Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
fu
fy
L
L
0 r
F
F
, onde: e
A
L
= deformação L . L ; r = deformação residual
L
F
Na seção sem furo Na seção do furo
A A (seção bruta) (seção líquida)
B B
corte B-B corte A-A
F F
B A
Ag Ae
1.2.1. Situações a partir das quais a peça se torna imprópria para o uso
(estados limites)
- a seção líquida atingir a tensão de ruptura antes da seção bruta atingir a tensão
de escoamento. É o caso do estado limite de ruptura da seção líquida, descrito
no item 1.2.1.
F
fu A f u A f u
Ae
fy
F
B f y B f y
Ag
N t,Sd ≤ N t,Rd
Para estes casos, consultar o item 5.2.6, pag 41 da NBR 8800 : 2008.
Onde:
Ag = área bruta da seção transversal da barra;
fy = tensão de escoamento do aço.(pag 108 e pag 109 da NBR 8800:2008)
a 1 = coeficiente de ponderação da resistência a Escoamento;
Ae f u
N t , Rd ,
a2
Onde:
Ae = Ct . An = área liquida efetiva da seção transversal da barra;
fu = tensão de ruptura do aço. ( pag 108 e pag 109 da NBR 8800:2008 )
a 2 = coeficiente de ponderação da resistência a Ruptura;
NBR 8800:2008.
É obtida pela soma das espessuras pelas larguras brutas de cada elemento.
db furo
D furo furo pouco furo muito
Dimensões
em: (conector) padrão alargado alongado alongado
24 db + 1,5 db + 5 (
( db +1,5) x (d+6) ( db +1,5) x 2,5 db
M
mm 27 28,5 33 28,5 x 67,5
28,5 x 35
30 db + 1,5 db + 8 (
( db +1,5) x(d+9,5) ( db d+1,5) x 2,5 db
Segundo a tabela 12, pag 83 da NBR 8800:2008, para furos padrão tem-se os
seguintes diâmetros:
1"
d’ = db + para parafusos ou rebites com diâmetros nominais em
16
polegadas
Furo padrão:
d’= db +1,5 mm para parafusos ou rebites com diâmetros nominais em
milímetros
d” = d’ + 2 mm
d” = d’
1"
d” = d’+ 2,0 mm d” + d + + 2,0 mm ; como 1” = 25,4 mm, vem:
16
1" 1"
d’ = db + d” = db + x 25,4 + 2,0 = d + 3,588 d” db + 3,6 mm
16 16
(para db em polegadas)
eixo da peça.
bef 1= b – d”
bef2 = b – 2d” + s2
4g
bef1 = (b1 + b2 – t ) – d”
4(g1 + g2 – t )
3.3: Para seção que compreenda soldas de tampão ou soldas de filete em furos:
Nestes casos, desprezam-se as áreas do metais das soldas para o cálculo das
larguras líquidas.
An = área líquida
n
An bef ,i .t i = somatória dos produtos das larguras líquidas efetivas de
i 1
Exemplo:
5. Exercícios Resolvidos:
Solução:
d"
An = (b – d”) x t
Solução:
db = 16 mm ; d’ = db + 1,5 mm = 16 + 1,5 = 17,5 mm (furo padrão em mm)
d” = d’ + 2 mm = 17,5 + 2 = 19,5 mm = 1,95 cm
b = 11,4cm
área bruta = Ag = b x t , com:
t = 1” x 2,54 = 1,27 cm
2
An = bef x t = (b – 2d”) x t
An = 9,53cm²
5.3. Determinar a área líquida nominal para o arranjo de furos da peça abaixo
esquematizada, adotando parafusos com diâmetro nominal 20mm e furos do tipo
padrão:
1 2 3
4 5
b
6 7 8
t = 12 mm
Solução:
db = 20 mm ; d’ = 20 + 1,5 = 21,5 mm ; d” = d’ + 2 mm = 23,5 mm
6. Barras Tracionadas:
Quando a ligação de um perfil tracionado é feita por apenas alguns dos seus
elementos, o fluxo de tensão fica perturbado e nem toda a seção líquida resiste ao
carregamento.
Assim, a área líquida efetiva da seção, no ponto onde é introduzido o esforço de tração
na barra, é menor que a área líquida. De acordo com a NBR 8800 / 2008, a área
líquida efetiva ( Ae ) é calculada da seguinte forma:
Ae = ct . An
a) Quando uma solicitação de tração for transmitida a uma barra, diretamente para
cada um dos elementos de sua seção, por soldas ou parafusos:
Ct = 1,0
ec
Ct 1 , com 0,60 ≤ C t ≤ 0,9
lc
ec = excentricidade da ligação, distância do centro de gravidade até o plano
de cisalhamento;
lc = comprimento da solda ou distância entre o primeiro e o último parafuso
medida na linha de furação.
Obs: Consultar item 5.2.5, pag 39 da NBR 8800:2008.
= yG
lC
lW
lW = comprimento da solda,
b = largura da chapa (distância entre as soldas)
Td Td
Ac Solda Ag
Ac
Ct
Ag
Mas, como no caso das cantoneiras, nem sempre é possível a coincidência de tais
eixos. A introdução da excentricidade “e”, distância entre o eixo da peça e o eixo de
simetria da ligação, provoca o surgimento de tensões devidas ao momento T.e =
M, a serem acrescidas a tensão devida à carga de tração T, passando a barra
tracionada a trabalhar a flexão composta (flexo-tração).
9.1.Uma peça tracionada, não sofre o efeito da flambagem pois tende a ter o seu eixo
retificado.
Mesmo assim, as normas técnicas estabelecem valores máximos para os índices
de esbeltez das peças tracionadas, com a finalidade de evitar vibrações
e / ou deformações excessivas.
Segundo a NBR 8800 / 2008, exceto para tirantes de barras redondas pré-
tracionadas, os valores limites dos índices de esbeltez são:
kl
IE = λ = 300
r
L1 L L
1 IE1 1 z 300
r1 rmin rz
Restrições:
L1 L
z 300
rmin rz
b
t = espessura das chapas
50
Solução:
Pontos contraventados nos planos x-x e y-y = A e B.
Solução:
- Parafusos: db = 16mm
- furo padrão: d’ = 16 + 1,5 = 17,5 mm
- furo de cálculo: d” = d’ + 2 = 17,5 + 2 = 19,5 mm
- da tabela de perfis, para 2 1/2” x 2 1/2” x 1/4”, vem:
Ag = área bruta = 15,34 cm² e
ec = yG = 1,83 cm (posição do CG)
kN
Ag f y 15,34 cm2 . 25
N t , Rd cm2 348,6 kN ,
a1 1,1
kN
Ae fu 10,76 cm2 . 40
N t , Rd cm2 318,1 kN
a2 1,35
Nt,Rd = 318,1 kN
Solicitações de cálculo (F d) :
Fd = 306 kN
Conclusão:
Solução:
Área líquida:
da tabela de perfis, para 6” x 12,2, vem:
Ag = 15,5 cm² e tw = 5,08mm = 0,508cm e ec= 1,3 cm
ec 1,3
Ct 1 1 ""
0,81 , 0,60 ≤ C t ≤ 0,9
lc 7
3. . 2,54
8
Área líquida efetiva Ae = Ct . An = 0,81 x 12,88 = 10,43cm²
Resistência de cálculo ( Rd ):
kN
Ag f y 15,5 cm2 . 31,5
N t , Rd cm2 443,86 kN ,
a1 1,1
Solicitações de cálculo ( Sd ):
Q 195,0 kN
( Ligação superior)
( Furo intermediário)
( Ligação inferior)
Solução:
1) Combinações das ações de cálculo:
g1 = 1,4 ; q1 = 1,3 (Tabela 1, pág 18 da NBR 8800:2008, durante a
construção) G = 20 kN
Pendural: 1,33 Q = sobrecarga variável em pisos, considerando o impacto
(item b. 4.5. da NBR 8800:2008)
ec 2,77
Ct 1 1 0,77 , 0,60 ≤ C t ≤ 0,9
lC 2.6
An = 10,89 cm2
Ae = ct . An = 0,77 . 10,89 Ae = 8,39 cm2
ct = 0,77
Observação importante:
Neste caso, não se usa o coeficiente de redução de seção C t , por não se tratar
de seção por onde é introduzida a carga axial de tração na barra.
Assim, Ae = An = 10,48cm2
6,35 6,35
b = (101,6 – ) + (101,6 – )
2 2
b = 196,85 cm 19,7 cm
lef 1 = 19,7 – 1,55
lef 1 = 18,15 cm
2 furos, 1 desvio:
g = 2 x 98,4 = 196,8 mm
b 19,7cm
lef 2 = 16,8 cm
Ae = ct . An = 1 x 10,67
Ae = 10,67cm2
Ae = 8,39 cm2
kN
Ag f y 12,51cm2 . 25
N t , Rd cm2 243,32 kN ,
a1 1,1
Nt,Rd = 243,32 kN
28 + 1,729 Q = 243,32,
donde:
Q = Qmáx. = 124,53 kN
10.5. Determinar o valor da máxima carga axial de tração Td = N t,Sd a ser aplicada no perfil U
abaixo, considerando:
a) Aço de baixa liga ASTM A242, grupo 2;
b) Perfil laminado padrão americano U 6” x 12,2 kgf / m;
Td Td
CORTE B-B
Ligação soldada
B ( milímetros)
lw -= 90 mm
Solução:
kN
Ag f y 15,5 cm2 . 31,5
E.L.Nº1: Escoamento da seção bruta: N t , Rd cm2 443,86 kN ,
a1 1,1
11.1. Determinar as áreas líquidas efetivas das barras marcadas com A , nos nós abaixo
esquematizados, considerando furos do tipo padrão onde for o caso .
a) A
B
Td Td
50
Ligação soldada
( milímetros) ¼” ¼”
B CORTE B-B
lw -= 50 mm
b) B
A
Td Td
1 3 /4” X 3 / 16”
B
Parafusos com d=1/2”
c)
A
Resp: l 1 =12,66 cm
l 2 =11,27 cm , Ct = 1
Para cantoneira dupla,
Ae = 14,32 cm2
d) A
30
30 Td 120
Td
30
30
6,35
38 38
A
Corte A-A
30
40
Td Td 180
40
40
30
38 38 38 38
Td Td 100 6
11.4.Verificar a suficiência a tração simples da barra com ligação parafusada nas extremidades,
abaixo esquematizada, considerando:
a) Aço ASTM A36;
b) Furos do tipo padrão; Td Td
ENGENHARIA CIVIL
Barras comprimidas
1.Definições:
1.1. Elementos de uma seção:
São considerados elementos de uma seção, as suas partes componentes, tais como as mesas,
almas e abas.
