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Controle: IT-001-01

Operar extrusora Nitrus Dual HGR Revisão: 01/23


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1. Objetivo

Definir e padronizar os critérios para operação da máquina extrusora modelo Nitrus


Dual HGR, presente no setor de extrusão, além de estabelecer rotinas e padrões de
trabalho, métodos de controle do processo, do produto e operacional a fim de atender
os padrões de qualidade e demanda de produção.

2. Definições

OP – Ordem de produção.

EPI – Equipamento de Proteção Individual

BBV – Brigada Voluntária

RH – Recursos Humanos

UPA - Unidade de Pronto Atendimento

3. Responsabilidades

Cabe ao operador da máquina:

i) Realizar a inspeção das informações e de qualidade de cada bobina a ser


produzida;
ii) Dar o devido destino para aquelas que apresentarem divergência;
iii) Monitorar o processo e tomar ação para os produtos que apresentarem desvios
no padrão de qualidade;
iv) Manter máquina e equipamentos utilizados limpos e organizados;
v) Praticar os 5’s;
vi) Operar o equipamento garantindo a sua segurança e de todos os envolvidos na
operação.
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4. Materiais necessários

É de responsabilidade do operador a manutenção da integridade das ferramentas


utilizadas na atividade, caso necessário deve-se comunicar o responsável do setor para
que seja realizada a substituição. Os materiais necessários para as operações são
listados em cada tópico.

É obrigatória a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) listados


abaixo para a realização da atividade.

Óculos Calçado Protetor Luva


Luva anti
fechado auditivo Térmica
corte

5. Ordem de produção

Verificar especificações do produto conforme O.P (largura, espessura, gramatura, matriz,


máquina, tratamento).

Nota 1: Caso verificado alguma divergência na O.P. comunicar o líder e entrar em


contato com o PCP solicitando alterações.
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6. Procedimentos
6.1 Layout da Máquina

6.2 Setup de produção

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Inicialmente deve-se ajustar


as temperaturas do processo,
1 para isso, no painel esquerdo
deve-se selecionar a opção
“Temperaturas”.
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Ajustar o perfil térmico de


cada canhão extrusor
2
conforme o material a ser
produzido.

Selecionar a opção
3
“Temperatura Cabeçote”.

Ajustar as temperaturas do
4 perfil térmico do cabeçote da
extrusora.
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Selecionar a opção
5
“Operação”.

Ajustar a largura do filme a


6
ser extrusado.

No painel do lado direito,


7 selecionar a opção “Status
Dosagem”.
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Por padrão o painel irá


direcionar para os dosadores
do canhão “A”, então ajustar
a quantidade de dosagem
8 dos pigmentos e aditivos,
habilitar ou desabilitar os
dosadores, conforme
necessário. Após selecionar a
opção “DOS. B”.

Repetir a etapa anterior para


o dosador B.

9 Logo após ajustado


selecionar a opção
“Principal”.

Nesta tela, ajustar os


parâmetros disponíveis,
10 conforme o indicado na OP.
Então selecionar a opção
“INICIO”.
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Nesta tela, ajustar os


parâmetros de proporção das
11
camadas, set de produção e
arraste.

6.3 Levantamento do balão

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

No painel esquerdo,
selecionar “Operação” na
barra inferior, e pressionar o
botão “Extrusora A” e
1 “Extrusora B”, então será
exibida uma caixa de diálogo
com a seguinte frase: “Do you
wish to proceed?”, pressionar
o botão “OK”.

Realizar a emenda com o


filme transpassado na
máquina.

Nota 2: Para acessar utilizar


2
plataforma, nunca escale o
equipamento, para essa
atividade utilizar óculos e luva
de proteção para
temperatura, não projetar o
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corpo sobre a área quente,


mantenha braços longe das
partes quentes do
equipamento.

O balão então começará a


3
inflar automaticamente.

Aumentar a proporção das


4 camadas, até a produção
desejada (kg/h).

Com o auxílio do controle,


ajustar a posição dos rolos até
5
que estejam encostados no
balão.
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No painel esquerdo,
selecionar “IBC” na barra
inferior, e pressionar o botão
“MANUAL”, então será
exibida uma caixa de diálogo
6
com a seguinte frase: “Do you
wish to proceed?”, pressionar
o botão “OK”. Então o sistema
de controle IBC entrará no
modo automático.

