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1) Um vendedor de uma loja de material de construção, tem como

salário-base mensal R$ 900,00, comissões no valor de R$ 410,00, ajuda


de custo no valor de R$ 32,00 e desconto do vale-transporte de R$ 52,00.
Após o apuramento das verbas desse colaborador, o departamento
pessoal da empresa deverá fazer o recolhimento do Fundo de Garantia
do Tempo e Serviço (FGTS). Considerando-se essas informações, verifica-
se que o valor do recolhimento do FGTS será de:
EVENTOS PROVENTOS DESCONTOS

SALÁRIO 900,00

COMISSÕES 410,00

AJUDA DE CUSTO 32,00

VALE-TRANSPORTE 52,00

INSS 67,50

IRRF ISENTO

TOTAL R$ 1.342,00 R$ 119,50

F.G.T.S.
R$ 104,80 LÍQUIDO = R$ 1.222,50

Salário-base mensal= R$ 900,00.

Comissões= R$ 410,00.

A ajuda de custo= R$ 32,00.

Desconto do vale-transporte= R$ 52,00.

INSS
O INSS é calculado sobre o Salário Bruto, de acordo com a tabela vigente. Vou utilizar a
alíquota de 7,5%.

INSS= 7,5%*R$900

INSS= R$ 67,50

BASE DE CÁLCULO IRRF

BC= Salário – (INSS+ Deduções Legais)

BC= 900 – 67,50 = R$ 832,50

Como o valor está abaixo da tabela do IRRF ele estará isento de pagar a parcela de dedução.

F.G.T.S

Para calcular o valor do recolhimento do FGTS, o empregador deve depositar 8% do salário


bruto do funcionário. O FGTS é calculado sobre o Salário Base + Comissões, sem considerar os
outros benefícios e descontos.

FGTS = 8% * Salário Base

FGTS = 8% * (900+410)

FGTS = 0,08 * R$ 1.310,00

FGTS = R$ 104,80

O valor do recolhimento do FGTS será de R$ 104,80

Salário líquido:
Salário líquido = (Salário-base + Comissões + Ajuda de custo) - Descontos

Salário líquido = (R$ 900,00 + R$ 410,00 + R$ 32,00) – (R$ 52,00 + R$ 67,50)

Salário líquido = R$ 1.342,00 – R$ 119,50

Salário líquido = R$ 1.222,50

O valor do salário líquido, após todas as verbas e descontos, é de R$ 1.222,50.

2) Uma empresa localizada em um pequeno município necessita


contratar um funcionário para novo posto de trabalho, com jornada de
44 horas semanais. Após processo seletivo realizado em caráter de
urgência, a empresa informou ao profissional que ele iria ser contratado,
mas não iria fazer o registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS). Nessa situação, como deve proceder o setor de Recursos
Humanos?

RESPOSTA:
O setor de Recursos Humanos (RH) deve agir de acordo com a legislação
trabalhista. Essas são algumas recomendações que devem ser tomadas:
Converse com a empresa: Inicialmente, o RH deve dialogar com a empresa
para entender os motivos por trás da decisão de não registrar o
profissional. É possível que haja algum mal-entendido ou
desconhecimento das leis trabalhistas.
Informe sobre a obrigatoriedade do registro: O RH deve esclarecer à
empresa que o registro na CTPS é obrigatório por lei e que a não
realização desse registro pode acarretar em penalidades, como multas e
processos judiciais.
Orientação ao profissional: O funcionário deve ser informado sobre seus
direitos e sobre a ilegalidade da situação. Ele tem o direito de exigir o
registro em sua CTPS e pode recusar-se a trabalhar sem essa formalização.
Denúncia: Caso a empresa persista na decisão de não realizar o registro, o
trabalhador ou o RH podem fazer uma denúncia aos órgãos competentes,
como o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ou o Ministério Público
do Trabalho (MPT).
Proteção legal: O profissional não deve aceitar trabalhar sem o devido
registro na CTPS, pois isso o expõe a uma série de riscos e prejuízos legais.
Caso a empresa insista nessa prática, o trabalhador pode buscar
orientação jurídica para resguardar seus direitos.
É importante ressaltar que a recusa em fazer o registro na Carteira de
Trabalho e Previdência Social (CTPS) é uma prática ilegal e contrária às
normas trabalhistas no Brasil. O registro na CTPS é obrigatório para
formalizar a relação de trabalho e oferecer proteção aos direitos do
trabalhador.

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