1.2. Elementos comprimidos não enrijecidos = elementos AL (apoiados-livres)
São aqueles que apresentam uma borda livre , paralela a direção da tensão normal de
compressão, tais como: mesas de perfis I , H e U, abas de cantoneiras e enrijecedores
(nervuras).
A L
1.4. Elementos comprimidos esbeltos e não esbeltos (Tabela F.1 da NBR 8800:2008):
Em função do valor da sua relação largura / espessura (b / t)lim , o elemento componente da
seção será considerado esbelto ou não esbelto.
Elementos com relações (b / t), iguais ou inferiores aos valores (b / t) lim da tabela F.1 da
NBR 8800:2008, são ditos não esbeltos ,
Elementos com relações (b/t) superiores aos valores (b/t) lim da tabela F.1 da NBR 8800:2008, são
ditos esbeltos.
4
Segundo F.2. : kc , com 0,35 kc 0,76
h
tw
Elementos com relações (b/t) superiores aos valores (b/t) lim da tabela F.1 , são ditos esbeltos e
atingem a flambagem local antes de atingir a flambagem elástica (Q < 1). Nestes casos, os
valores de Q são determinados no Anexo F da NBR 8800:2008, a saber:
Anexo F2 para elementos comprimidos esbeltos AL;
Anexo F3 para elementos comprimidos esbeltos AA e
Anexo F4 para paredes de elementos circulares comprimidos esbeltos.
Onde:
Q, Ag e fy definidos em 2 e 3 deste capitulo;
Ne = força axial de flambagem elástica, especifica para cada tipo de simetria apresentada
pela seção do perfil e inversamente proporcional ao comprimento de flambagem por
flexão ( Kx lx ou Ky ly) e/ou ao comprimento de flambagem por torção ( Kz lz),
definidos em E.2.2 da NBR 8800:2008.
0,877
Para 0 1,5 : , ou
0 2
0 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0
0,0 1,000 1,000 1,000 1,000 0,999 0,999 0,998 0,998 0,997 0,997 0,0
0,1 0,996 0,995 0,994 0,993 0,992 0,991 0,989 0,988 0,987 0,985 0,1
0,2 0,983 0,982 0,980 0,978 0,976 0,974 0,972 0,970 0,968 0,965 0,2
0,3 0,963 0,961 0,958 0,955 0,953 0,950 0,947 0,944 0,941 0,938 0,3
0,4 0,935 0,932 0,929 0,926 0,922 0,919 0,915 0,912 0,908 0,904 0,4
0,5 0,901 0,897 0,893 0,889 0,885 0,881 0,877 0,873 0,869 0,864 0,5
0,6 0,860 0,856 0,851 0,847 0,842 0,838 0,833 0,829 0,824 0,819 0,6
0,7 0,815 0,810 0,805 0,800 0,795 0,790 0,785 0,780 0,775 0,770 0,7
0,8 0,765 0,760 0,755 0,750 0,744 0,739 0,734 0,728 0,723 0,718 0,8
0,9 0,712 0,707 0,702 0,696 0,691 0,685 0,680 0,674 0,669 0,664 0,9
1,0 0,658 0,652 0,647 0,641 0,636 0,630 0,625 0,619 0,614 0,608 1,0
1,1 0,603 0,597 0,592 0,586 0,580 0,575 0,569 0,564 0,558 0,553 1,1
1,2 0,547 0,542 0,536 0,531 0,525 0,520 0,515 0,509 0,504 0,498 1,2
1,3 0,493 0,488 0,482 0,477 0,472 0,466 0,461 0,456 0,451 0,445 1,3
1,4 0,440 0,435 0,430 0,425 0,420 0,415 0,410 0,405 0,400 0,395 1,4
1,5 0,390 0,385 0,380 0,375 0,370 0,365 0,360 0,356 0,351 0,347 1,5
1,6 0,343 0,338 0,334 0,330 0,326 0,322 0,318 0,314 0,311 0,307 1,6
1,7 0,303 0,300 0,296 0,293 0,290 0,286 0,283 0,280 0,277 0,274 1,7
1,8 0,271 0,268 0,265 0,262 0,259 0,256 0,253 0,251 0,248 0,246 1,8
1,9 0,243 0,240 0,238 0,235 0,233 0,231 0,228 0,226 0,224 0,221 1,9
2,0 0,219 0,217 0,215 0,213 0,211 0,209 0,207 0,205 0,203 0,201 2,0
2,1 0,199 0,197 0,195 0,193 0,192 0,190 0,188 0,186 0,185 0,183 2,1
2,2 0,181 0,180 0,178 0,176 0,175 0,173 0,172 0,170 0,169 0,167 2,2
2,3 0,166 0,164 0,163 0,162 0,160 0,159 0,157 0,156 0,155 0,154 2,3
2,4 0,152 0,151 0,150 0,149 0,147 0,146 0,145 0,144 0,143 0,141 2,4
2,5 0,140 0,139 0,138 0,137 0,136 0,135 0,134 0,133 0,132 0,131 2,5
2,6 0,130 0,129 0,128 0,127 0,126 0,125 0,124 0,123 0,122 0,121 2,6
2,7 0,120 0,119 0,119 0,118 0,117 0,116 0,115 0,114 0,113 0,113 2,7
2,8 0,112 0,111 0,110 0,110 0,109 0,108 0,107 0,106 0,106 0,105 2,8
2,9 0,104 0,104 0,103 0,102 0,101 0,101 0,100 0,099 0,099 0,099 2,9
3,0 0,097 - - - - - - - - - 3,0
4.1 Determinação do força axial de flambagem elástica (Ne) (segundo o Anexo E da NBR 8800:2008).
Adota-se para Ne, o menor dos valores dentre Nex, Ney ou Nez definidos em E.1.1;
b-1) Para uma barra com seção transversal monossimétrica, cujo eixo y é o eixo de simetria:
Adota-se para Ne, o menor dos valores dentre Nex definido em E.1.2 a) ou Neyz definido em
E.1.2 b) da NBR 8800:2008.
b-2) Para uma barra com seção transversal monossimétrica, cujo eixo x é o eixo de simetria:
Adota-se para Ne, o menor dos valores dentre Ney e Nexz , obtidos conforme nota no item
E.1.2 b) da NBR 8800:2008.
Adota-se para Ne, a menor das raízes da equação cúbica definida em E.1.3.
d) Para cantoneiras simples de abas iguais ou desiguais, conectadas por uma aba:
Adota-se para Ne, os valores calculados conforme E.1.4.1, E.1.4.2, E.1.4.3 ou E.1.4.4 da NBR
8800:2008.
4.2 Determinação dos valores dos coeficientes de flambagem por flexão (K x ou Ky)
(segundo E.2.1 da NBR 8800:2008).
Os valores teóricos dos coeficientes de flambagem por flexão (Kx ou Ky) de elementos isolados,
são dados na tabela E.1 abaixo, para condições ideais de contorno, ou seja, rotações ou
translações totalmente livres ou totalmente impedidas. Caso não se possa garantir tais condições,
deve-se usar os valores recomendados.
Rotação
O coeficientes de flambagem por torção (Kz) deve ser determinado impedida
por análise estrutural ou, simplificadamente tomado igual a:
Empenamento
livre lz
a) Kz = 1,0 quando as extremidades da barra possuírem
Rotação
rotação em torno do eixo longitudinal impedida e impedida
empenamento livre;
Assim, kz . lz = 1. lz = lz
z
b) Kz = 2,0 uma das extremidades da barra possuir rotação Rotação e empenamento
em torno do eixo longitudinal e empenamento livres e, livres
a outra extremidade, rotação e empenamento impedidos.
lz
Assim, kz . lz = 2. lz Rotação e empenamento
impedidos
De uma maneira geral, seções transversais de barras sujeitas a torção perdem a planicidade
(empenam).
Existem alguns tipos de seções transversais que não estão sujeitas a empenamentos, com
Cw = 0, tais como:
C C
- Seções caixão, com lados de pequena espessura, quando as resultantes das espessuras
concorrem em um ponto C (Cw = 0 ):
t1
)α1 α2( tg α1 = t4 / t1
t4 t2 tg α2 = t2 / t1
C tg α3 = t4 / t3
tg α4 = t2 / t3
)α3 α4 (
α1 t4
Casos Particulares:
ta
b
tb C tb ( a / t a ) = ( b / tb )
a ta
t
a
C
t t
a t
D4 2 It It
It , Wt
32 D R
D4 d 4 2 It It
It , Wt
32 D R
b1
t1 n
t2 b t 3
i i
It
b2 It i 1
; Wt
3 tmax
t3
b3
Exemplo:
c) Seções caixão:
ta
4 a 2 b2
It e Wt 2 a b tmin
tb tb b b a
2
tb ta
ta
Neste caso, as expressões do item anterior podem ser generalizadas para seção aberta de
pequenas espessuras.
1 I
I t t 3 ds e Wt t
3 A tmax
Onde:
G = ( xg , xg ) = centro de gravidade da seção
C = ( x0 , y0 ) = centro de torção da seção, onde x0 e y0 são medidos a partir do centro de
gravidade G, paralelamente aos eixos x e y respectivamente.