No topo da extrusora, ajustar


a posição das pás de
achatamento do balão.

Nota 3: Posicionar as mesmas


de forma a dobrar o filme de
maneira equidistante (as duas
7
pás devem ser ter o mesmo
afastamento). Se mantenha
sempre sobre as plataformas,
jamais suba no guarda corpo
ou projete o corpo para fora
da área segurança.

Medir o filme e posicionar o


SLIT SEALER ou lâmina.

Nota 4: Ao manusear a
lâmina sempre ter muito
8
cuidado e utilizar de luva anti
corte, mantenha os braços
afastados da lâmina para não
ter risco de se cortar.
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Caso necessário tratamento


no filme, seguir passos do
item 6.4 Tratamento do

9 filme.

IMPORTANTE: O ajuste
deverá ser feito sempre com
o equipamento desligado.

6.4 Tratamento do filme

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Ajustar a área de tratamento


a ser realizado e ajustar os
cabeçotes conforme
necessário.
1
Aviso: Certificar-se que a
zona de tratamento está
desligada antes de realizar
este passo.

Pressionar a válvula
pneumática para aproximar
os cabeçotes de tratamento
ou puxar para afastar.
2
Nota 5: Sempre verificar
antes de acionar os
cabeçotes se não tem
ninguém na zona de risco.
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No painel de comando do
tratamento, regular a
potência necessária e acionar
3
o botão “LIGA”, um alarme
indicando que o tratamento
está ativo começará a soar.

Então o tratamento será


4
iniciado.

6.5 Troca de Bobina

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

No painel de controle dos


bobinadores, selecionar o

1 bobinador o qual deseja-se


realizar a troca.
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Certificar-se de que o eixo de


reposição, juntamente com
os tubetes, estão

2 posicionados no bobinador.

Nota 6: Sempre manter as


mãos longe das partes em
movimento do equipamento.

Para a troca automática da


bobina, certificar que o botão
de acionamento da troca está
em “AUTO”.
3
Após isto, apertar o botão
“Start”, será iniciado o
processo de substituição
automático.

A bobina então estará pronta


para ser retirada do
bobinador com o carrinho
hidráulico.

Nota 7: Tenha atenção ao


4 fazer essa atividade,
mantenha em distância
segura da bobina, as travas
do carrinho sempre devem
estar em bom estado de
funcionamento.
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Colocar o conjunto de
bobinas no chão, ter atenção
na hora de rolar bobina, se
5
tiver pessoas próximas na
zona de risco pedir para se
afastar.

Despressurizar o eixo preso


na bobina.

Atenção na hora de puxar o


eixo, ele deve ser puxado
pela mesma pessoa que estar
despressurizando, em casos
de necessidade de ser
6
puxado por outro operador,
esse deve ser comunicado.

OBS: jamais puxe o eixo sem


lhe ser solicitado pois há
risco de ter lesões sérias no
dedo do operador que está
despressurizando.

Retirar o eixo da bobina,


certificando-se que ninguém
7
está segurando o eixo no
outro lado.
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Com o auxílio de um colega


reposicionar o eixo no

8 bobinador.

Essa atividade deve sempre


ser feita por duas pessoas.

Alocar as bobinas no carrinho


hidráulico.

9 Aviso: Colocar trava de


segurança nos garfos para
estabilizar a bobina.

Pesar a bobina e dar entrada


no sistema, conforme
descrito nos passos 8.

10 Entrada no sistema de
produção Azeplast.

Posicionar a bobina de forma


estável sobre a balança.
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Alocar a bobina no estoque


intermediário. Sempre
11
colocar algum calço para
impedir que a mesma role.

6.6 Parada total

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

No painel direito acionar o


botão “Parada Total”, então
será exibida uma caixa de
1
diálogo com a seguinte frase:
“Are you sure?”, pressionar o
botão “YES”.

