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Segurança no Trabalho
Módulo 7 – Organização
da emergência
Formadora: Dalila Vasconcelos
18 de Fevereiro de 2021
Índice de Anexos
As Categorias de risco das UT têm a sua classificação dividida em “quatro níveis de risco
de incêndio de qualquer utilização-piso de um edifício e recinto, atendendo a diversos
factores de risco, como a sua altura, o efectivo, o efectivo em locais de risco, a carga de
incêndio e a existência de pisos abaixo do plano de referência, nos termos previstos no
artigo 12.º” (DL nº 220/2008).
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2. Caracterização do estabelecimento
Alice Trew
Donos
Andrés Scott
2.1 Localização
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Instituição de emergência Contactos Distância (Km | min )
Número de emergência nacional 112 -
Bombeiros Voluntários Entre-os-Rios 255 613 393 3,7 | 5
Centro de Saúde Termas S. Vicente 255 615 536 0,5 | 1
Hospital Padre Américo - Penafiel 255 714 000 1,4 | 2
GNR 255 617 040 10,4 | 17
SNS 24 808 242 424 -
Tabela 2. Indica as instituições a contactar em caso de emergência, as distâncias para as mesmas e o número de
contato para cada uma delas.
2.3 Caracterização da UT
De acordo com o Decreto-Lei nº 220/2008 de 12 de novembro, este estabelecimento
encontra-se incluído na UT VIII – “Comerciais e gares de transporte”, e encontra-se na
1ª Categoria de Risco tendo em conta os critérios representados na tabela 3.
UT CR Critérios
Nº de pisos ocupados pela
Efetivo da UT
Altura UT VIII UT VIII abaixo do plano de
VIII 1ª VIII
referência
≤9 m 0 ≤100
Tabela 3. Critérios de classificação de categorias de risco para UT VIII do QUADRO VII do DL nº 220/2008.
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Zona de Local que apresenta riscos particulares
C
Corte/arranjo agravados de eclosão e de desenvolvimento de
Zona de arrumos C incêndio devido quer às atividades nele
Zona de Lavagem desenvolvidas quer às características dos
produtos, materiais ou equipamentos nele
existentes, designadamente à carga de incêndio
C
modificada, à potência útil e à quantidade de
líquidos inflamáveis e, ainda, ao volume dos
compartimentos
Tabela 4. Classificação dos Locais de risco do “Belo Pelo”.
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Os responsáveis pela segurança dos edifícios ou recintos das UT II às UT XII, são o
“Proprietário ou entidade exploradora de cada UT”, que são responsáveis pela
manutenção das condições de segurança contra risco de incêndio e execução das
medidas de autoproteção (Portaria nº 135/2020 artigo 194º e DL nº 220/2008, quadro
XXXVIII). O responsável pela segurança no estabelecimento está definido na tabela 6.
2.5 Equipamentos
O quadro elétrico encontra-se na parede do lado direito (identificado no anexo I), ao
lado da porta de entrada. Este deve estar visível e acessível. Deve ter inspecionado e
deve ser feito uma manutenção e limpeza adequada do mesmo.
Existe uma caldeira para o fornecimento de água quente, que se encontra no exterior.
No estabelecimento existe dois extintores (artigo 163º, Portaria nº 135/2020), um de pó
químico (6 Kg) e outro de CO2 (5 Kg), e encontram-se na parede, com o manípulo a cerca
de 1,2m. Estes devem estar acessíveis, visíveis e com uma manutenção e inspeção
atualizada de forma a garantir o sucesso do seu uso em caso de necessidade. As suas
localizações estão identificadas no anexo I, um encontra-se entre o WC e uma das zonas
de arrumo e o outo encontra-se entre o quadro elétrico e a zona de corte/arranjo. A
sinalização dos extintores tem uma área de 200x200 cm e a sinalização da saída de
emergência tem uma área de 400x200 cm.
3. Registo de Riscos
3.1 Riscos Internos
Os riscos internos estão associados ao funcionamento laboral do estabelecimento e
das suas instalações, que podem ter diversas fontes (tabela 5).
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temperaturas possam
entrar em combustão
Inundação
Tubagens de água e Danos
(wc e zona de - Baixo
saneamento materiais
lavagem)
Problemas elétricos Eletrocussão/
Riscos 112
(tomadas, quadro elétrico, Eletrização Baixo
elétricos 255 613 393
ligações, etc) Queimaduras
Risco Contacto com pessoas
Doente por 112
biológico – infetadas ou superfícies Alto
SARS-COV 2 808 24 24 24
SARS-COV 2 contaminadas
Queda ao mesmo nível
Acidente Queimaduras 112
Baixo
diversos Ataque Cardiorrespiratório 255 613 393
Ataque de asma
Tabela 5. Identificação de Risco internos.
