escolar tem papel fundamental para um futuro
sustentável. Orientando e educando os estudantes para acompanhar e compreender
como se dá esse processo, é possível transformar cidadãos críticos que possam
modificar a realidade social em que vivemos.
GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL A sociedade atual já vem sofrendo
diversos tipos de preconceito. É histórica a discriminação das questões de gênero e
sexualidade vivenciadas em nosso país. Vale destacar que o gênero não é uma
questão biológica, e sim uma questão mais subjetiva, cultural, que deve ser
respeitada independentemente do espaço no qual o indivíduo se encontra. A escola
é um local de transmissão de conhecimento científico social e cultural, portanto deve
abordar o tema com respeito, frisando a importância de se tratar com dignidade e
igualdade as pessoas da comunidade LGBTQIA+, uma vez que, independentemente
de gênero, orientação sexual, todos são seres humanos e cidadãos. É importante
ressaltar que o Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero foi aprovado em 26 de
março de 2017 pela Comissão dos Direitos Humanos, e segue como projeto de lei
no senado sob o nº 134 de 2018.
COMBATE ÀS VIOLÊNCIAS É bem verdade que a escola não pode ser
omissa a esse problema, mas também não é certo que recaia sobre a mesma a
responsabilidade de combatê-la em todos os âmbitos. Sabe-se que o ambiente
escolar pode manifestar diversos tipos de violência. Cabe a cada instituição
estabelecer estratégias pedagógicas de combate a mesma. Violência é uma atitude
que causa danos a outra pessoa, ser vivo, animal ou mesmo objeto, que resulta na
integridade física, psicológica, moral dos indivíduos sociais. É importante citar que
nesse ambiente (escola) se desenvolve a Intimidação Sistemática – Bullying (Lei nº
13.185, de 06 de novembro de 2015), assunto que deve ser abordado com os
estudantes de forma a orientá-los para não praticar mesmo, visto que o indivíduo
que sofre esse tipo de violência pode apresentar diversos transtornos durante sua
adolescência e vida adulta. A LEI Nº 13.663, DE 14 DE MAIO DE 2018. Altera o art.
12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir a promoção de medidas
de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência e a
promoção da cultura de paz entre as incumbências dos estabelecimentos de
ensino.
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO É de extrema importância abordar o tema
educação para o trânsito, pois consciência no trânsito significa mais segurança para
todos, haja vista, o número de acidentes que cerceiam a vida das pessoas todos os
dias. Por isso, conscientizar para o trânsito, bem como educar os alunos para o
mesmo deve começar cedo, uma vez que o trânsito é parte fundamental de nossas
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vidas. Para tanto, a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e


Bases da Educação – LDB), para incluir a educação para o trânsito como tema
transversal dos currículos da educação básica. Com esse propósito, esta iniciativa
altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, conhecida como Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (LDB). Todavia, em vez de propor a criação de disciplina
escolar a respeito da matéria, sugerimos a abordagem transversal, que busca
construir uma ponte entre os conhecimentos aprendidos e as questões da vida real.
Essa opção, que tem estreita relação com a interdisciplinaridade, evita, ainda, a
sobrecarga curricular. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, conhecida como Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
INCLUSÃO SOCIAL Muito debatida, a questão da inclusão social é de suma
importância, principalmente no ambiente escolar, onde se encontra grande
diversidade de pessoas com características específicas. São muitas as diferenças
(classe, educação, raça, religião, idade, necessidades especiais, gênero, entre
outros que possibilitam e agravam a questão do preconceito. A LEI Nº 13.146, DE 6
DE JULHO DE 2015, estabelece “Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de
igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com
deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”. No artigo segundo da referida
lei, lê-se: Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Para tanto, a
escola possui medidas que auxiliam os alunos com as deficiências citadas, no
processo de inclusão com diferentes meios e ações que visam o combate ao
preconceito.

6.12.9 AVALIAÇÃO

Conforme instrução n.º 15/2017–SUED/SEED, a avaliação deve ser


entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o(a) docente estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades
de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos(as) estudantes, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor/conceito.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente, cumulativa e diagnóstica, com o objetivo de acompanhar o
desenvolvimento educacional do(a) estudante, considerando as características
individuais deste(a) no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Os conteúdos, metodologias e avaliação se utilizam dos mesmos elementos
didáticos (recursos, técnicas, instrumentos, entre outros) voltados para o
desenvolvimento das competências e habilidades. Isso implica na coerência entre o
que e como se ensina e aprende, e a concepção de avaliação adotada, bem como
na ideia de continuidade do processo avaliativo. Assim, as metodologias e as formas
de avaliação processual e formativa serão organizadas nas instituições de ensino,
por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários,
projetos e atividades on-line, entre outras, de tal forma que, ao final do Ensino
Médio, o estudante demonstre ter adquirido as competências previstas para esta
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etapa de ensino.

6.12.9.1 Componente Curricular Biologia

Na educação a avaliação deve ser considerado como um instrumento de


aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado que oportunize ao
professor perceber onde ele necessita retomar para promover o avanço dos alunos
sendo ele o corresponsável pelos resultados, modificando o “senso comum”
(PARANÁ, 2008, p.68).
A avaliação é o elemento articulador do processo de ensino e aprendizagem,
onde constitui para todos os envolvidos como o inventário de um processo vivo,
intenso e complexo, onde todos os integrantes do processo tomam consciência de
suas identidades, suas diferenças, responsabilidades e avanços, na busca da
autonomia necessária para compreender o mundo no qual vivemos. E tem como
finalidade obter informações sobre prática pedagógica para poder intervir e
reformular o processo de ensino e aprendizagem, sendo possível a verificação do
rendimento escolar. É por meio da avaliação que é possível ter noção do próximo
passo a ser seguido, levando em conta que a aprendizagem do conteúdo e a
formação do cidadão é que está em questão.
A avaliação e recuperação será realizada de forma contínua e durante todo
o ano letivo, com a finalidade de elevar o conhecimento científico de nossos, tendo
em vista a formação do cidadão como parte integrante da sociedade.
A escolha e a elaboração de múltiplos instrumentos e a percepção do
momento mais adequado para a utilização de cada um deles organizados em função
das informações que se pretende obter e que tem início no planejamento do
conteúdo a ser ensinado, nesse momento o professor estabelece metas a alcançar
que dizem respeito das noções, conceitos, capacidades e atitudes que deseja ver
desenvolvidos em seus alunos, sendo importante que, forneça dados que
possibilitem ao professor compreender o que o aluno aprendeu ou não, para fazer
intervenções que o ajudem a superar suas dificuldades e avançar, possibilitando ao
professor: rever objetivos, estabelecer novas diretrizes, propor outras formas de
ensinar, gerando assim novas aprendizagens e situar o aluno no processo de ensino
e aprendizagem.
A variedade de instrumentos favorece a individualização do processo de
ensino e aprendizagem, permitindo que seja uma experiência que ocorra no coletivo,
mas única para cada aluno enquanto aprendiz e permite uma visão mais detalhada
do progresso de cada um por meio da comparação dos alunos com seus
desempenhos anteriores e não com outros alunos.
A avaliação poderá ocorrer através de:
· Observação e registro.
· Análise dos registros dos alunos.
· Provas.
· Auto avaliação.
· Avaliação aos pares, onde um interage com o outro.
· Seminários.
· Debates.
· Pesquisas.
· Produções de textos.
Na 1ª série do EM, pode-se observar o registro em folhas de sulfite das
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principais características dos seres vivos e logo após fixar os mesmos no mural da
escola, para ser observado pelos alunos do Colégio.

6.12.9.2 Componente Curricular Física

A avaliação é um instrumento tanto para que o professor conheça o seu


aluno antes que se inicie o trabalho com os conteúdos escolares, quanto para o
desenvolvimento das outras etapas do processo educativo. Inicialmente é preciso
identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam eles espontâneos ou científicos,
pois ambos interferem na aprendizagem no desenvolvimento dos trabalhos. Durante
o processo de ensino é preciso identificar os problemas de aprendizagem dos
alunos, suas possíveis causas e as possibilidades de intervenção ou revisão do
planejamento pedagógico.
A avaliação deve ter um caráter diversificado, tanto qualitativo quanto do
ponto de vista instrumental, no entanto a avaliação de Física deve ser contínua,
formativa, com instrumentos diversificados como: atividades de leitura compreensiva
de textos, produção de texto, palestra/apresentação oral, atividades experimentais,
debate, atividades com textos literários, atividades a partir de recursos audiovisuais,
trabalhos em grupo, questões discursivas e objetivas.
A avaliação requer um professor que compreenda a concepção de ensino de
Química na perspectiva crítica a ser concebida de forma processual e formativa, sob
as condicionantes do diagnóstico e da continuidade a fim de contemplar a formação
de conceitos científicos, portanto, ela deve ser flexível sujeito a alteração no seu
desenvolvimento.
O professor deverá usar instrumentos de avaliação que contemplem várias
formas de expressão dos estudantes, como: leitura e interpretação de textos,
produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas
bibliográficas relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre
outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
Sendo assim, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação
fiquem bem claros para os estudantes, de modo que se apropriem efetivamente de
conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que
vivem. Os critérios de avaliação devem servir de base para o julgamento do nível de
aprendizagem dos estudantes além de explicitar a intenção que se tinha em
trabalhar determinados conteúdos, bem como, aferir a expectativa de aprendizagem
sobre o conteúdo trabalhado.
Critérios, a avaliação visa verificar:
A comunicação química, oral ou por escrito.
Coletividade e colaboração nos trabalhos realizados em grupos.
Verificar se o aluno encontra meios diversos para resolução de um problema
e realiza o retrospecto da solução deste problema.
Instrumentos avaliativos:
Resolução de exercícios do livro didático;
Trabalhos individuais e em grupos;
Provas escritas, individuais e em grupos;
Observação da expressão oral e pela realização das atividades individuais e
em grupo;
Trabalhos de Pesquisas;
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Discussões e debates;
Aulas Laboratoriais;
Avaliações periódicas.

6.12.10 TRANSIÇÃO: 9º ANO – EF PARA 1ª SÉRIE - EM

De acordo com a BNCC, […] a escola pode contribuir para o delineamento


do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com
os anseios desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a
continuidade dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que
cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse
futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e
social. (BRASIL, 2018, p.62).

6.13 NEM - PFO

6.13.1 EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Título do Componente Curricular Educação Financeira

Etapa de ensino Ensino Médio - 1ª, 2ª e 3ª série

Carga horária 02 aulas semanais

6.13.2 INTRODUÇÃO

A Educação Financeira nunca se fez tão necessária quanto nos dias atuais.
Infelizmente, o Brasil, no ano de 2020, apresentou o segundo lugar em
endividamento entre os países emergentes. A partir desta realidade, aprender sobre
os princípios da Educação Financeira desde cedo faz toda a diferença na relação
estabelecida com o dinheiro ao longo da vida, educar a criança e o jovem com
relação ao dinheiro, tanto provoca mudanças nas novas gerações, quanto influencia
as transformações nos pais/adultos.
Ao definir Educação Financeira, entende-se que é o processo de
aprendizagem que envolve conhecer os processos de planejamento financeiro,
provendo conhecimentos e informações sobre comportamentos básicos que
contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas e de suas comunidades.
Ainda, segundo o Banco Central do Brasil (BCB), a Educação Financeira “é um
instrumento para promover o desenvolvimento econômico”.
Dessa forma, quanto mais cedo a Educação Financeira for inserida na vida
das crianças e jovens, por meio da educação escolar, melhores serão as
expectativas e os resultados presentes e futuros.
É importante ressaltar que a Educação Financeira não ensina apenas sobre
como deve ser a nossa relação com o dinheiro, mas também estimula novas
maneiras de obtê-lo, poupá-lo e investi-lo, visto que seus conceitos estão
relacionados às escolhas, mudanças de hábitos e práticas ao longo da vida.
Assim, as características dos conhecimentos vinculados à Educação
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Financeira, e os conteúdos curriculares relacionados a ela, precisam desenvolver as


competências e habilidades essenciais para a vida dos estudantes a partir de
práticas educacionais direcionadas à formação da cidadania.
O principal propósito do componente é o de promover e fomentar a cultura
da Educação Financeira no Paraná, ampliando a compreensão dos estudantes
quanto à administração consciente de seus recursos financeiros, prospectando
esses saberes para a sociedade.
A Educação Financeira, na parte flexível do currículo, visa aprofundar e
ampliar os conhecimentos dos estudantes, preparando-os para prosseguir com seus
estudos, exercer de forma crítica e sustentável sua cidadania e resolver problemas
da vida cotidiana. É fundamental destacar que, por meio de competências e
habilidades desenvolvidas, os estudantes, através da investigação da realidade e do
conhecimento historicamente construído:
vivenciem experiências educativas profundamente associadas à realidade
contemporânea, que promovam a sua formação pessoal, profissional e
cidadã. Para tanto, buscam envolvê-los em situações de aprendizagem que
os permitam produzir conhecimentos, criar, intervir na realidade e
empreender projetos presentes e futuros (BRASIL, 2020, p. 1).

Cabe ressaltar que por competência entende-se a “mobilização de


conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2018,
p.13).
Nesse contexto, podemos afirmar que essa estrutura pedagógica visa:
Formação e o desenvolvimento humano global, o que implica compreender
a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com
visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou
a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e
integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os
como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu
acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas
singularidades e diversidades (BRASIL, 2018, p. 14).

O estudante é o protagonista da construção da sua aprendizagem e, já há


muito tempo, não mais um mero ouvinte, como num repositório de conteúdo.
Espera-se que ele possa desenvolver uma participação ativa na construção do
conhecimento, pois hoje, na escola, é necessário fazer com que os estudantes
adquiram, somados aos conhecimentos teóricos, as práticas para que possam atuar
e transformar o mundo onde vivem, buscando sempre uma vida digna onde, como
cidadãos, possam, de fato, exercer seus direitos e, em contrapartida, cumprir com
seus deveres, contribuindo assim para a construção de um mundo mais humano.
Esta perspectiva da formação integral do estudante requer considerar as
demandas e as necessidades do mundo contemporâneo e, por meio da Educação
Financeira, é possível estimular a busca por soluções criativas para temas do
cotidiano a partir de saberes desenvolvidos.

6.13.3 OBJETIVOS

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Espera-se que a Educação Financeira, sendo viabilizada de forma


intencional no espaço escolar, contribua com a construção das competências
necessárias para que os estudantes enfrentem os desafios sociais e econômicos da
sociedade, além dos seus próprios, com mais segurança, domínio, controle e
conhecimento técnico do tema, entendendo que essa atitude faz parte de seu
exercício de cidadania.
O trabalho com a Educação Financeira na escola deve priorizar um ensino
que busque um olhar interdisciplinar estabelecendo inter-relações com os conceitos
e práticas, ampliando as diversas abordagens dos conteúdos levando-se em conta a
ampla dimensão do conhecimento com relação com o contexto do mundo real.
Além de estabelecer conexão entre objetos do conhecimento e o contexto do dia a
dia do estudante, busca-se também desenvolver capacidades decisórias para suprir
os interesses e perspectivas em relação ao seu projeto de vida, bem como uma
postura consciente em relação às questões financeiras.

6.13.4 JUSTIFICATIVA

Ensinar Educação Financeira no espaço escolar para estudantes do Ensino


Médio nos leva a pensar num “para quê” e com isso encontrar muitos “como fazer”.
Os estudantes que forem privilegiados com esses ensinamentos na escola
precisarão saber o “para quê” estão aprendendo a lidar com os recursos financeiros
e não somente o “por quê” desses estudos. Precisarão estar engajados com o tema
e não apenas serem “obedientes” a ele, compreendendo que o tema “financeiro”
perpassará por todas as etapas de suas vidas, nos mais diversos cenários e
situações.
O trabalho com a Educação Financeira é um assunto abrangente e que
somente com a mediação do professor e o envolvimento dos estudantes será
possível verificar todas as implicações da prática consumista no dia a dia de todos.
Essa reflexão é muito importante para despertar junto aos estudantes a motivação
necessária na busca dos conhecimentos matemáticos de acordo com a realidade de
cada um, estabelecendo um constante diálogo entre a Matemática Financeira e o
exercício da cidadania.
Este estudo torna-se essencial no meio educacional desde a Educação
Básica, visto que no mundo contemporâneo existe um número cada vez mais
expressivo de bens e serviços que podem ser usufruídos, porém, em contrapartida
requer uma consciência e responsabilidade na tomada de decisões sobre sua
utilização. Assim, o aprendizado da Matemática Financeira é essencialmente
relevante para poder gerir as finanças pessoais e familiares em um tempo em que,
por exemplo, os crediários proliferam e a grande maioria das pessoas não têm o
conhecimento necessário para calcular corretamente os juros e as suas
consequências no orçamento familiar.
O desenvolvimento das situações financeiras interfere no modo de vida das
pessoas e exige novas estratégias e conhecimentos, que possibilitem à educação
acompanhar as transformações na sociedade, pois, na realidade brasileira, observa
se que grande parte da população está sempre com as finanças desequilibradas e
isto ocorre, algumas vezes, pela falta de planejamento e conhecimento sobre o
assunto.

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Assegurar a formação integral do estudante requer enfrentar situações


complexas da vida cotidiana que envolve dimensões sociais, políticas,
culturais e econômicas. Por meio da Educação Financeira, pretende-se
desenvolver uma conduta consciente em relação às questões financeiras
visto que, “educar o consumidor é educar o cidadão, e a escola tem a
função histórica e social nessa direção” (ARAÚJO, 2009, p.145).

Por meio do desenvolvimento de competências específicas a possibilidade


de conquistar uma melhor qualidade de vida; por meio do uso consciente do
dinheiro, do gerenciamento de seu consumo e planejamento financeiro, os
estudantes podem fazer escolhas mais assertivas, aumentando a parcela de
indivíduos autônomos em relação a suas finanças pessoais, afastando-se de dívidas
descontroladas, fraudes e situações arriscadas que comprometem seu bem estar
social.
6.13.5 QUADRO ORGANIZADOR
1ª SERIE
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEUDOS CARGA
CONHECIMENTO HORARIA
Conhecer o objetivo da Educação A Educação Financeira A importância da Educação 01
Financeira e suas implicações nas Financeira e para que ela serve.
decisões de consumo.
HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções
de problemas diversos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer as diferentes fontes de Organização Financeira Diferentes fontes de renda. 11
renda (fixas e variáveis). Origem e destino do Receitas (fixas).
Compreender o processo de gestão dinheiro Planejamento Aumentando a minha renda
financeira e (receitas variáveis).
organização de orçamento individual Despesas.
e familiar. Despesas fixas e variáveis.
Elaborar orçamento financeiro para Análise de gastos (para onde está
realizar análise de receitas e indo meu dinheiro).
despesas. Relação receitas e despesas.
Gestão Financeira (planilhas e listas).
Orçamento individual.
Orçamento familiar.
“Enxugando” as despesas.
Provisões – preparado para
imprevistos.
Pagar à vista ou a prazo.
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender ativos e passivos para Aumento da renda Ativos e passivos. 12
aplicar na gestão de recursos Investimentos.
financeiros. Tipos de investimentos.
Conhecer e compreender os tipos de Risco e retorno.
investimentos Como reverter impostos (Nota
(poupança, bolsa de valores, Paraná).
Tesouro Direto, etc.). Poupança.
Conhecer o programa Nota Paraná e Taxas de captação.
analisar seus
benefícios individuais e
coletivos.
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA

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CONHECIMENTO HORÁRIA
Analisar situações de contratação e O endividamento. 14
implicações futuras na realização de Como sair do endividamento.
empréstimos e financiamentos. Empréstimo.
Conhecer e analisar os produtos e Negociando as dívidas.
serviços bancários disponíveis. Diferentes formas de empréstimos
Conhecer a função do Sistema de (pessoal, banco, empresas).
Proteção de Crédito (SPC) para Taxas de juros.
compreender a importância do Uso do crédito.
planejamento financeiro. Produtos bancários – muito cuidado.
Serviço de Proteção ao Crédito.
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Identificar os padrões Planejamento de gastos e O que me faz gastar? (Análise e 16
comportamentais relacionados ao endividamento relação com o planejamento).
consumo para adotar atitudes Necessidade x desejo.
positivas como consumidor. Eu quero, mas eu preciso?
Diferenciar consumo e consumismo. Comprar por impulso.
Identificar e compreender as formas Ir ao mercado com fome:
de crédito disponíveis ao comportamentos positivos e
consumidor. negativos na hora das compras.
Compreender e analisar juros Cuidado com as promoções.
simples e juros compostos para Armadilhas de consumo.
tomada de decisão em situações Cartão de crédito: mocinho ou vilão?
diversas. Taxas de juros - simples e compostos
Conhecer os direitos do Consumidor Melhor comprar à vista ou parcelar?
e sua aplicação em situações A importância de comparar os
cotidianas. preços. É meu direito: Código de
Defesa do Consumidor e PROCON.
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer as características que Empreendedorismo Perfil empreendedor. 05
constituem o perfil de um Valor agregado a um produto.
empreendedor. Plano de negócio.
Compreender os processos
relacionados ao ato de
empreender e a necessidade de
planejamento.
Reconhecer como o plano de
negócios organiza o início ou a
ampliação de um
empreendimento.
HABILIDADES DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou
ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados
ao bem comum.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Reconhecer como o planejamento Concretização de metas de Aquisição de um bem (celular, 05
financeiro ajuda a realizar projetos consumo computador).
pessoais ou coletivos. Financiamento: quando fazer.
Viagem em família.
2ª SÉRIE
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos , mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Utilizar a Educação Financeira como A Educação Financeira Educação Financeira na escola. 14
uma ferramenta de planejamento (retomada)
para um
consumo consciente.
HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,