No painel esquerdo,
selecionar “Operação” na
barra inferior, e pressionar o
ícone de ventilador, então
2
será exibida uma caixa de
diálogo com a seguinte frase:
“Do you wish to proceed?”,
pressionar o botão “OK”.
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No painel esquerdo,
selecionar “IBC” na barra
inferior, e pressionar o botão
“AUTOMÁTICO”, então será
exibida uma caixa de diálogo
3
com a seguinte frase: “Do
you wish to proceed?”,
pressionar o botão “OK”.
Então o sistema de controle
IBC entrará no modo manual.

Caso o SLIT-SEALER estiver


sendo utilizado: Deve-se
afastá-los do filme.

Nota 8: Sempre que


4
necessário intervir no SLIT-
SEALER deve se fazer o uso
de luva anti corte, e manter
braços afastados da lâmina.

Caso o SLIT-SEALER estiver


5 sendo utilizado: Desligar o
SLIT-SEALER.
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6.7 Troca de tela

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Providenciar as telas a serem


1
substituídas.

Realizar o procedimento de
2 parada conforme descrito no
item 6.6 Parada total.

Colocar todas as ferramentas


necessárias para a operação à
plena disposição.

• Luva térmica
• Faca;
3
• Espátula;
• Chave p/troca tela;
• Parafusadeira
pneumática;
• Escova de aço;
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Remover os parafusos com a


4
pistola pneumática.

Alocar a chave para a


abertura do cilindro
contendo a tela.

Aviso: Deve-se ter muito


cuidado durante a retirada
5
desta peça devido à alta
temperatura que ela se
encontra.

Utilizar luvas de proteção de


alta temperatura.

Colocar a peça no piso.

6 Aviso: Procedimento em alta


temperatura.
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Remover a camada de
plástico envolto na tela.
Sempre com muito cuidado,

7 nunca projetar a faca contra


seu corpo.

Aviso: Procedimento em alta


temperatura.

Com a chave rosqueavel,


desrosquear a tampa do
conjunto. Sempre colocar no
suporte para fazer essa
atividade, tomando muito
8
cuidado por causa da
temperatura que a peça se
encontra.

Aviso: Procedimento em alta


temperatura.

Remover a tela do cilindro


com uso do alicate, para
descolar a tela do cilindro
pode-se utilizar a faca,
9
tomando cuidado para não
projetar contra seu corpo.

Aviso: Procedimento em alta


temperatura.
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Escovar o cilindro para


remover os resquícios de
plástico presentes.

10 Aviso: Procedimento em alta


temperatura. Muita atenção
com as partículas que serão
liberadas.

Colocar a tela nova.

11 Aviso: Procedimento em alta


temperatura.

Na tampa do conjunto há
alguns furos, inserir a chave
neste furo para a remoção da
tela interna, cuidar com

12 posicionamento da outra
mão para evitar lesões caso a
chave escape.

Aviso: Procedimento em alta


temperatura.
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Limpar a parte interna da


tampa do conjunto com a
utilização de faca, garantir

13 que as mãos estão


protegidas.

Aviso: Procedimento em alta


temperatura.

Inserir a tela nova na tampa.

14 Aviso: Procedimento em alta


temperatura.

Inserir a tampa no conjunto.

15 Aviso: Procedimento em alta


temperatura.
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Com a espátula realizar a


limpeza interna no cilindro.
16
Aviso: Procedimento em alta
temperatura.

Inserir o conjunto no cilindro.

Importante: No conjunto há
uma “bolinha” demarcada,
esta deve sempre estar
17
orientada para a matriz da
extrusora.

Aviso: Procedimento em alta


temperatura.

Com a parafusadeira
pneumática, inserir os
parafusos, garantindo
sempre que estão bem
firmes, mantendo as mãos
longe da zona de risco.
18
Nota 9: Realizar o
procedimento para o outro
canhão.

Aviso: Procedimento em alta


temperatura.
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Reativar o sistema de
ventilação:

No painel esquerdo,
selecionar “Operação” na
barra inferior, e pressionar o
19
ícone de ventilador, então
será exibida uma caixa de
diálogo com a seguinte frase:
“Do you wish to proceed?”,
pressionar o botão “OK”.

