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O Renascimento

O Renascimento artístico

Também na Arte o Renascimento rompeu com as idéias e costumes da Idade


Média e procurou imitar a Antigüidade. Na pintura, maior atenção passou a ser
dada à natureza, ao homem, ao movimento, à perspectiva. A Arquitetura
progrediu muito com os esforços para adaptar as técnicas antigas às
necessidades da época; foram construídos palácios, casas, monumentos e a
Basílica de São Pedro, em Roma. O Renascimento renovou também a Música:
Palestrina (italiano) adaptou a música religiosa aos sentimentos e às formas de
expressão da época. Durante o século XIV, somente Giotto destacou-se na
Pintura. É famosa sua tela São Francisco pregando aos pássaros. No século
XV, em Florença, sob a proteção dos Médicis e, em Roma, sob o mecenato
papal, as Artes sofreram notável desenvolvimento. O corpo humano ganhou
realismo, mesmo nas pinturas religiosas, graças aos estudos da forma e
melhor aplicação da cor. Nesta fase predomina a escola florentina e são seus
expoentes: Masaccio com Expulsão de Adão e Eva do Paraíso, Fra Filippo
Lippi com Adoração, Sandro Boticelli com Alegoria da Primavera. O maior de
todos foi Leonardo da Vinci, que fez estudos científicos da natureza e do corpo
humano; notabilizou-se pelo jogo de cores, luz e sombra. Suas obras
principais: Virgem das Rochas, Última Ceia e o retrato de Gioconda (Mona
Lisa).
No campo da Escultura sobressaiu-se Donatello que procurou glorificar o
nu: Davi e a estátua do Condottiere Gattamelata, esculpidas em bronze, são
suas obras máximas. Na Arquitetura, Brunelleschi utilizou as linhas horizontais
e elementos decorativos de influência romana.
No século XVI, o Renascimento atingiu seu apogeu que vai até meados
desse século, quando então inicia a fase de sua decadência. O centro artístico
passa de Florença para Roma, e a escola veneziana começa a produzir para a
burguesia consumidora.
A poesia épica desenvolveu-se com Ludovico Ariosto em Orlando
Furioso e com Torquato Tasso em Jerusalém Libertada. Os pintores da
Escola de Veneza retrataram a vida mundana e aperfeiçoaram a utilização das
cores vivas e do movimento. A técnica do retrato foi desenvolvida. São
exemplos dessa fase: Ticiano com Descida da Cruz, Tinotoretto com A
Crucificação, e Rafael com Madona Sistina, Retrato de Leão X e Os
Cardeais.
Sob a proteção do papa destacou-se nessa época Miguel Ângelo, pintor
e escultor, um dos maiores nomes do Renascimento italiano. Pintou uma
parede e o teto da Capela Sistina (Deus Criando o Mundo, Criação de Adão,
O Dilúvio e Juízo Final). Nas suas esculturas usou da deformação para obter
efeito trágico como em Escravo Acorrentado, Moisés e Pietà.

Moisés, de Miguel Ângelo (detalhe).


Fora da Itália, foi nos Países Baixos que a Pintura adquiriu maior
importância. Na escola flamenga a Arte refletia o luxo dos comerciantes e as
telas eram feitas a óleo com cores vivas. Peter Breughel fez pintura de caráter
social, retratando homens comuns, como no Danças Camponesas; Van Eyck,
em Adoração do Cordeiro, explora tema religioso; Rembrandt, na Lição de
Anatomia do Dr. Tulp, mostra a vida européia da época. Na Alemanha,
Albrecht Dürer com Adoração dos Magos, Cristo Crucificado, Os Quatro
Apóstolos, salienta-se pelas tendências místicas. Hans Holbein fez retratos de
Erasmo e Henrique VIII. Na Espanha, Murillo desenvolveu o tema da
religiosidade em Imaculada Conceição. El Greco destacou-se por sua pintura
emocional, impregnada de realismo místico e aspectos sobrenaturais; suas
obras mais famosas: Pentecostes e O Enterro do Conde de Orgaz.

Resumo

5. O Renascimento artístico produziu obras excepcionais:


a) Pintura: Leonardo da Vinci, a Gioconda.
b) Escultura: Miguel Ângelo, Moisés.
c) Música: Palestrina.

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