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inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer a história da moeda O dinheiro A história do dinheiro no Brasil. 13
brasileira (Real), analisando os Real O Real.
fatores que interferem na valorização Dólar Inflação.
e desvalorização de uma moeda. Euro O poder de compra com o Real.
Compreender a relação das moedas As principais moedas dos outros
entre os países. países (Dólar, Euro).
Compreender como é formada a Câmbio e conversão.
taxa de câmbio. Taxas de câmbio.
Efetuar conversões entre moedas Exportação e importação: o que
estrangeiras. influencia na vida pessoal e
Conhecer as diferenças entre financeira.
importação e exportação e sua Compras no exterior
influência na economia
nacional.
Analisar os fatores de risco
envolvidos em compras no exterior.
HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer aptidões individuais, O mundo do Trabalho Profissões do futuro. 13
inclinações profissionais e aplicá-las (primeiro emprego e Projeto de vida: escolhas pessoais.
no desenvolvimento do seu projeto desemprego) Um emprego x meu sonho.
de vida. Estilo de vida x emprego.
Elaborar um currículo e compreender Estágio.
como se preparar para um processo Currículo.
seletivo profissional. Entrevista de emprego.
Entender os lançamentos na folha de Carteira de trabalho.
pagamento. Salário: descontos e benefícios.
Entender e diferenciar os sistemas Aposentadoria: Previdência Social e
de previdência existentes para Previdência Privada.
planejar a aposentadoria. Desemprego.
Conhecer estratégias para superar o Habilidades para superar o
desemprego e se realocar no desemprego.
mercado de trabalho.
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Identificar seu perfil de Empreendedorismo Negócio próprio 07
empreendedor. Planejamento Perfil empreendedor
Conhecer perfis empreendedores de Jogos empresariais.
sucesso: exemplos identificar e Competências no contexto do
diferenciar empreendedorismo.
empreendedorismo de Empreendedorismo e
intraempreendedorismo. intraempreendedorismo.
Conhecer o SEBRAE e sua forma de Aperfeiçoamento de competências e
atuação. habilidades do empreendedorismo
(SEBRAE).
HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Identificar demandas da comunidade Abertura de um negócio: Pesquisa de Mercado: produto ou 19
que possam gerar novos negócios. Estrutura e Funcionamento serviço. Análise de demanda: oferta e
Reconhecer o público-alvo de um procura. Público-alvo.
negócio. Plano de negócios.
Conhecer os passos para elaborar Recursos necessários para o
um plano de negócios. Identificar os empreendimento (humanos, materiais
tipos de recursos necessários para a e de capital).
implantação de um empreendimento. Projeções de vendas e lucros.
Demonstrar a viabilidade de um Estimativas.
plano de negócios. Tributação Provisão.
Conhecer os tributos que todo A importância do seguro.
empreendedor deve pagar e como Ética e responsabilidade

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utilizar as opções de investimentos, Financiamento.


financiamentos, seguros e créditos Crédito.
para empreendedores. Consórcio.
Analisar taxas de juros para tomada Endividamento Empresarial
de decisão em situações cotidianas Taxas de Juros e equilíbrio financeiro
do empreendimento empresarial.
HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Identificar as principais mudanças Trabalho flexível. Prestação de serviços. 6
ocorridas no mundo do trabalho na Noções sobre marketing O Teletrabalho /Home office.
última década e seus reflexos nas digital.
sociedades.
Conhecer as ações de comunicação
que as empresas utilizam por meio
da internet como forma de divulgar e
comercializar seus produtos e
serviços.
3ª SÉRIE
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA


CONHECIMENTO HORÁRIA
Relatar como a Educação Financeira A Educação Financeira Retomada da importância da 01
impacta a vida das pessoas educação financeira (nivelamento).
individualmente e coletivamente.
HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender e diferenciar os Engenharia econômica Microeconomia e decisões 22
princípios de análise técnica e pragmáticas - Princípios de análise
análise fundamentalista. fundamentalista Projetos de
Comparar a rentabilidade de investimento - análise de prós e
investimentos por meio da análise contras.
técnica. Liquidez, risco e rentabilidade.
Calcular a taxa mínima de Horizonte de investimento.
atratividade de um negócio Diversificação.
Analisar a taxa interna de retorno Tributos.
(TIR), utilizando a taxa de desconto Impactos da variação dos juros,
e o valor presente líquido (VPL) inflação e câmbio.
Identificar, diferenciar e Cálculo da taxa mínima de
analisar os diferentes tipos de atratividade - Custo de capital e custo
gráficos relacionados ao mercado de oportunidade. Valor presente do
financeiro. dinheiro ou valor presente líquido
Compreender a gestão econômica e (VPL): cálculo.
seus eixos. Valor presente e valor futuro.
. Taxa de desconto.
Anuidades e perpetuidades
Comparação de diferentes valores no
tempo.
Gestão econômica: Gestão de
custos, Gestão de investimentos,
Gestão de riscos
Fluxo de caixa: entrada, saída e
projetados.
Taxa interna de Retorno (TIR) -
Cálculo TIR e diferentes
investimentos: utilização da TIR para
a escolha de projetos
HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções
para problemas diversos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender para que servem e O Cooperativismo Retomada do empreendedorismo 05

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como funcionam as Empreendimento com foco no cooperativismo.


cooperativas de crédito. Cooperativa de crédito Cultura e trabalho cooperativo: uma
possibilidade para empreender.
Cooperativa de crédito: definição.
Cooperativa crédito x instituições
bancárias.
A credibilidade das cooperativas de
crédito.
Cooperativas: Estrutura e
organização
Possibilidade para investimento e
crescimento em comunidade.
HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
HABILIDADE DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender os conceitos básicos Mercado Financeiro e Ativos e Passivos. 19
do mercado financeiro para investimentos Possibilidades de rendimentos.
diferenciar investimentos de renda Mercado Financeiro.
fixa e renda variável. Tipos de investimentos.
Compreender os diferentes tipos de Poupança.
aplicações financeiras por meio de Características de um Fundo de
sites e aplicativos de corretoras de Investimento.
investimentos. Riscos.
Reconhecer e analisar os riscos Simulador de investimentos.
envolvidos em diferentes tipos de CDB – Certificado de Depósito
investimentos e gerenciá-los Bancário.
conforme o perfil do investidor. Simulador de rendimentos do CDB.
Características do Tesouro Direto.
Simulador de Tesouro Direto.
O Mercado de Ações.
O que é uma Ação
Onde e como investir no mercado de
ações.
Ações de investimento como renda
variável - a oscilação do Mercado de
ações.
Ações ordinárias vs preferenciais
Dividendos
Bolsas e Índices
Os tributos no Mercado de Ações.
Simuladores de Investimento.
Carteira de Investimento
Criptomoedas
Investimento em Imóveis
HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para
respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre
respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender como a inflação é Economia Nacional e Moeda. 6
calculada e como o Internacional Inflação: como ela afeta a vida
consumidor é afetado por essa taxa. pessoal. Como atenuar os efeitos da
Compreender o que pode gerar uma inflação. Balança Comercial.
crise econômica e seus impactos na Mercado Financeiro Nacional -
vida do principais características.
consumidor. PIB e IDH.
Conhecer o Mercado Exportação.
Financeiro Nacional e como ele O reflexo da economia na vida
funciona. cotidiana. Crise Financeira: impacto
Compreender a balança comercial: na vida do cidadão
importação e exportação. Valorização dos produtos nacionais.
Importação e impacto na economia.
Relações internacionais - Impacto no
Brasil
HABILIDADE DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de

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vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Estruturar um currículo que transmita Seleções para o mundo do Como elaborar um currículo. 12
de forma clara, honesta e objetiva o trabalho. Técnicas para a realização de uma
percurso profissional e a formação Seleções para o mundo boa entrevista.
escolar existente. acadêmico. Os principais exames que acontecem
Desenvolver boas práticas para a no território brasileiro.
realização de entrevistas ENEM em foco: determinação e
profissionais. organização.
Conhecer os principais exames que Vestibular em foco: determinação e
acontecem no território brasileiro e organização.
aperfeiçoar hábitos de estudo para o
ENEM e/ou vestibular(es).
HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para
respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre
respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer a destinação dos tributos e Economia Pública Destinação dos tributos 05
o impacto da sonegação fiscal para a A nota fiscal x serviços públicos.
sociedade. Bens e serviços públicos: para
Conhecer o que são contas públicas quem?
e como acompanhar a sua Contas públicas.
fiscalização. Acompanhamento das contas
públicas.
Corrupção e o impacto social
Canais de denúncia.
TOTAL: 40 aulas

6.13.6 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os momentos de aprendizagem na unidade curricular Educação Financeira


serão oportunidades para que os estudantes exponham suas dúvidas, dificuldades e
anseios em relação às finanças, ao futuro e para que encontrem no professor uma
escuta ativa.
Não poderá ser “mais do mesmo” e sim momentos em que construam
conhecimentos sólidos, de forma prática e pertinente à faixa etária, os quais serão
revisitados com o passar dos anos, na “lida com” o dinheiro, investimentos, com o
seu lado empreendedor, ou apenas no intuito de administrar bem seu patrimônio.
A Educação Financeira no ambiente escolar, proporciona uma reflexão
sobre hábitos e costumes financeiros culturalmente instituídos. Ao levar em
consideração o contexto social e familiar do estudante, este é estimulado a envolver-
se em práticas, análises e reflexões que contribuem para o engajamento no
enfrentamento de situações complexas da vida cotidiana que afetam sua realidade.
Nessa perspectiva, os problemas estudados em sala de aula devem ser relevantes e
estar de acordo com seus interesses.
As metodologias ativas são ótimas alternativas para a condução das aulas,
pois “convidam o estudante a abandonar sua posição receptiva e participar do
processo de aprendizagem, por novas e diferentes perspectivas, como decisor,
criador, jogador, professor, ator, pesquisador e assim por diante” (MATTAR, 2017,
p.22). Trata-se de uma postura protagonista e autônoma por parte dos estudantes e
de aulas mais diversificadas em termos de metodologias, técnicas e tecnologias por
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parte dos docentes, que poderão lançar mão de trabalho com projetos, sala de aula
invertida, pesquisa, problematizações, desafios e resolução de problemas,
discussão de cases, aprendizagem em pares, gamificação, dentre outras
possibilidades tecnológicas, tudo isso favorecendo o desenvolvimento de
competências e habilidades de real importância e significado para o estudante do
século XXI, bem como mais diálogo e reflexão.
A utilização de computadores/notebook para pôr em prática os
conhecimentos adquiridos deve acontecer sempre que possível, para que o
estudante desenvolva as habilidades de maneira ativa. É recomendável que as
situações problema propostas pelos professores estejam de acordo com o contexto,
faixa etária e acesso aos recursos tecnológicos.
Os recursos didáticos devem favorecer os processos de troca de saberes,
de experiências, sentimentos e vivências, fomentando, assim, a construção
colaborativa de conhecimento e a resolução coletiva de problemas. Precisam ser
coerentes com os encaminhamentos metodológicos, cujo propósito é ter o estudante
como protagonista do processo de aprendizagem. Assim, para realização dessas
atividades sugere-se:
 Laboratório de Informática, ambientes virtuais de aprendizagem e
aplicativos digitais;
 Recursos audiovisuais (vídeos, áudios, músicas, etc);
 Cartolinas, papel sulfite e canetinhas;
 Flip chart;
 Computadores, tablets e celulares, sempre que possível e planilhas
eletrônicas.

6.13.7 AVALIAÇÃO

A avaliação faz parte do processo pedagógico, sendo uma ferramenta


importante para diagnóstico e acompanhamento da aprendizagem, mas também
para o redirecionamento da prática pedagógica, pois, ao avaliar, o professor não só
acompanha a aprendizagem dos estudantes, mas também reflete sobre a sua
prática, contribuindo de maneira efetiva para a melhora do processo de ensino e
aprendizagem.
No componente de Educação Financeira acontece da mesma forma, a
avaliação deve ser diagnóstica, investigativa, contínua, processual e formativa,
dando espaço para os conhecimentos prévios dos estudantes, além de proporcionar
a participação ativa dos mesmos no processo de construção de novos
conhecimentos.
Os instrumentos avaliativos devem ser diversificados, buscando a inclusão
das diferentes formas de aprender. São possibilidades de instrumentos avaliativos:
Projetos;
Estudo de casos;
Apresentação de trabalhos;
Debates;
Simulações;
Portfólios;
Provas;
Avaliação por rubrica;
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Auto avaliação.
É necessário salientar que o professor tem autonomia para decidir e aplicar
os instrumentos avaliativos conforme o contexto dos seus estudantes. No entanto,
não podemos esquecer que o processo avaliativo, além de verificar e acompanhar a
aprendizagem dos estudantes, também (re)direcionam a prática docente.
As aulas da disciplina Educação Financeira devem ser realizadas, sempre
que possível, com a utilização de recursos diversificados, por exemplo:
Laboratório de informática, com computadores conectados à internet.
Dispositivos móveis como Smartphones, celulares.
Jogos de tabuleiro.
Jogos de simulações de atividades econômicas.
Planilhas eletrônicas, entre outros.
O período avaliativo é trimestral e serão realizados no mínimo dois
instrumentos de avaliações durante o trimestre com no mínimo de duas
recuperações.

6.13.8 TEMÁTICAS CONTEMPORÂNEAS

Os Desafios Contemporâneos, bem como as Legislações Obrigatórias no


Currículo, estão no Projeto Político Pedagógico, na parte dos Elementos Comuns do
Plano de Ação (Elementos Operacionais do PPP). No PPP, descritos os desafios
contemporâneos e as legislações obrigatórias, bem como definidos os componentes
curriculares que contemplarão em suas PPCs cada Desafio/Legislações.
A educação financeira trabalhará as leis de acordo com o Referencial
Curricular. São elas:
Lei Federal n.º 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira, Identificar
através de mapas temáticos a localização das comunidades tradicionais no
continente americano, no Brasil e no Paraná. Construção de textos sobre a
importância da cultura africana na formação da população brasileira.
Lei Federal n.º 11.645/08 – História e Cultura Afro-brasileira e indígena,
Localização territorial das populações originárias (indígenas) existentes no Brasil e
no Paraná.
Identificar através de mapas (e o uso da cartografia) os povos indígenas em
nossa região.
Contribuições culturais dos povos indígenas em nossa sociedade atual.
Utilização de músicas retratando a temática dos indígenas.
Estatuto do Idoso – Lei Federal n.º 10.741/03 e Lei Estadual n.º 17.858/13 –
Política de Proteção ao Idoso, Discussão e metodologias que envolvam o
envelhecimento da população brasileira.
Mudanças e programas sociais que a sociedade necessita em função do
envelhecimento da população.
Trabalho de conscientização de respeito ao idoso.
As pirâmides etárias e a transição demográfica brasileira.
O sistema previdenciário, o sistema de saúde e a mobilidade urbana no
Brasil no futuro.
Lei Federal n.º 11.525/07 Direitos da Criança e do Adolescente, Analisar
através de gráficos e tabelas os espaços, no Brasil e no mundo, onde existe a maior
incidência de violência contra crianças e adolescente. Na economia, visualizar as
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taxas de crianças e adolescentes que trabalham na informalidade Brasil / mundo.


Lei Estadual n.º 13.381/01 – História do Paraná, Através de textos, charges
e vídeos mostrar os principais problemas socioambientais no Paraná.
Lei Federal n.º 18.447/15 – Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas,
Análise de gráficos e tabelas quanto ao número de agressões a mulheres nas
diferentes regiões brasileiras, enfatizando a questão do feminicídio na realidade local
do estudante.
Intervenções pedagógicas com auxílio de palestras e reuniões de fomento a
conscientização quanto a Lei Maria da Penha em nossa sociedade atual.
A Política Nacional de Educação Ambiental (Lei n° 9.795/99), será
contemplada nos conteúdos relacionados a natureza, seus aspectos e relações com
os seres humanos. Quanto a Educação para o consumo, educação fiscal, trabalho,
ciência e tecnologia. Serão abordados nos conteúdos sobre o espaço rural e suas
modernizações; divisão do trabalho, mão de obra, setores da economia,
globalização, entre outros, que apresentar alguma ligação com os temas propostos.
Essas questões deverão ser contempladas nas aulas de Educação
Financeira por meio de conversas, pesquisas, vídeos, documentários, tabelas e
gráficos, levantamentos e exposição de trabalhos. Sendo que estes temas também
poderão ser trabalhados em atividades da Equipe Multidisciplinar, conforme
cronograma de estudos previsto pela SEED, aplicados em todas as turmas com
apresentações de trabalhos práticos como, por exemplo, pesquisas, máscaras,
painéis, visitas, danças, teatros, exposições e vídeos.

6.13.9 TRANSIÇÃO: 9º ANO EF PARA 1ª SÉRIE EM

A transição do 9º ano do Ensino Fundamental para a 1ª série do Ensino


Médio, será planejado a acolhida e a adaptação dos estudantes, com foco nas
necessidades educacionais desta nova etapa, descrevendo por meio do
Nivelamento e com encaminhamentos diferenciados para aquisição das
aprendizagens necessárias, com vistas à permanência e continuidade do estudante
na trajetória escolar, bem como para o desenvolvimento dos objetivos de
aprendizagem previstos, que são fundamentais para a construção de novas
aprendizagens.
Os componentes curriculares da Formação Geral Básica (FGB), que
compõem cada área de conhecimento, precisam considerar também os interesses,
as afinidades e o projeto de vida dos estudantes, descrevendo encaminhamento e
estratégias que irão auxiliá-los na escolha de seus Itinerários Formativos, a partir da
2ª série do Ensino Médio.
De acordo com a BNCC,

[…] a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos


estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios
desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a continuidade
dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada
jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse
futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento
pessoal e social. (BRASIL, 2018, p.62).

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6.14 NEM - PFO

Título do Componente Curricular Pensamento Computacional

Etapa de ensino Ensino Médio - 1ª série

Carga horária 02 aulas semanais

6.14.1 INTRODUÇÃO

Ao longo de décadas, muitos professores vêm incorporando tecnologias


digitais às suas práticas pedagógicas. Diante disso, pensando em diversas formas
de auxiliar alunos e professores a implementar novas metodologias de ensino, a
SEED - Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, pautada nas Diretrizes
para o ensino de Computação na Educação Básica da Sociedade Brasileira de
Computação e considerando as Competências Gerais da BNCC para a formação do
jovem do século XXI, oferta a oportunidade aos estudantes matriculados nas
instituições de ensino da rede pública do Paraná, a aprendizagem da Programação,
contemplando o Pensamento Computacional, a Cultura Digital e o Letramento
Digital.
Este componente curricular vem ao encontro dos Direitos de Aprendizagem
previstos na Base Nacional Curricular Comum, principalmente o que prevê:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BNCC, 2017).

6.14.2 OBJETIVOS
 Democratizar a oferta de atividades pedagógicas, por meio da atividade
de Programação para os estudantes da Educação Básica da rede pública estadual
de ensino;
 Viabilizar o aprofundamento dos conteúdos curriculares, por meio de
atividades pedagógicas complementares, possibilitando encaminhamentos
metodológicos diferenciados e favorecendo o desenvolvimento humano integral dos
estudantes;
 Criar um ambiente educativo considerando as experiências e os
saberes dos estudantes, possibilitando-lhes a apropriação do conhecimento e o
desenvolvimento do estudo e da pesquisa;
 Promover a articulação entre a Proposta Pedagógica do Componente
Curricular com o Projeto Político-Pedagógico da instituição de ensino,
regulamentando-os em Regimento Escolar;
 Possibilitar uma maior compreensão do mundo digital, aumentando a
capacidade de aprendizagem e de resolução de problemas;
 Exercitar a curiosidade intelectual, o pensamento crítico, científico e a
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criatividade, dando apoio ao aprendizado das demais disciplinas;


 Desenvolver habilidades de lógica de programação;
 Promover letramento e fluência em linguagens de programação por
blocos e/ou código;
 Desenvolver o pensamento lógico através de algoritmos e suas
estruturas.

6.14.3 QUADRO ORGANIZADOR

Os quadros organizadores que compõem esta Proposta Pedagógica


Curricular (PPC) estão de acordo com a ementa do componente curricular que está
presente no Caderno de Itinerários Formativos da Rede Estadual do Paraná (2022).
Neles, estão organizados em torno de um ou mais eixos estruturantes, com objetivos
de aprendizagem, que consideram a progressão na construção dos saberes; objetos
do conhecimento e conteúdo a serem trabalhados, a fim de mobilizar o
desenvolvimento das habilidades previstas.