Aumentar para a velocidade


máxima de arraste
pressionando a chave
20
seletora “AJUSTE DE
VELOCIDADE DO ARRASTE”
para “+”.

A matriz então estará


21
disponível para limpeza.
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Com a faca sem ponta,


remover a massa residual de
plástico e com um pano
limpar qualquer resquício de
fluido presente na matriz.
22
Usar luvas de proteção.
Proceder com o processo de
levantamento de balão,
conforme descrito no item
6.3 Levantamento do balão.

7. Teste de Qualidade do Produto


7.1 Conferência das Dimensões

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Com uma régua conferir a


1 largura do filme de acordo
com o descrito na OP.
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7.2 Conferência da espessura do filme (Por Balança)

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Dobrar o filme de forma a ter


4 camadas de filme, cortar um
pedaço delimitado com
1 dimensões de 10x10 cm.
Utilizar luvas anti corte
sempre que for fazer o uso de
estilete ou facas.

Pesar a amostra em uma


2
balança analítica.

A partir do peso obtido,


realizar o cálculo da
3
espessura conforme fórmula
abaixo.

𝑃𝑒𝑠𝑜 (𝑔)
𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 =
𝑁° 𝐶𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑥 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
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Onde:

Peso (g) = Valor apresentado pela balança;

N° Camadas = Quantidade de dobras do filme;

𝑔
𝑃𝐸𝐵𝐷 (𝑃𝑜𝑙𝑖𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) = 930 𝑐𝑚3
Densidade = { 𝑔
𝑃𝐸𝐴𝐷 (𝑃𝑜𝑙𝑖𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑙𝑡𝑎 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) = 947 𝑐𝑚3

7.3 Conferência da espessura do filme (Micrômetro de Ultrassom)

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1 Pressionar o botão “LIGA”


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Localizar o estojo que


acompanha o micrômetro,
dentro dele será possível
localizar os corpos de prova
para calibração das seguintes
espessuras: 9, 24, 51, 74, 102,
130, 257 e 322 µm

O equipamento utiliza dois


parâmetros ou valores para
poder medir com segurança e
precisão.

Pressionar o botão CAL e o


display deve indicar o símbolo
–0–

Posicione o transdutor na
chapa presente dentro do
estojo (SEM NENHUM FILME)
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Em seguida pressione a tecla


CAL, o equipamento irá
mostrar o símbolo ESP.
Indicando que em seguida irá
pedir o valor da espessura
conhecida, incialmente será
mostrado o valor 250.

Ajustar o valor para 257, para


isto pressione as teclas ↑ e ↓
para programar no display o
mesmo valor da folha padrão.

Quando o valor estiver


correto, coloque a folha do
padrão sobre a chapa de aço
em que foi calibrado o ZERO
do instrumento e posicione o
transdutor sobre esta folha.
Pressione agora a tecla CAL
sem tirar o transdutor da
chapa. O equipamento agora
está calibrado.
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Posicionar o transdutor na
chapa metálica presente na
extrusora e então será
realizada a leitura da
espessura do filme.

8. Entrada na Ordem de Produção no Sistema Azeplast

SEQ ILUSTRAÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1 Alocar a bobina na balança.

No sistema Proxsis Azeplast,


digitar na barra de pesquisa e
2 abrir o módulo 7124
Apontamentos por OP -
Extrusão
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Com a OP informada,
selecionar a aba produção e
3
clicar no botão “Capturar
Peso”.

9. NORMAS DE SEGURANÇA

Proibido utilizar solvente ou Não opere máquinas, Quando for colocar a máquina em
substância química para limpeza equipamentos e/ou veículos sem movimento, certifique-se de que
das mãos e do corpo. ser autorizado e treinado. ninguém esteja trabalhando ou
apoiado na mesma.

Não toque nas partes móveis sem Confira se as proteções da Não efetue limpeza com a
que a máquina esteja parada e/ou máquina estão instaladas em máquina em movimento.
bloqueado o seu acionamento. perfeitas condições.

