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Proposta de soluções

Grupo I

1. Opção B. O vulcanismo primário manifesta-se sob a forma de erupções vulcânicas, que


incluem o vulcanismo central, em que se forma um aparelho vulcânico ou vulcão (resultante
da acumulação de lava e/ou de outros materiais eruptivos).
2. Opção C. Em zonas vulcânicas, os solos são ricos em minerais, que os tornam
particularmente férteis, o que atrai habitantes.
3. Opção D. O exemplo de risco vulcânico expresso no documento é a emissão de gases
vulcânicos (litosfera) em grandes quantidades para a atmosfera, o que poderá ter efeitos
negativos na saúde dos habitantes da região (biosfera).
4. Opção C. O documento refere “evidências de taxas elevadas de incidência de bronquite
crónica (...) nos habitantes da população das Furnas” pelo que a sua atividade afeta o sistema
respiratório das populações mais próximas.
5. Opção A. O arquipélago dos Açores localiza-se numa junção tripla de placas litosféricas,
um contexto tectónico raro, que torna esta região um laboratório natural para o estudo de
fenómenos geológicos.
6. Opção C. Os recursos hidrotermais com temperatura inferior a 150 °C são classificados
como de baixa entalpia, e podem ser utilizados, entre outras aplicações, como águas termais.
7. Opção A. O documento refere que, na Ribeira Quente, “98% dos edifícios localizam-se
em solos de desgaseificação, com emissão de CO 2”: sabendo que a exposição a este gás tem
efeitos negativos na saúde, os dados apontam para a deterioração do estado de saúde dos
habitantes desta localidade.

8. Nos Açores, existem fumarolas e nascentes termais.

9. Afirmações I, III e V.

10. As variáveis dependentes em estudo são a prevalência de restrições pulmonares e a


prevalência de DPOC.

11. Tópicos de resposta:


- Relação entre a localização das cidades (em zonas com ou sem manifestações secundárias
de vulcanismo) e diferenças significativas na prevalência de problemas respiratórios;
- Referência aos valores elevados de fluxo de CO 2 na Ribeira Quente comparando com
Ponta Delgada;
- Relação entre a poluição do ar interior e uma prevalência elevada de doenças
respiratórias, o que vai de encontro aos dados da OMS.
Proposta de soluções

Grupo II

1. Opção C. O documento refere que este vulcão regista várias erupções desde o final do
século XIX e inclusivamente uma erupção recente (início em abril de 2017), pelo que será
classificado como um vulcão ativo.
2. Opção B. O vulcão Ol Doinyo Lengai é um estratovulcão, pelo que o cone será formado
por camadas alternadas de lavas e de piroclastos, o que é coerente com a referência a
erupções do tipo efusivo ou levemente explosivo nas últimas décadas (atividade mista), e com
a extrusão de lava básica.
3. Opção D. A lava carbonatítica apresenta viscosidade semelhante à da água, pelo que será
muito pouco viscosa, ou muito fluida (resultando em mantos que não ultrapassam geralmente
alguns centímetros de espessura).
4. Opção B. As lavas pahoehoe, comuns no vulcão Ol Doinyo Lengai, são lavas encordoadas,
assim designadas pois apresentam aspeto muito semelhante a cordas.
5. Opção B. O vulcanismo na região do REA é classificado como vulcanismo de vale de rifte,
que resulta da divergência/afastamento de placas litosféricas, o que origina fissuras por onde o
magma atinge a superfície.
6. Opção A. Das várias opções, a única que apresenta duas medidas de minimização de
riscos associados a erupções vulcânicas é a opção A.
7. Opção D. O Monte Kenya e o Monte Kilimanjaro localizam-se sobre o REA, pelo que
terão origem na divergência de placas. Localizam-se, respetivamente, a leste e a norte do Ol
Doinyo Lengai (I – V). O documento refere a existência de chaminés secundárias, pelo que o
magma é conduzido à superfície por mais do que um canal (II – F). Os piroclastos de queda são
produtos vulcânicos, classificados de acordo com as suas dimensões, e incluem poeiras, cinzas
e bombas vulcânicas (III – V).

8. Uma consequência direta da atividade vulcânica na biodiversidade ao longo da história


da Terra são as extinções massivas de organismos terrestres e/ou marinhos (estas extinções
são geralmente seguidas de períodos de diversificação).

9. Tópicos de resposta:
- Referência ao reduzido teor em sílica das lavas carbonatíticas;
- Relação entre um reduzido teor em sílica e a reduzida viscosidade;
- Relação entre a extrusão de lavas muito pouco viscosas e a deslocação rápida das suas
escoadas, que podem destruir estradas e/ou edifícios, provocar incêndios e/ou cortar vias de
comunicação.
Proposta de soluções

Grupo III

1. Opção C. Sendo uma escala logarítmica, na escala de Richter o aumento de uma unidade
representa um aumento da energia libertada cerca de trinta vezes superior (à unidade
anterior). Assim, um sismo de magnitude 6,3 será considerado quatro vezes mais forte do que
um sismo de magnitude 6,0 na escala de Richter.
2. Opção D. Os sismos cujo foco se localiza a uma profundidade inferior a 50 km são
classificados como superficiais: os sismos de 2021, 2003 e 2017 tiveram focos, respetivamente,
a 6, 10, 15 e 23 km de profundidade, logo, todos são considerados superficiais.
3. Opção C. O documento faz referência a 43 réplicas ou abalos posteriores aos sismos de
2021, logo, estes foram sucedidos por abalos de menor magnitude.
4. Opção A. O documento refere que o Irão se localiza “numa zona de colisão, onde diversas
microplacas acumulam tensões”, pelo que os sismos aí ocorridos estarão associados a zonas de
falhas ativas/superfícies de fratura, onde se acumulam e libertam tensões.
5. Opção A. Nas zonas de cavalgamento ocorre sobreposição de placa continental sobre
outra, o que poderá levar à acumulação de tensões e libertação sob a forma de ondas sísmicas.
A zona sudoeste do Irão é caracterizada por um cavalgamento, o que justifica a prevalência de
sismos nessa região.
6. Opção C. A transição entre o manto e o núcleo externo, ou seja, entre materiais no
estado sólido rígido e materiais metálicos em fusão, justifica que as ondas S deixem de se
propagar e as ondas P sofram refração, o que resultará na existência de uma zona de “sombra”
em que não são registadas ondas diretas.
7. Opção B. Na figura 2 é possível localizar o epicentro do sismo de 2017 numa zona de
limite conservativo, em que ocorre deslocamento lateral ou horizontal de placas litosféricas (I
– V). O documento refere que o sismo de 2017 (magnitude de 7,3) provocou 620 mortes
enquanto que os sismos de 2021 (magnitude de 6,0 e 6,3) provocaram uma morte (II – F). O
documento refere que ambos os sismos apresentaram réplicas (abalos posteriores) mas
apenas no sismo de 2017 foi registado um abalo premonitório (III – F).

8. Um sismograma é um registo gráfico das vibrações causadas no solo pela passagem de


ondas sísmicas (nomeadamente, do tempo de chegada e da amplitude das ondas), enquanto
que um sismógrafo é um aparelho que regista (num sismograma) a vibração induzida por
ondas sísmicas.

9. Tópicos de resposta:
- Referência ao registo de diferentes conjuntos de ondas P e S por Mohorovicic nas
estações mais próximas do epicentro de um sismo;
- Relação entre a deslocação de ondas a menor velocidade num meio superficial (crusta)
comparando com um meio mais profundo (manto);
- Relação a existência de uma superfície de descontinuidade/separação entre crusta e
manto/meios com diferentes características e a refração de ondas P e S.
Proposta de soluções

10. Tópicos de resposta:


- Referência ao facto de o sismo de Bam ter ocorrido de madrugada, quando a generalidade
da população se encontraria a dormir;
- Referência à prevalência de edifícios sem resistência a sismos na cidade de Bam;
- Relação entre diferenças de características de sismos com a mesma magnitude (por
exemplo, hora de ocorrência) assim como resistência das construções, e a possibilidade de
causarem menos danos do que o sismo de 2003.

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