1ª SERIE

HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS


(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEUDOS CARGA
CONHECIMENTO HORARIA
Compreender o que são algoritmos e usar Lógica de Linguagem de programação visual:
o raciocínio lógico para criar e depurar programação Scratch.
programas simples. Scratch e Introdução à lógica de programação.
Compreender as etapas do pensamento JavaScript. Breve história da criação de jogos:
computacional, levando em consideração Clássico Pong.
a ordem correta dos passos para Figuras digitais.
desenvolver uma aplicação. Funcionalidades de um jogo e
Compreender os conteúdos relacionados possibilidades de melhoria.
a variáveis e funções. Plano cartesiano.
Criar um jogo completo com animações, Ambiente de programação: P5.js.
controles, sons e placar. Linguagem de programação Textual:
Javascript.
Funções.
Variáveis.
Anotações no código.
Condicionais.
Controles.
Bibliotecas do Github.
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer e manusear o Github nas suas Portfólio e O que é o Github.
diversas aplicações como organização de Como criar uma conta no Github.
armazenamento de projetos, licenças de projetos. Como criar um repositório e tags no
uso e portfólio profissional. Github. Github.
Como criar um perfil profissional do
Github.
Respeito à autoria no compartilhamento
de projetos.
Privacidade e dados pessoais.
Linguagem no compartilhamento de
projetos e informações.
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA


CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer e elaborar metas pessoais e Planejamento Objetivos e metas pessoais e
profissionais bem como o planejamento pessoal. profissionais.
estratégico para realizá-las.
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas,
analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer a estrutura básica de HTML. Linguagem de Produção de páginas na internet (I).
Compreender o processo de programação Ambiente de programação: Sublime
planejamento de produção de uma página HTML e CSS. Text.
na internet. Introdução à linguagem HTML à sua
Conhecer as linguagens de front-end tags de título (<h1>) e tags de texto
(HTML e CSS), suas funções numa (<p>, <strong>, <em>).
página na internet e a relação entre as
duas linguagens.
Desenvolver uma página na internet Estrutura básica e separação de
aplicando as linguagens HTML e CSS. conteúdos no HTML: <html>, <body>,
Compreender diferenças entre números <meta>, <title>, <head>, <DOCTYPE>,
hexadecimais e decimais. <lang> e <charset>.
Introdução à linguagem CSS.
Alterações no estilo do texto: text align,
font-size, background, color.
HTML: <style>.
Edição de texto com HTML.
Estilo em cascata no CSS.
Cores hexadecimal e RGB.
CSS in line e CSS externo.
Imagens em uma página web.
Propriedades height, width, padding e
margin.
Times de Front-End.
Listas não-ordenadas e listas
ordenadas: <li>.
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas,
analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender a estrutura da página Linguagem de Produção de páginas na internet (II).
HTML. programação Navegação entre páginas com link.
Conhecer reset.css e o posicionamento HTML e CSS. Estilos inline e block.
pelo CSS. Transformação de um texto para ter
Diferenciar inline, block e inline block. todas as letras maiúsculas.
Compreender e aplicar bordas e pseudo- Negrito com CSS.
classes CSS em páginas da internet. Remoção da decoração de textos.
Entender as diferenças entre as Remoção de estilos criados
estilizações position: static, relative e automaticamente pelo navegador.
absolute. Posicionamento dos elementos: static,
Entender a importância de programar um relative e absolute.
cabeçalho. Posicionamento de cabeçalho da página
Conhecer a tabela Unicode. web.
Criar um rodapé na página na internet. Tag <main>.
Listas complexas, com títulos, imagens e
parágrafos.
Estilizar conteúdos de uma página web.
Bordas de uma página web com CSS:
como aplicar, diferentes tipos e
formatos.
Pseudo-classes no CSS: hover, active.
Mudança de cor de texto e borda de um
elemento quando passar com o cursor
ou quando ativado pelo usuário.
Tag <footer>.
Imagens de fundo com CSS.
Tabela Unicode
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA


CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer aptidões individuais eOrientação Mercado de trabalho e profissões da
inclinações profissionais e aplicá-las no profissional. Computação.
desenvolvimento do seu projeto de vida. Hábitos e hábitos-chave pessoais e
Conhecer o cotidiano de trabalho na Área profissionais.
da
Computação: as principais possibilidades
de atuação e a empregabilidade.
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas,
analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer e compreender os requisitos Linguagem de Introdução à criação de formulários em
básicos e construir formulários com HTML programação uma página na internet.
e CSS. HTML e CSS. Tags <form>, <input>, <label>. ● Atributo
Criar formulários complexos e utilizar da tag <input>: type, id. ● Atributo da tag
estilos para formulários, campos e <label>: for. ● Tipos de input: text,
tabelas. submit.
Entender a hierarquia no CSS. Estilização de formulários de uma
Aplicar comandos em CSS para gerar página web.
transições e transformações na página. Tipos de campos: textarea, radio,
checkbox.
Campo do tipo <select> e suas opções
<option>.
Hierarquia no CSS.
Tipos de inputs: email, tel, number,
password, date, datetime, month,
search.
Campos obrigatórios: atributo required.
Sugestão de preenchimento para os
campos com o atributo placeholder.
Seleção de uma opção por padrão com
o atributo checked.
Elementos fieldset e legend.
Atributo alt.
Estilização de botão para envio do
formulário.
Propriedade transition e transform do
CSS.
Modificação do estilo com o ponteiro do
mouse por meio da propriedade do CSS
cursor.
Tabelas no HTML: <table>, <tr>, <td>,
<thead>, <tbody>, <th>, <tfoot>.
Estilização de tabelas.
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar
objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse,
frustração, fracasso e adversidade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer e aplicar técnicas de Planejamento Rotinas de trabalho na programação.
organização pessoal. pessoal. Procrastinação.
Compreender a carreira, a rotina e os Autoconhecimento.
hábitos de um programador. Como combater a procrastinação.
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas,
analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA

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Importar conteúdo externo na página Linguagem de Medidas proporcionais com CSS. Boas
HTML, como fontes, vídeos e mapas. programação práticas de CSS.
Conhecer pseudo-classes e pseudo- HTML e CSS. Flutuação dos elementos com a
elementos. propriedade float do CSS.
Utilizar seletores de CSS avançados. Propriedade clean do CSS.
Compreender e aplicar viewport e design Fontes externas em uma página web.
responsivo para computador, smartphone Incorporar um mapa e vídeos em uma
e tablet. página web.
Novas classes e divisões para melhoria
de semântica da página web.
Pseudo-classes do CSS.
Background gradiente em uma página
web.
Pseudo-elemento do CSS.
Seletores avançados do CSS: >, +, ~,
not.
Contas com a propriedade calc () do
CSS.
Opacidade dos elementos com a
propriedade opacity.
Sombreamento dos elementos com a
propriedade box-shadow.
Sombreamento do texto com a
propriedade text-shadow.
Design responsivo para atender
necessidades do usuário.
Meta tag viewpoint.
Media Queries.
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDODORISMO
EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender como se preparar para um Mercado de Organização de portfólio pessoal na
processo seletivo profissional. trabalho na área Computação.
da computação. Entrevistas de Emprego.
Vagas e processos seletivos na
Computação.
Autodisciplina.
Autoconfiança.
Organização.
Produtividade.
Compreender como funciona a linguagem Lógica de Introdução à Javascript.
Javascript para desenvolver páginas na programação Ambiente de programação Atom.
internet. linguagem Funções iniciais do Javascript: alert(),
Manipular os elementos na construção de JavaScript. console.log().
uma página na internet. Query Selector.
Compreender como utilizar e validar Variáveis.
formulários. Boas práticas de programação.
Buscar dados em outros servidores com Como facilitar a leitura de código por
AJAX. outros.
Operadores Lógicos.
Algoritmos simples.
Laço de repetição.
Condicionais.
Array.
Estilos no Javascript.
Formulários com Javascript.
Eventos no Javascript.
Elementos HTML com Javascript.
Funções.
Objetos.
Decomposição de problemas e reuso de
código.
Validando os dados de um formulário.
Mensagens de erro.
Remover elementos do HTML com
Javascript.
Delegação e animação com Javascript.
Filtros de tabelas com
Introdução ao AJAX.

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Formato de dados JSON.


Requisições.

6.14.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O Pensamento Computacional promove a inclusão digital de estudantes da


Educação Básica da rede pública estadual, cada vez mais conectados e imersos em
tecnologias digitais, proporcionando igualdade de oportunidades por meio da
aprendizagem da programação, promovendo novas formas de expressão e
pensamento com a utilização de linguagem digital, exercitando a curiosidade
intelectual, o pensamento crítico, científico e a criatividade dando apoio ao
aprendizado das demais áreas de conhecimento.
As atividades desenvolvidas por meio do Componente Curricular podem ser
entendidas como o processo de resolver problemas por meio de processos de
decomposição, reconhecimento de padrões, abstrações e desenvolvimento de
algoritmos.
Apoiando-se nos conceitos fundamentais da computação e na utilização de
sintaxes lógicas usadas nas linguagens de programação, é possível organizar os
seguintes encaminhamentos:
Atividades desenvolvidas de forma plugada (online) e desplugada (offline);
Atividades desenvolvidas em plataforma específica para Programação -
Plataforma ALURA;
 Atendimento realizado via plataforma de Programação e Discord;
 Atividade realizada em grupos e criações colaborativas pelos
estudantes;
 Incentivar os estudantes a analisar frequentemente seus próprios
algoritmos e códigos, de colegas e de outros programadores;
 Rodas de conversas, perguntas motivadoras, leituras, estudos e
simulações dirigidas por meio de tutoriais, roteiros e vídeos;
 Incentivar os estudantes a prática de pesquisar sobre as tecnologias e
conteúdos relacionados a Cultura Digital.

6.14.5 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O atendimento educacional especializado será realizado através da


flexibilização e a adaptação curricular, realizando atividades na qual os estudantes
possam estar participando junto da turma e superando as dificuldades.

6.14.6 TEMAS CONTEMPORÂNEOS

As temáticas contemporâneas (Desafios Sociais Contemporâneos)


contemplados na BNCC (2017) estão dispostas em 06 (seis) macroáreas: Meio
Ambiente, Ciência e Tecnologia, Multiculturalismo, Cidadania e Civismo, Saúde e
Economia. Elas desdobram-se em acontecimentos específicos de cada macroárea
temática.
É importante destacar que educar e aprender são fenômenos que envolvem
todas as dimensões do ser humano. Assim, é necessário que os diferentes

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componentes, de forma integrada e interdisciplinar, contemplem em sua prática


pedagógica articulação com situações vivenciadas pelos(as) estudantes em suas
realidades. Essas situações e vivências necessitam de avaliação, análise, reflexão,
discussão e ressignificação dos chamados Temas Contemporâneos (Desafios
sociais contemporâneos) e Legislações Obrigatórias, pois há fenômenos
socioculturais e ambientais que precisam ser (re)visitados e (re)historicizados, com o
propósito de rever o projeto de nação excludente, a desqualificação geracional e o
processo predatório do modo de produção capitalista.
Cabe destacar que os Temas Contemporâneos buscam uma
contextualização do que é ensinado, de modo a trazer temas que sejam de interesse
dos(as) estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão(ã).
Essas questões deverão ser contempladas nas aulas de Pensamento
Computacional por meio de conversas, pesquisas, vídeos, documentários, produção
de páginas de internet de conscientização e criação de jogos que abordam os
Temas Contemporâneos. Sendo que estes temas também poderão ser trabalhados
em atividades da Equipe Multidisciplinar, conforme cronograma de estudos previsto
pela SEED, aplicados em todas as turmas com apresentações de trabalhos práticos
como, por exemplo, as produções criadas nas aulas do componente curricular.

6.14.7 AVALIAÇÃO

A avaliação faz parte do processo pedagógico, sendo uma ferramenta


importante para diagnóstico e acompanhamento da aprendizagem, mas também
para o redirecionamento da prática pedagógica, pois, ao avaliar, o professor não só
acompanha a aprendizagem dos estudantes, mas também reflete sobre a sua
prática, contribuindo de maneira efetiva para a melhora do processo de ensino e
aprendizagem.
No componente de Pensamento Computacional acontece da mesma forma,
a avaliação deve ser diagnóstica, investigativa, contínua, processual e formativa,
dando espaço para os conhecimentos prévios dos estudantes, além de proporcionar
a participação ativa dos mesmos no processo de construção de novos
conhecimentos. Os registros dos docentes, quanto às produções dos estudantes,
servem como subsídios para analisar as práticas pedagógicas compreendidas como
instrumento de aprendizagem que permitem a retomada e reorganização do
processo de ensino.
Os instrumentos avaliativos devem ser diversificados, buscando a inclusão
das diferentes formas de aprender. São possibilidades de instrumentos avaliativos:
atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, apresentações, projetos
digitais, atividades online utilizando a plataforma ALURA, relatórios, portfólio,
rubricas, trabalhos em grupo, entre outros, que o auxiliem a registrar o quanto os
estudantes se apropriaram dos conceitos trabalhados de tal forma que, ao final do
Ensino Médio, o estudante demonstre ter adquirido as competências previstas para
esta etapa de ensino.

6.14.8 TRANSIÇÃO: 9º ANO – EF PARA 1ª SÉRIE EM

De acordo com a BNCC,

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[…] a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos


estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios
desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a continuidade
dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada
jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse
futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento
pessoal e social. (BRASIL, 2018, p.62).

No processo de transição cabe ao professor perceber os conhecimentos


prévios relacionados ao Itinerário Formativo de Pensamento Computacional.

6.15 NEM - PFO

Título do Componente Curricular Projeto de Vida

Etapa de ensino Ensino Médio - 1ª, 2ª, 3ª série

Carga horária 02 aulas semanais – 1ª Série


01 aula semanal – 2ª e 3ª série

6.15.1 INTRODUÇÃO

O Novo Ensino Médio (NEM) tem como um de seus objetivos promover


aprendizagem significativa, na qual as diferentes juventudes sejam reconhecidas e
exerçam o protagonismo com apoio da escola, na construção de seus projetos de
vida. Neste sentido, em sua nova arquitetura curricular, o Ensino Médio oferecera a
todos os estudantes, nas três series o componente curricular Projeto de Vida, por
meio do qual terão a possibilidade de optar pelos itinerários formativos, integrados,
conforme suas expectativas para o futuro.
O artigo n.º 2 da Lei n.º 9.394/1996 (LDB) prevê a promoção e o incentivo ao
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a sua
qualificação para o trabalho. Aliado a esse compromisso, o componente Projeto de
Vida dialoga com a habilidade de reflexão do estudante, sua atuação cidadã e seus
projetos existenciais como um todo. Juntos os princípios gerais da Educação Básica
e princípios apresentados no artigo 5.º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio (BRASIL, 2018) também assinalam a importância do Projeto de Vida
como estratégia de reflexão sobre a trajetória pessoal, cidadã e profissional dos
estudantes.
Sobretudo, a característica preponderante do Projeto de Vida no Ensino
Médio é a formação integral dos jovens,
pois os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral
do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu
projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e
socioemocionais (BRASIL, 2018).

Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a educação integral


tem como propósito a formação e o desenvolvimento pleno dos estudantes,
compreendendo “a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento,
rompendo com visões reducionistas que privilegiam a dimensão intelectual ou a
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dimensão afetiva” (BRASIL, 2018, p. 14). Nessa concepção o jovem é protagonista


de sua formação, sendo ele responsável por fazer escolhas e tomar decisões.
É função da escola, além de promover a aprendizagem dos conhecimentos
científicos e culturais historicamente construídos/produzidos pela humanidade,
despertar os sonhos, a busca de propósitos e, com isso, o sentimento de
pertencimento;

do jovem ao encontrar/ (re)conhecer seu lugar no mundo. Por isso, quando


se fala em Projeto de Vida, faz-se necessário abordar a importância da
educação socioemocional que deve estar alinhada com as demandas
globais e locais da educação, seguindo os quatro pilares da educação:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser
(DELORS, 2003).

6.15.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM/COMPETÊNCIAS GERAIS

Os direitos e os objetivos gerais de aprendizagem e as competências


específicas estabelecidos para a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio
são elementos obrigatórios das propostas curriculares e currículos das instituições e
redes de ensino.
§ 1º Competência é entendida como a mobilização de conhecimentos
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais) e
atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho, atendendo o protagonismo e a
autonomia do estudante.
§ 2o A expressão competências e habilidades deve ser considerada como
equivalente à expressão direitos e objetivos de aprendizagem.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e

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autoria na vida pessoal e coletiva.


6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

6.15.3 OBJETIVOS

● Auxiliar os jovens a refletirem sobre seus desejos e objetivos, aprendendo


a se organizarem, estabelecerem metas, planejarem e desenvolverem
determinação, esforço, autoconfiança e persistência na realização de seus projetos
presentes e futuros;
● Apoiar os jovens na compreensão do mundo do trabalho, das novas
tendências e profissões da sociedade contemporânea, com a finalidade de propiciar
escolhas aos estudantes, entre elas, a dos Itinerários Formativos, antes e após a
conclusão do Ensino Médio;
● Contribuir para a formação dos estudantes por meio da formulação de um
projeto de vida, que contemple as dimensões pessoais, sociais, educacionais e
profissionais;
● Incentivar a autorreflexão dos estudantes, entendidos como sujeitos que
constroem suas trajetórias, considerando a diversidade de contextos sociais,
culturais, geográficos, políticos e econômicos, que influenciam as suas ações;
● Promover o diálogo e a escuta ativa dos jovens estudantes no cotidiano
das aulas e demais práticas pedagógicas;
● Desenvolver elementos teóricos e práticos que garantam ao jovem o
efetivo exercício da autonomia para as escolhas pessoais de vida, frente a sua
realidade e dinâmica do mundo contemporâneo, seu constante movimento de
mudanças e os novos desafios que são produzidos cotidianamente.

6.15.4 JUSTIFICATIVA

O processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


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e os marcos legais mais recentes definiram2 a reformulação na arquitetura curricular


das diversas modalidades do Ensino Médio no Paraná, por meio da:
a) ampliação da jornada dos estudantes;
b) reorganização curricular, buscando a flexibilização de trajetórias como
estratégia de aproximação das realidades dos estudantes;
c) articulação com percursos formativos no mundo do trabalho;
a) ampliação das oportunidades para o desenvolvimento do projeto de vida
dos estudantes.
O Novo Ensino Médio evidencia a urgente necessidade de considerar em
sua elaboração o que esses estudantes possuem como demanda de vida pessoal,
social, educacional e profissional, nas diferentes formas em que vivem a experiência
escolar. Para isso, o Estado do Paraná buscou identificar os principais aspectos que
motivam e engajam esses jovens a continuar os estudos e/ou ingressar no mundo
do trabalho. Uma pesquisa revelou que os jovens do Ensino Médio possuem o
desejo de serem reconhecidos nas suas especificidades e singularidades, o que
implica serem acolhidos na sua diversidade. Para tal, é necessário situar esse
momento da vida como um momento privilegiado de construção de identidades, de
projetos de vida, de experimentação e do desenvolvimento da autonomia (PARANÁ,
2021).

6.15.5 QUADRO ORGANIZADOR


1ª SERIE
PROJETO MEUS IDEAIS
HABILIDADES DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores
importantes para si e para o coletivo, que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e
responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e
resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a
valorização da diversidade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEUDOS CARGA
CONHECIMENTO HORARIA
Reconhecer as questões sociais, culturais e A importância do Projeto de Ideais, objetivos e
ambientais do contexto em que vive e Vida para concretizar meus metas.
analisar como essas questões interferem na ideais. Onde eu vivo e quais as
construção da sua subjetividade e de seus minhas relações de
objetivos pessoais e profissionais. convívio.
Compreender a importância da empatia nas Eu, o outro e nós. De que maneira as 4
relações sociais, considerando a opinião e relações de convívio
sentimentos do outro, combatendo o interferem na
preconceito e valorizando a diversidade. construção de quem eu
sou e de meus
objetivos pessoais e
profissionais.
A importância da
empatia em minhas
relações sociais.
2. HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar
objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse,
frustração, fracasso e adversidade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Reconhecer suas qualidades e fragilidades A resiliência nas relações Autoconhecimento 6
nos aspectos físicos, cognitivo e sociais (físico, mental e
socioemocional e utilizar esse emocional).
(re)conhecimento para superar desafios e Autocontrole emocional:
alcançar objetivos pessoais e profissionais. paciência.
Expectativas para a
formação pessoal e o
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futuro profissional.
Autoconfiança.
Autoeficácia.
Metacognição.
Autoavaliação e
feedback.
Gestão do processo de
desenvolvimento
pessoal e profissional.
Expectativas e
frustrações: superar
desafios
3. HABILIDADES PARA A VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
HABILIDADE DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender os conceitos de ética e Valores profissionais (ética, Liderança e cidadania.
cidadania e elaborar projetos pessoais compromisso, responsabilidade, A arte para desenvolver
produtivos com base nestes princípios, adaptabilidade). a
utilizando estratégias de planejamento, Oratória. criatividade.
organização e empreendedorismo.
Avaliar situações que demandem um Trabalho colaborativo. A arte de negociar. Avaliar
trabalho de liderança colaborativo, para Liderando minha trajetória Mapear aptidões: situações que
traçar propostas originais que levem em rumo ao sucesso profissional. pontos fortes e pontos demandem um
conta os riscos e as incertezas das escolhas Introdução ao de atenção. trabalho de
individuais e coletivas na prática. empreendedorismo. Intercâmbio cultural e liderança
profissional com as colaborativo,
Universidades. para traçar
propostas
originais que
levem em conta
os riscos e as
incertezas das
escolhas
individuais e
coletivas na
prática.
4. CARREIRAS PROMISSORAS
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para
respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre
respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer as relações entre trabalho e O trabalho no século XXI. Trabalho e tecnologia. 8
tecnologia e identificar as carreiras que mais Trabalho em rede.
se aproximam de suas aspirações e Carreira(s) x emprego.
objetivos presentes e futuros. Carreiras direcionadas
Diferenciar carreira e emprego, utilizando às áreas tecnológicas.
dados, fatos e evidências com base em A Universidade e o
critérios científicos, éticos e estéticos para mundo do trabalho.
respaldar conclusões, opiniões e O curso técnico e o
argumentos, levando em consideração mundo do trabalho.
valores universais como liberdade,
democracia e justiça social.
5. PROFISSÕES - EIXO TECNOLÓGICO
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e

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efetividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer as diversas carreiras ligadas à As profissões e a formação Engenharia de software. 8
formação tecnológica, refletindo sobre seu tecnológica (média salarial, Ciência da computação.
desenvolvimento, aspirações e objetivos rotina do trabalho, vantagens e Marketing digital.
presentes e futuros. desvantagens da área. Professor(a) do eixo.
Identificar a média salarial, rotina do (Área tecnológica)
trabalho, vantagens e desvantagens das
profissões e formação na área do eixo
tecnológico.
Relacionar as possibilidades profissionais à
sua realidade, interesse e adesão,
contribuindo para a construção do seu
projeto de vida.
6. PROFISSÕES - EIXO EXATAS
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Ponderar continuamente sobre seus As profissões e a formação na Engenharias. 8
objetivos e aspirações e refletir sobre como Área das Ciências Exatas Arquitetura.
suas escolhas e decisões impactam seu (média salarial, rotina do Economia.
próprio desenvolvimento e seus propósitos. trabalho, Professor(a) do eixo
Conhecer as diversas carreiras ligadas à vantagens e desvantagens da (Área de exatas)
formação na área das ciências exatas, Área).
refletindo sobre seu desenvolvimento,
aspirações e objetivos presentes e futuros.
Identificar a média salarial, rotina do
trabalho, vantagens e desvantagens das
profissões e formação na área das ciências
exatas.
7. EIXO LINGUAGENS, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Identificar aspirações e oportunidades que As profissões e a formação na Direito. 14
orientem suas escolhas e ações nas Área de Linguagens, Ciências Administração de
dimensões pessoal, profissional e cidadã. Humanas e Sociais Aplicadas empresas.
Conhecer as diversas carreiras ligadas à (média salarial, a rotina do Comércio exterior.
formação na Área de Linguagens e Ciências trabalho, as vantagens e Jornalismo.
Humanas e Sociais Aplicadas, refletindo desvantagens da área). Publicidade e
sobre seu desenvolvimento, aspirações e propaganda.
objetivos presentes e futuros. Relações públicas.
Identificar a média salarial, rotina do Professor (a) do eixo.
trabalho, vantagens e desvantagens das (Área de Linguagens e
profissões e formação na Área de Ciências Humanas e
Linguagens, Ciências Humanas e Sociais Sociais Aplicadas).
Aplicadas. Psicologia.
8. PROFISSÕES - EIXO CIÊNCIAS DA NATUREZA
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer as diversas carreiras ligadas à As profissões e a formação na Medicina. 14
formação na Área de Ciências da Natureza, Área de Ciências da Natureza Enfermagem.
refletindo sobre seu desenvolvimento, (média salarial, a rotina do Biomedicina.
aspirações e objetivos presentes e futuros. trabalho, as vantagens e Odontologia.
Identificar a média salarial, rotina do desvantagens da área). Estética.
trabalho, vantagens e desvantagens das Professor (a) do eixo.
profissões e formação na Área de Ciências (Área de Ciências da
da Natureza. Natureza).
Esboçar planos que contemplem os objetivos Fisioterapia.
pessoais e/ou profissionais, considerando Nutrição.
valores éticos e cidadãos.