Chame o pessoal da manutenção para instalar, • Utilizar trava de segurança em quadros


inspecionar ou reparar instalações elétricas quando elétricos;
necessário. • Durante o manuseio de químicos é obrigatória a
utilização de luvas impermeáveis;
• Todo trabalho em uso de lâmina, estilete ou
faca deve ser feito com luvas de anti corte.
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PROCEDIMENTOS A SER SEGUIDO EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA:


PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTE DE TRABALHO:
Todo e qualquer acidente de trabalho, deverá ser comunicado.
O colaborador deve comunicar o fato ao colega que estiver mais próximo, ao seu superior imediato e ao
setor de Recursos Humanos/Segurança do Trabalho, imediatamente após a ocorrência.
O colaborador deve comparecer para consulta médica com Médico do Trabalho da empresa após o acidente.
PROCEDIMENTO EM CASO DE EMERGÊNCIA:
Em caso de emergência, chamar a Brigada de emergência voluntária da empresa e seguir as orientações
quanto a ações a serem tomadas.
Em caso de incêndio, manter a calma, fazer uso de extintores para combate de princípio de incêndio, acionar
o alarme de emergência e se direcionar para a saída mais próxima buscando um ponto de encontro.
Na ocorrência de chuva e/ou destelhamento, abrigar-se em local seguro e aguardar orientação da Brigada.
Em caso de lesão física, não movimentar a vítima, comunicar a brigada e aguardar orientações.
EM CASO DE INCÊNDIO:
Seguir as orientações da brigada de emergência.

10. Plano de Ação e Reação

DEFEITO/ NÃO REAÇÃO DO


POSSÍVEL CAUSA REAÇÃO DO OPERADOR
CONFORMIDADE SUPERVISOR

Largura excessiva. Regular largura conforme OP.

Pressão alta da rosca. Trocar jogo de tela.


Verificação geral nos
Formulação não Contatar engenharia de parâmetros e caso
adequada. produto. persista o problema,
Dobras no filme. deverá solicitar
Regular anel ar. apoio da equipe de
Circulação de ar
Comunicar supervisão abrir manutenção e/ou
desregulado na
RNC Segregar material p/ elétrica.
matriz.
análise.

Muita pressão no
Filme bloqueado. Diminuir pressão cilindros.
cilindro de arraste.

Variação na Largura
Desalinhamento bobina. Regular sistema de ar.
do filme.
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Vazamento de ar no
eixo. Registrar a OSM e chamar a
Problema no manutenção.
alinhador.

Pouca tensão no Regular tensionamento do


Bobina Frouxa.
embobinador. embobinador.

Bobina escorregando do Vazamento de ar no Registrar a OSM e chamar a


eixo. eixo. manutenção.

Regular cabeçote e
refrigeração.
Bobina cônica. Variação Espessura. Comunicar supervisão abrir
RNC Segregar material p/
análise.

Registrar a OSM e chamar a


manutenção. Comunicar
Pigmentação fraca. Defeito dosador.
supervisão abrir RNC Segregar
material p/ análise.

Parar máquina, retirar as


Rebarba na matriz.
rebarbas.

Rolo parado. Registrar a OSM e chamar a


manutenção. Comunicar
Cabeçote danificado. supervisão abrir RNC Segregar
Risco no filme. material p/ análise.

Registrar a OSM e chamar a


manutenção.
Material queimado
dentro matriz. Comunicar supervisão abrir
RNC Segregar material p/
análise.
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11. Conversão e ajuste de espessuras

Espessura da OP Espessura a Programar Espessura Final


0,023 11,5 0,023
0,024 11,5 0,023
0,025 11,5 0,023
0,026 11,5 0,023
0,028 12,5 0,025
0,030 13,5 0,027
0,032 14,5 0,029
0,034 15,5 0,031
0,035 16,0 0,032
0,036 16,5 0,033
0,038 17,5 0,035
0,040 18,0 0,036
0,042 19,0 0,038
0,044 20,0 0,040
0,045 20,5 0,041
0,046 21,0 0,042
0,048 22,0 0,044
0,050 23,0 0,046
0,052 24,0 0,048
0,054 25,0 0,050
0,055 25,5 0,051
0,056 26,0 0,052
0,058 27,0 0,054
0,060 27,5 0,055
0,062 28,5 0,057
0,064 29,5 0,059
0,065 30,0 0,060
0,066 30,5 0,061
0,068 31,5 0,063
Página 34 de 37

