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trabalho de iniciação científica

(1) Autores ou escritores negros sobre questoes


raciais
James Baldwin

Baldwin em 1969

Nome completo James Arthur Baldwin

Nascimento 2 de agosto de 1924

Nova Iorque
Nova Iorque
Estados Unidos

Morte 1 de dezembrode 1987 (63


anos)
Saint-Paul-de-Vence, França
Etnia afro-americano

Ocupação escritor, ativista

Principais trabalhos Go Tell it on the Mountain (1953)


Giovanni's Room (1956)
Another Country (1962)

James Arthur Baldwin (Nova Iorque, 2 de agosto de


1924 — Saint-Paul-de-Vence, 1 de dezembro de 1987)
foi um romancista, ensaísta, dramaturgo, poeta e crítico
social estadunidense. Como escritor, foi aclamado em
vários meios, incluindo ensaios, romances, peças de
teatro e poemas. Seu primeiro romance, Go Tell It on the
Mountain, foi publicado em 1953. Décadas depois, a
revista Time incluiu o romance em sua lista dos 100
melhores romances de língua inglesa lançados de 1923
a 2005.[1] Sua primeira coleção de ensaios, Notes of a
Native Son, foi publicada em 1955.[2]
O trabalho de Baldwin ficcionaliza questões e dilemas
pessoais fundamentais em meio a complexas pressões
sociais e psicológicas. Temas como masculinidade,
sexualidade, raça e classe se entrelaçam para criar
narrativas intrincadas que correm paralelas a alguns
dos principais movimentos políticos em direção à
mudança social na América de meados do século XX,
como o movimento pelos direitos civis e o movimento
de liberação gay. Os protagonistas de Baldwin são
frequentemente, mas não exclusivamente, afro-
americanos, e homens gays e bissexuais
frequentemente aparecem com destaque em sua
literatura. Esses personagens muitas vezes enfrentam
obstáculos internos e externos em sua busca por auto-
aceitação social. Essa dinâmica é proeminente no
segundo romance de Baldwin, Giovanni's Room, que foi
escrito em 1956, bem antes do movimento de liberação
gay.[3]
Além de escrever, Baldwin também era uma figura
pública e orador conhecido e controverso,
especialmente durante o movimento dos direitos civis
nos Estados Unidos.[6][7][8]
(2) Autores ou escritores ( mulheres ) sobre questoes
raciais e de gênero
Conceição Evaristo impulsiona para toda uma geração de jovens
escritores negros que, como ela, buscam transformar a sociedade
245. Trabalhou como empregada doméstica e professora
dConceição Evaristo é uma escritora, ensaísta e
professora brasileira12345. Ela nasceu em 1946, em
Belo Horizonte, em uma família pobre e numerosaa rede
pública2345. Formou-se em Letras pela UFRJ e fez
mestrado e doutorado em Literatura Comparada123. É
autora de romances, contos e poemas que abordam
temas como a identidade negra, a condição feminina e a
exclusão social1345. Ganhou o Prêmio Jabuti 2015 e foi
homenageada como Personalidade Literária do Ano pelo
Prêmio Jabuti 20191.
Conceição Evaristo é uma das responsáveis por essa
semeadura. Nascida em Belo Horizonte em 29 de
novembro de 1946, a menina negra e pobre cresceu
rodeada de palavras, histórias contadas, inventadas ou
“aumentadas” por pessoas da sua família.

A desenvoltura em ficcionalizar e contar histórias ela


herdou, mas a curiosidade e o encanto pelo livro a levou
adiante. Devorou tudo o que podia quando sua tia
começou a trabalhar em uma biblioteca. Na escola,
ganhou um prêmio de redação, já antecipando o
reconhecimento que viria décadas depois.
Conceição Evaristo conta, nessa entrevista exclusiva, que
escrever a ajudou a encarar o racismo que ela viveu
enquanto adolescente e, depois, como mulher negra na
sociedade brasileira. Era sua forma de encarar as
angústias, de tornar tudo mais suportável.
Em 1990, aos 44 anos, ela passa a publicar alguns escritos
nos Cadernos Negros, série de antologias editada pelo
coletivo Quilombhoje. Em 2003, tem seu primeiro
romance publicado, Ponciá Vivêncio, que foi bem recebido
pela crítica e é tema de diversas teses e dissertações. Em
2006, publica Becos de memória; em 2008, Poemas da
recordação e outros movimentos e, em 2011, Insubmissas
lágrimas de mulheres. Em 2014, lança seu livro mais
aclamado, vencedor do Prêmio Jabuti em 2015, Olhos
D’água. Em 2016, Histórias de leves enganos e parecenças e,
em 2018, Canção para ninar menino grande.

A coleção de fotos de família guardadas na casa da mãe da Conceição, em BH.Crédito/Imagem:


Mario Ladeira. (FOTO/Reprodução/Revista Trip).
(3) autores ou escritores negros brasileiros sobre
questoes raciais

Cuti é o pseudônimo de Luiz Silva, um escritor, poeta e


dramaturgo brasileiro12. Ele nasceu em Ourinhos-SP em
31 de outubro de 19511. Cuti se formou em Letras
(Português-Francês) na Universidade de São Paulo em
1980 e é mestre em Teoria da Literatura e Doutor em
Literatura Brasileira pelo Instituto de Estudos da
Linguagem – Unicamp (1999/2005)1.
Um dos mais destacados intelectuais negros
contemporâneos – poeta, ficcionista, dramaturgo e
ensaísta – Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, nasceu na
cidade de Ourinhos, São Paulo, em 31 de outubro de
1951. Graduou-se em Letras pela USP em 1980. É Mestre
e Doutor em Letras pela UNICAMP, tendo defendido
dissertação sobre a obra de Cruz e Sousa, em 1999, e
tese sobre Cruz e Sousa e Lima Barreto, em 2005. Até o
momento, tem publicados: vinte e três livros de sua
autoria e quatro em coautoria, além marcar presença
com textos seus em dezenas de antologias e demais
publicações coletivas, no país e no exterior.
(4) movimentos sociais negros no brasil

Dentre as conquistas e avanços obtidos na história


recente do Brasil, são inegáveis a maior visibilidade da
questão racial e os marcos importantes quanto à
representatividade e à luta pelo fim da discriminação. No
entanto, para além do reconhecimento do avanço que já
foi feito, é sempre importante conhecermos – ou
relembrarmos – os movimentos e organizações que estão
na linha de frente desse combate cotidiano. O
Movimento Negro Unificado é uma delas.

A demarcação de terras indígenas, a lei de cotas, o ensino


de história e cultura afro-brasileira nas escolas, o Dia
Nacional de Consciência Negra… Nada disso foi dado de
mãos beijadas pela tradicional elite política brasileira. São
todas vitórias importantes que não foram obtidas sem
manifestações, pressão direta, apoio popular e muita luta
política das organizações que sempre tiveram o combate
ao racismo como prioridade e razão de existência.

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