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9. PROJETANDO O FUTURO PROFISSIONAL - ESCOLHA DO ITINERÁRIO FORMATIVO DE APROFUNDAMENTO


HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Analisar as possibilidades da carreira Avaliação de possibilidades. Carreiras e profissionais 8
profissional e relacioná-las ao itinerário Carreira e o mundo do trabalho. híbridos. Planejamento
formativo com base nas metas e propósitos Relação entre a escolha estratégico.
pessoais. profissional e o Itinerário Metas e propósitos
Registrar síntese do percurso de formação Formativo. pessoais: definições e
realizado, com base em diário de bordo e/ou planejamento.
portfólio, para justificar a escolha de um Planejamento para a
itinerário formativo. construção da trajetória
profissional e escolha
de Itinerário Formativo.
TOTAL: 80 aulas
2ª SÉRIE
1. JUVENTUDE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: INCERTEZAS E DECISÕES
HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para
respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre
respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
HABILIDADES DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender as dinâmicas de atuação Sociedade global e local: Dinâmica da atuação 6
social, refletindo sobre os impactos das conceito e contextos. social, ações
ações individuais e coletivas na sociedade. Instituições e sistemas (sociais, participativas e
Identificar aspirações para sua vida pessoal, políticos, econômicos e colaborativas.
cidadã e profissional, a curto e médio prazo culturais). estrutura e Ações individuais e/ou
e definir estratégias éticas de ação que organização. coletivas: estratégias
mobilizem tais aspirações. O sujeito em seu contexto: para mediar e intervir
planejamento, estratégias e sobre o cotidiano a
possibilidades de ações. partir dos saberes
escolares.
2. O QUE COMPÕE O PROJETO DE VIDA
HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Estabelecer metas para atingir aspirações Concepções e práticas de Possibilidades de 6
referentes à vida pessoal, social e projeto de vida. atuação no mercado de
profissional. trabalho.
Desenvolver estratégias de planejamento, Metas pessoais e
organização ou empreendedorismo, profissionais.
pessoais e coletivas. Estratégias pessoais e
coletivas.
3. JUVENTUDE E TECNOLOGIA
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas,
analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender as relações entre as O mundo em transformação. A revolução digital e o 6
inovações tecnológicas e o mundo do Empreendedorismo digital. trabalho.
trabalho. Significado e
Desenvolver propostas de possibilidades para o
empreendedorismo utilizando diferentes mundo do trabalho.
linguagens e tecnologias digitais.
4. O FUTURO DO TRABALHO, MUDANÇAS SOCIAIS E MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO
HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e

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ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.


(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções
para problemas diversos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Identificar as principais mudanças ocorridas Trabalho flexível. Prestação de serviços. 6
no mundo do trabalho na última década e Noções sobre marketing digital. O Teletrabalho /Home
seus reflexos nas sociedades. office.
Conhecer as ações de comunicação que as
empresas utilizam por meio da internet como
forma de divulgar e comercializar seus
produtos e serviços.
5. LIDERANÇA, MEDIAÇÕES DE CONFLITOS E TRABALHO COLABORATIVO
HABILIDADES DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e
resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a
valorização da diversidade.
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer os tipos de liderança e reconhecer As habilidades necessárias para Tipos de liderança. 6
características de grandes líderes, levando tornar-se um líder. A trajetória de grandes
em consideração valores éticos e cidadãos. Mediação de conflitos na esfera líderes. Trabalho
Desenvolver a empatia, refletindo sobre sua pessoal e profissional. colaborativo.
importância nas relações de liderança.
Reconhecer a diferença entre trabalho
cooperativo e colaborativo para propor
estratégias de ação voltadas à colaboração.
6. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO AFETIVA E RESILIÊNCIA
HABILIDADE DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e
resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a
valorização da diversidade.
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer e utilizar diferentes linguagens Os tipos de comunicação. A importância do 4
para argumentar de forma ética com base Capacidade de adaptação para feedback para o
em conhecimentos e fontes confiáveis, absorver as mudanças. crescimento pessoal e
respeitando pontos de vista divergentes. Começar de novo: desafios, profissional.
Desenvolver a resiliência e persistência determinação e autoconfiança.
frente às adversidades e imprevistos que Tolerância, persistência e
podem ocorrer ao longo da vida. assertividade.
Reconhecer a importância do feedback como
ferramenta de aprendizado e crescimento
pessoal e profissional.
7. PROFISSÕES DO SÉCULO XXI
HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções
para problemas diversos. HABILIDADE DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou
ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados
ao bem comum.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Propor soluções de problemas socioculturais Profissões de destaque na Trabalho em equipe. 8
e/ou ambientais referentes ao âmbito contemporaneidade: As cooperativas e a
escolar, utilizando conhecimentos oportunidades e desafios. prática
resultantes de investigações científicas. Conhecimento técnico científico profissional.
Elaborar estratégias coletivas a partir de um para a concretização de
objetivo comum, desenvolvendo a confiança projetos pessoais ou
mútua e a boa comunicação entre a equipe. profissionais.
Desenvolver o exercício do diálogo entre os Redes de cooperação e o
colegas, adotando uma postura ativa no mundo do trabalho.
planejamento e tomada de decisões
pessoais e cooperativas.

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TOTAL: 40 AULAS
3ª SÉRIE
1. ETAPAS DO PROJETO DE VIDA
HABILIDADE DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou
ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados
ao bem comum.
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Compreender que o plano de ação pode se O projeto de vida como um Plano de ação para 6
modificar à medida que ocorre o plano pessoal e coletivo. gestão da carreira.
aprimoramento das dimensões pessoal, Planejamento estratégico
social e profissional. profissional para consolidar o
Elaborar um plano de ação que contemple a Projeto de Vida.
reflexão sobre a história de vida pessoal,
repensando o presente e projetando o futuro.
Definir ações concretas com foco e
efetividade incluindo os estudos de
viabilidade para colocar em prática o projeto
de vida.
2. QUALIFICAÇÃO DO PROJETO DE VIDA
HABILIDADE DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
HABILIDADE DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou
ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados
ao bem comum.
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Aprimorar o projeto de vida elaborado, Relações entre projeto de vida, Projeto de vida e as 6
considerando as exigências do mundo do responsabilidade e impacto exigências do mundo do
trabalho e o impacto social das ações social. trabalho.
definidas. Conexões entre projeto de vida, Apresentação da prévia
Compartilhar o Projeto de Vida por meio de com as dimensões pessoais, do projeto de vida.
apresentação, como estratégia de sociais e profissionais.
comunicação e reflexão sobre sua Projeto de vida: quais decisões
construção pessoal e objetivos profissionais já tomadas, precisam ser
pretendidos. mudadas?
3. O PREPARO PARA OS EXAMES SELETIVOS
HABILIDADE DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais
e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Estruturar um currículo que transmita de Seleções para o mundo do Como elaborar um 6
forma clara, honesta e objetiva o percurso trabalho. currículo.
profissional e a formação escolar existente. Seleções para o mundo Técnicas para a
Desenvolver boas práticas para a realização acadêmico. realização de uma boa
de entrevistas profissionais. entrevista.
Conhecer os principais exames que Os principais exames
acontecem no território brasileiro e que
aperfeiçoar hábitos de estudo para o ENEM acontecem no território
e/ou vestibular(es). brasileiro.
ENEM em foco:
determinação e
organização.

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Vestibular em foco:
determinação e
organização.
4. NETWORKING, REDES SOCIAIS E EMPREGABILIDADE
HABILIDADE DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores
importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e
responsáveis.
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Avaliar de forma consciente a utilidade das A importância do networking Empreendedorismo 4
redes sociais, discernindo o tempo de uso e para a consolidação da digital.
reconhecendo-as como instrumento que trajetória O uso consciente das
facilita a comunicação entre seus usuários. profissional. redes sociais.
Utilizar e/ou criar uma rede de contatos,
trocando informações de forma relevante
com base na colaboração e ajuda mútua.
5. ESCRITÓRIO DE IDEIAS
HABILIDADE DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas,
analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Conhecer a legislação que rege os direitos A criatividade na geração de A importância das ideias 4
autorais, com base no compartilhamento de ideias. na
informações, arquivos, imagens e outros, Direitos autorais. concretização de
considerando os contextos em que isso projetos futuros.
ocorre. Gestão e inovação na
Compreender o conceito de propriedade esfera profissional.
intelectual e diferenciar os tipos existentes Direitos autorais na
visando o respeito à criação humana e ao produção de pesquisas
empreendedorismo. e projetos.
Reconhecer a importância de projetos
inovadores para a geração de ideias e
criatividade na esfera profissional.
6. FORMAÇÃO DE LÍDERES
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar
objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse,
frustração, fracasso e adversidade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Desenvolver a capacidade de se engajar, em Técnicas comportamentais de A importância da 4
formação contínua durante a vida, para liderança. postura e
alcançar objetivos pessoais e profissionais Técnicas de mentoring e comunicação para a
de maneira persistente e resiliente. coaching para a dimensão construção da trajetória
Refletir sobre a importância da adoção de pessoal e educacional e
uma linguagem corporal adequada, profissional. profissional.
considerando os diversos contextos.
7. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL E PROJETO DE VIDA
HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar
objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse,
frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Estabelecer relações entre a trajetória Relação entre a trajetória Trajetórias exitosas na 4
pessoal e profissional com o projeto de vida pessoal e profissional com seu esfera social e
elaborado, aprofundando discussões e projeto de vida. profissional.
chegando a conclusões que permitam a
consolidação do percurso realizado.
8. CONSOLIDAÇÃO: ETAPA FINAL DO PROJETO DE VIDA
HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou
inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

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(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas,
analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DO CONTEÚDOS CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
Apresentar à comunidade escolar o portfólio Consolidação do projeto de Socialização do portfólio 6
construído ao longo das etapas das três vida. do projeto de vida.
séries do Ensino Médio.
TOTAL: 40 aulas

6.15.6 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A estrutura do Projeto de Vida é interdisciplinar; assim, todas as áreas do


conhecimento devem estar contempladas para a consecução fidedigna de tal
projeto. O campo educacional tem que estar preparado para as mudanças impostas
pela atual conjuntura, que anseia por estudantes preparados para a vida, no sentido
lato, bem como para o mundo do trabalho, demonstrando competências
socioemocionais e, também, a capacitação para intervir ativamente na esfera
coletiva, por isso, faz-se necessário que o Projeto de Vida seja construído e
encaminhado metodologicamente de forma integrada.
Os encaminhamentos metodológicos do componente promovem a prática do
diálogo permanente com os estudantes e seus projetos de vida, respeitando e
valorizando as diferenças, as novidades que as culturas juvenis trazem. As ações
dialógicas ocorrem de maneira coletiva, com respeito e empatia entre os sujeitos
envolvidos no processo educativo, bem como de forma individualizada, com
atenção às diversidades dos sujeitos na autoria de suas trajetórias.
Recomenda-se a prática de Grupos de Diálogos, metodologia na qual o
Ensino Médio e os projetos de vida são pensados a partir da ótica das juventudes.
Tal prática visa propiciar, aos sujeitos da escola, um olhar sobre o jovem que vai
além da condição de aluno, condição esta que, muitas vezes, aparece como um
dado natural, independente das experiências que vivenciou, sua idade, sexo ou sua
origem social (LEÃO; DAYRELL, REIS, 2011).
Nos grupos de diálogos, os jovens elaborarão seus projetos de vida
centrados nas expectativas de escolarização e do mundo do trabalho. A escuta
ativa dos estudantes por intermédio desta metodologia promove no ambiente
escolar, depoimentos e compartilhamento de experiências em prol da elaboração
dos projetos de vida e resulta em impactos positivos para as juventudes no contexto
educacional.
Para encaminhar metodologicamente os objetivos de aprendizagem do
componente curricular de Projeto de Vida, é necessário adotar metodologias ativas
(aprendizagem por projetos, por desafios, jogos, sala de aula invertida, etc.) bem
como um conjunto de atividades práticas presenciais e digitais, e técnicas
diversificadas na promoção do protagonismo dos estudantes, desenvolvendo
competências que contribuirão na efetivação de seus propósitos e objetivos de vida
presentes e futuros.
Em adição às metodologias de aprendizagem, faz-se necessário o uso
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responsável e criativo de recursos digitais no ambiente escolar e familiar, com foco


principalmente (1) na compreensão do contexto de sua participação e protagonismo
no ambiente digital, a partir de sua interação com o meio e seus ambientes
correlatos; (2) no discernimento, na busca e curadoria de informações em
ambientes digitais de maneira a contribuir em seu desenvolvimento educacional; (3)
no entendimento do uso midiático com senso de responsabilidade e ética nas
interações digitais.
Nesse sentido, o olhar para o estudante, na sua condição de jovem, fomenta
a reflexão sobre as emoções, desejos, habilidades, contexto social e anseios em
relação à formação superior e/ou ao mundo do trabalho. A prática educativa do
componente curricular de Projeto de Vida leva em consideração experiências e
conceitos que os jovens formulam a respeito de si e de seu futuro, pois eles
assumem a autoria do seu percurso tomando decisões e fazendo escolhas que
marcam as suas trajetórias.
Os professores serão formados para viabilizar a participação ativa do
estudante no processo de aprendizagem, de forma a exercitar a escuta ativa de
todos, sempre encorajando a participação e o engajamento para estimular o
raciocínio lógico, contextualizando perguntas e promovendo atividades que
permitam a problematização nas rodas de conversa, debates, seminários e
apresentações, tornando-se mediadores das discussões, promovendo a
aprendizagem para lidar com conflitos pessoais e/ou coletivamente, os quais podem
surgir ao longo do ano letivo.
Os recursos didáticos devem favorecer os processos de troca de saberes,
de experiências, sentimentos e vivências, fomentando, assim, a construção
colaborativa de conhecimento e a resolução coletiva de problemas. Precisam ser
coerentes com os encaminhamentos metodológicos, cujo propósito é ter o estudante
como protagonista do processo de aprendizagem. Assim, para realização dessas
atividades sugere-se:
✔ Laboratório de Informática, ambientes virtuais de aprendizagem e
aplicativos digitais;
✔ Recursos audiovisuais (vídeos, áudios, músicas, etc);
✔ Cartolinas, papel sulfite e canetinhas;
✔ Flip chart;
✔ Computadores, tablets e celulares, sempre que possível.

6.15.7 AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo de ensino e de aprendizagem


e, como definida na legislação (BRASIL, 1996), deve ser contínua e cumulativa,
permitindo que tanto professor quanto estudantes identifiquem o grau de
compreensão e apropriação de conceitos e práticas trabalhados, bem como das
habilidades desenvolvidas, sem o intuito de classificar ou selecionar.
Para que o Projeto de Vida se torne significativo para o estudante, deve ser
compreendido como construção, interlocução e representação da realização de
desejos, levando em consideração seu contexto social, fomentando, com isso, um
processo que reexamina suas possibilidades e limitações, bem como sua posição
diante da vida. Neste reexame, as incertezas dos estudantes permitem inter-
relacionar sonhos e conjuntura social.
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A avaliação para este componente é praticada de maneira processual, ativa,


explícita e intencional, englobando aspectos subjetivos como as questões
socioemocionais e objetivos, assim como, o contexto social do estudante. De acordo
com Libâneo (1994, p.202), essa prática contribui para o desenvolvimento
intelectual, social e moral dos estudantes. O mesmo autor destaca que o processo
avaliativo também auxilia a autopercepção do docente, no sentido de questionar-se
sobre os encaminhamentos pedagógicos adotados: “Estou ajudando os alunos a
ampliarem suas aspirações, a terem perspectivas de futuro, a valorizarem o
estudo?”
O acompanhamento pedagógico do desenvolvimento do estudante, bem
como a verificação de seu rendimento, deverá englobar o saber enquanto valor
sócio-histórico desenvolvido ao longo de sua trajetória, contemplando
conhecimentos e metodologias que despertem postura crítica e promovam
estratégias de enfrentamento diante da complexidade da sociedade contemporânea,
orientando-o em seu projeto de vida.
Nesse sentido, é salutar ressaltar a importância da consciência social que
viabiliza a inserção do estudante de maneira crítica em uma realidade complexa.
Com o processo de interação com o outro, o estudante vai internalizando alguns
pressupostos necessários para a convivência social: saber ouvir, dialogar, respeitar
o pensamento do outro, aprender com o outro, criar vínculos e o primordial,
ressignificar suas ações a partir do contexto vivenciado.
O docente deverá explicitar os objetivos de cada aula, bem como a maneira
que serão comunicados ao ambiente escolar por meio do Projeto de Vida,
promovendo a pedagogia da presença que, na concepção de Costa (1991) significa
que estar presente é mais do que estar perto, é fazer com que a presença do
estudante seja efetiva na vida dos outros.
Com o despertar da presença educativa, o estudante poderá exercer nos
outros uma influência construtiva. Isso conflui para o desenvolvimento do
protagonismo juvenil, que é a participação que gera autonomia, autoconfiança e
autodeterminação no estudante, apoiando-o na construção de si e a percepção
sobre o outro, que por consequência, culminará no seu Projeto de Vida.
Ao exercer o protagonismo, o estudante toma decisões de forma estratégica
e responsável, participa do desenvolvimento das diversas etapas das atividades e
avalia as aprendizagens.
Com base nos pressupostos apresentados, reafirma-se que a avaliação do
componente curricular Projeto de Vida, deve se dar de forma diagnóstica, contínua,
processual e sistemática. Tanto os registros dos docentes quanto às produções dos
estudantes servem como subsídios para analisar as práticas pedagógicas,
compreendidas como instrumentos de aprendizagem, que permitem a retomada e
reorganização do processo de ensino.
Portanto, cabe ao corpo docente efetuar o registro impresso e digital de
todas as atividades executadas pelos estudantes, para que, posteriormente, sejam
organizados momentos de devolutiva e de retomadas. Dessa forma, a avaliação não
se configura como prática estanque e isolada do processo de ensino e de
aprendizagem, muito menos de simples aferição de notas ao final de um período,
visto que, a avaliação no Novo Ensino Médio é apresentada a partir de uma
concepção eminentemente formativa.
Os instrumentos avaliativos devem ser diversificados, buscando a inclusão
das diferentes formas de aprender, considerando se ambientes presenciais e
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digitais, com a participação efetiva dos estudantes. Algumas possibilidades de


instrumentos avaliativos:
● Projetos;
● Estudo de casos;
● Apresentação de trabalhos;
● Feiras e exposições;
● Debates;
● Simulações;
● Portfólios;
● Provas;
● Avaliação por rubricas;
● Avaliação entre pares;
● Autoavaliação.
É importante adotar critérios e instrumentos avaliativos evidentes e
específicos, que permitam acompanhar o desenvolvimento dos estudantes em um
movimento de observação e feedback, com a participação ativa deles, para um
melhor diagnóstico dos avanços formativos realizados e dos pontos em que podem
melhorar.