1
It
3
2 b f t 3f b tW3 , onde b = d - tf.
b
C=G
I
CW y d t f 2
4
G 0,0
C x0 , y0 0,0
C t1
1
It
3
b1 t13 b2 t23 ,
G
b2 CW
1 3 3
36
b1 t1 b23 t23
C x0 , y0 onde: x0 xG
t2 t1
t2 b1 e y 0 yG
2 2
tf
It
1
3
2 b1 t 3f b2 tW3
C G b2
CW
t f b f 0,5 tW b 3b 0,5t t 2b t
3 2
2 f W f 2 W
6 b 0,5 t t b t
tW
12 f W f 2 W
C x0 , 0 , onde y0 yG 0
tf
b1
5. Exercícios resolvidos:
5.1. Determinar o valor da máxima carga axial de cálculo ( Nd = Nc,sd ), que pode ser aplicada na peça
comprimida abaixo, considerando:
a) Aço ASTM A-36 com :
fy=250 MPa, fu=400 MPa, E=200.000 MPa e G=77.000 MPa;
b) Coluna articulada e contraventada nos nós A e B, para flexão
em torno dos dois eixos principais centrais de inércia,
c) Rotação em torno do eixo longitudinal z impedida em A e B;
d) l = 8.000 mm;
e) Combinação normal;
f) Características do perfil empregado:
Ag = 142,8 cm2 ; d = 300,0 mm
rx = 13,0 cm ; ry = 7,7 cm
bf = 300,0 mm ; tf = 19,0 mm
h = 262,0 mm ; tw = 11,0 mm
Ix = 24.186,8 cm ; Iy = 8.552,9 cm4
4
Perfil soldado
Solução :
CW y d t f =
I 2 8.552,9
30 1,9 2 CW = 1.688.363,84 cm6
4 4
r0 r x
2
ry2 x02 y02 = 132
7,72 02 02 = 15,1 cm
1 2 x 20.000 x 1.688.363,84
Ne z 2
7.700 x 149,65 = 7.335,25 kN
15,1 1 x 8002
Q Ag f y 0,569 x 1 x 142,8 x 25
N C , Rd = N C , Rd 1.847 kN
a1 1,1
Solução:
K .l x 1 . 208
x 88 200 OK
rx 2,36
K .l y 1 . 193 208
y 119 200 OK
ry 3,37
208
2 presilhas 3 espaços l1 l1 = 69,3 cm.
3
K l1 1 . 69,3 1 k l 1
1 46,2 < . 119 59,5 OK ,
rz min 1,5 2 r max 2
b E 200.000
Tabela F 1, elementos AL, grupo 3: 0,45 0,45 12,73 13
t lim fy 250
b 3" 76 b
t
1 " 6,35
4
12 13 ; assim, não há perda de estabilidade local
t lim
Q = Qa = 1
Flambagem elástica:
Força axial de flambagem elástica (Ne) em seção com simetria em relação ao eixo y.
Segundo E.1.2 da NBR 8800:2008, adota-se para Ne o menor dos valores abaixo dentre e
Nex e Neyz .
2 E Ix
Ne x
( kx lx )2
2 x 20.000 x 100
onde: N E x N E x 455,79 kN
( 1 x 208 ) 2
y 2
4 N ey N ez 1 0
N ey N ez r0
ou Ne y z 1 1
y 2 N ey N ez 2
2 1 0
r0
onde:
2 E Iy 2 x 20.000 x 207
Ne y NE y
( k y l y )2 (1 x 401 ) 2
N E y 253,85 kN
1 2 E CW
Ne z 2 K l 2 GJ
r0 z z
com:
y C
Cw = 0 t y0 yG
G
A
x0 = 0
t 0,635
y0 yG = 2,13 y
2 2
y0 1,81 cm
C = ( x0 , y0 ) = ( 0 ; 1,81 )
r0 rx
2
ry2 x02 y02 = 2,36 2
3,37 2 0 2 1,812 = 4,5 cm
J = 2. I t 2
1
3
b1 t13 b2 t 23 onde:
t 6,35
b1 = b2 A = 76
2 2
b1 = b2 = 72,8 mm 7,3 cm
J = 2. I t 2
1
3
7,3 . 0,635 3 7,3 . 0,635 3 = 2,5 cm4
Kz = 1,0 ,
lZ = 208 cm
1 2 x 20.000 x 0
Ne z 7.700 x 2,5 = 950,62 kN
4,52 1 x 208
2
Assim,
1,81 2
4 x 253,85 x 950,62 1
253,85 950,62 4,5
Ne y z 1 1
1,81 2 253,85 950,622
2 1
4,5
N e y z 240,65 kN
Q . Ag . f y 1 .x 18,58 x 25
0 = 1,39 < 1,5
Ne 240,65
Q Ag f y
N C ,Rd
a1
0,445 x 1 x 18,58 x 25
N C , Rd
1,1
N C ,Rd 187,91 kN
NC,Sd = NC,Rd
donde : QK = 102,41 kN
5.3. Para a coluna axialmente comprimida ao lado esquematizada, pede-se determinar, pelo critério da
NBR 8800:2008 o valor da máxima carga axial de compressão NC,Sd ,a ser suportada pela mesma.
Dados:
a) Aço ASTM A-36, com: fy = 250 MPa, fu = 400 MPa;
E = 200.000 MPa, G = 77.000 MPa;
b) Para o plano A-A, adotar LA= 1.200 mm, para o plano B-B,
adotar LB = 5.400 mm, onde LA e LB são distâncias entre
pontos contraventados nos respectivos planos, através de
sistema estrutural não representado;
c) No plano A-A, o perfil é articulado no topo e na base, com
translação impedida.
No plano B-B, o perfil é engastado na base e no topo, apre-
sentando translação livre nesse ponto;
d) A rotação em torno do eixo longitudinal está impedida no
topo e na base da coluna, por sistema estrutural não repre-
sentado;
e) Medidas em milímetros;
f) Perfil laminado U 8” x 24,2 kg/m,
empregado como coluna:
Solução:
b h 183,4 b
18,34 42,1
t tW 10 t lim
b b
Como , não há FLA, Qa = 1,0.
t t lim
b E 200.000
0,56 0,56 15,8
t lim fy 250
b b f 61,8 b
6,24 < = 15,8
t tf 9,9 t lim
Assim, Q = Qs . Qa = 1,0
Flambagem elástica:
LA = Ly = 120 cm;
KA = Ky = 1 ;
2 E Iy 2 x 20.000 x 72
Ne y NE y N E y 998,3 kN
( k y l y )2 (1 x 120 ) 2
LB = Lx = 540 cm ;
KB = Kx = 1,2 ;
2 E Ix 2 x 20.000 x 1.667
Ne x NE x N E x 782,84 kN
( kx lx )2 (1,2 x 540 ) 2
Rotação
impedida 1 2 E CW
Ne z 2
GJ
r0 K z lz 2
1 2 x 20.000 x 5.910,8
Ne z 7.700 x 10,10 N e z 678,9 kN
15,29 2 1 x 120 2
Força axial de flambagem elástica (Ne) em seção com simetria em relação ao eixo x.
Segundo E.1.2 da NBR 8800:2008, adota-se para Ne o menor dos valores abaixo dentre Nex e Neyz .
2 E Iy
Ne y = 998,3 kN (calculado na página anterior)
( k y l y )2
ou
N e x z , calculado, conforme item E 1.2.b da NBR 8800:2008 para seções com simetria em relação
ao eixo x, a partir da fórmula:
y 2
4 N ey N ez 1 0
N ey N ez r0
Ne y z 1 1 , trocando-se y por x e y0 por x0.
y 2 N ey N ez 2
2 1 0
r0
x 2
4 N ex N ez 1 0
N ex N ez r0
Portanto: N e x z 1 1
x 2 N ex N ez 2
2 1 0
r0
13,3 2
4 x 782,84 x 678,9 1
782,84 678,9 15, 29
Ne x z 1 1
13,3 2 782,84 678,92
2 1
15,29
N e x z 388,75 kN
Portanto N E N e x z 388,75 kN
Q . Ag . f y
0
Ne
1 x 20,8 x 25
0 1,16 < 1,5
388,75
Q Ag f y
N C , Rd
a1
0,569 x 1 x 20,8 x 25
N C , Rd
1,1
NC,Sd = N C , Rd 269 kN
5.4. Da cantoneira de abas iguais comprimida, ao lado esquematizada, com as duas abas fixadas por
parafusos nas suas extremidades, pede-se:
a) Verificar a esbeltez pelo critério da NBR 8800:2008;
b) Verificar pelo critério da NBR 8800:2008 a estabilidade local;
c) Determinar o valor da máxima carga axial de compressão a ser aplicada no
centro de gravidade da seção;
Dados:
1) Aço COS-AR-COR-500, com fy = 375 MPa e fu = 490 MPa, E = 200.000 MPa e
G = 77.000 MPa;
2) Lx = Ly = Lz = 4.000 mm (distância entre pontos contraventados)
3) Adotar Kx = 1,2 , Ky = 0,65 e Kz = 1;
4) Perfil empregado: antigo perfil de fabricação da Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN):
L A x A x t = L 4” x 4” x 3/8” = L 101,6 x 101,6 x 9,52 mm
Características da seção, segundo catálogo da CSN:
Ag = 18,45 cm2
Ix = Iy = 183,00 cm4
rx = ry = 3,12 cm
rz min = 2,00 cm
xG = yG = 2,90 cm Detalhe das extremidades da barra:
As duas abas a cantoneira estão
ligadas por parafusos.
Solução:
K l z 1 . 400
a) z 200 = max 200 OK
rz min 2,0
b) Flambagem local de aba de cantoneira simples: Elementos comprimidos AL, grupo 3.
b E 200.000
0,45 0,45 10,39
t lim fy 375
b A 101,6 b
10,67 > = 10,39 , há flambagem local, Qs < 1,0.
