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Associação

- pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que se forma pela
reunião de pessoas em prol de um objetivo comum, sem interesse de dividir
resultados financeiros entre si revertendo toda a renda proveniente das
atividades para o cumprimento dos objetivos estatutários. (Lei 10.406/02)

Podem ter finalidade Altruística ou Qualificada/Não altruísta:


Altruísta quando atende a uma comunidade sem restrições;

Qualificada/Não altruística – quando se restringe ao atendimento de um grupo


seleto e homogêneo de associados.

Embora sem fins lucrativos ou de fins não econômicos, não são proibidas de
realizar atividades geradoras de receita, desde que as mesmas se caracterizem
como meios para atendimento de seus fins e integralmente utilizadas em seu
objetivo estatutário.
Constituição de uma Associação
Passo a Passo

1º Passo: Sensibilização 2º Passo: Avaliação 3º Passo: Constituição

5º Passo: Estruturação 4º Passo: Obtenção do


6º Passo: Operacional
Adm. e Financeira CNPJ
Constituição de uma Associação
1º. Passo: Sensibilização:
- Contato inicial com pessoas envolvidas na causa e que tenham interesse e perfil
para integrar a associação.

Mínimo Legal = 3 pessoas/associados


Mínimo Recomendado: Mínimo de 07 pessoas/associados
Ideal = 10 a 12 pessoas/associados

Perfil do associado: Maior de 21 anos, Portador ou familiar de doença intestinal,


etc...

Como? Palestra/Reunião, para apresentação ás pessoas selecionadas o objetivo,


responsabilidades, legislação, funcionamento, direitos e deveres dos associados,
disponibilidade de tempo, etc.

** Havendo interesse, o grupo deve mobilizar mais pessoas até alcançarem o no. sugerido
de 10 pessoas e designar os responsáveis pelo próximo passo: estudo da viabilidade
econômica e das necessidades de infraestrutura e recursos financeiros.
Constituição de uma Associação
2º. Passo: Avaliação

Reunião para:

1- Apresentação do estudo da viabilidade econômica:


O que se pretende executar em termos de ações/atividades?
Onde? e Com que fontes de recursos?

EX. Contribuição de Associados – definindo o valor e periodicidade;

2- Aprovação ou não da constituição da associação (estudo de viabilidade);

3- Aprovada a constituição deve-se agendar local e data para realização da


Assembleia de Fundação e aprovação do Estatuto Social e definir os
responsáveis pela elaboração de proposta de estatuto da Associação);
Constituição de uma Associação
3º. Passo: Constituição formal da Associação

Realização da Assembleia de fundação, com a presença dos associados e com


elaboração da Ata com os assuntos deliberados, sendo:
1- Constituição da associação com a definição do nome e local/sede;
2- Qualificação dos associados presentes e considerados fundadores;
3- Discussão, ajustes e aprovação da proposta de Estatuto Social;
4-Eleição dos representantes dos órgãos de direção conforme definidos no
Estatuto aprovado (Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal).

A Ata da Assembleia e Estatuto devem ser registrados no Cartório de Registro de


Pessoas Jurídicas ou Cartório de Registro Geral (cidades pequenas), mediante
apresentação dos seguintes documentos:
• 01 via da Ata de Fundação; 02 vias originais do Estatuto; Relação de
presença dos associados fundadores assinada; Relação e qualificação
completa dos membros da diretoria eleita; Requerimento ao cartório.
Constituição de uma Associação
4º. Passo: Obtenção do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.
Para solicitação/obtenção do CNPJ é necessário, antes de tudo:

1-Definir a Classificação Nacional de Atividade Econômica/CNAE, Principal e


Secundária da associação.
A CNAE é a padronização nacional dos códigos de atividade econômica e critérios
de enquadramento definidos pela Administração Tributária.

Todas as Instituições, com ou sem fins lucrativos. Associações ou Fundações devem


possuir CNAE Principal e opcionalmente CNAE Secundária, no caso de possuir outras
atividades realizadas além da principal, desde que previsto no Estatuto.
No caso das Associações de Portadores de Doenças Infecciosas Intestinais, a partir
de uma avaliação das ações realizadas, recomendo o CNAE:
9430-8 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais.
9430-8/00 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais
EXEMPLO CNPJ

.
Constituição de uma Associação
Continuação : Para solicitação do CNPJ é necessário, antes de tudo:

2- Pesquisa Prévia de Viabilidade no link: https://www38.receita.fazenda.gov.br/redesim/


visando verificar:
a)-Possibilidade de exercício da atividade econômica a ser desenvolvida no
endereço escolhido;
b)- Informar os critérios para concessão do Alvará de Funcionamento, no banco de
dados da Prefeitura do Município onde a pessoa jurídica será instalada.
c)- Existência de pessoas jurídicas com nomes idênticos ou semelhantes, nos bancos
de dados dos Órgãos de Registro (Cartórios de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e
ou de Registro Geral).
SE a resposta á Consulta for:
Positiva – será autorizado a continuidade do processo, sendo dadas as orientações
com relação ás exigências e documentos necessários.
Negativa – serão passadas as orientações para adequação do pedido.
Constituição de uma Associação
Com a CNAE definida e Pesquisa de Viabilidade realizada, a Associação
está pronta para a solicitação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica/CNPJ.
O CNPJ/Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica é o cadastro financeiro da
Associação e lhe autoriza realizar transações financeiras, abrir conta bancária e
celebrar contratos e parcerias.

Pode ser solicitado diretamente pela própria Associação ou por meio de Contador
/Contabilidade contratada para essa função e ou para o conjunto dos serviços
contábeis a serem prestados á Associação.

Para Solicitar o CNPJ ou seja a Inscrição do primeiro Estabelecimento junto á Receita federal
basta entrar no link abaixo, e seguir os procedimentos, instruções e links apresentados .
https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/cadastros/cadastro-nacional-de-pessoas-
juridicas-cnpj/solicitacao-de-atos-perante-o-cnpj-por-meio-da-internet/inscricao-de-primeiro-
estabelecimento-matriz
Como obter o CNPJ de Associação?
3- Preencher o formulário do Aplicativo Coletor Nacional da Receita Federal, no link
https://www38.receita.fazenda.gov.br/redesim/ seguindo as instruções de preenchimento e navegação
do aplicativo;

- Finalizado o preenchimento, transmitir os dados, gerar e imprimir o recibo da solicitação.


- Acompanhar o andamento do processo no link:
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/fcpj/consulta.asp
Como obter o CNPJ da Associação?
4- No Aplicativo Coleta Web a Associação deverá :

- Preencher os dados solicitados e que contam da DBE e da Ficha de Cadastro


da Pessoa Jurídica - FCPJ:
OBS: a)- colocar como data do evento, a data de preenchimento da
solicitação. (a data será posteriormente substituída pelo cartório pela data do
efetivo registro);
b)- não informar o número do Órgão de Registro à RFB( o Cartório informa).
c)- no item natureza jurídica/sujeita a registro em Cartório de Pessoa
Jurídica, pergunta: “Seu ato está registrado?”
Como obter o CNPJ da Associação?
4- (continuação)

- Se a ata de fundação ainda não tiver sido registrada, a resposta será “Não”,
e neste caso o deferimento será feito pelo Cartório de Registro de Pessoas
Jurídicas, se conveniado. Para saber se o cartório de seu município é
conveniado acesse o link:
https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/cadastros/cadastro-
nacional-de-pessoas-juridicas-cnpj/cartorios-de-registro-civil-das-pessoas-
juridicas-conveniados-para-inscricao-no-cnpj

Se o seu Cartório for conveniado, basta a solicitação ao próprio Cartório, com a


apresentação apenas do DBE.
Como obter o CNPJ da Associação?
Se a resposta for “Sim”, ou seja, se a ata de fundação já foi registrada em
Cartório:

- a solicitação do CNPJ deverá ser feito diretamente junto á Receita Federal.

E para isso, deve-se:

- Imprimir a DBE, reconhecer firma e, encaminhá-la por Correio ou


pessoalmente á Receita Federal do Brasil na repartição responsável pela
análise e deferimento/indeferimento do DBE, no endereço constante na DBE.

A Receita não tem prazo determinado para a conclusão do processo,


variando de município a município.

