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Desenvolvimento Econômico e

Desigualdade Social
Introdução a Economia
Maria Eduarda Tannuri-Pianto (UnB)

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Aula de hoje
• 1) Introdução/Definições
• 2)Crescimento econômico e desenvolvimento
econômico
• 3)Principais indicadores
• 3.1) PIB, PIB per capita, PIB per capita com
ajuste pela PPC.
• 3.2) Medindo a Desigualdade - Índice de Gini
• 3.3)Linha de Pobreza
3
Aula de hoje
• 3.4) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
• 4) A desigualdade distributiva no Brasil
• 4.1) Causas da Concentração de renda
• 4.2) Pobreza e políticas públicas no Brasil

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Introdução
• Veremos as diferenças entre crescimento
econômico e desenvolvimento econômico.
• Será introduzido o conceito de desigualdade
socioeconômica medida pela distribuição de
renda e como esta afeta o Bem-Estar da
população.

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Introdução
• Serão apresentados indicadores de
desenvolvimento socioeconômico.
• Serão analisadas a situação do Brasil em
termos de desenvolvimento econômico e as
políticas de promoção do desenvolvimento.

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Crescimento econômico e
Desenvolvimento Econômico
• Para medir o desempenho e a evolução da
economia do ponto de vista do bem-estar da
população é preciso considerar questões mais
amplas do que o produto total ou per capita.

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Crescimento econômico e
Desenvolvimento Econômico
• Como é distribuído o produto agregado?
• Que parcela da população se beneficia mais
de um processo de crescimento econômico?
• Qual o acesso que pessoas de diferentes
níveis socioeconômicos tem à educação e a
saúde?

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Crescimento econômico e
Desenvolvimento Econômico
• Crescimento Econômico:
– Refere-se ao aumento de produção de bens e
serviços em uma economia (medido pelo PIB).
• Desenvolvimento Econômico:
– É um conceito mais amplo, mede não só
aumentos na produção, mas melhorias na
qualidade de vida.

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Crescimento econômico e
Desenvolvimento Econômico
• Vários indicadores foram desenvolvidos para
complementar indicadores que medem a
renda e a produção, como o Índice de Gini,
que mede a distribuição de renda, e o Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH), que
mede outras dimensões do bem-estar
populacional como acesso à Educação e
Saúde.

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Crescimento econômico e
Desenvolvimento Econômico
• Não há necessariamente uma relação entre o
crescimento econômico e a difusão de seus
benefícios para a população.
• Há países ricos com alto grau de desigualdade,
e países pobres com distribuição igualitária.
• Há países ricos com pior educação e saúde do
que em países mais pobres.

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC
• O Produto Interno Bruto (PIB), de alguma
forma, permite medir a riqueza total de um
país.
• Essa medida é importante para monitorar a
situação da economia.
• Crescimentos nesse indicador, tudo mais
constante, indicam que a população pode
adquirir mais bens e serviços.

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC

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PIB nominal em US $, 2020
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_
by_GDP_(nominal)

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC
• Pela tabela 1 (em 2010) vemos que a
diferença de PIB entre Brasil e EUA é grande
(7 vezes). Em 2020 essa diferença é de 15
vezes.
• Mas, ainda assim, o Brasil se encontra em 7º
colocado (em 2010). E em 13ª posição em
2020
• Mas, então, como o Brasil é considerado um
“país em desenvolvimento”?

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC
• A questão é que o PIB não é um indicador
muito bom para avaliar o bem-estar
individual.
• O PIB per capita seria a alternativa mais
adequada.
• 𝑃𝐼𝐵 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 = 𝑃𝐼𝐵 𝑑𝑜 𝑃𝑎í𝑠/𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC
• O PIB per capita reflete a produtividade
média da população.
• Pode ser maior devido ao uso de tecnologias
mais eficientes, ou à especialização na
produção de atividades com alto valor de
produção e baixa utilização de mão-de-obra.

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC
• Nessa tabela com dados de 2008 o Brasil
aparece em uma colocação muito pior (63º)
do que sua posição na tabela do PIB (7ª ).
• Em 2020 , o Brasil ocupa a 99ª posição em PIB
per capita em US$ correntes.

• https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countrie
s_by_GDP_(nominal)_per_capita

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC
• Conversão do PIB e do PIB per capita em
dólares (pela taxa de câmbio nominal) para
fins de comparação, pode não refletir o poder
de compra das moedas.
• Costuma-se usar um “ajuste” pela taxa
Paridade do Poder de Compra (PPC).