t t t 9,52 t lim
Segundo o anexo F, Item F2:
E b E
Para elementos comprimidos AL com 0,45 10,39 10,67 0,91 23,09 ;
fy t fy
b fy
vem: Qs 1,34 0,76
t E
101,6 375
Qs 1,34 0,76 0,989
9,52 200.000
Assim, Q = Qs = 0,989
c) Neste caso tem-se cantoneira simples conectada pelas duas abas. Assim, segundo E.1.3, para
seções assimétricas , exceto cantoneiras simples previstas em E.1.4 (conectadas por ma aba),
vem:
A força axial de flambagem Ne é dada pela menor das raízes da equação cúbica abaixo:
2 2
Ne Nex Ne Ney N e N ez - N Ne Ney x0 - Ne2 Ne Nex y0 = 0
2
e
r0 r0
ou na forma geral (simplificado pela disciplina):
x 2 y 2 x 2 y0
2
1 N e N ey N ex N ex N ey N ez N e2
0 0 3 0
r0 r0 r0 r0
N ex N ey N ex N ez N ey N ez N e N ex N ey N ez = 0
Onde:
t 0,952
x0 xG = 2,9 = 2,43 cm
2 2
t 0,952
y 0 yG = 2,9 = 2,43 cm
2 2
r0 rx
2
ry2 x02 y02 = 3,12 2
3,12 2 2,432 2,432 = 5,59 cm
Lx = 400 cm ; Kx = 1,2 ;
2 E Ix 2 x 20.000 x 183
Ne x NE x N E x 156,62 kN
( kx lx )2 ( 1,2 x 400 ) 2
1 2 E CW
Ne z 2
GJ
r0 K z lz 2
lz = 400 cm ; Kz = 1,0 ;
1
J = I t b1 t13 b2 t 23
3
t t
b1 b2 A = b1 b2 A = 9,68 cm
2 2
J = It
1
3
9,68 x 0,952 3 9,68 x 0,952 3 = 5,57 cm4
CW
36
1 3 3
b1 t1 b23 t23
CW
1
36
9,683 x 0,952 3 9,683 x 0,952 3 = 43,48 cm6
1 2 x 20.000 x 43,48
Ne z 7.700 x 5,57 N e z 1374,24 kN
5,59 2 1 x 400 2
Assim, na expressão:
x 2 y 2 x 2 y0
2
1 N e N ey N ex N ex N ey N ez N e2
0 0 3 0
r0 r0 r0 r0
N ex N ey N ex N ez N ey N ez N e N ex N ey N ez = 0
Vem:
2,43 2 2,43 2
1 N e3
5,59 5,59
2,43 2 2,43
2
533,82 156,62 156,62 533,82 1374,24 N e2
5,59 5,59
Raizes:
r1 = 0 kN; r2 = 2425,25 kN; r3 = 684,41 kN (calculadas por método não aqui demonstrado)
Q . Ag . f y
0
Ne
Q Ag f y
N C , Rd
a1
N C ,Rd 409,3 kN
14
12
10
) 14,73780 8
6
4 13 3385
2
9
500
1 3 5 7 11 15
500 1828 1828 1828 1828 1828 1828
11468
Ex 6.2: Para o segmento AB de coluna do trecho de pórtico abaixo representado, pede-se verificar a
sua suficiência a compressão axial pelos critérios da NBR 8800:2008.
Dados:
1) Carga axial de cálculo de compressão: NC,Sd = 2.121,0 kN;
2) Material: Aço ASTM A-572, grupo 3, grau 50 com:
E = 200.000 MPa, fy =345 MPa, fu = 450 MPa, e G=77.000 MPa;
3) Seção soldada empregada: CVS 350 x 87 kg/m, com:
d = 350,0 mm ; h = 318,0 mm ; t w = 9,5 mm ; bf = 250 mm ; tf = 16 mm;
Ag= 110,2 cm2 ; Cw = 1.162.675 cm6 ; It = 78 cm4
r x = 15,02 cm; Ix = 24.874,00 cm4 ; Wx = 1.421,0 cm3 ; Zx = 1.576,0 cm3
ry = 6,15 cm ; Iy = 4.169,00 cm4 ; Wy = 333,4 cm3 ; Zy = 507,0 cm3
4) Condições de extremidades da barra:
A coluna é engastada na base para momentos atuando em torno dos dois eixos principais
centrais de inércia;
No plano do pórtico, a viga é restringida na rotação na coluna no ponto B, porém o ponto B
está livre para sofrer translação;
No plano perpendicular ao do pórtico, a coluna apresenta continuidade e o ponto B está
contraventado;
5) Na determinação dos comprimentos de flambagem, usar os valores recomendados pela
norma;
6) Distância da base (ponto A) ao eixo da viga (ponto B): L = 6.300 mm.
B B
seção empregada
L
contraventos
A A
Ex 6.3. Para o trecho de tesoura de telhado abaixo representada, considerando o seu banzo superior sujeito
a esforços de compressão, pede-se:
a) Usando duplas cantoneiras de abas iguais, pré-dimensionar pelo critério do índice prático de esbel-
tez, a barra C-D.
b) Determinar o valor da resistência de cálculo NC,Rd da barra A-B, em dupla cantoneira de abas
desiguais 3 1 / 2” x 2 1 / 2” x 3 / 16”, unidas pela menor aba;
E
D
C
B
A
Dados:
1300
P1
B 2600
1300
= xG
d x h
CT CG
x0
Ex 7.2: Para o trecho de tesoura de telhado abaixo esquematizado, considerando o seu banzo superior
comprimido, pede-se determinar o valor da resistência a compressão de cálculo NC,Rd da barra
A-B.
Dados:
1) Aço ASTM A-36, com fy =250 MPa , fu = 400 MPa e E = 20.000 MPa;
2) Distância entre nós do banzo superior: 1000 mm;
3) Usadas duas presilhas (espaçadores) equidistantes entre nós;
4) Nós contraventados no plano do telhado: A, C e E;
5) Chapas de ligação e presilhas com espessura t=1/4”;
6) 1” = 25,4 mm;
7) Perfil empregado: dupla cantoneira de abas iguais 2” x 2” x ¼”, com:
Ag = 12,12 cm2; rx = 1,55 cm ; ry = 2,39 cm; Ix = 29,20 cm4; Iy = 129,14 cm4 ;
rz min = 1,24 cm (da cantoneira simples)
E
D
C
B
A
Ex 7.3: Da tesoura de um telhado em duas águas abaixo esquematizada, pelos critérios da NBR
8800/2008, pede-se determinar a resistência a compressão do banzo superior (linha de A até E);
Dados:
1) Aço ASTM A-572 grau 65, com fy =405 MPa , fu =550 MPa, E= 200.000 MPa e G =77.000 MPa
2) Nós contraventados no plano perpendicular à tesoura, por sistemas estruturais não representados:
A, C, E e G;
3) Chapas de ligação e presilhas com espessura t=1/4” = 6,35 mm;
4) 1” = 25,4 mm;
5) Perfil empregado nas barras do banzo superior (barras da linha de A até E):
Dupla cantoneira de abas iguais
2 1/2” x 2 1/2” x 3/16” = 64 x 64 x 4,76 mm, com: Ag = 11,60 cm2,
rx = 1,98 cm ; ry = 2,87 cm ; yG = 1,75 cm ; Ix = 46,00 cm4 ;
Iy = 95,70 cm4 ; Cw = 0 ; x0 = 0 ; y0 = 1,51 cm ; J = 0,886 cm4 ;
Cantoneira simples de abas iguais entre presilhas (espaçadores)
2 1/2”x2 1/2”x 3/16”= 64 x 64 x 4,76 mm, com: r z min = 1,24 cm;
6) Presilhas (espaçadores): empregadas três presilhas entre nós do banzo superior ;
7) Esquema estrutural de meia tesoura de um telhado em duas águas
1600
1600 E
1600 D
1600 C
I 3200
B
(medidas em milímetros).
A G
F
1847 1848 924 924
Ex 7.4. Para a tesoura abaixo representada, pelos critérios da NBr 8800:2008, pede-se:
a) Pré-dimensionar, pelo critério do índice de esbeltez, o seu banzo superior, empregando duplas
cantoneiras de abas iguais;
b) Para a seção adotada no item anterior, projetar os espaçadores e verificar a suficiência quanto
a esbeltez;
c) Dimensionar a barra 4-6, empregando dupla cantoneira de abas iguais.
Dados:
a) Aço ASTM A-36, com fy = 250 MPa, fu = 400 MPa , E=200.000 MPa e G = 77.000MPa;
b) Pontos contraventados no plano perpendicular à tesoura:
1,2,5,6,9,10,13,14,17 e 18;
c) Inclinação do telhado: = 27º;
d) Esforços nominais de compressão na barra 4-6:
NG,K = 12,5 kN , NQ,K = 26,3 kN , g = 1,4 e q = 1,5.
ENGENHARIA CIVIL
1. Perdas de estabilidade:
1.1. Perda de estabilidade geral:
Instabilidade Lateral ou Flambagem lateral com torção ( F.L.T. )
Vista superior
Mesa comprimida
( F.L.T. )
L = Lb ( trecho sem contenção lteral )
contenção lateral apenas nos apoios
p
L.N.
Mesa comprimida
Contenção lateral
x x
No caso de travamentos laterais contínuos, a distância entre duas contenções laterais é tão
pequena, que se pode considerar todos os pontos da mesa comprimida como contidos lateralmente,
com Lb= 0.
Na prática, este tipo de contenção é obtido pelo emprego de conectores soldados às mesas
comprimidas das vigas, mergulhados em lajes maciças de concreto armado ou, por pisos de chapas de
aço, soldadas às mesas comprimidas das vigas.
Piso metálico soldado
Laje maciça
conectores
Lb Lb
Vigas secundárias de travamento
Seções cujos parâmetros de esbeltez = b/t dos seus elementos componentes, são inferiores às
relações da tabela Gl da NBR 8800 / 2008, não sofrem flambagem local de seus elementos.
Tais seções são ditas não esbeltas e, em caso contrário, esbeltas.
M pl
M Rd
p a1
p r Cb p M pl
M Rd M pl M pl M r
a1 r p a1
r M cr M pl
M Rd
a1 a1
Para resistência de cálculo a momento fletor, para seções não esbeltas fletidas
em torno do eixo de maior inércia, adota-se o menor dos valores abaixo:
M pl
M Rd
p a1
p r 1 p M pl
M Rd M pl M pl M r
a1 r p a1
r M cr M pl
M Rd
a1 a1
Onde:
Mu
P = Regime plástico
EP = Regime elasto-plástico
Mpl E = Regime elástico
Mr
P EP E
λp λr
λb
MRd = momento fletor resistente de cálculo;
Mcr = momento fletor de flambagem elástica;
Mpl = momento fletor de plastificação;
Af = bf tf = Área da mesa comprimida
d = altura da seção (distância entre as faces externas das mesas)
IT = Momento de inércia da seção Tê comprimida;
AT = Àrea da seção Tê comprimida;
ry = raio de giração da seção transversal, relativo ao eixo de menor inércia (y-y).
rT = raio de giração relativo ao eixo de menor inércia, da seção Tê formada pela mesa comprimida
mais 1/3 da região comprimida da alma ( que corresponde a 1/6 da altura da alma em perfis
simétricos)
Z = módulo resistente plástico
bf
y fc
tf tf
1 h h
.