O processo deve ser acompanhado pelo site, pois se houver algum problema,
a informação será disponibilizada lá.
Constituição de uma Associação
5ª passo: Estruturação Administrativa e Financeira

1- Contratação da Empresa de Contabilidade/Contador;


2- Abertura de conta bancária para movimentação financeira;
3- Solicitação do Alvará de localização e funcionamento;
4- Elaboração do Plano e Ação (modelo link) com as atividades e ações a serem
realizadas;
5- Inscrição da Associação no Conselho Municipal da área de atuação;
6- Registro e Inscrição da Associação nos Conselhos Municipais de Direitos (Criança
e Adolescente, Mulheres, Idosos,) de acordo com o público atendido;
7- Definição dos procedimentos administrativos e financeiros a serem adotados na
gestão da Associação;
Constituição de uma Associação
Abertura de Conta Bancária – Documentos

A conta bancária pode ser aberta em qualquer Instituição Financeira pública ou


privada, e exige a apresentação do:
1- Estatuto Social , Ata de Fundação e Ata de eleição da Diretoria, registrados;
2- Comprovante de Endereço da Associação;
3- Carteira de Identidade, CPF e Comprovante de endereço dos Diretores que
possuem poder ( previsto no Estatuto) para movimentar a conta da Associação;
4- Declaração de Imunidade Tributária (em modelo fornecido pelo banco) visando
o cadastro da Associação como entidade imune que é, e assim não ter o Imposto
de Renda e IOF sobre as aplicações financeiras descontados ;
Constituição de uma Associação
6ª Passo: Operacional

- Estruturação do local(s)de funcionamento;


- Aquisição dos móveis e equipamentos necessários ao funcionamento;
- Estruturação da equipe (empregados, prestadores de serviço e ou
voluntários);

- Início das atividades, ações ...

Como toda Instituição demanda uma gestão técnica e eficiente além de


comprometida com seus propósitos.
Constituição de uma
Associação

Alvarás, Inscrições e Registros exigidos para


funcionamento
Requisitos para funcionamento
Alvará de Localização e Funcionamento

Pré-requisito para funcionamento de qualquer associação, representa a


autorização do órgão municipal para que a atividade seja executada no local
previsto.

Por ser concedido pela Prefeitura do município onde se localiza a Associação, o


processo de solicitação varia de Município para Município.

Assim recomendamos que seja a verificado no site ou junto á Prefeitura do


município da Associação os procedimentos para solicitação do Alvará.

O alvará demanda o pagamento da taxa de funcionamento e localização,


que varia de 180,00 a 300,00 por ano (conforme Município).
Requisitos para funcionamento
Conselho Municipal Área de Atuação/de Direitos

A inscrição e/ou Registro no Conselho Municipal da área de atuação e no


Conselho de Direitos que represente o público atendido, são pré-requisitos para
o funcionamento da associação.

A definição da área de atuação e respectivo Conselho para inscrição


dependem dos atendimentos e atividades executadas pela Associação,
podendo ser:
CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social
CMS- Conselho Municipal de Saúde;
CME – Conselho Municipal de Educação;
Conselho Estadual e/ou Municipal dos Direitos de Crianças e Adolescentes;
Mulheres; etc.
Requisitos para funcionamento
Conselho Municipal Área de Atuação/de Direitos

Entendemos que a Associação de Portadores de Doenças Infecciosas Intestinais


é uma Entidade de Defesa e Garantia de Direitos, atividade prevista na
Tipificação dos Serviços Sócio Assistenciais e portanto deve se inscrever no
Conselho Municipal de Assistência Social do município da sede da Associação
e nos demais municípios onde a mesma funcionar.

Instituições de Defesa e Garantia de Direitos, aquelas que, de forma


continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas
ou projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos
sócio assistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania,
enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de
defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, conf. Lei
nº 8.742/1993, e deliberações do CNAS.
INSCRIÇÃO CMAS / REQUISITO PARA FUNCIONAMENTO

A Resolução CNAS nº 27 de 19/09/2011, estabelece quais são as atividades/


Instituições de Defesa e Garantia de direitos:
Requisitos para funcionamento
Procedimentos de inscrição no Conselho Municipal Área de Atuação
(Assistência Social) e no Conselho Municipal de Direitos.

Como se inscrever no Conselho Municipal de Assistência Social:

Basta apresentar:

- 01 via do Estatuto Social , Ata de Fundação e Ata de eleição da Diretoria, registrados;


- Comprovante de endereço, Identidade e CPF dos Diretores/ Representante legal;
- Plano de Ação do ano contendo o que se pretende realizar, modelo disponibilizado no link:
www.probemgestaocrianca.org.br – Material para download – Relatórios Socais

- A inscrição no Conselho de Defesa dos Direitos do publico especifico atendido ( Criança e


adolescente e outros) deve seguir os procedimentos definidos pelos Conselhos de cada
Município.
Contabilidade das
Associações

Contabilidade
das Entidades sem fins lucrativos/Associações
Contabilidade Terceiro Setor
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA A ESFL

Transparência:

Demonstra para a sociedade o trabalho que realmente foi e vem sendo


desenvolvido pela Entidade, através do registro da origem dos recursos e a forma
como eles foram aplicados;

Segurança:

A Contabilidade demonstra de onde vieram os recursos, como foram aplicados (gastos),


ALIDANDO os atos financeiros da Entidade.
A importância da contabilidade

Principal fonte de informação gerencial da


Associação:

Os relatórios contábeis (Balancete e Demonstrações


Contábeis, são a fonte OFICIAL de informação da
Instituição, e a principal ferramenta de gestão da
Diretoria no acompanhamento e tomada de
decisão e a para a prestação de contas junto aos
públicos e órgãos externos.
A Importância da Contabilidade

Sustentabilidade:

as informações e critérios contábeis são pré-requisitos para obtenção dos


certificados e registros necessários ao recebimento das imunidades,
isenções e subvenções bem como para realização de convênios/termos de
colaboração e fomento com órgãos públicos e ainda participação em
editais de financiamento privado e público;
Principais obrigações da Contabilidade
Infelizmente a maior parte das Contabilidades das Associações/Terceiro Setor não tem
seguido as determinações normativas do Conselho Federal de Contabilidade,
especialmente nos seguintes quesitos:

 Segregação do Plano de Contas por área de atuação e atendimento;


 Nomenclaturas aplicadas ás ESFL;
 Geração mensal do balancete mensal e seu envio á Entidade;
 Demonstrações Contábeis completas (conf. normas brasileiras de contabilidade
aplicadas ás ESFL) e entregues até 30/3;
 Recolhimentos Trabalhistas adequados e corretos;
 Utilização das imunidades e isenções;
A Contabilidade
FINALIDADE:

- registrar fatos e produzir informações que possibilitem aos gestores:

1- o controle = certificar-se de que a organização está atuando de acordo com os planos e


políticas traçados e
2- o planejamento = decidir qual curso tomar para garantir o que serão atingidos os
objetivos e/ou como atingi-los com mais eficiência e eficácia.

- gerar as informações gerenciais necessárias (relatórios contábeis: balancetes Mensais e


demonstrações Contábeis) através dos quais é possível a análise dos resultados
alcançados e a partir daí tomadas decisões em relação aos acontecimentos futuros.
Contabilidade das Associações
O Brasil adota a Teoria Patrimonialista que considera o patrimônio como objeto
da contabilidade.

Assim as contas são classificadas como:

a) CONTAS PATRIMONIAIS: as contas representativas dos bens, dos direitos, das


obrigações e Patrimônio liquido da entidade;

b) CONTAS DE RESULTADO: as contas que representam as receitas e as


despesas da entidade.
Contabilidade das Associações
Ativo - é um termo utilizado para expressar os bens, valores, créditos, direitos e
assemelhados que, formam o patrimônio de uma Instituição ( Associação ou
Empresa).

O Ativo se divide em Circulante e Não Circulante, sendo:

 Ativo Circulante – bens, valores, créditos e direitos de disponíveis e de


curto prazo (em até 365 dias da data do encerramento do exercício da
Instituição);

 Ativo não Circulante - bens, valores, créditos e direitos não disponíveis, de


longo prazo (após o fim do exercício);
Contabilidade das Associações
Contas Patrimoniais:

Exemplos de Ativos:
- Caixa: valores monetários existentes, como, por exemplo dinheiro, cheques, saldo
em conta corrente bancária ou aplicação financeira.

- Valores a Receber: recursos que a Associação tem a receber.

- Estoques: materiais e outros itens mantidos em estoque e pelo custo de aquisição.