6.16 NEM – IF- LGG/CHS

6.16.1 ARTE I

Título do Componente Curricular Arte I – Mídias Digitais e Processos Criativos

Etapa de ensino Ensino Médio - 2ª série

Carga horária 02 aulas semanais

6.16.2 INTRODUÇÃO

Trilha de Aprendizagem Mídias Digitais e Processos Criativos: esta Trilha de


Aprendizagem tem como objetivo aprofundar e desenvolver os conhecimentos dos
estudantes sobre práticas artísticas, recursos criativos, mídias digitais e suas
interações na sociedade de forma crítica e responsável.
Por meio da análise de obras de arte, produções audiovisuais, fotografias e
textos buscará despertar a sensibilidade, a percepção e promover reflexões éticas e
o senso estético dos estudantes, compreendendo como as diferentes linguagens se
articulam nas relações entre arte e mídia, sem limitar o que se produz a um único
meio ou formato.
Proporcionará vivências em processos de produções individuais e
colaborativos, com criações e recriações conectadas ao contexto e estilo de vida dos
estudantes e que favoreçam maneiras de se conhecer, se expressar e se conectar
com o mundo.
Esta Trilha será ofertada para os estudantes da 2ª série do Ensino Médio e
encontra-se organizada em três seções temáticas: As linguagens nas mídias digitais
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que traz como Eixo Estruturante: Investigação Científica; Núcleos de produção e


práticas criativas e o Eixo Estruturante: Processos Criativos e Empreendedorismo;
Estratégias criativas de produção com o Eixo Estruturante Empreendedorismo e
Mediação e Intervenção Sociocultural.
A Trilha está organizada em uma seção temática por trimestre: As
linguagens nas mídias digitais: conhecer e compreender o uso das diferentes
linguagens, suas funções e inserções na cultura digital de forma crítica-reflexiva para
que os estudantes se tornem leitores/autores. O estudante vai investigar as
diferentes plataformas digitais, suas intencionalidades, como também a produção e
circulação de informações e ideias nas mídias digitais, articulando com princípios
éticos e estéticos.
Núcleos de produção e práticas criativas: promover atividades práticas e
oficinas com foco nas linguagens, experimentações realizadas de forma colaborativa
na criação de produções que gerem impactos sociais e culturais, a fim de
desenvolver o protagonismo do estudante.
Estratégias criativas de produção: por meio da análise e avaliação sobre as
possibilidades de empreender em seu próprio contexto, proporcionar e ampliar a
participação do estudante na realização de projetos que articulem práticas artísticas
criativas, explorando as diferentes linguagens e seus processos de adaptação de
discursos.
Para cada seção temática haverá uma produção como proposta permanente
do processo de aprendizagem da Trilha e ao término do percurso, as produções
realizadas durante as seções serão integradas a uma produção final, que nesta
Trilha será um canal da turma em uma plataforma de compartilhamento de vídeos.

6.16.3 ESTRATÉGIAS/METODOLOGIA DE ENSINO

As Estratégias / Metodologias de ensino


Quadro organizador
AS LINGUAGENS NAS MÍDIAS DIGITAIS
Objetivo de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Sugestões de Conteúdos
1. Investigar, analisar e Arte e Tecnologia. Autorretratos e selfies.
organizar discursos nas Contextos e práticas. Fotomontagens.
diversas práticas de Apreciação (avaliação de Ready-mades;
linguagem em diferentes aspectos éticos, estéticos e Redes sociais, sites, blogs,
mídias digitais, verificando o políticos em textos e aplicativos etc.
funcionamento dos efeitos de produções artísticas e Recursos e tecnologias
sentido em seus enunciados. culturais etc.); Condições de digitais.
produção, circulação e Intencionalidades.
recepção de discursos e atos Linguagem da Internet.
de linguagem multimidiáticos
e multissemióticos.
2. Compreender, interpretar Arte e Tecnologia. Tecnologias digitais na arte;
e posicionar se ante as Contextos e Práticas. Street Art;
diversas visões de mundo Condições de produção, Ética;
representadas nas mídias circulação e recepção de Intencionalidades;
digitais, para intervir de textos e atos de linguagem Adequação da linguagem ao
forma ética e responsável no universo digital. público.
em diversos contextos por Apreciação (avaliação de Composição de imagem
meio de diferentes aspectos éticos, estéticos e pessoal nas redes sociais.
linguagens. políticos em textos e
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produções artísticas e
culturais. Relação entre
discursos, atos de linguagem
e valores.
NÚCLEOS DE PRODUÇÃO E PRÁTICAS CRIATIVAS
Objetivo de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Sugestões de Conteúdos
1. Vivenciar e propor Elementos das Linguagens Improvisação artística
processos de criação Artísticas. individual e coletiva.
autorais, individuais e Processos de Criação. Fotorrealismo e Hiper-
coletivos em diferentes Contextos e práticas. realismo.
mídias digitais, utilizando as Arte e Tecnologia. Desenho, pintura, vídeo,
linguagens (artísticas, Prática de oralidade: fotografia etc.
corporais, verbais, entre Planejamento, produção e Recursos e tecnologias
outras), para interagir no edição de textos escritos e digitais.
contexto das redes sociais. multissemióticos. Situação de interação social
do texto oral.
Estratégias de engajamento
em redes sociais.
2. Avaliar oportunidades Contextos e práticas. Projeção, obras digitais.
disponíveis nas mídias Arte e Tecnologia. Estratégias de engajamento
digitais e sua utilização na Processos de criação. Experimentação artística
concretização de projetos Práticas discursivas de individual e coletiva.
pessoais e/ou profissionais compreensão e produção Gestão de redes sociais
de modo estratégico. oral/escrita: Relação entre ideias e
Processos de autoria coletiva construção de sentido:
de produções textuais orais coerência sintática e
contemporâneas, com estilística.
estratégias de remidiação, Adequação de gênero ao
multimídia e transmídia. suporte e aos recursos de
transmídia e/ou multimídia.
Prospecção de público-alvo.
ESTRATÉGIAS CRIATIVAS DE PRODUÇÃO
Objetivo de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Sugestões de Conteúdos
1. Desenvolver projetos Contextos e Práticas. Cinema. Cinema de
relevantes para atuar de Arte e Tecnologia. animação.
forma criativa, consciente e Processos de Criação. Experimentação artística
autônoma no cotidiano Práticas discursivas de coletiva.
utilizando os recursos das leitura, produção oral e Recursos e tecnologias
mídias digitais. escrita: digitais.
Condições de produção, Contexto de produção,
circulação e recepção de recepção e circulação.
discursos e atos de Condições do contexto:
linguagem. histórico, social, político,
cultural, econômico, etc.
Gestão das redes sociais
Estratégias de engajamento
e de monetização.
2. Aplicar recursos criativos Contextos e Práticas. Arte contemporânea.
produzidos em mídias Arte e Tecnologia. Mídias sociais na arte.
digitais para solucionar Processos de Criação. Culturas digitais.
problemas socioculturais Práticas discursivas de Experimentação artística
e/ou ambientais em âmbito compreensão e produção individual e coletiva.
local, regional e global. oral: Adequação de gênero ao
Adequação e inadequação. suporte e aos recursos de
Inteligibilidade. transmídia e/ou multimídia.
Estratégias de monetização.

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6.16.4 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser vista como parte integrante e deve acontecer ao longo
de todo o processo de ensino e aprendizagem. Deve estar ancorado em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e
discussão, que considerem a relação do estudante com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
A avaliação será realizada em função da aprendizagem, da apropriação
dos conteúdos e para que isto ocorra serão utilizados métodos e instrumentos
diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no
Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar do colégio, buscando diagnosticar
o conhecimento e as dificuldades mediando e integrando de forma democrática, o
conhecimento como ação, reflexão e nova ação.
Para cada trimestre haverá uma produção como proposta permanente do
processo de aprendizagem da Trilha e ao término do percurso, as produções
realizadas durante as seções serão integradas a uma produção final, que nesta
Trilha será um canal da turma em uma plataforma de compartilhamento de vídeos.
A Matriz Curricular contempla uma carga horária de duas aulas semanais
de 50 minutos cada.
O Planejamento Docente ocorre a partir da PPC e dos Planos de Aula a
serem trabalhados trimestralmente, os quais são postados pelo DDC/DEDUC/SEED
no Sistema Livro Registro de Classe Online. Este possui campos específicos que
permitem ao professor organizar suas aulas de acordo com a necessidade dos
estudantes e articular a prática pedagógica ao currículo da rede. O Módulo
Planejamento do LRCO possibilita, além da alteração dos planos disponibilizados
pela Secretaria, a descrição das metodologias e avaliações a serem desenvolvidas.

6.16.5 EDUCAÇÃO FÍSICA I

Título do Componente Curricular Educação Física I – Práticas Esportivas

Etapa de ensino Ensino Médio - 2ª série

Carga horária 02 aulas semanais

6.16.6 INTRODUÇÃO

Esta Trilha de Aprendizagem tem como principal objetivo aprofundar e


ampliar os conhecimentos dos estudantes acerca das diferentes práticas esportivas,
ressaltando o esporte como fenômeno sociocultural de grande relevância na
sociedade, sendo considerado um patrimônio cultural da humanidade.
Abordará temas relacionados à compreensão da interdependência das
práticas esportivas com os contextos históricos, culturais, sociais, ambientais,
políticos e econômicos; aspectos éticos; a influência midiática e mercadológica nas
práticas esportivas; a relação entre esporte, saúde, qualidade de vida e bem-estar; a
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reflexão sobre as dimensões do esporte, possibilitando o potencial educativo e


contextualizado do fenômeno esportivo na escola, visando superar o modelo
reducionista da prática pela prática e de ênfase apenas nos aspectos técnicos e
táticos.
Diante da universalização das práticas esportivas e sua presença cada vez
maior no cotidiano das pessoas, em especial dos jovens, é necessário compreender
que o fenômeno esportivo é amplo, complexo e permite diversas perspectivas de
análise. Assim, no Ensino Médio, o estudo do esporte deve favorecer um diálogo
constante entre a lógica interna (características das ações motoras preestabelecidas
pelos diferentes tipos de esportes) e a lógica externa (significados sociais e contexto
histórico-cultural das práticas esportivas), com o objetivo de resgatar os valores que
privilegiem o coletivo em detrimento do individual, num constante exercício de
cidadania.
Levando em consideração as especificidades da realidade escolar e os
saberes cotidianos dos estudantes, esta Trilha proporcionará a experimentação e
fruição de diferentes práticas esportivas que podem ser adaptadas, (re)criadas e
(re)significadas por meio de projetos criativos e da análise crítica, para que possam
ser incorporadas ao projeto de vida dos estudantes, culminando com a organização
de um evento esportivo na escola.
Dessa maneira, a Trilha contribui para instrumentalizar os estudantes para
exercerem o papel tanto de praticantes quanto de espectadores, consumidores e
re(criadores) das práticas esportivas, ampliando sua autonomia e protagonismo.

6.16.7 ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE ENSINO

A Trilha está organizada em três seções temáticas, divididas por trimestres:


Esportes de invasão, campo e taco: esportes nos quais o objetivo é invadir o
setor defendido pelo adversário, buscando atingir a meta contrária para pontuar, ao
mesmo tempo em que protege sua própria meta e esportes nos quais o objetivo é
rebater a bola o mais distante possível e conquistar território.
Esportes de marca, precisão e técnico-combinatórios: esportes nos quais o
resultado é mensurado a partir do tempo, distância ou peso; esportes nos quais o
objetivo é acertar um alvo específico e esportes nos quais a comparação do
desempenho está centrada na beleza plástica (dimensão estética) e no grau de
dificuldade (dimensão acrobática) do movimento, levando em conta padrões,
códigos ou critérios estabelecidos nas regras.
Esportes de combate, rede e parede: esportes de luta e combate corporal;
esportes nos quais o objetivo é rebater ou lançar a bola ou outro objeto sobre a rede
em direção ao campo adversário e esportes nos quais os jogadores se posicionam
em frente a uma parede para rebater a bola.
Em cada seção temática haverá uma produção como proposta permanente
do processo de aprendizagem da Trilha. Ao término do percurso, as produções
realizadas durante as seções serão integradas a uma produção final, que nesta
Trilha será um evento esportivo.

PERCURSO TEMÁTICO

1ºTRIMESTRE
356
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ESPORTES DE INVASÃO, CAMPO E TACO


Eixo Estruturante Empreendedorismo
2º TRIMESTRE
ESPORTES DE MARCA, PRECISÃO E TÉCNICO-COMBINATÓRIOS
Eixos Estruturantes Investigação Científica e Processos Criativos

3º TRIMESTRE
ESPORTES DE COMBATE, REDE E PAREDE
Eixo Estruturante Mediação e Intervenção Sociocultural

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
1º TRIMESTRE
ESPORTES DE INVASÃO, CAMPO E TACO
EIXO ESTRUTURANTE: EMPREENDEDORISMO
HABILIDADE(S) DO EIXO
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e
empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos,
mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco,
persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e
sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades,
inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e
ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
HABILIDADE(S) DA ÁREA
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e
recursos das práticas de linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um
empreendimento produtivo.
(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as
práticas de linguagens socialmente relevantes, em diferentes campos de atuação,
para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO 1° TRIMESTRE
1- Conhecer, experimentar e vivenciar práticas esportivas, compreendendo
sua interdependência com os contextos históricos, culturais, sociais, ambientais,
políticos e econômicos, para ressignificar sua relação com essas práticas.
2- Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos acerca das
práticas esportivas de maneira ética, responsável e crítica, respeitando as limitações
corporais próprias e dos outros, para (re)criar e desenvolver práticas de maneira
colaborativa e com autonomia.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
• Histórico dos esportes de invasão, campo e taco;
• Regras básicas dos esportes de invasão campo e taco;
• Fundamentos básicos dos esportes de invasão, campo e taco.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
2º TRIMESTRE
ESPORTES DE MARCA, PRECISÃO E TÉCNICOS-COMBINATÓRIOS
EIXO ESTRUTURANTE: INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PROCESSOS
CRIATIVOS
HABILIDADE(S) DO EIXO
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(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e


evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio
de tecnologias digitais.
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas,
artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a
visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar
propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e
assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
HABILIDADE(S) DA ÁREA
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os
efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias.
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de
fruição, vivências e reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas
artísticas, culturais e/ou corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o
funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais
campos de atuação social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento,
entre outras), para participar de projetos e/ou processos criativos.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO 2° TRIMESTRE


1- Explorar, identificar e analisar dados, fatos e evidências relacionados às
práticas esportivas tematizadas com atenção, criticidade e ética, utilizando o apoio
de tecnologias digitais para compreender o funcionamento e os efeitos de sentido
materializados nas práticas.
2- Reconhecer produtos e processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica dos esportes técnico-combinatórios selecionando e mobilizando
intencionalmente recursos criativos de diferentes linguagens para participar, adaptar
e criar propostas de projetos criativos.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
• Histórico dos esportes de marca, precisão e técnico-combinatórios;
• Regras básicas dos esportes de marca, precisão e técnico-combinatórios;
• Fundamentos básicos dos esportes de marca, precisão e técnico-
combinatórios;
• Noções básicas dos fatores do movimento (fluência, espaço, peso e
tempo);
• Noções básicas de ritmo, sincronia, lateralidade;
• Noções básicas de equilíbrio-desequilíbrio, peso-contrapeso;
• Elementos individuais da ginástica (avião, vela, bandeira, paradas de mão
e de cabeça, ponte, espacate, folha, roda, rodada, rolamentos, peixe, salto de mãos,
corsa, gazela, pirueta e pivot);
• Expressão corporal.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
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3º TRIMESTRE
ESPORTES DE COMBATE, REDE E PAREDE
EIXO ESTRUTURANTE: MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL

HABILIDADE(S) DO EIXO

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais


diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o
coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes,
colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento
do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o
diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e
avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,
regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e
projetos voltados ao bem comum.
HABILIDADE(S) DA ÁREA
(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais
passíveis de mediação e intervenção por meio de práticas de linguagem.
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e
recursos das práticas de linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de
mediação e intervenção sobre formas de interação e de atuação social, artístico-
cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrático e republicano
com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.
(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção
sociocultural e ambiental, selecionando adequadamente elementos das diferentes
linguagens.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO 3° TRIMESTRE


1-Compreender a interdependência dos contextos sociais, ambientais,
políticos e culturais, para formular coletivamente propostas concretas de mediação e
intervenção sociocultural relacionadas ao bem comum, ao respeito à diversidade
humana e o cuidado com o meio ambiente.
2-Desenvolver e participar ativamente da proposição e implementação de
projetos de intervenção relacionados às diferentes manifestações da cultura corporal
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover manifestações adequadas às
necessidades e interesses da comunidade escolar.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
• Histórico dos esportes de combate, rede e parede;
• Regras básicas dos esportes de combate, rede e parede;
• Fundamentos básicos dos esportes de combate, rede e parede;
• Noções básicas de equilíbrio-desequilíbrio, peso-contrapeso;
• Noções básicas das ações motoras de ataque e defesa.

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OBJETOS DE
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM CONHECIMENTO SUGESTÕES DE CONTEÚDOS

1. Conhecer, experimentar eContextos históricos eCríquete.


vivenciar diferentes práticasculturais. Softbol.
esportivas compreendendo suaLazer e sociedade. Beisebol.
interdependência com os contextosAspectos biopsicológicos.
históricos, culturais, sociais,Vida de qualidade e saúde.
ambientais, políticos e
econômicos para (re)significar sua
relação com essas práticas

2. Selecionar e mobilizarContextos históricos eFutebol


intencionalmente conhecimentosculturais. Futsal
acerca das práticas esportivas Lazer e sociedade. Futebol Americano
de maneira ética, responsável eAspectos biopsicológicos. Flagbol
crítica, respeitando as limitaçõesEstilo de vida eRugby
corporais próprias e dos outros paradesenvolvimento Goalball
(re)criar e desenvolver práticas desustentável. Corfebol
maneira colaborativa e comVida de qualidade e saúde. Basquete
autonomia. Handebol

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE


SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
CONHECIMENT
O
1. Explorar, identificar e analisarAspectos biopsicológicos. Atletismo
dados, fatos e evidênciasVida de qualidade e saúde. Ciclismo
relacionados às práticas esportivas Estilo de vida eTriatlo
tematizadas com atenção,desenvolvimento Levantamento de peso
criticidade e ética, utilizando o apoiosustentável. Escalada
de tecnologias digitais paraMídia e culturas digitais. Bocha
compreender o funcionamento e os Boliche
efeitos de sentido materializados Golfe
nas práticas. Tiro com arco
Sinuca
2. Reconhecer produtos eAspectos biopsicológicos. Dardos
processos criativos por meio deVida de qualidade e saúde. Breakdance
fruição, vivências e reflexão críticaEstilo de vida eRope Skipping
dos esportes técnico-combinatóriosdesenvolvimento Ginástica artística
selecionando e mobilizandosustentável. Ginástica rítmica
intencionalmente recursos criativosMídia e culturas digitais. Ginástica acrobática
de diferentes linguagens para Patinação artística
participar, adaptar e criar propostas Ciclismo freestyle
de projetos criativos. Skate
Slackline
Surfe

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE


SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
CONHECIMENT
O

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1. Compreender a interdependênciaContextos históricos e Esgrima


dos contextos sociais, ambientais,culturais. Wrestling
políticos e Lazer e sociedade. Judô
culturais, para formularAspectos biopsicológicos. Muay Thai
coletivamente propostas Vida de qualidade e saúde. Tai Chi Chuan
concretas de mediação eEstilo de vida eMMA
Intervenção socioculturaldesenvolvimento Boxe
relacionadas ao bem comum, aosustentável. Jiu-jitsu
respeito à diversidade humana e oMídia e culturas digitais. Judô
cuidado com o meio ambiente. Caratê
Sumô
Taekwondo.

2. Desenvolver e participarContextos históricos eVoleibol


ativamente da proposição eculturais. Vôlei de praia
implementação de projetos deLazer e sociedade. Futevôlei
intervenção relacionados àsAspectos biopsicológicos. Vôlei sentado
diferentes manifestações da culturaVida de qualidade e saúde. Badminton
corporal com empatia, flexibilidadeEstilo de vida ePunhobol
e resiliência para promoverdesenvolvimento Peteca
manifestações adequadas àssustentável. Tênis de mesa
necessidades e interesses daMídia e culturas digitais. Tênis
comunidade Squash
escolar. Raquetebol.

6.16.8 AVALIAÇÃO

6.16.9 FILOSOFIA I

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6.16.10 LÍNGUA PORTUGUESA I

Título do Componente Curricular Língua Portuguesa I – Oratória e


Comunicação I

Etapa de ensino Ensino Médio - 2ª série

Carga horária 02 aulas semanais

6.16.11 INTRODUÇÃO

Trilha de Aprendizagem de Oratória e Comunicação I: a oratória é uma


habilidade essencial no mundo contemporâneo, tanto para o desenvolvimento das
relações pessoais quanto das relações profissionais. Assim, a melhoria das
habilidades de comunicação dos estudantes será realizada a partir do
aprofundamento das técnicas de oratória e estratégias de argumentação e
posicionamento, favorecendo a construção de uma comunicação assertiva por meio
das diversas práticas de linguagem e em variadas situações comunicativas. Esta
Trilha será ofertada para os estudantes da 2ª série do Ensino Médio e encontra-se
organizada em três seções temáticas: Oratória, comunicação e linguagens que traz
como Eixo Estruturante: Mediação e intervenção sociocultural; oratória, ideias
criativas e linguagens e o Eixo Estruturante: Investigação Científica e Processos
Criativos; Cidadania e Oratória, com o Eixo Estruturante: Empreendedorismo.
A Trilha está organizada em uma seção temática por trimestre: Oratória,
comunicação e linguagens: a humanidade se comunica de diversas formas e
utilizando várias linguagens que permeiam os discursos culturais, midiáticos,
publicitários, políticos, econômicos, sendo que, ideológicos por natureza, todos têm
impacto na construção de opiniões e ações mundiais. Assim, as habilidades da
oratória são de grande importância para que se obtenha a capacidade de se
comunicar de maneira assertiva; para expor suas ideias; defender projetos;
convencer, argumentar e influenciar por meio do discurso oral, bem como se
posicionar ante diversas situações comunicativas.
Oratória, ideias criativas e linguagens: a oratória e a comunicação são
pilares da evolução humana e têm papel crucial no desenvolvimento da sociedade.
Assim o aprendizado dessas habilidades oferece um aperfeiçoamento para a vida
das pessoas nas dimensões profissional, pessoal e cidadã, levando-as a superar
limitações, aumentando a autoconfiança, desenvolvendo as capacidades de
argumentação, de expressão e comunicação assertiva.
Cidadania e oratória: o mundo passa por grandes mudanças, as quais têm
exigido novos posicionamentos, suscitando inclusive um espírito empreendedor e
criativo para a vida cotidiana e consequentemente, para o mundo de trabalho. Nesse
contexto, os estudantes precisam desenvolver não apenas um pensamento crítico,
voltado para a realidade, mas habilidades que virão ao encontro das necessidades
atuais, como o uso das tecnologias, o posicionamento ante situações comunicativas
diversas e a proatividade que contribuirão na perspectiva de educação para a
autonomia, protagonismo e participação ativa do jovem na sociedade.
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Para cada seção temática haverá uma produção como proposta permanente
do processo de aprendizagem da Trilha e ao término do percurso, as produções
realizadas serão integradas a uma produção final, que nesta Trilha será a Rádio
escolar.