0,070 32,5 0,065


0,072 33,5 0,067
0,074 34,5 0,069
0,075 35,0 0,070
0,076 35,5 0,071
0,078 36,5 0,073
0,080 37,5 0,075
0,082 38,5 0,077
0,084 39,5 0,079
0,085 40,0 0,080
0,086 40,5 0,081
0,088 41,5 0,083
0,090 42,5 0,085

12. Dosagem padrão de pigmentos e aditivos

Itens Dosagem Padrão OP Dosagem a ser feita


Branco 4,00% 3,70%
Verde 2,50% 2,30%
Vermelho 2,50% 2,30%
Amarelo 2,50% 2,30%
Laranja 2,50% 2,30%
Azul 2,50% 2,30%
Marrom 2,50% 2,30%
Preto 4,00% 3,50%
Carbonato 5,00% 4,50%
Alvejante 1,00% 0,80%
Anti-Bloqueio 1,00% 0,80%
Anti-Estático 1,00% 0,80%
Anti-Derrapante 1,00% 0,80%
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13. Temperatura recomendada para cada material (virgem)

Faixa de temperatura recomendada Estes valores da faixa de temperatura


Material
Em ºC ( 20 ºC) são obtidos através dos boletins técnicos
emitidos pelos fornecedores de matéria
EF 2428 – S3 150 - 165 prima.

PB 681 / 59 130 - 160 OBS. 1: Na mistura de até 30% de


linear (PEBDL) do polietileno de baixa
EB 853 130 – 170 densidade (PEBD) é recomendado utilizar o
P
TS 7028 130 – 170 perfil de temperatura do polietileno de baixa
E densidade (PEBD).
BF 323/12 140 – 190
B OBS. 2: Na mistura de até 30% de
LF 2125 A 150 - 170 baixa (PEBD) no linear (PEBDL) utilizar a
D
temperatura do linear (PEBDL).
EF 2126 150 - 170
OBS. 3: Para outros materiais que não
113 C 130 - 160
constam nesta tabela, consultar o
BF 2021 130 - 200 Laboratório, que é responsável pela
determinação da faixa de temperatura.
LHB 118/21 170 – 190
OBS. 4:
LF 0720/21 180 – 210
• Os materiais 113C, EF – 2126, EB 853,
BF 2008 S3 180 - 210 TS 7028, EF 2428 S3, LF 2125 A, são
LL 6901 s 180 - 210 contra tipos;
P • Os materiais LHB 118/21, LHF
PF 0118 D 190 - 220 0720/21, LBH 120 BPS, BF 2008 S3
E são contra tipos;
92010 C 160 - 180
B • Os materiais HF 150 e BF 4810 são
LL 7410 C 160 - 180 contra tipos.
D OBS. 5:
LF 1020 204 - 216
L • Os materiais linha flexus são
UF 315 160 -180 contratipos.
L 42009 160 - 180

LBH 0120 BPS 180 - 210

HE 150 130 – 190


P
HF 150 130 – 190
E
AA 59 190 – 220
A
GM 9450 190 – 220
D
BF 4810 190 – 220
BLOQUEIO
BAIXA PRODUÇÃO
CAUSAS

BAIXO ESTIRAMENTO

BAIXO DESLIZAMENTO

MÁ DISPERSÃO DE COR
VARIAÇÃO DE ESPESSURA

MÁ APARÊNCIA DO FILME
INSTABILIDADE DO BALÃO

OU MÁ DISPERSÃO DA RESINA
POUCA RESISTÊNCIA DO FILME
SOLUÇÕES

TERMOSOLDABILIDADE DEFICIENTE

BLOQUEIO EM BOBINAS OU FARDOS


(ROMPIMENTO EM ESPESSURAS FINAS)

OCORRÊNCIA DE GÉIS, OLHOS DE PEIXES


NÍVEL DE TRATAMENTO ALTO OU BAIXO
1
AUMENTAR TEMPERATURA DA 1ª ZONA DE AQUECIMENTO

1
2
1
7
6
REDUZIR POTÊNCIA DE TRATAMENTO

2
4
1
1
AUMENTAR TEMPERATURA DO MATERIAL

1
3
VERIFICAR A UNIFORMIDADE DO AQUECIMENTO DA
14. Matriz de causa e Efeito

3
3
1
2
3
MATRIZ
REDUZIR TEMPERATURA DO MATERIAL

2
2
3
DIMINUIR RELAÇÃO DE SOPRO (aumentar a matriz)

3
3
AUMENTAR RELAÇÃO DE SOPRO (diminuir a matriz)
AUMENTAR ALTURA "LINHA DE NEVE"

3
2
3
REDUZIR ALTURA "LINHA DE NEVE"

4
AUMENTAR O ÂNGULO DE AR SOBRE O BALÃO

3
5
VERIFICAR UNIFORMIDADE NA VELOCIDADE DO AR NO

3
ANEL DE REF.
EMPREGAR RESFRIAMENTO AUXILIAR

4
INFLAR BOLHA SECUNDÁRIA DEPOIS DOS ROLOS DE

2
REPUCHAMENTO
REDUZIR BRILHO DO MATERIAL

2
2
4
2
2

AUMENTAR RESFRIAMENTO DO PARAFUSO (controle)

4
1
3

AUMENTAR A TAXADE RESFRIAMENTO


5
5
DIMINUIR A ABERTURA DA MATRIZ
4

AUMENTAR A ABERTURA DA MATRIZ


4
9

VERIFICAR MATRIZ E UNIFORMIDADE DE FLUXO


1

AUMENTAR A ALTURA DA TORRE


REDUZIR A ALTURA DA TORRE
7
6
0
1

REDUZIR RPM ROSCA


1
1

UTILIZAR PARAFUSO COM MAIOR PROFUNDIDADE NA


3
5
3

ROSCA
UTILIZAR PARAFUSO COM ROSCA RASA
5
8

VERIFICAR UNIFORMIDADE DO EXTRUSOR


1
1

EMPREGAR TELAS COM MALHAS MAIS FECHADAS


3
7
2

TROCAR/LIMPAR MATRIZ, ADAPTADOR E TELAS.


5

ELIMINAR CORRENTES DE AR NO AMBIENTE


1
6

VERIFICAR A ESPESSURA DO FILME


VERIFICAR O PRUMO E O NÍVEL DE TODOS OS ROLOS DA TORRE
7
5

REDUZIR A TENSÃO DO EMBOBINAMENTO


VERIFICAR O ATRITO NAS "SAIAS" E LATERAIS
VERIFICAR O EQUILÍBRIO DE ORIENTAÇÃO
6
5

VERIFICAR A UNIFORMIDADE DA PRESSÃO DOS ROLOS PUXADORES


6
1

VERIFICAR CONTAMINAÇÃO DA RESINA (umidade, poeira, fiapos)


7
1
8

VERIFICAR SE O MATERIAL TEM EXCESSO DE AGENTE ANTI-


BLOCKING
8

USAR RESINA DE DENSIDADE MAIS BAIXA


1

AUMENTAR A POTÊNCIA DE TRATAMENTO


DIMINUIR DISTÂNCIA ENTRE OS ELETRODOS
3

TRATAR O FILME LOGO APÓS OS ROLOS DE PUXAMENTO


DIMINUIR EXPESSURA DO DIELÉTRICO DO TRTADOR
2
4
6

LIMPAR MÁQUINA
1

REDUZIR VELOCIDADE DE PUXAMENTO


IMPRESSÃO IMEDIATA
4
8
5
5
2
1
5

EXCESSO / FALTA DE SLIP


1

VERIFICAR TEMPERATURA ARMAZENAGEM


15. Revisões

Data Motivo Rev.

01/02/2023 Implantação do documento 00/23

07/07/2023 Adicionado procedimento de aferição de espessura via ultrassom 01/23

16. Aprovações

Elaborado por: Vítor Machado Pinheiro Analista da Qualidade Ass:


Aprovado por: Taiane K. da Silva Coordenadora da Qualidade Ass:
Aprovado por: Fabio Pacheco Supervisor de Extrusão Ass:
Data de implantação: 07/07/2023 Valido até: 07/07/2025

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