Este documento apresenta uma revisão de literatura sobre o uso de jogos na sala de aula. Apresenta estudos que mostram os benefícios dos jogos no ensino, como melhora na aprendizagem dos alunos. Também discute aspectos da elaboração de jogos pedagógicos e como eles podem ser aplicados na educação formal.
Este documento apresenta uma revisão de literatura sobre o uso de jogos na sala de aula. Apresenta estudos que mostram os benefícios dos jogos no ensino, como melhora na aprendizagem dos alunos. Também discute aspectos da elaboração de jogos pedagógicos e como eles podem ser aplicados na educação formal.
Este documento apresenta uma revisão de literatura sobre o uso de jogos na sala de aula. Apresenta estudos que mostram os benefícios dos jogos no ensino, como melhora na aprendizagem dos alunos. Também discute aspectos da elaboração de jogos pedagógicos e como eles podem ser aplicados na educação formal.
Esta revisão de literatura desenvolve-se em blocos que contemplam os
assuntos mais pertinentes à esta pesquisa. Os blocos serão, respectivamente, denominados: “Justificativa do uso do jogo como uma ferramenta útil na sala de aula”, que irá contemplar quais benefícios a ludicidade oferece ao aluno e professor, e justificar a sua utilização como um potencializador no ensino; “Elaboração do jogo pedagógico”, que irá tratar sobre os aspectos teóricos na construção de um jogo pedagógico, que é uma das finalidades da pesquisa, assim como sua aplicação na sala de aula.
A revisão de literatura tem o objetivo de relacionar os resultados obtidos em
cada pesquisa e trazer dados sobre cada assunto abordado no bloco. As pesquisas de ordem prática foram encontradas nas seguintes revistas: Educação em Revista (Qualis A1), Debates em Educação (Qualis A2), RENCIMA (Qualis A3) e Química Nova na Escola (Qualis B2).
Justificativa do uso do jogo como uma ferramenta útil na sala de aula.
Buscando elaborar uma justificativa da importância do uso da ludicidade em
sala de aula, foi levantada uma pesquisa que aponta uma real eficácia do uso de jogos como ferramenta útil na sala de aula. Os trabalhos de Oliveira et al. (2018), Carbo et al. (2019), Miranda e Soares (2020) irão apontar objetivamente a ocorrência de uma significativa melhora na internalização de conteúdos e concordam que a utilização de jogos é uma forte recomendação ao ensino. A respeito do uso de novos métodos no ensino de química, é discutida a importância da variedade de formas em que o conteúdo é ministrado. Oliveira et al. (2018) ressaltam que 78% dos alunos entrevistados mostram que não há variedade, por parte do professor, nos métodos didáticos, fazendo com que as aulas se limitem a um carácter expositivo. Oliveira et al. (2018) afirma, também, que 91% dos alunos nunca tiveram uma aula que explorasse o uso de jogos na sala de aula. Carbo et al. (2019), aponta que o uso de metodologias lúdicas no ensino de química contribuiu para aumentar o interesse dos alunos para o estudo de ciências e se mostrou uma forte ferramenta motivadora. Além disso, constatou que mais de 85% da turma atingiu resultados acima da média em uma avaliação que foi aplicada posteriormente contendo os conteúdos trabalhados nos jogos, incluindo alunos que inicialmente apresentavam alguma dificuldade no entendimento do assunto. Concordando com Carbo et al. (2019), a respeito de como o jogo pode contribuir na sala de aula Miranda e Soares (2020), apresentam uma visão de como o jogo pode contribuir para o ensino e aprendizagem de química na sala de aula. Ressaltam aspectos como o desenvolvimento de interesse por química através do uso de jogos e como o jogo pode influenciar afetivamente a relação do aluno com o conteúdo. São encontradas dificuldades no entendimento das regras do jogo inicialmente, mas com o passar do tempo as regras foram internalizadas. Por fim, o jogo levantou a possibilidade de uma avaliação diagnóstica que serve de parâmetro para o professor realizar indicações do que precisa ser reforçado em sala de aula. Acerca das implicações na sala de aula, Leite e Soares (2020), ressaltam que o jogo pedagógico contribuiu para que os estudantes percebessem a seriedade da utilização da ferramenta ao mesmo passo em que relacionam aspectos conceituais da química. É relatado, também, que o ambiente se tornou satisfatório e propício ao aprendizado, levando em consideração que o jogo é uma atividade espontânea.
Elaboração do Jogo Pedagógico.
No que se refere a elaboração de um jogo pedagógico, Moraes e Soares (2021),
propõem um modelo de elaboração baseado em esquemas conceituais propostos por Salen e Zimmerman (2004) e um outro modelo autoral. Os pesquisadores relevam os conceitos de jogo pedagógico, jogo didático e jogo educativo e os colocam em grau de comparação e em quais situações devem ser aplicados a fim de alcançar um objetivo pedagógico aceitável. Apontam os objetivos que o jogo deve ter, assim como as regras devem ser elaboradas. Complementando os três esquemas propostos por Salen e Zimmerman (2004), regras, interação lúdica e cultura, Moraes e Soares (2021), recomendam que seja adicionado um novo esquema: educação formal. Esse novo esquema se detém em expor o caráter educativo levando em consideração qual o conhecimento prévio do aluno sobre determinado assunto do jogo, domínio de conteúdo em questão e sobre qual teoria da aprendizagem o jogo será embasado. Através do uso de jogos , as pesquisas citadas concluem que há uma significativa melhora no desempenho dos alunos e na absorção dos conteúdos abordados em sala de aula, tornando notório o potencial que o lúdico pode atingir. Os diversos trabalhos pesquisados apontam que há uma certa preocupação do uso da ludicidade como ferramenta didática, porém não foram encontradas pesquisas do uso de jogos como uma ferramenta avaliativa do ensino, que será o foco desta pesquisa.
Mário Leston Bandeira 2007 - Demografia Escolar e Análise Longitudinal, Escolarização e Escolaridade de Coortes de Alunos Dos Ensinos Básico e Secundário