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Proposta de correção
Grupo I
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
A
1. Este excerto dá conta da deambulação de Ricardo Reis por Lisboa.
Na verdade, solitário e sem planos definidos, vai observando e apreendendo a
realidade da cidade e do país, depois de ter estado ausente durante dezasseis anos. Neste
excerto, os espaços visitados são as ruas e as praças onde se encontram as estátuas das
principais figuras da história literária portuguesa: Eça de Queirós e Luís de Camões.
Enquanto vagueia sem destino preciso, é como se se encontrasse perdido no labirinto
“que o conduzisse sempre ao mesmo lugar”.
Em conclusão, Reis faz uma espécie de reconhecimento lento da cidade e do país.
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Assim, sente-se desnorteado nesta cidade, que não reconhece, e impotente para
reverter esta situação. Esta sua desorientação provoca-lhe ansiedade e só os marcos
literários são capazes de lhe dar um rumo.
Em conclusão, Reis é atacado por um sentimento negativo, que só minimiza através
das referências culturais.
B
5. O pregador, no início do texto, dirige-se aos voadores para lhes dar conta da
sua admiração face ao comportamento que eles assumem.
De facto, incomodado e triste com o que presencia, manifesta o seu profundo
espanto (que as diversas interrogações retóricas intensificam) e indignação pelo
comportamento ambicioso dos voadores que, não contentes com a sua condição
de peixes, como possuem grandes barbatanas, se aventuram num elemento que
não lhes é próprio, o ar. Esta ambição desmedida leva-os a terem um
comportamento desajustado (“não queirais voar”) e a não terem consciência dos
seus limites, como se comprova em “olhai para as vossas espinhas, e para as
vossas escamas, e conhecereis que não sois ave”, o que suscita no pregador um
certo desprezo por estes peixes (“entre os peixes não dos melhores”).
Em conclusão, o pregador critica, de forma veemente, os voadores pelo seu
comportamento despropositado e imprudente.
C
7. INTRODUÇÃO
A crítica social é um dos temas intemporais, que a literatura portuguesa tão
bem retrata.
DESENVOLVIMENTO
Tópicos e exemplos sugeridos
Farsa de Inês Pereira, Gil Vicente
dissolução de costumes morais;
hipocrisia e dissimulação; …
Os Lusíadas, Luís de Camões
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reflexões do poeta
o o poder corruptor do dinheiro;
o condição para atingir a Fama; …
“Sermão de Santo António (aos Peixes)”, P. António Vieira
comportamentos corruptos e condenáveis
o ambição (Voador);
o traição (Polvo); …
Os Maias, Eça de Queirós
o novo-rico provinciano (Dâmaso Salcede);
a mulher fútil e adúltera (Raquel Cohen);
o jornalismo corrupto (Palma Cavalão); …
“O Sentimento dum Ocidental”, Cesário Verde
trabalho duro das classes trabalhadoras vs. ócio das classes
dominantes;
cidade: espaço opressivo; …
CONCLUSÃO
Concluindo, a crítica expressa sob a forma de ficção reflete os aspetos
negativos de uma determinada época.
Grupo II
LEITURA / GRAMÁTICA
Item Versão 1
1. (B)
2. (B)
3. (D)
4 (B)
5 (D)
a) “Isabela Figueiredo”
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b) “ estrutura orgânica”
A escrita mole, autocomplacente, cheia de sentimentos nobres e
mensagens piedosas é de tal modo falha e mesmo contrária à vida –
oração subordinante.
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que nada mais merece do que um bocejo – oração subordinada adverbial
consecutiva.
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Grupo III
ESCRITA
Estruturação temática e discursiva (ETD)
Correção linguística (CL)
Tópicos sugeridos:
O mar proporciona a Portugal incertezas, perigos e morte
todas as dificuldades enfrentadas por aqueles que fazem do mar o seu
local de trabalho;
a morte a que estão sujeitos os pescadores (ex: os mariscadores na Costa
da Morte - Galiza);
as descobertas e a morte;
…
O mar proporciona a Portugal múltiplas vantagens
turismo;
riqueza marítima (diversidade de peixes, …);
porta de entrada na Europa;
…