3 2 6
x x h d y
tW
tf
bf ft
y
t f b3f h tw3 h h IT
IT IT y ; AT Af tW b f t f tw ; rT
12 6 12 6 6 AT
2.2.1. Coeficiente de modificação para diagrama de momento fletor não uniforme (C b), para
vigas com travamentos laterais distanciados Lb:
12,5 M max A B C
Cb Rm 3,0
2,5 M max 3M A 4M B 3M C
Mmax
Onde: L/4 L/4 L/4 L/4
MA , MB e MC são momentos fletores solicitantes de
cálculo nos quartos de vão;
Mmax é o momento fletor máximo solicitante de cálculo.
a) Para seções com um eixo de simetria, fletidas em relação ao eixo que não é de simetria,
sujeita a curvatura reversa.
2
I
Rm 0,5 2 yc
Iy
Onde:
Iyc = momento de inércia da mesa comprimida em relação ao eixo de simetria. No caso refere-
se à mesa de menor momento de inércia pois a curvatura é reversa;
Iy= momento de inércia em relação ao eixo de simetria.
2.2.2. Coeficiente de modificação para diagrama de momento fletor não uniforme (C b), para
vigas com travamentos laterais continuos numa das mesas, a outra livre para se
deslocar.
Para vigas de seção caixão e tubulares retangulares, fletidas em relação ao eixo central de
inércia, simétricas em relação ao eixo de flexão
a) Quando a mesa com contenção lateral contínua estiver tracionada em pelo menos uma
extremidade do comprimento destravado:
2 M1 8 M2
Cb 3,00
3 M 0 3 M 0 M1
Onde:
M0 = valor do maior momento fletor solicitante de cálculo, tomado com sinal negativo em
pelo menos uma extremidade do comprimento destravado;
3.1. Generalidades:
h
Onde:
tW Vu
KV E
p 1,08 Vpl
fy
Vr
P EP E
KV E
r 1,37 λp λr
λ
fy
2
a a 260
Para: 3 ou para , KV = 5,0
h h h h tW
tW
Nervura (enrijecedor)
2
a a 260 5
Para: 3 ou para , KV 5
h h h a
2
tW
h
a a
Vpl 0,60 A W f Y , onde: AW = d tW
Nota: para os enrijecedores, ver notas do item 5.4.3.1.3. da NBr 8800 : 2008.
-Vibrações excessivas.
Segundo o item C22 do anexo C composto com o item 4.9.8 da NBR 8800:2008, para a
determinação das respostas em estados limites de serviço devem se empregadas as combinações de
serviço especificadas no seu item 4.7.7.3. Neste caso, as combinações de ações são classificadas de
acordo com a sua permanência na estrutura em: quase permanentes, frequentes e raras.
São combinações de ações que podem atuar durante grande parte da vida útil da estrutura, da
ordem de metade desse período.
Nestas combinações, todas as ações variáveis são consideradas com seus valores quase
permanentes 2 Fj , K
São utilizadas para o controle das deformações excessivas para que não provoquem danos a outros
componentes da construção.
m n
Fser FGi, K 2 j FQj , K
i 1 j 1
Nestas combinações, a ação variável principal FQ1 é tomada com o seu valor frequente 1 FQ1, K
São utilizadas para o controle das deformações em estados limites reversíveis, ou seja, os que não
causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção.
m n
Fser FGi, K 1 FQ1, K ( 2 j FQj , K )
i 1 j 2
São aquelas que podem atuar no máximo algumas horas durante o período de vida da estruitura.
Nestas combinações, a ação variável principal FQ1 é tomada com o seu valor característico FQ1, K
São utilizadas para o controle das deformações em estados limites irreversíveis, ou seja, os que
causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção.
m n
Fser FGi, K FQ1, K ( 1 j FQj , K )
i 1 j 2
1 0
2 max tot
3
L
Onde:
2 = deslocamento vertical devido aos efeitos de longa duração das ações permanentes (se houver) ;
p p L2
M 5 p L4
L 8
384 E I
P
P L3
= = PL
M 48 E I
L 4
P P
c L-2c c M Pc
P c 3L2 4c 2
24 E I
L
P P
c L-2c c
M
pc
Lc
P c 2 3L3 4c3
L 2 48 E I
P P L3
M PL
3E I
L
p L4
´ p
M
P L2
8EI
2
L
p P L2 p L4
M
6 30 E I
L
6. Ilustrações:
Detalhe: Nervura , viga em perfil laminado I 12” x 60,6 kgf / m ASTM A-36, calha e
passagem para munutenção e limpeza do telhado em chapa xadrez t= 1 / 4 “, em
aço COS AR COR.
Cobertura do páteo do Colégio Sion, Rua Mere Amedea – S.P.
Construção: Potenza Engenharia e construção LTDA
Fotos: Engº Paulo Pereira Ignácio
7. Exercícios:
7.1. Dimensionar a viga de piso abaixo, para a hipótese de ação simultânea da carga permanente
uniformemente distribuida "g" e sobrecarga concentrada "Q", considerando a borda comprimida da
seção continuamente travada contra perda lateral de estabilidade.
Dados:
a) Perfil empregado: I laminado da série IP, fletido
Q =7,2 kN Q =7,2 kN
em torno do eixo de maior momento de inércia;
b) Aço ASTM A-36 com: E = 200000 MPa, g = 1 kN/ m
de cargas concentradas;
Nervura
e) Carregamento:
Ações características, situação normal:
Carga permanente uniformemente distribuída, devida ao peso próprio de estruturas pré-moldadas:
g =1 kN/m;
Sobrecarga de uso concentrada no terço do vão, devida a equipamento fixo (quase permanente):
Q = 7,2 k N.
b) Pré- dimensionamento:
Como Lb = 0 (travamento lateral contínuo), vem:
Lb M Pl Zx fy Z x 25
0 p M Rd = 22,727 . Zx kN.cm
ry a1 a1 1,1
M pl Zx f y 139,4 x 25
Assim, M R , d M R, d 3168,2 kN .cm
a1 a1 1,1
c.1.2. Estado Limite nº 2: Flambagem Local da Mesa (FLM)
b f 102
E
2 2 7,18 < p 0,38 = 10,7 não há F.L.M.
tf 7,1 fy
M pl Zx f y 139,4 x 25
Assim, M R , d M R, d 3168,2 kN .cm
a1 a1 1,1
M R, d 3168,2 kN .cm
c.3 Conclusão:
Dos três estados limites acima, adota-se o menor dos valores de MR,d. Como, neste caso são
iguais, adota-se M R, d 3168,2 kN .cm .
KE 5,0 x 200000
p 1,08 = 1,08 68,3
fy 250
Vpl
Como < p VR , d
a1
Vpl = 0,6 Aw.fy = 0,6 d tW fy = 0,6 . 15,3 . 0, 58 . 25 = 133,11 kN
Vpl 133,11
VR , d 121 kN
a1 1,1
Como VSd = 14, 31 kN < VRd = 133,11 kN, aceita,se a peça.
e) Verificação da flecha:
g = 1,0 kN/m = 0,01 kN/cm ;
E = 20000 kN/cm2 ;
L = 540 cm , com 2 = 0,4
m n
Combinações quase permanentes de serviço: Gi 2 j Q j max com 2 = 0,4
i 1 j 1
5 g L4 5 x 0,01 x 540 4
G 0,59 cm
384 E I 384 x 20000 x 939
Q
Q c 3L2 4c 2 7,2 x 180 3 x 540 2 4 x 180 2
2,14 cm
24 E I 24 x 20000 x 939
540
Como 0,59 0,4 x 2,14 1,45 cm max 1,54 cm
350 aceita-se a peça.
7.2. Verificar a suficiência da seção adotada no exercício anterior, considerando sua borda
comprimida travada lateralmente nos apoios e a cada um terço do vão.
Solução:
a) Verificação da suficiência em estados limites últimos:
a.1) Verificação da estabilidade local: ( Parâmetros de esbeltez da tabela G1 )
a.1.1. Estado Limite nº1: Flambagem Local da Alma (FLA)
Do exemplo anterior, não há FLA.
M pl Zx f y 139,4 x 25
Assim, M R , d M R, d 3168,2 kN .cm
a1 a1 1,1
a.1.2. Estado Limite nº2: Flambagem Local da Mesa (FLM)
Do exemplo anterior, não há FLM.
M pl Zx f y 139,4 x 25
Assim, M R , d M R, d 3168,2 kN .cm
a1 a1 1,1
a.2 Verificação da estabilidade geral (F.L.T).
Estado limite no3:
Flambagem Lateral com Torção (FLT):
Verificação a momento fletor, para travamentos laterais a cada um terço do vão:
L 540
Lb = = = 180 cm (distância entre pontos travados)
3 3
Lb 180 E
Como 77,6 p 1,76 15,74 calcula se r
ry 2,32 fy
1,38 Iy J 27 CW 2
f r W
r 1 1 , 1 e J It
1 y
ry J 1 Iy EJ
1
250 0,3 x 250 x 122,8 0,025
200000 x 4,34
Como p r ,
Cb p M pl
M Rd M pl M pl M r
a1 r p a1
12,5 M max
Cb Rm 3,0
2,5 M max 3M A 4M B 3M C
Onde: A B C
MA , MB e MC são momentos fletores solicitantes
Mmax
de cálculo nos quartos de vão;
Mmax é o momento fletor máximo solicitante de cálculo.
Neste caso, para carregamentos simétricos, vem: L/4 L/4 L/4 L/4
2
L
1,352
M gA Vg1 g K 2,7 x 1,35 1
L 4
2,734 kNm
4 2 2 gK= 1 kN/m
L
M qA Vq1 7,2 x 1,35 9,72 kNm A
4
L/4 = 1,35m
MdA = 1,3 x 2,734 + 1,5 x 9,72 = 18,134 kN.m
Vg1 = 2,7 kN
Vq1 = 7,2 kN
Assim, MA = MC = MdA = 18,134 kN.m
MB= Mmax = 24,18 kN.m
RM = 1,0
12,5 x 24,18
Cb 1,0 1,136 3,0
2,5 x 24,18 3 x 18,134 4 x 24,18 3 x 18,134
M pl 3485
Como M Rd 2462,3 kN .cm 3168,2 kN .cm ,
a1 1,1
adota-se M Rd 2462,3 kN .cm
a.3 Conclusão:
Dos três estados limites acima, adota-se o menor dos valores de MR,d. Neste o menor é
M Rd 2462,3 kN .cm
7.3 Verificar a suficiência da seção adotada no exercício anterior, considerando sua borda
comprimida travada lateralmente apenas nos apoios.