6.16.12 ESTRATÉGIAS/METODOLOGIA DE ENSINO

ORATÓRIA, COMUNICAÇÃO E LINGUAGENS

OBJETIVO DA OBJETO DO CONHECIMENTO SUGESTÕES DE CONTEÚDO


APRENDIZAGEM

1.Compreender os Comunicação e oratória: Gêneros discursivos dos Campos de


processos interações discursivas e situação Atuação Social.
contemporâneos de comunicativa. Etapas e estratégias na produção de
produção e Prática discursiva de oralidade: discursos (midiáticos, publicitários,
recepção de condições de produção de textos políticos etc.).
discursos com orais que regem a circulação de Argumentatividade: tipos de
estratégias de diferentes gêneros nas diferentes argumentos.
multimídia e mídias e campos da atividade Orador e público: superação do medo de
transmídia para humana. falar em público;
intervir e atuar Oratória, orador e público. preparação para a fala; esquema e
socialmente. Adaptações/adequações para a roteiro no discurso.
oratória. Qualidades do bom orador: memória,
Contextos e práticas de humor, entusiasmo, audição,
comunicação e linguagens. criatividade,
Condições de produção, determinação. Processos de remidiação
circulação e recepção de e transmidiação.
discursos e atos de linguagem Estratégias comunicativas, estratégias
multimidiáticos e multissemiótico. expositivas: síntese e objetividade do
orador e peculiaridades do público.
Linguagem corporal. Ritmo, voz e
vocabulário na oratória.
Intencionalidades.
Função comunicativa e
predominante da linguagem.
Efeitos de sentido dados pela conjunção
das múltiplas
linguagens na construção do
texto-multimodalidades.

2. Adaptar Estratégias de remidiação, Gêneros discursivos do Campo de


linguagens aos multimídia e/ ou transmídia. Atuação Social. Adequação da
diversos discursos Processos de autoria coletiva de linguagem ao público, variação
para comunicação e produções textuais. linguística (gírias, jargões profissionais,
intervenção em Oratória, orador e discurso: clichês, citações). Estratégias
situações problemas preparação do discurso e discursivas de persuasão (uso de
que se apresentam característica do discurso. linguagem figurada e argumentação).
no cotidiano. Variação dos gestos em função Organização e partes do discurso.
do tempo, espaço, das Orador e preparação: conquista da
intencionalidades e interações atenção, da benevolência e da
com diferentes pessoas e docilidade.
contextos. Orador e desenvolvimento: introdução
Planejamento, produção e edição (fazer ou não); vocativo.

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de textos orais, escritos e Orador e narração: partes da narrativa,


multimodais. divisão, confirmação, refutação,
conclusão e encerramento.
Função comunicativa predominante:
persuasão, informação, funções da
linguagem, léxico.
Situacionalidade.
Relação entre ideias e construção de
sentidos: construção textual estilística e
genérica; coesão e coerência.
Fato central. Variação linguística.

ORATÓRIA, IDEIAS CRIATIVAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA OBJETO DO CONHECIMENTO SUGESTÕES DE CONTEÚDO


APRENDIZAGEM

1- Analisar e criar, Prática de leitura: reflexão crítica Informatividade.


por meio de práticas sobre as temáticas tratadas e Argumentatividade.
de linguagem, validades das informações. Relação interdiscursiva: dialogismo e
possibilidades de Técnicas de oratória. Recursos interdiscurso.
atuação social, para melhorar a oratória: Oratória e recursos: quando lançar mão
política, artística e audiovisuais, produção de visual, de recursos; regras básicas para
cultural para regras de produção e tipos de produção de visual e tipos de produção
enfrentar desafios produção. Prática de oralidade: visual.
contemporâneos. posicionamento responsável em Habilidades da oratória: quando e como
relação às temáticas responder perguntas inconvenientes;
contemporâneas, visões do improviso, saudações, despedidas e
mundo e ideologias. Efeitos de apresentações.
sentido provocados pelos usos Dicas para falar em público: uso do
de recursos linguísticos, microfone; participação em reunião;
multissemióticos e compreensão quando não se sabe a resposta; quando
do discurso oral. alguém atrapalha; gestos
inconvenientes; montar apresentação.
Réplica, posicionamento.
Produção textual: estratégias de
comunicação; estratégias expositivas;
argumento de contra argumento.
Produção, edição, redesign, transmídia.
Relação entre linguagem corporal e os
veículos midiáticos na oratória. Revisão,
reescrita, edição e redesign.

2. Atuar em Práticas discursivas de Situacionalidade.


processos de compreensão e produção oral e Vozes sociais presentes em textos.
criação autoral, escrita: efeitos de sentido Função comunicativa predominante.
individual e coletiva, provocados pelos usos de Vocativo e introdução na oratória.
partindo de recursos linguísticos e Formação ideológica: representações,
diferentes multissemióticos e compreensão visões de mundo, crenças, concepções
linguagens e do discurso oral e escrito. pressupostas e/ ou subentendidas que
intersecções entre Oratória, orador e discurso. denotam estereótipos, ideologias e/ou
elas para participar Réplica (posicionamento discursos hegemônicos em ideias
de projetos e/ou responsável em relação à temas, principais e secundárias. Ideia primária e
processos criativos. visões de mundo e ideologias secundária.
veiculados por textos e atos de Elementos composicionais. Ideia central.
linguagem). Processos de Edição de textos orais, escritos e
criação. multissemióticos.
Processos de construção de discurso e
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ambientalização.
Preparação de ambiente, iluminação,
visual e sonoplastia.

CIDADANIA E ORATÓRIA

OBJETIVO DA OBJETO DO CONHECIMENTO SUGESTÕES DE CONTEÚDO


APRENDIZAGEM

1. Utilizar Condições de produção de texto Gênero discursivo dos Campos de


conhecimentos e que regem a circulação de Atuação Social.
recursos digitais diferentes gêneros nas diferentes Repertório lexical das redes sociais.
para promover a mídias e campos da atividade Situacionalidade.
conscientização da humana. Regras de boa apresentação: tipos de
comunidade escolar Orador, técnica e boa visual, uso de recursos técnicos, leitura
quanto à solução de apresentação. em público.
problemas em Orador e plateia. Roteiro de apoio, saudações à plateia e
determinadas Processos de produção e criação esquema mental.
situações de textos e atos de linguagem. Utilização de recursos audiovisuais:
encontradas. microfone, retroprojetor etc.
Fake news (diferenciação entre fato e
opinião)
Linguagem da internet.

Análise crítica dos discursos de Gêneros discursivos dos Campos de


ódio, fake news e outros Atuação Social.
discursos nas redes sociais. Tipos de argumentação e
Efeitos de sentido provocados contraargumentação.
pelos usos de recursos Tema e temática.
linguísticos e multissemióticos Intencionalidade.
em textos de diferentes gêneros. Informatividade.
Relação entre discursos Investigação de temas, questões e
produzidos e discursos desafios contemporâneos; intenção de
divulgados nas redes sociais. linguagem: língua formal, informal,
Mídias digitais. coloquial e de internet. Adequação ao
Oratória: regras do bom orador. gênero (estrutura composicional).
Elementos composicionais de Oratória: responder ou não perguntas.
textos escritos, orais e Oratória: despedidas, homenagem,
multissemióticos. como se livrar do "né" e outros vícios na
linguagem.

6.16.13 AVALIAÇÃO

Os instrumentos de avaliação devem ser escolhidos tendo em vista os


objetivos de aprendizagem a serem alcançados. Devem ser utilizados vários
instrumentos como pesquisa, dramatizações, encenações etc. No momento de
desenvolver as atividades é preciso observar se houve percepção e compreensão
quanto aos processos contemporâneos de produção e recepção de discursos; se
ocorreram interações discursivas e situações comunicativas; se foram exploradas
outras formas de comunicação; se reconheceram as diferentes linguagens em
diversas situações comunicativas, se relacionaram a linguagem não verbal às
possibilidades de comunicação; se o tom de voz foi adequado e se as linguagens
utilizadas durante a atividade cabiam aos diferentes contextos e situações de
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comunicação, por exemplo.


Para cada trimestre há um produto para avaliar os conteúdos estudados,
sendo, no primeiro trimestre, a produção de áudios e vídeos; no segundo, a
produção do Workshop de Oratória e, no terceiro, a Rádio Escolar.
O Planejamento Docente ocorre a partir da PPC e dos Planos de Aula a
serem trabalhados trimestralmente, os quais são postados pelo DDC/DEDUC/SEED
no Sistema Livro Registro de Classe Online. Este possui campos específicos que
permitem ao professor organizar suas aulas de acordo com a necessidade dos
estudantes e articular a prática pedagógica ao currículo da rede. O Módulo
Planejamento do LRCO possibilita, além da alteração dos planos disponibilizados
pela Secretaria, a descrição das metodologias e avaliações a serem desenvolvidas.

6.17 NEM – IF – MAT/CNT

6.17.1 BIOLOGIA I

Título do Componente Curricular Biologia I – Biotecnologia

Etapa de ensino Ensino Médio - 2ª série

Carga horária 02 aulas semanais

6.17.1.1 INTRODUÇÃO

A Biotecnologia, destaque nos diversos meios de divulgação científica,


apresenta definições baseadas no conhecimento científico e que utiliza ferramentas
tecnológicas para o desenvolvimento de produtos e processos biológicos que
contribuam para a resolução de problemas. Suas aplicações se estendem em
diversas áreas, sendo elas a ciência básica (biologia molecular, genética,
microbiologia, etc.), a ciência aplicada (técnicas imunológicas, químicas e biológicas)
e as tecnologias diversas (informática, robótica e controle de processos).
A Trilha de Aprendizagem - Biotecnologia é destinada aos estudantes da 2ª
série do Ensino Médio. A Trilha tem como principal objetivo apresentar a importância
da Biotecnologia para o desenvolvimento da humanidade, o entendimento sobre as
aplicações das técnicas e os impactos decorrentes desta ciência na sociedade.
Nesse contexto, a intenção central é proporcionar aos estudantes a vivência da
construção de conhecimentos científicos, a partir de uma sequência de etapas
lógicas e ordenadas, por meio da observação de um fenômeno, tendo como
premissas a tentativa e o erro. Assim, os estudantes compreenderão que
dificuldades no processo são comuns e fazem parte do método científico.
A Trilha de Aprendizagem em questão, abordará temas relacionados às
práticas conscientes de aperfeiçoamento de técnicas de agricultura para a melhoria
na produção de alimentos em diversos setores da indústria, bem como
conhecimentos sobre Botânica e Genética, duas grandes áreas importantes da
Biologia que formam a base dos diferentes tipos de Biotecnologia. O percurso dessa
Trilha consiste no aprofundamento de conceitos a respeito da Biotecnologia, da
Botânica e da Genética com ênfase na Biotecnologia Verde, Cinza e Vermelha que
tem como foco a agricultura, o ambiente e a saúde, respectivamente. Nesse
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contexto, os estudantes devem elaborar um projeto de iniciação científica partindo


da seguinte pergunta: Como vivenciar as etapas necessárias envolvidas no
processo de construção de um conhecimento científico aplicado para o
melhoramento de plantas (exemplo hipotético)? Considera-se aqui que tais etapas
configuram como processo para resolução de problemas. O projeto deverá conter
introdução, objetivos, cronograma, metodologia, resultados e discussão.
Segundo Krasilchik (2004), uma análise de fenômenos biotecnológicos na
educação formal (escolas, centros educativos, entre outros), poderá diminuir a
divisão entre a escola e o mundo em que os estudantes vivem, à medida que que se
torna possível constatar as relações entre a pesquisa científica e a produção
industrial ou a tecnologia tradicionalmente usada em sua comunidade.
Assim, é possível observar que, com a evolução das tecnologias e ciências,
a aplicação da Biotecnologia na sociedade permitiu a ampliação do uso de
mecanismos biológicos para a produção de vacinas e medicamentos, o
aperfeiçoamento da terapia gênica para o tratamento de doenças, o melhoramento
genético de plantas e animais na agricultura e pecuária, a produção de
biocombustíveis, entre tantos outros.

6.17.1.2 AS ESTRATÉGIAS / METODOLOGIAS DE ENSINO

QUADRO ORGANIZADOR

Esta Trilha de Aprendizagem está organizada em três seções temáticas, divididas por trimestres:
• A Biotecnologia e o desenvolvimento da humanidade: espera-se que os estudantes iniciem a
escrita de um projeto de iniciação científica (introdução com a problematização e objetivos) sobre
propagação vegetativa, aliado ao levantamento teórico sobre a Biotecnologia Verde e Cinza.
• Biotecnologia ambiental: espera-se que os estudantes façam o experimento da técnica de
Micropropagação in vitro de plantas analisando fatores físico-químicos, tendo como base o
estudo da Botânica, descrevendo a metodologia do projeto.
• Biotecnologia aplicada: espera-se que os estudantes analisem os resultados obtidos no
experimento e finalizem o projeto de iniciação científica (resultados e discussão) relacionando
com os conhecimentos da Genética, da Botânica e da Biotecnologia consolidados ao longo das
seções temáticas.

Organização curricular – 1º Trimestre

BIOTECNOLOGIA E O DESENVOLVIMENTO DA HUMANIDADE

Habilidades do eixo Habilidade da área Objetivos de aprendizagem

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(EMIFCNT03) 1.Compreender o conceito de


(EMIFCG01) Identificar,
Selecionar e Biotecnologia como uma
selecionar, processar e analisar
sistematizar, com base construção humana, relacionando o
dados, fatos e evidências, com
em estudos e/ou desenvolvimento científico com a
curiosidade, atenção, criticidade
pesquisas (bibliográfica, transformação da sociedade e
e ética, inclusive utilizando o
exploratória, de campo, reconhecendo os benefícios,
apoio de tecnologias digitais.
experimental etc.) em limitações e questões éticas da
fontes confiáveis, engenharia genética.
(EMIFCG02) Posicionar-se com
informações sobre a 2.Conhecer os tipos de
base em critérios científicos,
dinâmica dos fenômenos Biotecnologia existentes e
éticos e estéticos, utilizando
da natureza e/ou de identificar a sua aplicabilidade das
dados, fatos e evidências para
processos tecnológicos, diferentes áreas em escalas
respaldar conclusões, opiniões
identificando os diversos regionais e/ ou globais,
e argumentos, por meio de
pontos de vista e compreendendo algumas técnicas
afirmações claras, ordenadas,
posicionando-se de manipulação de organismos
coerentes e compreensíveis,
mediante argumentação, vivos para fabricar ou modificar
sempre respeitando valores
com o cuidado de citar produtos.
universais, como liberdade,
as fontes dos recursos 3.Identificar o grupo de plantas
democracia, justiça social,
utilizados na pesquisa e embriófitas a partir de suas
pluralidade, solidariedade e
buscando apresentar características principais e
sustentabilidade. (EMIFCG03)
conclusões com o uso diferenciar as suas estruturas
Utilizar informações,
de diferentes mídias. principais que compõem a
conhecimentos e ideias,
histologia e organologia vegetal, de
resultantes de investigações
forma a compreender o seu papel
científicas, para criar ou propor
na dinâmica da vida na Terra.
soluções para problemas
diversos.

Organização curricular – 2º Trimestre

BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL

Habilidades do eixo Habilidade da área Objetivos de aprendizagem

(EMIFCG05) Questionar, (EMIFCNT05) 1.Compreender os mecanismos de


modificar e adaptar ideias Selecionar e mobilizar reprodução das plantas dando
existentes e criar propostas, intencionalmente ênfase na propagação vegetativa
obras ou soluções criativas, recursos criativos aliando aos conhecimentos da
originais ou inovadoras, relacionados às Ciências engenharia genética, de forma a
avaliando e assumindo riscos da Natureza para propor estratégias de mediação
para lidar com as incertezas e resolver problemas reais quanto aos impactos do ser
colocá-las em prática. do ambiente e da humano na natureza.
(EMIFCG09) Participar sociedade, explorando e
ativamente da proposição, contrapondo diversas 2.Aplicar técnicas de reprodução
implementação e avaliação de fontes de informação. de plantas (propagação vegetativa
solução para problemas e germinação) considerando a
socioculturais e/ou ambientais análise de diferentes fatores físico-
em nível local, regional, químicos, em experiências
nacional e/ou global, laboratoriais, avaliando cada etapa
corresponsabilizando-se pela e lidar com as incertezas da
realização de ações e projetos ciência.
voltados ao bem comum.

(EMIFCNT09) Propor e testar


estratégias de mediação e
intervenção para resolver
problemas de natureza
sociocultural e de natureza
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ambiental relacionados às
Ciências da Natureza.

Organização curricular – 3º Trimestre

BIOTECNOLOGIA APLICADA

Habilidades do eixo Habilidade da área Objetivos de aprendizagem

(EMIFCNT11)
Selecionar e mobilizar
intencionalmente
conhecimentos e
recursos das Ciências
da Natureza para
desenvolver um projeto
pessoal ou um
empreendimento
(EMIFCG11) Utilizar estratégias
produtivo.
de planejamento, organização e
empreendedorismo para 1.Empregar os conceitos genéticos
(EMIFCNT03)
estabelecer e adaptar metas, em diferentes mecanismos de
Selecionar e
identificar caminhos, mobilizar herança genética para
sistematizar, com base
apoios e recursos, para realizar compreender as bases de
em estudos e/ou
projetos pessoais e produtivos melhoramento animal e vegetal.
pesquisas (bibliográfica,
com foco, persistência e
exploratória, de campo,
efetividade. 2.Compreender os diferentes
experimental etc.) em
impactos da utilização das técnicas
fontes confiáveis,
(EMIFCG03) Utilizar de transgenia, conscientizando-se
informações sobre a
informações, conhecimentos e sobre as suas vantagens e
dinâmica dos fenômenos
ideias resultantes de desvantagens na manipulação de
da natureza e/ou de
investigações científicas para sistemas biológicos
processos tecnológicos,
criar ou propor soluções para
identificando os diversos
problemas diversos.
pontos de vista e
posicionando-se
mediante argumentação,
com o cuidado de citar
as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e
buscando apresentar
conclusões com o uso
de diferentes mídias.

6.17.1.3 Avaliação

A prática avaliativa é um processo complexo no contexto da sala de aula,


nesse caso, é importante que a avaliação da aprendizagem apresente um caráter
formativo em relação à aprendizagem dos alunos, ou seja, que tenha como objetivo
mediar/regular o processo educativo, orientada para identificar mudanças no
processo de ensino e aprendizagem dos professores e alunos (SANMARTÍ, 2009, p.
19).
Nesse cenário, a prática avaliativa abordada durante o desenvolvimento da
Trilha de Aprendizagem – Biotecnologia, como sugestão, deve ser caracterizada em
uma abordagem formativa, apoiada por diferentes instrumentos avaliativos
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(trabalhos, pesquisas, roteiros, seminários, etc.), desenvolvidos em um contínuo,


durante o processo de ensino e aprendizagem, além disso, são realizadas
retomadas de conteúdos, com a intenção principal de investigar quais não foram
compreendidos/construídos pelos alunos, para que, a posteriori, o professor
desenvolva outros instrumentos/recursos que atenue os obstáculos observados
nesse processo.
A prática avaliativa nas trilhas de aprendizagem, tem como finalidade
principal (para cada trimestre), o desenvolvimento de um produto para avaliar os
conteúdos estudados, sendo, no primeiro trimestre, a produção de um cartaz com
tema central “Biotecnologia”; no segundo, a produção de um material didático com o
tema central “DNA”; e, no terceiro, a produção de um material voltado para o tema
central “Botânica”.
Matriz Curricular
Contempla uma carga horária de duas aulas semanais de 50 minutos cada.
Planejamento Docente
O planejamento docente ocorre a partir da PPC e dos planos de aula a
serem trabalhados trimestralmente em sala de aula, os quais, são postados pelo
DDC/DEDUC/SEED no Sistema Livro Registro de Classe Online. Este possui
campos específicos que permitem ao professor organizar suas aulas de acordo com
a necessidade dos estudantes e articular a prática pedagógica ao currículo da rede.
O Módulo Planejamento do LRCO possibilita, além da alteração dos planos
disponibilizados pela Secretaria, a descrição das metodologias e avaliações a serem
desenvolvidas no decorrer do ano letivo.

