anos) Saint-Paul-de-Vence, França Etnia afro-americano
Ocupação escritor, ativista
Principais trabalhos Go Tell it on the Mountain (1953)
Giovanni's Room (1956) Another Country (1962)
James Arthur Baldwin (Nova Iorque, 2 de agosto de
1924 — Saint-Paul-de-Vence, 1 de dezembro de 1987) foi um romancista, ensaísta, dramaturgo, poeta e crítico social estadunidense. Como escritor, foi aclamado em vários meios, incluindo ensaios, romances, peças de teatro e poemas. Seu primeiro romance, Go Tell It on the Mountain, foi publicado em 1953. Décadas depois, a revista Time incluiu o romance em sua lista dos 100 melhores romances de língua inglesa lançados de 1923 a 2005.[1] Sua primeira coleção de ensaios, Notes of a Native Son, foi publicada em 1955.[2] O trabalho de Baldwin ficcionaliza questões e dilemas pessoais fundamentais em meio a complexas pressões sociais e psicológicas. Temas como masculinidade, sexualidade, raça e classe se entrelaçam para criar narrativas intrincadas que correm paralelas a alguns dos principais movimentos políticos em direção à mudança social na América de meados do século XX, como o movimento pelos direitos civis e o movimento de liberação gay. Os protagonistas de Baldwin são frequentemente, mas não exclusivamente, afro- americanos, e homens gays e bissexuais frequentemente aparecem com destaque em sua literatura. Esses personagens muitas vezes enfrentam obstáculos internos e externos em sua busca por auto- aceitação social. Essa dinâmica é proeminente no segundo romance de Baldwin, Giovanni's Room, que foi escrito em 1956, bem antes do movimento de liberação gay.[3] Além de escrever, Baldwin também era uma figura pública e orador conhecido e controverso, especialmente durante o movimento dos direitos civis nos Estados Unidos.[6][7][8] (2) Autores ou escritores ( mulheres ) sobre questoes raciais e de gênero Conceição Evaristo impulsiona para toda uma geração de jovens escritores negros que, como ela, buscam transformar a sociedade 245. Trabalhou como empregada doméstica e professora dConceição Evaristo é uma escritora, ensaísta e professora brasileira12345. Ela nasceu em 1946, em Belo Horizonte, em uma família pobre e numerosaa rede pública2345. Formou-se em Letras pela UFRJ e fez mestrado e doutorado em Literatura Comparada123. É autora de romances, contos e poemas que abordam temas como a identidade negra, a condição feminina e a exclusão social1345. Ganhou o Prêmio Jabuti 2015 e foi homenageada como Personalidade Literária do Ano pelo Prêmio Jabuti 20191. Conceição Evaristo é uma das responsáveis por essa semeadura. Nascida em Belo Horizonte em 29 de novembro de 1946, a menina negra e pobre cresceu rodeada de palavras, histórias contadas, inventadas ou “aumentadas” por pessoas da sua família.
A desenvoltura em ficcionalizar e contar histórias ela
herdou, mas a curiosidade e o encanto pelo livro a levou adiante. Devorou tudo o que podia quando sua tia começou a trabalhar em uma biblioteca. Na escola, ganhou um prêmio de redação, já antecipando o reconhecimento que viria décadas depois. Conceição Evaristo conta, nessa entrevista exclusiva, que escrever a ajudou a encarar o racismo que ela viveu enquanto adolescente e, depois, como mulher negra na sociedade brasileira. Era sua forma de encarar as angústias, de tornar tudo mais suportável. Em 1990, aos 44 anos, ela passa a publicar alguns escritos nos Cadernos Negros, série de antologias editada pelo coletivo Quilombhoje. Em 2003, tem seu primeiro romance publicado, Ponciá Vivêncio, que foi bem recebido pela crítica e é tema de diversas teses e dissertações. Em 2006, publica Becos de memória; em 2008, Poemas da recordação e outros movimentos e, em 2011, Insubmissas lágrimas de mulheres. Em 2014, lança seu livro mais aclamado, vencedor do Prêmio Jabuti em 2015, Olhos D’água. Em 2016, Histórias de leves enganos e parecenças e, em 2018, Canção para ninar menino grande.
A coleção de fotos de família guardadas na casa da mãe da Conceição, em BH.Crédito/Imagem:
Mario Ladeira. (FOTO/Reprodução/Revista Trip). (3) autores ou escritores negros brasileiros sobre questoes raciais
Cuti é o pseudônimo de Luiz Silva, um escritor, poeta e
dramaturgo brasileiro12. Ele nasceu em Ourinhos-SP em 31 de outubro de 19511. Cuti se formou em Letras (Português-Francês) na Universidade de São Paulo em 1980 e é mestre em Teoria da Literatura e Doutor em Literatura Brasileira pelo Instituto de Estudos da Linguagem – Unicamp (1999/2005)1. Um dos mais destacados intelectuais negros contemporâneos – poeta, ficcionista, dramaturgo e ensaísta – Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, nasceu na cidade de Ourinhos, São Paulo, em 31 de outubro de 1951. Graduou-se em Letras pela USP em 1980. É Mestre e Doutor em Letras pela UNICAMP, tendo defendido dissertação sobre a obra de Cruz e Sousa, em 1999, e tese sobre Cruz e Sousa e Lima Barreto, em 2005. Até o momento, tem publicados: vinte e três livros de sua autoria e quatro em coautoria, além marcar presença com textos seus em dezenas de antologias e demais publicações coletivas, no país e no exterior. (4) movimentos sociais negros no brasil
Dentre as conquistas e avanços obtidos na história
recente do Brasil, são inegáveis a maior visibilidade da questão racial e os marcos importantes quanto à representatividade e à luta pelo fim da discriminação. No entanto, para além do reconhecimento do avanço que já foi feito, é sempre importante conhecermos – ou relembrarmos – os movimentos e organizações que estão na linha de frente desse combate cotidiano. O Movimento Negro Unificado é uma delas.
A demarcação de terras indígenas, a lei de cotas, o ensino
de história e cultura afro-brasileira nas escolas, o Dia Nacional de Consciência Negra… Nada disso foi dado de mãos beijadas pela tradicional elite política brasileira. São todas vitórias importantes que não foram obtidas sem manifestações, pressão direta, apoio popular e muita luta política das organizações que sempre tiveram o combate ao racismo como prioridade e razão de existência.