Solução:
a) Do exercício anterior, dos estados limites de FLA e FLM, vem: M R, d 3168,2 kN .cm
Cb 2 E I y CW J Lb
2
M cr 1 0,039
Lb
2
Iy C
W
M CR 2.043,53
M R,d = 1.857,76 kN.cm
a1 1,1
Como:
MSd = 24,18 kN.m = 2418 kN.cm > M R, d 2.043,53 kN .cm , rejeita-se a seção a flexão.
8. Exercícios propostos:
8.1. Verificar pelos critérios da NBR 8800:2008, a suficiência da viga de piso abaixo para a hipótese
da ação conjunta da carga permanente devida a elementos industrializados com adição in loco e
da sobrecarga de uso devida a equipamento fixo, para as seguintes hipóteses:
1) Travamento lateral da mesa comprimida contínuo;
2) Travamento lateral da mesa comprimida no centro do vão;
3) Travamento lateral da mesa comprimida apenas nos apoios.
Dados:
a) Material: Aço ASTM A-36 com fy=250 MPa, fu=400 MPa e E=200.000 MPa;
b) Seção empregada:
Perfil I soldado VS 325 x 46, fletido em torno do eixo de maior inércia ;
c) Enrijecedores (nervuras): nos pontos de cargas concentradas e apoios;
d) Cargas características:
gk = 1,4 kN / m ( permanente )
qk = 4,0 kN / m ( sobrecarga)
e) Flechas: seguem as limitações da NBR 8800:2008.
q
g
L =9000 mm
A verificação da suficiência de elementos sujeitos a flexão composta, envolve três etapas, a saber:
a) Verificação a tração axial ou compressão simples;
b) Verificação a flexão;
c) Verificação a efeitos combinados de flexão e tração ou compressão.
Nsd
ex
CG
MSd,x
x
CG
x
b/2
(a) (b)
Figura 01: Flexão composta (Flexo-compressão ou flexo-tração)
Nsd Nsd
ex
MSd,y
Plano x-x
x
MSd,x
x
y CG y
y y
Plano y-y ey
CG
x
b/2
h/2 h/2 b/2
(a) (b)
Figura 02: Flexão composta oblíqua
2
Verificação a efeitos combinados de força axial de tração ou de compressão e de
momentos fletores (segundo 5.5.1.2 da NBR 8800:2008)
Segundo o item 5.5.1.2, pag 54 da NBR 8800:2008, para a atuação simultânea da força axial de
tração ou de compressão e de momentos fletores, deve ser obedecida a limitação fornecida pelas
seguintes expressões de interação:
N Sd
a) Para 0,2
N Rd
N Sd 8 M x, Sd M y , Sd
1
N Rd 9 M x, Rd M y , Rd
N Sd
b) Para 0,2
N Rd
N Sd M M y , Sd
x, Sd 1
2 N Rd M x, Rd M y , Rd
Onde:
Obs: Na verificação do estado limite de Flambagem Lateral com Torção dos elementos sujeitos a
esforços combinados, adotar Cb = 1,0.
3
Análise elástica de segunda ordem – Efeito global P e local P , Anexo D da
NBR 8800:2008:
Este método é aplicado para a execução de análise elástica aproximada de segunda ordem, levando em
conta os efeitos global P∆ e local Pδ.
Neste método, consideram-se combinações das ações de cálculo de forças verticais e, se houverem,
horizontais (item 4.7.7.2), considerando-se o efeito das imperfeições geométricas iniciais e das
imperfeições iniciais e material conforme 4.9.7.
Uso do método:
Em cada andar das estruturas analisadas momento fletor e a força axial solicitantes de cálculo, M sd e Nsd,
devem ser determinados por (figura D1):
M Sd 1 M nt 2 M lt e
N Sd N nt 2 N lt
Mnt e Nnt são, respectivamente, momento fletor e força axial solicitantes de cálculo, obtidos por análise
elástica de 1ª (primeira) ordem, com os nós da estrutura impedidos de se deslocar horizontalmente
(figura D1-b da NBR 8800:2008);
Mlt e Nlt são, respectivamente, momento fletor e força axial solicitantes de cálculo, obtidos por análise
elástica de 1ª (primeira) ordem, correspondente apenas ao efeito os deslocamentos horizontais dos nós da
estrutura (efeito das reações das contenções fictícias aplicadas em sentido contrário , nos mesmos pontos
onde tais contenções foram colocadas - Estrutura lt Figura D.1-c).
4
O coeficiente 1 é dado por:
L2
Cm 1,0
M1 M1
M1
A relação 0 (negativa) quando os momentos provocarem curvatura simples.
M2
Curvatura reversa: Curvatura simples:
M1 M1
M1 M1
Linha elástica da peça
Linha elástica da peça
M2 M2
M2 M2
M1 M1
0 0
M2 M2
5
1
O coeficiente 2 : 2
1
1 h N sd
Rs h H sd
Para estudo pormenorizado de 2 , ver item D.2.3, pag. 119 da NBR 8800:2008.
Pela facilidade de cálculo, considerando apenas o efeito de segunda ordem local Pδ, com boa
aproximação, vem:
M Sd 1 M nt 2 M lt 1 M nt
e
N Sd N nt 2 N lt = Nnt β1Mnt
Mnt
β1 Mnt
β1 Mnt
Para β1 < 1,0
N Sd
a) Para 0,2
N Rd
N Sd 8 M x, Sd M y , Sd
1
1 y
N Rd 9
1 x
M x, Rd M y , Rd
N Sd
b) Para 0,2
N Rd
N Sd M M y , Sd
1x x, Sd 1 y 1
2 N Rd M x, Rd M y , Rd
6
Exercícios resolvidos:
7
Solução:
E ca E
Segundo F.3.2: bef 1,92 t 1 b
fy b fy
t
200.000 0,34 200.000
ca = 0,34 e bef 1,92 x 0,475 1 23,1 cm
250 48,63 250
Aef 2 b f t f bef tW
Aef 2 x 16 x 0,95 20,7 x 0,475 Aef 40,23 cm 2
Aef 40,23
Qa Qa 0,972
Ag 41,4
Segundo E.1.1 da NBR 8800:2008, adota-se para Ne o menor dos valores abaixo;
Segundo E.2.1.2 da NBR 8800:2008, para barras contraventadas, adota-se Kx = 1,2 e Ky =1,0;
Segundo E.2.2 da NBR 8800:2008, para barras com rotação impedida nas extremidade, Kz=1,0.
8
2 E Ix 2 x 20.000 x 4.886
Ne x 3.028,89 kN 3029 kN
( kx lx )2 ( 1,2 x 470 ) 2
2 E Ix 2 x 20.000 x 649
Ne y 579,35 kN 579 kN
( k y ly )2 ( 1 x 470 ) 2
1 2 E CW
Ne z 2 GJ onde:
K z lz
2
r0
kz = 1 ; Perfil I: como G = C, x0 = y0 = 0
r0 r x
2
ry2 x02 y02 = 10,87 2
3,96 2 0 2 0 2 = 11,57 cm
1 2 x 20.000 x 93.808
Ne z 7.700 . x 9,59 = 1127 kN
11,57 2 1 .x 470 2
Q . Ag . f y 0,972 x 41,4 x 25
0 = 1,32 < 1,5
Ne 579
Q Ag f y 0,482 x 1 .x 0,972 x 25
N C , Rd =
a1 1,1
N C , Rd 440,81 kN
a.3. Conclusão:
9
b) Suficiência a flexão simples em estados limites últimos, para flexão no plano do desenho (neste
caso, em torno do eixo de maior inércia = eixo x-x):
h 231 E
48,63 < p 5,70 = 161,2 não há F.L.A.
tW 4,75 fy
M pl Zx fy 429,0 x 25
Assim, M R , d M R , d 9.750,0 kN .cm
x
a1 a1 1,1
M pl Zx fy 429,0 x 25
Assim, M R , d M R , d 9.750,0 kN .cm
x
a1 a1 1,1
1,38 Iy J 27 CW 2
r 1 1
1
com:
ry J 1 Iy
EJ 200.000 x 1297,9
3 3
bf t f h t3 1,6 x 0,95 3 23,1 x 0,475
J IT 2 w J IT 2 = 9,59 cm4
3 3 3 3
r
1,38 649 x 1297,9
1 1
27 x 93.808 x 2,636 . 10 4 2
1.322,09
3,96 x 1.297,9 x 2,636 . 10 4 649
r 1.322,0 cm
Como p r , dimensiona-se no regime elasto-plástico com:
10
Cb p M pl
M Rd M pl M pl M r
a1 r p a1
M pl 10.725,0
Como M Rd x 9.558,8 kN .cm 9750,0 kN .cm ,
a1 1,1
1,5 W x f y 1,5 x 391 x 25
e M Rd x 9.558,8 kN .cm 13.329,5 kN .cm
a1 1,1
b.2) Conclusão:
Dos três estados limites acima, adota-se o menor dos valores de MR,d x.
Neste caso, o menor é M Rd x 9.559,0 kN .cm .
Aceita-se a seção a flexão simples, para flexão em torno do eixo de maior inércia.
c) Suficiência a flexão simples em estados limites últimos, para flexão no plano perpendicular ao do
desenho (neste caso, em torno do eixo de menor inércia = eixo y-y):
Aceita-se a seção a flexão simples, para flexão em torno do eixo de menor inércia.