De acordo com o estudo sísmico do local, disponibilizado pelo IPMA (Instituto Português
do Mar e da Atmosfera), a probabilidade de uma ocorrência deste género acontecer é
bastante reduzida.
As descargas atmosféricas, ocorrem com alguma frequência nesta zona, o que provoca
perdas de acesso a eletricidade momentâneas (que podem ir períodos de minutos a
horas). Para além da impossibilidade de trabalhar nesses períodos, podem ocorrer
descargas elétricas que se traduzam em curto-circuito, incêndio, eletrocussão ou
queimaduras.
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5. Plano de emergência interno
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Responsável Tarefas Descrição
de Segurança
Alice Tre Inscrição de ocorrências relevantes e à
guarda de relatórios relacionados com
Registos de Segurança a segurança contra incêndio.
Estes devem ser guardados por um
período de 10 anos.
Dar o alarme e alertar todos, evacuar
Procedimentos de alarme
(Anexo E) e contactar os serviços de
Procedimentos de alerta
emergência (Anexo A)
Uso do equipamento de 1ª Fazer formação sobre como usar o
intervenção extintor
Cortes Energia Desligar o quadro elétrico
Seguir as regras definidas nos anexos E
Evacuação
eI
Informação e Vigilância Manter-se alerta até a chegada dos
serviços de emergência
Concentração e Controlo Manter a calma e agir segundo as
instruções de trabalho (anexo A a
anexo I)
Tabela 6. Identificação do Responsável pela Segurança e das tarefas associadas.
Todos anexos devem estar impressos em papel e arquivados numa capa, que deve ser
guardada num local bem definido e acessível, para consulta rápida sempre que
necessário.
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3. A relação de todas as ações de manutenção efetuadas em instalações
técnicas, nos equipamentos e sistemas de segurança, com indicação do
elemento intervencionado, tipo e motivo de ação efetuada, data e
responsável;
4. A descrição sumária das modificações, alterações e trabalhos perigosos
efetuados nos espaços da utilização -tipo, com indicação das datas do seu
início e finalização;
5. Os relatórios de ocorrências, direta ou indiretamente relacionadas com a
segurança contra incêndio, nomeadamente alarmes intempestivos ou falsos,
princípios de incêndio ou atuação de equipas de intervenção da utilização -
tipo;
6. Cópia dos relatórios de intervenção dos bombeiros, em incêndios ou outras
emergências na entidade;
7. Relatórios sucintos das ações de formação (artigo 206º) e dos simulacros
(artigo 207º), com menção dos aspetos mais relevantes.
É ainda referido que estes registos devem ser guardados por um período de 10 anos.
5.3 Plano de atuação
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✓ Cenário 2: Inundação (Anexo C)
Cenário II – Inundação
Manter a calma e a concentração
Evacuar o estabelecimento
Cortar energia elétrica no quadro
Fechar a válvula que fornece água ao tubo afetado
Usar os materiais disponíveis para escoar e/ou armazenar a água (baldes, panos, etc)
Contactar serviços de emergência (Anexo A) – se necessário
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Os colaboradores devem trocar a máscara de 4 em 4 horas e higienizar as mãos o mais
frequentemente possível
Caso exista algum contacto suspeito, contactar o SNS e seguir as instruções dadas
Cenário VII
Usar farda exclusiva para a limpeza (bata impermeável, luvas, calçado);
Começar do ponto mais alto para o ponto mais baixo
Ter um equipamento de limpeza para cada área (exemplo: pano para loiças do WC,
pano para superfícies mobiliarias e pano para a loiça na área de lavagem de cabelo)
Preparar a solução de lixívia (hipoclorito de sódio) com concentração original de 5%
ou mais de cloro livre. A lixívia deve ser diluída na altura de utilizar. A solução diluída
deve ser a 0,1%, na proporção de 1 parte de lixívia para 99 partes iguais de água
Lavar primeiro as superfícies com água e detergente
Em seguida, espalhar uniformemente a solução de lixívia nas superfícies
Deixar atuar a lixívia nas superfícies durante pelo menos 10 minutos – ler as instruções
do fabricante/fornecedor. Essa etapa é fundamental
De seguida enxaguar as superfícies só com água quente
Deixar secar ao ar
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das operações destinadas a garantir a evacuação ordenada, total ou parcial, dos espaços
considerados em risco pelo Responsável de Segurança e abranger:
a) O encaminhamento rápido e seguro dos ocupantes desses espaços para o
exterior ou para uma zona segura, mediante referenciação de vias de evacuação,
zonas de refúgio e pontos de encontro;
b) O auxílio a pessoas com capacidades limitadas ou em dificuldade, de forma a
assegurar que ninguém fique bloqueado;
c) A confirmação da evacuação total dos espaços e garantia de que ninguém a
eles regressa”.