6.17.2 FISICA I

Título do Componente Curricular Física I – Robótica

Etapa de ensino Ensino Médio - 2ª série

Carga horária 02 aulas semanais

6.17.2.1 INTRODUÇÃO

A Robótica Educacional traz um contexto desafiador, pois, tem como


objetivo principal inserir a Robótica no âmbito educacional porque, como Ciência
ligada à área tecnológica, traz consigo um amplo arcabouço para trabalhar
diferentes conhecimentos de forma interdisciplinar e desenvolver significativas
habilidades e competências para o sujeito do século XXI.
Com os avanços tecnológicos cada vez mais presentes no cotidiano dos
estudantes, a Robótica se apresenta como força motriz para desenvolver projetos
inovadores para a construção de uma sociedade da era digital que se preocupa com
o outro, com o meio ambiente, com a segurança, com o trabalho, com a cultura, com
a saúde, construindo e estimulando novas experiências no processo de ensino-
aprendizagem para o Ensino Médio.
A Robótica é uma ciência que tem se destacado cada vez mais no âmbito
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educacional porque traz contribuições importantes e significativas para os


estudantes. Além do conhecimento técnico sobre componentes eletrônicos e
linguagem de programação, ela desperta diferentes habilidades e suscita o
pensamento crítico, trabalhando com resolução de problemas, promovendo
afinidade digital e contribuindo para que o estudante desenvolva resiliência em
função do trabalho por tentativas e erros; sobretudo desperta o senso de
colaboração por meio dos trabalhos em equipe, da comunicação e do despertar da
criatividade.

6.17.2.2 QUADRO ORGANIZADOR

2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO


ÁREA: MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
1º TRIMESTRE

OBJETO DE POSSIBILIDADES
OBJETIVOS DE
HABILIDADES APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO DE CONTEÚDOS

Investigação (EMIFCG01) Compreender o Conceito,


Científica. Identificar, que é robótica, história,
Processos selecionar, suas aplicações, aplicabilidade e
Criativos processar e seus Robótica. importância da
analisar dados, componentes de Eletrodinâmica. Robótica.
fatos e eletrônica e Corrente
evidências com programação elétrica. Tensão
curiosidade, para idealizar elétrica.
atenção, ações relevantes Resistência
criticidade e à sociedade em elétrica.
ética, inclusive geral de forma Circuitos
utilizando o crítica e criativa. elétricos.
apoio de Compreender e Espectro
tecnologias construir circuitos eletromagnético.
digitais. elétricos, Unidades de
(EMIFCG03) identificando e medida.
Utilizar analisando Arduino Uno R3.
informações, dados e Softwares para
conhecimentos e mobilizando Arduino Uno R3.
ideias recursos criativos
resultantes de para
investigações experimentar o
científicas para desenvolvimento
criar ou propor de projetos em
soluções para Robótica,
problemas associados a
diversos. contextos da vida
(EMIFCG04) cotidiana.
Reconhecer e
analisar
diferentes
manifestações
criativas,
artísticas e
culturais, por
meio de
vivências
presenciais e
virtuais que
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ampliem a visão
de mundo,
sensibilidade,
criticidade e
criatividade.
(EMIFCG06)
Difundir novas
ideias,
propostas, obras
ou soluções por
meio de
diferentes
linguagens,
mídias e
plataformas,
analógicas e
digitais, com
confiança e
coragem,
assegurando
que alcancem os
interlocutores
pretendidos.
(EMIFCG05)
Questionar,
modificar e
adaptar ideias
existentes e criar
propostas, obras
ou soluções
criativas,
originais ou
inovadoras,
avaliando e
assumindo
riscos para lidar
com as
incertezas e
colocá-las em
prática.
2º TRIMESTRE

OBJETO DE POSSIBILIDADES
OBJETIVOS DE
HABILIDADES CONHECIMENTO DE CONTEÚDOS
APRENDIZAGEM

Mediação E (EMIFCNT09) Compreender o Push Button.


Intervenção Propor e testar que são Robótica. Portas PWM.
Sociocultural estratégias de atuadores e Eletrodinâmica. Display 7
mediação e sensores para Eletromagnetism Segmentos.
Processos intervenção para aplicar em o. LED RGB. Barra
Criativos resolver projetos de Transformações Gráfica de
problemas de Robótica de de energia. LEDs.
natureza forma criativa e Buzzer Passivo.
sociocultural e resolver Potenciômetro.
de natureza problemas de Sensor de
ambiental natureza Luminosidade
relacionados às sociocultural e de LDR.
Ciências da natureza Arco-íris.
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Natureza. Sistema RGB.


(EMIFCNT05) Espectro
Selecionar e eletromagnético.
mobilizar
intencionalmente
recursos
criativos
relacionados às
Ciências da
Natureza para
resolver
problemas reais
do ambiente e
da sociedade,
explorando e
contrapondo
diversas fontes
de informação.
(EMIFCNT06)
Propor e testar
soluções éticas,
estéticas,
criativas e ambiental.
inovadoras para
problemas reais,
considerando a
aplicação de
design de
soluções e o uso
de tecnologias
digitais,
programação
e/ou
pensamento
computacional
que apoiem a
construção de
protótipos,
dispositivos e/ou
equipamentos,
com o intuito de
melhorar a
qualidade de
vida e/ou os
processos
produtivos.
3º TRIMESTRE

OBJETO DE POSSIBILIDADES
OBJETIVOS DE
HABILIDADES CONHECIMENTO DE CONTEÚDOS
APRENDIZAGEM

Empreendedorismo. (EMIFCNT10) Conhecer e Robótica.


Processos Avaliar como aplicar, de forma Física Térmica. Diferentes
Criativos oportunidades, criativa, sensores Ondulatória. técnicas para
conhecimentos e e atuadores em Eletromagnetismo medida de
recursos diversos projetos, temperaturas.
relacionados às especialmente, Ondas: tipos e
Ciências da no características.
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Natureza podem desenvolvimento Onda sonora:


ser utilizados na de um robô produção,
concretização de seguidor de velocidade de
projetos linha, propagação,
pessoais ou selecionando e reflexão.
produtivos, mobilizando, Sensor de
considerando as intencionalmente Temperatura
diversas , os LM35.
tecnologias conhecimentos Sensor de
disponíveis e os da Robótica na Obstáculo IR.
impactos resolução de Controle de
socioambientais problemas motor DC.
(EMIFCNT11) apresentados em Kit Chassi 2WD
Selecionar e situações reais. Robô.
mobilizar Sensor de
intencionalmente Distância.
conhecimentos e Ultrassônico
recursos das HCSR04.
Ciências da Sensor de
Natureza para Estacionamento
desenvolver um .
projeto pessoal Display LCD
ou um 16X2.
empreendimento Trena Digital.
produtivo. Robô seguidor
(EMIFCNT05) de linha e robô
Selecionar e sumô.
mobilizar
intencionalmente
recursos
criativos
relacionados às
Ciências da
Natureza para
resolver
problemas reais
do ambiente e
da sociedade,
explorando e
contrapondo
diversas fontes
de informação.
(EMIFCNT06)
Propor e testar
soluções éticas,
estéticas,
criativas e
inovadoras para
problemas reais,
considerando a
aplicação de
design de
soluções e o uso
de tecnologias
digitais,
programação
e/ou
pensamento

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computacional
que apoiem a
construção de
protótipos,
dispositivos e/ou
equipamentos,
com o intuito de
melhorar a
qualidade de
vida e/ou os
processos
produtivos.

6.17.2.3 ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE ENSINO

No âmbito educacional, estar em sintonia com tecnologias educacionais


inseridas no processo de aprendizagem é ter a oportunidade de apresentar
caminhos educacionais significativos, com propostas inovadoras que buscam a
construção de uma nova concepção de ensino, pautado nas necessidades atuais
evidentes do processo educacional.
Os recursos tecnológicos inseridos na prática pedagógica contextualizam a
vida dos jovens nascidos na era digital, oportunizam e ampliam a inserção do
conhecimento, estimulam novas experiências através da tecnologia e constroem
novas competências, que contribuem significativamente para o processo de ensino-
aprendizagem individual e coletivo, pois o propósito é formar um currículo
tecnológico que atenda aos desafios e propostas apresentadas na sociedade
humana.
A Educação visa desenvolver a vivência de aprendizagens ativas, empatia,
desenvolvimento de habilidades e senso crítico. Sob este aspecto, a abordagem da
Robótica como recurso educacional permite a alunos e professores o
desenvolvimento de variadas habilidades, incluindo a apropriação de conhecimentos
de forma colaborativa através da resolução de problemas oriundos da realidade de
cada comunidade escolar, propiciando a expressão da criatividade, domínio sobre a
tecnologia, o trabalho colaborativo em equipe e o raciocínio lógico, tornando o
aprendizado mais interativo e dinâmico.
Diante disso a metodologia visa proporcionar aos estudantes a autonomia na
aprendizagem, despertando a curiosidade com atividades experimentais, modelando
ideias e estimulando o aprender fazendo, tendo o professor como mediador do
conhecimento.

6.17.2.4 AVALIAÇÃO

A avaliação faz parte do processo pedagógico, requerendo reflexão e


planejamento. Por tratar-se de uma ferramenta tanto para o diagnóstico e a tomada
de decisões quanto para a promoção de um olhar amplo sobre os envolvidos no
processo de ensino e aprendizagem, os instrumentos de avaliação são importantes
para verificar o conhecimento obtido pelo estudante e também identificar as
habilidades que o mesmo tem em colocar em prática seus conhecimentos para a
resolução de problemas e o desenvolvimento de seu protagonismo e autonomia,
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sem se desvincular das habilidades de cooperação e colaboração também previstas


na Robótica Educacional. Pode-se adotar instrumentos variados para a avaliação e
verificação dos projetos desenvolvidos, como relatórios, apresentação dos projetos,
participação, entre outras, de modo que o estudante demonstre ter adquirido as
competências e objetivos previstos em cada aula.
A metodologia proposta para a Robótica Educacional visa o
desenvolvimento de competências e habilidades de modo processual, objetivando
um percurso de superação na apropriação dos conceitos, prototipagem e
programação dos projetos de Robótica.

6.17.3 MATEMÁTICA I

Título do Componente Curricular Matemática I – Empreendedorismo

Etapa de ensino Ensino Médio - 2ª série

Carga horária 03 aulas semanais

6.17.3.1 INTRODUÇÃO

Esta Unidade Curricular visa promover a utilização de saberes da


Matemática para apoiar o estudante campesino no planejamento, organização e
execução de um plano de negócio para uma propriedade agropecuária, com o intuito
de motivá-los a refletirem e proporem soluções para problemas relacionados ao
contexto da produção agropecuária, utilizando-se de conhecimentos matemáticos.
Nesse sentido, essa unidade foca no empreendimento de projetos pessoais
ou coletivos, que se articulem aos seus projetos de vida, motivando-os a
empreenderem no campo, a partir do conhecimento de conceitos, técnicas e
ferramentas de gestão, planejamento e controle direcionados ao agronegócio, bem
como do conhecimento da importância da matemática para as ações
empreendedoras.
Objetivos:
- Conhecer as características que constituem o perfil de um empreendedor e
os tipos de empreendedores a fim de compreender os processos que envolvem o
ato de empreender;
- Conhecer os principais elementos que constituem um plano de negócio
afim de compreender o que é e como alcançar o ponto de equilíbrio em um
empreendimento;
-Compreender como o capital humano impacta os resultados de um
empreendimento, bem como a aplicação de ferramentas e técnicas de Gestão de
Pessoas.

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6.17.3.2 QUADRO ORGANIZADOR

1º Trimestre
Planejando: essa seção está voltada à compreensão do empreendedorismo,
bem como dos principais aspectos de um plano de negócio, possibilitando aos
estudantes calcularem a viabilidade de um projeto pessoal/local/regional,
considerando o mercado consumidor, receita projetada, gastos e investimentos,
sabendo utilizar os conceitos matemáticos necessários para pensar tais processos.
OBJETIVOS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS
APRENDIZAGEM CONHECIMENTO

1. Conhecer as características Empreendedorismo. Empreendedorismo: Conceito e


que constituem o perfil de um Matemática expectativas;
empreendedor a fim de Eu posso empreender?.
compreender os processos Financeira. Identificando minhas habilidades
que envolvem o ato de para empreender.
empreender. MatemáticaFinanceira Identificando possíveis parceiros de
: Linguagem negócios.
Computacional. perfil empreendedor.
2. Conhecer os principais Atitude empreendedora: abordagem
elementos que constituem um efetiva I e II.
plano de negócio a fim de MatemáticaFinanceira Por onde começar?.
compreender o que é e como : Linguagem Enfrentando desafios!.
alcançar o ponto de equilíbrio Computacional Soluções criativas de negócios.
em um empreendimento Matriz. Soluções criativas: Inovação.
Plano de Negócio: Conhecendo a
concorrência; O futuro cliente;
Diversificando canais de
distribuição;Custo fixo;Custo variável;
Fontes de Receita; Lucro Líquido;
Ponto de Equilíbrio I e II; Liquidez I e
II; Rentabilidade; Riscos;
Construíndo um Plano de Negócios:
Criando Portótipo I e II.

2º Trimestre
Empresas e gestão de pessoas: apresenta a importância da gestão de
pessoas e recursos humanos, em especial os relacionados à remuneração, para o
desenvolvimento de planos de empresas rurais e de agronegócio bem sucedidos.
Tais cenários serão explorados em diferentes modelos de negócios
abrangendo a resolução de problemas presentes na gestão de pessoas.

OBJETIVOS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS


APRENDIZAGEM CONHECIMENTO

Compreender como o capital Gestão de pessoas A importância da tomada de decisão.


humano impacta os resultados Marketing Ferramentas para tomada de decisão.
de um empreendimento, bem Linguagem Sintetizando as ferramentas para
como a aplicação de computacional tomada de decisão.
ferramentas e técnicas de Matemática Gestão do tempo.
Gestão de Pessoas. financeira Gestão do tempo: estudo de caso 1 e
Empreendedorismo 2.

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Coeficiente de Gini e a tomada de


decisão.
Coeficiente de Gini (estudo de caso).
Ambientes organizacionais de um
empreendimento.
Diferenciando ambientes
organizacionais.
Estratégias de marketing: missão,
visão e valores.
Conhecendo a missão, visão e
valores de empresas.
Missão, visão e valores no plano de
negócios.
Apresentando a missão, visão e
valores da minha empresa.
Soft skills, hard skills.
Soft skills, hard skills e a aptidão
profissional.
A importância do capital humano para
um empreendimento.
Capital humano (rotação por
estações).
Quando é a hora de contratar?
Quanto custa um funcionário com
salário mínimo?
Impostos incluídos na contratação de
funcionários - parte 1e 2.
Quanto custa a rescisão de contrato
de um funcionário.
Contratação de funcionários em
regime de MEI.
Contratação de estagiário.
Contratação de jovem aprendiz.
Encargos trabalhistas.
Processos da gestão de pessoas -
parte 1 e 2.
Role play: recrutamento 1, 2 e 3.

6.17.3.3 ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE ENSINO

As atividades desenvolvidas nesta Unidade Curricular deverão ter o


estudante como protagonista das ações, por isso, sugerimos o uso das
metodologias ativas, tais como de pesquisa, sala de aula invertida, ensaios,
apresentações, debates, entrevistas, produção de textos diversos bem como de
material midiático entre outras possibilidades.
No decorrer desta Unidade, sugere-se que os estudantes realizem:
Pesquisa e Análise de coleta de dados, respostas das questões norteadoras;
Elaboração de planejamento, organização de equipes, auxílio aos colegas
que apresentaram dificuldades na construção e elaboração das atividades;
Leitura dos materiais de pesquisa, fornecidos ou não, pelo professor;
Participação de debates com argumentos e respeito aos colegas;
Confecção de diagramas de análises, baseado na resolução de problemas

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com cálculo matemático;


Construção de mapas mentais;
Resolução de situações problema com cálculos matemáticos;
Elaboração de Plano de Negócio Agropecuário e de Marketing, com o
recurso infográfico, socialização dos resultados em forma de apresentação;
Participação ativa na análise do plano de negócio;
Análise e compreensão referente às pesquisas de produtos e serviços;
Elaboração e organização de uma Feira de Negócios.

6.17.3.4 AVALIAÇÃO

Partindo do pressuposto que a avaliação é uma atividade essencial do


processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos escolares e, de acordo
com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, envolve muito mais do que discutir
formas, conceitos e metodologias. A avaliação assume caráter diagnóstico,
formativo e contínuo ao acompanhar o percurso dos estudantes na progressão das
aprendizagens essenciais e no desenvolvimento das habilidades. Neste sentido, o
processo de aprendizagem do estudante ao” inventar, formular, criar e sistematizar,
por meio da Matemática, uma resposta para um problema apresentado, seja ele de
ordem social, econômica, política, cultural, tecnológica, da própria matemática, entre
outros” (PARANÁ, 2021, p.561), é considerado em consonância com critérios
definidos, com a metodologia desenvolvida e instrumentos de avaliação que
garantam a manifestação das diferentes aprendizagens.
A avaliação é um componente do ato pedagógico, ensina Luckesi (2011,
p.175), destinando-se a “investigar a qualidade da aprendizagem dos educandos, a
fim de diagnosticar impasses e consequentemente, se necessário, propor soluções
que viabilizem os resultados satisfatórios desejados”. A investigação está a serviço
da aprendizagem por viabilizar o conhecimento da realidade e a tomada de decisões
de intervenção, quando preciso, acrescenta o autor.
Nesta perspectiva, a avaliação é dinâmica e construtiva, dando condições ao
gestor de sala de aula de garantir a aprendizagem do educando. Assim entendida, a
avaliação se funda na crença em que todo educando aprende e, por aprender, se
desenvolve. A avaliação promove as aprendizagens e isso só acontece se o
professor aprimorar o trabalho pedagógico. Os instrumentos de avaliação têm o
objetivo de instigar a aprendizagem, na medida em que estejam suficientemente
bem organizados e implementados. A sua eficiência e eficácia se concretizam no
atendimento às exigências e as características de compreensão e de expressão
individuais de cada estudante.
É possível também, encaminhar autoavaliação dos estudantes, para que
avaliem seu engajamento na equipe, a cooperação e dificuldade quanto aos
conteúdos propostos.
A escolha dos instrumentos avaliativos precisa ser relevante, uma vez que
escolher a prova, por exemplo, não é errado, inclusive é relevante para o ensino e
deve estar relacionada aos critérios claros de avaliação, não apenas ao propósito de
reprovar, mas o de ser mais um instrumento de aprendizagem, possibilitando uma
qualificação da aprendizagem na educação formal, uma vez que sem avaliação fica
inviável garantir um ensino de qualidade (LUCKESI, 2011).
A mediação da aprendizagem por instrumentos de avaliação, quando bem
organizada e implementada, pode surtir progressos acentuados no rendimento
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escolar dos estudantes. Basta que cada um dos instrumentos seja utilizado para
atender as características de aprendizagem próprias de cada estudante

6.17.4 MATEMÁTICA II

Título do Componente Curricular Matemática II – Programação

Etapa de ensino Ensino Médio - 2ª série

Carga horária 02 aulas semanais

6.17.4.1 INTRODUÇÃO

O itinerário formativo referente à trilha de aprendizagem de programação é


destinado aos estudantes da 2ª série do Ensino Médio. Esta disciplina tem por
objetivo apresentar a Programação como prática pedagógica para o
desenvolvimento do pensamento computacional, uma vez que o ato de programar
envolve criar soluções para a resolução de problemas diversos, utilizando
habilidades como abstração e análise.
A intencionalidade é proporcionar ao estudante conhecimento e condições
de aplicação de linguagens de computação na construção de páginas web, de
maneira criativa, lógica e colaborativa, refletindo criticamente sobre os impactos da
tecnologia na sociedade e reconhecendo a importância do meio digital na divulgação
e ampliação do acesso às informações.
A intenção é proporcionar ao estudante conhecimento e condições de
aplicação de linguagens de computação na construção de páginas web, de maneira
criativa, lógica e colaborativa, refletindo criticamente sobre os impactos da
tecnologia na sociedade e reconhecendo a importância do meio digital na divulgação
e ampliação do acesso às informações.
A presente Trilha de Aprendizagem abordará a Linguagem de Marcação de
Hipertexto – HTML, responsável por definir a estrutura do conteúdo da página, para
que este seja exibido em um navegador da web; a Linguagem de Folha de Estilo em
Cascata – CSS, cuja aplicação relaciona-se com a definição de estilos que
controlam a aparência da página e a Linguagem de Programação JavaScript, para
tornar a página mais dinâmica, adicionando a ela elementos interativos. Para que o
conteúdo da página desenvolvida para desktop seja visualizado corretamente em
telas de dispositivos móveis, como celulares (smartphones) e tablets, por exemplo,
serão abordados também os conceitos relacionados à responsividade, utilizando a
metodologia Mobile-first.
Com o intuito de aplicar os conhecimentos e desenvolver as habilidades
previstas para o componente, ao longo da Trilha, o estudante desenvolverá um
projeto prático, que consiste na criação de uma página web responsiva, utilizando
HTML, CSS e JavaScript, sendo ela o produto pedagógico final esperado.

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6.17.4.2 ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS DE ENSINO

Esta Trilha de Aprendizagem está organizada em três seções temáticas,


divididas por trimestres:
1º Trimestre
HTML e CSS - Praticando HTML/CSS: espera-se que os estudantes
planejem o site, desenvolvendo a estrutura e aplicando a estilização, por meio do
uso das linguagens HTML e CSS.
2º Trimestre
HTML e CSS - Responsividade com Mobile-first: espera-se que os
estudantes adaptem o site para a visualização do conteúdo em dispositivos móveis.
3º Trimestre
JavaScript para Web - Crie páginas dinâmicas: espera-se que os estudantes
criem elementos dinâmicos para o site, finalizando o projeto.