- Outros Créditos – quaisquer outros valores a receber;

- Imobilizado: ativos fixos que a Instituição utiliza para a realização de suas


atividades, reduzida sua depreciação.
Contabilidade das Associações
Ativo Circulante

Ativo Circulante
O Ativo Circulante agrupa recursos disponíveis
(dinheiro em espécie) e tudo o que será
transformado em dinheiro no curto prazo (até 360
dias).
São contas que estão constantemente em giro,
movimento, circulação.
Liquidez ou
vencimento até Neste grupo são registrados os bens e direitos
365 dias ( até que a Entidade consegue realizar (transformar) em
fim do dinheiro até o final do exercício seguinte, ou seja,
exercício) no curto prazo.
Fazem parte do Ativo Circulante os grupos a seguir:
Contabilidade das Associações
1) Disponibilidades
Valores existentes em Caixa e Bancos, bem como as aplicações de curtíssimo prazo
e com liquidez.
Significa o que está disponível para a Entidade, podendo ser utilizado a qualquer
momento.

As contas deste grupo são:


Aplicações financeiras: a curto prazo, representam os investimentos efetuados pela
empresa em títulos de liquidação imediata ou seja, são investimentos por um curto
período.
Depósitos bancários à vista: para cheques e/ou transferências que entrarão na
conta da empresa a curto prazo.

2) Créditos - São direitos que a empresa tem a receber.


Fazem parte deste grupo as contas:
Valores a receber: valores a receber decorrentes de doações ou contratos não
recebidas, etc.
Contabilidade das Associações
Ativo Não - Circulante

O Ativo Não-Circulante agrupa recursos que só


estarão disponíveis para utilização e/ou
transformação em dinheiro no longo prazo (após o
LONGO fim do exercício seguinte )
PRAZO
Este grupo é formado pelas mesmas contas do Ativo
Liquidez ou Circulante com a diferença do critério de
vencimento após disponibilidade/ liquidez/vencimento.
o fim do
exercício No Grupo são registrados os bens e direitos que a
seguinte . Associação não tem como utilizar imediatamente ou
transformar em dinheiro somente após o exercício
atual.
Contabilidade das ESFL
Contas Patrimoniais:

Passivo- são valores a pagar/compromissos e dívidas que a Entidade tem num


determinado momento, tais como:

- Empréstimos: valores que a empresa está devendo para as instituições


financeiras, como, por exemplo empréstimos, ou financiamentos.

- Duplicatas a Pagar: valores das duplicatas que a Entidade está devendo,


decorrente da aquisição de produtos a prazo.

- Contas a Pagar: valores que a Entidade está devendo, sejam contribuições,


salários/encargos, etc.

Se dividem em Passivo Circulante e Não-Circulante


Contabilidade das ESFL
Passivo Circulante

O Passivo Circulante agrupa os deveres cujo


vencimento / pagamento se dará até o fim do
exercício.

Neste grupo são registrados empréstimos e


financiamentos a vencer , contribuições, salários e
boletos a vencer até o final do exercício seguinte,
Vencimento e ou seja, no curto prazo.
Pagamento até o
fim do exercício
seguinte.
Contabilidade das ESFL
Passivo Não Circulante

O Passivo Circulante agrupa os deveres cujo


vencimento / pagamento se dará até o fim do
exercício seguinte.
LONGO
PRAZO Neste grupo são registrados empréstimos e
financiamentos a vencer, contribuições, salários e
boletos a vencer após o encerramento do exercício.
Vencimento após
o encerramento do
exercício
Contabilidade das ESFL
Contas Patrimoniais:

Patrimônio:

- é o total do Ativo menos suas obrigações com terceiros (obrigações de curto e


longo prazo).

- conjunto de bens, direitos e obrigações da Associação ou seja: Ativo - Passivo.

- abrange tudo aquilo que a Entidade tem (bens e direitos) e o que a Entidade deve
(obrigações).

Do ponto de vista contábil é obtido subtraindo-se do Ativo o Passivo (considerando


somente os bens, direitos e obrigações que podem ser avaliados em moeda.)
Entendendo o Balancete Mensal
CONTAS DE RESULTADO: Receitas e Despesas

Receitas – entradas de recursos advindas das contribuições, doações, convênios,


parcerias, contratos, venda de produtos, prestação de serviços, sendo:

 Contribuição de Associados
 Doações de Pessoas Físicas e Jurídicas
 Aluguéis
 Juros de aplicações financeiras
 Vendas de produtos
 Prestação de serviços (exemplo consultoria)
 Convênios
 Parcerias (Termos)
 Financiamentos (Contratos)
Entendendo o Balancete Mensal
CONTAS DE RESULTADO: Receitas e Despesas/Custos

Despesas/Custos - contas relativas aos pagamentos pelo consumo de bens e/ou


utilização de serviços (Saídas) :
 Água e Esgotos
 Aluguéis
 Despesas Bancárias
 Fretes e Carretos
 Material de Expediente
 Luz
 Telefone
 Material de Higiene e Limpeza
 Salários e encargos
 Seguros
 Alimentação
 Outros
Contabilidade das Associações
Livro Diário

Livro contábil de preenchimento obrigatório (Lei 486 de 03/03/69 e Decreto-Lei 64.567 de


22/05/69) que registra todas as transações da Associação em ordem cronológica.

Até a 2016 o livro Diário era escrito, impresso e registrado em cartório.


Desde 2016 com a implantação do SPED/Sistema Público de Escrituração Digital o Livro
Diário deixou de ser físico, impresso e passou a ser enviado eletronicamente á Receita Federal junto
com as demais informações contábeis.

Até 2016 o mesmo era impresso contendo termo de abertura e de encerramento (1º. e
última página), encadernado, com as folhas numeradas tipograficamente e autenticado no
cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, datado e assinados pelo representante
legal da Entidade e pelo contador legalmente habilitado. E se estas formalidades não
fossem seguidas, o Livro Diário era completamente invalidado.
Contabilidade das Associações
Livro Razão

Livro contábil que registra o controle individual do movimento e saldo de cada uma das
contas contábil da Associação possibilitando a apuração de resultados e elaboração das
Demonstrações contábeis e dos balancetes.

Agrega as contas Patrimoniais (compostas por ativo, passivo e patrimônio) nas contas de
resultado (receitas, despesas/custos) e sua escrituração deve conter:
Nome da conta;
Data do lançamento: dia, mês e ano de ocorrência do fato;
Contrapartida;
Histórico do lançamento: descrição do fato administrativo do evento registrável na escrituração;
Débito e Crédito: Saldo e D/C: indicação da natureza do saldo - D (devedor) e C (credor) e
No. da folha correspondente no livro Diário (escrituração mecânica).
É dispensado de registro em cartório.
Contabilidade das Associações
Livro Diário e Razão

A partir de 2017, relativo ao exercício 2016, com a entrada em vigor do SPED, os


livros Diário e Razão passaram a fazer parte da Escrituração Contabil Digital e
assim a serem encaminhados eletronicamente pelo SPED á Receita Federal,
através da ECD, deixando de exigir todas as formalidades de impressão e registro
anteriormente exigidas.

As assinaturas permanecem sendo exigidas porém agora de forma digital pela


Certificação Digital do Contador e do representante legal da Associação.
Contabilidade das Associações
Livro Caixa

No Livro Caixa são registrados pela própria Associação, todos os recebimentos e pagamentos em
dinheiro, lançados de forma cronológica (dia, mês e ano).

É um livro auxiliar de registro contábil, e de uso facultativo.

Se destina ao controle dos lançamentos exclusivos de entrada e saída, da conta Caixa da


Associação (recursos em espécie mantidos na Associação).

As anotações devem ser diárias e detalhadas com base no documento comprobatório da


movimentação.

Deve conter: data; breve histórico/referência; entradas e saídas (débito e crédito, respectivamente,
lembrando que não usa-se os dois em um mesmo registro) e o saldo diário (saldo anterior mais
débito ou menos crédito da conta em questão).
Contabilidade das Associações
Plano de Contas Contábil

É A ALMA DA CONTABILIDADE;

A primeira ação a ser executada pela contabilidade;

É a estrutura sobre a qual se constrói e elabora a escrituração contábil e financeira


da Entidade, e assim gerar de maneira clara e objetiva, os relatórios e informações
contábeis necessários ao exame e acompanhamento pela Entidade;

É o conjunto de rubricas compostas de nome e numero, que serão usados para dividir
e classificar cada lançamento contábil.
Plano de Contas Contábil

O Plano de Contas deve ser tão detalhado quanto for a necessidade da Entidade e suas
características.

Não existem regras que estabeleçam o número máximo ou mínimo de contas que deve
conter um plano de contas.

O plano de contas deve ser suficientemente elástico para permitir a inclusão de novas
contas, sempre que elas se fizerem necessárias.