O plano de evacuação está descrito no Anexos E e I, onde devem constar – sempre que
aplicável - a identificação das saídas, o percurso de evacuação, identificação de pontos
críticos, seleção de locais de concentração externa e a programação da evacuação.
O número mínimo de saídas, está definido no Quadro XXIX, artigo 54º da portaria
nº135/2020. Assim, para um efetivo entre 1 e 50, apenas é necessária uma saída, a qual
está identificada no anexo I. A largura das saídas de ser de uma UP (unidade de
passagem) –Quadro XXXI, artigo 56º da Portaria nº 135/2020 – para em efetivo entre 1
e 50 e a distância a percorrer entre as zonas de permanência (zona de espera, zona de
lavagem, zona de corte/arranjo) e o exterior deve ser de 15 m (artigo 57º da Portaria nº
1532/2008), o que é cumprido aqui devido às pequenas dimensões do estabelecimento
(7x5 m). As vias horizontais de evacuação não devem exceder os 30 m, quando não está
em impasse, medida segundo o seu eixo, até uma saída para o exterior (artigo 61º da
Portaria 135/2020), algo que também está assegurado neste caso.
6. Considerações Finais
Para além do desenvolvimento do PEI, é importante simular o que foi pensado de forma
a testar e avaliar se este funciona na prática e responde de forma segura e acessível às
situações de emergência. Será por isso uma das limitações deste trabalho, uma vez que
não foi possível testar o plano desenvolvido, por este ser elaborado sobre uma premissa
não 100% real.
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Referências bibliográficas
Condição Ação
Se vias respiratórias estão
Verificar obstrução pela língua ou corpos estranhos
obstruídas
3. Evacuar o local;
4. Aceder ao kit de primeiros socorros acessível;
5. Contactar os serviços de emergência, se necessário;
6. Seguir as indicações dadas pelos serviços de emergência;
7. Manter o acompanhamento do acidentado até à chegada dos serviços de emergência
1. Manter a calma e a concentração;
2. Seguir o percurso de evacuação definido na Planta de Emergência (Anexo I);
3. Manter as pessoas calmas no processo de evacuação;
4. Acompanhar e auxiliar pessoas com mobilidade reduzida no percurso de evacuação;
5. Não permitir a recolha de bens materiais;
6. Garantir que todas as pessoas estão fora do estabelecimento (contar nº de pessoas);
7. Garantir que ninguém volta a entrar no estabelecimento;
8. Contactar os serviços de emergência (Anexo A) – se necessário;
9. Aguardar calmamente a chegada dos serviços de emergência;
1. Afixar as regras na porta de entrada do estabelecimento de modo a ser visível por todos;
2. Para aceder ao estabelecimento é obrigatório o uso de máscara e desinfeção das mãos
com álcool-gel;
3. Os colaboradores devem usar ainda bata de proteção e luvas (trocando entre clientes);
4. Apenas se atendem clientes com marcação prévia;
5. No estabelecimento pode apenas estar 1 pessoa (cliente);
6. Entre clientes todo o espaço e superfícies de atendimento ao público têm de ser limpos
e desinfetados (Instrução de limpeza - Anexo H).
7. Os colaboradores devem trocar a máscara de 4 em 4 horas e higienizar as mãos o mais
frequentemente possível;
8. Caso exista algum contacto suspeito, contactar o SNS e seguir as instruções dadas;
1. Manter a calma e concentração;
2. Desligar quadro elétrico;
3. Não tocar, nem movimentar a vítima;
4. Contactar os serviços de emergência (Anexo A);
5. Evacuar o local (exceto a vítima)
6. Não dar comida nem bebida à vítima;
7. Seguir as indicações dadas pelos serviços de emergência;
8. Manter o acompanhamento da vítima, até à chegada dos serviços de emergência;
1. Usar farda exclusiva para a limpeza (bata impermeável, luvas, calçado);
2. Começar do ponto mais alto para o ponto mais baixo;
3. Ter um equipamento de limpeza para cada área (exemplo: pano para loiças do WC, pano
para superfícies mobiliarias e pano para a loiça na área de lavagem de cabelo);
4. Preparar a solução de lixívia (hipoclorito de sódio) com concentração original de 5% ou
mais de cloro livre. A lixívia deve ser diluída na altura de utilizar. A solução diluída deve
ser a 0,1%, na proporção de 1 parte de lixívia para 99 partes iguais de água (Consulte o
Anexo I);
5. Lavar primeiro as superfícies com água e detergente;
6. Em seguida, espalhar uniformemente a solução de lixívia nas superfícies;
7. Deixar atuar a lixívia nas superfícies durante pelo menos 10 minutos – ler as instruções
Extintor
Quadro elétrico
Saída de emergência
Emergency exit
Percurso de evacuação
Evacuation route