1.3 Justificativa
A utilização da internet, computadores, smartphones e mídias sociais por
parte da população tornou imprescindível a inclusão da tecnologia nas escolas. Além
disso, também foi necessário fazer do estudante o principal aprendiz da tecnologia,
de forma que o mesmo elabore sites, conteúdos digitais, jogos e aplicativos.
Nessa perspectiva, a trilha de programação é uma disciplina primordial para
desenvolver nos estudantes a capacidade de programar e desenvolver site e
conteúdos nas linguagens HTML e Javascript dentro de diferentes temas.
Vale ressaltar que a disciplina não contribui apenas para o desenvolvimento
dos estudantes como futuros profissionais, mas também da sociedade, escola e
família.

1.4 Direitos de Aprendizagem Gerais da Educação Básica


1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
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autoria na vida pessoal e coletiva.


6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético
em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

6.17.4.3 ORGANIZADOR CURRICULAR

2.1 Primeiro Trimestre


Objetivo de Aprendizagem: Reconhecer as páginas web como ferramentas
de difusão de ideias, solução de problemas e como meios para facilitar a vida
cotidiana, identificando possíveis impactos da tecnologia na sociedade
Objetos do Conhecimento:
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação.

2.1 Primeiro Trimestre


Objetivo de Aprendizagem: Reconhecer as páginas web como ferramentas
de difusão de ideias, solução de problemas e como meios para facilitar a vida
cotidiana, identificando possíveis impactos da tecnologia na sociedade
Objetos do Conhecimento:
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação.
Linguagem de marcação HTML.
Linguagem de estilização CSS.
Sugestões de Conteúdo:
As tecnologias e seus impactos. Introdução à HTML: criação de formulários.
Introdução à CSS: classes e pseudo classes.
2.2 Segundo Trimestre
Objetivo de Aprendizagem: Compreender a importância da metodologia
mobile-first na criação de sites responsivos, para melhorar a experiência do usuário
e ampliar o acesso à informação.
Objeto do Conhecimento:
Responsividade.
Sugestões de Conteúdo:
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Metodologia mobile-first.
Design responsivo.
2.3 Segundo Trimestre
Objetivo de Aprendizagem: Conhecer os elementos que compõem um site
dinâmico para identificar como eles afetam a experiência do usuário em páginas
web.
Objeto do Conhecimento:
Linguagem de programação.
Sugestões de Conteúdo:
Diferença entre sites estáticos e dinâmicos.
O que são e para que servem as linguagens de programação.
Algoritmos e lógica de programação.

6.17.4.4 METODOLOGIA/ESTRATÉGIAS DE ENSINO


3.1 Primeiro Trimestre
Para contemplar os objetivos do primeiro trimestre e favorecer o
protagonismo e autonomia dos estudantes, propomos que seja desenvolvido um
projeto prático que terá como produto pedagógico um site para divulgação de
conteúdos, usando as linguagens HTML e CSS.
O desenvolvimento do projeto contemplará 5 etapas, que serão descritas a
seguir:

ETAPA 1 - ESCOLHA DO TEMA DE INTERESSE


Para dar início ao projeto prático, pode-se propor que os estudantes estejam
em grupos de no máximo três integrantes e discutam sobre um tema que gostariam
de abordar em seu site.
A escolha do tema deverá ser feita levando em consideração os interesses
do grupo, mas pode-se sugerir que façam um estudo e relatem problemas de
natureza socioambiental encontrados no contexto em que vivem; escolham
produções artísticas de autoria própria; busquem fatos históricos relacionados à sua
cidade; relatem experimentos realizados nas aulas de Química ou Física ou
divulguem os resultados de projetos desenvolvidos em outros componentes
curriculares.
A etapa de escolha do tema poderá ocorrer com ou sem o auxílio de
computadores e Internet, dependendo da realidade da escola no momento da
realização da atividade.

ETAPA 2 - ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS


Após a escolha do tema, é importante que os grupos organizem os assuntos
que gostariam de abordar no site e elaborem textos para serem apresentados.
Oriente-os para que façam pesquisas, sempre buscando fontes confiáveis de
informação. A redação dos textos pode ser uma atividade interdisciplinar realizada
conjuntamente com a Área de Linguagem e suas Tecnologias.

ETAPA 3 - CRIAÇÃO DO PROTÓTIPO DO SITE A


Prototipação é uma etapa que pode ser contemplada no desenvolvimento de
páginas Web e que consiste em projetar a estrutura do site, escolhendo o melhor
local para o posicionamento dos elementos na página. Este trabalho pode ser
realizado por meio de ferramentas digitais, como o Adobe XD e o Figma (utilizado no
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curso “HTML e CSS: praticando HTML/CSS”), que produzem protótipos de alta


fidelidade, ou ainda utilizando papel e caneta, neste último caso, gerando um
protótipo de baixa fidelidade.
Os protótipos de alta fidelidade reproduzem mais fielmente o resultado que
se espera do site, no entanto, na ausência de Internet e/ou computadores, pode-se
sugerir que os estudantes desenhem a estrutura do site utilizando papel e lápis.
Para o projeto do site, deverão ser contemplados, nesta primeira etapa de
desenvolvimento, os seguintes elementos: títulos, subtítulos, textos, imagens, botões
e rodapé com links.

ETAPA 4 - DESENVOLVIMENTO DO SITE


Nesta etapa, pode-se colocar os primeiros códigos em ação e desenvolver o
HTML e CSS do site. Como esta atividade ocorrerá em paralelo com as aulas do
curso “HTML e CSS:
praticando HTML/CSS” (link disponível nos Recursos de apoio para as
estratégias de ensino) os estudantes poderão utilizar os conhecimentos construídos
a partir das aulas para implementar funcionalidades no site do projeto. É importante
lembrar os estudantes que os conceitos apresentados sobre inserção de imagens e
textos, criação de botões e alinhamento de elementos, por exemplo, poderão ser
utilizados no desenvolvimento de qualquer página Web. Ao final desta atividade,
espera-se que o site do projeto tenha um título, subtítulo (caso seja necessário),
texto, imagem, botão e rodapé com links.
Professor, caso não haja Internet, é possível utilizar offline o editor de
códigos que está instalado no computador, seja ele o VSCode, o Sublime ou o Atom.
Lembre-se também que para apoiar os estudantes no desenvolvimento do projeto,
você poderá contar com a colaboração dos Alunos-Monitores, caso eles atuem em
sua escola.

ETAPA 5 - COMPARTILHANDO O PROJETO


O GitHub é uma ferramenta importante de compartilhamento e
versionamento de códigos, muito utilizada na comunidade de desenvolvedores e
empresas de tecnologia. Já o GitHub Pages e o Vercel são ambientes de
hospedagem gratuita de sites, em que os estudantes poderão visualizar o resultado
de seu projeto e divulgar o site construído. O compartilhamento do código no
GitHub, além de detalhes sobre a publicação da página no GitHub Pages e
realização de deploy no Vercel estão disponíveis no curso “HTML e CSS: praticando
HTML/CSS”.

3.2 Segundo Trimestre


Para que os estudantes compreendam a importância da responsividade, é
necessário que eles naveguem por pelo menos três sites de interesse utilizando o
seu celular, podendo ser um e-commerce, site de notícias, um site governamental, o
site de sua escola, entre outros. Neste processo, peça para que observem se há
algum problema quanto à visualização dos conteúdos e navegação. Em caso
positivo, ele poderá anotar o problema encontrado e a sugestão de como resolvê-lo.
Em seguida, é interessante que realizem o mesmo procedimento com o site que
desenvolveu no projeto do primeiro trimestre, acessando o seu link no GitHub Pages
ou Vercel. Professor, você poderá orientar que essa atividade seja realizada em
grupos e, se nenhum estudante do grupo possuir um celular disponível para esse
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trabalho, eles poderão utilizar a função “inspecionar elementos” do site. Ela permite
simular um dispositivo móvel e verificar se o conteúdo da página se adapta à
mudança no tamanho da tela.
Posteriormente, proponha a seguinte situação para ser analisada e
solucionada pelos estudantes: “Ana acabou de comprar um smartphone e está feliz
por finalmente poder se conectar à Internet. Como não possui computador, nunca
conseguiu realizar os cursos online que tanto desejava. Mas agora ela pode! E por
isso resolveu começar os seus estudos imediatamente.
Porém, para a decepção de Ana, ao acessar o site do curso pelo celular, ela
percebeu que a letra do texto estava muito pequena e além dos limites da tela do
seu smartphone. Além disso, as imagens eram muito grandes e pareciam cortadas.
Neste dia ela não conseguiu concluir os seus estudos”. Após relatar a
história de Ana, instigue os estudantes a realizarem pesquisas para responder às
seguintes questões:
“Como o problema que Ana enfrentou poderia ter sido resolvido por ela?”,
“Como o problema de Ana poderia ter sido resolvido pelo desenvolvedor do
site?”,
“Por que é importante que os sites também sejam visualizados corretamente
na tela do celular?”,
“Você já passou por algum problema parecido ao enfrentado por Ana?”.
Peça aos estudantes que discutam essas questões com os seus pares e
anotem as conclusões.
Para finalizar, a partir das pesquisas realizadas, proponha que os estudantes
revisitem os sites que ele acessou no início da atividade e crie uma lista dos sites
responsivos e não responsivos. No último caso, peça também para que explique o
que faz com que o site não seja classificado como responsivo. Ele também poderá
juntar a essa lista, a proposta de melhoria para sites não responsivos, que ele
sugeriu no começo da atividade, agora pensando no conceito de responsividade.
Lembre-o de que ele também deve colocar o site desenvolvido no trimestre anterior
na lista.
Este é o momento em que os estudantes devem aplicar os conceitos
referentes às aulas do curso “HTML e CSS: responsividade com mobile-first” (link
disponível nos Recursos de apoio para as estratégias de ensino). Para isso,
propomos a execução de um projeto em que os estudantes poderão optar por
reestruturar o site desenvolvido no primeiro trimestre, acrescentando a ele novos
elementos e aplicando os conceitos de responsividade, ou desenvolver um novo
site, utilizando os conhecimentos em HTML e CSS apreendidos no trimestre
anterior. Com o intuito de concluir o projeto com êxito, sugere-se a realização das
seguintes etapas:

ETAPA 1 - PROTOTIPANDO COM A METODOLOGIA MOBILE-FIRST


Nesta etapa do projeto, os estudantes deverão reestruturar o protótipo do
site construído no primeiro trimestre, caso desejem continuar o projeto, ou desenhar
o protótipo de baixa fidelidade (usando lápis e papel) para o novo site que irão
desenvolver. Assim como no trimestre anterior, sugere-se que esta atividade seja
realizada em grupos. A prototipação neste projeto deverá considerar a metodologia
mobile-first, ou seja, o protótipo deverá levar em consideração o tamanho da tela do
celular e como os elementos da página ficarão organizados nela. Sugere-se que os
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estudantes adicionem ao protótipo do site (em desenvolvimento ou iniciado neste


trimestre) cinco elementos: um menu estilo hambúrguer, um carrossel de imagens,
um card, uma barra de pesquisa e um banner.

ETAPA 2 - DESENVOLVENDO O SITE RESPONSIVO


Este é o momento em que os estudantes deverão aplicar a metodologia
mobile-first no desenvolvimento de um site responsivo. Para isso, sugere-se que o
menu estilo hambúrguer e o carrossel de imagens sejam implementados. As
imagens utilizadas poderão ser de autoria dos estudantes ou encontradas em sites
com banco de imagens grátis, como o Pixabay ou o Freepik, por exemplo. Também
deverão utilizar as “media queries” para alterar a disposição e tamanho de
elementos na página, tais como textos, imagens e rodapé, de acordo com o
tamanho da tela. As aulas disponíveis no curso “HTTP e CSS: responsividade com
mobilefirst’’, listada nos recursos de apoio, poderão nortear esta etapa do projeto.
Professor, lembre-se que caso não haja Internet disponível, é possível utilizar offline
o editor de códigos que está instalado no computador, seja ele o VSCode, o Sublime
ou o Atom. Para apoiar os estudantes no desenvolvimento do projeto, você também
poderá contar com a colaboração dos Alunos-Monitores, caso eles atuem em sua
escola.

ETAPA 3 - PUBLICANDO O SITE


Com o projeto finalizado, é hora de compartilhá-lo, atualizando o código no
GitHub, caso ele seja uma continuidade do projeto do primeiro trimestre, ou criando
um repositório, se ele for um novo projeto. Assim como no projeto do primeiro
trimestre, o site deverá ser publicado no GitHub Pages ou no Vercel. O curso “HTTP
e CSS: responsividade com mobilefirst’’ fornecerá subsídios para que o estudante
consiga fazer a publicação de seu projeto

3.3 Terceiro Trimestre


Para que os estudantes compreendam a diferença entre site estático e site
dinâmico, pode-se inicialmente propor uma atividade dinâmica. Divida a sala em três
ou quatro grupos e distribua para cada um deles, cartões com as características de
sites estáticos e sites dinâmicos. Esses cartões poderão ter informações como:
“usa a linguagem JavaScript”,
“usa a linguagem HTML”,
“usa a linguagem CSS”,
“pode usar apenas linguagem HTML e CSS”,
“conteúdo alterado automaticamente através de scripts”,
“conteúdo alterado manualmente no código do site”,
“mais interativo”.
Após a distribuição dos cartões, liste dois sites dinâmicos e dois sites
estáticos que os estudantes deverão acessar. Entre os sites dinâmicos, você poderá
incluir em sua lista páginas de notícias, por exemplo. Já para os estáticos, poderá
sugerir acesso a blogs ou sites de divulgação de eventos. Solicite que os estudantes
naveguem pelos sites propostos, observando e anotando como acontece a
interação.
Em seguida, os estudantes devem voltar à análise dos cartões entregues no
início da atividade, desta vez, classificando as características em seu caderno, em
duas colunas distintas, sendo elas “sites estáticos” e “sites dinâmicos”. Para finalizar
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este momento da atividade, divida a lousa em partes (uma para cada grupo),
colocando em cada uma delas as colunas “site estático” e “site dinâmico”, tal como
os estudantes fizeram em grupo. Solicite que os integrantes do grupo colem na
lousa as características correspondentes a sites estáticos e dinâmicos, a partir da
conclusão do grupo.
Em outro momento da atividade, proponha aos estudantes que realizem
pesquisas sobre sites estáticos e dinâmicos e reavaliem os cartões colocados em
cada uma das colunas na lousa, movendo-os de lugar caso seja necessário.
Lembre-os de alterar também as observações que colocaram no caderno. Como
características de um site estático, poderão ser consideradas:
“usa a linguagem HTML”,
“usa a linguagem CSS”,
“pode usar apenas linguagem HTML e CSS”,
“Conteúdo alterado automaticamente através de scripts”,
“conteúdo alterado manualmente no código do site”.
Embora não seja uma regra, atualmente os sites estáticos também podem
ter algumas funcionalidades em javaScript.
Portanto, caso o grupo tenha inserido o cartão “usa a linguagem JavaScript”,
poderá ser considerado, desde que ele também apareça entre os sites dinâmicos.
Sites dinâmicos apresentam como características:
“usa a linguagem JavaScript”,
“usa a linguagem HTML”,
“usa a linguagem CSS”,
“conteúdo alterado automaticamente através de scripts”,
“mais interativo”.
A realização desta atividade e das atividades propostas nos trimestres
anteriores, colocou os estudantes em contato com diversas nomenclaturas utilizadas
no universo da programação, algumas já conhecidas pelos estudantes e outras não.
Como forma de trabalhar os conceitos importantes, você também poderá propor que
os grupos desenvolvam um glossário de programação, contendo pelo menos 10
palavras (ou termos).
Eles poderão fazer a própria lista com os termos para compor o glossário e
você também poderá sugerir alguns, como: linguagem de programação, JavaScript,
lógica de programação, algoritmos, front-end, entre outros. Para montar o glossário,
os estudantes deverão realizar pesquisas sobre o significado de cada uma das
palavras.
Ao final, os grupos poderão montar um documento colaborativo, usando
ferramentas digitais como o google docs, por exemplo, a partir dos resultados
obtidos.

6.17.4.5 PLANO DE TRANSIÇÃO

O itinerário da trilha de Programação (Matemática II) ocorre na 2ª série do


ensino médio. Nesta etapa os estudantes já estão habituados a realizar atividades
em laboratórios e acompanhar as plataformas utilizadas em Programação e
Pensamento Computacional.
Para a adaptação dos alunos pode ser feita uma reunião com os pais e a
equipe pedagógica para a apresentação da disciplina, de forma a evidenciar os
objetivos de aprendizagem, objetos de estudo e avaliação. Além disso, é necessário
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mostrar os laboratórios de informática aos alunos, como manusear e utilizar os


computadores, bem como cuidar para preservar a qualidade dos equipamentos.
É necessário fazer uma apresentação detalhada da disciplina para os
alunos, discutindo onde eles irão aplicar no cotidiano, em quais áreas podem atuar
com tal conhecimento.
Também é importante falar das regras, avaliações, conteúdos e metodologia
de ensino, principalmente se houver alguma plataforma vinculada aos conteúdos de
Programação.

6.17.4.6 AVALIAÇÃO

A avaliação pode ser realizada com base nas entregas do projeto por meio
da disponibilização do link do GitHub, de preferência acontecendo de forma
gradativa, na medida em que o estudante desenvolva as diferentes etapas do
projeto. Para facilitar a visualização do resultado final do site, pode-se utilizar o link
do GitHub Pages disponibilizado pelos estudantes. Como critérios avaliativos,
indicamos que sejam considerados: o desenvolvimento do protótipo, a estruturação
de elementos na página utilizando o HTML e a estilização de fontes, posicionamento
de imagens, textos, etc, a partir do uso do CSS.
Para a realização da avaliação, sugere-se a utilização da seguinte rubrica:
Por meio de uma autoavaliação, proponha aos estudantes que identifiquem
pontos de melhorias em seu site, avaliando questões como:
“o posicionamento dos elementos no site estão conforme foram planejados
no protótipo?
O tamanho dos textos e das imagens estão adequados?
O português dos textos está correto?
Tem algo na escrita do meu código que eu posso melhorar?
Poderia acrescentar algum elemento para melhorar o meu site?
A melhoria contínua do código e a divulgação do resultado são importantes
para o crescimento, amadurecimento e reconhecimento do trabalho produzido pelo
estudante.
Portanto, após essas análises, sugiro que o estudante realize as
modificações que julgue necessárias e compartilhe o seu projeto com os colegas e
em eventos, por meio da disponibilização dos códigos no GitHub e publicação do
site no GitHub Pages.

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397
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Rua Londrina, 408 – Jd Nova Aurora – Nova Aurora – Paraná – CEP 85410-000
Telefones: (45) 3243-1417/ 1951 – e-mail: naamachadodeassis@seed.pr.gov.br

Relatório Raio X do Empreendedorismo no Paraná, 2019 (o estudante precisará


realizar cadastro) - https://shre.ink/mUZs>
Afinal, por que ser um jovem empreendedor? -
https://blog.faculdadedemacapa.com.br/jovem-empreendedor/
Diferença entre ter uma empresa e ser empreendedor -
https://revistapegn.globo.com/Colunistas/Marcos-Hashimoto/noticia/2016/09/
diferenca-entre-t er-uma-empresa-e-ser-empreendedor.html
Ponto de Equilíbrio - https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/ponto-
equilibrio.htm
Design Thinking: o que é e como usar em sala de aula - https://shre.ink/mUML
Proposta de valor - https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Busca
Segmento de clientes - https://shre.ink/mUMQ
Nicho de mercado - https://neilpatel.com/br/blog/nicho-de-mercado/
Canais de distribuição - https://maplink.global/blog/tipos-canal-distribuicao-logistica/
Recursos, atividades e parcerias no Empreendedorismo - https://shre.ink/iLqt9
Estrutura de custos - https://blog.bhub.com/como-estabelecer-sua-estrutura-de-
custos
Fontes de receitas – https://shre.ink/mUMt
Fluxo de caixa - https://shre.ink/jJnaD6
Os principais fundamentos da gestão de pessoas - https://shre.ink/mUY0
Arquivo de planilhas gratuitas - https://exame.com/pme/6-planilhas-
essenciais-para-sua-empresa/
6 planilhas essenciais para sua empresa - https://shre.ink/mUYO
Ferramenta Pdca - https://blog.solides.com.br/pdca-no-rh/
Análise SWOT(Fofa) - https://shre.ink/mUYR
INSS - https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/seu-beneficio
VIsão, Missão e Valores
–https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/missao-visao-valores/
Orientação Planejamento Estratégico - https://shre.ink/mUYc
Exemplos de missão, visão e valores -
https://www.oberlo.com.br/blog/missao-visao-e-valores
O que são soft skills? https://www.cstng.com/blog/soft-skills/

REFERÊNCIAS PROJETO POLÍTICO


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Telefones: (45) 3243-1417/ 1951 – e-mail: naamachadodeassis@seed.pr.gov.br

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interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas Públicas e Privadas do
Estado do Paraná.
Lei Estadual 17.343/2012 – Institui a Semana Estadual da Pessoa com Deficiência,
a ser realizada anualmente no período de 21 a 28 de agosto.
Lei Estadual 18.118/2014 – Dispõe sobre a proibição de aparelhos/equipamentos
eletrônicos durante o horário de aula, para fins não pedagógicos no Estado do
Paraná.
Lei Estadual 18.424/2015 – Instituição do Programa Brigada Escola – Defesa Civil
na Escola.
Lei Federal 11.274/2006 – dispões sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino
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obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
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Lei Federal 12.073/2009 – institui o dia dez de dezembro como o dia da inclusão
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Rua Londrina, 408 – Jd Nova Aurora – Nova Aurora – Paraná – CEP 85410-000
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