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC
• Para isso, uma taxa de câmbio que reflita
melhor o poder de compra relativo da
moeda é adotada (uma taxa de equilíbrio de
longo prazo). Essa taxa é fixa, e multiplicada
pela razão entre os preços de uma cesta de
referência no país local e estrangeiro .
• A conversão de moedas é feita então, com
base nessa taxa (em US$ PPC).

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC
• Na tabela 3 pode-se notar que após o ajuste
pela PPP, o valor do PIB per capita se alterou
significativamente.
• Noruega e Suíça apresentaram redução no
indicador, e China e Índia apresentaram
aumento.
• De modo geral, a dispersão de PIB per capita
diminuiu.

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Principais indicadores: PIB, PIB per capita e
PIB per capita ajustado pela PPC

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PIB per capita , PPC
• https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countrie
s_by_GDP_(PPP)_per_capita

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• Uma distribuição qualquer tem duas
dimensões principais: uma medida de posição
(média, mediana) e uma medida de dispersão
(desvio-padrão).

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• A renda per capita, no nosso caso, se
relaciona à média e reflete a produtividade da
força de trabalho.
• A dispersão, se relaciona com o grau de
desigualdade de renda. Esta pode estar
relacionada ao grau de justiça social.

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• Em geral, o Bem-Estar Social é uma função
crescente da renda per capita e “justiça
social” (igualdade).
• Entre dois países com mesma renda per
capita, o Bem-Estar Social será maior naquele
com menor desigualdade.

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• Considere que os países A e B têm uma renda
per capita de US$1000, e uma população de
10 pessoas, mas enquanto todos ganham
US$1000 no país A, 9 pessoas ganham US$100
no país B e 1 habitante ganha US$9100
• O Bem-Estar será maior em A, pelo critério de
igualitário de justiça social.

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• A medida mais conhecida para medir
desigualdade é o Índice de Gini.
• O Índice de Gini é um indicador que mostra o
modo pelo qual a renda de um país é
distribuída. Assume valor entre 0 e 1, sendo
mais desigual quanto mais próximo de 1, e
mais igualitário quanto mais próximo de 0.

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• O Índice de Gini é construído com base na
Curva de Lorenz.
• No eixo horizontal a Curva de Lorenz mede o
percentual acumulado da população
ordenada de acordo com a renda, e no eixo
vertical mede o percentual acumulado da
renda.

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• A leitura da Curva de Lorenz é feita da
seguinte forma para um dado ponto.
• Nesse ponto, verifica-se que os 20% mais
pobres da população auferem 5% da renda
total. Os 50% mais pobres auferem 20% da
renda. Os 70% mais pobres auferem 30% da
renda, e os 90% mais pobres auferem 55% da
renda.

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• A linha de 45º representa o ponto em que o
percentual acumulado da população é igual ao
percentual acumulado da renda. Esta linha
representa a perfeita igualdade.
• A linha real se encontra abaixo da reta de 45º.
Quanto mais próxima ela estiver da reta de
45º, mais igualitária a distribuição da renda.
Quanto mais distante, menos igualitária.

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• O Coeficiente de Gini é dado pela razão entre
a área “a” e a soma de “a” e “b”.
• 𝐺𝑖𝑛𝑖 = 𝑎/(𝑎 + 𝑏)

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• Quando a Curva de Lorenz se aproxima da
reta de 45º, a área “a” tende a zero. E o Índice
de Gini também.
• Quando a Curva de Lorenz tende a formar um
ângulo reto, “b” tende a zero, e o Índice de
Gini tende a 1 (plena desigualdade: uma
pessoa tem toda a renda).

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• Nessa situação hipotética, os 70% mais pobres
têm 30% da renda total. Os 30% mais ricos,
têm 70% da renda.
• Na prática, a área “b” pode ser calculada a
partir da soma da área de vários “trapézios
retângulo”.

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• Segunda coluna da tabela 4 mostra a razão
entre a soma das rendas dos 10% mais ricos e
10% mais pobres em 2006.
• No Brasil essa razão é de 51,3.
• A renda média dos 10% mais ricos é de
R$4.113, e a renda média dos 10% mais
pobres é de R$77.