OBS: O grau de detalhamento do plano de contas varia segundo o interesse do


contador e da Entidade levando em consideração, sempre, a necessidade de registrar
todas as particularidades e ocorrências da vida da Instituição.
Plano de Contas Contábil

Em sua estruturação devem ser considerados 03 objetivos fundamentais:

a) atender às necessidades de informação da administração da Associação e as


exigências dos órgãos certificadores e fiscalizadores;

b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma


legal de elaboração das Demonstrações contábeis (Resolução 1409/2012);

c) atender às exigências legais dos agentes externos;


Plano de Contas Contábil

O plano de contas deve:

- ser estruturado de forma personalizada, de acordo com o perfil e


necessidades da Associação, refletindo sua área de atuação e características
específicas.

NUNCA utilizar o Plano de Contas de outra Instituição como modelo, por mais
parecida que elas possam parecer.
Plano de Contas Contábil

O Plano de Contas deve se subdividir em 04 grandes grupos, sendo:

a) CONTAS PATRIMONIAIS:

1- ATIVO
2- PASSIVO e PATRIMÔNIO SOCIAL

b) CONTAS DE RESULTADO:

3- RECEITAS
4- DESPESAS
Plano de Contas Contábil?

1. ATIVO - agrupa todas as contas que representam bens e/ou direitos da Entidade;

2. PASSIVO agrupa todas as contas que representam as obrigações (dívidas e valores a


pagar) bem como o capital próprio (Patrimônio Social);

3. RECEITAS – agrupa todas as contas ref. ás Receitas


4. DESPESAS – agrupa todas as contas ref. ás despesas.

Resultado da Entidade = diferença entre Receitas e Despesas do período), podendo


ser:

Superávit -Receita maior que despesa/sobra de recursos ou


Déficit – Despesa maior que receita;
PLANO DE CONTAS

O Plano de Contas
NOME DA ASSOCIAÇÃO
ENDEREÇO DA ASSOCIAÇÃO
1 - ATIVO 00001
1.1 - CIRCULANTE 00002
1.1.1 - DISPONIBILIDADE 00003
1.1.1.01 - CAIXA 10000
1.1.1.01.001 - Caixa 10101
1.1.1.02 - BANCOS CONTA MOVIMENTO 10200
1.1.1.02.001 - Banco do Brasil C/C 31394-7 10201
1.1.1.02.002 - Banco do Brasil C/C 31395-5 10202
1.1.1.02.003 - CEF 365-5 - CAI 10203
1.1.1.02.004 - CEF 376-5 00031
1.1.1.02.005 - CEF 379-0 - PBH 0 A 6 00046
1.1.1.02.006 - CEF 380-3 - PBH 6 A 14 00047
1.1.1.02.007 - CEF 1047-8 - FURNAS 00048
1.1.1.02.008 - CEF 382-0 S.SAUDE 00049
1.1.1.02.009 - CEF 418-4 CEMIG 00050
1.1.1.02.010 - CEF 1052-4 PBH 0 A 6 10204
1.1.1.02.011 - CEF 1564-0 PBH SOCIALIZAÇÃO 00086
1.1.1.03 - APLICAÇÕES LIQUIDEZ IMEDIATA 10300
1.1.1.03.001 - CEF 9271-4 R.Livres 10301
1.1.1.03.002 - CEF 6481-8 POUPANÇA FURNAS 10302
1.1.1.03.003 - B.BRASIL 31394-7 00040
1.1.1.03.004 - CEF 18291-8 POUP CRECHE 00087
1.1.1.03.005 - CEF 18170-9 POUP SOCIALIZAÇÃO 00091
1.1.2 - REALIZÁVEL A CURTO PRAZO 11200
1.1.2.01 - CRÉDITOS A RECEBER 70000
1.1.2.01.004 - Créditos Tributários a serem Compensados 70004
1.1.2.02 - ADIANTAMENTOS E GRATUIDADES CONDICIONAIS 11202
1.1.2.02.001 - Adiantamento a Funcionários 11701
1.1.2.02.002 - Antecipação de Recursos de Projetos 11704
1.1.3 - ESTOQUES 00005
1.1.3.01 - SOCIALIZAÇÃO 00301
1.1.3.01.001 - Gêneros Alimentícios 13101
1.1.3.01.002 - Material de Limpeza 13102
1.1.3.01.003 - Material Pedagógico 13103
1.1.3.01.004 - Outros 13104
1.1.3.02 - EDUCAÇÃO INFANTIL 13105
1.1.3.02.001 - Gêneros Alimentícios 00092
1.1.3.02.002 - Material de Limpeza 00093
1.1.3.02.003 - Material Pedagógico 00094
1.1.3.02.004 - Outros 00095
O Plano de Contas 1.3 - ATIVO PERMANENTE
1.3.1 - INVESTIMENTOS
1.3.2 - ATIVO IMOBILIZADO
00008
00009
00010
1.3.2.01 - IMOBILIZAÇÕES TÉCNICAS 00440
1.3.2.01.001 - Terrenos 11002
1.3.2.01.002 - Edif icações 11003
1.3.2.01.003 - Construções em Andamento 11004
1.3.2.01.004 - Instalações 11005
1.3.2.01.005 - Equipamentos de Inf ormática e Comunicação 11006
1.3.2.01.006 - Veículos 11007
1.3.2.01.007 - Máquinas e Equipamentos 11008
1.3.2.01.008 - Moveis e Utensílios 11009
1.3.2.01.009 - Depreciações Acumuladas 11010
2 - PASSIVO 00012
2.1 - PASSIVO CIRCULANTE 00013
2.1.1 - EXIGÍVEL 00014
2.1.1.01 - RECURSOS DE ENTIDADE PUBLICA 80000
2.1.1.01.001 - Recurso de Projeto Federal 80001
2.1.1.01.004 - (-)Retif icadora de Projeto Federal 80004
2.1.1.02 - RECURSOS DE PROJETOS E PARCERIAS 00501
2.1.1.02.001 - Banco do Brasil-Jovem Aprendiz 00074
2.1.1.02.002 - (-)Retif icadora Banco do Brasil 00075
2.1.1.02.003 - Projeto Raio de Luz 00072
2.1.1.02.004 - (-)Retif icadora Raio de Luz 00080
2.1.1.03 - OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 00044
2.1.1.03.001 - Salários a Pagar 00302
2.1.1.03.002 - Férias/13º a Pagar 00006
2.1.1.03.003 - Rescisões e Indenizações 00007
2.1.1.03.005 - Autônomos a Pagar 15006
2.1.1.04 - ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER 15104
2.1.1.04.001 - INSS a Recolher 15101
2.1.1.04.002 - IRRF-PF 15102
2.1.1.04.003 - FGTS a Recolher 15103
2.1.1.04.004 - PIS S/ Folha a Recolher 00051
2.1.1.04.005 - IRRF- PJURIDICA 00079
2.1.1.04.006 - Impostos e Contribuições-Renuncia Fiscal 00061
2.1.1.04.007 - Contribuição Sindical 00303
2.1.1.04.008 - Plano de saúde a pagar 00078
2.1.1.05 - OUTRAS OBRIGAÇÕES 00115
2.1.1.05.001 - Santa Casa Saúde 00117
2.1.1.06 - PROVISÕES DIVERSAS 00052
2.1.1.06.001 - Provisões de Férias e 13º 00016
2.1.1.06.002 - Encargos Sociais 00015
O Plano de Contas
2.1.1.07 - FORNECEDORES 00381
2.1.1.07.001 - Mastermaq 00382
2.1.1.07.002 - Consete-Admissional e Demissional 00383
2.1.1.07.003 - Cia Alma Dell Art 00384
2.2 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 00011
2.2.1 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 00017
2.2.1.01 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 00045
2.2.1.01.001 - CONVÊNIO INFRAERO 00107
2.4 - PATRIMÔNIO SOCIAL 00018
2.4.1 - PATRIMÔNIO SOCIAL 00019
2.4.1.01 - FUNDO PATRIMONIAL 00651
2.4.1.01.001 - Superávit Acumulados 15551
2.4.1.01.002 - Déficit Acumulados 15552
2.4.1.01.003 - Ajustes Exercícios Anteriores 00053
2.4.1.01.004 - Doações Patrimoniais 15553
2.4.1.01.005 - Superávit do Exercício 00021
2.4.1.01.006 - Déficit do Exercício 00022
O Plano de Contas
3 - CUSTOS/DESPESAS 00026
3.1 - DESPESAS COM ASSISTENCIA SOCIAL 00027
3.1.1 - APOIO SOCIO EDUCATIVO 00096
3.1.1.01 - DESPESAS COM PESSOAL 00097
3.1.1.01.001 - Salários 00098
3.1.1.01.002 - Férias/13º 00108
3.1.1.01.003 - Rescisões e Indenizações 00109
3.1.1.01.004 - Autônomos 00099
3.1.1.01.005 - Exame Demissional e Adminissional 00296
3.1.1.02 - DESPESA COM ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS 00110
3.1.1.02.001 - INSS 00100
3.1.1.02.002 - FGTS 00101
3.1.1.02.003 - PIS S/Folha Pagamento 00102
3.1.1.02.004 - Descontos Sindicais 00103
3.1.1.02.005 - Vale Transporte 00104
3.1.1.03 - DESPESAS COM MANUTENÇÃO DAS CRIANÇAS 00105
3.1.1.03.001 - Alimentação 00106
3.1.1.03.002 - Material Pedagógico 00111
3.1.1.03.003 - Medicamentos 00112
3.1.1.03.005 - Despesa com Deslocamento 00114
3.1.1.03.006 - Eventos 00119
3.1.1.04 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS 00116
3.1.1.04.001 - Água 00120
3.1.1.04.002 - Energia Elétrica 00121
3.1.1.04.003 - Material de Higiene e Limpeza 00122
3.1.1.04.004 - Material de Escritório 00123
3.1.1.04.005 - Móveis e Utensilios 00124
3.1.1.04.006 - Despesas com Deslocamento 00125
3.1.1.04.007 - Telef onia Fixa 00113
3.1.1.04.008 - telef onia Móvel 00297
3.1.1.04.009 - Internet 00298
3.1.1.04.010 - Material de Escritorio 00126
3.1.1.04.011 - Móveis e Utensilios 00299
3.1.1.04.012 - Conservação e Manutenção 00300
3.1.1.04.013 - Material de Limpeza 00304
3.1.1.04.024 - Rateio Despesas Administrativas 00364
3.1.1.04.025 - Outros 00305
3.1.1.05 - DESPESAS FINANCEIRAS 00127
3.1.1.05.001 - Despesas Bancárias 00128
3.1.1.05.002 - Juros e Multas 00129
O Plano de Contas
3.1.2 - PROGRAMA JOVEM APRENDIZ 00130
3.1.2.01 - DESPESA COM PESSOAL 00131
3.1.2.01.001 - Salários Jovem 00132
3.1.2.01.002 - Salários Equipe 00133
3.1.2.01.003 - Férias e 13º Jovem 00134
3.1.2.01.004 - Férias e 13º Equipe 00135
3.1.2.01.005 - Rescisões e Indenizações Jovem 00136
3.1.2.01.006 - Rescisões e Indenizações Equipe 00137
3.1.2.01.007 - Autônomos 00138
3.1.2.01.008 - Exame Demissional e Admissional 00306
3.1.2.01.009 - Visa Vale 00379
3.1.2.01.010 - (-) Transf erência para Atividades 00139
3.1.2.02 - DESPESAS COM ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS 00140
3.1.2.02.001 - INSS 00141
3.1.2.02.002 - FGTS 00142
3.1.2.02.003 - PIS s/ Folha de Pagamento 00143
3.1.2.02.004 - Descontos Sindicais 00144
3.1.2.02.005 - Vale Transporte 00145
3.1.2.02.006 - (-) Transf erência para Atividades 00146
3.1.2.03 - DESPESAS COM MANUTENÇÃO DO PROGRAMA 00147
3.1.2.03.001 - Alimentação 00148
3.1.2.03.002 - Material Pedagógico 00149
3.1.2.03.003 - Eventos 00150
3.1.2.03.004 - Despesa com Deslocamento 00151
3.1.2.03.010 - (-) Transf erência para Atividades 00153
3.1.2.04 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS 00154
3.1.2.04.001 - Água 00155
3.1.2.04.002 - Energia Elétrica 00156
3.1.2.04.003 - Material de Higiene e Limpeza 00157
3.1.2.04.004 - Material de Escritório 00158
3.1.2.04.005 - Móveis e Utensílios 00159
3.1.2.04.006 - Despesa com Deslocamento 00160
3.1.2.04.007 - Telef onia Fixa 00161
3.1.2.04.008 - Telef onia Móvel 00152
3.1.2.04.009 - Internet 00307
3.1.2.04.010 - Material de Escritorio 00162
3.1.2.04.011 - Móveis e Utensílios 00308
3.1.2.04.012 - Conservação e Manutenção 00309
3.1.2.04.013 - Material de Limpeza 00310
3.1.2.04.014 - Cursos e Treinamentos 00311
3.1.2.04.024 - Rateio Despesas Administrativas 00365
3.1.2.04.025 - Outros 00312
3.1.2.05 - DESPESA FINANCEIRAS 00163
3.1.2.05.001 - Despesas Bancárias 00164
3.1.2.05.002 - Juros e Multas 00165
O Plano de Contas
3.3 - DESPESAS COM EDUCAÇÃO INFANTIL 00193
3.3.1 - EDUCAÇÃO INFANTIL 00194
3.3.1.01 - DESPESA COM PESSOAL 00195
3.3.1.01.001 - Salários 00196
3.3.1.01.002 - Férias e 13º 00197
3.3.1.01.003 - Rescisões e Indenizações 00198
3.3.1.01.004 - Autônomos 00199
3.3.1.01.005 - Exames Demissionais e Admissionais 00357
3.3.1.02 - DESPESA COM ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS 00200
3.3.1.02.001 - INSS 00201
3.3.1.02.002 - FGTS 00202
3.3.1.02.003 - PIS S/Folha de Pagamento 00203
3.3.1.02.004 - Descontos Sindicais 00204
3.3.1.02.011 - Vale Transporte 00205
3.3.1.03 - DESPESAS COM MANUTENÇÃO DAS CRIANÇAS 00206
3.3.1.03.001 - Alimentação 00207
3.3.1.03.002 - Material Pedagógico 00208
3.3.1.03.003 - Medicamentos 00209
3.3.1.03.005 - Eventos 00210
3.3.1.03.007 - Transporte Coletivo 00211
3.3.1.04 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS 00213
3.3.1.04.001 - Água 00214
3.3.1.04.002 - Energia Elétrica 00215
3.3.1.04.003 - Material de Higiene e Limpeza 00216
3.3.1.04.004 - Material de Escritório 00217
3.3.1.04.005 - Móveis e Utensílios 00218
3.3.1.04.006 - Despesas com Deslocamento 00219
3.3.1.04.007 - Telef onia Fixa 00212
3.3.1.04.008 - Telef onia Móvel 00358
3.3.1.04.009 - Internet 00359
3.3.1.04.010 - Móveis e Utensílios 00220
3.3.1.04.011 - Conservação e Manutenção 00360
3.3.1.04.012 - Material de Limpeza 00361
3.3.1.04.013 - Cursos e Treinamentos 00362
3.3.1.04.024 - Rateio Administação Geral 00369
3.3.1.04.025 - Outros 00363
3.3.1.05 - DESPESA COM TERCEIROS CONTRATADOS 00221
3.3.1.05.001 - Cia Alma Dell Art 00222
3.3.1.06 - DESPESAS FINANCEIRAS 00223
3.3.1.06.001 - Despesas Bancárias 00224
3.3.1.06.002 - Juros e Multas 00225
O Plano de Contas 3.4 - DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO GERAL
3.4.1 - ADMINISTRAÇÃO GERAL
3.4.1.01 - DESPESA COM PESSOAL
00226
00227
00228
3.4.1.01.001 - Salários 00229
3.4.1.01.002 - Férias e 13º 00230
3.4.1.01.003 - Rescisões e Indenizações 00231
3.4.1.01.004 - Autônomos 00232
3.4.1.01.005 - Exame Demissional e Admissional 00377
3.4.1.02 - DESPESAS COM ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS 00233
3.4.1.02.001 - INSS 00234
3.4.1.02.002 - FGTS 00235
3.4.1.02.003 - PIS S/Folha de Pagamento 00236
3.4.1.02.004 - Descontos Sindicais 00237
3.4.1.02.005 - Vale Transporte 00238
3.4.1.04 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS 00239
3.4.1.04.001 - Água 00240
3.4.1.04.002 - Energia Elétrica 00241
3.4.1.04.003 - Telef onia Fixa 00242
3.4.1.04.004 - Telef onia Móvel 00243
3.4.1.04.005 - Internet 00244
3.4.1.04.006 - Material de Escritório e Expediente 00245
3.4.1.04.007 - Móveis e Utensílios 00246
3.4.1.04.008 - Conserto e Conservação 00247
3.4.1.04.009 - Material de Limpeza 00248
3.4.1.04.010 - Cartórios 00249
3.4.1.04.011 - Correios 00250
3.4.1.04.012 - Assinatura de Livros Jornais e Revistas 00251
3.4.1.04.013 - Material de Inf ormática 00252
3.4.1.04.014 - Estacionamento 00253
3.4.1.04.015 - Fotograf ias e Revelação 00254
3.4.1.04.016 - Cursos e Treinamentos 00255
3.4.1.04.017 - Viagens e Diárias 00256
3.4.1.04.018 - Exame Adminssional e Demissional 00257
3.4.1.04.019 - Programa Mastermaq 00378
3.4.1.04.020 - Gás de Cozinha 00380
3.4.1.04.021 - Alimentação 00385
3.4.1.04.022 - Despesa com Deslocamento 00386
3.4.1.05 - DESPESAS FINANCEIRAS 00261
3.4.1.05.001 - Despesas Bancárias 00262
3.4.1.05.002 - Juros e Multas 00263
3.4.1.06 - DESPESAS TRIBUTÁRIAS 00258
3.4.1.06.001 - Contribuição Sindical Patronal 00259
3.4.1.06.002 - Outras Taxas e Impostos 00260
O Plano de Contas
4 - RECEITAS 00034
4.1 - RECEITAS ORDINÁRIAS 00035
4.1.1 - RECEITAS OPERACIONAIS 00036
4.1.1.01 - PARCERIAS 00940
4.1.1.01.001 - Termo de Parceria Pública Municipio 16700
4.1.1.01.002 - Termo de Parceria Pública Estado 00941
4.1.1.02 - RECEITAS DE ISENÇÕE E SUBVENÇÕES 00966
4.1.1.02.001 - Copasa e Cemig 00948
4.1.1.02.002 - Previdência Social, Rat, SAT e Outras Entidades 00949
4.1.2 - RECEITAS FINANCEIRAS 00037
4.1.2.01 - DOAÇÕES PESSOA FISICA 00965
4.1.2.01.001 - Pessoa Física Nacional - SAD 16730
4.1.2.01.002 - Pessoal Física Interanacional 16731
4.1.2.02 - DOAÇÕES PESSOA JURÍDICA 00976
4.1.2.02.001 - Pessoa Jurídica Nacional 00271
4.1.2.02.002 - Pessoa Jurídica InternacionalI 00272
4.1.2.03 - PROMOÇÕES E EVENTOS 00278
4.1.2.03.001 - Bazar 00279
4.1.2.03.002 - Eventos 00280
4.1.2.03.003 - Marcenaria 00281
4.1.2.04 - DOAÇÕES DE BENS E UTILIDADES 00282
4.1.2.04.001 - Gêneros Alimentícios 00283
4.1.2.04.002 - Material Pedagógico 00284
4.1.2.04.003 - Material de Limpeza e Higiene 00285
4.1.2.04.004 - Doações Diversas 00286
4.1.3 - DOAÇÕES COM INCENTIVO FISCAL 00287
4.1.3.01 - RECEITA FIA 00288
4.1.3.01.001 - FIA Municipal 00289
4.1.3.01.002 - FIA Estadual 00290
4.1.4 - RECEITAS EVENTUAIS 00038
4.1.4.01 - RECEITAS EVENTUAIS 00975
4.1.4.01.001 - Recuperações 16770
4.1.5 - OUTRAS RECEITAS 00291
4.1.5.01 - RECEITAS DE APLICAÇÃO 00292
4.1.5.01.001 - Rendimentos sobre Aplicação 00293
4.1.5.01.002 - Descontos Obtidos 00294
O Plano de Contas