C m, x Cm , y
1 , x 1,0 e 1 , y 1,0 , com Ne,x e Ne,y calculados com (KL) = (1L)
N Sd1 N Sd1
1 1
N e, x N e, y
11
Calculando-se Ne,x para Kx = 1,0, vem:
2 E Ix 2 x 20.000 x 4.886
Ne x 4.361,6 kN
( kx lx )2 ( 1,0 x 470 ) 2
MdB,x = 17,0 kNm
M1 x
C m x 0,6 0,4 , onde:
M2x
M 1x M dA, x 9
0 (curvatura reversa)
M 2 x M dB, x 17
9
C m x 0,6 0,4 0,388 MdA,x = -9,0 kNm
17
C m, x Plano x-x
0,388
1 , x 0,417 1,0 Curvatura reversa
N Sd1 300
1 1
N e, x 461,6
Adota-se 1 , x 1,0
M 1y M dA, y 2
0 (curvatura simples)
M2y M dB, y 2,5
2
C m y 0,6 0,4 0,92
2,5 MdA,y = 2,0 kNm
Adota-se 1 , y 1,91
300 8 17 2,5
1 1,91 1,07 1,0 ,
440,81 9 95,59 18,41
12
e) Máxima força cortante de cálculo VSd a ser aplicada na seção transversal da coluna;
h 231
48,63
tW 4,75
a 4.500
19,4 3 KV= 5,0
h 231
KV E
p 1,1
fy
5,0 x 200.000
p 1,1 69,9
250
Vpl
Como < p VR , d
a1
Vpl = 178,5 kN
V pl 178,5
VR,d
a1 1,4
V R , d 162,27 kN
13
Exercícios propostos:
L=3500 mm
420,0 C C 186,0
210,0 186,0
720 300
L=3500 mm
B
186,0
186,0
L=3500 mm
contraventos
210 A A 93,0
022 Plano do pórtico = Plano A-A Plano perpendicular ao do pórtico = Plano B-B
14
Estruturas Metálicas Engenharia Civil
ENGENHARIA CIVIL
1. Disposições aplicáveis:
lW
2 dW
dW
dW lW
Raiz da solda
gr = garganta real;
tmin= espessura mínima equivalente a menor espessura das chapas soldadas (t 1 ou t2);
lW 40 mm e lW 1
Restrições: lW 4 d W
lW 1 lW 2 b apenas no caso de barra chata;
Definir dimensões máxima (dW max ) e mínima (dW min ) da perna de solda, em função das espessuras
das chapas a serem soldadas, é necessário para garantir que a penetração do metal da solda no metal
base não rompa a chapa mais fina da ligação e garanta penetração suficiente na chapa mais grossa
para transmissão de esforços.
dW min dW dW max
Tabela 10 da NBR 8800:2008: Tamanho mínimo da perna de uma solda de filete ( dW min )
Menor espessura do metal-base na junta (tmin ) Tamanho mínimo da perna da solda de filete, (dW min ) 1)
(mm) (mm)
Abaixo de 6,35 até 6,35 3
Acima de 6,35 até 12,5 5
Acima de 12,5 até 19,0 6
Acima de 19,0 8
1)
Executadas somente com um passe.
As forças resistentes de cálculo FRd,W dos diversos tipos de solda, estão indicadas na tabela 8 da NBR
8800:2008.
AW fW
FW ,R d 0,6
W2
Resistência à tração do metal da solda. Tabela A.4 da NBR 8800:2008, pag 110.
Metal da solda fw ( MPa )
Todos eletrodos com classe de resistência 6 ou 60 415
Todos eletrodos com classe de resistência 7 ou 70 485
Todos eletrodos com classe de resistência 8 ou 80 550
Quando a carga for transmitida a uma chapa por soldas longitudinais ao longo de ambas as
bordas, na extremidade da chapa, o comprimento das soldas não pode ser inferior a largura da
mesma.
lW = comprimento da solda
Td b Td
b = largura da chapa = distância entre
os cordões de solda
lW t = espessura da chapa
Ae = ct An
lW 2,0 b, ct = 1,00
Valores de ct para: 1,5 b lW < 2,0 b , ct = 0,87
b lW < 1,5 b , ct = 0,75
Ag . f y .
E.L. nº1: Escoamento da seção bruta: N t R d
a1
Ae . f u .
E.L. nº2: Ruptura da seção liquida: Nt Rd
a2
6. Exercícios :
6.1 Dimensionar a ligação soldada da tira de ferro chato à chapa de ligação, considerando:
1) Aço ASTM A-36, com fy = 250 MPa e fu = 400 MPa, ;
2) A tira e a chapa de ligação são suficientes para a carga aplicada.
3) Carga axial de cálculo: Td = N t S d = 70 kN;
4) Eletrodos E 70 XX; A
dW lW
100
Td b = 100 Td
6 12,5
A
Corte A-A dW lW
Solução:
1- Esforços nos cordões de solda:
Td solda 1
Barra simétrica, Td aplicada no eixo de simetria,
2 Td
portanto: RS1 = RS2
Td Td N tS ,d 70
RS1 RS 2 35,0 kN
2 solda 2 2 2 2
3- Resistência da ligação:
A resistência da ligação é o menor dentre os valores da resistência a cisalhamento do metal da
solda (ruptura da solda) ou resistência a escoamento do metal base.
kN
fw 485 MPa 48,5 (Tabela A-4 - Eletrodos E 70 XX ) dW Aw
cm 2
AMB . f y 0,6 . lW . 25
FMB ,R d 0,6 0,6 8,182 . lW (kN ) dW AMB
W1 1,1
3.3 Conclusão
Adota-se FMB,Rd = 8,182 . lW ( o menor, com lW em centímetros)
5- Representação da solução:
Adota-se lW = 100 mm (incluindo retorno de 2 dW =12 mm )
A E 70 XX
6 100
Td Td
b = 100
A E 70 XX
6 100
2) Aço MR 250; dW lW
3) Eletrodos E 60 XX;
A
4) Seção empregada: dupla cantoneira de
abas iguais 3” x 3” x 3/8”, com y = 2,26cm;
5) Espessura da chapa de ligação: t = 5/16”.
y A
y
Td y
dW lW
y
Corte A-A
Solução:
Td 100 2,26
50,0 kN RS 2 50,0 14,83 kN (para uma cantoneira)
2 2 7,62
RS1 50 RS 2 35,17 kN (para uma cantoneira)
3) Resistência da ligação:
3.3 Conclusão
Adota-se FMB,Rd =7,824. lW ( o menor, com lW em centímetros)
Solda 2: Fazendo RS 2 FMB ,Rd , vem: 14,83 = 7,824 . lW2 lW2 = 1,90 cm = 19 mm
Restrições: lW2 = 19 mm < 4 dW = 4 . 0,6 = 2,4 cm = 24 mm , (não oK)
lW2 = 19 mm < 40 mm (não oK)
Assim, adota-se para lW2 o valor mínimo: lW2 = 40 mm.
-Observação:
Como lW2 foi adotado pelo valor mínimo e não pelo valor necessário, poder-se-ia a favor da
economia, adotar para o valor de dW2 o número inteiro inferior a 6 mm contido no intervalo
dW,min = 5,0 mm dW dW,max = 6,44 mm, ou seja, dW2 = 5 mm.
5- Representação da solução: E 60 XX
6 40
6 45
E 60 XX
6.3 No nó abaixo, em função da resistência dos cordões de solda existentes, determinar o valor do
máximo esforço axial de tração de cálculo Td = N t S d a ser aplicado na barra. Dados:
3 45 3 45
E 70 XX E 70 XX
Td Td
y = 2,08
4 100 4 100
E 70 XX E 70 XX
Solução:
1- Esforço Td em função dos esforços RS1 e RS2 suportados pelos cordões de solda:
2
solda 2
Rs2
Td
3” = 7,6 cm 2
y = 2,08 cm
Rs1
solda 1
Td2
RS 2 .7,6 . 2,08 Td2 7,308 RS 2 kN (para uma cantoneira)
2
OU
. 7,6 2,08
Td1
RS1 .7,6 Td1 2,754 RS1 kN (para uma cantoneira)
2
Observação: Neste caso, Td não pode ser considerado como as soma dos esforços Rs1 e Rs2 ,
pois estes serão determinados em função das resistências das áreas das soldas
existentes.
- Resistência da solda 1:
Adota-se para a solda 1, FMB,Rd 1 = 54,55 kN (o menor)
kN
fy 250 MPa 25 (Aço ASTM A36 – tabela A1) dW
cm 2
AMB, 2 . f y 1,35 . 25 dW AMB
FMB,R d , 2 0,6 0,6 18,41 kN
W1 1,1
- Resistência da solda 2:
Adota-se para a solda 2, FW , R d ,2 18,41 kN (o menor)
4) Resposta:
3 45 3 45
E 70 XX E 70 XX
Td = 269,1 kN Td = 269,1 kN
y = 2,08
4 100 4 100
E 70 XX E 70 XX
Dados:
1) Chapa de ligação com espessura t = ¼”,
2) Cantoneira simples de abas iguais 2” x ¼”, com y = 1,50 cm e Ag = 6,06 cm2 ;
3) Aço ASTM A-36, com fy = 250 MPa e fu = 400 MPa.
E 70 XX - solda 2
4 52
Td Td
E 70 XX – solda 1
4 83
1- Esforço “Td” em função dos esforços RS1 e RS2 suportados pelos cordões de solda:
solda 2
Rs2
Td
2” = 5,08 cm
y = 1,50 cm
Rs1
solda 1
Observação: Neste caso, Td não pode ser considerado como as soma dos esforços
Rs1 e Rs2 , pois estes serão determinados em função das resistências
das áreas das soldas existentes.
Aw,1 = g. lW1 = dW,1 . cos 45º. lW,1 = 0,4 . cos 45º. 8,3
Aw,1 = 2,35 cm2
kN dW
fw 485 MPa 48,5 (Tabela A-4 - Eletrodos E 70 XX )
cm 2 g
AW ,1 fW 2,35 . 48,5 dW Aw
FW , R d ,1 0,6 0,6 = 50,66 (kN)
W 2 1,35
- Resistência da solda 1:
Adota-se para a solda 1, FMB,Rd 1 = 45,27 kN (o menor)
Aw,2 = g. lW,2 = dW,2 . cos 45º. lW,2 = 0,4 cos 45º . 5,2
Aw,2 = 1,47 cm2 dW
kN g
fw 485 MPa 48,5 (Tabela A-4 - Eletrodos E 70 XX )
cm 2
dW Aw
AW ,2 fW 1,47 . 48,5
FW , R d , 2 0,6 0,6 = 31,69 (kN)
W 2 1,35
- Resistência da solda 2:
Adota-se para a solda 2, FW , R d ,2 28,36 kN (o menor)
5) Resposta: E 70 XX - solda 2
4 52
Td = 64,24kN Td = 64,24kN
E 70 XX – solda 1
4 83
6.5 No nó do exemplo anterior abaixo representado, para uma carga axial de tração Td aplicada no
centro de gravidade da cantoneira, igual a sua capacidade a tração axial Nt,Rd, pede-se
dimensionar os comprimentos dos cordões de solda lW,1 e lW,2 , mantendo as dimensões das suas
pernas, perfis e materiais empregados.