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Medidas de desigualdade de renda
• https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countrie
s_by_income_equality

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Desigualdade Distributiva: O índice de
Gini
• Note que não há necessariamente relação entre o
nível de renda per capita e a igualdade
distributiva.
• Há entre países pobres exemplos com baixa
desigualdade como Egito, Etiópia e Bangladesh.
• Países antes socialistas como Hungria e República
Tcheca também apresentam baixa desigualdade.

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Linha de Pobreza
• As vezes é importante, em termos de políticas
públicas, saber quantos indivíduos auferem
renda abaixo de um nível mínimo de
subsistência.
• Esse nível é definido como “linha de pobreza”.
• A “linha de indigência” é baseada no valor
necessário para consumir um montante
minimamente adequado de calorias.

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Linha de Pobreza
• Para chegar à “linha de pobreza” a partir da
“linha de indigência”, costuma-se somar um
montante mínimo necessário para pagar por
gastos não alimentares.

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Linha de Pobreza
• Outra metodologia para obter a “linha de
pobreza” é adota pelo Banco Mundial, e é
igual a US$1,90 per capita por dia.
• No Brasil , é comum considerar ½ salário
mínimo per capita como o corte da “linha de
pobreza”.

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Linha de Pobreza
• Por qualquer critério observamos uma forte
queda no número de pobres no Brasil desde
meados da década de 90.
• Essa tendência foi interrompida em 2014,
quando a pobreza e extrema pobreza
voltaram a subir no Brasil

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Linha de Pobreza

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Número de pessoas vivendo com menos de US$ 1,90, US$ 3,20
e US$ 5,50 diários – Brasil (2001/2018)

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O Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)
• O IDH é uma medida mais ampla, que busca
medir o desenvolvimento econômico.
• É calculado pelo PNUD.
• Desenvolvido por Amartya Sen.
• Mede além da renda per capita, o nível
educacional e o acesso à saúde.
• Indicadores são padronizados para ficar entre
0 e 1.
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O Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)
• O IDH é uma média geométrica desses 3
indicadores:
3
• 𝐼𝐷𝐻 = 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑎 × 𝑆𝑎ú𝑑𝑒 × 𝐸𝑑𝑢𝑐𝑎çã𝑜
• Renda: PNB per capita ajustado pela Paridade
do poder de compra.

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O Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)
• Educação:
– Se baseia na Média de anos de escolaridade para
pessoas com mais de 25 anos.
– Se baseia também nos anos de escolaridade
esperados para crianças com idade para ingressar
na escola.
• Saúde:
– Baseada na esperança de vida ao nascer

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O Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)
• O PNUD agrupa os países em:
• IDH muito alto (≥0.8)
• IDH alto (≥0.7 e <0.8)
• IDH médio (≥0.5 e <0.7)
• IDH baixo( <0.5)

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O Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)

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O Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)
• https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countrie
s_by_Human_Development_Index

• Críticas ao IDH
– Não avalia a qualidade da educação
(aprendizado).
– Não considera a desigualdade de renda e de
educação.

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A desigualdade distributiva no Brasil
• Distribuição de renda se refere à distribuição
da renda pessoal entre as pessoas e à renda
domiciliar entre os domicílios (também em
termos per capita).
• Quando nos referimos à “distribuição
funcional” da renda nos referimos a
repartição da renda entre os fatores de
produção (capital, trabalho e terra).

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A desigualdade distributiva no Brasil
• O Brasil tem uma das piores distribuições de
renda do mundo sob qualquer ótica, mesmo
em comparação com países mais pobres.
• Desde a década de 60 até início dos anos 90,
a concentração de renda se manteve
persistentemente elevada.

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A desigualdade distributiva no Brasil
• Nos anos 60, a classe média foi a mais
atingida em termos de perda de posição
relativa.
• Nos anos 70, foram os mais pobres que
sofreram mais perdas.
• Ao final dos anos 90, o 1% mais rico da
população se apropriava da mesma proporção
da renda que os 50% mais pobres (cerca de
14%).

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A desigualdade distributiva no Brasil
• A partir de meados da década de 1990, a
desigualdade começou a ceder no Brasil.
• O Índice de Gini passou de cerca 0,60 entre
1980 e 1990 para 0,51 em 2012.
• Ainda falta muito até chegar em um nível
similar ao de México e Uruguai (0,45), ou
mesmo Egito e Índia (cerca 0,35).

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A desigualdade distributiva no Brasil

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Causas da Concentração de Renda no
Brasil
• Tipo de colonização.
• Concentração de terras.
• O mercado de Trabalho
– Este funciona tanto como “gerador” (discriminação
de raça e gênero) quanto “revelador” de
desigualdades (devido a diferenças de capital
humano).

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Causas da Concentração de Renda no
Brasil
• O nível educacional é a variável com maior
contribuição para a desigualdade de renda.
• Níveis de educação muito díspares se
refletem em remunerações também muito
díspares.
• Nas tabelas 6 e 7 nota-se que a parcela da
desigualdade de renda explicada pela
educação é geralmente superior a 30%.

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Causas da Concentração de Renda no
Brasil

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Causas da Concentração de Renda no
Brasil
• A desigualdade de renda se dá pelo alto
retorno para cada ano adicional de educação
(fator escasso) e pela desigualdade de
educação entre as pessoas.

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Causas da Concentração de Renda no
Brasil
• O caminho para a redução da desigualdade
de renda é a democratização no acesso à
educação de boa qualidade.

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Causas da Concentração de Renda no
Brasil
• No Brasil, apesar do Ensino Fundamental estar
quase universalizado, o Ensino Infantil está
disponível a poucos, e a capacidade de
aprendizado das crianças que não cursaram o
Ensino Infantil é afetada pelo resto da vida
escolar.
• A taxa de conclusão do Ensino Médio ainda é
muito baixa (50,2% aos 19 anos).
• A qualidade da Educação é o grande problema.
68
Causas da Concentração de Renda no
Brasil
• O “background familiar” é o principal
obstáculo para melhorar a educação.
• Pais com educação deficiente, em média,
criarão filhos com deficiências educacionais,
pois grande parte da capacidade de
aprendizado das crianças é estimulada dentro
de casa.

69
Causas da Concentração de Renda no
Brasil
• É um círculo vicioso.
• Crianças mais pobres já partem em
desvantagem e têm menos oportunidades.
Diz-se que existe uma “desigualdade de
oportunidades” para o pleno
desenvolvimento das suas capacidades.
• O mercado de trabalho, revela essas
desigualdades, mais do que gera.

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Pobreza e Políticas Públicas no Brasil
• O Brasil não é pobre como um todo. Mas tem
muitos pobres.
• Dependendo do indicador (linha de pobreza),
pode exceder 25% da população.

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Pobreza e Políticas Públicas no Brasil
• Soluções para reduzir a pobreza:
– Pode-se investir em Educação para erradicar a
pobreza, mas o resultado é lento.
– Pode-se também atacar a pobreza diretamente.

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Pobreza e Políticas Públicas no Brasil
• Para isso, o Governo tem recorrido a
programas de transferência de renda como o
Bolsa Família.
• Esse programa tem “condicionalidades” como
a exigência das crianças beneficiárias
frequentarem a escola, e as gestantes
realizarem “pré-natal”.
• Com isso, pretende-se aumentar a
escolaridade e a capacidade intelectual das
crianças beneficiárias quando adultas.
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Pobreza e Políticas Públicas no Brasil
• Os programas de transferência de renda
implementados a partir do Governo FHC e
intensificados a partir do Governo Lula
fizeram com que a miséria e a desigualdade
se reduzissem significativamente desde
meados da década de 90 até recentemente.

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Pobreza e Políticas Públicas no Brasil

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Pobreza e Políticas Públicas no Brasil
• Críticas ao PBF
– Poderia ter um período máximo, para não criar
dependência.
– Não oferece oportunidades de capacitação.
– Pode desincentivar o trabalho.
– A fiscalização da renda dos participantes é frágil.

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As metas de Desenvolvimento do
Milênio
• Erradicar a extrema pobreza e a fome.
• Atingir o Ensino Fundamental universal.
• Promover a igualdade entre os sexos e a
autonomia das mulheres.
• Reduzir a mortalidade infantil

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As metas de Desenvolvimento do
Milênio
• Melhorar a saúde materna.
• Combater doenças como HIV/AIDS,
tuberculose e outras doenças.
• Garantir sustentabilidade ambiental.
• Estabelecer uma parceria mundial para o
desenvolvimento.

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As metas de Desenvolvimento do
Milênio
• Esses objetivos foram definidos pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em
2000.
• Até 2015 esses objetivos deveriam ser
alcançados.
• Vários países atingiram essas metas, mas
uma boa parte não realizou avanço algum.

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