4.1.5 - OUTRAS RECEITAS 00291


4.1.5.01 - RECEITAS DE APLICAÇÃO 00292
4.1.5.01.001 - Rendimentos sobre Aplicação 00293
4.1.5.01.002 - Descontos Obtidos 00294
6 - ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO 00062
6.1 - APURAÇÃO DO RESULTADO 00063
6.1.1 - CONTAS DE APURAÇÃO 00064
6.1.1.01 - TRANSFERÊNCIAS DE CONTAS DE RESULTADO 00065
6.1.1.01.001 - Superávit do Exercício 00066
6.1.1.01.002 - Déf icit do Exercício 00067
6.1.1.01.003 - Apuração do Resultado 00041
O Balancete Contábil Mensal,
sua importância

Contabilidade
das Entidades sem fins lucrativos/Associações
Entendendo o Balancete Mensal
O balancete representa:

 A ferramenta mais importante de gestão de uma Associação;

 O reflexo de tudo o que aconteceu na Associação de forma monetária;

 A realidade financeira e contábil da Associação;

 Custo por atendimento/ação (possibilidade de levantamento do custo por


atendido;

 Acompanhamento das Receitas por tipo;

 Acompanhamento do Orçamento(Orçado X Realizado);


Entendendo o Balancete Mensal
O Balancete é formado pelas mesmas contas que compõem o Plano
de Contas porém com valores decorrentes da movimentação do
período a que se refere.

Plano de contas = número e nome da conta contábil de cada Receita e


Despesa , ativo e Passivo da Associação.
Balancete = número e nome da conta contábil, saldo anterior de cada
conta; valores de crédito e débito (entradas e saídas) do período a que
se refere , e Saldo atual de cada conta contábil.

Lembrando que conta contábil não é a mesma coisa que conta


corrente.
Cada despesa e receita possui uma conta contábil na qual serão
Entendendo o Balancete Mensal
Funções das Contas Contábeis:

1º. Permite o controle do patrimônio através dos registros contábeis;

2º. Fornece informações qualitativas e quantitativas sobre cada Despesa e


Receita, Ativo, Passivo e sobre o patrimônio da Associação.

Tipos de Contas do Plano de Contas:

Contra credora: a que recebe financeiramente os lançamentos/recursos. Conta


onde entram os lançamentos/valores.

Conta devedora: as contas das quais saem os lançamentos ou seja os recursos.


Demonstrações Contábeis e sua
aprovação
pelo Conselho Fiscal e
Associados
Contabilidade
das Entidades sem fins lucrativos/Associações
Demonstrações Contábeis
 As Demonstrações Contábeis são:

Conjunto de relatórios contendo as informações financeiras da Entidade em determinado


período (o ano civil /exercício);

Os Relatórios devem seguir o formato e conteúdo definido pelo Conselho Federal de


Contabilidade através de NBCT - Notas Brasileiras de Contabilidade;

As demonstrações contábeis visam apresentar o resultado da Entidade no exercício/ano


civil bem como as informações mais importantes relativas á sua movimentação financeira e
patrimonial e devem, obrigatoriamente, ser:

1- avaliadas anualmente pelo Conselho Fiscal com emissão de parecer sobre as mesmas;
2- aprovadas pelos associados em Assembleia convocada para este fim, conforme definido
no estatuto de cada Instituição;
Demonstrações Contábeis
COMPOSIÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS:

 Balanço Patrimonial do Exercício


 Demonstração do Resultado do Exercício- DRE
 Demonstração de Mutação do Patrimônio Liquido - DMPL
 Demonstração do Fluxo de caixa - DFC
 Notas Explicativas com conteúdo especifico definido pelo CNC na Resolução
1409/2012

Resolução 1409/2012
Demonstrações Contábeis
Finalidade das Demonstrações Contábeis:

Proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos


fluxos de caixa da entidade para avaliações e tomada de decisões econômicas.

Apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua


capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados.

Proporcionar informações especificas sobre:


Ativo;
Passivo;
Patrimônio Social;
Receitas e despesas;
Superávit e/ou Déficit(Ganhos e perdas );
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial
É o demonstrativo contábil do Ativo, Passivo e Patrimônio da Entidade.

 É a principal peça/relatório das Demonstrações Contábeis;

 Deve ser produzido (salvo exceções) em data fixada pela legislação do Imposto de
Renda, ou seja, no mínimo anualmente (31 de dezembro ou no ano civil).

 Tem como objetivo dar conhecimento da situação patrimonial da Entidade aos


Dirigentes, associados, apoiadores financeiros, órgãos certificadores e fiscalizadores,
Receita Federal, sociedade etc.
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial
- evidencia, quantitativa e qualitativamente, a posição patrimonial e financeira da
entidade, em uma determinada data.

- seu nome deriva da palavra Balança já que o mesmo demonstra a equivalência


patrimonial entre os bens e direitos e as obrigações.

- sua publicação em jornais de grande circulação é obrigatória somente para as


Entidades com receita total, no exercício, superior a R$ 2.600.000,00;

- Deve, obrigatoriamente ser declarado no livro “Diário” e nas declarações ao


fisco.
O Balanço Patrimonial
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

- é constituído por duas colunas:


a coluna do lado esquerdo é a do Ativo
e a coluna do lado direito é a do Passivo.

- Na coluna do Ativo são discriminados os bens e direitos, especificando-se


qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto
quantitativo).

- Na coluna Passivo são discriminadas as obrigações da Entidade com terceiros,


conforme natureza e expressão monetária.

- Na coluna da direita abaixo do Passivo são discriminadas as contas do Patrimônio


Social ( Resultado de Ativo – Passivo)
Demonstrações Contábeis
O Balanço Patrimonial
ATIVO
Ativo circulante (disponível/curto prazo)
Caixa
Bancos
Valores a receber
Estoques
Outros ativos circulantes

Ativo não circulante ( longo prazo/não disponível)


Realizável a longo prazo
Investimentos
Imobilizado
Demonstrações Contábeis
O Balanço Patrimonial
PASSIVO
Passivo circulante
Obrigações
Fornecedores
Empréstimos
Subvenções a realizar
Receitas diferidas

Passivo não circulante


Empréstimos
Obrigações
Receitas diferidas
Demonstrações Contábeis
O Balanço Patrimonial

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio social
Ajuste avaliação patrimonial
Ajuste de exercícios anteriores
Superávit/déficit do exercício
Demonstração do Resultado do Exercício
- tem como objetivo principal apresentar de forma vertical e resumida o resultado
apurado no exercício (01 de janeiro a 31 de dezembro).

A DRE deve discriminar:

- a receita bruta e líquida;


- as despesas com as custos e despesas, deduzidas das receitas, as despesas gerais
e administrativas, e outras despesas operacionais;
- o superávit ou déficit do exercício;
Demonstração da Mutação do PL
A DMPL visa apresentar as alterações ocorridas no patrimônio da Associação
no exercício ( 01 de janerio a 31 de dezembro) a que se refere.

Demonstra, a movimentação das contas que integram o Patrimônio da


Associação, sendo:

a) os saldos no início do período;


b) os ajustes de exercícios anteriores;
c) as reversões e transferências de reservas e superavits;
d) as destinações do superavit do período;
e) as reavaliações e resultado das reavaliações dos ativos;
f) o resultado do período;
g) as compensações de deficits anteriores;
h) os saldos no final do período.
Demonstração do Fluxo de Caixa
A DFC passou a ser um relatório obrigatório a compor as Demonstrações Contábeis
das Associações, desde 2012.

Representa mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.

De forma condensada, indica:


 a origem de todo o recurso recebido pela Associação no período (exercício a que
se refere);

 o Resultado do Fluxo Financeiro.

Demonstra quais foram às saídas e entradas de recursos durante o período e o


resultado desse fluxo.
Notas Explicativas
As notas explicativas complementam o conjunto das demonstrações contábeis e
visam:

 evidenciar, por meio de notas claras e precisas, os critérios utilizados na


escrituração contábil e na elaboração das demonstrações contábeis;
 as informações de natureza social, econômica, financeira, legal, física e
patrimonial;
 os eventos subsequentes ao exercício e que não contaram do balanço;
 Evidenciar o reflexo no resultado de mudanças nos procedimentos contábeis, de
um ano para outro ( se houver).

A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade de no. 1409/2012 define as


informações mínimas a constar das Notas Explicativas das Associações.
Notas Explicativas - Res 1409/12
Conforme Resolução 1409/2012,

As notas explicativas deverão conter, NO MÍNIMO:

(a) contexto operacional da entidade, natureza jurídica, social e


econômica, atendimentos e objetivos sociais, numero de
atendidos, fontes de receitas;
(b) os critérios de apuração da receita e da despesa,
especialmente com gratuidade, doações, contribuições, isenções
e aplicação de recursos;
(c) os valores de renúncia fiscal relacionados á atividade, como se
a obrigação devida fosse;
Notas Explicativas - Res 1409/12
Continuação - As notas explicativas deverão conter,
NO MÍNIMO:

(d)as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos


recursos e as responsabilidades decorrentes dessas subvenções;
(e) os recursos de aplicação restrita e as responsabilidades
decorrentes de tais recursos;
(f) os recursos sujeitos a restrição ou vinculação por parte do
doador;
(g) eventos subsequentes à data do encerramento do exercício
que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação
financeira e os resultados futuros da entidade;
Notas Explicativas adequadas
Continuação - As notas explicativas deverão conter,
NO MÍNIMO:

(h) informações sobre os seguros contratados;


(k) os critérios e procedimentos do registro contábil de
depreciação, amortização e exaustão do ativo imobilizado,
observado a obrigatoriedade do reconhecimento com base em
estimativa de sua vida útil;
(m) segregar os atendimentos com recursos próprios dos demais
atendimentos realizados pela entidade (se houver);
(n) as taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das
obrigações em longo prazo;
Notas Explicativas adequadas
Continuação - As notas explicativas deverão conter,
NO MÍNIMO:
(n) todas as gratuidades praticadas devem ser registradas de
forma segregada, destacando aquelas que devem ser utilizadas
na prestação de contas aos órgãos governamentais,
apresentando dados quantitativos, ou seja, valores dos benefícios,
número de atendidos, número de atendimentos;

(o) a demonstração, comparativamente do custo e o valor


reconhecido, quando este valor não cobrir os custos dos serviços
prestados.
Principais determinações Res. 1409/12

- As receitas e as despesas devem ser reconhecidas, respeitando-se o regime


contábil de competência.

- As doações e subvenções recebidas para custeio e investimento devem ser


reconhecidas no resultado, observado o disposto na NBC TG 07 – Subvenção
e Assistência Governamentais.

- Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas e despesas,


com e sem gratuidade, superávit ou déficit, de forma segregada,
identificáveis por tipo de atividade, tais como educação, saúde, assistência
social e demais atividades.
Principais determinações Res. 1409/12
-.Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a
contrapartida da subvenção, de contribuição para custeio e investimento,
bem como de isenção e incentivo fiscal registrados no ativo, deve ser em
conta específica do passivo.

-As receitas decorrentes de doação, contribuição, convênio, parceria, auxílio


e subvenção por meio de convênio, editais, contratos, termos de parceira e
outros instrumentos, para aplicação específica, e respectivas despesas
devem ser registradas em contas próprias, inclusive as patrimoniais,
segregadas das demais contas da entidade.

-Os benefícios concedidos pela entidade a título de gratuidade devem ser


reconhecidos de forma segregada, destacando-se aqueles que devem ser
utilizados em prestações de contas nos órgãos governamentais.
Principais determinações Res. 1409/12
- A entidade sem finalidade de lucros deve constituir provisão em montante suficiente
para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a receber, com base em estimativa de
seus prováveis valores de realização e baixar os valores prescritos, incobráveis e
anistiados.

- O valor do superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social. O


superávit, ou parte de que tenha restrição para aplicação, deve ser reconhecido em
conta específica do Patrimônio Líquido.

-O benefício concedido como gratuidade por meio da prestação de serviços deve ser
reconhecido pelo valor efetivamente praticado.

-Os registros contábeis devem ser segregados por área de atuação e


atendimentos, de forma que permitam a apuração das informações
separadamente.
Principais determinações Res. 1409/12
- A dotação inicial disponibilizada pelo instituidor/fundador em ativo monetário ou
não monetário, no caso das fundações, é considerada doação patrimonial e
reconhecida em conta do patrimônio social.

- O trabalho voluntário deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação do serviço
como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro.

- Aplica-se aos ativos não monetários a Seção 27 da NBC TG 1000, que trata da redução
ao valor recuperável de ativos e a NBC TG 01, quando aplicável.

- Na adoção inicial desta Interpretação e da NBC TG 1000 ou das normas completas


(IFRS completas), a entidade pode adotar os procedimentos do custo atribuído de que
trata a ITG 10.
Contabilidade das ESFL
NOMENCLATURAS ESPECÍFICAS / ENTIDADES SEM FINS
LUCRATIVOS:

- “Capital” por “Patrimônio Social”.