E 70 XX - solda 2
4 lW,2
Td = N t,Rd Td = N t,Rd
d
E 70 XX – solda 1
4 lW,1
Solução:
1) Cálculo da capacidade a tração axial Nt,Rd da cantoneira.
Cantoneira simples de abas iguais 2” x ¼”, com Ag = 6,06 cm2:
Aço ASTM A-36, com fy = 250 MPa = 25 kN/cm2 e fu = 400 MPa = 40 kN/cm2
Ae . f u .
E.L. nº2: Ruptura da seção liquida: N t R d
a2
- No caso, para barras soldadas, An =Ag = 6,06 cm2
Ae = Ct An
- Para máxima carga na cantoneira, adota-se Ct = 1,0 , que corresponde a lW 1 2 b e
lW 2 l w min 2 . 51 102 mm .
solda 2
Rs2
Td
2” = 5,08 cm
y = 1,50 cm
Rs1
solda 1
1" 1
tmin = tchapa = tcantoneira = = . 25,4 = 6,35 mm dW,max = 6,35 – 1,5mm = 4,85 mm
4 4
tmin = 6,35 mm
tabela 10
dW,min = 3,0 mm
Assim, dW,min = 3,0 mm dW = 4 mm dW,max = 4,85 mm atende as restrições.
4) Resistência da ligação:
Solda 1: Fazendo RS1 FMB ,Rd , vem: 97,06 = 5,455 . lW1 lW1 = 17,8 cm = 178 mm
Solda 2: Fazendo RS 2 FMB ,Rd , vem: 40,67 = 5,455 . lW2 lW2 = 7,46 cm = 75 mm
6) Representação da solução:
E 70 XX - solda 2
4 102
Td = 137,73 kN Td = 137,73 kN
E 70 XX – solda 1
4 178
7, Exercícios propostos:
E 70 XX
6 122
7.2. No exemplo anterior ( exercício 7.1), dimensionar a ligação soldada da diagonal á chapa de
ligação, para uma carga axial Td igual à capacidade a tração da barra Nt,Rd , adotando Ct = 1,0 e
considerando dupla cantoneira de abas iguais 1 ¾” x 1 ¾” x ¼”, com com Ag=10,44 cm2 e
y=1,35 cm.
E 70 XX
6 101
Resposta:
Td = Nt,Rd =
237,27 kN
E 70 XX
Obs: lW min 90 mm para Ct = 1,0. 6 90
Para chapa em aço ASTM A-500 grau A: FMB,R d 112,91 (kN ) ===
ENGENHARIA CIVIL
Ligações:
1.Partes componetes
Há 3 tipos de conectores:
2.1: Rebites:
4 Processo de furação
5 Tipos de furos
5.2 Distâncias entre eixos de furos e entre eixos de furos e bordas das chapas
2,7 d
d’ lf d’ lf d’
Td Td
s 3 db s
lf db
6. Resistências de Cálculo
Ab
onde: Ag Ab 0,25 d b = área bruta
2
E d =d b
f yb tensão de escoamento
Abe
E
E.L.nº 2: Ruptura da parte rosqueada:
A be f u b A b f yb
FRd ,t
a2 a1 Td
0,4 Ab f ub
FRd ,V
a2
0,5 Ab f ub
FRd ,V
a2
d = db
a-1) Quando a deformação no furo para forças de serviço for uma limitação de
projeto
l f t fu db t fu
FRd ,c 1,2 2,4
a2 a2
a-2) Quando a deformação no furo para forças de serviço não for uma limitação
de projeto
l f t fu db t fu
FRd ,c 1,5 3,0
a2 a2
l f t fu db t fu
FRd ,c 1,0 2,0
a2 a2
Além das verificações a esforços de tração e força cortante isoladas (itens 6.3.3.1 e
6.3.3.2 da NBR 8800-2008), o parafuso ou barra rosqueada submetida a tal
combinação, deve também atender as exigências abaixo:
2 2
FSd ,t F
Sd ,v 1,0
F F
Rd ,t Rd ,v
a2
Parafusos ASTM A325
f ub Ab
FSd ,t 1,50 FSd ,V 3)
a2
f ub Ab
FSd ,t 1,90 FSd ,V 2)
a2
Parafusos ASTM A490
f ub Ab
FSd ,t 1,50 FSd ,V
a2
f ub Ab
Barras rosqueadas em geral FSd ,t 1,90 FSd ,V
a2
1)
f ub é a resistência a ruptura do material do parafuso ou barra rosqueada especificada no
Anexo A; Ab é a área bruta, baseada no diâmetro do parafuso ou barra redonda rosqueada,
db dada em 6.3.2.2, e FSd,V é a força de cisalhamento solicitante de cálculo no plano
considerado do parafuso ou barra rosqueada.
2)
Plano de corte passa pela rosca.
3)
Plano de corte não passa pela rosca.
a) Na determinação das espessuras das partes ligadas (t1 e t2 – ver Figura 17), for
empregado o momento resistente plástico (Zfy) e a força de tração resistente de
cálculo dos parafusos ou barras redondas rosqueadas for reduzida em 33%;
b) Na determinação das espessuras das partes ligadas (t1 e t2 – ver Figura 17), for
empregado o momento resistente elástico (Wfy) e a força de tração resistente de
cálculo dos parafusos ou barras redondas rosqueadas for reduzida em 25%;
9. Exercícios resolvidos:
Solução:
Ag f yb A b f yb 3,88 . 25
FRd,t = FRd,t = 88,18 kN
a1 a1 1,1
A be f u b 2,91 . 40 Ab fy
FRd,t = = 86,22 kN < 88,18 kN FRd,t = 86,22 kN
a2 1,35 a1
Dados:
a) Solução:
3) Resistência de cálculo:
l f t fu db t fu
3.1) Pressão de contato: FRd,c = 1,5 < 3,0
a2 a2
fU = 400 MPa = 40 kN/cm² (aço ASTM A 36) , d b= 3 " 1,905 cm
4
tmin : menor espessura - tchapa = t1 = 3/8” = 0,953 cm
- tcantoneira = t2 = 2 . 5/16” = 1,590 cm (2 cantoneiras)
Assim, menor t = tchapa = 0,953 cm,
3.2) Força cortante: (parafusos ASTM A 307, rosca fora de plano de corte)
3.3) Conclusão:
4) Disposições construtivas:
b) Solução:
distâncias mínimas:
-entre eixos = 2,7 .19 = 51,3 = 52 mm
-das bordas ao centro do furo: a = 26 mm (tabela 14). Adotado a = 28 mm.
a) Determinar o valor da máxima tração axial de cálculo “Td”, em estados limites últimos, a
ser aplicada no centro de gravidade da barra diagonal de contraventamento abaixo
esquematizada, em função da resistência da ligação parafusada da mesma à chapa de
ligação (1);
Dados:
1) Elementos da ligação em aço ASTM A-36 com: fy=250 MPA e fu=400 MPa ;
2) Furos do tipo padrão; as deformações nos furos são limitantes do projeto;
3) Parafusos ASTM A 325, com db = 24 mm, rosca fora do plano de corte;
5) Espaçamentos dos parafusos da ligação da diagonal à chapa (1): s = 3 db;
6) Bordas laminadas;
7) Dispensada a verificação do efeito de alavanca nas chapas (2) e (3);
8) Diagonais em perfis dupla cantoneira 3"x 3"x 1/4";
9) Espessuras das chapas na ligação:
Chapa de ligação (1): t1 = 1/4" = 6,35 mm;
Chapa de ligação (2): t2 = 5/8" 16,00 mm;
Mesa da coluna... (3): t3 = 5/8" 16,00 mm;.
10) Adotar: 1"=25,4 mm = 2,54 cm;
11) 1 kN/cm2 = 10 MPa
Td
) 60°
46 50 50 46
A
B 3
40
A
120
2
120
120
1 40 1
CORTE A-A
B
2 (milímetros)
CORTE B-B
3
Solução a)
Determinação de Td, em função da resistência da ligação da diagonal à chapa de ligação (1)
a.3) Conclusão:
Mais desfavorável é a resistência pressão de contato, com :
FRd,c = 105,0 kN para cada parafuso.
Para 3 parafusos: FRd,c = 3 . 105,0 = 315,0 kN
Solução b)
Ligação da chapa (2) à mesa da coluna (3), para Td = 309,40 kN atuando em 8 parafusos:
b.1 Solicitações de tração de cálculo (FSd,t) e cortante de cálculo (FSd,v) em cada parafuso.
8 FSd,v Td = 309,40 kN
(para 8 parafusos)
8 FSd,v = 309,4 . cos 30° FSd,v = 33,49kN
30°
8 FSd,t = 309,4 . cos 60° FSd,t = 19,34 kN
60°
8 FSd,t
Para parafusos ASTM A 325, com db = 24 mm, rosca fora do plano de corte, da tabela
A3, vem: fyb 635 MPa = 63,5 kN/cm² e fub 825 MPa = 82,5 kN/cm²
Ag f yb A b f yb 4,52 . 63,5
FRd,t = FRd,t = 260,93 kN
a1 a1 1,1
A be f u b 3,39 . 82,5 A b f yb
FRd,t = = 207,17 kN < 260,93 kN
a2 1,35 a1
FRd,t = 207,17 kN
f ub Ab 82,5 . 4,52
FSd ,t 1,50 FSd ,V 19,34 1,50 x 33,49 225,99 kN , aceita-se
a2 1,35
Resp:
46 52 52 46
) 50°
Td
B A
3
42
A
90
2
90
90
90
42 1
B (milímetros)
Resp:
RASCUNHOS
Td
) 60°
CORTE B-B
40 50 50 40
B
A
3
B
40
120 2
120
1 120
1
40
A
2
(milímetros)
3 CORTE A-A
Td
) 60°
A
A A
Td
Corte A-A
) 60°
Corte A-A
Autor: Prof. Dr. Celso Antonio Abrantes Ligações parafusadas / 23
Material didático registrado Direitos autorais reservados
EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS
LISTA 01 – TRAÇÃO UNIAXIAL
1) Verificar a suficiência a tração simples da barra abaixo, considerando:
a) Tirante comum;
b) Pendural suporte de piso.
Dados: