Você está na página 1de 46

Contabilidade Aplicada às

Fundações e Associações

Contabilidade para Empresas do 3° Setor

Professora: Mariana Joyce dos Santos Nascimento


mariana.nascimento@ufrn.br
Funcionamento das
Associações, Fundações e
Organizações Religiosas
Associações
Procedimentos para instituição e constituição
de associação
A constituição de uma associação diferencia-se da de uma fundação,
essencialmente, em dois aspectos:

● não existe controle estatal prévio dos seus atos constitutivos (ata de
criação e estatuto);

● uso de uma ata de criação em vez de uma escritura pública, portanto


um documento elaborado pelos próprios associados e não por um
tabelião.
o documento essencial e fundamental à instituição de associação é a
ata de criação elaborada pelos próprios associados. É importante a
assessoria jurídica e contábil tanto para a fundação como para a
associação.

● Os interessados na constituição de
associação devem se reunir em
Assembleia Geral e decidir pela
instituição da pessoa jurídica,
aprovando o seu estatuto e
elegendo as pessoas que assumirão
os cargos de sua administração.
Ata de criação da associação
Feita a assembleia, deverá ser elaborada a ata de criação da associação, na qual
constará:

a) explicitamente, a informação de se tratar de uma ata de criação com a


denominação da associação;
b) nome e CPF de cada associado fundador;
c) a pauta da reunião (criação da associação, aprovação do estatuto, definição
da sede e eleição dos membros dos órgãos internos da associação).

A ata deverá ser assinada por todos os associados fundadores ou acompanhada


por uma lista de presença que contenha a identificação dos presentes.
Estatuto da associação
● O estatuto deverá conter, no mínimo, os seguintes requisitos legais,
conforme arts. 46 e 54 do Código Civil, combinados com o art. 120 da Lei
nº 6015/73:

a) a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social,


quando houver;
b) o nome e a individualização dos instituidores e dos diretores (é preferível
que esse item seja contemplado na ata de criação e não no estatuto,
como já foi comentado);
c) o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial
e extrajudicialmente;
d) se o estatuto é reformável no tocante à administração, e de que modo;
e) se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações
sociais;
f) as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio,
nesse caso;
g) os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;
h) os direitos e deveres dos associados;
i) as fontes de recursos para a sua manutenção;
j) o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e
administrativos;
k) as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a
dissolução
● Se o estatuto não contemplar os itens a, g, h, i, j e k,
será considerado nulo, para todos efeitos legais,
conforme dispõe o art. 54 do Código Civil.

● Apesar de não ser uma exigência legal de forma


explícita, é importante que o estatuto informe se a
associação terá atuação restrita ou poderá atuar em
todo território nacional.

● O estatuto elaborado para ser levado a registro


precisa estar assinado pelo presidente da associação
e por um advogado, que fará constar o número de seu
registro na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.
Registro civil da ata de criação e do
estatuto da associação
● Registro no Cartório de Pessoas Jurídicas:
○ Após elaboração da Ata e do estatuto, eles devem ser levados a registro no
cartório de registro de pessoas jurídicas.

● Localização do Cartório Competente:


○ O cartório competente para o registro segue a mesma regra aplicada ao
registro das fundações. Ou seja, o cartório da comarca ou circunscrição
judiciária onde a associação está sediada e desenvolve suas atividades.
○ Se a associação atuar em mais de uma comarca ou circunscrição, é necessário
registrar em todas elas.
● Documentos Necessários para o Registro:
○ O registro no cartório requer, no mínimo, duas vias da ata de criação e duas
do estatuto.
○ Acompanhadas de uma petição do representante legal da associação.

● Procedimento de Registro no Cartório:


○ O oficial do cartório faz o registro, lançando nas vias uma certidão do
registro que inclui o número de ordem, livro e folha.
○ Uma das vias fica arquivada no cartório.
○ A outra, ou outras, são entregues ao representante da associação, com o
oficial do cartório rubricando as folhas em que estiverem impressas a ata e
o estatuto.
● Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ)
○ Para o desenvolvimento efetivo de suas atividades, ela deve
cadastrar-se no CNPJ no Ministério da Fazenda e atender às
outras obrigações exigidas para cada área de atuação;

● Cadastrar-se no município de sua sede e também onde desenvolverá


suas atividades institucionais.

● Caso venha a desenvolver atividades comerciais, deve requerer sua


inscrição estadual
Síntese das rotinas para a
constituição de uma associação
● Convocar os associados fundadores para a Assembleia Geral de
constituição da associação, com, pelo menos, a seguinte pauta:
a) aprovação do estatuto;
b) eleição dos membros dos órgãos internos (diretoria, conselho
fiscal, etc.); e
c) definição da sede provisória ou definitiva;
● preparar a proposta do estatuto a ser apresentado na assembleia;
● reunir a assembleia na data definida na convocação e deliberar toda a
pauta;
● elaborar a ata de criação da associação em, pelo menos, duas vias;

● preparar duas vias de inteiro teor do estatuto aprovado na assembleia


(com todos os requisitos já descritos acima), que deve estar assinado pelo
presidente e por um advogado, fazendo constar o seu número de inscrição
na OAB;

● fazer uma relação com identificação da nacionalidade, profissão, número


do RG e do CPF e endereço residencial de todos os associados fundadores
e membros dos órgãos internos;
● elaborar um requerimento ou petição, assinado pelo presidente da
associação, ao oficial do cartório de registro civil das pessoas jurídicas da
comarca ou circunscrição onde a associação irá desenvolver suas atividades,
solicitando o registro dos atos constitutivos (ata e estatuto). O requerimento
deverá estar acompanhado de duas vias da ata de criação, do estatuto e da
relação dos fundadores e membros dos órgãos internos;

● o oficial lançará, nas vias, a competente certidão do registro, com o


respectivo número de ordem, livro e folha. Uma via ficará arquivada no
cartório e a outra, ou as demais, será entregue ao representante da
associação, rubricando o oficial as folhas em que estiverem impressos a ata e
o estatuto
Fundações
Procedimentos para instituição e
constituição de fundação
● O ato de instituição de fundação é a escritura pública – por iniciativa do
instituidor ou instituidores e/ou jurídicas (com o instituidor ainda em vida
ou no curso do inventário).

● Sendo o instituidor pessoa jurídica, deve comparecer o seu representante


legal, devidamente autorizado para tanto, nos termos do estatuto ou
contrato social.
● Antes da elaboração da escritura pública, o instituidor deve
procurar o promotor de justiça curador de fundações da
comarca onde será a sede da fundação, para obter a
competente autorização administrativa. Para este, deve
apresentar o projeto social que pretende desenvolver, um
estudo de viabilidade social, econômica e financeira e o
patrimônio que destinará para a pessoa jurídica que irá
nascer.

Sendo o pedido negado pelo Ministério Público, o instituidor pode levar a


questão para apreciação do Poder Judiciário, mediante o competente
incidente processual denominado Suprimento Judicial.
● A escritura pública é o ato unilateral de vontade, lavrado em cartório de notas
perante o tabelião, com a interveniência do promotor de justiça curador de
fundações, tudo em conformidade com os arts. 62 e 215, § 1º, do Código Civil.

● São requisitos essenciais à escritura pública de instituição da fundação:

a) data e lugar de sua realização;


b) reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos
haja comparecido ao ato, por si, como representantes, intervenientes ou
testemunhas;
c) nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das
partes e das demais comparecentes, com indicação, quando necessário,
do regime de bens do casamento, nome do outro cônjuge e filiação;
d) manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes;
e) dotação especial de bens livres, ou seja, legalmente disponíveis ou desonerados;
f) fim a que se destina a fundação;
g) referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade
do ato;
h) declaração de ter sido lida na presença das partes e das demais comparecentes,
ou de que todos a leram;
i) assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou de
seu substituto legal, encerrando o ato. Ainda na escritura pública, o instituidor
pode, opcionalmente, declarar a forma de administrar a fundação e a nomeação
dos membros dos seus órgãos internos (conselho curador, conselho fiscal,
diretoria executiva, entre outros), com identificação e qualificação completa. Essa
nomeação, apesar de não ser obrigatória, é bastante usual e recomendada, pois
facilita o início das atividades da pessoa jurídica.
O estatuto fundacional
● Constituição da Fundação:
○ A fundação é constituída por meio da elaboração de uma escritura
pública em um cartório de notas.

● Registro Inicial:
○ Após a elaboração da escritura pública, a fundação é registrada em um
cartório de registro de pessoas jurídicas.

● Personificação Legal:
○ Apesar de constituída, a fundação ainda não possui personalidade
jurídica que a permita funcionar regularmente.
● Registro do Estatuto Necessário:
○ A fundação obtém a capacidade legal necessária para funcionar
regularmente somente após o registro de seu estatuto no cartório de
registro de pessoas jurídicas.

● Prazo para Elaborar o Estatuto:


○ Após o registro da escritura pública, o instituidor da fundação, ou alguém
por ele indicado, tem um prazo de 180 dias para elaborar o estatuto da
fundação.

● Responsabilidade do Ministério Público em Caso de Falha:


○ Se o estatuto não for elaborado dentro do prazo, a responsabilidade pela
elaboração do estatuto fundacional passa para o Ministério Público.
● Aprovação do Estatuto:
○ O estatuto elaborado pelo instituidor ou seu representante deve ser
submetido à aprovação do Ministério Público na localização da sede
da fundação.

● Registro do Estatuto no Cartório de Pessoas Jurídicas:


○ Após a aprovação pelo Ministério Público, o estatuto é registrado no
cartório de registro de pessoas jurídicas, concedendo à fundação a
capacidade legal necessária para funcionar de forma regular.
● O estatuto deverá conter, no mínimo, os seguintes requisitos legais,
conforme art. 46 do Código Civil, combinado com o art. 120 da Lei nº
6.015/73:a denominação, os fins (os mesmos da escritura), a sede, o tempo
de duração e o fundo social, quando houver;

a) o nome e a individualização dos instituidores e dos diretores (é preferível


que esse item seja contemplado na escritura, e não no estatuto, como já foi
comentado);
b) o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e
extrajudicialmente;
c) se o estatuto é reformável no tocante à administração e de que modo;
d) se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações
sociais;
e) as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio,
nesse caso.
● Além desses requisitos explícitos na legislação pátria, outros requisitos,
apesar de não estarem contemplados explicitamente em lei, são essenciais,
como:

a) se a fundação terá atuação em outras unidades da federação e de que


forma, se for o caso;
b) as fontes de recursos para seu funcionamento e manutenção;
c) o modo de constituição e funcionamento dos órgãos internos;
d) as condições para a alteração de disposições estatutárias;
e) a previsão de acompanhamento do Ministério Público, como a participação
nas reuniões de seus órgãos internos, prestações de contas, na autorização
do registro de suas deliberações, entre outras, de acordo com instruções
específicas do Ministério Público.
Registro civil da escritura pública de
instituição e do estatuto da fundação

● De posse da autorização do Ministério Público, o instituidor ou quem ele


designar levará a escritura e o estatuto para registro a um cartório de
registro de pessoas jurídicas.

● O registro deverá ser feito no cartório da comarca ou da circunscrição


judiciária onde a fundação está sediada e desenvolve suas atividades. Sendo
mais de um local de estabelecimento, os registros devem ser efetivados em
cada um deles.
● o registro no cartório far-se-á mediante apresentação de, no mínimo, duas
vias da escritura e duas do estatuto, acompanhadas de petição do
representante legal da fundação, lançando o oficial, nas vias, a competente
certidão do registro, com o respectivo número de ordem, livro e folha. Uma
via ficará arquivada no cartório e a outra, ou as demais, será entregue ao
representante da fundação, rubricando o oficial as folhas em que estiverem
impressos a escritura e o estatuto.

● para o desenvolvimento efetivo de suas atividades, a entidade deve inscrever-


se no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do Ministério da Fazenda
e atender às outras obrigações exigidas para cada área de atuação.

● Deve ainda cadastrar-se no município de sua sede e também onde


desenvolverá suas atividades institucionais. Caso venha a desenvolver
atividades comerciais, deve requerer sua inscrição no estado.
Síntese das rotinas para a
constituição de uma fundação
● Procurar o Ministério Público da unidade da federação onde se quer
instituir a fundação e buscar orientação. A grande maioria dos estados e o
Distrito Federal já possuem promotorias especializadas que fornecem
modelos de escritura pública de instituição e do estatuto;

● apresentar, por meio de requerimento, em duas vias, na promotoria


especializada, pedido formal de autorização administrativa para instituição
da fundação, acompanhado de estudo de viabilidade social, econômica e
financeira do projeto social que se pretende implementar, e a respectiva
minuta do estatuto;
● aguardar a manifestação do Ministério Público, que, em regra, se manifesta
no prazo de 15 dias;

● havendo determinação do Ministério Público para efetuar alterações,


providenciar o quanto requisitado;

● na hipótese de o Ministério Público negar o pedido de autorização de


instituição da fundação, o instituidor pode levar a questão para ser apreciada
pelo Poder Judiciário, mediante o incidente processual denominado
Suprimento Judicial;

● na hipótese de o Ministério Público autorizar a instituição da fundação, o


instituidor deve apresentar ao cartório de notas da comarca a minuta do
estatuto e a autorização do Ministério Público, para a elaboração da escritura
pública;
● de posse do ato de autorização do registro, procurar o cartório de registro de
pessoas jurídicas da comarca ou circunscrição em que a fundação irá
desenvolver suas atividades e firmar sede para providenciar o registro da
escritura e do estatuto;

● o registro no cartório se faz mediante apresentação de, no mínimo, duas vias


dos seguintes documentos: (i) escritura pública, (ii) estatuto, (iii) autorização
do Ministério Público que autorizou o registro, caso o promotor de justiça
não tenha assinado o documento público na condição de anuente, (iv) termos
de posse das pessoas que assumem os cargos na administração, na hipótese
de terem sido indicados na escritura pública e (v) petição do representante
legal da fundação requerendo o registro da fundação.

Uma via ficará arquivada no cartório e a outra, ou as demais, será entregue ao


representante da fundação, rubricando o oficial as folhas em que estiverem impressos a
escritura e o estatuto;
● na hipótese de não terem sido incluídos na escritura pública os nomes das
pessoas que assumirão os cargos da fundação, após a elaboração da
escritura e antes do requerimento para o registro, deve ser realizada uma
reunião do conselho curador para eleição e posse das pessoas que
assumirão os respectivos cargos, para apresentação ao cartório,
juntamente com os documentos referidos no item anterior; a providência
é necessária, pois o cartório não pode registrar uma pessoa jurídica sem
que esta tenha representantes.
Organização religiosa
Procedimentos para constituição de
organização religiosa
● A instituição e constituição da organização religiosa assemelham-se à
da associação.

● Não existe controle estatal prévio dos seus atos constitutivos (ata de
criação e estatuto), e não há necessidade de elaboração de escritura
pública.

● Na organização, não existem sócios ou associados, mas, sim,


“membros”.
● Os membros, como ocorre na associação, devem reunir-se em Assembleia
Geral para a instituição da organização religiosa e decidir pela criação da
pessoa jurídica, aprovando o seu estatuto e elegendo as pessoas que
assumirão os cargos de sua administração.

● Outro ponto importante é a definição de sua sede provisória ou definitiva.


● A ata de instituição da organização religiosa, elaborada pela Assembleia
Geral, deve conter:

a) explicitamente, a informação de se tratar de ata de instituição da


organização religiosa;

b) o nome e a qualificação completa de cada membro fundador;

c) a pauta da reunião, na forma como convocada (instituição da organização


religiosa, aprovação do estatuto, definição da sede provisória ou definitiva
e eleição dos membros diretivos e consultivos).
● A ata deve aprovar o estatuto da organização religiosa. Este deve conter, no mínimo,
os seguintes requisitos legais, conforme dispõem os arts. 46 e 54 do Código Civil,
combinados com o Art. 120 da Lei n.º 6.015/73 (Lei de Registros Públicos):

a) a denominação, os fins e a sede da organização religiosa;


b) o fundo social, quando houver;
c) o tempo de duração;
d) os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos membros;
e) os direitos e deveres dos membros;
f) se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
g) as fontes de recursos para sua manutenção;
h) o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;
i) as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução;
j) o destino do patrimônio na hipótese de dissolução;
k) a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas;
l) o modo como a associação será representada, ativa e passivamente, judicial e
extrajudicialmente.
Síntese da rotina para instituição e
constituição de organização
● elaboração de minuta de estatuto, que será discutida e submetida à deliberação
e aprovação da Assembleia Geral;
● convocação dos membros fundadores para participar da Assembleia Geral de
Constituição, em cuja convocação deve constar como pauta: a constituição da
organização religiosa (aprovação do estatuto); a eleição dos membros que irão
compor o primeiro mandato nos órgãos internos (conselho diretivo, conselho
consultivo, conselho fiscal, etc.); e a definição da sede definitiva ou provisória;
● reunião em Assembleia Geral de Constituição, na data definida em convocação,
dos membros fundadores, na qual será lavrada a ata, contendo as seguintes
deliberações: o estatuto aprovado, os membros eleitos para integrar cada órgão
interno e a sede definitiva ou provisória da organização religiosa;
● elaboração da ata de constituição da organização religiosa em pelo menos duas
vias, que deve ser assinada por todos os membros fundadores ou acompanhada
da lista de presença, consignando-se o nome de cada membro e a sua
qualificação completa (número do RG, número do CPF, profissão, estado civil e
endereço);

● anexar à ata de constituição o estatuto aprovado, também em duas vias, assinado


pelo dirigente da organização religiosa, com visto de advogado com registro na
OAB, anotando-se no documento o número da respectiva inscrição;

● elaborar requerimento, assinado pelo dirigente da organização religiosa, e


encaminhar ao oficial do cartório de registro civil das pessoas jurídicas da
comarca ou da circunscrição onde a entidade irá desenvolver suas atividades,
pleiteando o registro dos atos constitutivos (ata e estatuto). O requerimento
deve estar acompanhado de duas vias da ata de criação, do estatuto, da relação
dos membros fundadores e dos membros dos órgãos internos;
● o oficial efetua o competente registro e lança, nos documentos
apresentados, a competente certidão do registro, com o respectivo
número de ordem, livro e folha. Uma via fica arquivada no cartório e a
outra é entregue ao representante da organização religiosa.

● deve cadastrar-se no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do


Ministério da Fazenda e atender às outras obrigações exigidas para cada
área de atuação.

● Deve ainda cadastrar-se no município de sua sede e também onde


desenvolverá suas atividades institucionais. Caso venha a desenvolver
atividades comerciais, deve requerer sua inscrição no estado.
Trabalho
● Em duplas, elaborem uma pequena apresentação dos temas a seguir:

1. Benefícios concedidos pelo Poder Público às Entidades de Interesse


Social: Imunidade e Isenção;
2. Concessão de registros e títulos d=por órgãos governamentais:
■ Título de utilidade pública federal; Registro de entidade
beneficente de assistência social.
■ Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos; Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP.

Valor: 1,0 ponto

Você também pode gostar