- “Lucro” por “Superávit”
- “Prejuízo” por “Déficit”.
- “Reservas de Capital”, “Reservas de Reavaliação” e “Reservas de
Lucros” não existem para as ESFL.
Contabilidade das ESFL
Certificado Digital

Assinatura digital efetivada mediante utilização de certificado digital válido,


para apresentação à RFB, por todas as pessoas jurídicas, exceto as
optantes pelo Simples Nacional, no envio das declarações e demonstrativos
obrigatórios a serem enviados á RFB.

É possível outorga de Procuração Eletrônica, diretamente no e-CAC, onde


o outorgante e o outorgado devem possuir Certificado Digital. Neste caso a
Procuração Eletrônica é outorgada diretamente na internet, sem a
necessidade de comparecimento a uma unidade da RFB.
PROCEDIMENTOS

PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS
REGRAS CONTÁBEIS - PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS

• Todo e qualquer pagamento só poderá ser efetivado mediante existência de


guia/boleto relativo ao mesmo, sendo as únicas exceções os débitos em conta
corrente relativos ás tarifas e serviços bancários, juros e multa, dos quais o
próprio extrato servirá como comprovante.

• Todo pagamento e recebimento deve obrigatoriamente possuir documento


comprovatório de seu efetivo pagamento, contendo autenticação eletrônica seja
diretamente no documento ou em folha a parte impressa (pagamentos realizados
pela internet.).

• No caso dos recebimentos o comprovante deverá ser o recibo emitido pela


Entidade, preferencialmente numerado e personalizado.
REGRAS CONTÁBEIS - PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS
• O recibo deve ser emitido inclusive para créditos em conta, sendo a únicas
exceções o rendimento dos investimentos e estorno de débitos incorretos pela
própria Instituição financeira;

• O documento comprobatório dos pagamentos deve ser obrigatoriamente Nota ou


Cupom Fiscal, sendo as únicas exceções: taxi e ônibus (que não emitem nota).

• Todos os comprovantes devem ser conferidos antes e depois do pagamento nos


seguintes itens:

 CNPJ e Razão Social (Nome) da Entidade


 CNPJ e Razão Social (Nome) do sacado (a quem se paga)
 Valor
 Códigos de referência;
 Competência (no caso de DARF, GPS e boletos);
 Juros e multa (nos casos de pagamento em atraso).
REGRAS CONTÁBEIS - PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS

• As informações conferidas deverão ser salientadas com marca texto,


visando facilitar a visualização e conferência pela contabilidade.

• Deverá ser objeto de atenção especial na conferência posterior ao


pagamento da autenticação bancária: a data, o valor e código de barras (se
houver).

• Visando eliminar o risco de contabilização incorreta, deve-se indicar em


cada documento comprovatório dos pagamentos e recebimentos
realizados, a conta do Plano de Contas Contábil da Entidade equivalente á
Despesa ou Receita efetuada (no. ou nome da conta contábil e a
referência).
REGRAS CONTÁBEIS - PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS

• Os comprovantes, extratos, relatórios e documentos comprovatórios da


movimentação após classificados deverão ser organizados e arquivados por mês,
em ordem cronológica (data da movimentação) separados por banco/ conta
corrente e caixa.

• Nas movimentações do CAIXA, no momento em que os recursos forem entregues


pelo Administrativo/Financeiro, deverá ser preenchido o VALE DESPESAS,
indicando o valor entregue, á quem e para que, assinado pelo responsável pelo
Caixa e pela pessoa a quem estão sendo entregues os recursos em espécie.

• Toda a movimentação do CAIXA deverá ser conferida, carimbada, classificada e


lançada no Controle Financeiro diariamente, tal qual os lançamentos nas contas
bancárias.
REGRAS CONTÁBEIS - PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS
• O Vale Despesas servirá como uma antecipação ao comprovante definitivo do
valor gasto, até sua entrega, provendo o CAIXA de documento neste período.

• No acerto do caixa pelo responsável pela compra, deverá ser entregue


impreterivelmente a NOTA ou CUPOM FISCAL relativo para substituição ao Vale
Despesas assinado, passando a Nota/Cupom Fiscal a ser o documento
comprobatório do gasto.

• No caso de despesas de condução (Ônibus) como não é possível ter um recibo


emitido pela empresa de ônibus confirmando o gasto, o próprio Vale Despesas
será utilizado como tal.

• O CAIXA deverá ser fechado e o saldo conferido diariamente pelo Administrativo


e ou pelo menos 01 X por semana, por 2 pessoas ( Administrativo e Diretor).
PROCEDIMENTOS P/ PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS
Pré requisito para garantia de uma contabilização adequada e de acordo ás Normas
de Contabilidade é o cumprimento dos seguintes procedimentos:

I. Emissão diária, via internet, do extrato de cada conta corrente e seu arquivo em
pasta eletrônica especifica;
II. Conferência da movimentação do dia anterior (pagamentos, débitos e créditos
em conta) nos extratos bancários de cada conta;
III. Emissão de recibo personalizado e numerado para todas os recebimentos;
IV. Conferência do saldo dos extratos de cada conta corrente com o saldo da
Planilha/Controle Financeiro;
V. Conferência: CNPJ, nome da Associação, vencimento, código de referência,
competência e valor dos boletos antes do pagamento ser efetivado;
IX. Conferência da autenticação eletrônica do comprovante de pagamento, dos
itens: data, valor quando houver, código de barras.
XI. Organização dos comprovantes dos pagamentos e recebimentos por banco;
Responsabilidade dos
Dirigentes com relação á
Contabilidade
Responsabilidade da Diretoria
• Garantir a estruturação e utilização de um Plano de contas que atenda
determinações contábeis, legais e necessidades da Associação;
• Garantir que a contabilização da movimentação seja mensal;
• Garantir a emissão e envio pela Contabilidade, do balancete, mensalmente;

• Garantir a entrega pela Contabilidade, no máximo até 20/03 de cada ano, das
Demonstrações Contábeis completas;

• Conferir e encaminhar as Demonstrações Contábeis para apreciação do Conselho


Fiscal e emissão de Parecer.
• Organizar e garantir a realização da Assembleia anual, para aprovação das
Demonstrações Contábeis e do Relatório de Atividades pelos Associados;
RESPONSABILIDADE DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal é órgão fiscalizador, responsável pela avaliação e


parecer orientativo sobre as Demonstrações Contábeis e prestações
de contas anuais da Associação.

O Estatuto da Associação deve determinar a competência do


Conselho para apreciação e aprovação das Demonstrações
Contábeis e emissão de Parecer sobre as mesmas, a ser referendado
e aprovado pelos Associados em Assembleia.

O não cumprimento destes quesitos é de responsabilidade da Diretoria e


do próprio Conselho Fiscal, na medida em que a mesma não estarão
cumprindo determinação estatutária.
Principais necessidades das
Associações com relação aos
Serviços Contábeis.

Responsabilidade e deveres da
Contabilidade
NECESSIDADES DOS SERVIÇOS CONTÁBEIS;

 Plano de Contas estruturado especificamente para a Associação, de


acordo com seu perfil e características e mais que isso seguindo as
normas contábeis aplicáveis ás Associações;

 Plano de Contas segregado por Área de atuação e atendimento/ações;

 Contabilização Mensal obrigatória;

 Cumprimento dos prazos de envio do Balancete Mensal (até dia 10 do


2º. Mês subsequente ao mês de referência e Demonstrações Contábeis
anuais (até 20/3)
NECESSIDADES DOS SERVIÇOS CONTÁBEIS;

 Cumprimento das regras e prazos das obrigações acessórias;

 Cumprimento da legislação aplicada ás Associações especialmente


com relação á elaboração de Demonstrações contábeis completas;

 Correção e orientação na realização pela Associação, de alguma


movimentação de forma inadequada;

 Acompanhamento da legislação contábil especifica das Associações;


Importância da formalização
Associação / Contabilidade
(Contrato);

Contabilidade
das Entidades sem fins lucrativos/Associações
Contrato Contabilidade X Entidade
Muito importante a formalização por meio de contrato, da contratação
dos Serviços Contábeis, visando:

-resguardar a Associação com relação a quais serviços, fluxo de


informações e prazos foram pactuados (responsabilidades de cada parte);

- responsáveis pelas multas contratuais, no caso de erros de recolhimento


e descumprimento de prazos que ocasionem prejuízos a Associação;

- no caso de encerramento do contrato, clareza e segurança quanto a


finalização da relação, sem prejuízo de nenhuma das partes.

Resumo: Segurança Jurídica para a Associação.

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